informativo cetj (2012-11)
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7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)
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Livraria - Sugestes / Campanha do Natal 2012 2
O Voo da borboleta 3
O Dia de Finados na viso Esprita 4
O Fluido Universal (continuao) / Espitirinhas 5
Auto de f em Barcelona (Revue Espirite -nov/1861) 6
Atividades da Casa / Aniversariantes - Programao de Palestras e GEMA 7 / 8
Culto do Evangelho no Lar / Promoes na Livraria e no Bazar Encarte Especial
NESTA EDIO:
Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal a Lei
Editorial: Incio das obras e Campanha do Natal 2012
Informativo CETJ
Centro Esprita Trabalhadores de Jesus - CETJAvenida Teixeira e Souza, 448 - Centro - Cabo Frio - RJ - CEP: 28907-410 - Telefone: 2645.4468
Novembro de 2012 - Ano IX- n 111 www.cetj.org.br
Caros irmos!
Iniciamos as obras de recuperaodo nosso telhado e da rea deatendimento s usurias do CETJ.Ilustramos, com as fotos abaixo, asequncia de preparativos paraessa indispensvel reforma que sfoi possvel graas aos nossosassociados e frequentadores que,sensibilizados, deram uma grande
prova de amor nossa Casa.Esperamos, no final de novembroou incio de dezembro, reabrirmos
o nosso Salo Principal para opblico.Em dezembro prximo, tambm
divulgaremos o resultado completoda Campanha efetuada para essasobras, dentro do compromisso deabsoluta transparncia administra-
tiva que mantemos no CETJ.A todos, renovamos os nossoscomovidos agradecimentos e nodeixem de participar da nossatradicional Campanha do Natal2012. (informaes na pg.2)
rea do Sopdromo
Andaimes para colocao decalhas no telhado da rea externa e
preparao p/instalao do toldoque abrigar provisoriamente o
pblico durante as obras
Estado do telhado antes das obras(vista parcial)
Visitante indesejado(efeito do ciclone)
Associe-seaoCETJ!
Entregueasuapropostaatodia08/11,vs
peradaReuniodaDiretoria
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7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)
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Campanha do Natal 2012!Seguindo uma longa tradio, sempre em novembro, oCETJ lana a Campanha do Natal visando captarrecursos financeiros que possibilitem a confeco decestas bsicas especiais mais sortidas e com produtosalusivos ao perodo natalino, de modo a alegrar cora-es das mais de 100 famlias hoje por ns assistidas.A Campanha de Natal-2012 funcionar nos seguintes
moldes:1-Doao de recursos financeiros atravs da Lista doSalo de Reunies (Assine e coloque a sua doao noenvelope anexo Lista)2-Doao diretamente na Tesouraria (indicando a suafinalidade)3-Doao de roupas para crianas, brinquedos novosou em bom estado de conservao diretamente sresponsveis pela Pechincha4-Ou se preferir - Deposite na conta do CETJ noBanco do Brasil : Ag. 0150-3 Conta de Poupanan 6198-0.Para nossa imensa alegria e graas bondosa partici-pao de todos, temos obtido sucesso e a cada anoconstatamos o contnuo e entusistico crescimentodessa manifestao de solidariedade, a qual permiteque aprimoremos qualitativamente essas bolsas, queso sempre enriquecidas de brinquedos para as crian-as, que acompanham as nossas usurias.No ano passado, conseguimos doar nas duas quinze-nas de dezembro, praticamente cestas iguais em fartu-ra e diversidade, que provocaram cenas de grandeemoo nessas pessoas pela possibilidade de um
Natal mais digno.Com certeza repetiremos o sucesso dos
anos anteriores!
Composio da Diretoria - Binio 2012/2014
Se voc tem o hbito de presentear parentes e
amigos ou a voc mesmo em qualquer poca
do ano, o livro esprita sempre uma boa
opo!
Alm de ajudar a divulgao da Doutrina Espri-
ta, dando um presente realmente til, vocestar tambm colaborando com as obras
assistenciais do CETJ.
Prestigie tambm o nosso Bazar que sempre
oferece finas peas artesanais a preos bastan-
te baixos.
Aceitamos Cartes de Crdito.Vide promoo no encarte
Marcio S. Alves Presidente
Dejanira Martins Gomes Vice-Presidente
Helena F. Monteiro 1 Secretrio
rica Leite 2 Secretrio
Walde F. Sobrinho Diretoria de InformticaAristarco Acioli Diretoria de Patrimnio
Jaquelini Azeredo 1 Tesoureiro
Elisa O. Costa 2 Tesoureiro
Dejanira Martins Gomes Depto. de Doutrina
Marcio S. Alves Depto. de Divulgao
Helena F. Monteiro Depto. de Mediunidade
Dejanira Martins Gomes Depto. da Mocidade Esprita
Augusta Faria dos Santos Depto. de Evang. da Infncia
Ana Lcia Cabral Farias Setor Ass. Social EspritaElizabeth V Sanches Setor Ass. s Gestantes
Maria Aline Terra Setor de Bazar e Costura
Gregrio Monteiro Assessor Jurdico
Ateno!
A Livraria e o Bazar informam que as compras
acima de R$ 30,00 podero ser parceladas em
4 vezes atravs do Carto de Crdito.
2 Informativo CETJ Novembro de 2012
Livraria - Cultura Esprita
Ateno!A livraria fica aberta de segunda a sexta-feirano horrio de 14h30 s 17h; nas quartas-feiras de 19h30 s 21h30 e aos domingos de17h30 s 19h30.J a biblioteca funciona nas quartas-feiras de19h30 s 21h30; nas quintas de 14h30 s17h e aos domingos de 17h30 s 19h30.
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Dias: 1) Thales Wenderoschy de Faria, Leinar Barbosa
Cravo e Maria Eduarda A. Lopes Pinto 3) Jayra Souza
Costa, Adriane Leal da Costa e Vera Lcia Souza Leite
5) Jorge Kamil Junior e Marcos Henrique 6) Renato Matos
de Oliveira 7) Ana Beatriz F. de Almeida Carvalho
8) Bruna Samarino de Souza, Henrique Ferreira Junior,
Altina Barbosa Marinho e Lucas Araujo Jasmim 9) Elcio
de Omena, Afonso Nuno V. B. O. Bonacho e Hugo
Leonardo Tardeli Seabra 10) Thiago Lima Camlo de
Souza, Bento Jos Andrade, Dejanira Martins Gomes,
Jefferson de Jesus Mendes e Marcos Paulo de Oliveira
11) Gabriel Innocncio Ramos, Igor da Silveira e Katia
Dias Ferras 12) Juliana Terra Leite,
Gabriela de Pinho Porto e Paulo Marcelo de Oliveira
13) Andr Luiz de Azeredo Lopes 14) Neuza M. Drumond,
Ivania dos Santos Mendona e Larissa Melo de Souza
15) Fbio Sampaio da Silva e Adriana Guimares Pinheiro
16) rico P. Klapztein 17) Jos Maria Pinto deResende, Bruno Renato de Oliveira Ferreira, Telmo
Gomes de Araujo, Zulia Sapha Olivieri e Jnio dos
Santos Dutra 18) Walner Alves dos Santos, Suzana
Patricia da P. Wanderlei Pinto e Francisco de Assis M.
de Carvalho 19) Dbora Cristina A.N. de Almeida
21) Nilo Bastos Chaves, Cludio Brand L.Bragantim e
Celina Antunes Fernandes 22) Luciana Xavier Branco,
Brulio C. Parreiras, Gabriela Moreno C. de Lucena e
Eduardo Babo Correia Pinto 23) Marcelo Chaves
Gonalves, Marciano Venceslau Neto, Maria das
Graas de Souza Jesus, Angela Costa Melo, Bruno
Sanrom L. Ferreira e Cristiana Viana de Souza
25) Gabriela Souza de Almeida, Maria Helena Xavier
Branco e Fabola C. Guimares 26) Vivian Fernandes
Gomes 27) Andr Maciel Venceslau, Rosalina de
Ftima O. Tavares, Thales Oliveira Fernandes e Simone
Faria Fernandes 28) Camilla Lobo Paulino Muniz, Jober
Garcia Guimares e Camile Paiva Gonalves
29) Eneida Maria Campos, Oswaldo SantAna,
Luiz Carlos de Abreu, Sheyla Chrisstomo, Eden
Peanha de Souza e Adnlia Maria Melo
30) Helcio Cravo
Enviamos a todos fraternais votos de
Muitas Felicidades e Feliz Aniversrio!
Obs: Por favor, informe Direo da Casa caso observe
alguma incorreo de datas ou nomes
Domingos18h s 19h30: Reunio pblica com palestra e passe.Nomesmo horrio: entretenimento das crianas acargo do Grupo de Recreao Infantil Tudo Amor(GRITA).Segundas-feiras14h s 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;14h30 s 17h: Pechincha;
15h s 16h30: Reunio de Desenv. Medinico e Socor-ro Espiritual;20h s 21h30: Reunio de Desenv. Medinico e Socor-ro Espiritual;20h: Reunio de estudo da mediunidade.Teras-feiras14h s 16h: GEMA - Atendimento s gestantes;19h45 s 21h30: Reunio de tratamento Espiritual.Quartas-feiras9h s 10h30 (nova turma) e de 15h s 17h: EstudoSistematizado da Doutrina Esprita (ESDE);
15h s 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;
20h s 21h30: Bazar;20h s 21h30: Reunio pblica e passe. No mesmohorrio, entretenimento das crianas a cargo doGRITA.Quintas-feiras14h30 s 17h: Bazar e Tarefas de corte e costura14h30 s 17h: Pechincha;15h s 17h: Planto de passes;18h30 s 20h: Estudo das obras de Andr Luis(Missionrios da Luz);19h: Montagem das bolsas de alimentos;20h s 21h30: ESDE.
Sextas feiras20h s 21h30: Reunio medinica de desobsesso;13h30: Primeiras e terceiras sextas-feiras de cada ms,preparao dos legumes para a sopa a ser servida aosirmos assistidos pela Casa.Sbados16h s 18h: Evangelizao infantil e reunio da Mocida-de Esprita;16h s 18h: Reunio do Grupo de Pais;10h s 11h30: Primeiros e terceiros sbados de cadams, atendimento aos irmos cadastrados da Casa, comdistribuio de sopa e bolsa com alimentos.
Atividades da Casa
7Informativo CETJNovembro de 2012
Aniversariantes de Novembro de 2012
O CETJ fica aberto de segunda a sexta-feira, de8 s 12h, e de 14h s 17h, para as atividades depagamento de mensalidades, recebimento dedoaes e informaes.
Ateno!
Horrio de Funcionamento da Livraria
Segunda a Sexta-feira: 14h30 s 17h
Quarta-feira noite: 19h30 s 21h
Sbados: 15h30 s 18h
Domingos: 17h30 s 20h
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Dia Palestrante Origem Tema04
Joaquim Mentor Grupo Esprita Bezerra de Menezes
Niteri-
RJ
Livre
11Marcelo Turra Centro Esprita Trabalhadores de
Jesus - Cabo Frio - RJLivre
18Ana Carolina Associao Mdica Esprita
AMELAGOS - Cabo Frio - RJAnencefalia na viso Esprita
25Luiz Celso Grupo Esprita Joo Batista
Rio Bonito - RJ150 anos da viagem Esprita de
Allan Kardec em 1862
Dia O Livro dos Espritos O Evangelho Segundo o Espiritismo
07Paulo Jorge
Convulsionrios(Itens 481 a 483)
Olvia SPoder da F
(Captulo XIX, itens 1 a 5)
14Marcelo Turra
Afeio que os espritos votam a certas pessoas.(Itens 484 a 488)
Roracy CorraA f religiosa. Condio da f inabalvel
(Captulo XIX, itens 6 e 7)
21Flvio Scalli
Anjos de guarda. Espritos protetores, familiares ousimpticos
(Itens 489 a 494)
Rosemary GagoParbola da figueira que secou
(Captulo XIX, itens 8 a 10)
28 Clia Tomboli Evangelho Musical
PROGRAMAO DA CASA
Informativo CETJ8
Domingo 18h
Quarta-feira - 20h
Novembro de 2012
Programao do GEMA - Gestante, Esperana, Maternidade e Amor
"O amor sincero e profundo cria uma atmosfera de alegria e entusiasmo de viver, que o fio condutorde toda evoluo real."
Dora Incontri
06Sonia Regina A criana e suas necessidades
bsicas
13Equipe do GEMA Artesanato
20Terly Faria Mtodos contraceptivos
27Milene Santarem Educao Familiar
"Teus parentes e amigos so as almas que voc mesmo atraiu, com tua prpria afinidade".
Francisco Cndido Xavier
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O Voo da Borboleta
Do ovo sai a lagarta.
Ela vive. Devora voraz-
mente as folhas das plan-tas.
Sabe por instinto que algo
vai ocorrer brevemente e
que vai faz-la ser o pice
de uma das mais belas
transformaes que o
mundo conhece.
Certo dia ela para.
Fixa-se em algo.
Espera.
No silncio do tempo, a
Me natureza move suas
foras desconhecidas.
Ento sua majestade, a
borboleta, eclode.
Verde, azul, amarela, que
importa!
linda!
Mas como?
Como?
O cientista analisa com
sua sapincia e sentencia:
gentico!
bvio. Est provado.
Sim, est provado.
Ento surge um senhor
desconhecido.
Com sorriso leve, encanta-
dor. Roupas simples, olhar
penetrante, mas cheio de
compaixo.
Ele diz simbolicamente:
Todos os dias centenas de
lagartas se transformam na
beleza que a borboleta.
algo raro que nosso
Deus criou, no para o de-
leite de nossos olhos, mas
para a reflexo do esprito.
Homens, transformem-se
como a borboleta.
Sejam belos por dentro.
Onde houver beleza h
paz, h alegria e h moti-
vao para um viver sem
as amarras do desejo.
O cientista ctico retrucou:
Bobagem, tudo se explica
na qumica da gentica.
Esprito no tem forma e
no pode ser comprovado.
O senhor pensou, baixou a
cabea, depois a volveu
para o alto e, em tom de
humildade exclamou:
Pai, quanto tempo mais o
homem ir permanecer na
escurido de sua prpria
limitao!
Ento olhou para o cientis-
ta e disse em voz doce e
com ternura:
Louvados sejam vocs que
duvidam, pois sero con-
duzidos verdade! Deus
quer que assim seja para
nosso maior engrandeci-
mento espiritual.
O ancio virou-se e se foi.
O cientista tentou det-lo,
mas em vo.
Logo, em sua mente, per-
cebeu um fato curioso:quando o homem primitivo
viu a fasca pela primeira
vez, pensou na possibilida-
de de produzir a luz atra-
vs do fogo.
Ento a borboleta voou
rumo aos cus....
Alexandre Sirieiro - CETJ
Informativo CETJNovembro de 2012 3
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Novembro de 20124 Informativo CETJ
O Dia de Finados na
viso Esprita
O culto aos mortos, precisamen-
te queles que se encontravam
no purgatrio, espera do dia do
julgamento final, foi estabelecido
inicialmente por Odilon, Abade
de Cluny, da Ordem dos Benedi-
tinos, no final do sculo X e, em
seguida decretado pela Igreja de
Roma com o nome de Finados, a
ser comemorado no dia 2 de no-
vembro de cada ano, logo aps o
dia de Todos os Santos.
, portanto, um convencionalis-
mo que, em princpio, no foi de-
terminado que ocorresse nos ce-
mitrios.
S com o tempo que a prtica
adquiriu sofisticao e se fez
acompanhar com velas e lgri-
mas, no local das catacumbas e
dos mausolus.
Tambm no possui o culto dos
mortos nenhum amparo escritu-
rstico, embora ele se tenha veri-
ficado de maneiras diversificadas
no seio de todos os povos das
eras mais remotas.
Um dos exemplos curiosos de
manifestao do homem diante
da morte mencionado por He-
rdoto, o pai da Histria, confor-
me referncia de Almerindo Mar-
tins de Castro, em REFORMA-
DOR de novembro de 1950, no
artigo intitulado O Dois de No-vembro.
Informa Herdoto que, na antiga
Trcia, o falecimento de um ente
querido era saudado jubilosa-
mente, em face da significao
da morte como uma libertao
venturosa; enquanto isso, o nas-
cimento de uma criana era re-
cebido com lgrimas de tristeza,tendo em vista as possveis pro-
vaes a que deveria estar desti-
nado o recm-nascido.
O Espiritismo, que o Consola-
dor prometido por Jesus
(Evangelho de Joo, Captulos
XIV, XV e XVI), no sugere o
chamado culto a Finados, maselucida que a morte no existe,
porquanto o tmulo constitui ape-
nas uma forma de dar-se sepul-
tamento ao corpo de carne de-
pois que o Esprito o abandona.
Assim, verdadeiramente inspira-
do esteve o apstolo Paulo
quando, dirigindo-se aos compa-
nheiros de Corinto, esclarecia-
lhes que o ltimo inimigo a ser
vencido seria a morte.
Isto , quando os homens esti-
vessem em condio de compre-
ender o verdadeiro sentido da
vida, deixariam de ver na morte
uma inimiga, uma vez que no
existe morte.
O que se habituou o homem a
chamar morte nada mais do
que o afastamento do Esprito do
corpo carnal.
Temos a convico de que vir
o dia (e no est longe!) em que
o dois de novembro ser come-
morado nos templos religiosos e
com elucidaes evanglicas.
Pois a funo dos cemitrios
muito mais digna e muito mais
consentnea com sociedades
mais esclarecidas e religiosa-
mente bem formadas.
H duas razes para assim pen-sarmos.
Em primeiro lugar, j o dissemos,
no h morte, h vida. E esta
no do corpo mas do Esprito.
E, em segundo lugar, no nos
cemitrios que os Espritos de-
vem ser procurados para recebi-
mento das preces que, em seufavor, devem ser proferidas.
Os cemitrios so os laboratrios
de transformao das vestes car-
nais das almas que as abando-
naram.
Os cemitrios devem ser visita-
dos, sim, como um ambiente de
respeito se ali vamos em acom-
panhamento ao corpo de algum
que deve ser sepultado ou se os
procuramos com o objetivo sin-
cero de meditao sobre a gran-
deza e sabedoria de nosso Cria-
dor e Pai.
Aproveitemos a oportunidade
para elucidar aos que nos lerem,
mormente se esta Revista vier a
cair em mos no-espritas, que
a chamada morte s atinge
aquele que se deixou perder nos
caminhos do materialismo com-
portamental dos vcios e das pai-
xes e que, assim, esqueceu de
Deus, o Pai que nos criou a to-
dos no para a morte mas para a
vida eterna. (continua na pg 6)
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5 Informativo CETJ Novembro de 2012
O Fluido universal(*) Texto compilado de Jacob
Mello O Passe. Seu estudo,
suas tcnicas, sua prtica. -
FEB, gentilmente enviado pela
colaboradora identificada no final
do artigo.
2 Parte
O Fluido Csmico (ou a Grande
Derivao do Fluido Universal)
A primeira grande derivao do
fluido universal o fluido csmi-
co, o fluido que enche todos osvazios, "o meio sutil em que o
Universo se equilibra" e faz com
que a matria adquira "as quali-
dades que a gravidade lhe d",
um verdadeiro "campo energti-
co" pleno de elementos transfor-
mveis, adaptveis, expansveis,
contrteis, manipulveis enfim.
O Esprito Andr Luiz, em Evolu-
o em Dois Mundos, diz que
trata-se do "Plasma divino, haus-
to do Criador ou fora nervosa
do Todo-Sbio.
Nesse elemento primordial,
vibram e vivem constelaes e
sis, mundos e seres, comopeixes no oceano" ...
"Nessa substncia original, ao
influxo do prprio Senhor Supre-
mo, operam as Inteligncias
Divinas a Ele agregadas, em
processo de comunho indescri-
tvel, (...) extraindo desse hlito
espiritual os celeiros da energia
com que constroem os sistemas
da Imensidade.. "
Na essncia, toda a matria
energia tornada visvel e toda a
energia, originariamente, fora
divina de que nos apropriamos
para interpor os nossos propsi-tos aos propsitos da Criao..."
Disso tudo conclui-se pela orien-
tao dos Espritos da Codifica-
o que o fluido -mesmo o
universal - no Esprito nem
princpio espiritual pois, em sua
natureza, o Esprito "O princ-
pio inteligente do Univer-
so" (LE 23); e inteligncia
atributo que o fluido no possui,
alm do que "A inteligncia e a
matria so independentes,
porquanto um corpo pode viver
sem a inteligncia.
Mas a inteligncia s por meio
dos rgos materiais pode mani-festar-se.
Necessrio que o Esprito se
una matria animalizada para
intelectualiz-la" (LE 71).
Na eterizao o fluido no
uniforme; suas modificaes pro-
piciam o surgimento de fluidos
distintos que, se para os homens
so invisveis, para os Espritos
como se materiais fossem,
possibilitando, inclusive, a
"manipulao" dos mesmos por
Espritos esclarecidos.
Kardec nos adverte com refern-cia ao que usualmente chama-
mos de fluido espiritual de que
esta no se trata de uma qualifi-
cao exata, pois os fluidos so
sempre materiais, entretanto, tal
nomenclatura exprime e transmi-
te a ideia de estarmos nos
referindo aos "fluidos utilizados
pelos Espritos, pelo que se
torna pertinente o uso.
No percamos tal observao
para no cairmos em desenten-
dimentos.
Maryane Medeiros - CETJ(continua no prximo nmero)
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7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)
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Novembro de 20126
(continuao da pg. 4)
O Dia de Finados
H efetivamente os indiferentes
ao verdadeiro sentido da vida,
que nunca tm tempo para pen-
sar no bem, realizar uma ao
nobre de amor e caridade e edifi-car-se espiritualmente.
Esses se colocam na posio de
mortos-vivos, porque espiritual-
mente nulos.
Respeitar o sentimento e a f
dos que se fazem reter nos
cemitrios em pranto e orao
pelos seus mortos um dever
a que temos de submeter-nos
por compreenso, mas em hip-
tese alguma devemos deixarperder-se a oportunidade
(quando realmente oportuna) de
esclarecer, elucidar e consolar
aqueles que sofrem convencidos
de que seus entes mais queridos
realmente morreram, afirmando-
lhes carinhosa e fraternalmente
que a morte do corpo no a
morte do Esprito, e que, ao con-
trrio, inanimado o corpo, o
Esprito, agora, est mais vivodo que nunca.
Fonte: Reformador n1976
Nov/1993
Auto de F em Barcelona
Foram queimados, em praa
pblica,
em 8 deoutubro
de 1861,
na capital
catal, 300 livros espritas.
Allan Kardec enviara ao compa-
triota e livreiro Maurice Lachtre,
estabelecido na Espanha, os
exemplares para venda, porm,
mesmo mediante a todos os im-
postos alfandegrios pagos, o
Bispo Antonio Palau Termes,
decidiu queimar os livros espri-
tas, ao invs de devolv-los a
seu remetente.
poca, autoridades clericais
tinham poder sobre as obras que
entravam no pas, e sendo a reli-gio catlica universal, o Bispo
se sentiu no direito de com mos
de ferro, censurar as edies,
dizendo que o contedo era im-
prprio e contrrio a f catlica.
Durante a incinerao, parte da
populao se manteve longe da
fogueira, vaiando, mas assim
que o sacerdote e seus ajudan-tes se afastaram, alguns tran-
seuntes tentaram salvar pginas
das obras que estavam chamus-
cadas, s que a maioria deles,
s conseguiu levar o p.
Kardec recebeu partes de O Li-vro dos Espritos, com algumas
cinzas. Guardou-as, juntamente
com a foto reduzida de uma pin-
tura que haveria recebido, retra-
tando o Auto de F, em uma ur-
na de cristal. Mais uma vez, du-
rante a 1 grande guerra, tenta-
ram colocar fim liberdade de
expresso. Os nazistas destru-ram a urna, e junto com ela, o
que restava do episdio histri-
co.
Em verdade, a queima dos livros
em Barcelona, serviu para agu-
ar a curiosidades das criaturas,
que desejavam entender, o que
continha de to importante nos
exemplares, que a Igreja Catli-
ca no deixava a populao ter
acesso.
O Auto de F foi uma cerimnia
realizada na Idade Mdia, em
que eram lidas e executadas as
sentenas do Santo Ofcio, por
isso, Allan Kardec batizou o
ocorrido em Barcelona com estemesmo ttulo. Condenados
morte, os hereges, e todos aque-
les que se opusessem s ordens
da Igreja Catlica, eram queima-
dos vivos, sendo aplaudidos por
alguns populares e autoridadesreligiosas. Em algumas ocasi-
es, o rei tambm participava
deste sacrifcio humano.
Como em 1861, o show de hor-
rores j estava proibido, ao in-
vs de incinerar pessoas, joga-
ram na fogueira uma filosofia
que iria trazer questionamentos
sobre a religio catlica e seusdogmas.
Kardec comentou:"Graas a es-
se zelo imprudente, todo o mun-
do, em Espanha, vai ouvir falar
do Espiritismo e querer saber o
que ; tudo o que desejamos.
Podem-se queimar os livros,
mas no se queimam as ideias;
as chamas das fogueiras as su-
per-excitam em lugar de abaf-
las. As ideias, alis, esto no ar,
e no hPireneus bastante altos
para det-las; e quando uma
ideia grande e generosa, ela
encontra milhares de peitos
prontos para aspir-la." ("O resto
da Idade Mdia", in "Revue Spiri-te", novembro de 1861).
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7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)
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Encarte Especial Novembro de 2012Compras
na Livrariae no Bazar
acima de R$30,00
podero ser parceladas em
at 4 X no Carto de Crdito
Renovamos o estoque de
Romances Espritas eaceitamos encomendas!
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7/30/2019 Informativo CETJ (2012-11)
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Novembro de 2012Encarte especial
"Onde quer que se encontrem duasou trs pessoas reunidas em meu
nome, eu com elas estarei".Jesus (Mateus, 18:20)