prova 09 tipo 001

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Biologia

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Fevereiro/2014

    Concurso Pblico para provimento de vagas de

    COMPANHIA DE SANEAMENTO BSICODO ESTADO DE SO PAULO

    Conhecimentos Bsicos

    Conhecimentos EspecficosP R O V A

    Bilogo 01

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 50 questes, numeradas de 1 a 50.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente e tinta preta ou azul. No ser permitido o uso

    de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Adurao da prova de 3 horas, para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    Caderno de Prova 09, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

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  • 2 SABES-Conhecimentos Bsicos2

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 01 a 10,

    considere o texto abaixo.

    Maias usavam sistema de gua

    eficiente e sustentvel

    Um estudo publicado recentemente mostra que a civili-

    zao maia da Amrica Central tinha um mtodo sustentvel de

    gerenciamento da gua. Esse sistema hidrulico, aperfeioado

    por mais de mil anos, foi pesquisado por uma equipe norte-ame-

    ricana.

    As antigas civilizaes tm muito a ensinar para as no-

    vas geraes. O caso do sistema de coleta e armazenamento

    de gua dos maias um exemplo disso. Para chegar a esta

    concluso, os pesquisadores fizeram uma escavao arqueol-

    gica nas runas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala.

    Durante o estudo, coordenado por Vernon Scarborough,

    da Universidade de Cincinnati, em Ohio, e publicado na revista

    cientfica PNAS, foram descobertas a maior represa antiga da

    rea maia, a construo de uma barragem ensecadeira para fa-

    zer a dragagem do maior reservatrio de gua em Tikal, a pre-

    sena de uma antiga nascente ligada ao incio da colonizao da

    regio, em torno de 600 a.C., e o uso de filtragem por areia para

    limpar a gua dos reservatrios.

    No sistema havia tambm uma estao que desviava a

    gua para diversos reservatrios. Assim, os maias supriam a

    necessidade de gua da populao, estimada em 80 mil em

    Tikal, prximo ao ano 700, alm das estimativas de mais cin-

    co milhes de pessoas que viviam na regio das plancies

    maias ao sul.

    No final do sculo IX a rea foi abandonada e os mo-

    tivos que levaram ao seu colapso ainda so questionados e de-

    batidos pelos pesquisadores. Para Scarborough muito difcil

    dizer o que de fato aconteceu. Minha viso pessoal que o

    colapso envolveu diferentes fatores que convergiram de tal

    modo nessa sociedade altamente bem-sucedida que agiram

    como uma perfeita tempestade. Nenhum fator isolado nessa

    coleo poderia t-los derrubado to severamente, disse o pes-

    quisador Folha de S. Paulo.

    Segundo ele, a mudana climtica contribuiu para a

    runa dessa sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos

    reservatrios que eram preenchidos pela chuva. provvel que

    a populao tenha crescido muito alm da capacidade do am-

    biente, levando em considerao as limitaes tecnolgicas da

    civilizao. importante lembrar que os maias no esto mor-

    tos. A populao agrcola que permitiu civilizao florescer

    ainda muito viva na Amrica Central, lembra o pesquisador.

    (Adaptado de Revista Dae, 21 de Junho de 2013, www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=8413)

    1. De acordo com o texto, (A) o sistema de coleta e armazenamento de gua dos

    maias composto por barragem ensecadeira, grande reservatrio de gua, nascente e processo de fil-tragem da gua por areia , recentemente desco-berto por pesquisadores dos Estados Unidos, data de 600 a.C. o mais antigo do continente americano.

    (B) o grande nvel de desenvolvimento atingido pela civi-lizao maia, segundo o pesquisador norte-ameri-cano Vernon Scarborough, impede que se atribua a uma nica causa o seu desaparecimento, que deve ter sido o resultado da concorrncia de um conjunto de diferentes acontecimentos infaustos.

    (C) o pesquisador norte-americano Vernon Scarborough, da universidade de Cincinnati, em Ohio, acredita que o principal motivo que levou ao desaparecimento da civilizao maia foi uma avassaladora tempestade que se abateu sobre a regio no sculo IX d.C.

    (D) as controvrsias entre os especialistas se estendem

    questo da eficincia do sistema de abastecimento de gua dos maias, havendo quem acredite, como o pesquisador norte-americano Vernon Scarborough, que suas limitaes podem ter sido uma das causas da runa dessa civilizao.

    (E) o principal interesse dos pesquisadores norte-ameri-canos ao estudar o sistema de coleta e armazena-mento de gua dos maias o aprendizado que dele poderia advir e a possibilidade desse conhecimento vir a ser aplicado na construo de sistemas seme-lhantes nos Estados Unidos.

    _________________________________________________________ 2. Considerado o contexto, o segmento cujo sentido est

    adequadamente expresso em outras palavras : (A) permitiu civilizao florescer (ltimo pargrafo) =

    possibilitou a refutao da barbrie (B) para fazer a dragagem do maior reservatrio (3o pa-

    rgrafo) = para empreender a drenagem da eclusa mais funda

    (C) os motivos que levaram ao seu colapso (5o par-grafo) = as razes que conduziram sua derrocada

    (D) os pesquisadores fizeram uma escavao arqueol-gica (2o pargrafo) = os diletantes realizaram um ex-perimento geomorfolgico

    (E) mtodo sustentvel de gerenciamento da gua (1o pa-rgrafo) = procedimento ambiental de dissipao hdrica

    _________________________________________________________ 3. A palavra empregada no texto em sentido prprio e depois

    em sentido figurado est grifada nestes dois segmentos: (A) os pesquisadores fizeram uma escavao arqueol-

    gica nas runas da antiga cidade de Tikal ... / a mudana climtica contribuiu para a runa desta sociedade...

    (B) a civilizao maia da Amrica Central tinha um m-

    todo sustentvel de gerenciamento da gua. / As an-tigas civilizaes tm muito a ensinar para as novas geraes.

    (C) e os motivos que levaram ao seu colapso ainda so

    questionados e debatidos pelos pesquisadores. / Mi-nha viso pessoal que o colapso envolveu diferen-tes fatores...

    (D) para fazer a dragagem do maior reservatrio de

    gua em Tikal ... / uma estao que desviava a gua para diversos reservatrios.

    (E) a presena de uma antiga nascente ligada ao incio

    da colonizao da regio ... / estimativas de mais cinco milhes de pessoas que viviam na regio das plancies maias ao sul.

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  • SABES-Conhecimentos Bsicos2 3

    4. ... e os motivos que levaram ao seu colapso ainda so

    questionados e debatidos pelos pesquisadores.

    O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o

    verbo grifado acima est empregado em:

    (A) ... os pesquisadores fizeram uma escavao arqueo-lgica nas runas da antiga cidade de Tikal...

    (B) ... que os maias no esto mortos. (C) ... que a civilizao maia da Amrica Central tinha

    um mtodo sustentvel de gerenciamento da gua. (D) ... o que de fato aconteceu. (E) ... uma vez que eles dependiam muito dos reserva-

    trios que... _________________________________________________________

    5. A substituio do elemento grifado pelo pronome corres-pondente foi realizada de modo INCORRETO em:

    (A) que permitiu civilizao = que lhe permitiu (B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os (C) para fazer a dragagem = para faz-la (D) que desviava a gua = que lhe desviava (E) supriam a necessidade = supriam-na

    _________________________________________________________

    6. Para chegar a esta concluso, os pesquisadores fizeram

    uma escavao arqueolgica nas runas da antiga cidade

    de Tikal, na Guatemala.

    O a empregado na frase acima, imediatamente depois de

    chegar, dever receber o sinal indicativo de crase caso o segmento grifado seja substitudo por:

    (A) uma tal ilao

    (B) afirmaes como essa

    (C) comprovao dessa assertiva

    (D) emitir uma opinio desse tipo

    (E) semelhante resultado

    _________________________________________________________

    7. Nenhum fator isolado nessa coleo poderia t-los derru-

    bado to severamente...

    A transposio da frase acima para a voz passiva ter

    como resultado a forma verbal:

    (A) poderiam ter vindo a derrubar.

    (B) poderiam ter derrubado.

    (C) poderia ter sido derrubado.

    (D) poderiam ter sido derrubados.

    (E) poderia terem sido derrubados.

    8. Segundo ele, a mudana climtica contribuiu para a runa

    dessa sociedade, uma vez que eles dependiam muito dos

    reservatrios que eram preenchidos pela chuva.

    A locuo conjuntiva grifada na frase acima pode ser

    corretamente substituda pela conjuno:

    (A) quando.

    (B) porquanto.

    (C) conquanto.

    (D) todavia.

    (E) contanto. _________________________________________________________

    9. Considerada a substituio do segmento grifado pelo que est entre parnteses ao final da transcrio, o verbo que dever permanecer no singular est em:

    (A) ... disse o pesquisador Folha de S. Paulo. (os pes-

    quisadores)

    (B) Segundo ele, a mudana climtica contribuiu para a runa dessa sociedade... (as mudanas do clima)

    (C) No sistema havia tambm uma estao... (vrias estaes)

    (D) ... a civilizao maia da Amrica Central tinha um mtodo sustentvel de gerenciamento da gua. (os povos que habitavam a Amrica Central)

    (E) Um estudo publicado recentemente mostra que a ci-vilizao maia... (Estudos como o que acabou de ser publicado)

    _________________________________________________________

    10. Sem prejuzo para a correo e a lgica, uma vrgula po-deria ser colocada imediatamente depois de

    I. mostra, na frase Um estudo publicado recentemen-te mostra que a civilizao maia... (1o pargrafo)

    II. abandonada, na frase No final do sculo IX a rea foi abandonada e os motivos que levaram ao seu colapso ainda so questionados e debatidos pelos pesquisadores. (5o pargrafo)

    III. Scarbourough, na frase Para Scarborough muito difcil dizer o que de fato aconteceu. (5o pargrafo)

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I.

    (B) II e III.

    (C) I e III.

    (D) II.

    (E) III.

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  • 4 SABES-Conhecimentos Bsicos2

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 11 a 15, considere o texto abaixo.

    O conceito de desenvolvimento sustentvel evoluiu ao

    longo do tempo e incorporou, para alm do capital natural, tam-bm aspectos de desenvolvimento humano. Desta forma

    possvel distinguir trs dimenses do Desenvolvimento Susten-tvel (AYUSO e FULLANA, 2002):

    Sustentabilidade ambiental: deve garantir que o de-

    senvolvimento seja compatvel com a manuteno dos pro-

    cessos ecolgicos essenciais, da diversidade biolgica e dos recursos naturais;

    Sustentabilidade econmica: deve garantir que o de-

    senvolvimento seja economicamente eficiente, beneficie todos os agentes de uma regio afetada e os recursos sejam geridos

    de maneira que se conservem para as geraes futuras;

    Sustentabilidade social e cultural: deve garantir que o

    desenvolvimento sustentvel aumente o controle dos indivduos sobre suas vidas, seja compatvel com a cultura e os valores das

    pessoas, e mantenha e reforce a identidade das comunidades. Atualmente, tambm se associa o Desenvolvimento

    Sustentvel ou Sustentabilidade responsabilidade social. Res-ponsabilidade social a forma tica e responsvel pela qual a Empresa desenvolve todas as suas aes, polticas, prticas e

    atitudes, tanto com a comunidade quanto com o seu corpo fun-cional. Enfim, com o ambiente interno e externo Organizao

    e com todos os agentes interessados no processo. Assim, as definies de Educao Ambiental so abran-

    gentes e refletem a histria do pensamento e vises sobre educao, meio ambiente e desenvolvimento sustentvel.

    importante que a insero da perspectiva da susten-tabilidade na cultura empresarial, por meio das aes e projetos

    de Educao Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos. (Adaptado de: Guia de Educao Ambiental. Programa de Educao Ambiental PEA Sabesp, p. 23-4. http://site.sabesp.com.br/site/interna/ Default.aspx?secaoId=176)

    11. Conclui-se corretamente do texto que

    (A) a sustentabilidade econmica prioriza o tempo pre-

    sente, isto , a utilizao dos recursos naturais esgo-tveis em benefcio do aumento da prosperidade hu-mana em detrimento da preservao desses mes-mos recursos, que acabam por no gerar riqueza e bem-estar para as pessoas.

    (B) manter intocada a cultura e o modo de vida de uma

    dada comunidade, de modo a evitar as influncias advindas do contato com outras culturas, especial-mente daquelas dos grandes centros, que j perde-ram a sua identidade, deve ser uma das metas da sustentabilidade social e cultural.

    (C) h uma hierarquia entre os aspectos hoje relaciona-

    dos ao desenvolvimento sustentvel: em primeiro lu-gar, deve vir a natureza e o meio ambiente; em se-gundo, os fatores econmicos; e, por fim, as ques-tes ligadas sociedade e cultura.

    (D) a responsabilidade da Empresa limitada s pessoas

    seu corpo de funcionrios e sua clientela , no lhe cabendo envolver-se nas questes propriamente li-gadas conservao do meio ambiente e da natureza.

    (E) o conceito de desenvolvimento sustentvel no es-

    tvel ao longo do tempo: relacionado inicialmente ao meio ambiente, passou a abranger tambm aspectos econmicos, sociais e culturais, vinculan- do-se mais recentemente responsabilidade social das empresas.

    12. Sustentabilidade econmica: deve garantir que o desen-

    volvimento seja economicamente eficiente, beneficie todos

    os agentes de uma regio afetada e os recursos sejam

    geridos de maneira que se conservem para as geraes

    futuras...

    Os elementos grifados no trecho acima tm, respectiva-

    mente, o sentido de: (A) assegurar administrados (B) implicar cuidados (C) abonar aplicados (D) propiciar produzidos (E) almejar gerenciados

    _________________________________________________________

    13. importante que a insero da perspectiva da sustenta-

    bilidade na cultura empresarial, por meio das aes e pro-

    jetos de Educao Ambiental, esteja alinhada a esses

    conceitos.

    O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o

    verbo grifado na frase acima est em: (A) ... a Empresa desenvolve todas as suas aes, pol-

    ticas... (B) ... as definies de Educao Ambiental so abran-

    gentes... (C) ... tambm se associa o Desenvolvimento Sustent-

    vel... (D) ... e incorporou [...] tambm aspectos de desenvolvi-

    mento humano. (E) ... e reforce a identidade das comunidades.

    _________________________________________________________

    14. A palavra retirada do texto que NO est acompanhada de um antnimo :

    (A) essenciais acessrios (B) evoluiu involuiu (C) compatvel incompatvel (D) agentes reagentes (E) controle descontrole

    _________________________________________________________

    15. Atualmente, tambm se associa o Desenvolvimento Sus-

    tentvel ou Sustentabilidade responsabilidade social.

    Responsabilidade social a forma tica e responsvel

    pela qual a Empresa desenvolve todas as suas aes, po-

    lticas, prticas e atitudes, tanto com a comunidade quanto

    com o seu corpo funcional. Enfim, com o ambiente interno

    e externo Organizao e com todos os agentes interes-

    sados no processo. Assim, as definies de Educao Ambiental so abran-

    gentes e refletem a histria do pensamento e vises sobre

    educao, meio ambiente e desenvolvimento sustentvel.

    Os advrbios grifados no trecho acima podem ser substi-

    tudos corretamente, na ordem dada, por: (A) Nos dias de hoje - Por fim - Desse modo (B) Consentaneamente - Afinal de contas - Desse modo (C) Nos dias de hoje - Ultimamente - Do mesmo modo (D) Consentaneamente - Por derradeiro - Destarte (E) Presentemente - Afinal de contas - De todo modo

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  • SABES-Conhecimentos Bsicos2 5

    Matemtica e Raciocnio Lgico

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 16 e 17, considere as informaes abaixo.

    Luiz tem que tomar um comprimido do remdio X a cada

    3 horas, e dois comprimidos do remdio Y a cada 5 horas. O

    tratamento com os comprimidos deve durar 5 dias e meio,

    sendo que ele iniciou tomando, simultaneamente, a dose

    recomendada de cada remdio na segunda-feira, s 8 horas da

    manh. Sabe-se que Luiz realizou o tratamento completo cum-

    prindo rigorosamente as instrues de doses e horrios.

    16. Ao final do tratamento, o total de comprimidos ingeridos

    por Luiz foi igual a

    (A) 90. (B) 88. (C) 96. (D) 92. (E) 66.

    _________________________________________________________

    17. Na semana que Luiz fez o tratamento, o ltimo instante em que ele tomou, simultaneamente, as doses dos rem-dios X e Y foi no sbado s

    (A) 11 horas. (B) 8 horas. (C) 23 horas. (D) 13 horas. (E) 16 horas.

    _________________________________________________________

    18. Alan, Beto, Caio e Dcio so irmos e foram interrogados pela prpria me para saber quem comeu, sem autoriza-o, o chocolate que estava no armrio. Sabe-se que ape-nas um dos quatro comeu o chocolate, e que os quatro ir-mos sabem quem foi. A me perguntou para cada um quem cometeu o ato, ao que recebeu as seguintes res-postas:

    Alan diz que foi Beto;

    Beto diz que foi Caio;

    Caio diz que Beto mente;

    Dcio diz que no foi ele.

    O irmo que fala a verdade e o irmo que comeu o cho-colate so, respectivamente,

    (A) Beto e Dcio. (B) Alan e Beto. (C) Beto e Caio. (D) Alan e Caio. (E) Caio e Dcio.

    Ateno: Para responder s questes de nmeros 19 e 20, considere as informaes abaixo.

    Em um servio, Renato ter que protocolar, por dia,

    dois processos a mais do que protocolou no dia anterior, e

    Srgio trs processos a mais do que protocolou no dia anterior.

    Os dois iniciam o servio juntos sendo que, no primeiro dia,

    Renato teve que protocolar 30 processos e Srgio apenas

    3 processos. O servio de Renato e Srgio se encerra decorri-

    dos 30 dias completos de expediente, incluindo o dia em que

    iniciaram o servio. Sabe-se que eles cumpriram corretamente

    suas metas dirias ao longo dos trinta dias de expediente.

    19. Ao final do trigsimo dia de expediente Renato e Srgio protocolaram, juntos, um total de processos, desse dia, igual a

    (A) 178.

    (B) 183.

    (C) 168.

    (D) 166.

    (E) 181. _________________________________________________________

    20. Ao longo dos 30 dias de expediente, o total de processos protocolados por Srgio superou o total protocolado por Renato em

    (A) 355.

    (B) 385.

    (C) 350.

    (D) 375.

    (E) 390.

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  • 6 SABES-Conhecimentos Bsicos2

    Conhecimentos de Microinformtica

    21. No Windows 7 Professional, em portugus, Ana recebeu as seguintes tarefas:

    Verificar se os componentes de hardware do computa-

    dor esto funcionando corretamente.

    Alterar as definies da configurao de hardware, ca-so necessrio.

    Identificar os drivers de dispositivos carregados para cada dispositivo e obter informaes sobre cada driver.

    Habilitar, desabilitar e desinstalar dispositivos, caso ne-cessrio.

    Exibir os dispositivos de acordo com o tipo, a conexo com o computador ou os recursos que utilizam.

    Para executar estas tarefas Ana deve clicar no boto

    Iniciar, em Painel de Controle, na opo Hardware e Sons e na opo

    (A) Gerenciador de Dispositivos. (B) Alterar as Configuraes Padro para os

    Dispositivos. (C) Gerenciar as Configuraes do Sistema. (D) Configurar Hardware. (E) Configurar Hardware de Dispositivos.

    _________________________________________________________

    22. Considere a planilha a seguir, que foi retirada do Manual do Usurio SABESP e digitada utilizando-se o Microsoft Excel 2010, em portugus.

    A B C

    1 Nmero de pessoas

    Mdia de consumo por dia (litros)

    Tamanho ideal da caixa (litros)

    2 3 450 500

    3 4 600 1000

    4 5 750 1000

    5 6 900 1000

    Foi possvel definir em um nico local (janela) as configu-

    raes dos valores desta planilha, como, por exemplo, o formato dos nmeros, as configuraes das bordas, o ali-nhamento dos textos e a cor de fundo. Para acessar esse local, selecionou-se a parte onde se desejava aplicar a for-matao, e clicou-se

    (A) na guia Dados e na opo Formatar Clulas. (B) com o boto direito do mouse sobre a rea selecio-

    nada e, em seguida, na opo Formatar Clulas. (C) na guia Pgina Inicial e na opo Formatao

    Condicional. (D) com o boto direito do mouse sobre a rea selecio-

    nada e na opo Configuraes. (E) na guia Ferramentas e na opo Configurar

    Clulas.

    23. Considere a planilha abaixo, criada utilizando-se o Microsoft Excel 2010, em portugus.

    A

    1 Nota

    2 1,00

    3 7,00

    4 2,00

    5 6,50

    6 8,00

    7 2,00

    8 7,17

    Na clula A8 foi digitada uma frmula para calcular a mdia aritmtica das notas maiores ou iguais a 5, ou seja, contidas nas clulas A3, A5 e A6. O valor resultante foi 7,17. A fr-mula digitada na clula A8 foi (A) =MDIASE(A2:A7;>=5) (B) =MDIA(A3:A5:A6) (C) =MDIA(A3;A5;A6) (D) =MED(A2:A7;>=5) (E) =MED(A3;A5;A6)

    _________________________________________________________

    24. No Microsoft PowerPoint 2010, em portugus, no modo de visualizao Normal mostrado um painel esquerda on-de so exibidos os slides em miniatura, enquanto no cen-tro da janela, aparece o slide atual em edio. As opes para inserir novo slide, duplicar slide ou excluir slide esto disponveis clicando-se

    (A) com o boto direito do mouse sobre um dos slides

    em miniatura no painel da esquerda. (B) no grupo Opes da guia Slides. (C) no grupo Gerenciador de Slides da guia Ferramen-

    tas. (D) com o boto direito do mouse sobre o slide em edi-

    o no centro da tela. (E) na guia Pgina Inicial.

    _________________________________________________________

    25. Marcos possui o seguinte texto digitado no Microsoft Word 2010, em portugus:

    Nome - Salrio Ana Maria - R$ 1590,00 Paulo Cesar - R$ 5460,89 Mauro Gomes - R$ 2890,78

    Deseja utilizar um procedimento para transformar o texto

    acima na seguinte tabela:

    Nome Salrio Ana Maria R$ 1590,00 Paulo Cesar R$ 5460,89 Mauro Gomes R$ 2890,78

    Para isto, selecionou o texto, clicou na guia Inserir, sele-

    cionou a opo Tabela e clicou na opo ...... . Na janela que se abriu, no campo Nmero de colunas do grupo Tamanho da tabela, selecionou 2. No grupo Comporta-mento de ajuste automtico selecionou a opo Ajus-tar-se automaticamente ao contedo. No grupo Texto separado em, selecionou a opo Outro e digitou no campo direita o valor - (hfen). Para concluir, clicou no boto OK.

    Preenche corretamente a lacuna acima:

    (A) Transformar. (B) Tabelas Rpidas. (C) Converter Texto em Tabela. (D) Desenhar Tabela. (E) Ferramentas de Tabela.

    Caderno de Prova 09, Tipo 001

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  • SABES-Bilogo 01-09 7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    26. Considere os exemplos de algumas cadeias trficas que ocorrem nas margens dos rios do Pantanal e em suas plancies

    alagveis:

    onas-pintadas predam capivaras e peixes dourado que se alimentam de plantas da vegetao marginal.

    onas-pintadas predam, eventualmente, piranhas que predam capivaras e peixes dourado que se alimentam de plantas da vegetao marginal.

    onas-pintadas predam jacars que predam peixes dourado que se alimentam de plantas da vegetao marginal.

    onas-pintadas e jacars predam sucuris que predam tuiuis que predam peixes dourado que se alimentam de plantas da vegetao marginal.

    jacars, tuiuis e sucuris predam pequenos anfbios, como sapos, que se alimentam de insetos herbvoros. Baseando-se na teia alimentar apresentada, os organismos e todos os seus possveis nveis trficos esto expressos

    corretamente em:

    (A) Onas-pintadas podem ser consumidores de 2a, 3a, 4a, 5a ou 6a ordem; jacars de 2a, 3a ou 4a ou 5a ordem; sucuris de 3a ou 4a ordem; tuiuis de 2a ou 3a ordem; sapos e piranhas de 2a ordem; insetos, peixes dourado e capivaras de 1a ordem; plantas marginais so produtores.

    (B) Onas-pintadas podem ser consumidores de 1a, 2a ou 4a ordem; jacars de 3a ou 4a ordem; sucuris de 2a ou 3a ordem;

    tuiuis de 2a ou 3a ordem; sapos e piranhas de 2a ordem; insetos, peixes dourado e capivaras de 1a ordem; plantas marginais so produtores.

    (C) Onas-pintadas podem ser consumidores de 2a, 3a ou 4a ordem; jacars de 2a ou 4a ordem; sucuris de 3a ou 4a ordem;

    tuiuis de 2a ou 3a ordem; sapos e piranhas de 1a ordem; insetos, peixes dourado e capivaras de 2a ordem; plantas marginais so produtores.

    (D) Onas-pintadas podem ser consumidores de 3a ou 4a ordem; jacars de 2a, 3a ou 4a ordem; sucuris de 4a ordem; tuiuis de

    2a ou 3a ordem; sapos e piranhas de 4a ordem; insetos, peixes dourado e capivaras de 1a ordem; plantas marginais so produtores.

    (E) Onas-pintadas podem ser consumidores de 2a, 3a, 4a, ou 5a ordem; jacars de 2a, 3a ou 4a ordem; sucuris de 3a ou

    4a ordem; tuiuis de 3a ordem; sapos e piranhas de 2a e 3a ordem; insetos, peixes dourado e capivaras de 1a ordem; plantas marginais so produtores.

    27. Larvas de moscas desenvolvem-se no corpo de animais mortos, alimentando-se das substncias neles existentes. O seu papel na cadeia alimentar e o tipo de cadeia alimentar esto corretamente expressos em

    Classificao da Cadeia Alimentar

    Tipo da Cadeia Alimentar

    (A) Decompositores Detrito

    (B) Consumidor primrio Pastejo

    (C) Detritvoros Detrito

    (D) Decompositores Pastejo

    (E) Consumidor secundrio Detrito 28. Considere as seguintes descries de relaes entre seres vivos: I. A rmora acompanha o tubaro de perto e fica presa a ele por uma ventosa. Ela aproveita os restos de alimentos do

    tubaro e tambm sua locomoo, mas no prejudica e nem beneficia seu hospedeiro. II. A alimentao predominante do cupim a madeira, que lhe fornece grande quantidade de celulose. Entretanto, ele no

    possui a capacidade de digeri-la. Quem se responsabiliza pela digesto da mesma um protozorio que vive em seu intestino, de onde no precisa sair para procurar alimento.

    III. As ervas de passarinho instalam-se sobre outras plantas, retirando delas gua e sais minerais que utilizaro na fotos-

    sntese. IV. Em Agaricia sp., um coral frondoso, e Moussa sp., um coral macio, ocorre o seguinte:

    Agaricia cresce mais rapidamente e sombreia Moussa que estende filamentos mesentricos e digere pores da colnia

    de Agaricia. Ento, Agaricia desenvolve plipos trinta vezes maiores que os normais, com nematocistos mais potentes e toma conta do espao.

    As interaes explicitadas nas afirmativas I, II, III e IV so, respectivamente:

    (A) parasitismo, comensalismo, competio por interferncia e mutualismo. (B) comensalismo, mutualismo, parasitismo e competio por interferncia. (C) mutualismo, competio por interferncia, comensalismo e parasitismo. (D) comensalismo, comensalismo, mutualismo e competio por interferncia. (E) mutualismo, comensalismo, parasitismo e competio por interferncia.

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  • 8 SABES-Bilogo 01-09

    29. Considere um ambiente impactado, onde esto ocorrendo os estgios iniciais da sucesso ecolgica, e a tabela a seguir:

    Organismo I Monofagia/Oligofagia

    Organismo II Polifagia

    Nmero de itens alimentares um ou poucos vrios

    Favorvel em situaes em que a abundncia dos itens

    alta varivel

    Tempo de manipulao da presa em relao ao tempo de procura

    longo curto

    Caractersticas peculiares tende a diminuir competio com outras espcies por diferenciao de nicho.

    dieta balanceada, evitando concen-trao de substncias nocivas.

    A representaso do(s) organismo(s) com maior alcance de forrageamento e sua classificao, de acordo com as estratgias de sobrevivncia "r" e "k", est em:

    Organismo(s) Estrategista(s)

    (A) I "r"

    (B) II "k"

    (C) I e II "k"

    (D) II "r"

    (E) I e II "r"

    30. O nitrognio pode ser encontrado nas guas na forma de nitrognio orgnico, amoniacal, nitrito e nitrato. Abaixo esto repre-

    sentadas as principais relaes entre a matria orgnica disponvel decomposio e o ciclo do nitrognio.

    Entrada de dejetos (matria orgnica) Nitrognio amoniacal Nitrito Nitrato

    Em uma amostra de gua de um dado ponto em um rio foram encontrados os seguintes resultados, com predominncia das for-mas reduzidas de nitrognio:

    Nitrognio amoniacal = 10 mg/L

    Nitritos = 7 mg/L

    Nitratos = 4 mg/L

    A partir destes resultados, correto afirmar que o foco poluidor, como entrada de dejetos, encontra-se:

    (A) distante do ponto amostrado, conforme indicado por todas as fraes de nitrognio. (B) prximo do ponto amostrado, conforme indicado pelo nitrognio amoniacal e nitrito.

    (C) ausente, conforme indicado pelos teores normais de todas as fraes de nitrognio. (D) muito distante do ponto amostrado, conforme indicado pelo nitrognio amoniacal. (E) incerto, pois somente com estes dados no h como se inferir sobre focos de poluio.

    31. August Thienemann (1913), um dos nomes que ajudaram a consolidar a Limnologia como cincia, observou uma distribuio

    desigual de zoobentos de dois gneros de Quironomdeos (larvas de insetos Dptera), durante o vero, em dois lagos vulcnicos da regio de Eifel, conforme a tabela abaixo:

    Lago Gneros Teor de O2 dissolvido

    em camadas profundas

    Uso do solo Terras adjacentes

    Schalkenmehrenermaar I Chironomus sp. Ausente

    Frteis com grande atividade agrcola.

    Weinfelder Maar II Tanytarsus sp. Presente

    Pouco frteis com pouca atividade agrcola.

    A 1 entrada de nutrientes da bacia de drenagem do lago 2 , colonizado por 3 , resultava em 4 do nmero, morte e

    decomposio dos organismos fitoplanctnicos; da a 5 de O2 dissolvido nas camadas da regio bentnica.

    Considerando os dados obtidos por Thienemann, as lacunas so corretas, e respectivamente, preenchidas em

    1 2 3 4 5

    (A) alta I Chironomus sp. aumento ausncia

    (B) alta II Tanytarsus sp. diminuio ausncia

    (C) baixa I Tanytarsus sp. aumento ausncia

    (D) baixa II Chironomus sp. diminuio presena

    (E) alta II Tanytarsus sp. aumento presena

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  • SABES-Bilogo 01-09 9

    32. Observe o esquema abaixo, que representa o fluxo de energia no Lago Cedar Bog (EUA).

    Sol 118 872 111 Herbvoros 15 Carnvoros 5Auttrofos

    Fluxo de energia (cal/cm2/ano) no Lago Cedar Bog (modificado de Kormondy, 1976)

    O nvel trfico com maior Eficincia Ecolgica o dos

    (A) carnvoros, com 52,5% de eficincia. (B) auttrofos, com 33,3% de eficincia.

    (C) carnvoros, com 33,3% de eficincia. (D) herbvoros, com 51,3% de eficincia.

    (E) auttrofos, com 51,3% de eficincia. 33. O Cladograma abaixo representa a hiptese filogentica mais bem aceita atualmente para a relao de parentesco entre os

    principais grupos de seres vivos. Ela possui uma viso evolutiva e fundamentada em evidncias morfolgicas e moleculares.

    Bacteria Archaea Eukarya

    Em relao proximidade de parentesco, correto afirmar sobre os grupos que compem a rvore filogentica apresentada:

    (A) Eukarya e Archaea no formam um grupo monofiltico.

    (B) Bacteria, Eukarya e Archaea formam um grupo monofiltico. (C) Bacteria e Eukarya esto mais proximamente relacionados entre si.

    (D) Archaea um grupo parafiltico, o que no o caso de Eukarya. (E) Procariontes, sendo encontrados tanto em Bacteria como em Archaea, um grupo monofiltico.

    34. Os recursos hdricos, poludos por descargas de resduos humanos e de animais, podem transportar grande variedade de

    patgenos e se tornar um veculo de transmisso direta ou indireta de doenas, seja atravs de ingesto ou de contato com a pele.

    Doena de veiculao hdrica, adquirida, predominantemente, por via oral:

    (A) Esquistossomose mansnica (Verme Plathyhelminthes, Schistosoma mansoni).

    (B) Hepatite B (Bactria Salmonela paratyphi). (C) Ancilostomase (Verme Nematoda, Ancylostoma duodenale).

    (D) Tenase (Verme Nematoda, Enterobius vermicularis). (E) Clera (Bactria Vibrio cholerae).

    35. A identificao de micro-organismos patognicos na gua , em geral, demorada, complexa e onerosa. Assim, recorre-se

    identificao de organismos que indicam a contaminao da coleo hdrica por matria orgnica de origem fecal, e, portanto, indicam um risco potencial da presena de organismos patognicos.

    Com relao ao emprego de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli na avaliao da qualidade da gua

    in natura para consumo humano, atualmente considera-se como indicador mais preciso,

    (A) a Escherichia coli, pois mesmo em mananciais bem preservados, indicaria, no mnimo, a contaminao de origem de animais silvestres, que podem ser reservatrios de agentes patognicos ao ser humano.

    (B) os coliformes termotolerantes, pois incluem bactrias exclusivamente de origem fecal, mesmo em pases de clima tropical,

    que tm alta prevalncia destes organismos. (C) os coliformes totais, por incluir todo tipo de bactria e, dentre estas, tambm as de origem fecal, alm de guardar uma

    relao prxima com E. coli e ter tcnicas laboratoriais simples. (D) a Escherichia coli, pois est presente no intestino humano e em todos os animais, sendo eliminadas nas fezes em

    nmeros elevados. (E) os coliformes totais e termotolerantes, pois o seu uso conjunto tem 100% de chance de identificar agentes patognicos,

    exclusivamente, provenientes de matria fecal.

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  • 10 SABES-Bilogo 01-09

    36. O esquema abaixo representa o movimento de infiltrao da gua a partir de sua precipitao, em direo ao subsolo.

    Zona saturada abaixo do lenol fretico

    gua do lenol

    Franja capilar

    Recarga do lenol fretico

    Lenol fretico

    Zona do solo

    Zon

    a n

    osa

    tura

    da

    Precipitao

    (Water Science Basics, 2013)

    So caractersticas comuns as reas densamente urbanizadas, que podem afetar esta parte do ciclo da gua, diminuindo a recarga e possibilitando a contaminao do lenol fretico:

    (A) formao de "ilhas de calor" e alta densidade populacional. (B) construo de poos profundos e baixa densidade populacional. (C) impermeabilizao de grande rea e falta de saneamento bsico. (D) ocorrncia de enchentes e falta de saneamento bsico. (E) construo em grande escala produzindo recarga em massa para o lenol.

    37. No setor urbano, o reso de efluentes pode ser muito amplo. Os esgotos tratados podem ser utilizados tanto para fins potveis,

    quanto para no potveis. Para o reso urbano para fins potveis, deve-se

    (A) evitar sistemas de reso direto, ou seja, a conexo de uma estao de tratamento de esgotos a uma estao de tra-tamento de gua deve ser imediatamente liberada para o sistema de distribuio.

    (B) utilizar sempre sistemas de reso direto, ou seja, a conexo de uma estao de tratamento de esgotos a uma estao de

    tratamento de gua deve ser imediatamente liberada para o sistema de distribuio. (C) realizar o mximo aproveitamento dos efluentes, incluindo tanto os esgotos de origem domstica, como os de origem

    industrial. (D) usar, preferencialmente, o esgoto de origem industrial, por ser mais seguro pela baixa presena de organismos

    patognicos. (E) usar, preferencialmente, o esgoto de origem industrial, por ser mais seguro pela baixa presena de compostos orgnicos

    sintticos. 38. Um dos maiores desafios da SABESP, quanto ao fornecimento de gua de qualidade, enfrentar a poluio. Os processos que

    podem poluir as guas so diversos, entre eles encontra-se a eutrofizao que ocorre quando h excessiva

    (A) fertilizao da gua causada por nutrientes, como o cloreto frrico, o que provoca o crescimento de algas e plantas aquticas.

    (B) reduo de nutrientes como nitrognio e fsforo, o que provoca a morte de grande nmero de algas e plantas aquticas. (C) fertilizao da gua causada por nutrientes, como o sulfato de alumnio, o que provoca o crescimento de algas e plantas

    aquticas. (D) fertilizao da gua causada por nutrientes, como o nitrognio e o fsforo, o que provoca o crescimento de algas e plantas

    aquticas. (E) fertilizao da gua causada por nutrientes, como o cloro, o que provoca o crescimento de algas e plantas aqu-

    ticas.

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  • SABES-Bilogo 01-09 11

    39. O processo convencional de tratamento de gua nas estaes da SABESP dividido em fases. A fase na qual a gua atravessa tanques formados por pedras, areia e carvo antracito denominada

    (A) floculao. (B) coagulao. (C) filtrao.

    (D) decantao.

    (E) desinfeco. 40. Considere o seguinte texto:

    As cianobactrias so organismos I , II que durante o processo de florao formam grandes massas na superfcie da

    gua, resultando em III da qualidade da gua. As lacunas I, II e III so corretamente preenchidas com: (A) eucariotos - fotossintetizantes - melhora (B) procariotos - fotossintetizantes - piora (C) procariotos - quimiossintetizantes - piora (D) eucariotos - quimiossintetizantes - piora (E) procariotos - fotossintetizantes - melhora

    41. O controle e o correto monitoramento das cianobactrias so de extrema importncia, pois estes organismos podem liberar

    toxinas na gua. So duas as principais classes de cianotoxinas, as hepatotoxinas e as neurotoxinas. Com relao s hepatotoxinas, est correto afirmar que promovem

    (A) graves danos ao fgado e hemorragia gstrica, com risco de morte por parada respiratria proporcional concentrao de toxina livre na gua.

    (B) nuseas, vmitos, convulses, respirao ofegante, entre outros sintomas, podendo levar morte por parada respira-

    tria. (C) graves leses no fgado, rins e pulmes, resultando em mltiplos focos de hemorragia, convulses, respirao ofegante, e

    morte por parada respiratria. (D) desorganizao do citoesqueleto dos hepatcitos, desenvolvendo graves leses internas, como a hemorragia intra-he-

    ptica. (E) desorganizao do citoesqueleto dos hepatcitos, desenvolvendo graves leses internas, como a hemorragia intrar-

    renal. 42. So consideradas como situaes que podem causar degradao das reas de mananciais de abastecimento pblico:

    (A) falta de infraestrutura de saneamento; remoo da cobertura vegetal; eroso e assoreamento de rios e crregos; e atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislao ambiental.

    (B) falta de infraestrutura de saneamento; insero da cobertura vegetal nativa; eroso e assoreamento de rios e crregos; e

    atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislao ambiental. (C) falta de infraestrutura de saneamento; remoo da cobertura vegetal; eroso e assoreamento de rios e crregos; e

    atividades industriais que se desenvolvem em concordncia com a legislao ambiental. (D) tratamento tercirio de esgoto; degradao da cobertura vegetal; controle de eroso e assoreamento de rios e crregos; e

    atividades industriais no licenciadas de acordo com a legislao ambiental. (E) tratamento convencional da gua em estaes de tratamento de gua; reflorestamento com espcies nativas; eroso e

    assoreamento de rios e crregos; e atividades industriais que se desenvolvem em concordncia com a legislao ambiental.

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  • 12 SABES-Bilogo 01-09

    43. Em uma determinada represa, devido presena de inmeros assentamentos clandestinos em seu entorno, so despejados esgotos domsticos sem nenhum tipo de tratamento. Esse processo vem ocorrendo h vrios anos, acarretando em um elevado nvel de nutrientes disponveis na gua. Tem-se, como consequncias desse processo, a mudana do reservatrio para o estado

    (A) eutrfico, com o crescimento excessivo das macrfitas aquticas submersas, turbidez da gua, a reduo no nvel de

    oxignio dissolvido, e a morte de peixes e plantas.

    (B) mesotrfico, com a reduo das macrfitas aquticas submersas, turbidez da gua, a reduo no nvel de oxignio dissolvido, e a morte de peixes e plantas.

    (C) eutrfico, com a reduo das macrfitas aquticas submersas, turbidez da gua, a reduo no nvel de oxignio dissolvido, e a morte de peixes e plantas.

    (D) oligotrfico, com a reduo das macrfitas aquticas submersas, turbidez da gua, a reduo no nvel de oxignio dissolvido, e a morte de peixes e plantas.

    (E) eutrfico, com o crescimento excessivo das macrfitas aquticas submersas, turbidez da gua, e o aumento no nvel de oxignio dissolvido.

    44. Para o tratamento do esgoto, a SABESP pode adotar diferentes procedimentos, dependendo do tipo de situao ou

    necessidade. A lagoa de maturao um procedimento que possibilita a complementao de qualquer outro sistema de tratamento de esgoto. Isto possvel porque este procedimento se caracteriza por

    (A) ser um sistema fechado no qual a decomposio da matria orgnica feita por micro-organismos anaerbios. O esgoto

    sai pela parte de baixo, passando pela camada de lodo que atua como um filtro.

    (B) ser um processo de desinfeco parcial, graas a sua profundidade que pode chegar a 4,0 metros. Este processo mantido por aeradores que garantem a presena de oxignio, alm de manter os slidos bem separados do lquido.

    (C) misturar condies aerbias e anaerbias. Condies aerbias so mantidas nas camadas superiores, e as condies anaerbias predominam nas camadas mais profundas que variam entre 1,5 a 3,0 metros.

    (D) reduzir a penetrao de luz nas camadas inferiores, devido profundidade, entre 3,0 a 5,0 metros. A fim de que o oxignio consumido seja vrias vezes maior que o produzido, recebe uma carga elevada de matria orgnica.

    (E) ser um processo de desinfeco, graas a sua baixa profundidade, de 0,5 a 2,5 metros, o que permite a remoo de bactrias e vrus de forma mais eficiente devido ao da radiao ultravioleta presente na luz solar.

    45. Os indicadores da qualidade da gua podem ser fsicos, qumicos ou biolgicos. So considerados indicadores qumicos usados

    na anlise da qualidade da gua:

    (A) fenis, detergentes, agrotxicos, corrosividade e turbidez.

    (B) alcalinidade, cor, turbidez, fenis e detergentes.

    (C) agrotxicos, algas, bactrias, corrosividade e salinidade.

    (D) cor, turbidez, sabor, odor e temperatura.

    (E) salinidade, alcalinidade, fenis, detergentes e agrotxicos. 46. De acordo com a resoluo CONAMA no 357 de 17/03/2005, as guas doces, salobras e salinas do Territrio Nacional so

    classificadas em treze classes de qualidade. As guas doces classificadas na classe especial so destinadas para

    (A) o abastecimento do consumo humano, aps tratamento convencional. (B) a recreao de contato primrio, tais como, natao, esqui aqutico e mergulho. (C) a irrigao de hortalias e de frutas que so consumidas cruas.

    (D) a proteo das comunidades aquticas em terras indgenas.

    (E) o abastecimento do consumo humano, com desinfeco.

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  • SABES-Bilogo 01-09 13

    47. Para o uso racional da gua necessrio

    (A) investir na ampliao do sistema produtor de gua a fim de fornecer gua em quantidades que garantam o desen-volvimento futuro.

    (B) incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias, voltadas ao aumento da produo de gua, a fim de manter o nvel do

    consumo. (C) investir na criao de novos mananciais, garantindo a curto e mdio prazos, o fornecimento da gua necessria

    populao. (D) incentivar mudanas de hbitos e eliminar vcios de desperdcio, com foco na conservao, e consequente aumento da

    disponibilidade de gua. (E) investir na ampliao do sistema de tratamento de esgoto de modo que a degradao da gua por efluentes clandestinos

    seja minimizada. 48. Considere: I. Conselho Nacional de Recursos Hdricos. II. Agncia Nacional de guas. III. Comits de Bacia Hidrogrfica. IV. Agncias de gua. De acordo com a Lei no 9.433/97, integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos, dentre outros, os entes

    indicados em

    (A) I e II, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

    49. De acordo com a Lei no 9.433/97, compete ao Conselho Nacional de Recursos Hdricos,

    (A) propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hdricos as acumulaes e derivaes, para efeito de iseno da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hdricos.

    (B) promover o debate das questes relacionadas a recursos hdricos e articular a atuao das entidades intervenientes. (C) arbitrar, em primeira instncia administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hdricos. (D) apreciar o Relatrio de Segurana de Barragens, fazendo, se necessrio, recomendaes para melhoria da segurana das

    obras, bem como encaminh-lo ao Congresso Nacional. (E) estabelecer critrios e promover o rateio de custo das obras de uso mltiplo, de interesse comum ou coletivo.

    50. Segundo a Resoluo CONAMA no 001/86, depender de elaborao de Estudo de Impacto Ambiental EIA e respectivo

    Relatrio de Impacto Ambiental RIMA, a serem submetidos aprovao do rgo estadual competente, e do IBAMA em carter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, dentre elas,

    (A) as atividades que utilizem carvo vegetal, em quantidade superior a uma tonelada por dia. (B) as estradas de rodagem com uma faixa de rolamento. (C) as linhas de transmisso de energia eltrica, acima de 50KV. (D) as obras hidrulicas para explorao de recursos hdricos, tais como: barragem para fins hidreltricos, acima de 3MW, de

    saneamento ou de irrigao. (E) os projetos urbansticos, acima de 100ha.

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