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Filiado a CUT, CNM e FEM O único grupo patronal do setor metalúrgico a apresentar uma proposta de reajuste salarial até agora foi o Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos). Mesmo assim, a proposta, de 7%, não cobre sequer as perdas salariais com a inflação, que estão acumuladas em 9,88%. A proposta econômica do Grupo 2 foi rejeitada de imediato pela FEM/CUT. No entanto, nesse mesmo grupo houve avanços na discussão das cláusulas sociais. Confira nesta edição como estão as negociações em cada um dos grupos metalúrgicos. Em nota à imprensa, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região afirma que a instituição é contrária às medidas anunciadas pelo governo esta semana, que incluem a volta da CPMF e incide sobre movimentações bancárias do trabalhador. Para Terto, governo deveria equilibrar as contas públicas taxando as grandes fortunas e o capital especulativo. O dirigente, no entanto, ressalta que a defesa dos direitos trabalhistas caminha junto com a defesa da democracia. Nº 805 4ª edição de setembro de 2015 Rua Júlio Hanser, 140 Lajeado - Sorocaba/SP CEP 18030-320 Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região Bruna Martucchi / Mídia Consulte PÁG. 3 PÁG. 4 Para SMetal, oferecer 7% de reajuste é chamar trabalhador para a briga Terto critica medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo federal SAÚDE Santa Casa de Sorocaba sofre com descaso PÁG. 4 GRÁTIS Inscrições para curso de auxiliar de produção PÁG. 4 INFLAÇÃO Em 12 meses perda de poder de compra chega a 9,88% PÁG. 3 Luta unificada: Metalúrgicos participaram de ato da CUT em frente à sede da Fiesp, em São Paulo, dia 15, para exigir avanços nas campanhas salariais de diversas categorias profissionais CAMPANHA SALARIAL

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4ª edição de Setembro de 2015

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Filiado a CUT, CNM e FEM

O único grupo patronal do setor metalúrgico a apresentar uma proposta de reajuste salarial até agora foi o Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos). Mesmo assim, a proposta, de 7%, não cobre sequer as perdas salariais com a infl ação, que estão acumuladas em 9,88%.

A proposta econômica do Grupo 2 foi rejeitada de imediato pela FEM/CUT. No entanto, nesse mesmo grupo houve avanços na discussão das cláusulas sociais. Confi ra nesta edição como estão as negociações em cada um dos grupos metalúrgicos.

Em nota à imprensa, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região afi rma que ainstituição é contrária às medidas anunciadas pelogoverno esta semana, que incluem a volta da CPMFe incide sobre movimentações bancárias do trabalhador.

Para Terto, governo deveria equilibrar as contaspúblicas taxando as grandes fortunas e o capitalespeculativo. O dirigente, no entanto, ressaltaque a defesa dos direitos trabalhistas caminhajunto com a defesa da democracia.

Nº 805 4ª edição de setembro de 2015 Rua Júlio Hanser, 140 Lajeado - Sorocaba/SP CEP 18030-320

Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

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Para SMetal, oferecer 7% de reajuste é chamar trabalhador para a briga

Terto critica medidas de ajuste fi scal anunciadas pelo governo federal

SAÚDESanta Casa de Sorocaba sofre com descaso

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GRÁTISInscrições para curso de auxiliar de produção

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INFLAÇÃOEm 12 meses perda de poder de compra chega a 9,88%

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Luta unifi cada: Metalúrgicos participaram de ato da CUT em frente à sede da Fiesp, em São Paulo, dia 15, para exigir avanços nas campanhas salariais de diversas categorias profi ssionais

CAMPANHA SALARIAL

A diretoria do Sindicato dos Me-talúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) lamenta a morte de seu diretor Gilberto Almeida Silva, de 43 anos, confirmada no último do-mingo, dia 13.

Gilberto teve o carro que dirigia levado pela enxurrada, às margens do Rio Tietê, em Pirapora do Bom Jesus, onde morava, durante a forte chuva que caiu na noite de terça- feira, dia 8. O corpo do dirigente foi encontrado no domingo.

O diretor sindical trabalhava na Gerdau de Araçariguama des-de 2006, na função de técnico de manutenção elétrica. Em 2008, foi eleito pela primeira vez para a dire-ção do SMetal. Em 2011 e 2014 foi reeleito. Gilberto era coordenador da Rede de Trabalhadores da Ger-dau Brasil.

Segundo os bombeiros, ele teria perdido o controle de seu veículo no temporal do dia 8, na Estrada Ubaldi Lolli. Uma testemunha rela-tou que o carro teria sido arrastado pela enxurrada para dentro do rio. O veículo foi localizado no final da tarde de sábado, dia 12, com o vi-dro lateral quebrado.

O corpo de Gilberto foi encon-trado na barragem do Rasgão, no Rio Tietê, também em Pirapora do Bom Jesus, no início da tarde de domingo.

A executiva do SMetal, que acompanhou o caso desde o desa-parecimento do companheiro de di-retoria e de lutas sindicais, se soli-dariza, em nome de toda a direção e dos funcionários da entidade, com os familiares e amigos de Gilberto.

O enterro ocorreu na tarde de segunda-feira, dia 14, no município de Jandira. Gilberto era separado e deixa um filho, Arthur Almeida Sil-va, de 12 anos.

Página 2 Folha Metalúrgica - Setembro 2015 - Ed. 805

A saída é taxar as grandes fortunas e a especulação

Diretor responsável: Ademilson Terto da Silva (Presidente)

Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de Andrade

Redação e reportagem: Paulo Rogério L. de Andrade Fernanda Ikedo

Fotografia: José Gonçalves Filho (Foguinho)

Projeto Gráfico e Editoração: Lucas Eduardo de Souza Delgado Cássio de Abreu Freire

Auxiliar de Redação: Gabrielli Duarte

Sede Sorocaba: Rua Júlio Hanser, 140 - Lageado Tel. (15) 3334-5400

Sede Iperó: Rua Samuel Domingues, 47 - Centro Tel. (15) 3266-1888

Sede Araçariguama: Rua Santa Cruz, 260 - Centro Tel (11) 4136-3840

Sede Piedade: Rua José Rolim de Goés, 61, Vila Olinda. Tel. (15) 3344-2362 Impressão: Bangraf Tiragem: 30 mil exemplares

Folha MetalúrgicaInformativo do SMetal Sorocaba

[email protected]

Em nota à imprensa, o presidente do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Ademilson Terto da Silva, criticou as medidas de ajuste fiscal anunciadas esta semana pelo gover-no federal. Em nome do SMetal, Terto disse que a instituição jamais concordará com medidas que joguem o peso de qualquer crise econômica nas costas dos trabalhadores.

O SMetal defende a taxação de grandes for-tunas e do capital especulativo como forma de equilibrar as contas públicas, sem a necessidade de ressuscitar velhos e injustos tributos, como a CPMF, criada pelo governo neoliberal do ex- presidente Fernando Henrique Cardoso.

Uma reportagem da Carta Capital publicada dia 15 confirma que a tributação do capital não produtivo já bastaria para o governo alcançar o superávit necessário, sem mexer no bolso dos trabalhadores nem reduzir os recursos de progra-mas sociais.

De acordo com a reportagem, um estudo re-cente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da (IPEA) comprova que se o governo cobrasse 15% de imposto de renda sobre os lucros e divi-dendos recebidos por acionistas de empresas, as contas públicas já fechariam. Com essa taxação de capital especulativo, o governo iria arrecadar

R$ 43 bilhões no ano, suficientes para cobrir o rombo orçamentário previsto para 2016.

Atualmente, devido à legislação aprovada em 1995, durante o governo de Fernando Henrique, os acionistas de empresas estão isentos de im-posto de renda sobre os lucros e dividendos de suas ações. No mundo, apenas o Brasil e a Es-tônia são tão generosos com os investidores de bolsa de valores.

Não existe, na nota de Terto, nenhum indí-cio de rompimento com o projeto de governo

que começou com Lula e continuou no primeiro mandato de Dilma. Até porque, foi durante esse período que foram gerados mais de 10 milhões de postos de trabalho. A categoria metalúrgica na região de Sorocaba, por exemplo, cresceu de 19 mil trabalhadores em 2002 para 45 mil em 2014. Atualmente, mesmo com as demissões, a catego-ria é formada por mais de 42 mil metalúrgicos, mais do que o dobro da época de Fernando Hen-rique.

O SMetal defende a correção dos rumos da economia, mas sem nenhum retrocesso na área social e na democracia. É necessário preservar programas como o Minha Casa Minha Vida, o Prouni, o Bolsa Família (transferência de renda condicionada à frequência escolar), os incentivos à agricultura familiar e ao crédito estudantil.

O problema do governo está justamente em ter se desviado para um rumo neoliberal, de direi-ta, que não se sensibiliza com injustiças sociais.

A CUT e o SMetal pregam o diálogo entre trabalhadores, governo e empresários do setor produtivo para corrigir essa rota. Sempre que alguma medida prejudicar o trabalhador, a CUT será contra e vai lutar para revertê-la. Mas não é por isso que vai compactuar com golpismos e atentados à democracia.

editorial

O SMetal defende a correção dos

rumos da economia, mas sem nenhum

retrocesso na área social e na

democracia

Acidente de carro mata Gilberto Almeida, diretor do SMetal

luto EDITAL DE CONVOCAÇÃO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL DA AMASO – ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS APOSENTADOS DE SOROCABA E REGIÃO.

A AMASO – ASSOCIAÇÃO DOS METALÚRGICOS APOSENTADOS DE SOROCABA E REGIÃO, com sede nesta cidade, Rua Bernardo Ferraz de Almeida, n°87, Jardim Faculdade, Sorocaba, SP, através de sua Diretoria Executiva, devidamente representada por seu Presidente Sr. Benedito Vanderlei Trindade, CONVOCA através do presente edital, todos os Sócios Fundadores e Sócios Contribuintes Efetivos, que preencham os requisitos conforme Capítulo III, parágrafo 4° “A” e “B” do Estatuto vigente:

1- Eleição da Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal em cumprimento ao disposto no Capítulo III, Artigo 27, Parágrafo único.2- O pleito será realizado no dia 05 de Novembro de 2015, na sede da AMASO, com urna fixa, durante o horário das 8:00 às 16:00 horas.3- A inscrição, das chapas candidatas, deverá ocorrer na Secretaria da AMASO até 20 (vinte) dias antes da eleição, 15 de outubro de 2015, que se realizará dentre as chapas devidamente inscritas e homologadas pela comissão eleitoral.

Sorocaba, 05 de setembro de 2015.

Benedito Vanderlei Trindade

Luto: Gilberto era diretor do SMetal desde 2008

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Página 3Folha Metalúrgica - Setembro de 2015 - Ed. 805

Perdas com a inflação acumulam 9,88% em 12 meses

Grupo 2 oferece apenas 7% de reajuste aos metalúrgicos

Com a divulgação do INPC/IBGE no dia 10, referente a agosto, que ficou em 0,25%, as perdas salariais dos metalúrgicos ligados à Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) foram calculadas em 9,88%, que é o re-sultado da inflação dos últimos 12 meses.

A categoria está em campanha salarial e uma das reivindicações dos trabalhadores é a reposi-ção integral das perdas nos salários. A data-base dos metalúrgicos da FEM/CUT é 1º de setembro. Por isso as perdas são calculadas pelos últimos 12 meses (setembro de 2014 a agosto de 2015).

Além da reposição das perdas, a categoria reivindica aumento real, valorização dos pisos salariais, manutenção das cláusulas sociais já

existentes na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e inclusão de novas garantias para traba-lhadoras e trabalhadores na CCT.

A FEM negocia com seis grupos patronais: Grupo 2 (máquinas e eletrônicos); Grupo 3 (au-topeças, forjaria, parafusos); Grupo 8 (trefila-ção, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre ou-tros); Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odon-tológicos, iluminação, material bélico entre ou-tros); Estamparias e Fundições. As montadoras de veículos têm negociado diretamente com os sindicatos das regiões onde estão instaladas.

Confira o índice mês a mês no portal www.smetal.org.br

Em negociação com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) na segunda-feira, dia 14, os empresários do Grupo 2 ofereceram 7% de reajuste para os trabalhadores, enquanto a inflação dos últimos 12 meses está acumulada em 9,88%. Para a FEM e para o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), querer pagar 7% de reajuste equivale a chamar os trabalhadores para a briga.

O G2 reúne empresas de máquinas e eletro-eletrônicos. A discussão sobre as cláusulas so-ciais da Convenção Coletiva estão avançadas, mas a proposta de reajuste foi rejeitada pela FEM, que aguarda data de nova reunião com os empresários.

Também no Grupo 8 (trefilação, laminação, refrigeração) as negociações sobre as cláusulas sociais estão adiantadas, mas os patrões ainda não apresentaram propostas econômicas (reajus-tes e pisos).

Grupo 3Nesta quarta-feira houve negociação entre

a FEM e o Grupo 3 (autopeças, forjarias e pa-rafusos). Os empresários do setor frustraram as expectativas dos trabalhadores e não apresenta-ram nenhuma proposta de aumento de salários. Além disso, voltaram a emperrar o debate sobre as cláusulas sociais.

Os representantes do G3 afirmaram que só vão se manifestar sobre o reajuste após uma as-sembleia patronal marcada para esta sexta-feira, dia 18. A FEM solicitou ao Grupo que marque uma nova reunião para segunda-feira.

Por outro lado, a própria FEM fará uma reu-nião ampliada com os sindicatos filiados nesta

campanha salarial

SAIBA MAIS

• A data-base dos metalúrgicos da FEM/CUT é 1º de setembro. Ao todo, cerca de 200 mil metalúrgicos no estado estão na campanha salarial liderada pela FEM.

• Rodada de negociações entre a FEM e o G3 na semana passada aconteceu em Sorocaba. Leia matéria e veja vídeo no portal www.smetal.org.br

Ato Público: Metalúrgicos e outras categorias ligadas à CUT realizaram ato em frente à Fiesp dia 15 para pressionar os patrões

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quinta-feira, dia 17, às 10h, na sede da entidade, em São Bernardo do Campo. O encontro servirá para definir estratégias que agilizem a campanha salarial. Uma das possibilidades é definir data de envio de avisos de greve aos grupos patronais.

Outros GruposNos demais grupos, o 10 (lâmpadas, equipa-

mentos odontológicos, iluminação), Fundição e

Estamparias de Metais, as negociações estão em-perradas nas cláusulas sociais e os patrões não sinalizam com nenhuma proposta econômica.

Na última terça, dia 15, metalúrgicos e outras categorias ligadas à CUT que têm data-base no segundo semestre do ano realizaram uma mani-festação em frente à Fiesp (Federação das Indús-trias de SP) para exigir seriedade nas negocia-ções e reajuste salarial já.

FEM/CUT rejeitou a proposta na mesa de negociações e aguarda nova reunião; demais grupos ainda não apresentaram nenhum índice de aumento salarial

Página 4 Folha Metalúrgica - Setembro de 2015 - Ed. 805

O presidente do Sindicato dos Metalúrgi-cos de Sorocaba e Região, Ademilson Terto da Silva, junto com outros líderes sindicais da CUT, participou da manifestação realizada na avenida Paulista, dia 15, contra as medidas de ajuste dos gastos públicos, anunciadas na última segunda-feira, dia 14, pelo governo fe-deral.

Ele diz que “o motivo principal do ato foi protestar contra a demora dos empresários em negociar a campanha salarial dos trabalha-dores, mas não deixamos de nos manifestar publicamente contrários às medidas que tra-zem prejuízos ao trabalhador, como a volta da CPMF’, afirma.

Para Terto, que também Secretário Estadu-al de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SP), o momento eco-nômico e social atual é difícil, não só no Bra-sil, mas no mundo. “Não é por isso que vamos concordar com ajustes que sempre tem penali-zado mais o trabalhador do que outros setores da sociedade”, critica o presidente.

Segundo ele, o governo federal deveria há tempos estar taxando as grandes riquezas; os produtos de luxo, como iates, helicópteros par-ticulares e jetski; os latifúndios e os banqueiros.

O coordenador da subsede Sorocaba da

CUT, Alex Sandro Fogaça, explica que os sin-dicatos cutistas da região estão alinhados com as críticas da central e repudiam qualquer me-dida que possa prejudicar o trabalhador.

Diálogo Ainda nesta semana, a CUT irá encaminhar

um ofício ao governo federal para apresentar a pauta dos trabalhadores e pedir um diálogo aberto tanto com o governo quanto com os empresários.

“Defendemos mudanças no eixo econômi-co, nos rumos da economia, que hoje segue a receita neoliberal, da direita. Enquanto isso não mudar, vamos continuar saindo às ruas para de-fender os trabalhadores, os direitos sociais e a democracia”, assegura o presidente do SMetal

EconomiaO economista Fernando Lima, da subseção

Dieese Metalúrgicos de Sorocaba, também comentou nesta terça-feira, dia 15, as medidas anunciadas pelo governo federal. “O Governo Federal parte do pressuposto que em primeiro lugar deve-se cumprir os compromissos fiscais e para tal apresenta proposta que ressuscita imposto criado no Governo Fernando Henri-que Cardoso”, completou o economista.

Dirigentes do Sindicato, em alinhamento com a CUT, reivindicam mudança na economia para que o trabalhador não seja prejudicado

SMetal e CUT criticam medidas anunciadas pelo governo

ajuste fiscal

A Qualifica, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), abre inscrições, no próximo dia 21, para mais uma turma do curso gratuito de auxiliar de produção.

Há 90 vagas e o início das aulas está previs-to para o dia 28 de setembro. O curso é destina-do, principalmente, a trabalhadores desempre-gados, mas também é aberto à comunidade.

Os interessados devem comparecer, a par-tir das 8h de segunda-feira, dia 21, à sede da Qualifica, na rua Capitão Bento Jequitinhonha, 2103, bairro Jardim América. Os documentos necessários para a inscrição são RG, CPF, car-teira de trabalho e comprovante de residência.

As vagas serão preenchidas por ordem de chegada. Mais informações pelo telefone (15) 3334-5417. Apenas candidatos com idade aci-ma de 16 anos podem participar do processo seletivo.

Os trabalhadores da Santa Casa de Misericór-dia de Sorocaba têm denunciado a falta de fun-cionários, de medicamentos e reivindicado me-lhores condições de trabalho.

Segundo o Sindicato da Saúde, no dia a dia os funcionários enfrentam diversos problemas para atender os pacientes, pois além de trabalhado-res, faltam materiais básicos. Entre as denúncias constam a falta de ar-condicionado em centro ci-rúrgico, leitos desativados, falta de medicamen-tos e goteiras no teto do setor neonatal

Na última segunda-feira, dia 14, vereadores da Comissão de Saúde Pública e da CPI da Santa Casa, junto com membros do Conselho Munici-pal da Saúde e do Sindicato, fizeram uma visita surpresa ao local.

Na vistoria, foram comprovadas as denún-cias do Sindicato. A falta de recurso financeiro por parte do governo estadual foi apontada como

um dos principais causadores dos problemas por membros das comissões e do sindicato.

Na quarta-feira, dia 15, o governo anunciou o repasse de R$ 400 mil mensais para o hospital.

A Folha Metalúrgica não circulou na quinta-feira passada, dia 10, e nesta terça-feira, dia 15. Na quinta-feira, o motivo do cancelamento da edição foram as fortes chuvas que caíram naqueles dias, e que comprometeram a distribuição do jornal. A edição anterior, de terça passada, levou três dias para ser completamente distribuída. Já nesta terça- feira, dia 15, o motivo foi a morte do dirigente sindical Gilberto Almeida (Leia na Pág. 2), que inviabilizou a produção do jornal na segunda-feira e a distribuição no dia seguinte.

CURSO GRATUITO SOROCABA

Segunda-feira começam as inscrições para auxiliar de produção

Trabalhadores da Santa Casa denunciam descaso com a saúde

Folha Metalúrgica não circulou nos dias 10 e 15

Terto: Iates, jetskies e helicópteros não pagam imposto

Alex: Capital especulativo precisa ser taxado

Recursos: Falta de verbas estaduais foi criticada por comissões

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