parábolas do reino - estudo relacional da bíblia para pequenos grupos

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Page 1: Parábolas do Reino - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

Page 2: Parábolas do Reino - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

1. Uma Verdade, Corações Distintos - Pr. Mario Zurita2. Mal Necessário - Pr. Mario Zurita 3. Perdidos e Achados - Pr. Mario Zurita 4. O Filho Pródigo - Pr. Mario Zurita5. A Verdadeira Riqueza - Pr. Mario Zurita 6. Como Alcançar o Perdão - Pr. Mario Zurita 7. Diante do Supremo Tribunal - Pr. Mario Zurita 8. Ações e Não Palavras - Pr. Mario Zurita 9. A Fonte do Poder Vencedor - Pr. Mario Zurita 10. O que Contamina a Alma - Pr. Mario Zurita11. Os Três Investidores - Pr. Mario Zurita12. Navegando ou Naufragando - Pr. Mario Zurita13. Uma Recompensa Merecida - Pr. Mario Zurita

Produção Executiva: Divisão Sul-Americana (UA, UB, UCh, UE, UPN, UPS, UCB, UCOB, UEB, UNB, UNEB e USB)Título: Parábolas do ReinoCategoria: Pequenos GruposSérie preparada na: UB, sob a supervisão do Pr. Mario Zurita, departamental da UBCoordenação Geral: Pr. Jolivê Chaves (DSA)Direção de Arte: Américo de Brito | A7Revisão: Mariazinha Coelho da Silva

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Page 4: Parábolas do Reino - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

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Page 5: Parábolas do Reino - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

Você que lidera ou assiste a um Pequeno Grupo faz parte de um movi-mento que está cada dia se tornando mais forte na IASD. Um movi-mento que se espalha por todo o mundo, ganhando cada dia maior força.Somente aqui na Divisão Sul-Americana temos 63 mil Pequenos Gru-pos, o que equivale a uma média de 41 membros por grupo e 3 grupos por congregação. Damos graças a Deus pelos avanços, mas queremos crescer muito mais. O nosso sonho como igreja e, certamente é o sonho de Deus, é que cada membro da igreja participe semanalmente de um Pequeno Grupo.Está se tornando cada vez mais claro para a Igreja Adventista a visão de que os Pequenos Grupos fazem parte do plano de Deus para a ter-minação da obra nesse mundo. Eles são essenciais para o cuidado dos membros, o discipulado, o preparo de líderes, a vida em comunidade, a edificação espiritual e para o envolvimento dos membros na missão de acordo com os dons.A liderança da igreja está empenhada no objetivo de “aprofundar a caminhada” em relação aos Pequenos Grupos. Estamos fortalecendo a visão e a prática por meio de seminários, fóruns, publicação de livros e elaboração de documentos oficiais. A publicação desta série de estudos com ênfase relacional e aplicativa também tem esse objetivo. Envolva-se e deixe a palavra de Deus falar bem fundo ao seu coração.Além disso, você pode ajudar esse movimento de três outras maneiras: pela oração, convidando outros membros e ajudando a atrair interes-sados para os Pequenos Grupos. Com isso, os grupos se multiplicarão e teremos uma igreja mais viva e ativa. Que dessa forma, eu e você olhemos o FUTURO COM ESPERANÇA e como João possamos dizer: “Vem, Senhor Jesus!” Ap. 22:20.

Pr. Jolivê ChavesMinistério Pessoal da DSA

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QUEBRA-GELOVocê já teve a oportunidade de lidar com semeadura? Conte como foi a experiência de preparar o solo, plantar uma semente e vê-la se desenvolvendo.

INTRODUÇÃO“Por meio da parábola do semeador, Cristo explica as coisas do reino dos céus e a obra que Ele, o grande Semeador, faz por Seu povo... Por meio da semente natural semeada no solo, Cristo deseja guiar nossas mentes à semente do Evangelho, cuja semeadura produz o retorno dos homens à sua lealdade para com Deus.” Parábolas de Jesus, p. 15.

Texto para Estudo: Mateus 13: 1 a 9.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que coisas mais o impressionam na Parábola do Semeador? Com-partilhe com o grupo.

Para pensar: Parábola: Esta palavra vem do grego “Parabole”, que significa “colocar lado a lado”, comparar uma coisa com outra. Uma história que com-para elementos da vida cotidiana e a natureza com as realidades do Reino de Deus. Para Jesus, atendia a dois propósitos opostos:a. Para os de coração e mente abertos, os ensinamentos de Jesus eram claros e atrativos.b. Para os indiferentes, a verdade permanecia velada.Semeador: Os tipos de solo representam as diferentes disposições e atitudes do coração e suas reações ao Evangelho. A mesma semente foi plantada em quatro tipos de solos e os resultados foram totalmente diferentes.

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Uma Verdade, Corações Distintos1

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II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Escolha uma das perguntas abaixo e faça seu comentário:a. Por que a semente (Palavra de Deus) não consegue criar raízes idên-ticas em todas as pessoas? Mar. 4: 15.b. Por que as plantas (pessoas) com a simples recusa acabam secan-do? Mar. 4: 16, 17. c. Que elementos sufocam as plantas (pessoas) que nascem entre os espinhos? Mar. 4: 18, 19.

A palavra de Deus é a semente. Cada semente contém um poder ger-minador, nela está encerrada a vida da planta. Também há vida na Palavra de Deus. Cristo diz: “as palavras que eu vos falo são espírito e são vida... Quem ouve minha palavra e crê em quem me enviou, tem a vida eterna.” Parábolas de Jesus, p.7 João 5: 24; 6: 63.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que tipo de solo é o seu coração? (Marque com um x)a. Duro como à beira do caminho. - Difícilb. Cheio de pedras. - Complicadoc. Carregado de espinhos. - Críticod. Arado. - Dócil e humilde

Para Pensar: Observe o quadro e participe fazendo a aplicação dos ensinamentos da parábola:

Terreno Dificuldade Interpretação do terreno

Significado da dificuldade Aplicação

CaminhoAs aves do céu

vêm e comem as sementes

Os que ouvem a Palavra e não

entendem

Vem o mal e arrebata o que

foi semeado

Solo pedregoso, onde não há

muita terra e há pouca profundi-

dade

Brota rapidamente, mas vem o Sol e a queima, porque

não tem raiz

Os que ouvem momentanea-

mente, recebem com gozo, mas têm pouca du-

ração

Vem a aflição ou a perseguição

por causa da Pa-lavra e eles logo

tropeçam

EspinhosOs espinhos

crescem e sufocam a planta

Os que ouvem a Palavra e se

distraem

Os cuidados do mundo e o engano

das riquezas sufocam a Palavra

e ela se torna infrutífera

Solo bom Dá frutoOs que ouvem e entendem a

Palavra

Dá fruto e produz trinta, sessenta e até cem grãos por

um

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Mal Necessário2QUEBRA-GELOSe você sabe que alguém está traindo sua confiança entre seus ami-gos, qual é a sua atitude? Por que reage dessa forma?

INTRODUÇÃO“O campo é o mundo”, disse Jesus; mas devemos entender que o cam-po representa a Igreja de Cristo, neste mundo.Esta parábola descreve a obra pela salvação dos homens, e esta se realiza por meio da Igreja. É certo que o Espírito Santo saiu por todo o mundo, que por todas as partes trabalha nos corações dos homens; mas a igreja é o lugar onde devemos crescer e amadurecer para o celeiro de Deus.

Texto para Estudo: Mateus 13:24 a 30, 36 a 43.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Abaixo temos um quadro com todos os que são parte da parábola do trigo e do joio. Participe colocando seus significados nos quadros vazios e comente o que você pensa a respeito.

Semeador 1

Semeador 2

Semeadora 1

Semeadora 2

Terreno Frutos Dia de Colheita

Um Homem

Seu Inimigo Trigo Joio Campo

I - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Revise a explanação que Jesus fez e encontre as lições ensinadas por esta interessante parábola.

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O trigo representa aqueles que são nascidos da Palavra de Deus, da verdade.O joio representa uma classe que significa os frutos ou a personificação do erro ou dos falsos princípios.Nem Deus, tampouco Seus anjos jamais semearam uma semente que produziu joio.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com grupo:1. No terreno de seu coração existe alguma erva má crescendo e per-turbando sua paz e relação com Deus? O que você acha que pode fazer com o joio que está crescendo em seu coração?

Para pensar: No Oriente, às vezes, as pessoas se vingavam de um inimigo espalhando alguma semente de erva má por seus campos recém se-meados. Enquanto crescia, a erva se parecia muito com o trigo. Brota-va junto com o trigo, danificava a colheita e proporcionava dificuldades e perdas ao dono do campo.

“Cristo ensinou claramente que os que persistem em pecados manifes-tos devem ser separados da igreja, mas não nos encomendou a tarefa de julgar o caráter e os motivos.” Parábolas de Jesus, p. 31.

A parábola do joio nos ensina a ser mais humildes, a desconfiar de nós mesmos e a não julgar nem condenar os demais.

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Perdidos e Achados3

QUEBRA-GELOAlguma vez você perdeu algo muito valioso? Que sentimento o domi-nou? Quando você encontrou, o que sentiu?

INTRODUÇÃOEm Lucas 15:1-10 Jesus apresenta duas parábolas: a ovelha e a moeda perdida. Estas parábolas representam a perda de algo que pode ser resgatado por meio de uma intensa busca, e com grande gozo. “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10.

Texto para Estudo: Lucas 15:1 a 10.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que indicações você encontrou no texto que revelam o valor da ovelha para o pastor e da moeda para a mulher?

Para pensar: Ovelha: A ovelha extraviada sabe que está perdida; afastou-se do Pastor e do rebanho, mas não pode regressar.Moeda: A moeda perdida simboliza aqueles que estão perdidos em suas faltas e pecados, mas não compreendem sua condição. Estão apartados de Deus, mas não sabem. Sua alma está em perigo, mas são inconscientes e insensíveis.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que significado você encontra nestas repetidas frases: “Cheio de gozo”, “Alegrai-vos comigo”, “Há mais alegria no céu por um pecador que se arrepende”?Para pensar: A moeda, embora se encontre entre o pó e o lixo, não deixa de ser uma peça de prata. A mulher a procura porque é algo de valor. Toda pessoa, embora degradada pelo pecado, também é consi-derada preciosa à vista de Deus.

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A moeda leva a imagem e inscrição das autoridades, e também o ser humano levava, quando foi criado, a imagem e a inscrição de Deus; e agora, embora esteja obscurecida pelo pecado, em cada alma ainda estão os rostos dessa inscrição. Deus deseja recuperar essa alma e im-primir sua própria imagem de justiça e santidade.” Parábolas de Jesus, p. 84.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como você deseja responder ao grande amor de Deus?

Para pensar: “O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento do Seu trono, e o fruto de Seu amor.” DTN, p.540.

2. Com que personagem das parábolas você se identifica?

Ovelha perdida. Moeda perdida. Com o que busca os perdidos. Com os que se regozijam quando são encontrados.

Para pensar: “Quem pode estimar o valor de uma alma? Se você quiser saber seu valor, vá ao Getsêmani, e vela com Cristo durante essas horas de angústia, quando seu suor era como grandes gotas de sangue. Veja o Salvador pendurado em uma cruz. Escute Seu clamor desesperado: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Veja a cabeça ferida, o lado atravessado, os pés rasgados. Lembre-se de que Cristo arriscou tudo. Por nossa redenção o próprio céu se colocou em perigo. Pode você calcular o valor de uma alma ao pé da cruz, recor-dar-se de que Cristo entregou sua vida por um único pecador.” Parábo-las de Jesus, p. 85.

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O Filho Pródigo4QUEBRA-GELOComo você se sentiria ao dar conselho para um filho ou amigo que por não lhe ouvir sofre conseqüências sérias?

INTRODUÇÃOAs parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo representam, de diferentes maneiras, o amor compassivo de Deus por aqueles que se separam dEle. Esta parábola é a terceira das três men-cionadas em Lucas 15 sobre coisas perdidas que são reencontradas. A Bíblia fala de homens que “professando ser sábios, se fizeram néscios” (Lucas 9:56), e este é o caso do filho pródigo.

Texto para Estudo: Lucas 15:11 a 32.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Quais foram as escolhas que trouxeram conseqüências drásticas ao jovem da parábola?Para pensar: “Como aconteceu com o filho mais novo, o pai toma a iniciativa para restaurar o relacionamento. A parábola, como um todo, aponta o soberano amor de Deus que, ativamente, procura indignos pecadores, aqueles que não O buscam.”

2. Em sua opinião, qual deve ter sido o sentimento daquele jovem ao saber que deveria cuidar e alimentar os porcos?

Para pensar:Herança: Pediu “a parte que me pertence”. Agiu sem sabedoria ar-riscando seu futuro.Dinheiro: “Desperdiçou seus bens” e também sua vida, “vivendo dis-solutamente”.Fome: “Começou a passar necessidade”. De filho e herdeiro a mendigo e indigente.

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Vergonha: “Apascentar porcos”, para um judeu, era algo indigno e miserável. Havia chegado ao fundo do poço e não tinha saída, exceto por um milagre.

“… Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Será como o arbusto solitário do deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” Jer. 17: 5 e 6.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Escolha um destes textos e expresse sua reação:a. “Torna-te para mim, porque eu te remi.” Isa. 44: 22.b. “Perdoarei as suas iniqüidades, e dos seus pecados jamais me lem-brarei.” Jer. 31: 34.c. “Quem vem a mim, de modo algum será lançado fora.” João 6: 37.Para pensar: Se a tentação vier, não preste atenção às sugestões do inimigo de permanecer longe de Cristo até que você esteja melhor, ou até que seja suficientemente bom para ir a Deus.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Você acha que a atitude do pai foi correta? Como você agiria se seu filho se rebelasse, abandonasse o lar e vivesse perdidamente? Você o buscaria e o perdoaria? Para pensar: Túnica: A túnica simboliza a Justiça de Cristo, a única que pode cobrir a nudez causada pelo pecado.Anel: O anel é símbolo de restituição. Não somos apenas filhos, mas também, herdeiros de Deus.Sandálias: Símbolo da restauração e posição do filho.

“Acaso tenho eu prazer na morte do perverso? diz o Senhor Deus; Não desejo eu, antes, que se converta dos seus caminhos e viva”? Ezequiel 18:23; “... com amor eterno eu te amei, com profunda benignidade te atraí.” Jeremias 31:13.

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A Verdadeira Riqueza5

QUEBRA-GELO A palavra “bondade” lhe traz alguma lembrança? Lembra-se de alguma situação em que alguém foi bondoso com você? O que pensa sobre esta virtude em sua família e na igreja?

INTRODUÇÃOQuem é o meu próximo? Cristo respondeu a esta pergunta com a parábola do Bom Samaritano. Ensinou que “nosso próximo” não se refere unicamente a uma pessoa da igreja ou da fé à qual pertence-mos. Não tem a ver com raça, cor ou distinções sociais. Nosso próximo é toda pessoa que precisa da nossa ajuda. Nosso próximo é toda alma que está ferida e golpeada pelo adversário. “Vosso próximo é todo aquele que pertence a Deus.” Parábolas de Jesus, p. 169.

Texto para Estudo: Lucas 10:25 a 37.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Quais são as pessoas envolvidas nesta interessante parábola? Co-mente os prováveis motivos que geraram a atitude dos viajantes que encontraram o ferido.

Para pensar: Jerusalém - Jericó: Caminho deserto e rochoso, cheio de bandidos e salteadores.Sacerdote: Sem interessar-se, “passou de longe”.Levita: Curioso, mas como não lhe dizia respeito, “passou de longe”.

Ambos, sacerdote e levita, aparentavam piedade, mas careciam de amor e, por isso, não sentiram compaixão pelo próximo.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:

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1. Revise o texto lido considerando os verbos. Veja quantas e quais são as ações que o samaritano manifestou ao próximo.Para pensar: A parábola responde à questão: “Quem é o meu próxi-mo”, e não à questão concernente ao que alguém deve fazer para ser salvo.2. Que lições práticas Jesus quer ensinar com respeito à atitude bon-dosa do samaritano?Para pensar: Fator risco: O samaritano, o sacerdote e o levita, todos correram o risco de ser assaltados. No caso do samaritano, o amor venceu todos os obstáculos.Fator dificuldade: O homem assaltado, como era? Gordo? Alto? Ma-gro? Atendê-lo era uma tarefa difícil e arriscada. O samaritano teria dinheiro suficiente para prestar-lhe todos os socorros?Fator compaixão: A compaixão é a expressão do amor. O amor se compadece, pois é generoso e bondoso.

O samaritano representa Cristo. Nosso Salvador manifestou, por nós, um amor que o amor do homem nunca poderá igualar. Aos Seus segui-dores Ele diz: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros... assim como eu vos amei.” João 15: 17; 13: 34.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como você se comportaria com o samaritano? Em que você precisa mudar e crescer para agir à semelhança do bom samaritano?Para pensar: “O amor é a base da piedade. Qualquer que seja a profissão de fé que se faça, ninguém tem amor puro para com Deus a menos que tenha amor abnegado com seu irmão.” Parábolas de Jesus, p.173.

Quando Cristo perguntou: “Qual destes três te parece ter sido o próxi-mo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então Je-sus lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.”

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Como Alcançar o Perdão6

QUEBRA-GELOEm relação àqueles que o odeiam, qual é sua atitude: perdoá-los ou cobrar o que eles devem? O que é mais fácil: pedir perdão ou conceder o perdão?

INTRODUÇÃONo estudo de hoje veremos Jesus sendo questionado por Pedro sobre o perdão. Para responder, Jesus contou a parábola do “servo que não quis perdoar”, também conhecida como a parábola dos “dois servos devedores”. A pergunta era: quantas vezes devo perdoar?Depois de contar a parábola, Jesus concluiu demonstrando que a questão não é “quantas vezes”, mas sim como e por que perdoar. Não é um assunto de matemática ou regras, mas de atitude. Em relação às outras pessoas, devemos proceder como Deus faz conosco. Junto com a salvação, Ele nos oferece o perdão. Essa é a ponte para estabelecer uma reação saudável com Deus e com as pessoas que nos rodeiam. Essa é a ponte para chegar ao céu.

Texto para Estudo: Mateus 18: 21 a 35.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Considerando que os professores ensinavam que depois da terceira vez o perdão já não era obrigatório, como a pergunta de Pedro e a res-posta de Jesus chamam a sua atenção?Para pensar: Sete vezes: Pedro veio a Cristo com esta pergunta: Senhor, até quan-tas vezes perdoarei meu irmão que peca contra mim? Até sete vezes?Os rabinos limitavam a três as ofensas perdoáveis. Pedro, acreditando que cumpria o ensinamento de Cristo, pensou em aumentar para sete, número que significa perfeição.O verdadeiro fundamento do perdão não está em quantas vezes, mas sim numa atitude baseada no amor.Até sete? É o limite de um coração que não conhece a Deus e que não experimentou Seu amor.

Page 17: Parábolas do Reino - Estudo Relacional da Bíblia para Pequenos Grupos

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Setenta vezes sete: Com esta resposta, Jesus termina com todos os limites que os seres humanos fazem a respeito da graça e da miseri-córdia de Deus. Quem ama perdoa e quem perdoa o faz porque ama. O perdão é diretamente proporcional ao amor.E.G. White disse:“Quem se recusa a perdoar está jogando fora, com esta atitude, sua própria esperança de perdão.” Parábolas de Jesus, p. 111.“Mas Cristo ensinou que nunca devemos nos cansar de perdoar. Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete.” Parábolas de Jesus, p.109.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Ao analisar a grande diferença entre as dívidas, em sua opinião, qual foi o propósito de Jesus ao fazer um contraste tão dramático entre a atitude do rei e do servo? Que mensagem implícita encontramos?Para pensar: Explicação: A quantia das dívidas: a primeira era de 10 mil talentos, cerca de 340 mil quilos de prata, o suficiente para pagar 10 mil pessoas por 20 anos. A segunda era de 100 denários, o suficiente para pagar a um trabalhador por 100 dias.Reflexão: A compaixão que devemos ter para com o nosso próximo tem esta base: “Se Deus nos amou assim, devemos também amar uns aos outros”. “De graça recebestes – disse Jesus – de graça daí.” 1João 4:11; Mateus 10:8.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Considerando que Cristo nos perdoou, há alguém a quem você pre-cisa perdoar? 2. Que contribuição o estudo de hoje trouxe para melhorar seu rela-cionamento com sua família e sua comunidade cristã.Para pensar: A questão que mais importa não é “quanto recebi”, mas sim “o que faço com o que tenho”. Ellen White fez as seguintes consi-derações a respeito:1. A grande lição da parábola se acha no contraste entre a compaixão de Deus e a dureza de coração do homem; no fato de que a misericór-dia perdoadora de Deus deve ser a medida da nossa. “Não deverias tu também ter misericórdia de teu conservo, como eu tive misericórdia de ti”? Parábolas de Jesus, p. 113.2. Não somos perdoados porque perdoamos, mas sim, pela maneira como perdoamos. A base de todo o perdão se encontra no amor imere-cido de Deus; mas por nossa atitude para com os outros mostramos se possuímos este amor. Portanto, Cristo diz: “Porque com o critério que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.” (Mat. 7: 2) Parábolas de Jesus, p. 113.

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Diante do Supremo Tribunal7

QUEBRA-GELOVocê poderia compartilhar com o grupo alguma situação na qual se sentiu deslocado ou fora de lugar devido à roupa inadequada que tra-java?

INTRODUÇÃOEsta parábola está dentro do contexto do juízo. A cena final é terri-velmente triste, com muito pranto e ranger de dentes. Muitos que des-prezaram o tempo de graça, naquele dia, perceberão que perderam tudo aquilo que buscavam. Na parábola, Jesus usa os elementos de advertência e de ensinamento da graça como dois lados do plano da Salvação. Sem compreender a graça, o sacrifício de Cristo na cruz não pode ser plenamente apreciado, porque seu significado é minimizado. E sem compreender o juízo final, sem Cristo, você não terá a infor-mação adequada de que precisa para tomar uma decisão sábia.

Texto para Estudo: Mateus 22: 1 a 8.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que Deus deseja nos ensinar por meio desta parábola?Para pensar:Bodas: Quando Jesus falou sobre uma festa de bodas, estava Se refe-rindo a algo muito comum em Israel. Era normal para um rei decidir o casamento de seu filho. Era um grande privilégio receber um convite para uma festa desse nível social.Convites: Foram três os convites que Deus fez a Israel:1. Mateus 22:1-3. Os convidados “não quiseram vir”. Este convite se deu quando Jesus enviou os 12 discípulos e depois os 70 em missão.2. Mateus 22: 4-7. Os convidados os “golpearam e mataram”. Este convite se deu depois da morte de Jesus. Alguns servos foram mortos, como Estevão e Tiago.3. Mateus 22: 8-10. “Chamai a todos os que encontreis”. Este convite representa a pregação do evangelho entre os gentios.

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II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que lições Jesus nos ensina com a recusa do homem que não queria colocar o vestido de festa?Para pensar:As vestes nupciais: Nos dias de Cristo, por motivos de beleza e eti-queta, era um costume no Oriente que o rei disponibilizasse sua indu-mentária que consistia numa capa longa, e que cada convidado deveria ter. O homem da parábola recusou usar as vestes, revelando assim desconsideração, desprezo e falta de lealdade.O vestido nupcial: “Unicamente o manto que o próprio Cristo prepa-rou pode tornar-nos dignos de aparecer diante da presença de Deus. Cristo colocará este manto, que simboliza Sua justiça sobre cada alma arrependida e crente. Eu te aconselho – diz Jesus – que de Mim com-pres vestes brancas para (...) tua nudez”. (Apoc. 3:18) Parábolas de Jesus, p. 135.A vestimenta que Jesus Cristo nos oferece é Sua justiça, em outras palavras, Seu caráter santo e puro em lugar do nosso, imperfeito. Por-tanto não podemos nos dar ao luxo de recusá-lo.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como você pode ter as vestes para participar das bodas do Cordeiro que Jesus está preparando para todos os redimidos?Para pensar: Os dias de graça que ainda temos estão chegando ao fim rapidamente. Por isso, aqui vai uma advertência: “Acautelai-vos também por vós mesmos, para que vossos corações não se sobrecar-reguem de glutonaria, de embriaguês e dos cuidados da vida, e aquele dia vos pegue de surpresa, como uma armadilha.” Lucas 21:34.Vigie, para que não seja achado despreparado. Prepare-se continua-mente para que o banquete do rei não o surpreenda sem as vestes nupciais. “Porque o Filho do Homem virá na hora em que não penseis”. “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para não andar nu, e não se veja a sua vergonha.” Mateus 24:44; Apoc. 16:15.

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Ações e Não Palavras8

QUEBRA-GELO1. O que você diz de uma pessoa que fala uma coisa e, logo em segui-da, muda? Quantas promessas você já fez e não cumpriu? 2. Quanto cuidado devemos ter com aquilo que falamos?

INTRODUÇÃONo Sermão do Monte, Jesus disse: “Nem todo aquele que me diz: Se-nhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus.” (Mat. 7:21). A prova da sinceridade não está nas palavras, e sim nas ações. Cristo não pergunta a nenhum homem: “Que dizes mais que os outros”? E sim “Que fazes”? Suas palavras estão cheias de significado: “Agora que sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (João 13:17). As palavras não têm valor, a menos que sejam acompanhadas por ações correspon-dentes. Esta é a lição que ensina a parábola dos dois filhos. Parábolas de Jesus, p. 127.

Texto para Estudo: Mateus 21: 28 a 32.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:Como você descreveria os dois irmãos? Quais são as semelhanças e diferenças entre eles? Para pensar:“Autoridade”: A autoridade de Jesus emanava de uma vida santa e justa. Não havia dualidades. Sua integridade refletia a pureza de Seu caráter.“Não sabemos”: Esta resposta era falsa. Os sacerdotes adotaram uma atitude falsa para livrar-se, conheciam o testemunho de João Batista e haviam visto o batismo de Jesus. Significado: Nesta parábola o pai simboliza Deus, e a vinha, a igreja. Os dois filhos simbolizam duas classes de pessoas:a. O que disse “Não quero!” representa os que estavam vivendo em aberta transgressão e rebelião contra a lei de Deus, mas que, arre-pendidos, se voltaram para Deus.

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b. O que disse: “Sim, Senhor, eu vou!” representa a hipocrisia dos fari-seus, impenitentes e cheios de suficiência própria.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta em grupo:1. Em sua opinião, o que Jesus está enfatizando nesta parábola? Por que justifica os publicanos e condena os fariseus?

Para pensar:Qual dos dois filhos fez a vontade do Pai?“Os publicanos e prostitutas”: Estes eram ignorantes, mas aceita-ram a verdade apresentada por João Batista: “O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.”“Escribas e fariseus”: Em seu orgulho e suficiência, recusaram o testemunho de João e desprezaram Jesus como o Messias. Não mos-traram frutos de arrependimento e justiça.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que lições podemos tirar desta simples, mas importante parábola? 2. Que atitudes diárias demonstram que estamos fazendo a vontade de Deus?

Para pensar: “Há duas classes de pessoas no mundo de hoje; só es-tas duas classes serão identificadas no dia do juízo: a que quebranta a lei de Deus, e a que obedece. Cristo apresenta o critério para que se comprove nossa lealdade ou deslealdade. “Se me amardes, guardareis os Meus mandamentos.” (João 14:15) Parábolas de Jesus, p. 131.

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A Fonte do Poder Vencedor9

QUEBRA-GELOQual é a sua reação diante de uma oração aparentemente sem res-posta? Escolha uma resposta e expresse sua opinião.1. Você pensa e diz: Devo ser muito pecador, por isso Deus não me responde.2. Embora não entenda o silêncio de Deus, seguirei confiando em Suas promessas, crendo em Sua Palavra e esperando Sua vontade.3. Você pensa: faltou-me fé e a perseverança, por isso Deus não me escuta.4. Entra em desespero e duvida porque não vê Deus agindo e solucio-nando os seus problemas.

INTRODUÇÃOCom referência aos tempos perigosos, Jesus relatou a parábola “sobre a necessidade de orar sempre e não esmorecer.” Cristo apresenta aqui um agudo contraste entre um juíz injusto e Deus.

Texto para Estudo: Lucas 18: 1 a 8.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que detalhes importantes você vê no procedimento da viúva e do juíz? Apesar de sua atitude, você acha que o juíz procedeu correta-mente? Para pensar:Contexto histórico: Nos dias de Jesus as mulheres eram discrimina-das. As viúvas eram vítimas de indivíduos inescrupulosos e fraudu-lentos. As autoridades religiosas se haviam corrompido e, com falsas acusações, lhes tomavam suas heranças, apoderando-se de suas pro-priedades. Os juízes aceitavam propinas e suborno. Ganhava em juízo quem tinha maior influência e poder.A parábola: Cada dia chegava a viúva na frente do juíz, dizendo: Faça justiça contra meu adversário. Mas ele não tinha consideração nem compaixão, porque não temia a Deus, nem respeitava ao homem.

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Nesta parábola, Jesus ensina Seus discípulos a orarem pela libertação do poder de Satanás e seus agentes.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Estabeleça as diferenças entre nosso juíz Jesus e o juíz da parábola. Quão importante é perseverar?

Para pensar: “Aproximemo-nos, pois, confiantemente ao trono da graça, para alcançar misericórdia e achar graça para o oportuno so-corro.” Heb. 4:16.

“Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam conhecidas as vossas petições diante de Deus.”

“Perseverai na oração, velando nela com ações de graças.” Col. 4:2.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Dos versos mencionados abaixo, que requisitos devemos cumprir para que nossas orações sejam atendidas? Compartilhe sua opinião comentando cada passagem.

1. Fé: Tiago 5:15 2. Vontade sem Deus: 1 João 5:14 3. Obediência: 1João 3:22 4. Perseverança: Efe. 6:18

Para pensar: “Quaisquer que sejam as cruzes que tenham sido cha-mados a carregar,quaisquer que sejam as perdas que tenham supor-tado, quaisquer que sejam as perseguições que sofreram, ainda com a perda de sua vida temporal, os filhos de Deus serão amplamente recompensados. “Verão seu rosto, e seu nome estará em suas frontes.” (Apoc. 22:4). CC, p. 96.

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O Que Contamina a Alma10

QUEBRA-GELOJesus disse: “A boca fala daquilo que o coração está cheio.” Salomão declarou: “Sobre todas as coisas que guardares, guarda teu coração, porque dele mana a vida.” Que importância tem o coração a respeito da pureza da alma?

INTRODUÇÃONesta parábola, Jesus não está colocando em dúvida nenhum preceito do Antigo Testamento, mas sim negando a validade da tradição verbal. Neste caso específico, trata da tradição que afirmava que o alimento ingerido sem que as mãos fossem lavadas se transformava em causa de impureza. O ensinamento é que a contaminação moral provocada por quebrar o mandamento de Deus é uma conseqüência muito maior do que a contaminação ritual.

Texto para Estudo: Mateus 15: 10 a 21.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que você entende por tradição? Existe gente que não aceita mu-danças e reformas em sua igreja, e preferem continuar como estão?Tradição dos homens: O perigo de destacar os preceitos humanos e ainda as interpretações humanas das ordens divinas.Escribas: Os escribas eram chamados “doutores da lei”. Eram influ-entes membros do Sinédrio e com um forte preconceito contra Jesus.Fariseus: Os fariseus, cujo nome significava “separatistas”, têm sua origem com os Hasidim, que significa “piedosos”. Pertenciam ao par-tido majoritário, popular e ortodoxo. Apegados à lei e à tradição.Em tudo isso, Cristo fala sobre o problema dos “mandamentos de Deus” em contraposição às tradições dos homens.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:“Nem mesmo vós tendes inteligência? Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?”

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1. Explique o que Jesus quis dizer com estas palavras e veja se a per-gunta é válida para o grupo.

Ele conclui suas considerações com uma afirmação do que, na reali-dade, contamina o homem: afirma que a contaminação é moral e não cerimonial. Afeta a alma e não o corpo. Jesus enumera 13 maldades diferentes que saem de dentro e contaminam os homens:

1. Maus pensamentos.2. Fornicação e adultério.3. Avareza e cobiça.4. Maldades – malignidade.5. Lascívia ou libertinagem.6. Inveja e ciúmes.7. Maledicência– blasfêmia – calúnia.8. Insensatez.9. Orgulho.10. Homicidios.11. Furto.12. Engano.13. Luxúria. III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como é possível evitar a contaminação da alma?

“Ainda que te laves com salitre e amontoes sabão, a tua iniqüidade está diante de mim, diz o Senhor Deus.” Jer 2:22. Discuta com o grupo esta declaração e compartilhe sua opinião.

Para pensar: Paulo e Pedro falam de uma lista de traços positivos de caráter com os quais o cristão deve substituir os traços negativos: Gál. 5: 22, 23; 2Ped. 1: 4-8.

PAULO:1. Amor2. Gozo3. Paz4. Paciência5. Benignidade6. Bondade7. Fidelidade8. Mansidão9. Domínio Próprio

PEDRO:1. Fé2. Virtude3. Conhecimento4. Domínio Próprio5. Paciência6. Piedade7. Afeto Fraternal8. Amor

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Os Três Investidores11

QUEBRA-GELOQual foi o melhor ou o pior investimento financeiro que você já fez até hoje?

INTRODUÇÃONa parábola dos talentos Jesus ensina que nosso crescimento espiritual depende também de uma ação externa, ou seja, do trabalho voluntário em favor da salvação de outros, do tempo que dedicamos para tes-temunhar do amor de Deus. Cada pessoa que recebe Cristo como Seu Salvador Pessoal, recebe também um ou mais dons espirituais. 1Cor. 12: 4-11, 27-31.O objetivo de Jesus ao conceder-nos dons é, primeiramente, para o nosso próprio crescimento espiritual; e em segundo lugar, para o crescimento do corpo de Cristo. O ideal de Deus é um homem perfeito cuja medida seja “a plenitude de Cristo.” Ef. 4: 12, 13.

Texto para Estudo: Mateus 25: 14 a 18.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que mais lhe chamou a atenção na atitude do senhor e dos seus servos?Para pensar:Prática Externa: Esta parábola faz parte do contexto da parábola das dez virgens.Ambas tratam da necessidade de vigiar. A maneira adequada de espe-rar a volta de Jesus é trabalhar com os talentos que Ele nos confiou. Mat. 24: 46.Contexto histórico: O talento era basicamente uma unidade de peso. Depois, uma unidade de moeda. Cada talento correspondia a 34 kg de prata. Um talento era suficiente para pagar um trabalhador durante 20 anos. Um valor considerável, até mesmo para quem recebia apenas um talento.Talento: O uso moderno da palavra talento, no sentido de habilidade ou dom, deriva exatamente desta parábola.

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II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Qual foi, na verdade, o problema do servo que enterrou seu talento? O que o diferenciou dos demais e por que sua postura defensiva foi uma ofensa?Para pensar: “Por menor que seja seu talento, Deus tem um lugar para ele. Este talento, sabiamente usado, fará a obra que lhe foi de-terminada. Mediante a fidelidade nos pequenos deveres, devemos tra-balhar segundo o plano de aumento, e Deus obrará em nosso favor segundo o plano da multiplicação.” Parábolas de Jesus, p. 158.“Os talentos que se usam se multiplicam. O êxito não é resultado do acaso ou do destino: é a operação da providência de Deus, a re-compensa da fé e da discrição, da virtude e do esforço perseverante.” Parábolas de Jesus, p. 155.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Se Jesus voltasse hoje, o que você diria sobre o modo como está utilizando os talentos que Ele lhe concedeu? 2. Pela graça de Cristo, a partir de hoje, o que você pretende fazer com os talentos que Deus lhe deu?Para pensar: A questão que mais interessa não é “o quanto você recebeu”, mas sim “o que faz com o que tem”. Ellen G White faz a se-guintes considerações a respeito:1. “Deus não só nos entregou os dons espirituais descritos em 1Corín-tios 12 e Efésios 4, como também muitos outros atributos que não podemos enterrar, por exemplo: as faculdades mentais, a linguagem, a influência, o tempo, a saúde, a força física, as riquezas, o afeto e a cordialidade.” Parábolas de Jesus, p. 144-154.2. “Quando estamos dispostos a usar nossos talentos para a glória de Deus, nossa personalidade cristã se enriquece. O que moveu o servo infiel não foi o desejo de servir ou agradar a seu senhor, mas sim o te-mor de falhar. O medo é o que nos impede de fazer e, ainda, de tentar fazer.”Façamos sempre o melhor com os talentos que o Senhor nos deu!

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Navegando ou Naufragando12

QUEBRA-GELOAlguma vez você já passou pela experiência de ter realizado uma ár-dua tarefa com a esperança de ter uma recompensa e, ao final, não recebeu nada?

INTRODUÇÃO“Esta parábola, a segunda que Jesus apresentou ao povo que escutava atentamente seus ensinamentos (Luc. 20: 9), estava orientada para os dirigentes do povo. Assim como havia ocorrido no caso da parábola dos dois filhos, estes dirigentes foram levados a confessar sua própria culpa e pronunciar contra si mesmos sua própria condenação.” CBA, p.463.

Texto para Estudo: Lucas 20: 9 a 18.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Encontre a mensagem central desta parábola complementando-a com a leitura de Isaías 5: 1 a 7.Para pensar:Um homem: Representa Deus.Uma vinha: Representa Israel.Cerca: Representa os princípios da lei divina. “A obediência aos princí-pios de verdade e justiça desta lei protege contra toda a iniqüidade.” Parábolas de Jesus, p. 229-230.Um lagar: Em geral, os lagares eram cavados na rocha viva. Sua se-gurança e esperança deveria ser posta em Jesus, a rocha viva.Arrendou: Em tempos antigos, o arrendamento de um campo poderia ser pago em efetivo ou espécie. Neste caso, era costume especificar certa quantidade de bens ou porção da colheita como pagamento pelo uso do terreno.Lavradores: Os inquilinos.Seus servos: Num sentido especial, os sacerdotes haviam sido de-signados como custódios da Vinha do Senhor e os profetas eram os representantes escolhidos de Deus, ou seja, os servos.Seus frutos: O dono mandou pedir a parte da colheita que lhe corres-pondia. Israel devia produzir o fruto do caráter para revelar ao mundo os princípios do reino do céu.

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II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:Os dirigentes religiosos entenderam o que Jesus quis dizer, captaram a mensagem, por isso queriam lançar mão dEle e prendê-Lo. 1. Os dirigentes captaram a mensagem, e nós? Será que esta parábola não se aplica também aos tempos em que vivemos?Para pensar: 1. “Um esforço não recompensado.”Deus tinha uma grande expectativa para Israel: o Criador os escolheu, os abençoou e lhes deu os princípios para a fertilidade: sua lei. Boas razões tinha para esperar que eles dessem algum fruto. Ellen White descreve o fruto que Deus esperava: “Em meio a um mundo caído e ímpio, deviam apresentar o caráter de Deus. ” Parábolas de Jesus, p. 228. “Estes frutos deveriam ser vistos: 1) Na pureza de seus carac-teres; 2) Na santidade de suas vidas; 3) Em sua misericórdia; 4) Em sua amante bondade e compaixão.” Patriarcas e Profetas, p. 200.2. As Escrituras apresentam um Israel estéril, como uma vinha sem uvas, um complexo habitacional que não produz lucro. O profeta O-séias declara: “Israel era uma frondosa vinha que dá abundante fruto para si mesmo.” Oséias 10:1. 1) Em lugar de ser produtores, chegaram a ser apenas consumidores; 2) Em lugar de expandir o Reino de Deus, eles o reduziram; 3) Em lugar de ser uma vantagem, foram um risco para o mundo.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como Israel, os adventistas são privilegiados como um povo. Deus nos redimiu, nos chamou e nos abençoou. O que estamos fazendo com essa graça concedida? O que percebem as pessoas que vão às nossas igrejas? Observam eles apenas uma aparência de frutos? Vêem so-mente uma figueira muito frondosa, mas sem figos?Para pensar:Bênçãos para Compartilhar: Estamos usando as bênçãos de Deus para nós mesmos ou para compartilhar com outros? Por exemplo:1. Como adventistas, estamos exemplificando e aplicando a mensagem de saúde em nossas vidas?2. O que podemos dizer acerca de nossa peculiar identidade?3. O que podemos dizer a respeito das nossas idéias acerca da lei e da graça?Navegando ou Naufragando?“Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será en-tregue a um povo que produzirá seus frutos.” Mateus 21:43.Se pusermos nossa segurança no fato de sermos o povo de Deus, em vez de ocupar-nos com nossa missão, teremos “perdido o reino de Deus.”A Pedra fundamentalO que poderia ter salvado Israel de sua ruína? O que pode nos salvar? A pedra fundamental é Cristo Jesus. Nada permanecerá se não estiver edificado sobre Cristo. Quer ver frutos em sua vida? Sobre que funda-mento você está edificando?

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Uma Recompensa Merecida13

QUEBRA-GELOMencione uma ocasião na qual você chegou “tarde demais para um compromisso”. Isto lhe causou problemas? Como se sentiu naquele momento?

INTRODUÇÃONa parábola das dez virgens, Jesus enfatiza a necessidade de estarmos alertas, espiritualmente, enquanto aguardamos Seu retorno glorioso. O chamado de Cristo para vigiar e orar está bem presente na parábola, a qual nos adverte quanto ao risco de nos contentarmos com uma experiência superficial na vida cristã. É necessário um relacionamento pessoal e diário com Deus para entrar nas “Bodas do Cordeiro”.

Texto para Estudo: Mateus 25: 1 a 13.

DISCUSSÃO

I - CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que diferenças havia entre os dois grupos de virgens que foram convidadas para acompanhar o noivo à festa? Para pensar:Contexto: O cenário da parábola das dez virgens era típico de um casamento no Oriente Médio. Os convidados esperavam o noivo junto à casa da noiva. Quando ele chegava, acompanhava a noiva e os con-vidados até sua casa, onde então começava a festa.Semelhanças e Diferenças: As dez virgens eram iguais: todas aten-deram ao convite do noivo, todas tinham a mesma experiência, ves-tiam o mesmo tipo de traje, todas tinham lâmpadas, todas começaram à noite com muita energia e grandes expectativas, todas sentiram sono e dormiram. Finalmente, todas foram acordadas pelo grito de “Aí vem o noivo”. Entretanto, eram totalmente diferentes umas das outras em suas necessidades internas: a falta de azeite. Neste ponto, a diferença entre as prudentes e as néscias era muito grande.

II - INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Que significado tem as frases: “Aí vem o noivo, saí a recebê-Lo” ; “Dai-nos do vosso azeite, porque nossas lâmpadas se apagaram”;“Aí vem o noivo, saí a recebê-Lo.”?

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Foi o clamor da meia-noite que despertou as virgens do seu sono: o clamor as surpreendeu e revelou sua preparação espiritual. Definiti-vamente ficaram dois grupos: as prudentes e as insensatas. A grande prova virá ao final do tempo de graça, quando já será demasiado tarde para suprir às necessidades da alma.

“Dai-nos do vosso azeite, porque nossas lâmpadas se apagaram.”

O azeite é símbolo do Espírito Santo, o Pai o prometeu e nós devemos reclamar esta promessa em jejum e oração. Este poder é o agente de mudança que preparará a igreja para o grande Banquete do Cordeiro. João 14:16, 17; 16: 7-15.

III - APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Você já tentou viver com azeite alheio? O que pretende fazer para permanecer acordado espiritualmente? Como alcançar a plenitude do Espírito Santo?Para pensar:1. Em assuntos espirituais ninguém pode remediar as dificuldades dos outros. Ninguém pode crer pelo outro. Ninguém pode receber o Es-pírito pelo outro. Ninguém pode dar o caráter que é fruto da operação do Espírito Santo.2. A única maneira de escapar do estupor e adormecimento espiritual é estabelecendo uma relação de comunhão permanente com Jesus por meio da oração e da Palavra de Deus (Mat. 6:33). Esta experiência conquistada a cada dia gera transformação de vida (2Cor. 3:18) e dá poder para testemunhar. (Atos 1:8).

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