II U L E T Y N HISTORJI SZTUKI

I KULTURY K W A R T A L N I K WYDAWANY PRZEZ ZAKŁAD ARCHITEKTURY POLSKIEJ I HISTORJI S Z T U K I POLITECHNIKI WARSZAWSKIEJ

CZERWIEC 1934 WARSZAWA R. II. Nr. 4 Z ZASIŁKIEM F U N D U S Z U KULTURY N A R O D O W E J .

B i u l e t y n H i s ł o r j i S z t u k i i K u l t u r y . K w a r t a l n i k w y d a w a n y p rzez Z a k ł a d A r c h i t e k t u r y P o l s k i e !

i H i s to r j i Sz tuk i Po l i t echn i k i W a r s z a w s k i e j

Czerwiec 1934 R. ||. Nr. 4

S p i s r z e c z y .

I. Sekcja Obwarowań stałych (Fortyf ikacj i ) . . . . . str. 245

Oskar Sosnowsk i — Studjum p ierwotnego założenia (1586 r.)

i obwarowania ( 1630— 35) miasta Brodów . . . „ 247

II. Józef Du tk i ew i c z — Nieznane rzeźby X I V — X V I w . na terenie Mało­

p o l s k i Południowo-Zachodniej . . . . . 253

Z b i g n i e w R e w s k i — Działalność archi tektoniczna warszawsk ich F o n -

tanów . . . . . . . • » 265

K s . Szczęsny Dettlof f — G . B . T i epo lo a późny barok r z ymsk i . , 279

Tadeusz Mańkowski — P l any dawnych zamków Ha l i c za i Przemyśla . „ 288

K s . Zdzisław Obertyński — W sprawie o f iarodawcy ormiańskiego

ewangel jarza z XII w . . . . . . • 293

K r o n i k a . . . . . . „ 295

III. Sprawozdanie Towar zys twa O p i e k i nad Zaby tkami Przeszłości

za rok 1933 307

K O M I T E T R E D A K C Y J N Y — p ro f . d r . O s k a r S o s n o w s k i , W i t o l d K i e s z ­

k o w s k i m g . p h . , inż. a r c h . F r a n c i s z e k Piaścik, d r . J u l j u s z S t a ­

rzyński, d r . Michał W a l i c k i , inż. a r c h . J a n Z a c h w a t o w i c z .

R E D A K T O R O D P O W I E D Z I A L N Y — W i t o l d K i e s z k o w s k i m g . p h .

S T A L I K O R E S P O N D E N C I : d r . G w i d o Chmarzyński (Toruń) , k s . p ro f .

d r . Szczęsny De t t l o f f ( Poznań ) , dr. T a d e u s z D o b r o w o l s k i ( K a ­

t ow i c e ) , d r . Józe f D u t k i e w i c z ( L u c k ) , d r . K a r o l E s t r e i c h e r ( K r a

k ó w ) , d r . Z b i g n i e w H o r n u n g ( L w ó w ) , d r . Stanisław L o r e n t z

( W i l n o ) , dr . K s a w e r y P i w o c k i ( L u b l i n ) .

Adres Redakcji i Administracji — Warszawa Koszykowa 55, teł. 8-51-08. Konto czekowe w P. K. O. 30711.

Warunki prenumeraty: w kraju — rocznie Zł. 8., półrocznie Zł. 4. Cena numeru 4-go Zł. 2.50. Zagranicą — rocznie Zł. 10, półrocznie Zł. 5, 4-y numer Zł. 3—.

Zakłady D r u k a r s k i e S. J A B Ł O Ń S K I , Warszawa, Narbut ta 19-a. Teł. 8.17-34.

B U L L E T I N D E L 'HISTOIRE D E L ' A R T ET D E C U L T U R E .

R E V U E T R I M E S T R I E L L E , P U B L I E E P A R L M N S T I T U T D E

L ' A R C H I T E C T U R E P O L O N A I S E E T D E L * H I S T O I R E D E

L ' A R T D E L ' E C O L E P O L Y T E C H N I Q U E A V A R S O V I E .

J . Z A C H W A T O W I C Z — S E C T I O N D E F O R T I F I C A T I O N .

L ' i m p o r t a n c e d e s p r o b l e m e s de f o r t i f i c a t i o n p o u r P h i s t o i r e d e l ' a r c h i t e c t u r e e t d e c u l t u r e e s t c e r t a i n e m e n t e v i d e n t e , e t i l s e r a i t i n u t i l e d ' a p p u y e r l o n g u e m e n t l a - d e s s u s . L e s c h a t e a u x i n -c a s t e l l e s e t les f o r t i f i c a t i o n s d e s v i l l e s a u m o y e n - a g e s o u v e n t r e p r e s e n t e n t le m i e u x le centrę o u i ls p r i r e n t n a i s s a n c e — e t e n t e m p s m o d e r n e s . l ' a r t d e f o r t i f i c a t i o n , e x i g e a n t d e s l a r g e s c o n n a i s s a n c e s m i l i t a i r e s e t P e d u c a t i o n d ' i n g e n i e u r e t d ' a r c h i t e c t e , d e v i e n t u n e d e s s c i e n c e s l e s p l u s i m p o r t a n t e s , , p e n e t r a n t p r o -f o n d e m e n t d a n s l a v i e n a t i o n a l e .

O r , i l e s t a n o t e r q u ' e n P o l o g n e l ' i n v e n t a i r e d e s m o n u m e n t s h i s t o r i q u e s f o r t i f i e s n ' e s t p o i n t e n c o r e d r e s s e , e t q u e 1'on r e s s e n t v i v e m e n t 1 'absence d ' o e u v r e s s c i e n t i f i q u e s s y n t h e t i q u e s , q u i a u r a i e n t a e t a b l i r P e v o l u t i o n e t le d e v e l o p p e m e n t de l ' a r t d e f o r t i f i c a t i o n e n P o l o g n e . E n d e s i r a n t p a r e r e n c e r t a i n e m e s u r e a c e t e ta t d e c h o s e s , 1'Institut d e P f l r c h i t e c t u r e P o l o n a i s e e t d e 1 'Histo i re de PFlr t o r g a n i s a l a S e c t i o n d e s F o r t i f i c a t i o n s , q u i a p o u r b u t d e p r o ­c e d e r s y s t e m a t i q u e m e n t a d r e s s e r u n i n v e n t a i r e d e l e v e e s e t d e d o n n e e s a r c h i v a l e s d e s m o n u m e n t s de 1 ' a rch i t ec ture m i l i t a i r e , et d e p r e p a r e r l e s m a t e r i a u x n e c e s s a i r e s p o u r u n e h i s t o i r e s y n -t h e t i q u e de F a r t d e f o r t i f i c a t i o n e n P o l o g n e . Pa r c o n s e q u e n t , o n p r e n d d e s l e v e e s d e s f o r t i f i c a t i o n s , e n c o n s a c r a n t u n e a t t e n t i o n p a r t i c u l i e r e a u x m o n u m e n t s d o n t l a d e f o r m a t i o n o u la ruinę a v a n c e e d e m a n d e n t d u s p e c i a l i s t e u n c o u p d ' o e i l i n t r o s p e c t i f , p o u r r e c o n s t r u i r e le p l a n d ' u n e f o r t i f i c a t i o n a 1'aide d e s f r a g m e n t s de m u r s o u de s a c c i d e n t s d u t e r r a i n . E n c o m p a r a n t e n s u i t e c e s l e v e e s a v e c l e s d o n n e e s a r c h i v a l e s , i l e s t p o s s i b l e d e contróler l ' e x a c t i t u d e d e c e l l e s - c i , e t d e s e r e n d r e c o m p t e d u d e g r e de l a r e a l i s a t i o n d u p r o g r a m m e d e s t r a v a u x .

H faut s o u l i g n e r i c i , q u e d e s a p r e s e n t les r e c h e r c h e s a c t u e l l e s et 1 'analyse c r i t i q u e d e s a r c h i v e s p e r m e t t e n t d e c o n s t a t e r le fa i t q u e la p a r t i c i p a t i o n de l a P o l o g n e d a n s le d e v e l o p p e m e n t de Pa r t

J U I N 1934. V A R S O V I E H e annee, N o 4.

X X X I

d e f o r t i f i c a t i o n fut d e b e a u c o u p p l u s c o n s i d e r a b l e q u e l es m a t e -r i a u x p u b l i e s n ' a i e n t p e r m i s d e le s u p p o s e r , — et c e c i p a r t i c u -l i e r e m e n t d a n s le d o m a i n e d e s f o r t i f i c a t i o n s d e t e r r e d u X V I l - e e t d u X V l l ! - e s.: l e u r d e s t r u c t i o n fu t la p l u s a i s e e , e t ce n ' e s t q u ' a p r e s e n t q u e l ' o n p a r v i e n t a r e t a b l i r l e u r a s p e c t p r i m i t i f d ' a p r e s l e s n o t e s a r c h i v a l e s , c o m p a r e e s aux v e s t i g e s e x p l o r e s d e c e s t r a v a u x . N o u s d o n n o n s l a listę d e s l e v e e s , e x e c u t e e s p a r l es m e m b r e s d e l a S e c t i o n et c o m m e t h e m e s d ' e x e r c i c e s pa r l es e t u d i a n t s d e la F a c u l t e de 1 ' f l r ch i t e c tu r e .

O . S O S N O W S K I — L A C O N C E P T I O N I N I T I A L E (1586) E T L E S

P R E M I E R E S F O R T I F I C A T I O N S ( 1 6 3 0 — 35 ) D E L A V I L L E

D E B R O D Y .

L a c o n c e p t i o n r a d i a l e d e s p l a n s d e s v i l l e s a p p a r a i t a u d e c l i n d u X V - e s. e n I ta l ie , c o m m e r e s u l t a t d e l a t e n d a n c e j a e t a b l i r d e s p l a n s c e n t r a u x . C e p e n d a n t l a r e a l i s a t i o n de c e s p l a n s fu t plutót rare ( S c a m o z z i — l a v i l l e d e P a l m a N u o v a ) , p o u r d e v e n i r p l u s f re-q u e n t e a u X V l I - e s. — E n 1601 P e r r e tracę le s c h e m a d ' u n e v i Me m o d e l e a v e c u n e c i t a d e l l e i n d e p e n d a n t e , m a i s f a i s an t p a r t d u s y s t e m e d e s f o r t i f i c a t i o n s d e l a v i l l e ( f i g . 1). C e s c h e m a fut a d o p t e s o u v e n t p a r l e s a u t e u r s d e s p l a n s d e s v i l l e s n o u v e l l e s — e t p a r t i -c u l i e r e m e n t le tracę d e s f o r t i f i c a t i ons , m a i s a v e c le p r i n c i p e m e -d i e v a l d u r e s e a u de s r u e s r e c t a n g u l a i r e c o n s e r v e ( L a n d s k r o n a f i g . 2) . E n P o l o g n e — le p l a n de la v i l l e d e B r o d y es t r a p p r o c h e a c e t t e c o n c e p t i o n . L e s c h e m a de la r e c o n s t r u c t i o n (f ig. 4) f a i t v o i r l e s a x e s d e s f o r t i f i c a t i o n s , et le p l a n d u r e s e a u d e s r u e s tracę s e l o n l a t r a d i t i o n d u m o y e n - a g e , o r i e n t e s u r la v o i e p r i n -c i p a l e s e r v a n t d ' a c c e s a u c h a t e a u - f o r t . L e b a s t i o n fut e l e v e s u r l ' axe p r i n c i p a l e , et 1'acces a u c h a t e a u - f o r t p e r c e d a n s u n e c o u r -t i n e , fut a m e n a g e d a n s u n r a v e l i n l a t e r a l — p a r c o n s e q u e n t l a r u e p r i n c i p a l e d e la v i l l e , la v o i e d ' a c c e s a u c h a t e a u - f o r t d u t e t r e e ca r t e e de l ' axe , et p a r la suitę, le r e s e a u d e s r u e s n ' e s t p o i n t r a t t a c h e a u s y s t e m e d e s d e u x axes s ' e n t r e - c o u p a n t . C e c i p e r m i t de p e r c e r l e s d e u x p o r t e s d e l a v i l l e e n h a r m o n i e a v e c le r e s e a u d e s r u e s , a u m i l i e u d e s d e u x c o u r t i n e s e x t e r i e u r e s . L a v i l l e d e B r o d y fut f o n d e e e n 1586, p a r S t . Żó łk iewski , w o i e w o d e de R u -t h e n i e , e n 1633. S t a n i s l a s K o n i e c p o l s k i , G r a n d H e t m a n de la C o u -r o n n e , o b t i n t l e p r i v i l e g e p o u r la f o r t i f i c a t i o n de l a v i l l e e t d u c h a t e a u . L e s a r c h i v e s m e n t i o n n e n t flndre d e l i ' fiqua, v e n i t i e n , a r c h i t e c t e m i l i t a i r e d e S a M a j e s t e , c o m m e a u t e u r d e s t r a v a u x de f o r t i f i c a t i o n de B r o d y .

X X X I I

J . D U T K I E W I C Z — S C U L P T U R E S I N C O N N U E S D U X I V —

X V I - e S. D U S U D - O U E S T D E L A P O L O G N E M I N E U R E .

L e s o e u v r e s de l 'ar t p l a s t i q u e m e d i e v a l d e l a P o l o g n e M i -n e u r e , d o n t o n p a r l e r a i c i , f u r en t a t t e i n t s d a n s l es e n v i r o n s de Sącz. L e s p l u s a n c i e n n e s de c e s s c u l p t u r e s d a t a n t d e l a p remierę p a r t i e d u X V - e s. — p r o v i e n n e n t p r o b a b l e m e n t d e l a v i l l e de Sącz, l es a u t r e s , p l u s r e c e n t e s , d e Kraków. L a d e c o u v e r t e d e c e s o e u v r e s p e r m e t d e m i e u x a p p r o f o n d i r le p r o b l e m e d e s i n f l u e n c e s t c h e c o -a u t r i c h i e n n e s e t a l l e m a n d e s s u r l ' a r t p o l o n a i s d u d e b u t d u X V - e s. — i n f l u e n c e s d o n t o n p e u t o b s e r v e r la p e n e t r a t i o n e n a c c o r d a v e c l a p r i n c i p a l e v o i e c o m m e r c i a l e , c ' e s t a d i r e le l o n g d e s v a l l e e s d u W a g et d u D u n a j e c . P a r contrę, d a n s l a s e c o n d e p a r t i e d u X V - e s. se f o n t a p p e r c e v o i r l es i n f l u e n c e s m a r q u e e s d e s g r a n d s c e n t r e s s o u a b e s et f r ancs , p a s s a n t par Wroc ław et Kraków.

L a v a l e u r a r t i s t i q u e d e s s c u l p t u r e s m e n t i o n n e e s n ' e s t p o i n t c o n s i d e r a b l e ; c e p e n d a n t e l l e s f o r m e n t u n g r o u p e a u x t ra i t s c a -r a c t e r i s t i q u e s p o u r l e u r p a y s d ' o r i g i n e . E l l e s r e p r e s e n t e n t u n ar t t r es d e m o c r a t i q u e , f o r t e m e n t l i e a v e c le m i l i e u s o c i a l e t q u i fu t i ' e x p r e s s i o n d ' u n e f for t c o l l e c t i f .

1) L a M a d o n e a 1 ' E n f a n t d e l a c h a p e l l e S u e d o i s e a N o -w y S ą c z : t a i l l e e n b o i s d e t i l l e u l , h a u t e a p e u p r e s de 60 c m . ; c ' es t u n e o e u v r e d ' u n a t e l i e r d u p a y s ( p e u t e t r e e n c o r e d e la premierę p a r t i e d u X V - e s.) i n f l u e n c e pa r l ' a r t r h e n a n ; la p o -l y c h r o m i e a l ' h u i l e es t p l u s r e c e n t e .

2) L a M a d o n e a l ' E n f a n t d e l a c h a p e l l e S u e d o i s e d e N o w y S ą c z , t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , p o l y c h r o m i e e , h a u t e a p e u p r e s de 1.20 m . — l a c o u r o n n e , le s o c l e , la m a i n de l a M a d o n e e t c e l l e d e 1'Enfant — d e t e r i o r e s . flpparentee a la p r e c e d e n t e , b i e n q u e m e i l l e u r e d u p o i n t d e v u e de la f o rmę .

3) L a M a d o n e d e N o w y S ą c z ( p r o p r i e t e p r i v e e ) — v e r s 50 c m . de h a u t e u r , t a i l l e e e n b o i s de t i l l e u l . E l l e d a t e d u d e c l i n d u X l V - e s. ( p o l y c h r o m i e p l u s r e c en t e ) ; o e u v r e d ' u n a t e l i e r d u p a y s , i n f l u e n c e p a r Par t r h e n a n , e l l e se fa i t r e m a r q u e r pa r le t y p e s l a ve , s o u l i g n e d a n s le m o d e l e et l e s p r o p o r t i o n s .

4) L a M a d o n e a 1 ' E n f a n t , d e 1'eglise p a r o i s s i a l e d e P t a s z k ó w a; h a u t e u r : v e r s 1 m . ; t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , o e u v r e d ' u n a t e l i e r d u p a y s (de Sącz? ) , s c u l p t e e v e r s 1420 — 3 0 ( p o l y c h r o ­m i e e p l u s t a rd ) — e l l e p e r m e t d ' o b s e r v e r l e s t r a c e s d e s i n f l u e n c e s r h e n a n e s e t t c h e c o - s i l e s i e n n e s , t r e s r e p a n d u e s a c e t t e e p o q u e . U n d e t a i l i n t e r e s s a n t , u n e n o t e l o c a l e : la M a d o n e t i e n t u n t o u r n e -s o l e n m a i n .

X X X I I I

5) L a M a d o n e a 1 ' E n f a n t , d e P e g l i s e p a r o i s s i a l e de S z r e ­n i a w a ; t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , h a u t e de 80 c m . e n v i r o n , d a -t a n t d u d e b u t d u X V - e s. ( p o l y c h r o m i e e p l u s tard ) — s c u l p t e e d a n s u n a t e l i e r d u p a y s , q u i a d u s u b i r d e s i n f l u e n c e s d e la B a s s e -F r a n c o n i e e t d e l a S o u a b i e , et e n p a r t i e c e l l e s d e l ' a r t t c h e q u e . E l l e of fre d e n o m b r e u s e s a n a l o g i e s a v e c Part p l a s t i q u e d e l ' O u e s t de l a P o l o g n e M i n e u r e d e ce t t e e p o q u e .

6) L a M a d o n e a 1 ' E n f a n t d e Peg l i s e d e P r z y s z o w a , t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l — a p p a r e n t e e a la p r e c e d e n t e ; c r e e e v e r s 1425 — 50 .

7) L a M a d o n e a 1 ' E n f a n t d e P e g l i s e p a r o i s s i a l e d e M u ­s z y n a , h a u t e d e 1.30 m . e n v i r o n ; t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l ; — l e s c e p t r e m a n q u e . L a s t a t u e t t e es t p o l y c h r o m i e e . C r e e e v e r s 1470, e l l e e s t a p p a r e n t e e , p a r s o n s t y l e , a v e c P a t e l i e r d u „MaTtre ange -l i q u e " (ma t t r e a u x a n g e s ) , c ' es t a d i r e d e P a u t e u r d e 1'autel d e l a S - t e T r i n i t e d a n s la C a t h e d r a l e d e W a w e l (1467) . II e s t p e r m i s d ' a t t r i b u e r a P a t e l i e r d e c e t a r t i s t e a u s s i l es s t a t u e s d e s S a i n t e s H e d v i g e e t O d i l e a M u s z y n a , la statuę d e l a S-te T r i n i t e a K r o s n o (au M u s e e N a t i o n a l d e Kraków) , la M a d o n e d e R z y s i e n n i k (d t to ) e t la statuę d e S - t e M a r i e P E g y p t i e n n e d u M u s e e d u D i o c e s e de Tarnów.

8) L e s s t a t u e s d e s s a i n t e s H e d v i g e e t O d i l e d a n s P e g l i s e p a r o i s s i a l e d e M u s z y n a ; t a i l l e e s e n b o i s d e t i l l e u l , h a u t e s d e 50 c m . a p e u p r e s , p o l y c h r o m i e e s .

9) L a s t a t u ę d e S t . flnne, d e l a c h a p e l l e m o r t u a i r e d e Czchów; t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , h a u t e d e 1.20 m . e n v i r o n . E l l e da t e d u d e b u t d u X V l - e s., e t d o i t e t r e c o n s i d e r e e c o m m e o e u v r e d ' u n a t e l i e r d e Kraków, d e l ' e p o q u e a p r e s W i t S t w o s z .

10) L a P i e t a d e P e g l i s e p a r o i s s i a l e d e D o b c z y c e ; v e r s 1 m . d e h a u t e u r , t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , p o l y c h r o m i e e : o e u v r e d e s a n n e e s 1 5 1 0 — 1520, d ' u n a t e l i e r de p r o v i n c e , d e n o t a n t de le -g e r e s i n f l u e n c e s d e Par t d e Kraków et c e l l e s d e l a S i l e s i e e t d e P A I l e m a g n e d u S u d .

11) L a M a d o n e de P e g l i s e p a r o i s s i a l e d e B i e c z — t a i l l e e e n b o i s d e t i l l e u l , h a u t e d e 1.10 m . e n v i r o n ; o e u v r e d e s e c o n d r a n g , d e l a p remierę p a r t i e d u X V I - e s. ( p o l y c h r o m i e p l u s r e c e n t e ) — c r e e e d a n s P o r b i t e d e s a t e l i e r s d e Kraków de l ' e p o q u e a p r e s S t w o s z .

12) Q u a t r e s t a t u e s d u g r o u p e „Christ s o u s l a C r o i x " — d e l a c h a p e l l e s u e d o i s e de N o w y S ą c z . B o i s d e t i l l e u l , h a u t e u r v e r s 80 c m . ; l ' o e u v r e , c o n s t i t u a n t u n f r a g m e n t d ' u n b a s -re l i e f , d a t e d e s a n n e e s 1520 — 30 ( p o l y c h r o m i e p l u s r e c e n t e ) . L e s t r a i t s c a r a c t e r i s t i g u e s q u i a p p a r e n t e n t c e t t e o e u v r e aux s c u l p t u r e s

X X X I V

d e l ' au t e l d e S t . J e a n de 1'eglise d e S t . F l o r i a n a Kraków, s ' e x p l i q u e n t a i s e m e n t p a r l e s i n f l u e n c e s d e 1'art d e H a n s S u e s s d e K u l m b a c h s u r 1'autel d e Kraków. P o u r v e r i f i e r c e t t e o b s e r v a t i o n , i l s u f f i t d e c o m p a r e r le g r o u p e d e N o w y Sącz a v e c l e s a i l e s d u r e t a b l e de Jurków a u M u s e e d u D i o c e s e de Tarnów — r e t a b l e d o n t 1 'auteur fut i n f l u e n c e pa r l e t a b l e a u de H a n s S u e s s d e K u l m b a c h , r ep r e -s e n t a n t l a „Descen t e d e l a C r o i x " ( M u s e e G e r m . d e N u r n b e r g ) . P a r c o n s e q u e n t , i l f au t r e l i e r le f r a g m e n t d u b a s - r e l i e f d e Sącz a u x p e i n t u r e s c r e e e s d a n s 1'atelier q u i d o n n a l e r e t ab l e d e J u r k o w o .

Z . R E W S K I — L E S A R C H I T E C T E S F O N T A N A E T L E U R

A C T I V I T E A W A R S Z A W A .

L e s F o n t a n a q u i d e v e l o p p e r e n t l e u r a c t i v i t e e n P o l o g n e , s o n t m e m b r e s d e l a f a m i l i e q u i d o n n a p l u s i e u r s a r t i s t e s a u d u c h e d e M i l a n . R u X V I - e s. i l s s o n t c o n n u s a L w ó w et a K a l i s z (1 'archi -t e c t e fllbin F o n t a n a t e n 1617), d a n s la s e c o n d e p a r t i e d u XV I I - e s . — a Kraków ( B a l t h a z a r F o n t a n a , s c u l p t e u r e t a r c h i t e c t e , e t s o n f r e re F r a n c o i s ) . L e s F o n t a n a d e W a r s z a w a s o n t i s s u s d e la b r a n c h e d e D o m i n i q u e F o n t a n a , a r c h i t e c t e d u P a p e S i x t e V . II e s t m a l a i s e d ' e t a b l i r e x a c t e m e n t , s a n s r e c o u r i r a u x a r c h i v e s i t a l i e n n e s , l e s r e l a t i o n s d e p a r e n t e d e c e t t e b r a n c h e a v e c c e l l e de Kraków. L e p r e m i e r q u i a r r i v a d e V a l s o l d a e n 1661 f u t J o s e p h F o n t a n a , q u i j u s q u ' e n 1685 e ta i t a u s e r v i c e d e s r o i s d e P o l o g n e . S a f e m m e fut J u s t i n e T e s t a . II m o u r u t e n I ta l i e v e r s 1699, a B a s s o v e l l a P o n c i a . S e s o e u v r e s n e s o n t p o i n t c o n n u e s e n P o l o g n e j u s q u ' a p r e s e n t .

J o s e p h F o n t a n a , p r o b a b l e m e n t a p p a r e n t e a u p r e c e d e n t , e s t c o n n u c o m m e a r c h i t e c t e , a c t i f d e 1696 ; a 1741. O r i g i n a i r e d e V a l -s o l d a l u i a u s s i , i l e m i g r a e n P o l o g n e a v e c s o n f rere D o m i n i q u e . II a p o u r o n c l e s l es a r c h i t e c t e s de W a r s z a w a Domin iąue e t J e a n -B a p t i s t e C e r o n i . F o n t a n a t r a v a i l l a i t a W a r s z a w a e t e n p r o v i n c e , i l e l e v a p l u s i e u r s e g l i s e s e t d e n o m b r e u x p a l a i s . S e s o e u v r e s d u d e c l i n d u XV I I - e s. e t d u d e b u t d u X V l l l - e d o n n e n t p r e u v e d e c o n n a i s s a n c e d e 1'art b a r o q u e r o m a i n ; ses t r a v a u x d e s a n n e e s s u i v a n t e s se l a i s s e n t r a t t a c h e r a u r o c o c o f r a n c a i s e t s a x o n . J o s e p h F o n t a n a s e d i s t i n g u a c o m m e a r c h i t e c t e , p a r la m a i t r i s e d u m a -n i e m e n t d e s f o r m e s et d u s t y l e , p a r s o n t a l e n t e t s a c u l t u r e a r t i -s t i q u e . 11 f o r m a s o n f i ls J a c o b (1710 — 1773) a u m e t i e r d ' a r c h i -t e c t e , e t P e n v o y a v e r s 1730 e n I ta l i e e t a P a r i s p o u r c o m p l e t e r s o n e d u c a t i o n . G r a c e a u x r e l a t i o n s de s o n p e r e a v e c l a p u i s s a n t e fa ­m i l i e d e s Bieliński, J a c o b F o n t a n a e n t r e a u s e r v i c e d u R o i

X X X V

fluguste III, c o m m e a r c h i t e c t e m i l i t a i r e , e t s o u s S t a n i s l a s - f l u g u s t e i l e s t d e j a le p r e m i e r a r c h i t e c t e d u R o i . D u r a n t l e s 50 a n n e e s d e s o n ac t i v i t e i l e l e v e a W a r s z a w a et e n p r o v i n c e d e s e g l i s e s , d e s p a l a i s , d e s h o p i t a u x , d e s c o l l e g e s ; i l p r e n d u n e p a r t i m p o r t a n t e a u x t r a v a u x d e r e c o n s t r u c t i o n d u c h a t e a u r o y a l a W a r s z a w a et a U jazdów, et a 1 ' e l a rg i ssement d u p a l a i s d e Łaz ienki . S e s e g l i s e s l a i s s e n t a p p e r c e v o i r d e s i n f l u e n c e s de l ' a r t b a r o q u e r o m a i n ( R a i n a l d i , B e r n i n i , B o r r o m i n i ) — t a n d i s q u e ses o e u v r e s de 1 'archi-t e c t u r e la i 'que p o r t e n t 1 ' empre inte d e l ' a r t d e S a x e e t d e s i n f l u e n c e s d i r e c t e s d e l ' a r t f r a n c a i s . C e p e n d a n t c e s i n f l u e n c e s s o n t i n t e r -p r e t e e s d ' u n e manierę o r i g i n a l e , ce q u i donnę p r e u v e d ' u n e ce r -t a i n e i n d e p e n d a n c e , e n m e m e t e m p s q u e d u t a l e n t d e F o n t a n a .

P a r m i l e s M i l a n a i s a c t i f s a c e t t e e p o q u e a W a r s z a w a — te l s q u e l e s a r c h i t e c t e s : J o s e p h - S i m o n e t T h o m a s B e l o t t o , C h a r l e s , D o m i n i q u e et J e a n - B a p t i s t e C e r o n i , J o s e p h P i o l a , R o c h e t flntoine S o l a r y , et a p a r t i r de 1760, D o m i n i q u e M e r l i n i — l e s F o n t a n a a p p a r t i e n n e n t a u x p l u s d o u e s e t aux p l u s p r i s . S o u s le r e g n e d e s r o i s d e S a x e (1697 — 1763) W a r s z a w a s u b i t u n e i n v a s i o n d ' a r c h i -t e c t e s d r e s d o i s , q u i e l e v e r e n t , a 1'ordre d u r o i , p l u s i e u r s e d i f i c e s , i l e s t v ra i p e u n o m b r e u x : c e p e n d a n t o n p e u t p a r l e r d e s i n f l u e n c e s de l e u r a r t s u r l ' a r t p o l o n a i s — i n f l u e n c e s q u i d e v i e n n e n t p l u s c o n s i d e r a b l e s s o u s fluguste III ( l ' a r c h i t e c t e Knóf fe l ) . P l u s i e u r s a r c h i t e c t e s i t a l i e n s q u i c o l l a b o r a i e n t avec c e u x de S a x e , s u b i r e n t l e u r i n f l u e n c e j u s q u ' a u n c e r t a i n p o i n t , c e p e n d a n t l e s o e u v r e s d e s i t a l i e n s c o n s e r v e r e n t q u a n d m e m e l e u r c a r a c t e r e o r i g i n a l , g r ace a u x t r a d i t i o n s a r t i s t i q u e s et a u x s e n s t o u t i t a l i e n de l a f o rmę c h e z c e s a r t i s t e s , e n m e m e t e m p s q u ' a u x i n f l u e n c e s d i r e c t e s ( les e t u d e s a P a r i s ) e t i n d i r e c t e s , t r a n s m i s e s p a r 1 'a r i s tocra t i e p o l o n a i s e d e c e t t e e p o q u e , de l a c u l t u r e f r a n c a i s e — e n f i n e t s u r t o u t g r a c e a u n e c e r t a i n e o r i g i n a l i t e d e t a l e n t s d e s a r t i s t e s i t a l i e n s . L ' a c t i v i t e d e s a r c h i t e c t e s s a x o n s a W a r s z a w a d i m i n u e c o n s i d e r a b l e m e n t e n c o r e a v a n t l a f in d u r e g n e d u r o i fluguste III. L e s a r c h i t e c t e s i t a l i e n s , a u q u e l s W a r s z a w a d e v a i t la p l u p a r t d e s e g l i s e s et d e s m o n u -m e n t s laTques, m o n t e r e n t d a n s l a h i e r a r c h i e : v e r s 1760 J a c o b F o n t a n a et D o m i n i q u e M e r l i n i s o n t c o m p t e s p a r m i l e s p r e m i e r s a r c h i t e c t e s d e l a C o u r e n P o l o g n e ; i l s r e n o u e n t a i n s i l a t r a d i t i o n d e s t e m p s d u r o i J e a n III.

X X X V I

S Z C Z Ę S N Y D E T T L O F F — O . B . T I E P O L O E T L E B A R O Q L ) E

T A R D 1 F R O M A I N .

P a r m i l e s t o i l e s d e G . B . T i e p o l o , ce p l u s v e n i t i e n d e s p e i n -t r e s d e V e n i s e d u XVI I I -e s., c e l l e s q u i r e m o n t e n t a la premierę p e r i o d e de s o n a c t i v i t e n e p o s s e d e n t pas e n c o r e t o u t e la l e g e r e t e de c o m p o s i t i o n , s i caracterist iąue p o u r 1 ' ensemble d e s o n o e u v r e . C e p h e n o m e n e , o b s e r v e p a r G r o n a u et M o l m e n t i , n e fut p o i n t suf -f i s e m m e n t m i s e n e v i d e n c e . 11 s e m b l e i m p o s s i b l e d e s u p p o s e r , q u e c e t t e c o n s t r u c t i v i t e b a r o q u e d a n s la c o m p o s i t i o n , s i d i f f e r e n t e d e l a manierę d e T i e p o l o , fut e n t i e r e m e n t f o r t u i t e . T i e p o l o d u t e n t r e r e n c o n t a c t a v e c 1'art b a r o q u e r o m a i n , q u i p l u s q u e c e l u i d e V e n i s e c u l t i v a i t la c o m p o s i t i o n c e n t r a l e . C e t t e h y p o t h e s e n ' a b o l i t e n r i e n l a t h e s e d e M o l m e n t i , q u e F a r t d e T i e p o l o s M n s p i r a i t u n i -q u e m e n t de f a r t v e n i t i e n , ca r i l e s t p e r m i s d e s u p p o s e r avec v r a i -s e m b l a n c e , q u ' i l s u b i t l es i n f l u e n c e s r o m a i n e s d a n s l a v i l l e d e s d o g e s .

G n e d e s c o l l e c t i o n s p r i v e e s d e Poznań p o s s e d e u n e t o i l e de d i m e n s i o n s m o y e n n e s , u n e e s q u i s s e f i n i e e n d e t a i l s , q u i r e p r e ­s e n t e M a r i e e c o u t a n t 1 ' e n s e i g n e m e n t d e s a M e r e ( t ab l e X L I V , f i g . 1), e t s ' i n s p i r e d u b a r o q u e t a r d i f r o m a i n , s u r t o u t d e 1'ecole d e C h a r l e s M a r a t t a . L a c o m p a r a i s o n a v e c la g r a v u r e de J a c o b F r e y , e x e c u t e e d a p r e s le t a b l e a u d ' f l n t o i n e B a l e s t r a (et r e p r e s e n t a n t S t e flnne a v e c la V i e r g e et J e s u s , e n t o u r e e d e s S a i n t s : Z e n o n , flntoi-n e 1 'Ermi te et J e a n - B a p t i s t e — t a b l e X L I V , f i g . 2) — p e r m e t d ' e t a -b l i r le n o m de 1'auteur de l ' e s q u i s s e , q u i fu t flntoine B a l e s t r a , e l e v e de M a r a t t a e t p e i n t r e r e n o m m e a R o m e et a V e n i s e . L e j e u n e T i e p o l o n e r e s t a p o i n t i n d i f f e r e n t a Fa r t d u ce lebrę B a l e s t r a — c o m m e le p r o u v e la t o i l e d a n s 1'eglise de S . M a r i a d e l i a C o n s o l a -z i o n e a V e n i s e , e t d o n t le su j e t e s t le m e m e q u e c e l u i de l ' e s q u i s -s e d e Poznań ( tab le X V 1 V , f i g . 3 ) . P l u s e n c o r e , i l s u f f i t d e c o m -pare r a t t e n t i v e m e n t c e s d e u x o e u v r e s , p o u r a p p e r c e v o i r q u e le ta ­b l e a u de V e n i s e n ' e s t q u ' u n e t r a n s p o s i t i o n p l e i n e de g e n i e d e l ' e s q u i s s e de B a l e s t r a . L ' o b s e r v a t i o n de c e s d e u x o e u v r e s p e r m e t d e c o n s t a t e r , q u e 1 'habi lete d e T i e p o l o , s o u l i g n e e pa r M o l m e n t i , „de g r o u p e r l es p e r s o n n a g e s a v e c u n a r t r e f l e c h i " — r e s u l t e d u c o n t a c t d e 1'artiste a v e c 1'art d u b a r o q u e t a r d i f r o m a i n et d e s o n ce lebrę r e p r e s e n t a n t , ftntoine B a l e s t r a .

X X X V I I

T A D E U S Z MAŃKOWSKI — P L A N S D E S C H A T E A U X A N C 1 E N S

D E H A L I C Z E T D E PRZEMYŚL.

L ' a u t e u r d i s c u t e l e s p l a n s d e s c h a t e a u x et c l o i t r e s d u t e r r i -t o i r e d e l ' a n c i e n n e o c c u p a t i o n a u t r i c h i e n n e d r e s s e s l o r s d e s p r o -j e t s d e s a u t o r i t e s a u t r i c h i e n n e s d e t r a n s f o r m e r c e s b a t i m e n t s e n t r i b u n a u x e t p r i s o n s .

L e s p l a n s i n c o n n u s j u s q u ' a p r e s e n t d e s c h a t e a u x de H a l i c z et d e Przemyśl s o n t a n a l y s e s e n d e t a i l .

XXXVIII

B I U L E T Y N

HISTORJI SZTUKI I KULTURY

WYDAWANY PRZEZ ZAKŁAD ARCHITEKTURY POLSKIEJ

i HISTORJI SZTUKI POL ITECHNIK I W A R S Z A W S K I E J

Czerwiec 1934 WARSZAWA R. II. N r ~ 4

I Z. A. P.

SEKCJA O B W A R O W A Ń STAŁYCH (FORTYFIKACJI).

Z n a c z e n i e obronności i urządzeń z nią związanych d l a h i s t o r j i a r c h i t e k t u r y i k u l t u r y p o l s k i e j n i e w y m a g a s z e r s z e g o u z a s a d n i e n i a . Z a m k i o b r o n n e i o b w a r o w a n i a m i e j s k i e w średniowieczu są często na jba rd z i e j w y m o w n y m w y r a z e m k u l t u r a l n e g o o b l i c z a środowiska w którem powstały , w c z a s a c h zaś nowożytnych s z t u k a f o r t y f i k a ­c j i , j a k o umie jętność, wymagająca w s z e c h s t r o n n e g o wykształcenia w o j s k o w e g o i inżyniery jno-architektonicznego, w y s u w a s i e n a c zo ło s z e r e g u gałęzi w i e d z y i s z t u k i i p r z e n i k a g ł ęboko w życ ie n a r o d u .

Każdy zresztą pracujący n a p o l u h i s t o r j i s z t u k i i k u l t u r y s ty ­k a się z t e rn z a g a d n i e n i e m p r z y n a j m n i e j w j e d n e j z j e g o w i e l o r a ­k i c h f o r m i w t y m m o m e n c i e o d c z u w a niewątpl iwie b r a k s y n t e ­t y c z n e g o o p r a c o w a n i a , któreby ujawniło ewo luc ję umie ję tnośc i for ­t y f i k a c y j n e j n a z i e m i a c h p o l s k i c h n a t le h i s t o r j i w o j s k o w e j a r c h i ­t e k t u r y z a c h o d u . D o t y c h c z a s o w e p r a c e n a t e rn p o l u są to o p i s o ­w e m o n o g r a f j e poszczegó lnych zabytków, z e b r a n e n i e k i e d y p o d wspó lnym tytułem, l e c z n i e ustalające ogó lne j e w o l u c j i , posługują­c e się niejednolitą, często błędną terminologją. T e n s t a n r z e c z y zmusi ł poniekąd d o z o r g a n i z o w a n i a p r z y Zakładz ie S e k c j i O b w a ­rowań stałych, która rozpoczę ła s w o j e p r a c e i rozwinęła się dz ię­k i e n e r g j i i zami łowan iu j e j k i e r o w n i k a , ś. p . a r c h . d r . J e r z e g o Raczyńsk iego .

Z a d a n i e m S e k c j i j e s t s y s t e m a t y c z n a i n w e n t a r y z a c j a p o m i a r o ­w a i a r c h i w a l n a zabytków a r c h i t e k t u r y m i l i t a r n e j o r a z p r z y g o t o w a ­n i e materjałów d o s y n t e t y c z n e j p r a c y z z a k r e s u h i s t o r j i f o r t y f i k a -

* vrfr ' 245

c j i w P o l s c e . W t y m c e l u d o k o n y w a n e są p o m i a r y obwarowań, szczegó ln ie t y c h , g d z i e s t a n z r u j n o w a n i a l u b d e f o r m a c j i w y m a g a w n i k l i w e g o i f a c h o w e g o podejścia, o d c z y t a n i a z a r y s u f o r t y f i k a c j i w e f r a g m e n t a c h m u r u i p r z y p a d k o w y c h n a p i e r w s z y r zu t o k a n i e ­równościach t e r e n u . Z e s t a w i e n i e pomiarów z mater jałami a r c h i -w a l n e m i p o z w a l a n a u s t a l e n i e w iarogodnośc i t y c h mater jałów o r a z z a k r e s u r e a l i z a c j i p r o g r a m u . Z e s t a w i e n i a t a k i e p r z e p r o w a d z a n e są i d l a całych o rgan i zmów m i e j s k i c h , ilustracją zaś w y n i k u t y c h p o ­szukiwań i p r a c m o ż e być s t u d j u m pro f . dr . O . S o s n o w s k i e g o , z a ­m i e s z c z o n e w t y m n u m e r z e B i u l e t y n u .

Na leży zaznaczyć, że w t o k u poszukiwań i k r y t y c z n e j a n a l i z y mater ja łów z a r y s o w u j e się o b r a z z n a c z n i e pe łn ie jszego udziału P o l ­s k i w o gó lnym r o z w o j u s z t u k i f o r t y f i k a c y j n e j , niż to można by ło ustalić z d o t y c h c z a s o p u b l i k o w a n e g o materjału. D o t y c z y to s z c z e ­gó ln ie f o r t y f i k a c y j z i e m n y c h XV I I i XVII I w i e k u , które najłatwiej uległy z n i s z c z e n i u i wyłaniają się o b e c n i e z materjałów a r c h i w a l ­n y c h , p o p a r t y c h nikłemi często , l e c z i s t o t n e m i śladami w t e r e n i e .

Za łączony s p i s o b e j m u j e wyłącznie o r y g i n a l n e p r a c e p o m i a ­r o w e , w y k o n a n e p r z e z pracowników S e k c j i , l u b słuchaczy Wydz ia łu A r c h i t e k t u r y , j a k o ćwiczenia .

J. Z.

SPIS P O M I A R Ó W SEKCJI O B W A R O W A Ń S T A Ł Y C H .

L p . Mie jscowość P o w i a t O b j e k t W i e k Ilość L p . Mie jscowość p l a n s z

1. Będzin Będzin Z a m e k XI11-XIV 15

2. Biała P o d l a s k a Biała XVI I 11

3. Brzeżany Brzeżany „ X V I 15

4. C i e c h a n o w i e c B i e l s k o Z a m e k ( f ragm.) X V ? 2

5. C z e m i e r n i k i Lubartów F o r t y f i k a c j e p o c z . XVI I 3 6. C z e r s k Gró jec Z a m e k X I V - X V 1 1 7. Danków Częstochowa F o r t y f i k a c j e XVI I 1

8. D u b n o D u b n o XVII 4 9. F r y d m a n N o w y T a r g Z a m e k X V I 13

10. G r o d n o G r o d n o Z a m e k (s tary ) X V I 12

11. H u s i a t y n H u s i a t y n „ XVII 6

12. K a m i e n i e c P o d o l s k i Z . S. S. R. B r a m y XVIII 2

13. K o r z k i e w O l k u s z Z a m e c z e k X V I 15

14. Kraków Kraków B a r b a k a n k o n . X V 8

15. K r u p e K r a s n y s t a w Z a m e k X V I 7

16. K r z e m i e n i e c K r z e m i e n i e c Z a m e k X V - X V I 1

17. K r zyż topór Opatów Z a m e k p o c z . XVI I 8

18. Łas zc zów Tomaszów B r a m a — 7

19. Międzyrzecz O s t r o g s . Ostróg C e r k i e w i k l a s z t . o b r . X V I i p o c z . Międzyrzecz O s t r o g s . XVII 3

246

L p . Mie jscowość P o w i a t O b j e k t W i e k Ilość O b j e k t p l a n s z

20. N i epo ł omice B o c h n i a Z a m e k X V I 10 21. O g r o d z i e n i e c O l k u s z . ( ru iny ) X V 2 22. O l y k a D u b n o Z a m e k (bast jon ) XV1I-XVU1 2 23. Oporów K u t n o n X V 8 24. Ostróg n/H Ostróg . i b r a m y X V I 2 25. P i l i c a O l k u s z F o r t y f i k a c j e XVI I 6 26. P r z e w o r s k P r z e w o r s k M u r y o b r o n n e X V 2 27. Rożnów N o w y Sącz B e l u a r d X V I 10 28. S i e w i e r z Będzin Z a m e k X V I 4 29. S idorów H u s i a t y n Z a m e k XVII 2 30. S k a t a n/Zbr. Borszczów Z a m e k X V I 2 31. S o k a l S o k a l K l a s z t o r o b r o n n y XVI I 3 32. Sule jów Piotrków B a s z t y X V I 12 33. Supraśl Białystok C e r k i e w o b r . p o c z . X V I 6 34. Szydłów S t o p n i c a Z a m e k i b r a m y X V I 11 35. T r e m b o w l a T r e m b o w l a Z a m e k p o c z . XVI I 4 36. Zamość Zamość Arsenał XVII 8

S T U D J U M P I E R W O T N E G O Z A Ł O Ż E N I A ( 1 5 8 6 R.)

I O B W A R O W A N I A ( 1 6 3 0 - 3 5 ) M I A S T A B R O D Ó W .

Historją m i a s t c e n t r a l n i e za łożonych przedstawił w krótkim z a r y s i e Pi. E . B r i n c k m a n n w swe j „Stadtbaunkunst" . Pomys ł p r o ­m i e n i s t e g o układu z j a w i a sią w e W ł o s z e c h w d o b i e r e n e s a n s u , k u końcowi X V w., j a k o w y r a z p o w s z e c h n e j dążności d o h a r m o ­n i j n e g o układu m a s , j a k o za łożenie b u d o w l i doś rodkowe , p o d n i e ­s i o n e d o wyższe j s k a l i z b i o r o w e j . T e o r j a w y p r z e d z a praktyką, któ­r a , licząc sią z n iedogodnośc iami z a b u d o w a n i a b loków w układzie r a d j a l n y m , a l b o p o m i j a t e n układ p r z y zakładaniu n o w y c h m i a s t , l u b s t a r a sią przystosować go l e p i e j d o wymagań p r a k t y c z n y c h . W ciągu w i e k u X V I w y b i t n i t e o r e t y c y a r c h i t e k t u r y n a d a l p r o b l e m e m t y m są zająci, l e c z próby r e a l n e są r z a d k i e ( S c a m o z z i — m i a s t o P a l m a N u o v a 1593) i d o p i e r o w XV I I w. układ p r o m i e n i s t y z n a j ­d u j e p r a k t y c z n e u s p r a w i e d l i w i e n i e w z a s t o s o w a n i u dział, któremi obsadzając p u n k t c e n t r a l n y , władca i s t o t n i e trzymał w posłuchu ca łe m i a s t o .

T e o r e t y c y p o n o w n i e wracają d o t e m a t u . N a i c h c z e l e k r o c z y J . P e r r e t , który w r. 1601 t w o r z y s c h e m a t i d e a l n e g o m i a s t a p r o ­m i e n i s t e g o i o b w a r o w a n e g o , z twierdzą założoną s a m o i s t n i e , l e c z włączoną d o s y s t e m u obwarowań m i e j s k i c h . W t en sposób m o ż e o n a współdz ia łać w o b r o n i e m i a s t a l e c z i p a n u j e n a d n i e m ( R y c . 1 — przeróbka g r a f i c z n a w y k o n a n a w Z . Pi. P . z r y s u n k u i z o m e t r y c z n e g o w d z i e l e o r y g i n a l n e m ) . P r a c a t e go a u t o r a i j e g o naś ladowców z n a -

247

lazła duży oddźwięk w umysłach spółczesnych; te rn n i e m n i e j p r zy zakładaniu m i a s t u t r z y m a n o proponowaną zasadę racze j w o d n i e ­s i e n i u d o n a r y s u obwarowań, g d y r o z p l a n o w a n i e m i a s t a posz ło p o l i n j i p r a k t y c z n i e j s z e j : b loków prostokątnych; c z y l i z a s t o s o w a n o dawną zasadę średniowieczne j s i e c i u l i c z n e j ( o d m i a n a 1) l u b póź­niejszą j e j mody f ikac ję , z zaznaczoną osią s y m e t r j i układu ( o d ­m i a n a II).

N a w y s t a w i e G e o g r a f i c z n o - H i s t o r y c z n e j w W a r s z a w i e w r o k u ub ieg łym o k a z a n a była k o p j a f o t o g r a f i c z n a p r o j e k t u p r z e b u d o w y i o b w a r o w a n i a m i a s t a L a n d s k r o n a w S z w e c j i a u t o r s t w a E . D a h l -b e r g a , a z a t w i e r d z o n e g o p r z e z K a r o l a XI w r. 1680. (Ry c . 2 — p r z e ­róbka g r a f i c z n a w y k o n a n a w Z . fl. P. n a skalę 1 :20 .000 w/g zdję­c i a f o t o g r a f i c z n e g o z k o p j i ; oryginał w A r c h i w u m F o r t y f i k a c j i w S t o c k h o l m i e ) .

P r o j e k t t e n jest świetną ilustracją tej d r u g i e j o d m i a n y X V I I w .

W s p a n i a l e rozwinięta f o r t y f i k a c j a szkoły h o l e n d e r s k i e j o t a c z a m i a s t o

w n a r y s i e r e g u l a r n y m koła. M i a s t o s a m o w układzie prostokąto-

w y m o s n u t e j e s t n a o s i g ł ówne j , która z a r a z e m w y z n a c z a układ

2 4 8

k w a d r a t o w e j t w i e r d z y . W P o l s c e n i e p o s i a d a m y o b e c n i e m i a s t a 0 układzie c e n t r a l n y m , l e c z s t u d j a p r o w a d z o n e p r z e z Sekcją U r b a ­nistyczną Z . fl. P. pozwol i ł y ujawnić te. zasadę d l a p i e r w o t n e g o z a ­łożenia m i a s t a Brodów, posi łkując się p l a n e m m i a s t a z r. 1844 (Ryc . 3 — przeróbka g r a f i c z n a w y k o n a n a w Z . fl. P. n a skalę 1 : 1 0 . 0 0 0 z oryginału w A r c h i w u m Pańs twowem w e L w o w i e ) , o r a z p l a n e m c y t a d e l i B r o d z k i e j z r. 1850 (oryg inał w O s s o l i n e u m ) .

B a c z n e wniknięc ie w rozkład s i e c i u l i c z n e j , z a r y s szczą tko­w y c h obwarowań, pozyc ję z a m k u i j e go układ p o z w a l a n i e t y l k o odszukać wśród z a g m a t w a n y c h u l i c z e k s t r o n y po łudniowe j m i a s t a ciąg d a l s z y z n i w e c z o n y c h obwarowań, a l e również związać z a m e k z m i a s t e m wspólną osią kompozycy jną (w d a l s z y m p r z e b i e g u s w o i m j e s t o n a trasą g ł ó w n e g o kanału odwadnia jącego ) .

2 4 9

W s c h e m a c i e r e k o n s t r u k c y j n y m ( ryc . 4) uwydatni łem główną oś układu, dopełnia jąc z a m e k w/g p l a n u z r. 1850; od twor zy ł em n a r y s obwarowań m i e j s k i c h szkoły h o l e n d e r s k i e j , który okazał sią nakreślony z n i e zwyk łem z n a w s t w e m : w części przec iwleg łe j z a m ­k o w i z a t o c z o n y pó łko lem, które, poczynając o d o s i p o p r z e c z n e j , d w o m a o d c i n k a m i p a r a b o l i c z n e m i łączy się z twierdzą.

W t y c h r a m a c h r e g u l a r n y c h , choć n i e n u d n i e s c h e m a t y c z ­

n y c h , w p r a w i o n e m i a s t o o układzie t r a d y c y j n y m , ś redn iowiecznym

2 5 0

(w/g o d m i a n y I, wyże j o m ó w i o n e j ) , z prostokątową siecią uliczną, l e c z b e z o s i s y m e t r j i , z d w o m a p l a c a m i (R. T.) , z u l i c a m i w y b i e g a -jącemi z narożników t y c h p laców.

Pon i eważ n a o s i g łówne j układu za łożono b a s t j o n t w i e r d z y i d o j a z d d o n i e j , o t w a r t y w j e d n e j z k o r t y n , o d b y w a s i e p r z e z r a -w e l i n z b o k u leżący, p r z e t o g łówna u l i c a m i a s t a — ar te r ja d o j a z ­d o w a d o t w i e r d z y — odsunięta j e s t n a stroną z o s i g ł ówne j , a w związ­k u z t e rn i cała sieć u l i c z n a n i e wiąże sią z układem d w u c h g łów-

251

n y c h krzyżujących się o s i . T o o d c h y l e n i e p o z w a l a na u z g o d n i o n e z siecią uliczną u m i e s z c z e n i e d w u c h b r a m w j e z d n y c h (Br . ) w środ­k u d w u c h k o r t y n o b w o d u , o r a z s t w a r z a d o g o d n e w a r u n k i oświe t l e ­n i a d l a w s z y s t k i c h ścian b loków b u d o w l a n y c h .

A n a l i z a s z c z egó ł owa p lanów d a w n y c h , p o p a r t a s t u d j u m p o -r ównawczem, pozwol i ła stwierdzić w P o l s c e X V I I w. zna jomość spółczesnej z a c h o d n i o - e u r o p e j s k i e j l i t e r a t u r y u r b a n i s t y c z n e j i f o r ty ­f i k a c y jn e j i ujawnić z a s t o s o w a n i e t e o r e t y c z n y c h wiadomośc i w p rak ­t y c e zakładania m i a s t o b r o n n y c h , z a s t o s o w a n i e n i e n i e w o l n i c z e , l e c z zupełnie św iadome d o b r y c h i złych s t r o n wzorów t e o r e t y c z -n y c n , w w y n i k u c z e g o P o l s k a szczycić się m o ż e t y m n i e z w y k l e h a r m o n i j n y m a z a r a z e m p r a k t y c z n y m i d o p o l s k i c h warunków p r z y s t o s o w a n y m przyk ładem.

O. Sosnowski.

A N E K S . M i a s t o B r o d y za łożone zostało w r. 1586 p r z e z S t a ­nisława Żó łk i ewsk i ego , w o j e w o d ę R u s k i e g o , n a g r u n t a c h d z i e ­d z i c z n y c h , należących d o w s i B r o d y . M i e j s c e , n a którem powstać miała n o w a o s a d a , p o ł o ż one by ło między b a g n i s k a m i . P o w o d y , które skłoniły Żó łk i ewsk i ego d o b u d o w y z a m k u i założenia p r z y n i m m i a s t a , wyjaśnia n a j l e p i e j p r z y w i l e j l o k a c y j n y , d a n y w B r o ­d a c h d n i a 13.VIII .1568: „Umyś l i ł em n a to s ię d o b r z e rozmyśl iwszy , i p r z y p a t r z y w s z y częstym n a j a z d o m , a l b o p r z e c h o d o m s z l a k o w y m T a t a r s k i m p r z e z I m i o n a m o j e własne B r o d y , i s z k o d y w i e l k i e w L u ­d z i a c h i Majętnościach c z y n i e n i a I m i o n o m k u t y m B r o d o m n a l e ­żącym, a chcąc niejaką ostrożność uczynić, Z a m e k zbudować n a O s t r o w i e B r o d z k i m i pośrodku S t a w u n a K o p e r i p r z e z w i s k i e m m i a ­n o w a n y L u b i c z e , p r z y którym Z a m k u dozwol i ł i d o z w a l a m się M i a s t u budować t ymże p r z e z w i s k i e m n a z w a n y m L u b i c z e , dając i m wo l ę k u b u d o w a n i u i g r u n t o w a n i u n a lat 15 -c i e n a p l a c a c h p o m i e ­r z o n y c h n a O s t r o w i e m iędzy S t a w e m L a h o d o w s k i m . . . " W y m i e n i o ­n a w d o k u m e n c i e n a z w a z a m k u i m i a s t a L u b i c z e , jaką f u n d a t o r nadał o d s w e g o h e r b u za łożonemu m i a s t u , n i e utrzymała się i ustąpiła d a w n e j n a z w i e mie jscowośc i — B r o d y .

Stanisław K o n i e c p o l s k i , K a s z t e l a n K r a k o w s k i , H e t m a n W i e l k i K o r o n n y , d z i e d z i c Brodów, wyrobi ł n a s e j m i e k o r o n a c y j n y m W ł a ­dysława IV p r z y w i l e j n a u f o r t y f i k o w a n i e z a m k u i m i a s t a , d a n y w W a r s z a w i e d n i a 11 .Ul .1633 r. ( O b l a t a ex C a s t r i s I n t e r i o r . L e o p o l . F e r i a 5 p o s t r i d . F e s t i S . M a r g a r e t a e V i r g . ft. 1633). J e g o więc za ­sługą i s t a r a n i e m dźwign ię te zostały f o r t y f i k a c j e , których ślady występują j e s z c z e n a p l a n i e m i a s t a z r. 1844.

(W iadomość powyższa o p a r t a została na Rękopis ie B i b l j o t e k i O r d y n a c j i hr . Z a m o y s k i c h N r . 6 3 f l ; „Wiadomość o założeniu m i a s t a B r o d ó w . . . Z p a p i e ­rów w A r c h i w u m B r o d z k i e m znajdujących s i ę " p r z e z S z y m o n a Ważyńskiego Archiwistę. B r o d y 1844).

252

J a k o twórcę f o r t y f i kacy j b r o d z k i c h w y m i e n i a się A n d r z e j a d e l A q u a , w e n e c j a n i n a , a r c h i t e k t a w o j e n n e g o J . K r . Mości (St . Łoza : Słownik architektów, w y d . II, s t r . 22). A r c h i t e k t t e n , z a t r u d n i a n y począ tkowo n a d w o r z e T o m a s z a Z a m o y s k i e g o , d o m n i e m a n y b u ­d o w n i c z y z a m k u w P o d h o r c a c h , a u t o r t r a k t a t u o p u s z k a r s t w i e , t e ­o r e t y k a r c h i t e k t u r y m i l i t a r i s , należy niewątpl iwie d o n a j c z y n n i e j -s z y c h i c i e k a w s z y c h inżyn ierów w o j s k o w y c h , pracujących w P o l s c e . P u n k t e m wyjścia d l a późn ie j szego m o n o g r a f i c z n e g o o p r a c o w a n i a j e g o twórczości w i n n a stać s i e p r z e d e w s z y s t k i e m f o r t y f i k a c j a m i a s t a Brodów.

WK.

I I J Ó Z E F D U T K I E W I C Z ( Ł U C K ) - N I E Z N A N E R Z E Ź B Y X I V - X V I W .

N A TERENIE M A Ł O P O L S K I P O Ł U D N I O W O - Z A C H O D N I E J .

O m ó w i o n e poniżej o k a z y średniowieczne j p l a s t y k i małopolskie j z e b r a n e zostały w sposób racze j p r z y p a d k o w y p r z y z w i e d z a n i u p e w n y c h o k o l i c Sądecczyzny S k a r t o g r a f o w a n i e z b a d a n e g o materjału utworzyło w s u m i e f igurę geometryczną, której przekątne w p u n k ­c i e przecięcia w i n n y wskazać ś rodowisko p o w s t a n i a w s p o m n i a n y c h zabytków. J e s t rzeczą w y s o c e znamienną, że d l a dz ie ł wcześn ie j ­s z y c h d o m n i e j w ięce j po łowy X V w., p u n k t t e n u s t a l a się w o k o ­l i c y Sącza. W późnie jszych — łączne uzyskują k i e r u n e k e k s c e n t ­r y c z n y , zwracający się w stronę zachodnią, d o K r a k o w a . N a środo­w i s k o sądeckie zwrócono już, z o k a z j i badań n a d m a l a r s t w e m p o c z . X I V — X V w. p r z e z M . W a l i c k i e g o 1 ) , baczniejszą uwagę . O b ­j a w r o z w o j u s z t u k i sądeckiej m a s w o j e u z a s a d n i e n i e f a k t y c z n e w s t o s u n k a c h p o l i t y c z n y c h , a zwłaszcza e k o n o m i c z n y c h X I V w . W p ł y w y sąs iedniego w i e l k i e g o c e s a r s t w a c z e s k o - n i e m i e c k i e g o , z c e n t r u m w P r a d z e , dają się odczuć w y b i t n i e w małopolskich s t o s u n k a c h a r t y s t y c z n y c h . D r o g i g o s p o d a r c z e są n a j l e p s z e m i p r z e ­w o d n i k a m i prądów a r t y s t y c z n y c h . Wzdłuż o żyw ione j m a g i s t r a l i h a n d l o w e j d o l i n y W a g u i D u n a j c a , n a której rozwijały się s t o s u n k i B i e c z a i Sącza z B a r d y o w e m , u s i a n e są l i c z n e ślady oddz ia ływa­n i a w y s o k o ukształconej s z t u k i c z e s k o - n i e m i e c k o - a u s t r j a c k i e j n a sztukę polską. D r o g a ta , p r z e b i j a się — późnie j n i e c o — p r z e z Kraków n a W r o c ł a w i stąd późnie jsze wyraźne związki ślą­s k i e . Z chwilą z m i a n y k o n j u n k t u r y p o l i t y c z n e j i g o s p o d a r c z e j ,

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