estágio curricular supervisionado 27

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Estgio Curricular Supervisionado

Estgio Curricular Supervisionado

A Escola Estadual Joaquim Monteiro em Marilac MG, fundada em maro de 1954 pelo Senhor Juventino Alves Ferreira, ento prefeito de Virgolndia, municpio que o antigo povoado de Assa Peixe ( hoje Marilac) pertencia. Inicialmente foi denominada Escola Municipal Joaquim Monteiro e passou a chamar-se Grupo escolar Joaquim Monteiro em 1955, funcionando Rua das Flores s/n, posteriormente, Escola Estadual Joaquim Monteiro de 1 grau, de acordo com o decreto 16.244 de 08 de maio de 1974, funcionando Rua Paraba s/n. A extenso de srie 5 8 sries do 1 grau foi autorizada atravs da Resoluo 3.045/79, publicada no dirio oficial Minas gerais de 13 de maro de 1979. A partir de 1 de agosto de 1979 , passou a funcionar no prdio localizado Rua Curitiba, 254. Em 12 de maro de 1887, conforme decreto n 26646, foi criado o Ensino Mdio, publicado no Dirio Oficial Minas Gerais de 14 de maro de 1987, pgina 20, coluna 02. Atualmente a Escola estadual Joaquim Monteiro funciona Rua Vista Alegre n166, devido municipalizao nas turmas iniciais do Ensino fundamental, a escola atende somente as turmas finais do ensino fundamental, ensino Mdio e Educao de Jovens e Adultos a partir de 2011. at 1988 a escola E.E.J.M atendia as crianas de ensino bsico de 1 a 4 e ensino fundamental e mdio.No governo de Ricardo Braga as turmas de ensino bsico foram municipalizadas e passaram a integrar a Escola municipal Luzia de Oliveira Santos.Com essa minicipalizao houve a permuta dos prdios passando a funcionar E.E.J.M na rua Vista Alegre,com as turmas de ensino fundamental e mdio.E na rua Curitiba s/n passou a funcionar a E.M.L.O.S com os alunos de educao bsica.

Esse prdio da rua vista alegre recebeu reforma em 1997 ,depois disso no houve mas reforma,pois o governo no libera verba alegando o fato do prdio no ser do estado e sim do municpio. O mximo que a direo consegue fazer a pintura e manuteno de fechaduras.ventiladores,vidros quebrados. Esses reparos so feitos graas a ajuda da comunidade.A escola esta localizada em um lugar um pouco isolado ,o prdio fica em um morro.A cidade pequena mas j sofremos o reflexo da violncia do dia-a-dia .A escola no turno da noite muito deserta causando medo nos alunos e funcionrios que trabalham.As vezes acontece de entrarem na escola e roubar mantimentos , arrombar armrios.Isso acontece no turno da noite pois a escola no conta com vigia. Assim fica mais fcil a entrada de malfeitores ,pois o murro do fundo que dar acesso a escola muito baixo facilitando a ida e vinda de quem quer entrar sem ser visto.

A escola hoje atende em cerca de 750 alunos,com a faixetaria de 11 anos ate 60anos, que so alunos da eja que teve inicio em 2011 e esta sendo muito procurado por aqueles que por algum motivo no teve oportunidade de estudar.O ensino fundamental e mdio so atendidos no turno da manh e tarde, e a eja a noite.A maioria dos alunos atendidos a tarde p da zona rural e depende do transporte publico.Por isso eles no tem condies de participar d curso de aprofundamento que esta disponvel na escola para os alunos de ensino mdio. Os maiores beneficiados so os alunos que mora na zona urbana pois pode aproveitar as aulas pelo fato de ter fcil acesso de ir para escola no horrio das aulas que so de 5;15hs as7;40hs.

A escola hoje conta com 52 funcionrios que esto ente efetivos e contratados.Eles esto distribudos como 29 docentes,10 administrativos e 13 servios gerais.Alguns dos funcionrios tem com formao o ensino bsico.J os professores todos tem ou esto cursando licenciatura plena.Temos tambm professor que j possui a pos graduao ,e uma professora fazendo mestrado na Argentina . A escola sempre procura inserir os alunos juntos com o festival de musica (femasc) sarau,apresentao da banda tom maior ,teatro ,quadrilha.lembrando que a escola sempre realiza seus eventos convidando a comunidade uma forma de inserir a comunidade no convvio escolar dentro das possibilidades a escola usa seu espao para prticas educativas ,mas como o espao pequeno muitas vezes seue eventos so realizados na quadra municipal, como por exemplo os jogos ,ao de graas ,apresentao da banda TOM MAIOR e outros eventos que a escola sempre esta promovendo como estimulo para os alunos e de certa forma mostrando para comunidade a habilidade dos alunos que as vezes fica camuflada por falta de oportunidade e incentivo. Os portes da escola sempre fica aberto para comunidade a prova disso que sempre a comunidade usa o espao para realizao de retiros de jovens encontros e retiros de casais e palestras .

ESPAO FSICO DA ESCOLA

As salas de aulas so equipadas com bons mobilirios cadeiras e mesas,cada sala possui dois quadros , um bem antigo , o famoso quadro de giz e o outro um quadro branco , fica critrio do professor a sua utilizao cada sala tem um ventilador e atrs de cada porta tem uma vassoura e uma lixeira para que os prprios alunos organizem a sala para o prximo turno. J a sala dos professores pequena ,ela tem uma mesa grande com dez cadeiras que fica ao centro ,dois computadores com impressoras ,uma tv ,ventilador armrios com cadeados e um quadro de avisos .Nessa sala tambm tem um banheiro que de utilizao de todos os funcionrios .Na verdade essa sala atende a necessidade dos professores mas quando tem reunio ele tem que mudar de sala pois o espao no comporta todos juntos no mesmo horrio .

O refeitrio um ambiente amplo com trs mesas grandes com vrios banco em torno , esse refeitrio ocupado por uma mesa de ping- pong e no ptio tem rede de vlei que so utilizados no horrio de educao fsica .A cozinha e grande e muito confortvel ela dividida em rea de produo , onde tem fogo industrial ,maquina de fazer pastel e uma pia ampla .A outra parte da cozinha tem uma mesa onde todos os funcionrios fazem sua refeio ,e tem tambm u armrio onde so guardados mantimentos e outra parte de utenslios domsticos.A administrao da escola conta com trs salas . As salas tem moblia adequadas como , mesa ,cadeira e armrios . O ambiente amplo com vaso de flor para alegrar e dar um ar de boas vindas .Os computadores impressoras e o telefone esta em perfeita condio de uso facilitando o trabalho de todos . Por a escola esta muito tempo sem reformar os sanitrios esto precrios , janelas quebradas parede e portas sujas pelos prprios alunos que muitas vezes colocam frase ofensivas para afetar os colegas .Ma a higienizao dos banheiros feita pelo menos trs vezes ao dia por turno ,para que os alunos sempre o encontre limpos para utilizao,o bebedouro sempre fica com gua gelada e bem higienizada .A escola conta tambm com sala de vdeo com revestimento acstico .Essa sala tambm utilizada para ensaio de banda tom maior (aula de musica ).tambm tem sala de teatro toda espelhada , com um vasto figurino para apresentaes.Essa sala usada para ensaios e aulas de danas .Aos poucos a escola esta ficando informatizada ,com pde on-line , os editais so feitos pelo computados ,h pouco tempo atrs era tudo feito manualmente .As notas bimestrais so lanadas via internet .Tem uma sala que reservada para o pro info essa sala conta com quinze computadores cinco esto funcionando e dez esto faltando manuteno eles esto parados .O pro- info aberto para professores ,alunos e comunidade desde que tenha um responsvel na hora de utilizao .O ptio da escola florido cada professor responsvel por um canteiro( projeto flor da escola),com isso o ambiente fica alegre com muitos pssaros e borboletas .nesse espao tem dez mesas fixas de cimento para jogos e at mesmo para um bate papo no horrio do intervalo .Esse ptio no tem calamento ,mas a rea esta sempre bem limpa, a limpeza feita periodicamente .No posso deixar de relatar a harmonia que h entre os alunos e funcionrios ,o ambiente agradvel e acolhedor ,os alunos e funcionrios esto sempre uniformizados dando uma boa aparncia para escola .Todos os funcionrios ao final do ano letivo tem sua avaliao de desempenho para que possa corrigir eventual erro no ano seguinte.O Projeto Poltico Pedaggico da Escola Estadual Joaquim Monteiro tem como objetivo proporcionar ao educando condies de construir seus conhecimentos cientficos, tcnicos e humanos necessrios para que ele viva e atue plenamente em sociedade, desenvolvendo o senso tico, a responsabilidade e as atitudes de compromisso, solidariedade e interao com os outros..

A Escola Estadual Joaquim Monteiro fundamenta-se nos princpios de:

1- Igualdade de condies para o acesso e permanncia da escola.

2- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

3- Pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas.

4- Respeito liberdade apreo tolerncia.5- Coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino.

6- Gratuidade do ensino pblico e privadas de ensino.

7- Valorizao do profissional da Educao Escolar.

8- Gesto democrtica do ensino pblico, na forma desta Lei e da legislao dos sistemas de ensino.

9- Garantia de padro de qualidade.

10- Valorizao da experincia extraescolar.

11- Vinculao entre a Educao Escolar, o trabalho e as prticas scias.A Escola prope a adoo de temas de referncia, principalmente das expresses culturais, tnicas, raciais e de gneros, enfatiza a leitura e escrita como instrumento para construo da identidade, procurando criar dilogo entre os valores e culturais distintas existentes na sociedade.

A Escola estabelece como eixo norteador do trabalho o conhecimento cientfico. Social, poltico e humano, uma relao de competncias bsicas ( definidas aps estudos, anlises, debates e consolidao das idias) , que julga necessrias para amparar os ideais de homem que a escola pretende formar.

Evidentemente a relao das habilidades e competncias que a escola prope so bsicas, porm flexveis, estando aberta a qualquer interferncia que permita reflexo e melhor adequao, seja na forma de redao ou na essncia das intenes. O importante que elas sejam instrumentos do conhecimento e do uso dos profissionais que trabalham nessa escola.

O currculo escolar desenvolvido com enfoque especial ao ensino das artes musicais e teatrais, as turmas de 6, 7 e 8 anos tm uma vez por semana uma aula de Educao Musical e uma de teatro. Essas aulas tm como finalidade principal oferecer condies aos alunos de sentir prazer de ir escola. No contraturno tambm oferecido aulas de violo , instrumentos de sopro que formam a Banda de Msicos e oficinas de teatro aos alunos da escola conforme interesse deles.

O projeto poltico pedaggico da escola foi elaborado por uma das supervisora,e em seguido visto e discutido com todos os funcionrios.

Educao inclusiva

A escola atende a uma demanda de aproximadamente 630 alunos, em dois turnos, trabalhando com Ensino Fundamental de turmas finais e Ensino Mdio com um total de 21 turmas e duas turmas com 50 alunos em tempo integral. O quadro de pessoal da Escola Estadual Joaquim Monteiro de aproximadamente 50 funcionrios.

Os alunos da, em sua grande maioria de situao menos favorvel e o nvel de escolaridade dos pais predomina o ensino fundamental incompleto.

H diagnosticado e com laudo mdico dois alunos com NEE. Um rapaz de 16-17 anos que surdo e uma garota de 14 anos que cadeirante.

O atendimento especial que a escola faz a esses alunos, consiste em avaliao diferenciada ao aluno surdo, pois o mesmo no sabe a Libras , porm faz leitura labial, a escola j disponibilizou horrios para uma professora se capacitar em Libras numa parceria com a SRE , a professora durante mais de um ano participou do curso de Libras , ela ainda no pode dedicar seu cargo com interprete pois h somente um aluno surdo na escola, e esse aluno rejeita aprender Libras , visto que j se comunica com sinais prprios. Esse ano de 2011 o aluno est no ensino mdio e a preocupao muito grande, pois suas limitaes comunicativas e as limitaes comunicativas dos professores diante da abrangncia curricular do ensino mdio que requer do aluno maior autonomia.

As intervenes pedaggicas na Escola Estadual Joaquim Monteiro acontecem aps diagnsticas as dificuldades dos alunos, ela ocorre das seguintes formas:

1- Pelo prprio professor na sala de aula com assistncia individualizada e atendimento diferenciado;

2- No Projeto aluno de tempo integral, nas atividades monitoradas e prtica de leitura e jogos matemticos;

3- Por grupos organizados de alunos com dificuldades identificadas e atendidos em horrios combinados com os professores e especialistas conforme a necessidade.

Na tentativa de produzir conhecimentos se diferenciando um pouco das metodologias tradicionais a escola Estadual Joaquim Monteiro sistematiza e organiza o conhecimento a ser adquirido pelo educando e ao mesmo tempo prope que ele seja sujeito envolvido, participando ativamente do processo de aquisio desse conhecimento, estabelecendo mltiplas relaes com a realidade que conhece e vivencia, buscando e contrapondo as mais diversificadas fontes que a escola tem condies de oferecer:

aula expositiva;

pesquisa na Biblioteca;

produo de snteses e registros de livros lidos

projetos interdisciplinares e transdisciplinares;

produo e resoluo de situao problemas;

debates;

trabalho em grupo;

apresentaes artsticas;

momentos cvicos e religiosos;

palestras;

entrevistas

outras.

A Escola tem como referencia o PCN ,apesar de no ter os objetivos detalhados por rea embora os objetivos no estejam especificados por rea.

Essa fase do estagio foi muito construtiva pois pude aprender muito sobre uma escola,hoje me sinto mais cociente sobre a responsabilidade de ser um educador, A escola existe para prestar um servio sociedade, preparando o indivduo para se inserir no mundo em que vive, interpretando e pensando a realidade como um todo, de forma autnoma, tornando-o capaz de criticar e desenvolver expectativas e projetos em relao ao conjunto da sociedade. (SEEMG, 1997, p. 11)PLANO DE AULA

Escola estadual Joaquim monteiro

NOME DO ESTAGIARIO :CLEIDE SILVA MAIA

AREA _lngua ingls

TEMA DE AULA -antnimos

PUBLICO ALVO-6 ano fundamental

DATA-

HORARIO-

TEMPO DE DURAO -1 aula (50 minutos)

OBJETIVOS_

Conceituar e exemplificar antnimos.

Desenvolvera concentrao e ateno .

Enriquecer o vocabulrio.

CONTEUDO-_preparar fichas com diversas palavras escritas em letras grandes .As palavras devem ter fichas correspondentes dos antnimos (as palavras devero estar escritas em ingls ,bem como os antnimos).

Preparar folhas de atividade

METODOLOGIA- separar a classe em dois grupos e distribuir para um dos grupos as palavras em ingls e para o outro grupo os seus respectivos antnimos .O desafio ser achar seu par no menor tempo possvel formados os pares hora de trabalhar a pronuncia .sugerir a dinmica when i say tis you say that .com todas as duplas os alunos tero a oportunidade de pronunciar e ao mesmo tempo memorizar as palavras e seus antnimos . ao finalizar a dinmica cada aluno receber uma folha de atividades correspondentes ao contedo trabalhado .

RECURSOS fichas ,atividades xerocadas .

AVALIAO os alunos sero avaliados durante toda a aula pela partipao postura ,interesse e desenvolvimento da atividade proposta .

FICHAS DE ANTNIMOS

GOOD- bad

FAT- thin

HAPPY-unhappy

SMART-dlumb

BRIGHT-dlim

BEAUTIFUL-ungly

WRONG-correct

LEAVE-stay

CLOSE-open

BIG-small

CHILD-adult

MOVE-stop

DONG-short

HOT-cold

EDUCATED-impolite

DYRTY-clean

CHEAP-expensive

NEAR-far

HATE-love

TALL-short

DAY-night

DARK-light

NEW old

FAST-slow

ATIVIDADES

SUBSTITUA A PALAVRA EM NEGRITO PELO SEU ANTNIMO

Reading is good . your dress is longShe looks fat . it is very hot.They seem happy. that kid is educated.iam smart . the house is dirty.The light is bright . the hat is cheap.The actress is beautiful.

The answer is wrong .my house is near.

Iwant to leave. I am tall.

Close the door . i hate you .

The ball is big . i like or days .

He is a child. it is dark out.

You have to move . this is new toy.

You drive fast.

PLANO DE AULA LINGUA PORTUGUESA

Interpretao de poemas

Mais sobre poesias

Vdeos Diferentes sonetos, de Cames e Drummond O texto literrio e o soneto tradicionalReportagem Formas e sons a servio do contedo na poesiaColetnea 20 poemas e canes para usar em sala de aulaPlanos de aula Interpretao de poemas Poemas de Paulo Leminski Poemas de Manuel Bandeira Poemas de Carlos Drummond de Andrade Poemas de BaudelaireObjetivos- Compreender o papel das rimas e jogos de palavras na construo dos sentidos do poema.- Interpretar poemas, levando em considerao os efeitos gerados pelas palavras.

Contedo- Leitura de poemas.

Ano6 ano.

Tempo estimado4 aulas.

Material necessrio- Lpis de cor;- Aparelho de som; - CD "A arca de No", de Vincius de Moraes);- Letras das msicas "A casa", "O mosquito", "O Pato" e "As Abelhinhas" - Cpia dos poemas "A Farmcia", de Pedro Bandeira.

Desenvolvimento

1 etapaDistribua entre os alunos as cpias dos poemas "A Farmcia" e "A caminhada". Nessa etapa, o objetivo chamar a ateno do aluno para dois aspectos da rima: a construo do ritmo de leitura e o jogo de palavras.

Leia os dois poemas e pergunte qual dos dois permite uma leitura mais marcada e o que possibilita isso. Em seguida, pea que os alunos identifiquem, com lpis colorido, as palavras que rimam entre si. Logo aps, abra uma discusso sobre o jogo de palavras de alguns versos, tais como: "Nessa mata ningum mata" (a palavra "mata" tem o mesmo sentido nesse verso?), "com duas patas de pata" (qual a diferena entre "patas" e "pata").

Pergunte aos alunos sobre a relao do ttulo do poema com o verso "pata acol, pata aqui". Leve-os a perceber o jogo que o poeta faz com a palavra "patinha", que ora o membro inferior do animal ("seguida de dez patinhas" - 2 estrofe) e ora o diminutivo feminino de pato ("e cada patinha tem" - 3 estrofe).

2 etapaNessa etapa, o objetivo levar o aluno a perceber, com clareza, como a rima e os jogos de palavras contribuem para a construo do sentido com base no ritmo que impem msica.

Distribua a cpia da letra da msica "O Pato". Antes de coloc-la para tocar, pergunte quem j a conhece e permita que eles leiam a letra da msica. Aps a audio, divida os alunos em dois grupos para que faam uma leitura - isso vai deixar claro para eles a marcao rtmica.

Discuta o comportamento do pato e as suas consequncias. Logo aps, pergunte turma: ser que o ritmo do poema tem algo a ver com o pato e com o seu fim? Pea aos alunos que destaquem as rimas da primeira estrofe. Pergunte que efeito essa rima imprime na primeira estrofe (eles devem concluir que as palavras reproduzem o ritmo do andar do pato).

Em seguida, pea aos alunos que marquem, com lpis de cor, as demais rimas do poema. Coloque a msica mais uma vez e pea aos alunos que percebem como Vincius de Moraes (1913-1980) muda o tom e o ritmo da voz para indicar a sequncia de erros do pato (a causa) e seu final na panela (a consequncia). Eles devem concluir que as rimas construram um ritmo que mostra o andar do pato e sua sequncia de erros. Faa um registro da concluso no quadro.

3 etapaExponha no quadro a letra da msica "A Casa". Explique aos alunos que a atividade consiste em desconstruir as rimas. Cante a msica com os alunos, pea que eles destaquem as rimas e abra uma breve discusso sobre os sentidos possveis do poema: uma casa real? Seria um poema para adultos ou para crianas? Pea para eles justificarem a escolha com base nas palavras usadas pelo autor.

Aps essa discusso, comece a reescrita do poema, retirando as rimas (por exemplo, substituindo "nada" por "parede": era uma casa muito engraada - no tinha teto, no tinha parede). Feita toda a reescrita, pea que os alunos cantem novamente e pergunte-lhes qual o impacto da troca das palavras na sonoridade.

4 etapaNessa fase, o objetivo colocar o aluno em uma situao concreta de produo e de interpretao da rima. Exponha no quadro a letra da msica "A Casa". Explique para os alunos que ser feita, coletivamente, uma verso para a msica com outro objeto, por exemplo, uma faca. Esclarea que devem manter o ritmo e as rimas da msica original. Assim, caso a verso seja "A Faca", o incio ficar como no exemplo abaixo:

A Faca

Era uma facaSempre amoladaCortava tudoFicava nada

Essa atividade um bom momento para trabalhar a conscincia rtmica e a escolha lexical para a construo da rima. A questo mostrar ao aluno que no s rimar, mas selecionar palavras que se harmonizem em som e sentido proposta do poema. Terminada a verso, divida a turma em duplas e pea que faam outra verso da mesma msica, mas com outro objeto. Em seguida, pea para cada dupla cantar ou declamar.

AvaliaoDistribua entre os alunos os poemas "O Mosquito" e "As Abelhinhas" e pea que faam uma anlise levanto em considerao os efeitos gerados pelas rimas e pela escolha das palavras. O que se espera do aluno que :- Relacione o ritmo imposto pelas rimas aos sentidos do poema;- Explique - com trechos do poema - os efeitos gerados pelas rimas;- Identifique expresses e jogo de palavras que contribuam para a construo dos sentidos do poema.

Referncias:

BATISTA, Ronilda. Proposta Pedaggica Escola Estadual Joaquim Monteiro Marilac, MG: 2012.

ANEXOS

Escola Estadual Joaquim Monteiro

Relatrio de Estgio Curricular