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Modelos para Avaliação de Inovações Critérios para Inovações em Gestão e para Inovações Técnicas 1ª edição conjunta 2017 ©Direitos Reservados

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Modelos para

Avaliação de Inovações

Critérios

para Inovações em Gestão

e

para Inovações Técnicas

1ª edição conjunta 2017

©Direitos Reservados

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Agradecimentos

À confiança da Sra. Márcia Regina B. Aires, Coordenadora do Programa Melhores

Práticas da Sabesp – pelo apoio ao desenvolvimento e adoção dos Critérios para

Inovações Técnicas aplicado ao saneamento como CASES – Critérios de Avaliação

de Soluções Engenhosas em Saneamento, na sua 1ª edição, em 2017, incluído

nesta edição.

A confiança do Sr. Roberval Tavares, Presidente da ABES – Associação Brasileira

de Engenharia Sanitária e Ambiental – pela adoção dos Critérios para Inovações

em Gestão aplicados ao saneamento (IGS) na sua 3ª edição, em 2017, incluído

nesta edição.

A confiança do Dr. Haino Burmeister do CQH pela adoção dos Critérios para

Inovações em Gestão aplicados à saúde na sua 1ª edição, desde 2006, no âmbito

do PNGS Prêmio Nacional de Gestão em Saúde.

A confiança da Sra. Cassilda Teixeira, Presidente do PNQS da ABES – Associação

Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – pela adoção dos Critérios para

Inovações em Gestão aplicados no saneamento (IGS) na sua 1ª edição, desde

2004, no PNQS, e 2ª edição, desde 2014, cujos direitos foram registrados na

Biblioteca Nacional sob número 639977.

A colaboração da Sra. Rosely Gaeta pelas críticas ao sistema de pontuação da 1ª

edição dos Critérios para Inovações em Gestão, em 2004.

O autor

O Prof. Carlos Amadeu Schauff é um dos maiores especialistas em critérios e

processos de premiação em gestão do País, membro da Banca Examinadora da

Fundação Nacional da Qualidade desde 1994, Um dos fundadores do Instituto Paulista

de Excelência da Gestão e projetista e desenvolvedor de softwares para registros de

avaliações de gestão pela Compumax. Consultor técnico para o PNQS – Prêmio

Nacional da Qualidade em Saneamento desde 2002. Formado em Ciência da

Computação pela UNICAMP e pós-graduado em Administração é Professor

universitário desde 1978 (PUCC, FGV). Foi aluno do professor Michael Schrage,

especialista em inovação do MIT – Massachusetts Institute of Tecnology.

Acompanhe www.facebook.com/momentogestao para dicas sobre excelência em

gestão.

© Direitos Reservados

Registrado na Biblioteca Nacional

Xauf
Typewriter
No. Reg. 750.266

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Sumário

Agradecimentos ........................................................................................................................ 2

O autor ...................................................................................................................................... 2

Histórico .................................................................................................................................... 4

Como usar os Modelos .............................................................................................................. 5

Exemplo de Conteúdo da Ficha Elegibilidade ........................................................................... 6

Inscrição de Trabalhos ............................................................................................................... 6

Características dos Critérios para Inovações em Gestão .......................................................... 6

Características dos Critérios para Inovações Técnicas .............................................................. 7

Critérios para Inovações em Gestão ................................................................................... 8

Sistema de pontuação – Inovações em Gestão ............................................................. 11

Critérios para Inovações Técnicas .................................................................................... 16

Sistema de pontuação - Inovações Técnicas ................................................................. 20

4

Histórico

Critérios para Inovações em Gestão

A ideia de criação de um modelo de reconhecimento específico para premiações de

inovação em gestão foi desenvolvida pelo autor, em 2002, com o objetivo de

alavancar, de forma gradativa, a adesão, pelas organizações do setor de saneamento,

dos modernos conceitos de gestão inspirados pelos principais modelos de excelência

mundiais e certames de premiação em gestão.

O modelo para avaliar premiações de inovação em gestão foi inspirado em programas

de círculos de qualidade, que, desde a década de 1980, estimulavam a melhoria da

qualidade das operações das organizações, em programas da qualidade de produto e

processo, nacionais ou regionais. Os critérios de avaliação, por sua vez, são

inspirados nos Fundamentos da Excelência em Gestão da Fundação Nacional da

Qualidade.

Ele foi incorporado, pelo próprio autor, em 2004, ao Guia do Prêmio Nacional da

Qualidade do Saneamento (PNQS), estabelecendo as regras da categoria “Inovação

da Gestão em Saneamento” (IGS). O PNQS é organizado pela Associação Brasileira

de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) desde 1997, do qual o autor é Consultor

Técnico.

Em 2006, esse modelo também foi incorporado, com autorização do autor, ao certame

do Prêmio Nacional de Gestão em Saúde (PNGS) organizado pela comissão

Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), para definir as regras da categoria

“Prêmio de Inovação em Gestão em Saúde” (PIGS), após realização de

benchkmarking, com o processo do PNQS.

Desde 2012, o modelo foi adotado pela SABESP para operacionalizar parte de seu

Programa de Melhores Práticas, visando a captar o conhecimento em gestão existente

na companhia.

Desde 2016, o modelo foi adotado pelo IPEG – Instituto Paulista de Excelência da

Gestão – para organizar o Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão, na modalidade

Mérito da Inovação em Gestão.

Critérios para Inovações Técnicas

Tendo atuado como Instrutor e Juiz do Programa de Melhores Práticas da SABESP

em 2016, o autor constatou o grande interesse de diversas áreas em submeter

Trabalhos de inovações técnicas no certame, antes exclusivo para inovações em

gestão.

Como os Critérios para Inovações em Gestão não se aplicavam para essa finalidade o

autor propôs a Criação de Critérios específicos para Inovações Técnicas. O autor

conduziu palestras sobre conceitos de inovação, incluindo a economia da inovação,

reuniões e entrevistas com profissionais técnicos da SABESP para criar os critérios e

submetê-los à apreciação dos técnicos para críticas e ajustes. Os Critérios foram

finalizados e adotados a em 2017 pela SABESP, com base no conteúdo deste

documento.

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Os Modelos

Os dois modelos deste documento se aplicam a qualquer setor, tendo seu êxito sido

comprovado nas experiências mencionadas acima. Eles se propõem a estimular a

inovação e coletar boas práticas de gestão e boas soluções técnicas nas

organizações, de forma organizada, para posteriormente poder disseminá-las. Isto

pode ser feito por meio de um certame em que os Trabalhos mais bem pontuados são

declarados finalistas e, entre eles, escolhidos os vencedores. Os certames podem ser

segmentados por atividade ou área.

Como usar os Modelos

ONGs setoriais, nacionais ou regionais ou organismos internos de grandes empresas,

que desejam fomentar a inovação em gestão na sua esfera de atuação, podem adotar

esses Modelos para incentivar, na forma de um Programa de reconhecimento, a busca

de inovações em gestão ou de inovações técnicas, bem como a coleta,

armazenamento e disseminação do conhecimento associado a elas.

Para utilização dos Modelos, os Órgãos Responsáveis pela iniciativa (ORs) podem

obter os direitos de seu uso, sem custo, sempre que o autor for acionado para fornecer

treinamento nos Modelos e suporte na implementação de um Programa exitoso.

O OR acomoda a nova categoria de premiação em seu próprio Regulamento,

utilizando uma denominação apropriada, e divulga no seu mercado os propósitos,

vantagens para a organização, funcionamento simplificado, cronograma e outras

informações.

O OR deve disponibilizar Fichas de Elegibilidade para os candidatos preencherem

com algumas informações sobre o Trabalho a ser submetido e seus resultados

preliminares. Ao receber uma Ficha, o OR a analisa para verificar se, de fato, trata-se

de um Trabalho elegível, segundo seu Regulamento e se está enquadrado na

categoria pertinente. A finalidade da Ficha é evitar perda de tempo com Trabalhos mal

enquadrados, que não tenham resultados ou que esses sejam irrelevantes, bem como

dimensionar o quadro de Juízes.

Aprovada a elegibilidade, a candidata prepara o seu Trabalho respondendo às

questões dos Critérios aplicáveis e o entrega ao OR. O Trabalho deve ser descrito

conforme o limite de páginas e formato previsto no Regulamento do OR.

O OR pode promover cursos de capacitação para produção de Trabalhos conforme a

demanda. Trabalhos finalistas e vencedores de ciclos anteriores servem de exemplo

para novos autores.

Os Trabalhos candidatos são entregues a Juízes treinados para avaliá-los em curso

de meio dia a um dia de duração. O Regulamento deve trazer as regras de sigilo e de

conflito de interesse dos envolvidos.

A avaliação de um Trabalho deve ser feita por dois ou mais Juízes, que estabelecem

consenso quando houver variação significativa nas notas atribuídas por eles. Um

Trabalho de 10 páginas, por exemplo, consome 1h30 de cada Juiz que o avalia. A

avaliação de um trabalho implica na atribuição de notas para os Fatores de cada

questão e indicação do que falta para alcançar a nota máxima em cada Fator.

Além da análise do Trabalho escrito, o autor o apresenta publicamente aos Juízes e

convidados, em 10 ou 15 minutos, em evento realizado para esta finalidade, para

fechamento da nota final da avaliação das potencias finalistas pré-selecionadas. O

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objetivo dessa etapa é provocar interesse do público. Uma nota de corte preliminar

pode ser estabelecida para determinar os autores com Trabalhos potencialmente

finalistas.

O “ranking” de pontuação final das candidatas potencialmente finalistas, sem os seus

nomes, é analisado pelos Juízes, conjuntamente, para selecionar as finalistas e

vencedoras, cujos Trabalhos devem ser divulgados.

Os Trabalhos finalistas e vencedores e seus autores podem ser anunciados em

cerimônia de premiação aumentando a audiência no evento, em razão do suspense.

Os reconhecimentos a vencedores e de finalistas podem ser entregues aos

representantes das organizações nessa cerimônia.

O processo pode ser ajustado conforme a necessidade do OR.

Exemplo de Conteúdo da Ficha Elegibilidade

• Denominação do Trabalho a ser submetido

• Categorias e subcategorias do Programa: Inovação em gestão implantada – subcategorias, por exemplo: o Comercial o Produção o Apoio

Inovação técnica implantada – subcategorias: o Solução engenhosa para tratar emergência operacional e o Inovação técnica em ferramenta, operação ou produto

• Resumo do Trabalho em 10 linhas informando resultados sucintamente

• Autor responsável, endereço de e-mail e número de telefone;

• Nome organização e da área do autor

• Dirigente da organização do autor, endereço de e-mail e número de telefone;

• Data de implantação da prática. Regulamento deve informar idade máxima da inovação.

Inscrição de Trabalhos

As candidatas devem se inscrever no prazo estabelecido no Regulamento, por meio

da remessa do Trabalho escrito, segundo as regras do Regulamento, e cuja Ficha de

Elegibilidade tenha sido previamente aprovada. O OR deve distribuir os Trabalhos aos

Juízes e receber a Avaliação dos Trabalhos.

Os Trabalhos devem responder aos fatores de avaliação das questões dos Critérios

pertinentes, na ordem, numerando as respostas conforme o Fator. Para uma melhor

descrição de cada resposta o autor deve observar ao quê corresponde à nota 10 no

Fator.

Características dos Critérios para Inovações em Gestão

São quatro critérios contendo itens e questões:

A – A Oportunidade; B – A Ideia; C – Os Resultados; e D – A Apresentação pública.

7

O OR pode atribuir pesos diferentes para critérios, itens ou questões no cálculo da

nota final ou calcular pela média geral.

Características dos Critérios para Inovações Técnicas

São quatro critérios contendo itens e questões:

A – O Desafio; B – A Solução; C – Os Resultados; e D – A Apresentação pública.

O OR pode atribuir pesos diferentes para critérios, itens ou questões no cálculo da

nota final ou calcular pela média geral.

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Critérios para Inovações em Gestão

INTRODUÇÃO Estes Critérios têm dois objetivos. O primeiro, de orientar a descrição e avaliação de Trabalhos que relatam uma prática de gestão com uma ou mais características originais ou inusitadas que tenha sido implantada e que adicionou valor significativo à organização e suas partes interessadas. Uma prática de gestão é uma sistemática de natureza gerencial que gera resultados para a organização. Estes Critérios não se aplicam para uma prática de gestão não implantada ou para uma solução técnica. O segundo objetivo destes Critérios é de servir de roteiro para o desenvolvimento de práticas de gestão de boa qualidade por meio da observância aos quesitos. Os Critérios incorporam fundamentos da excelência em gestão preconizados por modelos de excelência. A descrição de um Trabalho deve ser itemizada na ordem dos Fatores a serem avaliados.

CRITÉRIOS

A. A OPORTUNIDADE A.1 Qual foi a oportunidade de melhoria de gestão (problema, desafio, dificuldade) solucionada pela prática de gestão implementada?

Informar de que forma o problema apareceu ou foi identificado. Apresentar resultados adversos ou não satisfatórios, constatados no período anterior à implementação da prática, explicando-os. Descrever a ligação do problema com os objetivos estratégicos da organização. Informar como esse problema afeta o setor. Fatores de avaliação A.1.1 Origem em sistemática de análise ou avaliação A.1.2 Relevância do problema para a organização A.1.3 Relevância do problema para as organizações do setor A.2 De que maneira as causas do problema foram identificadas?

Incluir a descrição de métodos utilizados para identificar as causas. Mencionar as ferramentas utilizadas para a análise do problema. Informar as lideranças e profissionais envolvidos e informações sobre o processo de investigação dessa equipe. Fatores de avaliação A.2.1 Emprego de métodos de análise e solução de problemas A.2.2 Trabalho em equipe para solução de problemas

B. A IDEIA

B.1 De que forma a solução foi planejada, concebida, desenvolvida e verificada?

Informar quais as lideranças e profissionais, internos e/ou externos, foram envolvidos no projeto ou planejamento da solução (se for diferente da equipe de investigação do problema) e resumir a função de cada um no projeto. Apresentar os recursos (financeiros, humanos e materiais) orçados e realizados no projeto, até a solução final e entrada em regime. Destacar a utilização de mecanismos de fomento da inovação (atividades ou programas de sugestão ou experimentação ou outros). Incluir as principais origens ou fontes de inspiração, internas e/ou externas, para desenvolvimento da ideia (literatura, entidades de classe, academia, empresas do setor ou de fora dele, outras unidades da mesma controladora ou outras). Descrever atividades de treinamento necessárias e sua abrangência. Informar como a evolução do projeto foi controlada.

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Fatores de avaliação B.1.1 Planejamento e gerenciamento de projetos B.1.2 Sistemática de trabalho em projetos B.1.3 Emprego de mecanismos de fomento da inovação B.1.4 Uso de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência (benchmarking)

B.2 Como funciona a prática de gestão?

Descrever a sistemática, mencionando seus principais padrões gerenciais, características de originalidade e valor adicionado, de proatividade, agilidade, abrangência, mecanismos de controle, integração ao sistema de padrões existente da organização (manuais, procedimentos, sistemas informatizados ou outros) Incluir padrões relativos a metas almejadas. Informar como os padrões são veiculados para as áreas pertinentes. Para descrição da prática, consultar, como referência, os padrões de descrição de práticas de gestão, exigidos nas categorias Níveis “B”, I, II, III ou IV [ver tópico “Descrevendo Processos Gerenciais”, no capítulo “Apresentação de Informações no Relatório da Gestão”, neste documento]. Fatores de avaliação B.2.1 Enfoque sistemático e com padrões gerenciais claros B.2.2 Enfoque inovador (inclui ideias originais com benefícios evidentes) B.2.3 Enfoque proativo, estimulando a prevenção B.2.4 Enfoque ágil, estimulando a resposta rápida B.2.5 Aplicação é abrangente e controlada B.2.6 Integração ao sistema de padrões da organização B.3 Como funciona a sistemática de avaliação e de melhoria da prática de gestão?

Mencionar indicador, ou indicadores, utilizados para avaliar o desempenho. Exemplificar eventuais melhorias, requeridas em função das avaliações iniciais. Fatores de avaliação B.3.1 Mecanismo de aprendizado da prática (avaliação e melhoria) estruturado B.3.2 Indicadores consistentes para avaliar a prática

C. OS RESULTADOS C.1 Apresentar um ou mais tipos de resultados relevantes obtidos em decorrência da implementação da prática.

Demonstrar quantitativamente, por meio de indicadores de nível de desempenho, a evolução (antes e depois), que evidenciem a inovação, por meio de significativo ganho nos resultados obtidos. Informar níveis de desempenho e melhoria, abrangendo o período anterior e posterior à implementação da prática. Apresentar referenciais comparativos pertinentes externos à organização, que permitam avaliar a competitividade do resultado. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a correlação forte com a mesma. Fatores de avaliação C.1.1 Evolução de resultados antes e depois comprova melhoria C.1.2 Nível de desempenho demonstra competitividade C.2 Quais são outros benefícios intangíveis decorrentes da implementação da prática, baseados em fatos, depoimentos ou reconhecimentos?

Resumir os benefícios para cada parte interessada alcançada com explicações aplicáveis . Fator de avaliação C.2.1 Benefícios intangíveis para partes interessadas

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D. APRESENTAÇÃO PÚBLICA D.1 A apresentação pública do Trabalho estimula a busca da inovação da Gestão em Saneamento? Fatores de avaliação D.1.1 Objetividade e clareza D.1.2 Pontualidade e método D.1.3 Estímulo ao público

GLOSSÁRIO

Citar, se necessário, glossário para siglas e termos não usuais, se não quiser utilizar notas de rodapé ao longo do texto.

Não há pontuação para este item e não conta para o limite de páginas.

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Sistema de pontuação – Inovações em Gestão Este sistema serve para que Juízes possam avaliar os Fatores de cada questão e lhes atribuir uma nota qualificada. Quando uma descrição não atender o grau 10 de qualificação de uma nota, o Juiz deve verificar qual o grau inferior em que a descrição se encaixa. Critérios, Questões ou Fatores podem receber pesos diferenciados conforme previsto em Regulamento.

A.1 Qual foi a oportunidade de melhoria de gestão (problema, desafio, dificuldade), solucionada pela prática de gestão implementada?

A.1.1 Origem em sistemática de avaliação estruturada

(0) Não foi descrita a origem da oportunidade (1) A descrição não permite avaliar a origem da oportunidade (4) Oportunidade foi identificada reagindo a problemas (7) Oportunidade foi identificada em iniciativa isolada de prevenção (10) Oportunidade identificada em sistema de avaliação baseada em fatos

A.1.2 Relevância do problema para a organização

(0) Problema irrelevante para a organização, ou relevância não evidenciada (1) A explicação não permite avaliar o grau de relevância (4) Oportunidade pouco relevante para a o êxito da organização (7) Oportunidade razoavelmente relevante para a o êxito da organização (10) Oportunidade muito relevante para o êxito da organização

A.1.3 Relevância do problema para as organizações do setor

(0) Problema irrelevante para o setor, ou relevância não evidenciada (1) A explicação não permite avaliar o grau de relevância para o setor (4) Oportunidade pouco relevante para o setor (7) Oportunidade razoavelmente relevante para o setor (10) Oportunidade muito relevante para o setor

A.2 De que maneira as causas do problema foram identificadas?

A.2.1 Emprego de métodos de análise e solução de problemas

(0) Não foi mencionado o uso de métodos de análise e solução de problemas (1) A descrição não permite avaliar o método (4) Emprego de métodos de análise e solução de problemas sem aprofundar

investigação de causas (7) Emprego de métodos de análise e solução de problemas na identificação de

causas (10) Emprego de métodos de análise e solução de problemas na identificação de

causas, disseminados na organização

A.2.2 Trabalho em equipe para solução de problemas

(0) Não foi mencionado o trabalho em equipe (1) A descrição não permite avaliar o trabalho em equipe (4) Trabalho em equipe multidisciplinar, envolvendo alguns dos atores internos e

externos (7) Trabalho em equipe multidisciplinar, envolvendo quase todos os atores

internos e externos (10) Trabalho em equipe multidisciplinar, envolvendo todos os atores internos e

externos

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B. A IDEIA

B.1 De que forma a solução foi planejada, concebida, desenvolvida e verificada?

B.1.1 Planejamento e gerenciamento de projetos

(0) Não foi mencionado o planejamento da solução ou o gerenciamento do projeto (1) A descrição não permite avaliar o planejamento da solução ou o gerenciamento do projeto (4) Planejamento e gerenciamento pouco estruturados (7) Planejamento e gerenciamento razoavelmente estruturados (10) Planejamento e gerenciamento bem estruturados

B.1.2 Sistemática de trabalho em projetos

(0) Não foi mencionada a sistemática de trabalho (1) A descrição não permite avaliar a sistemática de trabalho (4) Sistemática de trabalho com poucos elementos estruturadores (forma de

trabalho em equipe, sistema de comunicação, pilotos e ensaios, etapas e fases de análise crítica, etc.)

(7) Sistemática de trabalho com vários elementos estruturadores (10) Sistemática de trabalho bem estruturada

B.1.3 Emprego de mecanismos de fomento da inovação

(0) Não foi mencionado o emprego de mecanismos de fomento da inovação (1) A descrição não permite avaliar mecanismos de fomento da inovação estruturados (4) Emprego de mecanismos de fomento da inovação não estruturados (7) Emprego de mecanismos de fomento da inovação estruturados (10) Emprego de mecanismos de fomento da inovação estruturados e disseminados na organização

B.1.4 Uso de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência(benckmarking)

(0) Não foi mencionado o uso de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência (4) A descrição não permite avaliar os benefícios do uso de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência (7) Evidenciado o uso de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência, sobre processos gerenciais (benchmarking de processos gerenciais) (10) Evidenciado o uso de informações de concorrentes ou de outras

organizações de referência, sobre processos gerenciais e seus resultados (benchmarking de processos gerenciais e de resultados)

B.2 Como funciona a prática de gestão?

B.2.1 Enfoque sistemático e com padrões gerenciais claros

(0) Não foi apresentado o funcionamento da prática de gestão (1) A descrição não permite entender o funcionamento da prática de gestão (4) A prática de gestão é sistemática, mas não possui padrões gerenciais que assegurem sua repetitividade e controle (7) A prática de gestão é sistemática, com alguns padrões gerenciais estabelecidos para assegurar sua repetitividade e controle (10) A prática de gestão é sistemática, com padrões gerenciais suficientes para assegurar sua repetitividade e controle

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B.2.2 Enfoque inovador (inclui ideias originais com benefícios evidentes)

(0) A prática não incorpora aspecto de originalidade, não demostrando criatividade (1) A descrição não permite determinar claramente o aspecto de originalidade e seu benefício. (4) A prática incorpora aspecto de originalidade sem informar seu benefício, mas pode servir de exemplo (7) A prática incorpora aspecto de originalidade e seu evidente benefício, demostrando criatividade (10) A prática incorpora vários aspectos de originalidade e seus evidentes benefícios, demostrando muita criatividade

B.2.3 Enfoque proativo, estimulando a prevenção

(0) Não foram apresentadas características de prevenção de problemas (1) A descrição não permite entender os mecanismos de prevenção de problemas (4) As características mínimas de prevenção de problemas, mas insuficientes (7) Há características de prevenção de alguns problemas, mas insuficientes (10) Há características suficientes para prevenir principais problemas

B.2.4 Enfoque ágil, estimulando a flexibilidade e resposta rápida

(0) Não foram apresentadas características que denotem flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas

(1) A descrição não permite entender as características de flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas

(5) Faltam características que demonstrem ou a flexibilidade ou a rapidez de adaptação a novas demandas

(10) Há características que demonstram a flexibilidade e a rapidez de adaptação a novas demandas

B.2.5 Aplicação é abrangente e controlada

(0) Não foram apresentados elementos que demonstrassem a abrangência e mecanismo de controle da prática (1) A descrição apresentada não é suficiente para avaliar a abrangência e o mecanismo de controle (4) A prática abrange as principais áreas, processos, produtos ou partes interessadas pertinentes mas não há mecanismo de controle de sua aplicação (7) A prática abrange as principais áreas, processos, produtos ou partes interessadas pertinentes e possui mecanismo de controle, mas sem metas (10) A prática abrange todas as áreas, processos, produtos ou partes interessadas pertinentes e possui mecanismo de controle, que inclui metas estabelecidas e acompanhadas

B.2.6 Integração ao sistema de padrões da organização

(0) Não foi abordada a integração ao sistema de padrões (sistemas de informação, sistemas de documentação, sistemas de trabalho, sistema de comunicação, sistemas de gestão específicos etc.) (1) A descrição apresentada não permite avaliar o grau de integração ao sistema de padrões (4) Os padrões da prática de gestão não estão integrados ao sistema de padrões existentes, utilizando sistema independente (7) Há alguma integração com o sistema de padrões existente (10) Os padrões gerenciais da prática estão integrados ao sistema de padrões da organização

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B.3 Como funciona a sistemática de avaliação e de melhoria da prática de gestão?

B.3.1 Mecanismo de aprendizado da prática (avaliação e melhoria) estruturado

(0) Não foram apresentados os mecanismos de avaliação e de melhoria da prática de gestão (1) A descrição apresentada não permite avaliar os mecanismos de avaliação e de melhoria da prática de gestão (4) Há melhorias nas práticas de gestão e em seus padrões gerenciais, sem método estruturado de avaliação, com exemplos de melhorias na gestão (7) Há avaliação regular de informações qualitativas sobre o desempenho da prática de gestão e métodos para aprimorar seus padrões gerenciais regularmente, com exemplos de melhoria na gestão (10) Há avaliação regular de resultados quantitativos da prática de gestão e métodos para aprimorar seus padrões gerenciais regularmente, citando exemplo recente (2 anos) de melhoria incorporada à prática

B.3.2 Indicadores consistentes para avaliar a prática

(0) Não há uso de indicadores de desempenho para a avaliação de resultados da prática (1) Não há indicador de eficiência nem de eficácia da prática (4) Há indicador de eficiência da prática mas não de eficácia (7) Há indicador de eficácia da prática mas não decorre exclusiva nem preponderantemente dela (10) Há indicador de eficácia da prática e decorre exclusiva ou preponderantemente dela

C. OS RESULTADOS

C.1 Há um ou mais tipos de resultados relevantes, com demonstração de favorabilidade, obtidos em decorrência da implementação da prática, expressos quantitativamente por meio de indicadores de nível de desempenho e demonstração de evolução favorável?

C.1.1 Evolução comprova melhoria

(0) Não é possível evidenciar evolução favorável nem estabilizada, em faixa de controle justificada, de resultado relevante (4) Foi evidenciada evolução favorável ou estabilizada em faixa de controle justificada, de resultado relevante somente em período posterior à implementação da prática (7) Foi evidenciada evolução favorável ou estabilizada em faixa de controle justificada, de resultado relevante, em período anterior e posterior à implementação da prática, evidenciando alguma melhoria do desempenho decorrente da prática (10) Foi evidenciada evolução favorável ou estabilizada em faixa de controle justificada, de resultado relevante, em período anterior e posterior à implementação da prática, demonstrando a inovação por meio da acentuada criação de valor

C.1.2 Nível de desempenho demonstra competitividade

(0) Não é possível evidenciar competitividade de resultado, no mercado ou no setor de atuação, ou organização de referência, por meio de referencial comparativo pertinente (3) Foi evidenciado desempenho inferior à média de mercado ou do setor de atuação, ou organização de referência, em resultado relevante (6) Foi evidenciado desempenho similar ou superior à média de mercado ou do setor de atuação ou organização de referência, em resultado relevante (8) Foi evidenciado desempenho em nível de liderança de mercado ou do setor de atuação, ou organização de referência, em resultado relevante (10) Foi evidenciado desempenho em nível de referencial de excelência, em resultado relevante

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C.2 Quais são outros benefícios intangíveis, decorrentes da implementação da prática, baseados em fatos, depoimentos ou reconhecimentos?

C.2.1 Benefícios intangíveis para as partes interessadas

(0) Os benefícios para partes interessadas não foram apresentados (1) Os benefícios apresentados não podem ser comprovados ou são pouco relevantes (4) Há benefícios relevantes para alguma parte interessada (7) Há benefícios relevantes para duas partes interessadas (10) Há benefícios relevantes para mais de duas partes interessadas

D. APRESENTAÇÃO PÚBLICA

D.1 A apresentação pública do Trabalho estimula a busca da Inovação da Gestão em Saneamento?

D.1.1 Objetividade e clareza

(0) Não houve apresentação do Trabalho, ou apresentação incompatível com o Trabalho (1) Apresentação confusa ou pouco didática do Trabalho (5) Apresentação relativamente clara e didática do Trabalho (10) Apresentação muito clara e didática do Trabalho

D.1.2 Pontualidade e método

90) Não houve apresentação do Trabalho ou apresentação incompatível com o Trabalho (1) O método foi incompatível com o tempo previsto (5) O método foi relativamente adequado para o tempo previsto (10) O método possibilitou a utilização adequada do tempo previsto

D.1.3 Estímulo ao público

(0) Não houve apresentação do Trabalho ou apresentação incompatível com o Trabalho (1) A apresentação foi pouco interessante e motivante (5) A apresentação foi relativamente interessante e motivante (10) A apresentação foi muito interessante e motivante

Autoria e atualização Prof. Carlos Schauff (COMPUMAX)

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Critérios para Inovações Técnicas

INTRODUÇÃO Estes Critérios têm dois objetivos. O primeiro, de orientar a descrição e avaliação de Trabalhos que relatam uma solução engenhosa ou uma inovação implantada em processos operacionais – técnicos, de produção, administrativos ou comerciais – bem como em suas ferramentas e produtos, que adicionou valor significativo à empresa e suas partes interessadas. Estes Critérios não se aplicam para uma solução engenhosa ou inovação apenas idealizada ou ainda para uma prática de gestão. O segundo objetivo destes Critérios é de servir de roteiro para o desenvolvimento de soluções engenhosas ou inovações técnicas, por meio da observância aos quesitos. Os Critérios incorporam princípios importantes da economia da inovação, de inovações disruptivas e incrementais e de ambientes de inovação, mas não os esgotam. O termo “solução” nestes Critérios pode abranger obra, ferramenta ou produto, fruto de uma iniciativa, projeto, empreendimento, tarefa, ação, conjunto ou plano de ações. A solução foi implantada para resolver problemas de desempenho, para intervir em situações de emergência, para reduzir riscos e para aproveitar oportunidades surgidas, e com resultados que podem ser avaliados de forma tangível. O termo “solução engenhosa” foi utilizado como uma variação do termo “inovação”, incorporando os mesmos princípios, porém enfatizando a engenhosidade humana e resolução de problemas com agilidade e criatividade. O termo “inovação” foi usado para qualificar um conjunto de ideias originais ou inusitadas que adicionam valor importante para a empresa e partes interessadas quando é adotada, gerando diferenciais de competitividade e sustentabilidade. Este termo é mais indicado para indicar soluções inovadoras para responder a desafios não emergenciais. No entanto, o autor pode referir-se ao seu Trabalho como preferir.

A descrição de um Trabalho deve ser itemizada na ordem dos Fatores a serem avaliados.

CRITÉRIOS

A. A OPORTUNIDADE

A.1. Qual foi o problema, emergência, risco ou oportunidade que deu origem à solução engenhosa ou inovação?

Nas empresas, a engenhosidade humana é muito exigida para resolver problemas de desempenho, para intervir em situações de emergência, para reduzir riscos e para aproveitar oportunidades surgidas. A questão trata da identificação dessa situação e de seu contexto factual, bem como dos impactos na empresa.

Descrever de onde, quando e como o problema, emergência, risco ou oportunidade surgiu, informando componentes importantes do cenário interno ou externo em que isso ocorreu. Destacar aspectos relacionados à imprevisibilidade da emergência ou relativos à previsibilidade do problema, risco ou da oportunidade surgida, citando as observações ou medições, bem como análises realizadas.

Apresentar consequências negativas de não agir ou não tomar alguma ação, incluindo o ganho potencial perdido no caso de oportunidade ignorada, que motivaram a imprescindibilidade da busca da solução e sua prioridade, explicando a sua intensidade ou gravidade resumidamente. Quando possível, mostrar quantitativamente impactos em termos financeiros ou operacionais.

Descrever a ligação do desafio com os objetivos estratégicos da organização.

Fatores de Avaliação A.1.1 Origem do desafio A.1.2 Relevância do desafio

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A.2. De que maneira o desafio foi estudado?

Reconhecido o desafio, a inteligência e o trabalho em equipe multidisciplinar possibilita conduzir estudos e análises para identificação dos principais obstáculos a serem superados. Em geral, novos estudos e análises revelarão novos desafios à medida que a solução é modelada e desenvolvida.

Descrever as formas utilizadas para identificar os fatores que contribuíam para a ocorrência, surgimento ou aumento do desafio e sua origem provável, externa ou interna.

Mencionar eventuais técnicas utilizadas na análise do desafio para identificação das causas raízes e principais obstáculos a ele associados, antes e durante a concepção, desenvolvimento e implantação da solução, para considerar tratar ou não tratar. Citar as causas raízes identificadas e os principais obstáculos a serem superados ou não tratados. Incluir obstáculos relativos a restrições de recursos.

Informar quais as lideranças e profissionais foram envolvidos no processo de investigação na fase de estudos, informando quando se juntaram ao time e qual a principal contribuição. Citar qualquer tipo de abertura dada para captar ou atrair contribuições voluntárias internas ou externas para apoiar o processo de estudo. Informar o grau de agilidade da equipe para concluir o estudo.

Fatores de Avaliação A.2.1 Análise e estudo de causas raízes e determinação de obstáculos A.2.2 Equipe envolvida no estudo do desafio

B. A SOLUÇÃO B.1. De que forma a solução foi concebida?

A concepção da solução em equipe incorpora o conhecimento, experiência e criatividade humanas por meio da pesquisa, debate de ideias e alternativas, testes de hipóteses e refinamento gradual, em ambiente simulado ou real, visando a superar os obstáculos. A concepção pode envolver design e experimentação piloto via modelos simplificados ou não; design conceitual com refinamento gradual simultâneo à implantação, como ocorre geralmente em empreendimentos emergenciais para a redução de prazos ou construção de protótipos simplificados e seus testes, como no caso de ferramentas de trabalho e software.

Descrever as principais etapas ou atividades de concepção do modelo, protótipo, solução piloto ou projeto/desenho conceitual usado para poder avaliar, debater, testar e aperfeiçoar a solução ou partes relevantes dela em qualquer fase de seu desenvolvimento. Destacar testes ou experimentos simples, rápidos e/ou econômicos que ajudaram simular o ambiente real ou nele operar de fato, com a participação de representantes de usuários e outros envolvidos, visando a avaliar o comportamento da solução ou de partes relevantes dela, em qualquer fase de seu desenvolvimento. Informar quando estes foram realizados para escolher a melhor solução entre alternativas de soluções, ou de partes dela, ou quando foram realizados para avaliar a única solução em construção. Destacar principais avaliações, testes ou experimentos efetuados, quando aplicável, e apresentar as lições aprendidas mais importantes por meio deles. Citar, entre as lições aprendidas, outras possíveis soluções ou partes dela, descartadas pela equipe e motivos do descarte, se houver. Informar qualquer atividade de avalição da evolução do modelo da solução por outros avaliadores ou especialistas de fora da equipe.

Descrever, quando for diferente da equipe de estudos, a forma de composição da equipe de concepção ou modelagem da solução, destacando os principais membros da equipe que contribuíram para conceber a solução em qualquer fase de seu desenvolvimento e sua especialidade. Citar qualquer tipo de abertura dada para captar ou atrair contribuições voluntárias internas ou externas para apoiar o processo de concepção ou modelagem da solução.

Descrever a forma de atuação da equipe para captar, avaliar e selecionar ideias criativas para superação de obstáculos identificados. Informar qualquer procura de soluções para desafio similar realizada, ou uso de fontes de inspiração ou de tecnologias emergentes ou uso de fontes de inspiração, internas ou externas, por qualquer meio, visando a abreviar o

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aprendizado. Destacar as interações com outras áreas ou terceiras partes envolvidas na criação da solução. Informar o método de trabalho e ambiente propício, interno ou no campo, para estimular a criatividade e o baixo custo, agilizar a concepção ou modelagem, debater ideias, escolher opções e comemorar êxitos.

Fatores de Avaliação B.1.1 Concepção da solução B.1.2 Composição da equipe na concepção B.1.3 Ambiente criativo

B.2. Como a solução implantada funciona?

O funcionamento geral da solução implantada, sua dimensão, alcance e características, bem como respectivos benefícios, possibilita compreender como ela cria valor e gera diferenciais.

Descrever o porte, extensão e funcionamento da solução que foi implantada e suas principais características, informando as áreas envolvidas e formas de controle. Entre essas características, destacar os aspectos inusitados e engenhosos que trouxeram ou trazem mais benefícios e quais são eles. Destacar qualquer aspecto de simplicidade, considerando o porte e extensão.

Descrever também características que contribuem para prevenir, se preparar ou amenizar impactos relativos a problemas do seu funcionamento e relativos à mitigação de causa raiz que originou o desafio.

Descrever as características que proporcionaram ou proporcionam agilidade, facilidade de operação ou adaptabilidade/versatilidade da solução.

Fatores de avaliação B.2.1 Originalidade da solução B.2.2 Proatividade B.2.3 Agilidade, operação e adaptabilidade

B.3. De que forma a solução foi implantada ou posta em operação e avaliada?

A colocação da solução em produção requer cuidados para garantir e avaliar a geração de valor continuado e a disseminação de conhecimento, bem como também muitas vezes oferece oportunidades para inovações.

Descrever as principais etapas para implantação, entrada em operação ou lançamento da solução e a equipe envolvida, quando essa for diferente da equipe de concepção, incluindo etapas de informação ou treinamento e destacando aspectos inusitados e engenhosos para implantação. Informar de que forma os padrões associados à solução final foram veiculados para todos os evolvidos poderem implantá-la e utilizá-la adequadamente e com segurança, mesmo que a solução tenha sido temporária. Informar metas associadas à implantação e uso da solução. Citar ainda como a implantação foi controlada, o tempo de implantação e como foi fornecido suporte aos envolvidos nos estágios iniciais e após a implantação (“suporte ao recém-nascido”) e por quanto tempo.

Descrever os aspectos relacionados à replicação alcançada da solução ou disseminação de suas lições aprendidas às áreas pertinentes da organização e a organizações do setor, se aplicável, para delas tirar proveito.

Descrever como a efetividade da solução foi ou é avaliada e melhorada durante sua vida útil. Informar eventuais indicadores de desempenho ou informações qualitativas acompanhadas por partes interessadas na solução. Exemplificar melhorias incorporadas após a implantação.

Fatores de avaliação B.3.1 Forma de implantação B.3.2 Alcance da solução B.3.3 Avaliação e melhoria da solução

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C. OS RESULTADOS

C.1 Há um ou mais resultados tangíveis obtidos em decorrência da solução?

A medição de resultados comprovando a mudança de patamar de desempenho, em termos de efetividade operacional e financeira, trazidos pela solução engenhosa ou inovação implantada, tangibiliza o valor adicionado.

Apresentar um ou mais resultados relevantes, com demonstração de ganho significativo, obtidos em decorrência da implantação da solução, expressos quantitativamente por meio de indicadores de desempenho, por meio de imagens antes e depois ou por meio de resultados comparativos com outras soluções de finalidade similar, de forma que comprovem a engenhosidade da solução ou a inovação. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da solução, justificar sua forte correlação com ela.

Fatores de avaliação C.1.1 Relevância dos resultados obtidos C.1.2 Demonstração dos ganhos

C.2 Há outros benefícios intangíveis obtidos em decorrência da solução?

Soluções engenhosas ou inovações, além dos ganhos mensuráveis, trazem benefícios intangíveis associados, que contribuem para evidenciar geração significativa de diferenciais.

Listar os benefícios intangíveis mais importantes, justificados ou baseados em fatos, depoimentos ou reconhecimentos.

Citar as partes interessadas beneficiadas em cada caso. As partes interessadas podem ser indivíduos, grupos de indivíduos ou organizações controladoras, clientes, fornecedores, comunidades, entidades do 3º setor, órgãos de governo, sindicatos, sociedade em geral, ecossistema e outros.

Fatores de avaliação C.2.1 Relevância dos benefícios intangíveis C.2.1 Abrangência a partes interessadas

D. APRESENTAÇÃO PÚBLICA D.1 A apresentação pública do Trabalho estimula a busca da inovação da Gestão em Saneamento?

A palestra sobre o Trabalho estimula sua divulgação e apreciação pelo público convidado. Fatores de avaliação D.1.1 Objetividade e clareza D.1.2 Pontualidade e método D.1.3 Estímulo ao público

GLOSSÁRIO

Citar, se necessário, glossário para siglas e termos não usuais, se não quiser utilizar notas de rodapé ao longo do texto.

Não há pontuação para este item e não conta para o limite de páginas.

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Sistema de pontuação - Inovações Técnicas

Este sistema serve para que Juízes possam avaliar os Fatores de cada questão e lhes atribuir uma nota qualificada. Quando uma descrição não atender o grau 10 de qualificação de uma nota, o Juiz deve verificar qual o grau inferior em que a descrição se encaixa. Critérios, Questões ou Fatores podem receber pesos diferenciados conforme previsto em Regulamento.

A. O DESAFIO

A.1. Qual foi o problema, emergência, risco ou oportunidade que deu origem à solução engenhosa ou inovação?

A.1.1 Origem do desafio (0) Não foi descrita a origem do desafio.

(1) A descrição não permite avaliar a origem com clareza.

(4) Emergência originada em fatores ordinários previsíveis OU problema, risco ou oportunidade originada em fatos ou resultados adversos constatados superficialmente. Impacto potencial limitado nos resultados da empresa no longo prazo.

(7) Emergência originada em fatores ordinários e pouco previsíveis OU problema, risco ou oportunidade originada em fatos ou resultados adversos constatados. Médio impacto potencial nos resultados da empresa no médio prazo.

(10) Emergência originada em fatores extraordinários imprevisíveis OU problema, risco ou oportunidade originada em fatos ou resultados extremamente adversos acompanhados. Grande impacto nos resultados da empresa no médio prazo.

A.1.2 Relevância do desafio

(0) Problema, emergência, risco ou oportunidade irrelevante para a estratégia da organização, ou relevância para as estratégias não explicada.

(1) A explicação não permite avaliar o grau de relevância do problema, emergência, risco ou oportunidade para êxito de estratégia.

(4) Problema, emergência, risco ou oportunidade pouco relevante para o êxito de estratégia.

(7) Problema, emergência, risco ou oportunidade razoavelmente relevante para o êxito da organização.

(10) Problema, emergência, risco ou oportunidade extremamente relevante para o êxito da organização.

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A.2. De que maneira o desafio foi estudado?

A.2.1 Análise e estudo de causas raízes ou obstáculos

(0) Não foram mencionadas atividades de análise e estudo de causas raízes e obstáculos, nem foram apresentados.

(1) A descrição não permite avaliar a profundidade da análise mas alguns obstáculos a serem superados foram citados.

(4) Análises superficiais possibilitaram entender fatores que contribuíram para a ocorrência e aumento do problema, emergência, risco ou oportunidade e alguns obstáculos a serem considerados tratar ou não tratar na solução. Principais obstáculos a serem superados foram citados.

(7) Análises e estudos com agilidade indefinida possibilitaram entender fatores que contribuíram para a ocorrência e aumento do problema, emergência, risco ou oportunidade, sua origem provável e principais obstáculos a serem considerados tratar ou não tratar na solução. As causas raízes e principais obstáculos a serem superados foram citados

(10) Análises e estudos ágeis, empregando alguma técnica, possibilitaram entender fatores que contribuíram para a ocorrência e aumento do problema, emergência, risco ou oportunidade, sua origem provável e os principais obstáculos a serem considerados tratar ou não tratar na solução, antes e durante a concepção, desenvolvimento e implantação da solução. As causas raízes e principais obstáculos a serem superados, incluindo relativos à restrição de recursos, ou não tratados, foram citados.

A.2.2 Equipe envolvida no estudo do desafio

(0) Não foi descrita a equipe envolvida no estudo

(1) A descrição não permite avaliar a composição da equipe de estudo do desafio ou a contribuição de cada membro.

(4) Equipe de estudos envolveu lideranças e a alguns especialistas multidisciplinares internos e externos necessários e suas contribuições foram evidenciadas. Não foi possível avaliar a agilidade do estudo.

(7) A equipe de estudos envolveu lideranças e a maioria dos especialistas multidisciplinares internos e externos necessários e suas contribuições foram evidenciadas. O estudo pareceu relativamente ágil.

(10) A equipe de estudos envolveu lideranças e todos os especialistas multidisciplinares internos e externos necessários e suas contribuições relevantes foram evidenciadas e pareceram relevantes. O processo de estudos atraiu ou captou voluntários e pareceu ágil.

B. A SOLUÇÃO

B.1. De que forma a solução foi modelada ou concebida?

B.1.1 Concepção da solução

(0) Não foi informada a fase de concepção ou modelagem da solução

(1) A descrição da concepção ou modelagem não permite avaliar se foi suficiente, adequada e econômica para avaliar a solução ou partes relevantes dela no sentido de superar os obstáculos mais importantes e para poder dar inicio ao seu desenvolvimento e implantação da solução definitiva sem grandes incógnitas.

(4) A concepção ou modelagem foi insuficiente, inadequada ou dispendiosa para avaliar a solução ou partes relevantes dela no sentido de superar os obstáculos mais importantes e para poder dar inicio ao seu desenvolvimento e implantação da solução definitiva sem grandes incógnitas.

(7) A concepção ou modelagem não foi suficiente, adequada ou econômica para avaliar a solução ou partes relevantes dela no sentido de superar os obstáculos mais importantes e para poder dar inicio ao seu desenvolvimento e implantação da solução definitiva sem grandes incógnitas.

(10) A concepção ou modelagem foi suficiente, adequada e econômica para avaliar a solução ou partes relevantes dela no sentido de tratar os obstáculos mais importantes e para poder dar inicio ao seu desenvolvimento e implantação da solução definitiva sem grandes incógnitas.

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B.1.2 Composição da equipe na concepção

(0) Não foi mencionada a composição da equipe de concepção ou modelagem

(1) A descrição não permite avaliar a composição da equipe de concepção ou modelagem

(4) A equipe de concepção ou modelagem não pareceu completa, sem atribuição clara de responsabilidades, e pareceu faltar abertura para atrair contribuições.

(7) A equipe de concepção ou modelagem foi bem constituída, sem atribuição clara de responsabilidades, e houve abertura a interessados que poderiam contribuir com sua experiência

(10) A equipe de concepção ou modelagem foi muito bem constituída e organizada com responsabilidades, tendo ocorrido atração estimulada de interessados que poderiam contribuir com sua experiência

B.1.3 Ambiente criativo (0) Não foi mencionado o ambiente de modelagem

(1) A descrição não permite avaliar o ambiente criativo de modelagem

(4) As atividades de modelagem envolveram a geração e seleção de ideias sem preocupação com um ambiente mais propício à criatividade, com alguma avaliação coletiva de testes ou experimentos sucessivos ou refinamento gradual de modelo conceitual.

(7) As atividades de modelagem envolveram a geração e seleção de ideias num ambiente propício à criatividade, com avaliação coletiva de testes ou experimentos sucessivos ou refinamento gradual de modelo conceitual.

(10) As atividades de modelagem envolveram a geração e seleção de ideias num ambiente propício à criatividade e agilidade, com avaliação coletiva de testes ou experimentos sucessivos ou refinamento gradual de modelo conceitual e busca de abordagens diferentes possíveis em outras fontes de inspiração além da equipe, comemorando êxitos.

B.2. Como a solução implantada funciona?

B.2.1 Originalidade da solução

(0) Não foi apresentado o funcionamento da solução.

(1) A descrição não permite entender o funcionamento da solução e sua originalidade.

(4) A solução implantada apresenta característica de originalidade.

(7) A solução implantada apresenta mais de uma característica de originalidade com aspecto inusitado e engenhoso para gerar benefícios.

(10) A solução implantada é simples considerando seu porte e extensão, apresenta várias características de originalidade com aspectos inusitados e engenhosos para gerar benefícios. A solução possui forma de controle com responsável

B.2.2 Proatividade (0) Não foi apresentado aspecto de proatividade na solução.

(1) A descrição não permite entender aspecto de proatividade.

(4) A solução incorpora aspecto de proatividade.

(7) A solução incorpora mais de um aspecto de proatividade que se antecipa a problemas relativos ao seu funcionamento.

(10) A solução incorpora vários aspectos de proatividade que se antecipam a problemas relativos ao seu funcionamento e relativos mitigação de causa raiz que originou o desafio.

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B.2.3 Agilidade, operação e adaptabilidade

(0) Não foram apresentados aspectos de agilidade, facilidade de operação e adaptabilidade/versatilidade da solução.

(1) A descrição não permite entender o aspecto de agilidade, facilidade de operação ou adaptabilidade/versatilidade da solução.

(4) A solução incorpora somente um aspecto: de agilidade, facilidade de operação ou adaptabilidade/versatilidade da solução.

(7) A solução incorpora dois aspectos: um de agilidade e um de facilidade de operação ou adaptabilidade/versatilidade da solução.

(10) A solução incorpora três aspectos: um de agilidade, um de facilidade de operação e um de adaptabilidade/versatilidade da solução.

.

B.3. De que forma a solução foi implantada ou posta em operação e avaliada?

B.3.1 Forma de implantação

(0) Não foi apresentada descrição da forma de implantação ou de colocação em operação da solução.

(1) A descrição apresentada não permite avaliar a forma de implantação ou colocação em operação da solução.

(4) A solução foi implantada ou operacionalizada com algum treinamento e suporte inicial não necessariamente dedicado.

(7) A solução foi implantada ou operacionalizada com agilidade, padrões e treinamento suficientes e suporte inicial dedicado.

(10) A solução foi implantada ou operacionalizada com originalidade, agilidade, padrões e treinamento suficientes, suporte inicial dedicado e metas associadas à implantação e ao seu uso ou disseminação.

B.3.2 Alcance da solução

(0) Não foi apresentada descrição da replicação da solução ou do repasse de suas lições aprendidas

(1) A descrição apresentada não permite avaliar a replicação da solução ou o repasse de suas lições aprendidas.

(4) A solução ainda não foi replicada ou suas lições aprendidas ainda não foram repassadas para algumas áreas da organização.

(7) A solução foi replicada ou suas lições aprendidas foram repassadas para algumas áreas da organização ou no setor quando aplicável.

(10) A solução foi replicada ou suas lições aprendidas foram repassadas onde possível na organização e no setor quando aplicável.

B.3.3 Avaliação e melhoria da solução

(0) Não foi apresentada descrição da avaliação da efetividade da solução e de melhorias.

(1) A descrição apresentada não permite verificar se a efetividade da solução passou por avaliação e melhorias.

(4) A efetividade da solução foi avaliada por meio de informações qualitativas.

(7) A efetividade da solução foi avaliada por meio de informações qualitativas e melhorias incorporadas foram exemplificadas.

(10) A efetividade da solução foi avaliada por meio de indicadores e informações qualitativas e melhorias incorporadas foram exemplificadas.

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C. OS RESULTADOS

C.1 Há um ou mais resultados tangíveis obtidos em decorrência da solução?

C.1.1 Relevância dos resultados obtidos

(0) Os resultados não foram relatados

(1) Há resultados irrelevantes.

(4) Há resultados quantitativos ou evidências em imagens pouco importantes, com demonstração de ganho.

(7) Há resultados quantitativos ou evidências em imagens importantes com demonstração de ganho, porém NÃO decorrente exclusivamente da solução ou sem demonstração financeira (se aplicável).

(10) Há resultados quantitativos ou evidências em imagens importantes com demonstração de ganho decorrente diretamente da solução, incluindo demonstração financeira (se aplicável).

C.1.2 Demonstração dos ganhos

(0) Não foi demonstrado o ganho (antes e depois, com e sem ou em comparação com outros)

(1) Os ganhos demonstrados não foram muito significativos.

(4) Os ganhos demonstrados foram significativos para a atividade.

(7) Os ganhos demonstrados foram significativos para a área.

(10) Os ganhos demonstrados foram significativos para a organização.

C.2 Há outros benefícios intangíveis obtidos em decorrência da solução?

C.2.1 Relevância dos benefícios intangíveis

(0) Os benefícios intangíveis para partes interessadas não foram evidenciados.

(1) Os benefícios intangíveis apresentados não foram explicados claramente portanto não foi possível avaliar a relevância.

(4) Há benefícios intangíveis apresentados e claramente explicados mas pouco relevantes.

(7) Há benefícios intangíveis apresentados e claramente explicados muito relevantes para a área.

(10) Há benefícios comprovados e claramente explicados extremamente relevantes para a organização.

C.2.2 Abrangência a partes interessadas

(0) A abrangência dos benefícios intangíveis para as partes interessadas não foi descrita.

(1) A abrangência dos benefícios intangíveis para as partes interessadas não foi explicada claramente

(4) Há benefícios intangíveis apresentados e claramente explicados para alguma parte interessada.

(7) Há benefícios intangíveis apresentados e claramente explicados duas partes interessadas.

(10) Há benefícios intangíveis comprovados e claramente explicados para mais de duas partes interessadas.

D. APRESENTAÇÃO PÚBLICA

D.1 A apresentação pública do Trabalho, estimula a busca de Inovação técnica?

D.1.1 Objetividade e clareza

(0) Não houve apresentação do Trabalho, ou apresentação incompatível com o Trabalho.

(1) Apresentação confusa ou pouco didática do Trabalho.

(5) Apresentação relativamente clara e didática do Trabalho.

(10) Apresentação muito clara e didática do Trabalho.

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D.1.2 Pontualidade e método

(0) Não houve apresentação do Trabalho ou apresentação incompatível com o Trabalho.

(1) O método foi incompatível com o tempo previsto.

(5) O método foi relativamente adequado para o tempo previsto.

(10) O método possibilitou a utilização adequada do tempo previsto.

D.1.3 Estímulo ao público

(0) Não houve apresentação do Trabalho ou apresentação incompatível com o Trabalho

(1) A apresentação foi pouco interessante e motivante.

(5) A apresentação foi relativamente interessante e motivante.

(10) A apresentação foi muito interessante e motivante. Autoria e atualização Prof. Carlos Schauff (COMPUMAX)

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Membro e Representante Técnico