relatório prática iii

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM Instituto de Ciências Exatas – ICE Departamento de Química – DQ Química Bacharelado – IE11 Metais Alcalinos e Alcalino-Terrosos

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Universidade Federal do Amazonas UFAM Instituto de Cincias Exatas ICE Departamento de Qumica DQ Qumica Bacharelado IE11

Metais Alcalinos e Alcalino -Terrosos

Manaus 2011

Universidade Federal do Amazonas UFAM Instituto de Cincias Exatas ICE Departamento de Qumica DQ Qumica Bacharelado IE11

Metais Alcalinos e Alcalino -Terrosos

Relatrio apresentado Universidade federal do Amazonas, como requisito obrigatrio parcial para em obteno Qumica de nota Inorgnica

Experimental I. Orientador(a): Ivoneide Barros

Manaus 2011

01 - Introduo

Grupo I Da Tabela Peridica : OS METAIS ALCALINOS O grupo I da Tabela Peridica constitudo por seis elementos muito semelhantes nas suas propriedades fsicas e no seu comportamento qumico: o ltio, o sdio, o potssio, o rubdio, o csio e o frncio. O sdio e o potssio aparecem com abundncia na natureza; o ltio, o rubdio e o csio so mais raros; o frncio s se encontra em vestgios e todos os istopos que se conhecem so instveis (radioativo). A - Propriedades Fsicas Todos os elementos deste grupo so slidos temperatura ambiente, so pouco duros, excelentes condutores do calor e da eletricidade. B - Propriedades Qumicas Os metais alcalinos no se encontram livres na natureza devido sua extrema reatividade. Expostos ao ar oxidam-se rapidamente; por essa razo, s as superfcies recm-formadas apresentam brilho metlico. Tm que se guardar ao abrigo do ar, em petrleo ou tolue no, por exemplo, ou numa atmosfera inerte. O comportamento qumico dos elementos do grupo I muito homogneo. Todos eles apresentam uma primeira energia de ionizao extremamente pequena, o que indica, por parte do ncleo, uma atrao fraca, sobre o eltron de valncia. Grupo II Da Tabela Peridica: OS METAIS ALCALINO-TERROSOS O grupo II da Tabela Peridica comporta seis elementos, o berlio, o magnsio, o clcio, o estrncio, o brio e o rdio, muito semelhantes entre si, como acontecia com os metais alcalinos, mas em que a gradao das propriedades muito mais acentuada, ao l ongo do grupo. No elemento de maior nmero atmico, o rdio, tal como acontecia, ainda, no grupo I, com o frncio, todos os istopos so instveis (radioativos). A - Propriedades Fsicas

Todos os elementos deste grupo apresentam carter metlico acentuado, embora menos que os do grupo I; designam -se por metais alcalinoterrosos. So moles, mas menos que os elementos do grupo I; a dureza, como nos metais alcalinos, decresce ao longo do grupo, medida que o nmero atmico cresce. So slidos temperatura a mbiente, bons condutores do calor e da eletricidade. B - Propriedades Qumicas Os metais alcalino-terrosos, tal como os metais alcalinos, no se encontram livres na natureza. A causa disso est na grande reatividade que apresentam, inferior, contudo, do s elementos do grupo I; reagem com numerosas substncias, principalmente com os elementos no metlicos da parte direita da Tabela Peridica, e reagem, tambm, com a gua; estas reaes diferem, das dos metais alcalinos, no vigor com que se processam. A famlia dos metais alcalino-terrosos uma famlia de comportamento qumico homogneo. Os metais alcalino-terrosos quase sempre reagem formando compostos nos quais o metal apresenta o estado de oxidao +2. Embora o berlio mostre uma tendncia de formar lig aes covalentes, os membros desse grupo do tipicamente ons 2+, tanto em compostos slidos como em soluo aquosa. Os metais alcalino-terrosos fazem reao branda com a gua, mesmo a frio. Com exceo do berlio, os metais alcalino -terrosos reagem com gua formando hidrognio . M(s) + 2H2O M2+(aq) + H2(g) + 2OH-(aq)

Reao 1: Metais alcalino-terroso com gua

Esta reao to rpida e exotrmica para os metais alcalinos e alcalinos terrosos, que faz com que o hidrognio se inflame, mas, a reao com berlio e magnsio muito lenta, devido ao fato que esses elementos formam rapidamente uma camada fina, protetora de xido, que efetivamente dificulta a reao com muitas substncias, especialmente temperatura ambiente, e deste modo, sobrevivem na presena de gua e de ar.

Os nitratos dos metais alcalino -terrosos so todos solveis, mas os sulfatos CaSO 4, SrSO4 e BaSO4 no so; a solubilidade decresce percorrendo o grupo de cima para baixo. O sulfato de clcio se cristaliza como dihidratado, CaSO4 . 2H2O , que ocorre naturalmente como gipsita. Os carbonatos dos metais do grupo 2 so todos insolveis em gua, mas solveis em cidos diludos por causa da formao do on hidrogenocarbonato (bicarbonato). Para o carbonato de clcio a reao : CaCO3 (s) + H+(aq) Ca2+(aq) + HCO3-(aq)

Reao 2: Formao de carbonato de clcio

Teste Da Chama O teste de chama ou prova da chama um procedimento utilizado em Qumica para detectar a presena de alguns ons metlicos, baseado no espectro de emisso caracterstico para cada elemento. O teste de chama baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia fornecida a um determinado elemento qumico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns eltrons da ltima camada de valncia absorvem esta energia passando para um nvel de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses eltrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiao. Cada elemento libera a radiao em um comprimento de onda caracterstico, pois a quantidade de energia necessria para excitar um eltron nica para cada elemento. A radiao liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visvel, ou seja, o olho humano capaz de enxerg las atravs de cores. Assim, possvel identificar a presena de certos elementos devido cor caracterstica que eles emi tem quando aquecidos numa chama. Solubilidade e Hidratao

Todos os sais simples se dissolvem em gua formando ons, logo, essas solues conduzem corrente eltrica. Todos os sais simples dos metais alcalinos so solveis em gua. Quando um sal insolvel, significa que sua energia reticular maior que sua energia de hidratao. A solubilidade em gua da maioria dos sais do grupo IA diminui do Li para o Cs. Para que uma substncia dissolva -se, a energia liberada quando os ons se hidratam (energia de hidratao) deve ser maior que a energia necessria para romper o retculo cristalin o (energia reticular). A energia reticular dos metais alcalinos diminui ligeiramente de cima para baixo no grupo, ao passo que a energia de hidratao varia mais acentuadamente por causa disso a solubilidade dos metais alcalinos decresce do Li para o Cs. Os fluoretos e carbonatos do grupo IA so excees, pois suas solubilidades aumentam rapidamente de cima para baixo no grupo. Isso porque a energia reticular apresenta maior variao quando comparada energia de hidratao. Hidrolise dos Sais de Metais Alcalinos A hidrlise uma reao qumica entre um ction, um nion ou ambos e gua. A hidrlise diferente de solvatao. Na solvatao as molculas de gua se associam aos ons em soluo formando camadas de hidratao ao redor do on central. J na hidrlise a reao qumica entre a espcie (ction, nion ou ambos) e a gua, havendo assim quebra de ligaes covalentes da molcula de gua enquanto que na solvatao isso no ocorre. Um sal formado em uma reao entre um cido e uma base (reao de neutralizao).

02 - Objetivos

a. Verificar as propriedades metlicas dos elementos dos Grupos IA e IIA; b. Observar a reatividade do magnsio; c. Constatar a formao de xidos e hidrxidos; d. Verificar a solubilidade de compostos dos elementos dos grupos IA e IIA. e. Identificar ons dos metais alcalinos e alcalino -terrosos em solues de sais.

03 - Procedimento Experimental

Materiais e Reagentes - Algodo; - Arame de ao Inoxidvel; - Bico de Bunsen; - Cadinho de Porcelana; - Cpsulas de Porcelana; - Esptula; - Estante para tubos de ensaio; - Lmina; - Papel Filtro; - Pina Metlica; - Tubos de Enasaio; - Vidro Relgio - cido Sulfrico (H 2SO4) 0,1 mol.L1

- cool Etlico P.A.; - Potssio Metlico; - Carbonato de Clcio (CaCo 3 em p, pedao de giz; -Cloreto de Estrncio (SrCl2) e Cloreto de Brio (BaCl 2); - Hidrxidos, Cloretos, Nitratos, e Carbonatos de Li, Na, K, Ca e Mg; - Indicador Fenolftalena; - Magnsio em Fita e em Limalhas; - Solues Saturada de LiCl, NaCl, KCl, MgCl2 e CaCl 2; - Sulfato de Cobre (CuSO 4) 0,1 mol.L-1; - Sulfeto de Sdio P.A.

; cido Clordrico-1

-

(HCl)

Concentrado e 0,5 mol.L ; Parte 01: REATIVIDADE A. Retirou-se com uma pina metlica, um pedao de potssio e colocou-o em vidro de relgio exposto ao ar. Observando logo aps 15 minutos, a perda do brilho caracterstico do metal e um leve ressecamento. B. Retirou-se com uma pina metlica, um pedao de magnsio e colocou-o em vidro de relgio exposto ao ar. Obser vando logo aps 15 minutos, um leve ressecamento. C. Colocou-se 5mL de lcool etlico P.A. em dois tubos de ensaio, em seguida, adicionou-se raspas de magnsio a um dos tubos e um pequeno pedao de potssio outro, observando, assim, um desgaste do magnsio em soluo e uma pequena exploso seguida de formao de base na soluo do tubo de ensaio com potssio. D. Colocou-se 5mL de sulfato de cobre (CuSO 4) 0,1 mol.L -1 em dois tubos de ensaio e adicionou-se raspas de magnsio (Mg) soluo em um dos tubos e

um pequeno pedao de potssio outro , observando um leve desprendimento de bolhas e a formao de sulfato de magnsio (MgSO 4), ons cobre (Cu +) na soluo e um leve tom avermelhado nas raspas de magnsio contidas no primeiro tubos de ensaio, e, no tubo de ensaio contendo potssio (K), notou -se uma pequena exploso com fascas. Parte 02: PROPRIEDADES FSICAS E QUMICAS DOS COMPOSTOS A. Calcinou-se um pequeno pedao de giz (CaCO 3) na chama de um bico de bunsen, com o apoio de uma pina metlica, logo aps, depositou -o em uma cpsula de porcelana e adicionou -se gotas de gua ao giz j calcinado, macerando-o e adicionando gotas de indicador fenolftalena. Observando a liberao de gs e a formao de uma base. B. Colocou-se em dois vidros de relgio separadamente hidrxido de sdio (NaOH) slido e hidrxido de clcio (Ca(OH)2) slido, expostos ao ar, observando uma maior estabilidade do Ca(OH) 2, tendo em vista que o NaOH absorve a umidade do ar mais rpida que o Ca(OH) 2, devido ao impedimento estereoqumico do composto Ca(OH) 2. Parte 03: PROPRIEDADES REDUTORAS DO MAGNSIO A. Colocou-se pequenos pedaos de magnsio em dois tubos de ensaio, adicionando ao primeiro tubo de ensaio , cido clordrico (HCl), observando o desprendimento do gs hidrognio ( H2) e a formao de cloreto de magnsio (MgCl), tornando o metal prateado; no segundo tubo de ensaio adicionou -se gua, notando nenhuma aparentemente nenhum indcio de reao, apenas a leve formao de bolhas na superfcie do m etal. B e C. Aqueceu-se uma pequena fita de magnsio com o auxlio de uma pina metlica, tendo o cuidado de no observar a queima diretamente por causa da forte reao fotoqumica que ocorreu , logo em seguida, depositou-se os resduos da queima em um cadinho de porcelana, adicionando gua destilada e, aps agitao da soluo formada, adicionou -se o indicador fenolftalena, observando a mudana na colorao da soluo para rosa. Parte 04: TESTE DA CHAMA

A. Colocou-se solues saturadas de cloreto de ltio (LiCl), cloreto de sdio (NaCl), cloreto de potssio (KCl), cloreto de magnsio (MgCl 2) e cloreto de clcio (CaCl 2) separadamente em tubos de ensaio. B. Aqueceu-se a cada soluo saturada na chama do bico de bunsen com o auxlio de um pedao de algod o embebido em cada soluo e enrolado uma pina. C. No ato da combusto das solues, identificou -se a mudana de colorao nas chamas, apresentando as seguintes cores: LiCl + Chama NaCl + Chama KCl + Chama MgCl2 + Chama CaCl 2 + Chama Parte 05: HIDRLISE DOS SAIS DOS METAIS A. Colocou-se, respectivamente, em diferentes tubos de ensaio, cristais de nitrato de sdio (NaNO 3), cloreto de potssio (KCl), acetato de sdio (CH3COONa) e bicarbonato de sdio (Na HCO3), adicionando 3mL de gua em cada tubo de ensaio e, logo aps, gotejando -se o indicador fenolftalena para estudo da hidrlise sofrida por cada sal, apresentando as seguintes caractersticas: NaNO3 + gua + fenolftalena KCl + gua + fenolftalena CH3COONa + gua + fenolftalena NaHCO3 + gua + fenolftalena Branco turvo Branco turvo Levemente rseo turvo Rseo turvo Vermelho Alaranjado Lils Violeta Laranja avermelhado

Parte 06: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS: HIDRXIDOS, CLORETOS, CARBONATOS E NITRATOS A. Colocou-se 5mL de gua destilada em sete tubos de ensaio, adicionando -se em seguida uma pequena quantidade dos compostos hidrxido de sdio (NaOH), hidrxido de clcio (Ca(OH) 2), cloreto de sdio (NaCl), carbonato de sdio (Na 2CO3), carbonato de clcio (CaCO 3), nitrato de sdio (NaNO3) e

nitrato de clcio (Ca(NO3)2) em tubos de ensaio diferentes, observando assim, a solubilidades dos compostos: Tubo 01 Tubo 02 Tubo 03 Tubo 04 Tubo 05 Tubo 06 Tubo 07 NaOH + gua Ca(OH)2 + gua NaCl + gua Na2CO3 + gua CaCO3 + gua NaNO3 + gua Ca(NO3) + gua Alta solubilidade com pequenas partculas depositadas no fundo do tubo de ensaio Menos solvel que o NaOH, apresentando turvidez e cor branca Alta solubilidade, cor translcida Alta solubilidade, cor translcida Baixa solubilidade, cor branca Solubilidade mdia com pequenas partculas desprendidas, translcido Alta solubilidade, cor rsea

B. Colocou-se em quatro tubos de ensaio 2mL dos respectivos cloretos a 0,1 mol.L-1: cloreto de magnsio (MgCl 2), cloreto de clcio (CaCl 2), cloreto de estrncio (SrCl 2) e cloreto de brio (BaCl 2) - em tubos diferentes - e adicionouse 1 mL de cido sulfrico (H 2SO4) a 0,1 mol.L -1, observando: Tubo 01 Tubo 02 Tubo 03 Tubo 04 MgCl2 + H2SO4 CaCl2 + H2SO4 SrCl 2 + H2SO4 BaCl2 + H2SO4 No houve reao visvel No houve reao visvel Observou-se a formao de uma espcie de colide de colorao branca Observou-se a mudana de cor na soluo cor branco turvo

04 - Resultados e Discusses

Parte 01: REATIVIDADE A. A reatividade do potssio (K), tal como a dos restantes metais alcalinos, dominada pelo seu baixo potencial de ionizao, isto , a grande facilidade com que um tomo de potssio (K) cede o seu eltron mais externo. O potssio (K) oxida-se muito rapidamente ao ar. A supe rfcie resultante do corte de um pequeno pedao de potssio (K) metlico brilhante, no entanto, esta superfcie torna-se rapidamente baa devido reao com o oxignio (O 2) do ar, formando assim, o superxido de potssio (KO 2), de cor alaranjada.

K(s) + O2 ao ar, por formar xido de magnsio. Mg(s) + O2(g)

KO2(s)

B. O magnsio possui colorao prateada, perdendo seu brilho quando exposto MgO2(aq)

C. A velocidade de reao do potssio (K (s)) com o etanol P.A. (lcool etlico CH3CH2OH) bem rpida, devido ao fato de haver maior facilidade de liberao da hidroxila (OH) da molcula de lcool (CH 3CH2OH), j que se trata de uma ligao com um carter puramente covalente. A reao do magnsio (Mg(s)) com etanol P.A. (lcool etlico CH3CH2OH) no ocorre porque os metais alcalinos terrosos no reagem com alcois. Ocorre apenas, a formao de uma fina camada de xido, que impede a sua total oxidao,permitindo a sua existncia no solvente. D. O magnsio (Mg(s)) reduz o cobre (Cu)do sulfato com pouca intensidade, o que torna a reao lenta e quase imperceptvel, notando -se a formao de bolhas e de minsculas partculas no fundo do tubo de ensaio que o cobre (Cu(s) ) metlico. Mg(s) + CuSO4(aq) MgSO4(aq) + Cu(s)

Parte 02: PROPRIEDADES FSICAS E QUMICAS DOS COMPOSTOS A. O carbonato de clcio (CaCO 3) um composto que ocorre com o calcrio e queimado para qual a cal, o CaO, que combinado com gua forma a cal extinta. Nessa reao, quando o carbonato de clcio(CaCO3) aquecido, ele libera o xido de clcio (CaO) e o gs carbnico (CO 2), assim o xido no se dissolve, mas reage espontaneamente com gua, formando a base hidrxido de clcio ( Ca(OH)2), que foi provada pela mudana de cor quando adicionou se o indicador fenolftalena. CaCO3(s)(

CaO(s) + CO2(g) Ca(OH)2(aq)

CaO(s) + H2O(l)

B. Para a anlise de higroscopicidade dos hidrxidos de sdio (NaOH) e clcio (Ca(OH)2), utiliza-se a regra de Fajans, que fala sobre o poder polarizante de um on. E como a gua uma molcula bem polar, isso significa que o ction metlico polariza a molcula de gua, de modo a aprision -la em seu retculo cristalino. Como o poder polarizante diminui como aumento do tamanho do ction, isso significa que o clcio (Ca) vai ser menos polarizante que o sdio

(Na) e, portanto, vai aprisionar molculas de gua em seus retculos com menos facilidade. Portanto, o hidrxido de sdio (NaOH) mis higroscpico que o hidrxido de clcio (Ca(OH) 2). Parte 03: PROPRIEDADES REDUTORAS DO MAGNSIO A. O magnsio (Mg(s)) reagiu violentamente, liberando o gs hidrognio (H 2(g)), apresentando um aquecimento considervel e desaparecendo em seguida. Mg(s) + 2H+(aq) + 2Cl-(aq) H2(g) Mg2+(aq) + 2Cl-(aq) B e C. Aps o aquecimento da fita de magnsio e a formao de xido de magnsio (MgO), em contato com a gua e o indicador fenolftalena, no ta-se a formao da base hidrsido de magnsio (Mg (OH) 2), devido colorao rosa. MgO(aq) + H2O(l) Parte 04: TESTE DA CHAMA A, B e C: As cores observadas experimentalmente, na sua maioria, esto de acordo com a literatura, divergindo apenas no cloreto de magnsio (MgCl 2). A literatura diz que o magnsio (Mg ) deveria emitir uma luz branca brilhante, mas observou-se a cor violeta. Tal erro pode ter ocorrido, devido pouca concentrao do on magnsio (Mg) no cloreto. Quando certa quantidade de energia fornecida a um determinado elemento qumico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns eltrons da ltima camada de valncia absorvem esta energia passando para um nvel de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses eltrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiao. Cada elemento libera a radiao em um comprimento de onda caracterstico, pois a quantidade de energia necessria para excitar um eltron nica para cada elemento. A radiao liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visvel, ou seja, o olho humano capaz de enxerg las atravs de cores. Parte 05: HIDRLISE DOS SAIS DOS METAIS Mg(OH)2(aq)

A. Quanto a hidrolise de sais podemos verificar a turvidez da soluo e constatar que caso tivssemos medido o pH de cada solu o teramos constatado que: Para o nitrato de sdio verifica ramos um pH quase neutro, muito pouco cido. Isso ocorreria devido a formao de uma base forte (NaOH) e um cido forte (HNO3) e tambm porque a gua j estava levemente cida, a fora do cido quase neutralizaria a fora da base, mas o pH da gua contribuiria para que o pH resultante ficasse ainda um pouco cido. Alm disso, o nitrato de sdio um sal neutro proveniente de cido e base forte, logo o seu pH no se alteraria na gua, na verdade ele no sofre ria e no sofreu hidrlise ,pois, tanto o cido quanto a base se dissociam completamente, j que so fortes. NaNO3 + H2O Na+ + H2O NaOH + HNO3 NaOH + H+

Para o carbonato de potssio observa ramos um pH bsico, isso aconteceria porque haveria formao de um cido fraco e instvel (H 2CO3, que se decompe em H2O e CO2) e uma base forte (KOH). Nesse caso a fora da base supera muito a fora do cido, resultando assim num pH muito bsico.Neste caso este sal um sal bsico, proveniente de um cido fraco e uma base forte, logo o pH da soluo ser bsico pois somente a base forte formada se dissocia deixando o meio bsico. K2CO3 + H2O CO3-2 + H2O HCO3- + H2O H2CO3 + KOH HCO3- + OHH2CO3 + OH-

Para o sulfato de sdio constata ramos um pH um pouco bsico, comparado ao da gua utilizada no experimento. Este pH seria enco ntrado devido a formao de um cido forte (H 2SO4) e uma base tambm forte (NaOH). Isso significa dizer que a fora da base superou a fora do cido, e por isso o pH ficou um pouco bsico, quase neutro. Este caso anlogo ao do nitrato de sdio, j que tambm um sal neutro onde no ocor re a hidrlise, j que tanto o cido quanto a base se dissociam completamente formando um ambiente neutro. Na2SO4 + 2H2O Na + H2O+

H2SO4 + 2NaOH NaOH + H+

Para o cloreto de potssio verifica ramos que o pH foi inalterado comparado ao da gua utilizada no experimento. Havendo a formao de uma base forte (KOH) e um cido forte (HCl). Tendo um sal neutro, caso anlogo ao do nitrato e sulfato de sdio. Para os sais neutros no h hidrolise j que so provenientes de cidos e bases fortes que se dissociam completamente na gua deixando o ambiente neutro, ou seja, no h variao do pH em relao ao da gua utilizad a no experimento. KCl + H2O KOH + HCl

Parte 06: SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS: HIDRXIDOS, CLORETOS, CARBONATOS E NITRATOS A. Para analisar a solubilidade dos compostos, necessrio verificar quais deles dissociam-se mais, ou seja, aqueles com maior carter inico, portanto se solubilizaro com maior facilidade. A diferena de eletronegatividade nos cloretos ser maior nos alcalinos em relao aos cloretos de alcalinos terrosos, ento o NaCl mais solvel que o CaCl2. Analisando da mesma fo rma, nos hidretos e carbonatos verifica-se o mesmo, os compostos de Sdio so mais solveis. Agora depende apenas do nion, aquele mais eletronegativo ser o que possui maior diferena de eletronegatividade, portanto mais inico, mais dissocivel e mais solvel. Nesse sentido a ordem crescente de solubilidade ser: Ca(NO3)2 > CaCO3 > Na2CO3 > Ca(OH)2 > NaOH > CaCl2 > NaCl B. Todos os sulfatos (SO4 -) so solveis, EXCETO, clcio (CaSO 4), estrncio (SrSO4), brio (BaSO 4), chumbo (PbSO4) e mercrio (HgSO4). CaCl2 + H2SO4 SrCl2 + H2SO4 BaCl2 + H2SO4 se H2SO4 a soluo ficou incolor.05 - Concluso

CaSO4 + Cl2 + H SrSO4 + Cl 2 + H BaSO4 + Cl2 + H

Nas reaes com MgCl2, um composto inicialmente incolor, ao adicionar -

Os metais alcalinos so bem mais reativos que os metais alcalino terrosos, efeito da eletropositividade desses metais alcalinos, a maior da tabela peridica, ou seja possuem forte tendncia de se oxidar perdem eltrons com muita facilidade para adiquirirem a configurao de um gs nobre. Uma grande polarizao determina que uma grande quantidade de molculas de gua iro se prender no retculo desses compostos polarizados, ou seja, quanto mais polarizao mais higroscopicidade. Os carbonatos de metais alcalino-terrosos so aquecidos e se transformam em xidos, que podem reagir violentamente com gua para formar uma base do metal; Os compostos de metais alcalinos so sempre mais solveis que os de mesmo nion de alcalino-terrosos, porque quanto maior o carter inico maior sua solubilidade. possvel identificar ctions de alcalinos submetendo -os a excitao por uma chama pela cor da luz que emitem quando liberam energia ao voltar de um nvel para o qual saltaram ao absorverem e energia transmitida pela chama.

06 - Referncias Bibliogrficas y

BACAN, N. et al. Qumica analtica quantitativa elementar . 2 ed. So Paulo: Edgard Blucher, 1979. LEE, J.D Qumica Inorgnica no to concisa; traduo da 5 a edio inglesa, Editora Blucher, So Paulo, 1999 RUSSEL, J. B. Qumica geral. 2 ed. So Paulo: Makron Books, 1994. V.1. Manual de laboratrio de qumica geral 2010.1 UFC. REIS, MARTHA Qumica Integral, So Paulo, Editora FTD, 1993. http://www.mundovestibular.com.br/articles/1085/1/TABELA PERIODICA/Paacutegina1.html, visitado em: 29/03/2011 http://www.artigonal.com/quimica-artigos/estudo-dos-metais-alcalinoterrosos-1006588.html, visitado em: 29/03/2 011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_da_chama, visitado em: 29/03/2011 SHRIVER, D. F., ATKINS, P.W., QUMICA INORGNICA. Artmed Editora S.A., Porto Alegre RS. 3 Ed. 2003.

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