memorias del general porfirio diaz (uanl)

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Memorias del General Porfirio Diaz

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  • MEMORIA:'

    DEL GEN El A.

    P O R F I R I O :; i

    ' M W u m i l i l i : ' , r

    U l i iiMUwmimium m m

    ailUMlliJI v^-xm^"

  • 105273

  • Z 7 2 3 3

    F O N D O FERNANDO DIAZ RAMIREZ

    I N T R O D U C C I O N

    Con frecuencia se me pedan duran te mi reciente p e r . inanencia en los Estados Unidos, informes respecto de la vi-da del General don Porfirio Daz, con motivo de la celebridad que ha adquirido en el mundo civilizado, destinados ya para trabajos literarios, ya biogrficos o ya de otro gnero. Con este motivo tuve ocasin de palpar la escasez de noticias de la vida de una persona que ha desempefiado papel tan pro-minente en el pas, y cuyo nombre es conocido en el mundo entero.

    Sus biografas, escr i tas hasta hace poco, son ms que deficientes. La de Mr . Hube r t Hove Bancroft , que es la ms extensa, tampoco llena el objeto, por contener serias in-exactitudes, pues aunque Mr. Bancroft obtuvo datos autn-ticos para escribir su obra, como no est suficientemente fa-miliarizado con la geografa y los detalles de la historia de Mxico, sin embargo d e haber escrito una de las ms com-pletas, incurri en su Vida de Porfirio Daz, en equivoca-ciones verdaderamente lamentables en un hombre de su r e -putacin li teraria y en un t rabajo de las condiciones del suyo. Adems, deslumhrado por las brillantes hazaas del General Daz, presenta como mr i tos los mismos e r ro res que ha co-metido en su vida pblica, porque no hay hombre que est li' bre de ellos.

    En una ocasin q u e habl sobre este asunto con el Ge-neral Daz, para rectifii^ar ciertos apuntes biogrficos prepa-rados por una escr i to ra norteamericana, que los haba some-tido a mi correccin, Je manifes t la conveniencia y an ne-cesidad de que l misnao proporcionara datos de su vida, que completaran y rectif icaran los que son generalmente conoci-

  • dos. y con es te motivo le propuse que cuando tuviera opor -tunidad, d ic tara a un es tengrafo los rasgos principales de su ca r re ra , con el objeto de poderlos reuni r despus en f o r -ma de memorias , semejan tes a las que han escr i to personas que han ocupado en otros pases una posicin equivalente a la que l t iene en Mxico, como por ejemplo, el General Uly-ses S . Gran t , en los Estados Unidos de Amrica. El Gene-ral Daz acept mi indicacin y se ocup empeosamente de es te t raba jo por varios das. A poco de comenzarlo, se pen-s en la forma que deber a drsele . Pareci que t endr a ms autor idad y ms mr i to si conservaba la de memorias , que si asuma la de biografa, y decidido por el p r imer ex-tremo, continu ei General Daz dictndolo con ese propsito.

    La mayor par te de es te libro ha sido dictado en mi p r e -sencia. y 3on ese motivo he tenido ocasin de admi ra r la feliz memoria del General Daz para nombres , lugares y sucesos, pues conserva un recuerdo claro, completo y vivsimo de los hechos principales y aun secundar ios de 9u vida, y los ref ie-re como si apenas hubieran pasado ayer . No tuvo necesidad, para dictar sus Memorias, de consni tar un solo libro o docu-mento, y nunca vacil en sus recuerdos . Sus facul tades d e s -criptivas son tambin muy notables, pues refiere los sucesos en que ha tomado pa r t e con tal clar idad, que parece, a quien los oye, que ios es t presenciando. Su memoria no es, sin embargo, tan feliz t ra tndose de fechas; y una lista cronol-gica de cuaren ta y seis de las principales batallas en que ha t o n u d o par te , que conserva en su poder , f u el nico apun te de que se sirvi al dictar sus Memorias .

    Cuando el General Daz refer a en conversacin famil iar , los incidentes de su vida pblica. sin es forzarse por hacer descripciones acabadas y sin notar q u e el t aqu gra fo tomaba lo que l deca, su dictado sala claro, preciso, correcto y muy interesante . Dn ejemplo de es to son ios cua t ro inciden-tes que refir i de esta manera , e n t r e otros muchos, y que aparecen consignados en la nota a es ta introduccin.

    Aunque genera lmente es tas ancdotas no tenan relacin especial con la poltica o la guer ra , e ran para m de sumo in-ters , porque servan para caracter iaar la poca, a ias perso-nas de quienes hablaba y aun a s mismo. En muchos casos esos incidentes e ran rasgos de valor y audacia de tal n a t u r a -leza, q u e se rehus a que los t omara el t aqu g ra fo , por consi-de ra r lo s unas veces como elogios propios, y o t ras porque t e -

    ma que no parecieran crebles al lector. Con gus to hab a yo recogido todos esos relatos, si l lo hubiera permit ido, porque ellos podran f o r m a r una historia anecdtica del Ge nera l Daz, acaso tan in teresante como sus mismas memo rias, (1)

    (1) C o n s i g n o en seguida c u a t r o de los m u c h o s inc iden tes de e s t e g e n e r o q u e r e f i n o el G e n e r a l D az en sus conver sac iones conmigo , en presenc ia del t aqu g ra fo ; p e r o q u e po r cons iderar los l sin impor t anc ia n o qu i so q u e se cons ignaran y q u e el t a q u g r a f o sin e m b a r g o tom, por enca rgo mo . Pa ra aprec iar los d e b i d a m e n t e e s necesa r io leer las pginas de las Memor ia s a q u e ellos se re f ie ren .

    El p r i m e r o l u v o lugar con el G e n e r a l don Vicente Rosas Landa du-r a n t e el s i t io de O a x a c a en m a r z o de 1860. ( V a s e el c a p i t u l o X V I ) y el G e n e r a l Daz lo ref i r i en e s to s t rminos .

    " Rosas Landa c o m p r e n d a q u e yo le hacia f i l t a y me tenia a su la-do, n o o b s t a n t e q u e es taba r e sen t ido c o n m i g o p o r q u e un da lo l lev \ p rac t i ca r un r e c o n o c i m i e n t o c u y o r e su l t ado lo mor t i f i c m u c h o El ene-m i g o haba fo r t i f i cado var ios d e los pues tos acces.bles . pero se preocupa-ba poco de la linea q u e q u e d a b a hacia el O r i e n t e de a c iudad N o s o t i c s e s t a b a m o s en el c e r r o y me o c u r r i q u e sera c o n v e n i e n t e ace rca rnos por losca r r i za les para e n t r a r po r San J u a n de Dios, poses iona rnos del por t a l de la A lbnd iga , y si e ra posible pene t r a r po r el v ivac de los s e r e n o s y t o m a r esa o t r a m a n z a n a con lo cual, l l egbamos has ta la plaza de a rmas . Para explicar me jo r mis planes, b a j a m o s un poco hacia el M a r q u e s a d o has ta una p e q u e a p r a d e r i conoc ida por El Peta t i l lo ; c o m u n i q u a Rosas L a n d a mi p royec to , y le e n s e el lugar por d o n d e y o crea q u e sera f -cil real izar lo. Por es te p u n t o no tena el e n e m i g o n i n g u n a obra , ni g u a r -n ic in . E x t e n d i e n d o el p lano d e la c iudad, le e n s e a b a y o al Gene ra l c u -l e s serian en mi c o n c e p t o las m a n z a n a s q u e deber an a tacarse . El enemi-g o se f i jo en noso t ro s y nos d i spa r un t i ro de canon , c u y a bala pas en -t re los dos. R o s a s L a n d a se h izo t a n t o para a t rs , q u e t r o p e z con el t r o n c o de unos nopa les q u e e s t a b a n a su espalda y al caer se esp in con e l los . N o r e c u e r d o q u e hice yo; pero p r o b a b l e m e n t e m e re de la o c u -r renc ia y por ese m o t i v o se e n o j c o n m i g o el G e n e r a l Rosas Landa . L o a y u d e a pa ra r se y a qu i t a r se las espinas; y una v e z hecho e s t o se r e t i r de aquel lugar y se puso a cub i e r to de los f u e g o s del e n e m i g o "

    ' A l g u n o s oficiales p resenc ia ron la ocur renc ia y f o r m a r o n una anc -d o t a de e s t e hecho , q u e c i rcul e n t r e ellos y l leg has ta los soldados, e n la q u e se r idicul izaba al G e n e r a l Rosas Landa D e s d e e n t o n c e s m e e m -pez a coger mala v o l u n t a d . "

    El segundo inc idente o c u r r i t ambin d u r a n t e el s e g u n d o s i t io d e Oaxaca . po r el G e n e r a l Rosas Landa ; s e re f ie re p e r s o n a l m e n t e al m i s m o Gene ra l Rosas Landa . y es el s iguiente :

    " C u a n d o el G e n e r a l Rosas Landa regaaba , u s a b a un l e n g u a j e t an poco delicado, q u e ave rgonza r a a una placera. C a j i g a le pidi una v e z munic iones p o r q u e el da an te r io r hab;, h e c h o un gran c o n s u . n o d e e l las en una guerr i l la , y con e s t e m o t i v o el Gene ra l Rosas L a n d a l e m a n d un recado tan g r o s e r o q u e n o e s posible refer i r lo . C a j i g a m e consu l t sobre lo q u e s e n a c o n v e n i e n t e hacer ; y yo le d i je q u e no era s te uu negoc io

  • FILFIUOTKCA D E " O M E G A -

    S n o r m s e i b a a l z a n d o en es te t rabajo, notaba yo L L a d q U i r a J i n , m f c e r s e x t r a o r d i a r i o y me pareca que l l p ^ a a U D 7 e r d a d e r S e / V i c i 0 a l a H i s t o r i a de Mxico con llevarlo a cabo; y por es te motivo y a pesar de las g raves y

    c u P a c i o n s tavo el General Daz d u r a n t e el tiem-po que dict sus Memorias, me cre en el deber de animarlo con objeto de que por su par te , les consagrara el t iempo ne-cesario para te rminar las .

    La p a r t e que he tomado en es te t rabajo ha sido relativa-mente secundaria , pues se ha reducido a dividirlo en cap tu - e c h a s q u e 110 a c o r d a b a su autor , y que he tomado de los documentos pblicos de la poca, de las dife-r en te s his tor ias que se han escr i to de Mxieo y de otros da -tos inditos que es taban a mi alcance. u ros ua,

    Considero t an in teresante la relacin hecha por el Gene ."

    H L ^ . a C o r ? n e , ' S , D o q u e d e b a ven t i l a r se c o m o un a s u n t o e n t r e h o m b r e s iguales, p o r q u e un super io r j a m s tena de r echo d e insu l ta r

    n r ^ , D - n ? r - C r p r t ? , d , i , q u e C a j i g a n o quer a a f rontaV L t a c u e t in y p r e g u n t e al a y u d a n t e Villalobos, q u e haba t r a do el r ecado , si sera ca* paz d e so s t ene r q u e m e lo hab a d a d o a m, en la c r e e n c i a d e a u e e r T o a r a m i c o m o j e f e d e la br igada y pues to mil i tar a q u e p e r e n e c l y Rosas L a n d e a - e S t V i l , a , o b o s a f , r , n a t i v a m e n t e , m e fu i a buscar a

    el c e r f o t a r a e L S L t ^ n a v q U e ? " U O a e , ! r a m a d a l i l e ^ b a n h e c h o en I Vicente , y e s t aban all fe l ic i tndolo, don L u i s

    Mej ia , don Vicen te R a m o s , don Cr is tbal Sal inas y o t ro s jefes t o d o s m u y c o n t e n t o s . L legu y d i jo Rosas L a n d a : 1 '

    s igni f ica t iva examin , ^ini' rifle y

    y o c ^ t ^ n ^ y m C d , q U e D h a b a s i d o V q u e deb a " L e c o n t e s t q u e es taba sa t i s fecho con su r e spues ta , dada en p resen-

    r a a ^ u d a n t e * ^ p r b a b l e m e n t e conoc an .a vendad, f que ' no cas t fga-

    " A n t e s d e l legar a la t i e n d a de" Rosas Landa , Ve lasco q u e es taba ce r -ca con su batal ln, v i n o a hab l a rme ; le dije a lo q u e iba yo ? m e o f r ec i es ta r h s t o pa ra cua lqu ie r e v e n t o . Sal de la e n r a m a d a , y y a V e l a s c o h a b a f o r m a d o c m c u e n t a h o m b r e s de su batal ln, e n ac t i t ud d e c o m b a t e M e p r e g u n t o lo q u e hab a sucedido, y le di je : 1 m e

    - -Lo q u e era na tu ra l , s e desd i jo

    VUlasana, q u e era

    los f u f a r ? S e y e 1 0 q u e U S t e d e S d f c e n - y e l G e n e r a l p u e d e m a n d a r -- N o i m p o r t a , le con tes t , e s t o y dec id ido a todo .

    " B I B U O T E C A D E O M E G A "

    ra l Daz de los sucesos histricos en que l ha figurado que si de m hubiera dependido, no la habr a i n t e r rumpido con documentos, cuya insercin haba dejado para el apndice que acompaa a e s t a volumente y que cont iene varios de inte res ; pero no quise ins is t i r en esa indicacin, e n t r e otros mo-tivos. porque me pareci prefer ib le que la obra saliera verda de ramente original y a completa sat isfaccin de su autor .

    .Ls, en mi concepto, tal la importancia de es te t r aba jo que es toy seguro que s in consultarlo, no se podra escr ib i r con

    " N o s r o g Vil lasana q u e nos r e t i r r amos y as lo h ic imos " ^ i ; i r C e r ! n l d e n t < ; t u v o ' uga r " n a f o n d a de Pachuca . en o c t u b r e v v . Y 5 ' C e e , r a i A u t o m o C a r v a j a l y sus oficiales ( v a s e el cap tu lo A A 1 I - y el o e n e r a l Daz lo r e f i e r e e n e s to s t rminos .

    - E s t a n d o e n Pachuca , e n t r u n da a a l m o r z a r en la f o n d a de " L a E s trella q u e pe r tenec a al s e o r Salinas, p o r q u e all t o m a b a s i e m p r e mis a l i m e n t o s y m e e n c o n t r e con a lgunos of iciales de las f u e r z a s de C a r v a j a l e n t r e los cua le s es taba C a r v a j a l mismo, q u i e n e s ya hab n conc lu ido de c o m e r , y se e n t r e t e n a n en t i ra rse bolas de pan , y h u b o u n o q u e a r r o j sobre o t r o , un vaso de p u l q u e en la mesa de l c e n t r o del c o m e d o r , d o n d e y o coma. E n una mesa del r incn e s t aba s e n t a d o el G e n e r a l don J u a n B. I raconis con su sob r ino don Dan ie l T r a c o n i s , a c t u a l G o b e r n a d o r de Yuca ian y sus a y u d a n t e s . Yo n o m e haba f i j ado en ehos, p o r q u e desde q u e e n t r e es taba mal d i spues to po r las l lanezas de os comensa les v n o quise f i j a r m e en ios q u e e s t aban all. C u a n d o el p u l q u e q u e se a r r o j l l e -g o ce rca d e mi plato, se m e a g o t la paciencia y s aqu n u p i s to la q u e es-t aba ca rgada , y la e x a m i n e p a r a ve r si es taba al c o r r i e n t e E n t o n c e s to -m o la palabra C a r v a j a l y m e d i jo :

    c h a c h o s 0 9 3 " 6 1 7 0 ' P a r e e q U C U d s e m o l e s t a p o r lo q u e h a c e n los m u -

    - f N o m e moles to , le con tes t ; p e r o c r e o q u e el m i s m o d e r e c h o q u e

    bo lTs r ' ( i e S p lomo P a r a t l r a f d C p a n ' t e n g y p a r a c o r * P o n d e r l e s con

    d i j o - E O D S t a D t e S e l e v a n t d e s u a s i en to el G e n e r a l T r a c o n i s , y m e

    - Porf i r io , n o es t us ted so lo , s to s son u n o s ma lvados lieron"e l f n u a * o f l c i a l e s ; ^ a s l e l ! o s mo C a r v a j a l se sa

    E l c u a i t o i n c i d e n t e se r e f i e re a un suceso q u e t u v o lugar con m o t i v o , ,f a ^ r > 8Tv a / q " e m r t n t e . G e n e r a l Daz ,1 pucb .o a e C h i a u t l a . en

    W ' d e e s t a s M e u 5 M y ' o ref i r i e n

    _ g u a n d o el a t a q u e f r u s t i a d o de Ch iau t l a f u e he. ido el t a m b o r ma-E r r 3 ? l W - 9 U C v , v t . ? j i > v ' a O a x a c a . de un oa lazo q u e le r o m p i la rod. j la; lo 1 t v e e n camiha c o n m u c h o t r aba jo , por v a n o s das y m e o c u r r i con el un ep j sod io v e r d a d e r a m e n t e r a . o y a u e pud ie ra c ree r se has ta inveros mi l .

    " E n esa poca e n c o n t r en el p u e b l o de X o c h i h u e h u e t l n a u n ex-t r a n j e r o I a m a d o J h o n s t o n q u e es taba de paso y se p r e s e n t a b a c o m o m -dico, p e r o q u e segn s u p e d e a p u s n o haba siuo s ino m o z o de un doc to r

  • exacti tud l a Historia contempornea de Mxico. El p resen ta r . adems, al General Daz an te la opinin pblica tal cual es l, pues a pe sa r del alto concepto en que genera lmente se le t iene, me parece que no se le conoce bastante todava y que no se le hace plena justicia, si he de j u z g a r l e los dems , por lo que a m me ha pasado. Yo soy probablemente de los que mejor lo conoce y de los que con ms cuidado han seguido su vida pblica-, y yo mismo he quedado admirado y so rp ren dido al orle r e fe r i r varios episodios de su vida, unos porque me eran to ta lmente desconocidos y otros porque los haba es t imado mal, y no he llegado a comprender los debidament? , sino cuando h e odo sus razones y explicaciones.

    Es tas Memorias p resen tan al General Daz bajo una nue' va faz. Se le reconocan umversa lmente , desde el principio de su vida pblica, las condiciones de hombre valiente, pa t r io ta , honrado y modesto, po rque el test imonio de esas v i r tudes

    ingls del m i s m o n o m b r e , de qu ien h e r e d no s o l a m e n t e sus l ibros p a p e les, d ip lomas , bo t iqu n e i n s t r u m e n t o s , s ino su n o m b r e y se hacia p a s a r c o m o md ico . S i e n d o d e abso lu ta neces idad cor ta r l e la p ie rna a Rodr -g u e z , d i je a J h o n s t o n q u e le hiciese la a m p u t a c i n . P r e t e x t o , para no ha -cer la , q u e n o t e n a m o s i n s t r u m e n t o s qu i r rg icos ni c l o r o f o r m o , pero lo ob l igu * q u e la hiciera, pa ra lo cua l le p r epa r una n a v a j a de bsrba y un s e r r u c h o de c a r p i n t e r o , s u s t i t u y e n d o el c l o r o f o r m o con agua rd i en t e . C u a n d o R o d r g u e z es taba c o m p l e t a m e n t e b o r r a c h o se p roced i a la ope-rac in . Yo tena la c o s t u m b r e de p resenc ia r las ope rac iones d e mis s u b o r d inados , s i empre q u e tena r i e m p o d e hacer lo , y m e p r e s t e a a y u d a r a J h o n s t o n c o m o p rac t i can te . A p r e t a R o d r g u e z la p a r t e m a s i n f l amada de la p ierna , y n o t a n d o q u e a p e n a s haba sent ido dolor , di a J h o n s t o n la n a v a j a de b a r b a y al c o r t a r la ca rne se le q u i t a l h o m b r e la bor rachera , g r i t y al c o m e n z a t la ope rac in y v e r la s a n g r e q u e l e sala de la her ida , d i un v r t i g o a J h o n s t o n del q u e c a y d e s m a y a d o . T o d o lo q u e se p u d o h a c e r f u el co r t e c i rcular d e la ca rne , y c o m p r e n d i e n d o y o q u e en e s t e e s t ado no e r a posible q u e q u e d a r a p e n d i e n t e la operacon , m e v i obl igado a con t inuar la , sin e m b a r g o d e q u e n u n c a haba h e c h o n inguna , p e r o po r haber p resenc iado muchas , sabia c m o se hac an . H ice e n t o n c e s la disec-cin. y sub la c m e pa ra c o r t a r el hueso , de m a n e r a q u e pudie ra s e r cu-b ie r t de spus p o r la ca rne q u e queda ra . C o r t en segu ida el h u e s o con la s ier ra d e ca rp in t e ro , h a b i e n d o c o m p r i m i d o an t e s la a r te r ia f e m o r a l , y no t e n i e n d o un t o r n i q u e t e con q u e e n t o n c e s se haca esa ope rac ion , colo-qu , en la ingle, sob re la a r te r ia , una esfera f o r m a d a de t i ras de br in, q u e s u j e t con t a j as del m i s m o gnero , y la a p r e t por d e t r a s u s a n d o de u n a b a q u e t a de t a m b o r para d a r t o r t u r a a la banda cons t r i c to ra : a m a r r e des-p u s las a r t e r i a s y pude t e r m i n a r mi ope rac in c o m o si fue ra y o c i r u j a n o , p e o t en a la n t ima convicc in d e q u e es taba tan mal h e c h a q u e el pac ien-t e n o p o d r a sob rev iv i r m u c h a s horas ; p e r o con g ran sorpresa-v i Que se repuso , v v i v e todava en O a x a c a en d o n d e rec ibe su pens in c o m o solda-do r e t i r ado del E s t a d o . "

    era tal que nadie poda negrselas; pero se le consideraba ge-nera lmente tambin, como d e escaso talento y suscept ible de se r fci lmente influenciado por quien estuviera cerca de l. Es t a l t ima opinin se rectific hace tiempo, an te la eviden-cia de los hechos, que son ms elocuentes que las pa labras ; pero no se rect if icar por completo, sino cuando se lean es tas pginas, porque ellas demues t r an que el General Daz es, por el vigor de sus facul tades mentales y por su fuerza de volun-tad, uno de los hombres ms notables que ha producido M-xico.

    E s t e cambio en la opinin que de l se ha tenido, ha oca-sionado tambin que se haya credo por algunos que la in -fluencia que sobre l se ha a t r ibuido a algunas de las perso-nas que h a n es tado a su lado, f u e r a slo aparen te y con el ob-jeto de hacer recaer en ellas responoabilidades, que d e o t r a manera haban pesado sobre l mismo; pero estoy seguro d e que es tas opiniones respecto del General Daz, se cor reg i rn con la lec tura de es tas pginas, pues ellas revelan que lejos de s e r un hombre vulgar, posee un p ro fundo cenocimiento de1 corazn humano: que sabe adap ta r se a todas las condicio-nes y sacar g ran par t ido de ellas; que no ha marchado al aca so, sino que ha tenido un propsi to firm que ha guiado to-dos sus pasos; y que aun cuando haya cometido e r ro res , ha sabido vencer todas las dificultades que se le han presentado, para conseguir los f ines que se propona alcanzar.

    La vida del Genera l Daz, has ta el 21 de junio de 1867, en que ocup la ciudad de Mxico, me parece i r reprochable , pues se fo rma de una se r ie verdaderamente admirable y casi legendaria, de servicios, victorias, peligros y sacrificios en favor del pas. -La campaa sostenida en Tehuantepec, en 1858 y 1859, cont ras ta favorablemente con las epopeyas canta das por los poetas ms clebres ; y la que comenz con la ac-cin de Ntchixt ln , el 28 de sep t i embre de 1966, y t e rmin con la ocupacin de la ciudad de Mxico, el 21 de junio de 1867, hara honor a los ms afamados gue r r e ros de los tiem> pos antiguos y modernos. Pero no creo que pueda decirse otro tanto, de la pa r t e posterior a ese percdo, sin que por esto desconozca yo los g r andes servicios que ha pres tado al Pas despus de esa fecha. En mi concepto, tanto el movi miento revolucionario de la Noria como el de Tuxtepec , y es-pecialmente el pr imero, fueron graves e r ro re s polticos, alta-

  • mente per judicia les as a l a Repblica, como al mismo G e n e -ral Daz.

    Abriga la p ro funda conviccin por mi conocimiento per-sonal de las condiciones del sefior J u r e z y de su afecto, con sideracin y carifio por el Genera l Daz, de que si hub ie ra se guido de amigo suyo, probablemente no hubiera aceptado su candidatura en la eleccin.presidencial que tuvo lugar en ju-nio y julio de 1871, sino que habr a propues to y apoyado la del Genera l Daz, por quien tena verdadero cario y has ta admiracin, y a quien consideraba el sucesor legt imo de su poltica y de su o b r a de redenc in ; r e f o r m a y l ibertad. Pero aun suponiendo que es to no hubiera sido as, tengo tambin la firme creencia de que en la eleccin que se verific en oc-t u b r e de 1872, despus de la m u e r t e del sefior Jurez, el Ge neral Daz habra salido electo Pres idente casi por unanimi-dad, y de esa manera habr a regido los dest inos del pas cua -t ro afios antes, por una sucesin constitucional y si a echar sobre su car re ra , la nota de haber promovido dos revolucio-nes; sin la t r aba de los compromisos que tuvo que cont raer con gente tu rbulen ta y sin principios, que s iempre acompafia a los revolucionarios, y sin verse en el caso desagradable de proclamar principios polticos y r e f o r m a s econmicas que no le f u e r a posible sos tener en su conducta posterior, como Je-f e del Estado, pues son muy di ferentes las condiciones y responsabil idades de quien acaudilla una revolucin y las de quien dir ige la nave del Estado.

    En efecto, cuando se tiene en cuenta que la eleccin pre-sidencial verificada en junio y julio de 1871, en que ' l iubo t r e s candidatos, P1 sefior Jurez , el General Daz y don Sebast in Lerdo de Tejada, el General Daz sac mayor nmero de vo-tos que el mismo Jurez, no obs tante los g r andes servicios que haba pres tado al pas y d e que e ra el Pres idente Consti-tucional duran te la eleccin, se comprende r fci lmente que m u e r t o Jurez , todos los amigos suyos, que fo rmaban el n-cleo principal del par t ido liberal, habr an aclamado al Gene ra l Daz como su jefe na tura l y obligado, y que por consi-guiente, su eleccin hebr a sido del todo Segura.

    El p r imer tomo de es tas Memorias se impr ime ahora confidencialmente, en un nmero muy reducido de e jempla-r e s numerados todos, que no pasan de cien, con el propsi to de que no salga todava al pblico, por la posicin delicada

    que guarda el General Daz y para circularlo solamente en -t r e sus amigos personales, con el objeto de oir su opinin, an tes de de t e rmina r si sa ldr o no a luz, en vida de su autor .

    Si la p r imera par te de es te t rabajo ha tenido serias d i f i -cultades, son mucho mayores las que of rece su continuacin. La c i rcunstancia de no disponer per una pa r t e del t iempo necesario para te rminar lo en la f o r m a en que se comenz, y el peligro por otra* de her i r la susceptibil idad de amigos a quienes se debe respe ta r , lo mismo que el deseo de ver la f o r m a en que quede la pa r t e concluida ya, y la impresin que ella produzca en sus amigos, en t re quienes se circular, de-terminaron al General Daz a suspeoder lo teirpur- i imente al llegar a la ocupacin de la ciudad de Mxico, con el propsito de continuarlo ms adelante bajo mejores auspicios; es de-cir, cuando acasa disponga de ms t iempo que consagrarle , goce de ms i ibertad de accin y goce de una posicin menos delicada que la quo hoy tiene. Aunque la mitad del t rabajo, creo que t iene la oficente importancia para que sea consi-derado como un servicio al pas y como un valioso contingen te pa ra la historia de la Repblica.

    Mxico, oc tubre 18 de 1892. MATIAS ROMERO.

  • I

    A N T E P A S A D O S . - INFANCIA 1 8 3 0 a 1 8 3 6

    Nacf en la ciudad de Oaxaca el 15 de Sep t iembre de 1880. Mi padre f u JosFaust iDO Daz y mi madre , su esposa, P e -t rona Mori. Aunque de origen espaol, mi pad re era de lo que l lamramos raza criolla, es decir , con alguna mezcla de s a n g r e india- Mi3 abuelos pa te rnos fue ron Manuel Diez y Marcela Bohorquez, ambos de Oaxaca; y mis abuelos mater-nos Mariano Mori y Tecla Corts, de Yodocono.

    Mi bisabuelo ma te rno vino de A s t u r i a s y se cas con una india del pueblo de Yodocono, par roquia de Tilantongo, Dis-tr i to de Nochistln, del Es tado de Oaxaca; d e manera que mi madre tena media sangre india de rasa Mixteca. Despus de algn t iempo mis abuelos ma te rnos se establecieron en la ciudad de Oaxaca en donde se cas mi madre .

    Mi p a d r e e r a he r r ado r y veter inario de profes in y an tes de casarse , s iendo muy joven, haba servido en un regimiento como mariscal .

    Cuando mi padre se cas, por el ao de 1808; e ra depen -diente de una empresa de minas que tena las haciendas de beneficio de metales y minas anexas de Cinco Seores, San j , s*y el Socorro s i tuadas en el Distr i to de Ixt ln, l lamado h y Vil a J u - e z porque en uno de sus pueblos, San Pablo Guelat io , naci don Benito Jurez . Esas haciendas p e r t e n e -can a la ca ted ia l d e Oaxaca; m s t a rde las a r r e n d una com-paa inglesa, y por ltimo, siendo yo J e f e Poltico de Ixt ln, se las ad jud iqu al Lic. Don Miguel Castro, quien las denun

    ci en vir tud de las leyes de Reforma que nacionalizaron los bienes de la iglesia.

    Mi padre e ra dependiente de confianza de la compaa minera, y con una pequea escolta que l mismo haba a r m a do, conduca piata de las haciendas a Oaxaca, y de re torno, dinero para las rayas. El General Don Vicente G u e r r e r o di a mi padre, du ran te la g u e r r a de Independencia, un nombra miento de Capitn, por haberle servido como mariscal o vete-rinario.

    Mi padre era pobre cuando se cas. Mirando que a su m u j e r no le gus taba vivir en la s ie r ra de Ixt ln, se lanz a correr fo r tuna y se t ras lad a la costa que el Es tado de Oaxa ca t iene en el Pacfico, sin ms fondos que el va'or d e los ca-ballos y muas con que lleg al Distri to de Ometepec; se es-tableci en l y se decidi a s e m b r a r caa de azcar. :Vi que el t e r r eno e ra a propsito para ese cultivo y a r r e n d una ex-tensin de t i e r r a s del pueblo deXochis t lahuaca, pagando por toda ren ta unas cuantas l ibras de cera al ao, para la fiesta del Santo Pa t rn de aquel pueblo. Hizo desmontes y s e m b r caa. Tena dificultad para pagar mozos porque contaba con poco dinero, y l mismo cons t ruy su t rapiche. Eira hombre atrevido y emprendedor , y le gus taba a f r o n t a r y vencer d i -ficultades.

    Ocur r i un incidente que le permit i ganar algn d ine -ro. Un ganado cabro que pas taba por aquellos campos, se envenen probablemente con algunos pastos, y empezaron a mor i r se centenares de cabezas. Sabedor de es to mi padre fu , con los pocos hombres de que pudo disponer, a qu i t a r violentamente pieles porque se descomponan pronto, com-promet indole los pas tores a dar le la mitad de las pieles que qui tara ; se hizo dueo de muchas pieles por es tg medio, y compr las dems a muy bajo precio, quedndose al fin con todas, y entonces le ocurr i la idea de cur t i r las . Se puso a buscar libros para ver cmo se haca esa operacin, y es ta bleci aUt una cu r t idu r a con muchas dificultades, po rque no tena material con qu hacer las t intas ni las subs tanc ias n e -cesar ias para la operacin. Labr en una roca una g ran taza para las operaciones consiguientes; quem piedra para hacer cal, y supli el salvado que se nsa en las cur t idur as , con la fcula del arroz, que obtuvo de un molino const ru ido por l mismo y a su manera .

    Con algunos centenares de pieles cur t idas de que hizo

  • buenos cordobanes, se dir igi a un lugar de la costa a donde supo que se esperaba un buque contrabandis ta , al que acu dieron o t ros muchos compradores de mercancas , pues la gue r r a de independencia no permi t a al Gobierno cuidar s u s eos tas; cambi sus cordobanes por varios efectos , y despus de hsbe r se provisto de los que necesitaba, puso una t ienda en el pueblo de Xochist iahuaca.

    As pudo hacerse de algn dinero, y con el mont un pe-queo ingenio y vivi all de ocho a diez aos. Cuando s u s hi jos comenzaron a crecer , hablo de los que me precedieron, comprendi la necesidad de educarlos; realiz todo lo q u e te-na en la costa y se f u a Oaxaca, tom en a r rendamien to una casa en que estableci una posada que se llam el ' Me-sn de la Soledad", en donde puso su banco de he r r ado r y su hospital de veterinaria, y compr dos pequeas casas, una cerca de la iglesia de Guadalupe y la o t ra junto al convento de la Merced. En s ta estableci una cu r t i du r a y a r renda-ba la o t ra .

    Como t ra a a lgn capital que le haba producido su t r a -bajo en la costa, compr tambin un t e r r eno en la hacienda de Tianichico, donde estableci un planto de magueyes, y el adminis t raba en Oaxaca el mesn que tena y serva su ban-co de he r rador .

    En los lt imos aos de la vida de mi padre se hizo muy mstico en Oaxaca sin se r fantico; e ra un catlico muy f e r -viente. Rezaha mucho y aun lleg a usar un t r a j e monacal de los t e rceros de San Francisco, aunque no haba recibido nin gana o rden eclesistica.

    El b ienes ta r de la familia t e rmin con la muer t e de mi padre , ocurr ida en el ao de 1833, en que f u atacado de cle ra . Apenas tena yo entonces dos aos y unos cuantos me-ses . Los pocos bienes que dej mi padre , los consumi mi m a d r e eu la subsis tencia y educacin de la familia. Recue r -do que ella manej el Mesn algunos aos y que es to ie a y u -daba en sus gastos, y su ap t i tud de muje r no le permit i au-men ta r el haber paterno, su buen juicio y sus deberes de ma dre; le proporcionaron la manera de prolongar por mucho t iempo aquellos escasos recursos . Cuando las c ircunstancias se lo exigieron; f u vendiendo sus lincas en pequeos abonos algunas veces hasta de diez pesos al mes, y as pudimos a f r o n ta r las necesidades de la vida, mient ras que yo cumpla diez

    y oeho^afios y tom a mi cargo la subsis tencia y educacin de la familia.

    Mi pad re tuvo s iete hijos: cua t ro varones y t r e s muje res . Pr imero naci una muje r l lamada Dideria: despus dos hombres. Qayetano y Pablo: luego o t ras dos muje res , Manue-la y Nicolsa, despus yo y al fin Flix.

    Cayetano y Pablo mur ie ron en la infancia. Desideria se cas, y mur i en 1867 de cosa de 58 aos de edad. Su mar i -do f u Antonio Tapia, de Acatln, y tuvo varios hijos de los cuales le sobrevivieron dos hi jas: Mara de J e ss y Amada. Las dos se casaron y, la mayor, Mara de Jess, f u esposa del Lic. Ignacio Muoz. Tuvo t r e s hijos, que yo he adoptado como mos; Ignacio, Mara y Jos . De los dos varones, el mayor , es capitn d e Es tado Mayor facultativo del Ejrcito y el menor, Jos, es ahora cabo a lumno del Colegio Militar y saldr despachado como teniente, a fines de es te ao (1892) que acabar su c a r r e r a en el Colegio Militar. Amada se cas con Jos Castillo y s u s hijos murieron en la infancia.

    Manuela mur i en 1856 de 27 aos de edad . Dej una hija, Del ti na, nacida en 1843, que fu mi p r imera esposa y fa-lleci en 1880. Nos casamos en 1067 y tuvimos ocho hijos de ese matrimonio; pero solamente sobreviven Porfir io, nacido en 1874 y Luz en 1875.

    Nicolasa se ha casado dos veces; p r imero con el coronel Don Vicente Lebr i ja y despus con el coronel don Franc isco Borjes. De ninguno de los dos matrimonios ha tenido hijos.

    Solamente vivieron conmigo las dos mujeres que me p re cedieron y mi hermano Flix, quien se ca en 1858 con Do fia Rafaela Varela y tuvo dos hijos, un varn y una nia quienes murieron en la infancia. D-spus hablar d* mi hermano que falleci en 1872 y lleg a ser General en ei Ejr cito y Gobernador del Estadp.de Oaxaca.

    Mi m a d r e mur i en 1859. Estaba yo a la sazn en Te-huantepec . cuando las necesidades del servicio me hicier n venir a Oaxaca, en donde permanec dos das solamente. La encontr en fe rma ; pero ignoraba su gravedad por una par te , y por otra las exigencias del servicio militar no me pe mitie-ron d i fe r i r mi marcha. No tuve el consuelo de veila morir , pues falleci dos das despus de mi salida de Oaxaca.

  • rnrnm fiCOlflS'

    PASCUAL CORTES

    JUNfl NICOLAS

    MARCELA BOHOgQZ

    MARIANO MORI

    f TtcLA ^ CORTES MANUEL

    Daz yuffto

    PETRONA /-JORI

    DLDft.) lNUBLQ.

    II

    ADOLESCENCIA. - E S T U D I O S

    1 8 3 7 a 1 8 5 2

    Cuando tena yo seis afios de edad fu i enviado a la escue-la de p r i m e r a s le t ras , l lamada en Oaxaca " A m i g a , " en q u e se ensenaba a los nios a leer solamente , r eun idos Jos ambos sexos y s iendo todos de muy t ie rna edad . All se ap rend a muy poco. Despus f u i a una escuela municipal donde apren-d a leer y a escr ib i r , en cuan to es to s e ensef iaua entonces , es decir , mal, pues ms t a r d e y casi s iendo y a h o m b r e s , e r a cuando tenamos que a p r e n d e r ; y en 1843, cuando contaba yo t r ece aos de edad, e n t r al colegio Seminar io Conciliar de Oaxaca.

    Los r ecu r sos que en tonces se exigan para g r a d u a r s e d e bachiller en a r t e s , confo rme al plan de estudios vigente, e r an dos afios de lat inidad y t r e s de filosofa. El p r imer afio de la-t inidad se l lamaba de " m n i m u s y m e n o r e s " . En 1843 e r a p ro fesor d e " m n i m u s " el p r e s b t e r o Don Nicols Ar rona ; siendo r ec to r el cannigo Don Vicente Mrquez quien f u e despus cannigo y ms t a r d e obispo de Oaxaca. E n t r e los condiscpulos que tuve en esa c tedra y q u e d e s p u s figura ron algn tan to en el Estado, r e c u e r d o a Don J o s A d r i n Santaella, Don J o s Blas Santaella, Don Flavio Maldonado y Don Joaqu n Ortiz, quien f u e amigo y compa&erode a r m a s mo, ten a ap t i tudes especiales pa ra la milicia, y falleci en una accin de g u e r r a .

    Por habe r e n t r a d o a la clase, a mediados del aflor e s c o -

  • lar , no p o d e e x a m i n a r m e al t e r m i n a r s te , y a pr inc ip ios de l ao s igu ien te de 1844, e n t r a la nueva c t e d r a de m t m m u s " de la que e r a p ro fe so r el p r e s b t e r o Don Macar io Ko dr guez, pues segua la c o s t u m b r e de que cada ao comen*, ba el c u r s o d e lat inidad un p r o f e s o r nuevo, qu ien con t inuaba con los mismos a lumnos h a s t a q u e s tos acababan el c u r s o de a r t e s .

    A f i ne s de 1844 me e x a m i n del p r i m e r ao de la t inidad, v en 1845 del segundo, l l amado de " m e d i a n o s y m a y o r e s . E n 1845 comenc el c u r s o de Filosofa, q u e c o m p r e n d a en el p r i m e r ao el e s tud io de Lgica y Metaf s ica , en el s e g u n d o el de Fs ica genera l y Matemt icas , y en el t e r c e r o el de J?i sica par t icu lar y Etica. De todos es tos c u r s o s m e e i a m . n con buen xi to al fin de los aos escolares de 184b, 14/ y 1848.

    En el c u r s o de Filosofa tuve de condiscpulos , como hom-b r e s qdte d e s p u s se d i s t ingu ie ron de var ias m a n e r a s , a^ Don J u a n Palacios, q u e l leg m s t a r d e a s e r cannigo a e O r n -ea, a Mariano J imnez , qu ien f u d e s p u s Genera l y G o b e r -nador de Oaxaca y de Michoacn.

    (Rotas las re laciones e n t r e Mxico y E s t a d o s Unidos en los l t imos m e s e s de 1845. el Gobie rno amer icano envi so-b r e n u e s t r a s f r o n t e r a s un e j rc i to al mando de Tay lor , y en abr i l de 1846 avanz s o b r e Matamoros .Nota de IJ, V. a . )

    U n da del ao de 1846, d u r a n t e la g u e r r a con los E

  • MEMORIAS D E L G E N E R A L P O R F I R I O DIAZ \ "

    enviado por su padre, quien taa a lgunas proporciones, a la ciudad de Oaxaca, para ap rende r el castellano y educarse . E r a hombre d e c l a r o talento, basta instruccin, gran pureza de cos tumbres y ext raordinar ia rec t i tud , honradez y for ta le-za de carcter . Lleg a ser de los mejores abogados del fo-ro de Oaxaca y de los h o m b r e s i r s dist inguidos del Estado, desempeando los puestos de Pres iden te de la Corte de J u s -ticia y de Gob^rnatjor . Acaso ms severo que Jurez, a quien es taba m ido por los lazos de la sangre, mancomunidad de ideas y por uua mistad s incera y peidurable , e ra , como Jurez , de los l iberales ms f i r m e s e i lus t rados, no slo de Oaxaca, sino de la Repblica entera . Tuve la fo r tuna de t ra-tar lo n t imamente , de conocer su carcter , de ap rende r m u -cho d e l, pues lo admiraba , lo respe taba y lo tena como un modelo digno de imitarse . El me t ra taba como hijo y su amis tad me sirvi de mucho para mejorar mi si tuacin cuan-do e r a yo un muchacho pobre y desvalido.

    El Lic. D. Francisco Prez, par iente de !a Sra. Doa Jua-na Espaa, esposa del Lic. Don Marcos Prez, me propuso diera lecciones de latinidad, para facil i tarle el aprendizaje de esa lengua, a Guadalupe Prez que cursaba en el colegio, siendo yo su pasante como nosotros decamos entonces . Gua-dalupe e ra hijo del Lic. Don Marcos Prez, quien fung a a la sazn como Magis t rado del Tr ibunal del Ks tadoy catedrt ico de Derecho pblico y constitucional en el In s t i t u to de cien-cias y a r t e s del Estado, y con ese motivo comenc a ir a su casa . Daba yo lecciones de gramt ica y de o t ros estudios a varios alumnos, con el fin de poder llevar un pequeo contin ' gen te a los gas tos de mi familia. La seora t r a t conmigo respecto de las lecciones y empec a dar las al joven. Algu-nos das despus comenz Don Marcos Prez a concur r i r a la clase que daba yo a su hijo, para or los ejercicios que le haca, y tener idea de mi s i s tema de enseanza. Cuando se f o r m concepto de l, volva de t a rde en t a r d e a p r e g u n t a r m e cmo segua el alumno; y si adelantaba algo, porque el m u -chacho e r a de escasa capacidad y su padre dudaba que pu-diese a p r e n d e r el latn.

    (El Lic . Prez f u padre del magis t rado d l o s mismos nombre y apellido, que figur con dicho ca rc te r en el Ramo Penal, d u r a n t e casi toda la adminis t racin del General Daz.

    Muri siendo Magis t rado del Tr ibuna l Mi l i t a rNota de G. V. R.) - *

    Una noche, al salir de la clase que daba yo a Don Guada ' iupe Prez, m e invit su pad re para concur r i r a la solemne distribucin de p remios que iba a t ene r verificativo en esa misma noche, en el colegio del Estado. Acept la invitacin v en ese momento me p re sen t con el S r . Don Benito Juarez , que e ra entonces Gobernador . Me sedujo el t r a to abier to y f ranco de es tos personajes ; cosa que no haba; yo visto en el Seminario, en donde no se poda ni sa ludar a los p rofesores y mucho menos al r ec to r ni al vice rec tor , si no e ra hacindoles una reverencia. O en seguida, en la dis t r ibucin de p r e -mios d iscursos muy liberales pronunciados por los p ro feso-res Lie D. Manuel I t u r r i b a r r a y D. Bernardino Carvajal; discursos en que se t r a t aba a los jvenes como amigos, como hombres qne tenan derechos, y en tus iasmado entonces por 10 que haba visto y odo, fo rm la resolucin de no segui r la car re ra eclesistica. Luch conmigo mismo toda la noche y no pudiendo sopor tar el es tado en que me encontraba, comu-niqu a mi m a d r e mi resolucin al da siguiente.

    Mi madre, como e r a natura l , se afligi mucho: me consi -d e r un muchacho perdido y crey que mi conducta no po-dra se r buena puesto que haba operado r n m un cambio tan radical. Pero despus de haber pasado dos o t r e s das en ese estado violento, y cuando vi que mi madre lloraba y se apenaba muebo por mi resolucin y que nada la consolaba, la d je que haba cambiado de propsito, que aceptar a lo que ella quis iera y que segui r a la c a r r e r a que me indicara; y entonces, reponindose tan to como pudo en su semblante y dndome una p rueba de abnegacin, me hizo notar que me vendran g randes dificultades, pues tas las cosas como es ta -ban, de no segui r la c a r r e r a eclesistica, porque, en e se caso, p. r l e r ^ h capellana que ?e me haba o f r e c d o , u n beca de gracia que so me iba a dar en el Seminario, y de la categora de San Bartolo, que eran las ms estimad- s, y eo para m e ra mucha prdida y especialmente para mi madre . Sin embar-go d i U do esto, ella me est imulaba a no segui r la car re ra eclesistica sino la que ms me agradara , decid lo ya a aban donarla, tom mi madre a su cargo la t a rea de notificar mi resolucin a mi protector e \ S r . Domnguez, lo cua! era para m ( muy terr ible .

  • \

    El Sr. Domnguez qued g r a n d e m e n t e cont rar iado de mi determinacin y dijo a mi madre que re t i raba todas las o f e r -tas de auxilio que haba hecho; q u e no tuviera en cuenta na-da de lo pasado; que eligiera yo Ja carrera que me conviniera pero que si es ta no e ra eclesistica que no lo volviera vo ver. El S r . Domnguez se most r muy d isgus tado en esa ent revis ta y mani fes t q u e es taba yo perdido, que me haba pros t i tu ido; exigi que le devolviera los l ibros que me haba regalado para el estudio d e la Teologa y t e rmin notificando a mi madre que ya no me cumplir a nada de lo que me haba promet ido Algunos aflos despus , en 1857, siendo el S r Do mnguez Obispo de Oaxaca, y yo J e f e Poltico de Ixt ln tuve la peoa de notificarle por escr i to la denuncia de las hcien das de beneficio-de la Sierra, hecha por don Miguel Cas t ro v no recib r e spues ta a mi notificacin. No lo volv a ver si no despues de muer to , po rque no consint i que lo viera a n -tes .

    Entonces comprend que debera a t ene rme a mis p ro-pios esfuerzos y me propuse t r aba ja r para auxiliar a mi m a -dre, ser le til y ayudar le a mantener a sus hijos. La s u e r t e que me haba privado de un protector eclesistico me depar ot ro a e ca rc te r civil, en la persona del Lic. D. Marcos Prez

    Al fo rmar la resolucin de no segui r la c a r r e r a eclesis-tica, no tema mas al ternativa que optar por la de abogado porque es tas dos y la de medicina e ran las nicas que se en-seaban entonces en Oaxaca y no me senta yo con vocacin especial para la ltima, Me inscrib en los cursos de Dere cho del Ins t i t u to del Estado. All encont r nuevos condisc-pulos e n t r e ellos a D, Matas Romero a quien haba conocido oe vista en el feerainario, pero no lo haba t ra tado. Cuando es tudiaba yo el segundo ao de Derecho l en t r a es tudiar el primero, y como los a lumnos de esos dos cursos concu-r n a n a las mismas c tedras , fu imos condiscpulos y despus nos ha unido una cordial amis tad. E n t r e los dems condis-cpulos que tuve en las c tedras de Derecho, recuerdo a F r a n cisco Daz, a quien l lambamos el zuavo, que despus f u co-ronel y ayudan te de Don Benito Jurez , y a J o s J u a n Can-seco. Estuvieron un poco de tiempo, sin completar el curso Mariano Cruz y Margar i to Garca que es ahora Promotor Fiscal en Oaxaca y Pedro Ramrez . Varios de mis condisc -pulos del Seminario me acompaaron en las clases de Dere-cho del I n s t i t u t o .

    (Don Matas Romero f u un notable es tadis ta , que du-rante muchos aos f u el p r ime r Embajador de Mxico, acre-ditado cerca del Gobierno de Estados Unidos, y que desem pe varias veces la ca r t e ra de Hacienda. Es el protagonis-t a do es ta obra que se publica.N. de G. V. R .

    En los dos pr imeros aos es tudi conforme al plan de es-tudios vigente entonces, Derecho pblico y consti tucional con el profesor Lic. Don Marcos Prez, y Derecho natural y de gen tes con el Lic . D. Manuel I t u r r i ba r r a ; en el te rcero y cuar to ao Derecho Civil y procedimientos con el Lic. Don J o s Ins Sandoval, Magis t rado del Tr ibunal del Es t ado y Derecho cannico con el p resb te ro D. Francisco Apodaca. Don Benito J u r e z e r a el profesor de Derecho civil, pero no pudiendo da r la c t ed ra por se r entonces Gobernador del Es-tado, lo sus t i tu a el Lic. Don J o s Ins Sandoval.

    Mi vida de muchacho se desliz como la de los dems ni -os de mi edad y sin que se marca ra por ningn incidente notable. Es taba yo bajo la influencia del medio en que viva; me inclinaba a la c a r r e r a eclesistica cuando pas cinco aos en el Seminario y mient ras no vi ms amplios horizontes. Sent en tus iasmo por los principios liberales cuando los co noc, y tuve aficin a la car re ra militar, cuando comenc a servir como soldado. No se me consider como un joven muy aprovechado en el cu r so de latinidad del Seminario; pero me-jor mucho en el de filosofa. En el Ins t i t u to alcanc las pri-meras calificaciones; aunque no llegu a obtener ningn pre-mio ni acto pblico, que se daban a los es tud ian tes sobresa-l ientes . Mis condiciones especiales e ran buena talla, notable desarrol lo fsico, g r ande agilidad y mucha inclinacin, apti-tud y gus to por los ejercicios atlticos. Lleg a mis manos un libro d e gimnasia, el pr imvro probablemente qoe f u a Oaxaca, y es to me permit i improvisar en mi casa un peque fio gimnasio en que hacamos ejercicio mi hermano, yo y va-rios amigos aficionados.

  • III

    LUCHA P O R

    1 8 5 2 a 1 8 5 3

    Con el transcurso del tiempo aumentaban las dificultades de mi madre para sostener a su familia las cuales pesaban .ya sobre m, por ser yo el hijo varn de ms edad y por tener el de-seo de auxiliarla Mi madre haba dejado ya el Mesn de la So-ledad y vendido las dos pequeas casas y terrenos que dej mi padre. Agotados estos recursos, todo el peso de la casa gravita-ba sobre m. dbilmente auxiliado por algunos trabajos de m u -jer que hacan mis hermanas.

    Aguijoneado por la necesidad y con el deseo de obtener re cursos para subvenir a los gastos de mi familia solicit por con-ducto de mi madre, cuando estudiaba yo lgica en el Seminario, de Don Joaqun Vasconcelos comerciante acomodado de Oaxa-ca que me empleara Como dependiente en alguna de sus t ien-das El seor Vasconcelos ofreci resolver despus de tomar in-formes de m, y sea porque no quisiera emplearme o porque creyera que me convena ms acabar mi carrera literaria, con-test que era preferible que siguiera yo mis estudios y me au-xili regalndome un ejemplar de la obra de Jaquier que "serva de texto en ese ao y a los dos siguientes de mis cursos, y un barragn que los estudiantes del Seminario tenan obligacin de usar y que era para m artculo muy caro, y por lo mismo d i f -cil de adquirir.

    Como ramos muy pobres y no tenamos criados, mi madre haca los servicios de la casa; mi hermano Flix por su edad nos

    24

    /

    LA VIDA

    i / , %

    era gravoso, y yo procuraba avudarme para los gastos de la ca-sa con mis lecciones que me producan poco, porque solamente las ciaba al hn del ao escolar, pues los padres de familia gene-neralmente ocurren a pagar profesor particular a sus hijos, a fin de facilitarles sus examenes. Para obtener ms recursos me de -dique a hacer algunos trabajos de mano y comenc poj hacer los zapatos de mi familia.

    (Flix Daz f u General despus, muerto en Juchitn, por los naturales de ese lugar.Nota de G. V. R.)

    El zapatero, Don Nicols Arpides, tena su taller f r en te al inst i tuto, y en mis ratos de ocio iba a platicarle y a verlo traba-jar ; despues le compr algunos de sus tiles y los usaba en mi casa. Un da que l me visit, vi que haba en mi casa obra de zapatera y me pregunt quin haca zapatos all; le dije que yo, y entonces inqu in quin me haba enseado ese oficio. Le con-teste que l, y le expliqu como los haca. Examin la obra y aunque le puso algn defecto, la aprcb en lo general como buena.

    Con retazos de pao y pedazos de suela que entonces costa-ban muy poco, haca yo los zapatos de las mujeres, y regular-mente en vacaciones haca muchos pares para tener ms tiempo libre en el resto del ao que dedicar a otros trabajos. Despus hice zapatos para m y para mi hermano, Llegu a hacer zapa-tos finos, hotas buenas, y naturalmente a mucho menos costo del que tenan compradas en la zapatera.

    Era yo tambin mny afecto a las armas y a la caza, y como no poda disponer de lo necesario para adquirir un arma, por humilde que fuese, compr de los fierros viejos que se vendan en el po?tal del Seor, a e la Plaza de Armas de Oaxaca un ca-non viejo de escopeta y una llave de chispa. La llave era de pis-tola y apenas le haca al can de la escopeta Me fui a la casa de un amigo que haca guitarras y tena alguna herramienta de carpmtei a y me puse a hacer una mala caja de escopeta Me dedique despus con empeo a hacer obras de madera y logr asi tener un nuevo recurso para la vida. Llegu a hacer mejores tiles y me puse a hacer buenas armas para m y para mi her-mano, porque me costaban poco, y al ir a las caceras, en las in-mediaciones de Oaxaca, me encontraba con indios cazadores del V alie Grande, a quienes les agradaba mi escopeta, y me daban

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  • las suyas, se las compona y arreglaba a su gusto y al domingo siguiente se las llevaba, recibiendo el pago respectivo

    Me gustaba mucho trabajar la madera y despus me hice de una herramienta imperfecta e incompleta y llegu a fabricar mesas, sillas y otros objetos. Me faltaban muchos ^ t r u n i e n -tos: no tena, por ejemplo torno y para sustituirlo, me val de unos muelles sostenidos del techo, que mova con el pie y en la misma forma reemplazaba otros varios instrumentos de carpin-tera.

    Esos eran los recursos con los que .yo contaba, adems de las lecciones, que no me producan gran cosa, pues se pagan de dos a cuatro pesos al mes. Por el ao de 1854 fui bibliotecario del Instituto, como substituto de Don Rafael Unquera a quien daba yo la mitad de los veinticinco pesos mensuales asignados a este empleo. Este fu el primer sueldo que tuve, y i, a u n -que pequeo, vino a mejerar grandemente mi situacin pecunia-ria. Por ser desafecto al Gobierno del General Santa Auna, tuve que renunciar la biblioteca del Insti tuto. Despus me en-cargu por poco tiempo como pasante o profesor interino, de la clase de Derecho natural y de gentes, por ausencia del profesor propietario don Manuel I tu r r i barra.

    Me dediqu entonces, ya como pasante, a la prctica del foro, bajo la direccin de don Marcos Prez, lo cual me produjo algunos recursos. Despus de dos aos de prctica que pres-criba la ley y que hice en el gabinete del mismo, don Marcos Prez, pas mi exmen genera! de derecho; pero los sucesos pos-teriores no me permitieron recibirme de abogado. Hice viajes a Zimatln, a Ocotln, a Ejutla y otros juzgados forneos, con el objeto de abr i r informaciones referentes a negocios judiciales que segua mi maestro, y esto me produca ms que cualquiera otro trabajo. Al fin tuve el poder del pueblo del Valle Nacio-nal que me fue lucrativo porque entonces se pagaban viticos adems de los honorarios, que eran dobles por t ratarse de co-munidad.

    Varias veces vi al seor Jurez antes de que fuera desterra-do por la administracin del General Santa Anna, y siempre en la casa de don Marcos Prez. Como en ella se me trataba como amigo, 'l*ca de alguna fiesta de familia concurra yo y all en -contraba al seor Jurez, quien tuvo siempre gran cario y pre-dileccin por m, hasta que desgraciadamente nos separaron los sucesos polticos.

    IV

    DON M A R C O S P E R E Z

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    Durante mi prct ica de Derecho cambi l gobierno na -. cional, por la salida del pas del Pres idente don Mariano Ar i s ' ta, en enero de 1853, al t r i u n f o del plan revolucionario de Ja -lisco, que fu despus modificado y la proclamacin y r eg re -so del General Santa Anna. El nuevo gobierno e r a e n t e r a -mente conservador, comenz pers iguiendo a los l iberales y tena mucha hostilidad contra los abogados. Esa poltica, mi iniciacin en la c a r r e r a militar, seis aos antes, du ran te la g u e r r a con los Es tados Unidos, y las ideas l iberales en que me haba iniciado don Marcos Prez, me hicieron fo rmar la resolucin de hacerme hostil al gobierno del general San ta Ana.

    (Debido al t r iunfo de la revolucin de 27 de julio de 1852, en Guadalajara, por el Coronel Jos M. Blancarte, el 5.de enero del citado, 1853, renunci eL Pres idente D. Mar iano Aris ta . - N o t a de G. V. R.)

    Era yo adems, el confidente d e mi maestro en los t r a b a jos revolucionarios que hab 'a emprend ido en Osxaca, en com binacin con don Mariano Zavala, don Jos Garca Goytia , don Manuel R u i z y don Pedro Garay, qne estaban en Mxico, y haban sido diputados por el Estado de Oaxaea al Congreso de la Unin.

    Se descubri una correspondenc : a revolucionaria que es

  • las suyas, se las compona y arreglaba a su gusto y al domingo siguiente se las llevaba, rec bieldo el pago respectivo

    Me gustaba mucho trabajar la madera y despus me hice de una herramienta imperfecta e incompleta y llegu a fabricar mesas, sillas y otros objetos. Me faltaban muchos i n d u m e n -tos: no tena, por ejemplo torno y para sustituirlo, me val de unos muelles sostenidos del techo, que mova con el pie y en la misma forma reemplazaba otros varios instrumentos de carpin-tera.

    Esos eran los recursos con los que yo contaba, adems de las lecciones, que no me producan gran cosa, pues se pagan de dos a cuatro pesos al mes. Por el ao de 1854 fui bibliotecario del Instituto, como substituto de Don Rafael Unquera a quien daba yo la mitad de los veinticinco pesos mensuales asignados a este empleo. Este fu el primer sueldo que tuve, y i, a u n -que pequeo, vino a mejerar grandemente mi situacin pecunia-ria. Por ser desafecto al Gobierno del General Santa Auna, tuve que renunciar la biblioteca del Insti tuto. Despus me en-cargu por poco tiempo como pasaffte o profesor interino, de la clase de Derecho natural y de gentes, por ausencia del profesor propietario don Manuel I tu r r i barra.

    Me dediqu entonces, ya como pasante, a la prctica del foro, bajo la direccin de don Marcos Prez, lo cual me produjo algunos recursos. Despus de dos aos de prctica que pres-criba la ley y que hice en el gabinete del mismo, don Marcos Prez, pas mi exmen genera! de derecho; pero los sucesos pos-teriores no me permitieron recibirme de abogado. Hice viajes a Zimatln, a Ocotln, a Ejutla y otros juzgados forneos, con el objeto de abr i r informaciones referentes a negocios judiciales que segua mi maestro, y esto me produca ms que cualquiera otro trabajo. Al fin tuve el poder del pueblo del Valle Nacio-nal que me fue lucrativo porque entonces se pagaban viticos adems de los honorarios, que eran dobles por t ratarse de co-munidad.

    Varias veces vi al seor Jurez antes de que fuera desterra-do por la administracin del General Santa Anna, y siempre en la casa de don Marcos Prez. Como en ella se me trataba como amigo, 'l*da de alguna fiesta de familia concurra yo y all en -contraba al seor Jurez, quien tuvo siempre gran cario y pre-dileccin por m, hasta que desgraciadamente nos separaron los sucesos polticos.

    IV

    DON M A R C O S P E R E Z

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    Durante mi prct ica de Derecho cambi l gobierno na -. cional, por la salida del pas del Pres idente don Mariano Ar i s ' ta, en enero de 1853, al t r i u n f o del plan revolucionario de Ja -lisco, que fu despus modificado y la proclamacin y r eg re -so del General Santa Anna. El nuevo gobierno e r a e n t e r a -mente conservador, comenz pers iguiendo a los l iberales y tena mucha hostilidad contra los abogados. Esa poltica, mi iniciacin en la c a r r e r a militar, seis aos antes, du ran te la g u e r r a con los Es tados Unidos, y las ideas l iberales en que me haba iniciado don Marcos Prez, me hicieron fo rmar la resolucin de hacerme hostil al gobierno del general San ta Ana.

    (Debido al t r iunfo de la revolucin de 27 de julio de 1852, en Guadalajara, por el Coronel Jos M. Blancarte, el 5.de enero del citado, 1853, renunci eL Pres idente D. Mar iano Aris ta . - N o t a de G. V. R.)

    Era yo adems, el confidente d e mi maestro en los t r a b a jos revolucionarios que hab 'a emprend ido en Osxaca, en com binacin con don Mariano Zavala, don Jos Garca Goytia , don Manuel R u i z y don Pedro Garay, qne estaban en Mxico, y haban sido diputados por el Estado de Oaxaea al Congreso de la Unin.

    Se descubri una correspondenc : a revolucionaria que es

  • tos seores dir igan, en cifra, a don Mareos Prez, y con e s -te motivo se le proces y se le puso en una prisin muy r igu rosa; y fueron conducidos a Oaxaca sus cmplices, con e x -cepcin de don Pedro Garay , porque su nombre no apareca en la correspondencia in te rceptada y los p j e s o s no lo d e n u n -ciaron.

    Yo deb haber cado preso entonces y me l ibert por una verdadera casualidad. Don Marcos Prez me haba encarga ' do que sacara yo del correo la correspondencia revoluciona ria que vena con un nombre supuesto, y s i empre la sacaba yo; pero la impaciencia de don Marcos Prez por recibir la correspondencia, un da al llegar el correo, hizo que r o me espera ra sino que mandara a sacarla a Kemigio Flores, su concuBo, quien f u e por supues to su compaero de prisin.

    Es tando ya preso don Marcos Prez, se me p re sen t la ocasin, que con gus to aprovech, de p res ta r l e un impor tan te servicio. E r a yo a la sazn cobrador de una casa de la pro piedad del cura don Francisco Pardo, to mo, en la que viva el coronel don Pascual Lea. Yo e ra apoderado del cura Pa r do; le llevaba su correspondencia con el coadjutor encargado de su parroquia de Chilapilla, en la Mixteca, y por esos s e r -vicios me daba una casa para vivir y alguna remunerac in pecuniaria.

    El coronel don Pascual Len, e ra el fiscafen la causa que se es taba formando a don Marcos Prez y e ra a la vez mi deu dor . Con es te motivo y siendo muy moroso para hacer s u s pagos, procuraba verlo a la hora que saba que almorzaba. Por supues to que no era muy agradable al deudor la p resen , cia del cobrador y mandaba que lo espera ra en su escri tor io Esto me haca pasar largo t iempo en su despacho, y en una de esas ocasiones y es tando el proceso sobre la mesa, pude dar le una ojeada, burlando.la vigilancia del ordenanza que cui daba el cuar to , y despus me decid a poner en conocimiento de don Marcos Prez, las declaraciones de sus cmplices. Gen es te objeto emprend en compaa de mi hermano, el e s -calamiento del convento de Santo Domingo, que serva de cuartel y de pris in.

    E n el convento de San to Domingo, que por su solidez e ra asi una fortaleza, estaba el cuartel del Batalln activo de Jaxaca, cuyo coronel era don Marcial Lpez de Lazcano, de

    ia artil lera y de algunos piquetes. Haba en l una pr is in especial para los f ra i les l lamada ' X a Torreci l la" , en donde

    se puso a don Marcos Prez. Tendr a la torrecilla como t r e s metros de largo por dos de ancho, con una puer ta en un e x -t r emo y una ventana alta en uno de sus lados; de modo que desde la pue r t a se poda ver todo lo que pasab* en el inter ior . Da bveda que la cubr a era muy siid* y la ventana de la to-rrecil la que daba al patio de la sacr is t a de la iglesia es taba may elevada y muy cerca del techo, con una reja d 9 fierro in-c rus t ada en el g rue so de la pared, lo cual permit a poner los pies en el dintel de la ventana.

    escalamiento del convento se me facilit por la agili-dad que haba adquir ido en mis ejercicios gimnst icos y por haber lo hecho en compaa de mi hermano . Guando tena-mos que subi r una al tura que no exc ; d ie r a de t r e s metros, uno de nosotros se suba a los hombros del o t ro y una vez a -r n b a echaba una cue rda al que quedaba abajo para qae s u -biera, y cuando la a l tura e ra mayor, t i rbamos la cuerda so-bre uno de los ngulos del edificio para que quedara asegura-da y uno de nosotros la sostena mient ras el o t ro sub lo cual era muy difcil, pues el que sostena la cuerda tena, pa-ra aguan ta r el peso del que suba, que meter cuidr i l , usando de usa f r a s e de ar r ieros , en cuya postura se tieue mucha re-sistencia. Despus de que uno es taba arr iba , sostena l a c u e r da para que subiera el otro.

    Por la pue r t a del campo del convento subimos a cosa de media noche a la barda de la huer ta , que tendra como cuat ro met ros de a l tura; la pr imera noche bajamos a la hue r t a con el objeto de saber si haba centinelas en ella: en seguida vol vimos a subi r a Ja barda de la h u e r t i y andando sobre ei:a lie gamos a la azotea de la panadera del convento. A esa hora es taban t rabajando los panaderos y como es ta gen te acostum braba cantar du ran te su trabajo, no e ra fcil que nos s int ie-ran en la azotea del amasijo, adems de que nosotros andba-mos con mucho cuidado para no hacer ruido.

    De la azotea de la panadera subimos a la azotoa de la co-cina de la comunidad, que e ra el escaln ms alio que ten a -mos que ascender : los cocineros estaban durmieudo a e s a h o ra y por consiguiente podamos andar con ms l ibertad, p ro-curando s iempre que nues t r a s pisadas no hicieran raido.

    De la azotea de la cocina segua la terraza o el patio de la celda del Provincial, quien dorma. En la azotehuela de esta vivienda haba una pequea pieza que serva de cocina pa r t i -cular del Provincial, a la cual subimos sin dificultad, uno en

  • los hombros del otro, y as pudimos llegar a la azotea pr inc i -pal y ms elevada del convento.

    Al llegar a sta e ra necesario ir con g ran cautela, p o r -que haba muehos centinelas en la azotea y la p r imera noche tuvimos que e spe ra r antes de da r paso, has ta or el alerta aa los centinelas, pues no haba o t r a manera de conocer su po-sicin, y esto nos obligaba a permanecer en quie tud hasta que dieran el alerta, el cual repe t an cada quince minutos .

    P a r a facil i tar n u e s t r a evasin en caso de ser vistos en la azotea, re t i ramos una cuerda que es taba a m a r r a d a al badajo de una campana, con objeto de poderla tocar desde abajo, y que llegaba has ta el piso de la sacris t a . E s t o lo hicimos con sumo cuidado para no ser notados en caso de que es tuviera en el patio alguna persona junto a la cuerda : y una vez re t i -rada s ta la a seguramos de una almena que daba a la calle, con el propsito de descolgarnos por la cue rda si l legbamos a se r descubier tos y cortada nues t ra re t i rada . An tes de ba-jarnos de la azotea volvimos a poner la cuerda de donde la ha-bamos tomado y en la? noches s iguientes llevamos una, su ficientemente larga, con un gancho de h ier ro en uno de los ex t remos , para usarla en caso necesar io por cualquier pa r t e .

    La llegada a la azotea principal del convento f u lo ms peligroso de la operacin, por los muchos centinelas que ha -ba en ella. Con es te motivo nues t r a marcha e ra muy tar -da, po rque tenamos que permanecer acostados en la azotea, vestidos con un t r s j e g r i s , para no hacernos muy visibles, escuchando un a le i ta cada quince minutos que nos indicaba la situacin de los centinelas. As llegamos hasta la azotea de la Torrecilla y no encont ramos ningn centinela all- Ha-ba uno abajo de la ventana de la prisin, en o t ra ventana q u e quedaba exactamente debajo de la Torrecil la y cuya reja, co-mo la de la ventana super ior , estaba met ida a medio g rueso de la pared y no permit a al centinela ver para ar r iba . Pa ra bur iar la vigilancia de ese centinela e r a necesar io no hacer ruido. Ua v z all me descolgaba yo, o sostena a mi herma-no has ta llegar a Ja ventana y es tando ya en ella y cogida la re ja con las manos. descan : a t i que sostena desde a r r i t a a que haba descendido.

    i s t . b eerr-.d* la ventaua que tor a en su pa r t e a l t i , dos ventanillas, cada una con una c ruce ta da h ier ro en el cen t ro . No haba modo de l lamar a don Marcos. La pue r t a

    de la Torrecilla tena un boquete ms bajo que la talla de un hombre en la pos tura na tura l , por donde el centinela poda con facilidad vigilar al preso. Haba doble puer ta , y en in-termedio de las dos es taban el centinela y un cabo; la segn da p u e r t a que es taba tambin car rada con llave, tena una guard ia de cosa de 50 hombres del batalln activo con un c a . pitn y un oficial, que e ra la guardia especial del preso. T o -dos es taban pe r fec tamen te seguros de que el p reso no se mo vera, por no t ene r su pr is in ms que esa p u e r t a y la ven-tana.

    - Cuando estaba yo en la ventana y el centinela se asomaba al boquete, tena necesidad de inclinarme, alejndome en lo posible de la ventana para no s e r visto, y entonces permane 1 ca yo suspendido de la cuerda y mi hermano tena que soste nerma. Por supues to qua es to no duraba mucho t iempo sino solamente mient ras el que es taba suspendido volva a coger la reja con una mano. Sin embargo de tan tas dificultades y peligros, logram '-s hablar en t r e s noches a don Marcos Prez. El modo de anunciarse era a r r anca r con las uflas algo de la mezcla de la pared y ar rojrse la para que despe r t a r a y se acercara a hablar a la ventana.

    Uaa v z que nos sinti, la p r imera noche que le habla-mos, y not algn movimiento por la ventana se sent, se pu-so sus botas y en camisa comenz a p i sea r se , a r tzar en latn unos salmos de David y a acercarse a la ventana con mucho d w m u o . El centinela le deca que se acostara, porque el c lera estaba haciendo muchos es t ragos.

    Cuando don Marcos me conoci me dijo, hablndome en latn, q u era muy peligroso hablar; que p rocura ra poner en sos manos un lpiz y un pedazo de papel. Dos noches despus volv, y entonces le llev lpiz y papel y adems un papel e s -cri to p >r m uiciodole l o q u e me pareca ms importante . Despu- de algunos das, con motivo de una enfermedad que le atac y que al principio se c rey que poda ser el clera, suplic se le permit iese tomar un bao; 1? metieron una t ina de ba r ro para baarse , muy gruesa y muy pesada; quiso ocal t a r debajo de ella el lpiz y el papel; se le cay la t ina sobre la mano, y el golpe le origin una f u e r t e l as t imadura en un dedo. Los vigilantes notaron es te accidente, pero nunca ma liciaron su causa.

    Yo haba dicho a Don Marcos que se haran toda clase de esfuerzos para que a todo t rance lo cambiaran de esa p r i '

    n .

  • sin, porque permaneciendo en ella era casi imposible el e x -traerlo. A costa de mil empeos lo pasaron a otra en el mis mo convento, que e r a una celda per teneciente al depa r t amen to que se llamaba ' La R a s u r a " , y tena vis ta para el Atrio, y cuyo techo no e ra de bveda sino de vigas.

    La tercera vez que lo vimos y a es taba en la o t ra prisin y estuvimos con el y con los otros presos, pues la cosa e ra en-tonces ms fcil. E s t a n d o l all nos pod'amos comunicar con papeles por unas ventanas que haba, que fue ron despus ta-padas con adobe, dejndoles tan solo un claro por la p a r t e de arriba. Con ayuda e una mesa y una silla se proporcion Don Marcos la manera de que pudiramos en tendernos . Hice un alfabeto poniendo una le t ra en cada pliego de papel con el cual formaba f r a s e s desde una azotea de la manzana que es -taba f r e n t e a la prisin, y as le pude avisar que haba li gado a una amnist a . Al fin sali d e la prisin en vir tud de la amnist a .

    De las t r e s ocasiones que fu imos a ver a Don Marcos, la p r imera y la segunda fueron noches llaviosas. El clera ha-ca muchos es t ragos , pues haca de 50 a 60 muer tos por da, en Oaxaca qu solamente tena de 15 a 20 000 habi tantes .

    Se evapor lo que yo haba hecho, d e s p u s de la l iber tad de Prez; porque sabiendo yo que Don Cenobio Mrquez e ra el jefe de la revolucin en Oaxaca, le p regun t si deseaba ha-cerle saber alguna cosa a Don Marcos Prez, y le in fo rm de la manera cmo me comunicaba yo con l. No lo consider posible el seor Mrquez, y cuando sali Don Marcos en li-ber tad se lo p egunt . Admirado d l o ocurrido, lo ref ir i a o t r a s personas, por cuyo conducto lleg a tener noticia de to-do el coronel Lazcano. Con es te motivo se me comenz a te-ne r muy marcado, y tuve que separarn e de la biblioteca del Inst i tuto. En lo sucesivo Lazcano puso en la azotea del con-vento de Santo Domingo no slo mayor nmero de centinelas sino adems per ros , comprendiendo que podra fci lmente se r asaltado de un momento a otro.

    REVOLUCION C O N T R A EL G O B I E R N O DEL GRAL. SANTA ANNA

    T E O T O N G O

    1 8 5 4 y 1 8 5 5

    Mi aventura con don Marcos Prez y mi voto contra el Go-bierno del General Santa Anna, de que hablar en seguida, me marcaron como hostil a la administracin que entonces rega los destinos del pas y no me permitieron ya seguir mucho tiempo en Oaxaca

    La poltica dictatorial y retrgrada del General Santa Anna y su persecucin a los liberales ocasionaron una reaccin en el pas que vino a culminar en la proclamacin del Plan de A y u -tla. en enero de 1854. cuya revolucin encabez el General don Juan Alvarez, uno de los p>cos caudillos d l a Independencia que aun sobrevivan Poc > despus, imitando Santa Anna a Luis Napolen quis tener un pl jbiscitoen su favor y orden que se tomara una votacin popular, que decidiera quien defira e jer-cer la dictadura.

    Estaba yo supliendo la ctedra de Derecho natural cuando el Director del Inst i tuto, que lo era entonces el doctor don Juan Bolaos, cit a todos los catedrti os para ir a votar en cuerpo el lo. de diciembre de 1854. Me rehus a concurrir; paro tenien-do esperanzas de que durante la vrse algo, sin embargo de que esto pareca imposible pue$ el Gobierno haba puesto m u -

    m

  • chas fuerzas y basta caones, asist al Portal de Palacio en don-de se estaba recibiendo la votacin. Presida la mesa el general Ignacio Martnez y Anil los que era el Gobernador y Coman-d a n ^ General del Estado o Departamento como entonces se le llamaba, cuando llego el cuerpo acadmico. El jefe de la demar-cacin en donde yo viva, don Serapio Maldonado se present diciendo que rotaba por la permanencia del General Santa Anua por tantos individuos varones, que eran vecinos de su demarca-cin, y entonces supliqu a la mesa que descontara un voto de esenumero, porque yo no quer ae jercer el derecho de votar

    S 2 K J E f i ^ t o 6 b e n e r a ' a f a r t n e z ' consult el caso con e l.cenc.ado don Manuel Pasos, que era su secretario y quien le manifest que eJVotar era un derecho que tena cada uno, raro r o una' obligacin, en virtud de lo cual Martnez mand que se descontara mi voto.

    En seguida lleg el cuerpo acadmico del Inst i tuto y todos los catedrticos votaron en favor del General Santa Anna v p u -sieron sus respectivas firmas. Cuando termin ese acto el licen-ciado don t r anc i scoS . deEnc i so que e ra catedrtico de Dere-cho civil, me pregunt si no volaba yo. Contest en los mismos termines en que me haba excusado con el General Martnez es-to es, que %te era un derecho que libremente poda o no ejercer-se. Si, me contest Enciso, y uno no vota cuanto tiene miedo ' Ivste reproche me hizo tomar la pluma que se me haba ofrecido me abr paso entre los concurrentes y puse mi vote en favor de General don Juan Alvarez que figuraba como Je fe de la Revolu-cin de A.vutla. Disimulando su enojo el General Martnez me manifest que era yo el primero en votar en esa forma. Despus de haber votado, decidieron que haba yo cometido un delito por haber dado al General Alvarez el tratamiento de Excelencia y de enera! que haba-perdido por haberse pronunciado, v adems

    por haber dado mi voto a un sedicioso. A poco comprend que haba cometido un error , porque si hubiera votado por otra per-sona no hubiera sufr ido Jas persecuciones d e q u e den..e! fui victima

    Se dio a la polica orden de aprehenderme. Estaba yo en la Alameda con Flavio Maldonado cuando nos dijo Serapio Mal donado, que era agente de polica, que tena orden de aprehen-derme y que la misma orden se haba dado a otros muchos, y sigui su camino para que no lo vieran cerca de nosotros. E n -tonces me fui a la casa de Don Marcos Prez, quien haba sido ya desterrado a Tehuacn, a sacar unas pistolas por estar ms

    cerca que la ma y para arreglarle unos papeles de asuntos pen-dientes Me llev unas pistolas chicas de Don Marcos y me fui en seguida para mi casa Al pasar por la calle de Maero, es-taba en la puerta de la tienda el joven dependiente Pardo, quien me hizo una sea para que viera a Marcos Salinas, uno de los policas quien vena en pos de ra y a riesgo de corapromet r a Pardo dije en voz alta: venga a ver si rae encuentran". Con este motivo Salinas no crey prudente arrestarme sino que s i -gui toda la calle y al torcer, corri en busca de otros policas que le ayudaran a hacer la aprehensin; y yo aprove h estos momentos para desaparecer l e aquel lugar; corr toda la cuadra y otra contigua y rae met en la casa de Flavio Maldonado. con discpulo y amigo mo. A i>oco lleg Anacleto Montiel que era jefe de la polica, salud en voz alta y pregunt i>or m, a lo que se le contest, para que no sospechara que me encontraba all, ' 'que no estaba yo en la casa, pero que regularmente iba a esa hora, que no tardaba yo en llegar, y que si quera verme, po-dra esperar un poco*'.

    Se estableci la polica en la esquina de la calle en donde es taba la casa de Maldonado, y otra partida en la puerta de mi ca-sa; pero ya yo haba hecho t raer mis armas y mi caballo que mi mozo sac de mi casa suponiendo que lo llevaba al agua al ro de Atoyac, y luego en un canasto de basura y bien tapadas, sa-c mi silla, pistolas, espadas y sali como a tirar la basura.

    lln hombre llamado Esteban Aragn, valiente y muy enr gico, rae haba hablado en sentido revolucionario; saba yo don-de viva, lo mand llamar, y le propuse que se fuera conmigo a la revolucin; rae contest airinativaraente, pero que no tena caballo; y yo le dije que tena dos sables, dos pares de pistolas y dos sillas, y que lo proveera de esos tiles. Sali a conseguir un caballo: cogi una de mis espadas, la oculto debajo de su jo-rongo y se fu en direccin al ro, a donde llevan a tomar agua a lo* caballos de los vecinos de la parte Sa r de la ciudad, luego que vi un caballo, se fu sobre el mozo que lo cuidaba, amena-zndolo con el sable, le quit el caballo, se mont en pelo y sa me present en la casa de Maldouado para que violentamente si gniraraos la marcha. Yo no comprenda el motivo de su prisa. Ensillamos nuestros caballos, y ya listos, acometimos la salida. Los policas a quienes se les haba dado orden de aprehenderme, nos salieron al paso, pero me puse inmediatamente a la defen-sa: Aragn acometi con bastante bro y as salimos bien del encuentro.

  • Nos fuimos por Ocotln y Santa Catarina hasta Ejut la , en donde vimos a don Pablo Lauza, Gobernador del Distrito, ami -go personal mo y partidario de la revolucin. Luego que s u -pe que el caballo de Aragn era robado, procur comprar otro con el dinero que llevaba, porque comprend que nos podan perseguir por ladrones. Con esta motivo, lo entregamos a la autoridad de Ejutla, y por su orden qued amarrado en la plaza, para que lo reclamara su dueo cuando lo conociera. No sup qu in tendra ese caballo.

    Caminamos todo el da siguiente: en la noche atravesbamos las poblaciones, y as continuamos hasta llegar a la Mixteca, donde me encontr aquello revuelto: pues haba proclamado la revolucin Jos Mara Herrera, de Huajuapam. El pobre te. na muy poca gente y mala; indios monteros casi desarmados, pues solamente estaban provistos de machetes y otros ins t ru-mentos de agricultura.

    Yo me iba haciendo dueo de la voluntad de Herrera; s a -ba ms que l porque haba yo hecho un regular estudio del ar-te de la guerra, en una ctedra de estrategia y tctica, creada por don Benito Jurez , que daba en el Inst i tuto el Teniente Co-ronel Don Ignacio Ura . Dispuse que esperramos en la caa-da de Teobpngo al Teniente Coronel Canalizo del 4o. de Caballe-ra. que vena a atacarnos con una columna de infantera y ca ballera, quien traa como ochenta o cien caballos y cincuenta infantes, que mancaba el capitn Ortiz del 10o de infantera. Esta era muy poca fuerza, pero para nosotros la mitad hubiera sido suficiente para hacernos pedazos, si no hubiramos contado con los grandes accidentes del terreno. Apenas tendramos unas veinte o treinta escopetas y los dems traan hachas, garrochas de trabajo y otros instrumentos de labranza.

    En un aguaje que hay en la caada de Teotongo con exube-rante vegetacin, me pareci natural que los soldados, con la fatiga, se detendran a beber agua. En efecto, -e detuvieron muchos, sobre todo los infantas, pues la caballera sigui su ca-mino. Nosotros habamos aflojado muchas piedras en el cerro, dispuestas con trancas para hacerlas rodar en un momento dado. Cuando los soldados estaban bebiendo agua, les hicimos una descarga y a la vez les cay lina avalancha de piedras, con lo que les causamos pe juicios grases y se alarmaron y corrieron. Este fu el primer combate en que me encontr.

    Se dispers tambin toda nuebtra gente y yo me dirg, a-c

  • br su secretar io ai seSor licenciado don Gui l le imo Valle, persona muy benvola y amigo personal de don Cenobio Mr quez, quien he dicho 5a, figuraba como jefe de la revolucin en el Estado. El seor Mrquez me di segur idades de que no ser a yo perseguido si volva a la ciudad, lo cual verifiqu, pasando t ranqui lo algunos das en Oaxaca,

    No dur mucho el General Garca en el Gobierno y Co-mandancia General del Estado, (1) pues a poco f u reempla-zado por el General Martn* z y Pinillos. El General Mart -nez me di aviso anticipado de ese cambio, y con ese motivo tuve que salir o t ra vez de Oaxaca para no verme expues to a persecuciones. Antes de que tuviera yo t iempo de tomar de nuevo pa r t e en la revolucin, el General Santa Anna abando n el mando y sali del pas dejando encargado del Gobierno en Mxico a un t r iunvira to; pe ro pronunciada la ciudad de Mxico, se reuni una junta que eligi Pres idente al General don Mart n Car re ra ; todo lo cual di el t r iunfo a la revolucin de Ayut la encabezada por don J u a n Alvarez. El Gobierno del General Car re ra establecido en Mxico, orden al General Mart nez y Pinillos, Gobernador de Oaxaca, que proclamara el plan de Ayutla y as lo hizo.

    (El General Car re ra tom posesin como Pres idente pro-visional el 16 de agosto de 1865, du rando en su cargo hasta el 11 de sep t i embre inmediato.

    ^ (El plan de Ayut la f u pr ic lamado e l l o , de marzo de 1854 por el Coronel D. Florencio Villar real.

    (1) El G e n e r a l Ga rc a e s t i v o de G o b e r n a d c r en Oaxaca del 3 de fe-b r e r o al 18 d e m a r z o d e 1855

    VI

    JEFATURA POLITICA DE IXTLAN

    1 8 5 5 y 1 8 5 6

    Poco despus que el General Martnez secund la r evo -lucin, el 29 de agosto de 1855, lo relev el Gobierno del G e -neral Ca r r e r a con el mismo General D. Jos Mara Garca, quien nombr de nuevo su secre tar io al Lic. Don Cenobio Mrquez. En la nueva organizacin que el General Garca di al Estado, me nombr J e f e Poltico del Distr i to de Ix t ln que formaba pa r t e del Depar tamento de Villa Alta, de donde e ra Gobernador Don Nicols Fernndez y Muedra.

    Teniendo ya mucha aficin por la milicia, t r a t de organi zar la guardia nacional en ese Distr i to; pero el Gobernador del Depar tamento me lo prohibi, envindome un decre to del Es tado que exceptuaba del servicio militar a todo el Departa-mento de Villa Alta, por cons ide ra r a s u s vecinos poco aptos para esa ca r r e r a . Con es te motivo y sin e jercer presin so-b re los ciudadanos, comenc a hacer una semorganizacin de guardia nacional, con los que se pres taban espontnea mente, y para animarlos a a l i s tarse le3 hice a lgunas concesio-nes , como no a r res ta r los en la crcel por fa tas leves, sino en el corredor del Municipio que serva de cuar te l a la g u a r -dia nacional: admit i r los exclusivamente en una escuela de gimnasia creada para ellos, as como en bailes populares que daba yo exclusivamente en beneficio de los guard ias nacio-nales.

    Amagado un da el Gobernador de Villa Alta por una

  • part ida armada de jucijitecos, pidi por mi conducto auxilio de fuerza al Gobierno del Estado; t ransmit violentamente esa peticin y me puse desde luego en marcha con cien hom-bres de la guardia nacional que yo haba improvisad o, cuyo auxilio f u suficiente para alejar al enemigo que haba puesto en consternacin a Villa Alta.

    Ms t a rde y siendo ya Gobernador del Estado Don Beni to Jurez, me autoriz, con motivo de mi conducta duran te la invasin de los juchitecos a Villa Alta, para organizar la guardia nacional del Distrito, y me di con ese objeto fusi les e ins t rumentos de banda.

    A pocos das de mi nombramionto y cuando apenas co-menzaba yo a conocer el Distrito, recib una comunicacin del General Garca en la que me avisaba que para evitar fu sin de sangre en la capital del Estado, haba tenido necesi-dad de aceptar una contra-revolucin provocada por los con servadores y me ordenaba la secundara. Contest negativa-mente fundndome en que no slo no me encontraba yo en el caso que a l lo haba decidido a semejante proceder, sino que contaba con elemenros de fuerza para contr ibuir al r e s -tibleCimiento del orden alterado en la capital del Es tado y que ya emprenda mi marcha sobre el!a. A la vez recib otra comunicacin del tesorero general del Estado, Don Luis Fer-nndez del Campo, previnindome el envo de los fondps pro-cedentes de la contribucin personal que como Je fe Poltico tena a mi cargo. Le contest tambin negativamente, dando razones anlogas a las anter iores y avisndole que fundado en ellas haba ocupado los fondos de las ren tas de alcabalas y tabaco, de cuya inversin dar a cuenta en su oportunidad al Sr. Jurez , nombrado ya Gobernador del Estado y en mar-cha para su capital.

    A pco sil de Ixt ln sobre Oaxaca con cosa de cuat ro ciantos hombres ; llegu a la Parada y puse mi avanzada en t i pueblo de Tlalixtaca, a l a vista de la capital; pero por un aviso que mis amigos, los directores de la poltica liberal, D. Luis Carb y D. Luis Fernndez del Campo, y del mismo Se-cretario del Gobierno, de que el General Garca haba deshe-cho su pronunciamiento, volv a Ixtln y retir a mi gente .

    Poco despus supe que era sospechosa la conducta del General Garca, y con ese motivo volv a llamar a mi gente al servicio. Sal de nuevo de Ixtln con menor fuerza de la que haba tenido antes porque dispuse de muy poco t iempo para

    organizara y me dirig a la ciudad de Oaxaca, citando para el mismo lugar a todos los otros J e f e s Polticos del Estado: pero solamente concurrieron a esa cita Don Pablo Lanz, Je fe Poltico de Ejutla, y Don Bruno Almaraz, de Miahuatln; el pr imero con veinte hombres y cien el sogundo, Mi fuerza de ser ranos era de 270 hombres.

    Una vez en la ciudad y alojado con la ma en el convento de San Agust n, el General Garca me prevena con sever i -dad que volviera a mi Distr i to y disolviera mi fuerza. Le con tes t negativamente, obrando de acuerdo con los seores D. Luis Carb, Don Luis Fernndez del Campo y Don Jos Ma-ra Daz Ordaz, que mandaban las fuerzas liberales, y me t ras lad a Santo Domingo en donde ellos tenan el Cuartel ge-neral . De esa manera me sus t r a j e por completo a la obe-diencia del General Garca, y le manifest que proceda as en virtud de rdenes recibidas del Gobernador del Estado, nombrado por el Gobierno General, que era el Sr . Jurez, cu yas rdenes haban sido firmadas en la Villa de Tepoxcolula, dent ro del terr i tor io del Estado.

    Durante la revolucin de Ayutla .el Sr . Jurez r eg res por Panam de su dest ierro en Nueva Orleans a incorporarse en Acapulco con el General Alvarez; lo acompa a Cuernava ca, en donde el 4 de octubre de 1855 se organiz el Gobierno provisional, y fu electo Presidente el G j ne*al Alvarez, quien nombr al Sr . Jurgz Ministro de Just icia Cuando el 18 de diciembre de 1855 ei General Alvarez regres de Mxico pa -ra Acapulco, dejando como Presidente subst i tu to a don Igna -cio Comonfort, el Sr . Jurez f u nombrado Gobernador y Co-mandante Militar del Estado de Oaxaca.

    La llegada del Sr. Jurez a la ciudad de Oaxaca, verifica t da en los pr imeros das de enero de 1856, pu - o fin a las difi cultades existentes, y despus de haber determinado la mar-cha de las fuerzas de lnea para la capital de 'a Repblica, or-ganiz los batallones de guardia nacional del Estado y mand que los de los Distritos volvieran a sus hogares.

    El tesorero del Estado, cuyo empleo segua desempean-do Don Luis Fernndez del Campo, liquid a los respectivos jefes, por los fondos que haban manejado y les notific que slo se les admitira el nmero de oficiales correspondiente a su fuerza, a razn de un capitn, un teniente y dos subtenien tes por cada cien hombres, y que a los J e fe s Polticos,

  • provisadoa jefes mili tares, slo se les considerar a con el em-pleo correspondiente al nmero d e hombres que mandaban.

    Llam mucho la atencin, tan to del Gobernador como del Tesorero, quo al p resen ta r mi liquidacin no estuvieran con-siderados mis sargentos , oficiales, sa rgen tos y cabos, con sueldo alguno diferencial; es decir, que no les abonaba yo el que les corresponda , sino un sueldo igual al de los soldados rasos; y habindome pedido explicacin sobre es te hecho, con test que no figuraban sueldos niugunos por el t iempo que tu-ve en servicio a los voluntarios, porque por todo haber les ha1 ba dado rancho preparado con los vveres que minis t raban, sin costo alguno, los pueblos del Distri to; que comenc a da r sueldos el p r imer da que amanecimos en !a capital y a todos s como soldado*, porque no teniendo la instruccin suficiente para servir como oficiales y sargentos ; crea dudoso su d e r e -cho de percibi r esos sueldos; que adems, proceda as po r -que tampoco ellos tenan ambicin; y que en cuanto a m, co-mo ten fa mi haber y mis honorarios como J e f e Poltico, no fi-gu raba con sueldo militar. Es to explicaba porqu en t regaba una considerable existencia de los fondos que haba yo ocu-pado mil i tarmente, lo mismo que de los dems que estaban a mi cargo.

    Como mis oficiales no saban contar , y no poda r e e m -plazarlos porque e r an los indios de ms prest igio en los pue-blos, tuve que ensearles la documentacin militar, ordenan-za y a lgunas maniobras d infantera, y con es te objeto e s t a -blec una academia noc tu rna que daba yc*mismo en I03 salo-nes de la escuela de nios. Despus de esto, s i empre que fuimos llamados al servicio activo, de guarnicin o de guer ra , por taban mi- oficiales uniformes y se les abonaba ya el suel -do correspondiente a sus empleos.

    Sabedor de que Fdencio Hernndez mozo de es t r ibo de *Don Miguel Castro, haba sido corneta del Ejrcito, supl iqu a Cast ro me lo mandara para que enseara a la banda de mis nacionales, a o cual se neg, dicindome que Fdencio es taba en Villa Alta: y cuando tuve que ir a ese pueb c con motivo de haber sido amagado por los juchitecos, se me p resen t Fi-dencio como voluntario y lo utilic como me propona. Des pus supe que siendo Don Miguel Castro secre tar io del Go-bernador Don Marcos Prez, hizo nombra r a Fdencio capi-tn de una guerr i l la de ser ranos , y as comenz-su ca r r e r a militar, en la que lleg a Genera l de Brigada, nombrado por

    el S r . Ju rez en premio de los servicios que p res t contra la revolucin de la Noria, despus de su defeccin, pues ayud a p repara r la e iniciarla,

    Cuando el Sr , J u r e z lleg a Oaxaca, comenz a o rgan i . zar su administracin y a licenciar las guard ias nacionales d e los dis t r i tos con orden de volverlas al estado sedentario, me expidi la patente de Mayor de infanter a d e guard ia na -cional y m e di aigunoa reeur sos como a r m a s y tiles de gue r ra , con los cuales y sin amagos ya de revolucin, pude orga-nizar la guardia nacional mejor de lo que lo haba hecho an -tes, llegando a se r la principal y casi la nica organizaci