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Prof. Dr. moiSÉS VILLAMIL BALESTRO APRESENTAÇÃO POR Giulianno sousa Instituições do estado desenvolvimentista na américa latina no contexto pós-liberalismO: OS CASOS DO BRASIL E ARGENTINA EM PERSPECTIVA COMPARADA.

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Page 1: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Prof. Dr. moiSÉS VILLAMIL

BALESTROAPRESENTAÇÃO POR Giulianno

sousa

Instituições do estado

desenvolvimentista na américa

latina no contexto

pós-liberalismO:OS CASOS DO BRASIL E ARGENTINA EM PERSPECTIVA COMPARADA.

Page 2: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Introdução

Giulianno sousa

Brasil

Constituição de 88 que garante

proteção social na saúde e educação.

Políticas Neoliberais nos anos 90

incapazes de retrocederem em tais

Conquistas.

Argentina

Severo retrocesso nas políticas

sociais.

Descentralização da saúde para as

províncias, sem repasse de recursos.

Sistema previdenciário parcialmente

privatizado e redução na educação

pública.

Panorama histórico dos

dois países:

Um aspecto fundamental para a eficácia das estratégias

de desenvolvimento são as instituições e organizações

envolvidas política e economicamente. (riain, 2004)

Page 3: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Características do Estado

desenvolvimentista

Giulianno sousa

01. Estado e desenvolvimento

capitalistaTrês vertentes: Intervenção,

Regulação ou Indução.

02. Elites

empresariaisAs que procuram a rentabilidadeem uma economia asseguradapelo estado VS as que procuramapoio para desenvolver eficiêncianos fatores de produção capital,trabalho e tecnologia.

03. EfeitosNo longo prazo podem haver:

instabilidade política, influência das elites

rentistas e dificuldade de coordenação

entre os atores.

(Como superar esses efeitos)

Atores

Estratégic

osEmpresaria

dotrabalhador

es

Page 4: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Giulianno sousa

As políticas de desenvolvimento

precisam estar em congruência

com as capacidades estatais

existentes.

(Rueschemeyer, 2005)

Características do Estado

desenvolvimentista

Page 5: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Estado e desenvolvimento na

argentina

PUT THE NAME OF YOUR COMPANY HERE

peronismoMarcado por conflitos entre Elites

Agropecuárias e Empresariado

Industrial.

Mobilização de trabalhadores e

classe media em prol de direitos

econômicos e inclusão social.

Capacidade estatal

(max weber)Falta de controle nas

privatizações, redução do

número de funcionários

públicos e concentração

exagerada de recursos e

poder no Ministério da

Economia.

Ausência

democráticaDurante o período de 1945 a 1979

a Argentina só teve dois anos

de abertura democrática.

Diferente do Brasil, que teve uma

pequena abertura

democrática, mas houve em

alguma medida.

Reformas de

estadoA descentralização da saúde

acabou culminando num

maior patrimonialismo e

clientelismo.

Aumento nas tensões por

questões tributárias.

Breve história argentina

Page 6: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Estado e desenvolvimento na

argentina

Giulianno sousa

o Na “escala de

weberianismo”

desenvolvida por Rauch e

Evans (1999) perspectiva

argentina é bem menor se

comparada a brasileira, 3,8

em relação a 7,6 do Brasil.

o Ela leva em consideração

itens como formulação de

políticas públicas, ingress

por concurso público,

permanência nos órgãos,

salários, etc.

o Politização dos grupos

econômicos.

o Associações empresaria

enfraquecidas, sem

cooperação entre si, sem

representação e sem

recursos organizacionais.

o Intensa

desindustrialização

o Precarização do emprego

empresariado TrabalhadoresEstrutura

burocrática

Page 7: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Comparativo políticas sociais

Brasil-argentina

Giulianno sousa

0 20 40 60 80 100

1

01. Seguro

desempregoNíveis de cobertura.

02. Programas de

emprego

temporárioImplementadas com escala reduzida

e pouco eficientes, sem agências de

empregos distribuídas pelo território

naciona. Enquanto no Brasil, se

considera com uma boa capiralidade

a rede de postos do SINE.

03. Destaque

argentinoPrograma Jefes de Hogar:

Programa de desemprego argentino,

falta de conexão com políticas de

emprego e intermediação de mão-

de-obra.

Page 8: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Estado e desenvolvimento no

brasil

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Governo JKEstrutura Burocrática reforçada.

Conselho de Desenvolvimento

constituído por indíviduos

procedentes do BNDE.

Capacidade estatal

(max weber)Departamento Administrativo do

Serviço Público possuía uma

burocracia com ingress por

concurso, estável e

qualidicada.

Políticas

industriaisCriação da Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial

vinculada ao MDIC e com

representantes do BNDES,

BB e Caixa.

Breve história brasileira

Page 9: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Indicadores de desempenho

das economias

Giulianno sousa

Formação bruta de

capital fixo como %

do PIB

participação dos

produtos primário

nas exportações

Participação da

manufatura nas

exportações

Evolução dos gastos

sociais

Page 10: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Formação bruta de capital fixo

como % do PIB

Giulianno sousa

Page 11: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Participação dos produtos primários nas

exportações

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Page 12: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Participação de manufaturas nas

exportações

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Page 13: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Evolução dos gastos sociais como

% do PIB

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Page 14: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Fatores chaves do novo

modelo de desenvolvimento

Argentino (2012)

Giulianno Pereira

Desvalorização do peso e

expansão das políticas

fiscais, especialmente com o

aumento de gastos fiscais.

Reforma na corte suprema e

retomada da confiança no

governo e suas instituições.

Organização dos trabalhadores e

da sociedade civil para dar

sustentação política à nova

orientação política do

governo.

Aumento dos preços das

commodities e das exportações.

Baixas taxas de juros

internacionais e superávit fiscal

de vários países latino-

Americanos.

Política econômica

heterodoxa

Recuperação da

autoridade política

Capacidade de

mobilização social

Condições econômicas

favoráveis

Page 15: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Diferenças fundamentais entre brasil e

argentina

Giulianno sousa

Na Argentina, o

BANADE,

equivalente ao

BNDES, além de ter

sua criação tardia

em 69, foi extinto

em 93, como

medida econômica

neoliberal.

Instituição financeira

forteCapadicade estatal

Políticas sociais de

longo prazo

Cooperação

estado/empresariad

o

Page 16: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Considerações finais

Giulianno Sousa

Commodities agrícolasParticipação das commodities agrícolas no

excedentes de exportação.

Dá mais poder de barganha à elite

agroindustrial, com lobby mais forte junto

aos entes públicos.

Page 17: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Considerações finais

Giulianno Sousa

Commodities mineraisPropiciou aos dois países um crescimento

vertiginoso e uma situação mais favorável

para as finanças públicas.

A relação de dependência em relação as

commodities aumenta a vulnerabilidade

externa

Page 18: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Considerações finais

Giulianno Sousa

Construindo um estado desenvolvimentista

Pressupostos:

Estado facilitador

+Estratégia de upgrading industrial

+inclusão

social

Page 19: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

Considerações finais

Giulianno Sousa

“Reconhecer as diferenças é

fundamental para que todos

os gatos não sejam pardos

quando se fala da economia

política latinoamericana.”

Moisés villamil balestro

Page 20: Instituições do Estado desenvolvimentista na América Latina no contexto pós-neoliberal: os casos do Brasil e Argentina em perspectiva comparada

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

E PELO TEMPO dispensados.