revista perini edição 11

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EM REVISTA PARIS É UMA FESTA Conheça a Cidade Luz com as dicas de Olivier Anquier PRAZER DO CONSUMO Saiba tudo sobre o azeite que já foi considerado o “ouro líquido” reuniu Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson no maior evento esportivo de Salvador I PERINI OPEN DE TÊNIS ANO N O 11 – 2011 3

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É uma mistura de boutique de pães, boulangerie e delicatessen. Então, um lugar assim só poderia ter uma revista especial, para mostrar o que ela tem de melhor! Além disso, falamos de artesanato, turismo – mostrando aos leitores lugares aconchegantes e que tem todo o charme baiano –, personalidades que são baianas de corpo e alma, seja no registro de nascimento ou não. Os clientes são muito importantes, por isso eles têm espaço reservado para contar histórias ligada à Perini e mandar fotos! Perini em Revista é uma publicação para aquele público que quer informação nova, útil e inteligente.

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EM REVISTA

PARIS É UMA FESTA

Conheça a Cidade Luz com

as dicas de Olivier Anquier

PRAZER DO CONSUMO

Saiba tudo sobre o azeite que já foi considerado o “ouro líquido”

reuniu Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson no maior evento esportivo de Salvador

I PERINI OPEN DE TÊNIS

ANO – NO 11 – 20113

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3www.perini.com.br PERINI

Olá! Mais uma vez, é uma grande alegria poder compartilhar este espaço com você, cliente e amigo Perini!

Quero aproveitar a oportunidade para contar algumas ações que realizamos e algumas que ainda estão por vir.

Tivemos um início de ano repleto de ativi-dades, nas quais a Perini teve papel funda-mental. Pela primeira vez, um torneio de tênis que fez parte do Circuito Gourmet de Salvador, em abril, e levou o nome da deli-catéssen: o I Perini Open. Na ocasião, as quadras cobertas de saibro da Associação Atlética da Bahia (AAB) foram inaugura-das e reuniram mais de 400 pessoas, entre tenistas e amantes do esporte. Para nós, é um imenso prazer realizar esse evento e apoiar o renascimento da Associação para a sociedade baiana.

A Perini está ligada a tudo que envolve bem-estar e saúde. É o espírito Perini de sempre buscar algo melhor que surpreenda o cliente. Por isso, não poderíamos deixar de participar de todos os bons momentos da vida e de ser grandes incentivadores do esporte na Bahia.

Como atração principal, trouxemos três grandes nomes do esporte brasileiro: Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson. Repletos de simpatia, os três atletas deram um tempero todo espe-cial ao torneio, conversando e interagindo com os presentes que puderam ter este contato muito próximo com os ídolos.

O sucesso foi tamanho que eles são os nossos convidados para a matéria de capa desta edição da sua Perini em Revista. Afi nal, esse foi mais um evento que a Perini inclui no calendário esportivo de Salvador, além do já existente e consagrado Desafi o Perini 10k.

E para celebrar os melhores momentos da vida, e atender ao pedido de nossos clien-tes que adoram um doce com massa de bolo, em vez do pão-de-ló, a Perini criou sua nova linha de tortas. As opções estão irresistíveis! Para o cliente que prefere as clássicas, fi que tranquilo! As tortas tradi-cionais continuam sendo produzidas e estão em todas as lojas, feitas com a mesma qualidade e o carinho de sempre.

E a Perini celebra as festas de São João com muitas novidades. Para o Shopping Salvador, uma ação especial transformou a praça central em um delicioso “arraiá”, em que a Perini está presente com seus quitutes juninos. Além disso, todas as delicatéssens estão com decoração de bandeirolas, músi-ca característica para animar a festa e você encontra as delícias da época em uma barra-quinha personalizada.

Todo mundo sabe da qualidade dos ingredientes utilizados nos produtos Perini durante o ano inteiro. Quem garan-te é o nosso gerente de produção, Albert Vernedas, que supervisiona pessoalmente esse setor. Para datas especiais, produtos especiais, por isso o Dia dos Namorados e dos Pais chegam com uma linha de choco-lates e tortas feitas com exclusividade Perini para estas e muitas outras ocasiões.

A Perini é assim! Afi nal, temos paixão por servir com excelência e, com certeza, continuaremos sendo a sua melhor e mais gostosa opção de compra na Bahia.

Sejam sempre muito bem-vindos à Perini e tenham uma ótima leitura!

Um forte abraço,

Silvio PedraCencosud Brasil

primeiras palavras

FOTO: SAULO KAIMUMA

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5www.perini.com.br PERINI

Pequenos gestos mudam uma vida. Em um mundo interligado como este em que vivemos, uma palavra de gentileza pode sim alterar toda a trajetória de uma existên-cia. Foi assim que me senti, aconchegada, quando recebi o e-mail de Bernardo, leitor da Perini em Revista e autor do poema que abre este editorial. Ele inicia a nossa conver-sa virtual com essas palavras: “Coisa mais linda, editorial também vira poesia...” e encerra com “fi que à vontade para publi-car, caso deseje, qualquer coisa minha na sua deliciosa revista”. Saber que de alguma maneira o que se escreve inspira as pessoas a realizarem atos como esse, de fazer versos, é de uma alegria que não cabe no peito.

É dessa maneira que fazemos esta publi-cação para você, querido leitor. Ela é reple-ta de pequenos gestos de carinho, em cada linha, em cada cantinho da página, e tenho certeza de que consegue ouvir o pulsar do nosso coração ao abri-la.

É o jeito Perini de fazer as coisas! Sempre trazendo novidades para que você tenha uma prazerosa experiência que não fi naliza com o ato da compra!

Nesta edição você acompanha tudo o que aconteceu no I Perini Open de Tênis, evento de tamanho sucesso que três dos tenistas mais importantes do cenário brasi-leiro e mundial estavam presentes e são nossos convidados para a matéria de capa: Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson.

Na seção Memória cultural, um lugar realmente do bem: Fundação Casa de Jorge Amado, que completa 25 anos de vida e de compromisso com a manutenção e divulgação da obra deste baiano notável e de sua esposa, a talentosa e inesquecível Zélia Gattai. Além disso, nossa matéria de moda foi toda inspirada nas mulheres de seus romances, tão reais e verdadeiras que permanecem até hoje e foram encontradas nas passarelas com seus looks repaginados, porém com sua essência intacta.

“A borboleta fl utua, inspirando o beija-fl or:Não apenas uma lua, mas um céu cheio de amor”

(“O Eterno Feminino”, de Bernardo Linhares – leitor Perini)

Celebramos o amor, o Dia dos Namorados, dos Pais, as festas de São João e a alegria de viver nesta terra abençoada. Por aqui, você encontra deliciosas opções de presentes e também pode conferir o lançamento que a Perini preparou: sua nova linha de tortas, criadas para atender ao desejo dos clientes que gostam desta delícia com recheio de leite condensado na massa. Quer personali-zação maior que essa?

Para viajar em nossas páginas, as boulan-geries parisienses dão um tom très chic à nossa seção de Turismo que ouviu, com exclusividade, um dos maiores especialistas no assunto: Olivier Anquier. Ele conta tudo a respeito do pão e dá dicas para quem quer visitar Paris e ter uma experiência gastronô-mica maravilhosa.

Trazemos também tudo que você precisa saber sobre azeites, alimentos orgânicos e as selecionadas receitas dos nossos chefs.

A Perini em Revista é inteira feita de peque-nos gestos e grandes idéias. Sempre pensando em você.

Boa leitura!Superabraço e muito

amor no seu coração.

Sandra TeschnerPublisher e [email protected] TeschnerFO

TO: MARISA ABEL

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6 PERINI www.perini.com.br

expedientePublisher e Editora: Sandra Teschner [email protected]

Diretor Financeiro Administrativo: Gabriel Sales

Coordenadora de Jornalismo: Adriana RosaMTB 47337

Jornalista Responsável: Maria Helena Bellini MTB 21379

Conselho Editorial: André Faro, Ana Amoedo, Cintia Machado Liberato de Mattos, Fernando Nadalini e Sandra Teschner

Reportagem e Redação: Dio Jaguarível, Marisa Abel, Mirella Stivani (São Paulo) e Milena Leal (Salvador)

Edição de Moda: Julia Moraes e Léia Marinho

Colaboraram: Fabrício Nascimento, João Osmário e Lula Tdscko

Direção de Criação e Projeto Gráfi co: Flávia Matsunaga

Edição de Arte: Claudia Carvalho

Designers: Alice Hecker e Danielle Lima

Revisão: Maria Elisa Albuquerque

Relações Internacionais: Kai Hrebabetzky

Atendimento ao Cliente: Maura Medeiros

Comercial Profashional (São Paulo): Ricardo Cerdan – (11) [email protected]

Comercial Perini em Revista (Salvador): Laíse Costal (71) 8154-0804 ou 8829-0467 [email protected]

Fotos de Produtos e Colaboradores: Saulo Kainuma

Cartas: [email protected]

Impressão: IBEP

Perini em Revista é uma publicação trimestral da Profashional Editora Ltda., sob licença da Rede de Delicatéssen Perini. As matérias e os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Editora e nem da Perini. É permitida a reprodução desde que previamente autorizada pela Editora, com crédito à fonte. Imagens meramente ilustrativas, podendo haver distorção de cores, tamanhos, entre outros. Embora todos os esforços de checagem tenham sido feitos, a Profashional Editora não assume nenhuma responsabilidade por divergências ou informações incorretas contidas nesses dados, nem responsabilidade civil por danos de qualquer tipo causados por erros e omissões.

Profashional Editora Av. Jandira, 843 – Moema – CEP 04080-005São Paulo – SP – (11) [email protected]

lojas perini

sumário

PERINI MASTERAv. Vasco da Gama, 3.051 CEP: 40230-731 Tel.: (71) 3203-0062 E-mail: [email protected] a sábado, 6h30 às 22hDomingos, 6h30 às 14h

PERINI PITUBARua Maranhão, 64, Pituba CEP: 41830-260. Tel.: (71) 3346-9999 E-mail: [email protected] Todos os dias, 6h às 22h

PERINI BARRARua Miguel Burnier, 24, BarraCEP: 40140-190Tel.: (71) 3237-8888E-mail: [email protected] Segunda a sábado, 6h30 às 22hDomingos, 6h30 às 14h

PERINI GRAÇAAv. Princesa Leopoldina, nº 398, Graça CEP: 40150-080Tel.: (71) 3444-0004Delicatéssen: 6h às 22hDoceria: 7h às 22hBoutique de Carnes e Peixaria: 7h às 22hSushi Perini: 11h às 22h

SHOPPING BARRAAv. Centenário, s/n, Chame-Chame CEP: 40155-150 Tel.: (71) 3264-2337 E-mail: [email protected] Segunda a sábado, 9h às 22hDomingos, 12h às 21h

SALVADOR SHOPPINGAv. Tancredo Neves, 2.915, Praça de Alimentação Salvador ShoppingCEP: 41820-910Tel.: (71) 3341-0873E-mail: [email protected] Segunda a sábado, 9h às 22hDomingos, 12h às 21h

PERINI IGUATEMIAv. Antônio Carlos Magalhães, 148, Piso 3, Qd. R, Shopping Iguatemi, PitubaCEP: 41825-000Tel.: (71) 3450-6032E-mail: [email protected] Segunda a sábado, 9h às 22hDomingos, 13h às 21h

PERINI SHOPPING PARALELAAv. Luis Viana Filho, 8.544, Paralela CEP: 41.701-005Tel.: (71) 3555-6770E-mail: [email protected] Segunda a sábado, 9h às 22hDomingos, 12h às 21h ®

1964

3 primeiras palavras5 editor ial7 cartas8 eu sou perini personalidades falam do seu momento com a perini

10 tur ismo paris16 o prazer do consumo azeite20 100% bem estar artes marciais24 nutr i t ivo produtos orgânicos28 aprove bebidas30 capa I open de tênis Perini38 dendê joão osmário

40 decoração tendências 201144 etiqueta propaganda46 beleza protetor solar49 sabores famosos falam da bahia 50 memória cultural casa de jorge amado52 moda as mulheres de jorge amado56 panorama aeroporto58 cinema volta, lanterninha!60 news novidades perini62 sustentabi l idade consumo colaborativo64 roteiro cultural livros, show, curso67 eu quero objetos do desejo68 do chef chu chi salmon70 seu menu torta de salmão e quindão de coco72 reserva kids mural

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7www.perini.com.br PERINI

Este espaço é para você interagir conosco. Envie seu e-mail para [email protected] ou escreva para Profashional Editora:

Av. Jandira, 843 – São Paulo/SP CEP 04080-005

cartas

A Perini em Revista é uma edição de luxo, mas de conteúdo simples. A sofi sticação vem do bom gosto na escolha dos temas. Parabéns a todos que fazem parte!

Fabrício NascimentoPelo Facebook

Coisa mais linda! Editorial também vira poesia! Bem, além de poeta, trabalho com comércio e captura de espécies aquáticas ornamentais marinhas. Pode-se viver com dignidade, inclusive para frequentar com moderação a amada Perini!

Bernardo LinharesPor e-mail

Nota da redação: Caro Bernardo, seus poemas alegram os nossos dias! Obrigadas, adoramos!

Gostaríamos de agradecer a nossa participa-ção na matéria que fala de café, na edição anterior. Ficou muito boa e está tendo um ótimo retorno! As pessoas com quem conversamos adoraram a revista.

Luca Allegro e Juli NunesPor e-mail

Acabei de ler a revista que traz minha entrevista para a seção Nutritivo, quando solicitei à Perini uma exposição maior e reservada dos produtos diet e light. Só posso agradecer e declarar que, para vocês, eu dou entrevista SEM GRAVADOR! Forte abraço. Disponham!

José Carlos SampaioPor e-mail

Nota da redação: Caro José Carlos, tenha certeza de que seu contato inicial motivou o tema dessa seção na Perini em Revista, edição 10, e o seu depoi-mento nos deixou muito felizes, pois só acrescentou informações de qualidade ao texto. Agradecemos os elogios e saiba que receber ‘cartinha’ igual a sua nos faz querer fazer sempre e melhor esta revista que é a cara da delicatéssen.

Como dizem por aqui, esta revista é a cara da “RYQUEZA”, só coisa fi na!

Linda OliveiraPelo Facebook

Queridos amigos,Queremos registrar nossa satisfação em desfrutar desta bem cuidada Perini em Revista! As matérias mostram-se requintadas, como todos os produtos oferecidos nas lojas da delicatéssen.

Clélio MartinsPor e-mail

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8 PERINI www.perini.com.br

IMPORTANTE: AS FOTOS SELECIONADAS E PUBL

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Eu sou cliente Perini desde criança. Todos os domingos, impreterivelmente, voltando do sítio com a família, a parada na Perini da Pituba era ‘obrigatória’. Eu e meus irmãos sempre amamos tudo daqui, mas, nesses dias, eram sempre coxinhas (catupiry e ‘coxão’). Seguidos, é claro, de um delicioso sorvete Perini.Falar do que mais gosto na delicatéssen é complicado, pois, sem dúvida nenhuma, amo tudo! Morei fora um tempo e sempre falava da Perini para meus amigos bra-sileiros e eles fi cavam só no desejo (risos), ainda mais da maneira que eu a descrevia. Posso citar alguns pro-dutos especiais, que nunca saem da minha lista de com-pras: coxinha catupiry, sorvete, torteleta de morango, petit four ‘lacinho’, pãozinho de queijo, torta de aniver-sário... ai, meu Deus! Deu até água na boca!Quero parabenizar a Família Perini por nos trazer quali-dade, há tantos anos, tanto em seus produtos quanto no atendimento. É um lugar onde me sinto bem e que reco-mendo a todos! Sugiro que abram fi liais em outros Es-tados, tenho certeza de que pedidos para isso não faltam.

Patricia Cortizo, apresentadora e mestre de cerimônias

Minha história de amor com a Perini é tão an-tiga quanto o meu gosto por coxinhas. A deli-catéssen é a principal responsável pela minha relação de amor e ódio que vivo com essas delí-cias, quentinhas e cheias de catupiry. Sou lou-camente apaixonada por esse salgadinho, que – para o meu azar – me rende alguns quilinhos por mês. Quando entro na Perini, não resisto a elas. Nunca! Esse meu caso de amor fi cou tão conhecido entre meus amigos, que cheguei a ganhar de presente uma bandeja cheia de coxi-nhas da Perini. Delícia de surpresa!

Aline Caravina, jornalista

eu sou perini

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL DOS ENTREVISTADOS

contam seu momento especial com a Perini

PERSONALIDADES BAIANAS

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9www.perini.com.br PERINI

Sempre frequentei a Perini. Ultimamen-te, vou muito com minha família à loja da Graça, pela proximidade de nossa residên-cia. Quando alguém me diz que deseja algo especial, imediatamente respondo: “Vá à Perini que você encontra”. Afinal, ela representa qualidade, conforto e confian-ça. Essa delicatéssen oferece um excelente café da manhã, almoço e ceia, porém o que mais apreciamos é sua especialidade japo-nesa. O Sushi Perini, além da boa culiná-ria oriental, oferece bebidas com a mesma qualidade Perini.

Silvana Faria, advogada

Falar da Perini é uma tarefa muito fácil, pois faz parte de minha vida desde que cheguei a Salvador, há mais de 25 anos. A Perini, portanto, tem se mantido fiel à sua proposta empresarial de ser, acima de tudo, UMA LOJA DE CONVENIÊN-CIA. E é isso que ela representa para mim. Afinal, é conveniente ir à Perini. Eu fre-quento a loja da Pituba, mas acredito que a qualidade de seus produtos e ambiente só é superada pela qualidade de seus fun-cionários, a quem presto homenagem pela forma como me tratam sempre que vou às compras, e se estende por todas as demais lojas. Cabe inclusive uma sugestão aos no-vos acionistas / sócios: Preservem a quali-dade dos funcionários que é a garantia que a PERINI tem para se tornar PERENE.

Samuel Salgado Soares, advoga- do, auditor e contador, consultor de empresas independente

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tur ismo

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11www.perini.com.br PERINI

Por Mirella Stivani

Gastronomia, moda e arte: a capital da França reúne o melhor do melhor para quem procura uma viagem inesquecível

BONJOUR, PARIS!

Famosa pela culinária, perfumes, beleza e grifes famosas, a França é um dos países mais visitados do mundo. Todos os anos, a capi-

tal Paris atrai turistas de várias partes do mundo que querem conhecer os encantos da Cidade Luz.

E quem a visita não se decepciona, pelo contrário, deseja voltar. Paris é tão gran-diosa, em todos os sentidos, que merece ser descoberta e redescoberta, não importa quantas viagens serão necessárias.

É difícil montar um roteiro básico para se andar por Paris. São tantas as possibilidades que o melhor é se deixar levar e se perder (no bom sentido) nas belezas da cidade. Mas para ajudá-lo nessa tarefa, selecionamos locais que valem a visita.

Torre Eiffel: símbolo da cidade. Foi cons-truída por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa. Com 318 metros e 10.100 tonela-das, este é o monumento mais lembrado no mundo e o mais visitado da Europa.

Champs Elysées: avenida mais famosa do mundo, foi criada em 1667 pelo paisagis-ta André Le Nôtre, onde se encontra o fa-moso Arco do Triunfo. Toda arborizada,com vários cafés, restaurantes e lojas.

Arco do Triunfo: este monumento, no coração de Paris, foi planejado por Napo-leão para celebrar suas vitórias militares. O Arco foi concluído em 1836. Existe um museu no interior e em homenagem ao Soldado Desconhecido.

FOTO: MARTA / FOTOLIA

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Notre Dame: esta catedral, à beira do Sena, é um dos marcos de Paris! Gótica, começou a ser construída em 1163, na Idade Média. Foram 170 anos de trabalho de milhares de arquitetos e artesãos. Foi erguida sobre um templo romano e concluída em 1330.

Bastilha: local onde fi cava a prisão política do império francês, vale uma visita. A Queda da Bastilha, ocorrida dia 14 de julho de 1789, é o principal feriado francês.

Cemitério do Père-Lachaise: ali estão os túmulos de Jim Morrison, Balzac, Molière, Proust, Oscar Wilde, irmãos Lumiére, La Fontaine, Chopin, Edith Piaf, Allan Kardec, Sarah Bernhardt e muitos outros. O local é visitado por turistas e amantes de História, Artes e Arquitetura.

Bairro Le Marais: faz parte do patrimônio histórico da Unesco, era uma área boêmia de FO

TOS: ARQUIVO PESSOAL MIRELLA STIVANI

artistas e hoje abriga uma animada comuni-dade gay.

Quartier Latin: reúne estudantes e inte-lectuais. A dica é passear pelos bulevares Saint Michel e Saint Germain, cheios de bistrôs e cafés.

Ópera Garnier de Paris: construída entre 1862 e 1875, pelo arquiteto Charles Garnier. A Casa da Ópera tem um enorme palco, com capacidade para 450 artistas. O teto do audi-tório foi pintado por Chagall, em 1964.

Museu do Louvre: construído em 1190, foi uma fortaleza para os ataques dos vikings, na época do rei Felipe Augusto. Ali está a famo-sa Monalisa, de Leonardo da Vinci. Mas tam-bém há as coleções de Rafael, Rembrandt, antiguidades gregas, como a Vênus de Milo, pinturas egípcias (que mostram famílias em tamanho natural de 2500 a.C.), esculturas eu-

Pirâmide do Louvre

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ropeias, móveis, tapeçarias, porcelanas Limoges, mi-niaturas, joias deslumbrantes, até tesouros da Coroa Francesa usados por Napoleão e Luís XV.

Museu D’ Orsay: localizado em uma estação de trem do início do século 20, é um museu extremamen-te agradável de ser visitado, pela sua luz natural. Há preciosidades de 1848 a 1914, como obras de Renoir, Gaugin, Rodin, Manet, entre outros.

É difícil montar um roteiro básico para se andar por Paris. São tantas as possibilidades que o melhor é se deixar levar e se perder (no bom sentido) nas belezas da cidade

Galerias Lafayette

Ópera Garnier de Paris

Moulin Rouge

Arco do Triunfo

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FOTOS: GIUSEPPE PORZANI / FOTO

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Roteiro gastronômico

Uma refeição para os fran-ceses não é apenas alimento, é um ritual em si, um acon-tecimento especial, o melhor momento do dia que pode durar várias horas. Todas são sempre acompanhadas por vinho, mesmo em almoços no refeitório do trabalho, além de diferentes tipos de pães.

É na mesa que os france-ses passam as horas mais agradáveis das suas vidas. Aniversários, casamentos, formaturas, datas especiais são sempre comemoradas em jantares, seja por jovens ou pelos mais velhos.

Na gastronomia francesa, os alimentos que não podem faltar são: faisão, pato, escargot, rã, patê de fígado de ganso, carnes variadas, vinhos, cogumelos, queijos, ratatouille, quiches, terrines, crepes, pães, crème brûlée e crepes doces.

A seguir, confi ra dicas de lugares onde é possível degustar a típica gastrono-mia francesa:

Les OmbresA localização é simples-

mente sensacional: no telha-do do Museu Quai Branly. Além disso, a iluminação da Torre Eiffel é outro espetáculo

à parte. E tem a comida: prepare-se para um menu degustação de cinco pratos.

Cafés no MaraisRelaxar num café no

Marais é um passeio imper-dível. Pegue uma mesa ao ar livre no Les Philosophes, peça vinho tinto, quiche de tomate grelhado e uma fatia de cheesecake.

Mercado de comidaSacie seus sentidos no

mercado de comida da rua Mouffetard. Uma varieda-de de quiosques ao ar livre vende frutas e vegetais, foies gras, vinho e queijo debaixo de lonas listradas.

Café MarlyDepois de admirar as obras

do Museu do Louvre, faça uma pausa para o lanche no elegante Café Marly, que tem vista para a pirâmide do Louvre. Peça frutos do mar e atum com gergelim.

Café no Museu D’Orsay As paredes mantêm a

engenharia original de ferro fundido e exibem um relógio gigante com vistas para Paris até Montmartre. Saladas e sanduíches fornecem ener-gia sufi ciente para continuar o passeio pelo museu.

Deliciosos pães franceses

Os pães ocupam um espaço muito importante

na gastronomia france-sa. Estão presentes em

todas as refeições, sempre ao lado de um prato saboro-so e de um bom vinho. Em 1993, o governo elaborou o Decreto do Pão, criando o rótulo de “Pain de Tradition Française”. Para recebê-lo, o produto não pode conter aditivo e deve ter a primeira fermentação longa.

“Com certeza, a baguete é o que melhor simboliza a França atualmente”, conta o padeiro Olivier Anquier, famoso por suas deliciosas receitas de pães. Ao contrá-rio do que muitos pensam, o conhecido pão francês, tipo mais consumido no Brasil, não existe em terras de Victor Hugo, Napoleão e Cia.

Outra diferença apontada por Olivier são as padarias. “Na França, é o lugar onde se compra apenas pão, de vários tipos. Aqui no Brasil, ela ganhou mais funções, é possível encontrar diver-sos produtos e serviços. Também existe uma divi-são clara entre a confeitaria de dentro das padarias e as de fora. A primeira é mais simples, já que não utiliza cremes.”

E por que será que os pães da França são tão gostosos? “O pão é muito importante para os franceses, porque faz parte de todas as refei-ções. Isso faz com que se tenha uma enorme varieda-de, pois o consumo também é grande. E justamente pela alta demanda, os produto-res investem na qualida-de do trigo, o que torna o produto ainda mais apetito-so”, explica Olivier.

A baguete, o pão símbolo

da França

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Padarias em Paris

Olivier Anquier indica suas padarias/boulangeries favo-ritas em Paris. Que tal apro-veitar as sugestões e visitá--las em sua próxima viagem à França?

PoilâneNo meio do mítico bairro

de Saint Germain, esta pada-ria continua sendo a mais famosa e badalada boulange-rie parisiense. Todos querem experimentar o pão que leva o nome de seu criador, o já falecido Poilâne. Batizado de “Pain Poilâne”, é pesado, redondo e de casca grossa.

MontmartreNesta padaria, Olivier

comprava todos os dias o pão para levar para a casa de seu pai, quando morava no bairro boêmio de Montmartre. A dica é experi-mentar o La Ficelle, um tipo

“Na França, é o lugar onde se compra apenas pão, de vários tipos. Aqui no Brasil, ela [padaria] ganhou mais funções, é possível encontrar diversos produtos e serviços” Olivier Anquier

de baguete superfi no, ideal para o café da manhã.

J. L. PoujauranQuando passar pelos

Invalides, onde está o túmulo de Napoleão, visite esta pada-ria. Lá existe uma variedade enorme de deliciosos pães, difícil vai ser escolher apenas um para experimentar.

Le Moulin de la ViérgeUma das mais charmosas

padarias de Paris. Instalada em um prédio muito bonito, cuja arquitetura é admirada por vários visitantes. Não deixe de experimentar os deli-ciosos croissants.

À La Flûte GanaA padaria que leva o troféu

da melhor baguete de Paris. Os pães têm casca bem grossa, são extremamente crocantes e pouco recheio.

Fantastic!A Perini oferece produtos deliciosos para o seu café da manhã e outros momentos deliciosos do dia, além de 437 tipos dife-rentes de pães. Escolha o seu e bon appétit!

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16 PERINI www.perini.com.br

o prazer do consumo

AZEITE,O OURO LÍQUIDO

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17www.perini.com.br PERINI

Ele é conhecido como uma iguaria dos deuses por sua coloração dourada, sabor inigualável e tons transcen-dentes. Não existe no mundo nome mais adequado, uma vez que carre-

ga diversas propriedades para a manutenção da saúde e prevenção de doenças cardíacas, vasculares, cerebrais e até mesmo intestinais. Para produzir apenas 250 ml, são neces-sárias de 1.500 a 2 mil unidades de oliva. Como uma oliveira produz em média cinco litros de azeite/ano/safra, se você encontrar embalagens a preços módicos, saiba que não se trata de um exemplar de alta qualidade. Afi nal, sua árvore é extremamente frondo-

sa, com raízes grossas desenvolvi-das perto do mar, e tolera como poucas os altos níveis de sal; além de ser resistente a pragas. Seus frutos podem ser facilmente esto-

cados por anos e, por isso, fi cou conhecida como fonte de vita-lidade e renovação.

A nutróloga e endocrino-logista com pós-graduação em Medicina Estética, dra. Sandra Gordilho Tavares, ressalta a dieta mediterrânea, baseada no “suco de azeito-nas” consumido diariamen-te. “Ela é conhecida univer-salmente como ideal, uma vez que além do paladar

Basta um fi o do precioso óleo de oliva para transformar qualquer prato em algo com sabor especial

Por Mari Bellini

e aroma deliciosos, baixa taxas de coles-terol ruim (LDL), aumenta o bom coleste-rol (HDL), reduz aterosclerose, melhora a absorção das vitaminas lipossolúveis D, E, K, A e, segundo novos estudos realizados na Espanha, diminui os riscos de câncer de cólon”, explica.

Fale com a especialistaDa mesma maneira que aconteceu com o

vinho, a cerveja e o café, atualmente existem gourmets especializados em azeites, capa-zes de distinguir tipos de azeitona e qual é o melhor para harmonizar com a sua receita. Rebeca Couto é uma dessas experts ou uma legítima catadora. Formada em Engenharia de Alimentos pela Unesp e em Gerência de Projetos pela FGV, possui 16 anos de expe-riência em desenvolvimento de produtos. Como diretora-geral da butique de azeites paulistana, Oliviers & Co, ministra palestras para esclarecimento de suas propriedades nutricionais e a importância do seu consumo regular para manutenção da saúde. Veja, na próxima página, a entrevista na íntegra.

Da mesma maneira que aconteceu com o vinho, a cerveja e o café, atualmente existem gourmets especializados em azeites, capazes de distinguir tipos de azeitona e qual é o melhor para harmonizar com a sua receita FO

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Perini em Revista: Por que o azeite é chamado de “ouro líquido”?Rebeca Couto: Por causa de sua coloração dourada e pela sua riqueza nutricional e de sabor.

P. E.: De que maneira é feita a sua classifi -cação?R. C.: Para ser extravirgem, deve ter acidez máxima de 1% (quanto mais baixa, melhor). O azeite virgem pode ter até 2%.

P. E.: Quais são os principais benefícios de incluí-lo nas refeições diárias?R. C.: Alimento rico em ácido graxos importantes para nosso organismo, como os Ômega 6 e Ômega 9, em polifenóis e vitamina E; apenas o consumo regular, pelo menos de uma ou duas colheres de sopa/dia, garante o aproveitamento destes componentes.

P. E.: É verdade que não se deve levar o azei-te ao fogo, pois ele perde nutrientes?R. C.: O aquecimento em exagero é prejudicial, pois as vitaminas e os ácidos graxos poli-insaturados são perdidos. O ideal é utilizar na fi nalização

“Alimento rico em ácido graxos importantes para nosso organismo, como os Ômega 6 e Ômega 9, em polifenóis e vitamina E”Rebeca Couto

DicaDescobrir seu azeite predileto é uma

arte. Em um primeiro momento, pode parecer que todos são iguais, mas aos poucos o paladar vai fi cando mais apurado. Toda vez que tiver oportuni-dade, deguste um novo tipo de azeite e, desta maneira, você encontrará um para chamar de seu.

Na Perini, você encontra os melhores azeites, importados de diversos países.

FOTOS: SAULO KAINUMA (PRODUTOS PERINI)

E RICCARDO BRUNI / FOTOLIA

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dos pratos, porém, o grande segredo é aprender a colocar todos os ingredientes na panela juntos, antes de aquecer as gorduras, para se evitar o superaquecimento delas.

P. E.: Como saber qual o melhor azeite para comprar?R. C.: Quanto menor a acidez, melhor e quanto mais jovem, melhor. Experimente um de cada vez para se adequar ao paladar daquele de que mais gostou.

P. E.: Existem certifi cações que devem ser observadas no rótulo na hora da compra?R. C.: Sim, a classifi cação por extravirgem é fundamental para se ter um produto de alta qualidade.

P. E.: Depois de aberto, qual o prazo para consumí-lo?R. C.: Em até 30 dias, para que a presença do oxigênio do meio não altere a composição química do produto. Por isso, é tão importante avaliar o consumo e escolher o tamanho do frasco que se vai levar para casa.

A nutróloga, dra. Sandra Gordilho Tavares, alerta para o lugar mais adequado para se armazenar o azeite. “Sempre sobre a mesa, na sala de jantar, isto é, fora da cozinha, longe do fogo, calor e claridade. Seu berço são locais frios e vidros escuros para manter as propriedades.”

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100% bem-estar

Por Milena Leal

BOA FORMAcom muita energia

Modalidades como boxe, jiu-jítsu e muay thai estão cada vez mais populares para quem prioriza a saúde e quer conservar o shape

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As tradicionais aulas de exercícios aeróbicos podem estar com os dias conta-dos. Afinal, o cuidar-se está na lista das prioridades, porém o prazer em realizar uma atividade física conta e muito. Técni-cas e métodos novos que prometem verda-deiras mudanças corporais são apresentados mais frequentemente do que se imagina. Mais importante que a estética e o padrão de beleza impostos pelas semanas de moda e repetidos à exaustão pela mídia, é necessário priorizar o bem-estar e uma vida saudável.

As artes marciais estão entre as opções que trazem benefícios reais ao corpo e à mente. Há algum tempo, as modalidades de luta já não são mais limitadas aos homens, ou a quem quer sair por aí ‘brigando’. Muito pelo contrá-rio. O preconceito já não é mais tão forte entre as pessoas e as academias estão apostando neste conceito para atrair público e dissemi-nar e fortalecer a ideia de promover a saúde por meio de modalidades esportivas, que, além de intensifi car o condicionamento físico, também contribuem para aplacar o estresse.

Tem dado certo! Atualmente, é comum ouvir pessoas dizendo que praticam jiu-jítsu ou boxe para manter a forma, por exemplo, e a tendência é que o número cresça cada vez mais.

Força e equilíbrioNormalmente, as Artes Marciais eram

vistas como uma série de sequências de golpes para derrubar um adversário em lutas internacionais. Na prática, todas as pessoas podem praticar um esporte de combate e para que cada técnica se torne realmente efi caz, é preciso ter preparo físico a partir de um treino específi co.

Segundo o personal training baiano, Gustavo Sartori, “a preparação do atleta consiste em um trabalho para a potenciação muscular, a coordenação motora, a agilidade das articulações e a resistência aeróbica”. Esse tipo de treino proporciona a quem o pratica com regularidade benefícios impor-tantes, não só do ponto de vista estético, mas também da baixa considerável das tensões.

Gustavo explica que o instrutor precisa elaborar um programa que priorize os movi-mentos da arte marcial escolhida, para que FO

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o aluno consiga se deslocar pelo espaço (ringue, tatame etc.) com bastante agilidade. “O segundo passo é conseguir a máxima precisão na execução da técnica e o terceiro é aumentar a sua força física”, diz.

Outro objetivo alcançado por quem pratica exercícios físicos é que o corpo libera endor-fi nas, substâncias que garantem bem-estar físico e mental. “São produzidas natural-mente pelo organismo, principalmente durante o treino, e proporcionam melhora da resistência ao estresse, com a continuidade dessa satisfação, o que leva o atleta a superar seus limites e isso ressoa na sua maneira de encarar a vida, com todos os obstáculos que ela possui”, ressalta o personal baiano.

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Tem dado certo! Atualmente, é comum ouvir pessoas dizendo que praticam jiu-jítsu ou boxe para manter a forma, por exemplo, e a tendência é que o número cresça cada

Normalmente, as Artes Marciais eram vistas como uma série de sequências de golpes para derrubar um adversário em lutas internacionais. Na prática, todas as pessoas podem praticar um esporte de combate e para que cada técnica se torne realmente efi caz, é preciso ter preparo físico a partir de

Segundo o personal training baiano, Gustavo Sartori, “a preparação do atleta consiste em um trabalho para a potenciação muscular, a coordenação motora, a agilidade das articulações e a resistência aeróbica”. Esse tipo de treino proporciona a quem o pratica com regularidade benefícios impor-tantes, não só do ponto de vista estético, mas também da baixa considerável das tensões.

Gustavo explica que o instrutor precisa elaborar um programa que priorize os movi-mentos da arte marcial escolhida, para que

Para complementar o treino e conseguir a máxima precisão na execução da arte marcial escolhida, é preciso ter um rigoroso controle da ali-mentação. Na Perini, você encontra pro-dutos selecionados e com a qualidade que só essa delicatéssen possui para que seu cardápio seja o mais adequado às suas necessidades e com o carinho que você só encontra aqui.

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MODALIDADESAs modalidades são diversas e têm para

todos os gostos. Confi ra algumas delas e veja a que mais se identifi ca com o seu estilo:

Mixed Martial Arts (MMA) Em por-tuguês, as artes marciais mistas são o antigo Vale-Tudo, com algumas regras e direcio-namentos diferentes. A modalidade inclui golpes de luta em pé e técnicas de luta no chão, podendo ser praticada como o esporte de contato em uma maneira regular ou em um torneio em que dois concorrentes tentam derrotar um ao outro. Uma escala grande de técnicas permitidas de artes marciais é uti-lizada, como golpes usando os punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de imo-bilização, como lances e alavancas. O organizador mais famoso do MMA é o Ultimate Fighting Championship (UFC), que conta com lutadores mun-diais renomados, como os brasileiros Anderson Silva, Vitor Belfort, Minotauro e Júnior Cigano, um dos baianos mais co-nhecidos no meio esportivo, que atualmen-te está nos Estados Unidos participando do The Ultimather Fighter (TUF) – reality show americano.

O MMA conta com lutadores como o renomado Júnior Cigano, um dos baianos com mais títulos

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Muay Thai Desenvol-vido na Tailândia, o muay thai é uma arte marcial que tem mais de 2 mil anos e é chamada também de boxe tailandês. Prati-cado com luvas e em um ringue fechado, os golpes do muay thai exigem bas-tante dos braços e pernas para atingir o oponente, e também a canela, o joe-lho e os cotovelos. Além disso, são usadas técnicas de arremesso e de agarrar. A Confederação Brasileira de Muay Thai utiliza 11 níveis de graduação, con-tra 16 internacionais. Por ser uma luta muito explo-siva, ela proporciona um ótimo condicionamento fí-sico para seus praticantes.

Jiu-Jítsu Segundo al-guns historiadores, o jiu--jítsu (ou arte suave) nas-ceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a autodefesa, eles desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitan-do o uso da força e de armas. Com a expan-são do budismo, o jiu-jítsu percorreu o sudes-te asiático, a China e, fi nalmente, chegou ao Japão, onde se desenvolveu e se popularizou. Conhecida como uma efi ciente técnica de de-fesa pessoal, os golpes válidos são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estran-gular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo pelas quedas, todos respaldados em técnicas cla-ras, que também estimulam o lado psicoló-gico e o raciocínio. No Brasil, o esporte tem como forte referência a família Gracie, que adaptou regras internacionais e denominou a modalidade de jiu-jítsu brasileiro.

Boxe Chamado também de puglismo, é um esporte de combate, no qual lutadores usam apenas os punhos para a defesa e o ataque. Exige bastante disciplina tática, mo-vimentação, reação, defesa, esquiva e ata-que, podendo ser comparado até com um jogo de xadrez. Outra característica positi-va da modalidade é o fato de não depender somente da genética. O praticante pode de-senvolver suas habilidades ao longo do trei-namento, e alcançar os resultados desejados para a forma física. Os golpes mais conhe-cidos são jab ou jabe, direto, cruzado, gan-cho e nocaute. Na Bahia, o boxeador mais conhecido, inclusive internacionalmente, é Acelino de Freitas, o Popó.FO

TO JUNIOR CIGANO: DIVULGAÇÃO UFC

FOTOS: COKA E KATALINKS / FOTOLIA

Por ser uma luta muito explosiva, o Muay Thai proporciona um ótimo condicionamento físico para seus praticantes

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Foto: saulo ka

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abe aquela comidinha preparada com alimentos recém-saídos da hor-ta, cultivada respeitando os recur-sos naturais e sem nenhum aditivo químico? Pois então, os produtos

orgânicos, produzidos com tantos cuidados, já podem ser encontrados na Perini – que re-servou um espaço todo especial só para eles.

Produtos diferenciados

Chamados de orgânicos, baseiam-se na conservação dos recursos naturais e não uti-lizam fertilizantes, agrotóxicos, antibióticos, aditivos químico-sintéticos, hormônios, orga-nismos transgênicos e radiações ionizantes. Não é à toa que o bem-estar fica garantido.

Segundo a nutricionista clínica da Vital Care, especialista em Nutrição Funcional e membro da equipe do Instituto Márcio Café de Salvador, Veruska Oliveira, identificá-lo é muito simples. “Normalmente, encontra-se a informação ‘livre de agrotóxico’ na embala-gem, que é insuficiente para abranger todos

A busca pela qualidade de vida é o hit do momento. E uma alimentação consciente é parte das atitudes que se devem ter para levar uma vida muito mais feliz

Sos aspectos de qualidade vinculados a ele”, destaca e complementa, “como não são pa-dronizados, possuem diferenças de sabores, cores ou formas e muitos produtos orgânicos não são encontrados o ano inteiro, pois obede-cem as estações e ao período adequado para o plantio. A própria natureza oferece os alimen-tos a cada época, obedecendo à sazonalidade de cada colheita, levando a uma variedade importante na dieta, ao longo do ano”.

A publicitária e consultora em alimentação consciente, Nadia Cozzi, percorre o Brasil com palestra a respeito da relação entre o ali-mento e a energia da vida, é autora do livro “Consciência na Alimentação” e explica que alimentos orgânicos não são apenas verdu-ras, frutas e legumes. “Atualmente, temos carne bovina, peixe e frango orgânicos, café, chá, sucos, pães, biscoitos, massas, geleias, laticínios”, ensina. A principal resistência ao seu consumo, segundo a consultora, é o preço mais elevado em relação aos que não são, porém vale a pena uma vez que a nossa saúde e o meio ambiente agradecem.

UniverSo orgânicoPor Mari Bellini

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Importância vital

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a con-taminação por agrotóxicos atinge um milhão de pessoas em todo o mundo. A nutricionista des-taca que a cada ano aumenta o número de pessoas expostas aos riscos de intoxicações não intencionais, dermatoses, e que podem desenvolver câncer e também sequelas neurológicas. Isso porque a maioria dos produ-tos químicos deixa elevado teor de resíduos em alimentos. Com rela-ção aos nutrientes, Veruska explica que a quantidade de carboidratos, proteínas e gorduras não diferem muito dos alimentos convencionais. “Estudos mostram que os orgânicos têm valor nutricional mais equilibrado, pois são produzidos a partir de um solo mais rico e equi-librado nesses nutrientes”, conta. Frutas, verdu-ras e cereais contêm mais minerais, aminoácidos, vitamina C, açúcares totais e fi toquímicos, quan-do comparados aos convencionais. Com relação àqueles de origem animal, orgânicos apresentam maior teor de ácidos graxos ômega-3 e ácido li-noleico de ação anticancerígena e menos gordura saturada que os processados.

A consultora Nadia chama a atenção para a ex-posição que sofremos diariamente aos corantes, adoçantes, glutamato monossódico e à terrível gordura vegetal hidrogenada. As consequências são alergias, câncer, irritabilidade, hiperativida-de, problemas neurológicos, Mal de Alzheimer e/ou de Parkinson, além de problemas cardio-vasculares. “Atenção às guloseimas e aos alimen-tos infantis que estão recheados desses aditivos”, diz. Ela sugere que podemos trocar os ingredien-tes das receitas por outros mais puros, como o azeite ou o óleo de girassol ou mesmo sucos e geleias. Essa especialista em alimentação cons-ciente encerra nosso papo dizendo que o alimento orgânico obedece a normas rígidas de certifi cação e exibem em seus rótulos o selo que garante a ori-gem e a qualidade do produto.

A Perini possui imensa riqueza de alimentos certifi cados. Dê uma passadinha e confi ra!

Nacional e internacionalO cônsul–geral do Brasil em Toronto, Afonso Cardoso, recebeu um grupo de empresários brasileiros associados do Projeto Organics Brasil para co-quetel, no dia 10 de maio, em sua casa no Canadá. Todos participaram da feira de alimentos e be-bidas SIAL Canadá, a maior do setor que teve este ano sua 10ª edição. É o produto nacional com destaque internacional.Na Bahia, nos sites da Cooperativa de Produ-tores Orgânicos do Sul da Bahia (www.cabruca.com.br) e do Planeta Orgânico (www.planetaorgânico.com.br/bahia.htm), você encontra a lista de orgânicos cultivados no Estado.

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Ingredientes1 abacate grande bem maduro4 colheres de sopa cheias de cacau em pó orgânico½ xícara de mel de abelha1 colher de chá de canela em pó1 colher de shoyu (macrobiótico) ou 1 colher de chá de sal marinho1 xícara rasa de açúcar mascavo orgânico

Modo de fazerPasse o abacate pelo processador até obter a consistência de um creme. Acrescente o shoyu, a canela, o mel de abelha e o açúcar mascavo. Por último, acrescente o cacau em pó orgânico no processador até ficar homo-gêneo. Coloque em taças e leve para gelar por cerca de 2 horas.

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Veja que receita deliciosa você pode prepa-rar em casa, apresentada pela nutricionista Veruska Oliveira:

Leitura especializada

A nutricionista Veruska alerta para os inúmeros contaminantes utilizados na agricultura convencional que afetam de diversas formas a saúde humana. “As con-sequências de sua ingestão não aparecem imediatamente no consumidor, muitas ve-zes ocorrem em longo prazo”, finaliza.

Estudos apontam que essas substâncias são ofertadas em doses acima das reco-mendadas, sem controle adequado das au-toridades. No livro “Dieta do Metabolis-mo”, Jillian Michaels e Mariska van Aalst

concentraram anos de pesquisa e de aplicação prática cercada de médi-cos e nutricionis-tas, além de sua própria experi-ência, para criar uma dieta com hábitos que oti-mizem o meta-bolismo e ajude

a incorporar ou-tros mais saudá-veis como a que utiliza apenas alimentos orgâni-cos. Outra opção bem bacana é o livro “Consciên-cia na Alimen-tação – Receitas práticas de Li-quidificador”,

da consultora Nadia Cozzi, em que ela aborda os efeitos nocivos para a saú-de do ser humano e do meio ambiente causados pelos transgênicos, agrotóxicos, promotores de crescimento, conservantes e outros aditivos químicos presentes nos alimentos. E ensina como se proteger e escolher alternativas saudáveis para uma alimentação mais pura e que respeita a vida. Saiba mais no endereço eletrônico www.clubedeautores.com.br/backstage/my_books/44034.

Em sua próxima ida à Perini, que tal visi-tar o setor de produtos orgânicos e trocar os tradicionais alimentos por estes muito mais nutritivos e cultivados com total respeito ao meio ambiente? Você vai adorar!

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aprove

merecem uma celebração à altura com direito a brinde! a Perini possui uma seção exclusiva com bebidas especiais,

de várias partes do mundo. escolha a sua

MOMENTOS ESPECIAIS

RÉMy MaRtin Xo eXCellenCeUm conhaque único, envelhecido de 20 a 37 anos, feito para pessoas exigentes. Ele detém inacreditáveis aromas e sabores devido a 350 diferentes eaux-de-vie em sua composição. Seu slogan “The Cognac of Execellence” faz jus ao produto.

RÉMy MaRtin V.s.o.P.Este é o mais velho conhaque feito no mundo (envelhecido por, no mí-nimo, 65 anos, mas geralmente fi ca mais de 8 deles no barril). Possui exclusiva suavidade e riqueza no sabor. Um em cada três V.S.O.P. vendidos no mundo traz o nome RÉMY MARTIN. O slogan “The Taste of Reference” já diz tudo.

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Whisky Royal salute 38 anosProduzido e vendido em pequenas quantidades, seu nome foi inspirado em um dos mais importantes símbolos de poder da Escócia: a legendária pedra, reverenciada por séculos como uma relíquia sagrada, disputada por nações e usada pelos monarcas da Grã-Bretanha como parte importante das cerimônias de coroação. A garrafa de Royal Salute é de porcelana, com efeito de granito, fabricada à mão, e carrega uma insígnia folheada a ouro 24 quilates. A tampa, também folheada a ouro, foi inspirada na empu-nhadura de antigas espadas escocesas, uma lembrança da história medieval do país. O motivo desse whisky ter 38 anos leva em consideração a análise dos estoques de barris da companhia Chivas Brothers. O Royal Salute 38 anos é um produto luxuoso e encorpado, com notas ricas de cedro e amêndoa moída, e um toque de carvalho e xerez. No pala-dar, persiste uma sensação forte e picante de frutas secas.

fotos: saulo kaI

Numa

GRey GooseReconhecida mundialmente como uma das melhores marcas do mundo na categoria vodka super premium, recebeu vários prêmios como o do Beverage Testing. Produzida na região de Cognac, França, sua composição reúne os melhores grãos franceses produzidos na cidade de Beauce e água mineral filtrada da fonte Genté. O sabor puro e refinado se deve a seu processo de destilação, que acontece em cinco fases. Cada uma delas deixa a vodka mais aveludada, suave e refinada. O resultado é um sabor suave e amantei-gado, que se dissolve na boca, deixando uma lembrança duradoura e perfeita.

CîRoCAo contrário da maioria das vodkas à base de grãos, a Cîroc é produzida com uvas nobres. Sua essência são Mauzac Blanc e Ugni Blanc, cultivadas em Gaillac, região de origem dos mais nobres vinhos franceses. Seu pro-cesso de produção, quase artesanal, utiliza fermentação fria que mantém o frescor e as caracte-rísticas marcantes da fruta. A figura do galo, gravada na garrafa, é um símbolo típico da região de Gaillac, na França, que repre-senta a cultura e a herança do cultivo da uva nesta região.

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O encontro entre Perini, Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson só

poderia resultar em um evento esportivo de imenso sucesso em Salvador

Por Marisa Abel

Os amantes do tênis assistiram a um verdadeiro show de incentivo ao esporte durante o I Perini Open, que fez parte das festivida-des do Circuito Gourmet. No evento também foram inauguradas as quadras de saibro da Associação Atlética da Bahia (AAB).

Dentre as participações especiais, estavam os profissionais Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson que

apoiaram a iniciativa da Perini. “É muito importante esse tipo de evento, motiva as pessoas a praticar esporte, é um ambiente saudável, feliz e o Perini Open foi um evento que ficará marcado por todas estas qualidades”, comenta Marcio Carlsson.

Patrícia Medrado também destaca o sucesso do evento e analisa as atividades pro-movidas. “Além de bem organizado, trouxe muitas novidades, desde clínicas, exibi-ções, lançamentos de programa. Achei uma sacada genial unir a gastronomia ao tênis.”

O presidente da Censcosud no Brasil, Silvio Pedra, declarou que o espírito Perini é de sempre buscar algo melhor e também ser incentivador do esporte. Foram dois dias de competições nos quais a Perini ofereceu um serviço especial de comidas e bebidas, composto por café da manhã, brunch, almoço e lanches paralelo às com-petições que ocorriam em quadra e também das clínicas que foram ministradas pelos convidados especiais.

“Eu adorei o evento, foi muito benfeito e o carinho das pessoas foi incrível. Acho muito legal colocar as empresas em contato com seus consumidores e, junto do esporte, poder mostrar seus produtos. Acho que formou uma dupla muito legal”, nos contou Fernando Meligeni, responsável por orientar os pequenos clientes da Perini em um desses workshops.

Promover o esporte e proporcionar mais bem-estar e saúde foi o intuito da deli-catéssen que só obteve elogios dos participantes.

Nossa redação conversou com os três convidados especiais do evento, Fernando Meligeni, Patrícia Medrado e Márcio Carlsson e preparou para você entrevistas exclusivas sobre a vida e carreira de cada um. Confira!

Um “ace” a favordo esporte

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Fininho

Fernando Meligeni é um argentino de co-ração verde e amarelo. O fato de ser fi lho de fotógrafo profi ssional e de seu pai ter desco-berto no Brasil um paraíso de imagens foram os motivos pelos quais deixou as terras argen-tinas para se estabelecer em solo tupiniquim.

Fininho, como é carinhosamente chamado tanto por familiares como profi ssionalmen-te, tentou ser goleiro na infância, mas per-cebeu que necessitava de outro rumo e seu futuro estaria atrás de uma rede, e não na frente dela.

Nascido em abril de 1971, dedicou 24 anos de sua vida dentro de uma quadra e atualmente é considerado um dos maiores nomes do tênis brasileiro. Suas jogadas fan-tásticas repercutiram mundialmente e tanta dedicação só poderia resultar em sucesso. Conquistou tantos títulos que, se fôssemos listar aqui, precisaríamos de mais algumas páginas de revista.

Mas voltando um pouco no túnel do tem-po da história de Fernando, descobrimos que ele se inspirou na irmã e foi assim que iniciou no esporte, pouco tempo mais tarde, decidiu, por conta própria, treinar na Argentina. Seu pai consentiu desde que voltasse entre os 10 melhores. Anos depois, ele fez uma ligação para o Brasil: “Telefonei para meu pai avi-sando que eu estava voltando, não entre os dez, mas como número 1 da Argentina e me-lhor, eu fui número 1 do mundo”.

Suas vitórias nos jogos começaram em 1989, quando ainda jogava na categoria juve-nil, e se estenderam até 2003, quando foi Me-dalhista de Ouro nos Jogos Pan-Americanos, na República Dominicana. Naquele mesmo ano, foi eleito o melhor atleta brasileiro pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em 2003.

Saiba mais sobre a vida e vitoriosa carreira de Fernando Meligeni, nesta conversa que ti-vemos com ele:

Na sua carreira, você acumula muitas vi-tórias e títulos. Existe algum em especial que tenha te emocionado mais?Com certeza o título do Pan em Santo Domingo,

2003. Era minha despedida e encerrar com o ouro foi algo incrível, de que me lembro até hoje.

Qual foi o momento no qual você pensou: é hora de parar?

No começo daquele ano, percebi que não tinha mais a motivação e a velocidade em todos os jogos de que eu precisava. Fui colo-cando na cabeça que ia ser legal viver outras coisas e que tinha de me despedir de uma maneira digna e alegre.

De aeroporto em aeroporto, de competi-ção em competição, sobrava um tempinho para conhecer as cidades nas quais os jogos aconteciam?Com certeza. Lógico que não é igual a quando você vai como turista, mas consegui conhecer e curtir um pouco cada lugar. Aprendi muito nas minhas viagens e me lembro de muitos lugares gostosos por onde passei.

De tenista a apresentador de TV, como isso aconteceu e quais são as grandes seme-lhanças e diferenças entre as duas distintas opções?Aconteceu por acaso e eu adorei a chance. Fiquei quatro anos e curti demais. São duas coisas bem diferentes. Estava acostumado a ser entrevistado e, de uma hora pra outra, eu era o entrevistador, bem diferente. Acho interessante fazer coisas novas em que você mistura esporte e cultura.

Qual a maior lição que o tênis te ensinou?A maior lição que o tênis me ensinou foi lutar pelas suas coisas, ser justo, não abandonar seus sonhos por mais que muita gente fale o contrário, e trabalhar duro todo dia.

Você é muito persistente nas quadras, é assim também na vida pessoal?Muito. Se eu quero alguma coisa, eu não desisto. Luto até o fi m. Acredito que a tua vida na quadra é muito parecida com a de fora dela.

Quais são seus planos profi ssionais?Estou sempre procurando coisas novas. Não

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consigo fi car parado. Continuo com meus eventos no tênis e quero fazer um programa de rádio sobre esporte cultura e entretenimento. Já, já, isso sai.

Já o encontramos participando de eventos de cor-rida, você pratica mais alguma atividade física?Não sou um corredor nato. Gosto de fazer exercícios, mas tenho de admitir que tenho sido um pouco preguiçoso nos últimos tempos.

Qual o grande “ace” da sua vida?Minha esposa e meu fi lho. Amo eles e tenho vivido o melhor momento da minha vida como pai e marido. Se eu soubesse disso, teria me casado e tido um fi lho antes. (Risos)

Deixe um recado para os leitores da Perini em Revista.Corram atrás dos seus sonhos sem medo de ser feliz. Não existe nada mais gostoso do que lutar pelos seus sonhos com dignidade e garra. Obrigado de coração a todos que torceram e ainda torcem por mim.

A maior lição que o tênis me ensinou foi lutar pelas suas coisas, ser justo, não

abandonar seus sonhos por mais que muita

gente fale o contrário, e trabalhar duro todo dia

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Patrícia Medrado

Ela é uma inspiração, e já perdeu as contas da quantidade de medalhas que recebeu, mas sabe muito bem valorizar cada uma delas. Formada em Fisioterapia e Educação Física, ela diz que um dos grandes “aces” da sua vida foi ter abdicado dos diplomas e ter se dedicado ao esporte profi ssional. “Foi um tiro no escuro dado no fi m da década de 1970, bem no início da era do profi ssiona-lismo da modalidade, e que felizmente deu certo”, conta Patrícia.

Em um âmbito geral, a inspiração dela é Gandhi, no tênis, Billie Jean King, por sua luta pela igualdade das mulheres no espor-te, Martina Navratilova pela atleta que foi e por seu atual engajamento em causas sociais de relevância, e André Agassi, que depois da aposentadoria resolveu investir na educação e criou uma escola-modelo no subúrbio de Las Vegas, para atender crianças e adoles-

centes em situação de risco social.Patrícia sonha com “um Brasil mais cons-

ciente, humano, pautado por uma cultura de paz e difundindo o esporte para todos”.

Confi ra a entrevista completa:

Você foi, durante mais de 10 anos, a me-lhor tenista brasileira. Como é receber esse reconhecimento?É gratifi cante e importante saber que, durante todos esses anos em que estive jogando, muita gente acompanhou e torceu. Tenho orgulho da minha história e principalmente das difi culdades superadas, que não foram poucas!

Durante esse tempo, quais foram suas prin-cipais atividades para se manter no topo?Sempre gostei muito de jogar e de competir. Meu lema foi tentar dar 100% em cada treino e abraçar as oportunidades, uma vez que o início

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foi bem difícil por falta de condições econômicas. Busquei, em uma época em que não era comum, me preparar física, técnica e psicologicamente.

Receber uma homenagem no “I Open Perini” mexeu com suas emoções?Sim e muito. Estive longe da Bahia por muitos anos, pois para viabilizar a minha carreira, me mudei para São Paulo. Ser homenageada nesse evento ativou todas as células da minha memória, me fazendo recordar dos momentos vividos na AAB, dos treinos, dos amigos, da família e também daqueles que não estão mais aqui e que foram fundamentais para o meu desenvolvimento como atleta, como é o caso da minha tia Rose (que me levou para o clube) e do meu primeiro treinador Evaldo Silva da AAB.

Existem grandes diferenças entre os tor-neios brasileiros e estrangeiros?Em termos de organização, não vejo diferença. Os brasileiros são muito criativos e, se dadas as mesmas oportunidades, são excelentes organiza-dores. A diferença é que não entramos no roteiro dos grandes eventos tenísticos que são realizados principalmente na Europa e Estados Unidos.

Dentre as medalhas que conquistou, quais foram as mais “suadas” (literalmen-te, risos)?Sei que muitas chegaram “encharcadas” (risos). Lembro-me de jogos duríssimos e longos como um na Itália (década de 1970) que venci após três tie breaks e, mais recentemente, na final do mundial Seniors da ITF, em Hannover, 2003, em que quase não tive forças para levantar o troféu, que era por sinal bem pesado. Ambas as partidas duraram mais de três horas e meia.

Ao disputar com atletas de outras gera-ções, é possível perceber pontos importan-tes de desempenho? É mais fácil ou difícil?As jogadoras de hoje batem muito mais forte na bola, mas pensam menos nas estratégias. Isso se deve a um grande avanço na tecnologia das raquetes, o que mudou totalmente o rumo do esporte. Quando comecei, só existiam raquetes de madeira, o que limitava não só a idade de início da prática, como a forma de segurar a raquete. As empunhaduras atuais e a promoção dos efeitos na bola só se tornaram possíveis pelas

mudanças dos materiais e tamanho da cabeça das raquetes. Vivi essas mudanças ao longo da minha carreira, da mesma forma como vi a importância das ciências do esporte (biomecânica, fisiologia do exercício etc.) se tornar fundamental para o desenvolvimento dos atletas.

Além de esportes, o que te encanta?Adoro viajar e conhecer lugares novos (sempre fazendo umas comprinhas!), ir ao cinema, passear com meus cachorros. Em São Paulo, nos fins de semana, de acordo com o tempo, vou para a minha chácara no campo ou para a praia, sem nunca esquecer a minha raquete.

Fale sobre o seu trabalho no Instituto Patrícia Medrado.Ele foi fundado em 1998, pensando na massificação do tênis. Com o passar dos anos, verificamos que mais importante que a difusão da modalidade era a transformação social por meio dela. A partir daí, temos trabalhado o tênis como ferramenta para uma educação mais integralizada, priorizando os valores e desenvolvendo ações socioeducativas. Nosso público-alvo são os jovens em situação de vulnerabilidade social.

O Brasil é feito de um povo que ama es-porte, mas cujo incentivo não é do tamanho dessa paixão. O que você faria para melho-rar isso?Acho que falta maior profissionalização na ad-ministração da maioria das modalidades. Creio que os dirigentes deveriam ser remunerados e especializados, principalmente na área adminis-trativa. Também acredito que os cargos diretivos não devem ser vitalícios. Precisamos de renovação, de planejamento e de um olhar mais equilibrado para o esporte nas suas diferentes manifestações, lembrando que, além do alto rendimento, existe o de participação e o educacional. Além de amar o esporte, o brasileiro precisa ser incentivado a praticá-lo. Nossas crianças estão ficando obesas e os índices de sedentarismo da população vêm crescendo de forma espantosa.

Deixe um recado para os leitores da Peri-ni em Revista.Que pratiquem esporte ou alguma atividade física prazerosa. Afinal, com as delícias da Perini, vai ser preciso queimar muitas calorias (risos)!!!

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Márcio Carlsson

Ele iniciou no tênis por infl uência dos pais. Começou a jogar ainda criança, mas, devido a algumas lesões, parou com 28 anos, embo-ra desejasse continuar jogando. Nesse meio tempo, formou-se em Direito, mas o tênis sempre foi sua paixão: “Até hoje, quando entro na quadra, sinto que é o meu primeiro dia”, declara.

Dedicado e perfeccionista, ganhou desta-que no esporte, conquistou algumas vitó-rias e já fez parte do ranking dos melhores jogadores do mundo. Atualmente, coordena a equipe do Lira Tênis Clube (local onde co-meçou no esporte), e como fi car longe das quadras é praticamente impossível, ele tra-balha diretamente com os atletas, dentro das quadras. “Hoje, estou muito focado em fazer um trabalho de base no meu clube, formar alguns jogadores. Diferente do que eu vinha fazendo nos últimos anos, trabalhando mais com profi ssionais. Espero poder daqui a al-guns anos colher os frutos e ver algum des-ses tenistas deslanchando.”

Nas horas vagas, o entretenimento fi ca por conta da leitura, assistir a TV e principal-mente no contato com a família. “É com ela que me sinto tranquilo”, revela.

A seguir, você confere o bate-papo entre Márcio e nossa redação.

Fale das emoções de suas principais con-quistas.Cada uma teve sua fase, passo a passo. Comecei a jogar aos 8 anos e, no primeiro torneio em que fui jogar na cidade, meu pai comprou uma roupa nova de tenista. Lembro-me de como se fosse hoje, era um dia de semana, bem no começo da tarde. Apesar de ter perdido por 6/0 e 6/1, curti muito ter jogado. Depois, queria muito ser campeão estadual, mas já naquela época eu tinha adversários que jogavam há mais tempo que eu e estavam mais preparados, como o Guga. Em 1985, consegui a minha primeira das sete consecutivas conquistas que tive no Estado, que foi uma grande alegria e motivação para eu seguir jogando. Fui campeão brasileiro em 1992, de simples e duplas e, no ano seguinte, junto com o Guga, fomos campeões

sul-americanos por equipe, campeões mundiais do Sunshine Cup (Copa Davis juvenil) e chegamos a ser a dupla número 1 do mundo. Tive vitórias importantes contra tenistas renomados dentro do circuito, como a vitória sobre o ex-número 1 do mundo Jim Courier (USA), em 1998 (Atlanta) e também o ex-número 5 Sjeng Shalken (Holanda), em Monte Carlo, 1999. Fui representante do Brasil na Copa Davis e disputei nos Jogos Pan-Americanos (1995 e 2003). Neste último, encerrei minha carreira por uma lesão no pulso.

Nesse esporte, que não é tão popular quanto o futebol, o que é mais difícil?No Brasil, o apoio sempre é muito mais difícil do que em outros países. Precisamos de mais estrutura, dar mais oportunidade de acesso aos que não pertencem a classe dos que detêm poder aquisitivo. É por meio de um planejamento que conseguiremos reunir o maior número de participantes para colocar mais representantes em várias plataformas. O esporte é uma grande oportunidade de educar e este é o caminho que precisamos abrir para as nossas crianças.

Você já participou de vários torneios com Gustavo Kuerten, fale como foram esses momentos.O Guga sempre foi um grande amigo, desde criança, passava alguns fi ns de semana na casa dele brincando de várias coisas ou em torneios juntos. As viagens como profi ssionais serviram para estreitar ainda mais a nossa amizade. Vivemos ótimos momentos ao lado um do outro, como em 1997 quando ele foi campeão pela primeira vez em Roland Garros e depois em Bologna. Ele realmente é merecedor de todo o sucesso e sempre o uso de exemplo para os atletas que trabalham comigo, pois para chegar aonde ele chegou, você precisa se doar durante 15 anos da sua vida, trabalhando muito duro e se abdicando de praticamente tudo que a vida de uma pessoa “normal” tem.

Fernando Meligeni também foi seu com-panheiro de competição, como foi reencon-trá-lo no “I Open Perini”?O Meligeni dispensa comentários. A primeira fo

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vez em que o vi foi em Nova York, em 1988. Ele era o número 1 do mundo e ainda jogava pela Argentina. O Fino, como é conhecido, é aquele cara que sempre esteve disposto a dar um conselho, ajudar os mais novos que estavam chegando ao circuito. Lembro de uma vez em que eu fui aos Estados Unidos e estava sem quarto para ficar, ele prontamente falou: “Márcio, você fica comigo”. Nem sempre encontramos pessoas como ele na vida: humilde, batalhador e dono de um caráter que dá orgulho aos seus amigos. Encontrá-lo no Perini Open foi espetacular, um evento recheado de coisas boas, principalmente os pães e as guloseimas da Perini (risos). Eventos como esse da Perini são muito importantes para a motivação do tênis, alavancam muitas coisas boas e sinceramente foi o evento mais gostoso, em todos os sentidos, que já fizemos. Pessoas como o Roberto Adami deveriam estar mais inseridas no nosso esporte.

De atleta a técnico, conte-nos sobre esta transição.Sempre falaram que a transição de tenista para técnico não seria fácil e realmente não é. Com um bom tempo de experiência, vejo que a cada ano estou mais preparado e vou aprendendo a lidar com as situações. Valorizo muito o meu trabalho, pois sempre faço visando ao desenvolvimento dos meus atletas, porque gosto de estar na quadra e sou eu mesmo quem executo os treinamentos. Esse comprometimento é a minha contribuição para o tênis.

Qual a maior lição que o tênis te ensinou?A maior lição foi saber que na vida se ganha e se perde e mesmo assim, se trabalharmos duro, a vitória aparecerá.

Qual o grande “ace” da sua vida?Os maiores aces da minha vida sempre serão as minhas filhas e a minha família, especialmente o pai que tive, quero ser para minhas filhas o que ele foi para mim.

Deixe um recado para os leitores da Perini em Revista.Agradeço a todos da Perini pelo belo fim de semana que passamos junto e peço que, se for possível, abram logo uma delicatéssen aqui em Florianópolis. Parabéns mais uma vez pelo sucesso do evento. Aos leitores, um grande abraço, acreditem em seus sonhos e sigam seus corações.

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dendê cosmopoli ta

Por João Osmá[email protected]

O 3o olhar que não se viuPor que uma alma tão puraCom um cheiro tão bomSofre e sofre de um velho dilemaDe lavar as mãos?Estou falando em lavar as mãosParo neste ato, quando o espírito (bem mais sábio)Quer se entregarão ao ato de lavar os pésEstou falando de lavar os pés

Muito tempo atrás, a alma e as mãos de uma mulherSouberam lavar os pésEla lavou os pés de JesusE hoje neste instante, lavo os meus pés eDos outrosDeparo não só com pés, mas também com mãosAs minhas, dos outros e do mundoMãos raras dos outrosQue não são tão outrosCom Ms e linhas que não encontramosEm qualquer luaMãos

O universo responde enquanto caminhamosEm 1965, quando já tinha 12 anos, Martin Luther

King recebia o Prêmio Nobel da Paz e, logo em seguida, sessenta dias, estava preso na cadeia da cidade de Selma, no Alabama. Motivo: ser negro em pleno século 20. E mais, enviaram tropas para o Vietnã, o Congo e a África, entretanto, os negros do Alabama apanhavam e não havia tropas para defendê-los. Tristeza maior é constatarmos que nos dias de hoje, em pleno 2011, ainda vivemos com muito preconceito (de credo, social, raça, reli-gioso, sexual etc.), mesmo que muitos deles este-jam debaixo de diversos disfarces em verdadeiros bailes de máscaras. A superação da desigualdade, discriminação e injustiça é um bem inequívoco da condição qualifi cável do ser humano. O direito do outro igual ao seu. Sem questões. Daí vem a respos-ta do Universo àquilo que temos plantado dentro do nosso mais íntimo ser.

Certa vez, escrevi que a solução do mundo esta-va na Mistura e no Amor. Prestem atenção nesta história: nasci de pais descendentes de portugueses e índios, verdadeiramente brasileiro. Minha compa-nheira e mãe dos meus seis fi lhos descende por parte de pai de irlandeses e de mãe, de ingleses, holande-ses e franceses. Mistura maior quase que impossível. Não para por aí. Neste maio de 2011, encaminhei um texto para meus amigos (publico nesta edição), noticiando o nascimento de minha primeira neta, fruto do amor de um negro com minha fi lha (mistu-ra de todas as raças de que já falei), resultando na neta mais linda e amada que quase não cabe no nosso coração. Um amigo me lembrou recentemen-te a respeito desta frequência de sentimento e vida, relembrando que já nascemos com o coração pronto e amoroso, o trabalho é na nossa mente. Na razão, é ela que muitas vezes atrapalha o amor. Esta é a grande questão do texto: o Universo responde e enquanto isso CAMINHAMOS. Mais uma vez, UM ESPETÁCULO!

Carta aos AmigosUm dia lhe foi dito que ela seria uma perfeita rainha

de Espanha, e foi o que aconteceu à atual Rainha da Espanha. Aqui na Bahia, para toda nossa família – nasceu nossa pequena Sofi a, fi lha do músico Moreno e minha fi lha Luma, futura arquiteta. Mary e toda família estamos radiantes, felizes e agradecidos de termos uma neta que veio ao mundo com saúde e só podemos agradecer com a dádiva do AMOR. Notícias correm dizendo que a rainha Sofi a tem uma paixão pela música, espero que a nossa Sofi a sinta o mesmo. A música, segundo Marguerite Yourcenar, é capaz da perfeita sincronia e a harmonia entre os acordes. Para os simples mortais, quando a músi-ca chega, adentra nosso ser sem preconceito ou censura. Portanto, SEJA bem-vinda, SOFIA. Beijos.

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Personalidade Dendê Cosmopolita

A soteropolitana Rosa Virgínia Mattos e Silva é uma mulher do pensamento, da escrita e do mundo. Filha de sr. João e da matriarca dona Martinha, uma modista de personalidade forte e talentosa, sua história está toda embalada no fi m do século 19. A família seguiu um itinerário de mudanças que Rosa herdou com fi delidade sem igual. Residiram em Buararema, Ilhéus, Aracajú e Salvador. A trajetória escolar começou por Anfrísia San-tiago, continuando com a Escola São Salvador (Sergipe), Instituto Feminino e o clássico no Colégio de Aplicação na faculdade de Filosofi a (ainda na Joana Angélica). Fez vestibular para línguas Anglo-Germânicas em 1958, e graduou-se em 1961. Foi pelas mãos de Nelson Rossi que a estudiosa começou a trilhar e se encantar pela pesquisa e, nesse caminho, encontrou seu antropólogo preferido com quem se casou em 1963. Rosa Virgínia conheceu seu etnólogo (mais prático que os antropólogos) na faculdade de Filosofi a e até hoje o grau de afi nidades e companheirismo extrapola o comum e o normal dos mortais que convivemos no nosso dia a dia.

A pesquisadora foi cursar seu mestrado na Universi-dade de Brasília. Já tinha trabalhado com Rossi sobre a linguagem das aves (simbologia das aves & o ser humano). Na nova etapa abordou os diários de São Gregório – segundo livro sobre São Bento. Explicando os porquês do estudo e tendo microfi lmes tão importantes para sua tese que seriam transformados em tamanho postal e concretizados na edição da vida de São Bento. Mestrado concluído e já vão Rosa e seu companheiro Pedro Agostinho para fazerem suas pesquisas na Universidade de Lisboa, cada um se melhorando profi s-sionalmente, sempre de mãos dadas, juntos e inteiros. O casal é um exemplo de soma e multiplicação e, ao escrever sobre ela, me lembrei de Zaidée e Machado Neto (da minha convivência da década de 1970), de quem toda comunidade acadêmica se lembra com saudade. Exemplos de competência e companheirismo que para mim vi refl etido no espelho dos meus pensamentos, associando a essas duas fi guras que devemos respeitar e que seus quatros fi lhos com certeza devem muito se abastecerem de puro e intacto orgulho.

Em Portugal, a professora Rosa Virgínia foi orientada durante dois anos por Luis Felipe Cintra. Mais uma vez Salvador, Brasília e Pedro no Alto do Xingú. Muitas andanças e luta por aquilo que se ama. A renomada

USP, contrariando algumas regras, não tinha como lhe negar a vaga do doutorado. Os quatro livros dos diálogos de São Gregório lhe proporcionaram a nota dez e Isac Nicolau Salum aplaudiu sua orientanda. Doutora Rosa Virgínia Mattos e Silva, um orgulho para a UFBA e para a Bahia. Voltou para a Bahia seguindo na direção do seu pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro com orientação do respeitado Celso Cunha e o Estudo Linguístico do Século XIV passou a ser a bola da vez. Concursada em 1973, pela UFBA, passou a contribuir na graduação e mestrado da instituição. Seus quatro fi lhos não fi zeram por menos: Orian (médica), George Olavo (biólogo), João Rodrigo (cineasta) e Lianor Maria (artista e educadora).

Pensam vocês que parou por aí? Enganam-se redon-damente! Essa mulher maravilha recebe, em 5 de julho de 2011, o título de Professora Emérita do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia. Perguntei algumas coisas mais de dentro para Emérita Rosa. A professora acha que poderia ter se distraído mais. Não foi o que observei. Viajou muito, quatro fi lhos, nove netos, um senhor companheiro e ainda jovem.

Perguntei sobre um grande desejo:– Eu queria que Pedro fi casse bem.Entendi e me calei diante dessa mulher que ama seus

fi lhos enormemente como o fazem as boas mães que possuem um olhar de paz como um rio perene e calmo.

Agradece por ter fi lhos bonitos, generosos e adultos. Essas foram suas palavras proferidas, que escutei com o meu coração, tal foi a grandeza e simplicidade como foram ditas.

“Herdou dos pais, construiu com Pedro, ensinou aos fi lhos e netos a Harmonia do Conviver. No jardim deste planeta, uma Rosa passa por um momento, no qual de todo modo a vida tem de continuar. Vamos lhe dar um crédito e deixá-la exercitar o que muito fez na caminhada da vida: PENSAR.”

E foi PENSANDO que nossa Emérita sempre nos abriu a porta. Rosa Virgínia é assim, uma Personalidade Dendê Cosmopolita simples, de portas sempre abertas, seja no Rio de Janeiro, Brasília, Sergipe, São Paulo, Lisboa, Bahia e no Alto do Xingú.

Talvez Cervantes bata palmas para você e o Centro Brasileiro de Estudos Indígenas seja um SONHO POS-SÍVEL. Meus respeitos a você, Rosa!

Rosa Virgínia Mattos e Silva

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decoração

Casa renovadaFuncionalidade, sustentabilidade e muita alegria são os pilares que marcam as tendências para 2011. Confi ra as dicas e arrase na decoração da sua

Paula Reis

FOTO: CLAUSEM BONIFACIO

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Decorar é uma arte. Com um toque pessoal ou a ajuda de um designer de interiores, os ambientes se tornam mais charmosos, aconchegantes e

refl etem a personalidade de quem mora ali. Para este ano, a palavra de ordem é susten-tabilidade. Preservar, reutilizar, aproveitar e transformar aquilo que você já tem é o hit da moda mundial. Segundo a arquiteta baiana, Luciana Beccki, “estamos adquirindo a cons-ciência de que é preciso nos desprender do desnecessário e retornar à natureza. Encon-tramos beleza na recuperação dos objetos dos nossos antepassados, que trazem um novo valor, e nos confortam em memórias”.

A arquiteta Beta Pollis, responsável pelo Loft Sustentável na Casa Cor Brasília, realizou um projeto espetacular que reúne em um ambiente a sustentabilidade pautada em um tripé com dimensões econômica, ambiental e social. A horta na janela da cozinha, que recebe o Sol da manhã, o reuso do mobiliário de décadas passadas e peças de madeira refugadas, tornam o ambiente mais sofi sticado e acolhedor.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO INDAC - NADASELEVA / DIV

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Por isso, o primeiro passo é organizar seus pertences e separar móveis e objetos bacanas para inseri-los na decoração. Vale reinventar aquela mesinha, o vaso e até as garrafas que fi cam joga-das sem utilidade. Se não tem nada que possa ser útil, aproveite para visitar lojas de antiguidades ou aquelas no melhor estilo “família vende tudo”. Use sua criatividade e mescle esses itens com peças contemporâneas. Esse mix de estilos, que os profi s-sionais chamam de vintage, é o que há de mais atual em vários segmentos. “O importante é dar sempre identidade. Nada de rótulos ou conceitos. Vale inovar, misturar texturas, cores, formas, ousar e criar o inusitado para que ela se torne exclusiva”, explica Luciana.

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Cores e signifi cados

As cores vivas animam os ambientes mais sóbrios. Já as escuras equilibram o ambien-te mais iluminado. Veja de que maneira pode utilizá-las na deco-ração da sua casa:

VermelhoÉ uma cor intensa, cheia de emoções. Sugere motivação, entusiasmo. É a cor da paixão, da sensualidade e dos impulsos.

LaranjaRecheado de significados como fertilidade, saúde, vitalidade, criati-vidade, alegria, confi ança, coragem e atitudes positivas, esse é o laranja. É a cor das pessoas que creem que tudo é possível. Utilizada com o azul, gera força.

AmareloCor da esperança, jovialidade e alegria, traz para o ambiente com-preensão e inspiração.

VerdeEle nos aproxima da natureza e trans-mite energia, equilíbrio, generosidade e cooperação. Atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e a compreensão.

AzulTransmite paz, confi ança, admiração. É uma cor tranquilizante, pois estimula pensamentos claros.

VioletaÉ o resultado da mistura entre azul e vermelho. Proporciona tons vibrantes e suaves também. É a cor símbolo da nobreza. Refl ete dignidade e respeito próprio.

Um dos destaques da Casa Cor SP, a suíte celebri-dade de Ney Matogrosso é assinada pela dupla de

decoradores Isabela Augusto de Lima e João Meirelles. Inspirada na personalidade do multiartista, a dupla

desenvolveu um projeto intimista, “com forte tendência clássica, tecnologia e presença contemporânea com diminuição da referência palco”, explicou Isabela. No espaço, o piso foi revestido com bambu certifi cado e

as paredes receberam acabamentos com assinatura de renomados profi ssionais, como Adriana Barra e Marcelo

Rosembaum. A iluminação fi cou por conta do artista homenageado, já que esta vertente do seu trabalho

vem se tornando cada vez mais frequente.

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A magia das cores também deve ser explo-rada, pois infl uencia inclusive no nosso humor. Por isso, use e abuse de tonalidades alegres para ambientes de convívio, como a sala de estar, de jantar, home theater e cozi-nha. “A decoração acompanha as tendên-cias da moda mundial, já apresentadas nas passarelas, e as cores em alta são o magenta (no topo da lista), o azul, o ‘toque de limão’ e o vermelho. O cinza entra como base para a composição das cores”, diz a arquiteta.

Mas cuidado com o exagero. Em ambien-tes pequenos, escolha apenas uma parede para decorar e prefi ra valer-se das cores em objetos, como almofadas, vasos e quadros. É claro que espaços grandiosos são sensa-cionais, mas é possível investir na intimida-de de small places e torná-los glamorosos e extremamente aconchegantes.

O uso do papel de parede continua, mas traz algumas novidades, como a aplicação em mais de um lado. A grande novidade são as opções pintáveis e laváveis. O metá-lico, o texturizado, o pintado à mão, com efeito 3D e imitação de madeira também ganham destaque.

A conversa é na cozinhaA cozinha é o ponto central da casa e em

muitos imóveis novos já estão no estilo americano, ou seja, abertas para a sala de estar ou de jantar. Uma boa ideia é utilizar armários em tonalidades distintas: superio-res com cor mais escura do que os inferiores. Branco e cinza são uma ótima combinação e não atrapalham no restante da decoração.

Banheiro ou casa de banho?Construções históricas sempre davam

ênfase ao banheiro. E, atualmente, a moda é ter nesse espaço um verdadeiro spa. Nada mais justo. Afi nal de contas, merecemos um banho digno para renovar a energia e cuidar do nosso corpo. A madeira nesse ambiente traz luxo e sofi sticação. Banheiras e de hidro-massagem também.

Sustentabilidade na práticaNa hora de comprar materiais, prefi ra

aqueles que não agridam a natureza, como madeiras de refl orestamento e tecidos (lonas estonadas). Iluminar ambientes com lâmpa-das LED, que são muito mais econômicas e que têm maior durabilidade, é indispensá-vel. Quanto à economia de energia e ilumi-nação, Luciana Beccki dá a dica: “Captar energia e ventilação naturais para dentro dos ambientes, eliminando a utilização de condicionadores de ar e iluminação artifi cial. Placas de armazenamento de energia natu-ral para aquecimento de água também são de extrema importância para economia e, consequentemente, sustentabilidade local”.

Com a correria do dia a dia, nada mais justo do que a sua casa seja prática. Prestan-do atenção na hora de escolher os móveis e materiais, dá para ter uma casa bonita, aconchegante e, claro, superprática. Nesse quesito, dois tipos de piso são excelentes: os laminados de madeira e os de cerâmica. O primeiro é fácil de instalar e de limpar, porém não é resistente à umidade e risca facilmente. Já o de cerâmica tem disponibi-lidade de cores, formas, tipos e tamanhos, é mais resistente e de fácil manutenção.

Os pisos feitos da própria madeira – tacos e tábuas –, também são superbonitos, porém não muito práticos. É necessário passar cera, enquanto os outros precisam apenas de um pano úmido para mantê-los limpos.

Quanto aos tapetes, há uma enorme varie-dade no mercado. Prefi ra os fabricados com fi os grossos de nylon, poliéster, couro, lycra.

Peça para lá de inusitada feita de acrílico, desenvolvida por André Bastos, designer da NadaseLeva, e do sócio, Guilherme Ribeiro

Móvel da Casa Presser

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etiqueta

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL AFONSO DANTAS E SXC

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Propaganda e etiqueta

Por Afonso Dantas

Alguém se lembra do vendedor de enciclo-pédia? Aquele rapaz – ou moça – que batia à porta das pessoas com toneladas de Barsas ou Enciclopédias Britânicas com seus vários e vários exemplares e, com sorrisos e gestos estudados, tentava vender àquela família o ‘poço do conhecimento’, a solução mais per-feita para a ignorância que assolava os lares.

Garanto que muita gente se escondia atrás da porta, apagava as luzes da casa – “des-liga esse liquidifi cador, menino!” –, e todos os eletrodomésticos da casa fi cavam mudos para que o ‘chato’ não tentasse ‘empurrar’ sua preciosa mercadoria. Pobre vendedor com sua missão hercúlea, pois além da fal-ta de receptividade, ainda tinha de ter do-tes atléticos para carregar suas promoções de bairro em bairro, de cidade em cidade. E olhe que eles vendiam bem! Não sei como fa-ziam isso, mas que vendiam, vendiam.

Hoje em dia, é tudo mais fácil, correto? Tudo eletrônico e instantâneo, as pessoas se comunicam mais rápido e você pode ‘entrar’ na casa (e no bolso!) dos seus clientes a toda hora, não é mesmo?

Não! Não façam isso! A pior coisa do mun-do é vendedor quando você não quer com-prar nada. Ou até aquele comprador que quer comprar, mas uma atitude ‘inconve-niente’ de quem quer vender, o espanta e, como um pombo assustado, o cliente ‘voa’, levando sua esperança de ganhar uma co-missão ou de fechar ‘aquele negócio’.

Calma, muita calma nessa hora. Apesar dos imprevistos e das diferenças entre cada

negócio, a relação vendedor-comprador pos-sui algumas regras, até alguns truques que funcionam. Não que seja ‘mágica’, mirabo-lante ou instantâneo, pois pessoas e empre-sas são diferentes, as situações são diferen-tes, e a única coisa que não pode mudar é a sua gentileza, a sua boa educação ao abordar o cliente em potencial. Isso já é um grande passo para o sucesso.

A internet facilitou o acesso, é claro, mas tem suas regras e armadilhas. Ao abrir um e--mail e dar de cara com um anúncio não pedi-do, ou ao abrir um site e dar de cara com um pop-up, a reação mais comum das pessoas é a de recusa, de repulsa, por não poder ‘desli-gar o liquidifi cador’ ou ‘se esconder atrás da porta’ como fariam antigamente. A pessoa

“(...) a relação vendedor-comprador possui algumas

regras, até alguns truques que funcionam. Não que seja ‘mágica’, mirabolante ou instantâneo, pois

pessoas e empresas são diferentes, as situações são diferentes, e a

única coisa que não pode mudar é a sua gentileza, a sua boa

educação ao abordar o cliente em potencial. Isso já é um grande

passo para o sucesso”

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Afonso Dantas é publicitário e administrador de empresas, sócio e diretor de criação da Camará Comunicação Total. [email protected]

simplesmente deleta o arquivo ou deixa de acessar o site, se este insistir em manter suas chatíssimas e inconvenientes ‘janelinhas’.

Então vem a pergunta: O que fazer, então, para chegar ao cliente?

A primeira coisa é conhecer seu público-al-vo, saber quem é o seu cliente, o comprador de seu produto ou serviço.

Seja criança, adulto, idoso, branco, negro, paulista, carioca, gaúcho, baiano, emergente, classe C ou D, roqueiro ou pagodeiro, sur-fi sta ou zen-surfi sta, cada pessoa enxerga o mundo de uma forma, e essa percepção é que vai determinar suas escolhas e decisões, inclusive suas compras. O ambiente em que se vive colabora muito para essas escolhas e, apesar da globalização, que homogeneíza tudo, deixando pessoas e grupos muito pa-recidos em gostos e comportamentos, as par-ticularidades devem ser observadas e respei-tadas, para se ter sucesso nestas demandas.

Então, conhecer seu público é buscar in-formação, o produto mais valorizado atual-mente se for de qualidade e credibilidade. Respeite essas diferenças, procure ser o mais parecido com o que o seu cliente procura, use – muito – as várias formas de comunicação, principalmente as virtuais, como Twitter, Facebook, Orkut, MSN, Skype e Linkedin, dentre outras, mas observe cada caracterís-tica dessas poderosas ferramentas.

Não se comporte no Linkedin como você se comporta no Orkut ou no Facebook, pois

“Respeite essas diferenças, procure ser o mais parecido com o que o seu cliente procura, use – muito – as várias formas de comunicação, principalmente

as virtuais, como Twitter, Facebook, Orkut, MSN, Skype e Linkedin, dentre outras, mas

observe cada característica dessas poderosas ferramentas”

são ferramentas diferentes e possuem fun-ções e usos diferentes. Uma das coisas mais chatas são as visitas-surpresa no MSN e ou-tros que a toda hora insistem em ‘abrir a por-ta e aparecer’.

Experimente, escolha aquelas que mais lhe convêm e que mais têm a ver com seu jeito de viver e de se relacionar; seja no mundo dos negócios ou em outros universos, lem-brando sempre: Sua mais poderosa arma é ela: a gentileza. Esta, os vendedores de enci-clopédia de antigamente tinham muito. E é por isso que vendiam tanto.

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beleza

FOTO: HAVESEEN / FOTILIA

Por Paula Reis

A incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva sobre a Terra. O uso diário do fi ltro solar é a única garantia para manter a saúde da pele e dos cabelos

PROTEJA-SE

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47www.perini.com.br PERINI 47www.perini.com.br PERINIwww.perini.com.br PERINI

alvador é a terra do Sol, e seus raios banham seus habitantes e aqueles que visitam suas praias praticamen-te todos os dias do ano. Por isso, os cuidados com a proteção dos fi os e

do corpo se fazem necessários. Afi nal, vemos uma infi nidade de notícias e campanhas de saúde nas quais dermatologistas alertam para as causas da exposição sem protetor solar, que vão de manchas de envelhecimen-to precoce e insolação até câncer de pele. Tanto que não utilizá-lo, todos os dias das nossas vidas, é visto como um ato de extre-ma irresponsabilidade. “Nós somos atin-gidos diariamente pelos raios ultravioleta A (UVA), responsáveis pelo fotoenvelheci-mento e, ultravioleta B (UVB), relacionados ao câncer de pele”, afi rma a responsável pelo SPA Sanlazzaro, na Bahia, dra. Mariana Landin. Daí a extrema importância de não sair de casa sem usar o protetor solar. Ele protege contra todos os efeitos negativos e, de quebra, ajuda a pele e também a cabeleira a se manterem jovens.

Brilho extra e proteção para os seus cabelos

As altas temperaturas baianas tornam a ida à praia ou à piscina inevitável. Isso seria uma maravilha se não fosse o pacote Sol + sal +

vento + cloro, uma verdadeira agressão aos fi os. Da mesma maneira que ocorre com a pele, é preciso bloquear os raios UVA e UVB para evitar o ressecamento capilar. Por isso, o primeiro passo é abusar do leave-in com fi ltro solar. “O Sol age junto com o oxigênio. Esse processo abre as escamas e o fi o perde proteínas e resseca”, esclarece a hair stylist do salão Castelle, Leila Rodrigues. O resul-tado são cabelos de arrepiar e repletos de pontas duplas.

Por isso, vale tudo para minimizar os estragos. Com a infi nidade de produtos que a indústria cosmética oferece, é difícil esco-lher o ideal. Há versões com preços convida-tivos e outros assustadores. Calma! Segundo Leila, “a escolha pelo produto ideal nada tem a ver com o preço. É preciso testar diver-sos produtos até achar o que mais se adapta ao seu cabelo. O ideal é trocar a linha a cada dois ou três meses”.

No dia a dia, a receita é “lavar os cabelos com um xampu, passar um condicionador e, após o banho, utilizar o leave-in. Em casa, é preciso fazer uma hidratação semanal com uma máscara de tratamento. Para realizar um tratamento de choque, a dica é fazer no salão uma cauterização – alguns salões chamam de plástica dos fi os ou reconstru-ção capilar –, uma vez por mês, durante três meses seguidos”, ensina Leila.

“A escolha pelo produto ideal nada tem a ver com o preço. É preciso testar diversos produtos até achar o que mais se adapta ao seu cabelo”

Leila Rodrigues, hair stylist do Salão Castelle

S

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beleza

Cuidados essenciaisA dermatologista, dra. Mariana Landin,

adverte para os efeitos dos raios UVB, que alternam sua intensidade em alguns perío-dos, enquanto os UVA têm poder de pene-tração regular durante todo o ano. Ela indica produtos com fator de proteção solar míni-mo de 30, independente do fototipo. De acordo com especialistas, esses bloqueiam 96,7% da radiação, enquanto aqueles acima de 30 bloqueiam 97,8%. “A vantagem que os protetores com FPS mais elevados apresen-tam é a fotoestabilidade, que permite uma permanência de tempo maior do produto na pele. Dessa maneira, se uma pele muito clara levasse 20 minutos para fi car vermelha sob o Sol, sem nenhuma proteção, ao usar fi ltro com, digamos, fator de proteção 15, basta multiplicar 20 x 15 e, então, ela levaria cinco horas para fi car vermelha”, conta.

Para que o uso dos fi ltros seja mais efi caz, escolha um de acordo com o seu tipo de pele. A forma em gel, spray ou loções oil free são ideais para pele oleosa. Já as secas podem se valer dos produtos em creme.

E atenção! Estudo realizado pelo Inmetro indica que a efi ciência de um produto está relacionada diretamente à sua utilização. Na prática, ignoramos o modo de usar da emba-lagem e aí pode morar o perigo. O ideal é abusar na quantidade, já que a pele deve fi car totalmente coberta por ele.

Se você quer fi car bronzeada, “o recomen-dado é se expor antes das 10 horas da manhã ou após às 16 horas, pois, neste período,

existe menos incidência de raios UVB, rela-cionados ao câncer e às queimaduras”, diz dra. Mariana. O ideal é conquistar o bronze ao longo dos dias, com exposições curtas de 20 a 30 minutos e, claro, com protetor.

Lembre-se, FPS é somente um número aproximado. A umidade, a transpiração, a

“O recomendado é se expor antes das 10 horas da manhã ou após às 16 horas, pois neste período existe menos incidência de raios UVB, relacionados ao câncer e às queimaduras”Mariana Landin, dermatologista

água e o vento podem reduzir o tempo de exposição segura. Quanto aos benefícios da exposição solar, podemos ressaltar a vita-mina D, fabricada única e exclusivamente pela ação do Sol. Ela também é responsável por algumas funções neurológicas e, por este motivo, torna-se antidepressiva. Além disso, é indicada em determinados trata-mentos de pele.

Para fi nalizar, a consultora médica da Natura, Raquel Toyota, adverte que se algum tratamento de pele (como de acne, esfolia-ção, peeling, entre outros) estiver sendo realizado, não se recomenda a exposição ao Sol, pois há risco de manchas. FO

TO: YUROK ALEKSANDROVICH / FOTILIA

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respondem: a Bahia tem sabor de quê?FAMOSOS

FOTOS:RICARDO MACCHI ARQUIVO PESSOAL, JAQUELINE DALABONA - DRICA ROSA

JOE WELCH - PAULO FURLAN E JOHN KIP, LUCIANA VENDRAMINI E RICARDO TOZZI - MABEL

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sabores

“O que mais representa a Bahia é o coco, sem dúvida. Adoro!”Jacqueline Dalabona – atriz

“Aaaahh... A Bahia tem sabor de Brasil!”Ricardo Macchi – ator

“Acarajé com cocada, uma mistura bem exótica mesmo.”Ricardo Tozzi – ator

“A Bahia tem sabor de água de coco, que vem para refres-car todo o calor do lugar.”Luciana Vendramini – atriz

“Sabor de alegria por meio do sorriso dos lindos baianos. A Bahia é puro sabor de quero mais, desde o delicioso acarajé da baiana até a bela música que dá força ao axé e ao Olodum.”Joe Welch – cantora

“Água de coco e alegria!”John Kip – cantor

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FOTO: ACERVO DA FUNDAÇÃO CASA DE JORGE A

MADO

memória cultural

uma casa de

PALAVRAS S

abe aquele lugar repleto de histó-rias e de gente do bem? Assim é a Fundação Casa de Jorge Amado – uma organização não governamen-

tal que se dedica a preservar e divulgar a vida e obra deste escritor.

Criada em 2 de julho de 1986 – data magna da Bahia e aniversário de Zélia Gattai –, essa organização não governamental e sem fi ns lucrativos tem por objetivo preservar, pesquisar e divulgar os acervos bibliográ-fi cos e artísticos de Jorge Amado, além de incentivar e apoiar estudos e pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte e a lite-ratura baianas. Com a colaboração funda-mental do próprio autor e sua esposa, Zélia Gattai, da Universidade Federal da Bahia e da escritora Myriam Fraga – até hoje à frente da Fundação – já é considerada um ponto de referência na geografi a cultural da cidade. “Uma casa de palavras, fi el ao destino que lhe traçaram desde o início, quando era apenas um sonho. Casa de Jorge Amado – múltipla, inquieta, mutável e mutante, que a cada dia se renova, hospitaleira e recep-tiva. Disse e repito: quem for de paz, pode entrar”, defi ne sua diretora Myriam Fraga, em prosa e quase verso.

Salve, Jorge!A Fundação abriga o acervo do escritor,

constituído de milhares de documentos (aproximadamente 255 mil), fotografi as e fi lmes, diversas edições de seus romances – inclusive originais e traduções para 49 idiomas – e correspondências. Além disso, realiza cursos, seminários, ofi cinas, ciclos de conferências, palestras, lançamentos de

Por Maria Helena Bellini

livros e discos, espetáculos teatrais e exposi-ções, individualmente e em colaboração com outras instituições.

Há ainda uma exposição permanente, que ilustra a obra de Jorge por meio da exibi-ção das capas e ilustrações dos seus livros, explicações e objetos relacionados à obra; apropriações populares dos personagens; prêmios recebidos e fotos tomadas por Zélia Gattai, documentando o dia a dia do autor.

Na área de editoração, além da revista Exu, com 33 números publicados, o programa editorial da Fundação apresenta um saldo de 142 publicações da Coleção Casa de Palavras – criada para fomentar a literatura baiana. Este é mais um objetivo da Fundação Casa de Jorge Amado: apoiar e incentivar estudos sobre a literatura baiana, debater a realidade brasileira, dinamizar a literatura e fomentar a revelação de novos escritores.

Uma casa de palavras, fi el ao destino que lhe traçaram

desde o início, quando era apenas um sonho. Casa de Jorge Amado

– múltipla, inquieta, mutável e mutante, que a cada dia se

renova, hospitaleira e receptiva. Disse e repito: quem for de paz,

pode entrarMyriam Fraga

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Na PeriniO casal Jorge Amado e Zélia Gattai sempre frequentou

a Perini. Para homenagear o ilustre baiano, um espaço na Perini Master foi batizado de Praça Jorge Amado. Todo harmonizado com plantas, ele é um lugar que transmite bem-estar e alegria aos clientes da delicatéssen.

Fundação Casa de Jorge AmadoHorário de abertura: segunda a sexta-feira, de 10h às 18h e sábados de 10h às 16hLargo do Pelourinho, s/n, Pelourinho, Salvador, Bahiawww.jorgeamado.org.br

Serviço:

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Por Julia Moraes

Se as histórias desse baiano de Itabuna fossem escritas hoje, quem seriam essas mulheres? Passariam pelos mesmos dilemas, encheriam de charme e formosura as ruas, os becos e as vielas da Bahia? Aceitariam as suas condições? Sairiam daqui para outros luga-res? Voltariam fi rmes e donas de seu tempo como nas páginas dos livros do consagrado Jorge Amado?

Tomando de empréstimo trechos conheci-dos de obras desse gênio imortal da litera-tura, tais como: “Gabriela, Cravo e Canela”,

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Mulheres“Tieta do Agreste”, “Dona Flor e seus Dois Maridos” e “Tereza Batista Cansada de Guerra”, adentramos no campo da moda para apresentar o que há de mais quente em make e estilo para o outono-inverno 2011.

E, inspiradas por esse escritor, que como poucos mostrou fragilidades, nobreza e bele-zas do universo feminino, saímos em busca dessas novas heroínas, que, como você, passam diariamente por transformações e ostentam, com orgulho, suas histórias reais. São a literatura e a moda de braços dados.

Nas histórias de Jorge Amado, a tradução perfeita das

mulheres de todos os tempos amadas

As mulheres de Amado

Olhos e boca marcados, pequenos excessos permi-tidos se a produção se voltar para algo sofi stica-do e naturalmente sexy. Um toque de meninice. A Gabriela de hoje não marca o corpo, mas se expressa com acessórios e emprega força extra no olhar.

1. Cantão – Fashion Rio

2. Beleza do desfi le de André Lima SPFW

“Caído o braço roliço, o rosto moreno sorrindo no sono, ali, adormecida na cadeira, parecia um quadro. Quantos anos teria? Corpo de mulher jovem, feições de menina.”(Trecho do livro “Gabriela, Cravo e Canela”)

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“Aprendi com o sofrimento. Outros trancam o coração, outros abrem, o meu se escancarou.”(Frase da personagem-título do livro “Tieta do Agreste”)

1. Desfile Cori SPFW

2. Beleza do desfile de Walter Rodrigues Fashion Rio

A cor vermelha, ícone da estação, aparece em peças inteiras ou pincela, com glamour, pontos estraté-gicos do look. No make, a sensualidade é eternizada no batom. Nos esmaltes, sinal (positivo) vermelho para as “garras” sofisti-cadas de Tieta.

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“Aos demais, trajava o robe caseiro e bastante usado com que cuidava do asseio do lar, calçava chinelas cara-de-gato e ainda estava despente-

ada. Mesmo assim era bonita, agradável de ver-se: pequena e rechon-chuda, de uma gordura sem banhas, a cor bronzeada de Cabo-Verde,

os lisos cabelos tão negros a ponto de parecerem azulados, olhos de requebro e os lábios grossos um tanto abertos sobre os dentes alvos. Apetitosa, como costumava classificá-la o próprio Vadinho em seus

dias de ternura, raros talvez, porém, inesquecíveis.”(Trecho do livro “Dona Flor e seus Dois Maridos”)

1. Teca – Fashion Rio

2. Beleza do desfile de Tufi Duek

Maquiagem “nada” e muita pele à mostra, mesmo se os termômetros caírem um pouquinho. Olhos firmes, passos largos e modela-gens que insinuam curvas de maneira discreta. Dona Flor contemporânea desa-fia e não sai do caminho.

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Formas poderosas em blusas e saias fluidas, maquiagem impactante nos olhos, blush e gloss nos lábios. A heroí-na de hoje esbanja força e feminilidade em cada detalhe, seja da produção ou no make para momentos especiais. Afinal, “igual a ela não houve em valentia e altivez, nem coração tão de mel”. Aqui, opostos se complementam.

“Difícil para Tereza Batista foi aprender a chorar, pois nasceu para rir e alegre viver. Não quiseram deixar, mas ela teimou, teimosa que nem um jegue essa tal de Tereza Batista. Mal comparando, seu moço, pois de jegue não tinha nada afora da teimosia; nem mulher macho, nem paraíba, nem boca suja – ai, boca mais linda e perfumosa! – nem jararaca, nem desordeira, nem puxa-briga; se alguém assim lhe informou, ou quis lhe enganar ou não conheceu Tereza Batista. Tirana só em tratos de amor; como já disse e reafi rmo, nasceu para amar e no amor era estrita.”(Trecho do livro “Tereza Batista Cansada de Guerra”)

1. Lino Vilaventura – SPFW

2. Beleza do desfi le de Fause Haten SPFW

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Independente do nome, Deputado Luís Eduardo Magalhães ou 2 de Julho (polêmicas à parte), nosso aeroporto faz parte do rol de peculiaridades baianas. Movimentado como um internacional e cheio de informalidades pitorescas de um interiorano, tem identidade própria e única. Nenhum outro no mundo possui uma plateia no desembarque tão grande quanto o nosso.

Buscar um afeto após uma viagem de avião continua sendo um evento pra família baiana. Às vezes, vão dois ou

Por Fabrício Nascimento

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AEROPORTO DE TODOS OS SANTOSAh! Esse universo chamado terminal aéreo soteropolitano

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E os quitutes que levam incluem as cocadas de inúmeros

sabores, quindim, farinha, pãozinho delícia (exclusividade baiana), biscoito de polvilho e pimentas. São encontrados em todo canto da cidade, mas, a

fi m de evitar surpresas, sugiro que leve os da Perini!

Fabrício Nascimento é médico e escritor baiano e vai 60 vezes por ano ao aeroporto de Salvador [email protected]

três carros buscar o fi lhinho que passou uma semana em São Paulo. Mãe, pai, tios, namorada e padrinhos vão marcar presen-ça. Nos horários de pico, gasta-se mais tempo no trajeto do desembarque ao táxi do que esperando as malas.

E as emoções se desdobram por meio de lágrimas e abraços apertados. Muitos cumprimentos e saudações, mesmo para quem fi cará ou fi cou pouco tempo fora. As bagagens são inconfundíveis! Fitinhas do Senhor do Bonfi m de todas as cores e amarradas nos lugares mais improváveis. Etiquetas dos últimos cinco voos ainda não descoladas das malas! Há quem leve cinco malas para um fi m de semana ou quem carregue somente uma mochila para um mês. E na bagagem dos turistas que se despedem, não falta o berimbau. Marca registrada de quem nos visitou pela primeira vez!

E os quitutes que levam incluem as coca-das de inúmeros sabores, quindim, fari-nha, pãozinho delícia (exclusividade baia-na), biscoito de polvilho e pimentas. São encontrados em todo canto da cidade, mas, a fi m de evitar surpresas, sugiro que leve os da Perini! Na área externa, uma baiana de acarajé fornece embalagem hermética pra mantê-lo quentinho por quatro horas. Pode ser a salvação pra quem se esqueceu de levar algo típico para casa. Claro que

FOTOS: SAULO KAINUMA (COMIDA BAIANA PERI

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não se compara ao feito na hora, porém é uma bela consolação a quem não pôde vir à Bahia.

A informalidade está por todos os cantos. Carros estacionados onde é proibido parar, o táxi clandestino, doleiros e os guias de “meia-tigela” são eternos.

Enfi m, nosso aeroporto é um grande resumo da tal “baianidade”. Um povo alegre, extrovertido, informal, peculiar e de personalidade marcante. Uma viagem de avião é um evento, não apenas por causa do meio de transporte, mas sim pelo afeto que envolve todas as nossas relações. Levar ou buscar alguém ali é um grande gesto de carinho do baiano! O que o torna num caldeirão de emoções!

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Por Lula Tdscko

cinema

VOLTA LANTERNINHA, VOLTA!

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Lula Tdscko é cinéfi lo declarado e tem orgulho de ser apontado como “aquele cara fera em cinema”. Colecionador de revistas especializadas há 23 anos, ele possui todos os fi lmes a que assistiu nos últimos 21 anos: clássicos de Hollywood, nacional, cult, drama, terror ou infantil. [email protected].

levado em conta o comportamento do públi-co e, inexplicavelmente, a fi gura do lanterni-nha deixou de existir. Fatores econômicos ou simplesmente uma ação comportamental? O fato é que o lanterninha saiu de cena quando mais se precisa dele.

Hoje em dia, essa falta de educação de alguns frequentadores é um fator que afasta ainda mais as pessoas do cinema. Ninguém gosta de sair de sua sala, com sofá acon-chegante, blu-ray e home theater, para ser importunado em uma sala de cinema. É uma cena mais que comum ver pessoas falando ao telefone celular, narrando o fi lme, anteci-pando cenas, jogando comida por todos os lados. Enfi m, atrapalhando a sessão. Desde o momento de comprar o ingresso até o the end, temos de aturar esses tipos inadequa-dos. Sessões matinê e corujão fi caram mais atrativas, pois nelas a possibilidade de se encontrar alguém que não esteja querendo mesmo ver o fi lme é reduzida. Aquelas que acontecem no início da noite são as mais conturbadas. Pense na cena: uma horda de adolescentes entra e, por azar do destino, se senta próximo de onde você está, e conversa, ri, grita e muito mais. Você pensa que aquilo vai acabar com o fi m dos trailers, mas isso não acontece. Ao contrário, piora. Já presen-ciou essa cena? E nessa hora, onde está o lanterninha? A quem reclamar? Volta lanter-ninha, volta!

O mundo mudou, o cinema também. Falei um pouco sobre isso na edição passada, mas analisei pelo viés econômico. Acontece que também está diferente a maneira pela qual as pessoas enxergam a experiência de ir a uma sessão de cinema. Antigamente, ir ao cine-ma era um verdadeiro evento. As melhores roupas, homens com cabelos e barbas impe-cáveis, mulheres elegantes. Em um universo sem muitas opções de lazer, o cinema reina-va absoluto. E ainda dava oportunidade de, em uma época difícil de se viajar, conhecer outros países e seus costumes.

Tudo funcionava bem e fi lmes eram vistos no mais completo silêncio. Alguns assovios eram escutados nas cenas mais calientes, mas nada além disso. Ainda assim, havia a fi gura do “lanterninha”. Para os mais contemporâ-neos que sequer sabem o que isso signifi ca, eu explico: era algo como um inspetor que, com sua lanterna, tinha a função de manter a ordem em uma sessão de cinema e repre-ender e até expulsar aqueles que não se comportassem e que, por isso, atrapalhavam o divertimento alheio.

Com o tempo, gradativamente, o glamour foi diminuindo, a plateia foi fi cando menos educada e a sala de cinema sofreu uma moder-nização completa. Os cinemas tipo “multi-plex” (novo padrão das salas) possuem siste-ma de som e imagem de altíssima qualidade e as poltronas são extremamente confortá-veis. Porém, nesta atual confi guração, não foi

Com o tempo, gradativamente, o glamour foi diminuindo, a plateia foi fi cando menos educada e a sala de cinema sofreu uma modernização completa (...) Porém, nesta atual confi guração, não foi levado em conta o comportamento do público e, inexplicavelmente, a fi gura do lanterninha deixou de existir

FOTOS: DEKLOFENAK E JAMES

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news

VIVA SÃO JOÃOOs ingredientes para os produtos Perini, na época das festas juninas, também são muito selecionados. O gerente de produ-ção, Albert Vernedas, que supervisiona pessoalmente esse setor, explica que “baseado nos produtos típicos da tempo-rada, procuramos o máximo de qualidade, sempre”. Ele também contou um segredinho para os leitores da Perini em Revista: os produtos que mais agradam aos baianos e visitantes nessa data específica são aqueles compostos à base de milho, coco e carimã. Em todas as delicatéssens, um verdadeiro “arraiá” está pronto para receber os clientes Perini. Uma barraquinha oferece as delícias juninas, como arroz–doce, bolos típicos, canjica, cuscus de tapioca, mingaus, mungunzá, cocada-puxa, entre outros quitutes maravilhosos.Para momentos especiais como o Dia dos Namorados e dos Pais, Vernedas destaca as novidades: uma linha de chocolates e tortas, feitas com exclusividade Perini para essas e muitas outras ocasiões.

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FOTOS: SAULO KAINUMA

TORTAS ESPECIAISA Perini lançou sua nova linha de tortas com uma única intenção: atender ao desejo daqueles clientes que gostariam dessa delícia com recheio de leite condensado na massa de bolo, ao invés do pão-de-ló. Mas fi que tranquilo: as tortas tradicionais continuam sendo produzidas e estão em todas as lojas, feitas com todo carinho e com a mesma qualidade de sempre. Conheça agora as novas opções: morango com chocolate preto ou branco, creme de avelã, búlgara, dois amores, chocolate com

amêndoas, bombom com chocolate, limão e chocolate com amendoim.

Deu água na boca? Então corra para a Perini mais próxima e bom apetite!

CESTA L’AMOURA Perini oferece uma imensa variedade de cestas para você presentear quem ama. Em qualquer dia ou hora, elas são perfeitas! Quem recebe esse mimo carinhoso, com certeza, fi ca para lá de feliz! No Dia dos Namorados, das Mães, dos Pais, Natal ou no dia a dia, elas sempre agradam. Como estamos na estação que celebra o amor, a dica é a Cesta L’Amour, que mescla produtos da marca Perini com outros, todos da maior qualidade. Frutas selecionadas, frios e queijos, matutinos e bombons são alguns desses itens selecionados.Você ainda pode criar a sua cesta, perso-nalizada com tudo o que você mais ama e que só a Perini tem! A novidade é que todas as cestas acompanham um brinde: um lindo par de jogos americano.Cestas Perini, o presente ideal para quem quer arrasar corações!

Torta de morango com chocolate branco

Torta creme de avelã

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sustentabi l idade

FOTO: LONNIE BRADLEY / SXC.HU

Por Isaac Edington

Em um mundo cada vez mais superlotado de pessoas e carente de recursos, o compartilhamen-to está se tornando a palavra de ordem. Muita gente já defende

a opção como alternativa mais efi ciente para permitir que todos possam continuar desfrutando dos prazeres da vida moderna sem destruir o planeta.

De acordo com a coautora do livro “What’s Mine is Yours: The Rise of Collaborative Consumption”, Rachel Botsman, essa trans-formação está acontecendo por conta de quatro fatores:

1. Uma crença renovada na importância da comunidade, e uma redefi nição do que amigo e vizinho realmente signifi cam;

2. Uma torrente de redes sociais e tecnologias em tempo real, mudando fundamentalmente a maneira que nos comportamos;

Alugar, emprestar, usar somente quando for preciso e depois compartilhar com outra pessoa. Esse é o princípio básico de um modelo que une consumidores de forma colaborativa e mostra que dividir é uma opção vantajosa para todos – inclusive ao planeta

SUA EMPRESA ESTÁPREPARADA?

Consumocolaborativo

3. Preocupações ambientais não resolvidas;4. Uma recessão global que chocou radical-mente comportamentos de consumo.

Com isso, esse tipo transformou-se em uma força cultural e econômica poderosa, que está reinventando não apenas o que consumimos, mas a forma como o fazemos.

Rodas quando você precisa delas

Com a evolução desse movimento, cresceu o mercado de serviços para facilitar o aluguel e troca de objetos. Alguns setores, como o de transportes e automóveis, saíram na frente. É o exemplo da ZipCar e da locadora Hertz, que já trabalha com serviços de caronas ou car sharing, em que vários usuários dividem o mesmo automóvel.

Detentora de quase metade do merca-do mundial, a ZipCar traz o lema “rodas quando você precisa delas” para reforçar

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Isaac Edington é diretor presidente do Instituto EcoD, criador e publisher do Portal [email protected]

Um estudo da Universidade de San José, na Califórnia, apontou que um automóvel pode ser usado por até 13 pessoas. Compartilhá-lo com outros motoristas torna-se a opção mais lucrativa, tanto para os usuários quanto para o meio ambiente

o objetivo da empresa. Dessa maneira, o consu-midor reserva o automó-vel de sua preferência sempre que precisar, o retira no local combina-do e devolve à empresa quando terminar de usar. Por isso, ele paga cerca de US$ 8,00 por hora e esquece outras preocu-pações, como impostos, manutenção, seguro e estacionamento.

Um estudo da Univer-sidade de San José, na Califórnia, apontou que um automóvel pode ser usado por até 13 pesso-as. Compartilhá-lo com outros motoristas torna-se a opção mais lucrativa, tanto para os usuá-rios quanto para o meio ambiente.

Escambo do século 21

No site americano Rentalic.com, as pesso-as cadastradas podem alugar objetos de outros membros da rede. A ideia é estimular o aluguel daquilo que realmente estão preci-sando em vez de comprar um produto novo, que difi cilmente usará novamente. Por ser uma rede, a transação torna-se mais segura tanto para quem oferece quanto para quem aluga os objetos.

Poderia citar aqui mais uma dezena de exemplos na mesma linha. O fato é que essa lógica de consumo muda drasticamente do TER, para DESFRUTAR do que se precisa, que neste caso é o meio de transporte. Aliás, esse conceito já mudou um modelo de negó-cios bastante conhecido de todos nós. Atual-mente, você pode ouvir música simplesmen-te fazendo o download dela, ou até mesmo, sem precisar fazê-lo, usando as rádios virtuais, nas quais a música fi ca lá mesmo na “nuvem”, e você não precisa, portanto, comprar um CD. Essa tendência abre para uma série de vantagens nas quais o “desfru-tador” possui em relação ao “consumidor”.

Isso se alinha muito com a ideia de mudan-ça de uma economia de PRODUTO para SERVIÇO.

E então, meus caros, algumas perguntas podem rondar nossas cabecinhas:

Como isso pode mudar a lógica dos negócios em que minha organização está envolvida?

Isso pode ser uma ameaça ou uma opor-tunidade? Ou ambos? A depender de como seja a atuação da sua empresa.

Os nossos competidores já estão fazendo algo nessa direção?

E você? Que perguntas faria a si mesmo ou à sua organização? Pare, pense e refl ita. O futuro do seu negócio pode depender de algumas perguntas como essas ou simples-mente por não fazer nenhuma pergunta.

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roteiro cultural

AndanteA cantora Sylvia Patricia lançou novo trabalho, “Andante”, e aproveitou para fazer show em sua cidade natal, Salvador. No repertório, sucessos de sua trajetória musical e do novo CD. “É sempre um grande prazer cantar no Pelourinho. Acho que tem tudo a ver reencontrar o público nesse local

mágico da nossa cidade”, contou a artista baiana.

CDSOlhos de PaguA cantora santo-amarense, Lívia Milenna, lançou seu primeiro trabalho “Olhos de Pagu”, com

um pocket show, na Livraria Cultura do Salvador Shopping. A apresentação trouxe à capital uma mistura das tradições do interior da Bahia, com canções do CD e sambas de raiz da região de Santo Amaro. No álbum, 14 músicas, sendo 13 inéditas e uma que foi gravada por Maria Bethânia, a canção “Você Perdeu”.

DVDO TuristaFrank (Johnny Depp) é um professor ameri-cano que vai à Itália passar férias depois de uma desilusão amorosa. Em uma viagem de trem, conhece Elise (Angel ina Jol ie) , uma est rangeira misteriosa, e acaba se envolvendo com ela. Paralelamente, passa a ser perse-guido pela máfia russa depois de ser confundido com alguém que roubou dinheiro deles. (Sony Pictures)

LIVROEu, PilatosDiversos episódios sobre a vida do ex-governador da Judeia, Pôncio Pilatos, são reportados por meio de obra do jornalista e compositor Maurício Santini. “Eu, Pilatos” conta com uma verve espiritualista e narra experiências metafísicas que o autor teve, no decorrer de alguns anos, entre elas, expe-riências fora do corpo, percepções extrassen-soriais, manifestações de clarividência e cla-riaudiência, até terapia de vidas passadas, entre outras. Editoras Horizontes da Mente (MG) e ProLibera (SP)

EXPOSIÇÃOCircuitos ArqueológicosAté julho deste ano, cinco municípios da Chapada Diamantina recebem a exposição “Circuitos Ar-queológicos”, que reúne 60 itens, entre fotografi as, objetos, documentos antigos, painéis de pinturas rupestres e mapas com roteiros de visitação para turistas. A iniciativa é do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC) e da Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA). O objetivo é fazer com que os patrimônios arqueológicos passem a ser incluídos também no turismo cultural do Estado. Mais informações: www.ipac.ba.gov.br.

FOTOS: DIVULGAÇÃO DAS ASSESSORIAS. FOTO ANDERSON SILVA: EVELYN RODRIGUES

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CINEMATribeca Film FestivalO documentário “Like Water”, baseado na história do lutador Anderson Silva, fez o seu début nesse festival em Nova York. Com direção de Pablo Croce, foi inspirado em uma frase de Bruce Lee que inspirava os lutadores a serem como água: “Sem forma defi nida, mas que se adapta a tudo”. A produção foi de Jared Freedman e produção executiva de Ed Soares, Jerome Dahan, Jorge Guimarães e Jared Freedman, e não existe previsão de estreia no Brasil.

Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2Na segunda parte do fi nal épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o sufi ciente. Dessa maneira, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto fi nal com Lorde Voldemort se aproxima. (Warner Bros)

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Classifi cados e nem tantoDona de uma obra extensa, Marina Colasanti retorna ao universo infantil com um encantador livro de poesias para pequenos que reúne 80 poemas curtos, “alucinadinhos” e ilustrados com belíssimas xilogravuras do artista plástico Rubem Grilo. Para quem procura coisas difíceis de achar, é só abrir este livro e encontrar o que sua imaginação mandar. (Grupo Editorial Record / Galerinha Record)

LIVROSAté os monstros arrumam o cabeloObra do autor e ilustrador americano Matthew McElligott conta as aventuras de um pequeno bar-beiro que atende monstros durante a madrugada de lua cheia, uma vez por mês. Bem-disposto e dedicado, o garoto conta aos leitores como é o trabalho no salão lotado: Frankenstein “sempre pede a mesma coisa”, enquanto outros monstros sempre querem tentar algo novo. O autor preen-che o livro com simpáticas, curiosas e cabeludas criaturas que fascinam o público infantil. (Editora Prumo pelo selo Pruminho)

INFANTIL

DVDMegamenteMegamente (Will Ferrell) é um vilão magro, usa vestes nas cores azul e preto e sua cabeça é careca e grande, por conta do cérebro privilegiado. Ele deseja conquistar a cidade de Metro City e faz diversas tentativas, muitas delas frustradas. O vilão precisa ter oponentes para que sua vida tenha sentido e, após a morte de Metro Man (Brad Pitt), Megamente cria Titan (Jonah Hill) para ter com quem rivalizar. (Dreamworks Animation)

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WHISKY JOHNNIE WALKER BLUE KING GEORGE V. Um presente pródigo reservado apenas para poucos sortudos, o Johnnie Walker Blue Label King George Edition celebra a primeira Autorização Real concedida a John Walker e Filhos Ldt. para fornecer o uísque escocês à Casa Real Britânica, em 1934, um reconhecimento de sua qualidade e a apelação deste produto tão sofi sticado. Esta bebida seleta é feita de uísques raros produzidos só em destilarias que funcionaram durante o reinado do Rei George V, e muitas delas já não existem. Apresentado em um decanter único de cristal, acompanha um certifi cado de autenticidade individualmente numerado. Você encontra com exclusividade na Perini.

CHARME ALIADO À MODERNIDADE. O versátil modelo alemão, Audi A1, possui atributos de sobra para conquistar o consumidor brasileiro, a começar pelo design, totalmente progressivo – um dos pilares da marca. O hatchback apresenta clara personalidade esportiva. Um importante diferencial são os faróis de xênon plus com luzes diurnas em LED, tecnologia de modelos maiores, como o Audi A8. Um luxo!

ACESSÓRIO INDISPENSÁVEL. Óculos de sol, além de serem extremamente úteis sob o Sol de Salvador, também dão um ar mais requintado ao look. Este modelo clássico quadrado da Gianfranco Ferre é perfeito para todos os momentos!

UM MIMO REPLETO DE GLAMOUR. Você não precisa de data especial para presentear quem ama ou, até mesmo, se presentear. O anel de prata com laço de ouro rosa e brilhantes brancos da Natan é uma ótima dica. Delicado, lindo e perfeito para agradar em todas as ocasiões.

GLAMOUR NA COZINHA. Este lindo conjunto de facas, da Casa Ambiente, vai deixar a sua cozinha ainda mais charmosa. Em formato de coração, dá um ar de romantismo e também deixa seu ambiente mais fashion.

TUDO QUE UM TABLET DEVE SER. Novidade do mercado, este Motorola XOOM™ vem com o Android™ 3.0 (Honeycomb), sistema operacional da Google projetado especifi camente para tablets. Possui ainda processador dual-core de 1 GHz, tela widescreen de 10,1 polegadas e câmera traseira que permite gravar vídeos em alta defi nição e uma webcam frontal para vídeo chat. Irresistível!

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Ingredientes

Do prato200 g de salmão60 g de farofa de manjericão8 g de molho de tangerina100 g de purê de bananaDa farofa de manjericão20 g de manteiga10 g de alho20 g de cebola20 g de manjericão20 g de farinha Panko20 g de amendoim torradoSalDo molho de tangerina1 unidade de tangerina40 ml de leite de coco½ unidade de laranja5 unidades de alho-poró3 g de cebola2 ml de namplaCurry vermelhoHondashiAçúcar mascavoDo purê de banana1 unidade de banana da terra5 ml de nampla (sal tailandês)20 ml de caldo de gengibreHondashiAçúcar mascavoAçafrão em póÓleo de gergelim

Modo de fazerSalmãoTempere o salmão com sal, caldo de galinha, alho, pimenta branca, azeite de oliva e suco de limão e deixe marinando por aproximadamente 15 minutos.FarofaColoque a salte em fogo baixo com manteiga para dourar o alho e a cebola. Adicione a farinha Panko. Após dourar, coloque o amendoim e fi nalize com o manjericão.Molho de tangerinaDoure a cebola na salte e, em segui-da, o alho-poró e o curry vermelho. Acrescente os dois sucos – de tangerina e de laranja – juntamente com o leite de coco e, à medida que for reduzindo, inclua os condimentos: hondashi, nampla e açúcar mascavo.Purê de bananaCozinhe a banana da terra e, depois de cozida, passe-a pela peneira e reserve. Na salte, em fogo baixo, dilua o açafrão no caldo de gengibre. Acrescente o purê resultante da banana peneirada a esse caldo e fi nalize com o hondashi e o nampla. Sirva com gergelim em grãos a gosto.

Sugestão de montagemCom uma colher de sopa, faça três porções de purê e cubra o fi lé do salmão grelhado com o caldo de tangerina e decore com a farofa.

O chefJilmar de Antão Costa é es-

pecialista em cozinha medi-terrânea, contemporânea, típi-ca, tailandesa e mexicana. Em Salvador, já esteve no French Quartier, Buccaneiros (Forte São Marcelo), Batataria Moe-ma e atualmente é o chef res-ponsável pela cozinha tailan-desa do restaurante Zen.

CHU CHI SALMON

FOTOS: SAULO KAINUMA

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IngredientesMassa225 g de farinha de trigo100 g de manteigaRaspas de limão1 colher (sopa) de pimenta-do-reino em grão, macerada4 colheres (sopa) de água geladaRecheio300 g de salmão, em posta ou fi lé, sem pele e sem espinhas250 ml de leite50 g de rúcula italiana picada, mais algumas folhas extras para decorar3 ovos batidos3 colheres (sopa) de mostarda integral5 cebolinhas verdes picadas

Modo de fazerColoque a farinha de trigo, a manteiga, as raspas de limão e a pimenta-do-reino no multiprocessador e bata até fi car parecido com uma farofa. Acrescente a água e pulse mais algumas vezes até incorporar os ingredientes. Cubra com fi lme plástico e leve à geladeira por uma hora. Abra a massa e forre uma forma de 20 cm de diâmetro com bordas onduladas. Leve à geladeira por 30 minutos. Em seguida, cubra com papel-manteiga e feijão cru para a massa não estufar e asse em forno pré-aquecido por 15 minutos. Retire o papel e os grãos de feijão e asse por mais 5 minutos. Cozinhe o salmão no leite por 5 minutos, até fi car cozido. Deixe esfriar ligeiramente. Distribua a rúcula na base da torta. Retire o salmão do leite, coe e reserve o líquido de cozimento. Desfaça o salmão em lascas pequenas e distribua sobre a rúcula. Misture os ovos, a mostarda, a cebolinha verde e o leite do cozimento e despeje sobre o salmão. Asse em forno pré-aquecido de 25 a 30 minutos, até o recheio fi car fi rme e dourado. Decore com folhas de rúcula.

FOTOS: SAULO KAINUMA

Ronaldo Reis, confeiteiro da Perini Pituba

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COM MOSTARDA INTEGRAL E RÚCULATORTA DE SALMÃO

Rúcula italiana é parente da mostarda e do agrião. As folhas novas possuem um sabor picante inconfundível.

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Ingredientes18 gemas200 g de coco ralado5 ovos inteiros300 g de açúcar15 g de baunilha

QUINDÃO DE COCO

Lucas Alves, confeiteiro da Perini Graça

Modo de fazerCom o agitador, misture todos os ingredientes por 10 minutos. Unte a forma com manteiga e açúcar. Asse em banho-maria por 1h30, forno na temperatura de 160o.Sugestão para decorar: colocar 20 ml de anilina cor de gema.

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Mande a foto do seu (sua) fi lho (a) e nos conte do que ele (a) mais gosta na Perini*Mande a foto do seu (sua) fi lho (a) e nos conte do que ele (a) mais gosta na Perini* Mural

Adoro tomar café da manhã, aos domingos, na Perini.Rebecca Pandolfi , 3 anos e 8 meses

Sempre gostei de tudo da Perini. Mas o que eu amo e como com muito prazer são o salsichão de alho, as azeitonas com recheio de salmão e os queijinhos President.Giovanna Cortizo, 7 anos

Como todos os irmãos gêmeos, fazemos tudo jun-tos. Adoramos ir à Perini para ver as lindas frutas e legumes e dizer os seus nomes, além de comer tudo em casa depois. Também gostamos de dirigir o carrinho de compras de ‘carro de corrida’.Pedro e Tiago Fernandes R. Zattoni Soares, 1 ano e 11 meses

Pessoal, desde muito pequenino venho à Perini com minha mamãe. Acho que de tanto ir pilotar meu carrinho, fui memorizando como chegar e também o logotipo da Perini. Um dia, para a surpresa da minha mamãe, fomos dar uma voltinha de carro e quando o vi, imediatamente falei: “Mamãe, eu quelo, eu quelo ir pra ‘Pelini’”.João Pedro Peixoto Rocha, 2 anos e 10 meses

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Frequento a Perini da Vasco desde os três meses de vida. Amo ir todos os domingos pela manhã fazer compras com papai e mamãe e andar no carrinho de ‘carro de corrida’. Ah! Todos os funcionários dali sa-bem que sou Bahia, até meu amigo Celestino! (risos)Juliana Góes Brandão

De que mais gosto na Perini é poder acompanhar o tio Tiago Amorim nas compras, aos sábados à tarde, na loja da Graça e depois nos deliciarmos com o sorvete de manga.João Pedro, 1 ano e 6 meses

Sempre vou à Perini fazer compras com mamãe Juliana e papai Saulo. Na última Páscoa, pedi “em pensamento” (risos) para receber ovinhos delicio-sos de chocolate Perini. Sabe o que aconteceu? Minha mãe comprou diversos deles, porém não me deu nem um pedacinho. No entanto, no próximo ano, eu já estarei falando e vou exigir os meus Direitos de Criança, que precisa de chocolate para crescer forte e sadia.Maria Fernanda Reis de Faria Barros, 10 meses

Somos pequenas e já cuidamos da saúde. Mas avisamos à mamãe: “Dieta só com uma condição – tomar um sorvetão e comer uma coxinha da Perini TODO fi m de semana”. Afi nal, fi m de semana PODE.Louise Barreto, 8 anos e Lorena Barreto, 2 anos

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*Envie a foto para [email protected], com nome completo da criança, idade, cidade e Estado.O próprio envio da foto já se caracteriza como cessão e autorização de uso de imagem.

Sou irmãozinho da Giovanna e, ao contrário dela, prefi ro os doces (risos). Adoro os docinhos e chocolates Perini. Ah! Também me delicio quando como os pãezi-nhos recheados.Luan Cortizo, 3 anos

Desde que nasci, sempre comemorei os meus aniver-sários com os bolos e quitutes da Perini. Moramos bem pertinho da loja da Barra, por isso estamos sem-pre lá, comprando todas as comidinhas que adoro.Henrique Cortizo, 4 anos

Sou prima da Giovanna, do Luan e do Henrique e, sempre que estamos juntos na casa da vovó, ela faz surpresa trazendo os chocolatinhos da Perini que adoramos! Mamãe brinca me chamando de ‘Bala’, ape-lido carinhoso porque adoro docinhos.Sophie Lemecheske, 3 anos

Gosto de fazer compras puxando a cestinha de rodi-nhas. Não esquecendo, claro, de pegar meus tomati-nhos cereja – que adoroooo!Marina Santa Rosa Campos, 3 anos

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