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'".'Ar ].;¦¦¦. ¦'¦. -A ;v'"'.\;i5\í .' '¦"'¦: ¦' RIO M J4NSIRO'— ANHO fII. 156 'fim <n»v ^ASSIGNATURAS [coute :>"""nithkrohy"^ Poa "A.NNO" Pòa' kovb mezes. .. Pon3'sEis MEZES."... Por 'tres mezes ... ••«••• 20J-000 XSjJOOO- Kflooa 7J-.000 Todas ias assignaturas sao pngas adiantadas. Oassignanta JunãoHem direito ás folhas anteriores ao_dia; r, ,. da sua inscripção. -t .. ... .1 tS^5*EminÜSnrr' QUAÍITA-FEIRA 9 DS JUNHO ÍS75 suto-róteiASi POT ANNO. ^...... ° *•••••"<"<• ~ ct ' * * ' Por Seis mhzsS.»•.=.»•»....«••••• p «<•¦*<-«,«:• 524ÍOOO 11^000 bb adiantadas. O asaig;f>.5iíita ¦Soda» as pssii?naturaa saopagaB aüiacisaaaB. o ssoi não Heva. diraito áa folhas; anteriores m *i* da sua inscripção. Orgâo ;sses Qommercio, Lavoura^ e Mopeiedabeí)jB qomíbs ibis òlí^íSxra ¦&" q.'/' ~- ii d." LAS TTOPRhiDE PLEI"A'DE ENÜKC1AQÃ0 DO PENSAMENTO OÕtó RESPCHSÀBILITÁDK REAL E EFFECTIYA. COMPLETA JÍBUTBAMDAPBNA lUÜ^A! l>o^ FÂRTIDOS POLÍTICO l offffEttTA' GRATUITA DAS SüAS COLUHlíAS A TODAS AS*mTELLIGENOIAS QUE QÜ1ZEREM 00LLAB0RAR 7EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. sa^-C3S^zis:^^^.i^T^£r:cini^~;prsgi^ ^7T^,WVT^.„... Jua.^M^.ÍWS^1Bry--^-|l.^VNjj^^^^B »-«?ISMv!^iyiaCTAU'.<.<JVM->I.S^MW»^»5in Tj^y,T^.-^^^^^jj<ai^wpc°™»-bvi*i ¦ gggssgggffSSESS^S TELEGRAMMAS . *&?MA MYÂS-M™ "POOTICOS ParÊz, "S de «FnalM» Acaba de fallecer, na idade de 78 annos, o S'r. Carlos Francisco olaria, Conde de llémUsat, um dos mais antigos amigos e partidário da política do Sr. Thiers. 3£.endU&s jtralalilc&ss âiFANDEGA Mew-York, "S de *5«snEio Noticias do' Cuba dizem que as autori- dades da Hnbaha apprehenderam um na- vio de guerra da Republica Orientai do tíruguay (o Puig). que se dirigia ao Me- xico com 22 deportados políticos. O motivo desse procedimento das auto- ridades habaneiras bàsôa-se nas sympa- thias manifestadas pela Republica Orientai para com os insurgentes cubanos. Montevidéo, "S de JunSio. A noticia de haver o plenipotenciario ar- írcntino Tejedor partido do Rio de Janeiro sem concluir a negociação com o Brazil, c sem solicitar audiência de despedida, causou aqui e em Buenos-Ayres a maior s.irpreza e sensação. Um telegramma anterior dava como ul- limadas as negociações com o Brazil,? tinha produzido grande regozijo quando rece- beu-so o telegramma do dia 3, recrificando as primeiras noticias aqui espalhadas. Rendimento do dia 1 a 7.. ªdo dia Somma RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 7.... Qdo dia 8....... Somma MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a ' ªdo dia 909:4511*116 112:152#998 L02LG04í"lH ] 90:317^579 39:006#S20 "Í29:9248399 106:634j"674 477g345 Somma 107:1123019 Sfovimerato da açaardeate estí & si o correnÉe COSUBEACUES ¦'. ¦ i Londres, "3 de «S«;nh© ' Mercado de café hoje calmo, preços sem nlt-ração.•;•¦ _;_ :i •/„ consolidados inglezes ^ o/S. Novo empréstimo brazileiro 18<5 Ji. Os bancos particulares descontaram hoje a 3 1/8 '/o isto é a 1/8 % abaixo do Banco ds. Insrlaterra. t^o mercado de assuesr, hoje, as transac- ções foram regulares e os proços bem sus- tentados. 5>ivcrpool, *JT de oFunSao No mercado de assucar hoje as transac- cões foram regulares e os preços bom sus- tentados., Mercado de algodão transacções regula- ros preços bem sustentados. Vendàrkmrae hoje 10,000 fardos de algo- dão de todas ns procedências, sendo 1,<50U do Brazil. TRAPICHE DA ORDEM Pipas. Barr. Garr Existiam em 4,003 "75 99 Não houve entrada hontem. Sahiram hontem : Pip. Barr. Para consumo 55 3 » provincia.. 1 h exportação 58 3 Existência....3,945 72 99 Gemeros «ninados peSía estrada . de ferro de ES. Feílro 21. ... NO DIA 7 Café'. Toucinho... Queijos Divorsos.... Aguardente. 401,242 kilgs. 02 » 281 » 48,899 » ¦3 pipas. IMPORTA". manifestos ? * Smfeareações despachadas no dia 8 de *9unbo New-tork No brig. port. Paquete de New-Tork, de 265 tons. , consig. Pinto Queiroz & C. ; manifestou 4,500 saccas de café. —Na barca amer. Lorcna, de 476 tons. , con- sig. J. M. Wright & C.; manif. 8,097 saccas de café. Southaptok e escalas paq. mg. Mondeqo, de 1,565 tons., consig. o agente da Real Companhia de Paquetes Inglezes : não fechou o manifesto.. Barcelona—No pat. oriental Tres Manas, de 248 tons. , consigs. S. Romaguera ôz Hijos, manif. 13 fardos de lã, 2 ditos de couros, 150 caixas de trapos. Tabasco (México)—Na barc. norueg. Ade- thein, de 516 tons., consigs. Viuva Carl- son & C. ; segue em lastro. Lisboa'— No brig. e3C. Norueguense Trygoe, de 262 tons. ; consig. Estrada de Ferro D. Pedro II; manif. 4,010 saccas de café. Portos do norte—Na barc. norueg. Ploen, de 522tons., consig. Viuva Carlson & C; segue em lastro. SBesjpacIios de exporíaçã© no dia & ii» tísjnSto New-York—Na barca ing. P. C. Wanvech, Kern, Hayn & C, 500 saccas café no valor de 15:600^000. Southampton—No vapor ing. idondego, B. D Alves Pnlley & C, 1 caixa de araruta no valor de 15$600. Gibraltar a ordens—No brig. ital. Giro- lamo,Cnlogevas Irmãos & C. 3,100 saccas de café no valer de 76:720j?000. Ilha Terceira—No pat. port. Terceire-nse, J M. Vidigal, 13 barricas de café no valor de 507$000. Montevidéo—No vap. n;ic. Annos, Rocha Costa&Constantino,18 caixas de fumo no valor de 641g200." Esqporíação «2e valores mo dia & Londres—No vap. ing. Mondego, Max. Nothmann, um pacote contendo ouro em barra no valor de 4:314$570. Laguna—4 dias, sumaca Amparo, 143 tons. m. João Paulo -Cordeiro, equip. 9. carga milho e favas a José da Rocha & Souza, pass. João Ignacio Machado, José Ma- noel da Silva Villela, e 4 escravos- a en- tregar. Pesca—6 dias, lancha Santo Antônio, m. José Joaquim Corroa Monte do Carmo, equip. 10, c. peixe ao mestre. AntuerjpSa. *2 de Janho No mercado de café, hoje, as transacções foram quasi nullas e as cotaçaes sao no- minaes., ,.¦ ,n -i,.-, Café de Santos, good ordinary, 49 1/2 cts. por libra. Antuérpia, & de Junno. Chegou a este porto, procedente do Rio da Prata pelo Brazil, o vapor Oassendt,, da Liverpool Brazil and River Plate Mail StenmCouipany. iSerlins, "Sf dc .ínnSío Cambio sobre Londres 20 m. 64 pfs. Pariz, "3 de .Sunlio Cambio pobre Londres 25, 26 por libra esterlina.^ina 5 "/0 rente írançaise lüd o/b. iSavre, 9 de «KnnSio Mercado de café muito calmo, os preços tendem para baixa. Café do Rio, good ordinary, 92 frs. por oO kilogrammas. VAPOR BRAZILEIRO ESPIRITO-SANTO DE GLASGOV7 Canhamaco : 28 fardos a V^atson Ritchie & C. Fazendas de algodão: 57 volumes a Mi- randa & Pacheco, 42 a E Ashworth, 40 a Pacheco & Hill, 25 á ordem, 24 a F. Strack, 21 n "Wille, 20 a C. Dürham, 14 a Watson Ritchie, 12 a Newlands, 10 a Dalglish.— Fazendas de : 15 volumes a Phipps Ir- mãos, 14 a Newlands, 5 a F. Strack.!— Ferragens: 2 caixas a Levas Jones, 2 a Clark &C. Linha : 12 caixas a F. M. Bmndon, 5 a J. V. da Costa Silva & C, 4a C. Durham, 2 a José Pinto Bessa, 1 p. M. M. Guimarães, 1 a G. Joppert, 1 a Stoltz Roth, 1 a M. J. Brochado & C, 1 a Freitas Vasconcellos & Oliveira. Tapetes : 4 fardos a Dalglish. ATRACADO A TRAPICHE3 Barca allemã «Claudia», Liverpool: (Ferreira) diversos gêneros. Barca ingleza allastings», Londres : (Portas e despacho) diversos generos e inflaramaveis para deitpacbo. Brigue norueguense aCuba», Liverpool: (Portas e despacho) diversos gêneros. Barca portugueza «Cintra», (Saúde e deposito) diversos generos. Brigue allenião «Bruno fe Marieo, Hamburgo : (Ferreira) dirersos generos e para rtflspacho. Barca franceza «Silence: Marseille fPedra do EsnSs&spjpaes «5e eaaé. 7 DE JUNHO G. Kohler & C. (Estados-Unidos). F. Sauwen & C. (Lisboa) ,T. Lazary & C. (Havre) E. -Johnston & C. (LondresJ A. Fry & C. (HavreJ Wright & C. (Estados-Unidos)... A. Lenha & C. (Havre) S. M. Kinnell & C. (Londres) N. M. Youle (Idem) Albert & C. (Lisboa) Kern & C. (Antuérpia) Diversos (differentes portos) Desde o Io do mez. saccas 2,641 2,084 2,001 1,507 1,302 1,089 1,073 700 565 433 173 342 13,910 81,608 Marseille, íí de dunlio Café do Rio, first ordinary, 95 frs. por 50 kilogrammas. Kcw-~irorBí, "Sr «3e «5unIio Mercado de café hoje activo, preços fir- Café do Rio, fair cargoes, 1/ a mi* cents. por libra.,„ Café do Rio, good cargoes, 1 / 3i4 a ia cents por libra.lrt Algodão middling uppland lo <l» a lb C Chegaram hoje em todos os portos dos Estados-üiiiuos 3,000 fardos de algodão. MOVIMENTO.DO P0HT0 SAHIDA NO DIA 8 Baltimore— Barca americ. A.mazon, 233 tons.-, m. A. I. Smon, equip. 9: c. café. S. Thomaz a ordem—Esc. ing. Mary Tar- tbell. 186tons., m. W. W. Varwell, equip. 5: em lastro de pedra. _ Hampton Roads á ordem—Barca ali. Ani- na, 382 tons., m. H. A. lantzen, equip. 8: c. café. ENTRADAS NO DIA 8 New Castle—58 ds., pat. norueg. Laine- tar, 116 tons., m. Ths. Holsen, equip. 7 : c. carvão á ordem. Liverpool—55 ds , brig. ing. Catkerinc, 119 tons., m. C. Honsden, equip. 7: c. vários generos a Nicolson & C, Nbw Port—5S ds., gal. ing. Henry, 1,095 tons., m. J. Iwine, equip. 21 : c. carvão a Sal) paihos, telhas e outros gêneros. Barca americana aNe\v Lighta, Baitimore : I ^ companhia de paquetes inglezes (Vapor,) farinha de tri^o e banha.vanor Brigue portuguez «Aguiao.-, Lisboa : (Gamboa) diversos generos. Vapor inglez «Miraoza», Baltimore (Pedra do Sal e despacho) farinha de trigo e banha. Brigue italiano «Admo», Marseille : (Damião) vinhos. Ceres (nacional) de Itapemirim e escalas, hojo. Agoncaííüa (inglez) du Liverpool e esoalas, at« 11 do corrente. Rivadavia (francez) do Rio da Prata por Santos, até 10 do corrente. Ville du Rio db Janeiro (francez) de Santos, hoje. Neçvto?» (inglez) de Liverpool por Lisboa « Bahia, hoje. Msndoza ffrancjz) de Bordeaux e escalas até 16 do corrente.' Valparaiso (aüemao). do Rio da Prata por Santos, ate 16 do corrente. MiGEii (francaz) do Rio da Prata, até 14 do cor- reníe. Potosí (inglez; do Pacifico por Montevidéo, ate 13do corrente. Lkibxití (inglez; do Rio da Prata, até lado corrente. Cbkvawtes (nacional) do Rio Grande, ate 10 uo corrente. Wsipísrem a.'S'Í3t9> Pascal (Inglez)para New-York. brevemente.^ Mondego ünglez) para Southampton o escalas, hoje As 8 horas. Acojícagoa ünslez) para o Pacifico e pelo Ri» da Prata, logo qué chegue. Rivadavia (francez; para o Havre e escalas, logo que chegue. Ville Rio d:í Janeíro (francez) para o riavro pela Bahia, amanhã A3 4 horas. NewtobÍ (inglez) para Santos, logo que chegue. Mendoza (francez) para o Rio da Prata, logo que chegue: Ciíará (nacional) para os porto» do norte ama- nhã, ás 10 horas,. Paulista (nacional) paia Santos amanha, as 10 horas., Arinos (nacional para Montevidéo e escalas no dia 11 ás 10 horas. Mimosa (inglez), para Baltimore, brevemente. Valpabaiso (allemão), para Hamburgo por Lisboa e Bahia, logo que chegue. Imbbtiba (nacional), para àiacahé, hoje, as 4 horas.. Nigiíp. (francez) para Bordeaux e escalas, no dia 16, ás 3 horas. Potosí (inglez), para Liveroool e escalas, no dia 14do corrente. Leibsitz (inglez) para Liverpool e esealas, no dia 10 do corrente, BB a*~**************gBáE***S!*****^j^S o" vmm Da commissão de pensões e ordenados sobre as proposições da Câmara dos Srs. Deputados do corrente anno ns. 54 e 56, relativas a licenças a empregados públicos. Da commissão de mar e guerra, sobre a proposição n. 91 da mesma Câmara, do corrente anno, relativa ao tenente Hen- rique Carneiro de Almeida. Da commissão de instrucção publica' sobre a proposição n. 15 da Câmara dos De- pntados de 1873, relativa a um estudante. Ficaram sobre a mesa. Antos de se entrar na ordem do dia, O Sr. Silveira Lobo justifica um reque- rimento pedindo informações acerca da creação de novos lugares na Bibliotheca Nacional. . . Na'opinião do orador, é esse um novo desmando do governo, que sem autorisa- ção vai fazendo as despezas que lhe pa- reoe. ¦ Postoque a despeza não deva ser de grande monta, deseja o orador informações a respeito, peis capitula o facto de abusivo e criminoso. O Sr. Visconde do Rio-Branco {presi- dente do conselho) diz que, para evitar dis- cussões pouco dignas do parlamento, appella da opinião do nobre senador para a do Senado. Havia necessidade de attender a esse ramo do serviço publico, e de completar o cataloge da Bibliotheca, o qual não existia, e era indispensável a quantos recorrem áquolle importante estabelecimento. Por isso foi necessário incumbir a uma com- missão esse trabalho. Cambio sobro Londres sem alteração. Chcou aqui hoje, procedente do Norte, o vapor francez Mendoza, da companhia des Messagries Maritime, e sivhe hoje p:ir» o íiio de Janeiro. Santos S dc «Siüinilí© Chegaram hoje do interior 2,000 saccas Íe\ífmBrcado de café, hoje, as transacções firam regulares e os preços bem sustenta- 10Venc3eram-se- hoje 3,000 saccas de café. As entradas diárias de café, durante a se-, -nvinft regularam ,1>600 saccas. O deposito actu*l consta de 53,000 saccas. As expedições db cafó durante a semana fmda foram de 40,000 saccas. As expedições para Europa, canal e Me- diterraneo foram de 33.000 saccas. Mercado de algodão hoje calmo, preços eemalteraç&o.-r-„A As vendas de café de Santos para Euro- pa, durante a semana, foram de ál,uuu Venderam-se. no mosmo perioao. 13,000 saccas de café com destino aos Estados- V- Ahjodão, Sorocaba, 5g200 por 10 kilo- grammas. ijliil II WTtMWHtM g n7 8880M Bio, 8 de Junho £k»taçõcs OÍDciaes DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio :-X,ondres 90 d/v. 27 3/8 d. por 1#000 particular. O presidente, J. P- de S- Meirelles O secretario, Alfredo de Barros. O mercado de, cambio nunhuma altera cão soffreu. * Sobre Londres realizaram-se transac- ções regulares a 27 1/4 d. bancário e de 27 3/8 a 21 5/8 d. particular. Sobre França sacou-se a 350 rs. por franco. Venderam-se cerca de 8,000 soberanos de 9j"250 a 9g300 cada um a dinheiro., No mercado de acções constou a venda de um lote regular das do Banco do Brazil a 215g cada uma a dinheiro. As vendas realizadas em cafó foram pe- quenas. Eretou-se um navio para Maceió e Li- verpool, algodão, a 7/16 d. e um dito para Aracaju e Canal, assucar a 50/. NO ANCOBADOUBO DA DüSGASLíA Polaca italiana «Ausonie Sorelle», Marseille = viahos para despacho. Barca franceza «Edmond Gabrietla», Marseille: telhas, tijolos >.< ladrilhos detpaehados s para o trapiche da Ordem vinho. Paiacho allemão oGazelle», Hamburgo : cimento para despacho sobre água. Vapor inglez «Navà», Southampton: generos para a Alfândega. Galera sueca uOdjnn, Greenwieit: carvão despa ehado. Lugar inglez «Solideo, Glasgovr: pancllas, fo- gareiios e objectos para o Gaz da Corte. Barca franceza slleine du Monde», Havre : ma- chinismo. KO AKGOEADODP.O DA PRAIA DO P3DT3 Patacho nacional cLauitaco^, Buenos-Ayres: carne sêcca. Patacho argentino « Anniti d , Montevidéo: idem. Polaca hespanhola oVirgem dei Carmen», Mon- tevidéo : idem. Polaca hespanhola «Juanitao, Buenos-Aj rei : idem. Brigue ingiez aLlacoc, Gualeguay : idem. Esouna allemã aAlbertus», Montevidéo: idem. Brigue portuguez sLopes o Silva», Buenos- Ayres : carne bôeca. Brigue nacional aTheresinhaa, Paysandú: idem. Patacho hespanhol «Vencedor»;Paysandú:carne sicea. Brigão hespanhol eLouronzo», Buenos-Ayrei : idem. Brigue nacional aCecilia Catharinense», Monte- Tidéo: idsm. Patatho hespanhol «Los Emilios». Paysandd : idem. Escuna orientai aBiarnante», Gualeguay : idem. Lugar portuguez «Lima», Paysandú : iucm. Paiacho oriental aEmilia>, Móàtevidèò : idem.- Patacho hespanhol «General Urquiza» Paysan. d\l : carna sêcca. Escuna ingleza aGalateao, Gauleguay: idem. Patacho nicioual «S. Luiz*. Montevidéo : idem Patacho allemão «Sara», Pay*undu: idem. Lugar bespaiiho' «Gnmllla h.. Tcs^a de Pay- sandú : idem. Patacho tiespantio! eTtnioteo», Buenos-Ayres : idem., T, Patacho hespanhol «Catalina», Tuju: Idem. Brisuo hospaahol oJaimo Millet», Buenos-Ay- res. Idem. GÊNERO'.? \ fJUAtrai. DBSPAOHADOS Galara ingleza. «Fredericks, Liverpool: carvão (Enxadas). . Barca.ingleza a Elisabeth», Swansea: carvão (Ilha das Enxadas). Barca ingleza oLehamann», Cardi!?' carvão (liha das Enxadas). Galera ingleza a Cavalier», Cardiff : carvão (Idem).. ". Barca allemã «Heros»> Setúbal: sal (em frente ao Becco das Canoas;. Brigue inglez a Countess of Dudlev a New- Castle : carvão Gamhôa). Barca ingleza «iAlice Tientei-», Cadn: sal (Chi- chorra).., .„. " Barca italiana «Star GenovaD, Marseille: cal Chichorra)... Galera americana aGenevieve Stnciilanab, u- verpool: carváo (Ilha das Enxadas). Galera ingleza cHudsonb, New Castle : carvão á Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia tor- mosa).¦ ,¦,»-• „0i Brigue francez nCarolinea, Ilha de Maio: sai fem frente ao trapiche Damião). ' Patactío americano aSally Brown», Lisboa : sal fera frente ao Bécéõ das CanôasJ. Galera ingleza aP.G. CarweUB, Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas), Galera americana aRiverside», Cardifl : oarvao B "ca norueguense aAdelheim», New-Castle*. carvão (Gamboa,)., , " Brigue iugléz aEmpress», Una ae Sr^aio: iai ^feáléiâ ingleza «Marietta». Greenock: earvão filhadas Enxadas)._* ' ¦ Barca ingleza «Mora», New-Castle: carvão. É.. F D P. II. CGambôa). . . B,„, , Galera sueca «Rota», Cardiff: carvão (Ilha das ' "jiarca^espanhela oAmalia», Savànnàh: madei- (Ilha dos BatosL Barca allemã «Hermanns, arribada, deposita parte ou todo o carregamento na Ilha das Enxadas Barca americana «Edwtn. Reed», Carditr: .car- vSo filha das Enxadas). vapor Assumpcão por Montevidéo e Santa Ca- tharina 13 ds. (36 hs. de Santa Catha- rina), transp. a vap. Madeira, comm. o capitão-tenente Manoel de Moura Cirne; passsgs. o capitão-tenente Antônio Se- veriano Nunes, sua mulher, 1 filha e suas criadas Agueda e Maria Pilar, D. Adelaide de Almeida Vasconcellos e 1 filha, Jo&o Emygdio de Vasconcellos, Francisco Guedes de Mendonça, major Frederico Augusto da Fontoura Lima, capitão José Guilherme Rodrigues Pe- reira, tenente Cândido Carvalho de Souza, alferes Manoel Ciaudino de Souza, ca- dete Affonso Ferreira dos Santos Cami- nha, Francisco Fernandes Pimenta, ca- pité.o-tenentc Luiz Felippe de Saldanha da Gama, Io tenente Rodrigo Nunes da Costa, "José Gomes de Carvalho, José Cândido Capelln, sus. e 2 filhos, D. Fian- cisca Beninque da Silva, D. Quintina Beriinque da Silva, D. Caetana Fontoura e sua criada Luifca, Francisco de Paula Ceara, sua mulher e 1 escravo, João Nunes Louzada, D. Leonor Joanna e i filho, John David Jones, 9 praças e 1 filha, 1 machinista, 3 foguistas e 1 cosi- nheiro; os allemães G. Thecdoro Fohon, D. Luiza Maria de Sachon, 1 filha e sua criada Elena; os francezes Lson Con- chonnal, sua mulher, 2 filho3 e sua criada menor Maria, D. Eufrazia Dolore, 1 filho e sua criR.ua Fernanda Angela; o por- tuguez Alfredo Jayme da Silva; os hes- panhoes João Heiras, Eduardo Vila, sua mulher e 2 filhas. Salto—22 ds.,brig. hesp. Tibiddbo, 275 tons., m. Jayms Alsina, equip. 10: c. carne a J. M. Frias & Filhos. Montevidéo—20 ds., poi. hesp. Nuexa Providencia,202 tons.,m. L. Roig, equip. 12: c. carne a Souza Irmão & Rocha. Buenos-Ayres—16 ds , eum. hesp. Paca, 163 tons., m. Pedro Horta y Millet, equip. 10 c. carne a Jaime Romagueira. Laguna.—5 ds., pat. Destino, 14.4 tons., m. José Francisco dos Santos, equip. 9: c. mantimentos a Câmara & Gomes; passag3. José Virgílio da Silva Freitas, Manoel Bernardo de Oliveira, Francisco de Oliveira Baião, a mulher, 1 sobrinba e 1 aggregada do mestre, e 1 escravo a entregar. Villa de Santa Cruz—9 ds., barca nac. Bella Elisia, 2S9 tons., m.'Domingos Alves da Silva, equip. 9: c. madeira a Faria Cunha & C. ; passag. Alipio Gon- çalves Perfeito. Campos—4 ds., hiate Gerente, 13S tons., m. Maneei Francisco Xavier Rangel, equip. 9: c. caféá Companhia.Espirito Santo e Campos.•'' * S. Matheus e escalas.—3 ds. (19 horas do ultimoj, Paquete a vap. Ceres. 182 tons., comm. Manoel José da Silva Reis, equip. 27: carga vários generos á Companhia Espirito Santo e Campos; pasags. Dr. José .Ricardo Gomes de Carvalho, sua mulher ei escravo, Joaquim de Souza Villa Nova, João Custodio Bento MOn- teiro, José Martins da Silva, Godofredo da Silveira, Justino Antônio Filgueiras, Manoel de C. Costa, Francisco Corrêa da Silva e sua mulher, Hygino José Teixeira e sua mulher, Narciso da Costa Pinto, Manoel José do Araújo Machado, João Lourenço Gomes de Carvalho, Joaquim Francisco dos Santos, 1 sargento. 3 poli- ciaes, 2 desertores ei escravo a en- tregar. Campos-2 ds. pat. Silva 1,183 tons., m. AntonioRodriguesdos Santos Lobo, equip 8: c. madeira e generos a Xavier Leite &C. Itabapoana—4 ds., hiate Thimes, 12o tons. m. Luiz Francisco Valentim, equip. 7: c. café e madeira ao mestre. Bahia— 6 ds. a corveta Vital de Oliveira, comm. o capitão de fragata Luiz :^a",Ía Pia uet, com o pavilhão do chefe de di- vifcao Barão de Ivinhéima. ²6 ds., corveta Magé, comm. o capitão de fragata Pedro Tbomé Castro e Araújo. ²6 ds., canhoneira Araguaya, comm. ca- pitão-tenehte Garfos Balthazar da Su- veira. . -A Bio, 9 db Junho SS Sssão TejeíSoB* A propósito dos inquietadores boatos que com grande insistência têm circulado ultimamente, escreveu a Nação de hon- tem o seguinte aatigo : « Correram hoje com certa intensidade boatos Iuquietadores. a Dizi<i-se haver Bido saqueada aeasa da Legação Brazileira em Montevidéo, e ter sido o Sr. Tejedor recebido em Buenos-Ay- res com grande enthusiasmo, pedindo a população cm altos brados a guerra con- tra o Brazil. « Nenhum desses boatos tem funda- mento. a Procurámos com toda diligencia reeo- lher informações sobre a origem de taes rumores, e nenhuma obtivemos que nos indicasse a fonte de' onde elles podessem ter provindo. o Até o momento em que escrevemos, o governo imperial não recebeu telegramma algum, e ás 4 1/2 horas da tarde recebeu a agencia Havas-Reuter as noticias de Mon- tevidéo, que vão acima publicadas. « O Sr. Tejedor, tendo sahido desta corte no dia2, somente hoje poderá ter chegado a Buenos-Ayres, e, ainda quando a sua recepção houvesse sido estrepitosamente fesfcej*-d?> o que aliás n*o consta até esta hora, não é esse facto de natureza a ins- pirar inquietações. a O incidente que àçaba depassar-ie entre a Legação Imperial em Montevidéo e o Est?.do Oriental não tem gravidade que possa dar lugar a um rompimento de rela- ções.: <x O qua se deu foi o seguinte : Tendo o governo oriental pedido expli- cações á legação btfazileira subre o asylo concedido ao Sr. Dr, Manoel Herrera y Obes, houve-se o Sr. Bustamante com im- prudência na f ntrevista que teve com o nosso ministro, respondendo este com di- gnidade e firmeza. « Parecendo depois qus a casa da legação era vigiada, pedio o nosso ministro provi- dencias contra esse descortaz procedimen- to, sendo de esperar que o governo ovien- tal tenha attendidoá tão justa reclamação. «Por mais'que assoalhem os que se dolei- tam em incutir terrores no animo da po- pulação, tudo nos induz a crer que as quês- toes pendentes entra o Brazil e os Estado3 do Prata serão resolvidas prompta e paci- ficamente, como o exigem os interesses da civilisaeão e da humanidade. aCumpre quenasactuaes circumstancias não se deixe a opinião seduzir por incon- fessaveis sugge3tõas de interesses mes- quinhos. A prudência e a sabedoria do governo imperial são efncazes garantias da. paz hon- rosa. « A indignação popular não é a conse- lheira mais refiectida, e seria obra de equi- voco patriotismo estar a excital-a por meio de infundados rumores. « Não ha um facto, repetimos, que possa autorizar o que hoje se disse. » ÂSSEMBLU - 6EBAL. LEGiSLiTITA sessão em 8 de junho de 18"75 Presidência do Sr. Visconde de Jaguary A's 11 horas da manhã, achando-se pre- sente numero suiíiciente ,de senadores, abre-se a sessão. E' lida e approvada a acta áa sessão an- terior. O Sr. Io secretario deu conta do seguinte expediente: OSBcio datado de hoje, do Sr. senador Jaguaribe, communicando que ppr motivo de saúde precisa ausentar-se da corte por alguns dias. Ficou o Senado inteirado. Dito de 7 do corrente, do Miniateüo dos Negócios Estrangeiros, remettendo mfor- maeões relativas á epizootia que está .ata- cando o gado no Rio da Prata, requisita- das pelo Senado. A quem fez- a requisição. , O Sr. 2o secretario leu os pareceres : O Sr. Silveira Lobo:—De quantas pes- soas e vencendo quanto 1 O orador diz que isso declarará a res- posta ao pedido de informações nobre senador. Quanto a não ter fornecido o governo in- formações acerca das gratificações man- dadas dar pelo actual gabinete, releva dizer que, não tendo sido approvado pelo Senado o requerimento que pedia taes informações, n&o podiam ellas ser prestadas. . Pasto a votos o requerimento, é appro- vado. ORDEM DO DIA São approvadas as proposições cuja dis- cussão ficara encerrada. Achando-se na sala imrnediata o Sr. Mi- nistro do Império,.é sorteada a commissão para recebeLo, a qual ficou composta dos Srs. Barão de Cotegipe, Paranaguá e Mar- quez de S. Vicente. Introduzido o Sr. ministro com as for- malidades.do estylo, toma assento á direita do Br. presidente. -'!•¦¦ Continua a 2a discussão da proposta do orçamento para. o exercício de 1875 a 78 na parte relativa á despeza do Ministério do Império. O Sa. Ministro do Império responderá aos nobres senadores que ultimamente têm tomado parto . nesta discussão, na mesma ordem em que fallaram. A.primeira censura a quo tem de res- ponder é relativa á concessão de perdões, que o nobre senador pelo Ceará disse que era feita de modo pouco digno. O Sr. mi- nistro da justiça com os seus reconhecidos talentos dará a S. Ex. resposta cabaL ... .No entretanto, ponderará o.-ór.ador que a região em qtio-taesactos so praticam ó tão elevada e extreme de paixões que os seus a3tos apenas podem sor ditados pelas mais severa* normas da justiça. Outra observação do nobre, senador reie- rio-se ao numero dos conselheiros de Es- tado. O facto de se achar incompleto o conselho do Estado não tem prejudicado o serviço publico,- e será difficil apontar a occasiâo em que se achassem preenchidos todos os lugares do conselho. , .. Responde ainda a outras observações do mesmo senador, relativas á reforma da se- cretaria do Império, á creação da Uni ver- sidade, ás actorisações referentes ao ser- viço do recenseamsnto e á reforma rfa Es- cola Central. Passando a responder ao nobre senador pelo maranhão, começa por explicar a de- mora da distribuição do seu relatório, e diz que, sendo essa demora um íácto tão geral,' bem lho póde ser desculpada. Tem sido regra do orador mandar im- primir os seus relatórios na Typographia Nacional; a accumulação de trabalhos nes- sa typographia foi a principal causa da de- mora; para diminuil-a, niandou o orador imprimir dous annexos em outra typogra- phia. A' hora em que o orador falia, acre- dita que se deve estar distribuindo o sou- relatório. Toma em consideração varias observações do nobre senador pelo Maranhão, relativas á Escola Polytechnica, Bibliotheca Publica e Ai'chivo Publico, cujo serviço tem melho- rado consideravelmente.¦ . O nobre senador, reconhecendo que o orador tem envidado esforços em prol da instrucção publica, condemnou no erntanto alguns actos seus, e, declarando-se amigo da liberdade do ensino, quereria aliás que. a igreja o chamasse a si. O estudo da historia demonstra que, entregue á igreja a direcção do ensino, os resultados são calamitosos. Percorrendo rapidamente algumas pha ses histórica, mostra o orador que a igreja infiuio sempre de modo deletério na ins-- trueeâo do povo. 'A censura feita pelo mesmo senaior acerca do contrato de professores estran- geiros, carece tam! em de fundamento, pois nisso seguio o governo do Brazil o exemplo de paizes cultos,taes comó/a Prus- sia e os Estados-Unidos. Quanto ás observações acerca de cása_ mentos de padres catholicos que abjuram, diz o orador que o governo, lamentando se- melhantesfactosjhão duvidará empregar os meios de repressão que tivera seu dispor. Quanto â educação dada pelo3 adeptos de. religiões toleradas a filhos de pais eathpli- cos, parece natural que aos pais incumba a fiscalisação e escolha do que mais con- venha a seus filhos, e o orador está certo de qyie q nobre senador d3sistirá ató da sua", censura. Em seguida responde a outras proposi- ções do nobre senador pelo Maranhão, com relação á questão religiosa. Com excellentes autoridades prova o orador que não póde ser negado ao Estado Brazil o padroado. O provimento do parockias ó outro pon- to de que se õcòupà o orador. Trata depois do aviso relativo aos frades, cujo noviciado foi foito fora do paiz. Es3c aviso não foi mais que a conseq .encia lógica da extirfeção do noviciado no Brazil, pois, a não ser a providencia nelle toaiada, ficaria burlado o effeito deste acto. Passa a tratar do pagamento das con- gruas. Occupa-se depois com o direito do in- sinuação, que, na sua opinião, é. por assim dizer inherente ao direito do padroado. Mostra em seguida o fundamento d o pro- cesso instaurado aos governadores de bis- pado. A expulsão dos jesuítas de Pernambuco foi oultimo tópico do discurso do nobre senador, pelo Maranhão a que ó orador res- pondeu. Em relação a esses estrangeiros procedeu o governo como tem o dever de proceder nontra todo o estrangeiro que entre nós põe em perigo a ordem publica. O Sr. Pompeu, em um breve e erudito discurso, trata da questão religiosa. Deixa exuberantemente provada a exis- tencia do direita de padroado, direito que actualmente se contesta. Trata tambsm do provimento de paro- chias. Termina pedindo ao Sr. minisíro do im- perio providencias acerca de um facto para o qual anteriormente .chamara á attenção do governo. A discussão ficou adiada, pela hora. Retirou-se o Sr. ministro com as mesmas formalidades. Passou-se á 2ft parte da ordem do dia. Ficaram encerradas as proposições da Câmara dos Deputados mencionadas na ordem do dia de hontem. O Sa. Figueira db Mello mandou á mesa uma emenda assignada por 10 mem- bros, afim de que seja concedida um anno de licença com duas terças partes dos seus respectivos veneimeníoa ao bacharel José da Costa Machado Júnior. Seguiram-se em 3a discussão, e ficaram encerradas, as proposições concedendo li- cença3. Ficou adiado o projecto concedendo pri- vilegio para lavrar as minas dos rios Cayapó o Maranhão e seus afiiuentes. O Sr. Visconde do Rio-Branco requereu o adiamento. Ficou encerrado para votar-se no dia seguinte. Esgotou-so a ordem do dia. O Sr. presidente levantou a sessão ás 2 1/2 horas da tardo. INTERIOR NOTÍCIAS DO SUL Pa-o-víMCÊii si© Es£i££s°.Sü-Sai*£i». Por acto da presidência da província foram annullados os trabalhos- do conselho mu- nicipal de recurso, que funceionou na pa- rochia de Itapemirim, no corrente anno. por irregularidades, designando a mesma presidência o dia 6 do corrente para ter lu- gar a reunião do mesmo conselho com a precedência legal. Do Espiríto-Santex-se, de 25 de Maio, transcrevemos as seguintes resoluções da presidência : a.Porcentagens.— Por acto dc 13 do cor- rente, em vista do disposto no art, 13 da Lei Provincial n. 25,de !4 de Novembro do anno passado, rr-solvéu o Sr. presidente da .província, que p:da?. cobranças effectuadas 'executivamente das rendas "directas pelos empregados da Secção do Contencioso da Thesouraria Provincial, a distribuição;àa multa de doze por cento de que trata o cl- tudo artigo se observasse o seguinte : Procurador Fiscal 8 .%, Solicitador dos Fei- tos 4 %, e Ajudantes do Procurador Fis- cal nos termos de fora da capital 12 por Cento. » .- a Outra.—Por acto de 1-1 dom&sino mez foi elevada a 19 por •/.. divididos em 50 quotas a porcentag-m que percebem os empregados da Recebedona de Rendas da villa da Barra de S. Mãtheus, 'conforme a lei provincial n. 10 9 de Novembro do anno findo, sendo para o Administrador 24 quotas ; Escrivão 16 e guardas 10. ».. —:, Por outro acto da mesma, presidência foi annexada a repartição da instrucção publica ao Atheneu Provincial. Chegaram á provincia no vapor Ceres 150 tirolezes e no pnquete Bahia 163, daqui enviados, e dos quaes parte seguio para a colônia Santa Leopoldina. Worte dc S. ff atilo. Falleceu na cidade de Arêas, no dia 5 do corrente, o 3r. major Manoel da. Silva Leme. Bíisaas.—Do Diário da capital, de 6. tiramos estas noticias: « Tentativa dc homicídio. Na T;oite de 21 para 22 do passado, ho districto da Var- ginha, termo da Tres Pontas, Antônio Mo- reira desfechou um tiro na cabeça do nego- ciante Domingos, icalia.no. pelo simples facto de não querer este vender-lhe fiado. « Estão dadas as providencias para pu- nicão do criminoso. c Evasão.—Na madrugagada do dia 22 evadiram-ée da cadèa do Rio Preto, por meio de arrombamento, os réos Francisco A.ntonio da- Silva, condemnado a quatorze annos prisão por crime de homicídio. Cândido André de Miranda e João da Silva Reutam, condemnados a galés perpétuas pelo mesmo crime. .•.,.] a Trata-se da punição das praças que »uárneciam a prisão, por se lhes uttribuir negligencia ou conniveneia. na fuga. * Pela repartição.da policia foic.m dadas as necessárias providencias para a prisão dos fugitivos. Santa €attSaaa*£saa.- Desterro, 30 de Ivíaio de Í875.—Acabam de ser encerra- dos, no dia 21, os trabalhos da Assembléa Provincial, comquánto Dão riouvi:s?e para esse fim numero legal, o que eqüivale a dizer-se que muito antes disso deixava de funecionar por falta quo um, qué foi-se esquivando de comparecer ás sessões em ra- zão do desgosto qué se menifestou entre a maioria dos representantes, que vio-se con- trariadà e Qffendida eom alguns actos do vice-presidente da -provincia o Sr. Ferreira dV.Mello.'. . -' Pouca ou quasi nenhuma toi a tarefa na presente sessão - legislativa, que correu muito suavemente, graças- á boa disposição de animo dos illustres representantes, inspirados desta vez pela silenciosa calma do governador amedrontado com a attitudj imponente dos homens regenei adores. A não sor o orçamento provincial e muni- cipal; a creação de novns comarcas, acon- solhada pela n3cessidade difundir a justiça pelos sertões ermos da provincia. mesmo na parte de que pretende apossar- so a provincia do Paraná; o projecto do Dr. Genuíno para a eonstrucção de uma estrada que ligue o litoral com o muni- cipio de Lagas ; emnis uma ou outra cou- sinha de pouca importância, não vemos; assumpto que mereça oceupar a atten- ção do leitor. A utilidade daquella via de communi- cação, cujo estudo acaba de ser autorisado pela lei n. 756, demonstrei em outrn occasiâo: mas o que causou reparo foi c descuido com que o autor formulou o pro- jecto n. 30 apresentado á assembléa em 12 de Abril. ¦ A estrada, seguindo o melhor traçado tem forçosamento de atravessar terrenon particulares e outros de domínio nacional. Aquelles não podem ser invadidos sem o processo da desapropri-ição, estes de»en- dem de concessão do governo geral. O autor do projecto entendeu entretanto que a assembléa provincial tinha aiuplr faculdade para legislar sobre esse as- sumpto e dispor dos terrenos a seu t¦!- lamte para edificação de casas, etc. ; que podia conceder privilegio para exploração de jazidas mineráes, quando esta attribui- cão é do governo geral, assim mais para conceder isenção de direitos de consumo para os instrumentos importados para o serviço da estrada, sem attender que aquelles direitos pertencem á reuda. ge- ral, e por consrguinte a Assembléa Provin- ciai não póde legislar sobre isenção dellesl Estão, pois, encerrados os trabalhos lê- gislativos, mas os dilectbs representante? retiraram-se siesgostoaos, porque não ob- teve saneção a lei que impunha uma pe- quena contribuição sobre o sab?.o, velas è assucar. Em nosso hulmide conceito, não houvo razão para ser devolvida a dita lei, antes cremos que no animo do Sr. tenente-co- ronel Ferreira do Mello calavam as reíie- xões insidiosas da Regeneração, que pro- curou indispoi-o eom a dèputàçãò provin- ciai, o que não deixou de produzir o sífeito desejado pela maliciosa opposição. Conhecemos as boas iatehções do vice- presidente, no^so amigo, a lastimamos,, a tibieza com que vai se portando em re- lação aos interesses da situação. A lei. poderia produzir máo effeito si a contribuição se estendesse a toda provin" cia ; porém, desde que se referio apenas aos pontos onde existirem depósitos de taes produetos de industria do paiz, não havia razão para que se desse o acto impolitico. da devolução da lei, o qual.trouxa o con^e- quente desgosto aos correligionários. Emíim tenham paciência os amigos, porque sic transit gloria mundi. Tem causado geral desgosto no circulo político conservador da provincia as no- meacõe? para aCnixa Economic. que foi installada no dia'26 do corrente. A directorià ficou composta dos Be- nhores José Feliciano Alvos de Brito, como presidente, Domiugcs José da Costa So- brinho, Fernando Hackrã da Silva Filho, Francisco da Silno Ramos e A/fonso do Al- buqnerque Mello, como directores: sendo nomeados, gerente guai'd«.-livros Antônio Maneio da Costa, thesoureiro, João da Silva Rimos, perito Joaquim José Alvos Bezerra., escripturavio Henrique Silveira da Veiga, é porteiro Jeronymo de Souza Freitas. De sorte que os melhores empregos foram re- servades par:1, os liberaes, cujos nomes vão griphados. Acaba de ser julgada improcedente a dc- nuncia dada contra o lu esçnptâf&rfò da Tíiesouraria, Luiz Carlos de Saldanha é Souza, por algaaá desaffêctõs. Outra cousa não era de esperar á viíta do pretexto em qua se escudou o procedi- mento ea>-officio, que em si re.vrla pre- cipitação.' Acaba de s^.r suspeesj por 30 dias o chefe de secção da secretaria da presiden- cia Francisco de Paula Seara. Entendemos dever guardar por ora r. serva sobra o f=icto que motivou semtdhante resolução, tanto mais que não teria sido tomada si não es- tives3e comprovada a falia grave comoiet'- tida por aquelle íuneciouirio no exercício de seu emprego. Assim procedessem sempre as autorida- des a respeito dos delinqüentes, e ascousas tomariam bom diverso rumo ; porque a impunidade é a-u^iea causa da desmnrali- sação pela qual vamos passando, e que em resultado prejuízo para os incautos, e lucros illicitos para os espertalhões; Se a acção da autoridade se fizesse sentir imparciai e independente não teria o pobre ; o!'phão de lastimár-se com o prejuízo que. lhe deu certo funecionario, prejuízo maior dc l:000g, cuja quantia até hoje não foi recolhida na thasouraria, tendo sido parte delle, em ouro, remettida para o Paraguay como presente acerto official do voluntários. E até hoje nada ss tem averiguado sobre semelhante delapidação, não porque seji aqui ignorada, mas^pela falta de interesse da justiça orphanologiea. Vou concluir noticiando que desta vez ainda aprouve á Divina Providencia.pou- par.não pequeno numero d3 vidas que chegaram a salvamento-no vaporzinho- S. Lourenço, graças á pericia da pratico Ma noel Francisco de Oliveira, que veio até esta capital; pois se não fora elle ter-se-hia perdido essa casca de noz ao sahir a barra do Itajahy. MO SCÍEII 3V >& '-«. 5 Sa$.: Deus queira que o liaperova e o tal S, Lourenço não dôm cau?a á grandes des- graças, que se poderão evitar si houver mais solicitude por parto das emprezas de navegação, empregando serviço costeiro da provincia maiores e melhores vapores. a:a "Erros e iprejesezos poimSares so- tora a KaeâiciEaa. Parece que o maravilhoso dos phenome- nos naturaes deixa de ser maravilhoso logo que a sciencia descobri a causa oçcasiónál delles. Talvez seja um erro. O que é maravilhoso antes, o é depois dadescoberta desuasleis. O sábio póde ufanar-3Q de penetrar na obscurid.ide dos actos da vida e danature- za, mas não irá muito longo quando o maravilhoso nas obras que avalia tanto como as do autor das cousas? Novo Titan que da tempos a tempos rou- ba o fogo do céo, avilta muito os objectos pelos quaes cila se elevou, julgando tor- nar-se assim um pouco maior. Na sua luta com o desconhecido que lhe oceulta para sempre as primeiras causas, elle devo lembrar-se que descobre leis, o que jáó muito e constitue o progresso. Nessa historia do maravilhoso em medi- cina, em que se encontram 03 factos mais singulares de possessão diabólica, de ek- tasis, de visão e de alíucinação, de magia, do feitiçaria, etc, a sciencia soube pene- trar,'e sem exagerar os resultados pôde estabelecer que muitos phenomenos repu- tados sobre-naturaes ou milagrosos deviam explicar-se por leis physiologicas èvi- dentes. Neste numero deveremos classificar os ca^os de extasis, de somnambulismo e de magnetismo naturaes qüe tóin provocado tantas controvérsias apaixonadas. Ha dusentos annos, quando se ignorava as íuneções do nervo grande sympathico sobro a contrneção c a dilatnção do3 peque- nos vasos capillarcs, o facto que vou referir seria considerado como um caso de sorti- legío, é, ha 30 annos, seria um exemplo de nervose desconhecida de natureza sóinnám- bula e magnética. Hojo não é rnais do que .um phenomono mórbido facilmente' explicado poJe physio- login. Eis o facto tal como foi observado por mim no hospital da Infância Desvalida. Uma menina de dez annos, que em- quanto aprendeu gozava saúde, entrou para a casa de uma colleteira para aper- feiçoar-sc neste ramo de costura. Aocaho de um mez de trabalho assíduo, ma« não exagerado', occasiâo em qm abria as casas de um colleta. cahio sem sentidos, e assim permaneceu mais de uma hora. Depois que tornou a si, continuou na sua tarefa; mas, como se esse collete ti- vesse alguma .cousa de mágico, apenas en- cetou o trabalho,foi acGomméttidade outra syncope, o desta vez o seu deliqaio durou mais tempo. Desdo então, sempre qne se entregava a essa tarefa, perdia os sentidos, ou cahiu era um somno profundo. Nenhum outro trabalho produzia nella esse eíreito. Estes aceidentes reproduziam-se fre- quentomente, e observei-os no hospital perante a religiosa de serviço e meus dis- cipulos. A pupila ditava-se-lhe.. o pulso dfminuia e tornava-se insensível, so nã^ catatóptiea". Podia-se estender os braços horizontal- mente, conservando elles a mesrriaposição, e alrinetal-á sem que mostra-se sentir a im-nor dôr. Este somno anestliesico durava cerca de tres horas, a menina tornava a si sem nada sentir de especial. Para ella o abrir as casas dos colletes éra um' martyrio. Por experiência peguei um dia m\ minha caneta do prata, que nada tinha de magi- ca, e colloquri-a na extremidade do nariz dessa menina. Disse-lhe que olhasse fixamente para esse objecto,e; ao cabo de alguns segundos, os meamos phenomenos de somno e de insensibilidade se produziram nella. Nisso está a luz que dissipa â obscuri- dade desse facto singular. Toda a influencia mágica desappareeeu : e se trata de uma enfermidade do t;ys- tema nervoso. E' uma nervose especial, caracterisada pelo somno, pela anesthesia e pela cata- lepsia. Com estes caracteres, distingue-se o hypnotismo de Braid, de EsdaiJe e dp Azam, que èm 1858 òecupou a attenção publica, ficando depois completamente esquecido. Mas, no caso em questão, esse hypnotis- mo era inteiramente espontâneo, ao passo que o hypnotismo do Braid, ou o braidismor era provocado por praticas particulares dòs- tinadas a produzir o Bomno anesthsBieo. Si é este urn dos lados interessantes do facto a que me refiro, não é este o únicoj porque a causa do phénbinenò, bem conhe- Cida hoje, lançou uma viva luz: sobre á na- turèza de certo numero de nérvoses antigas e sobre o principio do magnetismo animal.  descoberta do hypnotismo ,exp8ri- mental, fazendo conhecer o mecanismo do hypnotismo espontâneo, fez também có- nhecer a causa dé; certos extasis catsàe- pticos attribuidos á influencia divina. ¦ Demonstrando que o cansaço vista, determinada pela fixidez do olhar e o. stra- bismo voluntário prolongado produziam o somno, a anesthesia» a c:;.talepsia e certas, turbaeõasnòs sentidos ou na intelligencia, que se observam no extasis, o hypnotismo prestou um verdadeiro serviço á medicina. E', realmente, pelo padeeimento periphe- rico de alguns nervos que cumpre explicar certos casos de extasie, catalepsia, de anesthesia, de aliucicações, vertigtms^ etc, devidos, nessa theoría notrâ, á acção reflectíva desses nervo^ sobre a circulação capillar e o cérebro espinhal. D'essa irritação perípheriea resulta vAma hyperemía de um ponto correspondente e variável do cérebro ou dameduliá espitíhal e, depois dessa .hyperemia passageira, ha assaltos nervosos igualmente passageiros da intelligencia, do movimento é .da sen- sibilidade. * "-A-A AA ¦¦'¦ . ...;.' V .,¦ y ¦.'""'"' '".?;-' .^A^Aa-v^.Ava/ ' r' -'¦'•'¦ *'A*'--Tt ¦'¦'¦: AÁ.A\ 7 . - --" «. 7"7 A.-.',7^r7;/.,/\'# '¦''"•'*<'<• - c '!¦- ~ - .'...77'. :. v .-ív.-Y^ -,-: -:¦¦¦¦,--•,'• 'i

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Todas ias assignaturas sao pngas adiantadas. OassignantaJunãoHem direito ás folhas anteriores ao_dia;

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bb adiantadas. O asaig;f>.5iíita¦Soda» as pssii?naturaa saopagaB aüiacisaaaB. o ssoinão Heva. diraito áa folhas; anteriores m *i*

da sua inscripção.

Orgâo ;sses dò Qommercio, Lavoura^ eMopeiedabeí)jB qomíbs ibis òlí^íSxra ¦&"

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TTOPRhiDE PLEI"A'DE ENÜKC1AQÃ0 DO PENSAMENTO OÕtó RESPCHSÀBILITÁDK REAL E EFFECTIYA. COMPLETA JÍBUTBAMDAPBNA lUÜ^A! l>o^ FÂRTIDOS POLÍTICO l offffEttTA' GRATUITA DAS SüAS COLUHlíAS A TODAS AS*mTELLIGENOIAS QUE QÜ1ZEREM 00LLAB0RAREM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

sa^-C3S^zis:^^^.i^T^£r:cini^~;prsgi^ ^7T^,WVT^.„... Jua.^M^.ÍWS^1Bry--^-|l.^VNjj^^^^B»-«?ISMv!^iyiaCTAU'.<.<JVM->I.S^MW»^»5in Tj^y,T^.-^^^^^jj<ai^wpc°™»-bvi*i ¦ gggssgggffSSESS^S

TELEGRAMMAS. *&?MA MYÂS-M™

"POOTICOS

ParÊz, "S de «FnalM»

Acaba de fallecer, na idade de 78 annos,o S'r. Carlos Francisco olaria, Conde dellémUsat, um dos mais antigos amigos e

partidário da política do Sr. Thiers.

3£.endU&s jtralalilc&ssâiFANDEGA

Mew-York, "S de *5«snEio

Noticias do' Cuba dizem que as autori-dades da Hnbaha apprehenderam um na-vio de guerra da Republica Orientai dotíruguay (o Puig). que se dirigia ao Me-xico com 22 deportados políticos.

O motivo desse procedimento das auto-ridades habaneiras bàsôa-se nas sympa-thias manifestadas pela Republica Orientai

para com os insurgentes cubanos.

Montevidéo, "S de JunSio.

A noticia de haver o plenipotenciario ar-

írcntino Tejedor partido do Rio de Janeirosem concluir a negociação com o Brazil,c sem solicitar audiência de despedida,causou aqui e em Buenos-Ayres a maiors.irpreza e sensação.

Um telegramma anterior dava como ul-

limadas as negociações com o Brazil,? tinha

produzido grande regozijo quando rece-beu-so o telegramma do dia 3, recrificandoas primeiras noticias aqui espalhadas.

Rendimento do dia 1 a 7..do dia

Somma

RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 7....do dia 8.......

Somma

MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a ' do dia

909:4511*116112:152#998

L02LG04í"lH

] 90:317^57939:006#S20

"Í29:9248399

106:634j"674477g345

Somma 107:1123019

Sfovimerato da açaardeateestí & si o correnÉe

COSUBEACUES¦'. ¦ i

Londres, "3 de «S«;nh©

' Mercado de café hoje calmo, preços sem

nlt-ração. • •; •¦ _;_:i •/„ consolidados inglezes ^ o/S.Novo empréstimo brazileiro 18<5 Ji.Os bancos particulares descontaram hoje

a 3 1/8 '/o isto é a 1/8 % abaixo do Bancods. Insrlaterra.

t^o mercado de assuesr, hoje, as transac-

ções foram regulares e os proços bem sus-tentados.

5>ivcrpool, *JT de oFunSao

No mercado de assucar hoje as transac-cões foram regulares e os preços bom sus-tentados. ,

Mercado de algodão transacções regula-ros • preços bem sustentados.

Vendàrkmrae hoje 10,000 fardos de algo-dão de todas ns procedências, sendo 1,<50Udo Brazil.

TRAPICHE DA ORDEM

Pipas. Barr. GarrExistiam em 4,003 "75 99

Não houve entradahontem.

Sahiram hontem :Pip. Barr.

Para consumo 55 3» provincia.. 1h exportação 58 3

Existência.... 3,945 72 99

Gemeros «ninados peSía estrada. de ferro de ES. Feílro 21. ...

NO DIA 7

Café'.Toucinho...QueijosDivorsos....Aguardente.

401,242 kilgs.02 »

281 »48,899 »

¦3 pipas.

IMPORTA".manifestos

? *

Smfeareações despachadas nodia 8 de *9unbo

New-tork — No brig. port. Paquete deNew-Tork, de 265 tons. , consig. Pinto

Queiroz & C. ; manifestou 4,500 saccasde café.

—Na barca amer. Lorcna, de 476 tons. , con-sig. J. M. Wright & C.; manif. 8,097saccas de café.

Southaptok — e escalas paq. mg. Mondeqo,de 1,565 tons., consig. o agente da RealCompanhia de Paquetes Inglezes : nãofechou o manifesto. .

Barcelona—No pat. oriental Tres Manas,de 248 tons. , consigs. S. Romaguera ôzHijos, manif. 13 fardos de lã, 2 ditos decouros, 150 caixas de trapos.

Tabasco (México)—Na barc. norueg. Ade-thein, de 516 tons., consigs. Viuva Carl-son & C. ; segue em lastro.

Lisboa'— No brig. e3C. Norueguense Trygoe,de 262 tons. ; consig. Estrada de FerroD. Pedro II; manif. 4,010 saccas de café.

Portos do norte—Na barc. norueg. Ploen,de 522tons., consig. Viuva Carlson & C;segue em lastro.

SBesjpacIios de exporíaçã© no dia& ii» tísjnSto

New-York—Na barca ing. P. C. Wanvech,Kern, Hayn & C, 500 saccas café novalor de 15:600^000.

Southampton—No vapor ing. idondego, B.D Alves Pnlley & C, 1 caixa de ararutano valor de 15$600.

Gibraltar a ordens—No brig. ital. Giro-lamo,Cnlogevas Irmãos & C. 3,100 saccasde café no valer de 76:720j?000.

Ilha Terceira—No pat. port. Terceire-nse,J M. Vidigal, 13 barricas de café no valorde 507$000.

Montevidéo—No vap. n;ic. Annos, RochaCosta&Constantino,18 caixas de fumo novalor de 641g200."

Esqporíação «2e valores mo dia &Londres—No vap. ing. Mondego, Max.

Nothmann, um pacote contendo ouro embarra no valor de 4:314$570.

Laguna—4 dias, sumaca Amparo, 143 tons.m. João Paulo -Cordeiro, equip. 9. cargamilho e favas a José da Rocha & Souza,pass. João Ignacio Machado, José Ma-noel da Silva Villela, e 4 escravos- a en-tregar.

Pesca—6 dias, lancha Santo Antônio, m.José Joaquim Corroa Monte do Carmo,equip. 10, c. peixe ao mestre.

AntuerjpSa. *2 de Janho

No mercado de café, hoje, as transacçõesforam quasi nullas e as cotaçaes sao no-

minaes. , ,. ¦ ,n -i,.-,Café de Santos, good ordinary, 49 1/2

cts. por libra.

Antuérpia, & de Junno.

Chegou a este porto, procedente do Rio

da Prata pelo Brazil, o vapor Oassendt,, da

Liverpool Brazil and River Plate MailStenmCouipany.

iSerlins, "Sf dc .ínnSío

Cambio sobre Londres 20 m. 64 pfs.

Pariz, "3 de .Sunlio

Cambio pobre Londres 25, 26 por libra

esterlina. ^ina5 "/0 rente írançaise lüd o/b.

iSavre, 9 de «KnnSio

Mercado de café muito calmo, os preçostendem para baixa.

Café do Rio, good ordinary, 92 frs. por oO

kilogrammas.

VAPOR BRAZILEIRO — ESPIRITO-SANTO —

DE GLASGOV7

Canhamaco : 28 fardos a V^atson Ritchie& C.

Fazendas de algodão: 57 volumes a Mi-randa & Pacheco, 42 a E Ashworth, 40 aPacheco & Hill, 25 á ordem, 24 a F. Strack,21 n "Wille, 20 a C. Dürham, 14 a WatsonRitchie, 12 a Newlands, 10 a Dalglish.—Fazendas de lã : 15 volumes a Phipps Ir-mãos, 14 a Newlands, 5 a F. Strack.!—Ferragens: 2 caixas a Levas Jones, 2 aClark &C.

Linha : 12 caixas a F. M. Bmndon, 5a J. V. da Costa Silva & C, 4a C. Durham,2 a José Pinto Bessa, 1 p. M. M. Guimarães,1 a G. Joppert, 1 a Stoltz Roth, 1 a M. J.Brochado & C, 1 a Freitas Vasconcellos &Oliveira.

Tapetes : 4 fardos a Dalglish.

ATRACADO A TRAPICHE3

Barca allemã «Claudia», Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros.Barca ingleza allastings», Londres : (Portas edespacho) diversos generos e inflaramaveis paradeitpacbo.

Brigue norueguense aCuba», Liverpool: (Portase despacho) diversos gêneros.

Barca portugueza «Cintra», (Saúde e deposito)diversos generos.

Brigue allenião «Bruno fe Marieo, Hamburgo :(Ferreira) dirersos generos e para rtflspacho.

Barca franceza «Silence: Marseille fPedra do

• EsnSs&spjpaes «5e eaaé.

7 DE JUNHO

G. Kohler & C. (Estados-Unidos).F. Sauwen & C. (Lisboa),T. Lazary & C. (Havre)E. -Johnston & C. (LondresJA. Fry & C. (HavreJWright & C. (Estados-Unidos)...A. Lenha & C. (Havre)S. M. Kinnell & C. (Londres)N. M. Youle (Idem)Albert & C. (Lisboa)Kern & C. (Antuérpia)Diversos (differentes portos)

Desde o Io do mez.

saccas2,6412,0842,0011,5071,3021,0891,073

700565433173342

13,910

81,608

Marseille, íí de dunlio

Café do Rio, first ordinary, 95 frs. por 50

kilogrammas.

Kcw-~irorBí, "Sr «3e «5unIio

Mercado de café hoje activo, preços fir-

Café do Rio, fair cargoes, 1/ a mi*cents. por libra. ,„

Café do Rio, good cargoes, 1 / 3i4 a ia

cents por libra. lrtAlgodão middling uppland lo <l» a lb

C Chegaram hoje em todos os portos dos

Estados-üiiiuos 3,000 fardos de algodão.

MOVIMENTO.DO P0HT0SAHIDA NO DIA 8

Baltimore— Barca americ. A.mazon, 233tons.-, m. A. I. Smon, equip. 9: c. café.

S. Thomaz a ordem—Esc. ing. Mary Tar-tbell. 186tons., m. W. W. Varwell, equip.5: em lastro de pedra. _

Hampton Roads á ordem—Barca ali. Ani-na, 382 tons., m. H. A. lantzen, equip.8: c. café.

ENTRADAS NO DIA 8

New Castle—58 ds., pat. norueg. Laine-tar, 116 tons., m. Ths. Holsen, equip.7 : c. carvão á ordem.

Liverpool—55 ds , brig. ing. Catkerinc,119 tons., m. C. Honsden, equip. 7: c.vários generos a Nicolson & C,

Nbw Port—5S ds., gal. ing. Henry, 1,095tons., m. J. Iwine, equip. 21 : c. carvão

aSal) paihos, telhas e outros gêneros.

Barca americana aNe\v Lighta, Baitimore : I ^ companhia de paquetes inglezes(Vapor,) farinha de tri^o e banha. vanor

Brigue portuguez «Aguiao.-, Lisboa : (Gamboa)diversos generos.

Vapor inglez «Miraoza», Baltimore • (Pedra doSal e despacho) farinha de trigo e banha.

Brigue italiano «Admo», Marseille : (Damião)vinhos.

Ceres (nacional) de Itapemirim e escalas, hojo.Agoncaííüa (inglez) du Liverpool e esoalas, at«

11 do corrente.Rivadavia (francez) do Rio da Prata por Santos,

até 10 do corrente.Ville du Rio db Janeiro (francez) de Santos,

hoje.Neçvto?» (inglez) de Liverpool por Lisboa «

Bahia, hoje.Msndoza ffrancjz) de Bordeaux e escalas até

16 do corrente. 'Valparaiso (aüemao). do Rio da Prata por

Santos, ate 16 do corrente.MiGEii (francaz) do Rio da Prata, até 14 do cor-

reníe.Potosí (inglez; do Pacifico por Montevidéo, ate

13 do corrente.Lkibxití (inglez; do Rio da Prata, até lado

corrente.Cbkvawtes (nacional) do Rio Grande, ate 10 uo

corrente.

Wsipísrem .» a.'S'Í3t9>Pascal (Inglez)para New-York. brevemente.^Mondego ünglez) para Southampton o escalas,

hoje As 8 horas.Acojícagoa ünslez) para o Pacifico e pelo Ri»

da Prata, logo qué chegue.Rivadavia (francez; para o Havre e escalas, logo

que chegue.Ville dé Rio d:í Janeíro (francez) para o riavro

pela Bahia, amanhã A3 4 horas.NewtobÍ (inglez) para Santos, logo que chegue.Mendoza (francez) para o Rio da Prata, logo

que chegue:Ciíará (nacional) para os porto» do norte ama-

nhã, ás 10 horas, .Paulista (nacional) paia Santos amanha, as 10horas. ,

Arinos (nacional para Montevidéo e escalas nodia 11 ás 10 horas.

Mimosa (inglez), para Baltimore, brevemente.Valpabaiso (allemão), para Hamburgo por

Lisboa e Bahia, logo que chegue.Imbbtiba (nacional), para àiacahé, hoje, as 4

horas..Nigiíp. (francez) para Bordeaux e escalas, no dia

16, ás 3 horas.Potosí (inglez), para Liveroool e escalas, no dia

14 do corrente.Leibsitz (inglez) para Liverpool e esealas, no

dia 10 do corrente,BB a*~**************gBáE***S!*****^j^So" vmm

Da commissão de pensões e ordenadossobre as proposições da Câmara dos Srs.Deputados do corrente anno ns. 54 e 56,relativas a licenças a empregados públicos.

Da commissão de mar e guerra, sobre a

proposição n. 91 da mesma Câmara, do

corrente anno, relativa ao tenente Hen-rique Carneiro de Almeida.

Da commissão de instrucção publica'sobre a proposição n. 15 da Câmara dos De-

pntados de 1873, relativa a um estudante.Ficaram sobre a mesa.Antos de se entrar na ordem do dia,O Sr. Silveira Lobo justifica um reque-

rimento pedindo informações acerca dacreação de novos lugares na BibliothecaNacional. . .

Na'opinião do orador, é esse um novodesmando do governo, que sem autorisa-

ção vai fazendo as despezas que lhe pa-reoe. ¦

Postoque a despeza não deva ser de

grande monta, deseja o orador informaçõesa respeito, peis capitula o facto de abusivoe criminoso.

O Sr. Visconde do Rio-Branco {presi-dente do conselho) diz que, para evitar dis-cussões pouco dignas do parlamento,appella da opinião do nobre senador paraa do Senado.

Havia necessidade de attender a esseramo do serviço publico, e de completar ocataloge da Bibliotheca, o qual não existia,e era indispensável a quantos recorremáquolle importante estabelecimento. Porisso foi necessário incumbir a uma com-missão esse trabalho.

Cambio sobro Londres sem alteração.Chcou aqui hoje, procedente do Norte,

o vapor francez Mendoza, da companhiades Messagries Maritime, e sivhe hoje p:ir»o íiio de Janeiro.

Santos S dc «Siüinilí©

Chegaram hoje do interior 2,000 saccasÍe\ífmBrcado

de café, hoje, as transacçõesfiram regulares e os preços bem sustenta-10Venc3eram-se-

hoje 3,000 saccas de café.

As entradas diárias de café, durante a se-,-nvinft regularam ,1>600 saccas.

O deposito actu*l consta de 53,000 saccas.As expedições db cafó durante a semana

fmda foram de 40,000 saccas.As expedições para Europa, canal e Me-

diterraneo foram de 33.000 saccas.Mercado de algodão hoje calmo, preços

eemalteraç&o. -r-„AAs vendas de café de Santos para Euro-

pa, durante a semana, foram de ál,uuu

Venderam-se. no mosmo perioao. 13,000saccas de café com destino aos Estados-V-

Ahjodão, Sorocaba, 5g200 por 10 kilo-

grammas.ijliil II WTtMWHtM g n7 8880M

Bio, 8 de Junho

£k»taçõcs OÍDciaes

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio :-X,ondres 90 d/v.

27 3/8 d. por 1#000 particular.O presidente, J. P- de S- Meirelles

O secretario, Alfredo de Barros.

O mercado de, cambio nunhuma altera

cão soffreu.* Sobre Londres realizaram-se transac-

ções regulares a 27 1/4 d. bancário e de

27 3/8 a 21 5/8 d. particular.Sobre França sacou-se a 350 rs. por

franco.Venderam-se cerca de 8,000 soberanos

de 9j"250 a 9g300 cada um a dinheiro.,

No mercado de acções constou a venda

de um lote regular das do Banco do Brazil

a 215g cada uma a dinheiro.

As vendas realizadas em cafó foram pe-

quenas.Eretou-se um navio para Maceió e Li-

verpool, algodão, a 7/16 d. e um dito paraAracaju e Canal, assucar a 50/.

NO ANCOBADOUBO DA DüSGASLíA

Polaca italiana «Ausonie Sorelle», Marseille =viahos para despacho.

Barca franceza «Edmond Gabrietla», Marseille:telhas, tijolos >.< ladrilhos detpaehados s para otrapiche da Ordem vinho.

Paiacho allemão oGazelle», Hamburgo : cimentopara despacho sobre água.

Vapor inglez «Navà», Southampton: generospara a Alfândega.

Galera sueca uOdjnn, Greenwieit: carvão despaehado.

Lugar inglez «Solideo, Glasgovr: pancllas, fo-gareiios e objectos para o Gaz da Corte.

Barca franceza slleine du Monde», Havre : ma-chinismo.

KO AKGOEADODP.O DA PRAIA DO P3DT3

Patacho nacional cLauitaco^, Buenos-Ayres:carne sêcca.

Patacho argentino « Anniti d , Montevidéo:idem.

Polaca hespanhola oVirgem dei Carmen», Mon-tevidéo : idem.

Polaca hespanhola «Juanitao, Buenos-Aj rei :idem.

Brigue ingiez aLlacoc, Gualeguay : idem.Esouna allemã aAlbertus», Montevidéo: idem.Brigue portuguez sLopes o Silva», Buenos-

Ayres : carne bôeca.Brigue nacional aTheresinhaa, Paysandú: idem.Patacho hespanhol «Vencedor»;Paysandú:carne

sicea.Brigão hespanhol eLouronzo», Buenos-Ayrei :

idem.Brigue nacional aCecilia Catharinense», Monte-

Tidéo: idsm.Patatho hespanhol «Los Emilios». Paysandd :

idem.Escuna orientai aBiarnante», Gualeguay : idem.Lugar portuguez «Lima», Paysandú : iucm.Paiacho oriental aEmilia>, Móàtevidèò : idem.-Patacho hespanhol «General Urquiza» Paysan.

d\l : carna sêcca.Escuna ingleza aGalateao, Gauleguay: idem.Patacho nicioual «S. Luiz*. Montevidéo : idemPatacho allemão «Sara», Pay*undu: idem.Lugar bespaiiho' «Gnmllla h.. Tcs^a de Pay-

sandú : idem.Patacho tiespantio! eTtnioteo», Buenos-Ayres :idem ., T,

Patacho hespanhol «Catalina», Tuju: Idem.Brisuo hospaahol oJaimo Millet», Buenos-Ay-

res. Idem.

GÊNERO'.? \ fJUAtrai. JÁ DBSPAOHADOS

Galara ingleza. «Fredericks, Liverpool: carvão(Enxadas).

. Barca.ingleza a Elisabeth», Swansea: carvão(Ilha das Enxadas).

Barca ingleza oLehamann», Cardi!?' carvão(liha das Enxadas).

Galera ingleza a Cavalier», Cardiff : carvão(Idem). .

".Barca allemã «Heros»> Setúbal: sal (em frente

ao Becco das Canoas;.Brigue inglez a Countess of Dudlev a • New-

Castle : carvão Gamhôa).Barca ingleza «iAlice Tientei-», Cadn: sal (Chi-

chorra). ., .„ ." Barca italiana «Star GenovaD, Marseille: calChichorra). ..

Galera americana aGenevieve Stnciilanab, u-verpool: carváo (Ilha das Enxadas).

Galera ingleza cHudsonb, New Castle : carvãoá Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia tor-mosa). ¦ „ ,¦,»-• „0i

Brigue francez nCarolinea, Ilha de Maio: saifem frente ao trapiche Damião).' Patactío americano aSally Brown», Lisboa : salfera frente ao Bécéõ das CanôasJ.

Galera ingleza aP.G. CarweUB, Cardiff: carvão(Ilha das Enxadas),

Galera americana aRiverside», Cardifl : oarvao

B "ca

norueguense aAdelheim», New-Castle*.carvão (Gamboa,). , ,"

Brigue iugléz aEmpress», Una ae Sr^aio: iai

^feáléiâ ingleza «Marietta». Greenock: earvãofilhadas Enxadas). _*

' ¦Barca ingleza «Mora», New-Castle: carvão. É..

F D P. II. CGambôa). . . • ,„, ,Galera sueca «Rota», Cardiff: carvão (Ilha das

' "jiarca^espanhela oAmalia», Savànnàh: madei-rà (Ilha dos BatosL

Barca allemã «Hermanns, arribada, depositaparte ou todo o carregamento na Ilha das Enxadas

Barca americana «Edwtn. Reed», Carditr: .car-vSo filha das Enxadas).

vaporAssumpcão por Montevidéo e Santa Ca-

tharina 13 ds. (36 hs. de Santa Catha-rina), transp. a vap. Madeira, comm. ocapitão-tenente Manoel de Moura Cirne;passsgs. o capitão-tenente Antônio Se-veriano Nunes, sua mulher, 1 filha esuas criadas Agueda e Maria Pilar,D. Adelaide de Almeida Vasconcellos e1 filha, Jo&o Emygdio de Vasconcellos,Francisco Guedes de Mendonça, majorFrederico Augusto da Fontoura Lima,capitão José Guilherme Rodrigues Pe-reira, tenente Cândido Carvalho de Souza,alferes Manoel Ciaudino de Souza, ca-dete Affonso Ferreira dos Santos Cami-nha, Francisco Fernandes Pimenta, ca-pité.o-tenentc Luiz Felippe de Saldanhada Gama, Io tenente Rodrigo Nunes daCosta,

"José Gomes de Carvalho, José

Cândido Capelln, sus. e 2 filhos, D. Fian-cisca Beninque da Silva, D. QuintinaBeriinque da Silva, D. Caetana Fontourae sua criada Luifca, Francisco de PaulaCeara, sua mulher e 1 escravo, JoãoNunes Louzada, D. Leonor Joanna e ifilho, John David Jones, 9 praças e 1filha, 1 machinista, 3 foguistas e 1 cosi-nheiro; os allemães G. Thecdoro Fohon,D. Luiza Maria de Sachon, 1 filha e suacriada Elena; os francezes Lson Con-chonnal, sua mulher, 2 filho3 e sua criadamenor Maria, D. Eufrazia Dolore, 1 filhoe sua criR.ua Fernanda Angela; o por-tuguez Alfredo Jayme da Silva; os hes-panhoes João Heiras, Eduardo Vila, suamulher e 2 filhas.

Salto—22 ds.,brig. hesp. Tibiddbo, 275tons., m. Jayms Alsina, equip. 10: c.carne a J. M. Frias & Filhos.

Montevidéo—20 ds., poi. hesp. NuexaProvidencia,202 tons.,m. L. Roig, equip.12: c. carne a Souza Irmão & Rocha.

Buenos-Ayres—16 ds , eum. hesp. Paca,163 tons., m. Pedro Horta y Millet, equip.10 c. carne a Jaime Romagueira.

Laguna.—5 ds., pat. Destino, 14.4 tons., m.José Francisco dos Santos, equip. 9:c. mantimentos a Câmara & Gomes;passag3. José Virgílio da Silva Freitas,Manoel Bernardo de Oliveira, Franciscode Oliveira Baião, a mulher, 1 sobrinbae 1 aggregada do mestre, e 1 escravo aentregar.

Villa de Santa Cruz—9 ds., barca nac.Bella Elisia, 2S9 tons., m.'DomingosAlves da Silva, equip. 9: c. madeira aFaria Cunha & C. ; passag. Alipio Gon-çalves Perfeito.

Campos—4 ds., hiate Gerente, 13S tons., m.Maneei Francisco Xavier Rangel, equip.9: c. caféá Companhia.Espirito Santo eCampos. •''

*

S. Matheus e escalas.—3 ds. (19 horas doultimoj, Paquete a vap. Ceres. 182 tons.,comm. Manoel José da Silva Reis, equip.27: carga vários generos á CompanhiaEspirito Santo e Campos; pasags. Dr.José .Ricardo Gomes de Carvalho, suamulher ei escravo, Joaquim de SouzaVilla Nova, João Custodio Bento MOn-teiro, José Martins da Silva, Godofredoda Silveira, Justino Antônio Filgueiras,Manoel de C. Costa, Francisco Corrêa daSilva e sua mulher, Hygino José Teixeirae sua mulher, Narciso da Costa Pinto,Manoel José do Araújo Machado, JoãoLourenço Gomes de Carvalho, JoaquimFrancisco dos Santos, 1 sargento. 3 poli-ciaes, 2 desertores ei escravo a en-tregar.

Campos-2 ds. pat. Silva 1,183 tons., m.AntonioRodriguesdos Santos Lobo, equip8: c. madeira e generos a Xavier Leite&C.

Itabapoana—4 ds., hiate Thimes, 12o tons.m. Luiz Francisco Valentim, equip. 7:c. café e madeira ao mestre.

Bahia— 6 ds. a corveta Vital de Oliveira,comm. o capitão de fragata Luiz :^a",ÍaPia uet, com o pavilhão do chefe de di-vifcao Barão de Ivinhéima.6 ds., corveta Magé, comm. o capitão

de fragata Pedro Tbomé Castro e Araújo.6 ds., canhoneira Araguaya, comm. ca-

pitão-tenehte Garfos Balthazar da Su-veira. . -A

Bio, 9 db Junho

SS Sssão TejeíSoB*

A propósito dos inquietadores boatos

que com grande insistência têm circuladoultimamente, escreveu a Nação de hon-tem o seguinte aatigo :

« Correram hoje com certa intensidadeboatos Iuquietadores.

a Dizi<i-se haver Bido saqueada aeasa da

Legação Brazileira em Montevidéo, e tersido o Sr. Tejedor recebido em Buenos-Ay-res com grande enthusiasmo, pedindo a

população cm altos brados a guerra con-tra o Brazil.

« Nenhum desses boatos tem funda-mento.

a Procurámos com toda diligencia reeo-

lher informações sobre a origem de taes

rumores, e nenhuma obtivemos que nosindicasse a fonte de' onde elles podessemter provindo.

o Até o momento em que escrevemos, o

governo imperial não recebeu telegrammaalgum, e só ás 4 1/2 horas da tarde recebeua agencia Havas-Reuter as noticias de Mon-tevidéo, que vão acima publicadas.

« O Sr. Tejedor, tendo sahido desta corteno dia2, somente hoje poderá ter chegadoa Buenos-Ayres, e, ainda quando a suarecepção houvesse sido estrepitosamentefesfcej*-d?> o que aliás n*o consta até estahora, não é esse facto de natureza a ins-

pirar inquietações.a O incidente que àçaba depassar-ie entre

a Legação Imperial em Montevidéo e o

Est?.do Oriental não tem gravidade que

possa dar lugar a um rompimento de rela-

ções. :<x O qua se deu foi o seguinte :(í Tendo o governo oriental pedido expli-

cações á legação btfazileira subre o asyloconcedido ao Sr. Dr, Manoel Herrera yObes, houve-se o Sr. Bustamante com im-

prudência na f ntrevista que teve com o

nosso ministro, respondendo este com di-

gnidade e firmeza.« Parecendo depois qus a casa da legação

era vigiada, pedio o nosso ministro provi-dencias contra esse descortaz procedimen-to, sendo de esperar que o governo ovien-tal tenha attendidoá tão justa reclamação.

«Por mais'que assoalhem os que se dolei-tam em incutir terrores no animo da po-pulação, tudo nos induz a crer que as quês-toes pendentes entra o Brazil e os Estado3do Prata serão resolvidas prompta e paci-ficamente, como o exigem os interesses dacivilisaeão e da humanidade.

aCumpre quenasactuaes circumstanciasnão se deixe a opinião seduzir por incon-fessaveis sugge3tõas de interesses mes-

quinhos.A prudência e a sabedoria do governo

imperial são efncazes garantias da. paz hon-rosa.

« A indignação popular não é a conse-lheira mais refiectida, e seria obra de equi-voco patriotismo estar a excital-a por meiode infundados rumores.

« Não ha um só facto, repetimos, quepossa autorizar o que hoje se disse. »

ÂSSEMBLU - 6EBAL. LEGiSLiTITA

sessão em 8 de junho de 18"75

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary

A's 11 horas da manhã, achando-se pre-sente numero suiíiciente ,de senadores,abre-se a sessão.

E' lida e approvada a acta áa sessão an-terior.

O Sr. Io secretario deu conta do seguinteexpediente:

OSBcio datado de hoje, do Sr. senadorJaguaribe, communicando que ppr motivode saúde precisa ausentar-se da corte poralguns dias.

Ficou o Senado inteirado.Dito de 7 do corrente, do Miniateüo dos

Negócios Estrangeiros, remettendo mfor-maeões relativas á epizootia que está .ata-cando o gado no Rio da Prata, requisita-das pelo Senado.

A quem fez- a requisição., O Sr. 2o secretario leu os pareceres :

O Sr. Silveira Lobo:—De quantas pes-soas e vencendo quanto 1

O orador diz que isso declarará a res-

posta ao pedido de informações dó nobresenador.

Quanto a não ter fornecido o governo in-formações acerca das gratificações man-

dadas dar pelo actual gabinete, releva dizerque, não tendo sido approvado pelo Senadoo requerimento que pedia taes informações,

n&o podiam ellas ser prestadas. .

Pasto a votos o requerimento, é appro-

vado.

ORDEM DO DIA

São approvadas as proposições cuja dis-cussão ficara encerrada.

Achando-se na sala imrnediata o Sr. Mi-

nistro do Império,.é sorteada a commissão

para recebeLo, a qual ficou composta dos

Srs. Barão de Cotegipe, Paranaguá e Mar-

quez de S. Vicente.Introduzido o Sr. ministro com as for-

malidades.do estylo, toma assento á direita

do Br. presidente. -'!•¦¦Continua a 2a discussão da proposta do

orçamento para. o exercício de 1875 a 78

na parte relativa á despeza do Ministério

do Império.

O Sa. Ministro do Império responderáaos nobres senadores que ultimamente

têm tomado parto . nesta discussão, na

mesma ordem em que fallaram.

A.primeira censura a quo tem de res-

ponder é relativa á concessão de perdões,

que o nobre senador pelo Ceará disse queera feita de modo pouco digno. O Sr. mi-

nistro da justiça com os seus reconhecidos

talentos dará a S. Ex. resposta cabaL ...

.No entretanto, ponderará o.-ór.ador que a

região em qtio-taesactos so praticam ó tão

elevada e extreme de paixões que os seus

a3tos apenas podem sor ditados pelas mais

severa* normas da justiça.Outra observação do nobre, senador reie-

rio-se ao numero dos conselheiros de Es-

tado. O facto de se achar incompleto o

conselho do Estado não tem prejudicado o

serviço publico,- e • será difficil apontar a

occasiâo em que se achassem preenchidostodos os lugares do conselho. , ..

Responde ainda a outras observações do

mesmo senador, relativas á reforma da se-

cretaria do Império, á creação da Uni ver-

sidade, ás actorisações referentes ao ser-

viço do recenseamsnto e á reforma rfa Es-cola Central.

Passando a responder ao nobre senador

pelo maranhão, começa por explicar a de-

mora da distribuição do seu relatório, ediz que, sendo essa demora um íácto tão

geral,' bem lho póde ser desculpada.Tem sido regra do orador mandar im-

primir os seus relatórios na TypographiaNacional; a accumulação de trabalhos nes-sa typographia foi a principal causa da de-

mora; para diminuil-a, niandou o oradorimprimir dous annexos em outra typogra-

phia. A' hora em que o orador falia, acre-

dita que se deve estar distribuindo o sou-relatório.

Toma em consideração varias observaçõesdo nobre senador pelo Maranhão, relativasá Escola Polytechnica, Bibliotheca Publicae Ai'chivo Publico, cujo serviço tem melho-rado consideravelmente. ¦ .

O nobre senador, reconhecendo que o

orador tem envidado esforços em prol da

instrucção publica, condemnou no erntantoalguns actos seus, e, declarando-se amigo

da liberdade do ensino, quereria aliás que.a igreja o chamasse a si.

O estudo da historia demonstra que,entregue á igreja a direcção do ensino, osresultados são calamitosos.

Percorrendo rapidamente algumas phases histórica, mostra o orador que a igrejainfiuio sempre de modo deletério na ins--trueeâo do povo.'A

censura feita pelo mesmo senaioracerca do contrato de professores estran-

geiros, carece tam! em de fundamento,

pois nisso seguio o governo do Brazil o

exemplo de paizes cultos,taes comó/a Prus-sia e os Estados-Unidos.

Quanto ás observações acerca de cása_mentos de padres catholicos que abjuram,diz o orador que o governo, lamentando se-melhantesfactosjhão duvidará empregar osmeios de repressão que tivera seu dispor.

Quanto â educação dada pelo3 adeptos de.

religiões toleradas a filhos de pais eathpli-cos, parece natural que aos pais incumbaa fiscalisação e escolha do que mais con-venha a seus filhos, e o orador está certo de

qyie q nobre senador d3sistirá ató da sua",censura.

Em seguida responde a outras proposi-ções do nobre senador pelo Maranhão, comrelação á questão religiosa.

Com excellentes autoridades prova oorador que não póde ser negado ao Estadodò Brazil o padroado.

O provimento do parockias ó outro pon-to de que se õcòupà o orador.

Trata depois do aviso relativo aos frades,cujo noviciado foi foito fora do paiz. Es3caviso não foi mais dó que a conseq .encia

lógica da extirfeção do noviciado no Brazil,

pois, a não ser a providencia nelle toaiada,ficaria burlado o effeito deste acto.

Passa a tratar do pagamento das con-

gruas.Occupa-se depois com o direito do in-

sinuação, que, na sua opinião, é. por assimdizer inherente ao direito do padroado.

Mostra em seguida o fundamento d o pro-cesso instaurado aos governadores de bis-

pado.A expulsão dos jesuítas de Pernambuco

foi oultimo tópico do discurso do nobresenador, pelo Maranhão a que ó orador res-

pondeu. Em relação a esses estrangeiros

procedeu o governo como tem o dever de

proceder nontra todo o estrangeiro queentre nós põe em perigo a ordem publica.

O Sr. Pompeu, em um breve e eruditodiscurso, trata da questão religiosa.

Deixa exuberantemente provada a exis-

tencia do direita de padroado, direito quesó actualmente se contesta.

Trata tambsm do provimento de paro-chias.

Termina pedindo ao Sr. minisíro do im-

perio providencias acerca de um facto parao qual anteriormente .chamara á attençãodo governo.

A discussão ficou adiada, pela hora.Retirou-se o Sr. ministro com as mesmas

formalidades.Passou-se á 2ft parte da ordem do dia.Ficaram encerradas as proposições da

Câmara dos Deputados mencionadas naordem do dia de hontem.

O Sa. Figueira db Mello mandou á

mesa uma emenda assignada por 10 mem-

bros, afim de que seja concedida um anno

de licença com duas terças partes dos seus

respectivos veneimeníoa ao bacharel José

da Costa Machado Júnior.Seguiram-se em 3a discussão, e ficaram

encerradas, as proposições concedendo li-

cença3.Ficou adiado o projecto concedendo pri-

vilegio para lavrar as minas dos rios Cayapó

o Maranhão e seus afiiuentes.O Sr. Visconde do Rio-Branco requereu

o adiamento.Ficou encerrado para votar-se no dia

seguinte.Esgotou-so a ordem do dia.

O Sr. presidente levantou a sessão ás

2 1/2 horas da tardo.

INTERIORNOTÍCIAS DO SUL

Pa-o-víMCÊii si© Es£i££s°.Sü-Sai*£i». —

Por acto da presidência da província foram

annullados os trabalhos- do conselho mu-

nicipal de recurso, que funceionou na pa-rochia de Itapemirim, no corrente anno.

por irregularidades, designando a mesma

presidência o dia 6 do corrente para ter lu-

gar a reunião do mesmo conselho com a

precedência legal.— Do Espiríto-Santex-se, de 25 de Maio,

transcrevemos as seguintes resoluções da

presidência :a.Porcentagens.— Por acto dc 13 do cor-

rente, em vista do disposto no art, 13 daLei Provincial n. 25,de !4 de Novembro doanno passado, rr-solvéu o Sr. presidente da

.província, que p:da?. cobranças effectuadas'executivamente das rendas

"directas pelos

empregados da Secção do Contencioso daThesouraria Provincial, a distribuição;àamulta de doze por cento de que trata o cl-tudo artigo se observasse o seguinte : —Procurador Fiscal 8 .%, Solicitador dos Fei-tos 4 %, e Ajudantes do Procurador Fis-cal nos termos de fora da capital 12 porCento. » .-

a Outra.—Por acto de 1-1 dom&sino mezfoi elevada a 19 por •/.. divididos em 50quotas a porcentag-m que percebem osempregados da Recebedona de Rendas davilla da Barra de S. Mãtheus, 'conforme alei provincial n. 10 dè 9 de Novembro doanno findo, sendo para o Administrador24 quotas ; Escrivão 16 e guardas 10. »..

—:, Por outro acto da mesma, presidênciafoi annexada a repartição da instrucção

publica ao Atheneu Provincial.— Chegaram á provincia no vapor Ceres

150 tirolezes e no pnquete Bahia 163, daqui

enviados, e dos quaes parte seguio para a

colônia Santa Leopoldina.Worte dc S. ff atilo. — Falleceu na

cidade de Arêas, no dia 5 do corrente, o

3r. major Manoel da. Silva Leme.Bíisaas.—Do Diário da capital, de 6.

tiramos estas noticias:« Tentativa dc homicídio. — Na T;oite de

21 para 22 do passado, ho districto da Var-ginha, termo da Tres Pontas, Antônio Mo-reira desfechou um tiro na cabeça do nego-ciante Domingos, icalia.no. pelo simplesfacto de não querer este vender-lhe fiado.

« Estão dadas as providencias para pu-nicão do criminoso.

c Evasão.—Na madrugagada do dia 22evadiram-ée da cadèa do Rio Preto, pormeio de arrombamento, os réos FranciscoA.ntonio da- Silva, condemnado a quatorzeannos dé prisão por crime de homicídio.Cândido André de Miranda e João da SilvaReutam, condemnados a galés perpétuaspelo mesmo crime. .•.,.]

a Trata-se da punição das praças que»uárneciam a prisão, por se lhes uttribuirnegligencia ou conniveneia. na fuga.

* Pela repartição.da policia foic.m dadasas necessárias providencias para a prisãodos fugitivos.

Santa €attSaaa*£saa.- — Desterro, 30

de Ivíaio de Í875.—Acabam de ser encerra-dos, no dia 21, os trabalhos da Assembléa

Provincial, comquánto Dão riouvi:s?e paraesse fim numero legal, o que eqüivale a

dizer-se que muito antes disso deixava de

funecionar por falta dé quo um, qué foi-se

esquivando de comparecer ás sessões em ra-

zão do desgosto qué se menifestou entre a

maioria dos representantes, que vio-se con-trariadà e Qffendida eom alguns actos do

vice-presidente da -provincia o Sr. Ferreira

dV.Mello.' . .-' Pouca ou quasi nenhuma toi a tarefa na

presente sessão - legislativa, que correu

muito suavemente, graças- á boa disposiçãode animo dos illustres representantes,inspirados desta vez pela silenciosa calmado governador amedrontado com a attitudjimponente dos homens regenei adores.

A não sor o orçamento provincial e muni-cipal; a creação de novns comarcas, acon-solhada pela n3cessidade dò difundir a

justiça pelos sertões ermos da provincia.mesmo na parte de que pretende apossar-so a provincia do Paraná; o projecto do

Dr. Genuíno para a eonstrucção de umaestrada que ligue o litoral com o muni-cipio de Lagas ; emnis uma ou outra cou-sinha de pouca importância, não vemos;assumpto que mereça oceupar a atten-

ção do leitor.

A utilidade daquella via de communi-cação, cujo estudo acaba de ser autorisado

pela lei n. 756, já demonstrei em outrnoccasiâo: mas o que causou reparo foi cdescuido com que o autor formulou o pro-jecto n. 30 apresentado á assembléa em 12de Abril. ¦

A estrada, seguindo o melhor traçadotem forçosamento de atravessar terrenon

particulares e outros de domínio nacional.Aquelles não podem ser invadidos sem o

processo da desapropri-ição, estes de»en-dem de concessão do governo geral.

O autor do projecto entendeu entretanto

que a assembléa provincial tinha aiuplrfaculdade para legislar sobre esse as-sumpto e dispor dos terrenos a seu t¦!-lamte para edificação de casas, etc. ; quepodia conceder privilegio para exploraçãode jazidas mineráes, quando esta attribui-cão é do governo geral, assim mais paraconceder isenção de direitos de consumo

para os instrumentos importados para oserviço da estrada, sem attender queaquelles direitos pertencem á reuda. ge-ral, e por consrguinte a Assembléa Provin-ciai não póde legislar sobre isenção dellesl

Estão, pois, encerrados os trabalhos lê-

gislativos, mas os dilectbs representante?retiraram-se siesgostoaos, porque não ob-teve saneção a lei que impunha uma pe-quena contribuição sobre o sab?.o, velas èassucar.

Em nosso hulmide conceito, não houvorazão para ser devolvida a dita lei, antescremos que no animo do Sr. tenente-co-ronel Ferreira do Mello calavam as reíie-xões insidiosas da Regeneração, que pro-curou indispoi-o eom a dèputàçãò provin-ciai, o que não deixou de produzir o sífeitodesejado pela maliciosa opposição.

Conhecemos as boas iatehções do vice-

presidente, no^so amigo, a só lastimamos,,a tibieza com que vai se portando em re-lação aos interesses da situação.

A lei. poderia produzir máo effeito si acontribuição se estendesse a toda provin"cia ; porém, desde que se referio apenas aos

pontos onde existirem depósitos de taes

produetos de industria do paiz, não haviarazão para que se desse o acto impolitico.da devolução da lei, o qual.trouxa o con^e-

quente desgosto aos correligionários.Emíim tenham paciência os amigos,

porque sic transit gloria mundi.Tem causado geral desgosto no circulo

político conservador da provincia as no-meacõe? para aCnixa Economic. que foiinstallada no dia'26 do corrente.

A directorià ficou composta dos Be-nhores José Feliciano Alvos de Brito, como

presidente, Domiugcs José da Costa So-brinho, Fernando Hackrã da Silva Filho,Francisco da Silno Ramos e A/fonso do Al-buqnerque Mello, como directores: sendonomeados, gerente guai'd«.-livros AntônioManeio da Costa, thesoureiro, João da SilvaRimos, perito Joaquim José Alvos Bezerra.,escripturavio Henrique Silveira da Veiga,é porteiro Jeronymo de Souza Freitas. Desorte que os melhores empregos foram re-servades par:1, os liberaes, cujos nomes vão

griphados.Acaba de ser julgada improcedente a dc-

nuncia dada contra o lu esçnptâf&rfò daTíiesouraria, Luiz Carlos de Saldanha éSouza, por algaaá desaffêctõs.

Outra cousa não era de esperar á viítado pretexto em qua se escudou o procedi-mento ea>-officio, que em si só re.vrla pre-cipitação.'

Acaba de s^.r suspeesj por 30 dias ochefe de secção da secretaria da presiden-cia Francisco de Paula Seara. Entendemosdever guardar por ora r. serva sobra o f=icto

que motivou semtdhante resolução, tantomais que não teria sido tomada si não es-tives3e comprovada a falia grave comoiet'-tida por aquelle íuneciouirio no exercíciode seu emprego.

Assim procedessem sempre as autorida-des a respeito dos delinqüentes, e ascousastomariam bom diverso rumo ; porque aimpunidade é a-u^iea causa da desmnrali-sação pela qual vamos passando, e que dáem resultado prejuízo para os incautos, elucros illicitos para os espertalhões;

Se a acção da autoridade se fizessesentir imparciai e independente não teriao pobre ; o!'phão de lastimár-se com o

prejuízo que. lhe deu certo funecionario,

prejuízo maior dc l:000g, cuja quantiaaté hoje não foi recolhida na thasouraria,tendo sido parte delle, em ouro, remettida

para o Paraguay como presente acertoofficial do voluntários.

E até hoje nada ss tem averiguado sobresemelhante delapidação, não porque sejiaqui ignorada, mas^pela falta de interesseda justiça orphanologiea.

Vou concluir noticiando que desta vezainda aprouve á Divina Providencia.pou-par.não pequeno numero d3 vidas quechegaram a salvamento-no vaporzinho- S.Lourenço, graças á pericia da pratico Manoel Francisco de Oliveira, que veio atéesta capital; pois se não fora elle ter-se-hia

perdido essa casca de noz ao sahir a barrado Itajahy.

MO SCÍEII

3V >& '-«. 5 Sa$.:

Deus queira que o liaperova e o tal S,Lourenço não dôm cau?a á grandes des-

graças, que se poderão evitar si houvermais solicitude por parto das emprezas denavegação, empregando nó serviço costeiroda provincia maiores e melhores vapores.

a:a $¦

"Erros e iprejesezos poimSares so-tora a KaeâiciEaa.

Parece que o maravilhoso dos phenome-nos naturaes deixa de ser maravilhoso logo

que a sciencia descobri a causa oçcasiónáldelles.

Talvez seja um erro.O que é maravilhoso antes, o é depois

dadescoberta desuasleis.O sábio póde ufanar-3Q de penetrar na

obscurid.ide dos actos da vida e danature-za, mas não irá muito longo quando só vèo maravilhoso nas obras que avalia tantocomo as do autor das cousas?

Novo Titan que da tempos a tempos rou-ba o fogo do céo, avilta muito os objectospelos quaes cila se elevou, julgando tor-nar-se assim um pouco maior.

Na sua luta com o desconhecido que lheoceulta para sempre as primeiras causas,elle devo lembrar-se que só descobre leis, oque jáó muito e constitue o progresso.

Nessa historia do maravilhoso em medi-cina, em que se encontram 03 factos maissingulares de possessão diabólica, de ek-tasis, de visão e de alíucinação, de magia,do feitiçaria, etc, a sciencia soube pene-trar,'e sem exagerar os resultados pôdeestabelecer que muitos phenomenos repu-tados sobre-naturaes ou milagrosos deviamexplicar-se por leis physiologicas èvi-dentes.

Neste numero deveremos classificar osca^os de extasis, de somnambulismo e demagnetismo naturaes qüe tóin provocadotantas controvérsias apaixonadas.

Ha dusentos annos, quando se ignoravaas íuneções do nervo grande sympathicosobro a contrneção c a dilatnção do3 peque-nos vasos capillarcs, o facto que vou referirseria considerado como um caso de sorti-legío, é, ha 30 annos, seria um exemplo denervose desconhecida de natureza sóinnám-bula e magnética.

Hojo não é rnais do que .um phenomonomórbido facilmente' explicado poJe physio-login.

Eis o facto tal como foi observado pormim no hospital da Infância Desvalida.

Uma menina de dez annos, que em-quanto aprendeu gozava saúde, entroupara a casa de uma colleteira para aper-feiçoar-sc neste ramo de costura.

Aocaho de um mez de trabalho assíduo,ma« não exagerado', ná occasiâo em qmabria as casas de um colleta. cahio semsentidos, e assim permaneceu mais de umahora.

Depois que tornou a si, continuou nasua tarefa; mas, como se esse collete ti-vesse alguma .cousa de mágico, apenas en- •cetou o trabalho,foi acGomméttidade outrasyncope, o desta vez o seu deliqaio duroumais tempo.

Desdo então, sempre qne se entregava aessa tarefa, perdia os sentidos, ou cahiu eraum somno profundo.

Nenhum outro trabalho produzia nellaesse eíreito.

Estes aceidentes reproduziam-se fre-quentomente, e observei-os no hospitalperante a religiosa de serviço e meus dis-cipulos.

A pupila ditava-se-lhe.. o pulso dfminuiae tornava-se insensível, so nã^ catatóptiea".

Podia-se estender os braços horizontal-mente, conservando elles a mesrriaposição,e alrinetal-á sem que mostra-se sentir aim-nor dôr.

Este somno anestliesico durava cerca detres horas, a menina tornava a si semnada sentir de especial.

Para ella o abrir as casas dos colletes éraum' martyrio.

Por experiência peguei um dia m\ minhacaneta do prata, que nada tinha de magi-ca, e colloquri-a na extremidade do narizdessa menina.

Disse-lhe que olhasse fixamente paraesse objecto,e; ao cabo de alguns segundos,os meamos phenomenos de somno e deinsensibilidade se produziram nella.

Nisso está a luz que dissipa â obscuri-dade desse facto singular.

Toda a influencia mágica desappareeeu :e só se trata de uma enfermidade do t;ys-tema nervoso.

E' uma nervose especial, caracterisadapelo somno, pela anesthesia e pela cata-lepsia.

Com estes caracteres, distingue-se ohypnotismo de Braid, de EsdaiJe e dp Azam,que èm 1858 òecupou a attenção publica,ficando depois completamente esquecido.

Mas, no caso em questão, esse hypnotis-mo era inteiramente espontâneo, ao passoque o hypnotismo do Braid, ou o braidismorera provocado por praticas particulares dòs-tinadas a produzir o Bomno anesthsBieo.

Si é este urn dos lados interessantes dofacto a que me refiro, não é este o únicojporque a causa do phénbinenò, bem conhe-Cida hoje, lançou uma viva luz: sobre á na-turèza de certo numero de nérvoses antigase sobre o principio do magnetismo animal.

 descoberta do hypnotismo ,exp8ri-mental, fazendo conhecer o mecanismo dohypnotismo espontâneo, fez também có-nhecer a causa dé; certos extasis catsàe-

pticos attribuidos á influencia divina. ¦

Demonstrando que o cansaço dá vista,determinada pela fixidez do olhar e o. stra-bismo voluntário prolongado produziam osomno, a anesthesia» a c:;.talepsia e certas,turbaeõasnòs sentidos ou na intelligencia,que se observam no extasis, o hypnotismo

prestou um verdadeiro serviço á medicina.E', realmente, pelo padeeimento periphe-

rico de alguns nervos que cumpre explicarcertos casos de extasie, dé catalepsia, deanesthesia, de aliucicações, dè vertigtms^etc, devidos, nessa theoría notrâ, á acçãoreflectíva desses nervo^ sobre a circulaçãocapillar e o cérebro espinhal.

D'essa irritação perípheriea resulta vAma

hyperemía de um ponto correspondente e

variável do cérebro ou dameduliá espitíhale, depois dessa .hyperemia passageira, ha

assaltos nervosos igualmente passageirosda intelligencia, do movimento é .da sen-

sibilidade.

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jij-jg <^:1^01Bmd>. —i-jeci<»..oie Jantolro. Quarta-feira 9 de Jttnho de 1875jijssa thcoria physiologica dista muito das

theorias mysticas, sobrenaturaes e ma-gneticas.

Actualmente, só como curiosidade his-torica é que se pôde fallar do antigo hypno-tismo, porque tudo o que é desconhecidonos casos maravilhosos explica-se physio-logicamente.

Mas não convém quo o receio de se en-ganar ou de ser enganado nos leve a ne-gar, como acontece muitas vezes, factosincontestáveis e cuja explicação apenasera fallivel.

Sim, o extasis cataleptico e anesthesicoé verdadeiro ; sim, o somno magnético e aperversão dos sentidos são certos; mascumpre attribuil-os a uma hyperemia vaso-motriz e não á accumulação de um fluidoimaginário ou a uma influencia oceulta.

Deste modo, no quarto século da érachristã, o facto desses monges do monteAthos ou omphalo-psychenses, que acredi-tando pôr-se em communicaçâo com a sódede sua alma, olhavam-se tixamente e pormuito tempo para o epygastro, é muitoreal.

Esta contemplação assaz incommodacausava, pela sua duração, uma fadiga nosolhos que produzia o extasis.

O mesmo acontecia entre os fakirs daíndia, que escolhiam, não sabemos porquê a ponta do nariz para objecto de suacontemplação.

Se fechavam seus olhos fatigados aocabo de certo tempo; elles acreditavam vêruma chamma azulada, depois perdiam ossentidos e tornavam-se insensíveis duranteum tempo mais ou menos prolongado,apresentando phenomenos extaticos maisou menos caracterisados.

Os extasis catalepticos de Santa Therezae de outros mysticos ou contempladorescelebres em todas as religiões são factos damesma natureza.

Files tôm por origem uma contempla-

ção fixa, ardente, apaixonada do objecto ouda imagem que oecupava o pensamentodelles.

E' uma excitação intellectual com umaespécie de embriaguez voluptuosa, seguidade catalepsia, de extasis, de anesihesia ede exaltação dos sentidos, tendo ainda porponto de partida a fadiga dos olhos.

Nas épochas de fé ardente e de fanatismoreligioso, estes factos são muito communs,e não ha alma exaltada que, entregando-sa á meditação m3rstica, ou retirando-sedo mundo para se entregar á contemplação

permanente das imagens sagradas, não ex-

perimente os phenomenos nervosos do ex-tasis.

Observei ha pouco isso em uma moç'2christã, tão pura como mãi apaixonada eque, tremendo sempre ao pensamento deque podia perder sua filha única, a consa-gráraá Virgem, cuja imagem pendia daparede de seu quarto.

Passava horas inteiras em contemplar ome.nino Jesus. Não tirava os olhos delle,pedúído-lhe, com ardor, que intercedessepor ella a favor de sua filha, depois desa-tava a chorar, perdia os sentidos e torna-va-se momentaneamente insensível.

A sciencia abunda em factos deste ge-nero e a pratica fornece a cada instanteoutros que não são publicados.

Mas não importa, os que se conhecebastam para justificar este principio depathologia geral que, nas pessoas predis-postas, uma fadiga prolongada dos olhospôde produzir o extasis cataleptico e aanesthesia.

E. BoüCítut

Souza & C. Juizes os Srs. Mariarti, Gouvèáo Norberto. Desprezaram os embargos con-tra o voto do Sr. Norberto.

Aggravos de petição. N. 202. Corte. 1*Vara Commercial. Ag. Francisco AlvesMachado de Carvalho. Ag. a Companhiade Seguro Fidelidade. Juizes sorteados osSrs. Baptista Lisboa c Almeida. Deramprovimento para mandar que o juiz, refor-mando o despacho, receba os embargoscom condemnação.

N. 203. Aggravo de instrumento. Canta-gallo. Ag. João Luiz da Silva Blusa. Ags.Francisco Paubel e outros. Juizes sortea-dos os Srs. Azevedo c Gouvêa. Não conhe-ceram do aggravo por não ser caso delle.

N. 204. Aggravo d. petição. Corte 2"Vara Commercial. Ags. Machado & Oli-veira. Ags. Pereira & Gonçalves Moreira.Juizes os Srs. Baptista Lisboa e AndradePinto. Negaram provimento.

N. 205. Corte. 3a Vara Civel. Ag. Miguelda Costa Barros Sayão. Ag. Dr. Manoel daGama Lobo. Juizes os Srs. Gouvôa e PaivaTeixeira. Negaram provimento.

N. 206. Cérte, 1» Vara Commercial. Ag.Virgínia Harise Blanck. Ag. Francisco An-selmo da Silva Pular. Juizes os Srs. An-drade Pinto e Gouvêa. Negaram provi-mento.

N. 207. Corte. 2" Vara Commercial. Ags.Isabel Maria da Conceição e outras. Ags.João Antônio Fernandes de Miranda. Jui-zes os Srs. Almeida e Paiva Teixeira. Ne-giram provimento.

P-xssagens. Ao Sr. Almeida 11, 187, 364,14,523, 14,186. — Ao Sr. Baptista Lisboa14,833.—Ao Sr. Magalhães Castro 36. 439,14.822, 14,806. — Ao Sr. Azevedo 329. —Ao Sr. Campos 172, 246. — Ao Sr. PaivaTeixeira 178. — Ao Sr. Mariani 129, 235,14,T75.— Ao Sr. Gouvêa 228, 368, 310, 494,329, 176.—Ao Sr. Norberto 146.

Causas com dia. 50, 137, 397, 371, 480.

Primeira Vara. CoanmercSí&I

ESCRIVÃO O SR. ALMEIDA TORRES.

José

SECC40 JURÍDICA

Acção snmmaria. AA. Adnet& C. RAntônio Martins. Condemnado o réo.

Acções de dez dias. A. Antônio JoaquimSoares. RR. Cândida Maria da Conceiçãoe Pedro José de Amoriin. Rejeitada a ex-cepção.

AA. José Maria Pereira & C. RR. PereiraGonçalves & Moreira. Rejeitada a excepçãode iliegitimidadi; da parte.

A. João Antônio de Segadas Vianna. RJoaquim da Costa Frederico. Condemnadoo réo.

Fallencia. F. F. Viuva Leconte &C. Bai-xem os autos ao juiz substituto.

Autos despachados pelo Dr. juiz sub-stituto.

Notificação. N. Firmino Moreira das NevesN. João Tinoco da Silva Sobrinho. Recebi-aa a réplica sigam-se os termos.

Moratória. SS. Mauá&C. Enteude o juizque deve ser concedida á vista do relatórioda commissaõ syndicante.

Acções ordina. ias. A. Bento José FurtadoR. Camillo Antônio da Silva Carvalho.Sub-sista o lançamento.

A. Charles Roulina. RR. James Pinto &C. Recebida a contestação, sigam-se ostermos.

lallencias. F. Leon Roffó. Marcado 4 °/0.A administração faça rateio e ultime o pro-cesso.—F. Luiz Ribeiro da Cunha. Defe-rido o requerimento do credor Azevedo ávista do parecer da aiministração.

ESCRIVÃO O SR. LEITE

Acção de dez dias A A. Fonseca & Cunha.RR. Antônio Jos? Fernandes Dias & C, Con-demnados os réos.

Acção de reconhecimento. A. Joaquim Es-tevês da Cunha Bastos. R. Antônio Dol-belth Costa. Recebida a appellação emambos os effeitos.

Fallencia. F. A. C. de Paiva Teixeira. Jui-gadas por sentença as contas da adminis-tração.

Autos despachados pelo Dr. Juiz sub-stituto.

Acção summaria. A João Augusto Pe-reira de Amorim. R. a administração damassa fallida de S. Ribeiro & C. Deferida apetição de Pereira de Amorim.

Acção ordinária. A. Joaquim Maurícioda Silveira. R. Martins &. Andrade. Pro-siga-se.

Liquidação. S. Leocadia Pereira de Car-valho Vianna, viuva de Manoel Ferreirada Silva Vianna. SS. Os credores do ditofinado. Proceda-se a conta na forma daresposta do tutor dos menores.

Fallencia. FF. Watson .& C. Deferida apetição de fl. 151.

"•rempr^miTHTaYnffiVr

REGISTRO DÍAE 0S de Junho de 1875.

Tribunal da Relação da CorteRecursos de qualificação. N.. 9. Campos.

R. o vigário Manoel Marques Monteiro. It.o Conselho Municipal de Recurso, de Cam-pos. Juizes os Srs. Paiva Teixeira, SayãoLobato e Andrade Pinto. Negaram provi-mento contra o voto do Sr. Andrade Pinto.

N. 8. Campos. R. Manoel Pinto de Oü-veira. R. o conselho municipal de recursoda cidade de Campos. Deram provimentopara mandar incluir na lista supplementarde qualificação os cidadãos constantes dalista de fl. 8 que não foram attendidos.

N. 9. Campos. R. José Benedicto da Cu-nha. R. o conselho municipal de recursode Campos. Juizes os Srs. Campos. An-drade Pinto e Paiva Teixeira. Deram pro-vimento para mandar incluir na lista ge-ral dos votantes os cidadãos constantes dalista defl 9, que não foram attendidos peloconselho municipal.

N. 12. Itapeinirim. R. Manoel de SáVianna. R. 0 conselho municipal de Ita-pemirim. Juizes os Srs. Azevedo, Gouvôae Mariani. Deram provimento para man-dar incluir na lista supplementar os nomesdos cidadãos constantes das listas de fl. 31e fl. 32, negando provimento quanto aomais.

Habeas corpus N. 10 Nitherohy. Suppli-cante Francisco Sebastião da Cunha. Pa-ciente José Eleuterio Mendes da Cunha.Concederam a ordem para ser o pacienteapresentado na conferência do dia 11 dandoesclarecimentos o juiz de direito da 2a VaraCrime de Nitherohy.

Conflicto de jurisdicçâo. N. 94. Rezende.Entre o Juiz da Provedoria da cidade deRezende e o da corte. Juizes os Srs. Nor-berto, Andrade Pinto, Almeida, coma pre-sença do Sr. conselheiro procurador dacoroa. Julgaram competente o foro deRezende, contra o voto do Sr. AndradePinto, em parte, quanto á execução dotestamento.

Appellação crime. N. 156. S. João doPrincipe. Ap. o juizo. Ap. Manoel Vieirade Campos. Juizes os Srs. Azevedo Cam-pos, Paiva Teixeira e os presentes. Negaramprovimento ao aggravo no auto do pro-cesso. Julgaram procedentes as razões dojuiz de direito para mandar o réo a novojury.

Appellação commercial. N.33 Corte. Ap.José Caetano de Andrade, tutor dos meno-res filhos dos finados Domingos Baptista esua mulher. Ap.Manoel Joaquim de Arau-jo. Juizes os Srs. Mariani, Almeida e Ba-ptista Lisboa. Desprezaram os embargoscontra o voto do Sr. Mariani.

Appellações eiveis. N. 14,391. Pomba.Aps, Antônio Rodrigues de Mollo e suamulher. Ap. Maria Antonia da SilveiraLima. Juizes os Srs. Gouvêa Almeida eMagalhães Castro. Desprezaram os em-bargos.

N. 221. Corte. Ap. Ciaudina de PaulaMenezes. Ap. Francisco Gonçalves PereiraDuirte. Juizes os Srs. Paiva Teixeira, Gou-vêa e Norberto. Despresaram os embargos,contra o voto do Sr. Paiva Teixeira

N. 268. Corte. Ap. Gabriella, por seucurador. Ap. Cândido Alves Pereira deCarvalho. Juizes os Srs. Mariani, Gouvêae Norberto. Confirmaram a sentença

N. 289. Araruama. Ap. Francisco Gon-çalves Trevas. Ap. Antônio Rosa de Fariae sua mulher. Juizes os Srs. Campos, PaivaTeixeira e Mariani. Conrfimaram a sen-

N*. 342. Corte. Ap. Antônio de Carvalho.Ribeiro Braga. Ap. Joaquim Alves PereiraAbrahão. Juizes os Srs. Mariani, Gouvêa eííorberto. Confirmaram a sentença.

N. 344. Barra-Mansa. Ap. Antônio Joséde Freitas Júnior. Ap. Dr. Jorge Scan-bongh Bransley, juizes os Srs. Campos.Paiva Teixeira e Mariani. Confirmaram asentença.' . .

N 869. Barra-Mansa. Ap. o juízo. Aps.Camillo da Silva Reis, Celso Eugênio dosJReis e outros herdeiros do finado Barão doJÜÒ Claro. Confirmaram a sentença.

,\ 247. Cantagallo. Ap. Maria VirgíniaLuté.rohach Vjdal, tutora de seus filhos.An Ò curador dos menores. Juizes os brs.Azevedo, Campos, Paiva Teixeira. Refor-marama sentença para conceder-se ali-cença pedida. \ ......

Embargos remettidos. N. 239. Corte. Aps.

<*íatbias de Albuquerque,

'inalado,pres-

Bíiarío da Campanha do Para-guay. — 2 dk junho de 1868. — No Chaco,em conseqüência do bombardeamento feitopelo inimigo, ás duas horas da madrugadatorain feridos nove soldados pertencentesao 14°batalhãode infantaria, que se achavade linha fora das trincheiras; sendo, porém,recolhidos á enfermaria por necessitaremde curativo apenas quatro, e destes doussomente em estado grave.

Pela manha foi S. Ex. o Sr. general emchefe percorrer os acampamentos das for-ças de cavallària, chegando até ao passoBinetes, afim do examinar o modo por quese achava guarnecido o redueto ahi ultima-mente construído ; regressandoquartel-general ás 10 horas.

O general Gelly y Obes mandou pedir aS. Ex. para que houvesse de transferir paradepois de amanhã a marcha da columnaex-

- — ~. -. - , -, posicionaria sobre o Tebiquary, visto n«oAndrade & Santos. Ap. o Banco Nacio- se ter" pPfhdo amda apromptar a força ar-

""'-síí.esiaieriíEa líâsíoricü. do Bra-_jb'*~ ,? *«e íijnho.—Morre èm Lisboa noanno de 16*iconde de Alegrete.

Nobre portuguez, varão as^ ..,u, „tou no Brazil extraordinários sei,. a^Era irmão de Duarte de Albuquerque, c.

natario da capitania de Pernambuco, e go-yernava esta mesma capitania, quando am1524 os hollandezes tomaram a cidade deS. Salvador da Bahia, em soccorro da qualenviou soecorros.

Em 1629, sabendo a corte de Madrid quenova e mais considerável expedição hol-landeza prestes estava a ir atacar Pernam-buco, de novo nomeou governador desta edas duas seguintes capitanias do norte aMathias de Albuquerque, a quem aliás fezpartir para o seu destino sem remorsos,quer de gente, quer de dinheiro.

Mathias de Albuquerque, hábil general ebravo, soldado, não pôde impedir que emFevereiro de 1630 os hollandezes se apo-derassem de Olinda e logo depois do Recite ,-mas desde o mez seguinte elle se ostentainabalável na fortaleza da Campo Real doBom Jesus, onde, á frente de valentes per-nambucanos que correm ás armas, dá prin-cipio a essa heróica e maravilhosa resis-tencia, que dura seis annos ; seis annosporém de combates e pehjas sem numero.

No fim de 1635 elle opera a famosa reti-rada para as Alagoas, onde lhe chega esseLuiz de Rojas y Borja, vaidoso suecessorno commando, para ir fazer-se bater o ma-tar, na mais imprudente peleja, logo emJaneiro de 1636.

Mathias de Albuquerque voltou paraPortugal com a sua fo>luna arruinada,porque em seis annos nunca recebera soldo,ficando a fazenda real a dever-lhe mais detrinta mil cruzados e elle onerado de divi-das, tendo despendido muito do que pos-suia no serviço da guerra.Mathias de Albuquerque, depois Condede Alegrete, foi um dos primeiros heróesda guerra contra os hollandezes no Brazil.

Ephemerida histórica uníver-sal. — Dia 9 de Junho. — 588 antes deChristo. Tomada e destruição de Jerusa-lem.

68. Morte de Nero, imperador romano.1302 Batalha de Courtrai, ganha pelosflamengos contra o exercito de Philippe o

Bello, rei de França.1572. Morte de Joanna de Albret, rainha

de Navarra, mãi de Henrique IV, rei deFrança.

1701. Morte de Philippe de Franca, du-que de Oleans, irmão único de Luiz XIV,e pai do regente durante a minoridade deLuiz XV.

1717. Morte da Sra. Guyon, apóstolo emartyr do quietismo em França.

17ií0. O abbade Dubois, ministro do re-gente de França durante a minoridade deLuiz XV, é sagrado arcebispo de Cam-bray.

1760. Estabelecimento do correio paraos particulare em Pariz.1760 Morte de Zinzendorf, fundador da

seita dos Hernutas ou irmãos moravos.1767. Morte de Mlle. Gaussin, actriz da

Comedia Franceza.1805. Reunião do Estado de Gênova á

Franca.1815. Encerramento do congresso de

Vienna.1824. Promulgação da lei sobre a inte-

gral e septennal da câmara dos deputadosem França.

1828. Morte do celebre medico francezChaussier.

Durante o dia, e ao anoitecer, trocaram-se muitos tiros de canhão .entre as bate-rias e as de Humaitá, fazendo estes fogocom mais actividade do oue até então. Osseus projectos, porém, não nos causaramdamno algum. Uma granada, tendo cáhido.sobre o acampamento do 53° corpo de vo-luntarios, ahi cravou-se alguns palmos,abaixo do terreno ; e suppondo as praçasdò mesmo' corpo que havia-se apagado arespectiva espoleta, correram três dellas,e foram tratar de desenterrar o projectilque nessa occasião detonou chamuscando,apenas as mãos e as caras das mesmaspraças.

Quarta-feira 3. — Pela madrugada se-gui ram pava o Tayi os encouraçados Bahiae Borroso, passando pelas baterias do NovoEstabelecimento, das quaes receberam ai-guns tiros, que nenhum damno causa-rara lhes.

Veio remettido pelo Brigadeiro João Ma-noel, daquelle acampamento, um'passadodo inimigo, que, como tal, se havia apre-sentado a um dos nossos piquetes de obser-vação na costa do Nhembucu. Declarouestar desertado desde Janeiro do correnteanno, e por isso nada poder informar sobreas posições e recursos do inimigo.

Chegaram ao acampamento de Pare-Cué508 cavallos, comprados, depois de esco-lhidos entre os ultimamente chegados paraeste fim, em Curupaity; tendo ficado nesteacampamento, por ordem de S. Ex., mais100, nas mesmas condições, afim de seremconvenientemente distribuídos pelos cor-pos de cavallària ahi existentes.

O general Rivas solicitou a remessa dealgumas peças de grosso calibre paraserem convenientemente assestadas noacamiamento do Chaco, e com ellas bom-bardear-s- para a bateria Londres.

Quarta-Feira4.—A's 6 horas da manhã,S. Ex. o Sr. general em chefe, acompanha-do do seu estado-maior e piquete, diri-gio-se para o Tayi, onde chegou ás 9 1/2horas. Passou revista ahi a toda a força deinfantaria, examinou o acampamento e oredueto da margem do rio, e conferencioucom o brigadeiro Menna Bareto e chefe dedivisão Barão da Passagem relacionamenteá expedição que ião emprehender sobre oTebyquary. A's duas horas da tarde, tendoS. Ex. dado aos mesmo3 chefes as suasultimas ordens, relativas á citada operação,regressou ao seu quartel-general em Pare-cuê, onde chegou ás 5 horas.

Na mesma occasião poz em marcha parao Pilar a columna expedicionária sob o com-mando do referido brigadeiro, o transpoz oNhembucu, afim de aguardar na margemdireita deste arroio pela força argentina,que se lhe deveria encorporar.

Seguiram também rio acima, flanquean-do esta columna, os monitores Alagoas eRio Grande.

Sexta-feira 5.—Seguiram do Tayi parao Tebiquary os encouraçados Bahia e Bar-roso, que, unidos aos dous monitores quehontem, partiram para o mesmo destino,tem de completar a esquadrilha, aomando do chefe de divisão Barão da Pas-sagern, encarregada de coadjuvar a co-lumna, sob o commando do brigadeiroMenna Barreto, no reconhecimento de quefoi incumbida; devendo a mesma esqua-drilha, de conformidade om as instrucçõesrecebidas, entrar por aquelle arroio e pro-seguir até onde lhe fosse possível chegar,bombardeando todas as posições inimigasque fos«e por ahi encontrando, e bem assimpelo rio Paraguay até S. Fernando.

Repetiram as baterias de Humaitá asdescargas de artilharia contra o nossoacampamento, e sendo respondidas pelaanossas baterias, produzio um tiro deattsuma explosão no recinto daquella praça.Este facto irritou as iras do inimigo, quecessando por algum tempo o seu fogo, re-crudesceu, ao anoitecer, com o bombardea-mento por descargas suecessivas. Feliz-mente não tivemos de lamentar o menordesastre produzido pelos seus tiros.

A's 7 horas da noite incendmu-se umapalhoça no acampamento do 21° corpo pro-visorio de pavallária, devjdo ao descuidodo respectivo dono, resultando uma pa-quena explosão em alguns cunhetes demunições de clavina, sem mais outros in-cidentes graves, como poderia ter fácil-mente acontecido.

S. Ex. o Sr. Ganeral em chefe ordenouque viessem do Cerrito dous canhões de 32Withevorth, afim de serem transportadospara p acampamento da divisão expedi-cionaria no Chaco, de conformidade coma requisição feita pelo general Rivas.

Publicou-sa a ordem do dia n". 219.Sabbado 6. —Da força expedicionária ao

Tebiquary recebeu S. Èx. o Sr. General emchefe a seguinte noticia, transmittida pelobrigadeiro Salustiano, um telegramma ex-pedido de Tayi: que havia chegado a esseaeampam.ento o capitão Brandão, commu-nissado ter a CJÊada força passado o arroioNhembucu nqg canoas qúff jeyára, deixan-do duas dellas no lugar da passagem- quehavia no mesmo dia sido aprisionado ümparaguayo; que as sentinellas inimigas,distanciadas umas das outras, havião feitosignaes para a sua retaguarda, descarre-gando as espingardas, logo que avistarama no?sa vanguarda,e pouco depois tinham-se.

> cuyjdo í>iros de artilharia, notando-se, ao—o tempo, um gràudé incêndio nadirecção do ... ^** gofflmunicou-seDo mesmo acampam^ "a f-que o rio continuava a encher.

• Digne-se V, Ex. de receber os protestosda minha maior consideração e estima.Deus guarde a V. Ex.

; Illm. e Exm. Sr.Conselheiro Manoel Fran-cisco Corrêa, digníssimo presidente da As-sociação Promotora da Instrucção de Me-ninos.—Visconde de S. Salvador de Matto-zinhos.

1 Relação que acompanJíou este officio. So-cios remidos, inscriptos por despacho doPresidente da Associação de 5 do corrente.—Conselheiro Dr. Adolpho Manoel Victoriôda Costa, Çommendador Antônio Alves deAzevedo, Çommendador Antônio JoaquimCoelho da Silveira. Antônio José do CoutoAntônio Ribeiro Queiroga, Antônio da Ro-cha Nogueira, Antônio Serafim Pinto Ma-chado, Antônio Soares da Silva, Anto-nio Ulbehart Lemgruber, Commenda-dor Bernardo Affonso de Miranda, Com-mendador Bernardinó da Cunha LeãoÇommendador Caetano Pinheiro da Fon-seca, Cohstahtino Nunes de Sa, CustodioMoreira Coelho Júnior, Çommendador Do-mingos Josó Gomes Brandão, Elkin HimeFrancisco da Cunha Leão, Francisco dèPaula Mayrink. Çommendador FranciscoTavares Bastos, Guilherme H. Holm Dr.Henrique' Corrêa Moreira, ÇommendadorJoão Antônio da Costa Carvalho, João Josédos Reis Júnior, Çommendador JoaquimBernardinó Pinto Machado, Joaquim Joséde Oliveira Sampaio, Joaquim Pinto de Car-valho Ramos,Çommendador Dr. J osó de Al-meida Soares de Lima Bastos, José Joa-quim Brandão dos Santos, José Joaquimde Queiroz. Dr. Josó Lourenco de Maga-lhães, José Marques de Carvalho, Josó Sal-gado Zenha, Luiz 4de Mattos Pereira eCastro, Manoel Ferreira dos Santos LimaManoel José da Fonseca, Manoel Mattosde Souza Souto, Çommendador ManoelSalgado Zenha, Çommendador Pompêo daCunha Leão, Roberto Samuel. Commen-dador Rodrigo Josó de Mello e Souza.

Noticia niaritima.—Refere o capi-tao da escuna norueguense, Lainetar, en -trado hoje neste porto, que encontrou-secoma galera ingleza. Melbreck. da praça deVvaskington, no dia 30 de Maio próximopassado em 41» de latitude sul e 3o« delongitude com 41 dias de viagem de Lon-dres a Hongkong; tudo ia bem a bordo.

Theatros.—Hoje haverá espectaculos •No theatro de S. Luiz, honrado com as

presenças de S. S. Magestades Imperiaes,em beneficio da Imperial Associação Typo-graphica Fluminense, representando-se odrama em 5 actos A Douda de Moutmayour.

Em um dosintervallos, o artista Sr. Vas-quês recitará uma scena cômica de sua com-posição.

No theatro S. Pedro de Alcântara terálugar a inauguração da empreza do Sr.actor Guilherme da Silveira, com a primeirarepresentação do drama em 5 actos e 6 qua-dros original portuguez do Sr. imcott,Noites da índia.

Trevas completas.—Um nosso as-signante, morador á rua do Barão da Gam-boa, enviou-nos a seguinte reclamação quepor nos parecer justa, transcrevemos nànossa folha, pedindo a quem de direito fôrpara que alli se faça a luz

« Srs Redactores.—Os infelizes mora-dores da rua da Gamboa, que não estãoisentos do pagar impostos, não gozamnas noites em que não ha luar, da luz siquer de um-lampeão de azeite- , de modoque vivem em completas trevas, com riscode esbarrarem ás escuras com certas pes-soas de tanta nomeada, como um celebreòoronqo. ()ue ainda ha pouco tempo alli foipreso, e com alguns capoeiras que costu-mam freqüentar essa rua, onde h.. variasestalagens em que residem pessoas duvi-donas.

« Recorrendo a VV. SS., estão certos osmoradoras dessa negra rua, que a auto-ridade competente providenciará por fôrmaa fazer cessar as trevas em que elles vivemfazendo-se a luz para elles christãos... '« Consta-nos que o Sr. inspector do res-

pectivo quarteirão tem reclamado provi-dençias neste sentido; mas, o que ó certo, éque até hoje continuamos ás escuras.

Bolsa do Commercio.—Somos in-formados de que a junta dos corretoresdirigio hontem ao Tribunal do Commerciouma representação assignada por todos oscorretores, pedindo a creação de uma bolsa.A idéa nos parece digna de applauso ede assentimento.E' já tempo de adoptar-se para a Praçado Commercio uma organização mais con-digna, á semelhança dò que se pratica nosoutros paizes eivilisados, ',-.'•.'

Delígencia policial— Ante-hontemá noite o Sr. Dr. 1." Delegado acompa-nhado do tenente Torquato e algumaspraças cercaram, no Campo da aclamaçãoa barraca Café Guarany onde se reunêmvagabundos, ratoneiros e jogadores. Defacto á 1 hora da naite os apanhou emflagrante.

Foram prezos João Gonçalves Pereira,Leon Milliet, JoSo Martins Guinon, Fran-cisco da Silva Tavares, Josó Vicente Si-queira, ManoelDemetrio da Silva, JoaquimMartins da Silva, Antônio Ignacio da Costae Manoel Camillo da Silva.

I

Gatnnices.—Ante-hontem, foi presoNicoláo Henrique, por ter furtano a Ma-noel Francisco Pedroso, trespaletots e umacarteira com 56#660 em dinheiro

— Hontem, Antônio Francisco Pereirafurtou um queijo de Minas na porta do ar-mazem da rua Sete de Setembro n. 48.No acto de ser preso, declarou « que nãotirou por vicio, mas sim por estar comfome ».

O queijo estava alli tão á mão, fresco eseduetor, que aguçando lhe o appetite nãopôde deixar de comel-o. Não lhe valeu asinceridade, foi para o xadrez.

Termo de bem-viver.—Na subde-legacia do 2o districto de Santa Rita assi-gnaram termo Guilherme Jorge, preto, porebrio e desordeiro ; João de Barros Corrêae Manoel José do Nascimento por vagabun-dos e jogadores por habito. °

fiue perversos !-Anto-hontera, ás9 horas da noite, o preto livre Franciscode Souza estava sentado á porta de sua re-sidencia, á rua do Passeio n. 38, e a fumartranquillamente um charuto. Dous meni-nos se approximaram delle e pediram fogo.No acto de entregar o charuto a um paraaccender, o outro deu-lhe uma navalhadano braço esquerdo, ferindo-o, gravementeFugiram logo. O subdelegado do 2o dis-tricto de S. José informou-se da occurrtín-cia e mandou o ferido para a Santa Casa.

desordem e ferimento. — Ante-hontem ás 7 horas da noite, estavam emgrande desordem, na estalagem n. 6 darua dos Inválidos, Caetano Mucelle, LuizMoutte e Rafael Perrot. Chegando o rou-dante quizeram fugir mas foram presoslogo por mais alguns guardas que aceu-diram.

Ao seguirem para a estação Caetano Mu-celle disparou um revol-wer que felizmentea ninguém ferio e Luiz Mucelle ferioaos guardas Francisco Damasceno de Sou-za e Joaquim Pereira Bastoa com uma facaque trazia comsigo oceulta por baixo dasroupas.

Os feridos foram curados pelos Drs. Cha-vantes e Manso Sayão,napharmaciaFoglia,á rua do Visconde do Rio Branco e depoisconduzidos para a Santa Casa.

O Dr. 1.° delegado lavrou o auio de fla-grante e procedeu nos termos da lei.

Na igreja de S. Gonçalo Garcia, ás 8 1/2fhoras, por alma do Sr.José Caetano Ma-chadò, fallecido em Portugal; convidandopara o acto a Sra. D. Joaquina Rosa Macha-do, seus filhos e o Sr. José Gomes Saraiva,sua mulher e filhos.

Na igreja de Nossa Senhora do Monte'doCarmo, ás 9 horas, por alma do Sr. JosóPedro Ferreira, convidando o Sr. José Pe-dro Peregrino Ferreira e seu filho.

Despacho òb nXo pronuncia a fl. 70 vVistos estes autos etc. Julgo improceden-

ao seu

nal, curador da massa fallida de Nunes de gentína fl?m tinha de fazer parte delia.

Ministério da Agricultura. —Por portaria de 8 do corrente, foi nomeadoJosé Francisco de Brito para o lugar deengenheiro de 3a classe da Repartição Geralgos Telegraphos.

Exames.—O resultado dos exames depreparatórios hontem foi o seguinte:

Em francez.— Comparecetam 5.. Appro-vado: Napoleão Felippe Hypolito Ache.Reprovado 1. Não compareceram 4.Em philosophia,—Approvados : João Eu-gemo Barboza Coelho, Carlos Augusto deOliveira Duarte e Raymundo José de Si-queira Queiroz.

Emportuguez. —Compareceram 9. Appro-vado com distineção: Miguel José Rodri-gues Pereira Júnior. Aprorados: CarlosEmílio Segond, Francisco Pinto VieiraLeopoldo Ribeiro do Vai, Lucas BicalhòTostes. Reprovados 4.

Exploração de minas.—O decreton. 5,833 de 22 de Dezembro do anno pas-sado concedeu a Antônio Soares Amaya deGusmão permissão para explorar minas deouro, cobre e outros mineraes no munici-pio de S. Gabriel, provincia de S. Pedro.

Requerimentos.— Pelo Ministériod Agricultura tiveram despacho os se-guintes:

Do engenheiro Sarmat du Lauraux deBousquet, pedindo por ceriidão o que eon-star na Secretaria de Estado a respeito dosserviços que tem executado.—Deferido.Engenheiro architecto Francisco de Aze-ved o Monteiro Caminhou.—Sim, sendo rrra-tuito. °Joaquim Rodrigues de Almeida LimaFilho.—Deferido.Francisco andido de Oliveira f astro.—

Não tem lugar.Hygino Corrêa Durão.—Sim.Augusto Josó da Conceição.—Complete

o sello.Soares & Niemeyer.—Idem.Diogo Alessandro Speltz.—Idem.Pagamentos. — Solicitou-se ao Mi-nisterio da Fazenda pelo da Justiça :Da despeza feita no mez passado com o

ppssoal e matenal da casa das audiênciasdos Juízos de Orphãos, Provedoria e 1 aSm?™1 da côrte' na importância de

Que seja habilitada a Thesouraria da pro-vincia da Bahia com a quantia de 600$para pagamento de ajuda de custo arbi-tradaaojuiz de direito Herculsno Circun-des de Carvalho.

Foro.—O Sr. Dr. Franca Júnior voltouao exercício do cargo de curador geral da2a Vara de Orphãos da corte.— O Sr. Francisco Xavier da Silva Fer-reira tomou hontem posse e entrou emexercicio de contador geral.—O Sr. Delphino Erasmo Valente Sadockde Sá está exercendo o lugar de contadordos feitos da Relação e distribuidor dasVaras de Orphãos.

Associação Promotora da Ins-trucção dos Meninos.— Consta doseguinte offlcio um importante serviçoprestado a esta benemérita associação pelodigno director o Sr. Visconde de S. Salva-dor de Mattosinhos :

« Rio de Janeiro, 5 de Junho de 1875—Illm. eExm. Sr.—Cabe-me a satisfação decommunicar a V. Ex., em cumprimentodo que tive a honra de deciarar no dia 11de Abril próximo passado, em reunião daAssociação Promotora da Instrucção deMeninos, de que V. Ex. ó muito digno pre-sidente, que se acha completo o numero dequarenta sócios que eu promettêra insere-ver no quadro da mesma associação.

Cumpre-me também o dever de levar aoconhecimento de V. Ex. que nesta occasiãoremetto ao digno director thesoureiro aquantia de 4:000g, total das entradas re-lativas aos referidos quarenta sócios re-unidos, constantes da inclusa relação quedeposito nas mãos de V. Ex. para os devi-dos effeitos.

Associação PoIytecJmiea. — IaSessão ordinária em 4 de Junho de 1875Presidente o Sr. Paulo de Frontin, 2osecretario ; Secretários os Srs. Silva Chavese Aquino e Castro, supplentes...A's 11 3/4, feita a chamada e achando-se

presentes os Srs. Psujo de Frontin, SilvaChaves, Aqui nó e Castro,'Maynard,' CostaBarros, Arruda Falcão, Silva Genofra,Dionysio Meira. Martiniano de Aguiar,Silva Cabrita, Damasceno, Henriques daMotta e Bernardinó de Carvalho, abre-sea sessão

Lê-se e é approvada a aetáda sessão de 3de Junho.Ordem dia.—São propostos e unanime-

mgnte aeceitos para sócios efèctivos oáSrs.VifiasÉg V.argas 4e Andrade e Leandro Al-"**"*«& da Costa.iredoi.v;o --flfiuer q»e as sessSesO br. Silva Chavea - ** uüraa'^E'de domingo sejam das li ás »> *_approvado.

O mesmo senhor requer que haja duasdiscussões para a reforma dos estatutos.

Faliam sobre este requerimento os Srs.Falcão, Silva Chaves, Meira, Matta, May-nard, Aquino e Castro. —E' approvado orequerimento.

Lê-se sem debate e é unanimementeapprovada a seguinte proposta: « Propo-nho que seja dado um voto de louvor aonosso sócio Sr. Frederico Brito, por ter-seencarregado de mandar publicar as actasdas sessões no Globo ».— Paulo de Frontin.

2.» Parte. — Continua a discussão dathese do Sr. Paulo de Frontin.

Occupa a cadeira da presidência o Sr.Maynard.

O Sr. Falcão requer o encerramento dadiscussão da these.

O Sr. Silva Chaves requer o adiamento.Fallão sobre estes requerimentos os Srs.

Frontin, Aquino e Castro, Meira o CostaBarros, ficando elles prejudicados por nãohaver numero para se votar.

O Sr. Frontin declara que retira a suathese.

Levanta-se a sessão ás 2 horas.Habeas corpus.—-Ao Tribunal da

Relação foi apresentada hontem nma peti-çao de habeas corpus assignada por Fran-cisco Sebastião da Cunha em favor de JoséEleuterio Mendes da Cunha, que allegaestar preso na detenção de Nitherohy desdeMarço de 1874, sem culpa formada, semprocesso e sem ter ido ao jury, apezar dese lhe dizer que foi condemnado pelo iurvde Mago. J J

O tribunal concedeu a ordem para que opaeiente_seja apresentado na conferênciado dia 15 dando exclarecimentos á autori-dade a cuja ordem elle está detito

Matadouro publico.—No dia 8 docorrente cortaram-se neste estabeleci mento,para o consumo, 282 rezes, que foram ven-elidas aos preços de 240 a 340 réis o kilo.

Corpo Militar d»* Policia daCorte,—O commandante da força esta-cionada á rua Dous de Dezembro recebeunaquella estação, atím de serem apresen-tados ao subdelegado da freguezia daGloria, um estrangeiro e a escrava Paulinaremettidos pelo commandante da guardado Rozo, ambos por embriaguez ; tendoaquelle provocado desordem em um esta-lagem, e bem assim o escravo Manoel,con-duzido por uma das patrulhas, quo ron-daram differentes ruas da dita fregueziapor suspeito de fugido,visto ser encontradoá uma hora da noite sem bilhete de seu.senhor.

O da que hontem fez a policia nas bar-raças do Campo da Acclamação conduziopara o posto policial á rua de Santa Rosa,por ordem da autoridade que alli se achava,F, Luiz Paim, por provocar desordem, des-respeitar a mesma autoridade e dirigir nãosó á ella como á força palavra* injuriosas.

O da patrulha que rondou as ruas deS. Clemente, Olinda e suas immediações,das 10 horas da noite ás 5 da manhã, con-duzio para o posto policial em Botafogo,afim de ser apresentado á autoridade localo preto Laurindo, escravo de Antônio Josódo Couto, por suspeito de fugido, visto serencontrado fora de horas sem bilhete deseu senhor.

O da que rondou ás mesmas horas difiSi-rentes ruas da freguezia do Engenho Ve-lho, conduzio para ó quartel á' rua do Es-tacio de Sá, afim de ser apresentado aorespectivo subdelegado a preta escrava denome Cecília, por suspeita de fugida, vistoser encontrada fora de horas sem bilhetede seu senhor.

O official d'estado maior no supracitadoquartel, recebeu o portuguez José Martins,remsttido pelo subdelegado da fregueziado Engeuho Velho, por embriaguez.

Rrisães-— Foram presos ante-Tiontemá ordem'de diversas autoridades :

Na freguezia do Engenho Novo:^Marnoel Coelho da Silva, por se achar pro-nunciado como incurso no art. 205 do co-

criminal.Na freguezia de Santo Antônio.—An-

tonio Rodrigues Magalhães, por desordem.Na freguezia de SantAnna.—Guilherme

Frederico Piepembouk, Marco Lujz Palie,Eváristo Senado 'e' Ma'thilde africana liyreporembriágíijz, Manoel Martins dosSahtose Manoel J)amiano de Oliveira, por vaga-bundos-

Pela de S, José.—=-Luiz Antônio César da" - *» estrangeiros que não declararamo nome, por embriaguez.

Pela de S- Rita,- Bento, escravo de Joa-qnim Autonio Lop0a, por. embriaguez;Raymundo, de Antônio Joaquim Ribeiro,por embriaguez, John Berbera, inglez,Charles Frederico, norte americano, porembriaguez.

Na freguezia do Engenho Velho. — JoséMartins, por embriaguez ; Cicilia, escravade Fortunato Pereira Guimarães, por serencontrada na rua_a deshoras.

Na freguezia da Lagoa.—José Anastácio,por vagabundo; Claudino, escravo de An-tonio José da Costa, por ser encontrado narua a deshoras.

Na freguezia da Gloria.— João Glossé,por embriaguez e desordem. Paulina, es-crava, de Francisco Ribeiro Braga, nordesordem, Manoel da viuva Ramos, porser encontrado na rua á deshoras.

Na freguezia do Sacramento José Bote-lho de Paiva, por embriaguez habitual..

meteorologia. —No Im perial Obser-vatono Astronômico fizeram-se no dia 8as seguintes observações:H»rae T^C&nt- TA. Fair Bar- « O. fsyçhr. *s 4-

62,6066,2070,1668,00

Serras

Thesouro Nacional—Paga-se hojeaos Srs. fornecedores dos Ministérios, doImpério, e Agricultura, prevenindo-so quesó serão pagos no dia do annuncio.

Moreira & Guimarães, João Antônio No-gueira, Antônio da Rocha Ferreira, JoséMachado de Souza Leite,;Antônio da CostaSantos, Balbino Joséi da França Ribeiro,Manoel da Costa Laranja, Pio Antônio deSouza, Bastos & Nunes, Francisco Candi-do da Costa. Alegria & Cunha, JoaquimXavier Cordeiro. Norris & do Couto, Silva& Soares, Fonseca Machado & Irmão, An-toni.. Gonçalves Gomes, Joôo Franciscode Paula e Silva, Francisco Rebello & C,Francisco Antônio da Rocha, Manoel Joa-quim Borges, Companhia Espirito Santoe Campos, Pedro Jergensen, Júlio Matheusdos Santos, A Fiorito, Carlos F. de Olivei-ra, Joaquim Ferreira Lopes Sobrinho. An-gel Bertola, Firmino Dias Leal. João Igna-cio da Silva, João Antônio Brea, NicoláoA. Alves, José Delathouwer.

Era tempo.— Paga-se também todas asfolhas já annunciadas e continua o paga-mento das férias das.Docas.?Malas.— O Correio expedirá.amanhã

pelo paquete Ceará para os portos do Nor-te, recebendo massos de jornaes e objectosregistrados até ás 7 horas da noite de hoje,cartas ordinárias até amanhã ás 8, ou 81/2com o porte duplo.

«SFQlEmS

te a queixa dada contra Albino Ribeiro Pires, attentos os esclarecimentos do summa-rio, principalmente pela oont^-adicção quese nota entre as duas petiçSes da queixosa,documentos e testemunhas produzidas peloacousado.

Pague a queixosa as custas. Rio de Ja-neiro, 30 de Abril de 1875.—Antônio Car-neiro de Campos.RAZÕES DE RECURSO DE FL. 74 A FL. 91 V.

Para o Venerando Tribunal da Relaçãorecorre Romualda Maria da Gloria do dês-pacho a fl. 70 v, pelo qual o honrado Dr.juiz de direito 1.» supplente do 7.° districtocriminal julgou improcedente a queixadada pela Recorrente contra o RecorridoAlbino Ribeiro Pires, poroffensas physiease ferimentos feitos na pessoa da Recorrente.

No despacho defl. 70 v., declarou o hon-rado juia à quo que assim julgava, attentos—1) Os esclarecimentos do summario, e prin-cipalmente 2) A contradiecão que se notaentre as duas petições da queixosa (a Recor-rente), 3) Os documentos, e 4) As testemu-nhasproduzidas pelo aceusado (o Recorrido).

Mas, o Egrégio e Sábio Tribunal vai vêrque—os esclarecimeutos do summario—de-viam necessariamente levar o honrado juizà quo a julgar procedente a queixa da Re-corrente.

Ha neste summario não só indícios vehe-mentes, como até prova plenissima do de-licto imputado ao Recorrido.

A contradiecão entre duas petições dequeixa da Recorrente não existe,nem podiaexistir, por isso que não existem taes duaspetições.Documentos apresentados pelo Recor-rido também não ha,porque documentos nãosão os papeis por elle juntos a estes autos.

E as testemunhas produzidas pelo Recor-rido nenhum prestimo têem, a justificaçãoem que depuzeram é simplesmente úmabsurdo jurídico.

Demonstremos estas proposições, exa-minando cada uma das razões do despachode não-pronuncia a fl. 70 v., de que serecorre.

* Vio o facto, porque os gritos que sol-tava a Recorrente lhe attrahiram a at-tençSo.« Esse facto foi também presenciado poroutras pessoas que moram na mesma casaèm que elle testemunha reside, como saiam

Manoel, Torquato e Francisca, e, alémdestas, outras pessoas virão.

« Vio o barulho e o Recorrido espancar aRecorrente (declara no fim do depoimento),mas não vio se ella ficou ou não ferida. »

A 2« testemunha (fl. 20 a fl. 21), ManoelDomingues da Silva, depõ ; que« Ouvio barulho na casa do Recorrido,no dia Io de Janeiro do corrente anno, ás6 horas da tarde, mais ou menos.

« Vio dahi sahir, momentos depois, aRecorrente.

©nas decisões judlciaes.

digo

17,019,021,220,0

Jury da corte.-Não se pôde instai-lar a sessão hontem por falta de numero.Foram sorteados mais os Srs. Antônioda Cunha Mngalhães Júnior, Antônio Joa-quim da Cunha Júnior, Antônio FranciscoMoreira Queiroz, Conde de Herlyberg Ca-millo da Cunha Bastos, Cândido José deAlmeida, Francisco Marques Perdigão Ma-lheiros, Fpliciano Freire da Silva, Guilher-me Cândido Bellegarde. Hygino José Ma-chado Dr. João G. G. de Aguiar, João An-tomo de Souza, João Alves de Carvalho,João Marins da Silva Coutinho. Dr Joa-quim Estanisláo da Silva Guimarães, Joa-quim Barrozo da Costa Braga, Lafaete Ro-dcigues Ferreira e Victorino Antunes.Ficou dispensado Joaquim Pinto NettoMachado.

Far-se-ha a chamado.dos réos e teste-munhas nos processos já publicados e maisnos em que á iustiça é autora e réos, Ber-nardmo José da Costa, p-eso, pronunciadono artigo 207 do Cod. Crim. — Josó Luiz daCunha, preso, pronunciado no artigo 257 doCod. Crim.— Réo afiançado Manoel Anto-tomo Pinto, pronunciado no art. 201 doCod. Crim.

Theatro S. P^dro de Alcântara.—Inaugura hoje neste theatro os seus es-pectaculos a nova empreza organizada pelodistincto actor Guilherme da Silveira comum pessoal de artistas escolhidos e iá bemconhecidos nesta corte. J

O emprezario não poupou esforços, já naescolha dos artistas, das peças e do scenano como na decoração do theatro ; nrocu-n.rando com esmerado empenho dar ao nu-bhco fluminense "m *¦-delle. '

7—M.10—M.1—T.4—T.

Céozonte nevoados. Aragem de NO ás 7 e ás 10,SE regular á 1 e SSEregulap ás 4 da tarde.

em cirrus.

nua ra tn

762,457 13,29761.412 14,32759,733 15,45758,482 14,68

, montes hori-

NECROLÓGIO

um passatempo digno

Turbulento.-MD marinheiro Felicia-no José Pereira de Souza, armado de umcanivete, estava ante-hontem á tarde narua do Mercado, canto da do Ouvidor aprovocar desordens; depois dirigio-sè aFrancisco Rodrigues Júnior, caixeiro dacasa n. 40, e tentou feril-o com o canivete.Foi preso nessa occasião.

Missas.—Celebram-se hoje:Na matriz do Sacramento, ás 8 horas,

por alma da Sra. D. Elerina Auerusta doA.maral Boanova, convidando para o actoa Sra D. Maria Ribeiro e suas filnas.

A's 8 i/2 horas, por alma da Sra. D AnnaAyque, convidando uma sua amiga.

Na matriz da Candelária, ás 8 1/2 horns,por alma do Sr. João Duarte Pereira Rosa,convidando a Sra. D. Prudência AugustaPereira Rosa.

Na matriz de Santa Rita, ás 9 horas,por alma da Sra. D. Maria Carlota de LimaMendonça, convidando o Sr. LeopoldinoFurtado" de Mendonça.

Na matriz de Santo Antônio, áa 9 1/2horas, por alma do Sr. Joaquim RibeiroBranco, fallecido em Portugal, convidandoo Sr. Antônio Joaquim Ribeiro e IgnacioJoaquim Ribeiro.

Na igreja de S Francisco de Paula, ás8 1/2 horas,por alma da esposa do Sr. Con-selheiro Dr.Francisco Josó Cardozo Júnior,grão-mestre adjunto do Grande Oriente doBrazil, ao Valle do Lavradio, convidando omesmo Grande Oriente.

A's 81/2 horas, por alma do Sr. AntônioLuiz da Rocha, sócio da Sociedade Bene-ficente Dezoito de Julho.

A's 9 horas, por alma da esposa do Sr.Conselheiro Dr. Francisco José CardozoJúnior, convidando a loja Perfeita Amiza-de, ao Lavradio.

A's 9 horas, por alma da mesma senhora,convidando o mesmo Sr. Conselheiro, asSras. D. Maria Cândida Torres Alvim Mal-donado. D Propicia Francisca CardosoPires e D. Franckca Cândida Cardoso, e osSrs. Dr. Antônio de Souza Leitão Maldo-nado, Felippe Basilio Cardoso Pires, com-mendador-Francisco José Gardoso,-Dr. Se-mião Esteilita de Paula e Silva, Franciscode Paula e" Silva, çommendador ManoelJosó Cardoso, José Francisco Cardoso, Fe-lippe José Cardoso e Luiz Josó Cardoso.

A's 9 horas, por alma da Sra. D. Ma-thilde Carlota da Conceição e Almeida, con-Vidítndoa Sra. D. Emilia Maria Vieira Tor-rès Gonçalves e seus filhos, a Sra. D. Vir-gilia Adelaide Soccorro Calam, seus fiihose o Sr. Euzebio Antônio do Soccorro.

Espancada e ferida por um indivíduo queeu julgava incapaz de tão baixo procedi-mento, queixei-me perante o Juizo crimi-nal do 7» districto, afim de ser processadoe opportunamente punido o meu gratuitoe covarde aggressor.

Prostrada na e*ma pelas muitas offV.nsasphysieas recebidas, pedi licença para dara minha queixa por meio de procurador.E foi-me concedida a licença, visto o attes-tado que apresentei do meu medico assis-tente, em que elle jurava achar-me em tra-tamento de contusões e ferimentos.

Acompanhou, pois, esse attestado a mi-nha queixa, assim como acompanhou-a oauto de corpo de delicto, julgado proce-dente, feito nas ditas offensas.

Na formação da culpa, produzi quatrotestemunhas, das quaes três juraram terpresenciado o facto criminoso, e uma ter-me visto sahir da casa em que me foramfeitas as offensas, logo depois que as soffri,e observado algumas dellas.

Q aceusado, procurando defendôr-se, ai-legou quanto despropósito o aleivosia lheacudio á mente perversa e julgou poderservir á sua triste causa, fazendo acompa-nharem a tudo uns papeis e uma justifica-ção a que pomposamente ou cynioamenteintitulou documentos,

Eram teias de aranha, meras futilida-des, alleg&ções estultas na falta de outras,com que o aceusado se esforçava por escu-recêr a verdade, perfeitamente tirada alimpo nos autos.

Tivessem essas allegações procedência,e nem por isso poderiam exercer influen-cia alguma no Juizo julgador do summarioa favor do acousado. Não a este juizo. mas,sim, ao plenário, ao Jury,competiapesal-ase decidir do seu merecimento, visto queno summario de nada mais se podia tratarsinão de saber si existia crime e quem ocommettèra, e sobre estes dous pontos oproce.sso não admittia duvidas.

A justificação dada pelo aceusado contraas minhas testemunhas foi, como verá oleitor, uma f-irça, uma cousa simplesmen-te ridícula. Si bastasse qualquer justifl-cação contra as testemunhas de um sum-maric crime para que este fossa julgadoimprocedente, feito estaria da justiça cri-minai e da ordem social, por isso que osjuizes, os próprios juizes teriam »ssim au-torizado os malvados a perpetrarem impu-nemente toda sorte de crimes.

Para o meu offensor, todas as minhastestemunhai estavam em contradiecãocomsigo mesmas a umas cam as outras,eram uns tunantes, uns vagabundos, unsladrões, uns venaes... e, sj ruajs mundohouvera, lá chegai â.

Tudo isto ousou elle dizer e redizer, massempre sem a menor, prova.

A' mercê, porém, de taes... banalidadese papeis sem prestimo algum, e não obstan-te existirem nos autos não só indícios ve-hementes, mas até prova plenissima daexistência do crime e de quem era o delin-quente, houve por bem o Sr. Dr. juiz dosummario não pronunciar o aceusado, jui-gundo improcedente a minha queixa !

Conscia do meu direito, não desanimei,e recorri para o Tribunal da Relação, bomcerta de que alli j ustiça me seria feita. Emvez disso, porém, vi com a maior sorprezae o mais profundo desgosto negar-se pro-vimento ao meu justíssimo recurso, pi-sando-se a pós o meu direito, a lei escriptae os mais elementares principios de justiça I

Assim, fui victima das numerosas offensasphysieas descriptas no corpo de delicto ereferidas pelas testemunhas do summarioe, todavia, os senhores juizes que tiveramde julgar a minna queisa, decidiram queessa queixa não era procedente, ou, o que 6o mesmo, que eu não tinha ra&ão paraqueixar-me, que tudo aquillo que soffri es-tava muito na ordem, e talvez, quem sab.e 1entenderam lá de si para si que ainda tinhasido pouco !

Assim, estabeleceram nesse processo oSr. juiz de direito Antônio Carneiro deCampos e os Srs. desembargadores AntônioFrancisco de Azevedo (relator), Luiz Carlosde Paiva Teixeira e José Norberto dos Santosa seguinte doutrina:

Quem espanca e fere outrem, por maisque estes factos se provem, não commettec rimei ••<

Pelo que, não deve ser processado, e, si ofor, não só não será condemnado e punido,como nem mesmo pronunciado será!

Não tendo eü mais juiz ou tribunal a quepossa pedir o cumprimento da lei e a con-sequente desaffronta do meu direito con-culcado, entrego ao juízo publico q despa-cho do Sr. juiz do summario, as minhasrazões de recurso para â Relação, das quaesconsta tudo o que existe nos mios è oceorreuna formação da culpa desde a petição de

queixa, e o AcçordSo desse tribunal sobre, omeu recurso,

F/ este o primeiro e também o derrádei-ro recurso dos' opprimidos. Consola-me acerteza que tenho de que o juizo que invo-co não ha de - ser favorável a quem assim"mentio á sua augusta missão.

Rio de Janeiro, 5 de Junho de 3875.Pela Si a. D». RomualdaMaria áa Gloria.O advogado formado. Custodio Marcel-

uno de Magalhães. ' •

ESCLARECIMENTOS DO SUMMARIO.

l.° Existência do crime.A fl. 2 queixa-se a Recorrente de que,tendo ido á casa do Recorrido, no dia Io deJaneiro do corrente anno de 1875. quasi ánoite, buscar uma pulseira, que lhe dera a

guardar, o Recorrido convidou-a a acom-panhal-o ao interior da casa; e a Recorrente,não suspeitando qualquer má intenção noRecorrido, seguio-o, na crença de

"que iareceber a reclamada pulseira; mas, allichegando, o Recorrido, proferindo em altos

brados os mais repulsivos impropérios con-tra a Recorrente, lançou-se a esta comunhas e dentes, ntirou-a de uma escadaabaixo, ainda ahi espancou-a, e de tal artefez-lhe diversas contusões e ferimentos.,Tao maltratada ficou a Recorrente, que vio-se forçada a pôr-se de cama para ourar-se(Attestado jurado a fl. 111,

O Venerando Tribunal verá que esta ex-posição do facto criminoso é rigorosamenteexacta.

No dia 4 do mesmo mez de Janeiro, fez-se corpo de delicto nas offensas recebidaspela Recorrente, de fl. 52 a fl. 56 está oauto desse exame, auto trazido a Juizopelo Recorrido com a sua inculcada defesadefl. 31 a 11.37 v.

Como foi esse auto parar ás mãos doRecorrido? Convém áRecorrente explical-oe aqui esta a explicação: 'Tendo sido o requerimento para fazer-seesse corpo de delicto, escripto por um A.L.S. P., que se diz empregado do fâ"o, eassignado por Argemira Maria da Gloria,filha da Recorrente, r.ssistio o dito S. aoexame dos peritos, recebeu depois o res-

pectivo auto das mãos do escrivão que oescrevera, e nuncao entregou á Recorrente,apezar das muitas diligencias quo paraisto fes aquella sua filha.Teve «ntão a Recorrente de requerer novocorpo de delicto, e fel-o doze dias depoisdaquelle em que tivera lugar o outro, istoé, no dia 16 do mesmo mez de Janeiro.

Felizmente, a Recorrente já não, tratavacom S. P. Feito o corpo do delicto, foi o

assistio ao Io corpo

respectivo auto entregue á Recorrente, o éelle o que decorre de fl. 5 a fl. 0.De intelligencia com o Recorrido, o ditoò„ entendendq fazer-lhe serviço a elle evingar-se da Recorrente a um tempo, pres-tou-se a entregar ao Recorrido aquelle pri-meiro auto de corpo de delicto na 3a dele-gacia de policia, em uma cireumstancia deque adiante a Recorrente tratará.

S. e mais alguém fizeram o Reeorridoacreditar que nada mais era necessário,para impor silencio á Recorrente, do queoccultar aquelle auto de corpo de delictoVendo que este plano não vingara, e fòr'.apenas uma estultioia. julgaram desmora-lisar e nullifiear a queixa dá Recorrente,trazendo o mesmo auto para este sum-mano. Mais uma vez, porém, erraram oalvo, e, querendo prejudicar, favorecerama Recorrente com o seu acto.

Na sua Defesi de fl. 31 a fl 37 v., pre-tende o Recorrido que—o segundo corpo dedelicto nãoseharmonisa com o primeiro—.Ora, yai a Recorrente mostrar e tornarsensível o nenhum fundamento de seme-nielhante aUegagão, pondo em frente umdo outro os dous corpos de delieto.Io corpo de delicto (feito a 4 de Janeiro!defl. 54 a fl. 55 :Declaram os peritos, Drs. Augusto JoséPereira das Neves e Manoel Thomaz Coe-lho :« Que a offen,dida apresenta—Cojvtusaès com echymóses em ambasas palpehrag inferiores ;—ContueOea com echymóses na parteposterior de ambos os braços ;—Nas contusões do braço esquerdo, seteescoriações da pelle, forunando um «emi-

circulo (por serem causadas por dentadas);—Sobre o hombro direito, uma echy-móse de dous ceutimetros de extensão ; %finalmente

—Que a paciente aceusa. d.òr-ea por todoo corpo, principalmente sobre a caixa tho-raxica. $

2o corpo de delicto (feito em 16 de Ja-neiro) de fl. 52 a 56.

Ahi declaram os mesmos distiivctos, ehonrados médicos peritos :

« Que Romualda. Maria da Gloria (a Re-corrente), na qual procederam a exame nodia 4 do corrente (Janeiro de 1875), apre-senta:

Sobre ambas as palpebras inferiores,duas echymóses, resultantes da3 contusõesahi observadas jSobre ambos os braços (face externa eterço médio), oito ferimentos, sendo seteno braço esquerdo, e um no braço direito,em fôrma circular, em via de cioatrisaoão,cobertos com crQstaa sangüíneas, tendo deexteni-ão alguns millimetros. »

Responderam mais:« Que as offensas e ferimentos foramfeitos por instrumento contundente fden-tadas os ferimentos dosbracos). »Eis-ahi, pois. evidenciado que são per-feitamente conformes um com o outro osdoqs corpos de delicto.Ambos elles foram julgados procedeu-tes.Prescinde, porém, a Recorrente do 1»

« Elle testemunha achava-se entSo fórada sua casa, mas ahi mui perto.« Os seus companheiros de casa estavamem casa, e deitados.

« Sahindo da casa do Recorrido, a Recor-rente, vendo elle testemunha (seu visinho),chamou-o, entrou na sua casa, e mostrou-lhe varias contusões que acabara de fa-zer-lhe o Recorrido, como nos olhos e emum dos braços •

« Torquato e Monteiro assistiram ao facto,mas elle testemunha ignora onde.

«Elle testemunha assistio também aoIo corpo de delicto (de fl.54 a fl. 55J e asBig-nou-o como testemunha. (Vej. fl. 55.)

A 3.» testemunha (fl. 23 a fl.24), Torqva-foVentura dè Magalhães, depõe que:a Entre as 5 e 6 horas da tarde do dia L.-ode Janeiro deste anno, estando na sua casae deitado, os seus companheiros Mar.oeida Silva Moreira e João Joaqutm Mont eiro(testemunha a fl. 15), vieram dizer-í)-^ quèa Recorrente estava sendo espancada navenda do Reeorrido.

a Elle testemunha levantou*.se sahiofoi a uma porta da casa do Recorrido quèdá fundos para a rua do Caar-eicão e'dahivio que a Recorrente era maltratada peloRecorrido com as unhas a os dentes, e serpor elle atirada sobre ura^s barricasVio, depois.que a Recr/rrente apresentavasignaes de ferimento? nos braços, signaesde dentadas no pe;lto, e de murros nosolhos e faces.

« Elle testeiriunhada delicto. r;

A4« testemunha (fl. 27a 11. 28 v.) .PaulinoKoangues de Araújo, depõe que :« No dia 1» de Janeiro do corrente anno,entre as 6 e 7 horas da tarde, estando aconversar com Deolinda, moradora á ruada Conceição, em frente á rua das Violas,ouvio um barulho, que partia da venda doRecorrido.« Approximando-se, vio o Recorrido <*a-murrando e dando com as mãos na Re-corrente.«A Recorrente cahio, depois, da escadado sotSo da venda sobre umas pipas, porter o Recorrido continuado a dar-lhe, dei-xando-a bastante maltratada.« A Recorrente sahio da venda e entrouna Bua casa, que é contígua á venda.« Na occasião em que fdle testemunhaalli esteve, vio diversas pessoas reunidasna rua e nas janellas das casas visi-nhas, etc. »Contra estas testemunhas, juradaB indi-viduaes, contestes e concludentes, cônspi-ra-se o Recorrido, pondo-as por suborna-das pela Recorrente e contradictoriasQuanto ao suborno, dirá a Recorrente

quando examinar a justificação que, para.o provar, deu o Recorrido perante o Drjuiz substituto da 1» Vara Civel.

Quanto á contradiecão, ou ella versa po-bre as circumstancias substanciaes. ou no-bre as accidentaes.Sobro as circumstancias substanciaisahi fica patente a todas as luzeBque, lon^de divergirem, as testemunhas estão r.er-feitamente concordes. ^E" o que basta, qualquer que Beja a cau-se em quG os depoimentos são dade 9« Não se dizem varias, ou con'„radicto-

«mMa,-!f1emUnÍ1-S (*ue fcó ^'Versiflcamem qualidades extrmsecas, e n? Q suhstan-sssíirr (Pot- eSza- «**?s£sa.

ILfchSr> altfa oa ditos dos depoèntes,confunde-os, tortura-liies o sentido obviocomo é fácil reconhecer.3.» Defesa do Recorrido

A fl. 29 v. vô-se qua o Dr. juiz formador -da culpa, encerrado o summario, concedeuao Recorrido o prazo de três dias para apre-sentar a sua defesa. Não podia, porém, fa-zél-o. Esse prazo é, nos termos do art 53:da lei n. 2,033 de 1871.apresentar documentos para o accusado>

e justificações, e^nao para apresentar defesa escripta.* Essadefesa deve ser apresentada no mesmo-acto do interrogatório.Mas, será também essa inculcada defeszum dos esolirecimentos do summario nosquaes allude, sem os precisar, o honradoJuiz aquot Seja. E', porém, evidente QUqaquillo não e a defesa que o direita reco-nheae. Semelhante peça nada mais e nadamenos é do que um acervo repugnante dehorríveis vituperios, atrozes caj-amnias eabsurdos jurídicos.Ahi, entre outras cousas ineviveis, ousa,o Recorrido dizer, juntando o escarneo aocrime, que a Recorrente, pr^a perseguil-oPmandou alguém fazer no seu corpo as con-

ÍSSSoto! enment0a desc"P^ no oorpo

Ahi escreve elle também que. se a Re-corrente não estivesse a devôr-lhe, comoestá, certa quantia por escriptura publicade. divida com hypotheca, não se teriaqueixado do crimo de que trata este sum-mano ! Quer com isso dizer que, 8e alia jálhe não devesse, deixar-se-hia espancar e=renr pelo Recorrido sem queixar-se? ou.quererá dizer que, sendo a Recorrente suadevedora tem elle Recorrido, por isso.me«mo direito de vida e morte sobre ella?Hadesêr .stoi mas o que elle claramentediz é que-=-a Recorrente veio a Juizo quei-xar-.se para vêr se asBim obtinha quitaçãosem pagar a divida-E' falso, absoluta-mente^ falso, não o provou nem jamais opoderá, provar. Não repara, porém o Re-corrido que, assimexprimindo-se, confessade certo modo o seu crime. E' como sé dis-sesse : Commetti o crime que me attribuismas vós não vos queixarieis, se eu voa oui''zesse exonerar da divida. E', por certouma defesa singular e tristíssima. Deva ounão deva a Recqrrente ao Recorrido, oui-zesse ou não a Recorrente obtôr quitação,da divida sem a têr sorvido, nada disso im-porta ao caso. O que aqui importa saber oque unicamente importa, é se 6 Recorridocommetteu o crime de que a aceusa a Re-corrente S© elle, pela sua parte, têm di-reitos a. fazer valer contra a Recorrente, use

Corpo de delicto, e considera aqui tão só-mente o 2o, por isso só que não foi ei'aquem o trouxe a Juizo, mas quem o nãopodia fazer, porque nem era o queixoso,nem usou de documento que lhe perten-cesse.

Fica, portanto, assentado que a Reor-rente foi victima de um orirae de offensasphysieas com ferimentos.

Sim, o corpo de delicto, julgado proce-dente, estabelece a existência do crime.Assim o declara a lei, quando preceitúaque, havendo corpo de delicto, as teste-munhas serão inquiridas somente a res-peito do delinqüente para ae averiguar edescobrir quem elle seja. (Regul.,.n. 120de 1842, art. 265J. ...

E, por isso mesmo, eptatúe também alei que, formado o corpo de delicto, ser-virá elle de base ap ptocesso da formaçãoda culpa. (Cit. regul., art. §64v.

Existio, pois, o facto criminoso de quea Recorrente se queixou á fl. 2. A ninguémé licito recusar esta affirmação.

2.° Autoria do crime.

doUea,II

Provada a existência da ¦ crime, restaprovar quem foj a seu autor.

Na falta de confissão congruente do cri-me pelo aceusado, essa prova depende es-sencialmente do testemunho alheio, pres-tado nas condições legaes. ' ,

Ora, pstá igualmente provado- pelas tes-temuuhas deste summario que o.autor, nacaso de que se trata, nft,o foi outro senãoo Recorrido, «omo expõz a Recorrente.

Eis aqui os depoimentos dessas teste-munhas.

A l.«(fl. 15 a fl. 16v.), João Joaquim Mon-teiro, depõe que . ... ., r„. .., .,,.,

a Vio o Recorrido,- no dia 1» de Janeirodo corrente anno, § na sua própria -ca»n,ás 6 heras da tarde, mais ou menos,espancar a Reqorrentç, e perseguil-a poruma escada (a do sotao, onde se dera ascena). onde esta cahio.

Presenciou o facto de<uma .janella dasua casa, fronteira á do Recorrido,; e issopor haver na casa deste u.raa grande aber-tura ou buraco que, deixa vôr o interior.

ÍJUAS PETIÇÕES DB QUEIXA. DA. •RECORRENTEE CONTRADICÇlO ENTH.S ELLAS.

Não ha neste suro.mario duas petiçõesde queixa. Ha aqui uma queixa da Recor-rente, uma só. O honrado Juiz â quo indu-bitavelmente equivocou-se, entendendo ocontrario.Vê-se, é certa, a fl. 51 um papel que têmapparencias de petiç&o de queixa.Mas, foi esse papel trazido a Juízo nelaRocorrente? vFoi essa chamada petição de queixa aacto inicial do presente summario ?N5o, semelhante papel não faz 'parte

destes autos por vontade da Recorrentenão foi ella quem o trouxe á Juizo, e," por-tanto, não enem podia o mesmo papel térsido o fundamento do summario, nem exer-cêr aqui a menor influencia.

Semelhante petição nem deviáser defe-rida, por isso que não está jurada, comose vê das suas palavras finaes, ibi: Pede-deferimento, sendo esta jurada e distri-buida. contra o disposto no art. 78 do Cod.do Proc. Crim.

Quando,poróm,jurada estivesse,ainda ee~ria nenhum oséuvalor em face. da lei, por-que, hão tendo sido, como não foi, assi-goada pela Recorrente (a queixosa), quanem a podia assignar. por não.saber es-crever, também o não ,foi por procuradorque para esse fim ellâ houvesse legalmenteconstituído, nem foi sua assignatura *»«-priãa pejo seu juramento perante o iuizantes da formação da culpa. (Vv. de 9 daAbril de 1836). ,:

Acccesce que também não bastava que aRecorrente assignasse a petição de queixae nella declarasse que a jurava. Era aindaessencial, para qu,e a queixa pudesse tereffeitos legaes, que esse juramento se tor-nasse éffectivo em presença dò juiz, comassignatura da queixosa, s de. alguém porella ou do seu legitimo procurador ,nó res-pectivo termo. Semelhante termo, porémnunca existio. por isso que a queixa nuneaesteve em Juíza. '

,Essa petição de fl, {$.-év-poÍ9, uma cousaque alei absolutamente desconhece desti-tuida de qualquer valor juridico, nunca foinem ha de ser—petição de queixa

¦ :,- IH- .. ¦; ..-., ,' ^í::1,DOCtrMENTOa DO BECOBHtDO

Quaes são e o que valem estes chamadosdocumentos f.X7^'"^° t^aslzão de uma escrxpturã pu-ottea de divtda com hypotheca, passada pelaKecorrento ao Recorrido em 22 de Dezem-ÍUroda V3T3. (Fl. 38 afl.40 v.)

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Éite -MU. "-'-.'*.' % tf<-^ ^:A.. I... -."'*/ '

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Page 3: Orgâo ;sses dò Qommercio, Lavoura^ e ¦& ~- ii d. q.'/'memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00156.pdf · 11^000 ¦Soda» as pssii?naturaa saopagaB bb adiantadas. aüiacisaaaB

<L> QliOmo....gr» ****><*<-* J4n«<ro. Õna^ta-fetrra 0 de^rmfep -3e^7!>

A oue vêm semelhante papel restesautos? O que tôm o summario crime con.os contratos c;vis por ventura existentesentre o autor e o réo ?

Já repellido, como ficou, o ridículo ar-gumento que dessa cscriptura tirou o Re-corrido para a sua defesa nesta causa, nadamais dirá sobre isso a Recorrente.

E* 2.°) uma certidão (fl. 41 a fl. 42), pas-sada pelo ajudante do carcereiro da L.asade Detenção desta Corte, da q™!™ m0,*waque Torquato Ventura de MagdhSes (tes-temunha jurada a fl. 23 ali foi recolhidocm 22 de Janeiro de 1874, a Mjrtextc detentativa de roubo, e soito (note-se) em 8de Abril do me--mo anno. Nem processadof°

Agora, onde está a lei que declara de-feituosa a testemunha só porque algum diafoi presa ? Não existe.

E* 3 °) um auto de perguntas (de fl lilafl 150 v.), feito na 3 « delegacia de policiadesta Corte, om 29 de Janeiro deste anno,a requerimento do Recorrido, a A. L. ò. V.,nue se declarou empregado do foro. » «•¦ r>

ensina Pereira- e

meira pessoa a quem o Recorrente pedic*para tratar do corpo de deli cto e da queixaiBo que declara este empregado do foro TF*Declara — « que D. Argemira, a filha daQueixosa (a Recorrente), foi ter comsigo emorincipios de Janeiro deste anno, e o in-

e obter corpo de de-o QUAI. APRE-

principicumbio de requereriicto na pessoa da queixosa"Tqiuídahi

n dias. a própria queixosa oincumbio [so verbalmente, nunca lhe passouprocuração para da.r queixa, nem se habth-louvara Wa dar) de dar queixa contra orecusado (o Recorrido) pelo facto criminosomie constava do corpo de delicio, o que elleTzYçuereria. ontno.fazer, mas vão fez, como

já fiTou elucidado), e apresentava essa

Í^Queiscreveu aquella queixa, ao passoque a queixosa lhe narrava o facto. {t j*tinha, tratado do corpo de delicio !)

A Recorrente a narrar o facto e o pretensoprocurador a escrever a narração, nao

SeiíídetersuasolemnidadeJ liem *¦¦ ve

o fimcompleto

desta historia, é para fazer crer noconhecimento que tinha a lie-

corrente dos termos da tal queixa, e lan-car a duvida e a suspeita sobre qualquerSerencada verdadeira petição de queixa.Pobre ?olo 1 par* que se mette em camisadr onze varas?Outro officio!ac onze v

^ ixQ8a ped,o-lhe, depoisde eVtar dada a queixa (nunca foi dadaantes da que se U a fl. 2), mais uma ouduí* testemunhas, ao que respondeu :

Eu não sou arranjador de testemunhas fal-

%fíh. duvida, esta attitude é altamenteRecorrente,

ífficíente no caso, pois bastuvam*í? ^-nma rWo oue a Recorrente tivesse.í^rmtlfeXdo o desejo.de obter

testemunhas, nenhum

testemu-as « queria

<™mica ! Não pôde, todavia,nem qualquer pessoa que se preze applauSil a sim, só, lastimar, e muito, essas e

outras tristezas que a sociedade offerece."UE para que aueria a Recorrente mais

tes^munhas? quando já » t, qu^-tavam escriptos os cornes dejtres. n.-•.-¦-¦Tnnif* que suduas f

Síias, mas nüo lhe disse que

^verdade é que isto nfíô passa-de tojwj¦rão indigna. Para comprehendèl-o, hasta-1 tender a que a Recorrente ó uma pobref infeUz mulher, sem lettras algumas, sem«íeriencia qualquer de cousas iorenses,ser?i^conhecimento algum das leis e do pro-f-PBso criminaes. -eeConclue

o empregado do foro as.suas ver-

gonhosissimas (para elle só, esta visto)declarações, dizendo: n„piroRa

« Ouê D. Argeiuira, filha da queixosa,11,e dissera que a queixosa tinha apresenvão outra queixa em Juizo (nunca apresen-)ou%não uma, como fica dito), e oue cadauma das testemunhas havia recebido 20$,romo recompensa. ,

Quer isto' dizer que este empregado dofuro tocou a meta da ab ecçüo ! Nao ó pos-S^ldcBCflr mais! Só por este seu depoi-rn,Mto conquistou elle o direitoai posteridade nas azas da ¦¦".

de passar

dosPede a Recorrente a attenção dos Vene-randos Juizes para o seguinte : as testemu-Z que depuzeram peste summario fo-ram :

João Joaquim Monteiro.Manoel Domingues da òüfa.Paulino Rodrigues de Araújo.Torquato Ventura de Magalhães.E na minpoBta petição de queixa escripta

pelo deponente empregado do foro, eram :

Torquato Ventura de Maga.lhãss.A/a?wel Domingues da SilvaEzequiel José da Silva Passos.

(Fl. 51 v.)

Si como atreveu-se a jurar o empregadocada uma das testemui

« Não fazem prova »Souza «„{„„

« As testemudhas que nao dao sutticien-te razão de sciencia.—Nem basta que atestemunha diga em geral pelo vêr, oupelo ouvir, mas deve especificar as circum-stancias dessa sua sciencia ;

a As testemunhas que depõem pela mes-ma phrase c estudida oração. {Link. Ctv.,not- 487)- J , x.Assim também, « quando a testemunhadepõe de vista, deve-se perguntar-lhe otempo e lugar em que vio, e si estavamALLI OUTRAS PESSOAS QUE TAMBÉM VIRAM ;e, quando a testemunha depõe de ouvida,em que tempo e lugar, e a quem ouvio.Linh. Civ., not. 48(5). »

As testemunhas apresentadas pela Re-corrente satisfazem estes requisitos, comose mostrou.

As que produzio, porém, o Recorrido saoo que se vô : falsas e perjuras.

Vconci.usXo

Sábios eVenerandos Juizes! a Recorrenteconcilie estas razões como as principiou.

Ha neste summario mais do que indíciosvehemente.3 de que ella, desditosa o fracamulher, foi victima do crime de ofíensasphysicas com ferimentos praticado peloRecorrido, com a mais revoltante covardia.Ha mais do que isso, porque ha provaplenissima do facto criminoso e de quemfoi o seu autor.

Entretanto, a lei não exige esta prova,requer somente a existência de vehementesindícios para julgar-se. procedente a aecu-sacâo e decretar-se a conseqüente pronun-ciado aceusado. (Art. 144 do Cod.doProc. Crim. c 2S5 do Reg. n. 120 de 1842).

E de conformidade com est« preceito, oAviso de 16 de Fevereiro de. 1854 declarouque a jurisdiecão dos juizes formadores daculpa e dos juizes e Tribunaes de recurso.não pode ir além do objecto do citado Art.144 do Cod., do Proc. Crim., por isso que. aa apreciação da defesa compete ao juryJUIZ DE FACTO. ,

Tendo, pois, o Recorrente demonstradoaté a evidencia que se acha exuberante-mente provado neste summario o que alie-o-ou na sua petição a fl. 2, tôm por issomesmo demonstrado a gravíssima ínjusti-ca que irrogou-lhe o despacho a fl. /O v,julgando improcedente a sua tão justaqueixa. .

E pois, Sábios e. Venerandos Juizes, aRecorrente vos pede g espera, com a maiorconfiança, a reforma do despacho de querecorre

"para julgar-se procedente a sua

queixa, dado que o não faça (o que nao óde crer) o integro e esclarecido Sr. Juiz

sendo o Recorrido condemnado nassêr tudo de manifesta justiça.

Rio, 5 de Maio de 1875.- O Advogado,Custodio Marceli.ino de Magalhães.

accordXo a fl.101 v.Accórdão em Rellacão etc. Feito o sorteio

e o rellntorio na fôrma dn lei: Negam pro-vimento ao recurso interposto a fl. daDESPRONUNOIA do Recorrido a vista daPROVA INCOMPLETA DAS PROVAS,fundada em depoimentos de testemunhas,que são inconcludentes, e suspeitas, como semostrou, e consta dos autos, e assim julgandoimprocedente ; pague a Recorrente as eus-tas. Rio de Janeiro, 4 de Junho de 187o.—J. M. A. Câmara, P. I. —Azetbdo.— P.Teixeira.— J. N. Santos.

Duas palavras sobre este Accórdão.Está elle copiado com a mesma ortho-

graphia e pontuação do original, sem umaaó discrepância.

—Ahi se le que— o despacho de que aeinterpoz o recurso foi de dbspronuncia.Mas,tal não ha. O despacho de que se re-correu foi de não-pronuncia. Despachode não-pronuncia não é o mesmo que des-nacha de dtspronuncia, b&o, pelo contrariodespachos mui diver»os um do outro. Lprimeiro suppõe que o aceusado não foipronunciado ; o segundo snppõe que houveum despacho que pronunciou, e outro pos-terior que revogou a pronuncia. Não podehaver desprtnunnia, onde não houve pro-nuncia. Isto é evidente o comosinho. AQueixosa recorreu porque o aceusado n&o

ronunciado, como se vô do que ficaLogo, recorreu de um despacho

de despranuncia, mas, sim, de não-

Santos Souza, João Carlos de Medeiros,Domingos Silveira de Souza, João FranciscoDuarte? Bernardino Jose de.Souza Ja-cintho José Garcia, João Luiz da Silva,Jacob Vieira da Rosa, tenente Manoel lias-

par da Cunha. Israel Xavier Neves, JalmenoSa Silva Lopes, Joaquim de Souza Lobo,João Born. Francisco Antônio CaetanoVicente Vieira Pamplona, Geraldino.daSilva Coelho, Bernardino Martins de Lima,José Esthefano Kers, Gerald Jansen. Ni-coláo Simão Sobrinho. João Geraldo BomCustodio Ricardo Bohn, Antônio João deBorba. Thomaz José de Farias, João *ran-cisco Ramos, Bazilio Albino Ramos. An-tonio José Garcia, João Affonso Pereira,Cândido José Ferreira, Francisco Jose una-ves, Severino Antônio Moreira, Manoel Joa-quim daRosa,Francisco Alexandre da bilva,João Baptista da Costa.Vicente Silveira deSouza, Marciano Francisco de <-*nnza. JoseDi»s de Oliveii**». João rUptista do Carmo,Joi-é Rodrigues Lop*iS. Jose d--» Costa Seara,Firmino Pereira H-nto, Manoel JoaquimRoniáo, Caetano José de Souza, DomicianoBarboza da Silva, Antônio Luiz Ferreira deMello. Manoel Viei-a da Rusa Franco, Sa-lustiaiio da Costa Seara . José CândidoDuarte Silva, José Maria da Luz, JoaquimLourenco de Souza Medeiros.

Reconheço as cento e dezoito assigna-turas retro' e supra, serem dos próprios deque dou fé.

S. José, 22 de Maio de 1875.O tabellião Manoel Ferreira da Costa

Seara..

a quo,cultas, por

O

lhas desteíuinmaVi™eebeu dã Recorrente, antes doScpo?mento,.a quantia de 20$, condição do

bornou também elleato

arroladasniceino depoimento, su_.p raomeLo fim as de.nomes TorquatoVentura e Manoel Domingues,ia sua ínepta petição a fl. 51, •"•«««£o foram na queixa da Recorrente"? Quanta

foi pexpustonãopronuncia.. .

—Ahi se diz que -negarse provimentoao recurso a- vista da prova incompleta dasprovas. Para que se possa dostrinçar estefundamento do Accórdão. a indispensávelBUPPriínir as ultimas pabivras—í/oí/•rooM-Sem isto flea-ae a vida inteira a

para es£ parte do Accórdão, semmeio de G.*i)iir de

—Agora, supprimmaBnrovas—, ha um sentido, masdireito escripto. porque exige provapZííapara a pronuncia, quando alei soIxxge indicias, embora estes devam ser|

Telü Acc^centa-se que mostrou-se e consfa

dos atto que as testemunhas do BUmmariosão inconcludentes e suspeitas-, mas.nftose diz porque são taes, nem também comofoi que se mostrou isso e em que lugar dosautos foi Isso demonstrado.

-Finalmente, o Accórdão conclue jul-— se saiba o

olharachar

semelhante embrulhada,as palavras—das-.

contrario ao ,com-1

miséria de--Conclúe a Recorrente o exame deste•ooimento, notando que - foi elle prestadoset)^ citação, quer da Recorrente, quer dasteste;nu7ih<xs. para o verem P,e*ta'r>

Assim prestado, o papel de 11. 49 a fl.50 v.'qu-e o encerra, nao tom significaçãoalguma Jyridica.

IV

TESTEMUNHAS r-RODUZIDAS PELORECORRIDO.

São estas testemunhas as que. depuze-ram na Justificação de fl. 58 a ti. 69.

Oucamol-as, e vejamos o valor e o alcan-ce dos seus ditos.

Deu o Recorri io essa justificação para ofim de provar: 1", que a Recorrente haviadado contra elle, no 1» districto criminale pelo mesmo crime, duas queixas diver-centi-s acerca do lugar e da hora em quefora o crime commettido; c 2», que as tes-

munhns offerrcidas peln Recorrent»te ire

nest-j summario fòr im á casa doRecorrido, e ahi, em presença de diversas•nessoas. pediram-lhe a quantia de 300*>000iara jurarem a seu favor, e por fim con-tentavam-se recebendo 20*5000 cada uma.

Foi a Recorrente citada para assistir aessa justificação, e das testemunhas foi m-timada uara o mesmo fim somente

g.wJ.o improcedente, sem queque.

fiic itur ad at/rafO advogado formado.

Custodio MarcS™-0 ™ M^g^hábs

A» Illm Sr. Dr. JLino R.Teixcirfatributo db qratidXo

para a deme ManSel Domingues da Silva (-aí a fl.

íil).Depuzeram nessa justificação :J A S., que se disse empregado pu*-

blico. sem declarar, porém, qual o empre-tro oue exerce; . . ,

J B F Que deu-se como caixeiro deII D mas que este, comquanto o abone,declara a fl. 68 que foi, ji nao é seupre-iado; e, no üm do depoimento,eer inspector de quarteirão ;

,/. G. M., carpinteiro;S C V que se declarou professor, mas

fem dizer'de que, nem se publico ou par-

emisse

mais tarde,sa pelo-.-,s queixas,

Torqua-

erão diver-si.'" {Até is',0 ouvi-

Vh Juraram TODOS estes quatro senhores

POR CSTB THEOR :Ti oue ouviram dizer que a Recorrente

dera contra o Recorrido uma queixa crimenos principios do corrente anno ;

Í) oue ouviram dizer.que, mia Recorrente apresentou nova «queixa pelomesmo facto, e que, em ambas asfiguram como testemunhas FuaOto (!) o Fuão Domingues ['.)¦

c) que ouviram dizer quegentes as queixas entre¦"ou^rTm

dizer, ouviram dizer, ouviramDrzaR, e nada de dizerem, nem LM a vez

SIOUEB A QUEM OUVIRAM DIZER .'

d) nue ouviram as testemunhas dajusUfici-cão (a Recorrente) proporem ao justiflcante^Sorrido) jurar a seu^vot na£•«£*-

Sr. Rpdactor.—Os habitantes da cidadede S. José e seus subúrbios, julgam de in-deelinavel dever seu agradecer particular eespecialmente no Sr. Dr. Lino RomualdoTeixeira os benefícios que derramou sobre,esta população durante o reinado da epi-demia de câmaras de sangue, que tantonos victimoM, e se. acha quasi extineta,graças aos recursos da sciencia por S. S.empregado'.

Dedicado até ao sacrifício, o Sr. Dr. LinoTeixeira, como desvelado apóstolo da me-dicina, não trepidou ante fadigad, para le-var á casa do pobre o do remediado o con-furto da sciencia, e com elle a salvação aquasi todos os atacados em numero supe-rior a dusentos nos districtos que tomou ásua guarda e exclusiva medicação, no uier-cicio da commissão de que o incumbio ogoverno, neBta epocha de tribulações paranós. Sem receiar do contagio, vimol-o pordias inteiros percorrerdargas distancias, e.cheio de abnegação e caridade, junto dosleitos dos enfermos, disputar á morte asnumerosas victimas, que hoje bemdizemseu nome e embalsamam em sua gratidãocs ueneficios deste humanitário manceboe já insigne medico.

Que estas linhas, reverberação espon-tanea e sincera do nosso reconhecimento,sejam a primeira estrophe do hymno denossa gratidão, sentimento este. que ficarácravado em nossas almas, como o sello deDeus na fronte do gênio, como o «mornasentranhas da caridade.

Cidade de S. José. 20 de Maio de 18T5.O vigário Francisco Pedro da Cunha,

tenente-coronel Manoel Pinto de Lemos,capitão Francisco Tolentino V. de Souza,o professor publico Manoel Justiniano deOliveira Cruz, tenente Manoel Ferreira daCosta Seara, Francisco Xavier de OliveiraCâmara Júnior, Florentino José de Espm-doía Marcolino do Nascimento Ramos.João' Luiz Ferreira de Mello, tenente-coro-nel Francisco da Silva Ramos, CândidoDomingos da Silva, capitão Theodoro Sc-bastião Lentz, o nego-iante João ClimacoZuzarté, Manoel Pinto de Lemos Junior,Antônio Apollinario da Silva, João Soares

O sHiisma

Está na lembrança do todos o in nocentemotivo que servio rle pretexto no* bispospara levantar no Império a grande questãoreligiosa, e porem as consciências tímidasem completa conflagração.

O bispo do Rio de Janeiro, qu»nJo to-mou as rédeas do gove.-no da;.dioc«se, ten-tara um movimento revolucionário com asreformas que operou no seminário de fi.José e com a expulsão desairosa dos mestresbrazileieiros que dirigião os estudos na-quelle estabelecimento, liste acto. porém,não produzio os effeitoa que o Rev. bispotinha em mente. O povo, habituado á pazevangélica que lhe legara o finado D. Ma-noel do Monte de Araújo, de saudosa me-moria, soffreu com resignação a violênciado novo prelado. Mais türde tentou o bispofluminense perturbar a paz religiosa da dio-cese, erguendo a questão da freira do con-vento a'Ajuda. Ainda assim o povo não semoveu. E' que a grata memória do virtuo-so conde, de Irajá pairava sobre a cadeiraepiscopal.

Os intentos do bispo fluminense erão,pois, frustrados pela mansidão do clero edo povo que, humildes e resignados, oscu-lavam com respeito a mao que os feria nocoração e na consciência.

Esta paz octaviana não era de certo con-veniente á igreja, embora fosse agradávelao Evangelho. Os bispos não se conten-tavam com o titulo de pais, queriam im-perar como senhores; á igreja não con-vinha estar no Estado, queria estar Bobreo Estado.

Dominados por estas idéas, espreitamos nossos prelados uma oceasião apro-priada para sahirem pela terceira vez acampo ; e, caso providencial, a cirilisaçãoe a generosidade do povo brazileiro otfe-recém, sem o pensar, este ensejo que dou-rava os sonhos dos nossos bispos.

Para festejar a lei de 28 de Setembroque, era verdade, traduz uma solemne vi-toria que a civilização alcançou, e quehonra o Brazil e a humanidade, teve lugtrno Grande Oriente uma sessão p^mpooa,em que se applaudio não só o povo brazi-leiro, como também o governo ea câmara,que levaram a effeito tão grandiosa idóa.Nesta festa, que não foi propriamente ma-çonica, mas sim religiosa, social e pátrio-tica, orou, como grande orador, um sacer-dote catholico.

O bispo fluminense, que desejava ummotivo para ostentar o poder ccclesiasticono mundo temporal, fulmina .'.om o raioda suspensão o sacerdote que ousara, emnome do Evangelho, da civilisaçáo e dahumanidade, applaudir com a palavra alibfii-tiição do3 escravos. Este acto, gravepor sua própria natureza e odioso poliscircumstancias que o acompanharam, re-voltou a opinião publica que abertamentose declarou então contra o despotismo dosprelados.

O sacerdote, ferido otn seus brios de ho-rnem e em seus direitos de ministro do fti-tar, limitou-se a protestar pela imprensa enos termos os mais respeitosos contra a in-justiça do seu superior. Não reagio contraá suspensão que acabava de tirar-lhe osmeies de subsistência. E' que a esae padrena qualidade do estrangeiro não convinhaabrir luta renhida com a autoridade eccle-siasíica, porque nessa luta tinha de se em-penhar o poder civil, e peste caso poder-s^e-hia dizer que a um estrangeiro se devia aconflagração do paiz.

Os intentos dos bispos estavam aindafrustrados pela terceira vez. A humildadedo sacerlote suspenso, a sua re-ignaçãoevangélica e a firmeza de sua dignidadeimpussaram fim á grave questão que o pre-lado suscitara,

Não eram estes, porém, os desejos doepiscopado. Os príncipes da Igreja que-riam levar por diante o seu plano, e entãotransportaram a luta para as províncias.

Ahi encontraram os bispos todos oselementos. A revolução tomou forças en-j-rs uovo sjímples e ignorante; o ejero foiWtmiggd© »W; os'templos se feçhajam*-. - -"*-»*it iíFÍ?fÍI'1@ íl0*3 repij-rsos espi-e o povo ii^- ' '"t-trta

SirBUfflfraSbi**?rituaes. Em tão tris.. • **deni a,quiz o governo estabelecer a «...acudir á religião que de dia em dia perdiao prestigio, mas os prelados e os ultra-montanoá políticos erguem-se diaute dogoveVnò, e até agora tem obstado a que apaz e a ordem sejam restabelecidos.

Felizmente a Providencia parece querervir em auxiiio da religião, parece tambémque quer mostrarão Governo quae3 as me-didasque deve empregar para solveragran-de questão religiosa.

Os padres do norte levantavam o estan-darta do schisma, e o povo com o mais re-ligioso enthusiasmo os acompanha nos tem-pios e os applaude em publico.

O que fará o Governo ?Proteger a autoridade dos bispos? E'im-

possível.lidsta-lhe um único recurso que é a Li-

ber da de de cultos e separação da Igrejt e doEstado.

Bem entendido . •Ninguém mais que eu respeita a lei,

Exm. Sr., mas ninguém mais que eu des-preza os actos injustos qúe se praticamem nome delia, e como a prepotência comque V. Ex. me fulminou está neste caso,eu declaro-lhe que só pagarei essa multaquando juizes conscienciosos me mostrema legalidade do acto, o que e impossível.

Quero convencer-me, si já não estou con-victo. da sua falibilidade, e mostrar-lhe queacima da Junta de Hygiene ha outros triburnaes e outros homens menos susceptíveisde errar. ,

Si eu em bello dia me lembrar de escreverum livro de pharmacia que esteja em har-monia com as necessidades da pratica me-dica e pharmaceuticano Brazil, si eu íizero quo V. Ex. ainda não fez e já cais saberáfazer, creio, segundo penso, que V. Ex. aoalto de su**- cadeira presidencial e capaz aearianjüi- um artigo ad hoc para me sahiremda algibeira umas centenas de mil reis sói orque eu indiquei o valor therapeutico °-euma dada.fórmula.

NSo me admirarei !Eu não sei a conducta que os outros

meus collegas seguirão nesta questão, daminha parte garanto a V. Ex. que o actopraticado a meu respeito não ha de passardesaprecebido das gerações futuras, e aelle ficará ligado o nome de V. Ex. e osserviços prestados á saúde publica pelaJunta de Hygiene.

Faz V. Er. muito bem em perseguir commultas avultadas os pharmaceuticos le-gaes, arranje cousa peior ainda, porqueelles são bem culpados em uma ou outravez calarem cousas que não deviam.

Avante !De V. Ex. em nada admirador.

fallida de Antônio Joaquim GonçalvesGarffe, me foi dirigida a petição do teorseguinte: Illm. Sr. Dr. juiz da,Ia Vara doCommercio.; Dizem os administradores damassa falíida de Antonio: Joaquim Gonçal-ves Garffe, que convindo para ultimar a li-quidação desta massa vender-se as dividasconstantes da relácáo junta, cuja cobrançanão tem sido possível fazer-se. requerem aV. Ex. sirva-se autorizar essa venda e no-mear leiloeiro, pelo que pede a V. Ex. di-

fne-se dedeferir. E.li. M.—Rio*.de Janeiro,-

de Junho de; 1875.— Alves da Silva tf Ir-mão, suecessores de Alves da Silva Irmão& Passos. Despacho* Convoque-sé edital-menteos credores para autorizarem a* ven-da das dividas incobraveis e de difficil co-branca.—Rio, 5 de Junho de 1875.— Cesa-rio dos Santos. Em virtude de cujo despa-cho. são pelo presente edital convocados oscredores damassa fallida de Antônio Joa-quim Gonçalves Garfie, para se reuniremna sala das audiências deste juizo á rua doLavradio n. 13. no dia 12 do corrente á 1hora da tarde, afim de autorizarem a vendadas dividas activas incobraveis e de difficilcobrança pertencentes á mesma massa sobpena dê revelia e ser a deliberação tomadapor este juizo. E para constar se passou opresente edital e mais dous de igual teor,

5ue serão publicados e affixados na forma

a lei pelo porteiro dos auditórios que deassim o haver cumprido, lavrará acorape-tente certidão para ser junta aos autos.Dado e passado nesta corte do Rio d" Ja-neiro, aos 5 de Junho de 1875. E eu, Joãoda Costa Leite o subscrevi.— João Cesariodos Santos.

Timotheo José Rodrigues Avelino.Rio, 9 do Juiho de 1875, rua da TJru-

gaayana n. 68.

Hospital de Blarinlia

De ordem do Illm. Sr. cirurgião de es-quadra, Dr. Bento de Carvalho Souza, pre-sidente do Conselho de Compras destehospital, convido aos Srs. negociantesque quizerem contratar o fornecimento degêneros e utencilios para supprimento doAlmoxarifado e Pharmacia deste estabe-lecimento no semestre do Julho a Dezem-bro futuro, a apresentar suas propostas nod'-* 15 do corrente mez pelas 10 horas darr nhã, devendo mandar buscar nestaS -retaria-as relações impressas do que sep cisa. As condícõ?s «e^am-sn csciptasm.-s mesmas relações. "Não serã-> aceeitaspropostas que não s> j:im apresentadas pelopróprio, ou por pessoas autorizadas porescripto.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte, em 7 de Junho.de 1875—0 2.e es-cripturario da Contadoria, servindo de se-cretario.— José Bernardes da Cunha.

meios marítimos

ANNUNGIOSÂLUGA-SE

um casal portuguez, o maridoé bom padeiro, ou para chácara, e a mu-

lher para cozinhar, lavar e engommar ; narua do Senhor dos Passss n. 153.

ÂLUGA-SE quatro rapazes portuguezes,

para copeiros ou chácara, padaria ououtros serviços. Rua do Senhor dos Passosn. 153.

LUtl-A-SE, na rua do Senhor dos Passosn. 153 : um bom crioulo, boleeiro e co-

cheiro, muito fiel; um bom moleque, paracopeiro, e seis pretas para todo serviço.

LVG1-SE uma exeellente ama._ «Ie leite, escrava ; rua «Ia tre-dr^ira da Candelária n. 14. ("

Ar-.

Píirgraeào—FortalecimentoE' alcançado mediante o uso das Pilulas

A3sucaradâs de Bristol, estes dous processossão inseparavelmente reduzidos a um só, eo me»mo já não se pôde dizer de nenhumoutro cathartico exift-nte. Por esta mesmarazão ellas são indubitavelmente o remédioalterativo mais efficaz o precioso que já-mais foi receitado para as curas da para-lysia, fraqueza nervosa, debilidade, geral,vertigens e tonturas de cabeça. Estas en-fermidndes acham-se geralmente mais oumenos ligndas, quer já como effeitos oucausas, com uma certa condição morbosado estômago, do figado ou dos intestinos.Sobre estes órgãos" as Pilulas operam deuma maneira directa,e com uma tal prom-ptidão e força curativa, que verdadeira-mente faz admirar, emquanto que poroutro lado, ellas dão vigor a todo o sys-tema. A Salsaparrilha de Bristol, sendo detodos os agentes o mais notável para arenovação da vitalidade do sangue, torna-seportanto em taes casos indispensável. AsPilulas vão dentro de vidrinhos e por issoa sua boa conservação ó duradoura em to-dos os cimas rV. 4*C9.

ili IMPORTANTEArsenal de Guerra da Corte

COSTURAS

De ordem do Illm. Sr. tenente-coronelDirector declaro que na quinta-feira 10 docorrente mez, na repartição competente,se distribuirá costuras ás pessoas que apre-sentarem guias de n. 1,051 a 1,200. dei-sando de ser attendidas as que não com-parecerem nesse dia.

Secretaria do Arsenal de Guerra daCorte, em 8 de Junho de 1875.—O secreta-rio, Sotero de Castro.

AgradecimentoO abaixo assignado vem por este meio

dar um publico testemunho de seu reconhecimento ao Illm. Sr. Dr. João PereiraLopes, pela promptidão com que se pres-tou em meu soccorro na noite de 28 do mezpróximo passado, em que fui accommettidode um ataque de cabeça, applicando comsua reconhecida illustração e tino medicomedicamentos tão efflcazes e enérgicos,conseguindo debellar o mal; assim comoao prestimoso e intolligente pharmaceutico,o Sr. Figueiredo, a boa vontade e rapidezcom que apresentou-se, ministrando-meos primeiros soecorros até que compare-coBse o medico, e como, abaixo de Deus,devo minha vida nos mesmos Ulms. Se-nhores, queiram pois aceitar este sinceroagradecimento, desculpando si por acasooffender suas reconhecidas modéstias.

Rio, 8 do Janeiro de 1875.Carlos Rodrigues Coelho.

Rua de S. Januário (S. Christovão) n 22.

filospital de Slarinlia

De ordem do Illm. Sr. cirurgião de es-quadra Dr. Bento de Carvalho Souza, pre-sidente do Conselho de Compras deste hos-pitai, convido aos Srs. droguistas que qui-zerem contratar o fornecimento de medica-mentos e utensilios para a pharmacia desteestabelecimento no semestre de Julho aDezembro do corrente anno, a apresenta-suas propostas no dia 16 deste mezpelas 10 horas da manhã; devendo mandarbuscar nesta secretaria as relações im-pressas do que se preeisa. As condiçõesacham-se escriptas nas mesmas relações.Não serão aceeitas propostas que não sejamapresentadas pelo próprio, ou por pessoaspor elles autorizadas por escripto.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte, em 7 de Junho de 1875—O 2." es-c ipturario da Contadoria, servindo de se-cretario, José Bernardes da Cunha. (.

S. B. DESOITO Di JULHODe ordem do Sr. presidente convido aos

Srs. sócios para assistirem a missa que anossa sociedade manda celebrar por almado nosso-sócio Antônio Luiz da Rocha, fal-lecido em Portugal, a qual terá lugar naigreja de S. Francisco de Paula na quarta-feira, 9 do corrente, ás 8 1/2 horas.—CostaBraga, secretario.

socitiE génera;DE

Transporís Maritimes * ^ m m

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

commandante GUIRAUD, esperado do Rioda Prata até o dia 26 do corrente, sahirá,depois da indispensável demora, paraJVdtax-s olla.»

GênovarS! apoies •©

Barcel onaPara fretes, passagens e mais informa-

ções , trata-se com os consignatariosES. ,T. .AJtoeírt- «Sc O*

34 RUA DA ALFÂNDEGA 34

A* Classe typographicaNem uma esfcrelle no ar! Nem um py-

rilampo ho espaço ! Todos moftram-setaciturnos 1 Já não ha a voz da verdade ! !

Já desceu a tumba esta voz, que cha-mando m altos brados, justiça para aclasse typographica e elevando um muilifrno deputado, que pufrnou pelos filhos deGuttemberg man esquecendo-se com pie-tamente de um artigo analysando a lei dosorteio e em um paragrapho pedindo ro-paro c mostrando quão elevada é a cl '-.setypographica, inserto na secção militardeste jornal. Será ou não exacto?

0 Justiceiro.

Ao Exm Sr. elicfe de policia dapròviBitiSa

Desejava-se saber o que fez do inquéritoque por sua ordem procedeu o Sr. delegadodepqlicia d** Valeuça ás testemunhas B*r-nardino José de Almoida. João de OliveiraCampos, Antônio Luiz Pereira Baptista,José Joaquim de Almeida, Francisco dasChagas Piuto Salles, José Antônio de Lima,Ignacio Pereira Baptista, João Joaquim deBarros, Caetano da Silva Maia, AiatonioPereira Monte Rozo e Francisco MartinsPimentel, em 4 do Maio e 20 do Julho doanno próximo passado, sobre factos de ac-ciisaçaq confira Q Sr. eommendadpr: Jos$Gonçalves d'ç Moraes".

...V!'?WRançosftcuarda ea indivíduos ou

* VAQÍ0B 111=«A

Triste futuroas instituições que recorremfames para attrahirem a si a prosperidadeque lhes foge.

COIPÍililiCMIL

fo'ffflÃff(T.-\ VAPÔBLinha do Sul

o paquete a vapor

Rio, S de Junho de 1875:Cont>-a-Zero

BancosSAHIO Á. MARMOTA A RUA

Banco NacionalVALENÇA

Alerta cedores! um devedor do Bancofez uma hypotheca de mais de cem contosde réis! I!

t-e-h-e-o-R.

ED1TAESEdital

de Oliveira,'Firmino José Ch*ive.s, JoaquimXavier de Oliveira Câmara, João Luiz Bu-

tra elle movida pe a justihcada por 30U,>000.I poríiin satisfaziam-secom 20;>000.

Mas Queu sao e,sas testemunha'

fc',;-r,f^SSI^otI.n..d.„«„ton«cT

Kgjfí íiO AI «MM»™ D*QVv'XaVldmte o rieiAuro prflrti*od«t*u»»éfith'X.»rtí?tortutahfM deste uuiii-naido co"-_w*"** V\°«Iludem" até âtcltram que não as conhe-fffíi nem lhes Slbem OS nOrntl ,.^,C§Vf$$R&iM as quatre como reujida*na cnsa do Recorrido no suppoato acto doôàSSmdto frito Pel*« «fÇESK/SRecorrido, d nenhuma dellas menciona a

jjresença simultânea das outras ;7 1iíevOmn com escândalos? tuve.rosiini-Ihmça quando declarara OAiÜ as testemu-nhas deste, summario foram p8ra aqueii*fim (o offerecimento) á casa do Recorridotio mesmo dia é hora, isto é, reunidas, o ahifizeram ao Recorrido a immoral proposta«a presença delles testemunhas l •

chele, Antônio dos Santos Mendonça, JoséMaria da Silva, Jorge Hermano Meyer, Jo5oMaria Pennel. Frincisco José de Souza Ju-

Felisberto Francisco de Souza, Duarteda Cunha, JofLo Francisco de 01:-

Almada. Izidoro¦ "'.' '."" " T__r. n—.--o (i,, Medeiros

mor,Vieiraveira, Zef *rino JoseCarlos de Souza, José PereiraLima. Cyrillo Lopes de Haro, capitão Anto-nio José da Costa, José Lourenco da SilvaRamos tenente honorário Cândido Lou-pènçõ de Souza Medeiros, José FranciscoDuarte, .'.ulio Xavier'NeveB. tenente JoséRamos Moreira, Jf-áo Pinto de Lpmos, Tho-muz Francíaco Kios.capitflo Coostancio Jo*éd» Silva Pessoa, capítilo Jo&o Anselmo daCruz, J&fíQ Fmncísco ân Souza Costn, Do-mingos André do N. Ramos, Bem-irdfnoFrnncísc© de Hotizo, Lino dn Rosa Pereira,Joaquim T*nneío üo* Anjos. AUrxandreItfnacio do Ntt»cíineüto Ratnos, fbt-odorodo Nft*eim'>nto Ramo» Cottstnnebi Je*éd« Silva Pomo» Júnior, JeBo Vieira ljraueo,JoSo Rodrigues Alve*, Joaquim .SebitstÍRoLentz, Pedro da CostaNunes.Francisco Josede Souza, Joaquim Gomes da Silveira,Jo*é Thomaz da Silveira, Antônio Pe-reira da Silva e Oliveira, negocianteItrnacio Antônio Bento, Joaquim AílonsoPereira, Domingos Luiz da Silva,Muriínho Ferreira da Silva, AntônioCamillo da Silva, capitão Joaquim Pe-rei' ft d» Sílva, Custodio Vieira Pauiplom.,Christovão Joaquim do Oliveira, Fran-MM.Xavier de Oliveira Câmara JoseVíoÍhSp doe Santos. Augusto Silvei-ra de Souza, Luiz Hennques dos San-

Bum! bum I bum !(Um liçantinei<-o com ummaeaoo ás castas

¦pousa no chão um realejo; junta-se povo emredor. O licanttneiro tira de uma immensialgibeira um feixe de taboas meias podres.)

Senhores, sabeis o que são estes pausi-nhos? Parece que n5o valem nada. Poisbem, aqui onde os vedes, são um banco etão forte que pôde com um burro em cima!

(Salta para cima do banco e dá umas pou-cas de pat idas. Depois desce do banco peganelle e vira-o de todos os lidos.)

Este banco parece vazio; não é assimaqui ninguém depositou cousa alguma ou

quasi nada, o que prova a confiança quetodos nelle têm. Pois bem; vão agora vèro que daqui sahe; são riquezas de extrema-do valor quem se assentar neste bancoestá rico!

(Mette a mão por baixo do ba-nco e entra aextrahir papeis sujos que atira ao povo)

Abi vai! Caçapavas.' Caçapavas !! Caça-pavas !.'!

Ahi vai mais ! Kíosques l Kiosques!!Kiosques! 11

Ahi vai ainda mais! Commanditas! Com-manditas! 1 Commanditas 1 ! ! de café, decarros de ehapéos, etc, etc,,etc, !

Aht vai um empréstimo em frangalhog,morto á nnseença por demasiada conflan-ça no partolro l

Orça ! arriba ! centro! andar assim queé bom andar J Proa á Ilha des Paios 1

(0 maeaeo salta para cima do tático, o li-oantineiro loca o hymno no realejo, masf

quando ia a correr eom o chapéo á roda, os

freguezes batiam longe.)

DECLARATORIO PA FALLENCIA DE ANTÔNIOJOSÉ ALVES COELHO

O Dr. Antônio Carneiro de Campos, juizde direito da 2." Vara Cominei ciai nestacorte etc. :

Faço saber que por Antônio José AlvesCoelho me foi leita a petição seguinte;Illm. e Exm. Sr. Dr. juiz de" direito da 2.»Vara Commercial. — Antônio José AlvesCoelho, único responsável da firma Coelho& Irmão, requereu a V. Ex. a abertura darespectiva fallencia, attentasas difilculda-des em oue a presente situação o collo-cara. V. Ex. dignou-se, attendêndo ao alie-gado pelosapplicante, declarar por sua ve-neranda sentença aberta a fallencia reqne-rida. Entretanto nessa mesma pen*jença,V. Ex. fez menção do nome individual dosup^licante, em vez da referida firma, quealiás, embora só tenha por único verdadeiroresponsável o supplicante, tem suas rela-ções especiaes, a que cumpre distineta-mente att^nder Assim pois, e para obviarduvidas futuras, vem o supplicante respei-tosamente requerer a V. Ex. se sirva man-dar que junta esta aos.autos, subam estesá conclu-ão para que declarado quanto émister na sentença de abertura dG fallencia,fique claro e explicito que se refere ellaaquella firma. Nestes termos pede a V. Ex.digne-sc deferir. E R. M. Rio de Janeiro,8 de Junho de 1875. Antônio José AlvesCoelho. — Em a dita petição proferi odespacho seguinte. — Nos

"autos á con-clusâo. Rio de Janeiro. 8 de Junho de1875.—C. de Campos.— Em virtude do ditodespacho sendo-meos auto-j conclusos nel-les proferi o despacho seguinte.—Additan-do o despacho da abertura da fallencia, de-claro qua ella se refere á firma Coelho &Irmão estabelecida a rua de S, Bento n,23, Faça-se publica a presente declaraçãopara os effeitos legaes. ijio de Janeiro, 8 deJunho de 1875, C. de Campos.'- E paraconstar se passou o presente que será pu»blieado e de sua publleaçüo se lavrará a eom-petente eertídae. Bio de Janeire», 8 de Ju-nbo de 1875, lu Bernardo Gomes do Abreuo Bughscrtíve.—Antônio Carneiro de Compôs.

Hospital Militar da Guarniçãoda Corte

PROPOSTAS

De ordem do Sr. coronel director, façopublico, que o Conselho Econômico domesmo hospital recebe propostas, para ofornecirnonto de gêneros para o terceirotrimestre do corrente anno, os quaes sãoos seguintes :

Arroz da Iguape, araruta, assucar crys-talisado, dito branco refinado de primeiraqualidade, dito idem de segunda qualida-de, dito mascavo refinado, em hilogs. ;aguardente de caüna de Paraty, azeite doce,em litros; ameixas passadas, bacano detina, banha em ramo, batatas inglezas,biscoutos de araruta, bolachinhas ameri-canas em ki}ogrs^f borrachos ou pombosem numero: carnésecca do Rio Grande,ditade vaca, dita de carneiro, dita de. porco,ditade ritella, Vevj^dinha, café em grão,dito de cevada, chocolate commum, dito demusgo, chá da índia, dito preto, coke emkilogrs. ; carvão de madeira em saccos ;farinha fina, dita entreflna em litros;frangos, em numero ; geléa do inarmello,dita de mão de vacca, dita do musgo, ditade gallinha, dita de mão do carnoiro; goia-bada em latas grandes, em kilos • gaili-nhas e*n numero; letria em. Idlos; lenhaem achas, d,ita em feixes, ern numero;rnant,eiga, niarinelíàdá, macar-ao e maise-pà, era kilos; mate em folha, em kilos;Qyôs em numero ; passas, pão, pão de lothtorrado, roscas do barão, ditas commum,em numero ; sagú, toucinho de Minas, ta-piooa, velas de sebo, ditas de cera. em ki-íog ; vinho branco de Lisboa, dito tinto'-*••— do Porto» em litros; dito tinto finode Maíao-a, dito dito dito da Madeira, emgarrafas° vinagre de Lisboa e leite, em,litros: batatas rJogea, m M^s • peixe, umaração: bananas prata, ditas de SãoThome;laranjas da China, ditas selectas, ditas daterra; limas, limões doces, ditos azedos,em numero; carregaradores de padiolas,por viagem (para a Gamboa}.

Todos estes gêneros ser&o de primeiraqualidade e postos no estabelecimento porconta do fornecedor.

A carne verde será cortada em casa dofornecedor na parte indicada pelo encarre-gado de a receber; e bí não houver daqualidade erigida, será compradapor contado fornecedor.

O fornecedor será obrigado a entrar comos gêneros no dia e hora que lhe fôr indi-cado, e assim também a substituir semperda de tempo aqueiles que por sua maqualidade forem rejeitados pela adminis-tração do estabelecimento.

Na falt* do fiel cumprimento de qual-quer das obrigações contraídas, ficarãosujeitos a pagar ò valor de quanto se com-prar por sua conta e incorrerão na multade 25 •/. sobre o valor do gênero rejeitado,ou não recebidos em tempo.

As propostas serão apresentadas emduplicata na direetoria do supra dito hos-pitai até ás 10 horas do dia 15. do correntemez em que serão abertas e apuradas empresença dos proponentes.

O coutrato poderá ser rescindido ouquando assim o julgue a administraçãoem conseqüência de faltas repetidas dosfornecedores, ou quando estes o solicitem,ficando, porém, sujeitos á multa de íqogem ambos os casos. .

As contas que em conseqüência do for-

commandante M. J. Pereira Caldas, sahiráno dia 11 do corrente, ás 10 horas da ma-nhã, e recebe carga pelo trapiche Silvino,ató hoje, 9, paraParanaguá

Santa Catharinallio-Granife do Sul

tt*orto-Alc(arre eMon tevidéo

Encommendas e valores, até & 1 hora dnamanhã, no escriptorio, onde se tratam tjepassagens.

ROQTJETTE. Silva fo C. compraram por

conta e ordem do Sr. tenente Elias Bap-tista de Mello, do Ribeirão, o meio bilheten. 1814, da 83.» Loteria concedida parans Alfaias das Matrizes da provincia doRio de Janeiro, que remetter&o.

ÜMA SENHORA brazileira, de meia idade,

conducta exemplar e boa educação, pro-em alguma casa de pe-

meninas a ler,escrever e contar. p.Trauainos de agulha,crochet, bordados, etc, mediante casa, co-mida, roupa lavada e engommada. e pe-quena mensalidade para seus alfinetes. Ruado Senador Euzebio n. 62, sobrado.

põe-se a ensinarquena familia, uma ou mais menup.screver e contar, e trabalhos de

VENDE-SE encerados de lona alcatroados

de qualquer tamanho, c fazem-se na cha-cara do Maéhadinho n. 1, e na rua Direitacaran. 107, placa

YENDE-SE superiores charutos da Bahia

e Havana, por preços commõdos. á ruado Ouvidor n. 132. (*

ECEBEM-SE escravos de ambos ossexos para serem vendidos, semseus senhores fazerem despezas, ga-rantindo-se bons preços e rápidasvendas, tanto para a corte como parao interior, por tcr-~? encommendas;

para tratar, com Antônio Caetano da Silva,á rua do Visconde do Rio Branco n. 36 so-brado, antiga do Conde.

MtLpara

ECEBEM-SE escravos de ambos ossexos para serem vendidos, semseus senhores fazerem despezas, ga-rantindo-se bons preços o rápidasvendas, tanto para a corte como parao interior, por ter-se encommendas.

tratar, com João Pereira de Mattos árua Formoza n. 119. (•

T o B>r. bi. a. Carneiro da.IJ Rocha, especialista das doenças1* da garganta, dos pulmões, dosyj órgãos genito-ourinarios e syphi-

liticas, dá consultas todos os diasT úteis, das 10 da manhã ás 2 horasV da tarde, na rua da Quitanda n. 117jp Reside á rua de S. José n. 75. Cha-« mados por escripto a toda hora.

. fec^e^^2ss^25*>*t55csí#<>^e5>síí5>s

s i -?1

!JPT 10 OFFICÍÂLDE

Lmmw í\ !*¦¦. '11 Ri \h

3 . .- ._

RUFINO & RQZENDO4 RUA. DA. QUITANDA. 4

APPARELHADORES

Participam ao respeitável publico e aosseus freguezes que acabam de. receber dosmelhores fabricantes de Inglaterra umcompleto sortimento de apparelhos paragaz, como sejam: lustres, lumpeões earandellas de erystal, porcellana e bronze,assim como, globos de todos os feitios egostos, encanamento de chumbo, dito deborracha, dito do ferro estanhado, dito demetal; o que vendem por atacado e a va-rejo, por preços muito módicos, pelo factode receber tudo directamente. Encarre-ga-se da collocação dos mesmos com pres-teza e perfeição.

Está prompta e será remettida grátispara qualquer ponto do Império a Lista.DESCIUPTIVA DE CEBOLAS DE FLORES, do CS-tabelecimento para Plantas Novas e Raras. _

Breve serão publicadas as listas descri-ptivas de Gesneriis e de Roseiras, quetambém serão remettidas a todas as p^s-soas que mandai em seu endereço a—F.Albuquerque, 418 caixa, Rio de Janeiro.

AOS SRS. CAPITALISTASHoje, 9}de Junho, pelo Juizo da Provedo-

ria, às 10 horas, -rai á praça o exeellenteprédio da rua da Saúde n. 297,'em frenteá praça da Harmonia, construído em ter-reno próprio, com commõdos para duasfamílias, podendo render 80$ mensaes,preço pelo qual já esteve alugado.

¦PS nevFoSfiriipGo rViQUTOOÍtnooli uuUluulilVUl))

k eólicas oü outrascuram-se em poucos minutos com um me-dicamento especial; a applicação é feitapor um medico. Dirijam-se á pharmacia darua Primeiro de Março n. G4 B.v: Zl:r^.'A&mr4WJZU-'^-M-:V!r~Ki&-:'; ;¦¦¦-¦:C.vín*'.'-**'

tJosé CardozoTorres Alvim

63 Roa k állspÍ8ga 63A companhia segura os valores embarca-doa cm seus paquetes.

LHA DE PAQUETES

Estabelecido pela Agencia Official de Co-lonisação com autorização do Gover-verno Imperial

5 PRAÇA DE D. PEDRO II 5Este escriptorio, mrtiitulo pelo

(¦overno Bíiiperiaí, e destinado "ípôr os emifrrantes euu O^tacto'eom as pessoas <m*' 'pretenderemsous serviço» f facilitando «««pre-ftO ao* emigrantes, e propor-".ornando braços ás pessoas cjueos necessitarem.

Não ím despeza alpr"»1!i*> *»«*«para nina nem para outra parte.

B5sta aberto o escriptorio todosos dias úteis d:»s 55 Sa<»r;as da sna-nhã ás Si horas da tar««.

flís indivíduos á procura file em-prers*» aebar-se-bao no mesmo,ilas IO horas da manh» aífIiorada tarde.

O conselheirG FranciscoJúnior, D. Maria CândidaMaldonado, Propicia Francisca CardozoPires, Francisca Cândida Cardozo, Dr. An-tonio de Souza Leitão Maldonado;- FelippeBazilio Cardozo Pires, o commendadorFrancisco José Cardozo, Dr. SirneãoEstel-lita de Paula o Silva, Francisco de Paulada Silva, commendador Manoel José Car-dozo, Drs. Cândido José Cardozo, JoséFrancisco Cardozo, Felippe José Cardozo,Luiz José Cardozo e major João BazilioTeixeira Pires esposo, filhas, genros, sogro,irmãos e cunhados da fallecida D. LuizaTheodora da Silva Cardozo agradecem,ás pessoas de amizade, oun por cari-dade acompanharam o corpo da tina ia ftsepultura, pedindo desculpa aos que emtão doloroso ti ans>* não receberam convite,.e ao mi*smo t"mpn da novo rogaii se di-gn^m de assistir ás missas que por alma aomesma fallecida so bao de rezar hoje*. U docorrente, ás ü horas tia niariaã, na igreja daS. Francisco de Paula.

ENTRE

e a America k SeiHamburgoO PAQUETE ALLEHiO

P

á ii

boletim:.n* *> c

italiaruos.italianos, francezes

de

esperado do Sul até o dia 16 do corrente,sahirá, depois da indispensável demora,para

EOs vapores desta linha tém

muito ho *« accommodações parapassageiros de Ia e 3a classes.

CONSIGNATARIOS38 Rna do General Gamara 38

Offerecem seus serviços:e famílias heiSS pedreirosÍ5 criados,

o hespanhoes.fl chapelleiro de chape»

pello, italiano.D caixeiro portn*^saez.

SS jardineiros, francez c alie-mão.

» coeheiros, italiano e hespa-nhol.

SS cozinheiros italiano**.SS alfaiates, italiano e hespa-

nhol.fl marceneiro suisso.8 trabalhadores, ffraiacezes,

belgas e italianos.3 carpinteiros. itaSianosí e por-

tagnez.fl veleiro ausíriaco.3 Pedreiros italianos.feio, 8 de Junho de 18*?5. -Fre-

«Merico Bleyer, encarregadoserviço.

LEILÕES

do

NITMEROHIT

Os amigos e co-religionarios do finadoVisconde de Souza Franco, residentes nestacidade, fazem celebrar, »elo repouso eternode sua alma, um otllcio fúnebre, e rogaraaos seus amigos e aos daquelle. illustre eveneramlo brazileira po dignem concorrercora a sua presenca-J, esta ceremonia reli-ligiosa, a qual têra lugar na matm deS. João Baptista de Nitherohy, amanhã,10 do corrente, ás 10 horas.|JSSS2JííSnja;3*SãESS5^S2E5Smilia.^

Villa de Capivary

Os abaixo assignados, irmão o sobrinhosdo fallecido Domingos Pereira da CostaAraújo, cordialmente agradecem a todasas pessoas o obzequio que prestaram acom-panhando-o ao seu ultimo jazigo, assimcomo assistindo á missa do 1" dia, que tevelugar quarta-feira 2 do corrente. A todose a cada um de per si, promettem sau éter-no reconhecimento.

Aproveitam igualmente esta oceasiãopara agradecerem a todas as pessoas queacompanharam o finado durante sua en-fermidade, especialisando o Illm. Sr. Dr.Carlos Antônio Halfeld, que cem toda pe-ricia e desinteresse, acompanhou-o comoverdadeiro apóstolo da caridade.

Capivary, 4 de Junho do 1875.— SalvadorPereira da Cosia Araújo.—Egydio Peneirada Costa Araújo.—Diogo Pereira da CostaAraújo —Antônio Joaquim de Oliveira Bas-tos.—Josè Pereira da Cosia Araújo.—JoãoPereira do Costa Araújo.

IfOffltl LEILÃODO

PREOSO DE SOBRADOBA

Praia Formosa n. 271PLACA

próximo é, ponto doAterradQ

construído com portadas decantaria, pedra e cal e ma-

necimento^feito1 MvOTèmfdrserr~emettidais deiraniOíltO de lei, e O ter-

reuo ao lado com

EAÜ VEOETALBDE

BQSB ET QUIN I/N

Remove a caspa, dá brilho ao ca-bcjllo. previne, a sua decoloraçüo, for-tiíica as raizes e impede a queda.

ÚNICO DEPOSITO

JÃMES NÉRRIS & C.49 Rt& dos Ourives 49

' (PLACA)

RIO DE JANEIRO

á Secretaria do Hospital para serem pro-cessadas serão apresentadas em l.a e 2.avia até o dia 3 do mez seguinte em quese tiver dado o fornecimento.

Ao proponente que não apresentar po-nhecimento do imposto de seu estabeleci-mento não será acceita a proposta que offe-recer. .

Hospital Militar da Corte. — O Escrivão,José Antônio de Freitas Amaral.

V

DE

00-L&A.81ÍNA. E

Combate Naval de RiackeloA commissão initiadora de um monu-

mento aos bravos, que suecumbiram noglorioso combat?* de Riachuelo, manda re-z-ir uma mfc.sa por alma d is fallecidos na-ouellp feombate, no dia 11 do corrente, 10."álhiverstrio, ás 8 1/2 horas, na igreja deS. Francisco de Paula,

^y^i**a.**Miffiíria^ Sgtj

FKKElíí

OOITRA Â OPMÇÀO

Ora esta!

Carta ao Sr. Barão do Lavradio

V. Ex. cm um momento do ócio lem-brou-se de lancar-me uma multa tão one-rosa como injusta, tão arbitraria como des-pota, queruud >, talvez, dista fôrma u os-trar o seu zelo cousciencioso pela saúdepublica.

EilftalBB CONVOSAÇXO ©B eBEOÒRgã BA MAUBA. FAt?.

LIDA OU ANÍCNIO JOAQUIM âôíígALVBíJOAilFlFg, AFIM DB AÜTOBIZAflSM A VBÍíBADAS DIVIDAS 'ACTIVAS INCOflfíAVBÍS B DBDIFFICIL CÒBBAN0A, FBBTBNCENTBS A MBS-MA MASSA, NO DIA 12 DO CORRENTE, A 1HORA DA TARDE 1 RUA DO LAVRADIO N. 13

O Dr João Cesario dos tantos, juiz sub-8tituto da 1» Vara de Direito do Commer-cio nesta Corte do Rio de Janeiro etc: Façosaber aos que o presente edital -«"trem queppr parta dos administradores da massa

Hospital de Marinha

De ordem do IUm. Sr. Dr. Bento de Car-valho Souza, presidente do Conselho deCompras de-^te hospital, convido aos Srs.colchoeiros que queiram fornecer : capasde riscado para colchOes ; capas de riscadopara travesseiros, bem como ò concerto eenchimento de capim e clína vegetal nasmesma» capas, a comparecerem nerata ae-crefcaríft do díe 15 pela» 10 horas d»m»nh&,com BUfis propostas em carta fechada,comdeclaração de ultimo prego; sendo que oscolchOes têm 1 metro e "73 centímetros decomprimento. 84 centímetros de largura e8 centímetros de altura, e tanto a fazendacome e enchimento devem ser de 1* quairdade e postos neste hospital per conta dofornecedor ; o fornecimento será feito noprazo marcadeno pedido, a auando o nüoJaç&DvnSo preencham a quantidade pedidaou apresentarem de qualidade inferior &contratada, ficam sujeitos a multa dê 20ou 10 por cento, além de ficarem sujeitas apagarem o que se comprar no mercado porsua. conta. Este . contrato vigorará emquanto bem servirem.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte, em *7 de Junho de 1875.—O 2' Es-cripturario de Contadoria servindo de se-cretario, José Bernardes da Cunha. (•

HOJEquarta-feira 9 do corrente

ÁS 5 HORAS DA TARDEás portas do mesmo prédio

ROBERTO GREYautorizado pelo procurador do Illm. Sr.

ANTÔNIO SILVA RIBEIRO CARVALHOresidente em Por-

tugalvenderá em leilBo, hoje quarta-feira 9 docorrente, ás 5 horas da tardo, o importanteprédio e terrenos cujas dimensões sao as*8&Upre6!ío

e terreno têm 84 P»lffl0fLd„efrente e 100 ditos de fundos, tendo o ter-renemeaeSq nas paredes do mj&Jgmdos, e e armarem do prédio um grandeportfio e duas portas. «,á«,i«*

O prédio o terreno podem eer examina-dos pelos Srs. pretendentes, f^WMhora do dia, para o que já se prevenío orespectivo inquilino. Serfio vendidos aquem maís der, por conta do referido pro-prietarío. w„o.

Para mais informações, cora, o. annufi-ciante. ' .,¦ A ,

Q comprador garantira o seu lance com1Q °/0 sobre o valor da arremataçâo.157, placa.

PREPARADOS PELO

í)r. Theodoro PeckoltA applieaçao vantajosa, feita pilo povo'

do leite da Gamelleira e Jaracathiá fez-mecom que procurasse extrahir dessas sub-stancias a parte activa, afim de que a suaadministração nao tivpáse os incouvenien-tes da digestão de uma grande quantidadede substancia nimiamente desagradável,e em grande parte inerte.

Eitrahi uma substancia crystalisavel,oue appellidei »0*OA.«II\A, que con-utitue os pós já conceituados pelo publico,o quo especialmente recommendo aos Srs.fazendeiros, .

As mais rigorosas experiências feitas ou-rante muitos annos provam a efflcacia dospó» de DOt-IAttlWA (sendo legítimos.)

No eemmercío appareceu uma prepara-e&o com o mesmo nome. que não e prepa-rada por mim, e, na analyse a que proce-demos com esta imitação, ebserfvamesque nfto contém nem vestígios de apija-rína, ft parto actívá que encontrei ne leiteda Gamelleira e Jaracathiá. Aiém^©»»»

RuasdeS.Jos* üiSe07 e Ajuda, t(EM FREN1E A RUA DOS OURIVES}

MUI ÃLTARO BE liüUDi k GrChapelleiros da Casa Imperial, têm a.

honra de prevenir aos seus freguezes queacabam de receber da Europa, os maislindos chapéos de todas as fôrmas e quaii-dades, próprios para a estação, tanto parahomens, como para senhoras e crianças,por preços muito moderados e qualidades,garantidas. ..¦ S' '

Os chapéos de pello de seda'e cajitorpreto, sãe espec alidade de sua acreditadafabrica; merecem especial esmero dos che-fes desta casa, e chamam para elles a atten-çao do respeitável publico e dos freguezesdo interior. •

A "varejo c por atacado

ÁGUA

HORRAY&LAKIAHChamada ge*ralmente

0 (* Perfume inextingulvel» é únívertal-

fraude, abusando dft »©» ^ do. mente usada para perfomar o lenço, e mmnovo, falfam tambémi ou*í*po^ln?gredlentes próprios » "-omonsl*.Sáó. Para evitar esta» fnl-ciflea-ções, cada diretório «ae acom-parida O \ldro rtçvçser assi^aa-dtí pelo próprio punno do autor.Nos mesmos vidros se encontram os nomesda preparação e do autor; por isso nãotêm lettreiros de papel.

Único deposito na ^rogaria de T. PEC-KOI/H* & Ç-, rua. da Quitand***) »• l93»

io toucador das eenhorae de distincçSb,e ne banho. Considera-se como um perto-me sem rival no mundo; no quarto do

doente purifica o ar, e é de uma rara effl-

cacia em todos os casos de esvaecimontos,fadiga, excitação nervosa, vertigens, etc,

etc. Experimentai ornais delicioso de todos

os perfumes.

'-,--' \ :

" :¦..-a-:."\ AA;/¦:,.

','"•,'

Page 4: Orgâo ;sses dò Qommercio, Lavoura^ e ¦& ~- ii d. q.'/'memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00156.pdf · 11^000 ¦Soda» as pssii?naturaa saopagaB bb adiantadas. aüiacisaaaB

4L^^u»ita.vjaadiiiii^iuii-M.miíii!MS^T^

fV ":?""'"'¦¦ !••.»,*¦¦¦¦*".!¦ ':)¦;".,'» ¦ lljwyiv T^y.n,n ,.. lu....;».;^.» m..;..».!!» .;v..i.i r«-"Vff><;'M-l_jl__a

13» SmPIBtel" PU w IriYSflSi m &â m m m^«•rtiryáilii&iai^

S5,e EíESSAS, p58aa»rsiiaee«tteo, DOUTOR EM SCIENCIAS.Todps os.fcrruginosos conhecidos até hoje, produzem grandes irritações e prisão de ventre,

çuer 3eja porque o estômago não pôde supporta!-i ;a ou então quo neccssitíío do sueco gástricopara assimilar-se ao organismo. O que hoje rcconunendamos ao publico ó um liquido quenão tem gosto nem sa&oi* de ferro, nãó ennegrcco os dentes, e como se assimila imme-diatameiite, n5o produz nenhum do* máos eííeitos quo acabamos do citar.

O phosphaío de ferro de Levas cura rapidamente e com certeza as cores pallidas, ghi.oroses,e nEBiuDAni:s, regulariza a menstkuaoão o ajuda vigorosamente as coxvalkscunças diíficeis;em uma palavra ó o panacéa certo de Iodas as moléstias que tem por origem a pobreza<io sangue, o o remédio mais enérgico para ruanimar as forças debilitadas pelas íati-gp.s ou pelos ardorc3 do clima. •

pSf-lí WMQWTAMS ao. MMICSe^ii¦¦¦'. ivíüedií)'.i.^í.iiíj, antigas e.clü^o

. ;ioiiar eblreilamenio do

dino ítfcido, cura mausüo. séui uores, sem possibilidade alguma doniium geuero, posto que não exerce acijão

•e do lo«a;i aa outras empregadas ató liojet!j. o causão enjôo, arrotos c vômitos, porquecobertas com uma capa da glúten (principio

Jiy.n-.;iC! !:-.. .'..m'mhícinnoiTiiagiíiS i-e.iiccideutcs. e som ocal_ruiiv,i corrosiva."As

Ct*.'aH?i! aa.de apático diíferem coniplctameiíw> oajtóuiaj do cüiniiioicio contem a copaiiiba !i(..iitíi;uol'.'cn:-se. no estornado : as nossas ao eoninujmt.ilivo do trigo) sò se dissolvem nos iníoslinctó. c põem o remédio hnmecfiátamênte cnTcontactocoiti aa via:> urinaria:;,

a Iajecpão e as Cápsulas constituem reunidas uma medicaçío enérgica e inoffensivaá quarnão resisto blonnorrhayia alguma,

Para ficar certo de conseguir ós nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigh-seás casas.abaixo designadas; as quaês se compromettérSo por escrito em não vender, nem sequertor nos seus armazems gêneros falsificados.- DcpOinobeixe e C» ; Berhini e Cia; A.Soakes, Diase O; Sílva Vianna b O; J.-F. Silva Monteiro e O; Alve3 Vieira e Serzkdeixo; VieiraIjma e O; Lt-iz Antônio da Silva Mekdez e Cia; J.TJrneb

ESCRAVA' FUGIDAFugio no cüa 18 do corrente, da fazenda

de Santa Thereza, propriedade do tenente-coronel Júlio César de Miranda Monteirode Barros, na freguezia do Amparo daBarra-Mansa, a parda Ludovina, com ossignaes seguintes: alta, magra, olhos gran-des e cabellos grenhos. Gratifica-se a quemlevsl-a á dita fazenda ou a Miranda Mon-teiroifc C, nesta corte, rua da Prainban 84. Protesta-se cem todo o rigor da Ir-contra quem a aeoutar.

ct-t^ ft-^j ffPKPaa essa r°„ jtVt*M

do throno ou perfurada», e de composição,de uma libra esaeta. Recebe directamenteavultadas partidas, se os preços são de pri-meira mão.

MIL4 iíâ aijí:m«iiijsji5(esquina <5ss. dss Sízarpfives)

âLFâlBF" Tè

^^^^^^a^^^^m^m^mm mmm^mmm^Êmmmma^m^^^L^ÊL^^M ÍI JvÍP£l?*9 l^T^

J8™^ JsiL. v/i -A.jã-JL*/JLJLi^! JL JLXJ8-

: ASSOCIAÇÃO DE BENEFÍCIOS MÚTUOS (IMMPiraíC., . i. ¦» .... .

'¦'"¦. "' *

. s"" '.-¦.;¦¦¦,.

•- ^^ Bua do Garmo ^S4r

(P 4 T"^ A WI^ÍIMI^MÍ-I^ -4 Â TTVTI" IAB Lei n> 2>556 (le26 de Setembro de 1874Agosto do «orsreiSLíK anno eiiu dsaníc, acaba de estaS*eIecer-.se

__ mestfa cínipíe, sofo a âiE-naa de Cíanítoa, £*iraÊo & tC. e '

G^ O A h. I T" g i™"^ 6\ k^ 'T^E tr^a/^^à^R IA . Afr ,<«„ flODívivíO©^, maia soeSéíIade ems comniandita, íjne tem por Mrn rae

il I™1 ü ij I § l_J a»* - r" I £1 P- 1*^1 A 1 1 W A í^ A fl íitari por meio da* contribuição pe.ciinlaria permiUida pela lei,

.^- , Direcção geral fundadora ' Conselho fiscal

Lustres de crystal du 2 até 12 Iu^íp, debronze, arandeias,. lampeões do t ntrad;iglobos, e tudo quanto pertenc; a illumi-nações a gaz, por pi co.cã que nüo tem con:-petidor.

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des Ouráves)

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Agentes i¦..:•.-.-.. c :;-."J--_\'u.:..v^1.; áadigestSo

53 ti-risao-s de ssiseess©contra íj

EíGESTCES DIFnCEIS,CU iri!COR?LETAS,

RSLES DO ESTIOBaGS,D?H?£PSUS, GiSTRRLGSIS,

FERDrt De APFETITE, E OftS FORÇAS,bíigheza, caüsur-eJo;

caai2i.Esct.NnAs lestas,voniTcs...

P..-I3, fi, Avennp Vietíria, 6, Paeb.Aclm-sa «:a todas no priasl^we piafaaacfl.

!>r. João Fortunato Saldanha da GamaJoão Fernandes Clapp.Manoel José Rodrigues.Justo Pinto da Silva Valle.Br. Joaquim Carlos Travassos.

Conselheiro Joaquim Antão Fernandes Leão.Dr. Francisco Leite Bittencourt Sampaio.Vicente Marques Lisboa.Manoel-Affonso da Silva Vianna Júnior.Dr. Francisco de Siqueira Dias Sobrinho

¦iscai qo governoo

Conselheiro Dr. João Cardozo de Menezes e Souza.

ri A 1 A * 1 m { i A f\r H S !* V ^ HI / ô ? 1 / i | i I i | ri 1 ! ||v •,; jlà v X s I J ia. ü il. 1/

D1A 7

ao dos contratos rei d-stracios no mez de Mlaio cie 1875

O NOMES DOS ASSOCIADOS

COBÍ FORES DE LAs, 3g; encarnados. 4g. 5$, 6$õ00, SS, lOfi eg ; listrados, 5$», Cg. 9^ e lüJJOOO.

linho e «eda com listra de

^ »1%. I '—i

«vO GRíTÍQü ANALYTICflCONSELHEil

JUílU l/ftu-üuAu iJü üiiií^Mo fi òllijAn^ebam-se â venda:

e

fe.-

r-íssí-.! typogra.phia.

Na typograpbiív àx Nação.

Na eonfeitaria Castoliões.

Na livraria dfl E Dup0nt.

SX

ruM:\iUílítArl TIA M riPITifPAP\:i REMIÍ BO SERVIÇO

O apitai

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Todos of* dlSas íaíefs das íiCi» ás4 Eiocaff tía Sa.s*íle e sasietfifileas2.ua

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Popeline de iiruio e «etla comsefcim, 600, 700. SOO, 900 e lj? o covado

Popeline du linho, lindíssimo sortimentode padrSes modernos, 300 rs. o covado.

CORTES DE CASIMIRADe cores, lindos padrões modernos, hoa

fazenda, 3#500, 4£.:X)0, 5£500, 1$ e 8j?000.C.isimiras. paletots, costiimos de homem

e meninos 2^200, 2g500, 2g800, 3g, 3g500,4jJ e 5£! o covado.

Camisas para homem .meia dnzia8g e IO,1?;para meninos, 10$, llg e 12g000.

RESIDÊNCIAS

ETALHOS CHITAImmensa quantidade de cortes de 15,

12, 9, 6e 4 covados, linuos padrões, 200 rs.o covado.

algodão everde e outras

das? SS dím «i.a.l*-A V'se.

Napolitanas, lindo tecido delã côr de roüa, curo, azul,cores, 200 rs. o covado.

Cassas de linho, 200 rs. o covado; dita emcambrainha, 200 rs. o covado ; lindos per-cales, 200 rs. o covado.

Baptistes, lindos padrões, 200 rs. o co-vado ; chita para colcha, 200 rs. o covado ;riscadinhos, 200 rs. o covado.

Japonezas de lã o algodão, 200 rs. o co-vado.

Poças de morim tino, SfjõOO.iftüOO, 5$500,fig, C^õOO. 1$, 7^500. 8$, Sg500. 9,9 e 10j?000.

Ditas d», dito em retalhos, i#, 1S200,IgáOO, 1ÍG00, lg800, 2g, 2$200, 20400, 2fe,600,2gS00, 3J| e 3gÜ00.

Pecss de algodão, SOO, !,<?, 1^200, 1^400,1ÍÍ500*, lg800, 2<t, 2$4Ü0, 2g600, 2gSÒ0 e3#000.

Leneóos de "algodão, lpOO ; ditos de cre-tone, 5^ e 3,$ ; colchas de chita, 2j?500.

Chalés de todas as qualidades, lgSOO, 23,2gõ00,3g, 4J, 5j?, 6$, 7$, 8jJ. 9jJ, lOg o 12$Q0Õ.

E um grande sortimento do fazendr.sbaratas.

Casa íSa ALSiies"5ea

[^¦:^,S;W..:v^7&^^g^tv-y-'y>i:.- ,.-..jJ^^^is^4!M^i';m^^^_^ ;

| Somma já publicada823 ¦.-^Esdras Quintino de Moura824 ^Capitão Ignacio Manoel do Castilho.825|g!Joaquim David PereiraS2Í] t^Br. Joaquim Antônio de Souza o

Silvae 828 Eduardo Antônio de Souza

Primor João do AndradeAquilino da Costa Borges

e 832 Luiz Moreira de SouzaDr. Manoel Joaquim de Lemos

a 836 Dr. Luiz Antônio de Souza Pi-tanga

Commendador Antônio Corroa eCastro

Dr. Christovão Corrêa e CastroLauriano Baptista Corrêa e Castro .Manoel Caetano VieiraAlberto Corrêa e CastroIgnacio de Aveliar e AlmeidaLuiz Caetano AlvesAugusto Carlos de Azevedo Mar-quês

D. Benta Luiza Pereira da SilvaQuintiliano Gomes CoelhoAgostinho José de MedeirosAntônio Baptista Corroa e Castro Ja-nior

Hilário Gou.es d'Avila CoelhoAntônio Rodrigues Pereira

a 854 Luiz Joaquim Pereira da Silva.Francisco Gomes Coelho 'Júnior....

e 857 Manoel Antônio Carreiraa 860 Capitão Antônio Ferreira de

Souza José VoyameMajor_Antonio Gomes dos Reis

e 864 ur.Manoel Pinto da SilvaTorrese 866 José Teixeira Pinto;de Carvalhoe 86S Antônio Celestino Ivo de Car-valho

e 870 Pedro Gomes da Rocha ChavesDr. José Ferreira LeiteAlfredo Máximo PimentaFirmino Francisco de Oliveira

a 876 Dr.ClementedeOliveiraMendesDr. Quintino Ferreira da Silva... .Manoel Francisco d'AvillaMajor Zeferino José dr; Carvalho. . ..

e SS1 Joaquim Ribeiro de Oliveira...a 884 Capitão Abdon Alves de Abreu.

Dr. Antônio Francisco Ferraz deCarvalho rí0

827829830831833834

837

838839840841S42813'844

845846847848

849£50851855856858

861862803865867

8698718728T3874877S7S879880882885

DE SyCCO 0E ALFACE e LOÜBO CEBEJAEíe GTZHT.ILí.WSjT e €J:a, pEsassEnseenoêicas <R5as IPA1SSS.

Toãas as pastilhas peitoraes, üoje de grande reputaçSo, conteem ópio o por conseguinteBão irritante.1:. 03 de AlíaceedeLouro-Cercjanao contem ópio, são ao mesmo tempo mais cal-dantes que todas as outras c não exercem acoão alguma irritante nas crianças nem nos adultos,

Curão rapidamente a coqueluche, a tosse, os deíiuxos, o calarrho pulmonar, as irritações dopeito, a íalta de respiração, o aliviam a asthma c as rouquidoes,

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-eefcsoasas abaixo designadasras quaes ee compromotíerão por escrito em não vender, nem sequerÉer nos seus armazcnis gcneroK falsificados : Dcpo.vchelle e C'» : Bsr.r.uJi s O-; A. Somies, Diase O ; Silva Vía.n-a e C-; .T -F. Sii.ví Monteido e Gia: Alves Yisiha b Seüzedello; Vnzra*.SlíIma is C!a; Luiz Aa: roíiio da Silva Muspuz k O ; 3. Uuner.

t if flfl t?s o p ripaF-í S rS S >g. « 1-, ES «9 !« >•! « -.

sda ®&%.i!M^m0m

moi ¦se

"SLT' t±^\.JXA>*a- D JL7B,

P•A- ¦-^ ciâo e

quer^a3?&iitiri cio xiitid.e-è

alto razoáveis

typo-pX»OI21-

precog..V *jLJL.

eea© to

¦a? iS irí(s»4> fe;íi iti? íí=j Ourives

8868S7888889890891

Lueiano Marchon.João Henriques JungerJoaquim José Machado Guimarães.D. Maria J. do Nascimento Chagas.Francisco José ThomazNestor Emílio Boechut

Somma.

Rio do JaneiroMacahé (P. do Rio de J.)B-irra de S. João fidem).Idem (idem)Cabo-Frio (idem)S. Vic de Paulai(idem).Barra deS. João (idem).IdemOuro-Preto (P. de Minas)

Idem (idem)

Vas5ouras(P.do Rio de J.)Idem (idem)Idem (idem;Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)

Idem (idem) Idem (idem) ,.Idem(idem)Iaein(idem)

IdemCidem)VassGur.(prov.doR. deJ.)Idem (idein)Tdem (idem)Idem (iciem).Idem (idem)

Barreiros 'p.de S. Paulo)P..d.oAlferes(p.do-R.duJ.Barreiros (p. de S.Paulo)Bananal (idem)Barreiros (idem)

Mar do Hespanha (Minas)Idem (idem)Barreiros (S. Paulo). . ..

8- Goncalo (p.do R.de J.)Saquarcma (idem)Cachoeira (Bahia)Feira de S. Anna (idem)B. Mansa (P. do R. de J.)Cachoeira (Bahia).Feira de S. Anna (idem).Idem (idem)

de JaneiroFriburgo (P. do R. de J.)S. M. Magdalena (idem).Macahé (idem)Idem (idem).Friburgo (idem)S. J. do Ribeirão (idem).

CAPITAL

1,951:257,9000500g000

2:500<;0002:50Q#OCO

2:000g0002:.000)?0001:000$0001:000^0002:000g0005:000^000

9:000§000

i0:0oogooo10:000^000I0:000,9ooo5:000^0005:00080003:000^0002:500^1000

2:500fi0002:5005000"2:50000002:500jf000

2:500g0002:500g0001:250^0005:00050001:000$000I:500g000

6:250^0002:500,90002:500#0004:000g000200^000

2:000^0005:000g0008:000^0005:000^000

500^0007:500g0002:500$0002:500^0001:500^0002.-50030003:5005009

1:ooogooo5:000g0002:500,90092:500#0002:500$0002:500^0002:000g000

o-*=

aootno

NOMES DOS ASSOCIADOS RESIDÊNCIAS

iro Bogaüo.

Transporte..S92 José Alves Ferreira..., Rio893 D. Maria Carolina de Castro Gui-

marães894 João Fernandes JungerS95 D. Jacintha Ferreira Ramim...896 Leodcgario Guerr897 João Luiz Muzi..898 José Joaquim d'Avila Bastos Júnior899 José Joaquiu: Barboza900 Matheus Rodrigues da SilvaSOI D. Cândida Rosa de Almeida Castro.902 Antônio Pinto da Silva903 Luiz Antônio da Costa904 Júlio Henrique Boechat905 Eugênio José Boechat906 Alexandre xlto Brunnet907 João Pereira da' Silva Júnior908 José Eufragino da Silva909 Bento José Cardozo910 Bazilio Marianno Pereira911 a 914 Francisco Henrique G. Paulista915 Marianno José Machado Filho916 a 918 Cypriano da Silva Ramel919 Deocleciano Gonçalves Guimarães..920 a 923 João Ignacio de Medeiros '.924 Manoel Joaquim Gomes Corrêa925 a 927 Joaquim José de Oliveira Al-

meida928 José Mendes Pereira929 Antônio Valentim da Costa Magalhães930 Dr. Francisco de Paula Bueno de

Azevedo Macedo931 Joaquim Rodrigues Chaves.932 Manoel José Teixeira933 Fiorencio Alves de Souza934 Manoel Xavier Pinheiro935 D. Rita Alves Fontes da Costa936 a 938 Manoel do Couto Pereira.......939 a 942 Luiz Pedro Magi \ .

43 Joaquim da Silva Tavares944 Antônio Ferreira da Costa Guedes...94.Ò Antônio José da Costa e Souza946 José Manarino de Oliveira947 a 948 Joaquim Carneiro Alves de Souza949 João Francisco Campos950 a 951 Joaquim da Silva Tavares952 Francisco Gomes Chaves

Camillo Del tira e SilvaAntônio Maria Carneiro e SáDr. Virgílio Horacio de Oliveira...José Dias Albano Idem (idem)Theotonio Joaquim da Silveira Idem (idem)..Júlio César Senabrio Idem. (idem)..960 Antônio Delfim e Silva Idem (idem)..

2,121:957j?000

953954955956957958959961962963964

de Janeiro.

S. M. Mag. (P.doR. deJ.)IdemIdem .'Cantagallo (idem)S. J. do Ribeiião (idem).MacncúfP. do R. aeJan.)Rio Bonito (idem) ... ..Idiun idem)Macacú Ciclein)Friburgo (idem)Idem (idem)S.Josó doRibeirão(idem)Idem (idem) Macacú (idemj .....Idem (idem)Porto das Caixas (idem)Macacú /idem)P. das Caixas (idem.)Maxambomba (idem)....Rio de JaneiroRezende (P. do R. de J.)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)

Idem (idem)Saquarema (idem)Idem (idem)

Idem (idemjIdem (idem)Saquarona (Pr.doR.Jan.)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)Maricá (Pr. do Rio de J.)Saquarema (idem)Idem (idem)Idem (idem) na...ítaborahy (idem)Saquarema (idem)Idem (idem)Idem (idem)Meifi Pata ca (Minas)Idem (idem)Idem (idem)Idem (idem)

Paulino Honorio do Moura.Riiphael Alves da.Costa.José Jncintho Pereira Brandão.Horacio José de Oliveira

Idem (idem).Piedade (idem)Idem (idem)Meia Pataca (idem).

CAPITAL

2,121:957^0002:000g000

1:.250$0001:250,90001:25050001:25050001:00050001:00050001:00.0fi0001:0005000L00050001:00050001:000,90001:00000001:000,9000

500,900050050005005000500|0005005000

2:00050002:50050007:50050002:500,9000

10:00050002:500^000

3.OOO5OOO2:50050002:5005000

2:50030002:500ü0002:500.90001:250^0001:00050001:00050003:00050002.5005000

500^000500500050050005O0Í000

1: OOOjJOOO500500020050005005000

2:50050002:50050002:50050001:000500050050005005000

i:0oo5ooo50050005005000500,90005005000

«ojíi o eapital «9c

a.... .- negaçãom. saa serviço ©tu delle se «__aai:sei*e2iB exiuiãr por toem de sua' vidaag-racol», eossjBHiea-eiaE, ou ãe> qualquer industria que exerçam.1 fówii:i, aléna áe poder cada um «aíregar-se mais tran-

QUiEiLiiEQesiiíe as oe»upa.ções pacÊíicas e produesoras da riquezaparíiüulaii- e do Esíado, também otoviar-se-Isa aos mãos expèdien-tes de que lançam mão os que são avessos ou têm faorror ao ser-viço KulsÉar ;

Aos casamentos precoees e nrreflectidos ;"A renuncia da própria nacionalidade ;A.' expatriação ;A*s enêereafidadeKío

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e deformidades adrede procuradas,entanto, com um modteo dâspendão, aquelle que estivernas coifidaçoes de entrar no sorteio, pódc assegurar-se a quantiaprecisa para remir-se, ou por meio deila obter um substituto.sendo a quantua necessária para remir-se 1:©®©5, por exem-pao, cosno e actuâlmente, ficará com direito a recebcl-a loco «uesor sorteado para o serviço do exercito, entrando pura o sesrurocom asw °/0 da dita quantia por uma só vez, ou com a nrestaVáoamnual, que,-será.'de 5%s«ndo paga por anno, e de 6 •/. sendoPaffa por trimestre, além de uma pequena jóia não excedente rtÜ©5, para despezas de escripíoráo.© segure pôde ser feito pelo próprio segurado obi por ouíreraesde seguindo eas© aíé pôde ser feito ém favor de menores, de

. - ™~Si^iG,s Para .0 tempo em que se tornarem sorteaveis, e serãpago de uma so vez. ¦«»>«**Sendo menor de 2 S5 annos, pagará até á idade de fl t annoscompletos somente fl«©5 ; e dabi para cima até aos AS maiS «©Tque serão aamuai e suecessivãmente addicionados á quota doanno anteeedejate; edepois dos fl5 aíê aos fl© incompletos, maisSG5, addaesonados pela.mesma fôrma. ™*v"' "lciil!*

.^»A0S Smjl2?orí:!í!a5eãías pü-ovenientes dos seguros serão recolhidas aum banco, para conjunetamente com o capital da socieda 5*» res-posaçer pelas quantias a pagar.««..^f segurados recebem da sociedade, no acto do seguro, umaeantelSa pela qual têm direito, quando sorteados, a recebe" aina^ortanena na mesma eautella declarada, preenebidas «uesejam as condições especificadas. ^^^^«««w» tiut.

Wo escriptorio tía sociedade «e darão as demais explicações,precisas, e abi encontrarão oa que precisarem pessoa Inabilitadapara promover o que fôr necessário, quer a bem do seguro, quer*da remissão.CUNHA, PINT© & C.

[XAROPERecommendado ha maisco notav__

tharros egudis ou chronicos, ate

S^BBpaBgJgB5_P___HBBBBE3MMBMaBM8

LEHÍTÍV0 PEITORAL H. FL0M-„„;, „., „ ,. •„ , -J8 m!io SOC"'"J'0'OS mais celebres doutores do todos o» paires, como,endo BD eweciflco notayol contra os COtíSTIPAÇOES, tosses iwrvsas, tosses cmxmlsàs, ca-

n,P^?fr^grRÍaTe,d<>JiR0^E FL,0K,5 a sna &c^° MocIítJtnta em todas as irritaiHes do peitolhe valeram a «arepote^BDiTm^^ 0 ^u alto valor therapenübo.Pmris, »8. rto Taitbout, REYTÍAL, pharraaceatico metiic» o C, euecessores.Dt3p»9ÍtoBo Kit-ée-Imein/j. DÜPONCIELLE e O, i«3, roa de Sle-Peire.'" ~isss2í^si^^s^ss^^^smtmmmmm<>.-.¦-,¦. .-.".r.- ¦¦¦iíí::.:-'*:--!*.":.--'*:?'-.

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z.frftfíf.

De PARIS.

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DE QUINA e DE FERRo"GRXMAXJLT e Cto, pharmaceuticos em

,s^a ?SS colTlbi;?íl^0 reúne sob um pequeno volume, de forma agrada*cioso, a quina, tônico por excellencia, e o lerro, ura dos principaes elementos do sangue.êffl^í^^feSi^í!l?»Ã*^y0p8e b, VÍUh-° ton^reeenerador se teem mo^lo multoeilJcazes b<io : aamenovrliea. falta de menstrüaçao, dores d» estômago, fastio, digestões difii-cois « vaçaroaas, flores brancas, monsti-uarõcs difíiccis, lymphaüsmó emeobreeimento do-«manie, «fecrp.fulas eestragosprpdurfdospelasínolaitías iyphiíxüSs/

empoDrecimento da-

lia de Medicinaconservador da i

... òm pessoas que js epidemias. .*

u piospecto contem nuinerosua cer.uucaaosao muitos membros da Acadeire professores da Faculdàdo, que attestSo que este precioso medicamento ó osaúde por excellencia e o reeonsíituinle da economia animal. indisDensavelíiaiíitno 03 ptuzes quentes; como preservativo dau.1111,111 na {juiz.es iiueiues, como pi

' Si&íP X>Á SEIVA yis-iU ; AF-.1ITIfÃOg

iníluencia que tem os princípios resinosos do pin-!¦ "lantimo sobre o pulmão cm todaa os gráos dalie Uo maravilhosa, qu« a medida que deson .volve-se a sua accao, v6-«e por assim diier o doente 'i

voltAT a vida.Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheiro,'recolhma logo ao sahir da arvore, contem os principipsiresinosos com toda a sua energia o pureza; sou tiffeito''

a - 'l PHARMACEüTiaO EísBOÍIDEOS^ ? po1? immediato e seguro contra os deíiuxos, ca-IiStefiassar __BasaàÍBSssaãanVàS3s«3sesa^3S fcar"ril° pulmonar, rouquidoes, TÍSICA o em jifci.ti v-jiitüi Luaiiaai>.iuuiesuas do peito, qualquer quo seja o seu estado,¦ iPara licar certo de conseguir os nossos produetos -legítimos e verdadeiros, e mis.-.-r dirtirir-sa ías casas abaixo designadas, as quaes se compromettérao por escrito om n5o vender nem «éoulr!ter nos seus armazems gêneros falsificados: Ddponchelle e C'«; Bbbkqií e C'«- ASoab ?)i«B O- Silva Vianna e O; J.-F. Silva Monteiro b V*; Alves Vn£u B SBMBBBilo^VmSSLima e 0»: Luiz Antônio «a Silva Mendez b CH«; J Urner oerzebbu.0,

Vibiiuk

HII.IM1M» ,J ^11|'_| | 1U_J | ¦¦^_ywTWg

EMPREZA DA ACTRIZ ÍSMENÍA

Rio de Janeiro, 31 de Maio de 18Total 2,208:á00g000

uax•ta -feÍ2?f 9 d.e eJnnlio cie 1; 75/a.

JOÃO È\ CLAPP, director gerente.

~?Xi.*r>S ío..AZZi^iZ'

Santos Ba-rata & G. ;:ca-i);im de rece-ber uma ricac o 11ccç5o deimagens de to-dos" os tama-nhos, oratóriosà'j düieientesuostos, casü-çaes de ma-d(;ira de ura-dos e de metalbranco; jarrasdou radas epalmas de üè-res para altar;lâmpadas, cal-deinnhaa e tu-ribulos df? me-

Sabão de Oleína

tal branco de diversos gostos e tamanhos; palhe-tas de vidro simples e gvarnecidãs de metalbranco ou dourado e todos os mais objectos per-íencentes á igreja. Encarregam-se de incarnaçõesde imapens o de dourar castiçaes, jarras e tudemias pertencente á mesma arle,102 Rua do Hospicio |0s>LU,

! ^^-*¦__l_£_^a___£è£^^^'

PÍLULASVEGETAES

m ASSUCA.RADA5Não h'*; sabão maia conveniente a tortosos respeitos para o uso a que se applieaactuâlmente o sabão commum ; logo queseja conhVeido e experimentado não se |fará uso de outro.

0 novo preço por quc vende o p.nnun-1 inaiã efflcaz e poderosa quo se conhece,

BBM1A. medicina antibiliosa-

preço por queciante torna-o muitíssimo mais barato do I garantindo-se ser puramente vegetaea as"'¦----•-¦- m na sua composi-a Podophilina con-

o ordinário.novo armazém da rua Theophilo

Ottoni, (Violas) n. õõ, placa.

queNo

£3 Pt? EF53fíf

substancias que ^ntrEção. A Leptandrina e

*é&Z3 q&g$ MMLúatres, arandelas, lanternas, estatuas,

e estatuetas, por atacado e a varejo, tudo«empre de novidade, e com tal banca depreço, que só convirá aos Srs. compradoresir ao antigo estabelecimento da" BDi Si âLFMBESA 78

stituem o* seus princípios activos. PãO'unantídoto infallivel contra a uiixaquecagastrite, cardialgia, iudigestão, dispepsiscongestão do fígado, dornas costas, conatípaçüo do ventre e contra toda aífecçào dfigâdo, estômago e rins.

CARTAS DB 1IT1RR0Nesta typographia promptiücam-se car-

tas de ente.rro, nitidamente impressas epor preços razoáveis a qualquer hora do diao a da noits.

PPFfiyjlMlHfSmm iM#M#MM

COM •

DE

AS AUGUSTAS PÇLESESiÇÁS

Na pharmacia SANTA RITA, rua dosOurives a. 199 antigo, 157 placa, esquinaida de Theophilo Ottoni, vendem-so retne-fdios espreiaes para a cura radical de escro-phnlas, rheurnatismo, e também o çotoso,asthma, coqueluche, opilaçõe.?, anaz^rcas,liydropi-ias e enfermidad*es da pelle emgeral, assim eomo a leprsv tuberculosa(vulgo morphóa^, tinha, empigens, dar-thros, fígado bi-aro, elephantiaais dos ara-bes, inchaçOes, losõe3 do fígado e do co-ração, boubas, formigueiros, escorbutoa,moléstias do peito e do larjnge, feridasantigas, diarrhéas, erysipelas, sezões, ane-mia, hemorrhoidas já com mamiíios, soffri-mento do utero, flores brancas, gonorrhéí>.schronicas, cancros, chagas vénereas e pa-peiras. Também se fazem tratos condicio-naes, tal é a nitidez e nexo dos preparadose a proficiência do mandatum medicum, ven-dendo-SG igualmente os remédios para foracom as preeissL-í explicações.

O pharmaceutico, Antônio Luiz da Costa.

ESPECTACUI.© MOLHAS©

EM BENEFIGI0 DAIMPERIAL ASSOCIAÇÃO TYPOGRÀPfllCA FLUMINENSE

Pela companhia do mesmo theatro o muito applaudido e desejado drama em 5 actos

4 DFActo Io, A. cruz de

DENOMINAÇÃO DOS ACTOS

prata. —2», A fuga. — 8», A douda de Montmavour — 4» oreconhecimento. —5o, Justiça de DeusEm ura do3 intervallos, pelo distineto artista

'AiG*t>

aa. 5S

uma scena-comica de sua composição.B--®s ^fiIScíes ®síâo desde Já á ventila nas rsaas da ©«-*„„»e Sete de Seit-Rüísp© sa. 'SS. «*«» «*» v«tiaoea

jBWWEBMfa«CHCiyfH -¦-.-ui.«..*:j».;K - -1--.IÍ.J.... SrZ^^w^BTS.^ ¦,;.-.,. -,^,. i-.-SIji-.:-..^^ ''¦S2£ZS23Sh2Li£b&lZ^>.r,^7,'™***!2ii!l**^^

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