perícia criminal - testes bioquímicos

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A perícia criminal é uma atividade técnico-científica prevista no Código de Processo Penal, indispensável para a solução de crimes quando houver vestígios.

A atividade é realizada por meio da ciência forense, responsável por auxiliar na produção do exame pericial e na interpretação correta de vestígios.

• Requisições de perícias delegados, procuradores e juízes

•Ciências forenses: química, biologia, geologia, engenharia, física, medicina, toxicologia, odontologia, documentoscopia...

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• Perícias em Informática• Perícias Documentoscópicas (Fraude Documental / Falsificações letras)• Perícias em Audiovisual e Eletrônicos (Clonagem cartões de Crédito)• Perícias de Química Forense• Perícias de Engenharia (Superfaturamento de licitações / Obras Públicas)• Perícias de Meio Ambiente (danos ambientais em áreas alteradas) • Perícias em Genética Forense• Perícias em Balística• Perícias em Locais de Crime• Perícias em Bombas e Explosivos• Perícias de Veículos• Perícias de Medicina e Odontologia Forense• Perícias sobre o Patrimônio Cultural

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• Análise, a caracterização e o desenvolvimento de novas metodologias de exames em drogas, fármacos (medicamentos).

• Exames no material solicitado / identificar as substâncias/quantidade / princípio ativo ...

• Drogas proscritas - cocaína, maconha, êxtase e LSD / fármacos / e...

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• Peritos criminais federais das áreas de atuação da criminalística ambiental trabalham na realização de exames e produção de laudos periciais em crimes que envolvem a fauna, flora, poluição, extração mineral e invasão de áreas protegidas.

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• Análises de identificação genética em humanos, animais e vegetais. Os exames e pesquisas do Departamento de Polícia Federal são realizados, exclusivamente, no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.

• DNA humano: origem do material biológico

• Exame de vínculo genético: identificação de restos mortais, principalmente ossadas ou corpos carbonizados.

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Identificação de armas e revelação Identificação de armas e revelação de caracteres de registro que de caracteres de registro que

foram adulterados e suprimidos foram adulterados e suprimidos pelos criminosos. pelos criminosos.

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• Em casos de crimes contra a integridade física da pessoa.

• Realização de exames de corpos de pessoas vivas ou mortas ou análise de documentação médica.

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Testes Bioquímicos

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Testes Toxicológicos : Laboratoriais: amostras biológicas

- queratina (cabelo ou pêlos), sangue, urina ou saliva.

• Área de química aplicada: identificação mediante provas físicas (ph, cor, aparência, solubilidade) e químicas (oxidação).

• Testes de imunoensaios cromatográfico com urina humana,

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• Identifica vestígios orgânicos como manchas de sangue encontradas nos locais dos crimes, de sêmen deixado nas vítimas de crimes de natureza sexual, de pêlos ou cabelos suspeitos de pertencerem a criminosos);

• Identificação biológica de parentesco;

• Identificação genética individual (DNA);

• Pode ser feita em qualquer fonte de material biológico. - Sensibilidade do exame; - Estabilidade perante aos fatores ambientais devido à robustez da molécula de DNA e à sua resistência a ácidos e bases; - Possibilidade de separar o DNA de uma célula espermática de qualquer outro DNA celular, o que acontece nos casos de violação onde há presença de sémen e outros líquidos corporais.

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•A genética é a área da ciência forense que mais tem avançado. Atualmente a Secretaria Nacional de Segurança Pública está implementando o Banco de Dados Nacional Criminal de Perfis Genéticos, que armazena dados de criminosos condenados e contém o perfil genético de milhares de pessoas desaparecidas. Tais ferramentas tornam mais ágil a troca de informações entre as instituições espalhadas pelo vasto território nacional, e facilitam a resolução de diversos casos. No Brasil a implementação desse banco de dados levará ao aumento da demanda nos laboratórios de perícia, uma vez que permitirá, por exemplo, identificar o criminoso pela análise de uma única gota de sangue encontrada no local do crime. •Em 2006, os peritos judiciais André Smarra, Eduardo Paradela e André Figueiredo publicaram uma série de artigos revelando as possibilidades de erros em exames de DNA, o que acarretou em convite pela revista Scientif American Brasil para escrever um artigo sobre a Genética Forense no Brasil. Em decorrência destas publicações vários laboratórios brasileiros começaram a ser condenados por erros em exames de DNA. Estes peritos continuaram publicando artigos sobre os possíveis erros em exames de DNA, o que levou o Ministério da Justiça a solicitar ao INMETRO viesse a padronizar os exames de DNA realizados pelos laboratórios brasileiros.

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• Determinação e interpretação do mecanismo de produção do sangue imagens, onde obter informações precisas sobre como os eventos ocorreram, fazendo um mapa do crime.

• O aspecto, a distribuição e o tamanho das manchas na vítima ou nas roupas pode servir, e são de fato utilizadas muitas vezes, para interpretar e reconstituir certos pormenores do crime, por exemplo a posição em que estava a vítima, o tempo que esteve a sangrar.

• Distribuição ; velocidade, altura, inclinação, direção

Efeito de manchas de sangue nas diferentes texturas: A) no vidro. B) superfície polida. C) cartão. D) cartão áspero.

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• É uma solução aquosa alcalina de hexacianoferrato de potássio e sua aplicação à superfície metálica adulterada possibilita a revelação da numeração original previamente removida.

• USO: Restauração de chassis e número de série de arma de fogo adulterados/ raspados. (São invisíveis a olho nu)

• A remoção da numeração original da peça é feita mediante desgaste mecânico e polimento, aplicando-se uma nova numeração por punção, obviamente diferente da original.

• A explicação para o contraste visual observado consiste na diferença de reatividade da superfície metálica raspada e na superfície não raspada, sendo observada uma maior velocidade de reação (no caso, precipitação de hexacianoferrato de ferro III, ou Azul da Prússia) na região da numeração original removida.

• Por se tratar de um exame destrutivo, em decorrência do processo de corrosão empregado na referida superfície, as revelações de caracteres originais presentes nas superfícies metálicas estudadas apresentam-se visíveis por um intervalo de tempo limitado, devendo ser prontamente fotografadas.

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• Teste que revela a presença de sangue

• Luminol é uma substância química criada em 1928 por H. O. Albrecht.

• É um produto que é preparado misturando-se o luminol propriamente dito, com uma substância à base de peróxido de Hidrogênio (água oxigenada) , que reage muito lentamente. Quando essa mistura entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador ( agente que aumenta a velocidade das reação química , sem alterar seu equilíbrio, como enzimas ou sais minerais ionizados) causando uma reação de quimiluminescência.

• As manchas de sangue aparecem sob uma luz azul devido ao produto luminescente da reação de do luminol na presença do ferro da hemoglobina.

• Identifica-se uma mancha particular como sangue ou não, ou talvez até mesmo revelar manchas escondidas em materiais escuros ou onde foram feitas tentativas de lavar o sangue.

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• Reagente preparado pela mistura de hidróxido de sódio, água, etanol e fenolftaleína.

1 - Sacar um cotonete2 - Passar na mancha vermelha seca

3 - Pingar umas gotas de Kastle-Meyer4- Em seguida, pingar uma solução de água oxigenada (peróxido de hidrogênio) Esta é decomposta pela hemoglobina (Hb) presente no sangue.A formação do oxigênio faz com que a fenolftaleína que se encontrava na forma reduzida, incolor, se oxide e mude a cor para vermelha

A fenolftaleína, como indicador de pH, possui a propriedade de apresentar coloração rosada em meio básico.

Como o sangue é uma substância alcalina, se a reação apresentar imediatamente uma coloração rosada, fica comprovado que há sangue seco naquela superfície. Contudo, deve-se ter cuidado: após trinta segundos, o algodão começa lentamente a tornar-se rosado devido à própria oxidação, causada pelo peróxido de hidrogênio.

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A preparação do reagente de Kastle-Meyer é simples. Basta fazer uma solução de hidróxido de sódio (20g de NaOH adicionados à 90ml de água destilada) e adicionar 1g de fenolftaleína dissolvido em 10ml de etanol.

A fenolftaleína era muito utilizada em laxantes como Almeida Prado 46 e Lacto-Purga, mas foi proibida pela ANVISA, sob suspeita de ser cancerígeno.

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Quando o fluxo gasoso emitido pela região traseira da arma atinge a superfície da mão do atirador, tais partículas sólidas aderem à superfície da

pele. Um teste comumente utilizado para a detecção de vestígios de disparo de arma de fogo nas mãos de um possível suspeito consiste na pesquisa de

íons ou fragmentos metálicos de chumbo, em decorrência da maior quantidade desta espécie metálica em relação a outras.

O chumbo presente nos vestígios de disparo pode ser proveniente do agente detonador da espoleta, na

qual encontra-se presente na forma de trinitroresorcinato de chumbo; da carga de espoleteamento, na forma de estifinato de chumbo; bem como

pode ser gerado pelo atritamento do corpo dos projéteis de chumbo com as paredes internas do cano da arma.

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• A análise química de chumbo consiste na coleta prévia de amostra das mãos do suspeito, mediante aplicação de tiras de fita adesiva do tipo esparadrapo nas mesmas e subseqüente imobilização dessas tiras em superfície de papel de filtro. As referidas tiras, ao serem borrifadas com solução acidificada de rodizonato de sódio, se apresentarem um espalhamento de pontos de coloração avermelhada, indicam resultado positivo para o disparo. Tal exame é conhecido como residuográfico

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A técnica do pó está baseada nas características físicas e químicas. A interação entre os compostos da impressão e o pó é de caráter

elétrico, tipicamente forças de van der Waals ( forças intermoleculares resultantes da polarização das moléculas) e ligações de hidrogênio.

Pó (para superfícies não porosas): prata metálico ou pó preto aveludado; o perito usa o pó que melhor contrasta com a cor do material onde está a impressão digital. Ele escova suavemente o pó sobre a superfície em movimentos circulares até que a impressão digital se torne visível; então, ele começa a escovar na direção das saliências da impressão digital. O perito tira uma foto da impressão digital antes de usar a fita adesiva para retirá-la, para que tenha um resultado melhor diante do tribunal. Ele gruda uma fita adesiva na impressão digital coberta de pó, descola a fita com um movimento suave e em seguida gruda-a em um cartão de impressões digitais que possui uma cor que contrasta com a cor do pó.

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Para superfícies porosas ou não-porosas: o perito despeja super cola em um prato de metal e aquece a aproximadamente 49ºC. Ele então coloca o prato, a fonte de calor e o objeto contendo a impressão digital latente em um recipiente hermético (perfeitamente fechado). O vapor da super cola torna as impressões digitais latentes visíveis sem alterar o material sobre o qual elas estão.

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• A Ninidrina é um reagente para diversos propósitos, desenvolvido para revelar impressões latentes sobre papel e outras superfícies porosas.

• Ela reage com aminoácidos e outros compostos presentes nas impressões digitais, os quais produzem aminoácidos quando decompostos. A ninidrina produz uma imagem colorida que pode variar do laranja ao roxo dependendo dos componentes da impressão e das condições de revelação.

• A revelação completa pode demorar várias semanas apesar da reação poder ser acelerada através do calor e da umidificação.

• Use-a sobre: Impressões latentes e impressões digitais contaminadas por sangue sobre superfícies porosa como papel, cartolina, caixas de papelão, papel-moeda, madeira bruta, gesso, etc.

• Não é adequada para:• Superfícies não-porosas e artigos molhados.

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