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Modalidades Coletivas: Andebol História da Modalidade Elementos técnicos Intenções Táticas Ofensivas e Defensivas Regulamento Ano Letivo 2011/2012 Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas

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Modalidades Coletivas: Andebol

História da Modalidade

Elementos técnicos

Intenções Táticas Ofensivas e Defensivas

Regulamento

Ano Letivo 2011/2012

Professora: Andreia Veiga Canedo

Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia

Escola Básica e Secundária

Rodrigues de Freitas

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Unidade didática: Badminton

Professora: Joana Correia 1

Índice

1. História da Modalidade ................................................................................................... 2

2. Elementos técnicos ........................................................................................................ 4

2.1. Passe ........................................................................................................................... 4

2.1.1. Passe de ombro ........................................................................................................... 4

2.1.2. Passe de picado .......................................................................................................... 4

2.1.3. Passe de pulso ............................................................................................................ 5

2.2. Receção ....................................................................................................................... 5

2.2.1. Receção alta ................................................................................................................ 5

2.2.2. Receção baixo ............................................................................................................. 5

2.3. Drible ........................................................................................................................... 6

2.4. Remate ........................................................................................................................ 6

2.4.1. Remate em apoio ......................................................................................................... 6

2.4.2. Remate em salto .......................................................................................................... 6

2.4.3. Remate na passada ..................................................................................................... 7

2.5. Finta/mudança de direção ........................................................................................... 7

2.6. Deslocamentos Defensivos ......................................................................................... 9

3. Meios táticos de grupo ................................................................................................... 9

3.1. Passe e vai .................................................................................................................. 9

3.2. Cruzamento ............................................................................................................... 10

4. Intenções táticas ........................................................................................................... 10

4.1. Ofensivas ................................................................................................................... 10

4.1.1. Ocupação racional do espaço ................................................................................... 10

4.1.2. Criação de linhas de passe ........................................................................................ 11

4.1.3. Desmarcação ............................................................................................................. 11

4.1.4. Penetrações sucessivas ............................................................................................ 11

4.2. Defensivas ................................................................................................................. 11

4.2.1. Enquadramento defensivo ......................................................................................... 11

4.2.2. Interceção/desarme ................................................................................................... 12

4.2.3. Defesa Individual ....................................................................................................... 12

4.2.4. Defesa à Zona ........................................................................................................... 12

5. Regulamento ................................................................................................................. 13

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1. História da Modalidade

Nem sempre é fácil determinar com

precisão a origem dos vários desportos que hoje

em dia atraem, quer como praticantes, quer como

simples espectadores. Neste caso, o Andebol é

considerado um dos desportos mais jovens,

embora tenha as suas origem na mais remota

antiguidade.

Assim, já na antiga Grécia se praticava um jogo de bola na mão, conhecido por jogo da

Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em 1926, em Atenas um

magnifico baixo-relevo que deve datar de 600 a C. Também durante a Idade Média os jogos de

bola com a mão continuaram a ser praticados principalmente nas cortes, tendo sido batizados

pelos trovadores como «os primeiros Jogos de Verão».

Em fins do século passado (1890), na Alemanha, o professor de Educação Física

Konrad Kech criou um jogo com caraterísticas muito semelhante às do Andebol.

Em 1920, Karl Schellenz, também professor de Educação Física, observou numa viagem

ao Uruguai um jogo a que chamavam Balón criado por Alberto Valetta. Baseando-se neste jogo,

Schellenz lançou as bases do andebol de 11, praticado num campo de futebol e inspirado nas

suas regras, mas jogado com as mãos. De forma semelhante, Maximilian Heiser contactou como

um jogo que servia de complemento à preparação dos ginastas na Dinamarca e que se chamava

Haandball. Nos países escandinavos e por razões climáticas, este desporto era praticado num

recinto coberto e com 7 jogadores. Após a Segunda Guerra Mundial, a modalidade de 11

jogadores entrou em declínio, enquanto a de 7 se impunha como um desporto europeu,

sobretudo nos meios escolares. O andebol masculino passou a fazer parte das modalidades

olímpicas em 1972 e o feminino em 1976.

Em Portugal, as primeiras referências do Andebol surgem associadas ao professor

Porfírio Malheiro por volta do ano de 1929. Contudo, a sua introdução em terras lusas surge pela

mão de Armando Tshopp, numa versão de 11 x 11.

Hoje, o Andebol é um dos desportos coletivos mais populares a nível mundial, e o

segundo desporto mais praticado em Portugal, a seguir ao Futebol.

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Algumas datas importantes:

1928 – Fundação da Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA);

1931 - Primeira apresentação oficial de um jogo de Andebol em Portugal;

1936 – O andebol foi modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos;

1939 – Criação da Federação Portuguesa de Andebol, atual Federação de Andebol de Portugal;

1946 – Dissolução da FIHA e criação da Federação Internacional de Andebol (FIA);

1949 – Introduzido o Andebol de 7 em Portugal pelo alemão Henrique Feist;

1972 – Primeira participação do andebol como modalidade olímpica nos Jogos Olímpicos de

Munique. Sagrou-se campeã masculina a equipa da Jugoslávia;

1990 - Portugal vence a 1º Taça Latina;

1992 - Os juniores Portugueses sagram-se “CAMPEÕES DA EUROPA”;

1993 - O 10º lugar no “Mundial” de Juniores; ABC finalista vencido da Taça dos Campeões

Europeus;

1994 - Portugal é o organizador do 1º Campeonato da Europa em Seniores. A Suécia é

vencedora, a Rússia obteve o 2º lugar.

1995 - Portugal 3º no Mundial de juniores, na Argentina.

Nota: Atualmente, a FIA integra 165 países filiados. Em Portugal, segundo a FPA,

existem mais de 350 clubes associados e mais de 31 mil atletas.

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2. Elementos técnicos

2.1. Passe

O passe é o gesto técnico através do qual a bola é passada de um jogador para outro.

O jogador que executa o passe é responsável pela chegada da bola ao seu destinatário,

o que implica que haja um bom domínio desta técnica e uma boa leitura de jogo com vista a uma

rápida escolha do tipo de passe e do momento adequado para o realizar. Deve existir também

uma boa sincronização com o companheiro de equipa para uma transmissão de bola eficaz.

2.1.1. Passe de ombro

Exigências técnicas:

Colocar a bola acima do nível da cabeça;

Fletir o antebraço sobre o braço (formando um ângulo aproximadamente de 100º);

Afastar o cotovelo do tronco, colocando-o recuado e à altura do ombro;

Afastar os membros inferiores, colocando o membro inferior contrário à mão executora adiantado;

Realizar o passe através da extensão do membro superior e rotação do tronco;

A bola deve ser enviada na direção do peito do colega que a vai receber.

2.1.2. Passe de picado

Exigências técnicas:

Agarrar a bola de forma idêntica ao passe de ombro;

Estender o membro superior e fletir o pulso ao enviar a bola;

Fazer ressaltar a bola próximo do recetor (a bola deve tocar o solo a cerca de dois terços da distância

entre o passador e o recetor).

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2.1.3. Passe de pulso

Exigências técnicas:

Agarrar a bola com a mão bem aberta;

Direcionar a palma da mão para trás e para fora;

Enviar a bola pela rotação interna do membro superior e trabalho de pulso.

2.2. Receção

2.2.1. Receção alta

Exigências técnicas:

Os braços devem encontrar-se estendidos;

Os cotovelos devem encontrar-se descontraídos;

Os polegares tocam um no outro formando com os indicadores um “W”;

Após o contacto com a bola, o jogador deve fletir os braços para amortecer a sua velocidade;

Proteger a bola com o corpo.

2.2.2. Receção baixa

Exigências técnicas:

Os braços devem encontrar-se estendidos para baixo;

As palmas das mãos devem estar voltadas para a frente;

Dedos mínimos virados um para o outro, formando com os anelares um “M”.

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2.3. Drible

Exigências técnicas:

Driblar lateralmente e ao lado do pé;

A bola nunca deve ultrapassar o nível da cintura;

Os dedos devem manter-se bem abertos (não há contacto da palma da mão com a bola);

Flexão do pulso (empurrar e amortecer a bola);

Movimento propulsor dos dedos da mão;

Olhar liberto.

2.4. Remate

Consideram-se remates à baliza todos os lançamentos que têm como objetivo marcar

golo, de forma a finalizar o ataque.

A potência do lançamento desempenha uma importante função no remate à baliza. Por

meio dos remates bem-sucedidos, isto é, que resultam em golo, é realçada claramente a classe

de cada equipa.

O remate deve ser treinado com as duas mãos, alternadamente, de modo a ser

facilmente utilizado em situações de jogo que se efetuem por qualquer lado do ataque. Na

execução deste elemento técnico, o corpo é sempre colocado entre a bola e o adversário.

2.4.1. Remate em apoio

Exigências técnicas:

Armar o braço e rotação do tronco;

O pé contrário ao braço de remate avança, servindo de ponto

de apoio;

Rematar com extensão do braço, inclinação do tronco à frente

e consequente avançando a perna contrária ao braço que

remata;

Direcionar o remate para os espaços vazios da baliza.

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2.4.2. Remate em salto

Exigências técnicas:

Realizar o máximo de três passos (ex. esq., dir., esq., se ao

receber a bola estiver em contacto com o solo e for um

jogador que remate com o braço direito); Terminar em salto /

suspensão no último passo;

Elevação do joelho do lado do braço que remata;

A mão agarra a bola por trás;

Cotovelo elevado formando um ângulo de aproximadamente

90º (braço/ antebraço);

No ponto mais alto do salto, dá-se uma rotação do tronco,

extensão total do braço e rápida ação do pulso;

A queda no solo é feita com a perna que realizou a impulsão.

2.4.3. Remate na passada

Exigências técnicas:

Arrancar rapidamente;

Maximizar a dimensão dos passos;

Lançar a bola com braço estendido e com força;

Atender à função do pulso na parte final do movimento.

2.5. Finta/mudança de direção

As fintas são um excelente meio para conseguir ultrapassar a defesa e criar situações de

superioridade numérica.

Normalmente apresentam três fases:

1 - Tentar deslocar e desequilibrar o defensor para um dos lados.

2 - Observar a reação do defesa.

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3 - Mudar de direção e de velocidade para o lado contrário, mal o defesa se

tenha desequilibrado para um dos lados.

Exigências técnicas:

Fornecer de falsas informações ao adversário, no sentido de lhe provocar um

desequilíbrio;

Mudar rapidamente de ritmo assim que o adversário reage;

Explorar o desequilíbrio momentâneo do adversário para ultrapassá-lo.

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2.6. Deslocamentos Defensivos

Além dos deslocamentos do jogador no campo, descritos na técnica ofensiva, devem ser

dominados deslocamentos especiais da defesa, para poderem ser utilizados corretamente na

luta com o adversário. Os deslocamentos laterais servem para movimentar lateralmente a

defesa, para acompanhar um atacante para o lado ou para fechar rapidamente um vazio.

Os deslocamentos de recuo na vertical e na diagonal, servem sobretudo para a saída

durante o ataque ao adversário com bola e para o regresso à formação de defesa.

Objetivo: Impedir a progressão do atacante e defesa da baliza.

Exigências técnicas:

O corpo mantém-se na posição base;

Braços em cima para intervir sobre a bola e sobre o adversário direto;

Realizados a grande velocidade e a pequenas distâncias;

Realizados de forma rasante;

Manter constante a distancia entre os pés, devendo mexer em 1º lugar o pé da direção pretendida;

Movimentos curtos e rápidos, sem cruzar os pés, nem saltar (manutenção do equilíbrio);

Para mudança de direção, rodar sobre o pé exterior (pé contrário ao da nova direção); recuar o pé livre;

recuperar o pé da rotação e adquirir nova posição defensiva.

3. Meios táticos de grupo

3.1. Passe e vai

O “Passe e vai” é a combinação mais simples e adequada ao ataque contra a defesa

individual, sendo uma ação realizada entre dois jogadores. Consiste em passar a um apoio e

correr desmarcando-se em profundidade para voltar a receber a bola de novo.

O passe e vai é o meio fundamental de utilização nas situações de contra-ataque

apoiado, mas também perante defesas pressionantes, abertas, individuais, ou que tenham

tendência a funcionar na linha de remate.

Exigências técnicas:

- Após passe, o aluno deverá deslocar-se em direção à baliza, e tentar abrir uma linha de passe ofensiva, criando

uma situação de superioridade numérica, com o objetivo de finalização.

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3.2. Cruzamento

O cruzamento é a ação de passar por um ponto duas ou mais pessoas, em direções

opostas. Como meio tático, o cruzamento é uma interação entre dois atacantes que atuam frente

à defesa e que realizam trajetórias em sentido contrário, fazendo-as coincidir num ponto, de tal

forma que o possuidor inicial da bola fixa o oponente direto, dificultando ou atrasando a sua

intenção sobre o atacante seguinte, que procura explorar o espaço criado.

Exigências técnicas:

- O jogador na posse de bola, que inicia o cruzamento, deve manter sempre a intenção de rematar e penetrar,

orientado para a balizar, fixando o jogador mais próximo e protegendo a bola;

- A direção do deslocamento é retilínea em direção à baliza, atacando o intervalo entre os defensores;

- Evitar a antecipação do oponente direto;

- Proteger a bola adequadamente;

- O jogador que vai receber a bola deve efetuar uma corrida rápida e explosiva.

4. Intenções táticas

4.1. Ofensivas

4.1.1. Ocupação racional do espaço: A distribuição homogénea dos jogadores no

ataque (em amplitude e profundidade) permite um melhor aproveitamento do

espaço do jogo provocando à defesa uma maior dificuldade no seu raio de ação.

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4.1.2. Criação de linhas de passe: os jogadores sem bola desmarcam-se

constantemente para criar sempre linhas de passe ao portador da bola

4.1.3. Desmarcação

Objetivo: Abrir uma linha de passe, entre o jogador e o colega com bola (“quebra de alinhamento”)

Exigências técnicas:

Deslocar-se rapidamente no espaço (sem bola), com o objetivo de a receber numa posição mais

favorável.

Ganhar uma posição de vantagem que permita receber a bola;

Ocupar os espaços livres;

Explorar a linha jogador/baliza deixada livre pelo defesa.

4.1.4. Penetrações sucessivas

O atacante procura atacar o espaço entre 2 defensores,

de modo a atrair o defensor de um companheiro, para que com

esta ação consiga ganhar uma linha de passe para este.

4.2. Defensivas

4.2.1. Enquadramento defensivo: O jogador deve situar-se entre o adversário que

está a marcar e a baliza, adotando a Posição Base Defensiva.

Esta posição serve de partida para todos os movimentos e ações defensivas de um

jogador, facilitando os processos técnicos e os movimentos.

A posição defensiva é adotada assim que um jogador perde a posse de bola e inicia o

processo defensivo. A atitude base defensiva permite ao jogador entrar em ação com a rapidez

que as circunstâncias o exijam.

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4.2.2. Interceção/desarme

O jogador deve, sempre que possível, intercetar o

adversário com bola ou o passe para o colega.

O desarme no drible visa recuperar a bola, evitando

assim o ataque da equipa adversária. Este é realizado de frente para o

adversário.

4.2.3. Defesa Individual

Neste tipo de defesa, cada aluno assume a responsabilidade de marcar um adversário

específico, previamente definido.

O defesa deve seguir o seu adversário, quer ele tenha ou não a bola, e não permitir que

ele se desmarque. Quando o adversário tiver a bola em seu poder, o defesa deve preocupar-se

em impedir o seu avanço no terreno de jogo e dificultar a execução de passa ou de remate,

tentando mesmo desarmá-lo.

Exigências técnicas:

Manter os pés afastados à largura dos ombros, orientados para o adversário direto;

Distribuir o peso do corpo igualmente pelos dois pés;

Recuar o pé do lado por onde interessa fazer deslocar o atacante;

Fletir os membros inferiores;

Manter o tronco numa posição vertical sem estar rígido;

Defender enquadrando-se entre o atacante e a baliza.

4.2.4. Defesa à Zona

Neste tipo de defesa, cada aluno assume a responsabilidade sobre uma determinada

zona do campo e sobre qualquer adversário que penetre nesse mesmo espaço.

Ao contrário da defesa homem-a-homem ou individual,

nesta situação os defesas não seguem os seus adversários

por todo o campo, mas responsabilizam-se por um

determinado espaço, onde assumem a marcação do atacante

que aí aparecer. Neste tipo de defesa, os jogadores, apesar de

não serem obrigados a correr tanto, têm, no entanto, de ter

uma maior concentração nas ajudas/suporte aos colegas.

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5. Regulamento

5.1. Terreno do jogo:

O terreno de jogo é um retângulo de 40mx20m, que é delimitado por 2 linhas laterais,

linhas de baliza (entre os postes da baliza) e linhas de saída de baliza (do lado externo dos

mesmos) que estão traçadas no interior do terreno de jogo. A linha central ou de meio-campo

une os pontos médios das linhas laterais. A baliza é um retângulo de 2m (altura) X 3m

(comprimento) e a sua área é definida pela linha de baliza – 6m. A linha de lançamentos livres

(9m) é tracejada. A linha de lançamento de 7m tem 1m de comprimento, centrada frente à baliza,

a linha de restrição do guarda-redes (4m) tem de comprimento 15cm e a linha de substituição

estende-se desde a linha central até uma distância de 4,5m da mesma.

Número de jogadores 14 Jogadores: 7 jogadores em campo e 7 suplentes

Dimensões do campo 40m de comprimento e 20m de largura

Dimensões da bola Perímetro: 58 a 60 cm; peso: 325 a 400g

Baliza 3m de largura por 2m de altura

Duração do jogo 60 minutos, divididos em 2 partes de 30 minutos. Com um intervalo de 10 minutos.

Equipa de juízes 2 árbitros, 1 secretário e 1 cronometrista

5.2. Início e recomeço de jogo:

O jogo inicia-se com ambas as equipas no seu

meio-campo. A equipa que possui a bola faz um

lançamento de saída (passe) através de um jogador no

centro da linha do meio-campo. Quando há golo, a

equipa que sofreu reinicia o jogo, da mesma forma, não

sendo necessária a equipa adversária estar no seu meio-campo.

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Professora: Joana Correia 14

5.3. Marcação de Golos:

É golo quando a bola ultrapassa completamente a linha de baliza, entre os postes e por

debaixo da trave. O jogo recomeça com um lançamento de saída pela equipa que sofreu o golo.

5.4. Reposição da bola em jogo:

5.4.1. Lançamento Lateral:

É quando a bola ultrapassa completamente as linhas

laterais. A reposição da bola em jogo é feita pela equipa que

não teve responsabilidade na saída da bola. Pode-se fazer

com uma ou duas mãos, mas sempre com um pé a pisar a

linha lateral. Também se efetua este tipo de lançamento na

intersecção da linha lateral com a linha de fundo, quando um

defesa toca a bola e esta sai do terreno de jogo pela linha final.

5.4.2. Lançamento de Baliza:

É ordenado quando a bola sair fora do terreno de jogo pela linha final e for lançada por

um a atacante ou repelida pelo guarda-redes com a intenção de impedir um golo. Durante o

lançamento de baliza, os jogadores da equipa adversária não podem ultrapassar a linha de 9

metros.

5.4.3. Reposição da bola pelo guarda-redes:

Considera-se reposição da bola pelo guarda-redes quando este controla a bola dentro

da sua área, tendo sido lançada por um atacante. Neste caso, os jogadores adversários podem

colocar-se dentro da área de 9 metros.

O guarda-redes pode conseguir golo tanto na reposição como no lançamento de baliza.

5.4.4. Lançamento livre:

O lançamento livre é executado no local onde ocorreu a

falta (ex: passos, dribles). Caso a falta seja cometida entre a

linha dos 6 metros e a dos 9 metros, o livre é marcado fora da

linha dos 9 metros mas próximo do local da falta. Neste caso, a

equipa atacante terá de estar para lá da linha dos 9 metros e os

defesas a 3 metros da bola.

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Professora: Joana Correia 15

5.5. Livre de 7 metros:

Este livre é um lançamento direto à baliza e

normalmente é marcado quando uma falta é cometida

sobre um jogador que se encontra em situação clara para

poder marcar golo. Para a sua concretização:

O executante não poderá tocar nem

ultrapassar a linha dos 7 metros enquanto tiver a bola nas suas mãos.

Durante a execução só o marcador poderá estar entre as linhas dos 6 metros e dos

9 metros. Os adversários terão de se encontrar a uma distância mínima de 3 metros do

marcador.

O executante tem 3 segundos para realizar o livre.

O guarda-redes não pode ultrapassar a linha dos 4 metros.

O livre de 7 metros é assinalado quando:

Um defesa viola a sua própria área de baliza intencionalmente, obtendo dessa forma

vantagem frente ao atacante com bola.

Um jogador passa a bola intencionalmente ao seu guarda-redes, quando este se

encontra dentro da área, defendendo-a.

Isolado ou em boa posição para realizar um remate com êxito, o jogador é

empurrado, agarrado ou sofre uma “rasteira”.

O guarda-redes entra na sua área de baliza com a bola nas mãos.

5.6. Passos

Não é permitido ao jogador dar mais de três passos, em posse

de bola sem a driblar. O primeiro apoio quando realizado a dois pés

corresponde ao momento 0 (zero).

5.7. Dribles

Não é permitido efetuar dois dribles: ressaltar a bola, agarrá-la e driblar novamente. Ou

tocar na bola várias vezes seguidas sem que esta tenha tocado entretanto no solo, na baliza, ou

noutro jogador.

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Professora: Joana Correia 16

5.8. Faltas (não é permitido):

Obstruir o caminho do adversário utilizando mãos braços e pernas;

Arrancar ou bater na bola, quando o adversário a tiver nas mãos;

Atirar a bola de forma perigosa contra o adversário, ou ameaçá-lo com a bola

com uma finta perigosa;

Pôr o guarda-redes em perigo;

Empurrar ou reter o adversário;

Atirar-se contra o adversário, pregar-lhe uma rasteira ou atuar de forma

perigosa.

5.9. O Golo

O golo acontece sempre que a bola ultrapassa totalmente a

linha de baliza, entre os postes e por baixo da barra.

5.10. Área de baliza:

O guarda-redes é o único jogador a quem é permitido permanecer dentro da área de

baliza. Nenhum jogador pode passar a bola ao seu guarda-redes quando este está no interior da

área de baliza. Quando um jogador de campo entra dentro da área de baliza é marcado um livre

por violação da área de baliza. Contudo qualquer bola que se encontra no ar por cima da área de

baliza pode ser jogada livremente.

5.11. Contacto com a bola

É permitido ao jogador:

Lançar, bater, empurrar, parar e apoderar da bola, com a ajuda de qualquer

parte do corpo acima dos joelhos;

Ficar com a bola até 3 segundos, mesmo que esta esteja parada no solo;

Dar, no máximo, 3 passos com a bola nas mãos;

Fazer ressaltar a bola no solo (drible) várias vezes seguidas com uma mão. A

partir do momento em que a bola é controlada por uma ou pelas duas mãos,

terá de ser jogada nos 3 segundos imediatos;

Passar a bola de uma mão para a outra;

Continuar a jogar a bola de joelhos, sentado ou deitado no chão.

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Não é permitido:

Tocar várias vezes seguidas na bola, sem que esta entre em contacto com o

solo, outro jogador, poste ou trave da baliza;

5.12. Substituições

Durante o jogo, qualquer jogador pode ser substituído. A sua entrada em campo pode

fazer-se em qualquer momento, desde que o jogador que vai ser substituído já tenha saído do

terreno de jogo pela zona de substituição existente no seu meio campo defensivo.

5.13. Descontos de tempo

Durante o jogo, cada treinador tem direito a solicitar um desconto de tempo de um

minuto, em cada parte.

5.14. Sanções disciplinares

Advertência: Situação em que um jogador tem uma conduta antidesportiva ou irregular

(ex. barrar o caminho do adversário com os braços). Penalização: cartão amarelo e lançamento

livre.

Exclusão: Situação em que o jogador comete irregularidades repetidas (ex. substituição

irregular). Penalização: lançamento livre e saída de um jogador durante 2 minutos, não podendo

ser substituído por nenhum colega.

Desqualificação: Situação em que o jogador acumula a terceira exclusão, comete

irregularidades grosseiras para com o adversário ou entra intencionalmente no terreno de jogo

sem autorização. Penalização: cartão vermelho e lançamento livre. O jogador desqualificado sai

definitivamente do jogo e, por um período de 2 minutos, nenhum colega o pode substituir.

Expulsão: Situação em que qualquer elemento da equipa comete uma agressão.

Penalização: Lançamento livre, o jogador expulsão sai definitivamente do jogo e a sua equipa

fica com menos um elemento o resto do jogo.

5.15. Sinalética de arbitragem

O jogo é dirigido por dois árbitros, a quem compete:

Dar início e fim ao jogo.

Assinalar as infrações às regras do jogo e os golos. O árbitro, sempre que

interrompe o jogo através do apito, deve indicar o local da falta e a direção, usando sinais

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próprios. Deve apitar duas vezes para a validação, três para o final do jogo e uma vez nas

restantes infrações.

Observar a conduta dos jogadores, anotando as advertências, as exclusões, a

desqualificação e expulsão, conforme a gravidade da atitude antidesportiva ou a agressão física

dentro ou fora do campo.

À terceira exclusão, o jogador será desqualificado, só no fim de cumprir o castigo, a

equipa pode jogar completa. Um jogador expulso não pode ser substituído, exceto o guarda –

redes, desde que o outro jogador seja retirado do jogo. Aquando de uma exclusão, de uma

expulsão ou de uma desqualificação, o árbitro deve anunciar o jogador faltoso, com sinal próprio,

para a mesa – secretário e cronometrista. Estes, são auxiliares dos árbitros com as seguintes

funções:

O Secretário trata do boletim do jogo, registando os golos e todas as atitudes

disciplinares (atitude antidesportiva ou a agressão física dentro ou fora do campo).

O Cronometrista controla a duração do jogo, entrada em jogo, tempo de exclusão, indica

o fim da 1ª parte e o fim do jogo através de um sinal audível.

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