jornal batista nº 28-2015

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 28 Domingo, 12.07.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Você é a Igreja de Cristo! “E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos” Marcos 10.44

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Nesta edição de nº 28, do seu Jornal Batista você vai ler diversos textos que trazem reflexão a respeito do papel do cristão e da Igreja na sociedade. Como destaque da seção de notícias, trazemos matéria sobre a Olimpíada Nacional dos Embaixadores do Rei e a realização da 83ª Assembleia da Convenção Batista Mineira. Ainda tem muito mais...

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Page 1: Jornal Batista nº 28-2015

1o jornal batista – domingo, 12/07/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 28 Domingo, 12.07.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Você é a Igreja de Cristo!

“E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos”

Marcos 10.44

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2 o jornal batista – domingo, 12/07/15 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Organizações missionárias

Amados no Senhor, fiquei muito satisfeito e feliz por ver minha cartinha publicada no OJB, o mais conceituado canal dos Batistas no planeta terra. O meu muito obrigado! Que Deus os abençoe rica-mente, na grande jornada de anunciar Cristo aos corações sedentos da Verdade, a Pala-vra de Deus. O mundo pre-cisa conhecer a Cristo e para que isso aconteça, é preciso que haja pessoas engajadas na missão de proclamar o Reino de Deus, porque o tempo urge e não espera por ninguém. É preciso haver vo-luntariados e disposição para abraçar a Causa.

Posso perceber o heroico trabalho das organizações Batistas nas conquistas de Missões Mundiais, Nacio-nais, Estaduais e Regionais. Fico muito feliz em poder

cooperar com missões atra-vés de envio de oferta mensal como adotante e intercessor. Para isso, sempre pude con-tar com o prestígio e boa vontade no atendimento, quando necessito de algum

esclarecimento. Parabenizo a JMM, JMN e as demais orga-nizações vinculadas à CBB. Tenho notado que existe har-monia entre elas no objetivo de fazer missões no Brasil e no mundo. São valores que

não podem ser esquecidos ao longo do tempo.

A CBB como gestora maior, tem feito valer minhas expec-tativas no âmbito missionário. Com união e esforço, tenho certeza que faremos a diferen-ça entre as nações. O mundo nos enxergará pelo que somos e pelo que fazemos para a Glória do Deus Vivo, invisível e real.

Sempre peço a Deus para que não haja no ceio dessas organizações a corrupção, a ganância, a soberba, a inveja e o corporativismo egoísta que existe na maioria das empresas no mundo. Espero em Deus que nunca haja es-sas contaminações nas nossas organizações missionárias.

Atenciosamente, em Cristo Jesus,

José Gomes Magalhães,diácono da Primeira Igreja

Batista Guará – DF

Temos vivido uma época em que a di-versidade tem impe-rado. Desde a moda,

culinária, até ao modo de falar ou pensar, quanto mais curioso e diferente, maior a adesão. Isso porque hoje, em um mundo globalizado, o normal mesmo é ser diferen-te. As pessoas não querem ser comuns, elas desejam ser notadas.

Para nós, cristãos, isso não deveria ser espantoso, pois a própria Bíblia nos ensi-na a sermos diferentes, a sermos sal e luz por onde andarmos. Contudo, o que

vemos atualmente em meio a essa sociedade moderna que tem se levantado em prol da inversão de valores, são pessoas que têm dificuldade em fazer a diferença. Pesso-as que sentem vergonha de pensar diferente da maioria. Sim, há um preço a pagar, mas também pode ser mais simples do que parece, basta ser natural.

Esses dias no metrô, quan-do eu voltava do trabalho, ao estacionarmos na estação de desembarque o condu-tor exclamou todas aquelas frases clichês e repetitivas impostas pela empresa como

cumprimento de protocolo. Porém, algo surpreendeu a todos. O condutor, simples-mente, além de pronunciar as palavras de costume, disse: “Desejo que Deus abençoe a todos, leve-os em paz e dê uma noite de descanso e renovo”. Foi lindo! Fiquei im-pactada ao ouvir aquilo. Fui renovada naquele momento através de um gesto tão sim-ples. Contudo, quando me dei conta, percebi que todos sentiram o mesmo. Não hou-ve quem não comentasse a atitude do condutor. Muitos, inclusive, fizeram questão de ir cumprimentá-lo.

Se o senhor Constantino é cristão eu não sei, mas, a diferença que ele fez naquele dia fez com que eu não es-quecesse da sua postura e do seu nome. É essa diferença que Cristo deseja que faça-mos. Precisamos diariamente marcar de forma positiva a vida das pessoas, seja com palavras, atitudes ou apenas através de um abraço. Em todo o tempo devemos ser sal e luz, como o Mestre nos ensinou.

Paloma Furtado,secretária de

Redação de OJB

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

A diferença de ser

cristão

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3o jornal batista – domingo, 12/07/15reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Viver significa as-sumir os compro-missos que a vida exige a cada novo

dia. Ao ser gerado o novo ser traz em si o compromisso de se desenvolver e nascer. Caso não o faça, a morte é a única certeza que o aguarda. Embora não consciente dos compromissos que a vida lhe exigirá, todos aguardamos a chegada do novo ser com expectativa redobrada.

Aos nascer, o bebê assume o compromisso de crescer. Os pais se revelam atentos a esse crescimento. Em cada etapa todos acompanham o seu crescimento. Na escola, o passar de ano é controlado e exigido. Caso alguma anor-malidade seja detectada, os pais são notificados para as devidas providências. Na adolescência, o primeiro flert exige a atenção dos pais. Como adolescente, surge o compromisso da aliança de material barato. Caso chegue ao noivado, há o compromisso perante

a família. Na cerimônia de casamento há os votos nup-ciais. Cada nubente assume publicamente o compromis-so de fazer o outro feliz. Há a promessa da indissolubili-dade do matrimônio. Muitos não o cumprem, gerando tragédias na família e na so-ciedade. A fidelidade é que-brada, gerando lágrimas e destruição de belos sonhos. A ausência de caráter leva o indivíduo a não cumprir a palavra empenhada.

Jesus nos concita sobre a necessidade de cumprir o que prometemos. Ninguém é obrigado a assumir com-promissos. Na prática, vale o “Sim, sim” e o “Não, não” (Mt 5.37). Com o acréscimo, diz Jesus, que o extrapolar a essa verdade procede do maligno. A quebra do com-promisso assumido é obra de satanás.

O salvo assume compro-missos específicos com Cristo e o Evangelho. Ao ser alcan-çado pela graça de Deus, assumimos o compromisso

de servir a Cristo com e em amor; testemunhar a outros o poder do Evangelho. Cada não salvo que cruza o cami-nho do salvo lembra-lhe o compromisso de testemunhar de Jesus, pertencer a Igreja do Senhor, onde seja possível compartilhar a fé e crescer no relacionamento com ou-tros salvos. Na profissão de fé e ao passar pelo batismo assumimos publicamente o compromisso de viver de maneira ilibada. Ser luz e ser sal nas trevas. Compromete-mos a sustentar a Igreja com os dízimos, estar presente nos cultos, auxiliar os irmãos em suas carências materiais, a viver na harmonia que o Evangelho estimula. Caso ve-nha a mudar de comunidade, solicitar carta de transferência para outra Igreja da mesma fé e ordem. É o que diz o Pacto das Igrejas, lido e repetido todas as vezes que partici-pamos da Mesa do Senhor. São compromissos assumidos publicamente, sem nenhuma coação.

Infelizmente, não é o que vemos na prática e na vida de muitos salvos. Os com-promissos foram assumidos, mas, esquecidos. A quebra do compromisso é usada pelo maligno como excelente ferramenta para prejudicar o crescimento da Igreja e a expansão do Reino de Cristo. O salvo que se ausenta dos cultos, não partilha da EBD porque algo não lhe agra-dou, a mensagem do púlpito, um irmão que se esqueceu de sorrir, uma palavra mal compreendida e interpretada erroneamente, enfim, tudo é usado como justificativa para não mais comparecer aos cultos. Alguns ficam em casa ruminando mágoas. Ou-tros, como pipocas, passam a pular de igreja em igreja a procura da igreja perfeita, que não existe. Passam a frequentar comunidades que advogam doutrinas contrárias a Bíblia; tais salvos cometem terrível pecado.

A Igreja que o ama, em-bora o salvo não reconheça

esse amor, passa a agir para resgatá-lo. Irmãos o visitam tentando ajudá-lo, cartas são expedidas estimulando a volta ao rebanho. Quan-do todos os esforços se re-velam inócuos, nomeia-se comissão, que em nome da Igreja tenta fazê-lo compre-ender que sua ausência é prejudicial a todos. O texto de Hebreus é usado como exortação ao salvo impeni-tente que não cumpriu o que prometeu: “Não abandone-mos a prática de nos reunir (a nossa congregação) como é costume de alguns, mas pelo contrário, amemo-nos uns aos outros, quanto mais vedes que o dia do Senhor se aproxima” (Hb 10.25).

A você, querido irmão que abandonou sua Igreja, supli-camos: volte ao rebanho e seja bênção. A você que está frequentando outra comu-nidade cujas doutrinas não se coadunam com a Bíblia, solicitamos: não continue pecando contra a Igreja do Senhor.

Compromisso

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4 o jornal batista – domingo, 12/07/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

O Senhor da vinha

quer frutos

reflexão

“Dizem-lhe eles: Dará afron-tosa morte aos maus, e arren-dará a vinha a outros lavra-dores, que a seu tempo lhe deem os frutos” (Mt 21.41).

Dentre as parábolas que Jesus contou no final do Seu ministério, em Je-

rusalém, encontramos aquela que ficou conhecida como “A dos lavradores maus”. “Portanto, Eu vos digo que o Reino de Deus vos será tira-do e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.41).

A Bíblia, em seu contexto, nos revela que o Reino de Deus nunca foi propriedade exclusiva da nação israelita. Ao vocacionar o povo judeu e lhe conceder impressio-nantes bênçãos, o objetivo do Senhor não foi precon-ceituoso. A finalidade, desde Abraão, foi de estruturar um povo missionário, cujo teste-munho de Deus abençoasse todas as famílias da Terra: a

mensagem constante da lite-ratura profética foi lamentar o constante desrespeito do contrato que Deus fez com o Seu povo. Em vez de compar-tilhar as Boas Novas de Deus ao mundo idólatra, os israe-litas preferiram negligenciar a vida que o Senhor confere, adotando as práticas desuma-nas do mundo ao redor.

A parábola de Jesus, em Mateus 21, mostra a perigosa semelhança entre os israelitas e os cristãos, no que se refere à postura missionária. Ao nos comissionar com o “Ide por todo o mundo”, Jesus nos contratou para “dar fruto”. Frutos do amor de Cristo, para um mundo que ainda odeia o Senhor. A pergunta possível, diante de nossa negligência, bem poderá ser: se a cristandade continuar ca-lada, quais serão as “pedras” que “clamarão”? Nossa ora-ção é no sentido de que ain-da haja tempo para darmos os frutos do Reino, para que preguemos enquanto é dia.

Juvenal M. de Oliveira Netto, segundo coordenador da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista de São Pedro da Aldeia - RJ

É assustador o número de pessoas que en-grossam todos os dias as fileiras do grupo

intitulado como os “Sem Igreja”. Pessoas que tive-ram uma experiência com Deus, creram na pregação do Evangelho, se filiaram a algum grupo religioso, mas, no decorrer da caminhada, se decepcionaram e não só se afastaram, como também tomaram aversão a tudo que se relaciona a religião.

Não pretendo entrar no mé-rito da questão, pois acredito que são inúmeros os fatores geradores deste esfriamento, desde a falta de um discipu-lado autêntico, passando pela falta de um conhecimento mais aprofundado da Bíblia, chegando até a falta de uma relação de mais intimidade para com Deus. Lógico que tudo orquestrado pelo inimi-go das nossas almas, que faz de tudo para minar a fé das pessoas, pois este é o seu trabalho.

Quem é que no transcur-so da jornada da vida não recebeu um convite que o considerasse como irrecusá-vel? Poderíamos citar vários exemplos, tais como: o con-vite para o comparecimento a uma cerimônia de um fa-miliar ou grande amigo ou um convite para almoçar gratuitamente em um mo-

mento em que se esteja com fome e sem recursos finan-ceiros para comprar sequer uma quentinha, ou ainda, o convite de um conhecido oferecendo-lhe uma carona até a sua casa, estando você em um local onde não haja a disponibilidade de transporte urbano.

Mas, gostaria de compar-tilhar com você um convite, também quase irrecusável, porém, que se sobrepõe a todos os já citados anterior-mente e, talvez, os demais já vividos nas diversas expe-riências da vida humana. O ex-cobrador de impostos cha-mado Mateus relata acerca do seguinte convite: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Talvez me questionem o por-quê de considerá-lo quase irrecusável. Tentarei explicar melhor.

Em primeiro lugar, esse convite não foi feito por qual-quer pessoa, seja ela um po-lítico de sucesso, um empre-sário bem-sucedido ou um homem de grande influência na sociedade. Ele foi feito por alguém que tem pleno poder no céu e na terra, alguém que tem condições de oferecer tudo àquilo que os homens necessitam, paz, cura, liber-tação e salvação, Jesus de Na-zaré, segundo Mateus 28.18.

Em segundo lugar, o con-vite é direcionado a todos: brancos ou negros; pobres ou ricos; cultos ou indoutos, idosos ou em idade infantil; homens ou mulheres; enfim, de todos os povos, tribos e

raças. Isto quer dizer que este convite não está limita-do ao tempo ou ao espaço, é para mim hoje e para você também.

Em terceiro lugar, o convite é para todos os que estão cansados de tanto sofrer; cansados de promessas va-zias; cansados de peregrinar atrás de uma resolução para o seu problema; cansados não no corpo apenas, mas, na alma, cansaço este que não se recupera com uma noite de sono bem dormida. O convite se estende ainda a outra classe de pessoas, os sobrecarregados. Existe um grande equívoco na com-preensão exata da pessoa de Jesus. Muitos o confundem como sendo uma “religião”, ou melhor dizendo, uma de-nominação religiosa. Ele está muito acima de qualquer que seja a denominação ou grupo religioso. Jesus faz questão de se colocar uma posição aquém da “religião”. Os re-ligiosos da época lançavam um jugo muito pesado sobre as pessoas através dos seus dogmas. Muitas vezes a his-tória se repete e talvez esta seja uma das causas atuais de tantos “Sem Igreja”. Jesus faz questão de frisar: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).

Portanto, não devemos transferir para Jesus a nossa decepção com pessoas, lí-deres, grupos religiosos, etc. Devemos sim aceitar o seu convite e, como Ele mesmo nos prometeu em Mateus 11.29, encontraremos des-canso para as nossas almas.

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

No capítulo 16 de I Coríntios o após-tolo Paulo encerra a sua Carta com

um desafio para a ajudar os pobres de Jerusalém, faz as saudações finais e, nos versos 13 e 14, traz uma exortação para a Igreja.

O desejo de Paulo era dou-trinar a Igreja de Corinto.

Durante toda a Carta ele ad-moesta e aconselha a fim de que os membros daquela Igreja andassem em amor.

Quais são os conselhos à Igreja que Paulo dá nesses dois versos do último capí-tulo? O primeiro conselho é: sede vigilantes! Tem o senti-do de estar alerta, um estado duradouro, ficar acordados.

Os cristãos deveriam to-mar cuidado com os falsos mestres, doutrinas falsas, o

conselho de “Sede vigilantes” tinha o propósito de não dei-xar que nada contaminasse a Igreja de Cristo.

Uma segunda exortação que lemos no texto é: Perma-necei firmes na fé. O desejo de Paulo era que a estabili-dade deles estivesse firme e fundamentada em Cristo. Firmes em vossa confiança e obediente reação à atividade de Deus em Jesus Cristo.

O terceiro conselho é: Por-

tai-vos varonilmente. Eles deveriam ser adultos respon-sáveis, não agir como crian-ças, com meninices. Paulo, escrevendo à Igreja de Éfeso também fala que não deve-riam agir como meninos que são levados por todo vento de doutrina. Vivam de forma responsável, façam o papel de vocês, ajam como adultos.

E, por fim, o quarto conse-lho era para ser forte. A força do cristão depende de Deus,

a exortação era para fortale-cer no Senhor. Nada poderá nos desanimar, nada poderá nos enfraquecer se estamos firmados e fortalecidos em Deus.

Para seguir esses conse-lhos, Paulo enfatiza no ver-so 14 para que eles fossem amorosos. Ajam em amor. O amor é o vínculo da perfei-ção. Quando falta amor, não acontece nada, a Igreja não cresce. Façam tudo em amor.

Um convite quase irrecusável

Conselhos à Igreja

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5o jornal batista – domingo, 12/07/15reflexão

vemos esse pecado aborda-do nas seguintes passagens: Deuteronômio 10.17, 16.19; II Crônicas 19.7; Jó 13.8 e 10, 32.21, 34.19; Malaquias 2.9; Atos 10.34; Romanos 2.11; Efésios 6.9; Colossenses 3.25 e I Pedro 1.17.

Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Tiago 4.11 - “Irmãos, não falais mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da Lei; e julga a Lei; e se tu julgas a Lei, já não és obser-vador da Lei, mas juiz” (ver também Tiago 3.5-12) - não é uma realidade. Porém, em meu sonho vejo também o cumprimento de passagens como Gálatas 6.2: “Levai as cargas uns dos outros”, e Co-lossenses 3.13: “Suportando--vos uns aos outros e perdo-ando-vos uns aos outros, e se

pressões e vários tipos de violências. Pessoas mortas em seus ideais de vida, em sua relação familiar. Esta-mos cercados de pessoas que sofreram e sofrem vio-lência psicológica e assim deixaram de lado o desejo de viver. Pessoas mortas que geram morte e geram relacionamentos fracassa-dos que cheiram morte. Nós somos embaixadores do Reino de Deus aqui na terra, e precisamos irradiar a luz do Evangelho nessa sociedade em trevas, como está escrito em Filipenses 2.15.

alguém tiver queixa contra o outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós tam-bém”. Assim, cumpriremos o mandamento de Cristo, de acordo com João 13.34-35: “Um novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. Eu tenho um sonho. Sonho que se pode transformar em realidade, a começar por mim, capacitado por Deus. Você quer permitir a Deus a realização desse so-nho, de forma a que os pesa-delos em que muitos vivem, no mundo, se transformem no cumprimento dos propó-sitos do Reino de Deus entre os homens? Amém e Amém.

As pessoas estão perdidas, em trevas, e só sentem chei-ro de morte, por isso, nós precisamos exalar, conforme Paulo nos ensinou em II Cr 2.14, “O cheiro do conhe-cimento” do Senhor. Nós, que conhecemos os planos de Deus para as nossas vidas através de Jesus, temos que ser “O bom perfume de Cris-to”, de acordo com II Cr 2.15. Sejamos o “bom perfume”, exalando cheiro de vida eter-na em uma sociedade que só sabe reconhecer o cheiro de morte; e sejamos luzeiros ir-radiando a luz do Evangelho em meio às trevas.

José Samuel da Conceição Coelho, membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba – PR

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133.1).

“Melhor é serem dois do que um, pois se um cair, o outro levanta o seu compa-nheiro, mas ai do que estiver só, caindo, não haverá quem o levante” (Ec 4.9-10).

Eu tenho um sonho. So-nho com igrejas que expressem perante o mundo, pela capaci-

tação e poder do Espírito Santo, o amor de Deus. Amor comprovado na doce comu-nhão de irmãos em Cristo, não só no discurso, mas tam-

Jeferson Cristianini, colaborador de OJB

Nossa sociedade está perdida. Os noticiários mos-tram o ápice da

maldade humana. A cada dia somos informados das atrocidades e calamidades. O ser humano, distante do plano inicial de Deus, se envereda pelos atalhos do pecado, e revela o seu lado pecaminoso e maldoso. Vi-vemos em meio a conflitos, e porque não dizer em guerra? Há guerra por todo lado. A violência é tão latente e tão

bém na prática, demonstrado ao mundo cheio de menores e maiores carentes, não só do pão físico, mas, princi-palmente, do Pão Espiritual, vivo, que desceu do céu, como está escrito em João 6.32.

Eu tenho um sonho. Nesse sonho, Gálatas 5.15 - “Se vós, porém, vos mordeis e devo-rais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros” - não é uma rea-lidade. Eu tenho um sonho. Nele, Efésios 4.31 - “Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia; e toda a malícia sejam tiradas de entre vós” – também não é uma realidade. Mas, o versículo a seguir é: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando--vos uns aos outros, como

presente, que ficamos anes-tesiados com tantas notícias, que vamos nos “acostuman-do” com a maldade e violên-cia. As estatísticas de mortes não nos incomodam mais. Os casos de estupros são “normais”, pois estão sempre na mídia. Os acidentes gra-ves do trânsito não mexem com nossos sentimentos. E assim vamos sendo cauteriza-dos pela hostilidade. Nossa sociedade está tão perdida que nem percebe que está em trevas.

Nossa sociedade cheira morte. Há morte de todos os lados. Nossa política tem

também Deus vos perdoou em Cristo”. Eu tenho um so-nho. Nesse sonho, Filipenses 2.14 - “Fazei todas as coisas sem murmurações nem con-tendas” - é uma realidade, fazendo com que o versículo a seguir seja o nosso estilo de vida cristã: “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). Eu tenho um sonho. Nes-se sonho, Tiago 2.9 - “Mas, se fazeis acepção de pesso-as, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores” (ler também até ao versículo 13) -, não é uma realidade. Tal é a importância da questão da acepção de pessoas, que

cheiro de morte. Dia após dia somos informados de casos de corrupções, de descaso público com as necessidades básicas da população. Uma boa parte dos nossos políticos só pen-sa em si mesmo. E, assim, exala um cheiro podre, um cheiro de pecado, um chei-ro ruim de morte. Ao nosso derredor há pessoas mortas que aprenderam e se acos-tumaram com o cheiro de morte. As pessoas até estão biologicamente vivas, mas estão mortas, porque dei-xaram de sonhar com uma vida melhor, porque sofrem

Luz e perfume

Eu tenho um sonho

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6 o jornal batista – domingo, 12/07/15 reflexão

Walter H. C. Silva, membro da Primeira Igreja Batista em Campo Grande - MS

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tg 5.16a).

A Igreja atual preci-sa ter um grupo de pecadores anôni-mos. É claro que

essa não é uma sugestão às igrejas, mas nos remete ao que precisamos fazer nos dias atuais. Nunca houve um tempo na história da igreja em que a confissão de peca-dos esteve fora dos hábitos dos crentes, como acontece hoje. O mesmo pode ser dito quanto à disciplina eclesiásti-ca, não há mais repreensões quanto ao pecado.

Atualmente, não confessa-mos mais pecados, perdeu--se aquele hábito de chorar pelos pecados, confessá-los

aos outros. Hoje somos todos santos. A falta de confissão de pecados resulta do fato de que já paramos de pecar. Assim, a falta da confissão dos pecados oriunda do fato de termos dei-xado de pecar, o que só pode resultar na santidade da igreja. Logo, deveríamos contemplar uma igreja santa. E não é o que se percebe.

Os números, em vez de caírem, só aumentam. Temos mais divórcios hoje do que há 10 anos; maior número de gravidez entre jovens fora dos casamentos; mais relatos de jovens que mantém uma vida sexual ativa antes do matrimônio; temos mais mi-nistros misturando sagrado e profano; mais jovens saindo dos cultos e indo às baladas; mais mulheres confundindo culto com barzinho, vestin-do-se como meretrizes em vez de santas e castas, como está escrito em I Pe 3.1-5; mais adultérios, fornicação,

Manoel de Jesus The, colaborador de OJB

Nas jornadas duran-te Sua vida, Jesus conversava com Seus discípulos,

e todas essas ocasiões foram aproveitadas para transmitir--lhes um ensino. Nem sem-pre houve entendimento, e nessas ocasiões, Jesus tinha que explicar melhor o conte-údo das conversas.

Ao chegar no fim da jorna-da, como ela redundaria em sua morte, Jesus começou a preparar os discípulos. Ao mencionar Sua missão, Jesus fala das moradas celestiais. Afirma que está preparando moradas para os discípulos. Tomé entendeu que ele fala-va de coisas terrenas. Esse é o confronto constante entre nós e Deus. Nesse instante

Jesus põe a prova os ensinos que passara aos discípulos. Ele está falando de um lugar celestial (há aqueles que en-tendem que Cristo se referia às igrejas que seriam organi-zadas), e Tomé tem em men-te um lugar terreno.

A afirmação de Tomé em dizer que não sabiam para onde ele se dirigia, requer, então, saber o caminho. Deus sempre dirige o ca-minho e o destino do seu povo. Israel levantava acam-pamento quando a nuvem ou o fogo, que ficava sobre a tenda do encontro, entre ele e seu povo, começava a movimentar-se.

O grande problema entre o homem e Deus é o olhar hu-mano não se firmar no mesmo horizonte. Os caminhos de Deus são aceitos, tão logo nossos olhos repousam no

imoralidade, idolatria, per-versidade, injustiça, orgulho. Em relação a ministros e pas-tores, vemos muitos deles levando a vida de qualquer jeito. São orgulhosos, arro-gantes, mentirosos, fazem falcatruas, maquiam situa-ções e ainda acham normal; não se adaptam às regras e às leis atuais, andam de car-ro importado quando ainda devem para “Casas Bahia”, exploram seus membros com a famigerada Doutrina do Sucesso, etc. Não temos visto uma igreja santa.

Será que deixamos real-mente de pecar? A Bíblia afir-ma que não: “Se afirmarmos que estamos sem pecado, en-ganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (I Jo 1.8-10). A Bíblia diz que Deus sempre é verdadeiro,

mesmo horizonte de Deus. Se os caminhos de Deus fossem os nossos caminhos, o mundo seria uma antecipação do céu.

Jesus dá pronta resposta, dizendo: “Eu sou o caminho” (Jo 14.6). Foi como se Jesus tivesse dito: Eu e o Pai busca-mos o mesmo horizonte. Ele me enviou. Deu-me missão a realizar. O lugar da missão é este mundo. Desde a eter-nidade temos andado jun-tos. Combinamos o mesmo destino. Naquele instante o caminho era a cruz. O mapa já nos mostrou o caminho. O caminho de Jesus é o nosso caminho.

O caminho requer ser ver-dadeiro, senão o destino po-derá ser outro e, no caso, o resultado seria desastroso. Os filósofos, os líderes políti-cos, os poderosos desta terra têm se apresentado como

e todo homem mentiroso, segundo Romanos 3.4.

Só podemos concluir que estamos pecando secretamen-te, e não queremos confessar para não perdermos a imagem que custamos a construir. O que pensarão de mim se confessar que eu peco nisso? Quem nunca se justificou assim? Engana-se quem acha que os homens mais santos não pecam. Eles, se confes-sarem seus pecados, provam que são da mesma essência que os demais, pecadores que carecem da Glória de Deus! Para mim, corajoso é o homem que “dá a cara a tapa”, põe tudo a perder e confessa seus pecados. Esse é um homem de verdade.

As pessoas que frequentam os Alcoólicos ou Narcóticos Anônimos levam isso a sério. Eles sabem que precisam uns dos outros para vencerem seus vícios, para melhorarem de vida, ganharem força e

o caminho. A história tem demonstrado isso ser um de-sastre atrás do outro. Em São Paulo foi sugerido uma cáte-dra para estudos das ideias de um filósofo. Ele morreu relativamente jovem, vítima da maldição do nosso século, a AIDS. A afirmação “Eu sou a verdade” é significativa, pois é uma palavra usada para designar a verdade que vem de Deus. A verdade para ser incontestável terá de ser operativa. Ela deve operar os melhores efeitos. Ninguém pode negar os efeitos que Jesus trouxe a este mundo.

No encontro do nosso ho-rizonte com o horizonte de Deus temos o melhor de todos os resultados: a vida eterna. Jesus não usou a pa-lavra que dá origem a vida natural, embora essa vida tenha vindo do Pai e do Fi-

ânimo. Aqueles que outrora chegaram destruídos e agora venceram o álcool e as dro-gas, permanecem no grupo porque sabem que cada pes-soa que entrar ali vai precisar da força e do incentivo que eles podem dar, pois eles sabem como é difícil lutar.

Os cristãos deviam levar isso a sério. Precisamos uns dos outros para vencermos nossos pecados, para termos sucesso espiritual, e depois que vencemos os “Golias” da nossa caminhada, poderemos indicar o caminho para quem chega no grupo com a mesma dificuldade, como relata II Co 1.3-4. Que pecamos, todos temos consciência. Perdão vem da confissão a Deus, mas a cura vem da confissão aos outros, segundo Tiago 5.16.

Portanto, deixemos o gru-po dos pecadores secretos e passemos para o grupo dos Pecadores Anônimos. Local já temos, a igreja local.

lho. O apóstolo João afirma que todas as coisas vieram de Jesus. Vieram por serem criadas por Ele e para Ele. A vida que Jesus triunfa sobre a morte. É a vida que veio do céu e habitou entre nós.

Jamais os apóstolos pode-riam concluir que a simples afirmação de Tomé fosse pro-duzir tão profundo ensino. Cerca de 30 anos depois des-sas palavras serem pronuncia-das, João as relembra, e diri-gido pelo Espírito, dá a elas a interpretação correta. Ele, e os demais apóstolos, passam a divisar o mesmo horizonte do Pai e do Filho, seguem o mesmo caminho, a mesma verdade, cumprem a mesma missão, e o mesmo destino.

Que coisa gloriosa os olha-res de Deus e dos homens encontrarem-se no mesmo horizonte.

Confronto de horizontes

Pecadores anônimos

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7o jornal batista – domingo, 12/07/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Pastores cariocas e flu-minenses puderam vivenciar momentos maravilhosos no bar-

co “O Missionário” ao irem até as comunidades ribeiri-nhas pregar o Evangelho do Senhor. Muitas vidas foram abençoadas e descobriram que só em Jesus há esperança.

Os 35 pastores estiveram em viagem no barco de Mis-sões Nacionais dos dias 23 a 30 de junho, onde tiveram como objetivo de oração um avivamento missionário em nossas Igrejas para que Deus nos dê fome e sede da sua Palavra, paixão pelas almas perdidas, compaixão pelos carentes, necessitados e não-alcançados, e para que sejamos instrumentos de Deus para a transforma-ção do Brasil. Outro motivo é para que seja difundida uma visão missionária de fé e compaixão, bem como por líderes comprometidos com a causa de Cristo e pelo despertamento de vocações.

Na comunidade ribeirinha do Livramento - AM, parte da equipe atuou no evan-gelismo nos lares, enquanto outro grupo evangelizava

as pessoas que aguardavam atendimento dentário no bar-co. E, no templo, houve o culto de posse dos radicais Ruam e Ediarlisson Lima. Eles também passaram por outras comunidades ribeirinhas no

município de Coari - AM, em uma viagem de 25 horas pelo Rio Negro e Solimões.

Pastor Vanderlei Martins, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), fez parte da equipe e visitou

diversos lares, orou pelos missionários Radicais e foi mais um canal de Deus para abençoar vidas na região.

Sem dúvida, esta foi uma viagem de decisões ao lado de Cristo, que também mar-

cará a vida e ministério des-tes pastores e líderes. Missões Nacionais demonstra grati-dão pela vida desses pastores que se dispuseram para esta viagem e louva a Deus pela vida de cada um.

Pastores realizam viagem missionária no barco de Missões Nacionais

Pastores e líderes do Rio de Janeiro no Centro de Formação missionária da Amazônia

Pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN com os Radicais Amazônia

Culto de posse dos radicais Ruam e Ediarlisson Lima, com a presença do presidente da CBB, pastor Wanderley Martins

Batismo realizado nas comunidades ribeirinhas

Batismos são realizados no Pará através do trabalho de Missões NacionaisRedação de Missões Nacionais

Deus tem aben -çoado o trabalho realizado pelos missionários Ro-

sinaldo e Sandra Ribeiro, que atuam em Acará, estado do Pará. Vidas têm sido im-pactadas e transformadas por Cristo e, recentemente, mais

pessoas declararam sua fé em Cristo por meio do batismo.

Essas pessoas que estão se rendendo aos pés de nosso Senhor, são fruto de oração e investimento de pessoas que amam missões e querem ser benção para nossa nação.

Interceda você também para que esta obra conti-nue frutificando. Para apoiar

este trabalho missionário por meio do PAM Brasil, escreva para [email protected] ou ligue para a Central de Atendimento de Missões Nacionais: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818/ Outras capitais e regiões me-tropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800-707-1818. População convertida ao Evangelho cresce em Acará - PA

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8 o jornal batista – domingo, 12/07/15 notícias do brasil batista

Erik Bello, jornalista

O projeto Embaixa-dores do Rei vol-tou e aconteceu em ritmo acele-

rado no feriado de Corpus Christi, em Japeri - RJ. A asso-ciação Batista Ebenezer reali-zou um encontrão no bairro Vila Conceição, depois de uma grande temporada sem acontecer.

Oito embaixadas e apro-ximadamente 150 Embaixa-dores do Rei participaram da atividade. Com um farto café da manhã e almoço,

Dowglas Siaticosqui Garcia, pastor da Igreja Batista Esperança de Icaraíma - PR

Nos dias 10, 11 e 12 de abril de 2015, a Igreja Ba-tista Esperança de

Icaraíma - PR comemorou o seu 50º aniversário, tendo como preletor da Série de Conferências, o pastor José Soares, da Igreja Batista Sião, de Curitiba.

Foram dias de muitas bên-çãos, ministração da Palavra, vidas se rendendo aos pés do Senhor, muita adoração, participações especiais, den-tre elas a Orquestra da IBEI, o Coral da PIB Umuarama, o Ministério Infantil da IBEI, e a irmã Samantha Garcia, que participou do culto, co-reografando a música “Quão grande é o meu Deus”.

Um dos pontos altos da comemoração foi a reinau-guração do templo da IBEI, quando a Igreja trabalhou arduamente, todos unidos em uma campanha para esta reforma, além de muitas do-ações. Fizemos a troca das janelas anteriores para o mo-delo com vidro temperado, o forro foi todo substituído, ganhando um novo desenho, o templo recebeu 224 novas poltronas, carpete especial, púlpito de acrílico, pintura interna e textura na parte externa, preparação para ar--condicionado, um grande painel de madeira na frente da Igreja, ajudando na dis-persão de som, e iluminação de LED, o que trará muita

os participantes cultuaram, gritaram e recitaram divisa e compromisso com o tema “Somos embaixadores por Cristo”.

Eliseu Rodrigues, coorde-nador geral da Associação Batista Ebenezer, ficou sa-tisfeito com a programação. “Estou feliz com o retorno do trabalho missionário. O tra-balho não pode parar. Nós, como conselheiros, temos que fazer esforços e sempre orar para que Deus continue nos danos forças. Vejo que esta ação dá frutos, e bons frutos”, finalizou.

economia para nossa Igreja, além de melhoria na quali-dade da iluminação. A placa comemorativa desta reinau-guração, foi descerrada pelo pastor José Pereira de Almei-da, nosso pastor emérito, que pastoreou e presidiu a IBEI por 30 anos consecutivos. Graças a Deus conseguimos iniciar e terminar a reforma do templo em apenas oito meses. Deus é Maravilhoso!

Pudemos presenciar o mover do Espírito Santo já na primeira ministração da Palavra no dia 10 de abril, quando a Igreja foi levada a refletir sobre o tema: “Mar-cas de uma Igreja vitoriosa”. Contamos com a presença de muitos visitantes de Icaraíma e região, dentre eles o prefei-to de Icaraíma, senhor Paulo Queiroz, e sua esposa, se-nhora Auzeni Queiroz, bem como o vice-prefeito, senhor Nelson Moro, e sua esposa, senhora Cida Moro. Após o culto tivemos um momento de comunhão entre os pre-sentes, com muitos salgados, refrigerantes e um grande

Com sorriso no rosto, os Embaixadores demostra-ram sentimento de felicida-de com a descoberta que o evento acontecerá uma vez por mês, sempre no primeiro sábado. O encontro possibi-litou o trabalho em equipe e uniu as embaixadas com jogos e brincadeiras, como o futebol, vôlei, totó e pingue--pongue.

A organização Embaixado-res do Rei é um projeto de meninos de 09 a 17 anos das Igrejas Batistas, que existe no Brasil há 66 anos. Esta ação que transforma vidas em todo

bolo; tudo muito saboroso e feito com muito zelo.

No dia 11 tivemos a parti-cipação especial do Coral da PIB Umuarama, com músicas maravilhosas sob a regência do querido irmão e ministro de Música Luiz Henrique. Contamos com a presença do coordenador da AIBOP, pastor Gentil dos Santos, e al-guns pastores aqui da região, como pastor Iran José Gon-çalves, pastor Luiz Caetano, pastor Ranulfo Braz Branco Filho e pastor Geremias Cor-rêa Junior e o Ev. Paulo Lara de Curitiba; todos tiveram a oportunidade de parabenizar a Igreja nesta data tão festiva para todos nós.

Após a ministração da ma-nhã do dia 12, tivemos um grande almoço de comunhão entre os irmãos, familiares e convidados. O churrasco foi servido pela Igreja para todos os presentes, tanto no almo-ço, quanto no jantar, após o culto da noite. Louvamos a Deus pela disposição dos irmãos em festejar com tanta alegria esta reinauguração

Brasil tem o objetivo de mu-dar e criar um caráter do cris-tão, ensinando e preparando

do templo, e estes 50 anos de história aqui em Icaraíma.

No encerramento das con-ferências fomos mais uma vez desafiados a “Sermos uma Igreja vitoriosa”, e trazermos para o Reino de Deus aque-las pessoas que precisam ser amadas, discipuladas, salvas, já preparando-as para que deem muitos frutos para o Reino de Deus. Ao final do culto pudemos acompanhar pessoas que aceitaram Jesus Cristo como seu único e su-ficiente Salvador e Senhor.

A IBEI, com seu pastor pre-sidente Dowglas Siaticos-qui Garcia, louvam a Deus por grandes bênçãos que Ele tem derramado sobre nossa Igreja, nossa cidade, bem como pelo processo de im-plantação do modelo celular (Igreja Multiplicadora) que já iniciamos. Com certeza sere-mos muito mais relevantes e conquistaremos muito mais vidas para Jesus, colocando em prática tudo que temos

para a vida futura. É construir meninos para não remendar homens.

aprendido nesta visão, com a CBB, JMN, e CBP. Deus tem honrado esta Igreja em meio a lutas e dificuldades, “Sabendo que o nosso tra-balho não é vão no Senhor”, mas a alegria que vem do Se-nhor nos inunda e nos enche de amor. Celebrar 50 anos de Igreja é recordar as bên-çãos que o Senhor nos tem agraciado, é ter o cuidado de continuar a luta que não acaba aqui, é viver uma vida diante de Deus, honrando--o, obedecendo-o e procla-mando o seu Reino aqui na Terra. Cremos que Deus tem um novo e grandioso tempo para esta Igreja, para a cidade de Icaraíma, e para as cida-des circunvizinhas, como Alto Paraíso, onde temos um ponto de pregação atuante, e onde em breve sonhamos ter uma Igreja bem estrutu-rada e relevante. “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” (Sl 126.3).

Igreja Batista Esperança de Icaraíma - PR - reinaugura

templo no seu 50o aniversário

Embaixadores do Rei realizam encontrão em Japeri - RJ

Da esquerda para direita, prefeito de Icaraima, senhor Paulo Queiroz, sua esposa, senhora Auzeni Queiroz; irmã Samantha Garcia e seu esposo, pastor Dowglas Garcia; senhora Cida Moro e seu esposo, vice-prefeito de Icaraima, senhor Nelson Moro

Reinauguração do Templo da IBEI

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9o jornal batista – domingo, 12/07/15notícias do brasil batista

Rodrigo Moura, editor da Revista “O Embaixador”

No ano de 1998, de 20 a 25 de julho, na cidade litorânea de Rio

das Ostras, no estado do Rio de Janeiro, o CER Paulo de Azevedo levou adiante o ou-sado projeto de promover a primeira Olimpíada de Inver-no dos Embaixadores do Rei. Dali em diante aconteceram mais cinco versões dos jogos de inverno e, neste ano, en-tre os dias 05 e 07 de junho, realizou-se a sua 6ª versão na cidade satélite de Taguatinga, no Distrito Federal.

A Revista “O Embaixador (OE)” esteve por lá acompa-nhando lance a lance tudo o que aconteceu, desde a aber-tura, declarada pelo irmão Abel Arruda, presidente da UHMBB, até o encerramento, com a premiação dos nossos atletas reais e das delegações campeãs. Primeiramente, a OE destaca que não houve perdedores, todos foram mais que vencedores. Em dias como os de hoje, quando vemos meninos espalhados pelas ruas, totalmente desam-parados e vulneráveis às vio-lências de todas as espécies, com políticas que pretendem resolver um problema social e espiritual apenas com pri-sões, vivenciar um ambiente com centenas de meninos e homens por três dias inteiros, durante os quais a preocupa-ção era a defesa dos cinco ideais, já é, por si só, uma enorme vitória.

Após as vibrantes pala-vras do nosso coordenador Nacional, irmão Cristiano Medeiros, sentimos a eletri-cidade do instante em que os atletas reais, todos reuni-dos com suas delegações, que lotavam o auditório do SESI Taguatinga, cantaram, a uma só voz, na regência do CER Jairo Peixoto, o nosso maravilhoso hino “Firmando Propósitos”. Pudemos ainda ouvir ecoando naquela sala a doce melodia entoada por aquele exército de atletas. Foi de arrepiar.

Perambulando pelas am-plas dependências do SES, OE esteve no refeitório, onde as delegações comeram, nos três dias, saudáveis e gos-tosas refeições, preparadas com um visível carinho pela incansável equipe da cozi-nha, composta por irmãos que trabalharam como for-miguinhas para que os atle-tas estivessem bem nutridos e prontos para os jogos. E, de fato, estiveram, porque, por onde passou, seja nas

atividades desportivas, seja nas espirituais, o que vi-mos foi concentração, foco e energia de sobra. Aliás, cheias dessa energia as torci-das deram um show a parte incentivando os seus atletas. Se houvesse premiação de torcida, haveria empate en-tre os cearenses e o Distrito Federal, com todo respeito aos cariocas e fluminen-ses. Literalmente brilharam. Tudo sem palavrões, sem violência, manifestando uma alegria que faz a gente ima-ginar uma ONIER realizada no céu. Quem sabe?

OE não notou, apesar das provocações, nenhum de-sejo malvado de humilhar o atleta de outra delegação. Lógico que depois de tanto combustível no refeitório o excesso de energia fez com que um ou outro ficasse exal-tado, principalmente na hora daquele gol do futsal que dei-xou todo mundo na dúvida se entrou ou não entrou; mas víamos tudo se acalmar em um instante, sem vinganças, sem retaliações, sem trocos ou revides. E também, não era para menos, pois sabí-

amos, o tempo todo, que o Rei Jesus estava contemplan-do alegremente, com o seu irresistível sorriso, tudo que acontecia por lá, em todas as salas, quartos, pistas, piscinas e cultos. Tanto isso é verda-de que era impossível não percebê-lo quando o irmão Jairo começou a convocar os atletas para uma marcha pela cidade de Taguatinga.

OE vibrou quando os atle-tas, escoltados por viaturas com agentes do DETRAN do DF, tomaram uma das pistas das largas avenidas de Ta-guatinga ao som inigualável de “Firmando os Propósitos”. Podia ouvir-se de longe o convidativo e alegre canto da tropa dos atletas reais. Con-versamos com quase todos os coordenadores e pudemos notar uma coisa: quando en-travam no SESI todos esses homens não passavam de meninos, tamanho era o seu entusiasmo de ver os jogos acontecendo. Se os juízes cochilassem um pouquinho o coordenador entraria na pista e tomaria o bastão do revezamento para atravessar a linha de chegada. Poderia

até pular na piscina. Ainda bem que todos eles tinham domínio próprio.

Após a marcha, OE tam-bém ficou na expectativa da chegada do instante da premiação, quando foram divulgados os campeões, embora todos já fossem mais que vencedores. Tivemos acesso à sala onde estavam sendo preparados os troféus e as medalhas conquistadas pe-los atletas, antes da entrega, e pode ver o serviço real de alguns irmãos que cuidadosa-mente preparavam o solene momento nos mais simples detalhes, como, por exem-plo, o conserto cuidadoso de um dos troféus que fora entortado em algum aciden-te no transporte e que ficou bonito como todos. Afinal de contas, os atletas mereciam o melhor dos caprichos.

Os atletas não sabem, mas antes da premiação, nosso coordenador nacional deu uma palavra abençoada na quadra para todos os coor-denadores e conselheiros e sentimos uma alegria conta-giante. O Rei, mais uma vez, andava por lá, com seu largo

sorriso de sempre. Após os abraços todos foram para o auditório para o início da pre-miação. Prêmio após prêmio, palma após palma, lágrima após lágrima, o auditório parecia que viria a baixo tamanha era a alegria dos atletas do rei. Será impossível esquecer do vibrante irmão Astrocélio, do DCER Paulista. Agora estão todos transforma-dos, para sempre, em história dos Embaixadores do Rei.

Após tudo isso compreen-demos como é importante para os Embaixadores do Rei que sejam divulgadas as po-sições e pontuações de todas as delegações participantes. É que ali realmente todos ven-cem, ainda que um só seja o campeão. Todos foram mais que vencedores. Sentimo-nos tristes, ao final, por saber que tinha acabado, mas logo nos alegramos porque daqui a qua-tro anos teremos outra ONIER. E, por fim, na partida das dele-gações, nos carros, ônibus, ou nos aviões, lembramo-nos de que foi tudo para a glória do Rei. Os atletas fizeram história. Não foi só um sonho. Jamais se esquecerão dela.

Olimpíada Nacional dos Embaixadores do Rei

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10 o jornal batista – domingo, 12/07/15 notícias do brasil batista

Comunicação da CBM - redação de Litza Alves

Aconteceu de 04 a 07 de junho a 83ª As-sembleia da Conven-ção Batista Mineira,

na Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora - MG, que rece-beu, nesses quatro dias, cerca de mil pessoas.

Pastor Marcio Santos, secre-tário-geral da CBM, abriu as atividades com uma palavra de gratidão a Deus, aos con-vencionais e à PIBJF. Teve a pa-lavra também o pastor Aloizio Penido, que falou sobre a satis-fação em receber os batistas do estado. A reflexão ficou a cargo do presidente da Convenção Batista Mineira, Ramon Márcio.

Pastor Marcio Santos apre-sentou os missionários aos convencionais e enfatizou a importância destes servos para o Reino de Deus. Na oportunidade, vários exem-plares do Evangelho de João foram entregues para evan-gelismo pessoal durante o evento.

Culto da Juventude Um dia antes da abertura

oficial das atividades da 83ª Assembleia, dia 03 de junho, os jovens se encontraram para adorar a Deus no templo his-tórico da PIBJF. Organizado pela JUBAM e o Ministério Fixados em Cristo da igreja anfitriã, o culto reuniu cerca de 140 pessoas que desfrutaram de momentos de louvor com a Banda Revolução e a pala-vra foi proferida pelo diretor executivo da JUBAM, pastor Daniel Soares.

Noite de homenagens e festa pelos 88 anos da PIBJF

O culto de quinta-feira, dia 04 de junho, à noite, foi real-mente especial. A PIBJF pre-parou uma calorosa recepção com coreografia e uma bela homenagem para os batistas mineiros. O pastor Márcio San-tos conduziu o descerramento de uma placa em homenagem a PIBJF e seu presidente, pastor Aloizio Penido, em comemora-ção aos 88 anos da Igreja e pelo ato de sediar a 83ª Assembleia da Convenção Batista Mineira.

O segundo vice-presidente, pastor Danilo Hermogenes Secon, fez a apresentação do orador oficial, Hélio Schwartz Lima que, com bom humor, agradeceu o convite e trouxe uma palavra edificante e desa-fiadora para a Igreja.

Ousadia para cumprir o propósito de Deus

Na manhã fria de sexta-fei-ra, 05 de junho, os conven-

cionais estavam animados para mais um período de edificação. Sob a condução do vice-presidente, Danilo Secom, tivemos um belo culto com cânticos, hino de missões e momento de oração.

Após a mensagem, que foi um incentivo a cumprir o propósito de Deus nessa geração, o pastor Marcio Santos falou sobre os pro-jetos criados, a busca pela melhoria da comunicação e os recursos para interligar os batistas no estado. Uma dessas ferramentas é a Rádio CBM, que já está em plena atividade. Falou ainda sobre parcerias que reduziram os custos com O Batista Mi-neiro, os investimentos em capacitação de pastores, re-

vista da EBD, a parceria com a AAMP e muito mais. Entre os desafios, ele citou o desejo de adquirir um ônibus para as demandas missionárias e a inauguração da TV Batista em 2016.

Noite MissionáriaA União Feminina prepa-

rou um lindo culto em dedi-cação ao trabalho missioná-rio, na sexta-feira, dia 06 de junho. Representantes das missões estaduais, nacionais e mundiais contaram suas experiências nos campos.

A oradora oficial foi Eliane Melo Salgado de Morais, presidente da UFBB. Outro destaque da liderança nacio-nal foi a presença do diretor executivo da CBB, pastor Sócrates Oliveira de Souza,

que trouxe uma palavra de incentivo aos batistas minei-ros pelo esforço empreendi-do nesta Assembleia e nas conquistas recentes da nova diretoria.

O culto contou ainda com o momento cívico e uma bela homenagem à diretora executiva, Elvira Rangel, pelo relevante trabalho à frente da UFMBM. A palavra foi proferida pelo coorde-nador do Comitê de Evan-gelismo e Missões, Edson Rodrigues.

No encerramento, a belíssi-ma apresentação da orquestra que tocou harmoniosamente o hino “Maravilhosa Graça”. O secretário-geral, pastor Marcio Santos, fez um apelo para que a Igreja se envolva e abrace a obra missionária.

Associação de Músicos Batistas Mineiros

A equipe da Associação de Músicos Batistas de Minas Gerais preparou cuidadosa-mente todo o repertório da 83ª Assembleia da CBM. Tivemos ainda a participação do compositor do hino oficial da Campanha de Missões Estaduais, Elcio Portugal, e o primeiro Congresso de música, organizado por esta formação, com a participação de músicos de várias partes do estado.

Eventos das Organizações No sábado, dia 06 de ju-

nho, os comitês e as orga-nizações se reuniram para os eventos independen-tes. A OPBB/MG, Jubam, UMHBM, CAS, AMBMG e UFMBM.

A 83 ª Assembleia da UFMBM

Na manhã de sábado as irmãs da União Feminina Batista Missionária estiveram reunidas num encontro muito agradável em que desfru-taram da palavra proferida pela oradora Eliane Melo Salgado. O evento contou com uma belíssima apresen-tação musical country com sapateado da Associação do Triângulo Mineiro e Sudeste. As Mensageiras do Rei tam-bém demonstraram graça e beleza na apresentação de uma coreografia.

Encerramento da Assembleia

O último culto da 83ª As-sembleia da CBM reservou momentos de gratidão a Deus pelo edificante encon-tro dos batistas. O presidente, Ramon Márcio, iniciou o cul-to com uma palavra dirigida aos convencionais. O grupo Vencedores por Cristo, com 47 anos de caminhada na música cristã, em sua mais recente formação, se apresen-tou cantando músicas de vá-rias gerações e edificando aos que ali estavam com canções que marcaram nossas igrejas e que até hoje são cantadas entre nós.

A última mensagem foi ministrada pelo vice-presi-dente da CBM, Sandro Fer-reira, que é pastor da PIB de Coronel Fabriciano. Ele con-duziu o momento de oração em que a Igreja se prostrou de joelhos, testificando o compromisso de pessoas que se propuseram a cum-prir o propósito de Deus nesta geração e encerrando mais um abençoado encon-tro dos batistas mineiros.

Convenção Batista Mineira realiza a 83a Assembleia

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11o jornal batista – domingo, 12/07/15missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A JMM está dando a você mais uma chance de i r ao campo e ganhar

novas experiências, ajudar o próximo e sentir que está fa-zendo algo que vale a pena. Estão abertas as inscrições para a caravana que segui-rá ao Chile em janeiro de 2016, mas você também pode participar de outras viagens missionárias organi-zadas por Missões Mundiais. Já temos programação para até o primeiro semestre do ano que vem.

Iquique, no litoral norte do Chile, é uma bela ci-dade, que respira esporte, praia e música, mas que precisa conhecer o poder transformador do Evangelho de Cristo.

“Receber os Voluntários Sem Fronteiras é dar uma injeção de ânimo aos nossos jovens e igrejas, ampliando a visão para as diversas estra-tégias que podem ser usadas durante todo o ano na procla-mação das Boas Novas”, diz a missionária Deise Queiroz, que atua em Iquique.

“Com os voluntários aqui podemos chegar a setores que a igreja local ainda não conseguiu alcançar e ter a oportunidade de uma nova porta ou direção de traba-lho”, completa Luis Cesar

André Amaral, pastor, gerente Administrativo-Financeiro da JMM

Desde o envio do missionário ao campo, a Junta de Missões Mun-

diais honra o compromisso de mantê-lo, encaminhando periodicamente seu sustento e verba necessários à sua sobrevivência e desenvol-vimento ministerial. Entre-tanto, ao longo do tempo, centenas de adotantes e igre-jas não deram continuidade ao compromisso feito no passado e deixaram de par-ticipar deste investimento missionário.

A única fonte de sustento que podemos contar para manter os missionários em seus respectivos campos são as ofertas encaminhadas pelos adotantes e igrejas. Como sempre ocorreu, a oferta do Dia Especial en-tregue anualmente pelas Igrejas da Convenção Batista Brasileira têm completado a falta de recursos provocada

Queiroz, missionário da JMM em Iquique.

A saída do Brasil será por São Paulo e está prevista para o dia 08 de janeiro (sexta--feira). Após a chegada, os voluntários passarão por um curto período de treinamento antes de começarem a com-partilhar o amor de Deus. Serão duas semanas de inten-sas atividades em Iquique, e o retorno está marcado para o dia 23 de janeiro (sábado).

As áreas de atuação in-cluem esportes (inclusive surfe), artes, estética, visitas a presídios, ações com crian-ças, logística, entre outras. Há várias formas de você participar.

As inscrições para a cara-vana que vai ao Chile em ja-neiro podem ser feitas através do e-mail [email protected].

por aqueles que deixaram de honrar seu compromisso inicial. Contudo, mesmo esta ação tem seus limites reduzidos em função da alta cambial, crescente há mais de um ano.

“Deus não nos dá tarefas que não podemos realizar! A obra missionária um dia será completada”, pastor Waldemiro Tymchak.

Este compromisso também é seu

A fim de que possamos manter o missionário e seu ministério de forma susten-tável, como vem sendo feito até aqui, pedimos que con-sidere em oração a possibi-lidade de adotar mais um missionário, ajustar sua con-tribuição mensal ou mesmo de retomá-la, caso a tenha parado em algum momento.

Convidamos você ainda a nos ajudar, mobilizando pessoas e igrejas a também adotarem missionários da JMM. O desafio mensal é enorme, e precisamos ven-cê-lo.

Caravanas estão em ação, e outras com inscrições abertas

Durante os Jogos Pan-Ame-ricanos, que acontecem em Toronto, os voluntários da caravana Conexão Canadá estão sinalizando o Reino de Deus servindo as comuni-dades locais com atividades evangelísticas nas áreas de esporte e recreação, artes, capelania, estética e aborda-gem pessoal.

De 21 de julho a 05 de agosto, o Leste Europeu tam-bém recebe uma caravana do “Voluntários Sem Fronteiras”. A Albânia e a Macedônia se-rão os destinos dessa viagem missionária.

Por lá, os voluntários apoia-rão o trabalho desenvolvido por nossos missionários em um local com infraestrutura precária e onde o fechamen-

Qualquer igreja, grupo, pessoa ou empresa pode adotar um missionário em oração e financeiramente. Após decidir o valor que deseja reajustar ou mesmo retomar seu compromisso, entre em contato com a Central de Atendimento da

to de igrejas reflete o dis-tanciamento cada vez mais crescente das pessoas em relação a Deus. Além disso, a Albânia é um país de maioria muçulmana.

“Além de beneficiar os mo-radores de vários locais onde nos ajudarão, os voluntários terão a oportunidade de de-monstrar o amor de Deus atra-vés de suas vidas, e isso causa um enorme impacto entre a população atendida”, diz o pastor Henrique Davanso, mis-sionário na Albânia. “E além de Deus usar os voluntários com seus dons e talentos, mui-tos podem se sentir motivados a continuar seu voluntariado ao retornarem ao seu país de origem”, completa.

Após a visita do “Voluntá-rios Sem Fronteiras”, o traba-lho missionário continuará com visitas e discipulado

JMM e informe como deseja fazer parte deste tão im-portante momento da obra missionária mundial.

Central de Atendimento JMM

2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou

com as pessoas que, de uma maneira ou de outra, tiveram seu primeiro contato com Cristo.

“Na Albânia e na Macedô-nia existem dezenas de cida-des sem igrejas evangélicas nem testemunho cristão”, destaca Claudio Elivan, coor-denador do “Voluntários Sem Fronteiras”.

Mas se você não pode ir a Toronto e ao Leste Europeu, Missões Mundiais oferece várias outras oportunidades para quem deseja servir como voluntário. Teremos duas caravanas para Cuba: uma este mês e outra em ou-tubro. Para a segunda viagem é possível se inscrever até o dia 01 de agosto.

Em setembro, o Uruguai também recebe uma carava-na missionária. Lá, os volun-tários compartilharão o amor de Deus em um orfanato e com famílias no interior.

Além dessas, estão previs-tas caravanas até março de 2016 para Filipinas, Haiti, Oriente Médio, Timor-Leste e Burkina Fasso. Ou seja, não faltam oportunidades para você servir no campo com seus dons e habilidades.

Para saber como investir seus dons e talentos como voluntário, seja em caravanas agendadas, individualmente ou em grupo de igreja, escre-va agora mesmo para [email protected]. Seja um Voluntário Sem Fronteiras!

0800-709-1900 (ligação gra-tuita para demais localida-des). Horário: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h (horário de Brasília). Quem preferir, pode escrever para [email protected] ou acessar www.jmm.org.br/relaciona-mento.

Seja um Voluntário Sem Fronteiras

Invista em vidas. Invista em missões

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12 o jornal batista – domingo, 12/07/15 notícias do brasil batista

A Primeira Igreja Ba-tista de Cacoal – RO completou seu Ju-bileu de Rubi nos

dias 22, 23 e 24 de maio. Os 40 anos de vida a história da Primeira Igreja Batista de Cacoal (PIBC) se confundem com os da cidade, uma vez que ambas nasceram e cresce-ram praticamente juntas. Ao longo dos últimos 40 anos, a PIBC tem abençoado vidas através dos seus ministérios, da FASBEM e Fundação Vida Nova, e isso tem sido feito com a colaboração de muitos cristãos.

Com muito esforço, tra-balho e dedicação, a PIBC tem dedicado uma vida de compromisso, em resposta ao Deus que tem dado cres-cimento à Igreja.

A tua lmen te , o pas to r Frank Marvin Real está à frente deste ministério des-de 01 de fevereiro de 2014 e, durante a data festiva, os membros e a comunidade de Cacoal festejaram os 40 anos de vida, com batis-mos dos irmãos: Claudeci e Núbia Santos, Simone e Fernando Lopes, Valdeci

Alexandre, Valmir Noibaul e Kauan Santos.

Também homenagearam os pioneiros deste trabalho, pois a história da PIBC começou pela iniciativa de pessoas de Deus que dedicaram seu tempo em prol do trabalho Batista nesta região na dé-cada de 70, homens como o pastor Lourival Ferreira que, na época, era membro da PIB de Ji Paraná e pastor Manoel Jacinto, que no final da década de 60 e início de 70 exercia a função de exe-cutivo da Convenção Batista de Rondônia e Acre.

O povoamento de Cacoal só teve início no ano de 1970, com a chegada de vários imi-grantes vindos de várias partes

do país, dando origem ao povoado conhecido como Nova Cassilândia. Dentre eles podemos citar os irmãos Divino Cardoso, Neuza Perin e Francisco Lima, Antônio Belo, Eliezer e Nanira (in me-moriam), Mercedes Batista (in memoriam), Boa Ventura e Pedrinha Rabelo (in memo-riam). Todos esses foram ho-menageados com uma placa no sábado, dia 22 de maio.

Nessa mesma época, o Instituto Nacional de Colo-nização e Reforma Agrária (INCRA) implantou o Projeto Integrado de Colonização para orientar a sua ocupação, coordenando a distribuição de lotes e o assentamento dos colonos. Através desta

instrumentalidade, Deus per-mitiu que vários servos dEle chegassem ao povoado de Cacoal e foram agregando--se a Igreja. Com a chegada desses colonos, em 1972, Cacoal foi elevado ao distrito de Porto Velho e, em 1975, foi organizada a Primeira Igreja Batista de Cacoal, antes mesmo da emancipação po-lítica de Cacoal, a qual veio acontecer em 1977.

A Igreja também entregou placas as pessoas que foram e são extremamente dedica-dos ao serviço comunitário, social e sempre se colocaram à disposição dos pastores que por aqui passaram; são eles: irmã Carlinda Mendonça da Fonseca (in memoriam)

e irmãos doutor Credival Carvalho e doutora Raquel Duarte Carvalho.

Mostraram sua gratidão aos três primeiros pastores que serviram nesta igreja: pastor Abrão de Oliveira, pastor Joil Dias de Freitas e pastor Onéssimo Barbosa, através de placas comemorativas.

Nas festividades da Igre-ja, na sexta-feira, estiveram presentes a orquestra e o grupo de louvor da Igreja Assembleia de Deus. No sábado foram abrilhantados pelo Quarteto Ellos e Agnus Vocal. Durante todos os três dias foram nutridos pela Pala-vra de Deus através do prele-tor Nelson Pacheco, da Igreja Batista do Ipiranga - SP, que enfatizou o tema: “40 anos servindo fielmente ao Senhor de todo coração”.

A expansão da Palavra de Deus tem sido a marca deste ministério. Por isso, como família, louvaram a Deus pela vida da Igreja e pelo atual pastor, Frank Real, e sua esposa, por tudo que Deus fez e está fazendo através da Primeira Igreja Batista de Cacoal.

Primeira Igreja Batista de Cacoal – RO – festeja Jubileu de Rubi

Aline Gomes, Juberj

No dia 16 de maio, jovens de toda a região centro do estado do Rio de

Janeiro participaram do In-terjubas, evento que reúne as juventudes municipais e regionais, promovido pela Juberj (Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro). O evento teve como tema “Pelo Rei, pelo Reino” e uma programação que agi-tou a juventude.

Bem cedo, pela manhã, aconteceram os jogos de futsal. As equipes vence-doras das suas jubas com-petiram entre si e quem representará a região centro do estado será a Jubanob (Juventude Batista Nova Betel) e a segunda posição na classificação ficou com a Jubasel (Juventude Batista Serra Litoral).

Não foi só o futsal. Quem participou do Interjubas pôde ver também uma ex-posição com fotos de even-tos da Juberj acontecidos no ano, além de uma exposição de arte intitulada “No Ca-

minho”, da artista Suzana Diks.

Durante a tarde, as jubas puderam participar com ou-tros meios de arte. Houve apresentações de dança com a Jubase (Juventude Batista Serrana) e a Jubabe (Juven-tude Batista Betel). Também houve uma apresentação do coral da Primeira Igreja Batis-ta do Ingá (Niterói – RJ) e uma da banda da Jubal (Juventu-de Batista Litorânea). Ainda aconteceu a participação de uma escola de Taekwondo de Niterói. E o pastor Felipe dos Anjos dialogou em um fórum de políticas públicas,

quando falou sobre a voz de Deus, a voz das ruas e a Carta de Rio Bonito.

Na parte da noite, a partir das 19h30, aconteceu um culto na PIB do Ingá. Muito louvor encerrou o dia de atividades. A mensagem da noite foi ministrada pelo vice-presidente da Juberj, Marlon Luiz, baseada em I Samuel 17.26. Ao falar sobre o que move o jovem cristão, ele convidou todos a saírem do seu lugar de conforto e conhecer a Deus e viver pelo Rei e pelo Rei-no. Ressaltou que “Quando eu entendo que é pelo Rei,

a graça me é suficiente” e que se Cristo vive em nós, é preciso movimento, pois

não conseguimos ficar pa-rados e, então, fazemos a vontade do Rei”.

Cidade de Niterói - RJ - é impactada com a Juventude do Rio

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14 o jornal batista – domingo, 12/07/15 ponto de vista

Esta é uma afirmação mui to lúc ida . Há muita gente que tem prazer em viver de

passado. Não vive o presente com confiança. Tem medo do futuro. Não pensa no fu-turo, em projetos que possam melhorar sua própria vida e a das pessoas. Geralmente os que murmuram gostam de lembrar do passado. Outros, que não liberaram perdão, recordam sempre os ressen-timentos, as decepções e tensões nos relacionamentos dos tempos idos. Quando olhamos pelo retrovisor, a nossa tendência é colidir e se acidentar. Há muita gente machucada vivendo e co-mentando o passado difícil. Recordamos fatos desagra-dáveis e vivemos em função deles, perdendo um tempo muito precioso, a saúde fí-sica, emocional e espiritual. Por isso, há muita gente do-ente e que adoece os outros. Que traz dificuldades para o crescimento da Igreja.

O nosso grande desafio é refletir e viver o ensino paulino: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa

Geraldo Terto, pastor, colaborador de OJB

Qual o motorista que um dia não entrou na con-tramão? Quem

trafega de carro por cidades do interior do estado de São Paulo, quando menos espera, está andando em uma rua que é contramão, e precisa sair dela o mais rápido pos-sível para não ser multado.

O ministério pastoral no Brasil está andando na con-tramão. Nos últimos anos, o ministério pastoral no Brasil também tem andado na con-tramão. Nunca esteve tão desgastado como agora.

Abro um parêntesis para fazer uma recomendação às Igrejas Batistas para quando empossarem um novo pastor:

faço, e é que, esquecendo--me das coisas que atrás fi-cam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3.13-14). Paulo não ficava amargando o passado, mas avançava com projetos de expansão do Reino de Deus. O seu testemunho era reve-lar o contraste entre a velha e a nova vida. Ele aprovei-tava as oportunidades para viver o presente e planejar o futuro. A sua cosmovisão não estava presa a circuns-tâncias, mas a Cristo Jesus, Aquele que o havia liberta-do, lhe dado uma nova vida, segundo Gálatas 5.1 e II Coríntios 5.17. Fomos livres para vivermos o presente sem ansiedade, recordar-mos as coisas do passado que edificam, utilizando essas duas realidades como matéria-prima para o futuro.

Lembro-me sempre do povo de Israel quando foi tirado pelo Senhor do Egito. No deserto, sob a liderança de Moisés, sempre reclamava da situação atual, recordan-do as cebolas e carnes do

inclua no pacote de presen-tes de boas-vindas, o Livro “Quem mexeu no meu quei-jo?”, de Spencer Johnson, da editora Recorde.

Um profissional, aqui no sudoeste do Brasil, ganha em média três salários-mínimos por mês trabalhando oito horas por dia, além de via-jar uma hora de casa para o trabalho e uma hora de volta do trabalho para casa. Uma igreja evangélica pequena chega auxiliar seu pastor com cinco salários-mínimos mensais sem exigir dele ne-nhuma produtividade. Daí o comodismo, o relaxamento. Batistério vazio, ano após ano. O que vemos por aí são pregadores desprepara-dos, que sobem ao púlpito e gastam de 10 a 15 minutos fazendo avisos e apresen-

Egito. Eles se esqueceram que foram escravos, dura-mente explorados. Todos eles morreram no deserto. Josué e Calebe lideraram uma geração de gente que focava as promessas de Deus quanto à Terra Prometida. Não podemos ficar travados pelo tradicionalismo, que, no conceito de Jaroslav Pelikan, “É a fé morta dos que vivem”. Mas, podemos avançar com base na tradição bíblica, que é segundo o mesmo erudito, “A fé viva dos que morre-ram”. Somos o povo que pode olhar o passado não com amargura, mas, com gratidão e aprendizado. De-vemos viver o presente na dependência de Deus, nosso Protetor e Provedor. Olhar para o futuro com fé, amor e esperança.

O que me encanta e me faz cantar é saber que Jesus Cris-to é o mesmo ontem, hoje, e eternamente, como diz Hebreus 13.8. Ele é imutável. Aqui está o segredo de olhar o passado, viver o presente e semear o futuro. Paulo nos ensina que devemos “Remir o tempo porquanto os dias são maus”, de acordo com

tando projetos mirabolantes, sermões sem inspiração que não produzem resultado; re-velam pouco conhecimento da Palavra de Deus e pobreza intelectual por falta de leitu-ra. É lamentável, porque o hábito de ler nos amplia co-nhecimentos, nos faz pensar e manter a mente produtiva depois dos 70 anos de idade.

Em um dos boletins da Edi-tora Vida de No 295, trouxe uma notícia intitulada “Ga-linheiro pentecostal”, que eu chamo de “O cúmulo do absurdo”. Trata-se do testemu-nho de um pastor do estado de Mato Grosso, que diz o seguinte: “Um poder de Deus tão grande desceu sobre o galinheiro e todas as galinhas começaram a falar em lín-guas. Uma galinha que estava com mais autoridade, veio

Efésios 5.16. Aproveitar cada oportunidade para produzir coisas com qualidade, ten-do no Senhor Jesus o nosso modelo. Não nos deixemos engessar pelas lembranças do passado, mas vivamos cada dia com alegria e gratidão, planejando com sabedoria o futuro. A expectativa do povo primitivo era a volta de Cristo. Eles diziam em cada celebração de Ceia: “Mara-nata, Senhor Jesus” – Ora vem Senhor Jesus! O cristão genuíno trabalha a cada dia pensando em como pode vislumbrar o futuro com es-perança.

Somos chamados a viver olhando para Jesus, o Autor e Consumador da fé, como diz Hebreus 12.2. É nesta perspectiva que nos move-mos e existimos. Amamos e perdoamos. Trabalhamos e doamos. Servimos e abenço-amos. Jesus, para o cristão, é a chave para se fazer uma leitura madura do passado, crescendo a cada dia no pre-sente e planejando com entu-siasmo e esperança o futuro. O Senhor não nos chamou para vivermos de passado, mas para experimentarmos

rodeando um lado do poleiro em minha direção e colocou a asa na minha testa falando em línguas angelicais e o galo que estava perto interpre-tava”. Como diz um amigo meu: “É o fim da picada!”.

Continuo convicto de que o ministério pastoral é vo-cação. É Deus quem cha-ma obreiros para Sua seara. Aqueles que se auto esco-lhem têm causado muito estrago no Reino de Deus.

O apóstolo Paulo enca-rava ganhar uma alma para Cristo como a concepção de um filho, como está escrito em I Coríntios 4.15 e File-mom 10. Para ele, levar uma pessoa a Cristo era mais do que lhe pregar o Evangelho, era fazer com que a pessoa nascesse de novo e, quando isso acontecia, ele cuidava

cada dia com criatividade e fé, e confiar que no futuro Ele está. O remédio para viver-mos os três tempos da vida é descansar nAquele que sem Ele nada do que foi feito se fez, como relata João 1.3.

Não podemos, em hipótese alguma, viver de passado, mas caminhar no presente pela fé em direção ao futuro. Somos o povo da tradição (olhando o passado com re-gozijo), do presente (com fé) e do futuro (com esperança). Devemos ser o povo do con-tentamento. Deus nos chama em Cristo Jesus para sermos sal da terra e luz do mun-do, segundo Mateus 5.13-16; para expressarmos o Seu amor. Ele nos regenerou para proclamarmos a salvação em Jesus Cristo. Não vivamos de passado, mas valorizemos cada dia, sabendo que o fu-turo virá dentro da vontade do Senhor. Ele sempre sabe o melhor para nós. A Igreja não é um museu para santos (passado), mas um hospi-tal para pecadores que são perdoados do seu passado, sendo bênçãos no presente e no futuro para a Glória de Deus!

dela como uma mãe cuida de um recém-nascido; não importando quanto tempo gastasse e quanta renúncia tivesse que fazer.

Quando os Gálatas estavam cheios de dúvidas se deve-riam guardar a Lei ou seguir a Cristo, Paulo escreveu: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós; foi para liberdade que Cristo nos libertou; perma-necei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão” (Gl 4.19; 5.1).

Paulo sentia o peso da sua chamada para o ministério, “Pois, se anuncio o Evange-lho não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o Evangelho” (I Co 9.16).

Contramão

Quem vive de passado é museu

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15o jornal batista – domingo, 12/07/15ponto de vista

Neste artigo desta série vamos tra-tar de mais dois argumentos filo

abortistas que no fundo po-derão ser tratados pelo mes-mo caminho. O primeiro é o argumento das estatísticas, isto é, já que há crescente número de abortamentos clandestinos e a exposição das gestantes aos riscos deste tipo de situação, por que não liberar o abortamento e até ser possível fazê-lo pelo sis-tema público de saúde com a garantia sobre os riscos contra a gestante?

O outro argumento é o só-cio-econômico-educacional. Aqui a pergunta é: por que deixar nascer uma criança se ela não terá condições ade-quadas de sustento, de apoio socioafetivo e, até mesmo, educacional, o que a levará talvez a cair no crime?

Como no argumento do artigo anterior, aqui podemos observar diversos detalhes. Em primeiro lugar, já pro-curei demonstrar que desde a concepção (cariogamia - segmentação celular - iden-tidade genética) temos no ventre de uma gestante uma vida humana em desenvolvi-mento e não um aglomerado de células. Então, por que “descartar” uma vida?

Em segundo lugar, temos aqui o uso do abortamento como um método de con-trole de natalidade e temos outros métodos de gestão da mesma, que atuam antes mesmo da fecundação.

Em terceiro lugar, pode-remos até configurar estes

casos como pater-materni-dade inconsequente. Mas, também poderá ser caso de ausência de conhecimento ou até descuidado na prática sexual, faltando então orien-tação não apenas sexual, mas, também ética sobre a sexualidade. Para nós, cris-tãos, ainda entra a questão de nossa compreensão de que a sexualidade é uma vivência dentro do matrimônio. O que está acontecendo aqui é que a parte mais fraca (o feto), que não pediu para ser gera-do, acaba sendo descartado sem mesmo poder escolher, considerado como um mero objeto e não como pessoa em desenvolvimento.

Em quarto lugar, não esta-ríamos tratando dos sintomas e efeitos de uma sociedade egoísta e sem coração, em vez das causas.

Em quinto lugar, vem a pergunta fatal: para Deus o feto não seria gente? O Salmo 139.16 nos ensina: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. Em outras palavras, como um conjunto celular ainda sem forma de-finida, Deus já nos considera e tem a visão de como serão nossos dias, dentro do seu atributo da presciência. Como então descartar este ser, ainda que em seu início de vida?

Aproveitando o espaço que ainda temos, vamos incluir mais alguns dados que fal-taram no segundo artigo da série.

No trato do tema sobre o abortamento estão algumas perguntas fundamentais: O que é a vida? O que é o ser humano? O que é ser huma-no? Diversas respostas e en-foques têm sido oferecidos:

1. Enfoque químico: a vida fica reduzida a um có-digo composto por 4 letras (AGTC);

2. Enfoque biológico e neu-rológico: fica reduzida a um

aglomerado celular bioelé-trico;

3. Enfoque psicológico-so-cial: a vida é a sede da mente e da psique; é portadora de comunicação, fraternidade também, mas não só isso;

4. Enfoque pragmático: é a consideração do sujeito como agente produtivo;

5. Enfoque teoespiritual: é um ser espiritual, mas não somente isso;

6. Enfoque do ser integral (Lausanne I): indica um in-divíduo com a característica de ser sujeito histórico, um continuum do mesmo ser – da concepção à morte. En-volve o ser como um todo do ponto de vista físico, mental, afetivo-emocional, relacio-nal-social, espiritual, etc.

Continuaremos no próximo artigo.

OBSErvATórIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Abortamento (4) - Argumento das estatísticas e sócio-econômico-educacional

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