iv - rochas quimiogÉnicas

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III ROCHAS QUIMIOGÉNICAS U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES

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Page 1: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

III – ROCHAS QUIMIOGÉNICAS U3 – PROCESSOS E MATERIAIS

GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM

AMBIENTES TERRESTRES

Page 2: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas

Rochas Quimiogénicas

Carbonatadas CALCÁRIO

Não carbonatadas

Cloretada SAL-GEMA

Sulfatada GESSO

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Profª Sandra Nascimento

Page 3: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas

Os calcários são rochas formadas essencialmente por calcite –

mineral constituído por carbonato de cálcio.

São rochas pouco duras;

Quando puros são brancos; cores variadas possuem impurezas;

Fazem efervescência com o ácido clorídrico diluído a frio. Esta

efervescência resulta de uma reacção química na qual se liberta CO2.

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Profª Sandra Nascimento

Page 4: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas

Recordando: As águas acidificadas provocam a meteorização

química dos calcários modelado cársico – ex. campo de

lápias.

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Profª Sandra Nascimento

Campo de lápias, Granja dos Serrões, Sintra

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Modelado cársico

A dissolução dos calcários

está na base da formação

de grutas

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Profª Sandra Nascimento

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Modelado cársico

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Profª Sandra Nascimento

Page 7: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Formação do calcário

As águas que circulam nas grutas transportam

hidrogenocarbonato de cálcio que em determinadas condições

pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio.

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Profª Sandra Nascimento

Sedimentos: iões cálcio e bicarbonato

(solúvel )

Mineral: Carbonato de

cálcio

Aumento da Temperatura da água

Diminuição da Pressão atmosférica

Diminuição da Agitação das águas

Diminuição do CO2

dissolvido nas

águas

Precipitação de

calcite

A deposição e posterior diagénese dos minerais de calcite origina

calcário, neste caso de origem química.

Page 8: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas carbonatadas

Estalactites – estruturas pendentes, de forma cónica que se

formam como resultado da precipitação do carbonato de cálcio

arrastado pela água que goteja do tecto da gruta.

Correspondem a calcários de precipitação.

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Profª Sandra Nascimento

Grutas de Mira de Aire

Page 9: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas carbonatadas

Estalagmites – estruturas ascendentes, que se originam no chão

da gruta pela deposição de carbonato de cálcio proveniente da

água que goteja do tecto.

Colunas – resultam da união de uma estalactite e de uma

estalagmite.

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Profª Sandra Nascimento

Gruta de Alvados, Fátima

Page 10: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas carbonatadas

Na água que flui sobre o chão da gruta pode ainda haver

precipitação, formando camadas sobrepostas de calcite, que

originam um calcário de precipitação chamado travertino

Os travertinos podem também formar-se em terrenos

alagadiços, envolventes dos maciços calcários, ficando por vezes

com marcas de seres vivos ex: plantas.

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Profª Sandra Nascimento

Page 11: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Rochas quimiogénicas carbonatadas

Estas piscinas naturais são formadas por travertino (rocha

calcária composta por outras substâncias). Formado à milhares

de anos pelas águas derretidas da neve, juntamente com as

águas superficiais, que formaram uma corrente por debaixo das

rochas, e dissolvendo as substâncias das rochas calcárias, foram

carregadas pelas águas, espalhando-se por toda parte.

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Profª Sandra Nascimento

Huanglong Património mundial

da Unesco, encontra-se na

província de Sichuan, na China.

Nesta formosa área há

montanhas cobertas por neve,

florestas primitivas, vales,

lagoas e piscinas naturais

espetaculares…

Page 12: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Evaporitos

Resultam da precipitação de sais dissolvidos, devido à

evaporação da água que os contém em solução. Ocorre em

águas marinhas retidas em lagunas e em lagos salgados

existentes em regiões áridas.

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Profª Sandra Nascimento

Salinas de Rio Maior

Page 13: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Evaporitos

Salgema – forma-se por precipitação de sais de cloreto de

sódio (NaCl), com formação do mineral halite.

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Profª Sandra Nascimento

Page 14: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Evaporitos

O sal-gema é pouco denso e muito plástico.

Na natureza, os depósitos profundos de sal-gema, quando sob

pressão, podem ascender através de zonas frágeis da crusta,

formando grandes massas de sal, chamadas domas salinos ou

diapiros.

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Profª Sandra Nascimento

Formação de um doma salino

Page 15: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Evaporitos

Gesso – forma-se por precipitação de sais de sulfato de cálcio

(CaSO4), com formação do mineral gesso.

Nota: os termos sal-gema e gesso utilizam-se para designar quer o

mineral, quer a rocha – é a dimensão das ocorrências que as classifica

em agregado mineral ou afloramento rochoso.

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Profª Sandra Nascimento

Exploração de gesso em Araripe, sertão de

Pernambuco, Brasil Gesso

Page 16: IV - ROCHAS QUIMIOGÉNICAS

Grutas de Naica

8 de Fevereiro de 2001 foram descobertos os maiores cristais naturais em 2

cavernas existentes numa mina de prata e zinco, localizado perto de Naica,

Chihuahua, México. Os cristais são de selenite – uma variedade cristalina de

gesso (diâmetro – entre 1 a 2 m e comprimento – até 15 m).

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Profª Sandra Nascimento

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Rochas quimiogénicas

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Profª Sandra Nascimento

Precipitação de carbonato

de cálcio

CaCO3 Precipitação de sais

de cloreto de sódio

NaCl

Precipitação de sais

de sulfato de cálcio

CaSO4

CALCÁRIO

SAL-GEMA

GESSO

Diagénese

Diagénese

Diagénese

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