orgâo dos interesses' ffi comíneroio, da lavoura e dei...

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_ Terça-feira 15 de .Fevereiro de 1BTB * JÉtio de Janeiro Ánno 3*- M. 4& ~-^^ii*iMM"lci£''£ .¦:¦.-— CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CÔfiTB E NICTHEBOT Pos ANNO«... 20S00O Por sbis mezes lOgOOO POJS TRÊS MEZESõgOQO i_»ixt>llca-3o todos os dln*. ^^^^^J___._^____^M,^MBMMM^Mil_MMM CONDIÇÕES DA ASfeMNA PBOVINCIJlS PÔB Por seis mezes ........... Por três mezEs. .-,.., _iv #•••••••••• 24$000 120000 6S000 ©_ originaes não publicados não serão reglitnidoí. Orgâo dos interesses' ffi Comíneroio, da Lavoura e dei Indnstria __ BIV_ B- .ljlu. iL^agy^y—M:...._--_'^p7i^-__--Mw'E_-_<_wim^^iir,~"^"¦"*" *"""" "" '*"::=::fj' '. .¦• I. .t»._,-¦: . r.r .wmfiSS s^^íív^ / ífHfjpci Rio, 15 de Fevereiro de 1876. B_at_n« Cuellas. ítre as constellaeões que esmaltam, o tirm::inento das lettras portugu^zas brilha com luz própria è grande entre as maiores aquella, que se condecora com o nome de I-jtino coelho. Nilo •': permittido a nenhum homem que falle ou escreva a língua portugueza. des- conhecer 6. se nome illustre honra ao paiz que lho foi berço e orgulho da raça a qne _11g pertence por todos os nobres dons (io espirito e do coração. Laborioso e infatigavel, profundo e eru- dito, elegante ro dizer e castiço na phrase, elevado nu pensamento e delicadíssimo no estylo. que obedece á potência do seu gênio como cora amoldada pela mão de um gran- de artista. Lntino Coelho oecupa hoje uma posição eminente e respeitada não somente nos areop .goa da sciencia como também no e-trndo commum do jornalismo,onde o ro deiam mais admiradores do que collegss, mais enthusiastas do que. emulos. Ao eminente eeeriptor pertence o artigo que c:. seguida publicamos e temos o pra- zer ue annunciar aos nossos leitores que aequiescendo b-nevol.mente ao nosso con- vite,oSr. Latino Coelho honrará, d'ora em diante, as nossas clumnas com artigos originaes e correspondências políticas, que abraçarão no co ijuncco de suas elevadas' anreciacões todo? os factos importantes dn vida publica da Europa. Oa leitores do G ob o, fazendo justiça ao zelo e ao empenho que temes manifestado em beu. servil-os, reconhecerão comnosco que nenhuma outra folha no Brazil pôde apresentar, melhor do que nó?, uma d'a de c.-crip:oresn.taveis cons. grados ao serviço da nossa idéa e do nosso programma. taes como Lão os nossos ilustrados correspon- dentes dos Estados-Unidos, da Fracça, d". Belgic», agora de Portugal e brevemente da Itulia e Londres. Esperamos que" todos estes esforços por elevar a nossa folba á altura condigna do nosso paiz sarão recebidos pela po uLção como outros tantos testemunhos do zelo om que procuramos bem servir á causa da imprensa entre nós. ,.;_-.Vj^CK-3?í_ ¦_*3_Sl_tíV^„Ka«i.ws*1,""'ii'' ns ris A. democracia contemporânea Todas as grandes idrdcs histórica- têm uma feição que »s distingue, uma aspira- cüo que-lbfsdá força, uma idéa qu ennobrece. Não ha periodo tão vísío xentiii ento, e \ão escasso de luz morai, que não tenha d" regi .t*ar.r pezar dos seus erros e dan suas abusões, um serviço mais ni nunos meritorio á causa, da humanidade que não g^ave o siu nome e, o_ seus em- hlemas n'um élo ao menos desta c ,dò. admirável, que se r.ppe bda o progresso humano. A idade média, que muitos ainda apon tam injustamente com a aceusação e a íaxu de ocioso ou hostil á civilisação, pód» afou- tamente aggravar-_e da injustiça drs viu- douros, apontando para os primeiros gor- mens du liberdade, lançados aterra peles servo.; emancipados, ou pelos homens de mesnaia, convertidos em livres cidadftos, no grandioso movimento com que. na Eu- 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonymiu baptif-mo so XVIII seeulo. é a reforma do direito, e a alforria no fôro externo. Da commv,na,e da Renp.scença.da reforma das expedições transantlantieas, nasceu o XIX seeulo. A sua civilisação, poeto que ainda assombreada por máculas lunares, oppobriosas. a mais resplandecente e a mais hum_na de quantas se numeram e dese rev. m nos fastós antigos e modernos, tem por illustres avoeng03 a Estevão Mar- cel,aquelle fogoso revolucionário,quasi pro- to-martyr da liberdade popular, ao Dante, a Miguel ADgelo, a Guttemberg, ao Gama e a Colombo,os immortaes aventureiros quo representam a cavallaria andante e romã- ntsca no seu ultimo quartel, álistãndo-se, não era honra de um preconceito ou de uma vaidade, mas a. serviço de uma idéa ; a Voltaire, a João Jacques, os revolucio- narios da livro, aos colossos políticos de Convenção, os revolucionários de acção «- da palavra nas tormentosas lutas da tri- buna e nas lugubres tragédias da guilho- tina. O seeulo XIX é. apezar do que dizem obstinados ou iUessos con serva dores, o se- culo da democracia. E' a portada e o peris- tylo desta megeifico editl cio social, onde, a humanidade, ao libertar-se, finalmente, das suas algemas tradici6nae3, celebrará ura dia e por ventura não remoto, as sus.s ap- ptraiosas ehutherias, as festas da liberdade, nâo consagmdas como as des hellenos de- mocratas a Zeuselev.terius, a Júpiter, fautor dos fó.03 cívicos, mas a este nobra espi- rito moderno, a este novo e irresistível Prometheu. que soube. desenlear-se ao mes- mo pesso d< s ferros, qu . lhe algemavam o puNo para o trabalho, a intelligencia phia a idéa, a-conscie_ci_ para a fé; a este pode- roso agente collectivo que so chama o povo e que inventou a machina p_r_ vencer a na- tureza no c.mbnte da producção ; a im- prenso e o suffragio par* desafiar as t. adi- ções e oa potentados nos combates da li- herdade. O que a democracia tem até hoje conquia- t>do, não pôde ser anniquilado por ninguém. Donde ella rôz o pé, ganhando novi. campo, ninguém a poderá desalojar. Ai dos que representara o passado, porque sobre a_ suas cabeças, porque são mais altws e mais erguid. s acima do nivel popular, se ^ca^tellam as borrasc.s no porvi.. ¦*¦. democracia t^m o seu norte no futuro os poderes quo retrocedem ás passadas iastituiçõ _s podem encontrar na sua pe-tinacia a sua ruina. A democracia tem a certeza de que, ainda sendo mesu- rados e lentos os seus pas' os, não. é dado dítlium poder da terra o fa_el-a ret; ogadar. J. M Latino C~elho TELEGRAMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER Me-V-loilí. 1-8 «le Fevereiro N'o mercado de café eTeetuaram se, hoje^ trans- acçõe- regulares. aos mesmos preços que hontem. Café do Rio, fair cargoes, 16 1/2 a 16 3/4 cents. por libra. Cafó do Kio., good cargoes 17 a 17 1/1 cents. por ibra. C;it-j de Santos, good cargoes, 17 1/2 a 17 3/1 cent.s. pur libra. Preço do mu o, 113 Cambio sobre Londres. 4.86. Entra am li je em tons os portos dos Est d.s- Unidos, 16.0LÓ fardos dc algodão de todas as procedências. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS, Otòcinas é Redacção Rüa dos OuriTes n. 51. -'--¦¦ ropa resurgiram, fecundas e vivazes, as au- ti;_'is franquezits municipa s. Da meia idade é a communa, da meia idade a liga e confederação dos burgaezes o da3 cidades contra a oppressão insolente dos senhores. Da meia idiido são os primeiros arreboes da liberdade de consciência, proclamada pelos vald-.nses, e por estas arrojfcdas e convictas multidões, que na França meri dional arcaram insoff. idas e valentes con- tra as arma_ ainda novas, mas não meno^ c^rtadoras da odiosa inquisição. Da rreia idade ?ão os vislumbres ma.u- tinoa do novo pensamento philusophico, desde os arrojos dc Abelard e Arnaldo de Brescia até as proposições aven tu rosas de Cardáno e Campanella. A Renascença tem um grande e gene- rrso pensamento, que vem opulentar de thesouros inestimáveis o crescido pa trimonio da humanidade civilisada Du- rante aquella quadra brilhantíssima, o espirito europeu, cançado de voltear no mesmo âmbito, dentro do estreito en- cerro de idéas e do facto?. em queimara a sociedade mediéva, estend i as suas con- quistaB no tempo e no espaço, para alar- gar os domínios ú futura civilisação. ° No tempo, retrocedendo pela erudição e p ia esthetica até aquella prodigiosa anti- guidade italo-grega, onde a nutuieza havia revelado os seus modelos mais formosos, e a arte modelado as mais phantasio^as e correctaa revelações do bello e do sublime. No espaço, avançando para o ignoto e iílimitado, e buscando ampliar além da Última Thxde, ou do maré tenebrosum da velha cosrnographia. as frontei.as domun- áo conhecido, e transportando as colum- nas de Hercules para longe do sitio con- sagrado. No tempo, fazendo reverdecer ereflorir uma antiga e opulenta civilisação, que apenas bracejaya algumas vdgon.eas mai distinetas por entre aa brumas dos te.m- pos mediévos. No. espaço, descobrindo novos continentes e novos climas e dando á christandade, exuberante de energia o de vigor, um emplissimo theatro, onde exerce°r desafr.gtda a missão do seu porvir. No tempo, evocando e reconstruindo o mundo antigo, ta instituições, as> artes, a poesia, a grandeza, a magestade. No esr paço, descobrindo o novo mundo, para ser a terra generosa ie. democracia e da li herdadeI Apoz aRenascençi ou antes nascida coro olla DQ mesmo berèo, mas educada ero diversa direcçâo, apíarece a reforma reli- glosa. A reforma éarevoluç&o na consçi- encia, a emancipação lo fôró intimo, como a grande revolução qVe dpu o nome e o regulares mk fafé d(> Rio^ lirst ordinary, 10.5 fr. por 50 ki- lográmmas. Pd_rnar_5fouco, S 41 de Fevereiro Cambio sobre Londres, b-ncario 26 l/i d. Cambio sobre Londres, part cular 26 1/2 d. Cambio sobre Pariz, bancário 30-í rs. Co_o_i__iação A propósito desta importante assumpto' escrevam-nos o seguinte : « A benevolência com que a iilustre re- dicção do Globo acolheu aa palavras que eu lhe dirigira sobre, os negócios da cole- nisação. me anima a voltar ao assumpto. « Gonsta que o governo trata actudl- mente de ref rmar a Agencia Official de Colonização. Ora, seja esta reforma ai- guma cousa aiéip de mudança de nomos e vencimentos. Dè-se á nova repartição a precisa lib-rdãde de. acçãie seja ella habi- litada com os meios necessários par<; cum- pri-os deveres quo lhe f<»rem impostos. Inspire-se o governo nas valiosas consi !e- rações enunciadas ha diss pela illustre re- daêção do G--obo.no importante artigo que publicou com a epigraphe Reforma ur- gente. « Faca uma experiência sincera do sys- tema descentralisador, largando mão de attribuições que serveai par* consumir- lln o tempo sem proveito e trazer repeti dos desastres e completo descrédito p^ra um serviço, exigindo :> maia constante e incansável attenção de qu.ni a dirige o Oi.r*nize este serviço de um modo racional e acabe co n o pernicioso systema de üccumulação de empregos. a Si os nego_ios dai colonização valem o avultado diapendio que annualmente eom elles se effectua, são dignos de um serviço bem organizado e de um pessoal exclust- vãmente seu e .om que se possa contar. a A prevalecerem a anarchia e.fdta de systema que actualmente se fazem sentir, a rne.h.r r_fcr~a ó a.cabar inteira_ae_.te com a intervenção do Estado ness.s nego- cios, livrando o thesouro do pesado encer- go dahi proveniente e adiando para épocha m;-is feliz as lução dest grande problema em que se acham env lvidos os mais im- portantes interesses do paiz ». México SITUAÇÃO RELIGIOSA Uma ca-ta do México dirigida á Qazite ãc Coloyie interessantes pormenore? sobre s_ decadência d < podar da igreja ca- tholica na Republica Mexicana. Em 1854 a cidade do Mex co po suia vinte e neve casas com quinhentos reli- giosoa do ambos ca sexor. Hoje todas as ordens religiosas foi am abolidas e os gran- des edifícios que lhes pertenciam est.o actualmente consagrados a escolas e ou troa estabelecimentos necessários Alguns desses edifícios são magníficos specimens de architectura e as eacolss principalmente devem feiicifcar-se pel acquisieão delles. Todos têm grandes sa- lS_s para co ferencias eapos.ntos interio res rode.dos de gtleriaa, jardins e fontes. O palncio da inquisição, que é um dos mais bellcs edifleios da cidade, está hoje oecupado pela Faculdade de Medicina; um dos caagnificc:. conventos pola Escola Ju- ridica,e o espaçoso".mo:-teirode S.Ildefonso, pertencente aos jesuítas,pela escola de pre- paratorios. Duas das igrejas foram conv.rtida3 e-r templos protestantes ; outras têm tido dif- ferentes destinos. fi, lei que prohibe aos membros do clero usar nas ruas os seus hábitos talares, faz perder ás ruas do México aquelle aspecto pittoresco que fazia recordar 03 tempos da id;.de média. O clero pode ser ainda reconhecida pelo reu chapáo cu pelo seu pa etótprato; ma não ha no México religiosos nem religio sas congregadas. As propiius irmãs de carilade foram expulsas des hospitaes; as procissões =>ão Ltrict_mente prohibidas; e a v.dfi exterior do México apre_-eaía tanto caracter religioso como qualqui; pequena cidad. protestante da Allemanha Apezar de tudo, crê o corr spondento que os mexicanos se convencerão den tro de pouco tsuipo, de quo a massa da população ainda não está bastante civi- isadu para poder dispensar a disciplina moral ensinada pelo cloro : e a Igreja que ainda exerce uma grande influencia sob e as mulheres, reconquistará talvez o seu antigo poder na Republica. B__mtWWnun»i Como quer que seja, firmado o governo nessa distineção injustificável, nega-nos o direito de nos reunirmos afim de ouvir os que pretendem representar-nos e designar os nossos candidatos; prohibe-nos ir á urna com a nossa bandeira ; fecha-nos o cami- nho da imprensa, e absolve até mesmo os seus agentes de guardarem para comnoECO a neutralidade que lhes cumpre .quando se apresentassem por um mesmo districto homens da situreâocnm distinetas tenden- cias e também oppostos programm?s. â.hi estão para o demonstrar as primeiras ins- trucçõ _B da circular de 22 do Dezembro de 1875 ; ahi se consigna o preâmbulo do de- creo da convocação. Que importa que de barato se nos reéo- nheça o direito de eleger e ser el- itos ? Sem prévia combinação entre os eleitores, sem communicação pocsivel des eleitores- com os candidatos, sem elementos de agi- tar em nosso favor os ânimos por meio da palavra proferida ou pela p. lavra escripta, taes direitos são illusorios, e o seu reco- nhecimento pelo governo um puro sar- casmo. Dous annos ha que vivemos sob a dieta- dura.; dous aunes ha que estamos reduzi- dos ao mais absoluto silencio, sem liber- dade siquer para aclarar os suecessos q_.e precederam e se seguiram á nosrsa queda, nem para repellir as torpes c_lumnÍ3S de que temos sido e continuamos á ser o alvo: como havemos de lutar, si na própria fran- quia do periodo el< ifcoral se nGs impede er- guer a v:z nes eclmeios e na imprensa? Dadas est_s condições, não podemos como partido acceitar a luta. Como collectivi- dade repulsa-no^ o g >verno para fora dos collegio . el itoraes, e nós devemos accei- rar a abstsn.ão a que elle nos condemna. R3nunciem.'j_ ag:raao e...ercicio dos nos- os direitos ; alimentemos .secretamente em nossas almss o fogo de nossas crenças, e aguardemos tempos melhores. Ainda dentro da actual situação hão de vir go- verno3 que emendem o erro que hoje se commette. O que seria da liberdade e da ordem si ceda partido, ao sahir-se vence- dor. tivesse tal exclu-iviamo ? O precedente que hoje se estabelece é funestissimo: é im- possivel, da absoluta impossibil dade que o.itros governos tornem a commetter se- melhante attentado. Por tanto, os que este subscrevem, en- teaiem e aconselham, que o partido não deve votar. » Balai», 5-5 Fevereiro Cambio sobre Londres, bancário 26 l/t d. Cambio sobre Londres, particular 2G 5/8 d. Sassíns, Í4d«! S^evereiríí Preço do café superior. 5S800 por 10 kil. Entradas do interior, 2,500 saccas, 0 mercado de café esteve hoje eanio. Não consta que hoje se tivesse feito vendas. Rio, 14 de Fevereiro. Cotações offlctnes DA JUNTA DOS CORRETORES Cambio—Londres a 90 d/v 26 d. por Ig bancário. . Apólices—Empréstimo nacional de 18S8 a 1:055$ e 1:060$ sabbado. Geraes de 6.7. a 1:035$ boje. Acções—Companhia Estrada de Ferro Soroeabana z 85g por acção, em 12 do cor- rente Pelo presidente, J. P. de S. Mei'elles. Pelo secretario, P. A. Vieira Junior. Hcspa__2_sa MANIFESTO de py y mvroall em nome dos REPUBLICANOS FEDERALISTAS do governo solemnemente empenhíd*—d° governo que não desconhecia a gravidade do mal que se tratava de ramediar. Mas, si malograrem se essas esperanças, não se achará a lavoura, e com ella o com- mercio, em peiores condições do que antes da intervenção do governo ? Não se póie duvida? dos perniciòsis-i- mos effeitos do malogro das esperanças ! Não ha quem não os esteja temendo, e d'ahi nascom as apprehensÕe3 com que os interessados e o paiz te do observam a de- mora na execução lei, incertos a este respeito, uma vez que das regiões gover- namentaes não se deriva uma restéá de luz que esclareça o verdadeiro estado da questão. Nem uma pai .vra diz o governo por seus órgãos que sirva, de dissipar as apprehen- soes e gerar conforto nos desanimados, que perdem as tsperanças. Calcula-.eo que será da lavoura no dia em que, perdiits as esparanças com que lhe acenou o gò?ernO.,os agricultores rende- rem-seá dise.ição dos seus infortúnios e se deixarem dominar de desanimo ? . m ¦ Realisar-se-hão om sua plenitude as í-.o- pfehensões do Sr. Almeida Pereira, não tendo servido, afinal, a intervenção do go- ver lio sinão para aggravar os males da ab.ndonada lavoura. Contámos por parte dos que nos coinba- tem com a seguinte cbjeeção : « Então en- tendeis que o governo nada davia fazer ? Coudemnais a sua intervenção ? E'.ffeil a resposta desde que lembrarmos que sempre consideramos o caso daquelles em que é legitima e indispensável a inter- venção dos poderes publicas em proteccão e amparo dos interesses de uma industria que precisa do ap-úo collectivo, pois li- -gam-se ao florescimento dessa industria importantíssimos interessas nacionaes,que não podem ser abandonados pelo.governo. Não conde__na_aos a intervenção doa poderes públicos; somos echos de ria approhensões sebre a irrealisabilidade das medidas ado padas, o que sria o aniqui lamento da lavoura principal da província, e po^ tanto de sua riqueza. Sob o império dessas apprehensõe? temos t.atado do as.umpto e continuaremos a tratar, provocando do governo esclareci- mentos que. definam o verdadeiro estado dr. questão e dissipem todas as duvidas. Nala mtis f tal para o caso do que duvi- das e incertezas. tes oppostas que actúam no seio do minis- terio, cada vez se extremam mais. Desde então tornou se certo que a demissão Sr. Léon Say seria seguida da do Sr. Du- faure e talvez das d03 Srs. Decezas e Wallon. O èff-ito produzido publico foi espah - toso. Era preciso conjural-o custasse o que custasse. O Sr. Lécm Say obstinava 83 em não retirar o seu nome da chapa para senadores onde figurava ao lado do do Sr Feray. O Sr. Buffet suggerio éntãó a idéa ds, em lugar do programma do gabi- nete, publicar-se um manifesto do presi- dente, o que foi acceito. Quando se espalhou em Pariz a h ticia desta espécie de acto pessoal, immen._a foi a rstupefacção que produzio, pois pa- recia incrível que o marechal acceitasre pessoalmente a luta. A espectativa nao foi longa, pr.rquanto na manhã seguinte o Jornal Official publi- cou o seguinte manifesto : « Republica franceza. « Françezes : « Sois chamados pela primeira yez^apqs cinco annos para procéderdes á. eleições restabelnear a verdade, em honra da vossa I des são ditas p _lo Papa ém uma linguagem própria folha.extremamente brandn. E' nseim quenodis- 5 ^anunciando a chegada do general mno dQs pp_._grino_ di8-a n>üm ponto qu« 03 bancos encetaram transacçõas em cambio sobre Londres a 2G d. O papel particular foi negociado a 28 1/8 e 26 1/4 d. A esses algarismos foram regulares as transacções qua se realisaram. Sobre França, saccou-se a 360 e 364 rs. por franco papel particular, e a 366 rs. por franco papel bancário. No mercado de fundos públicos vende- ram se, pequenos lotes das geraes de 6 % ãl:03ãg000 a dinheiro. Das do empréstimo nacional de 1868 venderam-se vários lotes a l:055j?000 e 1:060$0,00 a dinheiro. Em metaes nada constou. No mercado de acções vendeu-se um lote das dq Banco do Commercio a 25$, á dinheiro. Foi cotada officialmente a venda de um lote. das da Companhia Estrada de Ferro Soroeabana a 85$ por acção._ . Fratou-se um navio para o Canal, café, a30/e5 % de ctpa. As vendas de café foram menos que « Madrid, 3 de Janeiro de 1876.— Coa sultaram-nos muitos amigos nossos áeerc_ procedimento que lhes cumpre seguir nas próximas eieições de senadores edepu- tados ás cortes. Desculpea.-nos se lhes respondemos depois de publicado o de- creto convocatório. Si por esse documento se tivesse emendado 6 erro commettido nos anteriores, e-fossemos colloeadcs em condições de lueta ac par dos outros par- ddos, não teríamos, por sem duviaa, mani fe-tido a nossa opinião como hoje. Pres- cindindo da origem da actual situação, da prolongada dicttttura que o governo exerce, da deplorável vida a que e_tá condemnada a imprensa, da maneira arbitraria como se tem nomeado e cem vezes reconduzido as municipalidades e as deputações provin- ciaes, teríamos, sem hesitar, aconselhado aos nossos correligionários que acorressem nos comícios e vetassem nos seus cândida- tos. Nunca nos pi estamos a adoptar a ab- stensão- Sempre a julgámos e ainda a jul- gamos funesta para os partidos que sem motivo justificado a empregam tão adversa aos intereses da liberdade como aos da ordem, vicio que pela base corróe o sys- tema parlamentar, causa a mais produetiva da perturbação e da guerra. A nosso vêr nem siquer é licita: conforme nossas convicções, todos os cidadãos têm não o díre.to, sinão também o dever de concorrer á formação dos poderes pu- blico_. Porém hoje em dia é o governo o que itopõe o retrahimento; ó elle que nos afasta como collectividade dos comícios. Continua dividindo os partidos em legaes e illega6s, e considera illeg&es até mesmo aos que, acatando a actual ordem de cousas e mo- vendo-se dentro do circulo das leis," pre: ferem outras instituições e outras fôrmas políticas. Comprehendia-se que olhasse como illegaes os que estivessem em armas, ainda quando quizessem a monarchiá con- stitucional de D. Affonso ; mas não se raizão nem motivo para que exclua da vida pulàlicá. aos que pacificamente mantenham ideas que a moral não condemna e estão reaíisadas em nações cultas da nos_a Europa. A sftiaasçã© fla iav©hs-ki (.EDITORIAL DO DIÁRIO DA BAHIA) A grand e questão da lavoura e do com- mercio,—questão de sctualidade.—não é a natureza das medidas adoptadas na lei da 6 de Novembro do anno pass?do, conhecida pela lei de auxílios á lsvoura Vem inopportuno discutir si preferiram- se as providencias m_iá apropriadas e con-. ducentes aos fins que se teve em mira. Adoptaram-se certas idéüs de preferen- cia a todas as outras e, uma vez adopta- das, tudo se reduz agora a sua realisaçfio prompta, eomo exigen.- as circumstancias criticas da industria a que se tem de au- xiiiar. A nossa pxeoccupação e de todos que; sinceramente se inters.sam pelo _ou p_izi é que não nente não se malogrem as1 esperança?-. que surgiram com a citada lei, como também não ssj.ím adiadas inde- fluidamente. O malogro d?;s providencias -doptadas mesmo a demora na sua realização, será um grande mal; será causa de aggravação do estado rea.1 da l_vour&, vindo a realiza- r^m-se as apprehem ões e receios manifes- tados por um distineto agricultor do Rio ãa Jan' iro. quando disse que a lavoura o que melhor podia desejar e pedir ao gover^ no", & que este não se lembrasse delia, a deits-sse viver. Receiava o illustrado conselheiro Al- meida Pereira, que a intervenção do go- vem? concorresse ante. para empeiorar do que. melhorar as condições da industria a que se projectava auxiliar, ajuntando-se aos sofFrimentos reaes 03 effeitos de t_pe- ranças disnertadas e burladas. Como que se vão realisando as appre- hensões do illustrado agricultor, desde que até agora não se tem executado a lei, nem sabe-se quando seiá executada ou ainda si ha do sêl-o, si a rer.lisação das idéas pre- feridas corresponderá ás vistas dos que promoveram a sua discussão no parla- mento e re_uziram-n'as á lei. São ou não realisaveis as idéas preferi- .das? Quando começará a lei a ter execu- ção? Estas as perguntas que todos fazem, e principalmente os mais interessídos na prompta solução do problema, sendo que o mal que se pretendeu curar não é dos que possam esperar, tanto mais quanto não fixa um termo a essa esperança. A verdade é que a laveura, ainda que arrastando vida ingrata e mesquinha, com- tudo ia vivendo, e, d«isde qne nada esperava do governo, ia-se agüentando com os seus recursos,— como se tíiz vulgarmente, cada um cosendo-se com as lítifèás que tir.hi. Desde, porém, que vio alvorecerem as esperanças que lhe trouxe a intervenção do governo, a situação mudou-se cooaple- tamente, todos se voltaram para squelle ponto e nelle, somente nelle, começaram a ver áalvação. ¦'.... Não se preoecuparam mais de outros meios e recursos sinão os qne dalli pudes. sem lhes vir; quasi que quebraram os remos e deitaram-se no fundo da canoa á espera da monção annunciada. E, cemo um dos maiores males que po- dem acontecer ao homem é o malogro de erperanças despertadas nas crises do infor- tunio, delle resentio-se_ a lavoura" profun-, damente, e dia a dia mais se augmentará a sua intensidade, prolongando se a incer- teza das duas classes soffredoras. Contando com os auxílios promettidos os lavradores renunciaram a outras fontes de recurso» de que se iam servindo nos apertos, e outros estabeleceram compro-, miasos sobre a base das promessas, com Rcpubiiea Franceza CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE Pariz, 14 de Janeiro de 1876 (1) SuHMABro.— Uma scuni de theatro.—Correntes oppostas no ministério.— Léon Say na chapa de >enadores do centro esquerdo.— O Fígaro, —Um escândalo.—Crise ministerial.— Aluta. Programma aberto. Manifesto presiden cal.—O Ma-echal entra na luta.— È se fAr derrotado? lgnor-ncia da geographia.— Ca- lumnias contra o Brazil.—Resultados pernicio- sos das mesmas calumnias.—Resposta aere. O que se poderá fazer'para evitar.o mal? Cruzada ultramontana Periodo de acção. Canoüisaç5u de Joanua d'Arc, DifAou/dades, Quest .o do Oriente.—Embaraços do Sultão.—^ Souição fatal.—Porque preço a comprarão ? Chanzy. o Figaro julgx pode: affirmar que o governador da Algeria aproveitará a sua estida em França, para submetter á eo _.- si eração do governo uui projecto de lei relativo ao de^advolviméntó dáimmigração, tendo por fim estabelecer uma corrente para aquella colouia.. Mas accrescenta o ferido jornal. q'iea França, a Inglaterra fi a Allemanha tomaram medi Ias rest ictas com relação á immierração para o Brazil onde o trafico dos pretos foi abolido, mas òhdé oa europeus não encontram bastante proteccão. «i E'"contra esta ultima asserção que pro- testo,em nome da verdade. « Nãó ccnheCemp-3 a>'medidas tronadas pelos governos francez inglez e ailemão, e haveria muito que dizer a respeito, mas as restricta8 proporç ies de uma simples reclamação nãó 0 gottiÇprtã. « Entretanto, ó precia"» q ue os governos da Europa, em vista um interesse tal- vez mal comprehendido, não procurem enervar o desenvolvimento de ura paiz, grande produètnreum dos primeiros mer- cados consumidores de seus produetos, contrariando desta sorte a grande lei da harmonia dos interesse, è das pèrmutas. « Appve)Íamos para o espirito tão perspi- caz e pratico do Sr. E. de Giraidin. <x Inúteis serão todas tis restricções em face dos at*ractivo que exercem os paizor novos e por assim dizer quasi inexplorados geraes. Ha cinco «nnos pasmados optastes i.obre os in lividuos que não se resignam a pela ordem e pela paz. A custa d<is mai. morrer d^ fome e de frio. Cheio de peripacias se desenha o periodo eleitoral Completa e absoluta era a tran- quilida Is: veio o ministério, que tanto a reclamava, pertarbaí-a Não é segredo para os leitores do Gl- bo que o gabinete está.d .nünadoípor duas c_r- rentes de idéas oppostas—uma que se in- clina para a monarchiá e é dirigida pelo Sr. Buffet; a outra que tende para a repu- blica representada peks Srs. Dufaure e: Léon Say. Este, ^ueéminiatro da Faz nia, foi desigaádj por uma eom.iiissão republi- cana do departamento do sena e Oise par..' candidato eo senado na mesma chapa em que figurcvaai o Sr. Fersy, deputado do; centro esquerdo, e o Sr. Gilbart-Boucherj conselheiro, membro do tribunal de Páriz O Ss. Gilbert Boucher, funecionario pu- blico e,magistraio distineto. assignou uma pro_ s^ão de muito moderada a inspirada em idéas conservadoras, mas perfeitamente; con. títucional.j O Sr Feray é um riquíssimo induitrial, antigo orleanista, amigo de Thiers, conv.er- tido como este ao pariido que aspira fundar a republica c mservadora, câmara voteu sempre com o centro.esqu rd_. O program- ma assignado por estes candidatos expres. samente emprega a palavra Republica. Tanto bastou para um jornal que de ha muito abertamente incita o -marechal ao ex- tremo de um golpe de Estado parlamentar,; isto é a que forma um gabinete extr_-pnr-. lamentar o Figaro, denunciasse o Sr.; Léon Say como ligado aos republicanos constitucionaes, que elle chama adverse-: rios do governo do presidente, para faier opposição ao mesmo governo. Ò artigo tem pçr epigraphe— Um escândalo; fegbarülhpe foi réprtidüaúdo e commentado por'tbdosos' jornaes monarchistás è bonapartistas, in- clusíve os jornaes abertamente dedicados ao ministro do interior. Dahi resultou uma explicação entre os dous ministros, depois da qual o Sr Léon Say pedio ao marechal a sua demissão. cruéis sacrifícios, sem embargos das mais rudes provanças, as obtivestes « Hoje, ainda é a ordem e a paz. o que quereis. ¦ Os senadores e deputadoe que elegerdes trabalharao.com o presidente da repu.b.li ca para as manter. a Juntos devemos applicar com pineeri dade as leis constitucionaes, cuja raviuào eu tenho o direito de provocar atéo anno de 1880. « Após tantas agitações, dilaccações _<¦ desgraças, nosso paiz preci.-a dgjsoçego je é minha convicçãi que ás int-tito.içõ.s qui hoje te.m-s não d»íVem ser reformadas sem que primeiramente tenham sido experi mentadas com lealdade. a f>ara execüt_l as porém, como o exige a salvação da França, é indispens«vel se emir a prlitica conservadora e verdadeira- mente liberal que constantemente me te- nho e&forçado para que prevaleça. «Para proseguir nesta senda. apo^llo para a união dos homens que collocam a dcfez_ da ordem social, o respeito pela. leis, o de- votamantn pela patroa, scima das reminis- cencias, das aspirações, e dos empenhos partidários., « Convido-os a se acercarem do meu go- veruo. « E' preciso que, á sombra de um poder forte e respeitado, tenham pleua segurança os sagrados direitos e os legítimos interes- ses que todos.os governos devem proteare.r como sobranceiros a todas as mudanças políticas. « E' preciso ainda não somente desarmar os que podem perturbar esta s^gur^nça no presente, como desacoroçoar os que é ameaçam no íuturO pela propagüção de doutrinas anti-sociaes e de prcgrammas re- volucionarios. « Sabe a França que não pedi hem de sejei a posse do "poder de que me adho ro- vestido, mas pôde contar que o exercerei sem fraqueza, esperando que para levar a< fim a missão que me foi confiada não m* ha de faltar nem auxilio de Deus nem-o concurso da nação.... « O üresirlente da Republica franceza ifareohalde Mae Mahon.Daqu.» de Magenta « Pelo presiiente da Repuhlica, o vice- presidente.do con-êlho, mirÜBtro do inte jior, L. Buffet. » Si na liü'guagem politica ãs palavias conservásãém o mesmo sentido que se lhes dá'na linguagem vulgar, nada haveria que redargüir à este ináhi Festo. Na veroade, qual é o partido que hão quer a òrdain e a paz? O revolucionário, compoito de to dos os qúe querem mudar o governo e_ta- belecido. Pôr conseguinte, os republicanos são os únicos conservadores. Infelizmente, porém, a semelhança das palavras do ms- rechal com as do Sr. Buffet imprime ao manifesto uma apparencia anti-republi- cana E_se documento deixa em graves questões. O que fará o marechal si a maioria do senado e da câmara comprehenderem di-, ver_amerte delle e do Sr. Buffet a politicai cmservadora e liberal? O que fará si o Sr. Buffet fôr derrotado nas eieições na pessoa de seus candidatos? Será elle próprio o derrot-do, graças ao Sr. Buffet queo collo- ccii ne^sa falta posição. E-n úma palavra, a crise não está des- vaaecida. O Sr. Leon Say continua a figurar na chapa para senadores apresentada pelo cen- tro esquerdo e ao mésmó 'tempo continua também ministro. 0 periodo eleitoral parece, prerihe de diffi eüldadés por culpa de ütd uosjninistroa. « O Brazil ó um paiz que vive em paz . que resolutimeute caminha na via do pro- gresso Offerece, o qué pòd6m átfcestar os estrangeiros que alli residiram, todas as garantias de segurança e as prob.abili- dades do uma orosperidaue quasi certa aos immigrantes affeitos ao trabalho e aOS habi- tos de ordem e de economia. O governo brazileiro,afim de activar a immigração e d<- assim aproveitar os immensos recurso-j d' um solo rico e fértil, emprega todos os meios para assegurar o bem-estar e apl.i- nar a-< primeira, difficuldades aos recém . chegados. E' precisamente a nocessidade d substituir o trabilbo escrava p^r bra';o;- livres, que incita o Brazil a favorecer a lonisação,proporcionando aosimmigrant s todas as vantas? .ns. « O diploma de honra conferido á Coloni Blumenau, por occasiaodíi trrande Expb^.i cão Universal de Pariz abi está para attes- tar o que é a colonisação no Brazil. « Aceitai, senhor, os protestos de consi- dei. ção e resoeito de quem se assigoa vosso respeitador.— Pires Garcia. « 12 de Janeiro de 1876. » O sign8»trio dessa reclamação sem du- vida é vosso compatriota. Não o conheço mas penso que cumprio o seu dever. Muito c -nviria que outros o imitassem sempre que a ignorância ou amalevoleacia aseoa íha boatos mentirosos qu°, por falta di contrad'ctores, acabam por de.nceditaT um paiz. Talvez se podesse fazer melhor. For- mou-se outr'ora o -plano dc se crear u-ns grande Revista americana qie deveria ser oublicada em Pariz, escripta na lingua franceza, com o fim de pôr a Eu. op ao facto do mavavilhoso movimento do1* piizes do continente, americano. Quem sabe si quer deste lado do Atlan tico que o Brazil possue tima litteratur. ftrigiaal e nüÇional ? Quem cnhe.ee em França ao menos a or gáüisação daaeas colônias estrangeiras dvs quáè . alguinie sãoíãc florescentes ? Quando se diseutio o prdjpcti? da constituição de 24 de Fevereiro e a M senatorial, tiví oc- casiãb de fallar á 'deputados sobre a cen stituição do .enado brazileiro. Pois bem, esses homens políticos ficaram t. d mira- dissimos e Üe queixo cabido ! Tomo quer que^eja, tarda que descubram um 'neio de- destruir preconceitos bàra^zãHos que acarretam o prejuízo da vossa reputação e dos vossos interesses. Notai que sob o ponto de vista cotamer- ciai. não é menor a ignoraneia. Snlvo ai- guns negociantes mtiito bem informados, ainda hoje é moda chamar todo café irfe rior, café do Brazil. A maioria dos consu midores ignoravam que 6 décimos por cento d:> café quesevmdo em França é de procedência brazileira. üir ;0b o nome de >..hfé da Martinica Java, Bourbon etc. aí- gums.s vezes até s_b o titulo 'pomposo de: ertfé de M-lc» Como si.abar com eStas pre- Vihções de toda a. ca. ta ? Temos ahi sem; duvida uma questão a elucidar, rass emi quanto se estuda convenientemerite o as- sumpto, seria sempre bom andar á pista; dfts falsidades e CdUmnias p-ra tratar de rectifical- as immediijta e incessatítemeots. Nada de provocar polemicas e sim limita- rem-se á restabelece" a vr.rdade e somente a verdade sem "exaTP-TiQSo. A desfeito de tantas sociedades de geo graphia, de congressos que aqui se têm reunido, de ijornàes com _"s-e deõtiho èspe- ciai, assim como de livros e brochuras qu; quotidianamente sahem á lttz, a França é c paiz onde mais ignd"ra d qüe se passa além das suas fronteiras. N03s'os jõrháée flalvjalgúmS&excòpçSéBjnãorécebétoirifor ; maçÕBs "dós outros paizes "bu limitâm-se s. têí-as dok >pai_63 ^ièínhos Fòi preciso a| guerra, para que se oecupassam asfolhas' francezas com a Allemanha. Quanto á An_ef__a, sob o pohto de viátaj politico, aqui sóménté se eònhéce -os Eff-f tados-Unidos. O resto do grande conti nente americano, o movimento tão eiirioso: quão aceleradoi.quje,lahi se, rsali^a, quer sob; o ponfo de vista político, quers. b o Bcien-' tifiço ;e litterario, tudo é desconhecido.; De quando em quando recebe-se um tele-| gramma.que.é um pecfeito enigma,, pelo' A crise estava declarada preciaamente, g0X agencia Havas-Bouter coramúnicaj no momento em qúé começava o periodo eleitoral: Tratava-se de saber qual dos' dous pensamentos oppostos, igualmente répre- sentados no ministério, prevaleceria. Retiniram-sé'diversos conselhos de mi- nistros, a deshàrmonia cada vez se mani- festiva mais claramente, "o gabinete'estava dividido e apenas accordo' sobre um ponto, qual o do perigo de ums crise mi- nisterial, justamente íniciar-aè à luta eleitoral. Concordaram" em formular e pu- blíçar um programma eleitoral1 assigriádo por todos os ministros. O Sr. Dufaure én- carregou-se de redigil-o e, sendo- lido dia apfazado, o iSf. Buffet ò combateuvirü- lentamente, tentando 'fazer appròvàr ttmí súbstituitivo que por suac conta" havia pré- para lo.! Não vingou a tentativa ê! em'Vez; de' chegai èm á fuíhl fuzãò. às" diias cbrrèn- Cl) Esta correspondência é de data anterior a queíibntem publicámos ; nias iilseritndl-àpara não . interromper! a oDrpnica"dos acontecimentos 0mm n^sJS^SIemrS^liPelo^^ e reproduzida em vosso jor^l qúe devia meontar, desde que eráa palavra respondente.\. ^ ^Qfè,-^^ uma notícia que ninguém entende, e nadai mais I Não fallando nó'preço do café, dol algodão, d.o agsuear, o que é que se sabe, d. Brazil pelos j.ornaesfrançezes? Portanto I é preciso nSo nos admirarmos do3 erros: grosseiros que^aqui ,se publicam quasi que todas as vezas que vem á pello fallar do vosso paiz. •Ha poucos dias, o Figaro, a propósito da Algeria,; fez uma das maiores injustiças ao Brazil. Os outros jornaes foram pressu- 'rosos em_.regrgduzir, integra Imenté, j cm s^bistancia a n. ticia, pofque tinha rela- çãp com a politica franceza, e assim a ter- .xivel calumnia contra o Brazil percorreu itqdo a cifcjiifi; jprnalistico de Pariz. Tive muita satisfação, quando li em um do_ jornaes que publicara a.aquella inepta nc- ticia o seguinte protesto, que folgo em tos enyit_r e, qua assim áe..exprime: 'f." ." ' ¦ a. Sr. dj^reç|ior d<a iijiras.ee. Consenti que rèctinqué^uma noticia inexacta publicar^ O movimento (iltramontano. a tentativa de ábsorpção do elemento clerical sobra o elemento civil Que hoje se inatiifúata por toda a pane, não é um êtíoiço iaolado em éáda ponto em que'se manifesta. Tudo é combinad.s, dirigido e todos os fios dessa iüiínensa intriga vão ter áo gabinete do "Sàiitò Padre. 0 tempo Ias homílias, das látíieütações, das preces e mesmo das pro-i testaeões passou; cs ultramontanos en-i •tráràm rèsolutámerite penòdõ da abeão; e o p'áp'a a iáso ós ihCita. Ha dias faisados o papa recebeu uín; grupo hu__eVoso-de pé'règrino'3 italiàhos.; A aiEJcuçãó que lhes dirigio contem dtcía rações muito interessantes ;_ob ò ponto de yittadit politica do partido clerical. A bVo- lução proclamada pelo congresso de FÍÉ.V- rençarecebe sua consagração offlcial. Ahan- donou-se csyâtema da abstenção ; agora o papa}sófntnt_e,aconselha que obrem,q.ue trabalhem! i. Com calculado esmero deixou o Papa no vago & fim que deveria >o .partido clerical .ter em xistjiAalçftncar. Neste propósito foi que(d^sse : « que deveriam reclamar inces- gantemente.a 1 .^herdade çlo ensino e a esca- lha daquelles que são.;Ch#madas .pelos.bis- pos para ministros do altar, assim como tu io quanto, fôr pr-eciso para tornar livre e independente a canta .sociedade creada p,&lo Divino. Salvador.» Eis ahi o que iha de mais- felasticp no mundo ! Pode-se comjpr«hender neBtáa pa.- lavras tudo quanto se quiser «em.esquecer a monarchiá universal sonhada pelos pre- 4ecesspresde Pio IX .' Ob conselheiros de Sua ganfeidade teriam feito oousa muito melhor, si rfiQonheè.^sem que a posiça» a8Sumidapelo Papa e .creada pela Itália aor._neip da lpi d»s..garantias, torjiA-o muir to ,n\&is independente do que o eramesmo iquiiJudpjtafl. bem oecupa va ,um throno como |soberano territorial. as armas da igreja « são a oração á De.ua e a palavra aos homens ti, e n'ntn oatro fcre- cho : « nós combatemos oi erros^osiiossos inimigos, mas rasaremos em f.v.or delíes». Os clericaes devera algumas vez^eíBe rar cordar d^.tes preceitos qu<> muito pasticu- lar mente recommend.*mos ao iraaçivel"bis- po-deputado monsenhor Dupanloup. Este está agora em Roma. ;" Não foi para alli afim de caballar pelo barrete de cardesl que tantas ve_es lhe foi promettido e a que tem incontestável jus depois do seu recente zelo pelo Syllábtii.mas conferenciar com Pio IX a respeito do pro- jecto de emonisaçã. de Joanna d'__rc, pra-, jecto concebido por alguns bispos france» zes, e também acerca da situação das \ini- versidades cathrlicas em França que tanto elle contribuio para que fossem estabele- cidas. Em Roma, a canonização de Joanna d'Arc é considerada como uma mera pbantazia. As pessoas mais o.mpotenteg nestas matérias opinam que Joanna d'Arc não tem mais direito á canonisação do qua Christovão Colombo, a menos que o papa se lembre de derogar as a .t''gis tradições e os regulamentos rigorosos que regem a matéria. O hábil prelado pretenda ter eu- contrado . um meio de colíoeir Joanna d'Arc no,s altares sem se vêr coagido a rene- gar o synodo ecclesiastico que a condem- nou como herética, relapsa, e a entregou ao carrasco. Ahi é que está o do nego- cio para a Santa Sé. O sultão não pô_ embargo., como oi- i., á communicação nota Andràs-y. E_tá dispost" a ouvir as proposições das potências oc_.dent.ies e a responder, como o fez.quv. quer por si mesmo promulgar as medidas necessárias para reformaria seus Estados. N^ realidade cs firmans sucCedem-se uns aos outros Os turcos estão repletos de li- herdades, mas na execução, prática é que está o bitsilis. Que garantias terão os i ayas ? A bôa vontide do sultão continunra a hão servir p*ra nada. Por outro lido as potências não se darão por satisfeitas com as reformas hominaes que não teiãj siquer principio de execução. A -Turquia esiá representando o papel do moribundo cuja Eneceswão é disputada mesmo em vida. Apoderando-se do seu bo- cado, a Inglaterra kpen_s timoii a- diahte.i- ra ás outras "potenci .s Pó3 o serena j%tá- mente do exc__so do mal provenha o bem. Em uma brochura que acaba de sàliir a iúz sob o titulo: A Europa e a guerra, ura opfcimisti assignal _ o fim da Turquia da Europa como meio inesperado de restab0-- Iecer o equilíbrio europeu é assentar a paz em b_z.s menos.vacilantes. O império otfcoinàno desaba por todo. os lados. Àágoniíijá começou e todos os es- forços empregados não. conseguirão mais do que jjroióngal-a. As reformas propostas, ou melhor impoi-taé. terão ..penas o effeito de "pre3sar a decomposição alienando do sultão éeji veriiádeito povo que são cs tur- cos', diminuindo a seus olhos o sèu grande prestigio—sua força única. Refcrii_a3,ira;_ê.-7, jfir.nanri não serão exe- cutado? fora de Constaníinopla ou quàji.íó muito das grande a. cidades. Com effeito, os musulmános jamais admittiião qu^ os rayas sejam trâtíkdoa no mesmo de igualdade, porque á leso se oppoeni a lei do Alcorão. Todas aVnV- tas diplomáticas do munio inteiro nãó II- riam força para mudar este fáctb. A civilisação musulmanà nã5 combina Com a da Europa actual. Seu verdadeiro lugar está na Ásia, cn ie terta ainda déáei- empenhar uma missão ao próg^etéj eíh relação á populações menos adiantadas. O império ottomano deci*iidisihe'n't. _i8ó está ísais bem collocado ÊúVópá È' preeijo rtconhecel-o e faz.r com q ie elis o comprehanda, e em lugar de lhe empre_- tar uma vida fictícia, crusa de constantes e s?mpre nascentes iuquietaçõosjé pie"i.o acabar de uma vez com.a questão d-> Orien- te resolvendo-a em proveito de t-idò» o para o maior interesse de todos. As bases do acebrdo devetiàm selr estas: Pera a Rússia 'CottstWntiribJjlà. Psra a Inglaterra 'O Egypto. Pí.ra a Áustria ^S provitfcias danu- bianas, a Bbsnía, a HéfzegoViffa. Pára a Allèma'Dha-un_4!pà_tê dasípYtíVfn- cias allèmães da AOstría. Para a França, a Âlsáciá e Loftíhá Com uma ligeira rectificação "de fronteifás. Pára altaliíi, o pVotectorâdé da Re^tfcià de Tuniá» Sob estás tíond-'ções qúe ó'go- ^erno da Sublitne Porta èjfèróeír fcà Ásia, olide encontrarão seulujrár __»t'u.«.. Alli, com á Pérsia e a Arai. '{íódé íòlia Wmar e civilíssir um vasto império irré- sulmano, ftrado aihdé^dásenipeáQliárr úrá papel de pbnderador Kmo Cftfct.o dli *siS, ren tre â Inglaterra e a Ru^Sia. Este plano, por mais- chim*ricó 'qtfe p'à-a reça, é -por assim dízér falkl, porque éètá .na ordem natural dás èbusas. O sultão acceitará talvez coin «piátblã jioSjpeitos o ultimatum das potências ocei-> dentües ; mas nesse neaso o :desòonts_tftíR- mento dos musulmanos produzirá nevo e tão violento abalo que faça e_tremec_r o império,pela base. As potências intervirão e a solução definitiva não pode ser outra Senão a expulsão dos turcos da Europa para 'a Asia.JEntãoé que.ee hade fazer-apwtilhá das posse <sões eu,ropéas, sejacfvmoeonse-- quencia de uma sanguinolenta guerra, seja por meios amigáveis. O sonho que acabo ie esboçar se ha de realizar. , __?_. ¦MB Carta Parisiense í Aconteceu o <pie[ piíèveraíhós àà übásá Revista Politiea. proípriá tfc^àsíafrepa què se abre o pgfiõdò eleit€.rtíl fáSeíitòW á crise ministerial._^ . Como nasceu a crise?.* O Sr. Léon Say, mmisíró da_ fln&nçás, No #mv,de =con|fi_ todas estas, enoxmida- ''¦ é proposto candidato ao senado ni£ Wéíina' ... .-,.- - - ¦ ' . ¦ . " ¦ ? ..,-¦ - ' ¦ ¦' ¦¦:'-'"':'.-XXX':-;XX:-::>:.V^-f:^':-í_íi__SS WÈmiT ' sas_^i_i__._atí___K_ •s^M^mmXmXí _________________-^_-_Ü____» _-.-.._-¦..--.. = ¦/,- . ¦:'. ' '¦'¦:¦ _:;¦'-:-_. +l::XXs,&: ¦ "¦¦"'- ¦¦¦¦•'¦./ -' . -." '¦'¦ ._'.' ¦ '."»'.' ¦".'¦¦¦¦¦•'1 ¦;¦-.¦'¦;¦'.¦''. *.f .> .¦'¦_*"-¦::

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_

Terça-feira 15 de .Fevereiro de 1BTB*

JÉtio de Janeiro Ánno 3*- — M. 4&~-^^ii*iMM"lci£''£

.¦:¦.-—

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURACÔfiTB E NICTHEBOT

Pos ANNO «... 20S00O

Por sbis mezes lOgOOO

POJS TRÊS MEZES õgOQO

i_»ixt>llca-3o todos os dln*.

^^^^^J___._^____^M,^MBMMM^Mil_MMM

CONDIÇÕES DA ASfeMNA

PBOVINCIJlS

PÔB

Por seis mezes ...........

Por três mezEs. .-,.. ,

_iv• #•••••••••• 24$000

1200006S000

©_ originaes não publicados não serão reglitnidoí.

Orgâo dos interesses' ffi Comíneroio, da Lavoura e dei Indnstria__ IV_

- .ljlu. iL^agy^y— :...._--_'^p7i^-__--Mw'E_-_<_wim^^iir,~"^ "¦"*" *"""" "" '*" ::=:: fj '

'. .¦• I. .t»._,-¦: . r.r .wmfiSSs^^íív^

ií / ífHfjpciRio, 15 de Fevereiro de 1876.

B_at_n« Cuellas.

ií ítre as constellaeões que esmaltam, otirm::inento das lettras portugu^zas brilhacom luz própria è grande entre as maioresaquella, que se condecora com o nome deI-jtino coelho.

Nilo •': permittido a nenhum homem quefalle ou escreva a língua portugueza. des-conhecer 6. se nome illustre — honra aopaiz que lho foi berço e orgulho da raça aqne _11g pertence por todos os nobres dons(io espirito e do coração.

Laborioso e infatigavel, profundo e eru-dito, elegante ro dizer e castiço na phrase,elevado nu pensamento e delicadíssimo noestylo. que obedece á potência do seu gêniocomo cora amoldada pela mão de um gran-de artista.

Lntino Coelho oecupa hoje uma posiçãoeminente e respeitada não somente nos

areop .goa da sciencia como também noe-trndo commum do jornalismo,onde o rodeiam mais admiradores do que collegss,mais enthusiastas do que. emulos.

Ao eminente eeeriptor pertence o artigo

que c:. seguida publicamos e temos o pra-zer ue annunciar aos nossos leitores queaequiescendo b-nevol.mente ao nosso con-vite,oSr. Latino Coelho honrará, d'ora em

diante, as nossas clumnas com artigos

originaes e correspondências políticas, queabraçarão no co ijuncco de suas elevadas'anreciacões todo? os factos importantes dn

vida publica da Europa.Oa leitores do G ob o, fazendo justiça ao

zelo e ao empenho que temes manifestado

em beu. servil-os, reconhecerão comnosco

que nenhuma outra folha no Brazil pôdeapresentar, melhor do que nó?, uma d'a de

c.-crip:oresn.taveis cons. grados ao serviçoda nossa idéa e do nosso programma. taes

como Lão os nossos ilustrados correspon-

dentes dos Estados-Unidos, da Fracça, d".Belgic», agora de Portugal e brevementeda Itulia e Londres.

Esperamos que" todos estes esforços porelevar a nossa folba á altura condigna do

nosso paiz sarão recebidos pela po uLção

como outros tantos testemunhos do zelo

om que procuramos bem servir á causada imprensa entre nós.

,.;_-.Vj^CK-3?í_¦_*3_Sl_tíV^„Ka«i.ws*1,""'ii''

nsris

A. democracia contemporânea

Todas as grandes idrdcs histórica- têm

uma feição que »s distingue, uma aspira-

cüo que-lbfsdá força, uma idéa quennobrece. Não ha periodo tão vísíoxentiii ento, e \ão escasso de luz morai, quenão tenha d" regi .t*ar.r pezar dos seus erros

e dan suas abusões, um serviço mais ni

nunos meritorio á causa, da humanidade

que não g^ave o siu nome e, o_ seus em-

hlemas n'um élo ao menos desta c ,dò.

admirável, que se r.ppe bda o progresso

humano.A idade média, que muitos ainda apon

tam injustamente com a aceusação e a íaxu

de ocioso ou hostil á civilisação, pód» afou-

tamente aggravar-_e da injustiça drs viu-

douros, apontando para os primeiros gor-mens du liberdade, lançados aterra pelesservo.; emancipados, ou pelos homens de

mesnaia, convertidos em livres cidadftos,

no grandioso movimento com que. na Eu-

0 GLOBO é propriedade de uma associação anonymiu

baptif-mo so XVIII seeulo. é a reforma dodireito, e a alforria no fôro externo.

Da commv,na,e da Renp.scença.da reformadas expedições transantlantieas, nasceu oXIX seeulo. A sua civilisação, poeto queainda assombreada por máculas lunares,oppobriosas. a mais resplandecente e amais hum_na de quantas se numeram edese rev. m nos fastós antigos e modernos,tem por illustres avoeng03 a Estevão Mar-cel,aquelle fogoso revolucionário,quasi pro-to-martyr da liberdade popular, ao Dante,a Miguel ADgelo, a Guttemberg, ao Gamae a Colombo,os immortaes aventureiros quorepresentam a cavallaria andante e romã-ntsca no seu ultimo quartel, álistãndo-se,não era honra de um preconceito ou deuma vaidade, mas a. serviço de uma idéa ;a Voltaire, a João Jacques, os revolucio-narios da livro, aos colossos políticos deConvenção, os revolucionários de acção «-da palavra nas tormentosas lutas da tri-buna e nas lugubres tragédias da guilho-tina.

O seeulo XIX é. apezar do que dizemobstinados ou iUessos con serva dores, o se-culo da democracia. E' a portada e o peris-tylo desta megeifico editl cio social, onde, ahumanidade, ao libertar-se, finalmente, dassuas algemas tradici6nae3, celebrará uradia e por ventura não remoto, as sus.s ap-

ptraiosas ehutherias, as festas da liberdade,nâo consagmdas como as des hellenos de-mocratas a Zeuselev.terius, a Júpiter, fautordos fó.03 cívicos, mas a este nobra espi-rito moderno, a este novo e irresistívelPrometheu. que soube. desenlear-se ao mes-mo pesso d< s ferros, qu . lhe algemavam o

puNo para o trabalho, a intelligencia phiaa idéa, a-conscie_ci_ para a fé; a este pode-roso agente collectivo que so chama o povoe que inventou a machina p_r_ vencer a na-tureza no c.mbnte da producção ; a im-

prenso e o suffragio par* desafiar as t. adi-

ções e oa potentados nos combates da li-herdade.

O que a democracia tem até hoje conquia-t>do, já não pôde ser anniquilado porninguém.

Donde ella rôz o pé, ganhando novi.campo, ninguém a poderá desalojar.

Ai dos que representara o passado,porque sobre a_ suas cabeças, porquesão mais altws e mais erguid. s acima donivel popular, se ^ca^tellam as borrasc.s noporvi.. ¦*¦. democracia t^m o seu norte nofuturo Só os poderes quo retrocedem ás

passadas iastituiçõ _s podem encontrar nasua pe-tinacia a sua ruina. A democraciatem a certeza de que, ainda sendo mesu-rados e lentos os seus pas' os, não. é dado ;»dítlium poder da terra o fa_el-a ret; ogadar.

J. M Latino C~elho

TELEGRAMMASAGENCIA HAVAS-REUTERMe-V-loilí. 1-8 «le Fevereiro

N'o mercado de café eTeetuaram se, hoje^ trans-acçõe- regulares. aos mesmos preços que hontem.

Café do Rio, fair cargoes, 16 1/2 a 16 3/4 cents.por libra.

Cafó do Kio., good cargoes 17 a 17 1/1 cents. poribra.

C;it-j de Santos, good cargoes, 17 1/2 a 17 3/1cent.s. pur libra.

Preço do mu o, 113Cambio sobre Londres. 4.86.Entra am li je em tons os portos dos Est d.s-

Unidos, 16.0LÓ fardos dc algodão de todas asprocedências.

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS, Otòcinas é Redacção — Rüa dos OuriTes n. 51.-'--¦¦

ropa resurgiram, fecundas e vivazes, as au-

ti;_'is franquezits municipa s. Da meia

idade é a communa, da meia idade a liga e

confederação dos burgaezes o da3 cidades

contra a oppressão insolente dos senhores.

Da meia idiido são os primeiros arreboes

da liberdade de consciência, proclamada

pelos vald-.nses, e por estas arrojfcdas e

convictas multidões, que na França meri

dional arcaram insoff. idas e valentes con-

tra as arma_ ainda novas, mas não meno^

c^rtadoras da odiosa inquisição.

Da rreia idade ?ão os vislumbres ma.u-

tinoa do novo pensamento philusophico,desde os arrojos dc Abelard e Arnaldo de

Brescia até as proposições aven tu rosas de

Cardáno e Campanella.A Renascença tem um grande e gene-

rrso pensamento, que vem opulentar de

thesouros inestimáveis o já crescido pa

trimonio da humanidade civilisada Du-

rante aquella quadra brilhantíssima, o

espirito europeu, cançado de voltear no

mesmo âmbito, dentro do estreito en-

cerro de idéas e do facto?. em queimara

a sociedade mediéva, estend i as suas con-

quistaB no tempo e no espaço, para alar-

gar os domínios ú futura civilisação.° No tempo, retrocedendo pela erudição e

p ia esthetica até aquella prodigiosa anti-

guidade italo-grega, onde a nutuieza havia

revelado os seus modelos mais formosos,

e a arte modelado as mais phantasio^as e

correctaa revelações do bello e do sublime.

No espaço, avançando para o ignoto e

iílimitado, e buscando ampliar além da

Última Thxde, ou do maré tenebrosum da

velha cosrnographia. as frontei.as domun-

áo conhecido, e transportando as colum-

nas de Hercules para longe do sitio con-

sagrado.No tempo, fazendo reverdecer ereflorir

uma antiga e opulenta civilisação, que

apenas bracejaya algumas vdgon.eas mai

distinetas por entre aa brumas dos te.m-

pos mediévos. No. espaço, descobrindo

novos continentes e novos climas e dando

á christandade, exuberante de energia o

de vigor, um emplissimo theatro, onde

exerce°r desafr.gtda a missão do seu porvir.

No tempo, evocando e reconstruindo o

mundo antigo, ta instituições, as> artes,

a poesia, a grandeza, a magestade. No esr

paço, descobrindo o novo mundo, para ser

a terra generosa ie. democracia e da li

herdade IApoz aRenascençi ou antes nascida coro

olla DQ mesmo berèo, mas educada ero

diversa direcçâo, apíarece a reforma reli-

glosa. A reforma éarevoluç&o na consçi-

encia, a emancipação lo fôró intimo, como

a grande revolução qVe dpu o nome e o regulares

mk

fafé d(> Rio^ lirst ordinary, 10.5 fr. por 50 ki-lográmmas.

Pd_rnar_5fouco, S 41 de FevereiroCambio sobre Londres, b-ncario 26 l/i d.Cambio sobre Londres, part cular 26 1/2 d.Cambio sobre Pariz, bancário 30-í rs.

Co_o_i__iação

A propósito desta importante assumpto'escrevam-nos o seguinte :

« A benevolência com que a iilustre re-dicção do Globo acolheu aa palavras queeu lhe dirigira sobre, os negócios da cole-nisação. me anima a voltar ao assumpto.

« Gonsta que o governo trata actudl-mente de ref rmar a Agencia Official deColonização. Ora, seja esta reforma ai-guma cousa aiéip de mudança de nomos evencimentos. Dè-se á nova repartição aprecisa lib-rdãde de. acçãie seja ella habi-litada com os meios necessários par<; cum-pri-os deveres quo lhe f<»rem impostos.Inspire-se o governo nas valiosas consi !e-rações enunciadas ha diss pela illustre re-daêção do G--obo.no importante artigo quepublicou com a epigraphe Reforma ur-gente.

« Faca uma experiência sincera do sys-tema descentralisador, largando mão deattribuições que só serveai par* consumir-lln o tempo sem proveito e trazer repetidos desastres e completo descrédito p^raum serviço, exigindo :> maia constante eincansável attenção de qu.ni a dirige

o Oi.r*nize este serviço de um modoracional e acabe co n o pernicioso systemade üccumulação de empregos.

a Si os nego_ios dai colonização valemo avultado diapendio que annualmente eomelles se effectua, são dignos de um serviçobem organizado e de um pessoal exclust-vãmente seu e .om que se possa contar.

a A prevalecerem a anarchia e.fdta desystema que actualmente se fazem sentir,a rne.h.r r_fcr~a ó a.cabar inteira_ae_.tecom a intervenção do Estado ness.s nego-cios, livrando o thesouro do pesado encer-go dahi proveniente e adiando para épocham;-is feliz as lução dest • grande problemaem que se acham env lvidos os mais im-portantes interesses do paiz ».

México

SITUAÇÃO RELIGIOSA

Uma ca-ta do México dirigida á Qaziteãc Coloyie dá interessantes pormenore?sobre s_ decadência d < podar da igreja ca-

tholica na Republica Mexicana.Em 1854 a cidade do Mex co po suia

vinte e neve casas com quinhentos reli-

giosoa do ambos ca sexor. Hoje todas as

ordens religiosas foi am abolidas e os gran-des edifícios que lhes pertenciam est.oactualmente consagrados a escolas e ou

troa estabelecimentos necessáriosAlguns desses edifícios são magníficos

specimens de architectura e as eacolss

principalmente devem feiicifcar-se pelacquisieão delles. Todos têm grandes sa-lS_s para co ferencias eapos.ntos interiores rode.dos de gtleriaa, jardins e fontes.

O palncio da inquisição, que é um dosmais bellcs edifleios da cidade, está hoje

oecupado pela Faculdade de Medicina; um

dos caagnificc:. conventos pola Escola Ju-ridica,e o espaçoso".mo:-teirode S.Ildefonso,

pertencente aos jesuítas,pela escola de pre-

paratorios.Duas das igrejas foram conv.rtida3 e-r

templos protestantes ; outras têm tido dif-ferentes destinos.

fi, lei que prohibe aos membros do clerousar nas ruas os seus hábitos talares, faz

perder ás ruas do México aquelle aspecto

pittoresco que fazia recordar 03 tempos da

id;.de média.O clero pode ser ainda reconhecida pelo

reu chapáo cu pelo seu pa etótprato; ma

já não ha no México religiosos nem religio

sas congregadas. As propiius irmãs de

carilade foram expulsas des hospitaes;

as procissões =>ão Ltrict_mente prohibidas;e a v.dfi exterior do México apre_-eaía

tanto caracter religioso como qualqui;

pequena cidad. protestante da Allemanha

Apezar de tudo, crê o corr spondento

que os mexicanos se convencerão den

tro de pouco tsuipo, de quo a massada população ainda não está bastante civi-

isadu para poder dispensar a disciplina

moral ensinada pelo cloro : e a Igreja queainda exerce uma grande influencia sob e

as mulheres, reconquistará talvez o seu

antigo poder na Republica.B__mtWWnun»i

Como quer que seja, firmado o governonessa distineção injustificável, nega-nos o

direito de nos reunirmos afim de ouvir os

que pretendem representar-nos e designaros nossos candidatos; prohibe-nos ir á urnacom a nossa bandeira ; fecha-nos o cami-nho da imprensa, e absolve até mesmo osseus agentes de guardarem para comnoECOa neutralidade que lhes cumpre .quando seapresentassem por um mesmo districtohomens da situreâocnm distinetas tenden-cias e também oppostos programm?s. â.hiestão para o demonstrar as primeiras ins-trucçõ _B da circular de 22 do Dezembro de1875 ; ahi se consigna o preâmbulo do de-creo da convocação.

Que importa que de barato se nos reéo-nheça o direito de eleger e ser el- itos ?Sem prévia combinação entre os eleitores,sem communicação pocsivel des eleitores-com os candidatos, sem elementos de agi-tar em nosso favor os ânimos por meio da

palavra proferida ou pela p. lavra escripta,taes direitos são illusorios, e o seu reco-nhecimento pelo governo um puro sar-casmo.

Dous annos ha que vivemos sob a dieta-dura.; dous aunes ha que estamos reduzi-dos ao mais absoluto silencio, sem liber-dade siquer para aclarar os suecessos q_.eprecederam e se seguiram á nosrsa queda,nem para repellir as torpes c_lumnÍ3S de

que temos sido e continuamos á ser o alvo:como havemos de lutar, si na própria fran-

quia do periodo el< ifcoral se nGs impede er-

guer a v:z nes eclmeios e na imprensa?Dadas est_s condições, não podemos como

partido acceitar a luta. Como collectivi-dade repulsa-no^ o g >verno para fora doscollegio . el itoraes, e nós devemos accei-rar a abstsn.ão a que elle nos condemna.

R3nunciem.'j_ ag:raao e...ercicio dos nos-os direitos ; alimentemos .secretamente

em nossas almss o fogo de nossas crenças,e aguardemos tempos melhores. Aindadentro da actual situação hão de vir go-verno3 que emendem o erro que hoje secommette. O que seria da liberdade e daordem si ceda partido, ao sahir-se vence-dor. tivesse tal exclu-iviamo ? O precedenteque hoje se estabelece é funestissimo: é im-

possivel, da absoluta impossibil dade queo.itros governos tornem a commetter se-melhante attentado.

Por tanto, os que este subscrevem, en-teaiem e aconselham, que o partido nãodeve votar. »

Balai», 5-5 d« Fevereiro

Cambio sobre Londres, bancário 26 l/t d.Cambio sobre Londres, particular 2G 5/8 d.

Sassíns, Í4d«! S^evereirííPreço do café superior. 5S800 por 10 kil.Entradas do interior, 2,500 saccas,0 mercado de café esteve hoje eanio.Não consta que hoje se tivesse feito vendas.

Rio, 14 de Fevereiro.

Cotações offlctnes

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio—Londres a 90 d/v 26 d. por Igbancário. .

Apólices—Empréstimo nacional de 18S8a 1:055$ e 1:060$ sabbado. Geraes de 6.7. a1:035$ boje.

Acções—Companhia Estrada de FerroSoroeabana z 85g por acção, em 12 do cor-rente

Pelo presidente, J. P. de S. Mei'elles.Pelo secretario, P. A. Vieira Junior.

Hcspa__2_sa

MANIFESTO de py y mvroall em nome dosREPUBLICANOS FEDERALISTAS

do governo solemnemente empenhíd*—d°governo que não desconhecia a gravidadedo mal que se tratava de ramediar.

Mas, si malograrem se essas esperanças,não se achará a lavoura, e com ella o com-mercio, em peiores condições do que antesda intervenção do governo ?

Não se póie duvida? dos perniciòsis-i-mos effeitos do malogro das esperanças !

Não ha quem não os esteja temendo, ed'ahi nascom as apprehensÕe3 com que osinteressados e o paiz te do observam a de-mora na execução dá lei, incertos a esterespeito, uma vez que das regiões gover-namentaes não se deriva uma restéá deluz que esclareça o verdadeiro estado daquestão.

Nem uma pai .vra diz o governo por seusórgãos que sirva, de dissipar as apprehen-soes e gerar conforto nos desanimados,

que perdem as tsperanças.Calcula-.eo que será da lavoura no dia

em que, perdiits as esparanças com quelhe acenou o gò?ernO.,os agricultores rende-rem-seá dise.ição dos seus infortúnios e sedeixarem dominar de desanimo ? . m

¦

Realisar-se-hão om sua plenitude as í-.o-pfehensões do Sr. Almeida Pereira, nãotendo servido, afinal, a intervenção do go-ver lio sinão para aggravar os males daab.ndonada lavoura.

Contámos por parte dos que nos coinba-tem com a seguinte cbjeeção : « Então en-tendeis que o governo nada davia fazer ?Coudemnais a sua intervenção ?

E'.ffeil a resposta desde que lembrarmosque sempre consideramos o caso daquellesem que é legitima e indispensável a inter-venção dos poderes publicas em proteccãoe amparo dos interesses de uma industriaque precisa do ap-úo collectivo, pois li--gam-se ao florescimento dessa industriaimportantíssimos interessas nacionaes,quenão podem ser abandonados pelo.governo.

Não conde__na_aos a intervenção doapoderes públicos; somos echos de sé riaapprohensões sebre a irrealisabilidade dasmedidas ado padas, o que sria o aniquilamento da lavoura principal da província,e po^ tanto de sua riqueza.

Sob o império dessas apprehensõe? temost.atado do as.umpto e continuaremos atratar, provocando do governo esclareci-mentos que. definam o verdadeiro estado dr.questão e dissipem todas as duvidas.

Nala mtis f tal para o caso do que duvi-das e incertezas.

tes oppostas que actúam no seio do minis-terio, cada vez se extremam mais. Desdeentão tornou se certo que a demissão dó

Sr. Léon Say seria seguida da do Sr. Du-

faure e talvez das d03 Srs. Decezas e

Wallon.O èff-ito produzido nó publico foi espah -

toso. Era preciso conjural-o custasse o

que custasse. O Sr. Lécm Say obstinava 83em não retirar o seu nome da chapa parasenadores onde figurava ao lado do doSr Feray. O Sr. Buffet suggerio éntãó aidéa ds, em lugar do programma do gabi-nete, publicar-se um manifesto do presi-dente, o que foi acceito.

Quando se espalhou em Pariz a h ticiadesta espécie de acto pessoal, immen._a

foi a rstupefacção que produzio, pois pa-recia incrível que o marechal acceitasre

pessoalmente a luta.A espectativa nao foi longa, pr.rquanto

na manhã seguinte o Jornal Official publi-cou o seguinte manifesto :

« Republica franceza.« Françezes :« Sois chamados pela primeira yez^apqs

cinco annos para procéderdes á. eleições

restabelnear a verdade, em honra da vossa I des são ditas p _lo Papa ém uma linguagemprópria folha. extremamente brandn. E' nseim quenodis-

5 ^anunciando a chegada do general mno dQs pp_._grino_ di8-a n>üm ponto qu«

03 bancos encetaram transacçõas em

cambio sobre Londres a 2G d.

O papel particular foi negociado a 28 1/8

e 26 1/4 d.A esses algarismos foram regulares as

transacções qua se realisaram.

Sobre França, saccou-se a 360 e 364 rs.

por franco papel particular, e a 366 rs. porfranco papel bancário.

No mercado de fundos públicos vende-

ram se, pequenos lotes das geraes de 6 %ãl:03ãg000 a dinheiro.

Das do empréstimo nacional de 1868

venderam-se vários lotes a l:055j?000 e

1:060$0,00 a dinheiro.Em metaes nada constou.No mercado de acções vendeu-se um

lote das dq Banco do Commercio a 25$, á

dinheiro.Foi cotada officialmente a venda de um

lote. das da Companhia Estrada de FerroSoroeabana a 85$ por acção. _ .

Fratou-se um navio para o Canal, café,

a30/e5 % de ctpa.As vendas de café foram menos que

« Madrid, 3 de Janeiro de 1876.— Coa

sultaram-nos muitos amigos nossos áeerc_dò procedimento que lhes cumpre seguir

nas próximas eieições de senadores edepu-tados ás cortes. Desculpea.-nos se lhesrespondemos só depois de publicado o de-

creto convocatório. Si por esse documento

se tivesse emendado 6 erro commettido

nos anteriores, e-fossemos colloeadcs em

condições de lueta ac par dos outros par-ddos, não teríamos, por sem duviaa, manife-tido a nossa opinião como hoje. Pres-

cindindo da origem da actual situação, da

prolongada dicttttura que o governo exerce,da deplorável vida a que e_tá condemnadaa imprensa, da maneira arbitraria como setem nomeado e cem vezes reconduzido as

municipalidades e as deputações provin-ciaes, teríamos, sem hesitar, aconselhado

aos nossos correligionários que acorressemnos comícios e vetassem nos seus cândida-

tos.Nunca nos pi estamos a adoptar a ab-

stensão- Sempre a julgámos e ainda a jul-

gamos funesta para os partidos que semmotivo justificado a empregam tão adversa

aos intereses da liberdade como aos da

ordem, vicio que pela base corróe o sys-

tema parlamentar, causa a mais produetivada perturbação e da guerra. A nosso vêrnem siquer é licita: conforme nossas

convicções, todos os cidadãos têm não

só o díre.to, sinão também o dever de

concorrer á formação dos poderes pu-blico_.

Porém hoje em dia é o governo o queitopõe o retrahimento; ó elle que nos afasta

como collectividade dos comícios. Continua

dividindo os partidos em legaes e illega6s,

e considera illeg&es até mesmo aos que,acatando a actual ordem de cousas e mo-

vendo-se dentro do circulo das leis," pre:ferem outras instituições e outras fôrmas

políticas. Comprehendia-se que olhasse

como illegaes os que estivessem em armas,

ainda quando quizessem a monarchiá con-

stitucional de D. Affonso ; mas não se vê

raizão nem motivo para que exclua da vida

pulàlicá. aos que pacificamente mantenham

ideas que a moral não condemna e estão

reaíisadas em nações cultas da nos_a

Europa.

A sftiaasçã© fla iav©hs-ki

(.EDITORIAL DO DIÁRIO DA BAHIA)

A grand e questão da lavoura e do com-mercio,—questão de sctualidade.—não é anatureza das medidas adoptadas na lei da6 de Novembro do anno pass?do, conhecida

pela lei de auxílios á lsvouraVem inopportuno discutir si preferiram-

se as providencias m_iá apropriadas e con-.ducentes aos fins que se teve em mira.

Adoptaram-se certas idéüs de preferen-cia a todas as outras e, uma vez adopta-das, tudo se reduz agora a sua realisaçfio

prompta, eomo exigen.- as circumstanciascriticas da industria a que se tem de au-xiiiar.

A nossa pxeoccupação e de todos que;sinceramente se inters.sam pelo _ou p_izié que não só nente não se malogrem as1esperança?-. que surgiram com a citada lei,como também não ssj.ím adiadas inde-fluidamente.

O malogro d?;s providencias -doptadasoü mesmo a demora na sua realização, seráum grande mal; será causa de aggravaçãodo estado rea.1 da l_vour&, vindo a realiza-r^m-se as apprehem ões e receios manifes-tados por um distineto agricultor do Rioãa Jan' iro. quando disse que a lavoura o

que melhor podia desejar e pedir ao gover^no", & que este não se lembrasse delia, adeits-sse viver.

Receiava o illustrado conselheiro Al-meida Pereira, que a intervenção do go-vem? concorresse ante. para empeiorar do

que. melhorar as condições da industria a

que se projectava auxiliar, ajuntando-seaos sofFrimentos reaes 03 effeitos de t_pe-ranças disnertadas e burladas.

Como que se vão realisando as appre-hensões do illustrado agricultor, desde queaté agora não se tem executado a lei, nemsabe-se quando seiá executada ou ainda siha do sêl-o, si a rer.lisação das idéas pre-feridas corresponderá ás vistas dos quepromoveram a sua discussão no parla-mento e re_uziram-n'as á lei.

São ou não realisaveis as idéas preferi-.das? Quando começará a lei a ter execu-

ção?Estas as perguntas que todos fazem, e

principalmente os mais interessídos na

prompta solução do problema, sendo que omal que se pretendeu curar não é dos quepossam esperar, tanto mais quanto não séfixa um termo a essa esperança.

A verdade é que a laveura, ainda quearrastando vida ingrata e mesquinha, com-tudo ia vivendo, e, d«isde qne nada esperavado governo, ia-se agüentando com os seusrecursos,— como se tíiz vulgarmente, cadaum cosendo-se com as lítifèás que tir.hi.

Desde, porém, que vio alvorecerem asesperanças que lhe trouxe a intervençãodo governo, a situação mudou-se cooaple-tamente, todos se voltaram para squelleponto e nelle, somente nelle, começaram aver áalvação. ¦'....

Não se preoecuparam mais de outrosmeios e recursos sinão os qne dalli pudes.sem lhes vir; quasi que quebraram os remose deitaram-se no fundo da canoa á esperada monção annunciada.

E, cemo um dos maiores males que po-dem acontecer ao homem é o malogro deerperanças despertadas nas crises do infor-tunio, delle resentio-se_ a lavoura" profun-,damente, e dia a dia mais se augmentaráa sua intensidade, prolongando se a incer-teza das duas classes soffredoras.

Contando com os auxílios promettidosos lavradores renunciaram a outras fontesde recurso» de que se iam servindo nosapertos, e outros estabeleceram compro-,miasos sobre a base das promessas, com

Rcpubiiea Franceza

CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE

Pariz, 14 de Janeiro de 1876 (1)SuHMABro.— Uma scuni de theatro.—Correntes

oppostas no ministério.— Léon Say na chapade >enadores do centro esquerdo.— O Fígaro,—Um escândalo.—Crise ministerial.— Aluta.— Programma aberto. — Manifesto presidencal.—O Ma-echal entra na luta.— È se fArderrotado? lgnor-ncia da geographia.— Ca-lumnias contra o Brazil.—Resultados pernicio-sos das mesmas calumnias.—Resposta aere.O que se poderá fazer'para evitar.o mal?Cruzada ultramontana — Periodo de acção.Canoüisaç5u de Joanua d'Arc, — DifAou/dades,Quest .o do Oriente.—Embaraços do Sultão.—^Souição fatal.—Porque preço a comprarão ?

Chanzy. o Figaro julgx pode: affirmar queo governador da Algeria aproveitará a suaestida em França, para submetter á eo _.-si eração do governo uui projecto de leirelativo ao de^advolviméntó dáimmigração,tendo por fim estabelecer uma correntepara aquella colouia.. Mas accrescenta or« ferido jornal. q'iea França, a Inglaterrafi a Allemanha tomaram medi Ias rest ictascom relação á immierração para o Brazilonde o trafico dos pretos foi abolido, masòhdé oa europeus não encontram bastanteproteccão.

«i E'"contra esta ultima asserção que pro-testo,em nome da verdade.

« Nãó ccnheCemp-3 a>'medidas tronadaspelos governos francez inglez e ailemão,e haveria muito que dizer a respeito, masas restricta8 proporç ies de uma simplesreclamação nãó 0 gottiÇprtã.

« Entretanto, ó precia"» q ue os governosda Europa, em vista d° um interesse tal-vez mal comprehendido, não procuremenervar o desenvolvimento de ura paiz,grande produètnreum dos primeiros mer-cados consumidores de seus produetos,contrariando desta sorte a grande lei daharmonia dos interesse, è das pèrmutas.

« Appve)Íamos para o espirito tão perspi-caz e pratico do Sr. E. de Giraidin.

<x Inúteis serão todas tis restricções emface dos at*ractivo que exercem os paizornovos e por assim dizer quasi inexplorados

geraes. Ha cinco «nnos pasmados optastes i.obre os in lividuos que não se resignam apela ordem e pela paz. A custa d<is mai. morrer d^ fome e de frio.

Cheio de peripacias se desenha o periodoeleitoral Completa e absoluta era a tran-quilida Is: veio o ministério, que tanto areclamava, pertarbaí-a

Não é segredo para os leitores do Gl- boque o gabinete está.d .nünadoípor duas c_r-rentes de idéas oppostas—uma que se in-clina para a monarchiá e é dirigida peloSr. Buffet; a outra que tende para a repu-blica representada peks Srs. Dufaure e:Léon Say. Este, ^ueéminiatro da Faz nia,foi desigaádj por uma eom.iiissão republi-cana do departamento do sena e Oise par..'candidato eo senado na mesma chapa emque figurcvaai o Sr. Fersy, deputado do;centro esquerdo, e o Sr. Gilbart-Boucherjconselheiro, membro do tribunal de Páriz

O Ss. Gilbert Boucher, funecionario pu-blico e,magistraio distineto. assignou umapro_ s^ão de fé muito moderada a inspiradaem idéas conservadoras, mas perfeitamente;con. títucional. j

O Sr Feray é um riquíssimo induitrial,antigo orleanista, amigo de Thiers, conv.er-tido como este ao pariido que aspira fundara republica c mservadora, Ná câmara voteusempre com o centro.esqu rd_. O program-ma assignado por estes candidatos expres.samente emprega a palavra Republica.Tanto bastou para um jornal que de hamuito abertamente incita o -marechal ao ex-tremo de um golpe de Estado parlamentar,;isto é a que forma um gabinete extr_-pnr-.lamentar — o Figaro, denunciasse o Sr.;Léon Say como ligado aos republicanosconstitucionaes, que elle chama adverse-:rios do governo do presidente, para faieropposição ao mesmo governo. Ò artigo tempçr epigraphe— Um escândalo; fegbarülhpefoi réprtidüaúdo e commentado por'tbdosos'jornaes monarchistás è bonapartistas, in-clusíve os jornaes abertamente dedicadosao ministro do interior.

Dahi resultou uma explicação entre osdous ministros, depois da qual o Sr LéonSay pedio ao marechal a sua demissão.

cruéis sacrifícios, sem embargos das maisrudes provanças, as obtivestes

« Hoje, ainda é a ordem e a paz. o quequereis.

¦ Os senadores e deputadoe que elegerdestrabalharao.com o presidente da repu.b.lica para as manter.

a Juntos devemos applicar com pineeridade as leis constitucionaes, cuja raviuàohó eu tenho o direito de provocar atéoanno de 1880.

« Após tantas agitações, dilaccações _<¦desgraças, nosso paiz preci.-a dgjsoçego jeé minha convicçãi que ás int-tito.içõ.s quihoje te.m-s não d»íVem ser reformadas semque primeiramente tenham sido experimentadas com lealdade.

a f>ara execüt_l as porém, como o exigea salvação da França, é indispens«vel seemir a prlitica conservadora e verdadeira-mente liberal que constantemente me te-nho e&forçado para que prevaleça.

«Para proseguir nesta senda. apo^llo paraa união dos homens que collocam a dcfez_da ordem social, o respeito pela. leis, o de-votamantn pela patroa, scima das reminis-cencias, das aspirações, e dos empenhospartidários. ,

« Convido-os a se acercarem do meu go-veruo.

« E' preciso que, á sombra de um poderforte e respeitado, tenham pleua segurançaos sagrados direitos e os legítimos interes-ses que todos.os governos devem proteare.rcomo sobranceiros a todas as mudançaspolíticas. •

« E' preciso ainda não somente desarmaros que podem perturbar esta s^gur^nça nopresente, como desacoroçoar os que éameaçam no íuturO pela propagüção dedoutrinas anti-sociaes e de prcgrammas re-volucionarios.

« Sabe a França que não pedi hem desejei a posse do

"poder de que me adho ro-

vestido, mas pôde contar que o exercereisem fraqueza, esperando que para levar a<fim a missão que me foi confiada não m*ha de faltar nem auxilio de Deus nem-oconcurso da nação. ...

« O üresirlente da Republica francezaifareohalde Mae Mahon.Daqu.» de Magenta

« Pelo presiiente da Repuhlica, o vice-presidente.do con-êlho, mirÜBtro do intejior, L. Buffet. »

Si na liü'guagem politica ãs palaviasconservásãém o mesmo sentido que se lhesdá'na linguagem vulgar, nada haveria queredargüir à este ináhi Festo. Na veroade,

qual é o partido que hão quer a òrdain e

a paz? O revolucionário, compoito de to

dos os qúe querem mudar o governo e_ta-

belecido. Pôr conseguinte, os republicanossão os únicos conservadores. Infelizmente,

porém, a semelhança das palavras do ms-

rechal com as do Sr. Buffet imprime ao

manifesto uma apparencia anti-republi-cana

E_se documento deixa em pé graves

questões.O que fará o marechal si a maioria do

senado e da câmara comprehenderem di-,ver_amerte delle e do Sr. Buffet a politicaicmservadora e liberal? O que fará si o Sr.Buffet fôr derrotado nas eieições na pessoade seus candidatos? Será elle próprio o

derrot-do, graças ao Sr. Buffet queo collo-ccii ne^sa falta posição.

E-n úma palavra, a crise não está des-vaaecida.

O Sr. Leon Say continua a figurar na

chapa para senadores apresentada pelo cen-

tro esquerdo e ao mésmó 'tempo continua

também ministro.

0 periodo eleitoral parece, prerihe de diffi

eüldadés por culpa de ütd uosjninistroa.

« O Brazil ó um paiz que vive em paz .que resolutimeute caminha na via do pro-gresso Offerece, o qué pòd6m átfcestar osestrangeiros que já alli residiram, todasas garantias de segurança e as prob.abili-dades do uma orosperidaue quasi certa aosimmigrantes affeitos ao trabalho e aOS habi-tos de ordem e de economia. O governobrazileiro,afim de activar a immigração e d<-assim aproveitar os immensos recurso-j d'um solo rico e fértil, emprega todos osmeios para assegurar o bem-estar e apl.i-nar a-< primeira, difficuldades aos recém .chegados. E' precisamente a nocessidade dsubstituir o trabilbo escrava p^r bra';o;-livres, que incita o Brazil a favorecer a còlonisação,proporcionando aosimmigrant stodas as vantas? .ns.

« O diploma de honra conferido á ColoniBlumenau, por occasiaodíi trrande Expb^.icão Universal de Pariz abi está para attes-tar o que é a colonisação no Brazil.

« Aceitai, senhor, os protestos de consi-dei. ção e resoeito de quem se assigoavosso respeitador.— Pires Garcia.

« 12 de Janeiro de 1876. »O sign8»trio dessa reclamação sem du-

vida é vosso compatriota. Não o conheçomas penso que cumprio o seu dever. Muitoc -nviria que outros o imitassem sempre

que a ignorância ou amalevoleacia aseoaíha boatos mentirosos qu°, por falta dicontrad'ctores, acabam por de.nceditaTum paiz.

Talvez se podesse fazer melhor. For-mou-se outr'ora o -plano dc se crear u-ns

grande Revista americana qie deveria ser

oublicada em Pariz, escripta na linguafranceza, com o fim de pôr a Eu. op aofacto do mavavilhoso movimento do1* piizesdo continente, americano.

Quem sabe si quer deste lado do Atlantico que o Brazil possue tima litteratur.ftrigiaal e nüÇional ?

Quem cnhe.ee em França ao menos a or

gáüisação daaeas colônias estrangeiras dvs

quáè . alguinie sãoíãc florescentes ? Quandose diseutio o prdjpcti? da constituição de24 de Fevereiro e a M senatorial, tiví oc-casiãb de fallar á

'deputados sobre a cen

stituição do .enado brazileiro. Pois bem,esses homens políticos ficaram t. d mira-dissimos e Üe queixo cabido ! Tomo querque^eja, já tarda que descubram um 'neio

de- destruir preconceitos bàra^zãHos queacarretam o prejuízo da vossa reputação edos vossos interesses.

Notai que sob o ponto de vista cotamer-ciai. não é menor a ignoraneia. Snlvo ai-

guns negociantes mtiito bem informados,ainda hoje é moda chamar todo café irferior, café do Brazil. A maioria dos consumidores ignoravam que 6 décimos porcento d:> café quesevmdo em França é de

procedência brazileira. üir ;0b o nome de>..hfé da Martinica Java, Bourbon etc. aí-

gums.s vezes até s_b o titulo 'pomposo de:ertfé de M-lc» Como si.abar com eStas pre-Vihções de toda a. ca. ta ? Temos ahi sem;duvida uma questão a elucidar, rass emi

quanto se estuda convenientemerite o as-sumpto, seria sempre bom andar á pista;dfts falsidades e CdUmnias p-ra tratar derectifical- as immediijta e incessatítemeots.Nada de provocar polemicas e sim limita-rem-se á restabelece" a vr.rdade e somente

a verdade sem "exaTP-TiQSo.

A desfeito de tantas sociedades de geo

graphia, de congressos que aqui se têm

reunido, de ijornàes com _"s-e deõtiho èspe-ciai, assim como de livros e brochuras qu;

quotidianamente sahem á lttz, a França é c

paiz onde mais sé ignd"ra d qüe se passaalém das suas fronteiras. N03s'os jõrháéeflalvjalgúmS&excòpçSéBjnãorécebétoirifor ;maçÕBs

"dós outros paizes

"bu limitâm-se s.têí-as dok >pai_63 ^ièínhos Fòi preciso a|

guerra, para que se oecupassam asfolhas'francezas com a Allemanha.

Quanto á An_ef__a, sob o pohto de viátaj

politico, aqui sóménté se eònhéce -os Eff-ftados-Unidos. O resto do grande continente americano, o movimento tão eiirioso:

quão aceleradoi.quje,lahi se, rsali^a, quer sob;o ponfo de vista político, quers. b o Bcien-'tifiço ;e litterario, tudo é desconhecido.;

De quando em quando recebe-se um tele-|

gramma.que.é um pecfeito enigma,, pelo'A crise estava declarada preciaamente, g0X agencia Havas-Bouter coramúnicaj

no momento em qúé começava o periodoeleitoral: Tratava-se de saber qual dos' dous

pensamentos oppostos, igualmente répre-sentados no ministério, prevaleceria.

Retiniram-sé'diversos conselhos de mi-nistros, a deshàrmonia cada vez se mani-festiva mais claramente, "o

gabinete'estavadividido e apenas dé accordo' sobre um

ponto, qual o do perigo de ums crise mi-nisterial, justamente aó íniciar-aè à lutaeleitoral. Concordaram" em formular e pu-blíçar um programma eleitoral1 assigriádopor todos os ministros. O Sr. Dufaure én-carregou-se de redigil-o e, sendo- lido nòdia apfazado, o iSf. Buffet ò combateuvirü-lentamente, tentando 'fazer appròvàr ttmísúbstituitivo que por suac conta" havia pré-para lo.! Não vingou a tentativa ê! em'Vez;de' chegai èm á fuíhl fuzãò. às" diias cbrrèn-

Cl) Esta correspondência é de data anterior aqueíibntem publicámos ; nias iilseritndl-àparanão . interromper! a oDrpnica"dos acontecimentos

0mm n^sJS^SIemrS^liPelo^^ e reproduzida em vosso jor^lqúe devia meontar, desde que eráa palavra respondente. \. ^ ^Qfè,-^^

uma notícia que ninguém entende, e nadaimais I Não fallando nó'preço do café, dolalgodão, d.o agsuear, o que é que se sabe,d. Brazil pelos j.ornaesfrançezes? Portanto Ié preciso nSo nos admirarmos do3 erros:

grosseiros que^aqui ,se publicam quasi quetodas as vezas que vem á pello fallar dovosso paiz.

•Ha poucos dias, o Figaro, a propósitoda Algeria,; fez uma das maiores injustiçasao Brazil. Os outros jornaes foram pressu-'rosos em_.regrgduzir, já integra Imenté, jcm s^bistancia a n. ticia, pofque tinha rela-

çãp com a politica franceza, e assim a ter-.xivel calumnia contra o Brazil percorreuitqdo a cifcjiifi; jprnalistico de Pariz. Tivemuita satisfação, quando li em um do_

jornaes que publicara a.aquella inepta nc-ticia o seguinte protesto, que folgo em tosenyit_r e, qua assim áe..exprime: 'f." ." ' ¦

a. Sr. dj^reç|ior d<a iijiras.ee. Consenti querèctinqué^uma noticia inexacta publicar^

O movimento (iltramontano. a tentativade ábsorpção do elemento clerical sobra oelemento civil Que hoje se inatiifúata portoda a pane, não é um êtíoiço iaolado eméáda ponto em que'se manifesta. Tudo écombinad.s, dirigido e todos os fios dessaiüiínensa intriga vão ter áo gabinete do"Sàiitò Padre. 0 tempo Ias homílias, daslátíieütações, das preces e mesmo das pro-itestaeões já passou; cs ultramontanos en-i

•tráràm rèsolutámerite nò penòdõ da abeão;e o p'áp'a a iáso ós ihCita.

Ha dias faisados o papa recebeu uín;

grupo hu__eVoso-de pé'règrino'3 italiàhos.;A aiEJcuçãó que lhes dirigio contem dtcíarações muito interessantes ;_ob ò ponto de

yittadit politica do partido clerical. A bVo-lução proclamada pelo congresso de FÍÉ.V-rençarecebe sua consagração offlcial. Ahan-donou-se csyâtema da abstenção ; agorao papa}sófntnt_e,aconselha que obrem,q.uetrabalhem!

i. Com calculado esmero deixou o Papa novago & fim que deveria >o .partido clerical.ter em xistjiAalçftncar. Neste propósito foi

que(d^sse : « que deveriam reclamar inces-

gantemente.a 1 .^herdade çlo ensino e a esca-lha daquelles que são.;Ch#madas .pelos.bis-

pos para ministros do altar, assim como

tu io quanto, fôr pr-eciso para tornar livre

e independente a canta .sociedade creada

p,&lo Divino. Salvador.»Eis ahi o que iha de mais- felasticp no

mundo ! Pode-se comjpr«hender neBtáa pa.-lavras tudo quanto se quiser «em.esquecera monarchiá universal sonhada pelos pre-

4ecesspresde Pio IX .' Ob conselheiros de

Sua ganfeidade teriam feito oousa muito

melhor, si rfiQonheè.^sem que a posiça»a8Sumidapelo Papa e .creada pela Itália

aor._neip da lpi d»s..garantias, torjiA-o muir

to ,n\&is independente do que o eramesmo

iquiiJudpjtafl. bem oecupa va ,um throno como

|soberano territorial.

as armas da igreja « são a oração á De.ua ea palavra aos homens ti, e n'ntn oatro fcre-

cho : « nós combatemos oi erros^osiiossosinimigos, mas rasaremos em f.v.or delíes».

Os clericaes devera algumas vez^eíBe rarcordar d^.tes preceitos qu<> muito pasticu-lar mente recommend.*mos ao iraaçivel"bis-

po-deputado monsenhor Dupanloup. Esteestá agora em Roma. ;"

Não foi para alli afim de caballar pelobarrete de cardesl que tantas ve_es lhe foi

promettido e a que tem incontestável jusdepois do seu recente zelo pelo Syllábtii.masconferenciar com Pio IX a respeito do pro-jecto de emonisaçã. de Joanna d'__rc, pra-,jecto concebido por alguns bispos france»zes, e também acerca da situação das \ini-versidades cathrlicas em França que tantoelle contribuio para que fossem estabele-cidas.

Em Roma, a canonização de Joanna d'Arcé considerada como uma mera pbantazia.

As pessoas mais o.mpotenteg nestasmatérias opinam que Joanna d'Arc nãotem mais direito á canonisação do quaChristovão Colombo, a menos que o papase lembre de derogar as a .t''gis tradiçõese os regulamentos rigorosos que regem amatéria. O hábil prelado pretenda ter eu-contrado . um meio de colíoeir Joannad'Arc no,s altares sem se vêr coagido a rene-

gar o synodo ecclesiastico que a condem-nou como herética, relapsa, e a entregouao carrasco. Ahi é que está o nó do nego-cio para a Santa Sé.

O sultão não pô_ embargo., como sé oi-i., á communicação dá nota Andràs-y.

E_tá dispost" a ouvir as proposições das

potências oc_.dent.ies e a responder, como

já o fez.quv. quer por si mesmo promulgaras medidas necessárias para reformariaseus Estados.

N^ realidade cs firmans sucCedem-se unsaos outros Os turcos estão repletos de li-herdades, mas na execução, n« prática éque está o bitsilis. Que garantias terão osi ayas ?

A bôa vontide do sultão continunra ahão servir p*ra nada.

Por outro lido as potências não se darão

por satisfeitas com as reformas hominaes

que não teiãj siquer principio de execução.A -Turquia esiá representando o papel domoribundo cuja Eneceswão é disputadamesmo em vida. Apoderando-se do seu bo-cado, a Inglaterra kpen_s timoii a- diahte.i-ra ás outras "potenci .s Pó3 o serena j%tá-mente do exc__so do mal provenha o bem.

Em uma brochura que acaba de sàliir aiúz sob o titulo: A Europa e a guerra, uraopfcimisti assignal _ o fim da Turquia daEuropa como meio inesperado de restab0--Iecer o equilíbrio europeu é dè assentar a

paz em b_z.s menos.vacilantes.O império otfcoinàno desaba por todo. os

lados. Àágoniíijá começou e todos os es-forços empregados não. conseguirão maisdo que jjroióngal-a. As reformas propostas,ou melhor impoi-taé. terão ..penas o effeitode "pre3sar a decomposição alienando dosultão éeji veriiádeito povo que são cs tur-cos', diminuindo a seus olhos o sèu grandeprestigio—sua força única.

Refcrii_a3,ira;_ê.-7, jfir.nanri não serão exe-cutado? fora de Constaníinopla ou quàji.íómuito das grande a. cidades.

Com effeito, os musulmános jamaisadmittiião qu^ os rayas sejam trâtíkdoano mesmo pó de igualdade, porque á lesose oppoeni a lei do Alcorão. Todas aVnV-tas diplomáticas do munio inteiro nãó II-riam força para mudar este fáctb.

A civilisação musulmanà nã5 combinaCom a da Europa actual. Seu verdadeirolugar está na Ásia, cn ie terta ainda déáei-empenhar uma missão ao próg^etéj eíhrelação á populações menos adiantadas.

O império ottomano deci*iidisihe'n't. _i8óestá ísais bem collocado ná ÊúVópá È'

preeijo rtconhecel-o e faz.r com q ie eliso comprehanda, e em lugar de lhe empre_-tar uma vida fictícia, crusa de constantese s?mpre nascentes iuquietaçõosjé pie"i.oacabar de uma vez com.a questão d-> Orien-te resolvendo-a em proveito de t-idò» o

para o maior interesse de todos.As bases do acebrdo devetiàm selr estas:Pera a Rússia — 'CottstWntiribJjlà.

Psra a Inglaterra — 'O Egypto.Pí.ra a Áustria — ^S provitfcias danu-

bianas, a Bbsnía, a HéfzegoViffa.Pára a Allèma'Dha-un_4!pà_tê dasípYtíVfn-

cias allèmães da AOstría.Para a França, a Âlsáciá e Loftíhá Com

uma ligeira rectificação "de fronteifás.Pára altaliíi, o pVotectorâdé da Re^tfcià

de Tuniá» Sob estás tíond-'ções qúe ó'go-^erno da Sublitne Porta vã sé èjfèróeír fcàÁsia, olide encontrarão seulujrár __»t'u.«..Alli, com á Pérsia e a Arai. fã '{íódé íòliaWmar e civilíssir um vasto império irré-sulmano, ftrado aihdé^dásenipeáQliárr úrá

papel de pbnderador Kmo Cftfct.o dli *siS,ren tre â Inglaterra e a Ru^Sia.

Este plano, por mais- chim*ricó 'qtfe p'à-a

reça, é -por assim dízér falkl, porque éètá.na ordem natural dás èbusas.

O sultão acceitará talvez coin «piátblãjioSjpeitos o ultimatum das potências ocei->dentües ; mas nesse neaso o :desòonts_tftíR-mento dos musulmanos produzirá nevo etão violento abalo que faça e_tremec_r oimpério,pela base. As potências intervirãoe a solução definitiva não pode ser outraSenão a expulsão dos turcos da Europa para'a Asia.JEntãoé que.ee hade fazer-apwtilhádas posse <sões eu,ropéas, sejacfvmoeonse--quencia de uma sanguinolenta guerra, sejapor meios amigáveis. O sonho que acaboie esboçar se ha de realizar. ,

__?_.¦MB

Carta Parisiense

í Aconteceu o <pie[ piíèveraíhós àà übásáRevista Politiea. Ná proípriá tfc^àsíafrepaquè se abre o pgfiõdò eleit€.rtíl fáSeíitòWá crise ministerial. _^ .

Como nasceu a crise? .*O Sr. Léon Say, mmisíró da_ fln&nçás,

No #mv,de =con|fi_ todas estas, enoxmida- ''¦

é proposto candidato ao senado ni£ Wéíina'

... .-,.- - - ¦ '

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'sas_^i_i__._atí___K_ •s^M^mmXmXí

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O Sr. E^^y g um dog hftmeaB mais m0_destoa 4o contro esquerdo eum dos depu-tados mais moderados, da assembléa. In-dustrialriquiBsima o monarchistaconbtitu-<HOnal, alliou-se á Republica conservadoracom o Sr. Thiers e Casimiro Périer. E* esteo seu grande «rime aos olhos do ministrado interior da Republica.

Um jornal, o Figaro, atacou esta candi-datuca, declarando-a um escândalo.No dia seguinte, rehentavava a crise. OSr. Buffet queria que o Sr. Léon Say reti-

ra91'<j o seu nome da lista senatorial repu-jücaaa, e eBte deu a sua demissão, que foiacceita. . :íx" a*-}.-.

Entretanto, teve-se meda do effeito queproduziria uma crise ministerial nas Ves-peras da campanha eleitoral, cohvencio-uou-se em esconder momentaneamente ospodres de, ministério e em publicar um•.programma eleitoral, assignado por todo© ministério. O Sr. Dufaure foi encarrega-• do dt, redacção deBte programma. Por seulado o Sr. Buffet tinha preparado a suanc>tj8. No conselho de ministros, travou-seo> debate. O Sr. Buffet voltou á carga como projecto de União Conservadora. A dispor-dia foi completa; alguns ministros declararam retirar-se ai o Sr. Léon Say sahisse doministério.

Neste meio tempo, oa deputados pre-sentes em Pariz reuniam-se e tomavam areaolução de fazer convocar extraordina-riamante a commissteo de permanência, sia crise continuasse.

A Agencia H^vas, que tomou a Seu cargoo disciplina* a electricidade e fazer deliaum agente, governamental, annunciava atodoa oa jornaes que o próximo Jornal

- Officiaí -conteria uma proclamáção do ma-rocha1-* presidente da Republica ao povofrarxcez.

Estantita produzio immediatamente emto,dos ob círculos políticos uma grandeP/ensí.ção. O marechal de Mac Mahon iapo íb intervir directamente na luta eleitoral.

Todos corriam em busca de boatos, informações, noticias. Apezar do frio gracial(5 gráos abaixo de zeroj os kiosques aramlitteralmente assaltados pelos que espe-rav» m nos jornaes da noite alguns escla-rec/.mentoB.

finalmente appareeeu no Jornal Officiaía seguinte proclamáção dirigida directa-r nente pelo marechal ao povo francez :

« Republica franceza.« Frp.ncezea :« Pola primeira vez, depois de cinco an-noa, sois chamados á eleições geraes. H»cinco annos, quizestes a ordem e a paz..A. Qústa dos mais cruéis sacrifícios, atravezda3majfe rudes provações obtivestel-as.« Hoje quereis ainda a ordem e a paz. Ossenadores e os deputados que elegerdes,deverão, com o presidente da Republica,W^balhar.por mantel-ao,« Deveremos applicar juntos, com since-Jridade,as leÍB constitucionaes,cuja revisão,:ató 1880, só eu tenho direito de provocar.Depois de tantas agitações, laceraçOes edesgraças, o repouso é necessário ao nosso:

paiz e eu penso que as nossas instituiçõesnão dovem ser revistas antes de tei-cm sidolealmente praticadas.« Ma8, para pratical-as como o exige asalvação da França, a politica conservadorae veruadeiramente. liberal, que eu me tenhoconstantemente proposto em fazer preva- ile cer, é indispensável I

« Para sustentai a, appello para a união-dos homens que collocam a defeza da or-dem social, o respeito pelas leis, a dedica-ção á pátria, acima das recordações, aspi-rações e compromissos de partido. Convi-do-oa a unirem-se todos em volta do meugoverno.

« E' preciso que ao abrigo de uma auto*lidade forte e respeitada, os direitos sa-gradoB que sobrevivem a todas aa mvudan-•ças ue governo e os interesses legítimos•que; todo o governo deve proteger se achemam plena segurança.

« Não só e preciso desarmar os quepodt-Ti am perturbar esta segurança ne presente,mas desanimar os que a -ameaçam no futurocom a propagação de doutrinas anti-so-ciaes e de programm_a revolucionários.«c A França sabe. que eu não procureinem desejei o po,d.«r de que acho investido;maB pôde estai: C6rta de que hei de exer-*Í"° 8ei? fr-»tluez* e para desempenharaté ao cabo a missão qua me está confiada,espero que DeuB me ha de auxiliar e queTTÍA TIDA f* <•*.--./„ .-- *

Hoje, porém, o presidente da republicaentra na arena. Agita elle próprio o phan<-tasma do perigo social.Toma evidentementeo partido do Sr. Buffet. \ ^ •

\Que graves acontacimentos presagiáj „-ç^

nova attitude do marechal àô Mac-Mahon ?-:'.V'-íi-'í» *

À 16 de Janeiro reuniram os trinta e oitomil conselhos municipaes de França paraescolherem os delegados que encarregarãodecollaborar com os deputados, cohselhei-ros geraes e conselheiros de districto, parao acabamento do senado que a assembléanacional começou de um modo muito dif-ferente do que desejavam os que tiveram aidóa de attribuir a essa assembléa a nomea-ção da quarta parte do senado,

Ôs delegados s5o incomparavelmentemuito mais numerosos do que os deputa-dos, conselheiros geraes e conselheiros dedistricto reunidos. Segue-se daqui que,elegendo os delegados, os conselhos muni-cipaes elegem já os senadores e que estaeleição é a mais importante.

As informações recebidas até hoje sobreas eleições de 16 de Janeiro, são ainda pou-co numerosas e baBtante confusas. Ser-nos-hia impossível dar uma Opinião sobre oconjuneto das eleições e o seu resultadonão será conhecido antes de alguns diasainda.

As informações particulares de algunsjornaes são excellentes para a causa repu-blicana; pelo contrario, as da Agencia Ha-vas, que sao de origem officiosa, são menosfavoráveis.

Mas nem a Agencia Havas nem o mi-nisterio que a inspira podem fornecer áopinião elementos certos e deünitivos.

Victor Hugo foi eleito delegado porPariz e o Mr. Spuller supplente. O Sr.Spuller é o redactor em chefe da Republi-que Française, jornal do Sr. Gambetta.

A 17 de Janeiro teve lugar a primeirareunião dos eleitores senatoriaes do Seine.A reunião foi animada e quasi todos osdelegados declararam que tinham recebidoo mandato de votarem em candidatos re-publicanos.

. BOLETIM FlNAbfCLÍROBEVISTA tlNANÚBlRÀ DO ANNO DE 1875

.À (colheita foi satis faeteria, o dinheiro

me não frjtará o concurso da nação«»" °, P.f««idente da Republica Franceza,Marecb.alde Mac-Mahon,Duque de Magenta ~~5'elo presidente da Republica, o vice-presidente do conselho, ministro do inte-nor. L. Buffet. »

Hoje a crise ministerial pôde dizer-seterminada. Tendo no conselho de minis-iron, que se reunio a 14 de Janeiro, o Srl.éon Say declarado formalmente que man-tinha o seu nome na lista senatorial repu-blicana, só restava considerai-o como demissionário ou acceital-ocom as suas condições. Foi este ultimo partido que prevaleceu.

Neste ponto o Sr. Buffet capitulou; oSr. Say fica ministro das finanças e candidato republicano associado ao Sr. Feray.Decidio-se, além disto, que cada ministro«conservará a sua liberdade de acção duran-te o periodo eleitoral.

A crise ministerial que acaba de se ter-.minar ou antes addiar, não ó obra de hojeé muito antiga. Data de uma epocha bemfunesta para França, 24 de Maio de 1873Quando o Sr. Thiers declarou formalmenteque a única fôrma de governo possível"para a França era a republica, os três par-tidos monarchicos da asBamblóa reuniram-se e fizeram-no cahir. Para iato estiveramda accordo,mas no dia seguinte ao da quedado Sr. Thiers, os rancores e intereiüses pes-aoaesreappareceram.Hivia três pretenden-tes e um só throno; impossível era portantocontentar a todos. O ódio contra a repubip-<oa era o único cimento que ays os trêspartidos oppostos. Saciado este ódio, re-¦começaram a trahir-se una aoa outros.

Era preciso um outro presidente^ foi-sebuscar ao exercito um soldado inimigo porínstineto da Republica e muito pouco aocorrente das cousas da politica, para quecada um dos partidos esperasae confiscaç _assembléa em seu proveito.

O poder, porém, tem uma estranha par-ticularidade : embriaga todos ob que o pro-vam. O soldado, tornado chefe, presidenteda republica, lisongeado em receber ascommunicações das potências estrangeiras,em tratar com oe embaixadores dos mo-narçbAs, só pensou em se arranjar e ficarO Daais tempo possivel naquelle lugar."Fez-se

a peregrinagem de Frosdorff eentão tratou-se de conhecer as disposiçõesdo marechal: Legitimidade, monarchiaconstitucional, império,. tudo lhe era domesmo modo indifferente; mes a escolhapor um dos regimens arrancava-lhe o po -der, e elle pronunciou-se contra a restau-ração do direito divino- »

Entretanto os monarchistas só tinhameleito o marechal-presidente, com o únicofim de fazerem triumphar os seus planosde restauração. A roda do marechal com-prehendia isto, e foi para assegurar a du-ração do seu poder contra as tentativas queee inventou o aeptenato, que ó, afinal decontas, a única garantia contra os golpesde Estado

mostrou-se muito abundante ; a economiadesenvolver-se em uma larga medida eforneceu i as circumstancias criticas umapoio indispensável para estabelecer o equi-librio por um instante compromettido.

Os produetos do imposto deram resulta-dos inesperados ; as previfcões das receitasforam ultrapassadas em perto de 100 mi-lhões de franco3, o que permittirá alinhirde uma maneira real e absoluta as receitase ss despezas do orçamento.

Havia muito tempo que este resultadonão era obtido por nenhum dos governosprecedentes, será a honra da nova Repu-blica o ter fechado o periodo dos expedi-entes financeiros, por meio dos quaes osdeficits se achavam dissimulados e aggra-vados.

Àccrescentetnos que as circumstanciasdifflceis no meio das quaes o equilíbrio dasflnanç-is ó realizado, dá ainda mais valoraoa esforços que produziram este preciosoresultado.

Devemos tambem rofcohlieéer que o votoda Constituição que dá ao paiz institui-ções definitivas, favoreceu a elevação dasrendas francezas.

Bem que as leis constitucionaes tenhamencontrado inimigos declarados e pode-rosos, e pretendidos adherentes mais peri-gosos talvez do que os inimigos declaradoso facto adquirido, pela sua força própria,exerceu a sua legitima influencia sobre ocredito do Estado, que tem de ora avanteuma forma dé governo definitiva.

E* a estas diversas considerações que sedeve attribuir a alta obtida nas rendasfrancezas.

Os progressos foram lentos e moderados,mas o caminho percorrido não deixa porisso de ser muito apreciável, pois que o3 '\0, cotado em 31 de Dezembro dé 1874,a 62,05, fechou, no anno de 1815, a65,65, com um augmento de 3 francos a 60centimos.

O 5 */<• tinha sido cotado no flm do annode 1874 a P9.72 1/2 e obteve, no fim de18"75, o curso de 104,45, com um augmentode 4cu:so e 72 lp? centimos.

Durante o primeiro trimestre do anno,notou-se um vivo movimento de alta, pro-vocado a principio por uma abundânciaextrema de disponibilidades em Janeiro.

Os empregos da economia elevaram oscursos no próprio momento em que asmaiB graves questões da politica internaeram agitadas e provocavam uma crise mi-nisterial.

E -te movimento não tardou a accentuar-se por dous motivos bem differentes : cprimeiio foi o voto da constituição, o se-gundo, o estado febril a que a praça se dei-xou arrastar pelas especulações triumphan-tes do Banco Franco Hollandez e do cre-dito movei hespanhol.

Neste momento, um movimento irretis-tivel impellia toda a espécie de valores,mesmo os mais abandonados. Motivos vãose chimencas esperanças traziam diariamen-te á quasi todos os valores progressos consi-deraveis.

Mas, na Bolsa as imprudências são caras,e a especulação da alta que tinha feito pa-gar diariamente aos vendedores a sua justaopposição a um movimento inconsiderado,não tardou em achar-se a seu tu-n(j emuma posição precária.

O mez de, Abril foi testem _hna da queda"irremediável dos altos vôos do grupo Phil-

lipart^ tendo a sociedade do credito mo-vel visto annullar a deliberação da assem-bléa geral, em virtude da qual se offere-ciam em subscripção publica acções de prio*ridade, tentou constituir uma sociedadeauxiliar que não obteve melhor êxito.

Com o credito movei desmoronaram-senumerosos valores, cuja sorte andava liga-da a esta instituição de credito, quer emFrança quer na Bélgica.

O movimento e alta no credito moveih. Bpanhol persistio depois da queda docredito movei francez; fazia-se antever ofim do carlismo, a prosperidade dos carni-nhos de ferro hespanhóes, os benefíciosadquiridos pelo credito movei hespnnhol ea possibilidade de ecbolaar quasi todo o'capital desta sociedade.

Antevia-se , como

Ab acções queVvaliam -i.ÔOÕ francos! nofim de Abril, nSo valiam mais de 700 a800 francos em Maio. o Junho. & ~~'A ''

A5 oruscas variações destes valores tèn-:diam a tornar cada liquidação mais peno-sa e a desorientar o mercado.

Foi a abundância de dinheiro qué permittio a restabelecer com o tempo o equi-librio do mercado.

Maa não acabam aqui as tribulações dapraça de Pariz sem fallar das innuhda-çõns do Meio-dia que1, eih Junho, vieramdesolar o paiz, não se tardou em ter-se anoticia da insurreição da Herzegovina.

Este facto pouco grave em si mesmo, foifértil em conseqüências funestas: augmen-tou Os encargos dà Turquia; provoôoii umamudança de'Ministério, è uma das primei-ras resoluçõas do ministério que subio foiareducção arbitraria da divida turca.

. O mercado francez impressionou-se aindamais com o procedimento da Turquia doque com o prejuízo soffrido. A ausência domenor esforço antes de chegar á meiafallencia, os despachos officiaes communi-cados para inspirar uma nova confiança nopróprio momento em que a Turquia faltavaaos seus compromissos , chocaram viva-mente a Bolsa d8 Pariz.

Os fundos turcos não tardaram a cshir,e as differenças a saldar em liquidaçãopela clientela extremamente numerosa dosfundos turcos vieram de novo quebrar o"equilíbrio penosamente restabelecido-.

A praça de Pariz sustentou com energiaestes golpeB repetidos, houve .algumasruinaa, mas, em geral, cada um tratou deexecutar fielmente os seus compromissos,e esta escrupulosa lealdade permittio queo mercado se levantasse dignamente, cadavez que uma nova provação lhe era ím-posta.

Nestas condições, a economia voltou aosvalores completamente tranquiíloB, fe fhgio dos que eram capases de occaBionarp.ejuizos cuja intensidade os capitabjpodiam medir diariamente.

j ° q.ue e^pü'ea ós progresooâ realisados

uurante ó ahi;u fiado pela Cotação das ren-das franéezafe, das acções dáB grandes com-panhias de caminhos dè ferro, de algumassociedades de crédito'è principalmente pe-Ias diversas Beries de obrigações da cama-ra, do credito agrícola etc.

Entre os valores industriaes podem-secitar os titulos de Suess entre os mais favo-recidos; esta circumstanciá é devida ao és-tado prospero da empreza, ás suas perspe-ctivas de futuro brilhante e particularmenteá situação que tomou recentemente o go-verno inglez na companhia do Canal deSuez.

Poucos negócios novos se fizeram duran-te o anno findo; si se quizer caracterisar oanno financeiro de 1875 chamar-se-lhe-ha o anno dos tramways.

Foi, com effeito, estegeneí-o de Ornprezasque teve as honras das subscripções fran-cez:.s. O publico financeiro favoreceu tantoquanto era possivel o desenvolvimentod'este modo de locomoção.

Oa capitães francezes apoiaram tambemconsideravelmente as Bubscripcões das ca-maras italianas de Nápoles e Fiorônéâi asobrigaçõas do credito agrícola russo foramigualmente sübscriptas em França comenthusiasmo.

Os pedidos de obrigações dé caminhosde ferro activaràm o desenvolvimento daslinhas francezas.

ivlíSS

CONDEMNAÇÃO CAPITALMargarida Lêfis, natural de Saint-Vin-

Cent, (rarn-et-GaronneJ com 60 annos deidade, acaba de ser condèmnada á mdrtepelos tribunaes da justiça franceza.

Adveraarios acerrimos da pena de morte,somos obrigados a confessar, que si talpunição podesse ser decretada pelas leishumanas, Margarida Léris fizera tudo paramerecel-a.

Esta megera foi condèmnada por haverenvenenado por

"meio do phosphoro, seu

marido, bbü neto, sua filha, o pai de seugenro e de ter tambem tentado envenenareste.

Rem.ntando ás epochas passadas da suaexistência. Margarida Léris foi sempre do-tada de um caracter violento; foi má es-posa e má mãi.

Como esposa, tornou-se adultera, en-tretendo publicamente relações criminosascom um seu vizinho.

Como mãi dava tão máos tratamentos aseus filhos, que estes inspiravam compa-xão a todos quantos os conheciam.

Chegada a uma idade avauçada, em vezde gozar tranquillamente da paz domes-tica que toda a sua familia lhe offerecia,declarou lhe um ódio mortal, e jurou quese havia de desfazer de todos.

Para este fim, preparava os elementospara toda a familia, fazendo para si comi-da á parte. '

Como já dissemos 0 veneno de que seeervio foi o phosphoro. Encontraram-seem casa da aceusada mais de duzentosphosphoro8 de páu sem cabeça.

Na audiência, a aceusada ostentou umcynismo revoltante. Negou a pé firme atéao fim, apezar das testemunhas que contraella abundavam.

Em breve o executor das altas obrasterá que decepar esta cabeça, foco dó umaintelligencia que nunca se revelara senãono mal.

Poderá ao menos esta execução servir deexemplo ás esposas adúlteras e mais desnaturadas ? DuvidamoB,

lhos as religiosas dos hospícios vestiram asbonecas nua,e cada moça teve á sua boneca.

Era um' éspectaeulo bem tocante estadestribuição debrinquedos; 'Ém frente dasmesas dos refeitórios Carregadas de cartu-choS dè amêndoas e brinquedos de toda asorte, ficavam extasiadas as pobres crian-

ças, sem de leve suspeitarem que tudoaquillo era para ellas;

Esta ceremonia caridosa renovar-se-hatodos ob annos e tornar-se-ha uma insti-tuição durável.

Do hospício á igreja só dista um passo..Fomos portanto visitar o andor de SantaGenoveva, que é todo os annos objecto deuma novena e de úma feira especial. ííapraça dò Pahtheon elevou-se barracas ondese vendeu rosários imagens e toda a sortede objectos piedosos. Faz-se alli um com-mercio considerabilissimo. Parece que osvendilhões dividem oa lucros com a the-souraria da igreja.

. A origem desta festa é interessante.Trata-se de Santa Genoveva, padroeira dePariz, que, por conselho . de S. Germanod'Auxerre, consagrou a sua divindade aDeus. i

Genoveva nasceu em Nanterre e anima-da, diz a legenda, de uma grande conflan-ça em Deus.

Em 450. quando Attila marchou sobrePariz, os habitantes, longe de pensaremem se defender, resolveram deixar a cida-de, transportando á pressa as suas rique-zas para as barcas e fugindo pelo rio Seine.Reanimados pelos Conselhos da donzella.os parizienses puzeram a cidade em estadode defesa e Attila, julgando-a ihexpugna-vel, retirou-se.

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O corpo da santa foi èhcontraáo em 1ÔÒ1na igreja dé Santa (Senoveva. Ô relic-Vrio,que era de ouro e pràta? fo; fundido nãose sabe porque, pa8sava por um doa ffiaÍ8ricos ornamentos das igrejas de Pariz. Mas,quando sé íuiidio não rendeu mais de unsvinte mil francos. O relicario actual é deestylo góthicò e de cobre:*' Este relicarioéítá constantemente illüminado por velasdé cera.

Os ricas thesouros das igrejas têm sidobastantes vezes objecto da cobiça e tema-§âo dos ladrõeB. Umas dás tentativas maisaudazes foi a qüe a'Caba;de ter lugar, afimde roubar as moedas enterradas com a pri-meira pedra que se lançou da igreja do Sa-cró-Cceur, em Montmartre.

Havia algum tempo já que os agentespoliciaes, de ronda em Montmartre, ti-nham por varias vezes notado, durante anoite, a presença de um grupo de vaga-bundos,cujas passadas lhes pareciam m_'iosuspeitas; Oa ágontes redobraram de vigi-lancia. Por uma noite muito escura, oitogatunos, tendo conseguido escalar o taboa-do que cerca o lugar destinado á igreja,dispünham-se á atacar os dous agentes deserviços e a quebrar depois a. pedra quecontinha as medalhas.

Felizmente um dos agentes sentio baru-lho e avançou de pistola em punho. Vioentão oito indivíduos qúe o ameaçavamde precipitar-se sobre elle, é o agentedeveu a sua salvação á ameaça que fez, deatirar sobre o primeiro que desse um passo.

O valor deste thesouro tão cobiçado nãovai além de uma centena de francos.

O grande inimigo doa ultramontanoB* oseu mais terrivel adversário, o poderoso, obmnipotentu Sr. de Bismarck não é o quemuitos julgam. Quasi todos o imaginamsombrio', meditabundo, com a face apoiadana mão,contemplando o mappa da Europa,que pretende retalhar a espadeiradas. Ajulgar pelas cartas que acabam de ser pu-blic&das, este terrrivel cavalheiro tem assuas horas de bom humor e de abandono;Colhamos uma ao acaso, que mostrará ocelebre príncipe debaixo de um novo as-pecto.

«A' Sra. de Bismarch.«Baden, SJ8 de AgOBto de 1873.« Sinto um immoderado desejo de passarum dia de preguiça nó meio dos meus ;aqui, por melhor que eBteja o tempo, não

deixo de ter os dedos sujos de tinta. Fuihontem pâaseiar ao campo até á meia noite,por üm magnífico luar, mas, apezar,disto,os negócios não me saheno da cabeca.*A sc-ciedade tambem não offerece repouso al-gum. a Sra. N. N é bella de contemplar,mas falia demasiadamente em politica ;nunca abandona o tom de quem faz um re-latorio; a Sra.** que eu acho muito agra-davel, está sempre rodeada de gente queimpede o prazer que sinto em vel-a, e osnovos conhecimentos são muito massantes.

«O rei está bom de saúde, mas sempre ro-deado de intrigas; jantei hoje com S. M. arainha. Schleinitz está aqui e espera-seHohenzollern; Goltz partio para Pariz.

«Creio que o rei partirá daqui nodomin-go, o mais tardar ; é preciso q ne* poucosdias depois, eu esteja em Berlim ; talvezque tenha tempo * nesse intervallo, para ira Spa, onde encontrarei O... ou talvez quetenha de ir ter com a rainha de Inglaterra,a quem o rei quer fazer uma vizita emRosenan, perto de Cobourg, ao vpltar áBerlim. Em todo o caso, esféro poder re-servar-me em Setembro alguns dias de li-berdade para ir á Pomerania. Eu quizeraque qualquer intriga fizesse nomear umoutro gabinete, para que eu pudesse voltarhonrosamente aS coBtas a este continuodilúvio de tinta, e ir viver tranquillamenteno campo.

«A falta detrattquillidadè da miníia bxíeÍtencia e inSupportavel; haja dez semanasque desempenho as funeções de escr^sníiaqui, e isto recomeçará em Berlim. Não étílS lUe

C°nvem a um honesto gen-?mKc^«amponez, e considerarei comoS clhlr E &W, 9-U6 procurar fazer;me canir. B depois as moscas zunám epicam por tal modo néate malditoQuarto?

j â?e <*esejo Vivamente uma mudança dê

não gostam de cerveja. Mas como o Sr. deBismarck a adora e bebe freqüentes vezesjos mesmos * deputados esvaziamos seUscopos, elogiando a bebida. A salada de la-gosta não faz bem a todos os estômagos;Mas o chanceller lambé-se por ella e co-me-a como um. alarve; não ha portantoum só dos- convidados qúe ouse fazer mácara &' lagosta, e côme-a com risco certode apanhar uma indigestão. Depois distodeve causar estranheza que o chancellerdispeça sem ceremonia todos os seus con-vidados ? No fim dó segundo saráo desteinverno, eis como elle poz na rua toda agente: «Ora agora, meus senhores, va-mo-no8 deitar. :>>

Um homem que se não amoldaria fácil-mente aos usos da corte, é esse francezque viveu 17 annos entre os selvagens, eque acaba de regressar ao seio da familia,qüé, sem duvida, hão contava mais tor-nal-o a vêr. A seguinte carta dá idéa dafesta Organisada na sua aldêa, á chegada dePeltier.

« Saint-Gilies, 4 de janeiro de 1876.• a Ãpressò-me em participar-lhe a erho-ção alegre que acaba de experimentar apopulação de Saint-Gilles, causada pelachegada de Narciso Peltier.

« No domingo, 2 de Janeiro, á umahora da tarde, os viajantes da correspoa-dencia da Mothe-Achard souberam . quePeltier estava em Saint-Julien des-Landes,eque dentro em pouco se acharia em Saint-Gilles

« Immediatamente a população correuem grupos para a estrada por onde elledevia chegar Muitas carruagens foram aoseu encontro. A's três horas, chegava seuirmão para prevenir á mãi 'de

que iaemflm vér o filho ausente, afim dé que estahão 8Uccumbisse á alegria Pouco dt-pois,vio-8e chegar o verdadeiro Narciso Peltier,^ando o braço a seu pai e a um negociantedá aldêa.

" ,

« 0 espectaculo dò encontro da mãi como'filho foi commovente, e os assistentesnão podiam reter o pranto.

« Fogueiras , illuminações e fogos deartificio foram feitos em honra do regressodeste filho da.aldêa qué voltf.va depois deter passado 1^ annos com os selvagens.»

Tudo isto ó muito bonito; mas logo quePeiiier fôr testemunha dás pequenas In-famias de que se compõe a vida civilisada,ha de ter saudades do tempo em que viviacom os antropophagos.

Acaba de organizar-se em Pariz um ser-viço quô se tornava indispensável. Ümapessoa adoece subitamente de noite, emPariz, é preciso ir procurar um medico.Onde? Os porteiros adormecidos (é a or-dem) respondem que não ha medico noprédio. Si se consegue subir ao aposento dofacultativo, o criado responde que èst'. estáfora. O tempo urge, entretanto, e a enfermidade aggrava-sé.

Estas diffi juldades desáppareceram. Emcada posto de policia ha üm quadro c-n-tendo os nomes e moradas dos médicos quesefiYeram inscrever. Para isto basta que omedico declare estar prompto a lévantar-sède noite, debaixo de condições determina-das.'

Quando se precisa de um medico fora dehõra3, enviá-sé uma pessoa ac posto de po-licia a escolher um dos nomes inscriptosna lista. Feita a escolha, um agente poli-ciai acompanha a pessoa á casa do medica,espera qúe este sé levante e vista, coh-duzil-o á casa do doente e,á sahida, entre-ga-lhe um vale dé 10 francos, pagavel napreftitura de policia.

A administração exige o embolso do va-le, sempre que a pessoa doente ou a fami-lia têm ineíós.

E' esta uma excellente innovação dè na-tureza a c.iiciliar áo mesmo tempo a li-herdade individual do enfermo que fica li-vre ria sua escolha e a dò medico que ó li-vre do seu tempo.

tr*A justiça é coxa; caminha a passos len-

tos, mas chega. O Sr. Emílio de Girardin,

tornal-o excessivamente subtil, e as pes-soas privadas do ouvido podem, seguindoo movimento dos» lábios e o aspecto dosque lhe faliam, chegar* por meio de umensiiio gradual, a comprehender Com avista aquillo que se diz. Eíte modo;artifi-ciâl de ouvir chama-se d leitura dos la-bíos ».

Dizem que foi inventado por üm liespa-nhol ha cerca de trezentos annos, mas pormuito tempo não se pôz em pratica para otratamento dossurdos-mudos. Recorreu-setambem a outros diversos planos.

Ém variòs paize3 sé tèritoü" remediar òsupposto defeito dos órgãos da linguagemcom operações cirúrgicas-

Tratou-se áe desprender a lingua dosmudos, cortando os ligamentos inferioresfazendo estes desventurados soffrer umatortura desnecessária e mutilando na maio-ria dos casos os órgãos da linguagem, demodo qüe em vez de proporcionar-lhes alli-vio, se lhes Causava verdadeiro damno.03 órgãos da linguagem nos stírdos-mu-dos apresentam geralmente um estado-normal.-Em fins do século XVII, um me-dico suisso chamado Amman se estabeleceuem Amsterdam e principiou a praticar osystema da «leitura djs labío3 », ensinan-do a seus discípulos que acompanhassemattentamente as mudanças dè seus sem-blantes e de seus lábios ao pronunciar aspalavras, e ém seguida imitarem essasmudanças diante de um espelho:

Teve um grande êxito na Hollanda é'depois de sua morte se introduzio o sys-tema na Allemanha, onde se ha desenvol-vido e aperfeiçoado grandemente nos ul-timos òem anííos. Emquanto que na Al-lemanha, em todos os institutos efesur-dos -mudos se tem seguido este systemaCom êxito geralmente reconhecido, temos-nos contentado* na Inglaterra, em combi-nal-o, um mui pequéhà parte,' com o quepopularmente se chama d linguagem dasmãos ou linguagem dos signaes. »

Esta ultima foi inventada em França,pelo padre 1'Epée que concebeu a idéa decombinar um meio de communicaçáo pormeio de signáes e gestos. Formou um vo-cabulario completo destes ssignáés ésôüsvstema chegou á uma grande perfeiçãoem França, de onde paà^pu-se para a In-

glaterra, è entre ôs estabelecimentes ondese emprega, se tem distinguido, por seuconsiderável exí'o, a instituição dé surdOB-mudos de Old Kent Road. Mas tanto estesystema como a «linguagem das mãos»'tem alguns defeitos radicaes.

1.° A linguagem dos signaes varia de umá outro estabelecimento, e por conseguintenão pode chegar a ser um meio geral déçoeq muni cação.

2.° Um* linguagem que consiste umica-mente em signaes, íião está em U30 sanãôentre os surdos-mudos e não pó ie nuncachegar a ser um meio de communcar-3e comosque o não são. A falta de uso do3 órgãosdaliDguagam os debilita gradu&lmeníõ porfalta de exercicio e em grande numero decasos chega a soffrer a saúde do individuo.A estatística nos mostra due grande partedos surdos-mudos que tem aprendido afallar por signaes, morre de .consumpção.

Como já dissemos, a o leitura dos lábios »tem por campeão neste paiz ao Sr. VanPraagh-que ensinou-a primeiramente noasylo para surdos-mudo3, estabelecido porjudeus em Burton Crescent. Desde entãoabrio-se um grande estabelecimento (frari^-queado a todas as ssitas), debaixo do mes-mo systema, na pràçá de Fitzroy. Foi naprimeira visita ao asylo dos judeus que minhá sorpreza, ao vér tão felizes resultados,se manifestou pelas exclamações acima in-dicadas,

O director tratou em seguida de fazer-me vero modo como fiíncèiona o systema.Com tal objecto, chamou duas meninas dedoze annos pouco mais ou menos, e colío-

redactor em chefe do jornal a France, to-» cando-as em frente começou ainterrogal-as,rnoü a iniciativa de uma subscriptíão para fallando em voz corrente", maa devagar e

com um pouco mais de empháse que ô em-elevar uma estatua a Lamartiae. Para estefim já organizou uma manhã, iilterarix notheatro da Ports-Saint-Martin.

Devia-83 bem uma estatua ao autor dasMeditações e de Jocelyn, ao historiador dosGironiinos.

Lamartine não foi um destes gêniosegoistas que só vivem pára os seus livros. Asua obra politica é igual á sua obra litte-raria.

Foi um dos principaes autores da Republica de Fevereiro, á qual se poderãofazer todas as recriminações possiveis, masque nem por isso deixará de ter na histo-ria a dupla e eterna grandeza de ter der-ribado o cadafalso político e de ter fun-dado o suffragio universal. >

CHRONICA PARIZIENSE

uma miragem,' ocurso de 2,000 francos para as acções destasociedade de credito ; estas esperanças não»e realisaram, a desconfiança veio subisti-tuir uma desconfiança exagerada; as acções'do credito movei hespanhol e as das com-panhias do mesmo grupo soffreram umadepreciação correspondente.

Ü3 compradores das liquidações prece-A partir de 24 de Maio, os ministérios dentes que nSo tinham realizado os seustêm sido compostos de membros dos diver- benefícios Eoffreram perdas tão importan-sos grupoB monarchicos, era pois impossi- tes como as dos vendedores do primeiro-cl que houvesse nelles homogeneidade. '

periodo.

-•¦ x ;-.-..?: x XX

A monarchia morre de dia bara dia t Átradicinnal festa da/fc»_ perde se ; ame-narchia em França nfio tem siquero dei*radeiro dos prestígios i ó de ser uma ocea-silo de pre zer. Oa bolos de reis flcam nasvidraças dos pástelleiros. A coroa e a favanão tentam mais ninguém. Oa reisbiixamsensivelmente no mercado. '<-

Em compensação, a caridade tSo ehgesnhosa em Parils, multiplica as oceasiões defesta i o pobre n5o tem mais como outr'oráa sua parte do bolo de reis, mas não perdenada com isso. «-

üm jornal teve a feliz lembrança de or-ganisar as feitas para os engeitades.

Ha nos hospícios pobres crianças «ban-donadas, sem parentes, ou cuja familia ómuito pobre para educal-os. Elles nãoconhecem as alegrias da infância. Paraelles não ha dia de Anno Bom comdoas, confeitos e brinquedos.

A sua infância passa triste e sombriaentre as quatro paredes déum hospício.

Graças á engenhosa ideado jornal, estestambem tiveram o seu raio-de sol, O sèudia de Anno Bom.Abriram-se subecripções,. choveram asdádivas em natureza e em dinheiro. Ascasas de medas deram grandes quantida-des de retalhos de fazendas, muito peque-nosp ara serem utilisadoa. Com estes reta

\

amen-

o±cuaçoO,quê me será P""oporci^^a ,j'aquia dez minutos, pof ttffl Correio de gabi-nete, que vai chegar pelo comboio deBerlim, trazendo cincoenta despachos çom-pletamente vazios. « Bismarck. #

tâus triste idéa este homem poderoso;diante dò. qual todos se inclinam, deve tarda humanidade!

ÈoTcasa d*eÜe, todos beijam o chão;marcha, para assim dizer, como o príncipeMusulmanosobre corpos de homens.

Acabamos de ler cartas de Berlim ondese narram os saráos do chanceller. Foi pre-ciso que allemães nôs afllrmágsem dueera Vfrdade.

O que torna estes saráos insüpportáveispara qualquer qüe preze a dignidade hu-mana, dizia um deputado que pertenciaao partido nacional liberal, é a devoçãocanina que lhe testemunham quaai todosos convidados. Querelle ande ou esteja pa-rado, acha se sempre rodeado de uma mui-tidão compacta, e si alguém ousa uma ob-servaçfio acerca do que elle disse, é sem-pre no mais humilde tom, e como porgraça. As mais das vezes ainda não abrioa boca e já tem razão; e quando elle faliaou balouça a cabeça, todos são olhos e ou-vidos! Cada uma das suas palavras é reli-giosamente recolhida, cada um dos seusgestos cuidadosamente observado. Aò con-tar um destes oráculos, ó raro que o de-voto não acerescente >x; «

« EUe disse isto neste tom, fazendo talgesto, tal movimento de olhos, de hom-bròs.»

Fazer os s_.rd.os-m_.cios faltarem

(ARTIGO EXTBAHIDO)

Ao visitar, em Londres, uma instituiçãopaia educação de surdos-mudos , minhaprimeira impressão foi de sorpreza En-trando em uma sala cheia de meninos ex-clamei :

Est.s não são surdos !—Sim, São^respondeti o superintendente.

que me acompanhava, e voltando-se paraas crianças, disae lhes :

Náo eao V. todos surdos ?Não houve sinão um só grito:-Sim.*. |j|.;—• Então não saò mudos !A resposta foi que se suppunha serena

todos surdos-mudos !Confessei-me ingenuamente perplexo.

. Estava preparado para presenciar umagrande destreza e rapideí no fallar com osdedos, e sabia q^ue existe Umá linguagemde signaes entre os surdos-mudos qiié háchegado a um grau de perfeição maravilho- I minhas perguntas, disse-me à diréctò!r que

pregado na conversação ordinária. As meni-nas cravaram os olhos no seu rosto e res-ponderam incontenenti e com toda cor-recçáo a todas aspergnntas que lhes foramfeitas. A art.culação era peculiar e algumacousa trabalhosa, mas não desagradável,ainda que filiassem com o tom monótonode quem falia um idioma que não ó o seu-

Afim de que éu não pensasse qüe as per-guntas tinham sido combinadas de ante-mão, o professor convidou-me para inter-rog&l-ae, apenas recommendondo-me que ofiz sse lentamente! assim o fiz, e comexcepção de uma óú dutís palavras, com"prehendcram-me, quanto eu disse, e res-ponderam-me acertadament8 Propuse-ram-me,logo após,que lhes dictasse algumcousa, e para esse fim se collocou uma pedrae deram-lhes pedaços de lápis. Repeti len-.tamente varias phrases sobre diversos as-sumptos, conforme me acudiam â memória.As meninas escreveram-as a proporção queeu as pronunciava, sem equivocar-se na or-thographia de nenhuma palavra.

Perguntei si comprehendiam o verda-deiro significado de todas as palavras quehaviam escripto ou si simplesmente esta-vam familiarisadas com os sons e escrip-tura sem comprehèndeíém áua importância.Para satisfazer minha incredulidade neste

ponto, oò ff? °edio <jue escolhesse umapalavra. Indiquei a palavra « gazeta » con-tida em uma das phrases por mim dictadas.« Va V. á meu quarto e traga a gazeta queque lá está », disse o director dirigirido^éa uma das meninas, que sahio immediata-mente e voltou dentro de poucos minutoscom o Times, destruindo assim minhasduvidas de raodcí satisfactorío;

Estas jovens eram, é claro, as discípulasmais adiantadas da escola e em resposta ás

emittindo mais ou menos correctamente osmesmos sons.

Depois,ámedida qud apfettdÚJ* ?¦ar °

som de cadalettra, escreviam-fl'* na pedrae os mudos aprendis.m a imitai-a, o que écomparativamente fartil. Deste modo, emespaço de tempo admiravelmente curto,chegaram: primeiro, a conhecer a lettra

quando o mestre a dizia; segundo, a pro-nuncial-a; terceiro, a reconhecel-à estandoescripta, e quarto, a elles próprios escre-vel-a.

Havendo presenciado pessoalmente estessimples graus de ensino, fui informado queás ' consoantes são, apôs, ensinadas domesmo' modo',- principiando pelas ía&íaes,que são as mais íacers de formar-se -— m,

; p, b, etc.,depois as gutturaes é demais con-Boárites; unia vez aprendidos os sons devogai e de consoante, Unem-se em algu-mas das palavras mais simples de Uma syl-laba —como pé,boi,can, etc, e mostram-se'aos discípulos os objectos representadospelas syllabas.

Desta forma se familiarizam com o sig-nifícado das palavras que pronunciam, eassim como a respeito dás lettras, vão es-crevetído as palavraB á medida que asaprendem. Tal é o simples systema peloqual se ensina a fállár os surdos-mudos.

O principio em que se funda ó que a lin -

gúaguagem humana se adquire unicamentepor imitação, pelos meio3 ordinários, estão

I excluidos os surdos de nascimento, vistonão ouvirem ; a falta deste sentido, porém,pôde competísar-se e supprir-se pelo cui-tivo cuidadoso de outro:—o sentido davista.

A falia é o elemento mais importante de",toda a instrucção, e portanto emquantonão se a adquire, por este ou aquelle meio,a intelligencia tem que permanecer semdesenvolvimento. Por isto é qüe tem sidomuito commum considerar como idiotasos que s-a acham privados da falia, .sendoassim que experiências recentes têm pro-vado satisfatoriamente que, em um grandenumero de casos, estes seres desgraçadossão completamente dotados de intelligeu-cia, a qual apenas necessita de meios paradesenvolver-se

Indiquei ao director que me parecia quese poderiam obter grandes vantagens, com-binando a « linguagem dos signaes » com

aquelle ensino ?ral. Respondeu-me -. « não;

ê completamente oppoSSo a-I ??s0 systema;

tratámos,' pelo'contrário,- de impedir quu*quer tendência., pof pôqttena qde seji, dd3meninos para fazer uso dos sigíiíés'. Te-mos observado, sempre que isso se lhespermittio," que os meninos preferiam em-pregar os s:gnaes, a darem-se ao trabalhodè conc'entrar-si na a. leitura do3 lábios, »e por conseguinte qüe não conseguem cül-tivar o sentido da vista do modo preciso »

O Sr. Van Praagh é muito opposto aosy;íemá cfs mternatos de su-dos-mudos,recommendando uriícátiiè-ute as escolas deexternos, e opina que deve estíriJiííar-se-lhes o desejo de estarem continuamentecom outros meninos. Julga elle qüe umavez que tenham começado a aprender aleitura dos lábios, lhes servirá de incentivopara progredir n'esta arte o desejo de as-sociarem-se com outroâ qae não padecemdo mesmo defeito.

A grande vantagom que este systemaassegura pVssüir sobre a linguagem de si-gnaes, é que em vez dé" p~srmittir aossurdos-mudos conversarem entre si, os põaem estado de commnuicar-se com todo omundo e tornarem-se membros ureis dasociedade.

Pelo que me diz respeito, fiquei agrada-velmente sorprendido com os resultadosdo systema durante minha visita aquelleestabelecimento! Veros surdos entenderemo que se lhes dizia, de modo que pareciacompensar a sua falta de ouvido', ?• ouviraos mudo> fallar com sua própria lingua,era uma novidade' para mim ; e creio quequalquer que visite o Asylo dos Judeuspara os surdos-mudos de Burton Crescent,-ou a associação para a instrucção oral dossurdos-mudos da praçade Fitsroy, sahirá dequalquer daquelles estabelecimentos tãoimpressionado e enthusiasmado como eu.

' Um tel_f ^vSVo^detos agricultores da Pr°vlDCI^.,„ ^eHe Va-

Janeifo'acaba de falleçôr na «da^e Va

lença-o Sr. barão do Sio Preto (DoiTUUgOSCustodio Guimarães). , _„__„.

O finado não tinha siuda quarenta annos-e era geralmente estimado pelas s"asJ^"cellentes qualidades pessoaes e p?» ™"destia com que realçava o mento da auaposição que oecupava na nossa soeiedaae,ande só deixa saudades e recordações non-

Damos os pezameB á sua illustre familia,e á localidade a que seu mme esta «g^o

por serviços importantes e beneficios quenãõ serão'esquecidos.

v«<íitistiea comparativa V«ntr.esLondfefe Pariz A Gazeta Medica ã* Bahí*

publicou o seguinte; .« A população de Londres, diz a

Game Hebdomaâaire, era em 1S74L quasio dtíolo da de Pariz A proporção dos

.casamentos foi de 8 por LOOC «mlgj;dres e de 10 por 1,000 em Pariz ; a dos nas-

fcimeníos de35porl,00üem Londresx|de

29 por 1,000 em Pariz ; a dos óbitos àeZiJopor 1,000 em Londres e de 22 por 1,000 emFariz A proporção dos casamentos na ca-

pitai franceza excede 25 por 100 a dam-gieza, e a dos nascimentos em Panz e m-ferior 20 pôr'100 á de Londres. A media dos-

—-« «a duas ci-

CHRONICA DIÁRIAMinistério da Guerra. —Por por

taria de 10 do corrente foi nomeado o ca-pifão honorário do exercito Váginio JoséE&pinola para a lugar de pedagogo do Ar-penal de Guerra da província da Bahia.

Ministério da Agricultora* e-Por portaria de 14 do corrente, foi nomea-do o engenneiro Júlio da Silveira Viannaajudante da commissão encarregada dosestudos da estradade rodegem de Coritibaa Assungüy é Graciosa, na provincia doParaná.

óbitos é quabi a mesma para asdades ; porém como os nascimentos temsido mais numerosos em Londres, a po_P"fíaeêo desta cidade augmentou 9 por íuuvemquanto a de Pariz só augmestou1 por100. Posto que a média dos casamentos emPariz exceda muito a de Londres, o nu-mero dos nascimentos illegitimos attmge a27 por 100 na capital da França, emquanto

.em Londres nãe chega sinão a 4 por 1W. »

Pétâein-nos a publicação do s»í-gU«1!Das

reformas autorizadas pela Câmaratransacta, nenhuma ha tão importante,como a da Bibliotheca, Nacional. _

« üste estabelecimento, sem contestação,o primeiro da America do Sul, tem sido.até lioia. quasi completamente descurado-Entre seus directores tem havido homensnotáveis, como Cunha Barbosa e Camillode Montserrat; mas seus esforços, si ai-guns tentaram, foram completamente per-didos pelo ridiculo do orçamento e p^lodiminuto do pessoal.

« O gabinete 7 de Março deu alguma at-teução á instituicSo: augmentou o orça-mento, nomeou a"Commissão de Cathaloj>oque tem prestado relevantes serviços e des-coberto preciosidades bibliographicas desubido valor. Poderíamos indicar algumas.,a Prosapia, obri de Bento Teixeira Pinto rnosso mais antigo poeta, de que apenas seconhecem dous exemplares, o daqui e o daBibliotheca de Lisboa ; o Dialogo da ViciosaVergonha, de João de Barros, deque tam-bem so restam dous exemplares, o nosso eo do Archivo Nacional Portuguez ; o Tra-txdo de Job, annexo ás Enneades de Sabei-lico, cujo único exemplar conhecido é onosso, etc. »

« Estas descobertas que vêm minuciadasno ultimo relatório do Dr. Ramiz Galvão,foram oífuscadas pelas que o illustre bi-uiiotheCd.rio teve a felicidade de fazer : re-

£— -nos ás estampas, entre as quaes so-fer'ii»i»—- ¦ -n8 de Alberto Diírer, Marcobvesahêifl «>>- -cci e de Rembrandt. Es-ArrtOüíoV doax<#?*«--_ -*Ssiva e continua-tes achados têm: F^»,- ^P\ e laboriosomente augmentado. IncâO»^. - ¦ .como é, o Dr. Ramitf Galvão th. uu ?£_cesso de seus primeiro* *tín*?m«?l?sH^*lft_cantivo para maiores emprezas. Continuouas investigações, mergulhou pôr aquel-le»maVe_ è teVarrancado verdadeiras peroli»de uni valor ao mesmo tempo estlieti^o e-histórico Ainda íM?oro deparou oomjrra-

fvuras francezas antiga? de que ot." um"*aexemplares restantes b$o talvez os nOS>w°8-pois não as mencionam os autores que Svtêm oecupado do assumpto.

« O gabinete 7 de Março, cnios serviços»ao paiz não podem ser* contô&tados hoj equp arrefeceu a effervescencia de paixaas-que elle provocou, em breve senticf qae re-íorma da Bibliotheca que não fosse radicalseria illusoria e para uma reforma rad'calpedio e obteve autorização do corpo ltvgislativo.

« Esta permissão não tem sido até hojaaproveitada. O nobre ministro do ImperiO;,enlaçado nas malhas da reforma eleitoral,,tem julgado que o ponto de vista político,deve predominar aobre o ponto de viatasocial. Póie ser que tenha razão. A lógica

cousa eminentemente? ante-brazileira,que não se acclimüü nem sfl acelimará tal-vez em nosso pái».

« Entretanto, é preciso que esta situação*desappareça. Quando um instituto_tem onome de nacional, um ministro não temdireito de rebaixai o, e a isto eqüivale- oprotrahimento de reformas urgentíssimas.

v Si para decidíl-o fossem precisos factos*addüziriamos um. O mingoado do pessoaltorna impossível uma fiscalização severa ;a ausência de fiscalisação severa facilita o*extravio de obras ás vezes rarissimas. 0;Thesouro do padre Daniel, por exemplo,de que a Bibliotheca possuía o manus-cripto autographo, não se sabe onde anda,e como apenas duas partes foram publi-cadas e não existe outra cópia, as outraspartes estãj perdidas sem remédio, dei-xando na historia pátria umu lacuna, pro-vavelmeníe irreparável.

« Apressamo-nos em declarar que estedesapparecimento não se deu sob a actualadministração. O Dr. Ramiz Galvão temsicfo tão zefoso como trabalhador, e duvi-damos que com tão poucos meios alguémem seu lugar fizesse tanto. »

Communi cam-uns o seguinte:« Quinta-feira, 17 do corrente, ás 9 horas

da manhã, terá lugar na matriz de S. José,a missa do trigesimo dia, com Libera-me,que a Escola de Marinha manda celebrarem suffragio da alma do finado oppositor da; .esmaeECola, o bacharel Battholomeii JokóPereira »

so, porem fazer fallar ^s mudos com suaprópria lingua era, segundo havia pensadoaté então, um attributo superior ao poderhumano. i

Estava em erro. O systema por meio doqual se ensina a fallar os mudos" com suaprópria lingua, hão é novo entre nós, aindaqúe por certas razões não sê tenha applica-dò em Inglaterra senão hà uns quatro oucinco annos; na Allemanha, porém, seemprega ha muito tempo e tem produzidoresultados notáveis. O principio em queestá baseado é muito fácil de compre-_ender-8e.

'¦ LA mudez nos sunÉns-mudos provém da

surdez O menino que nasce surdo não faliaporque não pôde obter a linguagem pelosmeios ordinários, isto é, ouvindo outrosfatiarem e imitando-os Assim ó que o ver-dadeiro facto consiste na surdez, ainda quegeralmente se toma o effeito pela causa eouvimos queixarem-se da mudez, sem di-zerem cousa alguma da surdez.

O systema consiste em fazer que a vistasupra o lugar do ouvido. Do mesmo modoque nos cegos de nascença se desenvolveextraordinariamente o sentido do ouvido,se tem verificado que nos que nascem mu-

havia dezoito mezes que se estavam édü-èando ;' mas que para eu comprehendercompletamente o processo,: era necessáriovêr como se ensineva aos príncipíaètesíPara isto "formou-se uma classe de meni-nos de seis a oito annos, dos quaes alguns,ha poucos dias, estavarr na escola.

Deve o leitor lembrar-ae que eBte syste-ma constado duds partes distinetas. Pri-meiramente, o sentido do ouvido tem deser substituído pelo da vista, fazendo-secom qúe o discípulo recolha dos lábios esemblante do mestre o que este diz; se-gundo, o alumnó imitando as acções e ex-pressões que vê, produz os mesmos sons eassim, sem sabel-o, aprende a fallar.

O professor collocou-se em frente da -classe e começou por chamar-lhea a atten-ção, fallando a um dos maiores e maisadiantados alumnos

03 outros meninos notaram logo que, aofallar o mestre, o qúe o escutava, voltava-se para elle e o olhava attentamente eaquelles, a seu turno, tambem o fixavamcom a maior attenção. Em seguida come-cou a formar lentamente os sons das vo-gaes a, e, i, o, u, y. Depois de haver porpouco tempo notado o movimento de seus

Muitos deputados, apezar de allemãas, dos pôde cultivar-se o sentido da vista até ' lábios, os meninos principiaram a imital-o,

Foi hontem afixado no salãoda Associação Commercial o seguinte te-legramma :

« A directoria da Praça de Pelotas á doRio.

et Pelotas, IS de Fevereiro á 1 hora e 5minutos da tarde.

a Entrou á barra de Pelotas o patachoamericano Tampico, carregado com farí-nha de trigo. E' o primeiro navio estran-geiro que entra no nosso porto. »

Chegaram hontem a Santa Ca-tharina os paquetes Fio Grande e Rio deJaneiro, e sahiram hontem mesrtío,- o ^ri-ineíro p*r& Itajaby e S. Francisco, e asegüüdo para o Rio Grande do Sul.

Sabem os nioasosí leitores, ques^ estuda áctúaímentü ém Buaaoa Ayres oplano de úm'á éxp'" dição ao deSerto afim deescarmentar as tribui selvagens, ou semi-barbaras, que com suas' freqüentas in-cursõas no território da prov.néiá' deBuenos Ayres tornam precária a sorte da»populações da extensa fronteira que li-mita ás°pbvoaçÔes cívilis das com a pampaque se estende a£é á Patagônia :

Entre as tribus indianas é uma das prin-cipaes a dos moluches, de que ó chefe ocacique Reuqué.

03 moluches habitam os toldos orientaesda Cordilheira dos Andes entre o Limoy e olíeuqueíií.

Na ultima incursão que tão tristes ves-tigios deixou, Renqué tomou parte comdoús mil dos" ssu8 cavalleiros de combina-ção comi os outro» caciques Namuncurá eBaigorrita.

Oa moluches baixaram â pampa duranteo ultimo inverno e àhi permaneceram fa-z'e£rdo invernar as suas cavalhadas até ádata em òjue .executaram o seu atrevidomovimento sobre as fronteiras do Azul.

Ordinariamente, diz ô folha donde ex-trahimos esta noticia:

« O caminho que seguem os indios chi-lenos, pois que assim denominam ainda atodos oa que vivem áquem da Cordilheira,é pelo Neuqueni. •

« Descem até certa altura onde através-sam o Colorado junto ás immediações doPayén, Cerro Redondo, cujo cimo está sem-pre coberto de neve e que se destaca nomeio de uma immensa planície como di-vorciado da grande caièa doa Andes, áqual nenhum vinculo o liga.

-« Dahi margeam o. Colorado 25 a 30 le-guas e em seguida dirigem-se áa costasdo Chatilero o qúe não conseguem sinãodepois de uma longa travessia.

a Passando este rio encontram-se astólderias de Baigorrita.

« Estas incursões de indios argentinos ènão chilenos como se insiste em chamai-js,sobre a pampa, effectuam-sa tambem poroutros caminhos, mais abaixo do Limoy edo Neuquen. Cita-se, entre outros, o quevem pela ilha de Cholòchoel.

« Os moluches, aléai de numerosos réba-nhos de gado de todas as. classes com osquaes reaiisam o seu pacifico commerciocom a Republica do Chile, plantam e co-ihem em grande escala trigo, milho, fei-jão, favas e cevada.»

Ante-hontem ã tarde elleetuou-&p. na praia de Botafogo e na presença degrande numero de pessons, a experiênciade uns novos carros especiaea próprios paxávarrer as ruas.

Os carros mechanicos a que noa refe-rimos são io systema Sohy, aperfeiçoados,e adaptados ao serviço das nossas ruaspelo Sr. Gary.

Entre as vantagens que offerece o pro-cesso da varredura das riüas pelos carros doSr. Gary não é de certo a menor a de te-rem elles aaaptado um aparelho de irriga-ção que simultaneamente funcciv?ua com asescovas movidas por cylindros, ci^ja rota-ção se opera no sentido oblíquo aoVJxo docarro e contrario ao movimento da tJf&C"ção.

Desse modo sStoas ruas ao mesmo tempovarridas e irrigadas, o qüe impede a poeirae auxilia a conservação daa calçadas emestado de permanente°«sseio.

O novo systema dos carros já está pri-vilegiado pelogovsrno imperial e sendo pa-tenté,como nos informam, o progresso rea-lizado por esse novo processo para limparas ruas é de desejar-se que esta capital sejadotada quanto antes de um melhorame oto'táo essencial que ponha termo ao deficientee íbtttieiro processa ainda em voga, o qualdeinaríds* numeroso pessoal e é apezar disso,ineficaz p2?a garantir o perfeito asseio dasruas.

Á propósito da descoberta deossos humanos ha pouca tempo feita nolargo do Paço, escrevem-nos o seguinte :

« Li na Reforma um artigo sobre o ap-pavecimento de osso» humanos, nas exca-vações feitas ultimamemeno largo do Paço,para assentamento da grade do jardim, quefabricasse no mesmo, e sobre tal assumptotencionei dizer o que sei e presenciei.a Não venho contrariar as couajdera-ções feitas pelo illustrado Sr. Dr. LadxsláoNetto, sobre o apparecimento dos referidosossos, pois jamais passou-me tal pela'idé\Vporém, sim, divulgar factos ignorados poi'muitos, e talvez sabidos por mui poucos.« Quando erigio-se a sumptuosa varandapara acclamaçãe d'El-Rei D. João VI, dosfuros feitos no sóio para cravação dós e&-teiosdo edifício, foram extrahidos de todos-,ou de quasi todos elles, ossos de todas aspartes do corpo humano ; e isto não causoua menor admiração pois os anciãos sa-biam e a tradição dizia, ter sido alli ce-miterio da Ordem do Carmo, cujo conventotinha sido na parte do Paço Imperial, quesegue da torre e termina no passadiço.Assim, poÍB, aextracção dos ossos humanosnó terreno do Largo. do/Paço, nSo é casonovo, nem ignorado por todos.

« A varanda estendia-se desde o adro da;Capella Imperial, para o'qual lançava gran-de escadaria; e ia terminar no p*assadico ;sua linha da frente era tirada do angulodo paço.unido com o/ito passadiço, indoterminar no adro, dando-lhe uma larguraiguala extensão do passadiço, com o fundoa encostar no antigo convento ; aua alturasobrepujava á Io pafej: u.agestosa -rchi-tectura, riquíssima/de ornatos; grandesquadros no tecto cqp bellas pinturas allu-sivas ao acto, guarrecidos de amplas mol-duras e festões domados; emblemas, vel-ludos. dam-isoi.s, jedas e ouro, galões efranjas ao mesmo sdornavam seu interior.

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O-lobo-,—^ Kio de Janei^Oi Tepça-f*eis»a ±5 de Péverêiro 0.e 1.8TB. *;Si^?iira 3 \

<; Eis nestas muito singelas linhas, tàodespidas das galas da eloqüência, uma"muito

pallida e frouxa descripção da¦samptuosa varanda, em tudo magnífica egrande.

« NSo era o Largo do Paço só que ser-via, em outros tempos de recolhimento dosmortos, pois outros mais desta corta ti-nham igual serventia, como o de S. Do-<mingo3; e isto nâo ha muitos annos, poisjá estava aqui a corte portugueza, o deS. Domingos inda servia de cemitério:quem escreve estas linhas vio nelle, e pormuitas vezes, depositados cadáveres paraserem recolhidos ao seio da terra.« Digoe-se, Sr. redactor, por benigni-aa<*e> "¦'colher estas linhas, anm de lhes darentraria no seu muito-apreciável e concei-tuaà.o-QloõoK.

Os accionistas da CompanhiaEspirito Santo a Campos, reuniram se hon-tem em assembléa geral ordinária, sob apresidência do Sr. Antônio Carlo3 CM.Andrada.

Dispensada a leitura do Relatório do annoultimo, por estar impresso, foi eleita acommiesâQ «Je exame de contas a qual ficoucomposfa dos Sra. Francisco R. Paz, JoséMaria d.Q Souza e Thoma*- Bacellar PereiraPinta.

Faz hoje beneficio no theatro1reAb"n ?ro,.e A-leantara & distineta ar--tista D. Leolmda Amóedo, levando á scenao conhecido drama Noites âa índia, quetantos espectadores tem attrahido aquelle.«teatro. Já pelo merecimento do dra-aa,já pela sympathia que desperta a aetriz.o de esperar que o publico de nossa capitalnao-*-e torne indiftarént» aoappelloque lhafaz u beneficiada.

Os moradores da rua do Condede Bom-Fim, reclamam a irrigação dessafreqüentada artéria de communicação en-tra a cidade e o bairo da Tijuca.Em calçamento nâo faliam, porque estSoconvencidos de que ainda têm de esperar•para as kalendas gregas.O penido nos parece razoável, e nós otrf*nsmittimos a quem de direito.

um nosso assigr-Escreve-nosriante o seguinte:

« Historia de um telegramma.— No dia 7do corrente tive necessidade de passar umtelegramma para Santa Catharina, e diri-gi-me á Estação Central dos Telegraphos,no Campo da Acclamação, e ahi me disse-ram que o telegrapho só trabalhava até-"santos- No dia 8 voltei, e tive a mesmaresposta. No dia 9, ás 9 1/2 horas da m nbã,receberam-me o telegramma na estação daPrp.ca do Commercio.

Passou-se todo o dia 9. todo o dia 10 e odia 11 até á3 3 horas,sem que me chegassea resposta do telegramma, resposta que eu

Em nutro lugar publicamoshoje um agrade -.imento dirigido ao Sr-Dr. Alfredo Valdeti.ro por um respeitávelnegociante desta praça-, cujo amor paternofoi desafogado de uma grande agouia ao vêrsalva de umá enfermidade cruel e obsti-nada a filha que estremecia, graças ao zeloe á perícia do illustrado facultativo a quemrecorreu., Por sua modéstia, tanto"éuantó -pòr seustalentos e longa prafeca, % o Sr. Ds< Al-tredo Vaidetaro, dè ha muito, reputado comoumdosmaia notáveis clínicos <desta capital.O caracter bem conhecido do Dr. Valde-taro a o nome do cavalheiro que firma apublicação a que ali adimos, sSo prova suf-nciente de que só a gratidão de uii pai re-conhecido poderia trazer á luz' da publici-dade üm facto, como outros tantos verifi-cados na sua longa pratica, mas pelos quaesnunoa procurou figurar na «imprensa onome estimado e popular do illustradomedico.

Recebemos folhas da provinciado Espirito-Santo, que alcançam até 10 docorrente.Por acto de 26. de Janeiro fòi sttàpeneo otenente- João Ferreira Cardoso, do exercicio-io cargo, de agrimensor, que oecupava naColoníà do Rio-Novo, como incurso na 2*

parte do art. 206 do Código Crimin 1.No dia 2 celebrou-se na capella de S.Gonçalo, a festa de N S. do Amparoí sa-hindo á tarde procissão.O Sr. íosé Balastrero,, fazendeiro na-

quella província, offereceu para as obrasdo hospital da Santa Casa da Misericórdiada Capital o donativo de l-OOOflOOO.

Acha-se novamente provido nos cargosda arcipreste e vigário da vara o Revm.Sr. padre Joeé Gomes de Asambuja Mei-relles.Por acto de â do corrente, Foi nomeadoo coronel de engenheiros. Sebastião JoséBasiJio Pyrrho, inspector geral das obras

publicas da provincia. O mesmo coronel jáalli achava-se encarregado das obras miíi-tares, por nomeação do governo geral.Durante o mez dè Janeiro findo foi reco-lhida á Caixa Ecanomica a quantia de7-628**' que com a de 6:599$ do mez deDezembro do anno findo, prefaz asoromftde 13:62Sfl000.

Sobre a empreza Deslànde escreve oOperário do Progresso de Itapemirim emdata de hontem a seguinte noticia :« Somos informados que te «do es<ta em-preza adquirido o vapor Muriahé emCampos, seguira para alli no dia 10 o Sr.Nicolas Eduardo Renauld, não só páratransportal-o para aqui, Orno tambempara examinar um dos vapor es da ex tinetaemprezi do canal de Campos á Macahé

.. Ma, casa n. 43 da rua de SantaThereza, residência do Dr. José ,Joaquimda Silva, ante-hontem ás 11 1t2 horas danoite fez explosão uma porção de espiritode vinho que continha uma garrafa, ficandogravemente queimada a criada Anna Yicto-ria Vianna.

Vaíeríano do Nascimento SU-va e Manoel José do Carmo, ante-hontemás 4 horas da tarde na casa n. 2 do beccoda Casa da- Moeda, tiveram grande alter-carçSo na qual ficaram ambos feridos * o 1»com uma facada nb braço direito, e o 2° nacabeça. Foram levados á presença do Dr.delegado de semana.

Franklia José Moreira» arma-do de um canivete, ante-hontem ás 71/3horas, no largo da Batalha, provocava deã-ordem. Foi conduzido pára o iadrez. i

«ioáo Francisco Pereira, foipreso por tei* sido encontrado «ante-hon-tem, ás 11 horas da rioite, apalpando osbolsos de Josó Gonçalves da Rocha que, es-fcàndô embriagado, deitára-se a dormir naPraça das Marinhas, declarando ao ron-dante, quando despertou, que lhe faltavao relógio e corrente de ouro.

Jorge Macieira Lopes conda-zio á 1 hora da madrugada de Hoqteih., á

Íla estação, o indivíduo de homeFrânóiàco

oàquim dà Silva, que estava gravementeferido na cabeça, declarando este aue foraseu offensor Albino Antônio de Oliveira,na estalagem n. 82 da rua da Pedreira daCandelária, em conseqüência de uma quês-tão por cau.a de uma conta, evadindo»sedepois. „ .

O paciente foi recolhido á Misericórdia.

Papel para notas de bancosO papel usado para imprimir as notas

do Banco de Inglaterra foi feitd desde oanno de 1701 etn Láverstok-riaíits. Fbi éllefabricado de Iinbò e algodão inteiramentenovos,e attrahe a attenção pela Bua alvura,delicadeza e .transparência, pelo seu tactoáspero e sobretudo por süa resistência, detal sorte quô uma nota do Banco de Ingla-terra pôde supportar trinta e seis librasde peso sem romper.

nlcerta e n^áà(dQ*-,iB6.?|iàssaf os tídit&espara citação da gj-fàtíflcadá. a ,Acção de recónhcciniehto.— A. AntônioGonçalves Neves, R José Carlos de OliveiraMaia: mandou, o substituto subir os autosao juiz de direito1 por se tratai de daí flmá instância.

A. Dr. José Rodrigues Ferreira. R. Josóda Costa Nunes, mandou-se dar andamen-to á causa, citadas as partes.

Faiieceu àníe-noníem, ás » bo-ras da tarde, no Hospital da Misericórdia,'o preto Julio, escravo dé F. Almeida, quena tarde de 9 do corrente foi pisado pelacarroça n. 32, conforme publicámos.

Queima de cadáveres

Lê mos no Pungolo, de Milão: l« O pavilhão destinado- no nosso.cemj--

terio á crèmação, (queima) dos cadáveres,,está quasi terminado. Está já collocado daltar sobre que se collocára o apparelhopara a crèmação dos despojos mortaes deAlberto Keller. ' -,j

« Este apparelho consiste em um grandecylindro de ferro fundido, no qual arderão200 bicos de gaz, que fornecerão uma tem-peraturâ de uns 1,000 gráos.

« Calcula-se qüé o cdrpo ptídefá ficarreduzido, acinztis no espaço de uma-hora.

tt A crèmação do corpo de Alberto Kellerha de verificar-se no dia 15 de Janeiro pro-ximo »

ESCRIVÍO O SR. ALBUQUEBQti"*.JustificaçõCç de deposito para liberâaâe.—A.Pantaleão, por seu curador. R. o commen-dador Antônio de Souza Ribeiro.—Foi jul-gada a liberdade de Pantaleão, escravo quefoi do eommendadof Antônio de Souza Ri-Deir*), a favor dê qttettí sô éipeça 6 fleces-sario ^fecatofio * pára leváhiamèntq daquantia depositada, dando-se titulo de Ü-berdade.ao autor justifleante. VDita para documento.— J. Adriano Vidi-gal de Medeiros.—Julgoú-se por sentençaa justificação, mandando-se eütregár

"a

parte para seu documento.

que.será destinado para reboque das pran-chás. e^caso esteja em estado de navegarvir tambem eom aquelle vapor, ...„*,., «Já não á, pois, un-aehimera

havia pedido com"urgenciâ. BirigUmeTà eà7- j !£ Ü°tação da Praça e perguntei si o telegrapho ' "trabalhava ató ao Desterro, respondeu-meum empregado: Não, senhor, está inter-rompido ha muitos dias. Mas então comoé que antes de hontem me acceitarnm aquium telegramma? disse eu.—-Não pode s«*r,tornou o empregado, então apresentei-*'o recibo.com o que elle ficou desn*-

" Y**3e retorquio: Então é poro** .--"in**í4Di

algum bocado, porém ago-pido.

« Hetirei-mf*contro a r -»fluas, áo 'chcfl-r.r á cü.-a. sn-Cath»- -<-fpí>*!ta 'do meu amigo de Santa

...<- *I-abalhou^aãbta interrom-.

rn*- *"**•• No dift 12 receb 1 uma carta do7r~tT0 am'*?°. em que se lê o seguinte,«ontem 'és 10 horas da. noite recebi o teuteiepT-iraina e hoje ás 6 ncraa da manhãTeapondi, aflançando-ma o smpregádo dotelegrapho oue ás 10 horas o Vèceberias.Jista cart^ € Matada da 10 do •coírent"*.

« Cor^o ae vô el*e affl,n,Ò!i ter feit0 0 telegran^ma no dia 10 ás 6 ua manhã, eu re-<*e*»i-o no dia 31 depois das 3 d?, tiarde,mas no topo do mesmo telegramma se dizque fora recebido ás 7 e lb minutos, da-quelledia, na estação do D.^terro, quandoo foi realmente. 24 horas antes. O facto euidsi não tem grand'! importância, ma-, de-monstra o ««tado em que anda, eute importante servic... entre nós, r-

íeito

Acha-se i-.i.tre n«'»s o no.-.so illustre eollí>ga. Dr. F. Rangel Pestanadigno *v*.».,.ctor dn Provincia de S. Paulo,urn do*< orgáos que mnii* honra faz á im-prenda brazileira.

0 Sr. Dr. T.aoge! P.-n-tnna, é já um nomenus lides lo jornalism*: político e(

pertence; pelo talento e pelo c-racteí*. aessa raça dos luía.iores invci.civ.. is quetao '« orgulho da geração üo seu tempo,quando nã,« são a força tit; um Es-ti do e agloria de uma T-açar

Saudando cordial mente ao nosso esti-mudo collegt* que. t-áo alto tem sabido <*o'l-locar a impi-ensa paulistana, d«.*t-ejamos lheuma gcp.ta permanência entre nós.

!,<¦>-.*-e no «Anacir ao Prog-resso»de Baependv :

« O Sr. Dr. Manoel Jc-aquim Pereira deMagalhars manifestou seu regozijo por ha-ver tomado gráo em medicina seu ffho. oSr. Dr. Cori-elio Pereira de Magalhães,de um modo digno de ambos : deu liber-dade a seu escravo Jeremias. Assim, gra-ças a um coração generoso, .'Unnd ¦ o Bra-zil contava mais um medico, adquiriuíam/uem mais um cidadão. »

a nave-nosso no, de que S emprezario o*. capitão Henrique Í3eslands; em bre-;-teremos de vèr a realidade.« Nossos parabéns á qmprêza. »

coEnU d"°c?f4ia? «ue «ternos dacoioma d Santa Leopoldina, diz o Espi-u ¦JMtens* do dia 8, soubemos que o SrmiEãariO do g.*ver^n. A-nft-.rp-.tM.rlV. vle*

Domingos da Soledade Valentefoi hontem á casa]de Antônio Soares Diasá rua de Theophilo Ottoni n. 7 e pedio emnome de Simão Marcellino Fragoso, oitolibras de iodureto dé potassa e um pote deácido nitrico. E* ratoneiro conhecido dapolicia. _ , .,, . .;, n ^

Ante-hontem, ãs Sli% horasda tarde,na rua do General Caldwell, Joà-

âuim Domingos Camarinha è Maria Rosa

a Conceição, deshouvéram-se é lutaramcorporalmente, ficando ambas com as ca-beçaa quebradas. Foram recolhidas aoxa-drez. |

Os galés Sy npli oúíòe Harlan*»no Antônio Bastos «vril rK.if.doS á prisãoperpetua, que nò <Y,& .2 ae:J*»ri^,ó uitim6!capturados n. cirJade io Bananal, or.d** serr"*JE? recolhidos áre.-'« ctivacadên. toudojá o Dr. chefe de polici-. «ia corte f !hj ae-guir para alli uma eêc, i 11 para <-s *".„• aduzir.

a,«'*-.-.e «a «Anroraii de Silveiras,de ante-hontem. o seguinte :

« A. Divina Omnipotencia nos tem soe-corido com as chuvas« Ellas trazem ainda uru grande beneficioás roças não só para a plantação do feijão,como para os arroznes de fins'rle Outubro,Novembro e Dezembro, que r.i"'o se perde-ram pela secca, qua nos flagellou.

<t As roças de milho, aquellas que não fi-caram estragadas, promettem tambem sof-.rivoi colheita, e isso dá esperança aos Iavradores.i Ai lida

esperan*

bem. Demos graças a Deus.

oemmissario ao g«*ver-io, encarregadovibitar^ as cpl-irliaa j'e ^infcè Leopoldina eiimQ'uhy, ácha-f.a 'muito satisfeito peloadiantamento que notou em ambas ascoionias, tendo-as percorrido e m toda sua.xt-*nsão, reconhecendo que muito bs tem»ili feito e trabalhado em curto e&paçò detempo.

NoTimbuhyp8CoionosfizeramaoSr.com-missario úma brilhante recepção, offere-ce'nclo--í,õ um jantar, cantando os colonostyrolezes nesse acto , demonstriindo suasatisfação pelo bem que alli se achatam eo futuro prospero que se lhes àntòlha.

O Sr. commissario dirigio-lbes umasaúde, saudando os homens trabalhadorese müorio80s, ao que corresponderam comcantos enthusiastas. Ainda saudou om.es-mo S: commissario ao.act.vo director damesma colônia 'ô *to intelligente chefe demedica.-s engenheiro Cassiano. Este eaquelle director corresponderam ao brinde,dirigindo-se outros de parte a parte comfrenéticos -.pplausos dos mesmos colonos.

O mesnio Sr. Cõmmissaiio exsminoutudo, nao ;'ò os centros lavoreiros como astnaVtas, onde vio que ha bastantes prazosá di.posiçao, o que se verifica desde quese veja o mappa geral dos terrenos rne-.dido-?.

Te*v,ta.M)jeli*ÍÕ!*i.1*2

O Sr. José Gás vlho.de um. cphceituadguegia dá Yàrginha, i.aa Princeza em Min Adous ladro ss em viagpara a cidade da Campgado a entregar-lhes ;*.era todo o dinheiro q"

Mi» sas.—Celehrseguintes:

**ia igreja de S. Fran«Pelo Sr. Cândido Jo c

ás 9 horas convidandoPor D. Marianna d

horas, ébhvidándo á f «Pelo Sr. Alexandre B

ár jus Paiva; fl-•4eg*..í*uite da fre-

nao da campanha, f.i assaltado por. da *,ua freguezianha,. •««.ndo-se obri-,uani.a de 74$ que'i * CÇí usigo levava.«.an-st; hoje as

:isco «1 ¦: Paula ;-¦"ern-iades Junior

. fami'ia.Sduz-i Alv«-« ás Q.

i.ilia,i'!*res '.i',Men.i'i-..á

JB-ceellente retratoüm dia destas, üm hortelão, que fora a

Pariz vender as suas tíoüves- voltava paraos seus penàtes com uin grãoz;nho ná azaquando vio aporta de uma loja um retrato,que lhò agradou immenso.Era uma pinturadetestável, representando um sujeito muitocórado, e de cara risonha que deu no gotoao hortelão. O retrato custava pouco di-nheiro, o hortelão comprod-o, e levou-otriumphantemente para casa. áir **?-

Quando o ia pendurar, sentio tinir ai-guma cousa dentro da moldura. Ab-io-a ecahiram de dentro tres luizes de ouro(10j?800 réis.j - : _;.-.<'-'r *•-. •,•.!*.

0 hortelão coniehtissimò procitrroii mai9e encontrou um papel qua dizia assim : T. a 4:"?.eU? ÍJ1JS for possuidor do mep, re-tíatòiápfeseüié-Sé Sò.Cíir.torio do Sr. B...,tübelliâo, e âní i-eôrtbsrâ Uú.a Sòmma de25.000 francos (4:500$000).»

O hortelão assim fez, é Con.v*I7 meiorindo meio rh/r-ndo. a historia do quelhe au.G*d8.a. Infelizmente ha herdeirosqüe se oppóem à qüe o homem receba os25:0Ò0 fraiicosí mãã o próprio tabellião % depárec-r-j-.oo i«*gv'o. ap°zar de excêntrico,deve s.i cümpr.do.

«Inry da corte

Começam hoje os trabalhos preparatóriosdá. 2.a, sessão judiciária, pertencente aocorrente me-., sob a presidência dò Sr. coíi-selheiro Theodoro Machado Freire Pérèiráda Silva.

Os nome3 dos cidadãos jurados que devemcompar.cer hoje, sob Dena de multa nafdrma da lei, constam do edital que foi pu-blicado no Globo de 11 dest •• mez.

A hora do comparecimento é ás 10 damanhã;

ESTATÍSTICA

8 1t2 horas, convidando seu pai, enteado,irmão e seu amigo Jot é Ia Siiva.

Por D. Emilia Eiil lia N .-vi, ás 8 1]2horas, convi dando sua nvidr üha e pessoasde sua familia.

Pelo conego Dr. Jiaquím C-ietano Far-nandes Pinheiro, ás 8 horas, convi inl?uma sua parenta e am;-*•*.

Na igreja de Satit'Àn iiá: *"*Pela mãi do Sr. A Anno ÀTarques das

Neves, ás 8 1/2 horas, c-uvicA. rdo o mesmosenhor.

Na igr<-ja da Ordem Tercei•"-,• do Carmo :Pelo Sr. Jpão do I*?áacimc*itd Dias, ás8 1/2 hora3, convidando sua u.ãi e irmãos

Na

Fall-*c-"u em Periz um homem origina-lissimo, um tvpo magnifico, que era dignoda vasta galeria de Balzac, ede figurar en-tra os melhores personagens da comediahumana Era o Sr SouvraB» inspector dapolicia addido *o serviço dó seguraiiç. pu-blica, e qu«* -ntre varins nttribuições es-peciaes tinha o serviço ãos attribulações.Éra elle quem visitava nos cárceres òs pri-sioneiros importantes. oa grand?° crimi-nosos, e lhes arrancava a confissão de seus

Óbitos. — Sepultaram-se nos differen-tes cemitérios públicos desta capital, nodia 12 do corrente, as seguintes pessoaslivrèô:

' Luiz Jezuino da Costa Thompgoü,. 3Sannos, solteiro, fluminense.—Enc-iphaiite.

Izabel Delphina Rosa, 58 annos, solteira,fluminense.—Gastro-encephalite.

Catharina Euzebia Gomides. 56 annos,solteira, paulista. -Febre pútrida.

Luiza Maria da Conceição, 40 annos,à'-*ltaira, fluminense^ —íns-úfficiencia aor-ticâ. A •

Carlota, filha de Nicoláo José dos P.R*«sa,3 mezeB, fluminense.—Gastro-entero-c< lite.,

Emilia, filha de Francisco Rosa de Me-deiro8. 11 mezes, fluminense.," Manoel, fi-lho de Josó da Rocha, 6 mezes.---Con-

¦=588.de Anna.--Congestão pul-tímv

^i=;

i na igreja do Senhor do Bomfim, em.„, .. _ {S.Christovão :frakleeea no raaa ' Pelo pai do Sr. José Guilherme do A.m-a ¦...!_ i -* i-jr<*- Sobral, ás 8 horas, convidando o

***-*•

^T^\JUDÍ°r' D;tU^ d^crtug«l. mNTmí3

do Sacramentei

I p da^lxí n in hí, Í (>ÜCm. l°Tl-/e ás 8 J/2 horas' convidando seu filho o SrJ. f. Oahilta uoin.bra & u., estnbslecidos Joannim T «it-p rlf ra«*trnSrSííf08 á ^ da ¦Aífa?" ' TaTre^ íaLapalSbesterrodega n. S, cujo contrato se acha registrado ] - ¦ —• - - - —

O «• I.orenense» de hontem dizque,desconfiando a policia que não tivesseuido natural a morte de Maria Jacintha deJesus, procedeu ao auto de corpo de d-»-licto no cadáver dessa infeliz, e reeonbe-cendo por esse ex-*mr> que ella havia sue-cumbido por effeito de pancadas qne re-cebera, procodeu immeaiatamente no in-querito policial, de onde resultou ser in-digitado sutor do crime Antônio J*aquimde Almeida, vulgo Antônio Fuzileiro, seuamante e que dizem vivia sempre em-bria-rado.

J\"o dia. f eBo corrente, ss gi ndorefere o Monitor Sul Mineiro, foi Hss-a-«si-nado no bairro do Mundo Novo, onde resi-dia, Manoel Faustino Lemos, indigitadocomo um dos autores da morte de Evaris-tode Sailes Cardozo. Deixou a victima v«uvae nove filhos, do9 quaes dous rcompanh -vam seu pai quando este recebeu o tiroque lhe desfecharam do emboscada.

l»e.a Estrada de ferr.» rpe.Sro 11entraram no di» 13 os .--egi.iintes generpi*Café, 339,604 kilojrrammas ; fumo, 1,286ditoa; toucinho, 5,520 ditos; diversos,17,542 ditos.

Por acio de 4 do corrente foinomeado inspector geral interino da ins-trueção publica o Dr. Ernesto Mendo deAndrade e Oliveira.

COMERCIOSendas p.bStcas.

ALFANDKOA

12... 1Rendimento do dia 1 a« 14

53í:095g409158.728j?592

1.690:824j,001RECEBEDOB IA

Rendimento do dia l a 12...« 14

K^ndiiricnt--a. «

MESA PKOVrNOlAl.

do dia t a 12.14

2õtí:139#07520:00r>§071

276:144JJ146

93 4P'*S". 2830 825S90S

124:322j5!63tí

EXPtJRTAÇAyEmbarcações despachadas

no dia 14New-Yoek—Vap. ing. Dictator, 193 tons.,

consigs. John Moore & C, manifestou4,748 saccus de ofé.

Falmouth—Pat. ing. dazelle, 180 tons.,consig o capitão, manifestou 4,020 sac-cas de café.

Havre—Vap. franc. Penelon 653 tons.,consigs. M. Houldi & C, Eão fechou omanifesto.

Porto Alegre—Brig. nac. Othelo. de 171tons , consig. J. da Rocha e Sonz , mu-nifestou variou «j-eneron.

Ilha do Sal por P-rnambuco—Barca port.Venus. de 325 tons., consig. J. MyMi-

fe. randa Leone, em lastro,

no Tribunal do Commercio, e da escripturação da casa, c msta seus haveres, devendoser liquidado o referido estabelecimento deconformidade Com o contrato

Nomeou testamenteiros em 1* lugara seusócio Joaquim Pereira da Silva Coimb* a,em2* a Cyrillo Marques dos Santos Carregai eem 3* a Domingos Antônio Pereira de Aze-vedo, seftdo seu enterro e suff.agios pelasua 'alma feito á vontade dos mesmos.

Declarou m<*is psiuiralém do que cons-tarda escripturação do estabelecimento,duas letr,.s do TLÍesouro Nacional^ ambasdo valor d« 1:500$ que se acham em poderdo Io testamento*-o.

Deixou a terça de seus bens a suas irmãsLaura e Ignez, e o restante a Laura, Ignez,Emiliae Vicente, repirtidameate, as quaesse conformarão com aa Contas apresentadaspor seus sicios.

M-*.rcou o prazo de 2 annos para conta dotestamento feito em 8 do corrente, apresen-tado pelo 1° testamenteiro"a aberto no dia12 pelo Dr. Juiz da Provdoria. ás 7 1/2 ho-raa da noite, em sua residência, na Fabricadas Chitas n. 33.

Domingos da Silva Pereira, aopassar ante-hontem á noite pela rua Novado Principe, foi repentinamente ferido comuma punhalada, por Antônio Mc reira daRocha, morador á mesma rua n. 60, queem seguida evadio-se.

\ autorided* tomou conhecimento dofacto, tendo feito o paciente receber o pri-meiro curativo na botica n. 40, á mesmarua.

Pierre Weseg-ie e Ria no-l doNascimento, cpgos, tocadores de realejo,estando ant' -hontem á t3rde na praça daConstituiçãi a tirar m esmolas, tiverampor epse motivo forte altercação, offen«dendo o primei'0 com uma bofetada aosegundo, qu-* em desforço ati-ou a seu contendedor um murro, porém que o não ai-cançou n-ns sim a um transeunte queficr u com o nariz esborrachado.

For m cond-.z.dos á presença da autori-dade Jocal.

Pedro niacbado Gama, resi-dente era um sobrado á rua do Itapirúaute-hont«;m á tarde atirou se á rua, deuma janella, ficauao em estado grave. Ha2 para 3 annos que o mesmo está soffrendoda ra**f*ula e tem eccessos de loucura.

Foisoccorrido pelo Dr. Joaquim Manoelde Almeida Repro.

Den-se hontem um começo deincêndio, §ue foi logo extineto, ho quarton. 9 do prédio n. 286 A da rua do Hospi-cio.

Santa Cathaeina—Pai. nac. Tres Irmãns,de 118 tons., consig. J. da Rocha e Souza,manifestou vários ereneros.

Laguna—Pat. nac. Firmeza, de 89 tons.,con>ig. J. da Rocha e Souza, manifestouvários gêneros. , •

Despachos de exportação no\ dia 14

Havre—-Ni vap. ing. Galileu, José LazaryJutuor 2 203 saccas de café no valor de70:18""$580: J. Fr-y & C. 228 saccas de• tito no valor de 7 264g080 ;'A. J. GomesBra *ri & C. 800 saccas do dito no valord • 25:488#000

B ltimore — No lug. amer. Spotelss,Wrigth & C 3 500 saccas de café novnloriie IlhõlOÍSOOO. ¦• !-,

Liverpol. -No vao. ing. Nemton, P.-S. Ni-c:ol8on & C , 638 Baccas d cafó, novalo** de 20:326$680; Gross, Kohler &C, 345 saccas de dito, no valor de10:99lg700; Fiorita & Tavolara, 1,039sacca*- de dito.no valor de 33:102$540.

Bobdeos.—No vap. franc. Senegal, J. A.Maury, 427 saccas de café. no valor delS.mi$22fò; A. 3. G*>me3 Braga & C,800 saccas de dito, no valor de 25:488$ ;Fiorita & Tavolara, 525 saccas de dito.novalor de 16-726),500. . -

Hampton Rgade—No brig sueco Charles,"Wille Schmilmski & C , 4,000 saccas decafó no valor de 127:440$000.

Canal—No brig. norueg. Ligrlinn, Lack-man&C.. 1,300 saccas de café no valorde41-418JÜ000*.

— No lug. ing Yeho. W. Ford & <"., 3,500saccas de cafó no valor d • 11! ;510jt,000.

Finlândia—Na barca dinam. Lovist, Wille• Schmilinski & C 1,055 saccas da café

no valor de 33:612$300.

Pelo Sr. João do N-scimento DiaB, ás8l/2hbraâi

Corpo Hilitar de Policia d aCorte.—Um dos oliciaea que rondou áFreguezia da Gloria tendo sido informa ioás 11 hiras da noite por um guarda ur-bano que na casa n. 43 á rua de SantaTheresa havia incêndio, para ahi dirigio-?eimmediatamente, e encontranio-o já ex-tineto scube ter elle se manifestado emuma po-ção do roupa no.acto em que umamulher despojava espirito de.vinho r-m umavaãilha.

Os commandantes da*? patrulhas querondaram o Compo d"A.celam-ição das 4horas da tarde ás II 1/2 da noite e destnhora até ao amanhecer ae hoj-- conduzirampara a 8a Estação da Guarda Urbana, afimde serem apresentado.* á autoridade loc«*l.um norte americano e um outro indivi-duo d** nome Luiz de Siqueira ambos porembriaguez, ten io o A-egundo de-tes pro-vocado desordens, resistindo contra as pra-ças que fjram obrigadas a proceder comenergia afim de contel-o

O da que rondou i-*sta madrugada a praiaFormoza conduzio para o posto policial árua d'Àmerica, á disposição da autoridadelocal, um estrang iro que eDCÕntrou fora dehoras dormindo em uma caoòa, tornandose por isso suspeito.

O da que rondou des 6horas á 1/2 noitea rua do Andarahy Pequeno desie o P*«r-tão Vermelho até onde os B«-*nd9 mudam deanimne*- e parta di ma di Babilônia apre-sentou á autoridade local o cocheiro de umcar-o particular que encontrou em dispa-ada em conseqüência de havel-o aban-

don*do.O commftndaute da força estacionada á

ladeir** de M"*nte Alegre mandou apresentar ao sub Jelegado da Freguezia deSanto A.nt nio o portuguez Sèrafl-n Anto-nio de Souza, p-r encontral-o embriagado eprovocar desordem. :A;

NOTICIAS DIVERSAS

«•.rtiUeF.

M s tia, ..jju)**ue á e Bodvrnsg.»,*a expedieateB pérfidos, inteirogatóriosmaMcio-íos para os obter. p-*lo contrario le-vava o assassino a confessar o seu crin*-pela persuasão. A su*» cohVerôBçi-io era interessantissima, e á pu-». boTibomia siDgujar, i doçura hbbitüal, d*-.v u sempre obom çxito das suas missões.

Troppman foi um dos criminosos queoppôz mais resistência á confissão. Souvrasporém, não desistio; ia todos os dias vi-zital-o, demorava-se um quarto de hor* afallar com ella em cousns indiff-rentes «depois retirava-se para voltar no dia^ae-guinte. Pouco a pouco Troppmai habi-tuou-se á conversação de Souvras e umbello dia disse-lhe textualmente:

«— fj sítihor c-:nçou já o medi propósitode nada dizer .. ,fuí eu que fiz as mortes 1»

La Pommeraye, Moreau e outros crimi-no»os celebres que negaram sempre a todosos seus crimes, confessaram-n'os a Sou-vra8 que tinha o condão e*?pecinl de fazercomprehender aos criminosos, que no li ,miar da eternidade era interesse seu alüviaf a consciência e esclarecer a juBtiça.

TRIBUNAES

Importação de selaNew-Yorlc

ein'

Segundo o Boletim da Associação Ame-ricana das Sedas o valor total das telas deseda importadas em New-York durante omr-z de Novembro ultimo foi de 965,380dollars e o da importação durante os cince,mezes decorridos de Julho a 30 de Novem-bro foi de 10.340,489 dollars í

L sb *a - No brig. ing. Zephir, Kern, Hayn& C, 1.500 saccas de café no valor de47:790g000.

— A' ordem—Na esc. ing. Ezel, J. Moore& C ; 3,500 saccas de café no valor de115:510^000.

Embarques de caféNO DIA 12 DE FEVEREIRO

F. Sawen & C. (Havre)......... -..Lackemann & C. (Canal).M. Potey & c. (Havre)A.. L«'herecy•& C. (idem)Bem & C. (Lisboa)Hamann & C. (Hamburgo)E Johnstow & C (dito)J. Brads-han & C. (Canal)J. Fry & C. (Havre)W. Schmilins-ky & C.(Finlândia)..M. Houldi & C. (Havre)..'.L. Zignago (idem)J. T Ortige & C (idem)A. Wagner (Rio da Prata).L. Sá Gf-vardoh (idem)Wright & C. (Estados-Unidos;...¦.A. Leuba & C. (Havre)Diversos (difforentes portos)

2.1.1.1.1.

Deade 1° do mez..

saccos.4.6763.6053 0852.8982.650

.19*.500.479.447.444955631532523

. 504

. .500

. *-477

. f. 536

29.636129.411

tJntzo da »«* Vara Civel da Corteaudiência de 14 de fevereiro de 1876

Presiãencia ão Sr. Dr. Antônio BarbozaGomes Nogueira Juiz ãe âíreito

E8CEIVÍES OS SRS. SILVA JUNIOR K ALBU-QUERQUE

Ao meio dia foi aberta a audiência, pre"sentes o juiz, escrivães, aolicitadores epartes.

Foram publicadoa os seguintes despachosinterlocutorios e sentenças definitivas noBautos que correm.

ESCEIVÃO SILVA JUNIOR

Execução por preoatorti executiva.—BE.Ferraz, Lage & Guimarães. EE. D. Fran-cisca Rosa de Oliveira Almeida e seusfilhos Vista ás pnrt<*g.

Execução âe semtnçi—A. D. FranciscaCarolina de Abreu Brito.—R. LeopoldoSusserman. Foi recebida e julgada provadaa excepção de fl. 17 em face do art. 68 § 2"do regul-mento n. 4,824 de 22 de Novem-bro d*> 1875, mandando se correr a causano juizo substituto competente para a exe-cução. e sendo condemnado nas castas oexcepto.

Exequente D. Anna Martha da Concei-ção e Silva. Executado Manoel Joaquim daCunha Alves ; 3o embargante Jesé Luiz daCunha Alves.— O juiz substituto proferiodespacho recebendo os embargos paraa parte contrariar ou confessar, querendo.Justificaçüçípara manutenção.— Justifl-cante José Martins dà Matta" GuimarãesJuljou-se a desistência por sentença

Execução par«* embargo.—A."JustifleanteBento Joaé Calaza. R. Jus-titíia ia Mme.Cândida d'Esperon. — Julgou-s-e proce-dente a justificação de ausenci em p-irte

SAHIDAS NO DIA 14

Laguna—Pat. Cabral 1,218 tons., m. Pe-dro Alcantra de Oliveira, equip. 8: em.lastro de pedra; passftg. Mareolino Mon-teiro Cabral.

Campos—Pat. Silva I, 183 t«->ns., m Antonio Rodrigues dos Santos Louro, equip9: c. varioa gêneros ; passag. Alv«io daSilva Machado.

Pesca —Lancha Conceição âe Maria, m.Francisco. Ignacio da Silveira, equip. 12:c^ sal.

ENTEADAS NO DIA 14

Montevidéo — 12 ds , canhon ing. a vapDart, comm. capitão de fragata Denny.

Campos—48 hs., pat. Tres Trmâos\ 126 tons.m, Francisco Ferrei-a da Silv*. equip. 8:c. vários gêneros a Silveira &.Máximo;passag. Leonardo de Souza França.

Cabavellas e escalas — 3 ds., (.19 hs., deItapemerim) paq. a vap. Presiâente 228tons., comm. Fra*«cisco Cazavecchia,«quip. 29: c. café e farinha á companhiaEspirito Santo & Campos, passags.: Hen-fique José de Moraes. Julio Lanhe, Dr.Ernesto Muniz Cord. iro Githay sua mu-lher, 3 filhos, 1 sobrinho, 2 escravos e 1—filho ingênuo, Sebastião M. de Almeida,AurélioGom<)9. Pedr «Gomes *u>s Santos,José Marcelli.-io de Souza Marcai, Dr.Deolindo José Vieira Maciel, sua mulher,1 filho e 1 escravo. D «mingos LourencoGomes de Carvalho, Frei Joio BaptistaSanta Rosa, Zeferino Rodrigues de Souza,Manoel Lopes de Almeida, sua mulhere 3 filhos, D. Ces*.ria Maria do EspíritoSanto,D. Maria de A*.Meirelles e 1 filha.Joio Goulart de Souza, Francisco deSouza Monteiro, Aht-nio de Souza Mon-teiro, Theophilo Pereira Rios, AntônioCam. iro Pinto Júnior, -Manoel GomesCraveirc, Domingos Magaldi, M'-noslJoaquim Ferr-d-a Moreira, JoaquimGama, João Rodrigues de Castro Vian-na, Josó Ribeiro, José Pinto Ribeiro dos

José,menar.

Francisco Pinto Dias dê Mesquita. C2annos, solteiro', portugttez: Antônio' Pé*-dro d*i Souza*,' 20 âhnos., solteiro, pára-h-ybanò. do norte ; Lucinda de Souza Mo-i-a-s, 17 annos, snlteirá; Joaquim dü Cü-nha, 43 annos.—Tuberculos pulmonares.

José Francisco da Silva, 45 annos, , ca-sado, portuguez; Felippe, filho de, Leo-c-idia F. Teixeira, 3 aflnos, maranhense ;José Duvano da Silva, 40 anfloS, solteiro',,—Febre perniciosa.

Joaquim Caetano Martins, 15 annos,Francisco Isento Pereira, 11 annos. Jaa-quim José Simões, 12 ann.s ; Antônio Pe--•••ira da Costa. 21 annos, Manoel de Souzaíseves, 25 annos, Manoel da Motta, 26 an-nos. Jp-*é Rodrigues Lopes, 38 anno-*, Mi-gu'l Th-.m-z Corrgi,^ 23-annop. .solteiro;.,Jcsé Ca-n:i-o. 27 ann*.*?, casali*, pofttí-guezes; Rosa da Silva Pas*sós, 42 atíUos,casada, fluminense,- Reptal Claüdi*) *2?annrÈtj enmd.t). A>lexi BossigDal, 40 annos,sr!t"irc, fr*>n?~z-3; ManO*l Rama, 21 an-nos, José Gonçalves, 28 annos, solteiros,he?panhoe.-*;'.P*ter Comnighe, 23 annoã,casair, irgíez ; Robe to Pastores, 50 na-noe. pr. =-u-~;*--*ià ; Américo. Ro eqi*ali, 27anno*- oltèA"?, itali_nc —FCbre s-mareila.

Deolínda. íngeàtíá,- Slhtí de .Norberta,7 mezes. —Tuberculos jmegenfefícos.*

Vicente Guilherme Rodrigues, 19'annos,solteiro,, fluminense.—Hypohemia.

Jof*Í Dias Lrureiro, 26 annos, solteiro,po -tuguez. -^-Sepíí ce*r ia /,

Mi\ ia du Cónc.Jçtí**, 80 a-.ü.^, $'<H ira,mara-.hense. —Enterites.

Na-ciso Ant mo Gomes, 28 annof?. ma-ranhense. —Variola.

Rita, liberta, 52 annoa, solteira, afri-caoa.—Le**-*.** do coração.

José Domingues, 40 annos, viuvo, por-tuguez.—Hepatite.

Antônio Jo é da Cunha, 64 arihos", sol-teiro, fluminense.—Dy=enteria

Daniel 60 annos, solt-dr-, »fricano.^--H^matocele.

Manoel da Silva Magalhães, 37 annos,viuve, portuguez.—Congestão cerebral.

Ffancpllina, exposta, da Santa Casa, 12dias. —Stomatite.

Guilherfjtte^exposto da Santa Casa,6 dias.—Tetanô.

Florinda, -filha de Manóôl dás .Chagas,3 annos, fluminense —Ent«*ro-cclite.

Albino, filho de Albino Marques das N ,10 mezes. fluminense.—Hepato-splenite.

Manoel, filho de Mano-il Guedes de Oli-veira, 1 anno, fluminense.— Gástrq ente-rites.

Maria, filha dõ Magdalena Maria Mar-tinàj 6 dias.-Tétano.

Adelaide, filha de Manoel Pinto Ma-chado, 16 mezeB, fluminense.-^-Entero-mesenterit^s.

Sepultaram-se mais 7 escravos, tendofallecido-. 1 de deliriumtremens,! de febreperniciosa, 1 de.variola, 2 de lesão do co-ração, 1 de gastro-enterite, e 1 de febretyphoide.

No numero dos 54 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos, estão incluídos21 de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

No dia 13 os seguintes :Francisca, filha de Francisco Fernandes,—1/2 annos, brazileira — Convulsões.Elisa, filha de Manoel Joaquim Pereira,

28rnez-°s. —M^ningo encephalite.:> Izidra, ingênua, filha de Luiza, 40 dias.Entero-colite.

Antônio, filho de Antônio Luiz Arêas,3 annos, portuguez. —Commoção cerebral.

Manoel Teixeira da Silva, 32 annos, sol-teiro, portuguez. — Lesão da medula

Joaquim da Costa Vieira, 34 annos, sol-teiro. portuguez. —Congestão pulmonar.Francisco Pinto de Miranda, 30 annos,br»zileiro. — Anazarca.

Manoel de Mattos, 56 annos, Eolteiro,hespanhol. — Tuberculos pulmonares.Joaquim Pereira de Pinho. 20 anno3,sol-teiro, portuguez.— Febre ataxica.

Resi, preta liberta, 65 annos, africana.Fébré perniciosa. ,Francisco Monteiro de Araújo, 14 annos,

solteiro, portuguez; Luiz d'01iva, 45 an-nos, casado, italiano ; Antônio José da Sil-va, 21 annos; Francisco de Oliveira, 30annos; Eduardo Augusto Pinto, 34 annos,solteiros, portugueses; Saverio Astorini,34 annos, casado, italiano ; Antônio Lobo,16 annos; Antônio Rodrigues, 18 annos,solteiros, portuguezes. — Febre amarella.

M-íria Moreir».T9 annos, solteira, portu-gueza-. —Febre-bíliosa.

Josó Antônio Lutherbtch Vidal, 13 cnnos brazileiro,'; Franz Haag1, '59 ann-*s ;Vilhllm H*ní*r, 17 annos, solteiros, alie-mães — Febre typhoide.

Antônio Rodrigues Coelho, 45 annos,solteiro, brazileiro. — Febre biliosa.

. Jdão Sef erlnò de Carvalho, 34 annos, ca-sádò, mineiro. — t)iârriir|a. . ,

Archanjoío.Capellete, 5 annos, austríaco.— Variola. , . .,-. . ,Benedicto Joé Dias, 29 annos, casado;üorotfiéa Maria Eufrasiha Pinheiro, 30annos, solteira, braziísiroB. — Tuberculospulfnonare*.....:

'.% ¦Barbará Maria da Conceição, 50 anãos,

èoíteiraj ornÃleira- — Scorbuto.Ámeha Mendeã de Araújo, 40*annos. —

Cancro da lingua.Antônio de Souza Vieira, 42 aniioS, ea-

aado, brazíiairo. — Hepatites.Pedro B.rbo2a, 50 annos, cearense.—

ÊSdfõphulose. - zJcão' Gç-nçalf és da Motta, 80 annos, ca-

sado, portuguez — Lesão dô Coração. *John R-immeyr-r, '291, apnos, soltêird, ál-

lemão. — Febre typhoide' '..:. '., Maria Rosa da Costa. 5ü atitiófli solteira,portugueza. — Cancro" dò estômago". .:

Francisco Antônio Vaz da Motta, 45an-nos, tía=ado, pbrtuguez — Gangrena.

Josó Pereira Nunes Junior, 25annóSrsol-teiro, portuguez. Enterites tuberculose.

Um homem desconhecido, 50 annos pre-sumiveis: — Apoplexia pulmonar.

Luiza, fllha de Pedro Alexandrino deBarros, 19 mezes; Mathilde, filha de An-tonio Pereira dos. Santos. 6 mezes; Joa-çí*una, filha dá'fallecida Maria José, 13 me-zes,' brazilieirás.j —- Gastro-enteriíeíl

Má-ía, fllha dé Pedro Antóhio de Souza',-24 horas ; André, exposto da S*ntà Casa',22 dias; Dorothéa, dita dita. 8 dia8.' —Fra"1-queza congenin.1.

Donaire, filha de Carolina L das Mercês,4 mezes, brazileira. — Coqueluche.

Antônio, filho de Maria Leopoldina G.de Abreu, 14 mezes, brazileiro. — Entero-coli.té. ,

~ .' .,'

'Esçò^aaticá, exposta da Santa Casa, 5

dias. — Nacimenfò prematuro.• Jacinta, dita dita. 14 dias.- —Marasmo.Um feto, filho de Ernesto Francisco Lo-

pes.Carlos Augusto dos Santos, 46 annos,

cagado, brazileiro. — Ty-dca laryngèa.'Sepultaram-se trais 5 escravos, tendo

fallecido: 1-de febre amarella. 1 de gsstro-enterites, 1 de eongentão pulmonar. 1 dedegenerecencia do coração e 1 de lesão docoração.

No* numero dos 5*2 sepultados nos cemi-terios públicos, estão eomprehendidos 22cadáveres de pessoas indigentes, cujos en-terros se fizeram grátis.

Santa Casa da Misericórdia —O movimento deste estabelecimento e en-fèrmarías annexas foi o seguinte :

' dia 12NACIONAES

Zívrss Jiscr^voz

Sxistiam..••••aram.,

Sátira?-*-••FalleceíámExiíítem...

Masc. 442. 8

5*a

442

Fem.231

491

Mi!30.53

12

-o

O*22§fcSTRANGÉIÍÍÕÍ?

Livríi £iò

axistíam...entraram.,oahiram ... :•Fallecèram..

Masc.5T>5f#3112

581

Fcta,31

6'

Masc.51

Fem.142

16

Fem4

Total741

1516

4736

Agradecimento

Ha louvores que 89 não podem nenidevem calar, embora se tenha o presen-timento de que a pessoa a quem os dírí-gimos os não deseja e nem delles precisa;I neste caso que se acha o abaixo assignadopara, com o Sr. Dr. Alfredo Camillo Vai-detsro.

Tive a infelicidade de vêr cahir grave-mente enferma uma de minhas filhas, econs moléstia perigosissima, como seja aabgorpçSo purulenta, mas tambem tive afelicidade de ft o Sr. Dr. Vaidetaro orfleu medico. ,..

tíouve tem***» ein que pouco acrediteiná mifdicihtf • hoie, porém, nídá me pare-ce .aais sublime do qüe. o medico, quandoperto de um doente disputa palmo a pai-mo á morte uma vida, e'principalmentequando esse medico éum verdadeiro após-íolo da sciencia, como o é o Sr. Dr. Valde-taro í .. ..„..,,..

Durante c'incôen£ã ê sei» dia» Cus mi°bafilh'-., quási sem mivimehfd,- tso&rm Çmelmsrtyrio,' eit' tive te'mpo de conhecorr íjuaija dedicação, periciã'e caridade» que o «Sr.Dr. Vaidetaro tem para oom os seusdoente?. -.-•..

Por bóari. ou máo tempo, de dia ou denoites este distineto medico empregou to-dos os recursos que lhe' ministrava a scien-cia para salvar uma vida para mim cãocara e que a seus cuidados havia ciònflado.

A esperança que nos alimenta e anferar**-s mais amargas provações, ter-me-hiadesamparado, a não serem aa palavrasconsoladoras do meu bom amigo, e a fóque. eu depositava ém sua apt.dão.

Hoje, que' minha filha está quasi restabelecida, venho cumprir este dever, dandoao Sr. Dr. Vaidetaro testemunho de minhaeterna gratidão, podendo sempre contarcom a minha amizade, quer* nSo sendo va-lioaa, é sempre sinesra.

Os homens* que me conhecem sabem quenão reido lisonja a quem quer nue seja.mas tambem não sei negar justiça a quema mereça.

Chamando herdeiro*O desembargador Francisco de Faria

Lemos; juiz de «uzenteB da2» Vara, etc.--Faço saber a qutfotos o presente editafivirem, que, tendo ffjülecido a bordo do pa-tacho Joséphina, o súbito brazileiro An-tonio José Vieente lí^rtha, foram seus*bens arrecadados e se acPam.em poder do*Sr. José Antônio de Araújo íFilgueuaa Ju-nior, curador geral de heran «as -acentes^e»bens de auziéntes; n cümprin> if o dispo-*tono regulamento n. 2.433 de 15 *> Junho de*1859, mandei passar o presente «,"* mais u-rade igual teor, oelos quáes orden o **° P°£rteiro dos auditórios cite e cham'* ».\i e?"juizo os herdeiros aúzentes a virem' i?W'litar-se legalmente. Dido e passado* n estacorte, 10 de Fevereiro de 1876. E eu X no-maz da Costa R*bello,o subscrevi.—J?rk'n~cisco âe Faria Lemos.

DECLARAÇÕESCompanhia Garantia

Conviíia-se ©«? fSsrs- accionista-»desta companhia a reunirem-se*em asseruibléa gei-al .ordinária,quinta Teira fl1? decorrente, a-»meio dia, cia. se»u escriptorio,s\t.rn» 1 ° àe ^arçe n. 49,1 ."andar,.para os fins designados n» ap..S3 dos e*tatatí*-s.

raio de «ffan-eiro, 14 de- ,Fev(fi-reib*o d<** 18**?6» — O pre-tí.dente»r.-gOüiARDO CAíETAMíJ» JOJE ARA-UJO.

Internato ãa Collegio de Pedro II

Abrem-se hoje, 15 do corrente, as aujlasdeste estabelecimento.

Joaquim Jose' Duarte

Iguane

Quem será o Vampiro que se diverte comoa mortos? E' quem, para esconder os pro-príos erros entretém o publijo com phan-taaticos crimes. E' bem finório !

EDITAESEdital

Taià671

35'31^2

663

'-'aB*. Fsm. Masc. Feta. To*/.!8-,xi*-,siam ... 442 225 52 16 *736

! i ntiaram.. -61 7Sahiram... 3 7Fallecèram .3 2 8

i Existem... 442 219 50 16 722JsSTRANGEIROS

jL,tvrét j&scr&vox

Masc. Fem. Ma.-c. Ff*m. To:.t*i Existiam 581 37 51 4 663Enri-raram... 27 . 2-sSahirai» 28. ,28Fallecèram-. 15ExifV.-p .. . 576 38 50 4 660

Obs reações — Mohstias dos fallecidos :

37 51 A.Obs rvações.—Moléstias dos fallecidos:

1 de hepatite chronica, 1 de tuberculoBpuln onares, 1 do enterite, 1 de sceptece-mi». 1 de lr-íüo orgânica do coraçã-), 1 deí-ngina. 1 d hypoemia intertropiêal e 9 defebre amarella.

dia 13NÀCIOONAES

J..ivrõt JUscraovs

3 de lebre typhoide, 1 de febre amarella, 1de febre remittente beliosa, 2 de tubercu-loB pulmonares, 1 de lymphatite perniciosa,1 de degeoereseencia gordurosa do coração,1 de escorbuto, I de cancro da lingua, 1de diárrhéa e 1 de variola confiuente.

MeSeoroloj^ísa.—No Imperial Obser-vatorio Astronc-^icr* fizeram-se no dia 14d» Fevereiro as sèguihí ->i* observações :fforas T/t. Cent. Ti. Fah-r Ba. oi O- Psychr. de A

A* naa.'¦:—M. 27,4 81,32. 753 640 19,9l"10—jfí > 28,5 84.30 754 452 20,60

-r" 27 9 82,22 -'52.584 21.59i—T 27,8 82,04 752,584 19,61

Céo nublado em cirrus cumulus e strastocirrus. Serras, montes e horizonte nevoa-dos. Aragam branda de NO. p»*la manhã eS. fresco á L hora e ás -í da tarde.

Correcção.— Hontem á 1 e ás 4 horas dat.rce o Therm. Cent. inarc-iu 29° e 23" e oThe-m. F«*hr. 84,20° e 82\40, e não o quepor cigano foi publicado

Tneditoriaes

Smt s, Antônio Pires de Almeida, JoséAli-xandre Natividade, Camillo Pinto deCarvalho. Manoel Joaquim Cabrale Mel-lo; o americano Jorge N. Davi e 4 es-cravos a entregar.

Vapores esperadosNellie Ma: .tin (ingíez) de New York e

escalaB, até o flm do mez.Galileo (inglez) do Rio da Prata, ató o

diá 15 do corrente.Do-eao (inglez) do Rio da'Prata, até o

dia 21 do corrente.Senegal (francez) do Rio da Prata, até

15 do corrente.Sorata (inglez) do Pacifico por' Monte-

vidéo, até 20 do corrente.Ibéria (inglez) de Liverpool* e escalas,

até 18 do corrente.Rio-Gêande (nacional) de Montevidéo e

escalas, até 18 do corrente.Mondego (inglez) de Southampton e es-

calas até 15 do corrente. ,. . , £<¦

O monopólio do lixo

Costumados á trabalharem dez e dozehoras por dis, ob oarroesiros do lix> rece-be-am ordem para que as ? 1,or^s d.a m^"nhã o trabalho estivesse termina^0»lst0 \rreduziram o seu trabalho a duaa õU *firwhoras.

Neste curto espaço de tempo pouco po-d'm fazer: não podendo, pois. cs carrocei-ros do lixo fazerem todo o serviço a queestão obrigados para com os seu-* fregue-zes, resultando disso naturalmerta o cl---mor publico contra a imperfeição do servi-ço e mesmo qurixa por não pe fazer o aer-viço nos dias designado-, resolveram pararas*suí»s car_oç-'S.

A limitação dehoias para o f-erviço tor-nando-o difficil e me no impes-ivel"e maisa perseguição que s. Srem constantementepor meie d-i niult s injustas, imoo.ições,carroças no dep jsito sem lei que isso auto-rise, violências e toda i norte de arbitra-riedades, eis os motivos de uma tal reso-lução.

Saem'lhante resolução pôde s«*r «de fataesconseqüências para esta cidade.

Os culpados são o governo e a Illma.Câmara

Ao governo e á Illma. Câmara compe-te, pois, dar as providencias afim de queo trabalho se po**** fazer r--gularmente.

Querer aniquilar o trabalho dos carro-ceiros do lixo, para dal-o a uma emprezade afllhadoB, é, me parece, tempo perdido !

O povo, que já uma vez manifestou-secontra a empreza monop-*lista, continuaráa fazel-o na defesa dos. seus direitos e dasua dignidade 1

E' necesf ario que quanto ante<* deeappa-reça essa celebre postura de 9 de Marco de1875, sobre carroças de Jixo.

Vejamos o qu** faz o governo.Si o gove no pôde muit* *¦ muito, opovo

entre nós tambem já vai valendo algumaccu-*a.

Luiz Fobtunaío Filho. .

DE CONVOCAÇÃO DE CREDOKES DA MAS8AFALLIDA EE MATTMANN CRUMMOND & C.PARA KOMEAÇAO DB DEPOSITÁRIO.

O Dr. Antônio Carneiro de Campos, juizde direito cU 2a V.-ira Commercial da Côr-te Faço saber aos que o presente edital de-«-«liação de credoras virem, que por par-

]?'>*?»» "'

nann Drummoid & C . me f >ité dé M«>wL "uinte.—Illm. e Exoi. tír.feita ã petição s-o,, Co«nmercial.—Mat-Ür jíSiz d* 2* Jitu -ochip.teHm-.trirtmannDrum'moüd& C,nete* -^ Ros.irioculados eatabelecidos á rua a*. >a ogn. 23. sen'io comp^onenies d sta firu*.sócios Theodoro Jíot-t Mattmann, Servulc* n*.,SquM Di-ummond, João Monteiro dj- Omelias e o coíüD-íanditariG o dr. coramendadorLuiz da Rochs Miranda, e sendo a mesmafirma cessi**naiía day de T J Mattmann:& C., Monteiro de O-nellas & C. e seusantecessores Sa & O. e seus antecessores,tendo cssstvdo oa *>òus pagamentos, vêmlipreseíitar a sun Ú05Íar**JÇ55 d^ í*lle^Vl

m obediência ao art. 80». do Código Cri-minai por si e com oa cessionário? ** «."lul"dantes responsáveis das firmas ja mencio-nadas. São a iáso forçados pelas .azoes quep&ssam a expor. A efize bancaria uó anuop-.saado affectã ido todo o commercio emgeral, hffectou muito p. rticuiarmente aquel

tles que tinham relações com a praça deSantos -le que eram principie-' intermédio.:rios osb me s Tvía.iá «S*. C, e Üeutack Brasi-limiuisclie Bank.

As tres firmas em li.-juidação re resen-tadas pólos supplicantes e destas principal-mente a iirma Monteiro d'Ornj.llaa & C .quando o Banco Mauá & C. suspendeu osseus pagamentos, eram endossantes porletras (jue do acceite daqu lias tinhamnegociado n'uma cifra bastante avult-ndae sendo obrigados a pagal-as acharam-setodas em difík-uldude.. para («oderem sa-tisfàzer como satisfizeram pontualmenteseus compromissos. A falta de confiançaera geral e o commercio só enci-.ntrava ai:-xilio com p-icriHoios. N^stns condieõ-*s óqne as tres firmas já relacionada0 trwtarBmde se coadjuvar motuamente. qu- emdinheiro quer em titulos e rúnm auxili n-do-?3 reciprocarrente co-is-*guiram van-cer co*r muitos sacrificios. as innumerasdifficuldades oue d?vido ao ostado da pri.-ça era sensível a grsnie numero de cisas.A.ssim poderam chegnr até ao nvz de De-zembro do arno. passado e nessa épocaachavam-se ss tr s firm-s respo-i-*aveis so-lidarinmento por l-*tr.-is p<*lo quasi total dodebito commum pelos motivos acima es-postos. Bem conside! ado este facto e mui-toB outros entenderam como grande c «n-veoiepcia e economia para as tres tir-mas crear-se uma nova sociedade com osmi-smos sócios, que não só liquidasse astres firmas ditas c-.mo para com os recusesde outros negócios suavizsr -i liquidaçãoem proveito -.oscedor<*s. Oesta fôrma pro-curou-;'e reduzir as des-*ez-is das trás cnsa?a uma fó, e teve-se muito em vista orga-nizar um plano geral para a liquida ção-,que, dirigida pelos primei-os sócios danova firma ¦» auxiliado p-it->dos o-; outrosproduzisse melhor e mais prompi-os resultados. Assim foi organizada em 24 de De-zembro próximo pasi*a !o, a ter vigor de 30do mesmo irf-zem di*nte a flrnv. dos sup-plicantes Mattmann Drummond & C , quetoniJ'1 a P* to-*° ° activo •• passivo dasfífiH^já m*-^5iona4as* e cmo eRtas nãop dsss -m dí üfOffip-.^ .no6 diis que ueéfl-ffâf 4p .2emb*o apresentai 03 -.-'Uã baiOf03*'."ccü as3ent'd*>, o fizessem flí pfJto**»J"®ocetsião Principiando a firma dos suppií-ícantes a funecionar no dia 2 de Jineiro enã i prdendosolver todos os conr-pf missosdas firmas pelas quaes se responsabilizou

Externato do Imperial Collegiode Pedro Ií

HOjé, 15 do corrímte, ás 9 hora1» da*-manhã abrir-se-hão es .aulas deste estabe—lecimento. - . .

Os Srs. alumnos devèr&o apres*°ntaT-secom seu* Ctirtõ-*» e matricula, ás 8 horas,para assistirem á missa <io Es oi rito Santo.— Dr. J. M. Garcia, secretario .

Caixa. Depositaria124 RUA DE S. PEDRO 124

Continua a receber d?*nhFÍ.*p em coL*"tacor-ente por cadern tas, vencendo o ju«"0de 7 7. ao anno, pago por semestrea civis.-.Tambem rec«--be qualquer quantia por le-trás ea praso fixo, p-*las seguintes taxas :

De 1 a *í mezes 6 */.De 4 a 6 » 7 7De 7 a 9 •* 7 1/2 7*De 10 a 12 » 8 %O juro é ratro adiihtado e o telh* porconta do estabelecimento.

Desconta let-as <ío thesouro e dos bali-*CO".

Faz emprpgtimo.s sob cpuc*ío de s-pólic/l***geraes ou provinciaes—Cosia Gi.imarãs;& C.

MUTÜALIDÁDEAssoüiL^0 Brazileira de Seguros e Be-

neficios MútuosSOBRE VIDA, CG.NT!U ?v* 0 E CAIXA GERAL

DÉ ECONOMIAS StTÜASCAPITAI. SOCIAL EM 3*. DE" DEZEMÔR^ DE 1875

Sl.õSSiidOgOOOTRAN.iACÇÕES

Empi-eí-ti-uT--*** a Prnzo sob ciuçõea do apo-icea ia di vídí y "f ',cfl 8*™k ?l' VÍ-nCV. *'

i* p-ibr*? ,ptrHS e bilh"tes do tne--de Ba

com-*rs e -jfiiXvco do

de

1rnuhicipapouro, accôes•"beca0r«-no*>.

• F.scriptfír-w no Kio de J\i7"l'.0.k ,Onrives n. 49, sobrado', cíiísS."** í1'jras oa"m»-nhã ás 3 d- tarde,- nos dia».*Jt*el8'

Brazil, hypo-predks e ter-

á rua dos-.

Rio de Janeiro, 3 efe FéverèiTfl u—João Mar a P. Camargc. .dirtefer •(,

18*36.oral.

Policia da CôtíePela Stcretaria d» Pohcia. da, Corte, s-es

fiiz publico que existem deposit--- a/* ne9t«\repartição 19 libras ente li-a", e 7 moedas.-,de prata de diverKos valorps. que foranv.(•pprt-hendidaí**» Miguel Dur»nd., na ceca-.siâo em qu*'f.u preró, por uso de nome-suopof-to e.furto , A.

•Si qualquer pessoa se julgar com direitoás; mesma*), queiram a presen tir suas rf-cli-miiçõns dentro do prazo de 30 dias a ¦cantar d«i presente <5ata

Secreturia d-*. PoHci* da «-.'ôi-te. em 8 deF* vereiro d -• 1876 — Z^]*/- âe Lima

'*'

(¦í)

curto24 «

espaço de30 de D-

Imperii-il *4oci«d**de Auxiliadoratias Arti*slJ-i*-ha»iic.fiS « l.tbe-

raes e Benetieonte.De ordem do Ilírn; JSr corortel pre<*iden-te, participo a to.los us ;Srt>. sócio» que foi

nomej-do medico daata Im'osn*il Socindí«oe,por deliberação do e^ncáibo admiiii^t-V»,-tivo* o Sr. D*r. Felippe Fredtíi ico rvíeye.i^que se presta a dar co-iauíia.*? a. >*• iu-sÍihbir-, sócios oa pharmt-.cia tia rna do Couoei'Eu n. 51, das 11 horas. da. maa ha á^ 2 da

tard8 ; devendo o» Srs. so-aíos q-i. ' o foremprocurar apresent-ir o ultimo reeil io do pa-gamento d*, suas measaliòadet».

Secretaria da Imoen'al .Sociedade Auxi-liadora das Artes Mecha nicas. LibtTaef- eBeneficentes etc. em 9de Pc vereiro dt 1S76.— O 1.» secretario, Brnvto de Õliveir a.

comi; presüt% desejada por algufly ;red«)-

Vapores a sahir \:America (nacional) para Santos, hoje,

ás 10 horas.Galileo (inglez,) para S-Juthampton ees-

ealHf>, no dia 16 do corre ute.Douro (inglez/ para Southampton e es-

calas, no dia 24, ás 8 hor-*s.Senegal (francez) para Bordeaux e es-

calas, no dia 16, ás 3 horas.Mondego (inglez) pare o Rio da Prata,1

logo que chegue.õoytacaz (nacional) para Macahé, ama-

nhã, As 4 horas.Ceres (nacional) para Itapemerim.e es-

calas, no dia 20. ás 7 horas.

Prejudicial ao cabello. E" por certo uma grande loucura o cerrar-se os poros do cran«°o com i.leos e po-madas gordurentas e espessas que impe-dera a livre evaporação que tão essencial épara a sanidade do cabello.

Refrrsqú-*-8e e vivifiq-ie-se a cuticulafrequentsmentè com o Tônico .Oriental, oqu.l é vw «pt-imente abòorvido econau.-zido ás -aizes dos cabellos, assemelhando-se perfeitamente com elles. '

Fazei isto duas vezes ao dia,' e o vossocabello nunca cahirá, nem tornar-se-hasecco, áspero ou duro. O Tóuico contemparte comportas d- vegetaes que na chi-mica são equiv*>l--nte.-*' á* mesma matériadas fibras, por conseqüência acha-se ad-miravel e -philoí.cphicameDtè adaptadopara o. fim a quese destina. (3IO

'¦-,-¦' SanfÂnna dos Tocos!

Áté com os. actos religiosos desta fregue-zia ha mystiflcf-ção! EU mais de quatroannos que o grande fest ei'o de S. Sebastiãoestá para fazer * festa, e até hoje ainda nãof*e -dignou dar um ar dessa amável graça! IPara que escolhem semelhante festeiros ?!O do Espirito-Santo tambem conserva-seno—ora-vejal Woutros lugares ha festastodos os annos, e aqni são meramente......abortos e •--^'-•làçiío dè realejo ! I. Que reli-gir.sid de ? I!.

Rezende.Victoria, e Joanna.

rea e tendo-se verificado pela approximaçãodo termo para o feixo do=> balaíiç'03 dasfirmas em liquidação, reconheceram aim-possibilidade de

'continuar; porque os

c- rupromissos as t-.vsr e am de eurfc ; p^azoo de morosa e difficil liquidação a maio"parte do- saldo"» dos devedores screscendoque alguns acham-Ba actualmente em con-dições precárias. A' vista, poi-í, do expostoe tando os bupp-.icantes .tuuo feito a bene-ficio dè seua credores e para Batisf.*zer osseus compromissos, lutnram com a melhorvo itade e boa fé e ei hoje recuam é porqueos recursos se lhes esgotaram e a necessi-dade de d».r o presente pns-o apresenta-sa-lhes em toda h sua evidencia. E como nãopossam hoje:apr-*S3-*tar o s«**u balanço ra-querem o* s'sppl'cantes a V. Ex. um

"prazorazoavei pa: a dentr*> d*l!e ¦ xhibil-o. pro-cedendo-se a tqdçs aí5 providencias do esty-Io. nome*ndo V. Ex curador tiscil e d-po-sita'-io interino dignando-se* «dispensar - ossellos Distnbuida esta. Nestes termos pe-dem deferimento. E. Ri M Rio de Janeir'"*,7 d** Fevereiro de 1876. Mattmann Drum-mond & C. » Em a diti i.etiçãi proferi «-«despacho seguinte: « Distribuía» autiadaá concluía-) Rio, 7 de FevHreiro de 1S76.C. âe Cãnipos » Em virtude do dito dps-pacho sendo a petição di«tribu'da ao escri-vão Abreu e send-> por -est autuada e pu-bindo á conclusão nelles proferi a sentençaseguinte: «Vistos estes autos, especiai-mente o requerimen/o d° apresi-itaçãi.«declaro aberta á f*rencia dos neg-ci-ínt*"MatmannprummoTid & C, estabelecidos árua do Rosário n 23,.,a contar de hoje, enomeio curador s fiscaes os credoras «Vb-euSoai--*s & Ç. FaçatDTse as publiceçOe** do-estylo, proceda-se*á airrecadição disp-ms-i-dos os sellos; apresentem os fallídos o ba-lanço no prszo Jfgal, e convpquem-se obcredores pt-ra a homea-;ão de 'epositario,P"gàí*,pela massa, f<*llid*i ns cu-tas. Rio*,7de Fevereiro de 1876 Antônio Carneiro ãeCampos » Em virtude,dá dita sentença x(-,pa. sou o oresente pelo qual faço publica afallencia dos negociantes Mattmann Drummond & Ç v e conyoco os credores do»mesmos fallidos para se reunirem ho dia18 do corrente mez á orna hora- na s&ín"das audiências deste juizo^ á rúa dor-Ln-vradion* 13 afim de .nomearem»deDOsi-*tario, sob pena de revelia * Advertindoque nenhum credor será admittido porprocurador si este não tiver poderes.es-peciaes para o acto,. que.a profturf-ção nãopóda;"ser dada á pe*>soa -.que,seja devr.dorn,aos f tllidos. « nem um mesmo procuradorrepresentar por dous credores tudo n« fócma da lei. E para const r sé passou o pie-sente e. mais dous do mesmo teor qne se-fão publicdos e affixados cò lugar do Cos-tume, e de sua publicação.oAfflxação aelavrará a con-pet' nte certidão Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 1876. — E eü Bei-nsrdo Gomes.de Abreu, o subscrevi.—An-tonio Carneiro âè Campos:

Companhia Sor-teabanaASSEMBLÉA GÈRA1L

A direetoria convoca os Srrs . accionistaspara -á assembl«'.-a gerai «eme.'"1*; -"I. que terá

íluf-ar no dia 4 de Março ptoximo futuro,as li hor-»s da mfinhí- no Jugrur <*.o r*ostu-me. aff*h de satisfazer os uris.. 31 e 32 dosest-itutus.

O deposito oe a-*ç5eíi pód» s<n' ffito noalugarps e eâtAbeiecímfrtfos já ind içados noannuncio que conv.cou a ultimt • reuniãoest aordinant*.

Eseriptorio da Companhia -*"orot*abana,3 dé Fevereiro de 18*76,—José Teixeira Ca-valleiros, servindo dn secretario.

.Folieàa da corte-'Pela Secretaria de Policia da Corte se- íhz

publico, para ••onhecimento de quem con-vit.r, que acha-s*; recolhido á ca.a de de-tenção o crioulo» Trajaoo, escravo de Deciode Moura Ferro, o qual veio da província*,do Maranhão, a bordodo paquete nacionf»!!Pernambuco, entrado neste porto no dia 5.de0te meíí. afim de ser reclamado por quem.de direito fór*

Secretaria de Pulicia da COrte, 9 de Fe-o reiro de' í8Í6íf$-2?i J^ Ae Lima ¦

Commpanhia das itacas de D.-A A Pedra II

6» CHâtMÍDA* A RAZÃO DEW• - ACCÃO *? uí«*Em virtude di

*i' "ivc '¦<¦¦?¦'

¦>. f--.fi->!,*'-?*! : Adei 19>e ração dL*yulrectori» ecoin o aceordo ua-tvnioae ei.» enmsnissão flsc;>I, con-vido os Srs. a«»cionis.as arealr-zarem no Banco JB arai e ; Hraoth<-cario, de «« a C6 do eorrente,a 6' entrai.» ««¦ suas aeçôe», a.nuno de IO V, oo SOfOOO M, noraccão.

Riu de Jan**ir-,. to de Fev.-r«iro de «896.—-José Mu--l***.*íoCoelho, presidente interino.

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Imperial AsKociiãv»o Tvpusrra-pliiea -Fluminense

^Db ordem do Sr. presidente communicoaos Srs. associados que o conselho resolveumandar tirar o retrato do fallecido **re«i-dente honorarip Fraucfeco Luiz da SüvaBrum.para ser; collocado na WTa djfTls&ps, como prova >doa relevantes -ííiiWque prestou á Associação^Tíoí"2^35Tiao uoa Srs: associados que.qS£reSsubZacieyer, umjam se á raa^daU>iucVn^ 5SL• u rua de Tniophüo Ottoni^ '?**„'*

-O -lícto^110^ de Fe^iro d?Té76.

¦¦ :¦:-. "¦ ••' : .-.•:.-:-. ' ¦ ¦ -. :-AA, v$A .-;"¦. '

Oi ?,>'--'*v\

-O Cá-Iobo.—- JÊ-fciõ <-^Wsbi-.&ír<j9 Terça-íeÍ2?a- JÉS <le fevereiro de IS^Ô..'"j*^fi^/ - "*" '.

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•MMTM**MMtMMMM|^Mt***M***l**M^MaMM^M,iMM^^M«^^^^M

eonselfto de Compras da aatea-âenela datiaerrà

Este Conselho recejie pri posta* no dia«n do corrente mez, até ao meio-dia, para acompra dos artigos abaixo mencionados :

4,005 bonets de couro preto do novo mo--delo, sendo 316 para o 1*. 12 para o 8° e200 para o 10" batalhões de infantaria , 400

fará o batalhão de engenheiros 600 para o' regimento de cavallaria ligeira, 530 para

2o p 202-para o 3' regimentos de artilha-ria a cavallov6o0 para o 1" é 49 psra o '2°batalhões de artilharia ape*. 414 para o 1'corpo de cavallaria da província de MattoGrosso, 1<}8 para as companhias de infa,n-tpria ò "73

para a de cavallaria conforme os"inoilelos exv ostoa neste conselho159 colchõ s cheios de capim com cá^as

de mI^o ;So ame-icano riscado trançado,Ben^o 93 com lm.76 de comprimento por0°*,66 de largura e 0m,15 de altura, 50iguaes aos quo existem na companhia deaprendizes artífices do Arsenal de Guerra,e 16 com 1B.P4 de comprimento por 0m,86de largura e 0m,15 de altura.

10 mangueiras de borracha com as com-petentes tarrachas, sendo 8 com 6m 60 e 2com 4m,40 de comprimento, conforme asamostras existentes neste Conselho.

3 seeções de mangote de borracha im-permeável com espiral tendo 0m055 de dia-mero e 4ni,0 de comprimento cada uma.

12 mtngueirs.s de lona p*.ra tarrachas de0m 04 de diâmetro, sendo 4 com 40m 0 decorr.priroer-to ; 3 com 30.m0 de oito, 3 eom25m,0 de dito e 2 com 20m.O de >ito

2 macacos mech-nicosdeHalleizda forçade 16 tonellada Cfdanir.

2 cadernses de 3gorni s. fclepados de ca-bò dobrado, tendo 0-**,55 de altura para•gornir cabo de O*",165 de circumfarencia.

, 2Ò4 meies de si la do Rio Grande.'• 36 pellegos preto .36 cascos de lombilho.36 camas 'e ferro com lm,98 de eompri-

manto e 0m,69 de largura.O fornecimento de todos ess*s artigos

deve ser d<* pr.-mpto, á excepção dos bo-nets. eclchões, camas de ferro e escos delombílbo, que serão entregues no menorprazo poseivel.

As propostas devem ser em duplicata,com referencia a um só artigo, e assigna-das pelo preprio proponente, que deverácomparecer, ou fazer-se representar com-petentemente na oceasião, tendo muito emvista as dispoeiçõ s do regulamento emvig( r a todos ra respeitos.

Saladas Cessões doCon^<dho de Compra,em 14 de Feve wo dff 1876.-0 2 ' official,D. Braz de Souza da Silveira, servindo desecretario do Conselho.

Quartel-General da SSariralaa

Os Srs gua'-dns-marinha ultimamentepromovidas, J squim José Rodrigues Tor-res Sobrinho, Antônio de ^o.iza Reis. Ar-thur Henrique Freire deCaivalho. ElpiuiOda lama Bentes, Luiz C&tIcs Freire deSouza Júnior, Manoel Joaquim Nobroga deVasconcellos, Júlio Alves dft Brito. ArthurPereir\ de Vasconcellos, Jcsé Coelho Go-mes. Adolpho Joaquim Penna e ArthurVclloho Ribf i o, hajam de comparecernesta rep-irtição amanhã impreterivelmen-te, para objecto de serviço.

Quartel General da Ma^inh::, em 14 deF»ví-reiro de 1S76. - J^sè Duarte da PonteRibeiro, assistente: interino.

Directoria Geral tios CorreiosGARTAS RETIDAS POR DIVERSOS MOTIVOS

(Direcções idênticas)

Dr Ahdon Felinto ililanez, 3, Paiahyba;Albino de Deos Teixeira. 1. Arraial deC-.bo : Antônio Antello, 1, S. Vicente F..rrer; Antônio da Costa Villeía 1, fazenda deSanta Rosa; Antônio Ferreira Lemos, 1,tstrsda d* Cachoeira; Antônio Ferreira"Martins Júnior, 1, Parahybu* , AntônioGabriid Pinto, 1. to. Vki;n+ Ferrer; An-tonio Gomps dt Azevedo Sa.npaio & C, 1,Jrcarehy ; Dr. Antônio José da Costa Ju-nior, 1, e: trada da Cachoeira.; Antot.io JoséGonçalves de Castro, 1, Campo Bello; An-toniõ Jrsé M Gu ma'ães. 1, Cacho» ira ;Antônio Jofóde O. B:-.stos, l.S. Sebastiã.;Antônio Luiz da Silveira, 1,Paraizo ; Antonio Moreira dos Sat,tos, 1, SanfAnna ;Antônio Pereira Gu: çtlves. 1, E d» Ca-choeira; Antônio Rc-.gint.ldo Culdeira, 1.Pieiade; Barão de Gananói, 1, Ribeirão;Bazilio Rattes. 1, Cachoeira ; Bento Martinsde Barros, 1, Villa cL. Conde ; Carlos & Die-thelm, 1 Cacho&ira ; Celestino Guspar deOliveira, 2. E. da C&chceira ; Costa & C.,1,Queluz; Costa Neves & C, 2. E. da Cacheeira; Cruz & Mattos, !. E. di Santa Fé;DomiciaiiO Rodrigues Pinto, 1, E da Ca-choeira : Euler & Diethelm, 1. Cachoeira :Felipre Nerv Teixaiia, 2. G-choeira; Felixde Almeida Vidal, 1, S. Gonç-ilo ; Dr Francisco de A. P de Andrade, 1. Ouro Fino ;Francisco Carlos Teix ura Leite, 2, OuiOFino : Francisco FuitiKlo Leu-oe, 1, S. Gon-

calo, Francisco G. Marques da Fon3t;C!;, 1,Parahyba Francisco J. Gonçalves da Castro,1, Campo Bello; Francisco José Montei-o1, Pararybuns*. ; Francisco Lo^es Seita 1,Bom Jardim; Francisco Manoel daCcst-i. 1-.Pãrahybuna ; Francisco de Pauis. MonteBelio I. Santi Izifcel; Francisco Pereira daRocha 1, Cuchoí-ira,; Fr-ncisco Vii-ira Cruz& C. 1, Cachoe ra ; Gubri.il Ferrtirs Penna1, Cachoeira ; Hylan>.- Burnardino da Fra-ga 2, Ouro Fino ; Ignacio Rodrigues daSilva 1, Piesidk-; Januário Antônio Corre*1, Vargem Grandj; Jcronym.» Aei-ia Pintode Freitas 1, CachoeLa; J.i-ODyoiO AssisPinto de Freitas 1, Pãrahybuna ; Jo"ío Al-v;;res Soares de Souza. 2, Ouro Fino ; .1- ãoAmaro da *""*"¦ va, ICo-apo Bello; Joto Ba-ptitta da Luz 1, Cijurú; João Chistis-no Dibbern 2, V.-srgem Grande; JcãnFrancisco Rolembr;rg 1, Mis ão ; JoãoLuiz da Pil-a Bluza 1, Bom Jaiditi ;João Moreira d Rocha Brito Júnior. 1.B-m-Jardim ; João de Souza Pimentel, l.Pieda "e , Jcão de Souza Sardinha,1, esta-ção da fái*hoei a; Joaquim de AlmeidaVergueiro, 1, ettação a Cachoeira ; J.iü-quim Dias de Oliveira & Filho, 1, Rio d&sPedras ; J. Jcsé da Silva Btrms, 1, Mon*>*-•.kgre: Joaquim di-. R-cha Fernandes, 1,

Espiritd-Stnto; Joaquim TeixeirJi dn Fon-f-eca, 1, S V>c nte Ferrer ; José de AraújoCcu.tihho.1, Queluz : José Eduardo MacedoS.- res, 1. Cordeiros; Jo*é Gabriel Silva, 1,TTbá; José Gonçidv^- Fetreira, 2, CampoBello; José .1 .* Pereira do Almei'a, 1.Ubá; Dr. José Ignacio de Macedo. 2,ea tação da Cachceir;-.; José Loureirodg Almei a, 1, E-taçSo da Cachoeira;José V. de Oliveira Moura, 1, CampoBello; Laurihdo Guedes, 1, Vargem Graa-de; Lautindo da Sil vi QuaresmaJ, S. Gon-çalo;-L(ão Alfredo Berth». 1, Queluz;.Lin-dolfo Guimarães, L, Estação da Cachoeira;Luiz Arciero, 1, Vargem Grande; Manoelde Almeida Per ira. 1, Fazmda de SantoAntônio; Manot-1 Alves Hrrta, 1, Parahybuna-; Manofl Antônio de. Luna.l, Fregue-zia de N S. S Luzie ; Mnnoi 1 DominguesPereira, 1, Estação da Cachoeira ; ManoelMarquez d-j Sacramento, I, Freguezia deCordeirr.9;M'-no-lPereira Mattos Rezend*;2, Sa«ta Cruz : Manoel Pereira R-zende, 1.Santa Cruz ; Marques, M>lta &.C., 1, Es-tacão da Cachoeira; Marques, MottaBrito & <""., 2, Estação du Cachoeira; Mi-randa Júnior. 1,. Cachoeira; Monteiro,Let-sa. 2, EBtoção da Cachoeira; Paulino Carvaiho de Magalhães, 1, Pãrahybuna; PedroRispolli, l, Ubá ; proprietários da fazendadeSnnfaFó, 1, Estação de Santa Fó; Qui-rino Gomes de Oliveira, 1, Pinheiros; Ri-enrdo Cavalcante de Alb querqúe Lacerda.1 Piedade; Rrque Antônio Balbi, 1, S.Vi-cètit" ; Sautos Pinto & C, 2, E-taçSo daCachoeira; Sérgio Augusto de Carvalho,!,E?tação da Cachoeira; Severino de / ndradeReis 1,8. Vicente Ferrer; Silverio AntônioGonçalves, 1, Flô-es; Teixeira Frsnç* & C ,1, Estação da Cachoeira; Theodoro Krause,1, S. Vicente.

DIRECÇÕE BESCONHECIDAS

Antônio Pereira da Costa, 1, S. José doAle»re ; Antônio da Silva Lopes,1, Matipó;Appolinario Simõss de Souza, 1. S. Sebas-tião dó Rio Preto ; Barros Gonçalves & C,1. Payolinho; D. Clemência Castro de Mi-randa,!, Santo Antônio da Bôa Vista;Francisco Martins Ferreira da Costa 1,Santa Rita< dà Ponte Alta: Francisco Xa-vier Caldeira; 1. S. Francisco; Gaspar An-gusto Leite de Souza,l,;Santa Cruz do Com-mercio; vigário Gulhprme de Miranda, 1.freguezi* de N. B. do Loreto; Honorio Pdo Prado, I, S João Luiz; JoSo R. Fernan-^des Maio, 1, Retiro ; Luiz Alves da CostaBarreto; 1, B; dit TaboSodo Cunha ; MariaFrancisea Mo**te ¦ Bello, 1, Fazenda doSahy : Nicola Baglia, 1, União ; Pedro deAlcântara H. de Azevedo, .1. S.. José daCachoeira ; S>rafim José Carlos de Olivei-ra lj E. dó Retiro ; Silva & C, 1, BOUFé.

SEM DIRECÇÕHS.

Januário Canselle & Irmão, 1 ; LucasManoel Monteiro de castro, 1; ThomazCaetano de Aquinó, 1; Vicenzo Cippore 1.

Acham-se tambem retidos maços de jor-naes para o exterior poV falta desellos.—3» éecbao da Directoria Geral dos Correios,ír de Fèyeféirò 1816.—O chefe, J. F.Cryttòmo àet Mello.

S. B. Dezoito de «lullioH>je sessão jpara,admissão, de sócios,

pede-se o còmparécimento dos senhoresque fazem parte lo conselho. — Secretariointerino, Santos Castro. •

Associação Commeroial do Riodo Janeiro

Convido os Sfrsi. -*«eio»i a. reaini-miüu-sti tao dia. i& aâo cora*-? nte,ao meio iia, n«« «ss»,"» í3a "Praça,afim tSe ilies ser apresentado oparecer da eomimissão ?e con-tas, e proceder -se ú. eleição danova is;'àa*4.-cíí-ria.

Rio de Jaüteiro, 14 de Feve-retro de 18Í6.- Visconde de To-cantis, presidem t«.

Arsenal de MarinSaaDe ofdem deS Ex. o Sr. chefa de di isão

inspector deste arsenal, convido aos Srs.negociantes estabelecidos com ofncinásf demachinas, que pretenderem promptificarnriv:\s caldeiras para o transporte a vaporVassimon, a apresentarem nesta repartiçãosuas propostus, dentro de oito dias, nasquaes declararão e.cp- ciai a ente: 1% o prazoimprorogavel em que concluirão, a obra ;2', as eondiçõ s por meio das quaes se su-jeitani á sua facturi ; 3° finalmente, o me-ner preço por que fôr possivel, tendo emvista a stricta necessidade do emprego domelhor mat rial."Pa; a os dr.vidos ''sclarecimentas, o abaixoassignado prestará sos meamos senhoresas iuforniaçõt:- que fore-;; mister

Secretaria da Iaspeccão d» Arsenal deM- -inh ds Corte, em Í4 drt Fev reiro de1876. —O secr tario, Manoel Cândido Rodri-gues dos $a?itos.

Companhia Romls Ofaritimosa "Vapor

Os Srs. accionistus são rogados a reunir-se em assembléa geral no dia 16 do cor-rente, ás 11 horas da manhã, na rua daAlfândega n. 31, tendo o? mesin-s Srs ac-cionistis em •> tteijção. o qu'i di.-põe a uni-ma parte do v-rt. 24 dos estatutos.

Rio, 13 de Fevereiro de 1876. — O preri-dente da directoria, C. do Amaral Tavares.

Cempanh<a Ferro CarrilFluminense

Conticúa o pagsixento do divid ndodas accões desta Companhia a fazer-se noescriptorio á rua do General P>».dran 33,pm todos os dias úteis de 1 ás 3 horas datnrde, desta d.^ta em diante.

Rio de Janeiro, 14 de F verei-o dr. 1876.— O director gerente, Dr. Bandeira deGourêa.

Estrada de Ferro Santo Antôniode Pafc

Òs Srs. igase su*b^crev«ryiiiHi ac-«^õtís desta e:v***ap;:*.íi*bi*i são êonvS-ãimdOts a íisiaef* a ti é*aâraãs* d« JOpor",/(2O'.O?i0PS. poi? acção) cri-.'j'SLío iàe janeiro enn casa dr ias—soiivpls-áf rna ^unieipa! aí. 13,ôa «mu "S. i".7S'3*"!Jis aos è*rs. Jfíttis.3Iíast«» & íKísurãcãi;-.

Uâo da eSaiaclro. *S deFevi-reiro>ie iSfÍB.-.íoão íVar-riso Feriaan-Aep.s, directorr tliesoureiro.

<9nizde OrplaãosEm praçH do Juiz de orphãos da 2a vara

¦ 'e Nictheíoy, ha de sar arremi tada, no dia15 do corrente, áepois da sudiencía, nacasa da Camar* Municipal, a casa da ruaVisconde de Inbaúma n. 58 (antiga d-r-sPese-.dores), a requerimento dos herdeiros,cuja casa ai'ha-.-e no centro do commercioe tem um vasto armazém e accommoda-ções para grarde familia.

Estrada de Ferro Santo Antôniori« Padua.

Os &?s. <sae sub?>-.rreve*r*aB5a ac-ções desta, Companhia, s-íjo eon-vidado» a ff^zi-r a Ia entrada de100/0otE(SOg por Rí.'ção),aJé o diaSO Ao naatiz ai<e Março fnllrHro, noItãís tiv- íSíJ-Eaeãro ena casa do ilae-s»«5i-i ir*?, á rata SiTanicipai n. -3.1,4íue ena S. Fi<.'eles aos S/rs. PitíaSS;;. i. t-ptá & Maeãrieâo.

Wíií> d«*; tfa^neiro, tt de $'*¦'•vereirode US"?©.— João Marciso Fernan-des, í<!iirect«**" tíaesoureàro.

Companlaia de Seguros Mariti-m'Os e Terrestres Mova Ferina-nente. U^Convida-se aos senhores accionistas a

rennirem-sé em assembléa geral ordinária,no dia 18 do corrente âs 11 horas da itna-nhã, no escriptorio á ruá Primeiro de Marçoni35, afim de lhes ser apresentado o parecerda commissão final, relativo ao balanço doanno findo

Rio dé Janeiro, 12 d^ Ff-vereiro de 1876 —V. de S. Salvador de Mattosi^-hos, presidnn-té.— Francisco de Figueiredo, secretario

COSIPAKEI3A »"1S ©OCAS »EO. PEDRO II

Propoiátüsde naijidüirasda obra.

S5.i*;ee?íi tez-tz- âeF4s'vereirb, ã;*

sara foipara a

laeeâmaèEktòcosaiiin.-jíüís

áté o dià SS . «Se55 •sjãóras da t;'>«.i*tle,

uo esnss-iij^-líiJ.ie» «.isa. Cojrapaniçaâa, apraça 31aiiií4í2|*al m. 5, ^ròçosíaspara o fornéciaiaéntò das mádei-r-s para a conclutüâo d& araná-zcstfi n. S.

íüó tnesiüao escritS*ío'ríò aelaarão..>** seõííaáréis joropoiaentes iodo.»os e'.-->,síiaE*e<(íâHia5.',.aattos néíçessaríos .

CÍlÍo, H4ue Fevereiro de 18?S.O Keeretariò. — «f. 31. da SsSvaV<slia>n.

Gosnpãnnüà Ferro Cãrris¦íl-o Maranlaão

Luiz

A dii-fcctorii*. desta companhia, áutqri-saJa pela assehibiéa ger,-<l urdinafi» desSrs. accionistas que sé veriíiçou ^m 10 doNovembro do ."n^o fizido. .. promover a ii-quidação du mama. coutpanhia. pilo mVioque julgasse mais conveniente, *ichsndo-.-;e hoje habilitada pJ.ra dar -.íoxihncimentode uma proposta no- sentido de effectuar se« venda d.*4 empreza, convida os '-"rs tecia-nistas a reunirsm-^e em assembléa gerHlextraordinária no dia 16 do corrente, aimeio-dia, na rua da Alfândega n. 2, paralhes ser apresentada a referida proposta esobre ella resolverem definitivamente, ss-sim como a respeito da dissolução, liqui-d ação e partilha da companhia."

Rio Je J n iro, 7 da Fevereiro da 1876.—Antônio Joaquim Coelho da Silveira, i,e-cretario.

Sociedade PfaimroionicaFlamisense.

Não tendo se realizado - as-seanbléa gerai convocada para odia IS «lo corrente, á faüta ãenumero, toddsosSr«. soeíos sãode novo convidados a se reuni-rena ena assembléa fferal «trdi-naria, tiuisata-feira,. 1*9 d» Feve-reii-o, ás *? horas da n^ite,. noConservatório de Sindica, paraa tomada de contus eoncemen-tes ao anno passado, a posse danova directoria e outro*? negacos de vital interesse da Soeie-dade.

A directoria pede e es^pa apresfnça de todos o» Srs. sóciosnesta reunião. — Dr. d. 2*. M.Bruna, 1* secretario.

Caisa de EconomiasA associação de benefícios mútuos "Ga

rantia do Futuro" fiscaliaada pelo GovernoImperial, recebe dinheiro em depositodesde um mil réis até a mais avultadaquantia; pagando os juros de suatabèlla.e mais 50 •/. dos lucros líquidos resultantesdas operações da mesma Caixa na fôrmade suas cláusulas.

Escriptorio na rua dos Ourives n. 31, so-brado.—O Director gerente, Ângelo de B-tencourt.

CAIXA ECONÔMICAA Associação Perseverança

Brazileira, garantida pelo gr-»-verno Imperial por sua imme-desata flscalisação,tes*3 a sua sedeã rua do Ouvidor n. Ql e recebe«Xinlaeiro em deposito, destile nnaasai! réis até* a maior -quantia,pagando SO '/. úos lucros dasoperações da caixa, alem Aom

Íuros da sua tabela, na fôrma

as cláusulas. Desconta letrasdo Thesouro e dos ti a ocos,—JoãoF. Clapp. director gerente.y

Corpo de íã"aude da ArmadaPor ordem do Sr. Cirurgião mor da Ar-

mada, acha-se aberto o concurso para umlugar de alumno pensionista de pharmaciado Hospital de Marinha da Corte. Os Srsalumnos, que desejarem insci ever-se, compaream. nesta repartição das 9 ás 2 da tar-de devendo a inscripçao fechar-ae no dia19 do futuro mez.

Secretaria do Como de Saúde da âjrm&-di, 1-9 de Janeiro de 1876.— Dr. Albd de-Carvalho, Secretario.

DFVTSCH BRAZILiüM^CHEBANK, BANCO ALLE»ÍO

RÜA DA ALFÂNDEGA N. 65 1*.ANDAR

Os Srs. credores são convida-dos a r.-ce&ei*em o prã eiro ra-teio de SO °/0 - do dia IS do eos*-r* nte ena diante. Rio de «9»n«-iro,•SO e Fevereiro de IS^tí.— A.Klingeliaoefer. (.

Conapanhiã Uuião e IndustriaConvida-3e aos Srs. secionistas para se

reunirem em assembléa g^ral ordinária ás12 horas do dia 15 de Fevereiro próximofuturo á ru<>. do Visconde de Inhaúman. 40, sobrado, para os fins do artigo 14dos estatutos, eleição da directoria e detrês membros do conselho"fiscal.

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1866.—

MARÍTIMAS

t .*(i •'f^jtí'??... M %¦¦

COMPANHIA 1 NAVEGAÇÃOPATT| WÂ

SANTOdO PAQUETE -A VAPOR

cosainaa5*ií?íaKiití' o capitão-tenessteAratiajo Castro

sabe HOJE 15 do corrente, ás 10 horasda manf-.ã

Passagens até á ultima hora, no escri-ptorií! do trapiche du Companhia, entradapelo becco do Cleto.

SANTOSO PAQUETE A VAPOR

cosnmaisdaaata o capitão-tenente"Pereira *si SJunEaasahirá no dia 20 do corrente, ás 10 horasda manhã.

Recebe carga pelo trapiche da Compa-nhia (entrada p<*lo becco do Cleto) ató odiu 18, pm-íi o que trnta-se cora Daniel

EncòmmendaB, seado até o dia 19, ás 3ho ns da tarde.

Pa-sfigens áté á ultima bor*, no escri-ptor.o do trapiche da Companhia, entradapelo becco do Cleto.

Soèiété Mémlefe Trais-â!*lT>ll"ÍY*rtAi3

-V" 'JA* "&*¦ 3B2 "O" fe.'

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ou vende-se uiha boa ¦ ania leleite miíitb sadia ; na rua doCarmb^.l.

fjRECISA-SE déum bo:*3éiró livre è^afflan-X^ado; nó collegio Abilió á rüá tio Ypi-ranga n. 4.

O PAQUETE A VAPOR FShíüHM2i

Flifli«omttandant8 RAZOULE. esperado d°Rio da Prata até o dia 26 do corrente-sahiiá, depois da indispensável demora»para

ISARSEIILEGÊNOVA

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Para fretes, passagens « mai« informa-aões. trata-sfi eom ob consifrnatariof?

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o Dr. João Pereira Monteirotêm o seu éscriptotiò do advticàcia árua da Alfândega n. 28, esquina darua da Quitanda, no qü»l serfiò èh-centrados das 11 da munhã ás 3 horas;

dá tarde.

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u;ns produzidos pelas móíèstíaa sypWUticas, . ^_Úí_Iííá2_uimorosos certificados de muitos membros da Acadenrda, de Medicina:de, que attestão que este precioso medicamento é o ^ervador da%Ò rà^nstitiünte fa economia animal, indiapensavel aa pessoas quatòs, como preservativo das epidemias^ .

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commandanta GROU, da linha directa, sahirá para

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no dia 16 do corrente, ás 3 horas da tarde.

•ç* "ipJí%.^ü"E*-"f""}e!

commandante ROLLA.ND, da linha circular, sahirá para

LISBOA E BORDEAUXtocando xta Saisia. je^o-r^o.-aiixtoiioo o "E>*al«.**»x*

no dia 5 de Março, ás 8 horas da manhã.I?'*ra fretes, uaaaaiveíif •. aaatifc >d.ioíxl.>çó«b, trata-se xiis. ng^acis, « psra carg-»,

c> r, or. H. David,>ebr'rab>r a Coj-ftpani-iât, a rua do Visconde a* Ifc&boriàiY a. 3.ir mear. >

BJfflKr V* 3-iL.XlHX, ageii ?;e..

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eiv gvxsei sheiv GviShfspv gpsjs d^psyiornsheshi jvu eiasishi hqlri lbsci. ehesuessdrjps seiugèx fpslrnih c-sriipi ^jr^i uiyuifprniv shrxüv-hxsqh gpilvh yquèvjxrx hrxg8xyojiérubvhflpiuqúli xirsuy.h hsfipipxyh,

Cândido José Fernandes e suasíllna^, I». Dekfina Maria dws âaiá-tos, Dr. José Caetano, dós San-os, dLnfioniOFa-rnaia.i}i~>èS doS i^an-

to», Carlos Artnnr <-áos ^iantcTs^Júlio César *ios Santos, Dr. Liad-§re7»oda. floelaa Ferreira "Lsipss, oconselheiro Dr. «losé Ag»'Ktir»!io^ilorrirn Guimarães e FranciscoJosé Gonralves, P»i> irmãs, avô,t os e prianoR do flnarfo Candü-iotf o sé Fernandes Júnior, fálle-e"do a 6 i2o corrente, na provin-cia da Balaia, —<¦< gaifos a todf-s áspessoas *le sua amizade e as &e%mesmo finado, para assistirem àmissa «tait? pelo eterno repousotüe sua alma, maTidam reis-for»rte* ça-feira, f S «Io corren' e, ãs Oboras, na igreja de St. Francisco(te -Paula ; e dewdle jâ *é mostrsmsumnramente agradecidos, poreste acto de religião e énrida^e.0HBBBÍ9nBBaiiHaH3ÉBBHÍÍHBÍBaiiHÍB

~*-"* _f£j_ _\

eMASSADA-,SBiIVA ;

P'NH*ilRQ MARÍTIMOj

A influencia que tem oa principios *reainosoado pto-heiro marítimo sobre o pulmão em todos os gráos datisica. he tSo maravilhosa, que a.medida que^desenvolve-aea sua accão. vé-oa por assim dizer o doentevoltar à vida. . ,

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Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheiro,recolhida logo ao sahir da arvore, contêm os princípiosresinoaos com toda à sua energia a pureza; seu eüeitoé pois immediato e seguro: contra os deffljixos, ca-tarrno pulmonar, ronquidõos, TÍSICA a em

^au-it, louwoinsuioietiUiis uo peito, qualquer que seja o seu estauo.- „ ticár mrib de conses-uir osnoasos produetos legitimoa e verdadeiros, a mister dWgjr-aw

tu. oa^aH abaixo desitínudas. asiquaèafse comprometterão por escrito em nSo vender neniacmaertòr nos s«ue armazém» -íeneros ialsificadoa : Doponchklle b C" ; Beríumi b Cí»; A- bOARus^uiASb v"-' Õuv*, Vianoía k 0«; J.-F. Silva Monteiko b O*; Alves Vieira « Sbrzkdello, VieiraLima k 0'a: Lniz Amtonso d> 8u,va Mkhüiíz k Oi»; J. Ubnkí-..

;'üii-'RM*cwnco *»borj)eosBBàaWrÉiwtHíSt"

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ja ',,rn.

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encarnada, verde, amarella, preta e pretacommunicativa, no uso nao ha mais perigode sujar as mercaderias, porque, com essenovo systema qualquer pessoa pódè fabri-car pm sua cass, em um instante uma tintaperfeita, tao boa sin&o melhor que outraqualquer, deitando uma bola em uma gar-rafa com água quente. Estas tintas têm avantagem de conservar e dourar as pen-nrs.

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Todos os pedidos para as provincias ss-rão mandados pelo Correio, devendo o as-signante mandar pelo mesmo o seu impor-te. (Tinta de marcar roupa) Poirier

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'Sjsy?i*4í "-•('.j&SSe " c2 'JCiiiiiu icí Cr-"*.Wmmm.

II u

0 EEMED10 DE AYERPARA

PEBREÍS INTfíRMÍTTBNTES,SEZÕES,TBBRES PBRNiCIOSAS7 , - |' t •**! . i • t; ti)

e todas as febres e outras¦ moléstias ,.uuegerãlmeute são cp.usadas peB-.s aaiiais-

más e as infecçòes que «naHin&aaadós Bfflgar-ííS ..insalubre;-!, iaa-

puros e paataaoüusEte. admir»J*el REMÉDIO descoberto e preparado pelo

Dit Àyb'r5 dos E^tadps-TJnidps,. ofFerece a">a cura prompia esegura nos ca=os de iè*»res íniteraniiteiates, sezões e aaoutras moléstias qu« sâo" causüdas pula ínfecç&o miaamatica epelo ar inf-ctado dos lugares imm*ándo%einsalubres

Nas sezões, sobre.tudo, não ha notícia de ter falhado umaVez si quer dos milhares de çfljsos em quetéin sido empregado.

Além das sezões ã das febras desta classe, ha uma variedadede moléstias que provém da mesma causa, taes como: „ >H.H.ECJIIIATI*''?*© interraaittente ou periódico",

NEVW-^t.SxlAíí, DURES â»E CAISfüÇA, Mi$-"LE^Tl * SS Dt» FiGrfeDÓ E 88A€'í e outrasdtaTerentes enferaaáitfades'*!-» typla«» ska-

termkttente, sst« é, aue voSSassaperaodieainent è. «¦«•u com â*at«-r-

vailos.Ò Reinedio de Ayer, expulsando do systema o veneno

nliasmatico, cura todas elüscom a mesma promptidão ecertez*,poÉSuindO ainda á vantagem de não preju iicar a saudè geral,cótuo acontece cóm o emprego do sulfato db quina, o quai,tambem. jÉteais obra cóm a energia e infallibilidada que sãocftracterÍ8tiCÓ"s do

"Eterri.ed.io <Jo jf%.yer*Ha milhares de pessoas que soffrem do FIGADO sem terem

encontrado Um remédio adequado. Freqüentemente ebte muiprovém de causas que o Resjaedão de Ayer combate prom-ptaméntP, rèstabeleceodo em seguida a saúda com uma rapidezque tém sido bem admirável.

0 REMÉDIO DE ¥YERé preparado pelo Dr J. C. Ay.r & O*.

chimieos práticos e anolylie,sLoioell, Est idos Unidos.

Aelaa-se ã gv.-so.ia nas principaes botiess odrogarias.

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a ZOOLÓGICA

30 Eia do EspiritoHOJE

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Wm m I BI w»lW um remédio infallivel para ss moléstias das PERNAS E DO PEITO, PARA A.SFERIDAS an*ügas. e cjaagas, untandb-se aqundantemente corai o "TJnguento 3 partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGAKTÃ/dipMería, rjronchites, tóssè, coiis- : -o~—,aAin o«s»o^ „xn „/: ^„,- «„™r. «,,«-1, - - ¦ ,tipacSfis e asthma Este belsamo é especialmente effica? para as inchações glàndilosaa ! *¦**?&¦ S' ?Sp só par» curar qualquer ataque de erjsipela, como para u:.gota* e RHEUMATISMO, AÍém disto, todas'l^«-«»"j®^j|«i ??^ÍSi^^^^"Snââ a„hil - ,- , A £â£rativo deste remédio, com tanto que se tomem simultaneamente as Pilulas feowAT l ^^E IA Gnverno Impw al , aoka-ae a dwposicãp do Publico cq™«.mrifl«..Tn«m<ín«' '" .JíVvwi snstruSções^ .datadas e rubricadas paio Autor, à atfcestadas de peasoas no.tàvéis eMédicos de grande reputação.

AVISO AO PUBLICO

T^rQa^feira 14- <ie Fevereiro de 1876-A'S 8 X/a HORAS DA. NOITE

il ex4Fa©F4iaario artista brazileiro João Miguel deFarias aleja.do de ambas as pernas, equilibristanasUeQ e engpllidpr de espadas. '

-O famoso acrobata inglez

¦sevm-

para purificar o sangue.

Esa New-Tork, "78, Maiden Lane, elaboram-se certas preparações espúrias, falsa-mente intituladas Pilulas e U?iguento j0&^^ Hollbmay, que levam como garantiafingida a marca enganosa, sendo ipii fPV °8 autores das mesmas uns indivíduosque adoptam o titulo de HoDoway ÍS1^J^HÍ«& C. Ha em todas as partes da. AmericaPortugueza vendedores pouco es<*r°-^§$| fc^pulosos que compram as ditas falsiíi-cações a preços,bauatas, e a-j offere- ^^i^mw.

ç^m a seus clientes como verdadeirosmedicamentos Hollowa.y -; ainda que estes s.ó se elaboram no estabelecimento dò spuinventor, 533, Oxford Street; Londfésv "W. C ¦" .'

As pessoas que fbssem de'tal modo enganadas deveriam'pôr-se em. cpmmunicacãocom Thomaz Holloway,'dirigindo-8e á sua morada indicada.

Cada caixa da Pilulas e vaeo de Unguento váò' acóknpanbadqB de amplas instrüc-çõee em portuguez relativa * ap modo da usar dos m edicam èntos. '

Os.remedio3 vendem-se em caixnse yasÒ8,"pbr tóiíososprincipaes pbarmaceuticQsIdo mundo inteiro, epor seu proprietário õproífessor Ho^LOvy^v, nó seu ^st^belecimen*íip jcentral; BS3, Oxford Street'Lohdr«8. "' I,

DEjpos?TOss -ürfíaco^Rua d/o Ouvi4or n. 78 (plaga), em cass de Bernardo Eli beiro da Cunha-,Nas outras provincias são indicados pelfLS. respectivas gasetaa. ,

GAITAS IIENTEBEO^¦a.a.I-íci^eir liora

*-j f**(Ti 1 *P?

i> (

*ç*t? T-ex*x"*r>

, , O iiliísiomista e nigromante àmeriean<v

? fl ^ -^ li-*a4a gemnesiarea

MISS LAURAMA

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r4'»» Ch,?«a«»m os babeis artistas iBele-ro-a niec. » U ..**U1^» *XeIs«m

ebegárã breve

& MAYA.íjyp, do-^GLOBO.-^rua dos Ourives n7 53

secretario

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Wfê£ãÊ8J&íi .-¦ ¦ ' .-,:..¦:'-.'¦ '¦v'l":-i:^:Ví-iA';,>*'-.'-:,":'. :¦ ¦ •¦> • ""¦:.;^[;^V}r:^.

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