revista ies - 1ª edição: inteligência & sucesso

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Tendência & Liderança.

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Page 3: Revista IES - 1ª Edição: Inteligência & Sucesso

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ÍNDICEMOTIVAÇÃO...............................................04O que você faria sendo possível voltar no tempo?- Dalmir Sant’Anna

INTELIGÊNCIA..............................................06 Inteligência e Sucesso, um caminho lógico e emo-cional- Dr. Jô Furlan

CAPITAL HUMANO......................................09 Minha terapia da humildade.- Gilberto Dimenstein

PNL...............................................................12 A PNL e o significado das experiências- Fernando Dalgalarrondo

VENDAS.......................................................14 O papel das redes sociais nas vendas.- Claudio Tomanini

COACHING.................................................16 A essência do coaching.- Jairo Mancilha

GESTÃO........................................................18 Brasil: O lugar do futuro é aqui.- Carlos Alberto Júlio

CARREIRA....................................................21 Você é quem faz sua carreira.- Gutemberg Leite

RH E GESTÃO DE PESSOAS.........................23 Discursos e práticas de treinamento e desenvolvi-mento.- Gustavo G. Boog

TI...................................................................26 Novas tecnologias: O que o futuro nos reserva?- Célio Antunes

INTELEGÊNCIA CORPORAL........................28 Inteligência Corporal RP2. O movimento inteligente despertando o corpo e mente!- Meg Mendonça

NEUROCIÊNCIAS APLICADA.....................30 Dando um colorido emocional à nossa capaci-dade mental.- Silvia Helena Cardoso

SUCESSO......................................................33 Sucesso. O que realmente significa isso?- Aldo Novak

ESTÁGIOS....................................................38Mas afinal. o que é um estágio?- Mauro de Oliveira

TERCEIRO SETOR.........................................40 Missão com visão e ação.- Samir Nakle Khoury

SAÚDE E BEM ESTAR....................................42 Viver melhor.- Waldyr Soares

PAPO DE MULHER.......................................45 Dando um colorido emocional à nossa capaci-dade mental.- Shirley Marya

INTELIGÊNCIA EM VENDAS........................47 Gerar resultados, é disso que e trata vender.- Richard Franck

COMUNICAÇÃO........................................49 A importância da comunicação verbal nas relações humanas.- Reinaldo Passadori

RELACIONAMENTO CORPORATIVO.........53 A inteligência das relações humanas.- Bernardo Leite

T&D..............................................................56 Treinamento, educação e evolução.

- Benedito Milioni

EDUCAÇÃO................................................58 Neurociência e a Educação – Uma Interface Pos-sível - Marta Pires Relva

TENDÊNCIAS................................................60 Brasil, renda e automações.- Carlos Henrique Mencari

LIDERANÇA..................................................63 Só a internet salva: “Cloud Leadership”- José Luiz Tejon Megido

Expediente

A E-Revista IES é uma publicação mensal.Ano 1 / nº 01 - 2012Publisher: Dr. Jô FurlanPresidente do Conselho Editorial: Bernardo LeiteChefe de Redação: Diego PudoDir. de Criação/Arte: Levi FerreiraArte/Diagramação: José RossettiEstagiária de Web: Amanda LandimE-mails para a redação: [email protected] [email protected]ção: Mundial na InternetPublicação: Português, Inglês e EspanholAcesso: Free (gratuito)22/05/12

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04||MOTIVAÇÃO||

O lamento atrasa o processo cria-tivo e inovador. Somos pessoas feitas de passado,

mas a principal pessoa beneficiada em vi-ver o presente é você.

Buscava inspiração para escrever algo relacionado com a importância de valorizar cada oportunidade da vida, quando decidi assistir novamente o filme “O Homem do Fu-turo”. Na trama dirigida por Cláudio Torres, o talentoso ator Wagner Moura, interpreta Zero, um cientista professor de física, que cria junto com um amigo, um aparelho para revolucio-nar a geração de energia. Quando vai testar

O QUE VOCÊ FARIA SENDO POSSÍVEL VOLTAR NO TEMPO?Por Dalmir Sant’Anna

o acelerador de partículas, descobre que in-ventou uma máquina do tempo, permitindo retornar 20 anos, quando foi humilhado publi-camente durante um baile da universidade, na qual perdeu Helena (Alinne Moraes), sua eterna paixão. Usando a máquina do tempo e retornando ao passado, dispõe da chance de interferir no próprio destino. Entretanto, ao regressar para o período presente, descobre que sua vida mudou por completo, sendo ne-cessário encontrar uma maneira eficaz para mudar novamente sua própria história. Ima-gine como seria você, com a conveniência de usar um equipamento como este? O que você faria sendo possível voltar no tempo?

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O lamento atrasa o processo criativo – Tive a honra de entrevistar, no meu livro “Opor-tunidades”, o premiado humorista Shaolin (Francisco Jozenilton Veloso), que dotado de grande capacidade para assimilar costumes e mazelas da sociedade, difundiu o conta-giante humor popular brasileiro. Mas uma per-gunta, em especial, marcou bastante a entre-vista, quando questionei se, em um passe de mágica, fosse possível viajar de volta 10 anos, que conselho o Shaolin daria a si, sobre o rela-cionamento com a família, com os amigos e sobre sua paixão ao trabalho humorístico? A resposta é digna de um homem vitorioso, afir-mando que:

“Não teria esperado tanto tempo para entrar de cabeça no humor, não te-ria temido o que a família iria pensar sobre as fraquezas pessoais e não teria chorado nas etapas fracassadas da vida, pois o la-mento atrasa a criatividade. Se pudesse viajar de volta 10 anos no tempo, eu teria perguntado mais e respondido menos”

Reflita que ao lastimar suas experiências anteriores, você intrinsicamente acaba geran-do um sentimento de culpa, produzindo mais frustações, angústias e bloqueios mentais. Se um atleta assistir sua última competição, para somente encontrar justificativas de sua derro-ta, não encontrará entusiasmo para projetar melhorias.

Faça o seguinte exercício, perguntando a alguém que está do seu lado, o que faria se pudesse voltar ao tempo? Pare alguns se-gundos e responda o que você faria se con-seguisse voltar os ponteiros do relógio? É incrí-vel, como há pessoas que vivem arrastando lembranças tristes passadas, deixando de abraçar o presente e projetar um vindouro momento promissor. O filme “O Homem do Futuro” e a trilha sonora “Tempo perdido”, da Banda Legião Urbana, são ingredientes de es-tímulo para acreditar que, indubitavelmente, algumas lembranças podem ser dolorosas, amargas e improdutivas.

Como não é possível entrar em uma má-

Mestrado em Administração de empre-sas, escritor, Palestrante comportamental, pós-graduado em Gestão de Pessoas, bacharel em Comunicação Social e Mági-co profissional. Autor do livro: Menos pode ser mais, Opurtunidades.

www.dalmir.com.br

||MOTIVAÇÃO||

quina do tempo e, alterar sua história,

“lembre sempre que a pessoa rancorosa vive continuamente citando fatos do passado, o indivíduo ansioso quer estar no futuro neste instante, mas o ser humano prudente aprovei-ta o período presente para ser feliz”

Defendo que somos pessoas feitas de pas-sado, mas acredito que a principal pessoa be-neficiada em viver o presente é você. Levante seus olhos para novas oportunidades e descu-bra que é mágico viver. Vamos tentar?

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06||INTELIGÊNCIA||

Se você pudesse ser mais inteligente e ter mais sucesso, optaria por isso?

Espero, realmente, que a res-posta seja sim! Caso contrário, acredito eu, essa revista não poderá contribuir muito para seus objetivos.

Sim, podemos ser mais inteligentes e, sim, podemos ter mais sucesso. Vamos agora elimi-nar os chavões e desculpas e assumir um pos-tura direta e pragmática. Adoro isso!

A Inteligência Comportamental Humana define que inteligência é tomar a decisão que te leva a atingir um objetivo estabelecido e su-cesso é atingir esse objetivo. Vamos deixar de lado esse discurso anti-prosperidade e cresci-mento, afinal, o ser humano nasceu para se

INTELIGÊNCIA E SUCESSO, UMA ESCOLHA POSSÍVELPor Dr. Jô Furlan

desenvolver e realizar. Se tem alguma dúvida sobre isso, imagine sua vida daqui a um ano. Ela está melhor ou pior que hoje? Normalmen-te sua resposta será: estará melhor. Isso é um fato do comportamento humano. Somos na-turalmente otimistas e tendemos ao desenvol-vimento e crescimento.

Sendo assim, um desafio importante passa a ser “como crescer?”. Onde buscar a infor-mação e o conhecimento para que isso possa fluir durante nossa vida.

Ainda me recordo do tempo da facul-dade de medicina, onde aprendíamos que se você não aprendesse durante uma certa fase de sua vida, “Blau – blau” para você! Pelo termo que utilizei, muitos devem ter per-cebido que isso aconteceu há mais de duas décadas e tornou-se uma inverdade. Graças às Neurociências do Comportamento, hoje sabemos que existe algo extraordinário cha-mado plasticidade cerebral. Podemos, sim, continuar aprendendo durante toda a nossa vida, para isso é necessário buscarmos novas experiências, vivência e conhecimentos que possam expandir nossa forma de ver as coisas, de pensar e sentir. Significa sair do quadrado, da zona de conforto. Crescer dói, às vezes dói, mas é necessário. Porém, tenha a certeza que mais vale a dor e o desconforto momentâneo que condenar a existência de um ser humano a um patamar inferior de realização. Temos

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que ter a coragem e a ousadia de assumir qual é o S.O.M. (Sonhos, Objetivos e Metas) da nossa vida,

“pois quem não sabe o que procura jamais será capaz de reco-nhecer quando encontrar”.

Uma vida produtiva necessita de propó-sito! Entender por que e para que fazemos as coisas dá sentido e direção às nossas vidas. Talvez um dos maiores pecados que os ser humano poderá cometer em sua vida, é não

buscar viver seu potencial. Esses talentos, ha-bilidades e competências, alguns inatos e ou-tros desenvolvidos, fazem parte disso. Esse po-tencial de transformar sonhos em realidade, que chamamos de capital humano, também tem outro nome: Inteligência Comportamen-tal Humana – Inteligência do Sucesso. Sim, o mesmo sucesso encontrado no dicionário Au-rélio, cujos sinônimos são: êxito e realização!

S.O.M. do Sucesso!Sonho: é o desejoObjetivo: é o alvoMeta: em quanto tempo eu desejo atingir o alvo

A revista IES foi criada como uma ferra-menta para você transformar sonhos em rea-lidade e ajudar você a atingir objetivos e me-tas. Na era da informação aberta e acessível, pretendemos ser uma fonte de informação de alta qualidade e credibilidade, com alguns dos mais renomados especialistas nacionais e internacionais. Ela está aberta na internet e, para assiná-la, basta curtir no Facebook. Uma

forma simples, direta e objetiva.

Compartilho com você a realização de sonho. A criação de um veículo acessível, com conteúdo diferenciado. Temas variados e importantes, todos eles ligados ao desenvol-vimento do capital humano. Por acreditar nes-sa forma de democratizar o conhecimento, quando lancei o meu primeiro livro – Inteligên-cia do Sucesso – a nova ciência que explica a ciências do sucesso –, em 2009, assim que os livros chegaram às livrarias, imediatamen-te abri uma cópia em e-book integral e sem custo na internet. Milhares de pessoas fizeram download, e milhares também o compraram. Mesmo aberto na internet, se tornou um Best Seller, já indo para a 4ª edição. Sim, existe uma nova ordem. Essa minha atitude foi, e ainda é, muito criticada.

Temos que repensar muitos conceitos que hoje conflitam com a realidade digital. A tec-nologia é uma realidade da vida de todos nós e veio para ficar, transformando completa-mente a nossa relação com o conhecimento.

||INTELIGÊNCIA||

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Médico, Escritor, Conferencista internac-ional - Professor e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento;Autor da Teoria da Inteligência Comporta-mental Humana – “Inteligência do Suces-so”; 1º Treinador Comportamental do Bras-

il; Autor do Programa Internacional de Desenvolvimento de Liderança Comportamental;Suas áreas de formação e atuação incluem: -> PNL (pro-gramação neurolinguística), Coaching; Mentoring, Hipno-se, Terapias breves, Terapias cognitivo-comportamentais, Meditação, entre outras.Professor Convidado do Curso de Especialização em Me-dicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina) por oito anos e um dos precursores do conceito na América do Sul;Criador das Pílulas de Motivação. Criador e Coordenador do P.E.N.C.A.T.- Programa Espe-cial de Neurociências do Comportamento aplicada a Treinamentos, educação e gestão de pessoas. Coorde-nador da Universidade da Inteligênciawww.drjofurlan.com.br

||INTELIGÊNCIA||

Caso discorde de mim, insira no campo de pesquisa do Google os termos “era digital”, “democratização do conhecimento” ou per-gunte a algum de seus milhares de amigos do Facebook o que eles sabem sobre o assunto. Mas lembre-se que, tanto o Google quanto o Facebook são grandes exemplos do poder do “FREE”. Isso não quer dizer que seja grátis, mas, na verdade, sem custo para você, inter-nauta.

A internet é uma poderosa forma de edu-cação quando bem trabalhada. O desenvol-

vimento pessoal e profissional passa obriga-toriamente pela educação, que precisa ser priorizada urgentemente por governos, em-presas e terceiro setor.

Realmente espero que possamos de algu-ma forma contribuir com você na sua jornada de vida. Mais que empreendedor, você pode ser um realizador! Assuma a liderança da sua própria vida, ao que eu denomino de lideran-ça inteligente e escolha conduzir sua vida a um patamar superior de realização e bem--estar.

Qualidade de vida e bem-estar, na ver-dade, não são incompatíveis com seu cresci-mento e desenvolvimento. O fundamental é aprender a manter o bem-estar enquanto su-peramos os desafios presentes em nossa vida, na busca da realização de nossos objetivos. Sendo assim, você pode ser mais inteligente e ter mais sucesso, a escolha é sua!

Ouse, realize e faça acontecer!

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Publicidadefuturos

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MINHA TERAPIA DA HUMILDADE Por Gilberto Dimenstein

Quando fui para Cambridge (EUA), no ano passado, onde participo, em Harvard, de uma

incubadora de projetos, em colaboração com o Media Lab ( MIT). Aprendi a terapia in-tensiva de humildade.

Nessa pequena cidade está a maior con-centração de ganhadores do Prêmio Nobel por metro quadrado. Comendo uma pizza você pode estar ao lado do cientista que criou o sal de reidratação oral, responsável por salvar milhões de vidas, ou do médico que descobriu que se pode ser um fumante passi-vo. Talvez esteja lá Tim Berners-Lee, também morador de Cambridge, o inventor da combi-nação de três letras que mudou nosso cotidia-no, o www.

Pode-se encontrar numa festa ou num parque o idealizador do projeto Genoma ou aquele que é considerado o pai da inteligên-

||CAPITAL HUMANO||

cia artificial. Talvez também o inventor do e--mail.

Neste ano em que estou aqui, vi nascer um centro de pesquisas cuja tarefa era en-contrar melhores tratamentos para o câncer (ou a sua cura). Juntaram no mesmo prédio médicos e engenheiros. Num centro de pes-quisas biológicas, conseguiram rejuvenescer um rato e ali se cultiva a hipótese teórica da imortalidade. Pode-se duvidar da imortalida-de, mas o tal ratinho está lá.

Acompanhei a articulação, comandada por Harvard, de uma biblioteca universal, com todo o conhecimento relevante produzido pela humanidade --tudo gratuito.

Nesse ambiente, em que o cotidiano é feito de inventores do futuro, inconformados com as limitações do presente, não dá para saber se aquele ou aquela jovem num ban-co de jardim, lendo um livro, será um futuro presidente dos Estados Unidos ou do Chile, a

primeira mulher a dirigir um país africano, um ganhador do Prêmio Nobel da Paz ou o inven-tor de uma Microsoft ou de um Facebook.

Diante de tantos inventores notáveis, aprendemos sobre a nossa insignifância, mas somos todos iguais no prazer eterno da desco-berta. Isso nos deixa a vida sempre com signi-ficado. Aprender é a melhor aventura. É isso o que faz comemorar o próximo ano.

Preparei um e-book para compartilhar mi-nha experiência, que ainda prossegue neste ano. Para acessar, clique aqui.

É, na atualidade, um dos jornalistas bra-sileiros de maior renome internacional, com diversas premiações no Brasil e Exte-rior, é membro da Iniciativa de Liderança Avançada da Universidade de Harvard, onde ele trabalha em parceria com pes-

quisadores do Media Lab do MIT em um programa de Internet para ajudar as cidades a se transformarem em comunidades de aprendizagem (laboratórios cidade ab-erta, conhecidos como “Catraca Livre” (Turstile Free) no Brasil).www.catracalivre.com.br

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A PNL E O SIGNIFICADO DAS EXPERIÊNCIASPor Fernando Dalgalarrondo

A Programação Neurolinguistica (PNL) é uma técnica cognitivo-comportamental que se diferencia da maioria por sua simplicidade. É um modo de estudar, compreender, e modi-ficar o próprio comportamento e das demais pessoas que pode ser utilizado por um grande numero de seres humanos. Não é necessário que você seja um “doutor”, ou um cientista pertencente a alguma instituição reconheci-da para poder usufruir de seus benefícios. Um estudante, uma dona de casa, um comer-ciante, um bancário, um carpinteiro, um gar-çom, podem praticar a PNL com tanto êxito como qualquer outro individuo com um nível de escolaridade superior.

Essa, para mim, é uma das grandes quali-dades da PNL. Ela devolve ao sujeito comum seu “poder” como ser humano, tão depaupe-rado em meio as superpopulações dos gran-

des centros urbanos, globalização e massifica-ção dos nossos tempos.

E como isso é possível?Basta que reflitamos um pouco sobre al-

guns dos princípios desta nova ciência:1- “O mapa não é o território”, ou seja, nos-

sos comportamentos não são na maior parte das vezes, uma resposta a uma realidade ob-jetiva, mas sim a uma realidade subjetiva.

2- O significado de nossa comunicação está na resposta que obtenho do outro, inde-pendentemente de nossa pretensão.

3- Todo comportamento, ou resposta de um ser humano tem alguma função ou senti-do, se contemplado a partir do próprio siste-ma que o gerou.

4- Nós temos em nós mesmos, seja cons-ciente ou inconscientemente, todos os recur-sos que necessitamos para resolvermos todas as situações com as quais nos deparamos em nossas vidas. Não é uma questão de não ter os recursos, mas sim de não sabermos como utiliza-los.

Esses quatro princípios são suficientes para percebermos como a PNL põe nas mãos do

||PNL||

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individuo o significado de suas próprias expe-riências. Se sou responsável pelo significado de minhas experiências, posso mudar minha vida, posso transformar o mundo onde vivo. Não posso alterar os fatos, mas sim o signifi-cado que atribuo a eles, e deste modo posso escolher, encontrar opções mais úteis à minha felicidade e à daqueles que me são queridos.

O verdadeiro poder surge da responsabi-lidade. Nesta época de cidades superpopu-losas em que as pessoas se sentem cada vez mais impotentes perante os acontecimentos diários, onde cada vez mais nos transforma-mos em meros “sinais eletrônicos padroniza-dos”, torna-se mais do que urgente o resgate desse poder individual.

As estratégias estruturadas pela PNL nos permitem um auto-gerenciamento de nossas emoções, incrementando assim nossa inde-pendência em relação à obtenção de uma vida mais feliz e saudável.

Um elemento fundamental na determina-ção dos nossos estados emocionais, ou seja, se estou alegre, triste, preocupado, ansioso, inseguro, confiante, etc., é nossa relação com

nossa memória de experiências passadas. Uma emoção é normalmente desencadeada pelo que podemos chamar (redundantemen-te) de estímulos emocionalmente competen-tes, que podem estar no mundo externo ou interno. Tanto se externo como interno, nossa resposta emocional dependerá da cadeia de associações gerada em nosso sistema a partir desse estímulo, que por sua vez depende das experiências passadas relativas a esse mesmo estímulo ou associados.

Por exemplo: se ouço a sirene de um carro de polícia posso ficar assustado porque esse som me remete imediatamente a experiên-cia traumática de algum assalto do qual fui vítima, e então revivo aquele mesmo estado emocional negativo. Mas posso também ter uma resposta positiva de alívio, porque o som da sirene me remete a uma situação em que eu estava a ponto de ser assaltado e o som de uma sirene me salvou fazendo com que os assaltantes fugissem.

Os estímulos emocionalmente competen-tes internos são em geral cadeias associativas de pensamentos, obviamente relacionados a

nossa memória, que nos remetem a alguma experiência emocional positiva ou negativa. Certamente as pessoas, em sã consciência, preferem as boas experiências emocionais, entretanto, muitas vezes se sentem incapazes, não sabem como evitar ou minimizar as más.

Entre outras coisas, a PNL fornece um grande número de estratégias fáceis de se-rem aprendidas por um leigo, de modo que ele possa diminuir ou até transformar comple-tamente a influencia de experiências negati-vas passadas de modo que os mesmos estí-mulos deixem de gerar emoções negativas, promovendo a tranqüilidade e o bem estar.

Alguém poderia perguntar neste instante: a PNL pode mudar o passado?

Os fatos não, mas sim o significado que damos a eles e, portanto as emoções e sen-timentos que desencadeamos a partir deles.

Psicólogo; Diretor da Actius; Gestalt-tera-peuta; Especialização em terapias sistêmi-cas e de grupo; Trainer em PNL, com formação na Dynamic Learning Center (Califórnia – EUA). Master Hipnotist com Richard Bandler. Ministra cursos no Brasil,

Chile, Portugal e Espanha há mais de 25 anos.www.actius.com.br

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A máxima do “em time que está ganhan-do não se mexe” precisa de um fim. A huma-nidade nunca, nunca mesmo, passou por mu-danças tão radicais e com a velocidade que vivenciamos hoje com a explosão das redes sociais funcionando como verdadeiras armas de vendas, credibilidade, fidelização e de conhecimento do mercado consumidor. Em contrapartida, para a massa de consumido-res, as redes sociais se tornaram oportunida-des para reclamações e exposições negativas de produtos ou serviços que não agradaram. As empresas de sucesso já perceberam esse movimento e se integraram a ele.

Ainda existe muito por descobrir nesse campo. Quando se fala em redes sociais – Twitter, Facebook, Orkut entre outros – fala-se

O PAPEL DAS REDES SOCIAIS NAS VENDASPor Cláudio Tomanini

em milhões de pessoas tendo conversas ou relações voluntárias, com total liberdade de expressão e domínio sobre o seu espaço vir-tual. São editores das próprias histórias e das próprias experiências que dividem com outras milhares de pessoas suas opiniões a respeito de empresas, produtos e serviços.

Algumas corporações já entenderam um pouco de como podem fazer parte des-se processo de maneira positiva, e a primeira técnica é prestar atenção ao que se diz nas redes sociais. Não há melhor forma de enten-der seu consumidor do que ouvi-lo, e as redes possuem gama infinita de informações como gostos e preferências.

Uma segunda opção é as próprias empre-sas criarem perfis e fazerem parte do mundo

das redes sociais. Porém, elas precisam mos-trar interesse em compartilhar informações relevantes, e não apenas fazer propaganda. É o internauta que escolhe adicionar ou não um perfil, travar ou não uma conversa. Nesse caso, é bom a empresa ter algo de conteúdo a oferecer, do contrário, remará sozinha no mar das redes sociais.

Se pararmos para avaliar essas duas téc-nicas de participação das empresas nas re-des sociais chegamos a uma conclusão: a empresa pode PESQUISAR e COMPARTILHAR. Duas importantes armas para o seu marketing. Quanto mais tempo for esperado para entrar nessa onda, mais difícil depois será entrar no ritmo.

||VENDAS||

É Publicitário com pós graduação e es-pecialização em Marketing. Atua a mais de 30 anos em vendas onde ocupou car-gos de vendedor, gerente, e diretor em grandes companhias. É professor do MBA da FGV(Fundação Getúlio Vargas) nas

cadeiras de Marketing e Vendas. Autor do livro: Na Trilha do Sucesso. co-autor dos livros: Gestão em Vendas - Gi-gantes das vendas.www.tomanini.com.br

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Medico, escritor, Phd em medicina pela UFRJ, um dos precursores do Coaching no Brasil. Diretor do InCoaching – Instituto Internacional de Coaching; master coach com certificação internacional; Autor do livro: O Caminho da Longevidade e co-autor dos livros Coaching Passo a Passo,

Histórias Reflexões e Metáforas, Ser + com Coaching, Pal-estrantes de Sucesso , www.incoaching.com.br

Coaching está ganhando desta-que expressivo, levando-se em conta o reconhecimento da

grande importância do desenvolvimento pro-fissional e a tendência crescente de se respon-der a uma variedade de papéis e funções, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Ele tornou-se uma estratégia eficaz no lo-cal de trabalho para aumento de produtivida-de, satisfação e lucratividade. Coaching em organizações não é mais o território apenas de profissionais de recursos humanos e de co-aches contratados externamente. É um atri-buto essencial da liderança.

A essência do Coaching está em apoiar o cliente a definir com clareza suas metas e desenvolver a competência para alcançá--las, e durante o processo aumentar seu nível de consciência e a responsabilidade pela sua

A ESSÊNCIA DO COACHINGPor Jairo Mancilha

própria vida. O coach evoca do cliente res-postas e ações, em vez de aconselhá-lo ou escolher por ele. Assim o coaching tem mais a ver com “ensinar a pescar do que dar o peixe”.

Os contextos do coaching são vários. Os mais habituais são Coaching de Vida e Coaching Executivo, também denomina-do Coaching de Negócios ou Empresarial. Embora os contextos variem, o processo é muito seme-lhante, onde criar uma relação de confiança e empatia, saber fazer perguntas poderosas e ouvir bem ocupam um lugar central.

Considero as seguintes habi-lidades essenciais para um coach eficaz:

1. Criar vínculo adequado com o cliente;2. Evocar metas do cliente;3. Colher dados essenciais e avaliar o

cliente;4. Investigar e fazer perguntas

poderosas,que gerem reflexão e ação;5. Manter o cliente motivado e compro-

missado;6. Manter o foco nas metas principais do

cliente;7. Focar nas ações e competências que

geram resultados;8. Dar feedback.

||COACHING||

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Em meu mais recente livro, A Econo-mia do Cedro, mostrei de que ma-neira nosso país se credencia para

figurar entre os líderes do processo de transfor-mação da economia mundial.

Contamos, por exemplo, com formidá-veis recursos naturais, desenvolvido parque industrial e mercado consumidor em franca expansão. Para completar, somos um povo saudavelmente mestiço, versátil, alegre, com

BRASIL: O LUGAR DO FUTURO

É AQUIPor Carlos Alberto Júlio

||GESTÃO||

um talento especial para inovar.A partir de 1994, conquistamos a deseja-

da estabilidade econômica e, na sequência, promovemos um importante resgate social.

Mais do que uma obra de governos, essa arrancada do Brasil se deve ao esforço de nós brasileiros, do mais humilde trabalhador bra-çal ao mais dinâmico gestor corporativo.

Hoje, somos a 6ª. economia do mundo. Na virada do ano, ultrapassamos o Reino Uni-do, que um dia foi a maior potência econô-

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mica do Ocidente. Para completar, segundo um levantamento recente da consultoria A.T. Kearney, a economia brasileira é hoje a tercei-ra mais atrativa do mundo. Ultrapassamos os Estados Unidos e seguimos atrás somente de China e Índia. De acordo com os especialis-tas, nossos trunfos são o mercado interno for-te, a estabilidade, o bom volume de reservas internacionais e a diversidade nos projetos de desenvolvimento em curso.

Como escritor e palestrante, tenho realiza-do inúmeras viagens ao Exterior. Lá fora, vejo muita gente de olho nos consumidores brasi-leiros, tanto na alta renda quanto nos estratos médios. Mostram interesse no país especial-mente aqueles investidores que apostam na produção e no fortalecimento da atividade comercial.

Essas boas notícias, no entanto, não po-dem estimular a acomodação. Temos ainda muito, muito mesmo, a fazer. Para continuar-mos crescendo, precisamos produzir e distri-

buir mais energia. Ao mesmo tempo, faz-se urgente a multiplicação de estradas, portos e aeroportos. Além desses investimentos em infraestrutura, precisamos preservar nosso rico patrimônio ambiental e formar mão de obra especializada em todos os setores.

Por isso, entre todos os desafios nacionais, destaca-se aquele da educação, especial-mente aquela destinada a capacitar novos empreendedores. O setor turístico, por exem-plo, deve experimentar notável avanço nos próximos anos. Maravilhas naturais, cidades vibrantes e povo acolhedor garantem a viabi-lidade dos negócios no segmento. Neste par-ticular, a Copa do Mundo 2014 e a Olimpíada Rio-2016 serão testes fundamentais à consoli-dação da boa imagem do Brasil.

Estamos caminhando bem, mesmo com as turbulências na economia mundial. En-tretanto, ainda temos muito a fazer, muito a transformar. Se hospedamos o futuro, a casa das oportunidades é aqui! Aproveite!

Administrador de Empresas, com mestrado nos Estados Unidos e especialização em Marketing na Harvard Business School e no IMD de Lausanne- Suíça .ex. Presidente da HSM do Brasil, empresa líder em edu-cação executiva focada em alta gestão. Professor nos MBA´s da ESPM, FEA/USP, e

nos Programas do GVPEC da Fundação Getúlio Vargas de S.Paulo. . É autor de 3 best-sellers na área de negócios: Reinventando Você, A Magia dos Grandes Negociadores e o mais recente sucesso, A Arte da Estratégia.

www.carlosjulio.com.br

||GESTÃO||

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Admnistrador, empresário, Mestre em Ciências da Comunicação, pós-gradua-do em Comunicação Empresarial e em Administração com ênfase em Recur-sos Humanos. Especialização em “Novas Tecnologias da Comunicação” pela Uni-

versidade da Flórida. Coautor dos livros Comunicação e Mercado, Ser + Inovador em RH e Ser + em Gestão de Pessoas e A Comunicação como estratégia de Recursos Humanos.

www.metarh.com.br

Assinar a coluna Carreira da pri-meira revista digital para tablets e recursos afins a convite do

publisher Dr. Jô Furlan representa para mim, que me dedico há mais de 30 anos à difícil tarefa de “caçador de talentos” e orientador de carreiras, grande honra, que tenho de agradecer ao amigo.

Ontem como hoje, as empresas procu-ram talentos, pessoas competentes, perspica-zes, empreendedoras, com visão de futuro.

A carreira profissional deve ser planeja-da com inteligência, a médio e longo prazo

para obtenção de sucesso. Ela é como um negócio: precisa ser gerenciada de maneira estratégica.

Pensar grande, ter mente aberta, conhe-cimento, muitos conhecimentos. Acreditar em você, buscar o sucesso Quem aspira vencer, precisa saber de onde está partindo, para onde pretende ir, e aonde quer, de fato, chegar. E ainda: concentrar-se no foco, no ideal, e não no periférico, no complemen-tar. Pede esforço contínuo.

É preciso buscar o sucesso pessoal com garra, sem se preocupar com as opiniões ne-

gativas que poderá ouvir pelo caminho. Em nada irão ajudar. Afinal, quem faz sua carrei-ra é você.

Para ser bem sucedido, pergunte a você mesmo: qual é meu plano de carreira para hoje e para o futuro. Se já tem respostas, é hora de definir os objetivos a curto, médio e longo prazo, o projeto financeiro, estabelecer as metas que pretende atingir a cada ano, as estratégias a serem empregadas, as ações que deverá fazer com coragem, sem deixar de controlar seus passos e de avaliá-los para sentir o prazer de ir construindo com seguran-ça e alegria uma carreira vitoriosa.

VOCÊ É QUEM FAZ SUA CARREIRAPor Gutemberg Leite

||CARREIRA||

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PublicidadeIDEP

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DISCURSOS E PRÁTICAS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTOPor Gustavo G. Boog

Uma característica fundamental para o sucesso de qualquer organi-zação é sua capacidade de apren-

der. Como tudo se transforma com grande velocidade e intensidade, é preciso aprender o novo de forma eficaz, rápida e constante. Mas, só aprender não basta: é preciso que o conhecimento adquirido seja colocado em prática. Sem ações o investimento em apren-dizagem não apresenta retorno.

Quando estamos num treinamento ope-racional, onde as pessoas aprendem tarefas,

||RH E GESTÃO DE PESSOAS||

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24||RH E GESTÃO DE PESSOAS||

o discurso e a prática costumam ser bastante alinhados, e é quase uma decorrência natural colocar-se em prática o que se aprendeu. São formas mais eficientes de realizar uma tarefa, com mais precisão e com menos desperdí-cios, em processos bem definidos, sem gran-des margens para a criatividade.

Quando ingressamos em atividades que envolvem mudanças de comportamento, como por exemplo em workshops de lideran-ça, equipe e comunicações, ou atendimento a clientes, além dos procedimentos, existe a variável humanae a cultura organizacional: essas características influenciam muito o resul-tado final, e para que este apareça, após um treinamento é preciso que haja:

• um alinhamento entre o perfil pesso-al e as exigências do cargo que ocupa. Por exemplo, para ser um bom gestor não basta ser um bom técnico.

• uma visão clara dos propósitos: missão, visão, valores

• condições para o desempenho: infor-

Formado em Eng de produção. Pos grad-uação em administração geral, Mestrado em comportamento organizacional. Dire-tor do Sistema Boog de Consultoria. Autor consagrado com mais de 20 livros na área de gestão de pessoas e Rh. coordenador

dos principais manuais de gestão de pessoas e equipes das maiores instituições do setor do país (ABRH, ABTD e AAPSA). Uma das mais renomados profissionais na área de gestão de pessoas e Rh.www.boog.com.br

mações e equipamentos • reconhecimento emocional (salário

psicológico) e recompensa proporcional à contribuição (salário monetário)

• oportunidades de desenvolvimento na carreira, bem como de influenciar seu am-biente de trabalho

• sentimento de estar Integrado e incluí-do na equipe.

Se o treinamento e desenvolvimento esti-ver isolado do clima e da cultura da organi-zação, os resultados serão sempre pequenos e parciais, o que ocorre no treinamento será uma “ilha da fantasia”, desligada da realida-de da organização.

Para que os resultados finais surjam, é pre-ciso que os discursos estejam alinhados com as práticas, que seja parte de um processo maior de desenvolvimento, buscando mais desempenho e mais atenção à dimensão hu-mana no trabalho.

APOIO

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As tecnologias estão provocando grandes mudanças em nossas vi-das. Elas vêm para colaborar na

modificação do mundo e contribuir para a ex-pansão de novas fronteiras em todos os seg-mentos da sociedade. Grandes investimentos em pesquisa de novas tecnologias visam am-pliar formas produtivas e permitir processos de comunicação e distribuição em tempo real.

Recentemente, uma multinacional de tecnologia se baseou em tendências do mer-cado e da sociedade para eleger as cinco tecnologias que terão papel fundamental em nossas vidas nos próximos anos.

Já está claro que tablets terão parcela im-portante no mercado nos próximos dez anos,

NOVAS TECNOLOGIAS: O QUE O FUTURO NOS RESERVA?Por Célio Antunes

mas que outras previsões são possíveis fazer para 2015? Por exemplo, já pensou em con-versar por imagens em 3D com os amigos? Ou ter um celular cuja bateria recarrega quando entra em contato com o ar? Confira a lista:

Baterias recarregadas em contato com o ar. Avanços feitos com transistores e baterias permitirão que daqui a 5 anos os dispositivos durem 10 vezes mais. Além disso, devem surgir baterias que se recarregam usando o ar por conta de uma reação com um metal denso.

Chat em 3D. As interfaces em 3D permi-tirão interagir em tempo real com amigos. O cinema e a TV já aderem essa tecnologia e as câmeras 3D ficarão mais sofisticadas e meno-res para caberem em celulares. Um chat com

vídeo poderá utilizar hologramas tridimensio-nais.

Crowdsourcing do planeta. Observar o co-tidiano das cidades permitirá que “cientistas cidadãos” coletem dados para ajudar cientis-tas com sensores instalados em seus telefones, carros, computadores em suas pesquisas.

Aquecimento por computador. A energia e o calor produzidos nos grandes datacenters podem ser usados para funções cotidianas, como tomar banho. Assim, uma busca no Google pode reverter em energia renovável.

Caminho personalizado. Sistemas adap-táveis de tráfego recolherão informações do motorista para fornecer as melhores rotas e di-cas de segurança.

||TI||

Formado em Engenharia Eletrônica, Ana-lista de Sistemas e pós-graduado em Ad-ministração de Empresas. Quando esco-lheu sua graduação, em 1981, o mercado de computação estava começando a crescer e empresas como a Apple e Sin-

clair lançavam seus primeiros computadores pessoais. Fundador e Presidente doo Grupo Educacional Impacta Tecnologia.www.impacta.com.br

Por Célio Antunes

APOIO

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PublicidadeFalcon Segurança

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28||INTELEGÊNCIA CORPORAL||

H á mais de 40 anos fico fascinada com

a beleza de um cor-po em movimento. Seja este

de um trabalhador braçal, um bailarino, uma criança brin-

cando, enfim, a percepção da vida, afinal vida é movimento!

Essa beleza do corpo em movi-mento é observada através de

nossos ângulos, linhas e confi-gurações corporais.

“Em cada ângulo, em cada curva, em cada mús-

culo está registrado cada capítulo de nossa vivência

corporal”. Existem perguntas que desafiam os estudiosos do

movimento humano e que, ao longo do tempo, buscam

incessantemente as respostas:Como ocorre o movimen-

to? Qual a sua organização interna, física e mental?

INTELIGÊNCIA CORPORAL RP2O MOVIMENTO INTELIGENTE DESPERTANDO O CORPO E MENTE! Por Meg Mendonça

Não se trata apenas de um corpo que se deslo-ca no tempo e no espaço, mas a expressão de ser e mover-se no mundo de forma plena, consciente e determinada. Isso acon-tece quando procuramos nos perceber, prestan-do atenção aos nossos sentidos, aguçando-os, dando-nos a chance de desfrutar desse instrumento incrivelmente mágico que é nosso corpo.

De acordo com meu querido mestre Dr. Ânge-lo Gaiarsa, usar o corpo de forma inteligente “é o que se faz para descobrir, ampliar e aprofundar a percepção das mil sen-sações complexas desta

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coisa que chamamos de ‘meu corpo’”.Costumo dizer que a vivência corporal

ao longo de nossas vidas trata-se de um pro-cesso no qual devemos cumprir etapas, para que possamos alcançar o domínio, a total administração de nossas ações corporais, re-sultando em uma melhor qualidade de vida.

Gardner caracteriza a inteligência cor-poral como a capacidade de usar o próprio corpo de maneiras altamente diferenciadas e hábeis para propósitos expressivos, assim como voltados a objetivos.

“Trata-se de usar o corpo com inteligência. Mais que isso, é uma inteligência em ação – ação corporal.” (Gardner).

Ao longo de varias décadas de estudo e pesquisa sobre o tema movimento, flexi-bilidade, harmonia e bem-estar, cheguei a conclusões que me permitiram apresentar um novo olhar, um novo conceito, a Inteligência

Corporal RP2 (respiração, relaxamento, pas-sagem e postura). Trata-se de uma aborda-gem inovadora na qual o veículo em questão é o movimento inteligente, tema fascinante, que apresenta em seu contexto um rico pro-cesso analítico resultante da interação entre a inteligência comportamental humana e a motricidade.

Envolve o conhecimento e administração (inteligência analítica) de nossa realidade corporal, nossos limites (campo de ação), possibilidades de movimento, dinâmica e equilíbrio entre nossa força e amplitudes fun-cionais, resultando no aprimoramento, eficá-cia e funcionalidade plena de nosso apare-lho locomotor de forma harmoniosa, saúde e bem-estar.

Lembre-se: “Descrever o homem movi-mentando-se é descrever sua inteligência. Descrever a motricidade é descrever um sistema em funcionamento. E que sistema!”. O que você tem feito para deixar seu corpo mais inteligente?

Mestre Ed. Física pela USP, Bailarina profis-sional, Coreógrafa, Criadora do método RP2, Criadora do método Power Stretch Dance, “A Dança do Fitness à Arte”. Auto-ra do livro: Método de Alongamento RP2 - Ciência e Poesia, Co autora do livro “Ser

+saudável e melhorar seu Bem estar”,Ministra Palestras e cursos no Brasil e exterior(Chile,Argentina, Suiça e Italia), Docente dos Cursos de Pós em Dança e Personal Training FMU e Gama FilhoCoordenadora do Programa de Inteligência Corporal RP2 – na Universidade da inteligência

www.inteligenciacorporalrp2.com.br

||INTELEGÊNCIA CORPORAL||

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A cada momento, recebemos con-tinuamente um gigantesco fluxo de informações vindas do am-

biente. Processamos e armazenamos parte delas no nosso cérebro, para mais tarde to-marmos decisões ou fazermos escolhas iguais ou diferentes das que já fizemos no passado.

Como são codificadas e armazenadas nossas experiências da vida no cérebro?

DANDO UM COLORIDO EMOCIONAL À NOSSA CAPACIDADE MENTALPor Silvia Helena Cardoso

É a neurociência que responde: isso ocor-re através da modificação de milhões de cir-cuitos neurais, contendo bilhões de neurônios, que se conectam uns aos outras através de trilhões de sinapses. Dessa forma, novos circui-tos são formados quando aprendemos algo. Estes circuitos são ativados sempre que ten-tamos lembrar algo, como, por exemplo, um número de telefone, um rosto conhecido, ou uma palavra pouco usada.

Estes processos são chamados de aprendi-zagem e memória, e como se pode perceber, eles são intimamente relacionados. Enquanto a aprendizagem pode ser definida como o processo pelo qual adquirimos informações,

a memória é o processo pelo qual armazena-mos e evocamos essas informações, de forma consciente ou inconsciente.

Aprendizagem e memória, apesar de pa-recerem ser processos que ocorrem ao nível da razão, são na verdade influenciados pelo colorido das emoções, através de conexões nervosas inatas entre os centros cognitivos e emocionais. Metaforicamente, dizemos que estas emoções podem ser “cinzas”, ou seja, permeadas com pensamentos, sentimentos e ações negativas, ou podem ser “multicolo-ridas”, quando conferimos a elas um tom po-sitivo.

É desta forma que construímos em nosso cérebro uma representação do mundo, en-globando cognição e emoção. Um exemplo

||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||

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simples: aprendemos quando estamos moti-vados positivamente, e não esquecemos com facilidade algo que foi associado a uma emo-ção. E o significado que damos a essa repre-sentação é que irá influenciar nossas ações, pensamentos, e decisões no futuro.

Assim, se ficarmos irritados, frustrados, nos fazermos de vítimas ou sofrermos em determi-nadas situações, estamos conectando essas emoções àquela complexa rede neural. A consequência futura só pode ser a fixação de comportamentos de medo, insegurança, rai-va, defesa e fuga, levando a ações e reações não somente prejudiciais, mas também repro-váveis no meio social.

E o oposto é verdadeiro: se associarmos emoções positivas, como alegria, entusiasmo, empatia, cooperação social e motivação às nossas experiências de vida, as conseqüên-cias serão completamente diferentes para a modificação do comportamento e do apren-dizado. Incrivelmente, a neurociência já pro-vou que podem até mesmo nascer novas cé-lulas em determinadas estruturas do cérebro

relacionadas com a memória, como o hipo-campo, a chamada neoneurogênese.

As conseqüências disso não poderiam ser melhores: percebemos que ocorre uma me-lhoria notável no indivíduo e no seu compor-tamento, desde alterações fisiológicas e com-portamentais, até seu relacionamento com o ambiente e com outros indivíduos . De fato, estudos já demonstraram que um comporta-mento amigável como um simples sorriso, não somente deixa a expressão mais serena e a face mais brilhante, mas também aproxima as pessoas. Se um simples sorriso faz isso, imagine quantas outras coisas boas podemos fazer por

Pesquisadora, professora, escritora, produ-tora e empresária. Mestre e Doutora em Ciências pela USP. Pós-Doutora em Neuro-ciências pela UCLA, EUA. Pós-Doutora em Informática Biomédica pela UNICAMP. Co-ordenadora do Instituto da Ciência da Fel-icidade. Especialista em neuroeducação,

aplicações das neurociências na memória, cognição e emoções. Editora Chefe da revista Cerebro Mente

www.institutodafelicidade.org.br

||NEUROCIÊNCIAS APLICADA||

utilizar nossas diversas e poderosas ferramen-tas mentais cognitivas e emocionais.

Se aceitarmos essa idéia e percebermos os benefícios que ela trás, isso vai nos motivar a repeti-la, com mais certeza, confiança e aceitação. Sem dúvida, é também um apren-dizado, pois à medida que as praticamos conscientemente, ela se torna cada vez mais fácil, até que a “incorporamos” e passamos a fazer de forma inconsciente, natural e sem esforço.

Quando treinamos nosso pensamento e o deixamos mais forte do que qualquer outra coisa, nosso cérebro é designado a realizá-la. Então por que não treiná-lo e fortalecê-lo so-mente com coisas boas e produtivas?

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SUCESSO. O QUE REALMENTE SIGNIFICA ISSO?Por Aldo Novak

Em 1867, a Rússia abriu mão de um pedaço de terra com um milhão e seiscentos mil quilômetros para os Es-

tados Unidos. O Brasil inteiro tem oito milhões e meio de quilômetros. Em troca, receberam míseros sete milhões de dólares. A Rússia era – e ainda é – um estado independente, autô-nomo, e fez isso sem pestanejar porque pre-cisava do dinheiro. Aquele pedaço de terra, “sem valor” chama-se, hoje, Alasca -- e sua economia produz, por minuto, mais do que os americanos pagaram por tudo em 1867.

Entendendo o que o Alasca tem com seu sucesso na vida

Muita gente defende que “sucesso” é algo muito pessoal e que cada pessoa tem uma meta de vida diferente que, se realizada, equivale ao sucesso. Não é verdade. Existe apenas um sucesso e entender isso pode mu-dar completamente a vida de algumas pesso-as, especialmente daquelas que parecem ter sido programadas para cumprir metas, como robôs. Um sucesso que não depende de resul-

||SUCESSO||

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tados da sua vida, que não depende do com-portamento das outras pessoas e que não de-pende dos fatos que cercam você.

“Um sucesso verdadeiro depende unicamente de uma escolha. A sua escolha”

Este único sucesso é sentir-se feliz. Ponto.

Algumas pessoas, quando escutam isso, imediatamente procuram em suas mentes “momentos felizes” e notam que eles estão ancorados em acontecimento felizes. Por isso, acham que não é possível sentir felicidade sem que existam tais momentos. Outro dia es-cutei a famosa, e incorreta frase: “o que existe não é felicidade, mas somente momentos fe-lizes”. Bobagem.

Aqui está o erro: aqueles momentos que você está achando que foram felizes foram, na realidade, momentos alegres. E alegria não tem nenhuma relação direta com felicidade,

exceto nas propagandas, porque interessa às empresas, governos, igrejas e instituições de todo o tipo, que você acredite precisar de seus produtos ou serviços para ser feliz.

Alegria e felicidade são coisas bem dife-rentes, que costumamos confundir porque em ambos estes estados fazemos um coisa igual: nós sorrimos. Mas, assim como feijão preto não é o mesmo que feijoada, rir não é o mesmo que felicidade. Aliás, há muita gente alegre, nas baladas, que se sentem totalmente infeli-zes, em casa.

A alegria é um estado que depende mui-to das pessoas que nos cercam, dos resulta-dos de nossa vida ou dos acontecimentos, motivo pelo qual chamamos a alegria de Es-tado Dependente. Embora seja teoricamente possível ficar alegre sem que gatilhos criados por pessoas ou situações aconteçam, eu não conheço ninguém que consiga ficar assim muito tempo.

Felicidade, por outro lado, é um Estado

Autônomo, isto é, que não depende de nada ou ninguém para existir. Eu posso sentir-me fe-liz agora, independente dos resultados de mi-nha vida, independente das pessoas que me cercam estarem me tornando alegre ou triste, independente dos resultados de minha vida serem espetaculares ou medíocres. Felicidade é algo que você já tem. Pode até abrir mão, mas já tem.

VOCÊ PODE ABRIR MÃO

Quando era criança, soube que o Alas-ca pertenceu, originalmente, à Rússia. Pouca gente parece saber disso hoje e a maioria das pessoas acredita que o Alasca sempre foi um estado americano. Na verdade, era uma terra inóspita e gelada, aparentemente sem atrati-vos, repleta de 50 mil esquimós. Então, como um estado autônomo, a Rússia abriu mão de todo o Alasca, para os Estados Unidos.

O fato é que, sendo um estado autôno-mo, o governo russo podia escolher se man-teria o estado com ele ou se abriria mão dele,

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neste caso por certa quantia.

A felicidade é, na sua vida, exatamente como o Alasca para a Rússia. Sendo um esta-do autônomo – neste caso, emocional -, você pode abrir mão e focar em coisas, pessoas ou metas diversas, procurando seu Alasca que, ironicamente, já está ai. A felicidade já está em você, com ou sem metas realizadas; com ou sem o celular novo; com ou sem aquela pessoa ao seu lado. Você pode até ficar mui-to triste, se algo acontece de errado, mas tris-teza não é infelicidade. Por isso, uma pessoa pode ser feliz e estar triste, ao mesmo tempo (quando uma pessoa muito próxima morre, mesmo a mais feliz das pessoas fica triste), ou infeliz e alegre, também ao mesmo tempo. São estados emocionais diferentes que po-dem coexistir.

O que quero dizer é que somos todos livres para escolher se mantemos ou abrirmos mão da felicidade. Mas há uma diferença entre nós e a Rússia, que vendeu o Alasca. Eles sabiam que tinham poder sobre o território quando

decidiram abrir mão para os Estados Unidos, enquanto você, provavelmente, sempre es-cutou que a felicidade era algo dependente de um resultado, uma pessoa ou um acon-tecimento. Desde que somos crianças fica claro que a felicidade depende de alguém, ou alguma coisa, para que possamos sentir. E abrimos mão dela sem nem mesmo saber que era nossa. Em outras palavras, nascemos e nin-guém realmente nos conta que não precisa-mos ter mais para sermos felizes, ou estar com aquela pessoa, ou ter aquela experiência.

Não é culpa de nossos pais, já que eles aprenderam assim com os pais deles. Além

disso, todas as instituições mantém esta fic-ção. Outro dia, assistindo a um comercial de refrigerante, o locutor dizia: “abra um gole de felicidade”. Escutando coisas assim todos os dias, acabamos acreditando que precisamos gastar mais dinheiro, tempo ou recursos para conseguir alguma coisa que nos deixe mais alegres – acreditando que estamos mais próxi-mos da felicidade.

Os filmes, livros e as novelas mostram pes-soas “felizes” no último capítulo em cenas alegres, confundindo todos nós. Sim, os perso-nagens estão felizes, mas os momentos mos-trados são alegres.

Desde que nascemos sempre escutamos as pessoas dizendo, ou dando a entender, que felicidade é um estado dependente, algo que sentimos quando uma coisa boa aconte-ce. Ora, isso não é felicidade – é alegria! Ale-gria é dependente. Felicidade, não.

Não é lendo um artigo que vou mudar o mundo. Nem quero isso. Mas quero mudar o

||SUCESSO||

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mundo de algumas pessoas. Talvez, você co-mece a achar engraçado como as pessoas confundem alegria com felicidade, ou como os comerciais ficam repetindo que temos que comprar isso ou aquilo para sermos felizes.

Talvez isso mude sua vida.

SUCESSO É SER FELIZ. E FELICIDADE É ALGO

QUE EXISTE ATÉ NO FRACASSO.

Como um dos primeiros coaches profis-sionais do Brasil, frequentemente encontro potenciais clientes que acreditam precisar atingir metas para serem felizes. Infelizmente, encontro muitos coaches que também acre-ditam nisso. Perdoo os clientes, que não tem formação nisso, mas não perdoo coaches.

Ocorre que nenhuma meta precisa ser atingida para tornar alguém feliz.

No máximo, atingir metas torna uma pes-soa alegre. Quem confunde isso faz como a pessoa que pensa que será feliz “no dia em que...” – preencha com a palavra que dese-

Jornalista, Publisher, editor e produtor de cinema, Diretor do Grupo Novak Commu-nication Center, Autor de 2 best Sellers: O Segredo para realizar seus sonhos, A Vida não tem Segredo Apresentador e roteirista do filme O Código da Atração. Autor e

apresentador de 12 vídeos de treinamento corporativo da coleção comportamental: Pessoa Melhor, Empresa Melhor. Um dos pioneiros do Coaching no país.www.aldonovak.com.br

||SUCESSO||

jar. Mas ela nunca será, porque felicidade é um estado autônomo que não depende de nada.

Quem acha que será feliz no dia em que casar, por exemplo, pode até ficar muito ale-gre com o casamento, mas imediatamen-te irá transferir para outro acontecimento a chave da felicidade: “Quando sair em Lua de Mel... quando eu tiver filhos... quando tiver um aumento de salário... quando me formar... quando terminar isso... ou aquilo... quando o governo mudar...” a pessoa somente coloca a felicidade em algum outro resultado, algu-ma pessoa ou em um acontecimento. E, iro-nicamente, quando isso acontece, ela ime-diatamente transfere a felicidade para outro resultado, outra pessoa ou outro aconteci-mento. E continua eternamente em busca da felicidade.

Isso explica porque pessoas que realizam coisas fantásticas, como certos astros pop, vivem mergulhados em infelicidade. Explica, também, aquele caiçara que conhecemos,

em uma praia do distante, que adora a vida, adora sua família e nem pensa em sair de onde está para ser feliz – porque ele já é.

Há pessoas sem dinheiro que são muito fe-lizes. Há pessoas muito ricas e poderosas que são um poço de infelicidade.

Conheço coaches excelentes por todo o Brasil que, mesmo sendo excelentes, come-tem o erro de achar que precisam atingir suas metas e ajudar os clientes a atingirem metas, antes de fazer a principal pergunta: como aju-dar o cliente a ser feliz? Porque se queremos que nosso clientes tenham sucesso, precisa-mos ajuda-los a ter sucesso de verdade.

E o verdadeiro sucesso é ser feliz!

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De acordo com o artigo 1º da Lei 11.788/08, o estágio é “o ato edu-cativo escolar supervisionado de-

senvolvido no ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho produtivo de educandos”. A idade mínima é de 16 anos para o estágio e a carga horária máxima é de 6 horas diárias (30 horas semanais).

Há dois tipos de estágio: o obrigatório e o não-obrigatório. O primeiro não tem o dever de pagar uma bolsa-auxílio (B.A.) para os es-tudantes. Ele geralmente acontece na área de biológicas e licenciaturas. Já o estágio não-obrigatório deve conceder B.A., auxílio

MAS AFINAL, O QUE É UM ESTÁGIO

Por Mauro de Oliveira

||ESTÁGIOS||

transporte, recesso remu-nerado e seguro contra acidentes pessoais.

Qualquer estudante regularmente matricu-lado e frequentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educa-ção profissional (técnico), de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissio-nal da educação de jovens e adultos, a EJA, pode estagiar.

A boa notícia para as empresas é a ativi-dade não caracterizar vínculo empregatício. Qualquer pessoa jurídica de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, bem como profis-sionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio.

Agora você já sabe as informações básicas

sobre o assunto. O estágio é o melhor instrumento

de inserção do jovem no mercado de trabalho. O

Nube oferece milhares de vagas em todo o Brasil

e o cadastro é gratuito. Basta acessar o site www.

nube.com.br. Siga também nossas redes sociais:

www.facebook.com/nubevagas e www.twitter.

com/nubeestagios Esperamos por você!

?

jornalista, matemático e doutorando em Administração e Marketing, é Diretor de Comunicação do Nube - Núcleo Bra-

sileiro de Estágios e também Diretor da TV Nube, com foco no desenvolvimento de conteúdo para o público jovem.

www.nube.com.br

Passeando pelas redes sociais do Nube, é possível perceber uma grande dúvida na cabeça de alguns estudantes e empresas em todo o Brasil. Mas afinal, o que é um estágio?

APOIO

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O maior dos mestres, certo dia, há muito tempo, reuniu seus discípulos e pediu que saíssem mundo afora divul-

gando suas lições. Assim eles o fizeram, con-vertendo pessoas e construindo uma fé que resiste até hoje. Venceram na missão que lhes foi confiada.

Um advogado, certo dia, há muito menos tempo, reuniu seus amigos e apresentou um projeto para desenvolver o companheirismo entre profissionais. A proposta de Paul Harris, um jovem advogado de Chicago, ganhou adeptos, atravessou fronteiras e alcançou di-mensões mundiais, desenvolvendo solidarie-dade e paz entre os povos. Estabeleceram o ideal de servir a humanidade pela construção de uma vida melhor para todos, sem distinção alguma. Esses missionários venceram distân-

MISSÃO COM VISÃO E AÇÃOPor Samir Nakhle Khoury

||TERCEIRO SETOR||

cias, idiomas, tendências políticas e religiosas, formando um enorme contingente de volun-tários responsáveis. São homens e mulheres li-gados à maior organização do Terceiro Setor no Mundo: O Rotary International.

Desde 1905, hoje com mais de 1,2 milhão de sócios, em 173 países e um patrimônio for-talecido a cada dia através de sua gigantes-ca Fundação Rotária, os rotarianos formam o único órgão que não é país e tem uma vaga permanente na ONU. Visam metas arrojadas, como erradicar a pólio, entre outras doenças endêmicas. Constroem escolas, equipam hos-pitais, ajudam bolsistas e intercambistas; en-sinam a preservar a natureza, combatem o analfabetismo, a fome e a miséria; enfim, atu-am através de uma força conjunta, semelhan-te àqueles missionários de muitos séculos atrás.

A estratégia dessa missão está baseada no conceito do Terceiro Setor, um uso de recursos privados para fins públicos (definição cabível se estendermos a idéia de recursos para algo que vai além das finanças, incluin-do disponibilidade de tempo, prestação de

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serviços e tudo que engloba o voluntariado). O surgimento das ONGs trouxe o mundo corporativo para realidade, com in-vestimentos na área social, cultural e ambien-tal, fomentados pelo Estado, que concede incentivos. O rotarismo já existia muito antes do tema surgir, mas seus objetivos seguiram o compasso dessa tendência, em que pese o Rotary ter finalidades mais amplas, como o companheirismo, por exemplo. Assim, os ro-

tarianos acom-panham as

novidades, não por obedecer modis-mos, mas para ter

condições de recrutar

pessoas e parcerias, no

sentido amplo da palavra. Afinal, ne-

nhuma instituição existe sem esses elementos básicos.

No marketing, ou na ação efetiva, há sempre um investimento consciente como ponto comum entre capital, corporação e serviço social. O Estado incentiva, as empre-sas querem investir e o Rotary tem o know how, em função de sua estrutura distribuida por clubes e suas diretorias. Nesse sentido,

as alternativas são apresentadas e a grande maioria comprova o que muitos já percebe-ram: Nenhuma outra instituição tem a capila-ridade do Rotary e ele é referência no siste-ma organizacional moderno.

O grupo seleto de missionários do Rotary utiliza sua inquestionável liderança no Ter-ceiro Setor como forma de melhor servir a humanidade. Partem da visão aguçada para a ação solidária com extrema dedicação e responsabilidade.

Assim, se você também possui esse perfil, nos procure e seja bem vindo ao Rotary!

||TERCEIRO SETOR||

Psicólogo Clínico, Administrador de Em-presas, Ex Governador do Distrito 4420 de Rotary e atual Coordenador de Expansão, Presidente da AIRCUD - Associação Inter-nacional de Rotarianos Contra o Uso de Drogas

[email protected]

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Viver melhor, ter uma vida mais saudável, disposição para viver o dia a dia é o que todo mundo

busca nos dias de hoje, sendo muito mais que uma opção. É uma atitude e foi com essa atitude que transformei minha história, há cer-ca de 30 anos, ao optar por ter uma melhor qualidade de vida.

Porém, o que é NÃO ter qualidade de vida? Vou apresentar a receita da catástro-fe = uma soma curiosa de algumas coisas a mais e outras a menos.

Resumindo, muito trabalho, muito dinhei-ro, muito estresse, muita comida, muito des-leixo com minha saúde, associado a péssima alimentação, pouco sono, pouca responsabi-lidade com o meu bemestar, resultando em uma qualidade de vida muito questionável.

VIVER MELHORPor Waldyr Soares

||SAÚDE E BEM-ESTAR||

O PRIMEIRO ELEMENTO: DECISÃO

Muitos to-mam essa deci-são após um pro-blema de saúde ou após uma tragédia. Entretanto, temos que agir preventiva-mente e não baseados na tragédia de que vamos morrer amanhã e por isso vou mudar tudo! É uma proposta muito mais elevada, o que chamo de “PADRÃO SUPERIOR DE VIDA SAUDÁVEL”. É através dele que vamos elevar nossa autoestima e descobrir um mundo novo que nunca ima-ginamos que poderíamos ter, e assim perce-ber sensações especiais.

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42 43||SAÚDE E BEM-ESTAR||

O SEGUNDO ELEMENTO: ALIMENTAÇÃO

“Você é o que você come”.

Se hoje você não se sente bem, comece a olhar o que está colocando pra dentro. Alimentar-se com qualidade é fundamental para viver melhor e com mais disposição.

Eu não deixei de comer ou beber, ape-nas passei a comer melhor, beber (bem) menos e comecei a utilizar um conceito há muito difundido:

- O café da manhã de um Rei!- O almoço de um Príncipe!- O jantar de um Mendigo!

O TERCEIRO ELEMENTO: ATIVIDADE FÍSICA

A atividade física deve entrar na sua vida como escovar os dentes, pois não existe opção de escolha nem desculpas para não praticá-la. A cada dia descobrimos novas

tecnologias, novas formas de nos exercitar-mos, que deixaram de ser desestimulantes como antes.

Sem tempo ou dinheiro para uma acade-mia? Um parque serve para uma boa ca-minhada. Sem hora para essa caminhada? Lembre-se que sempre arrumamos tempo para comer aquela pizza, tomar um chope com os amigos ou para assistir àquele progra-ma na televisão.

Fazer seu coração bater mais rápido é um hábito que depois de incorporado na

70 anos, casado, pai de 4 filhos, Diego, Le-onardo, Marcelo e Rodrigo.

Presidente do Instituto Fitness Brasil (ONG e OSCIP) dedicada a desenvolver políticas publicadas visando á promoção da Saú-

de e bem estar da sociedade. Fundador da Fitness Brasil - a maior empresa da America Latina na capacitação e atualização de profissionais de saúde e bem-estar. Atua na área de Fitness e bem–estar há 30 anos.. Reconhecido como ícone do mercado de bem-estar e transformador deste setor, hoje considerado o segundo maior mercado do mundo.www.fitnessbrasil.com.br

rotina se torna extremamente prazeroso.Faça no mínimo meia hora de exercício

três vezes por semana.

Troque o elevador pela escada, desça do ônibus ou do metrô um ponto antes, deixe seu carro no estacionamento um pouco distante de seu local de trabalho e caminhe um pouco. Tudo isso pode fazer uma grande diferença.

Faça isso e tenha certeza de que poderá ser muito mais saudável e feliz.

APOIO

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PublicidadeFundamen-tos

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Fico feliz em podermos iniciar esse papo, o Papo de Mulher. Não se tra-ta de uma conversa entre mulheres

apenas, mas a busca de uma visão feminina sobre os mais variados temas. Compartilhar ideias e pensamentos sempre foi um sonho

UMA MULHER “EM MOVIMENTO”Por Shirley Marya

que me faz enxergar as coisas diferentemen-te de muitas pessoas e desta vez com certeza não será diferente!

Nosso papo hoje transitará entre as dife-rentes facetas da uma mulher e como temos usado nossa inteligência em nossas vidas, nos-

sas relações e trabalho.Todos nós temos algum tipo de inteligên-

cia – a pergunta é como nós estamos usando essa inteligência?

Neste primeiro papo vamos falar um pou-co de uma Mulher “em movimento” que foge da regra . Tive a satisfação de conhecer re-centemente a Srta. Mara Gabrilli – a primeira Deputada Federal tetraplégica eleita no Bra-sil, e no mundo, e passei a admira-la enorme-mente.

A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma paralisia afeta todas as quatro extremi-dades, superiores e inferiores, juntamente à musculatura do tronco.

Não vou falar da condição em que ela se encontra, dos enormes desafios impostos a ela e a todas as pessoas com quadros simi-lares, mas sim do que ela vem fazendo por es-sas pessoas que como ela tem algum tipo de deficiência. Na verdade quero falar do quão grande ela é, mesmo estando hoje com ta-manha restrição de mobilidade e dependen-

||PAPO DE MULHER||

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do de tantas pessoas para realizar qualquer coisa que saia daquela cabeça brilhante.

Não vou ficar aqui descrevendo como ela faz o que faz ou está onde está, você pode ter acesso a todas estas informações com uma simples busca no Google, basta um toque.

Empresária, formada em Comércio Exte-rior e Marketing e atua no mercado de Pa-lestras, Seminários e Workshops há 20 anos. Diretora executiva da Futurus – Palestras e Palestrantes uma das mais tradicionais em-presas do setor.

www.palestrasepalestrantes.com.brwww.futurus.com.br

*Mande sua sugestão ou história de mulheres notáveis

||PAPO DE MULHER||

“Quando escolhi falar dela nesta primeira edição, foi sim-plesmente para mostrar que ela é sem dúvida um exemplo de vida e de Superação”.

Com suas mensagens bem humoradas e algumas vezes provocantes ela nos mostra um mundo que para nós seres humanos “pessoas sem deficiência”, é quase irreal e muitas ve-zes me perguntei como ela conseguiu superar tudo e ela explica isto com uma simplicidade de dar inveja.

Em nossa conversa ela deixa claro o quan-

to a família foi importante no processo de re-abilitação. Agora, convenhamos que se ela não tivesse uma força fenomenal, talvez es-tivesse em uma cama, mas não, a realidade é outra. Faz palestras, trabalha intensamen-te em suas viagens como Deputada Federal e cada vez mais procura viabilizar os projetos para melhorar a vida das pessoas que por al-gum motivo dependem de outras para sobre-viver. Isto tudo prova que ela tem usado sua Inteligência para atingir o Sucesso que é hoje.

Sejam bem vindas a esta nova era digital, no Papo de Mulher...

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Passei muitos anos da minha vida profissional utilizando inumeras técnicas de Vendas disponíveis no

mercado, os 7 passos da venda, venda de alta performance, vendas com PNL, técnicas de merchandising, entre outras e sempre utili-zadas individualmente conforme os avanços e tendência promovida por outros especialis-tas e estudiosos.

Todas estas técnicas me levaram a con-cluir que os resultados de sucesso em ven-das, é fruto da Inteligência Comportamental Humana – ICH.

Dentro da ICH podemos destacar uma

poderosa tríade que pode nos transformar em realizadores, são três comportamen-tos que precisam estar muito presentes nos profissionais que querem ir na direção do alcance de suas metas dentro das equipes. Esses comportamentos que podem nos levar aos resultados desejados são: Autoliderança, Automotivação e Inteligência Intra ou Inter-pessoal.

||INTELIGÊNCIA EM VENDAS||

GERAR RESULTADOS, É DISSO QUE SE TRATA VENDER.

Por Richard Franck

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Administrador de Empresas, professor na área de empreendedorismo, Consultor de Gestão de Processos, Inovação e ven-das. 20 anos de experiência em Vendas e Marketing com ênfase em equipes de alta performance. Um dos precursores do

Coaching em Vendas no Brasil, Coordenador do Progra-ma de Inteligência em Vendas.

www.inteligenciaemvendas.com

Precisamos decidir como e quando que-remos alcançar nossos objetivos. A autoli-derança nos leva a fazer parte da solução, assumir o controle de nossas vidas, sermos criadores das circunstâncias, eliminando o papel de vitima. “Somos os únicos responsá-veis pelos resultados que temos.”

Um vendedor precisa ser automotiva-do, manter o foco, suportar os comentários negativos, e superar os desafios diários da sua jornada profissional.

Automotivação é decidir o motivo pelo qual ir na direção do objetivo estabelecido. Decidir fazer o que precisa ser feito para alcançar seu alvo. Estar Automotivado é ter combustível para a jornada.

O terceiro elemento desta tríade é a Inteligência Intra e Interpessoal. Ela é uma grande habilidade dos profissionais de Ven-das, que muitas vezes substimam seu poder e importância. Ela trata da qualidade de nosso relacionamento com nós mesmos e com as outras pessoas, isso inclui nossos clientes. Atenção, cuide melhor de seus relaciona-mentos!

Dicas poderosas para aumentar a inteli-gência do Sucesso em vendas:

- Assuma o controle da usa vida.

- Descubra qual o seu combustível e car

regue o suficiente para usa jornada!

- Construa relacionamentos saudáveis

com você mesmo e com as outras pessoas!

Essa tríade poderá gerar uma revolução em sua vida. Você poderá melhorar ainda mais a sua inteligência. Afinal, Melhorar é humano. Persista, ouse e grandes resultados serão apenas uma questão de tempo! Suces-so Sempre!!!

||INTELIGÊNCIA EM VENDAS||

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Ao nascermos o primeiro som que emitimos para mostrarmos a nos-sa existência ao mundo é o do

choro. Sabemos hoje que para estabelecer-mos a comunicação com o outro é preciso

falar, porém, nem sempre foi assim. A comu-nicação é uma ferramenta da evolução hu-mana, e em tempos primórdios a relação do homem com o mundo, com o outro e com a consciência de sua própria existência, passou

por diversas transformações, resultando no que hoje é considerado uma área do conhe-cimento. Para melhor entendermos, vamos viajar no tempo com o destino de 70 milhões de anos atrás, quando surgiram os primeiros primatas. Esses seres conhecidos como homi-nídeos, tinham a forma semelhante à do ho-mem, e constituíam suas famílias. Mas como se comunicavam? Igualmente a de outros mamíferos com gritos, urros, grunhidos, ros-nados e suas posturas corporais e seus gestos identificavam suas necessidades de comer, de acasalar, de brigar, de brincar e de avisar que alguma ameaça estava a caminho.

Pois bem, avançamos para 1,8 milhões de anos atrás, e o que encontramos? Um ser muito mais evoluído que o anterior, o homo habilis. Esse nome se dá pela habilida-de manual que tinham e pelas criações de ferramentas rudimentares feitas de pedras lascadas para facilitar e agilizar os processos

||COMUNICAÇÃO||

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO VERBAL NAS RELAÇÕES HUMANAS

Por Reinaldo Passadori

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de sobrevivência. Conforme o tempo pas-sou, esse ser foi substituído naturalmente por outras espécies humanas até chegar ao que conhecemos, o homem sapiens. Esses gru-pos pré-históricos mantinham sua forma de linguagem imitando os sons dos animais e da natureza, porém com o aperfeiçoamento de sua comunicação verbal e corporal, criaram regras de interpretações. Essas regras leva-vam o grupo ao entendimento de quaisquer sinais naturais, estabelecendo símbolos que identificassem a qual grupo pertencia, quais funções cada um estava destinado a fazer e, até mesmo, a expressão das relações de poder entre eles.

Voltamos ao século XXI, e vimos nessa viagem que gradualmente nossos antepassa-dos foram abandonando a mera impressão sensória passando a utilizar a interpretação e compreensão dos símbolos em sua fun-ção significante. Sabe o que isso quer dizer? Quer dizer que com essa transição esses seres humanos da pré-história deram o primeiro passo para o surgimento do pensamento, da linguagem e da sociedade que conhecemos hoje. E toda essa história serve para perce-bermos que estamos em constante transfor-mação e passamos por uma comunicação evolutiva. Comunicar é conectar as 7 dimen-sões da comunicação à essência do seu ser. O relacionamento com o mundo se dá por in-termédio das ferramentas que o ser humano dispõe para se relacionar criando a interface que possibilita o processo de aprendizado.

Comunicação na Dimensão Intrapessoal

Vamos relembrar o homem na pré-histó-ria. O que será que ele pensou quando viu seu reflexo pela primeira vez sendo refletido

nas águas de um rio? Ele se reconheceu fisi-camente? E seus pensamentos, será que ele deu conta de que estava formando opinião sobre si mesmo? Agora voltamos aos tempos atuais. O que você vê, sente e pensa quando se olha no espelho?

Essa dimensão pressupõe que para esta-belecermos uma interação com o mundo ex-terno, precisamos visitar e conhecer a nossa “casa interior”, executando uma comunica-ção entre nossos pensamentos, sentimentos e ações. Nessa ação, acontece um “diálogo” aberto consigo mesmo. Dizemos diálogo por-que é preciso usar a ferramenta de selfback

“Todo o reconhecimen-to e análise crítica que fazemos de nós mesmos chamamos de Comuni-cação Intrapessoal.”

||COMUNICAÇÃO||

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Uma das maiores referencias do pais na área de comunicação e oratória. Presi-dente e fundador do Instituto Passadori – Educação Corporativa, já treinou mais de 50.000 profissionais.. é autor de três liv-ros nesta área: Comunicação Essencial

– Estratégias Eficazes para Encantar seus Ouvintes, As 7 Dimensões da Comunicação Verbal e Media Training - Como construir uma comunicação eficaz com a Imp-rensa e a Sociedade.

www.passadori.com.br

(resposta a si mesmo) para falar de si para si e perceber-se como os outros nos percebem.

Estudos nas áreas da pedagogia á psiquiatria revelam que a maioria das difi-culdades que surgem em nossa vida adulta, originam-se na formação que recebemos em nossa primeira infância.

Pequenas ou grandes, tais dificuldades sedimentam certos padrões de comporta-mentos aprendidos e absorvidos em nossos primeiros anos de vida. Uma pessoa que durante a infância não foi orientada a desen-volver uma boa comunicação intrapessoal tende a criar uma imagem incompleta e ne-gativa de si mesma, transportando-a também para suas relações interpessoais, podendo mais tarde sentir dificuldade para integrar-se socialmente. A comunicação intrapessoal permite quebrar este processo.

A prática desta dimensão tem início com a técnica de auto-observação: dar a devida atenção a si mesmo para perceber--se profundamente. É importante relembrar que as pessoas que possuem a percepção bem desenvolvida tendem a obter melhores resultados na vida prática. É ela que nos per-mite fazer escolhas conscientes e dirigir nossa energia para mudar o que é preciso ser mu-dado. A mudança consciente trabalha em função de um objetivo: saber aonde se quer chegar. Pode-se não saber exatamente de

onde se está partindo, mas verifica-se uma direção: a de se aproximar o máximo possí-vel de um alto padrão de autopercepção e autoconscientização das escolhas e mudan-ças que serão processadas. Sem a atenção e sem a observação, isso não é possível porque não conseguimos nos concentrar para ava-liar, refletir e decidir.

Aprender a preservar momentos de auto--observação confere mais qualidade à nossa vida e às nossas decisões.

||COMUNICAÇÃO||

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PublicidadeFitness Brasil

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A INTELIGÊNCIA DAS RELAÇÕES HUMANASPor Bernardo Leite

Muito se fala sobre a inteligência no relacionamento, mas ainda não me senti á vontade para in-

terligar inteligencia e relações humanas.Afinal, inteligência: capacidade mental

de...raciocinar, analisar, resolver, compreen-der ideias, aprender..... encaminha minha compreensão para uma atividade intelectual, cerebral.

Mas o cérebro, ora o cérebro, não cria nada!

O cérebro operacionaliza o composto de nossas crenças, aquelas que guiam as nossas escolhas (sempre que podemos).

E essa é a nossa formação. Uma frase anti-ga me remete a esse pensamento: “a criança é filha da mãe, do pai e do meio”.

Esse sim, o meio, tem importância superla-tiva na formação da visão da realidade e da nossa impressão sobre os outros. Isso forma o nosso Eu, evidentemente que com boa carga de influencia do nosso código genético.

A conceituação da inteligência, confor-me Goleman, ou Gardner (das sete inteligên-cias) são indispensáveis, mas precisam ser

||RELACIONAMENTO CORPORATIVO||

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54||RELACIONAMENTO CORPORATIVO||

complementadas por outros enfoques como espelha a frase: “a teoria dos complexos é uma teoria de relacionamentos interpessoais, bem como de relacionamentos Intrapsíqui-cos” de Carl Gustav Jung.

Ou seja, a qualidade das nossas relações depende muito de nossa relação conosco.

Talvez seja necessário menos inteligência e mais vigilância e respeito.

Para reforçar esse ponto quero relembrar da passagem ocorrida há tempos atrás nas Olimpíadas de Seattle quando oito concor-rentes, jovens deficientes mentais, largaram juntos para a corrida de 100 metros rasos. Um deles tropeçou e caiu, logo depois da larga-da.

Todos pararam e olharam para trás. Volta-ram, levantaram o menino que havia caído e foram, juntos, até o final.

Houve inteligência nesse ato? Ou houve respeito e humanidade.

Ou talvez inteligência mesmo, mas um tipo muito especial de inteligência onde o ou-tro é fundamental na nossa vida. Quando nos preocupamos com os outros tanto quanto nos

preocupamos conosco.Isso poderia explicar muitos fatores que,

hoje, tornam determinantes fatores como a ecologia, a sustentabilidade, comunidade e o futuro de nossos descendentes. A negação do egoísmo e da solidão, mesmo acompanhada. A verdadeira visão de mundo. Do mundo de amanhã.

Os poetas cantam: “Tudo que existe existe talvez porque outra coisa existe. Nada é, tudo coexiste: talvez assim seja certo...” (Fernando Pessoa).

E os cientistas afirmam: “A autoidentidade é uma abstração. A autoidentidade depende do outro!” (Ronald Laing - psiquiatra)

E, para complementar dizem os filósofos “Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro“ (: Jean-Paul Sartre)

Enfim, minha expectativa é a de que con-siga me ver nos outros e, dessa forma, intera-gir, isto é, agir junto. Mas com a emoção, esse sentimento ainda tão banido das nossas rela-ções profissionais.

E para finalizar, novamente Jung:

“domine todas as técni-cas, conheça tudo que pu-der, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas uma outra alma humana”

Em suma, nas questões de relacionamen-to talvez a palavra não seja aprender ou mes-mo desaprender, mas sim “desprender”. Soltar amarras e exercitar um desprendimento para pensar o coletivo, olhar o outro e buscar fazer juntos, para todos.

Psicólogo com especialização em Admin-istração de Empresas. Professor de pós graduação e M.B.A. em diversas universi-dades. Especialista em comportamento organizacional. Um dos precursores do Feedback no Brasil. co-autor da teoria da

Liderança Comportamental. Autor do Best Seller: Dicas de Feedback. Um dos Coordenadores do livro Ser Mais inovador em RH. Coordenador do portal Empreender Melhor.www.bernardoleite.com.br

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PublicidadeMeg Medonça^

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Leia o título da direita para a esquer-da e o sentido será o mesmo: é uma cadeia em perfeita sintonia, na qual

nada acontece se o todo não estiver em fun-cionamento síncrono, ou seja: é como ciclo do cultivo dos campos, sintetizado em plantar, cuidar e colher. É uma analogia simples, mas suficiente para destacar, na lição da Nature-za, a lição de precisamos para a Vida!

Não há evolução sem libertação, assim como ninguém se liberta de nada se não aprender os caminhos e o possível contido num estágio superior e que ambos, caminhos e possibilidades, sejam poderosos atrativos. As ditaduras impedem a evolução das consci-ências dos cidadãos tolhendo-lhes o acesso à educação e suas múltiplas ferramentas e

TREINAMENTO, EDUCAÇÃO E

EVOLUÇÃOPor Benedito Milioni

meios, porque sabem que é uma eficaz ma-neira de calar a resistência e de anuviar a no-ção de direitos de cada um, sobretudo o di-reito de entender o mundo conforme valores pessoais.

E o que vem primeiro? O treinamento, a educação ou a evolução? Que fenômeno desponta como o principal? Qual deles é cau-sa, efeito ou conseqüência? Estas questões são muito interessantes e saborosas no meio acadêmico, já que favorecem ampla discus-são e confronto de idéias desde as mais sim-ples até aquelas que desafiam as mentes mais iluminadas. Contudo, não se pode estratificar a importância de fatores que são mutuamen-te dependentes e que desaparecem quan-do isolados uns dos outros. Para alcançar um

novo patamar no ciclo evolutivo, a educação é o balizador e o treinamento a ferramenta. As diversas e sucessivas experiências propiciadas pela prática do uso da ferramenta (o treina-mento), levam a que o indivíduo possa am-pliar a sua percepção consciente do mundo e da forma de como lidar com ele em possível harmonia, e sumo dessas experiências é o que se chama livremente de “educação” Para o bem ou para o mal, a Educação é um proces-so de aprendizado constante, promovido pela permeabilidade da mente ao inesgotável uni-verso de informações e conhecimento que a cerca e pelo uso da ferramenta que nela vai sedimentar a interpretação das informações e conhecimento....e sabedoria em usá-los

||T&D||

Graduado em Sociologia e Administração, autor de 27 livros e 25 manuais técnicos, co-autor em 11 livros. Dirigiu treinamento para mais de 3.150 grupos, no Brasil e no exterior (América Latina, América Cen-tral, África e Europa). É Diretor Técnico

da ABTD Nacional (Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento). E-Member Internacional da ASTD (American Society for Training and Development). Pub-lisher da GESTÃO DE PESSOAS EM REVISTA.www.milioni.com.br

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Conhecer e entender o processo da aprendizagem tornou-se um grande desafio para os educa-

dores. Atualmente, é necessário compreender que as interações perpassam pelos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e o ambiente dessa especificidade é a sala de aula, pois este espaço está sendo utilizado para compor novas tecnologias no desenvolvimento e no comportamento dos envolvidos e comprome-tidos com a educação. É preciso, portanto, reconfigurar esse lugar de forma a promover maior convergência dessas tecnologias como interfaces possíveis com as aprendizagens. Nesse cenário, a reflexão de novas atuações e atitudes precisam ser repensadas no fazer dessas novas competências e o lugar para essa realização é o espaço sagrado, sala de aula.

NEUROCIÊNCIA E A EDUCAÇÃO – UMA INTERFACE POSSÍVEL ? Por Marta Pires Relvas

O educador ao estabelecer, em seus planejamentos, as estratégias de ensino re-lacionadas ao conteúdo, deve sensibilizar-se que os educandos são constituídos de uma biologia cerebral (bioecologia cognitiva) em movimentos ininterruptos de transformação. Estimular o aprender é uma ação e reação para todos comprometidos com o processo da educação. É preciso que o educador per-ceba e sinta que, neurofisiologicamente ,os aprendentes estão com os sistemas biológicos dos sentidos estimulados e; por conseguinte, existem movimentos de conexões nervosas que nunca estancam, ou seja, o objetivo dos

estudos da Neurociência aplicada à aprendi-zagem é compreender os processos e os prin-cípios das estruturas do cérebro, conhecer e identificar cada área funcional, visando esta-belecer rotas alternativas para aquisição da aprendizagem, utilizando–se de recursos sen-soriais como instrumentos do pensar e o fazer.

Para isso, os estudos da biologia do cérebro vêm contribuindo para as práxis em sala de aula, na compreensão das dimensões cognitivas, motoras, afetivas e sociais, no redi-mensionamento do sujeito aprendente e suas formas de interferir nos ambientes pelos quais perpassa.

||EDUCAÇÃO||

Bióloga, Neurobióloga, Psicopedagoga, Professora, Escritora e Consultora na área de Neurociência Aplicada à Aprendi-zagem Cognitiva e Emocional no Desen-volvimento Escolar. Doutora e Mestre em Psicanálise, Especialista em Fisiologia Hu-

mana, Bioética Aplicada e Didática do Ensino Superior. Mentora e Coordenadora do Curso de Pós Graduação de Neurociência Pedagógica, da Universidade Cândido Mendes. Autora dos livros: Fundamentos Biológicos da Educação, Neurociência e os Transtornos da Aprendi-zagem, Neurociência e Educação, Neurociência nas Práticas Pedagógicas, Neuropsicologia e Aprendizagem para Viver [email protected]

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O Brasil durante 20 anos patinou no crescimento e depois, após as reformas do nosso sistema

fiscal, financeiro e privatizações, mais a segu-rança jurídica e política reassegurada após a chegada do PT no poder, tivemos um fantás-tico período de crescimento de PIB e Renda.

Em 2011 atingimos o pleno emprego e isso reduz parte do potencial de crescimento do PIB. Temos pouca mão de obra a incluir, as mulheres já foram inclusas, as pessoas agora mais longejas idem, a migração do campo, enorme força da China, já habita em nossas cidades.

O aumento do PIB e da renda terá que ser com educação, tecnologia, inovação e auto-mação, ou seja, o aumento da produtividade das nossas empresas e seus colaboradores.

BRASIL, RENDA E AUTOMAÇÕESPor Carlos Henrique Mencaci

No Brasil temos exemplos e absurdos de produtividade, um é a automação dos ban-cos, e o contra exemplo é o número de agen-tes de segurança em todos os prédios, policiais nas ruas, porteiros para tudo, milhões de pes-soas sem produzir, apenas numa importante função de garantir o patrimônio, e só teremos solução com boa educação promovendo o aumento da capacitação e salários da nossa gente.

Há inúmeros setores com estas ineficiên-cias que precisarão mudar em função do ple-no emprego e aumento dos salários, ou terá

seu futuro em risco. Os call centers espalhados em todos os

setores podem aumentar muito sua produ-ção, perde-se milhões de horas trabalhadas que poderiam gerar riquezas em outras partes da nossa economia! Hoje existem sistemas de gestão de call centers para obter altíssima efi-ciência.

Setores de vendas, SAC, bancos e finan-ceiras, todas podem ganhar muito dinheiro com robôs de atendimento bem feitos, com reconhecimento de voz e vocalização de pa-lavras e textos, liberando mão de obra para dinamizar nossa economia, ampliar nosso PIB, ampliar e distribuir de renda.

||TENDÊNCIAS||

Engenheiro de Aeronáutica pelo ITA – In-stituto Tecnológico de Aeronáutica, Ex-tensão em Economia pela FIPE – USP, Pós-Graduação em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Market-ing e MBA pela BBS/University of Richmond.

Empresário, filantropo, Presidente da Total IP Serviços de Comunicação, empresa que desenvolve o PABX IP Total IP.www.nube.com.br

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O que você faria no lugar deles? Dessa forma Laurence Rees en-cerra seu livro investigativo e sen-

sacional “Los Verdugos Y las Víctimas”. Nes-sa obra ele entrevistou sobreviventes da 2a. guerra mundial, não apenas vítimas, mas tam-bém pessoas que agiram como carrascos. O que o autor descobre é que o ambiente onde os seres humanos se desenvolvem operam gi-gantesco peso na forma como irão agir e rea-gir ao entorno. Fica impressionante ver como autênticos cavalheiros antes da situação ex-trema da guerra, terminam se comportando como brutais selvagens, delatores, traidores (você já participou de um “turn around” na

SÓ A INTERNET SALVA: “CLOUD LEADERSHIP”

Por José Luiz Tejon Megido

empresa?). E também, para resgate do me-lhor da alma humana, existem os casos dos heróis, dos que desenvolvem um forte limiar à dor, e que preparados – optam e conseguem organizar a resistência ao involutivo e ao indig-no. Porém o que isso tem a ver com o titulo do “post”: Só a Internet salva!?

A partir de experiências reais como líder, sempre obtive melhora das performances, maior engajamento, menor índice de “falca-truas” – à medida em que conseguia criar um ambiente, um clima, uma atmosfera evolutiva, virtuosa e aspiracional do melhor das pessoas. E, ao contrário, quando ocorria o desleixo, a falta de atenção à qualidade ambiental, via

acentuada a perseguição, a “fofoca malidi-cente”, e a tortura que os mais agressivos pas-savam a efetuar, não à serviço da companhia no mercado, mas num canibalismo interno. Quer dizer, do líder se exige a ambientação que atrai e alavanca o melhor cooperativo, que vira uma criativa força competitiva. O preço disso é a ética. Sem ética não há susten-tabilidade. Em síntese, a verdadeira liderança é a invisivel. Uma força que quando liberada, perde-se o controle.

Por isso é uma autêntica “cloud leader-ship”. Mas e isso tudo com a internet, a rede social? Muito, e cada vez mais. O que analisa-mos nos ambientes extremos como o dos con-

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flitos indignos das guerras é que o ser humano passa a agir seguindo uma ética. Chamamos isso de “ ética situacional”. Em outras palavras seria: em terra de canibal é ético comer gen-te. Consideramos o teor da ética algo mais amplo do que o tempo determinado pela si-tuação. Mas, no mundo das realidades, a re-gra do jogo do lugar termina por determinar o comportamento da grande maioria, e as ex-cessões são os heróis das jornadas. Então a in-ternet pode salvar? Sim. É a primeira vez na história da humanidade onde a vontade egoista e manipuladora de uma pequena elite não é transformada na única opção situacional e institucional. Logo, a Internet expande, amplia e permite que qualquer ser humano do novo mundo interconec-tado, tenha acesso aos mais distintos ambientes, diver-sas verdades, e a nuvem das redes permite, viabiliza, a montagem de uma

colcha de retalhos situacionais. Não somos mais vítimas de uma ética situacional ape-nas. De um só fragmento do retalho. Podemos compor novas canções reunindo acordes e notas musicais os quais nos eram proibidos de, pelo menos saber.

Rees, adiciona: “…você ja foi posto à prova? Não julgue se ainda não foi ! “. com isso ele quer dizer que, muito provavelmente,

a maioria de nós, terminariamos por agir da mesma for-

ma como a maioria agiu , sob a ética situacional do con-flito da 2a. guer-ra mundial. Não significa ficarmos

ufanistas ou loucos pela internet. Mas, Professor, escritor, jornalista, publicitário e

executivo. Mestre em Educação. espe-cializações em Marketing, Agribusiness, New Mídia (Harvard Business School/MIT Media LAB – Boston e Liderança: Insead - Fontainebleau). Autor de diversos Best

Sellers entre eles: “O Beijo na Realidade”, “O Vôo do Cisne”, “Pequenas Empresas Grandes Vendedores”.

www.tejon.com.br

||LIDERANÇA||

agora vem a interned das Coisas. Não só nos computadores , celulares e televisores, como também nos chuveiros, fogões, chaleiras etc. Sem a internet não existiria o Michel Teló ! E dai ? Mas, também não existiria o fragmentar da felicidade de poucos que subjugam mui-tos através de mentiras imperiais, crenças e a construção de intuições e sentimentos de sub-raças versus as super raças. Vale para nações? Sim. E para corporações, para você, para mim e para a nova relação entre pais, fi-lhos e professores. Surgiu a “cloud leadership”, muito mais significativa do que o “cloud com-puter”. A ética situacional já explode nas gotí-culas das nuvens em rede.

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