relacionamentos- estudo relacional da bíblia para pequenos grupos

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Page 1: relacionamentos- Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos
Page 2: relacionamentos- Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

ExpedienteProdução Executiva: Divisão Sul Americana (UCB, UCOB, UEB, UNB, UNEB e USB)Título: RelacionamentosCategoria: Pequenos GruposMaterial original: UNBAdaptação: Pr. Moisés Moacir (UNB) e Pr. Wagne Mesquista (UCB)Direção de Arte: Américo de Brito | A7Revisão: Mariazinha Coelho da Silva

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PROGRAMAAs quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional:

1. CONFRATERNIZAÇÃO: recepção, colocando a conversa em dia e quebra gelo.

2. ADORAÇÃO: louvor, oração, meditação, testemunho, estudo.

3. ESTUDO RELACIONAL DA BÍBLIA: ênfase na aplicação do texto à vida.

4. TESTEMUNHO: planejamento evangelístico do grupo, oração intercessória, duplas.

IDEAIS DO GRUPO

1. Nome do Pequeno Grupo:_______________________________________________

______________________________________________________________________

2. Nosso Lema:__________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

3. Nossa Oração:________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

4. Hino Oficial:__________________________________________________________

______________________________________________________________________

5. Nossa Bandeira:_______________________________________________________

______________________________________________________________________

6. Nosso Texto Bíblico:____________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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ApresentaçãoCada vez mais a igreja tem entendido a importância dos Pequenos Grupos para o crescimento espiritual, envolvimento missionário, conservação, formação de liderança, fortalecimento das relações humanas, preparo para os últimos dias, entre outros benefícios. Por isso, queremos apoiar o crescimento de cada um de nossos Pequenos Grupos e torná-los a base das frentes missionárias da igreja.Para que isso ocorra, preparamos esta série de estudos, em parceria com as Uniões e Associações/Missões. Você vai observar que o material é, na verdade, um estudo bíblico com ênfase relacional, cujo objetivo é atender às necessidades de cada participante e fortalecer nossa visão de Comunhão e Missão, com base na Palavra de Deus.Queremos que a Bíblia fale ao coração, transforme vidas e seja um alimento sólido e nutritivo. Afinal, o mesmo Deus das páginas da Bíblia continua agindo hoje. Por isso, entre na história bíblica, traga os conceitos, promessas e advertências para sua própria vida. Tenha a certeza de que você, sua família e seu Pequeno Grupo serão grandemente abençoados por meio deste estudo.Além disso, participe com entusiasmo da discussão em grupo, deixe sua mente ser dirigida pelo Espírito Santo e tenha a certeza de que Deus vai falar ao seu coração, em cumprimento à promessa de Cristo: “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali [estarei] no meio deles.” Mat. 18:20 - acréscimo nosso.

Maranata!

Pr. Erton Köhler Presidente da Divisão Sul Americana da IASD

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QUEBRA- GELO

Participe – discuta em grupo:Em pequenos pedaços de papel escreva os nomes dos presentes na reunião, e permita que cada um tire um nome. Em seguida, cada um menciona o nome tirado e agradece a Deus por uma habilidade, ou dom que a pessoa tenha.

INTRODUÇÃO Um dito popular diz: “Farinha pouca, meu pirão primeiro.” Você concorda ? A pecaminosa natureza humana procura seus próprios interesses, suas próprias vantagens, sua própria honra, seu sucesso pessoal. Na Gramática, o “eu” vem primeiro, seguido pela segunda e terceira pessoas. Isto, porém, é invertido pela Bíblia. Ele, Deus, vem primeiro; tu vens em segundo lugar, e eu por último. MM, 339 (1982).

Texto: Filipenses 2:3.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:O que você entendeu do texto?

Para pensar:Paulo diz que a humildade considera os outros e os coloca numa posição ideal nas relações humanas. Porém, a humildade cristã não torna as pessoas menos enérgicas, menos audaciosas ou menos eficientes em suas responsabilidades. Os que se unem a Cristo estão unidos entre si (Fp 2:2), não são impelidos pela ambição egoísta, nem procuram ser individualmente os primeiros em tudo.Os cristãos não perdem de vista seu valor pessoal diante de Deus, mas aprendem com a ajuda do Espírito Santo a valorizar os outros com seus talentos e dons.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – Discuta em Grupo:Diga o que é verdadeiro ou falso:A humildade cristã é: ( ) Demonstração de fraqueza e covardia.( ) Evitar pensar excessivamente bem a nosso próprio respeito.( ) Atitude de autodepreciação. ( ) Não se concentrar na ambição egoísta.

Para pensar:A Bíblia nos aconselha a sermos honestos com nossa própria pessoa e compassivos com os outros. A honestidade nos leva a:(a) Reconhecer nossas deficiências e motivos conflitantes.(b) Deixa-nos livres para reconhecer os direitos e aptidões dos outros.

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2. Escolha e comente uma opção abaixo:a. Os relacionamentos mudariam se o nosso “eu” humildemente reconhecesse os direitos e os talentos dos outros.b. Querer ser o primeiro em tudo pode afetar a unidade do corpo de Cristo.c. Alguns se sentem ameaçados quando outra pessoa alcança sucesso.

Para pensar:Certa vez o escritor Josh McDowell ficou doente e não podê fazer as palestras de um seminário para solteiros. Ele recomendou um amigo para substituí-lo. Algum tempo mais tarde, encontrou-se com uma jovem que tinha participado do congresso. Ela disse; “Ah, foi ótimo você ter ficado doente. Todo mundo simplesmente gostou demais do Dick!” MCDowell diz que ficou alegre e agradeceu a Deus pela capacidade de comunicação do seu amigo. Não ficou enciumado, nem deixou que isso ameaçasse sua amizade com Dick. Construindo uma Nova Imagem Pessoal, p.58.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:Que atitudes devo tomar para considerar os outros superiores a mim mesmo? Que tal praticar a gramática divina da humildade nos nossos relacionamentos de agora em diante: “Ele, Deus, vem primeiro; tu vens em segundo lugar, e eu por último.” Fale com Deus agora mesmo em oração sobre isso.

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:Tenha folhas de papel, canetas ou lápis e desafie cada pessoa a escrever o nome de duas pessoas que estão ao seu lado, com a mão contrária a que costuma escrever (se usa a direita, escreve com a esquerda e vice-versa). Depois escolha três pessoas para falar como se sentiu ao fazer a atividade.

INTRODUÇÃOA igreja primitiva cristã em Corinto viveu dias de conflitos e desencontros entre os membros. Lendo as cartas de Paulo a essa igreja, percebemos as dificuldades vividas e desfrutamos das orientações e conselhos claros apresentados pelo apóstolo. Vamos ler alguns dele?Distribua entres os presentes os versículos de 1 Cor. 12:12-28 e leiam em voz alta. Conte quantas vezes aparece a palavra corpo.

Texto: I Co. 12: 25.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:Por que Paulo comparou a Igreja a um corpo?

Para pensar:Você sabia que o termo grego EKKLESIA aparece por nove vezes em 1 Cor. 14 e uma vez em 1 Cor. 12:28. No parágrafo 12:12-31, Ekklesia é definido como “O CORPO DE CRISTO” (o vocábulo “corpo” aparece dezessete vezes neste trecho).

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Alguma vez você já ouviu alguém dizer assim: “Os dedos das mãos são irmãos, mas não são iguais?” – O que você entende por esse dito popular?

2. Qual dos dedos da sua mão você considera dispensável por um ano? Por quê?

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Em sua opinião, por que o apóstolo dedicou tempo para escrever sobre a unidade entre os crentes convertidos?Ciúmes, rivalidades, arrogância, pretensões, estrelismos, individualismo, menosprezo pelos dons considerados não tão interessantes, busca de satisfação pessoal, exaltação do “eu” e negligência para com os frutos do Espírito que eram características da igreja de Corinto. Descrevendo a igreja como o corpo de Cristo, os primeiros cristãos acentuaram que Cristo era o cabeça da igreja (Ef 5.23). Ele orientava as ações da igreja e merecia todo o louvor que ela recebia. Todo o poder da igreja para adorar e servir era dom de Cristo.Em sua opinião todos os membros da igreja são corpo de Cristo? Por que sim, e por que não?

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O que você fará em sua igreja para promover a unidade e não divisão entre os irmãos?

2. De que forma o conselho do apóstolo Paulo em I Cor. 12:25 pode ajudar-lhe no seu dia-a-dia? (começar com o líder falando)

CONCLUSÃOSomos membros do corpo de Cristo e isso é um privilégio indescritível. Contudo, há também uma grande responsabilidade: testemunhar e evangelizar mediante o exemplo da harmonia entre os irmãos. “Quão bom e quão maravilhoso é que os irmãos vivam em união!”

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QUEBRA-GELO

Participe - discuta em grupo:Material necessário: pedaços de papel e lápis. Desenvolvimento:Cada um recebe um papel e deve escrever uma dificuldade que sente no relacionamento: medo, ansiedade, tristeza, problema, etc.. que não gostaria de expor oralmente. O papel deve ser dobrado e colocado num envelope.Depois de bem misturados os papéis, cada pessoa pega um e assume o problema que está escrito como se fosse seu, esforçando-se por compreendê-lo. Ler, em voz alta, o problema que estiver mencionado usando a 1ª pessoa “eu”, fazendo as adaptações necessárias, dando uma solução para o problema apresentado. Após este exercício, compartilhar e conversar sobre a importância de levarmos as cargas uns dos outros, de ajudarmos ao nosso próximo, e de percebermos que, embora conselhos nem sempre sejam bons, ouvir as sugestões e visões de outros sobre o nosso problema, pode nos ajudar a encontrar uma outra saída. INTRODUÇÃO As igrejas da Galácia foram estabelecidas por Paulo. Ali o apóstolo dos gentios apresentou a salvação em Cristo Jesus. Paulo ensinou que por mais que os homens se esforcem, por mais que eles sejam moralmente corretos, sem Jesus eles estão perdidos. Paulo, não está falando aqui de pessoas, mas para pessoaos que querem viver seguindo o exemplo de Cristo. As pessoas não são fardos que devemos evitar. Elas são presentes de Deus a nós. Jamais conseguiremos mensurar os benefícios espirituais e sociais quando ajudamos nossos irmãos levarem suas cargas. As pessoas que nós amamos nunca serão fardos: “elas não são pesadas, pois são nossos irmãos!”

Texto: Gálatas 6:2.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe - discuta em grupo:1. O que Paulo quer dizer nesse verso?

2. Por que ele fala em cumprimento da lei de Cristo?

Paulo exorta os cristãos a viverem em comunidade, partilhando não apenas suas crenças, mas se ajudando mutuamente. O verbo está na sua forma imperativa: “levai” ou “carregai” os fardos ou cargas uns dos outros.

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Para pensar:O verso 5 também fala de fardos. Paulo afirma que “cada um levará o seu próprio fardo”. Aparentemente, existe aqui uma ligeira contradição, mas não é o que acontece. Nós sabemos que o idioma que Paulo escreveu esta carta foi o grego. A palavra que Paulo usa no verso 2 é diferente da do verso 5.No verso 2, o termo fardo é báros, que significa um fardo opressor, carga grande demais. Enquanto que no verso 5 é phortion, que é uma forma diminutiva, significando fardo pequeno. Essas palavras eram usadas pelos militares. A primeira era usada para falar de cargas logísticas (barracas, comidas, medicamentos, utensílios pesados, etc.) e a segunda se referia a mochila que cada soldado deveria levar consigo.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe - discuta em grupo:1. Que fardo você está carregando, que gostaria de partilhar com o grupo?

2. Em sua compreensão, quem é o maior beneficiado?

Para pensar:De acordo com o comentário O Novo Testamento Interpretado, Champlim sugere a obediência à lei do amor. “Nenhum homem é uma ilha - essa é a mensagem do presente versículo. O que um homem faz envolve-o com outros. O crente é o guardião do seu irmão na fé. Tem a responsabilidade de suportar as cargas, de perdoar suas falhas, de restaurá-lo quando estiver em erro. Assim é que se cumpre a lei do amor de Cristo, que deve ser a principal força motivadora de toda a existência.”“Se você visitar a Boys Town [Cidade dos Meninos] fundada pelo Padre Flanagan perto de Omaha, estado de Nebraska, verá uma interessante estátua, logo na entrada. Essa estátua representa dois meninos que um dia foram encontrados pelo padre. Um menino com um sorriso radiante carrega nas costas outro menino, mais novo, que não pode andar. O padre perguntou ao mais velho se ele nunca se cansava de carregar seu companheiro. A resposta do garoto é a memorável inscrição gravada na estátua: “Ele não é pesado; ele é meu irmão.” Mark Finley, Sobre a Rocha (Meditações Diárias, CPB, 2006), p. 167.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe - discuta em grupo:1. Como cristão, o que você pode fazer para ajudar outros em seus problemas?

2. Como Pequeno Grupo, o que vocês podem fazer para minorar a dor dos que sofrem em sua comunidade ?

CONCLUSÃOPor mais pesados que pareçam ser nossos fardos, devem ser carregados por aqueles que nos cercam, principalmente, por aqueles a quem chamamos de irmãos.

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:Alguma vez você já foi vítima da mentira de alguém? Como se sentiu ao descobrir a verdade? Partilhe com o grupo esse sentimento sem mencionar o nome da pessoa que mentiu. (duas ou três pessoas falar)

INTRODUÇÃOOs cristãos primitivos viviam em uma comunidade em que ganhar, tirar proveito da situação era mais valorizado do que o proceder corretamente. Quando o evangelho os alcançou tiveram que mudar radicalmente. Mas a velha vida de escravidão ao pecado insistia em retornar, destruindo a unidade e prejudicando o testemunho cristão. Paulo escreve para corrigir essa deficiência.

Texto: Colossenses 3:9.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Paulo faz um pedido e uma comparação. Quais são e por que ele disse isso?

2. O apóstolo faz uma clara distinção entre os cristãos e os incrédulos. Com que ato Paulo o distingue?

Para pensar:Trocar de roupa. Nós nos despimos do velho homem quando aceitamos a Cristo como Salvador e Senhor. A velha vida de pecado habitual (Ef.4:22), está morta, mas continuamos como seres humanos decaídos, com tendência para o mal (Gl. 517 e 18).Percebe-se no texto que a prática da mentira é resultante de uma vida sem Deus e que quando recebemos a Cristo - A Verdade - vivemos a verdade e falamos a verdade com as pessoas.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:O cristão que mente não apenas prejudica a pessoa a quem ele disse a mentira, mas prejudica todo o corpo de Cristo destruindo a confiança.Será que existe diferença entre uma mentira grande e uma pequena para o cristão?Qual a filiação do contador de mentiras, segundo a Bíblia? (João, 8:44)

Para pensar:Devemos nos esforçar para sermos pessoas de integridade. Como podem os seguidores dAquele que é a verdade fazer outra coisa, senão manter a máxima integridade em tudo?

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Na mesma carta aos Efésios o autor exorta aos crentes dizendo: “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe (má)” (Ef. 4:29). Literalmente tem o significado de “podre” ou “deteriorado”, como peixes ou frutas que não são mais próprios para comer.Lembre-se que, a falsidade consiste na intenção de enganar. Um olhar, um movimento da mão, uma expressão do semblante podem dizer uma falsidade tão efetivamente como as palavras. Sugestões e insinuações que causam impressões em outras mentes, são falsidades. Diz o apóstolo: “Não mintais uns aos outros.”

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Alguma vez você já se sentiu mal por mentir a respeito de alguém ou situação? Já se arrependeu desse pecado? Não seria o momento de confessar e buscar o perdão divino? (Breve pausa para uma oração silenciosa - O líder quebra o silêncio com uma oração curta de confissão).

CONCLUSÃONo verso seguinte (Ef. 4:30) ele diz: “não entristeçais o Espírito de Deus”. Dando a entender que, quando mentimos entristecemos o Espírito Santo.Como cristãos que queremos ir para o Céu, o que podemos fazer para não mentir?“Tudo posso nAquele que me fortalece.” Fip. 4:13

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:Como você fica ao perceber que é vítima da indiferença ou rejeição?

- Chateado?

- Quer dar o “troco”?

- Auto-estima baixa?

- Conversa, posteriormente, com a pessoa sobre o caso?

INTRODUÇÃO- A Bíblia apresenta diversas histórias de ênfase cristã na aceitação de pessoas que aos olhos humanos eram indignas, mas encontraram perdão e recepção.Ex: Bom Samaritano, Ladrão na cruz, Mefibosete, etc.- A maior parte dos Dez Mandamentos (60%) está refere-se a relacionamentos humanos. - Cristo, em Seu ministério ocupou-Se o maior tempo, em atender necessidades humanas e dar apreço e significado aos rejeitados. Por essa razão, estudaremos e discutiremos hoje, um mandamento recíproco da aceitação e recepção que deve dirigir as relações cristãs.

Texto bíblico: Romanos 15:7. DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O que Paulo está tentando lembrar aos cristãos?2. De que forma Cristo nos acolheu?

Para pensar:Os judeus e gentios precisavam viver em harmonia. E isso seria possível somente lembrando que assim como Cristo desceu do céu para receber a todos que cressem nEle (independentemente da nacionalidade), também os cristãos devem aceitar-se mutuamente para que fique evidenciado que Cristo habita neles.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O texto fala da difícil aceitação entre os judeus e gentios. Quais são as características de algumas pessoas que naturalmente são mais rejeitadas ?

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2. Por que é mais fácil rejeitar do que aceitar e receber nossos semelhantes? - Jesus disse : “O vosso Pai celeste faz levantar o Sol sobre maus e bons, e envia chuva sobre justos e injustos.” (Mat. 5:45)

3. Aceitar alguém é o mesmo que concordar com o que ela faz? Como ajudar um fraco na fé?

“Jesus aproximava-Se do coração do povo, misturando-Se com ele como alguém que lhe desejava o bem-estar. Procurava-os nas ruas públicas, nas casas particulares, nos barcos, na sinagoga, às margens do lago e nas festas nupciais. Procurava-os em suas ocupações diárias, e manifestava interesse em seus negócios seculares.”(DTN, 151)

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Como você pode essa semana aceitar e acolher pessoas necessitadas de afeto, auto-estima, e do evangelho, etc?

2. Como Pequeno Grupo, o que vocês estão fazendo para aceitarem-se mutuamente?

CONCLUSÃOA maturidade cristã consiste em sobrepor barreiras e limites. Naturalmente aceitamos e recebemos nossos familiares. Porém, quando nos deparamos com o desafio do Evangelho, encontramos Deus pedindo para vivermos relacionamentos autênticos e sem máscaras com o nosso próximo. Humanamente não é possível, mas, quando estamos na Rocha, é possível termos o “mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus...”

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QUEBRA–GELO

Participe – discuta em grupo:Uma vez, o nariz reclamou com os olhos: vocês são muito espertinhos, têm suas deficiências visuais e eu e que tenho que carregar o peso (os óculos). Os olhos, um tanto constrangidos, aliviaram o peso do nariz abandonando os óculos. Não demorou muito para que a pessoa que não enxergava bem sem os óculos, desse uma topada em uma parede! Sabe quem foi o primeiro a ser atingido? O nariz.Todos os membros do corpo são importantes independentemente das cargas que muitas vezes têm que carregar dos outros. Na sua opinião, como isso se aplica à Igreja? Por quê?

INTRODUÇÃOVivemos num mundo em que predomina a lei do “cada um por si”. O sentimento de individualidade tem afastado as pessoas umas das outras e criado barreiras de separação entre os povos. A fim de contagiar o mundo com uma “nova” proposta de vida , Jesus estabelece um mandamento recíproco, que deveria ser obedecido, começando por Seus seguidores e, conseqüentemente, chegando até nós, hoje.

Texto: João 13:34.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Em que sentido esse mandamento era novo?2. Como é que Cristo nos amou?

Para pensar:“O mandamento de amar não era novo em si mesmo. Pertencia às instruções dadas pelo Senhor mediante Moisés (Lev. 19: 18). O mandamento era novo no sentido de que se tinha dado uma nova demonstração de amor para que os discípulos imitassem.

Mediante uma revelação do caráter de Seu Pai, Jesus havia apresentado entre os homens um novo conceito do amor de Deus. O novo mandamento ordenava aos homens que preservassem a mesma relação mútua que Jesus tinha cultivado com eles e com a humanidade em geral. O mandamento antigo ordenava aos homens que amassem a seu próximo como a si mesmos, mas o novo os instava a amar como Jesus tinha amado. Em realidade, o novo era mais difícil que o antigo, mas se dava abundantemente a graça para poder cumpri-lo.”

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Para pensar:Jesus, em sua recomendação, Se dirige principalmente a um público religioso. Ele orienta o compartilhamento do amor àqueles que querem viver uma vida tipicamente cristã. “O crente deve amar ao próximo, e, com especialidade, outro irmão na fé em Cristo, tal como o Senhor Jesus amou aos Seus discípulos... o primeiro mandamento consiste no amor a Deus, no grau mais elevado e possível; e o segundo, na ordem de importância, é a extensão horizontal desse amor. Isto é, o amor ao próximo.” (R N Champlin)

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Que tipo de atitudes para com os outros podem ser consideradas como gestos de amor?

2. Na sua opinião, que fatores modernos têm contribuído para a falta de reciprocidade no amor?

3. O que significa para você “uns aos outros”?

Para pensar:Para Agostinho, “uns aos outros” envolve a idéia de um amor regenerador, que afeta tanto o ser amado como o ser que ama, restaurando uma natureza decaída no pecado.É amar indistintamente todos aqueles que estão em nossa teia de relacionamento, buscando na fonte do amor (Jesus) e distribuindo aos outros, que devem reproduzir o mesmo.

“Amor é uma disposição de caráter que leva a pessoa a considerar seus semelhantes com estima, respeito, justiça e compaixão. O amor é em resumo, a essência do cristianismo. Por isso mesmo é necessário que cada servo de Jesus faça uma reavaliação de seu procedimento, para que verifique o quanto tem obedecido ao Senhor no tocante à prática do amor em sua vida.”( Delcyr de Sousa Lima, )

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Que plano você tem que possa ser aplicado, nesta semana por seu grupo, que demonstre reciprocidade no amor?

Para pensar:Na esfera humana é possível alguém guardar os mandamentos com o máximo de perfeição e, no entanto, ficar muito aquém da prática do verdadeiro cristianismo. É amando a Deus e expressando Deus por meio do amor aos outros, que evidenciamos a obediência aos Seus Mandamentos.

Elementos essenciais na reciprocidade do amor:1. Capacidade de esquecer-se de si mesmo no serviço ao próximo.2. Servir naturalmente ao próximo, como quer servir a si mesmo.3. Torno-me mais parecido com Deus, quando amo ao meu próximo.

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QUEBRA–GELO

Participe – discuta em grupo:Objetivo: mostrar a importância da paz e das coisas refeitas.Material: figuras rasgadas ao meio. (pode ser de revistas)

Distribuir os pedaços entre os membros, desde que não seja muito fácil a identificação. Dar dois minutos para que as pessoas localizem as partes para formar sua figura. Ao encontrarem e juntar as partes, conversar sobre a importância da harmonia e das coisas reconstruídas. Às vezes, pode não ficar mais como era, mas é melhor rejuntar e pedir que Deus “cole” as partes afetadas.

INTRODUÇÃOUma mãe relatou: “Eu estava correndo e, de repente, um estranho chocou-se contra mim “desculpe-me, por favor!” foi a minha reação. E ele disse: “desculpe-me também, eu simplesmente não a vi!” Fomos muito educados um com o outro,despedimo-nos e seguimos nosso caminho. Mais tarde, enquanto eu cozinhava nem percebi que meu filho parou ao meu lado. Quando me virei, dei-lhe uma bronca. E ele foi embora, certamente, com seu coração partido. Olhei no chão da cozinha, e vi algumas flores. Ao me deitar, eu pude ouvir a voz calma e doce de Deus me dizendo: “Quando falava hoje com um estranho, quanta cortesia você usou! Mas com seu filho, a criança que você ama, nem sequer se preocupou. Aquelas flores que ele trouxe eram pra você.” Senti-me muito pequena. E agora, o meu coração derramava lágrimas. Então fui até a cama de meu filho, ajoelhei-me ao seu lado e disse baixinho: “Acorde filhinho, acorde! Estas são as flores que você pegou para mim?”Ele sorriu, “Eu as encontrei embaixo da árvore. Eu sabia que você iria gostar, por isso peguei”. Eu lhe respondi:, “Filho, sinto muito pela maneira como agi hoje. Eu não devia ter gritado com você daquela jeito, perdoe-me!” “Ah mamãe, não tem problema, eu a amo mesmo assim!” Eu confirmei: “Eu também o amo muito, querido. Apreciei muito as flores.”

Texto: I Tessalonicenses 5:13.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:O que Paulo está querendo dizer com “vivei em paz uns com os outros?” Interessante notar que estas palavras não expressam um desejo para os moradores de Tessalônica, algo como: “estou orando para que vocês tenham paz”, mas uma orientação para o seu estilo de vida com as outras pessoas.

Para pensar:Qual é a fonte da verdadeira paz?Cristo afirma: “Tenho-vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.

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Jesus deseja que encontremos paz nEle. É com Cristo em nosso coração e não na ausência de aflições que teremos paz. Está é uma atitude que nasce no coração do crente e não uma situação que só é possível quando tudo está bem ao redor.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Em sua opinião, quais as situações que mais dificultam vivermos em paz uns com os outros? Por quê?

O que podemos fazer para vivermos em paz uns com os outros?1. Aceite as diferenças. As pessoas são diferentes e precisamos aprender a aceitá-las como são. Assim sendo, as diferenças, ao invés de se transformarem em conflitos, se tornarão bênçãos para todos.

2. Aceite que as pessoas podem não atender às suas expectativas. Em alguns momentos elas podem falhar e isto lhe causará mágoas. Saiba distinguir a pessoa do seu comportamento.

3. Saiba lidar com o inesperado. Às vezes fazemos planos e quando estes são frustrados descontamos nossa ira sobre aqueles que estão ao redor. Fracassos são experiências de aprendizado. As aflições ocorrerão em nossa vida, mas isto não pode ser motivo para perdemos a paz.

4. Controle suas emoções. Se estiver magoado com alguém, antes de conversar, tenha a certeza de que está calmo o suficiente para estabelecer um diálogo, ou tomar uma decisão. Espere para agir!

5. Lembre-se de que o outro não é o seu inimigo real. Não lutamos uns contra os outros por um lugar na Nova Terra. O nosso verdadeiro inimigo já foi derrotado em Cristo. Abraão Lincoln dizia: “a melhor forma de acabar com um inimigo é torná-lo seu amigo!”

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O que eu pretendo fazer para melhorar minha convivência com as pessoas em minha família, no meu trabalho e na igreja?

O Senhor deseja ver felizes todos os Seus filhos, em paz e obediência. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” João 14:27. “Tenho-vos dito isso para que a Minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.” João 15:11. CC p.124.

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QUEBRA–GELO Participe – discuta em grupo:Que pessoa você convidou para comer ou hospedar-se em sua casa que lhe proporcionou muita alegria?

INTRODUÇÃO Por todas as páginas das Escrituras, a responsabilidade de prestar cuidados aos viajantes e aos necessitados é subentendida. Conceder hospitalidade é um dever, reconhecido tanto no VT como no NT. Era uma virtude patriarcal (Gn. 18:3), estava prescrita na lei (Lv. 19:33 e 34); implicava responsabilidade pela segurança do hóspede (Gn, 19 e Jz, 19). Ser hospitaleiro é considerado um dever cristão (Rm, 12:13; Hb, 13:2; 1Pd. 4:9).

Texto Bíblico: I Pedro 4:8-9.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Por que Pedro recomendou que os seus leitores fossem hospitaleiros, sem murmuração?

O dicionário define hospitalidade como dar boas vindas, alimento, abrigo e acolhimento bondoso aos amigos ou a estranhos.

O amor impregnava a vida da igreja apostólica e ajudava a tornar o cristianismo atraente aos judeus e gentios.

Para pensar:A igreja primitiva tinha muitos membros pobres. A princípio, os crentes abastados repartiam as coisas materiais com os que tinham necessidade (At. 2:44 e 45). Evidentemente, com o passar do tempo, essa prática não foi levada avante no mesmo espírito de generosidade espontânea, resultando em murmuração, queixa, reclamação... O conselho do apóstolo é para a prática da hospitalidade com amor. O hóspede, mesmo sendo humilde, deve sentir-se bem na casa de quem o recebe.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo: 1. Que personagens bíblicos demonstraram a verdadeira hospitalidade cristã?

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2. Que princípio bíblico deve governar a hospitalidade de nosso lar? Como conseguir isto? I Pedro 4:8.

3. Em sua opinião, que cuidados devemos ter quando partilhamos a hospitalidade com alguém conhecido ou desconhecido?

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Como você pode demonstrar mais hospitalidade com as pessoas na próxima semana?

2. Que projeto seu Pequeno Grupo pode desenvolver para atrair pessoas que não conhecem ?

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QUEBRA-GELOParticipe – discuta em grupo:Partilhe com o grupo um testemunho de humildade cristã que você presenciou.

INTRODUÇÃOPedro fala diversas vezes da atitude submissa. Por exemplo: devemos nos sujeitar às instituições humanas (1Pd, 2:13); os servos devem obedecer aos seus senhores (2:18); as mulheres devem ser submissas a seus próprios maridos (3:1-5); anjos, potestades e poderes estão sujeitos a Cristo (3:22); a geração mais jovem deve ser submissa aos anciãos (5:5). Todos devem sujeitar-se uns aos outros.

Texto: 1 Pedro. 5:5.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTOParticipe – discuta em grupo:1. Após a leitura dos conselhos de Pedro sob submissão cristã, sua opinião, qual é o limite da submissão?2. Em que situação torna-se mais difícil ser submisso a uma pessoa ou autoridade?

Para pensar:Cingi-vos ou revesti-vos de humildade.A palavra que foi traduzida dessa maneira designa uma peça de roupa que é presa com um laço ou nó - como, por exemplo, um avental. O vocábulo grego também pode referir-se a uma “vestimenta semelhante a uma estola, que constituía um sinal de honra e preeminência”. Jesus cingiu-se com uma peça dessa natureza quando lavou os pés dos discípulos. Por sua atitude, o avental da humildade torna-se um traje de honra para os servos de Cristo.Como cristãos e servos do Senhor, enfrentamos resistência para viver em submissão uns aos outros. Mas, qual é o conselho bíblico sobre o assunto? (ver Filip. 2:3) Não só devemos ser submissos aos mais velhos, como também uns aos outros, independente de sexo, cor, raça, condição financeira, etc...

II. INTERPRETANDO O TEXTOParticipe – discuta em grupo:1. Muitas vezes a humildade cristã é confundida com auto-estima baixa. Como podemos diferenciar a humildade verdadeira da falsa?

2. O apóstolo Pedro nos diz que “Deus resiste aos soberbos, mas concede graça aos humildes” (5:5). Que significado tem essa expressão para você? “Nunca poderemos possuir este espírito por tentar amar os outros. O que é necessário, é o amor de Cristo no coração. Quando o “eu” está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente.” PJ,p.384.

Para pensar:Alguém disse que a atitude de pedir perdão, solicitar desculpas, ser cortês e bondoso com as pessoas, cumprimentá-las com respeito, reconhecer seus feitos e valorizá-las são demonstrações de humildade cristã.

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Para pensar:Em 1847, um médico, Dr. James Simpson, descobriu que clorofórmio podia ser usado para anestesiar pessoas durante as cirurgias. A descoberta o tornou famoso. Anos mais tarde, um de seus alunos na Universidade de Edimburgo lhe perguntou o que considerava ser a mais valiosa descoberta em sua vida. Em vez de referir-se ao clorofórmio, o Dr. Simpson respondeu que a sua mais valiosa descoberta ocorreu “quando descobri que eu era um pecador e Jesus era o meu Salvador.”

A experiência nos ensina que as pessoas realmente humildes não parecem estar cientes de sua humildade. Elas são positivas, construtivas e alegres, e não negativas, servis e não indiferentes.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:Como podemos dar passos rumo à humildade em nosso dia-a-dia ?

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:Pegue três maçãs, divida cada uma em partes iguais e dê um pedaço para cada pessoa do grupo. Depois pergunte: Mesmo estando dividida, a maçã deixou de ser fruta? Perdeu o sabor? Aguarde a resposta de cada um.Mesmo que sejamos pessoas diferentes, somos membros de um mesmo corpo e membros uns dos outros.

INTRODUÇÃOAntes de sermos membros uns dos outros, somos membros do Corpo de Cristo. Ser membros uns dos outros significa que estamos ligados a Cristo. Não podemos descartar a importância, ajuda e responsabilidade de todos aqueles com os quais nos relacionamos, principalmente com os da mesma fé. Texto: Romanos 12 : 5.

DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O que você aprendeu com esse texto?

2. De acordo com o texto, mesmo tendo nossa individualidade respeitada, que ligação deve existir entre nós?

Para pensar:Cada crente, individualmente, é membro dos outros. Cada um está vinculado aos demais na condição de membro. Isso porque possuem uma vida comum, um propósito comum e todos eles, juntamente, embora representem muitas funções, têm uma função em comum. Cada membro precisa dos outros membros. Cada qual é indispensável para cada qual.” (Novo Comentário Interpretado – Champlin).Mesmo cada crente fazendo parte de uma unidade essencial (Corpo de Cristo), sua individualidade deve ser perfeitamente preservada.

Embora o contexto fale do “Corpo de Cristo” (igreja), o texto sugere que todos aqueles que estão ligados a esse corpo desempenham individualmente uma função, mas, que ninguém se veja, ou se coloque em grau de superioridade ao outro, mesmo sendo uma função aparentemente de maior importância - “somos membros uns dos outros”.“A igreja é assemelhada a um corpo humano, está constituída por muitos membros que cumprem diferentes funções. Todas são necessárias e importantes, mas nem todas parecem ter a mesma importância. O bem-estar e o progresso de todo o grupo depende de um espírito de amor, de cooperação e de estima mútua entre os membros. Nessa função, cada indivíduo desempenha os deveres que lhe são atribuídos.” (CBA)

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II. INTERPRETANDO O TEXTO Participe – discuta em grupo:1. Na sua opinião, o que significa sermos membros uns dos outros ?

Para pensar:“Nenhum membro, isoladamente considerado pode representar o corpo de Cristo. Motivo também pelo qual nenhum deles tem o direito de tentar destacar-se acima dos demais, preocupando-se com sua própria promoção e importância.” (Champlin)Quando entendemos e agimos como membros uns dos outros, é quando de fato estamos no corpo de Cristo e vivemos no padrão estabelecido pelo próprio Senhor. Também é assumirmos no corpo, responsabilidades internas e externas, objetivando exercitar o altruísmo e o crescimento da igreja.

“Assim como muitas partes compõem o corpo humano, assim também a multidão de cristãos é um corpo em Cristo. Cristo é Aquele que une e fortalece a todo o conjunto de crentes. Esta unidade da igreja cristã implica a dependência mútua de seus membros. Posto que todos pertencem a um só corpo, como indivíduos se pertencem mutuamente. Por isso, Paulo exorta aos crentes a que colaborem, cada um em sua devida esfera, para o bem-estar comum da igreja.” (CBA)

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Você se lembra de um momento em que agiu como se fosse superior a alguém?

.Mencione cinco coisas que podemos fazer para demonstrar que somos membros uns dos outros.

Para pensar:A orientação da Palavra de Deus é bastante clara no que tange ao nosso relacionamento principalmente com os da fé. Peça a Deus para que nesta nova semana você possa aplicar as orientações deste estudo com todos que lhe cercam, a começar por seu Pequeno Grupo. Lembre-se! Em nossos relacionamentos, devemos pensar como membro, agir como membro, comportar-nos como membro e desenvolver como membro, permitindo que somente Cristo seja a cabeça.

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QUEBRA – GELOParticipe – discuta em grupo:Sugerir a cada membro do Pequeno Grupo que escreva em um papel as barreiras que os impede de viver a prática do perdão recíproco, dizendo o porquê.

INTRODUÇÃOVivemos em tempos de crises relacionais onde as pessoas já não se conhecem mais, tornando, assim, a convivência algo quase que insuportável. Por que tantos desentendimentos, relacionamentos rompidos e rancores entre as pessoas? Por que é tão difícil suportar o outro quando desejamos que os outros nos suportem? Há soluções para todos esses problemas relacionais?

Texto: Colossenses 3: 13.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTOParticipe – discuta em grupo:De acordo com o texto, a quem estamos imitando, quando suportamos e perdoamos uns aos outros? Que exemplos práticos Ele nos deixou?

Para pensar:. Quando alguém nos ofende, a tendência natural é desejar o pior para aquela pessoa. Sem o amor de Cristo em nosso coração, não existe maneira de perdoar verdadeiramente.. Deve haver em todo cristão o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, o sentimento do perdão e do amor que não pede nada em troca. Assim agindo, refletiremos a imagem de Deus em nossas vidas. . O perdão nada mais é do que uma autêntica imitação do que Cristo fez por nós, por isso, pedir que Deus nos conceda perdão se somos incapazes de imitá-Lo é insultá-Lo.

Perdoar os outros é parte essencial do que significa ser cristão. E ser cristão não é simplesmente ir à igreja, mas ter disposição para amar e dar perdão. Quando procedemos assim, estamos fazendo exatamente o que Cristo fez e faz por nós: nos suportou e nos suporta ainda. Perdoou-nos e nos oferece perdão até hoje.

II. INTERPRETANDO O TEXTOParticipe – discuta em grupo:1. Em sua opinão, o que significa suportar uns aos outros? Precisamos disso para sermos felizes?

2. Quais as pessoas que você tem mais dificuldade de suportar? Por quê?

Para pensar:Nosso mundo está cheio de pessoas machucadas e ofendidas. Afinal, quem não ofendeu ou machucou alguém inadvertidamente, muitas vezes, aqueles a quem mais ama?

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Mais importante ainda, quem não foi machucado ou ferido mesmo por aqueles a quem mais ama?.Esse é o triste fato da vida: é fácil ofender; é mais fácil ainda ser ofendido. Mas o que não é tão fácil é perdoar. Se o perdão fosse tão fácil quanto a ofensa, que mundo diferente seria o nosso!

Primeiro, precisamos entender o que significa a palavra suportar: 1) ter sobre ou contra si (algo) e não ceder ao seu peso ou à sua força; agüentar, resistir; 2) ser capaz de segurar ou carregar (certo peso); 3) Derivação por metáfora - resistir à ação enérgica de, fazer face a, ser firme diante de; experimentar as conseqüências de; experimentar, sofrer (algo penoso); experimentar com resignação (um sofrimento moral); sofrer com paciência; permitir (algo desagradável); tolerar, aturar ofensas; conviver pacificamente, apesar das divergências e diferenças; tolerar (-se), aturar (-se), agüentar (-se). Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Perdoar é sinônimo de fraqueza dentro do contexto bíblico, “suportar uns aos outros” significa mais do que tolerância mútua. Envolve o entendimento da outra pessoa e disposição para se perdoar e aceitar-se mutuamente. Para os cristãos é imperativo viver a prática do amor reconciliador, pois o tratamento que damos ao nosso próximo mede a espécie de amor que temos por Deus. Para tanto, precisamos nutrir o nosso coração com o perdão reconciliador. O apóstolo Paulo corrobora essa idéia em várias passagens dos seus escri-tos, mas para que isso aconteça faz-se necessário deixar de lado todo sentimento de raiva e amargura. Suportar significa ter paciência.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Como você pensa aplicar essas orientações? Como grupo, o que poderia ser feito para minimizar as diferenças de uns para com os outros e exercitar o perdão?

Para pensar:“ ‘Um novo mandamento vos dou’, disse Cristo, “que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” João 13:34. Que maravilhosa afirmação; mas oh! quão pouco praticada! O amor fraternal está tristemente faltando na igreja de Deus hoje em dia. Muitos que professam amar o Salvador não se amam uns aos outros. Os incrédulos estão observando para ver se a fé dos professos cristãos está exercendo sobre sua vida, uma influência santificadora; e eles são ligeiros em discernir os efeitos no caráter, as inconsistências na ação. Não permitam os cristãos ao inimigo apontá-los e dizer: Vede como esse povo, permanecendo sob a bandeira de Cristo odeia uns aos outros. Os cristãos são todos membros de uma família, filhos todos do mesmo Pai celestial, com a mesma bendita esperança da imortalidade. Muito íntimo e terno deve ser o laço que os une.” AA, p.550.

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:(Tente criar a seguinte cena na mente dos membros do seu Pequeno Grupo)

Sua mãe ou alguém que você ama, por um descuido qualquer tropeça, torce o pé e cai. Logo ao tentar se levantar percebe que o tornozelo está fraturado. De imediato pede ajuda aos transeuntes que estão passando ao seu lado e para sua surpresa, ninguém lhe dá atenção nem ajuda.Perguntas de quebra gelo: O que você pensa sobre a atitude dos transeuntes? (peça pra todos participarem das respostas) Se fosse você que estivesse precisando de ajuda ,que reação esperaria das pessoas? Moral da história: O que eu espero de bom nos outros, é o mesmo que os outros esperam de mim.

INTRODUÇÃOEm todo e qualquer relacionamento, se os sentimentos não se aproximarem um do outro, cria-se ressentimentos, indiferença e distanciamento. Ter o mesmo sentimento não significa, necessariamente, pensar e agir igual àquele com quem você está se relacionando, mas, sim, comover-se e respeitar o sentimento que seu irmão está transmitindo.

Texto: Romanos 12 :16.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Na sua opinião, o que significa ter o mesmo sentimento?

Para pensar:O texto sugere que deve ser conservado o amor e respeito mútuo entre os irmãos. Tais qualidades devem ser nutridas e cultivadas, a fim de banir de nossos relacionamentos, tudo aquilo que não serve para o nosso crescimento e convivência. Ter o mesmo sentimento é promover por meio dos relacionamentos a unidade no corpo de Cristo. “Cada cristão deve compenetrar-se de tal maneira dos sentimentos e desejos de seus irmãos na fé, que possa ter um mesmo sentimento com eles. Entre os cristãos sempre deveria existir a harmonia que resulta de propósitos, esperanças e desejos comuns.” (CBA)De acordo com o Comentário Bíblico Adventista, “parece que a maioria dos membros da igreja cristã primitiva eram pobres, e os poucos que eram ricos puderam haver-se sentido tentados a considerar com um pouco de desdém a seus irmãos mais humildes.

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Jesus, tomou “forma de servo” e “humilhou-Se a Si mesmo” para poder tratar de perto aos humildes e pecadores com o propósito de salvá-los. Se o Filho de Deus esteve disposto a baixar tanto, por amor à suas criaturas corruptas, não há dúvida de que os cristãos agradecidos devem também estar dispostos a “associar-se” com qualquer de seus próximos mortais.”

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Você consegue lembrar de um fato em que a sua empatia favoreceu na resolução de um problema ?

2. Que coisas da vida moderna poderiam estar nos impedindo de ter o mesmo sentimento uns com os outros?

Para pensar:Toda e qualquer sociedade, organização ou comunidade na qual não existe unidade, está fadada ao fracasso. Paulo, por inspiração divina, objetivando o crescimento da igreja de Deus, apela aos fiéis de Roma, usando o mesmo princípio usado por Jesus: “um reino dividido não subsiste” ou seja, o corpo de Cristo precisa se manter em unidade, mesmo sendo membros diferentes, para continuar cumprindo seu papel de ampliar o reino de Deus aqui na Terra.

3. De acordo com o texto, que outros sentimentos devem ser eliminados de nossa vida?

Para pensar:Enquanto existir no meio dos crentes o domínio do orgulho e do sentimento de superioridade elevada em relação aos outros, não se consegue o mesmo sentimento. O orgulho e a exaltação própria, não possibilitam harmonia nem uma unidade de atitude mental, elementos extremamente essenciais à comunidade dos crentes.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. De que forma você pretende aplicar esses conselhos em sua vida e relacionamentos?

Para pensar:O desejo de Deus é que procuremos imitar o nosso Senhor Jesus Cristo em tudo. O sentimento mais elevado e mais sublime que devemos herdar de Cristo é o sentimento de amor. Foi por amor que Ele Se entregou pela humanidade, inclusive por você. É por compartilhar do mesmo sentimento, que o céu todo está empenhado na salvação da raça humana. Peça a Deus, agora mesmo, para produzir um sentimento em você, semelhante ao de Jesus, a fim de que possa compartilhar com os que lhe cercam...

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QUEBRA-GELO

Participe – discuta em grupo:Sugerir a cada membro do Pequeno Grupo que escreva em um papel as barreiras que os impede de viver a prática do perdão recíproco, explicando a razão.

INTRODUÇÃOPrecisamos aprender a perdoar uns aos outros, tendo em mente que Jesus é o nosso maior exemplo de perdão. Existe mais virtude em perdoar as faltas dos nossos irmãos, pois isso tem conseqüências eternas. Mesmo que às vezes seja muito difícil de se praticar, perdoar os outros é parte essencial do que significa ser um verdadeiro Cristão.

Texto: Thiago 5:16.DISCUSSÃO

I. CONHECENDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. Na sua opinião de que tipo de pecado está falando o texto?

Para pensar:O texto fala dos pecados cometidos contra o nosso próximo. Fala daqueles pecados que precisam da reconciliação, ou quando o pecado em questão é prejudicial a outrem. “A pessoa que prejudicou a outra, faz bem em aproximar-se da outra e confessar-lhe o seu pecado. Receberá o perdão tanto do homem como de Deus, devido a sua ação.”(Novo Testamento Interpretado)

2. Na sua opinião, qual a importância da confissão em se tratando de ofensas a alguém? Por quê?

Para pensar:A confissão mútua, sugere reconciliação de desentendimentos e perdão de pecados cometidos contra o nosso próximo. Às vezes é fácil dizer “eu perdôo”. Mas nem sempre é fácil tornar uma realidade. Quando alguém nos ofende, a tendência natural é ficar com raiva e desejar sempre o pior para aquela pessoa. Sem o amor de Cristo no coração, não podemos perdoar verdadeiramente. Tiago está falando de algo que precisa haver em nossa religião diária, para que esta tenha sentido, confissão de ofensas cometidas e perdão de pecados para haver cura interior.

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3. Qual o valor da oração nesse processo de reconciliação?

Para pensar:A oração no processo de confissão mútua, pode transformar a circunstância e modificar nas pessoas envolvidas o estado em que se encontravam.

II. INTERPRETANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:1. O que você acha: qual é a maior virtude: perdoar ou ser perdoado? Por quê?

Para pensar:O irmão que prejudicou o outro, faz bem em aproximar-se dele confessar-lhe o seu pecado, pois assim, receberá o perdão tanto do homem como de Deus, devido à sua ação. Os cristãos devem ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que perdoou os que o crucificaram. Assim, a distância que temos que caminhar para perdoar os outros quase não existe se, comparada com a distância que Jesus teve que percorrer, a fim de nos perdoar. O apóstolo Paulo comenta sobre isso em Colossenses 3:13. Assim devemos perdoar uns aos outros.

2. De acordo com o texto, qual é o resultado da confissão de nossas ofensas uns aos outros?

Para pensar:Os rabinos, na época de Tiago, reputavam a confissão como um ato meritório, e até mesmo o pior dos pecadores poderia ser perdoado e herdar a vida eterna, pois entendiam que a cura da alma estava relacionada com a questão do perdão.A cura dos ressentimentos, das indiferenças e da mágoa, que tanto incomoda os relacionamentos, depende em grande parte da aplicação da confissão de nossos delitos uns aos outros. A medida da confissão de um, deve ser a medida do perdão do outro.

III. APLICANDO O TEXTO

Participe – discuta em grupo:Procure alguém do seu Pequeno Grupo que tenha alguma dificuldade com você, e pratique agora a confissão e o perdão. Se por acaso a pessoa que você ofendeu não estiver próxima, faça planos em oração e peça a Deus que o ajude a buscar a reconciliação, no máximo, até a próxima semana.

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