história das artes decorativas - actividade integradora

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Actividade IntegradoraArtes Decorativas

Egipto

1550 1069 a.c. - Imprio NovoPintura Mural EgipciaTCNICA DA PINTURA SOBRE PAREDE: O Artfice trata parede coberta com camada de estuque feito de cal branca em que o desenho era traado a vermelho. As figuras tpicas dos murais egpcios, eram representadas de perfil (rosto e nariz) mas com os braos e o corpo de frente - Lei da Frontalidade. A escrita e a Pintura estavam estreitamente vinculadas por sua funo religiosa e por escrita hieroglfica CORES:Preto; Dourado; Verde; Rosa plido ; Vermelho; Branco; Castanho; Azul. Tmpera processo de pintura em que os pigmentos so aglutinados numa emulso de gua e cola, gema ou ovo. Pigmentos - matria pulverizada orgnica (vegetal ou animal) ou inorgnica (mineral) que, agregada com um aglutinante resulta nas cores usadas em pintura.

- Dinastia XVIII -Representao dos sacerdotes de Amn. Estilo realista com preocupao com as formas e coloridos de maneira a permitir reconhecer a espcie figurada (animais), na figura humana era sempre representada sem expresso no rosto e esttica; embora as figuras secundrias como camponeses so representados de modo mais livre. Temas feitos dos faras e batalhas; cultos religiosos e mitos; vida quotidiana dos egpcios. Os Egpcios eram muito religiosos e acreditavam na imortalidade da alma, reflectindo isso na sua arte.

Egipto vs ActualidadePintura Mural Egipcia Coleco inspirada no Egipto

Cermica Grega1100- 770 A.C. at ao sc. IV e I A.C.A palavra Cermica procede do termo grego Keramus que significa argila; modelao de objecto em barro hmido, seco e cozido.

Fundo pintado a preto, enquanto que as figuras no so pintadas, deixando a descoberto a cor avermelhada do barro.

Hercules em o caldeiro de Helios. Pintor de Eleusis, cermica tica de figuras vermelhas - State Hermitage Museum, St Petersburgo, Russia, ca. 350 BC -

A tcnica do registo de pintura de Figuras vermelhas estreitou a colaborao entre oleiro e pintor, em que o primeiro moldava a pea em argila e o pintor pintava o vaso com um instrumento como uma bolsa de pastel com um bico de seringa de osso ou madeira para expor as linhas finas de detalhes.

Cermica Grega vs ActualidadeCermica Greca Lanamento All star Cermica Grega

Frescos Pompeia uma tcnica consiste em pintar sobre uma camada de revestimento de cimento fresco, gesso ou nata de cal. A pintura pode tambm ser realizada em revestimento hmido, desde que a tinta possa ser fixada. Ou numa parede revestida por argamassa recente. uma tcnica bastante antiga utilizada principalmente na Grcia e Roma, na cidade arqueolgica de Pompeia. reproduzir cenas mitolgicas ou histricas representadas que continuaram a eficaz acentuao dos valores ilusionistas. Pompeia, Casa dos Mistrios, cena de flagelao

Frescos Pompeia vs ActualidadeFrescos de Pompeia Coleco de Mil Miu inspirada na nos frescos de Pompeia

Mosaico RomanoEm Roma esta arte comeou no I- sculo A.C. e foi largamente usada em pisos, murais, fontes e at painis transportveis. Em Pompeia especificamente, foi um viveiro de mosaicistas que desde os poderosos e os abastados at o povo em geral apreciavam esta arte. esta tcnica j foi usada na antiguidade pelos gregos. Os mosaicos romanos so compostos por cubos de 1 a 3 cm a que se dava o nome de tesselas feitos com pedras coloridas (Porfrio, Mrmores, Granitos, Quartzos) cermica ou vidro, ligadas por argamassas especiais , justapostas de maneira a formar uma composio ornamental figurada ou aplicada no revestimento de pavimentos, paredes ou coberturas de edifcios. O seu suporte era feito atravs do desenho que orientava a execuo dos mosaicos. Mosaico romano, sc.II, Castle, Colchester, Essex

Mosaico Romano vs ActualidadeMosaico Romano Coleco de Claudia Simes inspirada no Mosaico Romano

Iluminura RomanicaIdade Mdia: entre os sculos XI a XII. Entusiasmo religioso com o aumento de peregrinaes, culminando nas Cruzadas para libertar a Terra Santa. Vias comercias do mediterrneo reabrem (Veneza, Gnova e Pisa), devido ao maior interesse pelo comrcio e indstria. Surge uma nova classe mdia urbana: artesos e mercadores. Papa, com papel fundamental como unificador dos pases de cariz catlico cristo. Dominante no Ocidente e parte da Europa. O Cdice substituiu o rolo de papiro, revolucionando o processo da escrita e facilitando a produo e conservao de imagens; Esta significativa alterao tcnica teve grandes implicaes, pois o Iluminador tem agora um espao mais reduzido na relao texto/imagem; O artista medieval descobriu um novo espao para representar imagens e ornamentos, as iniciais tomam forma historiada e ornada; A Iluminura era feita em mosteiros por monges copistas que trabalhavam no scriptorium; As imagens no Cdice podiam ter um carcter narrativo, onde se contava uma histria relacionada com o texto, ou um carcter ornamental. Cola de pergaminho; Gomas vegetais: goma arbica ou clara de ovo; (Estes materiais so obtidos por dissoluo de ligante em gua, excepto a clara de ovo que j um meio aquoso.)

Uma letra S" capitular iluminada na Bblia de Malmesbury, um livro manuscrito medieval.

Iluminura Romanica vs Actualidade Oficina de EncardernaesIluminura Romanica de Livros Antigos Scriptum

CRIPTUMRecontruo de Livros

Vitral GticoOs vitrais so janelas, so desenvolvidos desenhos que por sua vez, so preenchidos por vidros coloridos permite a criao de grandes lances de entrada de luz. O vitral assume um forte carcter abstrato sem efeito tridimensional, profundamente geomtrico onde os nicos pormenores permitidos so as delineaes a negro dos olhos, cabelos e pregas das roupas. Originou-se no Oriente, no sculo X, floresceu na Europa durante a Idade Mdia e assumiu um estilo pictrico prprio a partir de 1200 e com apogeu at 1250. Utilizados na ornamentao de igrejas e catedrais. O efeito da luz solar que por eles penetrava, conferia uma maior imponncia e espiritualidade ao ambiente, efeito reforado pelas imagens retratadas, em sua maioria cenas religiosas. Adicionalmente, serviam como recurso didctico para a instruo do catolicismo a uma populao inculta e analfabeta. Na sua tcnica eram utilizadas, chumbo nas junes e soldaduras. A cor nas peas de vidro era obtida pela adio de substncias como o bismuto, o cdmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, massa de vidro em fuso. Os vitrais construdos apresentavam problemas de estrutura, fragilidade, deformao, corroso electroltica e manuteno difcil devido ao seu elevado peso sendo tambm de elevado custo.

Vitral Gtico vs ActualidadeVitral Gtico Coleco Filha de Gaia inspirada nos Vitrais Gticos

Talha DouradaA Talha Dourada reflecte o fenmeno da religio em Portugal e est ao servio da mesma. A Talha Dourada uma tcnica escultrica em madeira (principalmente carvalho e castanho) talhada (esculpida) e posteriormente dourada, ou seja, revestida por uma pelcula de ouro. A realizao desta tcnica recorre a uma metodologia especfica, a saber: Entalhe esculpir da madeira Ensamblagem - resulta da ligao das peas de madeira Douramento revestimento da pea com uma pelcula de ouro Policromia (nem sempre realizado) aplicao de cor Estilo do Barroco - Estilo Nacional (entre 1675 e 1725) Caractersticas principais: Colunas retorcidas ornamentadas com motivos: profusamente

1.fitomorfos (folhas de acanto, cachos de uva, por exemplo) 2.zoomorfos (aves, geralmente um pelicano) Coroamento formado por arcos concntricos.Revestimento em talha dourada e policromia em azul e vermelho

A igreja matriz de Camarate sculo XVII

Talha Dourada vs ActualidadeTalha Dourada Champanhe com Folhas de ouro

Azulejo BarrocoAjulejo Parque Aveiro

Os egpcios das primeiras dinastias, cerca de cinco mil anos a.C., j usavam azulejos murais. Essas peas, com a manipulao do cobre pelo seus alquimistas, j apresentavam duas tonalidades, o azul turquesa e o verde Nilo, os primeiros esmaltes a serem revelados na busca dos coloridos do arco-ris. Os assrios e babilnios do sculo XIII a.C. ao sculo VI d.C., fabricavam azulejos e tijolos pintados com modelos de figuras coloridas com esmaltes. Os persas copiaram esses processos de 221 a.C. a 640 d.C. Os rabes, em 632 da nossa era, adotavam tambm tais mtodos, ampliando-os ainda com uma nova tcnica que era a aplicao do lustre, de aspecto metlico e de diferentes cores. Dos rabes provm a origem do nome azulejo, derivado do termo "azuleicha" - que significa "pedra polida". O termo azulejo designa uma pea de cermica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em que uma das faces vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermevel e brilhante. Esta face pode ser monocromtica ou policromtica, lisa ou em relevo.

Barra - Remate horizontal e vertical (p.ex. em painis) compostos por duas ou mais filas de azulejos adjacentes com motivos decorativos variados. Com a mesma funo a cercadura composta por uma s fileira de azulejos. A faixa composta por meios azulejos (peas rectangulares) e pode servir ou no de remate a um painel.

Azulejo Barroco vs Actualidade

Pastelaria Aveiro

Mobilirio estilo Lus XVEstrutura escultrica de linhas leves e curvas sinuosas, assimetria, fluidez, movimento e elegncia. Alta qualidade de execuo, trabalho cuidado na decorao e ateno ao pormenor. Materiais: madeiras variadas (nogueira, faia, carvalho, paurosa, pau-roxo, pau-santo, pau-setim, amaranto), painis de laca, placas de porcelana e mrmore (para tampos), aplicao de bronzes. Pintura e laca: utilizam-se painis de laca oriental. Principalmente as cadeiras so pintadas, empregando-se menos a madeira dourada que no estilo anterior. Elementos decorativos: fantasia de inspirao na natureza; desaparece a figura humana e animal em deterimento de motivos vegetais (flor com caule, de representao naturalista ou estilizada, sozinha, em ramos ou grinaldas, e folhagens retorcidas e enroladas); conchas, rochas, cristas de ondas (espuma); trofus (de msica, etc); curvas em C e S; figuras geomtricas; marqueteria de contornos sinuosos. Tipologias: Proliferam mveis pequenos e para diferentes fins. Assentos estofados de diversas tipologias de acordo com a funo BRONZES CINZELADOS E DOURADOS A sua execuo envolve uma srie de artesos. O escultor faz o modelo da pea, geralmente em madeira, cera ou barro. Depois de fazer um molde a partir deste modelo, o fundidor faz a pea, j em bronze. Esta pea ainda um pouco tosca e tem que ser acabada - este o trabalho do cinzelador aperfeioar e finalizar a pea quando sai da fundio. Para finalizar, o dourador aplica a folha de ouro, um dos processos utilizados para o dourar uma pea. S ento esta est pronta para ser aplicada no mvel.

MARCHETARIA - uma tcnica que consiste em compor um desenho com finas placas de madeira. uma tcnica superfcie, isto , faz-se geralmente nos mveis folheados; o desenho aberto na folha que reveste o mvel. Pode representar flores, frutos, motivos alegricos, etc. Estes motivos so feitos com madeiras diferentes, de cores variadas as madeiras exticas com a sua variedade de tons e de brilhos so as mais utilizadas para este fim. Por vezes tambm se utilizam outros materiais como o marfim, tartaruga, metais (cobre e lato), Neste processo, podem-se colar os elementos justapondo-os medida, mas o mais comum as diferentes partes que compem o desenho serem previamente juntas. Depois do desenho que se pretende estar feito, cola-se um papel neste motivo, do lado que ser visvel e, seguidamente, cola-se todo o conjunto na estrutura do mvel, onde o desenho j est recortado; quando a cola seca retira-se o papel.

Mobilirio estilo Lus XV vs ActualidadeMobilirio Luis XV Coleco insirada em madeira

Arte DecoArt dco foi um movimento popular internacional de design de 1925 at 1939, que afectou as artes decorativas, a arquitectura, design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes grficas e cinema.[1] Este movimento foi, de certa forma, uma mistura de vrios estilos (ecletismo) e movimentos do incio do sculo XX, incluindo construtivismo, cubismo, modernismo, bauhaus, art nouveau e futurismo. A sua popularidade na Europa foi durante os picos dos loucos anos 20 e continuou fortemente nos Estados Unidos atravs da dcada de 1930. Embora muitos movimentos de design tivessem razes em intenes filosficas ou polticas, a Art Dco foi meramente decorativa. Na altura, este foi visto como estilo elegante, funcional e ultra moderno. Representa a adaptao pela sociedade em geral dos princpios do cubismo. Edifcios, esculturas, jias, luminrias e mveis so geometrizados. Sem abrir mo do requinte, os objectos tm decorao moderna, mesmo quando feitos com bases simples, como concreto (beto) armado e compensado de madeira, ganham ornamentos de bronze, mrmore, prata, marfim e outros materiais nobres. Diferentemente da art nouveau, mais rebuscada, a arte dco tem mais simplicidade de estilo.

Cartaz nova iorquino anos 20

Arte Deco vs Actualidade

Cartaz Arte Deco

Coleco Malas inspiradas nos anos 20

Arte NovaArt nouveau , "arte nova" em francs, foi um estilo esttico essencialmente de design e arquitetura que tambm influenciou o mundo das artes plsticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle poque, nas ltimas dcadas do sculo XIX e primeiras dcadas do sculo XX. Relaciona-se especialmente com a 2 Revoluo Industrial em curso na Europa com a explorao de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifcios que passaram a ser construdos segundo a nova esttica) e os avanos tecnolgicos na rea grfica, como a tcnica da litografia colorida que teve grande influncia nos cartazes. Devido forte presena do estilo naquele perodo, este tambm recebeu o apelido de modern style (do ingls, estilo moderno). Caracteriza-se pelas formas orgnicas, escapismo para a Natureza, valorizao do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista tambm influenciou o art nouveau. Recebeu nomes diversos dependendo do pas em que se encontrava: Flower art na Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou estilo "Floreale" na Itlia. O Moulin Rouge um smbolo emblemtico da noite parisiense, e tem uma rica histria ligada bomia da cidade. Desde h mais de cem anos que o Moulin Rouge lugar de "visita obrigatria" para muitos turistas. O Moulin Rouge continua a oferecer na actualidade uma grande variedade de espectculos para todos aqueles que querem evocar o ambiente bomio da Belle poque e que ainda est presente no interior da sala de espectculos. No obstante, o estilo e o nome do Moulin Rouge de Paris foram imitados por muitos clubes de variedades e salas de espectculos em todo o mundo.

Anncio Anos 20

Arte Nova vs ActualidadePublicidade Nestle Anos 20 Cocolates Classic Nestle

Sempre a acompanhar os seu gostos

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