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Aula de Contabilidade Internacional Faculdade de Contabilidade e Gestao – UP Msc: Sergio Alfredo Macore Compilado por Sergio Alfredo Macore, 846458829 1 História da Contabilidade

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Aula de Contabilidade Internacional

Faculdade de Contabilidade e Gestao – UP

Msc: Sergio Alfredo Macore

Compilado por Sergio Alfredo Macore, 8464588291

História da Contabilidade

Períodos Principais da História da Contabil idade(segundo Federigo Melis, 1950)

Compilado por Sergio Alfredo Macore, 8464588292

Contabilidade do Mundo Antigo Período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era

Cristã, quando apareceu o livro Liber Abaci, da autoria de Leonardo Pisano. Contabilidade do Mundo Medieval

Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis(Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494.

• Contabilidade do Mundo Moderno Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da obra: La

Contabilità Apllicatta alle Amministrazioni Private e Pubblicheda autoria de Franscesco Villa.

Contabilidade do Mundo Científico Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

Períodos Principais da História da Contabil idade(segundo António Lopes de Sá, 1998)

Compilado por Sergio Alfredo Macore, 8464588293

1. Intuitivo primitivo Período pré-histórico da humanidade caracterizada pelas manifestações

rudimentares de arte e pre-escrita, dedicado a simples memória rudimentar da riqueza.

2. Racional Mnemónico Disciplina de registos como método de organização da informação,

ocorrido na antiguidade, iniciado cerca de 400 anos antes de Cristo.3. Lógico Racional

Preocupação com a evidência de causa efeito dos fenómenos. Organização em sistemas primários que deram origem às partidas

dobradas. Desenvolveu-se na idade média da humanidade, a partir da segunda

metade do século XI.

Períodos Principais da História da Contabil idade(segundo António Lopes de Sá, 1998)

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4. Literatura Difusão do conhecimento com a produção do de matéria escrita Preocupação em ensinar através de livros escritos por autores

preocupados com a forma de como realizar os registos e demonstrações; Inicia-se a partir do século XI, tendo como berço o mundo islâmico,

acelerando-se, no ocidente.5. Pré-Científico

Busca intensa de conceitos, raciocínios e definições em matéria de registos;

Ocorrência de primeiras teorias empíricas, que abriram caminho para a lógica do conhecimento contabilístico;

Inicia-se no século XVI, prolongando-se até o início do século XIX.

Períodos Principais da História da Contabil idade(segundo António Lopes de Sá, 1998)

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6. Científico Aparecimento das primeiras obras científicas e estabelecimento de

bases das escolas do pensamento contabilístico; Época em que se passou a estudar a essência dos fenómenos

patrimoniais. Inicia nas primeiras décadas da primeira metade do Século XIX.

7. Filosófico-Normativo Vivido a partir da década 50 do século XX. Preocupação em normalizar as informações e a penetrar na

interpretação conceptual. Enfoque no entendimento profundo e holístico dos fenómenos

patrimoniais.

Período Intuitivo da Contabilidade

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Contas primitivas, que identificavam objectos e a quantidade desses objectos;

Antes do homem saber escrever e calcular, o homem registava em pinturas líticas, gravava em ossos de rena o património de que dispunha;

Admite-se que há 20 anos atrás o homem já registava em contas primitivas aquilo de que dispunha;

Período Racional Mnemónico da Contabil idade

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Desenvolvimento das sociedades, apoiado no Estado, no poder religioso e das riquezas com um papel chave no desenvolvimento da contabilidade;

As imensas riquezas da Suméria constituiram o ambiente propício para o desenvolvimento da escrita contabilística;

Desenvolvimento dos registos contabilísticos em grandes civilizações como Mesopotâmia, Egipto, Índia, Grécia e Roma.

No Egipto o escriba era considerado como o “máximo profissional” ou seja o mais digno de todas as profissões.

No Egipto aos contadores confiavam-se tarefas administrativas de alto significado, inclusive diplomáticas e até militares.

Na Grécia a contabilidade do Estado e dos templos era independente e a pública era gravada em estrelas de mármore e estas colocadas em praças públicas para que todos tomassem conhecimento das entradas e das saídas do dinheiro.

No tempo do Marco Aurélio (161-180), o Contador Geral era o homem melhor remunerado da Administração pública de Roma, com honorários de 300.000 sestéricos ao ano

Período da lógica racional da Contabilidade

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As partidas dobradas representam o mais expressivo avanço havido na escrituração contabilística havida no milénio passado.

Não de conhece o autor das partidas dobradas; As principais explicações para o nascimento das partidas dobradas baseiam-se no crescimento do

capitalismo nos fins da idade média, a aplicação dos números árabes na escrituração, a necessidade de dar relevo ao lucro, a ampliação das operações cambiais, etc.

Nascimento das partidas dobradas em Toscana, Itália, entre 1.250 e 1.280; Importantes documentos e livros editados em 1307, 1330 e 1340 que se encontram na Aysofia Biblioteca

de Istambul que referem que as partidas dobradas. Nos livros de então já referências ao registos no diário, Razão, livros Auxiliares, Livros Fiscais e livro

específico de apuramento de resultados; Como os italianos dominavam os mares com as repúblicas de Pisa, Génova, Amalfi, Veneza e tinham

coméricio com o oriente, é muito provável que as partidas dobradas tenham chegado à Toscana através do intercâmbio comercial.

Mesmo com o desenvolvimento científico e tecnológico que se vem registando, as partidas dobradas continuam a ser o fundamento da ciência e técnica contabilística.

Vida e obra de Luca Pacioli

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difusor da do genial sistema das partidas dobradas, o qual revolucionou a técnica contabilística;

Luca Paccioli nasceu em Sansepulcro na Toscana-Itália no ano de 1447. Proveniente de uma família pobre, o futuro de Pacioli avizinhava-se pouco promissor.

Ele juntou-se a um mosteiro Franciscano em Sansepulcro e tornou-se num aprendiz de um homem de negócios local.

O jovem Pacioli cedo abandonou as suas aprendizagens para ir trabalhar como matemático para uma escola.

Pacioli e o seu amigo Piero della Francesca foram para Appenines, onde Francesca conseguiu que Pacioli  tivesse acesso à bbiblioteca de Frederico, Conde de Urbino.

A colecção de cerca de 4000 livros permitiu-lhe aumentar os seus conhecimentos em matemática.

Francesca apresentou Pacioli a Leon Baptist Alberti, que se tornou seu novo mentor e levou Pacioli para Veneza onde lhe arranjou um cargo como tutor dos três filhos de António de Reimpose, um rico mercador.

Vida e obra de Luca Pacioli

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Durante este tempo e mais precisamente em 1470, Pacioli, com a idade de 25 anos, escreveu o seu primeiro manuscrito sobre álgebra, o qual era dedicado aos três filhos de Reimpose.

Alberti também apresentou Pacioli ao Papa Paulo II que encorajou Pacioli a tornar-se monge e a dedicar a sua vida a Deus.

Depois da morte de Alberti, em 1472, Pacioli aceitou a sugestão do Papa, e fez os votos para Franciscano.

Vida e obra de Luca Pacioli

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Em 1475, Pacioli tornou-se professor na universidade de Perugia, onde ficou durante seis anos, tendo sido o primeiro a leccionar uma cadeira de matemática nessa universidade.

Em 1494 Pacioli, com 49 anos, publicou o seu famoso livro “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornaliti” (colecção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, proporção e proporcionalidade), conhecido apenas por “Summa”.

Uma secção deste livro tornou Pacioli muito famoso: A secção “Particulario de computies et Scripturis”, um tratado sobre a contabilidade.

Vida e obra de Luca Pacioli

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O “scripturis” foi depois descrito por alguns como “um catalizador que lançou o passado no futuro”.

Pacioli foi a primeira pessoa a descrever contabilidade de dupla entrada, também conhecido como método Veneziano.

Este novo sistema era o último grito que revolucionou a economia e o comércio. O “Summa” tornou Pacioli uma celebridade e assegurou-lhe um lugar na história como “o pai da contabilidade”.

Este livro foi o tratado de matemática mais lido em toda a Itália e foi um dos primeiros livros publicados na imprensa de Gutemberg.

Vida e obra de Luca Pacioli

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A obra de Pacioli tornou-se instantaneamente famosa e, em 1497 ele foi convidado para ir para Milão ensinar matemática na corte de Loduvico Maria Sforzo, duque de Milão.

Um dos seus alunos viria a ser Leonardo da Vinci. Durante os setes anos que Pacioli e da Vinci passaram juntos, os dois entre ajudaram-se para criar duas obras primas que iriam ficar para a posteridade.

Da Vinci ilustrou o segundo mais importante manuscrito de Pacioli “De Divina Proportioni”. Pacioli por sua vez ensinou a da Vinci perspectiva e   proporcionalidade.

Isto permitiu a da Vinci criar uma das suas maiores obras primas; um mural na parede norte do claustro Dominicano de Santa Maria de Graça.

Este mural é a mais famosa pintura do sec. XV, conhecido como “A ultima ceia”. A geometria que Pacioli ensinou a da Vinci viria a manifestar-se em muitos dos seus

últimos trabalhos. O próprio menciona muitas vezes Pacioli nas suas obras

Vida e obra de Luca Pacioli

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Em 1509 Pacioli deu uma importante aula sobre proporção e proporcionalidade, uma aula que realçou a relação da proporção com a religião, medicina, direito, arquitectura, gramática, imprensa, escultura, musica e todas as artes liberais. Isso deixou uma marca nas razões divinas no tempo do Renascimento.

Pensa-se que Pacioli morreu a 19 de Junho de 1517 no mosteiro de Sansepulcro.

O período da Literatura na História da Contabilidade

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Caracteriza-se pela difusão do ensino da contabilidade com base em livros;

Existência da literatura contabilistica cobre o período a partir do Sec. XI, intensifica-se a partir do seculo IV.

Alguns autores marcantes:Benedetto Cotrugli (1458);Luca Pacioli (1494);Gian Francesco Aritmético (1518)Angelo Pietra (1586)

Período Pré-Científico na Historia de Contabilidade

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Maior interesse na busca duma ciência da que explique a formação e transformação da riqueza das células sociais;

Nesta época desenvolveu-se o contismo, ou seja, a posição dos estudos centrada no instrumento contabilístico (conta);

O contismo é tido como pre-científico porque foi neste período em que se procura a explicação e a interpretação dos fenómenos aziendais;

Apesar desta preocupação o contismo é ainda pre-cientifico por falta de método de estudo que autorizasse a criação de um corpo de doutrina.

Período Pré-Científico na Historia de Contabilidade (cont).

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Angelo Pietra é tido como o precursor das teorias e do ensaio do contismo. A obra de Angelo é a primeira a analisar, fora das opticas do direito, os

conceitos de débito e crédito, valor, quantidade, preço e custo, na óptica genuinamente contabilística;

A obra de Angelo apresentava um pequeno dicionário, um esboço de um pequeno plano de Contas, classificação dos factos patrimoniais, um princípio de teorização das contas, exercício social, cronograma de actos administrativos e do profissional.

Angelo realça a necessidade de se analisar cada registo de recursos e compara-la, em cada ano, para observar como se comporta a riqueza.

Período Científico na História da Contabilidade

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Esta fase caracteriza-se pelo abandono de observar o registo e a conta como objectos de estudo.

Neste período consolida-se a ideia de que nada vale a informação se não sabemos o que fazer com a mesma e a conta é um simples instrumento de registo e não o objecto de observação.

Amadurecidas as ideias sobre a matéria contabilística, disciplinados muitos conceitos e encontradas muitas definições, estava construida a ponte entre o emperismo e o científico.

As bases do período científico consolidam-se entre 1818 e 1840 (primeira metade do Seculo XIX).

Doutrinas ContabilísticasDoutrina/EscolaCorrente Científica

Precursor – Lider Intelectual

Alguns Principais Intelectuais

Materialismo Substancial Fransco Villa Besta, Zappa e Masi

Personalismo Giuseppe Cerboni Giovani Rossi, Vincenzo Gitti, Giovani Massa

Controlismo Fábio Besta Carlo Ghidiglia, Pietro Rigobon

Reditualismo Eugen Schmalenbach Mallberg, A. Hoffman

Aziendalismo Alberto Ceccherelli, Gino Zappa

Pietro Onida, Lino Azzini

Patrimonialismo Vincenzo Masi Alberto Arevalo, Jaime Lopes de Amorim

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Materialismo Substancial

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Esta corrente científica é também denominada escola de lombarda, liderada por Franscisco Villa;

Francesco villa nasceu em Milão em 1801. Em 1826 empregou-se na Imperial Regia Contabilidade e em 1837 publicou o seu primeiro livro;

Villa dedicou toda a sua vida às ciências da Contabilidade, Administração, matemática e agrárias, quer como professor, quer como praticante e intelectual.

A pensamento desta escola foi orientado pelo livro de Villa, publicada em Millão em 1840, sob o título “La contabilitá applicata alle amministrazione private e publiche, premiada pelo imperador da Austria.

Na epoca a contabilidade já era matéria obrigatória no curso superior de ciência jurídicas e o prémio atribuído a obra de Villa tinha sido insitituido pelos Austríacos que dominavam o Norte da Itália;

Vila continuou a produzir obras até 1867, e outros trablahos literários até 1870, com grande dedicação à area pública, recebendo grandes dignidades académicas;

Villa morreu aos 83 anos de Idade, em 1884, na sua própria cidade de nascimento Milão.

Materialismo Substancial

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Villa defendia a tese de que:A escrita contabilística era a parte mecânica da contabilidade;A informação está ao serviço do contabilista e não o contabilista ao

serviço da informação.A Riqueza é a substância, que deve ser o objecto de estudo em sua

itimidade, sendo os registos apenas informações, subsídios para o estudo.Não se deve admitir que a contabilidade se limita a registar e a

demonstrar.Para Villa por Contabilidade deve-se entender “tudo o que constitui

aquele complexo de cognições e de operações, as primeiras das quais são indispensáveis e as segundas da administração, prescritas ao objecto de controlar, não só a administração mas as operações de todos os indivíduos que delas participam”.

Personalismo

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Mesmo diante das concepções materialistas da substância patrimonial de Villa muitos fortes, ainda havia influência do contismo.

O personalismo é igualmente designado escola Toscana, a qual teve como lider intelectual Giuseppe Cerboni.

Com a ascensão de Cerboni ao posto de Contador Geral do Estado, em 1876, a influência dos seus escritos aumentou consideravelmente.

Para Cerboni tudo o que ocorre na empresa ou entidade motiva direitos e obrigações e que tais relações são importantes para a vida das aziendas.

Na base da tese acima os personalistas definiram o património como conjunto de direitos e obrigações.

Axiomas da Doutrina do Personalismo Cerboniano

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Toda a azienda deve ser administrada e todas possuem um ou mais proprietários e estes não podem conseguir a gestão se não entram em contacto com agentes e correspondentes.

Uma coisa é desfrutar a propriedade, e outra é administrar. Uma coisa é administrar a azienda, e outra é custodiar a sua substância e por

ela responder materialmente. Não se pode criar um devedor sem, simultaneamente, se criar um credor e

vice-versa; O proprietário, administrando ou não a azienda, é de facto o credor da

substância e devedor das passividades pertinentes àquela, ao contrário do que ocorre com os agentes e com os correspondentes.

O débito e o crédito do proprietário não varia senão à razão de perdas ou lucros, ou ainda por acréscimos ou redução do capital originário.

Controlismo

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Assim como os personalistas fizeram oposição aos contistas, os controlistas fizeram oposição aos personalistas;

A Controlismo é igualmente designado escola de Veneza;Da oposição entre os persnalistas e os controlistas há a

destacar o debate público entre Cerboni e Rossi (personalistas) e Besta (controlista), especialmente no 1º Congresso Italiano de Contabilidade em Roma, em 1879.

O mestre Fábio Besta defendia que a contabilidade tinha como objecto de estudo o “controle da riqueza aziendal”.

Controlismo

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Besta defendia que: Nem todos os correspondentes são credores ou devedores e nem todos os

devedores são credores; È necessário abandonar o raciocínio jurídico dos personalistas para que a

contabilidade se situar numa realidade materialista de maior significativo; O direito de possuir alguma coisa, por sí não vale, realçando que o objecto

de estudo não deve estar nas relações de direito, mas sim na de utilização pra a satisfação das necessidades.

O património não é um conjunto de bens e direitos mas sim um agregado de valores, como grandeza comensurável.

As contas não se abrem para as pessoas mas sim para valores. É pelo controlo que tudo se torna relevante e o que o estudo das causas e

efeitos de tais funções são básicos.

Redutualismo

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Forte corrente do pensamento contabilístico que se desenvolveu na Alemanha;

Esta corrente defende que o verdadeiro objecto de estudo da contabilidade é o lucro, sendo o fenómeno básico a observar.

O lider da escola, Eugen Schmalenbach, defendia que o estudo da contabilidade deve mais prioridade ao rédito do que à estrutura patrimonial.

Schmalenbach defendia que o êxito ou o insucesso de uma empresa, depende dos lucros que ela possa gerar ou não.

Aziendalismo

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A azienda é a célula social onde o homem desenvolve actividades para a satisfação de suas necessidades.

O aziendalismo, economia das empresas, economia aziendal ou ciências gerenciais, é o conjunto de disciplinas que estudam os fenómenos ocorridos na azienda.

Os aziendalistas defendiam que os fenómenos que ocorrem nas celulas sociais são estudadas pela economia aziendal de que a contabilidade é uma das disciplinas.

Patrimonialismo

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O líder intelectual desta corrente é Vincezo Masi (1893 – 1977), responsável pela construção de uma teoria científica sobre o património;

A primeira difusão pública das ideias do grande Mestre foi feita através de um artigo que divulgou em Junho de 1926, na Revista Italiana de Contabilidade sob o título “A contabilidade como ciência do património”.

Masi lutou ferreamente contra os aziendalistas que desejavam eliminar a disciplina de contabilidade e substituí-la pela de Economia Aziendal.

Num artigo eloquente publicado na Revista Italiana de Contabilidade sob o título”Acontabilidade atirada fora no Canal Grande”, fez duras críticas e acusações aos aziendalistas.

Muito Obrigado

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