prova com gaabrito trt 4 reg - ajaj

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  • 7/23/2019 PROVA COM GAABRITO TRT 4 REG - AJAJ

    1/17

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Setembro/2015

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIOa

    Analista Judiciriorea Judiciria

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos BsicosConhecimentos Especficos

    Redao

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifiqueseeste caderno:

    - correspondea suaopode cargo.

    - contm60questes, numeradasde1 a 60.

    - contma propostae o espaoparao rascunhodaProvadeRedao.

    - Caso contrrio, reclameaofiscaldasala umoutrocaderno.

    - No seroaceitasreclamaes posteriores.

    - Paracada questo existeapenasUMArespostacerta.

    - Vocdeve lercuidadosamente cada uma das questese escolhera respostacerta.

    - Essa respostadevesermarcadanaFOLHADE RESPOSTASque voc recebeu.

    - Procurar, naFOLHADE RESPOSTAS,o nmero daquestoque voc est respondendo.

    - Verificarnocaderno deprovaquala letra (A,B,C,D,E)darespostaquevocescolheu.

    - Marcar essa letranaFOLHADE RESPOSTAS,conformeo exemplo:

    - Ler o que sepede naProvadeRedao e utilizar, senecessrio,o espaopara rascunho.

    - Marque asrespostascomcanetaesferogrfica dematerialtransparente e tintapretaouazul. Noserpermitido o uso

    de lpis, lapiseira, marca-textoouborrachadurantea realizao dasprovas.

    - Marque apenas uma letraparacada questo,maisdeuma letraassinalada implicaranulao dessaquesto.

    - Respondaa todasasquestes.

    - Noserpermitidaqualquerespcie deconsulta,nemo usode mquinacalculadora.

    - Emhiptesealgumao rascunhodaProvadeRedao ser corrigido.

    - Vocdever transcrevera redao,a tinta,na folhaapropriada.

    - A durao da prova de 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de

    Respostas e fazera ProvadeRedao (rascunho e transcrio).

    - Ao trmino daprova,chameo fiscaldasala e devolva todo o materialrecebido.

    - Proibidaa divulgao ou impressoparcialou totaldapresenteprova.DireitosReservados.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    TIPO001

    0000100010001

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    2 TRT4R-Conhecimentos Bsicos1

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Portugus

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 1 a 7.

    1

    5

    10

    15

    pera um tipo de teatro no qual a maioria ou todos os personagens cantam durante a maior parte do tempo ou o

    tempo todo. Nesse sentido, muito bvio que ela no seja realstica, e com frequncia, no decorrer de seus mais de

    quatrocentos anos de histria, tem sido considerada extica e estranha. Alm disso, quase sempre bastante cara de se

    encenar e de se assistir. Em nenhum momento da histria a sociedade, como um todo, conseguiu sustentar facilmente os

    custos exorbitantes da pera. Por que, ento, tanta gente gosta dela de maneira to profunda? Por que dedicam suas vidas

    a apresent-la, escrever sobre ela, assistir a ela? Por que alguns fs de pera atravessam o mundo para ver uma nova

    produo ou ouvir um cantor favorito, pagando imensas quantias por esse fugaz privilgio? E por que a pera a nica

    forma de msica erudita que ainda desenvolve de modo significativo novas audincias, apesar de que, no ltimo sculo ou

    por volta disso, o fluxo de novas obras, que uma vez foi seu sangue vital, secou at se reduzir a um dbil gotejar?

    Essas perguntas so mais sobre a pera tal como ela hoje em dia: sobre aquilo em que a pera se tornou no incio

    do sculo XXI.No que se segue teremos muito a dizer sobre a histria de nosso tema, sobre as maneiras em que a pera

    se desenvolveu durante sua jornada de quatrocentos anos at ns; mas nossa nfase ser sempre no presente, no efeito

    que a pera continua a ter sobre as audincias no mundo inteiro. Nosso objetivo lidar com uma forma de arte cujas obras

    mais populares e duradouras foram quase sempre escritas num distante passado europeu, [...] mas cuja influncia em

    muitos de ns e cuja significncia em nossa vida hoje em dia ainda palpvel. A pera pode nos transformar: fsica,

    emocional e intelectualmente. Queremos investigar por qu.

    (Carolyn Abbate e Roger Parker. Uma histria da pera: os ltimos quatrocentos anos. Trad. Paulo Geiger. 1.ed. So Paulo:Companhia das Letras, 2015, p. 21-22)

    1. Os autores do texto

    (A) apontam que a pera sempre bastante dispendiosa porque esse tipo de teatro renuncia a personagens que no sefazem presentes em cena por meio do canto.

    (B) acusam a incongruncia que existe entre a sociedade sustentar produes carssimas e as pessoas, diferentemente delesmesmos, no investigarem o que justificaria manter esses projetos.

    (C) indicam como usual que se tome a pera como um gnero dramtico excntrico, pelo fato de representar situaesestranhas ao que se considera "vida real".

    (D) expressam as intenes que tm ao escrever a histria da pera, demonstrando acreditar que a melhor maneira de faz-lo fixar-se na atualidade, auge dessa manifestao erudita.

    (E) anunciam que tm muito a dizer e deixam entrever que suas reflexes desnudaro alguns mitos sobre a pera, como aviso idealizada de que a profuso de obras j constituiu o sangue vital desse tipo de teatro.

    2. Tem sustentao no texto a ideia de que

    (A) a efemeridade um trao caracterstico de todo objeto, fato, ou acontecimento cultural, que merece reprovao.

    (B) obras eruditas tm, como sempre tiveram, pblico cativo, mas, em vista das atuais tendncias musicais, ele est prestes ase esgotar.

    (C) as formas de arte que mais se eternizam so as que tm razes na tradio popular, sustentculo das legtimasexpresses culturais.

    (D) obras de arte concebidas em certa cultura podem ter seu valor depreciado quando o eventual fruidor fizer parte de outrocontexto cultural.

    (E) as questes fundamentais sobre a pera so passveis de ser postas e respondidas somente no contexto do sculo XXI,depois de uma jornada de quatrocentos anos at a contemporaneidade.

    3. A frase em que o segmento destacado expressa uma circunstncia restritiva :

    (A) (linha 2) Nesse sentido, muito bvio que ela no seja realstica. [...]

    (B) (linha 3)Alm disso, quase sempre bastante cara de se encenar e de se assistir.

    (C) (linha 4) Em nenhum momento da histria a sociedade, como um todo, conseguiu sustentar facilmente os custosexorbitantes da pera.

    (D) (linha 10) Essas perguntas so mais sobre a pera tal como ela hoje em dia [...]

    (E) (linha 13) Nosso objetivo lidar com uma forma de arte cujas obras mais populares e duradouras foram quase sempreescritas num distante passado europeu.

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    TRT4R-Conhecimentos Bsicos1 3

    4. Queremos investigar por qu.(final do texto)

    Ficaro preservadas a correo e a clareza da frase acima, sem prejuzo do sentido original, com a substituio do segmentodestacado por

    (A) suas razes.

    (B) o seu porqu.

    (C) por que motivos.

    (D) porque ela nos transforma.

    (E) seja qual for as motivaes disso.

    5. Segmentos do texto esto, abaixo, associados a outras formulaes. A que NO prejudica o sentido e a correo originais :

    (A) (linha 1)no qual a maioria ou todos os personagens cantam / cujos personagens, a maioria ou todos, cantam.

    (B) (linhas 4 e 5)conseguiu sustentar facilmente os custos exorbitantes da pera / obteve facilmente recursos para custear osgastos excessivos da pera.

    (C) (linhas 5 e 6) Por que dedicam suas vidas a apresent-la, escrever sobre ela, assistir a ela? / Qual a causa de dedicaremsuas vidas a apresentar, escrever e assistir a ela.

    (D) (linha 7) pagando imensas quantias por esse fugaz privilgio / se forem pagar imensas quantias por esse privilgioinstantneo.

    (E) (linha 8) que ainda desenvolve de modo significativo novas audincias / que desenvolve, ainda que de maneira significa-tiva, novas audincias.

    6. Considere a frase abaixo e as assertivas I, IIe III.

    E por que a pera a nica forma de msica erudita que ainda desenvolve de modo significativo novas audincias, apesar de

    que, no ltimo sculo ou por volta disso, o fluxo de novas obras, que uma vez foi seu sangue vital, secou at se reduzir a um

    dbil gotejar?

    I. O segmento apesar de que introduz ideia naturalmente compatvel com a expressa na primeira parte do enunciado, demodo que a expectativa criada na poro inicial se harmoniza com o que vem a seguir na frase.

    II. A palavra at, que usualmente sinaliza o pice de uma ao, tem esse sentido prejudicado em virtude de vir associada ideia expressa por dbil.

    III. Se uma vrgula fosse introduzida antes da palavra ou, no haveria prejuzo para a correo original.

    correto o que se afirma APENAS em

    (A) I.

    (B) Ie II.

    (C) IIe III.

    (D) II.

    (E) III.

    7. Em nenhum momento da histria a sociedade, como um todo, conseguiu sustentar facilmente os custos exorbitantes da pera.

    Na frase acima, a locuo verbal est empregada com regncia idntica presente em:

    (A) O crtico elegeu o jovem cantor o maior artista da temporada.

    (B) Apresentou-nos currculo repleto de menes honrosas.

    (C) Sem falsa modstia, recebeu a ovao com elegncia e alegria.

    (D) Tentou cantar de modo condizente com as recomendaes do maestro.

    (E) Jamais se afastou daquele velho conselho do pai.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    4 TRT4R-Conhecimentos Bsicos1

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 8 a 12.

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    O conceito de vergonha recobre um campo de significados bastante amplo e rico. Para o Dicionrio Aurlio, por

    exemplo, vergonha significa: a) desonra humilhante; oprbrio, ignomnia; b) sentimento penoso de desonra, humilhao ou

    rebaixamento diante de outrem; c) sentimento de insegurana provocada pelo medo do ridculo, por escrpulos etc.;

    timidez, acanhamento; d) sentimento da prpria dignidade, brio, honra. O Dicionrio Larousse traz aproximadamente as

    mesmas definies, mas acrescenta novas associaes como: medo da desonrae embarao. O Dicionrio Lexisapresenta

    ainda algumas definies com nuanas diferentes: indignidade, sentimento penoso de baixeza, de confuso, sentimento de

    desconforto provocado pela modstia, sentimento de remorso. O que chama a ateno nas definies de vergonha no

    somente a diversidade dos significados atribudos a este sentimento, mas tambm, e sobretudo, o fato de alguns destes

    significados serem opostos: desonra/honra, indignidade/dignidade, humilhao/brio. Tal oposio, observada por Harkot-de-

    -La-Taille, faz esta autora perguntar-se que palavra esta que recobre o no e o sim, a ausncia e a presena, o temvel e

    o desejvel.

    Uma forma comum de pensar este sentimento afirmar que ele simplesmente desencadeado pela opinio de

    outrem. o que, por exemplo, sugere a definio de Spinoza segundo a qual a vergonha a tristeza que acompanha a

    ideia de alguma ao que imaginamos censurada pelos outros. E o que, explicitamente, a antroploga Benedict afirma em

    seu estudo sobre a sociedade japonesa. Para ela, as culturas da vergonha enfatizam as sanes externas, opondo-se s

    verdadeiras culturas da culpa, que interiorizam a convico do pecado. Quanto ao sentimento de vergonha, escreve que

    algum poder envergonhar-se quando ridicularizado abertamente, ou quando criar a fantasia para si mesmo de que otenha sido. Todavia, no acreditamos que tudo esteja dito assim; a vergonha pressupe um controle interno: quem sente

    vergonha julga a si prprio. Lembremos o fato notvel de que a vergonha pode ser despertada pela simples exposio,

    mesmo que no acompanhada de juzo negativo por parte dos observadores. Com efeito, certas pessoas sentem vergonha

    pelo simples fato de estarem sendo observadas. O rubor pode subir s faces de algum que est sendo objeto da ateno

    de uma plateia, mesmo que esta ateno seja motivada pelo elogio, pelo recebimento de um prmio, portanto

    acompanhada de um juzo positivo. Este tipo de vergonha no deixa de ser psicologicamente misterioso: por que

    ser que as pessoas sentem desconforto ao serem apenas observadas, mesmo que esta observao no contenha

    ameaas precisas, mesmo que ela seja lisonjeira?

    (Adaptado de: LA TAILLE, Y. O sentimento de vergonha e suas relaes com a moralidade. Psicologia: Reflexo e Crtica, SoPaulo: Scielo, 2002, 15(1), p. 13-25)

    8. O primeiro pargrafo do texto autoriza afirmar:

    (A) A diversidade de significados atribudos vergonha comprova o entendimento superficial do sentimento, descrito comambiguidade e incoerncia nos mais diversos dicionrios.

    (B) O uso de mas tambmee sobretudo (linha 8)em um mesmo perodoinstaura falta de clareza na redao, j que no possvel compreender se o elemento agregado de mesmo nvel ou mais importante que o primeiro mencionado.

    (C) O autor recorre a dicionrios de prestgio, tomando-os como repositrios inequvocos do conhecimento e da culturaocidentais.

    (D) O autor parte de definies que, como espcies de comprovaes prvias, conduzem concordncia com a reflexo de

    Harkot-de-La-Taille, reportada ao final.

    (E) A oposio comentada revela o quanto h de descuido e precipitao quando se trata de examinar conceitos relacionados natureza da alma humana.

    9. O segundo pargrafo valida o seguinte comentrio:

    (A) O julgamento de outrem no tem relevncia para o sentimento de vergonha, sendo atitude simplria imaginar que oenvergonhado reaja a avalies externas.

    (B) O autor no descarta as ideias de Benedict, mas manifesta a necessidade de relativiz-las, como o comprova o trecho noacreditamos que tudo esteja dito assim (linha 18).

    (C) As culturas da culparevelam maior amadurecimento psicolgico dos indivduos do que as culturas da vergonha, uma vez

    que estas tm como nica referncia os valores sociais.(D) O autor prioriza o confronto de suas ideias com as de Spinoza e Benedict, dispensando-se de referir fatos ou situaes

    objetivas em sua argumentao.

    (E) A pergunta ao final faz retroceder a reflexo desenvolvida pelo texto, na medida em que tal indagao reafirma aimpossibilidade de se compreender a vergonha.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    10. Consideradas definies da palavra vergonharetiradas do Dicionrio Aurlio, a alternativa que contm exemplificao correta:

    (A) sentimento da prpria dignidade, brio, honra (linha 4): Durante severa discusso, o mais sincero dos amigos indagou-lhese no tinha tica e vergonha na cara.

    (B) sentimento penoso de desonra, humilhao ou rebaixamento diante de outrem (linhas 2 e 3): Se tiverem vergonha,honraro a confiana neles depositada e trabalharo com mais lisura.

    (C) desonra humilhante; oprbrio, ignomnia (linha 2): Artista talentoso, o jovem pianista contornou a explcita vergonha

    apresentando vrios nmeros antes de dirigir a palavra audincia.

    (D) sentimento de insegurana provocada pelo medo do ridculo, por escrpulos etc.; timidez, acanhamento (linhas 3 e 4):Todos ficaram constrangidos com o comportamento indecoroso do magistrado; foi de fato uma vergonha.

    (E) desonra humilhante; oprbrio, ignomnia(linha 2): Um profundo sentimento de vergonha o impedia de aceitar elogios semnegar ou diminuir o que nele viam de bom.

    11. Afirma-se com correo:

    (A) (linhas 4 e 5) Convertida para a voz passiva, a frase O DicionrioLaroussetraz aproximadamente as mesmas definiesapresentar a forma trazida.

    (B) (linha 21) Em pelo simples fato de estarem sendo observadas, ocorre o deslize gramatical denominado gerundismo,caracterizado como o emprego indevido de formas no gerndio.

    (C) (linhas 17 e 18)Em quando ridicularizado abertamente, ou quando criar a fantasia para si mesmo de que o tenha sido,os tempos das formas verbais destacadas obedecem correlao privilegiada na norma-padro.

    (D) (linha 23) A substituio dosegmento no deixa de serpor mantm plenamente o sentido original do perodo.

    (E) (linhas 22 e 23) O fragmento portanto acompanhada de um juzo positivo pressupe a forma verbal seja, que estelptica.

    12. Considerados o contexto e a norma-padro,

    (A) (linha 13) resulta em incorreo o acrscimo de vrgula entre Spinoza e segundo.

    (B) (linha 24) o emprego de aspas em "apenas"empresta ironia palavra, tal como em: "Ele foi "apenas" assaltado, sem muitaviolncia".

    (C) (linha 21) em O rubor pode subir s faces de algum,est correto o emprego do sinal de crase, assim como o est em Osentimento de vergonha comum qualquer pessoa.

    (D) (linha 2) as palavras oprbrio e ignomniaesto corretamente grafadas e acentuadas, assim como o esto as palavrasdesta frase: "A ausncia de rbrica nos documentos mais um deslise para o qual ela tem o intuto de reinvindicartratamento de excesso."

    (E) (linha 18) em a vergonha pressupe um controle interno: quem [...], os dois-pontos introduzem consequncia.

    Raciocnio Lgico-Matemtico

    13. A quantidade de cartuchos de impressora distribudos mensalmente para os trs escritrios (P, Q e R) de uma empresa diretamente proporcional ao nmero de impressoras de cada escritrio. Sabe-se que P possui trs impressoras a mais do que odobro das impressoras de Q; e que R possui o dobro das impressoras de P. Nessas condies, a quantidade total mensal decartuchos distribudos para os trs escritrios juntos um nmero que, na diviso por 7, deixa resto igual a

    (A) 4.

    (B) 6.

    (C) 5.

    (D) 2.

    (E) 3.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    6 TRT4R-Conhecimentos Bsicos1

    14. Em um municpio, a razo entre o nmero de homens e de mulheres 91:92, e entre o nmero de mulheres e o de crianas 23:5. Nesse municpio, a razo entre o nmero de crianas e o de homens igual a

    (A)368

    83.

    (B)362

    81.

    (C) 81

    60.

    (D)81

    25.

    (E)91

    20.

    15. Em um mesmo ano, no final de fevereiro foram retirados9

    2 dos recursos de uma conta bancria. No final de maro foram

    retirados7

    3do saldo remanescente (aps a retirada de fevereiro). No final de abril, a conta recebeu depsito equivalente a

    5

    4

    do total das retiradas feitas em fevereiro e maro. Considere que aumentos ou redues no saldo da conta nesse perodo tenham

    ocorrido apenas em funo das operaes anteriormente descritas. Sendo assim, correto afirmar que, na comparao do saldo

    da conta antes da retirada de fevereiro com o saldo aps o depsito feito no fim de abril, houve um

    (A) decrscimo de9

    1do valor.

    (B) aumento de9

    1do valor.

    (C) decrscimo de7

    2do valor.

    (D) aumento de 92 do valor.

    (E) decrscimo de9

    2do valor.

    16. As peas de um jogo esto numeradas com a sequncia ordenada dos primeiros nmeros inteiros no negativos. Nesse jogo,sabe-se que:

    as dez primeiras peas ordenadas devem se submeter regra A.

    as cinco primeiras peas ordenadas de numerao par devem se submeter regra B;

    as cinco primeiras peas ordenadas de numerao mpar devem se submeter regra C;

    as cinco primeiras peas ordenadas com numerao de nmero primo devem se submeter regra D.

    De acordo com as regras, as peas do jogo submetidas regra

    (A) A tambm esto submetidas regra C.

    (B) A tambm esto submetidas regra D.

    (C) A mas no submetidas regra B so as mesmas que esto submetidas regra C.

    (D) A e regra B, simultaneamente, constituem um conjunto sem elementos.

    (E) B e regra C, simultaneamente, constituem um conjunto de um nico elemento.

    17. Para produzir 900 catlogos, cada um de 240 pginas, uma grfica consome 250 kg de papel. Se os catlogos produzidostivessem 180 pginas cada um, o nmero de catlogos que poderiam ser produzidos com 780 kg de papel seria igual a

    (A) 2985.

    (B) 3280.

    (C) 3744.

    (D) 2864.

    (E) 3426.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    TRT4R-Conhecimentos Bsicos1 7

    18. H sete participantes de um torneio de tiro ao alvo, cada um disparando um nico tiro. Quatro deles (Andr, Francisco, Srgio eJos) so experientes, e trs deles (Eduardo, Fernando e Gabriel) so novatos. Sabe-se que:

    para que um novato dispare seu tiro, ele deve ser antecedido e precedido por um atirador experiente;

    Fernando o segundo a disparar seu tiro, enquanto que Srgio o ltimo atirador experiente a disparar um tiro;

    Francisco dispara antes do que Jos dispara seu tiro, mas depois do que Andr dispara seu tiro.

    Dentre as opes abaixo, NO necessariamente correto que

    (A) Gabriel dispare seu tiro depois de Fernando.

    (B) Srgio dispare seu tiro depois de todos os atiradores novatos.

    (C) Fernando o primeiro novato a disparar um tiro.

    (D) Eduardo dispare seu tiro antes do que Jos.

    (E) Jos dispare seu tiro entre Eduardo e Gabriel.

    19. Maria teve seu primeiro filho no dia em que completou 24 anos e, exatamente 4 anos depois, teve seu segundo filho. Em 2014,logo aps o aniversrio de Maria e seus dois filhos, as idades dos trs somavam 53 anos. Sendo assim, o ano de nascimento deMaria

    (A) 1974.

    (B) 1978.

    (C) 1976.

    (D) 1979.

    (E) 1980.

    20. Em uma prova de mltipla escolha com 30 questes sobre Legislao de Trnsito, cada resposta correta vale 4 pontos, cadaresposta incorreta vale 1 ponto, e cada resposta em branco vale 0 ponto. Priscila fez essa prova e obteve 82 pontos. Na provade Priscila, para cada resposta em branco havia 3 respostas corretas. Sendo assim, a quantidade de questes que Priscila

    acertou em sua prova foi igual a

    (A) 23.

    (B) 19.

    (C) 20.

    (D) 22.

    (E) 21.

    Legislao

    21. Considere as seguintes situaes:

    I. Servidor federal passou a ter exerccio em nova sede, no interesse da Administrao. Essa mudana foi em carterpermanente e ele foi obrigado a realizar despesas com sua instalao.

    II. Servidor federal realizou viagem Braslia, fora de sua sede, em carter transitrio, tendo realizado despesas compassagens areas e alimentao.

    III. Servidor federal se deslocou a municpio localizado dentro da regio metropolitana em que est localizada sua sede pararealizar trabalho que exigncia permanente do cargo por ele ocupado.

    Nos termos da Lei no8.112/90, o servidor far jus a dirias em

    (A) I, apenas.

    (B) IIe III, apenas.

    (C) I, IIe III.

    (D) II, apenas.

    (E) III, apenas.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    8 TRT4R-Conhecimentos Bsicos1

    22. Considere as seguintes situaes, relacionadas a licenas tiradas por servidor federal:

    I. Por motivo de doena do cnjuge, comprovada por percia mdica oficial e com a necessidade de sua assistncia direta,por trinta dias no consecutivos.

    II. Para acompanhar cnjuge que foi deslocado para outro ponto do territrio nacional por tempo indeterminado.

    III. Para atividade poltica, no perodo que mediou entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargoeletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral.

    IV

    . Para participar de curso de capacitao profissional por sessenta dias, no interesse da Administrao, aps tercompletado um quinqunio de efetivo exerccio.

    Nos termos da Lei no8.112/90, ser mantida a remunerao do servidor APENAS em

    (A) IV.

    (B) Ie IV.

    (C) IIe III.

    (D) Ie III.

    (E) I, IIe III.

    23. Sobre o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal, regulado pela Lei no9.784/99, correto afirmarque

    (A) rgo a unidade de atuao dotada de personalidade jurdica.

    (B) todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgao oficial.

    (C) o processo pode ser iniciado tanto de ofcio como a pedido do interessado.

    (D) o requerimento inicial do interessado deve ser feito sempre na forma escrita.

    (E) a competncia exercida pelos rgos administrativos irrenuncivel, cabendo delegao no caso da edio de atos de

    carter normativo.

    24. Nos termos regulados pela Lei no8.429/92, a pena de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio, res-sarcimento integral do dano, quando houver, perda da funo pblica, suspenso dos direitos polticos de oito a dez anos, paga-mento de multa civil de at trs vezes o valor do acrscimo patrimonial e proibio de contratar com o Poder Pblico ou receberbenefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, ainda que por intermdio de pessoa jurdica da qual sejascio majoritrio, pelo prazo de dez anos, pode ser aplicada quando caracterizado o ato de improbidade administrativa por

    (A) receber vantagem econmica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofcio, providncia oudeclarao a que esteja obrigado.

    (B) permitir ou facilitar a aquisio, permuta ou locao de bem ou servio por preo superior ao de mercado.

    (C) ordenar ou permitir a realizao de despesas no autorizadas em lei ou regulamento.

    (D) negar publicidade aos atos oficiais.

    (E) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofcio.

    25. Nos termos do Regimento Interno do TRT da 4aRegio, supervisionar os servios da Assessoria de Juzes e decidir os conflitosde atribuies entre Juzes de primeiro grau competncia do

    (A) Tribunal Pleno.

    (B) rgo Especial.

    (C) Presidente do Tribunal.

    (D) Vice-Presidente do Tribunal.

    (E) Corregedor Regional.

    Caderno de Prova AJ, Tipo 001

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    TRT4R-Conhecimentos Bsicos1 9

    Noes de Informtica

    26. Um usurio do Windows 7 Professional em portugus clicou, a partir do Painel de Controle, nas seguintes opes:

    Rede e Internet;

    Exibir o status e as tarefas da rede;

    Conexo Local;

    Propriedades, na janela Status de Conexo Local, que se abriu;

    Protocolo TCP/IP verso 4 (TCP/IPv4);

    Propriedades; Obter um endereo IP automaticamente;

    Obter o endereo dos servidores DNS automaticamente;

    OK.

    Como em uma rede de computadores TCP/IP verso 4, todo computador precisa possuir um endereo IP distinto, essesprocedimentos habilitaram no computador da rede um protocolo capaz de sincronizar automaticamente as configuraes deendereo IP nos computadores da rede por meio de um servidor central, evitando a atribuio do endereo manualmente. Tra-ta-se do protocolo

    (A) TCP.(B) DHCP.(C) SNMP.(D) HTTP.

    (E) SMTP.

    27. Um analista est digitando um texto no Microsoft Word 2013 em portugus e, aps digitar uma palavra, verificou que ela j haviasido usada outras vezes no pargrafo. Para evitar a repetio, decidiu usar os recursos do Word para escolher uma palavrasinnima. Para isso, clicou

    (A) na guia Reviso, na opo Sinnimos do grupo Reviso de texto e, em seguida, clicou em um dos sinnimos disponveis.(B) com o boto direito do mousesobre a palavra, selecionou a opo Sinnimos e clicou em um dos sinnimos disponveis.(C) na ferramenta Sinnimos do grupo Texto da guia Pgina Inicial e, em seguida, selecionou um dos sinnimos disponveis.(D) na guia Reviso, na opo Sinnimos do grupo Ortografia e Gramtica e, em seguida, selecionou um dos sinnimos disponveis.(E) com o boto direito do mousesobre a palavra e selecionou um dos sinnimos disponveis.

    28. Um analista selecionou um texto de uma pgina da Internet que possui um conjunto de formataes de fonte, porm, desejacolar este texto em um documento sem estas formataes. Para isso, pressionou a combinao de teclas CTRLe Cno textoselecionado da pgina da Internet e, no documento do LibreOffice Writer verso 4.1.1.2,

    (A) pressionou a combinao de teclas CTRLe V.(B) clicou no menu Editar e na opo Colar texto simples.(C) pressionou a combinao de teclas CTRL, ALTe V, selecionou a opo Texto simples e clicou no boto OK.(D) clicou no menu Formatar, na opo Colar Especial..., na opo Texto simples e no boto OK.(E) clicou no menu Editar, na opo Colar Especial..., na opo Texto sem formatao e no boto OK.

    29. Ferramentas antimalware, como os antivrus, procuram detectar, anular ou remover os cdigos maliciosos de um computador.Para que estas ferramentas possam atuar preventivamente, diversos cuidados devem ser tomados, por exemplo:

    (A) utilizar sempre um antimalware online, que mais atualizado e mais completo que os locais.

    (B) configurar o antimalwarepara verificar apenas arquivos que tenham a extenso .EXE.

    (C) no configurar o antimalwarepara verificar automaticamente os discos rgidos e as unidades removveis (como pen-drivese discos externos), pois podem ser uma fonte de contaminao que o usurio no percebe.

    (D) atualizar o antimalware somente quando o sistema operacional for atualizado, para evitar que o antimalware entre emconflito com a verso atual do sistema instalado.

    (E) evitar executar simultaneamente diferentes programas antimalware, pois eles podem entrar em conflito, afetar odesempenho do computador e interferir na capacidade de deteco um do outro.

    30. Considerando diferentes organizaes e mtodos de acesso, em um arquivo

    (A) Sequencial, as operaes de modificaes no so simples.(B) Direto, so necessrias reas de extenso, que precisam ser reorganizadas.(C) Indexado, no ocorre atualizao do ndice quando da insero de um registro.(D) Invertido, devem-se determinar funes que gerem maior nmero de colises.(E) Direto, as listas invertidas valem apenas para aquela disposio fsica do arquivo.

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    10 TRT4R-An.Jud.-Judiciria-AJ

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    Direito Constitucional

    31. Ex-empregado de empresa privada de vigilncia propsreclamao trabalhista pleiteando o pagamento de saldosalarial, frias, dcimo terceiro salrio e horas extras, rela-tivamente a perodo em que trabalhou para a empresareclamada, em rgo da administrao pblica estadual. Areclamao tambm foi proposta contra o Estado quecontratou os servios da empresa de vigilncia, na quali-dade de responsvel subsidirio pela dvida. Em contes-tao, o Estado alegou que, nos termos do pargra-fo 1odo artigo 71 da Lei de Licitaes (Lei Federalno 8.666/93), o no pagamento de encargos trabalhistaspela empresa prestadora de servio no transfere administrao pblica a responsabilidade por seu paga-mento. A sentena foi julgada procedente, tendo con-denado tambm o Estado no pagamento dos encargostrabalhistas. Em sede recursal, a Turma julgadora junto aoTribunal Regional do Trabalho TRT competente negouprovimento ao recurso do Estado, declarando, inciden-talmente, a inconstitucionalidade do pargrafo 1odo artigo71 da Lei de Licitaes. Considerando que a constitu-cionalidade dessa mesma norma no fora apreciada pelo

    plenrio ou rgo especial do TRT e que o STF a declarouconstitucional pela maioria absoluta de seus Ministros, emao declaratria de constitucionalidade ADC, cujoacrdo foi publicado anteriormente ao acrdo proferidopelo TRT no caso em questo, correto afirmar que

    (A) a turma julgadora tinha competncia para declarar ainconstitucionalidade da norma federal, uma vez quequalquer juiz pode exercer o controle de constitu-cionalidade dos atos normativos, sendo que o acr-do proferido pelo STF em ADC, ao contrrio dosacrdos proferidos em ao direta de inconsti-tucionalidade, no produz eficcia contra todos eefeito vinculante, relativamente aos demais rgosdo Poder Judicirio e administrao pblica, noimpedindo que o pargrafo 1odo artigo 71 da Lei deLicitaes fosse tido por inconstitucional pelo TRT.

    (B) a turma julgadora tinha competncia para declarar ainconstitucionalidade da norma federal, uma vez quequalquer juiz pode exercer o controle de constitu-cionalidade dos atos normativos, mas no poderiater declarado inconstitucional a lei tendo em vista oacrdo proferido pelo STF em ADC.

    (C) o acrdo proferido pela turma julgadora poder,observados os requisitos legais, ser objeto de recla-mao constitucional, uma vez que a turma declaroua inconstitucionalidade de norma federal sem tercompetncia para faz-lo, violando smula vinculan-

    te do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, bemcomo por ter contrariado o acrdo proferido peloSTF em ADC.

    (D) o acrdo proferido pela turma julgadora poder,observados os requisitos legais, ser objeto de recla-mao constitucional, uma vez que, ainda que aturma julgadora tivesse competncia para declarar ainconstitucionalidade da norma federal, no poderiater contrariado o acrdo proferido pelo STF naADC.

    (E) o acrdo proferido pela turma julgadora poder serobjeto de recurso extraordinrio, mas no de recla-mao constitucional, por ter declarado a inconsti-

    tucionalidade da norma federal sem ter competnciapara faz-lo, bem como por ter contrariado o acr-do proferido pelo STF na ADC, o qual tem eficciacontra todos e efeito vinculante, relativamente aosdemais rgos do Poder judicirio e Administraopblica.

    32. Considere as afirmaes abaixo.

    I. Pode a lei exigir o registro do sindicato no rgocompetente, em que pese a Constituio Federalvede a interferncia e a interveno do Poder P-blico na organizao sindical.

    II. obrigatria a participao dos sindicatos nas ne-gociaes coletivas de trabalho, que podero admi-tir jornada superior a seis horas para trabalho rea-lizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    III. Sindicato parte legtima para impetrar mandadode segurana coletivo para defesa dos interessesde seus membros, ainda que esteja em funcio-namento h menos de um ano, devendo ser pro-posto perante a Justia do Trabalho quando o atoquestionado envolver matria sujeita sua juris-dio.

    IV. Em que pese a Constituio Federal garanta a li-berdade de associao sindical do servidor pblico,condiciona seu exerccio edio de lei que tratedos servios ou atividades essenciais comuni-dade, sendo que eventual omisso do legisladorpode ser suprida atravs de deciso proferida emmandado de injuno.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) Ie II.

    (B) Ie III.

    (C) I, IIe III.

    (D) IIe IIIe IV.

    (E) IIIe IV.

    _________________________________________________________33. De acordo com a Constituio Federal, a criao de re-

    gies metropolitanas constitudas por agrupamentos demunicpios limtrofes, para integrar a organizao, o plane-jamento e a execuo de funes pblicas de interessecomum, dever ser feita por lei estadual

    (A) complementar, que poder estabelecer que a exe-cuo de servios pblicos municipais, de interessecomum da regio, seja realizada pelo Estado quan-do isso for necessrio para a garantia da conti-nuidade da prestao dos servios.

    (B) complementar, que dever assegurar a autonomia

    aos municpios que integram a regio, no podendoestabelecer a poltica tarifria dos servios pblicosmunicipais de interesse comum da regio.

    (C) complementar, que poder outorgar ao Estado aexecuo de servios pblicos municipais, de inte-resse comum da regio, desde que assim previstona Constituio respectiva.

    (D) ordinria, bem como por convnio firmado entre osmunicpios interessados e o Estado, podendo esteltimo assumir a coordenao da prestao de ser-vios pblicos municipais de interesse comum daregio.

    (E) ordinria, que dever assegurar a autonomia aosmunicpios que integram a regio, no podendo a leiestabelecer que a execuo da prestao dos ser-vios pblicos municipais de interesse comum daregio seja realizada pelo Estado.

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    TRT4R-An.Jud.-Judiciria-AJ 11

    34. Engenheiro ocupante de emprego pblico junto a empresapblica municipal eleito Prefeito de outro municpio, pas-sando a exercer o mandato juntamente com o empregopblico municipal, cumulando as respectivas remunera-es. Como Prefeito, nomeou sua esposa como Secret-ria Municipal de Educao. luz da Constituio Federal,o Prefeito deve ser afastado do emprego pblico

    (A) independentemente de haver compatibilidade de ho-rrio para exerc-lo juntamente com o mandato, po-dendo optar pela remunerao do mandato ou doemprego pblico, mas o parentesco por afinidadeno , por si s, impedimento para que nomeie suaesposa Secretria do Municpio.

    (B) independentemente de haver compatibilidade de ho-rrio para exerc-lo juntamente com o mandato,podendo optar pela remunerao do mandato ou doemprego pblico, sendo que o parentesco porafinidade , por si s, impedimento para que nomeiesua esposa Secretria do Municpio.

    (C) independentemente de haver compatibilidade dehorrio para exerc-lo juntamente com o mandato,devendo restituir aos cofres pblicos os valoresrecebidos indevidamente at o seu afastamento,sendo que tambm no poderia ter nomeado sua es-posa Secretria do Municpio em razo do paren-tesco por afinidade existente entre eles.

    (D) apenas se houver incompatibilidade de horrio paraexerc-lo juntamente com o emprego pblico, po-dendo, nesse caso, optar pela remunerao do man-dato ou do emprego pblico, mas o parentesco porafinidade no , por si s, impedimento para quenomeie sua esposa Secretria do Municpio.

    (E) apenas se houver incompatibilidade de horrio paraexerc-lo juntamente com o emprego pblico, po-dendo, nesse caso, optar pela remunerao do man-dato ou do emprego pblico, sendo que o paren-tesco por afinidade , por si s, impedimento paraque nomeie sua esposa Secretria do Municpio.

    _________________________________________________________35. Em cumprimento a mandado judicial de constatao eavaliao de bem penhorado para garantia do pagamentode condenao trabalhista, o oficial de justia verificou queo bem no mais se encontrava em poder do depositrio-devedor, tendo recebido informaes de que estaria sendoocultado no escritrio do respectivo advogado. O fato foiinformado ao Juiz da causa, que expediu mandado debusca e apreenso do bem, a ser cumprido no escritriodo advogado do devedor, tendo o magistrado especificadoque o mandado no poderia atingir a esfera de direitos deoutros clientes do advogado. Nessa situao, o oficial dejustia a quem couber cumprir o mandado

    (A) no poder ingressar no escritrio de advocacia semo consentimento do proprietrio, a qualquer hora,

    uma vez que a relao do devedor com seu advo-gado est protegida pelo sigilo profissional.

    (B) poder ingressar no escritrio de advocacia semo consentimento do proprietrio, desde que duranteo dia, uma vez que ao escritrio de advocacia se apli-ca a garantia constitucional da inviolabilidade dedomiclio.

    (C) poder ingressar no escritrio de advocacia sem oconsentimento do proprietrio, a qualquer hora, ten-do em vista que foi praticado um ato contra a admi-nistrao da justia.

    (D) poder ingressar no escritrio de advocacia sem oconsentimento do proprietrio, a qualquer hora, uma

    vez que ao escritrio de advocacia no se aplica a ga-rantia constitucional da inviolabilidade de domiclio.

    (E) poder ingressar no escritrio de advocacia sem oconsentimento do proprietrio, desde que de dia, ain-da que no se aplique ao escritrio de advocacia a ga-rantia constitucional da inviolabilidade de domiclio.

    Direito Processual do Trabalho

    36. A competncia em razo da matria dos rgos da Justiado Trabalho abrange

    (A) dissdios envolvendo reviso de penso por mortede segurado do Instituto Nacional de Seguridade So-cial.

    (B) ao coletiva objetivando indenizao por danos co-letivos, envolvendo servidor pblico estatutrio e omunicpio.

    (C) aes relativas penalidade administrativa impostapor agente de fiscalizao das relaes de trabalhoao empregador.

    (D) lides relativas a acidentes de trabalho envolvendo otrabalhador e o Instituto Nacional de Seguridade So-cial.

    (E) litgios relativos recuperao judicial ou falncia deempresas privadas ou sociedades de economia mis-ta.

    _________________________________________________________37. Fnix, residente em Curitiba, participou de processo se-

    letivo em uma agncia de empregos situada no municpiode Caxias do Sul, local onde firmou contrato de trabalhopara o cargo de secretria junto empresa pblica Atlas.Durante o contrato de trabalho somente prestou serviosna sede da empregadora na cidade de Carlos Barbosa.Aps dois anos foi dispensada sem receber verbascontratuais e rescisrias. Segundo regra estabelecida pelaConsolidao das Leis do Trabalho, ser territorialmentecompetente para processar e julgar a ao trabalhistamovida por Fnix em face da empresa Atlas a Vara doTrabalho do municpio de

    (A) Curitiba, local da residncia da autora.

    (B) Porto Alegre, capital do Estado, por se tratar de em-presa pblica.

    (C) Caxias do Sul, local da contratao.

    (D) Carlos Barbosa, local da prestao dos servios.

    (E) Porto Alegre ou Curitiba, sendo opo legal confe-rida trabalhadora.

    _________________________________________________________

    38. A empresa Sinais dos Tempos, na qualidade de recla-mada em dissdio individual trabalhista, pretende utilizarem sua defesa um instituto jurdico previsto apenas nalegislao processual civil. Tal situao

    (A) ser sempre possvel to somente diante da lacunada legislao processual trabalhista.

    (B) no ser possvel em nenhuma hiptese diante dainflexibilidade das normas processuais trabalhistas.

    (C) ser possvel apenas em caso de expressa concor-dncia da parte contrria.

    (D) ser possvel somente se fosse utilizada pelo empre-gado em razo do princpio da norma mais favorvel

    ao trabalhador.

    (E) ser possvel nos casos omissos, em que o direitoprocessual comum ser fonte subsidiria do direitoprocessual do trabalho, exceto naquilo em que forincompatvel com as normas do sistema trabalhista.

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    12 TRT4R-An.Jud.-Judiciria-AJ

    39. Conforme normas disciplinadoras do Processo Judiciriodo Trabalho, contidas no texto consolidado, INCORRETOafirmar que:

    (A) os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempresujeitos conciliao.

    (B) a compensao, ou reteno, s poder ser arguidacomo matria de defesa.

    (C) a reclamao trabalhista do menor de 18 anos serfeita por seus representantes legais e, na falta des-tes, pela Procuradoria da Justia do Trabalho, peloSindicato, pelo Ministrio Pblico Estadual ou cura-dor nomeado em Juzo.

    (D) os atos processuais sero pblicos salvo quandoo contrrio determinar o interesse social, e reali-zar-se-o nos dias teis das 9 s 18 horas.

    (E) a penhora poder realizar-se em domingo ou diaferiado, mediante autorizao expressa do juiz oupresidente.

    _________________________________________________________40. Em relao s custas processuais e aos emolumentos no

    Processo Judicirio Trabalhista correto afirmar que:

    (A) no h previso expressa na Consolidao das Leisdo Trabalho, razo pela qual se aplicam as normasrelativas ao processo ordinrio que tramita na Jus-tia Federal.

    (B) caso o empregado no tenha obtido o benefcio dajustia gratuita, ou iseno de custas, o sindicatoque houver intervindo no processo responder soli-dariamente pelo pagamento das custas devidas.

    (C) as custas relativas ao processo de conhecimento in-cidiro base de 1% e sero calculadas sobre ovalor arbitrado pelo Juiz quando houver extino doprocesso, sem resoluo do mrito.

    (D) no havendo nenhuma norma de carter trabalhistasobre o tema, aplicam-se as regras do Cdigo deProcesso Civil.

    (E) as custas sero recolhidas pelo autor na distribuioda ao e caso seja vencedor da demanda, serressarcido pelo vencido que, para poder recorrer,dever comprovar o recolhimento no prazo de48 horas aps a publicao da sentena.

    _________________________________________________________

    41. Em razo do princpio da primazia da realidade a provatestemunhal de grande relevncia ao Processo do Tra-balho. Conforme sistemtica adotada pela Consolidaodas Leis Trabalhistas, nos procedimentos sumarssimo,ordinrio e inqurito para apurao de falta grave, a quan-tidade mxima de testemunhas por parte , respectiva-mente, de

    (A) duas, trs e seis.

    (B) trs, trs e seis.

    (C) duas, cinco e cinco.

    (D) uma, trs e trs.

    (E) trs, cinco e seis.

    42. Conforme expresso dispositivo legal, em dissdio coletivoa deciso sobre novas condies de trabalho poder tam-bm ser estendida a todos os empregados da mesma ca-tegoria profissional compreendida na jurisdio do Tribunal.Entretanto, NO possuiu legitimidade para tal solicitao

    (A) um ou mais empregadores ou de qualquer sindicatodestes.

    (B) um ou mais sindicatos de empregados.

    (C) agente da Delegacia Regional do Trabalho.

    (D) o prprio Tribunal que proferiu a deciso, ex officio.

    (E) Ministrio Pblico do Trabalho._________________________________________________________

    43. A empresa Semideuses foi condenada em reclamaotrabalhista por deciso em primeiro grau de jurisdio.Apresentou recurso contra a sentena, cujo proces-samento foi denegado em razo da falta de preparo. Parareverter essa ltima deciso dever interpor

    (A) recurso ordinrio em 8 dias.

    (B) recurso de revista em 8 dias.

    (C) agravo de petio em 5 dias.(D) agravo de instrumento em 8 dias.

    (E) reclamao correcional em 5 dias._________________________________________________________

    Direito do Trabalho

    44. Em sentido genrico, fontes do direito consubstancia aexpresso metafrica para designar a origem das normasjurdicas. Na Teoria Geral do Direito do Trabalho, so con-sideradas fontes formais autnomas:

    (A) fatores econmicos e geopolticos.

    (B) fatores sociais e religiosos.

    (C) Constituio Federal e leis complementares.

    (D) medidas provisrias e jurisprudncia.

    (E) acordo coletivo de trabalho e conveno coletiva detrabalho.

    _________________________________________________________

    45. A Constituio Federal do Brasil de 1988 inovou ao apre-sentar um rol de direitos constitucionais dos trabalhadores,inserindo no seu artigo 7o, dentre outros,

    (A) o auxlio alimentao e a cesta bsica.

    (B) o piso salarial proporcional extenso e complexi-

    dade do trabalho.(C) o habeas data para conhecimento de informaes

    constantes de registros pblicos do trabalhador.

    (D) a penso por morte e o seguro de vida.

    (E) o direito exclusivo de utilizao, publicao e explo-rao econmica de invenes do trabalhador.

    _________________________________________________________

    46. A relao de trabalho o gnero do qual a relao deemprego uma espcie. Dentre os requisitos legais pre-vistos na Consolidao das Leis do Trabalho que caracte-rizam a relao empregatcia, NO est inserida a

    (A) subordinao jurdica do trabalhador ao empregador.(B) infungibilidade em relao ao obreiro.

    (C) eventualidade dos servios prestados.

    (D) onerosidade da relao contratual.

    (E) prestao dos servios por pessoa fsica ou natural.

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    TRT4R-An.Jud.-Judiciria-AJ 13

    47. O jus variandi um conceito doutrinrio embasado nafaculdade-poder conferida ao empregador de dirigir aprestao de servios, como reflexo do dirigismo con-tratual, nos termos previstos no artigo 2o da Consolida-o das Leis do Trabalho. Assim, conforme a doutrina, alegislao e a jurisprudncia sumulada do TST, o jusvariandiser exercido de forma lcita em caso de

    (A) alterao do horrio de trabalho noturno para diurno,ocasionando ao empregado apenas o prejuzo ma-terial da supresso do pagamento de adicionalnoturno.

    (B) reduo salarial por motivo de crise econmica daempresa para evitar demisso, independente deacordo ou conveno coletiva de trabalho.

    (C) transferncia do empregado, por ato unilateral doempregador, para local mais distante de sua resi-dncia, sem o suplemento salarial correspondenteao acrscimo da despesa de transporte.

    (D) supresso da jornada extraordinria prestada comhabitualidade durante dois anos sem assegurar aoempregado o direito indenizao em razo das

    horas suprimidas.

    (E) transferncia do empregado contratado com clu-sula explcita de transferncia, sem a sua anuncia,para localidade diversa da que resultar do contrato,implicando em mudana de domiclio, independenteda comprovao de real necessidade do servio.

    _________________________________________________________

    48. Sobre o instituto jurdico do aviso prvio no Direito Indi-vidual do Trabalho, correto afirmar que:

    (A) na modalidade de ruptura contratual denominadaresciso indireta no cabe o aviso prvio.

    (B) o horrio normal de trabalho do empregado, duranteo prazo do aviso, e se a resciso tiver sido pro-movida pelo empregador, ser reduzido de uma horadiria, sem prejuzo do salrio integral.

    (C) o valor das horas extraordinrias, ainda que habi-tuais, no integra o aviso prvio indenizado, dianteda imprevisibilidade da sua execuo.

    (D) a falta de aviso prvio por parte do empregado d aoempregador o direito de descontar a metade dossalrios correspondentes ao prazo respectivo, emrazo do princpio protetor.

    (E) o empregado que, durante o prazo do aviso prvio,cometer qualquer das faltas consideradas pela leicomo justas para a resciso, perde o direito aorestante do respectivo prazo.

    _________________________________________________________

    49. Zeus, em determinado perodo aquisitivo de frias, deixoude comparecer ao servio por 4 dias consecutivos emrazo de falecimento de seu irmo; 5 dias consecutivospara sua lua de mel; 2 dias alternados para doao desangue. Nesse caso, em relao ao perodo aquisitivo emanlise, ele ter direito a frias de

    (A) 15 dias corridos.

    (B) 24 dias corridos.(C) 18 dias corridos.

    (D) 30 dias corridos.

    (E) 12 dias corridos.

    50. Considerando as normas especiais de proteo ao tra-balho da mulher e do menor contida na Consolidao dasLeis do Trabalho INCORRETO afirmar que:

    (A) a empregada que adotar ou obtiver guarda judicialpara fins de adoo de criana ser concedida li-cena-maternidade condicionada apresentao dotermo judicial de guarda adotante ou guardi.

    (B) em caso de aborto no criminoso, comprovado poratestado mdico oficial, a mulher ter um repouso

    remunerado de 4 semanas, ficando-lhe asseguradoo direito de retornar funo que ocupava antes doafastamento.

    (C) os locais destinados guarda dos filhos das ope-rrias durante o perodo de amamentao deveropossuir, no mnimo, um berrio, uma saleta de ama-mentamento, uma cozinha diettica e uma instala-o sanitria.

    (D) as horas de trabalho em cada estabelecimento serototalizadas, quando o menor de 18 anos for empre-gado em mais de um estabelecimento.

    (E) permitido ao menor firmar recibo pelo pagamento

    dos salrios, mas em caso de resciso contratual vedado ao menor de 18 anos dar quitao ao em-pregador pelo recebimento da indenizao que lhefor devida, sem a assistncia dos seus responsveislegais.

    _________________________________________________________

    Direito Processual Civil

    51. Carlos emprestou R$ 10.000,00 a Srgio, que no lhe de-volveu o dinheiro na data aprazada. Sabendo que o de-vedor passava por dificuldades financeiras, Carlos ajuizouao contra Saulo, filho de Srgio, que no participou donegcio, mas pessoa bastante rica. O juiz dever ex-tinguir o processo

    (A) sem resoluo de mrito, em qualquer fase proces-sual, de ofcio ou a requerimento de Saulo.

    (B) com resoluo de mrito, desde que a requerimentode Saulo e somente se no houver sido encerrada ainstruo processual.

    (C) sem resoluo de mrito, em qualquer fase proces-sual, desde que a requerimento de Saulo.

    (D) com resoluo de mrito, em qualquer fase proces-sual, de ofcio ou a requerimento de Saulo.

    (E) com resoluo de mrito, em qualquer fase proces-sual, desde que a requerimento de Saulo.

    _________________________________________________________

    52. Em execuo de ttulo executivo extrajudicial movida porCludio, Marcelo apresentou embargos versando apenassobre questes processuais. Aps a apresentao dosembargos, Cludio houve por bem desistir da execuo.Tal desistncia

    (A) depende de concordncia do devedor, devendo ocredor pagar as custas e honorrios advocatcios.

    (B) no possvel porque j apresentados embargos dodevedor.

    (C) independe de concordncia do devedor, devendo ocredor pagar as custas e honorrios advocatcios.

    (D) depende de concordncia do devedor, devendo estepagar as custas e honorrios advocatcios.

    (E) independente de concordncia do devedor, devendoeste pagar as custas e honorrios advocatcios.

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    53. Em execuo de ttulo executivo extrajudicial, os embar-gos do devedor so oferecidos no prazo de 15 dias,

    (A) no computvel em dobro e contado da juntada aosautos do respectivo mandado de citao, e no doltimo, ainda que haja mais de um executado comprocuradores diferentes, no tendo como requisito aprvia garantia do juzo.

    (B) computvel em dobro e contado da juntada aosautos do ltimo mandado de citao, se houver maisde um executado com procuradores diferentes, de-vendo ser precedido de garantia do juzo.

    (C) computvel em dobro e contado da juntada aosautos do respectivo mandado de citao e no doltimo, se houver mais de um executado com pro-curadores diferentes, tendo como requisito a prviagarantia do juzo.

    (D) no computvel em dobro, ainda que haja mais deum executado com procuradores diferentes, mascontado da juntada aos autos do ltimo mandado decitao, no tendo como requisito a prvia garantiado juzo.

    (E) computvel em dobro e contado da juntada aos

    autos do ltimo mandado de citao, se houver maisde um executado com procuradores diferentes, notendo como requisito a prvia garantia do juzo.

    _________________________________________________________

    54. Analise as proposies abaixo, acerca dos procedimentoscautelares especficos.

    I. A produo antecipada de provas julgada por sen-tena, que faz coisa julgada material e impede sejarediscutida a prova no mbito da ao principal.

    II. Julgada procedente a ao principal, a propriedadedos bens arrestados consolida-se imediatamenteem favor do credor.

    III. Deferido o sequestro, o juiz nomear depositrio,cuja escolha poder recair sobre o prprio credor,desde que oferea maiores garantias e preste cau-o idnea.

    IV. A sentena proferida no arresto no faz coisa jul-gada na ao principal, salvo se acolher alegaode decadncia ou prescrio.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) IIe IV.(B) Ie IV.(C) Ie III.

    (D)II

    eIII

    .(E) IIIe IV._________________________________________________________

    55. Com relao assistncia, correto afirmar que

    (A) o assistente pode atuar contra os interesses do as-sistido se o seu interesse jurdico for diverso oucolidente.

    (B) o assistente pode ingressar no feito apenas at a au-dincia de instruo.

    (C) pode intervir como assistente aquele que possui in-teresse exclusivamente econmico em que asentena lhe seja favorvel.

    (D) o juiz excluir o assistente da lide quando revel oassistido.

    (E) esta no impede que a parte principal reconhea aprocedncia do pedido ou transija sobre direitos con-trovertidos.

    Direito Administrativo

    56. Sobre os vocbulos cargo, emprego e funo, seus con-tedos e possveis inter-relaes no mbito da Adminis-trao pblica, pode-se afirmar que

    (A) as atribuies desempenhadas por servidor, semcorrespondncia delas a um cargo ou a um empre-go, esto atreladas a funo, que, sob a gide daConstituio Federal de 1988, ficou restrita ssituaes de assessoramento.

    (B) a opo pela criao de cargo ou emprego discri-cionria no mbito da Administrao, porque envolvequestes oramentrio-financeiras, mas a criao defuno ato vinculado restrito contratao detemporrios.

    (C) a funo pode ser exercida por servidores paraatividade de direo, ficando excepcionado o prin-cpio pblico do concurso, restrito para investiduraem cargo ou emprego.

    (D) a criao de cargos, em razo do impacto previden-cirio, depende de prvia autorizao legal tanto na

    Administrao Direta, quanto na Indireta, exignciaque no se estende para a criao de empregos oufunes pblicas.

    (E) a investidura de servidores em funes pblicas re-presenta exceo ao princpio da isonomia e da le-galidade, na medida em que no depende de prviasubmisso a concurso de provas ou de provas ettulos.

    _________________________________________________________

    57. A atuao da Administrao pblica informada por prin-cpios, alguns inclusive com previso constitucional ex-pressa, que se alternam em graus de relevncia de acordocom o caso concreto em anlise. Do mesmo modo, a

    aplicao dos princpios na casustica pode se expressarde diversas formas e em variados momentos, ou seja, noh necessariamente idntica manifestao da influncia dosmesmos nas diferentes situaes e atividades adminis-trativas. Dessa forma,

    (A) exceo do princpio da publicidade, que se ex-pressa pela divulgao dos atos finais praticados, osdemais princpios dependem de anlise do casoconcreto, para que se possa verificar se foram ade-quadamente observados.

    (B) o princpio da supremacia do interesse pblico podeser considerado materialmente superior aos demais,pois para esses parmetro de aplicao, na me-dida em que a soluo mais adequada sempreaquela que o privilegia.

    (C) enquanto o princpio da eficincia se aplica no cursodos processos e atividades desenvolvidos pelaAdministrao, os demais princpios destinam-se aoresultado e aos destinatrios finais, no tendo apli-cabilidade antes disso.

    (D) o princpio da publicidade no incide apenas paraorientar a divulgao e a transparncia dos atos fi-nais, mas tambm permite aos administrados conhe-cer documentos e ter informaes ao longo doprocesso de tomada de deciso.

    (E) o princpio da eficincia aplicado em conjunto como princpio da supremacia do interesse pblico,podendo excepcionar o princpio da indisponibilidadedo interesse pblico sempre que represente soluomais benfica para a gesto administrativa e o atin-gimento de resultados em favor dos administrados.

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    58. Os atos administrativos gozam de presuno de legitimidade e veracidade, o que no impede, contudo, que a Administrao,utilizando-se de seu poder de reviso dos prprios atos, proceda anulao ou revogao dos mesmos, com variada margemde liberdade de deciso. No caso dos atos passveis de revogao existe, no mais das vezes, maior grau de discricionariedade,sem que se prescinda de consistente motivao e interesse pblico para a tomada de deciso. No caso de vcios que ensejam aanulao, a Administrao pblica possui, em regra, menor discricionariedade, o que no lhe dispensa da observncia de certasformalidades e garantias para proferir a deciso final. Dentre essas limitaes ou formalidades a que est adstrita aAdministrao pblica para a anulao de seus atos administrativos, destaca-se a

    (A) obrigatoriedade de submisso prvia deciso judicial para anulao de atos administrativos dos quais j tenhamdecorridos efeitos concretos e que venham a representar possvel diminuio patrimonial para o administrado.

    (B) necessidade de comunicao de servidores ativos ou inativos sobre reduo de remunerao levada efeito em seusvencimentos, decorrente da alterao da forma de clculo de gratificao, no sendo obrigatrio prvia garantia decontraditrio e ampla defesa, em face da indisponibilidade e da supremacia do interesse pblico.

    (C) possibilidade de anulao de atos administrativos cujos efeitos se exauriram, instaurando-se, contudo, processoadministrativo para reconstituio do status quo ante, com observncia de contraditrio e ampla defesa para o caso dehaver impacto financeiro para o administrado.

    (D) necessidade de instaurao de processo administrativo para as hipteses de anulao de ato administrativo que tenharepercutido na esfera de interesses individuais, para que o administrado possa exercer a garantia do contraditrio e daampla defesa.

    (E) submisso obrigatria do processo anulatrio prvia manifestao do Tribunal de Contas competente, como rgo exter-no de controle do Executivo, que tutelar os interesses do administrado para que esse tenha preservados seus direitos.

    59. A propsito dos entes que integram a Administrao Indireta, considere as afirmativas abaixo.

    I. As autarquias so dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, possuem capacidade de autoadministrao e sedistinguem das pessoas polticas no que concerne competncia legislativa, pois no a detm, o que no impede,todavia, que lhes seja transferida a titularidade e a execuo de servios pblicos.

    II. As empresas estatais podem, na forma que seus Estatutos Sociais determinarem, exercer atividade econmica denatureza privada ou prestar servio pblico, o que, contudo, no impacta sua natureza jurdica de direito privado e, assim,permite a contratao de obras e aquisies sem se submeter ao regime de licitaes.

    III. Tanto as autarquias, quanto as empresas pblicas so pessoas jurdicas de direito pblico criadas por lei, permitido ssegundas um certo grau de flexibilizao no regime jurdico a que esto submetidas, com derrogao por normas de

    direito privado, tais como possibilidade de contratao de servidores pblico sem submisso a concurso pblico.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) Ie II.

    (B) I.

    (C) II.

    (D) IIe III.

    (E) III.

    60. A prestao adequada de servios pblicos aos usurios dever do Poder Pblico que se transfere ao privado quando esterecebe delegao para essa atividade. Para alm das disposies contratuais que regem a relao jurdica entre privado e poderpblico, h princpios especficos aplicveis quelas atividades, que

    (A) restringem as atividades do privado, tais como o princpio da igualdade dos usurios perante o servio pblico, que exigeigual tratamento a todos, inclusive no que concerne a cobranas e tarifas.

    (B) permitem alteraes no regime jurdico que rege a prestao de servio, inclusive de forma unilateral, seja por parte daconcessionria, seja por parte do poder concedente.

    (C) garantem a disponibilidade do servio aos usurios, como forma de expresso do princpio da continuidade dos serviospblicos, mesmo diante de inadimplncia do Poder Pblico no pagamento do privado responsvel pela prestao dosservios pblicos.

    (D) se aplicam s hipteses de permisso de servio pblico, mas no atingem os contratos de concesso, em razo danatureza e do vultoso investimento exigido do privado, que deve ter garantias de retorno e amortizao desse montante.

    (E) independem da forma de delegao ao privado, mas sim do tamanho do investimento financeiro promovido de forma que adepender do montante aportado, fica autorizada a suspenso da prestao dos servios no caso de inadimplncia dopoder pblico.

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    REDAOAteno:Conforme Edital do Concurso, Captulo X, itens:7. Ser atribuda nota ZERO Prova de Redao que: a) fugir modalidade de texto solicitada e/ou ao tema proposto; b)apresentar textos sob forma no articuladaverbalmente (apenas com desenhos, nmeros e palavras soltas ou em versos) ou qualquer fragmento do texto escrito fora do local apropriado; c) for assinada fora do localapropriado; d) apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato; e) for escrita a lpis, em parte ou na sua totalidade;f) estiver em branco; g) apresentar letra ilegvel e/ou incompreensvel. 8. A folha para rascunho da Redao no Caderno de Provas de preenchimento facultativo. Emhiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da Prova de Redao pela Banca Examinadora. 9. Na Prova de Redao, devero serrigorosamente observados os limites mnimo de 20 (vinte) linhas e mximo de 30 (trinta) linhas, sob pena de perda de pontos a serem atribudos Redao. 10. A Prova deRedao ter carter eliminatrio e classificatrio e ser avaliada na escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, considerando-se habilitado o candidato que nela obtiver notaigual ou superior a 50 (cinquenta) pontos.

    Instrues:

    NO necessria a colocao de Ttulo na Prova de Redao

    Mapa-MndiA facilidade de comunicaes acabou com esses tanques em que floresciam as diferentes culturas. Quando antes se olhava omapa-mndi e via-se cada pas de um colorido diferente, podia-se tomar isso ao p da letra. verdade que o mundo continuou aser uma colcha de retalhos; mas so todos da mesma cor.

    (QUINTANA, Mrio. Prosa & Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 60)

    A partir das reflexes de Mrio Quintana, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

    A revitalizao das culturas tradicionais e a promoo do respeito diversidade cultural

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    Grupo de Estudos TRT Brasil!~> As aulas so transmitidas ao vivo e depois

    disponibilizadas na rea do aluno - acessveis por mais 5 vezes.

    + informaes na Pg. do Prof.https://goo.gl/m038c0ou no site do Curso

    Multiplus:http://goo.gl/rVkn76

    Aula demonstrativa:

    Aula 01 Grupo de Estudos TRT Brasil

    Material:http://1drv.ms/1Bt18AD

    http://goo.gl/C0p2RT

    http://goo.gl/MX6kJY

    http://goo.gl/t2bLwk

    http://goo.gl/ckYd7I

    O material do Grupo est disponvel e todos podem acessar. Percebam que nas

    pastas das disciplinas h subpastas de nome "Arquivos de Aula" (contedo +

    questes - com e sem gabarito) e "Quadros de Aula" (fotos dos esquemas

    montados em sala) ~>https://goo.gl/Mhzsnc

    https://goo.gl/m038c0https://goo.gl/m038c0https://goo.gl/m038c0http://goo.gl/rVkn76http://goo.gl/rVkn76http://goo.gl/rVkn76http://1drv.ms/1Bt18ADhttp://1drv.ms/1Bt18ADhttp://1drv.ms/1Bt18ADhttp://goo.gl/C0p2RThttp://goo.gl/C0p2RThttp://goo.gl/MX6kJYhttp://goo.gl/MX6kJYhttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fgoo.gl%2Ft2bLwk&h=BAQEnIP9X&enc=AZPOvMDY2T--Qd-pvj7bBy1p672kTctH_bNj4w2w99C9MScv1n5O2TE07yy0cacxgfin-_qV6ZfQN8hCmyDzqQTxVVO1aWfXmPEPsjmTf7vpfbGgsgQwSG0WuIpJXusno_8q4pEsn4OVj0_dtFvdN2xn&s=1http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fgoo.gl%2Ft2bLwk&h=BAQEnIP9X&enc=AZPOvMDY2T--Qd-pvj7bBy1p672kTctH_bNj4w2w99C9MScv1n5O2TE07yy0cacxgfin-_qV6ZfQN8hCmyDzqQTxVVO1aWfXmPEPsjmTf7vpfbGgsgQwSG0WuIpJXusno_8q4pEsn4OVj0_dtFvdN2xn&s=1http://goo.gl/ckYd7Ihttp://goo.gl/ckYd7Ihttp://goo.gl/ckYd7Ihttp://goo.gl/ckYd7Ihttp://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fgoo.gl%2Ft2bLwk&h=BAQEnIP9X&enc=AZPOvMDY2T--Qd-pvj7bBy1p672kTctH_bNj4w2w99C9MScv1n5O2TE07yy0cacxgfin-_qV6ZfQN8hCmyDzqQTxVVO1aWfXmPEPsjmTf7vpfbGgsgQwSG0WuIpJXusno_8q4pEsn4OVj0_dtFvdN2xn&s=1http://goo.gl/MX6kJYhttp://goo.gl/C0p2RThttp://1drv.ms/1Bt18ADhttp://goo.gl/rVkn76http://goo.gl/rVkn76http://goo.gl/rVkn76https://goo.gl/m038c0