informativo cetj (2014-03)
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Periódico mensal do Centro Espírita Trabalhadores de Jesus - Cabo Frio - RJ, contendo:- Editorial temático- Programação da casa- Eventos regionais- Notícias do Movimento Espírita- Artigos e crônicas sobre EspiritismoTRANSCRIPT
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Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei
Personalidade Esprita:
Pedro Camargo, Vincius
Informativo CETJ Maro de 2014 - Ano X - n 127 www.cetj.org.br
P edro Camargo, tambm
conhecido por Vincius, foi um escritor esprita
que ainda hoje surpreende
por apresentar uma lgica singela
em suas interpretaes das mensa-
gens de Jesus dando-nos a crer que
reencarnou talhado para a misso
de evangelizador de almas.
Nascido em Piracicaba, So
Paulo no ano de 1878, desde muito
jovem abraou o Espiritismo so-
bressaindo devido ao grande conhe-
cimento intelectual e destacada in-
tuio. Na condio de trabalhador
da primeira hora na Ptria do Evan-
gelho, sempre ressaltou que o obje-
tivo da Doutrina Esprita era
iluminar conscincias, anunciar pela palavra e confirmar pelo e-
xemplo o Reino de Deus e assim utilizou-se da tribuna, imprensa,
rdio e livros para esclarecer e au-
xiliar na ascenso de muitos, duran-
te mais de 50 anos de atividades
intensas.
Em 1937 foi dirigente da
casa esprita Fora da Caridade no h salvao em Piracicaba, mu-dando-se para So Paulo em 1939
dirigiu um programa na Rdio Edu-
cadora de So Paulo e em 1940 foi
diretor da primeira rdio esprita, a
Rdio Piratininga, j extinta. Traba-
lhou ardentemente pela unificao
do Movimento Esprita auxiliando
na criao do Conselho Federativo
Nacional, tendo participado do Pac-
to ureo de 5 de outubro de 1949,
chegou a ser conselheiro da Federa-
o Esprita do Estado de So Pau-
lo, colaborou dezenas de anos no
O Reformador com artigos fluen-tes e didticos. Foi presidente da
Unio Federativa Esprita de So
Paulo e do Instituto Esprita de E-
ducao, portanto um esprita mili-
tante!
No tinha vocao poltica,
mas ainda jovem foi eleito vereador
pelo Partido Republicano em sua
cidade natal, com o seguinte pensa-
mento:
No sou poltico, isto , no me comprometo absolutamente com as
ideias de um partido ou com os
princpios que o constituam, por-
que os partidos tm suas discipli-
nas e no desejo seguir outra disci-
plina que no seja a do dever e ou-
vir outra voz que no seja a da ra-
zo e da conscincia., mais tarde diria: e porque agi de conformida-de com este critrio, no me quise-
ram mais..
Tornou-se um comerciante
exitoso e assim pode praticar a cari-
dade material amparando e socor-
rendo todos que lhe batiam porta.
Casou-se duas vezes e teve seis
filhos, onze netos e dois bisnetos.
Era um apaixonado admira-
dor de Jesus e incansvel estudioso
do Evangelho, todas as suas obras
tiveram o nome do Mestre por ttu-
lo: Em Torno do Mestre; Na Seara do Mestre, Nas Pegadas do Mestre, Na Escola do Mes-tre, somente a ltima obra no foi publicada pela FEB.
Em 1966, Vincius retorna
Ptria Espiritual depois de passar a
vida dedicada causa da educao
e do soerguimento moral tornando
sua encarnao uma passagem de
xito o que lhe permitiu dias aps o
desencarne voltar reunio na Casa
de Ismael (FEB) para comunicar
seu feliz despertamento na Vida
Maior!
Parabns Vinicius e obrigada
pela ajuda que permanece em seus
livros.
Editorial: Comprometimento - Um esforo... um objetivo / Programao Especial de Carnaval 2
Assistncia Social 3
Ser Esprita 4
Como vo os nossos hbitos? 5
Canto do Livro - A alma imortal / Perante a conscincia / Programao da Casa 6/7/8
DESTAQUES D E S T A E D I O
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2 Maro de 2014
Comprometimento - Um esforo... um objetivo
Informativo CETJ
Informamos ao Quadro de Associados, tarefeiros e
frequentadores que no dia 08 de maro prximo
ser realizada aqui no CETJ uma Assembleia Geral,
com a presena dos Associados Efetivos quites com
as suas mensalidades, para elegermos os novos
componentes do Conselho Superior e do Conselho
Fiscal para o quadrinio 2014/2018.
J no dia 15, somente com a presena dos novos
membros do Conselho Superior, ser realizada a
eleio da nova Diretoria para o binio 2014/2016.
Julgamos oportuno diante de fatos to importantes
para a nossa Casa, tecermos algumas considera-
es sobre as responsabilidades que pesam sobre
aqueles que so indicados para assumir os destinos
de uma instituio quase centenria como caso do
CETJ.
No raro, uma questo se coloca para aquele que
o responsvel maior pelo gerenciamento administra-
tivo e da atividade fim da Casa.
Trata-se da dificuldade de harmonizar o nvel de
comprometimento de cada um de seus pares
relativamente as tarefas especficas de suas respec-
tivas reas, de modo que no tenham reflexos inde-
sejados em outras, e assim comprometerem o
funcionamento do conjunto ou a prpria diretriz da
instituio.
Comprometimento significa segundo os dicionrios:
Ao de arcar com um compromisso feito a
algum, se utilizando de regras propostas a fim
de se alcanar a exatido do ato ou ao.
Em se tratando do gerenciamento de uma instituio
religiosa, como o nosso caso, acrescentaramos a
essa definio a necessidade de que cada ao
emanada pelos diversos rgos da estrutura organi-
zacional, deve ser fiel aos seus objetivos administra-
tivos ou doutrinrios sem perder de vista a necessi-
dade, ou arte, de agregar pessoas que buscam
esclarecimento e respeito apesar das dificuldades
que possam apresentar.
Portanto, de nada adianta uma ao at bem inten-
cionada, segundo um conceito pessoal, que no
passe pelo crivo do bom senso comum e, muitas
vezes, at da Doutrina que abraaram, e que possa
criar eventual choque com os objetivos maiores pro-
postos, sem falar dos sensveis relacionamentos
pessoais existentes na Casa onde atua.
Cabe tambm a observao, que at mesmo o
Presidente no est livre de uma equivocada inter-
pretao deste contexto, cabendo aos demais mem-
bros da Diretoria, quando observado o problema,
discuti-lo e efetuar a devida correo de rumo.
inimaginvel nos tempos de hoje, um Presidente
que assuma sozinho toda a imensidade de tarefas
de nossa Casa.
Ele precisa, sem dvida, de diretores e dirigentes
atuantes e capazes para as tarefas indicadas e que
tenham a viso e, sobretudo, o cuidado de atravs
de suas aes, preservar os objetivos institucionais
delineados pela Diretoria, da qual obviamente fazem
parte, objetivando sempre tambm, a coeso das
decises tomadas, mesmo quando voto vencido.
Nada pior para uma instituio, de qualquer nature-
za, e especialmente de uma religiosa, quando fortui-
tamente acontece, do que o "murmrio" dos corre-
dores partindo de um prprio membro da direo.
Com esses conceitos em vista abrem-se para ns e
para os que ainda viro, a certeza do rumo correto e
da boa convivncia, sempre apoiados pelo que
aprendemos com a Doutrina. Desta forma, estare-
mos tambm ajudando a preservar uma obra que
pertence a todos, alm do saudvel orgulho de
fazer, com o nosso trabalho e dedicao, parte til
de um fugaz instante que se oferece.
Quem sabe so oportunidades de resgate de tantas
e tantas outras perdidas, e que a espiritualidade
amiga bondosamente mais uma vez nos oferece?
Marcio Silva Alves
03 Beth Sanchez Centro Esprita Trabalhadores de Jesus
Cabo Frio - RJ
O pensamento
04 Paulo Jorge Centro Esprita Trabalhadores de Jesus
Cabo Frio - RJ
O valor da amizade
Programao Especial de Carnaval
Horrio: 18 h
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3 Informativo CETJ Maro de 2014
Assistncia Social
(Andr Luiz / Chico Xavier)
Aproximar-se do assistido, encontrando nele
uma criatura humana, to humana e to digna
estima quanto os nossos entes mais caros.
Em tempo algum, agir sobrepondo instrues
profissionais aos princpios da caridade genu-
na.
Amparar sem alardear superioridade.
Compreender que todos somos necessitados
dessa ou daquela espcie, perante Deus e di-
ante uns dos outros.
Colocar-nos na situao difcil de quem recebe
socorro.
Dar ateno fala dos companheiros em pri-
vao, ouvindo-os com afetuosa pacincia,
sem fazer simultaneamente outra coisa e sem
interromp-los com indagaes descabidas.
Calar toda observao desapiedada ou depri-
mente diante dos que sofrem, tanto quanto sa-
bemos silenciar sarcasmo e azedume junto
das criaturas amadas.
Confortar os necessitados sem exigir-lhes mu-
danas imediatas.
Ajudar os assistidos a serem independentes
de ns.
Respeitar as ideias e opinies de quantos pre-
tendemos auxiliar.
Nunca subordinar a prestao de servio ou
benefcio aceitao dos pontos de vista que
nos sejam pessoais.
Conservar discrio e respeito ao lado dos
companheiros em pauperismo ou sofrimento,
sem traar comentrios desprimorosos em tor-
no deles, quando a visita for encerrada.
Livro: Sinal Verde
Maria Lcia Candeia - Assistente Social
Assistncia Social
Boletim Informativo do Centro Esprita
Trabalhadores de Jesus - CETJ
CNPJ: 27.792.118/0001-76
Utilidade Pblica Lei Municipal No 1640
de 5/11/2002
Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro
Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410
Telefone: 2645.4468 www.cetj.org.br
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Para Kardec o verdadeiro
esprita aquele que se apresen-
ta como o cristo verdadeiro, o
homem de bem que se prope a
praticar em sua pureza a lei de
justia, de amor e de caridade
conforme nos apresentou Jesus,
j que a Doutrina Esprita no
trouxe outra moral.
Ao retirar o vu que reco-
bre as mensagens do Cristo, o
Espiritismo facilita ao adepto
absorver os princpios cristos
fundamentais, e a partir de ento
reformular seus pensamentos e
condutas, despertando um novo
indivduo com as caractersticas
do homem de bem.
Apresentando uma filoso-
fia que esclarece grande parte
das angstias humanas tendo por
base a racionalidade, o nmero
de simpatizantes da Doutrina
dos Espritos vem aumentando
significativamente no Brasil,
porm entre seus adeptos exis-
tem aqueles que acreditam e no
praticam e aqueles que creem,
admiram e pem em prtica seus
fundamentos. Como somos seres
espirituais em processo de evo-
luo utilizando temporariamen-
te a experincia carnal, h pesso-
as com vnculos em outros seg-
mentos religiosos que exercitam
os mesmos princpios morais da
Doutrina Esprita sem nunca a
professar, pois atuam segundo as
orientaes de Jesus, demons-
trando que o Consolador Prome-
tido pelo Mestre rene elemen-
tos que formam a base das reli-
gies do futuro, conforme consta
na obra bsica de Allan Kardec.
O censo de 2010 do IBGE
registra um crescimento de 65%
de adeptos ao Espiritismo nos
ltimos 10 anos chegando a 3,8
milhes o nmero de pessoas
que declararam ser praticante,
mas em entrevista no ano de
2009 o mdium Divaldo P. Fran-co disse que o Movimento Esp-
rita estimava ento, 7 milhes de
militantes e 20 milhes de sim-
patizantes no Brasil. A divergn-
cia dos dados apenas demonstra
o quanto pode variar o nvel de
envolvimento das pessoas com a
Doutrina dos Espritos.
Existe o adepto que aceita
os princpios bsicos, mas no
frequenta nenhuma casa ou ati-
vidade esprita podendo inclusi-
ve no se identificar como tal;
h o frequentador que mantm
convivncia, est presente fisica-
mente s atividades da casa esp-
rita, mas ainda foge s responsa-
bilidades do estudo e da reforma
ntima e h o esprita praticante,
que so aqueles que Kardec en-
tendia como espritas cristos ... reconhecido pelo esforo que faz
para sua transformao moral e
para vencer suas tendncias pa-
ra o mal., mesmo que sua pre-sena no seja de grande assidui-
dade casa esprita.
Como o processo de evo-
luo contnuo visando pleni-
tude do ser, podemos entender a
referncia de Kardec para todos
aqueles que j iniciaram sua re-
forma ntima sob a influncia da
moral crist e permanece neste
intento de converso, com esfor-
o dirio para se superar. Evi-
dente que a persistncia no estu-
do e a convivncia nas ativida-
des espritas lhe facilitar alcan-
ar a meta.
Considerando que
Frequentar ato relacionado nossa presena fsica e
Participar ato vinculado ao e-mocional, aos sentimentos e
pensamentos do indivduo e,
portanto conduta pessoal, va-
mos cada qual no recolhimento
de nossas oraes, fazer uma
sincera reflexo sobre o gnero
de adeptos que somos nesta dou-
trina de luz, verificando quanto
o Espiritismo e a moral crist
fazem parte das nossas manifes-
taes evidentes e o quanto nos
vemos comprometidos com a
nossa contnua reforma ntima.
Sempre haver tempo para
renovao, mas hoje a melhor
hora.
Maryane Medeiros
CETJ
4 Informativo CETJ Maro de 2014
O esprita reconhecido pelo
esforo que faz para sua transformao moral e para vencer
suas tendncias para o mal.
Allan Kardec
-
Como vo os nossos hbitos?
Hbitos so comportamentos que adquiri-
mos e repetimos com frequncia.
O lado negativo dessa afirmativa que
fazemos isso, na maioria das vezes de manei-
ra irrefletida e automtica e, dessa forma anu-
lamos as possibilidades de mudana.
O lado positivo que hbitos podem ser
revistos, aprendidos, desaprendidos, modifica-
dos entrando ou saindo da nossa vida quando
nos convm, basta que para isso acionemos
nossa vontade.
De todos os hbitos os mentais so
aqueles que mais devem nos preocupar. Pen-
samentos e desejos repetidos incorporam-se
nossa vida e passam a integr-la de manei-
ra quase irreversvel. Quando exteriorizados,
transformados em ao, demonstram exata-
mente quem somos ns.
Na verdade eles falam por ns at aquilo
que no gostaramos de dizer. E, como somos
herdeiros de ns mesmos, eles costumam se
transferir de uma para outra encarnao, ou
seja, tanto trazemos ao reencarnar, como
levamos ao desencarnar bons e maus hbitos
e quanto mais antigos, quanto mais fixados no
inconsciente, mais difceis de serem transfor-
mados.
O tratamento mais eficaz comea pela
reflexo. A reflexo no um simples ato de
pensar, vai mais alm, saber mobilizar todo
o conhecimento j adquirido e utiliz-lo de
maneira racional, sem excluir o sentimento.
Quando fazemos isso percebemos os pontos
em que ainda somos frgeis, aqueles que
precisam melhorar ou mesmo ser erradicados.
Desse modo comeamos a entender que
tipo de hbitos so saudveis para a nossa
vida e que tipo no devemos cultivar.
Aprender, refletir, analisar, mudar. E nis-
so a Doutrina Esprita nos apoia com muita
segurana. Ela nos oferece as luzes do
conhecimento que nos permitem olhar para
dentro de ns mesmos e enxergar uma reali-
dade que nem sempre nos agrada, e, ao
mesmo tempo nos oferece as bnos da
esperana e do consolo quando nos diz que
perdo uma questo de ponto de vista, o
que interessa a reviso de conceitos e
posterior adeso ao que bom e saudvel.
Carlos Henrique Salgado - CETJ
5 Informativo CETJ Maro de 2014
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A Alma imortal
Gabriel Delanne
Obra imperdvel para pes-
quisadores e que tem uma
verso em portugus aces-
svel para download no link
abaixo.
http://
www.autoresespiritasclassic
os.com/Livros%20Leon%
20Denis/Livros%20Leon%
20Denis.htm
Sinopse da obra:
Como o prprio ttulo sugere, esta
obra tem o objetivo de demonstrar
experimentalmente a imortalidade
da alma.
Para isto, apresenta ao longo da
obra algumas das provas que j se
possuem acerca do envoltrio da
alma, a que foi dado o nome de
perisprito.
Por meio da observao e sem idei-
as preconcebidas, o autor rene
provas autnticas, absolutas e irre-
cusveis da existncia da alma uni-
da ao perisprito.
Delan-
ne ex-
plica cientificamente de que manei-
ra a alma conserva a sua individuali-
dade aps a morte do corpo fsico.
Trechos da obra:
O Espiritismo projeta luz nova
sobre o problema da natureza da
alma. Fazendo que a experimenta-
o interviesse na filosofia, isto ,
numa
cincia que, como instrumento de
pesquisa, apenas empregava o senso
ntimo, ele possibilitou que o Espri-
to seja visto de maneira efetiva e
que todos se certifiquem de que at
ento o mesmo Esprito estivera
muito mal conhecido.
O estudo do eu, isto , do funciona-
mento da sensibilidade, da inteli-
gncia e da vontade, faz que se
perceba a atividade da alma, no mo-
mento em que essa atividade se
exerce, porm nada nos diz sobre o
lugar onde se passam tais fenme-
nos, que no parecem guardar entre
si outra relao, afora a da continui-
dade.
Entretanto, os recentes progressos
da psicologia fisiolgica demonstra-
ram que ntima dependncia existe
entre a vida psquica e as condies
orgnicas de suas manifestaes.
A todo estado da alma corresponde
uma modificao molecular da
substncia cerebral e reciprocamen-
te.
Mas, param a as observaes e a
cincia se revela incapaz de explicar
por que a matria que substitui a
que destruda pela usura vital con-
serva as impresses anteriores do
esprito.
A cincia esprita se apresenta,
justo, para preencher essa lacuna,
provando que a alma no uma
entidade ideal, uma substncia ima-
terial sem extenso e sim que pro-
vida de um corpo sutil, onde se
registram os fenmenos da vida
mental e a que foi dado o nome de
perisprito.
Assim como, no homem vivo, im-
porta distinguir do esprito a matria
que o incorpora, tambm no se de-
ve confundir o perisprito com a
alma.
O eu pensante inteiramente distin-
to do seu envoltrio e no se poderi-
a identificar com este, do mesmo
modo que a veste no se identifica
com o corpo fsico.
Todavia, entre o esprito e o perisp-
rito existem as mais estreitas cone-
xes, porquanto so inseparveis
um do outro, como mais tarde o
veremos.
"O Espiritismo nos leva a compro-
var que a alma sempre inseparvel
de uma certa substancialidade mate-
rial, porm com uma modalidade
especial, extremamente rarefeita,
cujo estado fsico procuraremos de-
finir.
Essa matria possui formas vari-
veis, segundo o grau de evoluo do
esprito e conforme ele esteja na
Terra ou no espao"
6 Informativo CETJ Maro de 2014
Canto do Livro
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Do livro Momentos de Sade
Joanna de ngelis - psicografia de Divaldo Fran-
co
Escolhemos esta entre todas as mensagens de
Joanna de ngelis para reflexo de hoje.
Nesses nossos dias agitados, a angstia caminha
conosco disfarada de medo, de ansiedade, de
sentimento de culpa.
O que representa a culpa em nossas vidas ? Se-
gundo a Benfeitora, esse sentimento abrigado em
nosso mundo ntimo, corri nossas emoes e
um dos grandes responsveis por nossa vida in-
feliz.
Quando fazemos algo que nos causa desconfor-
to, que nos incomoda e nos persegue, bem pro-
vvel que seja a culpa se instalando. Praticamos
comportamentos equivocados para satisfazer
sensaes e logo nos arrependemos. Ficamos
remoendo o desconforto e carregamos esse fardo
gerador de sofrimento.
O que fazemos ento? Normalmente, quando a
conscincia nos acusa, preferimos a auto-
punio. E, sendo carrascos de ns mesmos, es-
colhemos as enfermidades como nossas compa-
nheiras inseparveis.
Sabemos que muitas delas decorrem do Esprito
danificado por esses conflitos emocionais. Esta-
mos enfermos como forma de pagar penitncia.
Os equvocos j aconteceram e no h como a-
pag-los.
Somos imperfeitos e no estamos livres de que-
das, mas temos que reverter os resultados para
que tenhamos futuro melhor.
S no admite erros a pessoa que se julga infal-
vel, perfeita, acima do bem e do mal.
nobre assumir seus equvocos, meditar sobre
eles e repar-los da melhor forma possvel, com
muita coragem e determinao.
Um irmo, j desencarnado, Antnio Mileco, repe-
tia em seu programa da Rdio Rio de Janeiro que
A conscincia pesada um timo despertador
mas uma pssima companhia.
Esse difcil processo de reverter resultados en-
sinamento vindo do nosso Criador, que nos ofere-
ce novas experincias para corrigirmos nossos
atos e escolhas.
Para Ele no so fracassos nossos, pois a partir
do momento que elegemos uma vida de paz, com
conscincia tranquila, temos um preo a pagar: a
perseverana no dever.
Ao invs de nos entregarmos aos conflitos desne-
cessrios, podemos e devemos retomar o traba-
lho com a aquele que nos disse: Eu sou o cami-
nho, a verdade e a vida. Tenhamos dignidade
nesses momentos de enfermidades.
Segundo Joanna: Harmonia e equilbrio entre
conscincia e conduta no acontece ao acaso.
Essas virtudes devem ser conquistadas dia-a-dia,
mediante exerccio constante.
Perdoar-se, pedir perdo, libertar-se desse lixo
chamado culpa e seguir em frente, crescendo e
aprendendo para ser feliz. Elimina da mente as
ideias imprprias, prejudiciais, conflitivas.
Substitua-as por outras saudveis, equilibradas e
dignificantes. Toda realizao comea na mente.
O que desenhamos no plano mental vem materia-
lizar-se quando desejamos.
Sempre que errares, recomea com o entusiasmo
inicial.
Muita paz a todos!
Elisa Costa - CETJ
7 Informativo CETJ Maro de 2014
Perante a conscincia
-
Dia Palestrante Origem Tema
02 Paulo Roberto Grupo Esprita Francisco de Assis
So Pedro da Aldeia - RJ
Viver e sentir o Evangelho
09 Ben Hur Grupo Esprita Francisco de Assis
So Pedro da Aldeia - RJ
Amor essncia divina
16 Caio Medeiros Ao Comunitria Esprita dos Amigos
Araruama - RJ Imortalidade da alma
23 Mauricio Mancini Centro Esprita Paulo de Tarso
Seropdica - RJ Jesus e os pequenos gestos
de gratido
30 Snia Rolim Centro Esprita Amor e Caridade
Cabo Frio - RJ Anjos e demnios
O Livro dos Espritos Perguntas O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap./
Itens
05 Paulo Jorge Crueldade
752 a 756
Claudia Pavam Diferentes categorias de mundos habitados
III 1 ao 5
12 Roracy Correa Duelo
757 a 759
Jos Martins Pintor Destinao da Terra-Causas das
misrias humanas
III 6 ao 7
19 Marcelo Turra Pena de morte
760 a 765
Olvia S Mundos inferiores e mundos superiores
III 8 ao 12
26 Daniel Pavam Necessidade da vida social
766 a 768
Flvio Scali Mundos de expiaes e de provas
III 13 ao 15
PROGRAMAO DA CASA Domingo 18h
Quarta-feira - 20h
Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17h Quarta-feira: 19h30 s 21h; Sbados:15h30 s 18h;
Domingos:17h30 s 20h
Biblioteca: quarta-feira 19h30 s 21h30; quinta-feira: 14h30 s 17h; domingo: 17h30 s 19h30.
Domingos 18h s 19h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA).
Segundas-feiras 14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar; 14h30 s 17h: Pechincha; 15h s 16h30 e 20h s 21h30: Reunies de Desenvolvimento. Medinico e Socorro Espiritual;
18h15 s 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Esprita; Estudo Livro do Espritos 20h: Reunio de estudo da mediunidade.
Teras-feiras
14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes; 19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.
Quartas-feiras 15h s 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita 15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral; 20h s 21h30: Bazar; 20h s 21h30: Reunio pblica; Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor (GRITA).
Quintas-feiras
14h30 s 17h: Bazar; Pechincha;Tarefas corte e costura 15h s 17h: Planto de passes; 18h15 s 7:30h: Estudo Livro dos Espritos 18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis; 19h: Montagem bolsas de alimentos; 1 e 3 de cada ms 20h s 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Esprita
Sextas feiras 13h30: preparao da sopa. (1a. e 3a. de cada ms) 20h s 21h30: Reunio medinica;
Sbados
10h s 11h30: 1o e 3o do ms, atendimento aos irmos cadas-trados; distribuio de sopa e bolsa com alimentos.
15h s 16h - Oficina de Msica 16h s 18h: Evangelizao infantil; reunio da Mocidade Esprita; Reunio do Grupo de
Pais;
O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h s 17h, para as atividades administrativas e informaes
8 Informativo CETJ Maro de 2014
O passado a raiz do presente, mas o presente a raiz do futuro. Livro: Agenda Crist Andr Luiz Mdium: Waldo Vieira