gestão de estoques
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ADM Materiais e LogísticaADM Materiais e Logística 3
Bibliografia Recomendada
Capítulo 3 e 4 Pags 49 a 68Pags. 88 a 122
“quaisquer quantidades de bens físicos que sejam
conservados, de forma improdutiva, por algum
intervalo de tempo.”
ESTOQUE
ESTOQUES - CONCEITO
Fase 1 Fase 2
suprimento de água consumo de água dacidade
t t
taxataxa
necessidade
de acomodartaxas diferentes
Pag50.
ESTOQUES - CONCEITO
t
taxa
t
taxa
Fase 1 Fase 2
suprimento de água consumo de água dacidade
Estoque
represa
Pag50.
Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação
Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação
Fase 1 Fase 2estoque
•represa
•estoque em processo
•estoque de m.p.
•estoque de p.f.
•consumo contínuo
•processo seguinte não interrompido
•processo estável
•demanda instável / sazonal
•chuvas sazonais
•máquina que quebra
•fornecedor incerto
•processo estável
O grau de independência entre as fases de um processo é proporcional à quantidade de estoque entre elas
DEFINIÇÃO DE ESTOQUES
TIPOS DE ESTOQUES
Matérias-primas (MP)
Materiais complementares
Materiais em processo (WIP – work in process)
Produto acabado
Itens de manutenção, reparo e operações - MRO
Produtos para revenda
•Impossível ou inviável coordenar suprimento e demanda:
??
•Preencher o “pipeline” - canais de distribuição:
Por que surgem os estoques?
•capacidade•informação•custo de obtenção•restrições tecnológicas
•ramp up de produto
•escassez•oportunidade
•Incerteza de previsões de suprimento e/ou demanda:
•estoques de segurança
Pag.52
FUNÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUES
• Determinar “o que” manter em estoque
• Determinar “quando” reabastecer
• Determinar “quanto” requisitar
• Acionar o processo de reabastecimento
• Receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos usuários
• Manter a acuracidade dos saldos
• Realizar saneamento do estoque
IMPACTOS DE UMA MÁ GESTÃO DE ESTOQUES
• periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas dos produtos acabados e do tempo de reposição da matéria prima;
• quantidades maiores de estoque, enquanto a produção permanece constante;
• elevação do número de cancelamento de pedidos;
• variação excessiva da quantidade a ser produzida;
• parada de produção por falta de material;
• falta de espaço para armazenamento;
• baixa rotação dos estoques
RAZÕES PARA MANTER
• Melhorar o nível de serviço prestado;
• Incentivar economias na produção;
• Permitir economias de escala nas compras e no transporte;
• Agir como proteção no aumento de preços;
• Proteger as empresas de incertezas na demanda e no tempo
de ressuprimento;
• servir como segurança contra contingências.
POR OUTRO LADO, ESTOQUES IMPLICAM:
• Alto custo de capital de giro investido
• Necessidade de espaço físico
• Maiores custos operacionais
• Perdas
• Custos dos seguros
• Maiores despesas administrativas
• Falta de liquidez financeira
VARIÁVEIS QUE AUMENTAM OS CUSTOS
DE ARMAZENAGEM
• Quantidade em estoque
• Tempo de permanência em estoque
O C.A. é proporcional àquantidade e ao tempo que uma
peça permanece em estoque
CUSTO DO PEDIDO
Despesas que compõem o custo do pedido:
a) Mão de Obra (salários e encargos)
b) Material (papel, caneta, tinta de impressora, etc.)
c) Custos Indiretos (telefone, luz, correios, cópias, etc.)
CP = Custo unitário do pedido x Consumo médio
Lote
CUSTO TOTAL
CT = Custo Total de Armazenagem + Custo Total de Pedido
Relação das áreas da empresa com Administração de Estoques
ADMINISTRAÇÃODOS ESTOQUES
COMPRAS PRODUÇÃO
VENDASFINANCEIRO
CONFLITOS NA GESTÃO DE ESTOQUES
MATERIAL ESTOQUEADM.MAT.
COMPRAS PRODUÇÃO VENDAS FINANÇAS
Matérias-primas
Materiaisem
Processo
ProdutoAcabado
ProdutosAuxiliares
ALTO
Espaço de armazém
Perdas, danos e
obsolescência
Movimentação desnecessária
Desconto por
quantidade
Materiais disponíveis
Fabricação de grandes
lotes
Entrega imediata
Melhores vendas
Perdas financeiras
Custo de armazenagem
Materiais auxiliares disponíveis
Objetivos Comuns entre a Logística e a Administração Financeira
• Utilização adequada dos recursos da empresa, tanto materiais quanto financeiros
• Alocação racional dos recursos de forma a maximizar e acelerar o retorno obtido sobre estes;
• Preocupação constante com a redução de custos e pela eliminação daqueles que são desnecessários;
• Implementação de decisões que se destinem a aumentar a riqueza dos acionistas.
A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros
LIQUIDEZ SECA
(mostra a capacidade da empresa em atender suas obrigações no curto prazo
em suas datas de vencimento)
Melhora a composição do Ativo Circulante
• Aceleração da conversão dos estoques em vendas
• Gestão econômica dos estoques
Reduz o Passivo
• Requisição dos recursos nas quantidades e nos momentos certos (duplicatas com valores menores)
• Evita necessidade de empréstimos
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros
ATIVIDADE
(mostra a rapidez com que certas contas são
convertidas em vendas ou em caixa)
Aumento do Giro de Estoque
• Giro Estoque = Custo das Mercadorias Vendidas
Aumento do Giro do Ativo Total
• Diminuição dos estoques
• Troca dos estoques por informações
• Redução das áreas de armazenagem
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
Valor do estoque
A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros
ENDIVIDAMENTO GERAL
(mostra o montante de terceiros usados para gerar
lucros)
• A gestão eficiente da logística diminui o
endividamento da empresa e ajuda
facilitando o pagamento de suas dívidas
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
=
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
ROI = Lucro Líquido
Capital investido em estoques
ROI (RETURN ON INVENTORY INVESTMENTS/RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS EM ESTOQUE):
É o indicador de desempenho que mede o resultado em relação a investimentos em estoque. O denominador mais utilizado no cálculo desse indicador é o estoque médio para o período (normalmente anual), por ser mais representativo em termos de níveis de estoque ao longo do ano em comparação ao balanço do último dia do ano.
RENTABILIDADE
(quanto maiores as vendas e menores os custos,
maiores os lucros)
Capital de Giro Nível de Serviço
10
3
1
0,5
99
98
95
90
75
“Trade-off”Meta:reduzir custo
Meta:melhorar
atendimento
(milhões em R$) (%)
DILEMA DA GESTÃO DE ESTOQUES
Modelo do Ponto de Reposição(gráfico Dente de Serra)
Como desenhar um sistema de gestão de estoques? ou seja...
Lead time (LT)ou tempo de ressuprimento
Quando comprar?
Taxa de demanda (d)Ponto de
reposiçãoPR
Nív
el d
e es
toq
ue
tempo
PR = C . TR
Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização.
MODELO DO PONTO DE PEDIDOQuanto comprar? Tamanho de lote L?
Como determinar o tamanho de lote? Variáveis:Custo de armazenagem Ca
Custo de fazer pedidos CpNúmero de pedidos feitos N
Demanda D
Pedir lotes altos pode ter altocusto de armazenagem...
Mas pedir lotes muito baixos pode ter alto custo (pedidos, fretes, etc.)
t
Es
toq
ue
mé
dio
lote
Poucos pedidos tMuitos pedidos
Lo
te
CURVA DENTE DE SERRA
Pressupostos:
Não existir alterações de consumo durante o tempo T
Não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar a comprar
O fornecedor do item nunca atrasar a entrega, e
Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle da qualidade.
140
120
100
80
60
40
20TEMPO
QTD
1 2 3
TR
PP
EM
CURVA DENTE DE SERRA
“É a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se
destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a
garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo
produtivo, sem riscos de falta.”
ESTOQUE DE SEGURANÇA
(definição)
ESTOQUE DE SEGURANÇA
Causas que ocasionam faltas no processo produtivo:
• Oscilação no consumo
• Oscilação nas épocas de aquisição (atrasos)
• Variação na qualidade (rejeição)
• Remessas por parte do fornecedor, divergentes do solicitado
• Diferenças de inventário
Grau de Serviço e Estoque de Segurança
Pag.117
Comportamento do Estoque e Principais Parâmetros
Pag.113
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
Matriz de PossibilidadesDemanda x Tempo de Reposição
Pag.114
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
1. Método da Percentagem
ES = (Dmax – Dmédio) x TR
Considera que o estoque adicional a ser utilizado como estoque de segurança é resultado da aplicação de um certo percentual que varia entre 25% a 45% sobre a demanda média.
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Pag.120
Consumo Número de mês de ocorrência
% acumulado
do consumo
350 6 0,0150
325 14 0,0474
300 48 0,1500
275 110 0,3656
250 201 0,7237
225 105 0,8920
200 60 0,9776
175 18 1,0000
Quadro 4.1. Estatística da Demanda do item
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
2. Utilizando a Estatística de Consumo
ES = (Dmax – Dmédio) x TR
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
3. Com base nos erros de previsão da demanda
Pag.122
ES = K x MEA
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
4. Distribuição normal
Pag.124
ES = K x TR
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
5. Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
ES = k x D x (TR)
Exemplo:
• Demanda = 500 un/semana
• TR médio = 3 semanas
• Desvio padrão do TR = 2 semanas
Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:
ES = 1,28 x 500 x 2 = 1.280 unidades
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
66. Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
ES = k x D x TR
D x TR = ( TR2 x 2D + D2 x 2
TR + 2D x 2
TR)
Exemplo:
• Demanda = 100 und/dia
• Desvio padrão da demanda = 10 und
• TR médio = 6 dias
• Desvio padrão do TR = 2 dias
Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:
D x TR = ( TR2 x 2D + D2 x 2
TR + 2D x 2
TR)
D x TR = ( 62 x 2 + 1002 x 2 + 2 x 2)
D x TR = 210 unidades
ES = k x D x TR
ES = 1,28 x 210 = 267 unidades
7. Grau de Atendimento definido
E.Mn. = K . K = fator de serviço = desvio padrão
= (Xi – X)2
n - 1
= desvio padrão
Xi = consumo-período
X = consumo mensal
n = número de períodos
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
7. Grau de Atendimento Definido
Exemplo:
Vamos supor uma peça com o seguinte consumo mensal durante um período de 8 meses. Calcular o estoque mínimo para um fator de serviço de 90%.
1° mês - 400 - 74 5.476 2º mês - 350 -124 15.3763º mês - 620 +146 21.3164º mês - 380 -94 8.8365º mês - 490 +16 2566º mês - 530 +56 3.1367º mês - 582 +108 11.6648° mês - 440 -34 1.156 3.792 67.216
C = 3.792 / 8 = 474 un(C1 – C) C2
= 8 - 1
67.216= 98
E.Mn. = 1,282 x 98 = 126 un
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
Custo dasEncomendas
Quantidade (por encomendas) = Q
Custo Total do Pedido
Tamanho do Lote = Q
Custo( $ )
Custo de Posse
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Custo Total
Custo Posse Custo Pedido
Tamanho do Lote
CustoGráfico dos Custos Totais de Estoque
LEC = 2 x B x CI
LEC = lote econômico de compra (quantidade)C = consumo do itemB = custo do pedidoI = custo unitário anual de estocagem
FÓRMULA DO LEC
CUSTO TOTAL ASSOCIADO AO LEC
CT = P.C + B . C + I . QQ 2
CT = custo totalP = preço unitário de compraC = consumo do itemB = custo do pedidoQ = lote de compraI = custo de posse / armazenagem
Exemplo de Aplicação da Fórmula
O consumo de determinada peça é de 20.000 uns por ano. O custo de
armazenagem por peça e por ano é de 1,90 e o custo de pedido é de 500,00.
Sabendo que o preço unitário de compras é de 2,00. Determine: a) o LEC b) o
CT anual.
a) Cálculo do LEC
LEC = 2 x B x C
I
2 x 500 x 20.0001,90
= = 10.526.315 = 3.245 pcs
b) Cálculo do Custo Total Anual
CT = P.C + B. C + I . QQ 2
= 2 x 20.000 + 500 x 20.000 + 1,90 x 3.2453.245 2
CT = 40.000 + 3.082 +3.082 = $ 46.164,00 por ano
SKU – Stock Keeping Unit
• Tipo de embalagem (primária, secundária)
• Cores
• Dimensões
• Sabores
SKU - Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.
CLASSIFICAÇÃO DE CRITICIDADE
Ordinário: item de baixa criticidade, cuja falta naturalmente compromete o atendimento de usuários internos ou externos, mas não implica em maiores consequências
Crítico: sua falta representa razoável transtorno e custo, sem ser vital.
Vital: sua falta acarreta consequências desastrosas, tais como interrupção dos processos da empresa.
CLASSIFICAÇÃO DE AQUISIÇÃO
Complexa: itens de obtenção muito difícil, pois envolvem diversos fatores complicadores e riscos quanto a pontualidade, qualidade, fontes alternativas e sazonalidade.
Difícil: envolve alguns poucos fatores complicadores relacionados como complexo, tornando o processo de obtenção relativamente difícil.
Fácil: fornecimentos ágeis, rápidos e pontuais, o item é um commodity, com amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor.
CLASSIFICAÇÃO DE POPULARIDADE
Muito Popular: tratam-se das SKU que apresentam elevada frequência de movimentação.
Popularidade Média: envolvem SKU que apresentam uma frequência intermediária de movimentações.
Baixa Popularidade: são as SKU de baixa movimentação (slow moving e no moving)
CLASSIFICAÇÃO ABC
Vilfredo Pareto (1842 – 1923) economista italiano que estudou a distribuição de renda entre as populações.
Verificou a existência de uma lei geral de “má distribuição” de renda em que uma pequena parcela da população absorvia uma grande
percentagem da renda, restando uma pequena porcentagem da renda que era compartilhada pela maior parte da população.
Década de 50, engenheiros da General Eletric começaram a estudar o “efeito da má distribuição da renda” na adm de materiais para os
milhares de itens existentes na organização.
ESTUDO DE PARETO(aplicado às empresas)
ADM Materiais e LogísticaADM Materiais e Logística 3
OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO ABC
Identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles
exercer uma gestão bem refinada, especialmente porque
representam altos valores de investimentos.
ConsumoPreço deAquisição
CURVA ABC OU 20/80Requisitos Básicos
CURVA ABC OU 20/80Requisitos Básicos
ConsumoPreço deAquisição
VALOR DECONSUMO
$
1. Listar todos os itens de estoque, seus consumos e preços
Material PreçoUnitário
Consumo(unidades)
ABCDEFGHIJ
1,0012,00
3,006,00
10,001.200
0,602,804,00
60,00
10.00010.20090.000
4.5007.000
2042.000
8.0001.800
130
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
2. Calcular o valor do consumo multiplicando o consumo pelo respectivo preço atualizado
Valor doConsumo
Material PreçoUnitário
Consumo(unidades)
ABCDEFGHIJ
1,0012,00
3,006,00
10,001.200
0,602,804,00
60,00
10.00010.20090.000
4.5007.000
2042.000
8.0001.800
130
xxxxxxxxxx
10.000122.400270.000
27.00070.00024.00025.20022.400
7.2007.800
==========
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de consumo
Material PreçoUnitário
Consumo(unidades)
Valor doConsumo
Grau
ABCDEFGHIJ
1,0012,00
3,006,00
10,001.200,00
0,602,804,00
60,00
10.00010.20090.000
4.5007.000
2042.000
8.0001.800
130
10.000122.400270.000
27.00070.00024.00025.20022.400
7.2007.800
8º2º1º4º3º6º5º7º
10º9º
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
Material PreçoUnitário
Consumo anual(unidades)
Valor doConsumo($/ano)
Grau
CBEDGFHAJI
3,0012,0010,00
6,000,60
1.200,002,801,00
60,004,00
90.00010.200
7.0004.500
42.00020
8.00010.000
1301.800
270.000122.400
70.00027.00025.20024.00022.40010.000
7.8007.200
1º2º3º4º5º6º7º8º9º
10º
3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de consumo
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
4. Inserir uma nova coluna de dados na qual serão incluídos os valores acumulados de consumo
Material Valor doConsumo
Grau
1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º
CBEDGFHAJI
270.000122.400
70.00027.00025.20024.00022.40010.000
7.8007.200
270.000392.400462.400489.400514.600538.600561.000571.000578.800586.000
Valor doConsumo
Acumulado
270.000270.000 + 122.400392.400 + 70.000462.400 + 27.000489.400 + 25.200514.600 + 24.000538.600 + 22.400561.000 + 10.000571.000 + 7.800578.800 + 7.200
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
46%67%79%83%88%92%95%97%98%
100%
( % ) sobreO Valor do
Consumo Total
Material Valor doConsumo
Grau
1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º
CBEDGFHAJI
270.000122.400
70.00027.00025.20024.00022.40010.000
7.8007.200
270.000392.400462.400489.400514.600538.600561.000571.000578.800586.000
Valor doConsumo
Acumulado
5. Calcular os percentuais de valores acumulados da demanda
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
Em linhas gerais, podemos separar as classes dentro do seguinte critério:
Classe A – até 75% do valor acumulado de consumo
Classe B – entre 75% e 90% do valor acumulado de consumo
Classe C – de 90% a 100% do valor acumulado de consumo
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
CCCCC
BBB
AA
6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
46%67%79%83%88%
92%95%97%98%
100%
1º2º3º4º5º
6º7º8º9º10º
CBEDG
FHAJI
270.000122.400
70.00027.00025.200
24.00022.40010.000
7.8007.200
270.000392.400462.400489.400514.600
538.600561.000571.000578.800586.000
( % ) sobreO Valor do
Consumo Total
Material Valor doConsumo
Grau Valor doConsumo
Acumulado
ClassificaçãoABC
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
Conceito de Curva ABC
Poucos Itens
importantes
Importânciamédia
Muitos itens menos importantes
% a
cum
ula
da
de
valo
r d
e u
so
itens (%)
RegiãoA
RegiãoB
RegiãoC
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005025 75
Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20
Nº de itens
Valor
Fort
e
Conce
ntra
ção
Méd
ia
Conc
entraç
ão
Fraca
Conce
ntraçã
o
Nenhuma C
oncentra
ção
Curva ABCDiferenciação do Comportamento
CONSIDERAÇÕES SOBRE A CLASSIFICAÇÃO ABC
MATERIAIS “A”
São os mais caros e em menor número, portanto devem permanecer em estoque por pouco tempo, no máximo 15 dias
MATERIAIS “B”
São os materiais de quantidade e valores intermediários, e podem ficar estocados de 30 a 60 dias
MATERIAIS “C”
São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades, portanto podem ficar estocados de 120 a 180 dias
ONDE USAR A CURVA ABC?
• Gestão de Estoques: política de estoques, lote de compras,
definição do estoque mínimo.
• Compras/Transportes: desenvolvimento de fornecedores,
estratégias e negociação.
• Armazenagem: planejamento do inventário, localização e
recebimento.
• Serviço ao cliente: disponibilidade, diferenciação e redução
de custos
ITENS CLASSE “A”
• Aumentar a frequência da análise do comportamento da demanda e do TR.
• Rigor no cálculo do estoque de segurança, com estudo sobre o custo da falta.
• Elevar o giro do estoque
• Elevar a frequência de ressuprimentos
• Sistematizar a pesquisa de novas fontes de suprimento com acompanhamento rigoroso da evolução dos preços
• Implementar compras programadas
EXCEÇÕES À REGRA
• Materiais Perecíveis e de Custo Pequeno
• Tempo de fornecimento
• Volume do material
CLASSIFICAÇÕES ADICIONAIS
Volume ocupado
Peso
Consumo
Tipo de demanda
Valor imobilizado
Natureza química
Classe de risco
Importância estratégica
Cuidados especiais de movimentação, armazenagem e controle
MRP – Planejamento da Necessidade de Materiais
Estoques são NECESSÁRIOS
Estoques implicam em CUSTOS
Estoques impactam no RESULTADO FINANCEIRO
Estoques precisam ser BEM PLANEJADOS
• 1960 – Início do sistema MRP (Material Requeriment
Plannig)
• Objetivo: auxiliar no cálculo das necessidades de materiais
para produção
• Foco: otimização de VOLUME e TEMPO
BACALHAU IMAGINÁRIO(Serve 5 pessoas)
Ingredientes
1 Kg de bacalhau da Noruega12 batatas grandes6 cebolas grades4 ovos cozidos2 colheres de vinagre1 brócolis1 pitada de páprica18 azeitonas portuguesas
Modo de Fazer
Numa tigela, coloque o bacalhau e cubra com água fria. Deixe de molho por 24 horas. Cozinhe o bacalhau por 10 minutos. Descasque as batatas e cozinhe-as na água fervendo por cerca de 20 minutos. Prepare outra panela com cebolas em pedaços e frite-as no azeite. Junte o bacalhau às cebolas e quando tudo tiver adquirido uma cor levemente dourada, adicione uma colher de vinagre e uma pitada de páprica. Monte um refratário com as batatas e o bacalhau em camadas alternadas. Deixe descansar por 12 horas. Leve o refratário montado ao forno baixo por 2 horas. Cozinhe o brócolis e os ovos em recipientes separados. Quando retirar o refratário do forno decore o prato com os ovos cozidos, as azeitonas e o brócolis. Sirva imediatamente.
CONVIDADOS
Lista deCompras
Receita (lista deIngredientes)
Ingredientesna Dispensa
Quantidade deParentes
Quantidade de Agregados
Lista deAções
Planejamento da Bacalhoada
Plano Mestrede Produção
Ordens deCompra
Lista de Materiais
Situação dosEstoques
Pedidos em carteira
Previsãode Vendas
Ordens deFabricação
Sistema MRP
MRP
Corpoexterno 207
PlásticoABS
Coranteazul
Presilhade bolso
Miolo207
Corpo daponteira
Guia daponteira
Tampa
Tira.1 mm
Borracha Capa daborracha
Grafite0.7 mm
Miolointerno 207
Tira.1 mm
Mola GarrasCorpo domiolo
Suporteda garra
Capada garra
PlásticoABS
Corantepreto
Fio deborracha
10g
7g
.01g
.05g
4x
3x2 cm
2g
2g
item tempo de obtenção comprado/produzido
Lapiseira P207 1 semana Produzido
Corpo externo 207 2 semana Produzido
Presilha de bolso 1 semanas Comprado
Miolo 207 1 semana Produzido
Corpo da ponteira 2 semanas Comprado
Guia da ponteira 1 semana Comprado
Tampa 1 semana Produzido
Plástico ABS 1 semana Comprado
Corante azul 2 semanas Comprado
Tira 0,1 mm 1 semana Comprado
Borracha 1 semana Produzido
Capa da borracha 1 semana Produzido
Miolo interno 207 3 semanas Produzido
Grafite 0,7 mm 2 semanas Comprado
Fio de borracha 1 semana Comprado
Tira 0,1 mm 1 semana Comprado
Mola 1 semana Comprado
Corpo do miolo 2 semanas Produzido
Suporte da garra 2 semanas Comprado
Capa da garra 3 semanas Comprado
Garras 1 semana Comprado
Plástico ABS 1 semana Comprado
Corante preto 2 semanas Comprado
item quantidade comprado/produzido
Lapiseira P207 1000 produzido
Corpo externo 207 1000 produzido
Presilha de bolso 1000 comprado
Miolo 207 1000 produzido
Corpo da ponteira 1000 comprado
Guia da ponteira 1000 comprado
Tampa 1000 produzido
Plástico ABS 10 kg comprado
Corante azul 10 g comprado
Tira 0,1 mm 2 kg comprado
Borracha 1000 produzido
Capa da borracha 1000 produzido
Miolo interno 207 1000 produzido
Grafite 0,7 mm 4000 comprado
Fio de borracha 20 m comprado
Tira 0,1 mm 2 kg comprado
Mola 1000 comprado
Corpo do miolo 1000 produzido
Suporte da garra 1000 comprado
Capa da garra 1000 comprado
Garras 3000 comprado
Plástico ABS 7 kg Comprado
Corante preto 50 g Comprado
Semana Ação gerencial referente a pedido de 1000 lapiseiras p/ semana 21
Semana 10 Nenhuma
Semana 11 Nenhuma
Semana 12 liberar ordem de compra de 50 g corante preto
Semana 13 liberar ordem de compra de 1000 capas da garraliberar ordem de compra de 7 kg de plástico ABS
Semana 14 liberar ordem de produção de 1000 corpos do miololiberar ordem de compra de 1000 suportes da garra
Semana 15 liberar ordem de compra de 1000 molasliberar ordem de compra de 3000 garras
Semana 16 liberar ordem de produção de 1000 miolos internosliberar ordem de produção de 10 g de corante azul
Semana 17 liberar ordem de compra de 20 m de fio de borrachaliberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mmliberar ordem de compra de 4000 grafitesliberar ordem de compra de 10 kg de plástico ABS
Semana 18 liberar ordem de produção de 1000 borrachasliberar ordem de produção de 1000 capas da borrachaliberar ordem de produção de 1000 corpos externosliberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm
Semana 19 liberar ordem de compra de 1000 presilhas de bolsoliberar ordem de produção de 1000 miolosliberar ordem de produção de 1000 tampasliberar ordem de compra de 1000 guias da ponteira
Semana 20 liberar ordem de produção de 1000 lapiseiras P207
Semana 21 entregar as 1000 lapiseiras P207 conforme pedido
Ações a seremdisparadas
• Itens pais e itens filhos• Estrutura do produto• Lista de materiais “indentada”• Explosão de necessidades bruta de materiais• A importância das previsões de vendas para
o bom funcionamento do MRP• Cálculo ou “explosão”de necessidades
líquidas de materiais
MRP - Tópicos Relevantes
MRP – REGISTRO BÁSICO
Lote=1
LT = 3
ES 200
Períodos
Necessidades brutas
Recebimentos program
Estoque projetado
Recebimento ordens plan
liberação ordens planej
1 2 3 4 5 6 7 8
380
100 230 400 380 600
280 380 380 200 0
250 380
Miolointerno
(mínimo)
HOJE
0 0 0
600
250 380 600
100Lote 1
LT 3
ES 200
Períodos
Necessidades brutas
Recebimento programado
Estoque projetado
Recebimento ordens plan
Liberação ordens planej
1 2 3 4 5 6 7 8
380
100 230 400 380 600
280 380 380 200 200
Miolointerno
(mínimo)
HOJE
400 380 600
100
50
400 380 600 50
200 200 200
Est = E ant – NB + RP NB – Est + ES
LapiseiraP207
Miolo
GrafiteMiolo
interno
GarrasSuporteda garra
4x
3x
LAPISEIRALiber. de Ordens 300 200 500 500 1000
MIOLO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 300 200 500 500 1000
LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 300 Estoque Disp. 350 350 50 50 150 150 150 0 0 0 0
LT = 1 Ordens Planejadas 300 350 500 1000ES = 0 Liber. de Ordens 300 350 500 1000
GRAFITE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 1200 1400 2000 4000
LOTE Rec. Progr.MÚLTIPLO 500 Estoque Disp. 250 250 250 550 550 550 650 650 650 650 650
LT = 2 Ordens Planejadas 1500 1500 2000 4000ES = 250 Liber. de Ordens 1500 1500 2000 4000
MIOLO INTERNO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 300 350 500 1000
LOTE Rec. Progr. 300LOTE A LOTE Estoque Disp. 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
LT = 3 Ordens Planejadas 350 500 1000ES = 300 Liber. de Ordens 350 500 1000
SUPORTE GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 350 500 1000
LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 500 Estoque Disp. 120 120 120 270 270 270 100 100 100 100 100
LT = 2 Ordens Planejadas 500 500 830ES = 100 Liber. de Ordens 500 500 830
GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 1050 1500 3000
LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 1500 Estoque Disp. 450 450 450 900 900 900 150 150 150 150 150
LT = 1 Ordens Planejadas 1500 1500 2250ES = 150 Liber. de Ordens 1500 1500 2250
Relações pai-filho no MRP
Os Parâmetros Fundamentais do MRP
1) Políticas e tamanho do lote:
• política de lotes mínimos
• política de lotes máximos
• política de períodos fixos
2) Estoques de Segurança
3) Lead times
A busca pela precisão das informações é uma necessidade vital
para todos os envolvidos no processo e traz benefícios efetivos
sob os mais variados pontos de vista.
Empresarial
Contábil
Vendas
Logística
Operacional
Efeito avalanche causado pela falta de acuracidade dos estoques
Falta de acuracidade das informações
Erros no custeio Saldos errados
Decisões ineficazes Aquisições erradas
Desbalanceamento dos estoques
Nível de serviço comprometido
Vendas perdidas Atrasos na produção
Acuracidade = Qtd. de informações corretas
Qtd. de informações verificadasx 100
Divergência = Qtd. Medida - Qtd. no sistema
Qtd. no sistemax 100
TIPOS DE INVENTÁRIOS
• Inventário geral
• Inventário permanente
• Inventário rotativo
• Inventário gratuito
• Inventário por grupo de itens
• Inventário por amostra
• Inventário por posição física
• Inventário por lote