o que É igreja catÓlica romana?

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5/18/2018 OQUEIGREJACATLICAROMANA?-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/o-que-e-igreja-catolica-romana 1/143 O QUE É A IGREJA CATÓLICA ROMANA? – POR: ESCRIBA VALDEMIR MOTA DE MENEZES HERESIOLOGIA I CATOLICISMO O QUE É A IGREJA CATÓLICA ROMANA? 1

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A partir destas letras, o leitor começará a conhecer melhor a história da Igreja Católica Apostólica Romana e como ela se posiciona diante da Bíblia e dos seus ensinos. Em se tratando de uma religião com tantos adeptos, ela é a maior facção do cristianismo, ainda figura como a seita religiosa que possui o maior número de fiéis, contando com os que se dizem católicos não praticantes. Muitos se dizem católicos, mas desconhecem a história desta gigantesca instituição.Em muitas partes do mundo ainda existem pessoas que acreditam na santidade do ‘santo padre’, mas neste estudo traremos a memória o que a história diz sobre a vida desregrada de muitos que se intitulavam de “Vossa Santidade”. Este livro não foi escrito para atacar a biografia de papas e vigários católicos, até porque mau caráter tem em toda religião. Os alvos de nossas reflexões serão as doutrinas, crenças, práticas e ritos católicos. O autor foi batizado e criado na doutrina católica, até que conheceu os grupos evangélicos e abandonou o catolicismo.

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O QUE A IGREJA CATLICA ROMANA? POR: ESCRIBA VALDEMIR MOTA DE MENEZES

HERESIOLOGIA I

CATOLICISMO

O QUE AIGREJA CATLICAROMANA?

APRESENTAO DO LIVROQuem ler este livro, a menos que seja um entendido do assunto, com certeza aprender muito sobre O QUE A IGREJA CATLICA ROMANA, porque neste trabalho procurei sintetizar todos os aspectos desta religio crist; entre os temas abordados veremos sobre a paganizao dos rituais e doutrinas catlicas, a vida dissoluta de muitos papas que era incompatvel com o ttulo de Sua Santidade. Muitas pginas so dedicadas histria da Igreja, suas encclicas, conclios. Metade da obra focada no debate sobre as doutrinas catlicas em confronto com a Bblia que a regra de f universal dos cristos do mundo.

FINALIDADE DESTA OBRAOs materiais literrios do Autor no tm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro so unicamente para cobrir despesas com produo, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfao consiste em contribuir para o bem da educao, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o nico Deus Todo-Poderoso.

CONTATOS:www.youtube.com/user/storytellervaldemirwww.facebook.com/menezes.scribe.3Blog: http://iglesiacatolicaesfalsa.blogspot.com.brE-mail: [email protected]/scribevaldemir

OUTRAS OBRAS DO AUTOR NAS LIVRARIAS VIRTUAISwww.amazon.com / www.clubedosautores.com.brBiologia O mito da evoluoEscrivo de Polcia cargo tcnico cientficoJuzo FinalBiology the Myth of EvolutionArqueologia Bblica

DEDICATRIAEste livro eu dedico a todos os catlicos especialmente aqueles que so fiis cumpridores dos seus deveres religiosos, aqueles que amam a Deus e ao prximo. Sinceramente amo a todos os catlicos e no quero que se ofendam por eu dizer-lhes algumas verdades duras sobre a histria e as doutrinas do catolicismo. Eu fui criado na Igreja catlica at os quinze anos, vivo no pas que j foi considerado nos anos de 1980 como a maior nao catlica do mundo, eu tenho muitos familiares e amigos catlicos, pessoas de boa ndole a qual tenho grande respeito, e admirao. Dois dos meus primos so padres catlicos, um por parte de pai e outro por parte de me, so muitos empenhados em suas tarefas e percebo neles grande amor ao prximo. Entretanto, muitas vezes temos que confrontar nossas ideologias e crenas e reavaliar se no a hora de tomar outro caminho, ou O CAMINHO. A decadncia do catolicismo no somente no nmero de fiis, mas especialmente a decadncia dos fiis praticantes, a frieza dos rituais, a decadncia moral, espiritual e teolgica. Este livro uma reflexo sobre estes temas.

AUTOR: Escriba Valdemir Mota de Menezes licenciado em Cincias Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos, possui curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos, nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Nasceu no seio do catolicismo, em famlia catlica de vrias geraes. Abandonou o catolicismo aos 15 anos quando leu a Bblia toda e percebeu o disparate entre a Igreja Catlica e o que ensinou Jesus.

AUTORIZAOO livro pode ser reproduzido e distribudo por quaisquer meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prvia autorizao do autor.SE VOC GOSTOU DESTE LIVRO DE UM A SEU AMIGO.

INTRODUOA partir destas letras, o leitor comear a conhecer melhor a histria da Igreja Catlica Apostlica Romana e como ela se posiciona diante da Bblia e dos seus ensinos. Em se tratando de uma religio com tantos adeptos, ela a maior faco do cristianismo, ainda figura como a seita religiosa que possui o maior nmero de fiis, contando com os que se dizem catlicos no praticantes. Muitos se dizem catlicos, mas desconhecem a histria desta gigantesca instituio.Em muitas partes do mundo ainda existem pessoas que acreditam na santidade do santo padre, mas neste estudo traremos a memria o que a histria diz sobre a vida desregrada de muitos que se intitulavam de Vossa Santidade. Este livro no foi escrito para atacar a biografia de papas e vigrios catlicos, at porque mau carter tem em toda religio. Os alvos de nossas reflexes sero as doutrinas, crenas, prticas e ritos catlicos. O autor foi batizado e criado na doutrina catlica, at que conheceu os grupos evanglicos e abandonou o catolicismo.Entre os assuntos que abordaremos, vamos mostrar dados estatsticos sobre os nmeros de papas, as doutrinas anti-bblicas que ela foi acolhendo com o tempo, a histria do catolicismo, uma passeada pelos palcios e templos catlicos.

I CRONOLOGIA DA PAGANIZAO DO CATOLICISMO

Apesar dos romanistas dizerem que a Igreja Catlica Romana fora fundada pelo Senhor Jesus Cristo, a maioria dos historiadores e telogos acredita que a formao da igreja catlica se deu lentamente, isto , desde que surgiu Zeferino, bispo de Roma, que comeou um movimento hertico contra a divindade de Cristo, at o fortalecimento do papado por Gregrio I (590-604). Aqui citaremos uma lista das heresias que se foram introduzindo dentro da igreja com o passar dos anos.HERESIAS E PAGANISMO33-196 d.C. Perodo de pureza doutrinria, e luta contra as heresias gnsticas.199 d.C. Calixto I tenta impor o ttulo de bispo dos bispos ao chefe da igreja da cidade de Roma e recebe crticas do telogo contemporneo, Tertuliano.254 d.C. Estevo I tenta se intrometer nos problemas das igrejas do Norte da frica e reprimido por Cipriano, bispo de Cartago.260 d.C. Os ministros comeam a ser chamados de sacerdotes.270 d.C. Antnio no Egito deixa seus bens materiais para viver retirado do mundo, a moda pega. Alastra-se pela palestina, Europa e sia a construo de mosteiros.343 d.C. Conclio dos bispos ocidentais, em Srdica, reconhece a autoridade do bispo romano.370 d.C. Aps o cristianismo se torna a religio do Estado, os pagos, principalmente os praticantes da religio pag romana e grega, ingressam na igreja em massa, trazendo costumes e prticas que foram se acomodando no seio do cristianismo, tais como: culto aos santos, recepcionado por Baslio de Cesaria, e Gregrio de Nazianzo. Surgem os incensrios e altares como parte do culto cristo.384 d.C. Sircio o primeiro a usar o ttulo de papa, mas muitos outros bispos tambm usavam este ttulo.400 d.C. Comeam a orar pelos mortos e fazerem o sinal da cruz, tambm surge a venerao de relquias em maior grau.

431 d.C. Maria proclamada Me de Deus.445 d.C. Leo I (440-461) reconhecido pelo imperador III, em 445, como o Primaz de todos os Bispos.500 d.C. Uso de roupas sacerdotais.590-604 Gregrio I, na prtica, exerceu toda a autoridade papal, por isso considerado Primeiro Papa Verdadeiro. Muitos historiadores o reconhecem como o primeiro papa com poder espiritual e temporal. O incio oficial do papado.593 d.C. O dogma do purgatrio comea a ser ensinado.600 d.C. O latim usado oficialmente nas celebraes.709 d.C. Obrigatoriedade de beijar os ps do bispo universal.758 d.C. A confisso auricular introduzida na igreja por religiosos do Oriente.787 d.C. Incio do culto das imagens e das relquias.

819 d.C. A festa da assuno de Maria observada pela primeira vez.850 d.C. Uso de gua benta.880 d.C. Canonizao dos santos.998 d.C. Estabelecimento do dia de finados e a quaresma.1000 d.C. O sacrifcio da missa.1074 d.C. Probe-se o casamento para os sacerdotes.1075 d.C. O clero deveria divorciar-se cada um da sua esposa. Gregrio VII impe o celibato.1076 d.C. Dogma da infalibilidade da igreja.1095 d.C. Indulgncias plenrias.1100 d.C. Inicia-se a fase de pagamento da missa e o culto aos anjos.1115 d.C. A confisso auricular transformada em artigo de f.1125 d.C. Entre os cnegos de Lion aparecem as primeiras ideias da Imaculada da Conceio de Maria.1139 d.C. Torna-se obrigatrio a ordem do celibato para o clero.1160 d.C. Estabelecimento dos setes sacramentos.1186 d.C. estabelecida a santa Inquisio.

1190 d.C. Estabelecida a venda de indulgncias.1198 d.C. Inocncio III declara-se Vigrio de Cristo e de Deus, Soberano Supremo da Igreja e do Mundo e institui a Inquisio.1200 d.C. Uso do rosrio por Domingos, chefe da inquisio. O po da ceia foi substitudo pela hstia.1215 d.C. A transubstanciao torna-se artigo de f e estabelecida a obrigatoriedade da confisso auricular anualmente.1220 d.C. Adorao a hstia.

1226 d.C. Introduz-se a elevao da hstia.1229 d.C. Probe-se ao leigo a leitura da Bblia.1264 d.C. Festa do Sagrado Corao.1303 d.C. A bula Unam Sanctum proclamou e declarou que a Igreja Catlica Apostlica Romana a nica maneira do homem encontrar a salvao.1311 d.C. Procisso do Santssimo Sacramento e a orao da Ave Maria.1414 d.C. Na Eucaristia era oferecida somente a hstia aos participantes e o clice restrito aos sacerdotes.1439 d.C. Os sete sacramentos e o dogma do purgatrio so transformados em artigo de f.1546 d.C. A tradio conferida igual autoridade como a Bblia.1573 d.C. confirmada a canonicidade dos livros apcrifos.1854 d.C. Proclamao da doutrina da Imaculada Conceio de Maria.1864 d.C. Declarao da autoridade temporal do Papa.1870 d.C. decretada a infalibilidade papal.1950 d.C. A Assuno de Maria transformada em artigo e f.

Como vimos neste captulo, a Igreja Catlica que hoje conhecemos, uma deformao do cristianismo puro, que foi sendo abandonado lentamente at se tornar nesta Babilnia espiritual. As datas citadas na lista acima no so precisas, porque certas heresias se propagavam, mas depois eram reprimidas, quase se extinguindo, e mais tarde ressurgiam, permanecendo at serem aceitas oficialmente. Como exemplo, temos a questo da infalibilidade do Papa que j era advogada por muitos bispos de Roma em diversas pocas da histria, mas que s foi decretada em 1870. Outras heresias j no existem, mas que eram amplamente aceitas e praticadas no passado, como a Inquisio, que punia com a morte os acusado de heresia e apostasia.

II BIOGRAFIA DOS PAPAS

O que vamos expor agora no se trata verdadeiramente de biografias, mas, trazendo ao conhecimento dos leitores sobre algumas obras e pronunciamentos acerca de cinquenta papas; estes pontifcios que selecionamos entraram nos anais da histria como homens pervertidos, malgnos, verdadeiros anticristos, que perseguiram e mataram milhares de cristos. Outros papas viviam como os piores mpios na Terra, em vidas dissolutas e condutas desonrosas. No queremos manchar a biografia de ningum, apenas trazer memoria a vida de alguns papas que claramente no viviam como se deve proceder a um cristo. bem certo que em todos os grupos religiosos existem pessoas maus-caracteres, mas o que nos deixa impactados o fato de pessoas que se dizem o representante de Deus na Terra terem agido como agiram muitos papas.Leo I (440-461) Disse que resistir a sua autoridade era ir direto para o inferno, defendeu a pena de morte aos hereges.Leo II (682-683) Declarou que o ex-Papa Honrio (625-638) era hertico. estranho que um infalvel diga que outro infalvel hertico.Nicolau I (857-867) Fez uso de um livro que apareceu em 857 d.C. conhecido como Pseudo decretais de Isidoro. Este documento foi uma inveno e corrupo premeditada de antigos documentos histricos. A farsa foi descoberta sculos depois. Nicolau se utilizou deste documento para mentir sarcasticamente dizendo que aquilo tinha sido arquivado h muito tempo nos arquivos da igreja. Neste documento estava includa a DOAO DE CONSTANTINO, pela qual se dava ao bispo de Roma as provncias ocidentais com todas as insgnias imperiais. Esta considerada uma das maiores fraudes da histria do estelionato.

Sergio III (904-911) Tinha uma amante chamada Marzia, esta mulher colocou no trono papal seus amantes e filhos bastardos, transformando o palcio pontifcio numa cova de salteadores. Este perodo da histria conhecido como PORNOCRACIA ou DOMNIO DAS MERETRIZES, esta fase se estendeu de 904 a 963.Anastcio III, Lando, e Leo X (911-928) Foram ordenados papas pela prostituta Teodora, me de Marzia, que assim achou conveniente para maior prazer de suas paixes.Joo XII (953-963) Neto de Marzia, foi ru de quase todos os crimes, fez verdadeiramente do palcio, um bordel; estuprou virgens, vivas e casadas de todas as camadas sociais. Foi assassinado durante um ato de adultrio, pelo prprio marido enfurecido.Leo VIII (963-965) O bispo de Orleans se referindo a este Papa e a outros dois disse: Estes monstros de crimes, cheirando a sangue e imundcias. O Anticristo assentado no trono de Deus.Bonifcio VII (984-985) Assassinou o papa Joo XIV e subiu ao trono vivendo custa de uma fortuna roubada.Benedito VIII (1012-1224) Por meio do suborno comprou o ofcio de Papa.Joo XIX (1024-1032) Era leigo, e recebeu, em um s dia, todas as ordens do clero (obviamente que pagou caro pelo cargo de Papa).Benedito IX (1034-1044/1045/1047-1048) Este Papa era um verdadeiro esprito maligno. Na histria ficou conhecido como o Papa mais novo (foi ordenado com 12 anos), subiu trs vezes ao trono, mas sempre era deposto. Segundo os comentaristas: Ultrapassou Joo XII em iniquidade, cometeu assassinatos e adultrios luz clara do dia, roubou peregrinos sobre os tmulos dos mrtires, criminoso hediondo. O povo o expulsou de Roma.Gregrio VI (1045-1046) Comprou o pontificado, mas vivia em luta constante contra outros dois papas (Benedito IX e Silvestre II). Os historiadores dizem que naquela poca enxameavam os assassinatos assalariados; violavam-se as virtudes dos peregrinos; at os templos eram profanados com derramamento de sangue. Clemente II (1046-1047) O bacanal, o sexo, os crimes, a orgia no clrigo romano estava to insuportvel, que houve uma interveno do imperador alemo, Henrique II, que designou Suidger (Lorde de Morsleben e Hornburg) sob o ttulo de Clemente II a fim de realizar uma reforma moral.Adriano IV (1154-1159) O nico papa de origem inglesa, autorizou o rei da Inglaterra a apossar-se da Irlanda.Alexandre III (1159-1181). Entrou em conflito com quatro outros que queriam ser papas, declarou guerra contra a Alemanha, s fazendo o Tratado de Paz de Veneza em 1177 aps muita chacina. O prprio povo acabou expulsando-o de Roma, morrendo no exlio, como aconteceu com muitos outros papas.Inocncio III (1196-1216) Levou a igreja a sobrepor-se ao Estado. Os reis da Alemanha, Frana e Inglaterra, e os demais soberanos da Europa faziam a sua vontade, at o Imprio Bizantino foi por ele dominado. Nunca na histria do cristianismo um papa exerceu autoridade como ele. Inocncio ainda ordenou o extermnio dos hereges pela inquisio que tambm era denominado Santo Ofcio. Esta foi uma das pocas em que foi derramado mais sangue. Uma vez que o inquisidor pronunciava a sentena, a vtima era encarcerada ou queimada, e os seus bens confiscados e divididos entre a Igreja Catlica e o Estado. A inquisio o fato mais infame da histria e foi justamente inventada pelos papas e usada por eles durante 500 anos para se manterem no poder.

Honrio III, Gregrio IX, Celestino IV e Inocncio IV (1216-1254) Estes quatro papas autorizaram a tortura para arrancar confisses dos suspeitos de heresia.Bonifcio VIII (1294-1303) Quando o poeta Dante visitou Roma no pontificado deste papa, viu-o to corrupto que o chamou de semeador de corrupes. Na sua famosa pea intitulada DIVINA COMDIA, o ps junto com o papa Nicolau III e Clemente V nas partes mais baixas do inferno.Celestino V (1294) Este papa renunciou, achou-se incapaz para o pontificado.Joo XXII (1316-1334) foi o homem mais rico da Europa.Benedito XII (1334) a Gregrio XI (1378) A avareza destes papas fora extrema, todo tipo de corrupo era praticado. Taxas pesadas, vendas de cargos da igreja, e a criao de novos cargos. A imoralidade era to grande que para proteger as famlias, os cidados insistiam para que os padres tivessem concubinas.Joo XXIII (1410-1455) Chamado por alguns como o mais depravado criminoso que j se sentou no trono papal. Ru de quase todos os crimes, quando era cardeal em Bolonha, duzentas freiras e senhoras casadas caram vitimas dos seus galanteios. Como papa, violou freiras e donzelas, viveu em adultrio com a sua cunhada, foi ru de sodomia e outros vcios inominveis, comprou o cargo pontifcio, vendeu cardinalatos aos filhos de famlias ricas. Negou abertamente a vida futura.Nicolau I (1447-1455) Deu permisso para o rei de Portugal a guerrear contra os povos africanos e escraviza-los, alm de tomar as suas propriedades.Pio XII (1458-1464) Incitou os jovens a seduzir as mulheres sexualmente, e ele mesmo ensinava os mtodos, visto que era perito neste assunto e tinha muitos filhos ilegtimos.Paulo II (1464-147) Sua morada era cheia de concubinas.Xisto IV (1471-1484) Imobilizou a ao da inquisio na Espanha e pregava que o dinheiro dado igreja era um modo de livrar as almas do purgatrio.Inocncio VIII (1484-1492) este decretou a ordem de assassinar todos os valdenses. Permitiu touradas na Praa de So Pedro, criou novos cargos e vendeu-os por quantias fabulosas, alm de ter 16 filhos de mulheres casadas.

O Papa Inocncio III condenou gatos como criaturas malignas, e eles foram queimados aos milhares, Isso levou a um surto de ratos que causou a maior epidemia da Europa, a peste bubnica que matou cerca de 200 milhes de pessoas.

Alexandre VI (1492-1503) este no entrou na histria como o santo padre, mas como o mais corrupto papa da Renascena. Vivia em constante promiscuidade sexual. Uma das suas amantes era casada, mas ele consolava o marido com presentes. Junto com seus filhos ilegtimos assassinou os cardeais que se lhe opunha. Chegou ao papado porque comprou o cargo.Jlio II (1503-1513) Foi na sua poca que Lutero visitou Roma e se escandalizou com o proceder do Papa. Vendia indulgncias, comandava diretamente um poderoso exrcito, e quando ainda era cardeal ridicularizou o celibato.Leo X (1513-1521) Com oito anos era arcebispo, com treze anos era cardeal. Muitas crianas de sete anos foram por ele nomeadas a cardeal. No se importava com a vida espiritual da igreja, estava sempre envolvido com trapaas para obter poder secular. Taxou o preo das indulgncias, confirmou a obra dos seus antepassados, queimando os hereges.Paulo III (1534-1549) Era pai de muitos filhos ilegtimos, chegou a oferecer um exrcito para Carlos V para liquidar com os protestantes.Paulo IV (1555-1559) - Estabeleceu definitivamente a Inquisio.Gregrio XIII (1572-1585) Comemorou o massacre em que milhares de protestantes foram mortos na fogueira, na famosa noite de So Bartolomeu, e ainda celebrou uma missa de ao de graas, e ainda incitou o rei Felipe II para guerrear contra a Inglaterra que era protestante.Clemente XI (1700-1721) Expediu bula contra a leitura livre da Bblia.Pio VII (1800-1823) Expediu uma bula papal em que condenava as Sociedades Bblicas como instrumentos do Diabo.Leo XII (1823-1829) Declarou que todo aquele que se separa da Igreja Catlica Romana, ainda que sua vida seja irrepreensvel sob outros aspectos, s por esta nica ofensa, no tem parte na vida eterna. Alm desta declarao sectria, Leo XII condenou as tradues da Bblia, as Sociedades Bblicas, a liberdade e a tolerncia religiosa.Pio VIII (1829-1830) Se ops a liberdade de conscincia, criticando ideias de liberdade.Pio IX (1846-1878) Decretou a doutrina da infalibilidade papal, doutrina esta que preconiza que o Papa no pode errar quando se trata de assuntos de f e moral. Pediu aos catlicos que obedecessem ao chefe catlico, antes que as autoridades civis. Pio IX foi favorvel violncia e a fora para deter os no catlicos, alm de tomar postura contra a liberdade, em quase todos os sentidos, seja por palavra, imprensa, culto, conscincia e etc.

Leo XIII (1878-1903) - Declarou que na Terra ocupava o lugar do Deus Todo-Poderoso e acusou os protestantes de serem inimigos do nome cristo.Pio X (1903-1914) Acusou os lderes da Reforma de serem inimigos da cruz de Cristo.

III - HISTRIA DO CATOLICISMOA Igreja que Cristo fundou no foi nenhuma organizao com uma placa na porta identificando-a, nem antiguidade prova de comunho com Deus, como pretende se intitular a Igreja Catlica Apostlica Romana, visto ser esta uma das organizaes crists mais antigas do mundo. Realmente nos primeiros sculos as comunidades crists conservavam muitos dos ensinos de Cristo, por isso os que eram fiis a estes ensinos eram salvos, porque os homens so salvos de acordo com a sua deciso para com Jesus e no se eles fazem parte desta ou daquela organizao. Voc pode participar da igreja evanglica mais avivada do mundo, mas se no seguir os ensinos que Deus nos revela em sua Palavra, voc pode no ser salvo. Jesus advertiu seriamente a respeito de certas pessoas e grupos que querem monopolizar o reino dos cus, afirmando que se voc no congregar com eles, no ser salvo. Interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhe, e disse: O REINO DE DEUS NO VEM COM APARNCIA EXTERIOR, nem diro: ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus est entre vs. (Lucas 17.20-21) verdade que o catolicismo de hoje est longe dos ensinos da Bblia, mas no comeo, quando a igreja era s igreja mesmo, e no havia sobrenome; Igreja Ortodoxa, Igreja Luterana e etc. Antes desta poca as coisas eram diferentes, mas infelizmente, com o passar dos sculos, as igrejas foram absorvendo muito do paganismo at que ela veio a ser mais catlica romana do que igreja apostlica.AS ETAPAS DO CATOLICISMO ROMANO1 A Igreja no imprio (28-313 d.C.)2 A unio entre a Igreja e o Estado. (313-395 d.C.)3 A diviso do imprio e da Igreja (396-476 d.C.)

4 O Imprio Romano Ocidental extinto (476-590 d.C.)5 Inicia o domnio temporal do papa (590-869 d.C.)6 Aumenta a separao da Catlica Ortodoxa da Catlica Romana (869-1054 d.C.)7 O apogeu do papado (1054-1294 d.C.)8 O declnio do poder papal (1294-1304 d.C.)9 O cativeiro babilnio do papado (1305-1377 d.C.)10 O cisma papal (1377-1447 d.C.)11 A Renascena (1418-1503 d.C.)12 A Reforma e a Contrarreforma (1503-1644 d.C.)13 A Era Moderna (1644-1900 d.C.)14 A Atualidade (1903-2014 d.C.)

1 A IGREJA NO IMPRIO ROMANO (29-313 d.C.)Nesta poca a igreja crist catlica (a palavra catlica significa universal), mantinha-se pura, apesar de surgir aqui e acol certas heresias. Durante o imprio romano a igreja sofreu vrias perseguies, milhares de cristos perderam a vida por no negar a Cristo e se recusar em adorar o imperador. Desde Nero at o Imperador Diocleciano (284-305) as perseguies foram terrveis. No fim das perseguies imperiais, 313 d.C., os cristos eram cerca da metade da populao do Imprio Romano.No final deste perodo, a igreja havia se expandido, mas em troca, havia se deformado, pois nesta poca apareceram os primeiros indcios de hierarquia eclesistica, o sacrifcio da missa, os mosteiros, o surgimento dos livros apcrifos e pseudoepgrafos como: O Evangelho de Pedro, os Atos de Paulo, Epistola de Barnab e vrios outros. Alm das perseguies, a igreja tambm sofria com as heresias que tentavam se estabelecer no seio cristo, dentre as principais: O Gnosticismo, os ensinos de Marcio e o montanismo. Estas heresias serviram para a igreja definir de uma vez o cnon com os livros sagrados que deveriam compor o Novo Testamento ou Nova Aliana. Nestes tempos os telogos cristos definiam os artigos de f que deveriam nortear a igreja em suas crenas. No terceiro sculo j havia indcios da doutrina da sucesso apostlica, e em meados de 250 d.C. eram convocados os snodos provinciais em que os bispos das capitais, naturalmente, eram os mais importantes, estes bispos eram chamados de Metropolitanos e mais tarde seriam chamados de ARCEBISPOS.Os principais doutores da igreja eram Irineu, Tertuliano e Orgenes. Os princpios morais cristos eram ensinados aos convertidos tais como a pureza, a condenao de relaes sexuais fora do casamento, aborto, homossexualismo, e o abandono de crianas no desejadas, isso em um mundo onde tais prticas eram comuns e faziam parte da cultura do povo. A igreja visava transformar o homem e no a sociedade. Por isso ela no se ops a escravido, que tambm era comum naquela poca.

2 A UNIO ENTRE A IGREJA E O ESTADO (313-395 d.C.)Foi em Roma, no dia 27 de outubro de 312, no dia anterior a Batalha da Ponte Mlvia que o Imperador Constantino viu no cu, acima do sul poente, a figura de uma cruz e sobre esta as palavras: POR ESTE SINAL VENCERS. Assim, indo para a batalha ele ganhou e se converteu ao cristianismo. Em 313 Constantino promulga o dito de Milo, que garantia direito de liberdade de culto aos cristos. No ano de 325 Constantino expediu uma mensagem aos sditos do imprio para que se convertessem a Cristo, todavia, pelo motivo da aristocracia rejeitar a mensagem crist. Constantino mudou a capital para Bizncio e denominou-a de CONSTANTINOPLA, era uma nova Roma para os cristos. A converso de Constantino contestada por muitos historiadores, mas ao que nos parece ele foi de fato regenerado por Deus.

Aps a morte de Constantino, o Imperador Juliano tentou restaurar o paganismo, mas no foi muito feliz; pior ainda fez o Imperador Teodsio, o Magno (378-395 d.C.) que em 380 promulgou o dito de Tessalnica em que decretou o cristianismo como religio oficial, civil e obrigatria a todos os sditos do imprio. Isso foi uma calamidade horrvel para a igreja, porque ser cristo agora no era mais um desafio, e sim, vantagem. O que levou uma multido enorme de mpios a se batizarem sem serem realmente convertidos. As outras religies foram proibidas, os templos pagos derrubados, havendo tambm derramamento de sangue. No precisa ser gnio para saber no que resultou tudo isto. A igreja foi secularizada. A pompa do paganismo com roupagem crist entra na igreja, evidenciando no vesturio luxuoso dos clrigos, nas velas, no incenso, na arquitetura e nas procisses solenes. Os sacramentos tinham agora um tom mgico. Proliferava-se no cristianismo a prtica de venerao dos santos, dos anjos, e de Maria, e culto s imagens e as relquias. As igrejas e os bispos daqueles tempos estavam sob a influncia e domnio de cinco grandes centros: Roma, Constantinopla, Antioquia, Jerusalm e Alexandria, cujos bispos passaram a ser denominados de PATRIARCAS, todos de igual autoridade, no existiam ainda o papado, e a primazia do bispo de Roma sobre os demais; cada qual governava as igrejas da sua jurisdio. Neste perodo houve dois conclios: o de Nicia (325 d.C.) que contou com a presena de 250 a 380 participantes. O conclio foi convocado porque um presbtero de Alexandria rejeitou a divindade de Cristo e Constantino queria a igreja unida e que os estudiosos chegassem a um acordo. No final do conclio foi pronunciada a derrota do presbtero rio, pois este dizia que Jesus era uma criatura, mas o conclio concluiu que o Filho era do mesmo ser que o Pai. J em 328 o protagonista foi Atansio que consagrou suas energias para provar tambm que o Filho em tudo igual, e um com o Pai; mas ele encontrou oposio por parte do bispo de Constantinopla por motivos polticos, pois o bispo Euzbio queria ser mais importante por ser da capital Constantinopla.Euzbio convenceu o imperador a desterrar Atansio no ano de 335 da qual ele fugiu cinco vezes. Mas foi no snodo de Alexandria no ano 362 que Atansio, junto com Baslio de Cesaria, Gregrio de Naziazo e Gregrio de Nissa, defendeu a tese de que o Esprito Santo era do mesmo ser do nico Deus, sendo assim definida em termos teolgicos a doutrina da Trindade ou triunidade divina. Mais tarde, no conclio de Constantinopla aconteceu o reconhecimento formal da doutrina da Trindade.

3 A DIVISO DO IMPRIO E DA IGREJA (395-476 d.C.)Com a separao do Imprio Romano motivada pela morte do imperador Teodsio, Constantinopla ficou sendo a principal cidade do Imprio Romano no Oriente, que mais tarde passou a ser conhecida como Imprio Bizantino, constituindo o centro poltico, econmico, cultural e religioso do oriente prximo, com isto, o bispo de Roma, Sircio (385-399), viu o seu sonho de ser reconhecido como autoridade sobre a igreja do oriente ruir-se.Em 431 foi realizado o conclio de feso que condenou Nestrio, bispo de Constantinopla, que nega a Maria a denominao de Me de Deus, pois a igreja oriental admitia aquilo que de fato Maria de verdade, a me do corpo fsico de Jesus. Isso fez aumentar ainda mais o cisma que separava a igreja romana da igreja oriental. Vinte anos depois, em 451, foi realizado o Conclio de Calcednia que terminou com a formulao clssica que reconhecia em Cristo uma pessoa com duas naturezas, uma humana e outra divina. Os principais telogos foram Apolinrio, Cirilo, Eutiques e Nestrio.Depois da diviso do imprio em 395, os patriarcas de Antioquia, Jerusalm, e Alexandria foram aos poucos reconhecendo a liderana de Constantinopla, mas o cisma mesmo aconteceu em 1054. Neste perodo surgem na igreja ocidental trs grandes personagens: Jernimo, autor da traduo da Bblia Vulgata em latim (que a verso oficial da Igreja Catlica) o outro foi Ambrsio, que ensinou a igreja a cantar, sendo ele mesmo autor de muitos hinos, e outro foi Agostinho, natural da frica que exerceu o bispado em Hipona no litoral africano, ele foi um grande defensor do cristianismo puro, tambm rebateu os movimentos herticos de Donato e de Pelgio. Em 432 iniciou o trabalho missionrio de cristianizao da Irlanda por Patrcio.

4 IMPRIO ROMANO OCIDENTAL EXTINTO (476-590 d.C.)Os romanos consideravam brbaros todos os povos que no falavam o latim e que moravam alm das fronteiras do imprio. Para os romanos eles eram raas inferiores e atrasadas. Mas aos poucos os brbaros foram tomando todo o Imprio Romano do Ocidente e assimilando suas tradies e se instalando nos recantos do imprio. Os imperadores governavam despoticamente e o exrcito se achava enfraquecido, desta forma, os Hunos comearam a invaso na Europa e sia no ano 395. Em 441 os anglo-saxes conquistam o sul da Inglaterra, e finalmente a queda ocorreu em 476, quando Rmulo Augusto, ltimo imperador romano do ocidente deposto pelo Ostrogodo Odoacro. Posteriormente o rei Franco, Clvis, converteu-se ao cristianismo, e assim todos os pagos do seu reino foram cristianizados (e no evangelizados), os bispos (papas) de Roma iam fazendo alianas, para impedir a destruio do cristianismo pelos reis brbaros. A esta altura a igreja j estava cheia de heresias, quando surgiu Gregrio I que firmou o papado e o poder secular do papa a partir de 590. No ano de 484 o patriarca Accio, de Constantinopla foi excomungado, aumentando ainda mais o abismo entre igreja oriental e ocidental. Em 539 Benedito de Nursia funda o ministrio de Monte Cassino e a Ordem Beneditina. Em 550 o pas de Gales convertido ao cristianismo por Davi. Em 553 no Conclio Constantinopla II, o mofismo rejeitado como doutrina, pois afirmava que Cristo veio a Terra como esprito e no como homem. Em 587, os visigodos so convertidos ao cristianismo e em 589 tambm a Lombardia se converteu ao cristianismo.

5 INICIA O DOMNIO TEMPORAL DO PAPADO (590-869)Em 590 inicia o pontificado de Gregrio, o Grande, que consolida a autoridade papal. Quando este subiu ao poder a Itlia j havia sido um reino gtico, provncia bizantina e pilhada pelos Lombardos, mas sob sua influncia, ele conseguiu estabilizar a situao. Gregrio trabalhou incansavelmente para purificar a igreja, ele nunca gostou de ser chamado bispo universal, repeliu este ttulo como vicioso e arrogante, apesar de que, na prtica, o exercia. Suas maiores contribuies para o catolicismo foram: a O fortalecimento do papado.b Favoreceu o monarquismo.c Deformou a graa.No seu tempo, o cristianismo j estava bem distorcido, mas as igrejas ainda tinham certa independncia, unindo-se pelos conclios, onde havia representantes das mais importantes comunidades, contudo, com Gregrio, as igrejas da Itlia, Espanha, Glia e Inglaterra estavam sob seu comando. Seus sucessores continuaram a obra de dominar as demais igrejas em outras terras. Assim, no ano 639 a igreja da Irlanda do Sul submeteu-se ao catolicismo romano, em 664, o snodo de Whitby, Inglaterra, adota a f catlica e o rei Oswin de Northumbria decide a favor do ritual catlico-romano. No ano 697 a igreja da Irlanda do Norte submete-se ao catolicismo.

Este perodo tambm fora marcado pelas muitas misses realizadas na Europa, j em 563 Columba foi para a Esccia, e por volta do ano 600 Columba foi pregar no sul da Europa. No ano 688, Sussex, o ltimo reino pago da Inglaterra convertido ao catolicismo. No ano 715, o monge beneditino, Winfrith, futuro papa Bonifcio, inicia seu trabalho missionrio entre os alemes. Em 863 Cirilo e Metdio iniciam trabalho missionrio na Morvia. No ano 864, o prncipe Bris I, da Bulgria, aceita o cristianismo. Este foi um perodo de expanso do catolicismo na Europa.Os conclios de Constantinopla III e Nicia II tomam novas resolues. O Conclio de Constantinopla condena o monotelismo, doutrina cristolgica que afirmava que havia somente uma nica vontade em Cristo, a divina, e que esta absorvia a humana. O Conclio de Nicia II aprova a venerao de imagens para maior degradao catlica.A histria poltico-religiosa dessa poca desenvolveu-se da seguinte maneira: No ano 732 Carlos Martelo, rei dos Francos, derrotou os muulmanos invasores. No ano 757, Pepino, filho de Carlos Martelo, venceu os Lombardos que dominavam a Itlia. Pepino entrega as terras da Itlia para o papa exercer o domnio temporal. Pepino fez isso porque o papa o convenceu que o Imperador Constantino (306-337) havia doado a Itlia ao papa, assim foi estabelecido em Roma o Estado Eclesistico. No dia 25 de dezembro de 800, em Roma, o Papa Leo III coroa Carlos Magno como imperador do SACRO IMPRIO ROMANO, assim, Igreja e Estado se unem.

6 CISMA DA IGREJA ORTODOXA E DA CATLICA ROMANA (869-1054 d.C.)No ano 869, o Papa Nicolau I tenta intervir nos negcios da igreja oriental, mas o Patriarca Fcio o reprime. Concluso: Nicolau excomungou Fcio, e o Fcio excomungou Nicolau. Naquele ano ocorreria o ltimo conclio ecumnico: Constantinopla IV, isso por causa das pretenses do papa em ser o Senhor da Cristandade. A ruptura se deu por completo em 1054, quando Miguel Cerulrio, Patriarca de Constantinopla decretou a diviso entre as duas igrejas, no mais obedecendo ao papa, e ambas as igrejas excomungaram-se reciprocamente. As principais diferenas entre a Igreja Catlica Romana e a Igreja Ortodoxa Grega residem nos seguintes pontos:CATLICA ROMANAa Cultura romana.b - Lder o Papa.c Venerao de Imagens.d Conceitos jurdicos.e Esprito Santo procede do Pai e do Filho.ORTODOXA GREGAa Cultura grega.b Lder o Patriarca.c Condena venerao de imagens.d Misticismo.e Esprito Santo procede s do Pai.

7 O APOGEU DO PAPADO (1054-1294 d.C.)

Os papas Victor II (1055-1057), Estevo IX (1057-1058), Nicolau II (1058-1061), e Alexandre II (1061-1073) foram os papas deste perodo at que comeou o pontificado do Papa mais importante desta fase: Hidelbrando, conhecido como Papa Gregrio VII (1073-1085), foi ele que reformou o clero catlico e se ops a simonia (compra de cargo eclesistico). Gregrio entrou em conflito com o Imperador da Alemanha Henrique IV, o imperador deps o Papa, e o Papa por sua vez excomungou o imperador, insurgiu uma guerra que culminou com a independncia dos estados papais do poder do imperador, mas ao final, Gregrio foi expulso de Roma e exilado. Mas as coisas no pararam a, os papas Vitor III (1086-1087), Urbano II (1088-1099), Pascal II (1099-1118), Gelsio II (1118-1119) e Calixto II deram sequncia guerra contra o imprio alemo, somente chegando paz no ano de 1122, na Concordata de Worms, aps 50 anos de guerra.

Outro destacado papa desta poca foi Inocncio III (1198-1216) que entrou nas pginas da histria como o PAPA MAIS PODEROSO. Ele ps o Santo Ofcio da Inquisio nas ruas, dominou os reis da Europa e at mesmo o Imprio Bizantino, dir-se-ia que Nero, a Besta, tinha revivido, assumindo o nome de Cordeiro. Nesta interminvel luta, os papas subsequentes: Honrio III (1216-1227), Gregrio IX (1227-1241) e Inocncio IV (1241-1254) guerrearam contra Frederico II, imperador alemo, arrastando o imprio a uma degradante humilhao e elevando o papado ao apogeu.A fora do papado nesta poca se percebia pela submisso das naes ante o papa, em 1144, em Portugal recebe consentimento papal para ser um Estado independente, e em 1198 a Siclia une-se ao Sacro-Imprio Romano. Neste perodo so realizados sete grandes conclios que exaltam ainda mais a fora do catolicismo e do papado. Como resultados, nas cruzadas que ocorreram durante o apogeu do papado, tambm foram criadas as ORDENS RELIGIOSAS, como a Ordem dos Cavaleiros Espirituais (j citada), ORDEM DOS CARTUXOS que foi fundada por Bruno, em 1084, cujos membros moravam em cubculos individuais e mantinham-se em silncio quase absoluto. A ORDEM DOS CERTECIENSES, organizada por Roberto em 1098, que seguia a regra de Bento. Bernardo de Claraval tinha um ideal asctico que visava criticar o excesso na vida do papa e dos clrigos, ele era um conservador, e pregava uma nova forma de piedade. Suas ideias lhe deram o reconhecimento de ser chamado de Agostinho da Idade Mdia. Outro pregador mais radical do que Bernardo se chamava Arnoldo de Brscia (? - 1155) que ensinava que o clero deveria abandonar todas as propriedades e o poder secular, e por isso mesmo foi morto por ordem do papa.No sculo XII e XIII houve uma reao contra a secularizao da igreja, surgindo assim os Albigenses e Valdenses. Os albigenses no foram muito bblicos em suas ideias, pois rejeitavam o Antigo Testamento, preferiam o Evangelho de Joo, desprezavam o casamento, a comida de produtos animais, e a prosperidade material, sendo, portanto, dualistas, pois viam o mal no mundo material, apesar disso, tinham grande pureza moral e tambm pregavam contra as imoralidades do clero. Os Albigenses (Crtaros) estavam espalhados pelo sul da Frana, norte da Espanha e da Itlia, e em cem anos foram aniquilados pela Inquisio Catlica.OS VALDENSES eram seguidores de Valdo, rico negociante de Lion, em 1176 ele renunciou as riquezas, impressionado pelas palavras de Jesus em Mateus 10 e 19.11. Valdo rejeitou vrios erros doutrinrios da Igreja Catlica, entre estes: a missa, a orao pelos mortos, o purgatrio, a usurpao do clero, a indulgncia e etc. Valdo ensinava que a Bblia era a nica regra de f e de conduta, apesar da Inquisio mover grandes perseguies a este grupo, eles conseguiram sobreviver at hoje, sendo a primeira denominao protestante da Itlia.

Diante destas manifestaes contra o abuso do clero, a igreja reagiu com a criao das Ordens Mendicantes (pauperes catholici), desta maneira, a igreja no precisava renunciar as suas riquezas e ainda incorporou a ideia alternativa de pobreza apostlica na prpria igreja. As duas Ordens mendicantes mais importantes foram a dos FRANCISCANOS (ou Irmos Menores OFM Ordo Fratum Minorum), e a Ordem dos DOMINICANOS (ou Pregadores OP Ordo Praedicatorum). A Ordem dos Franciscanos foi fundada por Francisco de Assis (1182-1226) que a iniciou no norte da Itlia. O papa transformou a Ordem e 1223, fazendo algumas alteraes como: A vida mendicante, pelo trabalho, a perambulao pelo trabalho fixo. A Ordem dos Dominicanos foi criada pelo espanhol Domingos. O objetivo desta Ordem religiosa era combater os hereges, e por isso esta Ordem recebeu a incumbncia de por em prtica a Inquisio Catlica. Outras Ordens foram criadas, mas de menor importncia como os Beguinases e dos Carmelitas.

8 O DECLNIO DO PODER PAPALO declnio do poder papal tambm chamado de o cisma do ocidente. O declnio comeou com o Papa Bonifcio VIII, pois este entrou em conflito com o rei da Frana, Felipe, o Belo, esta acirrada luta arrasou o papado latino. Tudo comeou porque o rei Felipe resolveu cobrar impostos dos domnios eclesisticos, e o papa recusou obedecer a ordem do rei francs, e depois de alguns entreveros, o excomungou. O rei Felipe revida enviando tropas Itlia para destitu-lo do cargo. Bonifcio passou maus bocados, tendo que suportar as maiores afrontas e ameaas, vindo a falecer tempos depois. Com a morte do Papa, Felipe consolidou a separao entre a Frana e a Igreja Catlica, e transferiu a sede da Igreja Catlica de Roma para Avinho na Frana, e ainda escolheu o Arcebispo de Bordeaux para o cargo de Papa. Aqui comea um novo captulo da histria da Igreja Catlica chamado...9 O CATIVEIRO BABILNICO DO PAPADO (1305-1377)Durante 72 anos, os papas permaneceram nessa cidade e eram escolhidos pelos reis franceses, que os dominavam totalmente, todavia, os papas e o clero em geral continuavam levando uma vida bastante desregrada, seguia-se a prtica da simonia, imoralidade, e toda sorte de luxria. O ltimo papa deste perodo foi Gregrio XI, que transferiu em 1377 a residncia papal para Roma, contudo, com a sua morte inicia-se um novo captulo da Igreja Catlica que cada vez mais a leva ao declnio.

10 - O CISMA PAPAL (1377-1417)O cisma papal demorou 40 anos, poca que havia dois papas, um em Roma e outro em Avinho, um excomungava o outro, cada um querendo ser o verdadeiro e autntico Vigrio de Cristo. Foi assim que em 1417, o Papa Martinho V unifica o cargo de papa, mas, a esta altura, o papado j havia perdido bastante prestgio.

11 A RENASCENA (1418-1503)Chamamos de Renascimento o grande desenvolvimento artstico e intelectual que se verificou nos sculos XV e XVI em toda a Europa. A Renascena impulsionou a Reforma Protestante porque este movimento queria, e reivindicava a liberdade de pensamento. Os primeiros humanistas j iam aparecendo h dcadas, buscando o conhecimento nas antigas obras literrias. A Renascena, sem dvida, provocou a decadncia da Igreja Catlica e foi um dos movimentos que separou a Idade Mdia da Idade Moderna. Mesmo diante da reao contra o totalitarismo e a luta pela liberdade de pensamento, os chefes da Igreja Catlica continuavam praticando abusos, como por exemplo: A venda de indulgncias (remisso das penalidades temporais do pecado).

12 A REFORMA E A CONTRAREFORMA (1503-1644)O sculo XVI foi poca em que a Ira de Deus se acendeu contra o papado e o seu imprio de crimes e abusos. Agora tudo estava favorecendo uma tremenda diviso deste cristianismo paganizado, pois neste tempo surgia a impresso de livros, as descobertas cientficas de Coprnico, o descobrimento das Amricas, o surgimento de uma crescente burguesia, e tambm o nacionalismo se tornava cada vez mais forte. A Igreja Catlica, nas pessoas do clero, continuavam vendendo perdo, todavia, muitos catlicos sinceros que tiveram oportunidade de lerem a Bblia, perceberam como estavam longe da vontade de Deus e como as doutrinas e prticas catlicas eram antagnicas as Escrituras Sagradas. O mais clebre de todos os reformadores foi Martinho Lutero, ele no queria sair da Igreja Catlica, ele queria reform-la moralmente, chamando-a ao arrependimento, e assim escreveu as 95 teses e pregou na porta da igreja do castelo em Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517, esse foi o marco para a Reforma Protestante.

A Igreja no aceitou a reforma proposta por Lutero, e em 1520 condenou 41 das teses de Lutero e o excomungou, a bula da excomunho Lutero queimou-a publicamente. A princpio a reforma produziu um caos social, muitos entenderam errado o sentido de liberdade que Lutero enfatizava, surgindo grupos fanticos que agiam movidos pelo esprito revolucionrio. Um problema da Reforma que ela ficou dependendo muito do Estado, assim, a Reforma s podia entrar livremente nos territrios cujos prncipes eram pr Reforma.Enquanto Lutero liderava a Reforma na Alemanha, muitos empolgados com o seu exemplo tambm lideraram reformas em outras terras. O humanista lrico Zunglio estava frente da Reforma na Sua. A guerra entre catlicos e protestantes tambm estourava em toda a Europa. No ano de 1531 formou-se uma aliana entre os prncipes protestantes. Em 1546 morria Lutero e somente em 1555 o catolicismo e o luteranismo foram reconhecidos pela paz de Augsburgo. O luteranismo se expandiu especialmente na Dinamarca, Noruega, Sucia, Estnia e Letnia. Todavia, a Reforma Protestante no foi introduzida no sul da Europa, Por qu?OS JESUTAS eram membros da Ordem fundada por Incio de Loyola (1491-1556), este espanhol que professava absoluta e incondicional obedincia ao papa, tinha como objetivo a recuperao de territrios perdidos para os protestantes e muulmanos, e a conquista de todo o mundo pago para a Igreja Catlica Romana, para conseguir este alvo, todos os mtodos eram justificveis: A fraude, a imoralidade, o vcio e at o assassinato e execues. Na Frana foram eles os responsveis pelo massacre da Noite de So Bartolomeu, comandaram as guerras religiosas, perseguiram os Huguenotes, lutaram pela revogao do Edito de tolerncia de Nantes e se oporam a Revoluo Francesa. Na Espanha, Pases Baixos, sul da Alemanha, Bomia, ustria, Polnia e outros pases, comandaram o massacre de incontveis multides. Assim, os Jesutas impediram a reforma no sul da Europa, salvando o papado da runa.CALVINISMO foi o movimento iniciado pelo francs Joo Calvino que se espalhou pela Sua, os pases baixos e a Esccia. No ano de 1536, Joo Calvino havia publicado a Instituio da Religio Crist, texto bsico de sua doutrina. Em 1512 havia sido convocado o quinto Conclio de Latro, todavia, sem maior importncia, contudo, de 1545 a 1563 esteve reunido o Conclio de Trento que se pronunciou contra as doutrinas dos reformadores, este conclio ficou conhecido como o Conclio da Contrarreforma.O que mais marcou a poltica neste perodo da Reforma e da Contrarreforma foi s guerras religiosas; na noite de 24 de agosto de 1572 foram mortos em Paris oito mil presbiterianos. A aliana entre a religio e a poltica trouxe mais uma consequncia: Na Inglaterra, a Igreja Anglicana se torna a igreja oficial do Estado (1531); Na Esccia a Igreja Presbiteriana se torna a igreja oficial (1560), nos Pases Baixos a igreja oficial se tornou a Igreja Reformada, mas a Frana continuou tendo a Igreja Catlica como religio oficial. Na Alemanha a Reforma foi salva com a ajuda do rei Sueco Gustavo Adolfo. Mas em geral, a contrarreforma no foi mal sucedida, conseguiu reconquistar uma boa parte da Europa Central.No sculo XVII, os protestantes ganharam a liberdade somente pelas armas, segundo alguns comentaristas, eles teriam sofrido menos se no tivessem sido to fragmentado conforme as divisas nacionais, e alm do mais, a Igreja Catlica era unida e forte. Por volta de 1600, a Holanda era um refgio para os protestantes, e um ex-clrigo anglicano, John Smith convenceu-se do batismo por imerso, e batizando-se a si mesmo deu origem AOS BATISTAS.Durante este perodo da Reforma e Contrarreforma surgiu o movimento JANSENISMO criado pelo holands Cornlio Jansen (1585-1662), ele era bispo na Blgica e deseja que a Igreja voltasse aos ensinos de Agostinho, sua influncia chegou a Frana e a Holanda; o mais importante representante do Jansenismo foi o francs Blaise Pascal (1623-1662), notvel figura da histria, ele era cientista, naturalista, escritor, filsofo, e telogo, seu principal escrito foi Pensamentos. O Jansenismo se interessou pelos ensinos de Agostinho referente ao pecado e a graa, contudo, em 1653 os jesutas e Luis XIV fizeram com que o Papa condenasse este movimento inclusive o Port Royal foi destrudo pela Igreja Catlica em 1710. No ano de 1622 foi organizada em Roma uma congregao de cardeais especificamente para dar liderana s misses e foi assim que a Igreja Catlica Romana conseguiu um monoplio nas Amricas Central e do Sul, contudo, os protestantes colonizaram a Amrica do Norte. A guerra entre catlicos e protestantes terminou em 1589 pelo Edito de Nantes que dava liberdade de culto a todos.

13 A ERA MODERNA (1644-1900)O sculo XVII ainda foi marcado por muitos conflitos e violncia na Frana, violando o Edito de Nantes, no ano de 1682, 50 mil protestantes foram forados a abandonar a sua f e tornarem-se catlicos. Em 1685 o rei francs Lus XIV revoga o Edito de Nantes e provoca um xodo de protestantes que fugiam da perseguio que se levantava pela Inquisio que prosseguia cometendo seus crimes. No mundo protestante nasce o movimento chamado PIETISMO que tinha como primeiros lderes Filipe J. Spener, e Augusto H. Francke, contudo, um dos principais petista foi o conde Zinzerdorf (1700-1760). Os avivamentos espirituais se seguiam um atrs do outro. Apareciam figuras proeminentes do mundo cristo como os irmos John e Charles Wesley, Jorge Whitefield e um pouco mais tarde Guilherme Carey.Desde o sculo XVII se acentuou na Igreja Catlica a crise de vocao, isto , quantidade insuficiente e qualidade inferior de sacerdotes, desde ento este tem sido um problema no seio do catolicismo, principalmente na Amrica Latina. Outro movimento que abalou a Igreja Catlica foi o ILUMINISMO. Este movimento foi caracterizado pelas descobertas cientficas de Coprnico, Kepler, Galileu e Newton. A influncia do Iluminismo resultou na abolio da Ordem Religiosa mais importante desde a Contrarreforma, os jesutas. Os jesutas foram banidos de Portugal, Frana, Espanha e do Brasil e ainda de dois Estados italianos. Devido aos efeitos do Iluminismo a Igreja Catlica perdeu terreno na Austrlia e outras terras romanas, e por final, tudo isto levou o papado a perder influncia poltica no mundo, havendo assim, mais tolerncia religiosa em quase toda parte.A Ordem dos Jesutas foi abolida em 1773, levando-os a se refugiarem na Rssia e na Prssia. No ano 1814, o papa Pio VII restabelece a Ordem dos Jesutas. Desde o incio do sculo XVIII a cultura europeia repudiava a autoridade da Igreja Catlica nos assuntos sociais, agravando-se ainda mais com a Revoluo Francesa em 1789 que deu um duro golpe na influncia da Igreja Catlica. No sculo XIX a Igreja Catlica foi ainda mais marginalizada, diminuindo sua influncia na sociedade, ela que durante mais de mil anos oprimia, mandava, escravizava, ordenava, condenava, dizia, e fazia... Agora os europeus comearam a abandonar o catolicismo. Neste perodo a Igreja Anglicana se dividiu em trs grupos: A igreja baixa, que era um partido mais evanglico, a igreja alta, que era os remanescentes do anglicanismo e que permaneceria at hoje, e uma terceira parte dos fiis da igreja Anglicana retornaram para o catolicismo.No mundo ocidental do sculo XIX, surgiram no cenrio da histria trs homens que influenciaram no somente a Igreja Catlica, mas tambm os protestantes: Karl Marx (pai do socialismo e comunismo moderno), Charles Darwin (naturalista que elaborou a Teoria da Evoluo) e Frederick Nietzsche (filsofo louco que defendeu a teoria de uma raa superior, que mais tarde deu origem ao nazismo alemo, tambm elaborou uma espcie de teologia dizendo que Deus estava morto).Os Estados Unidos da Amrica eram transformados por um avivamento no meio evanglico por dois grandes pregadores: Finney (1792-1875) e Moody (1837-1899). Apesar dos golpes que nos ltimos sculos tiraram praticamente todo o poder temporal do papado, ainda assim, a Igreja Catlica se esforou para recobrar seu prestgio, e muitas misses foram organizadas e centralizadas em Roma durante o sculo XIX, e criaram-se novas Ordens Religiosas para impulsionar um avivamento, No campo missionrio houve conflitos entre catlicos, protestantes, evanglicos e adeptos de outras seitas crists. A Igreja Catlica tinha a seu favor o mtodo missionrio de sincretizar as crenas locais e contextualiza-las com o Evangelho, em outras palavras, o catolicismo cristianizava os costumes pagos.

O papel da Igreja Catlica Romana no sculo XVIII parecia ter terminado, todavia, em poucas dcadas a igreja passou a ser completamente revitalizada por aproveitar a restaurao, este movimento de restaurao foi uma reao contra a revoluo que caracterizava a Europa no fim do sculo XVIII. Nos Estados Unidos da Amrica, o nmero de catlicos cresceu consideravelmente, devido imigrao de irlandeses e mais tarde, de italianos. Na segunda metade do sculo XIX, os catlicos constituam o maior corpo religioso no pas. Nesta poca, a Igreja Catlica norte-americana foi naturalizada e americanizada, e finalmente em 1908, ela oficialmente alcanou a sua maioridade. Pode-se dizer ento, que no sculo XIX, a sua atitude reacionria fez com que a Igreja Catlica exercesse sua influncia poltica para suprimir qualquer tendncia liberal nas terras romanas.

14 A ATUALIDADE (1903-2014)No sculo XX a Igreja Catlica reconheceu que a poca da sua teocracia havia passado, foi neste clima que o Papa Pio XI (1922-1939) comeou a fortalecer a igreja por meio das muitas concordatas que fez com diversos governos. A relao entre Roma e a Frana melhorou. Em 1929 a Igreja Catlica foi elevada a categoria de igreja do Estado da Itlia, sendo reconhecido o Vaticano como um Estado Eclesistico independente, ainda que de dimenses irrisrias. A Igreja Catlica agiu com firmeza, coordenando todas as foras para a implantao dos princpios da igreja no indivduo, na famlia e na sociedade, sempre se valendo do programa denominado Ao Catlica.A Ao Catlica serviu para promover os interesses da igreja durante o papado de Pio XI, o Papa das Concordatas, que tambm foi o Papa das Encclicas (Cartas circulares). Naquele ano de 1928, Pio XI proibiu conversaes ecumnicas como ele dizia: A unidade da igreja s se atingiria pela volta dos protestantes para a nica igreja verdadeira. Pio XI acabou com o domnio italiano no Vaticano, nomeando cardeais no italianos. Em 1950 foi promulgado o dogma da ascenso corporal de Maria.No Conclio Vaticano II (1962-1965) a Igreja Catlica realizou uma renovao da vida e teologia. Na vez do Papa Paulo VI, ele reconheceu que a Igreja Catlica Romana compartilha a culpa a respeito das divises dentro do cristianismo, no ano de 1964, Paulo VI, sem consultar os bispos confere a Maria o ttulo de Me da Igreja. Neste sculo XX alguns franceses se interessaram na Bblia e nos escritos dos pais da igreja antiga, nas igrejas orientais, e no movimento ecumnico, mesmo contrariando o papa. Alguns dos telogos catlicos romanos, em tempos mais recentes, deram mais nfase na humanidade de Cristo, desacentuando a importncia de Maria, contudo, o Papa Joo Paulo II (1990) deu novo impulso ao culto Maria. Muitos telogos contemporneos tem feito tentativa de reconciliar a f da igreja com a Teoria da Evoluo.Tem-se surgido muitas tendncias dentro da Igreja Catlica, o Movimento Carismtico, o Movimento Ecumnico, a Teologia da Libertao, o Marianismo e outros mais... Todavia, visvel no mundo catlico a secularizao que se processa em uma marcha aceleradssima, hoje so muitos os que professam ser catlicos, mas de fato so poucos os que so praticantes. A Igreja Catlica se tornou uma religio social, uma organizao filantrpica, o prprio clero no aceita o que o Papa fala e o conceito do pecado caiu no mar do esquecimento. O futuro da Igreja Catlica sem dvida nenhuma ser ceder ao movimento ecumnico para compor a mquina religiosa predita no Apocalipse que far parte da BABILNIA, A GRANDE (Apocalipse, captulo 17 e 18).A histria do catolicismo est muito ligada com a prpria existncia do cristianismo. Mas, a idolatria, as supersties e o paganismo criaram razes em sua estrutura de maneira que impossvel restaur-la. Talvez, o maior mal da Igreja Catlica o fato dela ser muito tradicionalista na herana da sua histria e pouco fundamentalista na Bblia. Percebe-se claramente que houve uma mescla, atravs da histria, entre cristianismo e paganismo dando corpo a Igreja Catlica Apostlica Romana.

IV - AS CRUZADASDurante o perodo de apogeu do catolicismo, os papas organizaram campanhas militares para conquistar a Terra Santa, foram oito cruzadas. As cruzadas foram expedies militares que tinha por objetivo conquistar a Palestina que estava nas mos dos Turcos-otomanos. As cruzadas tinham carter poltico-religioso. O propsito religioso era libertar os lugares sagrados, tais como o Santo Sepulcro. Politicamente as intenes dos camponeses que se alistaram nestas campanhas militares eram se libertarem dos Senhores Feudais. Os Genoveses e Venezianos, povos mercadores, visavam a fundao de entrepostos comerciais, e enfim, todos tinham ambies pessoais. Ao total foram oito cruzadas, contando com a das crianas. O nome Cruzada se originou do emblema de uma cruz que os participantes usavam em suas vestes e em seus estandartes.

A PRIMEIRA CRUZADA (1095-1099) foi proclamada pelo Papa Urbano II, que ressaltou a riqueza existente no oriente. Esta primeira expedio contava com 16 mil camponeses que foram massacrados, mas em 1096 uma nova expedio militar foi organizada, e em 1099 conseguiram se apoderar de Jerusalm. Foi mais um massacre cometido em nome de Deus. A cidade foi tomada de assalto e nem mesmo as mulheres e as crianas escaparam a brutalidade dos cruzados, que interrompiam seus atos de crueldade apenas para orarem nos lugares sagrados, e depois voltavam a prtica dos mais hediondos crimes em nome da religio. Nesta poca fora organizadas certas Ordens Militares Religiosas como a Ordem dos Templrios, a Ordem dos Cavaleiros Teutnicos, e a Ordem dos Cavaleiros de So Joo. A SEGUNDA CRUZADA (1147-1149) foi proclamada porque os Otomanos ainda dominavam o Condado de Edessa. Os reis francs e alemo foram a Damasco, mas l foram derrotados. Em 1187 Jerusalm retomada pelo sulto do Egito.A TERCEIRA CRUZADA (1189-1191). Esta ficou conhecida como a Cruzada dos Reis, devido participao de trs grandes monarcas da Europa: Barba Ruiva (Frederico I), imperador alemo, Felipe Augusto, rei da Frana e Ricardo Corao de Leo, rei da Inglaterra. Todavia, estes no conseguiram recuperar Jerusalm, mas conseguiram permisso para os cristos terem acesso livro ao Santo Sepulcro.A QUARTA CRUZADA (1202-1204). Como Jerusalm no foi recuperada com a terceira cruzada, os Venezianos organizaram mais uma; esta teve interesses puramente comerciais, isto ficou bem claro, haja vista que os cruzados no se dirigiram para Jerusalm, e sim, para Constantinopla, aniquilando no somente os muulmanos que l estavam, mas tambm os prprios cristos. Tempos se passaram, e os governantes de Nicia, em boa oportunidade, libertaram Constantinopla dos cruzados.A QUINTA CRUZADA (1212). Os europeus supunham que somente a pureza e inocncia das crianas fariam com que Jerusalm viesse a pertencer aos cristos, e por isso resolveram enviar uma expedio militar composta de crianas! A viagem foi um desastre, pois uma tempestade no Mar Mediterrneo levou a morte grande nmero de crianas francesas e alems. Os demais navios foram para a frica, onde as crianas foram vendidas nos mercados de escravos.

A SEXTA CRUZADA (1228-1229). O REI ALEMO Frederico II empreendeu mais uma cruzada. Com muita diplomacia e inteligncia, este obteve inmeras vantagens junto ao Sulto Al-Kamil a qual conferia aos cristos o domnio de vrias cidades como Nazar, Belm e Jerusalm.A STIMA CRUZADA. O rei da Frana, Luiz IX organizou esta cruzada, mas tambm no foi bem-sucedida.A OITAVA CRUZADA (1270-1272). Dirigiu-se a Terra Santa para ser reduzida a nada.

V AS ENCCLICASAs Encclicas so cartas papais que segundo a doutrina da infalibilidade papal so ensinos de igual autoridade a Bblia. As encclicas so cartas circulares onde o catolicismo publica seu editorial a respeito dos assuntos importantes de cada poca. Estas cartas foram escritas nos ltimos duzentos anos. Neste capitulo iremos citar a data, o nome latino da encclica, e o assunto que ela aborda. 1800 Diu Satis Objetivava manter a unidade da igreja que estava sendo ameaada.1832 Mirari Vos Contra o liberalismo.1849 Nostri et nobiscum Contra o socialismo.1861 Jan Dudum Cernimus Contra as doutrinas polticas modernas.1863 Quanto conficiamur Sobre o poder temporal.1864 Quanto cura Condena as teorias modernas.1879 Heterni Patris Condena a crtica racionalista.1885 Imortali Dei Sobre a sociedade civil.1888 Libertas Sobre a sociedade individual.1891 Rerum Novarum Trata das condies das classes trabalhadoras.1893 Providentissimus Dei Trata do ensino bblico.1896 Satis cognitum Trata da reaproximao das igrejas.1906 Gravissimo Officii Manifesta-se contra a separao da igreja e do Estado na Frana.1907 Pascendi Dominici Gregis Condena os modernistas.1914 Ad Beatissimi Sobre a paz.1920 Spiritus Paraclitus Sobre a Bblia.1924 Maximum Gravissimum Trata das associaes diocesanas.1929 Divini Illius Magistri Sobre a educao crist.1930 Casti Connubii Trata do casamento cristo.1931 In Quadragesimo Anho Trata da doutrina social da Igreja1937 Mit Brennender Sorge Manifesta-se contra o nazismo.

1937 Divini Redemtoris Manifesta-se contra o comunismo.1950 Summi Pontificatus Contra os princpios totalitrios.1950 Humani Generis Contra algumas teses antropolgicas.1951 Sempiternus Rex Em comemorao ao Conclio de Calcednia.1954 Fulgens Corona Proclama o ano mariano.1959 Ad Petri Cathedram Inaugurando o pontificado de Joo XXIII.1959 Princeps Pastorum Trata sobre as misses.1959 Grata Recordatio Trata sobre o Rosrio.1961 Mater et magstra Trata sobre os problemas sociais.1962 Paenitentiam Facere Preparao ao Conclio Vaticano II1963 Pris Trata sobre a paz.1964 Eclesiam Suam Sobre a Igreja.1965 Mense maio Trata sobre a Virgem Maria.1965 Mysterium Fidei Fala sobre a Eucaristia.1967 Populorum progressio Aborda o desenvolvimento das naes.1967 Sacerdotalis celibatus Aborda o celibato dos padres.1968 Humanae Vitae Aborda sobre os mtodos contraceptivos e o nascimento.1979 Redemtor hominis Aborda a relao entre a redeno de Cristo e a dignidade humana.1980 Dives in misericrdia Faz uma meditao teolgica sobre a misericrdia divina e alerta os perigos da guerra nuclear, fome, perseguio poltica e injustia social.1981 Laborem exercens Examina o conflito entre o trabalho e o capital, e prega maior solidariedade entre patres e empregados.1985 Slavorum Apostoli Comemora a cristianizao dos povos eslavos e fala da situao da igreja nos pases socialistas.1986 Dominus et vivificantem dedicada ao tema do Esprito Santo e s resistncias sua vontade, condenando em especial o materialismo marxista.

VI CONCLIOS CATLICOS Conclios so reunies em que os lderes catlicos se renem para discutirem pontos doutrinrios de f e moral e postura da igreja frente aos desafios do tempo. Sua histria longa, em Atos dos Apstolos capitulo 15 se fala do primeiro conclio da igreja crist, contando com a presena dos apstolos em Jerusalm para discutirem assuntos judaico-cristos, mas o primeiro conclio catlico romano considerado o do ano 325 d.C.Mais uma vez, para facilitar o entendimento e a ordem cronolgica dos fatos, passaremos a listar primeiro o ano dos conclios, depois o local onde ele se realizou e por ltimo os assuntos abordados e decises tomadas.325 Nicia Condenou as ideias de rio (arianismo), pois ele negava a divindade de Jesus.

381 Constantinopla I Confirma as decises do conclio anterior e reconhece a igualdade do Esprito Santo com as outras duas pessoas da Trindade, combatida as ideias de Apolinrio (apolinarianismo).431 feso Este conclio resolve uma controvrsia, s que introduz uma demonaca heresia que diz ser Maria a Me de Deus, o bispo de Constantinopla, Nestrio protesta contra esta heresia, mas no consegue impedir dela entrar na igreja. Esta controvrsia se denomina nestoriana.451 Calcednia Convocada para resolver a controvrsia eutiquiana que reconheceu como verdadeira a doutrina da teantropia de Jesus, admitindo-se que nele havia duas naturezas, uma divina e outra humana.553 Constantinopla II Acaba com a controvrsia monofisista e confirma a excomunho de Nestrio.680 Constantinopla III condenado o monotelismo, doutrina que afirma haver em Cristo, uma nica vontade, a divina absorvendo a humana.787 Nicia II Outra brutal heresia acatada como verdadeira, e assim admitido o culto s imagens.

869 Constantinopla IV O patriarca Fcio excomungado porque fez grandes denncias ao papa e a igreja ocidental, aqui ocorre o cisma final entre o oriente e o ocidente. Daqui por diante os conclios so formados apenas pela Igreja Catlica Apostlica Romana. E a igreja oriental, fica conhecida como Igreja Catlica Ortodoxa Grega.1123 Latro I Determinada a proibio da simonia, isto , a venda de coisas espirituais e sagradas como: sacramentos, dignidades e benefcios. Tambm fica decidido que os bispos seriam nomeados pelos Papas.1139 Latro II O celibato se torna obrigatrio para o clero. realizado alguns esforos para remediar o cisma entre o oriente e o ocidente.1179 Latro III Faz vigorar as leis eclesisticas e determina leis acerca da eleio papal e nomeao dos bispos.1184 Verona criado o Santo Ofcio da Inquisio.1215 Latro IV O Papa Inocncio III estabelece a obrigatoriedade da confisso e pscoa anuais para todos os cristos. oficializada a doutrina da transubstanciao.1245 Lion I Convocada para resolver contenda com o imperador romano-germnico Frederico II, que acaba sendo deposto por deciso do Conclio.1274 Lion II So feitas novas tentativas de reconciliar as igrejas orientais. aprovada a lei ubi periculum, com novas orientaes para a eleio papal.1311 Viena Suprimiu a Ordem dos Templrios.1414-1418 Constana Condenou as ideias de Jan Huss, e o queimou vivo, baixa o decreto sacrossancta determinando a supremacia do conclio sobre o Papa.1431-1495 Basilia tentada mais uma vez uma aproximao com a Igreja Ortodoxa.1512-1517 Latro V A igreja luta por reformas e neste conclio que declarada a imortalidade da alma, e desarmado o conclio cismtico de Pisa.1545-1563 Trento Ficou conhecido como o conclio da Contrarreforma para neutralizar o protestantismo, foi feito pronunciamento sobre as doutrinas dos grandes reformadores.1869-1870 Vaticano I Proclamou a infalibilidade do Papa, e define a extenso do poder do primado papal.1962-1965 Vaticano II Feitas vrias reformas na igreja, foi abordado s vrias vinculaes entre diversos ramos da f e suas relaes com a sociedade secular e com instituies no crists, avanando em direo a uma posio ecumnica.

VII O ESTADO PONTIFCIO CATLICO

O primeiro local onde os papas moravam era na Igreja e palcio So Joo de Latro, em Roma, isto mais de trs sculos depois de Cristo, mas, em 1309, devido o caos em Roma, a residncia papal foi transferida para a cidade francesa de Avinho, e s ento em 1377 Gregrio IX determina a residncia papal novamente em Roma. O Vaticano era uma pequena casa construda em fins do sculo V por Smaco e que era destinada somente para o descanso dos papas. At o ano de 1870 os papas exerciam tanto o poder espiritual como o poder temporal, at que a anexao dos Estados Pontifcios pela Itlia deram fim ao domnio territorial da Igreja Catlica Romana.Por causa da unificao da Itlia, anexando os Estados Pontifcios, todos os papas, desde Pio IX at o ano de 1929, todos os reis da Itlia eram excomungados pela Igreja Catlica. Mas no ano de 1929, o Papa Pio XI e o Ditador Fascista Mussolini assinaram o acordo de Latro que restabelecia o poder temporal ao Papa, tornando o Vaticano um Estado Eclesistico com todas as prerrogativas de um Estado soberano. O Vaticano um pequeno bairro da cidade de Roma, com uma rea aproximadamente triangular de apenas 440 mil metros quadrados. O Vaticano tem somente cerca de mil habitantes, sendo um dos menores Estados do mundo.

A Igreja Catlica se aliou com os piores demnios e os piores homens para conquistar o poder temporal. A Igreja Catlica se aliou a Hitler e Mussolini, ganhando deste ltimo o Estado independente do Vaticano, em meio mortandade da Segunda Guerra Mundial. A histria no pode ser apagada.

VATICANOA cidade do Vaticano possui vrios museus que guarda um conjunto impressionante de tesouros e relquias. Entre os museus destacam-se o Museu Pio-Clemente, Museu Chiaramonti, Museu Profano, Museu Sacro, e ainda o Museu Etrusco e o Museu Egpcio. A biblioteca do Vaticano por sua vez um dos mais importantes centros de documentao do mundo, com mais de um milho de livros, cerca de 70 mil manuscritos, e ainda h varias sees especiais, com papiros, manuscritos musicais, desenhos e autgrafos, entre os quais, o de Michelangelo, Lutero e Toms de Aquino. Dentro das instituies culturais que h no Vaticano, no se pode deixar de citar a Academia Pontifcia de Cincias do Vaticano que anualmente faz reunies para estudos especficos.Uma das monumentais construes do Vaticano a capela Sistina, construda em 1473, que veio a ser decorada pelo prprio Michelangelo, esta capela foi o local reservado por Jlio II, para as cerimnias importantes da Igreja. O costume foi mantido pela Igreja Catlica, e nela que se realiza at hoje os conclaves que escolhem os papas.A administrao do Vaticano exercida pelo Papa, soberano absoluto do Estado, que exerce seus poderes por intermdio de uma comisso pontifcia. Depois do papa, a principal autoridade o Secretrio de Estado que controla diretamente todas as relaes diplomticas do Vaticano com o mundo. Todos os dias a primeira pessoa que o papa recebe o Secretrio de Estado para resolver as questes prioritrias.No Vaticano h trs tribunais que completam os quadros administrativos, disciplinares e judicirios da Santa S. Enquanto a Sacra Penitenziaria o tribunal que julga apenas os casos de conscincia, a Sacra Rota Romana e a Signatura Apostlica cuidam de todos os poderes judiciais submetidos s leis eclesisticas, e possuem autoridade externa.O Vaticano como Estado Independente regido pela sua prpria constituinte, cunha sua prpria moeda, possui um hino e uma bandeira. A base da economia so contribuies conhecidas como vintm de So Pedro, e das cotas de pagamento dos servios das congregaes e outras instituies eclesisticas, tambm outras fontes de renda so as emisses de selos, lembranas, ingressos para seus museus e venda de diversas publicaes.

VIII - CRONOLOGIA DOS PAPAS

A Igreja Catlica diz que o primeiro papa foi o apstolo Pedro, mas no h provas, nem bblicas, nem histricas sobre esta alegao. Em seguida a Igreja Catlica cita todos os bispos de Roma como sendo papas, sucessores de Pedro. O papado no foi criado por Cristo, nem faz parte da doutrina das Escrituras Sagradas, mas foi uma distoro administrativa na mesma proporo que os cristos se afastavam da singeleza do cristianismo puro. Repasso a lista de papas que a Igreja Catlica alega, incluindo todos os bispos de Roma, contudo, historicamente, somente em 343 o Conclio dos Bispos Ocidentais em Srdica, passa a reconhecer a autoridade do bispo de Roma e somente em 384 o bispo de Roma, Sircio passa a usar o ttulo de Papa. Vamos dar os nomes dos papas, os nomes de nascimento, os anos que perduraram seus pontificados e a nacionalidade dos mesmos.Talvez esta lista no combine com alguma outra que voc tenha em mo, este problema se dar por alguns motivos, entre eles: Porque a data em que alguns assumiram e deixaram o papado no se sabe com exatido. Outro motivo que muitos se intitulavam papa (antipapa), ento, alguns consideravam este o verdadeiro e no aquele outro, da onde predomina a confuso cronolgica dos nomes. Um exemplo disso foi a tripla deposio do Benedito IX em 1044, em 1046 e em 1048. Se estas deposies forem consideradas ilegtimas por algum comentarista, ento os papas Silvestre III, Gregrio VI e Clemente II devem ser considerados antipapas.1 Pedro (filho de Jonas) 33-67 (Galilia)2 Lino 67-79 (Itlia)3 Anacleto 79-92 (Itlia)4 Clemente I (Clemente de Roma) 92-101 (Itlia) 5 Evaristo 99-107 (Grcia)6 Alexandre 107-116 (Itlia)7 Xisto I 116-125 (Itlia)8 Telsforo 125-138 (Grcia)9 Higino 138-142 (Grcia)10 Pio I 142-155 (Itlia)11 Aniceto 155-156 (Sria)12 Stero 156-174 (Itlia)13 Eleutrio 174-189 (Grcia)14 Vtor I 189-199 (frica)15 Zeferino 199-217 (Itlia)16 Calixto 217-222 (Itlia) 17 Urbano I 222-230 (Itlia)18 Ponciano 230-235 (Itlia)19 Antero 235 (Grcia)20 Fabiano 236-250 (Itlia)21 Cornlio 251-253 (Itlia)22 Lcio 253-254 (Itlia)

Jesus e os apstolos nunca mataram ningum e nunca permitiu sob qualquer pretexto que os cristos executassem seus inimigos, pelo contrrio, Jesus ensinou a bendizer e orar pelos que nos perseguem. Mas a Igreja Catlica se estabeleceu no mundo pelo terror, como fazem os grupos radicais do islamismo. Matando em nome de Deus.23 Estevo 254-257 (Itlia)24 Xisto II 257-258 (Grcia)25 Dionsio 259-268 (Grcia)26 Felix 269-274 (Itlia)27 Eutiquiano 275-283 (Itlia)28 Caio 283-296 (Iugoslvia)29 Marcelino 296-304 (Itlia), em seguida 4 anos sem papa.30 Marcelo 308-309 (Itlia)31 Euzbio 309-310 (Grcia)32 Melquades 311-314 (frica)33 Silvestre 314-335 (Itlia) 34 Marcos 336 [10 meses] (Itlia)35 Julio 337-352 (Itlia)36 Librio 352-366 (Itlia)37 Dmaso I 366-384 (Espanha)38 Sircio 384-399 (Itlia)39 Anastcio I 399-401 (Itlia)40 Inocncio I 401-417 (Albnia)41 Zzimo 417-418 (Grcia)42 Bonifcio I 418-422 (Itlia)43 Celestino I 422-432 (Itlia)44 Xisto III 432-440 (Itlia)45 Leo I (O Grande) 440-461 (Itlia)46 Hilrio 461-468 (Itlia)47 Simplcio 468-483 (Itlia)48 Felix II 483-492 (Itlia)49 Gelsio I 492-496 (frica)50 Anastcio II 496-498 (Itlia)51 Smaco 498-514 (Itlia)52 Hormisdas 514-523 (Itlia)53 Joo I 523-526 (Itlia)54 Flix III 526-530 ((Itlia)55 Bonifcio II 530-532 (Italiano do origem gtica)56 Joo II 533-535 (Itlia)57 Agapito 535-536 (Itlia)58 Silvrio 536-537 (Itlia)59 Viglio 537-555 (Itlia)60 Pelgio 556-561 (Itlia)61 Joo III 561-574 (Itlia)62 Benedito I 575-579 (Itlia)63 Pelgio II 579-590 (Itlia)64 Gregrio I (o Grande) 590-604 (Itlia)65 Sabiniano 604-606 (Itlia)66 Bonifcio III 607 [9 meses] (Itlia)

Como voc pode se associar a uma instituio que colaborou com Hitler? O Papa Bento XVI, quando jovem pertencia juventude nazista. Os cardeais e o Papa colaboraram com o nazismo e o fascismo.67 Bonifcio IV 608-615 (Itlia)68 Deusdedit ou Adeodato I 615-625 (Itlia)69 Bonifcio V 619-625 (Itlia)70 Honrio I 625-638 (Itlia)71 Severino 640 [4 meses] (Itlia)72 Joo IV 640-642 (Iugoslvia)73 Teodoro I 642-649 (grego nascido em Jerusalm)74 Martinho I 649-655 (Itlia)75 Eugnio I 654-657 (Itlia)76 Vitalino 657-672 (Itlia)77 Deusdedit ou Adeodato II 672-676 (Itlia)78 Dono I 676-678 (Itlia)79 Agato 678-681 (Itlia)80 Leo II 682-683 (Itlia)81 Benedito II 684-685 (Itlia)82 Joo V 685-686 (Sria)83 Cnon 686-687 (Itlia)84 Srgio I 687-701 (Sria)85 Joo VI 701-705 (Grcia)86 Joo VII 705-707 (Grcia)87 Sisnio 708 (Sria)88 Constantino 708-715 (Sria)89 Gregrio II 715-731 (Itlia)90 Gregrio III 731-741 (Sria)91 Zacarias 741-752 (Grcia)92 Estevo 753 [no consagrado](Itlia)93 Estevo II 752-757 (Itlia)94 Paulo I 757-767 (Itlia)95 Estevo III 768-772 (Itlia)96 Adriano I 772-795 (Itlia)97 Leo III 796-817 (Itlia)98 Pascoal I 817-824 (Itlia)99 Eugnio II 824-827 (Itlia)100 Valncio 827 [2 meses] (Itlia)101 Gregrio IV 827-844 (Itlia)

Como eu posso fazer parte de uma religio que matava em nome de Deus por sculos a fio? Como eu posso fazer parte de uma religio que diz que a Bblia a Palavra de Deus, mas matava quem distribusse Bblias ou mesmo as lesse?

102 Srgio II 844-847 (Itlia)103 Leo IV 847-855 (Itlia)104 Benedito III 855-858 (Itlia)105 Nicolau I (o Grande) 858-869 (Itlia)106 Adriano II 869-872 (Itlia)107 Joo VIII 872-882 (Itlia)108 Marino I ou Martinho II 882-884 (Itlia)109 Adriano III 884-885 (Itlia)110 Estevo V 885-896 (Itlia)111 Bonifcio VI 896 [um ms] (Itlia)112 Estevo VI 896-897 (Itlia)113 Romano 897 [quatro meses] (Itlia)114 Teodoro II 897 [um ms] (Itlia)115 Joo IX 898-900 (Itlia)116 Benedito IV 900-903 (Itlia)117 Leo V 903 [3 meses] (Itlia)118 Srgio III 904-911 (Itlia)119 Anastcio III 911-913 (Itlia)120 - Lando 913-914 (Itlia)121 Joo X (Giovanni de Tossignani) 914-928 (Itlia)122 Leo VI 928 [oito meses] (Itlia)123 Estevo VII 929-931 (Itlia)124 Joo XI 931-935 (Itlia)125 Leo VII 936-939 (Itlia)126 Estevo VIII 939-942 (Itlia)127 Marino II ou Martinho III 942-946 (Itlia)128 Agapito II 946-955 (Itlia)129 Joo XII (Ottaviano) 955-964 (Itlia)130 Leo VIII 963-965 (Itlia)131 Joo XIII 965-972 (Itlia)132 Benedito VI 973-974 (Itlia)133 Benedito VII 974-983 (Itlia)134 Joo XIV (Pietro Canepanova) 983-984 (Itlia)135 Bonifcio VII 984-985 (Itlia)136 Joo XV 985-996 (Itlia)137 Gregrio V (Bruno de Carntia) 996-999 (Alemanha)

Qualquer um que discordasse da Igreja Catlica na Idade Media, era acusado de heresia, e o fim era a morte na fogueira. Histria no para esquecer, para lembrar...138 Silvestre II (Gelbert) 999-1003 (Frana)139 Joo XVII (Giovanni Sicco) 1003 (Frana)140 Joo XVIII (Fasano) 1003-1009 (Itlia)141 Srgio IV (Pietro Bucaporci) 1009-1012 (Itlia)142 Benedito VIII (Teofilato) 1012-1024 (Itlia)143 Joo IX 1024-1032 (Itlia)144 Benedito IX 1032-1044 (Itlia)145 Silvestre III (Joo) 1045 [2 meses] (Itlia)146 Benedito IX 1045 [2 meses, pela segunda vez papa]147 Gregrio VI (Giovanni Graziano) 1045-1046 (Itlia)148 Clemente II (Suidger) 1046-1047 (Alemanha)149 Benedito IX 1047-1048 (pela terceira vez papa)150 Dmaso II (Popo) 1048 [2 meses] (Alemanha)151 Leo IX (Bruno de Egishein) 1048-1054 (Alemanha)152 Vitor II (Gebhard) 1055-1057 (Alemanha)153 Estevo IX (Frederic) 1057-1058 (Frana)154 Nicolau II (Gerard) 1058-1061 (Frana)155 Alexandre II (Anselmo de Baggio) 1061-1073 (Itlia)156 Gregrio VII (Hildebrando do Soana) 1073-1085 (Itlia)157 Vtor III (Daufrio Desidrio) 1086-1087 (Itlia)158 Urbano II (Odon de Lagny) 1088-1099 (Frana)159 Pascoal II (Raniero de Bieda) 1099-1118 (Itlia)160 Gelsio II (Gian de Gaota) 1118-1119 (Itlia)161 Calixto II (Guy de Borgonha) 1119-1124 (Frana)162 Honrio II (Lambert Flagnono) 1124-1130 (Itlia)163 Inocncio II (Gregrio de Paparesh) 1130-1143 (Itlia)164 Celestino II (Guido de Castelo) 1143-1144 (Itlia)165 Lucio II (Geraldo Caccianemici) 1144-1145 (Itlia)166 Eugnio III (Bernardo de Montemagno) 1145-1153 (Itlia)167 Anastcio IV (Conrado de Suburra) 1153-1154 (Itlia)168 Adriano IV (Nicholas Breakspear) 1154-1159 (Inglaterra)169 Alexandre III (rolando Bandinelli) 1159-1181 (Itlia)170 Lcio III (Ubaldo Allucingoli) 1181-1185 (Itlia)171 Urbano III (Umberto Crivelli) 1185-1187(Itlia)172 Gregrio VIII (Alberto de Morra) 1187 (Itlia)173 Clemente III (Paolo Escolari) 1187-1191 (Itlia)174 Celestino III (Giacinto Bobo) 1191-1198 (Itlia)175 Inocncio III (Lotrio de Segni) 1198-1216 (Itlia)176 Honrio III (Cenco Savelli) 1216-1227 (Itlia)177 Gregrio IX (Ugo) 1227-1241 (Itlia)178 Celestino IV (Goffredo Castiglioni) 1241 (Itlia)179 Inocncio IV (Sinibaldo Freschi) 1241-1254 (Itlia)180 Alexandre IV (Rolando de Segni) 1254-1261 (Itlia)181 Urbano IV (Jacques) 1261-1264 (Frana)182 Clemente IV (Guy Foulques) 1265-1268 (Frana)183 Gregrio X (Tebaldo) 1271-1276 (Itlia)

Queimar cristos que no aceitassem a autoridade do papa era recorrente na histria do catolicismo.184 Inocncio V (Pierre) 1276 [ 5 meses] (Itlia)185 Adriano V (Ottobono) 1276 [2 meses] (Itlia)186 Joo XXI (Pedro) 1276-1277 (Portugal)187 Nicolau III (Gaetano Orsini) 1277-1280 (Itlia)188 Martinho VI (Simon) 1281-1285 (Frana)189 Honrio IV (Jacobus) 1285-1287 (Itlia)190 Nicolau IV (Girolamo) 1288-1292 (Itlia)191 Celestino V (Pietro) 1294 [5 meses] (Itlia)192 Bonifcio VIII (Benedeto 1294-1303 (Itlia)193 Benedito XI (Nicollo) 1303-1304 (Frana)194 Clementino V (Bertrand) 1305-1314 (Frana)195 Joo XXII (Jacques) 1316-1334 (Frana)196 Benedito XII (Jacques) 1334-1342 (Frana)197 Clemente VI (Pierre) 1342-1352 (Frana)198 Inocncio VI (Etienne) 1352-1362 (Frana)199 Urbano V (Guillaume) 1362-1370 (Frana)200 Gregrio XI (Pierre) 1370-1378 (Frana)201 Urbano VI (Bartolomeo 1378-1389 (Itlia)202 Bonifcio IX (Pietro) 1389-1404 (Itlia)203 Inocncio VII (Cosimo) 1404-1406 (Itlia)204 Gregrio XII (Angelo) 1406-1409 (Itlia)205 Alexandre V 1409-1410 (Creta)206 Joo XXIII 1410-1415 (Itlia)

Quando mais a humanidade precisou da Igreja Catlica, ela estava do lado do inimigo...207 Martinho V (Oddo) 1417-1431 (Itlia)208 Eugnio IV (Gabriel) 1431-1447 (Itlia)209 Nicolau V (Tomasso) 1447-1455 (Itlia)210 Calixto III (Afonso) 1455-1458 (Espanha)211 Pio II (Enea) 1458-1464 (Itlia)212 Pulo II (Pietro) 1464-1471 (Itlia)213 Xisto IV (Francesco) 1471-1484 (Itlia)214 Inocncio VIII (Giovanni) 1484-1492 (Itlia)215 Alexandre VI (Rodrigo) 1492-1503 (Espanha) 216 Pio III (Francesco) 1503 [2 meses] (Itlia)217 Julio II (Giuliano) 1503-1513 (Itlia)218 Leo X (Giovanni) 1513-1521 (Itlia)219 Adriano VI (Adriano) 1522-1523 (Holanda)220 Clemente VII (Giulio) 1523-1534 (Itlia)221 Paulo III (Alessandro) 1534-1549 (Itlia)222 Julio III (Giovanni) 1550-1555 (Itlia)223 Marcelo II (Cervini) 1522 [2 meses] (Itlia)224 Paulo IV (Gian) 1555-1559 (Itlia)225 Pio IV (Giovanni) 1559-1565 (Itlia)226 Pio V (Antonio) 1565-1572 (Itlia)227 Gregrio (Ugo) 1572-1585 (Itlia)228 Xisto V (Felice) 1585-1590 (Itlia)229 Urbano VII (Giovanni) 15990 [um ms] (Itlia)230 Gregrio XIV (Niccolo) 1590-1591 (Itlia)231 Inocncio IX (Giovanni) 1591 [2 meses] (Itlia)232 Clemente VIII (Ippolito) 1592-1605 (Itlia)233 Leo XI (Alessandro) 1605 [26 dias] (Itlia)234 Paulo V (Camilo) 1605-1621 (Itlia)235 Gregrio XV (Alessandro) 1621-1623 (Itlia)236 Urbano VIII (Maffeo) 1623-1644 (Itlia)237 Inocncio X (Giovanni) 1644-1655 (Itlia)238 Alexandre VII (Fabio) 1655-1667 (Itlia)239 Clemente IX (Giulio) 1667-1669 (Itlia)240 Clemente X (Emlio) 1670-1676 (Itlia)241 Inocncio XI (Benedito) 1676-1689 (Itlia)242 Alexandre VIII (Pietro) 1689-1691 (Itlia)243 Inocncio XII (Antonio) 1691-1700 (Itlia)244 Clemente XI (Giovanni) 1700-1721 (Itlia)245 Inocncio XIII (Conti) 1721-1724 (Itlia)246 Benedito XIII (Pietro) 1724-1730 (Itlia)247 Clemente XII (Lorenzo) 1730-1740 (Itlia)248 Benedito XIV (Prospero) 1740-1758 (Itlia)249 Clemente XIII (Carlo) 1758-1769 (Itlia)250 Clemente XIV (Giovanni) 1769-1774 (Itlia)251 Pio VI (Giovanni) 1775-1799 (Itlia)252 Pio VII (Barnaba) 1800-1823 (Itlia)253 Leo XII (Anibale) 1823-1829 (Itlia)254 Pio VIII (Francesco) 1831-1846 (Itlia)255 Pio IX (Giovanni) 1846-1878 (Itlia)256 Leo XIII (Gioacchino) 1879-1903 (Itlia)257 Pio X (Giuseppe) 1903-1914 (Itlia)258 Benedito XV (Giacomo) 1914-1922 (Itlia)259 Pio XI (Achielle) 1922-1939 (Itlia)260 Pio XII (Eugenio Maria) 1939-1958 (Itlia)261 So Joo XIII (Angelo Giuseppe) 1958-1963 (Itlia)262 Paulo VI (Giovanni Battista) 19631978 (Itlia)263 Joo Paulo I (Albino Luciani) 1978 [33 dias] (Itlia)264 Joo Paulo II (Karol Wojtyla) 1978-2005 (Polnia)265 BentoXVI (Joseph A. Ratzinger) 2005-2013 (Alemanha) 264 Francisco I (Jorge Mrio Bergoglio) 2013 - (Argentina)

O Imperador Nero costumava queimar os cristos amarrados em postes, em Roma, para iluminar a cidade, os jesutas costumavam percorrer toda a Europa queimando os cristos, mesmo catlicos que discordassem do Papa. Percebe que os dois sistemas romanos so do mesmo esprito?SEGUNDA PARTE DOUTRINAS

Antes de iniciar a segunda parte deste livro, deixo claro o nosso desejo sincero e honesto como fez o apstolo Paulo: persuadi-lo a f em Jesus Cristo. No a simples f de acreditar, como se crer nas notcias dos jornais, nos ensinamentos da fsica e da qumica, mas a f que conduz ao novo nascimento, a f que conduz a certeza presente da salvao da nossa alma, f que nos faz morrer para o mundo e nascer para Deus. No desejamos de maneira alguma expor as crenas de nossa religio, mas sim, apresentar, na medida de nossa possiblidade, o Caminho de Deus.Uma coisa no verdadeira, somente porque ns a ensinamos, ou porque cremos que seja assim, mas porque de fato ela . Mesmo que eu diga que o carvo verde, ele permanece preto, ainda que eu o negue, no posso mudar sua cor. Ainda que eu insista que Deus no existe, ele continuar existindo assim mesmo...Se o p disser: porque no sou olho, no sou do corpo, no ser por isso do corpo? Se a orelha disser: Porque no sou mo, no sou do corpo, no ser por isso do corpo? (I Corntios 12.15,16)

Por este motivo podemos conhecer a verdade e sermos transformados por ela. Jesus disse: Todo aquele que da verdade ouve a minha voz. (Joo 18.37).No apenas adotar um credo, mas ouvir a voz de Cristo receber a vida eterna como ele prometeu:As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheo-as, e elas me seguem, e dou-lhes a vida eterna e nunca ho de perecer. (Joo 10.14, 27, 28).Assim, nosso objetivo com este breve estudo ajuda-lo a discernir o que ensina a Palavra de Deus, e o que ensina os homens. Estabelecer a diviso entre a verdade e a mentira. O que a vontade de Deus e o que no . Quero afirmar que a salvao s pode ser encontrada na cruz, no na cruz de madeira, ferro, ou outro material, mas na cruz de Cristo, lugar onde ele deu a vida por ns, e isso de tal maneira que poderemos exclamar: J estou crucificado com Cristo, logo no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E o viver que agora tenho, vivo-o na f do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Glatas 2.20-21)Porque a Palavra de Deus viva e eficaz, mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, e penetra at a diviso da alma e do esprito, sendo apta para discernir os pensamentos e inteno do corao. (Hebreus 4.12).

I TRADIES CATLICAS

De muitas formas os homens procuram justificar-se perante Deus e perante sua conscincia. Seu corao sente-se culpado e acusa-o de seus erros. O tal indivduo sabe de alguma forma no seu ntimo que ele esta fora da vontade de Deus e procura esconder seus pensamentos atrs de palavras como: No sou to ruim como outras pessoas que conheo que so ladres e desonestos, e alm do mais pratico o bem e creio em Deus Se a leitura da Bblia os fere, retrucam dizendo: Ah! Cada um interpreta a Bblia como quer. De alguma forma as pessoas tentam se justificarem. Somente na Bblia encontramos as respostas para as indagaes mais profundas da alma humana, mas o catolicismo romano, mesmo aceitando a inspirao divina das Escrituras Sagradas, ela d igual importncia as sua tradies histricas, histrias cheias de tantos contrassensos... No atravs das Escrituras apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo que foi revelado. Por isso a tradio e as Escrituras devem ser aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverncia. (Compndio do Conclio Vaticano II, p 127)

Charge catlica zombando de quem se apoia s na Bblia.O que isso quer dizer? Com esta afirmao, a Igreja Catlica diz que seus costumes, tm valor tanto quanto a Bblia e mesmo tudo aquilo que ela ensina que contraditrio s Escrituras.No pense que essa discusso de hoje, pois mesmo o Senhor Jesus chocou-se com os lderes religiosos de sua poca, pois os rabinos judeus davam tanta importncia as suas tradies antigas, mesmo que elas batiam frontalmente com a ordenana divina contida nas Escrituras.Ora, reuniram-se a Jesus, os fariseus e alguns escribas, vindos de Jerusalm. E vendo alguns dos discpulos dele que comiam po com as mos impuras, isto , por lavar, interpelaram Jesus os fariseus e escribas: Porque no andas teus discpulos em conformidade com a TRADIO dos ancios, mas come com a mo por lavar? Respondeu-lhe: Bem profetizou Isaas a respeito de vs, hipcritas: Este povo est longe de mim. Em vo me adoram, ensinando doutrinas que so preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, GUARDAI A TRADIO que vs mesmos transmitistes, e fazeis muitas outras coisas semelhantes. (Marcos 7.1,2, 5-9, 13)A Bblia ensina para no fazermos imagens, adoremos somente a Deus, no h um justo, no adorem anjos, o batismo para o arrependimento, a salvao de graa e muitas outras coisas que so incompatveis com as tradies do catolicismo romano. A Bblia fala para adorarmos a Deus somente, mas a tradio catlica inventou novas terminologias para justificar suas tradies pecaminosas, assim a Igreja Catlica criou as designaes de adorao em trs nveis: Latria (culto a Deus), superdulia (Culto a Maria) e dulia (culto aos santos). Tradies humanas deturpando a Palavra de Deus...

No comer carne na sexta-feira da Paixo, tradio catlica sem o menor valor espiritual, no serve para nada. Deus nunca pediu sacrifcio de tolo como este. Pura tradio catlica.Sabemos que impossvel a perfeio do homem, mas pelo menos que a Palavra de Deus e somente ela, seja aceita como digna de veracidade, sim...Pois nunca qualquer profecia foi dada pela vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Esprito Santo. (II Pedro 2.21) Constitui um crime negligenci-la, uma condenao deturp-la, e uma maldio acrescentar-lhe ou anular qualquer mandamento. Fiquemos, pois, com a exortao do apstolo Paulo.Assim digo, para que ningum vos engane com RACIOCNIOS ENGANOSOS... Cuidado que ningum vos venha a enredar com filosofias e vs sutilezas, conforme a tradio dos homens, conforme os rudimentos do mundo e no segundo Cristo. (Colossenses 2.4,8)O verdadeiro cristo no entrega e jamais entregar a responsabilidade de interpretar as Escrituras Sagradas nas mos de homens falveis, principalmente quando a histria nos mostra o que homens como estes (papas) so capazes de fazer... Por isso tambm, antes do Senhor partir ele deixou aos homens a promessa:Eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Consolador... Esse vos ensinar todas as coisas e vos far lembrar-se de tudo o que vos tenho dito... Ele vos guiar em toda a verdade... dir tudo que tiver ouvido e vos anunciar coisas que h de vir (Joo 14.6; 26 e 16.13)Com isso, em vez de homens falveis e pecadores, Deus deixou o seu Santo e Eterno Esprito como guia da igreja. Vemos que Jesus falou que as tradies humanas so incompatveis com a Palavra de Deus, e que o Esprito Santo Consolador nos gu