gênero e diversidade na escola

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Page 1: Gênero e Diversidade na Escola

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Page 2: Gênero e Diversidade na Escola

SEXUALIDADE E ORIENTAÇÃO SEXUAL

Page 3: Gênero e Diversidade na Escola

A situação das mulheres é preocupante em todo o mundo.

Em todas as classes sociais há mulheres ...

Vítimas de violência

Enfrentando dificuldade de acesso

ao trabalho e à geração de renda;à escolarização, eà participação na vida pública.

No Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam somente 24% dos cargos de gerência.

No geral, entretanto, as mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais gritante nas funções menos qualificadas.

Page 4: Gênero e Diversidade na Escola

Os estudos mostram que no universo do trabalho as mulheres são ainda preferidas para as funções de rotina. De cada dez pessoas afetadas pelas lesões por esforço repetitivo (LER), oito são mulheres.

As mulheres sofrem mais do que os homens com o estresse de uma carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram. As mulheres dedicam-se tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico.

Embora alguns homens ajudem em casa, não chegam nem perto da energia que a mulher tende a dar.

Page 5: Gênero e Diversidade na Escola

Muitas mulheres além de sofrerem a discriminação de gênero, ainda enfrentam preconceitos por serem pobres, negras, indígenas e, algumas, também pela preferência sexual.

Porém não apenas as mulheres sofrem com esses problemas.

Grande parte da população sofre discriminação de gênero, sexual, etnia e racial.

No Brasil tais desigualdades são produzidas, e reproduzidas, no âmbito das diversidades regionais e culturais.

Page 6: Gênero e Diversidade na Escola

A Revolução Francesa é um marco na luta pela igualdade de direitos, mas apenas a partir do séc. XIX é que as manifestações públicas pela igualdade de direitos entre homens e mulheres obtiveram uma maior visibilidade.

Inicialmente se buscava igualdade de acesso

à educação, ao mercado de trabalho, e

ao voto

E para muitos analistas sociais isso é fruto da luta do movimento feminista que questionou:

Desde o século XX já é possível observarmos mudanças sociais, no que se refere a discriminação da mulher.

a submissão da mulher à autoridade masculina;a divisão sexual do trabalho;

e consequentemente, a divisão de poder entre homens e mulheres.

Page 7: Gênero e Diversidade na Escola

Assim o movimento feminista expôs as desigualdades de gênero:

no mercado de trabalho;

na organização da vida política;

no ordenamento jurídico da sociedade;

na produção de conhecimentos científicos

Quanto a representação políticas o Brasil ocupa a 107ª colocação no ranking de participação de mulheres nas câmaras de deputados, em uma lista de 187 países .

A ciência também não foi neutra nas questões de gênero e raça.

Não podemos esquecer as mulheres que muitos anos antes da década de 60 e 70 já lutavam pelos seus direitos.

Page 8: Gênero e Diversidade na Escola

VIOLÊNCIA DE GÊNEROVIOLÊNCIA DE GÊNERO

Apesar de já se perceber algumas mudanças na sociedade brasileira, no que se refere as mulheres, ainda é comum a vitima de violência ser culpabilizada, seja por discriminação de gênero ou de orientação sexual.

Para muitos, os valores hegemônicos não devem ser questionados /”transgredidos”

A violência pode se manifestar de diversas formas, entre elas:

ameaças,

agressões físicas,

abusos sexuais,

estupros,

assedio moral e sexual.

Page 9: Gênero e Diversidade na Escola

Segundo estudos do Observatório da Violência Contra as Mulheres, do Instituto Feminista para a Democracia (SOS Corpo), 95% dos agressores são homens, e companheiros e ex-companheiros respon-dem por quase 70% dos casos de violência letal contra as mulheres em Pernambuco. (JC Online, 24/11/08.)

Page 10: Gênero e Diversidade na Escola

No Brasil, o ciúme desponta como a principal causa aparente da violência, assim como o alcoolismo ou o fato de estar alcoolizado no momento da agressão (mencionadas por 21%, ambas). Essas razões se destacam em respostas espontâneas sobre o que as mulheres acreditam ter causado a violência sofrida. (Fundação Perseu Abramo 2001 e revisão 2002).

Page 11: Gênero e Diversidade na Escola

O risco de uma mulher ser agredida em sua própria casa pelo pai de seus filhos, ex-marido ou atual companheiro é nove vezes maior que sofrer algum ataque violento na rua ou no local de trabalho (BID – Banco de Desenvolvimento/98).

Page 12: Gênero e Diversidade na Escola

Você sabia que ....

A data é uma homenagem às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas violentamente no dia 25 de novembro de 1960, pelo ditador Rafael Trujilo, na República Dominicana.

O dia 25 de novembro foi escolhido como Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres em 1981.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a data em 1999. (JC On-line, 24/11/08.)

Page 13: Gênero e Diversidade na Escola

A violência doméstica contra as mulheres não atinge apenas a elas, mas a toda a família, principalmente as crianças.

Um dos instrumentos legais que combate a violência doméstica contra as crianças e adolescentes é o Estatuto da Criança e do Adolescente

Page 14: Gênero e Diversidade na Escola

Visando o combate a violência de gênero foi criada a Lei Maria da Penha (Lei No. 11.340/2006).

Também devemos lembrar que outros grupos são discriminados também são alvos de violência, como por exemplo os homossexuais e afro-descendentes.

De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GBB), Pernambuco é o estado brasileiro com maior número de assassinatos de homossexuais com motivação homofóbica, 27 assassinatos em 2008.