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capítulo 13 Universidade de Brasília - UnB Introdução à Administração LIDERANÇ A Erica Byanca, Jamily Martins, Mariana Andrade e Neireth Eucania

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Page 1: Liderança - Introdução à Administração (IADM)

capítulo 13

Universidade de Brasília - UnBIntrodução à Administração

LIDERANÇAErica Byanca, Jamily Martins, Mariana Andrade e Neireth Eucania

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OBJETIVOSDescrever o processo da liderança e seus componentes,

Descrever os estilos básicos de liderança e suas variantes, e

Relacionar o estilo de liderança e as motivações dos liderados.

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INTRODUÇÃODesempenhar o papel de líder é exercer influência no

comportamento dos liderados.

O líder precisa dos liderados para realizar metas e vice-versa.

A capacidade de liderar está intimamente ligada com o processo da motivação.

O motivo dos liderados é a identidade de interesses entre suas necessidades, valores e inspirações e as proposições do líder.

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1- LIDERANÇA COMO UMPROCESSO SOCIAL

Segundo Douglas McGregor, a liderança é um processo em que interagem quatro variáveis: motivações dos liderados, tarefa ou missão, o líder e conjuntura.

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O que é a liderança?

Uma pessoa (ou grupo) tem liderança quando consegue conduzir ações ou influenciar o comportamento de outras pessoas.

Liderança é a realização de uma meta por meio da direção de colaboradores humanos. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar finalidades específicas é um líder. Um grande líder é aquele que tem essa capacidade dia após dia, ano após ano, numa grande variedade de situações.

A liderança ocorre quando há líderes que induzem seguidores a realizar certos objetivos que representam os valores e as motivações - desejos e necessidades, aspirações e expectativas - tanto dos líderes quanto dos seguidores. A genialidade da liderança está na forma como os líderes enxergam e trabalham os valores e motivações tanto seus quanto de seus seguidores.

Liderança é o uso da influência não coercitiva para dirigir as atividades os membros de um grupo e levá-los à

realização de seus próprios objetivos.

Os quatro componentes do complexo processo social da liderança, segundo Douglas McGregor:

Processo social da liderança

Líder Conjuntura

Tarefa ou missão proposta

pelo líder

Motivações dos

liderados

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1.1 - MOTIVAÇÕES DOSLIDERADOSSegundo Petracca:

Líder e liderados encontram-se numa relação de influência recíproca.

Os liderados classificam-se em duas categorias, de acordo com suas motivações: os fiéis e os mercenários.

“Líderes são os que, em um grupo, ocupam uma posição de poder, e que têm condições de influenciar, de forma determinante, todas as decisões de caráter

estratégico. O poder é exercido ativamente e encontra legitimação na correspondência com as expectativas do

grupo.”

1.2 - TAREFA OU MISSÃOSegundo William Safire, as pessoas que pretendem ser líderes se perguntam:

A primeira regra no processo de tornar-se um líder, segundo Safire, é focalizar a missão

Há dois tipos de missão, que correspondem aos dois tipos de liderados de Petracca: moral (líder transformador ou carismático) e calculista (líder transacional).

Para onde quero levar esta empresa (ou grupo, exército, cidade ou nação)? Como realizo meu plano de

sair do aqui e agora para o até lá e depois?

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1.3 - O LÍDERA liderança sempre está sempre ligada a pessoas. É uma função, papel ou tarefa que qualquer pessoa desempenha, quando é responsável por um grupo. Independente de suas competências, muitas pessoas são colocadas em posições de liderança.

Até hoje não se conseguiu identificar um conjunto de traços de personalidade comum a todos os líderes. Alguns dos traços de personalidade mais característicos dos líderes são determinação, iniciativa nas relações pessoais, vontade de liderar e autoconfiança.

David McClelland identificou no líder a necessidade de poder (o interesse em perseguir, ocupar e exercitar posições de poder).

Também, segundo McClelland, a necessidade de poder tem duas manifestações: a busca por satisfação pessoal por meio da influência sobre o comportamento alheio e a satisfação de metas coletivas, com ênfase ao poder social ou institucional.

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1.4 - CONJUNTURAÉ representada pelo meio organizacional e social em que ocorre o processo de liderança. O meio influencia o comportamento do líder e dos liderados e define o modelo de liderança a ser seguido. As diferenças culturais, por exemplo, definem qual é o comportamento apropriado nas relações entre líderes e liderados. Por isso, o administrador deve ter um profundo entendimento da conjuntura, especialmente se pretende desempenhar com sucesso a liderança em diferentes conjunturas.

Segundo Mintzberg, a liderança é um complexo de habilidades. E a habilidade de comunicação é o alicerce da liderança por ser o meio de persuadir, inspirar e motivar os seguidores.

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2- ESTILO DE LIDERANÇA

São empregados dois termos para definir, estilos básicos de liderança: a autocracia e a democracia. Esses por sua vez desdobram-se em outros, dependendo da situação ou da maneira como o líder se relaciona com os

liderados, todos podem ser válidos e eficazes.

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Tais estilos são reconhecidos desde a Antiguidade clássica, assim como suas disfunções: excesso de democracia (a demagogia, processo que consiste em buscar a popularidade com os governantes) e a tirania

tirania autocracia democracia demagogia

liderança orientada para a tarefa

liderança orientada para as pessoas

(abuso da autoridade). Ao longo dos séculos, o conceito não mudou. Apenas outros nomes para as mesmas ideias, como mostra a figura abaixo:

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2.1 - LIDERANÇA ORIENTADA PARA ATAREFANa liderança orientada para tarefas, a liderança diretiva e a autocracia são mais comuns para indicar os estilos em que o poder de tomar decisões está concentrada no líder.

Liderança orientada para a tarefa

Concentração do poder de decisão no líder e ênfase na realização da tarefa ou missão

Liderança autoritária

Liderança autocrática

Lide

ranç

a di

retiv

a

Um líder autocrático:

Toma decisões sem consultar sua equipe.Está muito mais preocupado com a tarefa do que com

o grupo que a executa.Concentra sua atençao no desempenho do funcionário

ou grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos.

Insiste na necessidade de cumprir as metas.Insiste na necessidade de superar a concorrência ou

um rival dentro da mesma organização, ou o desemprenho passado.

Define com precisão as responsabilidades individuais e designa tarefas específicas para pessoas específicas.

Dá ênfase à cobrança e avaliação do desempenho de seus funcionários.

Mantém distância de seus funcionários ou sua equipe.

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2.2 - LIDERANÇA ORIENTADA PARA ASPESSOASO estilo democrático, liderança participativa e liderança orientada para as pessoas, indicam algum graus de participação dos funcionários no poder do chefe ou em suas decisões. Nesse tipo de liderança quanto mais decisões do líder influenciadas pelo grupo, mais democrático é o comportamento do líder.

Orientada para as pessoas

Participação dos liderados no poder de decisão e ênfase na equipe

Liderança consultiva

Liderança participativa

Lide

ranç

a de

moc

rátic

a

Um líder democrático:

Acretida que deve criar um clima em que as pessoas sintam-se confortáveis.

Focaliza sua atenção no próprio funcionário ou no grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe.

Pede opiniões ou sugestões de decisões, ouve, presta atenção e usa as ideias do grupo.

Dedica parte significativa de seu tempo à orientação dos integrantes de sua equipe.

É amigável. Apoia e defende os funcionários.Insiste com os integrantes de sua equipe para que

aceitem responsabilidades e tomem a iniciativa de resolver problemas.

Page 13: Liderança - Introdução à Administração (IADM)

2.3 - A RÉGUA DA LIDERANÇAComo já evidenciado antes a Autocracia ou liderança orientada para a tarefa e a Democracia ou liderança orientada para as pessoas, são os estilos básicos, que se

desdobram em outros. Tannenbaum e Schmidt desenvolveram a ideia de uma escala ou régua dos estilos de liderança, para explicar como isso ocorre. Nessa régua, a autoridade do gerente e a autonomia dos liderados se combina. Conforme a autoridade do gerente aumenta, a autoridade dos liderados diminui (o grau de autocracia aumenta) e quando acontece o contrário (o grau de democracia aumenta).

o gerente decide e comunica a decisão

o gerente “vende” a decisão

o gerente apresenta ideias e promove debates

o gerente apresenta uma decisão possível, sujeita a mudança

o gerente apresenta o problema, pede sugestões e toma a decisão

o gerente define limites, dentro dos quais o grupo decide

o gerente permite que a equipe trabalhe sozinha dentro dos limites

AMPLITUDE DO COMPORTAMENTO

Uso de autoridade pelo gerente

Área de liberdade dos subordinados

LIDERANÇA ORIENTADA PARA O CHEFE LIDERANÇA ORIENTADA PARA OS SUBORDINADOS

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2.4 - LIDERANÇA BIDIMENSIONALA liderança orientada para tarefas e a liderança orientada para as pessoas, foram considerados estilos opostos por muito tempo, mutuamente excludentes. Mas as ideias avançadas sobre a liderança recenhecem que podemos combinar vários graus de autocracia e democracia em nossa maneira de lidar com funcionários e equipes. O estilo tarefa e estilo pessoas são duas réguas que se combinam e formam os limites de um território, permitindo identificar não dois, mas pelo menos quatro estilos básicos de liderança.

muita ênfase nas pessoas, pouca na tarefa

muita ênfase nas pessoas e na tarefa

pouca ênfase nas pessoas e na tarefa

muita ênfase na tarefa, pouca nas pessoas

LIDERANÇA ORIENTADA PARA AS PESSOAS

LIDE

RANÇ

A O

RIEN

TADA

PAR

A A

TARE

FA

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Um dos modelos mais populares que procuram explicar a liderança, combinando os dois estilos, é a grade de Blake e Mouton, autores que propõem cinco estilos:

1.9Administração do tipo “clube de campo”; uma cuidadosa atenção às necessidades de relacionamentos das pessoas produz uma atmosfera amigável e um ritmo de trabalho confortável

9.9Administração do tipo “gerência de

equipes”: o trabalho é realizado por pessoas comprometidas, a

interdependência que resulta do sentido de “mesmo barco” produz um

ambiente de relacionamento de cnfiança e respeito.

5.5Administração do tipo “funcionário”: o desempenho adequado da organização é alcançado por meio do

equilíbrio entre a necessidade de trabalho e a manutenção do moral das pessoas em nível satisfatório

Líder-tarefa, orientação para a produção.

Líder-pessoas, orientação para as pessoas.

Líder negligente, que não se preocupa com tarefas nem pessoas.

Líder-equipe, orientado simultaneamente para pessoas e tarefas.

Líder meio-termo, medianamente preocupado com o resultado e pessoas.

1.1Administração precária: a permanência como membro da organização requer um mínimo de esforço para fazer o serviço

9.1Autoridade e obediência: a eficiência das operações é produto de um sistema de

trabalho no qual a interferência do elemento humano é mínima

1 2 3 4 5 6 7 8 91

2

3

4

5

6

7

8

9

baixa ÊNFASE NA PRODUÇÃOalta

baix

aÊN

FASE

NAS

PES

SOAS

alta

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3- QUAL ESTILO É MAIS EFICAZ?

Eficácia: É a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo. É escolher os melhores meios e produzir um produto

adequado ao mercado.

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A EFICÁCIA DO ESTILO DE LIDERANÇA

A eficácia do estilo de liderança é avaliada pelo efeito sobre o desempenho da tarefa e sobre a satisfação do liderado. Se o liderado mostrar-se satisfeito e, ao mesmo tempo, apresentar desempenho satisfatório, o estilo é eficaz.

Para ser eficaz, o estilo de liderança tem de ser apropriado à situação.

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4-LIDERANÇA SITUACIONAL

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GROSS NATIONAL HAPPINESSA Felicidade Interna Bruta (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão. O conceito nasceu em 1972, elaborado pelo rei butanês Jigme Singya Wangchuck. Desde então, o reino de Butão, com o apoio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), começou a colocar esse conceito em prática, e atraiu a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação. Assim, o cálculo da “riqueza” deve considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade da vida das pessoas.

FIB é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual – sempre em harmonia com a Terra.

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4.1 - MODELO DE TENNENBAUM E SCHIMIDT Tannenbaum e Schrmidt propõe 3 critérios para avaliar a situação:

O LÍDER: O próprio líder é um dos principais componentes da situação. A forma como o líder se comporta é influenciada principalmente pela sua formação, conhecimento, valores e experiência. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a liberdade, por exemplo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.

OS FUNCIONÁRIOS: As características dos funcionários influenciam a escolha e a eficácia do estilo de liderança.

A ORGANIZAÇÃO: O clima da organização, o grupo

4.2 - MODELO DE FIEDLERFred Fiedler entende que as situações que os lideres enfrentam podem ser avaliadas em termos de três características que permitem avaliar o “grau de favorabilidade” da situação para o líder.

de trabalho, a natureza da tarefa e a pressão do tempo caracterizam a situação dentro da qual os estilos funcionam com maior ou menor eficácia.

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Fiedler e outros pesquisadores analisaram diferentes situações em inúmeras organizações, por meio de questionários que medem o estilo do líder e as características da situação e chegaram às seguintes conclusões:

A liderança orientada para tarefa é eficaz nas situações que são muito favoráveis ou muito desfavoráveis para o líder.

A liderança orientada para pessoas é eficaz nas situações de dificuldade intermediária.

Relação entre líder e liderados

positivas situação favorável

negativas situação desfavorável

Grau de estruturação da

tarefa

alto situação favorável

baixo situação desfavorável

Poder da posição

muito situação favorável

pouco situação desfavorável

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4.3 - MODELO DE HERSEY-BLANCHARDPara esses autores, a maturidade do subordinado, avaliada em termos de grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho, é a principal característica da situação que qualquer líder enfrenta. Quanto mais maduro o seguidor, menos intenso deve ser o uso da autoridade pelo líder e mais intensa a orientação para o relacionamento. Inversamente, a imaturidade deve ser gerenciada por meio do uso “forte” da autoridade, com pouca ênfase no relacionamento. A ideia principal de Hersey e Blanchard, divide-se em quatro estilos ou formas de liderança:

COMANDO: Adequado a pessoas com baixo nível de maturidade, prevê alto nível de comportamento orientado para tarefa, com pouca ênfase no relacionamento.

VENDA: Esse estilo compreende alto nível de comportamentos orientados simultaneamente para tarefa e relacionamento e ajusta-se para pessoas com elevada vontade de assumir responsabilidades, mas pouca experiência ou conhecimento. Hipóteses a respeito da liderança situacional

PARTICIPAÇÃO: Orienta-se fortemente para o relacionamento, com pouca ênfase na tarefa, e ajusta-se com grande competência, mas pouco interesse em assumir responsabilidades.

DELEGAÇÃO: Esse estilo consiste em dar pouca atenção tanto à tarefa quanto ao relacionamento, ajustando-se a pessoas que tenham as condições ideais para assumir responsabilidades – competência e motivação.

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5- BASES MOTIVACIONAISDA LIDERANÇA

Baseiam-se na divisão do poder de decisão entre o líder e os liderados.Há outros modelos de liderança, que focalizam não a forma como as decisões são tomadas, mas o tipo de recompensa que o líder oferece.

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5.1 - LIDERANÇA CARISMÁTICAObserva-se neste tipo de liderança a predominância da moral e liderados fiéis, já que o líder carismático preza os valores e padrões, criando meios que os guiam às esforços coletivos em direção das metas. Em consequência seus liderados superam seus próprios interesses e trabalham excepcionalmente para realizar a missão, meta ou causa. Essa capacidade de influência do líder, apela às emoções dos seguidores estimulando sua identificação com o líder, inspirando para que o liderado vejam os problemas de maneira diferente, dando o máximo de si e apresentando novas ideias.

Característica

líder transformador líder inspirador

líder renovador líder revolucionário

Agente de Mudança

Recompensas

oferece recompensas de conteúdo moral e tem

seguidores fiéis

liderados trabalham por metas, missão ou

causas

oportunidade de crescimento

Recompensas Simbólicas

oportunidade de crescimento

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5.2 - LIDERANÇA TRANSACIONALEsse tipo de líder apela para os interesses, dando importância às necessidades primárias dos liderados. O líder transacional oferece recompensas materiais ou psicológicas, conseguindo em troca um compromisso de tipo calculista. Tanto o funcionário (ou líder e liderado), em uma relação transacional enxergam o trabalho como um sistema de trocas entre contribuições e recompensas.

Característica

líder negociador líder manipulador

Líder baseado na promessa de recompensas

Recompensas

apela para interesses, especialmente as

necessidades primárias

oferece recompensas materiais ou psicológicas

Aumentos salariais Promoções

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5.3 - QUAL RECOMPENSA É A MAIS EFICAZ?Habitualmente o trabalho é realizado sem qualquer interesse em recompensas materiais, porém as duas formas de liderar são importantes levando em conta a situação e até que ponto as recompensas tem valor ou não, pois produzem efeito sobre diferentes dimensões da motivação da equipe.

Pirâmide das necessidades de Maslow, o efeito das recompensas sobre motivação.

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6- ALÉM DA LIDERANÇA

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O estudo da liderança está muito ligado ao entendimento dos mecanismos da influência entre líderes e seguidores. O objetivo final é desenvolver habilidades de liderança em gerentes, de modo a torná-los mais eficazes em suas tarefas que envolvem a direção de pessoas. Este objetivo está ligado à tradicional concepção do gerente como “chefe de pessoas”. À medida que evoluem as concepções sobre administração de organizações e os papel dos gerentes, é natural que evoluam também as teorias sobre a liderança.

No século XXI, o processo de autogestão é de grande importância, pois tem ação transformadora nas tarefas dos gerentes, que precisam muito mais das habilidades de liderança do que dos poderes de chefia. Steven Kerr afirma que certas características da organização podem, de fato, minimizar a necessidade da liderança, sendo as pessoas capazes de tomar conta de si próprias dentro das condições ao lado:

As pessoas têm as competências necessárias para executar suas tarefas e avançar, aceitando novos desafios.

As pessoas conhecem os mecanismos da autogestão.

A organização tem suas tarefas estruturadas e é capaz de se ajustar a novas circunstâncias, por meio da participação de seus integrantes.

A organização favorece a autonomia , a autogestão e o aprendizado contínuo.

O ponto de vista de Kerr coincide com o de A. N. Whitehead: “O problema não é como produzir grandes

homens, mas como produzir grandes sociedades. A grande sociedade fornece os homens para as

ocasiões.”

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FIMPerguntas?