jornal nossa histÓria · 2021. 7. 30. · jornal sagrada famÍlia e regiÃo leia também pelo...

6
JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: www.jornalnossahistoria.com.br Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO A HISTÓRIA DA COMUNIDADE 2 O veículo de comunicação oficial da Arena Independência. O jornal no placar do Estádio! 1 anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos 99744-1615 99744-1615 Há 20 anos no bairro Sagrada Família, agora com uma nova loja mais ampla e moderna para melhor atendê-los! PREÇOS ESPECIAIS RUA CONSELHEIRO LAFAIETE, 650 ESQUINA COM RUA GENOVEVA DE SOUZA SAGRADA FAMÍLIA ACEITAMOS TODOS CARTÕES DE CRÉDITO Rua Vicentina de Souza esq. c/ R. São Lucas - Sag. Família Fone: 31 3463-6874 EST EST EST EST ESTAMOS FUNCIONANDO AMOS FUNCIONANDO AMOS FUNCIONANDO AMOS FUNCIONANDO AMOS FUNCIONANDO de 11:00 às 18:00 de segunda a sexta e sábado de 11:00 às 14:00. Ilca Alves Prado Lorens, moradora do bairro Sagrada Família mostra sua paixão pelos Beatles A r t e Grupo Giramundo disponibiliza espetáculos no YouTube PÁGINA 2 Comida di Buteco 2021 tem como foco o delivery! PÁGINA 4 Na comemoração do Dia do Rock, nada melhor que lembrar da banda mais famosa do mundo: The Beatles! PÁGINA 6 Deus pegou na força de uma montanha, na majestade de uma árvore, no calor de um sol de verão, na calma de um mar tranquilo, na generosidade da natureza, nos confortáveis braços da noite, no poder do vôo da águia, na alegria de uma manhã de primavera, na fé de uma semente, na paciência da eternidade e no centro da necessidade de uma família. Depois Deus juntou todos estes ingredientes e quando percebeu que nada mais havia para acrescentar, Ele viu que a Sua obra prima estava completa. Olhou para essa obra e disse: “A tua missão é sagrada. Vai para a vida, vai! Só falta Eu te dar um nome: Eu te batizo de PAI”. Receita de Pai Dia do Folclore! Mula sem Cabeça, Boto Cor-de-Rosa, Saci Pererê, Curupira e outras estórias fazem parte do repertório do folclore brasileiro PÁGINA 5 Madu Costa Os Guardados da Memória O Jornal Nossa História Arena parabeniza todos os pais! "O Verdadeiro" Gastão Óleos e Escapamentos Tradição e seriedade na troca de óleos em veículos nacionais e importados AV. SILVIANO BRANDÃO, 2303 - HORTO 3468-8239 3468-8239 3468-8239 3468-8239 3468-8239 3468-8239

Upload: others

Post on 17-Aug-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

JORNAL

SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃOLeia também pelo site: www.jornalnossahistoria.com.br

Nº 250 - Julho/2021

ARENANOSSA HISTÓRIA

A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO A HISTÓRIA DA COMUNIDADE

2O veículo de comunicação oficial da Arena Independência. O jornal no placar do Estádio!

1anosanosanosanosanosanosanosanosanosanos

99744-161599744-1615

Há 20 anos no bairro Sagrada Família,agora com uma nova loja mais amplae moderna para melhor atendê-los!

PREÇOS ESPECIAIS

RUA CONSELHEIRO LAFAIETE, 650ESQUINA COM RUA GENOVEVA DE SOUZA

SAGRADA FAMÍLIA

ACEITAMOSTODOS CARTÕES

DE CRÉDITO

Rua Vicentina de Souzaesq. c/ R. São Lucas - Sag. Família

Fone: 31 3463-6874

ESTESTESTESTESTAMOS FUNCIONANDOAMOS FUNCIONANDOAMOS FUNCIONANDOAMOS FUNCIONANDOAMOS FUNCIONANDOde 11:00 às 18:00 de segunda a sexta

e sábado de 11:00 às 14:00.

Ilca Alves Prado Lorens, moradora do bairroSagrada Família mostra sua paixão pelos Beatles

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○A r t e

Grupo Giramundodisponibiliza espetáculos

no YouTubePÁGINA 2

Comidadi Buteco2021tem comofoco odelivery!

PÁGINA 4

Nacomemoração

do Dia doRock, nadamelhor quelembrar dabanda maisfamosa do

mundo:The Beatles!

PÁGINA 6

Deus pegou na força de uma montanha,na majestade de uma árvore,no calor de um sol de verão,na calma de um mar tranquilo,na generosidade da natureza,nos confortáveis braços da noite,no poder do vôo da águia,na alegria de uma manhã de primavera,na fé de uma semente,na paciência da eternidadee no centro da necessidade de uma família.Depois Deus juntou todos estes ingredientes e quando

percebeu que nada mais havia para acrescentar,Ele viu que a Sua obra prima estava completa.Olhou para essa obra e disse:“A tua missão é sagrada.Vai para a vida, vai!Só falta Eu te dar um nome:Eu te batizo de PAI”.

Receita de Pai

Dia do Folclore!

Mula sem Cabeça, Boto Cor-de-Rosa,Saci Pererê, Curupira e outras

estórias fazem parte do repertóriodo folclore brasileiro

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PÁGINA 5Madu Costa

OsGuardados

daMemória

O Jornal Nossa HistóriaArena parabeniza

todos os pais!

"O Verdadeiro"

Gastão Óleos e Escapamentos

Tradição e seriedadena troca de óleos emveículos nacionais e

importados

AV. SILVIANO BRANDÃO, 2303 - HORTO 3468-82393468-82393468-82393468-82393468-8239

3468-8239

Page 2: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

2 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuição Gratuita

Julho/2021

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Na edição passada, falamos do cin-quentenário do Giramundo e para

celebrar essa trajetória de muito suces-so, o Giramundo vem oferecendo al-guns espetáculos. E, para dar continui-dade a essa comemoração dos 50 anos,o grupo disponibiliza por tempo limita-do os espetáculos “A Bela Adormeci-da”, “Os Orixás” e “As Aventuras doDr. Botica” na íntegra. Cada montagempoderá ser visualizada gratuitamente du-rante 15 dias no canal do grupo.

Entre as ações comemorativas estáa disponibilização na internet de trêsmontagens marcantes da companhia noYouTube, possibilitando a democrati-zação do acervo criado pelos artistas. Os espetá-culos são representativos de três períodos dis-tintos e também se diferenciam pelas técnicas deconstrução e manipulação dos bonecos, o quepermite explorar as diferentes vertentes artís-ticas do grupo. As montagens tiveram início noYouTube do Giramundo desde o dia 12 de julho.

Abrindo a temporada de exibições, entre osdias 12 e 26 de julho, o público acompanhou “ABela Adormecida”, o espetáculo responsável pelosurgimento do Giramundo. Entre os dias 27 dejulho e 10 de agosto, o espetáculo “Os Orixás”,uma experiência musical e visualmente muito ricae potente está acontecendo. No dia 11 de agosto,a exibição de “As Aventuras do Dr. Botica”, umahistória divertida, inspirada no universo dos brin-quedos, seguirá na plataforma até o dia 25. Asapresentações fazem parte do plano de contra-partidas ao projeto do Museu Giramundo realiza-do por meio da Lei Municipal de Incentivo àCultura de Belo Horizonte.

Sobre os espetáculos“A Bela Adormecida”, teve sua exibição

encerrada no dia 27 de julho, por isso não vamoscomentar. Sobre “Os Orixás”, as apresentações

A r t e

Grupo Giramundo disponibilizaespetáculos no YouTube

Foto: Marcelo-Gandr

Espetáculo “Os Orixás”

Maiores informaçõespelo telefone:3 2 2 4 - 7 7 4 4 .3 2 2 4 - 7 7 4 4 .3 2 2 4 - 7 7 4 4 .3 2 2 4 - 7 7 4 4 .3 2 2 4 - 7 7 4 4 .

Cartão Vermelhopara o Alcoolismo

A l coó l icosAnônimos

Grupo FamíliaUnida quer aju-dar você, um pa-rente ou amigoque tem problemascom alcoolismo.

As reuniões acon-tecem às quintas e sextas às 20horas e aos domingos às 10horas da manhã na rua Célia deSouza, 662 no bairro SagradaFamília.

Venha fazer uma visita e sai-ba como funciona a irmanda-de!

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EEEEEXPEDIENTEXPEDIENTEXPEDIENTEXPEDIENTEXPEDIENTE PRISCILA GONSALEZ RODRIGUES

MOTA KOULOURISCNPJ: 30.046.840/0001-56

Rua Pitangui, 3091 - Sagrada Família -CEP: 31030-210

Registro nº 1074 - Cartório Jero OlivaRegistro Civil das Pessoas Jurídicas

CONTATO COMERCIAL:

[email protected]ão e Finanças:

Priscila Gonsalez - 98658-9779

As matérias assinadas sãode inteira responsabilidade

de seus autores.

3482-684099147-6803

Estudo de viabilidade sobre o PlanoEstratégico Ferroviário de Minas é concluídoO documento aponta quais das 60 propostas elencadas devem ser priorizadas em

empreendimentos ferroviários destinados ao turismo, transporte regional e de cargas

Ministro Tarcísio Freitas, subsecretário Gabriel Ribeiro Fajardo, Governador Romeu Zema e Deputado Estadual João Leite com o estudo de viabilidade do PEF

Foto: Bia Apocalypse

As Aventuras do Dr. Botica

só podem ser acompanhadas até o dia 10 deagosto. O espetáculo foi criado oficialmente em2001 e foi sendo atualizado ao longo da trajetóriado grupo. A montagem trata sobre a gênese domundo, da terra e do homem e a riqueza do panteãoafricano, seus deuses e heróis, sua mitologia esua cosmogonia. A música, criada pelo músicoSérgio Pererê, propõe uma viagem ao universodas divindades africanas e seus elementos. Atrilha sonora inclusive, foi inteiramente refeita naúltima remontagem e foi gravada por um time decantores e atores negros. A montagem ressalta aassimilação da cultura Iorubá pelos brasileiros,refletida “em nossa maneira de pensar, na alegria,na culinária, no amor à natureza e na vontade deviver”, segundo Álvaro Apocalypse. Os Orixásfoi inclusive a última produção do Giramundodirigida pelo criador do grupo, falecido em 2003.

Encerrando a pequena temporada de espe-táculos no YouTube, a montagem escolhida foi“As Aventuras do Dr. Botica”, que termina no dia25 de agosto. Nessa apresentação, os leitores doJornal Nossa História Arena, poderão acompa-nhar uma história divertida, com personagensúnicos, com enredo dedicado à abordagem de

valores universais como amizade,compromisso, tolerância e inclusão,transportando o público para um uni-verso de fantasias e ensinamentos. Oespetáculo foi inspirado nas cores ena estética dos brinquedos, trazendoo lúdico para a cena, aproximando-sedo universo do público e dialoga como audiovisual. Para alcançar o toqueirreal e divertido dos personagens, oGiramundo não utilizou escalas con-vencionais na hora de conceber osbonecos. Por conta disso, todos osanimais retratados possuem prati-camente as mesmas dimensões.

A análise sobre os projetos que compõem o Plano Estratégico Ferroviário de Minas

Gerais (PEF), lançado em 2019, com base norelatório da Comissão Pró-Ferrovias presididapelo Deputado Estadual João Leite, foi concluí-da pela Fundação Dom Cabral (FDC) apósdois anos de estudos. O diagnóstico de viabi-lidade técnico-econômica sobre o PEF revelaquais as propostas devem ser priorizadas noprocesso de implantação ou reativação de es-truturas ferroviárias no Estado, seja pela inici-ativa privada, organizações sociais e poder pú-blico. O documento foi entregue, em solenida-de realizada no dia 12/07, na Cidade Adminis-trativa, ao Governador Romeu Zema, que o co-locará à disposição de empreendedores do se-tor. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Go-mes de Freitas e o Deputado Estadual JoãoLeite, entre outras autoridades, participaramda apresentação.

O PEF faz parte de um amplo planeja-mento para o desenvolvimento ferroviário emMinas a partir de um conjunto de projetos detransporte de cargas e de passageiros. O Esta-do conta com uma malha ferroviária de apro-ximadamente cinco mil quilômetros, atraves-sando cerca de 180 municípios mineiros, e es-tá em uma posição estratégica para o escoa-mento de produtos até os portos. A estimativaé que com a recuperação do modal seja gerado373 mil postos de trabalho no futuro. “O Planoconsidera as características produtivas de cadaregião e as condições das linhas a serem dis-ponibilizadas para novos operadores. Este es-tudo é extremamente importante para norteartodas as iniciativas de implantação e operação

dos trechos de ferrovias abandonados pelasantigas concessionárias. Temos 1.500 quilôme-tros de linhas desativadas que poderão ser apro-veitadas em novos negócios e, consequentemen-te, gerar emprego e renda para o povo minei-ro”, afirma o Deputado Estadual João Leite. Oparlamentar é o autor da Emenda Constitucio-nal nº 105/2020 que deu autoridade ao Gover-no do Estado para criar as Short Lines, que per-mite o aproveitamento de ferrovias abandona-das e ainda a construção de novas linhas peloempreendedor privado de uma forma desburo-cratizada.

De acordo com Romeu Zema, é a primei-ra vez na história do Estado que é feito um es-tudo com este elevado nível de detalhamento.“Vale lembrar que nenhum país da América La-tina tem um plano ferroviário como o nosso”,explicou o Governador. O ministro Tarcísio Go-mes de Freitas, destacou o pioneirismo de Mi-nas, que por meio de iniciativa da AssembleiaLegislativa, criou a Comissão de Ferrovias, ala-vancado esse importante modal para contri-buir com o desenvolvimento econômico do Es-tado. Ele classificou o momento como favorá-vel para a promoção de debates sobre o PEF,já que ferrovias como a MRS e a VLI estãodiscutindo investimentos.

A Assembleia Legislativa de Minas Ge-rais anunciou, recentemente, que vai reativarsua Comissão Extraordinária Pró-Ferrovi-as Mineiras. A destinação de recursos para omodal ferroviário, advindos do acordo da Valee da renovação antecipada de concessões fer-roviárias, devem pautar os debates da comis-são a partir do próximo mês.

BAR DOPEDRINHO

Rua Antônio Torres, 470(Esquina c/ Rua Pitangui)

Sagrada Família

Page 3: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

3A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade Julho/2021Distribuição Gratuita

Pandemia trouxe mudanças significativasno comportamento das pessoas em rela-

ção ao tempo de exposição às luzes dos apare-lhos eletrônicos.

Com o trabalho remoto e os estudos on-line impostos pela pandemia de Covid-19, aexposição excessiva às luzes geradas pelos apa-relhos eletrônicos contribui para o surgimentoe aumento da fadiga ocular.

Segundo a Dra. Renata Rabelo Ferretti, of-talmologista da Rede de Hospitais São Camilo, afadiga ocular pode ser notada pelo aumentodas queixas de dores de cabeça, lacrimejamentoexcessivo, sensação de secura e visãoembaçada, principalmente ao fim dodia.

Os sintomas podem es-tar relacionados à Síndromedo Olho Seco, doença que in-terfere no equilíbrio dofilme lacrimal, provo-cando desconforto edistúrbios visuais, da-nificando a superfícieocular.

“Normalmente, aSíndrome do Olho Seco ocorre a partir dos 50anos, em sua maioria na população feminina,mas, com a pandemia, tornou-se cada vez maiscomum as pessoas desenvolverem os sinto-mas por conta do tempo excessivo que passamna frente dos aparelhos eletrônicos, sem pis-car os olhos”, explica a especialista.

Anualmente, são diagnosticados mais de2 milhões de casos da doença no Brasil, núme-ro que pode ter aumentado durante a pandemia.“A Covid-19 fez com que muitas pessoas nãoprocurassem ou dessem continuidade no tra-tamento ocular, o que pode agravar ainda maiso quadro clínico”, reitera.

A doença não tem uma causa específicae pode ser gerada, além da fadiga ocular, porinúmeros fatores, como alergias, Síndrome deSjögren, queimaduras oculares, deficiência de

Isolamento imposto pela Covid-19agrava saúde ocular da população

vitamina A, ar-condicionado e lentes de conta-to, que podem agravar os sintomas.

“Ficar muito tempo com as lentes podemcausar desconfortos, ao ponto de os olhos fi-carem irritados e vermelhos. É sempre impor-tante que as pessoas as utilizem seguindo asorientações de horas de uso e descarte”, res-salta a Dra. Renata.

PrevençãoDe acordo com a médica, para manter a

saúde ocular e evitar o surgimento da doença,é importante seguir algumas recomendações:

• Faça pausas a cada 2 horas para des-cansar a visão;

• Trabalhe em locais iluminados;• Mantenha a distância de 50 a

70 cm da tela do computador, como monitor na altura dos olhos e

com a luz de acordo comsensibilidade ideal.

• “São passos sim-ples, mas que ajudam a evi-tar a fadiga ocular e, con-sequentemente, a síndro-me”, complementa.

TratamentoNão há cura definitiva para a Síndrome do

Olho Seco, porém a doença pode ser controla-da com a utilização de colírio, gel, pomada emedicamentos via oral.

“O colírio, gel e a pomada tem a função delubrificar toda a superfície ocular mantendo oequilíbrio do filme lacrimal que está danificadapor conta da doença. No entanto, em casos mo-derados ou graves, ele pode não ser suficiente,fazendo-se necessário utilizar-se de tratamen-to com lazer e plasma ou anti-inflamatórios eantibióticos por via oral para controlá-la”, ex-plica a oftalmologista.

Para identificar o tratamento mais indica-do, a médica recomenda procurar um especia-lista.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria

(SBP) emitiram no dia 13 de julho uma notatécnica conjunta em que se posicionam con-tra a decisão de reduzir de 12 para oito sema-nas o intervalo entre as doses das vacinasOxford/AstraZeneca e Pfizer. A nota se con-trapõe à decisão de estados e municípios quetomaram a decisão como resposta à chegadada variante Delta ao país.

As duas sociedades médicas defendemque o número de mortes e hospitalizações queserão evitadas caso mais pessoas recebam aprimeira dose, em especial em um cenário deestoques de vacinas limitados, supera subs-tancialmente os eventuais prejuízos acarre-tados pelo prazo estendido.

A segunda dose das vacinas Pfizer eAstraZeneca no Brasil tem sido aplicada comintervalo de 12 semanas em rela-ção à primeira. A bula da Astra-Zeneca prevê que o prazo podeser de quatro a 12 semanas, en-quanto a da Pfizer recomenda ointervalo de ao menos 21 dias.

Para atingir o maior núme-ro de vacinados com a primeiradose de forma mais rápida, paí-ses como o Brasil e o Reino Unidoadotaram o prazo de 12 semanaspara ambas. O Canadá estendeuesse prazo até quatro meses pa-ra a vacina da Pfizer, enquantoFrança e Alemanha adotaramseis semanas de intervalo.

A chegada da variante Delta ao Brasil ea possibilidade de ela se espalhar rapidamente,porém, levou alguns estados a reduzirem o in-tervalo para oito semanas, buscando completarde forma mais célere o esquema vacinal daspessoas que já receberam a primeira dose. Oestado do Rio de Janeiro foi um dos que adotouessa recomendação para a vacina AstraZeneca,optou por manter o intervalo em 12 semanas.

A SBIm e a SBP reforçam que a decisãode estender o prazo até 12 semanas conta como apoio da Organização Mundial da Saúde(OMS), que recomenda que os países comalta incidência de casos e restrições no aces-so à vacina se concentrem em alcançar a maiorcobertura possível com a primeira dose.

“É evidente que, num cenário em que nãohouvesse estoque limitado de doses, a estra-tégia de postergar a segunda dose das vaci-nas poderia ser reavaliada, no entanto, infeliz-mente, este não é o caso do Brasil e de muitosoutros países neste momento”, diz a nota.

Variante DeltaSociedades médicas recomendam manter

segunda dose em 12 semanasAs sociedades médicas apresentam es-

tudos realizados na Escócia, na Inglaterra eno Canadá, que mostram que a primeira dosedessas duas vacinas já teve impacto nas hos-pitalizações e mortes por covid-19.

Na Escócia, a primeira dose da Astra-Zeneca teve efetividade de 88% contra hos-pitalizações, enquanto a da Pfizer, de 91%,ambas observadas 34 dias após a aplicação.No Canadá, o estudo citado mostra ainda quea efetividade da primeira dose da Oxford/As-traZeneca contra hospitalizações ou mortescausadas pela variante Delta chegou a 88%,enquanto a da Pfizer, a 78%. Já na Inglaterra,pesquisadores identificaram que, três sema-nas após a primeira dose dessas vacinas, adul-tos infectados com o SARS-CoV-2 tiverammenos chances de transmitir o vírus para seuscontatos domiciliares.

Apesar das ponderações, a SBIm e a SBPreforçam a importância da segunda dose e seu“inequívoco benefício” na proteção contra acovid-19. A nota reconhece que seria desejá-vel oferecer a proteção adicional conferidapela segunda dose poucas semanas após a pri-meira dose e recomenda a adoção de mecanis-mos para aumentar a adesão à segunda apli-cação, como agendamento, busca ativa e re-gistros eletrônicos.

“Do ponto de vista programático e desaúde pública, a decisão da extensão do inter-valo entre as doses, em cenários de escassezde vacinas, tem como motivador a antecipa-ção da proteção de maior parcela da popula-ção e consequente redução das mortes, hos-pitalizações e morbidade associada a estadoença. Os modelos de impacto e efetividadedessa estratégia demonstram benefícios as-sociados à extensão do intervalo da vacina-ção em todos os cenários avaliados”, reco-menda as sociedades médicas.

Fonte Agência Brasil

Em tempos de Covid-19, nunca se ouviu falartanto em melhora da imunidade, que é a ca-

pacidade do organismo de resistir a um agente cau-sador de doença. Ela é o nos-so mecanismo de defesa con-tra substâncias estranhas(os chamados antígenos) epode ser considerada res-ponsável por manter oequilíbrio e o bom funcio-namento do corpo.

“Podemos classificá-la dediversas formas. Entre elas, des-taco a imunidade inata, presen-te nos indivíduos saudáveis, ea imunidade adquirida, que ocor-re depois do contatocom um agente inva-sor e se torna especí-fica contra esse agente. É o que acontece no casodas vacinas”, informa Dra. Livia Salomé, médicaespecialista em Medicina do Estilo de Vida pelaUniversidade de Harvard e vice-presidente da Re-gional Minas Gerais do Colégio Brasileiro de Medi-cina do Estilo de Vida.

Dra. Livia explica que a imunidade é es-sencial para que o organismo se defenda ou se re-cupere de diversas doenças causadas por agen-tes químicos ou biológicos. “Durante a recupe-ração da Covid-19, é fundamental investir emestratégias de saúde para que o corpo mantenhaa homeostase, que é tendência a resistir a mu-danças para um ambiente interno estável”, dizela. No topo da lista das prioridades para este fim,ela coloca a alimentação balanceada e a prática

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasi-leira de Urologia (SBU) em 2020 mostra

que 55% dos homens acima de 40 anos dei-xaram de fazer alguma consulta ou tratamen-to médico em função da pandemia da Covid-19. A pesquisa online abrangeu 22 estados eteve 499 participantes. Dos entrevistados,75% tinham mais de 40 anos e 77% eram dosexo masculino. Dentre eles, mas consideran-do todas as idades, somente 33% relataram irregularmente ao urologista. Os dados refor-çam a importância de se falar do assunto, queno dia 15 de julho foi celebrado o Dia do Ho-mem. A data visa conscientizar a populaçãomasculina sobre os cuidadosque devem tomar com a suasaúde.

O urologista Leandro Fer-ro (CRM-GO 10461), que atendena clínica Oncore, localizada noÓrion Complex, em Goiânia, per-cebeu na prática os resultadosapontados na pesquisa acima.“A pandemia atrapalhou a idaao médico tanto para os paci-entes que gostariam de buscar avaliação parao primeiro exame quanto para os pacientesque já estavam em acompanhamento”, afirmaele sobre o período de pandemia destacandoa necessidade de alertar para a retomada dostratamentos. Contudo, ele avalia que, no ge-ral, o comportamento masculino em relaçãoàs consultas de rotina tem mudado. “Os ho-mens estão mudando e indo mais ao médico.As políticas públicas e campanhas de incen-tivo têm surtido efeito”, destaca.

Para o médico, o tabu existente quantoa ida ao urologista também está diminuindo.“O receio quanto ao exame de próstata tam-bém caiu. Hoje já temos mais diagnósticosprecoces e mais tratamentos iniciados na faseinicial da doença, o que deixa a curva de mor-talidade menor”, salienta Leandro Ferro. “Oapoio e incentivo das parceiras é tão impor-tante que já temos estudos mostrando que

Saúde masculina tambémfoi afetada com pandemia

homens casados morrem menos que os soltei-ros. Possível resultado de avaliações médi-cas mais frequentes”, ressalta o especialistasobre o papel da mulher na saúde masculina.

DoençasDe acordo com o urologista Leandro Fer-

ro, os homens acima de 50 anos são mais pro-pensos a algumas enfermidades. “As mais co-muns a partir dessa idade são as infecções uri-nárias, cálculos renais, câncer de próstata, hi-perplasia prostática benigna (HPB) e disfun-ção erétil”, aponta. Os sintomas variam de acor-do com cada uma. Na infecção urinária, por

exemplo, dor ao urinar, fe-bre e dificuldade de segu-rar a urina são alguns.

Já na HPB, o especia-lista revela que entre os si-nais estão a dificuldade deurinar, sensação de não es-vaziamento da bexiga e jatourinário mais fino, enquantonos cálculos renais os sinto-mas são dor nas costas, cóli-

ca renal, náuseas e vômitos. O câncer de prós-tata não tem sintomas em sua fase inicial, quan-do já está em estágio avançado apresenta doróssea e dificuldade urinária. Por sua vez, a dis-função erétil, que é a dificuldade de ter oumanter a ereção, também afeta bastante oshomens. “Fatores como tabagismo, obesida-de, diabetes e sedentarismo também influen-ciam nessa disfunção”, destaca o urologis-ta. Leandro Ferro reforça que o importante émanter uma rotina de consultas para acompa-nhar de perto a saúde masculina. “O urologistaé o médico do homem, assim como o gineco-logista é para a mulher, não precisa ter medoou receio de ir. E a avaliação não é apenasexame de próstata, é para a saúde do homemcomo um todo, orientamos quanto ao tabagis-mo e hipertensão, por exemplo. É para dar umamaior qualidade de vida ao homem”, salienta oespecialista.

Médica explica como a alimentaçãoe os exercícios físicos ajudam na

recuperação da covid-19regular de exercícios físicos.

“Os pacientes que contraíram o coronaví-rus podem continuar sentindo fadiga crônica, falta

de olfato e paladar, tosse e dor decabeça por longos períodos”, lem-bra a especialista em Medicinado Estilo de Vida. Por isso, ela re-comenda uma alimentação equi-librada, rica em frutas, legumes everduras. “Além disso, deve-se

evitar alimentos industrializa-dos,açúcares e álcool”, orienta.

Ela lembra ainda que as frutas cítricassão ricas em vitamina C e em fibras. Logo, es-timulam a resistência a infecções, aumen-

tando as propriedadesanti-inflamatórias e aimunidade do corpo.Entre as opções, a es-

pecialista destaca laranja, limão, morango, kiwi emexerica.

Já as atividades físicas são reconhecidaspor fortalecer o sistema imune, ajudando na pre-venção de doenças infecciosas respiratórias. Is-so porque elas proporcionam um efeito sistê-mico, melhorando a resposta imune e as condi-ções metabólicas e cardiovasculares do indiví-duo. Para ter-se uma boa imunidade, é impor-tante, por exemplo, a presença de uma alimen-tação saudável. “Mas obviamente é importan-te evitar o exagero, pois ele leva ao efeito con-trário e à consequente queda no sistema imu-nológico. Aliás, esse hábito pode ser tão preju-dicial quanto o sedentarismo”, pondera Dra.Lívia.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Muitas pessoas que já se vacinaram, querem deixar de usar máscara. Porém, a realidade

não é bem essa. Após a pessoa tomar as 2 doses davacina, é necessário 15 dias para que ela tenha efi-cácia no corpo, ou seja, antes deste período, a pes-soa não pode se considerar imunizada.

Isso porque o funciona-mento de uma vacina consistena introdução do antígeno, queproduz uma resposta imunoló-gica no corpo, e então, é capazde reconhecer o vírus no futu-ro e o combater de maneira efi-ciente.

No Brasil e no mundo, já ti-veram casos de pessoas que jáhaviam sido vacinadas e que fo-ram infectadas com o vírus. Destaforma, vale ressaltar que o prin-cipal objetivo da vacina é redu-zir a gravidade da doença, poiso corpo já teve contato com ela,ajudando o combate da mesma.

Portanto, a vacina não garante que a pessoanão terá mais a doença, mas aumenta muito as chan-ces de ter apenas sintomas mais leves.

O Conselho Nacional de Saúde, recomendaque as pessoas continuem vigilantes com a doen-

Máscara:a importância após a vacinação

ça. Novas variantes da doença que podem surgir,são um dos motivos para a população continuar seprotegendo.

Entre uma posição de cautela em relação àatual situação epidemiológica nacional desfavo-rável, e uma posição de esperança para o controle

da pandemia com base na in-tensificação da campanha devacinas, especialistas convidama continuar a aplicação de medi-das de prevenção, mesmo quan-do vacinado.

Em resumo, a utilização damáscara poderá deixar de ser obri-gatória, se conseguirmos atin-gir um percentual muito favorá-vel de vacinados, para que os ca-sos de infectados, possa redu-zir drasticamente, e então, te-nhamos um ambiente seguronovamente.

Enquanto ainda não atin-gimos uma situação ideal de pelo menos 80% devacinados, precisamos sim continuar com as me-didas preventivas, como lavar as mãos, respeitara distância entre as pessoas, ventilar os cômodos,higienizar objetos de uso comum, e usar MÁS-CARA!

Page 4: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

4 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuição Gratuita

Julho/2021

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Agendamento on-linepara cirurgia decastração animal

Foto: Divulgação/PBH

Belo Horizonte inovou a forma de agen-damento de cirurgias de castração de cães

e gatos. Desde o dia 28 de junho, a marcaçãoestá sendo pelo Portal de Serviços da Prefei-tura, acessível pelo computador, tablet ousmartphone. O novo serviço está dando maisagilidade nas marcações e mais eficiência,facilitando o acesso dos cidadãos. O servi-ço de esterilização animal é oferecido gra-tuitamente para os residentes do municí-pio.

Para agendar a cirurgia é necessário queo munícipe possua um e-mail válido, pois to-das as informações sobre oprocedimento (dia, horário,local e orientações para a cas-tração) serão enviadas parao endereço eletrônico.

É permitido cancelaro agendamento da castraçãoaté 48 horas antes do dia pro-gramado, caso ocorra algumimprevisto. As alterações dosdados do animal também sãopermitidas 48 horas antes.Essa mudança poderá acar-retar troca da data do agen-damento, caso não exista maisvagas para o perfil do novoanimal cadastrado.

Para realizar a castra-ção, o animal deve ter ida-de entre 4 meses e 8 anos. No caso de filho-tes de gatos, estes devem pesar mais de 1,5Kg. Antes da realização do procedimento,os animais passam por avaliação médica ve-terinária a fim de identificar algum problemade saúde que impeça a realização da cirurgianaquele momento.

Também é possível realizar o agenda-mento pelo telefone. A marcação presencialnas unidades está suspensa devido à pandemia.O ideal é que a pessoa evite ir acompanhadano dia do procedimento do animal. Todos de-vem estar de máscara e respeitar o distancia-mento nas unidades.

LESTECentro de Esterilização de Cães e Gatos Leste

(CECG-L). Rua Antônio Olinto, 969, bairroEsplanada - Telefone: 3277-9052.

BARREIROCentro de Esterilização de Cães e GatosBarreiro (CECG-B). Avenida Antônio Praça

Piedade, 68, bairro BonsucessoTelefone: 3246-2044.

NORTECentro de Controle de Zoonoses (CCZ).Rua Edna Quintel, 173 - São Bernardo

Telefone: 3277-7411/ 3277-7413/ 3277-7414

OESTECentro de Esterilização de Cães e Gatos

Oeste (CECG-O). Rua Alexandre Siqueira, 375,bairro Salgado Filho – Telefone: 3277-7576.

NOROESTECentro de Esterilização de Cães e Gatos

Noroeste (CECG-NO). Rua Antônio PeixotoGuimarães, 33, bairro Caiçara.

Telefone: 3277-8448.

Belo Horizonte conta comcinco locais para esterilização

cirúrgica de animais:

Comida di Buteco 2021 tem como foco o delivery!O concurso mais amado do Brasil está de volta:

iniciou 30 de julho e vai até 29 de agosto. É a 21ªedição. Se a preocupação em preservar e evoluir ospequenos negócios familiares chamados “butecos”já era o propósito do Comida di Buteco, com apandemia se tornou urgente. O segmento de barese restaurantes está entre os que mais sofreram coma pandemia, pois foram um dos primeiros a teremmedidas restritivas de funcionamento e que se fa-rão necessárias ainda por um bom tempo. 30% dosbutecos participantes do concurso em todo o Brasiltiveram suas portas fechadas. Muitos de formairreversível, mas vários, quem sabe, reabriram emum momento pós-pandemia.

Diante desse cenário, o Comida di Buteco criouo movimento Salve os Butecos! Com o objetivo deajudar os donos de butecos o movimento leva ao pú-

blico várias alternativas para contribuírem, trazendonão apenas faturamento adicional a eles, mas sua forçae pensamento positivo para a recuperação de todos.

Todos podem participar: consumidores, em-presas, veículos de comunicação e mídia. As doa-ções podem ser em espécie; produtos, no caso de em-presas que atendem diretamente os butecos e espa-ços na mídia para divulgar a campanha. A meta doComida di Buteco é arrecadar R$ 3 milhões até o finalde agosto e dividir igualmente entre os butecos par-ticipantes do concurso.

O acompanhamento das doações será por meio do“butecômetro” no site comidadibuteco.com.br.

A conta para doações é: Banco Santander 033 -Agência: 1595 - Conta número: 130023050 -

Comida di Buteco Produções Gastronômicas LTDA- CNPJ: 06.204.569/0001-55.

SegurançaNesta edição, pela primeira vez em sua história, o concur-

so terá um formato híbrido, pois os consumidores poderãoprovar os petiscos participantes do concursopor meio do delivery ou buscando nos bu-tecos, no formato “para levar”. Para isso, ostelefones dos butecos participantes estarãono site para que o consumidor possa pedir opetisco diretamente a eles, seja por telefoneou mensagem de WhatsApp. Em BH o concur-so conta com uma parceria com o 99Food, queentregará os petiscos participantes com exclu-sividade em termos de aplicativo de entregas.

Os butecos participantes do Comida diButeco estão sujeitos às regras de funciona-mento dos bares determinada pelos governosmunicipais em cada cidade onde o concurso acontece. O con-curso orienta os butecos participantes a cumprirem rigorosa-mente as regras definidas e limitar o atendimento à capacidadepermitida no estabelecimento.

Sendo assim, o consumidor poderá pedir o petisco partici-pante via delivery/para levar ou, se sentindo seguro seja por va-cinação concluída ou pelas medidas de proteção individual etambém de cada buteco, participar presencialmente. Para via-bilizar a ida dos consumidores de forma segura aos butecos, oComida di Buteco fechou uma parceria com a Tagme – platafor-ma que permite o agenda-mento de mesas e a digitali-zação dos cardápios – para queos butequeiros possam pla-nejar com segurança sua idaao buteco. Esta ferramenta fi-cará acessível no site www.comidadibuteco.com.br.

Foi elaborado tambémuma lista de dicas para os con-sumidores, para que respei-tem as regras e não causemconstrangimento aos butecose eventualmente multas e fe-

chamentos pelo poder público bem como desclassificação noconcurso Comida di Buteco por desrespeitar as regras de fun-cionamento de forma reincidente. As dicas estarão divulgadas

nas redes sociais e web-site do Comida di Buteco,dentro dos butecos e jun-to aos veículos de impren-sa que fazem a coberturado concurso. Como exem-plo destas recomendaçõesestá: “não servir ninguémque não esteja sentado enem efetuar vendas paraque as pessoas consumamem pé ao redor do bar”.

Tema RaízesRaízes, tanto com o sentido intrínseco das receitas como

também da origem, princípio, cerne. São muitas opções de fácilacessibilidade e infinitas possibilidades de combinações. Bata-ta, mandioquinha, beterraba, cenoura, são apenas alguns exem-plos que aguçaram a criatividade dos cozinheiros e que vãodespertar a curiosidade do público. Todos os butecos partici-pantes desenvolveram as receitas dos petiscos 2021 contendouma ou mais raízes. E, continuando a tradição de oferecer pe-tiscos a um preço justo e que permita experimentar as criações

de butecos, os petiscos terão um preço fixode R$ 27,00.

O Comida di Buteco nasceu no ano2000, na cidade de Belo Horizonte, comouma atividade da extinta Rádio Geraes ehoje cobre todo o país, sendo realizadosimultaneamente em 21 praças e desde 2016elege também o MELHOR BUTECO DOBRASIL.

Na primeira etapa, em cada uma dascidades participantes, os butecos pré-sele-cionados apresentam os petiscos criadosespecialmente para a competição. O públi-co e um corpo de jurados visita, vota e ele-

ge o campeão, avaliando quatro categorias: petisco, atendimento,higiene e temperatura da bebida. O petisco leva 70% do peso danota e as demais categorias 10% cada uma. O voto do público vale50% do peso total e dos jurados 50%.

Na segunda etapa, em setembro, uma nova comissão dejurados, escolhida especificamente para esse momento, vai vi-sitar os campeões de cada cidade avaliando sua performancenas mesmas quatro categorias (petisco, atendimento, tempera-tura da bebida e higiene). Cada campeão recebe três jurados.Elege-se aí o MELHOR BUTECO DO BRASIL, que será conhe-cido e premiado no mês de outubro.

Em Minas Gerais participam as cidades de Belo Horizonte;Juiz de Fora; Montes Claros; Uberlândia; Poços de Caldas; Valedo Aço (Timóteo, Ipatinga e Coronel Fabriciano).

O Comida di Buteco é 100% viabilizado com investimentode empresas que acreditam na sua CAUSA como plataforma dedesenvolvimento de suas marcas, pois nenhum buteco partici-pante paga nada para participar nem é obrigado a consumirnenhum produto dos patrocinadores.

Comida di Buteco Produções Gastronômicas LTDAFacebook: /comidadibuteco - Instagram: _comidadibutecoTwitter: @_comidadibuteco - Site: comidadibuteco.com.br

Baixe o app ComidadiButeco

Foto: Marcos Pinto / Divulgação

Feira de Agricultura Urbanaem Belo Horizonte

A Prefeitura deBelo Horizon-

te dá início a umanova modalidadede comercializaçãode alimentos sau-dáveis no municí-pio. Agricultoresurbanos estão na ruaGoiás, atrás da se-de do Executivo mu-nicipal, comercia-lizando produtoscultivados no espa-ço urbano, tendo co-mo referência os princípios da agroecolo-gia.

O Circuito de Comercialização Feira daAgricultura Urbana oferece para a cidade acomercialização direta de quem produz paraquem consome. O Circuito é composto pe-los pontos na região central, na rua Goiás,às quintas-feiras, com quatro agricultores,e pelos pontos de venda distribuídos em seisregionais da cidade.

O foco são alimentos saudáveis e típi-cos da cultura alimentar mineira e belo-hori-zontina cultivados com os princípios da agro-ecologia, como hortifrutigranjeiros, folho-sas, raízes, ervas, frutas, além de flores, se-mentes e outros gêneros da terra. Os gêne-ros são cultivados nas Unidades Produtivasde Agricultura Urbana apoiadas pela Pre-feitura, por meio da Subsecretaria de Segu-rança Alimentar e Nutricional.

A implantação dos Circuitos Curtosde Comercialização é uma ação estratégicade fomento à agricultura familiar e urbanaagroecológica e à construção social de mer-cados, evitando atravessadores e contribu-indo para a redução de desperdícios de ali-mentos, aumento da produção, o acesso e oconsumo de alimentos saudáveis e susten-táveis, assim como à geração de renda paraquem mais precisa e preços justos para osconsumidores e agricultores.

O Circuito de Comercialização Feira daAgricultura Urbana é coordenado pela Subse-

Foto: Patrícia Nogueira

cretaria de Segurança Alimentar e Nutri-cional da Prefeitura de Belo Horizonte e contacom o apoio do Movimento Gentileza. A ini-ciativa da voluntária social e primeira-dama,Ana Laender, contribui para a organizaçãoe visibilidade da feira, com a aquisição de itensde divulgação, embalagem e sinalização paraos feirantes.

Mais detalhes sobre o Circuito de Co-mercialização Feira da Agricultura Urbanapodem ser acessados no portal da Prefei-tura de Belo Horizonte.

Além do Circuito de ComercializaçãoFeira da Agricultura Urbana, outras feirasde comercialização de alimentos estão emfuncionamento em BH. E, aqui pertinho denós temos os programas Feira Livre e Diretoda Roça. Abaixo, algumas opções:

Feiras Livres - Feira Livre do bairroFloresta, rua Silva Jardim, entre as ruas Ita-jubá e avenida do Contorno, terça-feira de 7hàs 13h e a Feira Livre Sagrada Família, na ruaItacoatiara esquina com rua São Joaquim -Sábado de 7h às 13h.

Direto da Roça - Na avenida SilvianoBrandão, esquina com rua Capitão Bragan-ça, ao lado do Abastecer no bairro Horto desegunda-feira a domingo de 7h as 13h; narua Estrela do Sul, 267 no bairro Santa Te-reza, quarta e sábado de 7h às 13h e na Pra-ça Nilo Peçanha, no bairro Sagrada Famí-lia, sábado de 7h às 13h, o leitor do jornalpode encontrar só produtos diretos da roça.

Page 5: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

5A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade Julho/2021Distribuição Gratuita

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Mula sem cabeça, Boto Cor-de-Rosa, Saci Pererê,Curupira e outras estórias fazem parte do reper-

tório do folclore brasileiro. Todos os povos, de diversasnações, mantêm viva as tradições folclóricas.

No Brasil os contos, cantos e expressões popularestomam formas diferentes a cada região, mas a essênciada cultura e sabedoria popular se mantém por onde sepassa. As lendas nas regiões mais distantes fazem sen-tido para moradores de todas as idades.

O folclore manifesta-se por mitos, canções, ritmos,danças, festas, crendices, brincadeiras etc. São umaparte importante da cultura de um povo e por isso devemser preservados e no Brasil, celebra-se o Dia do Folcloreem 22 de agosto. No entanto, por que o dia 22 de agostofoi escolhido para comemorar-se o folclore no Brasil?

O Dia do Folclore aqui no Brasil surgiu por meiode um decreto assinado pelo presidente Humberto Cas-tello Branco, em 1965. Por meio desse decreto oficia-lizou-se a comemoração do folclore brasileiro. O obje-tivo do decreto foi incentivar estudos na área, assimcomo, de garantir a preservação do patrimônio folcló-rico do Brasil.

A palavra “folclore” teve origem no idioma inglêse é um aportuguesamento de “folklore”. Essa palavrano inglês, por sua vez, surgiu em 1846 por meio de umasugestão realizada por um arqueólogo chamado WilliamJohn Thoms – um entusiasta do estudo do folclore.

A proposta de Thoms era de formar a expressão“folk-lore” por meio da junção de dessas duas palavrasdo idioma inglês. O sentido era que “folk” significa po-vo e “lore” significa saber ou conhecimento. Assim,juntando as duas palavras o significado seria “sabertradicional de um povo”.

Em 22 de agosto de 1846, uma carta de Thoms foipublicada por uma revista de Londres chamada TheAtheneum. Após a publicação, foi debatido que elemen-tos como mitos, contos, histórias populares, festas, cren-dices, rituais de magia e bruxaria, dialetos, expressõespopulares e coisas do tipo eram parte do folclore de umpovo. A partir daí, os estudos sobre folclore ganharamum forte impulso e se espalharam pela Europa e chega-ram aos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, demorou um pouco até que os es-tudos sobre folclore se consolidassem. E foi em homena-gem ao arqueólogo John Thoms, que o Brasil escolheu o dia22 de agosto para ser o Dia do Folclore Brasileiro.

O tempo.Ah! O TEMPO...Abro o baú e nele vejo a palavra: Folclore

(do inglês folklore: “conhecimento popular”).É um gênero da cultura de origem popu-

lar, que representa a identidade social de umacomunidade...

Wikipédia, a enciclopédia livreViajo no tempo dos lotes vagos pelos arre-

dores do Sagrada Família.As turmas animavam os espaços ocupa-

dos para as manifestações de nossa cultura.Desde as brincadeiras de roda e suas can-

tigas cheias de inocência, aos jogos de finca,na lama, após as chuvas, até o jogo de bente-altas e boxa, jogados nas calçadas do antigo“Campo do 7”.

A rua era a extensão das nossas casas.Brincávamos coletivamente, sem maio-

res riscos de atropelamentos.Vivíamos a cultura herdada dos pais, dos

amigos, da escola e seguíamos em frente a nossainfância de pular carniça e corda, de correr dopega- pega, de rouba- bandeira e polícia e ladrão.

Subíamos e descíamos a escadaria do “7”,

Os Guardados da Memóriacomo “cabra montes”.

Não era FOLKLORE.Era a nossa infância vivida sem o seden-

tarismo dos celulares e equivalentes.Plantávamos bananeira. Fazíamos para-

da de mão, com ou sem apoio. Na Semana San-ta, o Judas era queimado numa farra de barra-quinhas, música, chuva de balas e traques, aque-cendo a vida e as tradições da gente.

Fico pensando nos sentidos verdadeirosdo que seja o tal “folclore”.

Somos híbridos mas criamos nossas ma-neiras peculiares de manifestações.

Havia e continua havendo, apesar dos dis-tanciamentos, não só pelo Covid-19, mas tam-bém, pelo distanciamento social, econômico,religioso, ético e estético, um jeito muito minei-ro- bairrista de traduzir as heranças culturaisherdadas dos indígenas, dos africanos e dosportugueses, aqui existentes.

Saber de onde vieram os nossos ancestraisé de importância vital para nossa saúde mentale emocional.

Quando vivenciamos manifestações cul-turais nas quais nos vemos representadas, o

sentido atribuído a elas é valoroso. É histórico. Énos ver na roda do tempo espiralar. Não é umcírculo vicioso, mas um espiral virtuoso de heran-ça cultural viva e significada.

Mitos da cultura popular brasileira, taiscomo o Saci Pererê, a Mãe-D’água, o Boi tatá,a Cuca, o Lobisomem, entre outros, não são“Lendas” como aprendemos na escola, sãonarrativas dos nossos antepassados indígenase africanos escravizados.

Eles tinham suas narrativas, suas mitolo-gias, assim como todos os povos europeus porexemplo.

Mitologia e não “crenças ou lendas”, as-sim nomeadas pelos que escreveram nossa his-tória, do ponto de vista do colonizador.

Meu baú é de lembranças, mas ele se atua-liza, na medida em que ganha novos significa-dos sobre os tesouros nele guardado.

Agosto nos traz essas memórias do acer-vo cultural popular.

As lembranças passeiam pelas ruas donosso bairro. Caminho sobre novas- velhas ruase continuo sentindo a vibração das nascentessubmersas às pedras e asfaltos.

Ouço a canção daspisadas nas quadrilhas dotempo junino no “cam-pão”.

Capto os aromas dasfogueiras, das pipocas es-tourando risos no ar, a canjica e o quentão nosalimentando a alma.

Revejo o brilho das lâmpadas e seus fiosimprovisados em gambiarras sem erro.

Os alpendres. A carroça.O Judas com roupas roubadas a emprés-

timo nos varais desavisados.Os flertes.Os namoros e juras de amor eterno...Assim pinto o Nosso: “Conjunto de Ma-

nifestações Populares”.A Tradição estará viva, sempre que al-

gum de nós se lembrar dela.Abra o seu baú de memórias e revele seus

guardados para que a história não se perca.“Anda, quero te dizer nenhum segredoFalo desse chão da nossa casaVem que tá na hora de arrumar”

O Sal da Terra/ Beto Guedes

Madu Costa

Em meio a crise hídrica queameaça a capital mineira e

diversas regiões do país, a ex-pansão da Estação Ecológica deFechos significa um passo impor-tante para a ampliação de abas-tecimento de água para Belo Ho-rizonte e região metropolitana. Adeputada Ana Paula Siqueira (Re-de), autora do Projeto de Lei 96/2019, que garante essa conquis-ta, destaca que a proposta garan-te a proteção de quatro novas nas-centes.

“Essa reserva ecológica jáabriga 14 nascentes e é respon-sável pelo abastecimento de qua-se 300 mil pessoas em Belo Horizonte.“A Estação Ecológica de Fechos está emNova Lima, mas tem papel fundamentalno abastecimento de água para a regiãometropolitana da capital. A ampliação de222 hectares da área protegida aumen-

Projeto da deputada Ana Paula Siqueiraamplia abastecimento de água para BH e região

Foto: Luiz Santana ALMG

taria a capacidade de abastecimento paraquase 80 mil novos moradores”, explicaAna Paula.

Ambientalistas, representantes do Ins-tituto Estadual de Florestas (IEF), do Ins-tituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam),

da Copasa e da sociedadecivil destacaram, no dia 9 dejulho, a importância da apro-vação do projeto. As mani-festações aconteceram emaudiência pública na Co-missão de Defesa do MeioAmbiente e Desenvolvimen-to Sustentável, da Assem-bleia, onde o projeto aguar-da parecer. Ele já foi apro-vado na Comissão de Cons-tituição e Justiça.

Para o coordenador doProjeto Manuelzão, MarcusVinícius Polignano, a situa-ção de esgotamento do siste-

ma hídrico reforça a urgência de aprovaçãodo texto. “Esse é um projeto de todos nós.Estamos construindo o futuro agora. Já pas-sou da hora de aprovarmos esse projetoque diz da garantia de água para a popula-ção de Belo Horizonte”, afirmou.

Defesa dos catadores. A sustenta-bilidade e a preservação do meio ambi-ente são temas centrais do mandato dadeputada. Ana Paula Siqueira solicitou asuspensão do edital que ameaça o traba-lho dos catadores de materiais reciclá-veis, especialmente, das catadoras, quesão maioria na atividade. Em audiênciapública, no dia 14 de junho, na Comissãode Trabalho, Previdência e AssistênciaSocial, ela escutou lideranças que tam-bém criticaram os retrocessos do pro-grama federal Lixão Zero. Além de ex-cluir catadores e cooperativas, a propos-ta, segundo a deputada, traz ações ultra-passadas, como o aumento da incinera-ção de lixo, com riscos à saúde e ao meioambiente. “Infelizmente, o Estado se omi-te na questão”, afirmou. Ana Paula jádestinou R$ 100 mil em emenda parla-mentar para o Centro Mineiro de Resí-duos Sólidos (CMRR), o que vai permitirsua reabertura.

O folclore é algo de grande importância para um paísporque, por meio dele, mantém-se a identidade cultural, pas-sada e vivenciada de geração a geração. O folclore pode sertransmitido de várias formas: oral, escrita ou encenada, ouseja, contando ou escrevendo histórias, dançando, cantandoou representando.

CaracterísticasDefinir características básicas sobre o folclore é uma

tarefa difícil e gera muita polêmica entre os especialistas nessaárea do conhecimento. Esse debate segue em curso aqui no Bra-sil e muitos pontos que um dia foram unânimes, hoje já sãorelativizados ou questionados por diversos estudiosos.

De toda forma pode-se destacar alguns elementos como:O anonimato da obra, apesar de questionado, é conside-

rado um elemento importante para definir se algofaz parte do folclore ou não;

Os elementos que são parte dofolclore tem de ter uma aceitação cole-tiva e tem de ser transmitidos de ge-ração em geração pela oralidade;

Surgimento de maneira espon-tânea e não por decisão de autori-dades.

Personagens do folcloreO folclore, seja o brasileiro, como

o de outros países é muito rico e existe uma quan-tidade infindável de personagens que fazem parte de len-das que foram transmitidas durante séculos. Essas his-tórias deram origem a personagens como:

Lobisomem: homem que se transforma em lobodurante a Lua cheia;

Cavaleiro sem cabeça: guerreiro decapitado quevaga a procura de sua cabeça;

Strigoi: seres míticos que se alimentam de sangue huma-no. Essa lenda deu origem a lenda dos vampiros.

O folclore, do inglês, folk-lore, é a identidade, a tradição e oconhecimento de um povo expressos em lendas, crenças, provér-bios, canções e costumes. Minas Gerais é um Estado extremamenterico na variedade desses folguedos e mitos.

Por sua vez, as manifestações folclóricas em Minas têmsuas origens nas tradições, usos e costumes dos colonizadoresportugueses, com forte influência das culturas indígena e afri-cana. Essas influências estão guardadas nos objetos de artesa-nato, na culinária e danças típicas, nas músicas, na linguageme literatura oral, na medicina popular e nas festas com manifes-tações populares tradicionais.

Curupira, o protetor das florestas; Iara, a mãe das águas; o

caboclinho d’água no Velho Chico; o saci-pererê, como a mulasem cabeça povoam o imaginário popular, além das diversas“noivas” que aparecem em Belo Horizonte, como a do Bonfime mesmo em Juiz de Fora.

A própria Estrada Real, que ligava Diamantina a Paraty(RJ) recheia a mitologia mineira e seus costumes com a herançados tropeiros, sobretudo no quesito culinária e a dos garimpei-ros e mineradores, devotos de Santa Bárbara.

Mas você sabe por que essa data é festejada no dia 22 deagosto?

Folclore é o conjunto de tradições, conhecimentos, can-ções, costumes e crenças populares expressos em provérbios,contos, canções, costumes, lendas e tradições de um povo.

Desde 1965, um decreto de lei criou o Dia do Folclore,considerando “a importância crescente dos estudos e das pes-

quisas do folclore em seus aspectos an-tropológico, social e artístico.”

No Brasil, as influências dos po-vos formadores da nossa raça muitoatuaram no desenvolvimento e ma-

nutenção das manifestações fol-clóricas do nosso povo. Assim,há a influência do índio, do bran-co e do negro.

Do índio, predominam os tra-ços do grupo tupi-guarani, que, àépoca do descobrimento, domi-

nava a maior parte de nossas costasmarítimas. O folclore dos negros veio com os

escravos africanos, com a predominância dainfluência das regiões da Guiné e Sudão. O fol-

clore branco europeu veio com o português,senhor da terra por muito tempo.

Os fatos folclóricos são geralmente classificados em seisgrupos: 1) Folclore poético: cancioneiro, romanceiro, adivi-nhas; 2) Folclore narrativo: lendas, contos, casos; 3) Folcloremágico: magia, propriamente dita, religião; 4) Folclore social:música, danças, festas, trajes, família; 5) Folclore linguístico:expressões orais características; e 6) Folclore ergológico: ce-râmica, alimentação, cestaria, ourivesaria, tecido etc.

No Brasil, o dia do folclore foi oficializado em 1965 pormeio de um decreto federal. Tal oficialização ocorreu em virtudeda grande massa de estudos sobre cultura popular que já haviano país desde o século XIX.

Em agosto de 1965, a data, que é celebrada em todo omundo, passou a fazer parte do calendário brasileiro.

O folclore é algo de grande importância para um país por-que, por meio dele, mantém-se a identidade cultural, passada evivenciada de geração a geração.

Page 6: JORNAL NOSSA HISTÓRIA · 2021. 7. 30. · JORNAL SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO Leia também pelo site: Nº 250 - Julho/2021 ARENA NOSSA HISTÓRIA A SERIEDADE DE UM BOM TRABALHO VALORIZANDO

6 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuição Gratuita

Julho/2021

Em homenagem ao dia do ,fã mostra sua paixão pelos Beatles

The Beatles, é considerada a banda mu- sical mais influente de todos os tempos.

Formada por John Lennon, Paul McCartney,George Harrison e Ringo Star no ano de 1960em Liverpool, Inglaterra.

Mas, no dia 30 de janeiro de 1969 osBeatles se apresentaram juntos pela últimavez. No topo do edifício da gravadora Apple,em Londres, Paul McCartney, John Len-non, George Harrison, Ringo Starr e o te-cladista convidado Billy Preston surpreen-deram os fãs com um espetáculo que du-rou 42 minutos, infelizmente um show dedespedida!

Nessa última apresentação, o des-gaste nas relações entre os integrantes fi-cou evidente, pois tocaram sem se falar.O grupo terminou oficialmente em no-

vembro de 1969, sem outra aparição pública.Os Beatles continuam sendo hoje o grupo

que mais emplacou músicas no topodas paradas britânicas, que maisdiscos vendeu nos Estados Unidos,e também o que reúne uma legião defãs mundo a fora à espera de qual-quer novidade que se possa sabersobre o grupo e seus componentes.

E, graças aos beatlemaníacos,o tempo não consegue apagar o quea história marcou. É o caso da nos-sa querida leitora do Jornal Nossa His-tória Arena e moradora do bairro Sa-grada Família há 35 anos, Ilca AlvesPrado Lorens.

Beatlemania é um termo criadooriginalmente para descrever o in-tenso frenesi dos fãs dos Beatles.Mas, Ilca não correu atrás de ne-

nhum deles e não dor-miu em filas para as-sistir shows. Como eladisse ao jornal: “nãotive a oportunidade,não morava em Liver-pool”. “Eu conhecirealmente os Beatlesquando infelizmen-te eles se separaram,1970. Daí pra frenteeu passei a colecio-nar tudo: revistas, dis-cos, livros, etc.”.

Ilca lembra comtristeza e alegria ahistória musical dosquatro cavaleiros deLiverpool. Tristezapela morte de Johne alegria por saberque até hoje amaos Beatles. “Quan-do o John morreu, pareciaser eu a viúva Yoko, só chorava. Na escola,em todos os lugares, só falava nele”. Mas, maistarde, com a morte do George Harrison, com-preendi o que o John Lennon falou um dia:o sonho acabou”.

Sabemos da representatividade e impor-tância que os Beatles tiveram para a músicamundial, sem dúvida, os músicos são referên-cias para inúmeros artistas e fazem parte damemória musical de milhares de fãs. Ilca AlvesPrado Lorens, é uma destas fãs espalhadas pe-lo planeta Terra que tem a banda como refe-rência. Ela sempre chora e se emociona quan-do vai a shows de bandas cover e, às vezes, nãopassa despercebida.

Um fato marcante na relação Ilca com osBeatles foi visto no seu casamento com Wal-demar Lorens. Ao invés da marcha nupcial, amúsica escolhida para tocar na igreja, foi Here,There And Everywhere (Aqui, Lá e em TodoLugar).

“Há lugares dos quais vou me lembrarpor toda a minha vida, embora alguns te-nham mudado; alguns para sempre, e não

para melhor. Alguns já nem existem, outrospermanecem. Todos esses lugares tiveramseus momentos com amores e amigos, dosquais ainda posso me lembrar. Alguns já seforam, outros ainda vivem em minha vida.Amei todos eles”. (In my life) - The Beatles

* Paulo Lamac

Já dizia o sábio Kafunga,um dos maiores goleiros

da história do Galo, comen-tarista e ex-vereador de BH,que na política brasileira oerrado é que está certo. Masa inversão entre o que se dize o que realmente se preten-de tem tomado proporçõesépicas, especialmente na ques-tão do suposto impeachmentpretendido contra o atual pre-sidente.

Se por um lado, os ci-dadãos são sinceros em seusposicionamentos sobre o as-sunto (e aliás, não tem moti-vo para não ser), por outro,boa parte das lideranças po-líticas defendem exatamen-te o oposto daquilo o que real-mente tem a intensão que acon-teça. O jogo de falar ao con-trário é tão intenso que, no ca-so de uma votação para a aber-tura de impeachment não se-ria improvável a ausência navotação de parte da oposição,como estratégia para evitar aefetiva instalação do proces-

O CAMINHO DO MEIO Fábulas de um Impeachment Invertido

* Professor, engenheiroeletricista, foi fundador do

PRÉ-UFMG, vereador, deputadoestadual e vice-prefeito de BH.

Atualmente é consultor técnico doprefeito Alexandre Kalil

so. Também não seria surpre-endente, mais uma vez o Cen-trão mudar de lado e votar pe-lo impeachment.

Por quê? Elementar, ca-ro Watson.... O Congresso Na-cional é a “casa do espanto”e, portanto, tudo tende a nãoser o que parece ser.

Os extremos se alimen-tam e se fortalecem mutuamen-te. Bolsonaro precisa da es-querda, de preferência do PTcomo adversário, para con-solidar sua posição à direita,apontando na esquerda umrisco para o país. Por sua vez,para Lula, nada melhor quedisputar a presidência contraum Bolsonaro desgastado.Desta forma, a liderança lu-lista sabe que um eventual im-peachment abre caminho paraadversários de direita mais pe-rigosos, que podem aglutinaros eleitores mais ao centro,ameaçando a folgada vanta-gem que as pesquisas atribu-em ao pré-candidato petista.Rodrigo Pacheco é um exem-

plo, assim como outras lide-ranças da direita não extremaque poderiam representar umrisco muito maior que um Bol-sonaro exaurido por denún-cias e pelos desgastes de suagestão.

Como é notório, gran-de parte dos congressistas éfisiológico, ou seja, estão dolado em que podem ganharmais, independentemente dequalquer visão ideológica oude forma de organização dopaís. A certeza que fica é: quemapresentar uma melhor pers-pectiva para essa parte sig-nificativa dos parlamentares,pode definir a questão do im-pedimento ou não do presi-dente.

De forma simplista, po-deria sintetizar: quem desejaLula presidente tende a nãoviabilizar o impeachment, mes-mo que publicamente se de-clare favorável e estimule asmassas a se manifestar. Quemnão deseja este retorno, se po-siciona verdadeiramente pelo

impeachment. Neste caso po-deria elencar o Partido Novo,PSDB e Ciro Gomes comoexemplos de quem enxerga noimpedimento a possibilidadede uma alternativa não lulis-ta.

Em uma alcateia de leões,quando a macho alfa está mui-to velho ou ferido para garan-tir a segurança ou competiti-vidade do grupo, os machosmais jovens o matam ou o ex-pulsam. Bolsonaro, que se au-to declarou como Centrão,terá seu destino defino pelospróprios companheiros de gru-po: aqueles verdadeiramen-te polarizados pelas ideiasde extrema direita e aquelesleais ao presidente certamen-te se manterão contra o im-peachment, entretanto aque-la massa disforme que se mo-vimenta de acordo com ospróprios interesses e com osventos da ocasião, poderãose mover em direção ao sa-crifício do líder caso identi-fiquem uma alternativa, além

de Lula, capaz de assumir oexecutivo federal e lhes ofe-recer os espaços e benessesdesejados. Quem vai ganhar,ainda não se sabe, mas temalgo já sabemos: quem é quevai pagar por isso! Quem pa-ga sempre é a viúva.

A viabilidade de umaterceira via chegar ao 2º tur-no das eleições presidenci-ais é muito reduzida em umcenário sem impeachment,especialmente em se man-tendo o significativo percen-tual do eleitorado que estoi-camente se mantem alinha-do a Bolsonaro, na casa dos20%. Neste cenário, a forçado presidente pode ser a suamaior fraqueza, ao impor aparte dos seus hoje aliadoso imperativo de expurgá-loda presidência para poderse manter no poder.

O que fica como certe-za é a necessidade de reno-vação no Congresso Nacio-nal, pois como já demons-trado em várias ocasiões, com

Eduardo Cunha, Dilma, Te-mer e o próprio Bolsonaro,a falta de firmeza de propó-sito de deputados e sena-dores transforma as deci-sões não em uma discussãoverdadeira de certo e erra-do, mas em permanente jogode interesse onde a posiçãode votação é definida pelascondições oferecidas, cha-mada hipocritamente de “cli-ma” pelos parlamentares.Querem fazer crer que háalgo como uma consciênciacoletiva no Congresso... La-mentavelmente, na maiorparte do tempo, o que se ob-serva é que não há consci-ência alguma.

Roberto Mota