os produtos e o desenvolvimento rural - ana alberty
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“OS PRODUTOS E O DESENVOLVIMENTO RURAL”
Feira Nacional da Agricultura
Ana Alberty, DRAPLVT, Santarém, 3 de Junho de 2012
Constituído por 3 SUB-REGIÕES
- OESTE,
- RIBATEJO e,
- PENÍNSULA DE SETÚBAL
O TERRITÓRIO Lisboa e Vale do Tejo (LVT)
O TERRITÓRIO Lisboa e Vale do Tejo
No centro e sul deste território predominam as lezírias e a charneca.
A norte e nas zonas mais rurais, o tecido sócio-económico regional é de pequena ou reduzida dimensão económica, onde imperam as micro -empresas de cariz familiar;
Pouca capacidade efectiva de se posicionar em mercados de maior abrangência.
Em suma:
A Capacidade Produtiva dos solos; A Proximidade dos grandes centros; Oferta diversificada e diferenciada de produtos.
LVT: Uma das zonas com condições de produtividade agrícola mais
elevadas do nosso país.
O TERRITÓRIO Lisboa e Vale do Tejo
OBJECTIVOS DO APOIO AO DESENVOLVIMENTO RURAL
1. Aumento da Competitividade da Agricultura/Silvicultura:
Apoio à reestruturação, ao desenvolvimento e à inovação
2. Melhoria do ambiente e da paisagem rural:
Apoio à gestão do espaço rural
3. Promoção da qualidade de vida nas zonas rurais e da
diversificação das actividades económicas
Nos territórios em que a actividade agrícola reúne condições
para ser competitiva, pretende-se:
Utilizar as fileiras estratégicas numa perspectiva de sustentabilidade territorial, ambiental e social, para o desenvolvimento de projectos de diversificação e de valorização local, como base de funcionamento, completando rendimentos, em articulação com outras actividades económicas regionais, em particular o turismo;
Privilegiar iniciativas de qualificação e certificação de produtos com criação de valor acrescentado a garantir a preservação e melhoria das variedades tradicionais.
ESTRATÉGIA DA DRAPLVT:
Nos territórios rurais menos competitivos os objectivos são:
Incentivar o desenvolvimento de projectos integrados, nas fileiras estratégicas ou não, com ou sem actividade agrícola associada, como garantia da criação de postos de trabalho e da fixação de pessoas;
Dinamizar, desenvolver e incutir o espírito associativo, para atenuar as dificuldades inerentes à falta de dimensão e de massa crítica necessárias à produção de qualidade, à certificação e às protecções de origem.
ESTRATÉGIA DA DRAPLVT:
Uma melhoria do ordenamento do território e a sua mais valia ambiental e da biodiversidade;
Que o sector agro-florestal dê um forte contributo para a economia regional;
Que, globalmente, a Região seja apelativa para aí se desenvolverem outras actividades económicas em que a agricultura participe como interface.
ESTRATÉGIA DA DRAPLVT:
Programa de Iniciativa Comunitária LEADER:
Configurou uma nova forma de encarar/promover o desenvolvimento regional:
Partindo do nível territorial, segundo uma abordagem “bottom-up”;
Concebendo estratégias territoriais de desenvolvimento integradas, e de carácter piloto, centradas em temas prioritários (Planos de Desenvolvimento Local);
Criando instâncias locais de promoção e gestão (os Grupos de Acção Local), estimulando o aparecimento/constituição de Associações de Desenvolvimento Local, com a responsabilidade de dinamizar o programa em zonas de intervenção específicas.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL:
O Território Rural – Lisboa e Vale do Tejo
Adirn
Aproder
Adrepes
Charneca Ribatejana
Tagus
Leader Oeste
O Património histórico, cultural e natural associado ao território encerra um importante potencial a explorar para o desenvolvimento turístico da Região, para a dinamização da base económica local e para a diversificação da economia regional;
Valorização através de:
- inovação nos produtos e,
- nos processos de comercialização e marketing, quer através da criação de redes que, articulando territórios, recursos, produtos e equipamentos, permitam ganhar massa crítica e favorecer economias de escala, potenciando novas oportunidades de negócio geradoras de emprego e rendimento.
ESTRATÉGIA DO VALE DO TEJO:
Para esta dinâmica de valorização dos recursos locais :
os produtos locais; a recuperação do património edificado; a musealização do património rural; os parques naturais e as zonas de protecção ambiental; a criação de infraestruturas e actividades de animação turística; a realização de eventos gastronómicos e culturais.
ESTRATÉGIA DO VALE DO TEJO:
A DRAPLVT e os Grupos de Acção Local – GAL, cientes dessa
realidade e da necessidade de promover as potencialidades
endógenas e os produtos locais desta região, definiram em conjunto
uma estratégia integrada de actuação para que o Vale do Tejo possa
alcançar um melhor posicionamento num mercado cada vez mais
globalizado.
ESTRATÉGIA DO VALE DO TEJO: