resenha do capitulo 10 do livro casa pequena história de uma ideia

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UnilesteMG Arquitetura e Urbanismo – 3º Período. Humanidades III – História da Arte da Arquitetura e Urbanismo. Professora: Amanda B. Machado. Aluna: Ianna Rolim Rodrigues Resenha do Capitulo 10 do livro Casa: Pequena história de uma ideia. O Capítulo 10 do livro Casa: Pequena história de uma ideia de Witold Rybezynski fala basicamente sobre a noção de conforto e bem-estar durante os séculos. O que hoje é uma necessidade, ha muito tempo não era necessário. As pessoas viviam da maneira que fosse possível e ainda que tivessem que exercer varias atividades em um mesmo cômodo, elas não viam problema nisso. Nos dois primeiros parágrafos do capítulo, Rybenzynski fala rapidamente da necessidade do conforto e o diferencia da decoração, enquanto a decoração “é primordialmente um produto da moda” o comportamento social (de onde surge a necessidade de conforto) “é mais duradouro”. A moda altera-se com maior frequência e facilidade enquanto o costume social é algo mais duradouro que está interligado a noções culturais. No terceiro paragrafo ainda seguindo essa linha de traçar um paralelo entre costume e decoração, o autor nos mostra que mesmo trazendo essa ideia do ‘retrô’ retornando com elementos decorativos de determinadas épocas, os costumes atuais permanecem e os elementos do passado adequam-se ao hoje. Trazer de volta determinado estilo não veio com a intenção de “recriações idênticas do passado”. “Não se pode recapturar o conforto do passado ao copiar a sua decoração”, pois os costumes eram outros e, consequentemente, a noção de conforto também. Rybensynski mostra, no quarto paragrafo, que as necessidades de conforto mudaram com o avanço tecnológico juntamente com a domesticidade, começando como uma determinação do “padrão de vida” e tornando-se acessível pouco tempo depois. A partir do quinto, o autor passa rapidamente por determinadas épocas mostrando os estilos decorativos e as necessidades (ou a não existência dessa necessidade) de conforto, mostrando-nos a não recriação do passado ainda que se usem estilos antigos de decoração, um mesmo assunto já tratado no terceiro paragrafo. Para Rybensynski deveríamos olhar para o passado levando em consideração as tradições e não o ponto de vista estilístico. Ao fim do decimo segundo e no decorrer de todo o decimo terceiro paragrafo, Witold Rybenzysnki fala mais detalhadamente da importância da mulher para o surgimento da domesticidade nas casas. A partir do decimo quinto paragrafo ele nos leva a refletir sobre o que é conforto e de onde surgiu essa necessidade que antes não existia. Ele ainda fala dos “padrões” que nos ajudam a medir o conforto. Rybenzyski finaliza o seu texto com uma pesquisa feita sobre o conforto dos funcionários de uma empresa e a conclusão tirada através dessa pesquisa é que a sensação de conforto tem a ver com cada individuo. O conforto é ao mesmo tempo

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Page 1: Resenha do capitulo 10 do livro casa pequena história de uma ideia

UnilesteMG

Arquitetura e Urbanismo – 3º Período.

Humanidades III – História da Arte da Arquitetura e Urbanismo.

Professora: Amanda B. Machado.

Aluna: Ianna Rolim Rodrigues

Resenha do Capitulo 10 do livro Casa: Pequena história de uma ideia.

O Capítulo 10 do livro Casa: Pequena história de uma ideia de Witold Rybezynski fala

basicamente sobre a noção de conforto e bem-estar durante os séculos. O que hoje é

uma necessidade, ha muito tempo não era necessário. As pessoas viviam da maneira

que fosse possível e ainda que tivessem que exercer varias atividades em um mesmo

cômodo, elas não viam problema nisso.

Nos dois primeiros parágrafos do capítulo, Rybenzynski fala rapidamente da

necessidade do conforto e o diferencia da decoração, enquanto a decoração “é

primordialmente um produto da moda” o comportamento social (de onde surge a

necessidade de conforto) “é mais duradouro”. A moda altera-se com maior frequência

e facilidade enquanto o costume social é algo mais duradouro que está interligado a

noções culturais.

No terceiro paragrafo ainda seguindo essa linha de traçar um paralelo entre costume e

decoração, o autor nos mostra que mesmo trazendo essa ideia do ‘retrô’ retornando

com elementos decorativos de determinadas épocas, os costumes atuais permanecem

e os elementos do passado adequam-se ao hoje. Trazer de volta determinado estilo

não veio com a intenção de “recriações idênticas do passado”. “Não se pode recapturar

o conforto do passado ao copiar a sua decoração”, pois os costumes eram outros e,

consequentemente, a noção de conforto também.

Rybensynski mostra, no quarto paragrafo, que as necessidades de conforto mudaram

com o avanço tecnológico juntamente com a domesticidade, começando como uma

determinação do “padrão de vida” e tornando-se acessível pouco tempo depois. A

partir do quinto, o autor passa rapidamente por determinadas épocas mostrando os

estilos decorativos e as necessidades (ou a não existência dessa necessidade) de

conforto, mostrando-nos a não recriação do passado ainda que se usem estilos antigos

de decoração, um mesmo assunto já tratado no terceiro paragrafo. Para Rybensynski

deveríamos olhar para o passado levando em consideração as tradições e não o ponto

de vista estilístico.

Ao fim do decimo segundo e no decorrer de todo o decimo terceiro paragrafo, Witold

Rybenzysnki fala mais detalhadamente da importância da mulher para o surgimento da

domesticidade nas casas.

A partir do decimo quinto paragrafo ele nos leva a refletir sobre o que é conforto e de

onde surgiu essa necessidade que antes não existia. Ele ainda fala dos “padrões” que

nos ajudam a medir o conforto.

Rybenzyski finaliza o seu texto com uma pesquisa feita sobre o conforto dos

funcionários de uma empresa e a conclusão tirada através dessa pesquisa é que a

sensação de conforto tem a ver com cada individuo. O conforto é ao mesmo tempo

Page 2: Resenha do capitulo 10 do livro casa pequena história de uma ideia

simples e complexo.

Resumidamente então, neste capítulo, o autor mostra as suas ideias sobre conforto,

bem-estar, o surgimento da domesticidade, noções culturais e comportamento social

nos levando a perceber a diferença da necessidade de conforto nos ambientes através

do tempo e o que define o conforto para cara individuo.