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NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E DE TESES por: Flávio Camargo Egon José Meurer Ibanor Anghinoni Luis César Cassol SUMÁRIO ___________________________ 1. INTRODUÇÃO 2. ESTRUTURA 2.1 Pré-texto 2.2 Texto 2.2.1 Modelo tradicional de apresentação de dissertações e de teses 2.2.2 Modelo de apresentação de tese em capítulos 2.3 Pós-texto 3. REDAÇÃO 4. DIAGRAMAÇÃO 5. DEFESA 6. REFERÊNCIAS 7. ANEXOS Página1

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NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E DE TESES

por:

Flávio Camargo

Egon José Meurer

Ibanor Anghinoni

Luis César Cassol

SUMÁRIO

___________________________

1. INTRODUÇÃO 2. ESTRUTURA 2.1 Pré-texto 2.2 Texto 2.2.1 Modelo tradicional de apresentação de dissertações e de teses 2.2.2 Modelo de apresentação de tese em capítulos 2.3 Pós-texto 3. REDAÇÃO 4. DIAGRAMAÇÃO 5. DEFESA 6. REFERÊNCIAS 7. ANEXOS

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1. INTRODUÇÃO

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Os alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo devem elaborar uma dissertação ou tese como um dos requisitos para a obtenção do título de Mestre ou de Doutor em Ciência do Solo, respectivamente. De acordo com o regimento do Programa, a dissertação e a tese devem observar normas de forma e de conteúdo, com o objetivo de sistematizar as informações obtidas durante o desenvolvimento do trabalho.

A dissertação e a tese são documentos que representam o resultado de estudos e trabalhos experimentais e devem evidenciar o conhecimento do estudante sobre um tema específico e delimitado e a sua capacidade de reunir, analisar e interpretar informações de forma sistematizada. A tese deve ser elaborada com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição científica, resultado da atividade criativa.

Para que esses documentos sejam redigidos adequadamente, seguindo a metodologia científica e a padronização requerida pelo Programa, é necessária a definição de normas para sua elaboração. Neste documento são apresentados dois modelos de apresentação, um para as dissertações e outro, opcional, para a tese.

2. ESTRUTURA

___________________________

A estrutura da dissertação e da tese deve compreender uma parte inicial, denominada de pré-texto, uma parte intermediária, que é o texto propriamente dito, e uma parte final, que é o pós-texto. Estas partes são constituídas de elementos, que devem seguir rigorosamente uma ordem que pode ser resumida de acordo com os dois modelos de apresentação (Tabela 1). Os alunos que apresentarão tese poderão optar por um dos modelos apresentados a seguir.

Tabela 1 - Estrutura de apresentação de teses e dissertações em partes e elementos.

Partes Dissertações e teses Teses ---------------------------------------------------------- elementos ------------------------------------

--------------- Pré-texto Capa, página de rosto, ficha

catalográfica, página de homologação, dedicatória (opcional), agradecimentos, resumo, abstract, relação de tabelas, relação de figuras e relação de abreviaturas e símbolos.

Capa, página de rosto, ficha catalográfica, página de homologação, dedicatória (opcional), agradecimentos, resumo, abstract, relação de tabelas, relação de figuras e relação de abreviaturas e símbolos.

Texto Introdução, revisão bibliográfica, material e métodos, resultados e discussão e conclusões.

Introdução geral, capítulo I (revisão bibliográfica), capítulo II (título, introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusões), capítulo III (idem ao capítulo II, extendendo-se por quantos capítulos forem necessários), conclusões gerais,

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considerações finais. Pós-texto Referências bibliográficas, apêndices,

resumo biográfico (opcional) Referências bibliográficas, apêndices, resumo biográfico (opcional)

2.1 Pré-texto

No pré-texto não existem diferenças entre os modelos de apresentação de dissertação e tese. Entre os elementos de pré-texto destacam-se:

2.1.1 Capa: deve conter o nome da Instituição, o título do trabalho, o nome do autor, como mostrado no Anexo 1.

2.1.2 Página de rosto: deve conter o cabeçalho oficial do curso (instituição, unidade e curso), o título da dissertação ou tese (centrado na parte superior da página), o nome do autor (abaixo do título e, abaixo deste, o título de graduação ou pós-graduação, centrados), indicação do requisito ao qual é apresentada (mestrado ou doutorado), cidade (centrada na parte inferior da página), mês e ano (abaixo da cidade e centrado), conforme pode ser visto no anexo 2.

2.1.3 Ficha catalográfica: no verso da página de rosto constará a ficha catalográfica do documento, preparada pela Biblioteca da Faculdade de Agronomia da UFRGS, conforme pode ser visto no anexo 3.

2.1.4 Página de homologação: é incluída no documento por ocasião da sua homologação pela Comissão Coordenadora do PPG Ciência do Solo. Nela constam a identificação da Instituição, da Unidade, do Programa e do Curso, o título da dissertação ou tese, o nome e titulação do autor, seguido da sigla da Universidade onde se graduou, o requisito ao qual foi apresentada, a identificação da Instituição, da Unidade e do Programa, a data de aprovação e de homologação e os nomes do Professor Orientador, dos componentes da Banca Examinadora, do Coordenador do PPG Ciência do Solo e do Diretor da Faculdade de Agronomia, conforme pode ser visto no anexo 4.

2.1.5 Página de dedicatória: esta é opcional; nela o autor pode homenagear ou dedicar seu trabalho, conforme pode ser visto no anexo 5.

2.1.6 Página de agradecimentos: devem ser dirigidos, de forma objetiva e direta, a aqueles que realmente contribuíram de forma relevante na realização do trabalho, conforme pode ser visto no anexo 6.

2.1.7 Página do resumo: o resumo em português consiste das informações essenciais à divulgação do trabalho. Deve ser redigido na terceira pessoa do singular (impessoal), com o verbo na voz passiva e não ultrapassando a 24 linhas. A página do resumo deve conter o título do trabalho, na parte superior da página, em maiúsculas, com uma chamada para nota em rodapé, abaixo o nome do autor, precedido da palavra “Autor:” e na linha abaixo, o nome do Orientador, precedido da palavra “Orientador: ” Havendo Co-Orientador seu nome deve ser incluído na linha subseqüente, precedido da palavra “Co-Orientador:” No rodapé da página deve constar a seguinte chamada (em tamanho de fonte=10): 1 / Dissertação de Mestrado (ou Tese de Doutorado) em Ciência do Solo, Órgão Financiador, Faculdade de Agronomia da

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, (xxx p.) - mês, ano, conforme pode ser visto no anexo 7.

2.1.8 Página do abstract: é a versão do resumo em português para o inglês, seguindo as mesmas regras de formatação da página de resumo, conforme pode ser visto no anexo 8.

2.1.9 Página do sumário: enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em que as mesmas se sucedem no texto, conforme pode ser visto no anexo 9 para dissertação e no anexo 10 para tese.

2.1.10 Página da relação de tabelas: segue a mesma formatação da página de sumário, com indicação do número, título, e número da página onde se encontram as tabelas, conforme pode ser visto no anexo 11.

2.1.11 Página da relação de figuras: esta deve ter a mesma estrutura e formatação da lista de tabelas.

2.1.12 Página da relação de abreviaturas e símbolos: havendo necessidade, as abreviaturas e símbolos devem ser relacionados em lista, acompanhados de seu respectivo significado.

2.1.13 Página de relação dos apêndices: deve ter a mesma estrutura e formatação da lista de Tabelas.

Dicas...

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO OU TESE – deve conter o mínimo de palavras que descrevam adequadamente o conteúdo do trabalho; deve conter palavras que permitam sua indexação. Evite palavras como “ Estudo de....”, “Influências do...”, “Comportamento do...”, “Efeito de.....” e outras semelhantes.

RESUMO (e ABSTRACT) – o resumo deve indicar a importância e justificativa do trabalho, descrever a metodologia empregada, sumarizar os resultados e indicar as principais conclusões. Não deve exceder a 250 palavras e deve ser escrito em linguagem impessoal e com verbos no passado.

2.2 Texto

O texto é a principal parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido e deve ser redigido na forma impessoal. Pode ser divido em elementos conforme a escolha da apresentação do trabalho. Tanto para dissertações como para teses, poderá ser adotado o modelo preferencial de apresentação constituído das seguintes partes: Introdução, Revisão Bibliográfica, Material e Métodos, Resultados e Discussão e Conclusões. Para a tese poderá ser adotado o modelo de capítulos que deve conter uma Introdução Geral, uma Revisão Bibliográfica e Capítulos, em que se descreve os estudos efetuados, uma Conclusão Geral e, se for o caso, de Considerações Finais. A organização dos Capítulos deverá seguir o modelo da estrutura das dissertações ou teses, isto é deverá conter um Título, Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão e as Conclusões.

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2.2.1 Modelo preferencial para a apresentação de dissertações e de teses

Este modelo é utilizado pela maioria dos Programas de Pós-Graduação do país, especialmente para as dissertações, sendo um dos modelos mais simples para a apresentação. Divide-se nas seguintes partes:

2.2.1.1 I ntrodução : é a primeira seção do texto propriamente dito. Ela deve apresentar com toda clareza possível a natureza, a importância, a justificativa e a abrangência do tema da pesquisa investigado. Uma “Introdução” adequada canaliza a atenção do leitor, coordena o assunto e evita a digressão (desvio de rumo ou de assunto). De sua leitura deverão ficar bem claros o tema, as hipóteses e os objetivos do trabalho. Brevidade e capacidade descritiva são suas características.

Para a “Introdução”, sugere-se no máximo duas páginas para a dissertação, e, para a tese, duas a três páginas.

2.2.1.2 Revisão Bibliográfica: a revisão bibliográfica deve incluir as informações relevantes relacionadas diretamente ao tema do trabalho e deve estar em consonância com os seus objetivos. Nela se faz o diagnostico, a análise, a síntese e a critica sobre informações já publicadas por outros autores. A Revisão Bibliográfica permite sustentar as hipóteses do trabalho ou rebater o conhecimento existente. Uma revisão é o resultado do levantamento e da síntese de um tema específico e não de cópia de trechos já publicados na literatura. O autor deve procurar os trabalhos que fizeram evoluir o assunto, de preferência em trabalhos desenvolvidos no país. Deve-se passar, sucessivamente por etapas como leitura de reconhecimento, leitura exploratória, leitura seletiva, leitura crítica ou reflexiva e leitura interpretativa. Ao final da revisão deve ser apresentado um (ou mais) parágrafo(os) conclusivos, com o resultado da análise, da crítica e da reflexão do assunto abordado. Uma revisão extensa e com um número elevado de citações de autores não confere, necessariamente, qualidade à mesma. Recomenda-se que as revisões não sejam extensas, pois podem tornar cansativa a leitura, sendo apresentada no máximo em 15 páginas para a dissertação (excepcionalmente 20 páginas) e em 20 páginas para a tese (excepcionalmente 25 a 30 páginas).

2.2.1.3 Material e Métodos: deve refletir a pesquisa através da descrição operacional dos materiais e métodos utilizados no trabalho. Devem ser relacionadas todas as informações que possam esclarecer como foi realizada a pesquisa, permitindo ao leitor uma compreensão clara da interpretação dos resultados e tornando possível a repetição do experimento ou de métodos por outros de plantas, de resíduos, por exemplo), as variáveis analisadas (químicas, físicas, pesquisadores. Métodos, processos e técnicas já conhecidos e publicados devem ser, apenas, referidos por citação. Quando a metodologia for pouco comum deverá ser descrita detalhadamente no Apêndice. De uma maneira geral, no “Material e Métodos” apresenta-se uma descrição experimental (solo, local, data, tratamentos, número de repetições), métodos utilizados (para a caracterização de solos, análises químicas de solos, de tecidos biológicas) e a análise estatística (desenho experimental, teste de variabilidade, teste de médias, correlações, regressões).

2.2.1.4 Resultados e Discussão: é a parte normalmente mais difícil de ser escrita. Em termos mais simples, o propósito é apresentar os resultados obtidos, discuti-los e mostrar ou demonstrar as relações entre os fatos observados. Os resultados experimentais devem ser apresentados em uma seqüência lógica, com clareza e concisão. O Autor deve se valer de tabelas, gráficos, fotos e ilustrações para apresentar os dados experimentais obtidos.

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Na discussão o Autor faz a interpretação dos resultados experimentais, discute dados controvertidos, especula e fundamenta as hipóteses do trabalho, separando fatos de opiniões. O Autor deve ter em mente que na “Discussão” deve discutir e não fazer uma recapitulação dos resultados. Deve apontar as exceções ou a falta de alguma correlação, mostrar como os resultados e interpretações concordam ou discordam com trabalhos publicados previamente. A discussão deve fornecer os elementos para as conclusões, evitando-se sempre as especulações e as inferências que não podem ser sustentadas com os resultados apresentados.

2.2.1.5 Conclusões: são as deduções lógicas baseadas e fundamentadas nos resultados do trabalho e deverão confirmar ou não o alcance das hipóteses e dos objetivos enunciados na Introdução. As conclusões não devem ser confundidas com resultados pois se trata da recapitulação sintética dos resultados da pesquisa, ressaltando o alcance e as conseqüências de suas contribuições. Uma boa conclusão deve ter essencialidade (apresentar sucintamente a resolução do problema), brevidade e proporcionalidade (ser breve, exata, conveniente e basear-se em dados comprovados) e personalidade (definição do ponto de vista do autor por um fato novo e não de um posicionamento subjetivo)

2.2.2 Modelo alternativo para a apresentação de tese em capítulos

A apresentação da tese em capítulos pode facilitar a apresentação do trabalho de pesquisa e disponibilizar mais rapidamente os artigos originados do trabalho. Deve-se, entretanto, ter o cuidado de não descaracterizar a tese, isto é, de que não seja perdida a essência de sua unidade.

A subdivisão da tese em capítulos é opcional e deve seguir os seguintes itens:

2.2.2.1 Introdução Geral: esta deve possuir as mesmas características da Introdução descrita no item 2.2.1.1. Entretanto, em função da sua amplitude, que levaram a apresentação em capítulos, poderá ser ampliada para até três páginas no máximo.

2.2.2.2 Capítulo I (Revisão Bibliográfica): esta deverá conter uma revisão bibliográfica com um título específico, que deverá ser muito próximo do título da tese. Este capítulo deverá ser escrito como se fosse uma revisão a ser publicada para uma revista, cujo tema seria o objeto de pesquisa. Esta revisão deverá ter uma introdução (definição, delimitação, situação e objetivo do estudo), um desenvolvimento (exposição lógica do tema, divisão hierárquica em assuntos principais, desdobramento dos assuntos, demonstração do problema e das hipóteses e comunicação dos resultados de pesquisa existentes), uma conclusão (resumo dos argumentos disseminados no desenvolvimento, ou uma síntese pessoal e interpretadas das conclusões parciais levantadas no decorrer do desenvolvimento e, ou deduções finais e inferências apresentadas no desenvolvimento) e as referências bibliográficas, conforme exemplificado no anexo10. Este capítulo não deverá ultrapassar 25-30 páginas.

2.2.2.3 Capítulo II: este capítulo deverá ser identificado como uma das partes que compõem o trabalho inicial de pesquisa (problema inicial). Este deverá conter um a) Título ( curto e contendo palavras-chaves que identificam a natureza e o conteúdo do trabalho) ; b) uma Introdução (com a definição e a delimitação do problema, hipótese e objetivo de estudo; c) Material e Métodos (compreendendo o desenho experimental e estatístico, a descrição dos métodos e das variáveis avaliadas); d) Resultados e Discussão (apresentação dos resultados e a discussão destes, utilizando os critérios descritos no modelo tradicional) e e) Conclusões (síntese breve e objetiva dos resultados), conforme apresentado no Anexo 10.

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2.2.2.4 Capítulo III: este e, se for o caso, os demais capítulos deverão compor as demais partes do trabalho (delimitação do problema ou resolução de problemas adjacentes) e finais da pesquisa (resolução do problema a partir da dissecação do problema nos capítulos iniciais) e deverão seguir uma seqüência que demonstre a evolução da pesquisa até a resolução do problema. A estrutura destes capítulos é a mesma descrita no capítulo II.

2.2.2.5 Conclusões Gerais e Considerações Finais: as conclusões deverão ser apresentadas como uma contribuição do estudo para o avanço do entendimento do assunto e devem ser fundamentadas nos resultados e nas discussões apresentadas do capítulo II até o último. Deve ser redigida em linguagem direta, contendo deduções lógicas correspondentes aos resultados e ao objetivo da pesquisa. Poderá haver um item separado como Considerações Finais, com indicações de trabalhos de pesquisa para o futuro e recomendações práticas para a sua imediata aplicação, mas não deverá conter citações bibliográficas.

2.3 Pós-texto

O pós-texto compreende as Referências Bibliográficas, os Apêndices, os Anexos e o Resumo Biográfico. Os elementos de pós-texto que devem ser descritos são os seguintes:

2.3.1 Referências Bibliográficas: são os conjuntos de indicações precisos e minuciosos que permitem a identificação dos documentos. D evem ser ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor e pela data em letra maiúscula (caixa alta). As citações devem seguir as normas estabelecidas pela ABNT, de acordo com as instruções fornecidas pela Biblioteca da Faculdade de Agronomia da UFRGS, que podem ser obtida diretamente na página da biblioteca na Internet.

2.3.2 Apêndices: devem ser referenciados no texto e consistem de documentos complementares e/ou comprobatórios e devem ser referenciados no texto. Este contém dados e informações de suporte referentes ao trabalho, não discutidos diretamente no texto, como detalhamento de dados, análises estatísticas. dados meteorológicos, métodos de análises, entre outros. Se os dados obtidos no trabalho são numerosos, podem ser utilizados disquete e cd-rom de computadores para armazená-los e estes passam a fazer parte da dissertação ou tese.

2.3.3 Resumo Biográfico: é uma descrição resumida de dados importantes do Autor, devendo ocupar apenas uma página. Deve conter o nome completo do autor, data e local do nascimento, filiação, formação de primeiro. segundo e terceiro graus, as atividades profissionais e fatos mais significativos da vida do autor, conforme pode ser visto no Anexo 12.

3. REDAÇÃO

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Durante a exposição da forma e estrutura de apresentação da dissertação e da tese, foram ressaltadas as características da linguagem científica a objetividade, a clareza e a concisão da redação. Além das regras gramaticais, o trabalho científico deve apresentar uma linguagem científica com regras qualitativas (impessoalidade, objetividade e modéstia) e características (função informativa, clareza, vocabulário e fraseologia técnica), discutidas a seguir.

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Em relação à qualidade do relato científico, a linguagem científica deve ser: a) impessoal, ou seja, redigida na terceira pessoa, evitando-se referências pessoais e pronomes possessivos (meu trabalho, meus estudos, minha tese, julgamos que, deduzimos, chegamos a conclusão); b) objetiva, com redação sem impressões subjetivas, não fundamentadas em dados obtidos, ou com a presença de qualquer raciocínio subjetivo (eu penso, parece-me, parece ser); c) modesta, porque os resultados de uma pesquisa conduzida adequadamente se impõem por si mesmos, não se deve insinuar que resultados obtidos por outros autores continham incorreções, pois, o trabalho por mais perfeito que pareça, não está isento de erros. A cortesia deve suceder a modéstia pois não se deve transmitir um resultado com autoritarismo e a linguagem científica tem por objetivo expressar e não impressionar.

Quanto às características da linguagem científica esta deve ter: a) função informativa adequada à transmissão de conhecimentos e de informações (deve ser cognitiva e racional, baseada em dados concretos a partir dos quais analisa, sintetiza, argumenta e conclui); b) clareza: transmitir conhecimentos e informações com precisão e objetividade, visando obter o máximo de compreensão (anunciar questões, problemas, informações e idéias com absoluta clareza e precisão). Para haver clareza na expressão sempre deve haver, primeiramente, a clareza de idéias; c) vocabulário adequado, o que confere umalinguagem científica clara e precisa. Deve-se escolher os termos mais adequados às idéias a serem expressas e determinar seu significado exato. O uso de termos com sentido figurado não é admitido na redação científica; d) fraseologia científica: além do cuidado na escolha do vocabulário, deve-se observar a construção das frases. As frases devem ser simples, traduzindo o desenvolvimento lógico do pensamento e conter apenas uma idéia. O uso de frases longas (com muitas linhas, várias idéias, intercaladas por entre-vírgulas e parênteses) dificulta a compreensão e tornam a leitura pesada.

De modo geral, a linguagem científica tem várias características e deformações que podem ser resumidas na tabela 2. Para um bom redator científico é necessários esforço e muito treino, acompanhado de uma análise crítica do que foi redigido. Observa-se muitas vezes que as frases não refletem e não atendem algumas características da linguagem científica, não fazem ligação com a frase anterior, truncando a leitura, e o redator se dá por satisfeito, pois terminou mais um “pedaço” do trabalho. Sempre se deve planejar com antecedência o texto que vai ser construído e, após isto, planejar as frases e os parágrafos para que a leitura flua correntemente. Jamais se deve pinçar frases soltas e tentar montá-las sem uma ligação adequada.

Tabela 2 - As exigências e deformações da linguagem científica (adaptado de Cervo & Bervian, 1983).

Exigências Deformações Impessoal Pessoal Objetiva Subjetiva, ambígua. Modesta e cortês Arrogante, dogmática e autoritária. Informativa Persuasiva, expressiva. Clara e distinta Confusa, equívoca. Própria ou concreta Figurada Técnica Comum Frases simples e curtas Longas e complexas

O grande problema da redação científica, além das deformações da linguagem científica, é a falta de harmonia entre parágrafos e frases. Esta constatação é geral não só nas teses e

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dissertações, mas também nos trabalhos científicos publicados nos periódicos especializados. Para saber escrever é necessário ler. Deste modo, um bom exercício, além de escrever, é ler e tentar entender como o texto foi construído e como poderia ser melhorado para atingir os requisitos essenciais da redação científica. Para eliminar muitos dos problemas da redação científica e facilitar o desenvolvimento das idéias é necessário um planejamento antes do início da redação. Sugere-se a elaboração de um esquema contendo os itens e o conteúdo dos itens. A forma mais prática é desenvolver o que seria o sumário do trabalho após muito cuidado e reflexão, submeter ao orientador e então começar a escrever, utilizando como ponto de partida o planejamento efetuado.

Dicas ….

Numa redação científica adequada observa-se:

• Frases curtas e simples • Redação impessoal • Domínio do vernáculo • Pontuação correta • Abstenção de gírias • Ausência de palavras de significado impreciso, como, por exemplo,......” há uma boa

correlação entre o teor no tecido e o teor no solo....” , “O rendimento do milho foi alto.....” • Ausência de palavras ou termos supérfluos • Clareza de idéias e de expressão • Abreviaturas e símbolos corretos • Unidades de acordo com o Sistema Internacional (SI) •

4. DIAGRAMAÇÃO

___________________________

Para o preparo dos originais e para a reprodução de dissertações e de teses, é necessária a padronização da apresentação gráfica do documento. Para facilitar esta atividade, as normas de diagramação foram resumidas na tabela 3 descrita a seguir. Para a apresentação de tabelas e figuras, recomenda-se a diagramação descrita na tabela 4.

Tabela 3 - Descrição dos itens a serem considerados na diagramação de dissertações e de teses.

Itens Descrição Papel A4 (tamanho 21,00 x 29,70 cm) Fonte Arial tamanho 12 Margens superior : 2,5 cm da borda superior da página;

inferior : 2,0 cm da borda inferior da página;

esquerda : 4,0 cm da borda esquerda da página;

direita : 2,0 cm da borda direita da página;

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parágrafo : 10 toques ( . 2,00 cm) da borda esquerda da página;

título principal : 7,0 cm da borda superior da página, em nova página,centrada, em negrito e em letra maiúscula;

títulos e subtítulos : 10 toques ( . 2,00 cm) da borda esquerda da página, emnegrito e minúscula;

Espaçamento espaço simples : capa, página de rosto, resumo, abstract, sumário, relação detabelas, relação de figuras, títulos de tabelas, títulos de figuras, títulos derodapés, referências bibliográficas e entre uma referência e outra.

espaço um e meio (1,5) : agradecimentos, introdução, revisão bibliográfica,capítulos, material e métodos, resultados e discussão, conclusões, entre títuloprincipal do capítulo e subtítulos, entre tabelas, figuras, fotos e o texto e entresubtítulos e o texto.

Numeração numeração progressiva com algarismos arábicos das diferentes partes dodocumento.

1. TÍTULO PRINCIPAL

1.1 Subtítulo

1.1.1 Sub-subtítulo

1.1.1.1 Sub-sub-subtítulo

a) alínea

b) alínea Paginação numeração das páginas iniciais : em algarismos romanos, minúsculos e

centrados na borda inferior da página, na mesma fonte do texto mas comtamanho 10.

numeração das páginas a partir da introdução (página número 1): emalgarismos arábicos colocados no canto superior direito da página, na mesmafonte do texto mas com tamanho 10.

Páginas com títulos de capítulos ou de títulos principais : são contadasmas não numeradas.

Tabela 4 - Descrição dos itens a serem considerados na diagramação de tabelas e figuras.

Itens Descrição Localização As figuras (gráficos, fotos, desenhos, esquemas, diagramas, organogramas,

mapas, cronogramas e outros) e tabelas devem ser localizados após e o maispróximo possível da parte do texto em que são referidos.

Numeração Devem ter numeração consecutiva, em algarismos arábicos em ambosmodelos.

Legendas as legendas das figuras devem ser breves e claras, dispensando consulta aotexto. Deve ser localizada abaixo das figuras, precedidas da palavra “FIGURA”

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e do número de ordem. As legendas das tabelas devem ser localizadas acima das mesmas, precedidas da palavra “TABELA” e do número de ordem.

Título o título de tabelas e de figuras deve ser auto-explicativo de modo a prescindir consultas ao texto. Pode-se usar notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela (com fonte tamanho 10) quando a matéria contida exigir esclarecimentos.

Observações se a tabela não couber numa página, a tabela interrompida não é delimitada portraço horizontal na parte inferior e continuada na página seguinte com as palavras Tabela XX. Continuação.... A tabela pode ser disposta, na página, nos sentidos vertical ou horizontal. Pode-se apresentar as tabelas e figuras em páginas separadas.

Fonte Arial 12

5. DEFESA

___________________________

Após a confecção da dissertação ou da tese, seguindo as normas apresentadas anteriormente, todo aluno do Programa deverá submeter-se ao exame do seu trabalho. Este exame consta de uma apresentação à platéia, durante 15 a 20 minutos (opcional para a defesa de dissertações e obrigatória para a defesa de tese) do trabalho e da defesa, propriamente dita, do material escrito e das argumentações da banca. A conclusão do Curso de Mestrado ou de Doutorado será efetivada pelo exame da dissertação ou da tese, respectivamente, em defesa pública e aprovada pela banca. De acordo com o Regimento do Programa, o aluno deverá seguir os procedimentos descritos na tabela 5 para realizar a defesa do seu trabalho.

Tabela 5 - Procedimentos para a defesa da dissertação ou da tese.

Procedimentos a) o aluno encaminhará à Comissão de Pós-Graduação um exemplar da

versão final da dissertação ou da tese e no mínimo um artigo científico de suaautoria referente ao trabalho desenvolvido, pelo menos 30 (trinta) dias antesda data da realização do exame. O exemplar deverá ser acompanhado de ofício do orientador propondo a composição da banca examinadora, a data e olocal do exame;

b) após a aprovação da composição da banca examinadora e da data doexame pela Comissão, e com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, o aluno deverá encaminhar aos componentes da banca exemplares dadissertação ou da tese e do artigo científico.

Antes da defesa Constituição da banca a) Dissertação: a banca examinadora da dissertação será constituída de, no

mínimo, três professores ou pesquisadores, com título de doutor, credenciados no curso. Pelo menos um dos examinadores, deve ser externo ao Programa;

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b) Tese: a banca examinadora da tese será constituída de, no mínimo, três examinadores, professores ou pesquisadores doutores credenciados no curso, sendo pelo menos dois doutores externos ao Programa, não integrantes da comissão orientadora, e um deste externo à Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

c) observações: o orientador presidirá a banca, sem direito ao julgamento da dissertação ou da tese e os co-orientadores não poderão compor a banca examinadora.

Durante a defesa

a) abertura: o orientador abrirá os trabalhos apresentando a banca e o candidato. A seguir, pedirá que o aluno e a platéia se retirem para estabelecer as regras da defesa com a banca e estabelecer a seqüência dos trabalhos. Após esta breve reunião, o orientador passará a palavra para o candidato para a apresentação do seu trabalho em no máximo 20 minutos (para a defesa de dissertação a apresentação é facultativa);

b) argüição: o orientador anunciará a seqüência de participação dos membros da banca, dando preferência para os externos ao curso e anunciará o tempo estipulado para a duração da argüição.

c) encerramento: após as manifestações dos membros da banca e a defesa do candidato, o orientador solicitará que o mesmo e a platéia se retirem da sala para proceder a discussão sobre o desempenho do examinado.

Após a defesa

a) a dissertação ou a tese será aprovada ou reprovada pela banca examinadora e deverá ser sustentada em parecer individual, escrito ou oral, dos membros da banca; c) cada membro da banca atribuirá um conceito único de A D ao conjunto do trabalho e sua defesa, sendo aprovada a dissertação ou a tese que obtiver média ponderada equivalente ao conceito final igual ou superior a C.

d) a banca lavrará uma ata do exame, anexando os pareceres escritos (se houver), e a encaminhará à Comissão de Pós-Graduação e o aluno elaborará uma errata com as correções definidas pela banca, sob a supervisão do orientador. e) para fins de homologação, o aluno encaminhará à Comissão de Pós-Graduação a errata para a anexação à dissertação ou à tese, acompanhada de ofício do orientador, em prazo não superior a 30 (trinta) dias após a data do exame.

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Cabe ressaltar que, de acordo com o Regimento do Programa, não é permitido fazer alterações significativas no documento, determinando cuidados redobrados com a sua elaboração. Deste modo, é necessário que tanto orientador como orientado devem apresentar a dissertação ou a tese com o máximo de cuidado para evitar erros que poderão comprometer a qualidade do trabalho e que deverão ser constados em uma errata. Os erros primários que deverão ser observados antes do envio do original para a banca são os seguintes: a) erros gramaticais envolvendo uso incorreto de acentuação gráfica, de crase, de letras, de pontuação; falta de concordância verbal e nominal, etc; b) erros de digitação envolvendo substituição, inclusão, troca ou ausência de letras, de espaços, de legendas, etc; c) erros de diagramação envolvendo o não atendimento dos itens no capítulo 4 desta norma; d) erros de citação envolvendo bibliografias apresentadas ou não no texto e excluídas ou não das referências bibliográficas; e) erros na apresentação das bibliografias decorrentes da elaboração inadequada das referências bibliográficas (norma ABNT 6023/2000), disponível na biblioteca da Faculdade da Agronomia.

Além dos erros descritos acima se deve tomar todos os cuidados referentes à linguagem científica e a apresentação do conteúdo do trabalho. Assim, para evitar que a tese ou dissertação apresente uma errata contendo erros grosseiros, deve-se tomar todo o cuidado antes do documento ser submetido à banca. Para a perfeita apresentação do original é necessário o envolvimento total do orientador, o comprometimento do aluno e, sempre que possível, a participação de terceiros na avaliação dos erros primários e do conteúdo técnico para garantir o sucesso do trabalho

6. REFERÊNCIAS CITADAS E CONSULTADAS

___________________________

AMERICAN SOCIETY OF AGRONOMY. Publications handbook and style manual . Madison: ASA/CSSA/SSSA, 1988. 92p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de dissertações e teses: procedimento. [S.l.]: ABNT, 1984. Projeto de norma técnica 14:02.02-002, out/1984.

BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 12ª ed. Porto Alegre: Multilivro, 1992. 69p.

CECHINATTO, J.L.; DIAS, M.L.; VIGOLO, S.M. Manual de elaboração de referências bibliográficas (Norma ABNT 6023/2000) e citações (Norma ABNT 10520/92). Porto Alegre: FA/BPATQ, 2001. 36p.

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 1983. 249p.

KASPARY, A.J. Português para profissionais atuais e futuros. 18ª ed. Porto Alegre: Edita, 1998. 242p.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Normas de publicação da revista. Boletim Informativo, Campinas, v.1, n.2, p.21-37, 1976.

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STUMPF. I.R. Dissertação de mestrado - Normas para elaboração, apresentação e defesa. Porto Alegre: PPGCOM/UFRGS, 1999. 24p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Educação. Orientações para elaboração de dissertações e teses. Porto Alegre: FACED/BSE, 2000. 19p.

7. ANEXOS

___________________________

7.1 Anexo 1: Capa

7.2 Anexo 2: Página de rosto

7.3 Anexo 3: Ficha catalográfica,

7.4 Anexo 4: Página de homologação

7.5 Anexo 5: Dedicatória

7.6 Anexo 6: Agradecimentos

7.7 Anexo 7: Resumo

7.8 Anexo 8: Abstract

7.9 Anexo 9: Sumário (dissertações e teses)

7.10 Anexo 10: Sumário (teses)

7.11 Anexo 11: Relação de tabelas

7.12 Anexo 12: Resumo biográfico

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UNIVERSIDADE FEDRAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE AGRONOMIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO

NUTRIENTES E RAÍZES NO PERFIL E CRESCIMENTO

DE MILHO E AVEIA EM FUNÇÃO DO PREPARO

DO SOLO E MODOS DE ADUBAÇÃO

Dario Carvalho

(Tese/Dissertação)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE AGRONOMIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO

NUTRIENTES E RAÍZES NO PERFIL E CRESCIMENTO

DE MILHO E AVEIA EM FUNÇÃO DO PREPARO

DO SOLO E MODOS DE ADUBAÇÃO

DARIO CARVALHO

Engenheiro-Agrônomo (UFRGS)

Dissertação (Tese) apresentada como

um dos requisitos à obtenção do Grau de Mestre (Doutor) em Ciência do Solo

Porto Alegre (RS) Brasil Janeiro de 2002

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CIP - CATALOGAÇÃO INTERNACIONAL NA PUBLICAÇÃO

C352a

Carvalho, Dario

Nutrientes e raízes no perfil e crescimento de milho e aveia em função

do preparo do solo e modos de adubação / Dario Carvalho. -- Porto Alegre: D. Carvalho 2002.

xiv, 145f. : il.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Faculdade de Agronomia. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Porto Alegre, 2002.

1. Solo: adubação : milho : fósforo. Título

CDD: 631.442

CDU: 631.4

Catalogação na publicação:

Biblioteca Setorial da Faculdade de Agronomia da UFRGS

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DARIO CARVALHO Engenheiro Agrônomo (UFRGS)

DISSERTAÇÃO (TESE)

Submetida como parte dos requisitos

para a obtenção do Grau de

MESTRE (DOUTOR)EM CIÊNCIA DO SOLO

Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo

Faculdade de Agronomia

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Porto Alegre (RS), Brasil

Aprovada em: 25.03.2002 Pela Banca Examinadora

Homologado em: 11.05.2002 por

ADÃO DA SILVA Professor Orientador PPG-Ciência do Solo

PAULO LUIZ SÁ Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo

EDUARDO MARTINS PPG-Ciência do Solo

FÁBIANO CASTRO PPG-Ciência do Solo

GILBERTO MARTINS Diretor da Faculdade de Agronomia

LETICIA FONTANA Departamento de Solos-UFPel

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Dedicado à minha família.

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AGRADECIMENTOS

Ao professor Adão da Silva pela orientação e amizade no decorrer de meu programa de mestrado.

Aos professores Sérgio da Silveira e Pedro Ferreira pelas sugestões.

Ao CNPq pela concessão da bolsa de estudos.

Aos meus pais Dariano e Sílvia Carvalho pelo estímulo na minha formação.

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NUTRIENTES E RAÍZES NO PERFIL E CRESCIMENTO

DE MILHO E AVEIA EM FUNÇÃO DO PREPARO DO

SOLO E MODOS DE ADUBAÇÃO 1 /

Autor: Dario Carvalho Orientador: Prof. Adão da Silva

RESUMO

A distribuição de nutrientes no solo afeta o crescimento de raízes e de plantas. Com o objetivo de avaliar este efeito em um solo podzólico vermelho escuro sob diferentes preparos de solo e modos de adubação foi conduzido o presente trabalho. Este, realizou-se no segundo ano de um ensaio no campo e avaliou-se a distribuição de fósforo e potássio extraíveis (Mehlich-1) e de raízes no perfil, absorção de nutrientes e rendimento de milho e aveia. Os métodos de preparo, nas parcelas, foram convencional, em faixas e sem preparo; os modos de adubação, nas subparcelas, constaram da aplicação a lanço, em faixas e nas linhas. O potássio no solo, concentrou-se próximo ao colmo de milho nos diferentes tratamentos. Aplicações de superfosfato triplo a pequenos volumes de solo proporcionaram maiores densidades de comprimento de raízes nessas frações. Misturas de adubos a volumes de solo maiores proporcionaram distribuição mais uniforme de raízes. Altas densidades de raízes em frações de solo com alta concentração de fósforo e potássio resultaram em menores rendimentos de matéria seca e quantidade de fósforo absorvido de plantas individuais de milho, em relação à distribuição mais uniforme de raízes no perfil. A despeito desses efeitos, a absorção de fósforo e potássio matéria seca de milho e aveia e grãos de milho não foram afetados pelos tratamentos de preparo do solo e modos de aplicação de adubos.

1 / Dissertação de Mestrado em Ciência do Solo. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. (117 p.) Janeiro, 2002. Trabalho realizado com apoio financeiro da FAPEGRS e do CNPq.

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NUTRIENT AND ROOT DISTRIBUTION IN SOIL AND CORN AND OAT GROWTH AS AFFECTED BY SOIL TILLAGE AND FERTILIZER PLACEMENT 1 /

Author: Dario Carvalho Adviser: Prof. Adão da Silva

ABSTRACT

Nutrient distribution in the soil affects root and plant growth. The objective of this research was to evaluate such effects under different soils tillage management and fertilizer placement in a PaleUdult soil. Available phosphorus and potassium and corn root distribution in the soil and nutrient absorption and corn and forage oat yield were evaluated in the second year of a field experiment. The soil tillage treatments, in the main plots, were conventional, strip and no- tillage and the fertilizer placement treatments, in the plots, were broadcast, strip and row. Potassium in soil was concentrated near to the corn stem, in the different soil tillage and fertilizer placement. Phosphate application to small soil fractions resulted in higher root densities in the fertilized portions of the soil. Mixing the fertilizers with higher portions of the soil resulted in more uniform root distribution. Higher root densities in soil fraction with high phosphate and potassium content resulted in lower shoot yield and phosphate uptake by individual corn plants when compared to more uniform root distribution in the profile. In despite of these effects, phosphate and potassium uptake, corn and oat shoot and corn grain yield, were not affected by soil tillage and fertilizer placement.

1 / M.Sc. Dissertation in Soil Science – Programa de Pós-Graduação em Ciênc do Solo, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. (117 p.) January, 2002.

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SUMÁRIO

(Dissertações e Teses)

Página 1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 01 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................... 03 2.1 Características físicas do solo no crescimento de raízes e plantas .............................................................

06 2.2 Métodos de preparo do solo e modos de aplicação de fósforo e potássio ........................................................................

09 3. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................ 17 3.1 Local, solo e histórico ........................................................... 22 3.2 Instalação do ensaio ............................................................. 24 3.3 Segundo ano de cultivo ......................................................... 26 3.3.1 Delineamento experimental e tratamentos ........................ 26 3.3.2 Implantação e manejo da cultura do milho ........................ 28 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 29 4.1 Crescimento das raízes das plantas .................................... 29 4.2 Fósforo e potássio no solo e na planta ................................ 41 5. CONCLUSÕES .............................................................................. 52 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 53 7. APÊNDICES ................................................................................ 60

OBSERVAÇÃO : para facilitar a formatação do Sumário sugere-se a utilização de tabelas com duas colunas e o uso de tabulação.

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SUMÁRIO

(Teses)

Página 1. INTRODUÇÃO GERAL .................................................................... 01 2. CAPÍTULO I - Revisão Bibliográfica

03 3. CAPÍTULO II – Estudo 1: Métodos de preparo do solo e crescimento de milho e aveia ........................

20

3.1 Introdução .............................................................................

20 3.2 Material e métodos................................................................. 24 3.3 Resultados e Discussão......................................................... 26 3.4 Conclusões............................................................................. 42 4. CAPÍTULO III – Estudo 2: Métodos de preparo do solo e distribuição de P, K e das raízes de milho e de aveia....................

43

4.1 Introdução..............................................................................

43 4.2 Material e Métodos ................................................................ 45 4.3 Resultados e Discussão ........................................................ 52 4.4 Conclusões ........................................................................... 82

5. CONCLUSÕES ..............................................................................

83 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 92 7. APÊNDICES ..................................................................................... 98 8. RESUMO BIOGRÁFICO ................................................................. 107

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RELAÇÃO DE TABELAS

( OU FIGURAS OU APÊNDICES)

Página

01.

Distribuição de potássio extraível no perfil, No espigamento do milho, em função de métodos de preparo do solo e modos de adubação. EEA/UFRGS - Safra 1998/1999 ...

23

02.

Distribuição de potássio extraível no perfil no espigamento do milho, em função de métodos de preparo do solo e modos de adubação. EEA/UFRGS - safra 1999/2000...................................................................................................................................

25

03.

Distribuição de fósforo extraível no perfil, no espigamento do milho, em função de métodos de preparo do solo e modos de adubação. EEA/UFRGS – safra 1999/2000 ....

33

04.

Distribuição de fósforo extraível no perfil, no espigamento do milho, em função de métodos de preparo do solo e modos de adubação. EEA/UFRGS – safra 1999/2000....................................................................................................................................

45

05.

Distribuição de fósforo extraível e de raízes no perfil, no espigamento do milho, no sistema sem preparo do solo e aplicação de fósforo e potássio na linha. EEA/UFRGS – safra 1999/2000..........................................................................................................................

52

OBSERVAÇÃO : para facilitar a formatação do sumário sugere-se a utilização de tabelas com três colunas e o uso de tabulação, conforme pode ser visto abaixo.

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8. RESUMO BIOGRÁFICO

Dario Carvalho, filho de Carlos e Marta Carvalho, nasceu em 14 de março de 1966. em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Estudou no colégio Piratiní, onde completou seu estudos de primeiro e segundo graus. Em 1984 ingressou na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduando-se como Engenheiro-Agrônomo em 1985. De janeiro de 1990 à dezembro de 1998 foi extensionista da Empresa Municipal de Extensão Rural de Eldorado do Sul. Em março de 1999 iniciou seus estudos de Mestrado em Ciência do Solo no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Casou-se com Fernanda Almeida em 1989 e tem um filho, chamado Alberto, nascido em Porto Alegre, em 1991. Atualmente, é membro da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e da Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul.