prova portugues semec2015

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  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo SEMEC 2015 6 ao 9 ano 1

    PROVA ESCRITA OBJETIVACARGO: Professor dos anos finais da Educao Bsica (6 ao 9 ano)Lngua Portuguesa

    DATA: 05/07/2015 HORRIO: 9h s 12h (horrio do Piau)

    LEIA AS INSTRUES:

    1. Voc deve receber do fiscal o material abaixo:a) Este caderno com 40 questes objetivas sem repetio ou falha.b) Um CARTO-RESPOSTA destinado s respostas objetivas da prova.OBS: Para realizar sua prova, use apenas o material mencionado acima e emhiptese alguma, papis para rascunhos.

    2. Verifique se este material est completo, em ordem e se seus dados pessoais

    conferem com aqueles constantes do CARTO-RESPOSTA.3. Aps a conferncia, voc dever assinar seu nome completo, no espao prprio doCARTO-RESPOSTA utilizando caneta esferogrfica transparente com tinta de corpreta ou azul.

    4. Escreva o seu nome nos espaos indicados na capa deste CADERNO DEQUESTES, observando as condies para tal (assinatura e letra de forma), bemcomo o preenchimento do campo reservado informao de seu nmero deinscrio.

    5. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas desua opo, deve ser feita com o preenchimento de todo o espao do camporeservado para tal fim.

    6. Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no dobrar, amassar oumanchar, pois este personalizado e em hiptese alguma poder ser substitudo.

    7. Para cada uma das questes so apresentadas cinco alternativas classificadas com

    as letras (a), (b), (c), (d) e (e); assinale apenas uma alternativa para cada questo,pois somente uma responde adequadamente ao quesito proposto. A marcao emmais de uma alternativa anula a questo, mesmo que uma das respostas estejacorreta; tambm sero nulas as marcaes rasuradas.

    8. As questes so identificadas pelo nmero que fica esquerda de seu enunciado.9. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio nem a prestar esclarecimentos sobre

    o contedo da Prova. Cabe nica e exclusivamente ao candidato interpretar e decidira este respeito.

    10. Reserve os 30 (trinta) minutos finais do tempo de prova para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DEQUESTES no sero levados em conta.

    11. Quando terminar sua Prova, antes de sair da sala, assine a LISTA DE FREQUNCIA,entregue ao Fiscal de Sala o CADERNO DE QUESTES e o CARTO RESPOSTA,que devero conter sua assinatura.

    12. O tempo de durao para esta prova de 3 (trs) horas.13. Por motivos de segurana, voc somente poder ausentar-se da sala de prova depois

    de decorrida 1h e 30 (um hora e trinta minutos) do incio de sua prova.14. O rascunho ao lado no tem validade definitiva como marcao do Carto-Resposta,

    destina-se apenas conferncia do gabarito por parte do candidato.

    N DE INSCRIO

    ____________________________________________________________Assinatura

    ____________________________________________________________Nome do Candidato (letra de forma)

    UniversidadeEstadual do Piau

    NCLEODECONCURSOSEPROM

    OODEEVENTOSNUCEPE

    PROCESSOS

    ELETIVO

    SEMEC

    2015

    FOLHA

    DEANOTAOD

    OG

    ABARITO-

    ATENO

    :Estapartesomentedeverserdestacadap

    elofiscaldasala,apsotrminodaprova.

    PROCESSO SELETIVO

    SEMEC - 2015

    RASCUNHO

    01 21

    02 2203 23

    04 24

    05 25

    06 26

    07 27

    08 28

    09 29

    10 30

    11 31

    12 32

    13 33

    14 34

    15 35

    16 36

    17 37

    18 38

    19 39

    20 40

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 2

    N

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 3

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto para as questes de 01a 05

    Pagando a dvida alheia

    De repente estamos todos endividados e inadimplentes ao menos a maioria de ns

    brasileiros comuns, sem manses, nem iates, nem casas em Miami. Estamos assim porque fomosconclamados, tempos atrs, a consumir. Lembram? Eu no esqueci, e no consumi porque estavamais alerta e menos confiante: Comprem seu carro! Troquem a geladeira! Comprem TV plana!No deixem de fazer nada disso; as elites brancas no querem que vocs tenham nada.E saram os brasileiros confiantes e crdulos a consumir como se consumo, e no investimentode parte do governo, fosse crescimento. Realmente tivemos por um breve perodo uma sensaonova de confiana e bem-estar. Disseram (e acreditamos) que a misria tinha sido liquidada nopas; e ramos todos da classe mdia: quem ganhava mais do que 350 reais era da classe mdia.[...]

    O Estado que ganhou mais do que podia e devia, com gesto equivocada, gastosfaranicos em empreendimentos luxuosos logo abandonados por falta de planejamento, agora nosconvoca a pagar tambm suas dvidas que no so nossas.

    H poucos dias fomos avisados: a caixa est vazia, o dinheiro do governosacabou, entrou no ralo da imprudncia.Suspendem-se bolsas de estudo, investimentos em sade e infraestrutura, e abre-

    se a dura realidade: projetos, comisses, estudos, palavrrios, mas no sabem o que fazercom o Brasil.

    Para consertar o que parece inconsertvel, corta-se na carne... sobretudo na nossa.Cortam-se benefcios como tempo de trabalho para ter seguro-desemprego, dificultam-secondies para obter aposentadoria, reduzem-se penses, e aumenta a angstia do povo. Cresce ainflao, sobe o desemprego, combinao fatal. Operrios, funcionrios, empregados domsticos,gerentes de lojas e de empresas, de repente s voltas com falta de trabalho e excesso de dvidas.[...]

    A explicao fornecida para a crise de romance: a Europa e os Estados Unidos so osresponsveis, e So Pedro, que faz chover demais numa regio e pouco em outra.Se no formos um povo escolarizado, um povo informado, que l jornal, assiste a

    noticiosos, conversa com famlia, amigos e colegas para saber o que se passa, assim queseremos tratados. Promessas retumbantes e discursos otimistas e confusos no deviam mais nosenganar. A gente precisa da verdade. Precisa de respeito. Precisa das oportunidades que nosforam tiradas quando nos colocaram entre os ltimos do mundo em educao, economia,confiabilidade e outros.

    Mas talvez se possa ajudar o Brasil usando as armas mais eficientes que temos, se bemusadas: manifestaes ordeiras, no acreditar em promessas vazias, nem dar ateno a dana depolticos que trocam de partidos e convices, na festa das gavetas que reina no Congresso. E usaro voto gesto mnimo e definitivo que pode derrubar estruturas perversas e chamar de volta entre

    ns as duas irms indispensveis para uma nao soberana: esperana e confiana.Lya Luft. Veja, ano 48, n 23, 10 de junho de 2015, p.23.

    01. A partir do trecho A explicao fornecida para a crise de romance..., pode-se entender que

    a) as causas atribudas crise so fantasiosas, inverossmeis.b) a situao econmica do Brasil grave, mas pode ter um final feliz.c) a crise econmica constitui-se numa sequncia de fatos interligados.d) os viles da crise econmica do Brasil so a Europa e os Estados Unidos.e) a crise uma narrativa baseada em acontecimentos dramticos e reais.

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 4

    02. No trecho E usar o voto gesto mnimo e definitivo que pode derrubar estruturas perversas [...](ltimo pargrafo), o uso do travesso indica

    a) concluso das ideias desenvolvidas no pargrafo.b) enunciao da mudana de interlocutor do texto.c) opinio contrria afirmao apresentada no texto.d) ressalva que vem confirmar uma ideia apresentada.e) explicao para um termo apresentado anteriormente.

    03. Pode-se afirmar sobre a linguagem empregada no texto que

    a) o uso parcial da primeira pessoa indica que a autora deixa prevalecer a subjetividade na defesado seu ponto de vista.

    b) o uso predominante da primeira pessoa um recurso argumentativo usado pela autora paraconvencer o interlocutor.

    c) o uso predominante da terceira pessoa um recurso argumentativo usado para marcar apessoalidade.

    d) o emprego parcial da terceira pessoa justifica-se pela necessidade de marcar a subjetividade naapresentao dos fatos.

    e) o emprego parcial da terceira pessoa justifica-se por tratar-se de um gnero discursivopertencente esfera acadmica.

    04. A finalidade do texto consiste em

    a) refletir sobre a crise econmica que afeta toda a populao brasileira.b) expor sobre as medidas de conteno de gastos realizadas pelo governo.c) apresentar sugestes de enfrentamento da crise econmica que assola o Brasil.d) mostrar que as pessoas so vulnerveis s situaes de consumo impostas pelo estado.e) explicar por meio de fatos como se deu o endividamento dos brasileiros nos ltimos anos.

    05. Em Suspendem-se bolsas de estudo, investimentos em sade e infraestrutura, e abre-se a durarealidade: projetos, comisses, estudos, palavrrios, mas no sabem o que fazer com o Brasil.,pode-se depreender do emprego do termo se que

    a) na primeira ocorrncia, o se indica indeterminao do sujeito e na segunda, pronomeapassivador.

    b) na primeira ocorrncia, o se constitui um pronome apassivador e na segunda, ndice deindeterminao do sujeito.

    c) na primeira ocorrncia, o se ndice de indeterminao do sujeito e na segunda, parteintegrante do verbo.

    d) na primeira e na segunda ocorrncia, o se indica indeterminao do sujeito;e) na primeira e na segunda ocorrncia, o seconstitui um pronome apassivador.

    Texto para as questes 06a 08

    Por um ensino de vrias cores

    Com a Lei n 10639/03, a histria e a cultura afro-brasileiras tornaram-se contedosobrigatrios em sala e pauta para o projeto polticopedaggico (PPP). Veja por que a medida devecompor sua prtica no s em datas comemorativas

    Camila Camilo, de Salvador [email protected]

    Na ltima Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD), 46,1% dos brasileiros sedisseram brancos, 45% pardos e apenas 8,1% negros. Os nmeros, que no combinam com o

    retrato visto nas ruas, comprovam uma observao sobre o nosso povo, recorrente entrepesquisadores: ele se classifica com base na aparncia fsica e no na origem familiar. Aexplicao est na crena de que ter a pele mais clara ou escura colocaria os indivduos em umaposio social mais ou menos privilegiada, herana de um pas que viveu a escravido.

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    Os negros que aportaram em nosso litoral a partir do sculo 16 para trabalhar na lavoura ena minerao tambm contriburam para a cultura do Brasil, o que precisa ser pauta da Educao.A questo, prevista na Lei n 10639/03, confere s escolas a responsabilidade de incluir nocurrculo o ensino de histria e cultura afro-brasileiras e o resgate da contribuio poltica,econmica e social do negro no pas. O objetivo disseminar os conhecimentos sobre o temavisando construir relaes raciais mais saudveis. [...]

    Camila Camilo, Nova Escola, ano 29, n 277, novembro de 2014, p. 28-29.

    06. Sobre as ideias do texto, assinale a opo correta.a) Os ltimos dados apresentados pelo PNAD so coerentes com a realidade brasileira.b) A Lei n 10639/03 garantir o acesso e a permanncia das crianas negras na escola.c) As escolas brasileiras devem discutir temas sobre a cultura negra nas datas comemorativas.d) A contribuio negra torna-se pauta imprescindvel nas salas de aula brasileiras desde 2003.e) O nmero de brasileiros negros ocupando uma posio social privilegiada tem crescido.

    07. Analise as estruturas.

    I. Os nmeros, queno combinam com o retrato visto nas ruas, comprovam uma informaosobre nosso povo, recorrente entre pesquisadores [...].

    II. A explicao est na crena de que ter a pele mais clara ou escura colocaria os indivduos em

    uma posio social mais ou menos privilegiada [...].III. Os negros queaportaram em nosso litoral a partir do sculo 16 para trabalhar na lavoura e na

    minerao tambm contriburam para a cultura do Brasil [...].

    Quanto ao uso do termo coesivo destacado, correto afirmar que

    a) em I e II, temos uma conjuno integrante e em III, pronome relativo.b) em I e III, temos um pronome relativo e em II, conjuno integrante.c) em II e III, temos um pronome relativo e em I, conjuno integrante.d) em I, II e III, o termo foi empregado como pronome relativo.e) em I, II e III, o termo foi empregado como conjuno integrante.

    08. A questo, prevista na Lei n 10639/03, confere s escolas a responsabilidade de incluir nocurrculo o ensino de histria e cultura afro-brasileiras e o resgate da contribuio poltica,econmica e social do negro no pas.. Em relao orao destacada, temos uma subordinada

    a) adverbial de modo.b) adverbial conformativa.c) substantiva proporcional.d) substantiva objetiva indireta.e) substantiva completiva nominal.

    Texto para as questes 09e 10.

    VERSOS BOCA DA NOITE

    Sinto que o tempo sobre mim abatesua mo pesada. Rugas, dentes, calva...Uma aceitao maior de tudo,E o medo de novas descobertas.[...]H muito suspeitei o velho em mim.Ainda criana, j me atormentava.Hoje estou s. Nenhum menino saltade minha vida, para restaur-la.Mas se eu pudesse recomear o dia!Usar de novo minha adorao,

    meu grito, minha fome ... Vejo tudoimpossvel e ntido, no espao.[...]

    ANDRADE, Carlos Drummond de. A Rosa do Povo. So Paulo: Cia das Letras, 2012, p.116.

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 6

    09. Nos versos de Carlos Drummond de Andrade pode-se inferir que o eu lrico trata do (as)

    a) inquietaes da juventude.b) traquinagens da infncia.c) descobertas da adolescncia.d) transio da fase adulta para a velhice.e) passagem da infncia para a juventude.

    10. Na frase Sinto que o tempo sobre mim abate sua mo pesada encontra-se a figura de linguagem

    a) eufemismo.b) animismo.c) hiprbole.d) catacrese.e) sinestesia.

    Texto para as questes 11a 15.

    PASSEI DA PR-ESCOLA A ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL 2. COMO ME PREPARAR?

    (Helma Soraya Soares Lovisi, So Paulo)

    Cada segmento da Educao Bsica apresenta especificidades em relao forma de oprofessor atuar, ento importante investir no prprio desenvolvimento para adequar o perfil sdemandas do novo contexto pedaggico. No seu caso, Helma, o primeiro passo aprofundar oconhecimento sobre a adolescncia, fase em que est grande parte de seus atuais alunos e que bem diferente do perfil dos pequenos. Isso ajuda a ter uma viso sistmica dos estudantes,essencial para planejar a gesto da sala e as intervenes feitas em classe. A observao, aescuta atenta e o dilogo so a base para essa reflexo. Procure estudos sobre as caractersticasdessa faixa etria, como se d a construo de identidade, de que forma eles se relacionam com ospares, pais e professores, e quais so os conflitos comuns. O segundo ponto aprofundar os

    saberes sobre as expectativas de aprendizagem para o ano, com o estudo dos documentoscurriculares elaborados para o pas, a rede e a escola. Por fim, mantenha um dilogo constantecom os colegas e com a equipe gestora, para que a construo do conhecimento seja um trabalhocoletivo. Afinal, aprende-se a ser professor no cotidiano da escola.

    Neurilene Martins. Questo de Ensino.In: Nova Escola, abril,2015, ano 30, n 281,p.10

    11. Quanto regra de acentuao, analise as afirmaes.

    I. A palavra pas acentuada porque oxtona.II. A palavra prprio paroxtona terminada em ditongo.III. As palavras dilogo e caractersticas so proparoxtonas.IV. As palavras adolescncia e etria so acentuadas pela mesma regra.

    V. As palavras , est e d tm a mesma justificativa de acentuao.Esto corretos os itens

    a) I, II e III.b) I, II e IV.c) I, III e V.d) II, III e IV.e) II, III e V.

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    12. No trecho Isso ajuda a ter uma viso sistmica dos estudantes essencial para planejar a gesto dasala e intervenes feitas em classe., o pronome demonstrativo issopode ser classificado como

    a) ditico, por fazer referncia a uma informao no explcita no texto.b) anafrico, pois faz remisso a uma informao que a sucede.c) anafrico, por fazer referncia a uma informao que a antecede.d) catafrico, pois se refere a uma informao que a sucede no texto.e) catafrico, porque se refere a uma informao citada anteriormente.

    13. No seu caso, Helma, o primeiro passo aprofundar o conhecimento sobre adolescncia, fase emque est grande parte de seus atuais alunos e que bem diferente do perfil dos pequenos. Emrelao ao perodo em destaque, tem-se um aposto com funo sinttica de

    a) complemento nominal.b) adjunto adnominal.c) adjunto adverbial.d) objeto direto.e) predicativo.

    14. No trecho [...] mantenha um dilogo constante com os colegas e com a equipe gestora, para queaconstruo do conhecimento seja um trabalho coletivo., a conjuno em destaque expressa ideiade

    a) causa.b) concesso.c) f inalidade.d) alternncia.e) comparao.

    15. Segundo o texto, para Helma desenvolver um bom trabalho no Ensino Fundamental 2, ela precisater habilidade de

    a) conhecer o pblico alvo de seu trabalho, as expectativas de aprendizagem e dialogar com oscolegas e com a equipe gestora da escola em que trabalha.

    b) investir na sua formao acadmica, no dilogo com os adolescentes de sua turma e colegas detrabalho.

    c) descobrir os conflitos comuns que fazem parte da gesto de uma sala de aula para poder intervirna soluo desses conflitos.

    d) saber observar, ouvir atentamente e conversar com os colegas e a equipe gestora da escola emque trabalha.

    e) estudar os documentos curriculares elaborados para atender s necessidades do pas.

    Texto para as questes 16a 19.

    A casa agora deles

    Pesquisa do IBGE revela que, no Brasil, o nmero de famlias que criam cachorros j maior do que o de famlias que tm crianas. Causas demogrficas e econmicas mostram que ofenmeno, similar ao de pases ricos, vai se acentuar daqui para a frente.(Ceclia Ritto e Bianca Alvarenga)

    Os bichinhos de estimao nunca foram to acolhidos, mimados, enfeitados, bem cuidadose desejados no Brasil quanto agora. Nunca mesmo: uma questo includa na Pesquisa Nacional deSade, parte de um levantamento indito realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatstica (IBGE), mostrou que o nmero de ces nos lares brasileiros superou o de pequenoshumanos: de cada 100 famlias no pas, 44 criam cachorros, enquanto s 36 tm crianas. A

    pesquisa foi feita em 2013, mas o resultado do cruzamento dos dados saiu apenas na semanapassada. Ele apontou a existncia de 52 milhes de ces, contra 45 milhes de crianas de at 14anos uma situao que se assemelha de pases como Japo (16 milhes de crianas, 22milhes de animais de estimao) e os Estados Unidos (em 48 milhes de lares h ces; em 38

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    milhes h crianas). Nesses lugares, assim como no Brasil, o principal motivo para essa revoluodos bichos (bem mais amigvel que a descrita pela rebelio metafrica de George Orwell) deordem demogrfica.

    Alm de entreterem as famlias que tm filhos, os bichinhos so frequentemente aalternativa escolhida para preencher o vazio em lares com pouca gente e esses lares tm setornado cada vez mais numerosos. Isso porque, na maioria dos pases desenvolvidos, as mulheresvm tendo menos bebs, e, quando os tm, decidem faz-lo mais tarde. Ao mesmo tempo, h oaumento da populao idosa, cujos filhos j saram de casa. Ninho e bero vazios reunidos, sobram

    espao, tempo e dinheiro para os bebs de quatro patas.Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (Pnad), outro

    mapeamento do IBGE, a mdia de filhos por mulher, de 6,6, em 1940, baixou para 1,9, em 2010.Em contrapartida, a faixa etria em que as mulheres decidem ter filhos vem aumentando entre asque possuem renda superior a cinco salrios mnimos, a idade 32 anos. A mesma Pnad confirmaque o nmero de idosos no pas tem subido a proporo deles na populao foi de 8,2% em2000, para 11,7%, em 2015. Outro ndice que atesta a mudana no perfil da populao brasileira o que mostra o aumento dos domiclios onde mora uma s pessoa: em nove anos, houve umcrescimento de 35%, sendo a maior parte dos chamados arranjos unipessoais composta depessoas com mais de 50 anos potenciais pais de um tot.

    Aos motivos demogrficos, juntam-se os econmicos para explicar a multiplicao dosbichos. O alto custo de criao de filhos e o aumento do valor do metro quadrado dos imveisresidenciais nas grandes cidades contribuem para afugentar delas famlias que tm crianas. EmPortland, no Estado do Oregon, autoridades constataram um crescente xodo de famlias comfilhos pequenos. Pesquisa com 300 casais que haviam deixado a cidade revelou que, na maiorparte dos casos, a deciso de mudar se deu sobretudo por causa do alto preo das moradias e dodesejo de oferecer aos filhos mais espao. So questes que afligem menos famlias sem crianasou pessoas que moram ss.

    Por tudo isso, a populao canina deve continuar crescendo no Brasil, enquanto a decrianas seguir caindo, indicam as projees. Em 2020, haver no pas 41 milhes de crianas equase o dobro disso de ces: 71 milhes de animais de acordo com a Associao Brasileira daIndstria de Produtos para Animais de Estimao (Abinpet). [...]

    Veja, 10 de junho de 2015, p.71 a 73.

    16. De acordo com as ideias do texto, correto afirmar que

    a) nos Estados Unidos, encontram-se 22 milhes de animais de estimao e apenas 16 milhes decrianas.

    b) no Japo e nos Estados Unidos, de cada 100 famlias, 44 criam cachorros, enquanto que s 36tm crianas.

    c) no Japo, a pesquisa aponta que existem 52 milhes de ces, contra 45 milhes de crianas deat 14 anos.

    d) no Brasil, a pesquisa do IBGE comprovou que h 71 milhes de animais contra 71 milhes decrianas.

    e) no Brasil, h um aumento de ces nos lares, semelhantes ao que ocorre em pases, como Japo

    e Estados Unidos.17. O assunto principal da reportagem

    a) a mudana no perfil da populao mundial quanto ao crescimento de pessoas que moramsozinhas.

    b) a superao do nmero de ces em relao ao nmero de crianas nos lares brasileiros e ascausas desse fenmeno.

    c) a opo das mulheres por terem filhos na faixa etria de 32 anos e aps adquirir estabilidadefinanceira.

    d) a opo das pessoas pela adoo de animais de estimao deve-se ao alto custo na criao defilhos.

    e) a propagao do resultado da Pesquisa Nacional de Sade realizada nos seguintes pases:Brasil, Japo e Estados Unidos.

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 9

    18. Quanto funo sinttica das palavras destacadas no trecho Os bichinhosde estimao nuncaforam to acolhidos, mimados, enfeitados, bem cuidados e desejados no Brasil quanto agora.,assinale a opo correta.

    a) As palavras exercem funo respectivamente: ncleo do sujeito composto, agente da passiva eadjunto adverbial de tempo.

    b) As palavras exercem respectivamente funo sinttica de: sujeito simples, predicativo do sujeitoe adjunto adverbial de modo.

    c) Os termos so respectivamente: ncleo do sujeito composto, agente da passiva e adjuntoadverbial de modo.

    d) Os termos so respectivamente: ncleo do sujeito simples, predicativo do sujeito e adjuntoadverbial de tempo.

    e) A funo dos termos respectivamente: ncleo do sujeito simples, predicativo do objeto eadjunto adverbial de tempo.

    19. No perodo A pesquisa foi feita em 2013, mas o resultado do cruzamento do dado saiu apenas nasemana passada., o trecho em destaque classificado como orao coordenada sindtica

    a) aditiva.b) alternativa.c) conclusiva.d) explicativa.e) adversativa.

    20.

    Disponvel em http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=380. Acesso 21/06/2015.

    A charge revela uma crtica reduo da maioridade penal por entender que

    a) gera impunidade e aumento da violncia.b) garante maior segurana aos brasileiros.c) reduz o efeito e no a causa da violncia.d) alinha a sua legislao de pases desenvolvidos.e) aumenta o nmero de infratores nos presdios.

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 10

    Leia o poema para responder a questo 21

    Tabacaria

    1 No sou nada.2 Nunca serei nada.3 No posso querer ser nada.4 parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

    5 Janelas do meu quarto,6 Do meu quarto de um dos milhes do mundo.7 que ningum sabe quem 8 (E se soubessem quem , o que saberiam?),9 Dais para o mistrio de uma rua cruzada constantemente por gente,

    10 Para uma rua inacessvel a todos os pensamentos,11 Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,12 Com o mistrio das coisas por baixo das pedras e dos seres,13 Com a morte a por umidade nas paredes14 e cabelos brancos nos homens,15 Com o Destino a conduzir a carroa de tudo pela estrada de nada.

    16 Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.17 Estou hoje lcido, como se estivesse para morrer,18 E no tivesse mais irmandade com as coisas19 Seno uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua20 A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada21 De dentro da minha cabea,22 E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

    23 Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.24 Estou hoje dividido entre a lealdade que devo25 Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,26 E sensao de que tudo sonho, como coisa real por dentro.

    27 Falhei em tudo.28 Como no fiz propsito nenhum, talvez tudo fosse nada.29 A aprendizagem que me deram,30 Desci dela pela janela das traseiras da casa.

    (Fernando Pessoa)

    21. Assinale a proposio correta:

    a) Nas linhas iniciais (1 a 4), o poeta demonstra sua desiluso com a vida, colocando-se numaposio de inferioridade diante do mundo, a exemplo do que est explcito nas expresses Nosou nada. (linha 1); Nunca serei nada. (linha 2); revelando que ele encontra-se semexpectativa e sem sonho.

    b) Entre as linhas (5 e 15), o poeta revela a sua condio de annimo, no entanto, ele afirma queseus segredos poderiam ser facilmente descobertos se as pessoas o conhecessem de perto.Isso pode ser ratificado nos trechos: que ningum sabe quem (linha 7); (E se soubessemquem , o que saberiam?) (linha 8).

    c) Dais para o mistrio de uma rua cruzada constantemente por gente (linha 9); Para uma ruainacessvel a todos os pensamentos (linha 10). Nessas duas linhas, podemos inferir que quantomais pessoas cruzarem uma rua mais pensamentos podem ser percebidos e revelados por ela.

    d) O poema expressa, por meio de um jogo de palavras, a condio da finitude humana em certosaspectos de sua materialidade, demonstrando tambm toda a complexidade tanto do presenteimediato quanto dos problemas de ordem existencial.

    e) O poema revela a percepo do poeta no que se refere aos problemas demogrficos da cidade,a exemplo do que podemos verificar nos seguintes trechos: Dais para o mistrio de uma rua

    cruzada constantemente por gente (linha 9); A fileira de carruagens de um comboio, e umapartida apitada (linha 20).

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 11

    Leia o Texto:

    A intolerncia religiosa um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentescrenas e religies. Em casos extremos esse tipo de intolerncia torna-se uma perseguio. Sendodefinida como um crime de dio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguio religiosa de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminao e at mesmo atosque atentam vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenas.

    As liberdades de expresso e de culto so asseguradas pela Declarao Universal dos

    Direitos Humanos e pela Constituio Federal Brasileira. A religio e a crena de um ser humanono devem constituir barreiras a fraternais e melhores relaes humanas. Todos devem serrespeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da orientao religiosa.

    Fonte: .

    22. Considerando o que foi expresso, avalie as seguintes asseres e a relao proposta entre elas:

    I. O Brasil um pas de Estado Laico, isso significa que no h uma religio oficial brasileira e queo Estado se mantm neutro e imparcial s diferentes religies. Desta forma, h uma separaoentre Estado e Igreja; o que, teoricamente, assegura uma governabilidade imune influncia dedogmas religiosos.

    PORQUE

    II. A Constituio Federal garante o tratamento igualitrio a todos os seres humanos, quaisquer quesejam suas crenas. Dessa maneira, a liberdade religiosa est protegida e no deve, de formaalguma, ser desrespeitada. importante salientar que a crtica religiosa no igual intolerncia religiosa. Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religio soassegurados pelas liberdades de opinio e expresso. Todavia, isso deve ser feito de forma queno haja desrespeito e dio ao grupo religioso a que direcionada a crtica.

    A respeito dessas asseres, assinale a opo correta.

    a) As asseres I e II so proposies verdadeiras, e a II uma justificativa da I.b) As asseres I e II so proposies verdadeiras, mas a II no uma justificativa da I.c) A assero I uma proposio verdadeira, e a II uma proposio falsa.d) A assero I uma proposio falsa, e a II uma proposio verdadeira.e) As asseres I e II so proposies falsas.

    23. Analise a tirinha (composta por quatro quadrinhos) e responda corretamente:

    a) No terceiro quadrinho, h um erro de cacografia.b) O primeiro quadrinho apresenta pleonasmo.c) No segundo quadrinho, h solecismo de colocao.d) No quarto quadrinho, h cacopia.

    e) No quarto quadrinho, h solecismo de concordncia.

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 12

    Leia o texto para responder a questo 24

    CotidianoChico Buarque

    1 Todo dia ela faz tudo sempre igual2 Me sacode s seis horas da manh3 Me sorri um sorriso pontual4 E me beija com a boca de hortel

    5 Todo dia ela diz que pra eu me cuidar6 E essas coisas que diz toda mulher7 Diz que est me esperando pro jantar8 E me beija com a boca de caf

    9 Todo dia eu s penso em poder parar10 Meio dia eu s penso em dizer no11 Depois penso na vida pra levar12 E me calo com a boca de feijo

    13 Seis da tarde como era de se esperar14 Ela pega e me espera no porto15 Diz que est muito louca pra beijar16 E me beija com a boca de paixo

    17 Toda noite ela diz pra eu no me afastar18 Meia-noite ela jura eterno amor19 E me aperta pra eu quase sufocar20 E me morde com a boca de pavor

    24. Segundo a gramtica normativa, h erro de colocao pronominal nos versos:

    a) Me sacode s seis horas da manh! (2) / Diz que est me esperando pro jantar (7)b) Me sacode s seis horas da manh! (2) / Me sorri um sorriso pontual (3)c) Me sorri um sorriso pontual (3) / E me beija com a boca de hortel (4)d) Todo dia ela diz que pra eu me cuidar (5) / Seis da tarde como era de se esperar (13) e) Ela pega e me espera no porto (14) / Toda noite ela diz que pra eu me afastar (17)

    Leia o texto para responder a questo 25

    Brasileiro preso por trfico de drogas executado na Indonsia

    O presidente indonsio, Joko Widodo, est implementando uma linha dura contra os

    traficantes de drogas no pas e se recusa a desistir das execues. Mesmo assim, o secretrio-geral da Organizao das Naes Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu para o governo indonsiono executar os nove presos, reiterando a tradicional oposio da instituio pena capital.

    O governo brasileiro esgotou todos os esforos diplomticospara tentar evitar a execuodo brasileiro (Gularte). O ministro das Relaes Exteriores, Mauro Vieira, disse que o governoprosseguia os contatos regulares de mais "alto nvel" para tentar convencer a Indonsia asuspender a execuo por razes humanitrias, uma vez que o brasileiro tinha esquizofrenia. Noentanto, o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi executado na Indonsia na madrugada daquarta-feira (29) horrio local, tarde de tera-feira, 28 de abril de 2015, horrio de Braslia. Elehavia sido condenado morte por trfico de drogas em 2005. o segundo brasileiro executado porpeloto de fuzilamento neste pas este ano.

    Fonte:.

    1

    23456789

    101112

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 13

    25. Na Lngua Portuguesa existem vrias regras sobre o uso da crase, a exemplo das que foramempregadas nas oraes das linhas 4 e 11. Desse modo, analise as oraes abaixo e assinale aalternativa em que a crase est empregada de forma INCORRETA:

    a) No dia da execuo, o brasileiro foi fotografado a distncia.b) A pena de morte representa uma severa punio aplicada s pessoas que cometem crime de

    trfico na Indonsia.c) A famlia do brasileiro chegou Indonsia s 8h, horrio de Braslia.

    d) O Ministro mostrou-se disposto abrir as discusses acerca da pena de morte naquele pas.e) A execuo do brasileiro ocorreu s 4h da madrugada, horrio local.

    26. Assinale a opo em que h, propositadamente, um erro de acento indicativo de crase:

    a) E minha alma, sem luz nem tenda, / passa errante, na noite m, / procura de quem meentenda / e de quem me consolar... (Ceclia Meireles)

    b) Igual pedra detida, / sustentando seu demorado destino. / E nuvem, leve e bela, / vivendo denunca chegar a ser. (Ceclia Meireles)

    c) Como queres que eu v, triste e sozinho,/ Casandotreva e o frio de meu peito / Ao frio e treva que h pelo caminho?! (Olavo Bilac)

    d) Amor bicho instrudo / Olha: o amor pulou o muro / o amor subiu na rvore / em tempo de seestrepar. / Pronto, o amor se estrepou. / Daqui estou vendo o sangue que escorre do corpoandrgino. /Essa ferida, meu bem /svezes no sara nunca / s vezes sara amanh. (CarlosDrummond de Andrade)

    e) No aguento ser apenas um sujeito que abre portas, / que puxa vlvulas, que olha o relgio,que compra po s6 horas da tarde, / que vai l fora, que aponta lpis, /que v a uva etc. etc.(Manoel de Barros)

    Leia o poema para responder a questo 27

    POMBAS

    1 Pombas no voam mais.2 Digo isso porque lembro que elas voavam. Num bater de palmas decolavam3 assustadas. Olhou torto, voou. Cad a pomba que estava aqui?4 Eram ligeiras, urgentes, escorregadias aos olhos.5 Agora no. Mendigam migalhas por entre ps humanos em qualquer6 mesa-de-calada. E s vezes at mesmo fora da calada. Se os ps se7 movem em direo a elas, pulam. Duas, trs asadas no mximo. Inaptas e8 tortas.9 Atravessam a rua caminhando. Eu buzino, elas apertam o passo; o motor

    10 se aproxima, elas correm assustadas. E no voam.11 Ratos com asas? No. Galinhas urbanas. Atrofiadas e transeuntes.12 Pedestres.

    Fonte: Filed under: cotidiano Tiago P. S. @ 6:42 pm

    27. Assinale a alternativa verdadeira quanto s figuras de linguagem.

    a) Ratos com asas? (linha 11) trata-se de uma especificao de hiprbole.b) [...] elas correm assustadas (linha 10) refere-se a um exemplo de metonmia.c) Galinhas urbanas. Atrofiadas e transeuntes (linha 11) corresponde a um exemplo de

    Antonomsia.d) Olhou torto, voou (linha 3) um caso de catacrese.e) Mendigam migalhas por entre ps humanos (linha 5) trata-se de um exemplo de prosopopeia.

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 14

    28. Giovana vai ________ o vestido do baile. / Joaquim colocou o doce para ________. / Dora foi ________ buscar acar. / Laura ________ doces e frituras. / Farei a _________ com __________.

    Assinale a opo que completa corretamente as lacunas:

    a) coser / cozer / despensa / dispensa / descrio / discriob) cozer / coser / dispensa / despensa / descrio / discrioc) coser / coser / dispensa / dispensa / descrio / descrio

    d) cozer / cozer / despensa / despensa / discrio / discrioe) coser / cozer / dispensa / dispensa / discrio / descrio

    29. Em 2008, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lanou a campanha publicitria "Heris pelaDemocracia" para estimular o alistamento eleitoral de jovens. Um dos filmes da campanha contmerro de portugus, reproduzido abaixo:

    "Heris existem. No desperdice o direito que eles tanto lutaram e conquistaram para voc. Vote!"

    Assinale a alternativa na qual o erro foi devidamente corrigido:

    a) Heris existem. No desperdice o direito pelo qual eles tanto lutaram e que conquistaram paravoc. Vote!

    b) Vote nos heris que tanto lutaram e conquistaram muito para vocc) No desperdice o direito de votar pelos que lutaram e conquistaram muito para vocd) "Heris existem, por isso, no desperdice o direito que eles tanto lutaram e conquistaram para

    voc. Vote!"e) Os heris tanto lutaram e conquistaram muito para voc. Vote!

    30. Em portugus, importante observar que as palavras so acentuas obedecendo algumas regrasgramaticais. Marque a opo na qual as trs palavras so acentuadas de acordo com a mesmaregra:

    a) olimpada - at mdicob) voc - contrrio palcioc) aliengena - ns biolgicad) crebro - prprio - Csare) francs - caf - tambm

    31. As frases abaixo contm palavras devidamente acentuadas. EXCETOem

    a) A mulher havia dito que a criana era rf.b) Ela no pde vir, mas soube do fato atravs dos colegas.c) Ainda no soube do porqu de sua desistncia da viagem.d) Deus te abenoe", era o grito de para que acalmava a criana.

    e) Ele vem de nibus, l a revista e procura saber os partidos que retm o poder.

    32. Complete as frases:

    O diretor da escola coibi atos e atitudes de _______________ contra pessoas com deficincia.Atualmente as campanhas solidrias passaram a combater o _____ de entorpecentes com rigor.Foi o chefe do presdio que ______ pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.

    As lacunas nas frases esto corretamente preenchidas, respectivamente por:

    a) discriminao - trfico - infringiub) descriminao - trfego - infringiu

    c) descriminao - trfego - infligiud) descriminao - trfico infringiue) discriminao- trfico - infligiu

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 15

    33. Na frase o verbo concorda em nmero com o substantivo que o segue.

    O verbo dever ser flexionado no plural, caso o substantivo que o segue esteja no plural.

    EXCETOem:

    a) As pesquisas eliminaram parte da emoo do povob) Os bons candidatos nem sempre so eleitos pelo povo.

    c) Ocorrero feriados nacionais durante as eleies.d) As grandes empresas patrocina candidatos na eleio.e) Os resultados so dados no dia seguinte para o povo.

    Leia o texto para responder a questo34

    No espere encontrar na Finlndia a rigidez tpica de outros campees do ensino, como Coreiado Sul ou China. Enquanto a palavra de ordem na sia estudar noite e dia, nessas bandas daEscandinvia a rotina escolar mais suave, com jornadas de cinco horas e lio na medida certapara sobrar tempo para "relaxar" - esse o verbo de que os finlandeses gostam. Que no seconfunda isso com indisciplina ou pouca ambio. Foi s a Finlndia perder posies no ranking daOCDE (ficou em sexto lugar no ltimo) e o exame nacional mostrar certa queda para soar o alerta eo rumo ser corrigido. Os novos tempos so de construo do conhecimento em rede [...]

    Fragmento do texto. Fonte

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    Processo Seletivo/LNGUA PORTUGUESA SEMEC 2015 6 ao 9 ano 16

    37. No trecho: Em vrios lugares, estudiosos ligados ______ universidades apontaram os motivos quelevam os jovens ______ criminalidade, submetendo-os ______ uma grande quantidade de exames.

    As lacunas estaro corretamente preenchidas, respectivamente por

    a) a ab) a c) a a ad) ae)

    Leia o texto para responder as questes 38 a 40

    [...] Quando se falava em educao para portadores de deficincia, s havia escolas einstituies especiais, como a APAE (Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais) ou asociedade Pestalozzi. De uns tempos para c, vrias pessoas - pesquisadores e estudiosos dotema verificaram que esse tipo de educao, que separa os alunos com necessidades especiaisest longe de ser a ideal. E levantaram a bandeira da incluso total - comeando pela aceitao deportadores de deficincia em escolas no especializadas.

    De acordo com os defensores da incluso, reunir no mesmo espao crianas comuns e as

    com deficincia beneficia todo o sistema escolar. Essa convivncia em sala de aula traz melhoriasno apenas s relaes entre as crianas, mas prpria atividade do professor. Essa a opiniode Maria Teresa Mantoan, coordenadora do LEPED (Laboratrio de Estudos e Pesquisas emEnsino e Reabilitao de Pessoas com Deficincia) da Unicamp e defensora da incluso. Quandouma criana com deficincia entra em uma escola, ela apenas mais um motivo de estmulo paraque essa classe aprimore seu trabalho com todas as crianas.

    Trabalhando com incluso h quase dez anos, Maria Teresa a responsvel pelaimplantao do ensino inclusivo em redes municipais e estaduais por todo o Brasil. Nodesenvolvo meu trabalho nem com professores, nem diretamente com crianas do ensino especial.Trabalho na transformao das escolas, para fazer benefcios e tornar possvel a frequncia dessascrianas junto com as demais, explica.

    As modificaes implantadas por Maria Teresa nas redes onde atua nem sempre so

    assimiladas com facilidades. A transformao mais difcil, segundo a professora ainda namentalidade de professores e mesmo dos pais de crianas com deficincia, que acreditam que asescolas especiais so a soluo educativa ideal. A pedagoga afirma que alguns dos professoresapresentam dificuldades em aceitar o ensino inclusivo, pois tm uma viso de educao muitaclnica, muito reabilitacional. Eles acham que, no sendo formados para isso, nem especializados,no podero dar conta na sala de aula, diz.

    [...] A educao inclusiva acaba se tornando engrenagem de um ciclo vicioso. Ao separar oaluno com deficincia impede o convvio com os outros e torna um ser parte em seu mundo.

    A Falta de recurso da sociedade para receber todas as pessoas comea na escola, aindano est preparada para receber e assistir todas as crianas. A gente s se prepara se essaspessoas estiverem dentro da sala de aula e da sociedade. Se isso acontecesse, esses locaisestariam muito bem adaptados do que esto hoje, e ns, mais preparados para receb-los, explica

    Maria Teresa.A incluso, dizem aqueles que a defendem que no requer nenhum tipo de preparao

    especial do professor. Ele no precisa ser um doutor em Psicologia, para cuidar de uma classeinclusiva. Disposio, boa vontade e determinao para romper conceitos antigos so os requisitosnecessrios.

    SECRETARIA DA EDUCAO ESPECIAL. Revista da educao especial. v1 .n1 (out.2005) Braslia.

    38. De acordo com o texto, o autor

    a) est a favor da incluso de portadores de deficincia em escolas no especializadas.b) contrrio a opinio dos pesquisadores que levantam a bandeira da incluso.c) revela-se descrente quanto a incluso de portadores de deficincia em escolas no

    especializadas.d) manifesta-se neutro quanto a ideia da incluso de crianas deficientes em escolas especiais.e) apresenta uma nica alternativa para o problema da excluso social.

  • 7/24/2019 Prova Portugues Semec2015

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    39. A expresso: Os professores tm uma viso muita clnica, muito reabilitacional, representa a

    a) ideia dos professores a favor da incluso, porque sabem lidar com as crianas portadoras dedeficincias

    b) opinio da pedagoga sobre os professores que apresentam dificuldades em aceitar o ensinoinclusivo nas escolas no especializadas.

    c) opinio do autor do texto sobre a entrada de alunos nas escolas no especializadas.d) viso dos pesquisadores acerca da incluso de alunos portadores deficincias em escolas.

    e) crena na possibilidade que os alunos com necessidades especiais sejam integrados na escola.

    40. A incluso social uma realidade que est ganhando foras entre os educadores comprometidoscom o ensino e a sociedade sem preconceitos. Contudo, de acordo com o texto, faz-se necessrio:

    a) mostrar a diferena entre incluso e excluso no contexto escolar.b) que as crianas deficientes estejam nas escolas para que ocorra melhor preparao para

    receb-las e assisti-lasc) equipar as estruturas fsicas das escolas para receb-las, considerando a preparao dos

    professores.d) que a incluso ocorra nas escolas especializadas de forma mais ampla, considerando a

    preparao dos professores.e) que o processo de incluso permita a entrada de alunos nas escolas especiais, apesar de suas

    deficincias.