eletronic a an a logic a
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8/17/2019 Eletronic a an a Logic A
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Princípios De Eletrônica Analógica
Prof. Luiz Antonio Vargas Pinto
Revisada em 22-03-2010 © 2007-2010
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Índice
Introdução....................................................... 3 Fonte retificadora ½ onda e filtro a capacitor................... 4 Fonte retificadora de onda completa e filtro a capacitor......... 4 Junção........................................................... 4
Diodo Zener...................................................... 4 Curva Característica............................................. 4 Regulador CC..................................................... 5 Exercício........................................................ 5 Transistor Bipolar............................................... 6 As correntes no transistor....................................... 8 Ganho (hfe)...................................................... 8 Polarização...................................................... 9 Polarizando com técnica de i C ≤ 10 mA ............................ 9
Considerações .................................................. 9 Polarizando com técnica de i C > 10 mA ........................... 12
Considerações ................................................. 12 O circuito equivalente de Thévenin.............................. 14 Condições Quiescentes (ideais).................................. 17 Reta de Carga................................................... 17 Análise geral................................................... 18 Características de configuração................................. 21 Classe A........................................................ 23 Classe B........................................................ 23 Classe AB....................................................... 24 Classe D........................................................ 24 Classe G........................................................ 26
Classe H........................................................ 26 Classe I........................................................ 27
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IntroduçãoEste material foi desenvolvido baseado em apontamentos e estu-
dos desenvolvidos durante aulas teóricas e práticas, e podem evi-dentemente apresentar erros e inconsistências. Se forem evidenci-adas, peço a gentileza de me informarem em meu site:
www.vargasp.com ou www.vargasp.netObrigado.Sucesso em seus estudos.Prof. Engº Luiz Antonio Vargas Pinto
http://www.vargasp.com/http://www.vargasp.net/http://www.vargasp.net/http://www.vargasp.com/
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Fonte retificadora ½ onda e filt ro a capacitor
Fonte retificadora de onda completa e filtro a capacitor
Junção
Diodo ZenerDos diodos que são fabricados, o diodo Zener foi construído
para trabalhar com tensão reversa. Assim ele se comporta como umdiodo comum, mas, quando sob tensão reversa (acima ou no valor VZ)ele conduz.
Curva Característica
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Regulador CCSeja o circuito seguinte:
Dados:Carga 10 mA ≤ i L ≤ 40 mAVL = 12 VVCC = 18V
Característica básicas necessárias para que o diodo Zener funcionecomo regulador (protetor da carga):
1. I LMAX = 40 mA 2. Zener sempre conduzindo (I LMIN=5 mA
1 )3. VCC > V L (I ZMIN)4. A presença de R i = iZ + iL ou i = iL + iZ i = iLMAX + iZMIN
5
i = 40 + 5 = 45 mA Condição que garante que oZener está conduzindo
VRLIM = 18 – 12 = 6 V (tensão na resistência limitadora)
RLIM . i = VRLIM
Ω=×
= − 33,13310456
3LIMR
120 Ω ≤ 133,33 ≤ 150 Ω
e Adotamos R= 150 Ω porque é ainda capaz de conduzir de tal formaque iZMIN < 5 mA e o Zener corta.
ExercícioÉ necessário alimentar uma carga de 500 Ω com uma tensão de 10
V a partir de uma fonte que fornece uma tensão que pode ter umavariação de 15 a 20 V.Dado iZMIN = 5mA
1- Fornecido pelo manual
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Em condição de Zener conduzindo, VZ = V L = 10V e iL = 10 / 500 = 20 mA o quefaz com que i = 5 + 20 = 25 mA . Claro que nesta situação a fonte estariaoperando em condição mínima e em conseqüência disto:
Ω=×
=⇒=−= − 20010255
510153MAXr
RVV
Quando VCC = 20V , o Zener ainda está conduzindo, porém, sua corren-te agora é máxima, mas sua VZ ainda é 10 V . Assim, nesta situação,Vr = 20 – 10 = 10V Considerando que R não mude, então teremos:
E como VZ não muda, quem muda é iZ que passa a ser iZMAX
Ai 05,020010 ==
AiZMAX 03,0102005,0
3
=×−= −
E desde que o Zener suporte essa corrente, esse será o valor de Rlimitador a ser adotado.
Transistor bipolar ou BJT
A conexão de junções alternadamente produz, de início, doistipos de circuito:
Onde a injeção de corrente na base (B) ou mesmo a retiradadesta da base (B) propicia um efeito de circulação de corrente en-tre o coletor (C) e o emissor(E) fazendo a "ponte" entre o Coletore o Emissor vencendo a largura da Base e as duas junções CB e BE.
No caso do NPN , em particular, ocorre entrada de corrente con-vencional, fazendo com que a corrente do emissor ( iC ) seja ligeira-mente maior que a corrente de coletor ( i E )
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Claro que existe uma mínima parcela de corrente de retorno nabase mas esta é muito menos intensa que aquela na direção Coletor-Emissor.
A influência da base sobre as junções é essencial. A injeçãode elétrons desestrutura eletricamente o sistema desencadeando umfluxo de cargas em um único sentido favorável, tal como um diodo.
1. Observe que a largura da camada P é um obstáculo intransponívelpara o fluxo de elétrons do coletor para o emissor, uma vez queestes não “enxergam ” as cargas no outro lado N. Por essa razãoapenas é possível a passagem de elétrons mediante a injeção de-les na base iniciando e controlando o fluxo principal do coletorpara o emissor.
2. O transistor bipolar, tal como os diodos semicondutores apresen-ta uma ddp entre as junções. E em particular, a ddp entre Base-Emissor é muito próxima àquela no diodo. A menos que o fabri-cantes especifique, esta corrente será um valor entre 0,6 e0,7V. Sendo constante em cada componente, é usual denominá-la de“Resistência dinâmica ” .
3. Também fica fácil observar que o transistor faz parte de um con-junto denominado de “Componentes Ativos ” , isto é, somente fun-ciona com fonte de alimentação externa ao componente (neste casoVCC).
4. As junções efetivamente não se fundem, fato este que conhecemoscomo efeito “Ruptura ” e efeito “Avalanche ” . Assim, podemos afir-
mar que as junções estão “Coladas ” e isto é feito termicamente.
5. Embora, de início dê a falsa impressão de que o amplificador se-rá utilizado em corrente contínua (CC), isto não é verdade. Oque de fato é trabalhado, são as correntes necessárias para co-locar o transistor em uma situação de “pré-amplificação ” , fixan-do o fluxo mínimo ideal as necessidades do sinal a ser amplifi-cado.
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6. Vamos considerar ainda que existe a influência da temperatura noresultado final de amplificação posto que o β do sistema é muitosensível a temperatura.
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As correntes no transistor
De todas, a mais interessante é aquela que expressa o Ganho em CC:
Ganho (hfe) 2
A relação IC /I B define a capacidade de reproduzir (controlar) ofluxo de corrente do coletor. Definimos:B
B
Cfe
I
Ih == β
Como IC >> I B , o ganho β é elevado.
• Definimos α como a relação:
E
C
I
I =α
onde 0,95 ≤ α ≤ 0,99 E ainda, como α é sempre menor que 1 , ou seja α < 1
2 Obtido do modelo de Ebbers-Moll 8
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PolarizaçãoIniciamos com um questionamento: porque polarizar ?Temos sempre que ter em mente que o transistor é um componente
Ativo, isto é, requer energia e componentes adicionais para fun-cionar da forma planejada.
Uma das formas mais comuns de polarização é por "injeção decorrente constante na base"
Este circuito funciona relativamente bem, porém tem o inconve-niente de apresentar algumas instabilidades com variação de β ,tensão e corrente de base. Daí um circuito melhorado, sugerido se-ria:
É o clássico amplificador com "divisor de tensão na base".
Polarizando com técnica de i C ≤ 10 mAEm certas aplicações, o uso de algumas técnicas facilitam a
polarização de transistores, tal como neste caso.
Considerações ! IC ≤ 10 mA ! β ≥ 100 ! VCE = V CC /2 ! VRE = 0,1 V CC ! ID = 0,1 I C ! IC=I E ! Apenas para efeito de cálculo, I B = 0 (desprezível comparada a IB C)
Exemplo de aplicação:Determine o circuito de polarização para I C = 6 mA e V CC = 12V
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O qual fica como:
Veja que:6 + 1,2 + 4,8 = 12
E por Ohm vemos que:
Ω== − 8001068,4
3 x R C
10
Ω== − 2001062,1
3 R E
x
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I D = 0,6 mA
Observe no detalhe que V R2 = 1,2 + 0,7 = 1,9 V E a corrente que passa por R 2 é I D = 0,6 mA e logo:
Ω== − 3167106,09,1
32 x R
E ainda:
De onde tiramos que V R1 = 12 – V R2 , o que implica em que V R1 = 12 – 1,9 e V R1 = 10,1 V
Daí 3,16833106,0
1,1031
== − x R
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E ficamos:
Com valoresReais
Polarizando com técnica de i C > 10 mAPor outro lado, outras aplicações podem requerer mais que 10
mA e neste caso, o procedimento é diferente.Isto porque I B=0 considerada no caso anterior, não vale mais e
por conseqüência, I D também não vale mais.
Considerações ! β ≥ 100 ! VCE = V CC /2 ! VRE = 0,1 V CC !
IC=I E ! RBB=10 R E
Exemplo de aplicação:Determine o circuito de polarização para I C = 20 mA e V CC = 12V eβ =330
O qual fica como:
E por Ohm vemos que:
Se desejarmos boa precisão
Veja que:6 + 1,2 + 4,8 = 12
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Ω== − 24010208,4
3 x R C
Ω== − 601020
2,13
x
R E
Para este tipo de análise consideremos o circuito equivalente deThèvenin 3 :
Como R BB = 10 x R E Daí:
Ω== 6006010 x R BB
E como A x xi
ii
i C B
B
C 63
106,60330
1020 −−
===⇒= β
β
V x xV RBB 036,0106,606006 == −
E teremos:
Porque V BB = 1,2 + 0,7 + 0,036 = 1,936 V
3 Homenagem a Léon Charles Thévenin que desenvolveu uma técnica para reduzir circuitos elétricos 13
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Obtidos da circuito equivalente de Thèvenin, temos:
BB
CC BB
V
V R R =1
e21
21
R R R R R BB +=
O circuito equivalente de ThéveninDe acordo com Thévenin, podemos dividir um circuito respeitan-
do algumas regras, ou seja:
De onde:
21
21
RR
RRR TH
+
=
Em seguida, determinaremos a Tensão de Thèvenin:
De onde:
CC TH CC
TH
TH RCC
V R R
RV
R R
V RV
V V R R
V i
×+
=⇒+
×=
+=+
=
21
2
212
1CC21
V e
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Como V TH será o V BB , então:
CC BB
CC BB
V R R
RV
R R
V RV
×+
=
+×=
21
2
212
Multiplicando ambos os lados por R 1
BB
BBCC
CC BB BB
CC BB
V
RV R
V RV R
V R R
R RV R
×=
×=×
×+
=×
1
1
21
211
Conforme queríamos demonstrar.
e cujo circuito equivalente final será:
Prosseguindo em nossos cálculos, teremos:
Ω=⇒×= 3719936,1
6001211 R R
E ainda, se21
21
R R
R R R BB +
=
( )
( )
Ω=
=
×−=−×=
×=+
×=+⇒+×=
7153119
2231400
60037192231400
60037192231400
37196002231400
3719371060037193719600
2
2
2
22
22
222
2
R
R
R
R R
R R
R R R R
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E ficamos:
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Condições Quiescentes (ideais)
Considerando nas condições Quiescentes:
VBE ≈ 0,7V
e se Re >> RB ( 1 - α)
Esta última consideração elimina as variações de β de modo que:
EQCQE
BE II
R
VI =−≅ e 7,0
Reta de Carga
Lembrando que VCC = VCE + IC( RC + RE) representa a Reta de Carga
Simetria(Ideal)
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Análise geral
S eja dado um circuito de polarização, no qual são conhecidos R1 ,R2 , RC , RE , V CC , V BE e o β , porque o transistor em uso tem suascaracterísticas de datasheet já conhecidas:
Por Kirchhof, teremos as seguintes equações:
0
0
0
2
1
=−−
=−+=−−−
BE RE R
R RC CB
RE CE RC CC
V V V
V V V
V V V V
18
0
0
0
2
1
=−−=−+
=−−−
BE E E X
DC C CB
E E CE C C CC
V i Ri R
i Ri RV
i RV i RV
iii
iii
iii
E X
X B D
C
=+=−−
+=0
Mas:
α α C E
E
C iii
i =⇒=
0
0
0
2
1
=−−
=−+
=−−−
BE C E
X
DC C CB
C E
CE C C CC
V i R
i R
i Ri RV
i R
V i RV
α
α
-
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0
0
0
2
1
=−−
=−+
=−−−
BE C E
X
DC C CB
CE C E
C C CC
V i R
i R
i Ri RV
V i R
i RV
α
α
0
0
0
2
1
=−−⎟⎟ ⎠ ⎞
⎜⎜⎝ ⎛ −
=−+
=−−−
BE C E C
D
DC C CB
CE C E
C C CC
V i Ri
i R
i Ri RV
V i R
i RV
α β
α
Mas da malha externa:
( )
( )
( )
( )( )
β
β
β
C B D B DCC
C B DCC
C X CC
B X CC
X B X CC
X B X CC
X DCC
X DCC
i Ri Ri Ri Ri RV
i Rii R RV
i Ri R RV
i Ri R RV
i Ri Ri RV
i Rii RV
i Ri RV
i Ri RV
12211
121
121
121
211
21
21
21 0
+−+−=
+−+=
++=
++=++=++=
+==−−
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
( )
21
2
221
12121
12121
12121
R R
i RV
i
i Ri R RV
i R R Ri R RV
i R
i R Ri R RV
i Ri R Ri R RV
C CC
D
C DCC
C DCC
C C DCC
C B DCC
+
+=
−+=
−+−+=
++−+=
++−+=
β
β
β
β β
β
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Mas:
( )
( )
( ) BE C E
C C CC
BE C E
C C CC
BE C E
C C
CC
BE C E C
C
CC
BE C E C
C
CC
BE C E C
C
CC
BE C E C
C CC
BE C E C
D
BE C E C
D
V i R
i R
i R R
RV
R R
R
V i R
i R
i R R
RV
R R
R
V i R
i R
R R
i RV
R R
R
V i Ri
R R R
i R
R R
V R
V i Ri
R R R
i R
R R R
V R
V i Ri
R R R
i R
R R
V R
V i Ri
R R R
i RV
R
V i Ri
Ri R
V i Ri
i R
=
+
−−+
++
=−−+
++
=−−
+
+
+
=−−+
++
=−−+
++
=−−
⎟
⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜
⎜⎜⎜
⎝
⎛
++
+
=−−⎟⎟⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜⎜⎜
⎝
⎛
+
+
=−−
=−−⎟⎟ ⎠ ⎞
⎜⎜⎝ ⎛ −
1
0
2
21
22
21
2
2
21
22
21
2
2
21
22
21
2
221
22
21
2
221
2
221
2
221
2
212
221
2
2
22
2
β β β β
α β β
α β β
α β β
α β β
α β β
α β β
α β
α β
( )( )
BE C E
C C CC V i R
i R
i R R
RV
R R
R =+−−+
++ β
β β β
12
21
22
21
2
( )( )
BE C E
CC V i R R
R R
RV
R R
R =⎟⎟
⎠ ⎞
⎜⎜
⎝ ⎛ +−−
++
+ β β
β β
12
21
22
21
2
( ) BE C E CC V i R R R R
RV
R R
R =⎟⎟
⎠ ⎞
⎜⎜
⎝ ⎛ +−−
++
+ β β
112
21
22
21
2
De onde:
20
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( ) β
β 1
1221
22
21
2
⎟⎟
⎠ ⎞
⎜⎜
⎝ ⎛ +−−
+
+−
= E
CC BE
C
R R R R
R
V R R
RV
i
Características de configuração
1) Impedância
Pouca ou nenhuma importância se dá á Impedância. É comum confundi-la com resistência (2ª Lei de Ohm V = R.I) de onde:
também mas I
VZ
I
VR ==
E que, aparentemente, é a mesma coisa; porém a relação entre atensão e a corrente é Impedância porque resistência é física:
SR
l ρ =
Apenas o efeito final pode ser considerado igual. A unidade de Z éΩ, ou seja: [Z]= Ω De uma forma muito simples podemos dizer que Resistência é uma
propriedade e a impedância um efeito.
Agora, vamos considerar o seguinte caso:
Se for necessário conectar A e B haverá perdas, dadas as dife-renças de impedância entre os dois elementos. Assim é preciso a-justar eletricamente os dois com o meio C .
Considerando o transistor devidamente polarizado podemos dizerque este apresenta característica resistiva das junções muito pe-quenas, e portando desprezível. Porém não se pode dizer o mesmoda impedância, ou seja:
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O ideal será Z1 >> Z 2 posto que se Z1 é muito elevado, as corren-
tes de entrada são muito baixas (base). Conforme as circunstân-cias, dependendo da configuração adotada, podemos ajustar C para“nivelar ” .
As impedâncias de A e B sofrerão aquilo que chamamos no jargão
técnico de “Casamento de Impedância ” .
2) Cross OverNa prática é comum termos a seguinte ocorrência:
Que é uma distorção, diferença no sinal (Cross-over) e que e-xige compensação. A presença de perdas inerentes ao próprio pro-cesso de equilíbrio de cargas nas junções acarreta um atraso nastransições quando a DDP passa do semi-ciclo positivo para o nega-tivo e vice-versa. Casos semelhantes são registrados em sistemasdigitais onde as transições não são, nunca, instantâneas.
Cuja técnica de eliminação chamamos de “Debounce ”
3) Causa Provável:
má escolha do transistor ou dos estágiosInsuficiência do componente
4) Classes de operaçãoO que determina o tipo de classe de operação de um amplifica-
dor, é o modo como os transistores do estágio de saída operam, natentativa de se obter maior linearidade e/ou rendimento. A seguir,apresentaremos os princípios básicos e principais característicasde algumas dessas classes de operação. Existem outras classes quesão utilizadas em circuitos de alta freqüência (RF) ou controlesde potência, mas não serão tratadas neste texto.
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Classe ACertamente a classe que apresenta melhor característica de li-
nearidade entre todas, mas também é a que tem menor rendimentoque, idealmente, não passa de 25% (10%, típico). Isso se deve aofato de que os transistores de saída estão sempre em condução poisexiste uma corrente de polarização, constante, com valor no mínimoigual à máxima corrente de carga.
Polarização do estágio de saída
Onde:IC – Corrente de polarizaçãoIP – Máxima corrente na carga, sendo que IC ≥ IP
Classe BAo contrário da Classe A, não existe corrente de polarização
nos transistores de saída o que faz aumentar bastante o rendimentodo circuito, idealmente 78,5% (50%, típico). Os transistores pas-sam a conduzir apenas quando são excitados pelo sinal de entrada.No entanto, é necessário um par complementar de transistores, poiscada um fica responsável por um semi-ciclo do sinal de saída.
Configuração complementar.
23
Idealmente, os dois transistores são idênticos, ou seja, per-feitamente "casados" e estão no limite do corte, o que na práticanão acontece. No entanto, durante a transição da operação de umtransistor para outro há uma interrupção do sinal de saída pois o
nível do sinal de entrada não é suficientemente grande para por os
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transistores em condução. Ocorre a distorção de cross-over. Paragrandes níveis de sinais (grandes potências) esta distorção é re-lativamente pequena pois o sinal passa a ser muito maior que o ní-vel das harmônicas geradas; mas à medida que os níveis vão baixan-do (do sinal), a diferença também diminui fazendo com que a dis-torção passe a ser relevante.
Classe ABA classe AB é uma classe de operação intermediária à classe A e
B onde, com uma pequena polarização do estágio de saída, tem-sealto rendimento (classe B) e boa linearidade (classe A). Basica-mente, o modo de operação desta classe é o mesmo da classe B (parcomplementar).
Configuração complementar, com polarização
Agora foi introduzida uma tensão de polarização nas bases dostransistores, VBIAS . Essa tensão de polarização, VBIAS , tem ordem degrandeza igual à tensão base/emissor, VBE , do transistor, que ago-ra, passa a ficar na "eminência de condução", não necessitandomais de uma parcela do sinal de entrada para fazê-lo. Desta for-ma, a corrente que circula pelos transistores de saída, na ausên-cia de sinal, é bastante pequena, se comparada à que circula nostransistores de saída do classe A. Ultimamente, esta classe de o-peração tem sido largamente empregada em amplificadores contínuos.
Classe DOs amplificadores classe D também são conhecidos como "amplifi-
cadores chaveados" e isso se deve ao fato de que os transistoresde saída não operam continuamente, como vimos até agora, e sim co-mo "chaves", comutando a tensão de alimentação (+ e – VCC ) à carga.
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Princípio
À primeira vista o funcionamento destes amplificadores pode pa-recer um tanto quanto complexo, mas o princípio é simples:
O sinal de entrada (áudio, representado pela senóide) é cons-tantemente comparado com uma referência (portadora, onda triangu-lar) com freqüência muitas vezes maior que a máxima freqüência
contida no sinal de áudio (20 kHz, teórico). O resultado é uma on-da quadrada cuja a largura do pulso varia proporcionalmente à am-plitude do sinal de entrada, áudio. Esse sinal (onda quadrada) éaplicado ao estágio de potência (transistores como "chaves") quepor sua vez o envia à carga através de um filtro passa-baixas, querecuperará a "forma" original do sinal.
Esse é o princípio da "Modulação por Largura de Pulso" – PWM -P ulse W idth Modulation .
Princípio PWM
Essa classe de operação tem um rendimento bastante alto, quefica na casa dos 90% (típico), mas não tem a qualidade de baixadistorção, relativa, que um amplificador contínuo (classe A e AB)tem.
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Classe G
Essa classe de operação une a "linearidade" inerente aos ampli-ficadores classe A com o maior rendimento dos amplificadores clas-se AB. Como?
Sabemos que um amplificador classe A é o que apresenta melhorcaracterística de linearidade mas também é o que tem menor rendi-mento, e isso faz com que esta configuração seja praticamente in-viável em grandes potências; já o amplificador classe AB não temcaracterística de linearidade tão boa quanto ao amplificador clas-se A mas, em contra partida, tem maior rendimento.
O amplificador classe G, então, utiliza um estágio classe A pa-ra baixos níveis de sinais (baixas potências) e acrescenta um es-tágio classe AB quando esses níveis ultrapassam um determinado li-miar (grandes potências), determinado por + e – VCC1 , aproveitandoo que cada uma das classes oferece de melhor.
Princípio do amplific ador classe G
Amplificadores classe G têm rendimento na casa dos 70% (típi-co).
Classe H
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Essa classe de operação tem um princípio bastante parecido como da classe G (aumentar o rendimento em amplificadores contínuos)só que ao invés de ter dois tipos de classes (A e AB) trabalhando
com diferentes potências, o estágio de saída opera em classe AB,
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8/17/2019 Eletronic a an a Logic A
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mas com diferentes níveis de tensão de alimentação. Assim, em bai-xas potências, atua uma fonte de alimentação com tensão mais baixado que a fonte que atua em potências mais altas, ou seja, existeum "chaveamento" da tensão de alimentação do estágio de saída. Es-se "chaveamento" ocorre toda vez que o sinal de áudio ultrapassaum certo limiar, determinado em projeto.
Princípio do amplific ador classe H
Uma deficiência desta classe de operação é o fato de que, emaltas freqüências, a velocidade do "chaveamento" fica comprometi-da, devida à tecnologia dos componentes (ainda não são suficiente-mente rápidos), fazendo com que apareçam maiores níveis de distor-ção, relativamente aos de baixa freqüência.
Em contrapartida, amplificadores classe H têm maior rendimentoque amplificadores classe A, B e AB, e se igualam aos amplificado-res classe G.
Classe IEssa classe de operação une a "linearidade" da classe A com a
eficiência da classe D.Já vimos que amplificadores classe A são a melhor opção para
boa linearidade e os amplificadores classe D para alto rendimento;mas uma classe opera em modo contínuo e outra em modo "chaveado"!?
O sinal de áudio é aplicado simultaneamente ao amplificadorclasse A e ao classe D; o classe A fornece potência à carga (alto-falante) e o classe D fornece a alimentação ao classe A.
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Desta forma, a tensão (fonte) fornecida ao estágio de saídaclasse A será sempre só, e somente só, o necessário para garantirque o sinal de áudio (potência) seja perfeitamente entregue à car-ga; ainda, é necessário um "resíduo" de tensão (Voffset) nos tran-sistores para que estes fiquem sempre na região de operação contí-nua.
Princípio do amplificador cl asse I
O rendimento desta classe de operação fica entre 70% e 80% (tí-pico) o que, por analogia, seria um amplificador classe A com ren-dimento igual ao classe G ou H!
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