gestão de estoques

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GESTÃO DE ESTOQUES Equilibro entre custo e segurança Prof. Msc. Mauro Enrique Carozzo Todaro

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Gestão de estoques: Equilibro entre Custo e Segurança

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Page 1: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESEquilibro entre custo e segurança

Prof. Msc. Mauro Enrique Carozzo Todaro

Page 2: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

Acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação.

QUE É ESTOQUE?

Page 3: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

EXEMPLOS DE ESTOQUES

Hotel Itens de alimentação, de toalete e materiais de limpeza.

Distribuidor de autopeças

Autopeças em depósito principal e em pontos locais de distribuição.

Fábrica de televisores

Componentes, matéria-prima, produtos semi-acabados, televisores acabados, materiais de limpeza.

Page 4: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

Existe uma diferença de ritmo entre fornecimento e demanda.

POR QUE EXISTE ESTOQUE?

Estoque

Taxa de fornecimento

Taxa de demanda

Entrada

Saída

Page 5: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

TIPOS DE ESTOQUE?

Estoque de proteção

Para compensar incertezas inerentes a fornecimento e demanda.

Ex: Operação de varejo.

Estoque de ciclo

Porque uma operação não pode fornecer simultaneamente todos os itens que produzem.

Ex: Padaria que faz três tipos de pães.

Estoque de antecipação

Quando as flutuações de demanda são significativas, mas relativamente previsível (sazonalidade).

Ex: Fabrica de ovos de páscoa.

Estoques no canal

Porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre os pontos de fornecimento e demanda.

Ex: Material alocado para entrega e em trânsito.

Page 6: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

DECISÕES DE ESTOQUE

Quanto pedir

Quando pedirComo

controlar o sistema

Page 7: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

Custos de estoque

Custo de pedirCusto de desconto de preço

Custo de falta de estoque

Custo de capital de giroCusto de armazenagem

Custo de obsolescência

Custo de ineficiência de produção

Tam

anho

do

pedi

do

Page 8: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

LOTE ECONÔMICO DE COMPRA

Tempo

Quantidade de pedido

Q

D = taxa de demanda

Q/2

D/Q = Taxa de entregas instantâneas por período

Page 9: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

LOTE ECONÔMICO DE COMPRA

Custo Total = Custo de manutenção + Custo de pedido

𝐶𝑡 = 𝐶𝑒∗𝑄2 + 𝐶𝑝∗𝐷𝑄

Ce: Custo de manutenção de uma unidade no estoque por período de tempo (envolve custo de capital, armazenagem e obsolescência).Cp: Custo de pedir (envolve custo de pedir e de desconto no preço).D: Taxa de demanda.Q: Tamanho do pedido.

Page 10: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

LOTE ECONÔMICO DE COMPRA

Custos Totais

Custo de manutenção

Custo de pedido

Cust

os

Tamanho do lote

LEC

Page 11: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

A taxa de mudança dos custos totais é dada pela derivada de

Ct com relação a Q:

O custo mínimo ocorrerá quando , isto é:

Rearranjando essa expressão, vem: LEC

Page 12: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

Um atacadista de materiais de construção obtém seu cimento de um único fornecedor. A demanda de cimento é razoavelmente constante ao longo do ano. No último ano, a empresa vendeu 2.000 toneladas de cimento. Seus custos estimados de colocação de um pedido são cerca de R$25, e os custos de manutenção de estoque são 20% do custo de aquisição, por ano. A empresa adquire cimento a R$60 por tonelada. Quanto cimento deveria pedir por vez?

EXEMPLO:

LEC = = 91,287 t

Page 13: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO - REABASTECIMENTO GRADUAL

Tempo

Quantidade de pedido

Q

D = taxa de demanda

Declive = P-D

M

Q/P Declive do estoque sendo produzido = P –D ;

Declive do estoque sendo produzido = M / (Q/P) = MP/Q . Assim, MP/Q = P – D,

M = Q (P-D)/P

Page 14: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

LOTE ECONÔMICO DE PRODUÇÃO - REABASTECIMENTO GRADUAL

Custo Total = Custo de manutenção + Custo de pedido

Ce: Custo de manutenção de uma unidade no estoque por período de tempo (envolve custo de capital, armazenagem e obsolescência).Cp: Custo de pedir (envolve custo de pedir e de desconto no preço).D: Taxa de demanda.Q: Tamanho do pedido.P: Taxa de produção.

Page 15: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

A taxa de mudança dos custos totais é dada pela derivada de

Ct com relação a Q:

O custo mínimo ocorrerá quando , isto é:

Rearranjando essa expressão, vem: LEP

Page 16: Gestão de estoques

O gerente de uma fábrica que engarrafa refrigerantes precisa definir o tamanho do lote de produção do produto A. A demanda deste refrigerante é razoavelmente constante em 80.000 unidades por mês (um mês tem 160 horas de produção). As linhas de engarrafamento enchem a uma taxa de 3.000 unidades por hora, mas levam uma hora para mudar entre os diferentes refrigerantes. O custo de cada troca foi calculado como de R$ 100 por hora. Os custos de manutenção de estoque são contados a R$ 0,1 por unidade por mês.

13.856)(500/3000)0,1.(1

02.100.8000LEP

EXEMPLO:

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

Page 17: Gestão de estoques

O pessoal que opera as linhas idealizou um método de reduzir o tempo de troca de uma hora para 30 min. Como isso mudaria o LEP?

798.9))3000/500(1.(1,0

80000.50.2

NovoLEP

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

EXEMPLO (CONTINUAÇÃO):

Page 18: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUESQuanto pedir

CRÍTICAS AO LEC E LEP

•Demanda estável e Ce linear.•Aproximam-se da realidade.

Pressupostos dos modelos

•Na abordagem JIT, estoque = desperdiço. •Efeitos negativos sobre a produção.

Custos reais de estoque

•Assume custos como fixos; Pergunta errada.•Pergunta certa: Como posso mudar a operação de modo a reduzir o nível total de estoques?

Uso prescritivo

Page 19: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

QUANDO PEDIR?

Tempo(semanas)

Nível de estoque

400

D = 100 itens por semana

200

Lead Time de pedido

16842

Ponto de ressuprimento

Nível de ressuprimento

DEMANDA E LEAD TIME CONSTANTES

Page 20: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

QUANDO PEDIR?

Tempo

Nível de estoque

t2t1

Nível de ressuprimento (QR)

Distribuição de uso durante o

lead timeQ

S

d1 d2

DEMANDA E LEAD TIME INCIERTOS

O ESTOQUE DE SEGURANÇA (S) AJUDA A EVITAR FALTALTANTES

Page 21: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

QUANDO PEDIR?

Nível de ressuprimento* (sistema de revisão contínua)

QR = m + SQr: Quantidade ou ponto de ressuprimentom: Demanda média durante o tempo de espera.S: Estoque de segurança.

S = z σL

z: Número de desvios padrão à direita da média (determinado pelo nível de serviço).σL: Desvio padrão da demanda no tempo de espera.

* Assume-se lead time constante.

Page 22: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

QUANDO PEDIR?

Tempo

Nív

el d

e es

toqu

e

P

Qm

S

Sistema de revisão periódica*

Q1

Q1Q2

Q2

Q3

Q3

P

L L L

LEC/D

Page 23: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

QUANDO PEDIR?

Sistema de revisão periódica*

Qm = m’ + SQm: Nível de estoque máximo.m: Demanda média durante o tempo de espera (P+L).S: Estoque de segurança.

S = z σP+L

z: Número de desvios padrão à direita da média (determinado pelo nível de serviço).σP+L: Desvio padrão da demanda no tempo de espera (P+L).

* Assume-se lead time constante.

Page 24: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

COMPARANDO SISTEMAS

. Mais atenção;

. Ideal para itens classe A.

. Maior custo administrativo;

. Maiores descontos;

. Ideal para itens de baixo custo.

. Menor controle.

Revisão Continua

Revisão periódica

Vantagens Desvantagens

Page 25: Gestão de estoques

GESTÃO DE ESTOQUES

REFERÊNCIAS

MOREIRA, D. A. Capítulo 16: Controle de Estoques. In: Administração da produção e operações. MOREIRA, Daniel Augusto. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SLACK, N; CHAMBERS, S e JOHNSTON, R. Capítulo 12: Planejamento e Controle de Estoque. In: Administração da produção. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuar; JOHNSTON, Robert. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. STEVENSON, W. Capítulo 13: Gestão de Estoques. In: Administração das operações de produção. STEVENSON, Willam J. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.