fichário de peles negras máscaras brancas

26
OS CONDENADOS DA TERRA. Se advierte seriamente al lector contra las enajenaciones más peligrosas: el dirigente, el culto a la personalidad, la cultura occidental e, igualmente, el retorno al lejano pasado de la cultura africana: la verdadera cultura es la Revolución, lo que quiere decir que se forja al rojo. Fanon habla en voz alta; nosotros los europeos podemos escucharlo: la prueba es que aquí tienen ustedes este libro en sus manos; ¿no teme que las potencias coloniales se aprovechen de su sinceridad? Primero hay que afrontar un espectáculo inesperado: el striptease de nuestro humanismo. Debemos volver la mirada hacia nosotros mismos, si tenemos el valor de hacerlo, para ver qué hay en nosotros. Primero hay que afrontar un espectáculo inesperado: el striptease de nuestro humanismo. Helo aquí desnudo y nada hermoso: no era sino una ideología mentirosa, la exquisita justificación del pillaje; sus ternuras y su preciosismo justificaban nuestras agresiones. ¡Qué bello predicar la no violencia!: ¡Ni víctimas ni verdugos! ¡Vamos! Si no son ustedes víctimas, cuando el gobierno que han aceptado en un plebiscito, cuando el ejército en que han servido sus hermanos menores, sin vacilación ni remordimiento, han emprendido un "genocidio", indudablemente son verdugos. Y si prefieren ser

Upload: cavalcante-joaquim-peixoto-cavalcante

Post on 10-Jul-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

OS CONDENADOS DA TERRA.Se advierte seriamente al lector contra las

enajenaciones más peligrosas: el dirigente, el culto a la personalidad, la cultura occidental e, igualmente, el retorno al lejano pasado de la cultura africana: la verdadera cultura es la Revolución, lo que quiere decir que se forja al rojo. Fanon habla en voz alta; nosotros los europeos podemos escucharlo: la prueba es que aquí tienen ustedes este libro en sus manos; ¿no teme que las potencias coloniales se aprovechen de su sinceridad?

Primero hay que afrontar un espectáculo inesperado: el striptease de nuestro humanismo.

Debemos volver la mirada hacia nosotros mismos, si tenemos el valor de hacerlo, para ver qué hay en nosotros. Primero hay que afrontar un espectáculo inesperado: el striptease de nuestro humanismo. Helo aquí desnudo y nada hermoso: no era sino una ideología mentirosa, la exquisita justificación del pillaje; sus ternuras y su preciosismo justificaban nuestras agresiones. ¡Qué bello predicar la no violencia!: ¡Ni víctimas ni verdugos! ¡Vamos! Si no son ustedes víctimas, cuando el gobierno que han aceptado en un plebiscito, cuando el ejército en que han servido sus hermanos menores, sin vacilación ni remordimiento, han emprendido un "genocidio", indudablemente son verdugos. Y si prefieren ser víctimas, arriesgarse a uno o dos días de cárcel, simplemente optan

A violênciaConhecimento moral-prático e o campesinado... são

os revolucionários, pois não têm nada a perder... p.29Começa na página 17.. a descolonização: é violenta e é um devir outro

homem.. p. 17. o colono tira sua verdade, quer dizer, seus bens, do

sistema colonial. P.17

Page 2: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

. a descolonização afeta o ser, modifica o ser, é um ser outro...é criação de homens novos. Descolonização: os últimos serão os primeiros..17

revolução sim à vidasem cordeiro de deusque tirais o pecado do mundosim à vida pecaminosavertiginosaque semeia pecados imundossim, à vida nua, despossuída, de qualquer r´umou umapumanunca retidaou vendidaou convencida ou convertidaplumasimà vida vestida de travestidaem vias de algaraviasfora das babélicas sesmariasdas posses das posesdivididas romariassim ao amor vil viril não servil

Page 3: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

sem objetosem sujeitosem peito mercantilsimao destino soltorevoltosutil fora do covil seja peitorilfértiljuvenildébilfebrilnem juvenil e nem senilfora do que se vê ou se viusimà vidaestérilabril o mais azul dos mesesardilforado pentágonodo catálogo do monólogo hamletiano de ser ou não serprussiano ou americano sim à vidafora dos monopólios interpretativosespeculativoseconômicosmonogâmicos

Page 4: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

simbólicoseducativos sim aos vendavaisfluviais pluraissem rostosem postosem custoou encostosimao forada austeridadede ser o que temos sidosimao o que não temos sidonem sentidonem tidonem vividonem cridonem contidosimà coragem que nos cantaremoslouvaremosfaremospensaremosalegraremosbendiremos cuidaremos cobrando impostos sim e daí, postos e impostosaos capitalistas aos realistasaos sensatos aos legalistas

Page 5: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

aos rigorososaos sériosaos hipócritasaos presunçososaos burocratas a todos enfimque dizem muito emboranão é horaagoraassimporque não é possívelnão vai dar certonão é factível o matriarcado de pindoramaonde,sem cadeia, sem prostituição sem exploraçãosem recriminação malogroos saberesviveresteresquereresseresuniversaisfora dos sais salivais dos mais gozaisdosrituais mananciais cerimoniais batismaisdos que dizem sim

Page 6: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

à experimentaçãoà imaginaçãoà fornicaçãoà açãoà revoluçãofora das metafísicas dos sistemas de revés que convém ao vicioso convésdo círculo do avesso do índice do invésentreo negro e o brancoo pobre e o ricoo oprimido e o opressoro aqui e o lásim à vida livreno tempofora dos veredictos das verdadeslivreno espaçofora dos muros das propriedadeslivreno acontecimentofora das notórias previsibilidadeslivredo trampolim do outro comolimiteidealidadenegaçãoconfirmação,desejotentação

Page 7: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

sim à vidanas asas incríveisdoinacreditável inclassificável ingovernável sem Zeus ou Deusovo sim ao polvopovo

. as duas metafísicas, a do branco e a do negro....p. 8 ainda a propósito dessas duas metafísicas, a do negro, por exemplo, que é a do branco, em relação, diz respeito ora ao negro negro estereotipado, logo serviçal, ora ao negro branco, falante do francês padrão...p.28/29/30.antes de afirmar ou negar o negro, o que interessa é desamarrar o homem. P. 9.. o homem liberado do trampolim que é o outro. ser ou não ser parmenídico: o negro quer ser branco e o branco quer inscrever-se no céu platônico das idealiades...p.9. da metafísica do branco e do negro, um e outro encerrado em si.p.9. dois eixos: o branco se considera superior ao negro e o segundo eixo, o negro quer demonstrar sua superioridade de branco ao branco. P. 10.]. sair de toda uma série de taras e seqüelas do período infantil p. 10.. o complexo de inferioridade do negro:1. Econômico, em primeiro lugar, e o segundo é a interiorização do primeiro. P.10

Page 8: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

. a questão negra é a

. toda liberação unilateral é imperfeita. P.9

. o lamentável carapazón de servidão e servilismo produzido pelo peso da história, p.p.12. a atitude, diante da invenção branca do negro, de retorno a um passado mítico-coletivo-comunal. Embora bela, recusa o presente e o porvir. P.13. o negro tem duas dimensões, uma de negro pra negro e outra de negro pra branco. Ele se comporta diferentemente num contexto e outro. P. 14. falar é assumir uma cultura, suportar o peso de uma civilização...p.14.. possuir a linguagem do branco, dominá-la, como forma de enbranqueSER-SE. P.15.. todo povo colonizado,isto é, todo povo marcado por um complexo de inferioridade, por ter sido obrigado a abandonar a sua cultura, tende afirmar-se tendo os valores da metrópole como referência, sendo mais metropolitano que o metropolitano. P.15.. o negro que viveu algum tempo em frança volta transformado, com seu fenótipo aureolado. P.16.conseguir uma boa dicção, a pantomima prosódica, para fazer-se branco, francês, metrópole...p. 17. o homem não é nada, absolutameennte nada e tem q acabar com esse narcisismo que o faz procurar ser melhor que outros animais, p.19. o negro é só uma criança e por isso adora falar, como se joga, sob a compreensão de fala-jogar é uma inciação ao ideal de ego adulto, ao francês, ao colonizador. P.22.. o homem é movimento pelo mundo e em direção a outros homens. Movimento de agressividade, que engendra servidão ou conquista.. p. 34.. sucessão de imagens do negro, com moyote, associando o negro com a materialidade do mundo, com a imanência, com a terra, com o peso de existir, enfim. P37.

Page 9: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

.a mulher negra e a mulata diante de um branco. A mulher mulata é como se estive numa gradação platônica, diante do branco, e sequer pensa retroceder. Quer colaborar com o embranquecimento da raça. P. 47Reflexões... a metafísica negro-branco proposta por fanon é correlata a do colonizado-colonizador, assim como a do pobre e do rico, políticas da ascendência, que são também de abstração, de embranquecimento, de assepsia... p. 48.... homem negro e mulher branca. O homem negro tem na mulher branca a metonímia reificada de seu enbranquecimento total... até a plenitude...p.52.jean veneuse a complexificação da subjevidade literarária como forma de europeizar-se...numa cultura da ascendência, tal que se elevou à reflexão...´p. 55..jean veneuse, é o intelecutal que se enamora do mundo das idéias platônico, índice abstrato da semiótica colonial branca, da mulher branca; é com ela, com as idéias transcendentais, que ele se casa... p. 65. P. 67. Jean veneuse é um neurótico que precisa ser abandonado de seus fantasmas infantis... 65CAPÍTULO Iv SOBRE EL PRETENDIDO COMPLEJO DE DEPENDENCIA DEL COLONIZADO.el problema de la colonización comporta no solo la intersección de situaciones objetivas y históricas, sino también la actutud de hombre con esas condiciones..p.69.. a presença do civilizado e do primitivo dá lutar à situação colonial... p.69. a neurose só é possível porque a sociedade em questão a institucionaliza, a torna possível, e mesmo a fundamenta, com seus valores e relações de força, com seus sistemas de ideais de ego e de reificação; daí porque a neurose do negro é a neurose do branco, e vice-versa.. p. 82. ou enbranquece-se ou não existe... ou ou ou ou ou ou... p.82

Page 10: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

. o colonizador está marcado por uma vontade infantil, neurótica, de dominar. Para ele não existe o outro; falta-lhe a imaginação de e para a alteridade...p.p.88e e o colonizador abandonou este mundo, por uma infantil desejo de dominação. Abandonou este mundo, bem entendido, porque abandonou a hipótese de diálogo trans-alteridades. P.88,89A EXPERIÊNCIA VIVIDA DO NEGRO.... a ontologia deixa de lado a existência. Logo, não ajuda a compreender o ser-não ser do negro... p. 91. REGRA GERAL: quando me amam me dizem que é apesar de minha cor; quando me odeiam me dizem que não tem nada q ver com minha cor... pois esse axioma, o encaro como axioma, vale pra qualquer alteridade, com sua marca de Caim.. amada apesar dela e odiada sem ser por causa dela...p. prisioneiro do círculo infernal...92. a relação entre classe e raça... a primeira é universal e abstrata, embora se viva de modo concreto; a segunda é imanente, singular...e assim por diante...p.110. a imanência do negro é nela mesma de modo q sua consciência é aderente em si mesma...O NEGRO E A PSICOPATOLOGIA. O negro é singular, aqui a agora da alteridade... p. 135. o negro representa o perigo biológico, o fálico descivilizado do branco civilizado...136.o maniqueísmo delirante da metafísica negro-branco> bem versus mal, branco versos negro, belo versus feio...p.151. o inconsciente coletivo é uma imposição cultural irrefletida; é construção civilizatória, e ideológica. O158. o inconsciente coletivo negro: feio, instintivo, pulsional, mau, trevas,imoral . 159O NEGRO E O RECONHECIMENTO, P.173. eu construo minha virilidade sobre as ruínas daqueles que me rodeiam. O negro sempre compara-se com o outro, num desdevir branco, como epicentro de comparação...174 o negro quer ser sujeito, submeter os

Page 11: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

objetos, submeter-se... 178... branco/eu diferente do outro... ser reconhecido no plano da não luta, da subserviência, da servidão... p.181. o complexo da cabeça de turco, o de negar-se como alteridade, em busca da ascendência branca... heterossexual... 151. o homem é um sim. Sim à vida, sim ao amor, sim à generosidade. O homem é também um não, não à submissão, à inferioridade, à dominação...antes de ser reação ao não ao sim, o homem deve ser acional, deve agir, a partir dos valores do sim, de sua afirmação da vida.... p. 184A MODO DE CONCLUSÃO... 185. para além das chamadas à consciência, importa a luta contra a exploração, a miséria e a forme...p.186. um homem que adota a posição contra a putrefação generalizada da sociedade burguesa é um revolucionnário...p.186.o branco é ao mesmo tempo mistificador e mistificado... p.187. patologia da liberdade, inchar o mundo com seu ser... p.188. potência laica, futuro, e desalienação, para negros e brancos, que abandonarem as premissas do passado; que abandonarem as substâncias de dominação do passado... p.188. não considerar, portanto, a atualidade como algo definitivo.. não existe uma missão negra e nem um fardo branco. um só direito: exigir do outro um comportamento humano... não tenho direito de ser negro, de reconhecer o não o branco. Não tenho a obrigação de ser isto ou aquilo. O meu dever é o de não renegar a minha liberdade, no q tange o direito de escolher.... não quero ser vítima da trampa de um mundo negro. Não quero ficar preso ao balanço do passado e valores negros. Não existe ética branca, inteligência branca ou seja lá o que for... não sou prisioneiro da história. Não tenho que buscar nela a origem do meu destino. O que

Page 12: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

me toca a inventar a existência. No mundo em que eu caminho e creio interminavelmente. 190 não tenho direito em deixar-me ancorar. Não tenho direito de deixar-me engolir por determinações do passado. Não sou escravo da escravidão que escravizou a meus pais. Não há porque fixar o homem pois o seu destino é ser solto. A densidade da história não determina os meus atos. Eu sou meu próprio fundamento. Eu introduzo o ciclo de minha liberdade superando o dado histórico, instrumental. 191, o negro não é; não mais que o branco. Desalienação. Acaso não tem sido minha liberdade uma forma de edificar o mundo do tu. A dimensão aberta de toda consciência. Oh corpo meu, faz de mim sempre um homem q interrogue.... p.192

Petras: Pero hay que poner este problema de militarización de Haití en un marco más generalizado. Quiero enumerar lo que es el contexto: primero tenemos la militarización de Colombia con las siete bases; tenemos el fortalecimiento militar en Honduras con el golpe de estado; tenemos el fortalecimiento de las bases aéreas en Curazao violando el espacio aéreo de Venezuela; tenemos una renovación de campaña golpista en Venezuela, una campaña virulenta utilizando estudiantes privilegiados como fuerza de choque y últimamente tenemos grandes provocaciones contra China. La última, la venta de seis mil millones de armas a Taiwán, junto con la propaganda sobre el separatismo y ahora la preparación de la visita de Dalai Lama del Tíbet, que es otro separatista. Junto con eso, las denuncias que Clinton ha hecho de China por la posición negociadora con Irán, donde Estados Unidos está preparando una acción armada.Falar, suportar o peso de uma civiização

La lectura de los escritos de Fanon desarma las interpretaciones esencialistas y racistas interesadas en

Page 13: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

mantener una superioridad cultural del occidente: Superioridad bastante cuestionable por su realidad actual o la histórica: podríamos citar el gaseado de la población civil de Etiopía por parte del ejército italiano de Mussolini o algunos de los medios de tortura puestos en práctica en Argelia por los franceses: inyección de agua por la boca, introducción de una botella por el ano (Fanon: 258), las descargas eléctricas (Fanon: 244), desestructuración de la personalidad (Fanon: 264). Es necesario recordar que un número de estos torturadores `especializados´ fue contratado por las dictaduras latinoamericanas para ´asesorar´ a los ejércitos y fuerzas de seguridad para el ´tratamiento´ de sus prisioneros políticos. 

Ideales del romanticismo, dirán algunos. Posiblemente. Pero el 5 de noviembre de 1797 (14 de brumario del año VI), en un informe al Directorio, el ex esclavo y ex cochero Toussaint L’Ouverture (precursor de la independencia de Haití) le tomó la palabra a los sabios de la revolución francesa: “… cualquier retorno a la esclavitud, cualquier compromiso de los principios, sería imposible. Una declaración de libertad es irreversible: ¿Piensan ustedes que los hombres que han disfrutado la bendición de la libertad verán con calma que les es arrebatada?...”

Otros datos para los chicos libres de Wikipedia: el trabajo esclavo en las colonias americanas hizo posible el capitalismo en Europa. Al final del siglo XVIII, los productos del trabajo esclavo representaban un tercio del valor del comercio europeo. Por tanto, las potencias de la civilización no tenían interés alguno en abandonarlo.

p

- Es un hecho no menor de las movilizaciones de Copenhague: hoy existe un puente entre el movimiento

Page 14: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

por la justicia social global y el movimiento por la justicia climática global. Eso, creo, es la esperanza fundamental del Klimaforum, de la coalición “Climate Justice Now” y de todos los militantes que estuvieron compartiendo este evento. Los militantes del Klimaforum, donde participaron 522 organizaciones provenientes de 67  países como los activistas “autónomos” de “Climate Justice Action” quisieron oponerse, cado uno a su manera, al slogan de los países industriales y de los grandes monopolios que siguen diciendo “Business as usual”, pase lo que pase “después de mi el diluvio”. Desde 1999, los lemas del altermundialismo han sido: “El mundo no está en venta”, “Globalicemos las resistencias” u “Otro mundo es posible”, ahora podemos añadir: “El planeta, no el lucro”, “Justicia climática ahora”, “Cambiemos de sistema, no de clima”, “¡No existe un Planeta B!”. Todo lo que se pudo leer en los muros de Copenhague ya hace parte del patrimonio de la resistencia global. Todo esto va en la misma dirección: la de una critica a un mundo dominado por el mercantilismo, la privatización y el capital transnacional. Así de Chiapas en 1994 a Copenhague en 2009, los pueblos movilizados están diciendo, de alguna manera, a las clases dominantes de este mundo que la historia no ha terminado (como lo proclamó apresuradamente Francis Fukuyama) y que no es el planeta que hay que destruir sino el capitalismo…. Y más aún cuando se ve el vergonzoso resultado de las negociaciones en Copenhague que desembocó en un acuerdo final al servicio de los intereses corporativos del Norte: 193 estuvieron en la cumbre, representados, en su mayoría, por sus jefes de Estado y Obama (y su pequeño grupo de “países amigos”) pasaron por alto el procedimiento colectivo de la ONU, lo que tuvo como consecuencia un documento no vinculante, que fue presentado bajo la premisa “tómalo o déjalo”. Frente a este fracaso irresponsable y anunciado, el foro alternativo ha sido la “semilla de esperanza”: como lo dice Amy Goodman, “la cumbre sobre cambio climático de Copenhague no logró alcanzar un acuerdo justo,

Page 15: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

ambicioso y vinculante, pero inspiró a una nueva generación de activistas a sumarse a lo que se reveló como un movimiento mundial por la justicia climática maduro y sólido” (6).

- Como lo escribió hace poco Naomi Klein, el movimiento de los movimientos parece haber logrado pasar a la “edad adulta” y alcanzado madurez política, desde 1999 (7). Pero es que ¡la urgencia también es inmensa y estamos al borde del abismo ecocida y de la barbarie de la autodestrucción de la humanidad! En Copenhague se trató de protestar y oponerse y al mismo tiempo de proponer un modelo de transición eco-social frente a la crisis climática: una estrategia de transición de justicia climática plasmada en la “declaración de los pueblos” del Klimaforum (8), que propone abandonar completamente los combustibles fósiles en los próximos 30 años; reconocer, pagar y compensar la deuda climática (80% de los recursos del planeta están consumidos por 20% de personas – esencialmente de los países del norte); rechazar las falsas y peligrosas soluciones orientadas al mercado y centradas en la tecnología y poner en marcha soluciones reales basadas en: Soberanía alimentaría y agricultura ecológica; Soberanía energética; Planificación ecológica de las zonas urbanas y rurales; Instituciones educativas, científicas y culturales; Fin al militarismo y a las guerras y, punto central: Apropiación democrática, control de la economía y “formas más democráticas de gestión”. Todos estos puntos, por supuesto, hay que afinarlos y debatirlos pero para poner en practica todo esto el documento avanza una serie de medidas inmediatas que hicieron consenso a pesar de las grandes diferencias políticas existentes. Pero más allá de este consenso, las grandes opciones estratégicas siguen abiertas. El movimiento por la Justicia climática conoce su enemigo: el capitalismo y sus instituciones y denuncia la dominación mundial por las transnacionales como las falsas soluciones inspiradas del “Capitalismo verde”. Pero como construir

Page 16: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

políticamente estas alternativas: ¿Qué relaciones con los partidos de izquierda, con la noción de “toma del poder”, con las clases populares? ¿Qué posición en el debate entre (de)creciminento radical, “simplicidad voluntaria” y “desarrollo verde”?, ¿Qué balance y lecciones después de los socialismos reales, productivistas e insostenibles?, ¿qué estrategias de ruptura del sistema capitalista?, etc.

Los zapatistas fueron los primeros en codificar un discurso general de crítica al nuevo orden mundial situando su lucha particular en un marco de cuestionamiento general del mismo y de defensa de “la humanidad y contra el neoliberalismo”. En palabras del mismo Subcomandante: “Marcos es gay en San Francisco, negro en Sudáfrica, asiático en Europa, chicano en San Isidro, anarquista en España, palestino en Israel, indígena en las calles de San Cristóbal, chavo banda en Neza, rockero en CU, judío en la Alemania nazi, ombudsman en la Sedena, feminista en los partidos políticos, comunista en la posguerra fría...”. La revuelta zapatista combinaba de forma peculiar lo nuevo y lo viejo, la defensa de los derechos indígenas con el uso de las nuevas tecnologías y una hábil política de comunicación, y se dotó de un lenguaje y de un planteamiento estratégico innovador, aunque con límites y contradicciones, en un momento de crisis y desconcierto de la izquierda.

Eu funciono mal

eu eu eu eu eu capitalismo eu dinheiro eu racismo

Page 17: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

eu machoeu fêmeaeu homossexualeu brancoeu negroeu mestiçoeu amareloeu qualquer coisaeu coloco na porta da escola privada ou pública:]Não funonaaaaaaaaaa!]EuuuuuuuuuuuColoco na porta anal da universidade de harvad:Não funcionaaaaaaaEuuuuuu também coloco na porta vaginal da universidade Oxford:Não funcionaaaaaaaaaaaaaaaaaEu ponho e suponho é só ponho no cofre gozal do meridional

carnaval tropicalQue o tópico óptico ótimo do suprassumo civilizacional:Não funcionaaaaaaaaaaa!Eu coloco na puta porta plebe não proletarizada, q Marx chama

de lúmpen, A puta pooooorta porca da burguesa respeitada família:]Nãooooo funcionaNão funcionaaaaaaaaaa o exércitoSeja lá de quem forNão funcionaaaaa a moralSeja lá de quem for.... Não funcional a puta que pariuSeja lá com quem forNada funcionaEnquanto a tartaruga comer o plástico que eu jogo no lixo aberto

da praia públicaE esse euuuuu uuu sou nósCome e morre com o colorido plástico industrialQue o lindo alegre espontâneo inteligente filho- que estuda naquela excelente escola particular –Deixou lá, após chupar o seu picolé da Kibon

Page 18: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

Não funcionaaaaaaaaA nossa educaçãoNão funcionaaaaaO nosso trabalhoNão funcionaaaaaOs nossos bons costumesNão funcioooonaaaammmmmA nossa casa limpaNão funcionaaaaA nossa diferençaNão funcionaaaaaA nossa igualdade:Não funcionaaaaaaaQue a frança e os EUA são o principais responsáveis pela miséria

no HaitiIsto sim, funcionaaaaa, é a verdade nua e crua, e também cozidaE que o Haiti não funciona porque tentou funcionarIsto também é verdade....É proibido funcionarrrrr

Sejamos revolucionáriosDe vários ovários libertáriosEsqueçamos os otários

Que eu mesmooooo

Funciono mallllll

O prenúncio das trágicas reformas neoliberais na década de 90,no Brasil, se inscreveu, no campo da cultura, em duas cínicas afirmativas. A primeira é a do carnavalesco Joãzinho 30, a nos dizer, com cinismo dionisíaco, que “quem gosta de pobre é intelectual” e a segunda é a do cantor cazuza, a nos dizer que “é burguês mas é artistas”...

Doce tesis Del antipoder

Doce tesis sobre el antipoder

Page 19: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

En primer lugar, se puede ver en la infinitud de luchas que no tienen como meta ganar el poder sobre otros, sinosimplemente la afirmación de nuestro poder-hacer, nuestra resistencia en contra de la dominación por otros.Estas luchas toman muchas formas diferentes, desde la rebelión abierta hasta luchas para ganar o defender elcontrol sobre el proceso de trabajo o el acceso o adecuación o servicios de salud, o la afirmación de dignidadmás fragmentadas y muchas veces silenciosas dentro del hogar. La lucha por la dignidad, por lo que está negadopor la sociedad actual, se puede ver también en muchas formas que no son abiertamente políticas, en laliteratura, en la música, en los cuentos de hadas. La lucha contra la inhumanidad es omnipresente, ya que estáinherente en nuestra existencia como humanos.En segundo lugar, la fuerza de lo negado se puede ver en la dependencia del poder-sobre con respecto a lo queniega. La gente cuyo poder-hacer existe como capacidad de decir a otros lo que tienen que hacer siempredepende por su existencia del hacer de otros. Toda la historia de la dominación se puede ver como la lucha porparte de los poderosos de liberarse de su dependencia hacia los impotentes. La transición del feudalismo alcapitalismo se pude ver de esta manera, no sólo como la lucha de los siervos para liberarse de los señores, sinocomo la lucha de los señores para liberarse de los siervos a través de la conversión de su poder en dinero y así encapital. La misma búsqueda de la libertad con respecto a los trabajadores se puede ver en la introducción de lamaquinaria, o en la conversión masiva de capital productivo en capital dinero, que juega un papel tan importanteen el capitalismo contemporáneo. En cada caso, la fuga de los poderosos con respecto a los hacedores es envano. No hay forma de que el poder-sobre pueda ser otra cosa que la metamorfosis del poder-hacer. No hayforma de que los poderosos se puedan escapar de su dependencia hacia los impotentes.Esta dependencia se manifiesta, en tercer lugar, en la inestabilidad de los poderosos, en la tendencia del capital

Page 20: Fichário de Peles Negras Máscaras Brancas

hacia la crisis. La huída del capital con respeto al trabajo, a través del remplazamiento de trabajadores pormáquinas o por su conversión en capital dinero, enfrenta al capital con su dependencia final hacia el trabajo (esdecir, su capacidad de convertir el hacer humano en trabajo abstracto productor de valor) en la forma de la caídade las tasas de ganancia. Lo que se manifiesta en la crisis es la fuerza de lo que el capital niega, es decir elpoder-hacer no subordinado.

aqui o autor se mostra ingênuo, porque parte da premissa de uma essência humana. De qualquer forma, pouco importa se existe uma essência humana ou não, senão o contexto em que os argumentos se projetam e emergem.