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Utilização do Padrão DICOM visando alcançar Integração e
Interoperabilidade em Radiologia Odontológica
Pereira, Nielsen S1. 1Cirurgião Dentista - Especialista em Radiologia - Rio de Janeiro - RJ e Pós-Graduando do curso de
Especialização de Informática em Saúde (UNIFESP) - São Paulo - SP
Resumo: A radiologia odontológica vem migrando para a radiologia digital nos
últimos 15 anos. No Brasil este processo vem ocorrendo nos últimos 05 anos. Ao
contrário do que acontece principalmente no mercado americano, onde a ADA
(American Dental Association) se pronunciou e determinou a utilização do padrão
DICOM (Digital Imaging and Communication In Medicine) como espinha dorsal para
se alcançar interoperabilidade na odontologia, no Brasil, o CFO (Conselho Federal
de Odontologia), não demonstrou até o presente momento nenhuma iniciativa nesse
sentido. Apesar deste fato, há a Portaria Nº 2073 de 31/08/2011 do Ministério da
Saúde(1). A comercialização de equipamentos radiográficos, utilizando formatos
proprietários, vem causando vários problemas, principalmente a falta de integração e
interoperabilidade entre os sistemas heterogêneos. Isso torna o processo de
digitalização mais lento e ineficiente, justamente o oposto do que se espera. Esta
revisão da literatura visa mostrar iniciativas capazes de solucionar parte destes
problemas com a utilização do padrão DICOM.
Descritores: Radiology Dental Digital, DICOM, Integration, Interoperability
Introdução
A odontologia do Brasil é uma das mais desenvolvidas do mundo, sendo o
segundo maior mercado odontológico (equipamentos, produtos e consumíveis),
atrás apenas dos EUA. Em número de profissionais, porém, estamos em primeiro
lugar com 258.945 dentistas e os EUA em segundo lugar com 195.941 dentistas. A
radiologia odontológica, uma das 22 especialidades reconhecidas pelo CFO conta
com 1.594 especialistas credenciados no Brasil.
A radiologia odontológica ficou por muito tempo estagnada sem que novas
técnicas ou tecnologias surgissem, até recentemente ainda era baseada em filmes.
Em meados dos anos 1980(2,3) a fabricante francesa Trophy lançou o primeiro sensor
digital intraoral de Raios-X, o RVG e em 1995 a também francesa Signet lançou o
primeiro sensor digital de Raios-X panorâmico o DEXIS. Em 2001 foi apresentado
comercialmente o primeiro equipamento CBCT (Cone Beam Computed
Tomography), pela Italiana QR s.r.I, o NewTom 9000; o CBCT é um tomógrafo
computadorizado do feixe cônico, muito utilizado em implantodontia, endodontia,
cirurgia buco-maxilo-facial e outras especialidades
A aquisição das imagens radiográficas digitais, tanto para exames intra
quanto extraorais pode ocorrer de duas formas: Direta ou Digital Radiography –
sistemas DR ou Indireta ou Computed Radiography – sistemas CR (4,5) . Na forma
Direta, o equipamento de Raios-X está conectado diretamente ao PC de captura
(capture station). Na forma Indireta, o equipamento de Raios-X não está conectado
ao PC de captura, pois há uma fase intermediária, que é executada por um scanner,
que está conectado ao PC(6,7).
O maior problema enfrentado neste processo é a utilização de formatos
proprietários(8-10), que impossibilitam a interoperabilidade e a integração. Muitos
profissionais fazem uso das interfaces (softwares) para resolver este problema,
porém a forma correta de se enfrentar este problema, não é com a utilização de
interfaces, mas sim com a utilização de um formato único de imagem radiográfica(11-
12) para todos os fabricantes de equipamentos radiográficos em seus diferentes
modelos CR e/ou DR e a utilização de perfis de integração. Este formato único para
imagens radiográficas é o padrão DICOM (Digital Imaging and Communication in
Medicine).
DICOM é o acrônimo de Digital Imaging and Communication in Medicine. Este
padrão é um conjunto de normas para captura, armazenamento e transmissão de
informação médicas (as imagens e os respectivos dados) em formato eletrônico. Ele
tem sua origem(12-13), em 1983 pela união da ACR (American College of Radiology) e
a NEMA (National Eletronics Manufacturer’s Association), que formaram um comitê
visando a criação de um protocolo de referência para transmissão de imagens
médicas e as informações associadas e que permitisse a interoperabilidade de
imagens adquiridas de diferentes equipamentos provenientes de diferentes
fabricantes. A primeira versão, denominada ACR/NEMA 300 foi lançada em 1985; a
segunda versão, denominada ACR/NEMA V2.0 lançada em 1988; em 1993 foi
lançada a versão 3.0 já denominada DICOM. A utilização deste padrão na
odontologia originou-se com a entrada(14,15) da ADA (American Dental Association)
como membro do Comitê do Padrão DICOM em 1996. Em Julho de 2000, durante o
International Congress and Exposition on Computed Maxillofacial Imaging que
acontecia juntamente com 14th Computer Assisted Radiology and Surgery Congress
em São Francisco,CA – EUA, os fabricantes de equipamentos se comprometeram a
tornar seus equipamentos compatíveis com o padrão DICOM e alcançar
interoperabilidade de imagens digitais até Fevereiro de 2001. Enquanto isso, em
Outubro de 2000, um comitê de trabalho da ADA sugeriu e incentivou a
implementação do padrão DICOM para comunicação de imagens odontológicas e
em Novembro de 2000 implementou as resoluções B-164 e B-165. A integração em
ambientes de saúde, conforme mencionada no parágrafo anterior deveria ser a meta
de profissionais de saúde, dos fabricantes de equipamentos e desenvolvedores de
sistemas para saúde. Atualmente o IHE (Integrating the Healthcare Enterprise)(16) é a
organização internacional líder nesta iniciativa. O IHE é uma organização sem fins
lucrativos localizada nos EUA. Foi estabelecida em 1988 e é patrocinada pela
HIMSS - Healthcare Information and Management Systems Society e pela RSNA -
Radiological Society of North America.(17-22)
Método
Para a realização desta revisão bibliográfica de literatura, realizou-se uma
pesquisa nas bases da PubMed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/), BVS
(http://bvsalud.org/), SciELO Brazil (http://www.scielo.br/), BrasilSUS
(http://www.brasilsus.com.br/) e Conselho Federal de Odontologia (http://cfo.org.br/).
Foram utilizados como descritores «dental radiology» OR «radiologia dental» AND
«digital» AND «DICOM» AND «integração» OR «integration» AND
«interoperabilidade» OR «interoperability» combinadas com os operadores boleanos
«AND» e «OR». A pesquisa realizada teve como limites artigos publicados em
Jornais Odontológicos e Médicos, em língua Inglesa e Portuguesa, entre 2001 e
2013. Esta metodologia de pesquisa obteve aproximadamente 56 resultados. Os
resumos destas publicações foram lidos pelo autor e categorizados. As publicações
incluídas deveriam conter informações sobre Radiologia Odontológica Digital ou
sobre o padrão DICOM ou sobre perfis de Integração e Interoperabilidade em
Radiologia e suas aplicações diretamente relacionadas com a Radiologia Médica ou
Odontológica. Quando um artigo foi considerado pelo autor como preenchendo estes
requisitos, foi incluído nesta análise, e procedeu-se à leitura do texto integral. No
final, foram então selecionados 23 artigos.
Resultados
Distribuição de artigos localizados PubMed entre 2001-2013
Título do Artigo Autores Resultados Conclusões
1 An Introduction to
Digital Radiography in dentistry
J.Brennan
Imagem Direta - DR - CCD e CMOS
Imagem Indireta - CR - PSP
É possível armazenar fotografias, radiografias e anotações digitalmente. O futuro da imagem digital é
de sistemas on-line.As pesquisas continuam na busca de sistemas que beneficiem pacientes e
profissionais
2 Digital Radiography -
An Overview Edwin T.
Parks
Primeiros sensores intra orais em 1984
RVG da Trophy Radiologie
Radiologia Digital é um dos maiores avanços em
imagem digital
3
Introducing Digital Radiography in the Dental Office - An
Overview
C. Grace Petrikowski
Imagem Direta - DR - CCD e CMOS
Imagem Indireta - CR - PSP
Sistemas DR são excelentes para radiologia digital. Independente do
tipo de sistema escolhido, deve-se esperar novas
tecnologias.
4 Better Imaging The
Advantages of Digital Radiography
Paul F. van der Stelt
Vantagens da radiologia digital: redução de dose, arquivamento e
manipulação digital da imagem radiográfica
Algumas das vantagens da radiologia digital não pode
ser alcançada na radiologia tradicional;
depois de corretamente implantada os benefícios para o diagnóstico são
enormes.
5 Aplicação da norma DICOM em Medicina
Dentária
Andreia Moreira, Ana Reis Durão,
André Correia
Origem do DICOM
A implementação do padrão DICOM garante interoperabilidade de
imagens digitais
6 Use and implication of the DICOM standard in
dentistry
Allan G. Farman
Entrada da ADA (American Dental Association) como
membro do comitê do
A orientação da ADA na utilização do DICOM para
alcançar interoperabilidade alavancou a radiologia
padrão DICOM digital dental
7 Applying DICOM to
Dentistry Allan G. Farman
Os problemas causados pelos
sistemas heterogêneos e falta de interoperabilidade
A forma de se enfrentar a falta de interoperabilidade em imagens dentais é com
o padrão DICOM
8 DICOM and Radiology
- Past, Present and Future.
Oosterwijk H
Criação de um perfil para troca de
informações em odontologia
Utilização do padrão DICOM como
requerimento deste perfil
9
Using IHE Scheduled Work Flow Integration
Profile to Drive Modality Efficiency
Stephen M. Moore
Utilização dos serviços DICOM: MWL - MPPS
- SC
A utilização dos IHE Technical Frameworks fornecem subsidio para alcançar integração no
ambiente de saúde
10
Integrating the Healthcare Enterprise - A Primer Part 5. The
Future of IHE
Siegel EL Convoca todos os interessados me participar do IHE
O maior interessado nas iniciativas do IHE é o
profissional
Discussão
Com uma odontologia tão significativa a nível mundial e com a radiologia uma
das mais desenvolvida e numerosa, esta especialidade não poderia ficar para trás
do restante do mundo no que diz respeito a migração para radiologia digital, também
conhecida pelo termo em inglês "filmless radiology" (radiologia sem filmes). Apesar
do aparecimento dos primeiros sensores digitais intra orais em meados do anos 80,
sua efetiva entrada no mercado odontológico se deu a partir do fim dos anos 90 e
início de 2000. Apesar dos equipamentos radiográficos digitais terem chegado ao
mercado odontológico brasileiro com quase 10 de atraso, após sua chegada a
disseminação junto aos profissionais foi enorme e rápida O mercado de radiologia
odontológica brasileira possui uma peculiaridade, que são as clínicas ou centros
especializados, onde estão concentrados os equipamentos extra orais e os
tomógrafos Cone Beam. Isto se deve basicamente ao elevado custo destes
equipamentos, o que impossibilita a sua aquisição pelo cirurgião dentista para o seu
consultório particular. Os equipamentos radiográficos odontológicos digitais, tanto
intra orais quanto extra orais são encontrados em duas formas distintas, Direta e
Indireta. Cada forma tem suas vantagens e desvantagem, para ambos
equipamentos e a opção pela forma Direta ou Indireta na digitalização deve ser
cuidadosamente avaliada, pois deverá ser feita tanto para exames intra quanto extra
orais. De uma forma geral, nos sistemas DR há maior agilidade no atendimento ao
paciente, os sensores têm maior vida útil e durabilidade, porém o custo desta
tecnologia é maior e os equipamentos radiográficos já existentes deverão ser
substituídos; nos sistemas CR há menor agilidade devido à fase intermediária de
escaneamento, a duração do sensor é menor e sua fragilidade maior, porém, o custo
é menor e há possibilidade de se utilizar os equipamentos radiográficos já
existentes. Em termos de qualidade da imagem radiográfica, os 2 sistemas se
equivalem. O mais importante a ser levado em consideração são as vantagens da
radiologia digital frente a radiologia tradicional, tanto para o profissional e
principalmente o cliente, dentre estas vantagens, destaca-se:
• Menor dose de radiação para o paciente
• Maior agilidade no atendimento
• Maior rapidez na entrega do resultado
• Menor impacto no meio ambiente (não há químicos de processamento)
• Menor desperdício (não há repetições)
• Arquivamento do exame em formato digital (CD, DVD, HD, Nuvem)
• Manipulação da imagem por software
• Teleradiologia (segunda opinião)
O maior problema enfrentado neste processo de digitalização, principalmente
nas clínicas especializadas, é a utilização de software próprios com formatos de
imagem radiográficas proprietários, ou seja, cada fabricante de cada equipamento
CR ou DR intra e extra oral utiliza um formato próprio para sua imagem radiográfica
digital capturada. Esta forma de trabalho causa um "efeito dominó" de problemas no
fluxograma de trabalho destas clínicas. Primeiramente, a necessidade de múltiplos
cadastros do mesmo paciente em cada equipamento e no RIS (Radiology
Information System); uma imagem capturada em um equipamento não pode ser
aberta e/ou visualizada em outro equipamento (se diferentes fabricantes); não há
troca de informações entre o RIS e os software de cada equipamento; não há
possibilidade de se imprimir diretamente em impressoras médicas dry-printer;
necessidade de múltiplas conversões e exportações para se mandar exames online
ou gravados em CD. Uma forma encontrada para resolver este problema é com a
utilização de “interfaces e customizações”. Estas interfaces são simplesmente
software, que fazem a transferência de informações de um sistema para outro. Uma
das desvantagens da utilização de interfaces é que estas são feitas considerando-se
o cenário atual da clínica, ou seja: o sistema operacional em uso nos PCs, a versão
do RIS, a versão do software de cada equipamento e o próprio hardware dos PCs.
No caso de alteração de qualquer uma destas variáveis, a interface não funcionará
mais, sendo necessária uma atualização da mesma. A independência completa
entre todos os sistemas é outro fator de desvantagem, pois cada sistema possui seu
próprio banco de dados, criando uma necessidade técnica para administrar todos
esses bancos. Outra desvantagem é a necessidade de uma interface para cada
“integração”, logo, a complexidade da administração de todas estas interfaces é
enorme. Há uma fórmula para se calcular o número de interfaces ( I ) necessárias de
acordo com o número de sistemas ( N ):
I = (N x (N-1)) / 2
Levando-se em conta que uma clínica de radiologia odontológica tem em média de 4
a 5 sistemas, teríamos o seguinte cenário de interfaces:
• 4 sistemas (Pan 3x1 + Peri + Dry + RIS) = 6 Interfaces
• 5 sistemas (Pan 2x1 + CBCT + Peri + Dry + RIS) = 10 Interfaces
Com a utilização o padrão DICOM é possível solucionar este problema e alcançar a
interoperabilidade, no que diz respeito as imagens radiográficas obtidas em
diferentes equipamentos, tanto intra quanto extra orais e tanto CR quanto DR,ou
seja, o padrão DICOM permite que imagens radiográficas capturadas em
equipamentos intra ou extra oral do fabricante X seja compartilhada pela rede local,
recuperada e visualizada, também, pelo sistema do equipamento do fabricante Y, e
até mesmo seja enviada, recuperada e visualizada pelo dentista solicitante por meio
de um software de visualização de imagem - DICOM viewer. Isto garante segurança
e confiabilidade em relação ao exame do paciente, pois o dentista solicitante terá
juntamente com a imagem radiográfica, as informações pertinentes ao paciente e ao
exame, embutidas no arquivo. Uma das vantagens do objeto DICOM é que ele
organiza as informações "embutidas" em conjunto de dados no “header” ou
cabeçalho. Um conjunto de dados consiste em uma série de "tags" ou atributos,
como: nome, ID, data do exame, data de nascimento, sexo, médico solicitante,
procedimento, etc, além da imagem médica propriamente dita. Estas informações
garantem a segurança e a consistência do arquivo, assim como, possibilitam sua
procura e recuperação inequívoca de um servidor de imagem. Para tirar o máximo
de proveito deste serviço, é necessário que o sistema de informações clínico, o RIS
(Radiology Informations System), compartilhe algumas informações pertinentes ao
paciente e ao procedimento com o sistema de imagem, o PACS (Picture Archiving
and Communication System), isto se chama Integração. A Integração possibilita o
compartilhamento das informações, se dá corretamente, utilizando padrões
internacionais principalmente o DICOM e o HL7 (Helath Level Seven) e criam o
ambiente de saúde integrado corretamente.
Conclusão
A radiologia odontológica digital é um enorme avanço tecnológico tanto para o
paciente quanto par o profissional e a correta escolha da forma a ser utilizada tanto
nos consultórios particulares quantos nas clínicas especializadas é um fator decisivo
para se obter o melhor desta tecnologia. A forma que está sendo comercializada e
implantada causa uma série de problemas, principalmente nas clínicas
especializadas. O maior destes problemas é a falta de interoperabilidade, que afeta
não só a eficiência das clínicas, assim como, compromete a confiabilidade das
informações dos pacientes. O padrão DICOM já vem sendo utilizado na medicina há
mais de 30 anos e foi criado com o objetivo maior de possibilitar interoperabilidade
entre sistemas radiográficos heterogêneos. É louvável a iniciativa da ADA que há
quase 20 anos elegeu o DICOM como espinha dorsal para alcançar
interoperabilidade em imagens odontológicas nos EUA. A falta de iniciativa do órgão
regulador da odontologia no Brasil, o CFO, vem retardando uma solução, até certo
ponto simples, que é não só sugerir, mas obrigar a utilização do padrão DICOM para
imagens odontológicas. Ressalto que esta obrigação consta da Portaria Nº 2073 de
31/08/2011 do Ministério da Saúde, também conhecida como Portaria da
Interoperabilidade na Saúde, que afirma que o DICOM é o padrão internacional para
informações e imagens radiográficas médicas. A saúde no Brasil caminha para a
utilização de um sistema de informação central do paciente (dados demográficos,
histórico médico, histórico clínico, exames laboratoriais e de imagem, etc.) ,
conhecido como RES - Registro Eletrônico de Saúde; em clínicas, hospitais e
consultórios, conhecido como PEP - Prontuário Eletrônico do Paciente. Estes
sistemas deverão trocar informações sobre um paciente, ou seja, alcançar
interoperabilidade e a forma correta desta troca de informação é com a utilização de
padrões internacionais, como o DICOM, e a odontologia deverá estar pronta para
cumprir seu papel na hora que for chamada para participar desta solução.
Referências
1. PORTARIA Nº 2.073, DE 31 DE AGOSTO DE 2011 – Ministério da Saúde - Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde para sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos níveis Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do setor de saúde suplementar.
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23. Resolução CFO - 91/2009