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I
MiitivAflWBA »» LiftBti Sabbado i de abnl da 1893
1 sei.#* lOOréiii innunaios:ii!ilit,t0r6íe;Htl.» S mexei. 900 » pafiaa, 100 réia; no carp® 4t
AvuLw.. 10 • ] troai ce» trtvefiilt, torto. llltOR RIIFOKSlTIL: José Htni> ««pom de torralh? Communicate e autr®* art!*** etnttaetw-s» fu iéde da reiacçlo^dmmiitraçio. typographic oi*pre*
administraclo I sla, travessa da Queimada, tt—LUbta.
Mostravd-a'e muito agitada, a
ponto do cabo, que era o Antu-
nes, julgar conveniente entregal-a
á vigilância de um guarda.
O chefe Pedro, parecendo lhe
que a pobre senhora não estava
uo pleno uso das suas faculdadss
mentaee, resolveu não a deixar
sair do governo civil senão dspoia
de ser consultado um sub dele-
gado de saúde.
Chegou ao meio dia o sr. dr.
Joyae, que reconheceu que da fa-
cto havia d «equilíbrio mental.
A família foi informada, com-
parecendo no governo civil uma
creada antiga da doente, que em
companhia d'um policia conduziu
a ama á casa de saúda.
A pobre louca adoroava-se com
algumas jóias, e trazia na m*o
uma rica cruz de oiro cravejada
de brilhantes.
Ha dois mezes qu ? esta senho-
ra estava sendo traUda pjlo sr.
dr. Sousa, em consaq'ieici* de se
lhe terem aggravado os seus J sof
frimentoa meataes.
A corveta « Alfonso d'Albuquer-
que» vae entrar no dique do ar-
senal.
4 Viagem do rei Carrapato
Hoje no th?atro da Trindade
primeira representação da «Via-
gem do rei Carrapato». Quer di-
zer: nem um logar vago.
I Fazem ámanhã annos as sr
A Resnrreirao
Maria Magdalena, Maria, mãe
de Thiago, e Maria Salomé, com-
praram baldamos e aromas c en-
<taminharam-8e para o tumulo de
Jerius.
Elias chegaram ao nascer da
aurora, quando as trevas mal se
di»sipavam ainda, e disseram
umas para as outras: Quem levan-
tará a p^dra que fecha a entrada
do tumulo?
De repente sentiu se um gran-
de tremor de terra, e um anjo do
Senhor, descendo do céu, afastou
h pedra e sentou-sa n'ella.
A esta apparição, os guardas fi-
caram como feridos de morte.
Maria Magialena partiu a cha-
mar dois dos apostolo a.
Pedro e outro discípulo corre-
ram, e descendo todos ao tumulo,
não viram ahi o corpo de Jesus.
Durante este tempo, dois anjos
se collocaram ao seu lado e lhas
disseram:
«Não receeis; procuraes Jesus
ís izsreth, que foi crucificado, e
E'le não está a^ui; resuscitou,
como o havia annunciado, Lem-
brai-vos das palavras que vos dis-
33 quindo ainda estava em Gali-
lea: que era preciso que o Filho
do homem fosse livre entre as
ttâos dos peccadores, que foBse
cucifieado, e que resuseitasse ao
terceiro dia. Vinde, veie o sitio
onde o Seohor fji collocado e an-
nunciae ao3 ssus discípulos que
Elie resuscitou e q ie os precede-
rá em Gililé j, onde o vereis como
VC3 predisse »
As tres Marias lembraram-se
então d'esias palavras, e saindo
do tumulo cheiai de alegria, cor-
reram para annunciar aos discí-
pulos o que haviam viste.
Jesus, então, sahindo lhes ao
caminho, disse lhes com aquella
voz doce e suave com que sem-
pre lhes ftllára:
—Ide e dizei aos meus irmãos
que voltem para a Galiléa, que
abi me verão.
D. Ctiristina de Magalhães.
D. Maria Candida da Gosta Pereira
Peixoto. D. Anna de Bessa Alcoforado.
D. Augusta Leopoldina d'Almeida
Penha.
D. Maria Tgnacia Borges de Faria
D. Maria do Carmo da Costa Lo- pes.
D. Maria Carolina Lima da Fon-
seca.
E os srs.:
Visconde da Ribeira Brava.
Dr. José Ferreira Pinto Basto.
Dr. Josò de Freitas Amorim Bar-
bosa.
Kmilio Achilles Monteverde Lemos.
Francisco Pereira Couceiro.
O sr. José Ferreira da Silva,
pharmaceutics na rua dos Anjos
n.° 244, foi nomeado p:la meza
da Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa, pharmaceutieo do quarto
districto do serviço clinico d'a-
quella benemerita instituição.
João L eitão,
trabalhador, An-
tonio Hypolito,
marinheiro d'ar-
mad*, Guilherme
Hypolito, carro-
ceiro, e José Lei-
tão, trabalhador,
foram presos por
se envolverem em
desordem, com ou-
tros individuo8que
se evadiram, ficsn
do o Leitão farido
no sobr'olho direi-
to, pelo que rece-
bau curativo no
hospital de S.José.
A desordem deu-
8e á meia noite na
rua de S. Bínto.
Patisserie Mijou
Esta confeitaria
assim denominada
foi uma das mais
concorridas n'es-
tps dias, pela va-
riedade e boa qua-
lidade dos seus
productos.
Hoje e amanha
as novidades n'ea-
<fca casa promettem
ser de primeira
ordem.
Ver o annuncio,
(publicado na sec-
ção competente.
Na quarta feira,
•quando o cavallei-
ro Alfredo Tino-
co andava no pi-
cadeiro a exercitar
para o torneio o
seu bello cavallo
baio, este partiu
ama perna, sendo
cm seguida morto
com um tiro.
Cileula-8e em
4:000 as peseoa3
saídas hontem e
ante - hontem d e
Lisboa, pelo ca-
minho de ferro.
Alfredo Martins
•menor de 9 annos,
morador no pateo
do Gsma, 2, quei-
xou se á policia,
de que fora aggre-
dido com um ferro
por Maria Coelho,
moradora no mes-
mo pateo 8, 2.°
andar, resultando-
Ihe contusões nas
costas.
Deu-8e parte em
juízo.
Carlos dos San-
tos, morador na rua
do Cruzeiro d'Aju-
da, queixoo-8o de
•que fora aggredi-
do com bengalla-
das, por um indi-
viduo desconheci-
do que se evadiu.
Q. caso deu se
M8 rua de Luiz de
Camões.
Passa hoje o anniversario da sr *
D. Anna de Vasconcellos Peito de
Carvalho, esposa do sr. conselheiro
Peito de Carvalha.
Partiram para a sua casa da Bor-
ralha os srs. condes de Ottolini (D.
Eugenia e José).
—Partiu para Braga o sr. viscon-
de de S. Luiz de Braga. —E' esperado em Lisboa o sr.
Jayme Sieuve Seguier, nosso con-
sul em Bordéus.
—Chegou d'Elvas o sr. Manuel
Carlos da Silva Zagallo. —Partiu para Cascaes s sr. conde
de Moser. * —llegressou ao Porto o sr. enge-
nheiro Justino Teixeira.
—Parte hoje para Espinho o sr.
visconde de Veiros.
—Partiu para o Porto o sr. Ma-
nuel Alfonso de Espregueira. —Partiu para o Porto o sr. Anto-
nio Bernardo Ferreira.
—Partiu para o Porto o sr. direc-
tor geral de obras puolicas.
—Regressou de Madrid no Slid-
Express, o sr. Rombert Nisard.
—Regressou de Italia o sr. Joa-
qnim Vieiga.
—Está em Lisboa o sr. Dr Manoel
Saldanha da Gama (Ponte). —Regressou de Madrid, o sr. ca-
pitão Caldeira Pires.
—Partiu para a sua casa de Para-
della o reverendo Arcebispo de My-
tilene.
Antonio Real,
varredor da cama-
ra municipal, es-
tava cabido por
doença na rua do
Jardim do Taba-
co.
A policia con-
duziu o ao hospi-
tal de S. José
José Rodrigues,
morador no bec>
do Paes 16,1.° an-
dar, recebeu cura-
tivo no hospital da
Marinha, d'um fe-
rimento na perna
esquerda resulta-
do de queda.
Deu uma queda
na calçada da Es-
trelia, ferindo-se
na orelha direita,
Manuel Ribeiro,
morador na rua da
Estepbania, 121.
Recebeu curati-
vo no hospital da
Estrella e foi para
sua casa.
E' menos verdadeira a noticia
que deram ha dias alguns jornaes,
de que o sr. D. Antonio Sebastião
Valente, Patnarcha das índias, ti-
vesse tenção de abandonar a sua
archidiocese, bem assim que não
tencionasse vir agora a Portugal. Sua ex.* acha-se ainda em Roma,
onde está tratando e ultimando as-
sumptos graves e importantes, en-
tre a Santa Sé e o governo, seguin-
do depois d alli para Lisboa e Mina
de S. Domingos, onde tem sna fa-
milia.
A nobreza elegante
Slo as famílias mais illustradas
que se aiornam, que se aformo-
seiam, qua ee embsllozam com o
pó d'arroz glycerina, e dão aos
dentes uma perfeita alvura de
marfim e ao toucador da bocca
um hálito dos mai3 puros, apro-
priado! e apreciaveis com o uso
diário do elixir e do pó da quina
com carvão e ratania e terminam
na cabeça com o nso do liquide
botânico, o qual dá aocaballouma
formosura, que eó os poetas, os
romancistas e os pintores sabem
descrever.
E' que a flora portugueza so
tem sido melhor interpretada por
Francisco Manuel Pereira d'Al-
meida, único perfumista d'este
século que tem sabido uniformi-
aar e mimosear com os seus pro-
ductos os cuidados d uma verda-
deira toilette.
Publicamos adeante a Formo-
sura Branca e a Formosura Cora-
da, para onde chamamos a atten-
ção dos nossas damas que dese-
jem satisfazer aos seus encantoa
só como uso de perfjtnaria*finas,
Íue os estrangeiros já imitam em
'aris.
Despachos administrativos
EfFectuaram-se os seguintes:
José Maria Pinto Monteiro, ad-
ministrador substituto do conce-
lso de Penafiel.
Basilio de Almada e Silva, ad-
ministrador Bubstituto do conce-
lho de Mortagua.
Bacharel Antonio Duarte da
Fonseca Fabião, administrador
substituto do concalho de S. Vi-
cente da Beira, districto da Cas-
tello Branco.
Abílio Albano de Lima Duque,
exonerado de administrador subs-
tituto do concelho de Ancião.
Pelo sr. David Simões, proprietá-
rio da pharmacia Simões em Torres
Vedras, foi p dida em casamento a
sr.1 D. Carolina Amelia Ferreira
Pinto, filha do conhecido commer-
ciante d aquella villa o sr. José
Ferreira Pinto.
O sr. Saragoça,
juiz de paz do dis-
tricto de Santa
Justa, seguiu hon
tem no comboio da
manhã p ira o nor-
te em viagem de
recreio.
C.J.L ALBCHT»
A RESURREÍÇAO
A sr.* D. Maria Clementina Mau-
ritty Arbués Moreira, esposa do sr.
Carlos Augusto Arbués Moreira ,deu
á luz um robusto menino. o qae se fabrica nun
atelier* cie gravara» ©
impre*ftõen a vapor.
Freire—(iravidor
Está doente o distincto clinico
sr. dr. Arthur Furtado.
—Está gravemente enfermo o sr.
dr. Daniel de Mattos, conego da Sé
de Lisboa.
—Continua doente o distincto es-
criptor o sr. Luiz Augusto Palmei-
rim.
Fazemos votos pelas suas melho-
ras.
—Tem experimentado bastantes
melhoras o sr. conselheiro Gomes
Lages.
—Felizmente desapareceram as
febres ao sr. D. Jorge de Menezes,
entrando já em convalescença.
D. Nuno Alvares Pereira
Consta, por carta vinda de Ro-
ma, que a sagrada congregação
dos ritos nomeou postulador o re-
verendo dr. Francisco Alçada de
Paiva, paroeho de 8. Nicolau, pa-
ra instituir o proce880 canonico
para a beatificação do condesta-
vel do reino D. Nuno Alvares Pe-
reira, religioso D. Nuno de Santa
Maria.
D. Nuno foi o fundador do con-
vento e egreja do Carmo, onde
professou.
MENDCHC* »r b FILHOS
GRANDE sortimento de cartonagens, amêndoas franceza e por
tugueza, bombons.
ObjectOB de luxo, alta novidade, proprios para brindes de amen
dons. ELIXIR
DENTIFRÍCIO
balsâmico
O melhor dentifrício conhecido
Th. Mendonça F.0!
PERFUMISTAS
43, C. 00 C0WBRD, 47
ÁS FAMÍLIAS
Especialidade em amêndoa nacional, finíssima, a
Nunero telephonico, 7
O sr. Diogo Gomes acaba de
publicar um bem organisado in-
dicador dos diversos Jogares da
praça do Campo Pequeno. O seu
custo é de 50 réis apenas.
5p^^^ctoria9*
3l;ELEP>WN&2r262e ! CASA f-HÍNEZ (Was haschmann
Este celebre barytono faz a sua
festa artística n'um dos dias da
próxima semana.
Deva ser uma noite de festa
porque Kascbmann tem em Lis-
boa muitos amigOB e amadores da
eua bella voz.
Só o 3 ° districto criminal re-
cebeu hontem presos.
Os dos outros districtos ficaram
para hoje nos calabouços do go-
verno civil. •
o numar
HA ■* CAEfc
yiiMflcMai
A cobrança
coerciva
Pela politica
e pela administração
Na quista feira á noite houve
conaelho de ministros.
—A assignatura real realiaou-
se bontem pelas 3 horas da tar-
de, depois do Conselho d'Eatado
em que se tratou dos perdÕe8 da
Semana Santa. •
— Parece ter-sejchegado a um
accorJo com respeito ao álcool,
levantando-ae o arresto, oneran-
do-se o litro com 100 réis de im-
posto, e sendo vendido a razão
de 240 réis.
A ser ascicr, a receita deverá
Ao decreto da cobrança coer-
civa fazem-se algumas observa-
ções, que não deixam de ter va-
lor, e que merecem ser attendi-
das quanto possivel.
Ninguém se atreve a comba-
tel-o em principio, porque isso
seria uma contradicçào flagrante
com as exigencias e reclamações
que tem sido feitas pela opinião
publica. Mas diz-se que, se o es-
tado consentiu em que os seus
créditos se avolumassem, che-
cando a ponto de sommarem
3:000 contos de réis, deve faci-
litar o seu pagamento, sem ve-
xames, sem coDsequencias de
misérias, sem que alguns ou
muitos que estão era precarias
circumstancias de vida, hoje mais «Consta-nos que não tem funda-
d. que .une», mi., mai. Jjgj*ggJtJSSSK
que no período em que se tive- cjaes de diligencias e policias civis,
ram complacências para com el- a proposito de uma intimaç
ser importante.
—Foi transferido par8 o legar
vago do official da secretaria do
governo civil da Guarda o sr.
Carlos Augusto de Oliveira, em-
pregado de egual cathegoria, e
percebendo já maior vencimento,
addido ao quadro dos empregados
do ministério das obras publicas.
—Do nosso collega da Tarde:
les, se vejam esmagados por exe-
cuções, a que de modo algum
podem satisfazer de uma vez,
sem que fiquem sem o escasso
pão de cada dia, sem que tenham
de vér em basta publica o mobi-
liário da sua casa, fatalmente
vendido ao desbarato.
Este argumento é importante,
não podemos deixar de Ibe reco-
nhecer razão, tem realidade, im-
põe-se á consideração dos gover-
nantes.
Não podia, pois, estabelecer-
se um praso de prestações, para
os que o quizessem aproveitar,
livrando-se assim de vérem ar-
der a sua fazenda, sem Gearem
em grande parte isemptos dos
seus
proposito de uma intimação judi ciat para pagamento de contribui-
ções em atraso.
Não deixou, porém, de ter vanta-
gens esse falso rumor, porque fo-
ram dadas ordens terminantes no
sentido de que taes conflictos não
possam ter logar.»
—Para o dia 3, em Aveiro, está
convocado um comicio para se
tratar da dransgem da ria.
—Em Braga foi muito bem re-
cebida a nomeação do sr. viseon-
de de Sinde para governador ci-
vil substituto jd'aquelle districto.
Contra a debilidade
Recommendamoa o Vinho Nu-
tritivo de Carne e a Farinha Pei-
toral Ferruginosa, da pbarmacia
Franco & Filhos por se acharem
legalmente auctorisados pelas au
eteridades sanitarias de Portugal
débitos, e chegando muito e do Brazil.
pouco aos cofres públicos?
Cremos que por este meio se
evitariam muitas desgraças; cre-
mos que por esta fórma, e a bre-
ve trecho, o estado receberia
muito mais do que pelos meios
violentos.
Nos devedores ao estado ha os
Aon ei.BM medico*, phar-
macies e drogaria*
A PHARMACIA ALMEIDA acaba de
receber da Allemanba nova remes-
sa dos seguintes artigos:
—Meias elasticas de todos os nú-
meros para varizes.
—Pessarios de Gariel.
—Cintos elásticos para o obdo-
men.
3
ue o são por vicio, por compa-l —Fundas para homens e crean-
rio, por effeito de influencias, j ^flThermomelros de clinica medi-
nao pagando porque não querem ca em fórma de relogio com caixas
ou porque preferem desviar para de prata (novo system a) e são duma
outras applicações de capricho e J~ e ex-
phantasia o que lhes cumpre en-
tregar ao estado, que lhes garan-
te todos os meios de sociabilida-
de; mas ha também os que não
pagam, porque não podem fazel-o
pela fórma que se lhes impõe.
exactidão e accusação rapida
cepcional.
—Crmoes para homens e senho-
ras.
—Borrachas de todos os núme-
ros.
—Irrigadores.
— Gaze hydrophila, phenicada e
iodoformada.
—Algodão bydrophilo, arnicado,
phenicado, bensinalo, borico. iodo-
foi
E' mais um argumento para o |(U,U1VUUU)
praso, para a prestação, para o formado, hemostatico, salycilado e
fim de se estabelecer um meio; sub,>madp.
transitorio, que evite vexames
sem resultado material.
Bem sabemos o que nos po-
dem responder: que por esta di-
lação se iria cabir na relaxação
antiga. Mas para isso não ser as-
sim é que está a fôrea coerciva,
sem transigências, sem mais di-
lações, que n'este caso nenhum
motivo justificaria. Depois a pe-
nhora pela primeira prestação,
sem contemplações para com nin-
guém, tornar-se-ia um poderoso
elemento de força, que levaria
na quasi totalidade ao pagamento
da quota vencida.
Alguns collegas já tocaram, de
leve, na [doutrina que expômos,
e cremos que, sem intenções
partidarias, pondo de parte quaes-
quer especulações politicas, não
terão duvida em insistir n'ella,
fazendo uma propaganda que nos
parece razoavel.
Não se trata, repetimos, de
sofismar a lei, que em principio
é bôa e justa. Não sequeira vér,
nas palavras do Diário IIlustra-
do, porque o ministério é rege-
oerador, e elle advoga as idéas
d'este partido, qualquer reflexo
ministerial nas considerações que
acabamos de fazer.
Não fallámos a ministros; nem
os informámos do que iamos es-
crever, nem elles nos insinua-
ram que escrevessemos assim.
Apenos n'este artigo se reflecte
a opinião sensata de muitos que
temos ouvido fallar desprendi-
dos de interesses e com o me-
lhor desejo de que se chegue a
resultados práticos sem violên-
cias inúteis. ^
—Anneis electricos. argolas e col-
lares de dentição, biberones-tira-
leite. esponjas, suspensories.
—Almofadas de differentes tama-
nhos para cs callos e tubos de en-
saio.
Tudo por preços muio resumi- dos.
Deposito geral: pbar-
macia Almeida, 1 .'21. rua
da llaffdalena. I3ti— Lftn-
boa.
Antonio Paredes, medico. Con-
aultorio, rua dos Retrozeiros
n.° 85. Keaidencia, rua Saraiva
de Carvalho, n ° 69.
O armazém de novidades lem-
bra sós 8<us amaveis clientes quo
tem a Bua exposição mais reforça-
da não eó com lindos «bibelots»
mas também com cabazes forrados
deseda,c&ixs8 em todoB os generos,
estojos para jeiaa e luvas e muitos
outros lindos objectos psra brin-
dar com bonbous e amendoss.
Bua Neva do Carmo n.°80 1.°
João Cardoso A C.a
(Em commandite)
Jmçiíb August* áa Cufcti
FABBICÁim
V«nifeddor«xelBolv« d«
■inisterto dos «ass-
eies Estrangeires, la*
•todad* da
ykta. íistltiu
iskra, atsi z
Com offieina na roa de S.
Julião. (10,3,°, onde tem oa
completo sortimento do sen
geaero e deve ser dirigida
I toda a correspondência.
Tevo logar no dia *29 de março
o enterro da ex."" sr.* D. Adelaide
de Mello Sampaio, residente no
largo da Graça. Ha muito que es-
ta senhora aoftria de um kisto,
que lhe roubou a vida tilo cara.
Entregue aos cuidados de sua
extremesa família que a idolatra-
va, viveu 8tte acncs no meio de
martyiios e dures as mais cruéis.
Era dotada de grandes virtudes e
uma das que mais a fazia distin-
uir era o amor pela sua fami-
£
Era prima do fallecido Lopo
Vsz de Sampaio e Mello, que ha
um £nno morreu no mesmo mez,
com differença de alguns dias, e,
ccmo elle, era descendente da ca-
sa da Espinhosa e Villa Flor das
familias mais illustres de Portu-
gal. Tinha nascido em Ervedosa
do Douro, concelho da Pesqueirs,
a 3 de junho de 1847. Tinha por-
tanto 46 annoa incompletos.
Era filha de Antonio Carlos de
Mello e Sampaio edeD. Rita Es-
menia da Costa Moraes e Castro,
fallecido8 ha annos.
O enterro foi imponentiasimo.
Muita gente concorreu ao largo
da Graça para ver sair o preati-
tu, que levava muites trens, e al-
guns commerciantes fecharam as
suas lejas ao sair o feritro. A6
chaves do caixão foram confiadas
ao ar. conselheiro Firmino João
Lopes, tio da fallecida.
A urna e o panno que a cobria
eram riquíssimos.
Quando o caixão foi tirado do
coche para a carreta, pegaram ás
borlas alguns empregades das al-
fandegas e ainigOB da familia;
d ali para a capella pegaram oito
senhoras, sendo D. Guilhermina
de Mello Machado, D. Maria Vi-
centina Corte Real, D. Palmira e
D. Julia de Magalhães, D. Pal-
mira e D. Sophia do Campos, D.
Maria da Luz Ferreira e D. Can-
dida Pinto Fonseca.
Da capella para o jazigo pega-
ram 08 parentes da finada.
Sobre a urna ia uma riquíssima
coroa de saudades, suspiros e
amores perfeitos, com lindaa fitas
e franja de ouro, offerecida ptla
sr.* D. Maria Angelica Vsz Gue-
des d'Athayde da Fonseca Telles,
prima da illuatre extincta.
Entre os cavalheiros lembra-
nos ter visto: conselheiro Firmino
João Lopos, dr. Agostinho da
Fonseca Pinto, commendador Ma-
nuel José Marinho, Francisco de
Mello Sampaio, Jeronymo de Car-
valho, Joaquim Moreira de Mello
e esposa, Manuel Francisco de
Sousa Ferreira, Arthur Vascon
cellos Abranches, Severino de Ma
galhães e filha, Manuel Duarte
da Silva, José Julio Pinto de
Campos, esposa e cunhada, dr.
Costa Goodolpbim. Eliziário Dias,
José Cbianca, José Avelino Mar-
tins, Joaquim Antonio d'Albu-
querque, [Arthur Annibal Ramos,
José Nobre Correia de Brito, João
Moreira de Mello. Francisco d'Al-
meida Evaristo, José Antonio Mo-
reira de Mello, monsenhor dr. Al-
fredo Elvino dos Santos, dr. Tho-
maz Pizarro do Mello e Sampaio,
Francisco Campos Serrão, Anto-
nio de Mello Vaz Sampaio (filho
do fallecido Lopo Vaz), Francisco
Alarcão Velasques, Sarmento, e
outros, de enjos nomea não nos
recorda; entre as sonhoras lem-
bra nos ter visto, além das já men-
cionadas, D. Rita de Castro Fon-
seca, D. Maria do Nascimento
Fonseca, e outras de que não po
dêmos obter os nomes.
S. Carlos
Hoje canta-se a opera «Tan-
nbauser».
Na próxima quarta feira reali-
sa-86 o beneficio ofFereeido peia
«diva» Pacini a Sua Magestade
a Rainha, applicando a Augusta
Soberana a respectiva receita ao
instituto Ultramarino.
Para esta recita de caridade já
ha muitos pedidos.
Os assignantes teem preferencia,
nos termos em que já noticiámos.
Praça do lampo Pequeno
Suas Magestades e Altezas di-
gnam-se assistir á tourada do do-
mingo de Paschoa.
Em consequência de ter morri-
do um cavallo de combate do dia-
tincto cavalleiro Alfredo Tinoco,
e não podendo por eate facto tou-
rear 4 touroa, a empreza telegra-
pheu immediatamente para Ma-
drid ao arrojado cavalleiro Fer-
nando d'Oliveira para vir tomar
parte na corrida juntamente com
Tinoco.
Temos » portanto dois notáveis
cavalleiros, o que é mais um at-
tractivo da deslumbrante corrida
de ámanbã.
A Semana Santa
Não ha duvida alguma de que
as ftíttas da Semana Santa, em
Lisboa, foram este anno mais sum-
ptuosas e também maia concorri-
das do que nes ultimes annes.
Na quinta feira encheram-se 08
templos de fieis.
Montem á noite uma extraordi-
naria romaria para todo8 08 tem-
plos, principalmente para S. Ni-
colau, onde o apertão era tal, que
quasi se suffocava.
A egreja de S. Domiugoa muito
mi-geatoaa, O throno, onde havia
um grande numero de lumes, como
que surgia de um bem matisado
jardim, destacando se no centro
d'este uma grande cruz feita a ca-
mélias brancas e escarlate?.
Era este, sem duvida alguma,
um dos templos mais brilhantes.
Também muito rica e vistosa a
ornamentação da eereja da En-
carnação, onde os cfficios de Tre-
vas foram celebrados a grande in-
strumental.
Produziam bom effeito 88 orna-
mentações das egrtjas do Sacra-
mento. Martyres, Graça, S. Ma-
mede,Sinta Isabel, S. Julião, Mer-
cês, Conceição Velba, Inglezinhos
e de outraB.
A egr-ja dos Inglezinh^f, onde
08 officios foram celebrados com
musica de capella pelos semiiia-
rÍ8tas, foi a preferida polss fami-
lias ariatoeraticas.
Sua Magestade a Rainha visi-
tou na quinta feira de tarde as
principaea egri jas de Lisboa, sen-
do acompanhada pelas 6r." D. Jo-
sephs Sandoval e D. Isabel Ponte
e ptlo sr. Antonio de Vasconcel-
lo8 e Sousa.
Na egreja dos Martyres foi Sua
Magestade acompanhada pelo di-
gno prior, monsenhor Santos Vie
g88 e pela irmandade do Santís-
simo.
A' porta distribuiu muitas es-
molas a pobres que se lhe acerca-
ram.
#
Saiu hontem da fgreja do Car-
mo a procissão do Enterro, que
ha cerca de meio século não aahia
para fora da egreja.
O trajecto foi pequeno, e gran-
de a concorrência do povo que
ali alHuiu. Nas janellas, muitas
senhoras.
O tempo, que foi magnifico, de
um sol primaveral, contribuiu cer-
tamente para essa sffluencia, por-
que de todos os pontos da cidade
veiu gente ao local.
Demais a mais era a única pro-
cissão que hontem havia.
#
Como em todes os annos, apre-
sentaram-se muito bem fornecidas
e enfeitadas algumas confeitarias,
entre as quaes se distinguiam aa
seguintes.
Baltresqui, do (hiado, com
grande < xpoaiçao de amêndoas
francezas e nacionaes, e lindas
cartonag* ns.
Confeitaria Gratidão, da viuva
Justo, no Cbiado.
Ferrari, com um bom sortimen-
to de cartonagens.
Confeitaria Violette, bonito e
rico sortimento de amêndoas e
cartonagens.
Confeitaria Portugueza, largo
do Calhariz.
Confeitaria Bijou.
Confeitaria Parisiense.
E outras que agora nos não
lembra.
Furtos
José Gomes d'Almeida, mora-
dor na rua de S. Joaquim, 8, ao
Calvario, foi preso na occasião em
que furtava 1 -SOOO réis da gaveta
de uma mercearia na rua de S.
Francisco de Pauis, 75.
O policia 160 da 2." divisão
prendeu hontem de manhã, Ma-
nuel dè Jesus, sem domicilio, por
ter furtado um par de calças em
um estabelecimento na travessa
do Corpo Santo, pertencente a
José Tavares Ferreira.
As calças foram-Ihe apprehen-
didaa e entregues ao dono.
BrazOes -
As folhas de farias dos operá-
rios dsa obra8 municipaes impor-
taram na semana passada em réis
4:949/265.
monogrammas, emble-
mas» etc.* esmaltados.
OURIVESARIA
Rua de D. Pedro V. Í45
Curae o rheumatiamo como Sa-
ponito de Belladona.
Tão importante remedio tem
produzido milagrea succeosivoa
em todos os entrevados que d'elle
tem feito uso.
Prepara se na phsrmacia Al-
maida, rua da Magdalens, 134,
proximo ao largo do Caldas.
H1
ti
Pelo estrangeiro
TEIEGRÃMJIAS
Paris, 50, m.
Os jornaes da manhã reconhecem
a gravidade do condido entre a ca-
mara e o senado em presença das
modificações introduzidas por este
ultimo corpo legislador no orça-
mento geral do Estado, modificações
que a camara pode não acceitar. E'
possivel mesmo que a camara rati-
fique as decisões da sua commissão
do orçamento, e em iodo o caso
espera-se que a sessão de hoje se-
ja animada. Os jornaes conservado-
res faliam até de crise ministerial;
mas os orgàos republicanos dizem
acreditar que se chegara a um ac-
cordo.
A's 12 horas.
0 conselho de gabinete occupou-
se hoje unicamente da questão do
orçamento e da mcçâo ao sr. Lo-
ckroy apresentada na commissão respectiva. E de esperar que o mi-
nistério ponha hoje na camara a
questão de confiança politica a res-
peito d'essa mnção, que fica depen-
dente dos incidentes que se derem
duraute os debates.
New- York, 50, t.
Um despacho de Valparaiso para
o «New-York Herald», despacho que
esta «Agencia» reproduz debaixo de
expressa resejva, porque as noti-
cias d'esta origem emanam sempre
dos insurgentes do Estado do Bio
Grande do Sul, diz que as notic«as
continupm a ser coiitradíctorias, e
accrescenta que o general Silva
Telles, commandite das tropas do
governo central,* invadira o Uru-
guay para castigar os habitantes da
fronteira que tem ajudado os insur-
gentes, e que d'ahi resultará con-
llícto entre o t ruguay e o Brazil. Este despacho, poiém, já não fala
de victorias dos insurgentes.
Berlim, 50, m.
0 cruzador allemão «Kaiserin Au-
gusta» naufragou no grande Belt.
£ Paris, 30. t.
Camara dos deputados:—0 sr. Lot kroy diz que a commissão or-
çamental deciain manter o orça-
mento tal qual foi votado pela ca-
mara. 0 sr. Tirard, ministro da fa-
zenda, adverte que é a primeira
vez que se propõe na camara o
reenviar se o orçamento em globo
ao senado. 0 sr. Lcckroy responde
que a camara discutira todos os ar-
tigos sobre que ha desaccordo com
o senado. 0 sr. Tirard demonstra
ue o senado não arredou systema-
camente as reformas, e insiste so-
bre a necessidade de se votar im-
mediatamente o orçamento. A ca-
mara decide passar a discussão dos
artigos do orçamento, e rejeita a
maior p^rte aos restabelecimentos
de credito feitos pelo senado em
diversos capitulou. Vários deputados
pedem que se mantenha no orça- mento a reforma do regimen das
bebidas alcoolicas. 0 sr. Tirar in-
siste na disjuneção a ílm de evitar
a n ecessidacie de mais duodecimos
provisorios. 0 gr Ribot, presidente
do conselho, appoia as observações
do sr Tirard e põe em evidencia a
necessidade politica de se chegar a
um accordo com o senado. A dis-
junção é, porem, rejeitada por 247
votos contra 242. 0 sr. Kibotdizque
em presença d'esta votação e da
reiterada recusa do senado de in-
troduzir no orçamento a reforma
do regimen das bebidas alcoolicas
é necessário suspender-se a discus-
são do orçamento. 0 sr. Ribot pro-
põe ã camara que se reúna esta
noite para elle communicar a deci-
são do governo. A camara decide
reunir se ás 9 horas. A sessão é
levantada no meio de viva agitação.
A votação da camara rejeitando a
disjuneção da reforma do regimen
das bebidas produziu no senado
grande alvoroço. Pela maior parte
os senadores mostram-se muito so-
bresaltados, e declinam de si para
íobre a camara dos deputados a
responsabilidade de todas as conse-
quências do conllicto
Corre o boato de que o gabinete
tenciona demjttir se e propor a ca-
mara que vote mais dois duodeci-
mok provisorios.
Os ministros, depois de terem
conferenciado entre si num gabi-
nete da câmara, dirigiram-se ao pa-
lacio do Elyseo.
A s 9 h. e 27' da noite.
Em consequência da votação da
camara os ministros entregaram a
sua demissão collectiva ao presi-
dente Carnot. 0 senado e a camara
dos deputados reunem-se ainda es-
ta noite. 0 sr. Tirard pedirá mais
dois duodecimos provisorios. Se-
gundo se propala nos corredores, é
ossivel que seja encarregado de òrn.ar o novo gabinete o sr. Bur-
deau (que foi ministro da marinha
no gabinete Loubet e no primeiro
gabinete Ribot), ou o sr. Develle,
ministro dos negocios extrangeiros
no gabinete demissionário. E pro-
vável que o general Loizillon e o
vice-almirante Rieunier conservem
as pastas da guerra e da marinha.
Madrid, 50, t.
No tractado de commercio e ne-
vegação celebrado entre Portugal e
Hespanha reconhece-se o direito,
com determinados limites, á nave-
gação dos navios hespanhoes e dos
portuguezes; estabelece se, como
anteriormente o estava pelos tracta-
dos, liberdade de transito para o
commercio internacional dos dois
paizes, vantagem que não poderá
outorgar se a nenhum outro paiz
) sem prévio accordo da Hespanha ou
de Portugal; i>am livres de direitos
á importação e á exportação pelas
fronteiras entre outros, tendo por
base a compensação, os seguintes
productos; adubos naturaes para a
agricultura, madeiras, peixe, ovos,
gado de todas 8s classes, caça, car-
nes frescas, páo, leite, ferragens,
fructas, hortaliças, mariscos, cera,
aguas mineraes e carvão; as rela-
ções especiaes das povoações raia-
nas são objecto d'uma tabella espe-
cial, adoptando-se certas disposi-
ções para alfaias agrícolas, carros,
transportes e fardos, mas acceitan-
do-se a franquia; para evitar frau-
des accrescentaram-se ao tractado
duas novas tabellas, uniformizando-
se para o commercio maritimo, e
não absoluto, os direitos aduaneiros
que devem impõr-se a artigos que
previamente tenham sido declara- dos livres de direitos na fronteira
terrestre: outras duas tabellas con-
tòm as listas dos artigos que rece-
berão em ambos os paizes os bene-
fícios das pautas mais baixas que
ossam impôr-se-lhes; a estas ta-
ellas seguem-se quatro appendices
contendo as bases dos futuros re-
gulamentos: o l.ft refere-se ao com-
mercio terrestre, uniformisando os postos de vigilancia, a legislagão
fiscal, as habilitações das alfande-
gas, e a documentação para a con-
<lucção de mercadorias; o 2 ° contôm
as mesmas disposições para o com-
mercio fluvial pelo Minho, Tejo,
Douro e Guadiana, expressando as
condições para a navegação dos bar-
cos dos dois paizes contractantes, e
estabelecendo.se além d isso que as mercadorias h espanhol as possam en-
trar em Portuga! pelo Porto e Dauro
até Vaga Torron ou sair de Hespa-
nha por Fregeneda até ao Porto sem
perderem a nacionalidade hespa-
nhola: o 3.® contém as bases para
a regulamentação do commercio ma-
ritimo concedendo a franquia dos di-
reitos consulares a embarcaçeõs de
pequeno lote; o 4.° regula o servi- ço de vigilancia, a repressão do
contrabando e dos defraudamentos,
e a forma de se difllcultar o com-
mercio illegal: finalmente, fazem
parte do protocolo dois regulamen-
tos: um da pesca e outro do transi-
to e da policia costeira, facilitando
este ultimo as expedições dos arti- gos sujeitos a direitos flscaes e sim-
plificando os tramites do despacho
' dos comboios, e marcando o pnmei-
rs os limites de 6 milhas para a zo-
na reservada aos pescadores de ca-
da paiz e de 12 milhas para a zona
commum, onde não se poderá pes-
car com o auxilio de artes prohibi-
das ou apparelhos nocivos. Nos ap-
pendices estão compendiadas as dis-
posições que já anteriormente vigo-
raramnos tractados caducados, ten-
do-se-lhes introduzido as modifica-
ções que a experiencia aconselhou.
Parw, 50, ti.
Camara dos deputados:—Aberta a
sessão ás 9 horas no meio de gran-
de animação, o sr Tirard diz que o
binete pediu a sua demissão, mas
cou encarregado do expediente
dos negocios correntes; por isso
manda para a mesa um projecto de
lei para que lhe sejam votados mais
dois duodecimos provisorios. A ca-
mara envia o projecto á commissão
do orçamento, e suspende a sessão.
A's II horas da noite.
A camara, conforme com o rela-
torio do sr. Lockrov, approva por
504 votos contra 5 a concessão de
mais um duodecimo somente. 0 pre-
sidente Casimiro Perier recusa lèr,
por julgal-a inconstitucional, uma
proposta do sr. Letellier, republica-
no, pedindo a dissolução da cama- ra. Suspende se a sessão á espera
de que volte do senado o projecto,
do duodecimo provisorio.
A meia noite.
0 senado appro vou o projecto con-
cedendo mais um duodecimo provi-
sorio, e addiou-se para sabbado.
A camara dos deputados addiou-
se para terça feira.
Assevera-se que a camara votou
só um duodecimo a fim de reservar
a sua liberdade de acção para cora
o futuro gabinete.
Muitos políticos desejam um mi-
nistério completamente novo e for-
te para fazer as eleições dentro de
algumas semanas.
X
R
0 Kraacisco
O mais antigo ckímpszé do
Jardim Zoologico—«O Francisco»
—nome que lhe foi poeto pelo pes-
soal d'aquelle eatabelecimento, foi
vendido por 200 libras para ir fi-
gurar na exposição de Chicago.
Ha 7 annoa que estava em Lia-
boa.
O pobre «Francisco» deixa sau-
dades a todos os empregados e
frequentadores.
E' um animai muito eaperto e
de uma força extraordinaria.
Quando hontem o metteram na
jaula em que o transportar»: deitou
as mães ás grades com tal ancia
que as deslocou, sendo preciso re-
forçal-ae.
Foi também vendido o mandril
por 100 libr88.
Vae um tratador do jardim
acompanhal-os até Ntw-York.
A sr. D. Leonor Porto-
carrero da Camara, filha do dr.
Philomeno da Camara, disfincto
lente da Universidade de Coim-
bra, também expoz no Grémio
Artístico vários quadros que tem
8gradado muito.
V ■ MitUU
Perdões
A clemencia regis, commemo-
rando a Daixao e morte de Nosso
Senhor Jepus CbriBto, e ouvido o
Conselho d'Esiado, € xerceu-se hon-
tem da seguinte forma:
•I UN ti <-a
A8cencio Mendes, (ferimentos
de que resultou a morte), expiada
a pena de prisão cellular por 4
anncs; Antonio de Bastos, o Can-
dido, (ferimentos de que resultou
a morte), expiada a pena de 3 an
nos de prisão cellular; José Mar-
cellino Pasto, (bomicidio voluntá-
rio), condemnado a 4 annos de
prisão cellular, seguido de 4 de
degredo, substituído o resto da
pena por 18 mezes de prisSo cel-
lular; Francisco Mindeiros, (homi-
cídio voluntário), condemnado a 7
annos e meio de prisão cellular,
seguida do 9 de degredo, substi-
tuído o resto da pena por 3 annos
de prisão cellular; Manuel Maria
de Paiva, (assasinato de sua mu-
lher), condemnado a 6 annos e 9
mezes de prisão cellular seguidos
de 6 annos dc degredo, substituí-
do o resto da peua por 18 mezes
de prisão cellular; Gaspar da Ces-
ta, (homicídio), condemnsdo a 4
annos de prisão c llular, seguidos
de degredo, substituída a pena de
degredo por mais 2 annos de pri-
são" cellular; Carlos Affonso, (ho-
micídio voluntário), condemnado
a 6 annos de prisão cellular, se-
guidos de 4 de degredo, substituí-
do o resto da pena por mais 15
mezes de prisão cellulur; (Estas
propostas foram feitas pelo conse-
lho penitenciário).
Luiz Martins Navascues e Ju-
lia Urrutia Carrasco, (falaiBcação
de uma cautella do monte-pio)
condemnadcs a 18 mezes de mul-
ta a 100 réis por dia, expiada a
pena; Joanna Margata ou Quité-
ria Rosa (burls) condemnada a 2
annos de prisão correccional e 2
mezes de multa e 100 réis por dia,
expiada a pena demults; Antonio
José Cruzeiro (homicídio voluntá-
rio) condemnado a prisão por 8
annos, seguides de 12 de degredo
de 1.» classe, reduzida por indul-
to de 2 de fevereiro de 1890, a
tres quartas partes, commutada a
pena em 2 annos de prisão cellu-
lar; Francisco Tavares da Silva
(homicídio voluntário) condemna-
do em 8 annos de prisão cellular e
20 de degredo, e na alternativa em
2H de degredo e 6 mezes de multa
a 100 réiz por dia em ambos os
casos, reduziu se á quarta parte
da pent; José Jorge (bomicidio
voluntário) condemnado a 8 an-
nos de prisão e 12 de degredo e
ca alternativa a 25 de degredo,
reduzida á quarta parte por indul-
to de 18 de fevereiro de 1890, ex-
piada a pena, por circumstancias
especiaes constantes das informa-
ções juntas ao processo, que fazem
crer que a condemnação foi devi-
da a um erro judiciário; José Frei-
xes (ofiensas corporaes) condem-
nado a 18 mezes de prisão correc-
cional e 1 anno de multa a 100
réis, perdoada a multa; Francisco
Candido Padeira (offensas corpo-
raes) reduzida a 1 anno a pena
de prisão e perdoada a multa;
Joaquim Rodrigues (offensas cor-
poraes) reduzida a pena a 1 anno
de prisão correcional; Antonio
Netto Ordens, redurida a pena a
1 anno de degredo; Joaquina d'Al-
meida (bomicidio voluntário) ex-
piada a culpa; João Francisco de
Campos (offensas corporaes) ex-
piada a pens; Luiz Sergio Cor-
deiro (offtnsas corporaes) expia-
da a pena; Manuel José Chamus-
ca (furto) reduzida a pena a 1
anno de degredo; Manuel Caetano
(tentativa de violação» expiada a
pen*; Antonio da Rocha (feri-
mentos de que resultou a morte)
reduzida a pena a 6 mezes de
prisão cellular; Arsênio Poropilio
Pompeu de Carpo (offensas cor-
poraes) expiada a pens; Jorge de
Carvalho (furto) reduzida a pena
a um anno de prisão correcLnal.
Hermenegildo dos Santos (deser-
ção simples) rednzida a pena a
18 mezes de prisão militar; José
Ferreira Rica Junior, soldado do
batalhão n.° 1 da guarda fiscal
(insubordinação) expiada a pena;
Antonio Ferreira de Carvalho,
soldado de infanteria 5, reduzida
a pena a 1 anno de prisão militai;
Francisco Maria de Moura, solda-
do de infanteria 1 (deserção sim-
ples) reduzida a pena a mais 1
anno de deportação.
lflnrinlia
José Henriques, grumete (de-
serção simples) reduzida a pena
a (> mezes de prisão; José Maria
Mendes (idem) reduzida a pena a
5 mezes e 20 dias de prisão;
Francisco d Almeida, grumete
(idem) reduzida a pena a 2 annos
de deportação; Ignacio Antonio
Polido, grumete (idem) idem;
Francisco José Martins Plácido
(insubordinação) expiada a pena;
Francisco Alves da Silva Lourei-
ro (deserção) commutada a pena
a 1 anno de prisão.
Sr. redactor
Como vejo no «Século» de boje,
requer o ar. Alfredo Ferreira Dias
Guimarães, do Porto, patente de
privilegio para a fabricação de
galões de lã tintos, ligas de meri-
no ou de alpaca etc.
Agora permita-mev. em fazer
constar que já desde princípios
d'este anno estou fabricando os
ditos galões assim como muitos
outros artigos pertencentes ao
mesmo ramo com mackinismo que
mandei vir de Allemanha para
este fim, até mandei pessoal com
petente ali para t studar e conhe-
cer de perto esta industria, a qual
será representada^na próxima ex-
posição que teiá logar no proxi
mo mez de maio, por convite que
j:l recebi do ministério das obras
publicas.
Pela inserção d'estas linhas fico
antecipadamente agradecido.
Bank a sua aposentação de ge-
rente, retirando-se no fim do cor-
rente mez do serviço activo d'a-
quelle estabelecimento de credito,
sendo substituído no referido car-
go pelo er. Roberto White, ha
muitos annos «accontant*.
O sr. Duff por 30 annos esteve
ao serviço do Banco Inglez, onde
sempre foi considerado como me-
recia pelas suas aptidões e cara-
cter.
Aldeia (iailega
do Ribatejo
t
Baltresqui
Telegrammas do Porto
PORTO, 31, t.—Ao Diário II-
lustrado. •
O tempo está magnifico e os
templos tanto hontem como hoje
tem estado muito concorridos.
—-A serviçal Guilhermina Resa
da Silva, que ha dias se lhe in-
cendiou a roupa proximo do mer-
cado do Bulhão, succumbiu hoje
victima das queimaduras.
Também succumbiu hoje de tu-
berculose pulmonar, na cadeia,
Lucinda Fereira, que estava pro-
nunciada por infantecidio.
R.
Lisboa, 29 de
março de 1893.
De v. etc.
J. Steige.r
Esmola
Da um leitor do nosso jornal
recebemos cinco mil réis, para os
nossos pobres o que agradecemos.
Contemplamos os seguintes:
Maria da Piedade Avelino, rua
do Diário de Noticias, 132.
Jeronyma Ross, rua da Pal-
meira 8
Josapba Emilia, travessa da
Queimada 27.
Ludovina Rosa. rua de S. João
dos Bemcasadoa 114.
Maria d* Conceição Sousa, tra-
vessa do Barbosa 9.
Francisco Miguei, rua do Guar-
da Mor 23.
Marianna de Jesus Silva, rua
de S. Cyro 81.
Joaquina das Dores, p».teo do
Seabra 2.i
Maria Augusta de Figueiredo,
travessa de Santa Quitéria 97.
M«rianna de Jesus,rua de San-
to Antonio 4.
Manuel Ferreira Pinto, solda-
do de infanteria 21 (offensas cor-
poraes a superior) commutada a
pena de merte pela de prisão
maior cellular de 8 annos segui-
dos de degredo por 20; João da
Rocha, idem (insubordinação) re-
duzida a pena a mais 1 anno de
deportação militar, além da que
já tem seffrido; Francisco de Pas-
sos, 2.° cabo graduado da guarda
fiscal (deserção simples) expiada
a pena; Albino Vienna, soldado
de infanteria 23 (deserção sim-
C expiada a pena; Serafim de
ra, soldado de infanteria 20
(deserção simples) reduzida a
pena a 1 anno de prisão militar;
Francisco Gonçalves, soldado de
infanteria 9 (inurilieação de obje-
ctos militares) reduzida a pena a
mais 3 mezes de prisão militar;
Pequenas noticias
Desmoronou-se a sachistia do temJ
pio da Aposentação, em Aveiro.
—Da Bairrada sairam em fevereH
ro findo para o Brazil mais de 100
emigrantes.
—Km Ballazàina, concelho de
Agueda, lia uma mulher que conta
110 annos.
—Ao rev. João Cbrysostomo, de
Sever do Vouga, roubaram 700^000
réis.
—Já tomou posse o novo lente da
faculdade de Philosophia na Univer- sidade, o sr. dr. Bernardo Ayres.
—Chegaram a Vienna, presos, vá- rios rapazes portuguezes que em
Vigo queriam embarcar para o Bra-
zil sem passaportes.
—0 sr. Theophilo Braga voltn a
poetar, projectando a publicação de
um livro de versos sob o titulo de
«Alma Portugueza».4
—Na freguezia de Seixas foram
ha dias apprehendidas 200 grozas de
lumes de pau que occultamente
eram conduzidos n um carro de bois,
diz-se que para o concelho de Pa-
redes de Coura.
—Trabalhou lia dias em Aveiro,
pela primeira vez, a nova compa-
nhia do pesca, que os srs. padre
Soares Domingos Leile e Jose Vina-
greiro, montaram na barra Deram
3 lanços não encontrando dificul-
dade para tirar as redes Estes lan-
ços renderam cerca de 500£000 réis.
—No logar da Coitada (Ílhavo), um
rapaz casou cora uma rapariga de
Ouça, que lhe disse que o pae á do-
taria com a quantia de 15 contos.
Feito o casamento e como os 15 con-
tos não apparecessem, o noivo vin-
gou-se na mulher cortando-lhe o
cabollo quando ella estava a dormir!
Acabamos de receber uma cir-
cular em que o nosso distincto
amigo o sr. R. Duff nos participa
que sollicitou e obteve da direc-
ção do «London and Brazilian
EftliectfeettWie
A's 8 b.—S. CARLOS.
48.* recita de assignatura.
Tannhauser.
Bailados, da opera.
8 1|4—D. MAKIA.
X Serenata de Schubert.
8 1 j4—fKiNDADK
A viagem do Rei Carrapato.
8 1|4.—GYMNAS10.
Beneficio.
0 filho do major.
Por Santa Barbara.
8 1(4—AVLNIDA.
A revista do armo.
8 l|4—PRÍNCIPE REAL.
Beneficio. 0 Regimento.
8 U2.—RUA DOS CONDES.
Beneficio.
Cócó, Reineta e Facada.
A's 8 114—BIJOU INFANTIL.
Beneficio.
Variado espectáculo.
8 l|2—REAL C0L1SE0
Companhia equestre, gymnastica,
acrobatica e cómica. A's 8 h— C0LISK0 DOS RECHEIOS.
Companhia equestre, gymnastica,
acrobatica e cómica.
A s 8 1|2—CIRCO PIATTI.
Companhia equestre, gymnastica,
acrobatica e cómica
Typ. do "Diário llluslrsdo
T. iStt Queimada, 35
Domingos Tavares,
Maria Antónia Tava-
res IVIora, Manuel Jus-
tiniano Mora partici-
pam a todas as pes-
soas de sua amisade,
que no dia 27 do cor-
rente, falleceu sua es-
posa, mãe e sogra
Margarida Ignacia dos
Anjos Tavares.
ESPARTILHOS
SOBRE MEDIDA
Especialidade em espartilhos
49—
Acaba de receber on Mesiiinfe* genero* vii-tlo*
de Pariu:
\TABR0NS Fondants, unis fondants crémes fins, fondants pralinés
lins, Dragés fins fondants violleta e Pistache Pralines à lá Va- mlle fins; amandes de Paris e liqueur assortis; fruits christalizés e ceri-
ses em Boites, Pralines Louis XV, amandes â lá Dame de Provence, Bon- bons Boissier.
(írapde sortimento 1e amêndoas nacionaes preparadas pelo systema
de Pans e Bordeaux. Foies gras de strasburgo.
CSSAfi L PAIU
Cirurgião dentista
de suas majestades e altezas
Bna do ArnenaS. IOO. I.4
p0LL0CAM-SE dentes desde am
^ até á dentadura completa. Tra-
tamento especial em moléstia na
bocca. 21
ESPARTILHOS pura toi-
!ette. baile, equitação, ceçc, cintura de menhã. amamen- tação e gravidez.
FA2EX-SE ÀlíÀZQSÀS
(coupe irrejnvchable)
Variado sortimento fie SE7INS e TECIDOS ES-
PECIAES rara ESPARTI-
LHOS, cujo genero r.ao ô
ccr.hecidÉ.
PRAÇA DE D. PEDRO
ENTT.AD \ PELA
3ca Kcva de S. Dcmingas
31, 3." D
T. x 3B
Companhia Portugueza de álcoois
e assacares
Sociedade aiionyma de responsabi-
lidade \imitada
NÃO se tendo eflectuado, por falta de numero, QAmhli&a trornl ri'PQfn pnmnanhio cnnvn.>«ííi<i
. . . reunião «ia as- sembléa geral d'esta companhia, convocada para hoje, são no-
vamente convidados os srs. accionistas a reunirem se na calçada de 3.
Francisco, 23. pelas 3 Ij2 horas da tarde do dia 10 de abril proximo, pa-
ra os Uns designados no art. 23 ® g§ 2.» e 3." dos estatutos, e outros as-
sumptos de interesse
A assembléa deliberá com qualquer numero de accionistas presentes,
em conformidade cem o art. 19 ° dos estatutos.
Lisboa, II de março de 1893.
0 vice-presidente da sssemçléa geral
Alfredo de Oliveira Souza Leal.
Numero teleplionico 412
Cana fundada
POR
em I*1G
MATHIAS GONÇALO FERRARI
Premiado cora a medalha de 1.* classe
na Exposição luternacianal do Porto em 186!»
SUCCESSOR
JOÃO LUIZ PEREIRA
N este estabelecimento tomam se encommendps pertencentes à arte
de cosinha e copa, satisfazendo-se com esmero. Fornecem se jantares,
lunchs, bailes e soirées, em menor ou maior escala, prestando-se todos
os objectos necessários. Especialidade em doce de ovos, neve, etc. Vinhos
nacionaes e estrangeiros, cognacs, licôres de todas as qualidades, amên-
doas flnas, bonbons e cartonagens de bom gosto para brindes da Sema-
na Santa, etc.
91 9 Rua Nova do Almada, 9
LISBOA
Paftx a cura rjfícaz i j, romp ta. dai
Moléstias provenientes da impu-
reza do Sangue.
E* uma loucura andar a fazer experiencing
com misturas inferiores compostas de drogas
ordinarias ou (le plantas Indígenas cuja eflleachi
não é confirmada pela sciencia, emquanto que a
moléstia cada vez vai ganhando terreno.
Lancem mão, sem demora, de um remefllo
garantido cuja cfficacia seja facto asslgnalado c
inquestionável!
O Extracto Composto Concentrado dk
Salsaparrilha dk Ayer 6 conhecido e rc-
cojnmendado pelos medicos mais intelllgentes
dos paízes adiantados, já durante 40 annos.
Centenas <le milhares de doentes têm
colhido benefícios do seu emprego e são outras
tantas testemunhas da sua efficaciu positiva e
incomparável.
PKEPAHADO PELO
. «T- O. Ayer Sc - *
Lowell, Mass., Est-Unidos.
A' venda nas principaes pharmacias e droga*
fías do reino. iaon^ "í-rnuc JAMKK CtSSKLJi «& C*.. «"U*
Rua de Mousinho da Silveira, 25, Porto.
Chargeurs Reunis
Paquetes francezes para o Brazil
Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Santos
0 paquete francez YILLE DE MONTEVIDEO, commandante SISSIER, espe-
rado em 5 de abri!, sahirá depois de curta demora.
Para carga e passagens, trata se com
Os agentes
F. Garay <Jt C.ã
Praça do Município, 19.
CURA DAS DOENÇAS DE PELLE
PELO POMITO ARAROBICO
PREPARADO 1ST A. PHARMACIA AXjMEIDA
0 POMITO ARAROBICO é por excellencia o medicamento mais importante e que maia ae destaca entre a variedade de Pomadas e de Unguentos para a cura das doenças de pelle e auaa congenerea. Elie
veio preencher uma daa lacunas a que só oa habiano8 sabem dar o devido apreço por conhec3rem a arvore brazileira denominada—Araroba, muito especialmente a optima virtude que ella possue para
curar as feridaa e doençaa cutaneaa devendo-ae accentuar que a aua acção, activa é devida á presença do Acido Cbry«opli anico, que abunda n'olla na proporçio de maia de trea quartaa partea, e de que
aa notabilidadea medicaa tantos bona resultados teem tirado e tanto teem dito e eacripto em seu favor, e aobre tudo oa indigenas que curam as auas doenças de pelle com o uao do pó de Araroba com uma
proficuidade tâo auccedanea a ponto de excepcionalmente proclamarem a admiração dos europeua. Tal ó a importaucia therapeutica da Araroba e que p3rante a riqueza do 8eu principio activo, que tâo es-
pontaneamente produz oa aeua effeitos, se a8aociou a uma forma pharmacologica para melhor accsntuar a sua acção activa debaixo de um caracter mais emoliente e maia bensfiao e que denominamoi Po mito
'irarabico. E com o seu uao ae obtém em pouco tempo a cura de varida8 feridas, sendo nas de caracter chronico um poderoso auxiliar para lhea suaviaar as dores e conserval-as n'um estado perfeitamente
hygienico. Cura admiravelmente a mentagra, tinha, pellada, impigens, herpea e muitas outraa doençaa do caracter cutâneo. E todas estas doenças se tornam curáveis com tanta maior brevidade ae antes da pa-
plicaçào do Pomilo se lavra a parte affactada com o Sabonete l^rapliitico.
Uao:—Lava se a parte afectada com o Sabonete ttraphitico e em seguida applica-ae o Pomilo Ararobico, devendo este medicamento fazer-ae três vezes por dia, sendo pela manha, ao
PREÇO: Pacote 960^ caixa 480, meia caixa 2-40, e do sabonete graphitico 240 réis.—Deposito geral—PHARMACIA ALMEIDA—134, rua da Magdalena, 136—Lisboa
um cheiro agradavel; cura as aphtas
WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊimÊÊÊÊÊiÊÊÊÊÊmÊÊmatoúá Formosura branca
■•ó de ar/oz «Ijcerina e
creme d'arroz «lyceri-
na. Inirenção e prepa-
ração de Francifico Ma-
nuel Pereira d'Almei-
da
T "[NICOS productos de toilette
^ que estão aPprovados e re-
commendados pelos nossos distin -
ctos medicos e alta nobreza para
uso diário das nossas damas. As
suas propriedades para a pelle são
muito importantes: suavisa a, ama-
cia-a, refresca-a, embelleza-a, pre-
servando a de quaesquer aíTecções
provenientes da atmosphera
Preço 500 réis, e o créme 700 réis.
Remette-se pelo correio, rua da
Magdalena, 134.
Formosura «irada
Põ d'arroz ff iycerina. mo-
rango e creme d'arroz
fflycerlna. morango. In
vençõew de Franclnco
Manuel Pereira d'AI-
meida
São dois finíssimos perfumes que
S3 empregam no rosto para lhe res-
tituir côr, elegancia e mocidade
Preço do pó 600 réis, e do créme
900 réis. Remette-se pelo correio,
rua da Magdalena, 134.
ró de quina com cai vão
e rataoia
Invenção e preparação
de Franclnco Manuel Pe-
reira d'Atmeida.
A limpeza, a alvura dos dentes e
o hálito puro mereceram sempre a
attenção de todas as pessoas, condi-
ções indispensáveis para a conser-
vação de tão precioso orgâo
Este precioso pó dentnflco limpa
e conserva os dentes sem lhes alte- rar o esmalte, é um grande tonico
e dá lhes uma côr na- das gengivas
tural.
E se quereis conservar uma boa
e formosa dentadura de marfim,
aconselho vos o meu pó de quina
com carvão e ratania, bem como o
elixir hygienico da bocca, únicos de
verdadeira confiança
Preço te cada caixa 400 réis.
Outros pós:
Pó da viscondessa 120 réis.
Pó de Rosa 60 réis. Rcmette se pelo correio.
Cremito das llúres
Invenção e preparação
de Franciaco Manuel Pe-
reira d'Almeida.
E' um liquido extrahido do reino
das Flôres, concentrado com o per-
fume das plantas e das mais odori-
feras fiòres.
Gasa de riquíssimas propriedades
cosméticas.
No banho dá frescura, bem estar
e perfume suave ao organismo da
mocidade e da velhice, cedendo á
pelle a côr e flexibilidade natural.
Preço 400 réis. Remette-se pelo
correio.
Hygiene da bocca
Conaertação do» den*
ten. Elixir dentrifleo e
odonlalffico de Fran-
cisco Manuel Pereira
d*jk Imeida •
Se alguma coisa se junta ao or-
nato de um bello rosto é sem duvi-
da uma dentadura de marfim, é um
encanto inapreciável para o feliz
confidente das damas, se ellas teem
um hálito puro.
Todas s pessoas que se descui-
dam na limpeza da bocca teem o
desgosto de perder os dentes em
pouco tempo.
Este elixir é anti-scorbutico, toni-
co adstringente, precioso paratodas
as aíTecções de bocca: dá ao hálito
das gengivas; o emprego diário
d este elixir previne a caria dos den-
tes e meommodos das gengivas lí- vidas c purulentas, molles e ensen-
guentadas; fortifica as gengivas dis-
postas á relaxação e ao scorbuto e
segura os dentes descarnados; dis-
sipa o mau cheiro da bocca e impe-
de a aceuinulação do tartaro, que é
d onde procede a maior parte das
enfermidades dos dentes e das gen-
givas.
Este elixir é muito conveniente ás
pessoas que fumam porque lhes tira
lodo o mau cheiro da bocca produ-
zido pelo uso continuado de tabaco.
Faz passar a dòr dos dentes raapi-
daraente. Preço 400 réis. Remette-se
pelo correio.
Açua de colonia
Inventadas e prepara-
das por Francisco Ma-
nuel Pereira d*.41mei-
da
Os processos particulares de fa-
brico que me são especiaes permit-
tem-me obter em toda a sua fres-
cura e suavidade o aroma das plan-
tas e flores para compor a deliciosa
agua de Colonia, que apresento com
differentes aromas:
Agua de Colonia violeta 600 réis.
Agua de Colonia opoponax 600
réis. Agua de Colonia jasmim 600 reis.
Agua de Coloma rosa 600 réis.
Agua de Colonia pathcliouly 600
réis.
Agua de Colonia almíscar 600 réis.
Sao falsos os frascos que não ti-
verem assignatura. Remetle se pelo
correio.
Vinagre de toilette
Hygienico, balsâmico
e salutar, composto por
F. Manuel Pereira d'AI-
meida.
0 vinagre hygienico composto de
substancia aromaticas, vegetaes e
salutares, é de um perfume suave
e delicado; emprepa-se para o tou-
cador das damas. E' um preservati-
vo das doenças contagiosas, esfre-
ga se com elle as mãos e o rosto.
Preço 300 réis. Remette-se pelo cor-
reio.
Liquido botânico
Invenção e preparação
de Francisco Manuel
Pereira d'Almeida
Esta importante e laborioso des-
coberta vegetal é hoje uma das ri-
cas preparações para o Cabello. A
sua preparação é tàoeflicaz que jul-
go indispensável o seu uso, deven-
do sempre existir como parte inte-
grante entre os mimos de um bello
toucador.
As propriedades preciosas que elle
exerce são: destroe a caspa afor-
moseia, restabelece, dá e faz per-
manecer nos cabellos a suavidade e
o assetinado lustro que hoje tanto
se ambiciona.
0 liquido Botânico é n 0 1 e n.° 2.
0 liquido Botânico n.° 1 é para o
cabello secco; o liquido Botânico n.°
2 é para o cabello húmido. Preço
400 réis. Remette-se paio correio.
Tintura de Almeida
Para tingir os cab3llos, as bar-
bas e o bigode e restituir lhe a côr
primitiva em dois minutos. Prepa-
rado por Francisco José Perera de
Almeida, 134, rua da Magdalena,
136.
Este maravilhoso producto cbimi-
co é superior a quantos se tem in
ventado até hoje, porque restitue
ao cabello a sua primitiva cor; con
serva-o, fortifica o e não tem o de-
feito de alterai-o para vrde ou
avermelhado. Uma applicação è suf-
liciente para dar a côr que se qui-
zer, podendo porém repeti!-a, quem
a quizer nnis carrega-la.
Y rasco 600 réis.
Sabonete graphitico
Preparado na pharmacia Almeida.
0 uso d este preparado é muito util
âs pessoas que padecem de molés-
tias de palie durante o seu trata-
mento.
E' egualmente conveniente ás que
tenham pelle secca e aspera, sardas
ou ephelides, manchas rubras na
face ou no corpo, como mordedu-
ras de pulgas, dartros e outras eru-
pções húmidas ou seccas e crusto-
sas—com comichão ou sem ella—
escoriação ou esfoladura da pelle,
principalmente nas creançis, defor-
midade e espessura das unhas, cas-
pa no corpo ou na càbeçt, chagas
ou fendas nas mãos e nos pés, vul-
garmente chamadas gretas, e sobre-
tudo namantagra; moléstia pustulo-
sa que afTecta particularmente a
barba e faz o tormento dos mance-
bos que d'ella são accommettidos.
Remette-se pelo correio.
Alcatrão baisamico
E' um composto de alcatrão, de
seiva de pinheiro e de balsamo de
Tolu.
Emprega-se utilmente nas doen-
ças cutaneas, nas bromhites, nos
catarrhos vesicaes e pulmonares, na
asthma, na coqueluche, natisica, e
todas as doenças em que seja util o
alcatrão, a seiva de pinheiro e o
balsamo de Tolu. O alcitrão bilsamico sub3titue
economicamente os xaropes, e é
um nreparaio superior ao alcatrão
de Guyot.
Uma colher de sop ia do nosso al-
catrão, e n meio litro de agua, é o
bastante para se obter a deliciosa
agua de alcatrão halsamico. 134,rua
da Magdalena, 136.
Amêndoas sanlonicas
São de um eITiito seguro para
destr-iir e expulsar as lombrigas.
134, rua da Magiatena, 136.
pe- Carne liquida
pslna e maltina
Este preparado é composto do
mais generoso vinho do Porto e da
melhor carne de vacca; constitue,
pois, um precioso alimento para con-
valescentes e pessoas anemicas, e
em tolos os casos em que é neces- sário empregar uma alimentação tó-
nica e digestiva, quando o estoma-
go não pôde supportar a carne no
estado primitivo
Um cálix de 60 grammas d'este
liquido representa 30 grammas de
carue.
E' um preparado de um sabor
muito agradavel, e por isso mesmo
está introduzido nas melhores me-
zas particulares, onde foi substituir
o cognac, o 3 licores e as genebras.
Um cálix sobre cada comida com-
pleta o melhor alimento, e possue a
propriedade de digerir a carne, o
peixe, os ovos e as substancias fa-
rinaceas Substitue uma refeição de
outra natureza, e pôde ser tomada
em viagens, por ser muito portátil.
Deposito geral, pharmacia Almeida.
— 134, rua da Magdalena, 136—Lis-
boa.
Farinha peitoral
A verdadeira e bem conhecida fa-
riuha peitoral do Padre Ignacio, seu inventor, vende-se unicamente na
rua da Magdalena, 134 e 136—Phar-
macia Almeida, antiga pharmacia do
Padre Ignacio.
0 remadio particular para a mo-
léstia dos que padecem toda a qua-
lidade de tosse, para os que deitam
sangue pela bocca, febre continua
e esfalfamento. Também se applica
na tísica seja em que grau fôr; na
convalescença de todas as doenças
e dos partos e tosses convulsas das
creanças; é um agradavel alimento.
As notabilidades medicas antigas e
modernas applicavam diariamente
estes caldos a grande numero de
doentes, com feliz resultado.
Deposito geral, phar-
macia Almeida, rua da
Magdalena, 134 a 136.
Lisboa.
CO
AGUAS DE VI 1 DAGO
BICARBONATADAS SODICAS-ALCALINO^GAZOSAS
LITHir.AS. FFRRUGINOSAS E ARSENICAES
VIDAGO para doenças de fid&go, vias digestivas, colicaa hepaticas e nephritica»,
catarrho vjsical, cálculos urinários e hepaticas, e diabetes.
VILLA VERDE indicadas para catarrho visical, bronchites chronicas e enterites,
OURA para anemia, chlorose, lymphatismo e mal de pelle.
SABR0S0 para irritação intestinal, prisão de ventre, e enfermedades de pelie. c/>
Muito agradaveis, quer puras, quer mistura-
das com vinhos
Premiadas nas exposições de Vienna. Philadelphia, Madrid, Paris,
I$9$: Rio de Janeiro, Lisboa, medalha de ouro: Bordéus, diploma de hon-
ra. e medalha de ouro: Paris, 1889. única coneediad a Portugal.
Francez
TTMA senhora educada em Paris
^ ensina este idioma por um
methodo simples e rápido Livraria. R Au«-ea, 115. se til. 7
0 estabelecimento de flori-
cultura da rua de Borges Car-
neiro, n.° 2. á Estrella, con-
tinua a liquidar todas as plan-
tas da presente estação a
preços baratíssimos.
Para Glasgow
O vapor
VINHO DE GAEIRAS
RECOMENDAMOS aos nossos leitores o puro e delicioso vinho da
quinta das GAKlltAS: Único deposito em LISBOA, RUA DO ALE-
CRIM, N <>• 85 a 89.
Telephone para a rede n.° 107
Cada garrafa com etiqueta a tinta azul tem na rolha marca
da a foxo Gmpreza das Aguas de Vidago e no fundo da «ar
rafa, em relevo
Estação balnear abre em I de junho a 30 de setembro
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Kspera-se a 2 de abril.
Para carga e passagens, trata-se
no Caes do Sodré, 64, l.°.
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Vaz, praça de Carlos Alberto, 66—BRAGA, pharmacia de S. Marcos—COIMBRA, pharmacia Naza-
reth—CHAVES, pharmacia Pereira—VILLA REAL, pharmacia do hospital—e nas mais terras do
reino. .
Correspondência á Empreza das Aguas de Vidago, e ao gerente da Empreza, Francisco Justino
Marques Nogueira, em Lisboa, rua Ivens, 30 2.° andar.
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Ver e crer.
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Espera se de 1 a 2 de abril.
Para carga e passagens, trata-w
no Caes do Sodré, 64, !.•. Os agentes
E. Pinto Boãto C.».
Para Bordeaux Havre
e Leith
O VAPOB
THE PACIFIC STEAK «ilidi (HUH
Para S. Vicente, Rio de Janeiro, Montevideu,
Buenos Ayres, Rozario, Valparaizo e
portos do Pacifico.
SAIBA O OS PAQTJXTI»
Sorata a 5 de abril.
•Orellana a 19 de abril.
Iberia a 3 de maio.
•Aconcagua a 17 de maio.
0 paquete ORELLANA não recebe passageiros de 2.» classe. ••Os paquetes Orellana e Aconcagua faráo escala por Pernambuco e
Bahia para onde só recebem malas e passageiros.
Os paquetes Sorata e Iberia vão directamente a Montevideo
fas-«e abutment* á« laoulia* v;a>ai-^* para p.rtea 4« Srasil
s Kis Prata. é
Ka paMaKem de I.1» 2.1 e 3.* clanne por enten
magnifico* vapore», emtã incluído vinho ú hora
da comida, cama* roupa. etc.
k bmv a* «KiiNMiikuM parisse*** e aetie*.
fura carga s pwaaje!» Hm afeias:
STARLEIHALL
Espera se de 1 a 2 de abril.
Para carga, trata-se no Caes d
Sodré, 64, T.°. Os agentes
E. Pinto Basto & C.a.
Para New York e Boston
De combinação com a companhia C0NAHD de Liverpool dão-se pas-
sagens com bilhetes directos para estes paquetes
Para Bordeaux, Plimouth e Liverpool
O PÂOTET1
LU SIT ANI A
Espera-se a 1 de abril.
eiKj rv- r 1
H. tCmdo 4 a» |
Bua do Intento D. Henrique, 39 |
SM LISBOA
« Pnjt* *
64 Caes do Sodré,