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MMREtRO fs§ PBEÇOS:MO RIO «50Onos ESTADOS....«600

O Tico-Tico publica os retratos de todo» os seus leitores

HL \\/ HF""v__ ^*^^^5_ll^T_^_f^,,'^^V^x_P >_i»

' ~^JÊsT V ?Í>v ^^O&f^ _ 1» -__^BsC« ¦# _|BÍ3i__H_B P___Bs_T ^l s_sV __> v^*^,r' # ^mwTUf^S___! V**^ ^ # _T

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-- Pará os leitores d*0 Tico-TicoVotos felizes de bom Natal!— Grita o Chiquinho a toda turmaDe personagens deste jornaJ

Papae Noel, o bom velhinhoQue afaga o pobre, que ameiga o rico.Traz no seu sacco muitos brinquedosE Almanachs d'0 Tico-Tico I

Natal querido, quadra de sonhos, '— De sonhos lindos, sonhos de luz! —Natal dos sinos e dos presêpes,Natal pureza, Natal Jesus!

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O TICO-TICO 2 — 21 —Dezembro —19:!2

TTimsL historia. Vovó, conta uma historia bonita, bem bonita,

como aquella que a senhora contou hontem... Conta,vovó, que eu fico bem quietinho...

Era Luiz, que assim falava, um menino muito lindo,de olhos grandes e negros como as noites sem luar:

Era o encanto de sua boa vóvózinha.E a feliz velhinha começou;

Era uma vez... Um principe?:Não, meu netinho, não era um principe, mas um

menino muito parecido com você. bonitinho, tão lindo...tão lindo... E a vóvózinha continuava a historia... eo netinho a dormir em seu collo... tão lindo, que a vo-vózinha deu por terminada a historia, afim de contem-plar o seu maior thesouro...

ETEL TRANSLATTI

AS PERTURBAÇÕES SOBREVINDAS NA SAÚCE DAS CRIANÇAS

wP*~ 1têm por origem, namaior parte, o maufunccionamento dosscuj órgãos digestivose tanto isso c verdade,que aquellas perturba-ções cessam, em geral,com a adn.inistraç,_ojudiciosa dum bom la-xalivo, seguida dumregimen dietetico apro-priado.

Entretanto, poucaspessoas desconhecem adifíiculdade com que acriança toma os medi-camentos de mau pala-dar; os Taxativos, to-bretudo, são um óbiceterrível para quem csadministra.

Dahi a necessidade dum preparado, cuja formula afastedefinitivamente essas difficuldàdes e realize assim o ideal dumtaxativo especial para a infância.

Esse desideratum tem sido plenamente alcançado pelo afa-tnado producto pharmaceutico

M A N I T O Lrigorosamente elaborado sob a forma de xarope e de effeitotaxativo certo e efficaz. E' completamente kioíícnsiro epróprio para ser dado á criança de qualquer idade, ao recetnnascido, ao infante ou ao adolescente. Sendo agradabitissimoao paladar, não causa enjôo c por essa razão nunca c recusadopelo pequeno paciente.

Considero o primeiro medica-mento contra todas as affecções

syphi.iticas

I

___K-'

Di» ¦ .Ilustre Dr». Irauri C. Leite,

Krn-iU-j.) <-onli---i|i_i-rilf tomo pr-furalo 4e-no-iitt-da EMXIR DK NOGUEIRA, 4o Phar--Chira. Joio d» Sil*-. Sa-t-ira, cooiidrro-o o prim-lro ¦-dica-aento contra iodai ai aflecçõ-i ajrpbü-ticai e excellente depuratiro do aan.ue.

Una (Bahia), tO de Abril de 1Í1TDra. lia ura C. Leite — (Firma reconhecida)

CAMISAS fMeninos l\

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Rapaze*^ _.

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ALIMENTAÇÃO E SAÚDEdos Profs. Mc Co-Ium e Simmonds

(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)

Como se alimentar para ter saúde, bons dentes, re-gimens para emma-rrecer, engordar, "menus"

scieatificos, etc.

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LIVRARIA PIMENTA DE MELLO34 — Rua Sachet — Rio

Biblioteca da gurisada/. IL DE OLIVEIRA _c CIA. — 8. José. -2 Rio

PRESENTES DE NATAL E ANNO BOM — OS LIVROSPREFERIDOS DA PETISADA — INSTRÜCTIVOS E

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21 _ Dezembro — 1932 - 3 O TICO-TICO

ara o FIM**/1NNQÚltimos Livros InfantisjjiMonteiro Lobato

A

Viagem ao Céu* . 5$O Sacy. r. . n*. * 5$

AventurasdeHansStacíen 5$As reinaçõesdeNarizinrio 10$Contos de Grimm ,. -. 5$Contos de Andersen . - 5$Alice no Paiz da$ Maravilhas 5$

Outras fèdiçõcs Infantis:MONTEIRO LOBATO YANTOCK

^ <^á^ nnFimi

(HHIll^ «SPSW ^afattpjflHHIWBBfm^^9l^m\mm\\m\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

; g^JS~5~KBI-

«OHTtIRO LOBATOO Sacy

A Menina do NarizinhoO Alarquez de Rabitó .A Caçada da Onça ...Aventuras do PrincipeA Cara de Coruja _ ...Irmão de Pinocchio ..O Circo de EscavallinhoRobinson Crusoé v...Peter-Pan „. A Penna dc Papagaio»O Pó de PirlimpimpimFábulas ..........¦••

ssooo4$0004S0004$0004$0001SOOO4S0006$000S$00O5S000SSOOO4$000

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O TICO-TICO — 4 — 21 — Dezembro — 1932

WAWtk PRIMRDA INFANriA • wlMÊf ^^^^^^^^9íí/^^^^^^^ÊÍ#/^/l i'irAJivl/A« 'MirW\ NV_*^'-Iigg_'•¦'"¦ »*"-ttc w{f\W/fí^^^^^M^^^k

yy-;,y^ ^'^-ll^^".^^ ^•>:^-.c-^^|,MiT)1UT0 lA.tAvtTTE |[yrr | JMl Mi 1H1 WL JW lll f3i<í^^^s^|^__^-i^5i___wfeZ-____g:^^r6T7ARTAMIir1T0ir1A\i.Ul.lHO flfÇJ , ,V lx! »'^ ¦ "J

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Redactor-Chefe : Carlos Mandães — Directob-Gerente: A. de Souza t SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno 25$000; 6 mezes, 13Ç000: — Estrangeiros: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 3SÇ000. As assignatura.

começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente. TODA A CORRESFON-DENCIA, como tod?. a remessa de dinheiro, (que p«3de ser feita por vale postal ou carta com valor declarado), deve ser dirigidaá Rua Sachet, 34 — Rio. Telephone n. 3-4422.

Succursal, cm São Paulo dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8* andar, salas 85 e 87.

GCOQAr tf==\"v2-__f_f vN fM

U M AMeus netinhos i

R E A N I C I A T V A

Xinguem ignora o formidáveltrabalho .de educação nacional queO TICO-TICO, desde o seu appa-recimento, vem realizando com es-tupendo suecesso. Centenas de mi-lhares de creanças aprenderam aler, por effeito deste jornal; miilhares de estudantes enriqueceramo patrimônio de seus conhecimentoslendo as lições c notas d'0 TICO-TICO. Mas O TICO-TICO, meusnetinhos, não descansa sobre oslouros dessa grande conquista. Diaa dia novos incentivos despertam-lhe novos alentos e novos ideaessão attingidos em beneficio da in-f anciã.

Jornal feito para a creança, vi-vendo do amor da creança e parao bem dessa mesma creança, O TI-CO-TICO sempre se agita num men

vimento, numa razão de utilidade eprotecção ao mundo infantil. Ain-da agora, meus netinhos, O TICO-TICO acaba de tomar uma inicia-tiva digna dos melhores applausosdos que se interessam pelas creanJ;ças. Essa iniciativa foi a criação da"Bibliotheca Infantil d'0 Tico-Ti-co", que se propõe editar mensal-mente um livro para leitura e re-creio da infância. O primeiro des-ses livros já está á venda em todo oBrasil. E' o que o escriptor Oswal-do Orico escreveu com o nome de"Contos da Mãe Preta".

Em magnifico formato, linda-mente illustrado, a seis cores,"Contos da Mãe Preta" é um cn-cantador relato de muitas historiasinfantis, empolgantes, escriptas emlinguagem simples e attrahente.

Todo menino, toda creança deveadquirir para a sua estante os livros

que a "Bibliotheca Infantil d'0 Ti-.co-Tico" começou a editar. "Contos

da Mãe Preta", já á venda em to-das as livrarias, constituiu magni-fico suecesso. Para os meiados damez vindouro seguir-se-á o segun-do livro da "Bibliotheca Infantild'0 Tico-Tico", um punhado decontos maravilhosos que( sob o ti-tulo de "No mundo dos bichos",Carlos Manhãcs, tão conhecido devocês, escreveu para o grande en-levo do mundo das creanças. Depoisdesse outros livros virão, todos osmezes, para encanto dos pequeni-nos leitores.

Esse beneficio que O TICO-TICO, instituindo a sua "Biblio-

theca Infantil", acaba de prestar áinfância c dos que merecem de Vô-vò e de todo o mundo os mais sin-

, ecros applausos.VOVÓ

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O TICO-TICO —6— 21 — Dezembro — 1932

ZE' MACACO MOSTRA AS ESTRELLAS AO MEIO DIA

QUEM Oi/Er?VER ^

(\S ESTRELLASAO

MEIO DIA?

SI *(nrv /A°xNArrA • £\°' "1/ ' j\

QUEM QUEíVER

AS ESTRELLAO

MEIO DIAl

I _ -p—d^^ QUEIRAf^BL EHTRAk fm*L

a * ° 'í t1 y '». v^

,.c .viiicaco, depois de muitos cs- k> Zé Manoel passou por ali e E entrou no escriptorio do Zétudos descobriu o processo de se po- viu o cartaz. Macaco,der ver as estrellas ao meio dia. Quiz experimentar. Pagou adiantado 20$ooo réis.

II

Teve, porém, que tirar os sapa- ra e apoiou os pés descalços num .. .pratica o processo que consistiatos. Depois sentou-se numa cadei- banquinho. Zé Macaco poz em... numa solemnç martellada nos pés!

O resultado foi desastroso! Zc Macaco teve que fugir a toda, perseguido pelo Zé Man e] e peia policia.Vejam no proxjmo num-To ¦ "UISTOai A DO BARÃO DE BAPAVf»

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21 — Dezembro — 1932 — 7 — O TICO-TICO

GRAKDE CURSO 1 NATAL D'fl TICO-TICO

O Io vremioConforme foi amplamente an-

nunciado"' nos jornaes dos dias10 e 11 do corrente, realizou-seno dia 12, segunda-feira, ás 3horas da tarde, na sede da Lo-teria da Bahia, á Rua 7 de Se-tembro, 164, o sorteio publico dos20 magníficos prêmios que os im-portantes estabelecimentos Mestree Blatgé, á Rua do Passeio, 48 a56, e O Tico-Tico, offereceram aosseus innumeros cvicorreiloo.

O sorteio, assistido por grandenumero de concorrentes, foi rea-lizado cm urna? próprias da Lo-teria da Bahia, o as espberas nu-meradas, retiradas por dois con-correntes pres-inteá e authentica-dos por todos os qve tomaramparte na mesa que presidiu osorteio.

Eis a relação dos contempladosno sorteio:

Io PREMIOUMA BICYCLETTA PARA ME-

MNO OU MENINAJader Iiopra Gomes dos Santos

(No 118)residente nesta Capital, á rua Bcniciodc Abreu n° 39.

2° PREMIOUM AUTOMÓVELScrgio Leal Ferreira

(No 80»)residente & rua Julio do Castilhos n»87 — Ap. 6 — Rio do Janeiro.

3° PREMIOUM VELOCÍPEDE

I.iiíx Carlos < ubral tio Menezes(Xo 005)

residente a ru-.i São elemento n« 147• — casa 77 — Capital Federal.

4o PREMIOUM URSO COM VOZ

Hiil Santanna

(\ 1.111)morador cm Plrapora, Estado de Ml-nas Gcraes.

59 PREMIOl H JOGO DE FÔRMAS

PARA PRAIAJosé Pinheiro Guimarães

(No 3.617)morador á rua 14 de Julho no 6, Ta-

O RESULTADO DOSORTEIO REALIZA-DO - A RELAÇÃO DOS

PREMIADOSquarl — Estado do Rio Grande doSul.

6° PREMIOUM INTERESSANTE BfiBÉ

Maria Celeste de Sá Almeida(No 870)

residente nesta Capital, á rua BarataRibeiro no 586.

7° PREMIOUM CARRINHO AÉREO

Pizza de Araújo Porto(No (.___!.)

residente á Avenida Contorno, 4.383,Bello Horizonte — Est. de Minas Ge-raes.

8° PREMIOUM AUTOMÓVEL DE CORDA

Rachel c Marta Macedo(No 012)

residente á rua Dias do Barros no 71— Santa Thereza — Rio de Janeiro.

9° PREMIOUM JOGO DE LOTO

Josó Uno dos Santos(No 2.7<ií)

morador á rua da Gloria no 18, OuroPreto — Est. de Minas Geraea.

10° PREMIOUM JOGO DE MOTG1 YCLETTAS

Ançclo Ferreira(No 1.589)

residente á ma Aracati no 105 - - Dis-tricto Federal.

7^~

* y i>i ^^ - A li ¦ ¦ • .."^ * *~w

A solução exaeta do GrandeCone urso de NataU

^ ~>0 premioil" PREMIO

A CAÇADA DA ONÇA, ARCADE NOk E CIRCO DE

CAVALLINHORuy dos Santos ferreira

(No 1.910)residente & rua Gerva^io Tires no 321,Recife — E.st. de Pernambuco.

12° PREMIOAS REFINAÇÕES DL NARIZI-

MIO, .JECA TATUZINIIO EBLONDINA

Franei-co Méga(N« 1.2JÍG)

residente á rua Antônio Salema no 45,Capital Federal.

13° PREMIOA PRINCEZA R0S1TA, BLON-

T)INA E ARCA DE NOÉAbelardo Guerra dc Oliveira

(Na 1.125)residente à rua Francisco BernardI-no n-- 107 — Juiz de Fôra — Est. deMinas Geraes.

14° PREMIOROBINSON CBUSOÉ E A

CAÇADA DA ONÇAMaria Helena F. i?a Gama e Abreu

(No 198)residente á rua do3 Accacios no 33-A— Gávea — Districto Federal.

15° PREMIOUM ALMANACH D''O TICO-

TICO" PARA 1933Orlando FclNbciio <!e Carvalho

(No 853)residente á n;a S. Cláudio no 17 Capital Federal.

16a PREMIOUM ALMANACH D' O TICO-

TICO" PARA 1933Milton Arllio

No 1.721)moraaor á rua Victor Meirelles no111 — Rio de Janeiro.

17J PREMIOUM ALMANACH D'"0 TICO-

TICO" PARA 1933(CONTINUA NA PAGINA 26)

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O TICO-TICO - 8 21 — Dezembro — 1932

O (5A

Foi na quinta-feira passada. Lamparina reuniu a garotada da vizinhança e com-binou realizar-se uma corrida de cachorros. Cada pequeno, então, trouxe um rafciroperfeitamenie instruído para o grande.. .nfl^

//''c"\\\ *~concurso. Completamente alheio ao brinquedo aos /''*' \ W-jf_S / ) 1 ^*» garotos, andava ali petas redondezas, atraz das cercas. ^y

yK—l/N-^X^—^\cà— um desses desoccupados que levam as gallinhas dos ga- íB j 11 \ 1y *—_-'./JrÍL- "^ V linheiros e as roupas dos coradouros. "Picolé", o peque- \ /

/ /[^¦¦prV^ii.i / |^^4 no mais esperto da turma, foi promovido > ^—-—^V; y> I1/ / J,^^-^ _/"_>r\5"\ Jrn^_MI 'u'2 <*a corr'^a e. então, tomou posição ( JT^^**»^. Jf V /tTjfJ_E___á_rs^~rS 1 iun,° ao muro da esquina, alerta, para ver \ yy/ V'--'" *" |

' ^-\ ^»^_. I qua* s*"1 o cachorro oue chegaria pri- _^\. • ~1 __¦

^^Ê^^^^^^ZLmmWà

Lamparina encheu de vento um sacco de papel, fel-o arrebentar de um golpe sobre apartiu num galope excitada pela gritaria dos pequenos

parede, e a cachorrada

Isso causou uma espécie de pânico no des-occupauo que andava por ali a trocar as pernas c/oi elle quem chegou primeiro a correr á esqui-na combinada.

"Picolé", bom juiz. não teve duvidas. Deu o gritode victoria e fez-se então uma grande manifestação aodesconhecido que ganhou o pareô a tremer de medo. en-UC O latido <Jos cachorros.

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21 — Dezembro — 1932 — 9 O TICO-TICO

OS SEMEADORES DE GELO«¦ !¦¦- —^— ¦' •?

J^ffv9 _>^ l I hí pí\t 1 ii\ ^^BL (^C fi ___nr*-*^_fl

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>^^k__ JL >^^X^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ rSmS^* MÚ&^k Xm\

—|^—~ J-% waosírow míko pegwewa bolsa de-^ ™—5—s—j couro.

II ¦ - —^^— I

Mas já não se ouviam os latidosdos cães.

Havia um silencio de morte. Crabhe Candi ficaram immoveis sem queque soubessem para onde dirigir ospassos. De repente, viram surgir de-ante delles um vulto.

Era JulioTu, filfio!Mister Juli.,:Silencio... Corram até á mar-

Bem do rio e inventem um pretextopara distrahir os bandidos.

E tu?Eu vou mo occultar para espe-

rar que elles so retirem.E os cães?Estão mortos. Matei-os com

bola azul e atirei os corpos ao rio.Ouviram-se a pequena distancia vo-

¦es diversas, gritando:Grabb! Candi! Onde estão vo-

.Os bandidos, attonitos com o des-

appareciraento dos cãea, tinham-se de-tido.

Depressa, respondam! — orde-nou Juli>>.

E desappareceu, por sua vez, entre afolhagem. Não havia que hesitar.

Os dois aventureiros, encantadoscom o desenlace imprevisto da aven-tnra, gritando com alepria;

Olá! Tor aquij

i Continuação)

E correram para a margem do rio,quebraram alguns galhos, revolverama terra do chão com os pés.

Já os bandidos chegavam.Então? — Perguntou Kasper.Foi aqui — respondeu prazen-

teiramente Candi — foi aqui mesmo,que o illustre indio Guarany tomouum banha.

Os cães não se enganaram.Mas, onde estão elles?Elles, quem

Os cães.O italiano estendeu os braços.

Lá isso, não sei.Como não sabe? Mas você se-

guia-os de perto.De tão perto quanto é possível

seguir bichos de quatro pernas comduas. Chegando aqui... olhe, eu atétenho medo de dizer. Você é capaz depensar que é mentira.

Mas, que íoi?Não sei bem. Eu, afinal de con-

tas, não posso affirmar porque não vibem, pareceu-me ver, ali na água...as cabeças dos cães nadando.

Nadando?Naturalmente. O indio foi atira-

do ao rio aqui. E aquelles admira-vels cãea seguiam-lhe a pista, mesmodentro da água.

Muitos ignorantes, incapazesoomprehenderem a pilhéria do italia-no, os bandidos olharam-se com admi-ração. Candi percebeu <rue sua inven-ção dera bom resultado e disse:

Eu assobiei, chameio-os. . . ma3já os tinha perdido de vista.

Mas se elles vão seguir assim, apista do corpo — resmungou Kasper— onde irão parar?Imagino eu que irão até o mar.

Ninguém protestou. A imaginaçãoprimitiva dos bandidos acceitava afantasia de Candi.

E desde então, na alta Venezuelapaira a crença, a legenda de que oscães de caça seguem uma pista atédentro dágua.

Durante meia hora os bandidos as-Bobiaram, chamaram os cães... tudoinutilmente.

Por fim, cansados, voltaram á hos-pedaria, beberam mais um copo, emontando a cavallo, afastaram-se atoda a brida para dar conta ao chefodo resultado da expedição.

Quando se perdeu ao longe o ru-mor de seus cavallos, Crabbe e Candisahiram também e metteram-se pelafloresta á procura de Julio.

Encontraram-o em um logar ondetudo estava destruído, formando umcirculo vazio. Dir-se-ia que por alipassara uma onda de fogo. Arvores,

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O TICO-, TICO

hervas rasteiras, a própria terra, tudoficara calcinado! O engenheiro mos-trou-lhes aquelle .cenário desolado edisse:

— A ampola azul. O effeito do arliquido é apavorante. Mas, pouco ira-porta; nós lutaremos pela justiça, pe-Io direito. Foi nosso inimigo quem es-colheu a arma. Eu acceito-a e travo aluta cora o ar liquido.

Fim da Segunda Parte

3* PAUTE

A FAZENDA DE ALMACENAS

I

UM BOM ÇOHMERÇIANTB

A fazenda de Alniaconas é uma dasmais florescentes daquella região.

Cercada de plantações magníficaspor dez léguas de extensão, tem umacasa de habitação verdadeiramentesumptuosa.

A' pequena distancia íica a villa deSão Domingos. Assim, o fazendeirotem, a pequena distancia, a 40 kilome-tros apenas, o que é considerado per-to naquella iramensa região — tele-grapho o correio.

Só faltava telephone.Quinze dias depois de sua partidada botearla o Sr. Olivio de A vare»

estava em um pavilhão, situado nomeio das arvores do parque, a peque-nina distancia do edifício principal dafazenda.

Este pavilhão não era um logar derepouso, era um armazém. Tinha umTasto balcão com balanças, vidros ecaixotes.

Estavam ali seis homens, com ovestuário pittoresoo e habitual dos mi-neiros.

Por detraz do Lalcão estavam Oli-vio e Raspei-.

!____¦____¦ — gritou Olivio.Um dos mineiros approximou-se.

Que é que tens a propor?Um saquinho do diamantes.E mostrou uma pequena bolsa de

couro.Quantos são ?Cincocnta ou sessenta pequenos

. tres ou quatro graudes... bellosDo onde?Das minas do Trebolaro.

Olivio poz-se a pesar os diamantes.per chamou:

Sr. I.oHc.ilnni!Um liomcmzinho magro, dc tez ama-

[«lia. .ipproximou-Be rapidamente.Prompto, Sr. Carper. Arranjou omeu negocio?

Creio quo sim. Dois magníficosdiamantes da mina de S. JoPor quanto?Oito contos cada um,

O homemzinho, levantando os bra-ços para o céo:Mas como é que eu hei de vi-ver... cora as despesas da viagem daEuropa o a volta.

Então vne voltar?Sim, parto amanhã. Já tenho

bote alugado.Kasper sorriu.

— 10 —

Então quanto quer dar, Sr. llot-te______T

Dou seis contos.O tenente de Olivio fingiu reilectir,

depois disse:Está bem, o senhor um bom

freguez, cu vou consultar patrão.Nesse momento Olivio dizia:

Oitenta contos, Martincz? Vocôest-á doido!

Não senhor; não vendo por me-nos. Se o senhor não quer vou ven-der na Europa.

Olivio estremeceu .Então vae deixar a noss» terra?

perguntou elle.Sim, eeahor, volto para nrtnha

terra. Com os oitenta contos que es-tas pedras valem e algumas economias«tue ganhei posso manter alinha fami-lia com fartura.Kasper bateu no braço de Olivio.Que ha? — perguntou o chefeafastando-so um pouco do balcão.Um freguez pede um abatimen-

to de quatro contos em um negocio dadezeseis.E' muito.Porém ello vae voltar para a Eu-

ropa e deve passar na botearia de_______

Um riso Irônico illuminou a facedo Sr. de Avarcn.Então consinto no abatimento.

Chegando á botearia, elle cahirá nasmãos de Caxtdi. Portanto, receberemosos 12 contos aqui, e tomaremos danovo os diamantes lã.

Kasper inclinou-se e foi de novo tercom o Sr. RaUe-dam. emquanto OU-vio voltava para Junto de Marti_.es,que tambem devia passar na faospe-daria fatal.

Onça — disse o chefe doa ban-didos de Veneno Azul. —- Eu tenhohom coração; um rapaz como vocô,que trabalha tanto tempo para susten-tar sua família, merece protecção. Fi-co com os diamantes por oitenta cou-tos.

Muito obrigado, senhor.Quer receber em dinheiro ou emum cheque para o Banco de Ilarce-

lona?—Prefiro um cheque.

Olivio escreveu o documento, entre-gou-o a Mn_.ii.cz o deixou cahir o sa-quinho na gaveta do balcão.

O Sr. de Aturem consoguira mono-polizar todo o commerclo de diaman-tes daquella região.

Kra sabido que ninguém compravatão caro como elle e ninguém vendiamais barato.A verdade 6 que elle podia negociar

assim, sem prejuizo, porque enviava ;ifreguezia para a botearia e lã seuscúmplices apoderavam-se novamentedos diamantes vendidos o do dinheirodado pela compra do diamanl

Com freguozes quo não tivessem devoltar para a Europa e, portanto, nâo

^em do passar pola hospedaria de<-indl, elle nâo fazia negocio.

Quando o ultimo freguez sahiu, Oli-vio esfregou as mãos satisfeito.

— Bellos negócios, rapa7eS, o aludamelhor depois que os freguezes toma-rem um banho azul na hospedaria.

Os bandidos que ali estavam riramcom grandes gargalhadas.

21 — I>_v.e._íbro-=¦ - 1932

Dez freguezes desses por mez"e empouco tempo poderiam liquidar o ne-gocio. O peor é que poderiam reda-mar do apparecimento de tanta genteafogada. «Por isso tenho um planomelhor. Nossos prisioneiros podemuos entregar um thesouro colossal.Herdeiros da poderosa riqneza dos an-tigos reis Incas, poderemos comprar aEuropa inteira. Calcula-se em seismilhões de contos de réis o thesourodos Incas.

Seis milhões de contos de réis!— exclamou o bandido com os olhosluzontes de alegria.

Mas calaram-se de súbito.Um novo personagem entrara

pavilhão.Kra um homem todo vestido dibranco, quo mancava a cada passo, drmodo burlesco.Tinha o nariz Iar.,'0, barba curta t

separada, oceulos azues.Approximou-se, coxeando, do balcão

e perguntou com voz multo fina:,O Sr. OUvio de Avarca?Sou ou.O homem .audou:

Tenho muito prazer em conhe-cel-o. Eu sou Alcides Noguor, repre-sentante da ca_a Muller A Oomp., deHamburgo e venho com ordem decomprar todos os diamantes que en-contrar para vender.

I IHERR ALCIDES NOGUER

Um raio cahindo ali, no meio dopavilhão, não teria produxido tantoeffeito como essas palavras pronuncia-°a» tranquillamente pelo homem coxo.

Kasper, CliHstlno e Joaé abrirammuito os olhos e observaram o homemcom evidente respeito.

O próprio Olivio curvou-se ligeira-mente.Todos os qne estiverem paravender?

O homem dos oceulos azues abai-xou a cabeça varias vezes para affir-mar.

Sim, senhor.Mas é que temos grande quan-tidade.Tanto melhor.

Ouvindo estas palavras, os bandl-dos mostraram mais do que respeito,verdadeira veneração polo desconhe^rido, que vinha disposto a comprardiamantes no valor do muitas cente-nas do contos de réis.

O homem npproximando-ap do Sr.de A varra e disse-ll.e:Aqui esta a carta dos Srs. Muller«* O. npresentando-mo como seu ro-presentante, aqui está o caderno docheques do Banco <\>nt mental, emS. Domingos. Eu estou autorizado acomprar todos os diamantes quo en-contrar para vender.

E então a casa Mulbr pretendefazer alguma especulação?Não sei.Como não sabe?Nâo me envolvo nos negócios da

casa. Mereço sua confiança e sou en-carrogado de comprar; pouco impor-ta o resto.

(Continua)

ESTA- A' VENDA O LIVRO CONTOS DA MÃE HHR__ DE LINDAS HISTORIAS INFANTIS

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Bem feito'o feitiço\MR0UCONTRA O f

FEITICEIRO-.,

v" VOCè. S'ENGANO . e._,te:

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O TICO-TICO — 12 — 21 — Dezembro — 1932

0 NAM BE THEREHNBüJ 0 FEítlZ flflTflll(IMITAÇÃO)

Era um typo interessante aTherezinha. Viva, intelligente,com os grandes olhos castanhossempre humidos, refleetindo asua vida de amarguras, era en-contrada todos os dias na esqui-na, com os seus modestos rann-nhos dc flores sylvestrcs.

Eu, diariamente, adquiria umdesses ramos e o levava á minhaprofessora que, cotnprehendendoque o meu gesto auxiliava a po-brezinha a viver, agradecia-mecom um beijo na fronte.

Naquelle dia chuvoso de Dc-zembro, justamente o dia natali-cio do maior amigo das creança;,dirigia-me para o jardim e, avis-tando a Therezinha, chamei-a einterroguei-a.

Soube, então, que não conhe-cera o pae e que a mãe falleceraha pouco, ficando ella em com-panhia da Tia Gertrudes e ven-dendo aquellas flores para auxi-lial-a.

Com o coração con f rangido depiedade, continuei o meu passeiofirmemente resolvida a pedir ameus paes que consentissem queTherezinha viesse para nossacasa.

A' meia noite fui com mamãepara a missa do Gallo. Ao entrarna igreja notei Therezinha ajoe-lhada ao pé do altar.

Duas grandes lagrimas com-jpletavam o fervor de suas ora-ções.

Todo o tempo que durou amissa ella esteve na mesma po-sição.

Çjue pediria cila a Deus, comtanto ardor?

Na manhã ceguintc a creadacontou-me que na calçada dc-nossa casa. encostada a uma ar-vore, havia uma menina. Fuivel-a. Era Therezinha. Com oslongos caliellos encaracolados acobria-lhe o rostinho pallido, ellasorria, talvez á imagem dos pae--.

E, até hoje. penso amda que asua morte foi o presente dc Na-tal que ella pedira a Jesus Mc-nino.

Maria Bj:ni;\t.nuti j

Jtv \'if

mmmmW'^,

saraphins ao s"in harmonioso das

A' minha madrinha Mundiqui-nha Rios.

Natal! Noite lyrial e encantado-ra! Noite em que os anjos emcoro elevam aos céos hosannas, emque de cada devoto evola-se o sushsurro de uma prece.

Natal! Dansam os cherubins eharpas c lyras.

Natal! O nevoeiro pouco a pouco cabia sobre a cidade. Os nda lua a custo atravessavam o denso nevoeiro.

Tres creanças sentadas á beira de uma calçada, emquanto esperavama hora da missa da meia noite, palestravam amigavelmente.

O frio impertinente fazia-lhes tiritar, gelando-lhes os seus corpinho.».resguardados por leves camisolas.

O mais velho, chamado Cid, que não contava senão 6 annos, falou jHoje é o dia da noite mystica e myrificante de Natal, a noite

das creanças, a noite em que Papae Noel distribue brinquedos á petizada.Cada um dc nós tem que contar os presentes que pediu ao 'legendárioPapae Noel. Eu por ser o mais velho, falo primeiro.

Seus olhitos brilharam por um momento, nas surpresas do dia se-gninte.

— Este velhinho, começou, tão bondoso e amigo das creanças, numca olvidou os meus pérfidos. Este anno espero um üemztnho de ferro eum cavallinho, pois já colltxjuei o meu chinellinho cm cima do fogão.

O do meio, assim falou:Eu parece que já vejo a lindeza do meu carrinho dc mão e da

minha bicycletta.O ultimo, que se chamava Jayme, de physionomia pallida e triste, o

mais joven do grupo c o mais infeliz, murmurou:Eu nunca tive Natal! Meus olhos castanhos nunca contempla-

ram um presente vindo de Papae Noel. Dentre os tres eu SOu mais in-feliz, porque nunca tive Natal.

Dos seus olhos cansados de chorar, corriam duas lagrima-: doridas,emquanto abafava os soluços, que lhe teimavam aflorar aos lábio--. A pc«lido, continuou:Por mais que eu colloquc o meu sapatinho roto, quer A beira d.ilareira, quer em cima do fogão. Noel nunca me presenteou.

Este anno não tenho sapato para esperar o meu brinquedo. Mamãe!nao me poude comprar um. As suas forças já lhe faltam, impedindo-aassim, de trabalhar. Eu já prevejo Noel vir busval-a coni seu grande sae-co para fazer presente á um menino sem mãe. Dizem que Papae Noel écaridoso, e portanto, <-te anno, vou eu mesmo ao seu encontro. E' tempodc lua. O encanto destas noites cnhiaradas c maravilhosas hão de ajudar-me na jornada.Um estranho contentamento percorreu-Ihc o corpo -elido. «c„ Co:.bateu com mais força. Sim, elle haveria de pedir a Noel força c animo

para sua boa mama, para que no outro anno elle não passasse como ,sem o seu chinellinho.No dia seguinte aos primeiros alteres da madrugada, foi grande isorpresa de Jayme. Apesar «le não ter sapato onde Papae Noel coltocaase« bnnmtdos, encontro,, debaixo do mísero leito, nm tremzinho. um cava-linho, um carro de mão e uma bicycletta.Aquelle Natal foi o mais feliz de sua vida!...,

ftDTJR.1 pt.'RRn

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21 — Dezembro — 19.12¦—— -¦¦-_--__-¦----_________________¦¦_______¦¦ —¦______[

HISTORIAD O

RATINHOCURIOSO

(O.-senhos de Witl Disney sV. B. Itverkt tzctusividadrpara O TICO-TICO, em

todo o /'.__/_).

— 13 — O TICO-TICO

— Você disse que eu acreditava em — Não me falle em ciganas! Estoubobagens mas tambem foi consultar a farto de tudo issol — respondeu, amua-cigana! disse Clarabella a CavallLnho. do. Cavallinho.

i_j_á*-í—. JL-L.-— iflw.Tj)iw»f-—-* ^—-^ I ^=-_=^ ¦•E instantes depois, Cavallinho e Ra- ...a ausência de Cavallinho. ...Cavallinho e Ratinho ...armadilhas e laços. Ratinho

tinho Curioso partiam para uma caçada. Clarabella resolveu consultar Curioso resolveram se- Curioso, esperto como sempre,Aproveitando... á cigana. No campo.... parar-se, para armarem... armou um laço para pegar...

Ti

" Q^^^Qvl g « M^_z_y?^-J w

...distrahido Cavai- ...Venha d. depressall — chamou ...laço armado pelo nosso Incorngivel Ratinho. ...linhas da mào. —linho.-Cavallinho! Ratinho Curioso. E Cavallinho. E emouanto a caçada prosegula. Clarabella ouvia Cuidado, Cavallinho».Cavallinho!.. acudindo ao chamado, cahiu no... as profecias da cigana, que lhe lia a sorte nas,,. Por aqui existem...

_tí \t»_ lfcA__i^?_lfi\ ^^^^Jm

0 -ffjurfl-W-f—_s>

.-Ja«..animaes ferozes! — - Mas o monstro que elles viam ...mas aterrou de tal modo Cavallipho ...Macaquita brincava calma.Fujamos! Lá vem um era apenas um veado selvagem que que este fugiu a bom correr. No ;rc#ra- mente com um tótO ensinado,monstro horrivcll nio amedrontou Ratinho Curioso-, pamento,^, (Continua)

•Em todu u urraria. — 'CONTOS DA VIAE PRETA", liado Urro de historia» inianti».

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O TICO-TICO — 14 — 21 — Dezembro — 1932

0 Rei do Sertão NOVELLA ILLUSTRADAPor M. YANTOCK

Adhemar subiu e, chegado ao galhoapanhou mais um pedaço de cipó quejuntou ao outro e assim conseguiu ai-cançar os dois homens.

Difficil foi esta subida, pois ambosestavam com os pulsos feridos, fracos osem energia pela insomnia e as tormen-tosas picadas dos mosquitos.

Adhemar nada podia fazer por sermenos pesado. Ajudou-us, porém a des-cer pela arvore, sem o menor receio deque elles, traindo-o se dispuzessem aatac-al-o. Se assim acontecesse, o ra-paz não poderia se defender por nãoter trazido arma alguma, a não ser aíaca.

0 Fulgencio, que foi o primeiro a pôro pé na orla do barranco emittiu longo•uspiro de alivio e fixando o rapaz comsurpresa por vel-o quasi uma criança,disse:

Menino, você é um anjo neste in-íerno verde. Deus lhe pague.

Deus vos guie — respondeu Adhc-mar, sem olhar na cara delles.

Como você se chama? perguntouTorquato passando uma das mãos peloscabellos rewltos do rapaz e com a outraenxugando as lagrimas que lhe ornampelas faces crestadas.

Adhemar.E os indios onde estão?Que indios? — perguntou o ra-

paz.Os que noa feriram com as fie-

chás.Quem vos feriu fui en, do telhado

da casa e agradeçam a Deus por nãoter tomado outra pontaria.

Os dois homens ficaram estupefactos.Custava acreditar.

Adhemar pediu-lhes que o eeguissempor uma picada aberta no matto, mas,chegados a certo ponto elle parou e como dedo acenou uma cruz tosca que emer-fia da vegetação.

Aqui descansa o vosso chefe. FredVerney, victima da vossa mslvadez.

Se ainda vos resta coração e conscien-da reza o por elle.

Torquato e Fulgencio ajoelharam-se• tiraram os chapéus. Homens rudes,aem cultura nem educação, apenas co-nhecendo o lado mau e brutal de vida,evidentemente não sabiam rezar. Cabis-baixos, ahi ficaram até que Adhemar,disse:

Tomem por este atalho até o mor-k>, sempre na direcção do sol nascente.E' por ali que meu pae disse que veiuaté aqui. — E nos deixem em paz des-frutar a terra que a sorte nos deu sim?

Era imponente a figura daquelle ga-roto, cujo rosto, batido pelo sol pareciallluminado por uma aureola sobrenatu-ral. Erecto como uma estatua, altivoergueu a mão e indicou o horizonte li-mitado pela matta sem fim.

Completamente dominados, «uggestio-nadoe, os dois homens, num Ímpeto bei-jaram a mão do rapaz, descobri ram-sehumildemente • desceram a encoF*.i.

Adhemar seguiu-os com o olhar atéTti-oa desapparecer no vallado, meneoua cabeça, deu uma volta aos calcanha-*M • tomou o caminho do rancho.

(CONTINUAÇÃO)

A COLÔNIA AUGMENTA

A vida corria normal no rancho doVenancio, nada deixando a desejar.

André, conformado com a nova vida,tomou gosto pelo trabalho — Pernam-bucano, habituado a rudes labores, alongas caminhadas, sem pretensões,simples nos actos e sóbrio nas palavras,

AJAiLAMJNi 4i I

A\^— - «- N -

breve tornou-se um irmão do Adhemare o maior respeitador das vontades dovelho Venancio, que ia já se sentindopesado para certos trabalhos, apesar desua rija tempera de lutador e dedesbravador.

Laurinda sentia-se orgulhosa porconsiderar o André como um filho. OAdhemar não contara o episódio quese passara entre elle e os dois aveatu-reiros, que deviam estaT bem longe, en-tregues a seu destino. Receiava, talvez,que, contando 0 facto, seu pae lhe ex-probasec a boa acção que praticara sal-vando dois bandidos de morte certa.

Quiz, porém, o acaso que André va-pando pelo matto á procura do umcipó especial, muito flexivcl que seprestava admiravelmente para fabricaruma rede resistente, ouvisse o estampi-do de um tiro de carabina.

Será possível? Aqui ninguém usacarabina por falta de munição! Esta-mos todos caçando com flechas feito in-dios. Quem foi que deu este tiro?

Intrigado voltou para casa o contouo caso a Adhemar.

O rapaz logo pensou no Torquato eseu companheiro, mas lembrou-se quenão lhes dera arma nenhuma ao moà-trar-lhes o caminho.

Deve ser maia um estranho quese perdeu por aqui — disse — Estalugar começa a se povoar e papae nãogosta disto. Vamos dar o íóra nesseimportuno.

Organizaram então dar uma batidano matto para ver a* encontravam omysterioso atirador. Como Adhemar

fosse mais pratico deixou que André le-?aase o Oingo comsigo. Elle, iria sósi-nho, levando arco e flechas.

So por acaso te eucontrarea comperigo — disse Adhemar — assobiacomo t'ensinei. 1'i.de ser que eu este-Já perto e possa correr em leu auxi-lio, eu farei o mesmo. Estamos eu-tendidos?

Não ha duvida — fez o André.Dingo, que parecia comprehendel-os,

latiu.Muito bem! — dlsae o Adhemar,

acariciando o cão — Dingo já sabe oque far/cr. Não esriuece que e t.icho.

Separaram-se, cada qual tomandorumo dlfferente.

Porquanto o homem vario de dl-recçâo nos seus movimentos, ha sem-pre alguns que não lhe sahem dos ha-bitos, servindo até para reconiiecel-o.

Adhemar conhecia as cercanias dorancho num ralo de multas léguas co-mo a palma da própria mão. O paeensinou-lhe o nome das arvores e suautilidade, poucas havendo cujo nomeo pequeno ignorava mas classificava aseu modo.

Jequitibás, paineiras, pcrobelras,IpAs, sucupiras, araucárias o outrasmultas eram-Iho familiares, náo só co-mo elle sabia qual dellas era preferi-da para pouso da caça.

Seu esconderijo habitual, verdade!-ra toca. era o tronco ôco, de ondepoude escutar a conversa de Torquatocom os camaradas.

Mesmo quando não se escondia nes-se vão á espera da caça. o rapaz pro-curava disfarçar a entrada com cas-cas de tronco e folhagens.

Elle havia tomado naquelle dia ru-mo dlfffrrente, ma3 dando voltas so-bre voltas, acabou deparando com oconhecido esconderijo e, afastando atapagem metton-se no Interior.

Habituado a esperar a caça horasseguidas, passava fcu tempo a esgra-vatar o arco com a ponta da faca oua fazer flechas.

Era o que fazia quando pareceu-lheouvir um silvo.

Macuco ha por ahi — pensoucollocando a fleclm no arco.Apurou os ouvidos e espiou pelasCrwtM da folhagem.O grito repí-tlu-sc. mas pouco se pa-recia com o grito habitual do macuco,

ou do qualquer outro animal.Será o signal do André? — per-pintou a si mesmo.Resoluto, deixou o tronco e seguiu

a direcção de onde pensava provir orrlto. que, entretanto, n&o se repetiu.

Seu instineto, porém, bastanto apu-rado, punha-o do sobreaviso, conven-cendo-o do quo alguma cousa havia nafloresta.

Por onde enveredou, a passagemera difficil pelo enimaranhado de cl-pós que a cortavam em todas as dlrec-çôes, do modo que, eó a golpes de fa-ca pôde proseguir.

(Continua)

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21 - Dezembro — 19,12 — 15 — O TICO-TICO

mç&/mjjms>ò$;

PA&A^OTiíO-TlC©"pon OLAVIO 0ÍtT2SCHxmü

"1 CONTINUAÇÃO

... pegou numa das pernas da Ce-gonha e loi-se pelos ares, deixandoo Leão que o esperava no pé da pai-mcira, com água na bocca.

Il

*"~* P ""¦-"¦'•*• «n ;. . > **- *í> i J^"^ 7mm\\Ímm\

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... força, teve que largar tambem a segunda mão. e fazendo uma cara nada agrada-vel. voou, desta vez bem contra a suavontade. esDaco abaixo.

Uma porção de tempo Canudo já es-tava voando assim segurando-se na pernada Cegonha, quando de súbito elle viu.já bem perto, uma cidade bem differen-te das que elle conhece. Curiosc .

. como é. quiz vel-a me-lhor e largou uma das mãos,virando-se para frente. Foia conta! Canudo não maisconseguiu pegar a perna daCegonha e. faltando-lhe ...

A

Canudo sentiu uma dõr horrívelseguida dc um barulho infernalquando cahiu em cima daqueilatenda dois

sorte delle foi que. bemnaouelle logar um mercador aebairo havia montadotenda a suí

... a louça quc em baixo da mes-ma estava exposta, com o baquedo seu corpo, quebrou-se, deixan-do o mercador com tal fúria que...

—'"WTTW

Ulojf/c, .

„. que elle começou a correr atrazde Canudo, o qual aproveitou o ai-voroço para fugir, ameaçando-ocom punhos cerrados.

Qual não foi o susto de Canudo, quandoem dado momento virou-se e viu, já bemperto atraz de si, a enorme mão do mer-cador, quasi pegande-o... — (Continua)

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GRANDE PRESEPE DE NATAL D' "O TICO-TICO" - (Pagina n, 14)

TodÕ3 aqúelíès que necessitem dãB^ p aginas avulsas do Grande Presepe de Natal d'0 TíCO-TilCO já public**13- Poderão pedil-as nas agencias ou vendedores das revistas desta empresa êrt* *Mr.**"— -idade, pelo preço'commum.dejiuinheDtos réis (500.réis) cada pagina. Directamente ú nossa redacção pód' se*: farto tambem esse pedido^ caso não sejam encontradas essas paginas no* juii:4ui-íioí>.

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O TICO-TICO — 18 — 21 — Dezembro — 13.12

Numa tarde ée NatalNum paupérrimo casebreUma menina moravaCom sua mãe, já velbinha,

Que na cidade esmolava..

No casebre havia fome

Se acaso a pobre enfermava.Mas caridade de sobra

Quando a velbinha esmolava.

Numa tarde de NatalA velhinha adoecera...)E nessa tarde de luzAlguém á porta batera.;

Era o filho dc Maria,Era Jesus Nazareno

Que entrara no pobre lar,Naquelle lar tão pequeno.

Mãe e filha, admiradas,Então viram sobre a mesaUma alvissima toalhaDe csplendorosa l»elleza.

E quantos brinquedos lindosHavia em todos os lados...,E quantos doces gostososPor sobre a mesa espalhados!

Quem será que bate á porta* Uma arvore de Natal,Com tanta delicadeza? Com mil estrellás doiradas,

Deve ser um soffrcdoi Illuminava a salinhaDisse a velha, com tristeza. Antes nunca illuminada.

Vãe ver quem bate, filhinha.Temos vazia _ saccola...Não temos nada p'ra dar.._-Mas o carinho consolai

E nisso a porta se abrira...Ao de leve, de vagar...,E um perfume divinoRecendera pelo ar.,

Um lindo Papae Noel,Dc barbas côr dc algodão,Sentado estava num cantoCom um cartãozinho na mão.

E neBe estava gravado,Escripto com letras doiro:"Quem

pratica a caridadeGuarda no céo um thesouro!*

HORACIO DE SOUZA COUTINHO

^^f"^^^^^^^^^^^^^^tT^ ¦¦¦ 1

Papá Noel(IMITAÇÃO)

O relógio da Candelária ecoavapelos ares o toque ae meto dia.

Olhei-o. Uma recordação veiu-me: Doze horas são passadas queaqudle velhinho, que anda nas noi-tes de Natal a encher os sapatinhosdos meninos me enganara...

Enganara-me sim. Não trou-xera-me um brinquedo... In-grato...

E virei o rosto, num movimentode zanga, para o outro lado da ruaonde caminhava um velhinho, saccoás costas de porta em porta...

Senti uma alegria perpassar o co-ração naquelle instante, e num ges-to de contentamento lancei no va-cuo: Papá Noel.

Era elle mesmo..,As barbas mui brancas, brart-

cas como neve, o sacco grande áscostas, o andar, o olhar era tal co-mo o Papá Noel que vira n'0 TI-CO-TICO, a revista que CarlosManhães dirige.

Fiquei contente. Dei graças aDeus e ao mesmo tempo arrepen-di-me de tel-o maldito.

Naturalmente elle vinha atraizado...

Pobre velhinho...E num abrir dos olhos, cil-o aos

meus pés a tiritar de fome, a esten-der-me a mão magra, tremula adizer:

— Meu filho, um tostão para opobre velhinho...

Pasmei. Fitei-o. Tão parecidocom Papae Noel, tão parecido.. .

Porém... fiquei ainda maiscontente ao ver aquelle velhinhoporque guardei n'alma uma doceexpressão que me deleita de tel-ocomparado a Papae Noel, o vclhi-nho que me enganara...

Carlos Lf.ite Maia

ÉUwMMBWWAWWVII^MWVWWWWW,!^^

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21 — Dezembro — 1932 — 19 O TICO-TICO

LEÃO, MJLCACO & CIA.

«hò melhor) . -M,

fÕlA'l-UCACO *0 AtMCÇOXt RAPOSA »0 JAM)Ál*,J

O leão ungindo ler unu dor dc d mrs, preten-- •• deuii-ia de lanu cntic oa bic_o». L>. Kapo- ... intenções más do leão, pol-o de- sobreaviso,dia <"'•• - '¦ — ¦"••• —* "> r>. «*i—*,„ <- *¦¦•--— sua tiveirni.»-, „ rcrtOT-Ho as ... O T>r *-¦'-•'- —*;- ' ¦• " -IVntc ir ao

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xl^-Sr |ch£"*A.0uc\ s'

... a»u consultório. Afuardoo abi a cbe*ai_ do ui/> u- l«y»»a. -^ "-•-*—* —•«* UiUuJ * ... ,.„.«.« —i v--..iia pu* aoperiro»,, c.irt-if ooHt Ia po, -m pratica o* pia- ... chn-ar. Emhnra muito resabiado a Km-r. tnriz ura lorte narcolKO. pn>»tr»MrfoO. En ...

¦ ¦ ¦ ¦- " *¦*¦" ' ¦¦—-¦¦ ¦

_2t_» As^ i i"\. /Ul lllll llUSuluil '( Ccmnettuj.) Aoerâ tciut iiel

^ -***yès£^rS^^_^i JmBWB'!'^''* ^n^**^ j ^v»v.'*,v

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...seguida arrancou Uk. com uma _a,anca, - rancou-lh. u_^Tn " ^iVoo

"oíí"^"0 leio W>"°0 * a* "" '""l™ '« »cra.----»c de cabra, — todos os dct.tr, c a rapoaT ar- inolewivo e -o«< eo™> o*1* «"Po- Quanto __»* teve as dorc» que antes nio acnttra.

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O TICO-TICO — 20 — 21 — Dezcmhro — 1932

Í_Z2r_2_Q£T(^

JABURU' (Minas) — Letramuito irregular e incerta. Ca-racter em formação. Falta de

ativa o dc coragem para er-frentar difficuldades. Desanimo.Talvez um pouco de preguiça. De-ficiente cultura intellectual.

Quanto ao horóscopo, (e nãohoroscopio, como escreveu) daspessoas nascidas em Janeiro quei-ra ler o que já disse antes á con-sulente Violeta Marques.

HENRIQUE SIMAS (?) —Para "lhe mandar seu horóscopo",como pede, seria preciso que memandasse dizer primeiro, pelomenos, o mez em que nasceu,pois o Dr. Sabe-tudo ainda nãosabe... "adivinhar" quando nas-ceram seus consulentes.

MIOSOTYS (Bahia) — Parafazer o estudo graphologico quepede, devia ter escripto em pa-pei sem pauta. Nunca mai3 tam-bem escreva, com pauta, ou sempauta a phrase que escreveu:"Caso seje possível"... O sub-junctivo do verbo ser é "seja" enão seje.

O dia 6 de Abril de 1911 foiuma quinta-feira. Ahi na sua rua,Dr. Seabét n. 12, sei qua morauma riü&neta professora com aqual poderá se aperfeiçoar no es-tudo do vernáculo.

CARMEN D. DA SILVA (Rio)x\inda não tem os eximes de

mathematicas: Arithmetica. Al-gebra, Geometria e Trigonome-tria? Para o curso de engenha-ria o estudo das mathematicas éa base. Procure ir se preparandonisso.

R. RENASCIMENTO (Rio)Alguns dos seus contos, depois

de corrigidos serão publicados.Outros estão .muito mal escriptos,principalnvmle os que trazem aassignatura de "João de Deus".Procure estudar mais um poucoo nosso idioma e escrevi depois.Cumprimento é uma coisa, e"comprimento" é outra, muitodiversa.

ITAPARICA "(Bahia) — O ho-

roscopo das pessoas nascidas a 24de Julho é o seguinte:

"São amigas da notoriedade e dodinheiro. Devem acautelar-se contra.os doenças dos rins e pulmões. Sãomuito bons pães de familia. Gostamde criticar os outros., mas zangam-se quando criticadas. Têm bondoso

coração, notável intelligencia e ha-bilidade para as grandes empresas".

Quanto ás adversidades de que sequeixa deve soffrel-as com pacien-cia, pois isso ameniza o soffrimen-to. Deve ter resignação e esperarmelhores dias. "Todos nós temosnossa cruz a carregar", diz a Imi-tação de Christo, e feliz é quem acarrega se lembrando de que ha ou-tros que a tem mais pesada ainda doque a nossa e não se desesperampor isso. Escreva-me sempre, con-tando-me o que mais a afflige pre-sen temente.

J. P. SANTOS (Bello Ilori-zonte) — Procure ler a revista Ra-dio que trata do assumpto e paramaiores esclarecimentos escreva di-rectamente á Radio Sociedade doRio de Janeiro, á rua da Cariocan. 45, 2° andar.

CARLOS ALBERTO (Espiri-to Santo) — A assignatura d'0TICO-TICO custa 25$ooo por an-no e i3$ooo por seis mezes. Quan-to á remessa dos números que de-seja, dirija-se á gerencia cujo escri-ptorio é na rua Sachet n. 34, queserá promptamente attendido, re-mettendo a importância dos mes-mos em vale postal ou carta regis-trada com valor declarado ao Sr.Antônio de Souza e Silva,

AIDAN ( ?) — Sua graphia de-nota inconstância, versatilidade, ai-guma incoherencia, mesmo e des-preoecupação constante. E' distra-hida, sonhadora, architectando cas-tellos no ar. Muito impulsiva, ásvezes, tem "repentes" inesperadose perturbadores.

Quanto ao horóscopo das pessoasnascidas a 30 de Novembro é este:"São enthusiastas e quanto mais ar-dua fôr uma empresa melhor sesentem nella contanto que sejam os

iVl AJRDAÜ

APRESENTA OS MAIS LIN-DOS MODELOS.

cabeças para as dirigir. São intelli-gentes, engenhosas, e originaes, de-vendo alcançar quasi sempre gran-de suecesso como artistas ou escri-ptores. Gostam muito do bom e domelhor e #e sentem felizes quandoelogiadas e cortejadas".

Seus dias mais felizes são as ter«ças-feiras, seus melhores mezes:Janeiro e Julho; suas cores prefe-ridas o branco e o rosco e sua pe-dra talisman o topazio"

FLORY (?) — Sua letra revelaum pouco de indecisão, incerteza,timidez, medo, receio, credulidade esuperstição. Ha também bondadenatural, candura e generosidade. Al-gum sentimento artístico e espiritomystico, religioso.

O horóscopo das pessoas nascida»a 19 de Agosto é este: "Gostam

do que é bello e brilhante. Habitual-mente alegres, são espirituosas e iro-nicas. De temperamento aífectuosoe terno, com uma certa dose de pu-dor, agradam muito a todos. Pd-tos para a vida de interior, consa-gram-se á familia exclusivamente.Apesar de arrebatadas, são judicio-sas em seus julgamentos. Inimigasda astucia, deixam-se enganar fácil-mente. São porém, talhadas paravencer na vida".

CAP (?) — Devia ter escriptoá tinta como o fez sua amiguinhaFlory, cujo estudo graphologicoacabei dc fazer agora, assim comotranscrevi seu horóscopo. Quantoao horóscopo das pessoas nascidasa 18 de Dezembro posso mandar eé o seguinte:

"São de grande actividade e amorao trabalho, ao ponto dc lhes fazermal aos nervos ver a preguiça dosoutros. São francos, decididos,enérgicos, apressados em tudo, anu-gos de viajar, não parando em p31**te alguma, e vindo, quasi sempre, amorrer longe da pátria. Viverãomuitos annos, gosando sempre sau-dc, embora sujeitos á depressãonervosa pelo seu excesso de activi-dade".

DR. SABE-TUDO

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21 — Dezembro — 1932 — 21 —

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX(_te«r.._ de Pat Sulüvan — Exclusividade do "6 TICO-TICO" para a Rraul)

O TICO-TICO

¦Mon'1^ -" ,-if I frocT)..._-^ XcJ^ _€)'••<<__ >S--^_L " __/ ^-^ '

vt->^_" _———*— _/ £¦___í^yC ^ ¦¦_- ——-^-SP ¦

— Preciso illudir os cannibaes, ...selvagens. — Coi- ...e atirol-o-hei bem E os dois saquinhos com as rãs foram cahir empara ver se me salvo! — disse Ga- locarei essas rãs den- longe. Elles pensarão cima do tambor de guerra! Foi um successo! Os can-to Felix perseguido pelos... trodedoissaQuinhos...que é feitiçaria! nibaes debandaram,."..

<"*_ .V _n_U.-."« . CONTINUE L_________________^í_r. _ ¦ i ___****" > •

,..acc_dindo ao chamado do tambor de guerra. ...fak,u Gato Feliz. Emquanto el.es E Gato Felix pensou em se esconde.

Iriam para a luta, para a guerra! —Quem tem ta- v_0 procurar a guerra eu vou me sa-lento sempre vence! — ... fande!

numa das fortalezas dos cannibaes mas,

Uss^6,an&v*<a^^

¦- _"/ ;. f^Prt. ___-1 VAv.'"' 1 <_C_N>iNOr; p 1 Y^'¦-' I V!v\—VS ...

., .partir,nibaes! Ecannibaes

contente e visitar os amigos inclusive o rei do. can- -. -Gato FeKx falou: Como vae passando ...que serve o Presente

rurar;o% do nosso he8roe! E deanie do re, dos Magestade? - O rei dos cann.baes ainda quejhe de.! - d.sse Gatonão comprehendeu para.

TFelix. — E' um...

r .. .depois, tendo já se re- .. .ver se o rei se utiliza do .. .rei dos cannibaes julgara que o guarda-chuvav,__ nuando chover! - ex- ,irado Gato Felix, come- meu guarda-chuva! E Gato deposito de água para beber. .Continua,U^d_?,

r.to Felix- Pouco.., Cou a chover. - Vou... Felix viu então que p_. ' (Continua.nl.cou Gato Felix.

ÍOOtS o:,;,1_ — "li"-13 tJI;a **"<•*!•! >P ojA!l — ..V13__ 3VI. VO SOXKOJ»

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O TICO-TICO — 22 21 —Dezembro— 1932

Vendo a lua no azul do firmamento,um pequerrucho esperto e turbulento,de tres annos somente,dizia á sua avó ingenuamente;'Olha ali uma bola'igual á que eu vi hontem no basar."Se fosse minha... que contentamento!"Não estivesses fraca como estú3..."e eu sei que eras capaz"de ir ao céo buscal-a num momento."Mas._.,: nem podes andar...

Sorrindo, a velha murmurou, num beijo:"assim que ficar boa a irei buscar.

Algum tempo depois, embora contrafeito,o travesso garoto foi levadoá casa da madrinha;onde passou uns dias, desolado,com uma grande saudade da avózinha.

E, quando regressou,em vão, por toda a casa, a procurou!

Poz-se a chamal-a, triste, soluçando,fazendo um escarcéo!Então, sua mãe lhe disse, recalcandono coração a dor:— a vovó partiu hontem para o céo.Não chores que eila volta, meu amor.

Torna a alegria ao seio da creança,de onde o pesar se evola.E ella diz num sorriso que a esperançaem seus lábios ingênuos accendeu:"Santa avózinha! Foi, com certeza,,buscar a bola que me prometteu!

1 _rS^_^N^_^^ 4VWWVW ^AWWwA,

OU "A"O ATO EI RA9ESPERTEZA

RATOSMorava num celleiro um casal

de ratos que possuia meia (luziade ratinhos. A D. Rata davasempre conselhos aos filhos, ad-vertindo-os contra a esperteza doMimi, o gatarrão da dona dacasa.

Certa vez, indo a irmã o ocunhado da D. Rata visital-a, le-vando também dois casaes defilhos, aconteceu uma "desgraça":as "creanças" não se contiverame sahiram do esconderijo a pas-sear pelas redondezas, quando oMimi as viu e fez dellas umbom almoço. Foi uma choradeiramedonha, e houve desmaios dapobre mãe, que não se confor-mava com a triste sorte.

Em concelho, deliberaram aca-bar com o gato assassino.

Ficou resolvido que encommen-dariam ao marceneiro a ficçãode uma "gatoeira" que tiveem certa parte do fundo, um pe-daço de filo, fingindo ser arame.

Um dos 'rapazes" se metterianella, na oceasião do gato porali passar, recitaria o que tam-bem ficara combinado.

Dois dias depois os inquietosratinhos presentiram passos cs*tranhos no "corredor" de sua"vi venda".

Foi escolhido para "isca" oprimo mais velho dos ratinhosmortos.

Chega o grande momento:O gato entra no recinto onde

_e achava a "gatoeira", e vendodentro delia um rato, prepara-separa tirai-o c abraçal-o, quando oratinho assim lhe diz:

— Sr. Gato, pôde fazer o fa-vor de libertar-me?

O galo resolveu-se, então, atiral-o, com o fito de, depoisdelle fora, "papal-o". Porém, en.ganava-se: mal entrou na "gato-eira", o ratinho, dando um pulo,fugiu pelo filo, emquanto a por-ta se fechava e o Mimi se tor-nava prisioneiro.

Os ratos todos fizeram umaroda e cantaram alegres, em-quanto o Mimi debatende-se, pe-dia que o soltassem, porém, de-balde.

Tanto dansaram os rato.s. que,cansados, deitaram-se e dormi-ram ali mesmo.

MIRIS. WANDEPJ.EY

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21 — Dezembro — 19:J2 — 23 — O TICO-TICO

A pescaria do vovô T^n^n

Võvò tostava muito dc ir ao rio pescar, mas nunca pescava, pois Uma vea Jucá e TiU espreitaram os coc-hilos tio vôvò, quando viramcochilava durante quasi todo o tempo da pescaria. assombrado:, que um peixe fisgara na isca e que o vôvò radiante o •••

... guaijii no cesto. Ju .1 I *Mi pensaram logo tn pregar uma peça Vôvc- desptrtou contentissimo com a sua sorte naquellc dia e os pe-aa vclliinlo e, emquanto o •*"* dormia. Titã tirou o peixe do ce»io «juenos traquirir-as repetiram a pilhéria muitas vvz.s, aproveitando o soru-deu ao Jucá que {oi colloc:. - novamente na linha. no do descuidado pescador.

-r-

Tila teve o cuidada dc collocar pedrinbas no cesto do velhinho cada Imaginem, voeis, agora, a surpresa do vôvò quando, ao mostrar cm

ve» que elle pescava o mesmo peixe, casa a pescaria milagTosa a vovô, encontrou a cesta cheia de pedras...

Vejam no próximo numero a engraçada aventura de "COTIA JATOBÁ' E DILÓCA"

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O TICO-TICO - 24 — 21 — Dezembro — 1, S

CONTOS da MÃE PRETA

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SERIE I VOL. 1A gravura desta pagina é a reprodução da ca- ças. "Contos da Mãe Preto" está á venda n.v livra-

Mãepíl" 7°n ,'f"o*-' ant'S ~ "Cr°S da "aS dc lod° ° Brasi}' a«> P"*° tlc 5$ooo e na «KMio-Mac ireta , de Oswaldo Onco, primeiro volume da theca Infantil d'0 Tico-Tico"' _ travessa .Ir. OuvidorW'rUC'>>

m'"SaImCntc' a "Wlothec* ,Infantil ^O n. 34, Kio, para onde devem ser endereçados os pedidos,lico-íico ed.tara para recreio do mundo das crean- dc remessa acompanhados da respectiva importa»

BIBLIOTHECA INFANTIL D'"0 TICO-TICOTRAVESSA DO OUVIDOR, 34 - RIO DE JANEIRO

n

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21.—, Dezembro — 1932 — 25 - O TICO-TICO

^^?9Jl^Mh^a€l£Ãe¥J\

Com as lagrimas a lhe saltarem dos olhos a Catita foi ter como amigo Louro, pedindo-lhe que soecorresse a sua irmâzinha Fifi,que estava presa por ter rouhado um pedacinho de queijo.'

Sem perda de tempo. i-ouro rrepou a uma arvore, ecomeçou a chamar o Totó para que o auxiliasse na liber-taçào.de Fifi.

Pé ante pé. os tres amigos entraram na cadela puorrca.Jí ha-viam preparado um plano, parasurprehender o Chico Gatão, queera o carcereiro, bichano tido como valentão e inimigo feio. da fa-«nilia dos Catitas. pois ai daquelle que lhe cahisse nas unhas.

Chico Catão, stm nada desconhar, passeava nespreoc»cupado, assobiando um samba, em frente ao xadrez err. aueestava a Fifi. Esta, coitada, com as lagrimas nos olhos, olha-va para a chave da prisão, que descansava dependurada

' Catão foi colhido de surpresa pelos tres compannelros. Em-quanto Tótô e Catita se apossavam da chave que abria o xadrez.t,ouro segurou com força a cauda do Gatáo que. sentindo uma doraguda, pôz a bocca no mundo, a miar,

Catita e Fifi, de braço daao, contentes com o sue-cesso da empresa, de longe faziam caretas para o Chi-co Gatào, que. indignado, curtia dores e condemnav»tão grande desrespeito á sua autoridade.

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TICO-

O TICO-TICO

GRANDE CONCURSO DENATAL D'0 TICO-TICO

(Continuação da pagina 7)Maria _e_i PortcIIa

(No 2.008)residente á rua Alberto Rangel n» 14

Friburgo — Est. do Rio.18" PREMÍÒ

UM ALMANACH D'"0 TICO-TICO" PAIM 1933

(ji 1(1.1 (sOUVCA(N° 57)

residente á rua Professor Gabizo n«171 — Capital Federal.

19" PRÊMIOUM ALMANACH D'"0 TICO-

TICO" PAIIA 1933Waltor Amlri-soii

(No 2.204)residente á rua Ayres Leite,Eaurú — Est de São Paulo

20° PRÊMIOUM ALMANACH D'"0

TICO" PARA 1933Ayrton de Souza

(No SOO)residente á rua Fllguelras Uma 114Capital Federal.

AVISO IMPORTANTEOs concorrentes não contem-PLADOS neste grande concurso,terão o abatimento de 10 °/°

nas compras de brinquedos quefizerem até o fim deste mez, nos.estabelecimentos Mestre e BlatgéRua do Passeio, 48 a 56, que dis-poe, entre nós, do maior stock debrinquedos em exposição.

DELAÇÃO FINAL ~DOS

CON-CORRENTES AO GRANDE^ CONCURSO DE NATALD"'O TICO-TICO" E QUE EN-TRARAM NO SORTEIO PU-BLICO REALIZADO A 12 DO

CORRENTE:ESTADO DE MINAS

-t "J*

_T """.f*™-"»-*»: »« — Fernan-t Í_2B"__ *"_ T *"* Gonçalves Perei-5V™ 7" /*_¦ PI""° de Andrade Santiago;

SrT" 'J .¦". ¦ »S» - Férdu.rdo Cotia;JT" Anton,n- W«s Cirne; 22*2 — Ga-ler»» Cardow; 22** - Maria Olci de Almeida

mss : A T, U"'u> Muri0 u- d< **+KZZ55 — Cilia.a Horta Gonçalves; 2266 — Or-?nd,,^n,*r Corrêa; 2257 — Yooe Gianart-u; «51 — Lu„ d- Alencar Araripe; 2259 ._2__" __V! "S - **-• ««"™ d< -*—donça; 2261 _ Kaatg,, A»,la Arrcgny; 2262 _££-«.

Amédée Pcret; 2263 -^«Jo Pci-í

¦«_!_* —_A>da Gloria Serrano; 226Í -í-__-^_H°: 78m _ Ar*kerme «- SUv, Pe-Uz, Sdva; «•»-***. B_rb«a Garcia; 227»Octavw Augusto de L. B.; Í271 _ J„« Leoo-??-7,Gome_ _

~ W.ilkir J""- *« Sousa:227J — Mana Regina Jcronjmo; 2174 — l^,i,Fernando Nobr«)ga Carneiro; 2275 YvoonoLemos Nogueira; 2276 — Joselice AlbernazCorria; 2277 — Avio Foreste; 2278 — loneTeixeira; 2279 — Helena de Souza Santui;2280 — Luii Carlos de Seixas Dutra; 2281 José Antônio Halfeld; 2282 — Jayme AlvarengaMoraes; 22S3 — Maria I«nex Flemiarg; 2284— Lola Abbud; 228S — Wilton Bianor de

26 —

~~V!?s: 228G — Maria Angela Ávila Arregny;"87 — Niva V. Baeta'da Costa; 22S8 — Fer-nando Octavio Gonçalves; 2289 — Marina Me-nez-s; 2290 _ José Cario, Menezes; 229i —2293 _ Olga D.as:-2294 - María Helena dêCarvalho Pereira; 229S — AroMo de M K»irundcs; 229G — C<Iio Evangélica- 2297 — Ca-m.Io Garcia Garrido; 2298 _ Edwn Tcixrir-i*e S.; 2299 _ Milvio Mareio Piacesi; 2300— Hdeaa Benevides Musa; 2301 — ManoelAitrusto C. Marque*; 2302 — K'oy Pinheiro-2303 — Erlwin Paul Tares; 2304 — Maria'Apparecida Carneiro; 2305 — Paulo BarbosaJacques; 2306 — José Teixeira Pinto; 2307 Ibere Mar.ns Calmon Costa; 2308 _ RicardoTh. de A. Carneiro; 2309 _ Jacy Cardoso

ESTA DO ESPIRITO SANTO2310 — Naldy Alves Soa-fs, 2211 — Jfariada Penha Lübe; 2312 _ Gui-iio Santo,; 3*.

h7irJT^, "° _,r?Cna: 23" - Ma»r« W""io — Aaraauni Gurmm .Simj.j; 2JJ7 ]jc.fc» Sarlo; 2318 — Iracema Bastos: 23i9 —rJB-I2--.1 .— VV.l«m Gom-, de Aguiar; 2322Merminia Fcitosa de Mello; 2323 — WISandoval; 2324 _ Darcy Schneider; 2325 _„

Var2„B,or«<'-JP-Hx«>; "26 — Rubens Bata-'. i.- — Carolma Moii Ribeiro; 2328 Ed-gard B.ttenrourt; 2329 _ Wanda PlanteiPantoja; 2330 — Franz Lear Carvalho; 2331necm Marins David; 2332 — Antônio Brüs-x. Mendonça; 2333 _ José VanrlevalJo Hora;2334 — Wandioh dos Santos; 2335 — JuremaV.e.ra IMlo; 2336 — Fernando de CarvalhoTorre»; 2337 — Fausto Café Araujo; 2338 —Walter Pontes Ribeiro; 2339 — Maria Apareci-da Fonseca; 2340 — Aida Leal; 2341 _ Me-roveu Pereira; 2342 — Fernando Osmario Ri->>eiro Pin; 2343 — Aluizio R. Fonseca.

ESTADO DE SANTA CATHARINA

,-2 _^ ~ }"le S*rdi da SUt*: 2«5 — Aca-cjo Se!n.o d, S.lva; 2J46 _ Maria de Lonrd_

íí 7"-Wlndlck Tertnl.ano da Silva; 2349 -1—anoel Salumbo Brandão; 2350 — Hildéa LealReinert; 2351 _ Samuel Sdvcira; 2352 — Al-do Aranjo; 2353 — Waldyr O. Santos- 2154¦-Carmen Rosa; 2355 _ Aecio Cohral Neves;2357

~,Jo?e.F/a?ciiCO Tolentino de Souza;^357 — José Alfredo Beirio.

amam ESTADO ***> PERNAMBUCO, ..~ Marcos Tavares; 2359 — Anua Sa-^

°^_; ."íí*,,- M"ia Alice^arfe;2361 — AUrr^io Orl.lon Duarte Neto; 2362 -1

ía«'°n23^í*inM>:, 2.»Ç ~ Clio Braga Guima-raes. Z3Í4 _ José Gome, Marques; 23C5 —Mario Pinto de Campos; 2366 _ Antônio Jo-íwí. mT; "," ~ ___** '•"»• ^

SMva- 2369 "7- J'Í7CT í'0"0"* So"(* das v_: mm ~ ^-'"'If r°n "• Soar« d-auva, Z370 — Maria Alice Costa Lirca.

DISTRICTO FEDERAL

iri2371. 7T^ .Scmirame, de Sá Coutinho; 2372 —

,-.; 2375 i „eIllon JfX» gj» A^nuc,2378°C

XrC.r; ííü ~ Alberto Siiva CorteT237S — Beato Alves de Araujo; 2379 — <_'

-_¦« MS. ÜC

____ 2_ "° - Marií N«»*

iV' - "" Go-'avo Fonseca Soares- 2íS'>D;,, Brunetti; 2383 _ Seba^iâo Moreira"Z384 — R-ynaldo Mello Moraes; 23X5 — Wan!MS? (;uin"'-«: 23« - Olindo da Costa;«Sí — Amaury Rodrigues de Souza; 2388 —Amaury Rodr^e, de g^^ 2Jg9 _drigues de Sousa; 2391 _ Aida Rodrigues deSouza; 2392 _ 0'ga Maurcy; 2393 --MarlyM.ury; 2384 _ Hélio Cario, Maurcy; 2395Geny Maurey; 239» _ Waldyr Brasília;"" — »^'«an Saraivs; 2398 — ls„, d.Mseedo Rooha; 2399 N-u-a Uai lia Ribriro;2400 Iracema Martins Pilh.-,; 2401 — N.u»M03

" r___.4"<JI E_-«~ *• ««-«!i,u^ — Carolma Signormi; 2I3J — Mulesti-

«««' A""'» J«"i<"-; 2405 .- Dor. Car,«0» — Geraldo Borges; 2407 — Vira Mala-guu Souxs; 2408 — Jo*É do Nsscimmto; 2409Avelino Pereira de Faria; 2410Barbosa de Aguiar; 2411 — Luiza _2412 _ Oswaldo Martins Pino; MM — Af.fonso BUehcyse; 2414 — Dalva L. Gu_urie«;J<1* — Adolpho Duttoo Júnior; 1416 — Lu'-er de Moura Roliro; 2417 — Gciimiu de Mou-ra Roüai; 2418 — Celso Braga Barccllo; 2419Noensa N*xreiro« Kfonri; 2420 — Oswir Car-neino Santos; 2421 — Darcy Car-ieiro San-tos; 2422 _ Francisco Brrlink AyresNascimento; 2421 — Mareio Crsça; 2424 F.g-berto Mattos Calvio; 2425 — José Lemos ()!i-Tcira; 2426 — Octavio da Veiga Filho; 2427Jair lessa Guimarães; ?42S - N.l> Alexan-dre das Noves; 2429 — Alberto <ie Scnza N«.»es; 2430 — Ei-üncio Alexandre das Neve»-

21 — Dezembro — 1932

2431 — Ayrtau Sá das Santos; 2432 — Alayr .Sá dos Santos. •

ESTADO DO JUO DE JA^NEIROM13 — Alberto Frederico Soares Mello;2414 — Waldyr José Mansure; 2415 — K.ora

Cordeiro; 2486 — Antiga Castio de ilcnJooça;2437 — Carlos Corde.ro.

ESTADO DA BAHIA

2438 — Zaluar d^OIiveira Valente; 2439 —Tfeomas Sorino de Souza; 2440 — Maria doJ»urdcs Rio Argolla; 2441 — Camilo KanhaBorrago; 2442 — Rita Araujo; 2443 — Wal-deite Soares Cruz; 2444 — Dionizmlxxmcio Fer reira; 1446 •-- Myriam The-reza Maia; 2446 — Nilza Santos Salles; 2447— Pcdrito Baptista dc Aguiar; 2448 — PedroGoozak-z Fernandes; 244a — Esther Meirelics}24^0 — Jacksou i'razercs; 2»al — Lelio daMello Gouveia; 2452 — Anizio Vieira da SJva;2453 — 1-Aoriaio dc Üarros _*ain; 2454 — Thtc*reza Maria dos Santos; 2455 Gcrlaro Pinho Sa-back; 2456 — Agrippo Nascimento; 2457 —Elisabeth Rezende Silvma; 2458 — Nelzia Car-nciro Leal Ferreira; 2459 — Bcned.cto Ninade Carvalho; 2460 — Hilda Reis de Freitas;2461 — Geraldo Linhares; 2402 — Adelino Ri*li iro Júnior.

ESTADO DO PARANÁ'

2463 — Renc IzaLo; 24C4 — Vicencia San-tos Jannuzzi; 2465 — Fuad Corban; 2466 Salatici de Moura Mota; 2467 — Nydia Fog-giatto; 24G8 — José Leonidas Guimarães.

ESTADO DE SERGIPE

2469 — Walter Monteiro Calazans; 2470 Carlos José Cabral Duarte; 2471 — JoSo Mauri-cio Cardoso; 2472 — Maria Alice Pires; 2473 ¦-Maria Augusta Pires; 2474 — José Monte; 2475Luiz Eugênio Freire; 2476 — Helena HaitiMaurício Cardoso; 2477 — Car-»» Augusto Prata;2478 — Menandro Augusto L. Faria; 2479 —Paulo Nascimento Leite; 24S0 — Raul Aguiar;2481 — Hélio Maciel Andrade; 24S2 — HihmvJosé Ribeiro; 2481 — Rael Aguiar; 2484 —Rosilda Aguiar; 2485 — Oswaldo da SilvaMaia; 2486 — Cândida Maria I^ite Fontes;2487 — Maria de Lourdes Curvello; 2488 —Beato Luiz de Moraes Lisboa; 2489 — PaulaCarvalho Neto.

^STADO DO RIO GRANDE DO SUL

?490 — Fernando Severino Prestes; 2491 —.Hélio Bastian Alves; 2492 — Ruv CarvalhoGonçalves; 2493 — Henrique Bastian Alv-s;2494 — Paulo Silveira Prunes; 2495 — Ele*ner Freitas; 2496 — Josino M. Cardoso; 2497Harry Borock; 2498 — Carlos Macgio Fi-gueiredo; 2499 — Dionéa Figueiredo; 2500 Maria Elzilia Felix Vieira; 2501 — GiseldaBastian P. Ribeiro.

ESTADO DE ALAGOAS

2502 — Tv-m Braga 01:veira; 2503 — Gude*te Botingaj 2504 — Oswaldo Cavalcan;i Men*donça: 2505 — Diva Braga Ramalho; 250.5 E'za Meneze, de Souza Le."io; 2.r.07 _ W .Ir. rde Si Cardoso; 2508 — Clovis Teixeira: 2.".09Livinha G.ierrs; 2510 — Helena Mercl-m-ça e Silva: 2511 — Jo«ó Palheiro, Lessa; 251»

mi Pereira de Magalhães; 2511 — PauloMonteiro; 2414 — NUce Doria de Araujo.

ESTADO Da TAJIAHYBA

2515 — B-lhi, Florentino; 2S16 — nenntlnde Paiva Leite; 2517 — Geraldo Creosola; 2618Renato Coutinho Um: 2519 — Jo5o Falco.ne; *5-n — Anfcnir-.., Bastos List*'*: 25J1 —Joracy Medeiros; 2622 — Julieta Leal Valle.

ESTADO DO MARANHÃO

252J _ Arthl_ MaU. uj4 _ Jo^ Adr'manCorre, Torre*/,: 2S25 _ Waldx Oüvrir, I.enli-ni; 251* — Hari» da Graça Martins; 2827 —Edgard e Jr-g. GAes; 2528 — Cooceici» imM. Tavora T. Leite.

ESTADO DO PARA'

Í529 — Olnrina Mr-raesi 2530 — Therezi.nla Autram; 2531 — Therezinha Autram.

ESTADO DO CEARA'2512 — José Luciano Bezerra Menezes; 2531— Leda Maria Trigo de L. Nogueira. .

ESTADO DE MATTO GROSSO

1514 — W-r„li Vale Silva; 2515 — Oswal-

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21 — Dezembro — 1982 - 27 O TICO-TICO

do Limo dos Santos; 2536 — Terezinha Can-dia; 2537 — Decio Corrêa de Oliveira; 2538-- Gilberto Vale Silva.

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE2539 Francisco Piguataro Filho; 2540 —

Oscar dc Oilveira; 2541 — João Baptista Be-«erra. «

ESTADO DE GOYAZ2542 — Maria José V. Rodrigues.ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE2543 — José Scmidth Passos.

ESTADO DE MINAS GERAES2544 — Maria Auxiliadora Cavalher; 2545Carolina Vargas; 2546 — Newton Ramalho

Pinto; 2547 — Natalina Pinto Brandão; 254- Orlando de Noronha Cavalcanti; 2549 —

Neuza Pinheiros; 2550 — Maria lxHirdcs Ta-vares; 2551 ,— Maria Auxiliadora dc Lacerda;2552 — João Rodrigues de Souza.

ESTADO DE SAO PAULO2653 — Noemia Pinto; 2554 — Paulo Boc-

eo; 2555 — Salvador Rinalai; 2556 — Glau-cia Helena de Castro; 2557 Hany T. Fri2558 — Maria Lygia dc Albuquerque Salles;2559 — Paulo Carvalho Ferraz; 25Ü0 — AidaMathias; 2561 — Joaquim Augusto kainos;2562 — Clarita Pacheco e Silva; 1663 — Syl-vio 0'iveira; 2564 — Nelson Viassone; 2565

Maria Apparecida de Carvalho; 2566 — Os-car Francisco; 2567 — Orley Camargo Schmidt;2568 — João de Carvalho; 2569 — Ivette Sa-chiiicllo; 2570 — João Velloso Neto;2571 — Murilo de Oliveira Villela;'2572 — Helena Pereira de Souza; 2573 —Paulo Medeiros de Souza; 2574 — Hélio Seif-fert Jacoby; 2675 — Marcius Lucchesi; 2576—i Leonor dc Castro.

ESTADO DA BAHIA2577 — Cleuge Souza; 257S — Fcrnandinho

de Freitas Costa; 2579 — Vera Violeta Geigerde Calasans; 25S0 — Miccio C. de Siqueira.

ESTADO DE MATTO GROSSO2581 — José Maciel de Moura; 2582 — Leda

Machado; 2683 — Ncoroil Portella F. Alves;2_g4 —' Victor Ruiz; 2585 — Reynaldo DoyleMaia; 2586 —Eneiza A. Martins; 2587 — El-vira Pereira; -5-8 — Dirce Portugal Kropi;2589 — Jadyr Souto Maior; 2590 AugustoBarreiros Filho; 2591 — Nilson Xavier de_ Li-«na; 2592 — Isamar Bastos da Silva; 2593 —Ubirajara Duarte Moreira; 2594 — Elsa da Sil-va Guimarães; 2595 — Sylvia Merdooca Fur.tado; 2596 — Rey-a Capancma Aulcr; 2597 —Reynaldo Auler Filho; 2598 — Fernando Caxiasdos Santos; 2599 — Elza Muzzi de Mendonça;J600 — Roberto Pontes; 2601 — Jorge Tontes;2602 — Cláudio da Cista Pombo; 2603 — Ce-lio Alberto Sholl Ferreira; 2604 — Alfredo M.Baptista de Leão; 2605 — Maria Celina LeãoTeixeira- 2606 — Henrique C. Leão TeixfiraNeto- 2607 — Murillo Medeiros Rosas; 2604— Mary Midosi May; 2609 — José Barros doOliveira; 2510 - Rubens Montes; MUAlberto F Jacobsen; 251- — lie-bert Araujo Lemos; 2613 - Fernando Afiuiar;2614 — Rodolpho Singer.

RIO GRANDE DO SUL

2615 — Paulo Costa; 2616 — Paulo M.rquesíernande,; 2617 — José Pinheiro Guimarães;2615 — Antônio Franqucira Moreira; -819Raphael Alves; 2620 — Stella L. Martine»;2621 — Lolita Domelles; 2622 — Nketas Ghi-«uattc; 2623 — Cesario Lobato; 2624 — JoséXavier de Freitas Filho; 2625 — Maria JoséSoares Carriconde; 2626 — Diva Rochedo Bal-bi- "-27 — Antônio Carlos Sampaio; 2628 —

Al'tair Vieira de Souza; 2629 — Glauco Pen-na Oliveira- 2C30 — Darwin Theodosio; 2631

Evelina Maluz; 2632 — José Curtis; 2633_ Ney Cardoso; 2634 — José Maria Ferreirada Silva: 2635 — Antônio Frasca Filho; 2636__ Dulcidio Fischer.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2637 — Moacyr Duarte de Souza; 2638 —Mara Helena Duarte de Souza; 2639 MiltonDuarte de Sooxa; 2640 — Cu-tavo Pereira Nu-_--. 2641 — Leonidas Rubens; -G42 — Jer.íe"' Pinheiro Sactaíé; 2643 - Isa da RochaWerneck.

SAO PAULO

2644 Liim-u Marco. C. Linardi; 2645 —

__ulo de Barros; 2646; — .Salvador Ror_ano;2647 — Francisco Pires Júnior; 2648 — Ara-cy Alves; 2649 - Orpbeu CanUmes»; 2650 -

Apparecida Moreira do Nascimento; 2651 - AJ,__,L__r O Costa: 2652 — Anna Palhares;«_T- A«_uS?Cr»l *«« - P«dro de Bar-«___ W___er; 2655 — Roberto Antônio E«h;UM _^_1rÍdo Ramo,; 2657 - Vilma Ra-__ov 2658 — Cybel- dc Olrvcir. Santo»; 265D

Maria Roxo Vinhas; 2660 — Amador RiosFilho; 2661 — Manoel Salmeirão; 2662 —Nilton Terra de Avellar.

MINAS GERAES2663 — Newton B. Azevedo; 2664 — Eda

Pedrario Soares; 2665 — Arcly dos Reis Cor-réa; 266G — Walter Sbanysato; 2667 — AloysioAraujo; 2668 — Gerson Leal Diana-, 2669 —Fernando Veiga Ribeiro; 2670 — llortcncioAlvares da Silva; 2671 — Vicente Penna Fi-lho; 2672 — Lygia Orsini; 2673 — GuswenRegis Braz; 2674 — Maria lüisa Pitanga Maia;2675 — Nelson G. Fortini.

DISTRICIO FEDERAL2676 — João Fonseca; 2677 — Nancy de Fa-

ria Pinto; 2678 — Enéas Xavier de Brito;2679 — João Morzano Fonseca; 2680 -- Adyada Silva Mendes; 2681 — Yvette Saldanha;2682 — lsa Pereira dos Santos; 2683 — IvoPereira dos Santos; 2684 — Léa FernandesCosta; 2685 — Maria de Lourdes Guimarães;2686 — Lygia de Mattos; 2687 — Livio Ilimr;26S8 — Dcnise Fonseca; 2689 — José VivianiSeilcs; 2690 — Maria Teresa Soares Berlink;2691 — Daisy Gregory; 2692 — Paulo Rodar-te Faria Machado; 2693 — Olinda Taveira Pon-ce dc Leão; 2694 — Fernando B. Passos; 2695

Conceição Baumgart; 2696 — Wilman Me-deiros de Vasconcellos; 2697 — Elicte de Car-valho; 2698 — José Godinho Rodrigues; 2G99

Carmelio de Aíruiar; 2700 — Ribamar M.Gomes; 2701 — Walter Aguiar; 2702 — Hil-ka Feio; 2703 — Henrique Feio; 2704 — Mai-sa Macedo: 2705 —¦ Américo do Carmo Pinto;2706 _ Hilda Maria Ferreira; 2707 — LecticiaValle; 2708 — Lucy Rodrigues.

ESTADO DE PERNAMBUCO2709 — Luciano Fonseca Júnior; 2710 —

Antônio Elias Santa Cruz; 2711 — Maria Au-gubta Aguiar S. Cruz; 2712 — Humberto San-ta Cruz; 2713 — Euclides Santa Cruz; 2714 —Roberto C. de Mello; 2715 — Virgínia Arru-da Marinho; 2716 — Maria Eugenia Mac-Cord;2717 — Anihal Nogueira Saldanha; 2718 —Amaro Soares; 2719 — Luciano Jorge Brittode Sá B.; 2720 — Alberto de Moraes Vascon-cellos; 2721 — Cesario Bastos de Souza Carnci-ro; 2722 — Álvaro Cruz Coelho; 2723 — LconVictor C. Paes d? Andrade.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL2724 — Stella L. M.irtincz; 2725 — Rosa

Gonçalves; 2726 — Werner Mundt; 2727 —Guilla Bastian P. Ribeiro; 2728 — TherezinhaBastião Seixas; 2729 — Walmor Goulart.

SAO PAULO2730 — Armando Masscli; 2731 — Arman-

do Silva; 2732 — Wilson Monteiro;* 2733 —Rosicler e Rubens M. Cardieri; 2734 — E'sioJosé Jardim; 2735 — Nilte Ciuz Leite.

ESTADO DO TARA'2736 — Raphael Benchimc.'.; 2737 — Ray

mundo Lucier Leal; 2738 — Adalberto BarrosUrino Penira; 2739 — Luiz Lauter de Moura;2740 — Yjy Alencar Araripe; 2741 — DandySoares dc Lima; 2742 — José Peres Gago.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO2743 — Oclacilio de Souza Ferraz; 2744 —

Déa de Carvalho Silva; 2745 — Edison d-.- Al-meida Mauricio; 274G — Ary de Almeida Ve-ziers; 2747 — Leda Gioconda Alves Borges;2748 — Noemi Lopes Jelpo; 2749 — Alba Ma-ria Gouvêa da Rocha; 2750 — jtoS-rto Pinhei-ro; 2751 — Ezio Soares Araujo; 2752 — IvoneMartins; 2753 — João Baptista Fernandes; 2754

Jorge Frederico Frickmann; 2755 — DalvaLagos Moreira; 2756 — Herminio Corrêa de Mi-randa.

MINAS GERAES2757 — Carmen Esteves; 2768 — Waldyr L_-

mos Machado; 2759 — Paulo Gaetani; 2760 —Yolanda Villani: 2761 — Adhayl Girhein; 2762

Maria de Lourdes Tavares Coelho; 2763 —Fábio Trindade; 2764 — José Lino dos Santos;2765 — Carlos do Prado e Campos.

SAO PAULO

2766 Francisco Xavier de Oliveira; 2767Neide Barros de Assis Velloso; 2768 — Ma-

ria Apparecida; 2769 — Mario Hercilio Costa;2770 Maria Irene Macedo Soares; . i7- —

Evandalo Mônaco; 2772 — Helena Bonato deOliveira; 2773 — Lucie Sicard Neves.

ESTADO DE SANTA CATHARINA

2774 — Jacopo Teixeira Tasso; 2773 — Mariado Carmo Pereira; 2776 — Anna Cecília de Car-valho; 2777 — Nereida Carvalho.

PARAHYBA DO NORTE

2778 __ Maria Nadir Cunha d'Azevedo; 2779Nelly Oliveira Staníord; 2780 — Lisete Con-

tinho Dantas; 2781 — Guilb-tae Oliveira Stan-íord.

RIO GRANDE DO SUL2782 — Jorge Fernandes Ei.--; 2783 — Regi-

na Chaves; 2784 — Clecy Ocboa Borne; 2785¦— Clelia Óchoa Borne.

E_TADO DO CEARA'27S6 — José Francisco Arruda; _7S7 — Pau-

lo Augusto Goiana; 2788 — Marisa Villela Pin-to; 2789 — Nazareth de Lima Teixeira.

BAHIA2790 Alfredo Tuvo dos Santos Filho; 2791 —»

Edgard Almeida Júnior.

DISTRICTO FEDERAL2792 — Jorge Luiz; 2793 — José Paes Cam-

pos Filho; 2794 — Altair Garcia Figueira;2795 — Adilson Garcia Figueira; 2796 —Odinéa Ribeiro; 2797 — Arezio Garcia Figuei-ra; 2798 — Orlando Ribeiro; 2799 — PairoMontonheiro; 2800 __ Manoel Montonheiro;2801 — Jurandyr Thcodoro; 2802 — AnathaliMalta Loatons; 2803 — Idalina Banzia; 2804

Humberto Passine; 2805 — Irene Guima-raes de Araujo; 2806 — Helleno Mario de Cas-tro; 2807 — Dcho da Costa Alemão; 2808 —Nadyr Pinho Alves do Valle; 2809 — ZuleicaDuarte; 2810 — Yoland- Marques da Cunha;2811 — Mauricio Sustini Sibeiro; 2812 •Ivone Pinto Coelho; 2813 — S$*t. Henri-ves; 2814 - Lady Borroso dc v,_mbl.rt0 d_Antônio F. L. de Mattos; - % B Rejs.que F. L. de Mattos; 2817 — . u

' M

'Silva Peçanha; 2S18 — Sadoe Thale_\ . KnhrTt2819 — Gloria Morena; 2820 — Sylv.-C,una; 2821 — Olindo Motta; 2822 — ...Deiwl; 2823 — Roberto Ruiz; 2824 — My.N„.da Rocha Pinto; 2825 — Luiz Barbosa; 28.

Neusa de Castro; 2827 — Arcy Tenorio Al- ^c-buquerque; 2828 — Ierecè dos Guaranys; 2S29

Helena da Costa Leal; 2830 — Edna Mayde Alencar Almeida; 2S3Í — Armando DurvalMendes de Paiva; 2832 — Edyt B. Paes deBarros; 2S33 — José Luiz da Silva Albuquer-que; 2834 — Gil Ferreira de Azevedo; 2835

Milton Silveira Salgado; 2S36 — Luiza B.Ottoni; 2837 — Francisco B. Ottoni; 2838 —Caudio E. Mendes; 2S39 — Carlos EmmanuelCosta; 2840 — Teresinha de Jesus Costa; 2841

Roberto Alves Torres; 2842 — João d'Avilade Freitas; 2843 — Wilson Peixoto: 2844 —José Luiz da Silva Albuquerque; 2845 — An-tonio Alves Torres F.; 2S46 — Pedro Carnei-ro; 2847 — Paula Xavier; 2848 — Nair No-gueira Pinto; 2849 — Luciano Gomes Pinho;2850 — José Carlos Penna; 2S51 — íris Li-ma; 2852 — Alexandre Ceiam; 2853 — JoséHorta Aguirre; 2854 — Mario Machado deAraujo; 2855 — Alice Floriâo da Silva; 2856

Léa Maria Hungerbuhler: 2857 — Rosa deLima; 2S58 — Nilza dos Santos Xeffer; 2859Nilsta dos Santos Xeffer; 2860 — Neyde deAraujo Lima; 2861 Victor dos Santos Xeffer;2S62 — Roberto Paranhos; 2863 — MarioWalter Nogueira-, 2864 — Ionio Portella Fer-reira Alves.

SAO PAULO2865 — Orlando Lotti; 2866 — Ariovaldo

Botter; 2867 — Victor Chiarella; 2868 — Ro-drigo da Luz e Silva; 2869 — José Marquesde Oliveira; 2870 — Rejane Pacca; 2871 —Nilton Pilz.

MINAS GERAES2872 — Norman Kanitz Vianna; 2S73 —

Norman Kanitz Vianna; 2874 ¦— Carlos Frede-rico Soares; 2875 — Maria Helena Quintinodos Santos: 2870 — Nilza Pinto de Rezende;2877 — Ida Foscolo Franca.

ESTADO DO MARANHÃO2R78 — José Maria Costa Fernandes; 2879

— limar Furiati; 28S0 — Hilda Pacheco Ser.ra; 2S81 — Haroldo Cardoso Padilha.

PERNAMBUCO28S2 — I.eny Guimarães; 2S83 — Hélio Vio

tor Ramos; 28S4 — Elys Paraiso; 2885 —Braulia Lucas Alves.

RIO GRANDE DO NORTE2886 — Teresa Maria Peixoto; 2S87 — Jua-

rez Marques Pimentel; 2888 — Vinicio Freire.ESTADO DO PARANÁ'

28S9 — Hamilton Cordeiro da Paz; 2890 —Maria Leonor Silva; 2891 — Neuza ConceçãoBraz Toscano.

ESPIRITO SANTO •2892 — Eny Marqurs; 2SH3 — Murillo Se-

queira Dias; 2894 — José Macedo de AndradePereira.

ESTADO DK

2893 — Maria d- .. .!__2Í__Í. .- . _- ..... Man» de Lourde»de Pereira Cardoso; "»•Mitehell.

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O TICO-TICO - 28 — 21 -— Dezembro — 1932VmmmmmmmmmmmmnmmmmmmmmmmmmmmmmnmmmmmmmmmmTmmmm tí a-_ns.t-r-.r-i a—.i

Mozart escrevendo seu primeirotrabalho

Quem ' nunca ouviu falar emWolfanp_?' Amadeus Mozart, quefoi o' genio musical mais versa-ti'* que o mundo tem conhecido.No emtanto, elle jaz num tumu-Io desconhecido.

Mozart nasceu em Salzburgo,na Áustria, em 1756. Muito me

M O Z A R Tnino, compoz um concerto, quese verificou ser coherente e melo-dioso, mas que só poderia ser to-cado por um virtuoso.

ESTADO DO PARA*

2898 — Maria Lúcia Martinsi 2899 — Jo.st dos Santos.

ESTADO DO riAUHY

2900 Lucidio Veiga de Almeida; 2901 —João Gabriel Baptista Neto.

ESTADO DE MATTO GROSSO

2902 — Francisco Nonato de Faria.

PARAUYBA DO NORTE

2903 — Antônio Carvalhr;.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO2901 — Lamir Haddadj.

ESTADO DE SERCirE

2905 — Marilia Mclins.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO2906 — Maria Zoé Nevea dc Mello Alvim;

CAPITAL FEDERAL

2907 — Mario Raymundo; 2908 — luto deAlmeida IJerolatti; 2909 — Maria Lúcia Tei-5_í! Keeo: 2310 — Dinorah do Carvalho--311 — Darcilia Pires de Almeida; 2912 —/dlu Santos; 2913 — Dilson Cuarinrllo; 2914— Alíredo de Oliveira Branco; 2911» Wil-soo Machado; 2916 — Ary Brandão Pereira.

PERNAMBUCO2917 _ Jou Mlrio Fr(.;re>

ESTADO DO RIO2918 — Mayston Copie Bahia.

ESTADO DO CEARA'

291J — Lilian Mota Cavalcanti.

ESTADO DO RIO CRANDE DO SUL-920 — Leaita B.iüo.

SANTA CATIIARINA

MM — Elthy Ribeiro Come».

SAO PAULO

2922 — Maria doa Santos Fonseca- 292J —Adnéa Du Paia; 2924 — Danilo Del Monte.

DISTRICTO FEDERAL

2925 — José Emiry Carneiro; 292C — Fe-l.cidade Vianna; 2927 — Sérgio Faustino deFigueiredo; 2928 — Humberto Bastos Louren-co; 2929 _ Kodrigo Coelho de Albergar»; 2939Mario Antonia Barata.

ESPIRITO SANTO

2931 — Danton Pescadinha.

ESTADO DE SERGIPE

293Í — José Mauricio Cardoso Botto- Í9JJPaulo Barbosa.

PERNAMBUCO

2934 — Arthur E. B. Warderley; 233S —Fernando de B. Wanderley.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO2936 — Yolanda K. Viaro; 29Í7 — DilcaMenezes de Figueiredo.

Gíiiamli

eje/ãl>rr>

nac.s.

está ú vendaem todos 03pontos do jor-— Preço: 6?000.

Mozart lutou sempre com dif- jjficuldades porque nunca foi bempago. Teve de empenhar a suabaixella dc prata em 1790 parapoder assistir á coroação do im-perador da Áustria.

RIO CRANDE DO NORTE2938 — Edmundo M. Fonseca; 2939 — D*.Jio fU. Fonseca. ^^

DISTRICTO FEDERAL

«9,V° *_AIfThr*IJl **."•» L*» Bi-tcncourt;

~ Alf««l» da Cruz Machado 2942 J.Mene».1! """'^ "" ~ U™ici° ¦»•

SAO PAULO2941 — Rosine Helena StelU; 2945 — Ho-antro Henrique Rosa Rangel.

DISTRICTO FEDERAL

2946 — Gladya Mason; 2947 — Octavio NeyBrasil; 2948 — Áureo Valter Teixeira.

RELAÇÃO DOS CONCORREN-TES, QUE, TENDO ENVIADOSOLUÇÕES FORA DO PRAZOESTABELECIDO, NÃO EN-

TRARAM EM SORTEIO:CAPITAL FEDERAL

lor Velloso, Moema Orasco, Juvenil Thia-to /. Guiiiut.\.-, Wilson Pacheco Alves, Al-Uerto Couto, José Augusto Briuo Loureiro.ESTADO DO RIO DE JANEIRO

>rdrs Viega», Jorge Abreo Pe-./'¦tire Soares Pereira.

SAO PAULOLuiz Cario, da Silva, Célia Rocha Elb I.

BAHIA

Maria Helena C. Raimundo Schaum.

TARA'

Antônio L. Veiga Cabral. Tlerwinha de Je-•J" Leio, Oicar Calvi, Moreira. Orlando d.Morae. Rego, Jo* de Moraes Rego,

riAUHY

OJmir Baltazar Nobre. José Serra VI«'r.

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21—-Dezembro — 19.12 — 29 O TICO-TICO

nossresultado do CO.NCURSO N. 3.to.

Solução exacta do concurso: A coragem sema força c ridícula, a força sem a coragen é des-pre.i. .1.

Solucionislas: — Waldemar Dias Azevedo",Aiilonio José Cama de OUviâra; Jorge Gonçal-ves Andrade, Manoel Andreiolo; Manoel Anto-nio Salgado Filho, Francisco das Chagas Lima,Gerson Fleischhancr, Djalma Assumpção, Clau-dio Sutherland, Nelio Aoquarone, Ccsario Bastosdc Souza Carneiro, Ronaldo Flaquer da Rocha,Jorge M. Porto, Moacyr M. Porto, Estanislau«Ia Kocha, Bella Gringlas, Nicanor Câmara, Al-cinio Moreira, I.c_io Coutinho, Rubens Oliveirade Azevedo, Jorge Alberto Veiga de Medeiros,Astrogildo Miranda, Nylton Ayres de Souza,l>ynalmo dc Souza, Myro Magaldi Vianna, Nel-*«_ Galha, Cecília Barbosa Alves Pereira, AldyrMadeira «le Mattos, Luiz Carlos C. de Mcne-xes, Kleber Regai, Ermezilde dos Santos, Feresl_trif, José Carlos Prado Júnior, Cesarina Coc-ci, Mario Aduolfi, Cláudio Castan-hcira Brandão,Paulo Neves, llabib Dacca, Sebastião d'AngelaCastanheira, Octavio Bueno Rodrigues, Aldo Kar-»as_ Júlio Oliveira, Odette Vianna, .Lourdes Sei-xas do Amaral, Luiz Gonzaga de Pinho, Clari-nha Bittencourt, José Lopes Veiga, Paulina doMenezes Coelho, Odette de Menezes Coelho,Quirino de Menezes Coelho Filho, Walter Chia-ri-lo, Dulce Mello, Maria José de Freitas Sal-Kuc.ro, Zavem J.ahi._lian, Maria da Penha Lübc,Ghislamc Ourin Martins, Rosa Fernandes Al-ves, Elza F. Moraes, Walter Ddayti, Lúcia doBrito, Nelson R. Peres, Maria Rita M. Olivei-ra. Jeannita Mendonça, L«_i Melgaço Filguci-ras, Maria da Conceição Simões Rolim, ElysiarPocípcu Aratijo, Litiane Ramos, Jonas «CorrêaNeto, Sylvina Galvão, Aluyzio de Moraes Snel-iod. Ursulina Soares, Ar. Magalhães, José Fio-

. Amcly Pedroso de Lima, Nilza Santos,Arthur Luiz de Barros, Lindolpho Martins Fer-reira Júnior, Moacyr Custodio Varejão, ÁlvaroAlves de Farias, Mary dos Santos Franco, JoioBosco I_*mos Ferreira, Antônio Abi Ramia, JoãoEduardo Sá Lucas, Dirceu de Miranda Cardilha,Francisco de Paula Guimarães, Antônio Piraen-tel Winy. Ileliton Motta Haydt, Maria AliceRrfpuUa, Paulo Calazans d? Barros, Neydc doCarvalho, Onetrita Ribeiro Quint*auil_ia. Fer-sand.i Juare2 Pitanga Tavares, Olyntho PitangaTavora, Renato Pitanga Maia, Leticia Velho daSilva, Nilton N. C. Freitas, Adhemar Jlabib,Luiz de Catão de Mesquita Souza, «Dswaldo Le-mus dos Santos, Fernando Celso Guimarães, lie-Irna de Souza Santos, Leda Corrêa de Mello,Virgílio de Freitas, Jeuy Cony, Paulina Augus-ta de Souza, Pedro Karst, Ida do CouUo, Fer-Bando Octavio Gonçalves, Elvira Biarott. Mano,Elietc de Carvalho, Fernando de Seixas Barros,

..Vera Landucci. LuLta de Seixas Barros, Oswal-do Ferreira Santos, Ary Mart.ns Real Oç ida-Bna Peçanha de Oliveira Barros, Adelia 1 eça-_ha de Oliveira Barros. Maria Araujo Uaeycn*.Maria Amélia dc F. Pacheco, Jovem C. JçseGomes, Antônio Cláudio da Cunha Noronha.

• flS.71.

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Empregadas com suecesso nas mo-lestias do estômago, figado ou intes-tinos. Essas pilulas, além de tônicas,são Indicadas nas dyspepslas, doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso dl-gestivo e regularlzador das funcçõesgastro-intestinaes.

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Sejaaanfíçaou a moderna..

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êlixirdcMameconstitue sempre

vmpraserfDepuro 'Fortalece Engorda

bem Dias Leal, Antônio Christovam Monteiro,Nazarcth Cardoso, Roberto Monte, Decio Ro-bim, Luzia Antonia, Álvaro de O. Fernandes,Kiuii--e Ferreira de Carvalho, Darcylla Daisy Fi-nheiro da Silva, Sylvio Ferreira de Andra«les,Sérgio ScLastião G. de Figueiredo, Lídia Bas-tos, Oswaldo Dias, Eurydice O. Salazzo, Cie-lio Carvalho, Newton «Ia Silva, Marco AmelioPalmieri, Humberto Duarte, Paulo Carvalho Ne-to, Dora Cardoso, Euclydes Santa Cruz, CarloiAugusto Prata, Zita Baptista Pereira, Elza A.Ramos, Jahyr Veiga, Américo do Carmo Pinto,Hélio Estrela Pinto, Nicetas Ghignatti, GilsonTorres, Almir Nascimento, Luiz Gonzaga daSilva, Yvonne Reis, Henrique Bastian Alves,Antônio F. Lapoentc, Carlos Francisco Valente,Oswaldo Herrera, Maria Apparecida Fonseca,Luiz Conzaga Correia da Rocha, José CarneiroNeto, Antônio Angelini, Virgínia Guimarães daSilva, Roberto Ferreira da Rocha, Amaury Go-mes Lesaige, Octacilio Ferreira Machado, Didi-ro Falkenbach. Uflachcr, ítalo Moraes Costa,José Antônio da Costa e SA, Henrique R. Ca-valeanti, Ernestino Fischer Santos, Neuza EUyBaldessarini de Araujo, Helena Augusta Cordei-ro, Luiz Oliveira da Silveira. Gaspar Gonçal-ws Júnior, Jorge da Silva. Helena Bu.no dos

Reis, Mario Fonseca, Edcmir Garcia da Costa,Regina Maria B. Ottoni, Jusil C. de Plácido cSilva, Ricardo Grecco.

•Foi premiado, com um lindo livro de historiasinfantis, o concurrente:

RONALDO FLAQUER DA ROCHA

de 8 annos de idade e morador a rua~T?tixoWGomidc n.<> 92, em São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3.710

Respostas cerlis:

1," — Verde.ü.» — Simão.3.» — Verão.4." — Serpente.5.» — Missa — Asiim.

Soliicwmslas: — Lecticia Vc_o da Silva, Ate-xandre Medices R. da Silveira, Luiz Catão doMesquita, Oarinha Bittencourt, Asmy Maura,Musa d'Angelo Castanheira, Maria Teresa Cas-tanheira, Paulo Fernando Gonçalves Braga,Francisco D. Veras, Eloisa Biasotto, No,'miaChurqui, Oswaldo Lemos dos Santos, Jeracy Pi-nheiro Guimarães, Ida Do Coutto, Fernando Oc-tavio Gonçalves, Ney de Carvalho, Eliete deCarvalho, Fernando de Seixas Barros, Luiza deSeixas Barros, Ksan Leal, Jovem C. José Go-mes, Haydée Pereira da Costa Valente, JamirBarrego, Zita Baptista Pereira, Paulo CarvalhoNeto, Milton N. C. Freitas, Eucliies SantaCruz, Carlos Augusto Prata, Eulina Reis, Gíl-son Torres, Luiz Gonzaga da Silva, Ivan JDuar-te, Henrique Basti-r Alves, Iza Helena NevesPrado, Idalina Narciso, José Antônio da Costae Sá, Octacilio Ferreira Machado, Joaquim Bar-bosa de Castro Mattos, Adelia Bernardes, Aniau-ry Gomes Lisaige, Ernestino Fischer Santos,An«." -<-¦ /, de Carvalho Filho, Aristhéa de Cas-t;** "*» i^o, Luiz Oliveira da Silveira, IveteCur^'-. He*iio E. Cordeiro Bittencourt, Euryde-ce Rodrigues, Neusa Gomes, Sérgio Felicio dosSantos, Wilson Figueiredo, Nilza Marques Leão,Fábio Salgado, Condesmar Marcondes, José Glan-zmajm, Ventura Alves Ferreira Filho, José Mas-sena, Consuelo Maia Oliveira, Lucy Melgaço FU-trueiras, Jusil C. de Plácido e Silva, RcvecaChcrmon, Maria da P. Lübe, Maria de Lour-des Conglet, Aluysio de Moraes Sui.kon, Ary deMagalhães, Celso A. de Araujo Franco, Wan-da Mosso, Aloysio G. de Figueiredo, Amely Pe-droso Lima, José Florencio, Wanda Pimentel1'antoja, Regina Maria B. Ottoni, Maria deLourdes Ferreira, Joel Gonçalves de Freitas, Ma-ria Stella do .Amaral Farias, Célia Garcia deSouza, Cléa Campos de Albuquerquer, MariliaDias Leal, Vera Margaret Chrimes, Vicente doPaulo Penido, Maria Apparecida Pinto, AntônioChristovam Monteiro, Yára Salgueiro, RicardoDamelio Grecco, Eunice Ferreira de Carvalho,Roberto Monte, Braccinin Bracciní, Darcylla Dai-

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O TICO-TICO 30 21 — Dezembro — 1!

(N^^Wi^ rWW*W-^>iu0W(-* *h**A^^S/\s\/\i''\SN^.^hAi^A^SSi'%'\S^*'

USAJuventude

ALEXANDRE

Para os ca bellosCASPAe

calvicie:

sumpção, Geraldo Guimarães, Siiunlicio MouraFilho, Clotildes Neves, João Baptista da Silva,Maisa de Sales, Irene Gonçalves Ferreira. Ede-mir Garcia da Costa, Jorge da Silva. HelenaBueno dos Reis, Krrdy Mello, Adelia I*cça::l].ide Oliveira Barros, Oclidamia Peçanha de Oli-veira Barros. Antônio Cláudio da Cunha f-ior*-*-nha. Arthur Rosenburg, Odette Vianna. DecioRa*im, Nancy de Azevedo Werneck Moreira,Berenice Bezerra Maran, Nysia Mares Guia,Olga Carvalho Valentim. Vt* Marinho. DivaFreitas Seixas, Eneida Martins Senna, Rosa Pi-res, Luiz Veiga, Carlos Hugo Winckler, Nelson

Mello"***""»: Mesquita, Maria das Dores Oliveira.Ivo Pereira doa Santos, João Francisco R. Lui-res. Santos Oliveira, Mario Wilson Coutin to,Ivo Pereira Santos.

Tot premiado, com nm lindo livro dc historfiinfantis, o concurrente:

KREDY MELLO

de 7 annos de idade e residente a Alamda SãoBoaventtira, n. 134, em Nictheroy, EitiJ.) doRio dc Janeiro.

CONCURSO N. 3.719Para os leitores desta Capital e dos Estados

sy Pinheiro da Silva, Yvclte Costa, Maria Ame-lia Ferraz, Diva Lessa Martins, Paulo Gamade Miranda, Moacyr Custodio Varejão, ÁlvaroAlves dc Farias, João Bosco Lemos Ferreira,Carmen Sylvia Martins Ferreira, Francisco dePaula Guimarães, João Eduardo Sá Lucas, lie-liton Motta Ilavdet, José Pereira, Paulo Cala-zans de Barros, Jorge Gonçalves Andrade, An-tonio José Corrêa de Oliveira, Valentina M.Breves, Djalma Lima Filbo, Zeniih Fleischha-ner, Graciette Menezes, Ronaldo Flaquer da Ko-[!ia, Jorge Alberto Medeiros, Milton Ayres daSouza, Luiz Gonzaga Alves de Mattos, MyroMagaldi Vianna, Nelson Galha, Aldyr Madeirade Mattos, Gerardo Dourado, Luiz Carlos Ca-bral de Menezes. Klcber Regai, Oililia FerreiraFagundes, José Carlos Prado Júnior, Djalma A*-

I , íilílJ 1 , _ fiii.it--i---^J I

PlIHHlíMllMll I l_-_-_-_^_-_-_-__-_-_-__-^_LIUm outro concurso de armar, ia-

cil c interessante, é o que offerece-mos hoje aos nossos queridos ami-guinhos. Recortem os pedaços doclichê acima e formem com elles.dispondo-os de certa maneira, a fi-gura do Dr. Elephante. Assim fa-

zendo, terão achado a solução doconcurso.

As soluções devem ser enviadasá redacção d'0 TICO-TICO, tra-vessa Ouvidor, 34, Rio, separadasdas de outros quaesquer concursos

^^^^AA^l^^A^A/vvv^^AAAA^A^^^^^^^^^^^tf^^^^vvwvvv^vvvvvvvvvs I

A ÜORD

JA DE PICOLÊ= (Continuação)

[ "^

Em continuação a série de exercícios paraemmagrecer, Picolé não esmorecia. Havia juradopara si mesmo, que voltaria ao seu neso normal etanto fez aue..»

...depois de algumas semanas, o nosso heróeconseguira o seu intento. Mas durante todo esteperiodo de exercícios, Picolé não deixava de beberseu leite. (FIM)

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21 — Dezembro — 1932 - 31 — O TICO-TICO

e acompanhadas não só do vale quetem o n. 3.719, com0 também daassignatura, idade c residência doconcurrente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 16 de Janeiro vin-douro, daremos como premio, porsorte, um lindo livro de historiasinfantis.

¦wk \^4 mJmmmÊmX:mmmammmmm7*rr~mr*r**m*mmm3719

CONCURSO N 3.720

Para os leitores desta Capital c dosPstados próximos

Perguntas:

1» — Sou fruta muito gostosamas se me trocarem tuna letra sereiagasalho. Que sou?

(2 syllabas).-.

Herminio Corrêa de Miranda

¦ — Oual o Estado da Aüema-nha que sem a inicial é um paiz eu-ropeu ?

(3 syllabas).Ary R. Santa Cruz

ARTEBORDAR

Desta capital, au capitães de*Safados e do muitas cidades do ta*terior, constantemente somos eon-sultados se ainda temos os ns. de1 nn do "Arte de Kordar**. Par-Urinamos a todos que, prevendoo facto do maltas pessoas ficaremcom aa suas coUccções desfalca-das, reservamos cm nosso cscrl-ptorlo, rua Sachet m. «4, Klo, to-dos os números Já pnbllcados, paranttender a pedidos. Custam o mee-mo preço de 2$000 o exemplar emtodo o Brasil e também encontra-dos em qualquer Urraria, Casa deFigurinos e com todos os Tfndfjdoros de Jornaes do paiz.

GYMNASIO LEONCIOCORREIA

O professor Leoncio Correia,que foi director do GymnasioParanaense, da Escola Normal eda Instrucção Publica do Paraná;que exerceu, a convite de Quin-tino Bocayuva, o cargo de dire-ctor do Gymnasio Fluminense; quedesempenhou as funeções de di-Jrector do Internato do GymnasioNacional e de director geral daInstrucção Publica Municipal daCapital Federal, tendo leccionado,por muitos annos, como cathedra-tico da Escola Normal, Historia doBrasil, Historia Universal e His-toria da Civilização, que, em quasitodos os números d'0 Tico-Tico,encanta a alma da creança comseus primorosos escriptos, vaefundar nesta capital, á rua Copa-cabana n. 962, p Gymnasio Le-oncio Correia.

Essa noticia deve encher damais justa alegria o coração devocês. Uma escola que se abre soba direcção de tão eminente edu-cador como é Leoncio Correia éuma opportunidade de beneficiotão grande para a infância, queO Tico-Tico não lhe pôde regatearo seu mais sincero applauso.

O Gymnasio que Leoncio Cor-reia acaba de fundar destina-se ú.educação e instrucção da infânciae da mocidade, com cursos dejardim da infância, instrucçãoprimaria, commercial e gymna-sial, educação physica, regidos porum corpo docente constituido dasmais eminentes figuras do ma-gisterio nacional.

O Gymnasio Leoncio Correia,que recommendamos aos pães, re-ceberá alumnos externos, semi-internos e internos e terá, ao ladode uma orientação didactica mo-derna e efficiente, uma vigilan-cia bondosa, paternal, mas ener-gica, de maneira a evitar surpre-sas desagradáveis.

Ficando o Gymnasio LeoncioM/VUVWIflMVhNWSAMANVVWVWUM

3* —%Qual o nome de homemformado por dois tempos de verbo?

(3 syllabas).Amadeu Corrca

4m — Qual a fruta cujo nome éformado pelo animal e pela varia-ção pronominal?

(3 syllabas).Paulo Moreira

5* — Elle é homem.Ella é mineral.

(2 syllabas).Edmir Garcia da Costa

Correia muito próximo da incomiparavel praia de Copacabana, 03alumnos, acompanhados pelo res-pectivo inspector e, não raro, pelopróprio director também, farãoexercícios respirando um ar toni-ficante, tornando, assim, uma di-versão agradável em verdadeiraescola de energia physica.

As soluções devem ser enviadasá esta redaccão, separadas das deoutros quaesquer concursos e acom-panhadas não só do vale que tem on. 3.720, como das declarações denome, idade e residência do concur-rente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 12 de Janeiro, dare-mos como premio, por sorte, entreas soluções certas, um livro de his-torias infantis.

^^L\^L_\_M _ ^^áaaHafal^BiBBBBU

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aaavS^SNSPjEanafaSaC Wt0> M3»Hl*

NÍ5 3-7^o. iP*5^^

Um livro para as festasescolares

Estamos no fim do anno, naépoca das festas escolares, nasquaes todas as creanças tomamparte dizendo versos, represen-tando comédias, exhibindo habi-lidades.

Ha uma difficuldadé, no em-tanto, para a organização das fes-tas escolares. Os livros de ver-sos infantis, de monólogos, dia-logos não existem em grandenumero e as professoras andamâ cata de tal espécie de literatu-ra infantil. Nem sempre encon-tram o que procurara.

E' que não sabem da existen-cia do "Álbum Infantil", o ver-dadeiro livro de creanças, collec-ção de pontos da historia doBrasil em Verso, lições de morale civismo, monólogos e diálogos,escriptos especialmente para asescolas por Augusto WanderleyFilho. Tão útil repositório deliteratura pode ser adquirido naLivraria Pimenta de Mello —Rua Sachet 34, Rio, pelo preçode cinco mil réis.

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__ _—_ AS AVENTURAS D0 çhiquinho nsjg|A' straíosphcra | \

Chiquinbo, em véspera de exame, pegava nos li- ;"|É íiíJu/jiif ^**»V ¦ chorando, citando nomes de amigos. Elle sonha-vros, mas com tal preguiça que acabava dormindo. i**»^®*». MmÍIIüW^ va com a *"¦'''' ^"a ^ie c*'z'a Que 'a subir num balãoNessa posição foi elle encontrado pela Lili, num pe- d^Tyn^P ^ stratosPnera s° para não ter o desgosto de ver osádelo terrível, gemendo, ora gritando ora. . mtf _í^-:-M ^fri I"""'""'0 reprovado. E assim fez. Embarcou com .

. Benjamim e Jagunço e lá se foram pelos ares.Çhiquinho não poude impedir. Elles morreriam cer-tamente e por culpa delle. Lili já estava arrependi-da, ruas não podia retroceder. De repente o balãocomeçou a murchar, perdendo...

. ga2 e consequentcment«e a cahir. Todos gritavame ninguém se entendia. Iriam cahir num no quandoJagunço, para salvar os companheiros, se atirou aorio. Nesse momento Çhiquinho acordou com, umapancada...

no hombro. dada pela Lili O nosso heroe nãosabia onde se escondei Então prometteu a Lili queiria estudar sem dormir Cumpriu a promessa, pois.foi approvado com distincçào.