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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO 1 JANEIRO DE 2011 Nivalde J. de Castro Eduardo Mattos Kamaiaji de Souza Castor

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE

O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO1 JANEIRO DE 2011

Nivalde J. de Castro

Eduardo Mattos

Kamaiaji de Souza Castor

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ÍNDICE

1. Amazonas Energia......................................................................................................................................................4

2. Ampla...............................................................................................................................................................................4

3. Caixa Geral Brasil........................................................................................................................................................5

4. Care Eletric....................................................................................................................................................................5

5. Ceb (DF)..........................................................................................................................................................................5

6. CEA....................................................................................................................................................................................6

7. CEEE..................................................................................................................................................................................6

8. Celesc................................................................................................................................................................................7

9. Celg…................................................................................................................................................................................8

10. Celpa............................................................................................................................................................................11

11. Cemat..........................................................................................................................................................................12

12. Cemig..........................................................................................................................................................................12

13. Cesp.............................................................................................................................................................................14

Eventual privatização da Cesp será debatida, diz secretário de Energia de SP.................................14

14. Chesf............................................................................................................................................................................18

15. Compass.....................................................................................................................................................................19

16. Copasa........................................................................................................................................................................19

17. Copel............................................................................................................................................................................19

18. CPFL.............................................................................................................................................................................21

19. Ecom Energia...........................................................................................................................................................22

20. EDP Bandeirante....................................................................................................................................................23

21. Elektro........................................................................................................................................................................23

22. Eletroacre..................................................................................................................................................................26

23. Eletrobrás.................................................................................................................................................................26

24. Eletrobrás Distribuição Piauí...........................................................................................................................33

25. Eletronorte...............................................................................................................................................................34

26. Eletropaulo...............................................................................................................................................................35

27. Eletrosul....................................................................................................................................................................35

28. Energia Sustentável do Brasil..........................................................................................................................36

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29. Energisa.....................................................................................................................................................................37

30. Epasa...........................................................................................................................................................................38

31. Ersa..............................................................................................................................................................................39

32 .Furnas.........................................................................................................................................................................39

33. Grupo Bom Futuro................................................................................................................................................43

34. Iberdrola....................................................................................................................................................................43

35. Impsa..........................................................................................................................................................................45

36. JBS................................................................................................................................................................................46

37. Light.............................................................................................................................................................................46

38. Neonergia..................................................................................................................................................................47

39. Omega Energia........................................................................................................................................................48

40. Previ............................................................................................................................................................................48

41. Rede Energia............................................................................................................................................................49

42. Renova Energia.......................................................................................................................................................49

43. Retiro Baixo Energética......................................................................................................................................49

44. RGE..............................................................................................................................................................................49

45. Trade Energy...........................................................................................................................................................50

46. Voith Hydro..............................................................................................................................................................50

1 Este Relatório faz parte do Projeto Provedor de Informações Econômica – Financeira do Setor Elétrico desenvolvido para a Diretoria Financeira da ELETROBRAS. Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de informações disponíveis em periódicos e sites. As informações aqui apresentadas não expressam posição da ELETROBRAS.

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ACOMPANHAMENTO POR EMPRESA

1.Amazonas Energia

Amazonas Energia licita subestações

A Amazonas Energia lançou edital para contratar empresas para a implantação de três subestações em Manaus. O contrato inclui a realização do projeto executivo, das obras civis, da montagem eletromecânica e do fornecimento total de equipamentos das SEs Mutirão, Cachoeira Grande e Compensa, todas em 138/13,8 kV. A licitação será separada em três pacotes, um para cada subestação. Poderão participar empresas sozinhas ou em consórcio. Os concorrentes poderão apresentar propostas para apenas um ou mais pacotes. No dia 10 de março ocasião, a Amazonas Energia abrirá os envelopes de habilitação para análise. Ainda não há previsão de quando serão abertos os envelopes com as propostas financeiras. A construção das três subestações atende ao crescimento da demanda na capital do estado do Amazonas. O objetivo é melhorar a qualidade do sistema, diminuindo a sobrecarga nas demais estações. (Energia Hoje – 26.01.2011)

Aneel mantém multa de R$ 16 milhões contra Eletrobras Amazonas Energia

A Aneel manteve a multa aplicada contra a Eletrobras Amazonas Energia no valor de R$ 16.933.625,90. A distribuidora entrou com recurso para converter a multa em advertência, mas a solicitação foi negada pela Agência. (Agência CanalEnergia – 28.01.2011)

2.Ampla

Ampla estima prejuízos de R$ 10 milhões com temporal no Rio de Janeiro

A Ampla estima em R$ 10 milhões os prejuízos causados com as fortes chuvas que atingiram a Região Serrana na noite da última terça-feira (12). Equipes da concessionária estão sobrevoando nesta quinta-feira (13) as regiões para ter real dimensão dos danos. A pedido da Defesa Civil, o abastecimento de energia foi suspenso ou ainda não foi normalizado em algumas áreas para evitar acidentes elétricos. Segundo a companhia, 90 mil clientes já tiveram a energia restabelecida. Ao todo, cerca de 105 mil pessoas tiveram o abastecimento afetado. Cerca de 500 funcionários da companhia estão mobilizados nas operações em Teresópolis, Petrópolis e localidades próximas. De acordo com a distribuidora, 23 geradores estão sendo enviados às localidades para o atendimento de serviços essenciais como hospitais, postes de saúde, bombeiros e delegacias. (Agência CanalEnergia – 13.01.2011)

Concessionária de energia envia mais 70 equipes para região serrana do Rio

A concessionária de energia Ampla está enviando à região serrana do Rio de Janeiro mais 70 equipes de emergência para se juntar às turmas que trabalham desde a semana passada para regularizar o abastecimento de energia nas áreas atingidas pelos temporais para restabelecer o fornecimento de luz. Dos 105 mil moradores que ficaram sem energia, por

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causa da enxurrada, 93% já tiveram o fornecimento normalizado, o que representa 98,5 mil clientes. Segundo a Ampla, 96% dos clientes já estão com a energia em suas casas em Teresópolis. A companhia disponibilizou geradores para atender os serviços essenciais na região serrana da rede hospitalar, postos de saúde e abrigos que estão atendendo desabrigados e desalojados da tragédia. (Agência Brasil – 18.1.2011)

3.Caixa Geral Brasil

Caixa Geral Brasil quer aumentar presença no setor elétrico

O grupo português Caixa Geral de Depósito quer aumentar a fatia do Brasil em seus negócios. O setor de infraestrutura é o principal foco de atividade para o banco, que criou um braço especializado em estruturação de financiamento. Segundo Miguel Granado, superintendente do banco de investimento, já foram assessorados três financiamentos para dez parques eólicos no país, com 300 MW. Granado afirmou ainda que o país alinha vários fatores positivos como abundância de recursos naturais, crescimento econômico e redução do preço da energia nova, com destaque para a eólica, além do apetite dos investidores nacionais e estrangeiros. (Agência CanalEnergia – 21.01.2011)

4.Care Eletric

Care Electric busca investidor para comercializar nova tecnologia para hidroeletricidade

A Care Electric está buscando no mercado um investidor para tornar o projeto realidade. O protótipo chamou atenção de especialistas mundiais. A unidade desenvolvida tem um 1 MW de capacidade instalada nominal, com potencia efetiva de 90% desse montante. As unidades geradoras tradicionalmente têm um desempenho de 55%. A turbina tem como vantagem adicional não precisar de barragem ou reservatório, funcionando apenas com a força do rio. "Nosso produto é muito diferente de qualquer geração hídrica no mundo. Ela gera energia sem represa. É limpa, é renovável, não inunda quase nada", afirmou Frank de Luca, sócio da Care Electric, em entrevista à Agência CanalEnergia. O produto da Care pode ser controlado e operado por satélite sem a necessidade de pessoal, além de não reter os materiais em suspensão e em constante movimento dentro do leito do rio. Luca disse ainda que, se for necessário, várias unidades podem ser instaladas ao longo de um mesmo rio, aumentando o potencial energético da região. (Agência CanalEnergia – 19.01.2011)

5. Ceb (DF)

Ceb tem novo diretor-presidente

A Ceb (DF) divulgou nesta quarta-feira, 5 de janeiro, o nome do novo diretor-presidente e de mais três diretores. A presidência ficou com o executivo Rubem Fonseca Filho. Fábio

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Tadeu Antonio Batista será o diretor de Relações com Investidores. Assumiram como diretores também Edgard Ketelhut Minari e Mauro Martinelli Pereira. (Agência CanalEnergia – 05.01.2011)

Ceb já começou a implementar medidas de redução de despesas

A nova gestão da Ceb já começou a implementar medidas de redução de despesas. A estrutura da diretoria, antes composta por 23 cargos, passa a ter apenas cinco, responsável pela holding e as subsidiárias e coligadas. A presidência do grupo foi assumida por Rubem Fonseca Filho, que também será responsável pela diretoria de Gestão da Ceb Distribuição. Mauro Martinelli Pereira ficou com as diretorias da Holding e de Engenharia da Ceb-D. Edgard Ketelhut Minari compõe a diretoria da Holding e estará à frente, também, da diretoria de Comercialização da CEB Distribuição. Fábio Tadeu Antônio Batista será diretor de Relações com Investidores da Holding e de Operação da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 10.01.2011)

CEB multada em R$ 2,5 mi

A Aneel impôs nesta terça-feira (18/1) multa de R$ 2,47 milhões à CEB-Distribuição pelo não cumprimento da meta dos índices DEC/FEC em 2009. O valor, que ainda será atualizado, se refere ao resultado de 15 conjuntos, dos 24 que possui em sua área de concessão. A CEB-DIS conseguiu reduzir a multa, que era de R$ 3,36 milhões, após recurso à decisão inicial da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE) da Aneel. A punição é equivalente à 0,19% do faturamento anual da concessionária. A concessionária atende cerca de 840 mil clientes, incluindo a capital Brasília (DF). (Energia Hoje – 18.01.2011)

6.CEA

MME e governo do Amapá formarão grupo de trabalho para solucionar dívida da CEA

O MME, em parceria com o Ministério da Fazenda e o governo do Amapá, formarão um grupo de trabalho para encontrar uma solução para a dívida da CEA (AP). O governador do estado, Camilo Capiberibe, propôs ao ministro interino, Márcio Zimmermann, na última quarta-feira, 19 de janeiro, a assinatura imediata de um acordo que prevê a renegociação da dívida da CEA, em paralelo com o prazo de 90 dias para que se tome uma decisão definitiva para o destino da companhia. Mas o MME, segundo o governo do Amapá, quer que o estado apresente uma proposta de saneamento ou aceite a federalização da companhia em 15 dias. (Agência CanalEnergia – 24.01.2011)

7. CEEE

Sérgio Dias será novo diretor-presidente da CEEE

O novo secretario estadual de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, confirmou durante a sua posse nesta terça-feira, 4 de janeiro, que Sérgio Dias será o novo diretor-presidente da CEEE. Dias ocupa atualmente a direção de geração da

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companhia. O executivo vai substituir Sérgio Camps de Morais. (Agência CanalEnergia – 04.01.2011)

CEEE pretende energizar cabos subaquáticos até 15 de fevereiro

A CEEE concluiu nesta sexta-feira, 7 de janeiro, a operação de lançamento do terceiro cabo subaquático, que levará energia de Rio Grande para São José do Norte. As condições climáticas garantiram o sucesso da operação, segundo a empresa. Dois outros cabos foram instalados em setembro e o último deve ser lançado na próxima semana. A expectativa da empresa é energia todos os cabos até 15 de fevereiro. A conclusão total da obra, inclusive com a retirada da torre e dos cabos aéreos, está prevista para o fim deste semestre. (Agência CanalEnergia – 07.01.2011)

CEEE nomeia diretoria

A CEEE nomeou o engenheiro elétrico Sérgio Dias como diretor-presidente, substituindo Sérgio Camps de Morais. O conselho de administração será formado por Claudemir Bragagnolo, Sergio Souza Dias, Caleb de Oliveira, Baltazar Balbo Teixeira, Fabiano Pereira e Carlos Pestana Neto. Foram nomeados os diretores Financeiro e de Relações com Investidores, Gerson Carion de Oliveira, de Planejamento e Projetos Especiais, Luis Antonio Tirello, Administrativo, Halikan Daniel Dias, de Transmissão, Gilberto da Silva da Silveira, de Geração, Sérgio Dias, como interino, e de Distribuição, Rubem Cima. (Brasil Energia – 13.01.2011)

Diretoria da CEEE identifica principais desafios da nova gestão

A nova diretoria da CEEE tomou posse na última terça-feira (18). Entre os principais desafios da nova gestão, segundo a companhia, estão a reversão do déficit da distribuidora e a ampliação dos negócios em geração e transmissão de energia. Na CEEE-D, os esforços serão investir nos ativos que revertam o quadro negativo e aproximar a distribuidora da empresa de referência da Aneel. Já na CEEE-GT, a meta é ampliar a participação no mercado. Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, eficiência, eficácia e transparência são os principais objetivos e metas estratégicas da companhia. (Agência CanalEnergia – 19.01.2011)

8. Celesc

Empresas realizam leilões de compra e venda de energia nesta semana

A Celesc Geração e a Ecom Energia promoverão leilões de energia na próxima quinta-feira, 6 de janeiro. A Celesc comercializará energia elétrica proveniente de pequenas centrais hidrelétricas, enquanto a Ecom visa à compra de energia alternativa e convencional de curto prazo. Uma consulta e oito audiências públicas da Agência Nacional de Energia Elétrica permanecem em aberto para recebimento de contribuições. A audiência pública 043/2010 debate o estabelecimento de uma resolução normativa sobre os requisitos mínimos para os medidores eletrônicos em unidades consumidoras em baixa tensão. O prazo vai até o próximo dia 28 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 05.01.2011)

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Celesc elege diretores

O conselho de administração da Celesc elegeu nesta segunda-feira (10/1) os novos diretores da companhia e de suas subsidiárias. Antonio Gavazzoni assumirá a presidência da Celesc, Celesc-D e Celesc Geração. Gavazzoni é formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde também fez mestrado em Direito Público. É professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina e da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina. A diretoria de relações institucionais e com investidores da holding ficará a cargo do administrador de empresas André Luiz de Resende. Na distribuidora, o engenheiro civil Cleverson Siewert assume a diretoria técnica, enquanto o economista José Carlos Oneda será o diretor econômico-financeiro. A subsidiária de geração terá o engenheiro de produção Michel Becker na diretoria técnica. (Brasil Energia – 10.01.2011)

Entrevista com Antonio Gavazzoni, da Celesc

Em entrevista concedida à Agência CanalEnergia, Antonio Gavazzoni, da Celesc fala sobre as orientações do governador Raimundo Colombo ao assumir a empresa: “O governador praticou um gesto político bastante forte no sentido de fortalecer a gestão da Celesc no aspecto técnico. Um primeiro passo foi concentrar as presidências em uma única pessoa. E o segundo foi permitir que se formasse uma equipe com mais perfil técnico do que político, ou exclusivamente técnico.” E fala sobre o plano de investimento da empresa para este ano: “O plano de investimento, necessário, para a Celesc Distribuição para manutenção das estruturas e de novos investimentos é de R$ 250 milhões.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui.(GESEL-IE-UFRJ – 21.01.2011)

9.Celg

Celg será prioridade do governo

O novo titular da Controladoria Geral do Estado de Goiás, José Carlos Siqueira, afirmou que a Celg será tratada com prioridade pelo atual governo, de Marconi Perillo (PSDB). Siqueira afirmou que certamente se estabelecerá, uma política dirigida à reconstrução da Celg ou uma parceria com outros estados buscando outros caminhos.“Existem algumas alternativas e, dentre elas, surgirá aquela que o Governo adotará como forma de reconstrução da Celg, a maior empresa do Centro-Oeste abandonada e lamentavelmente mal administrada nos últimos anos”, ressaltou.A Celg vem tendo problemas financeiros desde 1983. A situação decorre de créditos a receber dos governos estadual, federal e municipais, da Eletrobras e da Saneago. (Brasil Energia – 03.01.2011)

Nova diretoria assume a Celg

O vice-governador de Goiás, José Eliton Júnior (DEM-GO), tomou posse da presidência da Celg nesta terça-feira (4). Presente à cerimônia, o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), disse que todos os contratos com terceirizados serão revistos. “A Celg não tem que pagar ao Estado, tem que receber”, declara o governador. A nova diretoria assume a estatal em meio a uma disputa judicial com o MPF do estado, que tenta impedir o acesso da empresa ao

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empréstimo de R$ 3,7 bi. Com dívidas da ordem de R$ 5 bilhões, a empresa está impedida de reajustar suas tarifas de eletricidade, devido à inadimplência no recolhimento de encargos setoriais. (Brasil Energia e Valor Econômico – 04.01.2010)

Celg dispensa Eletrobras e busca se reestruturar com sócio estratégico

Com mais de R$ 5,5 bilhões em dívidas, enfrentando um processo para retomada da concessão por parte do governo federal e sem poder reajustar suas tarifas há quatro anos por inadimplência com o setor elétrico, a Celg está em busca de um sócio estratégico. A nova administração decidiu recusar o financiamento de quase R$ 4 bilhões que seria dado pela Caixa e BNDES, que condicionava o crédito à gestão e aumento da participação acionária da Eletrobrás na empresa. "Seria uma federalização branca e não vamos permitir isso", diz o novo presidente da empresa e vice-governador do Estado de Goiás, José Eliton Figuerêdo Júnior (DEM). A operação mais importante, entretanto, segundo Figuerêdo será a busca de um sócio estratégico para a compra de até 49% daCelgPar, empresa holding que controla a Celg. Uma das possibilidades em aberto é uma parceria com a Cemig. (Valor Econômico – 06.01.2011)

Deputado fala sobre processo de recuperação da Celg

O deputado Daniel Messac (PSDB) defende encontro de contas para ajustes do processo de recuperação da Celg. O parlamentar afirmou que um dos principais instrumentos utilizados pela nova administração da companhia será o substitutivo apresentado no ano passado ao projeto que autorizava o Poder Executivo a contrair empréstimo de R$ 3,728 bi para a empresa junto ao Governo Federal. Segundo Daniel Messac, a Celg deve R$ 700 mi para o estado, enquanto este tem um débito de quase R$ 2 bi com a empresa. Esta situação colocaria a empresa não como devedora, mas sim credora de uma dívida de R$ 1,3 bi. (Brasil Energia – 05.01.2010)

Celg: governo estadual quer colocar até 49% do capital no mercado

O governo estadual de Goiás pretende colocar até 49% do capital da Celg no mercado. José Eliton Junior, presidente da companhia e vice-governador, disse que serão feitas parcerias "com que deseja se unir à empresa" e não com o propósito de venda. Ele reforçou, durante o discurso de posse esta semana, que o desejo é reestruturar a companhia e não vendê-la. O executivo afirmou que será feito um encontro de contas entre a empresa e o Estado, e também com a União. A expectativa é de uma redução de R$ 2 bilhões no passivo. A empresa tem uma dívida avaliada em R$ 6 bilhões. (Agência CanalEnergia – 06.01.2011)

Marconi Perillo: "Não recusamos empréstimo para a Celg”

O governador de Goiás, Marconi Perillo, disse hoje que o Estado ainda tem interesse em obter um empréstimo com bancos federais para livrar a distribuidora Celg de dívidas. No fim do ano passado, o então ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, havia afirmado

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que Perillo - governador eleito na época - tinha pedido a suspensão de um empréstimo de R$ 3,7 bilhões firmado com bancos públicos federais. Perillo disse que não pediu a revogação do acordo, mas sim a suspensão do repasse, devido a um temor sobre possíveis “desvios de finalidade legal”. Segundo ele, o governo anterior usou dinheiro da folha de pagamento para pagar construtoras, devido ao fato de os recursos não terem sido liberados naquele momento. (Valor Online – 24.01.2011)

Novo plano da Celg permitirá entrada de novas empresas

O governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou que o governo federal exigiu o envio de nova solicitação de apoio à distribuidora goiana Celg para liquidar o endividamento da empresa. O governador disse, após encontro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que trabalhará com urgência para a definição de uma nova proposta de reestruturação da distribuidora estadual. O novo acordo abrirá a possibilidade para que a estatal encontre parceiros, adquirindo novos sócios. A forma como serão escolhidos os novos parceiros, que pode ser por meio de chamamento público, estará detalhado no plano que deve ser entregue ainda esta semana ao Ministério de Minas e Energia. Perillo destacou que há inúmeros atrativos para que investidores queiram se tornar sócios da companhia. Ele ressaltou que a empresa tem um mercado “grande e crescente”. (Valor Online – 24.012011)

Acordo com a Celg exigirá novas condições, diz Muniz

O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes Filho, disse que a estatal vai exigir novas condições para entrar em um acordo destinado a sanar as dívidas da distribuidora goiana Celg. Na época em que foi aprovado o empréstimo do BNDES e da Caixa Econômica Federal, foi dada à Eletrobras a responsabilidade de executar o plano de recuperação da Celg. Em contrapartida, a Eletrobras aumentaria sua participação na empresa goiana para 6% e indicaria o vice-presidente e demais diretores. Embora Muniz tenha dito que serão adotadas novas condições, ele ressaltou que as condições finais serão determinadas pelo Ministério de Minas e Energia. “Vamos cumprir com a orientação que o ministério nos der”, afirmou. “Aquele acordo morreu”, afirmou Muniz em referência aos termos em que o empréstimo havia sido negociado no governo anterior. (Valor Online – 24.01.2011)

Governo de Goiás apresentará proposta de recuperação da Celg ao MME

O governador de Goiás, Marconi Perillo, apresentará, nos próximos dias, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, proposta de recuperação da Celg para retomar as tratativas do empréstimo que estava sendo negociado entre o governo do estado e o governo federal. Perillo e Lobão estiveram reunidos na última segunda-feira, 21 de janeiro, em Brasília. Antes de entrar na reunião, o presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz, disse que os termos do acordo deveriam ser rediscutidos. (Agência CanalEnergia – 25.01.2011)

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Governo de Goiás quer reestruturar estatal Celg

O governo de Goiás apresentou ontem um plano de reestruturação da Celg, que inclui a abertura de 49% do capital da empresa. A companhia tem hoje dívida de cerca de R$ 7 bilhões. Para saneá-la, o governo de Marconi Perillo pretende fazer um empréstimo de R$ 2,7 bilhões, dividido em duas partes. O Estado tem repasses pendentes de R$ 1,2 bilhão com a estatal, que deve hoje R$ 800 milhões ao próprio Estado. Pelo plano, esse valor seria abatido. De acordo com o presidente da estatal, o vice-governador José Eliton, R$ 1,5 bilhão será usado para o pagamento de dívidas com o setor elétrico que, desde 2006, impedem que reajustes de tarifa sejam feitos. Com o reajuste, é esperado um afluxo de R$ 360 milhões em um período de 12 meses. Além disso, ao negociar a inadimplência, a empresa pode ter acesso a outros R$ 400 milhões de programas federais, como o Luz para Todos. (Folha de São Paulo – 27.01.2010)

Perillo: reestruturação da Celg evitará apagão em Goiás

O governo de Goiás já solicitou um empréstimo de R$ 2,7 bilhões à Caixa Econômica Federal para quitar débitos da Celg com outras empresas do setor e também de ICMS, com o próprio governo. Segundo o governador Marconi Perillo, sem essa reestruturação Goiás pode sofrer um apagão. Conforme informações do governo de Goiás, nessa reestruturação, o Estado entrará com R$ 1,5 bilhão em janeiro de 2012. Outra parcela de R$ 1 bilhão virá de parceiros estratégicos, também em 2012, por meio de abertura de capital, que poderá chegar a 49%. "Com as medidas que sugerimos, em 2015 a Celg deixará de ser deficitária. O planejamento não foi feito apenas sob o viés financeiro, mas também analisamos as necessidades de investimento para garantir que a Celg consiga crescer e atender a demanda energética de Goiás", declarou o governador na cerimônia de anúncio do plano. O governo goiano crê que, em quatro anos, a companhia seja capaz de investir R$ 250 milhões ao ano no setor elétrico. (Estado de São Paulo – 27.01.2011)

10. Celpa

Celpa vai investir R$ 3,5 bi

Até 2013 o Grupo Rede Energia vai investir R$ 3,5 bilhões na Celpa, distribuidora que atende pouco mais de 1,7 milhão de clientes em 143 municípios do Pará. Os recursos se destinam à expansão e reforço do sistema da empresa para acompanhar o forte ritmo de crescimento de consumo no estado. A previsão de aumento da demanda para o ano 2010, da ordem de 9,5%, foi superada já em maio do ano passado. As obras prevêem a construção de 15 subestações e expansão de linhas de transmissão. Para o entorno da hidrelétrica Belo Monte, a Celpa reservará R$ 850 milhões que incluem a instalação de 11 novas subestações. Em 2012 a interligação da Ilha de Marajó também estará concluída. Haverá desativação de 10 usinas térmicas, responsáveis pelo consumo anual de 16,6 milhões de litros de óleo. Outros R$ 1,2 bilhão vão para os principais pólos de desenvolvimento do Pará. O resultado esperado é um

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aumento de arrecadação estimado em 190% ao longo de 2011 só na Grande Belém. (Brasil Energia – 07.01.2011)

Celpa reduz multa

A Aneel acatou recurso da Celpa e reduziu o valor de multa aplicada pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) de R$ 2,9 milhões para R$ 2 milhões. O auto de infração havia sido aplicado pela Arcon em decorrência de fiscalização realizada em 2007 com o objetivo de verificar a qualidade do fornecimento de energia elétrica nos aspectos técnicos e comerciais. Ao todo foram analisadas 58 não conformidades. (Energia Hoje – 18.01.2011)

11.Cemat

AGU garante validade de multa de mais de R$ 800 mil aplicada à Cemat pela Aneel

A AGU garantiu na Justiça a validade da multa de R$ 829.121,94 aplicada pela Aneel contra a Cemat (MT) por irregularidades apresentadas nas áreas técnica e comercial da empresa. Falta de atendimento de religação comum e urgente requerido pelos consumidores e a ausência de ressarcimento por danos em equipamentos elétricos foram algumas das irregularidades encontradas pela Aneel, segundo a AGU. A entidade destacou também que a Cemat não mantinha registros atualizados das reclamações e solicitações dos consumidores, além de não respeitar os prazos para inspeção e vistoria dos equipamentos danificados. Ainda de acordo com a AGU, a Cemat ajuizou uma ação pedindo o reconhecimento da nulidade do processo administrativo e da penalidade. A 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal manteve as penalidades à Cemat aplicadas pela agência. (Agência CanalEnergia – 28.01.2011)

12.Cemig

Cemig tem nova composição de diretoria executiva

A Cemig divulgou no dia 3 de janeiro, a composição da nova diretoria executiva da companhia. O cientista econômico Fuad Jorge Noman Filho, assume a Diretoria de Gás da Cemig e a presidência da Gasmig. A advogada Maria Celeste Morais Guimarães foi nomeada para a recém-criada Diretoria Jurídica.A Diretoria de Desenvolvimento de Novos Negócios passa a ser denominada Diretoria de Desenvolvimento de Negócios e Controle Empresarial das Controladas e Coligadas. No cargo, Fernando Henrique Schuffner Neto permanece como diretor. Já a Diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações continua sendo comandada por Luiz Fernando Rolla, mas passa a se chamar Diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle Financeiro de Participações. (Agência CanalEnergia 03.01.2011)

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Cemig e Fapemig assinam acordo de pesquisa energética

A Cemig e a Fapemig assinaram um convênio destinado ao desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao setor elétrico. Nos próximos cinco anos, estão previstos investimentos de R$ 150 milhões em estudos específicos. A Cemig responderá por R$ 100 milhões e a Fapemig com o montante de R$ 50 milhões. As pesquisas serão ligadas às áreas de atuação da Cemig (geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica), buscando o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis e limpas, como solar, eólica e biomassa. Estão previstos ainda estudos sobre a proteção do meio ambiente, o uso racional da energia e a eficiência operacional da Empresa. (Setorial News – 06.01.2011)

Cemig GT assina contratos de compra e venda de energia incentivada

No dia 10 de janeiro, a Cemig GT promoverá a assinatura dos contratos de compra e venda de energia incentivada negociada no leilão de hoje (7). O contrato envolve 50% de desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, e a energia atenderá ao submercado Sudeste/Centro-Oeste. Além disso, promove uma consulta para debater os principais aspectos relacionados à regulamentação relativa às ouvidorias das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A consulta segue em aberto até o próximo dia 25 de março. (Agência CanalEnergia – 07.01.2011)

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

Cemig GT assina contratos de compra e venda de energia incentivada

Na próxima segunda-feira, 10 de janeiro, a Cemig GT promoverá a assinatura dos contratos de compra e venda de energia incentivada negociada no leilão de hoje (7). O contrato envolve 50% de desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, e a energia atenderá ao submercado Sudeste/Centro-Oeste. A ANEEL mantém oito audiências públicas em aberto para recebimento de contribuições. Além disso, promove uma consulta para debater os principais aspectos relacionados à regulamentação relativa às ouvidorias das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A consulta segue em aberto até o próximo dia 25 de março. (Agência CanalEnergia – 07.01.2011)

Mais uma diretoria na Cemig

A Cemig pretende criar sua décima primeira diretoria, que ficará responsável pela área de Relações Institucionais e Comunicação da empresa. A proposta do Conselho de Administração será votada na assembléia geral extraordinária dos acionistas, em 20 de janeiro. Não se sabe ainda quem está cotado para ocupar o futuro posto, caso ele seja

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aprovado. De acordo com os conselheiros, a nova diretoria é uma necessidade que surgiu a partir da implantação do plano diretor da empresa, em 2005, com foco para a expansão da atuação além do estado de Minas Gerais. A nova diretoria terá a função de integrar as diversas áreas da Cemig e interagir com órgãos de administração pública e agências reguladoras. (Brasil Energia – 10.01.2011)

Cemig-GT promove leilão de venda na terça-feira

Na próxima terça-feira, 11 de janeiro, a Cemig GT promoverá um leilão de venda de energia elétrica de fontes convencional e incentivada, no ambiente de contratação livre. O produto contará com desconto de 50% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, e deverá ser entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A assinatura dos contratos será feita no dia seguinte (12). No mesmo dia, haverá oito audiências públicas e uma consulta da ANEEL em aberto para o recebimento de contribuições. Uma das audiências, com prazo até 18 de fevereiro, aborda a proposta de regulamentação que define o horizonte e as condições para o atendimento das solicitações de ligação com obras com custo por unidade consumidora maior que três vezes o custo unitário do Programa Luz para Todos. (Agência CanalEnergia – 10.01.2011)

Acordo coletivo de trabalho assinado pela Cemig terá impacto de 190 mi

O acordo coletivo de trabalho assinado pela Cemig com as entidades sindicais que representam os funcionários da empresa em 2010 vai causar um impacto de R$ 190 milhões no balanço da companhia no quarto trimestre daquele ano. Ao todo, o acordo coletivo terá um impacto de R$ 320 milhões no resultado da empresa em 2010. O acordo fechado em 2010 para o período 2010/11 previa um reajuste entre 6,50% e 7,55% nos salários dos funcionários. Além disso, foi estabelecida uma participação nos lucros de R$ 260 milhões. Em 2009, a empresa já havia adiantado R$ 60 milhões desse benefício. (Energia Hoje – 24.01.2011)

Cemig testa eficácia da reciclagem de energia no chuveiro elétrico

O chuveiro elétrico é responsável pelo consumo exagerado de energia. A Cemig decidiu apostar nessa direção e aplicou parte do 0,5% de sua receita operacional líquida para testar a eficácia da reciclagem de energia no chuveiro elétrico. Geraldo Magalhães, detentor da patente do chuveiro economizador afirma que é possível reduzir em 50% o consumo de energia por banho. O segredo do invento é a utilização de um cano a mais na instalação do chuveiro, por onde sobe o calor da água servida para ser repassado para a água limpa. O chuveiro economizador foi testado e aprovado nos laboratórios da PUC de Minas Gerais. Em lugar dos 500 watts que se gasta em média durante um banho convencional, o chuveiro funciona com apenas 250 watts - sem perder a eficiência. (Valor Econômico – 27.01.2011)

13.Cesp

Eventual privatização da Cesp será debatida, diz secretário de Energia de SP

O novo secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, afirmou hoje que a eventual privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) só será discutida pelo governo estadual após a definição sobre o tema da renovação das concessões do setor elétrico, que vencem a partir de 2015.A concessão de 70% da capacidade instalada da geradora

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paulista expira em 2015. "Vamos batalhar pela renovação das concessões, porque, com isso, a empresa volta a ter a possibilidade negocial grande no mercado", disse Aníbal. Em 2008, a terceira tentativa de venda da Cesp fracassou justamente por conta dessa indefinição das concessões. (Estado de São Paulo – 03.01.2011)

Mauro Arce será o novo presidente da Cesp

O secretário estadual de Energia, José Aníbal, afirmou hoje que o novo presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) será Mauro Arce, quejá ocupou o cargo de secretário de Energia no governo de Mário Covas (PSDB), e de Transportes na gestão de José Serra. Além disso, já foi presidente da Sabesp e diretor da própria Cesp. Segundo Aníbal, a privatização da companhia só será discutida após a definição sobre a renovação das concessões do setor elétrico, que vencem em 2015. (Valor Econômico – 04.01.2011)

Cesp investe na adaptação de geradores da UHE Ilha Solteira

Desde 1º de dezembro, as UG`s 1 a 4 da UHE Ilha Solteira, da Cesp, estão adaptadas para operar como compensadores síncronos. O funcionamento de UG`s como compensadores foi proposto pela Cesp e aceito pelo ONS. O investimento da Cesp para a implantação dos equipamentos necessários, cerca de R$ 11 milhões, será ressarcido por meio de ESS, conforme resolução expedida pela Aneel. A energia gerada na operação como compensador síncrono possibilita a funcionamento da máquina sem água no tubo de sucção, reduzindo o desgaste. Além de outras vantagens técnicas que culminam em vantagens econômicas. (DCI – 05.01.2010)

Cesp opera unidades geradoras como compensadores síncronos

A Cesp está operando, desde o último dia 1º de dezembro, quatro unidades geradoras da UHE Ilha Solteira como compensadores síncronos. A proposta contou com um investimento de R$ 11 milhões para que todos os equipamentos necessários fossem instalados e permitissem esse tipo de operação. Cada máquina da usina Ilha Solteira têm capacidade para gerar cerca de 168 MVAr. O valor do investimento será ressarcido por Encargos de Serviços do Sistema. A adesão da Cesp traz vantagens econômicas, já que a geração de energia reativa é revertida em receita para a companhia, que vende essa energia para o sistema. A tarifa é definida pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 06.01.2011)

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

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Alckmin planeja vender Cesp para governo Dilma

O novo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, autorizou que sua equipe negocie a venda da Cesp, terceira maior geradora de eletricidade do país, para o governo federal. Atrás de recursos para investimentos no Estado, Alckmin planeja vender a empresa. Mas, para evitar o rótulo de privatizante, manifesta simpatia pelo modelo adotado na venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. Em 2008, o governo Serra obteve R$ 5,386 bilhões com a venda da Nossa Caixa para o BB. Como o banco foi vendido para o governo petista, partido e sindicatos impuseram pouca resistência. Hoje, o governo Alckmin idealiza repetir a operação. Pela fórmula em estudo, a Cesp seria vendida para Furnas, empresa do sistema Eletrobrás, a estatal federal do setor elétrico. (Folha de São Paulo – 11.01.2011)

Venda da Cesp pode significar o fim do impasse sobre a renovação da concessão

A venda da Cesp para o governo federal, traria outra vantagem: o fim do impasse sobre a renovação da concessão de duas usinas da Cesp. O governo de São Paulo espera que o governo renove as concessões de duas das maiores usinas hidrelétricas da Cesp -Jupiá e Ilha Solteira-, que vencem em 2015. Há dois anos, a privatização da Cesp empacou por conta de incertezas em relação à renovação das concessões. O governo esperava obter mais de R$ 6 bilhões com a privatização. Na disputa pela Cesp estavam as maiores empresas do setor elétrico nacional. Mas, sem a garantia de que as hidrelétricas poderiam operar, não houve ofertas. Titular da recém-criada Secretaria de Energia, o tucano José Anibal se reunirá ainda este mês com a equipe da presidente Dilma Rousseff para discutir a situação. Segundo ele, a venda para o governo federal "é uma das hipóteses". Mas qualquer decisão depende da renovação da concessão. "Há um leque de possibilidades. O nosso interesse é, primeiro, ampliar o prazo de concessão", afirmou Anibal. Ainda segundo Anibal, uma alternativa seria aumentar a participação do governo federal na Cesp em troca da ampliação do prazo de concessão. (Folha de São Paulo – 11.01.2011)

Alckmin nega conversa com União para vender a Cesp

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou que o governo paulista esteja negociando com o governo federal e com a Eletrobras a venda da Cesp para Furnas, subsidiária da Eletrobras. "Precisa primeiro discutir a renovação da concessão", disse o governador. A renovação das concessões é tema fundamental para a Cesp. A expectativa é de que o governo federal tome uma decisão sobre a prorrogação ou não das concessões do setor elétrico que vencem em 2015 ainda este ano. O diretor financeiro da Eletrobras, Armando Casado, afirmou que foi surpreendido com a divulgação de informações pela imprensa de que o governador de São Paulo estaria negociando a venda da Cesp. Questionado se faria sentido a venda da Cesp para Furnas, o executivo foi categórico em dizer que essa hipótese não está sendo avaliada. (Estado de São Paulo – 11.01. 2011)

Instituto Acende Brasil: governo de São Paulo deve fazer licitação que valorize o ativo

O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, defende que o governo de São Paulo faça uma licitação que valorize o ativo para o cidadão paulista que é dono da Cesp. Mas isso só seria possível com a renovação das concessões por parte do governo federal e mesmo assim, a Cesp enfrentaria uma forte queda de sua receita, que hoje gira em torno de R$ 3 bilhões, o que poderia desvalorizar o ativo. De acordo com o instituto, 20% de toda a geração

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do país terá que ser renovada, considerando a capacidade instalada das usinas. Na transmissão, os vencimentos somam 74%, sob o cálculo da receita anual permitida. (Valor Econômico – 12.01.2011)

Itaú afirma que, neste momento, Furnas não seria capaz de comprar Cesp

No dia 11, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma notícia afirmando que o governo de São Paulo estaria interessado em vender a Cesp ao governo federal, que compraria a empresa por meio da Furnas. Para a corretora do Itaú, "este é o tipo de notícia que deve se tornar frequente neste ano, impulsionando o desempenho das ações da Cesp". A grande questão em torno da possível venda da estatal ao governo federal reside na capacidade de compra da Eletrobras. Na perspectiva do Itaú, neste momento, "Furnas não é capaz de realizar uma transação deste tamanho". (Infomoney – 12.01.2011)

No vaivém da Cesp, ações valorizam

Enquanto o novo secretário de energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, confirmava que soluções de possível venda da estatal de geração Cesp estão sendo estudadas, o programa da BM&FBovespa que acompanha o movimento dos mercados trabalhava sem parar e constatava: as oscilações nos números e volumes de negócios das ações da companhia destoavam fortemente de seu histórico recente. Imediatamente a companhia foi questionada e ontem informou à bolsa não saber dos motivos que possam ter feito as ações oscilarem tanto. Mas os motivos foram estampados em notícias de jornais desde a semana passada e fizeram as ações subirem só neste início de 2011 cerca de 11%. Apesar das notícias que animaram os negócios com a ação, o futuro da empresa, que está paralisada há anos, depende diretamente da decisão em torno da renovação das concessões. (Valor Econômico – 13.01.2011)

Cesp capta R$ 40 mi

A Cesp prepara a captação de R$ 40 milhões junto ao BNDES e Itaú BBA. Os recursos serão utilizados para investimentos em geração. A Aneel já autorizou a companhia a oferecer recebíveis em garantia dos financiamentos. A empresa pode utilizar esse tipo de lastro até o limite 1,01% da sua receita líquida no período entre 2011 e 2014. O governo paulista voltou a sinalizar ao mercado o interesse em novo processo de venda da Cesp. Não estão descartadas negociações com o governo federal para a transferência da companhia para o sistema Eletrobras. (Brasil Energia – 12.01.2011)

Cesp confirma escolha de Mauro Arce para presidência

O Conselho de Administração da Cesp confirmou hoje a escolha de Mauro Arce para ocupar a presidência da companhia. Ainda segundo o comunicado da empresa, o membro do conselho Mauro Ricardo Machado Costa renunciou ao posto. A escolha de Arce para o comando da companhia de energia já havia sido antecipada pelo secretário estadual de Energia, José Aníbal, no início do mês. Arce já ocupou o cargo de secretário de Energia no governo de Mário Covas (PSDB), e de Transportes na gestão de José Serra. Além disso, já foi presidente da Sabesp e diretor da própria Cesp. (Valor Online – 20.01.2011)

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Entrevista com Lindolfo Zimmer, da Copel

Em entrevista concedida à Agência CanalEnergia, Lindolfo Zimmer, da Copel fala sobre as orientações dadas pelo governador Beto Richa ao assumir a empresa: “O governador nos deu um desafio, uma missão, de fazer com que a empresa voltasse a ocupar um posicionamento de destaque que já teve no passado. De preferência ser melhor do que aquele posicionamento que já teve no passado. Essa é a determinação dele. É simples e foi aceita pela nova gestão.” E fala sobre o plano de investimento da empresa para este ano: “Por enquanto, ele continua válido. Nós estamos, digamos, revendo premissas. Nós estamos montando um plano estratégico de longo prazo, para os próximos quatro anos, e um de curto prazo, que seria esse plano de investimento aprovado para este ano, com algum ajuste.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.01.2011)

Presidente da Eletrobrás nega federalização da Cesp

Questionado sobre uma eventual federalização da estatal paulista Cesp, o presidente da Eletrobras disse que desconhece a questão. "O presidente da Cesp assumiu agora, a Eletrobras está em transição", observou Muniz Lopes. Sobre mudanças na presidência da Eletrobras, o executivo desconversou, mas quando perguntado sobre a indicação de Flávio Decat para o cargo, ele afirmou que "é um bom nome". Sobre uma provável volta à presidência da Eletronorte, Muniz Lopes disse que "não falaria sobre hipóteses". (Estado de São Paulo – 24.01.2011)

14.Chesf

Chesf realiza leilão de venda nesta semana

A Chesf realizará, na próxima quarta-feira, 5 de janeiro, um leilão de venda de energia elétrica, no ambiente de contratação livre. Paralelamente, a Aneel mantém em aberto uma consulta e sete audiências públicas. A consulta pública 118/2010 da Aneel, prevista para ser encerrada no próximo dia 28 de janeiro, debate os procedimentos e prazos para a execução dos processos relativos ao reajuste tarifário anual de concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, que compõem o Submódulo 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária. (Agência CanalEnergia – 04.01.2011)

Impsa fecha contrato de R$ 600 milhões com Chesf

A empresa argentina Impsa fechou contrato de R$ 600 milhões com a Chesf para fornecer as turbinas aerogeradoras do parque Casa Nova, que será instalado na Bahia com potência de gerar 120 MW. Com esse contrato, a carteira da fábrica da Impsa no país, chega a R$ 3 bilhões que serão faturados nos próximos dois anos. Ao todo, serão produzidos 1.000 MW em turbinas e a maior parte são de contratos com empresas do próprio grupo, que venceram leilões de energia eólica nos últimos dois anos. Nesta semana, também a Siemens fechou contrato com a ERSA para produzir aerogeradores de quatro parques que serão instalados no RN e juntos terão capacidade instalada de 78,2 MW. Mas a empresa alemã Siemens, que tem fábricas no Brasil, não quis revelar o valor do negócio. A Impsa ainda tem cerca de 200 MW em capacidade instalada disponível para novos negócios nos próximos dois

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anos. A empresa já projeta uma expansão de sua fábrica e quer ganhar mercado com um aerogerador que desenvolveu adaptada à realidade dos ventos brasileiros. (Valor Econômico – 31.01.2011)

15.Compass

Compass realiza primeiro leilão de energia convencional do ano

No dia 27 de janeiro, a comercializadora Compass realizará seu primeiro leilão de venda de energia convencional do ano para os consumidores do Mercado Livre. Durante o processo, será ofertada energia convencional para o submercado Sudeste/Centro-Oeste para os seguintes períodos: 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2017; 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018; 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2017. Os contratos serão firmados entre um grupo empresarial, que detém ativos de geração e atua na comercialização de energia, e os consumidores livres. Os interessados em participar do processo deverão enviar o termo de adesão e ficha cadastral até às 10h, do dia 25 de janeiro, para o e-mail [email protected] ou via fax para (11) 4949-9090. Mais informações e edital do leilão no site www.compassenergia.com.br. (Compass – 12.01.2011)

16.Copasa

Copasa, companhia de energia paranaense, será presidida por Lindolfo Zimmer

O executivo já ocupou a presidência do comitê de gestão da Copel Telecomunicações e da Copel Transmissão. Recentemente, Lindolfo Zimmer atuava como presidente da Dobreve Energia S.A. (Desa). O anúncio de seu nome para a presidência, e dos nomes da nova diretoria, foi feito ontem. As mudanças ocorrem com a troca do governo estadual, controlador da Copel, por indicação do governador Beto Richa (PSDB). (Brasil Econômico – 04.01.2011)

17.Copel

Copel realiza assembléia de acionistas no dia 28

A Companhia Paranaense de Energia (Copel), realiza no dia 28 deste mês a Assembléia Geral de Acionistas, que deverá ratificar a escolha dos novos integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal, indicados pelo governador paranaense, Beto Richa. O novo Conselho de administração é encabeçada por Lindolfo Zimmer, novo diretor presidente da empresa, e tomou posse no dia 1º de janeiro. (Setorial News – 03.01.2011)

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser

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calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

Copel quer consolidar posicionamento no setor elétrico

Durante cerimônia de apresentação da nova diretoria da Copel, que ocorreu na última terça-feira, 11 de janeiro, o diretor-presidente, Lindolfo Zimmer, informou que entre as metas da empresa está a consolidação do seu posicionamento como um dos principais players do setor elétrico, com uma gestão ética e responsável, baseada no respeito aos empregados, consumidores e acionistas. Segundo ele, as bases que tornarão possíveis tais mudanças são: um quadro de gestores identificados com o setor elétrico; uma estrutura de gestão permeada pelos princípios de governança corporativa, um Conselho de Administração nacionalmente reconhecido e que efetivamente contribuirá para o engrandecimento da Copel; e um corpo funcional preparado e disposto a recolocar a companhia em um lugar de destaque no setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 12.01.2011)

Copel: Nova diretoria busca maior participação em leilões

O diretor-presidente da Copel, Lindolfo Zimmer destacou que a empresa terá por meta a busca da rentabilidade adequada em projetos, de forma a agregar valor à empresa, conduzindo-a ao futuro com solidez. Quando for conveniente, a companhia poderá ter participação minoritária nos projetos, possibilitando assim sua presença em maior número de leilões de concessão de geração e transmissão, otimizando o investimento para obtenção de retorno condizente com os anseios dos acionistas. Segundo a empresa, além de usinas hidrelétricas, serão desenvolvidos projetos de outras fontes renováveis, com ênfase na energia eólica. A empresa também voltará a investir em distribuição, especialmente em melhorias e na expansão do sistema. Os patamares de investimento devem ser superiores a 15% da receita líquida, para assegurar uma qualidade adequada do fornecimento. (Agência CanalEnergia – 12.01.2011)

Copel busca parceiros

A Copel abriu chamadas públicas para selecionar empresas interessadas em formar parcerias para disputar hidrelétricas, linhas de transmissão e subestações nos leilões previstos para este ano. A companhia também ratificou chamada pública que convoca empresas que possuam eólicas cadastradas na EPE para os leilões, para formar sociedades de propósito específico (SPE) para os próximos leilões. A companhia também busca parcerias para construir SPEs para implementar PCHs. O Conselho de Administração aprovou a participação da empresa em projetos com um mínimo de 45% do capital com direito a voto. (Brasil Energia – 12.01.2011)

Após comunicado para parcerias, Copel oficializa chamada

A Copel fez uma chamada pública para buscar parcerias nas disputas por concessões de usinas hidrelétricas nos leilões A-5, que abrangem empreendimentos que começarão a fornecer energia cinco anos após o certame. As empresas interessadas devem entrar em contato com a Copel, que ainda manteve em aberto as chamadas para parcerias em parques eólicos e pequenas centrais hidrelétricas. (Valor Online – 14.01.2011)

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Copel muda e quer realismo tarifário

A Copel, empresa estatal de energia do Paraná, quinta maior distribuidora e nona maior geradora do país, muda de orientação após oito anos sob o comando do polêmico ex-governador, Roberto Requião (PMDB). O novo presidente, Lindolfo Zimmer, indicado pelo governador Beto Richa (PSDB), dá o primeiro tom da mudança: reajustes tarifários refletem a real necessidade da empresa de investir e serão aplicados integralmente. Em 2011, a Copel deve investir R$ 2 bilhões em função dos leilões que venceu e também na atividade de distribuição de energia. Para isso, tem forte caixa e pouca dívida - só 20% de seu patrimônio líquido. (Valor Econômico – 21.01.2011)

Copel multada em R$ 4,6 mi

A Aneel manteve multa de R$ 4,67 milhões à Copel pelo descumprimento das metas de DEC/FEC em 2009. A decisão é definitiva, não cabendo recurso da concessionária. A empresa questionou as metas em vigor, por considerá-las rígidas e desproporcionais às empregadas às demais distribuidoras. A Copel buscou reduzir a multa em cerca de R$ 3 milhões, argumentando que é ótima a satisfação dos seus clientes, colhida por pesquisa de opinião, e por ter realizado significativos investimentos, entre outros. A diretoria da Aneel refutou a posição da empresa, argumentando que a satisfação dos clientes é baseada em diversos fatores, não apenas nos índices de DEC/FEC, e não consta na regulamentação que prevê a redução de multa. Além disso, o investimento em manutenção é atividade remunerada e faz parte do contrato da companhia, não sendo possível mensurar se esta foi suficiente. (Energia Hoje – 25.01.2011)

Copel-GT compra energia no mercado livre

A Copel-GT promoverá na próxima quarta-feira (26), um leilão de compra de energia elétrica no ambiente de contratação livre. O certame visa o mercado de curto prazo para o mês de janeiro, e pretende comprar 55 MW médios de energia convencional para entrega no submercado Sul. (Agência CanalEnergia – 25.01.2011)

18.CPFL

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

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CPFL Paulista investe R$ 6 milhões para acabar com interrupções causadas por furtos de cabos

A CPFL Paulista está investindo em soluções para reduzir os impactos das interrupções causadas por furtos de cabos na região de Araraquara. A partir de março deste ano, o problema deverá ser completamente solucionado, com a entrada em operação da subestação Ribeirão Bonito 2, com carga maior, de 138 kV, em relação aos 69 kV atuais, e abastecida por condutores elétricos sem valor comercial. Com investimentos de aproximadamente R$ 6 milhões nessas obras, a CPFL pretende resolver o problema dos furtos e estabilizar o fornecimento de energia para a região. (Agência CanalEnergia – 07.01.2011)

GESEL: "o ganho maior é da CPFL”, opina Nivalde de Castro

O professor Nivalde de Castro opinou no jornal Estado de São Paulo sobre a compra da Elektro pela Iberdrola: "O ganho maior é da CPFL, que tem com a Elektro uma área de concessão unificada, com escala muito grande", opina o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Para ele, um cenário possível seria a venda da Elektro para a CPFL em troca da saída da Previ da Neoenergia. "A Previ estava em um movimento agressivo na Neoenergia para que a Iberdrola saísse. Mas a compra da Elektro pode fazer com que ela aumente sua posição, porque ela tem um ativo de grande interesse", avalia Castro. (Estado de São Paulo – 20.01.2011)

GESEL: “Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ”, afirma Nivalde de Castro

A aquisição da Elektro pela Iberdrola pode envolver negociações muito maiores do que a compra do ativo propriamente dito. A distribuidora paulista era alvo da cobiça tanto da Neoenergia quanto da CPFL Energia, esta última devido a proximidade da sua área de concessão. Em comum, além do apetite para a compra, as distribuidoras tem como sócia a Previ. A avaliação é do Gesel/UFRJ. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, a Iberdrola ganha força com a aquisição da Elektro junto a Previ. "A Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ, pois o valor da Iberdrola dentro da Neoenergia aumentou, já que ela possui um ativo que interessa a CPFL Energia", avaliou. Segundo ele, a Elektro pode virar alvo de negociação da Iberdrola com a Previ, para que o fundo deixe a Neoenergia. Em contrapartida, a Previ levaria a Elektro para a CPFL. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

19.Ecom Energia

Ecom Energia realiza leilão dia 6

‘A Ecom Energia realiza no dia 6 um leilão de compra de energia elétrica alternativa e convencional de curto prazo para seus clientes. O certame deve começar por volta das 15h30, por meio da plataforma eletrônica Leilão Digital da SUATI, Suporte Avançado em Tecnologia da Informação, pelo endereço www.leilaodigital.net/ecom ou através de link no site www.ecomenergia.com.br . Os interessados em participar do leilão devem ser agentes da CCEE e enviar o termo de adesão devidamente preenchido e assinado por seus representantes legais para a Ecom Energia, até às 18h, do dia 5 de janeiro, pelo e-mail [email protected]. Até o dia do leilão, os vendedores considerados habilitados

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receberão o login e senha para acesso à plataforma eletrônica. O edital está disponível no site da Ecom Energia ou pode ser solicitado pelo e-mail já mencionado. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2185-9500. (Setorial News – 03.01.2011)

Ecom promove leilão de compra de energia alternativa e convencional

A Ecom Energia promoverá, na próxima quinta-feira, 6 de janeiro, um leilão de compra de energia elétrica no ambiente de contratação livre. Os dois produtos que serão negociados são provenientes de fontes convencional e alternativa. Ambos correspondem ao atendimento ao submercado Sudeste/Centro-Oeste durante o período de 1º a 31 de dezembro de 2010. A energia alternativa contará com 50% de desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. As inscrições seguem até quarta-feira (5). Para acompanhar esse e outros leilões do ACL e do ACR acesse a seção Leilões, disponível para os assinantes do CanalEnergia Corporativo. (Agência CanalEnergia – 04.01.2011)

Empresas realizam leilões de compra e venda de energia nesta semana

A Celesc Geração e a Ecom Energia promoverão leilões de energia na próxima quinta-feira, 6 de janeiro. A Celesc comercializará energia elétrica proveniente de pequenas centrais hidrelétricas, enquanto a Ecom visa à compra de energia alternativa e convencional de curto prazo. Uma consulta e oito audiências públicas da Agência Nacional de Energia Elétrica permanecem em aberto para recebimento de contribuições. A audiência pública 043/2010 debate o estabelecimento de uma resolução normativa sobre os requisitos mínimos para os medidores eletrônicos em unidades consumidoras em baixa tensão. O prazo vai até o próximo dia 28 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 05.01.2011)

20.EDP Bandeirante

EDP Bandeirante totaliza investimentos de R$ 18 mi em eficiência energética em 2010

A EDP Bandeirante (SP) investiu R$ 18 milhões em programas de eficiência energética em 2010. A companhia pretende manter o mesmo valor de investimento para este ano. Substituição de lâmpadas e sistemas de aquecimento solar estão entre as iniciativas da companhia. A utilização da iluminação LED em sistemas de sinais de trânsito em substituição às lâmpadas incandescentes é um dos projetos da empresa. Denominado Eficientização Semafórica, a distribuidora já contabiliza redução de até 90% de gastos com energia elétrica nos quatro anos de desenvolvimento da iniciativa. De acordo com o gestor executivo de Poder Público e Grandes Clientes da EDP Bandeirante, Marcus Scarpa, "a eficiência energética é uma aposta na qualidade do nosso serviço, traz uma satisfação para o cliente e para os colaboradores da empresa. A ideia é repetir este mesmo trabalho, que teve sucesso em 2010. Existe ainda um grande trabalho a ser feito", finaliza. (Agência CanalEnergia – 13.01.2011)

21.Elektro

Analistas discutem compra da Elektro

A Iberdrola, empresa espanhola controladora da Neoenergia, assinou um acordo de exclusividade para a compra de todos os ativos da AEI, sendo a Elektro, o principal deles. A

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companhia teria até o dia 15 de janeiro para confirmar a oferta de US$ 8 bilhões, fator que pode beneficiar ações do setor no Brasil. “(...) Esta operação implicaria risco para as interessadas em função da combinação do tamanho da operação e do provável custo elevado da aquisição”, disse o analista da Ativa Ricardo Corrêa. No entanto, os analistas da Ágora apontam que uma possível união entre a CPFL e a Neoenergia seria positiva para a primeira. “(...) a Elektro seria uma possibilidade de aquisição e de futuras sinergias para atuar na mesma região que a CPFL”. (Infomoney – 06.01.2011)

Iberdrola compra Elektro e ganha poder de negociação com Previ

A Iberdrola fechou a aquisição da distribuidora brasileira de energia Elektro, que pertencia à AEI. De acordo com a AEI, 80% de seus ativos foram vendidos por um total de US$ 4,8 bilhões, mas para nove diferentes investidores. O grupo espanhol ficou apenas com a Elektro, pagando US$ 2,4 bilhões. Outros ativos na Colômbia, Peru, Chile, Panamá, Argentina e Polônia foram vendidos para grupos locais. A aquisição será estratégica para os negócios dos espanhóis da Iberdrola no Brasil. A empresa é sócia da Previ na Neoenergia e ganha com a Elektro musculatura e peso para não ser engolida pelo fundo de pensão. Há anos a AEI negocia a venda da Elektro. A CPFL já esteve muito perto de adquirir a distribuidora por diversas vezes. No Brasil, a AEI continuará dona da termelétrica Cuiabá, que hoje sofre por falta de abastecimento de gás natural, e de gasodutos que ligam Brasil a Bolívia. (Valor Econômico – 20.01.2011)

Iberdrola dá largada a processo de consolidação

A aquisição da Elektro pela Iberdrola sinaliza para o início de um forte processo de consolidação na área de distribuição de energia no Brasil. Ele é desencadeado por uma redução nas margens das distribuidoras que deve se intensificar ao final do terceiro ciclo de revisão tarifária iniciado neste mês. Entre as empresas que estão sendo assediadas no mercado, a única que se coloca formalmente na posição de vendedora é Cesp. Outras companhias são citadas por analistas de mercado e governos estaduais em casos de venda de ativos, mas negam qualquer tipo de negociação. Por estar passando por um processo de reestruturação, a americana Duke Energy também é apontada como uma das empresas que podem vir a se desfazer dos ativos no país. (Brasil Econômico – 21.01.2011)

Previ divulga comunicado sobre compra da Elektro

O 'dia depois' do anúncio da compra da Elektro pela Iberdrola por US$ 2,4 bilhões foi marcado pela dúvida de como a Previ vai se posicionar neste processo que tende a dar o pontapé à consolidação do setor elétrico. No dia 20 quando os executivos da Iberdrola na Espanha iniciaram uma teleconferência com analistas de bancos de todo o mundo para explicar a compra da Elektro e a intenção de incorporá-la à Neoenergia. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a conferência, a Previ divulgava um comunicado oficial em que reiterava: a compra da Elektro era uma ação da Iberdrola; a possível compra da empresa pela Neoenergia nunca foi discutida pelos acionistas; eventual oferta pela Elektro não está em pauta; e a Previ e o BB Banco de Investimento terão que analisar o assunto, caso seja feita a proposta. (Valor Econômico – 21.01.2011)

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Aquisição da Elektro não afeta ratings da companhia e da Neoenergia, segundo S&P

A compra da Elektro (SP) pela Iberdrola não afeta diretamente os ratings da companhia, segundo a Standard & Poor’s. O índice da distribuidora é brAAA. A agência ressaltou que, apesar de a estratégia da Iberdrola para integrar a Elektro em suas operações não estar totalmente definida, não é esperado um aumento na alavancagem da Elektro em decorrência do processo de consolidação. A S&P reconhece também os potenciais benefícios à Elektro por ter um acionista financeiramente mais forte, embora não incorpore em seus ratings um suporte do acionista. No entanto, a S&P não espera que isso imponha riscos à Elektro, em razão da sua própria capacidade financeira e a qualidade de crédito do seu novo acionista. (Agência CanalEnergia – 21.01.2011)

Elektro esclarece detalhes da compra de seu controle acionário pela Iberdrola

A Elektro divulgou nesta segunda-feira (24) informações adicionais referentes à operação de aquisição, por parte da Iberdrola Energia do Brasil, do controle de seu capital social, que pertence à AEI. O pedido de esclarecimentos foi realizado pela BM&F Bovespa no último dia 20 de janeiro. De acordo com a Elektro, a operação tem como condição a aprovação prévia pela Aneel da transferência do controle acionário da companhia. Além disso, outra condição prevista para a operação é a reorganização societária da participação acionária da AEI na companhia. (Infomoney – 24.01.2011)

GESEL: "o ganho maior é da CPFL”, opina Nivalde de Castro

O professor Nivalde de Castro opinou no jornal Estado de São Paulo sobre a compra da Elektro pela Iberdrola: "O ganho maior é da CPFL, que tem com a Elektro uma área de concessão unificada, com escala muito grande", opina o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Para ele, um cenário possível seria a venda da Elektro para a CPFL em troca da saída da Previ da Neoenergia. "A Previ estava em um movimento agressivo na Neoenergia para que a Iberdrola saísse. Mas a compra da Elektro pode fazer com que ela aumente sua posição, porque ela tem um ativo de grande interesse", avalia Castro. (Estado de São Paulo – 20.01.2011)

GESEL: “Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ”, afirma Nivalde de Castro

A aquisição da Elektro pela Iberdrola pode envolver negociações muito maiores do que a compra do ativo propriamente dito. A distribuidora paulista era alvo da cobiça tanto da Neoenergia quanto da CPFL Energia, esta última devido a proximidade da sua área de concessão. Em comum, além do apetite para a compra, as distribuidoras tem como sócia a Previ. A avaliação é do Gesel/UFRJ. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, a Iberdrola ganha força com a aquisição da Elektro junto a Previ. "A Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ, pois o valor da Iberdrola dentro da Neoenergia aumentou, já que ela possui um ativo que interessa a CPFL Energia", avaliou. Segundo ele, a Elektro pode virar alvo de negociação da Iberdrola com a Previ, para que o fundo deixe a Neoenergia. Em contrapartida, a Previ levaria a Elektro para a CPFL. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

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GESEL: aquisição da Elektro denota mais um processo de consolidação do setor elétrico

A aquisição da Elektro denota mais um processo de consolidação do setor elétrico brasileiro. Para Nivalde de Castro, professor do Gesel/UFRJ, esse processo de concentração será acentuado com as perspectivas de cenário que estão sendo construídas pela nova metodologia a ser aplicada no terceiro ciclo de revisão tarifária, ainda sob análise pela Aneel - e que ainda não tem data para aprovação. "A nova metodologia vai diminuir e muito a lucratividade do segmento de distribuição e para manter a lucratividade, a empresa vai ter que ser grande, para ter ganhos em escala", analisou. O professor disse ainda que pressionadas por essa nova metodologia, novas aquisições ou fusões devem ocorrer no setor. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

Compra da Elektro demonstra interesse de estrangeiros, diz Hubner

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que a compra da Elektro pela espanhola Iberdrola demonstra que o setor de distribuição no país ainda desperta interesse de investidores estrangeiros. Segundo ele, representantes do setor haviam manifestado receio de que as mudanças no terceiro ciclo de revisão tarifária, em especial o WACC, poderia afastar o investimento privado. “Dizem que estamos acabando com as distribuidoras, que temos uma proposta muito pesada. Enquanto isso, temos investidores privados que estão aí, e certamente são as grandes, que estão vendo o que estamos propondo e estão começando a comprar outras empresas”, afirmou Hubner, ao chegar à reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. De acordo com Hubner, as empresas precisam concluir o acordo para então a Aneel iniciar a análise da compra. (Valor Online – 24.01.2011)

22.Eletroacre

23.Eletrobrás

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-12-2010, o IBOVESPA fechou a 69.304,81 pontos, representando uma variação de 0,51% em relação ao pregão anterior. Em dezembro, o índice ganhou 2,36% e, em 2011, subiu 1,04%. As empresas que compõem o IEE fecharam em 27.242,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,24 ON e R$ 26,75 PNB. Na abertura do pregão do dia 03-01-2011 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,5 as ações ON, variação de 1,17% em relação ao pregão anterior e R$ 27,05 as ações PNB, variação de 1,12% em relação ao pregão anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 03.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-01-2010, o IBOVESPA fechou a 69.962,32 pontos, representando uma variação positiva de 0,95% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,75%, fechando em 27.446,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,68 ON e R$ 27,2 PNB, variação positiva de 1,98% e positiva de 1,68%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23 as ações ON, variação positiva

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de 1,41% em relação ao dia anterior e R$ 28 as ações PNB, variação positiva de 2,94% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 04.01.2011)

Cotações da Eletrobras

No pregão do dia 04-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.317,79 pontos, representando uma variação positiva de 0,51% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,41%, fechando em 27.558,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,23 ON e R$ 28,06 PNB, variações positivas de 2,43% e 3,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,25 as ações ON, variação positiva de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 28 as ações PNB, variação negativa de 0,21% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 05.01.2011)

Eletrobras no Panamá

A Eletrobras abrirá um escritório na Cidade do Panamá, no Pananá, para coordenar e prospectar negócios na América Central. Até o final do mês, uma comitiva viajará ao país para escolher o imóvel e contratar um escritório de advocacia local para prestar assessoria jurídica.Esta será a terceira representação da holding no exterior, que inaugurou escritórios no Uruguai e no Peru em 2010. A unidade será comandada pelo engenheiro mecânico Cendar João Tondello, coordenador de avaliação econômico-financeira e projetos da Eletrosul. (Brasil Energia – 05.01.2010)

Cotações da Eletrobras

No pregão do dia 05-01-2010, o IBOVESPA fechou a 71.091,03 pontos, representando uma variação positiva de 1,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,25 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 1,19%, fechando em 27.886,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,87 ON e R$ 28,74 PNB, variação positiva de 2,76% e positiva de 2,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,8 as ações ON, variação negativa de 0,29% em relação ao dia anterior e R$ 28,79 as ações PNB, variação positiva de 0,17% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 06.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.578,83 pontos, representando uma variação negativa de 0,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,995 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,37%, fechando em 27.783,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,2 ON e R$ 27,95 PNB, variações negativas de 2,81% e 2,75%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 07-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,3 as ações ON, variação positiva de 0,43% em relação ao dia anterior e R$ 28,1 as ações PNB, variação positiva de 0,54% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 07.01.2011)

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Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.057,20 pontos, representando uma variação negativa de 0,74% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,03%, fechando em 27.791,92 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,05 ON e R$ 27,76 PNB, variações negativas de 0,65% e 0,68% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,09 as ações ON, variação positiva de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 27,62 as ações PNB, variação negativa de 0,50% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 10.01.2011)

Eletrobras poderá ter assento no conselho de administração da Ceb

A Ceb deverá convidar a Eletrobras para indicar um membro do conselho de administração. A intenção é estreitar a parceria entre as duas empresas. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, esteve na Ceb na última sexta-feira, 7 de janeiro, quando foi recebido pela nova diretoria da estatal do Distrito Federal. Casado foi apresentar as linhas de crédito existentes na Eletrobras voltadas para investimentos na melhoria e expansão do sistema de distribuição. A Eletrobras se ofereceu para ajudar na montagem de um plano de reestruturação da Ceb, que garanta a melhoria dos serviços prestados. Os presidentes das duas empresas conversaram por telefone após o encontro de Casado com a diretoria. Segundo informação da Ceb, José Antonio Muniz Lopes, da Eletrobras, manifestou interesse em ampliar a parceria com a estatal distrital. (Agência CanalEnergia – 10.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.127,04 pontos, representando uma variação positiva de 0,10% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,39%, fechando em 27.684,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,85 ON e R$ 27,49 PNB, variações negativas de 0,87% e 0,97% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,85 as ações ON, sem em relação ao dia anterior e R$ 27,55 as ações PNB, variação positiva de 0,22% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 11.01.2011)

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Eletrobras aprova capitalização de R$ 5,148 bi

Os acionistas da Eletrobras aprovaram hoje o processo de capitalização da empresa. Por meio da Assembleia Geral de Acionistas realizada na tarde de hoje, os acionistas deram o aval para o aumento de capital da companhia no valor de R$ 5,148 bi. O valor corresponde aos créditos dos Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital, que foram corrigidos pela taxa Selic até a data da realização da assembleia. Com a operação, o executivo explicou que haverá melhora nos resultados da empresa. Isso porque, com uma dívida de R$ 5 bilhões e levando em conta a taxa Selic média de 10%, essa despesa reduzia o lucro da companhia em cerca de R$ 500 milhões por ano, segundo Casado. Recentemente, o governo federal transferiu parte dos créditos a receber da Eletrobras ao BNDES, antecipando o recebimento dos recursos. (Estado de São Paulo – 11.01. 2011)

Eletrobrás afirma não ter interesse na negociação com a Cesp

São Paulo vai esbarrar em dois pontos se quiser negociar a Cesp: setores do governo não têm interesse na compra da usina e, na eventualidade de a presidente Dilma Rousseff personalizar o assunto e decidir comprá-la, a operação não será rentável economicamente para Geraldo Alckmin (PSDB). Duas hidrelétricas da Companhia Energética de São Paulo estão entre as 55 usinas geradoras e distribuidoras que terão o período de concessão vencendo nos próximos quatro anos e, pelas regras atuais, não pode ser renovado. A insegurança sobre a renovação ou não do contrato já inviabilizou a tentativa de privatização da Cesp em 2008, pelo ex-governador José Serra. Segundo Armando Casado de Araújo, diretor financeiro e de RI da Eletrobrás, a estatal de energia "não chegou a avaliar essa hipótese, de forma nenhuma". (O Estado de São Paulo – 12.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.423,44 pontos, representando uma variação positiva de 0,42% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,16%, fechando em 27.728,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,64 ON e R$ 27,21 PNB, variações negativas de 0,92% e 1,02% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,78 as ações ON, variação positiva de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 27,12 as ações PNB, variação negativa de 0,33% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 12.01.2011)

Eletrobras pretende investir R$ 178 mi em Alagoas neste ano

A Eletrobras Distribuição Alagoas pretende investir R$ 178 milhões em obras neste ano. Dentre elas estão a ampliação das linhas de alta tensão que ligará subestações do estado, a construção da subestação do Stella Maris, cuja obra deve se iniciar ainda esse mês e a interligação em 13,8 kV, de Paripueira a Cruz das Almas. Segundo a companhia, haverá ainda necessidade de suplementação orçamentária de R$ 55 milhões para atender o programa de recuperação da rede danificada pelas enchentes no litoral Norte do Estado. O montante, ainda de acordo com a distribuidora, já foi aprovado pela diretoria. A companhia também iniciou a instalação de 17 novos transformadores de força que aumentarão a potência de 22 subestações espalhadas pelo estado. A perspectiva, segundo a Eletrobras, é que parte desse

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lote seja instalada antes do carnaval a fim de suprir o aumento da demanda de energia do período. (Agência CanalEnergia – 12.01.2011)

Eletrobras: obras planejadas em 2010 serão concluídas até 2013

O presidente da Eletrobras, Muniz Lopes, afirmou que, até 2013, as grandes obras planejadas no ano passado deverão ser concluídas. Na ocasião, foram apresentados os principais resultados alcançados pela distribuidora ao longo do ano. Entre as conquistas apontadas pela gestão local estão as rodadas de negociação com grandes clientes e prefeituras. Segundo a distribuidora, de outubro a dezembro do ano passado, a inadimplência reduziu R$ 82 milhões devido às negociações com clientes das classes residencial, industrial e poder público. A reabilitação e a expansão do sistema elétrico são consideradas pela companhia um dos desafios para os próximos anos. (Agência CanalEnergia – 12.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-01-2010, o IBOVESPA fechou a 71.632,90 pontos, representando uma variação positiva de 1,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 8 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 1,27%, fechando em 28.080,36 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,73 ON e R$ 27,54 PNB, variações positivas de 0,40% e 1,21% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,9 as ações ON, variação positiva de 0,75% em relação ao dia anterior e R$ 27,65 as ações PNB, variação positiva de 0,40% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 13.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.721,44 pontos, representando uma variação negativa de 1,27% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,55%, fechando em 28.234,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,99 ON e R$ 27,85 PNB, variações positivas de 1,14% e 1,13% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,9 as ações ON, variação negativa de 0,39% em relação ao dia anterior e R$ 27,85 as ações PNB, sem variação em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 14.01.2011)

Eletrobras tem ratings reafirmados pela S&P

A Standard & Poor's Rating Services reafirmou os ratings de crédito corporativo em moeda estrangeira 'BBB-' e em moeda local 'BBB+' na escala global da Eletrobras. A avaliação da agência de risco baseia-se nos seguintes fatores: o papel "critico" desempenhado pela Eletrobras de agente financeiro para suas subsidiárias e de gestor e controlador dos ativos do governo para o setor; e ligação "integral" com o governo, já que este controla maior parte da empresa, cujo status público é especial e pode ser considerada uma extensão do governo. A dívida da Eletrobras é muito baixa ante sua grande quantidade de recebíveis e posição de caixa. A geração interna de caixa da Eletrobras atingiu R$ 2,3 bilhões nos doze meses findos em 30 de setembro de 2010, em comparação com sua dívida total de R$ 6,5 bilhões. (Agência CanalEnergia – 14.01.2011)

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Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.940,22 pontos, representando uma variação positiva de 0,31% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,59%, fechando em 28.401,45 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,38 ON e R$ 28,53 PNB, variações positivas de 1,70% e 2,44% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,48 as ações ON, variação positiva de 0,43% em relação ao dia anterior e R$ 28,39 as ações PNB, variação negativa de 0,49% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 17.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.609,07 pontos, representando uma variação negativa de 0,47% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 8,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,39%, fechando em 28.289,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,33 ON e R$ 28,3 PNB, variação negativa de 0,21% e negativa de 0,81% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,2 as ações ON, variação negativa de 0,56% em relação ao dia anterior e R$ 28,21 as ações PNB, variação negativa de 0,32% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 18.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-01-2010, o IBOVESPA fechou a 70.919,75 pontos, representando uma variação positiva de 0,44% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,06 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,30%, fechando em 28.204,91 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,12 ON e R$ 27,97 PNB, variações negativas de 0,90% e 1,17% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,11 as ações ON, variação negativa de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 27,97 as ações PNB, sem variação em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 19.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-01-2010, o IBOVESPA fechou a 69.133 pontos, representando uma variação negativa de 0,62% em relação ao pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 24-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,51 as ações ON, variação positiva de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 26,93 as ações PNB, variação positiva de 0,45% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 19.01.2011)

Presidente da Eletrobrás nega federalização da Cesp

Questionado sobre uma eventual federalização da estatal paulista Cesp, o presidente da Eletrobras disse que desconhece a questão. "O presidente da Cesp assumiu agora, a Eletrobras está em transição", observou Muniz Lopes. Sobre mudanças na presidência da Eletrobras, o executivo desconversou, mas quando perguntado sobre a indicação de Flávio Decat para o

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cargo, ele afirmou que "é um bom nome". Sobre uma provável volta à presidência da Eletronorte, Muniz Lopes disse que "não falaria sobre hipóteses". (Estado de São Paulo – 24.01.2011)

Acordo com a Celg exigirá novas condições, diz Muniz

O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes Filho, disse que a estatal vai exigir novas condições para entrar em um acordo destinado a sanar as dívidas da distribuidora goiana Celg. Na época em que foi aprovado o empréstimo do BNDES e da Caixa Econômica Federal, foi dada à Eletrobras a responsabilidade de executar o plano de recuperação da Celg. Em contrapartida, a Eletrobras aumentaria sua participação na empresa goiana para 6% e indicaria o vice-presidente e demais diretores. Embora Muniz tenha dito que serão adotadas novas condições, ele ressaltou que as condições finais serão determinadas pelo Ministério de Minas e Energia. “Vamos cumprir com a orientação que o ministério nos der”, afirmou. “Aquele acordo morreu”, afirmou Muniz em referência aos termos em que o empréstimo havia sido negociado no governo anterior. (Valor Online – 24.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-01-2010 (dia 25 não houve pregão por conta do feriado em São Paulo), o IBOVESPA fechou a 69.426,57 pontos, representando uma variação positiva de 0,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,992 bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam em 28.006,12 pontos. Na abertura do pregão do dia 26-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,42 as ações ON, variação negativa de 0,40% em relação ao dia anterior e R$ 26,93 as ações PNB, variação negativa de 0,26% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 26.01.2011)

Eletrobras adia definição de plano de investimento

O presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz, afirmou que o plano de investimentos da estatal será revisado e, por isso, foi adiado seu período de execução – definido anteriormente para 2010 a 2014. “Vamos fazer um novo plano com a visão 2011-2015, com novas diretrizes e novas orientações”, afirmou ao sair da reunião do Conselho de Administração. O plano anterior previa uma estimativa de investimento de R$ 47,7 bilhões em cinco anos. Os recursos seriam aplicados nas áreas de geração, transmissão, distribuição, comercialização, programa de internacionalização e projetos de governo. Muniz afirmou que inclusive o número de áreas poderá ser alterado. (Valor Econômico – 27.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-01-2010, o IBOVESPA fechou a 68.709,22 pontos, representando uma variação negativa de 1,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,71%, fechando em 27.806,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,2 ON e R$ 26,8 PNB, variações negativas de 1,38% e 0,74% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,34 as ações ON, variação positiva de 0,63% em relação ao dia anterior e R$ 26,93 as ações PNB, variação positiva de 0,49% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 27.01.2011)

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Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-01-2010, o IBOVESPA fechou a 68.050,71 pontos, representando uma variação negativa de 0,96% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,86%, fechando em 27.567,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,13 ON e R$ 26,75 PNB, variações negativas de 0,32% e 0,19% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,22 as ações ON, variação positiva de 0,41% em relação ao dia anterior e R$ 26,75 as ações PNB, sem variação em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 28.01.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-01-2010, o IBOVESPA fechou a 66.697,57 pontos, representando uma variação negativa de 1,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 1,52%, fechando em 27.148,43 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 22,23 ON e R$ 26,73 PNB, variação positiva de 0,45% e negativa de 0,07% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 31-01-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 22,2 as ações ON, variação negativa de 0,13% em relação ao dia anterior e R$ 26,75 as ações PNB, variação positiva de 0,07% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 31.01.2011)

24.Eletrobrás Distribuição Piauí

Eletrobras Distribuição Piauí inicia construção civil da SE Poty

A Eletrobras Distribuição Piauí iniciou a fase de construção civil e montagem eletromecânica da subestação Poty, o que beneficiará os moradores da zona norte de Teresina. Na obra estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 10 milhões. Paralelamente à construção da SE Poty, também será construída uma linha de distribuição na tensão de 69 kV que interligará a SE Satélite à SE Poty. Essa LD terá 17 quilômetros de extensão e está orçada em R$ 5,4 milhões. No total, serão investidos R$ 15,4 milhões no Sistema Poty, que compreende a construção de uma subestação em 69/13,8 KV – 50 MVA e uma linha de distribuição na tensão de 69 kV. (Agência CanalEnergia – 07.01.2011)

Eletrobras-PI implantará Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia

A Eletrobras Distribuição Piauí implantará, até agosto deste ano, o Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia, que permitirá a automação das subestações. Serão investidos inicialmente recursos da ordem de R$ 1,4 milhão para automatizar as subestações de Nazária, Satélite e Macaúba, em Teresina, e Junco, em Picos, além do Centro de Operação Integrado que funciona no bairro Marquês. A previsão é de que, até 2015, todas as 64 subestações do sistema elétrico da companhia estejam automatizadas. O SAGE, utiliza recursos tecnológicos computadorizados no monitoramento de proteção, manobras e operação das subestações e

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redes de alta e baixa tensão, o que possibilita uma rápida, ágil e precisa identificação de problemas. De acordo com o gerente do Departamento de Operação da Distribuição, Edgar Pires, toda a operação poderá ser rastreada via satélite, 24 horas, do Centro de Operação Integrado. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

Eletrobras Distribuição Piauí investe em instalação de subestações

A Eletrobras está investindo em instalação, reforma e ampliação de subestações, construção de linhas de distribuição e expansão de redes urbanas no Piauí. Atualmente, existem projetos para a instalação de 16 novas subestações em regiões estratégicas do estado, sendo sete por meio do Programa Luz para Todos, e as outras nove com recursos próprios e financiamento da companhia. As subestações, que reforçarão as obras do Luz para Todos, serão construídas nos municípios de Simões, Vila Nova do Piauí, Regeneração, Ribeira do Piauí, Santa Filomena, Caracol e José de Freitas, com investimento de R$ 6,5 milhões. As demais serão instaladas em Barras, Buriti dos Lopes, Baixa Grande do Ribeiro, Parnaíba, Ribeiro Gonçalves, Valença e três em Teresina – Parque Industrial, Poti e Renascença. As duas últimas já estão em fase de execução, na zona norte e no sudeste, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 28.01.2011)

Eletrobras Distribuição Piauí reforma e amplia subestações

Foram reformadas as subestações de Buriti Grande, Campo Maior, Mandacaru, Tabuleiros e Satélite (Teresina). O projeto da Eletrobras Distribuição Piauí também exige a construção de 264,5 quilômetros de rede de alta tensão para distribuição da energia ao consumidor final. As obras já estão sendo executadas desde 2010 e devem ser concluídas até 2012. Para a expansão da energia elétrica nos centros urbanos, que inclui construção, recondutoramento, reabilitação e reforma de redes de média e baixa tensão, seccionamento e instalação de novos circuitos e regularização de unidades consumidoras, estão sendo disponibilizados R$ 67,7 milhões, para os projetos iniciados em 2010. O total de recursos destinados a projetos de expansão do sistema elétrico no Piauí para o biênio 2010/2011 é de cerca de R$ 200 milhões. (Agência CanalEnergia – 28.01.2011)

25.Eletronorte

Eletronorte irá investir cerca de R$ 40 milhões em P&D

A Eletronorte pretende investir cerca de R$ 40 milhões em projetos de P&D+I, cuja finalidade é fomentar, orientar e priorizar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação. Os valores são previstos no Plano Diretor, que está em vigor até 2014. Em 2011, serão divulgadas três chamadas, e a primeira deve acontecer em fevereiro. As 47 demandas contemplam manutenção da transmissão, operação da geração, meio ambiente, destacando temas como a redução de impactos ambientais de centrais eólicas, mecanismos para evitar ou eliminar a mortandade de peixes em turbinas hidrelétricas, definição de modelos para vazão ecológica e mitigação de impactos de linha de transmissão sobre fauna. A Eletronorte também vai buscar

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inovações introdutivas, como tecnologia para geração hidrelétrica de baixa queda, fontes alternativas e armazenamento não-convencional de energia elétrica. (Setorial News – 28.11.2011)

26.Eletropaulo

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

AES Eletropaulo aposta em web mobile para maior interação com o cliente

A AES Eletropaulo (SP) tem um novo canal de comunicação com os seus clientes. A companhia lançou no mês passado a Web Mobile, um website específico para celular. O canal consiste na automatização dos principais serviços oferecidos aos clientes. Para interagir com a nova ferramenta, é necessário que os clientes tenham dispositivos móveis com acesso à internet. De acordo com o gerente de teleatendimento da AES Eletropaulo Ricardo Martins, o web mobile agiliza as informações solicitadas pelos clientes. Com a web mobile, os consumidores podem acessar os principais serviços da empresa. A expectativa da companhia é que ambos os serviços impactem positivamente na satisfação do cliente. (Agência CanalEnergia – 14.01.2011)

27.Eletrosul

Eletrosul inaugura base

A Eletrosul inaugurará na próxima segunda-feira o setor de manutenção em Sant’Ana do Livramento (RS), para agilizar o atendimento especialmente na região de fronteira. O empreendimento será responsável pela manutenção das linhas, sistemas de proteção, subestações e instalações das interligações com Uruguai e Argentina. A empresa colocou em operação na região a linha de transmissão Presidente Médici-Santa Cruz 1 (230 kV) e constrói a eólica Cerro Chato (90 MW), com investimentos de R$ 400 milhões em parceria com a Wobben (10%), da alemã Enercon. A implantação da interligação com o Uruguai prevê ainda a construção de subestação 500/230 kV em Candiota e duas linhas de transmissão. (Brasil Energia – 12.01.2011)

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Eletrosul amplia serviços no Rio Grande do Sul com novos empreendimentos

A Eletrosul vai alterar a logística de atendimento no Rio Grande do Sul, expandindo seus serviços, com as operações da linha de transmissão Presidente Médici-Santa Cruz 1, a construção da EOL Cerro Chato, em Sant´Ana do Livramento, e a implantação da interligação Brasil-Uruguai, que prevê a construção de uma subestação de 500/230kV em Candiota e duas linhas de transmissão. O objetivo da nova estrutura é melhorar e agilizar o atendimento ao sistema energético do estado, especialmente na região da fronteira. A obra é resultado de uma parceria formada pela Eletrosul (com 90%) e pela Wobben (10%). (Agência CanalEnergia – 14.01.2011)

Eletrosul adquire controle de linhas de transmissão no Paraná

A Eletrosul pagou R$ 163,8 milhões para aumentar a participação nas empresas de transmissão de energia Uirapuru e Artemis. Em ambas companhias a participação adquirida pertencia à espanhola Cymi. Com as aquisições, a estatal passou a ter 100% da Artemis e 75% da Uirapuru. Os 25% restantes na Uirapuru foram comprados pela Fundação Elos, que pagou R$ 18,7 milhões, totalizando R$ 182,5 milhões nas fatias vendida pela Cymi. Segundo a estatal, as aquisições representam um acréscimo de quase R$ 500 milhões em ativos ou 10% da receita líquida anual da Eletrosul. No total, foram acrescentados 494,9 quilômetros de linhas de transmissão de 525 kV à rede da companhia. A Uirapuru Transmissora de Energia opera o segundo circuito da linha de transmissão Ivaiporã-Londrina, que atravessa dez municípios paranaenses e entrou em operação em julho de 2006. Já a Artemis Transmissora de Energia atua desde outubro de 2005 na operação da linha Salto Santiago/Ivaiporã/Cascavel Oeste, que tem 372,8 quilômetros de extensão e atravessa 17 cidades do Paraná. (Valor Online – 28.01.2011)

Eletrosul mantém interesses em projetos de produção de energia de fontes renováveis

De acordo com Eurides Mescolotto, presidente da Eletrosul, a companhia tem interesse em participar de projetos no Sul do país, incluindo Mato Grosso do Sul, no Centro Oeste, além de Mato Grosso e Rondônia onde já atua. “Há muitos leilões de transmissão que estão por vir”, disse Mescolotto. “Sempre que houver uma oportunidade nessa área vamos atuar”, completou o executivo. Além de observar oportunidades de aquisição na área de transmissão, o presidente da Eletrosul mantém o interesse em projetos para produzir energia, inclusive no segmento de fontes renováveis. Em fevereiro, a companhia iniciará o trabalho de montagem dos aerogeradores que serão instalados na usina eólica Cerro Chato, empreendimento que está sendo construído em parceria com a Wobben na cidade de Sant’Ana do Livramento (RS), cuja conclusão deve ocorrer no segundo semestre. (Brasil Econômico – 31.01.2011)

28.Energia Sustentável doBrasil

Energia Sustentável do Brasil inaugura projeto Nova Mutum Paraná

A Energia Sustentável do Brasil inaugurou, nesta quarta-feira (19) o projeto urbanístico de Nova Mutum Paraná, que receberá os moradores do antigo distrito de Mutum Paraná, área de influência direta da Usina Hidrelétrica Jirau. A área conta com 1.600 casas, tendo capacidade para abrigar seis mil moradores, e um pólo industrial para 26 novas indústrias. A

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Energia Sustentável do Brasil é formada pela Eletrosul (20%), Chesf (20%), Camargo Corrêa (9,9%) e GDF Suez Energy (50,1%), a majoritária do grupo empreendedor, responsável pela construção da hidrelétrica Jirau. Com 50 turbinas, a hidrelétrica terá capacidade instalada de 3.750 MW e é a maior obra em construção no Brasil. A previsão para início da geração é no primeiro semestre de 2012. (Agência CanalEnergia – 19.01.2011)

29.Energisa

Energisa poderá captar até US$ 300 milhões com notas perpétuas

A distribuidora de energia Energisa está preparando uma emissão no exterior de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões em notas perpétuas para levantar recursos a “propósitos gerais”. A operação já foi aprovada pelo conselho de administração, mas a remuneração só será definida durante o período de bookbuilding (coleta de intenções dos investidores). Conforme consta da ata da reunião do conselho, realizada ontem, os diretores da companhia estão autorizados a assinar os documentos necessários para a captação. (Valor Econômico – 11.01.2011)

Energisa prepara captação de até US$ 300 mi no exterior

O conselho de administração da Energisa aprovou na última segunda-feira, 10 de janeiro, a emissão de notas perpétuas sêniores no valor de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões. A remuneração será estabelecida em processo de bookbuilding e sujeita a limites estabelecidos pela empresa. Segundo a ata da reunião do conselho, os recursos serão destinados aos propósitos gerais da companhia. (Agência CanalEnergia – 12.01.2011)

Fitch eleva para BB ratings das subsidiárias da Energisa

A Fitch Ratings afirmou em BB- os Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor para a Energisa. Além disso, elevou de BB- para BB os IDRs de suas subsidiárias. A Fitch também atribuiu o rating BB- à proposta de emissão de 200 milhões de dólares em notas perpétuas sêniores da concessionária. Os recursos da emissão serão utilizados para financiar propósitos gerais da companhia. A agência também constata que a estrutura regulatória do setor é considerada madura e estável, o que reduz a exposição dos participantes ao risco regulatório. Segundo a Fitch, a estrutura regulatória que está em vigor há sete anos é equilibrada e eficiente para atrair investimentos. (Agência CanalEnergia – 13.01.2011)

Energisa instalará subestação móvel para atender população sem energia em Nova Friburgo

A Energisa Nova Friburgo vai instalar nesta sexta-feira (14), uma subestação móvel para atender a população que ainda está sem energia em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A unidade substituirá a subestação de Conselheiro Paulino, que foi invadida e danificada pelas águas e entulhos em razão das fortes chuvas que castigaram o município na noite da última

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terça-feira (11). Os danos provocados pelo temporal também afetaram as três hidrelétricas da Energisa Nova Friburgo. (Agência CanalEnergia – 13.01.2011)

Em meio a destruição, Energisa já pensa na reconstrução em Nova Friburgo

A Energisa talvez tenha o desafio de maior escala na reconstrução em Nova Friburgo, pois é responsável pelo abastecimento da cidade que sofreu o maior golpe. Segundo o diretor-presidente da Energisa, Ricardo Botelho, os últimos dez dias foram dedicados, exclusivamente, a religar os clientes da empresa. Dos mais de 100 mil clientes da distribuidora, mais de 95% já tiveram o serviço restabelecido. As áreas não atendidas estão isoladas ou não foram por determinação da Defesa Civil. A empresa perdeu duas subestações, que terão que ser reconstruídas. Além disso, o trabalho de recomposição da infraestrutura passará por nova vistoria dos equipamentos. "Temos alimentadores de manobra, que se perderam", exemplificou Botelho. (Agência CanalEnergia – 21.01.2011)

Vendas da Energisa crescem 8,2%

As vendas de energia elétrica do Grupo Energisa cresceram 8,2% em 2010. De acordo com a companhia, os consumidores cativos demandaram 7.132,6 GWh no exercício. A receita consolidada de fornecimento de energia e serviços do Grupo totalizou R$ 2.953,8 milhões em 2010, o que representa acréscimo de 10,6% em comparação a do ano anterior. A receita consolidada de fornecimento de energia e serviços da Energisa somou R$ 278,4 milhões em dezembro, o que representa aumento de 15,7% (ou R$ 37,8 milhões) em relação a igual mês do ano passado. (Monitor Mercantil – 27.01.2011)

30.Epasa

Epasa recebe liberação para operar mais uma unidade geradora por tempo determinado

A Epasa recebeu liberação da Agência Nacional de Energia Elétrica para operar mais uma unidade geradora da UTE Termoparaíba por tempo determinado. A GG01, com 52,578 MW, abastecida pela Petrobras Distribuidora, tem autorização para operar até 1º de março de 2011. Recentemente, a companhia informou a autorização para operação comercial, por tempo determinado, de outras duas unidades com potência total de 118,274 MW, também até 1º de março. A usina fica localizada em João Pessoa (PB). As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 19 de janeiro. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

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31.Ersa

Ersa com mais 10 MW

A Ersa poderá operar comercialmente a PCH Ninho da Águia (10 MW) a partir dessa segunda-feira (3), conforme autorização da Aneel publicada no Diário Oficial da União (DOU). A usina fica no rio Santo Antônio, entre os municípios de Delfim Moreira e Itajubá (MG). A PCH, liberada pela Aneel para operação em testes no fim de novembro, possui energia firme de 6,5 MW médios e reservatório de 0,6 hc. A Ersa possui outras sete PCHs em operação e quatro em construção. Em energia eólica, possui seis projetos, sendo quatro em construção. (Brasil Energia – 03.01.2011)

Ersa coloca nona PCH em operação

A Ersa iniciou a operação da PCH Corrente Grande (14 MW), em Açucena e Gonzaga (MG). Esta é a nona PCH da companhia a entrar em operação, totalizando 124 MW instalados. A construção do empreendimento levou 27 meses e demandou investimentos de R$ 105 milhões. A PCH tem reservatório de 104,2 hectares e duas turbinas horizontais Francis. Nos próximos meses, com a inauguração de mais duas PCHs, a empresa terá 11 usinas em operação e 154,5 MW instalados, triplicando sua capacidade instalada em relação a 2009. O investimento total das nove PCHs em operação foi de R$ 771,4 milhões. (Energia Hoje – 21.01.2011)

Ersa coloca nova usina em operação

A Ersa, empresa de energias renováveis do Pátria Investimentos, colocou em operação a usina hidrelétrica de pequeno porte Corrente Grande, nos municípios de Açucena e Gonzaga, em Minas Gerais. É a nona usina da companhia a ser ativada, com potência de 14 MW. (Valor Econômico – 24.01.2011)

32.Furnas

Furnas recebe crédito especial para implantação de LT

Furnas receberá crédito especial de aproximadamente R$ 8,351 milhões para a implantação de uma linha de transmissão no Sudeste. A Lei 12.362, publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 30 de dezembro, incorpora a demanda ao Plano Plurianual de investimentos para 2008-2011. O valor será destinado à implantação da linha ligando a UHE Mascarenhas, em Minas Gerais, à Linhares, no Espírito Santo, além da subestação Linhares. A LT terá 99 km de extensão e vai operar em tensão de 230 kV. (Brasil Econômico – 04.01.2011)

Furnas desenvolve sala de simulação para treinar técnicos

A partir de agora, os técnicos de Furnas têm à sua disposição uma sala de simulação que reproduzem fielmente as salas de controle de usinas e subestações da estatal. O objetivo é colocar os profissionais em condições muito próximas ao trabalho real para treiná-los. Os equipamentos serão implantados em duas usinas, oito subestações e no Centro de

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Treinamento de Furnas, em São José da Barra, Minas Gerais. Os simuladores submetem os operadores a estímulos sensoriais compatíveis ao desempenho real de atividades complexas, como as que ocorrem em situações de crise, nas salas de controle de usinas e subestações. (Setorial News – 06.01.2011)

Furnas quer se tornar referência em tecnologia de vedação de barragens

Furnas pretende se tornar referência na aplicação da tecnologia de núcleo asfáltico em barragens de hidrelétricas. A empresa formou um grupo de especialistas e utilizou a tecnologia de vedação de barragens pela primeira vez na hidrelétrica Foz do Chapecó (SC/RS, 855 MW). O próximo passo, segundo Celso Pires, chefe da Divisão de Geotecnia e Segurança de Barragens de Furnas, é a criação de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento, já protocolado junto à Agência Nacional de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 11.01.2011)

Itaú afirma que, neste momento, Furnas não seria capaz de comprar Cesp

No dia 11, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma notícia afirmando que o governo de São Paulo estaria interessado em vender a Cesp ao governo federal, que compraria a empresa por meio da Furnas. Para a corretora do Itaú, "este é o tipo de notícia que deve se tornar frequente neste ano, impulsionando o desempenho das ações da Cesp". A grande questão em torno da possível venda da estatal ao governo federal reside na capacidade de compra da Eletrobras. Na perspectiva do Itaú, neste momento, "Furnas não é capaz de realizar uma transação deste tamanho". (Infomoney – 12.01.2011)

Furnas deve investir R$ 50 milhões em P&D

Furnas deve investir cerca de R$ 50 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com a contratação de novas propostas de projetos de P&D selecionadas nos programas 2010 e 2011. Até 18 de fevereiro, a empresa estará recebendo propostas de projetos para o Programa 2010. A verba inicial é de aproximadamente R$ 28 milhões, que corresponde a 0,4% da receita operacional líquida da empresa no ano passado, conforme determina a Aneel. Esse valor, no entanto, pode dobrar e passar dos R$ 50 milhões, uma vez que existe verba disponível remanescente de ciclos anteriores. Nos últimos 11 anos, a empresa investiu R$ 112 milhões em P&D, tendo apoiado um total de 178 projetos, 112 deles já concluídos, em cumprimento à Lei 9.991/2000, que dispõe sobre realização de investimentos nesta área pelas empresas do setor elétrico. Além disso, há mais 35 projetos já aprovados ou bem avaliados pela Aneel que estão em fase de contratação, em um valor total de pouco mais de R$ 40 milhões. (Setorial News – 14.01.2011)

Acordo dá presidência de Furnas ao PMDB

A presidente Dilma Rousseff acertou com o PMDB que o partido indicará o novo presidente de Furnas, empresa do sistema Eletrobras. O escolhido, no entanto, terá de ser um técnico do setor. Segundo um assessor, Dilma não gostou da guerra travada entre petistas e

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peemedebistas por meio de informações passadas à imprensa e determinou que "roupa suja" seja lavada internamente. Além de Furnas, caberá ao PMDB indicar o presidente da Eletronorte, seguindo o mesmo critério técnico. No caso da Eletrobras, o presidente será indicado diretamente por Dilma, que adiantou que escolherá um nome com trânsito no PMDB. O mais cotado é Flávio Decat, hoje no setor privado, mas que já foi diretor da estatal. A expectativa dos peemedebistas é que os nomes do setor elétrico sejam definidos logo no início de fevereiro. (Folha de São Paulo – 26.01.2011)

Relatório aponta sobrepreço em obras de duas hidrelétricas de Furnas

Um relatório feito por supostos engenheiros de Furnas aponta sobrepreço em obras em duas hidrelétricas tocadas pela estatal. O documento foi revelado anteontem pelo jornal "O Globo". Segundo o relatório, os empreendimentos de Simplício, no Rio, e de Batalha, em Goiás, tiveram os custos dobrados e perderam a rentabilidade considerada quando Furnas ganhou o direito de construir as usinas. Furnas admite que o custo de Simplício aumentou, mas nega que tenha dobrado. O relatório foi encaminhado ao ministro Luiz Sérgio por seu companheiro de partido, Jorge Bittar, secretário de Habitação do Rio de Janeiro. (Folha de São Paulo – 26.01.2011)

Aneel autoriza reforço de Furnas

A Aneel autorizou a Eletrobras Furnas a realizar os reforços nas subestações (SEs) Funil e Poços de Caldas (MG). A empresa terá direito a receber receita anual permitida (RAP) de R$ 201.606,25 pelos investimentos, estimados em R$ 1,3 milhão. Os reforços constam da Consolidação das Obras das Demais Instalações de Transmissão (2009-2011) e Consolidação de Obras de Rede Básica (2010-2012). Na SE Funil será instalada uma adequação do by-pass das LTs Funil-Cachoeira Paulista e Funil-Volta Redonda. Na SE Poços de Caldas serão instalados sistemas de medição de faturamento associados às LTs Poços de Caldas-São João da Boa Vista C1 e C2. (Energia Hoje – 25.01.2011)

Furnas compra ação após veto do BNDES

O BNDES vetou financiamento de R$ 587,8 milhões à hidrelétrica Serra do Facão, em Goiás, após a empresa Companhia Energética Serra da Carioca 2 entrar no negócio no começo de 2008. O empreendimento era tocado por Furnas. Em julho de 2008, pouco mais de um mês após o veto do BNDES, Furnas resolveu comprar a parte da Serra da Carioca no negócio. A compra está sob suspeita porque a estatal pagou R$ 73 milhões a mais pelas ações em relação ao valor pelo qual a empresa as havia adquirido oito meses antes de outra companhia, chamada Oliveira Trust. A transação foi divulgada ontem pelo jornal "O Globo". A Folha apurou que o BNDES justificou sua decisão de suspender a ajuda financeira, em 2008, com o fato de que sócios e investidores na Serra da Carioca haviam sido investigados pela CPI dos Correios, que em 2005 apurou o mensalão e suposta corrupção em estatais. (Folha de São Paulo – 28.01.2011)

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Furnas divulga nota explicando transação

A estatal Furnas afirma, por meio de nota, desconhecer o veto do BNDES. Diz também que a Companhia Energética Serra da Carioca 2 fez, até agosto de 2008, aporte de cerca de R$ 75 milhões no empreendimento de construção da hidrelétrica em Goiás. "Assim, o montante pago por Furnas pelas ações de sua titularidade correspondeu aos valores efetivamente por ela aportados e, consequentemente, investidos nas obras da usina Serra do Facão", afirmou a estatal, na nota. "Reiteramos que as decisões envolvem análise prévia de seus aspectos técnicos, financeiros e jurídicos por áreas especializadas, aprovação por diversas instâncias", diz a nota. O texto ainda afirma que depois, essas análises "estão sujeitas à apreciação por órgãos fiscalizadores como auditorias interna e externa". A Companhia Energética Serra da Carioca nega ter sido beneficiada por políticos e confirma aportes de recursos que justificam o valor da venda. (Folha de São Paulo – 28.01.2011)

Empresa foi montada duas semanas antes de fechar negócio com Furnas

A Companhia Energética Serra da Carioca II, que comprou ações de um grupo privado por R$6,9 milhões e as vendeu, sete meses depois, por R$80 milhões a Furnas Centrais Elétricas, foi constituída apenas duas semanas antes de entrar no negócio. As ações corresponderam a 29% do capital da Serra do Facão Participações, responsável pela construção de usina hidrelétrica em Goiás. Pelo menos duas pessoas do grupo eram ligadas ao deputado federal Eduardo Cunha, que indicou a direção de Furnas no mesmo período do negócio. (O Globo – 28.01.2011)

Aneel mantém multa à usina de Furnas por apagão

A diretoria colegiada da Aneel manteve uma multa de R$ 2 milhões aplicada contra a usina hidrelétrica de Luis Carlos Barreto, que pertence à Furnas, por ter falhado no processo de reinício das operações depois do blecaute que afetou 18 Estados no dia 10 de novembro de 2009. A decisão pode ser uma indicação do posicionamento que a agência terá ao analisar a multa de mais de R$ 50 milhões aplicada às linhas de transmissão de Furnas, e que a culpa pelo apagão. Se a empresa, que pertence ao grupo Eletrobras, não conseguir reverter a multa poderá ter que ressarcir consumidores, distribuidoras, geradores, transmissores por suas perdas e pelo adicional de energia térmica gerada em função do ocorrido em suas linhas de transmissão. (Valor Econômico – 28.01.2011)

Furnas pressionou BNDES em prol de sócio suspeito

Furnas pressionou o BNDES em 2008 pela liberação de um empréstimo de R$ 587,9 milhões para a construção de uma hidrelétrica no interior de Goiás em sociedade com uma empresa considerada suspeita pelos técnicos do banco. O BNDES suspendeu a assinatura do contrato de financiamento após Furnas incluir entre os sócios do empreendimento a Companhia Energética Serra da Carioca. Além de considerá-la com um "conceito cadastral ruim", técnicos do banco ressaltaram em relatório interno obtido pela Folha a existência de

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investigações contra diretores da empresa. O BNDES só liberou o financiamento depois que a empresa saiu do negócio. Dossiê enviado pelo petista Jorge Bittar ao Palácio do Planalto acusa Furnas de beneficiar a Serra da Carioca em uma operação financeira que teria causado prejuízo à estatal do setor elétrico. (Folha de São Paulo – 31.1.2011)

33.Grupo Bom Futuro

Grupo Bom Futuro deve aplicar R$ 1 bi na geração de energia elétrica

O grupo Bom Futuro decidiu investir para produzir a sua a própria energia, através do uso do potencial dos rios para gerar eletricidade. O projeto todo é para gerar 100 MW de eletricidade, o que será suficiente para atender cerca de metade da demanda do Bom Futuro, mas a empresa aguarda ainda a concessão da Aneel para tocar todos os projetos. Eraí Maggi Scheffer, presidente do grupo, diz que para atingir o volume total planejado para todas as PCHs, o Bom Futuro terá que investir cerca de R$ 1 bilhão, dos quais 30% devem vir de recursos próprios. Os estudos de viabilidade hídrica e ambiental demandaram aportes de cerca de R$ 20 milhões, segundo o empresário. A primeira PCH que já obteve licença ambiental começou a ser construída no ano passado. Com investimentos de R$ 40 milhões, o projeto, executado na região de Campo Verde (MT) vai gerar 10 MW de energia e será suficiente para atender metade da necessidade de consumo dos armazéns e usinas de beneficiamento de algodão da Bom Futuro. (Valor Econômico – 27.01.2011)

34.Iberdrola

Um pacote de US$ 8 bi para Iberdrola comprar Elektro

A Iberdrola, o maior grupo de energia da Espanha e um dos maiores do mundo, assinou acordo de exclusividade para a compra de todos os ativos da Ashmore Energy International (AEI) no mundo, o que inclui a valiosa distribuidora de energia no Brasil, a Elektro. O grupo tem até o dia 15 para confirmar a oferta estimada em US$ 8 bilhões que fez pelas empresas da AEI, que incluem geradoras, gasodutos e distribuidoras de energia e gás espalhadas pela América Latina, China e Leste Europeu. (Valor Econômico – 05.01.2011)

Iberdrola compra Elektro e ganha poder de negociação com Previ

A Iberdrola fechou a aquisição da distribuidora brasileira de energia Elektro, que pertencia à AEI. De acordo com a AEI, 80% de seus ativos foram vendidos por um total de US$ 4,8 bilhões, mas para nove diferentes investidores. O grupo espanhol ficou apenas com a Elektro, pagando US$ 2,4 bilhões. Outros ativos na Colômbia, Peru, Chile, Panamá, Argentina e Polônia foram vendidos para grupos locais. A aquisição será estratégica para os negócios dos espanhóis da Iberdrola no Brasil. A empresa é sócia da Previ na Neoenergia e ganha com a Elektro musculatura e peso para não ser engolida pelo fundo de pensão. Há anos a AEI negocia a venda da Elektro. A CPFL já esteve muito perto de adquirir a distribuidora por diversas vezes. No Brasil, a AEI continuará dona da termelétrica Cuiabá, que hoje sofre por falta de abastecimento de gás natural, e de gasodutos que ligam Brasil a Bolívia. (Valor Econômico – 20.01.2011)

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Iberdrola dá largada a processo de consolidação

A aquisição da Elektro pela Iberdrola sinaliza para o início de um forte processo de consolidação na área de distribuição de energia no Brasil. Ele é desencadeado por uma redução nas margens das distribuidoras que deve se intensificar ao final do terceiro ciclo de revisão tarifária iniciado neste mês. Entre as empresas que estão sendo assediadas no mercado, a única que se coloca formalmente na posição de vendedora é Cesp. Outras companhias são citadas por analistas de mercado e governos estaduais em casos de venda de ativos, mas negam qualquer tipo de negociação. Por estar passando por um processo de reestruturação, a americana Duke Energy também é apontada como uma das empresas que podem vir a se desfazer dos ativos no país. (Brasil Econômico – 21.01.2011)

Previ divulga comunicado sobre compra da Elektro

O 'dia depois' do anúncio da compra da Elektro pela Iberdrola por US$ 2,4 bilhões foi marcado pela dúvida de como a Previ vai se posicionar neste processo que tende a dar o pontapé à consolidação do setor elétrico. No dia 20 quando os executivos da Iberdrola na Espanha iniciaram uma teleconferência com analistas de bancos de todo o mundo para explicar a compra da Elektro e a intenção de incorporá-la à Neoenergia. Cerca de 20 minutos depois de iniciada a conferência, a Previ divulgava um comunicado oficial em que reiterava: a compra da Elektro era uma ação da Iberdrola; a possível compra da empresa pela Neoenergia nunca foi discutida pelos acionistas; eventual oferta pela Elektro não está em pauta; e a Previ e o BB Banco de Investimento terão que analisar o assunto, caso seja feita a proposta. (Valor Econômico – 21.01.2011)

Elektro esclarece detalhes da compra de seu controle acionário pela Iberdrola

A Elektro divulgou nesta segunda-feira (24) informações adicionais referentes à operação de aquisição, por parte da Iberdrola Energia do Brasil, do controle de seu capital social, que pertence à AEI. O pedido de esclarecimentos foi realizado pela BM&F Bovespa no último dia 20 de janeiro. De acordo com a Elektro, a operação tem como condição a aprovação prévia pela Aneel da transferência do controle acionário da companhia. Além disso, outra condição prevista para a operação é a reorganização societária da participação acionária da AEI na companhia. (Infomoney – 24.01.2011)

GESEL: "o ganho maior é da CPFL”, opina Nivalde de Castro

O professor Nivalde de Castro opinou no jornal Estado de São Paulo sobre a compra da Elektro pela Iberdrola: "O ganho maior é da CPFL, que tem com a Elektro uma área de concessão unificada, com escala muito grande", opina o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Para ele, um cenário possível seria a venda da Elektro para a CPFL em troca da saída da Previ da Neoenergia. "A Previ estava em um movimento agressivo na Neoenergia para que a Iberdrola saísse. Mas a compra da Elektro pode fazer com que ela aumente sua posição, porque ela tem um ativo de grande interesse", avalia Castro. (Estado de São Paulo – 20.01.2011)

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GESEL: “Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ”, afirma Nivalde de Castro

A aquisição da Elektro pela Iberdrola pode envolver negociações muito maiores do que a compra do ativo propriamente dito. A distribuidora paulista era alvo da cobiça tanto da Neoenergia quanto da CPFL Energia, esta última devido a proximidade da sua área de concessão. Em comum, além do apetite para a compra, as distribuidoras tem como sócia a Previ. A avaliação é do Gesel/UFRJ. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, a Iberdrola ganha força com a aquisição da Elektro junto a Previ. "A Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ, pois o valor da Iberdrola dentro da Neoenergia aumentou, já que ela possui um ativo que interessa a CPFL Energia", avaliou. Segundo ele, a Elektro pode virar alvo de negociação da Iberdrola com a Previ, para que o fundo deixe a Neoenergia. Em contrapartida, a Previ levaria a Elektro para a CPFL. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

Compra da Elektro demonstra interesse de estrangeiros, diz Hubner

O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, disse que a compra da Elektro pela espanhola Iberdrola demonstra que o setor de distribuição no país ainda desperta interesse de investidores estrangeiros. Segundo ele, representantes do setor haviam manifestado receio de que as mudanças no terceiro ciclo de revisão tarifária, em especial o WACC, poderia afastar o investimento privado. “Dizem que estamos acabando com as distribuidoras, que temos uma proposta muito pesada. Enquanto isso, temos investidores privados que estão aí, e certamente são as grandes, que estão vendo o que estamos propondo e estão começando a comprar outras empresas”, afirmou Hubner, ao chegar à reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. De acordo com Hubner, as empresas precisam concluir o acordo para então a Aneel iniciar a análise da compra. (Valor Online – 24.01.2011)

35.Impsa

Impsa fecha contrato de R$ 600 milhões com Chesf

A empresa argentina Impsa fechou contrato de R$ 600 milhões com a Chesf para fornecer as turbinas aerogeradoras do parque Casa Nova, que será instalado na Bahia com potência de gerar 120 MW. Com esse contrato, a carteira da fábrica da Impsa no país, chega a R$ 3 bilhões que serão faturados nos próximos dois anos. Ao todo, serão produzidos 1.000 MW em turbinas e a maior parte são de contratos com empresas do próprio grupo, que venceram leilões de energia eólica nos últimos dois anos. Nesta semana, também a Siemens fechou contrato com a ERSA para produzir aerogeradores de quatro parques que serão instalados no RN e juntos terão capacidade instalada de 78,2 MW. Mas a empresa alemã Siemens, que tem fábricas no Brasil, não quis revelar o valor do negócio. A Impsa ainda tem cerca de 200 MW em capacidade instalada disponível para novos negócios nos próximos dois anos. A empresa já projeta uma expansão de sua fábrica e quer ganhar mercado com um aerogerador que desenvolveu adaptada à realidade dos ventos brasileiros. (Valor Econômico – 31.01.2011)

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36.JBS

JBS vai propor incorporação de subsidiária de energia

O conselho de administração da JBS vai propor aos acionistas a incorporação da subsidiária Biolins Energia. A assembleia extraordinária foi marcada para 15 de março. Caso a operação seja aprovada, o patrimônio líquido da empresa de energia será incorporado pela controladora pelo valor contábil ao fim de outubro e as ações da subsidiárias serão extintas. Vale lembrar que o procedimento não requer aumento de capital. A JBS justifica que a incorporação simplificará a estrutura societária da companhia e otimizará as operações desenvolvidas por ambas, o que, segundo a empresa, proporcionará a diminuição dos custos operacionais. (Valor Econômico – 27.01.2011)

37.Light

Light pretende investir R$ 12,3 mi em P&D

A Light Sesa e a Light Energia investirão, respectivamente, R$ 11 mi e R$ 1,3 mi em P&D este ano. Os principais projetos a serem financiados são aqueles inseridos no programa de smart grid da companhia.O programa, que tem orçamento total de R$ 35 mi e duração de três anos, vai ao encontro do objetivo da companhia de reduzir perdas técnicas e não técnicas de energia, e será complementado por iniciativas como o desenvolvimento de um espaçador polimérico, medidores de furto e conectores de corte, também a receberem parte dos recursos para P&D nos próximos anos.(Brasil Energia – 04.01.2010)

Elétricas fortes em governança

Treze papéis de companhias de energia elétrica (6,2% em volume) estão presentes na carteira do novo índice que a BM&FBovespa começou a calcular e divulgar na segunda-feira (03/01). Com um total de 108 ações de 98 empresas, o Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) inclui Cemig (2), Cesp, Copel, CPFL Energia, Eletrobras (2); AES Eletropaulo, Energias do Brasil, Light, MPX Energia, Tractebel e Transmissão Paulista. O IGCT passa a ser calculado diariamente e foi criado para medir o desempenho de empresas que adotam voluntariamente padrões diferenciados de governança corporativa. A carteira terá reavaliações quadrimestrais e a primeira seleção é válida até abril próximo. (Brasil Energia – 07.01.2011)

Light implanta ações de eficiência em três comunidades quilombolas

A Light concluiu projeto de eficiência energética para cerca de 400 moradores de comunidades quilombolas em sua área de concessão. Ao todo, a distribuidora investiu R$ 350 mil nos quilombos de Santana, em Quatis, São José da Serra, em Valença, e Alto da Serra, em Rio Claro, ambas no estado do Rio de Janeiro. Mário Guilherme Romano, superintendente de Relacionamento com as Comunidades da Light, contou ainda que 70 famílias quilombolas foram incluídas no benefício da tarifa social. Ele ressaltou que a nova organização dos quilombos tornou o pagamento mais acessível aos moradores. "As contas de energia tinham

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valores que não eram afinados com a capacidade de pagamento deles", avaliou. (Agência CanalEnergia – 14.01.2011)

38.Neonergia

Neoenergia compra ativos de acionistas

A Neoenergia saiu às compras no fim do ano e vai gastar quase duas centenas de milhões de reais na aquisição de ativos de seus próprios sócios, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) e a empresa espanhola Iberdrola. O movimento vai marcar a entrada da empresa em cogeração industrial de energia. Por cerca de R$ 150 milhões, a Neoenergia fechou acordo de compra da Energyworks do Brasil, que tem cinco usinas de cogeração a gás natural no mercado brasileiro e pertence à Iberdrola. A outra aquisição foi o prédio onde está instalada a sede da companhia no Rio de Janeiro e que pertencia à Previ. O edifício comercial na Praia do Flamengo passa para os ativos imobilizados da Neoenergia por cerca de R$ 26 milhões. O presidente da empresa, Marcelo Corrêa, diz que a compra do prédio foi estratégica porque a companhia vai investir R$ 7 milhões em um centro de operações de suas distribuidoras que ficará instalado no edifício carioca. Já a estratégia de compra Energyworks é, segundo Marcelo Corrêa, a de entrar no mercado de biomassa e cogeração de energia. (Valor Econômico – 03.01.2011)

Aquisição da Elektro não afeta ratings da companhia e da Neoenergia, segundo S&P

A compra da Elektro (SP) pela Iberdrola não afeta diretamente os ratings da companhia, segundo a Standard & Poor’s. O índice da distribuidora é brAAA. A agência ressaltou que, apesar de a estratégia da Iberdrola para integrar a Elektro em suas operações não estar totalmente definida, não é esperado um aumento na alavancagem da Elektro em decorrência do processo de consolidação. A S&P reconhece também os potenciais benefícios à Elektro por ter um acionista financeiramente mais forte, embora não incorpore em seus ratings um suporte do acionista. No entanto, a S&P não espera que isso imponha riscos à Elektro, em razão da sua própria capacidade financeira e a qualidade de crédito do seu novo acionista. (Agência CanalEnergia – 21.01.2011)

Neoenergia com mais 10 MW

A Neoenergia recebeu autorização da Aneel para colocar em operação comercial a primeira turbina de 10,5 MW da PCH Nova Aurora (21 MW). A usina fica entre os municípios goianos de Nova Aurora, Goiandira e Ipameri, no rio Veríssimo. A PCH vendeu 28 MWm no leilão A-5 de dezembro de 2005 para o pool de distribuidoras, em conjunto com a PCH Goiandira (27 MW), ambas operadas pela subsidiária Goiás Sul. A usina se ligará ao SIN por linha de transmissão de 40 km, a 69 kV, ligada à SE Ipameri. A Aneel também autorizou o início de operação em teste de 16 MW em duas turbinas da UTE Campo Lindo (30 MW). A usina da Agro Industrial Campo Lindo gera a partir do bagaço de cana-de-açúcar. (Energia Hoje – 21.01.2011)

GESEL: "o ganho maior é da CPFL”, opina Nivalde de Castro

O professor Nivalde de Castro opinou no jornal Estado de São Paulo sobre a compra da Elektro pela Iberdrola: "O ganho maior é da CPFL, que tem com a Elektro uma área de

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concessão unificada, com escala muito grande", opina o professor do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Para ele, um cenário possível seria a venda da Elektro para a CPFL em troca da saída da Previ da Neoenergia. "A Previ estava em um movimento agressivo na Neoenergia para que a Iberdrola saísse. Mas a compra da Elektro pode fazer com que ela aumente sua posição, porque ela tem um ativo de grande interesse", avalia Castro. (Estado de São Paulo – 20.01.2011)

GESEL: “Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ”, afirma Nivalde de Castro

A aquisição da Elektro pela Iberdrola pode envolver negociações muito maiores do que a compra do ativo propriamente dito. A distribuidora paulista era alvo da cobiça tanto da Neoenergia quanto da CPFL Energia, esta última devido a proximidade da sua área de concessão. Em comum, além do apetite para a compra, as distribuidoras tem como sócia a Previ. A avaliação é do Gesel/UFRJ. Para o coordenador do Gesel-UFRJ, Nivalde de Castro, a Iberdrola ganha força com a aquisição da Elektro junto a Previ. "A Iberdrola ganha musculatura para negociar com a Previ, pois o valor da Iberdrola dentro da Neoenergia aumentou, já que ela possui um ativo que interessa a CPFL Energia", avaliou. Segundo ele, a Elektro pode virar alvo de negociação da Iberdrola com a Previ, para que o fundo deixe a Neoenergia. Em contrapartida, a Previ levaria a Elektro para a CPFL. (Agência CanalEnergia – 20.01.2011)

39.Omega Energia

Omega Energia compra 270 MW de projetos de PCHs da Ecopart

A Omega Energia anunciou que fechou um acordo com o Grupo Ecopart que estabelece a aquisição do portfólio de PCHs e a constituição de uma nova holding que incorporou o portfólio de projetos eólicos da Ecopart e será dedicada ao desenvolvimento dos projetos. A Omega ficou com 270 MW em projetos de PCHs da Ecopart. A carteira inclui projetos em diferentes estágios de maturação, desde a fase de estudos iniciais de inventário até a fase final de licenciamento ambiental. (Agência CanalEnergia – 18.01.2011)

40.Previ

Previ envia recado para sócia Iberdrola

O Previ reagiu à notícia publicada pelo Valor de que a Iberdrola tem um acordo de exclusividade para a compra dos ativos da AEI, entre eles a Elektro. A Previ terá que "necessariamente" aprovar uma eventual transferência da Elektro para a Neoenergia, disse o fundo. Diversas fontes muito próximas ao fundo, à Neoenergia e à CPFL dizem que a Previ barrou a participação direta da Neoenergia no processo de venda dos ativos da Ashmore em função do conflito com a CPFL. A notícia do acordo de exclusividade para a compra dos ativos da AEI, que vale até o dia 15 de janeiro, afetou as ações da empresa presidida mundialmente por Ignacio Galan. A empresa enviou um comunicado negando que tenha feito "acordo para a compra dos ativos da AEI por US$ 8 bilhões". A ideia da fusão foi barrada pela Iberdrola, que não quis negociar. (Valor Econômico – 06.01.2011)

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41.Rede Energia

Rede Energia troca gestão

A Rede Energia contratou a consultora Elucid para implementar o sistema de gestão empresarial da SAP em suas empresas. A operação tem início neste mês com a instalação do aplicativo ECC 6.0 na Celtins, Cemat e na sede em São Paulo (SP). A implementação será estendida em maio às subsidiárias Caiuá, Nacional, Bragantina, Vale Paranapanema e Força e Luz do Oeste. Em agosto, a Celpa recebe o aplicativo e aoperação será concluída com em janeiro de 2012, com a instalação na Enersul. A Rede Energia atende ao consumo de 16 milhões de pessoas em 578 municípios, em sete estados. (Brasil Energia – 11.01.2011)

42.Renova Energia

ABB fornece à Renova

A Renova Energia fechou contrato de R$ 32 milhões com a ABB para fornecimento dos equipamentos de cinco novas subestações e LT que vão atender a 14 novos parques eólicos da Renova (300 MW). As cinco subestações são de 34,5/69kV. O pedido inclui 12 transformadores elevadores de energia com capacidade nominal de 33 MVA, painel isolado a gás e a vácuo, religadores de média tensão e transformadores de distribuição. Serão instalados ainda 60 km de LTs de 69 kV Recentemente, a Renova recebeu um financiamento de R$ 588,9 milhões para a construção de nove parques eólicos nos municípios de Ogaporã, Guanambi e Caetité, todos no interior do estado da Bahia. O banco de fomento participará com 74,35% do investimento total, de R$ 792,2 milhões. (Brasil Energia – 11.01.2011)

43.Retiro Baixo Energética

Retiro Baixo Energética reestrutura controle societário

A Aneel aprovou a reestruturação societária da empresa Retiro Baixo Energética, de acordo com o DOU da última segunda-feira, 24 de janeiro. Com a nova estrutura, a Arcadis Logos Energia assume as ações antes pertencentes à Logos Engenharia. Assim, a Arcadis Logo fica com 25,5% do controle societário, assim como a Orteng Equipamentos e Sistemas. A Eletrobras Furnas assume a maior parcela (49%). (Agência CanalEnergia – 26.01.2011)

44.RGE

RGE obtém decisão favorável

O TJRS negou pedido da Associação Nacional de Consumidores de Crédito que buscava a devolução de valores pagos à Rio Grande Energia (RGE) em 1986. Na época, a distribuidora reajustou as tarifas de energia elétrica durante o congelamento de preços imposto pelo Plano Cruzado. O tribunal entendeu que a associação não tem legitimidade para entrar com ação civil pública que trate de assuntos relacionados à energia elétrica. A legalidade do reajuste não

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foi discutida. O entendimento é semelhante a decisão do Superior Tribunal de Justiça, que, no fim de 2010, indeferiu pedido da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia Elétrica em ação da mesma natureza.(Energia Hoje – 26.01.2011)

45.Trade Energy

Trade Energy promove assinatura de contrato de leilão de venda

A Trade Energy promoverá, na próxima sexta-feira, 14 de janeiro, a assinatura do contrato referente ao leilão de venda de energia elétrica realizado em 15 de dezembro de 2010. O certame envolveu a comercialização de energia incentivada proveniente da PCH Marco Baldo, da Turvo Energia, com 16 MW de potência instalada. Paralelamente, a ANEEL mantém em aberto para o recebimento de contribuições uma consulta e oito audiências públicas. A AP 115/2010, prevista para encerrar no dia 18 de fevereiro, debate as condições para o atendimento das solicitações de ligação com obras com custo por unidade consumidora maior que três vezes o custo unitário do Programa Luz para Todos. (Agência CanalEnergia – 13.01.2011)

46.Voith Hydro

Voith Hydro realiza ensaio de turbinas para UHE Ferreira Gomes

A Voith Hydro informou que já realizou ensaios de modelo reduzido das turbinas, assim como a respectiva engenharia hidráulica, para o aproveitamento hidrelétrico Ferreira Gomes (AP, 252 MW). A Voith Hydro fornecerá unidades geradoras da usina, a ser construída no Rio Araguari. O acordo, estabelecido em agosto com a Alupar Investimentos, prevê o fornecimento de três unidades geradoras com turbinas do tipo Kaplan, de capacidade 86 MW cada, juntamente com os reguladores de velocidade, geradores e respectivo sistema de excitação. A implantação da usina será realizada pela Ferreira Gomes Energia, empresa criada pela Alupar para implantar a hidrelétrica. A previsão é que a emissão da ordem de serviço da usina seja liberada no início deste ano. (Agência CanalEnergia – 05.01.2011)