metasociologia esotérica
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Metasociologia Esotérica de Sebastião A.B. de Carvalho é licenciado sob uma Licença Creative
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Introdução
Certamente foi a minha dupla formação de sociólogo e
esotérico que determinou a vontade de criar algo que atendesse a
essas duas grande motivações pessoais, a sociologia e o
esoterismo.
Na verdade, nunca me conformei com o tratamento
exclusivamente materialista que os colegas sociólogos dão à nossa
ainda jovem ciência!
Esse posicionamento dos estudiosos, não somente favorável
às mensagens dos sentidos, mas ferozmente contrário a tudo que
se refere a misticismo, constitui, a meu ver, um grande entrave ao
progresso efetivo e amplo das ciências.
Releva observar o paradoxo dessa atitude, que se evidencia
quando lembramos que, hoje, a ciência exerce uma ditadura
semelhante à imposta ao povo, no passado, pela Igreja. Antes, era
ela que determinava o que se podia falar, escrever e até pensar...
hoje, é a ciência que o faz, em nome de uma objetividade duvidosa
e estiolante!
Posições radicais não devem prevalecer, mas os seus
argumentos podem trazer contribuições válidas, de modo que todo
trabalho sério e bem concatenado deve ser aproveitado,
considerado como acréscimo ao concerto geral do saber.
Uma visão geral de algumas contribuições de estudiosos ao
progresso da sociologia, mostra-nos quão importantes foram para
seu estabelecimento como uma ciência completa.
Isso foi feito dentro dos rígidos parâmetros do método
científico, e do total alheiamento em relação ao misticismo,
considerado como estranho às ciências sociais.
Reações aconteceram, todavia, no sentido de serem levadas
em consideração algumas premissas antes totalmente ignoradas.
Luigi Sturzo, em seu livro Sociologia do Sobrenatural, afirma:
“Uma sociologia do sobrenatural é um entendimento da sociedade
humana que não abstrai de suas relações com Deus. O estudante
crente, da sociedade humana sabe que aquilo que ele vê é somente
uma parte do mundo real, e por si mesma uma parte ininteligível.”
Sturzo se opõe à sociologia fenomenológica “porque ela
permanece no campo natural. Não leva em consideração que as
pessoas coexistem com cada uma e com Deus, e que a iniciativa
divina é uma força social. A sociedade não é um mero fato natural a
ser interpretado sem referência à liberdade humana e à
personalidade; é também sempre um fato moral, e como tal deve
tender em direção ao sobrenatural ou ao subnatural; deve ser uma
comunidade de homens que são fiéis a Deus ou a ídolos.”
Na qualidade de padre católico, Sturzo permaneceu no âmbito
da doutrina, valorizando as relações dos fiéis com a Igreja, mas
ainda ignorando os fatos significantes descritos pela Ciência
Esotérica, que continuam a ser um tabu para os sociólogos em
geral e também para o próprio Sturzo, mesmo com sua sociologia
do sobrenatural!
Nesta obra, pretendemos quebrar o tabu contra a Ciência
Esotérica, mostrando que ela nos proporciona precioso material que
utilizamos para conferir à nossa nova ciência, que denominamos de
METASOCIOLOGIA ESOTÉRICA, o necessário status, com
objetivos e metodologia próprios.
Aplicamos os princípios e métodos da nova ciência, na
tentativa de reconstrução de algumas peculiaridades do misterioso
Mundo Subterrâneo de Agartha, com sua famosa capital, a sagrada
Shambala.
Que esta iniciativa possa ser uma valiosa contribuição para
resgatar a importância da Ciência Esotérica no âmbito das Ciências
de um modo geral.
1.Sociologia e Metasociologia
1.1. Alguns sociólogos que estabeleceram as bases
científicas da Sociologia.
1.1.1. Augusto Comte
(Coletamos dados do Wikipedia)
Interessado em ciências naturais, e nas questões históricas e sociais, cedo,
aos desesseis anos de idade (1814) ingressou Augusto Comte na Escola
Politécnica de Paris. Serviu como secretário ao conde Henri de Saint
Simon, expoente do socialismo utópico. Começou a travar contato com
idéias dominantes na época, como a relatividade de
tudo e os famosos três estados da evolução humana:
teológico, metafísico e positivo.
Começou a escrever o seu Curso de filosofia positiva
(1826) depois intitulado Sistema de filosofia positiva,
no qual trabalhou durante doze anos.
No Sistema de política positiva, (1851-1854) expôs
algumas das principais consequências de sua
concepção de mundo não-teológica e não-metafisica,
propondo uma interpretação totalmente humana da sociedade. Chegou a
sugerir soluções para os problemas sociais e apresentou aspectos de sua
Religião da Humanidade.
Em sua não-concluída obra Síntese Subjetiva, abordou questões de lógica,
indústria, pedagogia e psicologia.
A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos
naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva
dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou
natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes
entre fenômenos observáveis.
Adotando os critérios histórico e sistemático, outras ciências abstratas antes
da Sociologia, segundo Comte, atingiram a positividade: a Matemática, a
Astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências,
em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente
Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, a comparação e
a classificação como métodos para a compreensão da realidade social.
Comte afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos
como os outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a leis
gerais; entretanto, sempre insistiu que isso não equivale a reduzir os
fenômenos sociais a outros fenômenos naturais. Assinalou que a fundação
da Sociologia implica que os fenômenos sociais são um tipo específico de
realidade teórica e que devem ser explicados em termos sociais.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência como investigação do
real. No social e no político, o espírito positivo passaria o poder espiritual
para o controle dos "filósofos positivos", cujo poder é, nos termos
comtianos, exclusivamente baseado nas opiniões e no aconselhamento.
Comte defende o chamado método positivo, que se caracteriza pela
observação, conjugada com a imaginação. Ambas fazem parte da
compreensão da realidade e são igualmente importantes. Mas ressalta que a
subjetividade deve sempre ser confrontada com a realidade objetiva.
Assinala ainda que cada tipo de fenômeno tem suas particularidades, de
modo que o método específico de observação para cada fenômeno é
diferenciado.
A ―Lei dos Três Estados", tendo como precursores os pensadores Turgot e
Condorcet, é a base fundamental da obra comtiana, que percebeu que a
evolução da humanidade passa por três estados teóricos diferentes: o estado
'teológico' ou 'fictício', o estado 'metafísico' ou 'abstrato' e o estado
'científico' ou 'positivo'.
A fase teológica tem várias subfases: o fetichismo, o poloteísmo, o
monoteísmo. Os fatos observados são explicados pelo sobrenatural,
por entidades cuja vontade arbitrária comanda a realidade.
No estado metafísico, passa-se a pesquisar diretamente a realidade,
mas ainda há a presença do sobrenatural, de modo que a metafísica é
uma transição entre a teologia e a positividade.
O estado positivo, que foi preparado pelos antecedentes, os fatos são
explicados segundo leis gerais abstratas, de ordem inteiramente
positiva, em que se deixa de lado o absoluto (que é inacessível) e
busca-se o relativo.
Cada um desses estágios representa fases necessárias da evolução humana.
1.1.2. Karl Marx
(Coletamos dados do Wikipedia)
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de
março de 1883). Intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina
comunista moderna. Contribuiu para várias ciências, como economista,
filósofo, historiador, teórico de ciência política e comunicador. O
pensamento de Marx influencia várias áreas do conhecimento humano. Foi
considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos.
Numa família judaica de sete filhos, residente em Tréveris, na época do
Reino da Prússia. De mãe judia holandesa, seu pai, advogado e conselheiro
de Justiça, converteu-se ao cristianismo luterano
para se livrardas restrições impostas aos judeus no
serviço público. Marx teve irmãos e irmãs.
Marx iniciou seus estudos no Liceu da cidade em
1830, ano em que eclodiram revoluções em
diversos países europeus. Frequentou a
Universidade de Bonn para estudar Direito,
transferindo-se no ano seguinte para a
Universidade de Berlim, onde conheceu o
filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel,
cuja obra exerceu grande influência sobre ele.
Tendo ingressado no Clube dos Doutores, onde pontilhava Bruno Bauer,
perdeu interesse pelo Direito, vltando-se para a Filosofia. Chegou a
participar do movimento dos Jovens Hegelianos. Em 1841, formou-se
doutor em Filosofia, defendendo tese sobre as "Diferenças da filosofia da
natureza em Demócrito e Epicuro.
Influências de Hegel e de Feuerbach.
Os dois principais aspectos do sistema de Hegel que influenciaram Marx
foram sua filosofia da história e sua concepção dialética. Partindo da ideia
de que o mundo está em constante vir-a-ser, de que tudo está em constante
movimento, Hegel vê a sociedade através da história, da sucessão de
acontecimentos. É o Espírito do Mundo (Superalma ou Consciência
Absoluta), que representa a consciência humana geral, comum a todos
indivíduos e manifesta na ideia de Deus.
As formas concretas de organização social surgem de impulsos da
consciência humana na buscada de liberdade, na solução do conflito
permanente entre liberdade e coerção. Assim, os homens concebem uma
sociedade organizada de modo harmonioso, livre e feliz, sob o império da
espiritualidade e da paz.
Contactando Feuerbach, Marx continuou vendo a história enquanto
progressão dialética, o mundo vivendo o choque permanente entre os
opostos, mas eliminou o Espírito do Mundo enquanto sujeito ou essência,
porque passou a compreender que a origem da realidade social não reside
nas ideias, na consciência que os homens têm dela, mas sim na ação
concreta, material, dos homens, melhor dizendo, no trabalho humano.
Marx inverte a dialética hegeliana, colocando a materialidade, e não as
ideias, na gênese do movimento histórico. Cria, assim, a dialética
materialista também conhecido como materialismo dialético.
Influência do socialismo utópico francês e dos economistas ingleses
Designava-se como Socialismo Utópico um conjunto de doutrinas que
tinham em comum duas características básicas: entendiam que a base
determinante do comportamento humano residia na esfera moral e
ideológica e que o desenvolvimento das civilizações ocidentais estava para
viver uma nova era de harmonia social. Marx acusou os socialistas utópicos
de excessivo romantismo, e de falta de dedicação ao estudo rigoroso da
conjuntura social. Eles diziam como deveria ser a sociedade harmônica
ideal, mas nada indicavam sobre como seria possível alcançá-la
plenamente. Porém Marx aproveitou ideias de alguns dos socialistas
utópicos, como a noção de que o aumento da capacidade de produção
decorrente da revolução industrial permite condições materiais mais
confortáveis à vida humana.
Influência da economia política clássica britânica
Nas obras de Adam Smith e David Ricardo, economistas clássicos
britânicos, Marx encontrou conceitos que reviu e aproveitou, tais como os
de valor, divisao social do trabalho, acumulação primitiva e mais-valia.
Essa influência foi de tal grau que alguns estudiosos veem poucas
diferenças cruciais entre o pensamento econômico de uns e outro, enquanto
marxistas colocam limites nesta apreciação.
Revolução
Marx não definiu a revolução, mas apontou suas causas, ou sejam, as
condições iníquas do trabalho às quais são submetidos os operários.
Estudou as revoluções francesa, inglesa e norte-americana, e fez um
prognóstico sobre a sociedade capitalista, que deveria se implodir, devido
às contradições internas do sistema. Na obra Contribuição para a Crítica
da Economia Política, diz ele: Numa certa etapa do seu desenvolvimento,
as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as
relações de produção existentes ou, o que é apenas uma expressão jurídica
delas, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham até aí
movido. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas
relações transformam-se em grilhões das mesmas. Ocorre então uma
época de revolução social.
A práxis
As relações entre a realidade e as ideias se fundem na práxis, e a práxis é o
grande fundamento do pensamento de Marx. Fazer história racionalmente é
a grande meta. E o próprio fazer da história que criará suas condições
objetivas e subjetivas adjacentes, já que a objetividade histórica é produto
da humanidade, dos homens associados, da luta política.
A mais-valia
O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a
obtenção dos lucros no sistema capitalista. O trabalho gera a riqueza. E
mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o
empregado produz e o que ele recebe. Os operários em determinada
produção produzem bens, cujos valores, divididos pelo valor do trabalho
realizado, dá o valor do trabalho de cada operário. Mas os bens produzidos
são vendidos por mais, e a diferença fica com os proprietários, os
capitalistas.
O Capital
O Capital (1867) é a obra principal de Karl Marx. Nela há uma extensa e
profunda análise da sociedade capitalista. Trata não somente de economia
política, mas também de sociedade, cultura, política, filosofia, sociologia. É
uma obra analítica, sintética, crítica, descritiva, científica Um verdadeiro
monumento. Influenciou e influencia um imenso número de pessoas, e
esteve na raiz da Revolução Russa e de outros movimentos comunistas em
várias partes do mundo.
1.1.3. Émile Durkheim
(Coletamos dados do Wikipedia)
Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de
1917) foi o fundador da escola francesa de sociologia,
sendo considerado um dos pais desta ciência.
Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem
ser tratados como coisas", Durkheim mostrou a
preponderância da sociedade sobre o indivíduo.
Afirmou que normal é o que é ao mesmo tempo
obrigatório para o indivíduo e superior a ele. Mas a
preponderância da sociedade sobre o indivíduo não
deve impossibilitar sua realização pessoal, o que deve
ocorrer desde que ele se integre à mesma.
Durkheim dà ênfase à necessidade de consenso e solidariedade entre os
membros da sociedade. Esta solidariedade depende do grau de
modernidade. A norma moral tende a tornar-se norma jurídica, sendo
preciso definir numa sociedade moderna, certas regras de cooperação e
troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo.
A contribuição de Durkheim para o pogresso da sociologia está em suas
obras e na publicação da revista L'Année Sociologique. Obras: Da divisão
do trabalho social (1893); Regras do método sociológico (1895); O
suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912); Educação
e sociologia, Sociologia e filosofia.
Biografia
Descendente de uma família judia, Durkheim começou a estudar filosofia
na Escola Normal Superior de Paris, indo depois para a Alemanha. Desde
cedo, explicava os fenômenos religiosos a partir de fatores sociais e não
divinos. Um seu sobrinho e colaboradores formaram um grupo que ficou
conhecido como escola sociológica francesa. Na Escola Normal Superior
realizou estudos com Jean Jaurés e Henri Bergson. Foi quando tomou
conhecimento das obras de Auguste Comte e Herbert Spencer, que e o
influenciaram na tentativa de buscar a cientificidade no estudo das
humanidades.
Pensamento
Durkheim era um filósofo formado, mas dedicou-se inteiramente à
sociologia. Seu conceito de socialização, processo através do qual o
homem, naturalmente selvagem, torna-se um cidadão consciente de seus
direitos e deveres, mostra que o indivíduo é capaz de aprender hábitos e
costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio
deste. A consciência coletiva seria então formada durante a nossa
socialização e composta por tudo aquilo que reside em nossas mentes e
serve para nos orientar como devemos ser, sentir e comportar. Esses são os
"Fatos Sociais", verdadeiro objeto de estudo da Sociologia. Mas o que
fazemos só pode ser considerado um fato social se atender a três
características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto significa
que as pessoas se comportam de acordo com o estabelecido pela sociedade.
E tal condição é algo pre-estabelecido. Não é imposto especificamente a
alguém, e continua existindo sempre, sem dar margem a escolhas.
No seu "As regras do método sociológico", Durkheim define uma
metodologia que, embora calcada ou inspirada nas ciências naturais,
confere seriedade à nova ciência, ao estabelecer as leis que regem o
comportamento social. Durante toda sua vida, Durkheim debateu questões
de método com Gabriel Tarde. Este não concordava com a posição de
Durkheim, que considerava o fato social como uma coisa totalmente
objetiva, ignorando seu conteúdo psiquico. Durkheim concluiu também que
a sociedade é um todo integrado e assim, o que acontece numa parte, afeta
o todo. Baseado nessas concepções, desenvolveu os conceitos de
Instituição social e Anomia. Durkheim considerava a Instituição como um
mecanismo de proteção da sociedade que funciona através de um conjunto
de regras e procedimentos padronizados socialmente, reconhecidos, aceitos
e sancionados pela sociedade. Tudo visando manter a organização do grupo
e satisfazer às necessidades dos indivíduos que dele participam. São,
portanto, conservadoras por essência, quer seja família, escola, governo,
polícia ou qualquer outra, agindo sempre contra as mudanças, pugnando
pela manutenção da ordem.
Embora tenha sido considerado excessivamente conservador, Durkheim
não era bem isso, ou somente isso. Ele se preocupava com a segurança do
indivíduo e dos grupos, da sociedade, enfim. E colaborou com seus estudos
para minimizar negatividades como anomia e suicídio. Contribuiu pata o
estudo da religião e, no campo da psicologia também deixou contribuições,
que, segundo alguns estudiosos, ajudaram no desenvolvimento da obra do
grande psicólogo Sigmund Freud.
Principais obras: Regras do Método sociológico, 1895; O suicídio, 1897;
As formas elementares de vida religiosa, 1912.
1.1.4. Gabriel Tarde
(Coletamos dados do Wikipedia)
Considerado excessivamente conservador, Durkheim na verdade se
preocupava com os problemas sociais e suas soluções. Trabalhou para
minimizar as sequelas da sociedade e promover a harmonia nos grupos
sociais. Já o Sociólogo e criminologista francês, Jean-Gabriel de Tarde
(1843-1904) é lembrado sobretudo pela polêmica que o opôs a Émile
Durkheim. Ao contrário deste, Tarde enfatiza, na ação social, os
indivíduos e não o poder de coerção exterior que se lhes impõe. Insere,
assim, um cunho psicologista que nega a autenticidade do social, razão
pela qual é visto, não como um sociólogo, mas como um precursor da
psicologia social.
No campo da filosofia social, Tarde desenvolveu
uma teoria segundo a qual o processo da história
social corresponde a um ciclo infinito onde a
inovação se faz com base na imitação. Para este
autor, os hábitos existem porque as invenções se
sucedem e repetem por imitação. Tudo o que é
criado é na verdade produto da imitação e é
conforme à capacidade de aceitação da sociedade
que envolve o criador. Tarde admitia que pudessem
resultar conflitos deste processo de inovação pela
imitação. No âmbito da criminologia, Tarde atacou as teorias de César
Lombroso e da sua escola por associarem aspetos biológicos ao crime. Em
La Criminalité Comparée (1886), Tarde coloca-se numa perspectiva
inovadora, avessa ao biologismo, que acentua a importância do meio nos
comportamentos identificados como crime.
As suas obras principais são: Monadologia e sociologia, Criminalidade
comparada, As leis da imitação, A Oposição universal.
O Doutor Eduardo Viana Vargas, professor de Antropologia da UFMG,
editor da revista Teoria e Sociedade, em estudo que fez sobre a obra de
Gabriel Tarde, coloca observações valiosas, que, data vênia, reproduzimos
em partes, por considerar de utilidade para este nosso trabalho.
Diz o professor:
Sobre Sociologia e Filosofia
Desde o início de Monadologia e sociologia, a surpresa é inevitável:
em vez de fazer a sociologia surgir de uma ruptura radical com a
filosofia, Tarde busca na filosofia os princípios ontológicos de um "ponto
de vista sociológico universal" (p. 58). O que Tarde propõe, no entanto, é
uma "monadologia renovada" Nem absolutamente espirituais, nem
integralmente materiais, em Tarde as mônadas não são, como em
Leibniz, as substâncias simples que entram nos compostos (p.46), vale
dizer, uma teoria social que retenha, de Leibniz, o princípio da
continuidade (que fundamenta o cálculo infinitesimal) e o dos
indiscerníveis (ou da diferença imanente), e que abra mão dos princípios
da clausura e da razão suficiente (em suma, da hipótese de Deus) em que
Leibniz havia encerrado as mônadas.
Sobre nova concepção das Mônadas
Tarde rompe a clausura das mônadas leibnizianas da mesma forma
que os cientistas haviam quebrado o átomo: se os átomos são turbilhões,
as entidades finitas não constituem totalidades sui generis, mas
integrações de diferenças infinitesimais, no sentido emprestado ao termo
pelo cálculo infinitesimal (pp. 23-24). As mônadas são composições
elementares infinitesimais, o que faz de "todo fenômeno [...] uma
nebulosa de ações emanadas de uma multiplicidade de agentes que são
como pequenos deuses invisíveis e inumeráveis" (p. 55). Para Tarde,
portanto, os "verdadeiros agentes seriam [...] esses pequenos seres que
dizemos ser infinitesimais, e as verdadeiras ações seriam essas pequenas
variações que dizemos ser infinitesimais" (p. 27, g.a.). Mas, nesse passo,
a ciência "termina necessariamente espiritualizando sua poeira" (p. 45)
e unificando a dualidade cartesiana entre matéria e espírito num
"psicomorfismo universal" (p. 32), ajuíza Tarde. É nesse sentido que o
monismo preconizado por Tarde é vitalista e se define pela atribuição de
um estatuto ontológico à crença e ao desejo, os quais ele concebe como
potências imanentes às mônadas, e não como estados mentais dos
sujeitos cognoscentes).
Sobre a Essência das Mônadas
As mônadas abertas por Tarde não são elementos substanciais
extrínsecos uns aos outros, mas esferas de ação que se interpenetram;
não são microcosmos, mas meios universais: a atividade é a essência da
mônada, e cada mônada é integralmente lá onde ela age (p.47). Para
Tarde, as mônadas só não são integralmente materiais porque as crenças
e os desejos lhes são imanentes, e o que nos impede de levar a sério a
hipótese das mônadas é o preconceito antropocêntrico "que sempre nos
faz crer [sermos] superiores a tudo" (p.41), ou que nos faz julgar "os
seres tanto menos inteligentes quanto menos os conhecemos" (p. 43). Por
isso mesmo esse preconceito é inseparável da "tendência inexplicável a
imaginar homogêneo tudo aquilo que ignoramos" (p.69) ou do
preconceito que consiste em "crer que o desconhecido é indistinto,
indiferenciado, homogêneo" (p.43), "que o resultado é sempre mais
complexo do que suas condições, a ação mais diferenciada do que os
agentes", enfim, tal como na fórmula popularizada após Spencer, que "a
evolução universal é necessariamente uma marcha que vai do
homogêneo ao heterogêneo, uma diferenciação progressiva e constante"
(p 66).
Sobre tudo partir do Infinitesimal – e existir ser diferir
Tarde se recusa a tomar como dado aquilo que é preciso explicar, a
saber, a semelhança ou a identidade. Para ele, "partir da identidade
primordial significa supor como origem uma singularidade
prodigiosamente improvável, [...] o inexplicável mistério de um único ser
simples, posteriormente dividido não se sabe porque" (p.70). Se for
assim, indaga Tarde, como é possível explicar a inovação? A produção do
novo deixa de ser misteriosa, no entanto, se "tudo parte do infinitesimal e
a ele tudo retorna" (p.26), se "a diferença vai diferindo" (p.66) e se
"existir é diferir". De fato, o efetivo desafio levantado pela hipótese das
mônadas é que ela "coloca, ou parece colocar, tanto ou mais
complicação na base dos fenômenos do que em seu cume" (p.65), já que,
afirma Tarde, "no fundo de cada coisa, há toda coisa real ou possível"
(p.48). Isso quer dizer que nem a sociedade constitui uma ordem mais
alta e complexa que a dos indivíduos, nem os indivíduos são o
fundamento das sociedades: indivíduos e sociedades, como células e
átomos, são todos compostos e, como tais, imediatamente relacionais.
Mas isso supõe "que toda coisa seja uma sociedade" (p.49) [no original:
"que toute chose est une société, que tout phénomène est un fait social" –
a última frase foi omitida na tradução], ou que social seja um termo
aplicável a qualquer modalidade de associação (Latour, 2001).
Sobre nem matéria nem espírito...
Quão longe estamos de Durkheim, que preconizava constituir a
sociologia como ciência autônoma tratando os fatos sociais como coisas!
Para Tarde e o "ponto de vista sociológico universal", os abismos entre
natureza e sociedade e entre os seres vivos e os seres inorgânicos não são
instransponíveis (p.51), pois as "aptidões características são, ao mesmo
tempo, o primeiro termo da série social e o último termo da série vital" .
A renúncia à metafísica do Ser – ou à ontologia – em favor de uma
metafísica do Ter exige, portanto, uma mudança radical: em vez de
buscar a essência identitária dos entes, cabe defini-los por suas
propriedades diferenciais e por suas zonas de potência, pois, se "toda
possibilidade tende a se realizar, [se] toda realidade tende a se
universalizar", é porque toda mônada é ávida, todo infinitesimal
ambiciona o infinito (pp.97ss).
Sobre uma nova teoria social
Enfim, o que Tarde propõe é que levemos a sério a noção de
infinitesimal e o que ela implica: considerar a diferença como relação (e
vice-versa) e não como termo (ou unidade discreta), como dinamismo de
uma potência e não como atributo de uma essência. Trata-se, com Tarde,
de cultivar a possibilidade de uma teoria social que ponha em suspensão
(e suspeição) a antinomia entre o contínuo uniforme e o descontínuo
pontual ou, mais precisamente, que pense as entidades finitas como casos
particulares de processos infinitos, as situações estáticas como bloqueios
de movimento, os estados permanentes como agenciamentos transitórios
de processos em devir (e não o contrário), como bem notou Milet (1970,
pp. 158-159).
E-mail: [email protected]
1.1.5. Max Weber
(Coletamos dados do Wikipedia)
Pode-se traçar a origem dos positivistas, que eram teóricos da identidade
fundamental, ao empirismo inglês, com Francis Bacon (1561-1626) e
David Hume (1711-1776), assim como aos utilitaristas do século XIX.
Foi justamente nessa linha metodológica que se colocaram Augusto Comte
e . Émile Durkheim, considerados os pais da sociologia.
Contrários à identidade metodológica entre as ciências exatas e as ciências
humanas, foram sobretudo os alemães, vinculados ao idealismo dos
filósofos da época do Romantismo, principalmente Hegel (1770-1831) e
Schleiermacher (1768-1834). Vemos exemplos marcantes nos
neokantianos Wilhelm Dilthey (1833-1911), Wilhelm Windelband (1848-
1915) e Heinrich Rickert (1863-1936). Dilthey estabeleceu uma importante
distinção entre explicação e compreensão O modo
explicativo seria característico das ciências
naturais, que procuram o relacionamento causal
entre os fenômenos. A compreensão seria o modo
típico de proceder das ciências humanas, que não
estudam fatos que possam ser explicados
propriamente, mas visam aos processos
permanentemente vivos da experiência humana e
procuram extrair deles seu sentido ou significados.
Mas esses estudiosos foram sobretudo filósofos e
historiadores, não cientistas sociais. Quem, na verdade, colocou o método
da compreensão no estudo de fatos humanos particulares, como sociólogo,
foi Max Weber.
Uma educação humanista apurada
A formação intelectual de Weber foi primorosa, mercê dos recursos
financeiros de que dispunha sua família. Recebeu excelente educação
secundária em línguas, história e literatura clássica.
Em 1882, começou os estudos superiores em Heidelberg; continuando-os
em Göttingen e Berlim, em cujas universidades dedicou-se
simultaneamente à economia, à história, à filosofia e ao direito.
Trabalhou como livre-docente na Universidade de Berlim, e como assessor
do governo. Em 1893, casou-se e, no ano seguinte, tornou-se professor de
economia na Universidade de Freiburg, da qual se transferiu para a de
Heidelberg. Após vencer dificuldades na saúde, trabalhou, em 1903, no
Arquivo de Ciências Sociais, que editava importante publicação voltada ao
desenvolvimento dos estudos sociológicas na Alemanha. Lecionou
particularmente e proferiu conferências nas universidades de Viena e
Munique., vindo a falecer em 1920.
Compreensão e explicação
Captar e compreender o sentido da ação humana foi como Weber
considerou o objeto da sociologia, diametralmente oposto ao das ciências
naturais. Isto implica em procurar extrair o conteúdo simbólico da ação ou
ações que o configuram. Conclui, portanto, que abordar o fato significa que
não é possível propriamente explicá-lo como resultado de um
relacionamento de causas e efeitos, mas compreendê-lo como fato
carregado de sentido, isto é, como algo que aponta para outros fatos e
somente em função dos quais poderia ser conhecido em toda a sua
amplitude.
Embora a rigorosa observação dos fatos seja essencial para o
cientista social, como na metodologia das ciências naturais, a captação dos
sentidos contidos nas ações humanas não poderia ser realizada por meio
dessa metodologia. Sem pretender cavar um abismo entre os dois grupos de
ciências, Weber acentua o caráter significante do fenômeno social,
totalmente diverso daquele captado pela biologia.
O legal e o típico
Em oposição à conceituação generalizadora, que retira do fenômeno
concreto aquilo que ele tem de geral, isto é, as uniformidades e
regularidades observadas em diferentes fenômenos constitutivos de uma
mesma classe. Já O conceito de tipo ideal corresponde, no pensamento
weberiano, a um processo de conceituação que abstrai de fenômenos
concretos o que existe de particular, constituindo assim um conceito
individualizante ou, nas palavras do próprio Weber, um ―conceito histórico
concreto‖. A ênfase na caracterização sistemática dos padrões individuais
concretos (característica das ciências humanas) opõe a conceituação típico-
ideal à conceituação generalizadora, tal como esta é conhecida nas ciências
naturais.
No exame das ações, Weber aponta a dicotomia entre o racional e o
irracional, ambos conceitos fundamentais de sua metodologia. Para ele,
uma ação é racional quando cumpre duas condições. Em primeiro lugar, é
racional na medida em que é orientada para um objetivo claramente
formulado, ou para um conjunto de valores, também claramente
formulados e logicamente consistentes. Em segundo lugar, uma ação é
racional quando os meios escolhidos para se atingir o objetivo são os mais
adequados.
Com base nesses instrumentos analíticos, formulados para a
explicação da realidade social concreta ou, mais exatamente, de uma
porção dessa realidade, Weber elabora um sistema compreensivo de
conceitos, estabelecendo uma terminologia precisa como tarefa preliminar
para a análise das inter-relações entre os fenômenos sociais. São quatro os
tipos de ação que cumpre distinguir claramente: 1) ação racional em
relação a fins; 2) ação racional em relação a valores; 3) ação afetiva; 4)
ação tradicional. Esta última, baseada no hábito, está na fronteira do que
pode ser considerado como ação e faz Weber chamar a atenção para o
problema de fluidez dos limites, isto é, para a virtual impossibilidade de se
encontrarem ―ações puras‖.
O sistema de tipos ideais
Importante contribuição de Weber para a ciência social, foi o
estabelecimento de tipos ideais, o que ele faz em sua Economia e
Sociedade. Esses tipos são: lei, democracia, capitalismo, feudalismo,
sociedade, burocracia, patrimo-nialismo, sultanismo.
O importante dessa tipologia está no meticuloso cuidado com que Weber
articula suas definições e na maneira sistemática com que esses conceitos
são relacionados uns aos outros. A partir dos conceitos mais gerais do
comportamento social e das relações sociais, Weber formula novos
conceitos mais específicos, pormenorizando cada vez mais as
características concretas.
Sua abordagem em termos de tipos ideais coloca-se em oposição, por
um lado, à explicação estrutural dos fenômenos, e, por outro, à perspectiva
que vê os fenômenos como entidades qualitativamente diferentes. Para
Weber, as singularidades históricas resultam de combinações específicas de
fatores gerais que, se isolados, são quantificáveis, de tal modo que os
mesmos elementos podem ser vistos numa série de outras combinações
singulares. Tudo aquilo que se afirma de uma ação concreta, seus graus de
adequação de sentido, sua explicação compreensiva e causal, seriam
hipóteses suscetíveis de verificação.
O capitalismo é protestante?
Weber estudou exaustivamente a origem do capitalismo. Esses
estudos a Sociologia da Religião. Na linha mestra dessa obra temos lo
exame dos aspectos mais importantes da ordem social e econômica do
mundo ocidental, nas várias etapas de seu desenvolvimento histórico.
Antes, a questão já havia sido colocada por outros pensadores como
Karl Marx (1818-1883), cuja obra, além de seu caráter teórico, constituía
elemento fundamental para a lufa econômica e política dos partidos
operários.
Os sociólogos alemães queriam saber se o materialismo histórico
formulado por Marx era ou não o verdadeiro, ao transformar o fator
econômico no elemento determinante de todas as estruturas sociais e
culturais, inclusive a religião.
Com muitos trabalhos tentaram resolver a questão, mas apenas
concluíram ter sido fundamental uma mudança espiritual básica, como
aquela que ocorreu nos fins da Idade Média. Todavia, somente com os
trabalhos de Weber foi possível elaborar uma verdadeira teoria geral capaz
de confrontar-se com a de Marx.
Ocorreu a Weber que, para conhecer corretamente a causa ou causas
do surgimento do capitalismo, era necessário fazer um estudo comparativo
entre as várias sociedades do mundo ocidental (único lugar em que o
capitalismo, como um tipo ideal, tinha surgido) e as outras civilizações,
principalmente as do Oriente, onde nada de semelhante ao capitalismo
ocidental tinha aparecido.
Foi assim que chegou à conclusão de que a explicação para o fato
deveria ser encontrada na íntima vinculação do capitalismo com o
protestantismo: ―Qualquer observação da estatística ocupacional de um
país de composição religiosa mista traz à luz, com notável freqüência, um
fenômeno que já tem provocado repetidas discussões na imprensa e
literatura católicas e em congressos católicos na Alemanha: o fato de os
líderes do mundo dos negócios e proprietários do capital, assim como os
níveis mais altos de mão-de-obra qualificada, principalmente o pessoal
técnica e comercialmente especializado das modernas empresas, serem
preponderantemente protestantes‖.
Após exaustivas pesquisas históricas, Weber conclui que os
protestantes, tanto como classe dirigente, quanto como classe dirigida, seja
como maioria, seja como minoria, sempre teriam demonstrado tendência
específica para o racionalismo econômico. A razão desse fato deveria,
portanto, ser buscada no caráter intrínseco e permanente de suas crenças
religiosas e não apenas em suas temporárias situações externas na história e
na política.
O próximo passo foi estabelecer o papel que as crenças religiosas
teriam exercido na gênese do espírito capitalista, e busca definir o que
entende por "espírito do capitalismo". Este é, então, entendido como
constituído fundamentalmente por uma ética peculiar, que pode ser
exemplificada muito nitidamente por trechos de discursos de Benjamin
Franklin (1706 - 1790), um dos líderes da independência dos Estados
Unidos. Benjamin Franklin, representante típico da mentalidade dos
colonos americanos e do espírito pequeno-burguês, afirma em seus
discursos que ―ganhar dinheiro dentro da ordem econômica moderna é,
enquanto isso for feito legalmente, o resultado e a expressão da virtude e da
eficiência de uma vocação‖. Segundo a interpretação dada por Weber a
esse texto, Benjamin Franklin expressa um utilitarismo, mas um
utilitarismo com forte conteúdo ético, na medida em que o aumento de
capital é considerado um fim em si mesmo e, sobretudo, um dever do
indivíduo.
A questão seguinte colocada por Weber diz respeito aos fatores que
teriam levado a transformar-se em vocação uma atividade que,
anteriormente ao advento do capitalismo, era, na melhor das hipóteses,
apenas tolerada.
Não achando resposta satisfatória no luteranismo, Weber volta-se
para o calvinismo e nele descobre a crença de que somente uma vida
guiada pela reflexão contínua poderia obter vitória sobre o estado natural, e
foi essa racionalização que deu à fé reformada uma tendência ascética.
Autoridade e legitimidade
Weber distingue no conceito de política duas acepções, uma geral e
outra restrita. No sentido mais amplo, política é entendida por ele como
―qualquer tipo dê liderança independente em ação‖. No sentido restrito,
política seria liderança de um tipo de associação específica; em outras
palavras, tratar-se-ia da liderança do Estado. Este, por sua vez, é defendido
por Weber como ―uma comunidade humana que pretende o monopólio do
uso legítimo da força física dentro de determinado território". Definidos
esses conceitos básicos, Weber é conduzido a desdobrar a natureza dos
elementos essenciais que constituem o Estado e assim chega ao conceito de
autoridade e de legitimidade. Para que um Estado exista, diz Weber, é
necessário que um conjunto de pessoas (toda a sua população) obedeça à
autoridade alegada pelos detentores do poder no referido Estado. Por outro
lado, para que os dominados obedeçam é necessário que os detentores do
poder possuam uma autoridade reconhecida como legítima.
A autoridade pode ser distinguida segundo três tipos básicos: 1) racional-
legal; 2) tradicional; 3) carismática.
Esses três tipos de autoridade correspondem a três tipos dê legitimidade: 1)
racional; 2) puramente afetiva; 3) utilitarista. O tipo racional-legal tem
como fundamento a dominação em virtude da crença na validade do
estatuto legal e da competência funcional, baseada, por sua vez, em regras
racionalmente criadas. A autoridade desse tipo mantém-se, assim, segundo
uma ordem impessoal e universalista, e os limites de seus poderes são
determinados pelas esferas de competência, defendidas pela própria ordem.
Quando a autoridade racional-legal envolve um corpo administrativo
organizado, toma a forma dê estrutura burocrática, amplamente analisada
por Weber.
A autoridade tradicional é imposta por procedimentos considerados
legítimos porquê sempre teria existido, e é aceita em nome de uma tradição
reconhecida como válida. O exercício da autoridade nos Estados desse tipo
é definido por um sistema de status, cujos poderes são determinados, em
primeiro lugar, por prescrições concretas da ordem tradicional ê, em
segundo lugar, pela autoridade dê outras pessoas que estão acima dê um
status particular no sistema hierárquico estabelecido. Os poderes são
também determinados pela existência dê uma esfera arbitrária de graça,
aberta a critérios variados, como os de razão de Estado, justiça substantiva,
considerações dê utilidade e outros. Ponto importante é a inexistência de
separação nítida entre a esfera da autoridade e a competência privada do
indivíduo, fora de sua autoridade. Seu status é total, na medida em que seus
vários papéis estão muito mais integrados do que no caso de um ofício no
Estado racional-legal.
Em relação ao tipo de autoridade tradicional, Weber apresenta uma
subclassificação em termos do desenvolvimento e do papel do corpo
administrativo: gerontocracia e patriarcalismo. Ambos são tipos em que
nem um indivíduo, nem um grupo, segundo o caso, ocupam posição de
autoridade independentemente do controle de um corpo administrativo,
cujo status e cujas funções são tradicionalmente fixados. No tipo
patrimonialista de autoridade, as prerrogativas pessoais do "chefe" são
muito mais extensas e parte considerável da estrutura da autoridade tende a
se emancipar do controle da tradição.
A dominação carismática é um tipo de apelo que se opõe às bases de
legitimidade da ordem estabelecida e institucionalizada. O líder
carismático, em certo sentido, é sempre revolucionário, na medida em que
se coloca em oposição consciente a algum aspecto estabelecido da
sociedade em que atua. Para que se estabeleça uma autoridade desse tipo, é
necessário que o apelo do líder seja considerado como legítimo por seus
seguidores, os quais estabelecem com ele uma lealdade de tipo pessoal.
Fenômeno excepcional, a dominação carismática não pode estabilizar-se
sem sofrer profundas mudanças estruturais, tornando-se, de acordo com os
padrões de sucessão que adotar e com a evolução do corpo administrativo,
ou racional-legal ou tradicional, em algumas de suas configurações básicas.
1.2. Sociólogos que introduziram uma Metasociologia,
ou investigaram o sobrenatural
1.2.1. Paul Hanly Furfey
Análise de Francesco Villa, 2003
Este ano, de fato, estamos a exatamente cinqüenta anos da publicação do
livro de Furfey, e não haveria melhor oportunidade para se fazer uma
viagem pela história, das relações entre Sociologia e Metasociologia no
último meio século.
O termo metasociologia foi usado pela primeira vez por Paul Furfey em
seu Tratado Metasociológico de 1953, no Escopo e Método de Sociologia,
com sua segunda edição doze anos mais tarde. De acordo com Furfey:
Uma ciência especial é chamada para fornecer e aplicar
princípios para a construção e crítica de uma sociologia
válida. Esta ciência será chamada Metasociologia; define-
se como uma ciência auxiliar cuja função é determinar
para a sociologia, critérios de qualidade científica e
critérios de relevância junto com sua aplicação prática.
Em outras palavras, é a metasociologia que fornece os
pressupostos metodológicos necessários para levar a cabo
pesquisa sociológica, construindo sistemas sociológicos e
criticando tais pesquisas e sistemas, após serem
completados. (Furfey 1965: 8)
Ainda, de acordo com Furfey, as tarefas da Metasociologia são três:
Deve produzir critérios para distinguir conhecimento científico
de conhecimento não-científico na área onde a sociologia
opera; são critérios de qualidade científica.
Deve produzir critérios para distinguir o que é relevante para a
sociologia, daquilo que não o é, definindo assim o campo da
ciência; são critérios de relevância.
Deve fornecer regras de procedimentos práticos para aplicar
em pesquisas sociológicas práticas.
Que fique bem claro que Metasociologia é uma ciência
distinta da Sociologia. Duas ciências são distintas se seus
objetivos são diferentes. Mas Metasociologia e Sociologia tem
matérias diferentes. Assim, são ciências distintas. O objetivo
da Sociologia é algo que existe no mundo real dos homens, e
eventos, enquanto que o objetivo da Metasociologia é a
própria Sociologia. Portanto, a proposição "Propaganda é um
meio de controle social", é uma proposição sobre a vida grupal
humana e pertence à Sociologia, enquanto a proposição
"Sociologia é uma ciência," é uma proposição é uma
proposição sobre a vida humana, e pertence à Metasociologia
(Furfey 1965:9) Metasociologia neste sentido, no estudo de
Furfey é talhada para se referir à lógica em geral, e à lógica da
ciência, assim como à axiologia, em termos das avaliações de
juízo de valor implícitas no conhecimento sociológico e em
seus postulados. Podemos então concluir que Furfey distingue
Metasociologia, significando uma ciência auxiliar de caráter
lógico e axiológico, da sociologia: isso quer dizer que
enquanto a Sociologia investiga a sociedade, Metasociologia
investiga a própria Sociologia, ou seja, seus critérios lógicos –
em relação com a lógica geral e a lógica da ciência – assim
como juízos de valor em relação com a axiologia.
1.2.2. Luigi Sturzo
SOCIOLOGIA DO SOBRENATURAL
Parte extraída da obra de Francesco Villa
Sturzo em seu livro A Vida Real: Sociologia do Sobrenatural, publicado
primeiramente na Inglaterra, em 1943, cita o trabalho de Furfey sobre Três
Teorias da Sociedade, publicado em New York em 1937.
Como Furfey, Sturzo também juntou os esforços da sociologia para
alcançar além de seus confinamentos naturalistas e positivistas, em vista de
desenvolver uma teoria sociológica pertinente com a dimensão social e
histórica da realidade sobrenatural.
Deixando para os biógrafos dessas duas grandes personalidades, e para
pesquisadores de Sociologia do sobrenatural a tarefa de posteriores
investigações sobre os contatos entre eles, quero aqui focalizar as
distinções de Furfey entre Sociologia e Metasociologia, contidas no livro
Vida Verdadeira: Sociologia do Sobrenatural - 1943
Uma sociologia do sobrenatural e uma Sociologia da religião são
evidentemente duas coisas diferentes, mas é apropriado considerar esses
dois estudos conjuntamente, pois eles são não apenas antitéticos, mas
também complementares. Eles diferem em ponto de vista, em objeto de
atenção e em método, mas tem um interesse comum na exploração de inter-
relações de dois processos sociais; de um lado, o homem está em
comunidade com deuses, o sobrenatural, o ―sagrado‖; de outro lado, ele
está em sociedade com outros homens.
A tese de Sturzo é que ―um sociólogo que aceita a existência de Deus,
escreve diferentemente de um que não seja ateísta.‖
Uma Sociologia do sobrenatural é uma compreensão da sociedade humana
que não a abstrai de sua relação com Deus. O estudante crente da sociedade
humana sabe que aquilo que ele vê é somente parte do mundo real e uma
parte não inteligível. Sturzo objeta contra a Sociologia fenomenológica
porque ela permanece no plano natural. Ela não leva em conta que pessoas
coexistem com cada qual e com Deus, e que a iniciativa divina é uma força
social. Sociedade nunca é um mero fato natural para ser interpretado sem
referência à liberdade humana e à personalidade; é sempre também um fato
moral e como tal deve tender igualmente em relação ao sobrenatural e ao
sub-natural; deve ser uma comunidade de homens que sejam leais
igualmente a Deus ou a ídolos.
Seguindo este tema, Sturzo escreveu um livro sábio e comovente. Sua
primeira parte, ―Sociedade em Deus,‖ apresenta uma visão da relação da
comunidade do homem com Deus para a comunidade do homem com os
homens. A segunda parte, ―Da Terra para o Céu,‖ desenvolve
interpretações cristãs da história humana. Nela, Sturzo, um cientista
político de não pequena estatura, escreve como um observador. O mundo
no qual este exílio do lar vive, não é um universo menor; visto de seu
Patmos é um universo de incrível grandeza e imensa possibilidade, o
mundo de uma contínua criação, no qual ―a vida e a Vontade continuam a
ser semeadores de todo o Cosmos,‖ um mundo de uma grande redenção,
onde os presentes céu e terra dão lugar a um novo céu e uma nova terra e
todas as coisas se renovam.
Em particular, Sturzo enfatizou a importância de ver a presença da graça na história. Ele escreveu: “Verdadeira sociologia é a ciência da sociedade em sua existência concreta e seu desenvolvimento histórico. Se o sobrenatural é um fato histórico e social, deve cair no campo da investigação sociológica. Quando estudamos a vida humana, temos que olhar para ambos, seu caráter e sua qualidade pessoal. Do puramente natural ponto de vista, a vida pessoal é uma síntese das mais baixas faculdades em relação às mais altas. "Há, contudo, uma outra vida, que chamamos de sobrenatural, a qual é
grafted na vida natural e tem seu próprio caráter, desenvolvimento e finalidade."
1.3. Iniciados que usaram procedimentos esotéricos
para acessar realidades extrafísicas.
1.3.1. Aleister Crowley
Dados coletados de Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aleister Crowley, nascido Edward Alexander Crowley (12 de outubro de
1875 – 1 de dezembro de 1947), foi um membro da Ordem Hermética da
Aurora Dourada e influente ocultista britânico responsável pela fundação
da doutrina Thelema. Ele é o fundador da A.´.A.´. e eventualmente um
líder da Ordo Templi Orientis (O.T.O.). Ele é conhecido hoje em dia por
seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei,
o texto sagrado e central de Thelema, apesar de ter
escrito sobre outros assuntos esotéricos como magia
cerimonial e cabala. Em 2002, uma enquete da BBC
descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro
maior britânico de todos os tempo, por influenciar e ser
referenciado por numerosos escritores, músicos e
cineastas. Em 1895 ele começou um curso de três anos
no Trinity College, onde entrou para estudar Filosofia, mas com permissão
de seu tutor pessoal, ele trocou o curso para Literatura inglesa, que até
então não era parte do currículo oferecido.. Foi aqui que ele criou uma
visão mais severa sobre o Cristianismo.
Crowley estudou e praticou yoga, e sob a orientação de seu guru, chegou ao
elevado grau de Paramahansa; na Índia, estudou várias práticas, e na
Inglaterra, chegou aos mais altos gaus da Iniciação Esotérica da Golden
Down e da O.T.O. Escreveu vários livros, desde poesia a esoterismo
avançado. Canalizou vários rituais e práticas ditados por entidades e deuses
de várias procedências.
Em 1903, ainda um membro da Golden Down, casou-se com Rose Edith
Kelly, que era irmã de um amigo, o pintor Geraldo Kelly, em um
casamento de conveniência. Entretanto, um pouco depois do casamento,
Crowley se apaixonou de verdade por ela e começou a namorá-la.
O ano de 1904 foi capital para Crowley, o mistério que iria persegui-lo por
toda a vida estava por se revelar, como dádiva e maldição. Ele já era um
Magista competente, iniciado na Aurora Dourada, uma das mais
importantes Ordens mágicas de todos os tempos.
Nesta época, Crowley estava viajando o mundo. Em março e abril ele
estava no Cairo, Egito, em companhia de sua esposa, Rose Kelly. O casal
se entregava às alegrias da viagem de núpcias, mas nem por isso Crowley
deixava de ser um Mago. Ele faz uma invocação de elementais do ar para
sua jovem esposa, e qual não foi a sua surpresa, ao invés dos silfos a
mulher começa a balbuciar: Hórus falava através dela.
O deus prescreve então uma série de detalhes para um ritual de invocação.
O resultado deste Ritual ocorre nos dias 8, 9 e 10 de abril, nos quais
Crowley recebe o Livro da Lei, um poderoso Grimório de instruções
mágicas, a Lei da era de Aquário. Crowley se choca com o conteúdo do
Livro, mas a força das revelações lá contidas, influenciando eventos
históricos de magnitude gigantesca (Primeira e Segunda guerras mundiais,
por exemplo), deixou fora de dúvida a veracidade, beleza e poder do Livro
da Lei.
O Livro da Lei foi ditado por uma entidade de nome Aiwaz (que mais tarde
Crowley associou a seu Eu superior). Nele, a Lei da nova era é sintetizada
na frase Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei, e tem como
contraponto e complemento Amor é a lei, amor sob Vontade.
Esse livro vem sendo usado e invocado por várias organizações iniciáticas,
que seguem a Lei de Thelema, lei da Vontade Superior e da Liberdade
responsável.
1.3.2. Allan Kardec
Coletamos dados de Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31
de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o
pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do
espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina
Espírita.
O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof.
Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos
pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi
escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os
druidas,, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".
No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo
Pereira Franco psicografou uma mensagem atribuída ao espírito de León
Denis, declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um
reformador religioso do século XV. Esta informação foi dada em diversas
fontes diferentes, o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino
dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria
existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as
revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número
de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."
Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior
democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua
residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química,
Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Nesse
período, preocupado com a didáica, criou um engenhoso
método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da
História de França, visando facilitar ao estudante
memorizar as datas dos acontecimentos de maior
expressão e as descobertas de cada reinado do país.
As materias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática,
Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.
Das mesas girantes à Codificação
Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi
em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das
―mesas girantes‖, bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier,
um magnetizador longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele
momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era
estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para
as mesas, quando começou a frequentar reuniões em que tais fenômenos se
produziam. Durante este período, também tomou conhecimento do
fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se
comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um
"espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos. Mais tarde, este
espírito iria lhe informar que já o conhecia no tempo das Gálias, com o
nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob
o qual publicou as obras que sintetizam as leis da Doutrina Espírita.
Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas
deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de
uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de
integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o
objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o
imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a
dimensão espiritual e interior do Homem.
Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de
1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco
de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de
janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita
regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas. Faleceu em Paris, a 31 a 31 de março de 1869, aos 64 anos de
idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa
obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo
tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Em seu
sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille
Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por
aquele que ali baixava ao túmulo:
Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos
terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu
cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais
ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de mergulhar
nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo
pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa
esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço.
Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos
das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para
cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (…) Até à
vista, meu caro Allan Kardec, até à vista! —Camille Flammarion
1.3.3. René Guénon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
René Guénon - Jean Marie Joseph Guénon (Blois, 15 de novembro de
1886— Cairo, 7 de janeiro de 1951), também conhecido por Shaykh `Abd
al-Wahid Yahya[, foi um filósofo, metafísico e crítico social francês.
Foi o pioneiro e o principal porta-voz, juntamente com Frithjof Schuon, da
Escola Perenialista, baseada na Filosofia Perene. Autor universalista,
esposava a tese da "unidade transcendente das religiões‖, ou seja, que as
diversas tradições religiosas mundiais têm um fundamento metafísico e
espiritual convergente. A partir de 1930, viveu no Cairo, onde praticou o
Islã como sua religião pessoal; ao mesmo tempo, continuou expondo a
doutrina da universalidade da verdade, como se pode verificar nos livros
"Símbolos da Ciência Sagrada" e "O Reino da Quantidade e os Sinais dos
tempos".
O termo filosofia perene geralmente é usado como sinônimo de Sanatana
Dharma (sânscrito para "Verdade perene ou eterna"). Leibniz o utilizou
para designar a filosofia comum e eterna que é subjacente a todas as
grandes religiões mundiais, em particular suas místicas ou esoterismos.
―René Guénon foi um dos raros escritores de nosso tempo cuja obra é
realmente importante... Ele sustenta a primazia da pura metafísica sobre
todas as outras formas de conhecimento.... Os escritos de Guénon
enfatizam o declínio intelectual do Ocidente desde a
Renascença e expõem as superstições da ciência e do
'progresso'. A maior parte de suas teses mostra maior
concordância com a autêntica doutrina tomista do que
muitas opiniões de cristãos pouco instruídos.‖ (The
Weekly Review, Londres, 1942).
O metafísico anglo-indiano Ananda Coomaraswami
assim se referiu a Guénon: "Não existe nenhum autor na Europa
contemporânea mais importante do que René Guénon, cuja tarefa tem sido
expor a tradição metafísica universal que sempre foi o fundamento
essencial de todas as culturas anteriores, e que representa a base
indispensável para qualquer civilização digna desse nome." (Citado em
Roger Lipsey: "Coomaraswamy, His Life and Work". Princeton University
Press, 1977, p.170)
A vasta e influente obra de René Guénon foi classificada em três categorias
principais.
1. A primeira é a da exposição da metafísica tradicional, como
veiculada em Shânkara (filósofo hindu do século IX DC), Platão ou
Plotino.
1. A segunda é a da crítica da mentalidade materialista, evolucionista e
relativista da modernidade.
1. A terceira categoria é a da explicação do simbolismo tradicional, seja
o cristão, o islâmico, o Hindu, o taoista ou o universal.
Ainda segundo Mateus Soares de Azevedo, "foi no Oriente que Guénon
encontrou inspiração e suporte intelectual para sua vasta obra (27 livros,
já publicados nas principais línguas), especialmente no Vedanta não-
dualista da Índia, na sabedoria chinesa e no Sufismo, cujos princípios
universais tratou de re-elaborar em estilo acessível aos ocidentais. (...)
Ele foi o mentor e pioneiro do método ―perenialista‖ de estudo dos
legados intelectuais das diferentes civilizações. Foi um dos primeiros a
apontar para a solidariedade substancial dos patrimônios das distintas
tradições religiosas e para seus fundamentos filosóficos comuns, por
trás das diferenças de doutrinas, ritos, moralidades e formas artísticas.
Ao mesmo tempo, foi um crítico severo do exclusivismo religioso e de
todo ―comunalismo‖ e fundamentalismo extremista. Foi também um
pioneiro da crítica da mentalidade materialista e individualista de nossos
tempos. Para ele, o moderno Ocidente vive em profunda crise de valores
e de sentido porque se separou de suas raízes espirituais e esqueceu as
dimensões mais profundas da existência."
Algumas obras traduzidas
Introduction to the Study of the Hindu Doctrines (1921)
Theosophy: History of a Pseudo-Religion (1921)
The Spiritist Fallacy (1923)
East and West (1924)
Man and His Becoming according to the Vedanta (1925)
The Esoterism of Dante (1925)
The Crisis of the Modern World (1927)
The King of the World (1927)
Spiritual Authority and Temporal Power (1929)
1.3.4. Saint-Yves d´Alveydre
Eduardo Carvalho Monteiro
A Sinarquia
Trata-se a Sinarquia, de um programa de ação e renovação política
com uma análise da realidade social segundo a qual a vida de cada
comunidade humana, considerada como um organismo fechado, deve,
para ser satisfatória, estar em sintonia e corresponder harmonicamente às
três funções principais que existem em cada ser humano.
Analisadas por Saint-Yves, essas três funções adquirem a dimensão
de uma "biologia social":
A primeira função, que é a base, corresponde ao corpo do homem e
sua nutrição, tratando-se da "economia" da sociedade; a segunda função
social corresponde à atividade, à vontade e à alma. Assegura as relações
entre os homens por via da legislação e da política; a terceira, o Espírito,
diz respeito à ciência, à religião e ao ensino que deve guiar toda a
atividade humana, pois eles visam às grandes metas dos homens. A partir
desse esquema simples e insistentemente divulgado por Saint-Yves,
desenvolve-se a segunda idéia essencial do sistema e trata de como cada
uma dessas funções se deve apresentar para as Instituições específicas
que as irão gerir e fomentar. De uma coexistência harmoniosa, sem que
uns dominem os outros, deverão conviver os três "poderes sociais".
Daí a definição mais apropriada para sinarquia: Governo de um
Estado, autoridade exercida por várias pessoas ou vários grupos ao mesmo
tempo.
Agharta, a Cidade Escondida
Sobressai também na obra de Saint-Yves a referência a Agharta, a
cidade escondida, na qual, desde tempos imemoriais, os iniciados da
Padesa detêm e perpetuam conhecimentos extraordinários: Este nome,
Agharta, significa inapreensível pela violência, inacessível à anarquia. Em
sânscrito, idioma muito utilizado por Saint-Yves na formulação de suas
teorias, Agharta significa o impossível de encontrar.
Saint-Yves não foi o primeiro a falar de Agharta. Antes dele, Louis
Jacolliot já se havia referido a ela em Historie dês Vierges (1875) a partir
de uma tradição popular indiana. Em 1924, Ferdinand Ossendowski
publica Animais, Homens e Deuses, que descreve sua viagem à Ásia
Central em 1920 e suas descrições muito se aproximam das de Saint-Yves.
Outros autores também falam de Agharta, como Raymond Bernard, em A
Terra Oca; Andrew Tomas, em Shambhala, a Misteriosa Civilização
Tibetana; e o erudito cabalista René Guénon, em O Rei do Mundo. Os
argumentos e semelhanças das idéias desses autores nos levam a
considerar seriamente a existência de uma tradição antiqüíssima
constituída pelo testemunho coletivo de toda uma população asiática de
que existe no mundo uma "Terra Santa", poderoso centro de irradiação
cósmica guardada por verdadeiras Escolas Iniciáticas, só visitada até hoje
por homens especiais e por seu chefe supremo, conhecido na Índia como
Jagrat-Dwipa.
Tendo visitado Agharta inúmeras vezes em estados alterados de
consciência, Saint-Yves não revela onde ela se situa por razões de
segurança: É suficiente para os nossos leitores saberem que, em certas
regiões do Himalaia, entre 22 templos que representam os 22 arcanos de
Hermes e as 22 letras de certos alfabetos sagrados, Agharta forma o Zero
místico, o impossível de encontrar. Descreve-a, no entanto, aguçando a
curiosidade de seus leitores: O território sagrado de Agharta é
independente, sinarquicamente organizado e composto por uma
população que se eleva a um número perto de vinte milhões de almas.
A sabedoria e a existência de Agharta são transmitidas por
revelação ao ocultista Saint-Yves, o qual traça o perfil da cidade que é
universitária por vocação, pois seus habitantes dedicam-se principalmente
aos estudos e à evolução pessoal. Prossegue Saint-Yves:
Reina nela uma tal justiça que o filho do último dos párias pode ser
admitido na Universidade sagrada; os delitos são reparados sem prisão
nem polícia. Fala-se nela, a língua universal, o vattan. A organização de
Agharta é circular; os bairros estão dispostos em círculos concêntricos.
Num desses círculos, habitam 5.000 panditas ou sábios: o seu número de
5.000 corresponde ao das razões herméticas da língua védica.
Em seguida, encontra-se uma circunscrição solar de 365 bagwandas,
depois outra de 21 Arquis negros e brancos. O círculo mais próximo do
"centro misterioso" compõe-se de 12 gurus, cada um deles com "7 nomes,
hierogramas ou mentrams, de 7 poderes celestes, terrestres e infernais".
Enfim, no centro, vive o soberano pontífice, o Brahatmah, e seus dois
assessores, o Mahatma e o Mahanga.
Note-se que Saint-Yves não designa o chefe supremo de Agharta
por "Rei do Mundo", mas apresenta-o como "soberano pontífice". O
caráter pontificial refere-se ao chefe de uma hierarquia iniciática e o
termo "pontífice", que significa "construtor de pontes", é extraído de um
título maçônico dos Altos Graus em que o pontífice é um fazedor de
pontes entre os homens e o Grande Arquiteto do Universo, objetivo
último da verdadeira religião — Também, destaque-se a descrição do
círculo misterioso formado por 12 gurus que representam a Iniciação
suprema e correspondem à zona zodiacal. Essa constituição está presente
igualmente no "Conselho Circular" do Dalai-Lama, formado pelos doze
grandes Namshahans, ou, no Ocidente, junto dos Cavaleiros da Távola
Redonda.
Saint-Yves continua com sua descrição:
Nas células subterrâneas, estudam inúmeros djiwas: o aluno sente
lá a invasão do Invisível. Pouco a pouco, as visões santas iluminam o seu
sonho ou os seus olhos abertos. Uma biblioteca de muitos milhares de
quilômetros estende-se sob toda a Ásia, contendo apenas livros "gravados
sobre pedra em caracteres indecifráveis ao homem vulgar". Impossível
deslocá-los: "A memória deve conservar a sua imagem" -. No fim da
iniciação, todo iniciado tem a capacidade de ver uma pirâmide de fogo que
se forma no espaço etéreo constituída pela "chama espiritual das almas"
de Agharta, pirâmide que rodeia "um anel de luz cósmica". Saint-Yves
mostra-se reservado quando se trata de falar de seus êxtases místicos que
parecem poder ser enquadrados na definição popular de "desdobramento
astral", ou seja, viagens fora do corpo em que seu Espírito é levado a
Agharta e demais Escolas Iniciáticas de Outras Dimensões ou quem sabe...
no próprio plano Físico da Terra, como quer fazer crer Saint-Yves
d'Alveydre.
Suas cerimônias, bem mais sagradas, eram de um mundo
completamente diferente. Esses atos, assim como as suas experiências de
desdobramento, faziam parte desse saber secreto que Saint-Yves
d'Alveydre nunca quis divulgar, afirmando: "Se publicasse tudo aquilo que
sei, integralmente, metade dos habitantes de Paris ficaria louca; a outra
metade, histérica".
1.3.5. Henrique José de Souza e O.C.Huguenin
A Origem Subterrânea dos Discos-Voadores Evidência de que eles veem do Interior Oco da Terra
Dr. R. W. Bernard, B.A., M.A., Ph.D.
A idéia de uma terra oca apresentada nesse livro, oferece a bastante
razoável teoria de origem dos discos-voadores, muito mais lógica do que a
crença em sua origem interplanetária. Por esta razão, especialistas líderes
em discos-voadores, como Ray Palmer, editor da revista "Flying Saucers" e
Gray Barker, um conhecido escritor sobre discos-voadores, aceitaram a
teoria da origem subterrânea, contra a idéia de que vieram de outros
planetas.
A teoria de que os discos-voadores vieram do inteior da Terra e não de
outros planetas, originou-se no Brasil, e somente mais tarde foi adotada por
americanos especialistas em discos-voadores.
Em 1957, quando visitando uma livraria em São Paulo, Brasil, o autor
achou um livro que lhe chamou a atenção. Intitulado "From the
Subterranean World to the Sky: Flying Saucers". O livro foi dedicado à
tese de que os discos-voadores não eram espaçonaves de outros planetas,
mas de origem terrena, vindo de uma raça subterrânea, residindo no interior
da Terra.
No início, o autor não pode aceitar esta teoria não–ortodoxa e estranha,
referente à origem dos discos-voadores, que parecia improvável e
impossível, visto que exigiria a existência de uma cavidade de tremendo
tamanho, dentro da Terra, onde poderiam voar, em virtude de sua tremenda
velocidade . De fato, esta cavidade deveria ser tão grande que faria da Terra
uma esfera oca. Nessa época, o autor não tinha aindo encontrado os
admiráveis livros de dois cientistas americanos, William Reed e Marechal
B. Gardner, provando, com base em evidência de exploradores da
Antártica, que a Terra é oca, com aberturas nos Polos, com um diâmetro de
5.800 milhas em sua abertura interior, grande o suficiente para que os
discos-voadores voem nela.
A teoria de Huguenin, da origem subterrânea dos discos-voadores, contudo,
não era original. A idéia foi primeiramente colocada pelo Professor
Henrique José de Souza, presidente da Sociedade Teosófica Brasileira,
mais tarde Sociedade Brasileira de Eubiose, que tem sede em São
Lourenço, estado de Minas Gerais, onde há um imenso templo em estilo
grego, dedicado a "Agharta," o nome budista para o Mundo Subterrâneo.
Entre os estudantes do professor em São Lourenço estavam o Sr. Huguenin
e o Comandante Paulo Justino Strauss, oficial da Marinha do Brasil e
membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Eubiose. Dele, aprenderam
sobre o Mundo Subterrâneo, e também a idéia de que os discos-voadores
vem do interior da Terra. Foi por esta razão que o Sr. Huguenin dedicou
seu livro ao Prof. Souza e sua mulher, D. Helena Jefferson de Souza.
Em seu livro, Huguenin apresenta o ponto de vista de Strauss sobre a
origem subterrânea dos discos voadores e contra a teoria de que provenham
de outros planetas, como segue:
"A hipótese da origem extra-terrestre dos discos-voadores não parece
aceitável. Outra possibilidade é que sejam aeronaves militares pertencentes
a alguma nação da Terra. Esta hipótese, contudo, é oposta pelos seguintes
argumentos:
"1. Se os EUA e a URSS possuíssem discos-voadores, não desistiriam de
anunciar o fato por causa de seu valor como arma psicológica para
assegurar vantagens no campo diplomático. Também poderiam
manufaturar e usar esses veículos para propósitos militares, pois são tão
rápidos e potentes que deixariam o inimigo quase sem meios de defesa.‖
"2. Os EUA e a URSS não continuariam a gastar grandes somas de
dinheiro na fabricação de aeronaves ordinárias se possuíssem o segredo da
produção de discos-voadores."
Depois de apresentar o argumento de que os discos-voadores não procedem
de qualquer nação que exista sobre a Terra, e seu ponto de vista de que não
são de origem interplanetária, Huguenin cita Strauss com o fato de que
vieram do Mundo Subterrâneo. Sobre este assunto, ele escreve:
"Finalmente, devemos considerar a teoria mais recente e interessante,
referente à origem dos discos-voadores: a existência de um grande Mundo
Subterrâneo com inúmeras cidades, onde vivem milhares de habitantes.
Essa outra humanida de deve ter alcançado um alto grau de civilização,
organização econômica e desenvolvimento social, cultural e espiritual,
juntamente com um extraordinário progresso científico, em comparação
com o qual a humanidade que vive na superfície da Terra pode ser
considerada como uma raça de bárbaros.
"De acordo com informação dada pelo Comandante Paulo Justin Strauss, o
Mundo Subterrâneo não se restringe a cavernas, mas é mais ou menos
extenso e localizado num buraco dentro da Terra, suficientamente grande
para conter cidades e campos, onde vivem seres humanos e animais, cuja
estrutura assemelha-se aos da superfície. Entre seus habitantes estão certas
pessoas que vieram da superfície, que, como o Coronel Fawcett e seu filho
Jack, desceram para nunca retornar."
(Huguenin aqui se refere aos pontos de vista do Professor de Souza e do
Comandante Strauss no controvertido assunto do misteioso desapa-
recimento do Coronal Fawcett, defendendo que ele e seu filho Jack estão
ainda vivos numa cidade subterrânea à qual tiveram acesso através de um
túnel nas Montanhas do Roncador, a Nordeste de Matto Grosso, e não fora
motos pelos índios, como se supõe. A mulher de Fawcett, que defende estar
em contato telepático com ele, é positiva de que ele esteja ainda vivo, tanto
que enviou uma expedição ao Mato Grosso, a cargo de seu outro filho, para
achá-lo, mas em vão, porque ele não mais estava na superfície da Terra mas
no Mundo Subterrâneo.)
Huguenin então pergunta como estas maravilhosas cidades subterrâneas e
esta avançada civilização no interior da Terra surgiram. Sua resposta é que
os construtores e a maioria dos habitantes deste Mundo Subterrâneo são
membros de uma raça antediluviana que veio dos prehistóricos submersos
continentes de Lemúria e Atlântida, que achou refúgio lá, da inundação que
destruiu sua terra mãe. (Lemúria afundou sob o Oceano Pacífico...
enquanto Atlântida foi submersa por uma série de inundações, a última das
quais ocorreu há 11.500 anos atrás, de acordo com relato de Platão,
derivado de antigos registros do antigo Egito. Egito foi uma colônia de
Atlântida a Leste, assim como os impérios Asteca, Maia e Inca foi no
Oeste.)
Huguenin defende que os Atlantes, que eram muito avançados de nós em
desenvolvimento científico, voavam pelo céu em aeronaves, utilizando uma
foma de nergia obtida diretamente da atmosfera, e que eram conhecidas
como "vimanas," que era idêntica com o que conhecemos como discos-
voadores. Devido à catástrofe que destruiu Atlântida, os atlantes acharam
refúgio no Mundo Subterrâneo, no interior oco da Terra, para onde eles
viajaram em seus "vimanas" ou discos-voadores, alcançando-o através das
aberturas polares. Desde então, seus discos-voadores permaneceram na
atmosfera do interior da Terra e foram usados para propósitos de transporte
de um ponto no interior do mundo côncavo para outro, pois nesse mundo,
dentro da crosta da Terra, uma linha reta aérea, é a distância mais curta
entre dois pontos, não importando quão longe estejam. Foi somente depois
da explosão da bomba atômica de Hiroshima, que essas aeronaves atlantes
subiram à superfície pela primeira vez, e ficaram conhecidas como discos-
voadores. Como assinalamos previamente, elas vieram como um ato de
auto-defesa, para prevenir poluição radioativa do ar que receberiam de fora.
Do Brasil, onde a teoria da origem subterrânea dos discos–voadores teve
origem, ela se espalhou para os Estados Unidos, onde Ray Palmer, editor
da revista "Flying Saucers" tornou-se seu entusiasta proponente,
abandonando sua crença anterior da origem interplanetária, a favor da nova
teoria de que vieram do interior oco da Terra. Em dezembro de 1959 na
edição de sua revista escreveu:
"Nesta edição, apresentamos os resultados de anos de pesquisa, na qual
avançamos a possibilidade de que os discos-voadores não apenas são do
nosso próprio planeta, e não de fora, mas de que há uma tremenda massa de
evidência para mostrar que há um local DESCONHECIDO, de grandes
dimensões, que é, como podemos com segurança afirmar, neste artigo, e
também inexplorado, de onde os discos-voadores podem, e mais
provavelmente, tem sua origem."
Num artigo, "Saucers From Earth: A Challenge to Secrecy;," na edição
de dezembro de 1959 de "Flying Saucers," Palmer escreve:
"A revista Discos Voadores tem reunido uma grande quantidade de
evidências que seus editores consideram unassailable, pra provar que os
discos-voadores são nativos do planeta Terra: que os governos de mais do
que uma nação sabe que isso é um fato; que um concerted esforço está
sendo feito para aprender tudo sobre eles, e para explorar sua terra natal;
que os fatos já conhecidos são considerados tão importantes que eles são o
mais alto segredo do mundo; que o perigo é tão grande que oferecer prova
pública é arriscar um pânico total; que o conhecimento público causaria
uma demanda pública por ação que derrubaria os governos, tanto
impotentes como relutantes em consentir; que a natureza inerente aos
discos-voadores e suas áreas de origem (no interior oco da Terra,
alcançável pelas aberturas polares - Autor) é completamente destrutiva para
o status-quo político e econômico."
1.3.6. Raymond Bernard
Em 1964, Raymond Bernard publicou seu próprio livro sobre o assunto
(dando os devidos créditos a Souza e Huguenin), chamado A Terra Oca - A
Maior Descoberta Geográfica na História Feita pelo Almirante Richard E.
Byrd na Terra Misteriosa Além dos Pólos - A Verdadeira Origem dos
Discos Voadores.
Souza e Bernard uniram Agharta à idéia da Terra Oca, especulação
científica do século XVII já se tornara tema de várias obras de fantasia e
ficção científica (inclusive Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne, e
Pellucidar, de Edgar Rice Burroughs). Identificaram a civilização do
interior da Terra como Agartha e lhe deram Shamballah como capital,
conciliando em um só os dois mitos rivais, que Pauwels e Bergier, mais
tarde, transformariam em duas civilizações mortalmente inimigas (ver
abaixo). Os esquimós e os ciganos teriam vindo dessa terra subterrânea, da
qual hoje estariam partindo naves espaciais que, passando pelos pólos, se
dirigem a outros mundos e mesmo "outras galáxias". Agharta seria a
lendária terra dos Hiperbóreos, terra feliz e aprazível localizada além do
círculo ártico e a Ultima Thule dos geógrafos antigos. Entre a superfície e
Agharta, haveria ainda imensas cavernas habitadas por "raças semi-
avançadas".
Além disso, haveria várias passagens ligando o mundo da superfície ao
subterrâneo por meio de cavernas. Uma delas ligaria diretamente Lhasa, no
Tibete, a Shamballah, a capital de Agharta. Outras passagens estariam no
monte Epomeo, Itália (ilha de Ísquia, perto de Nápoles); na Grande
Pirâmide de Gizé, nas "Minas do Rei Salomão"; na caverna Mammoth, do
Kentucky; e também no Brasil, perto de Manaus, em Mato Grosso (Serra
do Roncador) e perto das Cataratas do Iguaçu. Siegmeister-Bernard morreu
de pneumonia em 1965, quando procurava por estas últimas em Santa
Catarina, confiando nas indicações do livro de Huguenin, que dava grande
importância a uma suposta lenda indígena local que descrevia uma terra
subterrânea habitada por um povo frutívoro e livre de doenças.
Em 1964, Raymond Bernard publicou seu próprio livro sobre o assunto
(dando os devidos créditos a Souza e Huguenin), chamado A Terra Oca - A
Maior Descoberta Geográfica na História Feita pelo Almirante Richard E.
Byrd na Terra Misteriosa Além dos Pólos - A Verdadeira Origem dos
Discos Voadores.
Souza e Bernard uniram Agharta à idéia da Terra Oca, especulação
científica do século XVII já se tornara tema de várias obras de fantasia e
ficção científica (inclusive Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne, e
Pellucidar, de Edgar Rice Burroughs). Identificaram a civilização do
interior da Terra como Agartha e lhe deram Shamballah como capital,
conciliando em um só os dois mitos rivais, que Pauwels e Bergier, mais
tarde, transformariam em duas civilizações mortalmente inimigas (ver
abaixo). Os esquimós e os ciganos teriam vindo dessa terra subterrânea, da
qual hoje estariam partindo naves espaciais que, passando pelos pólos, se
dirigem a outros mundos e mesmo "outras galáxias". Agharta seria a
lendária terra dos Hiperbóreos, terra feliz e aprazível localizada além do
círculo ártico e a Ultima Thule dos geógrafos antigos. Entre a superfície e
Agharta, haveria ainda imensas cavernas habitadas por "raças semi-
avançadas".
Além disso, haveria várias passagens ligando o mundo da superfície ao
subterrâneo por meio de cavernas. Uma delas ligaria diretamente Lhasa, no
Tibete, a Shamballah, a capital de Agharta. Outras passagens estariam no
monte Epomeo, Itália (ilha de Ísquia, perto de Nápoles); na Grande
Pirâmide de Gizé, nas "Minas do Rei Salomão"; na caverna Mammoth, do
Kentucky; e também no Brasil, perto de Manaus, em Mato Grosso (Serra
do Roncador) e perto das Cataratas do Iguaçu. Siegmeister-Bernard morreu
de pneumonia em 1965, quando procurava por estas últimas em Santa
Catarina, confiando nas indicações do livro de Huguenin, que dava grande
importância a uma suposta lenda indígena local que descrevia uma terra
subterrânea habitada por um povo frutívoro e livre de doenças.
A TERRA OCA A MAIOR DESCOBERTA GEOGRÁFICA DA HISTÓRIA FEITA PELO ALMIRANTE RICHARD E. BYRD NA MISTERIOSA TERRA ALÉM DOS PÓLOS - A VERDADEIRA ORIGEM DOS DISCOS VOADORES
Raymond Bernard A.B.,M.A.,PH.D.
"Gostaria de ver aquela terra além do Pólo (Norte). Aquela área além do Pólo é o Centro do Grande Desconhecido!"
"Aquele Continente Encantado nos Céus, Terra de Eterno Mistério!"
Contra-Almirante Richard E. Byrd
As duas declarações acima, feitas pelo maior explorador dos tempos modernos, Contra-Almirante Richard E. Byrd, da Marinha dos Estados Unidos, não pode ser compreendida ou fazer qualquer sentido de acordo com as velhas teorias geográficas, de que a Terra é uma esfera sólida, com um centro ígneo, e na qual ambos os Pólos, Norte e Sul, são pontos fixos. Se tal fosse verdade, e se o Almirante Byrd voou por 2.730 e 3.690 quilômetros, respectivamente, através dos Pólos Norte e Sul, para as terras geladas e cercadas de neve do
outro lado, cuja geografia é razoavelmente bem conhecida, seria incompre-ensível que ele fizesse tal declaração referindo-se a este território no outro lado dos Pólos, como "o grande desconhecido". Igualmente, não teria ele razão para usar a expressão "Terra de Eterno Mistério". Byrd não era um poeta, e o que descreveu foi o que observou do seu avião. Durante o seu vôo ártico, de 2.730 quilômetros, além do Pólo Norte, ele informou pelo rádio que viu embaixo não gelo e neve, mas áreas de terra, constituídas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios e, na vegetação rasteira, um estranho animal, parecido com ó mamute encontrado congelado no gelo do Ártico. Evidentemente, tinha entrado numa região mais quente do que os territórios cercados de gelo que se estendem do Pólo até a Sibéria. Se Byrd tivesse esta região em mente não teria razão de chamá-la o "Grande Desconhecido", uma vez que poderia alcançá-la voando através do Pólo, para o outro lado da região ártica. A única maneira pela qual podemos compreender as enigmáticas declarações de Byrd é descartando a concepção tradicional da formação da Terra e considerando uma outra, inteiramente nova, de acordo com a qual as suas extremidades ártica e antártica não são convexas e sim côncavas, e que Byrd penetrou nas concavidades polares quando foi além dos Pólos. Em outras palavras, ele não viajou através dos Pólos, para o outro lado, e sim entrou nas concavidades polares ou depressões, que, como veremos mais tarde neste livro, se abrem para o interior oco da Terra, onde há plantas, animais e vida humana, desfrutando de um clima tropical. Este é o "Grande Desconhecido" ao qual Byrd se referia quando fez sua declaração — e não a área circundada de gelo e neve, no outro lado do Pólo Norte, estendendo-se até às extremidades superiores da Sibéria. A nova teoria geográfica, apresentada neste livro, pela primeira vez, torna as declarações enigmáticas e estranhas de Byrd compreensíveis e mostra que o grande explorador não era um sonhador, como pode parecer aos que se prendem às velhas teorias geográficas. Byrd tinha entrado num território completamente novo, que era "desconhecido" porque não constava de qualquer mapa, porque todos os mapas são feitos na crença de que a Terra é esférica e sólida. Uma vez que aproximadamente todas as terras desta esfera sólida foram exploradas e registradas pelos exploradores polares, não poderia haver lugar em tais mapas para o território que o Almirante Byrd descobriu, e que chamou de o "Grande Desconhecido" — desconhecido por não constar de qualquer mapa. Era uma área de terras tão grande quanto a América do Norte! Este mistério somente pode ser solucionado se aceitarmos a concepção básica da formação da terra apresentada neste livro e apoiada pelas observações dos exploradores árticos, que serão citados. De acordo com esta nova concepção revolucionária, a Terra não é uma esfera sólida, mas é oca, com aberturas nos Pólos, e o Almirante Byrd penetrou por estas aberturas, por uma distância de cerca de 6.420 quilômetros, durante suas expedições de 1947 e 1956, ao Ártico e à Antártica. O "Grande Desconhecido", ao qual Byrd se referiu, era esta área de terra sem gelo, dentro das concavidades polares, abrindo-se para o interior oco da Terra. Se esta concepção é correta, como tentaremos provar, então ambos os Pólos Norte e Sul não podem existir, pois ficariam no ar, no centro das aberturas polares, e não 'estariam na superfície da Terra. Este ponto de vista foi apresentado, pela primeira vez, por um escritor americano, William Reed, no seu livro Phantom of the Poles,publicado em 1906, logo depois de o Almirante
Peary ter reinvidicado a descoberta do Pólo Norte, e negando que o tivesse realmente feito. Em 1920, um outro livro foi publicado por Marshall Gardner, chamado A Journey to the Earth's Interior ou Have the Poles Really Been Discovered?, fazendo a mesma afirmativa. Estranhamente, não tinha conhecimento do livro de Reed e chegou às suas conclusões independentemente. Reed e Gardner asseveraram que a Terra é oca, com aberturas nos pólos e que no seu interior vive uma população muito grande, de milhões de habitantes, em adiantado estado de civilização. Este é provavelmente o "Grande Desconhecido" ao qual o Almirante Byrd se referiu. Repetindo, Byrd não podia ter qualquer parte da superfície conhecida da Terra em mente quando falou do "Grande Desconhecido", mas antes uma nova e até então desconhecida área de terras, livre de gelo e neve, com vegetação, florestas e vida animal, que não existe em qualquer lugar da superfície da Terra, mas dentro da depressão polar, onde recebe o calor do interior oco da Terra, que tem uma temperatura mais alta do que a superfície, com a qual se comunica. Somente baseados nesta concepção podemos compreender as afirmações do Almirante Byrd. Em janeiro de 1956, o Almirante Byrd dirigiu outra expedição à Antártica e lá penetrou por 3.690 quilômetros, além do Pólo Sul. A comunicação pelo rádio, desta vez (13 de janeiro de 1956), disse: "Em 13 de janeiro, membros da expedição dos Estados Unidos penetraram por uma extensão de terra de 3.690 quilômetros, além do Pólo. O vôo foi feito pelo Contra-Almirante George Dufek, da Unidade Aérea da Marinha dos Estados Unidos." A palavra "além" é muito significativa e será desorientadora para aqueles que acreditam na velha concepção de uma Terra sólida. Significaria a região do outro lado do continente Antártico e o oceano além, e não podia ser "um vasto território novo" (não existente em qualquer mapa), e nem poderia a sua expedição, que achou este território, ser "a mais importante expedição na história do mundo". A geografia da Antártica é razoavelmente bem conhecida e o Almirante Byrd não teria adicionado qualquer coisa significante ao nosso conhecimento do continente Antártico. Se este fosse o caso, então por que teria ele feito tal declaração, aparentemente arrebatada e sem base — especialmente considerando o seu alto conceito, como Contra-Almirante da Marinha dos EUA e sua reputação como grande explorador? Este enigma fica solucionado quando compreendemos a nova teoria geográfica de uma Terra Oca, que é a única maneira pela qual podemos achar sentido nas declarações do Almirante Byrd e não considerá-lo um visionário, que viu miragens nas regiões polares, ou pelo menos imaginou que as viu. Depois de regressar de sua expedição antártica, em 13 de março de 1956, Byrd comentou: "A atual expedição descobriu uma vasta Terra nova." A palavra "Terra" é muito significante. Não podia ter se referido a qualquer parte do continente Antártico, pois ele não consiste de terra, sendo todo de gelo, e além disto, sua geografia é razoavelmente bem conhecida e Byrd não fez qualquer contribuição de valor para a geografia da Antártica, como outros exploradores o fizeram, deixando os seus nomes como lembranças na geografia desta área. Se Byrd tivesse descoberto uma vasta área nova na Antártica, ele a reivindicaria para os Estados Unidos e ela seria chamada pelo seu nome, do mesmo modo que no caso do seu vôo de 2.730 quilômetros além do Pólo Norte ter sido feito sobre a superfície da Terra, entre o Pólo e a Sibéria.
Entretanto, não achamos tais conquistas a crédito do grande explorador, nem deixou ele o seu nome na geografia do Ártico e da Antártica, no modo pelo qual aquela declaração, acerca da descoberta de uma vasta terra nova justificaria. Se a sua expedição antártica tivesse descoberto uma nova e imensa região de gelo no continente gelado da Antártica, não seria apropriado o uso da palavra "terra", que significa uma região sem gelo, semelhante àquelas sobre as quais Byrd voou por 2.730 quilômetros, além do Pólo Norte, que tenha vegetação verde, florestas e vida animal. Nós devemos, entretanto, concluir que essa expedição de 1956 por 2.300 milhas além Pólo Sul foi sobre território também sem gelo, não registrado em qualquer mapa, e não sobre qualquer parte do continente Antártico. No ano seguinte, em 1957, antes da sua morte, Byrd chamou esta terra além do Pólo Sul (não gelo, do outro lado do Pólo Sul) "aquele continente encantado no céu, Terra de mistério eterno". Não poderia ter usado esta afirmação se se referisse à parte do continente gelado da Antártica, que fica do outro lado do Pólo Sul. As palavras "mistério eterno", obviamente, se referiam a alguma outra coisa. Referiam-se aos territórios mais quentes, não mostrados em qualquer mapa, que ficam dentro da Abertura do Pólo Sul e levam ao interior oco da Terra. A expressão "aquele encantado continente no céu" refere-se, obviamente, a uma área de terra e não de gelo, refletida no céu, que age como um espelho, um estranho fenômeno observado por muitos exploradores polares, que falam de "ilha no céu" ou "água no céu", dependendo de que o céu polar esteja refletindo terra ou água. Se Byrd tivesse visto os reflexos de água ou gelo, não usaria as palavras "continente" nem o chamaria de um "encantado" continente. Era "encantado" porque, de acordo com as concepções geográficas aceitas, este continente que Byrd viu refletido no céu (onde os glóbulos de água agem como um espelho para as superfícies embaixo) não podia existir. Citaremos a seguir Ray Palmer, editor da revista Flying Saucers, e um dos principais especialistas americanos em discos voadores, que é da opinião de que as descobertas do Almirante Byrd, nas regiões Ártica e Antártica, oferecem uma explicação para a origem dos discos voadores que, ele acredita, não vêm de outros planetas e sim do interior oco da Terra, onde existe uma civilização avançada, muito à nossa frente em aeronáutica, usando discos voadores para viagens aéreas e saindo para o exterior da Terra, através das aberturas polares. Palmer explica os seus pontos de vista da seguinte maneira: "Quão bem conhecida é a Terra? Há qualquer área na Terra que possa ser considerada como possível de ser a origem dos discos voadores? Há duas. As duas áreas de importância principal são o Ártico e a Antártica”. "Os dois vôos do Almirante Byrd sobre ambos os Pólos provam que há uma 'esquisitice' a respeito da forma da Terra nas duas áreas polares. Byrd voou para o Pólo Norte, mas não parou lá e voltou, mas seguiu por 2.730 quilômetros além dele e então retrocedeu no seu curso, para a sua base ártica (devido estar se acabando o seu suprimento de gasolina) Quando progrediu além do ponto do Pólo, terra sem gelo, lagos, montanhas cobertas de árvores, e mesmo um monstruoso animal, parecido com o mamute da antigüidade, movendo-se na vegetação rasteira, foram vistos, e tudo isto foi declarado pelo rádio, pelos ocupantes do avião. Durante a quase totalidade dos 2.730 quilômetros o avião voou sobre terra, montanhas, árvores, lagos e rios”.
"Que era esta terra desconhecida? Será que Byrd,viajando para o norte, entrou no interior da Terra, através da abertura do Pólo Norte? Mais tarde a expedição de Byrd foi para o Pólo Sul e depois de ultrapassá-lo, seguiu 3.690 quilômetros além dele”. "Penetramos, de novo, numa terra misteriosa e desconhecida que não aparece nos mapas de hoje. De novo, não encontramos declarações, além das iniciais, relativas à descoberta (devido à supressão oficial das notícias — o Autor). E, e mais estranho de tudo, encontramos os milhões de habitantes do mundo completamente sem curiosidade em relação àquela publicação”. "Aqui estão os fatos: Em ambos os pólos existem vastas áreas de terras desconhecidas, em nada inabitáveis, estendendo-se por distâncias que somente podem ser chamadas de tremendas, porque abrangem uma área maior do que qualquer área continental conhecida! A Terra Misteriosa do Pólo Norte, vista por Byrd e sua equipe, é pelo menos de 2.730 quilômetros numa direção e não é concebível que seja apenas uma faixa estreita. É uma área talvez tão grande quanto a dos Estados Unidos”! "No caso do Pólo Sul, a terra atravessada além do Pólo inclui uma área tão grande quanto a América do Norte emais o continente Antártico”. "Os discos voadores podem vir dessas duas terras desconhecidas 'além dos Pólos'. Os editores da revista Flying Saucers são de opinião que a existência dessas terras não pode ser refutada por ninguém, considerando os fatos que esboçamos, relativos às duas expedições."
1.3.7. Ossendowski
Agharti e a rede de túneis que a comunica com o mundo, segundo a concepção de
D'Alveydre e Ossendowski (ilustração de Greg Jenner)
Fonte: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Utilizador:Ictoon
Em 1917, o polonês Ferdynand Ossendowski, professor de ciências,
escritor (inclusive de ficção científica) e aventureiro, que então dava aulas
na universidade de Omsk, na Sibéria, juntou-se como oficial de inteligência
às forças anticomunistas lideradas pelo almirante Aleksandr Kolchak, que
lutavam contra a revolução bolchevique. Com a derrota de Kolchak,
Ossendowski fugiu para a Mongólia, em busca de uma rota para a Índia.
Quando ali chegou, um certo barão Roman Ungern von Sternberg, oficial
do exército anticomunista russo ferozmente anticomunista e anti-semita
transformado em caudilho independente, havia invadido a Mongólia (até
então pertencente à China) e se proclamado ditador com apoio dos
japoneses, dizendo-se reencarnação de Genghis Khan. Ossendowski se pôs
a seu serviço como assessor e oficial de inteligência.
Em 1920, Ossendowski foi enviado em missão diplomática ao Japão e
EUA, onde permaneceu por muitos anos. Ossendowski ficou no Ocidente,
onde passou a servir ao serviço diplomático polonês. Antes de retornar à
Polônia, publicou nos EUA um livro chamado Bestas, Homens e Deuses,
versão romanceada de suas aventuras na guerra civil russa e outras, livro
que se tornou um best-seller internacional.
Na parte V e última de seu livro, intitulada "O Rei do Mundo",
Ossendowski conta uma história na qual várias passagens parecem ter sido
tomadas de D'Alveydre, inclusive nos detalhes, mas lhe acrescenta novas
minúcias. Na medida em que há algo de autêntica tradição oriental em sua
história, provavelmente foi tomada do mito lamaísta de Shambhala - que
Ossendowski não menciona, embora seja de importância central tanto na
Mongólia quanto no Tibete -, ao passo que nomes como Agharti e
similares são desconhecidos nessa cultura.
Segundo Ossendowski, ele convenceu um poderoso Barão de sua história, e
assim ele por duas vezes enviou missões para procurar Agarthi. Para livrar
a Mongólia de opressão dizia-se aos soldados que renasceriam no exército
de Shambhala,. O Barão poderia ter acreditado que, da mesma forma,
poderia usar a história de Agharti a seu favor. Já nos anos 1910, com o
colapso do Império Chinês, o russo de etnia mongol e monge budista
Agvan Dorjiev tentou conquistar o Tibete e a Mongólia para a órbita russa
convencendo o Dalai Lama de que o tsar era uma reencarnação de
Tsongkhapa, o fundador da escola Gelug (difusora da lenda de Shambhala)
e os Romanov eram descendentes dos reis de Shambhala. Até mesmo
convenceu o tsar a criar um templo Kalachakra em São Petersburgo,
inaugurado em 1913 com um ritual pela vida longa da dinastia Romanov
em seu 300º aniversário. E os japoneses, ao invadir a Mongólia Interior em
1937, voltariam a explorar politicamente o mito e tentaram convencer os
mongóis de que o Japão era Shambhala, para conquistar seu apoio.
1.3.8. Almirante Byrd
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Richard Evelyn Byrd (25 de outubro 1888 – 11 de março 1957), vice-
almirante da Marinha dos Estados Unidos, foi um aviador, pioneiro e
explorador polar, que sobrevoou o Pólo Norte em 9 de maio de 1926, e
dirigiu numerosas expedições à Antártida, sobretudo um vôo sobre o Pólo
Sul em 29 de novembro de 1929.
Biografia
Nascido em Winchester (Virginia), cursou a academia de Annapolis,
obtendo o brevê em 1916. Frequentou a escola de voo da Marinha e ao
final da Primeira Grande Guerra comandou uma unidade aérea na Nova
Escócia. Iniciou as atividades que o tornariam famoso na expedição de D.
B. MacMillan à Groenlândia em 1924 e sobrevoou o Pólo Norte com o
piloto Floyd Bennett em 1926.
Antártica
Seu maior prestígio veio quando o mesmo organizou uma expedição
científica de exploração da Antártica, nas proximidades do Pólo Sul.
Passou o inverno voando a identificar vários pontos do teritório e em 1928,
fundou a base Little America, na Baia das Baleias. Em voo pilotado por
Bernt Balchen voou ao polo sul em 1929 e as experiências e conhecimentos
adquiridos lhe permitiram as demais viagens ao continente Antártico.
Em 1930, já almirante, retornou à Antártica no comando de uma expedição
de 50 homens e entre 1933 e 1934 fez vários sobrevoos no continente, fez
diversos experimentos meteorológicos e geológicos e
descobriu as montanhas Edsel Forde a Terra de
Marie Byrd. Na sequência, visando estudos
meteorológicos, permaneceu cinco meses sozinho
numa tenda, a 198 quilômetros a sul da base Little
America. Passou ali a longa noite polar e sua
experiência foi descrita em seu livro "Sozinho"
(Alone). Em 1946 comandou mais uma grande
expedição, com quatro mil homens e muitos recursos
materiais. Mapeou o continente gelado e buscou minerais, dentre eles o
Urânio. Foram cinco suas expedições ao continente austral, entre a primeira
de 1929 e a última em 1956. Entre 1946 e 1947, levou adiante a grande
operação chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e
cartografou 1.390.000 km2 de território antártico. Em 1955 realizou a
expedição Deep Freeze também na Antártica, tendo voado pela última vez
sobre o polo austral em 1956.
Outros feitos
Byrd chegou a competir com Charles Lindbergh pela primeira travessia do
Atlântico Norte, mas um acidente que feriu seu piloto Floyd Bennett o
impediu de sobrepujar Lindbergh em 1927. Porém, ainda no mesmo ano,
com Balchen como piloto, completou a travessia Nova Iorque - Normandia.
Recebeu diversas medalhas por heroísmo em combate, por suas expedições
e descobertas. Participou como piloto de guerra na Segunda Guerra
Mundial na Europa e no Pacífico.
Falecimento
Morreu em sua casa em Boston (Massachussets), em 1957, e está sepultado
no Arlington National Cemetery, Virginia, como herói nacional e
internacional.
Terra Oca
Dentre suas anotações, algumas delas favorecem a teoria da Terra Oca.
Segundo Amadeo Gianniani, em Worlds Beyond The Poles (Mundos Além
dos Pólos, Byrd na verdade não
teria sobrevoado os polos, mais
sim que teria voado dentro dos
grandes buracos que levariam ao
interior da Terra. Tudo isso
baseado em passagens do seu
diário de bordo onde ele descreveu
a Antártica como "a terra do
mistério eterno" e uma vez
escreveu "gostaria de ver a terra
além do Pólo (Norte). Aquela área
além do Pólo é o Centro do Grande
Desconhecido".
"Em fevereiro de 1947 levantou
voô em Spizbergen, Islândia, para
sobrevoar o Polo Norte. Sobrevoou e voltou. A história oficial termina aí -
justamente onde começam as lendas. Estusiastas da teoria da Terra Oca
afirmam que Byrd encontrou a entrada que leva ao mundo subterrâneo de
Agartha. Existe até um suposto diário de bordo escrito pelo almirante. A
aventura começa com uma forte turbulência a 2.950 pés de altura, às 9h55
da manhã de 19 de fevereiro de 1947. Depois prossegue:
10h00 - Estamos passando por uma montanha baixa em direção ao Norte.
Depois da montanha existe o que parece ser um vale com um pequeno rio
correndo no centro. Não deveria existir uma área verde lá embaixo! Algo
está totalmente errado e anormal aqui! (...) Nossos instrumentos de
navegação estão malucos! O giroscópio está apontando para baixo!
10h05 - (...) A luminosidade parece bem diferente. Não conseguimos mais
ver o sol. Descemos até 1400 pés e fizemos uma nova curva. Agora
estamos vendo um grande animal logo abaixo de nós. Parece um elefante!
Não!! É um mamute! Isso é incrível!
10h30 - Encontramos montanhas verdes abaixo de nós. O indicador de
temperaturas indica 74 graus Fahrenheit (23 °C)! Fascinante!
A história prossegue com o avião de Byrd sendo abordado por discos
voadores que o forçam a pousar. Ele é recebido por emissários de Agartha,
que o aceitam como hospede mas expressam preocupação com os testes
nucleares realizados na superficíe. Depois de uma rápida estadia, Byrd e
sua tripulação são conduzidos para fora da Terra Oca. Desde essa época,
uma vasta conspiração mundial esconde a existência de Agartha. As fotos
de satélite só mostram um Polo Norte sem buraco no meio porque foram
devidamente maquiadas.
Eis o texto integral do Almirante, seu diário de bordo:
Aqui fica todo o relato de sua viagem nunca imaginada pela Humanidade
do século XXI que só agora começa a despertar e a conhecer segredos que
vão sendo desvelados ao mundo:
“A TERRA ALÉM DO PÓLO… AQUELE CENTRO DO GRANDE
DESCONHECIDO”
BASE CAMPO ÁRTICO, Pólo Norte – 19/2/1947
06h – Completamos os preparativos para nosso vôo para o norte e estamos
voando com os tanques cheios, ás 06:10.
06:20 – A mistura no motor de estibordo parecia estar muito rica, foram
feitos os ajustes e os Pratt Whittneys estão funcionando suavemente.
07h – Radio check com o campo da base. Tudo está bem e a recepção via
rádio é normal.
07:40 – Observado um pequeno vazamento de óleo no motor de estibordo,
mas o indicador da pressão parece normal.
08h – Pequena turbulência vinda de leste numa altitude de 2321 pés;
corrigido para 1700 pés; a turbulência acabou, mas aumenta o vento de
popa; feito pequeno ajuste nos controles do acelerador e o avião está com
desempenho muito bom.
08:15 – Radio check com o campo da base, situação normal.
08:30 – Nova turbulência; altitude aumentada para 2900 pés; vôo
tranquilo novamente.
09:10 – Vastidão de gelo e neve abaixo, notando uma coloração
amarelada; exame desse padrão de cor abaixo; notando também coloração
avermelhada ou púrpura. Circulando esta área com duas voltas completas
e voltando ao curso traçado. Checagem de posição novamente com a base
do campo e transmitindo informação sobre as colorações no gelo e na neve
abaixo. Bússola e giroscópio começando a girar e oscilar; estamos
incapazes de manter nosso rumo pelos instrumentos. Orientando-nos pelo
Sol, mas tudo ainda parece bem. Os controles parecem lentos em
responder mas não há indicação de congelamento.
09:15 – Parece haver montanhas a distância.
09:49 – Já se passaram 29 minutos da primeira visão das montanhas; não
é uma ilusão. São montanhas consistindo de uma pequena cadeia que
nunca vi antes!
09:55 – Mudança de altitude para 2950 pés, encontrando forte turbulência
outra vez.
10h – Estamos atravessando a pequena cadeia de montanhas e ainda indo
para o norte da melhor maneira possível. Além da cadeia de montanhas
está o que parece ser um vale com um pequeno rio correndo pelo meio.
Não deveria haver um vale verde abaixo! Definitivamente, alguma coisa
está errada e anormal aqui! Deveríamos estar sobre gelo e neve! Há
grandes florestas nas encostas das montanhas. Nossos instrumentos de
navegação ainda estão girando e o giroscópio está oscilando para trás e
para a frente.
10:05 – Altero a altitude para 1400 pés e executo uma volta fechada para
a esquerda, para examinar melhor o vale abaixo. É verde com musgo ou
uma espécie de relva muito fechada. A luz aqui parece diferente. Já não
vejo o Sol. Fizemos outra curva para a esquerda e vemos o que parece ser
um grande animal abaixo de nós. Parece um elefante! Não! Parece mais
um mamute! É inacreditável! Ainda assim, lá está ele! Diminuindo a
altitude para 1000 pés e pegando binóculos para examinar melhor o
animal. Confirmado – definitivamente é um animal semelhante a um
mamute! Relatamos isso para a base.
10:30 – Encontrando mais colinas verdes ondulantes. O indicador de
temperatura externa marca 74 graus Fahrenheit (23º Centigrados).
Continuando agora o nosso curso. Os instrumentos de navegação agora
parecem normais. Estou intrigado com seu desempenho. Tentativa de
contatar a base. O rádio não está funcionando!
11:30 – O campo abaixo está mais plano e normal (se é que posso usar
essa palavra). Adiante vemos o que parece ser uma cidade!! Isso é
impossível! O avião parece leve ou estranhamente flutuante. Os controles
se recusam a responder!! Meu DEUS!!! Ao lado de nossa asas, direita e
esquerda, estão aeronaves de um tipo estranho. Estão se aproximando
rapidamente! São em forma de discos e irradiam luz. Estão agora
suficientemente perto para ver suas insígnias. São uma espécie de
Swastika! Isso é fantástico. Onde estamos? O que aconteceu? Puxo os
controles outra vez. Não respondem!!! Fomos apanhados por uma garra
de algum tipo.
11:35 – Nosso rádio estala e uma voz fala em Inglês com o que talvez seja
um ligeiro sotaque nórdico ou alemão! A mensagem é: “Bem vindo,
Almirante, está em boas mãos”. Reparo que os motores de nosso avião
pararam. O aparelho está sob algum controle estranho e está virando. Os
controles são inúteis.
11:40 – Recebida outra mensagem pelo rádio. Começamos a aterrissagem
agora e, em momentos o avião treme ligeiramente, e começa a descer,
como se houvesse sido apanhado num enorme elevador invisível! O
movimento para baixo é mínimo e tocamos o chão apenas com leve salto!
11.45 – Estou fazendo uma última anotação apressada no diário de vôo.
Uma porção de homens se aproxima a pé de nossa aeronave. São altos
com cabelo louro. À distância, pode-se ver uma grande cidade, reluzente,
pulsando com matizes do arco-íris. Não sei o que nos acontecerá agora,
mas não vejo sinais de armas nos que se aproximam. Ouço agora uma voz
ordenando-me para abrir a porta. Eu obedeço.
Deste ponto em diante, narro todos os acontecimentos seguintes, de
memória. Desafia a imaginação e pareceria loucura, se não houvesse
acontecido.O radiotelegrafista e eu fomos tirados do aparelho e recebidos
de modo muito cordial. Fomos depois embarcados num transporte em
forma de plataforma, sem rodas! Levou-nos à cidade resplandecente com
grande rapidez.
Quando nos aproximamos, a cidade pareceu-nos feita de um material
cristalino. Logo chegamos a um grande edifício, de um estilo que eu nunca
havia visto. Parecia ter saído da prancheta de Frank Lloyd Wright, ou
talvez, mais corretamente, de um cenário de Buck Rogers !!! Deram-nos
uma espécie de bebida quente, cujo gosto não se parecia com qualquer
coisa que eu já tenha experimentado. Era deliciosa. Cerca de dez minutos
depois, dois de nossos anfitriões vieram aos nossos aposentos, dizendo que
eu os devia acompanhar. Não tive escolha e obedeci. Deixei o
radiotelegrafista e nós andamos uma distância curta, entrando no que
parecia um elevador.
Descemos por alguns momentos, a máquina parou e as portas se
levantaram silenciosamente! Andamos, então por um longo corredor
iluminado por luz rósea que pareciam emanar das próprias paredes Um
dos seres acenou para que parássemos em frente a uma grande porta.
Acima dela havia uma inscrição que eu não soube ler. A porta deslizou
silenciosamente e eu fui convidado a entrar.. Um dos meus anfitriões falou:
“Não tenha receio, Almirante, o senhor terá uma entrevista com o
Mestre…”.
Eu entrei e meus olhos se acomodaram à bela coloração que parecia estar
enchendo completamente o aposento. Então comecei a ver o lugar onde
estava. O que acolheu meus olhos foi a visão mais bonita que já tive em
minha vida. Era realmente bela e maravilhosa demais para ser descrita.
Era exótica e delicada. Não acho que exista uma palavra humana que
possa descrever qualquer detalhe com justiça. Meus pensamentos foram
interrompidos de um modo cordial por uma voz quente e rica, de timbre
melodioso, “Eu lhe dou as boas vindas ao nosso território, Almirante”.
Vi um homem de feições delicadas, com as marcas dos anos no rosto.
Estava sentado em uma longa mesa. Convidou-me a sentar numa das
cadeiras. Depois que me sentei, ele juntou as pontas dos dedos e sorriu,
jovialmente falou com suavidade e disse o seguinte:
“Nós o deixamos entrar porque tem um nobre caráter e é famoso na
Superfície da Terra, Almirante”.
Superfície da Terra, eu disse a mim mesmo !
“Sim”, responde o Mestre,”o senhor está no território dos Arianni, o
Mundo Interior da Terra. Não prolongaremos sua Missão, e o senhor será
escoltado com segurança para a superfície a até uma distância além. Mas
agora, Almirante, eu lhe direi porque foi trazido aqui. Nosso interesse
começou justamente depois que sua raça explodiu as primeiras bombas
atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, Japão. Foi nesse tempo de
alarmante que mandamos nossas máquinas voadoras, os “Flugelrads”, ao
seu mundo na superfície para investigar o que sua raça havia feito. É claro
que isso agora é passado, meu caro Almirante, mas eu devo continuar.
Como vê, nunca interferimos antes em suas guerras e com seu barbarismo,
mas agora somos obrigados, pois seu mundo aprendeu a forçar o uso de
certos poderes que não são para os homens, principalmente o da energia
atômica. Nossos emissários já entregaram mensagens aos governos de seu
mundo e até agora eles não atenderam. Agora, o senhor foi escolhido para
testemunhar que nosso mundo existe. Como vê, nossa Ciência e Cultura
estão muitos milhares de anos à frente de sua raça, Almirante”.
Eu interrompi, “Mas o que isto tem a ver comigo, Senhor?”
Os olhos do Mestre pareceram penetrar profundamente na minha mente, e,
depois de me estudar por alguns momentos, ele respondeu, “Sua raça
alcançou o ponto sem volta, pois há aqueles dentre vós que prefeririam
destruir o próprio mundo a abdicar de seus poderes, tal como os
conhecem…”
Eu concordei com a cabeça e o Mestre continuou, “Em 1945 e depois,
tentamos contatar sua raça, mas nossos esforços foram recebidos com
hostilidade, nossos Flugelrads (Discos Voadores) foram alvejados. Sim,
até perseguidos com maldade e animosidade pelos aviões de combate.
Portanto agora eu lhe digo, meu filho, há uma grande tempestade se
formando em seu mundo, uma fúria negra que não será extinta por muitos
anos. Não haverá resposta em seus exércitos nem segurança em sua
ciência. Ela poderá rugir até que cada flor de sua cultura esteja esmagada,
e todas as coisas humanas niveladas num vasto caos. A última guerra foi
apenas um prelúdio do que ainda está para vir para sua raça. Aqui nós
vemos isso mais claramente a cada hora que passa.
“Não”, respondi, “já aconteceu antes, em que a idade negra chegou e
durou mais de quinhentos anos”.
“Sim, meu filho,” o Mestre respondeu, “”a idade negra que virá para sua
raça cobrirá a Terra como uma mortalha, mas eu acredito que alguns da
sua raça viverão através da tempestade, e além disso, nada mais posso
dizer. Vemos, a grande distância, um NOVO mundo saindo das ruínas de
sua raça, procurando seus tesouros legendários e perdidos, e eles ficarão
aqui, meu filho, a salvo sob nossa proteção. Quando o tempo chegar,
iremos novamente para ajudar a reviver sua cultura e sua raça. Talvez,
então, vocês tenham aprendido a futilidade da guerra e de sua disputa e
depois desse tempo, alguma parte de sua cultura e ciência lhes será
devolvida, para recomeçar. Você, deve voltar à Face da Terra com essa
mensagem “.
Com essas palavras finais, nosso encontro terminou. Fiquei por um
momento como num sonho.. mas ainda assim eu sabia que era realidade, e,
por alguma estranha razão, inclinei-me ligeiramente, por respeito ou por
humildade.
De repente, fiquei novamente consciente de que os dois belos anfitriões que
me haviam trazido aqui estavam ao meu lado. “Por aqui, Almirante”, disse
um. Virei-me mais uma vez antes de sair e olhei para trás, para o Mestre.
Um sorriso gentil esboçou-se em seu rosto delicado e idoso. “Adeus, meu
filho”, exprimiu ele acenando com um gesto de paz com sua delgada mão,
e nosso encontro verdadeiramente terminou.
Rapidamente passamos pela grande porta dos aposentos do Mestre e, mais
uma vez, entramos no elevador. A porta, silenciosamente, abaixou e
tornamos a subir. Um dos meus acompanhantes falou. “Agora precisamos
apressar-nos, pois o Mestre não deseja mais atrasos em seu horário
programado e o senhor deve retornar com sua mensagem para sua raça”.
Eu nada disse. Tudo isso era quase inacreditável, e mais uma vez, meus
pensamentos foram interrompidos quando paramos. Entrei no quarto e
estava outra vez com meu radiotelegrafista. “Está tudo bem, Howie, está
tudo bem”.
Os dois seres nos levaram até o transporte que esperava, subimos, e logo
chegamos ao avião. Os motores estavam ligados e embarcamos
imediatamente. Toda a atmosfera parecia agora carregada com um certo
ar de urgência. Depois que a porta foi fechada, o aparelho foi
imediatamente levantado por aquela força invisível até atingirmos uma
altitude de 2700 pés.
Duas das aeronaves foram ao nosso lado, guiando-nos de volta à nossa
rota. Devo declarar aqui que o indicador de velocidade nada registrava,
mas estávamos voando a uma grande velocidade.
Veio uma mensagem pelo rádio. “Nós o estamos deixando agora,
Almirante, seus controles estão livres. Adeus!!” Olhamos por um momento,
enquanto os Flugelrads desapareciam no céu azul.
O avião, de repente, caiu como se houvesse sido apanhado num vácuo.
Rapidamente recuperamos o controle. Não falamos por algum tempo.
Cada um tinha seus pensamentos…
O DIÁRIO DE VÔO CONTINUA
02:20 – Estamos novamente sobre vastas áreas de gelo e neve, a
aproximadamente 27 minutos da base. Falamos com eles pelo rádio e eles
respondem. Declaramos todas as condições normais… normais… A base
expressa alívio com o restabelecimento de nosso contacto.
03h – Aterrissamos suavemente na base. Eu tenho uma missão…
FIM DO DIÁRIO
1 de março de 1947. Acabo de participar de uma reunião no Pentágono.
Relatei integralmente o que descobri e a mensagem do Mestre, Tudo foi
devidamente gravado. O Presidente dos Estados Unidos foi avisado.
Fui detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos, para ser
exato). Fui exaustivamente interrogado pelas Forças de Segurança
Máxima e por uma equipe médica. Foi uma grande provação!!! Fui
colocado sob estrita vigilância pelo Serviço de Segurança dos Estados
Unidos da América. ORDENARAM-ME QUE PERMANECESSE EM
SILÊNCIO QUANTO A TUDO QUE DESCOBRI, PELO BEM !!!!!! DA
HUMANIDADE !!!! Inacreditável, e me lembraram de que sou um militar
e de que devo obedecer.
30/2/56: ÚLTIMA ANOTAÇÃO
Os últimos anos que passaram desde 1947 não foram bons… Faço agora
minha última anotação neste diário singular. Terminando, devo declarar
que, fielmente, mantive este assunto em segredo, conforme ordenado, por
todos estes anos. Foi completamente contra meus princípios morais.
Agora, parece-me pressentir a chegada da longa noite e esse segredo não
morrerá comigo, mas, como deve ser com tudo que é verdade, deverá
triunfar.
Ele pode ser a única esperança para a espécie humana. Eu vi a verdade e
ela vivificou meu espírito e me libertou . Cumpri com meu dever para com
o monstruoso complexo militar. Agora, a longa noite começa a aparecer,
mas não haverá fim. Quando a longa noite do Ártico terminar, o Sol
brilhante da Verdade voltará… e os que forem da escuridão cairão com a
sua Luz… POIS EU VI AQUELA TERRA ALÉM DO POLO, AQUELE
CENTRO DO GRANDE DESCONHECIDO.
Fonte: provafinal.net
1.4. Em direção a uma Metasociologia Esotérica
1.4.1. Diferenças entre Sociologia, Metasociologia e
Metasociologia Esotérica
Sociologia
Os esforços empreendidos pelos pioneiros da ciência sociológica, buscando
firmá-la no concerto das demais, desenvolveram-se para o estabelecimento
de bases ontológicas e metodológicas próprias.
Em sua filosofia positiva, Comte nega que a explicação dos fenômenos
naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva
dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou
natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes
entre fenômenos observáveis.
Comte usaria a observação, a experimentação, a comparação e a
classificação como métodos para a compreensão da realidade social.
Afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os
outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a leis gerais;
entretanto, sempre insistiu que isso não equivale a reduzir os fenômenos
sociais a outros fenômenos naturais. Assinalou que a fundação da
Sociologia implica que os fenômenos sociais são um tipo específico de
realidade teórica e que devem ser explicados em termos sociais.
Já Karl Marx, um vigoroso pensador que com sua teoria revolucionou o
mundo, adotou uma ideia controvertida: Embora baseado na filosofia de
Hegels, continuou vendo a história enquanto progressão dialética, o mundo
vivendo o choque permanente entre os opostos, mas eliminou o Espírito do
Mundo, formulado por aquele famoso filósofo, passando a defender que
que a origem da realidade social não reside nas ideias, na consciência que
os homens têm dela, mas sim na ação concreta, material, dos homens,
melhor dizendo, no trabalho humano. Marx inverte a dialética hegeliana,
colocando a materialidade, e não as ideias, na gênese do movimento
histórico. Cria, assim, a dialética materialista também conhecido como
materialismo dialético.
Durkheim, partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser
tratados como coisas", mostrou a preponderância da sociedade sobre o
indivíduo. Afirmou que normal é aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório
para o indivíduo e superior a ele. Mas a preponderância da sociedade sobre
o indivíduo não deve impossibilitar sua realização pessoal, o que pode
ocorrer desde que ele se integre à mesma.
No seu "As regras do método sociológico", Durkheim define uma
metodologia que, embora calcada ou inspirada nas ciências naturais,
confere seriedade à nova ciência, ao estabelecer as leis que regem o
comportamento social. Durante toda sua vida, Durkheim debateu questões
de método com Gabriel Tarde. Este não concordava com a posição de
Durkheim, que considerava o fato social como uma coisa totalmente
objetiva, ignorando seu conteúdo psiquico. Durkheim concluiu também que
a sociedade é um todo integrado e assim, o que acontece numa parte, afeta
o todo.
Ao estudarmos Tarde, quão longe estamos de Durkheim, que preconizava
constituir a sociologia como ciência autônoma tratando os fatos sociais como
coisas! Para Tarde, os abismos entre natureza e sociedade e entre os seres
vivos e os seres inorgânicos não são instransponíveis, pois as "aptidões
características são, ao mesmo tempo, o primeiro termo da série social e o
último termo da série vital" . A renúncia à metafísica do Ser – ou à
ontologia – em favor de uma metafísica do Ter exige, portanto, uma
mudança radical: em vez de buscar a essência identitária dos entes, cabe
defini-los por suas propriedades diferenciais e por suas zonas de potência,
pois, se "toda possibilidade tende a se realizar, se toda realidade tende a se
universalizar", é porque toda mônada é ávida, todo infinitesimal ambiciona o
infinito.
Enfim, Tarde propõe que levemos a sério a noção de infinitesimal e o que ela
implica: considerar a diferença como relação (e vice-versa) e não como
termo (ou unidade discreta), como dinamismo de uma potência e não como
atributo de uma essência. Trata-se de cultivar a possibilidade de uma teoria
social que ponha em suspensão (e suspeição) a antinomia entre o contínuo
uniforme e o descontínuo pontual ou, mais precisamente, que pense as
entidades finitas como casos particulares de processos infinitos, as situações
estáticas como bloqueios de movimento, os estados permanentes como
agenciamentos transitórios de processos em devir, e não o contrário.
Captar e compreender o sentido da ação humana foi como Weber
considerou o objeto da sociologia, diametralmente oposto ao das ciências
naturais. Isto implica em procurar extrair o conteúdo simbólico da ação ou
ações que o configuram. Conclui, portanto, que abordar o fato significa que
não é possível propriamente explicá-lo como resultado de um
relacionamento de causas e efeitos, mas compreendê-lo como fato
carregado de sentido, isto é, como algo que aponta para outros fatos e
somente em função dos quais poderia ser conhecido em toda a sua
amplitude.
Metasociologia
O termo metasociologia foi usado pela primeira vez por Paul Furfey em
seu Tratado Metasociológico de 1953. Diz ele: Uma ciência especial é
chamada para fornecer e aplicar princípios para a construção e crítica de
uma sociologia válida. Esta ciência será chamada Metasociologia; define-
se como uma ciência auxiliar cuja função é determinar para a sociologia,
critérios de qualidade científica e critérios de relevância junto com sua
aplicação prática. Em outras palavras, é a metasociologia que fornece os
pressupostos metodológicos necessários para levar a cabo pesquisa
sociológica, construindo sistemas sociológicos e criticando tais pesquisas e
sistemas, após serem completados.
Furfey aponta as tarefas (objetivos) da Metasociologia: 1) Produzir
critérios para distinguir conhecimento científico de conhecimento não-
científico na área onde a sociologia opera; são critérios de qualidade
científica. 2) Definir critérios para distinguir o que é relevante para a
sociologia, daquilo que não o é, definindo assim o campo da ciência; são
critérios de relevância. 3) Fornecer regras de procedimentos adequados
para aplicar em pesquisas sociológicas práticas.
Metasociologia é, portanto, uma ciência distinta da Sociologia. O objetivo
da Sociologia é algo que existe no mundo real dos homens, e eventos,
enquanto que o objetivo da Metasociologia é a própria Sociologia.
Portanto, a proposição "Propaganda é um meio de controle social", é uma
proposição sobre a vida grupal humana e pertence à Sociologia, enquanto a
proposição "Sociologia é uma ciência," é uma proposição sobre a vida
humana, e pertence à Metasociologia.
Metasociologia, no estudo de Furfey é talhada para se referir à lógica em
geral, e à lógica da ciência, assim como à axiologia, em termos das
avaliações de juízo de valor implícitas no conhecimento sociológico e em
seus postulados.
Metasociologia Esotérica
Metasociologia Esotérica é o termo que criamos para designar uma nova
ciência social ou metasocial.
Adicionamos o termo ―esotérica‖ para diferenciá-la da Metasociologia
criada por Furfey, a qual difere frontalmente desta que estamos
desenvolvendo.
Os estudiosos que trabalham com a Metasociologia, empenham-se em
estabelecer padrões lógicos, morais e científicos para a ciência sociológica,
trabalhando com lógica e axiologia. Contribuem para o aperfeiçoamento de
sua metodologia, porém nada acrescentam de substancial ao acervo da
ciência, no que se refere ao que ela investiga, analisa e divulga.
Mas nossa Metasociologia Esotérica tem por objeto algo que está além da
Sociologia, além do plano físico e psíquico, as sutis manifestações
conhecidas dos que lidam com o sobrenatural utilizando-se dos proce-
dimentos adequados, e não de grosseiros mecanismos aprovados e
impostos pela ciência materialista.
Caminhamos pela trilha aberta por pensadores como Vilfredo Pareto (1848
– 1923), que considerava o homem ―não como um ser racional, mas um ser
que raciocina tão somente. Frequentemente este homem tenta atribuir
justificativas pretensamente lógicas para suas ações ilógicas, deixando-se
levar pelos sentimentos‖ e, dizemos nós, pela intuição...
Também com Pareto, pensamos que a relação entre ciência e ação se dá
diretamente com as ações lógicas, uma vez que estas, ao se definirem pela
coincidência entre a relação objetiva e subjetiva entre meios e fins (relação
verdadeira tanto objetiva, constatada pelos fatos, quanto subjetivamente,
presente na consciência humana, que conhece os fatos). Caracterizam-se
por apresentarem regularidades entre uma causa X e um efeito Y. Mas a
ciência é limitada, desconhecendo parte dos fatos e está em constante
desenvolvimento, mudança. Por essa razão, as ações baseadas no
conhecimento científico são raras, sendo mais freqüentes as a ações não-
lógicas, que não conhecem a verdade dos fatos, mas que se baseiam nas
intuições e emoções dos indivíduos e grupos.
A nossa Metasociologia Esotérica investiga fatos que estão fora do âmbito
da sociologia, pois não podem ser abordados adequadamente com o uso do
método cientifico comum.
Precisamos de um novo instrumental, uma nova teoria e uma nova
metodologia, que se adequem à natureza do que pretendemos conhecer em
profundidade.
Fatos como Comunicação com planos mais sutis de existência, também
designado como sobrenatural, visão de seres e coisas que não existem no
mundo material, estudo de organizações que diferem do que conhecemos
na Terra, extrapolando nossos conceitos geográficos e históricos – tudo isso
pode e deve ser estudado e não excluído da ciência.
Esses fatos metasociais diferem, realmente, do comum e do corriqueiro, do
que os cientistas elegeram para preencherem o seu vazio, mas existem,
estando inclusive registrados nos incontáveis registros da história da vida
em nosso planeta!
Por que, então, ignorá-los?
Há estudiosos que, presos ao método científico e ao materialismo histórico,
sentem-se incomodados pela insistência com que uma realidade
desconhecida lhes bate à porta... Vislumbram, em raros momentos de
lucidez, que existe uma enormidade de fatos que se lhes escapam, quando
tentam conceber e compreender uma realidade mais abrangente!...
Esforçam-se para se libertarem dos grilhões do preconceito e da ignorância,
mas não o conseguem! E não conseguem porque estão acorrentados aos
preceitos da metodologia e aos preconceitos da chamada inteligentzia, e
dos apreciadores que conquistaram, o que lhes confere prestígio e poder...
A esses prisioneiros da lógica e também e especialmente aos que não se
conformam com a maneira como são tratados os fatos metasociais,
oferecemos esta nova ciência, com sua teoria e sua metodologia aplicadas
ao estudo de uma surpreendente realidade: o Mundo Subterrâneo de
Agartha e Shambala.
TEORIA – Os fatos metasociais inserem-se na teoria explicitada por
Gabriel Tarde, quando interpretou e adaptou o conceito de Mônada, do
filósofo Leibnitz. As mônadas abertas por Tarde não são elementos
substanciais extrínsecos uns aos outros, mas esferas de ação que se
interpenetram; não são microcosmos, mas meios universais: a atividade é a
essência da mônada, e cada mônada é integralmente lá onde ela age. Para
Tarde, as mônadas só não são integralmente materiais porque as crenças e
os desejos lhes são imanentes. Com este conceito, anula-se o fosso que se
achava existente entre material e espiritual. Considera-se que matéria e
espírito são pólos de uma única Realidade, diferenciando-se apenas em
grau de densidade...
Diferentemente de considerar o fato social como coisa, de tratá-lo
como se faz nas ciências naturais, ou mesmo de levar em conta apenas
fatores psíquico ou processos imitativos, a Metasociologia Esotérica
sustenta que os fatos metasociais, como os que ocorrem na esfera
esotérica, de que são exemplos a comunicação entre seres encarnados e
desencarnados, a utilização de dons tais como clarividência, clariaudiência,
psicografia e assemelhados, devem ser tratados e analisados à luz de uma
nova metodologia, adequada à sua natureza...
METODOLOGIA – Essa metodologia tem por base um livro antigo
e inspirado, o Caibalion, atribuído a um Mestre do Antigo Egito, Hermes
Trismegisto. E alguns experimentos que no correr dos anos vimos
realizando, na prática de ensinamentos obtidos em Ordens Iniciáticas. No
Caibalion estão explícitos os Sete Princípios Herméticos, ou Leis da Vida
Podemos usá-los em conexão com alguns poderes inerentes à Iniciação
esotérica, tais como: clarividência, clariaudiência e psicografia,
instrumentos hábeis para o trabalho de observação e análise dos fatos
metasociais, o que não pode ser feito com o método científico oficialmente
aceito e consagrado.
METASOCIOLOGIA ESOTÉRICA é a ciência social e esotérica que
tem por objetivo o estudo e análise de fatos que estão além da realidade
física e psíquica, utilizando-se de metodologia própria, baseada em
princípios da filosofia hermética, e em procedimentos esotéricos e
psicológicos tais como clarividência, clariaudiência, psicografia,
visualização, imaginação e intuição.
1.4.2. Utilizando as Leis da Vida
Eis os sete princípios herméticos, explicitados, tendo em vista sua
aplicação na Metasociologia Esotérica.
Os Sete Princípios Herméticos – Como estão no Caibalion, e segundo a Metasociologia Esotérica “Os Princípios da Verdade são Sete; aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente." - O . Os Sete Princípios em que se baseia toda a Filosofia hermética são os seguintes:
I. O Princípio de Mentalismo.
II. O Princípio de Correspondência.
III. O Princípio de Vibração.
IV. O Princípio de Polaridade.
V. O Princípio de Ritmo.
VI. O Princípio de Causa e Eleito.
VII. O Princípio de Gênero.
I.O Principio de Mentalismo
"O TODO é MENTE; o Universo é Mental." - O CAIBALION Este princípio contém a verdade que Tudo é Mente. Explica que O TODO (que, é a Realidade substancial que se oculta em todas as manifestações e aparências que conhecemos sob o nome de Universo Material, fenômenos da Vida, Matéria, Energia, numa palavra, sob tudo o que tem aparência aos nossos sentidos materiais) é ESPÍRITO, é INCOGNOSCÍVEL e INDEFINIVEL em si mesmo, mas pode ser considerado como uma MENTE VIVENTE INFINITA e UNIVERSAL. Ensina também que todo o mundo fenomenal ou universo é simplesmente uma Criação Mental do TODO, sujeita às Leis das Coisas criadas, e que o universo, como um todo, em suas partes ou unidades, tem sua existência na mente do TODO, em cuja Mente vivemos, movemos e temos a nossa existência. Este Princípio, estabelecendo a Natureza Mental do Universo, explica todos os fenômenos mentais e psíquicos que ocupam grande parte da atenção pública, e que, sem tal explicação, seriam ininteligíveis e desafiariam o exame científico.
A compreensão deste Princípio hermético do Mentalismo habilita o indivíduo a abarcar prontamente as leis do Universo Mental e a aplicar o mesmo Princípio para a sua felicidade e adiantamento. O estudante hermetista ainda não sabe aplicar inteligentemente a grande Lei Mental, apesar de empregá-la de maneira casual. Com a Chave-Mestra em seu poder, o estudante poderá abrir as diversas portas do templo psíquico e mental do conhecimento e entrar por elas livre e inteligentemente. Este Princípio explica a verdadeira natureza da Força, da Energia e da Matéria, como e por que todas elas são subordinadas ao Domínio da Mente. Um velho Mestre hermético escreveu, há muito tempo: "Aquele que compreende a verdade da Natureza Mental do Universo está bem avançado no Caminho do Domínio." E estas palavras são tão verdadeiras hoje, como no tempo em que foram escritas. Sem esta Chave-Mestra, o Domínio é impossível, e o estudante baterá em vão nas diversas portas do Templo. Na Metasociologia Esotérica – Tudo que existe na matéria foi engendrado no plano mental. Exemplo: uma casa, idealizada pelo engenheiro ou arquiteto, e concretizada pelo construtor e auxiliares. Assim, existem nos planos sutis muitas construções forjadas por mentes criativas... Quando o hinduísmo afirma que este mundo fenomenal é maya = Ilusão, criado por nossa mente, mas que existe quando o consideramos como manifestação da Divindade, do Ser, de onde tudo provém, deixa-nos pensar que outras realidades, outros planos, outros mundos são, também realidades, enquanto criação divina por nosso intermédio... A mente é por excelência, criativa, não havendo limite quando funcionam a intuição e a imaginação. Utilizando procedimentos esotéricos como visualização e energização, podem-se criar novas realidades nos planos sutis... II. O Principio de Correspondência "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima." - O CAIBALION Este Princípio contém a verdade que existe uma correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. O velho axioma hermético diz estas palavras: "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.' A compreensão deste Princípio dá ao homem os meios de explicar muitos paradoxos obscuros e segredos da Natureza. Existem planos fora dos nossos conhecimentos, mas quando lhes aplicamos o Princípio de Correspondência chegamos a compreender muita coisa que de outro modo nos seria impossível compreender. Este Princípio é de aplicação e
manifestação universal nos diversos planos do universo material, mental e espiritual: é uma Lei Universal. Os antigos Hermetistas consideravam este Princípio como um dos mais importantes instrumentos mentais, por meio dos quais o homem pode ver além dos obstáculos que encobrem à vista o Desconhecido. O seu uso constante rasgava aos poucos o véu de Isis e um vislumbre da face da deusa podia ser percebido. Justamente do mesmo modo que o conhecimento dos Princípios da Geometria habilita o homem, enquanto estiver no seu observatório, a medir sóis longínquos, assim também o conhecimento do Princípio de Correspondência habilita o Homem a raciocinar inteligentemente,do Conhecido ao Desconhecido. Estudando a mônada, ele chega a compreender o arcanjo.
Na Metasociologia Esotérica – Explica e justifica a existência de organizações sociais semelhantes em diferentes planos.... A combinação deste princípio com o anterior, Princípio de Mentalismo, abre vastas perspectivas de criação e transformação. Se o que está em cima é igual ao que está embaixo, e se a mente é capaz de criar novas realidades, não há limites para tanto. E o modo de fazer é concentrar-se em algo desejável, colocar nessa idéia toda a energia que puder qualificar e juntar tudo, de acordo com o modelo escolhido, que é visualizado, projetado e inserido no plano.
III. O Princípio de Vibração "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra." - O CAIBALION. Este Princípio encerra a verdade que tudo está em movimento: tudo vibra; nada está parado; fato que a Ciência moderna observa, e que cada nova descoberta científica tende a confirmar. E contudo este Princípio hermético foi enunciado há milhares de anos pelos Mestres do antigo Egito. Este Princípio explica que as diferenças entre as diversas manifestações de Matéria, Energia, Mente e Espírito, resultam das ordens variáveis de Vibração. Desde O TODO, que é Puro Espírito, até à forma mais grosseira da Matéria, tudo está em vibração; quanto mais elevada for a vibração, tanto mais elevada será a posição na escala. A vibração do Espírito é de uma intensidade e rapidez tão infinitas que praticamente ele está parado, como uma roda que se move muito rapidamente parece estar parada. Na extremidade inferior da escala estão as grosseiras formas da matéria, cujas vibrações são tão vagarosas que parecem estar paradas. Entre estes pólos existem milhões e milhões de graus diferentes de vibração. Desde o corpúsculo e o elétron, desde o átomo e a molécula, até os mundos e universos, tudo está em movimento vibratório. Isto é verdade nos planos da energia e da força (que também variam em graus de
vibração); nos planos mentais (cujos estados dependem das vibrações), e também nos planos espirituais. O conhecimento deste Princípio,' com as fórmulas apropriadas, permite ao estudante hermetista conhecer as suas vibrações mentais, assim como também a dos outros. Só os Mestres podem aplicar este Princípio para a conquista dos Fenômenos Naturais, por diversos meios. "Aquele que compreende o Princípio de vibração alcançou o cetro do poder", diz um escritor antigo.
Na Metasociologia Esotérica – Vibrações do mesmo teor vibratório atraem-se.. Nada está parado, tudo se move. Assim, “as diversas manifestações de matéria, energia, mente e espírito resultam das ordens variáveis de vibrações”. O Iniciado sabe como elevar seu teor vibratório, podendo, consequentemente, visitar planos mais elevados e conversar com os Mestres. Trabalhando sobre si próprio, passando por sérias iniciações, o indivíduo pode chegar ao nível de manipular as vibrações, as suas, as de outros indivíduos, de animais, de vegetais e até de minerais... Este é também o princípio que permite a leitura de pensamentos. Dependendo de qual dos seus chakras é vibrado, ao contato com vibrações de outrem, você pode saber qual o teor dos pensamentos deles...
IV. O Principio de Polaridade "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados." – O CAIBALION. Este Princípio encerra a verdade: tudo é Duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto, que formava um velho axioma hermético. Ele explica os velhos paradoxos, que deixaram muitos homens perplexos, e que foram estabelecidos assim: A Tese e a Antítese são idênticas em natureza, mas diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau; os pares de opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; tudo existe e não existe ao mesmo
tempo; todas as verdades são meias-verdades; toda verdade é meio-falsa; há dois lados em tudo, etc., etc. Ele explica que em tudo há dois pólos ou aspectos opostos, e que os opostos são simplesmente os dois extremos da mesma coisa, consistindo a diferença em variação de graus. Por exemplo: o Calor e o Frio, ainda que sejam; opostos, são a mesma coisa, e a diferença que há
entre eles consiste simplesmente na variação de graus dessa mesma coisa. Olhai para o vosso termômetro e vede se podereis descobrir onde termina o calor e começa o frio! Não há coisa de calor absoluto ou de frio absoluto; os dois termos calor e frio indicam somente a variação de grau da mesma coisa, e que essa mesma coisa que se manifesta como calor e frio nada mais é que uma forma, variedade e ordem de Vibração. Assim o quente e o frio são unicamente os dois pólos daquilo que chamamos Calor; e os fenômenos que daí decorrem são manifestações do Princípio de Polaridade. O mesmo Princípio se manifesta no caso da Luz e da Obscuridade, que são a mesma coisa, consistindo a diferença simplesmente nas variações de graus entre os dois pólos do fenômeno. Onde cessa a obscuridade e começa a luz? Qual é a diferença entre o grande e o pequeno? Entre o forte e o fraco? Entre o branco e o preto? Entre o perspicaz e o néscio? Entre o alto e o baixo? Entre o positivo e o Negativo? O Princípio de Polaridade explica estes paradoxos e nenhum outro Princípio pode excedê-lo. O mesmo Princípio opera no Plano mental. Permitai-nos tomar um exemplo extremo: o do Amor e o ódio, dois estados mentais em aparência totalmente diferentes. E, apesar disso, existem graus de ódio e graus de Amor, e um ponto médio em que usamos dos termos Igual ou Desigual, que se encobrem mutuamente de nos é igual, desigual ou nem um nem outro. E todos são simplesmente graus da mesma coisa, como compreendereis se meditardes um momento. E mais do que isto (coisa que os Hermetistas consideram de máxima importância), é possível mudar as vibrações de ódio em vibrações de Amor, na própria mente de cada um de nós e nas mentes dos outros. Muitos de vós, que ledes estas linhas, tiveram experiências pessoais da transformação do Amor em ódio ou do inverso, quer isso se desse com eles mesmos, quer com outros. Podeis pois tornar possível a sua realização, exercitando o uso da vossa Vontade por meio das fórmulas herméticas. Na Metasociologia Esotérica – Nosso mundo e outros mundos são pólos de uma única realidade. A grande diferença é apenas de grau vibratório, e não geográfica, sendo o nosso mundo mais ou menos denso que qualquer outro a ele comparado. No que se refere a discos-voadores, que procederiam de mundos mais adiantados, há que considerar o seguinte: os discos movimentam-se com muito maior velocidade porque vem de lugares onde as vibrações são muito mais rápidas. Quando os discos voam aqui, podem continuar velozes devido a possuírem um campo gravitacional próprio, que anula a nossa lei da gravidade! (Nota: aplicar o Princípio de Polaridade, combinado com o de Vibração...)
V. O Principio de Ritmo "Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação." - O CAIBALION. Este Princípio contém a verdade que em tudo se manifesta um movimento para diante e para trás, um fluxo e refluxo, um movimento de atração e repulsão, um movimento semelhante ao do pêndulo, uma maré enchente e uma maré vazante, uma maré -alta e uma maré baixa, entre os dois pólos, que existem, conforme o Princípio de Polaridade de que tratamos há pouco. Existe sempre uma ação e uma reação, uma marcha e uma retirada, uma subida e uma descida. Isto acontece nas coisas do Universo, nos sóis, nos mundos, nos homens, nos animais, na mente, na energia e na matéria. Esta lei é manifesta na criação e destruição dos mundos, na elevação e na queda das nações, na vida de todas as coisas, e finalmente nos estados mentais do Homem (e é com estes últimos que os Hermetistas reconhecem a compreensão do Princípio mais importante). Os Hermetistas compreenderam este Princípio, reconhecendo a sua aplicação universal, e descobriram também certos meios de dominar os seus efeitos no próprio ente com o emprego de fórmulas e métodos apropriados. Eles aplicam a Lei mental de Neutralização. Eles não podem anular o Princípio ou impedir as suas operações, mas aprenderam como se escapa dos seus efeitos na própria pessoa, até um certo grau que depende do Domínio deste Princípio. Aprenderam como empregá-lo, em vez de serem empregados por ele. Neste e noutros métodos consiste a Arte dos Hermetistas. O Mestre dos Hermetistas polariza até o ponto em que desejar, e então neutraliza a Oscilação Rítmica pendular que tenderia a arrastá-lo ao outro pólo. Todos os indivíduos que atingiram qualquer grau de Domínio próprio executam isto até um certo grau, mais ou menos inconscientemente,mas o Mestre o faz conscientemente e com o uso da sua Vontade, atingindo um grau de Equilíbrio e Firmeza mental quase impossível de ser acreditado pelas massas populares que vão para diante e para trás como um pêndulo. Este Princípio e o da Polaridade foram estudados secretamente pelos Hermetistas, e os métodos de impedi-los, neutralizá-los e empregá-los formam uma parte importante da Alquimia Mental do Hermetismo.
Na Metasociologia Esotérica – Segundo o Princípio de Ritmo, tudo se cria, se transforma e se destrói. Somente os seres mais elevados sabem como anular este princípio ou impedir as suas operações. “Esta lei é
manifesta na criação e destruição dos mundos, elevação e queda das nações, nas vidas de todas as coisas e nos estados mentais dos homens”. Os Iniciados sabem aplicar a Lei Mental de Neutralização. Não podem impedir sua ação, mas escapam de seus efeitos... Os sábios de um mundo mais adiantado podem fazer isto, e o fazem! Quanto ao nosso mundo, poderá ser salvo da destruição total, com a ajuda desses Sábios...
VI. O Principio de Causa e Efeito
"Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei." - O CAIBALION. Este princípio contém a verdade que há uma Causa para todo o Efeito e um Efeito para toda a Causa. Explica que: Tudo acontece de acordo com a Lei, nada acontece sem razão, não há coisa que seja casual; que, no entanto, existem vários planos de Causa e Efeito, os planos superiores dominando os planos inferiores, nada podendo escapar completamente da Lei. Os Hermetistas conhecem a arte e os métodos de elevar-se do plano ordinário de Causa e Efeito, a um certo grau, e por meio da elevação mental a um plano superior tomam-se Causadores em vez de Efeitos. As massas do povo são levadas para a frente; os desejos e as vontades dos outros são mais fortes que as vontades delas; a hereditariedade, a sugestão e outras causas exteriores movem-nas como se fossem peões no tabuleiro de xadrez da Vida. Mas os Mestres, elevando-se ao plano superior, dominam o seu gênio. caráter, suas qualidades, poderes, tão bem como os que o cercam e tornam-se Motores em vez de peões. Eles ajudam a jogar a criação, quer física, quer mental ou espiritual, é possível sem partida da vida, em vez de serem jogados e movidos por outras vontades e influências. Empregam o Princípio em lugar de serem seus instrumentos. Os Mestres obedecem à Causalidade do plano superior, mas ajudam a governar o nosso plano. Neste preceito está condensado um tesouro do Conhecimento hermético: aprenda-o quem quiser.
Na Metasociologia Esotérica – Os humanos vivem cercados por circunstâncias das quais não conseguem se livrar. Não conseguem porque não sabem como fazê-lo. Mas o Iniciado sabe e pode elevar-se do plano ordinário de causa e efeito para um plano superior, onde são Causadores e não Efeitos. Justifica-se, assim, que haja um Plano Divino, da Suprema Hierarquia Espiritual para a vida universal. Os Mestres obedecem a este Plano Superior, em sua causalidade, mas ajudam-nos a administrarmos o nosso plano...
VII. O Principio de Gênero "O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos." – O CAIBALION. Este princípio encerra a verdade que o gênero é manifestado em tudo; que o princípio masculino e o princípio feminino sempre estão em ação. Isto é certo não só no Plano físico, mas também nos Planos mental e espiritual. No Plano físico este Princípio se manifesta como sexo, nos planos superiores toma formas superiores, mas é sempre o mesmo Princípio. Nenhuma criação, quer física, quer mental ou espiritual, é possível sem este Princípio, A compreensão das suas leis poderá esclarecer muitos assuntos que deixaram perplexas as mentes dos homens. O Princípio de Gênero opera sempre na direção da geração, regeneração e criação. Todas as coisas e todas as pessoas contêm em si os dois Elementos deste grande Princípio. Todas as coisas machos têm também o Elemento feminino; todas as coisas fêmeas têm o Elemento masculino. Se compreenderdes a filosofia da Criação, Geração e Regeneração mentais, podereis estudar e compreender este Princípio hermético. Ele contém a solução de muitos mistérios da Vida.
Na Metasociologia Esotérica – A criação de um mundo inteiramente livre das mazelas do atual faz-se possível com a aplicação do Princípio de Gênero, que “opera sempre na direção da geração, regeneração e criação”. “Nenhuma criação, quer física, quer mental ou espiritual, é possível sem o atendimento a este princípio”... A imaginação associada à intuição pode construir uma nova realidade, onde todos sejam felizes, especialmente por terem conseguido superar suas dificuldades íntimas e assim alcançarem harmonia e paz!...
METASOCIOLOGIA ESOTÉRICA – Aplicação dos Princípios Herméticos
“Os Princípios da Verdade são Sete; aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente." - Os Sete Princípios em que se baseia toda a Filosofia hermética são os seguintes: I.O Princípio de Mentalismo. / II. O Princípio de Correspondência./ III.O Princípio de Vibração. / IV.O Princípio de Polaridade. / V. O Princípio de Ritmo. / VI. O Princípio de Causa e Eleito. / VII . O Princípio de Gênero.
I.O Principio de Mentalismo "O TODO é MENTE; o Universo é Mental." - O CAIBALION
Utilizando procedimentos esotéricos como visualização e energização, podem-se criar novas realidades nos planos sutis...
II. O Principio de Correspondência "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima."
Podem-se criar organizações sociais semelhantes em diversos planos, É só concentrar-se em algo desejável, juntar as energias, qualificar e enviar de acordo com o modelo escolhido, que é visualizado, projetado e inserido no plano.
III. O Princípio de Vibração "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."
Elevar o próprio teor vibratório, podendo visitar planos mais elevados e conversar com os Mestres. Dependendo de qual dos seus chakras é vibrado, ao contato com vibrações de outrem, você pode saber qual o teor dos pensamentos deles.
IV. O Principio de Polaridade "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau. "
Transformação de ódio em amor, frio em quente, etc., invertendo as polaridades com a força da Vontade e o pensamento concentrado. Usar a qualificação de energias, a concentração e a visualização. Notar que o nosso mundo é mais ou menos denso que qualquer outro a ele comparado.
V. O Principio de Ritmo "Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."
Tudo se cria, se transforma e se destrói. “Esta lei é manifesta na criação e destruição dos mundos, elevação e queda das nações, nas vidas de todas as coisas e nos estados mentais dos homens”. Os Iniciados sabem aplicar a Lei Mental de Neutralização. Não podem impedir sua ação, mas escapam de seus efeitos...
VI. O Principio de Causa e Efeito "Toda Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida.”
Os humanos vivem cercados por circunstâncias das quais não conseguem se livrar. Não conseguem porque não sabem como fazê-lo. Mas o Iniciado sabe e pode elevar-se do plano ordinário de causa e efeito para um plano superior, onde são Causadores e não Efeitos.
VII. O Principio de Gênero "O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos."
A criação de um mundo inteiramente livre faz-se possível com a aplicação do Princípio de Gênero, que “opera sempre na direção da geração, regeneração e criação”.A imaginação associada à intuição pode construir uma nova realidade, onde todos sejam felizes, especialmente por terem conseguido superar suas dificuldades íntimas e assim alcançarem harmonia e paz!...
Novembro de 2011 - Sebastião Antonio Bastos de Carvalho - Sociólogo
1.5. Viagem Misteriosa ao Centro da Terra
Considerações gerais
Agartha é a denominação dada por estudiosos à vasta região existente no
interior da Terra, que seria oca, possuindo praticamente tudo que existe no
exterior do planeta: Montanhas, rios, mares, vegetação, animais, e uma
população de seres semelhantes aos humanos. Shambala é a capital deste
mundo subterrâneo, que tem provocado celeuma, havendo dúvidas quanto
à sua realidade, já que para muitos seria apenas um mito, sem qualquer
comprovação científica.
Embora não haja comprovação científica inquestionável sobre a existência
de Agharta, há que se considerar os relatos e opiniões de alguns escritores
famosos como o francês, Louis Jacolliot, 1873, que a chamou de Asgartha,
o que nos remete a Asgard, morada dos deuses nórdicos. Merece destaque
o cientista, intelectual e aventureiro Ferdynand Ossendowski que em seu
livro Bestas, Homens e Deuses, referiu-se a este reino onde, segundo ele,
vivem milhões de seres, sob a liderança do Rei do Mundo, em harmonia e
prosperidade, desenvolvendo alta tecnologia, inclusive a dos discos
voadores. Também Saint-Yves d’Alveydre e René Guénon tratam
exaustivamente deste tema.
O Rei do Mundo seria, não apenas nas palavras de Ossendowski, mas
também de outros intelectuais e iniciados, o tão reverenciado Melquisedec,
que encontamos até em relato da bíblia cristã, como sacerdote de uma
Ordem que teve em suas fileiras o próprio Jesus, o Cristo! O Rei do Mundo
habita moradas de cristal, onde se reúne com Mestres de alta envergadura,
decidindo sobre os destinos do planeta. Os poderes destes seres são
imensos, podendo até, se acharem justo e conveniente, destruir a
civilização!
Há mitos muito antigos sobre o tema. Exemplo é o mito de Shambala, dos
lamas tibetanos, que circula também na Mongólia, onde se descreve
Agartha e Shambala como refúgio contra perseguições políticas.
De qualquer forma, seja vista como uma região como as outras, porém
onde o mal se reduz a um mínimo ou simplesmente não existe, esse mundo
subterrâneo é livre de negatividades, e muito bem guardado, onde só
podem entrar os puros de coração e de mente.
Agartha e sua capital, Shambala, sendo apenas míticas ou reais, podem ser
acessadas apenas em corpo sutil, ou por um portal secreto. Suas dimensões
englobam todo o planeta, e a população é de milhões de seres. Seu clima
especial permite o cultivo de alimentos de alto teor alimentício e
regenerador.
A locomoção de seus habitantes é feita andando, correndo em alta
velocidade ou viajando em carros especiais ou em discos voadores, quando
necessário.
As aberturas mais conhecidas para Agharta são no pólo norte e no pólo sul,
por onde penetrou de avião o Almirante Byrd, em 1947 e 1956, mas
existem inúmeras espalhadas pelo globo, inclusive nas Pirâmides do Egito
e no Brasil.
1.5.1. Usando princípios e métodos da Metasociologia
Esotérica para construir uma Utopia.
A Metasociologia Esotérica fornece instrumental apropriado para a criação
de novas realidades, de maneira não apenas lógica, mas perfeitamente
verossímel, tanto quanto tudo que conhecemos e aceitamos com base no
método das ciências oficiais. Estamos aplicando a metadologia desta nova
ciência na criação do mundo maravilhoso de Agartha e Shambala.
1- A Grande e Maravilhosa Utopia
I.O Principio de Mentalismo "O TODO é MENTE; o Universo é Mental." - O CAIBALION
Utilizando procedimentos esotéricos como visualização e energização, podem-se criar novas realidades nos planos sutis...
"O TODO é MENTE; o Universo é Mental." A grande questão que o homem
enfrenta e não resolve é o mistério de Deus!
Há, fundamentalmente, três posturas diante da questão: 1- Deus é um Ser
onipotente, onisciente, onipresente, que preside a tudo que acontece no
universo; 2- Deus é a natureza; infinito, sempre existiu e existirá, com suas
leis imutáveis; 3- Deus não existe como entidade separada do homem, mas
é o homem em essência.
Na verdade, nem toda postura anula as demais. Mas a questão é saber se
Deus é ou não um Ser à parte do Homem.
Antigas escrituras dão-nos conta de que Deus criou o universo e o homem.
Cada qual a seu jeito, elas fornecem minúcias sobre o processo da criação
e da relação do homem com a divindade. Aceitamos que todas as escrituras
são verdadeiras. Mesmo as concepções forjadas com base nas antecedentes,
e que podem até chegar a conclusões opostas, também estas são
verdadeiras. Isso porque uma vez formulada, uma idéia existe,
independente de qualquer concordância com características ou aparências
com outras idéias, fatos, pessoas ou objetos!... Afirmamos isto em virtude
do Primeiro Princípio da Lei do Mentalismo.
Sendo criador, o homem pode tornar realidade seus mais caros anseios.
Assim surgiram as utopias, como a idealizada por Thomas More, e mais,
Shangrilah, Asgard, e a Terra Prometida dos Hebreus...
Essas utopias não existem no plano material. São idealizações alimentadas
pelos desejos humanos, e que, por sua vez, alimentam o viver dos que nelas
acreditam ou simplesmente apreciam.
Algumas vezes tentaram concretizar utopias no plano material. Não deu
certo! Exemplo moderno foi o ocorrido com a União Soviética, cuja
experiência socialista, com vistas ao comunismo, acabou na dissolução da
―união‖!...
O fato de não existir no plano material, não significa que a utopia se
resuma numa simples ilusão da mente, sem apoio numa realidade! Ela é
bem real no plano em que foi engendrada!
Com base no acima exposto, criamos ou recriamos o Mundo de Agartha,
com sua capital, Shambala!... Vamos conhecê-lo!...
2- Uma sociedade harmoniosa e justa
II. O Principio de Correspondência "O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima."
Podem-se criar organizações sociais semelhantes em diversos planos, É só concentrar-se em algo desejável, juntar as energias, qualificar e enviar de acordo com o modelo escolhido, que é visualizado, projetado e inserido no plano.
II. O Principio de Correspondência - "O que está em cima é como o que está embaixo, e o
que está embaixo é como o que está em cima." A organização social e política de
Agartha é semelhante à existente no Mundo Externo, consoante o Princípio
de Correspondência. Como lá, a base da sociedade é a família, organizada
praticamente nos mesmos termos... A relação entre os sexos, pautada no
respeito e na compreensão, facilita a expansão dos sentimentos, do amor. O
casamento, que é para sempre, somente acontece após uma longa
preparação, amorosa e responsável. É realmente considerado o ato mais
importante da cidadania!
As qualidades individuais, a prática das virtudes, tudo que é benéfico ao
grupo familiar e ao progresso pessoal, é estimulado pelos órgãos e
instituições dedicados à vida civil.
Por toda parte há conselhos de cidadãos, que tratam das questões de
interesse público. Seus membros são escolhidos em plebiscitos ou votações
sistemáticas, recaindo sempre nas pessoas de veneráveis cidadãos, tidos
como honestos, sábios e dedicados ao bem público. Recebem boa remu-
neração, para dedicação exclusiva, no cumprimento de mandatos por tempo
determinado. Não existem partidos políticos, nem parlamento, nem
judiciário, como no mundo externo. As leis, criadas pelos conselhos e
referendadas em plebiscitos, são respeitadas por todos. As dúvidas,
esclarecidas pelos homens sábios, reunidos em conselhos. Estes também
organizam e supervisionam a administração pública, exercida por técnicos
competentes e honestos.
3- Comunicação superior
III. O Princípio de Vibração "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra."
Elevar o próprio teor vibratório, podendo visitar planos mais elevados e conversar com os Mestres. Dependendo de qual dos seus chakras é vibrado, ao contato com vibrações de outrem, você pode saber qual o teor dos pensamentos deles.
III. O Princípio de Vibração - "Nada está parado; tudo se move; tudo vibra." - Os
habitantes de Agartha desenvolveram a nível superior a comunicação
interpessoal. Ao invés de se apoiarem exclusivamente em recursos
tecnológicos, dedicaram-se ao trabalho sobre as potencialidades
individuais, aos poderes internos do homem... Elevando sua taxa
vibratória, o cidadão pode comunicar-se com seres que estejam em planos
mais elevados, como Mestres de Sabedoria, desencarnados, ou Divindades
que habitam outras esferas existenciais! Aqui, as comunicações ocorrem
de mente para mente, por telepatia. A linguagem oral também é usada, em
condições normais... Poderes como clarividência, clariaudiência, viagem
astral, são coisas corriqueiras! Conhecem o regitros akásicos, que registram
no plano astral tudo que acontece! Esses registros podem ser acessados por
qualquer cidadão, independentemente de aparatos tecnológicos! Um
registro completo da história do mundo está sendo constantemente
atualizado...
4- Domínio do plano físico e astral
IV. O Principio de Polaridade "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau. "
Transformação de ódio em amor, frio em quente, etc., invertendo as polaridades com a força da Vontade e o pensamento concentrado. Usar a qualificação de energias, a concentração e a visualização. Notar que o nosso mundo é mais ou menos denso que qualquer outro a ele comparado.
IV. O Principio de Polaridade - "Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o
igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas
diferentes em grau. " - Sabendo que tudo é duplo, o habitante de Agartha
trabalha nas polaridades, modificando à vontade as condições físicas, sejam
do tempo atmosférico, sejam dos objetos que o cercam, e mesmo dos
sentimentos, próprios ou de seus semelhantes!
Assim, se uma tempestade ameaça o povo, podem-se mudar as condições
climáticas, com o uso apropriado da mente. Se o ódio atormenta os
relacionamentos, podemos transmutá-lo em amizade e mesmo amor! De
modo que em nossa sociedade reinam a harmonia, a esperança e a paz!
Aqui, temos efeitos sutis da gravitação universal. Nossos corpos podem
vencer com certa facilidade a atração que puxa para baixo, para o solo, de
modo que nos deslocamos mais rapidamente do que os habitantes do
mundo externo. Com o uso de uma tecnologia adequada, nossas naves se
deslocam em velocidade vertiginosa, impulsionadas por foguetes
silenciosos. Também podemos fazer isso no mundo externo, graças à já
mencionada capacidade de anulação da força de gravidade.
5- Vida longa e livre de catástrofes
V. O Principio de Ritmo "Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compen-sadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação."
Tudo se cria, se transforma e se destrói. “Esta lei é manifesta na criação e destruição dos mundos, elevação e queda das nações, nas vidas de todas as coisas e nos estados mentais dos homens”. Os Iniciados sabem aplicar a Lei Mental de Neutralização. Não podem impedir sua ação, mas escapam de seus efeitos...
V. O Principio de Ritmo - "Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e
desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita
é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação." Graças ao
conhecimento da Lei de Neutralização, aqui em Agartha podemos escapar
de efeitos indesejáveis da Lei do Ritmo, do qual é exemplo a decadência de
grupos, nações, sociedades!... Esse saber nos garante uma vida longa, livre
de catástrofes e de um ritmo que consideramos acelerado, de degeneração
física e mental, decorrência do envelhecimento...
Saúde física e mental é uma constante em nosso mundo! Quando
necessário, usamos a fitoterapia, que age sem o concurso de certas
substâncias, nocivas pelos seus efeitos colaterais.
A média de duração da vida humana é de cerca de 140 anos, podendo
chegar a 180! Na verdade, ninguém quer viver mais do que isso. É melhor
morrer, para viver uma nova encarnação. Isso acontece desta maneira
especialmente porque as pessoas, aqui, tem plena consciência das
condições que terão em sua próxima vida... e podem trabalhar para forjar o
seu futuro!...
6- Livres, edificamos uma nova civilização
VI. O Principio de Causa e Efeito "Toda Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida.”
Os humanos vivem cercados por circunstâncias das quais não conseguem se livrar. Não conseguem porque não sabem como fazê-lo. Mas o Iniciado sabe e pode elevar-se do plano ordinário de causa e efeito para um plano superior, onde são Causadores e não Efeitos.
VI. O Principio de Causa e Efeito "Toda Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa;
tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei
não reconhecida.” Não temos carma adquirido que nos impeça de trabalhar na
edificação de uma nova civilização. Esse trabalho, que já fazemos
internamente, será estendido ao mundo externo, no momento adequado!
Temos que salvar o planeta! Com nossa tecnologia avançada, anulamos ou
controlamos a força de gravidade, criando campos magnéticos e
gravitacionais próprios, o que permite que nossos discos-voadores se
desloquem em todas as direções, em velocidades estonteantes!... Os
materiais usados na fabricação dos discos são superleves e resistentes, e
eles podem viajar dentro e fora do planeta, e no espaço interplanetário.
7- Sexo e Civilização
VII. O Principio de Gênero "O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu prin-cípio feminino; o gênero se manifesta em todos os pla-nos."
A criação de um mundo inteiramente livre faz-se possível com a aplicação do Princípio de Gênero, que “opera sempre na direção da geração, regeneração e criação”.A imaginação associada à intuição pode construir uma nova realidade, onde todos sejam felizes, especialmente por terem conseguido superar suas dificuldades íntimas e assim alcançarem harmonia e paz!...
VII. O Principio de Gênero - "O Genero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino
e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos." Numa
sociedade em que os valores e princípios mais altos são determinantes da
conduta, -- amor, alegria e sexo harmonizam-se, com responsabilidade e
respeito às individualidades. Não existem, aqui, crime sexual, nem
desvios, muito menos aberrações!
O casamento, base legal da família, assegura direitos aos cônjuges e à
prole, que recebem da comunidade total e plena assistência. As crianças
são recebidas, ao nascerem, com tratamento especial, consideradas
elementos asseguradores da continuidade e do crescimento da sociedade.
O amor é a condição essencial da união conjugal, de modo que, para se
casarem, ambos devem mostrar que realmente se gostam e respeitam, e que
esperam que a união seja para sempre!
POST SCRIPTUM – As hipóteses, teorias e mitos sobre a Terra Oca ou Mundo Subterrâneo são muito mais numerosas do que foi exposto neste livro. Reconhecemos o valor dos pesquisadores que disponibilizaram seus trabalhos, permitindo-nos conhecer mais sobre o rumoroso assunto, que continua sendo alvo de pesquisas, na tentativa de se chegar a conclusões definitivas, que parecem estar ainda distantes! Esperamos que nosso trabalho com a METASOCIOLOGIA ESOTÉRICA ajude na construção de teorias que estabeleçam bases sólidas para a compreensão dos fenômenos extra-físicos, assim como a Sociologia contribuiu para o esclarecimento de fatos e questões sociais e políticas. O AUTOR.
ADENDO
O AUTOR: Sebastião Antonio Bastos de Carvalho
Nascido em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, em 13 de janeiro de 1938,
sua formação ocorreu quase toda em Cantagalo/Bom Jardim. Na terra de
Euclides da Cunha, fez primeiro e segundo graus. Filho do jornalista e
gráfico Antonio Ferreira de Carvalho, aos treze anos trabalhava em oficina
gráfica de jornal do interior. Já aos 21 anos era o redator -chefe do jornal O
NOVO CANTAGALO, e ainda professor de Inglês no Ginásio local.
Graduou-se em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia N.S. Medianeira,
de Nova Friburgo (hoje, São Paulo) em 1965.
Submetendo-se a concursos públicos, em 1966, tornou-se professor do Estado
do Rio de Janeiro, cadeiras de Inglês e Estudos Sociais, atuando em vários
colégios: Liceu Nilo Peçanha, Colégio da Polícia Militar, Colégio Estadual
Aurelino Leal, aposentando-se em 1986.
Foi Professor de Inglês, Estudos Sociais e Orientação Educacional no Colégio
Salesiano Santa Rosa, onde permaneceu por 8 anos, tendo escrito um livro:
“Estudos Sociais - Sociologia – Economia - Política”, editado pela Escola
Industrial D. Bosco – Salesianos de Niterói RJ, 1971.
Aprovado em concurso de Telegrafista dos Correios e Telégrafos, localizou-se
em Cantagalo, e assim pode ajudar sua família. Hoje, com o avanço
tecnológico, não mais se utiliza o código Morse.
Sebastião criou, em 1959, o Centro de Estudos e Pesquisas “Euclides da
Cunha”, um pequeno grupo de jovens interessados em estudar e pesquisar
tudo sobre Cantagalo. O CEPEC possibilitou o redescobrimento de uma
gruta calcária belíssima, a Gruta da Pedra Santa, em Euclidelândia. Muito
mais tarde, em 1991, Sebastião, com Rosa Maria Rossi, veio a descobrir outra
Gruta, que nomeou como “Gruta do Novo Tempo”, em Boa Sorte.
Ingressou na “Cultura Inglesa”, em Icaraí, em 1965, começando pelo 5o ano,
mediante prova escrita e oral. Cursou a Faculdade de Direito da
Universidade Federal Fluminense - UFF - Niterói RJ em 1970 - (apenas o
primeiro ano).
Iniciado na Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) em 1977, freqüentou a
Aula Lucis Saint Germain em Niterói, a Aula Lucis Central no Rio de Janeiro
e a Igreja Gnóstica. Foi iniciado na Maçonaria (GOB) na década de 80. Nos
graus filosóficos, chegou ao 32o e, na Loja Simbólica, a Mestre Instalado.
Recebeu as três iniciações em Reiki (Master, pelo Satya Reiki Communion).
Também iniciação e treinamento em Kung-Fu, pelo Mestre Lee Tat Yan.
Por força de concurso público, foi admitido, em 1980, como sociólogo do
INPS, depois INSS, atuando em Niterói até sua aposentadoria, em 2006.
Fundou, em 1982, o Sagrado Círculo de Thelema (SCT), sob o lema:
Liberdade Consciente, Amor Transcendente, Beleza Divinizada e Consciência
Plena para todos os Seres! E criou a Sociedade Budista-Hinduísta
Renovadora – SOBUHIR, sob a égide espiritual do guru Bhagavan Sri
Ramana Maharshi, em 2006.
Viajou para os Estados Unidos da América do Norte em 1987/1988, com
licença sem vencimentos, do INSS. Morou em New York e em Dallas.
Freqüentou curso de Inglês no Richland College (Dallas), concluindo o último
nível (5o) do ENGLISH AS A SECOND LANGUAGE (Inglês para
estrangeiros).
Em 1996, editou uma nova versão do CANTAGALLO NOVO e fundou o
jornal NITERÓI CULTURAL, mas, após alguns meses, resolveu parar com
aquele, e passar a trabalhar com o NITERÓI CULTURAL apenas na
Internet, o que continua a fazer até hoje. Em setembro de 2005, Sebastião
Carvalho foi eleito e admitido no CENÁCULO FLUMINENSE DE
HISTÓRIA E LETRAS – CFHL, ocupando a cadeira cujo patrono é
VALENTIM MAGALHÃES. Finalmente, em junho de 2006, aposentado,
retirou-se com sua mulher, Rosa Maria Rossi de Carvalho, percorrendo
vários estados da federação, mas afastado da atividade social antes exercida.
De seu primeiro casamento, com Berenice Fagundes de Carvalho, teve dois
filhos: Newton, engenheiro da Marinha do Brasil, e Mônica, veterinária do
Estado de São Paulo, que lhe deu duas netinhas, Isabelle e Lara.
OBRAS
1- ESTUDOS SOCIAIS - Sociologia – Economia - Política, editado pela Escola
Industrial D. Bosco – Salesianos de Niterói RJ, 1971.
2- AMOR E REGENERAÇÃO – O sexo divinizado. Edição do Autor. 1983.
3- ANTONIO CARVALHO, o Jornalista de Cantagalo – Niterói, 1988.
4- O TESOURO DE CANTAGALO – a saga do desbravador Mão de Luva.
Edição da Prefeitura de Cantagalo – 1991.
5- ORÁCULO DE THELEMA – livro e cartas que sintetizam o conhecimento
esotérico e místico. Edição do autor. Niterói - 2005.
6- ALÉM DO ABISMO - Os Graus do SCT - 2006.
7- AMARGURA E GÊNIO na Vida de Euclides da Cunha – 2012.
8- DESVELANDO OS MISTÉRIOS - Edição do SCT - Niterói, 2004.
9- A NOVA DOUTRINA DE RAMANA MAHARSHI –SOBUHIR Niterói, 04.
10- EU SUPERIOR, CONSCIÊNCIA ABSOLUTA - 2006.
11-ONIPRESENÇA DIVINA - 2011.
12- A SUPREMA ESSÊNCIA - Genelohim e Yesodth - 2011.
13- O LIVRO DAS CHAMAS DE SAINT GERMAIN - 2011.
14- OS INVÓLUCROS DO SER - Ramana Maharshi -
Mahabhutani e Indrananda - 2011.
15 - OS LIVROS SAGRADOS DO SAGRADO CÍRCULO DE THELEMA -
2011.
FIM