gias ongoing - iplpágina 3 os 3 jovens, 2 deles recém-licenciados em sa e outro no 4º ano prestes...
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Dear colleagues and friends,
I am delighted to present the work of GIAS in this News-
letter. The idea is to let know all the developed work and
to promote more research work between colleagues from
our institution and others from others national and inter-
national research centers. We believe also that the pro-
duction of this electronic newsletter will enable also our
students to stay involved with us.
Despite the almost impossible funding resources our re-
search group keeps the motivation and the wheeling of
learning, changing ideas and knowledge and we hope
these feelings can “infect” everyone:)!!
This first number will describe the work done during 2014
but is our intention that the newsletter has 2 editions in
each year to give more detail and updated information.
Mensagem da Coordenadora do GIAS
Nº 1 - JANEIRO 2015
GIAS ONGOING
Nesta edição:
Mensagem da
coordenadora do GIAS 1
Os elementos do GIAS 1
Um de nós! 2
Em destaque 2
Curiosidade 3
Projetos ONGOING 4
Produção científica 4
Parcerias nacionais e
internacionais 5
Eventos futuros 5
Desafios 6
Case study 6
A foto 7
Susana Viegas [email protected]
Os Elementos do GIAS Ficha Técnica
GIAS ONGOING - semestral - nº1
Newsletter do Grupo de Investiga-ção em Ambiente e Saúde — Envi-
ronment and Health
Equipa Editorial:
Carla Viegas
Maria da Luz Antunes
Susana Viegas
Márcia Meneses
Mateus dos Santos
Tiago Faria
Design:
Paula Seguro de Carvalho
Susana Viegas
Carla Viegas
Carina Ladeira
Elisabete Carolino
Mário Gomes
Mário Pádua
Anita Gomes
Raquel Sabino
Vanessa Mateus
Ana Oliveira
Tiago Faria
Mateus dos Santos
Márcia Menezes
A equipa do GIAS é constituída por estudantes, docentes e pessoal não docente da ESTeSL e, ainda, elementos de entidades com as
quais desenvolvemos parcerias em prol da investigação
Grupo de Investigação em Ambiente e Saúde
Environment and Health Research Group
Carina Ladeira Professora Assistente na ESTeSL
Em destaque
Título do trabalho Participação dos Estudantes
Viegas C, Dias R, Gomes AQ, Meneses M, Sabino R, Viegas
S. Aspergillus flavus contamination in two Portuguese wastewater treatment plants. J Toxicol Environ Health A. 2014;77(14-16):796-805. Available from: http://hdl.handle.net/10400.21/3727
Pesquisa bibliográfica, tra-balho de campo e laboratorial, apresentação dos resultados
Viegas C, Gomes AQ, Abegão J, Sabino R, Graça T, Viegas S. Assessment of fungal contamination in waste sorting and
incineration: case study in Portugal. J Toxicol Environ Health A. 2014;77:57-68. DOI: 10.1080/15287394.2014.865583. Available from: http://hdl.handle.net/10400.21/3343
Trabalho de campo e labora-torial, apresentação dos re-sultados
Viegas C, Faria T, Gomes AQ, Sabino R, Seco A, Viegas S. Fungal contamination in two Portuguese wastewater treat-ment plants. J Toxicol Environ Health A. 2014;77(1-3):90-
102. DOI: 10.1080/15287394.2014.866925. Available
from: http://hdl.handle.net/10400.21/3333
Pesquisa bibliográfica, tra-balho de campo e laboratorial, apresentação dos resultados.
Realização de poster científico
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GIAS ONGOING
ção ocupacional a formaldeído: contribuição
para a caracterização da exposição e, conse-
quentes efeitos na saúde dos trabalhadores
em serviços hospitalares de anatomia patoló-
gica.
Publicou capítulos de livros, artigos científicos
em periódicos nacionais e internacionais, cola-
bora como revisora em vários periódicos inter-
nacionais e é membro da Nutrition & food
safety and wholesomeness - prevention, educati-
on and research network. Apresentou vários
trabalhos, sob o formato de comunicações
orais e posters em inúmeros eventos nacionais
e internacionais, vencedora de bolsas de méri-
to dos trabalhos submetidos, bolsas de forma-
ção contínua pós-graduada e prémios por
mérito.
O seu interesse na área da Toxicologia faz
com que continue os seus estudos na prossecu-
ção de se qualificar como Toxicologista Euro-
peu Registado, e na realização de investiga-
ção avançada, sendo um programa pós-
doutoramento um objetivo a médio prazo
Neste primeiro número gos-
taríamos de destacar a in-
tervenção dos estudantes da
Licenciatura em Saúde Am-
biental na produção científi-
ca afeta ao GIAS.
Na tabela estão evidencia-
das as atividades que de-
senvolveram em cada um
dos artigos científicos ou
para a temática desenvolvi-
da.
Um de nós!
Realizou o seu Doutoramento em Biologia com
a especialização de Genética e o Mestrado
em Biologia Molecular Humana na Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa e é
licenciada em Anatomia Patológica, Citológica
e Tanatológica pela Escola Superior de Tecno-
logia de Lisboa.
Desde 2006 que é Assistente na área científi-
ca de Anatomia Patológica, Citológica e Ta-
natológica, na Escola Superior de Tecnologia
da Saúde de Lisboa, onde desenvolveu entre
2005 e 2007 funções de técnica de Anatomia
Patológica.
A investigação realizada no seu doutoramento
foi no âmbito da biomonitorização humana –
biomarcadores, susceptibilidade individual e
nutrigenética em contextos de exposição ocu-
pacional.
Participou em projectos suportados pela Auto-
ridade para as Condições de Trabalho Portu-
guesas (ACT), nomeadamente na caracteriza-
ção da exposição a citostáticos em hospitais
portugueses (ACT n.º 036APJ/09) e a exposi-
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Os 3 jovens, 2 deles recém-licenciados em SA e outro no 4º ano prestes a terminar o mes-
mo curso de licenciatura. Além de pertencerem à equipa editorial do GIAS ongoing
(projeto que fizeram questão de abraçar prontamente) e serem elementos ativos do GIAS
o que fazem eles e que aspirações têm para o futuro profissional e académico? Fica o tes-
temunho dos três:
Mateus, Márcia e Tiago
Curiosidade: o que fazem os nossos rookies
Márcia Meneses: Sou recém-licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de
Tecnologia da Saúde de Lisboa e estou atualmente a trabalhar na área de Seguran-
ça do Produto numa Indústria Química.
Ainda enquanto estudante comecei a colaborar ativamente na organização de con-
gressos científicos e em projetos de investigação. Atualmente continuo a participar em
projetos de Investigação inseridos no Grupo de investigação Ambiente e Saúde
(GIAS) e no Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN).
Num futuro próximo espero continuar a desenvolver e a colaborar em projetos de
Investigação e iniciar o doutoramento.
Mateus dos Santos: Atualmente sou estudante do último ano da Licenciatura em Saúde Ambiental. Esta Licen-
ciatura está a proporcionar-me o desenvolvimento da minha capacidade crítica e da minha autonomia en-
quanto profissional. Durante estes quatro anos, estive envolvido em inúmeros projetos de Serviços à Comuni-
dade, por exemplo da realização de avaliações às condições de iluminação de postos de trabalho, e em
projetos de investigação, essencialmente na área da Micologia, como elemento Grupo de Investigação Ambi-
ente e Saúde.
Neste momento estou a realizar um estágio em investigação, para desenvolver as minhas competências labo-
ratoriais, com a expectativa de me preparar para a minha ambição de seguir doutoramento.
Tiago Faria: Sou licenciado em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa,
sendo que de momento estou a frequentar mestrado em Engenharia do Ambiente.
Continuo a colaborar ativamente em projetos de Investigação dividindo o meu tempo entre o Grupo de Inves-
tigação Ambiente e Saúde e o Grupo de Investigação Engenharia Nuclear e Técnicas do C2TN.
Os meus objetivos no futuro próximo passam por continuar a desenvolver as minhas aptidões na investigação e
começar o doutoramento.
GIAS ONGOING
Desde 2010 que temos vindo a estudar
vários ambientes de trabalho portugue-
ses, já reportados internacionalmente
com elevada carga fúngica e matéria
particulada. Nesse sentido foram avalia-
das explorações avícolas e suinícolas,
estações de tratamento de águas residu-
ais, unidades de gestão de resíduos
(triagem, incineração e compostagem),
indústria da cortiça, matadores de aves
e de animais de grande porte e, ainda,
centros hípicos com o intuito de caracteri-
zar a contaminação fúngica prevalente
associada a esses diferentes cenários.
Igualmente, e porque a presença fúngica
e de matéria particulada criam as condi-
As parcerias que desenvol-
vemos para a produção
científica são evidentes na
listagem completa que po-
derá consultar aqui.
Projetos OnGoing
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GIAS ONGOING
Diligência a empresa
para realizar trabalho de campo
ções para a presença de micotoxinas,
temos vindo a estudar também a estudar
a exposição profissional a aflatoxina B1
e a ocratoxina A por serem as micotoxi-
nas mais relevantes no que concerne à sua
presença em ambiente interior e pelos
seus potenciais efeitos negativos para a
saúde.
Além das diferentes empresas que têm
colaborado connosco e que constituem os
nossos locais de estudo, temos ainda vá-
rias entidades parceiras, designadamente
o Laboratório de Micologia do INSA, o
Instituto de Medicina Molecular e o Centro
Tecnológico e Nuclear do Instituto Superi-
or Técnico.
Produção científica
Artigos científicos em revistas internacionais 17
Artigos científicos em revistas nacionais 2
Papers am Actas 4
Capítulos de livro 2
Comunicações orais internacionais 18
Comunicações orais nacionais 3
Posters internacionais 21
Posters nacionais 1
TOTAL 68
Molecular epidemiology of Aspergillus
collected friom cystic fibrosis patients
COST (European Cooperation in Science
and Technology) é uma linha de financia-
mento Europeu que prevê o suporte de
cooperações entre cientistas e investiga-
dores Europeus. Em 2014 foi submetida
uma proposta no âmbito do Tema Ali-
mentação e Agricultura e que envolvia
vários países designadamente: Portugal,
Espanha, Itália, Finlândia, Alemanha,
Polónia, e França. O processo foi inicia-
do e conduzido por nós e pretendia criar
uma rede de troca de conhecimento e
experiências que permitissem reunir a
informação disponível sobre a exposição
a micotoxinas na Europa. Infelizmente
não obtivemos financiamento, mas consi-
derando os comentários dos avaliadores
pretendemos submeter, na edição de
2015, uma nova proposta reformulada.
Parcerias nacionais e internacionais
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GIAS ONGOING
European Cooperation in
Science and Technology
Em 2014 foi também submetido um pro-
jecto no âmbito do Horizonte 2020. O
projeto tinha a designação de "Total In-
take approach on xenobiotics to support
occupational health policies. The Case Study
of Mycotoxins" com o Acrónimo de MY-
COTIS. Os parceiros seriam os mesmos da
acção COST, no entanto, a entidade
preponente foi o Istituto Superiore di San-
ità de Itália e sendo o coordenador do
projecto o Dr. Carlo Brera. O projecto
previa a criação de conhecimento na
área da exposição a micotoxinas em
diferentes contextos e ambientes. Recebe-
mos recentemente a notícia que não ob-
teve uma avaliação positiva nesta
primeira fase, mas pretende-se procurar
novas fontes de financiamento para dar
início ao projecto.
Eventos futuros
TIMM 2015 http://www.timm2015.org/en/Committees_20_313.html
Eurotox 2015 http://www.eurotox2015.com/
EFSA http://www.efsaexpo2015.eu/
Mycotoxins http://www.mycotoxin-workshop.de/
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Depois do sucesso da submissão de uma tecnologia
inovadora suportada em conhecimento científico na
edição de 2013 do COHiTEC este ano realizámos
uma nova submissão. Um grupo de elementos do
GIAS (Susana Viegas, Ana Oliveira, Márcia Meneses
e Mateus dos Santos) submeteu uma tecnologia que
visa a utilização da gliotoxina como biomarcador
precoce da Aspergilose Fúngica Invasiva. A gliotoxina
é a principal toxina produzida pelo fungo Aspergillus
fumigatus e as suas propriedades imunossupressoras
sugerem que a sua produção in
situ pode desempenhar um papel
fundamental na patogénese da
aspergilose invasiva. Caso de
particular importância e actuali-
dade pelo facto da mortalidade
por aspergilose invasiva em paci-
entes com transplante do fígado
ser aproximadamente 90%. Para
o desenvolvimento desta tecnolo-
gia outros elementos do GIAS irão
dar o seu precioso contributo,
como sejam, a Carla Viegas, a
Raquel Sabino e o Mário Pádua.
Boa sorte para o GIAS e para a
ESTeSL que poderá ver mais uma
vez um grupo “da casa” a partici-
par neste reconhecido programa
formativo!!
O projeto “Avaliação da Exposição a
Fungos e Partículas em Explorações Aví-
colas e Suinícolas” contemplou um eleva-
do número de colheitas ambientais e
biológicas e respectivo processamento
laboratorial, sendo apenas possível a
sua concretização graças ao financia-
mento disponibilizado pela Autoridade
para as Condições de Trabalho e com a
parceria científica do Instituto Nacional
de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
Foi realizado um estudo transversal para
avaliar a contaminação causada por
fungos e partículas em 7 explorações
FungiQ—COHiTEC 2013
Veja aqui a apresentação
“Is a free training program in new technology commerci-alization that helps resear-chers take their ideas from the lab to the market”
Trabalho de campo
afeto ao estudo
Desafios
Case Study
avícolas e 7 explorações suinícolas. No
que concerne à monitorização biológica,
foram medidos os parâmetros espiromé-
tricos, avaliada a existência de sintomas
clínicos associados com a asma e outras
doenças alérgicas, através de questioná-
rio adaptado European Community Res-
piratory Health Survey e, ainda, avalia-
da a sensibilização aos agentes fúngicos
(IgE). Foram ainda adicionados dois
objetivos ao estudo, designadamente:
aferir a existência de três espécies/
estirpes potencialmente patogénicas/
toxinogénicas com recurso à biologia
GIAS ONGOING
molecular e avaliar a exposição dos trabalhadores à micotoxina aflatoxina B1 por recurso
a indicador biológico de exposição.
Foi possível concluir que os contextos profissionais alvo de estudo carecem de uma interven-
ção integrada em Saúde Ocupacional no âmbito da vigilância ambiental e da vigilância
da saúde, com o objetivo de diminuir a exposição aos três factores de risco estudados
(fungos, partículas e aflatoxina B1). e os potenciais efeitos para a saúde associados. O
estudo está disponível no site institucional da entidade financiadora e pode ser consultado
aqui.
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GIAS ONGOING
Estudante do curso de licenciatura em Saúde Ambiental a realizar
trabalho de campo
A Foto
Realização de colheitas ambientais no
âmbito do projeto que pretendia
explorar a diversidade fúngica em
grutas portuguesas: pesquisa de
Geomyces destructans e de outros
fungos potencialmente patogénicos
para os morcegos e para o homem
ESTeSL
Morada:
Av. D. João II, Lote 4.69.01
1990 - 096 Lisboa
Telef: (351) 218 980 400
email: [email protected]
Site: www.estesl.ipl.pt
Grupo de Investigação em Ambiente e Saúde:
email: [email protected];
investigaçã[email protected]
site: http://www.estesl.ipl.pt/investigacao/grupos-de
-investigacao/grupo-de-investigacao-em-ambiente-e
-saude-gias
Até ao próximo número em junho de 2015