prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pes quisa de Hortaliças Ministério da Agflcullura e do Abasteclinento Circular Técnica da Embrapa Hortaliças 15 Dezembro 1 998 __ INTRODUÇÃO o cultivo das áreas agríco l as depende da capacidade em mantê-Ias livres da interferência das plantas daninhas, pelo menos durante o período mais crí tic o, ou seja até que a cultura desen vo lva e cubra suficientemente a superfície do solo e não sofra mais a interferência delas, o qual ocorre, em geral, de 20% a 66% do ciclo de vida das hortaliças. O nível de interferên cia é variável de acordo com a diversidade de espécies de plantas daninhas nas áreas de cult ivo e das práticas agrícolas usadas, ocorrendo sempre um balanço competit ivo entres elas, dominando as espécies mais agressivas e adaptadas ao ecos - sistema agrícola. A ti ri rica-roxa (Cyperus rot undus ) e a amarela (C esculentus) destacam -se mundialmente entre as dez principais e mais sérias plantas daninhas (Holm et aI. 1977 , 1991; Bendixen e Nandihalli, 1987). Ambas se propagam, principalmente por meios vegetativos (bulbos ISSN 1415-3033 Prevencão e I controle da tiririca I' em areas cultivadas com hortalicas I Welington Pereira Eng . Agr. , Ph . O., Ciência de Plantas Daninhas. Termos para Indexação: Cyperus esculentus, Cyperus rotundus, programa de manejo integrado, erradicação, disseminação , biologia, herbicidas. Index terms: Cyperus esculentus, Cyperus rotundus, integrated need management . erradication, bi ology, herbi ci des, nutsedge. basais e t ub érculos) r esistindo a muitas das práticas de cont role comumente usadas na olericu ltur a. São consideradas plantas proibidas , não sendo tolerada a mistura de suas se mentes e pr opágulos vegetativos com as sementes ou produtos olerícolas (Brasil, 1981 ). A repercussão sócio - econômica·de técnicas de manejo inadequadas da tiririca é tão marcante que muitas glebas tornam-se impraticáveis para a exploração agrícola. Foi observado, por exemp lo, que no programa de colonização do nort e de Minas Gerais (Projeto Gorutuba , em Janaúba - MG) , al guns co l onos abandonaram seus lote s, após mais ou menos 5 a 8 anos de uso, devido às dificuldade s de cultivos e exploração das glebas contam inadas com a tiririca. Nas áreas irrigadas do projeto Jaíba ( 100.000 ha) já se iniciou a infestação por essa planta daninha, necessitando urgentement e de um trabalho de monitoramento e difusão das estratégias para manejo da tiririca. Em

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Page 1: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças Ministério da Agflcullura e do Abasteclinento

Circular Técnica da Embrapa Hortaliças 15

Dezembro 1998

__ INTRODUÇÃO

o cultivo das áreas agríco las depende da capacidade em mantê-Ias livres da interferência das plantas daninhas, pelo menos durante o período mais c rítico, ou seja até que a cultura desenvolva e cubra suficientemente a superfície do solo e não sofra mais a interferência delas, o qual ocorre, em geral, de 20% a 66% do ciclo de vida das hortaliças.

O nível de interferência é variável de acordo com a diversidade de espécies de plantas daninhas nas áreas de cult ivo e das práticas agrícolas usadas , ocorrendo sempre um balanço competit ivo entres elas, dominando as espécies mais agressivas e adaptadas ao ecos­sistema agrícola .

A ti ri rica-roxa (Cyperus rotundus ) e a amarela (C

esculentus) destacam-se mundialmente entre as dez principais e mais sérias plantas daninhas (Holm et aI. 1977, 1991; Bendixen e Nandihalli , 1987). Ambas se propagam, principalmente por meios vegetativos (bulbos

ISSN 1415-3033

Prevencão e I

controle da tiririca I'

em areas cultivadas com

hortalicas I

Welington Pereira Eng . Agr. , Ph . O., Ciência de Plantas Daninhas.

Termos para Indexação: Cyperus esculentus, Cyperus rotundus, programa de manejo integrado, erradicação, disseminação , biologia, herbicidas . Index terms: Cyperus esculentus, Cyperus rotundus, integrated

need management . erradication, biology , herbi cides, nutsedge.

basais e t ubérculos) resistindo a muitas das práticas de controle comumente usadas na olericu ltura. São consideradas plantas proibidas, não sendo tolerada a mistura de suas sementes e propágulos vegetativos com as sementes ou produtos olerícolas (Brasil, 1 981 ).

A repercussão sócio-econômica·de técnicas de manejo inadequadas da t iririca é tão marcante que muitas glebas tornam-se impraticáveis para a exploração agrícola . Foi observado , por exemplo, que no programa de colonização do norte de Minas Gera is (Projeto Gorutuba , em Janaúba -MG) , a lguns co lonos abandonaram seus lotes, após mais ou menos 5 a 8 anos de uso , devido às dificuldades de cultivos e exploração das glebas contaminadas com a tiririca. Nas áreas irrigadas do projeto Jaíba (100.000 ha) já se iniciou a infestação por essa planta daninha, necessitando urgentemente de um trabalho de monitoramento e difusão das estratégias para manejo da t irir ica. Em

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• Cultivo da Ervilha; . Cuitivo do Alho;

Tratamento de sementes de hortaliças para controle de doJençôs; Cultivo do Chuchu; Cultivo de HOl' taUçes: CUltIVO da Batata·doce;

Cultivo da Batata;

Cultivo da Lentilha ; Cultivo da M(mdioquinha-salsa; Cultivo do Tomate; Cultivo do Tomate para Industria lizacão' Cultivo da Cenoura; . ,

Cultivo do Grão·de--bico; Cultrvo da BerinJela,

Anais do seminário sobre a cultura da betata­doce; Diagn ose de desordens nutricionais em hortalieas; IndiCl: de patógenos da sementes de horta(lças não detectadas no Brasil; ProtOtlpos de equipamentos par a produção de hortaliças: Doenças da ~ilha ;

Ana4s do Seminano Internacional sobre ClJ.Jalidade de hortallcas e fru tas Irescas: DoençaS do tomateiro, Doencas b<tcte(Íarli.ls de hortalicas: Manejo da irrigação em hOl u liças: Impact os socioeconõmlCOS da pesquisa de cenoura no Brasil: Manipulaçiio e comercializaçào de hortalIças; ManeJO cullUlal da mandioquinha-salsa_

Manejo de plantas dafllnhas em hortaliças; Manejo da cultura da batata para o con lrole de doenças; Dcterminação da condutiVidade hidráulica e da curva da retenção de agua no solo com método simples de campo; Manejo integrado das doenças da batata; O com role biológico de pragas e sua aplicação em cult iVOS de hortaliças; Manejo integrado da mosca branca Bem/si" lJrgentifalii;

Irrigação de hortaliças em solos cultivad os sob proteção de plásticos; Seleção de sistemas de irr igação para hortaliças; Produção de sementes hlbrid<ls de abóbora do tipo tetsukabulo ; Cultivo protegido do tomateiro; Doenças da alface; Prevenção e cont role da t ilir ica em âreas cult ivadas com hortaliças.

BeSOulO do Colmado;

Processamento minimo de hortaliças: Maneio da água do solo no cu ltivo da batata;

Traca das cruc íferas; Aspecto sanitário da água para fins de irrigação; Multiplicação. caracterização e conservação de germo plasma de tomate; Sistema para desinfesl al subst ratos para produção de mudas, utllizando-se vapor de água; Podrldões.moles das hortaliças causada s por bactérias; PrevençAo e çont ro le da parasi ta Cuscura em áreas cultivadas com hortaliças.

Serio t.-nb6m aterld\dDS ~ reko$ por telafOf18 ou fax"med~. ~o beflCérlo antecI9ado no vllof do pedido mais despesas de env~ Majores Informações 0810 telefone: 1061 J 385-9009 ou pelo fax: (06 1) 556-

2384 ou 55&5744.

Page 3: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

Bl asMmdla M G. as áreas de cult ivos sob pivô ceotral Que fOl llm InfestadaS com ! lrlf IC.-, tOll1aram se também Imprllstâvels para o plantio de hortaliças . Novos cultivos com hortaliças só 10lam posslveis apóS a umrada do

pivô central e n)anutenção da área om alqueive com aplicaçõ es suceSS iv as de g l yphosatc ( N -(phosphonomt11hy!JylycineJ em pós-emergenc ia c arações periódiclls por mais O~I menos 3 III'OS ('Souz.a,

1998).

PRINCIPAIS CARACTERíSTICAS BIOLÓGICAS DA T1 RIRICA E OS MECANISMOS DE ~A DISSEMINAÇÃO NAS GLEBAS AGRíCOLAS.

A distl iw.ção das esper:lf's de t iririca ocorre em função de vi" los flnores . como a amplitude ecolôgiclI Ivariacões cl imâticas e edáticlIS) , a diversidade genóticlI e os mecanismos de dissetmnação . Holm et 111 . ( 1977 . 1991) rnostr ar;'1n1 Que hll um !1 dist ribUiç ão m1liS acentu<tda a generalizad", dCf'. tl'l planta daninha ao redor da linha do Equadot. na fa ixa de 300 a 35 0 de Il'I tl tudes norte e sul, respcct ivamttotc .

As plantas de m iriC fl , pertencentes 11 famlha CypNaceae, assemelhilm se as de grAmineas, $(;ndo. ent re tanto di ferenciadas pelo la to de produllrem um cornple)(o sistema subterr{rlleo formitdo por bulbos

bassMs. ,ilomas estoloníferos e tubCl C:uios , !l i! forma de cor l ente IFiguras 1 e 2). As inflOlescCllctll$ e os tubérculos são elementos de suma unportár\ctll para a identificação das cspêcres. A identll icação segura das espécies reque r plant lls rnadUf1lS (adulHlsl com inllOfescência (Figura 2A) e tubcr culos dosunvolvldos IFlgwa ZC·DI . A inl lOlcscência é do cor vermelha eSCUIi'l . vermelha·amllrronzada ou arroxeada para a tlfinca roxa, e amarela-amllrronlada ou amarcla-palhfl pa ra a tif inca illnar ela IFigura 2A). A esplgueta Ó o elumento báSICO da IntlOf t:i scêncill . sendo a separacão m orfológi ca de grupos SlIpra-genericos haseada Inteiramente nas caractOflsticas destas (Figula 2Fl.

FogUfI , . E~tltl'del n81",~S de ,''"o<: .. ama,.la ... n II!.~S ar Kd .. s d O f do f:Jfldito da Un, ,,el$ 'dOOe Fed",,1 d~ V l e<l~H .M G I~'" n~ E.J,,~<ltoHGOf.' :lUoa · rfa n .~jll ... MG IAI , & de ,i""ell '<l ~~ "~ hQ,ta <.J H IIIIrICII '<l~~ D'OOIWdl:l ~b cnn<.Ji cik~ de c al1\p<.> ·CI t' I DI . Orta I(:U, ,,,~ lIlg DF ICI Biorr1rlssa av' R:' 8 SlJble"itn". CO'l.d,ç(>eS IH! ea ,.. -de-V'\I"IICItO !DI I , ,, . 0: .... f(.~a , "m ... . lft . .. t»i "'o,. d i,,,. IID6. /I b,otac ion sob

• Comun,eac 'o uelo, o,,1 O. O"val.l" B de So F P'nh ..... " MG. 1,,1 (0381562 1115 hil . ' 06~{5"04 - 4 t:=r" A g.osell!loclII ti .. a,,,sl( Lt<l" 1/,111 SoIl",U" ,d ra C(P 38777-000 .1060

2 _______________________________________ Emb'Mp a HOtl""çll$

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tia liriric a am",~la

Em ambas as espécies as folhas são arranjadas ni'l forrni'l de trl~nEl\Jl o. no terGO Interior, denominlldas da fo lhas basais. As bainhas são fechadas formando o caule f:om seção triangular, e ausênc ia de Ilgula (característica da famí lia) (Wills, 1987),

As var iações quanto aos aspectos morfológicos (Wil ls , 1987 , 1998), bioquímicas (Abad el ai . . 1998 : Holt, 1994; Horak e Hoh. 198ô; HoraK et aI. 1987; Okoll et aI., 1997; Pereira , 1998) ; fisiológicos IPereira. 1985: Pereira e Crabtree . 1986; Zandstra e Nishimoto. 1 9 7 7) e patológicos (Borges Neto. 1997; Figueiredo et aI., , 993; Kadrr. 1998; Pereira et ai , , 998) Indicam que a variabilidade entr& biótipos exerce papel impOrtante n" longevidade e severidade da infestação. ass im como na resposta as medidas de controle

o crescimento da tilírica é intenso IFigura 3), e normalmente superiN ao das cul tl.ràS anuais . por se caracterizar como planta efici entil. De ca da c lone !conjunta de bulbos basais . ri70mas e tubérculo s geneticamente idênticos e intercon8ctados) emerge um grandt:! numero de plamas, forrntlfldo altas densidades populacionaiS IFiguras 1 e 3 1 Os tubérculos e bulbo s basals constituem-se no prll1clpallocal do crescimento vegetativo prolífico. porque eles contêm as gemas para fol r18S, rlzomas, raizes e haste florallFl gura 2C·D). Os tuberculos . por sua vez , são produzioos nos rizomas. const ltumdo a unidade primaria de reprodução e dlspersâo As sernentes têm taxa de germlnacão em tomo de 5%, sendo consk)eradas ('Ie pouca importancia no estabeiecimento e dispersão, uma vez que o vigOf e a sobrevivência das plântulas são muito baixos .

frnl.>rape Hortaliç,,g __________________________________________ _ 3

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f i.,." .. 3 o .. ~ .. .,,,,,lv.on,,"I" dill planla~ 01" 11 .... c", &m", el.~ . o .. y.n&<l&a 010 do.~ Illbere ... os er "s~ ldos BOI> .:onrhcl'lc~ d e ''''''iI-01,, vQ!)elllçiõo em I>r<l,,11 ~· DF .. ... , " ..... ,,~ el.r;\",os 010 cresclmenlOS Trh Sl'm .. ""s "póS" b rolacão 'AI CIIICO sem""" " (R) $file \",n3.,,,s tO. " 'lOV", sem'lnll" Inl

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Estudos das l;"iU8cterist;C8S m orfo log icas , fisiológicas e genéticas das tirir icils brasilelrlls IPerílira, 1 998, Pereira ai ai., 1998, Pereira e Charudatlan, 1998) Indicaram a prQ.,Slénça de biOtlpOS InuaaspecltlcoS, li

semelhança dos resultados anco.1trados nas populações americanas (Horak e Holt. 1966. Okoli at 81. , 1997). A tl§cI1ica RApD revelou a' axistência da uma grande var iabilidade mtrill-tlspecifi'cl'l nas amostras de tiririca rO"3 c:ohtt .c:las dê diferentes regiêSes do Brasil e do mLlndo. Nlo houve vatÍ<lbllidade gené'tiCI evidente entre 88 plantas oJigin adasife-llJbércu]os coletados 00 áreas v izinha, ou locais prôxirnos. A "XltmsjO da. variatsi lidade .geflÔtICa, mostrada pal.js diferenças nos produtos'de RAPO o ri undos d a-s amostras da tiri ricB, é ,

presumldamllllta, ,o (Gsultado dluxi:nênds cH! grarxle vWIQÇ,ão 04 seqOência do DNA, fi Clual lndlco fi oxlstércla dllt bi'ótIPOS dll. tlntos ou seja dlreret1tes clones entre as reg1á",s GIHudildas !PereirH, 18S81, resultados que cont radizem os obtickls por Okoll at ai . (19971 . Estas re1Iul tadoS'.suQm:r.nl que. iJl)esar da18X8 de fectlnd8ção CN7.ada!Ser relati~iMTlel\te peQulln8, 'ele é signifICativa para .garantir a diversidadf!, genetica da eS~cie_, pão cJeverdo dHcoOGldorar, IItlltnttanto. possiveil taxdde mutações ocom~s entro as populaçooS".

A tinnr.1 IpfGSenta clclo'dl't vida dJferfloclado ~ acordo com ae oon<liçôG5 ada foc1lmltk.lls. Apesar de ",9r umc planta pereM, I3hJ interrompe o olclo quando lI.·temporatUras o um Idade d o &010 ·5"10 multo beixéI!$ . Em gorol, os tuõérculos f icam dormen tos no solo pOr IO"IiIOIl parlodo$;, brOl ãnd_Q.sob r.oneflç6es a.mblenlllls ~adas para pr.odl.JNem novas Plama& o potpetuarem as populaçáes. A kmgevKiadI:' nlêdia dos tubt;rCLJk:Js s ltua ·s. ent re- 3 e 5 anos. sflndo o tempo de sobrevlvincla maior ã medida que aumenta a sua ptOfundidadeno solo. A taxa dtt brO\açio dos tubétcubs é variAvel do &C!Oroo com a umIdade. \emp~(a\ura. prOhmdidllde- ~ Tev_ o lvt~(UO dO solo. No Brasil. a te~lIr.ttHa 6tfrrnl para brotaçio o.stâ na 1_;1C3 de .2S" C .It J5.oC. Tl:llnf'llrl:"lturas sl.lpefio rai a 4 5°C eln l lHiore.s • ,O·oC pe ral.hserr1 .q procéi'$!lO ti" brotaçao. O n(vel adequa40 de égull'P1l:rB.1I !>obI'uviv!ncia dO$ tubêrculos do , ·aproxlmadam ente , 50'*' . Teor"s de umidade sup. , ier8s lÍr 50$ ou tnfenofU é 10% não sãl) adequ«tos 6 bfot~ão.

A -tormiífio-üe nõvo:s tubéreuto. r.omeça de dnco a seitó sema1fa~ apÚ$_ li brUl8Çãu dU tube«:ulo-mãe, podendõ algum~ vezes ocOnaf 80S' 7 dias após a em-argênçla U'iO!Jfa: 3). N$ c9OdlÇOes tropicais. úmidas a .t\I~erilar.iQ pOda ocpn$r dl,.lranllt tQ(io Q ano. Uma unlo. planta da tirinça-amur.ttJe cre&cendo IIVT9 da corlCCTtl llCIS· dtl outras plant"99 pode prodll"Zlr '"J .000 tubórculos num mesmo -ano, chegando ti denGldades de , :200 ple ll tas /m l . QUMdo a tirlrlC8 ,. eJlIS&nvolvf'I no campo, sem 8 int9fferencla (ÜlS culturas. normalmontf'l produT. dI! 10 li 30 mIlhões de tubi!rculoslha durante.

uma eS laçiio. Est im a-se que dois a trh milhões de tubarculos são prodUZidos por semana em um ·hectare, durllnt~ o periodo mais favorllvelao desenvolVimento da tlfmca. Assrm que li população atinge grande nUmero de indlviduos, hé uma estabilização em sua multiplk:ação e produção de tubérculos.

A in terferência das CUl l ur8S. assim como o sombreamento, reduz o númuro e taman ho dos tuberc ulos o A temperatura minima para astlmular o processo de t uberização ê 00 ·19 0 C. Geralmente, carc:a de 95% dos tubérculos são formados no. primeiros 4S em da profundidade do s_olo. amboril 80% deles se situem nos 15 em suporiores (Figura 4AJ .

A tillTlca int llrfllre n8 fl r(ld _u tl vida~e das culturas causando reduções de O éI 42% na produt ividade do milho·docfll (Figura li Cl. arro7. , SOrgo, amendOim . soja e cana. No CltSO do frutas e hortaliças 8S roduçôes vélrlam de 12 a 89% !Figura 5 A O) IKeeJev, 1987; WilUan, ft Warren, 1914. 19751. O periodo crltico.de interferência na cultura do alho é longo·si tualldo-se do 20° ao 126-dià. Os gastos no contrpl~ desta planta daninha 510 conseqUttntementa altos, chegando-se at~ 89 serviços Idias-homatnJ por hectare se o controla for manual.

A diss!Jmmação da limica. tanto li curta quanto ·s loog ll di5tância. e feita. Am geral. principalmente. pelo homem _trav élS dO$ segulnte$ mec ani$mOlJ IFlgura 41: ' . Utillzaç§o de equipamentos agricolss Imáquinas,

Impleme!1tos·, !errarl1entus) com tuberr.ulos .óu plantas Inteira·s ader!<lo$ juntarnenlll com res/duas voge t o l, ou r ~slO:t d~ $olo ~ 09- quais sa o dfssllmlnados durante as roti08sde prepai'O do solo, plantIO 8 trAnsito em ~r.ll/ tFI~ra 4BI _

2. Aplkação de matêria orglJnic a contaminada com tuberCiJlos e plantas de tirirfC8 no solo IFlgura 4C).

3. Uso do mudM (mudes de hortaliças de transpl.,te r.om torrio, subsltal o em bandejes, vasos de nores, m \Jdas da frutuirss com tonão e S8C.oa plésl icos. mudas da arroz etc), contaminadas com tubérciJl09, sementell ,~. fllantas df!·t !ririca \F!gura ·4 01 •

4 . Colh eita, t ransporte. cOmorclarizeção e dl!ls·ca!le de pr o du l p:s agrico las r.·untamin ad os co m PfOpAguios de tirir lca . as tubéreUlp&i .de tlriric'll são r.apuee de se desenvo·/v .... dentre do tubérculos de batata 8 de raIzes tuoorosas, podflndO assim sarem d jsuibufdos_ Os tubérculos de liririea nu..malmentese misturam âs vagens de amendoim e aos tubérculos o raizes tuberoS8s. de ... árias hOrlallças duran1.e a r.o lheita 8 t ranspori a. A introdução da I lorica no Btasll poS$ivll lmente ocorreu suaVes dos na v i ,!s mB.rcant es ponug,IQ$8S, MS principais z:o~s'po~UI!H ias c.omp Sal vador , Sal,!.B Cruz de Cabr'IJe (ma rco do descobrirnfln!o do Brllsil), Reclfll . RIo de JeneHo, Cabo Frio. S.,ntos e São Vict!nte.

5. Uso de lei'las de grélma ou rerras pa ra jardins e fm~ap. Hon~. ____________________________________________________________________ __

5

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aterros contaminados com t uhé f c ulo~, !'iemel11e S e plantas de w illca.

6 . Trans por te do s tuhérc ulos, sem en tes. bu lbos basals ou plantas de tiwica pela en)(UfraO:l c .'IgU,l dos canaiS de lf((gHção .

7. A rras te e/ou Ifiln sporle dos t ubérc((los, bulbos

ha Sil lS e semen t es de tlrlrlc a pcl<ls máqu in a!>.

Implcmcnlos. <l l1 lma lS e pela DgLl <l de irrigação 1} f1l

lall(Juras de arroz Irr igado.

Fio",a" D~~.,n~nl~,,"~n!fl <l~ n<OmaS53 rl~ 1n1fl r.a ,o ~ a n'1 pedll 0'1 0010 IAI Impl~me" !o ag"r.nla 18 1 .. malef<J o rganoca fel ''''''f .. m<,,l\0105 r.o", ~"'<~ fl'O!,>\quIM M .. d.1~ d.' ro! ... ~ " <O~",fU (,001 d"S<""~"'~ oV"'''1'' ,",cns(, (1., l·" "r~ 10 1

6 ______________________________________________________________________________________ En.b .8p 8 HO. 1 0.~a~

Page 8: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

F"IIu. ft 5 rj(:'l"'o\oc.~ fi .. ,,' ""lO.' <)<l e"ll,"ol. ae 10m:" .. IA,. J~m .. '··l"" 181. mo h(,~ \CI ,. mo '''or • .:. •• m~'f!~l "m me',,"c,;o \\), ),"' ... ,,, .. .., .. Q "1I'<i~"'y .. ,lId' 1111 t"~ I ... c' .... "om perl,,'ocoe .. "',.. "Ia~r.. Q<. IA B., O, " " ,,,,,,.i .. ,,,,, • b "'''9''''' .;"", "ma,~·",m~II,­

r ",11",,,., de , 'tldP""''l' u O". ,..I .. " ",~ OI> ""Iho·llu~e le,

Page 9: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

__ PRINCIPAIS ESTRATEGIAS PARA UM PROGRAMA DE MANE.JO INTEGRADO DE llRIRICA

Os objetivos dos programas de m anejo de plantas d<mlnha~ fUrld ilrncntilll1-SC "0 uso conjunto das t écnic ,, ~

do provencão . contro le e erradicação (Frgu r" 61 .

Prevenção· consiste e m se evit ar a Introdução de plan t as ou qualquer prop ãgulo dI! plantas daninhas em áreas I1~O in festadas (Fig u r a 6. Fases C-li O sucesso deste método depende do nível de jlllrC13 das sementes cerl lflcadas. da nrevenção. da produção c dispersão de semem es e mopágulos de pl .. ntas darunhas As m edidas de prevenção e conllolo devem S9r eficientes de forma iI p revenir o aum ento d o banco rJe sem entes ou prol>fluulns no solo.

Fundamcnt3lrncnte. a introducão e a dissem inação da tinr icn nas áreas ~gríc[)l as são evi ! edos quando os m eca ni smos de d l!õs em i n ação, m enc i o n ad os ant cr lo rmcnt e . .silo rigorosamc r1te observados.

Con trole - é a supressão das plantas daninhas até um limiar de dilno econÕn1ICO. ou sela até atingir um novel de controle onde a plant<'l daninha remanescente não rntcrf lt a Slgnllll::ativamentc na rrodullv ld adc biológica da cultura IFigura 6. fases C-G. I) Esta c a prál lC<'I de manejo mais COffillrnp.nte usada Quando a planta daninha já esta estabelecida. Em geral, as Jllantas se ada ptam aos agrOSSlstcmas ga rantindo as reservas reprod utivas para se perpetuarem. Como normal mente os métodos de co"ntlOlc não pleVlnem a reprodu çào de l odas as p l antas, d cvc ·se m an t er o con tro l e con l lnu.adam ente . ano após ano Assim. o conCBlto d e conTlole, Independente do m él odo. deve ser amplo de lorma Qu e POSSil ser lItl li:rado durante ° arlO lodo e em anos sucessIvos. O conlunto e a Integraçào de todas as l)r~lI icas. métodos ou tecnologias ulllizadas nos CIcios de cu lt ivos anuais e p lur ianuais consti l uenl,se no que se denomina de M anejO Integrado IFi!]UI a 6, fases A-JI_

As pesquisas sobre () processo de tuberizaç ão da lH lrl ca e seu controle ind ica ram que, pelo fato de os l ubercu los se rl:'m o propág ulo de dissem in açã o m ais import ante das l iriricas anlarel i'l D rox(\, os mel ados de controle d evem se concentl ar nas fases de inibição da brotação dos tubercu los e/nu na Inlblcão ou Ilal alilaçào da formação e desenvolVIm ento de novos tubérculos a fim de reduzir gradativamenl+: ° lJam;o úe tu lJéll:u IU$ elo: iS l en te no solo (Pereira, 1985). Este concello de b loC'Juelo do processo de l uberiZ3cão aplica·se também para o cuntrole de outras p lan l<lS tuberosas, como por exemplo o cont role das so queiras de batata e ba tat a· doce,

O contro le da Ilrinca . ~o limiar de nlvcis econômicos, só !l odera ser alc ançado atr avés da combin ação de mtl: todos de cO nlrole Icu ltura l, meciln lCO, qu ímiCO e biológ'co) , sobretudo de forma agressIVa enquanto o problema persistir. Os pnnClpalS efettos destes métodos dt! controle sobre.., I lrirlca são aplflsen l ados a seguir.

Um a vez q ue a t llir ica C mW l O sensivel ao sombreamo(llo, deve· se cult ivar i'lS hortaliças com flsp aça mflntos os m aiS estreit os possfveis e u~o de cu l tiva r r.~ qll e se desenvolvam rapldrHl1cntc e qu o'! pro duzam grande massa fa lia r, a Bxp.mplo da batata­doce, pttra reduzlf o crescim en t o e a agrCSStvidade da (Iriric a.

O método de COI1t lole mecâniCO, atravês do preparo do SOlO, capinas Ou CUltiVOS controla t enlpor~flamente

a IIrlr lca. O jJllncipal oblet lvo do cu ltIVO é IraLer os tubérculos para a superficie do solo. induzir a brotação c redU;>lr O seu número atrilvés .;Ia dessecação pelos rillOS solares Ipllncipalmente em rflglões andas elou época tia seca) ou pelo tllaquClO da tormaç:ão de mlVOS tubérculos através de cu lti VOS sucessIvos. O tempo necessário par a m ata r (lS tll lJé rculos var ia na 7 il 14 dias em co nd ições de sec,) e sol l orte Iri fllltil 6. fase CI . Em geral. a IJflmeira bmtaçào dos tubérculos reduz as suas reservas energéticas att! 60%. Os cortes, cap inas ou CUltiVOS sucessIVos indu~(!m um crcsClmento m enos vigoroso deVido ao conS\lmo de apr ox i­mildilmenle 10% das reservas de carbohldra tos a cada corte reallz;,oo. Pelo menos dOIS anos de r:ont ro le mecâniCO qumzenal são requel/dos para redullI a população de tlfllica i'lOS nivcis satisfatórios de manBjo. A manutenção da (l re3 I'\l/e de cult uras fecilita lá o tr ilbalho Semp re que poss ivel, os plan tiOS devem se r rQa ll Zildos de 2 a 3 sema nas após n prepa ro do so lo IFigu rD 6, In t elvDlo entre as fases C-O) p<Ha perm itir a brotação e emergên2ia das plant as de l lrir ica e estas serem controladas antecipadam ente ao plantio a través <1e flUV OS cultlvus Ú U Ú<I aptit:<lcàú de herbrcldas slstêmlcos, pouco ou não reSiduais, com o por exemplo: 2. 4 ·0 ((2, 4-dichJoropl;enox vJilceric ilcidl e glyphosalC, resj)ectivamellte No final do Cicio da cultura ou após a colheita !Figwa 6. fases H·I~. as (ireas que apresentarem plant as de Ilrírlea remanescent es devem ser cultivadas J.la l tl refo rçar o esq,Jema de man eio da t irir ica,

O controle qu imico É um dos mÉtodos da contro le 1ll 00 lS eficaz que se t em conheCllnf!I1\O pa ra a ti rir ica. Hl slO rlcamel1le os herbicid as de di fe ren t es grupos Qufrmcos têm sido usados para o con Holo das tlrill ca s roxa €i amarela (Tabela 11 com os resultados. mUitas veLes, [lObres Ou In satlsratÔrlos, d evi do à aç ão temporafla dos herbicidas IPerelra et aI. 19871 ou . pr inCipalmen te, devido ti aplicação fora de época fPEtfelra, 1985, Pereira e Crabuee, 1985 ). Em geral, õl

eSI,êcie C. fotunrfus ê maiS reSistente ao contro le qufm leo do que a cspecie C. csculcnw$ (T"bela 1) . QlI ando os hcrbiç idas são aplicado s nas plantas velhas. ou sej !! em est adlOs de cresCimento avançados (acima de 60 dias de Idade). a Iranslocação para os tubérc, llo s desenvolVidos e maduros c muita pequena IZandstr a e NIShlffiOto , 1977; Pereira, 1985 . Pereira e Craulfee, 1985 e 1986; Perelta et aI., 1987), ficando os me:;m os

8 ------------------------_______________ Ern b.opo HOlt .. liç .. ,.

Page 10: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

viáve is e capazes de brotaram e perpetuarem a pOPulação de p lantas, apôs a aplicação do herbicida. A bai>!a absorção e translocacão dos herbicidas par a o local de ação e a falta da In ibição da brotar,:ão dos tube rculos-mãe e o bloQue io da formação de novos tubercu los soo as principaiS causas de insu cesso no cont ro le quimlcQ (pereira et aI. 1987).

Ent're as herb iódas aplic(ldos no go lo e seletivos para algumas hort alicas destacam-se o EPTC fS -ethyl dlpropy! carbamorhioate) , o a/seNoI f2 -chloro-N (2,6-dlctlly/phenyll-N-(methol< ymcthy/}accramide) e O

metooclllor (2 ·chloro-N-,2-erhyl ·6-mcthylpl)cny/)-N-(2 -mcthOJly· l·methy/erhyf)acetsmldeIITabela 11. Estes herbicidas ini bem a brotaçiio do tubércu los ou o crescimento das p lantas de tU1IIca. Por out ro lado, os herbicidas aplicados em pós·emergênCIa dtc'vem bloqwar a farmação 11 desenvolvimento de novos tubérculos, neceSSltanao ser aplicad o!õ antes da maturação dos mesmos IFiguras 38·C, 78-C), pois a tolerância da tiririca aum en tn com a :;U!l idade, devi do iI meno r molhage-m, pet, etr flção e trW1s\ocaç iio dos herbicidas ",'5 plantas vl! lha5. A!õslm, a uso do 2 ,4cO, glyphosate. dlquat (6, 7-dlhydrodipyridoll_ 2-a:2 ', l '-cJpyrazlncdiium íon) ou paraquat (1_ 1'·dimetbv/-4, 4 '-bipyridillium ion) deve ser fe ito da 3" a 5- semiJn", após a emergênCIa da t lJillca. Isto d, por ocasião do início da tubeflzação 125 a 4 0 dias de idade). O bentazon 13.(1·metflyfctflyIJ (1 Hj.2, 1,3-benzomiadiazin·4 (3HJ-onc 2, 2.<JioxidcJ controla.., t iririca­amartlla quando ilpllCad:J nas plant as com qUHt m <I seis fo lh as. Ent re os herbiCid as ap li cado;j em pó s­emergência, o glyphosate IFigura 7 AI tem proporcionado os melhores r llsultildos para suprimir o febrOle dos l ubércu los·mãe e f ilhos. Doses maiores que t.5 kg do Ingredienlo ativo li.a.; por hectare siio neca!õsárlas para um con lfole satisfa t ório. Por OC<lSI.50 d a aphc<lção do glyphosattl as plantas devem apresen l ar ° maxlmo de rlzo mas novos e tub ér cu los / bu lb os b a s ais Inter conectados com os tecidos suculentos e antes dos tubérculos novos se engrossarem muito (Fig uras T D, 38·C, 7B-C) e I Qrn arem~se maduros (Figura 2 C-D) . A Lld~ç5o na calda de urina ou sulfato de illT1Ôl11 0 nas concent rações de 0,5% ou 1.0%. tespec: tivam entê. me lh ora a atividade do glyphosól te. pela ativado do metabo lismo da plantil e peja sue maIOr absorçiio e lian !õ loCilÇ ão na ti rir lca_ A pesar oa absor ção e tran:; locaçao do glypho!õate !õe processarem até t rês dias após a sua a ~)licação, um intervalo m inimo de duas semanas em re a aplicação a a <lração ~ Il eceS:;àrio para permit ir a ação completa do herbic ida na pl<l nt a. Rebrote:; das plantas de I lri rica poderão ocorrer devido à presença , du ra nte e i1p\lcação, de tubérc ulos dormentes ou bulbos bs!>als sub lerrãneos ou deVIdo aos esr.epA:; dA plantas ilpÓS a aplicação dos herbicidas de pós-e m ergênc ia. Ãrsas in tensam ente Inf Bstadas normalm ente requerem reaplicações por algu ns anos .

O controle quim ico da Urmc a dave ser êfic!ente também !lllS culturas usadas em ro tação COITl as hortaliças a fim de manter a sua população a mais baixa

possível. ApeSar de não ser recomendado para as hort aliças, o uso de 2,4.-D em culturas solet ivas. como arroz. milho e l ligo, é ainda considerado a maneira mais balata e de relativa ef iciência para atenuar os efeitos da competição da t lflrica com as culturas por um periodo de aproximadnnwllte- 50 dias. A esr.olha dos herb1cidas deve ser de acorde com a seletividade deles para cada cultura e tipo de sala (matlÍria orgónica e t extura) (Tabelas 1 e 2). Assim. é fundamental delinear um eSQuema de l ot ação de cultllr as de acor do com o in teresse econômico do produtor, considerando sobretudo os aspectos técnicos do programa de manejo integrado da t lri flca (Figura 6 e Tabela 1 I.

Em relação ao colltrole blOlôglCO da timica, muitos trabalhos foram reahzados com o objet ivo de regular a SUB populacão a niveis aceitáveis atravÊls do cont role biológico clnsslco envolvendo o uso de insetos immigos natural!'; lHabl d, 1976il, b, 1977; Julien, 1982, 1992; Phatak et ai., 19871_ Entretanto. nenhum dos agentes testado s produziu resul t ados sat isfa t órios, devido- â baixa especificidade na relação Inseto·t irlJjca, bilixo es tabelecimento do agen te, e conseQ lIen temenle i!l capaciàade para controlar o crescimento ou rebrote da tir lrlca IEvans. 1990, Frick , 1978, 1982; Phatak et a!., 19871. Wapshere et ai. 119891. Ptc' ralr<1 1199SI e Pereira e Charudattan 1998) reVisando 05 avanços do I:ont ro le biológtl:o da ti ririca observaram que a espécie nativa Sacrra verutana foi extons ivamente estudada, cumpruvando·sl:! como o melhor exem plo de ag ente Inundat ivo de controle das tiriri cas amare i/! e ro :>:a. A produção m!lssal da inseto atr avlÍs da alimentação ar ti fic ial e liberilções 110 micio dos cultlvos foram os dOIS pllnClpals fa t ores que lim ltalam e lição da B. VCf(lrana aliados ao pequeno dano causado dtlVido ao râpldo cresCimento da l ir lr ica . canibalismo da tarva, paraSitismo do ovo e grande suscep tIb ilidade a bal xas temptllaturas, e baixa sobreVivênCia devido a in ftuência dos trato!õ culturais IFrick and Garcia, '975). O m elhor exemplo de contrate biolõglCO da espécie C. cscu/cnt!Js fOI desenvolvida na década passada nos U.S.A. aom o hm go da farrug€1m IPuecrnia canalieulata ISchweln) Lager h .]. Dr. Biose dge e o nome co m ercial do bioherbi cida, entretanto, por sa tra t ar de um parasita obrl(:latono, tc'le só pode ser produzido em plalltils vivas, não eXistindo. no pl esente, grande mtereSse comerCiai pal a a produção deste fungo , por par te da indústria, O fun(]o da ferr ugem é m;;mti(f(l em plóln t .:ls 00 ti ri , ica du.ante o Inverno, sob condições de casa-de-vegetaçiio, sendo as p lantas infectadas liberadas, postenonnente. no campo quando a população dtl t iririca est iver aparecendo na cultura. Dessa forme, a doença IIleança os nivels epidémlcos no i nicio da est ação de cu ltivo, causando a desid ratacão da s raízas, red u 7. ind o o flore<lciment o, formacao da tubérc ul os , morte de pl anta<l . e cO/l<lequentemente menor competltivldade da tirill C'.8 com as Cul turas . A exist encia de SlJscep l ib~ idade

dlff!n!inciada a patógenos, t anto da tiririca amarela como da tl rinca roxa, foi observada, tendo sido relatado

Embr"P<I ... o" . lio;a.s ______________________________________ _ 9

Page 11: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

mundialmente a ocorrência de 60 patógenos associados

com estas dU<lS espécies de ti ri rica (Pereira, 1998)_ A

habilidade para distinguir respostas dos biótipól; (grupos

de plarltas ÇJCneticamcnte idênticas) de ti r i ricas a

patógenos t essencial pafa o sucesso do

desenvolvimento de est ra t égias do controle biológico dessas plantas_ Com base nos relatos dos trabalhos

disponíveis na Iltcratura,obscrVOll se que varias agent es

ou patógeno;; (Cercospora sp. , Dactylaria sp"

Duosporrum sp., FusiJrium sp" PhYlaphthara sp, e Puccinia spp.1 têm boas chances de sucesso par<l o

controle biológico de tiririca. O sucesso será determinado não só pdil efiCiÍciil e aplicilbilldadc dos sistcmils

patógeno-l1ospedeiro , rllas tambérn 110 cornpro­

met llTIento dos pesquisadores ; gerencias. de pesquisa e desenvolvimento e da sociedade como um todo para

viabilizar estes agentes para o mercado na forma de

biol1erbicidas. A variabilidade genética e susceptibi­

lidade diferenciada entre popula(:ões de tlririCa

constituem-se importante.s la t orp.s para serem

conSiderados nOs programas de manejo Integrado das plilntas daninhas. Pereira et ai, (1 9981.

Erradicação· 6. a eliminação da área de todas as

partes de uma pf.anta daninha que podem originar novas

plantas, É recomendada para as áreas pcqllenas e

recentemente infestadas, Inspecões dos campos devem

~er realizadas regularmente iFlgura 6, fases B-I) para

identIficar foco!; IniCiaIS de tlri ' ica e adotar medidas de

controle dirigido de forma a errad~-cá"los Apesar de não

Siu um método prático, a biomassa StJbterrania (bulbos

basais, rizomas e t ubérculos) pode ser separada

mecanicamente do solo IFigur<J 1 C) a lim de reduzir o

banco de tubérculos e outros propágulos do solo,

facilitando consequentemente a erradiCação.

Embora a erradica:Ção da ti ri rica já tenha sido

tentada na India. em 1925. através de dessecação e

de cultivos, o aumento do uso de herbiCidas para

controlar plantas daninhas anuais, a redução de capinas

manuais, o preparo do solo com irnplernp.ntos

contaminados com propágulos de tiririca iFigura 4Bl. o

uso de matéria orgânica (Figura 4CI e de mudas (Figura

4DI com tubérculos elou bulbos basaistêrn contribuido

para aumentar dramaticamente as infestacões de

tiririca nas áreas de cultivo_

A erradicação ou controle da tiririca em pequenas

áreas poderá ser feita também ITlsdiante o tratamento

do solo com fumlgantes,

FA S ES

A n B I ClT!>JI d F I G I [ H_.J~I_ I J

Atividades cufturais pc< cultura

Ide!1Iif1c<lçãJ Hist& I I I I

I -+~o-+ '" + 1 Prep<Yo do &re- C=d- "'" {ft fW- em e +1 ~ilnliD" "rn.

.. .. .. .. .. , ri> JTalto ca;OO ,- altiw de I das ~Tltas """ I I I I

Clltivo

dão""" """" I I --

iToicnica " , l~f':E,'lMo ' ERRADiCAÇÃ O'

I Manejo I CONTROLE' I ~o"trofe I

SUCESSÃO e/ou ROTAÇÃO de CULTURAS PI~nr8 , D~nlnhBl, _L' ____ _

PROGRAMA .. MANEJO INTEGRADO" PLANTA S DAN INHAS' - - - -~-----I

.................. CONTINUIDADE do PROGRAMA -+ REDUÇÃO DO BANCO DE SEMENTES. . ....... ,

Figura 6, Fluxo da s principa is f~s"s d as a tivi d~des cult",ois IAo+JI c téCniCa" Iprevendo, erradicaciio e cO"lrolel para U~l pro~rama de maneiO in te!l'ado d.., pl~nlas da ninhas em sisle",a~ de prorhlc.~O d .. hOrTalic.as. O c.Ollceiro ~ ~s l1ledidas de 'P",venção; ' Er. adicaç~o ; ·' Contrcle e · Ma .... \<l Inlltgf3diJ estilo d~5r::rlt05 no II " r11 ·P",;cIPa l~ e~!ralc~r"s para o pr o ~rarna de ", . neIO I~\ew . do de miric. '·

10 _______________________________________ Embmp" Hortaliças

Page 12: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

Figura 7 f'1.,na~ d~ Wlr lea amarela. nàa lIdT. da ç"", nerhic ld" ~ trMarü COr n 14<1. Kg i,o ,'hd d ~ g l \'p I10S"t~ IA I, ~M~dICl S d~ 'u beril~c~O da :lrlr I C~ "m"re l ~ 18 1 c C) e ra x" IB21 ~dcquados par. a apl rcação d e he rh icidbs de pés-emergência, Plantas de ''''tlC8 ro ~ , não tratada ~Qn1 ne rblc ldas . tr atada com 1 ~g 1,, 11" dp. glvpho ' at e, Go r" I ~g I ~ 11~ 'l e " " fluorfc n," ~O", 1KO i.~ ha de g lvphosbte ~ 1 '-g ; a ,h~ d e oxylluorfFL !DI.

Emb,apa Horta licas _______________________________________________ _ 1 1

Page 13: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

.. FUNDAMENTOS PARA O PLANEJAMENTO DO PRO.GRAMA DE MANEJO INTEGRADO

Em vlrtu.de de até o mome nto nAo existir um método de controle que, aplicado isoladamenle, proporcione resultados ..sati$falónol. reduções substanciaIS nos nivals de Infe9tação das t lrlricas /iÓ

poderão senllcançadas com 8 integração do mÇtodo$, Quando posslvel, antes, durante c após 8 Instalaç.io das cultoras; I3tO e. um maneja anual planejado. persistente

e qUe emprQguc fundamentalmente v6n!'s'me<:!Jdas de r.antlolé e erradlcaç.ão, associadas IlqU61as preventivas (Figura 61.

As estr atégias de maneja de um.a praga , geralmente estão b<rscadas nos pomos f!IIGOS que ela upre5enta dentro do seI,! ciclo biológico. Dessa forma, qualquer metado de controle da ti rinca da~ visar: o extennrnio dos .. tubérCulos do soJo c o blOQueio do pror.esso da tuberlzação das plant es C:Nistentes. Destaca-se que apenas a Illorte total da parte ~ea das plantas de tinrlca com herbiCId as IFIQI.JrlI 7 A) ~m

sempre mdka uma boa efICiência de cortt,oIe porque deve-se considef'ar a época adequada dll S:'Hl aplicação li fim de bloquelar 11 bromç;ão dos tubérculos ollistontt'ls ou,então ovlt .. r a produ.:,:ão de nov09 tubérculos (Figuras 1 D, 3B, 7B-0 ).

O programa de manejo Integrado de plant as daninhas quando bem planejado eexecut~o compr'eende v .1rllls fllses de atividades r.u lturais (Flgur8 e, fas.es A ­

J) r. téc"nkas ou métodos coordan_l'Ido$ dentfo da seqUOnda do manejo cultural, ou seja, pfeviem&nt e ao inicio da prfmeira operação de preparo do solo IFigura 6. fases A-BL no pnmoíro dido cuJturallFigurlJ 6. fases A,·G). realiu-se o l evant~m8nto , ide nt iflç.çao e maJMIamento das plantas daninhas presentes na gl~a

IFigur1l 6, fase AI. plEM\ejamcnto do P'9gfllmB {Figura 6, fase 81, preparo do so~ IFigura 6, fase CI, plllntid IFigura a, faso DI, r.ofheit'a IFigura 6, fa6e HI, porrodo p6s-c:ult lvo IFigurll 6, fase li e S\lCes!li1( am enle o ntlVO cldo culWfal (FIgura 6 ,Iasa JI, Em geral, o progr,lImB t;or\Srste de 4

etap Bs: 8 - dlagnosedo problema (Figura 6. fuc A): b . avaliação da adequabil idade e pl"nej.mento dos

metodalõ dlsponfveis e passlval' de uso !Flgura 6, fase 8 1.

r;: . estruturaç"ão do programa de manejo COl\filderando o sistema da rotação .de· culturas e' i'ldequabllidade das medida. seletivas (Figura 6. fa!les 8 -J J;

d - execução do programa e avaliaç(;o dos custos e beneficios deste !Figura 6 , fase!l A·J ).

1. Diagnose do pro blema - a p,imerra fase no planejamento de um programa de mllnOl O de plantas

daninhas é a quamlflcaçlo e avaliação do problema das planlB'9 daninhH e levantamento de -' atores que Jntefagem com as ptat;cas de controH!, ou sejam:

a - rdcnt lfkação das QSpeCres de P1l1nln daninhu prcsente.s j

b - levantamento da abundiinclil e importir1C:ls.de c:adll espécie, eSl abeJecsndo uma lista-de prioridade entre ellls em lelntoS da d ifreurdades de manejo;

r;: - Ieva'!tamcnto d" textura. tl"lor de matérj" orginica, pH , e condlç3cs (ffslclIs e qulmicas) do soja;

d - hlstorlc:o sobre os plantios. r.u ltlvos. aplir.e c;:ão de herbicIdas (dO!les, mobilidade, persisl6ncia no solo, reslduosJ realizados;

a - levantamento dos fa tQrcs ambil"lntais. taIS como: erosão potencial do solo. localização de UI'serva1ÓIIQS e coodiç5es do lenç'" freático;

f - d ef in ição do sluama da manejo de colturas (espaçamentos. cultivares, tipo e hcqÜCncia da cultivos, rotaçio do culturas;

g" métodos de cormela de p(ant<1.s daninhaa utilizados anleriormente e seus resulti1dos .

2. Av a- Ilação dos métodos . todas e5 pnHic86 que poder~o promover o conuoJe deverâo ser comiidMl'Irl tlS no pmgu"'l tl , dastac"ndo nijo somente Q uso de um simple$ método de controle, mas tambllm ti adequação e os beneficios de ceda operação cultural (cultivos, toçagem, densidade de plantas , datas de plentio. eteJ. Cada uma d!,s prá ticas deve ser ovaliada quanto, a · a cfet i .... idado em controlar cada espécie de planta

danihna IFigura 6 , fuesA-Si; b - 80 nivel d a consist~ncia I! dutaç ão quan d o

corre1amente executa do; c - IIdequação de Ga,de prd t ica dentro do BSqUOn1!1 de

manejo r.u ltura l e da seqüê nc ia doprogro!lmn de controle dali pllntu dlnfrlhas;

d - selet iv idade. flBxibllldnde e apli cabil idade de Gada mét.odo em relltÇ1to fQS cstádios.de desenvolvimefllo da cultura e plantas daninhas.

3 . SeleçJo do programa - as práticlls do cQfltrole devem ser eficientes! econbmrcoo e flexivelli. O objetivo é ler um programe com múltiplos cOMponontes para atender uma determinada situação, e náo somente se basear no uso de uma simples prát ica que pode ou não Sér eficiente, FaZ·S8, normalmente um oDnograma das técn ica 11 pssslveis de uso para cada uma das f8!1eS cul l urll is dos d c los de cultivo!>. O prugrame dev.o inc:luir práticas altern8\lvas que possam ser Usadas qUltndo as opel ações no mlc io d" 6s1açãQ hllh&m ou quando

12 _______________________________________________________________________ ~~ HQ'~"

Page 14: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

(lIas niic) podem se r e)l:e(;.utadas rlél hora <;crta, df'lvldo ~s (;Oml ir,:ces de 1.1Ima <:lU outras ': irl.: l.mstânc ias. L!.,dlclona lmente, o p rog rama deve conte r OU tros aspccto~, tais Gomo: a · a"'aliação das rcla~:õas (;u~ t0s/benef(cias de cada um

dos I,;omponentes; b· Ic ... antamanto da capacidade operacional do usuário

de acordo com iI disponibilidade e nttl.:tlssidade de ec:.ulpamentose mão·da·obra nars di ferentes fases;

c . previsão de med idas de ac.ompanhamento e inspeções p'Jfródic/ls dos C1'Impns para aplicar, se necessdrlO . metodos altE:matlvos para aprimorar o manejo.

4. E~ecução do p rograma - o programa tem que ser exer:utado elklentemente em todas as suas fases, uma veL que somento o r:onjunto de todas as técnkas e atividades realiLadas na hora certa é qU'9 promoverá o manejo racIonal deseJodo (Figura 6. fases A·J ).

Adiciohalmente, laL-se ClnOl ações do tamanho e es tadia de desenvolvimento da cullwa a plantas daninhas na épor:e dos tratamentos, levantamento de locos com novas espécies de plantas daninhas, Oli

planta'!; eScapes as mm:fidas de controle. Anof8e<ies das condicõe~ do solo e c:l ima antes, durante e apÓS o uso do~ métodos de GOlmole, subsic,liarão o aprimoramento das lase~ ~egulntes co prog rama.

Muitas ve-le~, há uma tendênclil- por pa rte dns

lIsuarios '9m espma-rqull wdos os proolemas dr: plantéls d<lJ1inha~ possam ser resolvidos el lr.;azment'9 em Qua lque r êpoca. notadamente atraves do uso dos herbiCidas . Quando es~a ati t ude prevalece- numa dete rminada situélÇão, todas as outras prát'l.:as do programa de manejo das plan tas dani.,has sàn natcJral""'lente ignoradas .

As glebas da propr ,edad e d eveM se r If1spec;io'ladas; Quanto é: ocorrenda das pr:nr:lpals espédes de tlrif! t:a (amarela e roxa, Figura 2): quanto ao nível de in festação. densidade e distribuição. (::jgura 1 A -8) e Quant.o à assod~ção da planta daninha com os cultivos realrLados nas glebas . Durante a avaliacão e inspeção dos lotes os seguintes dados devem ser anptados em uma planilha de campo ,Tabela 3). nome do inspetor, endereço parti contato, data da inspeção. nome d8 gleba. númelll do lote. nome do proprietário ou arrendatário, t ipo de r:ulturas oxploradas, ocorrência ou não da t,r iri\;8 no lote, provãvel data da PrllT'elra ocorrência dá tlmlca no loto. aiS) espédelsl prcsente(s), nfvel de· infestação (densidade c distribUIção na arcai e a associa<;ão da Clcorrênda da tiririr;a l.om as cultur"s '9xploradas para pos1enor -r.araClellzar,.ão ~ m<lpeamento da ocorrência c distribuição da tlr.rica na propri edade. O primeiro diagnlÍstlCI) (in~peç';o o mapea,-"ento) da trrlrrc:a nas â rea~ deverá ser concluido () mais rápirJcl pm;sivcl, para perr'niti r [I olaboral,:ão de um programa de rnanejo espadfi:;o

.. EXEMPLO DE UM PROGRAMA DE MANEJO INTEGRADO DA TIRIRICA

O (;ultlvo de hortah,,:as á geralmente reahzado II1ltHlSivamente, o<:;orrendo plantios de v1irias I.:ulturas numa determinada ároa durante um mesmo ano . Consldere·se. por exemplo. um sistema de rotação de culluras IFiguril 6) ondé poderão ~Cr IncluidiJs no programa do manejo várras hortalk.as : batata, balara­do(:e. cenoure , ervilha, feijão-de·vagem e milho'doce; culturas de grãos : arroz, feijão. milho, sorgol e plantas para forragem cu adubação verde: aveia e crotali'iria.

O programe de maneiO Integrado de tinnca dcve sai" (:onseQuentemente I.:ompatível c"m as dihnell1es pratkas wlturalS eompol'entes de uma det ttrminada seqüência de cultivo de interesse. c-onforme illlst rada a segui':

1.

2.

3.

levantar a ocorrência das cspócics de t iririca. nível I.lo infestação Idonsidadti e dist ribui<;lio) de cada especle e mapeamrmto da globa (Figura 6, f,1S(; A ); DefinIr o SIstema de rotação do culturas c as prétie8lõ eultur8 i ~ possíveis pa ra cada cpoca de cultivo (v erão e rnvorno, baslLamente). compatrvElis ~om E\ 111Ira ·e~ uutura e cllpat:rdade opera<:lonll l da pmprrcdadc (figura 6, lose 8·J). Ap roveitar inil.:jalmante a épo(:a da Seca para fazer uma OLl mais mal,:oes para revo lver o 5010 r:xpondo os tuhórc l.l los c outras pwpâgulos a solarlzaçÃo (Figura 6, fase C);

4. Aplicar o glvphosate Cl ,5 a 2,0 kg i a./lla) na área tlltal IJuando fi maioriél das. plantas de ti rirk fl estiver no estádiO de cresdm ent to de inlcm da tuberilação Olor emissão de bulbos basais secundários ou terdArios (F.gura 6, intervalo Cfltre as fases C·O, Figura 781/;

5. Fazer novamente a areção e gradagcm duas semanas após a apUcação da herbicida e mortel:ompleta das plantas. QuandO não ocorrer morte de todas as plantas ou se houver rebrotcs, reapllr:ar o produto Iltem 4)

nnwS"da aracão para uma ctlmplc1a morta das emissões vegetat iVas aérees e bloaucia da tubcrila.çãn:

6 . Reaplicar o glyphosate 11 ,5 kg i.a.lhal após a nova emergênda da ti ri ric.a por ocasião da emissão de '9stolões e do inícil) da llloorilação que vão originar noves plantes ou tubérr.ulos aos 20 a 40 d ia s dE!" idade, ou emissão.de bulbos basals terdàrios (Figura 6. lI'tcrvalo cntrr, as fas'ls C·D, Idem Item 4);

7. Fazer 110va ar,lI,:ão e g.radaglHn ap('ls d~HH; Semanas li aplicllcãll dn horbir.;ida o morte da tiri rica IFigLra 6, repeti\:à(l dn item 5, fase C);

B. Repetir, antes do preparo 111181 da área, as etapas qüatro a seis, se houver esc;aoe~ ou se a Il1festaí-ão da t iririca na área ai nda

E",I>!lIP~ HlIrtaliçl'l l ______________________________________ _ i3

Page 15: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

conti nu<lr <Iha IF'gu rl! 6 . Icpet lcão entre a:'.. !ases::: D);

9 . Fa.!er a escolha d .. CllI\ll"l de IIWcr llG do sls temiJ de I Olacã::> de eultl.'ôlS e das prál cas cult uril ls possive's para Cfl d<'l epocR de cult ivo . IF, g l ,rCl 6, filses B· H i;

10. SelJ L. 1r com <1 apl. ca çao dI! ' ,1"'"1 11crlJi cid " de p ré'p l:ln tlo ,: EPTC o u *>l lm il ilrl na dc..s8 reco me ndada pala a Cll lt Ul R esco lhid a (Tabela I; Fi\w riJ 6 , fase Dl,

11 . FiJ l:el ") p lantvl d<l hortal iça !P(,j ex cmp lf}. batat<l. bil taf<l -d0r:e. ~el1 0lJfa ervilha ou m ih o­doce). na épo:.ea de InVeI OO. OI.. outra clll tUI >l seletiva ao herblc 1 & EPTC 1')1.. $II'"1II<1r (FlgUf? 6 fase D);

12. A plic a r iJP ÓS Q p lantio . se p,)ssive l, um Ilcrbu: iOil ~m prÓ·~m"lryêru" a. reSidua l", 5810 11-/0 ITab c lil 1 r- igura G, in t erv alo Crltr" fasas O-EI,

13. Faz er apllcilçoe s di /l g id a s co m dlqu<1t , parilquat ou gly pl1 osa Tc, Ou de um l1 er bic,d <1 sele l l"'/o em pó~.r.m <1fg êllci ... Ou u s." o '-:Oo l rol1' H1f:t:ilnl(:O d e acor do com as

neu,sslr:lar:les, dural ,fe a CIcia da cu .tur a. No c .. so de CUll ivo com arrOl , m ilho ou ~m oul/as Situações ";:"opnadas aoliCl:lr o 2,4·D em pós·

eme l gén;; ~ ij fFlguril 6. fase F complet a); 14. Rel)etir . tip ·:);; a co lhe i ~iI (Fi\)Ura 6 . fase I) . as

c:.. pe rac'ie s dos itens Ir/h a se is e "O?a lizar o pl'l n! lo da cu ltura de v erÃ-:l (arro l '-:lU mil llo)

(F 'Cl llrél fi . fils e O d o n llVO J": lc lo rle cultlv01. aplicandD um herbicida seleTivo pré·emergente residu<'il (Tabela 1. Fig\r' lJ 6. Intervalo das :Cases D·E);

15. I df~m <1.0 t.,.m :Iele (Figura 6 . fase F completa); 16. Arar apos" colhei ta 1lF: verão (Figu'ij (i . f<lse

11. pal <l 0essccar o:; l .Jbé":ulos !.~e houvel calor e seC'H ou. c llf ãe . ap licai o g lyphos<ltc !)as p l" C1t;;S (lO t ir idr.a i()f ()(l S (r'!mi'l l1<1s·-:l:nles do c u lt iVO rle V()f ;;O IH1!es e /r.1 1 ,ifl o S o

r ovo l virn .-~"t') do solo F: I' WJVfo ern r rg0nr. ,I rl ilS p lilntas (:9 t iriri ciJl.

17. Rein iCiar .. w Item 1. r l! ;)ct lndu o c ic i e. até a ler1l/(;ão do) f irrrlcal ao n ivel de dll llO O-:mv'rn ico de~t< I<H1 rJ iF'j:!ura 6, f.ases A J) .

Tabela 1 . Susceplibilidade da t iririca amarela e roxa aos herbicidas registrados para as princ ipais culluras anuais u sadas em s istemas de ro lação de hortaliças

.-'----- - - - -SusceptlblUOOd&'

da ri r i rica Ing redIente ativo' Registro nas Cultu ras

~ I ,I ., ... . iI'· j, • • ::lo, '''''oll~.ol·._ .1~~,r.r·I' ·111· ... l~,-. --""~

"iI·VJouo.. " " 11,,. '~_." ~,·(t · ~ '., • .:. ' ~"'" ;,.,.·I~ .,"l~S _ ,_ '.! ' t( .• I_F-'OV,,"":

':'o,Ilf(l!l.1"

• A .;..:,r. i" . ja,l{. ,,'I' .)'1,,<1 . me,,, ';.14 C ilc à~s-:U<o' 11,'-"~'~ ''' >S r,e:- '''é~ ... W :Oil' .. r ~B rlil Tac ~

w",1 I I

1 j .i l· "'~ q ' " " , ,,~ ,<' .,- " , ,I,''' j 1 I ,,110"/ · r I . , l·n ,r tl , 1 ',1\ I" 1 _3 o, 11 · ."lL II I ~ ·:" ·, · (Joa I" ....... -. ! 'm'i t ,,~ ,;: _rr' ~., ." ''''~', I ,r. l, r; ~"".~ ''',r.,1·, li " J' <i I" yl ' l '&.· 'r, ,,, ,,,, '_'·~ ·I- ~ I R" " '~.':; · "" .. I .·,, '. ;: .In (, Ii , " ... ;-~".' . ". i l., I j:; · :·~I,--" }[ .• " ,,,.n \·I, . t·IJ . " ," ~II"., l u l·,i. '.'

.Ii . , -.• r .•

' .. :"

Page 16: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

Tabela 2 - So lubilidade em água, meia vida. e ação residual média dos herbicidas com ação em lir irica.

Ingrediente .. "" Alachlor

Alratine

Bentazon

Dicamba

OIQual

IÕluron

SolUbllldadIJ +. I' l . 'em ã9U-,-l IMeia "vIda AçloresidulIl (ppm) bU,.I __ 1.. (s.:::m,,' :::",," ,,'-I _ _

j 200

33

500

21

60 ,

-'---t-t-2. i

- ~ ,. 14

1t8UOI) 1000

42 9()

6. ' 0

3 a 12

13 a 52

Bauta a moderada no soro

Barxa.

Potencialmente baixa a média. uma vez que o herbicida degrada rapldamenle

Nul! - Imov&1 M M ln.

f-Mode<a(U l UtlviaçAo não é um prob\eoma. exceto em $Olcs I:om baillo Ie<of <M maféoa ol"9ãr-.c .. 'J arglll..

--- -? "·0 ••• EPTC 370

Glyphosa.le 15100

II~aPVl" ,

, 1.2/:!-, -- -

Irnazeli1P)'r 100 UO

" M~f(, I"cNor '" Mollnale 9i"Q

1:.';11."\1> 104;1000 ,

N"V' op.lIfl1de .. l

- -,

"'Br"~UIlI 620000

FI, t,parul 500

, .... ..,. 'l< I.,,"1. t ·. ~ " """'"". ·n~..:

,O

6

4 i'

25· 24:::

-tlO·9U

'5·!:O

" ~5·88

-:' I!

11100

". 'oI

' 04

4"

pr.I~""'l" IM"EI. 'lIas a rapida 1egradaÇJ,; !"lO) 8-:.10 f' a retoracta poiI., plantor. mnuUélm a tllli 'liação. Cell:.l de 9b-" 1Jlo1V1lI alé 15 cm. Em sok'$ are~os movlI·se,je 30· 46 em

I A mobilldadl Urn;'~" com () "ul11enlo d~$~eOres de m .. lelia ) orglmit ... e IlIglla. L'"fI solos arenosos lI ~lVia de 23 a 38 I:m

, 1:0111 20 em de águl!. aphcada. -, ~-- -- -- - - -

Baixa r:a m"IOlla do$ SO~Js. devido" ad$orçio torte 110 solo

13 a 104- T Ge;ill~nle manlf'm-Si! rerrrio ale 50 em .:fe ~,,)furvJrdad4!' do I ' 'joio I .~__ •. .• __ .•.. _ __ .__ I

10 a 14

.· S.2

? 7

. Manlém .s.tI l tlh"C' n~ s<.'tv ale JO CT1ld8 1'rolum:fidade. P<Jdende· I mover·se co'" .:l .!gua Da supel ficle

SOlO apresent" leClr .:lE' . l,~lvi"t;áo ,n$ig"illr.i'lnte '1ualll.lt:- c. , male-'a .::lg3nlC" ,.. 2~ <. ,

Fronlamente m ovei no:> :"iotu:> 11IUhl'iI ' S Um IJOUCO maiS I móvel.;Jo 'rue" ?:>TC.

lvI~d,a .) I),l lllll e!"l' So:..ICos ",('nOS05 'l pr,l tltamenl{> Hno'j~ 1 15 111 ·;,utrJS ~s Mesmo c<-rt <tlla r.iqaçaC' em sc..Ios ·19 lutura ·nódoa .... f)QImdUl9l;e fiOS 15 o.:m r1e ~·lt'lundldacle-

levl!'mer"lle m6vel na ma,nu ::0$ $0010$ m",e.ais. Cem I ...:ÍI em de egua movet..t·:iE' di'! ".? ~, em ., 20 .0 em nos scios i ar9'I05o:.. • ., flarv:o ar~nosC'S . rfl~rllvamenle . I r~o ,nl>"J,;l ' lIthl le ,'''c' ,, ''', " 0 sore, rJ(W'clo 11 s ua ,-" xlrl>lIILi .ldsoreào 1\0 f,l')lo _ J :.l o-~ o!~if.<"l~ em SOli!ls dII"MS <:'S ~ h '1'oCa 'l 1T1 ~o l ~ , t. ~~'m ~ II " rejo"~ ':E' ,w)I3 A Io x,vlll cao para a agua SIIOIl' lrànea 'l .. np lovavE I. ·""",Ir, li 'IH! ,~da ~3'ttI.: ,l(l 11(1 ~ C'I,:. . . .. . ..

Page 17: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

Tabela 3 - Modelo de uma planilha de campo para levantamento da ocorrência de tiririca. nível de infestaçao e culturas associadas nas glebas agrícolas.

Nome e endereço do inspetor: _____ ____________ _

1 -- -I .," Dal"a Gleba

N" di! F.

l ­I I

1r15peçi;io Lote

1-----1--

L I-----l-= 1

~ F--I

,

I I

- -e do Nom

propr ou arre

ietário ndatárío

- -- -

-

-

--

- - -

- -

--

-

-

--

-

-

- -T-Oeor· I Nivel de rimeia infestação da tirir iCil

l Espécie(s) de

N S 8ail<"<l Mêdia Alta cLiltura[s] ass à I < 20% 11 > O M 20 % 50% 50% ---

--,- - ----, -T -

- - - - -

- -

- - --

- - - ---_ J_

- - - -

-

- ... - I-- -

- - - -

- -

- - -

- -- - - - -

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- - -- I- I- I-- --

- - - -

- - - - - - - -

- - - - -

.. _- -- I- -

- -

i - - - - - -

-

--

- - - -

I I I I , - - -

-- -,

tiriric8 e I ociada(s) I

I

1

- I 16

___________________________________ ~mb rapa Hort~lica'

Page 18: Prevencão e controle da tiririca em areas cultivadas com hortalicas

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1 S ----------------------_____________ €rnb'.p. Ho"aliças