enciclopedia protagonistas de la historia - tomo ii

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ENCICLOPEDIA DE PROTAGONISTAS DE LA HISTORIA Índice TOMO 1 REYES, EMPERADORES Y CONQUISTADORES PARTE I Pág.1 Alejandro Magno Pág.2 Atila Pág.3 Augusto Pág.4 Carlomagno Pág.5 Carlos I Pág.6 Cleopatra Pág.7 Constantino el Grande Pág.7 Eduardo III Pág.8 Enrique VIII Pág.9 Felipe II Pág.10 FelipeV Pág.10 Fernando VII Pág.11 Genghis Khan Pág.12 Hiro Hito Pág.14 Isabel la Católica Pág.14 Juan XII Pág.16 Juana I “La Loca” Pág.18 Julio César Pág.19 Luis IX Pág.20 Luis XIV Pág.21 LuisXV Pág.22 Marco Aurelio Pág.23 MaríaAntonieta Pág.24 Napoleón Bonaparte Pág.25 Nerón Pág.26 Pedro el Grande I Pág.27 Ramses II Pág.28 Ricardo Corazón de León Pág.29 Shih Huang Ti Pág.30 Tuthankamon Pág.31 Victoria I Pág.32 PARTE II Pág.34

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SinopsisMujeres y hombres que dejaron su impronta en la historia de la humanidad. Grandes artistas, científicos, políticos, deportistas, pensadores, militares, su vida y obra en estas páginas.

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Page 1: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

 

 

ENCICLOPEDIA DE PROTAGONISTAS DE LA HISTORIA  

Índice  

TOMO 1 REYES, EMPERADORES Y CONQUISTADORES PARTE I  Pág.1

Alejandro Magno  Pág.2Atila  Pág.3Augusto  Pág.4Carlomagno  Pág.5Carlos I  Pág.6Cleopatra  Pág.7Constantino el Grande Pág.7Eduardo III  Pág.8Enrique VIII  Pág.9Felipe II  Pág.10FelipeV  Pág.10Fernando VII  Pág.11Genghis Khan  Pág.12Hiro Hito  Pág.14Isabel la Católica  Pág.14Juan XII  Pág.16Juana I “La Loca”  Pág.18Julio César  Pág.19Luis IX  Pág.20Luis XIV  Pág.21LuisXV  Pág.22Marco Aurelio  Pág.23MaríaAntonieta  Pág.24Napoleón Bonaparte  Pág.25Nerón  Pág.26Pedro el Grande I  Pág.27Ramses II  Pág.28Ricardo Corazón de León  Pág.29Shih Huang Ti  Pág.30Tuthankamon  Pág.31Victoria I  Pág.32

PARTE II  Pág.34

Page 2: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Álvar Núñez Cabeza De Vaca  Pág.35Américo Vespucio  Pág.35Aníbal  Pág.36Cristóbal Colón  Pág.38Isabel I De Inglaterra  Pág.40Francisco De Orellana  Pág.43Francisco Pizarro  Pág.44Hernán Cortés  Pág.46Hernando De Magallanes  Pág.48Juan XXIII  Pág.50Beato Juan Pablo II  Pág.53Juan De Garay  Pág56.Juan Díaz De Solís  Pág.57Vasco Da Gama  Pág.58

 TOMO 2 POLÍTICOS  Pág.62 

Adolf Hitler  Pág.63Benito Mussolini  Pág.64Charles De Gaulle  Pág.66Dalai Lama  Pág.67Deng Xiaoping  Pág.69Eva Perón  Pág.71Fidel Castro  Pág.72Francisco Franco  Pág.74Francisco Solano López Pág.76Franklin Delano Roosevelt  Pág.77Getulio Vargas  Pág.79Giuseppe Garibaldi  Pág.79Mijail Gorbachov  Pág.81Helmut Kohl  Pág.83Hipólito Irigoyen  Pág.84Hiroito Showa  Pág.87Ho Chi Minh  Pág.88Hugo Chávez  Pág.91John F. Kennedy  Pág.93Juan Domingo Perón  Pág.95Lázaro Cárdenas  Pág.97Lech Walesa  Pág.98Vladimir I. Lenin  Pág.99León Trotsky  Pág.101Mao Tse Tung  Pág.102Margaret Tatcher  Pág.104Mohandas Gandhi  Pág.105Nelson Mandela  Pág.105Nikita Khrushchev  Pág.107Otto Von Bissmark  Pág.108Saddam Hussein  Pág.109Salvador Allende  Pág.111Shimon Peres  Pág.113Silvio Berlusconi  Pág.114Iósif Stalin  Pág.115Winston Churchill  Pág.117

Page 3: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Yasser Arafat  Pág.118 TOMO 3 MILITARES Y REVOLUCIONARIOS  Pág.120

Andreu Nin Pérez  Pág.121Augusto Sandino  Pág.122Bernardo José De Monteagudo  Pág.123Bernardo O’higgins  Pág.123Douglas Macarthur  Pág.126Emiliano Zapata  Pág.128Ernesto Guevara  Pág.130Francis Drake  Pág.132Jose María Paz  Pág.134George Smith Patton  Pág.136Pág.George Washington Pág.137Idi Amin Dada  Pág.141Miguel Hidalgo y Costilla Pág.142José de San Martín  Pág.144Oliver Cromwell  Pág.145Pancho Villa  Pág.147Patrice Lumumba  Pág.149Rafael Leónidas Trujillo Pág.150Maximilien Robespierre Pág.152Pág.Rosa Luxemburg  Pág.154Simón Bolívar  Pág.156Stephen Bantu Biko  Pág.158Subcomandante Marcos Pág.160Túpac Amaru II  Pág.162William Wallace  Pág.163

FILÓSOFOS Y PENSADORESPARTE I  Pág.165

Adam Smith  Pág.166Charles Montesquieu  Pág.166Confucio  Pág.168Immanuel Kant  Pág.169Erasmo de Rotterdam  Pág.170Jean Jacques Rousseau Pág.171Jean Paul Sastre  Pág.173José Ortega y Gasset  Pág.174Karl Popper  Pág.176Pág.Martín Lutero  Pág.176Nicolás Maquiavelo  Pág.177Platón  Pág.178Pág.Rene Descartes  Pág.180Sigmund Freíd  Pág.181Sócrates  Pág.181Tales de Mileto  Pág.183Tomás de Aquino  Pág.184Tomás Moro  Pág.185

PARTE II  Pág.186Aristóteles  Pág.187Augusto Comte  Pág.190Baruch Spinoza  Pág.192

Page 4: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Friedrich Nietzsche  Pág.193Georg Hegel  Pág.195John Locke  Pág.196Karl Marx  Pág.197Martín Heidegger  Pág.200Michel Foucault  Pág.201San Agustín  Pág.202Simone De Beauvoir  Pág.203Thomas Hobbes  Pág.205

CIENTÍFICOS E INVESTIGADORES PARTE I  Pág.207

Albert Einstein  Pág.208Alexander GrahamBell Pág.208Arquímedes  Pág.209Benjamín Franklin  Pág.210Charles Darwin  Pág.210Galileo Galilei  Pág.211Hermanos Wright  Pág.212Heron De Alejandría  Pág.214Hipócrates  Pág.214Isaac Newton  Pág.214Jacques Yves Cousteau Pág.215Johannes Gutemberg  Pág.218Louis Braille  Pág.217Louis Pasteur  Pág.217Nicolás Copérnico  Pág.219Nicolás Tesla  Pág.220Pitágoras  Pág.221Robert Hooke  Pág.222Samuel Colt  Pág.223Samuel Morse  Pág.224Thomas Edison  Pág.225Von Zeppelín  Pág.226

PARTE II  Pág.227Bill Gates  Pág.228Carl Sagan  Pág.230Leonardo Da Vinci  Pág.231Marie Curie  Pág.233Stephen Hawking  Pág.235

 TOMO 4 ESCRITORES DE LA LITERATURA UNIVERSAL Pág.236

Albert Camus  Pág.237Anton Chejov  Pág.239Arthur Conan Doyle  Pág.243Benito Pérez Galdós  Pág.245Berthold Brecht  Pág.247Carlos Fuentes  Pág.249Charles Baudelaire  Pág.251Charles Dickens  Pág.254Dante Alighieri  Pág.256Domingo Faustino Sarmiento  Pág.259Edgar Allan Poe  Pág.261

Page 5: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Émile Zola  Pág.264Ernest Hemingway  Pág.266Ernesto Sábato  Pág.268Federico García Lorca  Pág.271Filippo Tommaso Marinetti  Pág.273Fiódor Dostoyevski  Pág.275Francisco De Quevedo  Pág.278Franz Kafka  Pág.279Friedrich Von Schiller  Pág.281Gabriel García Márquez Pág.282Gabriela Mistral  Pág.286Geoffrey Chaucer  Pág.288George Orwell  Pág.290Gustave Flaubert  Pág.292Gustavo Adolfo Bécquer Pág.293Henrik Ibsen  Pág.296Henry James  Pág.297Herman Melville  Pág.298Hermann Hesse  Pág.300Homero  Pág.301Honoré De Balzac  Pág.301Jack London  Pág.302James Joyce  Pág.303Jonathan Swift  Pág.305Goethe  Pág.306John Steinbeck  Pág.308Jorge Luis Borges  Pág.309José Hernández  Pág.312José Saramago  Pág.314Julio Cortázar  Pág.316Julio Verne  Pág.318León Tolstoi  Pág.319Lewis Carroll  Pág.321Luis De Góngora  Pág.323Marcel Proust  Pág.324Mario Benedetti  Pág.325Mario Vargas Llosa  Pág.326Mark Twain  Pág.328Miguel de Cervantes  Pág.329Molière  Pág.331Oscar Wilde  Pág.333Pablo Neruda  Pág.334Raymond Chandler  Pág.335Rubén Darío  Pág.336Sor Juana Inés De La Cruz  Pág.337Soren Kierkegaard  Pág.339Stendhal  Pág.341Thomas Mann  Pág.342Truman Capote  Pág.343Victor Hugo  Pág.344Virginia Wolf  Pág.345William Blake  Pág.346William Faulkner  Pág.348

Page 6: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

William Golding  Pág.349William Shakespeare  Pág.350Yasunari Kawabata  Pág.352

 TOMO 5 MÚSICOS  Pág.353

AmadeusMozart  Pág.354Antonio Vivaldi  Pág.355Belá Bartok  Pág.356Franz Liszt  Pág.356Franz Schubert  Pág.358Fraderic Chopin  Pág.358GiuseppeVerdi  Pág.359Igor Stravinsky  Pág.359Johan Strauss  Pág.360Johan Sebastián Bach  Pág.361Johannes Brahms  Pág.362UdwigVan Beethoven  Pág.363Piotr Ilich Tchaikovsky  Pág.364Richard Wagner  Pág.365Robert Schumann  Pág.365Sergei Vasilievich Rachmaninoff  Pág.367Atahualpa Yupanqui  Pág.369Los Carabajal  Pág.370Los Chalchaleros  Pág.371Los HermanosAbalos  Pág.372Mercedes Sosa  Pág.372Antonio Tarrago Ros  Pág.376Aníbal Troilo  Pág.377Astor Piazzolla  Pág.378Carlos Gardel  Pág.379Enrique Santos Discépolo  Pág.380Osvaldo Pugliese  Pág.380Alfredo Zitarrosa  Pág.382Caetano Veloso  Pág.382Celia Cruz  Pág.384Chavela Vargas  Pág.385Eduardo Mateo  Pág.386Jaime Roos  Pág.387Javier Solis  Pág.389Pablo Milanes  Pág.390Rubén Blades  Pág.391Rubén Rada  Pág.392Silvio Rodríguez  Pág.393Tito Puente  Pág.394Víctor Jara  Pág.396Vinicius De Moraes  Pág.397Violeta Parra  Pág.398Robert “bob” Nesta Marley  Pág.398Barry White  Pág.400Edith Piaf  Pág.401Frank Sinatra  Pág.402Nat King Cole  Pág.404

Page 7: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Paul Anka  Pág.405Bob Dylan  Pág.406Charlie Parker  Pág.407Duke Ellington  Pág.408Ella Fitzgerald  Pág.409Louis Armstrong  Pág.409Miles Davis  Pág.411Ray Charles  Pág.412Thelonius Monk  Pág.412B.B. King  Pág.415Jimmy Rogers  Pág.415Muddy Waters  Pág.416Robert Johnson  Pág.417Stevie RayVaughan  Pág.418W.C Handy  Pág.419AC‐DC  Pág.421Chuck Berry  Pág.422Creedence  Pág.423David Bowie  Pág.425Deep Purple  Pág.426Depeche Mode  Pág.428Elvis Presley  Pág.430Eric Clapton  Pág.431Frank Zappa  Pág.433Funkadelic  Pág.435Genesis  Pág.436Guns N’Roses  Pág.437James Brown  Pág.438Janis Joplin  Pág.440Jimi Hendrix  Pág.441John Lennon  Pág.442Kiss  Pág.443Led Zeppelín  Pág.445Lou Reed  Pág.446Madonna  Pág.447Metallica  Pág.449Michael Jackson  Pág.451Nine Inch Nails  Pág.453U2  Pág.455The Who  Pág.456The Velvet Underground Pág.457The Rolling Stones  Pág.458The Ramones  Pág.460The Police  Pág.461The Doors  Pág.462The Clash  Pág.462The Bee Gess  Pág.463The Beatles  Pág.464The Beach Boys  Pág.466Sex Pistols  Pág.468Radiohead  Pág.468Nirvana  Pág.469

Page 8: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

TOMO 6 PINTORES Y ESCULTORES Pág.470

Alberto Durero  Pág.471Andy Warhol  Pág.473Caravaggio  Pág.474Claude Oscar Monet  Pág.476Claudio Coello  Pág.478Edgar Degas  Pág.480Edouard Manet  Pág.481Edvard Munch  Pág.483El Bosco  Pág.484El Greco  Pág.486Francisco De Goya  Pág.487Frida Kahlo  Pág.490Giotto Di Bondone  Pág.491Gustav Klimt  Pág.492Henri Matisse  Pág.493Jackson Pollock  Pág.495Jean‐Michel Basquiat  Pág.495Joan Miro  Pág.497Leonardo Da Vinci  Pág.498Marcel Duchamp  Pág.501Miguel Angel  Pág.502Pablo Ruiz Picasso  Pág.505Paul Cézanne  Pág.508Paul Gauguin  Pág.511Paul Klee  Pág.512Peter Paul Rubens  Pág.513Pierre August Renoir  Pág.514Pieter Mondrian  Pág.516Rafael  Pág.518Rembrandt  Pág.520Rene Magritte  Pág.521Roy Lichtenstein  Pág.522Salvador Dali  Pág.524Sandro Botticelli  Pág.526Vincent Van Gogh  Pág.528Wassily Kandisky  Pág.530Alberto Giacometti  Pág.532Alessandro Algardi  Pág.532Amedeo Modigliani  Pág.533Antonio Canova  Pág.537Auguste Rodin  Pág.538Donatello  Pág.538Edmé Bouchardon  Pág.539Fidias  Pág.540Filippo Brunelleschi  Pág.540Francois Duquesnoy  Pág.542Gian Lorenzo Bernini  Pág.543Hans (Jean) Arp  Pág.544Henry Moore  Pág.545John Flaxman  Pág.546Juan Carlos Distéfano  Pág.546

Page 9: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Lola Mora  Pág.551Lorenzo Ghiberti  Pág.552Luca Della Robbia  Pág.553Marcel Duchamp  Pág.553Miguel Ángel  Pág.555Nicolás Cordier  Pág.556Nicolas Schöffer  Pág.557

 TOMO 7 ARTISTAS  Pág.558

Alfred Hitchcock  Pág.559Billy Wilder  Pág.561Carl Theodor Dreyer  Pág.562Cecil B. De Mille  Pág.562Charles Chaplin  Pág.567D.W. Griffith  Pág.572Francois Truffaut  Pág.573Friedrich Murnau  Pág.575Fritz Lang  Pág.575Georges Melies  Pág.577Hermanos Lumiere  Pág.578Luis Buñuel  Pág.579Orson Welles  Pág.583Pedro Almodóvar  Pág.585Roberto Rossellini  Pág.588Sergei Eisenstein  Pág.589Stanley Kubrick  Pág.591Steven Spielberg  Pág.592Woody Allen  Pág.594Antonin Artaud  Pág.596Eduardo Pavlovsky  Pág.598Federico García Lorca  Pág.599Florencio Sánchez  Pág.601Goethe  Pág.602José Zorrilla  Pág.604Lope De Vega  Pág.605Molière  Pág.608Pedro Corneille  Pág.610Sófocles  Pág.612William Shakespeare  Pág.613Agrippina Vagánova  Pág.615Alicia Alonso  Pág.616Anna Pávlova  Pág.617Auguste Bournonville  Pág.619Carla Fracci  Pág.620Carlo Blassis  Pág.621Fred Astaire  Pág.621Gene Kelly  Pág.623George Balanchine  Pág.624Irina Kolpakova  Pág.626Isadora Duncan  Pág.628Juan Jorge Noverre  Pág.629Kenneth Macmillan  Pág.629

Page 10: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Margot Fonteyin  Pág.630María Sallé  Pág.631Mariemma  Pág.632Martha Graham  Pág.633Merce Cunningham  Pág.634Michel Fokine  Pág.636Mikhail Baryshnikov  Pág.637Paul Taylor  Pág.638Twyla Tharp  Pág.639 

TOMO 8 DEPORTISTAS  Pág.641Fútbol  Pág.642

Alfredo Di Stéfano  Pág.642Diego Armando Maradona  Pág.643Fran Anton Beckenbauer Pág.645Hugo Sánchez  Pág.647Lionel Messi  Pág.648Johan Cruyff  Pág.650Pelé  Pág.652Zinedine Zidane  Pág.653

Básquet  Pág.655Emanuel Ginóbili  Pág.655Kareem Abdul‐Jabbar  Pág.656Kobe Bryant  Pág.657Larry Bird  Pág.659Lebron James  Pág.660Magic Jonson  Pág.662Michael Jordan  Pág.664

Ciclismo  Pág.667Eddy Merckx  Pág.667Lance Armstrong  Pág.668Miguel Indurain  Pág.670

Boxeo  Pág.672Carlos Monzón  Pág.672Jack Dempsey  Pág.674Manny Pacquiao  Pág.675Mike Tyson  Pág.677Muhammad Ali  Pág.679Pascual Pérez  Pág.681Roberto Carlos Durán  Pág.684Sugar Ray Robinson  Pág.687

Atletismo  Pág.689Carl Lewis  Pág.689Fanny Blankers‐Koen  Pág.691Haile Gebrselassie  Pág.694

Tenis  Pág.696Andre Agassi  Pág.696Bjorn Borg  Pág.698Chris Evert  Pág.699Guillermo Vilas  Pág.700Gustavo Kuerten  Pág.701Ivan Lendl  Pág.702

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Jimmy Connors  Pág.703John Mc Enroe  Pág.704Martina Navatrilova  Pág.705Monica Seles  Pág.706Rafael Nadal  Pág.707Rod Laver  Pág.708Roger Federer  Pág.710Steffi Graf  Pág.712

Automovilismo  Pág.713Alain Prost  Pág.713Ayrton Senna  Pág.714Carlos Sainz  Pág.715Jacky Ickx  Pág.716Juan Manuel Fangio  Pág.717Michael Schumacher  Pág.718Niki Lauda  Pág.720Sébastien Loeb  Pág.721Stéphane Peterhansel  Pág.722Tommi Makinen  Pág.723

Natación  Pág.724Alberto Zorrilla  Pág.724Alexandr Popov  Pág.724Franziska Van Almsick  Pág.726Mark Spitz  Pág.726Matt Biondi  Pág.727Michael Gross  Pág.728Michael Phelps  Pág.729Vladimir Salnikov  Pág.730

Golf  Pág.731Ángel Cabrera  Pág.731Arnold Palmer  Pág.732Ben Hogan  Pág.732Jack Nicklaus  Pág.733Phil Mickelson  Pág.734Roberto Di Vicenio  Pág.735Sam Snead  Pág.736Tiger Woods  Pág.737

Hockey  Pág.739Luciana Aymar  Pág.739Wayne Douglas Gretzky Pág.739

Gimnasia  Pág.741Laryssa Latynina  Pág.741Maxi Gnauk  Pág.742Nadia Comaneci  Pág.743Nicolay Andrianov  Pág.743Shannon Miller  Pág.744Simona Amanar  Pág.745Vitaly Scherbo  Pág.746

Ajedrez  Pág.748Anatoly Karpov  Pág.748Bobby Fischer  Pág.749Borís Spassky  Pág.751Garry Kímovich Kaspárov  Pág.751

Page 12: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo II

Paul Morphy  Pág.752Voley  Pág.753Gilberto Godoy  Pág.753Héctor Soto  Pág.754José Luis Moltó  Pág.754Karch Kiraly  Pág.755Baseball  Pág.756Albert Pujols  Pág.756Babe Ruth  Pág.756Carlos Iván Beltrán  Pág.757Johan Santana  Pág.758Mickey Mantle  Pág.759William Roger Clements  Pág.760Yogi Berra  Pág.760Rugby  Pág.761Fabien Galthie  Pág.761Grant Fox  Pág.762Jonah Lomu  Pág.762Jonny Wilkinson  Pág.763Jonny Smith  Pág.764 

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Protagonistas de la Historia Poli cos.

Adolf Hitler

Adolf Hitler nació en Austria el 20 de Abril de 1889. Fue polí co y dictador en Alemania, donde estableció el régimen fascista y recibió el tulo de Fuhrer.

Luego de la primera guerra mundial, Hitler instauró un sistema industrial militar que le permi ó superar la crisis económica y, en su momento de mayor desarrollo, controlar a gran parte de Europa. En 1939 ordenó la invasión a Polonia y desencadenó e esta forma la Segunda Guerra Mundial, que destruyó a gran parte de Europa.

Su polí ca interna fue de carácter racista y concluyó en la llamada “solución fi nal”, que autorizó el plan de exterminio masivo de judíos que pasó a la historia como el “Holocaus-to” y causó la muerte y desplazamiento de millones de personas (judíos, gitanos, musul-manes, comunistas, homosexuales, etc.)

Se suicidó en Berlín en 1945, cuando las tropas aliadas tomaron la ciudad.

Entre 1933 y 1945, como jefe del Par do Nacional Socialista Alemán de los Trabaja-dores, ocupó los cargos de canciller, Jefe de Gobierno y Jefe de Estado. De grandes cualidades oratorias y poseedor de un gran carisma, Hitler es considerado uno de los líderes más infl uyentes en la historia.

Adolf Hitler.

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Protagonistas de la Historia Polí cos.

Benito Mussolini

Benito Amilcare Andrea Mussolini fue un militar y dictador italiano que nació en la ciudad de Predappio el 29 de julio de 1883 en el seno de una familia humilde, sostenida por una madre docente y un padre herrero. Su formación académica comenzó en una escuela Salesiana, aunque su inteligencia y su curiosidad lo hizo ser también un autodidacta. Se interesó en gran medida por las obras de Nietzsche.

Durante su paso por el socialismo, par cipa en la edición del periódico “Lucha de Clases” y se interesa por los movimientos revolucionarios y la u lización de la acción directa, lo-grando ascender en el par do hasta llegar a ser Secretario de la Primera Sección. Por aquel entonces, una ley de amnis a en Italia le permite mostrarse sin miedo a ser detenido por desertor, aunque es obligado a realizar el servicio militar. Finalizada su etapa de instrucción, se vincula con las publicaciones socialistas “La Lima” y “Avan ”, manifes-tando ideas cercanas al ala más radical del par do, y cri cando duramente a la Iglesia Católica, por lo cual el redactor del diario solicita su renuncia.

En tanto, sus posturas frente a la invasión de Trento de parte de Austria generan algunas disputas con sus colegas par darios y con las autoridades austríacas, que logran apresarlo pero lo liberan luego de una prolongada huelga de hambre.

Más tarde fundaría el periódico “El Pueblo de Italia”, luego de que Italia se proclamara neutral en la Primera Guerra Mundial. Las opiniones ver das en sus páginas se encontra-rían teñidas de un nacionalismo radical, que cri caría le revolución rusa y afi rmaría que el triunfo de la revolución había generado nuevos capitalistas estatales a la cabeza de las fábricas. Estas expresiones le valdrían la expulsión del Par do Socialista y la desvincula-ción de sus medios de comunicación.A pesar de haberse mostrado en contra del militarismo, inclusive cuando se encontraba realizando el servicio militar, se alista como voluntario para el frente de combate, desem-peñándose en las trincheras del Carso. Allí resultó herido y debe permanecer internado durante varios meses, luego de los cuales retoma sus ac vidades periodís cas.

Terminadas las beligerancias, Mussolini señala como culpables de la situación nefasta de la sociedad italiana a las agrupaciones de izquierda, por lo que logra hacerse de seguidores con los cuales conforma agrupaciones armadas denominadas “Fasci di Comba mento”. Su infl uencia en la polí ca nacional se mantuvo en ascenso, logrando ocupar una banca en el Parlamento en 1921. Ese mismo año quedaría conformado el Par do Nacional Fascista, que recibió grandes apoyos por considerar a su líder como el máximo exponente de la lucha an comunista. Al año siguiente se realizaría la “Marcha sobre Roma”, la cual abriría la etapa fascista al permi r el nombramiento de Mussolini como Primer Ministro italiano.

Benito Mussolini.

A pesar de haberse mos-trado en contra del mili-

tarismo, inclusive cuando se encontraba realizando

el servicio militar, se alista como voluntario para el

frente de combate, desem-peñándose en las

trincheras del Carso.

Una vez fi nalizados sus estudios, fue elegido por su oratoria y sus conocimientos so-bre historia, matemá cas, polí ca y fi loso a para ejercer la docencia, la cual sería interrumpida por diversos viajes por el con nente europeo. Más tarde, escapando de la jus cia italiana que lo perseguía por desertor se radica en Suiza, donde con- núa formándose en fi loso a e idiomas, llegando a dominar el alemán y el inglés.

Es expulsado de aquel país luego de falsifi car su pasaporte para no ingresar en el servicio militar, por lo que retorna a Italia, donde se afi lia al Par do Socialista.

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Protagonistas de la Historia Polí cos.

La principal oposición provenía del socialista Giacomo Ma eo , quien sería asesinado en 1924. De allí en más, los fascistas buscarían destruir toda manifestación opositora, gozando de un amplio apoyo popular basado en amplias campañas de propaganda ofi cial.

Mussolini intentaría reavivar el nacionalismo italiano conquistando E opía y Albania en la década de 1930, donde el Nacional Socialismo Alemán de la mano de Adolf Hitler ya se encontraba al poder y los líderes de ambos países no tardarían en prestarse ayuda mutua.

En 1943 Mussolini fue des tuido por Víctor Manuel III, quien lo había nombrado Primer Ministro. Sin embargo, sería liberado por los alemanes y volvería a asumir el poder al norte de Italia. A pesar de ello, su des no estaba sellado: las tropas aliadas obtenían cada vez más victorias y no tardarían en desembarcar en Francia y avanzar por el resto del con nente.

Benito Mussolini intentó refugiarse en Suiza, donde la neutralidad de aquel país podría salvarle la vida. Sin embargo, cuando intentaba cruzar la frontera con atuendos del ejérci-to alemán fue descubierto, capturado y fusilado junto con su esposa.

Benito Mussolini intentó refugiarse en Suiza, donde

la neutralidad de aquel país podría salvarle la vida. Sin

embargo, cuando intentaba cruzar la frontera con atuen-

dos del ejército alemán fue descubierto, capturado y

fusilado junto con su esposa.Mussolini con Hitler.

Una vez declarada la Segunda Guerra Mundial, Mussolini fi rmó con su par germano el “Pacto de Acero”, por el cual ambos países unían sus des nos en la con enda. Italia declaró la guerra a los aliados, confi ado en la superioridad alemana de los primeros meses del confl icto, aunque con el desarrollo de los combates, las tropas fascistas se verían severamente cas gadas en diversos frentes.

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Charles De Gaulle

Charles André Joseph Marie De Gaulle fue un polí co y militar de Francia, que lideró la resistencia a la ocupación del país por parte de Alemania durante la Segunda Guerra Mundial. Nació el 22 de noviembre de 1890 en la localidad de Lille y creció en el seno de una familia religiosa y acomodada. A los 19 años ingresó a la Academia Militar de Saint-Cyr, recibiendo una adecuada instruc-ción que lo llevaría al frente de combate de la Primera Guerra Mundial, donde fue herido en tres oportunidades y capturado por el enemigo. Una vez fi nalizada la con enda, sirvió en las fi las polacas, cuando éstas entraron en guerra con Rusia.

Cuando se inicia la Segunda Guerra Mundial en 1939, fue nombrado General de Brigada y enviado a comba r, siendo derrotado por las tropas alemanas. Allí es ascendido a General y a Subsecretario de Guerra, cargo desde el cual observa la capitulación francesa, que lo lleva a exiliarse en Londres, desde donde conforma y lidera un comité francés de resisten-cia que sería reconocido por los gobiernos aliados en 1942.

Desde Londres encabezaría la organización de los focos de resistencia que operaban en sue-lo francés, y comandaría a los soldados de aquel país enviados al frente junto con el resto de las tropas aliadas. Además, tomó Madagascar con fuerzas propias, invadió Dakar y reclamó que la “Francia Libre” reciba el mismo trato que el resto de las potencias en combate.

Cuando se inicia la Segunda Guerra Mundial en 1939,

fue nombrado General de Brigada y enviado a comba- r, siendo derrotado por las

tropas alemanas.

Charles de Gaulle.

Más tarde sería designado ayudante de campo del Mariscal Pétain, quien le confi a-ría a De Gaulle puestos de gran responsabilidad. En tanto, se encargaba de escribir ensayos sobre fi loso a militar que eran difundidos por algunos medios castrenses.

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En 1943 reunió el Comité Francés de Liberación Nacional en la capital argelina, que fue presidido por De Gaulle y Henri Giraud, aunque este úl mo sería re rado del mando. El cuartel general del comité sería mudado a Londres, donde se preparaba la recuperación de la Francia ocupada.

En 1945 fue elegido como presidente provisional por la Asamblea Nacional, aunque re-nunciaría dos meses después ante la nega va del poder legisla vo a darle mayor margen de maniobras para actuar sin realizar consultas al Parlamento. A par r de allí, encabezaría a la oposición conformando la “Agrupación del Pueblo Francés” e intentando retomar el poder a través de elecciones y generando manifestaciones en contra del poder central. Charles de Gaulle decidió re rarse de la polí ca en 1953, al no obtener el triunfo en los comicios generales.

En 1958 Argelia se agita buscando su independencia, generando en Francia una oleada de disturbios que amenazan con desencadenar una guerra civil o mo var una asonada militar. Para intentar evitar una catástrofe, el presidente René Coty convocó a De Gaulle para la conformación de un gobierno por decreto, el cual gozó de plenos poderes y le fue permi do modifi car la Cons tución. Dicha modifi cación gestó la Quinta República, la cual se diseñó siguiendo las direc vas del líder francés por la cual el máximo poder recaería en la fi gura del presidente, con mayores facultades y un extenso período de mandato.

De Gaulle tomo posesión de la presidencia en 1958, con el obje vo de intentar volver a alzar a Francia entre las principales potencias del mundo, por lo que impulsó el desarro-llo de la bomba atómica, se vinculó con China y re ró a su país del armado militar de la OTAN. La nueva Cons tución otorgaba la anhelada estabilidad polí ca y le aseguraba la permanencia en el poder, el cual ejerció de un modo conservador que terminó por crispar a amplios sectores de la población. La situación polí ca tensa estalló en el mayo francés de 1968, que lo obligó a buscar alterna vas a su modo de gobernar.

De Gaulle prome ó una consulta popular para realizar una nueva modifi cación a la Cons tu-ción, aunque los resultados no lo favorecieron y terminó renunciando de su cargo en 1969.En el mes de noviembre del año siguiente, sumido en una profunda depresión, Charles de Gaulle falleció en la localidad de Colombey-les-Deux-Églises.

Dalai Lama

El nombre de Dalai Lama es Tenzin Giatso, y es el referente espiritual del budismo beta-no. Nació en 1935 en el seno de una familia pobre de la región china de Quinghai y a los 4 años de edad fue designado como el sucesor de Thupten Gyatso, el anterior Dalai Lama. Todos los que poseen este tulo son considerados reencarnaciones de su antecesor y líderes espirituales en el Tibet.

De Gaulle prome ó una consulta popular para reali-zar una nueva modifi cación

a la Cons tución, aunque los resultados no lo favore-

cieron y terminó renuncian-do de su cargo en 1969.

Charles De Gaulle.

El 6 de junio de 1944, las tropas aliadas desembarcan en las playas de Normandía, comenzando a ganar terreno frente a los alemanes. Una vez liberado el país, De Gaulle lidera un gobierno provisional que se encargó en primer lugar de asegurar la soberanía y cas gar a los colaboracionistas. Una vez rendidas las fuerzas del III Reich, Francia fue contada entre las potencias vencedoras, por lo que se le otorgó el derecho a ocupar parte del territorio alemán.

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Desde su infancia fue formado en ambientes monás cos, donde fue preparado para asu-mir el mando del país al cumplir la mayoría de edad. Sin embargo, Tenzin Giatso debió hacerse cargo de la conducción del Tíbet cuando tenía solo 15 años, luego de que las fuerzas chinas invadieran el Tíbet. Ante el avance de los comunistas, se dirige hacia la zona fronteriza con la India y, aislado de los gobiernos aliados, debe fi rmar al año siguiente la conversión de su país en territorio chino. De allí en más se iniciaría una etapa de tensio-nes y acusaciones cruzadas con el régimen comunista de Mao Tsé Tung, que pretendió a través su dominación eliminar todos los ves gios de las tradiciones betanas.

En tanto, en 1959 se realizaría otra importante manifestación, esta vez apoyada por las Fuerzas Armadas betanas. Sin embargo, las tropas de Mao provocarían importantes matanzas y expandirían su dominio por todo el territorio del Tíbet, obligando al Dalai Lama a buscar refugio en la India junto con decenas de miles de seguidores. Ese mismo año, obtuvo el Doctorado en Filoso a Budista luego de haber cursado estudios en las ins tuciones monás cas de Drepung, Sera y Ganden.En la India, Dalai Lama se estableció

La búsqueda de su obje vo a través de fi nes pacífi cos y los esfuerzos dedicados a la preservación cultural

betano lo hizo meritorio de un Premio Nobel en 1989,

recibiendo de esa forma un aval a su lucha de parte de la comunidad internacional, la

cual ya se había manifestado a través de referentes espiri-

tuales, sociales y polí cos.

en Dharamsala, estableciendo un gobierno betano desde el exilio que adoptaría a me-

diados de la década de 1960 el carácter de democracia cons tucional. Una vez insta-lado en aquella región, comenzó a realizar acciones para enviar ayuda a los betanos, otorgar refugio a los exiliados y resguardar la cultura tradicional de su país a través de di-versas ins tuciones. Además, generó varias propuestas de solución para lograr que las fuerzas Chinas se re ren del Tíbet, aunque ninguna de ellas tuvo el éxito deseado.De allí en más se ha presentado en innume-rables foros alrededor del mundo promo-viendo la cultura de la paz y de la tolerancia. Su compromiso democrá co ha sido tal que en 2011 ha pedido el fi n de la fi gura del Dalai Lama como forma de gobierno, dando paso a una democracia betana y separando las cues ones polí cas de las religiosas, termi-nando con una tradición surgida a mediados del siglo XVII. En 2007, el gobierno chino ha-bía prohibido a los Lamas reencarnarse sin

Dalai Lama.

su autorización, por lo que no ha reconocido a Choekyi Nyima, a quien el Dalai Lama escogió como su sucesor en 1995.

En 1954 se dirigió hacia Pekín para entrevistarse con Mao y sus asesores e intentar abrir un camino pacífi co de negociación, aunque fracasó en su intento. Dos años más tarde se produciría en algunos puntos fronterizos el primer levantamiento con-tra la dominación china, que sería reprimida por el ejército de aquel país.

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Deng Xiaoping

Deng Xiaoping tomó la dirigencia de la República Popular China en la década de los 70, propo-niendo un sistema más abierto hacia el mundo que el que había propuesto Mao Tsé Tung..

Xiaoping nació en la localidad de Xiexing, en Sichuán el 22 de agosto de 1904. Creció en el seno de una familia campesina, donde su padre deseaba que sus hijos pudieran formarse académicamente y realizar estudios que pudieran asegurarles un buen futuro. Fue por ello que el joven Deng realizó viajes de estudio en Moscú y París, en donde tomaba traba-jos temporarios para poder mantener su residencia.

Par cipó en la Larga Marcha, donde compar ó las posturas de Mao Tsé Tung y colaboró en el emplazamiento de la guarnición comunista de Yenan. Mao llegaría al poder en 1935, y tendría consideración por Xiaoping por ser uno de sus más fi rmes adherentes.

Iniciadas las hos lidades con-tra Japón en 1937, Xiaoping

se desempeñó en el norte del país como comisario polí co, relacionándose con referen-tes del Ejército que le darían

más tarde el apoyo necesario para hacerse un lugar en el

gobierno comunista.

Deng Xiaoping.

A los 20 años se afi lia al Par do Comunista Chino, desempeñándose en diversas campañas militares en el sur, durante la guerra civil librada en 1930 y luego de la cual los comunistas sufrieron una gran derrota por parte de Chang Kai-Shek. Por aquel entonces ya era reconocida su inteligencia y sus convicciones polí cas, que le permi rían ascender rápidamente en el interior del par do.

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Luego de la Segunda Guerra Mundial se reavivaron las disputas entre los comunistas y las fuerzas leales a Chang Kai-Shek, quienes controlaban una buena parte del país. En estos enfrentamientos, Xiaoping se encargó de realizar propaganda y tareas polí cas, que buscaban imponer en todo el territorio las ideas de Mao, que ya se habían conver do en las ideas del régimen comunista chino. El rol desempeñado en esta campaña le permi ó ingresar al Comité Central del Par do Comunista.

Su infl uencia en la polí ca china crecía rápidamente, y ganaba adeptos al mostrarse mo-derado y proponiendo ideas fac bles, oponiéndose así al dogma smo ideológico de Mao y a su confi anza ciega demostrada con el “Gran Salto Adelante”, que terminaría en un fracaso con consecuencias económicas devastadoras para el país.

A principios de la década de 1960, buscó la forma de superar la crisis producida por la falta de planifi cación de Mao y se mostró convencido en la inefi cacia de la recién iniciada “Revolución Cultural”. Sus pares del gobierno Chino veían con desconfi anza la gran in-fl uencia y el protagonismo cada vez mayor que tomaba Xiaping, por lo que fue acusado de intentar llevar adelante inicia vas burguesas y fue des tuido de todas sus funciones y enviado a trabajar como obrero a una fábrica de maquinaria agrícola.

Por aquel entonces, la relación entre los líderes polí cos chinos era más bien tensa, debi-do al enfrentamiento entre los con nuistas de la “Revolución Cultural” y los aperturistas. En ese contexto, Xiaoping envió por escrito a Mao sus disculpas, por lo que fue res tuido en el Comité Central y asumió el cargo de Viceprimer Ministro, realizando ges ones exte-riores y teniendo poca injerencia en las decisiones internas de China.

La gran popularidad de Xiaoping entre el pueblo y en el interior del par do empujarían a que éste sea rehabilitado en sus funciones en 1977, por lo que Hua Guofeng contaría con cada vez menos apoyos y abandonaría el poder en 1978.Inmediatamente, Xiaoping inició importantes reformas en el sistema agrícola, la industria, la defensa y el área técnica-cien fi ca, realizando las “cuatro modernizaciones”. Desde los primeros años de su ges ón, mostraría signos de una polí ca de cambio, permi endo el surgimiento de emprendimientos privados y el ingreso de inversiones del exterior, acer-cándose de esta manera a las potencias capitalistas.La República Popular China recibiría el reconocimiento de los Estados Unidos de otros paí-ses occidentales, dando importantes pasos hacia el progreso tecnológico y económico. A pesar de los avances económicos, prosiguió con la polí ca del par do único y no cesó la represión de la oposición ni la censura de la prensa. En 1989 debió enfrentar una importan-

La gran popularidad de Xiaoping entre el pueblo

y en el interior del par do empujarían a que éste sea rehabilitado en sus funcio-

nes en 1977, por lo que Hua Guofeng contaría con cada vez menos apoyos y aban-donaría el poder en 1978.

Una vez eliminada la resistencia nacionalista de Chan Kai-Shek, las fuerzas de Mao lograron proclamar la República Popular China, unifi cando todos los territorios que habían estado enfrentados. A mediados de la década de 1950, Xiaoping logró los as-censos más importantes: fue vicepresidente de Gobierno, integrante del Politburó y tular del Par do Comunista.

En 1976 nuevas tensiones aparecen ante el fallecimiento Mao Tsé Tung y la poste-rior asunción de Hua Guofeng, quien no contaba con una gran popularidad y apoyo. Su nombramiento generaría disturbios por los cuales Xiaoping sería responsabiliza-do y nuevamente des tuido de todos sus cargos.

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te protesta en la Plaza de Tiananmen en reclamo de mayores libertades y de la apertura de un proceso democrá co, que fi nalizó en una masacre perpetrada por el Ejército que dejó un saldo de centenares de muertos, aunque nunca se difundieron las cifras ofi ciales. Luego de aquel suceso, Xiaoping renunció a todas sus funciones y obligó a dimi r a una gran can dad de funcionarios, aunque él siguió teniendo una gran infl uencia en la arena polí ca nacional hasta su muerte, en febrero de 1997.

Eva Perón

María Eva Duarte fue una de las fi guras centrales en la polí ca argen na luego de casarse con el futuro presidente Juan Domingo Perón, y de seducir a mul tudes con su carisma, su oratoria y sus discursos y acciones a favor de las clases trabajadoras. Eva Duarte nació el 7 de mayo de 1919 en la localidad de Los Toldos, Provincia de Buenos Aires. Su madre era Juana Ibargueran y su padre Juan Duarte, quien falleció en 1926. En 1935, Eva abandonó la casa materna y a sus cuatro hermanos y se dirigió hacia la ciudad de Buenos Aires para buscar un futuro como actriz. Allí conseguiría algunos papeles e ganaría cierta popularidad trabajando en radio.

En 1944, un fuerte terremoto destruye casi por completo la ciudad de San Juan, por lo que se organizan fes vales para recaudar fondos. En uno de ellos conoce al General Juan Domin-go Perón e inician una relación que los llevaría a contraer matrimonio dos años después.

Luego del triunfo de Perón en las elecciones de 1946, Eva Duarte se convierte en un

lazo natural entre el gobierno y los sectores populares.

María Eva Duarte fue una de las fi guras centrales en la polí ca argen na luego de casarse con el futuro presidente Juan Do-mingo Perón.

En 1989 debió enfrentar una importante protesta en

la Plaza de Tiananmen en reclamo de mayores liber-

tades y de la apertura de un proceso democrá co.

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A pocos meses de haberse conocido, Perón es des tuido de las funciones que desempe-ñaba en la Secretaría de Trabajo y en la vicepresidencia, y es confi nado en la isla Mar n García. Ante ese hecho, Eva Perón llama a los trabajadores a manifestarse para pedir la liberación de quien les había otorgado importantes benefi cios laborales. Luego del triunfo de Perón en las elecciones de 1946, Eva Duarte se convierte en un lazo natural entre el gobierno y los sectores populares. Con el control de los recursos estatales, elimina los subsidios a la Sociedad de Benefi cencia y crea la Fundación Eva Perón, con la cual presta ayuda a los sectores más marginados.

Años más tarde crearía el Par do Peronista Femenino, y comenzaría a funcionar como el nexo entre Perón y la Confederación General del Trabajo. Su intercesión en las ges ones y su infl uencia sobre el gobierno de su esposo otorgarían importantes mejoras en la calidad de vida de los “descamisados”, como llamaba a la clase trabajadora.

Nunca tuvo ningún puesto polí co formal, aunque en 1951 fue nominada para ocupar la vicepresidencia para acompañar a su marido en la búsqueda de su reelección, aunque las presiones de los altos mandos castrenses molestos por la infl uencia de Evita y los benefi -cios otorgador a los sectores populares le hicieron desis r de esa propuesta. Ese año pu-blicaría su autobiogra a “La Razón de mi Vida”, el cual posee unos pocos datos de la vida de Eva y varias páginas en defensa de las polí cas peronistas y las opiniones de Juan Do-mingo Perón, quien ordenaría que el texto fuese de lectura obligatoria en los colegios. Por aquel entonces ella comienza a verse afectada por un cáncer en el cuello uterino, el cual es mantenido en secreto y le obliga a disminuir sus apariciones públicas. Finalmente, fallece en la noche del 26 de julio de 1952, a los 33 años de edad. Su velatorio en la Secretaría de Trabajo y Previsión se extendería durante dos semanas, se declararía un paro de tres días y un duelo nacional de un mes. Los restos de Evita fueron embalsa-mados y dispuestos en la sede de la Confederación General del Trabajo, de donde fue robado en 1955, luego del golpe militar que derrocó del poder a Juan Domingo Perón. El cadáver de Eva Duarte sería escondido en dis ntos vehículos y puestos militares, hasta ser enviado a Italia bajo el nombre de María Maggi de Magistris. Recién se conocería su paradero en 1969, y sería entregado a Juan Domingo Perón en Madrid.

Fidel Castro

Fidel Alejandro Castro Ruz lideró la Revolución Cubana que triunfó en enero de 1959, logrando derrocar al régimen del dictador Fulgencio Ba sta. Nació en la localidad de Mayarí el 13 de agosto de 1926, siendo hijo de Ángel Castro Argiz y de Luna Ruz Gonzá-lez, ambos españoles. Ingresó en el colegio Belén de La Habana, donde terminó el bachillerato en 1945 y comen-zó a formarse como abogado en la Universidad de esa misma ciudad. Por aquel enton-ces el perfi l de Fidel ya es el de un estudiante movilizado y preocupado por la situación

Recién en 1976, luego del fallecimiento del General

Perón y de una nueva aso-nada militar en Argen na, se ordenaría la entrega de

los restos a la familia Duar-te, que los depositaría en la bóveda familiar del Ce-

menterio de Recoleta, en la ciudad de Buenos Aires.

Fidel Castro.

Además, presionando al sector empresarial para que realice “donaciones” y u li-zando fondos provenientes de diversas fuentes públicas, ordenaría la construcción de hospitales, orfanatos, viviendas y escuelas. Desde allí comenzaría a ser conocida con el nombre de “Evita”.

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cubana, que en 1947 toma parte de una sublevación contra el dictador Trujillo en Santo Domingo, y que luego se une al Par do del Pueblo Cubano.

En 1952, Fulgencio Ba sta interrumpe el sistema democrá co imponiendo su dictadura, por lo que Fidel comienza a par cipar de las manifestaciones que buscan la caída del régimen aliado a los Estados Unidos. U lizando su tulo de abogado denuncia a Ba sta por violar la Cons tución, aunque esa inicia va no prospera y decide organizar el asalto al Cuartel de Moncada el 26 de julio de 1953, contando con 135 hombres armados, entre los que se encontraba su hermano Raúl y Abel Santamaría, un cercano a los hermanos Castro que moriría en la operación. Fidel pensaba que ante la insurrección, el pueblo se alzaría en armas para derrocar a la dictadura, aunque ello no ocurrió y la operación resultó en un rotundo fracaso militar.

Los insurrectos capturados fueron llevados a juicio, donde Fidel pidió defenderse a sí mismo, pronunciando un discurso en donde pondría de manifi esto sus intenciones revolucionarias y denunciaría al régimen de Ba sta. Fue condenado a 15 años de cárcel pero sólo debió pasar dos de ellos, ya que fue indultado en 1955.Una vez recuperada su libertad, se dirigió hacia México para comenzar a organizar un segundo intento de irrupción armada con otros métodos, confi ando en la confor-mación de una reducida pero poderosa guerrilla que debería actuar desde la Sierra Maestra, donde podría organizarse y evitar el enfrentamiento directo con numerosas tropas del ejército.

Fidel pensaba que ante la insurrección, el pueblo se

alzaría en armas para derro-car a la dictadura, aunque ello no ocurrió y la opera-

ción resultó en un rotundo fracaso militar.

El nuevo movimiento fue denominado “26 de julio”, y se encontraría conformado por unos 80 hombres, entre los cuales se desta-carían Ernesto “Che” Guevara y Camilo Cien-fuegos, además de los hermanos Castro. A bordo del yate Granma llegaron a cos-tas cubanas en 1956, estableciéndose en la sierra y comenzando a prepararse para el inicio de una campaña que los llevaría al triunfo en 1959.Las victorias en el terreno les otorgaban confi anza, suministros y voluntarios, lo-grando en 1958 tomar San ago y u lizar ese punto para organizar el avance fi nal ha-cia La Habana.Una vez derrocado Fulgencio Ba sta, Fidel Castro se erige como el nuevo goberna-dor de la isla asumiendo el mando de las Fuerzas Armadas y del gobierno. Impulsa inmediatamente la reforma agraria y la ex-propiación de los bienes de las empresas extranjeras presentes en el país.

Discursos de Fidel.

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Sus primeras polí cas provocarían la ruptura de relaciones con los Estados Unidos y la adopción de un embargo comercial sobre Cuba, que afectó gravemente a su economía, la cual dependía en gran medida de las exportaciones de su producción.En 1961, un grupo de cubanos exiliados en los Estados Unidos y preparados por las fuer-zas federales de aquel país desembarcan en Bahía de Cochinos buscando derrocar a Fidel, pero éstos son vencidos por las fuerzas revolucionarias. Buscando apoyo internacional, Cuba estrechó lazos con la Unión Sovié ca y formó el Par do Único de la Revolución Socialista, que mas tarde tomaría el nombre de Par do Comunista de Cuba. En 1962, Fidel aceptaría la instalación de plataformas de misiles sovié cos en suelo cubano, pero serían re rados a cambio de la promesa del presidente estadounidense, John Kennedy, de desis r de un nuevo intento de invasión a la isla.

En tanto, estableció una economía planifi cada apuntando a la distribución de la riqueza y el sostenimiento de la “Revolución”, la cual ingresó en una gran crisis después del de-rrumbamiento del bloque sovié co, que signifi có un mayor aislamiento internacional y la pérdida de cuan osos fondos provenientes desde Moscú.Además, Fidel Castro encabezó la conferencia de los Países no Alineados e impulsó diver-sos intentos revolucionarios en América y África.

En 2008, a los 81 años de edad y luego de graves problemas de salud, Fidel Castro aban-dona el poder y lo delega en su hermano Raúl. En tanto, en noviembre de 2010 dejó de liderar el Par do Comunista Cubano y se dedicó a escribir en los medios estatales cuba-nos sus refl exiones en torno a la situación polí ca internacional.

Francisco Franco

Francisco Franco Bahamonde fue un militar español que llegó al gobierno de su país en 1938 y lo conservaría hasta su muerte, estableciendo un período de autoritarismo, res-tricción de las libertades individuales y crispación popular. Nació en la localidad de El Ferrol el 4 de diciembre de 1892, en el seno de una familia de clase media.

Luego de cursas sus estudios secundarios, inicia su carrera militar como infante en la Acade-mia de Toledo, graduándose en 1910. Dos años más tarde fue enviado al frente de combate en Marruecos, a donde volvería varias veces durante toda su carrera. Su actuación en el combate le facilitaría rápidos ascensos, llegando a ser uno de los comandantes más jóvenes de todo el Ejército y en 1926, el general más joven de todo el con nente europeo.

En 1934, durante la Segunda República, tomó parte de la represión de la Revolución de las Asturias, y luego fue des nado a Marruecos para asumir la comandancia de todas las fuerzas españolas allí apostadas. Más tarde sería des tuido de aquel cargo y designado a

En 2008, a los 81 años de edad y luego de graves pro-

blemas de salud, Fidel Castro abandona el poder y lo de-

lega en su hermano Raúl. En tanto, en noviembre de 2010 dejó de liderar el Par do Co-munista Cubano y se dedicó

a escribir en los medios esta-tales cubanos sus refl exiones en torno a la situación polí -

ca internacional.

Francisco Franco.

Durante su ges ón al frente de Cuba, Fidel ha logrado desarrollar un verdadero modelo de educación y salud, aunque el Estado ha adoptado formas autoritarias de gobierno que limitan las libertades individuales y anulan los valores democrá cos. Sus ges ones hacia el exterior se han encaminado hacia la oposición a los Estados Unidos y sus polí cas, estableciendo lazos cercanos con gobiernos abiertamente an norteamericanos.

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la Comandancia General de las Islas Canarias, desde donde acompañaría el levantamien-to contra el gobierno republicano.

Aquel levantamiento daría inicio a la Guerra Civil Española, y Franco sería designado Ge-neralísimo de las Fuerzas Militares Sublevadas y Jefe de Gobierno. Tomaría el control de las fuerzas rebeldes, expandiendo su poder por toda España y recibiendo ayuda del go-bierno Nacional Socialista alemán y del régimen fascista italiano, quienes aportarían ele-mentos decisivos para terminar de volcar la victoria el 1 de abril de 1939.Francisco Franco comenzaría una etapa de persecución de opositores, supresión de las libertades democrá cas y de los derechos polí cos y sindicales, encarcelamientos, fusi-lamientos y condenas a trabajos forzados. Se inves ría de plenos poderes y adoptaría el tulo de “Caudillo”, gobernando de forma autoritaria durante décadas.

A pesar de la ayuda prestada por Hitler y Mussolini a la campaña de Franco, éste declaró la neutralidad de su país en la Segunda Guerra Mundial, aunque envió una división del Ejército a comba r en el frente ruso. Una vez fi nalizada la con enda, España acrecentó su aislamiento internacional por la caída de los regímenes con los cuales había entablado las más estrechas relaciones. Hasta 1945, se es ma que unos 60.000 opositores al régimen fueron ejecutados.

Francisco Franco sobrees mó la capacidad produc va española e intentó establecer una economía autárquica, lo que produjo un gran atraso al país que se había conver do en la

Francisco Franco comen-zaría una etapa de per-

secución de opositores, supresión de las libertades

democrá cas y de los dere-chos polí cos y sindicales, encarcelamientos, fusila-

mientos y condenas a traba-jos forzados. Se inves ría de plenos poderes y adoptaría el tulo de “Caudillo”, go-

bernando de forma autori-taria durante décadas.

Primer gobierno de Francisco Franco.

Su par cipación en aquel acontecimiento se daría desde el 18 de julio de 1936, con-siderado el día fundacional del franquismo. Francisco Franco tenía ideas conserva-doras que ponderaban la autoridad y el orden, desmereciendo el poder del pueblo y el liberalismo, acusando a éstos de ser responsables de la decadencia española. Su postura coincidía con la de una gran can dad de militares que entendían que el Ejército debería hacerse cargo de la implementación de un orden basado en una autoridad fuerte, que rescatara los valores nacionales.

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excepción de la prosperidad europea. Por este mo vo, comienza a abrir los mercados a fi nales de la década de 1950, como parte de un ambicioso Plan de Estabilización. Los resultados de las nuevas direc vas instauraron un ciclo de crecimiento en la econo-mía, acompañado de una industrialización y una leve mejora en la calidad de vida del español medio, lo que jus fi có la con nuidad en el poder del Caudillo. Sin embargo, los logros moderados de la ges ón no lograron aplacar el descontento de amplios sectores de la sociedad ni de los integrantes de “Defensa Interior”, un organismo de combate con-tra el franquismo que atentó contra Franco en 1962 y 1963, sin lograr asesinarlo.

A pesar de ello, se recrudecieron las acciones de grupos como la ETA y el FRAP, que desen-cadenaron una posterior represión que terminaría con cinco de sus integrantes fusilados. Esta acción de las huestes del Caudillo mo varía grande s movilizaciones y cierres de em-bajadas, dejando nuevamente a España aislada del resto de los países.

Por aquel entonces, la salud de Francisco Franco se encontraba ya muy deteriorada. En el mes de noviembre de 1975, se habían sumado a su Parkinson unos tres infartos, insu-fi ciencia cardiaca, encharcamiento pulmonar, parálisis intes nal y hemorragias gástricas, que lo llevarían a la muerte el día 20 de aquel mes.

Francisco Solano Lopez

Nacido en Asunción, Paraguay, en el año 1826, fue el mayor de cinco hermanos, hijos de Carlos Antonio López, quien fue el primer presidente cons tucional del país. Francisco Solano López fue presidente de la república de Paraguay, convir éndose de este modo en el segundo presidente cons tucional de la nación. Una porción signifi ca va del pueblo paraguayo lo considera un héroe de la patria, por haber formado parte del proceso de modernización del país y por haber dejado su vida en el campo de batalla en 1870.

Durante un año, desde 1853 hasta 1854, fue embajador de Paraguay, cargo que le permi- ó establecer fruc fras relaciones con naciones de Europa tales como Francia, Prusia y

Reino Unido principalmente, que sirvieron para conseguir el reconocimiento por parte de estos países de la independencia de Paraguay. Estos reconocimientos se complementaron con la fi rma de importantes tratados comerciales que propiciaron la importación de ma-quinaria industrial para el desarrollo económico y militar de la nación.

En el mes de noviembre de 1975, se habían sumado a

su Parkinson unos tres infar-tos, insufi ciencia cardiaca,

encharcamiento pulmonar, parálisis intes nal y he-

morragias gástricas, que lo llevarían a la muerte el día

20 de aquel mes.

Francisco Solano Lopez.

En la década de 1960 se producen las primeras revueltas universitarias de impor-tancia en contra del régimen, y ante el descontento popular, se intenta mostrar un signo de pluralidad polí ca al ser aprobada la nueva Ley Orgánica del Estado, que determina la separación de los cargos de Jefe de Estado y Jefe de Gobierno, hasta el momento concentrados en la fi gura de Franco.

Fue militar desde joven, y se abrió paso subiendo los escalones jerarquicos dentro del ejercito, de hecho, ya a los 28 años de edad fue designado ministro de Guerra por su padre. Luego, durante la Guerra de la Triple Alianza se convir ó en Coman-dante en Jefe de las Fuerzas Armadas.

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Tras el fallecimiento de su padre en 1862, el 16 de octubre de ese año pasó a ocupar la presidencia del país habiendo sido escogido para tal cargo por el Congreso de la Nación, lugar en el que permaneció hasta su muerte. En el ámbito de la polí ca interna con nuó con el proceso de modernización que su padre había iniciado tras la dictadura de José Gaspar Rodríguez de Francia y que había aislado a Paraguay del exterior; así, trabajó para fomentar la creación de hospitales, escuelas y vías de comunicación, entre las que se des-tacó la ampliación de la red del ferrocarril. En cuanto a la polí ca internacional consideraba fundamental que su país desempeñara un papel de relevancia en La noamérica, llegó a tener problemas diplomá cos importan-tes con Uruguay, Argen na y Brasil, los que desencadenaron la Guerra de la Triple Alianza entre los años 1864 y 1870. Este confl icto que enfrentó a Paraguay con los países anteriormente mencionados tendría efectos desastrosos para la nación guaraní.

Gran parte de los historiadores han aceptado que los fallecimientos se debieron a razones exclusivamente belicas y a las consecuencias derivadas de las mismas, enfermedades y hambrunas, por lo que más de la mitad de la población del país perdió la vida, en especial los hombres. Una vez fi nalizada la guerra, la nación quedo bajo la órbita de Brasil y el te-rritorio nacional estuvo ocupado militarmente hasta el año 1876. En lo referente a su vida personal, se sabe que mantuvo una relación con Elisa Alicia Lynch, de origen irlandés, a la que conoció en París en su etapa de embajador. Se convir- ó en su compañera sen mental durante el resto de su vida pero no pudo casarse al no

poder divorciarse ésta de su marido francés por estar el divorcio fuera de la ley en el país galo en aquel período.

Franklin Delano Roosevelt

Franklin Delano Roosevelt nació en New York en el año 1882, estudió en Harvard y en la Universidad de Columbia, además fue subsecretario de Marina. Era pariente del ex presi-dente Theodore Roosevelt, y fue el presidente de los Estados Unidos numero 32. Era de profesión abogado, aunque decidió dejar su carrera para dedicarse a la polí ca se alineó al Par do Demócrata. Fue elegido senador, en1911, y gobernador del Estado de Nueva York, en 1928, destacando su polí ca de lucha contra la pobreza. Debido a la profunda crisis económica causada por la crisis de la bolsa en octubre de 1929, Roosevelt consiguió triunfar en las elecciones presidenciales de 1932 frente a Hoo-ver, logrando de este modo recuperar el poder para los demócratas, quienes no habían podido ganar elecciones desde Wilson. Rompió con el principio de la no reelección por más de dos mandatos consecu vos para un presidente, instaurado por Washington, y volvió a presentarse con éxito en las elecciones de 1936, 1940 y 1944; aunque luego él mismo propuso poco antes de morir la enmienda cons tucional que prohibía una tercera reelección presidencial, en vigor desde 1951, por lo que fue el único presidente nor-teamericano en gobernar durante cuatro mandatos seguidos (1933-45), si bien no llegó a completar el úl mo.

Falleció durante la Batalla de Cerro Corá a manos de tropas brasileñas y se cree

que dijo antes de morir: “¡Muero por la Patria!” o

bien “¡Muero con la Patria!”, expresiones que pese a su

aparente similitud esconden sustanciales diferencias que

son aún mo vo de contro-versia. Sus restos descansan actualmente en el Panteón de los Héroes en la capital

de Paraguay Asunción.

Franklin Delano Roosevelt.

Los hechos ocurridos durante el confl icto, independientemente de las dis ntas perspec vas que se han manifestado en cuanto a l grado de responsabilidad de Solano López, generaron consecuencias dramá cas para el Paraguay, ya que el país debió afrontar un alto número de pérdidas humanas.

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Entre sus medidas iniciales, se destacó la reforma agraria, la Ley de Reconstrucción Indus-trial y la creación de la Autoridad del Valle del Tennessee, la cual suponía un programa de obras publicas lo que signifi caba que el Estado por primera vez se ubicaba en una función planifi cadora. Luego, a lo largo de la segunda etapa de su primer mandato, reguló las re-laciones laborales a favor de los trabajadores, garan zó la libertad sindical, creó pensiones de paro, jubilación e invalidez, instauró la semana laboral de 40 horas y el salario mínimo.

Entonces, gracias a la función intervencionista que le dio al Estado y a su propia popula-ridad, Roosevelt logró acumular una gran poder, el cual intentó ser enfrentado por sus contrincantes, de hecho el Tribunal Supremo declaró incons tucionales a algunas de sus medidas. Creó un sistema de seguridad social y reformó el capitalismo estadounidense en un sen do moderno, por lo que pudo evitar estallidos sociales y le brindó la posibilidad al país de recuperar la confi anza, de todas formas, en el ámbito económico estrictamente, no fue capaz de relanzar el crecimiento hasta que la Segunda Guerra Mundial puso en marcha el rearme norteamericano. Falleció en Warm Springs, Nevada, en el año 1945.

A lo largo de la segunda eta-pa de su primer mandato, re-

guló las relaciones laborales a favor de los trabajadores,

garan zó la libertad sindical, creó pensiones de paro, jubi-lación e invalidez, instauró la

semana laboral de 40 horas y el salario mínimo.

Unico Presidente norteamericano en gobernar durante cuatro mandatos seguidos (1933-45).

Roosevelt dio impulso a un programa polí co conocido cono Nuevo Reparto con el propósito de hacer frente a la gran depresión, esto lo llevó a cabo bajo la reco-mendación de intelectuales y técnicos progresistas, aplicando el programa intui -vamente mediante las recetas de polí ca económica desarrollada en aquella época por John Keynes. Promovió la intervención del Estado para sacar a la economía del estancamiento y para paliar los efectos sociales de la crisis, aunque fuera a costa de acrecentar el défi cit público y romper con la libertad de mercado. Dando fi n, de esta manera, a la edad del ultra liberalismo americano e iniciando la etapa del Estado de Bienestar.

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Getulio Vargas

El polí co brasileño Getulio Vargas, nació en São Borjas, Brasil, en el año 1883, dentro del seno de una familia acomodada y con larga tradición en la polí ca brasileña. Durante su juventud se interesó por la milicia, por lo que a los 16 años de edad ingresó en el ejército, aunque rápidamente cambió de opinión dejando la milicia y matriculándose en la Escuela de Derecho de Pôrto Alegre.

Poco empo después de haber perdido en las elecciones lideró una revuelta que lo llevó a la jefatura del Estado. Prác camente durante todo su gobierno fue indiferente ante el Congreso, y a lo largo de los 14 años creó un régimen autoritario de corte moderadamente populista.

En 1934 se hizo elegir presidente por una Asamblea Cons tuyente en la que tan sólo esta-ban presentes sus par darios. Tres años después, un nuevo golpe de Estado acabó con di-cha Asamblea y dio paso a la implantación, por parte de Vargas, del llamado Estado Nuevo, que iba a regir hasta 1945, fecha en que un nuevo golpe de Estado lo alejó del poder.

De todas formas, logró conservar su infl uencia y el apoyo popular, consiguiendo, en las elecciones de 1951, ser reelegido presidente. Permaneció en el cargo hasta mediados de 1954, año en que una intensa campaña contra su polí ca lo llevó a suicidarse en Rio de Janeiro. Su gobierno se caracterizó por la industrialización y modernización del país y por la introducción de mejoras sociales, aunque éstas no llegaron a las zonas rurales más desfavorecidas.

Giuseppe Garibaldi

El militar y polí co italiano Giuseppe Garibaldi nació en 1807 en Niza. A lo largo de su juventud con nuó el camino iniciado por su padre, un marino genoves, por lo que se embarcó por un periodo superior a los diez años, y en 1832 se hizo con el tulo de ca-pitán de buques mercantes. Cuando se encontraba trabajando al servicio de la marina sarda, par cipó de un mo n republicano en el Piamonte, sin embargo, dicho mo n fra-casó y aunque Garibaldi pudo escapar debió exiliarse. En aquella época había conocido a Giuseppe Mazzini, el gran promotor del nacionalismo italiano, y al socialista francés Saint-Simón. Durante el periodo comprendido entre los años 1836 y 1848 regresó a Sudamérica, y allí par cipó en los hechos bélicos, siempre del lado de aquellos comba an en pos de la libertad o la independencia. En 1836 fue capitán de barco en l fracasada insurrección secesionista de la republica brasileña de Rio Grande do Sul y, en 1842 fue nombrado capitán de la fl ota uruguaya en su lucha contra el dictador argen no Juan Manuel de

Polí co brasileño Getulio Vargas.

Logró conservar su in-fl uencia y el apoyo popu-

lar, consiguiendo, en las elecciones de 1951, ser

reelegido presidente.

En 1908 se graduó y dio inicio a su carrera polí ca. Unos años más tarde, precisa-mente en 1922 fue elegido diputado del Congreso y en 1926, el presidente Was-hington Luis Pereira de Souza lo nombró ministro de Finanzas, cargo que desempe-ñó hasta su elección, en 1928, como gobernador de Rio Grande do Sul, su estado natal. Aprovechó el cargo, sin éxito, para presentarse como candidato a la presiden-cia de Brasil en las elecciones de 1930.

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Rosas. Al año siguiente, durante la defensa de Montevideo, organizó una legión militar italiana, cuyos miembros fueron los primeros “camisas rojas”. En 1848 volvió a Europa a fi n de comba r en Lombardía contra el ejército austriaco y dar un primer paso hacia la unifi cación de Italia, a lo que se dedicó los siguientes treinta años. Su intento de hacer retroceder a los austriacos no prosperó y debió refugiarse primero en Suiza y posteriormente en Niza.

Cuando legaba a su fi n el año 1848, el Papa Pio IX abandonó Roma debido al temor que le causaban las fuerzas liberales, Garibaldi se dirigió dicha ciudad acompañado por un grupo de voluntarios. En febrero de 1849 fue elegido diputado republicano en la asam-blea cons tuyente, ante la cual defendió la idea de que Roma debía conver rse en una república independiente. En abril, se enfrentó a un ejército francés que intentaba res-tablecer la autoridad papal, y lo mismo ocurrió en mayo ante un ejército napolitano. Si bien no tenía opción alguna de evitar la caída de la ciudad, su lucha se convir ó en uno de los más épicos y recordados pasajes del Resurgimiento.

En 1854, Cavour, el primer ministro piamontés, pensó que si le permi a volver a Italia, Garibaldi se alejaría del republicano Mazzini. Para ello, le concedió el mando de las fuer-zas piamontesas en lucha con las austriacas. En mayo de 1859 salió victorioso en Varese y Como, e ingresó en Brescia al mes siguiente, con lo cual el Reino de Lombardía se apropió del Piamonte. Conseguida la paz en el norte del país, Garibaldi se dirigió a Italia central. Víctor Manuel II, rey piamontés, dio al principio su apoyo a un ataque contra los territo-rios papales, pero en el úl mo momento se retractó, obligándolo a re rarse. En principio, Garibaldi aceptó la renuncia y se mantuvo fi el, pero la cesión de Niza y Sa-

En 1848 volvió a Europa a fi n de comba r en Lom-

bardía contra el ejército austriaco y dar un primer paso hacia la unifi cación

de Italia, a lo que se dedicó los siguientes treinta años. Su intento de hacer retro-

ceder a los austriacos no prosperó y debió refugiarse

primero en Suiza y poste-riormente en Niza.

boya a Francia por parte de Cavour y Víc-tor Manuel le pareció un acto de traición y decidió actuar en forma autónoma. Debido a que no exis a la posibilidad de conseguir un acuerdo por el norte, optó por forzar la unifi cación conquistando el Reino de Nápo-les, que se encontraba bajo la soberanía borbónica. En mayo de 1860, al frente de un ejército de un millar de hombres, cono-cida como la expedición de los mil o de los “camisas rojas”, se apoderó de Sicilia y en sep embre entró en Nápoles, que cedió a Víctor Manuel II. Si bien en el año 1861 fue proclamado en nuevo Reino de Italia al principio Garibaldi se manifestó en contra, ya que Roma to-davía era ciudad papal. Con la consigna de “Roma o la muerte”, intentó durante años luchar contra el poder pon fi cio, sin dema-siado éxito, hasta que en 1862, en la batalla

Giuseppe Garibaldi.

El 1 de julio, Roma fue fi nalmente tomada, y Garibaldi y sus hombres se refugiaron en el territorio neutral de San Marino. Debiendo exiliarse nuevamente, residió en Tánger, Staten Island, Nueva York, y Perú, donde regresó a su an guo ofi cio de ca-pitán de buque mercante.

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de Aspromonte, cayó herido y fue tomado prisionero. Tras ser amnis ado, pasó a presidir el Comité Central Unitario Italiano y ofreció sus servicios a Francia. Fue elegido diputado para la Asamblea de Burdeos, en 1871, y diputado al Parlamento italiano, en 1875, el cual pocos años antes de su muerte le asignó una pensión vitalicia por los servicios prestados. Finalmente falleció en Caprera, Italia, en el año 1882.

Mijail Gorbachov

Mijail Sergueievich Gorbachov nació en Privolnoje, Stavropol, en el año 1931. Fue el úl mo dirigente de la Unión de Republicas Socialistas Sovié cas (URSS). Era de origen humilde, perteneciente a una familia campesina rusa de región del norte del Cáucaso. Estudió Derecho en la Universidad de Moscú entre los años 1950 y 1955, allí contrajo matrimonio con Raisha Maximovna Titorenko y se afi lió al Par do Comunista. Tras re-tornar a su ciudad natal, comenzó la carrera polí ca, ascendiendo rápidamente a cargos de responsabilidad regional en las juventudes comunistas y en el par do. Completó su formación con estudios de Agronomía en los años sesenta, lo cual le permi ó obtener su primer gran éxito polí co al afrontar la catastrófi ca sequía de 1968.

La llegada de Gorbachov al poder implicaba una renovación generacional y una espe-ranza de renovación polí ca, debido a que él encarnaba la corriente reformista que proponía una apertura liberalizadora para sacar a la URSS del estancamiento econó-mico, polí co y cultural en el que había quedado sumida desde la época de Brezhnev. Gorbachov, a par r del año 1990 inició un programa polí co que acabaría con la dictadura comunista en la URSS, y con la existencia de aquel Estado, transformando así profundamente el escenario internacional. Tal programa había sido desarrollado por un comunista que pretendía reforzar y per-feccionar el régimen socialista mediante la trasparencia (glasnost) y la reestructuración (perestroika). La glasnost fue llevada a cabo primero y más fácilmente, ya que Gorba-chov instauró una mayor trasparencia informa va, dio fi n a la represión hacia los disi-dentes, desmontó el Estado policial y la censura de prensa, restauró cierta libertad de expresión y reconoció públicamente los crímenes y los errores come dos en el pasado por el par do y por el Estado sovié co, ganándose de este modo el apoyo de los gobier-nos y de la opinión pública de Occidente. Esto se dio además debido a que Gorbachov llevó adelante una polí ca exterior paci-fi sta, incluso haciendo que la URSS a decline su rol de gran potencia mundial, a fi n de disminuir los gastos militares que apenas podía soportar la debilitada economía del país, en dicha polí ca se incluyó el tratado de desarme pactado con el presidente Rea-gan de Estado Unidos en el año 1987 y la re rada de Afganistán en 1989. La re rada del ejército sovié co condujo a procesos medianamente revolucionarios que fi nalizaron

Mijail Gorbachov.

En ese momento pasó a integrar la polí ca nacional habiendo sido escogido, en 1970, miembro del Sóviet Supremo; del Comité Central del Par do, en 1971; secre-tario de Agricultura, en 1978; y secretario del Politburó, en1980. Esta rápida ascen-sión fi nalmente lo llevó a ser elegido secretario general del Par do Comunista de la URSS tras la muerte de Chernenko en 1985,de este modo se hizo con el máximo poder de la declinante potencia sovié ca, el cual fue completado con su nombra-miento como presidente del Sóviet Supremo y jefe del Estado en 1988.

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con los regímenes comunistas en Europa central y oriental, abriendo el camino para la reunifi cación de Alemania en 1990.La reconstrucción económica, que suponía sacar a la economía sovié ca del caos y el anquilosamiento en el que estaba sumida, mediante la introducción de mayor libertad de empresa y dejando actuar al mercado para corregir los defectos de la planifi cación, fue uno de los principales fracasos de Gorbachov Dichas reformas, en principio no generaron resultados posi vos, ya que incluso desorganizar aun más el sistema pro-duc vo que exis a y profundizaron el empobrecimiento de casi toda la población. Esto derivó en tensiones sociales, las cuales, se vieron agravadas por los interese polí co económicos que se veían afectados.

Un grupo de militar de tendencia involucionista intentó ejecutar un golpe de Estado en 1991, el mismo fue detenido por el movimiento democrá co radical, cuyo líder era Bo-ris Yeltsin, quien se adueñó del poder en Rusia y apartó a Gorbachov. Yeltsin pactó con los dirigentes de las otras republicas el desarmado de la URSS. Gorbachov se re ró de la polí ca el mismo año; aunque se presentó a las elecciones presidenciales de Rusia en 1996, obteniendo un pésimo resultado, el cual refl ejaba su impopularidad en el país.

La re rada del ejército sovié- co condujo a procesos me-

dianamente revolucionarios que fi nalizaron con los regí-

menes comunistas en Europa central y oriental, abriendo el camino para la reunifi cación

de Alemania en 1990.

Gorbachof declaracion de clausura del club de Roma.

En cuanto al aspecto polí co, se dio lugar al comienzo de una apertura que gra-dualmente tendría que conducir a una democracia pluripar dista; no obstante, los progresos en esa dirección, por un lado fueron considerados como excesivos por los comunistas ortodoxos, y por el otro, fueron considerados lentos por la creciente oposición ajena al par do. Gorbachov y su equipo avanzaban despacio por las resis-tencias existentes dentro del régimen y por el temor a perder el control del proceso. El efecto principal de la apertura fue la eclosión de los sen mientos nacionalistas, que se cristalizaron en movimientos independen stas en las diversas repúblicas que formaban la URSS.

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Helmut Kohl

El polí co alemán Helmut Kohl nació en Ludwigsh en, Pala nado, en 1930. en el seno de una familia de clase media de Alemania Occidental. Estudió Historia y Ciencias Polí cas en la Universidad de Heidelberg. A los 15 años de edad, cuando ya había fi nalizado la II Guerra Mundial, se integró en las juventudes del recién fundado par do demócrata cris ano (CDU).

Desde entonces dio un paso hacia la polí ca nacional, esto gracias a su buena ges ón, convir éndose en el presidente de la CDU en el año 1973. En 1976 se celebraron eleccio-nes, en las que su par do obtuvo buenos resultados, pero la coalición entre socialdemó-cratas y liberales posibilitó que Helmut Schmidt con nuara en el poder, por lo que Kohl quedó liderando la oposición en el Parlamento Federal de Bonn. Durante las siguientes elecciones, celebradas en 1980, debió ceder la candidatura de-mocris ana a la Cancillera al bávaro Franz Joseph Strauss, que resultó derrotado por un amplio margen.

Kohl con nuó ejerciendo el liderazgo de la oposición hasta que, en 1982, los liberales se desmarcaron de la mayoría socialdemócrata que apoyaba al gobierno; una moción de censura de liberales y democris anos desplazó a Schmidt y convir ó a Kohl en canciller de la República Federal Alemana. Se mantuvo en ese lugar hasta 1998, por lo que rompió el record de longevidad polí ca que había sido alcanzado anteriormente por Bismarck, para lo cual debió triunfar en cuatro elecciones generales sucesivas, a saber: las de 1983 y 1987 en Alemania Occidental, y las de 1990 y 1994 en Alemania reunifi cada. Su principal logro fue el de la reunifi cación de las dos regiones en las que había quedad fragmentada

Helmut Kohl.

Kohl con nuó ejerciendo el liderazgo de la oposición

hasta que, en 1982, los liberales se desmarcaron de la mayoría socialdemócrata

que apoyaba al gobierno; una moción de censura de liberales y democris anos

desplazó a Schmidt y convir- ó a Kohl en canciller de la

República Federal Alemana.

A lo largo su extensa carrera polí ca, en la que fue un fi el seguidor de Adenauer, ocupó cargos polí cos de creciente responsabilidad en su erra natal de Renania-Pala nado hasta llegar a presidir el gobierno regional en 1969.

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Alemania cuando fi nalizó la II Guerra Mundial. Esto fue conseguido aprovechando, en for-ma hábil, la apertura polí ca impulsada por Gorbachov en el bloque socialista y el consi-guiente hundimiento del régimen comunista de Alemania Oriental o Republica Democrá- ca Alemana, en 1989. Kohl promovió la victoria electoral de sus socios democris anos

del Este y una rápida reunifi cación del país por la vía de integrar a los Lander orientales en la República Federal Alemana, antes limitada a la parte occidental; pero, aunque en principio la concreción de dicho obje vo había suscitado entusiasmo en la población de las dos Alemanias, a la larga el modo en que fue efectuada la unifi cación produjo costos sociales, económicos y polí cos elevados, generando un aumento en el paro, la desigual-dad y la xenofobia en el país.

Por otro lado, es importante resaltar el decidido europeísmo de Kohl, el cual se encontra-ba basado en el reforzamiento del eje franco-alemán, con el propósito de profundizar la integración y extensión de la Comunidad Europea, llamada Unión Europea desde 1993, con una polí ca económica a n a la ortodoxia liberal que aumento el rol protagónico de Alemania como motor económico del con nente europeo y eje de la an cipada unifi ca-ción de la moneda; leal al compromiso polí co-militar esencial con los Estados Unidos, ya que comenzó su ges ón consiguiendo que el Parlamento aproara el despliegue en territorio alemán de los misiles norteamericanos de medio alcance.

De todas formas, Kohl fue capaz de de incrementar la independencia y el protagonismo internacional de Alemania, mediante la rentabilización de su éxito económico y su peso en las ins tuciones de Europa a fi n de aumentar su presencia en todo el mundo, en espe-cial en Europa Oriental y los Balcanes. Kohl se mostró siempre como un pragmá co, hábil para la improvisación, la negociación y la transacción, pero también fi el a sus principios ideológicos, con sen do del Estado y visión de futuro.

Hipólito Yrigoyen

Hijo de Mar n Yrigoyen y Marcelina Alén, Juan Hipólito del Corazón de Jesús Yrigoyen re-presentó a la Unión Cívica Radical y fue dos veces electo presidente de la República Argen- na bajo la Ley de Sufragio Universal, desde 1916 a 1922, y luego desde 1928 a 1930.

Nacido y criado en el barrio de Balvanera de la ciudad de Buenos Aires, durante su in-fancia y primera juventud, vivió una vida sobria. La situación económica de su familia lo obligó a buscar empleos modestos, pasando de una compañía de transportes, al estudio de un abogado y luego en el Estado, como escribiente de la Contaduría General, en 1870. De la mano de su o Leandro N. Alem – aunque hermano de su madre, Leandro cambió la úl ma letra de su apellido – comenzó su incursión en la polí ca, y, dos años más tarde, en 1872, y gracias a la infl uencia de aquél, fue nombrado Comisario de Balvanera.

Kohl fue capaz de de incre-mentar la independencia y

el protagonismo internacio-nal de Alemania, mediante

la rentabilización de su éxito económico y su peso en las

ins tuciones de Europa a fi n de aumentar su presen-

cia en todo el mundo.

Juan Hipólito del Corazón de Jesús Yrigoyen representó a la Unión Cívica Radical y fue dos veces electo presidente

de la República Argen na

Hipólito Yrigoyen o Irigoyen usaba ambos apellidos indis ntamente- recibió su prime-ra educación en el Colegio San José de Buenos Aires. Luego de terminar sus estudios en el Colegio de la América del Sur, hizo su ingreso en la Facultad de Derecho de la Universidad de Buenos Aires, a pesar de que no consta alguna tesis doctoral que avale el tulo.

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También junto a Leandro N. Alem, formó parte del Par do Autonomista y par cipó de los sucesos turbulentos de la revolución encabezada por el general Bartolomé Mitre en 1874, apoyando a la facción del gobierno y del candidato a presidente electo Nicolás Avellaneda.

Fue un ardiente protagonista de Revolución del ’90, la cual bregaba por la moral adminis-tra va y el libre sufragio. Fue a par r de ese momento en el que Yrigoyen decidió regresar a la carrera pública. Fue uno de los fundadores de la Unión Cívica, posteriormente conoci-da como la Unión Cívica Radical, dirigidas por Leandro N. Alem. Fue llamado por quienes fueran Presidentes de la República – Carlos Pellegrini y Luis Sáenz Peña - a formar parte de sus gabinetes, pero Yrigoyen rechazó ambos ofrecimientos por su resistente intoleran-cia al sistema polí co de la época.

En el año 1893, se involucró otra vez en una revolución, pero en esta oportunidad al fren-te de los sublevados y como presidente del Comité Central bonaerense de la Unión Cívica Radical. Fue proclamado por la revolución como Gobernador de la Provincia de Buenos Aires, cargo al que renunció.

Gobernador de la Provincia de Buenos Aires.

En 1877, dejaba el cargo de Policía, y en 1878 era elegido Diputado Provin-cial, desempeñando su cargo hasta 1880. En ese año, el Par do Comunista lo designaba Diputado Nacional, justo cuando Julio A. Roca asumía la Presi-dencia y se federalizaba Buenos Aires. Paralelamente, fue Administrador Ge-neral de Sellos y Patentes. En 1882, abandonó el cargo de Diputado Nacional y se ausentó de la polí ca. Desde ese entonces, y hasta 1905, se desempeñó como Profesor de Historia Argen na e Instructor de Cívica y Filoso a, donan-do sus ingresos al Hospital de Niños.

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El sistema electoral nacional del momento daba lugar a ilegalidades y a malas adminis-traciones por parte de quienes ejercían el poder polí co. De modo que la abstención electoral y las con endas eran las armas elegidas por el Radicalismo para llegar al poder. Tal es así que, en 1905, Yrigoyen lideró y fi nanció su propia revolución, la tercera en la que par cipaba. A pesar del fracaso de la misma – parte de la Capital Federal y algunas ciudades de las provincias fueron ocupadas –, sirvió para que el Presidente de entonces, Roque Sáenz Peña, sancionara la Ley de Voto Universal, Secreto y Obligatorio en 1912, mejor conocida como Ley Sáenz Peña.

En lo económico, no introdujo cambios de importancia: la economía estaba altamente ligada al mercado mundial a través de la exportación de cereales y carnes, y de la im-portación de productos terminados. No tenía en mente modifi car el modelo que había consagrado al país como “granero del mundo”.

Además, defendió el patrimonio nacional. Creó Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) para evitar los desmanes de los monopolios petroleros, e intervino en la economía siempre en defensa de los más débiles, sectores olvidados por los anteriores gobiernos conservadores.

Con la Primera Guerra Mundial (1914-1918), las exportaciones a los países contendientes se vieron en un principio favorecidas, porque ac vó la producción de manufacturas para reemplazar las importaciones que a causa de la guerra no llegaban en forma habitual al país. Pero, al fi nalizar la guerra, el ritmo que sostenía el comercio exterior comenzó a ir en picada, quedando así el gobierno radical expuesto y con la obligación de buscar recursos para esta situación. Yrigoyen tuvo seguir una polí ca más bien restric va del gasto públi-co, situación que no le resultó benefactora ya que su par do, representante de las clases medias de origen inmigratorio en ascenso, recibía fuertes presiones para colocar empleos dentro del aparato estatal.

Si bien, por una parte, pudo mejorar la distribución del ingreso y el auspicio social, por la otra, exis an turbulencias en la sociedad que daban lugar a importantes protestas obre-ras, conducidas en general por movimientos anarquistas. La más signifi ca va fue la que se conoció con el nombre de Semana Trágica en 1919 y que tuvo lugar en la ciudad de Buenos Aires. Por primera vez, el Ejército aparecía en acción. Otros hechos de gravedad se produjeron durante las huelgas en la Patagonia en 1921, donde la protesta anarquista fue aplastada también por el ejército con considerable salvajismo. Ambas instancias de fusilamientos fueron considerabas verdaderas masacres. En cuanto a la polí ca exterior, el gobierno de Yrigoyen se mantuvo siempre neutral, a pesar de que se produjeron algu-nos incidentes con el gobierno imperial y de que se entablaron negociaciones favorables con los aliados respecto de la venta de productos argen nos.

La abstención electoral y las con endas eran las armas

elegidas por el Radicalismo para llegar al poder. Tal es así que, en 1905, Yrigoyen lideró y fi nanció su propia revolución, la tercera en la

que par cipaba.

Con esta ley en vigencia, la Unión Cívica Radical disolvía su abs nencia electoral y par cipaba de las primeras elecciones. Contra todo pronós co esgrimido por la elite gobernante, el 2 de abril de 1916, la fórmula Hipólito Yrigoyen – Pelagio Luna resul-taba ganadora en los comicios presidenciales. La administración polí ca de Hipólito Yrigoyen fue reparadora en líneas generales. Su presidencia se desarrolló sin mayo-ría del Radicalismo en el Senado y en las gobernaciones de varias provincias, por lo que en varias oportunidades, tuvo que recurrir a constantes intervenciones federales, afectando a las provincias de Mendoza, San Juan, Salta, Jujuy y Tucumán.

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Finalizada esta primera ges ón presidencial, Yrigoyen volvía a presentarse a elecciones nacionales en 1928, luego de la presidencia del Dr. Marcelo T. de Alvear, también radical pero líder de la facción an personalista del par do - en franca oposición a la corriente antagónica: el personalismo encarnado por Hipólito Yrigoyen. Esta vez, la diferencia abru-madora de votos le permi ó la organización de un gobierno de tendencia más popular, es decir, integrado mayormente por miembros dis nguidos de las clases medias en ascenso. Sin embargo, no pudo cumplir la totalidad de su mandato, ya que el Golpe de Estado de 1930 dejó inconcluso su gobierno.

El 9 de agosto de 1930, un grupo de radicales opositores declaró que la debilidad del gobierno de Yrigoyen se había hecho crí ca. Mientras tanto, una conspiración militar, sin precedentes en la historia argen na, empezó a cobrar vida, con el apoyo de pequeños y dinámicos grupos nacionalistas y por gran parte de la prensa. Aún dejando el gobierno en manos del vicepresidente Enrique Mar nez, quien decretó el estado de si o, no pudo impedirse que el 6 de sep embre de 1930, el primer Golpe de Estado de la Argen na contemporánea diera por fi nalizado el régimen cons tucional.

Ya derrocado, Yrigoyen fue encarcelado y confi nado a la Isla Mar n García. Un indulto del General Agus n P. Justo hizo que en el año 1932 pudiera quedar en libertad. Sin embargo, Yrigoyen lo rechazó. En una oportunidad, regresó a Buenos Aires, y fue recibido por una concurrida manifestación popular, pero poco después se lo obligó a volver a su confi na-miento. Su segundo regreso a la capital - esta vez con permiso por mo vos de salud - , tuvo lugar en enero de 1933. Fallecía en esa ciudad, el 3 de julio de 1933.

Hiroito Showa

Conocido como Showa Tenno (shôwa: paz y armonía; tennô: emperador), nació en el Palacio de Aoyama en Tokyo el 29 de abril de 1901. Hijo primogénito del emperador Yos-hihito de la dinas a Jummi y la princesa Sadako, fue el 124º Emperador de Japón. Fue coronado ofi cialmente el día 25 de diciembre de 1926 tras la muerte de su padre, aunque ya regía desde 1921, y reinó hasta el día de su muerte, 7 de enero de 1989. Desde su temprana niñez, fue separado de sus padres y educado por preceptores, según era la tradición del país del sol naciente. Entre los más destacados tutores podemos men-cionar al General Maresuke Nogi y el Almirante Heihachiro Togo, ambos militares ultra nacionalistas. Luego el Príncipe Michi (Michi No Miya), como era denominado desde la muerte de su abuelo en 1912, el Emperador Meiji, ingresó en la escuela Gakushuin y fi nal-mente de un ins tuto especial que era des nado para los príncipes herederos. En 1921 realizó un viaje de 6 meses por Europa, el cual causó una impresión notable en el joven. Ese mismo año, precisamente el 29 de noviembre de 1921, hubo de regresar a

Ya derrocado, Yrigoyen fue encarcelado y confi nado

a la Isla Mar n García. Un indulto del General Agus- n P. Justo hizo que en el

año 1932 pudiera quedar en libertad. Sin embargo,

Yrigoyen lo rechazó.

Yrigoyen.

A su vejez, se le sumaban ciertas difi cultades que comenzaban a mul plicarse. El go-bierno era acusado de malversación de los caudales públicos en favor de sus par da-rios, a quienes se premiaban con cargos y empleos en el Estado, mientras crecía en el interior del radicalismo la puja por defi nir quién sería el sucesor de un presidente se sen a cerca. En 1929, se produjo la Gran Depresión mundial. El radicalismo no supo responder a los desa os sociales, polí cos y económicos que suponía la crisis, en me-dio de un contexto de descomposición del paradigma económico del mundo.

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Japón para conver rse en Regente debido a una enfermedad de su padre.El 26 de enero de 1924, se casó con la princesa Kuni Nagako, convir éndola en la Emperatriz Kojun. Tu-vieron 7 hijos entre los cuales estaba Akihito, quien nació el 23 de diciembre de 1933 y le sucedería en el trono.

En sep embre de 1940, al fi rmar el Pacto Tripar ta, Japón ingresaba formalmente en la Segunda Guerra Mundial, convir éndose en aliada de la Alemania Nazi de Hitler y de la Italia de Mussolini. Al mismo empo realizaron invasiones generalizadas a dis ntos pun-tos del sudeste asiá co.

El 7 de diciembre de 1941, sin mediar ninguna declaración ni aviso, la fuerza aérea japo-nesa atacó la base naval de los Estados Unidos de Norteamérica, Pearl Harbor, ubicada en las islas de Hawaii. Este hecho condujo a los americanos a ingresar como parte beligeran-te en la gran con enda mundial, lo que era de vital desequilibrio para el desenlace fi nal.

Las acciones bélicas con nuaron hasta la rendición incondicional del Imperio el día 15 de agosto de 1945, seis días después de que por orden de su presidente Harry Truman, los norteamericanos lanzaran 2 bombas atómicas sobre las ciudades de Hiroshima (3 de Agosto de 1945) y de Nagasaki (6 de Agosto de 1945). Murieron aproximadamente 250.000 personas, la mayoría civiles.

El territorio de Japón fue ocupado por las Fuerzas Aliadas. El General Douglas MacAr-thur estaba al mando, y sostenía la postura de exonerar al Emperador Showa y a muchos miembros de la Corte Imperial, manteniéndolo en el cargo para facilitar la reorganización del pueblo japonés y evitar resistencias a la ocupación. Esta campaña, que fue resis da por numerosos representantes de la Nación Japonesa que creían que debía hacerse cargo de la derrota y destrucción del pueblo, permi ó que Hirohito con nuara como Empera-dor y recibiera inmunidad en los Juicios de Tokyo a criminales de guerra. A cambio sólo se le exigió que renunciara públicamente a su “calidad divina” otorgada desde 1889 como descendiente de Amaterasu. El régimen imperial fue transformado en Monarquía Cons tucional en 1946. Desde entonces, asumió un papel meramente proto-colar, siendo el primer Emperador de Japón en realizar viajes al extranjero. En los úl mos años de su vida, se dedicó al estudio de la biología marina, tema sobre el cual publicó numerosos estudios.Falleció el día 7 de Enero de 1889, siendo sucedido por su hijo Akihito hasta el día de la fecha.

Ho Chi Minh

Nació con el nombre de Nguyen Tat Than, el 18 de mayo de 1890 en Hoang Tru (actual Vietnam) en territorio del Protectorado Francés de Indochina. Fue un revolucionario in-

En un mensaje radial, el mis-mo Hirohito, comunicaba al pueblo japonés la rendición y el cese de las hos lidades,

siendo esta la primera vez en siglos que un emperador

hablaba a sus súbditos, ya que en Japón se sostenía

que, desde la Cons tución de 1889, la “divinidad” del

Emperador y la consecuente imposibilidad de tener con-

tacto con el pueblo.

Hiroito Showa.

Como consecuencia de la polí ca expansionista que sostuvo el Imperio, el 18 de sep- embre de 1931 ocuparon la región China de Manchuria, creando el estado de Man-

chuckuo. Durante 6 años el Ejército Imperial Japonés come ó graves crímenes contra los prisioneros y la población civil. En 1937, comenzaron una segunda guerra al inva-dir el norte y este del territorio Chino. Las hos lidades con nuaron hasta la derrota fi nal en 1945.

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cansable que peleó por la independencia de su país hasta el día de su muerte, el 2 de sep embre de 1969. Fue conocido con innumerables apodos entre los que se destacan “Ngueyn Ai Quoc” (El patriota) o el más conocido “Ho Chi Minh” (El que ilumina).

Para 1924, ya decidido a llevar a cabo una revolución an colonial, se trasladó a China, donde seis años más tarde fundó el Par do Comunista Indochino. Comenzó a realizar numerosos actos sediciosos en su vecina patria, por lo cual fue sentenciado a muerte por las autoridades coloniales francesas. Teniendo que huir por la persecución en 1931, se refugió en la Unión Sovié ca.

En el año 1938, tomó contacto con Mao Zedong y retornó a China. Aprovechando las circunstancias de la segunda guerra mundial y de la guerra de China contra Japón, fundó el Vietminh (Liga para la Independencia de Vietnam) para pelear tanto contra la usurpa-ción Francesa como japonesa. En un principio, recibió el apoyo del dirigente nacionalista chino Chang Kai-Shek, pero fi nalmente un cambio en la polí ca de este úl mo, lo llevó nuevamente a prisión.

Al ser liberado en 1943, retomó el mando de la lucha contra los franceses, asignándole el nombre “Guerra de Ho Chi Minh”. En 1945, los frutos de todo su esfuerzo fueron corona-dos cuando el Imperio Japonés decidía reconocer la independencia formal de la República Democrá ca de Vietnam como parte de un intento de u lizar a los revolucionarios asiá- cos en contra de sus enemigos europeos. Al concluir la Segunda Guerra Mundial con la

derrota del Japón, los vencedores decidieron dividir a Vietnam en dos zonas, la República Democrá ca de Vietnam al norte, dominada por el Vietminh, y una zona de ocupación británica en el sur.

En 1946, el gobierno de Gran Bretaña devolvió a Francia su zona de ocupación, con lo cual los galos aprovecharon la coyuntura para retomar sus posesiones en Indochina, mientras se negaban a reconocer el nuevo Estado Independiente del norte. De esta manera, el Vietminh se vio envuelto nuevamente en una con enda, pero esta vez con el apoyo de la Unión Sovié ca y de China.

La guerra culminó con el triunfo del Vietminh tras la batalla de Dien Bien Phu en 1954. El estado Francés decidió re rar sus tropas de la región y reconocer formalmente la existencia de cuatro estados independientes: Laos, Camboya, Vietnam del Sur y Vietnam del Norte.

Este úl mo estado era gobernado por Ho Chi Minh, quien impuso un régimen socialista pro-sovié co con un liderazgo férreo y carismá co. Impulsó una profunda reforma agraria y propició la creación del movimiento revolucionario comunista del sur autodenominado Vietcong, con la intención de pelear contra la dictadura de Vietnam del Sur, sostenida con el apoyo norteamericano. Su obje vo era lograr la reunifi cación total de su país.

“Ho Chi Minh” (El que ilumina).

Siendo muy joven, emigró a Inglaterra y posteriormente a París en 1912, donde co-menzó a militar en el Par do Socialista Francés. Además de desempeñarse en tra-bajos de pastelería y de fotogra a, editó un periódico “El paria”, el cual se caracte-rizaba por las crí cas al sistema colonial imperante en el mundo, y par cularmente al problema de su patria natal. A par r de la escisión que produjo la revolución rusa, en 1920 se alineó con las tendencias que condujeron a la formación del Par do Co-munista Francés.

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En 1969, antes de culminar la guerra, el fundador del movimiento Ho Chi Minh, fallecía a la edad de 79 años, sin poder ver la victoria fi nal por la que luchó toda su vida. Tras la re rada de las tropas americanas en 1973 el gobierno del sur caía fi nalmente bajo el ataque del nor-te en 1975 y se reunifi caba fi nalmente el país bajo un régimen comunista en 1976.

Desde 1975, la ciudad más grande del país y que fuera la an gua capital de Vietnam del Sur (Sai-gón), es denominada Ciudad Ho Chi Minh en honor al revolucionario y padre de la independencia.

Ho Chi Minh, 1961, ya el imperio francés había

quedado atrás. Tío Ho, aquí en el río Lijang, en China, comenzando el largo ca-

mino para derrotar al Tío Sam. Nada menos que por

eso merece el respeto de la Historia. Padre del Viet-nam, la demostración que un hombre puede hacer la

diferencia si su pueblo le cree y lo sigue.

Tío Ho, aquí en el río Lijang, en China, comenzando el largo camino para derrotar al Tío Sam.

Debido a la masiva insurrección del campesinado que puso en jaque al gobierno tere del sur, los Estados Unidos se vieron obligados a incrementar paula namente el apo-yo militar, aún en contra de la opinión generalizada de la población americana. Por esta creciente insa sfacción del pueblo que condujo a numerosas revueltas, en 1968, el gobierno de Johnson abrió negociaciones con Vietnam de Norte tendientes a lograr la paz y la consecuente re rada de las tropas americanas, lográndose fi nalmente el obje vo en 1973 bajo la presidencia de Nixon.

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Hugo Chavez

Hugo Chávez Frías es el actual y 52º presidente de la República Bolivariana de Venezuela. Na-ció en Sabaneta, al noroeste del estado venezolano de Barinas, el 28 de julio de 1954. Es el se-gundo de los seis hijos del matrimonio de maestros, Hugo de los Reyes Chávez y Elena Frías.

Paralelamente, llevó a cabo los siguientes cursos militares, destacándose siempre en las mejores menciones entre sus compañeros: curso Básico de Comunicación, Escuela de Comunicación y Electrónica de las Fuerzas Armadas, en 1975; curso Medio de Blindados del Ejército, en 1979; curso Avanzado de Blindados, año 1983; curso de Comando y Esta-do Mayor, Escuela Superior del Ejército, en los años 1991 y 1992. También par cipó en el Curso Internacional de Guerras Polí cas, en Guatemala, en 1988.

En 1982, Hugo Chávez fundó el Movimiento Bolivariano Revolucionario (MBR-200), en memoria a los 200 años del nacimiento de Simón Bolívar. Juró reformar el Ejército e ini-ciar una lucha para crear una nueva República, junto con ofi ciales de rango medio de ideología bolivariana, mezclada con ideas de Ezequiel Zamora y Simón Rodríguez. Diez años más tarde, fue comandante de la operación militar Ezequiel Zamora, que efectuó el Golde de Estado de 4 de febrero de 1992. Fue preso militar por este levantamiento en la cárcel de Yare, desde 1992 hasta 1994. Ya liberado, Hugo Chávez decidió formar su propio movimiento polí co. Su popularidad había ido creciendo entre el descontento social ante

Fue comandante de la opera-ción militar Ezequiel Zamora, que efectuó el Golde de Esta-

do de 4 de febrero de 1992.

Hugo Chavez.

Realizó sus estudios primarios en el Grupo Escolar Julián Pino de su ciudad de naci-miento; los secundarios, en el Liceo Daniel Florencio O’ Leary de Barinas; y los ter-ciarios, en la Academia Militar del Ejército Nacional de Venezuela, donde obtuvo el grado de Subteniente, el 5 de julio de 1975 y el tulo de Licenciado en Ciencias y Artes Militares. Dos años después, fue ascendido a Teniente, y para el año 1982 ya gozaba del cargo de Capitán. Con nuó luego su intensa carrera militar en las Fuerzas Arma-das, hasta obtener al grado de Teniente Coronel en 1990.

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los par dos polí cos del momento. Bau zó a su par do con el nombre de Movimiento Quinta República (MVR). Ese mismo año, Fidel Castro, presidente de Cuba, lo recibió en La Habana, y desde allí recorrió Venezuela para dar a conocer su proyecto polí co de refundar la República.

En julio de 2000, y con la nueva Cons tución en curso, se realizaron las elecciones gene-rales para re-legi mar todos los poderes. Chávez asumía nuevamente la magistratura de Venezuela por amplia diferencia sobre sus adversarios. El Congreso le otorgaba poderes especiales para aprobar una can dad de leyes – 49 en total –, las cuales incluían la Ley de Tierras, que promovía la Reforma Agraria, una nueva Ley de Hidrocarburos y la Ley de Pesca. La oposición, que era dirigida por la patronal más importante del país – Fedecáma-ras – y la Confederación de Trabajadores de Venezuela (CTV), se manifestó en contra de sus polí cas.

La polarización se hacía cada vez más crí ca, y, el 11 de abril de 2002, el gobierno de Hugo Chávez fue objeto de una revuelta golpista cívico-militar. Al día siguiente, Pedro Carmona, presidente de Fedecámaras, se auto- era designado como presidente interino, anulando así las leyes habilitantes y disolviendo las ins tuciones creadas por el gobierno depuesto. Prisionero por dos días en la Isla de la Orchila, Hugo Chávez fue repuesto en sus funciones gracias a la acción de fracciones del Ejército Nacional y de sus par darios. La oposición organizó nuevas manifestaciones que desembocaron en una huelga general entre diciembre de 2002 y febrero de 2003. Los confl ictos con la oposición no cesaron y en agosto de 2004 debió hacer frente a un referendo revocatorio de su mandato presi-

Gobierno de Chavez.

El Congreso le otorgaba poderes especiales para aprobar una can dad de leyes – 49 en total –, las cuales incluían la Ley de Tierras, que promovía la

Reforma Agraria, una nue-va Ley de Hidrocarburos y

la Ley de Pesca.

Fue electo presidente cons tucional en 1999, y hasta el 2001 duró su primer período de gobierno. Hugo Chávez impulsó la elección de una Asamblea Cons tuyente encar-gada de redactar un nuevo texto cons tucional - para reemplazar la Cons tución de 1961 - que más tarde sería aprobado en referéndum. Chávez basó su polí ca en la denuncia de la corrupción del Estado y de los principales par dos polí cos.

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dencial, del que salió fortalecido. En las elecciones presidenciales de 2006, consiguió el 59 % de los votos, asumiendo en 2007, su tercera magistratura, en la que comunicaba formalmente que llevaría a Venezuela hacia el denominado Socialismo del Siglo XXI.

John F. Kennedy

Más conocido como John F. Kennedy o JFK, fue el 35º presidente de Estados Unidos. Na-cido en Brookline, Massachuse s, fue el segundo de los nueve hijos de Rose Fitzgerald y Joseph Patrick Kennedy, un fi nanciero mul millonario y embajador en el Reino Unido durante la presidencia de Franklin D. Roosevelt. Recorrió varias ins tuciones para termi-nar sus estudios primarios y secundarios, hasta que fi nalmente se graduó en 1935, en The Choate School, úl mo colegio que transitó junto a su hermano Joe. Siempre recibió instrucción católica.

En 1941, se ofreció como voluntario del Ejército de Estados Unidos, pero fue rechazado por sus problemas de columna. Fue la Armada la que lo aceptó más tarde para trabajar como alférez, encargado de los informes que recibía el Secretario de Marina. Durante la Segunda Guerra Mundial, sirvió como comandante de una lancha torpedera en el Pací-fi co, y fue condecorado con el Corazón Púrpura por salvar la vida de varios miembros de la tripulación.

Tras iniciar una carrera como periodista, John F. Kennedy se dedicó a la polí ca, Contaba con tan sólo 29 años, cuando se postuló para diputado por el Par do Demó-crata en Boston, ganando por amplio mar-gen. Fue miembro del Congrego durante seis años. En 1952, fue electo senador por el estado de Massachuse s. Su imagen iba adquiriendo gradual popularidad merced a su apoyo a las polí cas para mejorar las condiciones de los trabajadores, conseguir mayor seguridad social para la tercera edad y bajar los alquileres y los precios. En este contexto de creciente reputación, contrajo ma-trimonio con Jacqueline Bouvier en 1953, con quien luego tendría dos hijos.

John F. Kennedy.

En 1941, se ofreció como voluntario del Ejército de Estados Unidos, pero fue

rechazado por sus problemas de columna.

Un año después, y siguiendo nuevamente los pasos de su hermano, ingresó en Har-vard. A los dos años de estudio, tuvo que viajar a Londres, cuando su padre fue de-signado Embajador de Estados Unidos por el presidente Roosevelt. Allí recopiló infor-mación para su tesis en Harvard, graduándose en 1940, un año después del regreso a su país.

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En sus años como senador, se convir ó en el líder del ala liberal del par do Demócrata. Conservó el cargo hasta su elección presidencial en 1960. Su rival fue el vicepresidente Richard M. Nixon, a quien venció por un pequeño margen de votos. Fue luego de los debates televisivos de Kennedy con Nixon – los primeros considerados importantes en la polí ca norteamericana – cuando la campaña de JFK tomó autén ca fuerza. Con 43 años, se conver a en el presidente más joven de toda la historia del país.

En polí ca exterior, una de sus primeras acciones fue crear el Cuerpo de Paz en 1962, para que los ciudadanos pudiesen ofrecerse como voluntarios para ayudar a las naciones en desarrollo. Promovió la creación de la Alianza para el Progreso, con el obje vo principal crear una relación la cooperación social y económica con Iberoamérica.

En su primer año como presidente, Kennedy también tuvo que enfrentar su primera gran crisis originada por la Invasión de la Bahía de Cochinos, un intento de invadir Cuba planifi ca-do por exiliados an castristas que contaban con el apoyo de la Central Americana de Inteli-gencia (CIA), plan que el nuevo mandatario recibió de la administración anterior. A pesar del apoyo estadounidense, la mayoría de los invasores fueron muertos o apresados.

John F. Kennedy fue asesinado el 22 de noviembre de 1963, en Dallas, mientras realizaba una visita polí ca por el estado de estado de Texas, en plena campaña para su reelección.

Respecto al catolicismo que profesaba, pudo transmi r a quienes elegían otros cultos, que él era demócrata y ade-

más católico, y declaró cómo actuaría en caso de tener que tomar decisiones contrarias a

sus principios religiosos.

Campaña para su reelección.

Fue acérrimo defensor de la reforma de los derechos civiles, haciendo hincapié en el desempleo, la desalentada economía y el nuevo gobierno pro-sovié co que había naci-do en Cuba. Así quedó manifestado en su primer discurso, en el que defi nía a los enemi-gos comunes del hombre como “la ranía, la pobreza, la enfermedad y la guerra”.

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Según los datos publicados, Kennedy recibió los impactos de bala de Lee Harvey Oswald, quien, detenido casi inmediatamente, fue a su vez asesinado días después por Jack Ruby. El vicepresidente, Lyndon B. Jonson, en sus funciones de primer magistrado, creó la Co-misión Warren especial para aclarar las circunstancias del magnicidio, la cual descartó cualquier posible complot para matar al presidente y mantuvo que Oswald había actuado por su cuenta. Sin embargo, se esbozaron otras teorías que daban cuenta de al menos dos franco radores, respaldados por una conspiración de cubanos an castristas y miembros de la CIA o de la mafi a.

Juan Domingo Perón

Militar y polí co de gran infl uencia en la sociedad Argen na, nació en Lobos, provincia de Buenos Aires, el 8 de octubre de 1895. Ejerció el cargo de Presidente de la República en tres oportunidades, falleciendo el 1º de julio de 1974, a los 78 años de edad y en ejer-cicio del tercer período presidencial.Tras un breve paso por la provincia de Santa Cruz, su familia se estableció en Buenos Aires en 1905, donde el joven Juan asis ó al Colegio Internacional Politécnico y posteriormente ingresó en el Colegio Militar, del cual egresó en 1913 con el grado de Subteniente de Infantería.

Juan Domingo Perón.

Juan asis ó al Colegio In-ternacional Politécnico y

posteriormente ingresó en el Colegio Militar, del cual egre-

só en 1913 con el grado de Subteniente de Infantería.

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Tras dedicarse a las tareas castrenses durante 17 años, en 1930 ya con el grado de Capi-tán, par cipó del golpe militar que derrocó al gobierno civil cons tucional del Presidente Hipólito Yrigoyen. Es en este período en el que comenzaba a par cipar de la vida polí ca de su país. En 1938, tras fallecer su primera esposa Aurelia Tizón con quien había contraí-do nupcias en 1929, fue designado como agregado militar de la Embajada Argen na en Chile con el grado de Ofi cial Mayor. Al año siguiente, tras regresar al país y ser ascendido a Teniente Coronel, fue asignado para cumplir una misión de observación en Italia, donde permaneció entre 1939 y 1941.

El nuevo gobierno de facto lo nombró Secretario del Departamento Nacional del Trabajo, el cual se transforma al año siguiente, en 1944, en Secretaría de Trabajo y Previsión. Des-de este lugar, desarrolló una intensa ac vidad polí ca, logrando la confi anza y adhesión de los sindicatos, a la vez que obtenía poder dentro del seno del gobierno, situación que lo llevó a acaparar los cargos de Vicepresidente, Ministro de Guerra y de Trabajo al mismo empo. Debido a esto úl mo, gran parte de la ofi cialidad del Ejército exigió al presidente

Edelmiro Farrell, la des tución y el encarcelamiento del Coronel Perón, quien es reclui-do en la Isla Mar n García. El 17 de Octubre de 1945, una gran movilización sindical sin precedentes en la historia del país, exigió su inmediata liberación. Con mo vo de la gran convulsión social, el gobierno decidió liberarlo y llamar a elecciones cons tucionales para el año siguiente.

Con una campaña electoral que dividió al país y, acompañado en la fórmula por el Doc-tor Hortensio Quijano, ganó las elecciones presidenciales para el período 1946-1952. En 1947, se organizó el Par do Peronista, de rígida ver calidad y sólida disciplina. En esta primera etapa, Perón se encontró ante una situación económica mundial muy favorable para la Argen na, debido a las condiciones de devastación en que se encontraba Europa tras la Gran Guerra. Esto le permi ó llevar adelante su ges ón sin mayores sobresaltos.

Su segunda esposa, la actriz María Eva Duarte, conocida como Evita, a quien había conoci-do en 1944, desarrolló una intensa ac vidad social que favoreció a los más desprotegidos de la sociedad, consiguiendo el apoyo incondicional de vastos sectores de la población. Estas circunstancias facilitaron a la fórmula Perón-Quijano conseguir fácilmente la reelec-ción para un segundo período: 1952-1958. Esta nueva elección consecu va no estaba permi da por la Cons tución, mo vo por el cual debió reformarse en el año 1949.

El 26 de Sep embre de 1952, víc ma de un cáncer, fallecía Evita, a los 33 años de edad. El gran vacío que generó esta prematura muerte, sumado a la situación económica des-favorable y a la gran tensión que los cambios sociales impuestos habían generado en la sociedad argen na, precipitaron un golpe de estado con el apoyo militar el día 16 de Sep embre de 1955.Perón se asiló en la vecina república del Paraguay, y tras un breve paso por Panamá y San-to Domingo, se instaló en Madrid, capital de España, gobernada en aquel entonces por el Generalísimo Franco. Desde su residencia en el barrio de Puerta de Hierro, con nuó

Perón junto a María Eva Duarte, conocida como Evita Perón.

Al regresar al país a principios de 1940, fue des nado al Centro de Instrucción de Montaña en la provincia de Mendoza, y en 1941, ocupó el cargo de Coronel. Par cipó de la fundación del G.O.U. (Grupo de Ofi ciales Unidos), una logia castrense con obje- vos polí cos. Fue en el seno de esta asociación secreta, en el que luego se gestaría el

golpe militar que derrocó al gobierno del Presidente Cas llo en 1943.

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infl uyendo en la polí ca nacional. En esta etapa, contrajo nuevamente matrimonio con María Estela Mar nez. Tras un intento fallido en 1964, retornó al país en 1972, tras haber sido levantadas las sanciones que pesaban sobre su persona.

Al año siguiente, el 1º de julio de 1974, fallecía en su casa de la localidad Vicente López, en la Ciudad de Buenos Aires.

Lázaro Cárdenas

Lázaro Cárdenas del Río nació en Jiquilpán de Juárez, Michoacán, México, el 21 de mayo de 1895. Miembro de una familia numerosa, tuvo 7 hermanos. Sus padres fueron don Dámaso Cárdenas Pinedo y Felícitas del Río Amezcua. Autodidacta, sólo concurrió a la escuela hasta los 11 años de edad. A los 16 años, ya trabajaba como pógrafo y se iniciaba como colaborador en la prensa escrita.Decidió unirse a las fuerzas de Mar n Castrejón, en 1913. Alcanzó el grado de General a los 38 años. Desde 1928 a 1932, fue gobernador del estado de Michoacán. Además, en 1930, fue electo presidente del Par do Nacional Re-volucionario (PNR), en 1931, Secretario de la Gobernación del gobierno de Pascual Or- z Rubio; en 1933, Secretario de Guerra y

Marina; y Presidente de la República Mexi-cana, el 1º de diciembre de 1934. Al perío-do de su gobierno se lo denominó Carde-nismo – o Cardenato -, como también a la corriente ideológica a la que él mismo daba origen. Esta doctrina signifi caba el apoyo leal del ejército a su gobierno, aunque no representaba el principal poder.Durante su ges ón, Cárdenas terminó con el sistema feudal de producción de la e-rra, derogando las propiedades de erra de las haciendas para concederles los te-rrenos a los campesinos que trabajaban en ellas. Esta inicia va fue conocida como la Reforma Agraria, la cual, si bien llegó a causar hambrunas en algunos estados del norte de la República, lograron dar fi n a la economía señorial de México y estar un paso a la economía capitalista.

Desde su residencia en el barrio de Puerta de Hierro,

con nuó infl uyendo en la polí ca nacional. En esta

etapa, contrajo nuevamen-te matrimonio con María

Estela Mar nez.

Autodidacta, sólo concurrió a la escuela hasta los 11

años de edad. A los 16 años, ya trabajaba como pógrafo y se iniciaba como colabora-dor en la prensa escrita.De-cidió unirse a las fuerzas de Mar n Castrejón, en 1913.

Alcanzó el grado de General a los 38 años. Lázaro Cárdenas.

Su regreso defi ni vo al país se produjo en 1973, en medio de un clima de agitación social caó co donde los sectores más violentos tanto de izquierda como de derecha peleaban sin códigos para acceder al poder. Con la esperanza de que la fi gura del General Perón pudiese pacifi car el país, fue electo por tercera vez para la presidencia. Fue acompañado en la fórmula por su esposa Mar nez de Perón.

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En 1936, logró crear la Confederación de Trabajadores de México (CTM), a través de la cual el Estado velaba por los intereses de obreros y trabajadores, convir éndose en el pilar del Cardenismo. Además, se caracterizó por acoger a los exiliados españoles que debieron salir de su país debido a la Guerra Civil Española entre 1937 y 1942. Cuando fi nalizaba su mandato, fue nombrado Secretario de Defensa por el presidente Manuel Ávila Camacho. En el año de 1942, durante la Segunda Guerra Mundial, se des-empeñó como Comandante de las Fuerzas Mexicanas de la Costa del Pacífi co. Desde en-tonces y hasta 1945, fue Secretario de Defensa Nacional. Luego, se re ró a la vida privada, regresando en 1960 para protagonizar un profundo movimiento de apoyo a favor del régimen de Fidel Castro.

El úl mo período de su vida lo dedicó a proyectos agrarios, educa vos y médicos a favor de los más pobres. En polí ca internacional, siguió defendiendo los derechos humanos y cri cando a las dictaduras derechistas de América La na.

En 1955, fue condecorado con el Premio Lenin de la paz en 1955. Sus úl mos días los vivió de forma austera, hasta que por causa del cáncer perdió la vida, el 19 de Octubre de 1970 en la Ciudad de México.

Lech Walesa

Nació el 29 de sep embre de 1943 en Popowo, Polonia. Es polí co y an guo ac vista sindical. Desde 1980 a 1990, fue cofundador y dirigió el primer sindicato independiente comunista, conocido como Solidaridad. Se caracterizó por ser durante un empo, un líder carismá co de su país, obteniendo la presidencia de Polonia., desde 1991 a 1995.

Hasta 1980, organizó el Sindicato libre de Pomerania en la clandes nidad. En agosto de ese año, se producía un nuevo e importante mo n obrero en el as llero. Walesa ingresó allí de forma ilegal y se convir ó inmediatamente en el líder la revolución. La huelga fi na-liza con la fi rma de los Acuerdos de Gdánsk, en los que el gobierno del presidente Gierek autorizaba los sindicatos libres, entre ellos, Solidaridad, el más fuerte de todos y dirigido por Walesa. Más de 10 millones de polacos se adhirieron al movimiento.

El úl mo período de su vida lo dedicó a proyectos agra-

rios, educa vos y médicos a favor de los más pobres. En

polí ca internacional, siguió defendiendo los derechos

humanos y cri cando a las dictaduras derechistas de

América La na.

Lech Walesa.

Uno de los hitos más representa vos de su gobierno, fue la expropiación del petróleo a favor de la nación, creando Pemex, el 18 de marzo de 1938. Esta situación se daba en un contexto de debilidad de las economías británicas y estadounidenses sumidas en los efectos de la crisis de 1929, lo que llegó a producir fuertes confl ictos entre empleados de las empresas petroleras instaladas en México y los empresarios extran-jeros. Además, terminó de nacionalizar la red ferroviaria.

En 1967, y luego de terminar sus estudios profesionales, ingresó en el As llero Le-nin, en Gdánsk, como técnico electricista. Tres años después, a razón de haber sido miembro del comité ilegal de huelga del as llero que arrojó decenas de muertos, fue detenido por comportamiento an social, quedando un año en prisión. En 1976, es despedido de la empresa, por intentar recoger fi rmas para construir un monumento en honor a los trabajadores asesinados por la policía polaca.

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El éxito fue e mero. Ante las amenazas sovié cas, el gobierno polaco impuso la ley mar-cial y el general Jaruselzski estableció una dictadura militar prohibiendo al sindicato Soli-daridad. Walesa fue encarcelado en 1981, durante 11 meses. Si bien, fue liberado en no-viembre de 1982, seguía bajo la condición de arresto domiciliario, cuando le fue otorgado el Premio Nobel de la Paz en 1983. Fue su mujer Danuta la que asis ó a la ceremonia de entrega en Oslo.

Un año después en 1990, Walesa ganó las elecciones y estuvo en el cargo de Presidente de Polonia hasta 1995. Sin embargo, el hábil líder sindical fue fuertemente cri cado en su administración, la cual se caracterizó por estar plagada de torpezas y situaciones confron-ta vas. En su condición de católico, apoyó a las posturas más conservadoras de la Iglesia Católica sobre temas como el aborto. Su inicial popularidad se fue erosionando en forma gradual. Como consecuencia, en 1995, perdió las elecciones frente a Aleksander Kwas-niewski, viejo comunista y líder de la Alianza de la Izquierda Democrá ca.

Vladimir I. Lenin

Vladimir Ilyich Lenin, mejor conocido como Nikola Lenin o simplemente Lenin, nació el 10 de abril 1870 en Simbirsk, Rusia. Su padre, Iliá Nikoláyevich Uliánov, fue director de escuelas y funcionario del Zar Nicolás II, desempeñando el cargo de Consejero de Estado. Tenía una mezcla de ascendencias de raza y religión: calmuca de su padre, alemana de su madre, y judía de su abuela materna, quien luego se convir ó al cris anismo.Desde pequeño, se caracterizó por su ironía, su poca demostración de cariño, al empo que era crí co y profundo en sus pensamientos. Se destacó en la n y griego.

Este re ro de un año, le sirvió a Lenin para estudiar los clásicos del pensamiento revolu-cionario europeo, declarando un favori smo por las obras de Karl Marx. Posteriormente, fue admi do en la Universidad de San Petersburgo, completando sus estudios en 1892. Comenzó su carrera profesional en el Colegio de Abogados de Samara, como pasante.

Un año después en 1990, Walesa ganó las elecciones y

estuvo en el cargo de Presi-dente de Polonia hasta 1995.

Sin embargo, el hábil líder sindical fue fuertemente cri- cado en su administración,

la cual se caracterizó por estar plagada de torpezas y situaciones confronta vas.

Lenin 1920.

Un inminente malestar social, dio origen de nuevo una serie de protestas en 1988. El gobierno comunista no tuvo otra opción que negociar con Walesa y otros líderes sindicales. De esta forma, Solidaridad volvía a la legalidad y se convocaron elecciones restringidas al Parlamento de Polonia. En 1989, Solidaridad, que par cipaba como coalición polí ca, obtuvo una abrumadora mayoría. Tadeusz Mazowiecki, compañero de Walesa, fue nombrado primer ministro de Polonia. Así, Polonia, que seguía siendo en teoría un país comunista, iniciaba el camino a un sistema de libre mercado. Fue el inicio de la oleada democrá ca que puso fi n a las dictaduras comunistas en Europa central y oriental en 1989.

En 1886, falleció su padre, y en 1887, su hermano mayor, Aleksandr Uliánov, era asesi-nado por ser acusado por revolucionario, al querer atentar contra el Zar Nicolás III. Ese mismo año, terminaba sus estudios en el Liceo de Simbirsk, e ingresaba en la Facultad de Derecho de Kazán. Se trasladó con su familia a dicha provincia. Pero allí fue cuando comenzó a contactarse con diversos círculos revolucionarios. El 7 de diciembre de 1887, fue deportado a Kokushkino, un pueblo de Kazán. Se alojó en la hacienda de su abuelo. Estaba bajo custodia policial por su marcada ideología revolucionaria.

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En el año 1892, se recibió en la Universidad de San Petersburgo, y comenzó a ejercer como pasante de abogado en Samara, a orillas del Volga. Mientras tuvo que hacer frente a dis ntos problemas burocrá cos que retenían su cer fi cado que lo avalaba a ejercer su profesión, Lenin aprovechó su empo para escribir algunos textos en contra de los popu-listas que luego leería en círculos marxistas. En 1893, regresó a San Petersburgo. Dos años después, se trasladó a Moscú, en donde con nuó trabajando sus líneas teóricas. Escribió varias de sus obras más leídas, como “Amigos del pueblo y cómo luchan contra los so-cialdemócratas” y “El contenido económico del populismo”, además de redactar varias crí cas en “El libro del señor Struve”.

riado” y conducir a las masas trabajadoras a una inevitable victoria frente al absolu smo de los zares.Fue en febrero de 1917, cuando los ciudadanos se unieron al grito de “¡Viva la libertad y el pueblo!”, organizándose en soviets. Apoyados por las formaciones de la misma guardia imperial, pudieron proscribir al régimen zarista. Lenin regresó inmediatamente a Rusia con la ayuda del ejército alemán. Se encontró con una mul tud que lo esperaba en la capital para dale la bienvenida. Cerró su discurso con un “¡Viva la revolución socialista internacional!”.

La situación social y polí ca de Rusia, le sirvió a Lenin, a través de su colega Trotski, para comenzar con la sublevación armada. El 7 de octubre, las masas asaltaron el palacio de Invierno y derrocaron a Kerenski. Lenin regresó enseguida para comenzar su tarea de Premier, elegido por el pueblo.

En 1895, par cipó en el establecimiento de la Unión para la Lucha por la Emancipación de la Clase Obrera de San Petersburgo. La policía arrestó inmediatamente a los líde-res de esta organización. Los quince meses que pasó como prisionero, le sirvió para co-nocer a Nadiezhda Krúpskaia, con quien se casaría luego de ser deportado a Siberia.Después de este primer des erro, Lenin par ó a Suiza, donde fundó el periódico Iskra en colaboración con otros marxistas. Esta publicación fue el instrumento de unión entre los socialdemócratas y sirvió para que nuevos miembros se sumaran. Trabajó en su proyecto de revolución, el cual estaba basado en la existencia de un par do some do a una fuerte disciplina, compuesto por revolucionarios preparados para actuar como “vanguardia del proleta-

En el año 1892, se recibió en la Universidad de San Peters-

burgo, y comenzó a ejercer como pasante de abogado

en Samara, a orillas del Vol-ga. Mientras tuvo que hacer frente a dis ntos problemas

burocrá cos que retenían su cer fi cado que lo avala-

ba a ejercer su profesión, Lenin aprovechó su empo para escribir algunos textos en contra de los populistas

que luego leería en círculos marxistas. En 1893, regresó

a San Petersburgo.

Nikola Lenin.

Una vez comenzada la Primera Guerra Mundial, la imagen polí ca de Lenin comenzó a crecer de forma ver ginosa, siendo de gran importancia en Rusia. Se opuso a la intervención de Rusia en el confl icto, porque sostenía que signifi caría un fratricidio entre los obreros de Europa a favor de la burguesía. Alentó a los socialistas a “trans-formar la guerra imperialista en una guerra civil”. En ese momento, el pueblo ruso estaba sumergido en la pobreza y en el totalitarismo de los zares que se hundía. Este escenario, le permi ó a Lenin lanzar la revolución socialista en su país, para luego expandirla al resto del mundo.

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El estrés de varios años de la guerra civil rusa – la cual arrojó miles de víc mas -, le signifi -có a Lenin una muerte prematura. A un ataque sufrido que le había impedido el habla y el movimiento de las extremidades derechas, se le sumó un intento de suicidio. Finalmente, el 21 de enero de 1924, luego de padecer una hemorragia cerebral – según la versión ofi cial -, el líder revolucionario ruso moría en Moscú.

El cerebro de Lenin fue extraído para su estudio, antes de ser embalsamado y depositado en un mausoleo de la plaza Roja.

León Trotsky

Lev Davidovich Bronstein nació en Yanovka, Ucrania, el 7 de noviembre de 1879. Quinto hijo, fue criado en el seno de una familia judía de agricultores terratenientes de clase me-dia. Estudió Matemá cas en Nicolayev, no por mucho empo, pero fue allí donde comen-zó a ser ac vista de los grupos de izquierda, del populismo agrario y del marxismo. Allí mismo, en 1897, creó Liga Obrera del Sur de Rusia, cuyas ac vidades contra el régimen autocrá co zarista harían que fuera detenido, y luego desterrado a Siberia.

Regresó a Rusia para par cipar en la Revolución de 1905, en la cual organizó el primer sóviet o consejo revolucionario. Como no consiguió desterrar a los gobernantes, fue ex-patriado otra vez a Siberia y, en 1906, se escapó nuevamente. Recorrió buena can dad de países para contactar a conspiradores revolucionarios. Luego de cumplir esta tarea, se trasladó a Rusia en cuanto estalló la Revolución de 1917, la cual derrocara al Zar Nicolás II. Debido a la obligación de Lenin de exiliarse, Trotsky pasó a ser el Jefe del Comité Militar Revolucionario, desde el cual, gracias a su capacidad de liderazgo y la dirección militar, fue uno de los pilares fundamentales para el triunfo del llamado Octubre Rojo, que instaurara el régimen comunista en Rusia.

Trotski tuvo un papel trascendental en el gobierno sovié co hasta la muerte de Lenin. Como Ministro de Asuntos Exteriores de la Rusia bolchevique de 1917 y 1918, negoció con los alemanes la Paz de Brest-Litovsk, para re rar al país de la Primera Guerra Mundial y cumplir con los deseos de paz de las masas y concentrarse en la consolidación de la Revolución. Luego, en la Rusia Comunista, fue nombrado Ministro de Guerra (1918-25), creando el Ejército Rojo con el fi n de derrotar en una larga guerra civil a los llamados ejér-

Lev Davidovich Bronstein.

Desde ese momento, se comenzó a gestar una revolución en contra del gobierno ca-pitalista encabezado por una parte de los sectores burgueses de la Rusia post-zarista. Para evitar dicho golpe por parte de los seguidores de Lenin, la presidencia del gobier-no provisional pasó a manos Kerenski. Éste ordenó que detuvieran a Lenin, quien fue obligado a huir hacia Finlandia.

Logró escaparse hacia Londres, donde conoció, en 1902, a Lenin, jefe que comandaba el Par do Obrero Socialdemócrata de Rusia. Aunque discrepaba de su pensamiento autoritario del par do, colaboró con él e intentó en vano reconciliar a la facción que dirigía (los bolcheviques) con la facción rival de la socialdemocracia rusa (los menche-viques). En ese empo, comenzó a u lizar el nombre Trotsky, quien había sido uno de sus guardias en la prisión en Siberia.

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citos blancos (contrarrevolucionarios) y a sus aliados occidentales (1918-20). Trotsky fue imprescindible para lograr la estabilidad del primer Estado comunista del mundo.

Mao Tse Tung

Polí co y estadista chino, fue el máximo dirigente del Par do Comunista de China y de la República Popular China. Llegó al mundo cuando China era un vasto territorio administra-do por el régimen feudal y con una fuerte dependencia imperialista en polí ca exterior. An feudalismo y an imperialismo fueron sus lemas para conver r a su país en una po-tencia moderna, acorde en los principios del socialismo.

Mao Zedong Mao Tse-tung nació el 26 de diciembre de 1893, en Shaoshan, provincia de Hunan, China. Hijo de trabajadores rurales, a los trece años, su padre lo obligó a abando-nar los estudios para trabajar en la granja familiar, hecho que provocó que joven Mao es-capara de su casa. En 1911, ingresó en la Escuela de Magisterio de Changsha, donde hizo su primer contacto con la cultura occidental y con las ideas del nacionalista Sun Yat-sen. Luego se inscribió en el Ejército Nacionalista, en el que sirvió durante seis meses, tras lo cual regresó a Changsha y fue nombrado director de una escuela primaria. Más adelante, trabajó en la Universidad de Pekín como bibliotecario auxiliar y leyó, entre otros, a Baku-nin y Kropotkin, además de tomar contacto con dos hombres clave de la que habría de ser la Revolución Socialista China : Li Dazhao y Chen Duxiu.

Esta coalición con los nacionalistas no prosperó. En consecuencia, los comunistas y sus ins tuciones fueron diezmados y la rebelión campesina fue reprimida. Mao huyó a la región montañosa de Jiangxi. Junto con otros líderes comunistas, organizó un ejército capaz de enfrentarse a las fuerzas nacionalistas al empo que conseguía el apoyo del campesinado mediante la puesta en marcha de una reforma agraria. Desde allí, dirigió una guerra de guerrillas contra Jiang Jieshi, el nuevo jefe que había alejado a las fuerzas izquierdistas cuando quedó al mando del Par do Nacionalista. El Ejército Rojo, nombre dado a las milicias del Par do Comunista, logró ocupar sucesivamente dis ntas regiones rurales del país.

Mao Tse Tung ,Polí co y estadista chino.

El 4 de mayo de 1919, estalló en Pekín la revuelta estudian l contra Japón, en la que Mao Tse-tung tomó parte ac va. En 1921, par cipó en la creación del Par do Comu-nista Chino. Dos años más tarde, al formar este par do una alianza con el Par do Nacionalista para derrocar al imperialismo, Mao quedó como miembro de la parte direc va. De regreso en su Hunan natal, entendió que el sufrimiento de los campesi-nos era la fuerza que debía promover el cambio social en el país, idea que expresó en Encuesta sobre el movimiento campesino en Hunan.

Los nacionalistas no tardaron en actuar. En 1930, la primera esposa de Mao fue asesina-da por los nacionalistas. Inmediatamente contrajo matrimonio con He Zizhen y al año si-guiente, en 1931, se autoproclamó la nueva República Sovié ca de China de Jiangxi, de la que Mao fue elegido presidente. Mao les propuso a los miembros de su par do dejar de lado la burocracia de la polí ca urbana y centrar su atención en el campesinado.

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Pese a sus victorias en la primera época de la guerra civil, ante la masiva campaña militar emprendida por su oponente Jiang Jieshi en 1934, Mao tuvo que emprender la que se conoció como la Larga Marcha, desde Jiangxi hasta el noroeste chino. Paralelamente, la invasión de los japoneses en el norte del país, hizo que se volvieran a unir comunistas y nacionalistas en pos de vencer al enemigo común.

Tras la derrota japonesa en la Segunda Guerra Mundial y su re rada de China, ambas corrientes reiniciaron la guerra civil desde 1945 a 1949. Fueron los comunistas los que vencieron gradualmente. El 1º de octubre de 1949, se proclamó ofi cialmente la República Popular de China, con Mao Tse-tung jefe de gobierno. Con nuó con el modelo sovié co para la instauración de una república socialista, pero con el empo fue introduciendo cambios signifi ca vos, para mejorar la calidad de vida de la sociedad y lograr una trans-formación social.

Mao Tse Tung.

El 1º de octubre de 1949, se proclamó ofi cialmente la

República Popular de Chi-na, con Mao Tse-tung jefe

de gobierno.

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Margaret Tatcher

También conocida como La Dama de Hierro, Margaret Hilda Roberts nació el 13 de octubre de 1925, en Grantham, al este de Inglaterra. Fue Primera Ministra del Reino Unido desde 1979 y durante once años, y también líder del Par do Conservador entre 1975 y 1990. Fue la primera mujer que pudo cumplir ambos cargos.

Sus padres fueron Alfred Roberts y Beatrice Stephenson. Como ambos eran metodistas, Margaret recibió una educación conservadora. Estudió en la escuela femenina Kesteven y posteriormente en la ins tución educa va de Somerville, ingresando en la Universidad de Oxford en 1944 para estudiar química, donde se licenció. Durante su época de militante en el Par do Conservador en Kent, conoció a Denis Thatcher, un alto ejecu vo de la industria petrolera, con quien se casó en 1952. Denis pagó los estudios de su mujer abogada, obte-niendo el tulo en 1953, el mismo año en que nacieron sus hijos gemelos Carol y Mark.

Margaret Tatcher.

En 1959, renunció a la Presidencia de la República, conservando la jefatura del par do. Desde este cargo promovió una campaña de educación socialista, en la que destacó la par cipación popular masiva como única forma de lograr un verdadero socialismo. A par r de 1962, intentó afrontar de las polí cas de desviacionismo capitalista, iniciando un período conocido como la Revolución Cultural Proletaria. Mao logró desar cular y luego formar un nuevo par do pero con la par cipación de la juventud, a través de la Guardia Roja.

Cuando el Primer Ministro Edward Heath asumió en 1970, apostó por Thatcher como Secretaria de Estado de Educación y Ciencia. En 1974, apoyó a Keith Joseph en su inten-to de presidir el Par do Conservador, pero éste tuvo que renunciar. En consecuencia, Thatcher decidió presentarse a dicha elección, resultando elegida como líder del par -do en 1975. En 1979, se presentó a las elecciones, logrando la victoria.

A su mandato como Primera Ministra de Inglaterra, se lo conoció con el nombre de thatcherismo. Considerado un conjunto de puntos ideológicos, su polí ca se defi -nía así como una combinación de libertad económica, valores cris anos, conserva-dores y tradicionales, patrio smo, y una fi rme fi delidad a Estados Unidos y a otros países de la misma fi bra ideológica dentro del universo anglohablante.

Primera Ministra de Inglaterra.

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Mohandas Gandhi

Mohandas Karamchand Gandhi nació el 2 de Octubre de 1869 en Porbandar, India. Fue uno de los más respetables líderes espirituales y polí cos del siglo XX. Fue importante colaborador en la liberación del pueblo hindú del gobierno colonial inglés por medio de la resistencia pacífi ca. Los indios le dieron el nombre de Mahatma Gandhi, que signifi ca Alma grande. Actualmente, es considerado por sus seguidores como el Padre del la Na-ción India.

Gandhi insis ó en que los indios resis eran sin tapujos, pero sin violencia, la ley promul-gada, sufriendo el cas go que el gobierno quisiera imponer. Este duelo duró siete años, en los cuales miles de indios fueron encarcelados. Gandhi también fue arrestado muchas veces por los británicos. Debido a sus ac vidades en Sudáfrica y la India, pasó siete años en la cárcel, producto de sus inicia vas polí cas. Creía que era digno ir a la cárcel por una causa justa.

En más de una ocasión, Gandhi recurrió al ayuno para convencer a la gente sobre la ne-cesidad de luchar apaciblemente por los ideales. Como deseaba ardientemente, un país unido, donde los hindúes y los musulmanes pudieran vivir en paz, un 13 de enero de 1948, a la edad de 78 años, comenzó un ayuno con el propósito de detener los sangrien-tos enfrentamientos. Habían pasado cinco días, cuando los líderes de ambas facciones se comprome eron a detener la disputa. Gandhi pudo entonces cesar en su ayuno.

El 30 de enero de ese mimo año, - sólo doce días más tarde - Gandhi fue asesinado a los 78 años de edad, por un radical hindú que se resis a a sus supuestos de tolerancia hacia todos los credos y religiones. Las úl mas palabras del Mahatma antes de morir - ¡Hey, Rama! -, daban prueba de su lucha y búsqueda de Dios. Son las mismas que están escritas en el monumento erigido en su honor en Nueva Delhi.

Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela conocido en su país, Sudáfrica, como Madiba ( tulo honorífi -co otorgado por los ancianos del clan de Mandela; también era llamado Tata) nació el 18 de julio de 1918, en Mvezo, Transkei y falleció el 05 de diciembre de 2013 en Johannes-burgo, Gauteng, Sudáfrica.

Perteneció a una familia real del pueblo Tembu, proveniente de la etnia xhosa. Se crió es-cuchando a los ancianos relatar la historia de su pueblo, cuando éste era libre, antes de la

Mohandas Karamchand Gandhi.

Con sólo 15 años, se convir ó el líder del movimiento nacionalista indio. Gandhi adoptó la plataforma llamada satyagraha – que signifi ca apego o devoción a la ver-dad - que consis a en una protesta no violenta y a través de ella, llevó a cabo la campaña por la independencia de Gran Bretaña. India alcanzó su emancipación en 1947, y se separó en dos países, India y Pakistán, lo cual signifi caron enfrentamien-tos entre hindúes y musulmanes.

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llegada de los blancos. Cuando en 1930, su padre muere, el rey de los tembu se convir ó en su tutor y lo envió a un colegio metodista.

Luego de la escuela secundaria, comenzó a estudiar el Bachiller en Artes en el Colegio Universitario de Fort Hare, reservado exclusivamente para la elite negra. Allí fue elegido como miembro del Consejo de Representantes Estudian les. Y allí conoció también a Oli-ver Tambo, futuro compañero de lucha. Tiempo después, ambos fueron expulsados por par cipar en una huelga estudian l, contra el maltrato recibido por una empleada negra. En consecuencia, se trasladó a Johannesburgo, donde en 1941 completó sus estudios de bachillerato, y luego estudió derecho en la Universidad de Wiswatersrand. Para fi nanciar sus estudios, se empleó en un bufete de abogados blancos. Logró recibirse en 1942.

Mandela movilizó las muchedumbres y se hizo cada vez más popular: se impuso como líder del movimiento por los derechos civiles. Organizó junto con otros dirigentes una campaña de desobediencia civil en 1952, lo que le valió su primer confi namiento en Jo-hannesburgo. El mismo año, se convir ó en Vicepresidente del ANC y fundó junto con Mandela movilizó las mu-

chedumbres y se hizo cada vez más popular: se impuso como líder del movimiento

por los derechos civiles.

Mandela movilizó las muchedumbres.

En adelante, Mandela pretendía luchar por la dignidad de la comunidad negra. Uno de sus amigos Walter Sisulu, lo hizo conocer el Congreso Nacional Africano (ANC, en inglés), organización fundada en 1911, que seguía siendo eli sta y carecía de un programa de acción. En 1944 se unió a ésta, y fundó junto con Tambo y Sisulu, la Liga de la Juventud, mediante la cual se acercaron a los dis ntos grupos culturales de raza negra para desarrollar una estrategia común. Su obje vo era proteger sus intereses y luchar en contra de la polí ca de apartheid, régimen creado en 1948, cuando lle-gó al poder sudafricano el Par do Nacional, que ins tucionalizó la segregación racial creando esta polí ca. Por inspiración de Gandhi, el ANC eligió metodología de lucha no violenta.

Rolihlahla Madiba Mandela.

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Tambo el primer bufete de abogados negros en Sudáfrica. Al cumplir su condena, reapa-reció en público tres años después.

Las primeras elecciones mul rraciales de 1994 duraron cuatro días, y causaron colas ki-lométricas ante las urnas. Unos dieciséis millones de negros y nueve millones y medio de blancos, asiá cos, mes zos ejercieron su derecho a voto. Mandela obtuvo más del 60 por ciento, dejando atrás a su rival más próximo, el ex presidente F.W. Klerk, quien había empezado a abolir el apartheid cinco años antes. Mandela asumió el cargo presionado por grandes expecta vas. Muchos negros vivían sin electricidad ni agua corriente. El cin-cuenta por ciento era instruido a causa de la enseñanza segregacionista.

El 27 de abril de 1994, dieron ganador al ANC. El 10 de mayo, el Parlamento designó a Nelson Mandela como el primer presidente negro de la historia sudafricana. Asumió tras haber recibido la libertad tan sólo cuatro años antes, después de dieciocho años en el presidio de Robben Island y nueve años en Pollsmoor y Verster. Desde ese cargo puso en marcha una polí ca de reconciliación nacional, manteniendo a De Klerk como vicepresi-dente y tratando de atraer hacia la par cipación democrá ca al díscolo par do Inkhata de mayoría zulú.

Uno de los grandes obje vos que persiguió fue terminar con la histórica división entre negros y blancos. Para llevar a cabo su obra, eligió dos valores fundamentales: respeto por el otro y relaciones de confi anza. Además le otorgó valor a la comunicación y al trabajo en equipo.

En sus úl mos años tuvo diferentes problemas de salud, derivados principalmente de su estancia de 27 años en prisión y de su avanzada edad. El 5 de diciembre de 2013 falleció en Johannesburgo, tras cinco meses en estado crí co.

Nikita Khrushchev

Nikita Serguéyevich Jrushchov fue Primer Secretario del Par do Comunista Sovié co de 1953 a 1964 y Primer Ministro de 1958 a 1964.

En 1917, par cipó en la Revolución Rusa, junto a los bolcheviques, Ingresó en el Ejército Rojo en 1918 luchando en la guerra civil que siguió a la Revolución, en la zona del mar Ne-gro. Luego hizo carrera polí ca en el Par do Comunista de Ucrania. Asis ó a un ins tuto de enseñanza secundaria dirigido por este par do en 1921 y trabajó como organizador

Mandela recibió alrededor de 50 doctorados honoris causa por dis ntas univer-

sidades del mundo. Junto a la Madre Teresa de Calcu-ta, además de Khan Abdul

Ghaff ar Khan, ha sido el único extranjero dis nguido con Bharat Ratna, el premio

civil de mayor pres gio de la India, en 1958.

Nikita Serguéyevich Jrushchov.

Tras su liberación, fue el principal interlocutor del presidente De Klerk para negociar el proceso de democra zación. Los dos compar eron el Premio Nobel de la Paz en 1993.

Nacido el 17 de abril de 1894, en Kalinovka, Ucrania, fue hijo de campesinos pobre: Serguéi Nikanórovich Jrushchov y Aksinia Ivánovna Jrushchova. La educación no era una prioridad entre el campesinado ruso. Nikita no fue la excepción. Carente de edu-cación escolar, empezó a trabajar muy joven como pastor, granjero, herrero y, por fi n, mecánico en Járkov, donde mantuvo los primeros contactos con los grupos revolucio-narios. Parece que no aprendió a leer y escribir a los 23 años de edad.

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del mismo hasta 1929. Durante los dos años siguientes estudió en la Academia Industrial de Moscú. En 1930, comenzó su abrupto ascenso. Se convir ó en un importante miembro del par- do. En 1932, fue nombrado segundo secretario del Comité del par do de Moscú y, en

1934, sucedió a Kaganovich en el puesto de primer secretario del mismo Comité. Como culminación de esta etapa, en 1934, fue elegido miembro del Comité Central y, en 1935, era también el primer secretario del Comité del Oblast de Moscú.

Pese a todo, la oposición a Nikita iba en ascenso. En el interior, muchos comunistas lo consideraban poco ortodoxo. En el exterior, China se encargaba de poner de relieve las contradicciones internas de sus polí cas.

La des tución de Nikita, el 12 de octubre de 1964, se debió en parte a la polí ca de du-reza aplicada a China. Pero también otros factores pesaron de manera signifi ca va. Su avanzada edad y delicado estado de salud, además de su personalidad endurecida por sus costumbres campesinas, su tosco lenguaje y su sen do del humor, contribuyeron a su salida del poder.

O o Von Bissmark

O o Eduard Leopold von Bismarck-Schönhausen nació el 1º de abril de 1815. Fue el cuar-to hijo de una familia numerosa, propia de la aristocracia protestante de Brandemburgo. Si bien era miembro de la nobleza, su formación respondió en líneas generales a los de-seos de su madre y fue muy diferente de la que se acostumbraba entonces en ese po de círculos. Estudió en Berlín, primero en la Plamannsche Lehranstalt, luego en el Ins tuto Friedrich-Wilhelm y por úl mo en el Graue Kloster.

Como embajador en San Petersburgo, entre 1859 y 1862, y en París este úl mo año, von Bismarck cul vó las relaciones necesarias para poder cons tuir las alianzas internaciona-les que poco más adelante afi anzarían el poder de Prusia en el con nente europeo.

El resto de su vida la pasó en su dacha dedicándose a

la jardinería y a preparar sus memorias. Murió el 11 de

sep embre de 1971.

O o Von Bissmark.

Desde 1938 a 1949, Nikita fue Primer Secretario de la República de Ucrania, desde donde trató de reducir el nacionalismo ucraniano. Fiel seguidor de Stalin en un prin-cipio, luego de la muerte de éste en 1953, fue elegido Secretario General del Par do Comunista de la Unión Sovié ca (PCUS). Paula namente, fue creador de una corrien-te renovadora, dispuesta a romper con el pasado estalinismo. La renuncia del nuevo primer ministro, Nikolái Bulganin, en 1958, le permi ó concentrar el manejo del Es-tado y del par do.

Se inclinó al estudio de las leyes en la Universidad de Go nga, para trabajar luego en los tribunales de Berlín y Asquigrán. Tuvo que dedicarse a la ges ón de sus posesio-nes hasta 1847, año en el que fue nombrado delegado de la primera Dieta prusiana. Desde 1851 y hasta 1859, ingresó en la Dieta de Frankfurt, de la cual trató de aislar al Imperio Austrohúngaro, al que consideraba una difi cultad para la unifi cación de la nación alemana.

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Su vida polí ca fue siempre acompañada por su enérgico carácter y ambición de poder. Fue un ferviente enemigo de las escuelas nacionalistas y revolucionarias. Monárquico y ultraconservador, se mostró reacio a las ideas liberales y a cualquier forma de expresión democrá ca. En 1862, regresó a Prusia a pedido de Guillermo I para asumir el cargo de Primer Ministro y Ministro de Asuntos Exteriores, desde donde reformó el Ejército pru-siano y creó el Reich autoritario y an parlamentario. En busca de la unidad alemana bajo la hegemonía de Prusia, inició tres enfrentamientos bélicos. El primero fue la Guerra de los Ducados en 1864, una acción concertada con Austria para arrebatarle a Dinamarca los territorios de habla alemana de Schleswig y Holstein. El segundo fue la Guerra Austro-Prusiana en 1866, un hábil confl icto provocado a raíz de los problemas de la administra-ción de los ducados daneses con el obje vo de eliminar la infl uencia de Austria sobre los asuntos alemanes. Y por úl mo, la Guerra Franco-Prusiana en 1870, inducida por un malentendido diplomá co con la Francia de Napoleón III, que tenía como fi nalidad excluir a Francia en la polí ca europea.

El 18 de marzo de 1890, Guillermo II lo removió de su cargo al no estar de acuerdo con su polí ca exterior y con sus ideas de terminar con el proletariado por la fuerza. Murió el 30 de julio de 1898 en Friedrichsruh.

Saddam Hussein

Saddam Husein nació en Tikrit, provincia de Salah ad-Din, Irak, el 28 de abril de 1937. Hijo de una familia de campesinos sin erras, fue analfabeto hasta los 10 años. Su infancia la vivió con su madre y su padrastro que, al parecer, lo maltrataba. No se sabe el mo vo de la des-aparición de su padre biológico cuando todavía no había cumplido su primer año de edad.

Luego de cuatro años, regresó a su país para con nuar con su ac vidad polí ca. En 1968, par cipó en el golpe de Estado que llevó al Baaz defi ni vamente al poder, encabezado por el general Ahmad Hassam al-Bakr, de quien se convir ó en hombre de confi anza.

El 18 de marzo de 1890, Guillermo II lo removió de su cargo al no estar de acuerdo con su polí ca exterior y con sus ideas de terminar con el

proletariado por la fuerza. Murió el 30 de julio de 1898

en Friedrichsruh.

Obtenidos los tres triunfos, von Bismarck dictó las cláusulas del Armis cio de Versa-lles el 18 de enero de 1871, mediante el cual se entregaban a Alemania las provincias de Alsacia y Lorena. Inicialmente gobernó en asociación con los liberales, centrándose en contrarrestar la infl uencia de la Iglesia católica y en favorecer los intereses de los grandes terratenientes mediante una polí ca económica librecambista. Pero en 1879, rompió con los liberales y se pactó con el par do católico, adoptando posturas pro-teccionistas que favorecían el crecimiento industrial.

Junto a su o materno, se mudó a Bagdad y, en 1957, ingresó en el Par do Árabe So-cialista Baaz, de ideología laica, nacionalista y revolucionaria. Dos años más tarde, fue parte del comando que atentó contra el primer ministro iraquí Qasim. Con una pierna herida y una condena sobre su cabeza, huyó a Siria y Egipto. El presidente egipcio lo tomó bajo su protección y lo ayudó a ingresar en la Universidad de El Cairo, donde cursó estudios de derecho.

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sorprendente, las tropas norteamericanas y aliadas no avanzaron hasta Bagdad y per-mi eron la supervivencia de la dictadura de Saddam. Las rebeliones internas de chiítas y kurdos fueron reprimidas en su totalidad ante la inacción de las tropas de la coalición. Hussein se mantuvo como presidente de la República y del Consejo del Mando Revolu-cionario. Mientras tanto, a CIA aseguraba la existencia de fábricas y arsenales de armas químicas y bacteriológicas en Irak, por lo que enviaron comisiones de desarme de la ONU, las cuales se re raron en 1998. Dentro de la lucha internacional contra el terrorismo que llevó a cabo el presidente estadounidense George W. Bush, luego de los atentados de sep embre de 2001, el régimen de Saddam Hussein se convir ó en uno de los obje -vos prioritarios del gobierno norteamericano. Liquidado el régimen talibán en Afganistán, Estados Unidos apuntó su maquinaria bélica hacia Bagdad y Hussein debió aceptar el retorno de los inspectores de la ONU en noviembre de 2002, iniciando la destrucción de sus misiles de alcance medio.

Un Alto Tribunal Penal iraquí condenó a Hussein en el año 2006 por haber come do un crimen contra la Humanidad cuando ordenó la ejecución de 148 chiítas de la aldea de Duyail en 1982. Este no es el único delito sobre el que se le atribuye la úl ma responsabi-lidad. También se lo acusaba de otros delitos, sin contar los cientos de miles de muertos resultantes de la guerra contra Irán (1980-88) y la invasión de Kuwait (1990). Fue ejecuta-do el 30 de diciembre de ese mismo año.

A par r de 1974, se cons tuyó en el hombre fuerte del par do y del gobierno. En 1979, accedió al poder, siendo nombrado, entre otros cargos, presidente del Consejo de Mando Revolucionario y Primer Ministro. Estableció una férrea y cruel dictadura, basada en una polí ca básicamente militar. Las mul nacionales petroleras que ambicionaban los pozos del combus ble ubicados en la frontera, lo llevaron a una guerra contra Irán que se exten-dió desde 1980 a 1988, y que contó con el apoyo de Estados Unidos, Francia y la URSS.

En agosto de 1990, el ejército iraquí invadió a Kuwait. El supuesto mo vo era aprove-charse de la riqueza petrolera de ese país para recuperar la economía iraquí. Saddam no calculó bien sus movimientos y provocó una reacción internacional dirigida por EE.UU. y patrocinada por la ONU que obligó a Irak a re rarse de Kuwait el 6 de enero de 1991, durante la Guerra del Golfo que llevó a la formación de una coalición armada. De forma

Un Alto Tribunal Penal iraquí condenó a Hussein en el año 2006 por haber come do un crimen contra la Humanidad cuando ordenó la ejecución de 148 chiítas de la aldea de

Duyail en 1982.

Hussein.

La colaboración no fue sufi ciente para que no fuese expulsado del poder por las tro-pas estadounidenses y británicas en la invasión de 2003. Desapareció durante varios meses hasta que fue encontrado y detenido el 13 de diciembre de 2003, en un sóta-no, cerca de su localidad natal, Tikrit.

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Durante su período como ministro, se destacan el

gran presupuesto inver do para mejorar el sistema de

salud de la población.

Salvador Allende

Salvador Allende Gossens nació el 26 de junio de 1908, en Valparaíso, Chile. Hijo de una familia aristocrá ca, terminó sus estudios secundarios en 1924, y decidió hacer el Servicio Militar, el cual se extendió por un año.

Con nuando su ac vidad polí ca, fundó Par do Socialista de Chile en 1933. Par cipó en la elección parlamentaria en 1937, de la cual resultó elegido diputado de Valparaíso. Luego, ocupó el puesto de ministro de sanidad del gabinete del gobierno de Pedro Aguirre Cerdá entre 1939 y 1942. Durante su período como ministro, se destacan el gran presu-puesto inver do para mejorar el sistema de salud de la población.

Hizo su ingreso a la Universidad de Chile para estudiar medicina aunque no sabía bien si seguir esta carrera o estudiar Derecho. Para el año 1929, ya se había iniciado en la polí ca cuando militó en el grupo Avance, contactándose con círculos de tendencia izquierdista. Era líder estudian l de la Federación de Estudiantes de Chile, lo que le va-lió una detención. Recibió su tulo en 1933, con la tesis que luego sería su memoria: “Higiene mental y delincuencia”.

Salvador Allende Gossens.

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Desde allí, su popularidad como líder del Par do Socialista fue innegable. En 1943, se con-vir ó en el Secretario General del par do, cargo que ocupó durante un año. Desde 1945 hasta 1969, fue senador de diferentes comunas de su país. Como Presidente del Senado en 1966, se caracterizó por su socialismo moderado.

De formación marxista, miembro de la masonería, se opuso al intervencionismo estado-unidense en La noamérica y apoyó la revolución cubana. En 1959, asis ó a la toma del mando de Rómulo Betancourt, en Venezuela. Visitó La Habana, para conocer el proceso revolucionario, interactuando intensamente con el Che Guevara y Fidel Castro. Y en 1960 respaldó la dramá ca huelga de los mineros del carbón, que paralizaron sus faenas du-rante más de tres meses. Recorrió todo el sur de su país, afectado por los terremotos de Mayo; y presentó varios proyectos de ley a favor de los damnifi cados.

En paralelo a estas ges ones sociales del gobierno de Frei Montalva, fue polarizándose el panorama polí co. Para contrarrestar esta situación, y luego de las tres derrotas en las elecciones presidenciales, Allende se postula nuevamente como candidato, pero ahora para la nueva alianza socialista-comunista, la Unión Popular. Si bien la campaña presi-dencial del año 1970 fue persistente, se desarrolló en un ámbito de tranquilidad y no de terrorismo. Las primeras encuestas daban por ganador absoluto a Jorge Alessandri Rodrí-guez, candidato de derecha. Pero su campaña se fue deteriorando, principalmente por su avanzada edad, acusándolo de sufrir la enfermedad de Parkinson.

En consecuencia, el poco margen de diferencia con los votos de esta cues onada candi-datura y la de Radomiro Tomic por la Democracia Cris ana, obligó a que la elección de Allende fuera ra fi cada por el congreso, en el que se enfrentó a una fuerte oposición. Finalmente, el 24 de octubre de 1970, Salvador Allende fue proclamado presidente.

Pero además, la infl ación se sumó a estos problemas, y comenzó a vivirse un clima de desabastecimiento y crisis, propenso a que par dos opuestos al de Allende, entraran en acción para azuzar su ges ón. La derecha y algunos sectores de la Democracia Cris ana consideraron imposible la situación del momento, y decidieron u lizar el golpe de estado militar contra el presidente. El primer intento conocido como El Tancazo se llevó a cabo en junio de 1973 hubo un primer intento de golpe: un regimiento de blindados de la capital

La derecha y algunos sec-tores de la Democracia

Cris ana consideraron im-posible la situación del mo-mento, y decidieron u lizar

el golpe de estado militar contra el presidente.

Se presentó por primera vez a elecciones presidenciales en1952, obteniendo ape-nas un 5,44%, lo que se debió en parte a la ruptura de un sector de su par do que decidió apoyar a Carlos Ibáñezy a la proscripción del comunismo. Realizó dos nue-vos intentos fallidos de acceder a la primera magistratura, en 1958 y 1964, por el Frente de Acción Popular.

Durante su gobierno, la Unión Popular puso énfasis en la profundización de las medidas reformistas iniciadas por la administración anterior, aumentando la can dad de erras expropiadas e iniciando la socialización de importantes empresas hasta entonces en manos privadas, dirigidas ahora por coopera vas de trabajadores asesorados por fun-cionarios adeptos al Gobierno. La nacionalización del cobre, sin pago de indemnizacio-nes a las empresas norteamericanas, creó un clima de enfrentamiento con los Estados Unidos, quienes a par r de ese momento, apoyaron abiertamente a los grupos oposi-tores al gobierno socialista.

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se alzó contra el gobierno, pero las fuerzas leales, lideradas por Prats, lograron dominar la situación. Cuando cayó Prats, Pinochet fue nombrado comandante en jefe del Ejército.

Fue así como, el 11 de sep embre de 1973, el general Augusto Pinochet encabezó un golpe militar, durante el cual bombardeó el palacio de la Moneda, sede del gobierno. El presidente Allende rechazó las exigencias de rendición, falleciendo en el palacio presidencial.

Shimon Peres

Szymon Persky nació el 2 de agosto de 1923, en Wiszniewo, Polonia. De cuna judía laica, y de clase media alta, era hijo del maderero Isaac Persky y de Sara Meltzer, profesora de lengua rusa y bibliotecaria voluntaria. Junto a su familia, emigró a Pales na a los once años de edad. Creció en Tel Aviv y asis ó a la escuela secundaria agrícola de Ben Shemen. Vivió varios años en el kibutz Gueva y en el kibutz Alumot, del cual fue uno de los fundadores, y en 1943 fue electo secretario del Movimiento Juvenil Sionista Laborista.

Con la creación del Estado de Israel en 1948, Peres fue parte del grupo de personas de con-fi anza del Primer Ministro David Ben-Gurión. En 1952, ingresó al Ministerio de Defensa, y un año más tarde, fue nombrado Director General del mismo, cargo que mantuvo hasta 1959.En 1965 abandonó el Mapai junto con David Ben Gurión, primer jefe de gobierno de Israel, y pasó a ser secretario general del par do Rafi . Desde entonces comenzó a ocupar diversos cargos gubernamentales.

A los 84 años Peres fue elegido Presidente de Israel, cargo que ocupa hasta la fe-cha. Se lo conoce como uno de los líderes de Israel más

moderados y pacifi cadores. Actualmente par cipa ac -vamente en el Ins tuto de

Inves gación por la Paz que se estableció en su honor.

En 1988, ocupó el cargo de Ministro de Fi-nanzas del nuevo gobierno de coalición del Likud y los laboristas, cargo que abandonó en 1990. Sin embargo, con nuó dirigiendo al Par do Laborista hasta febrero de 1992. En junio de ese año, pasó a desempeñarse como ministro de Asuntos Exteriores. También fue Primer Ministro de ese país en dos oportunidades: 1984-1986 y 1995-1996. Entre las inicia vas de esa época, se encuentra la de haber fi rmado un histórico acuerdo de paz entre Israel y la Organiza-ción para la Liberación de Pales na (OLP), en 1993. Este hecho que lo galardonó, en 1994, junto a Isaac Rabín y Yasser Arafat, con el Premio Nobel de la Paz.

Shimon Peres.

Shimon Peres fue elegido Presidente de Israel.

En 1946, fue miembro del Par do Laborista (Mapai). Hacia fi nes de esa década, se re-gistró en la Haganá -organización armada clandes na que luchó por la formación de un Estado judío en territorio pales no-, siendo responsable de diversas áreas e incluso de la compra de armamento.

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Silvio Berlusconi

Apodado Il Cavaliere, Silvio Berlusconi es empresario. Fue dos veces Primer Ministro de Italia (1994-1995 y 2001-2006) y, actualmente Presidente del Consejo de Ministros de Italia y líder del par do El Pueblo de la Libertad.

En los años setenta, decidió inver r su fortuna en el mundo de los medios de comuni-cación al adquirir par cipaciones en varios periódicos italianos. En 1980, logró fundar el Canal 5 de televisión, y en diez años, tenía a cargo las tres principales cadenas de te-levisión nacionales, además de varios periódicos y revistas, e incluso salas de cine. Para 1983, terminó con el monopolio de la RAI, al empo que incrementaba su poder. En 1985, Francia le permi ó establecer la primera cadena privada del país, Cinq, pero además ad-quirió acciones de otros canales franceses. También en ese año llegó a ser presidente del grupo Mondadori, editor del periódico La República y de los semanarios L’Espresso, Epoca y Panorama. Más tarde, adquirió la cadena de endas de vídeo Blockbuster, portales de acceso a Internet y una par cipación en Olive . Hoy es el magnate de Mediaset, un grupo donde unifi có todos los sectores de comunica-ción que posee (televisión, prensa, edición, Internet y publicidad). Esta empresa privada es una de las más ricas de Italia, ya que cuenta con casi el 50% de la audiencia y el 66% de la publicidad.

Hoy es el magnate de Me-diaset, un grupo donde

unifi có todos los sectores de comunicación que posee (televisión, prensa, edición, Internet y publicidad). Esta empresa privada es una de

las más ricas de Italia, ya que cuenta con casi el 50%

de la audiencia y el 66% de la publicidad.

Silvio Berlusconi es empresario.

Nació el 29 de sep embre de 1936 en Milán, Italia, siendo su padre un banquero de clase media. Estudió Derecho en la Universidad de su ciudad natal, pero se dedicó enseguida a los negocios, empezando desde los 23 años en el sector inmobiliario y en la construcción. Creó la Silvio Berlusconi & Co.

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Apoyado en su imperio empresarial y en su control de los medios de comunicación, formó el Par do Forza Italia, de una ambigua ideología ultraliberal. En coalición con otros par -dos, obtuvo el poder en las elecciones de 1994, perdiendo su lugar sólo un año después, por el abandono de la alianza por parte de la Lega Nord de Umberto Bossi. Fue acusado de fraude fi scal y de soborno a polí cos y funcionarios. Perdido el gobierno en 1995 y sin expecta vas de una profunda reforma ins tucional, Berlusconi y sus aliados fueron derrotados en las elecciones de 1996 por una coalición de centro-izquierda, poniendo fi n así al intento de reformar la clase polí ca italiana con el es lo tecnocrá co y an esta sta dominante en el mundo empresarial.

A pesar de haber sido acusado en repe das ocasiones de estar vinculado a la Mafi a, Ber-lusconi volvió a ser Presidente del Gobierno italiano en mayo de 2001. Este cargo lo ocupó hasta mayo de 2006, año en que dimi ó.

El 18 de noviembre de 2007, anunciaba la disolución de su histórico par do Forza Italia y el nacimiento del Popolo della Libertà, con el que, en coalición con la Lega Nord y el Movimento per l’Autonomia, ganó nuevamente las elecciones, llevando a la asociación a una clara victoria con mayoría rela va en el país y, por efecto de la ley electoral, absoluta en ambas cámaras.

Iósif Stalin

Iósif Stalin nació en Gori, actual Georgia, Moscú, el 18 de diciembre de 1878. En el idioma español, fue conocido como José Stalin. Con el empo, adoptó su apellido como sobrenom-bre: Stalin signifi ca “hecho de acero”. Deriva del ruso “stal”, acero, y lleva el sufi jo posesivo “in”, como también lo u lizó Lenin. Comenzó a hacer uso de este apodo a par r de 1912.

También en ese año, contrajo matrimonio con Yekaterina Svanidze, quien murió cuatro años después, al tener a su hijo Yákov Dzhugashvili. Años más tarde, el líder ruso volvió a casarse con Nadezhda Alilúyeva, con quien tuvo dos hijos más: Vasili y Svetlana.

Fue acusado de fraude fi s-cal y de soborno a

polí cos y funcionarios.

Iósif Stalin.

En 1998, fue condenado a dos años y medio de prisión por la fi nanciación ilegal de su par do, pero fue apoyado por el entonces canciller alemán, Helmut Kohl, y el ex presidente español José María Aznar, para que Forza Italia fuera miembro del Par do Popular Europeo.

Sus padres fueron Yekaterina Geladze y Visarión Dzhugashvili, un humilde y alcohóli-co zapatero. Quedó huérfano de niño, y estudió en la Escuela Parroquial de Gori, de donde lo expulsaron en 1899 por sus ideas revolucionarias. Fue entonces cuando se hizo par dario de las luchas clandes nas de los socialistas rusos contra el régimen zarista. Pero prosiguió con las ac vidades revolucionarias, y en 1902 fue deportado a Siberia. Cuando en 1903, Par do Socialdemócrata se separaba, él decidió seguir a la a la facción bolchevique que encabezaba Lenin.

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Stalin fue acérrimo seguidor de la doctrina de Lenin, quien pugnaba por un par do cen-tralista fuerte, de revolucionarios profesionales: el Par do Obrero Socialdemócrata de Rusia. Stalin lideró los “escuadrones de lucha” en robos de bancos para reunir fondos para el par do bolchevique.

En la Revolución Bolchevique de octubre de 1917, Stalin formó parte del gobierno re-volucionario como Comisario de nacionalidades, cargo que desempeñó hasta 1922. Fue elegido luego Secretario General del Comité Central, donde luchó por quedarse con el control del par do. Fue a merced de la muerte de Lenin, en 1924, que Stalin lograba el poder absoluto, alián-dose con Zinoviev y Kamenev para defender la idea del socialismo en un solo país, contra la “revolución permanente” y la extensión del socialismo propuestas por Trotski. El único obje vo de Stalin era la ambición de poder. Por lo tanto, una vez que logró deshacerse de Trotski - enviándolo al exilio en 1929 y mandándolo a asesinar en 1940 –, y también del ala izquierda del par do – cuando Zinoviev y Kamene fueron ejecutaos en 1936 - y del ala derecha - Bujarin y Rikov, ejecutados en 1938 – implantó una cruel dictadura personal, apropiándose de las ideas polí cas que habían sostenido sus rivales.

A través de los planes quinquenales de su ges ón, Stalin consiguió colec vización forzosa de las unidades de producción agrarias y la industrialización en gran escala del país. Tam-bién peleó fervientemente por la realización del proyecto socioeconómico comunista en Rusia, la extensión de su modelo a otros países vecinos y la conversión de la URSS en una gran potencia. Sin embargo, y como consecuencia de dichas medidas, hizo exterminar o trasladar a pueblos enteros como cas go o para solucionar problemas de minorías nacio-nales, y some ó a todo el sistema produc vo a la estricta disciplina de una planifi cación central obligatoria.

A pesar del pacto de no agresión que Stalin fi rmara con Hitler en 1939, no pudo impedirse la invasión alemana de 1941. Se volvió entonces hacia las potencias aliadas y par cipó en las conferencias de Teherán, Yalta y Potsdam, en las que se organizó el reparto del mundo en dos bloques ideológicos. De acuerdo con su idea de socialismo, apoyó la formación de las democracias populares en Europa oriental, todas las cuales quedaron en la órbita de la URSS. La resistencia norte-americana a sus ideas, dio lugar a la denominada “guerra fría”, entre un bloque comunista y un bloque occidental capitalista, que perduraría hasta la desaparición de la URSS.Después del fallecimiento de Stalin, el 5 de marzo de 1953, el nuevo Secretario General del Par do Comunista de la Unión Sovié ca (PCUS), Nikita Jruschov, denunció el “culto a la persona” llevado a cabo por Stalin, dando comienzo al proceso polí co conocido como desestanilización, por el cual fueron denunciados los crímenes llevados a cabo por el fa-llecido polí co ruso.

De acuerdo con su idea de socialismo, apoyó la for-

mación de las democracias populares en Europa oriental, todas las cuales quedaron en

la órbita de la URSS.

Stalin fue acérrimo seguidor de la doctrina de Lenin.

En 1912, Lenin intentó de proponer la elección de Stalin al Comité Central bolchevi-que en la Conferencia del Par do en Praga, pero desis ó al encontrarse con la resis-tencia del par do. No obstante, Stalin ingresó al Comité Central por cooptación. Cinco años más tarde, en 1917, y tras el fracaso de la revolución de febrero, Stalin quedó a cargo de la edición de Pravda, el diario ofi cial del par do, mientras gran parte de los líderes del par do – incluido Lenin – estaban exiliados en Finlandia.

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Winston Churchill

Sir Winston Leonard Spencer-Churchill nació en Londres, el 30 de noviembre de 1874, en el Palacio de Blenheim, propiedad de su abuelo, sép mo Duque de Marlborough. Sus padres fueron el lord Randolph Churchill y la norteamericana Jennie Jerome.

Pasó su infancia principalmente en internados escolares, a los que solía ir a visitarlo su madre. Estudió la carrera militar en la pres giosa Academia de Sandhurst, y a los 21 años se unió al Ejército. En 1898, luchó al servicio de España en Cuba, y pasó dos años con su regimiento en la India y en Egipto. Además, durante la guerra Anglo-Bóer -en África del Sur- fue corresponsal de guerra para el diario londinense “Mornign Post”. Aprovechó los des nos para hacer periodismo y fi nanciar sus viajes.

Desde 1924 se hizo cargo del Ministerio de Hacienda, hasta 1929, año en el que decidió re rarse de la vida pública, a pesar de conservar su lugar en el Parlamento. Se dedicaría luego a la escritura y a la pintura, bajo el seudónimo de Charles Morin, algunas de sus obras recibirían las crí cas de nada menos que Picasso.

Pasó su infancia princi-palmente en internados

escolares, a los que solía ir a visitarlo su madre. Estu-dió la carrera militar en la pres giosa Academia de

Sandhurst, y a los 21 años se unió al Ejército. En 1898,

luchó al servicio de España en Cuba, y pasó dos años

con su regimiento en la India y en Egipto.

Winston Churchill.

En 1899, Churchill dejó el Ejército y empezó en la polí ca. En el año 1900, fue elegido diputado conservador para el distrito de Oldham. Pero al discrepar con los conser-vadores en ciertos aspectos de la economía, abandonó este par do y militó en el Par do Liberal, en el que ocupó dis ntos cargos: Subsecretario de Estado para las colonias, Ministro de Comercio, Ministro de Interior, Primer lord del Almirantazgo y Ministro de Municiones.

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Su situación iba a cambiar cuando, al observar la creciente amenaza de Hitler, consideró que era necesario que Inglaterra se rearmase, mo vo por el cual, se lanzó a una lucha so-litaria contra el fascismo que surgía. Tuvo la oportunidad de denunciar, tanto en la cámara como en sus ar culos periodís cos, el peligro nazi. En 1940, después de la invasión ale-mana de Bélgica y de los Países Bajos, Chamberlain presentó su renuncia y el Rey propone a Churchill como Primer Ministro. Con este cambio, el Par do Laborista aceptó par cipar en el gobierno de guerra. La ac vidad y capacidad de trabajo para la resolución de los pro-blemas que planteaba la Segunda Guerra Mundial, convir eron a Churchill en el principal autor británico de la victoria aliada.

Presentó su renuncia en abril de 1955. No obstante, su fi gura siguió infl uyendo sobre la vida polí ca y sus lecciones guiaron a quienes formaron gobiernos en el Reino Unido. Churchill fue la personifi cación de lo más noble de la historia del pueblo inglés y de las más bellas cualidades de su raza, por eso el pueblo no dudó en aclamarlo como su héroe hasta su muerte, la cual tuvo lugar el 24 de enero de 1965.

Yasser Arafat

Abdel-Rahman Abdel-Raouf Arafat al-Qudwa al-Hussein es el verdadero nombre de Yasser Arafat. De padre pales no y madre egipcia, nació el 24 de agosto de 1929 en El Cairo, Egipto.

Arafat conoció Jerusalén cuando su padre lo envió allí junto a su hermano Fathi, porque no podía criar a siete hijos, incapaz de criar a siete hijos. En Jerusalén vivía la familia de su ma-dre. Se crió en el barrio Magrebí de la Ciudad Vieja durante cuatro años, junto a su o Salim Abud Saud. En 1937, su padre los reclamó para que quedaran al cuidado de su hermana mayor, Inam. La relación de Arafat con su padre se iría deteriorando con el empo.

Durante este empo, los británicos gobernaban el territorio pales no. En 1944, Arafat se inscribió en la Universidad del Rey Fuad I, graduándose en 1950. Al estar en contacto con judíos y leer publicaciones de sionistas, obtuvo una mejor percepción y comprensión de esas corrientes, al empo que se hacía nacionalista árabe y comenzaba a pasar armas de contrabando hacia el an guo Mandato Británico de Pales na

Churchill como Primer Ministro.

Yasser Arafat.

La enorme popularidad que le dio esta con enda no bastó para que, dos meses des-pués, las elecciones nacionales lo des tuyeran de su cargo. Churchill con nuó en el Parlamento y se erigió en jefe de la oposición. Pero, tras el triunfo de los conservado-res en 1951, volvió a ser Primer Ministro, y dos años después obtuvo el Premio Nobel de Literatura por sus “Memorias sobre la Segunda Guerra”.

Cuando se creó el estado de Israel, Arafat se fue a El Cairo a estudiar ingeniería, ca-rrera que fi nalizó en 1956. Trabajó en forma fugaz en Egipto y luego se fue a Kuwait, donde fundó su propia constructora. Sin embargo, sólo ejerció su profesión desde 1956 a 1965, porque, junto a otros refugiados pales nos de los que era amigo, funda-ron de manera gradual un grupo que terminó conociéndose como Al-Fatah, acrónimo inverso del nombre árabe Harakat al-Tahrir al-Watani al-Filas ni, en español, “El Mo-vimiento de Liberación Nacional Pales no”.

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Con Arafat como líder y fundador, Al-Fatah dio inicio en 1965 a su misión de liberar a Pales na de Israel a través de la lucha armada, para lo cual u lizaron el método de guerra de guerrillas. Si bien el Ejército israelí no sufrió graves consecuencias, estas acciones bélicas sirvieron para levantar la moral de los pales nos y hacer conocer Al-Fatah alrededor del mundo.

Desde entonces, la OLP encarnó las aspiraciones pales nas a la posesión de un Estado propio frente a las ambiciones territoriales de Israel y de sus vecinos árabes. Estableció campamentos guerrilleros en Jordania, en la línea fronteriza con Israel. En sep embre de 1970, el rey Hussein de Jordania envió su ejército contra estos campamentos y mató a miles de pales nos. Este su-ceso fue conocido como Sep embre Negro. En consecuencia, la guerrilla pales na se trasladó al Líbano y, a par r de entonces, comenzaron los atentados terroristas contra Israel, como el asesinato de once atletas israelíes en las olimpiadas de Munich en 1972.

Desde 1982 a 1985, Israel atacó al Líbano insistentemente, privando a la OLP de las bases des-de donde había organizado sus acciones armadas. Arafat tuvo que refugiarse junto a su orga-nización en Túnez. Las acciones armadas pasaron al interior, a las poblaciones de los territorios ocupados, creando, desde 1988, un estado de rebelión permanente contra las autoridades israelíes, denominada La In fada, o “revuelta de las piedras”. Desde el exilio, Arafat intentó capitalizar ese movimiento proclamando simbólicamente la creación de un Estado pales no independiente, el cual obtuvo la aceptación de más de sesenta países. No obstante el reconocimiento, y debido a las sucesivas derrotas militares de los árabes, se convenció de la necesidad de lograr un acuerdo de paz con Israel. Con el impulso de Estados Unidos para lograr la paz en Medio Oriente, Arafat regresó a Pales na y fue elegido presidente de la Autoridad Nacional Pales na, el 20 de enero de 1996, con el 87% de los votos. Bajo arresto domiciliario desde 2001, Arafat murió el 11 de noviembre de 2004, en París, mientras estaba hospitalizado.

Con el impulso de Estados Unidos para lograr la paz en Medio Oriente, Arafat re-gresó a Pales na y fue elegido presidente

de la Autoridad Nacional Pales na.

Mientras tanto, en 1964, los países árabes crearon su propia Confederación Pales na, llamada Organización de Liberación Pales na (OLP). No fue fundada en un principio para atacar directamente a los israelíes, sino para atender a los intereses de la Liga Árabe. Pero después del rotundo fracaso de la Liga Árabe en la Guerra de los Seis Días en 1967 que llevó a la ocupación israelí de territorios de la Pales na histórica, Egipto y Siria, la OLP fue tomada en 1969 por Al-Fatah y sus aliados, y Arafat se erigió como Presidente del Comité Ejecu vo.

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Andreu Nin Pérez

También conocido como Andrés Nin Pérez nació en El Vendrell, Tarragona, el 4 de febrero de 1892. Se lo denomina protagonista de la historia por ser uno de los revolucionarios marxistas más infl uyentes en España durante la primera mitad del siglo XX.

Se crio en el seno de una familia humilde, siendo su padre zapatero y su madre cam-pesina. El trabajo arduo de sus padres le permi ó educarse y gracias a sus capacidades intelectuales llegó a ser maestro y radicarse en Barcelona, poco antes de que estallase la Primera Guerra Mundial. No solo se dedicó al magisterio sino que también incursionó en el periodismo y la polí ca.

Durante un empo se vivió en Moscú, donde perteneció al equipo de León Trotsky. A par r de 1926, su unió a la Oposición de Izquierda por lo cual tuvo que abandonar la URSS en 1930. Al regresar a su país natal, Nin se transformó en una fi gura clave para formación de la Izquierda Comunista de España (mayo de 1931), grupo afi liado a la Oposición de Izquierda Internacional. Asimismo formó parte de la Alianza Obrera e intervino en los sucesos de octubre de 1934 en Cataluña.

En 1935, tras la fusión de su grupo con el Bloque Obrero y Campesino para fundar el POUM (1935), fue nombrado miembro del comité ejecu vo del nuevo par do y director de su publicación, La Nueva Era. A su vez fue elegido secretario general de la Federación Obrera de Unidad Sindical (FOUS) en mayo de 1936.

A un año de ejercer como secretario de la FOUS, es detenido por la policía polí ca sovié -ca, que actuaba clandes namente en la zona republicana durante la Guerra Civil Española con la connivencia de los mandos Comunistas. Este episodio lo llevó a su muerte, luego de ser trasladado a Valencia y a Madrid y ser torturado por la orden del General Orlov quien respondía a las órdenes de Stalin. Lo asesinaron en Alcalá de Henares, Madrid, el 20 de junio de 1937.

Andrés Nin Pérez.

Sus primeros pasos en la polí ca los dio en el Par do Socialista Obrero Español, más conocido como PSOE. Sin embargo, al poco empo se unió al sindicalismo revolu-cionario tras integrarse en la CNT (Confederación Nacional del Trabajo). En el pleno nacional de la CNT celebrado el 28 de abril de 1921, fue elegido delegado para asis r al tercer congreso de la Internacional Comunista y al congreso fundacional de la In-ternacional Sindical Roja (Profi ntern), convir éndose en un personaje clave de ambas internacionales incluso luego de que la CNT abandonara la III Internacional en 1922.

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Augusto Sandino

Nació en Niquinohomo, Nicaragua, en 1893. Fue un revolucionario guerrillero que se in-volucró en la causa de ocupación que amenazaba a su país cuando las tropas norteameri-canas invadieron Nicaragua. Logró obligar a los Estados Unidos a re rarse del país.

Sandino pertenecía a una familia humilde y desde muy joven trabajó como minero en Ni-caragua, Honduras y México. Cuando volvió a su país en 1926 se encontró que el mismo estaba ocupado desde 1916 por las tropas de Estas Unidos las cuales representaban los in-tereses de las compañías fruteras de Estados Unidos. En este marco, decidió luchar por por la autonomía nacional, afectada por el convenio Bryan-Chamorro y por la fi rma del tratado S mpson-Moncada. Para esto reunió un grupo de guerrilleros y se alzó en armas.Transformado en guerrillero dio combate a tropas de diferentes gobiernos que estaban siendo apoyadas por Estados Unidos. De esta manera fue ganando popularidad y fuerza como revolucionario. Su guerrilla buscó refugió en las selvas de Nueva Segovia convir én-

movimiento, y su nombre pasó a encarnar la lucha de liberación de Nicaragua. El Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN), alineación polí ca creada en 1962, se cons tu-yó como con nuadora del ideario de Sandino y centró sus miras en el derrocamiento de los Somoza mediante la lucha armada, obje vo que logró en 1979.

Con la elección de Franklin D. Roosevelt como presiden-te de Estados Unidos, Sandi-no negoció con el gobierno de su país la deposición de

las armas y el retorno a la vida civil (1933).

Sandino fue un revolucionario guerrillero.

dose en invencible.Tras varios intentos de derrocar a Sandino, el presidente estadounidense Herbert C. Ho-over ordenó la re rada de las tropas desple-gadas en Nicaragua. Luego, con la elección de Franklin D. Roosevelt como presidente de Estados Unidos, Sandino negoció con el go-bierno de su país la deposición de las armas y el retorno a la vida civil (1933).

A pesar de haber luchado por su país, no dejaba de ser visto por los polí cos nicara-güenses como una amenaza para su pro-pio poder. Es por eso que fue asesinado por Anastasio Somoza, jefe de la Guardia Nacional y sobrino del ex presidente José María Moncada. Para matarlo lo invitaron al palacio presidencial donde le prepararon una emboscada para luego asesinarlo. Su muerte no signifi có la desaparición de su

Tras su asesinato en 1934, a manos del entonces jefe de la Guardia Nacional, Anastasio Somoza, se consagró como el referente ideológico del Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN) y la fi gura principal de la revolución promovida por este movimiento. Más tarde la FSLN venció a la dictadura somocista.

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Bernardo José De Monteagudo

Revolucionario sudamericano nacido en Tucumán en 1786 que formó parte de la insurrec-ción de Chuquisaca en 1809. Estudió abogacía con Mariano Moreno y Juan josé Castelli. Fundó varios periódicos, fue diputado en la Asamblea Cons tuyente argen na, en 1815 y redactó, en 1818 el acta de independencia de Chile. Además, intervino en la campaña libertadora de Perú, donde fue ministro de Guerra (1821-1822). El 25 de mayo de 1809 par cipó en la insurrección que tuvo lugar en Chuquisaca. Diez años más tarde se involucró en la revolución de Buenos Aires que se expandió por el resto de América.

Monteagudo, se ocupó de la fundación de la Sociedad Patrió ca y par cipó ac vamente de la Logia Lautaro. También formó parte de la fracción morenista de Alvear. En 1815 edi-ta el Independiente con el obje vo de sostener la polí ca de Alvear de modo que cuando éste cae es desterrado.

Tres años más tarde emprende un viaje a Chile donde se desempeña como Auditor de Guerra del ejército del Libertador. Unos años más tarde se traslada a Mendoza e intervie-ne en el proceso a los Carrera. De ahí hace un nuevo viaje a Chile, pero lo des erran a Argen na, permaneciendo durante cierto empo en San Luis.

En 1820 logra ingresar en Chile para dedicarse a labores periodís cas. Por un empo vive en Lima donde la población quedó descontenta con su actuación, a causa especialmente de las convicciones monárquicas que abraza con su acostumbrado ardor desde su regreso de Europa. En tato, sus opositores se ocupan de deponerlo en julio de 1822 benefi ciados por la ausencia de San Mar n quien había ido a celebrar su histórica entrevista con Bolivar

Monteagudo se pone en contacto con Bolívar y se convierte en uno de sus hombres de confi anza. En 1824 regresa con él a Lima y, al año siguiente lo asesinan en Lima (Perú). Concretamente el hecho tuvo lugar el 28 de enero de 1825.

Bernardo O’higgins

Militar y polí co nacido en Chillán (Chile) en 1778. Sus padres, Ambrosio O’Higgins e Isa-bel Riquelme y Mesa, lo dieron en adopción a una pareja de Talca integrada por Juan Al-bano Pereira y su esposa, Bartolina de la Cruz. Regresa a su ciudad natal cuando tenía 11 años con el obje vo de estudia en el colegio de los religiosos franciscanos. Sin embargo, muy pronto tuvo que regresar a su Chillan ya que su padre, gobernador de Chile, conside-ró que debía formarse en un centro más selecto. Es por eso que con nuo sus estudios en el Convictorio de San Carlos (Lima) donde permaneció hasta los 17 años.

Monteagudo revolucionario sudamericano.

En materia periodís ca dirigió La Gaceta junto a Vicente Pazos Silva. En 1812 publi-có Már r, o Libre, obra en la que acentúa la propaganda en favor de la proclamación de la independencia. Ese mismo año es designado por Mendoza como representan-te de la Asamblea.

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Luego de completar sus estudios en el Convictorio de San Carlos se dirigió a Cádiz y de allí a Inglaterra, donde estudió en una academia inglesa. Allí no solo cursó materias cien fi -cas como geogra a, botánica o matemá cas, sino que también aprendió francés, música, pintura y esgrima.

En Gran Bretaña, mientras estudiaba, vivió una apasionada aventura amorosa, al empo que crecía en él el interés por la polí ca. En este marco, engendró su espíritu revoluciona-rio infl uenciado por el prócer venezolano Francisco de Miranda.

El 18 de sep embre de 1810 se comienza a avocar a la colaboración de Mar nez de Rosas quien estaba creando un cuerpo de milicias. Además formó parte del Congreso Nacional, para el que obtuvo el acta de diputado por Los Ángeles. Más tarde se radicó en San ago para formar parte del Tribunal Superior de Gobierno. Siguió después una confusa etapa en la que las luchas polí cas se mezclaron con asonadas militares, que desembocaron en un proceso legisla vo más ac vo y liberalizador. El golpe militar de José Miguel Carrera le condujo a la cuarta Junta Guberna va, pero las intrigas y desavenencias provocaron el cansancio de Bernardo O’Higgins, quien se re ró a los trabajos de su hacienda.

El 26 de marzo de 1813 desembarcó el brigadier Pareja en San Vicente. Este hecho pro-vocó que O’Higgins cambiara su modo de pensar y se alzara en armas contra las guerri-llas realistas. Tras la muerte de Pareja y el derrocamiento de sus fuerzas, los realistas se concentraron en Chillán. En consecuencia, O’Higgins les declaró combate. Finalmente, los patriotas tuvieron que re rars y as guerrillas realistas comenzaron a extenderse por la región. En tanto, O’Higgins con nuó la guerra contra los españoles, pero tuvo que aceptar el convenio de Lircay, que supuso una tregua en las operaciones.

O’Higgins y José Miguel Carrera unen sus fuerzas cuando ven llegar tropas refuerzo para los españoles. Ambos decidieron concentrarse en la defensa de la estratégica Rancagua. Los hechos de violencia producidos en la ciudad generaron una crisis polí ca profunda que se saldó con la huida de muchas familias patriotas hacia Argen na, entre ellas la de O’Higgins. Por otro lado, esta rebelión puso fi n al período de indecisiones conocido como la Patria Vieja.

Mientras estuvo en Argen na estrechó lazos con el General José de San Mar n con quien organizó el Ejército de los Andes. Así, cruzaron la Cordillera de los Andes en enero de 1817 para llegar a Chacabuco y luego la capital del país. El 16 de febrero, los pobladores sa s-fechos le ofrecía el mando supremo del Estado al exitoso general. Pero, los intereses de aquella época no pasaban por la polí ca sino por la guerra y fue preciso con nuar la lucha en el sur, aunque la suerte ya estaba echada y los realistas dejaron de ser una amenaza seria para la Independencia de Chile, que fue proclamada formalmente el 12 de febrero de 1818. Un empo después, el General San Mar n liberó Perú del dominio español.

Bernardo O’higgins.

El golpe militar de José Miguel Carrera le condujo

a la cuarta Junta Guber-na va, pero las intrigas y

desavenencias provocaron el cansancio de Bernardo

O’Higgins, quien se re ró a los trabajos de su hacienda.

Cuando su padre, ya virrey de Perú, dio cuenta de las ac tudes revolucionarias dejó de darle protección. Pero su madre, le otorgó la mayor parte de su fortuna. Cuando regresó a su país natal en 1802 se dedicó a cuidar de la hacienda que le dejó su padre. Además, hasta 1810, ocupó cargos públicos, como el de procurador del cabildo de Chillán. Al mismo empo fomentaba valores e ideales independen stas.

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Una vez que Chile fue declarada libre, O’Higgins tuvo que afrontar pruebas muy duras, como fueron los rencores desatados tras el ajus ciamiento en Mendoza de los hermanos Carrera y la insurrección de Concepción. El 28 de enero, se resignó al mando supremo de la patria y aceptó el nuevo gobierno. Un empo después, dejó Chile para dirigirse a El Callao (Perú) y luego llegar a Inglaterra junto con su familia.

En tanto, los realistas tenían posesión de una buena parte del territorio y el contexto que se vivía era caó co. Al llegar a Perú fue recibido con alegría y se le ofreció el mando de las fuerzas armadas del país. Cuando llegó al país el Libertador Simón Bolívar, O’Higgins en-tró en contacto con él y selló una fuerte amistad, al conver rse en un dis nguido miem-bro de su Estado Mayor.

Cuando llegó al país el Libertador Simón Bolívar,

O’Higgins entró en contac-to con él y selló una fuerte amistad, al conver rse en

un dis nguido miembro de su Estado Mayor.

O’Higgins.

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O’Higgins dio marcha atrás con su plan de llegar a Inglaterra y decidió permanecer en Perú procurando rentabilizar sus posesiones de Montalván y Cuiba, en el valle del Cañete. Mientras tanto, el dictador Andrés Santa Cruz intentaba convencerlo para que se sume a su causa en la que se declaraba batalla al ministro chileno Diego Portales que declaró guerra a la Confederación peruano-boliviana. O’Higgins se negó a apoyar a Santa Cruz, incluso cuando éste le ofreció el retorno al poder en Chile.

Douglas Macarthur

Militar estadounidense. Nació el 26 de enero de 1880 en Li le Rock, Arkansas, Estados Unidos. Falleció el 5 de abril de 1964 en Washington DC.

Es el militar más condecorado de la historia de Estados Unidos. Su actuación más desta-cada la llevó a cabo como Comandante Supremo de las Fuerzas Aliadas en el Frente del Pacífi co Sur durante la Segunda Guerra Mundial. MacArthur fue educado en escuelas rurales del lejano oeste de Estados Unidos. Hijo del Ge-neral Arthur MacArthur, no era un buen estudiante pero recibió las facilidades que todo hijo de un general ene al ingresar a la Academia militar de West Point en 1899. Sin negársele los méritos al esfuerzo que realizó para ser un buen cadete, se gradúa primero en su promo-ción en 1903. Obtuvo el promedio más alto de la academia de los úl mos 25 años.

Ya para entonces demostraba un carácter tremendamente belicista y grandes ambiciones polí cas. Entre 1930 y 1935 ejerce el cargo de Jefe de Estado Mayor. Como tal, en plena recesión de 1932, durante las protestas de 15.000 veteranos de guerra frente al Congreso estadounidense para que les pagaran sus benefi cios sociales, MacArthur ordenó un sal-vaje asalto. Su jus fi cación para tal ataque fue que había detectado el embrión de una rebelión comunista.Tras estos hechos deja el cargo de Jefe de Estado mayor y es enviado en 1935 como asesor militar a Filipinas por el presidente Roosevelt, quien le encomendó desarrollar una estra-tegia defensiva en las islas. En 1937 se casó con Jean Marie Faircloth. Re rado del ejército siguió trabajando para el gobierno de Filipinas. Allí lo sorprendió el inicio de la Segunda

Douglas Macarthur, militar estadounidense.

Al fi nalizar la con enda, tras la victoria del general Manuel Bulnes en Yungay frente a las tropas de la Confederación, comenzó un período liberal en Chile con una polí ca de reconciliación nacional a cargo de Bulnes. El nuevo dirigente ordenó en 1841 que se res tuyeran el rango y los sueldos debidos a O’Higgins, pero ya era tarde ya que fallecería el 24 de octubre de 1842.

En 1905 fue comisionado como observador en la Guerra Ruso-Japonesa. Durante la Primera Guerra Mundial estuvo al frente de la 42° División de Infantería con el cargo de Coronel, donde demostró ser un buen líder encabezando varios ataques de manera exitosa. Regresó de Europa con muchas condecoraciones por méritos en combate. Después de la guerra, fue ascendido en agosto de 1918 a Brigadier Gene-ral y nombrado Superintendente de West Point. Ese año se casó con Louise Brooks, de quien se divorciaría en 1929.

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Guerra Mundial. Cuando las relaciones con Japón llegaron a un punto de rompimiento, MacArthur fue llamado nuevamente al servicio ac vo con el rango de Teniente General, y en junio de 1941 se convir ó en Comandante en jefe de las Fuerzas Americanas en Ex-tremo Oriente. A pesar de las advertencias de inteligencia que recibió antes de la invasión japonesa, no tomó ninguna medida preparatoria y las fuerzas fueron tomadas despreve-nidas. Se vio obligado a re rarse, refugiándose en Australia en 1942. El escape se convir ó en una odisea que años después fue refl ejada en el libro “They were expendable”, llevado también al cine. Luego de esta terrible derrota acuñó su famosa promesa que se convir ó en un lema de guerra para los aliados: «Me voy, pero volveré».

MacArthur no pudo derrotar a las fuerzas niponas que, hábilmente dirigidas, se desple-garon por las selvas. Sólo la rendición ordenada por el Emperador pudo terminar la lucha. Fue el encargado de recibir la rendición japonesa a bordo del portaaviones USS Missouri, anclado en la bahía de Tokyo, el 2 de sep embre de 1945. Luego de la rendición el pre-sidente Truman lo nombró Comandante Supremo de las Fuerzas Aliadas y Gobernador militar de Japón. , cargo que mantuvo hasta 1950. Organizó las labores de reconstrucción de la posguerra y los procesos contra los criminales de guerra. ; También realizó reformas de fondo que adaptaron el país a modelos occidentales. La Cons tución de 1946, que democra zó la vida polí ca japonesa, cons tuye el símbolo de esta transformación que dio origen al Japón actual.

En 1950 estalló la Guerra de Corea y MacArthur fue llamado de nuevo para tomar el mando de un ejército bajo bandera de las Naciones Unidas.. Después de una fuerte lucha,

En 1950 estalló la Guerra de Corea y MacArthur fue lla-

mado de nuevo para tomar el mando de un ejército

bajo bandera de las Naciones Unidas.

Su actuación más destacada la llevó a cabo como Comandante Supremo de las Fuerzas Aliadas en el Frente del Pacífi co Sur durante la Segunda Guerra Mundial.

Tras esta derrota Washington le otorgó en 1943 el mando de las fuerzas aliadas en el Pacífi co suroccidental. Dirigió la contraofensiva que conduciría a la victoria, basada en la estrategia de ir de isla en isla hasta llegar a Japón; desembarcó en Guadalcanal, Nueva Guinea, las islas del Almirantazgo, islas Salomón, y, fi nalmente, - las Filipinas (Leyte, Luzón y, fi nalmente, Manila en 1945).

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MacArthur rechazó a las fuerzas coreanas hasta el río Yalu. En noviembre, un contraata-que chino hizo retroceder a las fuerzas de MacArthur hasta el paralelo 38. La derrota lo encolerizó a tal punto que le exigió al presidente Truman que le permi era atacar China con una ofensiva ilimitada. El presidente, par dario de evitar un confl icto abierto con los chinos, le advir ó que las decisiones polí cas las tomaba él y que como general se ocu-para de los asuntos militares. En abril de 1951 MacArthur volvería a hacer declaraciones públicas subidas de tono, y el presidente lo releva del mando, regresándolo a Estados Unidos, donde fue pasado a re ro.

MacArthur terminaría sus días alejado de la vida pública. Falleció en el Hospital Militar Walter Reed. De su hijo, Arthur, sólo se sabe que cambió de nombre para alejarse de la sombra de su padre.

Emiliano Zapata

Dirigente agrario y caudillo revolucionario mexicano. Nació en San Miguel Anenecuilco, Morelos, México, el 8 de agosto de 1879. Murió en Chinameca, Morelos, el 10 de abril de 1919. Conocido como el “Caudillo del Sur”, comandó el Ejército Libertador del Sur duran-te la revolución.

Hijo de trabajadores del campo, Gabriel Zapata y Cleofas Salazar, trabajó como peón y aparcero y recibió una pobre instrucción escolar. Sus primeros estudios los llevó a cabo con el profesor Emilio Vera, quien había sido un viejo soldado juarista.

En 1906, a la edad de vein trés años, asis ó a la Junta de campesinos en Cuautla, en la cual se discu ó la forma de defender las erras del pueblo frente a los hacendados ve-cinos. El régimen de Porfi rio Díaz sometería a persecución a los miembros de la Junta, por ello Zapata marcharía a Cuernavaca y luego a México como caballerizo del ejército. De regreso en Morelos, Zapata retomó la defensa de las erras comunales y, en 1909, fue elegido presidente de la Junta de defensa de las erras de Anenecuilco. Como tal, empezaría a analizar documentos originados en la época del virreinato que acreditaban los derechos de la propiedad de los pueblos originarios sobre sus erras. Al frente de un pequeño grupo armado, en mayo de 1910 recuperó las erras de Villa de Ayala y las distribuyó entre los campesinos. Es alrededor de estas fechas donde acuña lo que sería su lema de campaña: “Tierra y libertad”, frase con la que fi rmaba todos los documentos ofi ciales como dirigente agrario. En el curso de los dos años siguientes, otros campesinos se aliaron a Zapata en su lucha, entre ellos Genovevo de la O, Tepepa, Merino, Juan y Rafael Moreno, Maurilio Mejía, José Vergara y el maderista Torres Burgos. En 1911 Zapata y sus seguidores son declarados delincuentes del orden común, y se adhieren al plan de San Luis Potosí, proclamado por Madero, presidente mexicano tras la caída de la dictadura de Porfi rio Díaz. . A la muerte

Dirigente agrario y caudillo Mexicano.

La guerra se saldaría en 1953 con la par ción defi ni va de Corea en una República comunista al Norte y otra pro-occidental al Sur. MacArthur regresó a Estados Unidos, donde se dedicó a los negocios presidiendo la Remington Rand Corpora on; y a la polí ca, junto al ala más derechista del Par do Republicano.

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de Torres Burgos, Zapata es designado «Jefe supremo del movimiento revolucionario-maderista del Sur».

Muy pronto aparecieron discrepancias entre Zapata, quien reclamaba la inmediata devo-lución a los campesinos de las erras robadas por los hacendados, y el presidente Made-ro, que exigía el desarme de las guerrillas. Zapata termina aceptando el licenciamiento y desarme de sus tropas, con la esperanza de que la elección de Madero como presidente abriera las puertas a la reforma. El presidente ofrece al caudillo una hacienda en la zona de Morelos; Zapata enfurecido corta el diálogo y elabora el Plan de Ayala, el 25 de no-viembre de 1911. En él se declaraba a Madero incapaz de cumplir con los obje vos de la revolución. Como tal, se lo desconoce como presidente y se reconocería a Pascual Orozco como jefe legí mo de la revolución mexicana. Además, el documento exige la redención de los indígenas y la repar ción de las erras, postulando la lucha armada como el único medio para obtener jus cia. En febrero de 1913 es asesinado Francisco Madero por or-den de Victoriano Huerta, proclamado presidente. Huerta envía a Pascual Orozco padre a pactar la paz con Zapata; éste rechaza la oferta de unirse a las fuerzas de Huerta por con-siderarlo el asesino de Madero y apoya a los cons tucionalistas de Venus ano Carranza contra los huer stas. Orozco hijo es re rado del cargo de Jefe de la Revolución y Zapata es nombrado en su lugar.

Zapata vuelve a Morelos, donde se hizo fuerte; mientras que Villa era derrotado en el norte. El movimiento agrario se invis ó de solidez ideológica gracias al aporte de algu-nos intelectuales como Díaz Soto y Gama y Pérez Taylor. Ello permi ó a los zapa stas organizar administra vamente el espacio que controlaban. En este sen do, el gobierno de Zapata creó comisiones agrarias expidió la ley administra va para el estado, reabrió escuelas, creó ins tuciones para reiniciar la producción de alimentos del campo y con- nuó la guerrilla en zonas periféricas y de frontera. Además, estableció la primera en -

dad de crédito agrario en México e intentó conver r la industria del azúcar de Morelos en una coopera va.

Hacia 1918, la fi gura de Emiliano Zapata estaba perdiendo fuerza: ante las constantes ba-tallas y lo escaso de las municiones, la muerte de los cabecillas y la ley agraria de Carranza (que apaciguó la causa sureña), su movimiento, indudable manifestación del desconten-to campesino, no llegó a consolidarse como una verdadera organización polí co-militar, sino, más bien, se erigía como una mera rebelión de masas, limitándose a realizar guerra de guerrillas. Mientras, las tropas de Carranza derrotaban a Villa en el norte.Aún así, Zapata seguía siendo una amenaza para el gobierno federal. A efectos de ter-minar con los intentos revolucionarios, el coronel Jesús Guajardo le ende una trampa haciéndole creer que quería unirse a él. Acordaron encontrarse en la hacienda de China-

Zapata.

Hacia 1914 el ejército zapa sta contaba ya con 27.000 hombres. En la convención de Aguascalientes de octubre de ese mismo año se concretó la alianza de Zapata y Francis-co “Pancho” Villa. Ambos reconocieron a Eulalio Gu érrez como presidente provisional de México, y no así a Venus ano Carranza, lo que provocó la con nuación de la guerra civil. A fi nales de noviembre, la poderosa División del Norte y el Ejército Libertador del Sur entraron a la ciudad de México. La incapacidad polí ca de ambos caudillos para do-minar el aparato del Estado y las diferencias que surgieron entre ellos , a pesar de que Villa había aceptado el plan de Ayala, alentaron la reacción de Carranza.

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meca, Morelos, donde Guajardo le entregaría armas y municiones. Al entrar Zapata a la hacienda, y tras ser rodeado por una emboscada, muere tras recibir nueve balazos el 10 de abril de 1919. Este fusilamiento, repudiado por muchos, dio lugar a que Zapata se con-vir era en már r de la revolución y símbolo de los campesinos desposeídos: “Es mejor morir de pie que vivir toda una vida arrodillado”.

Ernesto Guevara

Médico, escritor, periodista, y líder polí co la noamericano. Nació en Rosario, Argen na, el 14 de junio de 1928. Murió en la selva de Higueras, Bolivia, el 9 de octubre de 1967. Conocido mundialmente como “el Che” Guevara, fue uno de los ideólogos y líderes de la Revolución cubana en 1959 junto a Fidel Castro, desempeñándose como comandante, ministro y enviado diplomá co del Régimen.

Debido al asma que sufrió el “Che” desde pequeño, y que lo acosaría por el resto de su vida, la familia Guevara se mudó a las sierras de Córdoba en 1932. En principio realizaría sus estudios primarios en su hogar, bajo la supervisión de su madre. En la biblioteca fa-miliar era habitual encontrar libros de Marx, Engels y Lenin, mo vo por el cual ya desde pequeño estaba familiarizado con el pensamiento socialista. Prosiguió la escuela primaria en escuelas públicas de Alta Gracia, y sus estudios secundarios en el clásico Colegio Na-cional de Monserrat y el Nacional Dean Funes, ambos en ciudad de Córdoba, donde se mudaron en 1943. En su primera adolescencia, y por su imposibilidad de prac car deporte debido al asma, Guevara se convir ó en un ferviente lector, especialmente de novelas de aventuras y via-jes. Más tarde, profundizaría su amor por la literatura, prefi riendo la poesía y la fi loso a.En 1947 se muda a la capital argen na, en donde comenzaría a estudiar la carrera de me-dicina en la Universidad de Buenos Aires. Se gradúa en 1953 y comienza a trabajar en una clínica especializada en alergias y en inves gación del asma. Al mismo empo, despunta su pasión por el rugby jugando en el aristocrá co San Isidro Club (SIC). Por ese entonces, editó la primera revista especializada en rugby de la Argen na, Tackle.

Desde 1953, movido por su pasión por los viajes, emprendió diversas travesías con su amigo Alberto Granado, prác camente sin dinero, en moto o haciendo dedo. Primero tocaron varios puntos de la Argen na y luego se extendieron hacia Perú, Ecuador, Vene-zuela y Guatemala, descubriendo la miseria dominante entre las masas de La noamérica y la omnipresencia del imperialismo norteamericano en la región. A su vez, par cipó en múl ples movimientos contestatarios, experiencias que le inclinaron defi ni vamente a la ideología marxista. Las peripecias de estos viajes fueron refl ejadas en los libros Notas de viaje: Diarios de motocicleta y Machu Picchu: enigma de piedra en América (1953).

Ernesto Guevara.

Ernesto Guevara nació en el seno de una familia de clase media alta, con raíces aris-tocrá cas. Uno de sus tatarabuelos paternos fue considerado el hombre más rico de Sudamérica. Fue el mayor de los cinco hijos de Ernesto Guevara Lynch y de Celia de la Serna. Los ingresos de la familia se debían, además de sendas herencias, a una importante plantación de yerba mate que poseían en Misiones. Celia, su madre, perteneció a una generación de mujeres argen nas de clase alta progresista, que promovieron el feminismo, la libertad sexual y la autonomía de las mujeres.

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En 1955 Ernesto Guevara conoce en México a los cubanos Fidel y Raúl Castro, que pre-paraban una expedición revolucionaria a Cuba para derrocar al dictador Ba sta, bajo el nombre Movimiento 26 de julio. Ese mismo año, fruto de la relación con Hilda Gadea, nace su primogénita Hilda Beatriz. El Che traba amistad con los Castro, se une al mo-vimiento como médico y, tras sortear duras complicaciones en erras mexicanas (con cárcel incluida), desembarca con ellos en Cuba en 1956. El desembarco fue accidentado y perdieron a muchos de los 82 hombres que iniciaron la travesía. Se dice que con solo una docena iniciaron su expedición revolucionaria. Instalada al fi n la guerrilla en Sierra Maes-tra, Guevara se convir ó en lugarteniente de Castro, a quien admiraba profundamente, y mandó una de las dos columnas que salieron de las montañas orientales hacia el Oeste para conquistar la isla. Par cipó en la decisiva batalla por la toma de Santa Clara en 1958 y, fi nalmente, entró en La Habana en 1959, poniendo fi n a la dictadura de Ba sta.

El desembarco fue accidenta-do y perdieron a muchos de

los 82 hombres que iniciaron la travesía. Se dice que con

solo una docena iniciaron su expedición revolucionaria.

“El Che” Guevara, fue uno de los ideólogos y líderes de la Revolución cubana en 1959.

Durante su estancia en Guatemala, Guevara profundizaría su compromiso polí co con el comunismo. Además conocería a Hilda Gadea, su primera esposa, una exi-liada peruana que colaboraba con el gobierno del entonces presidente Arbenz. Es aquí, también, donde es bau zado como “el Che” por el nicaragüense Antonio Ló-pez, debido al uso permanente que hacía de ese término rioplatense. Una vez que estalla el golpe de estado en este país, Guevara se refugia en la embajada argen na y al poco empo parte rumbo a México.

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El nuevo régimen revolucionario concede a Guevara la nacionalidad cubana. Fue nom-brado jefe de la Milicia y director del Ins tuto Nacional de Reforma Agraria. Durante 1960 se desempeñó como presidente del Banco Nacional y ministro de Economía y, fi nal-mente, ministro de Industria en 1961. Convencido de que Estados Unidos no permi ría las reformas económicas y sociales que proponía la Revolución, en un intento por buscar un camino para la independencia real de Cuba, se esfuerza por lograr la industrialización del país, ligándolo a la ayuda de la Unión Sovié ca. En aquellos años, Guevara representa a Cuba como enviado diplomá co en varios foros internacionales, en los que denuncia frontalmente el imperialismo norteamericano. Además, se convierte en el principal ar fi -ce de los acuerdos logrados con los países sovié cos, gracias a los cuales Cuba obtenía de ellos apoyo fi nanciero y asistencia cien fi ca. Paralelamente a su ac vidad polí ca, Gue-vara nunca deja de lado su pasión por la literatura: en 1960 plasmaría estas experiencias revolucionarias en el libro Guerra de guerrillas.

Tras su experiencia congoleña se refugia en Praga durante varios meses, ideando sus próximos pasos revolucionarios en erras sudamericanas. Su plan consis a en instalar una guerrilla en Bolivia que pudiera irradiar su infl uencia hacia Argen na, Chile, Perú, Brasil y Paraguay. Con semejante obje vo vuelve a erras la noamericanas en 1966.

Con el apoyo de Fidel Castro, al frente de un pequeño grupo intentó poner en prác ca su teoría, según la cual sería la propia acción armada la que creara las condiciones para que se desencadenara un movimiento revolucionario. Lamentablemente para él y para el proyecto revolucionario, su plan no prendió en las masas bolivianas; por el contrario, aislado en una región selvá ca en donde padeció la agudización de su dolencia asmá ca, fue delatado por campesinos locales y cayó en una emboscada del ejército boliviano, apoyados por la CIA, en la región de Valle Grande. El 9 de octubre, tras haber sido herido y apresado previamente, el comandante revolucionario es fusilado por el soldado boliviano Mario Terán, quien luego declararía que al estar frente al Che sin ó tal respeto que casi no puede ejecutar la orden recibida. El cadáver de Guevara fue expuesto durante varios días y luego enterrado en secreto. No se encontrarían sus restos sino hasta 1997, cuando el gobierno cubano los localiza, exhuma y traslada a Cuba, donde fueron enterrados con los máximos honores en Santa Clara, en el Memorial de Ernesto Guevara.

Francis Drake

Navegante y explorador inglés. Nació en Tavistock, Devonshire, Inglaterra. Algunos histo-riadores datan su nacimiento en el año 1540; otros, en 1543. La fecha exacta es incierta. Falleció en Portobelo, Panamá, el 28 de enero de 1596.

Su par cipación en erras africanas sería defi nida luego por el mismo Guevara como

“la historia de un fracaso”.

Con el apoyo de Fidel Cas-tro, al frente de un peque-ño grupo intentó poner en prác ca su teoría, según la cual sería la propia acción

armada la que creara las condiciones para que se

desencadenara un movi-miento revolucionario.

El Che siempre tuvo un fuerte pensamiento internacionalista. Sostenía que debían operarse nuevas fuerzas guerrilleras en otras partes del mundo para derrotar al im-perialismo. En 1963 envía un grupo guerrillero a Argen na, añorando iniciar la Revo-lución también en su erra natal. Este intento fracasa pero su inquietud de revolucio-nario profesional le hace enfocar su atención en África, y es al Congo donde se dirige en 1965 para apoyar el movimiento en marcha en aquel país. Para ello, abandona sus cargos en el Estado cubano. Su par cipación en erras africanas sería defi nida luego por el mismo Guevara como “la historia de un fracaso”.

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Fue corsario, comerciante de esclavos, polí co y Vicealmirante de la Marina Real Britá-nica. Admirado en Inglaterra por sus hazañas en favor de la corona inglesa y odiado en España por ser considerado un pirata temerario.Ingresa en la marina a los 13 años y se adiestra con el capitán John Hawkins. En mayo de 1572 se embarca en una expedición contra puertos españoles en el Caribe. En este viaje divisará por primera vez el océano Pacífi co y saquea el puerto de Nombre de Dios, en el istmo de Panamá. También avanza sobre la ciudad de Cartagena de Indias, en Colombia, y con la ayuda del marino francés Le Testu atacaron un barco español cargado de oro y plata. Regresa a su patria en 1573.

En 1577 la reina Isabel I le encomienda una nueva expedición secreta contra las colonias españolas del Pacífi co. Drake zarpó al mando de cinco barcos y más de un centenar de hombres. Cruza el Atlán co, bordea las costas de Brasil, llega al Río de la Plata y más tarde al estrecho de Magallanes, tras haber perdido varios barcos y hombres en enfrentamien-tos con los indios patagones En 1579 reemprende el viaje de vuelta por el Pacífi co. En su paso por las costas peruanas ataca numerosos navíos españoles. Luego se dirige hacia el oeste; llega a las islas Molucas, después a Java y Célebes, en Indonesia, y dobla el ex-tremo meridional de África. De regreso a Inglaterra en 1580 fue recibido con honores y aclamado como el primer inglés en cruzar el estrecho de Magallanes y en dar la vuelta al mundo, hazaña que con anterioridad sólo el español Juan Sebas án Elcano había podido llevar a cabo. Al año siguiente recibe de manos de la reina Isabel I el tulo de Sir en una ceremonia celebrada a bordo de su barco, el Golden Hind, en recompensa por los servi-cios prestados a la Corona. También llega a ser nombrado alcalde de Plymouth en 1581 y miembro del Parlamento en 1584 y 1585.

En 1587 Isabel I le encargó una nueva misión: destruir la fl ota española en el puerto de Cádiz, operación que culminó con éxito, destruyendo más de treinta navíos de la Armada Invencible de Felipe II. En 1589 par cipa en calidad de vicealmirante en la batalla naval en que los ingleses intentaron tomar Portugal. Aunque lograron dispersar a los españoles no logra aniquilar por completo la formidable escuadra enemiga, como era su obje vo. Tras esta victoria, regresa a la ciudad de Plymouth y al Parlamento.En 1595 emprende el que sería su úl mo viaje a las Indias Occidentales por mandato de la reina. Esta expedición resultará un fracaso y, tras contraer disentería, Drake fallece un año después frente a las costas de Portobelo, Panamá, a la edad de 56 años.

Francis Drake.

Ese mismo año estalla la guerra anglo-española. Por ello, Drake es convocado para liderar un nuevo ataque sobre erras españolas en América. Toma la isla de Santo Domingo y posteriormente Cartagena de Indias. Libera estos puertos tras exigir el pago de cientos de miles de ducados. Luego atacaría, entre otras, la colonia espa-ñola de San Agus n, en la actual Florida, y fundó el primer asentamiento inglés del Nuevo Mundo en la isla de Roanoke, a la altura de Carolina del Norte. De su paso por erras norteamericanas llevaría de regreso a Inglaterra a cientos de colonos ingleses que no se adaptaron a la vida en el “nuevo mundo”. La tradición atribuye a Drake la introducción del tabaco en el Reino Unido, precisamente al regreso de este úl mo viaje.

En 1595 emprende el que sería su úl mo viaje a las

Indias Occidentales por mandato de la reina. Esta

expedición resultará un fra-caso y, tras contraer disen-tería, Drake fallece un año

después frente a las costas de Portobelo, Panamá, a la

edad de 56 años.

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Jose María Paz

Militar argen no. Nació el 9 de sep embre de 1791 en Córdoba, Argen na. Murió en Buenos Aires, el 22 de octubre de 1854.Nacido en el seno de una familia criolla, estudió fi loso a y teología en el Seminario de Loreto y, posteriormente, derecho, matemá cas y la n en la Universidad de Córdoba. Luego de la Revolución de Mayo, abandona sus estudios para enrolarse en el Ejército del Norte, con el cual marcharía al Alto Perú en sep embre de 1911. Por el valor demos-trado en batalla es condecorado y ascendido al rango de Capitán. Bajo las órdenes del general Belgrano lucha en las batallas de Vilcapugio y Ayohuma. Perdió un brazo en la batalla de Venta y Media, mo vo por el cual sería conocido con el nombre de “el manco Paz”. En 1814, el Director Supremo Juan Mar n de Pueyrredón lo asciende a Coronel, y lo nombra al frente de los Dragones de la patria.

En 1826 se une nuevamente al ejército para comba r en la guerra argen no-brasileña. Se destaca en la batalla de Ituzaingó y en 1827 es designado con el grado de General por Carlos María de Alvear. Cuando éste se re ra, Paz recibe el mando del Ejército Nacional y es nombrado Jefe del Estado Mayor General, pasando a ser el primer militar de carre-ra en la Argen na. Por ese entonces Paz se había declarado unitario y comienza su lucha por formar un ejército que se oponga a los caudillos del interior, los cuales representan, a su entender, al sistema totalitario. Pronto Buenos Aires, bajo la dirección de Rosas, declara la guerra contra Paz.Siguiendo su plan en 1829 llega a Córdoba, enfrentando y derrotando a Bustos en San Roque. Paz asume como gobernador de esa provincia y reafi rma su mando al derrotar a Facundo Quiroga en La Tablada y Onca vo. De esta manera, Paz lograría transformar a Córdoba en el centro de la Liga Unitaria del Interior. Esta es integrada por nueve pro-vincias (Córdoba, Catamarca, La Rioja, San Luis, San ago del Estero, Salta, Tucumán, Mendoza y San Juan) con una forma centralizada de gobierno. Paz logra que la Liga lo nombre Jefe Supremo Militar, quedando estas provincias some das a su poder militar, civil y judicial. En 1831 Estanislao López asume el liderazgo de las fuerzas federales y encabeza una campaña para atacar a los ejércitos unitarios de Paz. Finalmente, éste es alcanzado y apresado en la localidad de El Tío. Rosas ordena su ejecución pero López se rehusaría a obedecer la orden. Paz es trasladado a Santa Fe, donde comienza una etapa en la que permanecerá preso durante ocho años. En prisión contrae matrimonio con una sobrina suya, Margarita Weild.Años más tarde, tras el asesinato e Facundo Quiroga, Paz es entregado a Rosas y pasa cuatro años más preso en Luján, Buenos Aires. En 1839 es liberado bajo juramento de

En 1817, a un año de la declaración de la independencia, las revueltas civiles obli-garon al gobierno nacional a intervenir en contra de los federales. El coronel Paz es enviado a luchar a las órdenes de Juan Bau sta Bustos, caudillo cordobés, en contra de Estanislao López, jefe de las fuerzas federales. En 1820 Bustos decide sublevarse contra el gobierno de Buenos Aires; toma el gobierno de la provincia de Córdoba contra la posición de Paz, mo vo por el cual éste sería desterrado a San ago del Estero. Allí se mantendría, fuera de la polí ca, por dos años. Luego se traslada a Catamarca, en donde instruye a un grupo de doscientos soldados llamados el Bata-llón de Cazadores.

Jose María Paz.

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mantenerse apartado de la oposición a Rosas. Tras su liberación, huye a Corrientes don-de contaba con el apoyo del gobernador Ferré. Allí rearma un ejército con más voluntad que recursos, con el que vence al general Echagüe, par dario de Rosas, en Caaguazú, el 28 de noviembre de 1841. Esta se transformaría en una de las más brillantes batallas vistas en suelo argen no, en la cual queda en evidencia la inteligencia militar del General Paz.

Aprovechando el éxito de tal victoria, en 1842 toma la ciudad de Paraná, Entre Ríos, y se proclama gobernador de esa provincia. Pero muy pronto, por desavenencias suscitadas con Ferré, éste le quita su apoyo y Paz es obligado a trasladarse a Montevideo, Uruguay, donde organiza a las fuerzas coloradas contra el si o de Manuel Oribe, quien era, a su vez, apoyado por Rosas. En 1844, el nuevo gobernador de Corrientes, Joaquín Madaria-ga, lo invita a regresar para dirigir el ejército contra Rosas, y en 1845, junto a Madariaga, fi rma con el presidente de Paraguay el Tratado de Alianza y Convención adicional. Paz ansiaba atacar Entre Ríos, mas el triunfo de Urquiza sobre el uruguayo Rivera en India Muerta modifi có sus planes.El General Paz permanecería en Corrientes y trata de enfrentar a Urquiza, pero debido a complicaciones polí cas renuncia y emigra al Brasil junto a su familia. Allí, sumido en la pobreza, trabajaría en el campo como granjero; mientras, redactaba sus Memorias.

General Paz.

El General Paz permanece-ría en Corrientes y trata de

enfrentar a Urquiza, pero debido a complicaciones

polí cas renuncia y emigra al Brasil junto a su familia.

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Allí moriría su esposa en 1848, dando a luz a su noveno hijo. Permanece en Río de Janeiro hasta 1852, cuando se entera del pronunciamiento de Urquiza contra Rosas. Inmediatamente regresa a la Argen na donde tomaría parte en la defensa de la ciudad de Buenos Aires, haciendo fracasar el si o y prolongando la separación de Buenos Aires con el resto del país por casi una década. A pesar de sus diferencias, Urquiza lo nombra Brigadier General de la Confederación argen na. Es nombrado, a su vez, Ministro de Guerra en el gabinete de Pastor Obligado. A par r de 1853, y a pesar de sus problemas de salud, es elegido legislador y miembro del Congreso cons tuyente. El 11 de abril de1854, día de la aprobación y fi rma de la Cons tución provincial, a pesar de su delicada salud estaría presente para expresar su desacuerdo con el documento que proclamaría a Buenos Aires como estado indepen-diente. Esa sería su úl ma acción polí ca. Muere el 22 de octubre de ese mismo año, y es enterrado con los más altos honores de la Patria.

George Smith Pa on

Militar norteamericano. Nació el 11 de noviembre de 1885 en San Gabriel, California, Estados Unidos. Falleció el 21 de diciembre de 1945, en Heidelberg, Alemania. Nacido dentro de una de las familias más ricas de Norteamérica, sigue la carrera militar por tradición familiar. Estudia en la Academia de West Point, graduándose en 1909. Tras ello, par cipa en las Olimpíadas de Estocolmo en 1912, representando a su país en la categoría de pentatlón.

En el marco de la Segunda Guerra Mundial (1939-45), el ahora Mayor General Pa on es enviado, en 1942, al norte de África al mando de un cuerpo de blindados. Como resultado de sus éxitos en erras africanas, luego ob ene el mando del Sép mo Ejér-cito americano en la invasión de Sicilia de 1943. En ambas campañas se destaca por su férrea disciplina y por el éxito obtenido en operaciones audaces a base de movimientos rápidos de las unidades acorazadas. Sin embargo, la carrera militar de Pa on estaría a punto de acabar en 1943 cuando se hacen públicos algunos de sus feroces métodos para disciplinar a sus propios hombres. Gracias a su amistad con altos mandos del Ejér-cito pudo evitar su expulsión. Un mes después del desembarco en Normandía, en 1944, Eisenhower le encomienda a Pa on el mando del Tercer Ejército norteamericano, que permanecería en la retaguar-dia durante la invasión. Luego le ordena avanzar por el norte de Francia hacia el corazón del Tercer Reich, misión que Pa on cumple con inusitada rapidez, desafi ando los prin-cipios clásicos de la estrategia y levantando polémicas por su exceso de rigor hacia los soldados. Sus acciones ayudarían a liberar gran parte del sur de Francia.A fi nales de ese año, Pa on lleva a cabo una maniobra que sería considerada su más brillante acción bélica durante la guerra: sin previa consulta al Alto Mando Aliado, diri-

El 11 de abril de1854, día de la aprobación y fi rma de la Cons tución provincial, a

pesar de su delicada salud estaría presente para ex-

presar su desacuerdo con el documento que proclamaría a Buenos Aires como estado independiente. Esa sería su

úl ma acción polí ca.

En los inicios de su carrera militar par cipa como ayudante durante la expedición a México en persecución del caudillo Pancho Villa. Luego, par cipa en la Prime-ra Guerra Mundial como Capitán al mando de una unidad de carros de combate (1917-18). Por sus servicios en las operaciones recibe el Corazón Púrpura y es as-cendido a Coronel. Durante el período de entreguerras, Pa on solicita numerosas veces al Congreso fondos para perfeccionar las unidades blindadas.

George Smith Pa on.

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ge repen namente al Tercer Ejército hacia el norte. Así, logra desocupar el frente para aliviar a la rodeada y si ada 101° División Aerotransportada, atrapada en Bastogne, logrando vencer las difi cultades logís cas que supone girar el eje de avance de varios cuerpos enteros de ejército.

Tras esto, atraviesa el centro de Alemania hasta Checoslovaquia. Planeaba tomar Praga cuando el Alto Mando Aliado decide detener el avance estadounidense, en 1945. Debido a sus polémicas declaraciones y a su disconformidad con la polí ca de desna-zifi cación que pusieron en marcha los aliados, es alejado del mando ni bien termina la guerra. Como consecuencia de un grave accidente automovilís co sufrido a principios de diciembre de 1945, muere el 21 de ese mismo mes, siendo enterrado con honores en el cementerio de guerra estadounidense de Hamm, Luxemburgo.

George Washington

Revolucionario de la independencia y primer presidente de los Estados Unidos. Nació el 22 de febrero de 1732, en el condado de Westmoreland, actual estado de Virginia, Estados Unidos. Falleció el 14 de diciembre de 1799, en Mount Vernon, Virginia.

Sus primeros estudios los lleva a cabo de modo irregular y rudimentario, primero con el sacristán de la iglesia local y luego con un maestro llamado Williams. En el orden prác-

Como consecuencia de un grave accidente automovi-

lís co sufrido a principios de diciembre de 1945, muere el

21 de ese mismo mes.

Su familia era oriunda de Northamptonshire, Inglaterra. Llegaron a América a me-diados del siglo XVII, logrando amasar una importante fortuna. Su padre, Augus ne, era un hombre ambicioso dueño de grandes propiedades. Tiene cuatro hijos de un primer matrimonio; George fue uno de los seis hijos fruto de sus segundas nupcias con Mary Ball, perteneciente a una respetable familia de Virginia.

Al norte de África al mando de un cuerpo de blindados.

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co estaba muy bien instruido: sabía como trabajar la erra y todas las tareas rela vas a las ac vidades rurales. A la edad de once años muere su padre y su medio hermano mayor, Lawrence, pasa a encarnar la fi gura paterna, convir éndose en su tutor. Vivirá con él a par r de ese momento. Como Lawrence estaba casado con Anne Fairfax, una de las grandes herederas de la región, George empezará a conocer un mundo más am-plio y refi nado, pasando a codearse con la alta sociedad de Virginia.A los catorce años se despertó en él una temprana vocación militar, quizás alenta-do por los relatos de su hermano mayor. Como su madre se negó abiertamente a que iniciara la carrera de las armas, tuvo que dedicarse a desarrollar su formación como agrimensor. Dos años más tarde co-menzó a trabajar como asistente de una expedición para medir las erras de lord Fairfax en el valle de Shenandoah, siendo nombrado como el primer agrimensor del recién creado condado de Culpeper.Hacia fi nes de 1752 muere su hermano Lawrence de tuberculosis, pasando Geor-ge a hacerse cargo de parte de su heren-cia y de sus funciones como ayudante de la colonia. La familia Washington era una ferviente defensora de los intereses ingle-ses. Como tal, entonces, George solicita el mando de una de las regiones de la milicia estatal. El gobernador se lo otorga con el rango de Mayor. A los 21 años se inicia en la logia de Fredericksburg, perteneciente a la Francmasonería, una organización fraternal centenaria de la que sería parte toda su vida. Con la herencia de la plantación de su hermano de Mount Vernon, una fi nca de 8.000 acres y 18 esclavos, pasa a ser uno de los hombres más ricos de la región y como tal actuaba: se convierte en un ac vo miembro de la Iglesia episcopal y se postula como candidato, en 1755, a la Cámara de los Burgueses del distrito. También sobresale como jinete, un gran cazador y mejor pescador. Amante de la diversión, el baile, el billar y los naipes, se convierte en un asiduo asistente a las carreras de caballos y a cuantas repre-sentaciones teatrales se daban en la región. Mas su vocación militar seguía intacta y entre sus planes fi guraba ser también un brillante militar.

Ya declarada la guerra de los Siete Años, que para los colonos ingleses suponía la lu-cha por su expansión frente al predominio francés, Washington fue designado Teniente Coronel del regimiento de Virginia, a las órdenes del general Fry. Le sucede como Jefe supremo de las fuerzas armadas del condado, pasando poco después a formar parte de

Por ese entonces, ingleses y franceses se disputaban el dominio de América del Norte. En 1753 el gobernador le encarga la misión de prac car un reconocimiento en la zona limítrofe de Ohio, una región inhóspita, poblada de tribus salvajes y múl- ples peligros. A pesar del frío, acostumbrado él a largas estancias en campo abier-

to, logra llevar a cabo la dura travesía hasta alcanzar Fort-Le Boeuf en Pennsylvania, una hazaña que comenzó a cimentar su fama.

Hacia fi nes de 1752 muere su hermano Lawrence de tu-berculosis, pasando George a hacerse cargo de parte de su herencia y de sus funcio-

nes como ayudante de la co-lonia. La familia Washington era una ferviente defensora

de los intereses ingleses.

George Washington.

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las tropas del general británico Braddock. El 9 de julio de 1755 Washington se dis ngue como héroe en la batalla de Monongahela, que signifi cará una dura derrota para los americanos. Conserva el mando de las tropas entre 1755 y 1758, época en que también fue elegido como representante del condado de Frederic por la Cámara de los Burgue-ses de Virginia.En enero de 1759 se casa con la viuda Martha Cus s, quien ya tenía dos hijos a los que Washington querría como propios. Aparentemente él sería estéril debido a una fuerte viruela sufrida en su juventud. La pareja se instala en Mount Vernon en donde Was-hington se dedicará por un empo a la vida de polí co y hacendado. Este matrimonio aumenta considerablemente el patrimonio de George. Prac cante de un es lo de vida pico de la aristocracia, con la caza del zorro como su ac vidad de ocio favorita, ostenta

gustos caros importando lujos extravagantes y bienes desde Inglaterra. Hacia 1765 se mantendrá un tanto alejado de la polí ca, dedicándose de lleno a sus negocios.

En 1775, tras las derrotas en Lexington y Concord en el marco de la guerra de indepen-dencia, aparece en el Congreso Con nental ataviado en su uniforme militar, señalando que estaba preparado para la lucha armada. El Congreso crea el Ejército Con nental nombrando a Washington Mayor General.

Prac cante de un es lo de vida pico de la aristocracia,

con la caza del zorro como su ac vidad de ocio favorita, ostenta gustos caros impor-tando lujos extravagantes y

bienes desde Inglaterra.

Pintura de George Washington.

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En agosto de 1776 libra combate por primera vez al mando de un ejército autén co de los Estados Unidos en la batalla de Long Island, Nueva York, en defensa por el avance británico comandado por William Howe. Poco empo antes se había declarado la inde-pendencia. Esta sería la mayor batalla librada de toda la guerra: a pesar de no resultar victorioso, se la recuerda como una de las más importantes hazañas militares de Was-hington, debido a su re rada sin sufrir ni una pérdida material ni humana. A esta derro-ta seguirían numerosas victorias en dis ntas batallas a lo largo del río Delaware.

En 1787 par cipa de la Convención Cons tucional en Filadelfi a como presidente de la misma. En ella, se delinearán los ar culos de la futura Cons tución. Su apoyo al texto defi ni vo de la Carta Magna terminó de convencer a la totalidad de los trece estados para su ra fi cación. Dos años más tarde, el Colegio Electoral elige unánimemente a George Washington como el primer Presidente bajo la Cons tución de los Estados Uni-dos de América, el 30 de abril de 1789, en el Federal Hall de Nueva York; aunque él, al principio, no había querido el cargo. Atento férreamente a las leyes, predicando la aus-teridad, se erige como un administrador hábil y un excelente delegador de funciones, manteniendo reuniones frecuentes con los miembros de su gabinete antes de tomar cualquier decisión.

No sería miembro ofi cial de ningún par do polí co y anhela que no se forme ninguno para no desestabilizar a la creciente república. Sus asesores más cercanos, en cambio, forman dos facciones, sentando las bases para el futuro sistema de par dos: Jeff erson, Secretario de Estado, por un lado, fundador de los demócratas-republicanos; y Hamil-ton, Secretario del Tesoro, por otro, formó las bases del par do Federalista.

En 1791 es nombrada como sede permanente del gobierno a la “Ciudad de Washington”, en el territorio de Columbia. En 1800 este territorio se conver ría en Distrito de Columbia.

En 1792 es electo nuevamente por el Colegio Electoral; negándose luego a ser elegido para un tercer mandato sienta el precedente (que luego sería incluido en la Cons tu-ción) de un máximo de dos períodos para un presidente. En 1796 publica una carta pública en la cual da a conocer su discurso de despedida. En el mismo realiza una de las declaraciones más infl uyentes acerca de los valores polí cos de América: la importancia de la unión nacional, el valor de la Cons tución y el estado de Derecho, los males de los par dos polí cos y la virtud de los pueblos republicanos.Tras fi nalizar su mandato se re ra a su fi nca de Mount Vernon, con un profundo sen -miento de alivio. Decide dedicarse a su familia y a la agricultura. En diciembre de 1799, tras una recorrida por su fi nca bajo la lluvia y el frio, contrae una fuerte neumonía que lo llevaría a la muerte el 14 de diciembre. En todo el mundo se dejan ver profundas se-ñales de un autén co luto. El 18 de diciembre se celebran los funerales y es enterrado en una tumba de su propia fi nca.

Washington dio el golpe fi nal a los ingleses en 1781 después de una victoria naval francesa (aliados a los estadounidenses contra los británicos), que permi ó que las fuerzas americanas y francesas pudieran atrapar al ejército inglés en Virginia. La rendición en Yorktown el 17 de octubre de 1781 marcaría el fi nal de la mayoría de los combates. En 1783, por el Tratado de París, el Reino de Gran Bretaña reconoce, fi nalmente, a los Estados Unidos de América como una república independiente.

Durante los festejos del bi-centenario estadounidense,

Washington es nombrado póstumamente con el grado

de General de los Ejércitos de los Estados Unidos. Con ello, pasaría a la inmortali-

dad como el ofi cial militar de más alto rango en la historia

de dicho país.

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Idi Amin Dada

Idi Amin Dada, el “Carnicero de Kampala” fue un militar y dictador ugandés desde 1971 a 1979 que luego de tomar el poder, inició una larga campaña de matanzas que dejarían un saldo de cientos de miles de víc mas. Nació en 1925 en Koboko (Uganda) en una familia campesina de la tribu Kakwa. Asis ó al colegio durante unos pocos años, luego de los cuales se unió al Ejército británico, con el cual se dirigió al frente de combate en la Segunda Guerra Mundial, sirviendo como cocinero para los “King’s African Rifl es”. Años después formó parte de la ofensiva britá-nica para aplastar a los rebelados Mau Mau en Kenia, llegando a ser ofi cial.

En sus ratos libres prac caba boxeo, volviéndose muy popular entre sus compañeros e ingresando luego en el ambiente profesional, donde llegaría a ser campeón de los pesos pesados ugandeses.

Como recompensa por su apoyo, Idi Amin fue ascendido a General y designado como Comandante en Jefe del Ejército de Uganda. Su infl uencia creciente y el asesinato de Pierino Okoya, un cercano colaborador de Obote, provocaron que éste presidente co-menzara a desconfi ar de Idi Amin. Para aquel entonces, ambos habían sido acusados de estafa al ser señalados junto a otros miembros del gobierno como los responsables del desvió de varios millones de dólares de las arcas estatales.

Uganda logró su independencia en 1962, comenzando una nueva etapa polí ca en la cual Idi Amin no tardaría en formar parte. En 1964 sería ascendido a Coronel y luego designado Comandante de las Fuerzas Armadas ugandesas. Desde aquel cargo ayudaría al presidente Apollo Milton Obote a derrocar al rey Mutesa II, y par- ciparía de la destrucción del Palacio de Kampala. Se es ma que en esas acciones,

el Ejército asesinó a unas 15.000 personas.

En 2006 Idi Amin Dada fue interpretado por el actor Forest Whitaker en la premiada pelìcula “El ul mo rey de Escocia”

En sus ratos libres prac ca-ba boxeo, volviéndose muy

popular entre sus compañe-ros e ingresando luego en el

ambiente profesional, donde llegaría a ser campeón de los

pesos pesados ugandeses.

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En 1971 Apollo Milton Obote se encontraba de gira en Singapur y, aprovechando su ausencia, Idi Amin Dada u liza el apoyo de las Fuerzas Armadas para dar un golpe de Estado que lo instalaría al frente de un nuevo gobierno dictatorial de ntes islámicos y an occidentales.En las primeras semanas de su ges ón, alrededor de 100.000 extranjeros fueron expul-sados de Uganda, y varios miles de miembros de las Fuerzas Armadas pertenecientes a las tribus langi y acholi fueron ejecutados al ser sospechados de mantenerse fi eles al derrocado presidente Obote. También avanzó sobre los poblados de esas tribus, sa-queando, violando, mu lando, asesinando y enviando a miles de personas a diversos campos de concentración. Sus polí cas represivas se recrudecieron después de que en 1974, un grupo de ofi -ciales intentara sacarlo del poder. De allí en más, aumentarían la can dad de cuerpos mu lados aparecidos a los costados de los principales camino y las persecuciones a las diversas tribus. Muchas decapitaciones de opositores fueron televisadas en directo, buscando generar terror en todo aquel que intentara enfrentarse al gobierno. La Corte Internacional de La Haya lo acusó de genocidio, y Amnis a Internacional es mó que para aquel entonces alrededor de 300.000 personas habían perecido por las fuerzas ugandesas. Esas cifras –que se acrecentarían con las posteriores matanzas- lo harían ser merecedor del seudónimo de “Carnicero de Kampala”.

En 1978 el Frente de Liberación de Uganda junto con algunas tropas provenientes de Tanzania inician una importante revuelta por la que Idi Amim Dada decide invadir aquel país. Ante el ingreso de las fuerzas ugandesas en el territorio de su país, el presiden-te Julius Nyerere moviliza su ejército hasta derrocar al dictador Idi Amim, quien debe exiliarse en Libia y luego en Arabia Saudita, donde fue recibido como refugiado y se le atribuyó una pensión, además de choferes, cocineros, vehículos y una vivienda perte-neciente a la realeza.

Más tarde intentaría volver a Uganda, aunque no se le permi ría el ingreso, por lo que vol-vería a su hogar en el exilio. Su muerte se produjo el 15 de agosto de 2003 en una clínica de Arabia Saudita, luego de haber estado en coma durante un mes por una hipertensión.

Miguel Hidalgo y Cos lla

Miguel Hidalgo y Cos lla fue un sacerdote mexicano que inició y encabezó el proceso independen sta de aquel país hasta su muerte, por lo que es considerado como el padre de la patria.Nació en San Diego Corralejo el 8 de mayo de 1753, siendo hijo de Cristóbal Hidalgo y Cos lla y Ana María Gallaga Mandarte, quienes además tuvieron otros tres hijos. Su for-mación académica la realizó en el colegio San Nicolás de la ciudad de Valladolid, donde terminó el bachillerato a los 17 años, dirigiéndose luego a estudiar fi loso a y teología en la ciudad de México. Luego de graduarse, sería designado como docente de fi lología y fi loso a, y más tarde rector de la escuela de San Nicolás, en la cual se había formado.

En 1778 se convir ó en sacerdote, desempeñando su labor en diversas parroquias hasta que se instaló en la de Dolores, en Guanajuato. La gran mayoría de las personas que acu-dían a sus misas eran indígenas de posición muy humilde, a los cuales “el cura Hidalgo”

Militar y dictador Ugandés.

Miguel Hidalgo y Cos lla.

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les enseñó a cul var viñedos, realizar tareas de apicultura y organizar diversos emprendi-mientos. Su sensibilidad, sus conocimientos y su interés por mejorar la calidad de vida de la población le hicieron ganar el respeto y la admiración de los feligreses que acudían a la parroquia.

En 1808 Napoleón invade España y logra capturar a Fernando VII, por lo que en los territorios coloniales comienza a deba rse las posibilidades de acción frente a la capitulación del rey español. Miguel Hidalgo reconoce en esa situación una oportu-nidad histórica, por lo que se congrega junto con otros simpa zantes de Fernando VII en Valladolid para conformar un nuevo gobierno que tuviera poder de decisión sobre el Virreinato de Nueva España. Parte del plan diseñado por esa agrupación era el levantamiento en contra del Virrey en el mes de octubre, aunque fueron descubiertos y perseguidos por las tropas de aquel, pudiendo Hidalgo huir hacia Querétaro. Allí conoce a Ignacio Allende, con quien lograría formar un numeroso ejército de casi 35.000 hombres.

El 16 de sep embre de 1810, Hidalgo juró lealtad a Fernando VII y se proclamó en contra del “mal gobierno”. Afi rmado a un estandarte con la fi gura de Nuestra Señora de Gua-dalupe, daría inicio a la revolución, recordándose aquel acto como el “Grito de Dolores”. La campaña se iniciaría de manera exitosa, logrando conquistar Celaya, Salamanca, Ira-puto y Silao. Las autoridades eclesiás cas de Michoacán excomulgarían por aquellos actos a Hidalgo y Allende, quienes lograrían capturar la ciudad de Guanajuato.

Hidalgo.

En noviembre de 1810, lograrían tomar Valladolid y Guadalajara, donde se esta-blecería un gobierno provisional indepen-den sta que aboliría la esclavitud y los tributos de los indígenas a la Corona. Los avances cesaron en las cercanías de la ciu-dad de México, donde Hidalgo decide no retroceder, encontrándose con poderosas fuerzas realistas que triunfan sobre las tropas independen stas. Ante la derrota sufrida, Hidalgo busca llegar a los Estados Unidos para buscar apoyo, pero es captu-rado en las Norias de Aca ta de Baján y lle-vado a Chihuahua, donde le sería re rado su cargo de sacerdote y se lo condenaría a morir fusilado el 30 de julio de 1811. La cabeza de Miguel Hidalgo y Cos lla se-ría exhibida junto con la de Allende y otros revolucionarios en la plaza de la localidad de Granaditas, en Guanajuato. La obra del padre de la patria mexicana sería con -nuada por otros patriotas, entre los que se destacó el cura José María Morelos, quien conseguiría fi nalmente la independencia mexicana. El 16 de sep embre, el día del “Gri-to de Dolores” es considerado el día de la independencia mexicana, en honor al levan-tamiento del cura Hidalgo, quien fue reconocido como “Padre de la Patria” y “Primer Insurgente Independen sta” en 1824.

Ante la derrota sufrida, Hi-dalgo busca llegar a los Esta-dos Unidos para buscar apo-yo, pero es capturado en las Norias de Aca ta de Baján y llevado a Chihuahua, donde le sería re rado su cargo de sacerdote y se lo condena-

ría a morir fusilado el 30 de julio de 1811.

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José de San Mar n

José Francisco de San Mar n fue uno de los principales héroes de la independencia sudamericana, al formar parte de la liberación de Argen na, Chile y Perú, encabezando diversas campañas con las cuales se logró expulsar a las fuerzas realistas.Nació en la localidad de Yapeyú, Argen na, el 25 de febrero de 1778. Su padre fue Juan de San Mar n y su madre Gregoria Matorras, quienes se mudaron hacia España cuando José Francisco tenía 6 años. Allí comenzó con sus estudios y se incorporó al regimiento de Mur-cia a los 11 años, comba endo por primera vez dos años después en el si o de Orán. En 1793, San Mar n se desempeñó en los combates del Rosellón, comenzando una seguidilla de enfrentamientos y campañas que lo llevarían a ascender en la jerarquía castrense hasta alcanzar el grado de teniente coronel. En 1806, mientras Buenos Aires era invadida por los ingleses, San Mar n formaba parte de las fuerzas españolas que comba an en Portugal y Andalucía, y dos años más tarde par cipa en la resistencia a la invasión francesa encabezada por Napoleón Bonaparte. Para aquel entonces, José de San Mar n ya se encontraba estrechamente vinculado con las logias masónicas que apoyaban los levantamientos emancipadores americanos, por lo que decide tomar par cipación ac va en ellas. En 1811, al año siguiente del esta-llido de la Revolución de Mayo, se dirige hacia Inglaterra y desde allí parte para Buenos Aires donde se le encarga la conformación de un regimiento de granaderos, con los que obtendría el 3 de febrero de 1813 la victoria en la batalla de San Lorenzo. Ese mismo años, tomaría el lugar de Manuel Belgrano al frente del Ejército del Norte.

La marcha hacia Chile se inicia el 18 de enero de 1817, logrando cruzar la cordillera andina y obteniendo la primera victoria en la batalla de Chacabuco, la cual permi ría a San Mar n ingresar a San ago de Chile el 14 de febrero. Allí se conformó una Asamblea que declaró la Independencia y lo nombró director, aunque rechazó ese tulo a favor de O´Higgins, el referente de las campañas independen stas chilenas.

Una vez delegado el mando de las tropas, San Mar n retorna a Buenos Aires para bus-car apoyos que le permitan avanzar hacia Perú, aunque las autoridades le solicitan su intervención en las disputas internas que ya se habían iniciado en el país. Ante el re-chazo del Libertador, éste vuelve a Chile para terminar con su hazaña emancipadora, venciendo en Maipú a las tropas de Osorio el 5 de abril de 1818. A par r de allí comienza con sus prepara vos para iniciar la campaña hacia Perú, para lo cual dispone de cuan osas fuerzas y numerosas embarcaciones con las cuales zarpa el 20 de agosto de 1820, llegando a Pisco al mes siguiente.

Su ingreso triunfal en Lima se produce el 12 de julio de 1821, siendo designado como Protector, cargo desde el cual suprime la esclavitud y la mita, además de crear diversas obras públicas de relevancia. Consciente de la necesidad de con nuar con la campaña libertadora, se entrevista con Simón Bolívar en Guayaquil, dejando en éste la coman-

San Mar n organiza sus fuerzas en Tucumán y las deja en manos de Mar n Güe-mes, para dirigirse luego a Córdoba y comenzar a planifi car el cruce de los Andes intentando expulsar a las tropas realistas. Para ello se radica en Mendoza, donde es nombrado Gobernador y dedica parte de sus esfuerzos a conformar el Ejército de los Andes, el cual se instala en El Plumerillo.

José de San Mar n.

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dancia de las tropas y la planifi cación de las campañas. San Mar n renuncia a sus cargos y regresa a Chile y luego a Buenos Aires, embarcándose en febrero de 1824 hacia Europa.

En 1829 San Mar n intenta regresar a Buenos Aires, pero las luchas internas le impiden des-embarcar y se dirige hacia Montevideo y de allí se embarca a Francia, desde donde en 1838 ofrece sus servicios militares a Rosas, quien le encarga la realización de tareas diplomá cas. En 1848 se muda a la localidad de Boulogne-Sur-Mer, donde fallece dos años más tarde. Sus restos fueron repatriados en 1880, por orden del entonces presidente Nicolás Avellaneda.

Oliver Cromwell

Oliver Cromwell fue un polí co y militar inglés que formó parte del Parlamento esgrimiendo una postura marcadamente an católica, y que tendría un papel fundamental en la guerra civil que disolvió la monarquía e instauró un gobierno protestante en Inglaterra.

Cromwell vendió sus erras en Hun ngdon y se desempeñó como granjero hasta que heredó la tularidad de una gran can dad de propiedades en la isla de Ely. Una vez restablecido el Parlamento en 1640 fue electo como representante de Cambridge, y desde su banca realizó sus principales manifestaciones en contra del Episcopado y el autoritarismo del Rey, quien co-menzó con persecuciones a la oposición. Las revueltas iniciadas desde el Parlamento y desde

San Mar n fue uno de los principales héroes de la independencia sudamericana.

En 1848 se muda a la loca-lidad de Boulogne-Sur-Mer, donde fallece dos años más tarde. Sus restos fueron re-

patriados en 1880, por orden del entonces presidente Nico-

lás Avellaneda.

Nació el 25 de abril de 1599 en Hun ngdon en el seno de una familia puritana de clase media alta. Su formación académica se inició en el Sidney Sussex ubicado en Cambridge, aunque debió abandonar los estudios y hacerse cargo de los negocios familiares luego del fallecimiento de su padre. Rápidamente comenzó a relacionarse con personas infl uyentes de la polí ca nacional, que impulsaron la elección de Cromwell para formar parte de la Cámara de los Comunes en 1628, aunque ese órgano legisla vo sería disuelto por el rey al año siguiente.

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diversos sectores de la población provocaron el exilio de Carlos I, iniciando en 1642 una guerra civil que enfrentaría a los realistas con los adherentes de las posturas emanadas desde el legisla vo, entre los que se encontraban puritanos, sectores de la burguesía naciente y una gran can dad de ciudadanos.

Ante la revuelta, Cromwell se encargó de organizar un ejército revolucionario que en principio lograría unas pocas victorias y varios fracasos ante las tropas realistas, aunque conseguiría importantes triunfos basados en una estratégica u lización de la caballería que le permi rían triunfar fi nalmente en los combates de Marstoon More y Naseby, a mediados de la década de 1640.

Oliver Cromwell fue un polí co y militar inglés.

Cromwell vendió sus erras en Hun ngdon y se desem-

peñó como granjero hasta que heredó la tularidad de

una gran can dad de pro-piedades en la isla de Ely.

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Las victorias obtenidas por las fuerzas de Cromwell marcarían el des no de Carlos I, quien sería capturado en 1646. Sin embargo, el monarca lograría huir y conseguir la adhesión de algunos representantes escoceses. Entre los miembros del Parlamento, las posturas se dividían entre negociar con Carlos I o liberarse de él y alejarlo de la vida polí ca, enjuiciándolo por traición. Esta úl ma postura fue la que obtuvo la mayor can dad de avales, por lo cual el des tuido Rey fue acusado y enviado a la guillo na en enero de 1649, suprimiéndose la monarquía y proclamándose la República.

Durante su ges ón al frente de las Islas Británicas liberalizaría el comercio, aseguraría la superioridad de Inglaterra en los mares y se apropiaría de Jamaica, además de orga-nizar persecuciones a los católicos. En su cargo se mantendría hasta su muerte, el 3 de sep embre de 1658.Luego de su deceso, se restablecería la monarquía encabezada por Carlos II, quien ordenó exhumar el cuerpo de Cromwell, cortarle la cabeza y exhibirla en la Torre de Londres.

Pancho Villa

Su verdadero nombre fue Doroteo Arango Arámbula, aunque pasaría a la historia como “Pacho Villa” luego de haberse conver do en uno de los principales referentes de la Re-volución Mexicana al conformar un ejército de campesinos que obtendrían importantes triunfos sobre las fuerzas del dictador Porfi rio Díaz.

En las sierras su situación era precaria, y estando a punto de morir fue encontrado por una pandilla liderada por Francisco Villa, a quien se le unió asaltando pueblos y trenes. En una oportunidad, Francisco Villa fue herido de bala ante la proximidad de su muerte, nombró a Doroteo como su sucesor, por lo que éste decidió rendirle homenaje adoptan-do el seudónimo de Pancho Villa. Su enemistad con las fuerzas federales fue en ascenso, y rápidamente puso sus esfuerzos en apoyar la revolución apoyando a Francisco Madero en su campaña contra la dictadura de Porfi rio Díaz.

Con el triunfo de la revolución en 1911 se inició una etapa de reformas sociales que pro-vocarían el enfrentamiento con la oligarquía y los intereses estadounidenses en México,

Luego de su deceso, se restablecería la monarquía

encabezada por Carlos II, quien ordenó exhumar el

cuerpo de Cromwell, cortar-le la cabeza y exhibirla en la

Torre de Londres.

Cromwell se dedicó a aunar esfuerzos para realizar invadir Irlanda y luego Escocia, donde había sido proclamado como nuevo monarca a Carlos II, el primogénito del rey ejecutado. Por aquel entonces ya había sido designado Comandante en Jefe de Ingla-terra, estando al mando de las fuerzas que disolverían el Parlamento en 1653 para instalar a más de un centenar de legisladores afi nes, que proclamarían a Cromwell como Lord Protector de Inglaterra, Escocia e Irlanda, otorgándole plenos poderes.

Nació en San Juan del Río el 5 de junio de 1876, siendo hijo de los campesinos Agus- n Arango y María Micaela Arámbula, quienes fallecerían unos pocos años después.

Doroteo se criaría en el campo, sin recibir ninguna educación formal y viviendo en la pobreza del rédito que le proporcionaban los trabajos de leñador y agricultor, además de los hurtos y el comercio. Debió refugiarse en las sierras luego de haber asesinado a Agus n López Negrete, dueño de la estancia en la que trabajaba.

Pancho Villa.

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que generaría la conformación de una contrarrevolución. Las tropas del ejército campe-sino conformado por Pancho Villa fueron incorporadas a las fi las del General Victoriano Huerta, quien enviaba a los hombres recién incorporados al frente, mientras que sus pro-pios soldados cuidaban la retaguardia protegidos por for fi caciones y baterías de caño-nes. Esta ac tud generó el descontento de Pancho Villa, quien fue acusado por Huerta de nsubordinado y condenado a muerte.

La orden de fusilar a Pancho Villa no pudo concretarse por la fuga de éste hacia los Esta-dos Unidos. Cuando Madero fue asesinado, retornó a México al mando de cuatro hom-bres, que serían la base de la División del Norte, el nuevo ejército revolucionario creado en 1913. Por aquel entonces, el General Huerta intentaba implantar una nueva dictadura, aunque encontraba fuertes resistencias de parte de Emiliano Zapata y Venus ano Carran-za, además de Pancho Villa, quienes lograron derrocarlo en 1914. Durante la campaña, se habían generado fuertes tensiones entre Carranza y Villa, debido a la nega va de este úl- mo a obedecer las órdenes de aquel, quien se encontraba avalado por Álvaro Obregón.

Los intentos de pacifi cación entre los an guos aliados revolucionarios fueron varios, inclu-yéndose el intento de acordar la renuncia de Carranza al cargo de Primer Jefe y de Villa al del comando de la División del Norte, que no prosperó. Los enfrentamientos se iniciaron contando Villa con el apoyo de Zapata, aunque luego de algunas escaramuzas, sería derro-tado por las tropas de Obregón en Celaya. Inmediatamente Carranza asumiría el gobierno, siendo reconocido por los Estados Unidos y obligando a Villa a huir hacia la Chihuahua.

Intentando realizar una muestra de poder y buscando hacer tambalear las relaciones en-tre el gobierno mexicano y el estadounidense, Villa reúne un ejército e invade el territorio de Nuevo México, dando muerte a varios ciudadanos de aquella región. El presidente Woodrow Wilson envió numerosas fuerzas bajo el mando del General Pershing, aunque

Fuerzas guerrilleras de Villa.

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ocultos en el terreno y confundiéndose con la población, las fuerzas guerrilleras de Villa resis eron durante cuatro años hasta que en 1920, Adolfo de la Huerta asume el poder en México y le ofrece una amnis a a cambio del cese de las ac vidades insurgentes.

Pancho Villa acepta la propuesta del nuevo gobierno, y se radica en un rancho de Chihu-ahua hasta su muerte el 20 de julio de 1923, cuando es asesinado luego de que Obregón llegara al poder y ordenase su ejecución. La tumba del revolucionario mexicano sería profanada en 1926, y en 1969, su nombre sería grabado en oro en el recinto de sesiones de la Cámara de Diputados.

Patrice Lumumba

Patrice Emery Lumumba fue un líder an colonialista y nacionalista congoleño que llegó a ser proclamado Primer Ministro, cargo en el cual fue asesinado. Nació el 2 de julio de 1925 en Kakato Kombé, una de las zonas más pobres del Congo belga. Realizó sus estudios en diversos colegios religiosos que lo empujaron a adoptar el catolicismo. A los 22 años se dirigió hacia la capital colonial, Léopoldville, donde comenzó a vincularse con diversas agrupaciones pacifi stas y nacionalistas. En 1955 fue acusado de fraude y condenado a pasar dos años en la cárcel, luego de los cuales radicalizó su posi-ción en contra del colonialismo belga.

Patrice Emery Lumumba.

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En 1958 creó el Movimiento Nacional Congolés, convir éndose rápidamente en uno de los líderes an colonialistas y asis endo a numerosos congresos y conferencias que le val-drían otra detención luego de ser acusado de nacionalista. Cuando recuperó nuevamente su libertad formó parte de la Mesa Redonda de Bruselas, en donde se establecieron las pautas básicas para la independencia conseguida en 1960.

En los comicios presidenciales realizados en la nueva República Independiente, el Movi-miento Nacional Congolés obtuvo un cómodo triunfo, llevando a Lumumba a ocupar el cargo de Primer Ministro. Su postura favorable a la clase trabajadora y a los regímenes comunistas le produjo un enfrentamiento con el presidente Kasavubu y el Comandante en Jefe de las Fuerzas Armadas Mobutu. En tanto, la situación social del Congo ingresó en un mayor caos ante el re ro de las tropas belgas, luego de la cual se produjeron numerosos mo nes, amenazas de parte de los altos mandos militares, disturbios y ataques a la población blanca.

Lumumba solicitó ayuda a la Unión Sovié ca, provocando la agitación de los sectores pro occidentales encabezados por Mobutu, quien ejecutó un golpe de estado que lo derrocó del gobierno. Lumumba intentó huir para organizar la resistencia, pero fue apresado y en-tregado a las autoridades policiales de Katanga, quienes lo asesinaron en enero de 1961.

Rafael Leónidas Trujillo

Rafael Leónidas Trujillo Molina fue un militar que gobernó la República Dominicana luego de perpetrar un golpe de Estado en 1930 que lo pondría al frente del Ejecu vo por más de tres décadas. Nació el 24 de octubre de 1891 en la ciudad de San Cristóbal, siendo hijo de Trujillo Valdez y de Altagracia Julia Molina. Durante su infancia inició su formación académica en el ins- tuto Juan Hilario Meriño, donde se mantuvo durante un año y se prosiguió en el colegio

de Pablo Barinas.

En los años siguientes, Trujillo comenzó a involucrarse en diversas acciones delic vas, como el robo de ganado, la falsifi cación de cheques y el robo de dinero del correo de San-to Domingo, lo cual le valió una multa y una pena de algunos meses en prisión. A los 22 años debió contraer matrimonio con Aminta Ledesma, debido a que ésta se encontraba embarazada de Trujillo. A pesar de ello no dejó de lado su faceta delic va, siendo miembro de una agrupación denominada “la 44”, encargada de asaltar almace-

Los levantamientos produjeron que la región de Katanga se declarase Estado Inde-pendiente con ayuda del gobierno belga, el cual con nuaba teniendo importantes intereses mineros en esa zona. Ante tal situación Lumumba solicitó la intervención de las fuerzas de la ONU, la cual envió un con ngente de “cascos azules”. Sin em-bargo, éstos no tuvieron gran par cipación debido a la consideración de que la situación congoleña cons tuía un asunto interno.

La situación social del Con-go ingresó en un mayor

caos ante el re ro de las tropas belgas, luego de la

cual se produjeron numero-sos mo nes, amenazas de parte de los altos mandos militares, disturbios y ata-

ques a la población blanca.

En 1907 consiguió su primer trabajo, desempeñándose como telegrafi sta en la ciudad de Santo Domingo durante tres años, aunque luego retornó a vivir junto con su fami-lia en San Cristóbal.

Rafael Leónidas Trujillo.

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nes y bodegas mediante métodos violentos. Gran parte de esos almacenes abastecían a trabajadores de los ingenios azucareros, en los cuales comenzó a trabajar en 1916 como encargado de balanza durante una zafra.Para aquel entonces, Rafael Trujillo ya se había interesado en las cues ones polí cas, manifestándose como “horacista”. En 1916 los Estados Unidos invaden la República Do-minicana, y dos años más tarde se dedicaron a desarmar a la población, para concentrar la fuerza en la creación de la Guardia Nacional, órgano militar fundado para defender los intereses norteamericanos en la isla. Trujillo solicita el enrolamiento en la Guardia, lo cual le es concedido en diciembre de 1918 e ingresa como Teniente en enero del año siguiente. La carrera militar lo lleva rápi-damente a varios ascensos, especialmente luego de par cipar en la represión a los patrio-tas que en la localidad de El Seibo, intentaban hacer frente a la ocupación.

A los 30 años de edad, Trujillo ingresó en la Academia Militar emplazada en Haina, y a fi nes de aquel año se lo pone al mando de la Guarnición de San Pedro de Ma-corís, donde sería designado Capitán. Por aquel entonces, la Guardia Nacional se reorganiza y se transforma en la Policía Nacional Dominicana, en la cual Trujillo se encontró al mando de toda una Compañía. Debido a sus labores en benefi cio de las tropas invasoras, sería ascendido a Inspector del Primer Distrito, comandante de la Guarnición del Departamento Norte y más tarde sería designado como Mayor.

Cuando en 1924 Horacio Vásquez obtuvo la victoria en los comicios presidenciales lue-go de la re rada de las fuerzas estadouni-denses, Trujillo fue mantenido a la cabeza de la Policía Nacional, y luego sería nom-brado como Jefe del Estado Mayor.

En agosto de 1927, fue ascendido a General de brigada, y la policía devendría en Briga-da Nacional, y más tarde en Ejército Nacio-nal. Aquellos cambios le darían a Trujillo un reconocimiento y una infl uencia cada vez mayor en toda la República Dominicana, debiendo actuar frente a la creciente can- dad de disturbios y protestas en contra

del gobierno de Vásquez, envuelto en nu-merosos casos de corrupción y acusado de enriquecimiento ilícito. Con el apoyo de una gran parte de la po-blación, comienza a crearse en San ago un movimiento civil y militar apoyado por los representantes estadounidenses en el país, con el fi n de derrocar al presidente, quien pretendía renovar su mandato. Vásquez le ordena a Trujillo que reprima a los rebeldes, pero éste afi rma estar enfermo, e instala al frente de las acciones a un comandante

Cuando en 1924 Horacio Vásquez obtuvo la victoria en los comicios presiden-ciales luego de la re rada de las fuerzas estadouni-

denses, Trujillo fue mante-nido a la cabeza de la Poli-cía Nacional, y luego sería nombrado como Jefe del

Estado Mayor.

Rafael Leónidas Trujillo.

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a n al golpe. Por ello, las fuerzas del Ejército ingresarían sin encontrar resistencia el 26 de febrero de 1930, obteniendo la renuncia del presidente luego de una reunión en la embajada estadounidense. En mayo fue elegido presidente luego de que la oposición par daria fuera aniquilada a través de asesinatos, sobornos y persecuciones. Se iniciaba un período autoritario que duraría 31 años, en los que el único par do legalizado sería el ofi cialista Par do Domini-cano. A él se sumaría una gran can dad de ciudadanos, entre ellos muchos férreos oposi-tores, quienes habían cedido ante las amenazas y el miedo.

Los excesos y las medidas y acciones autoritarias de la era Trujillo provocarían el re ro del apoyo de parte de los Estados Unidos, cuyos representantes apoyarían la idea de un cese de su ges ón. Dichas intenciones se materializaron en 1961, cuando un nuevo golpe de Estado se generó importantes revueltas en el país, que desembocarían en un nuevo golpe militar seguido del asesinato de Rafael Trujillo, abriendo una nueva etapa de desequili-brios polí cos y sociales en la República Dominicana.

Maximilien Robespierre

Maximilien François Marie Isidore de Robespierre fue una de las fi guras centrales de la Revolución Francesa, defendiendo a ultranza los valores de la República y llegando a ins-taurar un verdadero régimen autoritario basado en estrictos valores morales, que lo ha-rían ganar numerosos enemigos una vez que la causa republicana se había establecido. Nació en Arrás, a principios de mayo de 1758, siendo el primero de los cinco hijos del abogado François de Robespierre, de Jacqueline-Marguerite Carraut. Su úl mo hermano falleció durante el parto, provocando también el deceso de la madre y el posterior aban-dono de François a sus hijos, quienes fueron criados por diversos familiares.

En 1788, fue elegido para representar el Tercer Estado de Artois, iniciando su carrera po-lí ca formal. Al año siguiente estalla la Revolución, teniendo a Robespierre como uno de sus principales defensores y propagandistas, haciendo énfasis en los ideales de la libertad y la democracia. Pasaría a formar parte de una agrupación conocida como “los amigos de la Cons tución”, la cual tendría su sede en un edifi cio perteneciente a los monjes “jacobi-nos”, por lo que serían luego denominados con ese nombre.

En 1791 promueve la condena a muerte al rey Luis XVI, al ser acusado de no respetar la Cons tución por intentar fugarse de la familia real. Por aquel entonces, Robespierre ya se perfi laba como uno de los líderes indiscu dos del proceso revolucionario, lo cual le

El culto al Par do y al dictador llegó al punto de que la capital del país fue nombrada como Ciudad Trujillo, además de u lizarse recursos estatales para la realización de obras en su honor. Su ges ón se basó en la u lización de la fuerza por parte de la policía y del ejército, además de haber reformado la Cons tución unas siete veces, otorgándole cada vez mayores poderes al Jefe de Estado.

Durante su juventud, leía asiduamente diversos tratados fi losófi cos y una gran can dad de literatura, además de pertenecer a círculos intelectuales de su ciudad natal. Allí comienza a adoptar las ideas republicanas y los principios democrá cos esgrimidos por Rousseau.

Maximilien Robespierre.

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posibilita su elección a la Convención Nacional y luego miembro del Comité de Salvación Pública, en el cual recaen tareas ejecu vas. Este ascenso de uno de los hombres más radi-cales por aquel entonces sería conocido como “la revolución dentro de la revolución”.

Los rígidos preceptos morales que difundía en sus discursos ldados de extremistas le merecieron el apodo de “el incorrup ble”, aunque sus detractores se empeñaron en mos-trar que detrás de su vida pulcra y austera, Robespierre había implantado un verdadero sistema de terror que envolvía tanto a opositores como a sus propios aliados.

Robespierre había implan-tado un verdadero sistema de terror que envolvía tan-to a opositores como a sus

propios aliados.

Maximilien Robespierre.

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Rápidamente llegó a conver rse en la fi gura central del Comité de Salvación Pública, ge-nerando medidas mediante las cuales se buscaba con nuar con la Revolución a pesar de la amenaza de invasiones de las fuerzas de las monarquías absolu stas europeas, los movimientos contrarrevolucionarios gestados en el propio territorio y el empobrecimien-to general de la población. Para tales obje vos, dio lugar a numerosas represiones que incluían el recorte de las libertades y la u lización de la guillo na como herramienta para intentar acabar con la oposición. En tanto, se habían formado alrededor de 18.000 co-mités de vigilancia para detectar posibles disidencias, generando decenas de miles de ejecuciones de monárquicos, contrarrevolucionarios, traidores, clérigos, etc.

En 1794, la República ob ene un gran respaldo al salir victoriosa en la batalla de Fleurus, frenando el avance de las fuerzas de Prusia y Austria que intentaban avanzar sobre terri-torio francés para poner fi n al régimen revolucionario. Con aquel triunfo, los peligros que acechaban a la República desaparecen, y las polí cas de terror implementadas por Robes-pierre dejan de tener fundamento. Por ello, luego de arduas discusiones, la Convención ordenó el arresto del líder revolucionario y de sus seguidores en el Comité, dando lugar a una acusación que los llevaría a todos a ser pasados por la guillo na en la Plaza de la Revolución el 28 de julio de 1794.Las cabezas de los ejecutados son depositadas en un baúl, y sus cuerpos son atados a una carreta y enviados a una fosa común, donde son cubiertos por cal viva.

Rosa Luxemburg

Rosa Luxemburg fue una revolucionaria judía an belicista y teórica socialista criada en Polonia, en empos en que éste país se encontraba bajo la dominación del Imperio Ruso. Nació en la localidad de Zamosc el 5 de marzo de 1871, siendo hija de comerciantes y desempeñándose como una destacada estudiante, infl uenciada por una gran de intelec-tuales socialistas occidentales.

Sus ideas claras, además de su inteligencia y su oratoria le permi eron salir airosa de una gran can dad de debates realizados en el seno del socialismo, acusando de nacionalista al Par do Socialista Polaco, el cual pretendía en primer lugar la independencia de ese país. Según Luxemburg, el obje vo del Par do incen vaba a la clase proletaria a abandonar

Su búsqueda de consensos se daba también a través de medidas sociales como el congelamiento de los precios y los salarios, además de intentar recuperar a la reli-gión como resguardo moral del Estado. Para ello, intentó encauzar todos los credos a través del culto al “Ser Supremo”, en honor al cual incineró una estatua que sim-bolizaba al ateísmo.

Las cabezas de los ejecuta-dos son depositadas en un

baúl, y sus cuerpos son ata-dos a una carreta y enviados

a una fosa común, donde son cubiertos por cal viva.

A los 16 años ingresó en el par do revolucionario Proletariat, por lo cual debería exiliarse en Suiza dos años después, donde se dirigió con su familia para escapar de las persecuciones a opositores y judíos iniciadas por la policía rusa. En aquel país se vinculó rápidamente con otros exiliados y obtuvo la ciudadanía luego de casarse con Gustav Lubeck. También se recibió de abogada, se desempeñó como periodista y luego de radicarse en Alemania en 1898, ingresó en el Par do Socialdemócrata, donde llegó a ser una de sus fi guras más representa vas.

Rosa Luxemburg.

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la lucha de clases, y su oposición al slogan de “Independencia para Polonia” le mereció acusaciones de ser una agente del zarismo ruso. Los debates ideológicos formaban parte de una gran disputa surgida luego de la muerte de Marx y de Engels, y Luxemburg comenzó a distanciarse del Par do cuando éste co-menzó a tener una organización parlamentaria y a alejarse de los postulados marxistas. En 1903, sería condenada a 9 meses en prisión por haberse manifestado abiertamente en contra del Káiser, aunque las presiones de sus camaradas reducirían aquella pena a solo 30 días. En tanto, desde sus publicaciones en los periódicos más importantes del socialismo apuntaría contra Lenin, debido a su concepción centralista y autoritaria de su función en Rusia. Apoyaría la revolución polaca de 1905, siendo encarcelada empo más tarde en Varsovia y luego expulsada de su país natal. Con el inicio de la Primera Guerra Mundial en 1914, Rosa Luxemburg junto a Karl Liebknecht se puso al frente de numerosas manifestaciones

Las viejas fuerzas del Káiser lograron apresar a Rosa

Luxemburg, y la asesinaron el 15 de enero de 1919 gol-peándole la cabeza con un

fusil. Su cuerpo fue arro-jado en un canal, y sería

encontrado cuatro meses más tarde.

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contra el confl icto, lo que le valdría la acusación de incen var a las tropas a rebelarse y sería condenada a una pena de un año en prisión, donde escribiría una gran can dad de textos y el libro “La crisis de la social democracia”. Por aquel entonces, ya se había separado del Par do Socialdemócrata alemán, al cual había cri cado duramente por haber contribuido desde el Parlamento a la aprobación de nuevos créditos para la guerra. De los ciento once diputados, el pedido de recursos sólo obtendría el voto en contra de Karl Liebknecht.

Algunos de los cuadros socialistas escindidos luego de los votos parlamentarios a favor de los créditos para la guerra requeridos por el Káiser, se reunieron en 1918 para crear la Liga de los Espartaquistas, que tenía a Luxemburg como principal ideóloga y representante. Aquella Liga se transformaría más tarde en el Par do Comunista Alemán que, inspirados en el triunfo de los bolcheviques, lanzarían la “Revolución Espartaquista” en 1919. Se sucedieron en Berlín una gran can dad de protestas y huelgas, que fueron prohibidas y reprimidas por los elementos de derecha que habían sobrevivido a la revolución.

Las viejas fuerzas del Káiser lograron apresar a Rosa Luxemburg, y la asesinaron el 15 de enero de 1919 golpeándole la cabeza con un fusil. Su cuerpo fue arrojado en un canal, y sería encontrado cuatro meses más tarde.

Simón Bolivar

Simón José Antonio de la San sima Trinidad Bolívar y Palacios fue un militar y polí co sudamericano, siendo uno de los líderes de la emancipación de aquella región del poder de la Corona española. Nació en la localidad de Caracas, Venezuela, el 24 de julio de 1783. Su padre era el aristócrata Juan Vicente Bolívar y Ponce, y su madre Concepción Palacios y Blancos, ambos fallecidos cuando Simón era muy pequeño. Su crianza pasó a manos de Simón Rodríguez, que falleció algunos meses después que sus padres, por lo que el futuro Libertador fue recibido en la casa de su o Carlos Palacios.

Luego de un breve paso por Italia, regresó a París y comenzó a vincularse con la masone-ría, realizando el juramento de hacer todo lo posible por la liberación de América del Sur. Luego de una estadía de dos meses en Estados Unidos, se dirigió hacia Venezuela para co-menzar a organizar un ejército libertador, a pesar de no haber recibido instrucción militar.

La revolución rusa de 1917 representó para Luxemburg el triunfo de una noción de lucha contra el autoritarismo que había apoyado a pesar del personalismo de sus líderes. Afi rmó desde la cárcel que la victoria en aquel proceso era solo el comienzo de una nueva etapa, por lo que incen vó al proletariado alemán a que siguiera el ejemplo de sus pares rusos. Al año siguiente estallaba la Revolución en Alemania, logrando la abdicación del emperador Guillermo II.

Se sucedieron en Berlín una gran can dad de pro-testas y huelgas, que fue-ron prohibidas y reprimi-das por los elementos de

derecha que habían sobre-vivido a la revolución.

A los 15 años de edad se dirigió hacia España para realizar sus estudios, en los cuales comenzó a interesarse por las ideas de la Ilustración. Estando en Madrid conoció a María Teresa, con la que se casó en 1802, un año antes de que ella falleciera por fi ebre amarilla. Más tarde Bolívar se dirigió a Francia, donde llegó a conocer a Humboldt y a Napoleón, a quien acusaría luego de haber traicionado las ideas republicanas.

Simón Bolivar.

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Por aquel entonces ya habían comenzado las luchas por la emancipación, que en Vene-zuela eran dirigidas por Francisco de Miranda, quien había sabido aprovechar la detención del rey español Fernando VII en manos de los franceses. El 3 de junio de 1811 Bolívar se pronunció a favor de la Independencia en un discurso realizado en la Sociedad Patrió ca, en medio de numerosas victorias de los patriotas quienes, sin embargo, debieron rendirse el 24 de julio 1812 luego de una aplastante derrota de las tropas de Miranda. Bolívar se dirige hacia Cartagena, donde escribe el “Manifi esto de Cartagena” incen -vando a la búsqueda de un nuevo proceso revolucionario que logre desterrar a las fuerzas españolas. Bolívar convence a una buena can dad de habitantes de Nueva Granada para que se sumen a la lucha ve-nezolana, asegurando que la independen-cia de éste territorio aseguraría su propia independencia. Sus argumentos fueron bien recibidos, por lo que logró aunar las fuerzas y recursos necesarios para invadir Venezuela en 1813, logrando importantes victorias que le permi rían sumar volun-tarios y tomar Mérida en el mes de mayo, y Caracas en agosto, luego de declarar la “Guerra a muerte”. Con su victoria procla-mó la Segunda República y fue nombrado “Libertador”. A pesar de su triunfo, un nuevo embate realista que recuperó para la Corona el territorio venezolano obligó a Bolívar a buscar refugio en Jamaica en 1814, donde escribió la “Carta de Jamai-ca” y comenzó a organizar un tercer inten-to de conquista. Se dirigió hacia Hai para solicitarle ayuda al presidente Alejandro Sabes Pe ón, quien accedió a darle apoyo para su causa. El nuevo intento de Bolívar se inició en 1817, logrando ocupar diversas ciudades y estableciendo la capital de la República liberada en Angostura.Los realistas son vencidos irremediablemente el 7 de agosto de 1819 en la Batalla de Bocayá, aunque el peligro de nuevos avances españoles con nuaba latente.

Lo que pretendía Bolívar era gestar una confederación similar a la de los Estados Uni-dos, donde las colonias españolas liberadas se mantuvieran unidas polí camente entre sí, por lo que no se limitó a luchar contra la Corona en territorio venezolano. Con la independencia de Nueva Granada asegurada, fue elegido presidente de la Gran Colom-bia, cuyos territorios son los que actualmente comprenden los de Colombia, Venezuela, Panamá y Ecuador.

Su puesto ejecu vo le permi ó reunir mayores fuerzas para liberar defi ni vamente a la región, y en el mes de mayo, los patriotas obtuvieron una victoria defi ni va en la batalla de Pichincha. Con ese triunfo, Bolívar se preparó para dirigirse hacia el úl mo bas ón realista, Perú, donde se reuniría en Guayaquil con el General San Mar n, quien había

Bolívar se dirige hacia Car-tagena, donde escribe el

“Manifi esto de Cartagena” incen vando a la búsqueda de un nuevo proceso revo-lucionario que logre deste-

rrar a las fuerzas españolas.

Pintura de Simón Bolivar.

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logrado la independencia de Argen na y Chile. Luego del intercambio de apreciaciones y propuestas, San Mar n deja en manos de Bolívar la culminación de la campaña eman-cipadora, quien logra en 1824 una defi ni va victoria en Ayacucho. Al año siguiente son eliminados por completo los úl mos focos realistas, y se crea la República de Bolívar (Bolivia). Además de ser presidente de la Gran Colombia, Bolívar toma el mando de Bolivia y de Perú.

En 1830 el Libertador renuncia a la presidencia, y con su salud afectada por la tuber-culosis se dirige hacia Cartagena y más tarde se radica por recomendación médica en Santa Marta, en la República de Nueva Granada, donde fi nalmente fallece el 17 de diciembre de ese mismo año.

Stephen Bantu Biko

Stephen Bantu Biko fue un ac vista sudafricano en contra del apartheid, quien reivindi-có a la raza negra y realizó su lucha desde las ideas y las publicaciones, sin la necesidad de u lizar armas de fuego. Nació en un poblado negro en las afueras de Kingwilliams Town, en la Provincia del Cabo, el 18 de diciembre de 1946. Su educación formal se inició en la Escuela de Forbes Grant y en Lovedale College, de donde fue expulsado por rebeldía y enviado a una ins tución católica en Marian Hall.

A los 20 años, ingresó en la sección de estudiantes negros de la Universidad de Natal para estudiar medicina, donde se involucró en polí ca adhiriendo a la Unión Nacional de Estudiantes Sudafricanos, aunque en 1968 se re ró de sus fi las para fundar y presidir la Asociación de Estudiantes Sudafricanos. Dicha asociación se dedicaba a proveer de asistencia médica en comunidades negras, y fue una de las más primeras en defender la “conciencia negra”, redefi niendo la concepción de ese término e incluyendo a todas las razas mes zas o consideradas “no blancas” por el apartheid. Debido a sus ac vidades consideradas como “subversivas” por el régimen imperante, Biko fue expulsado de la Universidad en 1969.

Por aquel entonces Biko era editor de la “Revista Negra”, uno de los principales cana-les de difusión de la resistencia, en donde se publicaban ideas polí cas y opiniones, aunque la misma fue censurada y todos sus miembros fueron condenados a prisión domiciliaria en febrero de 1973. Como al resto de sus camaradas, a Biko se le prohibió la par cipación en organizaciones, reunirse con más de una persona a la vez, y además

La idea de unir a todos los territorios liberados bajo una misma confederación fue muy resis da, al igual que la forma autoritaria en la que el Libertador hizo valer su poder. En 1827 las rivalidades entre los líderes revolucionarios generaron numero-sas guerras civiles, donde los intereses privados y las aspiraciones de las oligarquías impidieron la concreción del sueño bolivariano.

Por aquel entonces, algunos círculos de resistencia al apartheid ya reconocían en Biko a un líder polí co e ideológico, y muchos de ellos lo acompañarían cuando éste fundó el “Programa de la Comunidad Negra”, con el cual se intentaba generar un núcleo polí co y social de los sectores marginados sudafricanos.

Stephen Bantu Biko.

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fue expulsado de Kingwilliams Town durante algunos años. A pesar de ello, no dejó de asis r reuniones polí cas y ni a dar encendidos discursos.

En 1975 creó una organización para ayudar a los presos polí cos y a sus familias, y otra para asis r a los estudiantes víc mas de la persecución. Además comenzó a formarse como abogado, estudiando por correo con el fi n de poder defender a los an -apartheid con las propias reglas del sistema legal sudafricano. En 1976 fue designado como Presidente Honorario de la Convenció del Pueblo Negro, realizada en Durbán y a la cual no pudo asis r. En junio de ese mismo año, el gobier-no anuncia que los jóvenes negros deberían estudiar en el idioma de los blancos, el afrikaans. Por ello, una gran can dad de estudiantes se volcaron a las calles de Soweto concentrándose frente al Orlando West High School, para exigirle al gobierno que dé

marcha atrás con su medida y que negocie el futuro del país con Nelson Mandela, Sete-ve Biko y Roberto Sobukwe. Ante las manifestaciones, la policía no tarda en intervenir provocando la muerte de un joven de 13 años.

Biko recrudeció aún más su discurso ante la opresión del apartheid, y su rebeldía lo haría uno de los obje vos más habituales de la policía, el cual lo arrestó e interrogó innumerables veces. En agosto de ese año, fue condenado a confi namiento solitario por más de tres meses, pena que debería cumplir en otras oportunidades, aunque nunca estuvo acusado por violencia.

Al momento de su muerte, Biko tenía 30 años, una es-posa y dos hijos pequeños. La versión ofi cial afi rmaba

que falleció como conse-cuencia de una huelga de

hambre, aunque inves ga-ciones posteriores permi-

eron develar los verdade-ros mo vos de su deceso.

Stephen Bantu Biko.

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En el año 1977, Biko fue detenido por la policía luego de que éste par cipó en una re-unión polí ca. Fue interrogado, torturado y golpeado duramente en la cabeza, aunque los doctores que lo examinaron encadenado sobre una camilla no denunciaron su grave daño neurológico. En sep embre perdió la conciencia y el médico policial ordenó lle-varlo al hospital. A pesar de que en las proximidades de esa comisaría exis a un moder-no centro médico, decidieron llevarlo a Pretoria en la parte trasera de una camioneta. El viaje de 1300 km demoró 12 horas y Biko, que fue trasladado desnudo, falleció al poco empo de ser tratado por los daños cerebrales recibidos.

Al momento de su muerte, Biko tenía 30 años, una esposa y dos hijos pequeños. La ver-sión ofi cial afi rmaba que falleció como consecuencia de una huelga de hambre, aunque inves gaciones posteriores permi eron develar los verdaderos mo vos de su deceso.

Subcomandante Marcos

Su nombre legal es Rafael Sebas án Guillén Vicente, aunque es popularmente conocido como el Subcomandante Marcos, apodo con el que se presentó como el líder de la insu-rrección del Ejercito Zapa sta de Liberación Nacional mexicano el 1 de enero de 1994, el mismo día en el que se ponía en vigencia el acuerdo de libre comercio fi rmado entre ese país y los Estados Unidos. Nació el 19 de junio de 1957 en la localidad de Tampico, siendo el cuarto de ocho herma-nos cuyos padres ges onaban un comercio de muebles. Luego de comenzar con sus estu-dios básicos en el Colegio Félix de Jesús Rougier, con nuó con su formación académica en colegios secundarios de Monterrey y Guadalajara, para luego estudiar Filoso a y Letras en la Universidad Autónoma de México. Ya desde pequeño se había volcado a la coope-ración social realizando viajes a las inme-diaciones de su ciudad natal para prestar ayuda en diversas labores. Se desempeñó como docente de Esté ca hasta que renun-ció y se dirigió hacia Chiapas cuando tenía 24 años. En su nuevo lugar de residencia, Guillén Vicente se conver ría en el Subco-mandante Marcos, al crear el Ejército Za-pa sta de Liberación Nacional (EZLN) rei-vindicando a los aborígenes de la región, a pesar de no ser oriundo de aquella región ni descendiente de los pueblos originarios. Desde diversos comunicados, se encargó de defender a los indígenas pidiendo el re-conocimiento de sus derechos y exigiendo la posibilidad de que el gobierno nacional reconozca a México como república mul -cultural, implicando el reconocimiento de los indígenas para el acceso a los gobier-nos municipales y el reconocimiento de sus costumbres y tradiciones. Además, el Subcomandante ha solicitado que los di-

Ya desde pequeño se había volcado a la cooperación

social realizando viajes a las inmediaciones de su ciudad natal para prestar ayuda en

diversas labores.

Rafael Sebas án Guillén Vicente.

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versos Estados que componen la confederación garan cen que los municipios donde los indígenas son mayoría sean gobernados por éstos, y que cada pueblo pueda resol-ver los confl ictos penales, civiles y mercan les u lizando un sistema que contemple sus costumbres y concepciones El 1 de enero de 1994, las fuerzas de la agrupación polí co militar del EZLN tomaron seis ciudades de Chiapas dando a conocer once pe ciones re-lacionadas con el derecho a la vivienda, la erra, al trabajo, la alimentación, la libertad, la salud, la educación, la democracia, la independencia, ,la jus cia y la paz. La respuesta frente a la acción de los insurgentes fue el envío de tropas del Ejército a las ciudades tomadas, desencadenando enfrentamientos armados que duraron doce días, luego de los cuales se logró un canal de diálogo entre la guerrilla y el gobierno.

Recién con la asunción del presidente mexicano Vicente Fox en 2000, el Subcomandan-te Marcos aceptó volver a negociar, viajando al Distrito Federal para volver a establecer diálogos en los cuales se intentó retomar los acuerdos de 1996. El líder de la guerrilla campesina afi rmó a través de los medios de comunicación que las condiciones para el acuerdo eran la re rada de las fuerzas federales de la región, la liberación de los miem-bros del EZLN detenidos y la rec fi cación de los Acuerdos de San Andrés. A pesar de haber sido liberados unos cuarenta detenidos, de haberse enviado al Parlamento un proyecto de ley sobre los derechos de los indígenas y de haberse ordenado una re ra-da parcial del Ejército, el Subcomandante organizó una gran marcha hacia el Congreso para exponer el poder de convocatoria de la guerrilla, solicitando que fuera escoltada por la Cruz Roja internacional, algo que el gobierno no aceptó, por lo que las relaciones volvieron a ponerse tensas, con acusaciones cruzadas de falta de voluntad para lograr una cooperación entre ambos sectores.

En febrero de 2001 se efectuó la marcha insurgente que, luego de recorrer más de 3.000 kilómetros, llegó a la Plaza El Zócalo del Distrito Federal para exigir la aprobación en el parlamento de leyes favorables al pueblo indígena. A fi nales de marzo, luego de algunas trabas en las negociaciones, los zapa stas volvieron a Chiapas con promesas que no serían cumplidas de parte de los legisladores.

A par r de allí Marcos se declararía en rebeldía y las negociaciones se verían interrum-pidas. Recién volvería a aparecer públicamente en 2005, manifestándose para las elec-ciones de ese año, y realizando duras crí cas a todos los candidatos en pugna. En tanto, al año siguiente realizó una nueva gira por todo México para buscar adherentes a su “Otra Campaña”, la cual sostenía un “Programa Nacional de Lucha An capitalista y de Izquierda”. Dicho recorrido debió ser suspendido ante numerosos hechos de violencia come dos entre comerciantes y policías de la localidad de Texcoco.

Como resultado de las negociaciones se elaboraron los Acuerdos de San Andrés, por lo cual gracias a la lucha encabezada por el Subcomandante Marcos, los indígenas obtenían derechos legales y la posibilidad de generar gobiernos autónomos. A pesar de esto, el gobierno nacional realizó diversas revisiones de los acuerdos logrados, que no fueron aceptados por los insurgentes y se re raron de las negociaciones.

El líder de la guerrilla cam-pesina afi rmó a través de los medios de comunica-ción que las condiciones

para el acuerdo eran la re rada de las fuerzas fede-rales de la región, la libera-

ción de los miembros del EZLN detenidos y la rec fi -cación de los Acuerdos de

San Andrés.

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Túpac Amaru Ii

José Gabriel Condorcanqui, más conocido como Túpac Amaru II fue un cacique revolu-cionario peruano descendiente de los incas que encabezó la principal rebelión indígena contra el poder colonial a mediados del siglo XVIII. Nació el 19 de marzo de 1741 en Su-rimaná, siendo el bisnieto de Juana Pilco-Haco, hija de Túpac Amaru, el úl mo soberano Inca. Su educación formal se inició en un colegio jesuita de Cuzco, llegando a dominar el la n y tomando como propia gran parte de la cultura hispana. Con el correr de los años, comenzaría a acercarse a los sectores campesinos, sería excomulgado de la Iglesia y contraería matrimonio con Micaela Bas das Puyucahua. Paralelamente al desarrollo de sus estudios, se desempeñaba en la administración de una gran can dad de cocales, chacras, minas y mulas que eran de su propiedad.

Luego de algunos levantamientos menores, en 1780 encabezó una rebelión en el Valle de Tinta, la cual tendría adherentes en gran parte del territorio y los requerimientos de los campesinos no se limitarían a evitar el trabajo obligatorio, sino que se extenderían a otros pedidos como el fi n de los tributos y la mita, además de decretar la abolición de la esclavitud y denunciar los atropellos come dos por los corregidores.

El primer corregidor ejecutado por orden de quien había adoptado el nombre de Túpac Amaru II fue Arriaga, iniciándose de esa manera una campaña en la que se buscaría no sólo el reconocimiento de los derechos de los campesinos y aborígenes, sino que también se intentaría desterrar a los representantes de la Corona, ldados como el “mal gobierno”, para iniciar una nueva etapa en donde el territorio se encontrase totalmente librado de la infl uencia peninsular. Las primeras fuerzas realistas constaban de unos 1.200 hombres, que fueron derrotados por Túpac Amaru II en Sangarará, quien decidió no avanzar hacia Cusco ante la inferioridad numérica que presentaban sus fuerzas. En tanto, se re ró para facilitar la apertura de negociaciones que pudieran resolver el confl icto.

Buscando restarle adherentes a los sublevados, el virrey Agus n de Jáuregui limitó el poder de los corregidores y creó una audiencia para atender las quejas de los aboríge-nes. En tanto, envió más de 15.000 hombres que lograron la victoria en la batalla de Checacupe el 8 de enero de 1781, luego de que Túpac Amaru II traicionado y entregado a los españoles por sus propios subordinados. En mayo de 1871 fue obligado a observar la ejecución de toda su familia, y condena-do a morir descuar zado por cuatro caballos atados a sus extremidades. Sin embargo, los corceles no pudieron despedazar el cuerpo del Inca, por lo que fue decapitado. Su cabeza fue clavada en una pica en Cusco, sus brazos fueron enviados a Carabaya y Tungasuca, y sus piernas a Santa Rosa y Livitaca, los principales centros rebelados, en donde se intentó imponer el miedo en todos aquellos que intentaran rebelarse contra la autoridad de la Corona. A pesar de ello, los levantamientos con nuarían encabeza-dos por su medio hermano, Diego Cristóbal Túpac Amaru.

Las autoridades españolas habían impuesto a Condorcanqui al pago de prebendas, además de haberse negado a reconocer su linaje real Inca. En 1776 solicitó formal-mente que los aborígenes no fueran obligados a trabajar en las minas, algo que la Audiencia de Lima no quiso aceptar. A par r de allí, generaría otros pedidos que se-rían negados por las autoridades españolas, por lo que sus proclamas comenzarían a tomar forma de resistencia a la autoridad.

Las primeras fuerzas rea-listas constaban de unos

1.200 hombres, que fueron derrotados por Túpac Ama-

ru II en Sangarará, quien decidió no avanzar hacia

Cusco ante la inferioridad numérica que presentaban

sus fuerzas.

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William Wallace

William Wallace fue un revolucionario escocés que encabezó la sublevación en contra del rey Eduardo I de Inglaterra, el cual había tomado ilegí mamente el trono de Escocia. William nació en la localidad de Elderslie en 1270, siendo el segundo de los hijos de Malcolm Wallace, un poderoso terrateniente de la región de Ayrshire. Desde pequeño se vio inclinado hacia la ac vidad eclesiás ca, algo que reafi rmó a los 14 años, cuando comenzó a vivir con un o en Dunipace que era clérigo y con el cual aprendió varias obras en la n. Sin embargo, dos años después el caballero inglés Fen-nwick asesinó a Malcolm Wallace y provocó el des erro de su madre, por lo cual dejó de lado su vocación religiosa y se abocó a comba r a los invasores ingleses.

William Wallace conforma un pequeño ejército de jóvenes con los cuales se dirigen hacia Loudun Hill, donde se encontraba un destacamento inglés cuyas fuerzas cuadru-plicaban a la del recién conformado cuerpo de escoceses. Sin embargo, éstos obtuvie-ron la victoria y consiguieron una gran can dad de armas, además de haber logrado ejecutar a Fennwick, el asesino de Malcolm Wallace.

William y sus hombres iniciaron a par r de allí una guerra de guerrillas, escondiéndo-se en el bosque de E rick y atacando patrullas y pequeños poblados tomados por los ingleses. A pesar de sus acciones, los hombres al mando de Wallace eran considerados bandoleros y buscados tanto por la jus cia inglesa como por la escocesa, quien lograría

Con la muerte del rey escocés Alejandro III, las disputas por el trono sumergieron a aquel país en importantes luchas intes nas que fueron aprovechadas por el rey inglés Eduardo I para anexarse Escocia. Para ello, incen vó el casamiento de Eduar-do II con Margaret, la heredera de Alejandro III, quien al tener poca edad, debería esperar mientras que un Consejo de Regencia se encargaba de la administración del Reino. Ante la muerte temprana de Margaret, Eduardo I reclamó el trono escocés enviando sus tropas en 1296.

Dibujo de una de las batallas que mantuvo William Wallace.

William Wallace conforma un pequeño ejército de

jóvenes con los cuales se dirigen hacia Loudun Hill, donde se encontraba un

destacamento inglés cuyas fuerzas cuadruplicaban a la del recién conformado

cuerpo de escoceses.

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detenerlo por algunas semanas, hasta que el joven logró escapar de las mazmorras. Una vez recuperada la libertad, Wallace perfeccionó sus tác cas de guerra y logró re-clutar a una gran can dad de hombres dispuestos a pelear para él. Entre ellos, se en-contraba sir Andrew de Moray, uno de los caballeros de mayor infl uencia en el país que, al unírsele a su causa, cuya adhesión aumentó considerablemente la can dad de voluntarios para engrosar las fi las del recientemente formado ejército.

Wallace se había enamorado de Marion Braidfute, quien residía en Lannark , poblado que era gobernado por el sheefi ff Hazelrig. Buscando atraer a Wallace para poder cap-turarlo, Hazelrig asesinó al hermano de Marion y, luego de una importante matanza de ciudadanos ingleses, ordenó matar a Marion. La respuesta del escocés fue un ataque nocturno, durante el cual ejecutó a casi todos los habitantes, dejando vivos sólo a las mujeres y a los clérigos. En tanto, en 1297 desembarcó con sus hombres en Inglaterra, realizando saqueos y matanzas en Cumberland y Northumberland. Aquella acción le valdría la mención de Caballero, y fue también nombrado Guardián del Reino y Gobernador en nombre de la familia Bailleul.

Al año siguiente, un poderoso ejército al mando de Eduardo I llegó a Escocia, con de-cenas de miles de hombres, entre los que se encontraban numerosos arqueros, que diezmaron a las tropas de Wallace u lizando fl echas de fuego. Pudo huir hacia el norte, escondiéndose en los bosques e intentando rearmar sus tropas a pesar de las nume-rosas bajas, entre las que se encontraba Sir Andrew Morray. Desde allí pudo dirigirse a Francia para solicitarle ayuda militar a Felipe el Hermoso, quien no accedió a enviar ni hombres ni armamentos. De hecho, el país galo fi rmaría con Inglaterra un tratado de paz, por lo que Wallace debió regresar a su país para armar nuevamente la resistencia.

En 1304 el cas llo de S rlong fue reconquistado por fuerzas leales a Eduardo I, por lo que los nobiliarios de Escocia comenzaron a buscar una vía de negociación para fi rmar la paz con Inglaterra a cambio de obtener algunos benefi cios propios. Sin embargo, los ingleses exigieron que para que puedan comenzarse dichas negociaciones William Wallace debe-ría ser entregado. Fue por ello que fue traicionado por dos nobles en Glasgow y enviado primero al Cas llo de Carslile y de allí a Bloody Tower, una prisión para delincuentes co-munes ubicada en Londres. Por su parte, dese Inglaterra se declaró una amnis a para todos los comba entes por Escocia, exceptuando únicamente a Wallace.

Fue acusado de alta traición el 23 de agosto de 1395 y condenado a morir ese mismo día, por lo que fue atado a un caballo y arrastrado hasta el pa bulo de Smithfi eld, donde fue ahorcado y bajado cuando aún se encontraba vivo. Una vez reanimado, el verdugo cortó sus genitales y abrió su vientre, ex rpándole los intes nos y quemándolos en una hoguera.

Su cabeza decapitada fue colgada en el Puente de

Londres, y sus extremidades fueron esparcidas por diver-

sos puntos de Inglaterra.

Dispuesto a liberar a Escocia del dominio inglés, Wallace dirigió a sus huestes hacia el cas llo de S rling, uno de los puntos estratégicos en el territorio, que cons tuyó una de las primeras conquistas de las fuerzas invasoras. Los soldados apostados en el interior de la fortaleza se encontraban bajo el mando del conde de Surrey, quie-nes se vieron superados por el reducido número de tropas pero la mejor estrategia u lizado por los escoceses. Con aquella victoria, tanto Wallace como Andrew de Moray se habían conver do en los principales obje vos de la facción de Eduardo I.

Espada de William Wallace.

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