monografia acadêmica manual
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PREFÁCIO
Os alunos dos cursos de graduação têm entre as exigências curriculares do seu curso a
de produção de um trabalho de conclusão de curso. Exigências semelhantes têm os cursos
latos e strictu senso.
Ao longo da minha experiência de docência observei a insegurança e ansiedade dos
estudantes para elaborar seus projetos e respectivas monografias.
Quando assumi a disciplina Estágio de Bacharelado 1ª Etapa do Curso de Ciências
Biológicas, do UNIVAG Centro Universitário, eu me vi diante de uma situação concreta:
enfrentar o desafio de orientar a elaboração do projeto e produção da pesquisa que
culminariam na monografia de conclusão de curso.
A questão da formatação, vista por muitos como de menor importância, emergia com
um problema a exigir solução. O entendimento dessa questão como meramente formal
retirava desse aspecto metodológico a importância que lhe era devida.
Quando pensamos um objeto de pesquisa, a exposição do objeto pensado requer
formalização do pensamento. E assim como é necessário o rigor metodológico no processo
investigativo é necessário o mesmo rigor na formatação dos textos do projeto e da
monografia. A padronização é um dos elementos que garantem condições para comparação
de resultados, para generalização e construção de hipóteses num patamar de construções
teóricas de médio alcance.
A elaboração do projeto de pesquisa e da monografia de conclusão de curso é, para o
estudante de graduação, um processo de iniciação científica. A ABNT é, em nosso país,
responsável pelas normas técnicas que garantem a padronização dos trabalhos técnicos
científicos, entre outros. As normas da ABNT são, por isso, oficialmente adotadas nas
instituições de ensino. Essa é a razão porque optei pela ABNT como norma padrão na
orientação dos trabalhos dos nossos alunos.
Este e-book sintetiza a experiência pedagógica de muitos anos no ensino dos passos
iniciais da metodologia da pesquisa na graduação e na pós-graduação.
Este trabalho é dedicado aos estudantes de iniciação científica em nível de graduação e
de pós-graduação (porque muitos nesse nível de estudo ainda estão dando seus primeiros
passos na investigação científica), esperando contribuir para que a formatação dos seus
trabalhos seja uma tarefa prazerosa, perdendo a conotação de coisa difícil e chata.
Não posso terminar esta apresentação sem agradecer aos meus alunos e seus
orientadores, à Profa. MS Márcia Aparecida Rodrigues Nassarden de Abreu, aos Prof. MS
Rodrigo Ferreira de Morais e Biól. Luany Weiler da Fonseca, pelas fotos e gráficos
gentilmente cedidos para o livro e, especialmente, ao
Bibliotecário Douglas de Faria Rios, supervisor da Biblioteca Silva Freire, do UNIVAG
Centro Universitário.
Muito obrigada.
Ermelinda Maria De Lamonica Freire
3
SUMÁRIO
1.
Ciência: o que é ?
05
Conhecimento Científico
05
Trabalho Científico
06
Método
06
Tipos de Pesquisa
07
2.
Principais Tipos de Trabalho Científicos
08
Trabalho Acadêmico (Monografia)
08
Dissertação de Mestrado
09
Tese de Doutorado
09
3.
Processo de Elaboração de uma Monografia
10
Escolha do Tema/Assunto
10
Título do Trabalho
10
Formulação do Problema
11
Pesquisa de Material
11
Pesquisa Bibliográfica
11
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
12
Hábito de Leitura e Documentação
12
4.
Construção – Estrutura do Trabalho Acadêmico
14
Introdução
Desenvolvimento
14
14
Conclusão e Redação
15
Citações
15
Notas de Rodapé
18
4
Referência Bibliográfica
18
Bibliografia
18
Estrutura Material da Monografia
22
5.
Metodologia da Pesquisa:
22
Introdução, Revisão Bibliográfica, Justificativos e Objetivos
32
Material e Métodos
23
Resultados, Tabelas e Figuras
27
Estrutura da Monografia (segundo ABNT 14724, 2011)
Anexos
Modelo de Cronograma
39
40
44
Observações
55
5
Metodologia da Pesquisa Científica: texto para estudo
Ermelinda Maria De-Lamonica-Freire
CCiiêênncciiaa:: oo qquuee éé??
TTrraattaa--ssee ddoo eessttuuddoo,, ccoomm ccrriittéérriiooss mmeettooddoollóóggiiccooss,, ddaass rreellaaççõõeess eexxiisstteenntteess eennttrree ccaauussaa ee eeffeeiittooss
ddee uumm ffeennôômmeennoo qquuaallqquueerr,, nnoo qquuaall oo eessttuuddiioossoo ssee pprrooppõõee aa ddeemmoonnssttrraarr aa vveerrddaaddee ddooss ffaattooss ee
ssuuaass aapplliiccaaççõõeess pprrááttiiccaass..
É uma forma de conhecimento sistemático, dos fenômenos da natureza, dos fenômenos
sociais, dos fenômenos biológicos, matemáticos, físicos e químicos, para se chegar a um
conjunto de conclusões verdadeiras, lógicas, exatas, por meio da pesquisa e dos testes.
Qualquer assunto que possa ser estudado pelo homem pela utilização do método científico e
de outras regras especiais do pensamento.
Em Oliveira (2000, p. 49), encontram-se diversos conceitos de Ciência:
“Acumulação de conhecimentos sistemáticos”;
“Atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações
práticas”;
“Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte,
falível”;
“Conhecimento certo do real pelas suas causas”;
“Conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que os regem, obtido pela
investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva”;
“Conjunto de enunciados lógicos e dedutivamente justificados por outros enunciados”;
“Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado”;
“Corpo de conhecimentos constituindo em percepções, experiências e fatos certos e seguros”;
“Estudo de problemas solúveis, mediante método científico”;
“Forma sistemática organizada de pensamento objetivo”.
“A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos
metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referências a objetos de uma mesma
natureza”.
CCoonnhheecciimmeennttoo CCiieennttííffiiccoo
Exige demonstrações, submete-se à comprovação, ao teste.
Consiste no conhecimento causal e metódico, dos fatos, dos acontecimentos e dos fenômenos.
Estabelece a relação sujeito-conhecimento, colocando uns em relação aos outros de modo que
é possível descobrir a uniformidade das suas causas e dos seus efeitos.
É um conjunto de conhecimentos metódicos sobre a natureza.
Só é científico o conhecimento que for provado, ou seja, verificado e demonstrado.
6
Seu objetivo consiste em estudar as causas reais dos fenômenos e descobrir as leis pelas quais
eles se regem.
TTrraabbaallhhoo CCiieennttííffiiccoo
Segundo Salomon (1993, p. 149), “uma atividade é denominada científica quando: 1º) produz
ciência, 2º) ou dela deriva e 3º) ou acompanha seu modelo de tratamento.”
Ainda, segundo o mesmo autor, “o trabalho científico passa a designar a concreção da
atividade científica, ou seja, a pesquisa e o tratamento por escrito de questões abordadas
metodologicamente”. (SALOMON, 1993, p. 150).
Método
Em Lakatos e Marconi (1991, p. 39-40), encontram-se diferentes conceitos de método,
segundo diversos autores:
Método é uma forma de selecionar técnicas, forma de avaliar alternativas para ação
científica. Assim, enquanto as técnicas utilizadas por um cientista são fruto de suas
decisões, o modo pelo qual tais decisões são tomadas depende de suas regras de
decisão. Métodos são regras de escolha; técnicas são as próprias escolhas” (ACKOFF
apud HEGENBERG, 1976, p. 116).
Método é a forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência os métodos
constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas,
traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso
para alcançar um objetivo. (TRUJILLO, 1974, p. 24).
“Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um
fim dado (...) é o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências” (JOLIVET, 1979, p.
71).
Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes
processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas
ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve
empregar na investigação e demonstração da verdade. (CERVO; BERVIAN, 1978, p.
17).
“Método é o conjunto coerente de procedimentos racionais que orienta o pensamento para
serem alcançados conhecimentos válidos” (NÉRICI, 1978, p. 15).
“Método é um procedimento regular, explícito e passível de ser repetido para conseguir-se
alguma coisa, seja material ou conceitual” (BUNGE, 1980, p. 19).
“Método científico é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais a) se propõe os
problemas científicos e b) colocam-se à prova as hipóteses científicas” (BUNGE, 1974, p.
55).
“A característica distintiva do método é a de ajudar a compreender, no sentido mais amplo,
não os resultados da investigação científica, mas o próprio processo de investigação”
(KAPLAN apud GRAWITZ, 1975, I, p. 18).
7
Para Lakatos e Marconi (1991, p. 40):
(....)a finalidade da atividade científica é a obtenção da verdade, através da
comprovação de hipóteses, que, por sua vez, são pontes entre a observação
da realidade e a teoria científica, que explica a realidade. O método é o
conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e
economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros - traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista.
Divisão da Ciência, segundo Bunge (1974, p. 41)
Formais - Lógica
- Matemática
Ciências
- Física
Naturais - Química
- Biologia e outras
- Antropologia Cultural
- Direito
Sociais - Economia
- Política
- Psicologia Social
- Sociologia
Tipos de pesquisa
Segundo Classificação de Demo (1987, p. 13):
• Pesquisa teórica - dedicada a estudar teorias.
•Pesquisa metodológica - ocupa-se do modo de fazer ciência.
•Pesquisa empírica - voltada para a face experimental e observável dos fenômenos.
•Pesquisa prática - ou pesquisa-ação - direcionada para interferir na realidade social.
Classificação, segundo Oliveira (2000, p. 123-125):
•Pesquisa teórica - define leis mais amplas, estrutura sistemas e modelos teóricos.
•Pesquisa aplicada - pesquisa comprova ou rejeita hipóteses sugeridas por modelos teóricos e
aplica às diferentes necessidades.
Factuais
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•Pesquisa de campo - observa fatos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados.
•Pesquisa de motivação e atitudes - determina o porquê do comportamento humano,
particularmente hábitos de compra e seus motivos.
•Pesquisa de opinião - procura saber o ponto de vista ou preferência.
•Pesquisa de motivação - determina as razões inconscientes ou ocultas que levam o
consumidor a adquirir determinadas marcas de produtos.
Tipos de pesquisa na área de saúde (VIEIRA; HOSSNE, 2002, p. 14-16):
Estudos transversais
Estudos de caso controle
Estudo coorte
Ensaios clínicos casualizados
Dados
Revisões
Meta-análises
PPRRIINNCCIIPPAAIISS TTIIPPOOSS DDEE TTRRAABBAALLHHOOSS CCIIEENNTTÍÍFFIICCOOSS
Trabalho Acadêmico (Monografia)
É o primeiro passo da atividade científica do pesquisador. Teve seu início, como expressão do
tratamento científico, com o sociólogo francês Frederico Le Play, em 1855 (SALOMON,
1993). Seus conceitos são variados e numerosos.
Segundo Lakatos e Marconi (1999), refere-se ao trabalho de término de curso ou unidade de
programa de uma disciplina, como atividade de desempenho escolar a ser avaliada.
Etimologicamente, a monografia é considerada como “trabalho escrito sobre um único tema”.
Significa “dissertação ou estudo minucioso que se propõe esgotar determinado tema
relativamente restrito”. (FERREIRA, 1986 apud SANTOS, 1998)
“Tratamento escrito de um tema específico” nas palavras de ASTI VERA (1979, apud
LAKATOS; MARCONI, 1992).
““TTrraabbaallhhoo ssiisstteemmááttiiccoo ee ccoommpplleettoo ssoobbrree uumm aassssuunnttoo ppaarrttiiccuullaarr,, uussuuaallmmeennttee ppoorrmmeennoorriizzaaddoo,,
mmaass nnããoo eexxtteennssoo,, nnoo aallccaannccee””.. ((AAMMEERRIICCAANN LLIIBBRRAARRYY AASSSSOOCCIIAATTIIOONN aappuudd LLAAKKAATTOOSS;;
MMAARRCCOONNII,, 11999922,, pp.. 115555))..
Implica uma atividade muito maior de extração do que de produção do conhecimento.
Extração não significa mera compilação ou transcrição de texto, sem análise, sem crítica, sem
reflexão. Este tipo de trabalho envolve, não só uma meticulosa investigação do assunto, mas
também, exame crítico, avaliação e interpretação do material encontrado, conforme Salomon
(1993).
Constitui-se, enfim, em trabalho escrito, que pode ser um trabalho original e exaustivo, quanto
pode se constituir de um trabalho de revisão e atualização sobre tema específico, limitado no
tempo e no espaço, abordando em profundidade o tema escolhido de forma sistematizada.
9
DDiisssseerrttaaççããoo ddee MMeessttrraaddoo
A dissertação é “um estudo teórico, de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias
sobre um determinado tema” (SALVADOR, 1980, apud LAKATOS; MARCONI, 1992),
“aplicação de uma teoria já existente, para analisar um determinado problema” (REHFELDT,
1980, p. 62), ou “trabalho feito nos moldes da tese, com a peculiaridade de ser ainda uma tese
inicial ou em miniatura” (SALOMON, 1972, apud LAKATOS; MARCONI, 1992).
Dissertação de mestrado requer defesa.
Tem caráter didático, pois se constitui em um treinamento e ou iniciação à investigação.
Requer sistematização, ordenação e interpretação dos dados.
Situa-se entre a monografia e a tese, porque aborda temas em maior extensão e profundidade
que aquela e é fruto de reflexão e de rigor científico, próprios desta última. Trabalho de tal
nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau de profundidade
das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho escrito que revele
legítima pesquisa científica.
Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida. (SALOMON, 1993, p. 266).
TTeessee ddee DDoouuttoorraaddoo
Trabalho de tal nível de qualificação que é considerado pela exigência de originalidade, grau
de profundidade das questões teóricas tratadas, cientificidade, e pelo fato de ser um trabalho
escrito que revele legítima pesquisa científica.
“Deve realmente trazer contribuição pessoal e relevante de seu ator para o avanço do
conhecimento científico na área de especialização escolhida.” (SALOMON, 1993, p. 266).
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Níveis em Trabalhos Acadêmicos
Pós-
DES
P
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA
Escolha do Tema/Assunto
Responde à pergunta: O que será explorado?
Deve responder aos interesses do candidato (deve ser ligado às suas leituras, sua atitude
política, cultural ou religiosa).
As fontes de consulta devem ser acessíveis (devem estar ao alcance para manuseio do
candidato) e manejáveis, isto é, devem estar ao alcance cultural do candidato.
O quadro metodológico da pesquisa possível, isto é, deve estar ao alcance da experiência do
candidato.
Título do trabalho
O título deve ser bem delimitado a fim de expressar o desenvolvimento do trabalho que se
pretendeu efetuar.
Evitar títulos extensos que expressem alta abrangência e complexidade que não foram
contempladas no trabalho e nem estão expressas nos resultados.
Pós-Doutorado
Doutorado
Mestrado
Especialização
Graduação
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Formulação do Problema
RReessppoonnddee ààss ppeerrgguunnttaass:: OO qquuêê?? CCoommoo??
““PPrroobblleemmaa éé uummaa ddiiffiiccuullddaaddee,, tteeóórriiccaa oouu pprrááttiiccaa,, nnoo ccoonnhheecciimmeennttoo ddee aallgguummaa ccooiissaa ddee rreeaall
iimmppoorrttâânncciiaa,, ppaarraa aa qquuaall ssee ddeevvee eennccoonnttrraarr aallgguummaa ssoolluuççããoo”” ((LLAAKKAATTOOSS;; MMAARRCCOONNII,, 11999999,,
pp.. 2288))..
OO pprroobblleemmaa ddeevvee sseerr lleevvaannttaaddoo,, ddee pprreeffeerrêênncciiaa ddee ffoorrmmaa iinntteerrrrooggaattiivvaa ee,, aanntteess ddee sseerr
ccoonnssiiddeerraaddoo aapprroopprriiaaddoo,, ddeevvee sseerr aannaalliissaaddoo oo aassppeeccttoo ddee ssuuaa vvaalloorraaççããoo
Aspectos de valoração a serem analisados:
- Viabilidade. Existe eficácia na sua resolução por meio da pesquisa?
- Relevância. Traz conhecimentos?
- Novidade. Está adequado ao estágio atual da evolução científica?
- Exeqüibilidade. Pode levar a uma conclusão válida?
- Oportunidade. Atende a interesses particulares e gerais?
Pesquisa de Material
AAcceessssiibbiilliiddaaddee ddee ffoonntteess:: oonnddee ppooddeemm sseerr eennccoonnttrraaddaass,, ssee ssããoo ffaacciillmmeennttee aacceessssíívveeiiss ee ssee oo
ppeessqquuiissaaddoorr eessttáá eemm ccoonnddiiççõõeess ddee ccoommppuullssáá--llaass..
FFoonntteess ddee pprriimmeeiirraa mmããoo:: eeddiiççõõeess oorriiggiinnaaiiss oouu eeddiiççããoo ccrrííttiiccaa ddaa oobbrraa eemm aapprreeççoo..
FFoonntteess ddee sseegguunnddaa mmããoo:: ttrraadduuççõõeess,, rreesseennhhaass ddee oouuttrrooss aauuttoorreess..
Pesquisa Bibliográfica
Consiste em buscar aquilo cuja existência ainda se ignora (para o pesquisador).
Lakatos e Marconi (1999, p. 73), afirmam,
A pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia já tornada pública em
relação ao tema em estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até
meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e
audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em
contato direto com tudo que já foi escrito, dito ou filmado sobre determinado
assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido
transcritos por alguma forma, quer publicadas quer gravadas.
A pesquisa bibliográfica abrange: Catálogos por assunto, por autores; Catálogos
bibliográficos e Consultas inter-bibliotecas.
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AAssssoocciiaaççããoo BBrraassiilleeiirraa ddee NNoorrmmaass TTééccnniiccaass ((AABBNNTT))
FFuunnddaaddaa eemm 11994400,, aa AAssssoocciiaaççããoo BBrraassiilleeiirraa ddee NNoorrmmaass TTééccnniiccaass éé oo óórrggããoo rreessppoonnssáávveell ppeellaa
nnoorrmmaalliizzaaççããoo ttééccnniiccaa nnoo ppaaííss,, ffoorrnneecceennddoo aa bbaassee nneecceessssáárriiaa aaoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo tteeccnnoollóóggiiccoo
bbrraassiilleeiirroo.. ÉÉ oo mmeemmbbrroo nnaacciioonnaall ddaa IInntteerrnnaattiioonnaall OOrrggaanniizzaattiioonn ffoorr SSttaannddaarrddiizzaattiioonn ((IISSOO)),,
ddeessddee 11995555 ((HHEERRAANNII,, 11999900))..
A Norma Brasileira de Referência NBR 6023, que faz parte da ABNT (2002), essppeecciiffiiccaa
eelleemmeennttooss aa sseerreemm iinncclluuííddooss eemm rreeffeerrêênncciiaass.. FFiixxaa aa oorrddeemm ddooss eelleemmeennttooss ddaass rreeffeerrêênncciiaass ee
eessttaabbeelleeccee ccoonnvveennççõõeess ppaarraa ttrraannssccrriiççããoo ee aapprreesseennttaaççããoo ddaa iinnffoorrmmaaççããoo oorriiggiinnaaddaa eemm
ddooccuummeennttooss ee//oouu oouuttrraass ffoonntteess ddee iinnffoorrmmaaççããoo..
Destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a
produção de documentos para a inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões, entre
outros.
Hábito de leitura e documentação
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) proporciona a definição de algumas
formas discursivas para o material de referência que o pesquisador utiliza durante a sua
pesquisa, conforme:
Anotação – breve comentário ou explanação sobre um documento ou seu conteúdo,
geralmente é acrescentada sob forma de uma nota após a citação bibliográfica do documento;
Extrato – constituído de uma ou mais partes de um documento, selecionadas para representar
o todo;
Sinopse – primeira publicação concisa, dos resultados principais de um artigo já concluído,
porém não publicado;
Resenha – esboço das partes relevantes da publicação no contexto da área, identificando o
autor.
Recensão – resenha de caráter crítico;
Sublinhar – pôr em relevo, destacar, salientar. Buscar a idéia principal, detalhes
significativos, conceitos, classificações, etc. Deve-se sublinhar somente o que for relevante
para os propósitos do estudo.
Esquema – auxilia na assimilação do conteúdo do documento pelo inter-relacionamento de
fatos e idéias, representando sinteticamente o texto através de gráficos (chaves, colchetes),
códigos (numeração progressiva, letras ou algarismos romanos) e palavras.
Resumo – apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Apresenta as idéias
essenciais e pode trazer a interpretação do leitor (separadamente). Para elaborar o resumo
devem ser usados os procedimentos para sublinhar e esquematizar.
Ficha de leitura – contém resumo com vários pontos do autor que interessam a um estudo, ou
seja, são feitas paráfrases e repetições do pensamento do autor com as palavras do
pesquisador. Também, pode trazer a reprodução de trechos inteiros do autor entre aspas
(citação).
Resenha Crítica – Lakatos e MarconI (1999) definem resenha crítica como uma apresentação
do conteúdo de uma obra, através da leitura, do resumo e da crítica, devendo deixar
13
formulado um conceito sobre o valor do livro. Geralmente, é feita por cientistas que, através
do conhecimento do assunto, têm capacidade para um julgamento crítico da obra.
Iniciantes nesse tipo de trabalho devem começar por resenhas de capítulos.
A seguir, Roteiro para resenha crítica:
Referência bibliográfica
Autor(es);
Titulo (subtítulo);
Imprentas (local de edição, editora, data);
Número de páginas;
Ilustrações (tabelas, gráficos, fotos, etc)
Credenciais do autor
Informações gerais sobre o autor; autoridade no campo científico;
Quem fez o estudo?;
Quando?
Por quê?;
Em que local?
Conhecimento
Resumo detalhado das idéias principais;
Do que trata a obra? O que diz?
Tem alguma característica especial?
Como foi elaborado o assunto?
Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?
Conclusão do autor
O autor faz conclusões ou não?
Onde foram colocadas? (final do livro, dos capítulos)
Quais foram?
Quadro de referência do autor
Modelo teórico;
Que teoria serviu de embasamento?
Qual o método utilizado?
Apreciação
Apreciação
1. Julgamento da obra:
Científica, didática ou de divulgação;
Como se situa o autor em relação:
às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais?
às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas, etc.?
2. Mérito da obra:
Qual a contribuição dada?
Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?
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3. Estilo
Conciso, objetivo, simples?
Claro, preciso, coerente?
Linguagem correta?
Ou o contrário?
4. Forma
Lógica, sistematizada?
Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?
5. Indicação da obra
A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?
Atenção: Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação do autor, data e página
onde se encontram, constituem “plágio”.
CCoonnssttrruuççããoo -- EEssttrruuttuurraa ddoo TTrraabbaallhhoo AAccaaddêêmmiiccoo
Introdução
Desenvolvimento
CCoonncclluussããoo
Introdução
Apresenta o assunto como um todo, sem detalhes, estabelece o assunto, indica prioridades e
objetivos, tópicos principais, dá roteiro e ordem de exposição.
Nela podem ser incluídas as seguintes informações:
definição e conceituação do assunto
importância do assunto
levantamento de hipóteses
objetivo da pesquisa
Deve conter uma revisão de literatura que proporcione a visão da evolução da temática
estudada. Esta revisão pode ser destacada da Introdução, a critério do autor, e constituir um
capítulo à parte.
A Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou os resultados,
nem antecipar as conclusões e recomendações.
Desenvolvimento
É o corpo do trabalho, o “miolo”. Nele coloca-se o conteúdo pesquisado, selecionado,
avaliado e interpretado, em seqüência lógica e preestabelecida. É onde se faz a argumentação
por oposição ou analogia.
Aqui podem ser incluídas as ilustrações. No caso de serem em número elevado, estas podem
constar dos anexos.
O Desenvolvimento pode ser subdividido conforme segue:
Revisão de literatura
Material e Métodos
Resultados
15
Discussão
CCoonncclluussããoo
É a recapitulação sintética do trabalho. A análise final do documento.
Deve ser breve, concisa e objetiva.
Na conclusão, o autor dá sua contribuição pessoal e pode comportar recomendações e/ou
sugestões.
REDAÇÃO
Tem-se a redação provisória e a definitiva.
A quem nos dirigimos ao escrever uma monografia?
Ao examinador?
A todos os estudantes ou estudiosos que terão oportunidade de consultá-la depois?
Ao vasto público dos não especializados?
DDeevveemmooss iimmaaggiinnáá--llaa ccoommoo uumm lliivvrroo,, aa aannddaarr nnaass mmããooss ddee mmiillhhaarreess ddee lleeiittoorreess,, oouu ccoommoo uummaa
ccoommuunniiccaaççããoo eerruuddiittaa aa uummaa aaccaaddeemmiiaa cciieennttííffiiccaa??
Por razões ocasionais, se dirige ao examinador e, de fato, pode ser lida e consultada por
muitos outros.
É conveniente fornecer ao leitor todas as informações de que ele precisa, tal como definir
termos usados como categorias-chave.
Não parta do princípio que o leitor tenha feito o mesmo trabalho que o seu, seja o mais claro
possível.
Algumas sugestões de Eco (1998) para a redação:
Abra parágrafos com freqüência;
Escreva o que lhe vier à cabeça, mas apenas em rascunho;
Use o orientador como cobaia;
Não obstine em começar o primeiro capítulo;
Não use reticências, nem ponto de exclamação, nem faça ironias;
Defina sempre um termo ao introduzi-lo pela primeira vez;
EEuu oouu nnóóss?? PPaaddrroonniizzee oo ttrraattaammeennttoo..
Citações
Utilizadas, conforme Oliveira (2000, p. 283) “para mencionar as fontes das informações
obtidas e indicar, no texto, a documentação que serviu de base à pesquisa”. A seguir, tipos de
citações.
Citação Direta (ou transcrição)
É a transcrição exata de palavras ou trechos de um autor, respeitando-se rigorosamente a
redação, ortografia e pontuação.
16
Deve aparecer, sempre, entre aspas duplas (“...”), mesmo que compreenda mais de um
parágrafo.
Quando a citação textual já apresentar palavras entre aspas, estas devem ser transformadas em
apóstrofos ou aspas simples („... ‟).
Exemplo:
Segundo De-Lamonica-Freire (2001, p. 36), “Em se tratando das microalgas, existem cerca de
20 trabalhos produzidos e, mesmo assim, nem todos os resultados estão publicados”.
Ou:
“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36).
Lembre-se:
Trechos copiados e não colocados entre aspas com indicação de autor, data e página onde se
encontram, constituem plágio.
Quando as citações tiverem mais de três linhas, devem ser destacadas do texto com recuo de 4
cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Exemplo:
Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no
passado) perceberam a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem
das qualidades. E as designaram com as expressões “qualidades primárias” e
“qualidades secundárias” (ALVES, 2002, p. 125).
Ou:
De acordo com Alves (2002, p. 125):
Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no
passado) perceberam a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem das
qualidades. E as designaram com as expressões “qualidades primárias” e
“qualidades secundárias”.
Citação Indireta
ÉÉ aa ttrraannssccrriiççããoo nnããoo lliitteerraall ddaass ppaallaavvrraass ddee uumm aauuttoorr,, eemm qquuee ssee rreepprroodduuzz ffiieellmmeennttee ccoonntteeúúddoo ee
iiddééiiaass ddoo ddooccuummeennttoo oorriiggiinnaall,, ee ddiissppeennssaa oo uussoo ddee aassppaass dduuppllaass..
Exemplo:
Segundo Severino (1984), citações são elementos extraídos do material consultado, que
denotaram importância para o desenvolvimento do trabalho do autor.
Ou:
17
Citações são elementos extraídos do material consultado, que denotaram importância para o
desenvolvimento do trabalho do autor. (SEVERINO, 1984).
Lembre-se: Jamais utilize a idéia de um autor sem referenciá-lo.
CCiittaaççããoo ddee cciittaaççããoo
É a menção de um documento ao qual não se teve acesso direto.
No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho original, não consultado,
seguido pela preposição latina apud e do sobrenome do(s) autor(es) da obra consultada, de
acordo com o sistema de chamada escolhido.
Exemplos:
No texto:
Segundo Carraro et al. (1963 apud SALGADO, 1967)…
“Em se tratando das microalgas, existem cerca de 20 trabalhos produzidos e, mesmo assim,
nem todos os resultados estão publicados”. (DE-LAMONICA-FREIRE, 2001, p. 36 apud
CASTRO, 2007, p. 189).
No rodapé da página:
EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.
Obs.: Nas referências bibliográficas mencionam-se somente os autores efetivamente
consultados.
CITAÇÕES NO TEXTO
Alguns exemplos sobre como citar as referências no texto:
UM AUTOR
Hertz (1977) sugeriu que....
DOIS AUTORES Melcher e Coutinho (1966) apresentaram...
MAIS DE DOIS AUTORES Amaral et al. (1967) que realizaram...
ENTIDADES
Em 1991, a ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA) submeteu ...
NOME DO EVENTO
No SIMPÓSIO EPUSP DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA (1990) ...
CITAÇÃO PELO TÍTULO – Obras de autoria múltipla.
De acordo com a ENCICLOPÉDIA de tecnologia (1972)...
18
Conforme o MANUAL do meio ambiente/sistema de licenciamento ... (1979)...
CITAÇÃO DE INFORMANTES
Deve ser mencionada em nota de rodapé e não deve ser incluída na lista de referências
bibliográficas.
“NNoottaass ddee rrooddaappéé
Como afirma Oliveira (2000, p. 284), “Anotações colocadas, preferencialmente, ao pé da
página, com a finalidade de transmitir informações que não foram incluídas no texto para não
prejudicar a seqüência lógica deste.”
Devem ser usadas, segundo Lakatos e Marconi (1992), nas seguintes situações:
a) para permitir ao leitor consultar a fonte original das informações constantes do trabalho,
indicando a abrangência do assunto e conhecimento do pesquisador;
b) para a colocação de informações complementares para que o raciocínio do leitor possa
acompanhar a idéia do pesquisador, mesmo que isto possa ser óbvio para o autor;
c) para que não restem, ao leitor de um trabalho, subentendidos que lhe dificultem a
compreensão do texto ou comprometam a clareza do mesmo.
De acordo com USP (1998, p. 18), “Na área de saúde pública tradicionalmente não se adota
esse tipo de notas, a não ser quando totalmente indispensáveis. Quando usadas recomenda-se
que:
as notas sejam breves;
quando bibliográficas não devem dispensar a adoção das normas de citação e a inclusão
da referência na lista final;
as notas sejam indicadas por asterisco;
as notas devam ser separadas por uma linha horizontal, e figurar na própria página em que
for feita a chamada, em caracteres menores do que os usados no texto”.
De maneira geral, quando usadas, as notas de rodapé são colocadas ao pé da página,
respeitando a margem inferior e diferenciadas do texto pela letra utilizada, geralmente menor
que a do texto. Obedecem a uma numeração indicada no corpo do texto, em algarismos
arábicos crescentes, para a obra toda.
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAA BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAA
Trata-se de conjunto de elementos que permitem a identificação no todo, ou em parte, de
documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material. Deve ser exata, precisa e
averiguável por todos (suscetível de ser recuperada pelo leitor que, a qualquer momento, se vê
interessado nela).
É, também, a representação dos documentos efetivamente citados no texto.
BIBLIOGRAFIA
Constitui lista de obras sugeridas e ou lidas para embasamento teórico, mas não citadas no
texto. Pode também receber o nome de Fontes Consultadas
19
EElleemmeennttooss ddee IIddeennttiiffiiccaaççããoo eemm RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass ee eemm
BBiibblliiooggrraaffiiaass
Nome do autor
Título do trabalho
Número da edição
Local, editora e data de publicação
Nome da série a que pertence a publicação e seu respectivo número na coleção
Título do periódico ou do nome do jornal
Volume, número ou fascículo, paginação e data da publicação, em caso de artigo de
periódico e jornal.
RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS ((AABBNNTT NNBBRR--66002233//22000022))
LLIIVVRROOSS
COM UM AUTOR
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 294 p.
COM DOIS AUTORES
SANTOS, J. A.; PARRA FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo: Futura, 1998. 277 p.
COM TRÊS AUTORES
BRICK, R. M.; PENSE, A. W.; GORDON, R. B. Structure and properties of engineering
materials. 4th ed. New York: McGraw-Hill, 1977.
C
COM MAIS DE TRÊS AUTORES
BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6.
ed. São Paulo: Frase, 1996. 288 p.
COM INDICAÇÃO DE SUBTÍTULO
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São
Paulo: Atlas S. A., 1996. 231 p.
COM INDICAÇÃO DE EDIÇÃO
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo, Pioneira, 1999. 320 p.
COM INDICAÇÃO DE TRADUTOR
SKINNER, B. J. Recursos minerais da terra. Trad. de Helmut Born e Eduardo C. Damasceno.
São Paulo: Edgard Blucher, 1970.
DISSERTAÇÃO/TESE
DE-LAMONICA-FREIRE, E. M. Desmidioflórula da Estação Ecológica da ilha de Taiamã,
município de Cáceres, Mato Grosso. 1985. 538 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) –
Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. 1985.
20
AAUUTTOORR CCOORRPPOORRAATTIIVVOO ((EENNTTIIDDAADDEESS CCOOLLEETTIIVVAASS,, GGOOVVEERRNNAAMMEENNTTAAIISS,,
PPÚÚBBLLIICCAASS,, PPAARRTTIICCUULLAARREESS,, EEMMPPRREESSAASS,, EETTCC)) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Normas de financiamento de programas e projetos mediante a
celebração de convênios: orientações técnicas. Brasília: FNS, 1993. 28 p.
ARTIGO DE PERIÓDICO (REVISTA CIENTÍFICA)
DE-LAMONICA-FREIRE, E. M.; HECKMAN, C. W. The seasonal succession of biotic
communities in wetlands of tropical wet-and-dry- climatic zone: III. The algal communities in
the Pantanal of Mato Grosso, Brazil, with a comprehensive list of the known species and
revision of three desmid taxa. Int. Revue ges. Hydrobiol., Hamburg, v. 81, n. 2, p. 255-282,
1996.
AUTORIA ESPECÍFICA
ESTRELA, C.; SABINO, G. A. Estruturação do trabalho científico. In: ESTRELA, C.
Metodologia científica: ensino e pesquisa em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
cap. 7, p. 99-120
ARTIGO DE JORNAL
NAVES, P. Lagos e jardins dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr.
1999. (Obs.: Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a
data).
TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO
DE-LAMONICA-FREIRE, E. M. et al. Ficoflórula perifítica do Parque Nacional do Pantanal
Mato-grossense, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. In: ENCONTRO DE BIÓLOGOS DO
CRBIO-1 (SP, MT, MS), 13., 2002, São Pedro. Resumos... São Paulo: CRBio-1, 2002. Res.
04.24, p. 73.
INTERNET
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago. 18. Disponível em: http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html.
Acesso em: 10 set. 1998.
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World. São Paulo. n. 75, set. 1998.
Disponível em: http://www.idg.com.br/abre.htm. Acesso em: 10 set. 1998.
21
TEXTO NÃO PUBLICADO
DE LAMONICA FREIRE, E. M. Metodologia da pesquisa científica: texto para estudo.
Cuiabá: s.n., 2007. 41 p. Texto elaborado para as Disciplinas Estágio Supervisionado de
Bacharelado – 1ª Etapa e Projetos e Monografia.
LEGISLAÇÃO
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n° 9, de 9 de novembro de 1995. Lex:
legislação federal e marginália, São Paulo. v.59, p. 1966, out./dez. 1995.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n° 9, de 9 de novembro de 1995. Dá
nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex:
legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de
Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do
trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. suplemento.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: ______. Súmulas.
São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.
SÃO PAULO. (Estado).Decreto n° 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a
desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do
Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo.
v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
DOUTRINA
BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor.
Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo: v. 19, n. 139, p. 53-72, ago.
1995.
DOCUMENTO JURÍDICO EM MEIO ELETRÔNICO
LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed.
Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados das normas
jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de
diversas normas.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em:
http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887. Acesso em: 22 dez. 1999.
22
MATERIAIS ESPECIAIS
VÍDEOS
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de
Maria Izabel Azevedo. São Paulo, CPR, 1983.1 fita de vídeo (30min), VHS, son., color.
MAPAS
BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional.
São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.
SLIDES
AMORIM, H. M. de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197?]. 30 slides,
color., audiocassete, 95 min.
FOTOGRAFIA EM PAPEL
FREIRE, J. D. L. Flores do cerrado. 1980. 10 fot.: color.; 17,5 x 13 cm.
DESENHO TÉCNICO
DATUM CONSULTORIA E PROJETOS. Hotel Porto do Sol São Paulo ar
condicionado e ventilação mecânica: fluxograma hidráulico, central de água gelada. 5
jul. 1996. Projeto final. Desenhista: Pedro. N. da obra: 1744/96/Folha 10.
IM
IMAGEM DE SATÉLITE
LANDSAT TM 5. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-
1988. Imagem de satélite. Canais 3, 4 e composição colorida 3, 4 e 5. Escala 1:1000.000.
FOTOGRAFIA AÉREA INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins Tupã: foto
aérea. São Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35:000.
EEssttrruuttuurraa MMaatteerriiaall ddaa MMoonnooggrraaffiiaa
SSuummáárriioo
Sua origem é do latim summariu, que significa resumido, breve, conciso, sintético.
O sumário apresenta a enumeração das principais divisões em uma obra, suas partes,
capítulos, seções, artigos, índices, tabelas, estudo de casos, anexos, referência bibliográfica e
outros dados que facilitem a localização dos respectivos assuntos, ou seja, indicam o assunto
tratado e sua respectiva página, dando ao leitor uma visão do conjunto da obra e da
localização das suas partes.
RReessuummoo
Trata-se da apresentação dos pontos relevantes do trabalho, onde devem ser indicados:
A natureza do problema estudado;
Método utilizado;
Os resultados mais significativos;
As principais conclusões.
23
O resumo deve ser composto de uma seqüência corrente das frases concisas e não uma
enumeração de tópicos. A primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema central do
documento.
Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa.
O resumo deve ser em parágrafo único, entre 35 e 40 linhas, evitando-se a colocação de
referências bibliográficas, gráficos, tabelas.
TTeexxttoo ddaa MMoonnooggrraaffiiaa
Introdução: revisão bibliográfica, justificativa, objetivos
De acordo com Santos (1998, p. 20), “Toda e qualquer redação de texto contém, enquanto
estrutura básica, de forma hierarquizada, três elementos básicos: introdução, desenvolvimento
e conclusão”. A estrutura de monografias e trabalhos acadêmicos é composta de elementos
obrigatórios e opcionais, organizados de acordo com estrutura convencional e seqüência bem
definida, amplamente aceita e adotada. Assim, este texto apresenta, em linhas gerais, como se
constrói e se estrutura a introdução, a revisão de literatura, a justificativa e os objetivos.
Essas partes devem responder às perguntas:
que tentei fazer?
o porquê de tentar fazer?
por que tentei?
o que já se sabia a respeito?
INTRODUÇÃO
É a apresentação da obra, do assunto a ser tratado, do tema a ser discorrido, explicando os
seus motivos como um todo, sem detalhes. Estabelece o assunto, delimitando-o, fornecendo
antecedentes, justificando e indicando as prioridades e objetivos, os tópicos principais, o
roteiro e a ordem de exposição.
A introdução constitui a primeira parte do trabalho que é aprimorada ao longo do
desenvolvimento deste e finalizada, de forma definitiva, na conclusão do trabalho.
Em resumo, nela podem ser incluídas as seguintes informações:
definição e conceituação do assunto
importância do assunto
levantamento de hipóteses
objetivo da pesquisa
24
ITENS A SEREM ABORDADOS
Santos (1998), dá um roteiro dos itens a serem abordados, conforme segue:
Tema: definido em linhas gerais para possibilitar ao leitor o conhecimento do que vai ser
estudado.
Formulação de Problemas: transforma o tema em problemas sob forma de pergunta que
leva a caminhos em busca de resposta, evitando perder-se na aventura da investigação.
Delimitação do problema: demarca os limites do problema a ser resolvido,
determinando sua extensão e profundidade. Tem a finalidade de situar o leitor quanto o
enfoque adotado e os pressupostos teóricos norteadores do assunto.
Intenção do trabalho: o que se pretende alcançar. Apresentação sucinta dos objetivos
gerais e específicos.
Justificativas da pesquisa: esclarece os motivos que levaram a realizar o estudo, sua
aplicabilidade e relevância.
Anúncio do assunto e suas partes: apresenta a visão global do trabalho, tudo o que será
tratado.
A Introdução deve ser apresentada de maneira simples, clara e objetiva, evitando-se
explorações desnecessárias.
Lembre-se: Uma Introdução não deve dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou
os resultados, nem antecipar as conclusões e recomendações.
JUSTIFICATIVA
A Justificativa, nas palavras de Santos (1998, p. 22), tem como finalidade “esclarecer os
motivos que justificam a elaboração do trabalho e as razões da pesquisa tanto na ordem
teórica como na prática”. Tem, assim, como objetivos:
•Demonstrar o porquê de estudar o assunto.
•Esclarecer os motivos que justificam a elaboração do trabalho e as razões da pesquisa tanto
na ordem teórica como na prática.
•Estabelecer relação com o contexto social e com o quadro geral dos conhecimentos sobre a
área.
•Ressaltar a importância do estudo e os seus elementos inovadores.
•Explicar os motivos do estudo, sua aplicabilidade e relevância.
COMO ESTRUTURÁ-LA?
•A justificativa não deve ser longa.
•Deve mostrar que existe uma lacuna na chamada construção do saber e que esta pode ser
preenchida com o estudo que foi feito.
•Linguagem clara e objetiva com informações que se complementem, dando unidade ao
texto que se apresenta.
Lembre-se: “A justificativa é essencial em um projeto e, principalmente, em um trabalho
científico”. (MONTEIRO, 2002, p. 52)
25
OBJETIVOS
Trata-se, segundo Santos (1998), de quesitos que irão definir o que se pretende alcançar com a
execução da pesquisa, apresentando a proposição que se pretende defender. Os objetivos
definem a proposta de solução ao problema. Os objetivos irão nortear todo o desenvolvimento
do trabalho. Têm-se os objetivos gerais e os específicos.
OBJETIVO GERAL
Consiste naquilo que se pretende alcançar em linhas gerais e deve referir-se ao tema.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Vão definir o que se pretende alcançar com as respectivas limitações, segundo Santos (1998).
Os objetivos específicos devem ser definidos, após criteriosa revisão bibliográfica, sobre o
tema que irá esclarecer variáveis ou categorias a serem exploradas. Devem ser precisos e
detalhados, mantendo coerência com os objetivos gerais e direcionados para a
operacionalização do estudo.
COMO ESTRUTURÁ-LOS?
•Seqüenciados de forma clara e precisa.
•Número pequeno de objetivos.
•A cada objetivo deverá corresponder uma conclusão no final do trabalho.
•Usar tempo de verbos no infinitivo (definir, calcular, descrever, avaliar).
Lembre-se: “A definição do(s) objetivo(s) é o cerne da formulação de um experimento
científico e é talvez a etapa mais delicada da elaboração do projeto de dissertação/tese”.
(SPECTOR, 2002, p. 29).
REVISÃO DE LITERATURA
Também chamada de fundamentação teórica, ou de quadro teórico, trata do levantamento da
literatura relevante sobre o tema, como as obras principais, os marcos no conhecimento
específico da área que serviram de base à investigação.
Convém lembrar que não se trata de simples transcrição de pequenos textos e, sim, de
discussão sobre as idéias, fundamentos, problemas e sugestões dos vários autores pertinentes
e selecionados.
A Revisão vai estabelecer o status atual do conhecimento sobre o tema abordado.
26
COMO ESTRUTURÁ-LA?
•Efetuar levantamento, através do conhecimento das várias fontes documentais disponíveis,
localizadas em bibliotecas, em livrarias especializadas, em anais de congressos, internet.
•Utilizar-se de Bibliotecários para localização das obras, pois estes são capacitados para
ajuda e informação.
•Solicitar artigos diretamente aos autores.
•O referencial bibliográfico utilizado deve ser completo, atualizado, fidedigno e resumido,
orientando o entendimento do trabalho.
•A seleção do material deve ser criteriosa e crítica.
•Deve-se garantir a máxima precisão dos dados apresentados.
•A metodologia deverá obedecer à seqüência cronológica do desenvolvimento do trabalho
que auxilia a contextualizar as obras e o estágio do conhecimento sobre o assunto a ser
estudado.
•O autor deve demonstrar capacidade de síntese e clareza.
Lembre-se: “Uma revisão bibliográfica mostra a evolução de conhecimentos sobre tema
específico, aponta as falhas e os acertos dos diversos trabalhos na área fazendo críticas e
elogios e resume o que é, realmente, importante sobre o tema”. (VIEIRA; HOSSNE, 2002, p.
136)
Finalizando, convém lembrar que nem todas as monografias, dissertações e teses requerem
uma seção especial dedicada aos objetivos e estes, tradicionalmente, podem fazer parte da
introdução, como um dos seus elementos, sendo apresentados na forma de objetivos gerais.
Entretanto, conforme Santos (1998), há uma recomendação para que trabalhos universitários e
relatórios de pesquisa apresentem os objetivos gerais e específicos à parte, para facilitar a
visualização da intenção do trabalho, a condução segura na construção dos argumentos e a
conclusão adequada, principalmente em projetos de pesquisa.
A Revisão de literatura, quando não houver necessidade, pode ser incluída na Introdução
também como um dos seus elementos.
MATERIAL E MÉTODOS
Neste item, de acordo com Andrade (2001, p. 117), explicita-se o que vai ser trabalhado bem
como esclarece como será tratado, que caminhos serão percorridos para se chegar aos
objetivos propostos e qual o plano adotado para o desenvolvimento. Em outras palavras:
Esclarece a respeito de como foi feito o trabalho
Caminhos percorridos para se chegar aos objetivos propostos
Plano adotado para o desenvolvimento do trabalho
“Trata da descrição da forma como foi executada a investigação de tal maneira que possibilite
a reprodução por outros pesquisadores.” (SANTOS, 1998, p. 25).
A seguir, informações que devem ser apresentadas no item, acerca de alguns aspectos, de
acordo com Gil (2002):
27
Tipo de pesquisa: natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Esclarecer o tipo de
delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso,
pesquisa bibliográfica, etc);
População e amostra: informar a respeito do universo a ser estudado, da extensão da
amostra e da maneira como será selecionada;
Coleta de dados: descrever as técnicas que serão utilizadas. Modelos de questionários,
testes ou escalas a ser incluídos, quando for o caso. Técnicas de entrevista ou observação
devem mostrar os roteiros a serem seguidos.
Análise dos dados: descrever os procedimentos adotados tanto para análise quantitativa
(testes de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (análise de conteúdo, análise
de discurso).
Resumindo, a seguir, conteúdos que são abordados normalmente em Material e Métodos:
Características da região de estudo e população alvo
Linhas de investigação, tipo de estudo
Tipo de amostragem e descrição das amostras usadas
Descrição dos instrumentos usados
Planejamento (procedimentos e técnicas utilizadas, períodos ou datas de coletas)
Adequação de tratamento estatístico.
RESULTADOS: TABELAS E FIGURAS
Os resultados, conforme o guia da Faculdade de Saúde Pública da USP (1998), “devem ser
apresentados de forma objetiva, exata e lógica sem interpretações ou comentários pessoais”.
Aconselha-se evitar idéias pré-concebidas ou juízos de valor. Sempre que necessário, os
dados numéricos devem ser submetidos à análise estatística. De acordo com Santos (1998),
alguns preferem apresentar os resultados e, em seguida, a sua análise, intercalando resultados
e análise.
Para maior facilidade de exposição, os resultados obtidos podem ser apresentados por meio de
tabelas, e figuras, desde que o assunto assim o permita.
Os resultados representam as interpretações do que foi realizado e obtido. No momento da
apresentação de dados, não cabe discussão.
As tabelas e figuras devem ser inseridas o mais próximo possível do texto em que são
mencionadas. Quando acarretarem interrupção da sequência do texto, podem ser apresentadas
em forma de anexo. Em caso de reprodução, citar a fonte.
28
AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDOOSS DDAADDOOSS
TTaabbeellaa ((oouu QQuuaaddrroo))
DDeennoommiinnaa--ssee ttaabbeellaa qquuaannddoo ooss ddaaddooss aapprreesseennttaaddooss ssããoo nnuumméérriiccooss aaoo ppaassssoo qquuee nnoo qquuaaddrroo ssããoo
aapprreesseennttaaddaass iinnffoorrmmaaççõõeess nnããoo qquuaannttiiffiiccáávveeiiss nnuummeerriiccaammeennttee..
OO qquuaaddrroo éé mmaaiiss aaddeeqquuaaddoo ppaarraa aapprreesseennttaaççããoo ddee ddaaddooss nnããoo nnuumméérriiccooss ccoorrrreellaacciioonnáávveeiiss,,
ttoorrnnaannddoo eevviiddeennttee aa ccllaassssiiffiiccaaççããoo ddeesssseess ddaaddooss,, ffaacciilliittaannddoo ssuuaa ccoommppaarraaççããoo ee rreessssaallttaannddoo aass
rreellaaççõõeess eexxiisstteenntteess.. NNããoo sseegguuiinnddoo eessssaass ddiirreettrriizzeess éé pprreeffeerríívveell aapprreesseennttaarr ooss ddaaddooss nnoo tteexxttoo..
CCoonnssiissttee eemm aapprreesseennttaarr ddaaddooss eemm ccoolluunnaass vveerrttiiccaaiiss oouu ffiilleeiirraass hhoorriizzoonnttaaiiss,, oobbeeddeecceennddoo àà
ccllaassssiiffiiccaaççããoo ddooss oobbjjeettooss oouu mmaatteerriiaaiiss ddaa ppeessqquuiissaa..
DDeevvee sseerr aapprreesseennttaaddaa ddee ffoorrmmaa ccllaarraa ee pprreecciissaa,, ffaacciilliittaannddoo aaoo lleeiittoorr,, aa ccoommpprreeeennssããoo ee
iinntteerrpprreettaaççããoo ddaa mmaassssaa ddee ddaaddooss,, sseeuuss ddeettaallhheess ee rreellaaççõõeess..
AA ttaabbeellaa tteemm oo pprrooppóóssiittoo ddee ddiissttiinngguuiirr ddiiffeerreennççaass,, sseemmeellhhaannççaass ee rreellaaççõõeess ee,, qquuaannddoo ssee tteemm
mmuuiittooss ddaaddooss,, éé pprreeffeerríívveell uuttiilliizzaarr nnúúmmeerroo mmaaiioorr ddee ttaabbeellaass..
UUmmaa bbooaa ttaabbeellaa ccaarraacctteerriizzaa--ssee ppeelloo ffaattoo ddee aapprreesseennttaarr iiddééiiaass ee rreellaaççõõeess iinnddeeppeennddeenntteemmeennttee ddoo
tteexxttoo ddee iinnffoorrmmaaççõõeess ((aauuttoo--eexxpplliiccaattiivvaa)) ee ddeevvee sseerr eessttrruuttuurraaddaa ddaa ffoorrmmaa mmaaiiss ssiimmpplleess ppoossssíívveell,,
iinncclluuiinnddoo ddaaddooss llooggiiccaammeennttee oorrddeennaaddooss;;
AAss uunniiddaaddeess,, ssíímmbboollooss ee ddaaddooss ddeevveemm sseerr ccoonnssiisstteenntteess ccoomm oo tteexxttoo..
Como construir uma tabela?
O título deve descrever a tabela de forma concisa (sucinto e informativo) sem antecipar
resultados. Deve ser o mais completo possível, com indicações claras e precisas do seu
conteúdo. Não devem ser divididas por traços internos horizontais e verticais, formando
grades e nem fechadas nas laterais.
Toda tabela deve ser numerada em algarismos arábicos e sua numeração é contínua ao longo
do texto. Alguns autores vinculam a numeração das tabelas aos capítulos correspondentes,
como exemplo: “De acordo com a Tabela 4.2...”, isto é, tabela 2 do capítulo 4.
O cabeçalho é a linha que encima o corpo e contém as categorias em classes, descreve os
conteúdos das colunas.
A coluna indicadora fica à esquerda do corpo e contém as categorias e classes de uma
segunda variável.
Os números devem ser alinhados à direita ou na casa decimal. A letra n ou N substitui a
palavra número.
A célula da tabela cujo valor é desconhecido deve ser preenchida com um hífen e nota de
rodapé deve informar o que o hífen representa (Ex.: dados não coletados ou não descritos).
29
As notas de rodapé da tabela devem conter notas explicativas sobre fontes de dados ou
esclarecimentos. São usadas quando não cabem na estrutura lógica da tabela e não estão no
texto do trabalho, devendo ser identificadas por asterisco.
Quando as tabelas são reproduzidas na íntegra é fundamental que se peça permissão ao autor.
A referência da tabela no texto deve ser feita pelo seu número. Ex: “Conforme Tabela 1...”. A seguir são apresentados dois modelos de tabelas:
Tabela 1 - Distribuição do número e porcentagem* de nascidos vivos segundo o grau de
instrução da mãe.
Grau de Instrução N %
Nenhum 51 2,2
Primeiro grau incompleto 1.586 68,6
Primeiro grau completo 288 12,5
Segundo grau 253 11,0
Superior 132 5,7
Ignorado 5 0,3
Total 2.315 100,0
*Porcentagem calculada com exclusão de ignorados
Tabela 2 - Composição de ácidos graxos de óleos e gorduras da dieta
Saturados Insaturados
Gordura Palmítico Esteárico Outros Oléico Linoléico Outros
Gordura Animal
Galinha 25,6 7,0 0,3 47,8 3,1 5,6
Manteiga 25,2 9,2 25,6 29,5 3,6 7,2
Carne 29,2 21,0 3,4 41,1 1,8 3,5
Óleos Vegetais
Milho 8,1 2,5 0,1 30,1 56,3 2,9
Oliva 10,0 3,3 0,6 77,5 8,6 -a
Soja 9,8 2,4 1,2 28,9 50,7 7,0
ª não descrito
30
Figuras
Incluem: fotografias, gráficos, mapas, desenhos, diagramas, esquemas, fluxogramas,
organogramas, quadros ou outras formas pictográficas.
As figuras devem ser numeradas seqüencialmente por algarismos arábicos e colocadas no
texto após sua menção.
Caso a figura tenha sido extraída de publicação citar a fonte e, no caso de reprodução da
mesma, solicitar autorização do autor.
Toda figura deve ter legenda clara, concisa, dispensando consulta ao texto para compreendê-
la. A legenda deve estar localizada abaixo da figura precedida da palavra “Figura”, conforme
exemplo a seguir:
Figura 1 - Área de estudo: município de Campo Verde, MT.
Fonte: Governo de Mato Grosso, multimídia produzida por netUNO.
31
Figura 2 - Área central da represa localizada na Fazenda Pirassununga, Campo Verde, MT,
utilizada como área de estudo.
Fonte: Weiler, 2007
Uma mesma ilustração pode ser utilizada para indicar especificidades na área de coleta,
conforme demonstrado na Figura 2.
32
Figura 3 - Seta indica substratos fixados entre dois troncos, em sub-superfície na área central
da represa localizada na Fazenda Pirassununga, Campo Verde, MT.
Fonte: Weiler, 2007
33
Figura 4 - Coleta de amostras de algas.
Fonte: Weiler, 2007
As figuras servem, ainda, para complementar tabelas com informações visuais úteis,
sobretudo nos trabalhos experimentais.
Os histogramas e tortas, usados em apresentações orais, devem ser reservados para situações
que envolvam elevado número de observações.
Cuidados:
No caso de inclusão de gráfico, discutir com o orientador, e se necessário com um estatístico,
o tipo mais adequado para expor os dados.
As figuras devem ser bem feitas e apresentadas de forma a garantir reprodução de qualidade.
No caso da figura ocupar toda a página, a legenda deverá ser colocada na página que lhe é
oposta.
Todos os símbolos ou detalhes devem ser explicados na legenda. A primeira frase é o título e,
em seguida, colocar as explicações. Ex.: Figura 2-3 Estação 1. Baía do Bananal, 2, aspecto
geral; 3, detalhe da vegetação.
Evitar incluir figuras para expor dados secundários que podem ser descritos no texto em
poucas linhas bem como evitar “enfeitar” o texto com belas figuras coloridas totalmente
desnecessárias para compreensão do mesmo.
34
Gráficos
São representações geométricas dos dados que evidenciam seus aspectos visuais de forma
sintética, clara e objetiva.
Normalmente empregados para dar destaque a certas relações significativas. Alguns tipos de
gráficos são: linear, de barras ou colunas, de setores, pictóricos, cartogramas.
0
20
40
60
80
100
N°
de t
áxo
ns
Estiagem Chuvoso Est/Chuv
Período sazonal
Distribuição espacial
N° spp
N° spp restritas
N° spp comuns
Figura 4 - Distribuição temporal da riqueza de espécies amostradas nos
períodos de estiagem e cheia na represa próxima à nascente do rio São
Lourenço, Campo Verde, Mato Grosso.
Crescimento bacteriano
Primeira campanha
0
200400
600800
1000
12 24 48 72
Tempo de exposição ao
Endosulfan
Nú
mero d
e
colô
nia
s
Aq. 1
Aq. 2
Aq. 3
Aq. 4
Aq. 5
Aq. 6
Crescimento bacteriano
Segunda campanha
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
12 24 48 72
Tempo de exposição ao
Endosulfan
Nú
mer
o d
e co
lôn
ias
Aq. 1
Aq. 2
Aq. 3
Aq. 4
Aq. 5
Aq. 6
Figura 3 Crescimento bacteriano em diferentes períodos de tempo de exposição (horas) ao
Endossulfan com diferentes concentrações (Aq. 1 a Aq. 6).
35
Gráfico de Coluna: utilizado para fazer comparativo de uma variável em diferentes pontos.
Nesse caso compara-se o número de acidentes em três avenidas de Cuiabá: Fernando Corrêa,
Miguel Sutil e Mato Grosso.
Figura 5 - Comparativo do número de acidentes de trânsito em três avenidas de Cuiabá, MT.
Gráfico de linha: utilizado para verificar a variação de uma variável em um determinado local.
Neste caso o número de acidentes na Avenida Fernando Corrêa.
Figura 6 - Número de acidentes na Avenida Fernando Corrêa no período das 7h00min às
19h00min.
36
Gráfico de dispersão: para verificar relação entre duas variáveis (dependente e independente),
neste caso o número de homicídios depende da quantidade de bebida vendida.
Figura 7 - Relação entre a venda de bebidas alcoólicas e número de homicídios entre os anos
de 1999 a 2009.
Gráfico de Pizza: utilizado para apresentar proporções de informações.
Figura 8 - Percentual dos fatores que contribuem para o divórcio
37
RReeffeerrêênncciiaass BBiibblliiooggrrááffiiccaass
AAss referências bibliográficas deverão obedecer as normas da ABNT NBR 6023 (2002),
quando nenhuma outra norma estiver evidenciada ou tenha sido proposta.
Na área de Saúde o formato adotado é aquele proposto pelo Comitê Internacional de Revistas
Médicas, conhecido como Grupo de Vancouver (USP, 1998).
AAnneexxooss
São suportes elucidativos indispensáveis à compreensão do texto.
No caso da existência de mais de um anexo, a sua identificação deve ser feita por letras
maiúsculas.
Exemplos:
Anexo A - Distribuição de moradores por área residencial no município de Cuiabá, Estado de
Mato Grosso
Anexo B - Questionário aplicado aos moradores do Bairro Poção.
Lembrete: Ao se encaminhar artigos para publicação em revistas e periódicos científicos
observar as Instruções aos Autores colocadas, na maioria das vezes, ao final dos mesmos.
Cada revista tem suas normas específicas.
Referências Bibliográficas
ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência. São Paulo: Loyola, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR
6023, Rio de Janeiro, 2002. 22 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR
10520, Rio de Janeiro, 2002. 7 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas: NBR
14724, Rio de Janeiro, 2011. 11 p. ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 4. ed.
São Paulo: Atlas S.A., 2001.
BUNGE, M. La ciencia, su metodo y su filosofia. Buenos Aires: Sigloveinte, 1974. cap.1.
ESTRELA, C. Metodologia científica: ensino e pesquisa em odontologia. São Paulo: Artes
Médicas, 2001. 483 p. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S. A., 2002. GUSMÃO, S.; SILVEIRA, R. L. Redação do trabalho científico na área biomédica. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000. 179 p.
HERANI, M. L. G. Normas para a apresentação de dissertações e teses. São Paulo:
BIREME, 1990. 45 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo, Atlas S.
A., 1991. 249 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. São
Paulo, Atlas S. A., 1992. 214 p.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas S. A.,
1999. 260 p.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São
Paulo: Atlas S. A., 1996. 231p.
38
MONTEIRO, G. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. São
Paulo: Edicon, 2002. 96 p.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320 p.
REHFELDT, G. K. Monografia e tese: guia prático. Porto Alegre:Sulina, 1980.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo, Martins Fontes, 1993. 294 p.
SANTOS, M. A. Trabalhos de curso e monografias: formatação básica. Cuiabá: UFMT,
1998, 61p.
SPECTOR, N. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. 2. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 150 p.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Saúde Pública. Biblioteca/CIR. Guia de
apresentação de teses. São Paulo: USP, 1998.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de Janeiro:
Campus, 2002. 192 p.
Figura 1 - Partes que compõem uma monografia
anexos referências bibliográficas
sugestões conclusões discussão
resultados material e métodos introdução
sumário lista de anexos
lista de abreviaturas ou siglas lista de tabelas lista de figuras
resumo agradecimentos
dedicatória página com banca examinadora
página com identificação do orientador
folha de rosto capa
Texto da monografia
39
ESTRUTURA DA MONOGRAFIA (Segundo ABNT NBR 14724, 2011)
Parte Externa Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Parte Interna Elementos pré-textuais Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Elementos Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Elementos pós-textuais
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexo (opcional)
Índice (opcional)
40
ANEXOS
A Sugestão de modelo para formatação de Projeto de Pesquisa
B Sugestão de modelo para formatação de monografia de conclusão de curso
41
(Sugestão de modelo para formatação de Projeto de Pesquisa)
UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
LUANY WEILER DA FONSECA
VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO
2006
42
UNIVAG CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PROJETO DE PESQUISA
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
LUANY WEILER DA FONSECA
Projeto apresentado ao Curso de
Ciências Biológicas do UNIVAG
Centro Universitário, como parte dos
requisitos para obtenção do Grau de
Bacharel em Ciências Biológicas.
Orientadora: Profª. Drª. Ermelinda Maria
De Lamonica Freire
VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO
2006
43
Lista de figuras (ou tabelas, abreviaturas, etc)
Sumário
1 Introdução
2 Justificativa
3 Objetivos
3.1 Geral
3.2 Específicos
4 Material e Métodos
5 Cronograma
6 Referências Bibliográficas
7 Anexos
44
MODELO DE CRONOGRAMA
Atividade
2005 2006
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Elaboração do Projeto X X X X
Pesquisas Bibliográficas X X X X X X X X X
Entrega do Projeto X
Coleta do Material X X X X X X X X X
Análise do Material X X X X X X X X X X X
Tabulação dos Dados X
Entrega da Monografia X
Defesa da Monografia X
Apresentação Pública da Monografia X
Apresentação em Evento Científico X
ORIENTADOR
45
(Sugestão de modelo para formatação de monografia de conclusão de curso)
UUNNIIVVAAGG CCEENNTTRROO UUNNIIVVEERRSSIITTÁÁRRIIOO
GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
LUANY WEILER DA FONSECA
Várzea Grande – Mato Grosso 2007
46
UUNNIIVVAAGG CCEENNTTRROO UUNNIIVVEERRSSIITTÁÁRRIIOO
GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA,
CAMPO VERDE, MATO GROSSO
LUANY WEILER DA FONSECA
Monografia apresentada ao Curso de
Ciências Biológicas do UNIVAG
Centro Universitário, como parte dos
requisitos para obtenção do Grau de
Bacharel em Ciências Biológicas
Várzea Grande – Mato Grosso
2007
47
Ficha catalográfica
(verso da folha de rosto)
48
Orientadora
Profª. Drª. Ermelinda Maria De Lamonica Freire
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas
49
MONOGRAFIA APRESENTADA À COORDENAÇÃO DO CURSO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – GPA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E
BIOLÓGICAS
Título: INVENTÁRIO TAXONÔMICO DE MICROALGAS EM CÓRREGOS
PRÓXIMOS DA NASCENTE DO RIO SÃO LOURENÇO, NAS FAZENDAS
NOVO HORIZONTE E PIRASSUNUNGA, CAMPO VERDE, MATO
GROSSO.
Autor: LUANY WEILER DA FONSECA
Banca Examinadora
Profª. Drª. Ermelinda Maria De Lamonica Freire
Orientadora
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas
Prof. MS Elesbão Vitor da Silva Neto
Examinador
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas
Prof. MS Rodrigo Ferreira de Morais
Examinador
UNIVAG Centro Universitário – GPA de Ciências Agrárias e Biológicas
Curso de Ciências Biológicas
VVáárrzzeeaa GGrraannddee--MMTT,, ......ddee..................ddee................
50
DEDICADO
Aos meus Pais,
pela força, compreensão e apoio em
todas as circunstâncias.
51
AGRADECIMENTO ESPECIAL
À Profª Drª Ermelinda Maria De Lamonica Freire – minha Orientadora – pela
competente condução do ofício de orientar, pela disponibilidade de sua biblioteca particular e,
sobretudo, pela generosidade em transmitir seus conhecimentos.
Meu respeito e meu muito obrigada!
52
AGRADECIMENTOS
Ao UNIVAG Centro Universitário, por meio da Gerência do GPA de Ciências Agrárias
e Biológicas, pela oportunidade de fazer o curso ao dispor da infra-estrutura física e
acadêmica.
À Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, pelo apoio e inúmeras facilidades.
À Banca Examinadora pelo competente exame e sugestões apresentadas. Agradeço,
sobretudo, a oportunidade de aprender.
Aos colegas de curso pela companhia e apoio sempre presentes. Sua amizade é para
sempre.
Ao pessoal técnico do LATEMAS/UFMT, pelo apoio irrestrito nas viagens de coleta
e nos trabalhos no laboratório.
À minha Família, partícipe de minhas alegrias, ideais e esperanças.
A todos, meu muito obrigada!
53
RESUMO
O presente trabalho trata da política ambiental no estado de Mato Grosso. Teve
como objetivo analisar o panorama mundial das leis. Consistiu na análise dos
decretos, leis e resoluções vigentes. Concluiu-se que os conteúdos presentes
nessas peças necessitam de revisões para atender o atual momento pelo qual
passa o Estado e o país. Trata-se da apresentação dos pontos relevantes do
trabalho, onde devem ser indicados a natureza do problema estudado; método
utilizado; os resultados mais significativos; as principais conclusões. O resumo
deve ser composto de uma seqüência corrente das frases concisas e não uma
enumeração de tópicos. A primeira frase deverá ser significativa, explicando o
tema central do documento. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do
singular e do verbo na voz ativa. O resumo deve ser em parágrafo único, entre
35 e 40 linhas, evitando-se a colocação de referências bibliográficas, gráficos,
tabelas.
Palavras chave: Ambiente; Mato Grosso; Política.
54
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT (Não é necessário em monografias de conclusão de curso)
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS
LISTA DE ANEXOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS
4. DISCUSSÃO
5.CONCLUSÃO/SUGESTÃO/CONSIDERAÇÃO FINAL
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. GLOSSÁRIO
8. ANEXOS
55
OOBBSSEERRVVAAÇÇÕÕEESS
DDee aaccoorrddoo ccoomm aa NNBBRR 1144772244 ((AABBNNTT,, 22001111,, pp.. 44)),,
33..2288 ttrraabbaallhhooss aaccaaddêêmmiiccooss –– ssiimmiillaarreess ((ttrraabbaallhhooss ddee ccoonncclluussããoo ddee ccuurrssoo ––
TTCCCC,, ttrraabbaallhhoo ddee ggrraadduuaaççããoo iinntteerrddiisscciipplliinnaarr –– TTGGII,, ttrraabbaallhhoo ddee ccoonncclluussããoo ddee
ccuurrssoo ddee eessppeecciiaalliizzaaççããoo ee//oouu aappeerrffeeiiççooaammeennttoo ee oouuttrrooss)):: DDooccuummeennttoo qquuee
rreepprreesseennttaa oo rreessuullttaaddoo ddee eessttuuddoo,, ddeevveennddoo eexxpprreessssaarr ccoonnhheecciimmeennttoo ddoo
aassssuunnttoo eessccoollhhiiddoo,, qquuee ddeevvee sseerr oobbrriiggaattoorriiaammeennttee eemmaannaaddoo ddaa ddiisscciipplliinnaa,,
mmóódduulloo,, eessttuuddoo iinnddeeppeennddeennttee,, ccuurrssoo,, pprrooggrraammaa ee oouuttrrooss mmiinniissttrraaddooss.. DDeevvee
sseerr ffeeiittoo ssoobb aa ccoooorrddeennaaççããoo ddee uumm oorriieennttaaddoorr..
Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados
no anverso da folha, na cor preta (exceção: ilustrações).
A NBR 14724 (ABNT, 2011) recomenda, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12
para o texto, inclusive capa, e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de
rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Sugere-se utilizar Times New Roman.
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em
branco.
Nesse tipo de trabalho, as folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm;
direita e inferior de 2 cm. A NBR 14724 (ABNT, 2011) utiliza espaço 1,5 no texto a ser
digitado. Entre parágrafos, sugere-se dois “enter”.
O resumo na língua vernácula, segundo a NBR 14724 (ABNT, 2011), deve ser constituído de
uma seqüência de frase concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos,
evitando-se a colocação de referências bibliográficas. Não deve ultrapassar 500 palavras e
deve ser seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou seja,
das palavras-chave.
SSuummáárriioo,, lliissttaass ee rreeffeerrêênncciiaass bbiibblliiooggrrááffiiccaass ddeevveemm sseerr aapprreesseennttaaddooss eemm ppaarráággrraaffooss ssiimmpplleess.. AAss
rreeffeerrêênncciiaass,, aaoo ffiinnaall ddoo ttrraabbaallhhoo,, ddeevveemm sseerr sseeppaarraaddaass eennttrree ssii ppoorr eessppaaççooss dduuppllooss..
Para proceder a paginação, conforme a ABNT NBR 14724 (2011, p. 10), “todas as páginas do
trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando apenas
o anverso. mas não numeradas”. A numeração é colocada a partir da Introdução (parte
textual) em algarismos arábicos, no canto superior da folha. Esta numeração deverá ser
contínua até a última página dos anexos. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um
volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao
último volume. As páginas de início de capítulo são contadas, mas não mostram a paginação.
O sobrenome do autor, quando vier incluído na sentença deve ser em letras maiúsculas e
minúsculas e quando estiver entre parênteses deve ser em letras maiúsculas. Exemplos:
1. Segundo Spector (2001), a tese que o aluno entrega à banca examinadora não é um trabalho
definitivo.
22.. GGuuiimmaarrããeess RRoossaa pprrooffeettiizzoouu qquuee ooss hhoommeennss hhaavveerriiaamm ddee ffiiccaarr lloouuccooss eemm ddeeccoorrrrêênncciiaa ddaa
llóóggiiccaa.. ((AALLVVEESS,, 22000022))..
56
De acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002), quando houver transcrição no texto de até três
linhas, estas deverão estar encerradas entre aspas duplas e as aspas simples são utilizadas
quando indicar citação no interior da citação. Deve-se estruturar a frase conforme o exemplo:
“Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no passado) perceberam
a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem das qualidades” (ALVES, 2002, p. 125).
Aqui, 2002 indica o ano de edição da obra e, 125, corresponde ao número da página de onde
foi transcrita a frase.
Segundo essa mesma norma, quando a transcrição no texto tiver mais de três linhas, deve ser
destacada com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem aspas. Exemplo:
Desde cedo os filósofos naturais (assim eram chamados os cientistas no
passado) perceberam a diferença entre a ordem das quantidades e a ordem
das qualidades. E as designaram com as expressões 'qualidades primárias' e
'qualidades secundárias' (ALVES, 2002, p. 125).
QQuuaannddoo aass ssiiggllaass aappaarreecceerreemm ppeellaa pprriimmeeiirraa vveezz nnoo tteexxttoo ddeevveemm sseerr pprreecceeddiiddaass ppeellaa ffoorrmmaa
ccoommpplleettaa ddoo nnoommee.. EExx..:: AAssssoocciiaaççããoo BBrraassiilleeiirraa ddee NNoorrmmaass TTééccnniiccaass ((AABBNNTT))..
As referências bibliográficas, quando não explicitado, deverão obedecer às normas da ABNT
NBR 6023 (2002).
Sugere-se que a encadernação dos exemplares encaminhados para a coordenação do curso
seja em capa dura na cor referida pela mesma.
57