projeto final de graduação de luan werneck richa
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
DE UMA BASE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS
Luan Werneck Richa
2019
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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
DE UMA BASE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS
Luan Werneck Richa
Projeto de Graduação apresentado ao Curso de
Engenharia Mecânica da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte
dos requisitos necessários à obtenção do título de
Engenheiro.
Orientador: Prof. Reinaldo de Falco, Eng.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
DEZEMBRO DE 2019
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Departamento de Engenharia Mecânica
DEM/POLI/UFRJ
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
DE UMA BASE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS
Luan Werneck Richa
PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA MECÂNICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS
NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECÂNICO.
Aprovado por:
________________________________________________
Prof. Reinaldo de Falco, Eng.
________________________________________________
Prof. Fábio Luiz Zamberlan, DSc.
________________________________________________
Prof. Daniel Onofre de Almeida Cruz, DSc.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
DEZEMBRO DE 2019
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Richa, Luan Werneck
Dimensionamento Do Sistema De Combate A Incêndio
De Uma Base De Armazenamento De Combustíveis/ Luan
Werneck Richa – Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica,
2019.
XVI, 109 p.: il.; 29,7 cm.
Orientador: Reinaldo de Falco, Eng.
Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso
de Engenharia Mecânica, 2019.
Referências Bibliográficas: p. 68-69.
1. Sistema de combate a incêndio. 2. Cálculo hidráulico.
3. Armazenamento de combustíveis líquidos. I. de Falco,
Reinaldo. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola
Politécnica, Curso de Engenharia Mecânica. III.
Dimensionamento do sistema de combate a incêndio de uma
base de armazenamento de combustíveis.
v
"Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied
is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love
what you do.”
Steve Jobs
vi
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, sempre presente, apoiando e incentivando.
Vocês foram a minha força nesse longo processo.
À Izadhora, minha noiva, por seu incentivo, paciência e suporte que são e serão
sempre minha maior motivação.
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AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Ricardo Naveiro, pela orientação acadêmica durante os anos de
faculdade e pelas diversas oportunidades e ensinamentos que me proporcionou.
Ao Prof. Reinaldo de Falco, pela disposição e pela orientação no presente
trabalho.
A todos os amigos da Equipe Icarus UFRJ de Formula SAE, com quem
compartilhei dois anos de aprendizado, trabalho, conquistas e alegrias.
A todos os amigos e colegas de profissão com quem tive o prazer de compartilhar
essa longa caminhada.
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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica / UFRJ como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
Dimensionamento Do Sistema De Combate A Incêndio De Uma Base De Armazenamento De
Combustíveis
Luan Werneck Richa
Dezembro/2019
Orientador: Reinaldo de Falco.
Curso: Engenharia Mecânica
Sistemas de combate a incêndio das instalações industriais contam com normas e
procedimentos rigorosos para garantir a segurança, evitando e combatendo focos de incêndio.
Em bases industriais voltadas para manipulação e armazenamento de combustíveis e
inflamáveis este fato é ampliado devido à grande capacidade térmica envolvida que resulta em
grandes impactos causados em caso de sinistro.
Este projeto é um estudo e dimensionamento de um sistema de combate a incêndio de uma base
de armazenamento de combustíveis. Foi realizado o dimensionamento dos equipamentos,
projeto dos dutos e a verificação dos requisitos hidráulicos da bomba, com objetivo de evitar e
minimizar os impactos de um sinistro.
Para a realização dos cálculos, foi desenvolvida uma ferramenta computacional em Visual Basic
for Applications contendo a equação de Hazen-Willians, o método de Hardy Cross e os
princípios básico da mecânica dos fluidos.
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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Engineer.
Fire Protection Design for a Liquids Combustible Storage Base.
Luan Werneck Richa
Dezembro/2019
Advisor: Reinaldo de Falco
Course: Mechanical Engineering
Industrial fire protection systems have strict standards and procedures to ensure safety by
preventing and fighting fire focus.
In industrial bases focused on storage and handling of combustible and flammables liquids this
fact is increased due to the large termal capacity involved resulting in large impacts caused by
hazards.
This project is a study and design of a fire protection system of a liquid combustible storage
base. Therefore, the equipment, the piping sistem and the hidraulic requirements of the pump
are designed to avoid and minimize the impacts of an hazard.
To perform the calculations, a computational tool was developed in Visual Basic for
Applications containing the Hazen-Willians equation, the Hardy Cross method and the basic
principles of fluid mechanics.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
OBJETIVOS ................................................................................................................... 1
ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO A PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ................................. 3
SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO .................................................................. 3
TIPOS DE PROTEÇÕES CONTRA INCÊNDIO ......................................................... 3
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO .............................................................. 3
RESFRIAMENTO ....................................................................................................... 4
ABAFAMENTO .......................................................................................................... 4
ISOLAMENTO ........................................................................................................... 4
QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA ...................................................................... 4
CLASSES DE INCÊNDIO ............................................................................................. 5
CLASSE A ................................................................................................................... 5
CLASSE B ................................................................................................................... 5
CLASSE C ................................................................................................................... 6
CLASSE D ................................................................................................................... 6
CLASSE K ................................................................................................................... 6
VISÃO GERAL PARA BASES DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS
LÍQUIDOS ................................................................................................................................. 7
DESCRIÇÃO DA UNIDADE ........................................................................................ 8
SISTEMA FIXO DE COMBATE A INCÊNDIO .......................................................... 9
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 11
EQUAÇÕES BÁSICAS ............................................................................................... 11
FORMULAÇÃO DE PERDA DE CARGA ................................................................. 12
EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH ....................................................................... 13
EQUAÇÕES EMPÍRICAS ........................................................................................... 15
xi
PERDAS DE CARGA LOCAIS .................................................................................. 16
CAVITAÇÃO E NPSH ................................................................................................ 16
ANÁLISES DE ESCOAMENTOS EM REGIME PERMANENTE ........................... 18
REDES DE TUBULAÇÕES COM CIRCUITO FECHADO E DIVERSOS
CONSUMIDORES ................................................................................................................... 18
4. CRITÉRIOS DE CÁLCULO – CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................... 20
SIMULTANEIDADE E RISCO PREDOMINANTE .................................................. 20
TANQUES VIZINHOS, CONSIDERAÇÕES PARA CÁLCULO DE ESPUMA E
ÁGUA DE RESFRIAMENTO ................................................................................................. 20
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE RESFRIAMENTO E ESPUMA – TANQUES
HORIZONTAIS ....................................................................................................................... 21
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE RESFRIAMENTO E ESPUMA - TANQUES
VERTICAIS ............................................................................................................................. 22
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE ESPUMA – PLATAFORMAS DE
CARREGAMENTO ................................................................................................................. 24
SUBDIVISÃO DA BACIA DE CONTENÇÃO .......................................................... 25
VERIFICAÇÃO DAS BACIAS DE CONTENÇÃO ................................................... 26
ENTRADAS PARA CÁLCULO DO RISCO PREDOMINANTE ............................. 27
ANÁLISE DOS RISCOS PREDOMINANTES .......................................................... 29
TANQUE TQ-001 ..................................................................................................... 29
TANQUE TQ-002 ..................................................................................................... 30
TANQUE TQ-003 ..................................................................................................... 31
TANQUE TQ-004 ..................................................................................................... 32
TANQUE TQ-005 ..................................................................................................... 33
TANQUE TQ-006 ..................................................................................................... 34
TANQUE TQ-007 ..................................................................................................... 35
PLATAFORMA DE CARREGAMENTO ................................................................ 36
PLATAFORMA DE DESCARREGAMENTO ........................................................ 36
xii
RESERVAS E VAZÕES PARA OS CASOS CRÍTICOS ........................................ 36
SISTEMA FIXO – ENCAMINHAMENTO SIMPLIFICADO ................................... 37
VERIFICAÇÃO DA TUBULAÇÃO – DIÂMETRO MÍNIMO ................................. 38
HIDRANTES E CANHÕES MONITORES ................................................................ 40
CÂMARAS DE ESPUMA ........................................................................................... 42
PROPORCIONADORES DE ESPUMA ..................................................................... 44
MANGUEIRAS E ESGUICHOS PARA HIDRANTES E CANHÃO MONITOR .... 46
ANÉIS ASPERSORES ................................................................................................. 47
COMBATE UTILIZADO PARA CADA SINISTRO ................................................. 48
5. ANÁLISE DO SISTEMA E DETERMINAÇÃO DA BOMBA ................................. 50
REQUISITOS DO SISTEMA PROPOSTO ................................................................. 50
METODOLOGIA DE CÁLCULO ............................................................................... 54
CENÁRIOS DE RISCO ............................................................................................ 55
ATUALIZAÇÃO DAS VAZÕES NOS RAMAIS ................................................... 56
VERIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS DIÂMETROS DA TUBULAÇÃO ...... 56
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA PARA CADA RAMAL, TRECHO E
EQUIPAMENTO ..................................................................................................................... 56
CÁLCULO DOS REQUISITOS MÍNIMOS PARA A BOMBA CONFORME
PERDAS DE CARGAS E VAZÕES ....................................................................................... 57
CÁLCULO DAS PRESSÕES DE CHEGADA NOS EQUIPAMENTOS ............... 57
CÁLCULO DAS NOVAS VAZÕES NOS EQUIPAMENTOS ............................... 57
ANÁLISE DO SISTEMA ............................................................................................ 57
VERIFICAÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............. 57
DEFINIÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃO PARA RISCO PREDOMINANTE ... 58
BOMBAS DE INCÊNDIO ........................................................................................... 60
KSB MEGANORM 100-400 COM 1750 RPM ........................................................ 61
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DADA A BOMBA .................................................. 64
DEFINIÇÃO DAS PLACAS DE ORIFÍCIO ............................................................ 64
xiii
VERIFICAÇÃO DAS RESERVAS E VAZÕES PARA OS CASOS CRÍTICOS ... 65
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES ................................................................................... 67
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 68
ANEXO A - CROQUI, DADOS DE ENTRADA E RESULTADOS ..................................... 70
ANEXO B – CÓDIGO VBA UTILIZADO PARA CÁLCULO ............................................. 98
xiv
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Tetraedro do fogo............................................................................................. 5
Figura 2 - Vista superior das plataformas e da bacia da base (cotas em centímetros) ..... 9
Figura 3 - Diagrama de Moody ...................................................................................... 15
Figura 4 - Modelo de rede fechada com diversos consumidores. .................................. 19
Figura 5 - Subdivisão das bacias de contenção .............................................................. 26
Figura 6 - Encaminhamento previsto da tubulação. ....................................................... 38
Figura 7 – Coluna de hidrante de referência................................................................... 41
Figura 8 - Localização dos hidrantes e canhões monitores para atendimento dos tanques
........................................................................................................................................ 41
Figura 9 - Canhão monitor de referência ........................................................................ 42
Figura 10 - Curva de perda de carga por vazão para o canhão monitor de referência. .. 42
Figura 11 - Câmara de espuma tipo MCS - Kidde ......................................................... 43
Figura 12 - Modelos e vazões de câmaras de espuma .................................................... 43
Figura 13 - Modelo de proporcionador em linha. ........................................................... 44
Figura 14 - Modelos de proporcionadores em linha do tipo PL - Kidde ........................ 45
Figura 15 - Curva de perda de carga para a mangueira. ................................................. 46
Figura 16 – Projeção horizontal do bico (abscissa) para um dado afastamento (ordenada)
........................................................................................................................................ 48
Figura 17 - Hidrantes mais desfavoráveis ...................................................................... 51
Figura 18 - Esquemático de divisão do sistema (onde h é a altura manométrica) ......... 52
Figura 19 - Distribuição de HEAD e vazão para os cenários (antes das modificações) . 59
Figura 20 - Distribuição de HEAD e vazão para os cenários (depois das modificações).
........................................................................................................................................ 60
Figura 21 - Catálogo da KSB, Meganorm com 1750 RPM e ponto de operação desejados.
........................................................................................................................................ 61
Figura 22 - Curva da bomba Meganorm 100-400 - 1750 RPM ..................................... 62
Figura 23 - Altura manométrica e vazão da bomba e dos cenários. ............................... 63
Figura 24 - NPSH requerido e disponível para o conjunto sistema e bomba. ................ 63
xv
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resumo dos tipos de combustíveis e classes de incêndio............................... 7
Tabela 2 - Resumo dos tanques da base ........................................................................... 8
Tabela 3 - Vazão de água de resfriamento para tanques vizinhos com base na distância
(para hidrantes e canhões monitores) ............................................................................. 22
Tabela 4 - Tempo de combate com base na capacidade útil de armazenamento (somatório
dos volumes dos tanques que constituem o maior risco predominante)......................... 23
Tabela 5 - Tempo de aplicação de espuma em bacias de tanques verticais ................... 23
Tabela 6 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em tanques verticais com
hidrocarbonetos (IT-25) .................................................................................................. 24
Tabela 7 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em tanques verticais com solventes
polares (IT-25) ................................................................................................................ 24
Tabela 8 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em plataforma .................................. 25
Tabela 9 - Nova distribuição de bacias de tanques ......................................................... 27
Tabela 10 - Relação de tanques vizinhos e distâncias .................................................... 28
Tabela 11 - Vazão para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio (l/min) ........................ 36
Tabela 12 - Vazões máximas nos anéis aspersores e nas câmaras de espuma ............... 36
Tabela 13 - Consumos críticos para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio ................ 37
Tabela 14 - Diâmetros requeridos e adotados de tubulação. .......................................... 39
Tabela 15 - Vazões e modelos adotados inicialmente por tanque .................................. 43
Tabela 16 - Estimativa de câmaras e vazões para os proporcionadores ......................... 46
Tabela 17 - Número de bicos para atendimento de cada tanque .................................... 48
Tabela 18 - Combate e resfriamento para cada caso de sinistro. (Vazão mínima – Vazão
real em l/min*) ............................................................................................................... 49
Tabela 19 - Perda de carga nos trechos de tubulação ..................................................... 53
Tabela 20 - Dados da bomba para os 10 cenário antes das modificações. ..................... 59
Tabela 21 - Dados da bomba para os 10 cenário depois das modificações. ................... 59
Tabela 22 - Atualização das câmaras de espuma e placas de orifício. ........................... 64
Tabela 23 – Atualização da vazão para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio (l/min) 65
Tabela 24 – Atualização das vazões máximas nas tubulações dos anéis aspersores e das
câmaras de espuma ......................................................................................................... 65
Tabela 25 - Consumos críticos para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio ................ 65
xvi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AA – Anel Aspersor
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
AFFF – Aqueous Film-Forming Foam concentrate.
B-100 – Combustível com 100% de concentração de Biodíesel.
CBM – Corpo de Bombeiros Militar.
CE – Câmara de espuma
CM – Canhão monitor.
FFFP – Film-Forming Fluroprotein Foam concentrate.
IT – Instrução Técnica.
LGE – Líquido Gerador de Espuma.
NBR – Norma Brasileira.
NFPA – National Fire Protection Association.
NPSH - Net Positive Suction Head.
PL – Proporcionador de espuma do tipo Proporcionador de Linha.
PPM – Parte por milhão.
RJ – Rio de Janeiro.
RO – Rondônia.
SFCI – Sistema Fixo de Combate a Incêndio.
S-10 – Óleo díesel com 10 ppm de enxofre.
S-500 – Óleo díesel com 500 ppm de enxofre.
Tip. – Típico.
TQ – Tanque.
TR – Trecho.
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
VBA – Visual Basic for Application.
1
1. INTRODUÇÃO
Combustíveis fluidos, derivados do petróleo ou biocombustíveis, são as principais fontes
de energia da matriz energética contemporânea. Características como densidade
energética volumétrica e facilidade de queima fazem dos combustíveis líquidos quase
absolutos em modais de transporte.
Entretanto, o armazenamento e manuseio desses combustíveis em centros de distribuição
exigem atenção especial devido a periculosidade acentuada em virtude ao grande poder
calorífico. Por esta razão, são objeto de estudo de diversos institutos de pesquisas, além
de haver rígido controle pelos órgãos competentes.
Por essa criticidade e pela alta repetitividade do projeto e dos processos, diversas
características dessas bases de armazenamento são constantes alvos de normalização e
regulamentação, como aspectos construtivos dos componentes, processos e sistemas de
prevenção e combate a incêndios. Segundo a instrução técnica número 25 Parte I (Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, 2017), o sistema de combate a incêndio de
uma base são todos os componentes com objetivo de mitigar impactos causados pelo
incêndio, sendo eles materiais, humanos ou ambientais. Fazem parte deste sistema
componentes elétricos (botoeiras, sirenes, etc.), tubulação de incêndio e seus
componentes, reservatórios de água e líquidos geradores de espuma (LGE), equipamentos
de resfriamento e aplicação de espuma (hidrantes, canhões monitores, aspersores,
câmaras de espuma, etc.).
No Brasil, o foro nacional de normalização trata do armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis na norma NBR 17505, sendo esta composta por 7 partes.
Também estão presentes regulamentos técnicos estaduais produzidos pelo corpo de
bombeiros, sob o nome de Instrução Técnica (IT), tendo sido utilizada neste corrente
trabalho a Instrução Técnica n. 25 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia.
OBJETIVOS
O presente projeto visa efetuar o estudo e dimensionamento dos componentes de um
sistema de combate a incêndio, de acordo com as normas pertinentes e boas práticas da
engenharia, de uma base de armazenamento de combustíveis líquidos existente.
Este projeto terá como foco as áreas de risco predominante da base, ou seja, tanques e
suas bacias e plataformas de carregamento e descarregamento. Outras áreas de bases que
contém sistemas fixos de combate a incêndio devem ser também protegidas pelo sistema
2
fixo, porém estas áreas demandam menores vazões para o atendimento e, desta forma,
não constituem o risco predominante para dimensionamento.
Este projeto traz dois núcleos de estudo. O primeiro núcleo trata o estudo da demanda
hidráulica da base para o sistema de combate a incêndio, verificando as referências
normativas e projetando o sistema com os equipamentos para suprir tal demanda. O
segundo núcleo é o desenvolvimento de uma ferramenta para cálculo de um sistema
hidráulico contendo uma rede mista, ou seja, uma rede contendo malhas e ramificações.
ESTRUTURA DO TRABALHO
Este trabalho está organizado com uma estrutura para facilitar o entendimento e seguindo
as etapas normais para um projeto desse tipo.
O capítulo 2 traz uma introdução a sistemas de proteção contra incêndio e descrição da
base estudada, definindo, de forma preliminar, o tipo de combate a incêndio necessário
para a base.
O capítulo 3 revisa a bibliografia referente a sistemas hidráulicos e bombas.
O capítulo 4 verifica a base de armazenamento de combustíveis frente aos critérios
normativos, propõe alterações para a melhor proteção da base, o dimensionamento da
bacia de tanques, as demandas dos cenários de risco e a escolha preliminar dos
equipamentos e da tubulação de incêndio.
O capítulo 5 retrata o desenvolvimento de uma ferramenta computacional para o cálculo
do sistema hidráulico, faz a análise do sistema aplicando a ferramenta desenvolvida,
aponta ajustes no sistema para a melhora do mesmo e seleciona hidraulicamente a bomba
para o sistema.
O capitulo 6 traz as conclusões do trabalho e sugestões para um possível complemento
ao trabalho.
O Anexo A contém materiais complementares para o trabalho, como croquis dos cenários
de risco, dados de entrada no programa desenvolvido, resultados para cada cenário e
convergência.
O Anexo B contém o código do programa em Visual Basic for Applications.
3
2. INTRODUÇÃO A PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO
SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Sistemas de proteção contra incêndio são sistemas planejados e aplicados para a
mitigação dos impactos destrutivos causados por incêndios. Para o correto
dimensionamento, é necessário o estudo prévio das classes de incêndio possíveis de
ocorrerem em cada edificação da instalação, bem como o correto entendimento das
dimensões e riscos envolvidos em possíveis incêndio e a brigada disponível para o
combate. Introdução à prevenção e combate a incêndio
TIPOS DE PROTEÇÕES CONTRA INCÊNDIO
Segundo a IT-25 (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, 2017), sistemas
de proteção contra incêndio podem ser divididos em proteção passiva, rotas de fuga,
acessibilidade às viaturas do corpo de bombeiros, meios de aviso e alerta, sinalização e
os meios de combate a incêndio.
A proteção passiva engloba o isolamento do risco por meio de distânciamento de
segurança e por barreiras estanques, a compartimentação para conter o fogo no ambiente
de origem, a resistência ao fogo das estruturas e o revestimento dos materiais.
Os meios de combate a incêndio podem ser extintores portáteis / extintores sobre rodas,
hidrantes / canhões monitores, mangotinhos, chuveiros automáticos (“sprinklers”),
sistema de espuma mecânica, sistema fixo de CO2. Em muitos casos, se utiliza uma
combinação de alguns dos sistemas acima, de forma a atender toda a gama de
possibilidades e risco presente na edificação.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO INCÊNDIO
Para que o incêndio se mantenha, são necessários quatro elementos (Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Goiás, 2019), sendo eles comburente, combustível, reação em cadeia
e calor, formando o tetraedro mostrado na figura 1. Os métodos de extinção do incêndio
devem se basear no combate de um ou mais dos quatro componentes supracitados,
observando-se o mais simples de eliminar.
São comumente utilizados alguns dos seguintes métodos:
4
RESFRIAMENTO
O resfriamento consiste na aplicação de um agente extintor que absorva mais calor que o
incêndio é capaz de produzir, reduzindo a temperatura do combustível. Este método de
combate é o mais utilizado, principalmente devido a utilização de água como agente
extintor.
ABAFAMENTO
O abafamento objetiva a interrupção do fornecimento de comburente, impedindo ou
diminuindo a reação de combustão. Para tal, são utilizados diversos agentes extintores,
como terra, areia, vapor de água, espumas, pós e gases especiais.
Este método não é efetivo contra combustíveis e elementos que liberem oxigênio durante
a queima e não necessitam de comburente externo, como peróxidos orgânicos e fósforo
branco.
ISOLAMENTO
O isolamento é a extração do combustível da reação, seja retirando o combustível da
região do incêndio ou possíveis combustíveis de regiões próximas, onde poderia haver
um foco de incêndio via um dos processos de propagação.
É um dos métodos mais simples de combater um incêndio, podendo ser feita por um
fechamento de válvula, interrupção de vazamento ou retirada de combustível já presente
no local.
QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
A quebra da reação em cadeia (outrossim conhecido como extinção química) ocorre com
a introdução de substâncias inibidoras da capacidade reativa do comburente com o
combustível.
Essas substâncias inibidoras, quando sob ação do calor, agem sobre a área das chamas e
reagem com os radicais liberados da oxidação do combustível, impedindo que os mesmos
reajam com o comburente.
5
Figura 1 - Tetraedro do fogo
Fonte: Wikipédia 1
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios podem ser classificados em classes com base no material combustível
(National Fire Protection Association, 2017), com cada classificação tendo uma forma de
combate mais efetivo e usualmente mais utilizado.
CLASSE A
Os incêndios de classe A são combustíveis ordinários, sólidos e materiais fibrosos, como
madeira, papel, plástico, borracha, tecidos, cereais, etc. Como característica e diferencial,
estes combustíveis queimam em razão de seu volume e deixam resíduos após a sua
queima.
Para esta classe, o método mais indicado para extinção é o resfriamento, usualmente com
utilização de água.
CLASSE B
A classe B agrupa combustíveis do tipo inflamável, líquido ou gases, e os líquidos
combustíveis. Esta classe possui queima em superfície e não deixam resíduos em sua
queima.
1 - Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tetraedro_do_fogo_pt.svg, Acesso em Fev. 19
6
O método mais utilizado para a extinção de incêndio em líquidos desta classe são
abafamento com espuma e quebra da reação em cadeia (pó químico). No caso de gases
desta classe, o mais utilizado é o isolamento com a regirada da fonte ou fechamento de
registros.
CLASSE C
A classe C engloba equipamentos que estão submetidos a energia elétrica. Nesta classe
fica vedada a utilização de água ou espuma tradicional, pois ambos conduzem corrente e
o uso do mesmo irá aumentar a proporção do incêndio.
Pode ser utilizado pó químico e outros agentes extintores não condutores de eletricidade.
No caso de ser desconectado (quando possível) da fonte de energia elétrica, o incêndio
pode ser combatido da forma padrão para aquele combustível (deixando de ser classe C).
CLASSE D
Incêndios de classe D ocorrem quando os combustíveis são metais pirofóricos e tem
diversas peculiaridades. Como características principais, irradiam luz forte e muito calor
e são muito difíceis de serem combatidos.
Para o combate, o método utilizado é o abafamento e a quebra da reação em cadeia através
de substâncias próprias para esse tipo de incêndio, jamais podendo ser utilizados água ou
espuma, pois podem causar explosões.
CLASSE K
Incêndios de classe K são incêndios com combustíveis voltados para o cozimento de
alimentos, como óleos, banha e gordura, vegetal ou animal.
Jamais pode ser combatido com água, pois o combustível aquecido em contato com a
água gera explosões com espalhamento do combustível.
O método mais indicado para o combate deste incêndio é por abafamento, existindo uma
unidade voltada especificamente para este princípio. Pode ser usado o pó químico para
extinguir o fogo, porém este não faz o resfriamento e há alta possibilidade de volta do
incêndio.
A tabela 1 abaixo resume as informações citadas acima.
7
Tabela 1 – Resumo dos tipos de combustíveis e classes de incêndio
CLASSE EXEMPLOS DE COMBUSTÍVEL TIPO DE COMBATE
A Madeira, papel, plástico, borracha,
tecidos, cereais, etc. Usualmente, resfriamento
B Combustíveis líquidos e gasosos Abafamento com espuma e/ ou quebra da
reação em cadeia com pó químico
C Equipamentos elétricos Quebra da reação em cadeia com pó
químico
D Metais pirofóricos
Abafamento e a quebra da reação em
cadeia (produto próprio para este tipo de
incêndio
K Óleos, banha e gordura, vegetal ou
animal
Abafamento (produto próprio para este
tipo de incêndio ou pó químico, sendo
este menos eficiente)
Fonte: Autor
Para o projeto e planejamento dos sistemas, é importante entender e definir quais os casos
de perigo e qual o tamanho da brigada que fará o combate, para o correto
dimensionamento e posicionamento do sistema, de forma que cada área e cada edificação
tenha posicionado sistemas de combate de acordo com a classe de combustível e a
quantidade de agente extintor necessário para o completo atendimento.
VISÃO GERAL PARA BASES DE ARMAZENAMENTO DE
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS
Bases de armazenamento e distribuição de combustíveis podem contar diversas
edificações a depender dos serviços a serem executados. Entre essas edificações
encontram-se guaritas; prédios administrativos; salas de controles, almoxarifados, casas
de bombas de incêndio, armazéns, salas de análises, plataformas de carregamento e
descarregamento, casas de bombas de produto e bacias de tanques.
As plataformas de carregamento podem ser classificadas de acordo com o modal de
transporte a ser atendido, sendo os mais comuns o rodoviário, ferroviário e hidroviário.
Conforme a NBR 17505-7 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013), deve ser
previsto sistema fixo de combate a espuma para o atendimento das plataformas de
carregamento e descarregamento e para os tanques e suas bacias. Para as demais
edificações pode-se prever sistemas de combate a incêndio do tipo móvel, ou seja, por
extintores portáteis e extintores sobre rodas.
8
DESCRIÇÃO DA UNIDADE
A base de armazenamento escopo deste projeto situa-se em Rondônia, trabalhando apenas
com o modal rodoviário e fazendo operações de carregamento e descarregamento de
gasolina, etanol, diesel (S-10 e S-500), álcool e biodiesel B-100.
A base contém uma bacia de tanques, uma plataforma de carregamento de caminhões
tanque com duas posições de carregamento e uma plataforma de descarregamento de
caminhões tanque com uma posição de descarregamento. Ambas as plataformas contêm
canaletas de drenagem para impedir espalhamento do combustível em caso de vazamento.
A bacia de tanques é única e contém todos os tanques da base, sendo eles 4 (quatro)
tanques verticais, sendo 2 (dois) com capacidade de 559 m³ (TQ-001 e TQ-006) e dois
com capacidade de 874 m³ (TQ-005 e TQ-007) e 3 (três) tanques horizontais de 70 m³
(TQ-002, TQ-003 E TQ-004), todos contidos na mesma bacia e sem taludes
intermediários para separação e/ou isolamento em caso de vazamentos.
A Tabela 2 mostra um resumo dos tanques e suas características e a Figura 2 é uma
visualização da vista superior da base, onde a Plataforma de carregamento é representada
pelo número 1, a Plataforma de descarregamento é representada pelo 2, a bacia de tanques
pelo número 3 e o pátio de bombas pelo número 4. As cotas da figura se encontram em
centímetros.
Tabela 2 - Resumo dos tanques da base
TAG Produto Diâmetro
(m)
Altura / Comprimento
(m)
Capacidade
(m³)
TQ-001
(vertical) S-500 7,64 12,2 559
TQ-002
(horizontal) B-100 2,86 9,90 70
TQ-003
(horizontal) Etanol Anidro 2,86 9,90 70
TQ-004
(horizontal) S-10 2,86 9,90 70
TQ-005
(vertical) Gasolina 9,55 12,2 874
TQ-006
(vertical) S-10 7,64 12,2 559
TQ-007
(vertical) S-500 9,55 12,2 874
Fonte: Autor
9
Figura 2 - Vista superior das plataformas e da bacia da base (cotas em centímetros)
Fonte: Autor
SISTEMA FIXO DE COMBATE A INCÊNDIO
Conforme o item 2.4, o combate a incêndio em caso de líquidos combustíveis pode ser
feito através de abafamento com espuma e/ ou quebra da reação em cadeia com pó
químico.
A base utilizará um combinado de sistemas de proteção contra incêndio, sendo um
sistema fixo de combate a incêndio (SFCI) de espuma e água, de forma a abafar a chama
no tanque onde ocorre o sinistro, e um sistema de resfriamento com água, para resfriar a
superfície externa dos tanques próximos, visando a não propagação e não simultaneidade
de eventos.
O SFCI é composto por um tanque reservatório de água (TQ-501), com 264 m³ de
capacidade e líquido gerador de espuma (LGE). O LGE da base deve ser misturado em
uma proporção de 3% para hidrocarbonetos e 6% para solventes polares, conforme as
especificações da folha de dados de fabricantes e é encontrado em reservas de dois tipos,
sendo o primeiro um tanque com capacidade de 2000 litros de LGE responsável pela
espuma para as câmaras de espumas dos tanques verticais e o segundo tipo galões de LGE
que estão espalhados pela base, próximos aos canhões monitores e hidrantes.
Proporcionadores de espuma são responsáveis pela mistura de LGE e água na proporção
10
correta na saída dos hidrantes e na entrada da tubulação de espuma para a câmara de
espuma. Os canhões monitores contam com esguichos auto-edutores e não necessitam de
proporcionadores
O sistema de resfriamento do SFCI consistirá em aspersores nos tanques verticais e
hidrantes e canhões-monitores distribuídos pela base de modo a garantir o resfriamento
do tanque em chamas e seus vizinhos por dois pontos diferentes, de acordo com as normas
vigentes.
Os tanques verticais TQ-001, TQ-005, TQ-006 e TQ-007 contarão com um sistema de
aspersores de água para resfriamento do costado em caso de sinistro. O sistema será
alimentado por uma tubulação independente da tubulação de hidrantes e canhões-
monitores e serão disponibilizados hidrantes para estes tanques também, sendo o sistema
reserva em caso de falha do primeiro.
A tubulação de incêndio contará com um trecho na sucção das bombas, duas bombas de
incêndio a serem definidas pelo cálculo hidráulico, uma principal e uma reserva igual,
uma bomba do tipo Jockey.
As descargas das bombas serão feitas em um header de onde saem as tubulações
exclusivas para cada um dos anéis aspersores, para cada uma das câmaras de espuma e
uma tubulação para o anel de hidrantes em torno da bacia.
Além disso, será estudado um sistema de proteção passiva através do isolamento do risco
(subdivisões da bacia com novos taludes intermediários).
11
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Os estudos da mecânica de fluidos são um ramo antigo da física e da engenharia, onde
grandes nomes como Newton, Bernoulli, Euler, Lagrange, Navier, Poisson e Stokes
fizeram estudos e avanços.
Os estudos hidráulicos de sistemas de tubulações se baseiam nos princípios básicos da
mecânica dos fluidos, como a segunda lei de Newton, a lei de conservação de massa e a
1ª lei da termodinâmica (Simões, Schulz, & Porto, 2017). Devido à baixa
compressibilidade dos líquidos presente na maior parte dos casos de estudo, também é
utilizada a premissa de fluídos incompressíveis.
Existe uma grande variedade de sistemas hidráulicos, sendo variações desde simples
linhas que ligam um reservatório a outro a redes malhadas e ramificadas de grandes
centros urbanos. Para os sistemas mais simples, soluções linearizadas podem ser
diretamente aplicadas, enquanto sistemas mais complexos são usualmente resolvidos por
soluções iterativas e métodos computacionais.
EQUAÇÕES BÁSICAS
O princípio mais básico utilizado em cálculos hidráulicos é o princípio da conservação de
massa. Para um determinado volume de controle V fechado por uma superfície S, a
equação geral de conservação de massa é conforme equação ( 1 ).
𝜕
𝜕𝑡∫ 𝜌𝑑𝑉
𝑉
+ ∫ 𝜌�� · ��𝑑𝑆𝑆
= 0 ( 1 )
Onde �� = é a velocidade no ponto e �� é o vetor unitário normal à superfície de saída S e
t é o tempo. O primeiro termo representa a acumulação de massa ao longo do tempo no
volume de controle, sendo zero para regimes permanentes. O produto �� · �� fornece o
componente de velocidade que atravessa a superfície, e o segundo termo computa a vazão
de fluido que atravessa a superfície de controle. Para regimes permanentes e fluidos
incompressíveis em uma tubulação, a conservação de massa pode ser simplificada para o
princípio da continuidade, conforme equação ( 2 ).
𝑄 = ∫ 𝑣 𝑑𝐴
𝐴
= 𝑉1𝐴1 = 𝑉2𝐴2 ( 2 )
Onde Q é a vazão volumétrica na seção transversal através da tubulação.
A segunda equação importante no estudo hidráulico de tubulações é a primeira lei da
termodinâmica, equação ( 3 ) abaixo. Quando aplicada a um volume de controle e para
12
regime permanente e unidirecional, entre os pontos 1 e 2, pode ser escrita na forma de
Head (altura manométrica) conforme equação ( 4 ).
𝑑𝑈 = 𝛿𝑄 − 𝛿𝑊 ( 3 )
ℎ1 +
𝑃1
𝛾+
𝑉12
2𝑔+
��
��𝑔= ℎ2 +
𝑃2
𝛾+
𝑉22
2𝑔+ ℎ𝑓 ( 4 )
Onde U é a energia interna no sistema, Q é a energia acrescentada ao sistema, W é o
trabalho realizado pelo sistema, V é a velocidade, P é a pressão, m é a massa, g é a
gravidade local, 𝛾 é o peso específico, h é a elevação e o termo relacionado a energia
potencial gravitacional, 𝑉2
2𝑔 é a energia cinética,
𝑃
𝛾 é a energia potencial devido à pressão,
ℎ𝑓 é a perda de carga entre 1 e 2.
Finalmente, outro princípio muito importante a ser considerado (Larock, Jeppson, &
Watters, 1999) é a conservação do momento linear, podendo ser escrita para redes
hidráulicas conforme equação ( 5 )
𝜕
𝜕𝑡∫ 𝜌 �� 𝑑𝑉
𝑉
+ ∫ �� (𝜌�� · 𝑛) 𝑑𝑆𝑆
= �� = ��𝑆 + ��𝐵 ( 5 )
Onde �� é o somatório de força líquida no volume de controle, podendo ser dividida em
duas forças, conforme a parte direita da equação acima, onde ��𝑆 é o fluxo de momento
linear deixando o volume de controle através da superfície de controle e ��𝐵 é o acúmulo
de momento dentro do volume de controle.
Para fluxo permanente, apenas o termo variante no tempo é zerado, enquanto para fluxo
permanente, incompressível e unidimensional a equação de momento linear na direção
do escoamento pode ser simplificado de ( 5 ) para ( 6 ).
�� = 𝜌𝑄 (𝑉2 − 𝑉1
) ( 6 )
Quando os diâmetros são iguais em 1 e 2, a equação terá resultado trivial �� = 0.
FORMULAÇÃO DE PERDA DE CARGA
A perda de carga é a perda de energia mecânica pelo sistema, sendo esta transformada em
energia térmica e não mais recuperada em forma de pressão ou energia potencial.
Existem dois principais fenômenos que induzem a perda de carga e consequentemente
dois campos de estudos, sendo eles perdas de cargas distribuída ao longo do comprimento
do tubo devido ao cisalhamento do fluido com a parede do tubo e a perda de carga local,
sendo esta devido a acidentes e equipamentos.
13
Para determinação de perdas distribuídas foram criadas diversas equações e modelos
empíricos, muitos dos quais utilizados até hoje pois atingem resultados muito precisos
para determinadas situações e condições.
Posteriormente, foi realizada modelagem analítica da perda de carga conforme os
principais fatores de interesse, conhecida como equação de Darcy-Weisbach, porém que
necessita de fatores de atrito empíricos e implícitos que podem acarretar em maior custo
para serem obtidos.
Existem muitas outras formulações além das citadas, porém as normas NBR 13714
(Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2000)) e a NFPA 13 (National Fire
Protection Association, 2019) citam estas como referências para este propósito.
EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH
Uma primeira modelagem da perda de carga distribuída pode ser obtida aplicando a
conservação de momento linear a um volume de controle com escoamento uniforme e
uma entrada e uma saída, resultando na equação ( 7 ).
ℎ𝑓 =
4𝜏0
𝛾∙
𝐿
𝐷 ( 7 )
Onde D é o diâmetro hidráulico do conduto, L é o comprimento, 𝛾 é o peso específico e
𝜏0 é a tensão de cisalhamento. A equação ( 8 ) é relação da tensão de cisalhamento com
as grandezas usualmente aplicadas em estudos hidráulicos.
𝜏0 =
𝜌 𝑉2 𝑓
8 ( 8 )
Onde o termo 𝜌 é a massa específica do fluido, V é a velocidade do fluido e 𝑓 é a escrita
simplificada do fator de atrito, sendo 𝑓 = 𝐹(𝑉𝐷𝜌
𝜇,
𝑒
𝐷 ), 𝑒/𝐷 é o fator de rugosidade da
parede, 𝑉𝐷𝜌
𝜇 é o número de Reynolds.
Substituindo ( 8 ) em ( 7 ) temos a equação ( 9 ), que é a equação mais geral, funcional e
utilizada para cálculos de perda de carga em tubulações, conhecida como equação de
Darcy-Weisbach.
14
ℎ𝑓 = 𝑓
𝐿
𝐷
𝑉2
2𝑔 ( 9 )
Formas para a obtenção dos valores para o fator de rugosidade foram e são amplamente
estudados e tabelados, tendo atualmente duas fontes amplamente utilizadas, a equação de
Colebrook e o diagrama de Moody.
A equação de Colebrook reúne o equacionamento e experimentos de diversos autores,
destacando-se os trabalhos de Prandtl e seus alunos Blasius, Kàrmàn e Nikkuradse
(Simões, Schulz, & Porto, 2017), e tem sua forma implícita para a determinação fator de
atrito 𝑓 conforme mostrado na equação ( 10 ).
1
√𝑓= −2 log(
휀
3,71𝐷+
2,51
𝑅𝑒√𝑓 )
( 10 )
Apesar de muito robusta, a equação de Colebrook exige uso de métodos iterativos para a
obtenção do fator f, resultando em modelagens mais demoradas e custosas. Por conta
desta dificuldade, foram criadas diversas tabelas, ábacos e fórmulas explícitas, muito
utilizadas em determinadas condições de escoamento.
Dentre estas alternativas, uma das suas principais fontes é o diagrama de Moody, que
pode ser vista na Figura 3. O diagrama de Moody conta com valores bem estabelecidos
para diferentes tipos de regimes de escoamentos e é amplamente utilizado para cálculos
sem auxilio computacional.
15
Figura 3 - Diagrama de Moody
Fonte: Hydraulic of pipeline systems (Larock, Jeppson, & Watters, 1999)
EQUAÇÕES EMPÍRICAS
Equações empíricas para determinação de perda de carga é um campo de estudo antigo,
com as primeiras equações precedendo as formulações de Darcy. Muitas equações
empíricas continuam largamente utilizadas até hoje, seja por tradições de alguns
seguimentos, seja pela menor dificuldade para cálculo devido ao não uso de fórmulas
implícitas. Dentre as diversas fórmulas existentes, a mais amplamente utilizada é equação
de Hazen-Willians, que relaciona a perda de carga no escoamento de água em temperatura
ambiente e é mostrada em ( 11 ) nas unidades internacionais de medida.
16
ℎ𝑓 = 10,67 ×
𝑄1,85
𝐶1,85 × 𝐷4,87 × 𝐿 ( 11 )
Esta equação tem destaque especial em sistemas de combate a incêndio, redes de
distribuição de água e sistema de irrigação, campos em que é empregada com imensa
frequência pelas normas de referência.
PERDAS DE CARGA LOCAIS
Perdas de carga locais são perdas devido a efeitos localizados causados por equipamentos
e acessórios, como válvulas, curvas, orifícios, tees e outros. Este efeito ocorre em um
espaço finito onde o regime deixa de ser constante e homogêneo devido aos acidentes,
sendo convencionado a ser considerado pontual.
As equações que descrevem esses fenômenos são usualmente experimentais, devido à
natureza complexa do fenômeno. Desta forma, usualmente os acidentes são descritos
conforme equação ( 12 ) para equipamentos e junções em geral e conforme equação
( 13 ) para reduções e ampliações.
ℎ𝐿 = 𝐾 𝑉2
2𝑔 ( 12 )
ℎ𝐿 = 𝐾 (𝑉1 − 𝑉2)2
2𝑔 ( 13 )
O coeficiente de perda K é disponível e catalogado em diversas literaturas e, para
equipamentos mais complexos, usualmente disponível pelo fabricante como um K
constante ou como uma curva ℎ𝑓 𝑋 𝑄.
Uma outra forma de considerar as perdas de carga locais é em forma de comprimento
equivalente de tubulação, ou seja, considerar o comprimento de trecho reto que geraria
uma perda de carga equivalente à perda de carga local considerada.
Comparando as equações ( 9 ) com a equação ( 12 ), encontra-se a relação para o
comprimento equivalente, mostrada na equação ( 14 ).
𝐿 = 𝐾𝐷
𝑓 ( 14 )
CAVITAÇÃO E NPSH
O estudo e o entendimento da cavitação são extremamente importantes nos projetos de
bombas. Segundo (de Mattos & de Falco, 1998), quando o líquido bombeado atinge a
pressão crítica, próxima a pressão de vapor do fluido, há o surgimento de bolhas
17
macroscópicas que, quando posteriormente o líquido alcançar outra região com pressão
absoluta acima do ponto de vapor, essas bolhas retornam a fase líquida resultando no
surgimento de ondas de choque durante a liquefação do fluido, devido ao volume
específico do estado líquido ser menor.
É fundamental o estudo para evitar a cavitação pois, quando ocorre, causa diversos
aspectos negativos, dentre os quais barulho, vibração, alteração na curva característica e
danos aos componentes da bomba.
O equacionamento adotado para mensurar o fenômeno da cavitação chama-se NET
POSITIVE SUCTION HEAD (NPSH), que pode ser dividido entre dois termos, NPSH
disponível (𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑) e NPSH requerido (𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟). O 𝑁𝑃𝑆𝐻 relaciona a pressão mínima
no olho do impelidor com a pressão disponível no sistema a montante da bomba e
isolando os termos que se referem ao sistema dos termos relacionados às bombas. Desta
forma, o termo relacionado às bombas, conhecido como 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟 (lado direito da equação
( 15 ) e o termo relacionado ao sistema, conhecido como 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 (lado esquerdo da
equação ( 15 ).
ℎ𝑠 +
𝑃𝑎 − 𝑃𝑣
𝛾= ℎ𝑓𝑖 +
𝑉12
2𝑔+
𝜆 𝑉𝑟12
2𝑔 ( 15 )
Onde ℎ𝑠 é a altura manométrica na sucção, ℎ𝑓𝑖 é a perda de carga do flange ao olho do
impelidor, 𝑃𝑎 é a pressão atmosférica local, 𝑃𝑣 é a pressão de vapor, 𝑉1 é a velocidade
absoluta no olho do impelidor, 𝑉𝑟1 é a velocidade relativa no olho do impelidor,
O 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑, por ser um termo do projeto do sistema, deve ser calculado conforme o sistema
se apresentar e deve ser pensado para ser o maior possível (através da atuação sobre o ℎ𝑠,
seja aumentando a pressão a montante da bomba, seja aumentando o nível relativo entre
reservatório e o impelidor ou diminuindo a perda de carga a montante da bomba.
O 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟 usualmente é obtido através de testes da bomba e disponibilizado por
fornecedores em forma de curva 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟 x Vazão.
O termo 𝑁𝑃𝑆𝐻 é equalizado para o ponto em que a pressão atinge a pressão de vapor do
fluido, porém sabe-se que a cavitação começa próxima mas não exatamente na pressão
de vapor. Desta forma, utiliza-se como premissa para cálculo uma margem de segurança,
usualmente sendo valores absolutos (e.g. 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 − 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟 ≥ 0,6 𝑚) ou relativos (e.g.
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟≥ 1,15). Este projeto adotará o valor de 0,6 m e 1,15 para a margem do NPSH.
18
ANÁLISES DE ESCOAMENTOS EM REGIME PERMANENTE
As análises de tubulações em regime permanente podem ser divididas em duas aplicações
(Larock, Jeppson, & Watters, 1999) com diferentes metodologias de cálculo, sendo o caso
de tubulações em série e tubulações em paralelo.
Quando tubulações são consideradas em série, o princípio da continuidade é garantidor
de vazão constante ao longo da tubulação. Neste caso, a vazão será igual em todos os
trechos de tubulação, enquanto a perda de carga em cada trecho deve ser somada para
obter-se a perda de carga total do sistema.
Em tubulações em paralelo a vazão total do trecho em paralelo será a soma das vazões
nas tubulações em paralelo devido ao princípio da continuidade. Além disso, a perda de
carga em todas as tubulações em paralelo no trecho deve ser igual segundo a primeira lei
(para um dado estado 1 no começo do trecho e um dado estado 2 no final, conserva-se a
energia apenas se a perda de carga entre 1 e 2 for igual a diferença de energia entre 1 e
2).
Como a modelagem de tubulações em paralelo resultam em modelos mais custosos de
serem resolvidos, pode-se utilizar o conceito de tubulações equivalentes, onde o conjunto
de tubos em paralelo são substituídos por uma tubulação que resulte em uma mesma perda
de carga para a mesma vazão do conjunto inicial, permitindo um menor uso de iterações
para resolver o problema. Este conceito não foi utilizado pois, neste caso estudado,
existem pontos de interesse em regiões das tubulações em paralelo, necessitando um
estudo mais detalhado.
REDES DE TUBULAÇÕES COM CIRCUITO FECHADO E
DIVERSOS CONSUMIDORES
Um caso específico a ser abordado são as redes de tubulações com circuitos fechados e
com equipamentos consumidores de água ou ramificações em diferentes nós dentro da
rede, conforme mostrado na Figura 4. Esta configuração de rede com trechos em paralelo
com ponto em comum a jusante tem como característica a necessidade de um método
iterativo para a obtenção do equilíbrio de energia (somatório da perda de carga sendo
iguais nos trechos em paralelo) por ser uma análise de equações não lineares, pois
raramente a condição é obtido já na primeira estimativa de vazão (de Mattos & de Falco,
1998). Neste caso com um “anel” fechado, como as tubulações em paralelo devem ter a
19
mesma perda de carga, pode-se estipular que a vazão que percorre o anel no sentido
horário será positiva e a que escoa no sentido anti-horário será negativa, bem como a
perda de carga. Desta forma, o somatório da perda de carga no anel deve ser 0 para que a
primeira lei seja atendida.
Figura 4 - Modelo de rede fechada com diversos consumidores.
Fonte: Autor
Portanto, quando a condição de não equilíbrio é obtida para o somatório de perda de carga,
deve-se aplicar uma correção (ΔQ) no sistema. A correção deve ser aplicada em cada
trecho da malha, tal que a vazão seja conforme equação ( 16 )
𝑄 = 𝑄0 + ΔQ ( 16 )
Onde 𝑄0 seria a vazão anterior e ΔQ a correção de vazão a ser aplicada.
Dentre os métodos propostos para o cálculo desta correção, o primeiro e mais utilizado
método para aproximações sucessivas (Justino & Nogueira, 2013) é o método de Hardy
Cross. A correção para o método é feito segundo equação ( 17 ).
ΔQ =
∑ ℎ𝑓
𝑛 ∑ℎ𝑓
𝑄
( 17 )
Conforme discutido por (Columna, 2009), outros métodos como Teoria Linear e
Newton-Haphson podem ser mais eficientes se tratando de convergência para sistemas
malhados complexos, resultando em análises com menor custo computacional. Apesar
disso, foi adotado o método de Hardy Cross pois continua sendo o mais utilizado e
aceito entre as normas e regulamentos.
20
4. CRITÉRIOS DE CÁLCULO – CONSIDERAÇÕES
GERAIS
SIMULTANEIDADE E RISCO PREDOMINANTE
Conforme as normas NBR 17505-7 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013) e
a IT-25 parte II (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, 2017), projetos de
sistemas de proteção contra incêndio por água e espuma devem considerar dois conceitos
fundamentais:
a) dimensionamento pelo maior risco predominante quanto à demanda de água e à
condição de maior demanda de espuma;
b) não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser feito com base na
ocorrência de apenas um evento.
Ou seja, para o cálculo do risco predominante, serão avaliados separadamente a reserva
de água de resfriamento e para espuma, vazão de água de resfriamento, vazão de espuma
e reserva de espuma. Adicionalmente, para os casos onde as normas divergiam quanto ao
valor a ser considerado, será utilizado o maior valor.
TANQUES VIZINHOS, CONSIDERAÇÕES PARA CÁLCULO
DE ESPUMA E ÁGUA DE RESFRIAMENTO
Tanques vizinhos, para efeito das normas vigentes, são os tanques próximos ao tanque
em chamas e sujeitos ao calor gerado devido ao sinistro.
Em caso de sinistro em tanques verticais são considerados vizinhos os tanques que
estiverem a menos de uma vez e meia o diâmetro do tanque ou 15 metros, o maior entre
ambos. Neste caso, deve-se aplicar espuma no tanque vertical e fazer o resfriamento dos
tanques horizontais e verticais vizinhos.
Em caso de sinistro em tanques horizontais são considerados vizinhos os tanques cujo
costado fique a menos de 15 metros da parede externa da bacia de contenção deste tanque
e, para abafamento e resfriamento, deve-se considerar duas situações distintas, a primeira
onde o tanque fica em incêndio sem colapso e a segunda onda há colapso do tanque
horizontal, com vazamento do combustível para a bacia. No primeiro caso deve-se fazer
21
o resfriamento dos tanques vizinhos, no segundo caso deve-se apenas aplicar espuma em
toda a área da bacia.
Para o cálculo de vazão e reserva para bacias de tanques, deve-se considerar o maior risco
predominante considerando duas situações, conforme a NBR 17505-7 (Associação
Brasileira De Normas Técnicas, 2013).
a) Resfriamento do tanque atmosférico vertical em chamas, dos seus tanques
vizinhos (horizontais ou verticais), aplicação de espuma no tanque vertical em
chamas e aplicação de espuma em sua bacia de contenção.
b) Aplicação de espuma na bacia de contenção do tanque horizontal em chamas, e
resfriamento dos tanques (horizontais ou verticais) considerados vizinhos.
Nota: Em casos com diversos tanques vizinhos, a norma permite que o resfriamento seja
uma fração do indicado abaixo, diminuindo a demanda total em caso de sinistro. Esta
opção não foi adotada por ser uma opção menos conservadora, tendo sido utilizado o pior
caso de vazão e reserva de água.
Para as plataformas de carregamento e descarregamento, a norma NBR 17505-7
(Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013) define que deve ser utilizado, além
de extintores, sistema fixo de espuma, devendo ter aplicação de duas posições distintas,
sendo considerada como área a ser protegida a área contida pelas canaletas de captação,
quando aplicável, como o é o caso corrente.
Para o presente projeto, foram adotadas câmaras de espuma para aplicação de espuma em
tanques verticais, anéis aspersores para o resfriamento de tanques verticais, linhas
manuais para resfriamento e aplicação de espuma em tanques horizontais e canhões
monitores para as plataformas de carregamento.
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE RESFRIAMENTO E ESPUMA
– TANQUES HORIZONTAIS
Segundo a NBR 17505-7 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013), a aplicação
da solução de espuma em ocorrências em tanques horizontais deve ser feita com base na
área da bacia que contém o tanque, devendo ser calculada na vazão de 6,5 litros por
minuto por metro quadrado. Além disso, a reserva deve atender a esta vazão durante 20
minutos para líquidos de classe II e 30 minutos para líquidos de classe I.
O resfriamento de tanques horizontais quando vizinhos a tanques em chamas deve ser
baseada em suas projeções horizontais, sendo a vazão de resfriamento dada pela distância
22
do costado do tanque vizinho ao costado do tanque em chamas, conforme a Tabela 3 e o
tempo de combate depende do somatório do volume dos tanques que constituem o risco
(o tempo mostrado acima com base no produto para tanques horizontais ou o tempo
conforme explicado abaixo para tanques verticais), e devendo também atender o disposto
na Tabela 4 conforme volume dos tanques constituintes do risco predominante.
Tabela 3 - Vazão de água de resfriamento para tanques vizinhos com base na distância (para
hidrantes e canhões monitores)
Fonte: Autor com base na NBR 17505–7
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE RESFRIAMENTO E ESPUMA
- TANQUES VERTICAIS
Tanques verticais exigem diferentes formas de combate a incêndio de acordo com seus
aspectos construtivos, como presença de solda fragilizada entre costado e teto e se há uso
de teto ou selo flutuante. Na base em questão, todos os tanques verticais presentes têm
teto fixo com solda fragilizada entre o teto e o costado e o tanque TQ-005 contém selo
flutuante devido ao armazenamento de gasolina.
Quando se trata de tanques verticais na NBR 17505-7, a aplicação da solução de espuma
em ocorrências em tanques verticais deve com base na área de superfície do líquido
contido no tanque, devendo ser calculada na vazão de 4,1 litros por minuto por metro
quadrado para hidrocarbonetos e 6,0 litros por minuto por metro quadrado para solventes
polares. Além disso, a reserva deve atender a esta vazão durante, no mínimo, 30 minutos
para líquidos de classe II e 55 minutos para líquidos de classe I e para solventes polares,
e devendo também atender o disposto na Tabela 4 conforme volume dos tanques
constituintes do risco predominante.
Por outro lado, a IT-25 parte II (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia,
2017) exige que a taxa de aplicação e tempo mínimo de espuma em tanques verticais
sejam conforme o tipo de aplicador de espuma e que o tempo seja ainda conforme o tipo
de produto armazenado. A Tabela 6 mostra as exigências para hidrocarbonetos e a Tabela
7 para os solventes polares. Adicionalmente, a IT-25 exige que seja previsto um canhão
monitor como método complementar às câmaras de espuma para o caso destas serem
danificadas com uma possível explosão no tanque.
Distância entre costados - d
(m)
Taxa de aplicação
(L/min/m²)
d ≤ 8 5
8 < d ≤ 12 3
d ˃ 12 2
23
Além da aplicação de espuma diretamente no tanque, a norma define que devem ser
previstos, para bacias com tanques com diâmetros menores que 36 metros, dois
aplicadores de espuma na bacia de tanques verticais, com 200 litros por minuto por
aplicador e eles devem ser posicionados de forma a aplicar em áreas distintas da bacia. O
tempo de aplicação em bacias com tanques verticais é definido pela NBR 17505-7 com
base no diâmetro do maior tanque, sendo mostrado na Tabela 5.
O resfriamento de tanques verticais quando vizinhos a tanques em chamas deve ser
baseada em sua área do costado, tendo uma vazão de 2 litros por minuto por metro
quadrado (para o caso de uso de aspersores, conforme caso corrente) e o tempo de
combate depende do somatório do volume dos tanques que constituem o risco (o tempo
com base no produto para tanques horizontais ou o tempo conforme explicado acima para
tanques verticais), e devendo também atender o disposto na Tabela 4 conforme volume
dos tanques constituintes do risco predominante
Tabela 4 - Tempo de combate com base na capacidade útil de armazenamento (somatório dos
volumes dos tanques que constituem o maior risco predominante).
Fonte: Autor com base na NBR 17505–7
Tabela 5 - Tempo de aplicação de espuma em bacias de tanques verticais
Fonte: Autor com base na NBR 17505-7
Capacidade útil de armazenamento
de produtos do maior risco - C
(m³)
Tempo
(h)
C ≥ 40000 6
40000 ˃ C ≥ 10000 4
10000 ˃ C ≥ 1000 2
1000 ˃ C ≥ 120 1
120 ˃ C ≥ 50 0.75
50 ˃ C ≥ 20 0.5
Diâmetro do maior tanque - D
(m)
Tempo
(min)
D ≤ 10.5 10
10.5 < D ≤ 28.5 20
D ˃ 28.5 30
24
Tabela 6 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em tanques verticais com hidrocarbonetos (IT-25)
Fonte: Autor com base na IT-25 parte II
Tabela 7 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em tanques verticais com solventes polares (IT-25)
Fonte: Autor com base na IT–25 parte II
CRITÉRIOS DE CÁLCULO DE ESPUMA – PLATAFORMAS
DE CARREGAMENTO
As plataformas de carregamento e descarregamento devem contar com sistemas fixos de
proteção contra incêndio para aplicação de espuma, dois pontos de aplicação distintos de
espuma, podendo ser por aplicação manual, canhão monitor ou aspersor, sendo
considerada como área a ser protegida a área contida pelas canaletas de captação. O
cálculo de vazão de espuma e o tempo de aplicação devem seguir o exposto na Tabela 8,
sendo no mínimo 400 L/min segundo a IT-25 parte IV (Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia, 2017).
Classe I Classe II Classe III
Câmara de espuma
com aplicação suave 6.5 30 20 15
Câmara de espuma
com defletor4.1 55 30 25
Linhas manuais ou
canhões monitores6.0 65 50 45
Tipo de aplicaçãoTaxa de aplicação
(L/min/m²)
Tempo de aplicação por classe do produto
armazenado
(min)
Tipo de aplicaçãoTaxa de aplicação
(L/min/m²)
Tempo de aplicação para
solventes polares
(min)
Câmara de espuma
com aplicação suave 6.9 30
Câmara de espuma
com defletor6.9 55
Linhas manuais ou
canhões monitores9.8 65
25
Tabela 8 - Taxa e tempo de aplicação de espuma em plataforma
Fonte: Autor com base na NBR 17505–7.
SUBDIVISÃO DA BACIA DE CONTENÇÃO
Conforme NBR 17505-2 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013), uma bacia
de contenção deve ser capaz de conter um volume igual ao volume do maior tanque cheio,
contendo ainda uma sobre altura destinada a movimentação de líquidos.
Devido a um menor custo na alocação de diversos tanques na mesma bacia pois é
necessária menor área total pavimentada, é uma pratica recorrente ter uma bacia única
para diversos tanques verticais.
Por outro lado, tanques horizontais necessitam que seja previsto estoque de LGE e água
para aplicação em toda a bacia que contém o tanque, para caso de colapso no mesmo.
Portanto, para tanques horizontais, a melhor solução para menor gasto de LGE e água são
subdivisões nas bacias resultando em bacias individuais que os contenham, de forma a
restringir a área em caso de vazamentos e fornecer uma proteção passiva via isolamento.
Desta forma, a bacia existente na base foi subdividida na região dos tanques horizontais,
de forma aos mesmos ficarem contidos em bacias próprias. Os tanques verticais por sua
vez contam com o grande distanciamento para buscar uma proteção do tipo passiva
através da separação.
Tipo de espumaTaxa de aplicação
(L/min/m²)
Tempo de aplicação
(min)Produto armazenado
Proteínica e
fluorproteínica6.5 15 Hidrocarbonetos
AFFF e FFFP 4.1¹ 15 Hidrocarbonetos
Espuma para
solventes polares6.0 15
Líquidos inflamáveis ou
combustíveis que
requeiram empuma para
solventes polares
1 - Se houver possibilidade de formação de uma camada de líquido armazenado superior
a 2.5 cm, a taxa deverá ser 6.5
26
Figura 5 - Subdivisão das bacias de contenção
Fonte: Autor
VERIFICAÇÃO DAS BACIAS DE CONTENÇÃO
Para que haja completa contenção do líquido armazenado, conforme a norma NBR
17505-2 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013), as alturas das muretas
podem ser calculadas de forma que o volume total contido da bacia seja igual ao volume
do maior tanque mais o volume deslocado por outros tanques e muretas intermediárias
mais 200 mm para deslocamento de líquidos. Portanto, os cálculos serão:
BACIA 1
- Área interna da bacia:
A = 1967 m²
- Volume do maior tanque:
𝑉𝑇𝐴𝑁𝑄𝑈𝐸 = 874 m³ (TQ-005)
- Área dos outros tanques:
O deslocamento de líquidos ocorre devido a região ocupada pelos demais tanques da bacia
e deve ser descontada da área total disponível na bacia. No caso corrente, a área projetada
dos tanques TQ-001, TQ-006 e TQ-007.
𝐴𝑇𝐴𝑁𝑄𝑈𝐸𝑆 =(𝜋 × (9,552 + 2 ∗ 7,642))
4 ⁄ = 343 m²
27
- Cálculo da altura H do muro:
Para cálculo da altura mínima do muro, temos que a capacidade líquida de contenção da
bacia deve ser igual a capacidade do maior tanque, no caso o TQ-05, igual a 874 m³, mais
o volume a ser deslocado pelos tanques. A seguinte fórmula é utilizada:
(𝐴 − 𝐴𝑇𝐴𝑁𝑄𝑈𝐸𝑆) × 𝐻 = 𝑉𝑇𝐴𝑁𝑄𝑈𝐸 → 𝐻 =(874)
1967−343= 0,54 𝑚
A altura mínima interna da Bacia 1, considerando 200 mm para a movimentação de
líquidos, será de H = 0,74 m
BACIAS 2, 3 E 4
A bacia atual foi subdividida em 4 partes, dando origem às bacias 2, 3 e 4. Sendo assim,
muretas deverão ser locadas entre os tanques da bacia, na direção transversal a mesma.
- Área interna da menor bacia (bacia 2)
A = 122 m²
- Volume dos TQ 002 / 003 / 004
𝑉𝑇𝐴𝑁𝑄𝑈𝐸 = 70 m³
- Altura interna calculada do muro das Bacia 2, 3 e 4
𝐻 =70
122= 0,57 m
- Altura interna mínima das Bacia 2, 3 e 4, considerando 200 mm para a movimentação
de líquidos, será de H = 0,57 + 0,2 = 0,77 m
A Tabela 9 mostra um resumo das quatro bacias.
Tabela 9 - Nova distribuição de bacias de tanques
BACIA MAIOR
TANQUE
MAIOR
DIÂMETRO
POSSUI TANQUE
HORIZONTAL ÁREA (m²)
Bacia 1 TQ-05 9,55 NÃO 1967
Bacia 2 TQ-02 2,86 SIM 122
Bacia 3 TQ-03 2,86 SIM 125
Bacia 4 TQ-04 2,86 SIM 127
Fonte: Autor
ENTRADAS PARA CÁLCULO DO RISCO PREDOMINANTE
Tendo a definição da locação dos tanques e a verificação das bacias, inicia-se o processo
do cálculo de risco predominante através da identificação dos tanques vizinhos e das
distâncias entre os tanques, mostrado na Tabela 10.
28
Tabela 10 - Relação de tanques vizinhos e distâncias
TANQUE
(TAG)
DIÂMETRO
(m)
PARÂMETROS Tanques
Vizinhos
Distância
entre costados
(m) 1,5 Diâmetro
(m) 15 m
TQ-001 7,56 11,4 15,00
TQ - 002 6,84
TQ - 003 7,18
TQ - 004 11,85
TQ - 006 10,34
TQ-002 2,86 - 15,00
TQ - 001 6,84
TQ - 003 7,18
TQ - 004 13,9
TQ-003 2,86 - 15,00
TQ - 001 7,18
TQ - 002 5,5
TQ - 004 5,6
TQ-004 2,86 - 15,00
TQ - 001 11,85
TQ – 002 13,9
TQ - 003 5,6
TQ - 005 10,1
TQ-005 9,55 14,4 15,00 TQ - 004 10,1
TQ - 007 9,8
TQ-006 9,55 14,4 15,00 TQ - 001 10,3
TQ-007 7,56 11,4 15,00 TQ - 005 9,8
Fonte: Autor
29
ANÁLISE DOS RISCOS PREDOMINANTES
TANQUE TQ-001
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
VAZÃO DE RESFRIAMENTO DO
COSTADO 292,82 2 585,64 120 70,28
TANQUES VIZINHOS – RESFRIADOS
POR ANEL ASPERSOR 366,03 2 732,05 120 87,85
TANQUES VIZINHOS – RESFRIADOS
POR CANHÕES MONITOR E
HIDRANTES COM DISTANCIA ATÉ 8
METROS
62,92 5 314,60 120 37,75
TANQUES VIZINHOS – RESFRIADOS
POR CANHÕES MONITOR E
HIDRANTES COM DISTANCIA
ENTRE 8 E 12 METROS
31,46 3 94,38 120 11,33
TANQUES VIZINHOS – RESFRIADOS
POR CANHÕES MONITOR E
HIDRANTES COM DISTANCIA
ACIMA DE 12 METROS OU TANQUE
HORIZONTAL
0,00 2 0,00 120 0,00
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 207,20
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 1
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO DE
ÁGUA +
LGE(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
VAZÃO DE
ESPUMA PARA
O TANQUE
45,84 4,1 187,96 30 3% 5,47 169,16
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
1967,18 - 400,00 10 3% 3,88 120,00
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,17
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 217
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,12
30
TANQUE TQ-002
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
292,82 2 585,64 60 35,14
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES COM
DISTANCIA ABAIXO DE 8 m
31,46 5 157,30 60 9,44
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES COM
DISTANCIA ACIMA DE 12 m
31,46 2 62,92 60 3,78
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 48,35
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 2
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO DE
ÁGUA +
LGE(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
122,40 6,5 795,58 20 3% 15,43 477,35
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,00
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 64
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,48
31
TANQUE TQ-003
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
292,82 2 585,64 60 35,14
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES COM
DISTANCIA ABAIXO DE 8 m
62,92 5 314,60 60 18,88
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 54,01
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 3
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO DE
ÁGUA +
LGE(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
124,99 6,5 812,41 30 6% 22,91 1462,35
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,00
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 77
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 1,47
32
TANQUE TQ-004
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
658,85 2 1317,70 120 158,12
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES
COM DISTANCIA ATÉ 8
METROS
31,46 5 157,30 120 18,88
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES COM
DISTANCIA ACIMA DE 12 m
31,46 2 62,92 120 7,55
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 184,55
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 4
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO DE
ÁGUA +
LGE(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
126,61 6,5 822,94 20 3% 15,96 493,76
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,00
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 201
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,5
33
TANQUE TQ-005
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO DE
ÁGUA (m³)
VAZÃO DE RESFRIAMENTO
DO COSTADO 366,03 2 732,05 120 87,85
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
292,82 2 585,64 120 70,28
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR CANHÕES
MONITOR E HIDRANTES
COM DISTANCIA ENTRE 8 E 12
METROS
31,46 3 94,38 120 11,33
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 169,45
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 1
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO DE
ÁGUA +
LGE(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
VAZÃO DE
ESPUMA PARA
O TANQUE
71,63 4,1 293,68 55 3% 15,67 484,58
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
1967,18 - 400,00 10 3% 3,88 120,00
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,49
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 189
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,12
34
TANQUE TQ-006
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA (m³)
VAZÃO DE RESFRIAMENTO
DO COSTADO 366,03 2 732,05 120 87,85
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
292,82 2 585,64 120 70,28
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 158,12
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 1
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO
DE
ÁGUA +
LGE
(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE
(L)
VAZÃO DE
ESPUMA PARA
O TANQUE
71,63 4,1 293,68 30 3% 8,55 264,32
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
1967,18 - 400,00 10 3% 3,88 120,00
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,26
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 171
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,12
35
TANQUE TQ-007
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
L/min
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
CONSUMO
DE ÁGUA (m³)
VAZÃO DE RESFRIAMENTO
DO COSTADO 292,82 2 585,64 120 70,28
TANQUES VIZINHOS –
RESFRIADOS POR ANEL
ASPERSOR
366,03 2 732,05 120 87,85
CONSUMO DE ÁGUA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO EM CASO DE EVENTO NO
TANQUE (m³): 158,12
SISTEMA DE ESPUMA
BACIA DESTE TANQUE: Bacia 1
ITEM ÁREA
(m²)
TAXA DE
ÁGUA +
LGE
APLICADA
(L/min/m²)
VAZÃO
DE
ÁGUA +
LGE
(L/min)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE
(L)
VAZÃO DE
ESPUMA PARA
O TANQUE
45,84 4,1 187,96 30 3% 5,47 169,16
VAZÃO DE
ESPUMA NA
BACIA DE
CONTENÇÃO
1967,18 - 400,00 10 3% 3,88 120,00
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA O TANQUE (m³) 0,17
CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (m³) 168
CONSUMO TOTAL DE LGE PARA A BACIA (m³) 0,12
36
PLATAFORMA DE CARREGAMENTO
TIPO DE
ESPUMA
ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
Vazão
(L/min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
AFFF 180 6,5 15 1170 6% 16,50 1053,00
PLATAFORMA DE DESCARREGAMENTO
TIPO DE
ESPUMA
ÁREA
(m²)
TAXA
APLICADA
(L/min/m²)
TEMPO DE
APLICAÇÃO
(min)
Vazão
(L/min)
TAXA DE
LGE NA
MISTURA
(%)
CONSUMO
DE ÁGUA
(m³)
CONSUMO
DE LGE (L)
AFFF 70 6,5 15 455 6% 6,42 409,50
RESERVAS E VAZÕES PARA OS CASOS CRÍTICOS
Conforme observado nos itens anteriores, podemos verificar que os valores críticos de
vazão de água e LGE podem ser resumidos conforme Tabela 11 e Tabela 12.
Tabela 11 - Vazão para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio (l/min)
Vazão Máxima
na tubulação
dos hidrantes
Vazão Máxima
no Header
Principal
1000 L / min 2336 L / min
Fonte: Autor
Tabela 12 - Vazões máximas nos anéis aspersores e nas câmaras de espuma
VAZÕES MÁXIMAS PARA ANÉIS ASPERSORES
TQ-001 TQ-005 TQ-006 TQ-007
586 L / min 732 L / min 732 L / min 586 L / min
VAZÕES MÁXIMAS PARA CÂMARAS DE ESPUMA
TQ-001 TQ-005 TQ-006 TQ-007
188 L / min 294 L / min 294 L / min 188 L / min
Fonte: Autor
37
O consumo total de água e LGE também pode ser calculado com base nas vazões e tempos
dos itens anteriores, podendo ser resumidos conforme Tabela 13.
O corpo de bombeiros militar do estado de Rondônia também define valores mínimos
para a reserva de água de incêndio com base no tipo e tamanho da área, porém os valores
são inferiores aos mostrados na Tabela 13.
Tabela 13 - Consumos críticos para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio
Consumo total de água Consumo de LGE do tanque Consumo de LGE dos galões
217 m³ 0,48 m³ 1,47 m³
Fonte: Autor
SISTEMA FIXO – ENCAMINHAMENTO SIMPLIFICADO
A tubulação que alimenta o sistema de combate a incêndio tem por objetivo o
abastecimento do sistema de resfriamento e do sistema de espuma.
O sistema tem início no tanque reservatório de água de incêndio, onde será feita a
captação de água. A água é levada às bombas de incêndio (no mínimo duas bombas,
segundo a norma, sendo uma bomba principal e bomba reserva). A bomba considerada
na análise será do tipo centrífuga, conforme NBR 13714 (Associação Brasileira De
Normas Técnicas, 2000), e alimentada por motor de combustão interna a diesel.
Estas bombas fazem a descarga da água pressurizada no header principal, onde há as
captações para as tubulações dos anéis aspersores, das câmaras de espuma, da tubulação
do anel de hidrantes/ canhões monitores e para demais necessidades (como sprinklers ou
mangotinhos, quando aplicáveis).
A tubulação de cada anel aspersor segue diretamente para o mesmo a partir do header
principal, sendo linhas individuais para cada tanque.
A tubulação para as câmaras segue para um proporcionador de espuma tão logo sai do
header principal, sendo misturado na proporção correta com o LGE proveniente do tanque
de LGE, gerando a espuma. Essa espuma segue para a câmara de espuma para que haja
aplicação da mesma no tanque, passando antes em uma placa de orifício (para que o
líquido chegue na pressão correta na câmara de espuma para a vazão desejada).
A tubulação dos hidrantes segue para a bacia de tanques, onde forma um anel em torno
da mesma. Neste anel são conectados os hidrantes e contém válvulas do tipo gaveta entre
hidrantes, sendo possível fazer o seccionamento do anel e manutenção do mesmo sem
comprometimento do sistema inteiro.
38
O tanque reservatório de água contém uma válvula do tipo gaveta em sua saída e entrada
e as bombas contam com válvula gaveta na entrada e válvulas gaveta e de retenção na
saída.
Os hidrantes e canhões monitores contam com galões de LGE posicionados próximos, de
forma que possa ser conectado ao edutor e gerada a mistura para aplicação manual de
espuma. Os canhões monitores são auto indutores, podendo ter a alimentação de LGE
conectado diretamente ao mesmo. Já a saída manual do hidrante precisa de edutores para
geração de espuma.
A Figura 6 mostra um encaminhamento previsto para cálculo hidráulico (sem hidrantes e
canhões monitores que terão seus posicionamentos ainda definidos) da tubulação de
incêndio.
Figura 6 - Encaminhamento previsto da tubulação.
Fonte: Autor
VERIFICAÇÃO DA TUBULAÇÃO – DIÂMETRO MÍNIMO
Segundo os itens 5.3.9 e 5.3.10 da norma ABNT NBR 13714 (Associação Brasileira De
Normas Técnicas, 2000), a velocidade máxima de escoamento da água na tubulação de
incêndio não deve exceder 3 m/s na sucção da bomba e 5 m/s nos demais trechos e deve
ser calculada de acordo com a equação ( 18 ).
39
𝑉 = 𝑄/𝐴 ( 18 )
Onde:
V – Velocidade da água (m/s)
Q – Vazão de água (m³/s)
A – Área interna da tubulação (m²)
Porém, conforme o livro Tubulações industriais - Cálculo (Silva Telles, 1999), é
recomendado o uso de uma velocidade de 3 m/s para tubulações com água. Desta forma,
o diâmetro da tubulação requerido e adotado para cada trecho pode ser verificado
conforme Tabela 14. Para o diâmetro interno adotado, foram utilizadas as tabelas do livro
Tubulações industriais - Tabelas e gráficos para projetos de tubulações industriais (Silva
Telles, 2011) com classe de pressão 150 psi. Cabe ressaltar que o critério de 3 m/s foi
utilizado como guia inicial, porém não será considerado uma restrição durante o cálculo
do sistema, sendo aceita velocidades acima deste valor, desde que abaixo dos 5 m/s da
referência normativa.
Tabela 14 - Diâmetros requeridos e adotados de tubulação.
Vazão
(m³/s)
Diâmetro
requerido
norma (mm)
Diâmetro
requerido Silva
Telles (mm)
Especificação
adotada
Diâmetro
adotado
(mm)
Sucção da bomba 0,0389 128,5 128,5 6” Sch 40 161,4
Header principal 0,0389 99,6 128,5 6” Sch 40 161,4
Alimentação do
anel 0,0300 87,4 112,8 6” Sch 40 161,4
Anel dos
hidrantes 0,0180 67,6 87,3 4” Sch 40 108,2
Anel TQ-001 0,0098 49,9 64,4 3” Sch 40 82,8
Anel TQ-005 0,0122 55,7 72,0 3” Sch 40 82,8
Anel TQ-006 0,0122 55,7 72,0 3” Sch 40 82,8
Anel TQ-007 0,0098 49,9 64,4 3” Sch 40 82,8
Câmara TQ-001 0,0031 28,2 36,5 2.1/2” Sch 40 62,7
Câmara TQ-005 0,0049 35,3 45,6 2.1/2” Sch 40 62,7
Câmara TQ-006 0,0049 35,3 45,6 2.1/2” Sch 40 62,7
Câmara TQ-007 0,0031 28,2 36,5 2.1/2” Sch 40 62,7
Fonte: Autor
40
HIDRANTES E CANHÕES MONITORES
Segundo o Corpo de Bombeiros (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia,
2017), para proteção de tanques verticais, linhas manuais, para proteção por resfriamento
ou de espuma, devem estar situados à distância de 1,5 vez (uma vez e meia) a altura do
tanque a partir do seu costado, para aqueles com diâmetro até 9 m e de 15 m a 75 m dos
costados para os tanques com diâmetros superiores a 9 m. Ou seja, os tanques TQ-001 e
TQ-007 necessitam de aplicadores posicionados a 17,1 m de distância de seu costado
enquanto os tanques TQ-005 e TQ-006 permitem hidrantes posicionados entre 15 e 75
metros de seu costado. Além disso, a norma exige que sejam previstos hidrantes e canhões
monitores como sistema secundário de resfriamento, sendo ao menos 2 para o tanque em
sinistro e 1 para o tanque considerado vizinho.
Para tanques horizontais não são informadas distancias, apenas existe a exigência de que
a bacia do tanque seja inteiramente protegida e que ao menos dois aplicadores manuais
de espuma sejam utilizados, devendo estes ter alimentação independente e fazer aplicação
de duas posições distintas. Desta forma, será utilizada a distância mínima de 15 metros,
como de verticais.
Para a locação dos hidrantes e Canhões monitores, foram considerados modelos com duas
saídas para linhas manuais e uma para canhão monitor, mostrado na Figura 7.
Adicionalmente, será considerado o distanciamento segundo a IT-22, onde hidrantes
devem ser posicionados de forma que possa ser feito o atendimento do sinistro
considerando apenas o comprimento da mangueira (utilizando o encaminhamento real da
mangueira) mais uma distância do jato igual a 10 metros. No caso estudado, o
comprimento da mangueira será de 60 metros, conforme norma.
Para atendimento das distâncias do tanque citadas acima, foram locados 6 hidrantes
conforme a Figura 8, onde a linha tracejada mostra as distâncias de referência (mínima
para os tanques TQ-005 e TQ-006 e exata para os TQ-001 e TQ-007. Estes hidrantes
também irão atender aos tanques horizontais, plataforma de descarregamento e pátio de
bombas.
41
Figura 7 – Coluna de hidrante de referência
Fonte: Site da Kidde2
Figura 8 - Localização dos hidrantes e canhões monitores para atendimento dos tanques
Fonte: Autor
O canhão monitor utilizado para este projeto será do tipo fixo, conforme o modelo 8593
da KIDDE, recomendado para utilização em áreas com o serviço a ser atendido.
A curva de perda de carga do canhão monitor pode ser verificada na Figura 10.
2 - Disponível em http://www.kidde.com.br/Documents/coluna%20de%20hidrante.pdf Acessado em
outubro de 2019.
42
Figura 9 - Canhão monitor de referência
Fonte: Site da Kidde3
Figura 10 - Curva de perda de carga por vazão para o canhão monitor de referência.
Fonte: Site da Kidde4
CÂMARAS DE ESPUMA
As câmaras de espuma são integrantes comuns a sistemas de combate a incêndio de
líquidos combustíveis e são instalados ao final da linha de espuma destinada ao
atendimento de tanques. Segundo a IT-02 (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Rondônia, 2017), são aceitos sistemas de espuma contendo uma câmara de espuma
externa ao tanque com um defletor fixado internamente para desviar a espuma para a
parede do tanque.
Como referência, foi adotada a câmara de espuma do tipo MCS da Kidde, sendo esta linha
do tipo citado acima e sendo mostrada na Figura 11. Seus sistemas são constituídos de
uma placa de orifício em sua entrada (permitindo o controle da pressão e vazão de
3 - Disponível em http://www.kidde.com.br/Documents/coluna%20de%20hidrante.pdf Acessado em
outubro de 2019. 4 - Disponível em http://www.kidde.com.br/Documents/canhao_fixo_8593.pdf Acessado em outubro de
2019.
43
chegada no tanque), um aerador, uma câmara de espuma onde a espuma tem a expansão
adequada, e o defletor que direciona a espuma para o local de atendimento.
Figura 11 - Câmara de espuma tipo MCS - Kidde
Fonte: Site da Kidde5
Figura 12 - Modelos e vazões de câmaras de espuma
Fonte: Site da Kidde³
Segundo a NBR 17505-7 (Associação Brasileira De Normas Técnicas, 2013), os tanques
com capacidade conforme a considerada neste estudo precisam de apenas uma câmara de
espuma cada. Os modelos escolhidos são da Kidde conforme a Figura 12, onde para a
escolha da câmara deve-se considerar a vazão necessária para o atendimento ao tanque.
A Tabela 15 resume as câmaras necessárias por tanque com base na vazão.
Tabela 15 - Vazões e modelos adotados inicialmente por tanque
Tanque Vazão necessária Modelo escolhido
TQ-001 187,96 MCS-09
TQ-005 293,68 MCS-09
TQ-006 293,68 MCS-09
TQ-007 187,96 MCS-09
Fonte: Autor
5 - Disponível em http://www.kidde.com.br/Documents/camaramcs.pdf. Acessado em agosto de 2019.
44
O diâmetro da placa de orifício será definido durante o cálculo hidráulico, quando houver
informação da pressão de chegada, pois depende da mesma conforme equação ( 19 )
informada pelo fabricante
𝒅 = √𝑸
𝟏𝟖, 𝟐 𝒙 √𝑷 ( 19 )
Onde:
Q = Vazão (gpm)
P = Pressão (PSI)
d = Diâmetro da placa de orifício (polegadas).
PROPORCIONADORES DE ESPUMA
Proporcionadores de espuma são equipamentos responsáveis pela mistura de água e LGE
na proporção correta de acordo com o tipo de LGE adotado. Para o presente projeto, foram
utilizados proporcionadores de linha tipo PL, baseados no sistema venturi, por ser uma
solução barata em sistemas onde há vazão constante de operação. Foi utilizado o catálogo
da fabricante Kidde, que contém produtos para pressões de 5,3 a 14 kgf/cm². Este modelo
de proporcionados recupera, na saída, 65% da pressão da entrada, segundo a fabricante.
Figura 13 ilustra o modelo de referência e a Figura 14 disponibiliza as informações dos
equipamentos para escolha.
Figura 13 - Modelo de proporcionador em linha.
Fonte: Site da Kidde
45
Figura 14 - Modelos de proporcionadores em linha do tipo PL - Kidde
Fonte: Site da Kidde6
Para o cálculo da vazão, utiliza-se o valor de pressão na chegada do proporcionador,
conforme equação do fabricante ( 20 ).
𝑸 = 𝒌 √𝑷 ( 20 )
Onde:
Q = Vazão (gpm)
P = Pressão (PSI)
k = fator da coluna a direita na Figura 14.
6 - Disponível em http://www.kidde.com.br/Documents/proporcionador%20pl.pdf. Acessado em outubro
de 2019.
46
Conforme as vazões calculadas para o sistema de espuma no tanque, os modelos
estimados para os cálculos serão conforme Tabela 16:
Tabela 16 - Estimativa de câmaras e vazões para os proporcionadores
Proporcionador Modelo Vazão mínima (L/min) Vazão atuante* (L/min)
PL-01 (TQ-001) PL-250 188 284
PL-02 (TQ-005) PL-350 294 379
PL-03 (TQ-006) PL-350 294 379
PL-04 (TQ-007) PL-250 188 284
Fonte: Autor
*A ser confirmado nos cálculos de acordo com a pressão de chegada
MANGUEIRAS E ESGUICHOS PARA HIDRANTES E
CANHÃO MONITOR
Conforme IT-22 (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, 2017), mangueiras
em hidrantes externos devem possuir, no máximo, 60 metros. Desta forma, este foi o
critério utilizado para dimensionamento dos componentes.
Para análise da perda de carga na mangueira, foi considerada como referência a curva de
perda de carga do modelo Sintex Dupla Capa (Tipo 3), da KIDDE, mostrado na Figura
15.
Figura 15 - Curva de perda de carga para a mangueira.
Fonte: Site da Kidde7
Para o esguicho manual utilizado na ponta da mangueira, foi considerado o modelo
VR95-250 Ø2.1/2” da fabricando Kidde, com sistema de ajuste automático de vazão,
7Disponível em htt-p://www.kidde.com.br/Documents/mangueirasintexduplatp32011.pdf, acessado em
09/2019.
47
possibilitando a escolha da faixa da vazão desejada, e com uma faixa de vazão de 360
litros por minuto até 950 litros por minuto, permitindo melhor adaptabilidade a demanda
variável do sistema e permitindo trabalho com água ou espuma.
Finalmente, o esguicho utilizado para o canhão monitor será do tipo auto regulável e auto
edutor, modelo 235K da KIDDE, com ajuste automático para as vazões de 950, 1400 e
1900 litros por minuto.
ANÉIS ASPERSORES
O sistema de anel aspersor em tanques verticais é utilizado para arrefecimento de tanques
durante sinistro no tanque ou em seus vizinhos. O arrefecimento no tanque atendido por
anel aspersor é mais uniforme.
Deve ser previsto ao menos um anel no encontro do teto com o costado e podendo ser
previstos anéis intermediários ao longo da altura do costado. Para os tanques presentes
neste estudo foram utilizados sistemas com anel único devido ao baixo volume e à baixa
altura do tanque.
O anel aspersor é composto por um Header circular em torno do tanque, onde são fixos
bicos projetores de água, devendo ser espaçados de forma que haja superposição dos jatos
de cada bico com o mais próximo. Segundo a IT-25 Parte II (Corpo de Bombeiros Militar
do Estado de Rondônia, 2017) a superposição deve ser de 10% da dimensão linear coberta
por cada projetor.
Conforme a NFPA 13 (National Fire Protection Association, 2019), a vazão de projeto
do sistema deve ser entre 100% e 120% da vazão necessária demandada para o sistema.
Além disso, a pressão mínima de trabalho dos projetores deve ser 2,1 kgf/cm².
Como modelo de referência para os cálculos, foi utilizado o bico spray Kidde modelo
MV, disponível para diversos fatores k e diversos ângulos de descarga.
Desta forma, para o dimensionamento dos bicos projetores, deve-se considerar dois
fatores, sendo o primeiro o atendimento de todo o costado do tanque baseado na projeção
horizontal do projetor escolhido e o segundo é o dimensionamento da performance
hidráulica do projetor, verificando se a pressão de chegada está acima do mínimo de 2,1
kgf/cm² (conforme NFPA 13) e abaixo de 5,0 kgf/cm² (conforme fabricante, acima desta
pressão a formação de neblina, mudando a forma de descarga) e se a pressão de chegada,
juntamente com o fator k do equipamento escolhido, resultam em vazão suficiente para
atendimento do tanque.
48
Inicialmente para o cálculo, foi considerado o modelo MV-15-95º, com um ângulo de
descarga de 95º e o menor k disponível, de 25,7 𝑙𝑝𝑚 / (𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²)1
2⁄ . Desta forma, para
um afastamento teórico de aproximadamente 1000 mm entre o costado e a posição do
projetor, a projeção horizontal do cone de água seria de 2200 mm, conforme mostrado na
Figura 16.
Figura 16 – Projeção horizontal do bico (abscissa) para um dado afastamento (ordenada)
Fonte: Catálogo da Kidde (Kidde Brasil, 2004)
Com o ângulo escolhido, o resfriamento dos tanques por meio de anel aspersor fica
conforme Tabela 17.
Tabela 17 - Número de bicos para atendimento de cada tanque
Tanque Diâmetro
(m)
Comprimento
do anel (m)
Atendimento por
bico¹ (m)
Número total de
bicos
TQ-001 7,56 23,8 1,98 13
TQ-005 9,55 30,0 1,98 16
TQ-006 9,55 30,0 1,98 16
TQ-007 7,56 23,8 1,98 13
Fonte: Autor
Nota1 - Já fora retirado 10% referente a superposição dos perfis de água
COMBATE UTILIZADO PARA CADA SINISTRO
Com base nas vazões necessárias para atendimento dos sistemas, conforme verificado no
item 4.9 e nos sistemas descritos nos itens posteriores, pode-se montar a Tabela 18
reunindo o atendimento para cada um dos sistemas.
As vazões reais que serão utilizadas serão muitas vezes superiores às vazões mínimas
exigidas devido à exigência de disponibilidade de uma vazão superior à 900 litros por
49
minuto no esguicho do hidrante e à exigência de uma pressão de operação para o hidrante
entre 52,5 mca e 87,3 mca, conforme a NBR 13714 (Associação Brasileira De Normas
Técnicas, 2000).
Tabela 18 - Combate e resfriamento para cada caso de sinistro. (Vazão mínima – Vazão real em
l/min*)
Sinistro Combate / resfriamento Espuma para a
bacia
Tanque
vizinho
Resfriamento do tanque
vizinho
TQ-001 Câmara de espuma (188) /
anel aspersor (586)
H-02 (200-360) e
H-05 (200-360)
TQ-002 H-02 (157,3-360) OU
H-06 (157,3-360)
TQ-003 H-03 (157,3-360) OU
H-06 (157,3-360)
TQ-004 H-03 (94,4-360) OU
H-05 (94,4-360)
TQ-006 Anel aspersor (732)
TQ-002 - H-01 (398-475) e
H-05 (398-475)
TQ-001 Anel aspersor (586)
TQ-003 H-02 (157,3-360) OU
H-06 (157,3-360)
TQ-004 H-02 (62,9-360) OU
H-06 (62,9-360)
TQ-003 - H-03 (407-475) e
H-06 (407-475)
TQ-001 Anel aspersor (586)
TQ-002 H-02 (157,3-360) OU
H-06 (157,3-360)
TQ-004 H-03 (157,3-360) OU
H-05 (157,3-360)
TQ-004 - H-03 (412-475) e
H-05 (412-475)
TQ-001 Anel aspersor (586)
TQ-002 H-02 (62,9-360) OU
H-06 (62,9-360)
TQ-003 H-03 (157,3-360) OU
H-06 (157,3-360)
TQ-005 Anel aspersor (732)
TQ-005 Câmara de espuma (294)/
anel aspersor (732)
H-03 (200-360) e
H-06 (200-360)
TQ-004 H-03 (94,4-360) OU
H-06 (94,4-360)
TQ-007 Anel aspersor (586)
TQ-006 Câmara de espuma (294)/
anel aspersor (732)
H-01 (200-360) e
H-04 (200-360) TQ-001 Anel aspersor (586)
TQ-007 Câmara de espuma (188) /
anel aspersor (586)
H-01 (200-360) e
H-05 (200-360) TQ-005 Anel aspersor (732)
Plataforma de
carregamento
CM-01(585-950) e
CM-03 (585-950) - - -
Plataforma de
descarregamento
CM-01(228-950) e
CM-03 (228-950) - - -
*A vazão real é o menor ajuste que atenda e esteja disponível no esguicho escolhido, sendo o menor valor
disponível no esguicho que seja superior ao mínimo necessário.
50
5. ANÁLISE DO SISTEMA E DETERMINAÇÃO DA
BOMBA
REQUISITOS DO SISTEMA PROPOSTO
Visando um sistema funcional, diversas referências normativas abordam requisitos
mínimos e máximos para o sistema. Neste sistema proposto para este estudo, contendo
hidrantes, anéis aspersores e câmaras de espumas, os requisitos são:
1. Para correto funcionamento dos equipamentos (bicos aspersores, proporcionadores e
câmaras de espuma) a pressão de chegada deve ser tal que induza uma vazão
(conforme catálogo do equipamento) conforme a calculada no item 4.9 deste trabalho;
2. Para o sistema de hidrantes, a Instrução técnica nº 22 (Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia, 2017) define que a vazão e a pressão de chegada na válvula do
hidrante devem ser, no mínimo, 600 L/min e 60 mca, respectivamente. Estes valores
devem ser verificados para os dois hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente
operando em simultâneo.
3. Ainda para sistema de hidrantes, a NBR 13714 (Associação Brasileira De Normas
Técnicas, 2000) define que deve-se obter uma vazão de 900 L/min no esguicho da
mangueira dos hidrantes, novamente considerando dois hidrantes mais desfavoráveis
sendo utilizados em paralelo.
4. De forma complementar, a NBR 17505–7 (Associação Brasileira De Normas
Técnicas, 2013) define que a pressão nos hidrantes durante operação devem estar entre
520 kPa e 862 kPa (52,5 mca e 87,3 mca)
Os hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente encontram-se destacados na Figura 17.
Para analisar as curvas do sistema para as diferentes situações demandadas citadas acima,
o sistema foi subdividido em trechos não ramificados conforme Figura 18 abaixo. Na
figura, os trechos independentes indicados foram nomeados de TR-01 a TR-22, sendo o
número um sequencial para os trechos. Os proporcionadores de espuma, as câmaras de
espuma e os anéis aspersores receberam também um sequencial de 1 a 4 para diferenciar.
O cálculo do sistema foi desenvolvido utilizando como interface planilhas de Microsoft
Excel complementados com módulos de cálculo executados através do Microsoft Visual
Basic for Applications.
51
Figura 17 - Hidrantes mais desfavoráveis
Fonte: Autor
As perdas de carga locais nos trechos de tubulação foram consideradas através do método
do comprimento equivalente, utilizando as tabelas disponíveis no livro Bombas
Industriais (de Mattos & de Falco, 1998). Para o cálculo da perda de carga utilizou-se o
valor da constante C de Hazen Willians de 90, valor de referência para água em
tubulações de aço soldado em uso (de Mattos & de Falco, 1998). Foi utilizado valor de
aço em uso pois espera-se que o sistema atenda a condição mais restritiva mesmo após o
envelhecimento da tubulação.
As perdas de carga em equipamentos foram considerados de acordo com os catálogos dos
fabricantes de referência conforme citados do item 4.12 ao item 4.16.
52
Figura 18 - Esquemático de divisão do sistema (onde h é a altura manométrica)
Fonte: Autor
53
Tabela 19 - Perda de carga nos trechos de tubulação
Fonte: Autor
8 10 TR-01 TR-02 TR-03 TR-04 TR-05 TR-06 TR-07 TR-08 TR-09 TR-10 TR-11 TR-12 TR-13 TR-14 TR-15
1.0 2.0 0.5 0.5 0.5 0.5 12.2 12.2 12.2 12.2 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0
6.0 6.0 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 6.0 6.0 6.0 6.0 6.0
161.4 161.4 62.7 62.7 62.7 62.7 62.7 62.7 62.7 62.7 161.4 161.4 161.4 161.4 161.4
22 3 5 3 4 4 102 102 112 139 129 33 32 17 38
0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 0 0 0 0 0
3 1 1 1 1 1 5 5 5 5 2 1 0 0 1
1 0 8 5 7 6 0 0 0 0 0 0 1 1 0
1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1
2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1
0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Saída do tanque
Valvula Gaveta
Valvula Esfera
Ampliação 6" x 4"
Redução 6" x 4"
Redução 4" x 3"
Redução 4" x 2.1/2"
Valvula Retenção
Valvula Globo 45º
Altura (m)
Diâmetro (pol)
Diâmetro int. (mm)
Trecho reto (m)
R = 1,5D
R = 1,5D
54
Tabela 19 - Perda de carga nos trechos de tubulação (continuação).
Fonte: Autor
METODOLOGIA DE CÁLCULO
A metodologia de cálculo empregada para o estudo do sistema visava a garantia do
atendimento dos requisitos mínimos de todos os equipamentos e atendimento das normas.
Desta forma, adotou-se um sistema de cálculo iterativos em 6 passos, a saber:
1) Atualização das vazões nos ramais;
2) Verificação e atualização dos diâmetros da tubulação;
3) Cálculo da perda de carga para cada ramal, trecho e equipamento;
4) Cálculo dos requisitos mínimos para a bomba conforme perdas de cargas e vazões;
5) Cálculo das pressões de chegada nos equipamentos;
6) Cálculo das novas vazões nos equipamentos;
8 10 TR-16 TR-17 TR-18 TR-19 TR-20 TR-21 TR-22 TR-H TR-CMTR-
MANG
Leq
(2,5")
Leq
(3")
Leq
(4")
Leq
(6")
1.0 1.0 1.0 12.2 12.2 12.2 12.2 2.0 2.5 2.0
6.0 6.0 6.0 3.0 3.0 3.0 3.0 4.0 4.0 2.5
161.4 161.4 161.4 82.8 82.8 82.8 82.8 108.2 108.2 62.7
17 36 69 117 128 140 144 4 2 1
0 0 0 2 2 2 2 0 0 0 0.61 0.76 1.07 1.53
0 0 0 4 4 4 4 1 0 0 1.22 1.52 2.13 3.05
1 1 1 4 1 2 3 0 0 0 1.22 1.52 2.13 3.05
0 0 0 2 2 2 2 1 0 0 3.96 4.88 6.10 9.15
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0.84 1.07 1.37 1.98
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.22 1.52 1.98 3.05
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 9.15 11.59 14.63 21.95
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.23 10.67 13.72 19.82
0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1.22
0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0.91
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1.22
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.22
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1Saída do tanque
Valvula Gaveta
Valvula Esfera
Ampliação 6" x 4"
Redução 6" x 4"
Redução 4" x 3"
Redução 4" x 2.1/2"
Valvula Retenção
Valvula Globo 45º
Altura (m)
Diâmetro (pol)
Diâmetro int. (mm)
Trecho reto (m)
R = 1,5D
R = 1,5D
55
Houve a necessidade de cálculos iterativos por duas razões de não linearidades, a primeira
devido a algumas das vazões dependerem da pressão, a pressão dependendo da perda de
carga e a perda de carga dependendo da vazão. A segunda foi devido ao anel de hidrantes
e canhões monitores, um sistema em paralelo com vazões intermediárias de saída que
precisa de cálculos iterativos para verificar a vazão por cada um dos ramais.
Desta forma, como o sistema conta com um sistema auto compensatório para baixas
pressões, aumentando a altura manométrica na bomba para os casos de baixa pressão de
chegada, foram adotados diversos critérios que deveriam ser adotados para que o
programa tivesse convergência, sendo eles:
1) Pressões e vazões de chegada nos equipamentos serem maiores ou iguais às pressões
e vazões mínimas para cada equipamento.
2) Variação máxima de pressão e vazão para cada equipamento sendo de 0,5% entre
iterações.
3) Somatório de perdas de carga no anel de hidrantes sendo de no máximo 0,1 metros
(ideal que seja o menor possível, foi utilizado valor menor que 0,2% a pressão nos
hidrantes).
4) Correção de vazão no trecho do hidrantes ser menor que 10 l/min (ideal que seja o
menor possível, foi utilizado valor que dará aproximadamente 0,5% da vazão
esperada para o trecho dos hidrantes, conforme Tabela 14).
Os resultados completos para a simulação (valores de vazão e pressão em cada
equipamento, valores verificados para convergência do anel e NPSH, altura manométrica
e vazão para a bomba) estão presentes no ANEXO A - CROQUI, DADOS DE
ENTRADA E RESULTADOS Deste trabalho, bem como o código utilizado está no
ANEXO B – CÓDIGO VBA UTILIZADO PARA CÁLCULO.
CENÁRIOS DE RISCO
Devido aos diversos casos de sinistro demandarem diferentes vazões de cada
equipamento, foram verificados os 9 cenários de sinistro discutidos no item 4.9 e,
adicionalmente, 1 cenário de atendimento à norma conforme 5. Desta forma, foram
analisados 10 cenários, conforme listados abaixo.
Cenário 1 – Sinistro no tanque TQ-001.
Cenário 2 – Sinistro no tanque TQ-002.
Cenário 3 – Sinistro no tanque TQ-003.
Cenário 4 – Sinistro no tanque TQ-004.
56
Cenário 5 – Sinistro no tanque TQ-005.
Cenário 6 – Sinistro no tanque TQ-006.
Cenário 7 – Sinistro no tanque TQ-007.
Cenário 8 – Sinistro na plataforma de carregamento.
Cenário 9 – Sinistro na plataforma de descarregamento.
Cenário 10 – Verificação dos dois hidrantes mais desfavoráveis.
O ANEXO A - CROQUI, DADOS DE ENTRADA E RESULTADOS disponibiliza
desenhos complementares para facilitar o entendimento de cada cenário analisado e
mostra os dados de entrada utilizados e resultados dos cálculos para os cenários finais.
ATUALIZAÇÃO DAS VAZÕES NOS RAMAIS
A atualização das vazões nos ramais é feita com base nas vazões nos equipamentos,
começando do final do sistema e regredindo no sentido da bomba, garantindo o princípio
da conservação de massa e garantindo vazões suficientes em todos os equipamentos.
Para a região malhada (anel de hidrantes e canhões monitores), verifica-se também neste
passo do cálculo (a partir da segunda iteração) qual a correção de vazão deve ser aplicada
conforme o método de Hardy-Cross.
VERIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DOS DIÂMETROS DA
TUBULAÇÃO
Foi feita uma sub-rotina de cálculo visando verificar a velocidade do escoamento em cada
trecho e, caso a velocidade estivesse acima dos 5 m/s estabelecido por norma, o diâmetro
adotado para o trecho seria trocado por diâmetro comercial diretamente acima. Porém,
durante os cálculos, em nenhum momento houve necessidade desta modificação, exceto
para o anel dos hidrantes.
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA PARA CADA RAMAL, TRECHO
E EQUIPAMENTO
Neste passo são calculadas as perdas de carga para cada um dos equipamentos conforme
curvas, tabelas ou equações de perda de carga definidas pelos fabricantes.
Adicionalmente, foram calculadas as perdas de carga para cada um dos ramais conforme
formulação de Hazen-Willians.
57
Cabe ressaltar que, conforme recomendado pelas normas vigentes, a perda de carga no
escoamento nos trechos quem continham mistura de água e LGE foi calculado como se o
líquido fosse água pura.
CÁLCULO DOS REQUISITOS MÍNIMOS PARA A BOMBA
CONFORME PERDAS DE CARGAS E VAZÕES
Definidas as perdas de carga e com os dados de entrada para as alturas dos equipamentos
e do reservatório e para a pressão mínima de chegada nos equipamentos, este passo
verifica qual a altura manométrica mínima que deve estar disponível na bomba para
atendimento do sistema, qual a vazão na bomba e qual o NPSH disponível no sistema
para a bomba.
CÁLCULO DAS PRESSÕES DE CHEGADA NOS EQUIPAMENTOS
Com a definição da altura manométrica na bomba e da perda de carga nos ramais e
equipamentos, verifica-se qual a pressão de chegada no final de cada um dos trechos da
tubulação e qual a pressão de chegada nos equipamentos.
CÁLCULO DAS NOVAS VAZÕES NOS EQUIPAMENTOS
Nesta etapa do cálculo verifica-se qual seria a vazão efetiva do equipamento com a
pressão de chegada. Cabe ressaltar que como as câmaras de espuma contarão com placas
de orifício para definir a vazão para a dada pressão e como os esguichos são do tipo auto
compensadores e reguláveis, sem grandes variações de vazão para pequenas variações de
pressão, não foi considerada variação de vazão destes dois. Desta forma, apenas haverá
variações consideráveis de vazão no aspersor pois conta com k fixo. Para o
proporcionador de espuma verifica-se, com base na pressão de chegada, se o mesmo está
apto para operar naquela vazão, porém quem delimita a vazão máxima da linha do
proporcionador é a câmara de espuma devido aos dois estarem em série.
ANÁLISE DO SISTEMA
VERIFICAÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Durante os cálculos para definição das vazões e pressões mínimas (riscos predominantes),
verificou-se duas possíveis modificações para melhorar o sistema, sendo estas melhorias
adotadas ao sistema e listadas abaixo:
58
1. O diâmetro da tubulação do anel de hidrantes e canhões levava em consideração os
valores nominais da norma. Conforme os valores necessários pelos equipamentos
adotados e os valores obtidos na análise do sistema, percebeu-se uma vazão muito
alta na tubulação, com velocidade acima dos 5 m/s da norma e causando grande perda
de carga. Desta forma, a tubulação de 4” sch 40 foi substituída por uma de 6” sch 40
para todo o anel.
2. As câmaras de espuma MCS-09 adotadas para os tanques TQ-005 e TQ-006
demandavam uma pressão maior por ter maior vazão que as câmaras dos tanques TQ-
001 e TQ-007 e, consequentemente, exigiam uma bomba com altura manométrica
muito maior que os demais equipamentos, causando uma sobre pressão nos demais
equipamentos e linhas. Desta forma, as câmaras foram alteradas para o modelo MCS-
17, com vazão ligeiramente superior ao mínimo exigido por norma (mínimo para
equipamento de 303 l/min contra 294 l/min do mínimo requerido, conforme Tabela
15.
Desta forma, adotadas estas modificações, foram verificadas as pressões de chegada em
todos equipamentos, que se encontraram sempre entre as pressões máximas e mínimas
para os equipamentos, as vazões do sistema, que se encontraram sempre iguais ou maiores
que a vazão mínima (e, para os aspersores, no máximo 20 % superiores às vazões
nominais calculadas conforme normas). Desta forma, o sistema modificado atende
plenamente às demandas, podendo ser considerados os cenários para o dimensionamento
das bombas de incêndio.
DEFINIÇÃO DO PONTO DE OPERAÇÃO PARA RISCO
PREDOMINANTE
Conforme as instruções técnicas do corpo de bombeiros e as normas de referência da
ABNT, o sistema deve ser dimensionado para atendimento do risco predominante.
Os valores demandados para a bomba pelo sistema se encontram na Tabela 20 e na Figura
19 para os cenários antes das modificações e na Tabela 21 e na Figura 20 (para os cenários
pós modificações).
59
Tabela 20 - Dados da bomba para os 10 cenário antes das modificações.
Fonte: Autor
Figura 19 - Distribuição de HEAD e vazão para os cenários (antes das modificações)
Fonte: Autor
Tabela 21 - Dados da bomba para os 10 cenário depois das modificações.
Fonte: Autor
NPSH D HEAD (m) VAZÃO (m³/h)
CENÁRIO 1 6.0 75.0 204.2
CENÁRIO 2 8.0 72.3 149.6
CENÁRIO 3 8.0 70.6 148.9
CENÁRIO 4 6.4 74.1 194.9
CENÁRIO 5 6.7 103.8 187.9
CENÁRIO 6 7.4 104.4 167.9
CENÁRIO 7 8.3 69.0 137.8
CENÁRIO 8 8.3 69.0 137.8
CENÁRIO 9 8.2 74.1 141.5
CENÁRIO 10 9.0 80.3 114.0
NPSH D HEAD (m) VAZÃO (m³/h)
CENÁRIO 1 6.0 75.0 204.2
CENÁRIO 2 8.0 68.7 148.2
CENÁRIO 3 8.0 68.4 148.1
CENÁRIO 4 6.4 72.3 193.4
CENÁRIO 5 7.3 77.1 170.9
CENÁRIO 6 7.9 77.9 151.0
CENÁRIO 7 8.3 69.0 137.8
CENÁRIO 8 8.3 69.0 137.8
CENÁRIO 9 8.2 74.1 141.5
CENÁRIO 10 9.0 75.1 114.0
60
Figura 20 - Distribuição de HEAD e vazão para os cenários (depois das modificações).
Fonte: Autor
Neste caso, o risco predominante será o cenário 1. Adicionalmente, o NPSH requerido no
ponto de operação do cenário 1 deve ser inferior ao NPSH disponível com a margem de
segurança estipulada no item 3.6 deste projeto (1m para o critério absoluto, 1,15 para o
critério relativo).
BOMBAS DE INCÊNDIO
As bombas de incêndio têm como objetivo o fornecimento de água de incêndio suficiente
para atendimento das condições de projeto previstas. As bombas devem ser do tipo
centrífuga, com motor a combustão ou elétrico, (podendo ser duas a combustão, uma com
motor a combustão e outra com motor elétrico ou duas com motor elétrico com
alimentação independente e sistema gerador em uma das duas), sendo uma bomba
principal e outra reserva (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, 2017).
Desta forma, apenas uma bomba estará trabalhando e deverá atender integralmente a
necessidade do sistema.
As bombas de incêndio devem ser preferencialmente instaladas em condições de sucção
positiva, podendo estar, no máximo, 2 metros acima do nível de liquido do reservatório.
Conforme a NFPA 20 (National Fire Protection Association, 2019), bombas centrífugas
de combate a incêndio devem atender aos seguintes requisitos:
As bombas devem ser capazes de fornecer no mínimo 150% da vazão nominal a
não menos que 65% do Head nominal.
61
A altura manométrica do Shutoff não deve ser superior a 140% da altura
manométrica nominal.
A linha e fabricante de referência adotados para as bombas foi a linha MEGANORM da
KSB, indicada pela própria KSB como sendo para este tipo de aplicação.
Conforme a altura manométrica e vazão necessários para o sistema, pode-se notar na
Figura 21 que os pontos de operação desejados estão entre os modelos 100-400 e 125-
400. Será necessária uma verificação se a bomba 100-400 (menor das duas) irá atender
ao sistema conforme requisitos da NFPA 20. Caso não, será estudada em sequência a
bomba 125-400.
Figura 21 - Catálogo da KSB, Meganorm com 1750 RPM e ponto de operação desejados.
Fonte: Adaptado do catálogo KSB
8
KSB MEGANORM 100-400 COM 1750 RPM
Conforme o catálogo9 da KSB, o modelo Meganorm 100-400 com rotor de 401 mm conta
com curva capaz de atender ao ponto de operação, sendo capaz de fornecer uma altura
manométrica de 77 metros para a vazão de 151 m³/h, enquanto o sistema demanda 75
metros para a mesma vazão, conforme pode ser visto na Figura 22. Considerando a
8 Disponível em http://www.ksb.com.br/ksb-br-pt/tipos.php?codtipo=1, acessado em 11/2019.
62
tolerância de ±2% no altura manométrica para a aceitação das flutuações nos testes de
desempenho de bombas (de Mattos & de Falco, 1998), a altura manométrica mínimo
disponível pela bomba será 75,4m, enquanto o requerido é 75m, estando de acordo o
modelo escolhido.
Figura 22 - Curva da bomba Meganorm 100-400 - 1750 RPM
Fonte: Adaptado do catálogo KSB
Conforme pode ser notado na Figura 22, a altura manométrica nominal será de 77 metros
enquanto a de Shutoff seria de 84 metros, 109% da nominal (abaixo dos 140% exigidos
como o máximo, conforme norma). Já a altura manométrica disponível a 150% da vazão
nominal será de 63 metros, 82% da nominal (acima dos 65% exigidos como o mínimo
pela norma). Desta forma, esta bomba atende ao ponto de operação conforme requisitos
da norma para a curva da bomba em relação a altura manométrica e vazão do ponto
nominal.
Para verificar os demais casos aplicáveis (demais cenários do projeto), utilizou-se o excel
para plotar a curva (com ajuste polinomial de ordem 5) da bomba a partir de pontos
levantados no catálogo juntamente com a distribuição de pontos dos cenários, resultando
na Figura 23 e Figura 24. Pode-se notar que a bomba atendeu integralmente os cenários
estudados, estando apta hidraulicamente a suprir o sistema, sendo dimensionada para o
risco predominante e atendendo a todos os demais cenários.
Adicionalmente, a bomba operará com grande folga no NPSH, com uma diferença
absoluta de quase 4 metros entre o requerido e a disponível relativa de quase 3, estando
63
muito acima das margens de segurança tomadas como premissa para este projeto, mesmo
sendo considerada a premissa do tanque reservatório apenas meio metro acima da bomba.
Figura 23 - Altura manométrica e vazão da bomba e dos cenários.
Fonte: Autor
Figura 24 - NPSH requerido e disponível para o conjunto sistema e bomba.
Fonte: Autor
64
VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DADA A BOMBA
Entrando com a curva da bomba no lugar da sub-rotina para secionar a bomba e
novamente verificando a bomba para todos os cenários, verificou-se que todos os
equipamentos continuaram operando conforme as condições previstas, exceto os anéis
aspersores dos tanques TQ-001 e TQ-007, que com a nova pressão disponível pela bomba
acabaram por ter uma vazão que ultrapassava os 20% de margem em relação a vazão
nominal. Desta forma, os projetores foram alterados para estes tanques sendo utilizados
18 projetores MV-10, com k de 17.2, no lugar dos 13 projetores MV-15 com k de 25.7
inicialmente previstos. Com esta alteração, a sobre vazão ficou dentro da margem de 20%,
com todo o sistema operando conforme premissas adotadas.
Os valores de entrada e resultados para esta simulação encontram-se no ANEXO A.
DEFINIÇÃO DAS PLACAS DE ORIFÍCIO
Conforme levantado no item 4.13, as câmaras de espuma são dotadas de placas de orifício
para controle da vazão dada a pressão de chegada no equipamento com a equação ( 19 )
tratando a relação entre o diâmetro adotado e a pressão de entrada no equipamento com
a vazão obtida.
Conforme a alteração na câmara de espuma dos tanques TQ-005 e TQ-006, são desejadas
as menores vazões possíveis para estas câmaras, pois o mínimo já atenderá a vazão
necessária. Desta forma, para estas câmaras foi adotado o menor valor de placa de orifício.
Desta forma, a Tabela 22 retrata a nova distribuição de placas de câmaras de espuma para
os tanques, com o modelo escolhido, a pressão de chegada com a bomba selecionada e a
placa de orifício adotada.
Tabela 22 - Atualização das câmaras de espuma e placas de orifício.
Tanque Vazão necessária
(l/min)
Modelo
escolhido
Pressão de chegada
(kgf/cm²)
Orifício da placa
(mm)
Vazão obtida
(l/min)
TQ-001 187,96 MCS-09 2,80 16,69 188
TQ-005 293,68 MCS-17 2,39 23,01 329
TQ-006 293,68 MCS-17 2,46 23,01 331
TQ-007 187,96 MCS-09 3,23 16,13 188
Fonte: Autor
65
VERIFICAÇÃO DAS RESERVAS E VAZÕES PARA OS CASOS
CRÍTICOS
Conforme atualizações nos itens do sistema, podemos verificar os valores finais para os
cenários críticos para vazão de água e LGE, atualizando o estudado de forma preliminar
no item 4.9.10. Estes valores podem ser resumidos conforme Tabela 23 e Tabela 24.
Tabela 23 – Atualização da vazão para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio (l/min)
Vazão Máxima
na tubulação
dos hidrantes
Vazão Máxima
no Header
Principal
1900 L / min 3389 L / min
Fonte: Autor
Tabela 24 – Atualização das vazões máximas nas tubulações dos anéis aspersores e das câmaras de
espuma
VAZÕES MÁXIMAS PARA ANÉIS ASPERSORES
TQ-001 TQ-005 TQ-006 TQ-007
683 L / min 832 L / min 811 L / min 673 L / min
VAZÕES MÁXIMAS PARA CÂMARAS DE ESPUMA
TQ-001 TQ-005 TQ-006 TQ-007
188 L / min 303 L / min 303 L / min 188 L / min
Fonte: Autor
O consumo total de água e LGE também precisa ser atualizado com base nas vazões e
tempos dos itens anteriores, podendo ser resumidos conforme Tabela 25.
O corpo de bombeiros militar do estado de Rondônia também define valores mínimos
para a reserva de água de incêndio com base no tipo e tamanho da área, porém os valores
são inferiores aos mostrados na Tabela 25.
Tabela 25 - Consumos críticos para o Sistema Fixo de Combate a Incêndio
Consumo total de água Consumo de LGE do tanque Consumo de LGE dos galões
311 m³ 0,5 m³ 1,70 m³
Fonte: Autor
66
Desta forma, o consumo total de água excede a capacidade do tanque reservatório
(descrito no item 2.7), devendo haver um aumento da capacidade armazenada na base.
O LGE armazenado no tanque supre a demanda de consumo para as câmaras de espuma,
não necessitando de alterações. Já para o armazenamento móvel (galões), devem ser
previstos galões suficiente para suprir a demanda supracitada.
67
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
Neste trabalho foi obtido êxito no dimensionamento de um sistema de combate a incêndio
para uma base de distribuição de combustíveis. O estudo ocorreu através da análise de
normas vigentes e referências bibliográficas sobre dimensionamento e cálculo desses
sistemas, resultando em grande aprendizado sobre metodologias e critérios para estas
aplicações.
O sistema resultante do presente projeto tem demandas equilibradas para os diversos
cenários, garantindo assim o combate de forma mais eficiente. Sistemas equilibrados são
extremamente importantes para garantir a operação dos equipamentos nos pontos de
operação desejados e para garantir o suprimento em combates prolongados.
Foi também desenvolvido um programa para os cálculos iterativos da rede malhada e dos
sistemas não-lineares. Este programa, disponível no Anexo B, reúne conhecimentos de
engenharia hidráulica e de computação básica necessários para cálculos de sistemas não
lineares de redes malhadas.
O programa desenvolvido para este estudo funciona através de planilhas de Excel e
código de Visual Basic for Application que atua no Excel, tendo sido desenvolvido única
e exclusivamente para este trabalho, com esta configuração e arranjo de sistema de
combate a incêndio, sendo de difícil adaptação para outras configurações e arranjos sem
conhecimento avançado do usuário. Seria um interessante trabalho futuro o rearranjo
deste programa para que houvesse maior adaptabilidade para diversas configurações e
arranjos de bases de armazenamento de combustíveis.
68
7. BIBLIOGRAFIA
Associação Brasileira De Normas Técnicas. (2000). NBR 13714 - Sistemas de Hidrantes
e de Mangotinhos para Combate a Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT.
Associação Brasileira De Normas Técnicas. (2013). NBR 17505-2: Armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 2: Armazenamento em tanques, em
vasos e em recipientes portáteis com capacidade superior a 3 000 L. Rio de
Janeiro: ABNT.
Associação Brasileira De Normas Técnicas. (2013). NBR 17505-7: Armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 7: Proteção contra incêndio para
parques de armazenamento com tanques estacionários. Rio de Janeiro: ABNT.
Columna, R. J. (2009). Desenvolvimento de um Software Para Dimensionamento e
Balanço Hidráulico de Redes de Combate a Incêndio. Rio de Janeiro:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. (10 de 02 de 2019). Fundamentos do
combate a incêndio. Fonte: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás:
https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/cbmgo-
1aedicao-20160921.pdf
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. (2017). INSTRUÇÃO TÉCNICA n.
02 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio. Porto Velho.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. (2017). INSTRUÇÃO TÉCNICA n.
25 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis – Parte
I – Generalidades. Porto Velho.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. (2017). INSTRUÇÃO TÉCNICA n.
25 - Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis – Parte
II – Armazenamento em tanques estacionários. Porto Velho.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. (2017). INSTRUÇÃO TÉCNICA n.
25 – Segurança contra incêndio para líquidos combustíveis e inflamáveis – Parte
IV - Manipulação. Porto Velho.
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia. (2017). Instrução Técnica número
22 - Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio. Porto Velho.
de Mattos, E. E., & de Falco, R. (1998). Bombas Industriais, 2 ed. Rio de Janeiro:
Interciência.
69
Justino, J. D., & Nogueira, É. (2013). Estudo e análise de um sistema de distribuição de
água: aplicação do método de Hardy Cross utilizando a equação universal de
Darcy-Weisbach e o método de Hazen-Williams. Cadernos UniFOA, 25-35.
Kidde Brasil. (2004). Projetor MV. Vinhedo, São Paulo, Brasil.
Larock, B. E., Jeppson, R. W., & Watters, G. Z. (1999). Hydraulics of pipeline systems.
Boca Raton: CRC Press.
National Fire Protection Association. (2017). Standard for Portable Fire Extinguishers.
Quincy: NFPA.
National Fire Protection Association. (2019). NFPA 13 - Installation of Sprinkler
Systems. Quincy: NFPA.
National Fire Protection Association. (2019). NFPA 20 - Standard for the Installation of
Stationary Pumps for Fire Protection. Quincy: NFPA.
Silva Telles, P. C. (1999). Tubulações industriais - Cálculo. Rio de Janeiro: Livros
Tecnicos e Cientificos Editora S.A.
Silva Telles, P. C. (2011). Tabelas e gráficos para projetos de tubulações industriais. Rio
de Janeiro: Interciencia.
Simões, A. L., Schulz, H. E., & Porto, R. d. (2017). Métodos Computacionais em
Hidráulica. Salvador: EDUFBA.
70
ANEXO A - CROQUI, DADOS DE ENTRADA E
RESULTADOS
Este anexo tem como objetivo fornecer desenhos complementares para facilitar o
entendimento de cada cenário analisado e mostrar os dados de entrada utilizados e
resultados dos cálculos para os cenários finais, com todas as alterações do sistema e a
definição da bomba.
Foram analisados 10 cenários no total que aqui estarão expostos, conforme descrito no
item 5 deste projeto, sendo 7 cenários de sinistro nos tanques, 2 cenários de sinistro nas
plataformas de carregamento e descarregamento e 1 cenário de teste dos hidrantes mais
desfavoráveis, conforme exigência normativa.
As figuras mostradas abaixo são complementares a Figura 18, onde a anterior mostrava
um esquemático geral do sistema estudado neste projeto e as figuras abaixo destacaram
em vermelho, neste esquemático citado, quais serão os equipamentos e trechos acionados
em cada cenário.
As tabelas com os dados de entrada mostram as vazões e pressões necessárias para cada
equipamento que, consequentemente, resultarão em vazões para as linhas que os
alimentam. Nesta tabela, a seguinte notação pode ser notada:
H-01 a H-06 – Primeira saída para os hidrantes H-01 a H-06.
H2-01 a H2-06 – Segunda saída para os hidrantes H-01 a H-06.
CM-01 a CM-06 – Canhão-monitor para os hidrantes H-01 a H-06.
CE-01 a CE-04 – Câmara de espuma para os tanques TQ-01, TQ-05, TQ-06 e TQ-07.
AA-01 a AA-04 – Anel aspersor para os tanques TQ-01, TQ-05, TQ-06 e TQ-07.
PL-01 a PL-04 – Proporcionador de espuma para atendimento de CE-01 a CE-04.
Os campos em vermelho são resultados que ainda não convergiram segundo algum dos
critérios adotados (para mais informações sobre os critérios, vide item 5.2). Cabe ressaltar
que a convergência não é verificada nas duas primeiras iterações, desta forma os itens
sempre permanecem sem preenchimento.
71
CENÁRIO 1
72
EQUIPAMENTO H-02 H-03 H-05 H2-02 H2-05 CE-01 AA-01 AA-03 PL-01
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 586 732 188
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 52.5 52.5 52.5 21 30.8 31.7 39
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 87.3 87.3 87.3 70 51 51 120
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 663.94 787.6 188
HEAD (m) 61.5 62.008 61.655 61.5 61.655 28.589 45.989 36.686 69.24
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 630.08 738.45 188
HEAD (m) 60.459 60.905 60.666 60.459 60.666 27.8 41.417 32.251 68.026
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 647.04 778.77 188
HEAD (m) 61.196 61.649 61.397 61.196 61.397 28.293 43.678 35.869 68.783
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 637.59 747.12 188
HEAD (m) 60.68 61.132 60.883 60.68 60.883 27.954 42.411 33.012 68.261
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 643.51 771.8 188
HEAD (m) 61.053 61.505 61.256 61.053 61.256 28.197 43.203 35.229 68.636
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 639.48 752.84 188
HEAD (m) 60.775 61.227 60.978 60.775 60.978 28.016 42.664 33.519 68.357
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 642.38 767.43 188
HEAD (m) 60.984 61.436 61.187 60.984 61.187 28.152 43.051 34.831 68.567
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 640.23 756.27 188
HEAD (m) 60.825 61.277 61.028 60.825 61.028 28.048 42.764 33.825 68.407
ITERAÇÃO 9 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 641.85 764.83 188
HEAD (m) 60.946 61.398 61.149 60.946 61.149 28.127 42.979 34.596 68.529
ITERAÇÃO 10 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 640.62 758.28 188
HEAD (m) 60.854 61.305 61.056 60.854 61.056 28.067 42.816 34.006 68.436
ITERAÇÃO 11 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 641.56 763.3 188
HEAD (m) 60.925 61.376 61.127 60.925 61.127 28.113 42.94 34.457 68.507
ITERAÇÃO 12 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 640.84 759.46 188
HEAD (m) 60.87 61.322 61.073 60.87 61.073 28.078 42.845 34.112 68.453
ITERAÇÃO 13 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 641.39 762.4 188
HEAD (m) 60.912 61.363 61.114 60.912 61.114 28.105 42.918 34.376 68.494
ITERAÇÃO 14 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 640.97 760.15 188
HEAD (m) 60.88 61.332 61.083 60.88 61.083 28.084 42.862 34.174 68.462
ITERAÇÃO 15 VAZÃO (L/min) 360 360 360 360 360 188 641.29 761.87 188
HEAD (m) 60.904 61.356 61.107 60.904 61.107 28.1 42.905 34.329 68.487
73
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 6.24 77.1 3306.1 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 5.92 76.5 3439.5 0.3161 -135.4526
ITERAÇÃO 3 6.12 76.9 3356.5 -0.0351 16.4214
ITERAÇÃO 4 5.98 76.6 3413.8 0.0106 -4.9198
ITERAÇÃO 5 6.08 76.8 3372.7 -0.002997318 1.391077672
ITERAÇÃO 6 6.01 76.7 3403.3 0.000863659 -0.400499381
ITERAÇÃO 7 6.07 76.8 3380.3 -0.000247343 0.114726045
ITERAÇÃO 8 6.02 76.7 3397.8 7.09613E-05 -0.032912061
ITERAÇÃO 9 6.06 76.8 3384.5 -2.03482E-05 0.009437719
ITERAÇÃO 10 6.03 76.7 3394.7 5.83568E-06 -0.002706643
ITERAÇÃO 11 6.05 76.7 3386.9 -1.67355E-06 0.000776211
ITERAÇÃO 12 6.03 76.7 3392.9 4.79947E-07 -0.000222604
ITERAÇÃO 13 6.05 76.7 3388.3 -1.3764E-07 6.38389E-05
ITERAÇÃO 14 6.04 76.7 3391.8 3.94728E-08 -1.83079E-05
ITERAÇÃO 15 6.04 76.7 3389.1 -1.13201E-08 5.25037E-06
74
CENÁRIO 2
75
EQUIPAMENTO H-01 H-02 H-05 H2-02 AA-01
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 475 360 475 360 586
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 52.5 52.5 30.8
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 87.3 87.3 51
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 724.53
HEAD (m) 69.506 70.613 69.616 70.613 54.767
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 666.76
HEAD (m) 65.948 68.085 65.334 68.085 46.381
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 692.24
HEAD (m) 66.878 69.013 66.817 69.013 49.993
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 679.38
HEAD (m) 66.218 68.353 66.156 68.353 48.154
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 687.71
HEAD (m) 66.806 68.941 66.745 68.941 49.341
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 681.1
HEAD (m) 66.25 68.384 66.188 68.384 48.397
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 683.59
HEAD (m) 66.295 68.43 66.234 68.43 48.751
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 549.96 360 549.96 360 682.66
HEAD (m) 66.278 68.413 66.216 68.413 48.618
76
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 8.41 82.1 2256.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 7.88 80.8 2544.5 0.6345 -259.7072
ITERAÇÃO 3 7.99 81.5 2486.7 0.0782 -33.0798
ITERAÇÃO 4 7.95 81.0 2512.2 0.0006 -0.2715
ITERAÇÃO 5 7.97 81.5 2499.3 4.30653E-08 -1.85194E-05
ITERAÇÃO 6 7.95 81.0 2507.6 4.996E-16 -2.14843E-13
ITERAÇÃO 7 7.97 81.0 2501.0 6.93889E-17 -2.98393E-14
ITERAÇÃO 8 7.96 81.0 2503.5 -3.60822E-16 1.55165E-13
77
CENÁRIO 3
78
EQUIPAMENTO H-02 H-03 H-05 H-06 AA-01
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 475 360 475 586
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 52.5 52.5 30.8
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 87.3 87.3 51
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 724.53
HEAD (m) 71.74 70.34 70.95 69.69 54.77
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 666.76
HEAD (m) 68.49 66.13 68.70 66.26 46.38
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 692.24
HEAD (m) 69.47 67.08 69.05 66.63 49.99
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 679.38
HEAD (m) 68.83 66.43 68.83 66.41 48.15
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 687.71
HEAD (m) 69.41 67.02 68.98 66.56 49.34
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 681.10
HEAD (m) 68.86 66.47 68.86 66.44 48.40
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360.00 549.96 360.00 549.96 683.59
HEAD (m) 68.90 66.51 68.90 66.49 48.75
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 549.96 360 549.96 682.66
HEAD (m) 68.886 66.494 68.886 66.468 48.618
79
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 8.41 82.1 2256.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 7.88 80.8 2544.5 -0.6809 529.6794
ITERAÇÃO 3 7.99 81.5 2486.7 0.1930 -88.2081
ITERAÇÃO 4 7.95 81.0 2512.2 0.0301 -14.5474
ITERAÇÃO 5 7.97 81.5 2499.3 -0.0001577 0.07716869
ITERAÇÃO 6 7.95 81.0 2507.6 0.00032963 -0.1613028
ITERAÇÃO 7 7.97 81.0 2501.0 2.3027E-08 -1.127E-05
ITERAÇÃO 8 7.96 81.0 2503.5 3.0608E-16 -1.498E-13
80
CENÁRIO 4
81
EQUIPAMENTO H-02 H-03 H-05 H2-03 AA-01 AA-02
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 475 475 360 586 732
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 52.5 52.5 30.8 31.7
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 87.3 87.3 51 51
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 683.95 836.12
HEAD (m) 65.186 63.473 64.301 64.785 48.803 41.346
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 629.98 741.73
HEAD (m) 61.664 58.811 58.735 61.113 41.405 32.538
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 657.95 812.6
HEAD (m) 63.014 60.159 60.52 62.462 45.163 39.053
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 642.32 761.84
HEAD (m) 62.129 59.275 59.635 61.577 43.042 34.326
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 651.89 798.45
HEAD (m) 62.725 59.87 60.23 62.173 44.335 37.704
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 645.69 772.56
HEAD (m) 62.311 59.457 59.817 61.759 43.496 35.299
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 649.86 790.99
HEAD (m) 62.599 59.744 60.104 62.047 44.059 37.003
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 647 777.99
HEAD (m) 62.396 59.542 59.902 61.844 43.672 35.796
ITERAÇÃO 9 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 648.99 787.2
HEAD (m) 62.539 59.684 60.044 61.986 43.941 36.649
ITERAÇÃO 10 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 647.59 780.7
HEAD (m) 62.438 59.584 59.944 61.886 43.752 36.046
ITERAÇÃO 11 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 648.58 785.3
HEAD (m) 62.509 59.655 60.015 61.957 43.885 36.472
ITERAÇÃO 12 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 647.88 782.05
HEAD (m) 62.459 59.605 59.965 61.907 43.792 36.171
ITERAÇÃO 13 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 648.37 784.34
HEAD (m) 62.494 59.64 60 61.942 43.858 36.384
ITERAÇÃO 14 VAZÃO (L/min) 360 549.96 549.96 360 648.03 782.72
HEAD (m) 62.469 59.615 59.975 61.917 43.811 36.234
82
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 6.97 78.7 2988.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 6.16 77.0 3340.0 0.5081 -264.0538
ITERAÇÃO 3 6.51 77.7 3191.6 0.0342 -20.1840
ITERAÇÃO 4 6.28 77.2 3290.5 0.0003 -0.1626
ITERAÇÃO 5 6.44 77.5 3224.1 1.7768E-08 -1.06535E-05
ITERAÇÃO 6 6.33 77.3 3270.3 6.245E-17 -3.74444E-14
ITERAÇÃO 7 6.41 77.5 3238.2 -1.94289E-16 1.16494E-13
ITERAÇÃO 8 6.35 77.3 3260.8 1.59595E-16 -9.56913E-14
ITERAÇÃO 9 6.39 77.4 3244.9 -1.94289E-16 1.16494E-13
ITERAÇÃO 10 6.36 77.4 3256.1 1.59595E-16 -9.56913E-14
ITERAÇÃO 11 6.38 77.4 3248.2 -1.94289E-16 1.16494E-13
ITERAÇÃO 12 6.37 77.4 3253.8 1.59595E-16 -9.56913E-14
ITERAÇÃO 13 6.38 77.4 3249.9 -1.94289E-16 1.16494E-13
ITERAÇÃO 14 6.37 77.4 3252.6 1.59595E-16 -9.56913E-14
83
CENÁRIO 5
84
EQUIPAMENTO H-03 H-06 H2-03 CE-02 AA-02 AA-04 PL-02
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 732 586 303
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 52.5 21 31.7 30.8 57
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 87.3 70 51 51 120
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 862.84 686.64 303
HEAD (m) 70.121 70.326 70.121 24.579 44.03 49.188 73.376
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 764.61 632.95 303
HEAD (m) 67.879 68.17 67.879 23.145 34.576 41.796 71.171
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 840.16 666.05 303
HEAD (m) 69.514 69.799 69.514 24.206 41.746 46.283 72.803
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 788.21 647.59 303
HEAD (m) 68.72 69.006 68.72 23.691 36.744 43.752 72.009
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 824.34 658.55 303
HEAD (m) 69.236 69.521 69.236 24.026 40.189 45.246 72.525
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 799.72 651.81 303
HEAD (m) 68.892 69.177 68.892 23.802 37.824 44.324 72.181
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 816.62 656.1 303
HEAD (m) 69.121 69.407 69.121 23.951 39.44 44.91 72.41
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 805.12 653.31 303
HEAD (m) 68.966 69.252 68.966 23.85 38.337 44.528 72.255
ITERAÇÃO 9 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 812.97 655.16 303
HEAD (m) 69.071 69.356 69.071 23.918 39.088 44.78 72.36
ITERAÇÃO 10 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 807.64 653.92 303
HEAD (m) 69 69.285 69 23.872 38.577 44.612 72.289
ITERAÇÃO 11 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 811.27 654.75 303
HEAD (m) 69.048 69.333 69.048 23.904 38.924 44.725 72.337
ITERAÇÃO 12 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 808.8 654.19 303
HEAD (m) 69.015 69.301 69.015 23.882 38.688 44.649 72.304
ITERAÇÃO 13 VAZÃO (L/min) 360 360 360 303 810.48 654.57 303
HEAD (m) 69.038 69.323 69.038 23.897 38.849 44.7 72.327
85
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 7.58 80.3 2701.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 7.09 78.9 2932.5 -0.0522 84.2218
ITERAÇÃO 3 7.42 80.0 2780.6 0.0043 -6.0115
ITERAÇÃO 4 7.19 79.6 2889.2 0.0000 -0.0315
ITERAÇÃO 5 7.34 79.9 2818.8 6.20432E-10 -8.66923E-07
ITERAÇÃO 6 7.24 79.7 2865.9 7.63278E-17 -1.06652E-13
ITERAÇÃO 7 7.30 79.8 2834.5 -3.46945E-17 4.84782E-14
ITERAÇÃO 8 7.26 79.7 2855.7 -4.85723E-17 6.78695E-14
ITERAÇÃO 9 7.29 79.8 2841.4 8.32667E-17 -1.16348E-13
ITERAÇÃO 10 7.27 79.7 2851.1 -2.42861E-17 3.39347E-14
ITERAÇÃO 11 7.28 79.8 2844.6 -4.85723E-17 6.78695E-14
ITERAÇÃO 12 7.27 79.7 2849.0 8.32667E-17 -1.16348E-13
ITERAÇÃO 13 7.28 79.8 2846.0 -2.42861E-17 3.39347E-14
86
CENÁRIO 6
87
EQUIPAMENTO H-01 H-04 CE-03 AA-01 AA-03 PL-03
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 360 303 586 732 303
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 21 30.8 31.7 57
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 70 51 51 120
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360 360 303 721.44 872.28 303
HEAD (m) 74.159 73.83 25.131 54.299 44.999 75.812
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360 360 303 664.2 761.2 303
HEAD (m) 71.805 71.846 23.693 46.025 34.268 73.599
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360 360 303 694.55 849.99 303
HEAD (m) 73.434 73.279 24.74 50.328 42.729 75.209
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360 360 303 675.88 780.76 303
HEAD (m) 72.171 72.171 23.918 47.659 36.052 73.945
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360 360 303 689.62 836.69 303
HEAD (m) 73.258 73.258 24.624 49.615 41.402 75.032
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360 360 303 678.43 791.2 303
HEAD (m) 72.299 72.299 24.001 48.018 37.022 74.072
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360 360 303 688.29 829.62 303
HEAD (m) 73.184 73.184 24.576 49.424 40.705 74.958
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 360 303 679.28 796.55 303
HEAD (m) 72.358 72.357 24.039 48.139 37.525 74.131
ITERAÇÃO 9 VAZÃO (L/min) 360 360 303 687.77 825.97 303
HEAD (m) 73.149 73.148 24.553 49.349 40.348 74.922
ITERAÇÃO 10 VAZÃO (L/min) 360 360 303 679.66 799.27 303
HEAD (m) 72.387 72.387 24.058 48.193 37.782 74.16
ITERAÇÃO 11 VAZÃO (L/min) 360 360 303 684.01 818.93 303
HEAD (m) 72.629 72.628 24.215 48.811 39.663 74.402
ITERAÇÃO 12 VAZÃO (L/min) 360 360 303 681.42 804.67 303
HEAD (m) 72.462 72.462 24.107 48.443 38.293 74.235
ITERAÇÃO 13 VAZÃO (L/min) 360 360.0 303 683.09 815.02 303
HEAD (m) 72.579 72.6 24.183 48.68 39.286 74.352
ITERAÇÃO 14 VAZÃO (L/min) 360 360.0 303 681.96 807.54 303
HEAD (m) 72.495 72.5 24.128 48.519 38.568 74.269
ITERAÇÃO 15 VAZÃO (L/min) 360 360.0 303 682.75 812.95 303
HEAD (m) 72.555 72.6 24.167 48.632 39.086 74.329
ITERAÇÃO 16 VAZÃO (L/min) 360 360.0 303 682.19 809.05 303
HEAD (m) 72.512 72.5 24.139 48.552 38.712 74.286
ITERAÇÃO 17 VAZÃO (L/min) 360 360 303 682.59 811.87 303
HEAD (m) 72.543 72.543 24.16 48.609 38.982 74.317
ITERAÇÃO 18 VAZÃO (L/min) 360 360 303 682.3 809.83 303
HEAD (m) 72.521 72.521 24.145 48.568 38.787 74.294
ITERAÇÃO 19 VAZÃO (L/min) 360 360 303 682.51 811.3 303
HEAD (m) 72.537 72.537 24.155 48.597 38.928 74.31
88
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 8.26 81.9 2341.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 7.74 80.6 2616.7 -0.2956 228.9934
ITERAÇÃO 3 8.07 81.6 2448.4 0.0394 -23.4921
ITERAÇÃO 4 7.84 80.8 2567.5 0.0031 -1.8878
ITERAÇÃO 5 8.01 81.5 2479.6 3.59563E-06 -0.00220163
ITERAÇÃO 6 7.88 80.8 2549.3 5.00658E-12 -3.06557E-09
ITERAÇÃO 7 7.98 81.5 2492.6 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 8 7.89 80.9 2540.9 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 9 7.97 81.5 2498.8 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 10 7.90 80.9 2536.7 -6.93889E-17 4.24875E-14
ITERAÇÃO 11 7.97 81.0 2501.9 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 12 7.92 80.9 2525.9 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 13 7.95 81.0 2509.1 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 14 7.93 80.9 2521.1 -6.93889E-17 4.24875E-14
ITERAÇÃO 15 7.95 81.0 2512.5 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 16 7.93 80.9 2518.7 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 17 7.94 80.9 2514.2 -6.93889E-17 4.24875E-14
ITERAÇÃO 18 7.94 80.9 2517.5 2.77556E-17 -1.6995E-14
ITERAÇÃO 19 7.94 80.9 2515.1 2.77556E-17 -1.6995E-14
89
CENÁRIO 7
90
EQUIPAMENTO H-01 H-05 CE-04 AA-02 AA-04 PL-04
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 360 360 188 732 586 188
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5 21 31.7 30.8 39
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3 70 51 51 120
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 360 360 188 895.93 710.26 188
HEAD (m) 74.668 74.724 32.925 47.472 52.629 78.335
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 360 360 188 781.33 649.42 188
HEAD (m) 72.575 72.451 31.544 36.104 43.999 76.21
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 360 360 188 864.89 684.1 188
HEAD (m) 74.083 74.082 32.524 44.24 48.824 77.717
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 360 360 188 810.17 666.18 188
HEAD (m) 73.419 73.419 32.093 38.819 46.3 77.054
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 360 360 188 846.62 676.04 188
HEAD (m) 73.829 73.828 32.359 42.391 47.681 77.463
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 360 360 188 822.85 670.4 188
HEAD (m) 73.568 73.568 32.19 40.044 46.889 77.203
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 360 360 188 838.47 673.76 188
HEAD (m) 73.734 73.733 32.297 41.579 47.36 77.368
ITERAÇÃO 8 VAZÃO (L/min) 360 360 188 828.3 671.71 188
HEAD (m) 73.627 73.627 32.228 40.576 47.072 77.262
ITERAÇÃO 9 VAZÃO (L/min) 360 360 188 834.95 672.99 188
HEAD (m) 73.696 73.695 32.273 41.23 47.251 77.33
ITERAÇÃO 10 VAZÃO (L/min) 360 360 188 830.62 672.18 188
HEAD (m) 73.651 73.651 32.244 40.803 47.137 77.286
ITERAÇÃO 11 VAZÃO (L/min) 360 360 188 833.44 672.7 188
HEAD (m) 73.68 73.68 32.262 41.081 47.21 77.315
ITERAÇÃO 12 VAZÃO (L/min) 360 360 188 831.6 672.36 188
HEAD (m) 73.662 73.661 32.25 40.9 47.163 77.296
91
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 8.46 82.2 2226.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 7.94 80.9 2514.2 0.0555 -41.8031
ITERAÇÃO 3 8.26 81.9 2338.7 0.0016 -1.2873
ITERAÇÃO 4 8.05 81.6 2457.0 0.0000 -0.0009
ITERAÇÃO 5 8.18 81.8 2384.4 5.977E-13 -4.742E-10
ITERAÇÃO 6 8.10 81.7 2430.7 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 7 8.15 81.7 2401.3 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 8 8.12 81.7 2420.2 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 9 8.14 81.7 2408.0 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 10 8.13 81.7 2415.9 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 11 8.13 81.7 2410.8 -1.084E-18 8.602E-16
ITERAÇÃO 12 8.13 81.7 2414.1 -1.084E-18 8.602E-16
92
CENÁRIO 8
93
EQUIPAMENTO CM-01 CM-03
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 585 585
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 79.454 79.638
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 73.669 73.793
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.184 74.184
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.231 74.232
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.233 74.234
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Shf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 9.89 84.0 1170.0 0.0000 0.0000
ITERAÇÃO 2 8.98 83.2 1899.6 0.7358 -469.9261
ITERAÇÃO 3 8.98 83.2 1899.6 0.8292 -415.6774
ITERAÇÃO 4 8.98 83.2 1899.6 0.0932 -61.5171
ITERAÇÃO 5 8.98 83.2 1899.6 0.0034 -2.4526
94
CENÁRIO 9
95
EQUIPAMENTO CM-01 CM-03
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 227.5 227.5
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 82.458 82.79
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.093 74.104
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.225 74.226
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.233 74.234
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 74.233 74.234
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Σhf
(m) dQ
(L/min)
ITERAÇÃO 1 10.40 84.0 455.0 0.0034 0.0000
ITERAÇÃO 2 8.98 83.2 1899.6 0.0931 160.1248
ITERAÇÃO 3 8.98 83.2 1899.6 0.2453 -149.0505
ITERAÇÃO 4 8.98 83.2 1899.6 0.0156 -11.0089
ITERAÇÃO 5 8.98 83.2 1899.6 9.6252E-05 -0.068780602
96
CENÁRIO 10
97
EQUIPAMENTO H-01 H-04
DADOS DE ENTRADA
VAZÃO (L/min) 900 900
HEAD MÍN (m) 52.5 52.5
HEAD MÁX (m) 87.3 87.3
ITERAÇÃO 1 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 64.993 61.497
ITERAÇÃO 2 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 61.211 62.818
ITERAÇÃO 3 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 61.965 61.206
ITERAÇÃO 4 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 62.155 62.162
ITERAÇÃO 5 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 62.158 61.215
ITERAÇÃO 6 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 62.159 62.158
ITERAÇÃO 7 VAZÃO (L/min) 949.8 949.8
HEAD (m) 62.159 62.158
Dados da bomba Convergência do anel
NPSH D (m)
HEAD (m)
VAZÃO (L/MIN)
Σhf (m)
dQ (L/min)
ITERAÇÃO 1 9.13 83.3 1800 9.6252E-05 0
ITERAÇÃO 2 8.98 83.2 1899.6 -2.816 1449.183
ITERAÇÃO 3 8.98 83.2 1899.6 1.438 -339.647
ITERAÇÃO 4 8.98 83.2 1899.6 0.394 -101.353
ITERAÇÃO 5 8.98 83.2 1899.6 0.006 -1.548
ITERAÇÃO 6 8.98 83.2 1899.6 0.001 -0.370
ITERAÇÃO 7 8.98 83.2 1899.6 1.22E-07 -3.28E-05
98
ANEXO B – CÓDIGO VBA UTILIZADO PARA CÁLCULO
Public index1 As Integer, index2 As Integer, index3 As Integer, index4(3) As Integer, indexiteration As
Integer, indexformat As Integer, index5 As Integer
Public P_CE(1 To 4) As Double
Public Pmin_CE(1 To 4) As Double
Public Q_CE(1 To 4) As Double
Public P_AA(1 To 4) As Double
Public Pmin_AA(1 To 4) As Double
Public Q_AA(1 To 4) As Double
Public P_PL(1 To 4) As Double
Public Pmin_PL(1 To 4) As Double
Public Q_PL(1 To 4) As Double
Public P_H(1 To 6) As Double
Public Pmin_H As Double
Public Q_H(1 To 6) As Double
Public P_H1(1 To 6) As Double
Public Pmin_H1(1 To 6) As Double
Public Q_H1(1 To 6) As Double
Public P_H2(1 To 6) As Double
Public Pmin_H2(1 To 6) As Double
Public Q_H2(1 To 6) As Double
Public P_CM(1 To 6) As Double
Public Pmin_CM(1 To 6) As Double
Public Q_CM(1 To 6) As Double
Public Q_TR(1 To 22) As Double
Public DP_TR(22) As Double
Public PF_TR(1 To 22) As Double
Public H_TR(1 To 22) As Double
Public H_H As Double, H_CM As Double, H_Mangueira As Double, H_AA As Double, H_CE As Double,
H_PL As Double, H_Reservatorio As Double
Public DP_TR_H(1 To 6) As Double
Public DP_TR_H1(1 To 6) As Double
Public DP_TR_H2(1 To 6) As Double
Public DP_TR_CM(1 To 6) As Double
Public Leq_TR_H As Double, Leq_TR_CM As Double, Leq_TR_Mangueira As Double
Public Leq_TR(1 To 22) As Double
Public Din_TR(1 To 22) As Double, Din_TR_H As Double, Din_TR_Mangueira As Double
Public Dmin_TR(1 To 22) As Double
Public C_HazenWillians As Integer
Public Headbomba As Double
Public TesteQ As Double, TesteP As Double, ToleranciaQ As Double, ToleranciaP As Double
Public teste As String
Public NPSHD As Double
Public DNom_TR(1 To 22) As Double, DNom_TR_H As Double, DNom_TR_Mangueira As Double
Public Velocity(1 To 22) As Double
Public Ultimo_H(1 To 4) As Integer
Public Denominador_HC As Double
Public dQ_anel As Double
99
Public Sub Calcularsistema()
'Macro base para recalcular com novas bombas
'Dados básicos da tubulação
For index3 = 1 To 22
Leq_TR(index3) = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(20, 15 + index3)
Din_TR(index3) = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 15 + index3)
H_TR(index3) = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(2, 15 + index3)
DNom_TR(index3) = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 15 + index3)
Next
dQ_anel = 0
Pmin_H = 52.5
Din_TR_H = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 38)
DNom_TR_H = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 38)
Leq_TR_H = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(20, 38)
Leq_TR_CM = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(20, 39)
Din_TR_Mangueira = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 40)
DNom_TR_Mangueira = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 40)
Leq_TR_Mangueira = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(20, 40)
H_H = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(2, 38)
H_CM = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(2, 39)
H_Mangueira = Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(2, 40)
H_AA = 12.2
H_CE = 12.2
H_PL = 0.5
H_Reservatório = 1
For index1 = 1 To 6
Q_H1(index1) = ActiveSheet.Cells(3, 3 + index1) / 60000
Pmin_H1(index1) = ActiveSheet.Cells(4, 3 + index1)
Q_H2(index1) = ActiveSheet.Cells(3, 9 + index1) / 60000
Pmin_H2(index1) = ActiveSheet.Cells(4, 9 + index1)
Q_CM(index1) = ActiveSheet.Cells(3, 15 + index1) / 60000
Pmin_CM(index1) = ActiveSheet.Cells(4, 15 + index1)
Q_H(index1) = Q_CM(index1) + Q_H2(index1) + Q_H1(index1)
Next
For index2 = 1 To 4
Q_CE(index2) = ActiveSheet.Cells(3, 21 + index2) / 60000
Pmin_CE(index2) = ActiveSheet.Cells(4, 21 + index2)
Q_AA(index2) = ActiveSheet.Cells(3, 25 + index2) / 60000
Pmin_AA(index2) = ActiveSheet.Cells(4, 25 + index2)
Q_PL(index2) = ActiveSheet.Cells(3, 29 + index2) / 60000
Pmin_PL(index2) = ActiveSheet.Cells(4, 29 + index2)
Next
'Critérios de cálculo
C_HazenWillians = ActiveSheet.Cells(3, 36)
ToleranciaQ = ActiveSheet.Cells(4, 39)
ToleranciaP = ActiveSheet.Cells(4, 38)
'Loop de cálculo, testes de convergência e formatação.
indexiteration = 0
teste = False
Headbomba = 0
Do While teste = False And indexiteration <= 100
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3) = "VAZÃO (L/min)"
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3) = "HEAD (m)"
100
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 45) = "PERDA DE CARGA"
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 45) = "PRESSÃO DE SAÍDA"
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 45) = "VAZÃO"
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 45) = "DIÂMETRO INTERNO"
Call Atualizarramais
Call Atualizardiametros
Call CalculardH
Call Bombaksb100400
Call CalcularPressãoSaida
Call AtualizarQ
teste = True
If indexiteration <= 1 Then
teste = False
indexiteration = indexiteration + 1
Else
For index5 = 1 To 30
If ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index5) <> 0 Then
TesteQ = Abs(ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index5) - ActiveSheet.Cells(6 + 2 *
(indexiteration - 1), 3 + index5)) / ActiveSheet.Cells(6 + 2 * (indexiteration - 1), 3 + index5)
If ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index5) < ActiveSheet.Cells(3, 3 + index5) Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index5).Interior.Color = vbRed
End If
If TesteQ > ToleranciaQ Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index5).Interior.Color = vbRed
End If
End If
If ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index5) <> 0 Then
TesteP = Abs(ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index5) - ActiveSheet.Cells(7 + 2 *
(indexiteration - 1), 3 + index5)) / ActiveSheet.Cells(7 + 2 * (indexiteration - 1), 3 + index5)
If ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index5) < ActiveSheet.Cells(4, 3 + index5) Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index5).Interior.Color = vbRed
End If
If TesteP > ToleranciaP Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index5).Interior.Color = vbRed
End If
End If
Next
If Abs(DP_TR(0)) > ActiveSheet.Cells(7, 38) Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 100).Interior.Color = vbRed
End If
If Abs(dQ_anel) > ActiveSheet.Cells(7, 39) / 60000 Then
teste = False
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 101).Interior.Color = vbRed
End If
If teste = True Then
Exit Do
101
Else
indexiteration = indexiteration + 1
End If
End If
Loop
End Sub
Public Sub Calcularbomba()
'Calcular vazão, NPSHD e Head da bomba
Dim MaiorHeadanel(0 To 6) As Double
Dim MaiorHeadCE(0 To 4) As Double
Dim MaiorHeadAspersor As Double
MaiorHeadanel(1) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(1) + H_CM + Pmin_CM(1), DP_TR_H1(1) +
H_H + Pmin_H1(1), DP_TR_H2(1) + H_H + Pmin_H2(1), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(1) + DP_TR(14) +
DP_TR(13) + DP_TR(12)
MaiorHeadanel(2) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(2) + H_CM + Pmin_CM(2), DP_TR_H1(2) +
H_H + Pmin_H1(2), DP_TR_H2(2) + H_H + Pmin_H2(2), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(2) + DP_TR(13) +
DP_TR(12)
MaiorHeadanel(3) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(3) + H_CM + Pmin_CM(3), DP_TR_H1(3) +
H_H + Pmin_H1(3), DP_TR_H2(3) + H_H + Pmin_H2(3), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(3) + DP_TR(12)
MaiorHeadanel(4) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(4) + H_CM + Pmin_CM(4), DP_TR_H1(4) +
H_H + Pmin_H1(4), DP_TR_H2(4) + H_H + Pmin_H2(4), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(4) + DP_TR(17) +
DP_TR(16) + DP_TR(15)
MaiorHeadanel(5) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(5) + H_CM + Pmin_CM(5), DP_TR_H1(5) +
H_H + Pmin_H1(5), DP_TR_H2(5) + H_H + Pmin_H2(5), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(5) + DP_TR(16) +
DP_TR(15)
MaiorHeadanel(6) = WorksheetFunction.Max(DP_TR_CM(6) + H_CM + Pmin_CM(6), DP_TR_H1(6) +
H_H + Pmin_H1(6), DP_TR_H2(6) + H_H + Pmin_H2(6), Pmin_H + H_H) + DP_TR_H(6) + DP_TR(15)
MaiorHeadanel(0) = DP_TR(11) + WorksheetFunction.Max(MaiorHeadanel(1), MaiorHeadanel(2),
MaiorHeadanel(3), MaiorHeadanel(4), MaiorHeadanel(5), MaiorHeadanel(6))
For index2 = 1 To 4
MaiorHeadCE(index2) = DP_TR(2 + index2) + WorksheetFunction.Max((DP_TR(6 + index2) +
Pmin_CE(index2) + H_CE) / 0.65, H_PL + Pmin_PL(index2))
Next
MaiorHeadCE(0) = WorksheetFunction.Max(MaiorHeadCE(1), MaiorHeadCE(2), MaiorHeadCE(3),
MaiorHeadCE(4))
MaiorHeadAspersor = H_AA + WorksheetFunction.Max(DP_TR(19) + Pmin_AA(1), DP_TR(20) +
Pmin_AA(2), DP_TR(21) + Pmin_AA(3), DP_TR(22) + Pmin_AA(4))
If indexiteration < 5 Then
Headbomba = DP_TR(1) + DP_TR(2) + (WorksheetFunction.Max(MaiorHeadanel(0), MaiorHeadCE(0),
MaiorHeadAspersor)) - H_Reservatorio
ElseIf indexiteration >= 5 Then
Headbomba = (Headbomba + (DP_TR(1) + DP_TR(2) + WorksheetFunction.Max(MaiorHeadanel(0),
MaiorHeadCE(0), MaiorHeadAspersor)) - H_Reservatorio) / 2
End If
NPSHD = 0.5 - DP_TR(1) + (101325 - 3200) / 9800
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 95) = NPSHD
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 96) = Headbomba
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 97) = Q_TR(1)
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 98) = Q_TR(1) * 60000
End Sub
102
Public Sub CalcularPressãoSaida()
'Calcula pressão de saída com Head estimado da bomba
PF_TR(1) = 0.5 - DP_TR(1)
PF_TR(2) = Headbomba + PF_TR(1) - DP_TR(2) - (H_TR(2) - H_TR(1))
PF_TR(3) = PF_TR(2) - DP_TR(3) - (H_TR(3) - H_TR(2))
PF_TR(4) = PF_TR(2) - DP_TR(4) - (H_TR(4) - H_TR(2))
PF_TR(5) = PF_TR(2) - DP_TR(5) - (H_TR(5) - H_TR(2))
PF_TR(6) = PF_TR(2) - DP_TR(6) - (H_TR(6) - H_TR(2))
PF_TR(7) = 0.65 * PF_TR(3) - DP_TR(7) - (H_TR(7) - H_TR(3))
PF_TR(8) = 0.65 * PF_TR(4) - DP_TR(8) - (H_TR(8) - H_TR(4))
PF_TR(9) = 0.65 * PF_TR(5) - DP_TR(9) - (H_TR(9) - H_TR(5))
PF_TR(10) = 0.65 * PF_TR(6) - DP_TR(10) - (H_TR(10) - H_TR(6))
PF_TR(11) = PF_TR(2) - DP_TR(11) - (H_TR(11) - H_TR(2))
PF_TR(12) = PF_TR(11) - DP_TR(12) - (H_TR(12) - H_TR(11))
PF_TR(15) = PF_TR(11) - DP_TR(15) - (H_TR(15) - H_TR(11))
If PF_TR(12 + Ultimo_H(1)) > PF_TR(15 + Ultimo_H(2)) Then
PF_TR(13) = PF_TR(12) - DP_TR(13) - (H_TR(13) - H_TR(12))
PF_TR(14) = PF_TR(13) - DP_TR(14) - (H_TR(14) - H_TR(13))
PF_TR(18) = PF_TR(14) - DP_TR(18) - (H_TR(18) - H_TR(14))
For index1 = 0 To Ultimo_H(2)
PF_TR(16 + index1) = PF_TR(15 + index1) - DP_TR(16 + index1) - (H_TR(16 + index1) - H_TR(15 +
index1))
Next
For index1 = Ultimo_H(2) + 1 To 2
PF_TR(16 + index1) = PF_TR(15 + index1) + DP_TR(16 + index1) - (H_TR(16 + index1) - H_TR(15 +
index1))
Next
ElseIf PF_TR(12 + Ultimo_H(1)) < PF_TR(15 + Ultimo_H(1)) Then
PF_TR(16) = PF_TR(15) - DP_TR(16) - (H_TR(16) - H_TR(15))
PF_TR(17) = PF_TR(16) - DP_TR(17) - (H_TR(17) - H_TR(16))
For index1 = 0 To Ultimo_H(1)
PF_TR(13 + index1) = PF_TR(12 + index1) - DP_TR(13 + index1) - (H_TR(13 + index1) - H_TR(12 +
index1))
Next
For index1 = Ultimo_H(1) + 1 To 2
PF_TR(13 + index1) = PF_TR(12 + index1) + DP_TR(13 + index1) - (H_TR(13 + index1) - H_TR(12 +
index1))
Next
PF_TR(18) = PF_TR(14) + DP_TR(18) - (H_TR(18) - H_TR(14))
End If
PF_TR(16) = PF_TR(15) - DP_TR(16) - (H_TR(16) - H_TR(15))
PF_TR(17) = PF_TR(16) - DP_TR(17) - (H_TR(17) - H_TR(16))
PF_TR(19) = PF_TR(2) - DP_TR(19) - (H_TR(19) - H_TR(2))
PF_TR(20) = PF_TR(2) - DP_TR(20) - (H_TR(20) - H_TR(2))
PF_TR(21) = PF_TR(2) - DP_TR(21) - (H_TR(21) - H_TR(2))
PF_TR(22) = PF_TR(2) - DP_TR(22) - (H_TR(22) - H_TR(2))
P_H(1) = PF_TR(14) - DP_TR_H(1) - (H_H - H_TR(14))
P_H(2) = PF_TR(13) - DP_TR_H(2) - (H_H - H_TR(13))
P_H(3) = PF_TR(12) - DP_TR_H(3) - (H_H - H_TR(12))
P_H(4) = PF_TR(17) - DP_TR_H(4) - (H_H - H_TR(17))
103
P_H(5) = PF_TR(16) - DP_TR_H(5) - (H_H - H_TR(16))
P_H(6) = PF_TR(15) - DP_TR_H(6) - (H_H - H_TR(15))
For index2 = 1 To 4
If DP_TR(index2 + 2) = 0 Then
PF_TR(index2 + 2) = 0
PF_TR(index2 + 6) = 0
End If
If DP_TR(index2 + 18) = 0 Then
PF_TR(index2 + 18) = 0
End If
P_PL(index2) = PF_TR(2 + index2)
P_CE(index2) = PF_TR(6 + index2)
P_AA(index2) = PF_TR(18 + index2)
Next
For index3 = 1 To 22
If Q_TR(index3) = 0 Then
PF_TR(index3) = 0
End If
Next
For index1 = 1 To 6
If DP_TR_H(index1) = 0 Then
P_H(index1) = 0
End If
If DP_TR_H1(index1) = 0 Then
P_H1(index1) = 0
Else
P_H1(index1) = P_H(index1) - DP_TR_H1(index1)
End If
If DP_TR_H2(index1) = 0 Then
P_H2(index1) = 0
Else
P_H2(index1) = P_H(index1) - DP_TR_H2(index1)
End If
If DP_TR_CM(index1) = 0 Then
P_CM(index1) = 0
Else
P_CM(index1) = P_H(index1) - DP_TR_CM(index1)
End If
Next
'Atualizar as pressões de chegada nos equipamentos.
For index3 = 1 To 22
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 45 + index3) = DP_TR(index3)
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 45 + index3) = PF_TR(index3)
Next
For index1 = 1 To 6
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 67 + index1) = DP_TR_H(index1)
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 85 + index1) = DP_TR_CM(index1)
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 73 + index1) = DP_TR_H1(index1)
ActiveSheet.Cells(3 + 4 * indexiteration, 79 + index1) = DP_TR_H2(index1)
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 67 + index1) = P_H(index1)
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 85 + index1) = P_CM(index1)
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 73 + index1) = P_H1(index1)
ActiveSheet.Cells(4 + 4 * indexiteration, 79 + index1) = P_H2(index1)
Next
End Sub
104
Public Sub CalculardH()
'Calcula a perda de carga para os trechos considerados
For index3 = 1 To 22
DP_TR(index3) = Leq_TR(index3) * ((10.67 * ((Abs(Q_TR(index3))) ^ 1.852) / (((C_HazenWillians) ^
1.852) * ((Din_TR(index3) / 1000) ^ 4.8704))))
Next
For index1 = 1 To 6
DP_TR_H(index1) = Leq_TR_H * ((10.67 * ((Q_H(index1)) ^ 1.852) / (((C_HazenWillians) ^ 1.852) *
((Din_TR_H / 1000) ^ 4.8704))))
If DP_TR_H(index1) = 0 Then
DP_TR_CM(index1) = 0
DP_TR_H1(index1) = 0
DP_TR_H2(index1) = 0
Else
For index4(1) = 0 To 13
If Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 23 + index4(1)) >= Q_CM(index1) Then
Exit For
End If
Next
For index4(2) = 0 To 15
If Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 23 + index4(2)) >= Q_H1(index1) Then
Exit For
End If
Next
For index4(3) = 0 To 15
If Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 23 + index4(3)) >= Q_H2(index1) Then
Exit For
End If
Next
DP_TR_CM(index1) = Leq_TR_CM * (10.67 * ((Q_CM(index1)) ^ 1.852) / (((C_HazenWillians) ^
1.852) * ((Din_TR_H / 1000) ^ 4.8704))) + Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 50 + index4(1))
+ ((Q_CM(index1) - Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 50 + index4(1))) * (Worksheets("Coef
de Perda de Carga").Cells(4, 51 + index4(1)) - Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 50 +
index4(1))) / (Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(3, 51 + index4(1)) - Worksheets("Coef de
Perda de Carga").Cells(3, 50 + index4(1))))
DP_TR_H1(index1) = Leq_TR_Mangueira * ((10.67 * ((Q_H1(index1)) ^ 1.852) / (((C_HazenWillians)
^ 1.852) * ((Din_TR_Mangueira / 1000) ^ 4.8704)))) + Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 50 +
index4(2)) + ((Q_H1(index1) - Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 50 + index4(2))) *
(Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(8, 51 + index4(2)) - Worksheets("Coef de Perda de
Carga").Cells(8, 50 + index4(2))) / (Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 51 + index4(2)) -
Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 50 + index4(2))))
DP_TR_H2(index1) = Leq_TR_Mangueira * ((10.67 * ((Q_H2(index1)) ^ 1.852) / (((C_HazenWillians)
^ 1.852) * ((Din_TR_Mangueira / 1000) ^ 4.8704)))) + Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(4, 50 +
index4(3)) + ((Q_H2(index1) - Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 50 + index4(3))) *
(Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(8, 51 + index4(3)) - Worksheets("Coef de Perda de
Carga").Cells(8, 50 + index4(2))) / (Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 51 + index4(3)) -
Worksheets("Coef de Perda de Carga").Cells(7, 50 + index4(3))))
End If
Next
105
End Sub
Public Sub AtualizarQ()
'Atualiza a vazão com base na pressão de chegada no equipamento
'Anel de hidrantes e canhões monitores
For index1 = 1 To 6
If P_H1(index1) <> 0 Then
If Q_H1(index1) <= 0.006 Then
Q_H1(index1) = 0.006
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.007916 Then
Q_H1(index1) = 0.007916
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.009166 Then
Q_H1(index1) = 0.009166
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.0125 Then
Q_H1(index1) = 0.0125
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.01583 Then
Q_H1(index1) = 0.01583
Else
Q_H1(index1) = 0.01583
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index1).Interior.Color = vbRed
End If
ElseIf P_H1(index1) = 0 Then
Q_H1(index1) = 0
End If
If P_H2(index1) <> 0 Then
If Q_H2(index1) <= 0.006 Then
Q_H2(index1) = 0.006
ElseIf Q_H2(index1) <= 0.007916 Then
Q_H2(index1) = 0.007916
ElseIf Q_H2(index1) <= 0.009166 Then
Q_H2(index1) = 0.009166
ElseIf Q_H2(index1) <= 0.0125 Then
Q_H2(index1) = 0.0125
ElseIf Q_H2(index1) <= 0.01583 Then
Q_H2(index1) = 0.01583
Else
Q_H2(index1) = 0.01583
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 9 + index1).Interior.Color = vbRed
End If
ElseIf P_H2(index1) = 0 Then
Q_H2(index1) = 0
End If
If P_H1(index1) <> 0 Then
If Q_H1(index1) <= 0.006 Then
Q_H1(index1) = 0.006
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.007916 Then
Q_H1(index1) = 0.007916
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.009166 Then
Q_H1(index1) = 0.009166
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.0125 Then
Q_H1(index1) = 0.0125
ElseIf Q_H1(index1) <= 0.01583 Then
106
Q_H1(index1) = 0.01583
Else
Q_H1(index1) = 0.01583
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index1).Interior.Color = vbRed
End If
ElseIf P_H1(index1) = 0 Then
Q_H1(index1) = 0
End If
If P_CM(index1) <> 0 Then
If Q_CM(index1) <= 0.01583 Then
Q_CM(index1) = 0.01583
ElseIf Q_CM(index1) <= 0.023333 Then
Q_CM(index1) = 0.023333
ElseIf Q_CM(index1) <= 0.0316666 Then
Q_CM(index1) = 0.0316666
Else
Q_CM(index1) = 0.0316666
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 15 + index1).Interior.Color = vbRed
End If
ElseIf P_CM(index1) = 0 Then
Q_CM(index1) = 0
End If
Q_H(index1) = Q_CM(index1) + Q_H2(index1) + Q_H1(index1)
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 3 + index1) = Q_H1(index1) * 60000
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 9 + index1) = Q_H2(index1) * 60000
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 15 + index1) = Q_CM(index1) * 60000
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 3 + index1) = P_H1(index1)
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 9 + index1) = P_H2(index1)
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 15 + index1) = P_CM(index1)
Next
'Câmaras e proporcionadores e aneis aspersores
For index2 = 1 To 4
If P_PL(index2) <> 0 Then
If index2 = 1 Or index2 = 4 Then
Q_PL(index2) = (3.7854118 * (6.7 * Sqr(P_PL(index2) / 0.7030889359))) / 60000
ElseIf index3 = 2 Or index2 = 3 Then
Q_PL(index2) = (3.7854118 * (8.9 * Sqr(P_PL(index2) / 0.7030889359))) / 60000
End If
Else
Q_PL(index2) = 0
End If
If P_AA(index2) <> 0 Then
If index2 = 1 Or index2 = 4 Then
Q_AA(index2) = 18 * ((17.2 * Sqr(P_AA(index2) / 10))) / 60000
ElseIf index2 = 2 Or index2 = 3 Then
Q_AA(index2) = 16 * ((25.7 * Sqr(P_AA(index2) / 10))) / 60000
End If
Else
Q_AA(index2) = 0
End If
If Q_PL(index2) > Q_CE(index2) Then
Q_PL(index2) = Q_CE(index2)
Else
Q_CE(index2) = Q_PL(index2)
End If
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 21 + index2) = Q_CE(index2) * 60000
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 25 + index2) = Q_AA(index2) * 60000
107
ActiveSheet.Cells(6 + 2 * indexiteration, 29 + index2) = Q_PL(index2) * 60000
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 21 + index2) = P_CE(index2)
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 25 + index2) = P_AA(index2)
ActiveSheet.Cells(7 + 2 * indexiteration, 29 + index2) = P_PL(index2)
Next
End Sub
Public Sub Atualizarramais()
If indexiteration = 1 Then
Ultimo_H(1) = 0
Ultimo_H(2) = 0
For index1 = 0 To 2
If Q_TR(12 + index1) = 0 Then
Ultimo_H(1) = index1 - 1
Ultimo_H(3) = index1 - 1
Exit For
Else
Ultimo_H(1) = 2
End If
Next
If Q_TR(15) = 0 Then
Ultimo_H(2) = -4
Else
For index1 = 1 To 2
If Q_TR(15 + index1) = 0 Then
Ultimo_H(2) = index1 - 1
Exit For
Else
Ultimo_H(2) = 2
End If
Next
End If
End If
If indexiteration >= 1 Then
Denominador_HC = 0
If PF_TR(12 + Ultimo_H(1)) > PF_TR(15 + Ultimo_H(2)) Then
DP_TR(0) = DP_TR(12) + DP_TR(13) + DP_TR(14) + DP_TR(18)
For index1 = 0 To Ultimo_H(2)
DP_TR(0) = DP_TR(0) - DP_TR(15 + index1)
Next
For index1 = Ultimo_H(2) + 1 To 2
DP_TR(0) = DP_TR(0) + DP_TR(15 + index1)
Next
ElseIf PF_TR(12 + Ultimo_H(1)) < PF_TR(15 + Ultimo_H(2)) Then
DP_TR(0) = -DP_TR(15) - DP_TR(16) - DP_TR(17) - DP_TR(18)
For index1 = 0 To Ultimo_H(1)
DP_TR(0) = DP_TR(0) + DP_TR(12 + index1)
Next
For index1 = Ultimo_H(1) + 1 To 2
DP_TR(0) = DP_TR(0) - DP_TR(15 + index1)
Next
End If
For index1 = 0 To 6
If Q_TR(12 + index1) <> 0 Then
Denominador_HC = Denominador_HC + 1.852 * (DP_TR(12 + index1) / Q_TR(12 + index1))
End If
Next
108
dQ_anel = -DP_TR(0) / Denominador_HC
End If
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 101) = dQ_anel * 60000
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 100) = DP_TR(0)
Q_TR(18) = Q_TR(18) + dQ_anel
Q_TR(14) = Q_H(1) + Q_TR(18)
Q_TR(17) = Q_H(4) - Q_TR(18)
Q_TR(13) = Q_H(2) + Q_TR(14)
Q_TR(16) = Q_H(5) + Q_TR(17)
Q_TR(12) = Q_H(3) + Q_TR(13)
Q_TR(15) = Q_H(6) + Q_TR(16)
Q_TR(11) = Abs(Q_TR(15)) + Q_TR(12)
Q_TR(22) = Q_AA(4)
Q_TR(21) = Q_AA(3)
Q_TR(20) = Q_AA(2)
Q_TR(19) = Q_AA(1)
Q_TR(10) = Q_CE(4)
Q_TR(6) = Q_TR(10)
Q_TR(9) = Q_CE(3)
Q_TR(5) = Q_TR(9)
Q_TR(8) = Q_CE(2)
Q_TR(4) = Q_TR(8)
Q_TR(7) = Q_CE(1)
Q_TR(3) = Q_TR(7)
Q_TR(2) = Q_TR(11) + Q_TR(22) + Q_TR(21) + Q_TR(20) + Q_TR(19) + Q_TR(6) + Q_TR(5) + Q_TR(4)
+ Q_TR(3)
Q_TR(1) = Q_TR(2)
'Atualizar as vazões na planilha.
For index3 = 1 To 22
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 45 + index3) = Abs(Q_TR(index3))
Next
For index1 = 1 To 6
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 67 + index1) = Q_H(index1)
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 85 + index1) = Q_CM(index1)
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 73 + index1) = Q_H1(index1)
ActiveSheet.Cells(5 + 4 * indexiteration, 79 + index1) = Q_H2(index1)
Next
End Sub
Public Sub Atualizardiametros()
For index3 = 1 To 22
Velocity(index3) = 4 * Q_TR(index3) / (3.1415 * (Din_TR(index3) / 1000) ^ 2)
If Velocity(index3) > 5 Then
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 45 + index3).Interior.Color = vbRed
Dmin_TR(index3) = 1000 * Sqr(4 * Q_TR(index3) / (3.1415 * Velocity(index3)))
If Dmin_TR(index3) < 62.7 Then
Din_TR(index3) = 62.7
DNom_TR(index3) = 2.5
ElseIf Dmin_TR(index3) < 82.8 Then
Din_TR(index3) = 82.8
DNom_TR(index3) = 3
ElseIf Dmin_TR(index3) < 108.2 Then
Din_TR(index3) = 108.2
DNom_TR(index3) = 4
109
ElseIf Dmin_TR(index3) < 161.4 Then
Din_TR(index3) = 161.4
DNom_TR(index3) = 6
ElseIf Dmin_TR(index3) < 202.7 Then
Din_TR(index3) = 202.7
DNom_TR(index3) = 8
End If
End If
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 45 + index3) = DNom_TR(index3)
Next
For index1 = 1 To 6
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 67 + index1) = DNom_TR_H
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 85 + index1) = DNom_TR_H
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 73 + index1) = DNom_TR_Mangueira
ActiveSheet.Cells(6 + 4 * indexiteration, 79 + index1) = DNom_TR_Mangueira
Next
End Sub
Public Sub Bombaksb100400()
'Calcular vazão, NPSHD e Head da bomba
For indexbomba = 0 To 14
If Q_TR(1) * 3600 < Sheets("BOMBAS").Cells(5 + indexbomba, 20) Then
Exit For
End If
Next
Headbomba = Sheets("BOMBAS").Cells(3 + indexbomba, 21) + ((Q_TR(1) * 3600) -
Sheets("BOMBAS").Cells(3 + indexbomba, 20)) * (Sheets("BOMBAS").Cells(4 + indexbomba, 21) -
Sheets("BOMBAS").Cells(3 + indexbomba, 21)) / (Sheets("BOMBAS").Cells(4 + indexbomba, 20) -
Sheets("BOMBAS").Cells(3 + indexbomba, 20))
NPSHD = 0.5 - DP_TR(1) + (101325 - 3200) / 9800
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 95) = NPSHD
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 96) = Headbomba
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 97) = Q_TR(1)
ActiveSheet.Cells(4 + indexiteration, 98) = Q_TR(1) * 60000
End Sub