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ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO AFECTIVO DEL NIÑO DE PRIMER GRADO DE PRIMARIA PROYECTO DE INNOVACIÓN Que para optar al título de Licenciada en Educación Presenta HORTENCIA CHÁVEZ CASTAÑEDA ASESORA: ANTONIA YUDELEVICH PEKALOK ________________________________________________________________ Ciudad de México, D. F., marzo del 2012.

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ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO AFECTIVO DEL NIÑO DE PRIMER GRADO DE

PRIMARIA

PROYECTO DE INNOVACIÓN

Que para optar al título de Licenciada en Educación

Presenta

HORTENCIA CHÁVEZ CASTAÑEDA ASESORA: ANTONIA YUDELEVICH PEKALOK

________________________________________________________________

Ciudad de México, D. F., marzo del 2012.

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AGRADECIMIENTOS

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4

A D I O S :

G r a c i a s p o r p e r m i t i r m e c e r r a r e s t e c í r c u l o , r o d e a r m e d e

p e r s o n a s s a b i a s , g e n e r o s a s y a f e c t u o s a s .

A M I P A D R E :

M i g u e l C h á v e z F l o r e s+

T e a g r a d e z c o t u s e n s e ñ a n z a s y a c t i t u d e s e n e l r e c o r r i d o

d e t u v i d a ; l a f o r t a l e z a , s e n s i b i l i d a d y f e . S o n g r a n d e s

p i l a r e s p a r a c o n t i n u a r c o n m i e v o l u c i ó n p e r s o n a l .

A M I M A D R E :

M a r í a d e l a L u z C a s t a ñ e d a P e ñ a+

T o d a l a g r a n d e z a d e v a l o r e s e n l a q u e m e g u i a s t e ;

r e s p o n s a b i l i d a d , c o n s t a n c i a , r e s p e t o , t r a b a j o , d i g n i d a d ,

e t c .

U n a g u e r r e a r a c o n u n g r a n s u e ñ o … ¡ Q u e e s t u d i a r a ! M e

l l e v a r o n a c u m p l i r t u s u e ñ o y a s í p o d e r s e m b r a r u n a

s e m i l l i t a d e i n q u i e t u d y a m o r e n l o s n i ñ o s q u e l l e g u e n a

m i s m a n o s .

A q u í e s t á m i g r a n o b r a , t e l a d e d i c o c o n t o d o m i a m o r

i n f i n i t o , q u e l a d i s f r u t e s e n l a d i m e n s i ó n d o n d e t e

e n c u e n t r e s . E r e s m i Á n g e l .

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5

A M I E S P O S O

L u i s Á n g e l L ó p e z G a r c í a

E s e a p o y o m o r a l y a c o m p a ñ a m i e n t o e n l a t r a n s c r i p c i ó n

d e m i s n o t a s , r e f l e x i o n e s v e r b a l e s i n t e r a c t i v a s .

M e a y u d ó a v e r t u n o b l e z a , g r a c i a s p o r s e r p a r t e d e m i

v i d a .

A M I S H I J O S :

L u i s Á n g e l L ó p e z C h á v e z

F u e u n a g r a n a l e g r í a , t e n e r t e e n m i s b r a z o s a l n a c e r y a

l a v e z , u n c o m p r o m i s o d e m e j o r a r l o s r o l e s c o m o M a d r e

y M a e s t r a .

C é s a r M i g u e l L ó p e z C h á v e z

E s a s o n r i s a e i n q u i e t u d q u e t e c a r a c t e r i z a n , m e

i n s p i r a r o n a m a n t e n e r u n a s o n r i s a y s e n s a c i ó n d e a g r a d o

e n m i s a l u m n o s .

A m b o s f u e r o n m i i n s p i r a c i ó n y m o t o r d e v i d a p a r a

s e g u i r s u p e r á n d o m e .

S a i d a E d i t h F o n s e c a R o d r í g u e z

T e a g r a d e z c o l o s a b r a z o s y l a s p a l a b r a s a l e n t a d o r a s

c u a n d o l a s n e c e s i t é , m e a y u d a r o n a l e v a n t a r m e y

c o n t i n u a r .

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A M I S N I E T O S

Y k e r E m i l i a n o L ó p e z F o n s e c a

S i g n i f i c a s l a l u z q u e g u í a a l a l i b e r t a d d e s e r u n o

m i s m o .

Y a m i l e G a b r i e l a L ó p e z F o n s e c a

E r e s e l a m o r y e s p o n t a n e i d a d n a t u r a l d e u n a n i ñ a

a m o r o s a y a u t ó n o m a , g r a c i a s p o r m o s t r a r m e e l a n h e l o

d e l a m o r r e f l e j a d o e n t u m i r a d a i n o c e n t e y c r i s t a l i n a ;

m o s t r á n d o m e e l s e n d e r o q u e t e n g o q u e s e g u i r .

A M I S A M I G A S

G r a c i a s p o r s u e n e r g í a , i n t e r é s y b u e n o s d e s e o s .

A M I A S E S O R A D E T E S I S

A n t o n i a Y u d e l e v i c h P e k a l o k

M i E s t r e l l a

G r a c i a s p o r c r e e r e n m í , s u s c o n s e j o s , a p o r t a c i o n e s y

p a c i e n c i a .

C o m o l a e s t r e l l a t i t i l a n d o , d á n d o m e l u z y e s p e r a n d o c o n

c a l m a h a s t a c o n c l u i r e s t e s u e ñ o .

A M I S L E C T O R E S

M a e s t r a E l v i a y M a e s t r o J u l i o

G r a c i a s p o r s u s v a l i o s a s a p o r t a c i o n e s y c o n s e j o s p a r a

c o n s u m a r e s t e p r o y e c t o .

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A M I S A L U M N O S

Q u e f u e r o n l a r a z ó n p a r a r e a l i z a r y a p l i c a r e l p r o y e c t o ,

f a c i l i t a n d o e l r e c o n o c i m i e n t o y e x p r e s i ó n d e s u s

s e n t i m i e n t o s .

A L A S M A D R E S P A R T I C I P A N T E S

O l g a , G u a d a l u p e , T r i n i d a d , M a r í a L u i s a , E s t h e r ,

M e r c e d e s .

Q u e d e c i d i e r o n a c u d i r a l t a l l e r p a r a t r a n s f o r m a r s u v i d a

y l a d e s u s h i j o s .

A L A U N I V E R S I D A D P E D A G Ó G I C A N A C I O N A L .

P o r d a r m e l a o p o r t u n i d a d d e p e r t e n e c e r a e s t a

i n s t i t u c i ó n , e x i s t i e n d o l a S u b - S e d e 9 4 c e n t r o , q u e m e

g u i ó p a r a r e a l i z a r y c o n c l u i r u n s u e ñ o . A t r a v é s d e l

c o n o c i m i e n t o y a u t o c r í t i c a , p o d e r m e j o r a r m i v i s i ó n y

m i s i ó n c o m o p r o f e s o r a f r e n t e a g r u p o , d a n d o l o m e j o r

d e m í a m i s a l u m n o s y m a d r e s d e f a m i l i a .

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Í N DI CE

INTRODUCCIÓN 11

CAPÍTULO I

CONTEXTO Y DIAGNÓSTICO

1.1. CONTEXTO DE LA DELEGACIÓN IZTAPALAPA 15

1.1. ASPECTO FÍSICO – GEOGRÁFICO 15

1.1.2. ASPECTO ECOLÓGICO – DEMOGRÁFICO 16

1.1.3. ASPECTO – HISTÓRICO 18

1.2. MARCO ESTRUCTURAL 20

1.2.1. ASPECTO SOCIOECONÓMICO 20

1.2.2. ASPECTO JURÍDICO – POLÍTICO 22

1.2.3. ASPECTO CULTURAL – EDUCATIVO 23

1.3. INSTITUCIÓN ESCOLAR 24

1.3.1. EDIFICIO ESCOLAR 24

1.3.2. DESCRIPCIÓN FÍSICA DE LA ESCUELA 25

1.3.3. ORGANIZACIÓN ESCOLAR 26

1.3.4. EL CONSEJO TECNICO CONSULTIVO 27

1.3.5. FUNCIONES 27

1.3.6. SOCIEDAD DE PADRES DE FAMILIA 27

1.3.7. CARACTERÍSTICAS DEL GRUPO 1° “A” 28

1.3.8. PLANES Y PROGRAMAS 29

1.4. DIAGNÓSTICO 32

1.4.1. DESCRIPCIÓN DE UN DÍA DE CLASES 32

1.4.2. PROBLEMÁTICA 35

1.4.3. CASOS PARTICULARES 39

1.4.4. EXPECTATIVAS 41

1.4.5. JUSTIFICACIÓN 42

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CAPÍTULO II

PROYECTO DE INNOVACIÓN

FUNDAMENTACIÓN TEÓRICA

2.1. ASPECTO INSTITUCIONAL 43

2.2. DESARROLLO AFECTIVO 43

2.3. DESARROLLO BIOLÓGICO 45

2.4. DESARROLLO PSICOLÓGICO DEL NIÑO 47

2.5. DESARROLLO INFANTIL SEGÚN LA PSICOLOGÍA GENÉTICA 55

2.6. DESARROLLO Y APRENDIZAJE 57

2.7. ASPECTO PEDAGÓGICO 60

2.7.1. RELACIONES DEL MAESTRO CON EL ALUMNO 63

2.7.2. RELACIÓN DE MAESTROS Y PADRES 64

2.8. ASPECTO SOCIAL 73

2.8.1. LA CONDICIÓN HUMANA ACTUAL 73

2.8.2. LA MORAL 75

2.9. EL ROL DE LA FAMILIA EN LA EDUCACIÓN 76

CAPÍTULO III

3.1. PROPUESTA DE INNOVACIÓN 79

3.1.1. PROPÓSITOS 79

3.1.2. JUSTIFICACIÓN 79

3.1.3. ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO

AFECTIVO 80

3.1.4. PLANEACIÓN 87

3.1.5. FORMA DE EVALUAR 104

3.2. APLICACIÓN Y VALORACIÓN 109

3.2.1. APLICACIÓN 109

3.2.2. VALORACIÓN 127

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3.2.3. CONCLUSIONES FINALES 129

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131

ANEXOS 132

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INTRODUCCIÓN

La presente investigación realizada para el mejoramiento del método de

enseñanza-aprendizaje en la comunidad donde desarrollo mi actividad docente,

me ha brindado la oportunidad de descubrir numerosos elementos que influyen

y repercuten en los educandos, entre los que destacan la convivencia, la

solidaridad y el cultivo de los afectos. La escuela se encuentra en constante

interacción y está llamada a su reconocimiento para el logro del desarrollo

integral del ser humano.

En el cuerpo del trabajo se presentan datos cuantitativos que muestran el alto

nivel poblacional de la delegación Iztapalapa; su problemática económico -

social y de vivienda; el modo de vida; la cultura y tradiciones; su religión, tan

importante en todos los aspectos de su vida y, sobre todo, el panorama

educativo.

Como en toda sociedad, la escuela está inmersa en una comunidad urbana

determinada que día con día trata de satisfacer sus necesidades básicas para

sobrevivir

La comunidad que es objeto de mi estudio, es emprendedora y trata de

cooperar en acciones que le beneficien, como mantener en buen estado los

servicios públicos con que cuentan sus escuelas y en lo social, conservar sus

tradiciones que son producto de su historicidad local, cuyos testimonios aún

existen.

Todo cuanto se encuentra en la comunidad donde laboro, que es Culhuacán

(Iztapalapa) debe coadyuvar a la formación de los alumnos y de la escuela,

siendo ésta portadora de mensajes constructivos, aunada a las reflexiones de

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12

su profesorado consciente de la imperiosa necesidad de transmitir valores,

además del currículo planeado que complementará y acrecentará dicha

formación.

El propósito central de esta investigación es realizar un análisis de las

condiciones del ambiente donde se desarrollan los alumnos de primer grado,

tanto familiar como escolar a efecto de determinar los niveles de nutrición

afectiva y plantear el procedimiento que dé cuenta de la manera en que se

pueden mejorar las condiciones cercanas a los alumnos para intentar cambios

permanentes en ellos con el fin de lograr individuos seguros, libres,

independientes y autónomos.

Es un tema difícil de tratar toda vez que es necesario establecer las condiciones

de normalidad en las cuales el niño, desde su más tierna infancia, viva los

afectos de manera equilibrada que le capacite para un cultivo adecuado de las

emociones.

En el capítulo primero se establece la contextualización del tema, es decir, se

delimita el estudio a la delegación de Iztapalapa considerando aspectos

económicos, históricos, geográficos y sociales; los cuales, atendiendo a las

energías latentes en el inconsciente de cada ser humano, forman parte de la

definición de su identidad y, por lo tanto, entran en acción en la búsqueda del

equilibrio de los afectos.

En la investigación se tocan aspectos de los Planes y programas de estudio, el

ambiente en la escuela y, de manera concreta, el contenido de la práctica

docente, todo lo cual se considera importante para el desarrollo de los afectos.

Considero que es necesario crear un ambiente propicio que los nutra

afectivamente, esto es, que les permita brindar una respuesta positiva, de buen

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13

ánimo; iniciativa y gran entusiasmo para el aprendizaje en cualquiera de sus

ámbitos: científico, cultural, biológico, etcétera.

En general, considero importante mejorar la calidad de las familias, definiendo

un espacio para el diálogo y la expresión de las vivencias y de las experiencias

en un ambiente sano emocionalmente que les permita en su conjunto,

integrarse en la vida. De aquí que para cultivar las emociones se requiera el

trabajo constante con los padres de familia, considerando que el niño en esta

edad (seis años), refleja la forma en que logró equilibrar sus emociones desde

su nacimiento.

Jean Piaget, considera el afecto (o la emoción), originariamente, como una

parte indivisible del desarrollo intelectual primario; expresa: “existe, en efecto, a

partir del período pre-verbal, un estrecho paralelismo entre el desarrollo de la

afectividad y el de las funciones intelectuales, puesto que son dos aspectos

indisociables de cada acción: efectivamente, en cada conducta los móviles y el

dinamismo energético provienen de la afectividad, mientras que las técnicas y el

ajustamiento de los medios utilizados constituyen el aspecto cognoscitivo

(sensorio-motor o racional)”1

La lucha que produce la adaptación en un ambiente de opuestos, lo agradable y

lo desagradable, el placer y el displacer, el amor y el odio, genera la energía

psíquica que se canaliza mediante la afectividad, por lo que ésta para Piaget,

constituye el aspecto energético de la conducta.

Con esta base se tocan los aspectos relativos a la educación de las emociones

teniendo conocimiento de los miedos manifiestos y los mecanismos de defensa

generados por el niño para lograr el nivel de adaptación a los roles sociales.

1 Jean Piaget. Seis Estudios de Psicología, Editorial labor, S. A. Colombia 1995, página 48.

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En el capítulo segundo se tratan los aspectos teóricos en los que se

fundamenta el estudio considerando las bases pedagógicas, psicológicas,

biológicas y sociales, teniendo como referencia las necesidades individuales del

grupo.

El propósito es establecer las acciones que permitan un cambio profundo en la

labor docente, trabajando con los niños y con los padres con el fin de incorporar

en el nivel interno una serie de valores elementales que permitan alcanzar el

pleno dominio de las circunstancias a su alrededor.

En el capítulo tercero, hablo de la aplicación de las estrategias propuestas y

valoración de las mismas. Cómo se llevó a cabo la planeación, aplicación y

evaluación de estas mismas. Cuáles fueron los resultados y las conclusiones

obtenidas.

Finalmente se presentan los anexos y la bibliografía en la que está

fundamentado el proyecto.

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15

CAPÍTULO I

CONTEXTO Y DIAGNÓSTICO

1.1. CONTEXTO DE LA DELEGACIÓN IZTAPALAPA

1.1.1 ASPECTO FÍSICO - GEOGRÁFICO

La comunidad objeto este estudio se encuentra dentro del país que oficialmente

se llama Estados Unidos Mexicanos, porque 31 Estados están unidos por un

gobierno federal que reside en la capital y el Distrito Federal, dividido

políticamente en l6 delegaciones; en una de ellas, en Iztapalapa, se localiza la

Escuela Primaria 41-208-43-VIII-X “Mártires de la Reforma”, donde realizo mi

labor docente. (Ver Anexo No. 1, página 133)

La delegación Iztapalapa se encuentra ubicada en la zona oriente del Distrito

Federal, cuenta con una superficie de 117.5 km2. Sus límites son: al Este, los

Municipios del Estado de México: Los Reyes La Paz e Ixtapaluca; al oeste, las

delegaciones de Coyoacán y Benito Juárez; al sur, las Delegaciones Tláhuac y

Xochimilco y al norte, con la Delegación de Iztacalco y el municipio de

Netzahualcóyotl.2

La región se localizaba en su mayor parte sobre los terrenos que antiguamente

formaban parte del Lago de Texcoco. Destacan el Cerro de la “Estrella”, el

Peñón Viejo o del Marqués y la Sierra de Santa Catarina, en la cual se

encuentran los volcanes de San Nicolás, Xaltepec y el cerro de la caldera. La

atravesaban el río Churubusco y el Canal Nacional, actualmente convertido en

la Calzada de la Viga, donde recogían las aguas de los canales de Chalco, de

Tezontle, de Del Moral y el de Garay, posteriormente desembocaban en el

Canal del Desagüe.

2 Los datos correspondientes a los diferentes aspectos acerca de la delegación Iztapalapa, se

tomaron de la Monografía de Iztapalapa, México Gobierno de la Ciudad. página 13.

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16

La delegación tiene actualmente 126 colonias, 8 barrios y 6 pueblos que se

extienden continuamente hasta juntarse con el Estado de México, esto debido a

la migración rural hacia el Distrito Federal.

Culhuacán está dividido en 7 barrios: La Magdalena, San Francisco, Los Reyes,

San Andrés Tomatlán, San Antonio, Tula y San Simón. En este último barrio se

ubica la Escuela donde desempeño mi labor docente.

1.1.2. ASPECTO ECOLÓGICO - DEMOGRÁFICO.

En Iztapalapa existen pocas áreas ecológicas que puedan ayudar a mejorar el

ambiente como es el Parque Nacional del Cerro de la Estrella, los deportivos de

Santa Cruz Meyehualco y el de la Cascada. Esta Delegación es la más

poblada; en 1996 tenía un millón seiscientos noventa y seis mil habitantes de

los cuales el 51% es representado proporcionalmente por las mujeres y el 49%

por los hombres. Anteriormente las familias eran numerosas, en la actualidad

están conformadas por 4 o 5 personas.

El 72.1% de las casas están construidas con cemento. Las paredes del 97.3%

de las viviendas particulares están construidas de tabique, ladrillo, piedra y

cemento. El 15.5% de las viviendas particulares están hechas de lámina de

asbesto o metálica, esto indica niveles bajos de vida.

A partir de estos datos puede inferirse que los habitantes precisan de energía

eléctrica, agua entubada y drenaje. Para 1990 se contaba con el 99.3% del

suministro de estos servicios, sin embargo en la actualidad este índice es más

bajo.

Tanto la densidad de la población, como la falta de espacios para el

esparcimiento, la cultura y el deporte influyen de manera negativa para el logro

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17

de la integración de la familia que sería la base para un desarrollo equilibrado

de la afectividad.

Respecto a la comunidad donde realizo mi labor docente, aunque no es

esencialmente rural, se ha tratado de concientizar de la importancia que tiene el

aspecto ecológico, pues cada día repercute en el medio ambiente donde se

desenvuelven los alumnos.

Así como el Deportivo de San Simón, Culhuacán, donde los habitantes

aledaños, practican su deporte favorito en el tiempo libre que dispongan, en

algunas escuelas se organizan campamentos por dos días al Cerro de la

Estrella, logrando con esta actividad, un acercamiento con la naturaleza para

apreciarla y cuidar de ella.

El clima y las condiciones ambientales se pueden considerar como favorables

para la vida de los habitantes. La vida de esta comunidad transcurre

normalmente adaptándose a las estaciones del año, sin que estos factores

constituyan problemas en el aprovechamiento escolar.

El crecimiento de la población que genera la necesidad de viviendas ha llevado

a la desaparición de las chinampas y en la actualidad hay pobladores que se

dedican a la crianza de aves de corral y ganado vacuno para la obtención de

leche.

Recientemente, se le dio un aspecto agradable al Canal Nacional ubicado en

los límites de Iztapalapa con Coyoacán. Por parte de la Delegación, se

plantaron una gran variedad de plantas en todo su alrededor, lo bardaron con

malla ciclónica y en ciertos tramos lo adornaron con jardineras y en toda su

longitud, al borde del piso llenaron un pasillo de tepetate para que los lugareños

puedan correr o simplemente caminar por él, propiciando así un ejercicio al aire

libre. Cabe mencionar, que antes estaba muy descuidado y se convertía en un

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sitio para depositar la basura y de concurrencia nociva, tanto de animales, como

de personas malvivientes. Este cambio crea seguridad en los habitantes y un

bienestar en los alumnos que llegan a la escuela por ese lugar.

1.1.3. ASPECTO HISTÓRICO:

Esta comunidad cuenta con siglos de historia y también ha tenido que

adecuarse a los momentos históricos que le ha tocado vivir; sin embargo, ha

sabido conservar durante todos estos años, ese sabor especial que tiene lo

típicamente mexicano, lo cual se puede apreciar en toda la demarcación,

aunque se acentúa en los sitios de mayor interés turístico y durante sus

celebraciones, como la Ceremonia del Fuego Nuevo en el Cerro de la Estrella

que se remontan a la época prehispánica y la representación en semana santa

del “viacrucis”, eventos de renombre internacional y de gran participación

comunitaria.

Durante la época prehispánica al Cerro de la Estrella se le conocía con el

nombre de Huixachtepec o Cerro de Huizaches y en él se realizaba la

ceremonia del fuego nuevo, por lo que los habitantes le tenían mucha devoción

a esa ceremonia y de acuerdo con la leyenda de los soles, los hombres

padecerían hambre al término de un Xiumolpilli o atado de años, de tal manera

que un día determinado, se apagaban los fuegos, incluyendo el de los templos

e iban por la lumbre nueva al afamado cerro, donde se han encontrado una

serie de cuevas –adoratorios con diversas ofrendas.

Dicha ceremonia, se efectuaba cada 52 años, lapso en que duraba el fuego en

los templos y hogares. El último acontecimiento de esta índole, se celebró en

1507, cuando gobernaba Cuitláhuac y tenía 10,000 habitantes dedicados a la

horticultura y la floricultura, mediante el sistema de chinampas.

Durante la época colonial, con la conquista material que se da a la llegada de

los españoles, éstos se apoderaron del pueblo de Iztapalapa junto con otras

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poblaciones cercanas, muriendo más de la mitad de los habitantes por la guerra

y las epidemias. Hernán Cortés asignó 6 pueblos como propios de la Nueva

España, entre los que estaba la Delegación Iztapalapa en mención,

Mexicaltzingo, Culhuacán y Churubusco.

A principios de la colonia, en el poblado de Iztapalapa, sus habitantes se

encontraban distribuidos en cinco barrios y al finalizar el Virreinato tenían bajo

su jurisdicción 3 haciendas y dos ranchos.

Existían dos vías fluviales, que eran los canales que partían de Chalco y

Xochimilco, se unían para formar el Canal Nacional (actualmente tiene poca

agua pero ya no hay acceso a él; la Escuela Primaria "Mártires de la Reforma"

está precisamente a la orilla de ese canal). Antes de su paso por Culhuacán y

Mexicaltzingo, al cruzar el Camino Real de Iztapalapa – Camino Ermita –

Iztapalapa se convertía en el Canal de la Viga, que llegaba hasta el

embarcadero de Roldán en el Mercado de la Merced. A través de este canal se

transportaban los productos agropecuarios de los Pueblos de la región de

Iztapalapa y del campo que recorría el Canal.

La urbanización de la delegación se desarrolló en la primera década del siglo

XX en que se inició su expansión hasta confundir su mancha urbana con las

colonias de las delegaciones vecinas.

Existen la capilla del Señor del Calvario y la Parroquia de San Juan Evangelista,

en ellas se realizan grandes fiestas, en el mes de mayo y a principios de junio

se reúnen todos los pobladores de los barrios para realizar las festividades de la

Santísima Trinidad; esta fiesta dura ocho días. Así, año con año se realizan las

Mayordomías, que consisten en organizar los eventos religiosos y dar de comer

a todos los que participan en ella, cambiando de mayordomo al término de un

año.

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Junto a estas iglesias se encuentra el Ex – convento de Culhuacán y un molino

de papel, donde producía el papel que constituía la materia prima fundamental

para el Monasterio de los frailes Agustinos. (Ver anexo 2, página 134)

En ese Convento, fundaron el Seminario de las Lenguas, el que funcionó por

más de cien años preparando a los religiosos en el aprendizaje de los idiomas y

dialectos indígenas y de la labor evangelizadora.

La Iglesia de El Calvario en Culhuacán, fue edificada sobre el basamento de un

templo prehispánico.

1.2. MARCO ESTRUCTURAL

1.2.1. ASPECTO SOCIO - ECONÓMICO

La población de Iztapalapa, es una sociedad en crecimiento, pues el sector

mayoritario es de 14 a 16 años. De las personas mayores de 15 años, existe

una tercera parte que son casadas, otra que son solteros, y una quinta parte de

divorciados, este fenómeno social es muy cotidiano hoy en día, por lo que

afecta principalmente a los alumnos pues es causa de desintegración familiar y

es un serio problema para la misma sociedad.

Por las estadísticas del Censo General de Población y Vivienda de 1990,

sabemos que la actividad económica que desempeña más de la mitad de la

población económicamente activa es la del comercio y servicios públicos.

El salario que perciben los individuos de esta zona varía desde 1 a 5 salarios

mínimos; el 45.5% de los obreros obtiene de 1 a 2 salarios y, más grave aún es

que el 21.3% percibe menos de uno.

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La comunidad de Culhuacán cuenta ya con todos los servicios: alumbrado

público, agua potable, drenaje, servicio de limpia, medios de transporte. En la

colonia existen varios tipos de comercio, fuente de ingreso de un 50% de las

familias de mis alumnos. En la actualidad se han incrementado los

establecimientos comerciales, pues cada día es más difícil conseguir empleo y

se recurre a esa actividad.

No todos los comercios son nocivos, hay también de los que ayudan o tal vez

necesarios en la vida de los habitantes de la comunidad tales como: dos

farmacias, un mercado popular, una tintorería, cinco tiendas de abarrotes, dos

papelerías, una vulcanizadora, tres torterías, dos estéticas, varios talleres de

reparación de aparatos domésticos y automovilísticos, un hospital (particular) y

una tienda de autoservicio del ISSSTE. Estos comercios se encuentran en una

zona de más o menos un kilómetro cuadrado alrededor de la escuela "Mártires

de la Reforma”.

Para medir el desarrollo social, es determinante la calidad de la vivienda donde

habitan los pobladores de la comunidad, hablo de hogares con cuatro y cinco

miembros, muchos de los alumnos, provienen de familias originarias de esta

colonia: Estrella Culhuacán, cuentan con una vivienda propia, algunos viven con

sus familiares cercanos como abuelos o tíos. La mayoría de sus viviendas no

tienen un diseño definido.

Las familias que pagan renta, por lo general son inmigrantes del interior de la

República, con esfuerzo pagan de $1000 a $1500 pesos mensuales, siendo

este el mayor egreso familiar.

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1.2.2. ASPECTO JURÍDICO - POLÍTICO

La delegación tiene que sujetarse a los ordenamientos que dan legitimidad a su

funcionamiento y que confiere a las autoridades que gobiernan a esta

Delegación. Por medio del Delegado, se aplican las leyes que determinan la

forma de actuación de los poderes públicos.

En el Articulo 122 de la Constitución Política de Los Estados Unidos Mexicanos,

se encuentran las bases para la organización de Distrito Federal, destacando la

determinación de sus autoridades y las facultades de las que disponen.

También se precisan los derechos políticos y la participación social, así como

las bases de colaboración que las autoridades tendrán con las entidades.

Cabe mencionar que dentro de la nueva política de gobierno, la pluralidad de

los diferentes partidos políticos ha logrado iniciar un ajuste a la organización del

Distrito Federal y a partir de 1994 cuenta con un Jefe de Gobierno

perteneciente al Partido de la Revolución Democrática (PRD). El Gobierno

Federal está representado por el candidato elegido del Partido Acción Nacional.

(PAN).

Con la nueva Ley de Participación Ciudadana, se eligieron los Comités

vecinales que son órganos de representación ciudadana.

Con el propósito de que exista una adecuada atención a las necesidades y

demandadas de la colonia para entablar relaciones con las autoridades de la

delegación y todas las oficinas de gobierno, estos comités evaluarán

supervisarán y gestionarán los servicios públicos así como realizarán

propuestas para mejoras de la misma. Cuenta con una diversidad de partidos

políticos.

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1.2.3. ASPECTO CULTURAL - EDUCATIVO

El promedio de escolaridad, ha ido mejorando; sin embargo, es lamentable que

en Iztapalapa aún exista un 5.1% de la población que es analfabeta. El reto

educativo es grande, debemos dar instrucción primaria y, sobre todo, una

educación básica a una población rezagada que necesita por lo menos tener las

bases para alcanzar un mejor nivel cultural.

La delegación junto con la Secretaría de Educación Pública, ha hecho lo posible

para mejorar la educación en esta comunidad, construyendo planteles que

brinden servicios de educación a toda la población.

Con relación al aspecto cultural, Iztapalapa cuenta con puntos de interés

cultural como son: el Cerro de la Estrella, el Parque Nacional, museos, parques

recreativos y deportivos y bibliotecas.

La comunidad de la colonia Estrella cuenta con varias alternativas para

acrecentar su cultura como lo son: la biblioteca que se encuentra en el Ex -

convento de Culhuacán, en el mismo ex –convento, se encuentra una fototeca,

el museo que ahí se encuentra, ofrece una visión real sobre la historia de esta

comunidad.

Se cuenta con cuatro escuelas primarias oficiales, un jardín de niños, y una

escuela primaria particular (con dos años de antigüedad).

La comunidad no está acostumbrada a aprovechar la biblioteca, por lo que se

observa que muy pocas personas asisten a ella.

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1.3. INSTITUCIÓN ESCOLAR

En la página web de la Subsecretaría de Educación básica, destaca la Misión,

que a continuación transcribo: “En el marco de la democracia del Estado

mexicano, la Subsecretaría de Educación Básica tiene la misión de garantizar el

derecho a la educación pública y gratuita de todos los niños, niñas y jóvenes,

como lo estipula el artículo tercero constitucional, mediante la elaboración y el

establecimiento de normas que aseguren la igualdad de oportunidades para

acceder, permanecer y obtener los resultados de una educación de calidad,

donde adquieran los conocimientos y desarrollen las competencias necesarias

para su formación ciudadana, a fin de que aprendan a ejercer con

responsabilidad sus derechos y obligaciones y puedan continuar superándose a

lo largo de su vida como buenos ciudadanos mexicanos.”3

Si bien es la Secretaría de Educación Pública, quien define los planes y

programas de estudio, es en la Dirección General de Servicios Educativos en

Iztapalapa (DGSEI), donde se controla la operación del servicio que se imparte

en la escuela objeto de este estudio.

La DGSEI, se inicia como un proyecto sustentado en las necesidades de la

descentralización educativa y como un programa piloto, el cual está integrado

por 4 regiones que son: Región Centro, San Lorenzo Tezonco, San Miguel

Teotongo y Cabeza de Juárez. La Escuela "Mártires de la Reforma" pertenece a

la región San Lorenzo Tezonco.

1.3.1. EDIFICIO ESCOLAR

La Escuela primaria Mártires de la Reforma fue inaugurada en 1958, se

construyó sobre lo que era en el período colonial, una chinampa a la orilla del

3 http://basica.sep.gob.mx/seb2010/start.php?act=filosofia.

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Canal Nacional. Después de la Revolución todas las chinampas se convirtieron

en ejidos, siguiendo el ideario revolucionario planteado por Emiliano Zapata,

sólo cambió de nombre, pero su actividad era la misma pues en ella se

sembraban hortalizas y flores.

Al principio del siglo pasado la enseñanza escolar fue muy esporádica debido a

que los niños y jóvenes se empleaban en el campo. Los niños que tenían la

oportunidad de aprender a leer recibían clases debajo de un árbol de "pirul" que

se localizaba en el vecino barrio de San Andrés, esas clases las impartía la

esposa del entonces Presidente Porfirio Díaz, por lo que mandó construir una

escuela en el centro de Culhuacán, la que después fue llamada "Gustavo A.

Madero".4 Posteriormente en el barrio de San Simón, donde se encontraban los

ejidos ya mencionados se acordó construir otra para los hijos de sus

pobladores.

Ellos donaron un área regular para que se hicieran unas seis aulas, un teatro al

aire libre, la consejería, una dirección y dos baños para niños y niñas, esto

conformó en un principio el Centro de Trabajo clave 09DPR1252Z "Mártires de

la Reforma".

1.3.2. DESCRIPCIÓN FÍSICA DE LA ESCUELA.

La Escuela Primaria Mártires de la Reforma cuenta con un terreno que abarca

una manzana limitada al norte con la calle Hacienda, al sur se encuentra la calle

Educación, al este la calle Presidencia y al oeste el Canal Nacional.

Su construcción es de cemento y ladrillos, techo de concreto en dos aguas,

ventanas laterales de cada salón y pisos de loseta antiderrapante.

El edificio escolar ha sido mejorado a través de sus cuarenta años; en el

aspecto material, se cambió el piso de concreto por el de loseta, se construyó

4 Testimonial oral de la profesora Domitila Nava Rodríguez, Supervisora de la zona 43

Proporcionado el día 20 de marzo del 2001.

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un salón de usos múltiples y una bodega, se pavimentó todo el patio, el cual era

de tierra y se acortó el jardín con el objeto de contar con una mayor área de

juego. Al crearse dos turnos, la Dirección se dividió para ambos turnos

(matutino y vespertino). (Ver anexo 3, página 135)

Se cuenta con sanitarios separados y otros para niñas con seis sanitarios cada

uno, además de uno para los maestros.

Los 223 alumnos disfrutan de recreo o de actividades de educación física en un

patio de 4,250 m2, en él hay un espacio para una cancha de basquetbol, un

espacio para diferentes juegos y un pequeño jardín. Aquí hay árboles que dan

sombra a los alumnos.

Los alumnos cuentan también con una biblioteca y salón de usos múltiples

acondicionados sobre lo que fue el teatro al aire libre. En ella se puede

consultar las colecciones que la Secretaría de Educación Pública ha mandado

para formar el rincón de la lectura, el RILEC, en el salón de usos múltiples se

puede aprovechar el material didáctico que hay en él, además del audiovisual

con que se cuenta.

1.3.3. ORGANIZACIÓN ESCOLAR

Para un mejor funcionamiento de la escuela, se forman diversos organismos

que tienen funciones específicas para coadyuvar al mejoramiento del

funcionamiento del plantel como son: Consejo Técnico Consultivo, Sociedad de

Padres de Familia y el Comité de Emergencia Escolar.

1.3.4. EL CONSEJO TÉCNICO CONSULTIVO

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Está constituido por el Director y todo el personal docente que labora dentro de

la escuela. Su principal función es analizar los planes y programas de estudio,

los métodos de enseñanza, la evaluación de los programas tendientes a la

superación del servicio educativo.

1.3.5 FUNCIONES

El Director tiene el cargo de encauzar y dirigir el funcionamiento general del

plantel a su cargo, definiendo las metas, estrategias y políticas de operación;

dentro del marco legal, pedagógico, técnico y administrativo que le señalen las

disposiciones normativas vigentes.

Los maestros de grupo son los principales agentes de cambio social y líderes

comunitarios de manera que estas funciones estén acordes con las nuevas

circunstancias de la realidad del educando y ser parte de la realidad en que

está inserta la escuela, de tal manera que, al proponer un aprendizaje al

alumno, éste se apropie de los métodos y estrategias que le permitan situarse

en su entorno y transformarlo.

Los trabajadores manuales, un conserje y un asistente, dan el debido

mantenimiento de limpieza al edificio escolar, con el fin de que los alumnos y

personal docente trabajen en un medio agradable e higiénico. Ellos realizan una

tarea importante, que coadyuva al buen funcionamiento del plantel.

1.3.6. SOCIEDAD DE PADRES DE FAMILIA

Ellos colaboran con todos los maestros de una manera o de otra, aunque todos

tienen puntos de vista diferentes, aceptan los acuerdos que toma la mayoría.

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Los padres de familia se organizan con el fin de coadyuvar en el mejoramiento y

conservación de las instalaciones, mobiliario y equipo del plantel. Las

asociaciones de padres de familia son un mecanismo de apoyo esencial para la

formación integral del educando, en virtud de que por medio de ella puede

motivarse a los padres de los alumnos, a fin de que se interesen en el

aprovechamiento de sus hijos y procuren brindarles los cuidados, alimentación

y vestido necesarios para facilitar el proceso de enseñanza aprendizaje.5

Los padres de familia que desean participar en una forma más directa con la

escuela, pertenecen a la Asociación y como miembros de ella, trabajan de una

manera organizada y en conjunto con la dirección y apoyo de los profesores y

autoridades, se puede llevar a cabo una colaboración más productiva y benéfica

que repercutirá en el desarrollo de sus hijos.

1.3.7. CARACTERÍSTICAS DEL GRUPO 1º "A"

Está integrado por 9 niños y 15 niñas, en total 24 alumnos con edades que

fluctúan entre 6 y 7 años. Con el apoyo de la mayoría de los padres se está

trabajando en la formación de los valores de responsabilidad, puntualidad,

orden y limpieza en su trabajo, pertenencia, respeto, justicia y tolerancia.

Hay niños inquietos, les gusta jugar, cantar, realizar dibujos, participan

activamente en clase; cuatro alumnos presentan déficit de atención con las

siguientes características: se distraen fácilmente, escasa atención, no prestan

atención a las indicaciones o instrucciones para realizar las actividades en el

salón de clases, sus trabajos están inconclusos.

Un alumno hiperactivo continuamente se encuentra fuera de su lugar, muestra

excesiva inquietud; sus útiles están en el piso: libros, colores, cuadernos, etc.,

5 Manual del director del Plantel de Educación Primaria, México, Secretaría de Educación

Pública, 1986, página 84.

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molesta frecuentemente a sus compañeros en el salón. A la hora de recreo

pelea con los alumnos de quinto y sexto grado; recurre a la agresividad verbal,

se dicen palabras altisonantes y discuten frecuentemente; también hay

agresividad física, pelean por cualquier cosa, por ejemplo: al pasar lo movió o

por un lápiz que ambos reclaman su pertenencia. De estos alumnos tres tienen

dificultad en la relación con sus compañeros, los molestan cuando están

trabajando como faltarle al respeto a la mamá diciéndole: “¡tu mamá esta gorda

como hipopótamo!”. Estas actitudes influyen en su rendimiento escolar ya que

en su mayoría no concluyen sus trabajos por las actitudes antes mencionadas,

el avance académico es lento y deficiente en comparación con el resto del

grupo.

1.3.8. PLANES Y PROGRAMAS6

El plan y los programas han sido elaborados por la Secretaría de Educación

Pública. En su preparación fueron tomadas en cuenta sugerencias y

observaciones en las cuales participaron maestros, especialistas en educación

y científicos, así como representantes de agrupaciones de padres de familia y

de distintas organizaciones sociales.

Son los lineamientos académicos para los seis grados de la educación primaria,

en los cuales se presenta una visión de conjunto de los propósitos y contenido

de todo el ciclo y no sólo los que corresponden al grado en el cual enseñan, de

esta manera podrán establecer una mejor articulación de su trabajo docente

con los conocimientos previos de los niños y con los que posteriormente

aprenderán en los siguientes grados.

A partir de esta formulación, la Secretaría de Educación Pública inició la

evaluación de planes, programas y libros de texto, procediendo a la formulación

6 Plan y programas de estudio 1993. Educación Básica primaria, México, Secretaría de

Educación Pública, 1993, página 11.

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de propuestas de reforma. En 1990 fueron elaborados planes experimentales

para la educación preescolar, primaria y secundaria que dentro del programa

denominado "Prueba operativa" fue aplicada a un número limitado de planteles

con el objeto de probar su pertinencia y viabilidad.

En la formulación del plan y en base a consultas, se fue creando un consenso

en torno a la necesidad de fortalecer los conocimientos y habilidades realmente

básicos entre los que destacan las capacidades de lectura y escritura, el uso de

las matemáticas en la solución de problemas en la vida práctica, la vinculación

de los conocimientos científicos con la preservación de la salud y la protección

del ambiente y un conocimiento más amplio de la historia y la geografía de

nuestro país. Considero que no solamente debemos enfocarnos a lo cognitivo

sino que de manera paralela, han de desarrollarse procesos del área afectiva

los cuales complementan la formación integral del niño.

En mayo de 1992, al suscribirse el Acuerdo Nacional para la Modernización de

la Educación Básica, la Secretaría de Educación Pública inició la última etapa

de la transformación de los planes y programas de estudio siguiendo las

orientaciones expresadas en el acuerdo.

1ª Realizar acciones inmediatas para el fortalecimiento de los contenidos

educativos básicos.

2ª Organizar el proceso para la elaboración del nuevo currículo, que debería

estar listo para su aplicación en septiembre de 1993.

Estas acciones, integradas en el Programa Emergente de Formulación de

Contenidos y Materiales Educativos fueron acompañadas de la actualización de

los maestros en servicio, destinada a proporcionar una orientación inicial sobre

el fortalecimiento de temas básicos.

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Los planes y programas de estudio son un medio para mejorar la calidad de la

educación, atendiendo a las necesidades básicas de aprendizaje de los niños

mexicanos. Tiene como propósito organizar la enseñanza y el aprendizaje de

contenidos básicos para asegurar que los niños:7

1º Adquieran y desarrollen las habilidades intelectuales que les permitan

aprender permanentemente y con independencia, así como actuar con eficacia

e iniciativa en las cuestiones prácticas de la vida cotidiana.

2º Adquieran los conocimientos fundamentales para comprender los fenómenos

naturales, en particular los que se relacionan con la preservación de la salud,

con la protección del ambiente y el uso racional de los recursos naturales, así

como aquellos que proporcionan una visión organizada de la historia y la

geografía de México.

3º Se formen éticamente mediante el conocimiento de sus derechos y

deberes y la práctica de los valores de su vida personal, en sus relaciones

con los demás y como integrantes de la comunidad nacional.

4º Desarrollen actitudes propicias para el aprecio y disfrute de las artes y del

ejercicio físico y deportivo.

Los contenidos básicos son un medio fundamental para que los alumnos logren

los objetivos de la formación integral, como se define en el artículo tercero

constitucional y su ley reglamentaria.

En cuanto a la forma tradicional de transmitir los conocimientos se establece

que "Uno de los propósitos centrales del plan y programas de estudio es

7 Plan y programas de estudio 1993. De Educación Básica PRIMARIA. México, Secretaría de

Educación Pública 1994. página 12.

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estimular las habilidades que son necesarias para el aprendizaje permanente

por esta razón se ha procurado que en todo momento la adquisición de

conocimientos esté asociada con el ejercicio de las habilidades intelectuales y

de la reflexión. Con ello, se pretende superar la antigua disyuntiva entre

enseñanza informativa o enseñanza formativa, bajo la tesis de que no puede

existir la sólida adquisición de conocimientos sin la reflexión sobre su sentido,

así como tampoco es posible el desarrollo de habilidades intelectuales si éstas

no se ejercen en relación con conocimientos fundamentales."8

Se espera que la escuela cumpla con diversas y complejas funciones, de

carácter cognitivo, social y cultural. En el documento rector del plan se enfatiza

la formación de valores dentro de la asignatura de educación cívica, sin

embargo la esfera afectiva como parte integrante de la personalidad del

alumno requiere de un desarrollo complementario en todas las

asignaturas e incluso en los hábitos y conducta de profesores y

directivos.

1.4. DIAGNÓSTICO

1.4.1. DESCRIPCIÓN DE UN DÍA DE CLASES

Es el día lunes 11 de septiembre, los alumnos van llegando y se

dirigen al salón de clases a dejar su mochila y a acomodar su silla.

Se acciona el timbre que indica la entrada, se hacen honores a la enseña

nacional, la ceremonia tarda de 20 a 30 minutos, después les dan indicaciones

para avanzar a sus salones.

8 Ibídem, página 13

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Ya dentro del salón unos niños sentados, otros niños de pie dialogan de

algunos sucesos ocurridos en el fin de semana.

Nos saludamos y enseguida pasan a venderles los desayunos. Les doy 10

minutos para que lo tomen. Al terminar iniciamos la clase con una introducción

como motivación, para concentrar la atención, para la visualización y retención

de las vocales, realizando varios juegos que incluyen las vocales como:

Dormidos. En el pizarrón se anotan las vocales (mayúsculas y minúsculas), se

leen salteadas, enseguida los niños fingen que se duermen, borro una vocal y al

despertar deben contestar que vocal desapareció y así sucesivamente hasta

que se borran todas las vocales.

Timbre. Se escriben las vocales en el pizarrón, las cuales de manera

imaginaria están conectadas a sus manos, la profesora, al tocar con el dedo

cualquier vocal los niños aplauden, en cuanto se retira el dedo dejan de

aplaudir. Enseguida se invita de manera cordial que un alumno salga del salón,

entonces al resto del grupo se le dan indicaciones respecto a que el timbre en

alguna o algunas vocales está descompuesto, de tal manera que al entrar de

nuevo el niño se sorprende porque cuando pasa a tocar ese timbre no hay

aplausos. Así se pasa a cinco niños como máximo.

Tripas de gato. Se reparte a todos los niños una hoja en la cual se encuentran

las vocales en minúsculas de un lado y mayúsculas del otro, entonces se les da

la instrucción de que relacionen con una línea (tripa de gato) las vocales que

son iguales; esto es muy importante para ir asociando el sonido con la grafía

minúscula y mayúscula.

Cine. Se les reparte una mica aproximadamente de 10 cm por 10 cm. Y una

hoja que contiene las vocales, con la finalidad de que coloquen la mica sobre

una vocal y con su dedo índice utilizando los movimientos correctos "engorden"

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la letra que se les va indicando. La profesora supervisa que los movimientos

sean los correctos.

Al término de estas actividades, se les indica que realicen trazos de series en

sus cuadernos (sólo 2 renglones).

Las series son trazos de figuras como la siguiente: X O / U. Esto permite

practicar sobre la ubicación espacial en los cuadros del cuaderno.

Mirna fue a mi escritorio y me comentó que su compañera estaba llorando.

Llamé a Jazmín y le pregunté qué le sucedía y me contestó que sus papás se

habían peleado en la noche, la abracé y le dije que se tranquilizara, se me

ocurrió preguntar al grupo si se peleaban sus papás; fue grande mi sorpresa al

ver que todos levantaban la mano afirmando que sí. Platiqué con ellos y les dije

que la mayoría de los padres tienen algunos problemas y a ellos les

corresponde resolverlos.

Se reiniciaron las actividades en el salón, trabajamos con ejercicios de

ubicación espacial (series), pasé a sus lugares a observar sus trabajos

indicándoles sus errores y corregirlos. Esto me ayuda a ir conociendo a mis

alumnos e ir detectando los problemas que presenten como: ubicación espacial,

ritmo, etc.

Pienso que el conocimiento de cada uno de los alumnos ayudará a mejorar el

proceso enseñanza - aprendizaje. Cabe mencionar la importancia del estado

emocional en que los alumnos llegan cada día a la escuela, (tristes,

enojados, cansados, contentos) ya que es muy importante establecer la

confianza y quietud básica en el grupo.

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1.4.2. PROBLEMÁTICA

En el ciclo escolar 2000 - 2001 soy la titular del primer grado, el cual está

integrado por un total de 24 alumnos; estando conformado por 9 niños y 15

niñas cuyas edades fluctúan entre 6 y 7 años de edad.

La Secretaría de Educación Pública ha dispuesto en la Dirección Técnica de la

Dirección General de Servicios Educativos Iztapalapa, la integración de niveles

mediante los talleres interniveles que se efectúan con personal docente de

educación preescolar y educación primaria, así como, de educación primaria

con educación secundaria.

Este año escolar; acudí al taller que se realizó con educadoras que atienden el

tercer grado de preescolar y las maestras de primer grado; efectuado en la

Escuela Primaria 41-204-43-VIII-X "Lic. Mariano Otero". Menciono esto porque

se cuestionaba sobre algunos niños que iniciaban los estudios de la escuela

primaria demasiado inmaduros (no conocían los colores, problemas con su

lateralidad, ubicación espacial, etc.) y argumentaron que se debe a los padres

de estos alumnos que no los apoyan o los sobreprotegían o bien los

dejaban en el abandono afectivo. Desde hace 10 o más años en los niveles

de preescolar, primaria y secundaria, los docentes se quejan de la falta de

apoyo de los padres.

Reflexionando acerca de las actitudes negativas de algunos padres como

sobreproteger a sus hijos, aquellos no toman en cuenta mis comentarios sobre

la conducta, el incumplimiento, el desorden, etc., los golpean o regañan frente a

sus compañeros provocando inseguridad, temor y baja autoestima. Se observa

que la mayoría de los alumnos, se les dificulta desarrollar sus habilidades para

tener un buen rendimiento escolar y resolver sus pequeños problemas

cotidianos como por ejemplo: si no lleva lápiz, él puede trabajar con el color

negro o gris o pedir prestado uno, y si lo cree necesario, comentar a la maestra

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que lo olvidó pero se comprometen a llevarlo al día siguiente. Cuando tiene

necesidad de ir al baño puede salir sin permiso aun cuando la maestra se

encuentre ausente.

Llegué a la conclusión de que nos enfocamos más a los alumnos y nos

olvidamos de los padres de familia, que son la base fundamental para lograr un

alumno seguro de sí mismo. La realidad que se presenta indica que es

necesario involucrarlos e intentar que sean más comunicativos, responsables,

comprometidos y le brinden un mayor apoyo a sus hijos, ya que no se pueden

estar desintegrados padre - hijo / alumno - profesor porque trabajar

conjuntamente logra mejores resultados de valía y autonomía.

Mi experiencia docente durante 29 años y la observación directa en el

aula/escuela demuestran que en todos los grados existen alumnos

agresivos, inseguros, retraídos y reservados; a quienes se les castiga y

etiqueta constantemente, menospreciando su persona, olvidando que

esas actitudes nos dicen o nos demandan algo. Los docentes no

dialogamos con ellos, no tenemos tiempo para escucharlos, no reconocemos su

núcleo familiar que puede ser conflictivo y los calificamos como “alumno

problema” y se le aísla.

Es de suma importancia reflexionar o cuestionarse, si realmente la educación

que se imparte en el salón de clases es integral, abarcando las tres esferas:

cognitiva, socio-afectiva y psicomotriz para lograr un buen desarrollo infantil y

consecuentemente mejorar el rendimiento escolar.

Hay que recordar que el pensamiento, las acciones y la emotividad se

relacionan entre sí y se manifiestan en el comportamiento infantil. En la práctica

cotidiana, se enfatiza solo en lo cognitivo la socio-afectividad.

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37

Es el momento para hacer un alto en esta vida llena de presiones, para

reflexionar sobre la labor docente. Los alumnos suelen ser vistos como un

objeto más del salón, los profesores no se involucran en sus sentimientos y

pensamientos, no se toma en cuenta su vida familiar y personal, no se le

escucha, no se le observa, no se le comprende y mucho menos se cumple con

la función de orientarlos. La comunicación de los padres con los hijos en la

mayoría de los casos no existe sobre todo con el padre, regresa noche del

trabajo y cansado, a la madre poco le interesan los sentimientos de sus hijos,

para ellas carece de importancia las necesidades del hijo, porque tienen que

lavar, hacer la comida, el aseo de la casa, etc.; además, existen las madres que

realizan una doble labor: trabajo en casa y fuera de ella. No hay tiempo para

estar con los hijos y no existe la comunicación adecuada, la cual se reduce a

ciertas actitudes, que transmiten y comunican información tales como: gestos

(el movimiento del cuerpo, miradas, aspecto del rostro), el cansancio, la apatía,

el enojo y la frustración; no saben que les interesa: los gustos, las tristezas, los

enojos, las alegrías, las comidas preferidas, el deporte preferido de sus hijos,

etc. A partir de mi experiencia docente, mi contacto y comunicación con las

madres de familia, deduzco que en algunas familias no se comparten y no

se escuchan los sentimientos y pensamientos de los miembros. Por eso se

hace necesario establecer una relación afectiva positiva que aporte beneficios

tanto a la persona que educa como al niño.

La acción docente se potencia, si los diversos contextos en los que vive el niño

están interrelacionados a través de la comunicación y de las actividades

compartidas y afectivas.

Teniendo presente estos antecedentes, como docente de primer grado tuve la

inquietud de ayudar a estos alumnos, a través de un proyecto conocido como

“Estrategias para propiciar el desarrollo afectivo”, en ese ciclo escolar 2000

- 2001. Este proyecto sensibiliza y apoya a los padres para coadyuvar en el

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fortalecimiento del desarrollo integral de los niños, que marca nuevos retos y

compromisos.

Observando a los pequeños alumnos de primer grado en el salón de clases, en

el recreo y en las sesiones de educación física, pude darme cuenta de que

algunos eran retraídos y agresivos y que manifestaban sus miedos e

inseguridades a través de su expresión corporal y actitudes negativas como:

descontrol de sus necesidades fisiológicas en el salón de clases, las manos

sudorosas, atención dispersa, agresión física hacia sus compañeros, la no

participación en clase, etc.

Los propios comentarios de algunos niños hacían alusión al maltrato físico de

que eran objeto y a los pleitos que observan entre sus padres, lo cual permitía

pensar en familias conflictivas en cuyo entorno habían crecido éstos.

La problemática se centra en la esfera afectiva, donde se desarrollan actitudes

y valores que son parte de la formación integral del alumno, de tal manera que

el desarrollo afectivo permite al alumno, el conocimiento de sus estados de

ánimo y, como consecuencia, la libertad de expresarse de manera saludable y

armónica, que se traducen en adaptación al medio, mediante la confianza, el

respeto y el entusiasmo que son un importante soporte para alcanzar la

autonomía.

Por lo antes mencionado, el presente proyecto incorpora la idea de que el

alumno debe expresar y reconocer sus afectos, debe ser respetado y orientado

para lograr el cambio de actitudes en él, mediante el apoyo de sus padres, por

considerar, que es en el núcleo familiar donde aprenden y se consolidan los

valores.

La afectividad siempre está presente en cada ser humano, a la edad de seis

años los niños muestran una cierta evolución en su desarrollo, un cierto orden

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en su expresión afectiva, denotado por su disposición al aprendizaje al asistir a

la escuela; como he mencionado líneas arriba en el diagnóstico del grupo se

observan niveles de inseguridad, timidez, falta de aceptación e integración al

grupo, es decir, carencias que dificultan el proceso de relación con sus

compañeros. Es por ello que resulta conveniente la formación de valores, que

permita la realización creciente de todas las potencialidades, capacidades y

talentos del ser humano. Considero que es el mejor momento para iniciar esta

tarea en el primer grado de educación primaria.

1.4.3. CASOS PARTICULARES

Cada año escolar recibí diferentes niños con distintas necesidades.

A. Rodrigo

Rodrigo era un alumno que tenía problemas de lenguaje, el cual fue canalizado

desde preescolar al Instituto de la Comunicación y llegaba tarde o faltaba un día

a la semana, ya que la mamá lo llevaba a su terapia al instituto mencionado.

Era un niño inseguro, no hablaba y cuando presentaba su cuaderno con su

trabajo que se le había indicado, la hoja se veía húmeda, esto era porque sus

manos le sudaban excesivamente. Y me pregunté ¿a qué se debe su timidez?,

entonces me cuestionaba: “algo está sucediendo con este niño en casa”.

B. Víctor Manuel

Era un niño exageradamente agresivo, no respetaba; yo no podía ir al baño

porque inmediatamente las niñas me estaban tocando en la puerta y

diciéndome: “Víctor ya le pegó a fulanito, a zutanito y ya están llorando”. No

podía estar sentado un minuto en su lugar ni mucho menos sentarse con algún

compañero o compañera, ya que les pegaba por debajo de las bancas con el

pie; les quitaba el lápiz, la goma, en sí, su material de trabajo, etc. Y sus

trabajos estaban inconclusos, ni un renglón había terminado.

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Está en permanente movimiento, yace tirado en el piso con los pies hacia

arriba, se rodaba por todo el salón. Demasiado impulsivo. A la hora del recreo

eran quejas de los otros alumnos, incluso hasta de los grados superiores 5° y

6°.

Me cuestionaba: ¿Qué está pasando con él? ¿Qué está sucediendo en casa?

C. Manuel

Manuel era un niño que también era agresivo en el salón de clases y en el

recreo, pero el negaba lo acontecido teniendo como testigo a sus compañeros

que lo vieron pegar o yo misma en el salón de clases, al estar trabajando les

pega a sus compañeros. Lo vi cuando lo hacía, me acerqué y le pregunté: “¿Por

qué lo hiciste?” y me respondió: “Yo no le pegué, yo no fui”. Yo le contestaba:

“Te vi cuando lo hiciste”. Y lo negaba: “¿Yo… no hice nada?”

D. Marco Antonio

Era un niño calladito que no me causaba problemas, era tímido, introvertido y

respetuoso, dedicado a hacer los trabajos que se le indicaban.

E. Carmelita

Era una niña que la llevaba a la escuela su abuelita, ya que ambos padres

trabajaban. El papá era mayor que la mamá, divorciado, de lunes a viernes

vivían con la abuela y los fines de semana se iba con sus padres a su casa.

Faltaba frecuentemente porque se enfermaba de gripa o del estómago, lloraba

fácilmente porque la miraban o le hacían algún gesto sus compañeros.

Estos son algunos casos que me llamaron la atención y dada la diversidad en

este grupo, me llevó a reflexionar y preguntarme. ¿Qué sucedía en cada

familia? ¿Cómo interactuaban papá – hijo – hermanos – mamá?

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Esto me hizo pensar que hay dos instituciones importantes en la formación de

los alumnos: la escuela y la familia. Los profesores nos hemos olvidado que los

alumnos son seres humanos que cada uno tiene su propia historia personal y

familiar.

Reflexionando sobre los casos antes mencionados me hizo analizar y pensar en

mi proyecto que es de suma importancia involucrar a las madres de familia, no

juzgándolas, satanizándolas, criticándolas negativamente. Como: que no

apoyan a sus hijos en la elaboración de tareas, no se involucran en la formación

de hábitos y valores, etcétera. Las madres también son seres humanos y tienen

la necesidad de ser escuchadas.

1.4.4. EXPECTATIVAS

Con la problemática mencionada me di cuenta que es necesario impartir una

educación integral, ya que nos enfocamos más en el área cognoscitiva y se

deja de lado el desarrollo afectivo.

Involucrar a las madres de familia, alumnos y maestro; para crear, en la casa y

el aula, una esfera o área que garantice el desarrollo afectivo en los hijos –

alumnos.

Para mi es importante, propiciar a los niños de primer grado de primaria, un

espacio en el cual reconozcan sus sentimientos, para mejorar sus relaciones

con sus compañeros y con la sociedad en general, dándole un sentido humano

en el valor del Ser y no del tener.

Por ello, el propósito de este proyecto, es relacionar a los padres con el hijo,

sabiendo que la estabilidad emocional del núcleo familiar, es el cimiento de la

calidad del educando. A través de la aplicación de estrategias que ayuden a los

padres, a cuestionarse y comprometerse a cambiar actitudes negativas, para

así poder acompañar a su hijo o hijos, en sus logros y fracasos.

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42

1.4.5. JUSTIFICACIÓN

En este proyecto se presentan ideas tendientes a mejorar la labor educativa y

formativa del ser humano que año con año llega a la escuela en busca de

crecimiento y desarrollo. A la edad de seis años el niño presenta un cierto

desarrollo físico y psicológico producto de la educación en el seno familiar y

pueden observarse actitudes negativas y situaciones conductuales producto de

su vida afectiva en los primeros años.

Es importante saber orientar a los padres de familia en la forma de brindarles

afectividad a sus hijos. De igual manera que podemos elegir los alimentos que

nutrirán a sus hijos para un buen desarrollo corporal, también pueden elegir las

palabras, gestos, actitudes y valores que los nutrirán emocionalmente para

elevar su autoestima logrando así unos hijos seguros de sí mismos, autónomos

y triunfadores, en quienes predomine el amor y la razón.

Así como en el seno familiar tiene que existir respeto para el niño así también

de parte del maestro ha de respetarse la personalidad del alumno, analizando

sus propias actitudes y participar en la nutrición afectiva de sus alumnos

mediante un gesto de aprobación, una sonrisa, una palmada, una palabra de

aliento, etc., logrando con esto un incremento en el rendimiento escolar,

desarrollar valores como la libertad, la constancia, el respeto, colaboración,

autonomía y la justicia.

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43

CAPÍTULO II

PROYECTO DE INNOVACIÓN

FUNDAMENTACIÓN TEÓRICA

2.1. ASPECTO INSTITUCIONAL

Por lo general, la educación escolarizada se restringe a la instrucción y

considera como meta esencial el desarrollo cognoscitivo, no obstante que el

desarrollo integral del educando solo es posible si se consideran los aspectos

afectivos y sociales. Se ha descuidado la formación integral que propone el

artículo tercero de la Constitución de los estados Unidos Mexicanos:

La educación que imparta el Estado tendrá a desarrollar armónicamente todas

las facultades del ser humano y formará en él, a la vez, el amor a la patria y la

consciencia de la solidaridad internacional, en la independencia y en la justicia.

En este mismo orden de ideas y considerando la afectividad en el niño, que los

padres forman en los primeros años de vida, es básica y está protegida en el

principio 6 de la declaración de los derechos del niño, se dice que:

“El niño, para el pleno y armonioso desarrollo de su personalidad necesita amor

y comprensión. Siempre que sea posible, deberá crecer al amparo y bajo la

responsabilidad de sus padres y, en todo caso, en un ambiente de afecto y de

seguridad moral y material; salvo circunstancias excepcionales, no deberá

separarse al niño de corta edad de su madre.”9

2.2. DESARROLLO AFECTIVO

Según Jean Piaget, a partir del período proverbial, existe un estrecho

paralelismo entre el desarrollo de la afectividad y el de las funciones

9 Ma. Teresa Alonso Palacios.-“La afectividad en el niño”. México, Editorial Trillas, 1990, página

37

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intelectuales (cognición). Son dos aspectos indisociables de cada acción: en

cada conducta los móviles y el dinamismo energético provienen de la

afectividad.

En el nivel de desarrollo que estamos considerando, las tres novedades

afectivas esenciales son el desarrollo de los sentimientos, inter-individuales

(afectos, simpatías y antipatías) relacionados con la socialización de las

acciones.

La aparición de los sentimientos morales intuitivos, provenientes de las

relaciones entre adultos y niños y las regulaciones de intereses y valores,

relacionadas con las del pensamiento intuitivo en general.10

Respecto al desarrollo afectivo menciona seis etapas:

1° La etapa de los reflejos, así como las primeras tendencias instintivas

(nutriciones) y las primeras emociones.

2° La etapa de las primeras costumbres motrices y las primeras percepciones

organizadas, así como los primeros sentimientos diferenciados.

3° La etapa de la inteligencia sensorio motriz, de las regulaciones afectivas

elementales y de las primeras fijaciones exteriores de la afectividad.

4° La etapa de la inteligencia intuitiva, de los sentimientos inter-individuales

espontáneos y de las relaciones sociales de sumisión al adulto (2 a 7 años).

5° La etapa de las operaciones concretas (inicio de la lógica), y de los

sentimientos morales y sociales de cooperación (7 a 11-12 años).

6° La etapa de las operaciones abstractas, de la formación de la personalidad y

de la inserción afectiva e intelectual en la sociedad de los adultos

adolescencia).11

10

Jean Piaget.- “Seis estudios de psicología”. Colombia, Editorial labor, 1995, página 49. 11

Ibídem, Páginas 13 y 14

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45

2.3. DESARROLLO BIOLÓGICO

NACIMIENTO Y CONCEPTUALIZACIÓN DEL DESARROLLO DEL NIÑO.

ORGANIZACIÓN DEL PROCESO DE CRECIMIENTO

El desarrollo del niño obedece a la información que portan los genes. El

proceso es muy regular y muy organizado hasta expresarse en la estructura del

adulto que continuamente responde a la acción química primaria éstos y a sus

concentraciones de compuestos reaccionantes. El medio también tiene su

influencia en la configuración de la estructura de tal manera que el proceso de

diferenciación busca una meta para estabilizarse. Esta capacidad de

autorregulación es una propiedad de los sistemas complejos que va mas allá de

los seres vivos.12

Existen fuerzas reguladoras que armonizan la velocidad del crecimiento o el

ritmo de una reacción química con otra que llevan a la integración de cada una

de las partes del cuerpo. Si las fuerzas genéticas originales empiezan siendo

desequilibradas se presentan anormalidades como el mongolismo o la pubertad

patológicamente precoz debido a una disfuncionalidad de las glándulas

endocrinas respecto al crecimiento del cerebro.13

Estudios psicológicos concluyen que existen anormalidades que tiene su origen

en la "armonización insuficiente de las velocidades con que se desarrollan

varias estructuras y funciones".

Puede ser genético cuando el niño es portador de un juego de genes

relativamente inarmónicos o bien por influencia del medio que aceleró el

desarrollo de una determinada área quedando otras relativamente atrasadas.

12

J. M. Tanner, “Educación y Desarrollo Físico”. En Antología Básica: “El niño: Desarrollo y proceso de construcción del conocimiento”, Licenciatura en Educación, plan 1994. Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p-9. 13

Ibídem Pág 12

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46

Se señala que diferentes funciones psicológicas se desarrollan en un individuo

en un orden fijo de tal manera que considerando la estructura neurológica

pueden tener un desarrollo inarmónico por interacción del niño con los padres o

maestros. Puede ser que la participación sea demasiado pequeña o bien tardía

o deformada para el avance de una determinada actividad psicológica.

Asimismo se señalan períodos críticos en los cuales la respuesta puede ser

benéfica y hasta esencial para el crecimiento normal o bien puede ser

patológica. Por ejemplo, una madre que padece sarampión entre la primera y la

duodécima semana de embarazo, tiene el riesgo de que el bebé nazca con

cataratas u otros defectos.14

El crecimiento del niño se realiza de una manera continua. Según estudios de

Piaget el desarrollo parece ser también continuo, sin encontrar evidencias de

una evolución por etapas como pudiera pensarse al considerar las habilidades

motoras como gatear, andar, etc., las cuales van madurando también de

manera gradual. Solo cuando todos los procesos que requiere una función se

han completado, ésta se realiza.

Aparecen etapas discontinuas en el desarrollo del ser humano en funciones

denominadas complejas en las cuales se han integrado muchas partes del

cerebro. Piaget observa que la máxima aplicación de la noción de etapas

discontinuas se localiza en el campo cognitivo.

En los mamíferos, incluyendo al hombre, los distintos sistemas que lo

conforman se desarrollan en una sucesión y con relativa independencia. Esto

es muy importante: "al nacer se establecen ajustes considerables de circulación

y respiración, más el cerebro y el desarrollo bioquímico de los tejidos sigue sin

14

J. M. Tanner, Lectura: “Organización del proceso de crecimiento” en Op. Cit, p - 13.

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47

perturbarse."15 Lo mismo acontece en la actividad psicológica en la cual no se

perciben períodos simultáneos de reposo.

A manera de síntesis se plantea que la mejor manera de considerar el

desarrollo es como una serie de múltiples procesos que se traslapan y se

enlazan en ocasiones de manera estrecha en otras levemente.16

No todos los genes se encuentran activos en el momento del nacimiento,

durante toda la vida se están produciendo nuevos efectos de ellos. A medida

que crece el niño entran en actividad un mayor número. Los correspondientes a

la estatura parecen estar ejerciendo sus efectos alrededor de los 3 años de

edad.17

La total expresión, tiene la limitante de la edad fisiológica más que la

cronológica ya que tienen gran importancia en la evolución del sistema

endocrino y del cerebro, en la manifestación de determinados tipos de

capacidad y comportamiento.

2.4. DESARROLLO PSICOLÓGICO DEL NIÑO

Los factores que influyen en el desarrollo surgen antes de que el individuo sea

concebido, principalmente la madurez de los padres, así como las

circunstancias que determinan si el embarazo es esperado, deseado, no

deseado, repudiado o vehementemente anhelado. Si bien es cierto que no se

conoce cuál es la forma en que afectan los estados emocionales de la madre,

los avances recientes de endocrinología y la bioquímica de las emociones

hacen relevante el estudio de las emociones de la madre para conocer la

evolución del proceso de maduración del niño.

15

Ibídem, pág. 14 16

Ibídem, pág. 14 17

Ibídem, Pág. 16

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48

Cobra importancia el estudio de las emociones de la madre durante el

embarazo, sus relaciones con el marido y con toda la familia, la existencia de

problemas económicos y sobre todo si el embarazo fue planeado. "Las

actitudes de sobreprotección y de permisividad de los padres afectan de

diversas formas el desarrollo de la personalidad del niño que desarrollará

tendencias especiales y defectos de conducta que afectan a la socialización y

aprendizaje escolar, sumándolos así a otros factores de alteración posterior".18

Las depresiones o estados psicóticos, los vómitos incoercibles durante el

embarazo, las amenazas de aborto o el parto prematuro, equivalen al rechazo

del nuevo ser y dejan marcada una profunda huella en el desarrollo posterior

del individuo. Así también las enfermedades infecciosas durante el primer

trimestre de gestación, la desnutrición fetal, el uso de antibióticos o

tranquilizantes y cualquier traumatismo u hospitalización de la madre,

incluyendo las circunstancias que rodean el parto, influyen de manera

determinante en el ulterior desarrollo del aparato mental. Existe evidencia que

parece indicar que el cambio repentino de presión producido por cesárea puede

tener efectos nocivos en el sistema nervioso central del producto.

Aunque no se ha demostrado el efecto nocivo del llamado "trauma del

nacimiento", es de considerar que tiene una gran influencia en las respuestas

que el sujeto pueda tener a los estímulos posteriormente. Las escuelas

psicoanalíticas enfatizan la importancia a este aspecto indicando que es el

prototipo de todo trauma y de toda respuesta a la ansiedad y a los trastornos de

personalidad.

Las primeras semanas de vida son fundamentales para el posterior crecimiento.

El recién nacido requiere de constante atención y gratificación y aun así

18

Ibídem, pág. 17.

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experimenta sensaciones displacenteras para las cuales carece de tolerancia.

El contacto entre la madre y el bebé es de gran importancia para ambos. La

madre debe desarrollar un estado emocional que transmita a su bebé para que

produzca una respuesta emocional adecuada que asegure un desarrollo óptimo

de su aparato mental.

Un niño recién nacido -desde el punto de vista psicológico- se encuentra en un

estado en el que aun no ha sido tocado por estímulos que alcancen imágenes

previamente guardadas en la memoria. Su atención no ha sido atraída por

ningún objeto, por lo que no existe representación alguna en su aparato mental.

Los objetos del exterior que de alguna forma hieren sus sentidos no evocan

ninguna imagen, ya que no se ha alcanzado la maduración necesaria de los

conductos nerviosos hacia la corteza por lo que no existe concientización ni

resonancia afectiva de lo que afecta al bebé que solo experimenta displacer.

Este estado ha sido llamado "autismo". La atención del bebé no se ha adherido

todavía a objetos por lo que no existe representación alguna en su mente.

Desde un punto de vista psicoanalítico toda su atención y energía se

encuentran vírgenes, es decir no han sido vertidas en ningún objeto, ni siquiera

en él mismo como tal. Este fenómeno fue llamado "narcisismo primario" por

Freud, es una etapa en que el niño está completamente solo, no distingue

emocionalmente la existencia de nada ni nadie, ni siquiera de su misma

persona.

Después de la tercera o quinta semana de vida empieza a haber respuestas,

sobre todo al asociar la cara de la madre con la gratificación de sus

necesidades. Para la décima semana el bebé muestra respuesta específica de

sonrisa a la madre, Spitz (1965)19 indica que esto significa que el niño ha

establecido un contacto emocional con la madre y su estado de autismo ya no

19

M. Isaías López; en: Psiquiatría infantil Desarrollo Infantil normal. Monografía No.1, México, 1976. p.11 –

13 Antología básica “El niño: Desarrollo y proceso de construcción del conocimiento. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xochitl Leticia Moreno Fernández México, UPN, 2004, p - 19

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50

es absoluto. De esta manera se va desarrollando una relación intensa

aprovechando la disponibilidad afectiva de la madre y la respuesta del bebé, la

cual, según Margaret Mahler (1968)20 es requisito fundamental para el

desarrollo del aparato psicológico del niño. Así la relación pasa de una etapa

pre-objetal donde el bebé percibe a la madre como parte de sí mismo o

percibiéndose él como parte de la madre; a un máximo de intensidad hacia el

quinto mes de vida. El niño no experimenta ansiedad frente a la frustración, solo

experimenta el displacer, percibe que sus deseos son gratificados de manera

automática o en otras palabras que la gratificación es producto de sus deseos.

Como el niño a esta edad tan temprana carece de capacidad de integración, no

distingue las características aisladas de la madre de sus propias características

y confunde las que vienen de su madre con las que provienen de él mismo. Los

niveles de simbiosis crecen hasta que alrededor de los 5 o 6 meses se produce

la ansiedad de separación que resulta ser la precursora de toda clase de

estados neuróticos posteriores.

En la primera fase de la etapa de separación que va de los 5 ó 6 meses a los 10

ó 13, se observa la ansiedad de separación cada vez que el bebé es expuesto a

otras personas, vive "el miedo a perder el objeto" como lo expresó Freud, es

decir a ser separado o abandonado por la madre. La disponibilidad de la madre

es extremadamente importante ya que si el bebé experimenta una Separación

cuando ha establecido una relación afectiva intensa con la figura materna pues

sobreviene, según Spitz(1947),21 desinterés, perdida de sus logros motores,

anorexia, tristeza lo cual produce gran pérdida de peso y deshidratación que por

complicaciones puede llegar hasta la muerte.

En la siguiente fase la de práctica, que va de los 10 ó 12 meses hasta los 16 ó

18, el niño se fascina con el mundo objetal ya que da los primeros pasos y

20

Ibídem, página 19 21

Ibídem, página 20

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empieza a valerse por sí mismo, los logros motores alcanzan un buen

desarrollo e inicia el control de los esfínteres con lo cual pone en práctica la

separación de la madre. El júbilo y la fascinación que expresa el bebé

representan su ganancia de dominio sobre la separación y la ansiedad que ésta

produce. En esta etapa aparece lo que Winnicot (1953)22 denomina "objeto

transicional", en el cual el niño desarrolla un apego afectivo intenso con el

objeto de su preferencia que puede ser un oso de peluche, un sarape, un pañal

etc., el cual es extremadamente importante para la tranquilidad del niño. Este

objeto parece representar a la madre pero con la diferencia que siempre está

bajo su dominio y lo manipula a su antojo quedando la madre en un papel

pasivo. En esta etapa el niño participa activamente en su proceso de

aprendizaje, es decir no es solo el condicionamiento, lo que le mueve es el

deseo de complacer a la madre y conservar su amor. Satisface a la madre

controlando sus esfínteres, defecando u orinando cuando y como se le pide,

expresando así su cariño.

Es muy frecuente que los niños opongan resistencia a tener control de sus

necesidades fisiológicas, lo cual es una expresión de la hostilidad hacia la

madre. Esta etapa que Freud llama "anal", resulta de suma importancia en la

vida del ser humano, ya que la hostilidad y el enojo pueden llegar a niveles

extremos donde al niño no se le permite la expresión de su ira, llegando por

temor el niño a perder habilidades para manejar sus músculos voluntarios y la

inhibición.

El niño aprende lo que es aceptable y lo que no lo es, de acuerdo con el núcleo

social donde se desarrolla. Satisface su deseo de manipular la comida

manipulando plastilina. La madre le enseña esta forma de sublimar sus actos

innatos. En general por la vía de la satisfacción o no aparecen los mecanismos

22

Ibídem, Página 20.

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52

de anulación y formación reactiva como alternativa para el manejo de los

impulsos propios de esta edad.

En la siguiente fase, que va de los 18 meses hasta los 22 o 24, denominada de

reconciliación, el niño aprovecha todo el equipo adquirido en la fase de práctica

para enfrentar nuevamente el problema de la separación. Las primeras

verbalizaciones además de demostrar nuevas funciones del Yo, le brindan

mayor autonomía e individuación. Aparece la expresión "NO" con lo cual parece

representar su autonomía es decir pasar de pasivo a activo donde "SI" significa

pasividad. Finalmente hay una fase que se extiende hasta el trigésimo cuarto o

trigésimo sexto meses de vida y se caracteriza por la formación de la capacidad

de mantener nítidamente la representación mental de los objetos externos. Es

decir, adquiere una constancia objetal, el niño capta la existencia de los objetos

aunque no los vea.

Para Piaget la aparición de la constancia es lo que determina que el tipo de

pensamiento pase a ser de exclusivamente sensorio motor a pre-operacional.

Se requiere la función de la memoria y para la utilización de ésta se requiere la

noción de espacio tiempo.

Otra capacidad que se desarrolla en esta fase es la de distinguir con claridad lo

que proviene del exterior de lo que procede de la propia persona, bien se trate

de afectos o de otros estímulos. Aparece la capacidad de síntesis e integración

en un grado incipiente lo cual permite el sentido de realidad que descarta lo

incongruente y lo inaceptable. Es entonces cuando podrá existir una barrera

que separe lo consciente de lo inconsciente.

El niño percibe nítidamente la figura de la madre y la del padre sin confundir los

estímulos que vienen de ellos y sin confundir los diferentes afectos que siente

hacia cada uno de ellos, asimismo distingue y tiene una representación mental

de sí mismo que puede evocar, delinear y distinguir sus límites. Sullivan

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53

(1953)23 llama a este tipo de pensamiento sintáxico. Erikson describe que de

acuerdo con las vivencias que la persona tenga en esta etapa y de las

relaciones que logre establecer con la madre determinarán las relaciones

futuras. La calidad de la relación simbiótica que logre, el niño desarrolla la

confianza de que a pesar de los peligros de la separación, sus necesidades

afectivas van a ser satisfechas, ya que va a ser aceptado es decir llegar a una

“confianza básica”. Adler vio los defectos de esta relación materno – infantil

como determinantes de lo que describió y llamó “complejo de inferioridad”.24

Hacia los tres años de edad el niño ha adquirido un gran equipo psicológico, por

lo que en buena parte, el curso del desarrollo de la personalidad y su patología

ya está determinado. En la vida mental del niño se establece el triángulo Yo-

mamá-papá, con todo el conjunto de relaciones, afectos de amor y odio co-

existentes; rivalidad y resentimiento hacia la madre por la ternura y cariño que

le manifiesta al padre y por la interferencia en el acercamiento del niño hacia el

padre. Al mismo tiempo habrá resentimiento y hostilidad hacia el padre por la

interferencia que provoca hacia la relación con la madre. A esta edad las

funciones de síntesis e integración hacen difícil para el niño la coexistencia de

impulsos contradictorios hacia las personas que más quiere, por lo que recurre

a la utilización de mecanismos presentes anteriormente en su desarrollo, es

decir, percibe como provenientes de sus progenitores los impulsos inaceptables

que tiene hacia ellos.25

Este mecanismo llamado de proyección hacia sus padres, le resulta también

conflictivo por lo que busca realizar un desplazamiento del objeto hostil,

escogiendo un objeto exterior como perro, gato, insectos y otros objetos

producto de la fantasía como bruja, vampiro, monstruo o seres extraterrestres.

Tanto el mecanismo de proyección, como el de desplazamiento, parecen tener

23

Ibídem, página 21. 24

Ibídem, Página 21. 25

Ibídem, Pagina 22.

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54

su origen en etapas anteriores, cuando el niño en la etapa pre-objetal en donde

todavía no se sintetizan los objetos no logra sentir hostilidad y amor como

provenientes del mismo objeto, los percibe como provenientes de fragmentos

de distintos objetos.

Estos mecanismos de defensa son necesarios para el manejo de los conflictos

(hostilidad contra amor) y no dejan de serlo hasta que el aparato psíquico no

alcanza el dominio de la presencia de afectos contradictorios a través de la

mayor evolución de las funciones de síntesis, integración y neutralización.

Cuando estas funciones no se han desarrollado adecuadamente, la presencia

de estos mecanismos continúa en etapas posteriores de la vida, se consideran

patológicos.

En la etapa siguiente denominada por Freud “fálica”, el niño vuelca su interés

hacia los genitales con la consiguiente dificultad para manejar las preguntas por

parte de los padres generando ansiedad y alejando al niño del camino al

sentido de realidad ya que crea fantasías y distorsiones que a su vez producen

ansiedad. A partir de los cinco años se inicia una etapa de “latencia” en la cual

el complejo de Edipo desaparece de lo observable y también del campo de la

conciencia, cada vez externaliza menos sus afectos, sus fantasías y sus

preocupaciones las cuales ocupan cada vez menos lugar en su vida consciente.

Desde el exterior se le observa cómo menos vivaz y mucho menos espontáneo.

Los mecanismos de defensa aprendidos en la etapa de separación vuelven a

aparecer, lo sexual es sumergido en el inconsciente. Si el pequeño aprendió a

sublimar, dirige toda su atención a actividades productivas, aprende nuevas

cosas, adquiere nuevas habilidades. Si lo que aprendió fue a negarse la

satisfacción del placer, utilizará los mecanismos defensivos de formación

reactiva e intelectualización en ocasiones útiles para el aprendizaje, ya que los

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utilizará compulsivamente, pero la satisfacción placentera que derivará será

mínima o nula.26

2.5. DESARROLLO INFANTIL SEGÚN LA PSICOLOGÍA GENÉTICA

Jean Piaget establece que para considerar un estadio se requiere un orden

sucesorio, que exista un orden de sucesiones constantes.

Todo estadio ha de ser integrador. Las estructuras elaboradas en una edad

determinada se integran a las estructuras desarrolladas en los años siguientes.

Un estadio comprende, al mismo tiempo, un nivel de preparación y un nivel de

terminación.

No se ha logrado unanimidad acerca de la definición del término pero parecen

coincidir en que existe un período de preparación, de coordinación de base en

una época dominada por fenómenos de maduración y que coincide más o

menos con el primer año. Otro, aplicado al campo de lo concreto, inteligencia

sensorio motriz. Un tercero dominado por la aparición de la capacidad

representativa. Posteriormente el niño comienza a considerar al mundo que lo

rodea como algo impersonal.

Al mismo tiempo aparece la toma de conciencia de sí mismo con respecto a

otros y frente a las cosas del mundo que le rodea. En este período se elabora la

lógica concreta y aparece el pensamiento formal. En el plano afectivo muchos

autores hablan de la primera crisis de oposición hacia los 30 meses de edad.

Algunos señalan una crisis de inseguridad, una fase conflictiva y una serie de

dificultades al llegar a los 5 años de edad relacionada con el período edipiano

del que hablan los psicoanalistas.

26

Ibídem Página 23.

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56

Piaget utiliza el término estadio como un instrumento indispensable para el

análisis de procesos formativos.27 Razzo diferencia entre crisis y estadio,

menciona que la crisis incorpora un nuevo estadío que permite una

reorganización.28 Piaget y Wallon29 definen el desarrollo psíquico del niño como

una construcción progresiva tanto cuantitativa como cualitativa que se produce

por la interacción del individuo con el medio ambiente. Piaget profundiza en los

procesos que dan origen al desarrollo cognitivo y Wallon se centra en el papel

de la emoción en el crecimiento del ser humano. Se ha fijado en el desarrollo de

la personalidad como una totalidad y su aportación consiste en caracterizar

cada etapa con un rasgo dominante es decir existe el predominio de una

función sobre las demás: Piaget insiste en que cada etapa del desarrollo

cognitivo presenta cambios estructurales que determinan la conducta infantil de

manera general; asigna gran importancia al proceso de adaptación que

presenta diversas formas o estructuras.

Hay dos aspectos opuestos y complementarios, como las dos caras de una

moneda: la asimilación de lo externo a las propias estructuras y la

transformación de las propias estructuras de la persona en función al mundo

exterior, de ahí que establezca la noción de equilibrio como mecanismo

regulador entre la persona y el medio en el cual se desarrolla. Se considera la

adaptación mental como una prolongación de la adaptación biológica, siendo

una forma de equilibrio superior.

El modelo matemático es un auxiliar en la explicación del desarrollo cognitivo

con el término de reversibilidad, así también esta idea es aplicable a los

aspectos afectivos y sociales de la evolución del niño. El sentido de totalidad

respecto al desarrollo que incorpora Wallon, remarca el valor funcional de la

27

J DE AURRIAGUERRA. "El desarrollo infantil según la psicología genética"; en: Op. Cit. página 25. 28

Ibídem, página 26 29

Ibídem, página 26

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57

emoción, aclarando que es el intermedio genético entre el nivel fisiológico y

psicológico que permiten la adaptación progresiva al mundo exterior. Dice “El

niño que siente va camino al niño que piensa”.30

2.6. DESARROLLO Y APRENDIZAJE

El desarrollo del conocimiento es un proceso espontáneo, vinculado a todo el

desarrollo del cuerpo conjugando la evolución del sistema nervioso y las

funciones mentales (embriogénesis). Es un proceso que se relaciona con la

totalidad de las estructuras del conocimiento. El aprendizaje presenta el caso

opuesto. Es provocado por situaciones externas bajo la dirección de un

experimentador psicológico o por un maestro de acuerdo a cierto aspecto

didáctico.

Para entender el desarrollo del conocimiento, es necesario comenzar con la

idea de una operación. El conocimiento no es una copia de la realidad. Conocer

un objetivo, un evento, no es simplemente verlo y hacer una copia mental o

imagen de él. Conocer un objeto es actuar sobre él. Conocer es modificar,

transformar el objeto y entender el modo como el objeto está construido. Una

operación es la esencia del conocimiento, es una acción interiorizada que

modifica el objeto del mismo. Una operación consiste en reunir objetos en una

clase para construir una clasificación. Una operación es ordenar por ejemplo o

bien es contar o medir, un conjunto de acciones que modifican al objeto. Una

operación es una acción interiorizada y reversible, por ejemplo sumando o

restando, uniendo o arando. Una operación nunca se encuentra aislada está

siempre vinculada a otras operaciones. Una clase lógica no existe aislada. La

seriación es la estructura operacional básica natural.

30

Ibídem, página 27.

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58

La base del conocimiento son esas estructuras operacionales. Distingue Piaget

cuatro etapas en el desarrollo de estas estructuras.

La primera etapa es sensorio motriz que dura los primeros 18 meses de vida,

en la cual se desarrolla el conocimiento práctico. Una segunda etapa se tiene la

representación pre-operacional: los principios del lenguaje, de la función

simbólica y por lo tanto del pensamiento o de la representación. En la tercera

etapa aparecen las primeras operaciones a las que llama el autor operaciones

concretas porque operan objetos. Existen otras de clasificación, ordenamiento,

la construcción de la idea de número, operaciones espaciales y temporales y

todas aquellas que se relacionan con la lógica elemental de clases y relaciones,

de las matemáticas elementales, de la geometría elemental y hasta de la física

elemental.

En la etapa número cuatro, el niño puede razonar de acuerdo a hipótesis y no

sólo a objetos. Construye nuevas operaciones de lógica proporcional y no

simplemente operaciones de clases, relaciones, números, etc. Obtiene nuevas

estructuras que son por un lado combinatorias. En el desarrollo de un grupo de

estructuras a otro intervienen una serie de factores entre los que destacan la

maduración, el papel que juega la experiencia de los afectos del ambiento físico

sobre las estructuras de la inteligencia, la transmisión lingüística y lo que el

autor llama el factor de autorregulación.

El factor de maduración juega un rol de suma importancia en cuanto al

desarrollo del niño ya que forma parte de cada transformación. La experiencia

de la realidad física tiene un papel central en el desarrollo de las estructuras

cognitivas pero al igual que la maduración, tampoco la experiencia lo explica

todo. En cuanto al tercer factor la transmisión lingüística, Piaget también lo

considera insuficiente porque el niño puede recibir información valiosa vía

lenguaje sólo si se encuentra en la etapa en la cual puede comprender esa

información. Esta es la razón por la que a los cinco años no puede recibir

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59

matemáticas superiores, ya que no posee todavía las estructuras que lo

capaciten para entender. El factor de autorregulación o de equilibración como le

denomina Piaget, es el que regula los otros tres. En el acto de conocimiento el

sujeto es activo y cuando se enfrenta con una molestia externa reacciona con

objeto de compensar y consecuentemente tenderá al equilibrio. Toda

transformación en una dirección es equilibrada en la dirección opuesta.

La idea expresada por Piaget, como bien lo señala, hace referencia a los

procesos de alimentación hacia atrás y adelante aplicados en cibernética que

son regulados por sí mismos por medio de una compensación progresiva de los

sistemas.31 Todo el proceso de equilibración ocurre en una secuencia de

niveles; una etapa posterior sólo se equilibra después de que exista equilibrio

en la etapa precedente. En el curso del desarrollo se encuentra siempre una

actividad de autorregulación la cual es fundamental en la adquisición del

conocimiento lógico matemático.

En cuanto al aprendizaje el autor empieza por aclarar que la respuesta no es

producida por el estímulo como todo mundo cree, por el contrario "la respuesta

estaba primero". Menciona que un estímulo, lo es hasta el punto en que se

convierte en significativo y es significativo sólo hasta el grado en que una

estructura permita su asimilación es decir lo integre y produzca una respuesta.

El esquema que propone es circular no en una sola dirección. La respuesta sólo

se presenta por medio de la estructura. La estructura lógica no resulta de la

experiencia física, se alcanza solamente a través de la equilibración interna por

medio de la autorregulación. El aprendizaje es posible si se basan estructuras

más complejas en estructuras más simples. El aprendizaje está subordinado al

desarrollo. El cuestionamiento es la durabilidad del conocimiento aprendido, su

transferibilidad y el nivel operacional que alcance con el aprendizaje. Otra

conclusión a la que llega Piaget es la relación de asimilación entendida como la

31

Ibídem, Página 35.

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integración de cualquier tipo de realidad en una estructura, a diferencia de la

asociación.

El aprendizaje es posible sólo cuando exista una asimilación activa, es esta

actividad por parte del sujeto lo que está presente en el esquema estímulo

respuesta.

Haciendo referencia al trabajo de Berlyne32 menciona en el esquema estímulo

respuesta puede haber dos tipos de respuestas la ordinarias y las de

transformación a las cuales se denomina operaciones, con lo cual se establece

el nivel de asimilación no solo de asociación de la teoría.

Otra modificación que este autor introduce es el reforzamiento interno, lo cual

es similar al proceso de equilibración. Éste capacita al individuo para eliminar

contradicciones, incompatibilidades, conflictos. Todo desarrollo se compone de

conflictos momentáneos que deben ser superados para alcanzar un nivel

superior de equilibrio.

2.7. ASPECTO PEDAGÓGICO.

La noción de que la clase sea el lugar adecuado para la educación tiene sus

raíces en el hábito, la costumbre, el ritual. Otros saberes como sería la teoría de

las diferencias individuales son esencialmente abstractos, por lo que para su

aplicación crítica se requiere el estudio de sus implicaciones. La acción

estratégica que requiere un marco de racionalidad y una práctica que le confiere

significado es aplicable en la reflexión crítica.

32

JEAN PIAGET, "Development and learning". Ed The Journal of Research Science Teaching Vol. No. 2 ISSUE n.3 1964 Op. Cit., página 37.

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61

Tanto los aspectos abstractos como los concretos o prácticos son susceptibles

de modificación a la luz de la experiencia.33

Entre los saberes de los maestros se encuentra, en primer lugar el sentido

común de la práctica que consta de suposiciones, por ejemplo, la opinión de

que los estudiantes necesitan disciplina o la idea de que el profesor que no

contesta una pregunta de un alumno pierde autoridad. El saber popular,

mediante el cual se supone que los alumnos están más inquietos cuando hace

mucho viento o que les cuesta más estudiar el día que van a vacunarlos o que

el viernes por la tarde es el día más difícil en clase. Hay también una serie de

destrezas que aplica el profesor para que los alumnos respeten la fila o para

que permanezcan callados cuando les dan instrucciones sobre un trabajo.

Hay una serie de saberes contextuales: lo que sabemos de esta clase, de esta

comunidad, o de este alumno nos da referencia para conocer los alcances. En

quinto lugar viene el cuerpo de conocimientos profesionales sobre las

estrategias de la enseñanza y sobre el currículo. Luego se tiene las ideas

relacionadas con las teorías morales, sociales y los planteamientos filosóficos

generales sobre cómo deben interrelacionarse las personas, desarrollo y

reproducción de las clases sociales, sobre la verdad y la justicia.

Para algunos de estos tipos de saber, las raíces están enterradas en la práctica,

otros se circunscriben a la palabrería, a los primeros hay que rescatarlos del

dominio de lo salvaje para someterlos al análisis, a los segundos hay que

infundirles realismo y concreción para comprender sus implicaciones. Ciertos

hábitos mentales nos dificultan tratar como problemáticos lo teórico y lo

práctico. Debemos tener la disposición para actuar de manera correcta,

prudente, ajustada a las circunstancias. Un investigador prudente no caerá en la

33

Wilfred Carr Y Stephen Kemmis "Teoría crítica de la enseñanza." La investigación acción en la formación del profesorado. Barcelona, Martínez Roca, 1988. pp 58-62 Citado en UPN Antología Básica El Maestro y su Práctica Docente. Pág. 9. Lectura: el saber de los maestros.

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trampa de considerar sus teorías como “verdades” sino que para él serán

problemáticas abiertas a la reconstrucción.

Hemos de considerar los distintos tipos de saberes que los maestros poseen

como problemáticos, para su uso en una acción planificadora y su puesta a

prueba en una acción estratégica.

Han de considerarse como un punto de reflexión crítica, toda vez que los actos

educativos tiene que ver con lo social y por tanto reflexivos, históricamente

localizados y sumergidos en contextos intelectuales y sociales concretos de tal

manera que el saber acerca de la educación ha de cambiar de acuerdo con las

circunstancias históricas, los contextos sociales y el diferente entendimiento de

los protagonistas en cuanto a lo que sucede durante el encuentro educativo.

Las relaciones cotidianas del maestro con sus alumnos son de suma

importancia ya que éstas deberían ser mas humanizadas. El contacto cotidiano

apela evidentemente con los afectos más variados y se trata de sentimientos de

sí (enunciados según el grado de intensidad): simpatía, inclinación, amor; y de

los sentimientos del no (también éstos ordenados según el grado de

intensidad): antipatía, aversión, odio. Entre ambos grupos está como “tercero

neutral”. Somos indiferentes hacia aquellas personas con las cuales tener o no

contactos posee para nosotros el mismo valor. También se da el sentimiento de

la indiferencia hacia algunos alumnos, sobre todo con los que repiten el año, no

hay interés por apoyarlos.34

Reflexionando acerca de los afectos que se dan en las relaciones cotidianas en

el proceso de enseñanza aprendizaje, se debería tener en cuenta o recordar

que cada uno de nuestros alumnos tienen una personalidad diferente de todos

34

Agnes Heller. El contacto cotidiano, en “sociología de la vida cotidiana”, 2ª. Ed. Barcelona, península 1987.pp 359-381.

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63

los niños que asisten al aula, es una maravilla contenida en ellos que hay que

orientar para su propio encuentro.

En este siglo XXI de cambio y de ambiente para la construcción del

conocimiento, como docentes debemos tratar de desechar los sentimientos del

“no” para mejorar las relaciones humanas con los alumnos. Lograr una mayor

empatía con el grupo, ya que cada uno tiene su propia historia individual y

familiar, pero es muy importante porque es único e irrepetible, por lo que en

cada uno de ellos se encuentran en potencia los más altos valores universales.

Hemos de acabar con el maltrato que lo único que produce es aversión y odio

dificultando en quien lo recibe equilibrar las emociones que genera, provocando

falta de autoestima y constituyéndose en venenos emocionales que en gran

medida serán perjudiciales para su desarrollo personal y por tanto para el

desarrollo de la sociedad. Debe existir orientación plena y práctica con talleres

para docentes y padres de familia con el fin de atender la desnutrición afectiva

que viven los niños.

El maestro debe conocer la dinámica grupal donde entra en juego su madurez

emocional, ya que es el elemento que equilibra las energías de todos los

alumnos y la suya propia; es decir, las manifestaciones grupales son la

resultante de ese equilibrio; para evitar proyectar en sus alumnos sus propias

carencias originadas por las condiciones emocionales no resueltas que se

transformaron en afectos negativos y dejaron su huella en el inconsciente.

2.7.1. RELACIONES DEL MAESTRO CON EL ALUMNO

Los docentes sufren la herida narcicista de no ser reconocidos como el maestro

ideal o deseado, de aquí que se manifiesten altos niveles de ansiedad y

frustración que repercuten en el desarrollo de la actividad docente, así se

desenvuelven las relaciones matizadas de un amor que tiene todas las

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características de su opuesto; es decir, se habla de gran cariño y estima cuando

las actitudes representan la aversión y el odio al observar que dan

“coscorrones” por ejemplo.

Existen conflictos padres – Institución escolar debido a la “posesión” del niño.

Esta circunstancia entreteje un intrincado cruce de relaciones de amor y odio en

distintos ámbitos de la vida escolar. En la escuela hay una estructura que marca

jerarquías donde existen normas, poderes y saberes. Tanto los padres como los

profesores cuentan con objetivos o una imagen contradictoria de lo que se

espera de la institución, con lo que se generan conflictos y crisis lo cual es

aceptable en el devenir de toda institución.35

Esto puede ocasionar un caos pero a la vez la puerta que permita un

crecimiento en cuanto a la interpretación de la realidad. El conflicto es

estructurante, ya que la energía busca una salida y en ese proceso crecemos.

2.7.2. RELACIONES DE MAESTROS Y PADRES

Realizo el abordaje de este tema, con el fin de hacer una reflexión sobre

aquellos aspectos que marcan la relación entre padres y maestros - familia y

escuela - en la difícil tarea que a ambos les concierne: la educación de los hijos,

ya que estas dos instituciones hacen equipo para complementar la vida afectiva

de los hijos-alumnos. Por ello, para mí son importantes estos tres aspectos:

- Mantener buenas relaciones con los padres de familia y con las

autoridades para hacer que colaboren con empeño.

- Aprovechar la espontaneidad y el interés del alumno.

35 Mirella Crema y Alicia E. De Guebel. Lectura: Educación amor y odio un conflicto institucional o ¿quién

dijo que la maestra es la segunda mama? vs ¿quién dijo que la madre es la primera maestra? Pág 26, en Antología Básica: Escuela, comunidad y cultura local. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández. México, UPN, 2004, p - 4

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- Es innecesario hablar fuerte para volver a acaparar la atención.

“La experiencia me ha dado la oportunidad de conocer a los padres de familia

del medio rural y saber lo inoportuno que es dar quejas específicas de malas

conductas sobre sus hijos ya que éstos los sancionan de manera física, sin

remordimientos, en la misma escuela o en sus hogares.36

Con relación a la Educación de la afectividad, Juan José Diez37 expresa

acertadamente los niveles de participación de padres, profesores y los propios

educandos, señalando que el terreno propio de la afectividad es enormemente

difuso, está constituido por una serie de dinamismos sensibles, instintivos y

pasionales de difícil delimitación. Alegría y tristeza, gozo estético y desagrado,

amor y odio, exaltación y depresión, esperanza y frustración, coraje y desánimo,

supervaloración personal y complejo de inferioridad; son realidades psíquicas

no fáciles de encuadrar.

En esquemas preconcebidos, el mundo de afectividad impacta mucho más al

hombre y le problematiza infinitamente más que su mundo intelectual.

La afectividad es una necesidad psicológica básica que da calor y colorido a la

existencia, la falta de madurez afectiva puede engendrar neurosis, obsesiones,

complejos, desdoblamiento de la personalidad, desajustes, inadaptaciones

familiares y sociales, etc. El equilibrio afectivo produce serenidad, optimismo,

paz, alegría, ganas de vivir.

Acción específica de los padres.

36

Federico Acosta Cruz. Lectura: “Mis experiencias en escuelas unitarias”. En Antología Básica: “El Maestro y su práctica docente”, Licenciatura en Educación, plan 1994. Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p-17. 37

Juan José Diez. Lectura: “Familia – Escuela Una Relación Vital”.- México Narcea S.A. de Ediciones. Año 1983.

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La educación afectiva implica el equilibrio interno de los mecanismos sensibles.

Es de una trascendencia capital en la configuración de su personalidad.

Georges Mauco, habla sobre la educación de la afectividad y resalta lo

siguiente. “Nadie niega hoy en día el error de la enseñanza, que descuida el

desarrollo de la sensibilidad y del carácter”.38

Si el niño tropieza con dificultades para la expresión de sus primeros

sentimientos, toda su existencia corre el riesgo de verse falseada.

Algunos padres, victimas a su vez de una desacertada influencia paterna, son

poco aptos para desempeñar su papel de educadores. La pérdida ocasional del

dominio de sí mismo resulta menos nefasta para el niño que el continuo

ocultamiento de esa afectividad natural cuyo calor es necesario para el

desarrollo de la sensibilidad infantil.39

Es de suma importancia el ambiente que reine en la familia y la estimación que

en ella se haga de los valores estéticos, sociales, morales y religiosos.

Debe existir un clima de comprensión, entrega y amor entre los miembros, para

que cada uno se sienta protagonista de su propia historia y comprometido en la

historia de los demás.

El diálogo es el vehículo privilegiado, para que se den estas relaciones.

El hijo que no ha dialogado con sus padres y no ha jugado con ellos desde

pequeño, tenderá a cerrarse sobre sí mismo o a su ámbito de compañías.

38

Mauco Georges. Educación de la sensibilidad en el niño. Madrid, Aguilar 1981.- Citado por Juan José Diez Op. Cit. Páginas 30 y 31 39

Georges Mauco. Educación de la sensibilidad en el niño. Aguilar. Madrid, 1981.- Citado por Juan José Diez Op. Cit. Páginas 30 y 31.

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Acción específica de la escuela.

El compromiso de la escuela en la educación afectiva es prolongación del que

tiene la familia: creación de un ambiente agradable, afirmación de los valores

estéticos y morales, fomento de las relaciones cordiales, y el diálogo.

La realidad que existe en los centros escolares es la de un marco didáctico que

impide la relación personal, individualizada, entre el educador y el educando.

La relación humana en el aula, por muy personal que sea, no es suficiente para

que el alumno equilibre su vida afectiva. Hay problemas sentimentales y de

identidad que requieren un diálogo más íntimo.

La escuela debe buscar momentos, fuera o dentro del horario lectivo, para

posibilitar el encuentro libre e individual del alumno con aquel profesor que le

merezca su confianza.

La función de la escuela es el intercambio personal y libre entre el docente y el

educando en función de la maduración de éste.

Acción común.

La educación de la afectividad requiere una estrecha relación entre los padres y

la institución escolar.

El aspecto en el que debe darse la coordinación entre la familia y la escuela, es

entender la educación sexual como un proceso. Al igual que cualquier otro

campo educativo, requiere un planteamiento de objetivos escalonados, la

educación de un presente tiene la proyección de un futuro.

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68

Se educa para que el hombre viva, con la plenitud de que sea capaz en las

diferentes etapas de su maduración, cada momento de su existencia.

Familia y escuela han de entender la educación de la sexualidad como un

proceso. Y coordinar sus criterios a la hora de establecer los fines últimos y la

progresión de los objetivos propios de cada edad.

Es fundamental para el desarrollo del ser humano que nace tan indefenso y con

necesidades de supervivencia, la atención que le brindan los padres, por lo que

a continuación se hace referencia a la angustia y el miedo en el niño.40

El miedo primario del lactante.

En primer término se trata de necesidades primarias como hambre, sed, deseo

de calor y ternura, así como una postura cómoda y descanso. Naturalmente

estas necesidades se vuelven más intensivas si no se satisfacen. Pero el

lactante solo puede soportar una tensión de necesidad hasta cierto límite

cuando el organismo del pequeño sufre un agudo estado de carencia, indicando

con ello que su existencia ulterior se halla en peligro. Puede soportar un poco

pero repetidas circunstancias pueden perturbar el equilibrio corporal del niño y

motivan en él la primera desconfianza hacia el medio ambiente y el primer

temor instintivo de sobrevivencia.41

Miedo a la separación y a ser abandonado.

Aparece entre el 6º y 8º mes de vida. Cuando no reconocen a la madre en otra

persona y sienten el miedo de ser abandonado por el objeto mas significativo

que hasta ese momento tienen.

40 Anita Heiliger. “La angustia y el miedo en el niño”. Pedagogía México, Roca, 1988 (Colección

Pedagogía), página 87 41

Ibídem, página 13.

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69

El desmedido miedo a la separación en la infancia produce estructuras

neuróticas del carácter, en especial el carácter esquizoide.

También se origina porque el niño no experimenta suficiente ternura ni

suficiente contacto corporal cercano. Una madre temerosa y dependiente

produce un alto grado de miedo en el niño.42

Aparece un círculo diabólico –miedo, decepción, miedo renovado- el niño no

logra desarrollar su confianza y cae de esta manera en una creciente

dependencia de su madre. Esto puede causar que el individuo no pueda

desprenderse de sus padres. El miedo genera un profundo sentimiento de odio

hacia la madre porque se siente rechazado y no querido.

Una mirada a los diferentes aspectos del miedo.43

El miedo primario aparece principalmente en el estado de lactancia, debido a la

extrema dependencia de los cuidados externos.

El miedo a la separación y al castigo que aparecen más tarde tienen una raíz

común: siempre se trata del temor a perder el cariño y según Freud este es el

fondo de todos los temores, sea cual fuere la forma en que se presenten.

Miedo al examen.

Por miedo al castigo de los padres que se origina en una situación escolar u

otra que exija eficiencia.

Miedo a la escuela en general.

42

Ibídem, página 15 a 17. 43

Anita Heiliger, Op. Cit. Páginas 87-89

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70

Puede implicar el miedo a la separación de la persona querida. Con el miedo al

castigo pueden aparecer trastornos en el aprendizaje, debido a masturbaciones

y los conflictos subsecuentes, especialmente respecto a interrogantes sexuales.

La fobia.

En sí ya es un intento para evitar el miedo que amenaza crearse en

determinadas situaciones. La causa en nuevamente el miedo al castigo, debido

a diferentes excitaciones indeseables; por ejemplo, los impulsos sexuales o

agresivos.

El miedo a la noche, trastornos en el dormir y las pesadillas.

Reflejan un conflicto con la propia agresividad, que debe reprimirse a toda costa

ante un posible castigo.

El miedo a la castración.

Por otra parte es el temor a ser castigado con daño a los genitales por deseos

sexuales.

El miedo a la conciencia.

Es un miedo al castigo; cuida de que no se realicen acciones que podrían

suponer castigos verdaderos o imaginarios. El sentimiento de culpabilidad es

una expresión del miedo a la conciencia, y la necesidad del castigo, así como el

auto-castigo, deben tranquilizarlo o apartarlo.

Los mecanismos compulsivos.

Deben –como la fobia- evitar el sentimiento de angustia. Se debe prevenir un

castigo que se teme, impidiendo que nuevamente afloren los impulsos

reprimidos.

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71

El miedo de hablar y el tartamudeo.

Estriban asimismo en el temor a un castigo por impulsos agresivos, que por lo

tanto se reprimen. Con ello también se limita entonces la actividad física.

El miedo a la persecución.

Se crea a raíz de la agresión reprimida, que no debe demostrarse, y que por tal

motivo se transforma de tal manera, que se temen agresiones externas de otras

personas.

El placer en el miedo.

Se anticipa a un castigo que se espera por una experiencia de placer que solo

entonces se lo permite el individuo.

En todos estos temores hay que acentuar lo siguiente:

El castigo que se teme no necesariamente tiene que realizarse. También puede

ser imaginativo; por ejemplo, porque la actitud de los padres ha dado a

entender cierto rechazo –y con ello la amenazadora privación del cariño-. Para

la experiencia psíquica, el castigo imaginativo tiene el mismo efecto que uno

que amenaza de verdad o que haya tenido lugar. A mayor abundamiento; en la

imaginación, el castigo puede asumir proporciones mayores y tener como

consecuencia un miedo particularmente intenso.

La mayoría de las veces el miedo al castigo en sí no es consciente. Uno no

sabe que castigo puede esperar, ni por qué. Solo se experimenta el sentimiento

de temor que aflora en determinadas situaciones. Uno mismo apenas puede

explicarlo. Inclusive hay adultos que temen inconscientemente –como ya lo

hemos mencionado anteriormente- los castigos que esperaban en la niñez. Y

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72

en aquel entonces el castigo aún era posible, debido a la disparidad de fuerzas

entre los padres y el niño o al menos parecía posible en la imaginación del niño.

El miedo a la privación del cariño, al castigo, también se encuentra detrás de las

demás formas del miedo irreal, que no hemos mencionado, como por ejemplo,

el miedo a la oscuridad, al agua, a la tormenta, a objetos guardados, etcétera.

La forma de miedo que se desarrolla en determinado niño, siempre depende de

diferentes factores, que en todos los casos se encuentran unidos de manera

diferente.

Determinantes son por ejemplo:

- La rigidez de los padres.

- Las condiciones de vida de la familia.

- Las experiencias que haya tenido el niño en general.

- La manera en que los padres amenazan con el castigo

- Los propios conflictos de los padres.

- La intensidad de los impulsos reprimidos del niño.

- El momento en que tienen lugar las fallas de los padres.

- El cariño o rechazo –abierto o encubierto- por parte de los padres,

que el niño experimenta.

Desde luego que cada caso es diferente, pero en todos ello siempre actúan

varios factores en conjunto.

Hasta qué punto el niño efectivamente espera que los padres le retiren el

cariño, o que ya lo haya experimentado, representa un papel decisivo, ¿Puede

el niño estar seguro de que sus padres lo quieren? ¿O siente su rechazo abierto

o encubierto, el cual también se puede ocultar detrás de los mimos?

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73

2.8. ASPECTO SOCIAL.

2.8.1. LA CONDICIÓN HUMANA ACTUAL. Erich Fromm expresa que el carácter del hombre contemporáneo ha sido

moldeado por las exigencias del mundo creado por él. A medida que ha

evolucionado el desarrollo tecnológico ha orientado su vida a una pasividad

donde poco le interesan los valores humanos, donde ha perdido sentido por la

vida y tiene una identificación con los valores del mercado donde se equilibran

los precios de los bienes y servicios, así el hombre se constituye en un bien de

consumo, el capital es su propia vida la cual ha de invertir provechosamente

para sentirse triunfador.44

En esta sociedad consumista, en un mundo mercantilista globalizado, el hombre

ha dejado de ver sus cualidades de amor y de razón para sustituir el valor

humano por el precio que se paga en el mercado por sus servicios. De esta

manera, ha dejado de ver su interior para darle sentido a su vida por factores

externos, en un proceso de enajenación constante que conviene a la sociedad

actual para mantener su hegemonía, ya que necesita hombres que cooperen

dócilmente en grupos numerosos que consuman cada vez más y que puedan

ser fácilmente influidos y manipulados.45

La automatización en las empresas con la diversificación de tareas ha llevado al

obrero a convertirse en autómata en las peores condiciones de trabajo en las

empresas y un ser humano se convierte en mero objeto de la actividad

empresarial donde los dueños de los medios de producción aprovechan su

esfuerzo sin hacerlo partícipe de su planeación y mucho menos de sus frutos.

44

Erich Fromm. La condición humana actual. En Antología Básica: La formación de valores en la escuela primaria. Licenciatura en Educación, plan 1994, Coordinación: Xóchitl Leticia Moreno Fernández, México, UPN, 2004, p – 46. 45

Ibídem. Página 47

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74

El consumo está determinado mas por la influencia de la publicidad que por las

verdaderas necesidades del hombre actual manifestando una pérdida de

significado lo cual le hace anhelar una vida pasiva y ociosa donde lo único

importante será la tarea de consumir lo cual le lleva a olvidarse de sí mismo, la

maquinaria económica le estimula a complacerse en sus deseos, a vivir para

satisfacerlos y ello le lleva a olvidarse de su condición humana original, le

permite percibir solo el exterior.

Observamos una creciente producción, hay infinidad de satisfactores, más

comodidades y cada vez más el hombre pierde sentido por sí mismo, de tal

manera que es necesario revertir el proceso buscando el sentido de ser y estar

en el mundo, el ser debe ser capaz de amar y de convertir su trabajo en una

actividad concreta y llena de significado, ha de rescatar los más altos valores

espirituales de amor, verdad y justicia.46

Fromm indica que los pueblos han de introducir los cambios económicos y

políticos que se requieran para vencer la enajenación, es importante dar

dimensiones humanas al trabajo, en un marco de democracia industrial. De esta

manera, para lograr el cambio es necesaria la participación del estado y la

dirección conjunta de todos los que trabajan donde se combinen la educación y

el arte para sanar la sociedad y se ajuste a las necesidades del hombre donde

el vínculo principal sea el amor y le permita la trascendencia para alcanzar los

más altos valores espirituales. Significa construir una sociedad que permita a

sus integrantes enfrentar las contradicciones propias del desarrollo humano en

un ambiente armonioso donde sus fuerzas sirvan a la vida, no a la muerte y

cada día sea un nuevo comienzo.

46

Ibídem, Página 49

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75

2.8.2. LA MORAL Para Agnes Héller, “la moral es la relación entre el comportamiento particular y

la decisión particular, por un lado; y las exigencias genérico sociales por otro”47

El contenido moral de las acciones particulares está influido por gran diversidad

de factores, entre los que menciona cuatro principales.

La regulación de las motivaciones particulares.

La base se encuentra en subordinar las necesidades, deseos, aspiraciones

particulares a las exigencias sociales. Esto ocurre de formas muy variadas,

entre ellas la represión. La propia estructura familiar permite transmitir las

exigencias del entorno con lo cual se va formando un sistema de valores que

llevan al sometimiento, de esta manera la exigencia es interiorizada y se eleva

al nivel de motivación personal quedando la moral en un nivel donde puede

aplicarse de manera autónoma en las esferas más diversas.

La elección (decisión) de valor

Un ambiente determinado transmite un sistema de exigencias determinado,

pero sucede que en la mayoría de los casos es heterogéneo, en todo caso la

elección de un sistema normativo forma parte de la esencia moral, bien se trate

de exigencias abstractas o concretas. En la moral se ha de considerar el

contenido de valor del marco normativo social que el hombre elige, frente a sus

motivaciones particulares, lo cual de manera conjunta interioriza.

La constancia

Sería la firmeza de carácter. La moral comprende por su esencia no sólo la

superación o la canalización de las motivaciones particulares y la elección de

47

Agnes Héller, “La Moral”, en Sociología de la Vida Cotidiana, Barcelona, Edición Península, 1997. pp. 132 – 138.

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76

normas genéricas a interiorizar sino también la permanencia de tal

comportamiento. Dice el autor, “sin firmeza de carácter no hay comportamiento

moral”48

La frónesis

Es la capacidad de aplicar las exigencias. El hombre actúa según el modo que

le presente la exigencia y juzga a los otros adecuándose a la norma, cada

persona debe subdividir el sistema de exigencias a fin de extraer de la

exigencia general, qué y que es válido en la situación concreta.

Estas lecturas se apegan a mi objeto de estudio que es “LA FAMILIA COMO

APOYO PARA UN MEJOR RENDIMIENTO ESCOLAR” y me lleva a la

conclusión de que el ser humano en la actualidad no reflexiona ante las

situaciones que le toca vivir. Es mejor no tener responsabilidades, dejar que

decidan por él indicándole por qué, cómo y cuándo debe realizar las actividades

tanto en su trabajo o casa cayendo en la rutina.

No toma conciencia de sus actitudes actuando como autómata sin conocer y

expresar sus propios sentimientos.

La condición humana actual está manipulada e influenciada por los avances

tecnológicos y los medios de comunicación ya que la TV en la mayoría de los

casos es la “nana” perdiéndose la convivencia y la comunicación con los hijos.

2.9. EL ROL DE LA FAMILIA EN LA EDUCACIÓN

La familia es el núcleo vital para la reproducción y preservación de la sociedad.

Tiene una importante y decisiva función dentro de la estructuración de la

48

Ibídem página 53

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77

personalidad infantil, ya que contribuye a formar su carácter. En su interior se

desarrollan y superan las experiencias y conflictos preescolares del niño, así

como el tipo de contacto e influjo que desarrolla (afectivo, desinteresado).

Con la madre y después con el padre y demás parientes cercanos serán las

relaciones más significativas con las cuales el niño determinará su posición ante

el medio. La unidad psicológica del hogar y la carencia de factores degradantes

son los elementos más eficaces de que un niño puede disponer para conseguir

su equilibrio personal y social, la primera exige comprensión mutua, confianza,

carencia de crítica entre los padres, convivencia en trabajos y diversiones.

Unida a otros factores como salud, trabajo aceptado e interesante la familia

crea un clima óptimo para la educación. La unidad, que involucra además un

equilibrio en los afectos y sus manifestaciones y, la valoración de las faltas a

través de una disciplina razonada y constante, permite las confidencias

mediante las cuales se pueden resolver los conflictos personales.

Las disociaciones familiares por la falta ya sea voluntaria o involuntaria de uno

de los cónyuges, es una de las causas principales de los hechos delictivos y de

las perturbaciones del carácter.49

Las condiciones de vida impuestas por la degradación familiar o incitaciones

son funestas para el equilibrio psicosocial de los hijos; entre dichas condiciones

se cuentan fundamentalmente la corrupción moral de los padres o su

delincuencia, la frecuente embriaguez, la mendicidad y el vagabundeo. En este

medio el niño se acostumbra al robo para satisfacer pequeñas necesidades, y

desconoce las leyes normales de moralidad y sociabilidad.

49

Visual enciclopedia de pedagogía y psicología.- Educador lenguaje. Página 286

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78

PRINCIPALES CLASES DE CLIMA FAMILIAR

CLIMA VERBALIZACIÓN

CARACTERÍSTICA

COMPORTAMIENTO

HACIA EL NIÑO

REACCIÓN

DEL NIÑO

ACEPTACIÓN

Y AFECTO

El niño hace la vida familiar

más interesante.

Ternura, Juegos paciencia Seguridad: desarrollo

normal de la personalidad

RECHAZO Lo detesto no quiero que

me estorbe

Negligencia: Severidad

horror al contacto castigos

severos

Agresividad: inadaptación

social, pobreza afectiva

PERFECCIONISMO Me gustaría que fuese de

otra manera. Hay que

hacerle cambiar

Desaprobación críticas

obstáculos

Decepción: Falta de

confianza en sí mismo;

manifestaciones obsesivas

SOBREPROTECCIÓN Claro está que lo quiero

miren como me sacrifico por

él.

Indulgencia excesiva o

dominio agobiante.

Inmadurez; retraso en la

adquisición de la

autonomía. Prolongada

dependencia

Es decisivo que la educación familiar, resulta un factor determinante en la

formación de la personalidad individual, los niños aprenden de sus padres por

vía afectiva y ejemplar, ideas actitudes y costumbres, que hacen posible la

tradición y la pervivencia de lo pasado en lo presente. El amor de los padres

proporciona a los hijos seguridad emotiva y genera el sentimiento de confianza

primordial el cual es cimiento de una personalidad sana.

La educación familiar ha de ser querida y planeada. Los padres deben valorar

ampliamente las relaciones familiares.

El amor en el seno familiar base de la educación, debe ser racional y generoso

y no perderá de vista la progresiva independencia material y espiritual del hijo,

cuya fase última es la unión de este con otro ser.50

50

Op. Cit. Página 288

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79

CAPÍTULO III

3.1. PROPUESTA DE INNOVACIÓN

3.1.1. PROPÓSITOS

El propósito del presente proyecto es relacionar a los padres con el hijo, en

materia afectiva, para mejorar la calidad del educando basando ésta en la

estabilidad del núcleo familiar.

Es muy importante analizar las dificultades en la vida afectiva en el núcleo

familiar, en torno a la cual se desarrolla el niño. Las carencias afectivas

contribuyen a la desintegración familiar y a la deshumanización del ser con los

consiguientes desequilibrios en la sociedad.

Se pretende lograr un acercamiento con los padres a fin de que organicen y

jerarquicen los valores desarrollando una sistematización de los valores que

generen un ambiente propicio para la nutrición afectiva en el niño. Ayudar a

elevar su propia autoestima y consecuentemente elevar la de sus propios hijos.

Se pretende que los padres sean conscientes del acompañamiento nutricio que

deben proporcionar al niño en su crecimiento por las distintas etapas.

3.1.2. JUSTIFICACIÓN

En este proyecto se presentan ideas tendientes a mejorar la labor educativa y

formativa del ser humano que año con año llega a la escuela en busca de

crecimiento y desarrollo. A la edad de seis años el niño presenta un cierto

desarrollo físico y psicológico producto de la educación en el seno familiar y

pueden observarse actitudes negativas y situaciones conductuales producto de

su vida afectiva en los primeros años.

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80

Es importante poder orientar a los padres de familia en la forma de brindarles

afectividad a sus hijos. De igual manera que debemos elegir los alimentos que

nutrirán a sus hijos para un buen desarrollo corporal, también deben saber

elegir las palabras, gestos, actitudes y valores que los nutrirán emocionalmente

para elevar su autoestima logrando así unos hijos seguros de sí mismos,

autónomos y triunfadores, en quienes predomine el amor y la razón.

Así como en el seno familiar debe haber respeto para el niño así también de

parte del maestro ha de respetarse la personalidad del alumno, analizando sus

propias actitudes y participar en la nutrición afectiva de sus alumnos mediante

un gesto de aprobación, una sonrisa, una palmada, una palabra de aliento, etc.,

logrando con esto un incremento en el rendimiento escolar, desarrollar valores

como la libertad, la constancia, el respeto, colaboración, autonomía y la justicia.

3.1.3. ESTRATEGIAS PARA PROPICIAR EL DESARROLLO AFECTIVO

PROPÓSITO GENERAL

Sensibilizar a los padres de familia sobre los procesos de la dinámica familiar,

brindándoles los elementos que propicien mejores relaciones en el ámbito

familiar, a través de estrategias para compartir e intercambiar experiencias e

intereses comunes, donde se impartirán temas de formación y desarrollo

integral del ser humano dando énfasis en el aspecto afectivo, para contribuir a

mejorar su calidad de vida propiciando una familia reflexiva, respetuosa y

comunicativa.

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81

PROPÓSITOS ESPECÍFICOS

Dar a conocer las diferentes etapas del desarrollo de un individuo, desde

la concepción, la influencia del ambiente en el feto, el nacimiento,

infancia, adolescencia, juventud, madurez y senectud.

Comprender la influencia del ambiente familiar en los primeros años del

desarrollo de la persona.

Analizar los elementos que influyen en la formación de la familia como

institución social, vinculada a los procesos de salud mental de los

individuos.

Identificar los procesos de cambio y la conflictiva social, psicológica y

física del niño a fin de que los padres de familia se concienticen de las

actitudes y los cambios propios de este periodo.

Comprender la estructura familiar ubicando los roles de cada integrante,

principalmente los parentales y su función en la dinámica familiar.

ASPECTOS DE IMPORTANCIA

Los padres de familia han de conocer las necesidades afectivas de sus hijos

para así poderlas cubrir y las consecuencias que ocasiona la falta de éstas,

asimismo ellos deben reconocer sus carencias.

Estoy consciente de que ser padre de familia representa un papel difícil ya que

cada hijo requiere diferente atención, se tenga preparación profesional o no,

estamos propensos a cometer errores con los hijos.

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82

Los padres aceptarán a sus hijos con sus cualidades y carencias, no

presionándolos ni exigiéndoles más de lo que pueden dar.

Se ha buscar el mejoramiento familiar, creando un espacio para el diálogo y la

expresión de las vivencias y experiencias, un ambiente sano emocionalmente

que les permita en su conjunto encontrar el éxito en la vida.

Debido a que las técnicas y las actividades que se realizan en la escuela para

padres, se fundamentan en las disciplinas sociales, es conveniente puntualizar

algunos conceptos de importancia.

EDUCACIÓN.

En un sentido amplio, como se establece en el artículo tercero constitucional, la

educación tenderá a desarrollar armónicamente todas las facultades del ser

humano, contribuirá a la mejor convivencia humana promoviendo un alto

aprecio por la dignidad de la persona y la integridad de la familia.51

El proceso educativo puede ser formal o escolarizado y no formal. La primera

se enfoca al aprendizaje escolar con base en un currículo académico, en tanto

que la educación no formal atiende los procesos de formación del individuo o

grupo en su entorno social.

La escuela para padres se inscribe dentro de la educación no formal. De aquí

que el proceso de enseñanza - aprendizaje se realice considerando la dinámica

social en que se desenvuelve cada grupo de padres y no fundamentado en un

programa académico estandarizado.

51

Miguell Carbonell. Constitución Política de los estados Unidos Mexicanos. México, Porrúa Páginas 7 y 8.

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83

La escuela para padres es eminentemente socializadora e incorpora los

saberes de las técnicas y la experiencia que poseen los propios padres de

familia.

En la escuela para padres se introducen nuevas experiencias, que vinculadas a

un cúmulo de conocimientos, permiten alcanzar los propósitos planteados para

que se presente un cambio de actitudes y el desarrollo integral del individuo.

A partir de la identificación de necesidades de los padres con intereses

comunes, se definen los contenidos que conforman el programa a seguir, sus

objetivos, métodos y técnicas. El aprendizaje ocurre mediante la interacción de

orientador y grupo, así el proceso está centrado en el planteamiento de la

problemática, buscando un cierto nivel de catarsis que en el marco de la

energía grupal encuentre una salida válida que el participante considere como

solución.

El aprendizaje parte de la colectividad y se socializa por medio de la interacción

grupal, con lo cual se presentan aprendizajes significativos respecto a los

vínculos sociales, el aprender a comunicarse, a escuchar, a tener pertenencia

por la confianza en el grupo, a cooperar y ser solidario, a tolerar los saberes y

las ignorancias que también se comparten en el grupo y que son la base para la

modificación de la conducta.

La escuela de padres se constituye de esta manera en un espacio para la

reflexión e intercambio entre los miembros del grupo que desean resolver su

conflicto familiar, aprender a superarse, para brindar un mejor ejemplo a sus

hijos por medio de la sensibilización del significado de ser padre de familia.

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84

FAMILIA

"La familia es en esencia un sistema vivo, ligado e intercomunicado con

otros sistemas como el biológico, el psicológico, el social y el ecológico.

Además la familia pasa por un ciclo donde despliega las funciones de

nacer, crecer, reproducirse y morir, las cuales pueden encontrarse dentro

de un marco de salud y normalidad o bien adquirir ciertas características

de enfermedad o patología".52

"La familia primero y la escuela después constituyen los espacios en los

que al niño se le facilita o se le impide adquirir los sentimientos de

confianza, autoestima, productividad, cooperación y autonomía.

Elementos fundamentales en la construcción de su personalidad".53

Es en la familia, donde se articulan las personalidades de sus miembros, las

cuales incorporan los fenómenos inconscientes que por ser así pasan

desapercibidos desconociendo el origen de los comportamientos inaceptables,

llegando incluso a ser fuente de rechazo, creando las condiciones para el

deterioro de la autoestima, cuando debiera considerarse el sistema completo.

La composición de la familia y las relaciones interpersonales que tienen lugar

entre sus miembros, están determinadas por su estrato económico, su nivel

social y cultural, así como por la época y el contexto histórico en que se

encuentra. La familia como formadora y deformadora del comportamiento

humano, transmite la salud y la enfermedad, reproduce condiciones que pueden

fortalecer u obstaculizar el desarrollo armónico de los hijos, que van asimilando

actitudes y comportamientos sociales como un reflejo de la dinámica social. De

52

Lauro Estrada Inda. El ciclo vital de la familia. México. Ed. Posada.1996, página 21. 53

Guía Técnico pedagógica. El maestro y el desarrollo del niño. México, Secretaría de Educación Pública, p -14.

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85

esta manera es una estructura en la cual se da una gran influencia afectiva,

social y cultural entre sus miembros.

"Esta influencia va conformando en el individuo estructuras psíquicas

conscientes e inconscientes. Desde que el hijo es concebido, por ejemplo,

su padre o su madre, en sus fantasías le destinan un lugar que al nacer él

viene a ocupar, es por eso que ser un hijo deseado o no serlo, influye en

la personalidad del individuo. Sin embargo esta posición inicial puede

modificarse a través de las relaciones familiares, donde entran en juego

todos los deseos inconscientes de sus miembros. La escuela para padres

pretende proporcionar elementos teóricos y prácticos que ayuden a los

padres a identificar el origen de actitudes negativas con la pareja y los

hijos, para lograr un cambio a favor de un desarrollo más pleno y

equilibrado en todos los integrantes de la familia".54

EL DESARROLLO INFANTIL CON UN ENFOQUE INTEGRAL.

La conducta de un individuo se manifiesta en tres esferas que son: el cuerpo, la

afectividad y la forma de relacionarse con las demás personas.

En este sentido, se habla de un ser bio - psico - social que debe ser

comprendido en su totalidad; una esfera no funciona independientemente de las

otras. Por ejemplo las acciones del sujeto con el medio que le rodea, tienen un

reflejo en su conocimiento intelectual y afectivo, una cosa no se encuentra

separada de la otra, siempre hay un efecto, individual o grupal.

El grupo familiar debe ver al niño como un ser integral en constante cambio y

desarrollo. La Escuela para Padres parte de este marco de referencia. El

54

Enrique Pichón Riviere. Escuela para padres. México, Patronato Nacional de promotores Voluntarios. Voluntariado nacional, páginas 12 a 14.

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86

estudio y análisis del individuo, para comprender sus actitudes, no sería posible

si se toma al sujeto como un ser aislado de su entorno familiar y social.

GRUPO.

Un proceso de enseñanza - aprendizaje, no se da en forma unilateral entre

alguien que enseña y otro que aprende, sino que existe una interacción entre

ellos a diferentes niveles, como pueden ser: cultural, intelectual, social, afectivo

e ideológico.

El grupo es un conjunto restringido de personas, ligadas entre sí por constantes

de tiempo y espacio y orientados por su mutua representación interna, que está

dada por el inter-juego de roles que se proponen una tarea explícita y otra

implícita que constituye su finalidad.55

En la escuela para padres, la tarea explícita del grupo es obtener conocimientos

teórico - prácticos sobre la dinámica familiar y el desarrollo de los hijos. Esto se

obtiene a través de la interacción que se lleva a cabo entre los miembros del

grupo.

Dicha interacción dará lugar a un aprendizaje, en el cual se van a reproducir

situaciones ya vividas por los integrantes. La toma de consciencia es

fundamental para propiciar un cambio en las actitudes de los padres de familia.

TEMARIO

FORMACIÓN Y DESARROLLO INTEGRAL DEL SER HUMANO

Desarrollo biológico

Socialización

Autoestima

55

Ibídem, página 15.

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87

Comunicación

Valores y virtudes

3.1.4. PLANEACIÓN

Se pretende impartir una serie de actividades relativas a la educación de las

emociones, en las cuales participen activamente los padres de familia. Se

promoverá la interacción de los padres, conformando un taller en el cual se

compartan situaciones personales y de grupo, lo cual permitirá enriquecer el

contenido.

Elaborar su álbum personal. La idea es reconocer su niño interior el cual

deberán traer a su conciencia y le den cariño y afecto. Se pretende hacer

consciente el hecho de que las carencias generan resentimiento y lo desquitan

en sus hijos sin darse cuenta.

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88

Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Curso Taller de Estrategias de Afectividad para Madres de Familia.

Actividad No.1 “Nace un ser”

Inicio: 12 de febrero del 2001.

Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.

Tema: Desarrollo biológico del ser humano y sus necesidades según la pirámide

de Maslow

Objetivo. Sensibilizar a los padres de familia acerca del desarrollo biológico y

las necesidades afectivas de sus hijos, para lograr un buen desarrollo

psicológico.

Actividades

1.- Se les explicará brevemente en qué consiste el curso taller

2.- Formarán un semicírculo tomando un gafete en el cual anotarán su nombre

3.- Enseguida se presentarán uno a uno diciendo su nombre, edad y ocupación.

4.- Se les pasará el video “Nace un ser”. (Ver anexo 4, página 136)

5.- Explicación de la pirámide de las necesidades de Maslow

Recursos didácticos

Video “Nace un ser” Reader’s Digest.

T. V.

Videocasetera

Rotafolio

Fomi

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CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

Desarrollo biológico

del ser humano y sus

necesidades

1.- Se les explicará

brevemente en qué

consiste el curso -

taller.

2.- Formarán un

semicírculo tomando

un gafete en el cual

anotarán su nombre

3.- Enseguida se

presentarán uno a

uno diciendo su

nombre, edad y

ocupación.

4.- Se les pasará el

video “Nace un ser”.

5.- Explicación de la

pirámide de las

necesidades de

Maslow

1 hora 30 minutos Video “Nace un ser”

Reader’s Digest.

T. V.

Videocasetera

Rotafolio

Foummi

Las Madres

visualizaron las

necesidades a través

de la pirámide

Maslow

Presentaron:

Interés

Aprendizaje

Compromiso

Puntualidad

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Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 2

Inicio: 19 de febrero del 2001.

Tiempo 1 sesión de 1 hora 30 minutos.

Tema: Socialización

Objetivo. Reflexión acerca de las necesidades afectivas de las diferentes etapas

de un ser humano.

Concienciar a las Madres que la primera socialización se da en la familia.

Actividades:

1.- Se trabajará con la técnica del feto.

2.- A cada mamá se le entregará una fotocopia de un feto diciéndoles que son

ellas de bebé y lo van a recibir. (Ver anexos 5 y 6, páginas 137 y 138)

3.- Se les explicará que todo ser humano desde su nacimiento y el lugar donde

se da la socialización es en la familia.

4.- Cómo el niño interactúa con papá o mamá.

Recursos didácticos

Fotocopias del feto

Rotafolios

Hojas blancas

Grabadora

Casete de música relajante.

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CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

SOCIALIZACIÓN

Tomando como

referencia la pirámide

de las necesidades

de Maslow

1.- Se trabajará con la

técnica del feto

2.- A cada mamá se

le entregará una

fotocopia de un feto

diciéndoles que son

ellas de bebé y lo van

a recibir.

3.- Se les explicará

que todo ser humano

desde su nacimiento

y el lugar donde se da

la socialización es en

la familia.

4.- Cómo el niño

interactúa con papá o

mamá.

1 hora y media Fotocopias del feto

Rotafolios

Hojas blancas

Grabadora

Casete de música

relajante.

Las Madres se

sensibilizaron y se

comprometieron a

una mejor

socialización familiar.

Puntualidad

Motivación

Cambio de actitudes

Participación en

actividades

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Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 3

Inicio: 26 de febrero y 5 de marzo del 2001.

Duración: 2 sesiones de 1 hora 30 minutos.

Tema 3: “Autoestima”

Objetivo: Darles a la Madres de familia las herramientas suficientes para elevar

su autoestima y la de sus hijos.

Contenido:

1.- Que es la autoestima y cómo desarrollarla

2.- Tu mandala personal, elaboración del mismo.

3.- Herramientas para propiciar la autoestima de sus hijos.

4.- Reflexión sobre la canción No basta de Franco de Vita.

5.- Video de claroscuro.

Actividades.

1.- Se trabajará con la línea de la vida. (Ver anexos 7 y 7ª, páginas 139 y 140)

2.- Explicación sobre la autoestima.

3.- Explicación y elaboración de su mandala personal. (Ver anexo 8, página

141)

4.- Sensibilización y reflexión de la canción No Basta de Franco de Vita. Lo más

importante es darles afecto. (Ver anexo 9, página 142)

5.- Reflexión sobre las actitudes impositivas para con los hijos tomando como

referencia el Video Claroscuro. (Ver anexo 10, página 143)

Recursos didácticos: Canción “No basta” de Franco de Vita, hojas blancas,

grabadora, video “claroscuro”, televisión, videograbadora

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CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

AUTOESTIMA 1.-Elaboración de la

línea de la vida o

historia existencial

2.- Explicación de

autoestima a través

de una metáfora

3.- Explicación de los

puntos más

importantes para

elevar la autoestima

de sus hijos

4.- Concientización y

reflexión sobre la

copia de "mi

declaración de

autoestima.

Dos horas Rotafolio

Hojas blancas, lápiz,

plumas, Fotocopias

Desarrollaron interés

para mejorar su valía

personal y la de sus

hijos

Responsabilidad

Compromiso

Interés

Perseverancia

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94

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

AUTOESTIMA

Tu Mandala Personal

1.-Video de

"Claroscuro" El cual

se pasará el viernes.

2.- El lunes se

realizarán

comentarios y

reflexiones sobre el

video.

3.- Reflexión sobre la

necesidad de tener un

mayor conocimiento

personal.

4.- Explicación sobre l

mandala personal.

5.- Elaboración de su

mandala.

6.- Sensibilización a

través de la canción

"No basta" de Franco

de vita

Dos horas Rotafolio

Hojas blancas, lápiz,

plumas, Fotocopias

Reflexionaron sobre

el maltrato hacia los

hijos, que afecta

integralmente a la

persona.

Aprendieron a valorar

y cuidar su cuerpo

Interés

Participación

Motivación

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Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 4

Inicio: 12 de marzo del 2001.

Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.

Tema 4 “Comunicación”

Objetivos: Lograr la integración familiar a través de la comunicación.

Contenido:

1.- Comunicación: hablar y escuchar.

2.- Importancia de la comunicación.

3.- Seis características indispensables para que se dé una efectiva

comunicación.

Actividades:

1.- Se trabajará con el teléfono descompuesto.

2.- Comunicar una experiencia sentadas de espalda.

3.- Dialogar una en cuclillas y otra parada en una silla.

4.- Reflexión sobre la conducta de sí mismas en cuanto a la comunicación.

Recursos didácticos

Rotafolio

Pizarrón

Sillas

Fotocopias

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CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

COMUNICACIÓN

1.- Se trabajará con el

teléfono

descompuesto.

2.- Ejercicios de

comunicación.

3.- Diálogos para

destacar la

importancia de la

comunicación.

4.- Conocimiento de

seis características

indispensables para

que ocurra la

comunicación.

1 hora y media Rotafolio

Pizarrón

Sillas

Fotocopias

Reflexionaron sobre

la importancia de la

comunicación para

lograr una mejor

relación social, en el

contexto que se

encuentre.

Participación

Aprendizaje

Concientización

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Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 5 “Valores y virtudes”

Inicio: 19 de marzo del 2001.

Tiempo: 1 sesión de 1 hora 30 minutos.

Tema: educación en valores y virtudes en la familia

Objetivo: Conocimiento de las virtudes y valores para integrar mejores familias.

Que las madres de familia aprendan a jerarquizar los valores acordes a las

necesidades de su propia familia. (Ver anexo No. 11, página 144)

Que las madres tengan conciencia de que ellas son el pilar más valioso y de la

gran influencia negativa o positiva que proyectan al reflejar sus propios valores.

Que las madres se percaten que los valores se forman con las actitudes.

Contenidos:

1. Búsqueda de la propia identidad basándose en las dos facultades más importantes que le fueron dotadas al ser humano. Inteligencia y voluntad. 2. Jerarquización de valores: Respeto, responsabilidad, constancia, Tolerancia Orden, justicia, humildad, sabiduría, amor

Actividades. 1.- Proyectarles el video “Voluntad de Acero” 2.- Reflexión de los valores que contiene el video. 3.- Aprender a jerarquizar los valores.

Recursos didácticos Aula, mesas y sillas, Pizarrón, gis, borrador, fotocopias Videocasetera vhs, televisor y extensión; Video (vhs) voluntad de acero Rotafolios, hojas bond lápiz y pluma

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CURSO TALLER DE ESTRATEGIAS DE AFECTIVIDAD

TEMA ACTIVIDADES TIEMPO RECURSOS DE

APOYO

CRITERIOS DE

EVALUACIÓN

OBSERVACIONES

VALORES Y

VIRTUDES

1.- Proyección del video “Voluntad de Acero” 2.- Reflexión y comentarios acerca del contenido del video. 3.- Conocimiento de las cuatro virtudes cardinales 4.- Esquema de

virtudes por edades.

5.- Virtudes

recomendables para

los padres

Dos horas Rotafolio

Videocasetera

Televisión

A través del video

conocieron los

valores, jerarquizando

los que aplicarán con

sus hijos.

Comprendieron la

importancia de un

sistema de valores

para una mejor

convivencia.

Se cumplió con el

horario.

Empatía entre la

Maestra y las Madres

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Estrategias de Afectividad para Alumnos de primer grado.

Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 1

Inicio: 12 de febrero del 2001.

Tiempo: flexible

Tema: "Este Soy Yo"

Objetivo: Que el niño se conozca, sus gustos y preferencias.

Actividades.

1.- Recortar en revistas lo que más les guste. En su álbum personal pegar su

fotografía y las cosas que recortaron para formar un marco alrededor de su foto.

2.- Sentados en el piso se forma un círculo en el cual se compartirá su trabajo.

Debe mostrar su fotografía y platicar cuando fue tomada así como comentar

porqué les gustan las cosas que recortaron y pegaron.

3.- Se hará comprender a los niños con una pequeña plática lo importante que

es conocernos, saber que nos gusta, que no nos gusta, lo que preferimos, etc. y

conocer a los demás, para descubrir las cosas que tenemos en común y en las

que somos diferentes.

Recursos didácticos.

Álbum personal

Fotografía del alumno.

Revistas

Tijeras.

Resistol.

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100

Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 2

Inicio: 19 de febrero del 2001.

Tiempo: Flexible

Tema: "Mi cuerpo es mi instrumento"

Objetivo: Que el niño conozca su cuerpo, valore su utilidad y reconozca la

necesidad de cuidarlo y apreciarlo.

Actividades

1.- Iniciar la relajación de los niños con música suave. Se les dirige un viaje

imaginario a la playa y ya recostados en la arena se les va dirigiendo un

recorrido sobre su cuerpo, destacando el funcionamiento de cada una de las

partes.

2.- Para concluir se les pide a los niños que expresen verbalmente o en figuras

de plastilina lo que vivieron.

Recursos didácticos.

Grabadora.

Temas musicales.

Cartulina.

Plastilina.

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101

Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 3

Inicio: 26 de febrero del 2001.

Tiempo: Flexible.

Tema "Adivina que siente"

Objetivo: Descubrir y reconocer sentimientos.

Actividades.

1.- Sentados todos en círculo, se les explica a los niños que les mostraré

tarjetas, una a una, para que ellos adivinen que es lo que ese animalito, niño,

plantita, sol o persona de la tarjeta, sienten.

2.- Si los niños no adivinan el sentimiento, se les dirá: "yo pienso que lo que

siente es... Fíjense en la expresión o miren lo que su cuerpo o figura nos dice".

También se les explicará como los sentimientos pueden ser muchos y

expresarse de diferentes maneras.

Recursos didácticos.

Recortes de revistas de animalitos tristes, contentos, enfermos, caritas de niños

que expresen alegría, miedo, asombro, tristeza, etc.

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102

Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 4

Inicio: 5 de marzo del 2001.

Tiempo: flexible

Tema: "Como me siento ahora"

Objetivo: Que el niño aprenda a reconocer los sentimientos y a comunicarlos.

Actividades

1.- Colocar en el pizarrón las cartulinas con caritas que expresen sentimientos.

2.- Los niños se sientan formando un semicírculo; debe decírseles algo sobre

cada uno de nosotros vive muchos sentimientos distintos que pueden cambiar a

lo largo del día.

3.- Se reparten 4 caritas a cada alumno y se les pide que elijan aquella que

muestre como se sienten y que la muestren al grupo y expliquen por qué se

sienten así. (Ver anexos 12 y 13, páginas 145 y 146)

4.- La carita puede colgarse con un alfiler en la ropa.

Si su sentimiento cambia el niño puede cambiar la carita.

Recursos didácticos.

Cuatro caritas que demuestren un sentimiento distinto: Enojo, tristeza, felicidad

y cansancio o aburrimiento, pegadas en cartulinas.

Cuatro caritas por alumno que expresen diferentes estados de ánimo.

Alfileres.

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Escuela Primaria “Mártires de la Reforma”

Actividad No. 5

Inicio:

Tiempo: flexible

Tema: "La cunita"

Objetivo El niño aprenderá a responsabilizarse por otro. Aprender a dar y

recibir.

Actividades.

1.- Se les indica que van a realizar un ejercicio en el cual lo más importante es

hacer sentir bien a una persona.

2.- Las reglas del juego son:

Cuidar a su compañero que va a recibir el cuidado y cariño de los demás

No jugar durante el ejercicio

Darse cuenta de que en ellos recae la responsabilidad de cuidar a su

compañero.

Recursos didácticos

Ninguno

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3.1.5. FORMA DE EVALUAR.

Los criterios de evaluación se inscriben en las aportaciones de Benjamím S.

Bloom, respecto al concepto abstracto de “valor” el cual constituye una

resultante de la actividad de evaluar o valorizar que el sujeto realiza, pero es

también un producto social que lentamente el sujeto va aceptando y llevando a

su interior, hasta llegar a ser utilizado como su propio criterio de valor.56

En un nivel bajo se observa que la persona cree en algo, se limita a aceptar un

valor, luego se observa una preferencia por algún valor y en nivel más alto se

llega al compromiso o convicción con lo que se alcanza la condición afectiva del

sujeto.

El término creencia en cuanto a la “Aceptación de un valor” se define como la

aceptación emocional de una proposición o doctrina. Si bien la creencia carece

de sólidos fundamentos posee un cierto grado de certeza. Es una actitud en un

cierto sentido tentativa. El examen de la aceptación de un valor se consideran

aquellos comportamientos que prueben que se está buscando o queriendo un

objeto porque se lo considera valioso e importante por sí mismo. Cada uno de

los comportamientos que se observan en el sujeto indica un sentimiento positivo

en relación con el objeto de análisis y se cree que éste posee un valor

intrínseco. A medida que se avanza en la aceptación el objeto (valor) adquiere

una cualidad más profunda y rica y más adelante crea en el sujeto nuevos

intereses, por ejemplo se fascina con el objeto y todo lo que se relacione con él.

Sostener creencias personales y actitudes específicas implica que el sujeto ha

aceptado valores. El examen clásico, directo y estructurado, de creencias y

actitudes es el instrumento más corriente para evaluar este nivel de

comportamiento. Consiste en una serie de afirmaciones cargadas de valor. El

56

Benjamín S. Bloom. Taxonomía de los objetivos de la educación, sexta edición Editorial El Ateneo, página 307.

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105

participante debe indicar si está de acuerdo con su contenido, lo que importa es

saber si acepta (no si rechaza) determinados valores.57

S significa que su respuesta a la pregunta es positiva

D quiere decir que la respuesta a la pregunta es dudosa

N expresa que la respuesta a la pregunta es negativa.

Se plantean una serie de preguntas relativas a la aceptación de un valor, cuya

respuesta se ajuste a esta escala estimativa.

En el nivel de compromiso la creencia implica un alto grado de certeza. La

persona que muestra el comportamiento de convicción, manifestará claramente

al mismo tiempo el valor que sostiene. Actuará de alguna forma en beneficio del

objeto valorizado, buscará las oportunidades de desarrollarlo, hará cada vez

más profundo su grado de compromiso con el valor y las cosas que lo

representan. Trata de convencer a otros y busca adeptos a su causa. Hay una

verdadera motivación que lleva al sujeto a actuar de un determinado modo.

El compromiso nunca es un entusiasmo momentáneo o pasajero o una pasión

presente hoy y que desaparece mañana para ser remplazada por otra

igualmente efímera. Al examinar el grado de compromiso se debe recoger la

evidencia sobre a) cuanto tiempo se ha sostenido el valor en cuestión y b)

cuales son las probabilidades de su permanencia como valor sostenido.

Sostener un valor durante un lapso prolongado, no es por sí mismo evidencia

suficiente de compromiso. También debe haber una inversión considerable de

energía aplicada al objeto o fenómeno valorizado, El examen de compromiso

implica recoger evidencia de la presencia del impulso y la perseverancia del

sujeto o evidencias de que la prosecución de un objeto altamente valorizado

satisface una necesidad profunda. Debe haber acción a favor del valor, creencia

o sentimiento, acción que por su propia naturaleza implique compromiso. La

57

Ibídem página 311.

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106

persona desarrolla fuertes sentimientos acerca del objeto o fenómeno y nunca

se siente inhibido cuando debe ponerlos de manifiesto ante otras personas.

Hay una gran variedad de técnicas, tanto directas como disimuladas que

pueden emplearse para medir estas actitudes, creencias y valores.58

En el nivel de respuesta se observarán las conductas que presenten la

evidencia de la respuesta adecuada en distintas actividades como el trabajo en

equipo, la responsabilidad en su tarea o en auxilio del compañero por ejemplo.

Además podrán hacerse preguntas directas sobre los temas de que se trate.

Tiene gran importancia observar si la respuesta responde a una motivación

interna o simplemente es por cumplir, esto se hace pidiendo las razones que lo

mueven a hacer dar o cual argumento pudiendo ser mediante respuesta libre o

bien dándole opciones. En todo momento hemos de observar que la energía se

dirige a manifestar un total interés y entusiasmo por responder a los mandatos.

Cuanto mayor es la frecuencia con que el estudiante debe recibir una orden,

mayor es el grado de su consentimiento si existe.59

Cuando se realiza más trabajo del que se ha dejado es indicativo de esa

motivación interna que denota el deseo de respuesta, la prolijidad en la

ejecución de la tarea, los informes minuciosamente mecanografiados y

encarpetados, sin embargo se ha de tener presente que hacer la inferencia del

interés por participar con una sola evidencia puede ser causa de error. La

valorización incluye comportamientos tales como la búsqueda, el esfuerzo por

conseguir algo, el deseo y conductas que implican una manipulación activa con

el fin de lograr una meta cargada emocionalmente. Se ha de observar la gama

de manifestaciones conductuales de la valorización desde la simple opinión sin

compromiso en el plano afectivo hasta la convicción plena del sistema de

valores. La adjudicación de un valor emocional ocurre con frecuencia en los

58

Ibídem página 319. 59

Ibídem página 291.

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107

primeros niveles de respuesta, por eso se ha de observar que en al principio del

curso o del tema la respuesta no manifieste el agrado y el compromiso

requerido sin embargo poco a poco el nivel de emoción va creciendo

gradualmente a medida que ocurre el proceso de internalización y va

dominando las conductas de la persona en las distintas áreas como respuesta a

un sistema de valores. En el caso más profundo se ha de observar la respuesta

por el sentimiento de satisfacción o bien una reacción emocional positiva.

Disfrutó, encontró placer, experimentó agrado, se sintió conmovido; las

respuestas afirmativas son indicativos de una respuesta comprometida. Se ha

de considerar que las respuestas emocionales no necesariamente deben ser

explícitas, dependerá de las personas y las situaciones a evaluar, por ejemplo

hay personas que expresan siempre las emociones y hay quienes son mas

reservados y pueden disfrutar silenciosamente de una actividad, y hay

actividades que suscitan una reacción explícita y otras no. Una técnica que

podrá aplicarse es el registro metódico de las expresiones de satisfacción

En este trabajo se considera importante evaluar estos aspectos iniciales de lo

que sería la caracterización por un valor o complejo de valores que en la

taxonomía afectiva ocupan el más alto nivel, con lo que se pretende colaborar

en cimentar las bases para un desarrollo futuro del alumno donde la

conjugación de experiencias en los aspectos cognoscitivo, afectivo y

psicomotriz le permitan madurar y lograr una integración de su personalidad tal

que pueda responde a preguntas cruciales como “¿Quién soy yo?” o “¿por qué

cosas estoy verdaderamente dispuesto a luchar?”60

Bloom destaca que la persona que ha logrado una filosofía de la vida –

sabiendo quien es – ha llegado a ésta mediante un proceso de costoso

esfuerzo intelectual en el cual los mecanismos mentales más complejos de la

clasificación cognoscitiva han alcanzado un funcionamiento óptimo. Es decir el

conocimiento en sus distintos niveles, la actuación y movimiento en los distintos

60

Ibídem, página 332.

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108

campos albergados en un desarrollo emocional donde se conjugan valores

constituyen una personalidad integral, única y evolucionada.

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109

3.2. APLICACIÓN Y VALORACIÓN

3.2.1. APLICACIÓN

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

A continuación se describen las actividades realizadas en el curso – taller de

Padres de Familia.

Actividad No. 1 Desarrollo biológico.

Se presentaron 16 madres de familia.

Se inició saludándolas y entregándoles un gafete a cada una de las madres

asistentes en el cual cada una de ellas le escribió su nombre. A continuación se

realizó una dinámica grupal en la cual cada una se presentó diciendo su

nombre, edad y ocupación.

Se hizo la presentación del curso – taller explicando el objetivo que consiste en

sensibilizarlos acerca del desarrollo biológico y las necesidades afectivas de

sus hijos, para lograr salud mental. Inmediatamente se proyectó el video “nace

un ser”.

A continuación se explicó, una a una, las 5 etapas de la pirámide de las

necesidades humanas según Maslow.

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110

I.- Necesidades Fisiológicas, son llamadas necesidades vitales o vegetativas

relacionadas con la supervivencia del individuo. Las necesidades corporales se

manifiestan en forma de sensaciones y deseos como el comer, dormir,

abrigarse, etc.

Se les hizo hincapié en que no nada más piense que con darle de comer, bañar

y vestir al bebé, están cumpliendo.

II.- Necesidades de seguridad (psicológicas). Se manifiestan en la necesidad de

sentirse amado, comprendido y aceptado.

El ser humano para su equilibrio y crecimiento armónico necesita no solo

saberse amado sino también sentirse amado, aquí se les concientizó de la

importancia de cómo amamantaban a su bebé o darle el biberón cansadas,

enojadas apáticas e indiferentes y la importancia de la afectividad que se

reflejaba en la forma de abrazarlos y mirarlos, etc. Es muy importante tener un

contacto cercano y que aprendan a satisfacer las necesidades psicológicas, las

cuales proporcionan seguridad al hijo o hija desde la concepción y durante el

embarazo quien percibe la aceptación o rechazo de los padres.

V. de auto perfeccionamiento

IV. autoestima del yo Propia reputación

III. Sociales

II. De seguridad

I. Fisiológicas

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111

III.- Necesidades sociales. Para la persona es indispensable pertenecer a un

grupo: familia, sociedad y nación.

IV.- Autoestima (necesidades del yo). El ser humano necesita amarse a sí

mismo y saberse amado por los que le rodean.

Es la manera como cada persona se ve y se evalúa, al auto respeto y a la

consideración que tiene consigo mismo.

Este concepto se adquiere con el trato que se les da a los hijos, con actitudes o

palabras positivas o negativas.

La necesidad de afecto es la necesidad de dar amor y cariño. La actitud de los

padres elevan o nulifican la autoestima.

V.- Necesidades de autorrealización. Es la síntesis de las demás necesidades,

es el impulso de cada uno para realizar su propio potencial, de estar en

continuo auto desarrollo.

La persona es un ser de aportaciones y su máxima realización la alcanza al dar

lo mejor de sí mismo, ya sea por medio del arte, la ciencia o el trabajo.

Al terminar de la explicación del conocimiento del desarrollo biológico del niño y

sus necesidades humanas, quedó aclarado que es el ser más perfecto gracias

a su inteligencia y voluntad.

Pero si ellas tienen carencia en alguna de las necesidades mencionadas

tendrán grandes dificultades para satisfacer las de sus hijos.

Se les hizo reflexionar que ellas son adultas y tienen el compromiso de

satisfacer sus propias necesidades, sublimando sus limitaciones y carencias

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para ser madres que brinden una adecuada afectividad a sus hijos ya que quien

carece de algo no lo puede dar.

Al final de la actividad, se pudo comprobar el interés de las madres

participantes ya que hubo comentarios por escrito como los siguientes: “Hoy

vimos como se forma un bebé fue emocionante ir viendo cada fase de su

formación, yo tenía dudas de cómo se alimentaba pero al ver el video lo

comprendí”; “Vimos las fases para llegar a ser una persona autosuficiente y me

di cuenta que a mí no me dieron varias cosas pero que yo estoy tratando de dar

a mis hijas lo mejor para que ellas lleguen a ser autosuficientes”

Actividad No. 2 Socialización.

Se presentaron 10 madres de familia.

Se inició la sesión con un saludo de mi parte y la expresión de mi agrado por su

presencia. Les obsequié una fotocopia de un feto indicándoles que ese feto es

cada una de ellas cuando eran bebés y que ellas se iban a recibir al momento

de nacer; les fui dirigiendo su nacimiento, como fondo se utilizó música relajante

de lluvia en un bosque tropical.

Se sientan cómodamente, en una posición relajada, el feto que tienes en tus

manos eres tú misma, trátalo con mucha delicadeza, mucho cuidado, con amor

porque es un ser único, maravilloso ya que viene al mundo una niña con

muchas ganas de vivir y triunfar en la vida, ella es merecedora de mucho

respeto, amor, aceptación e impulso lo cual poco a poco se lo darán a sí

mismas. Está a punto de nacer y vas a ser recibida por ti misma con mucha

alegría y mucho amor, observa los sentimientos que aparecen en ti al ver ese

ser tan pequeño, delicado e indefenso que viene a la vida. Se mantienen en

silencio respetuoso

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Al término de esta dinámica se retomó la pirámide de Maslow indicándoles que

ellas pueden cubrir alguna carencia (necesidad) que no obtuvieron de sus

padres. Solicité a los participantes que compartieran con sus compañeros la

experiencia y me pude dar cuenta de que hubo gran afluencia de emociones.

Se destacó la importancia de la socialización, es decir la manera en que el niño

aprende a convivir con los demás, para que no tenga problemas en su actuar y

asimile las normas establecidas. La familia es la primera experiencia de

sociabilidad humana. Se les explicó de la importancia de la relación de papá y

mamá y la relación con los hijos, desde su nacimiento hasta actualmente ya que

es el primer contacto social y el crisol del desarrollo de la personalidad y en el

cual se conjugan emociones, normas de convivencia y conocimientos. Al niño

se le enseñan hábitos, costumbres o juegos y también se le transmiten ideas de

lo que es correcto e incorrecto, bueno o malo.

De la calidad de socialización que se da en la familia, adquirirá actitudes

sociales positivas o negativas y así el niño va desarrollando su habilidad para

relacionarse con los demás.

A partir de esta actividad se les sugirió si podían o querían hacer su diario

personal, en el cual registren las emociones o sentimientos que fueran

surgiendo con motivo de estas pláticas.

Pude observar que continúan siendo bastante receptivas y la respuesta que

presentaron denota un gran interés, un gran deseo por seguir adelante. En su

diario personal escribieron:

“Este día fue muy especial para mí. La maestra nos regaló algo muy bonito que

éramos nosotras mismas cuando éramos pequeñas (bebés), nos dijo que nos

viéramos y fue muy bonito ya que al verlo sentí como si viera toda mi vida en un

minuto hasta el momento que era bebé. Me dieron ganas de besarme y

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abrazarme y decirle que luchara, que fuera fuerte. Fue una experiencia muy

especial”, otra señora escribió “Este embrión que acaba de nacer soy yo y me

dio tanta emoción el haberlo tenido en mis brazos, besarlo, decirle cuanto amor

tenía para él, me recordó el hecho de cuando fui pequeña y recordar cosas que

ya ni recordaba, como el hecho de haber pasado privaciones, no haber tenido

paseos, día de reyes, pero aun así con lo poco que tuve fui feliz”; “Me dio

tristeza lo que ha sido mi vida, pero realmente quisiera cambiar por mí y por mi

familia”

Se llegó a la conclusión que todas habían tenido carencias afectivas pero a

partir de ese momento como adultos ellas se tienen que dar el mejor trato para

satisfacer los deseos no cumplidos y son responsables de su propia vida sin

culpar a sus padres de sus limitaciones sino que cada una puede

proporcionarse el afecto que requiere, para que de esta manera puedan

transmitir un mayor gozo en la relación con su familia lo cual mejorará la

socialización de sus miembros. (Ver anexo 6, página 138)

Actividad No. 3 primera sesión Autoestima.

Se presentaron 10 madres de familia.

Al inicio de la sesión agradecí su presencia y les indiqué que íbamos a hacer un

trabajo a lo cual respondieron todas afirmativamente con agrado; les entregué

una hoja en blanco y les expliqué que la actividad se llama línea de la vida o

historia existencial, la cual consiste en que dibujen los sucesos más importantes

de su vida, sobre su pasado, presente y futuro. Los dibujos pueden ser

realistas, o simbólicos. Se les dio 10 minutos de tiempo. Al terminar, 4

participantes compartieron con el grupo su dibujo explicándolo y comentándolo.

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Se inició el tema de la autoestima, presentando un dibujo de una olla y rotafolio

con la definición de autoestima. Es un concepto, una actitud, un sentimiento,

una imagen y está representada por la conducta.

Se les contó una breve historia de una familia campirana en la que tenían una

olla llena de jabón, otras ocasiones de cocido y otras de estiércol para los

rosales de la mamá. Les solicité que se imaginaran que todos tenemos una olla

individual, la cual puede contener sentimientos de valía o culpa, de vergüenza o

inutilidad, de enojo, resentimiento, etc.

Al hablar de la “olla” nos referimos a la valía personal o autoestima.

Cuando regañan o golpean a sus hijos, piensen que sentimientos llenan la olla

para actuar así. Se les hizo notar que en los primeros 5 o 6 años la autoestima

del niño quedará conformada casi exclusivamente por su familia, ya que cada

palabra, expresión facial, ademán o acto de papá o mamá, envía al niño un

mensaje de autoestima.

Los padres con una autoestima elevada tienen mayor capacidad para crear

familias nutridoras y los de autoestima baja producen familias conflictivas y

disfuncionales.

Con esta explicación deseo que reconozcan como se encuentra su autoestima,

como tratan a sus hijos y comprometerse a reconocer y cambiar de actitudes. Al

final les presenté en papel bond los puntos más importantes para elevar la

autoestima de sus hijos.61

Aceptarlo con amor desde antes de nacer y al nacer, sin rechazar su

sexo ni sus características individuales.

61

Gerardo Canseco Herrera.- Excelencia personal Módulo 3 Valores y Virtudes.- México, Editorial GER, año 1990, página 81.

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Comprender y aceptar sus sentimientos espontáneos, incluso tristeza, ira

o miedo para después ayudarlo a irlos controlando en forma creciente,

en actitud amorosa y serena.

Premiar con frecuencia y felicitar siempre –reconocer, alentar- sus

buenas acciones brindándole por ellas calificativos virtuosos; que él

escuche que nos referimos a su persona con calificativos de estima – no

inventados ni “porque sí “sino conforme a sus acciones positivas que

haya cometido -, cuando hablamos con otras personas.

Valorar y respetar sus opiniones ubicándolas en su edad, y ajustando o

corrigiendo sus juicios erróneos con suavidad y sin menosprecio o burla

Responder todas sus preguntas con veracidad y de acuerdo a su

capacidad de comprensión.

Poner con firmeza, constancia y amor, límites razonables a su conducta,

y facilitar el cumplimiento de “las reglas del juego”; cuando falte a las

reglas, corregir y reconvenir su conducta, pero sin calificar

negativamente a su persona.

Nunca retirar el amor incondicional ni el afecto explícito, aunque

tengamos que privarlos de un bien deleitable, pero no ceder ante una

expresión de tristeza, rabia o llanto.

Aumentar la responsabilidad de funciones: orden en sus cosas

materiales, en la comida, etc.

Más que nunca en esta etapa importa lo que los padres hacen y no lo

que predican; el niño capta por amor e imitación de aquellos a quienes

admira; su inteligencia intuitiva – entiende, pero no ha aprendido a

razonar- respetará con facilidad a papá y a mamá si éstos se respetan,

aman y admiran entre sí.

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Mi declaración de autoestima.62

Yo soy yo.

En todo el mundo no hay otro que sea igual a mí. Hay personas que tienen

algunas partes semejantes a las mías, pero nadie es exactamente como yo. Por

tanto, todo lo que provenga de mí es auténticamente mío, porque yo así lo he

decidido.

Soy dueño de todo lo que hay en mí: mi cuerpo, incluyendo todo lo que hace; mi

mente, incluyendo todos sus pensamientos e ideas; mis ojos, incluyendo las

imágenes que contemplan; mis sentimientos, cualesquiera que sean: ira,

alegría, frustración, amor, desencanto, emoción; mi boca y todas las palabras

que salgan de ella: amables, dulces o ásperas, correctas o incorrectas; mi voz,

fuerte o suave; y todos mis actos, ya sean dirigidos a otros o a mí mismo.

Soy dueño de mis fantasías, mis sueños, esperanzas y temores.

Soy dueño de todos mis triunfos y éxitos, de todos mis fracasos y errores.

Como soy dueño de todo lo que hay en mí, puedo conocerme íntimamente. Al

hacerlo, puedo amar y ser amistoso conmigo en todas mis partes. Así, puedo

hacer posible que todo mi ser trabaje en beneficio de mis intereses.

Reconozco que hay aspectos en mí que me intrigan, y que hay otros aspectos

que desconozco. Pero mientras sea amistoso y amoroso conmigo, puedo

buscar con valor y esperanza las soluciones a estas interrogantes y los medios

para descubrir mas sobre mí.

Como quiera que parezca y suene, cualquier cosa que diga y haga, y cualquier

cosa que piense y sienta en un momento determinado, seré yo, esto es

auténtico y representa lo que soy en ese momento.

Cuando más tarde analicé como parecía o sonaba, lo que dije e hice, y cómo

pensé y sentí, algunas partes podrían parecer inadecuadas. Puedo desechar

aquello que no sea adecuado y conservar lo que sí lo sea, inventar algo nuevo

para lo que haya descartado.

62

Virginia Satir, “Nuevas relaciones humanas en el núcleo familiar”. México, Editorial Pax 1996, página 42 y 43.

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Puedo ver, escuchar, sentir, pensar, decir y hacer. Tengo los medios para

sobrevivir, para estar unido a los demás, para ser productivo y encontrar sentido

y orden en el mundo de las personas y cosas que están fuera de mí.

Me pertenezco y, por tanto, puedo construirme.

Yo soy yo y estoy bien.

Algunos comentarios vertidos con respecto a esta actividad son:

“Me doy cuenta de muchas cosas si no me acepto como soy, si no me quiero,

nunca voy a aceptar a los demás como son. Quiero cambiar, creo que me va a

costar trabajo pero poco a poco voy a lograrlo”, Esta persona la veo

verdaderamente interesada y dispuesta a reconocer errores y cambiar en bien

de su familia.

Actividad No. 3 segunda sesión Tu mandala personal.

Se presentaron 10 madres de familia.

Como motivación el viernes 2 de marzo les pasé el video de “claroscuro”. El

lunes se inició la actividad con los comentarios y reflexiones acerca de la

película, resaltando las actitudes del papá hacia el hijo, autoritarismo,

dominación y rechazo, las cuales se vieron reflejadas en su juventud

provocando un desequilibrio mental.

Después de esta reflexión se resaltó la necesidad de tener un mayor

conocimiento personal, despertando el interés en aprender cómo funcionan las

diversas partes del individuo, descubriendo que cada una es una maravilla.

Les presenté una figura que muestra ocho círculos los cuales son una parte

esencial del individuo y se le explicó uno a uno.

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1. El primer círculo representa el cuerpo físico con todas sus partes y

sistemas.

2. El segundo círculo representa su intelecto, la parte cognitiva de su

cerebro. Revela la información que reciben, sus pensamientos que tienen

y el significado que les asignan. ¿Cómo analizo las situaciones y

resuelvo problemas?

3. El tercer círculo representa sus emociones y sentimientos. ¿tienen

libertad para reconocerlos y aceptarlos? ¿Cómo los expresan? Sin

sentimientos serían como máquinas.

4. El cuarto círculo representa la sensualidad, (desarrollo de los cinco

sentidos) como se perciben ¿cuál es el estado físico de sus órganos de

los sentidos? ¿qué libertades se toman para mirar, oír, tocar, gustar y

oler?

5. El quinto círculo representa la interacción, cómo interactúan con su

esposo e hijos ¿forman equipo con los miembros de su familia u otras

personas, para realizar cosas, juntos? ¿se divierten, hacen bromas y

utilizan el buen humor para que la vida sea más amable y feliz?

6. El sexto círculo representa la nutrición. ¿qué clase de comida y bebida

ingieres?

7. El séptimo círculo representa su contexto. Las imágenes, sonidos,

temperatura, luz, calidad del aire y el espacio donde viven y trabajan.

Cada uno de estos factores ejerce una influencia importante en su vida.

8. El octavo círculo representa la espiritualidad. ¿cómo consideran la vida?

¿la respetas?

Se enfatizó el hecho de que estas ocho partes realizan una función distinta y

pueden estudiarse de manera independiente. Todas las partes interactúan entre

sí en todo momento. Lo que le sucede a una afectará a las demás.

Enseguida se procedió a elaborar su mandala personal, le entregué a cada

mamá nueve tarjetas pequeñas de diferente color, en las cuales trazaron un

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círculo y lo recortaron, se unen con estambre ocho círculos por el centro y en el

noveno pegaron su fotografía que representa el Yo. En cada círculo escribieron

la representación personal.

Con esta actividad valoraron su riqueza natural con que fueron dotadas al tener

un cuerpo tan armónico y el compromiso de cuidarlo y así también el de sus

hijos. Se concluyó esta actividad analizando la canción “no basta” de Franco de

Vita, sensibilizándolas que lo más importante es darles afecto a sus hijos y a sí

mismas.

Una madre de familia escribe en su diario personal “Me gusta mucho ir a las

pláticas me han servido mucho, siempre tuve ganas de asistir a unas platicas

así.

Mi forma de ser ha cambiado ahora analizo más las cosas no me enojo con

tanta facilidad, trato de pasar más tiempo con mis hijas y valoro más las cosas

internas que las cosa materiales gracias maestra por darme este curso.”

Otra señora escribe “espero que con las siguientes pláticas siga aprendiendo a

valorarme yo misma a saber que tanto valgo aunque no le importe a nadie sino

para mí misma”

Actividad No. 4 Comunicación.

Ya reunidos en el salón de usos múltiples, les solicité la participación de 6

voluntarias, las cuales pasaron al frente para realizar el ejercicio del "teléfono

descompuesto", se numeraron en forma progresiva del 1 al 6, cinco de ellas

salen del salón.

Se lee el mensaje a la número 1 y se le pide que lo repita a la número 2 quien

entra al salón y así sucesivamente. El resto de participantes se encuentran

como observadoras. Al final de la actividad les pregunté sus observaciones.

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Una de ellas comentó que el mensaje lo cambiaron, otra expresó que se

equivocaron y otra de ellas solo se concretó a reírse, al cuestionarle el motivo

de su risa, me contestó, "se ve y oye gracioso que cada quien dio el mensaje

como lo entendió.

Con auxilio del rotafolio, les expliqué la importancia de la comunicación. Muchos

de los principales problemas que afligen a los individuos neurotizándolos,

amargándolos y bloqueándolos, son problemas de comunicación.

Todo el tiempo nos estamos comunicando, lo hacemos a través del lenguaje

hablado u oral, corporal: miradas, postura, gestos, volumen y tono de voz, por

ello es necesario desarrollar comunicación de calidad.

Elementos de la comunicación.

EMISOR MENSAJE RECEPTOR

Carga afectiva

RESPUESTA

Carga afectiva

La comunicación deficiente crea sentimientos de inseguridad, desconfianza y

agresividad, favoreciendo la distancia entre los seres humanos.

Al término de esta explicación, realizamos el siguiente ejercicio: Les indiqué que

colocaran las sillas respaldo contra respaldo, separación de cinco centímetros,

tomen asiento y hablen, dialoguen. Al compartir la experiencia mencionaron que

se sintieron incómodas, no les gusta platicar de espaldas, no escuchan bien lo

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que les dicen. Analizamos como ocurre la comunicación entre el esposo y los

hijos.

Actividad No. 5 Valores y Virtudes.

Se pasó el video "Voluntad de acero" el cual ayuda a concientizar que la familia

es la primera escuela de las virtudes humanas sociales.

Se explicaron las cuatro virtudes cardinales: Prudencia, justicia, fortaleza

templanza y de dio un esquema de virtudes por edades.

Hasta los 7 años: Obediencia, sinceridad y orden.

Desde los 8 hasta los 12 años: Fortaleza, perseverancia, laboriosidad,

paciencia, responsabilidad, justicia y generosidad.

Desde los 13 hasta los 15 años: Pudor, sobriedad, sencillez, sociabilidad,

amistad, respeto, patriotismo.

Virtudes recomendadas para los padres: perseverancia, paciencia y optimismo.

Estas son sugerencias para apoyarlos a decidir más prudentemente en que es

mejor para ellos y para sus hijos.

Trabajo con los alumnos.

A continuación se describen las actividades realizadas con los alumnos del

primer grado grupo “A”

El objetivo es lograr un ambiente de confianza, pertenencia, respeto y

socialización de los alumnos del grupo. Para empezar las bancas se tienen

colocadas de manera que los niños se están mirando de frente, hay libertad del

niño, se trabaja con el semáforo el cual a partir de las nueve se voltea en verde

para que quienes quieran puedan ir al baño. Si ya terminaron su trabajo

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encomendado, para esperar a sus compañeros pueden realizar un dibujo o leer,

etc. Hay colaboración, se realizan trabajos en equipo, cuando algún compañero

tiene dudas, los alumnos le explican o le hacen ver su error de manera sana sin

burla.

Para lograr la seguridad en sí mismos y el apoyo y colaboración de sus padres

y hermanos se llevó a cabo la conferencia durante los meses de enero a abril

donde participaron la mayoría de los niños.

Actividad No.1 “Este soy yo”

Les pedí que sacaran sus revistas y recortaran alimentos, juguetes, animales,

etc. que más les gusten.

Rodrigo preguntó ¿cuántos juguetes, animales? Le contesté los que tu

desees recortar

Como a los diez minutos empezaron a decir algunos alumnos.

Ya terminé, yo también y yo

Les dije suspendan su trabajo, guarden su revista y tijeras, saquen su resistol,

les entregué su foto y un cuarto de una hoja bond amarilla, indicándoles que

colocaran su foto en el centro de la hoja y con sus recortes le formaran su

marco pegándolos.

Ramón dice Ya terminé y otros más dicen lo mismo.

Enseguida los invito a que formen un círculo, sentados en el piso, les pregunto

quién quiere compartirnos su trabajo.

Mirna levanta la mano y le digo que pase al centro, camine despacio y nos diga

porque recortó y pegó esos animales y frutas. Ella dice que le gusta comer fruta

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y los animales porque tiene un perro y sirven de mascotas y así sucesivamente

pasan cinco alumnos más.

Me pongo de pié y les hago notar que los gustos son diferentes y la importancia

de conocer que me gusta, que no me gusta y conocer a los demás

Los alumnos mostraron gusto e interés por el trabajo que realizaron, recortaron

comidas, juguetes y animales de su preferencia, pegaron su foto y los alumnos

que no llevaron su foto se dibujaron.

Actividad No. 2 “Mi cuerpo es mi instrumento”

Tema musical Concierto No.2 “Otoño” Allegro de Vivaldi.

Vamos a realizar un viaje imaginario.

Algunos contestan con una sonrisa y afirmación si, si, otros preguntan

¿a dónde?

Guarden todos sus útiles no debe haber nada en su banca. Contentos

escuchan mis instrucciones, van a recostar su cabeza sobre la banca y se van a

dormir, pongo la música y los voy dirigiendo. Vamos a hacer un viaje imaginario

al mar, llegamos, nos ponemos nuestro traje de baño, nos recostamos en la

arena, escucho el ruido del mar y siento que las olas acarician mi cuerpo.

Observo que tengo dos ventanitas por las cuales miro el cielo azul y son mis

ojos, una boca que me sirve para comer unos sabrosos camarones, dos oídos

para escuchar el mar o los distintos sonidos a mi alrededor, mi cuerpo es como

una máquina perfecta que tiene un corazón, pulmones, cerebro, etc., puedo

moverlo como quiera, tengo dos pies que me transportan y me sirven para

saltar las olas y dos manos para juguetear con el agua.

Les pido que respiremos profundamente; al inspirar, imaginamos que nos

inflarnos como globos y al exhalar nos desinflarnos; repetir tres veces y,

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después, poco a poco, se vayan estirando muy lentamente hasta volver al aquí

y ahora.

Algunos expresan ¡hay que seguir en el viaje!, paso con Brenda y le pregunto te

gustó; contesta sí y ¿qué piensas de tu cuerpo? Que lo quiero.

Al final modelaron con plastilina lo que vivieron. Hubo modelos con traje de

baño recostados en la arena, otros recostados en el parque, otros en el campo.

Los niños respondieron a las instrucciones, los observé relajados y la gran

mayoría muy interesados en la actividad, cuando terminé de explicarles cada

parte de su cuerpo para que sirve y la importancia de ellas.

Expresaron que les gustó tocarse los ojos, nariz, manos, pies y que deben

cuidarlos. Una niña sintió bonito por la música y el viaje imaginario y que su

mamá estaba con ella y que su cuerpo estaba bonito. Otra sintió que estaba de

verdad en el mar y que ella debe de cuidar su cuerpo y no su mamá, otra niña

sintió que estaba nadando, que su cuerpo esta bonito y le gusta.

Actividad No. 3 "Adivina que siente”

Hoy voy a mostrarles dibujos que expresan diferentes sentimientos, les pido

que se sienten en sus sillas formando un círculo.

Se apresuran, unos chocan con su silla y finalmente están todos

sentados, se observa un gran interés y motivación en ellos para realizar

esta actividad.

Voy a mostrar unos dibujos que expresan diferentes sentimientos y les muestro

uno y lo pego en el pizarrón, Carmen dice la luna esta triste, muestro otro

Yamilet levanta la mano, le pregunto ¿cuál es el sentimiento del niño? contesta

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está enojado. Al final les comento que cada uno vive diferentes sentimientos

como enojo, tristeza, alegría, cansancio o aburrimiento.

Actividad No. 4 "Como me siento ahora"

Este día llegué las 7:30 de la mañana y coloqué en mi escritorio las caritas con

los siguientes estados de ánimo: enojo. Tristeza, alegría, aburrimiento.

Tocan el timbre de entrada y los niños se forman, les dan indicaciones de no

tirar basura en el patio a la hora del recreo, etc., les indican que pasen a sus

salones. Los niños van entrando al salón y ven las caritas, escogen una y se la

colocan en la ropa. Ya sentados paso a observar las caritas que tiene cada uno

y las voy mencionando en voz alta. Pregunto si nos quieren decir por qué se

colocaron carita de tristeza o enojado.

Kevin, se colocó una carita de enojado, expresa que en su casa se sintió

enojado porque su mamá le pegó en la mañana, porque no lustró los zapatos,

pero sí lo hizo en la noche, le dio manazos, llegó a la escuela enojado, después

trabajó y se sintió feliz y cambió su carita. Pregunto si alguien quiere expresar

como se siente Estefani pasó a que miraran su carita y comentaron esta triste;

ella se fue a su lugar y nos relató que estaba triste porque se murió su perrito, le

dije ven mi amor y me abrazó y lloró, pasaron sus compañeros y nos rodearon,

Carmen Jazmín le dijo "tengo una perra que va a tener cinco perritos y creo que

te voy a regalar uno", otros la acariciaban y le decían ya no llores, poco a poco

se fue calmando, no salió al recreo porque seguía triste, después le comenté

hay personas o animalitos que queremos mucho y se mueren porque todo ser

vivo muere no sabemos cuándo pero tiene derecho a estar triste. Lo bonito es

que todos la acompañamos y después del recreo al variar su estado de ánimo

se cambió su carita por una feliz.

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Actividad No. 5 "Sociodrama"

Sé que a ustedes les gusta ser actores, que pueden actuar como papás,

mamás, doctores, carteros, maestros, hijos, etc., contestan afirmativamente y

con emoción que denota su gran interés por participar en esta actividad.

Van a formar equipos de cinco integrantes y se organizan porque van a

representar una familia y un doctor, les di diez minutos. Iniciaron diciendo que

eran la familia Vargas, ellos no hacían nada sólo permanecían de pié; la familia

tiene que estar haciendo algo, se vuelven a organizar a asignar los roles de la

familia, Stefani decide ser la doctora. Toca en una banca, la mamá pregunta

¿quién?, Contesta Soy la doctora, abre y le dice pase. Dice señora le voy a

recetar a su esposo un jarabe, unas inyecciones y cápsulas para las anginas.

Le digo nada más eso, ¿qué otras recomendaciones? Contesta señor no ande

encuerado y se abriga muy bien.

Les costó un poco de trabajo representar a los personajes, no todos

intervinieron. Un grupo representó a la familia en sus distintos roles, los hijos

regresan de la escuela, uno de ellos se acerca al papá y el papá le da

"nalgadas" yo le pregunto ¿por qué le pegas? y el papá contesta es que así me

pega mí papá, los otros dos hijos se pelean, les cuestiono el porqué contestan

que están jugando. Los papás intervienen pegándoles. En el momento de

compartir las experiencias les comenté no es correcto pegarles a los hijos, que

primero hay que dialogar con ellos, escuchar a unos y a otros su versión. Lo

mismo el papá no tiene porque pegar sin ninguna razón a los hijos.

3.2.2. VALORACIÓN.

MADRES DE FAMILIA

La actitud de las madres de familia asistentes fue de gran entusiasmo, interés y

constancia en cada una de las estrategias que se presentaron, alcanzando el

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objetivo planteado de lograr un cambio en su comportamiento que permita

mejorar el clima familiar alcanzando la comunicación y el respeto para colaborar

en el logro de la estabilidad emocional de los alumnos.

1º Aceptación.

El trabajo con las madres me permitió comprobar que por su propio esfuerzo y

reflexión se dieron cuenta que cada hijo es diferente y aprendieron a que

aceptarlo y valorarlo es de gran importancia para acrecentar la autoestima

personal.

2º Comunicación

Asimilaron que es necesario establecer una buena comunicación y sobre todo

saber escuchar a sus hijos, esposo y familia cercana con lo cual se acompaña a

los hijos en su crecimiento y desarrollo en los distintos aspectos de la

personalidad, mejorando sus relaciones personales

3º Respeto

Comprendieron la función del respeto a la individualidad de cada persona.

Saben que el ser es único e irrepetible y se ha de considerar su propia

individualidad a fin de mantener niveles altos de autoestima al sentirse el niño

parte de la familia ya que el autoritarismo y la imposición solo es causa de

conflictos.

ALUMNOS

1º Participativos.

Les agrada trabajar en equipo, se observa una gran disposición para el

aprendizaje, son ordenados, solicitan a menudo participar y se observa que

dominan el temor aunque la respuesta sea incorrecta. Son disciplinados para

salir al baño, para repartir el trabajo, para mantener la limpieza y el orden en el

salón de clase.

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2º Comunicativos.

En general hubo una gran aceptación en cuanto a la cultura de las emociones,

sin embargo de manera muy marcada el 70% de los alumnos conocen y

expresan sus sentimientos en el grupo, lo cual resulta de gran valor al saber

que tienen derecho a expresar sus emociones y saberse también con la

posibilidad de cambiar y además compartir con los compañeros los estados de

ánimo que viven en el salón de clase así como las causas que los originan.

3º Responsables.

Los alumnos del primer grado, comprendieron que ellos son los responsables

de cuidar su cuerpo en el lugar donde se encuentren, aprecian su cuerpo, se

valoran a sí mismos y se observa su responsabilidad en cuanto a los útiles, su

aseo personal, su puntualidad y sobre todo por las actitudes hacia sus

compañeros al darse cuenta que actuaron mal; se ofrecen disculpas y se dan la

mano.

3.2.3. CONCLUSIONES FINALES

Con gran satisfacción observo, que hubo un gran desarrollo tanto en lo que se

refiere a las madres de familia, como en los hijos. Además de las sesiones (5)

que se han considerado en el presente trabajo, he mantenido un ambiente que

favorece la interacción de los niños ya que se miran de frente por la ubicación

de las mesas y sillas; el cambio de hábitos de acuerdo a técnicas Freinet como

el semáforo para la salida al baño.

Considero que este proyecto, es de suma importancia para iniciar la educación

en la afectividad en el niño, ya que se presentan los recursos y sugerencias

involucrando a los primeros educadores que son los padres, quienes requieren

ser orientados y escuchados para mejorar la relación con sus hijos, tener metas

personales y familiares, en una palabra, elevar su autoestima y establecer

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cambios en su vida para poder transmitirlos a sus propios hijos y en general

reconstruir su vida familiar en un ambiente de armonía y respeto.

Otro aspecto que considero importante es que los docentes se comprometan en

un cambio de actitud a fin de que haya un mayor nivel de reflexión en cuanto a

su propia afectividad, en la medida de lo posible involucrarse en los problemas

que manifiestan los niños, sin utilizar la violencia y la agresividad para corregir,

precisamente la autoridad se ejerce con respeto. Es indispensable entender que

en el grupo existe una resultante de todas las fuerzas, representadas por los

niños y el profesor, de tal manera que los logros y el fracaso los involucra, y

todo problema es problema de ambas partes y es necesario atenderlo de igual

manera, con el compromiso y la experiencia del profesor para asegurar la

modificación de la conducta.

El profesor ha de estar dispuesto para propiciar en el grupo un ambiente de

respeto, pertenencia, cooperación, compañerismo y autonomía. Libertad para

expresarse; aprender a escuchar sus emociones. Estar consciente de

considerarlos como seres humanos que son y no como solo objetos a quienes

se trata mal y se les grita.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Barcelona, península 1987.pp 359-381

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Aires, Editorial El Ateneo 1977.

Diez, Juan José. Familia – “Escuela Una Relación Vital”.- México, Narcea, año

1983

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Gobierno de la ciudad de México 1996 Monografía de Iztapalapa.

Heiliger, Anita “La angustia y el miedo en el niño” México, Editorial Roca

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Jean Piaget.- “Seis estudios de psicología” Colombia, Editorial Labor 1995.

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1990.

Mauco G. “Educación de la sensibilidad en el niño”. Aguilar. Madrid, 1981.

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Periódico Perfiles de Iztapalapa. Mes de junio de 1998.

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UPN. Antología Básica “El Maestro y su Práctica Docente”. Licenciatura en

Educación Plan 1994, México, 1994.

UPN. Antología Básica “El niño: Desarrollo y Proceso de construcción del

conocimiento.” Licenciatura en Educación Plan 1994.

UPN. Antología Básica “Escuela. Comunidad y Cultura Local”.- Licenciatura en

Educación Plan 1994.

UPN. Antología Básica “La Formación de los Valores en la Escuela Primaria”.-

Licenciatura en Educación Plan 1994.

Visual Enciclopedia pedagogía – psicología.

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A N E X O S

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ANEXO 1

DIVISIÓN POLÍTICA DEL DISTRITO FEDERAL

DELEGACIÓN IZTAPALAPA

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MOLINO DE PAPEL

ANEXO 2

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PLANO DE LA ESCUELA PRIMARIA 41-208-43-VIII SECTOR

ESCUELA MÁRTIRES DE LA REFORMA

AVE. PRESIDENCIA No. 43 COL. ESTRELLA

CULHUACAN IZTAPALAPA, D. F.

CA

LLE

CONSERJERÍA

RIN

N D

E LEC

TUR

A

SALA DE MAESTROS

ANEXO 3

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ANEXO 4

REFLEXIÓN DE LA SEÑORA OLGA SOBRE EL VIDEO

“NACE UN SER”

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ANEXO 5

FOTOSTÁTICA DE UN BEBÉ

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ANEXO

OPINIÓN SOBRE LAS ESTRATEGIAS

SEÑORA TRINIDAD

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ANEXO 7

LÍNEA DE LA VIDA

DIBUJO

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ANEXO 7-

LÍNEA DE LA VIDA

REFLEXIONES

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ANEXO 8

MANDALA PERSONAL

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ANEXO

ANALOGÍA DEL AFECTO HACIA LOS HIJOS

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ANEXO 10

REFLEXIÓN DEL VIDEO CLAROSCURO

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ANEXO 11

JERRQUIZACIÓN DE VALORES SRA. GUADALUPE

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ANEXO 12

CARITAS QUE EXPRESAN LOS SIGUIENTES SENTIMIENTOS: CANSADA (SUEÑO), FELIZ, TRISTE Y ENOJADA

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ANEXO 13

CARITAS QUE EXPRESAN LOS SIGUIENTES SENTIMIENTOS: CANSADO (SUEÑO), FELIZ, TRISTE Y ENOJADO