informativo n03 gatos_e_panelas ii

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Barragens movimentam a economia de Lagoa dos Gatos e Cupira As barragens Gatos e Panelas II, localizadas nos municípios de Lagoa dos Gatos e Cupira, respectiva- mente, ainda não chegaram à fase principal de cons- trução dos paredões, mas suas obras já mexem com a economia dos dois muni- cípios assistidos por estes dois importantes empreen- dimentos, que vêm sendo executados pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Pernambuco. A expectativa é de que exista uma movimentação ainda maior quando chegar o pe- ríodo de estiagem e o vo- lume de serviço aumentar nos canteiros. “Já temos presencia- do um crescimento nos índices de emprego, com a contratação de muitos trabalhadores locais, e um aumento geral na eco- nomia da região, como a elevação na procura por aluguéis de casas e no consumo de produtos nos estabelecimentos comer- ciais”, afirma o prefeito de Cupira, Sandoval José de Luna. “Já existe um refle- xo grande da obra. Operá- rios se hospedam na cida- de e fazem a refeição em nossos restaurantes. Tudo isso melhora a economia da cidade. Algumas pes- soas daqui já estão empre- gadas na barragem, e tor- cemos que esses empregos se multipliquem cada vez INFORMATIVO Barragem Panelas II, localizada no município de Cupira, quando for concluída terá capacidade para armazenar 22,7 milhões m³ de água. mais”, reforça a prefeita de Lagoa dos Gatos, Verô- nica Soares. As barragens Gatos, no Riacho dos Gatos, e Pane- las II, no Rio Panelas, terão capacidade para armazenar, juntas, 29,3 milhões m³ de água. A área inundada será de 329 hectares. Essas bar- ragens geram influência também nos municípios de Belém de Maria, Catende, Jaqueira, Maraial, Palma- res, Quipapá, São Benedito do Sul, Panelas, Canhotinho e Jurema. O investimento total do Ministério da Integração Nacional e do Governo de Pernambuco nessas duas obras é de aproximadamente R$ 67 milhões. O Instituto de Tecnologia de Pernam- buco (ITEP), por meio de contrato de gestão com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e Ener- géticos (SRHE), realiza o controle tecnológico e o monitoramento do Plano de Controle Ambiental das construções. Além de Gatos e Panelas II, o Sistema de Contenção de Enchentes da Zona da Mata e do Agreste ainda é formado pelas barragens Serro Azul (Palmares, Ca- tende e Bonito - Rio Una), Barra de Guabiraba (mu- nicípio que leva o mesmo nome - Rio Sirinhaém) e Igarapeba (São Benedito do Sul - Rio Pirangi). Rio Panelas receberá a barragem Panelas II para garantir a segurança da população contra enchentes na região. Barragem Gatos, em construção no município de Lagoa dos Gatos, poderá armazenar até 6,6 milhões m³ de água.

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Barragens movimentam a economia de Lagoa dos Gatos e Cupira

As barragens Gatos e Panelas II, localizadas nos municípios de Lagoa dos Gatos e Cupira, respectiva-mente, ainda não chegaram à fase principal de cons-trução dos paredões, mas suas obras já mexem com a economia dos dois muni-cípios assistidos por estes dois importantes empreen-dimentos, que vêm sendo executados pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Pernambuco. A expectativa é de que exista uma movimentação ainda maior quando chegar o pe-ríodo de estiagem e o vo-lume de serviço aumentar nos canteiros.

“Já temos presencia-do um crescimento nos índices de emprego, com a contratação de muitos trabalhadores locais, e um aumento geral na eco-nomia da região, como a elevação na procura por aluguéis de casas e no consumo de produtos nos estabelecimentos comer-ciais”, afirma o prefeito de Cupira, Sandoval José de Luna. “Já existe um refle-xo grande da obra. Operá-rios se hospedam na cida-de e fazem a refeição em nossos restaurantes. Tudo isso melhora a economia da cidade. Algumas pes-soas daqui já estão empre-gadas na barragem, e tor-cemos que esses empregos se multipliquem cada vez

INFORMATIVO

Barragem Panelas II, localizada no município de Cupira, quando for concluída terá capacidade para armazenar 22,7 milhões m³ de água.

mais”, reforça a prefeita de Lagoa dos Gatos, Verô-nica Soares.

As barragens Gatos, no Riacho dos Gatos, e Pane-las II, no Rio Panelas, terão capacidade para armazenar, juntas, 29,3 milhões m³ de água. A área inundada será de 329 hectares. Essas bar-ragens geram influência também nos municípios de Belém de Maria, Catende, Jaqueira, Maraial, Palma-res, Quipapá, São Benedito do Sul, Panelas, Canhotinho e Jurema.

O investimento total do Ministério da Integração Nacional e do Governo de Pernambuco nessas duas obras é de aproximadamente R$ 67 milhões. O Instituto de Tecnologia de Pernam-buco (ITEP), por meio de contrato de gestão com a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e Ener-géticos (SRHE), realiza o controle tecnológico e o monitoramento do Plano de Controle Ambiental das construções.

Além de Gatos e Panelas II, o Sistema de Contenção de Enchentes da Zona da Mata e do Agreste ainda é formado pelas barragens Serro Azul (Palmares, Ca-tende e Bonito - Rio Una), Barra de Guabiraba (mu-nicípio que leva o mes mo nome - Rio Sirinhaém) e Igarapeba (São Benedito do Sul - Rio Pirangi).

Rio Panelas receberá a barragem Panelas II para garantir a segurança da população contra enchentes na região.

Barragem Gatos, em construção no município de Lagoa dos Gatos, poderá armazenar até 6,6 milhões m³ de água.

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INFORMATIVOINFORMATIVO PROJETO BARRAGENS | BREJÃO PROJETO BARRAGENS | BREJÃOINFORMATIVO PROJETO BARRAGENS2

Secretária afirma que ritmo de obras das barragens está dentro do planejado

Mesmo com as chuvas des-te inverno, o cronograma de entrega das barragens que fa-zem parte do Sistema de Con-tenção de Enchentes da Zona da Mata e do Agreste perma-nece inalterado. De acordo com a secretária executiva de Recursos Hídricos da Secre-taria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE) do Estado de Pernambuco, Débora Men-des, as obras seguem o plane-jamento proposto.

“Estamos no ritmo confor-me o planejado. Temos reu-niões semanais de monitora-mento dessas obras e estamos acompanhando o cronograma. Apesar das chuvas, que pro-

As empresas contratadas para a construção das barra-gens que integram o Sistema de Contenção de Enchen-tes da Zona da Mata e do Agreste foram orientadas a dar prioridade à contratação de mão de obra local para a execução dos serviços, prin-cipalmente na parte que não requer tanta qualificação e experiência. Dessa manei-ra, o Governo do Estado de Pernambuco movimenta a economia das cidades en-volvidas e dá oportunidades para muitos trabalhadores

que estavam desempregados ou na informalidade.

“O Governo do Estado nos orienta para que seja contratada mão de obra lo-cal. Serro Azul é um bom exemplo, onde temos mais de 400 funcionários da pró-pria região. O que podemos aproveitar de trabalhadores dessas localidades, aprovei-tamos. Isso também é muito importante para movimentar a economia do município”, afirma a secretária executi-va de Recursos Hídricos da SRHE, Débora Mendes, que

ainda destaca outras conse-quências importantes fruto da construção das barragens. “Esse é um programa que é bastante importante não só nessa questão e na conten-ção da cheia, mas também no abastecimento, na pisci-cultura e até no turismo. O turismo na região de Serro Azul, por exemplo, que já existe, será potencializado”, comenta.

Ela também frisa a re-ceptividade dos moradores das áreas diretamente atingi-das pelas cheias e que serão

beneficiados pela construção das barragens. “Apesar de precisarmos fazer a desapro-priação, quando chegamos nessas áreas a receptivida-de da população, realmente, tem sido muito boa. Eles ajudam bastante,procurando nos auxiliar no que for pos-sível. Mesmo tendo aquela coisa de mexer nos senti-mentos ao precisar sair do seu terreno, deixar as suas casas, as pessoas entendem a necessidade de que seja fei-ta alguma coisa pela região, pelo bem coletivo”.

Empresas são orientadas a dar prioridade à mão de obra local

vocaram diminuição do ritmo em algumas das barragens, não houve interferência no prazo de entrega. O cronograma está dentro dos conformes. Esta-mos conseguindo vencer esse período chuvoso”, assegura.

A secretária executiva res-salta ainda a importância des-sas construções para a vida dos moradores das cidades atin-gidas pelas enchentes. “Esse complexo de barragens é vital para toda a região. Nós trata-mos com vidas e não queremos que aquelas calamidades que aconteceram em 2010 e 2011 se repitam. Esse projeto é de

suma importância para todas as pessoas que vivem em tor-no do Rio Una, do Rio Pirangi, do Rio Panelas e os outros rios desta região. Para elas, é uma questão de vida”, salienta.

“Também tem a questão econômica. Nesse período que desenvolvemos as barragens, há um movimento grande da economia local. Isso garante uma melhor qualidade de vida para essas pessoas que hoje se encontram um pouco debilitas por tudo que passaram e perde-ram. Muitas pessoas perderam todas as suas histórias de vida, como observamos naqueles

“O cronograma está dentro dos conformes. Estamos conseguindo vencer esse período chuvoso”.

(Débora Mendes)

“Nesse período que desenvolvemos as barragens, há um movimento grande da economia local. Isso garante uma melhor qualidade de vida para essas pessoas que hoje se encontram um pouco debilitadas por tudo que passaram e perderam

momentos. Só não perderam as próprias vidas”, completa, bastante emocionada.

Além de servirem para a contenção de enchentes, as barragens que estão sendo construídas na Zona da Mata e no Agreste poderão ser uti-lizadas para o abastecimento de água dos municípios, caso ocorra alguma grande estia-gem. “A intenção é essa. Esta-mos construindo essas barra-gens com tomadas d’água para que no futuro, se realmente existir necessidade, possamos fazer integração no sistema de água. As barragens poderão ajudar no reforço para o abas-tecimento dos municípios vi-zinhos que precisarem”, com-pleta Débora Mendes.

“Esse é um programa que é bastante importante não só nessa questão da contratação da mão de obra local e na contenção da cheia, mas também no abastecimento, na piscicultura e até no turismo

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INFORMATIVOINFORMATIVO PROJETO BARRAGENS | BREJÃO PROJETO BARRAGENS | BREJÃOINFORMATIVO PROJETO BARRAGENS3

Indenização gera novos investimentos para famílias desapropriadas

As famílias que foram de-sapropriadas no entorno das barragens Gatos e Panelas II, em Lagoa dos Gatos e Cupira, respectivamente, já estão sen-do indenizadas pelo Governo do Estado de Pernambuco e fazendo novos investimentos com os recursos adquiridos. Há gente que comprou imóvel e que reformou a casa, mas há pessoas também que deixaram o dinheiro no banco ou que montaram seu próprio negó-cio, como foi o caso da agri-cultora Maria das Neves Silva, de 48 anos, mais conhecida en-tre os vizinhos como Perpétua.

Ela tinha uma propriedade, herdada da avó, onde cultiva-va frutas. Com o dinheiro da desapropriação, montou uma mercearia na beira da estrada, em Belém de Maria, que dá acesso à barragem de Gatos. “O pessoal da obra sempre passa aqui e ajuda. Eles com-pram refrigerante, bolacha, doce e outras coisas. Graças a Deus, estamos com saúde e vida. E estou feliz com o meu comércio”, comenta Perpétua.

A vizinha de Maria das Ne-ves, a dona de casa Gracineide Galindo de Almeida, 39 anos, ficou com parte do terreno para construir uma casa no futuro. A indenização paga foi distribuí-da entre os herdeiros do antigo proprietário. Ela diz que está muito contente com o acordo e com a chegada do empreendi-mento na região. “Fiquei feliz com a barragem porque estare-mos mais protegidos contra as cheias. Quando tinha enchente, ficávamos sem teto, sem nada”, relata Gracineide. “Ainda por cima, a barragem agora está valorizando as nossas casas”, acrescenta ela, revelando ainda que irá trabalhar na construção como cozinheira. “Esse negó-cio está gerando muitos empre-gos”, comemora.

Perto de Panelas II, a agri-cultora Maria das Dores da Silva, 51 anos, também esban-ja alegria. “Fiquei muito alegre com a construção da barragem. Nos últimos tempos, estava muito esquisito ir ao terreno, perto do rio. Dava medo de

Prefeitos acreditam no aumento do turismo por causa das barragens

chegar lá. Além do mais, essa obra vai acabar com as en-chentes, que destroem tudo na parte baixa, onde o povo sofria muito”, diz. Empolgada, conta

que, com o dinheiro que rece-beu, reformou a casa e com-prou móveis e eletroeletrôni-cos, como a televisão nova, que ela mostra com orgulho.

Quem também faz questão de destacar a importância des-sas barragens para as vítimas das cheias é a agente de saúde e agricultora Maria do Socor-ro da Silva Barros, 48 anos. “Fiquei feliz porque não pode-mos pensar somente na gente. Temos que pensar nos colegas e nas cidades vizinhas, que fo-ram atingidas. Não queríamos nos desafazer dos terrenos, mas pensamos na situação das outras pessoas que sofreram com as enchentes e aceita-

mos”, afirma, revelando, em seguida, que o dinheiro que re-cebeu está guardado no banco para investimentos no futuro.

Além da importância para a contenção de cheias e a possibilidade de abaste-cimento de água para a re-gião no futuro, caso exista necessidade, os prefeitos de Lagoa dos Gatos, Verônica Soares, e de Cupira, Sando-val José de Luna, acreditam que as barragens Gatos e Panelas II também poderão fortalecer o turismo nesses municípios. Por isso, pro-jetam melhorias na infraes-trutura da região para rece-ber os visitantes e prevêem investimentos da iniciativa privada para explorar esse segmento.

“Atualmente, temos apenas um evento grande no nosso município, o Enduro das Águas, uma competi-ção de moto que movimenta bastante a região uma vez por ano. Com a construção dessa barragem de Pane-las II, vamos trabalhar para promover outras atrações. Estamos visualizando al-gumas possibilidades e nos preparando para esse novo momento”, afirma Sandoval Luna.

“Temos uma cachoeira per-to da barragem que o pessoal da cidade já conhece. Preten-demos trabalhar para que ali seja um dos pontos turísticos de Lagoa dos Gatos. Vamos fazer uma divulgação no eixo que liga os municípios vi-zinhos de Belém de Maria, Cupira e Panelas, para mostrar aos moradores de outras loca-lidades que temos algo a mais para oferecer”, frisa Verônica Soares. “Temos pousadas, mas estamos conversando com os proprietários para que possam fornecer café da manhã e te-nham melhores condições de oferecer conforto para os turis-tas”, acrescenta.

O secretário de Turismo de

Lagoa dos Gatos, Adeilson Soares, ainda conta que o interesse da Prefeitura é fa-zer com o que os visitantes deixem recursos financei-ros no município durante a passagem ou estadia. “Não queremos um turista que chegue aqui e não compre nada, aquele que já traz o que vai consumir e só nos deixa o lixo. A nossa ideia é que o turista venha para cá e consuma produtos e serviços na própria cidade”, defende. Ele também comenta que irá buscar uma parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para a sinalização dos pontos turís-ticos nos acessos da região.

Prefeito de Cupira, Sandoval José de Luna, já pensa em várias atrações turísticas para o município

Prefeita de Lagoa dos Gatos, Verônica Soares, acredita na melhoria dos serviços oferecidos pelas pousadas da cidade

Maria das Neves investiu a quantia que recebeu da indenização em uma mercearia.

Maria das Dores reformou e mo-biliou a casa com o dinheiro da desapropriação.

Divulgação

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INFORMATIVOINFORMATIVO PROJETO BARRAGENS | BREJÃO PROJETO BARRAGENS | BREJÃO

Informativo Projeto Bar-ragens - Como está o anda-mento das obras de Gatos e Panelas II?

Luiz Carlos – Em Gatos, estamos terminando de montar o canteiro de obras. Já fizemos 50% das estradas de serviço, que ficaram complicadas para transitar por causa das chuvas deste inverno. Fizemos um mi-lagre em avançar tanto. Teve dia em que os caminhões não conseguiram subir por causa da lama. Também em Panelas II, a chuva complicou. Está-vamos conseguindo escavar as ombreiras de terra. Ainda fizemos 70% da escavação da fundação e quase 100% da chaveta (remoção do material da terceira camada do solo, com uso de dinamite).

Raimundo Patriota –Já temos os desvios dos rios nas duas obras, início da escava-ção da fundação e da ombrei-ra. Quando acabarmos a es-cavação da fundação, vamos poder lançar o concreto sobre a barragem. A partir daí vai co-meçar a correr rápido.

IPB – Qual são as pre-visões para o término das obras dessas barragens?

Luiz Carlos - O término previsto para Panelas II é abril de 2014. Já Gatos deverá ser entregue em maio de 2014.

IPB – Quais são os desa-fios de seguir com as obras na época das chuvas?

Luiz Carlos –É muita difi-culdade cumprir o prazo com todo mundo trabalhando na chuva. Mas tanto a construtora contratada como nós estamos tentando conseguir fazer algu-

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Engenheiros garantem que barragens Gatos e Panelas II vão conter as enchentes na região

A Barragem Gatos em números

A Barragem Panelas II em números

• Capacidade de armazenamento de água – 6,6 milhões m³• Investimento - R$ 20.599.431,83• Tamanho da área que será inundada – 95 hectares• Altura do paredão – 44,4 metros • Comprimento – 242 metros• Propriedades atingidas – 71• Vazão de água regularizada – 100 l/s (litros por segundo)• Rio que será represado - Riacho dos Gatos• Município – Lagoa dos Gatos• Região – Agreste Central

• Capacidade de armazenamento de água – 22,7 milhões m³• Investimento - R$ 46.490.781,34• Tamanho da área que será inundada – 234 hectares• Altura do paredão – 55 metros • Comprimento – 310 metros• Propriedades atingidas – 100• Vazão de água regularizada – 98,76 l/s (litros por segundo)• Rio que será represado - Rio Panelas• Município – Cupira• Região – Agreste Central

ATENDIMENTO À POPULAÇÃO: 0800-286-3272

“É garantido. Esses problemas de cheia dificilmente voltarão a se repetir”, assegura o engenheiro civil Luiz Carlos Silva Fernandes, gerente de obras e saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE) do Estado de Pernambuco.

“É por isso que é tão importante que essas obras sejam concluídas. Estamos correndo para entregá-las o quanto antes”, acrescenta o engenheiro fiscal de Gatos e Panelas II, Raimundo Patriota. Eles contam que as chuvas deste inverno atrapalharam a execução dos serviços, mas há um esforço de todas as partes para que essas barragens sejam entregues dentro dos prazos

acordados, ou seja, até abril (Panelas II) e maio (Gatos) do próximo ano.

ITEP - Instituto de Tecnologia de Pernambuco | www.itep.brAvenida Professor Luiz Freire, 700, Cidade Universitária, Recife-PE, CEP: 50.740-540 | PABX: 81-3183.4399 | FAX: 81-3183.4272Diretor Presidente: Frederico MontenegroDiretor Executivo-Comercial: Ivan Dornelas

E x p E d i E n t EInformativo Projeto BarragensEdição e Redação: Rossini Barreira (Jornalista DRT 1.547 – PE) Textos e fotos: Frederico Kataoka (DRT 3.328 – PE)Diagramação: Ral ([email protected])Impressão: Gráfica FacForm

mas coisas e superar os obs-táculos, que poderiam deixar qualquer obra parada, o que não é o nosso caso.

Raimundo Patriota – O acesso está ruim, mas conti-nuamos escavando rocha, que é o único material que conse-guimos tirar nesse período. Es-tamos avançando na rocha de fundação.

IPB – Qual é a importân-cia dessas barragens para as pessoas que moram nessas regiões?

Luiz Carlos – A maior importância é a contenção de cheias. As barragens darão uma segurança nas enchentes, que arrasaram aquelas regiões. A barragem de Gatos é para conter o excesso de Panelas II. O que sobrar de Panelas II, Gatos segura. É a segurança da segurança.

IPB – Então, os morado-res dessas regiões não terão novamente problemas com enchentes?

Luiz Carlos – É garantido. Esses problemas de cheia difi-cilmente voltarão a se repetir.

Raimundo Patriota – É por isso que é tão importan-te essas obras serem conclu-ídas. Estamos correndo para entregá-las o quanto antes. E não só essas duas, mas todas as barragens que formam o conjunto. Uma só não atua sozinha. Os estudos foram feitos para que todas as cinco (barragens de Barra de Gua-biraba, Serro Azul, Panelas II, Gatos e Igarapeba) atuem juntas nas bacias do Una e do Sirinhaém para que toda a ba-cia esteja segura.

Raimundo Patriota (E) e Luiz Carlos (D) revelam os desafios de vencer o perío-do chuvoso para poder entregar as barragens nos prazos acordados.

Fonte: Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE)