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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Brasília – 2018

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO

DO PLANO PILOTO JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE

Governador do Distrito Federal

Rodrigo Rollenberg

Secretário de Estado de Educação

Júlio Gregório Filho

Subsecretário de Educação Básica

Daniel Damasceno Crepaldi

Coordenador da Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro

Ana Lúcia Marques de Paula

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PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Comissão designada para reelaboração do PPP 2018; C orpo Docente e

equipe de apoio; Comunidade Escolar.

Brasília – 2018

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO____________________________________ ________ 6

2. FUNÇÃO SOCIAL___________________________________ ________ 12

2.1 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS______________ _________ 14

3. HISTÓRICO________________________________________________ 16

4. DIAGNÓSTICO _____________________________________________ 18

5. OBJETIVO GERAL __________________________________ ________ 23

5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS___________________________________23

6. PRINCÍPIOS NORTEADORES _________________________________ 25

7. AS COORDENAÇÕES E A ESRATÉGIA AVALIATIVA DO JARD IM____30

7.1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE

AVALIAÇÃO ________________________________________ ______________31

8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA _______________ ____ 35

9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR__________________________ ______ 42

9.1 EDUCAÇÃO INFANTIL______________________________ _________48

9.2 CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCA ÇÃO

ESPECIAL________________________________________________________69

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10. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO _______________________ _______ 71

11. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ________ ___ 83

12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO E

APRENDIZAGEM EM CONJUNTO COM O PLANO DE AÇÃO DA SAL A DE

RECURSOS POLO 403 NORTE _______________________________________89

13. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR______________ ______96

14.ACOMPANHAMENTO GERAL E AVALIAÇÃO DO TRABALHO ___ __100

15. PROJETOS PEDAGÓGICOS– PLANEJAMENTO_____________ ____106

15.1 ORGONOGRAMA DOS PROJETOS _____________________ _____130

16. PROJETO MACRO DO JARDIM: "POR UM MUNDO MELHOR"_ ____110

16.1 PLANEJAMENTO DO PROJETO (MACRO DA ESCOLA)____ _____138

17. PROJETO DE INFORMÁTICA- JARDIM DIGITAL ________ ________140

17.1 PROJETO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA _____________ _______158

18. PROJETO DE LEITURA - VIAGEM FANTÁSTICA ________ ________160

19. PROJETO DE ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL__________ ______168

20. PROJETO SOE SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL _ ____182

21.PROJETO HORTA ESCOLAR __________________________ ______189

22. BIBLIOGRAFIA______________ ____________________ _________197

23.ANEXOS- FOTOS DAS ATIVIDADES E EVENTOS DA ESCOL A____201

23.1 FOTOS DAS AÇÕES DOS PAIS PARCEIROS____________ ______206

23.2 PROGRAMAÇÃO ANUAL __________________________ _______210

23.1 FOLDER DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS ______________ _____212

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1. APRESENTAÇÃO

O cenário atual da Educação e em especial a infantil no Brasil, tem

apresentado uma considerável expansão nos últimos anos, pois vem

acompanhando as modificações sociais históricas que são perceptíveis a todos

dentro da sociedade atual. Entre elas, o ingresso da mulher no mercado de

trabalho, as modificações nos pequenos centros urbanos, as novas estruturas

familiares e outras mudanças que fazem com que a educação tenha que

desempenhar importante papel na formação da criança na atualidade.

Nessa perspectiva, percebe-se que a educação incorpora um sentido

muito mais amplo, pois tem que englobar de forma sistematizada situações de

cuidado, brincadeiras e aprendizagens, sempre de forma integrada e adequada

a cada criança, podendo assim contribuir para o desenvolvimento e equilíbrio da

capacidade do ser humano enquanto indivíduo que vive em grupo, com

realidades culturais e sociais diferentes.

O Jardim de Infância da 404 Norte – JI 404N, ao longo dos seus cinquenta

anos de funcionamento, tem buscado gradativamente implantar um trabalho de

qualidade. Para que isso continue acontecendo, se faz necessário continuar

existindo a participação coletiva e ações coordenadas, que envolvem todos os

segmentos da Escola, auxiliando dessa forma na ampliação do conhecimento

de todos que estudam e trabalham na Escola.

O Projeto Político Pedagógico, serve para subsidiar a Instituição de ensino

a alcançar os objetivos propostos, materializar o currículo, demonstrando as

ações que serão realizadas para a comunidade escolar. Este documento está

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em construção permanente, é flexível, participativo, dinâmico, intencional e está

sendo reelaborado através de um processo de construção participativa e

democrática, tendo como sujeitos participantes as crianças, direção da Escola,

professores, coordenadores, orientadora, e todos os demais segmentos que

compõem a comunidade escolar. Para a elaboração do mesmo foram feitas

diversas reuniões onde cada ponto foi colocado e discutido por todos. As

crianças participaram através de “plenarinhas”, conversas informais sobre o

PPP nas rodinhas, trabalhos com pinturas e colagens, dentre outras atividades

que proporcionaram oportunidade de expressão livre e aberta para demonstrar

o que querem para sua Escola. A comunidade participou do processo de

reestruturação, em 2016, através de consulta escrita, plenárias - reuniões

registradas em livro ata e conversas com a comissão encarregada de estruturar

o PPP para retirar dúvidas. E em 2018, na Semana de Educação para Vida

serão aferidos questionários, palestras e reuniões para instigar a continuação

da participação de toda a comunidade escolar, embora a comunidade da

quadra, o prefeito, pais já são parceiros em projetos e ações pedagógicas já

realizados neste primeiro bimestre escolar. O corpo docente e de apoio

responderam a questionários com informações a respeito do funcionamento e

possíveis projeções de melhoria a respeito da nossa escola e participaram de

reuniões realizadas nas coordenações diárias onde puderam apontar melhorias,

traçando assim um plano de ação a ser realizado e aprimorado no decorrer do

ano.

O JI 404N, está inserido no contexto da gestão democrática da Secretaria

de Educação do DF, e o PPP se mostra como um dos elementos fundamentais

dentro dessa estrutura. É de conhecimento de todos que a construção de um

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Projeto que tente mostrar a Escola como realmente é, não é fácil, sendo

necessária a participação efetiva de todos os elementos que constituem o corpo

da Escola, e comunidade, para que o mesmo possa vir a existir e se manter

ativo e eficaz.

Esta proposta transdisciplinar tentará envolver as diversas áreas do

conhecimento, tentando propiciar um ambiente adequado para uma educação

completa de maneira a garantir às crianças oportunidades de lidar de forma

sistematizada e estruturante, com as informações do meio, criando condições

de construir conhecimentos e elaborar ideias transformadoras sobre o mundo.

O presente projeto expressa a visão da SEEDF e se apresenta como

elemento orientador das ações do JI 404N, na busca da oferta de um bom

serviço à comunidade. Para esta construção, utilizamos como base a legislação

vigente, bem como documentos da SEEDF e MEC, que norteiam o trabalho

com a Educação Infantil. Também foi utilizado o Plano de Trabalho da atual

equipe gestora.

Na sua elaboração foram observados os preceitos da Constituição Federal

de 1988, da Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

(LDB) e, ainda, as seguintes normas: Lei nº 8069/1990 (Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA); Referenciais Curriculares Nacionais de Educação

Infantil.

Estes preceitos legais darão sustentação a ideia de que o JI 404N deve

assumir com uma de suas principais incumbências, a tarefa de refletir sobre a

sua função educativa. Assim a meta é buscar de forma harmoniosa e conjunta

com todos da escola, de forma a se mostrar voltados para uma educação que

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liberte e transforme a sociedade atual em uma sociedade melhor, baseada no

diálogo, respeito, e ajuda mútua, e solidariedade.

As concepções de criança, educação, desenvolvimento e aprendizagem

em Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros teóricos foram privilegiadas e

assumem a algumas especificidades da educação infantil, buscando assim

obter a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, sociais e

cognitivos da criança, considerando-a um ser completo e indivisível.

Desse modo, o Jardim de Infância 404 Norte, quer proporcionar à criança

um desenvolvimento global, contribuindo para a formação de um ser humano

ético, participativo, autônomo e antes de tudo, consciente da realidade à qual

está inserido.

A consolidação do PPP, identidade da escola, requer uma Proposta

Político Pedagógico bem estruturada e que determine o seu trabalho curricular.

Essas diretrizes podem levar o corpo docente a identificar os pontos possíveis

de aperfeiçoamento e melhorias para a consolidação do Projeto Político

Pedagógico no dia a dia da Escola, de forma a construir uma unidade de

trabalho com autonomia onde todos façam parte e estejam comprometidos em

definir metas, com vistas à qualidade de ensino.

A Escola irá trabalhar com diversos projetos que nortearão o trabalho

desenvolvido no decorrer do ano. O projeto macro da escola é o Projeto " Por

Um Mundo Melhor- ‘Cuidar do Mundo é tarefa de Todos”, que dará continuidade

aos trabalhos que a escola já desenvolve em busca de uma alimentação

saudável, onde os professores realizarão diariamente atividades educativas

sobre alimentação e hábitos saudáveis com o objetivo de trazer benefícios para

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todos da Comunidade Escolar, um maior conhecimento sobre conteúdos de

nutrição podendo influenciar hábitos alimentares e a saúde de nossas crianças

e de seus familiares. O projeto também trabalha e ensina a importância da

sustentabilidade, do reciclar e do reaproveitamento (de materiais recicláveis)

para produzir (do lixo) brinquedos e materiais pedagógicos para uso didático

com as crianças.

Neste ano letivo daremos continuidade ao Projeto Laboratório de

Informática que se intitula Jardim Digital, onde as crianças terão a oportunidade

de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos

conteúdos trabalhados em sala.

Como escola inclusiva, também é feito um trabalho com alunos que

possuem necessidades educacionais especiais. Estes estão inseridos em

turmas regulares, possibilitando assim a interação dos mesmos com os colegas

e o incentivo ao respeito a diversidade sem discriminações, possibilitando às

crianças como um todo a aprender a respeitar as diferenças como constantes

na vida. E quando necessário as crianças são acompanhadas pela Equipe

Especializada de apoio à Aprendizagem da Secretaria de Educação e atendidas

na Sala de Recurso na Escola Classe 403 Norte, pólo de atendimento do jardim.

A construção da proposta política pedagógica do Jardim de Infância da

404 Norte, é de suma importância, pois se trata de um instrumento de

planejamento e gestão, que traduz e fundamenta a visão, missão, objetivos e

metas da instituição escolar, sobretudo no enfrentamento de seus desafios para

a oferta de uma educação efetiva e de elevado padrão de qualidade. Esse

pensar partiu de um repensar sobre a prática educativa desenvolvida, buscando

um embasamento teórico que esteja em perfeita consonância com as Leis

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vigentes, onde rezam que seja estabelecido uma educação que tenha por

finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe uma formação voltada

para o desenvolvimento da cidadania e fornecendo meios para progredir em

estudos posteriores.

Procura-se considerar as particularidades da Instituição como: recursos

(físicos, financeiros e culturais), e para alcançar o objetivo proposto, contar

sempre com a participação da comunidade escolar. Através da reelaboração do

PPP, busca se desenvolver uma identidade própria, baseada numa atuação

pedagógica qualitativa e atuante.

Percebe-se a Escola como espaço propício para o aluno desenvolver

através de estímulos adequados, um processo rico em interações sociais de

forma a possibilitar internalização de conhecimentos significativos e possibilitar

o exercício da cidadania desde cedo.

Seguindo essa linha, a maneira de trabalho exige uma estruturação e

planejamento com vistas a uma ação reflexiva constante, um registro contínuo e

sistemático das ações desenvolvidas através dos projetos que permitem de

forma perspicaz aos professores observarem e descobrirem o que as crianças

já internalizaram e os conhecimentos e habilidades que ainda precisam ser

revistos. Apoiando e dando meios para os educandos aprenderem a utilizar em

seu dia a dia, os conhecimentos construídos, de forma a tornar-se um cidadão

consciente. Acredita-se que todo trabalho contribuirá para melhoria contínua do

processo de ensino aprendizagem, de forma a atender com maior qualidade as

necessidades de cada aluno em particular.

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As concepções teóricas que embasam esse PPP, baseiam-se no sócio

interacionismo, construtivismo e contribuições das principais correntes de

estudo atuais como a sócio histórica, dentre outras e serão fundamentadas nos

tópicos que se seguem.

2. FUNÇÃO SOCIAL

Dentre as relações fundamentais apreendidas pelas ideias que consistem

na atribuição de uma finalidade concreta, os princípios filosófico-pedagógicos,

tendem a reunir um conjunto de estudos para o desenvolvimento do processo

de ensino e aprendizagem do educando.

Esse processo é contínuo e ininterrupto, exigindo que professores e

alunos reajam mais prontamente, respondam com maior rapidez aos estímulos.

O JI 404N, acredita que o professor se torna ao mesmo tempo aprendiz e

consultor do processo de construção do conhecimento.

Em seu trabalho diário, o Jardim de Infância 404 Norte, procura somar e

acrescentar valores e métodos de ensino que propiciem uma interação

consistente entre professor e aluno, já que ambos são agentes do

conhecimento. Essa interação exige qualidade no processo de ensino e

aprendizagem, pois permite outras formas de colaboração entre educador e

educando, bem como uma maior socialização do aluno.

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É muito interessante desenvolver no aluno a capacidade de aprender. Isso

redefine o papel da escola, atribuindo-lhes características, entre as quais

observa-se:

• Estimulação e aprofundamento das competências e habilidades

intelectuais e cognitivas do aluno;

• Incentivo a sua capacidade de discernimento, de trabalhar com

processos lógicos e sistêmicos que lhe permitem correlacionar as informações

obtidas e distinguir o que de fato é relevante;

• Encorajá-lo a buscar valores e os da comunidade que o cerca, e a

refletir sobre eles;

• Desenvolvimento de suas habilidades e de comunicação;

• Contextualização e interpretação dos conteúdos abordados;

• Desenvolvimento sócio-político e pedagógico dos alunos;

• Possibilidades de ensino e aprendizagem para que o aluno seja

sujeito ativo deste processo;

• Adoção de métodos de acordo com a área de conhecimento a ser

abordada;

• Atividades centradas na realidade social dos alunos e articuladas

com o tema gerador.

Portanto, para o JI 404N, a educação além de transmitir conhecimentos

deve formar indivíduos que aprendam para a vida, tornando-os ativos na busca

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da informação, utilizando como ferramenta básica os ensinamentos aprendidos

na escola e no seu meio social. A dimensão filosófica conduz o aluno à lógica

formal e ao desenvolvimento de valores, que é a base para a formação da

cidadania.

2.1 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

O Jardim de Infância 404 Norte estabelece como missão, o compromisso

consistente de cuidar e educar, formando crianças de 04 e 05 anos, para que

em um futuro próximo, nossa sociedade possa contar com cidadãos críticos,

responsáveis, conscientes, criativos, comunicativos, atuantes, com liberdade,

autônomos, sendo portanto capazes de discernir posturas e ideologias, partindo

do conhecimento pré-existente como processo de construção permanente,

encontrando na investigação o prazer e a alegria da descoberta.

Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter

desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma

aprendizagem significativa do que foi proposto, em função dos objetivos que

preestabelecidos.

Objetivos específicos da instituição:

• Estabelecer parcerias para o melhoramento físico e pedagógico da

Unidade de Ensino com a comunidade em geral;

• Oferecer aos profissionais da escola condições ideais de trabalho;

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• Proporcionar gestão tecnológica disponibilizando materiais para

assegurar um trabalho de qualidade;

• Incentivar a capacitação dos servidores, visando o contínuo

aperfeiçoamento profissional;

• Favorecer o questionamento da realidade buscando respostas

criativas estimulando o pensamento crítico;

• Proporcionar condições que favoreçam a autoestima e autonomia;

• Estimular nos participantes do processo educativo, o compromisso

com valores humanos e sociais;

• Possibilitar o surgimento de atitudes que expressem a consciência

dos valores universais através de atividades motivadoras;

• Incentivar os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social a partir de projetos

que envolvam a participação da família, a curto, longo e médio prazos;

• Proporcionar a aprendizagem significativa, enfatizando a

interdisciplinaridade;

• Desenvolver palestras e oficinas com o intuito de informar, integrar e

promover a interação entre escola e comunidade;

• Ensinar, estimular e desenvolver Hábitos Saudáveis por meio de uma

alimentação equilibrada com o cultivo da horta e a arte de reciclar o lixo em arte;

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• Promover uma administração democrática e transparente no que diz

respeito à aplicação das verbas APM e demais contribuições que a escola

recebe, mostrando sua utilização nas melhorias da escola.

3. HISTÓRICO

O Jardim de Infância 404 Norte foi inaugurado em 13 de março de 1964,

passando a integrar a Secretaria de Educação e Cultura em 14 de janeiro de

1966, com o nome de Jardim de Infância da SQ 403 Oeste, segundo o decreto

nº 481. Em 1976, pela resolução nº 9.576 passou a se chamar Jardim de

Infância 404 Norte, sendo a sua primeira diretora Ajaise Melo Minervini. É o

primeiro Jardim de Infância da Asa Norte e o único situado nas quadras 400, por

isso a enorme procura de vagas.

O Jardim de Infância atende, além de crianças da comunidade da Unidade

de Vizinhança de Residência e Trabalho - UVIRT, moradores de várias cidades

satélites, pois seus pais são trabalhadores da região.

De acordo com a Política Pública que determinou o Ensino Fundamental

de 9 anos pelo Governo Federal e regulamentada pela Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal, o Jardim de Infância implementou em 2008, o 1º

ano do Ensino Fundamental para crianças de 6 anos de idade, trabalho esse

desenvolvido conforme Proposta Metodológica do Bloco inicial de Alfabetização

– BIA. Em 2009, o Jardim de Infância voltou a ter somente a Educação Infantil,

atendendo alunos de 1º e 2º períodos. Em 2011 iniciou com o Maternal II e o

Laboratório de Informática.

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O Jardim de Infância 404, Norte visa proporcionar à criança a

oportunidade de aprendizagem e a construção do seu próprio conhecimento,

respeitando sua realidade, complementando a ação da família e da

comunidade.

Hoje, o JI 404N, é uma Instituição Educacional localizada na

Superquadra 404 Norte – Área Especial, possui um telefone fixo que atende

pelo número 39017582 e E-mail: [email protected], juntamente com o

Blog: www.jardimdeinfancia404norte.blogspot.com, CNPJ: 00.394.676/0001-

07,e pertence a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro.

Funciona nos turnos matutino e vespertino e atende a Educação Infantil,

crianças de 4 e 5 anos. A Escola possui um espaço físico limitado, o que afeta o

bom desempenho do processo pedagógico, a participação familiar em festas e

eventos escolares, a ausência de espaço para atuação da coordenação

pedagógica, que vem desenvolvendo um trabalho pedagógico eficiente apesar

da falta de local adequado e do direcionamento, desvio deste profissional para

outras demandas. O espaço físico possui: parque, casinha de boneca, quatro

salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca, sala dos

professores, cozinha, secretaria, sala de direção, apoio pedagógico e um

pequeno pátio.

Recentemente passou por reforma, onde recebeu rampas de acesso para

cadeiras de roda, troca de piso, pintura geral, restauração de encanamentos,

melhoria no mobiliário das salas de aula e dos professores.

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4. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico viabiliza uma análise mais atenta e detalhada sobre a

realidade escolar, pois identifica potencialidades, fragilidades e problemas

relevantes da comunidade escolar do JI 404 Norte, que necessitem de

intervenção a luz de pressupostos teóricos pautados pelo Currículo em

Movimento da SEEDF e no trabalho com os eixos transversais no trabalho

pedagógico.

A prática educativa para o JI 404 Norte, não é apenas uma exigência da

vida em sociedade, mas também processo de formação de indivíduos pela

assimilação de conhecimento e de experiências, de forma que leve o indivíduo a

atuar no meio em que vive, como agente de mudança em função das

necessidades individuais e coletivas. Essa prática ocorre de forma intencional,

quando aplicada em instituições como a escola, tendo finalidades explícitas de

instrução e ensino, sempre resultado de uma ação consciente e planejada.

A comunidade escolar do JI 404 Norte apresenta uma mistura de religiões

e é composta por famílias de classe baixa e média. Parte deles possui acesso a

informações que ampliam hábitos culturais como teatro, internet, jornais e

revistas.

Esta escola desenvolve atividades que são elaboradas a partir da

realidade do aluno, de forma transdisciplinar, trabalhando como valores, ética e

cidadania. A duração de cada período corresponde, a partir do ano letivo de

2012, 200 dias letivos, sendo que durante o ano, temos 4 dias destinados à

reunião com os pais.

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A Educação Infantil é organizada de acordo com a faixa etária, assim

dividida:

• 1º Período – para crianças de 4 (quatro) anos de idade;

• 2º Período – para crianças de 5 (cinco) anos de idade.

Os turnos de funcionamento são:

• Matutino: 7h15 às 12h15;

• Vespertino: 13h15 às 18h15.

A comunidade estudantil que frequenta a Escola é composta por pais (cuja

origem e profissões foram registrados por meio de questionários enviados às

famílias, que também ajudaram a construir a atual Proposta Pedagógica), que

residem nas superquadras do entorno Vila Planalto, Sobradinho, dentre outros

bairros e trabalham próximos a quadra da escola, e os alunos utilizam

transporte escolar e particular. As crianças e suas famílias têm acesso a

atividades sociais e culturais oferecidas pelas prefeituras das quadras próximas

a Escola e pelo próprio Jardim.

Para a reelaboração do PPP, os estudantes foram consultados, em

2016, a respeito de como enxergam sua escola, de forma a possibilitar o

recolhimento de dados para o levantamento de índices que mostram a realidade

atual do JI 404N pela ótica do alunado, sinalizando para construção de

metas/objetivos e ações que serão descritas e contempladas no plano de ação

desse projeto. E com o envio de questionários foram coletados informações da

profissão dos pais, das atividades/brincadeiras a serem desenvolvidas nos

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projetos e na Semana de Educação para a Vida. Em 2018, na Semana de

Educação para a Vida, será realizado outro levantamento com a participação da

comunidade escolar para continuar a construção e avaliação da nossa Proposta

Pedagógica.

Síntese da Pesquisa realizada com as famílias ( sobre a origem, profissões e sugestões para a construção da Proposta Pedagógica)

1- Quem somos? Origem dos pais:

Piauí Paraná Rio Grande do Sul Bahia Santa Catarina São Paulo Minas Gerais Maranhão Pará Tocantins Distrito Federal Pernambuco Amapá Rio de Janeiro

2- O que fazemos?

3- Construindo nossa Semana de Educação para a Vida: Palestras sugeridas :

Importância da família Respiro aos pais

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Como ter paciência com os filhos Respeito de todas as formas Ajude a ajudar nossos filhos Bullying - respeito aos colegas Cuidado no trânsito Cuidado com materiais cortantes Respeito ao próximo A importância dos alimentos A importância de dormir (qualidade do sono) Respeito mútuo Como interagir com o outro Palestras sobre saúde Temas sobre diversidade Cerrado-flora e fauna da região Coleta seletiva Reciclagem Horta

4- Oficinas sugeridas:

Trabalhos manuais EVA Cozinhando com a criança Cozinha Brasil-Alimentação saudável Pintura Leitura Argila Papel Marchê Auto-maquiagem Montagem de brinquedos com materiais reciclados Scrapbooking 5- Brincadeiras típicas e cantigas de roda sugeridas: Gincana Contação de História

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Coral Cantigas de roda: o cravo, soldado, escravo de Jó. Oficina de Pipa ou soltar pipa Passar anel, Jogar peão, bola de gude e peteca Pular elástico Telefone sem fio Pique esconde Pique bandeirinha Carrinho de rolemã Garrafão, três marias, queimada.

Esses dados possibilitaram conhecer a nossa comunidade escolar e por

meio de desenhos, plenarinhas e conversas rotineiras com as crianças, a

Escola se auto avalia e estabelece planos com ações que venham aprimorar

ainda mais o trabalho realizado.

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5. OBJETIVO GERAL

O JI 404 Norte, tem como objetivo geral de estabelecer o compromisso

consistente de cuidar e educar, formando crianças em idade pré-escolar de

forma crítica, consciente, criativa, comunicativos, atuantes, com liberdade,

ambientalmente pensantes, autônomos, sendo capazes de discernir posturas e

ideologias, partindo do conhecimento pré-existente como processo de

construção permanente, encontrando na investigação o prazer e a alegria da

descoberta.

Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter

desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma

aprendizagem significativa do que foi proposto, em função dos objetivos que

preestabelecidos.

5. 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

No JI 404N, os objetivos cumprem importante papel na definição de ações

e propósitos mais amplos que, por sua vez, respondem às expectativas e às

exigências da comunidade escolar. Assim, a Escola se propõe a:

• Oferecer à comunidade ensino de qualidade que contribua para o

desenvolvimento da autonomia responsável, e da criatividade para o exercício

da cidadania;

• Oportunizar e dar condições para que todas as crianças

desenvolvam suas capacidades para uma formação plena dentro dos

parâmetros estabelecidos pela lei para a educação infantil;

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• Transformar a realidade social, valorizando a dignidade humana,

orientada pelo conhecimento e pela ética;

• Proporcionar aos estudantes instrumentos para a aprendizagem de

valores e conhecimentos por meio de estimulação frequente;

• Proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da

criança no seu desenvolvimento integral, estimulando sua curiosidade e seu

interesse;

• Oportunizar o desenvolvimento das potencialidades da criança por

meio de sua sensibilização artística; favorecendo assim a formação de hábitos e

atitudes saudáveis;

• Favorecer o desenvolvimento o do seu espírito crítico, da criatividade

e logicidade, atendendo às suas diferenças individuais e ao seu ritmo próprio;

• Estabelecer vínculos afetivos e de troca, fortalecendo sua auto-

estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e

interação social;

• Sensibilizar, envolver e fortalecer a participação da família no

processo educacional de parceria da família e comunidade;

• Oferecer aos alunos condições para o desenvolvimento de

habilidades e competências.

• Respeitar a diversidade étnico cultural.

A educação tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança em

seus aspectos biológico, psicológico, cognitivo e social, dentro de uma

perspectiva sócio construtivista, proporcionando-lhe oportunidade de

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aprendizagem e construção do seu próprio conhecimento respeitando sua

realidade, complementando a ação da família e da comunidade.

6. PRINCÍPIOS NORTEADORES

Os princípios que norteiam a prática educativa do Jardim de Infância da

404 Norte, compartilham com a mesma essência da proposta sugerida pela

Secretaria de Educação do DF. Assim, adota como base norteadora para sua

prática, políticas e estruturas de trabalho que visam a formação de maneira

completa do aluno, articulada ao ambiente social de todos os que estão

envolvidos no processo de educação.

A estrutura curricular da Educação Infantil considera prioritariamente

proporcionar às crianças uma formação integral através das aprendizagens

significativas, tendo na ação pedagógica a necessidade, realidade e os

conhecimentos infantis como ponto de partida das potencialidades físicas,

intelectuais, psíquicas e sociais.

Na perspectiva da integralidade, ao considerar a criança como um ser

inteiro e singular, a Educação Infantil baseia-se em princípios éticos, políticos e

estéticos que orientam a aprendizagem. A integração desses elementos a

prática educativa do JI 404N, segue a sequência de alguns dos códigos de boa

conduta que nortearão o trabalho na escola abaixo:

• Princípios dos deveres e direitos da cidadania e respeito ao bem

comum;

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• Princípios Éticos da autonomia e da solidariedade;

• Princípios da sensibilidade, criatividade, ludicidade, da diversidade

de manifestações culturais;

• Garantia de qualidade e permanência na Escola aos alunos

regularmente matriculados;

• Liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o saber;

• Respeito a liberdade e ao bem comum;

• Valorização do profissional da educação escolar visando os aspectos

pedagógicos e estruturas motivacionais do contexto escolar;

• Valorização das experiências extra-escolar, buscando integração

escola família e comunidade;

• Aquisição de valores como os da inviolabilidade da vida humana, a

liberdade e a integralidade dos indivíduos;

• Respeito a todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a

preservação dos recursos naturais;

• Cuidado com os bens materiais e com o patrimônio-cultural;

• Possibilidade de apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que

circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo em relação aos

objetivos definidos pelo PPP em desenvolvimento;

• Respeito a pessoa, considerando o educando como centro de nossa

atenção educativa com vistas ao desenvolvimento máximo de suas

potencialidades;

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• Participação da família, escola e comunidade na discussão e

definição de prioridades estratégicas e ações do processo educativo.

O JI 404N, acredita que o desenvolvimento pleno do ser humano depende

do aprendizado que um determinado grupo cultural realiza, a partir da interação

com outros indivíduos. A aprendizagem possibilita, orienta e estimula o

desenvolvimento das características psicológicas, especificamente humanas e

culturalmente organizadoras.

Dessa forma, respeitar e valorizar as individualidades e as dificuldades

significa dizer que o desafio da escola é ir além das informações e de como são

transmitidas. Uma abordagem pedagógica coerente com uma concepção de

aprendizagem significativa entende que o ponto inicial da aprendizagem deve

ser sempre a concepção prévia dos estudantes, a partir da qual se deve

proceder a escolha das técnicas, estratégias e atividades a serem

desenvolvidas.

A Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, é

reconhecida pelo JI 404N, como importante aliada na promoção do

desenvolvimento da criança pequena. A escola, como instituição educativo-

pedagógica, revela-se como espaço privilegiado para as crianças viverem de

diferentes modos a sua infância. Uma de suas principais características é a

possibilidade que cria, diariamente, de promover encontros entre criança-

criança, crianças-adultos.

Ao considerar as crianças como sujeitos de direito, cidadãs e portadoras

de vez e voz, a Escola e seus profissionais se dispõem a reconfigurar o ideário

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moderno de infância e de criança. Isso porque percebe a necessidade de ter

clareza de que infância é um tempo social cheio de singularidades e de que os

modos de viver a condição de criança se manifestam no cotidiano institucional,

sob roupagem com diferentes formas expressivas, como as linguagens oral,

gráfica e motora, o faz de conta, a música, o teatro e outras.

A Escola considera como objetivo central da ação pedagógica na

Educação Infantil, a ampliação do repertório cultural das crianças a partir de

pesquisas sobre a origens dos pais, cultura e brincadeiras típicas de cada

região, tendo como eixos curriculares as interações e as brincadeiras,

permeadas pelas linguagens. Orienta-se que os professores planejem

atividades desafiadoras para e com as crianças; atividades que as motivem a

fazer narrativas, descrições, comparações, relações, construções em várias

dimensões, explorando diferentes espaços e materiais diversos entre eles

reciclados e reutilizados promovendo a sustentabilidade; atividades que as

provoquem a pensar, tomar decisões e resolver problemas; atividades que

tomem como referência conceitos fundamentais que precisam ser explorados

em espaços coletivos de Educação Infantil, conforme mapa conceitual e

expectativas de aprendizagem definidas no currículo adotado pela SEEDF.

Essas dimensões do planejamento sinalizam a necessidade e a possibilidade

de uma rotina heterogênea e de um planejamento que seja centrado na partilha

entre o adulto e a criança por meio de Projetos.

A Educação Infantil no JI 404N, trabalha prioritariamente, com o intuito de

atender ao que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil, garantindo o desenvolvimento integral das crianças. A

Escola ainda está vinculada as práticas de inclusão visando a adaptação e

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inserção dos estudantes com necessidades especiais, atendendo assim aos

princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Os aspectos da Inclusão envolvem:

� O acompanhamento do aluno por profissional competente, apoiado

pela sala de recursos da Escola Classe da 403 Norte e equipe especializada;

� A adaptação curricular e de atividades pedagógicas para permitir ao

aluno a realização de tarefas e ao máximo desenvolvimento pessoal possível;

� Adaptação da estrutura física e recursos pedagógicos adequados;

� O desenvolvimento de trabalho em parceria com a família, buscando

elevação do processo ensino-aprendizagem;

� A preparação gradativa dos professores, funcionários e comunidade

escolar para tratar as diferenças e promover a inclusão do aluno com

necessidades especiais;

� A conscientização da comunidade escolar, corpo de alunos e

professores, a respeito da compreensão das limitações e as diferenças entre os

alunos; Acompanhamento do aluno especial por uma equipe multidisciplinar.

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7. AS COORDENAÇÕES E A ESTRATÉGIA AVALIATIVA DO JAR DIM

As Coordenações Pedagógicas são momentos onde temos a

oportunidade de aprofundar os princípios que nos regem, partilhas nossas

experiências, atualizar nossos metodologias, rever nosso caminho pedagógico.

No JI404N , as coordenações contam com debates, filmes, formações /estudos,

exposições, deliberações em conjunto sobre o andamento pedagógico das

nossas crianças , além de constantes revisões e acompanhamentos do

planejamento escolar.

A avaliação é constante e diária, sendo em um primeiro momento

diagnóstica a fim de identificar as dificuldades de aprendizagem de cada

criança, depois interventiva com a ajuda da Equipe de Apoio a Aprendizagem e

das famílias. E como documento de avaliação é elaborado pelo professor

regente da turma, um Relatório Descritivo e Individual de Acompanhamento

Semestral, com a situação da criança frente aos âmbitos de experiência e eixos

trabalhados no semestre, conferido e aprovado pela equipe pedagógica do

Jardim e entregue aos pais.

7.1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE

AVALIAÇÃO

A Educação Infantil é duplamente protegida pela Constituição Federal de

1988 (CF/88). Além da CF, o direito a Educação Infantil vem afiançado em

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outras normativas, principalmente na LDB nº 9394/96, no Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA (Lei nº8069/1990) e no Plano Nacional de Educação –

PNE (Lei nº 10.172/2001), Plano Nacional pela Primeira Infância, acompanhado

do Plano Distrital pela Primeira Infância. Essas normas regulamentam

definitivamente o atendimento de crianças até 6 anos, como parte da estrutura e

do funcionamento dos sistemas educacionais.

Em 2013, foi instituída a lei Federal nº 12.796/2013, que altera a LDB de

1996 e determina que a educação obrigatória e gratuita atende as crianças e

adolescentes de 4 a 17 anos, resultando na obrigatoriedade das famílias

matricularem os filhos na pré-escola e todos os princípios constitucionais do

ensino devem ser cumpridos na Educação Infantil.

A Educação Infantil, segundo o artigo 29 da LDB, tem como finalidade “o

desenvolvimento integral da criança até 05 anos em seus aspectos físicos e

psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e comunidade.”

Ao garantir o desenvolvimento integral das crianças e a cada uma delas o

acesso a construção de conhecimentos e aprendizagens de diferentes

linguagens, convivendo e interagindo com seus pares e com pessoas adultas

possibilitará segundo a legislação vigente mais oportunidade para desenvolver

de maneira integral os alunos, refletindo assim em uma sociedade mais justa e

permeada pelo respeito.

Apesar de todo aparato legal que reveste a criança e lhe intitula sujeito de

direito, como ressalva Sarmento (2005), as crianças ainda passam

desapercebidas, o que torna escura e camufla suas potencialidades. Isso é

percebido pelo lugar que a criança ocupa na sociedade contemporânea, visto

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que muitas concepções sobre criança ficam no imaginário social diversificado,

observando que cada um vê a criança de um jeito e têm preferências

diferenciadas para o futuro das mesmas

(Tábula rasa, mini adulto, adulto incompleto, sujeito incompleto, dentre

outras). Essas concepções diferenciadas também perpassam o meio

pedagógico e são trabalhadas aqui no JI 404N, na busca para a construção que

leve a acreditar nas potencialidades das crianças, considerando cada sujeito

como elemento ativo, capaz e produtivo.

Assim a Educação Infantil ofertada nesta Escola, procura ofertar um

ensino significativo. Trabalha com a avaliação formativa, sem o objetivo de

classificar. Baseia-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; baseia-se em aprendizagens significativas e

funcionais que se aplicam em diversos contextos.

A avaliação da aprendizagem, na Escola é entendida como parte do

processo de ensinar e aprender. Por isso, ganha um caráter formativo, uma vez

que redimensiona o planejamento do professor e, consequentemente, sua

prática. Se apresenta como elemento de identificação e diagnóstico, mais do

que elemento determinante de valores ou julgamentos. Segundo Luckesi

(2002), existem várias modalidades de avaliação. Dentre elas à avaliação

classificatória. Nessa perspectiva, a Escola não concebe a lógica da avaliação

classificatória, que se constitui em um mecanismo arbitrário de controle da

realidade.

O JI 404N, compreende a avaliação da aprendizagem como dinâmica

processual, representada como um momento de análise e apreciação

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diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são averiguados o alcance e a

abordagem dos objetivos constantes do planejamento, com a finalidade de

redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a garantir o alcance da

finalidade educativa que os orienta.

Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se

ensina e os conhecimentos prévios, encadeando a avaliação no mesmo

processo de ensino-aprendizagem. Somente neste contexto é possível falar em

avaliação inicial, processual e formativa.

Desse modo, tenta-se perceber os alunos como seres sociais e históricos,

um ser humano que está em processo de construção. Competentes, aprendem

e desenvolvem-se brincando, correndo, ouvindo, manipulando objetos, imitando,

construindo pecinhas, jogando, mexendo com materiais diversos, passeando,

recortando, saltando, movimentando-se, conhecendo o ambiente em sua volta,

interagindo, compartilhando, escrevendo, desenhando, pintando dentre outros.

Os processos de construção da identidade e autonomia das crianças,

contendo um volume relativo ao âmbito de experiências de conhecimento de

mundo através de seis eixos de trabalho orientados para a construção de

diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com

os objetos de conhecimento: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e

escrita, natureza e sociedade, e matemática.

Nesse contexto o JI 404N através de um processo sensível, organizado e

muito cuidadoso, avalia para incluir, para garantir que o estudante continue no

caminho certo. Segundo Lima (2011), incluir para aprender e aprender para

crescer.

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Na Educação desta instituição, a avaliação busca responder se os

objetivos, diretrizes e qualidade do que é ofertado na Escola tem acontecido de

forma satisfatória. Com esse pensamento percebe-se a necessidade de existir

uma coerência com o currículo adotado para que os objetivos traçados pela

escola sejam alcançados.

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8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA

A organização do trabalho no Jardim de Infância 404 Norte, e divisão de

turmas 1º e 2º períodos; sendo 4 turmas de 1º período e 4 de 2º período, ocorre

conforme orientações do currículo para a educação infantil da Secretaria de

Educação do distrito Federal.

Esta unidade de Ensino possui 05 salas de aulas, todas com banheiro. Em

2011, uma das salas foi transformada em Laboratório de Informática para

atender as crianças conforme solicitação do corpo docente. Atualmente estão

matriculados 170 crianças divididos entre 1º e 2º Períodos, nos turnos matutino

e vespertino.

A Equipe é formada por uma Diretora, uma Vice-Diretora e uma Chefe de

Secretaria, oito Professores Regentes, um Professor do Laboratório de

Informática que atende todos os alunos semanalmente em horários

diferenciados, um coordenador pedagógico, quatro professoras readaptadas,

cinco educadores sociais voluntárias, um apoio (carreira assistência) na

biblioteca, duas merendeiras, uma agente de portaria e quatro vigias.

Os recursos financeiros de que este Jardim dispõe são adquiridos por

meio de contribuições da APM e do Programa de Descentralização

Administrativa e Financeira (PDAF). Todos os recursos financeiros são

aplicados visando à melhoria da qualidade de ensino, discutida a aplicação com

a comunidade, professores e diretoria da APM e Conselho Escolar.

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Possuímos também, o apoio de empresas que nos auxiliam dentro do

Programa Parceiros da Escola. São elas:

• Banco BRB

• A Nossa Papelaria

• Emater

• Novacap

• Administração de Brasília

• Prefeitura da Quadra

Estas empresas têm nos auxiliado muito na conservação da escola, nos

eventos como a festa junina, festa da família, culminância da páscoa, dia dos

professores, dia das crianças, e outros, e nos trabalhos que são propostos

pedagogicamente.

A organização curricular contempla várias linguagens que serão

trabalhadas visando as habilidades que serão desenvolvidas a partir do

conhecimento já adquirido pelo aluno e por suas vivências de aprendizado

valorizando assim o contexto e o conhecimento prévio da criança.

Por meio do laboratório de Informática, do Projeto macro Por Um Mundo

Melhor-Cuidar do Mundo é Tarefa de Todos, de jogos e outros projetos

educativos como o de leitura, de forma transdisciplinar durante o ano, o JI 404N,

buscará oferecer atividades que proporcionarão aos alunos uma aprendizagem

dinâmica e prazerosa, oportunizando assim novos conhecimentos.

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Aspectos essenciais e referenciais dão continuidade ao processo

educativo iniciado há 50 (cinquenta anos) atrás, de tal forma que o diálogo, a

autocrítica, a inovação como dinâmica gestada na historicidade pessoal e

institucional, e a honestidade continuem a se apresentar como posturas e

posições que viabilizam e possibilitam a construção da Escola preocupada com

questões culturais, artísticas, cognitivas, intelectuais, econômicas e ambientais.

Quanto ao suporte à integração família-escola, o JI 404N, reconhece e

respeita as diferentes formas de organização das famílias e prioriza momentos

de diálogo e escuta, buscando, em seu cotidiano, estabelecer estreita

comunicação, fazendo uso para tanto, de meios adequados.

Nesse sentido, também concorre para essa integração a Associação de

Pais e Mestres (APM), que, além da participação, possui papel relevante na

integração com a comunidade em geral.

O Jardim de Infância 404 Norte oferece os seguintes recursos físicos:

� 01 sala de Direção; 01 sala de professores; 01 sala de

secretaria; 01 sala de apoio à Direção; 05 salas de aula – cada uma com

banheiro; 01 sala de leitura (biblioteca); 01 sala para auxiliares; 01 cozinha; 01

dispensa para gêneros alimentícios; 01 depósito para materiais diversos; 01

banheiro para professoras; 01 banheiro masculino; 01 banheiro feminino; 01

área externa contendo parquinho de areia, 01 casinha de boneca e uma vasta

área cimentada; 01 área interna coberta contendo um grande pátio para

atividade com as crianças.

Para a execução dos Projetos é oferecido aos professores um vasto

material didático-metodológico conforme discriminado abaixo:

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Televisores; Data show; Vídeo cassete; Aparelhos de DVD; Microsystens;

Ventiladores; Caixa amplificadora; Microfones; Máquina fotográfica digital; Retro

projetores e projetor de slides; Computadores; Impressoras; Copiadoras;

Aparelho de Fax; Guilhotina; Encadernadora; Som ambiente; Fantoches; Livros

de literatura infantil; Sucata; Papéis diversos; Tinta guache; Cola colorida;

Brinquedos pedagógicos; Kits de psicomotricidade; EVA; TNT; Revistas para a

formação do professor (Ciência Hoje, Nova Escola, Revista de Educação

Infantil); Jornal de grande circulação; Enciclopédias; Dicionários; Lápis de cor;

Giz de cera; Cola; Argila; Massa de modelar; Diversas fitas de vídeo e DVD;

Cd’s infantis. (Organizar o parágrafo)

Não há muita rotatividade no corpo docente na escola, a maioria dos

professores atuam na escola já há alguns anos, o que favorece a criação de

vínculos e estabelecimento da continuidade do trabalho pedagógico, e 80% do

quadro com especialização. Fazem parte do corpo docente deste

estabelecimento de ensino:

• Daniel Ribeiro (Informática);

• Deise Sampaio Meister;

• Gabriela Fernandes Onanga;

• Ivone Garcia Marins;

• Lídia Ribeiro de Freitas;

• Luisa de Castro Oliveira;

• Maria Fernanda de Freitas (Coordenadora);

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• Maria Tereza Barbosa Xavier (Readaptada);

• Marília Alves Coutinho;

• Nilze Marie Santana Silva;

• Rita Bisogni Santi;

• Rozane Bonfim Florindo (Readaptada);

• Sílvia Francisco Alves;

• Simone Cristina Ramos Honorato (Professor Temporário);

• Vyviane Marques Arantes Campos Moraes (Readaptada);

CORPO ADMINISTRATIVO

• Diretora - Rosimara Moreschi Albuquerque;

• Vice-Diretora – Renata Pena Resende;

• Chefe de Secretaria - Rosemary da Silva;

• Técnico Administrativo - Neide Assunção.

PESSOAL DE APOIO

• Arthur Silva Cardoso ( Educador social)

• Elioenay Gonçalves de Abreu Melo (Educadora social);

• Gabriela de Oliveira Goulart (Educadora social);

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• Maria da Cruz Pereira da Silva (Educadora social);

• Thaís Andrade Vivas (Educadora social);

• Auxiliares em Educação:

1. Agentes de Portaria:

Luzia Martins de Oliveira

• Serviços Gerais:

1. Cássia Roberta Andrade de Azevedo de Almeida

• Agentes de vigilância:

1. José Vieira da Silva;

2. Levi Dias Rodrigues;

3. Raimundo Nonato Madeira Lopes;

4. Valdiro Ferreira da Silva

• Agentes de Copa e Cozinha:

1. Eni de Souza Amorim;

2. Elzenir Braz dos Santos (Emp. Terceirizada Confere);

• Agentes de limpeza ( Emp. Terceirizada Juiz de Fora):

1. Marinês Pereira de Oliveira

2. Ronaldo Ferreira

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A servidora Cássia Roberta Andrade de Azevedo de Almeida é

readaptada. Tem formação em Orientação Educacional e Pós-Graduação em

Gestão Centrada nas Pessoas, na UNEB. É a responsável pela sala de leitura

nesta Unidade Escolar e também pelo Projeto de Leitura “Uma viagem

Fantástica”.

Os Educadores Sociais realizam um acompanhamento individualizado aos

alunos com Necessidades Especiais.

• Conselho Escolar – Anos 2017-2018: Presidente – Virgília Borel

Fumian Gomes; Vice-presidente – Andreia Batista Palácio; Secretária: Ivone

Garcia Marin; Secretária Designada: Vyviane Marques Arantes Campos Moraes

e Diretora da Unidade e Membro Nato: Rosimara Moreschi de Albuquerque.

• APM – Associação de Pais e Mestres do Jardim de Infância 404

Norte. Ano 2016 a 2018.

• Diretoria da APM - ROSIMARA MORESCHI DE ALBUQUERQUE –

presidente; RAFAELA PIRES DE SOUZA – vice-presidente (pais); LUISA DE

CASTRO OLIVEIRA – 1ª tesoureira (profª); SAMANTHA SILVEIRA CORREA

DE MELO – 2º tesoureiro (pais); DANIEL RIBEIRO DOS SANTOS – 1º

secretário(prof.); RITA BISOGNIN SANTI– 2ª secretária (profª).

• Conselho Fiscal da APM – MARCIA VALERIA DE S. MOREIRA –

presidente (pais); RAQUEL DA SILVA GOMES– vice-presidente (pais)

ANTÔNIO MANUEL DA ROCHA MOREIA– 1º efetivo (pais)JULIA CRISTIANE

GONÇALO DA SILVA PIRES – 2º efetivo (pais) SILVIA FRANCISCO ALVES –

3º efetivo (pais).

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9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Segundo a RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*)

(*) Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.FIXA AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTILO Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 1º, alínea "c" da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CNE/CEB nº 20/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de dezembro de 2009, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil a serem observadas na organização de propostas pedagógicas na Educação Infantil.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.

Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

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Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.

§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil.

§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.

§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.

§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:

I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.

III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Art. 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:

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I - oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;

II - assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;

III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

IV - promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;

V - construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:

I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;

II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;

III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;

IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;

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V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;

VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;

VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;

IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;

X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

§ 2º Garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela Educação Infantil devem:

I - proporcionar uma relação viva com os conhecimentos, crenças, valores, concepções de mundo e as memórias de seu povo;

II - reafirmar a identidade étnica e a língua materna como elementos de constituição das crianças;

III - dar continuidade à educação tradicional oferecida na família e articular-se às práticas sócio-culturais de educação e cuidado coletivos da comunidade;

IV - adequar calendário, agrupamentos etários e organização de tempos, atividades e ambientes de modo a atender as demandas de cada povo indígena.

§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos,

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assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:

I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;

II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;

III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;

IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;

V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade.

Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;

IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;

VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;

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VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;

VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;

IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;

X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;

XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;

XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.

Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;

II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);

III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);

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IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituiçãojunto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;

V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.

Art. 11 . Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.

Art. 12 . Cabe ao Ministério da Educação elaborar orientações para a implementação dessas Diretrizes.

Art. 13 . A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CNE/CEB nº 1/99.

Disponível em: www.mec.gov.br

9.1 Educação Infantil

A trajetória da Educação Infantil no Brasil remete-nos a um cenário de

grandes conquistas.

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, dispõe que o dever do

Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17

(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos

os que a ela não tiveram acesso na idade própria; IV - educação infantil, em

creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.

Dessa forma, do ponto de vista legal, a Educação Infantil passou a ser um

dever do Estado e um direito da criança.

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A LDB1 vem reafirmar o já exposto na Constituição. Assim, a Educação

Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica (Art. 29 da LDB) e tem

por finalidade “o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da

comunidade”.

É importante lembrar que todos os princípios constitucionais do ensino

devem ser cumpridos na Educação Infantil:

� Equidade no acesso e na permanência;

� Liberdade de ensinar e aprender;

� Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

� Gratuidade, valorização dos profissionais da educação;

� Gestão democrática e garantia de padrão de qualidade (art.206, I a

VII);

Além dos direitos previstos na legislação específica da infância: � direito

de ser respeitado pelos educadores;

� Direito à creche ou pré-escola próxima da residência e

� Direito dos pais ou responsáveis de ter ciência do processo

pedagógico, bem como participar das propostas educacionais (ECA, Lei n°

8.069/1990, art.53, II, V e parágrafo único)

Conforme o artigo 8º das DCNEIs (2009), ressalta que o objetivo principal

é impulsionar o desenvolvimento integral das crianças ao garantir a cada uma

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delas o acesso à construção de conhecimentos e à aprendizagem de diferentes

linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito,

à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com seus pares etários,

com crianças de diferentes faixas etárias e com os adultos.

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal possui o Currículo

em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil. A elaboração deste

Currículo teve como ponto de partida e suporte teórico-prático (legislações,

normativas, textos acadêmicos, etc) quanto ações coletivas desenvolvidas na

rede pública.

Para a Educação Infantil, foram utilizados e debatidos os seguintes

documentos:

• Currículo Experimental da Rede Pública (2010);

• Referencial curricular para Educação Infantil, MEC (1998), Critérios

para o atendimento em creches que Respeita os Direitos Fundamentais da

Criança, MEC (1994), Indagações sobre o Currículo MEC (2006), Indicadores

de Qualidade da Educação Infantil, MEC (2009), E Política de Educação Infantil

no Brasil: Relatório de avaliação, MEC/UNESCO (2009), Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a Educação Básica (2010), Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Infantil, MEC (2009);

• Literatura Específica sobre o trabalho com crianças de 0 a 5 anos,

produzida no Brasil e no exterior;

• Os Currículos de Educação Infantil de alguns municípios.

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Uma criança terá mais oportunidade de se desenvolver integralmente em

instituições educacionais que assumam suas responsabilidades na construção

de uma sociedade livre, justa, solidária, igualitária que preserve o meio

ambiente. Uma sociedade que respeite a diversidade humana e que, não

obstante, se edifique sob o signo de ideais universais: igualdade, cidadania,

democracia, justiça, que, por sua vez, contemplam:

I) Educação para a Diversidade;

II) Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos;

III) Educação para a sustentabilidade.

Apresentados como eixos transversais do Currículo em Movimento da

Educação Básica da SEEDF.

A construção de uma sociedade deve ser permeada pelo pleno respeito às

crianças, em constante processo de valorização do protagonismo infantil, com a

garantia de diferentes formas de participação das crianças, tanto no

planejamento como na execução das ações que as envolvem e lhes dizem

respeito.

A Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, delibera em seu artigo 9º que

as práticas pedagógicas as quais compõem a proposta curricular da Educação

Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira.

Assim sendo, a SEEDF adota como eixo integrador do Currículo da

Educação Infantil a junção de elementos basilares do trabalho educativo com os

bebês e crianças pequenas: Educar e cuidar, brincar e interagir.

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O cuidar, por muitos anos, foi visto como uma atividade apenas ligada ao

corpo e destinada às crianças mais pobres. Já o educar seria uma experiência

de promoção intelectual, reservada aos filhos dos grupos socialmente

privilegiados.

A união destes dois termos – educar e cuidar – mostrou-se uma

necessidade histórica, visto que a Educação Infantil foi por muito tempo

responsabilidade da assistência social, somente a partir da Constituição Federal

de 1988, (re)afirmou-se o caráter educativo das instituições de Educação

Infantil.

Essa associação foi fundamental para enfatizar que o ato de cuidar vai

além da atenção aos aspectos físicos, e educar é muito mais do que garantir à

criança acesso a certos conhecimentos.

Outro debate que advém da expressão discute o fato de que todas as

relações humanas pressupõem a necessidade do cuidado. Assim, os processos

educacionais implicam no cuidar e o cuidado é uma postura ética de quem

educa.

Educar, conforme preconizado no Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil, consiste em proporcionar momentos de cuidados,

brincadeiras e aprendizagens orientadas, de modo a contribuir para o

desenvolvimento das capacidades infantis e a para aquisição das

potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. Cuidar, por

sua vez, significa valorizar e ajudar a criança no desenvolvimento de suas

capacidades. Para se atingir tais objetivos, é necessário que as atitudes e os

conhecimentos estejam voltados para o desenvolvimento integral da criança,

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levando em consideração as diferentes realidades socioculturais, de modo a

contribuir para a formação de um ser humano crítico, criativo, reflexivo e

solidário. A junção desses dois termos foi fundamental para enfatizar que o ato

de cuidar vai além de dar atenção aos aspectos físicos, e educar é muito mais

do que garantir à criança acesso a certos conhecimentos.

As aprendizagens exigem interação entre as pessoas. Na primeira

infância, as interações são muito importantes, tendo em vista que, por meio

delas, a criança irá interagir tanto com outras crianças, quanto com os adultos, o

que contribuirá efetivamente para seu desenvolvimento. Afinal, como podemos

definir as interações?

Interações são ações sociais, mutuamente orientadas, entre duas ou mais

pessoas, que podem motivar modificações no comportamento dos envolvidos,

como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles.

Em suma, as interações, no espaço escolar, constituem-se como

possibilidades de ouvir o outro, conversar e trocar experiências, aprender junto.

A maneira como as interações acontecem no âmbito da instituição

influencia na qualidade do processo de aprendizagens e desenvolvimento. À

vista disto, o coletivo, a troca de experiência, a relação com objetos, pessoas e

os elementos sociais e culturais contribuem decisivamente para a construção de

vínculos com o outro e com o conhecimento. Nas interações que se

estabelecem em uma educação cuidadosa, a afetividade tem papel importante

por ser vital ao ser humano. Infere-se que a afetividade é um estado psicológico

que permite ao ser humano manifestar sentimentos e emoções, acompanhados

da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou

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desagrado, de alegria ou tristeza. Somente a compreensão da criança como ser

que pensa e sente simultaneamente pode mensurar a relevância da afetividade

como parte integrante do processo de aprendizagem, o que deve pautar a

reflexão sobre as interações estabelecidas na instituição.

Vygotsky afirmava que é necessário considerar a base afetivo-volitiva do

pensamento humano porque as dimensões do afeto e da cognição estão

dialeticamente imbricadas (MARINGÁ, 2012: 81).

Nessa perspectiva, Corsaro (2009) assevera que é por meio da interação

entre os pares que a criança tem a possibilidade de construir sua própria

cultura, significando e ressignificando sua vida pessoal e social. Ou seja, as

crianças não apenas imitam e reproduzem a vida social, mas participam dela

ativamente.

Entretanto, não nos esqueçamos de que quem exerce a mediação entre o

mundo cultural e a criança é a pessoa adulta. Por todas as relações, a criança

vai aprendendo, desenvolvendo-se, humanizando-se... Fundamental não

esquecer que as interações no âmbito educacional não se limitam às interações

interpessoais – sujeito/sujeito – mas incluem os saberes, das crianças e dos

adultos, objeto também presentes nesta relação.

A ação pedagógica deve estabelecer, na relação cotidiana, pressupostos

básicos e medidas didáticas que facilitem os princípios norteadores para a

aprendizagem coletiva e que favoreçam relações significativas da criança com

seus pares e consigo mesma.

Sabendo como o indivíduo constrói a sua autonomia, isto é, como a

pessoa aprende a se autogovernar, a Educação Infantil considera o que as

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crianças sabem fazer sozinhas e o que são capazes de fazer de acordo com o

seu nível de desenvolvimento e com o apoio de educadores e de crianças mais

experientes, conforme preconizado por Vygotsky (1998).

No que diz respeito ao domínio socioafetivo, Constance Kamii e Rheta

Devriés (1991), estudiosas da obra de Piaget, descrevem três princípios de

ação:

1. Encorajar a criança a tornar-se progressivamente autônoma frente e

aos adultos.

2. Encorajar as crianças a interagir e a resolver seus conflitos.

3. Encorajar a criança a ser independente e curiosa, a tomar iniciativa

na prossecução dos seus interesses, a ter confiança na sua capacidade de

fazer uma ideia própria das coisas, a exprimir suas ideias com convicção, a

acabar com seus medos e suas angústias de maneira construtiva e a não se

desencorajar facilmente.

Em relação ao domínio cognitivo, Kamii e Devriés (1991) relacionam os

seguintes princípios de ação:

1. Utilizar o lúdico em situações de aprendizagem.

2. Aceitar as respostas “erradas” da criança.

3. Compreender como a criança pensa.

Visto que a personalidade é construída gradativamente, por meio das

relações com o outro, a Educação Infantil exerce influência significativa na

formação pessoal e social da criança, numa perspectiva de educação para a

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cidadania que se reflete na qualidade de formação do ser humano que interage

ativamente no meio em que vive.

Para caracterizar tal ressaltar que ela considera a aprendizagem como

resultado de uma atividade interativa, do indivíduo com os objetos e com os

outros (relação interpessoal), e que o amadurecimento de determinados

conceitos não é igual para todos os indivíduos e está relacionado às

oportunidades que o meio cultural lhes oferece. O professor, dentro desta

perspectiva, pode ser visto como um membro mais amadurecido deste grupo de

aprendizagem que media o processo interativo. O enfoque central dado na

elaboração das diretrizes é a interatividade. O aspecto interativo visto sob três

ângulos: a interação aprendiz-aprendiz(es), a interação mediador-aprendiz(es) e

a interação aprendiz-ambiente.

Outro aspecto importante nos traz Kishimoto (2010), pois, para ela, na

Educação Infantil faz-se necessário integrar a educação ao cuidado, mas

também a educação, o cuidado e a brincadeira. E, claro, as interações que

esses elementos exigem:

•Interação com o docente;

•Interação com os pares;

•Interação com os brinquedos e materiais;

•Interação entre criança e ambiente;

•Interações (relações) entre a instituição, a família e a criança.

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O brinquedo e a brincadeira sobressaem por caracterizarem a

comunicação infantil. De acordo com Kishimoto (2010: 01), “a opção pelo

brincar desde o início da educação infantil é o que garante a cidadania da

criança e ações pedagógicas de maior qualidade”. Brincando, a criança lança

mão de variadas formas de expressão: faz gestos, fala, desenha, constrói, imita,

brinca com sons, canta e outros.

Brincar é condição de aprendizagem e, por desdobramento, de

socialização. E, para as crianças, brincar é coisa muito séria, é uma das

atividades principais. Enfatize-se que essa atividade não é a que ocupa mais

tempo da criança, mas aquela que contribui de modo mais decisivo no processo

de desenvolvimento infantil.

Segundo Vygotsky (2008), a brincadeira cria a chamada zona de

desenvolvimento proximal, impulsionando a criança para além do estágio de

desenvolvimento que ela já atingiu. O brincar também libera a criança das

limitações do mundo real, permitindo que ela crie situações imaginárias. Ao

mesmo tempo é uma ação simbólica essencialmente social, que depende das

expectativas e convenções presentes na cultura.

Contudo, ninguém nasce sabendo brincar. Aprende-se pelas interações

com outras crianças e com adultos, pelo contato com objetos e materiais, pela

observação de outrem, pela reprodução e recriação de brincadeiras, pelas

oportunidades ofertadas para isto. Aprende-se nas instituições educacionais,

em casa e na sociedade, nas interações que se estabelecem entre os familiares

e amigos.

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Na Educação Infantil, não deveria ter tempo específico de brincar, visto

que a ludicidade deve ser elemento inerente às rotinas educativas. O lúdico não

é uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir

conhecimentos e construir explicações (MARINGÁ, 2012).

A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre

as crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um

instrumento de promoção da imaginação, da exploração e da descoberta.

Isso posto, torna-se fundamental que o educador que lida com a criança

tenha clareza sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento dela e

o papel das brincadeiras em suas atividades de cuidar e educar. Portanto, cabe

à escola e à família o dever de proteger e favorecer as infâncias. Por

consequência, permitir que a atividade principal da criança – brincar – seja

estudada, compreendida, observada, favorecida.

O eixo integrador específico da Educação Infantil - Educar e cuidar,

brincar e interagir - precisa ser considerado juntamente com os eixos gerais do

Currículo da Educação Básica da SEEDF, nesse sentido, o trabalho pedagógico

com a infância implica considerar esses eixos, ensinando a formar opinião,

levando em consideração a base familiar e valores éticos e sociais.

O cotidiano escolar está repleto desses eixos concretos, emergentes e

que reclamam ações sobre questões, como: diversidade cultural e

biodiversidade, diversidade em relação à religião, orientação sexual e

configurações familiares, diversidade étnico-racial, inclusão das crianças com

deficiência, atendimento à heterogeneidade e à singularidade, direito às

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aprendizagens, infâncias vividas ou roubadas, convivências entre as gerações

etc.

Diante deste quadro, é importante a instituição, em seus planos e ações:

• Contemplar as particularidades das crianças pequenas, as condições

específicas das crianças com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e a diversidade social,

religiosa, cultural, étnico-racial e linguística das crianças, famílias e comunidade

regional;

• Considerar que as crianças do campo têm rotinas, experiências

estéticas e éticas, ambientais, políticas, sensoriais, afetivas e sociais próprias. O

contexto rural marca possibilidades distintas de viver a infância;

• Promover o rompimento das relações de dominação de diferentes

naturezas, tais como: a dominação etária (mais novos ou o contrário); a

socioeconômica (dos mais ricos sobre os mais pobres); a étnico-racial (dos que

se dizem brancos sobre os negros); de gênero (dos homens sobre as

mulheres); a regional (dos moradores de certa área sobre os que nela não

habitam); a linguística (dos que dominam uma forma de falar e escrever que

julgam a correta sobre os que se utilizam de outras formas de linguagem

verbal); a religiosa (dos que professam um credo sobre os que não o fazem)

• Cumprir os artigos 6º e 7º das DCNEIs, o que significa compreender

os seres humanos como parte de uma rede de relações. Relações que

possibilitam a preservação da Terra, novos modos de sociabilidade e de

subjetividade voltados para as interações solidárias entre pessoas, povos,

outras espécies;

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• Compreender que a sustentabilidade depende de novos valores,

pautados numa ética em que os humanos se reconheçam como iguais e

valorizem flora, fauna, paisagens, ecossistemas;

• Prover condições para a construção de uma cidadania ativa, no

sentido de contribuir para a mudança social.

• Reconhecer a criança como sujeito de direitos e dizer que ela é

cidadã desde já e não apenas no futuro. Trabalhar a cidadania na infância é

colaborar com o presente e o futuro de todos, inclusive por meio da promoção

da participação ativa da criança, ouvindo sua voz e mostrando-lhe seus direitos

e responsabilidades;

• Exercer sua função social de ser o lócus privilegiado do saber

sistematizado ao materializar o direito ao conhecimento, como propulsor do

desenvolvimento infantil (ARCE, 2007). Esse desenvolvimento demanda e é

mediado pelas aprendizagens. É fruto, portanto, de uma atuação planejada,

qualitativa, afetuosa e compromissada dos profissionais de educação.

Na Educação Infantil há uma série de saberes culturais que devem ser

conhecidos e de aspectos que ajudam a promover o desenvolvimento das

crianças. Isso se refere, intimamente, aos conteúdos educativos, ressaltando-se

que esses conteúdos têm um tratamento especial, contextualizado, não-

fragmentado e significativo.

O trabalho com a linguagem constitui-se em um dos seus eixos básicos,

devido à importância da apropriação da língua com seus significados culturais,

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para a interação social, a construção de conhecimentos e o desenvolvimento

das estruturas de pensamento. A ampliação das capacidades de comunicação e

expressão e o acesso ao mundo letrado ocorrem por meio do desenvolvimento

gradativo de competências linguísticas básicas.

Considerando que todo ser humano traz consigo sua história de vida, é

certo que a criança, quando chega à instituição educacional, possui saberes

culturais ricos de significados. A educação formal favorece a utilização de tais

saberes na aquisição de novos conhecimentos, proporcionando a articulação de

estruturas já construídas às novas experiências vividas no contexto escolar.

Segundo Barbosa (2009), desde muito pequenas, as crianças fazem

atividades na vida cotidiana, ensinadas por suas famílias: são saberes,

conhecimentos, hábitos e valores. Esse conjunto de atividades molda um modo

de ser, de fazer e de estar de seu grupo social. O ingresso nas práticas da vida

social é uma tarefa das famílias e das escolas.

Na Educação Infantil, as crianças irão reproduzir, apropriar-se e produzir

atividades semelhantes àquelas que vivenciam em suas famílias, tais como

comer, brincar, fazer a higiene. Contudo, na instituição educacional, “(...) essa

experiência estará vinculada aos desafios da vida coletiva numa cultura

diversificada e às exigências de um projeto político-pedagógico sistematizado”

(BARBOSA, 2009: 82).

Essas práticas sociais são conteúdos centrais na Educação Infantil

porque, por meio delas, as aprendizagens são realizadas e o bem-estar é

garantido e não se pode banalizar essas práticas sociais, pois envolvem

emoção, desejo, corpo, pensamentos e linguagens.

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O Currículo em Movimento da Educação Básica- Educação Infantil, foi

leitura constante, uma vez que o mesmo caracteriza-se pela organização dos

conteúdos em todos os eixos que norteiam o referido documento. Ao se

estruturar o Currículo em âmbito de experiência e eixos de trabalho, considera-

se e respeita-se a criança como um ser social, integral e em franco

desenvolvimento, exigindo posturas pedagógicas que não limitem suas

oportunidades de descobertas, que permitam conhecê-la verdadeiramente para

proporcionar-lhe experiências de vida ricas e desafiadoras; e que favoreçam

realizações pela própria criança.

Sendo assim a organização curricular pretende integrar as aprendizagens

que vão sendo incorporadas pelas crianças tanto dentro quanto fora da

instituição educacional, pressupondo que terão a oportunidade de percorrer “um

longo processo de escolarização”.

Tal organização sistematiza as intenções educacionais e ações

pedagógicas por meio das Linguagens em um sentido mais ampliado, que inclui

o Cuidado Consigo e com o Outro, as Interações com a Natureza e a Sociedade

e as Práticas Sociais. Organização essa que implica escolhas, decisões e

planejamento para materializar-se no cotidiano da instituição e na vida das

crianças.

O planejamento da ação educativa como um todo deve estar sempre

voltado aos interesses e necessidades das crianças para que, assim, a infância

seja respeitada.

• O Cuidado Consigo e com o Outro. Nesta fase, manifesta-se pela

ocupação de um novo lugar nas relações sociais, sendo que a criança vai

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ampliando o domínio sobre o mundo ao redor e tornando-se cada vez mais

independente.

• As Interações com a Natureza e a Sociedade permitem o contato

com o meio natural e social, percebendo a necessidade dos cuidados com o

corpo e, consequentemente, com a saúde.

• A Linguagem Oral e Escrita permite que a criança participe de

diversas situações (reais ou de faz de conta), fazendo uso correto e adequado

da Linguagem Oral, bem como explorar diferentes materiais impressos,

ampliando as possibilidades de leitura e escrita espontâneas.

• Por meio da Linguagem Artística, as crianças são estimuladas a

manipular diferentes objetos e materiais, expressando criatividade, sentimentos

e pensamentos através do desenho, da pintura, da modelagem, da música, dos

sons, da dança, das expressões corporais e faciais.

• Na Linguagem Matemática, as crianças interagem em situações do

dia a dia, representando quantidades com o auxílio dos colegas, objetos e

brinquedos, identificando atributos, tais como classificar, ordenar, perceber

diferenças e semelhanças, possibilitando que, por meio das brincadeiras,

possam desenvolver e expressar noções de organização de espaço e tempo.

• A Linguagem Corporal objetiva que a criança conheça seu corpo e o

corpo do outro, ampliando gradativamente a consciência e o controle motor,

sempre utilizando jogos e brincadeiras como estratégias.

• A Linguagem Digital oportuniza que a criança veja o computador e

outros equipamentos da tecnologia como novos brinquedos, possíveis de serem

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descobertos, explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de

novas aprendizagens.

A Pré-escola deve proporcionar às crianças uma formação integral através

das aprendizagens, tendo na ação pedagógica a necessidade, interesse,

realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida:

• O Cuidado Consigo e com o Outro manifesta-se por níveis mais

avançados de sociabilidade, formação da conduta arbitrada, desenvolvimento

das instâncias morais e éticas dos comportamentos, capacidade para análises,

sínteses e generalizações primárias, percepção mais acurada de si e de seu

entorno, aprimoramento da capacidade de estabelecer conexões entre motivos,

finalidades e sentimentos.

• As Interações com a Natureza e a Sociedade possibilitam à criança

estabelecer relações entre o meio social e natural do qual faz parte,

proporcionando assim a compreensão da importância dos cuidados com a

saúde, preservação do meio ambiente, bem como o respeito e a construção dos

vínculos afetivos para uma boa convivência.

• A Linguagem Oral e Escrita na Pré-escola é considerada

fundamental na ampliação da capacidade de inserção e comunicação no mundo

letrado pelas crianças, elemento fundamental para a formação do sujeito crítico

que se encontra em constante processo de construção do conhecimento e

desenvolvimento.

• Por meio da Linguagem Artística, as crianças vivenciam situações

que favoreçam o desenvolvimento da observação, percepção e criatividade na

perspectiva não somente da apreciação, mas também da produção.

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• A Linguagem Matemática na Pré-escola proporciona condições de

aprendizagem em situações com números, relações de quantidade e noções de

tempo e espaço, entre outras, tornando a criança autônoma na resolução de

problemas de sua vida cotidiana.

• Por meio da Linguagem Corporal, as crianças vão adquirindo maior

controle sobre o corpo, desenvolvendo formas de ação, conhecimento e

interação. As atividades rítmicas e expressivas são incorporadas às

brincadeiras e jogos com regras, como temas a serem trabalhados, pois as

crianças da Pré-escola já possuem a capacidade de representação mental para

entenderem regras simples.

• A Linguagem Digital vem para favorecer a inclusão digital,

propiciando a interatividade, a liberdade de criação e compartilhamento de

novas informações e conhecimentos através de atividades pedagógicas.

• Os objetivos para cada um dos componentes da Organização

Curricular que devem estar articulados aos objetivos gerais da Educação Infantil

e aos objetivos específicos da Creche (0 a 03 anos) e da Pré-escola (04 a 06

anos):

• Objetivo do Cuidado Consigo e com o Outro: ampliar a capacidade

de autoconhecimento e, consequentemente, de comunicar-se e interagir

socialmente, estabelecendo vínculos afetivos positivos com outras crianças e

adultos.

• Objetivo da Linguagem Corporal: explorar as habilidades físicas,

motoras e perceptivas do próprio corpo a fim de adquirir a independência nos

movimentos e na expressão corporal.

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• Objetivo das Linguagens Oral e Escrita, Matemática, Artística e

Tecnológica / Digital: apropriar-se dos conhecimentos e bens culturais

constituídos historicamente, utilizando as diferentes linguagens e construindo

significados que lhes permitam elaborar e reelaborar essas aprendizagens.

• Objetivo das Interações com a Natureza e a Sociedade: possibilitar

uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e

explicação do mundo social e natural para que possa ser estabelecida

progressivamente a diferenciação entre as explicações do senso comum e do

conhecimento científico.

A implementação do trabalho educativo deve considerar as constantes

mudanças na conjuntura mundial, como a globalização e a informatização dos

meios de comunicação, que têm trazido uma série de reflexões sobre o papel

da instituição educacional nesse novo modelo de sociedade.

Dessa forma, um currículo que contemple a criança em sua totalidade

deve propor a adoção de políticas contextualizadas, de forma a superar a ideia

fragmentada e compartimentalizada das ações educativas, favorecendo a

construção de práticas que respondam às demandas da criança e de seus

familiares. Sendo assim, a pedagogia de projetos ganha destaque na Educação

Infantil, visto que por meio deles se favorece a aprendizagem significativa.

Uma proposta educativa precisa considerar que, durante o seu

desenvolvimento, a criança passa por diferentes etapas, formas de pensar e de

agir, que caracterizam suas relações com o mundo físico e social.

Para sua implementação, trabalha-se por instituições educacionais de

Educação Infantil de qualidade, entendidas como espaços que reconheçam a

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criança como ser completo e indivisível, que possui saberes, conhecimentos e,

sobretudo, como alguém que tem necessidade de interagir com o mundo para

melhor compreendê-lo; que, de fato, proporcionem descobertas, troca de

experiências, aprendizagens significativas e o desenvolvimento da criança; que

viabilizem as relações de respeito pelas múltiplas formas de ser e estar no

mundo e; cujas relações sejam pautadas por princípios Éticos, Políticos e

Estéticos.”

O reconhecimento das diferenças e a conscientização acerca da garantia

de igualdade de oportunidades orientam para uma política permeada pela ética

de inclusão, ou seja, a concretização de atitudes que favoreçam que os

indivíduos possam ser desiguais, inclusive para exercer o imperativo da ética de

inclusão implicada no direito da cidadania e fundamentada no direito, que as

pessoas com necessidades educacionais especiais têm de tomar parte ativa na

sociedade, com oportunidades iguais às da maioria da população. Essas

oportunidades, certamente, passam pela ação deliberada da escola como

espaço privilegiado de saber para a diversidade e para a cidadania, em uma

perspectiva de educação para os direitos humanos e, neste sentido, o direito

fundamental à educação de qualidade.

As determinações da Carta Magna respaldam a garantia de educação

para todos, conforme estabelecida na Declaração Universal dos Direitos

Humanos (Organização das Nações Unidas – ONU, 1948); na Declaração de

Salamanca (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e

Cultura – UNESCO, 1994), das quais o Brasil é signatário, reitera a educação

como um direito e apresenta-se como um ponto de partida para a construção de

uma educação inclusiva.

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A LDBEN define a Educação Especial como uma modalidade de

educação não substitutiva ao ensino comum, a ser oferecida às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em todos os níveis e modalidades da

educação. Em seu Capítulo V, esta Lei determina em seu art. 58, primeiro

parágrafo, que poderão ser oferecidos, quando necessário, serviços de apoio

especializado, em escola regular para atender as peculiaridades da clientela de

educação especial (BRASIL, 1996).

9.2 CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Na perspectiva da educação inclusiva, cabe destacar que a educação

especial tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação nas turmas comuns do ensino regular, orientando os

sistemas de ensino para garantir o acesso ao ensino comum, a participação,

aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino; a

transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a

educação superior; a oferta do atendimento educacional especializado; a

formação de professores para o atendimento educacional especializado e aos

demais profissionais da educação, para a inclusão; a participação da família e

da comunidade; a acessibilidade arquitetônica nos transportes, mobiliários, nas

comunicações e informações; e a articulação intersetorial na implementação de

políticas públicas (BRASIL, 2008b, p. 64).

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A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva foi configurada como uma série histórica de intenções, ações e

concepções que redefiniu a Educação Especial, ampliando seus objetivos e

orientando os sistemas de ensino a garantirem acesso ao ensino regular, com

participação, aprendizagem e continuidade em níveis mais elevados de ensino,

transversalidade da modalidade Educação Especial, desde a educação infantil

até a educação superior e oferta de Atendimento Educacional Especializado

(AEE).

A Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, fundamenta-

se em princípios de equidade, de direito à dignidade humana, na educabilidade

de todos os seres humanos, independentemente de comprometimentos que

possam apresentar em decorrência de suas especificidades, no direito à

igualdade de oportunidades educacionais, à liberdade de aprender e de

expressar-se, e no direito de ser diferente.

Essa modalidade de educação deve estar apoiada em políticas públicas

educacionais reconhecedoras da diferença e da necessidade de condições

distintas para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem de estudantes

com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades.

O objetivo da educação especial inclusiva é ensinar a todos seus

estudantes, sem distinção e com qualidade, favorecendo condições de

acessibilidade, permanência e promovendo seu processo de ensino-

aprendizagem, bem como seu desenvolvimento global.

Assim, a sala de aula do ensino regular representa o espaço real de

inclusão no contexto escolar, uma vez que as diferenças se apresentam como

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fator que contribui para a convivência com a heterogeneidade, em um ambiente

inclusivo e de enriquecimento.

A organização curricular de Educação Especial concretiza-se em eixos

transversais e tem na perspectiva inclusiva a possibilidade de favorecer

aprendizagens a partir da educação para a diversidade, cidadania e educação

em e para direitos humanos e educação para a sustentabilidade.

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10. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO

II. INTRODUÇÃO/ APRESENTAÇÃO

O JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE vem propor seu Plano de Trabalho

da Gestão Escolar de acordo com a lei de DIRETRIZES E BASES 9394/96 –

que reafirma o dever do Estado com a EDUCAÇÃO INFANTIL, os Parâmetros

Curriculares Nacionais – que reafirmam a importância de garantir o

desenvolvimento pleno do educando até seis anos, voltando-se para a

cidadania e oportunidades sócio culturais e o Currículo em Movimento das

Escolas Públicas do Distrito Federal para Educação Infantil onde são traçados

três objetivos básicos:

• Construção da Identidade e da Autonomia;

• Interação e socialização da criança, no meio social, familiar e

escolar;

• Ampliação progressiva dos conhecimentos de mundo.

Partindo de discussões coletivas entre diferentes segmentos da escola

sobre “que escola queremos”, vimos a necessidade de buscar formas para que

esta Unidade de Ensino seja um local que proporcione condições de

transformação educacional e social.

Para que seja possível alcançar os propósitos já citados, é fundamental

que haja um maior envolvimento da comunidade por meio de eventos com

ajuda da Associação de Pais e Mestres de modo a assegurar nossa missão

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institucional. Relataremos nossa missão, em breve histórico da nossa

instituição, o diagnóstico da situação atual, os objetivos que queremos alcançar,

os princípios que nortearam nosso trabalho e a nossa organização curricular e

administrativa.

Analisando fatores determinantes da eficácia escolar podemos constatar

que:

• Temos um currículo bem organizado e articulado;

• A avaliação é realizada diariamente por meio de observação e

registro, e ao final do semestre um relatório formal individual de cada aluno;

• A comunicação é satisfatória entre Direção, Corpo Escolar e

Comunidade;

• O ambiente é organizado e agradável;

• Existe credibilidade no trabalho que os professores realizam;

• Existe grande esforço por parte da equipe escolar;

• Existem compromisso e preocupação da equipe escolar com as

crianças;

• Existe relativo apoio financeiro e material da comunidade;

• Envolvimento dos pais na aprendizagem;

• Existe Conselho Escolar Eleito;

• Existe recebimento de verba federal que ajuda a manter a escola em

nível satisfatório;

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É importante ressaltar que a equipe do Jardim de Infância 404 Norte ,tem

consciência do seu papel na condição de educadores e que a participação da

família neste processo é de suma importância para a garantia de uma Educação

de qualidade.

III. JUSTIFICATIVA

Os avanços tecnológicos e as transformações sociais com o passar dos

anos exigem mudanças no Sistema Educacional. Uma escola de qualidade,

hoje, não se constrói apenas com espaços adequados e bons professores.

Torna-se fundamental, se ter conhecimento da realidade da comunidade interna

e externa na qual está inserida.

O Jardim de Infância 404 Norte conta com um corpo docente responsável,

comprometido e qualificado em constante aperfeiçoamento, buscando cursos,

especializações e mestrados. As crianças participam do processo de construção

do conhecimento por meio dos Projetos de empreendimentos e investigativos,

elaborados e executados por toda a comunidade escolar. A coordenação exerce

seu papel com muito empenho e dinamismo, promovendo maior interação entre

os professores no planejamento e execução das atividades pedagógicas, bem

como facilitando a boa relação entre os mesmos e a equipe de Direção.

Os funcionários de serviços gerais e limpeza são terceirizados. A merenda

é variada e de boa qualidade, sendo enriquecida com recursos da APM

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(Associação de Pais e Mestres). A merendeira adequou-se bem ao Projeto de

Hábitos Alimentares Saudáveis e ao trato com as crianças. Todos os

funcionários atendem satisfatoriamente às necessidades da escola.

As salas de aula são amplas, arejadas e possuem banheiro e purificador

de água; as professoras têm acesso aos equipamentos que ajudam na prática

pedagógica como: TV 29 polegadas, aparelho de DVD, toca CD em cada sala,

filmes em DVD e brinquedos, que são repostos anualmente. A escola dispõe,

também, de um laboratório de informática com professor especializado para

atender as crianças.

O parque é adequado e possui brinquedos diversificados. O pátio interno é

amplo e oportuniza a realização de atividades recreativas direcionadas.

A secretaria é eficiente e mantém a parte administrativa de secretaria em

dia.

O Plano de Trabalho é fundamental e busca manter e aprimorar tudo o

que já foi conquistado e visa avançar em alguns aspectos como: conseguir

maior unidade de trabalho e ética entre as equipes que trabalham nos turnos

matutino e vespertino; ampliar e/ou adaptar o espaço físico para a Direção e

secretaria, pois este é inadequado, não havendo privacidade para conversar

com os pais ou reuniões entre a direção; a copiadora é pequena e a tinta é cara,

aumentando os gastos com cópias de atividades; o acesso à internet por meio

de banda larga é pago com recursos da APM, pois facilita a atualização do

sistema (SGE), pesquisas pedagógicas e comunicação entre a escola e CRE; é

necessário implantar a gestão compartilhada e atingir os objetivos a que se

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propõe em lei; maior participação de parceiros da escola pois esta ainda é

limitada.

Sempre há o que implantar ou implementar para se alcançar um ensino de

qualidade e garantir a inclusão dos ANEE’s. A existência de um plano de

trabalho é essencial a fim de oportunizar a formação de cidadãos críticos

capazes de agir na transformação da sociedade e propiciar a atuação de toda a

comunidade escolar interna e externa nesta missão.

IV. OBJETIVOS

1 - Envolver a comunidade escolar e local nas decisões e ações

relacionadas à garantia do direito à educação de qualidade;

2 - Favorecer e estimular a formação continuada dos profissionais em

educação;

3 - Conservar o Patrimônio escolar;

4 - Garantir aos alunos condições de construção do conhecimento;

5 - Praticar atos necessários ao desenvolvimento das atividades da

Secretaria;

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V. METAS

1.

1 .1 - Buscar, no mínimo, dois parceiros entre empresas públicas,

privadas, ONG’s e outras Instituições;

1.2 - Manter a contribuição mensal da APM (Associação de Pais e

Mestres) com pelo menos 30% dos alunos;

1.3 - Estimular a participação dos pais na construção do Projeto Político

Pedagógico, e no seu desenvolvimento, trabalhado durante o ano;

1.4 - Manter comunicação entre escola e comunidade escolar

semanalmente;

1.5 - Promover a avaliação semestral do trabalho pedagógico e

administrativo;

2

2.1 -Oportunizar condições de acesso dos profissionais de educação aos

cursos oferecidos e de interesse da Instituição anualmente;

2.2 - Viabilizar momentos de estudo e reflexões no período de

coordenação pedagógica semanalmente;

3

3.1 - Implementar e conservar a infra-estrutura escolar durante o ano;

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3.2 - Proporcionar um ambiente escolar limpo, seguro e agradável

diariamente;

4

4.1 - Oportunizar atividades criativas e projetos em que a criança tenha a

capacidade de construir o seu conhecimento de maneira participativa e ativa;

5

5.1 - Garantir o pleno funcionamento da Secretaria da escola, dentro das

suas atribuições.

VI. ESTRATÉGIAS

1

1.1

1.1.1 - Fazer levantamento das empresas interessadas em parcerias com

a escola

1.1.2 - Enviar ofício formalizando a parceria;

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1.1.3 - Identificar as prioridades a serem atendidas pelos parceiros;

1.1.4 - Acompanhar a qualidade do atendimento realizado pelos parceiros

na escola;

1.2

1.2.1 -Conscientizar a comunidade da importância e necessidade da

participação efetiva dos pais, seja com contribuição pecuniária ou serviços

prestados;

1.2.2 - Manter atualizado os balancetes da APM;

1.2.3 - Divulgar a aplicação dos recursos da APM;

1.3

1.3.1 - Promover reflexão sobre a prática pedagógica juntamente com a

comunidade escolar e profissionais da educação;

1.3.4 - Elaborar o Projeto Político Pedagógico coletivamente;

1.3.5 - Executar os Projetos de empreendimentos da escola anualmente,

envolvendo os profissionais da educação e a comunidade escolar;

1.3.6 - Promover passeios culturais, de lazer e educativos;

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1.3.7 - Adquirir materiais complementares necessários para realização dos

Projetos;

1.4

1.4.1 - Manter informativo semanal contendo o cardápio e atividades da

semana seguinte;

1.4.2 - .Enviar bilhetes sempre que necessário;

1.4.3 - Manter a agenda escolar;

1.4.4 - Realizar reuniões sempre que se fizer necessário;

1.4.5 - Oferecer encontros culturais com a presença da comunidade

escolar;

1.5

1.5.1 - Avaliar o atendimento pedagógico e administrativo por meio de

Ficha de Avaliação Semestral;

1.5.2 - Coletar sugestões por meio de uma caixa especifica localizada no

pátio da escola;

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2

2.1

2.1.1 - Divulgar os cursos oferecidos pela EAPE;

2.1.2 - Liberar o profissional, quando necessário, no horário de

coordenação para formação continuada;

2.2

2.1.1 - Promover encontros entre os docentes dos turnos matutino e

vespertino para troca de experiências pedagógicas bimestralmente;

3

3.1.1 - Reformar a secretaria da escola;

3.1.2 - Manter a solicitação emergencial, feita à Secretaria de Educação,

de troca das janelas da escola;

3.1.3 - Solicitar frente a Secretaria de Educação móveis adequados para a

secretaria e Direção;

3.1.4 - Estimular a participação dos pais em pequenos reparos no

patrimônio escolar, quando necessário por meio de mutirões.

3.2

3.2.1 - Limpar diariamente os ambientes da escola;

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3.2.2 - Lavagem semestral da caixa d´agua;

3.2.3 - Lavagem bimestral da rede de esgoto;

3.2.4 - Manutenção semestral do filtro central;

3.2.5 - Solicitar a poda das árvores sempre que necessário;

3.2.6 - Manter os ralos sempre limpos;

4

4.1

4.1.1 - Adquirir bons livros e materiais pedagógicos, além de manter

acervo;

4.1.2- Manter inter-relação com as crianças tornando-as cientes de que

este vínculo representa, para elas, uma fonte contínua de afetividade;

4.1.3 - Observar as crianças de forma a identificar suas necessidades,

anseios, carências e focos de interesse de cada uma e promover,

individualmente, atenção, estímulo e apoio;

5

5.1

5.1.1 - Manter atuando 100% dos docentes conforme a modulação da

escola;

5.1.2 - Manter atualizado a vida funcional de cada funcionário;

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5.1.3 - Expedir e enviar correspondência com eficiência;

5.1.4 - Cumprir a legislação de ensino vigente e o Regimento Escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação do Plano de Trabalho será realizada bimestralmente,

juntamente com a avaliação pedagógica, em reunião com professores e

servidores em datas pré-determinadas no Calendário Escolar da Educação

Infantil da Rede Publica de Ensino do Distrito Federal, para os anos letivos de

2018/2019; e pelos pais e responsáveis por meio de Ficha de Avaliação

Semestral. A comunidade escolar, também, terá a oportunidade de manifestar

suas opiniões por meio de caixa de sugestões a ser colocada no pátio da escola

ou nas reuniões de pais.

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11. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Segundo orientações recebidas da SEEDF, toda Escola tem que ter estabelecidas

metas e objetivos, bem como metodologias consistentes que devem ser acompanhadas

de avaliações contínuas criando assim condições para desenvolver melhor as

atividades pedagógicas dentro da Instituição.

Assim o Plano de Ação da Coordenação Pedagógica do JI 404 Norte se mostra

imprescindível para fundamentar e auxiliar a prática de seus professores em princípios

sócio interacionistas e construtivistas, pois entende que o indivíduo aprende interagindo

e construindo conhecimentos, competências e habilidades, a partir da elaboração de

suas próprias representações, interpretando criticamente os acontecimentos do mundo

que o cerca e estabelecendo relações entre o que já sabe e o novo conhecimento

construído.

11.1 CONCEPÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

Acreditamos que a aprendizagem é um processo dinâmico no qual o educando

constrói o conhecimento a partir das interações entre as pessoas e o contexto que está

inserido. Podemos refletir os papéis vivenciados pela escola, como espaço de

acolhimento valorizando sua identidade sociocultural, validando o esforço do educando

para aprendizagem e desenvolvimento de atitudes positivas que devem ser

compartilhadas.

A mediação da aprendizagem deve apresentar a capacidade de desenvolver o

processo de ensino e de aprendizagem de forma estratégica do ponto de vista da

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gestão da aprendizagem significativa. A produção de conhecimentos, respeitando-se os

seus ritmos de aprendizagem, estados emocionais, habilidades e necessidades.

11.2 OBJETIVOS

Como instituição de ensino, a escola enfrenta muitos desafios que comprometem

a sua ação frente às exigências que surgem no dia a dia dentro da sociedade em que

está inserida. Assim, os profissionais que trabalham no JI 404 Norte, precisam estar

conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla,

promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos de forma significativa

e completa.

Na formação docente, é importante reconhecer e conhecer essas necessidades

de forma a propiciar os subsídios necessários à atuação do professor. Assim, a relação

entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos crescem em sentido

prático e teórico, cresce a confiança, o respeito entre a equipe e favorece a constituição

como pessoas. A presença de um coordenador pedagógico ciente do seu papel, da

importância de sua formação continuada, além de manter a parceria entre pais, alunos,

professores e direção é fundamental. A função de coordenação pedagógica é dar

suporte que coordena, e supervisiona todas as atividades relacionadas ao processo de

ensino e aprendizagem.

Nesse sentido, identifica-se os seguintes objetivos:

• Desenvolver funções formadora, articuladora e transformadora do papel dos

educadores no ambiente escolar;

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• Criar ações que viabilizem a formação do grupo para qualificação continuada

desses profissionais, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da

escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes;

• Desenvolver parceria escola e família, para estreitar laços;

• Desenvolver parceria Escola com a Equipe de Atendimento Especializado e

com a escola pólo Sala de Recursos da 403 norte para oferecer uma educação de

qualidade a todas as crianças e suporte aos professores que atendem estudantes com

necessidades educacionais especiais);

• Favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se

incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo

mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos;

• Assumir atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da

responsabilidade de incentivo a promoção do projeto político pedagógico;

• Trabalhar com formação e informação dos docentes uma vez que o espaço

escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental para superação de obstáculos,

socialização de experiências e fortalecimento das relações interpessoais; - Propor

atividades visando à superação dos problemas diagnosticados e aperfeiçoando o

trabalho pedagógico.

O principal desafio para o JI 404 Norte juntamente com a coordenação

pedagógica, será desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar,

sem discriminação, respeitando suas diferenças, que ofereça respostas adequadas as

suas características e necessidades.

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11.3 METAS PREVISTAS

• Dar atenção individual e coletiva a todos envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem;

• Coordenar e subsidiar a elaboração dos diagnósticos da realidade escolar;

• Propiciar o trabalho em conjunto por séries e áreas, para analisar, discutir,

estudar e aperfeiçoar as questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem;

• Incentivar e prever condições para dar continuidade aos projetos;

• Auxiliar e incentivar no uso dos materiais pedagógicos para o trabalho

pedagógico dos professores;

• Desenvolver o respeito do aluno para com a diversidade, o ambiente escolar

e toda sociedade nas mais diversas manifestações.

11.4 AVALIAÇÃO

A avaliação irá se sustentar na necessidade de sistematizar todas as etapas do

processo pedagógico, através de instrumentos, utilizados pela direção da escola para

acompanhar, observar, intervir e avaliar o trabalho realizado. Para a realização da

avaliação, será feita primeiramente o acompanhamento e supervisão efetiva do diretor

e vice-diretor da escola. Haverá relatórios dos pontos positivos e negativos da ação do

coordenador. Em cada semestre será feito uma análise com os educadores para

verificar o trabalho do coordenador pedagógico. Este processo irá ocorrer durante o

ano letivo, por meio de diálogo aberto, participação das famílias com retorno para a

direção, relatórios, atividades planejadas, reuniões com os educadores e mediante a

observação do desenvolvimento de ensino e aprendizagem.

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Os instrumentos avaliativos utilizados pela equipe educacional do JI 404N, se dão

através do registro de observação diária, observação de habilidades do aluno, relatório

individual, registros de atividade, síntese e planejamento no diário de classe. A

organização das ações educativas é realizada a partir desses instrumentos de forma

que as tomadas de decisões sejam baseadas na intervenção e no desenvolvimento de

cada ação.

11.5-CONSIDERAÇÕES

O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca

integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações

interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua,

desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar

efetivamente na construção de uma educação de qualidade.

Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais,

funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto

pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e

de cursos específicos. O espaço escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental à

superação de obstáculos, socialização de experiências e fortalecimento das relações

interpessoais.

A relação entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos

crescem em sentido prático e teórico(práxis), concebe a confiança, o respeito entre a

equipe e favorece a constituição como pessoas. Para tanto, torna-se necessária a

presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de

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sua formação continuada e da equipe docente dentro do JI 404N, além de manter a

parceria entre pais, alunos, professores e direção.

Coordenadora Pedagógica: Maria Fernanda de Freitas

Matrícula: 208423-6

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12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECILIZADA DE APOIO E APRENDIZAGEM

GDF- SEE

SUBSECRETARIA DE GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO/ CRU ZEIRO

Jardim de infância 404 Norte de Brasília

Mirian de Oliveira (pedagoga)

Camila Barcelos Monteiro (psicóloga)

Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (SEAA ) – 2017 e 2018

PLANO DE AÇÃO

Objetivo Geral: Colaborar com uma educação significativa em busca do sucesso

escolar do aluno, por meio de intervenções institucional e didático pedagógica.

Introdução: O Serviço Especializado de apoio à aprendizagem atua na promoção

de ações que viabilizem a reflexão e a conscientização de funções, papeis e

responsabilidades dos atores da escola, principalmente, professores e gestores, bem

como no apoio à equipe escolar, favorecendo a apropriação de conhecimentos, o

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desenvolvimento de recursos e habilidades que viabilizem a oxigenação e a renovação

das práticas educativas. (Orientação Pedagógica, pág 66, 2008)

Sendo assim, os profissionais que atuam nesse serviço, pedagogo e psicólogo,

pautam suas atividades em três dimensões: Mapeamento institucional (de todo o

contexto escolar), Assessoria ao trabalho coletivo (com a equipe gestora e professores)

e Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem (professores, pais e alunos).

Período: Ano de 2017 e 2018

Dimensão 1: Mapeamento Institucional

Objetivo geral: O Jardim de Infância 404 Norte estabelece como missão, o

compromisso consistente de cuidar e educar, formando crianças de 04 e 05 anos, para

que em um futuro próximo, nossa sociedade possa contar com cidadãos críticos,

responsáveis, conscientes, criativos, comunicativos, atuantes, com liberdade,

autônomos, sendo portanto capazes de discernir posturas e ideologias, partindo do

conhecimento pré-existente como processo de construção permanente, encontrando na

investigação o prazer e a alegria da descoberta.

Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter

desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma aprendizagem

significativa do que foi proposto, em função dos objetivos quepreestabelecidos.

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 91

METAS:

*Conhecer e se fazer conhecer pela Instituição.

*Analisar o P.P.P. para conhecer e identificar as estratégias escolares e as

práticas pedagógicas.

ESTRATÉGIAS:

*Apresentação pessoal e das atribuições do S.E.A.A.

*Fazer apresentações teatrais, jogos e textos reflexivos referentes aos temas que

os professores regentes indicarem como importantes à uma orientação de convivência

social e valorização de si mesmo.

*Contribuir com textos e planejamento didático com o professor regente acerca

das práticas de ensino que se adequem às intervenções nas situações de queixas

escolares.

*Acompanhar as coordenações coletivas a fim de conhecer e sugerir estratégias

que complementem o fazer pedagógico em sala de aula.

*Atenção aos relatórios elaborados pela EEAA;

*Sugerir aos professores, registro de como o aluno foi recebido academicamente,

para identificar a evolução pautado nele mesmo, não em relação a turma;

*Valorização do saber da criança (potencialidades, não apenas nas situações de

vulnerabilidades que influenciam no aprendizado);

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*Orientar a direção encaminhamento ao conselho tutelar os casos frequentes já

acompanhados em 2016 por situações de: faltas, atrasos, negligência quanto a

educação do filho, ou qualquer outra rotina violada que se fizer relevante;

*Conscientizar aos pais incentivos à importância do acompanhamento da rotina

das crianças logo no início do ano;

*Sugerir palestras para coletivas com vídeos que refletem as práticas

pedagógicas disponíveis no YouTube, ex.: professores como: Leandro Karnal

(historiador), Mário Cortella (filósofo), Rubem Alves (Os quatro pilares da educação),

psicólogo: Rossandro Klinjey, entre outros.

ENVOLVIDOS:

*Professores, coordenadores, gestores, pais, alunos, servidores, todos os

seguimentos desta U.E.

*Professores, coordenadores, gestores.

PERÍODO:

Durante o ano de 2018 e sendo no 2º semestre alterado conforme as

necessidades apresentadas.

Dimensão 2 : Assessoria ao trabalho coletivo

Objetivo geral: Estimular o desenvolvimento de metodologias de ensino pautadas

em concepções de ensino e aprendizagem que favoreçam o processo de construção do

conhecimento articulando suas experiências de vida diária e os conteúdos escolares na

conquista de uma aprendizagem significativa e contextualizada com a realidade em que

vivem.

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METAS:

*Acompanhar, apoiar, pesquisar e aplicar os projetos pedagógicos.

*Articular novas estratégias pedagógicas em busca do sucesso escolar.

*Instrumentalizar a equipe para reflexão e aprimoramento da ação pedagógica.

*Contribuir para a formação continuada do corpo docente.

*Realizar procedimentos que proporcionem melhor adaptação ao contexto

escolar.

ESTRATÉGIAS:

*Ao passo que virem solicitar ideias para atuar junto às dificuldades de

aprendizagem do aluno, sugerir atividades, jogos, estratégias de abordagem na rotina

escolar.

*Distribuir textos reflexivos aos pais e professores em busca de novas práticas de

ensino que visam a promoção ao sucesso escolar.

*Promoção de encontros de orientação/esclarecimentos quanto à natureza do

trabalho e operacionalização do SEAA junto à Instituição.

*Elaborar e promover reflexões de bem-estar com foco no resgate da autoestima

e melhoria das relações interpessoais.

*Planejar intervenções individuais que favoreçam o sucesso escolar;

*Realizar oficinas de temas sugeridos pelos professores em sala de aula.

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*Contribuir, em parceria com os demais profissionais (SOE – Coordenadores)

para a promoção da análise crítica acerca da identidade profissional, de modo a

provocar a revisão e/ou atualização de suas ações.

ENVOLVIDOS:

*Professores, pais, alunos e comunidade escolar.

PERÍODO:

*Conforme as necessidades no decorrer do ano letivo.

Dimensão 3 : Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem

Objetivo geral: Propiciar estratégias diversificadas de ensino, valorizando os

esforços dos alunos na construção do conhecimento, tornando assim o ensino efetivo e

motivador, dando oportunidade aos alunos à uma aprendizagem sólida e duradoura.

METAS:

*Orientar a família na condução das questões escolares de seu filho.

*Promover situações didáticas individualizadas para construção de habilidades e

competências dos alunos na sala da EEAA.

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*Realizar contos de histórias e jogos em sala de aula para reflexão de posturas

sociais e de autoestima.

ESTRATÉGIAS:

*Convidar os pais ou responsável pela criança encaminhado pelo(a) professor(a)

que apresenta dificuldade de aprendizagem para escutar, orientar em relação aos

aspectos que interfiram direta ou indiretamente no desempenho escolar do mesmo.

*Ao receber o aluno encaminhado, identificar o conceito de escola para ele, as

expectativas quanto a instituição, estabelecer a função do acompanhamento e seus

objetivos do SEAA. E assim elaborar recursos pessoais e estratégias que visam

contribuir com o processo de aprendizagem significativa.

*Realizar jogos cooperativos e competitivos em sala de aula a fim de refletir sobre

algum tema previamente trabalhado, onde a preocupação não é ganhar e sim aprender

divertindo e descontraindo.

*Baseando em informações dos professores em relação aos alunos

encaminhados, contar histórias que venham ajudar a resolver um problema em

questão.

ENVOLVIDOS:

*Pais, alunos e professores.

PERÍODO:

*Decorrer do ano letivo, sendo alterado conforme necessidade e nível de

maturidade dos alunos.

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13. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

13.1 CONCEITUAÇÃO

É um Conselho de natureza Consultiva, Fiscalizadora, e Deliberativa, sem caráter

lucrativo. É o órgão máximo da Unidade de Ensino, regido pelo Regimento do Conselho

Escolar do Jardim de Infância 404 Norte, respeitadas a legislação vigente e a

regulamentação do Conselho de Educação do Distrito Federal. O mandato dos

membros eleitos em novembro de 2013 se encerrará em dezembro de 2018, conforme

disciplina o Artigo 52 combinado com o Artigo 51 da Portaria nº 254/2013. De acordo

com o calendário escolar a eleição do novo Conselho Escolar será dia 26 de abril de

2018, após a eleição será realizada as alterações pertinentes.

13.2 OBJETIVO GERAL

Auxiliar a direção na gestão da Unidade de Ensino, pronunciando-se sobre

questões de natureza administrativa, disciplinar e pedagógica, visando à melhoria dos

serviços educacionais prestados.

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13.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Unidade de Ensino e

fiscalizar a sua execução;

• Garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade

escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar;

• Aprovar o plano de aplicação de recursos financeiros alocados à Unidade de

Ensino, controlar sua execução, analisar e aplicar a prestação de contas dos recursos

aplicados;

• Garantir a participação efetiva da comunidade escolar na gestão da Unidade

de Ensino;

• Divulgar periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos

recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e ou resultados obtidos;

• Propor mecanismos para a efetiva inclusão de dos estudantes com

necessidades educacionais especiais.

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13.4 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ESCOLAR

• Promover atividades culturais que assegurem o cumprimento das atividades

curriculares;

• Ser representado por seu Presidente, ou por membro designado perante

órgão do poder público, em todas as atividades de caráter cívico, educacional, social e

cultural;

• Intermediar conflitos da natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas

as possibilidades de solução pela equipe escolar;

• Avaliar os resultados alcançados no processo de ensino-aprendizagem e

sugerir soluções para sua melhoria;

• Consultar membros da comunidade escolar para esclarecimentos em

matérias de sua competência;

• Fiscalizar o cumprimento do Calendário Escolar no que se refere aos dias

letivos e carga horária previstos em lei, bem como aos eventos programados;

• Auxiliar o processo de integração escola-família-comunidade;

• Registrar, em livro próprio, suas reuniões e decisões e publicar em local

visível, preferencialmente em murais acessíveis à comunidade escolar, as

convocações, calendários, eventos e deliberações;

• Aprovar a realização de eventos culturais, científicos, cíveis, comunitários e

pedagógicos não previstos no Calendário Escolar, na Proposta Pedagógica, ou no

Plano de Ação Administrativa da Escola.

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13.5 FUNCIONAMENTO DO CONSELHO

Observar o Caput do Artigo 13 do Regimento Escolar e Artigos 16 e 17.

“Artigo 13 – O Conselho Escolar deverá reunir-se ordinariamente uma vez por

mês e, extraordinariamente, quando for necessário, por meio de convocação pelo seu

Presidente ou pelo Diretor da Unidade de Ensino.”

“Artigo 16 – As reuniões deverão ser iniciadas com a leitura da ata da reunião

anterior, quando for o caso, submetida à aprovação e assinatura dos membros, sendo

todas as reuniões registradas em ata”.

Parágrafo Único. Em caso de urgência, a critério do Presidente, as atas das

reuniões serão elaboradas e assinadas imediatamente.

Após o encerramento da reunião.

“Artigo 17 – Cabe ao Conselho, a seu arbítrio, permitir a presença de outros

membros da Comunidade Escolar, nas reuniões deliberativas, porém, não admitindo

para os mesmos o direito ao voto.”

Parágrafo Único. As deliberações do Conselho Escolar serão transformadas em

resoluções e/ou atos correspondentes, dos quais será dada divulgação junto à

Comunidade Escolar e ciências as pessoas ou instituições diretamente afetadas.

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 100

Em obediência ao Artigo 30 da Lei 751/12, que diz: “o Conselho Escolar elegeu

em 2017 dentre seus membros, presidente, vice-presidente e secretário, os quais

cumprirão tarefas específicas definidas no regimento interno do colegiado, não

podendo a escolha para nenhuma dessas funções recair sobre membros gestores da

unidade escolar. Conselho Escolar – Anos 2017-2018: Presidente – Virgília Borel

Fumian Gomes; Vice-presidente – Andreia Batista Palácio; Secretária: Ivone Garcia

Marin; Secretária Designada: Vyviane Marques Arantes Campos Moraes e Diretora da

Unidade e Membro Nato: Rosimara Moreschi de Albuquerque.

.

14. ACOMPANHAMENTO GERAL E AVALIAÇÃO DO TRABALHO

Os fundamentos estabelecidos neste documento servirão como alicerce na

formação de cidadãos motivados e críticos dentro de uma sociedade dinâmica e

inovadora.

Neste projeto encontraremos o apoio para uma ação educativa necessária para

viabilização de um contexto mais igual, com perspectiva de atender as demandas

contemporâneas que surgem.

No JI 404N, a gestão administrativa e pedagógica tem caráter participativo e

democrático, evolvendo todos os segmentos da comunidade escolar (família, alunos,

professores, auxiliares de ensino, direção, coordenação pedagógica). O processo de

escolha para direção foi realizado de acordo com a proposta de gestão democrática

determinada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal.

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As transformações sociais nos últimos anos estão exigindo mudanças no sistema

educacional e mostram que todos devem estar envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem. Uma boa escola hoje, não se constrói apenas com espaços adequados

e bons profissionais, mas sim com análise e levando em consideração todo contexto,

as pessoas e principalmente os processos envolvidos, (Bronfrenbrenner, 2011). Assim,

deve-se conhecer a realidade da comunidade interna e externa na qual se está

inserido.

O Jardim de Infância 404 Norte, possui um corpo docente responsável, com boa

qualificação profissional e que está sempre se aperfeiçoando, buscando cursos,

especializações e mestrados para melhoria do trabalho. Os alunos participam do

processo de construção do conhecimento através dos projetos de empreendimento

investigativos, que são elaborados, executados e avaliados por toda a comunidade

escolar. A Coordenação Pedagógica exerce seu papel com muito empenho e

dinamicidade, possibilitando uma maior interação e auto avaliação entre os professores

no planejamento e execução das atividades pedagógicas.

Os funcionários que auxiliam o trabalho na Escola fazem parte do quadro de

serviços públicos da SEEDF, fazem a merenda de forma variada e de boa qualidade,

sendo enriquecida com recursos da APM (Associação de Pais e Mestres). A

merendeira adequou-se bem ao Projeto de Hábitos Saudáveis (Vida Saudável), e ao

trato com as crianças e conta com o auxílio de uma ajudante terceirizada, em convênio

firmado com a SEEDF e uma firma privada. Os auxiliares de limpeza também são

terceirizados em convênio firmado com a SEEDF. Todos os funcionários atendem bem

as necessidades da escola, são avaliados pela comunidade escolar e ajudam no dia a

dia com com os estudantes com necessidades educacionais especiais.

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A avaliação é tida como algo constante nesta escola e também é feita no parque.

O mesmo é adequado e possui brinquedos diversificados, foi recentemente avaliado,

corrigindo problemas nos brinquedos e sua areia trocada. Os alunos são observados ao

brincar e são sempre acompanhados por um adulto. A escola também tem um pátio

interno, amplo e coberto o que oportuniza a realização de atividades recreativas

direcionadas pelos professores. Durante o todo ano, serão realizadas reuniões

quinzenais (por período ou etapa) e semanais com caráter de avaliação juntamente

com a coordenação pedagógica onde serão definidas e revistas as estratégias

operacionais previstas para o período. Além disso, está previsto no Calendário Escolar

uma reunião pedagógica bimestral para avaliação de todo o trabalho escolar em nível

administrativo e pedagógico, analisando o desempenho e desenvolvimento dos

estudantes no decorrer do processo de ensino e aprendizagem – Conselho Escolar.

14.1 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGIC O DA

INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

Percebe-se o sentido e a finalidade da avaliação na Educação Infantil deste

Jardim como:

� Conhecer melhor a criança, suas competências curriculares, seu estilo de

aprendizagem, seus interesses (avaliação inicial);

� Adequar o processo de ensino as crianças que apresentam dificuldades,

adequando os objetivos propostos;

Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar

oportunidades de ação e reflexão, num acompanhamento permanente do professor e

este deve propiciar ao aluno em seu processo de pesquisa e aquisição de

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conhecimento, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e

participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. Se avaliar é

sinônimo de melhorar, esta melhoria se refere ao aluno, ao currículo, ao professor e,

em definitivo... à Escola.

Este PPP, proposto pela SEEDF, procura pautar a avaliação de forma que seja

vista como formativa, possibilitando que as crianças acompanhem suas conquistas,

suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu aprendizado. Dessa forma o

professor compartilhará com elas seus avanços e possibilidades de superação e

dificuldades detectados através da observação.

Percebe-se que a avaliação dentro desta escola tem caráter formativo e

informativo, que irá retroalimentar todo processo de ensino aprendizagem. Ela será

feita através da observação crítica das atividades, brincadeiras e interações dos

estudantes no dia a dia (relatórios, portfólios, fichas, fotografias, desenhos, álbuns etc.),

e será registrada em documentos específicos que permitam as famílias conhecerem o

trabalho da instituição junto as crianças e como as mesmas estão se desenvolvendo

(relatórios semestrais).

Em respeito a SEEDF, e o Calendário Escolar da Rede Pública do DF – 2018, a

avaliação do trabalho pedagógico do Jardim de Infância 404 Norte desenvolver-se-á da

seguinte forma:

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Seg Terça Quarta Quinta Sexta

Coord.

Externa

Formação

continuada

Coordenação/aval

iação dos projetos

e propostas de

trabalho diárias.

Reunião

coletiva – para

escola de temas

necessários para

estudo. Avaliação

semanal dos

trabalhos

Reunião

pedagógica

por período

avaliação

quinzenal

Coordenação

externa

Reuniões sistemáticas serão feitas para ser discutido todo o processo pedagógico

a ser desenvolvido com base na Proposta Político Pedagógica de 2015 e 2018. Serão

revistas as práticas e os resultados obtidos de maneira periódica e contextual. Na

semana em que não houver a reunião pedagógica por período, os professores estarão

desenvolvendo grupos de estudo.

Os temas a serem tratados nos grupos de estudos serão escolhidos de acordo

com o interesse do corpo docente e das necessidades apresentadas ao longo do

processo de ensino e aprendizagem da Escola. Os professores apresentarão suas

propostas de projeto e a avaliação do trabalho ocorrerá de forma coletiva. Os aspectos

a serem avaliados contemplarão a participação do grupo, a flexibilidade do

planejamento mensal e bimestral, as estratégias operacionais e o nível de satisfação e

desenvolvimento dos estudantes em relação às atividades desenvolvidas. Os

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instrumentos de avaliação serão variados tais como: Questionários, dinâmicas de grupo

e gráficos de rendimento.

Os alunos, em função de sua faixa etária, realizarão a avaliação por meio de

painel coletivo realizado em sala de aula, conversas informais na rodinha, plenarinhas,

representações em desenho, dentre outras, que serão elencadas em relatório

semestral entregue posteriormente em reunião de pais, para ciência e

acompanhamento em casa.

Assim, a avaliação no JI 404N se dará de forma sistemática envolvendo as

crianças (auto avaliação), os professores e os profissionais da escola, com o objetivo

de qualificar a mediação do professor e o aprimoramento do aluno.

Os estudantes com necessidades educacionais especiais nesta Escola, terão

direito a avaliação com adequação curricular, que flexibilizará os critérios avaliativos

tornando-os adequados ao ritmo de cada um. O olhar sensível e o cuidado na escolha

das intervenções pedagógicas que produzirão aprendizagens ricas em significado.

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15. PROJETOS PEDAGÓGICOS- PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃ O

Os

projetos são

uma das

formas de

organizar o

trabalho

didático,

que pode

integrar

diferentes modos de organização curricular. Pode ser utilizado, por exemplo, em

momentos específicos do desenvolvimento curricular de modo a envolver mais de um

professor e uma turma, articular o trabalho de várias áreas, ou realizar-se no interior de

uma única área.

A organização dos conteúdos em torno de projetos, como forma de desenvolver

atividades de ensino e aprendizagem, favorece a compreensão da multiplicidade de

aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação de

contribuições de diversos campos de conhecimento. Esse tipo de organização permite

que se dê relevância às questões dos Temas Transversais, pois os projetos podem se

desenvolver em torno deles e serem direcionados, para metas objetivas, com a

produção de algo que sirva como instrumento de intervenção nas situações reais.

Ao final do projeto, é interessante que seu resultado seja exposto publicamente,

na forma de alguma atividade de atuação no meio, isto é, de uso no âmbito coletivo

(seja no interior da classe, no âmbito da escola ou da comunidade) daquilo que foi

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produzido. Existem múltiplas possibilidades de projetos que visem resultados voltados

para a vida comunitária, tais como os que envolvem a questão do lixo, o desperdício, a

necessidade de reciclagem e reaproveitamento de materiais, a qualidade ambiental da

comunidade, o que fazer em casa, na escola, no bairro, e que podem ter resultados

significativos na mudança de atitudes e práticas de todos os envolvidos, sendo o

principal deles o fato de que os alunos se vejam como verdadeiros cidadãos.

Assim os alunos sabem claramente o que, por que e para que estão fazendo,

aprendem também a formular questões e a transformar os conhecimentos em

instrumento de ação. Para conduzir esse processo é necessário que os professores

tenham clareza dos objetivos que querem alcançar e formulem também claramente as

etapas do trabalho.

A organização do projeto deverá ser previamente planejada de forma a comportar

as atividades que se pretende realizar dentro do tempo e do espaço que se dispõe.

Além disso, devem ser incluídas no planejamento, saídas da escola para trabalho

prático, para contato com instituições e organizações.

Os projetos têm como objetivo um aprender diferente, pois contemplam a

interdisciplinaridade vinculando o processo de aprendizagem às experiências

adquiridas na escola e na convivência familiar, permitindo que a criança aprenda de

forma significativa e contextualizada. A construção do conhecimento por meio dos

projetos apresenta uma perspectiva construtivista, procurando propiciar uma

aprendizagem lúdica e prazerosa, respeitando as características internas das áreas do

conhecimento envolvidas no trabalho.

Os projetos são desenvolvidos de acordo com os temas transversais e a partir de

temas geradores como: carnaval, festas da família e junina, natal, folclore, copa do

mundo, valores,etc.

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O JI 404N, trabalha com um projeto macro denominado Por Um Mundo Melhor-

Cuidar do Mundo é tarefa de Todos, que procura incentivar os alunos a desenvolverem

hábitos saudáveis. Este projeto norteia microprojetos que são trabalhados por todos os

professores (escovação, dia da fruta, reciclagem, horta, compostagem, minhocário,

etc).

O projeto jardim Digital do JI 404N em particular, é uma proposta educacional

singular na qual o professor se coloca como facilitador do conhecimento e faz a

mediação necessária entre máquina e criança. É um projeto que enriquece e

complementa as aulas e o aprendizado, por ser lúdico e utilizar programas específicos,

desenvolvidos pelo professor especializado na área. Todas as crianças da escola

participam das aulas e aprendem como a manusear de forma básica a máquina.

Trabalham e compartilham em tempo real (através de um telão), os trabalhos

desenvolvidos. Os programas utilizados são jogos que ajudam a desenvolver a

coordenação motora, atenção, concentração

e estimulam o pensamento, o raciocínio

lógico e a interpretação.

Com uma visão para o futuro, o projeto

de informática democratizado e inclusivo,

oferece oportunidade de todos os alunos

utilizarem um computador com softwares

interdisciplinares. A escola também

desenvolve junto com seus professores

projetos singulares que são trabalhados de

forma a integrar as turmas, apresentando

novidades e descobertas. Alguns dos

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projetos desenvolvidos pelos professores como Jardim Digital, Música na Escola, A

Arte do Scrap, Revivendo Êxodos no Jardim, Viagem Fantástica na Literatura, Arca das

Virtudes e outros que abordam os temas transversais e temas do cotidiano utilizando-

se de brinquedos e brincadeiras, trabalhando a Copa/Olimpíada, dentre outros, são

articulados ao projeto macro da Escola (Hábitos de Vida Saudáveis), de forma

transdiciplinar conforme especificado no orgonograma e com o objetivo de construir

uma teia significativa para o alunado como um todo.

Os projetos na íntegra, com fotos, relatórios, exposições e os produtos

realizados , estão anexados ao final da Proposta Pedagógica.

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15. 1 ORGONOGRAMA DOS PROJETOS

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16. PROJETO MACRO DA ESCOLA: PROJETO POR UM MUNDO MELHOR

“CUIDAR DO MUNDO É TAREFA DE TODOS”

JI 404NJI 404NJI 404NJI 404N

A Escola irá trabalhar com diversos projetos que nortearão o trabalho

desenvolvido no decorrer do ano. O projeto macro da escola é o Projeto Por um Mundo

Melhor – “Cuidar do Mundo é tarefa de Todos”, que dará continuidade aos trabalhos

que a escola já desenvolve em busca de uma alimentação saudável, onde os

professores realizarão diariamente atividades educativas sobre alimentação e hábitos

saudáveis com o objetivo de trazer benefícios para todos da Comunidade Escolar, um

maior conhecimento sobre conteúdos de nutrição podendo influenciar hábitos

alimentares e a saúde de nossas crianças e de seus familiares. O projeto também

trabalha e ensina a importância da sustentabilidade, do reciclar e do reaproveitamento

para produzir do lixo brinquedos e materiais pedagógicos para uso didático dos alunos.

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O Jardim 404 Norte possui alguns Planos de Ação que dinamizam os projetos:

PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

PlANO DE AÇÃO DO SOE (SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR)

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO E APRENDIZAGEM

PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS POLO 403 NORTE

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO "JARDIM VERDE" ALIADO AS AÇÕES SUGERIDAS NA

PLENARINHA

PLANO DE AÇÃO HORTA ESCOLAR – AÇÃO DO PROJETO “POR UM MUNDO

MELHOR”

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 113

Projeto Por um Mundo Melhor “Cuidar do Mundo é tare fa de Todos”

Justificativa:

Diante da real necessidade de se construir um mundo melhor e mais sustentável

é de suma importância a conscientização da preservação do meio ambiente para a

nossa vida e de todos os seres vivos, afinal vivemos nele e precisamos que todos os

seus recursos naturais sejam sempre preservados.

Acreditamos que essa conscientização deve ser desenvolvida o mais cedo

possível, mas não basta falar sobre o meio ambiente e sustentabilidade, é preciso

plantar a semente da conscientização de nossas crianças por um mundo melhor;

precisamos construir nos alunos um sentimento de pertencimento, de amorosidade

para com o meio ambiente e promover ações que garantam a cultura da

sustentabilidade; para isso a escola precisa ser um espaço de aprendizagens práticas

integradas a natureza e junto com a comunidade educar ações para levá-los a refletir

diante das transformações que estão ocorrendo no mundo e repensarmos o que

podemos fazer enquanto cidadãos e assim fomentar a vontade de mudar a situação da

nossa realidade mais próxima, refletindo sobre o que podemos fazer e, aprender que

pequenas mudanças de nossos hábitos diários podem gerar grandes transformações;

como promover ações que permitam reduzir os desperdícios de água, o acúmulo de

lixo nos rios, cultivar uma horta, enfim, um espaço de aprendizagens significativas

educando as ações para vivermos bem. Outra preocupação diz respeito às relações

humanas, percebe-se que a sociedade vem se transformando e perdendo a essência

que nos humaniza em virtude disso a intolerância vem tomando conta de nossos lares,

e instituições educacionais, percebe-se isso nos momentos de recreação, onde as

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brincadeiras agressivas prevalecem, transformando momentos de alegria em

momentos de tensão e violência.

Como nunca se faz necessário buscar uma vida de harmonia e equilíbrio com o

planeta. Promovendo uma educação voltada para a sustentabilidade, para a

fraternidade, a aceitação das diferenças, a cooperação com seus pares, respeitando e

tendo respeitado os direitos da criança.

Fundamentação:

A escola norteia seu trabalho em ações que permita formar alunos

atuantes na sociedade, desenvolvendo não só as habilidades cognitivas de pensar e

desenvolver as ideias como também a percepção afetiva, social e moral capaz de

desenvolver atitudes que proporcionam o bem estar individual e coletivo, envolve ações

de acolher, ouvir, encorajar e apoiar no sentido de desenvolver o aprendizado de

pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola e da natureza. Trabalhamos com

projetos para dar significado às atividades e permitir uma abordagem interdisciplinar,

levando em conta a diversidade e a heterogeneidade da turma; onde a criança é

considerada sujeito ativo e a relação adulto/criança baseia-se na troca e no respeito. O

professor tem o papel de mediador de experiências contribuindo com o processo de

elaboração de cada aluno.

Objetivo Geral:

Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do meio ambiente,

identificando as situações que causam danos à ecologia como poluição,

desmatamento, queimadas, extinção dos animais e buscar informações atuais sobre as

questões relativas a água, a fauna, flora, reciclagem de lixo, saúde, alimentação,

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 115

comunicação e educação em nosso país, bem como desenvolver a sensibilidade

humana na relação de cada um consigo, com o outro e com tudo o que existe, em

busca da formação humana plena evidenciando uma educação para os direitos

humanos pautados em valores como amor, respeito, solidariedade, honestidade. O

Projeto é pautado nos Eixos e Estratégias, de acordo com as Linguagens do Currículo

especificados no quadro a seguir:

Objetivos Específicos por Eixos:

Estratégias

Linguagem

Oral e

Escrita

� Possibilitar as crianças

experiências de narrativas, de

apreciação e interação com a

linguagem e convívio com

diferentes suportes e gêneros

textuais orais e escritos;

� Conhecer vários gêneros

textuais;

� Realizar pesquisas em livros e

revistas;

� Leitura de textos, histórias,

parlendas, advinhas,

poesias, rimas, etc.;

� Produção coletiva de

pequenos textos, escrita

espontânea;

� Atividades com alfabeto

móvel;

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Linguagem

Oral e

Escrita

Linguagem

Oral e

Escrita

� Ampliar gradativamente suas

possibilidades de comunicação e

de expressão;

� Participar de variadas situações

de comunicação oral;

� Interagir e expressar desejos,

necessidades e sentimentos por

meio da linguagem oral, contando

suas vivências, relatos de

situações realizadas da prática

social da linguagem;

� Familiarizar-se aos poucos com

a escrita por meio da participação

em situações nas quais ela se faz

necessária;

� Manter contato cotidiano com

livros, jornais, revistas, histórias,

cartazes, rótulos, embalagens;

� Atividades diversificadas

envolvendo a escrita de

palavras significativas;

� Atividades com rótulos e

embalagens (reciclagem);

� Bingo, ditado vivo, jogo da

memória;

� Lista de palavras

relacionadas ao meio

ambiente/ natureza;

� Mural ecológico (frases,

figuras). Ex: água;

� Interpretação oral e através

de desenhos de histórias

(leitura de imagens);

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Linguagem

Matemática

� Identificar letras;

� Ouvir histórias, poesias e textos

informativos relacionados ao

tema. Compreender a leitura

como fonte de informação, prazer

e entretenimento;

� Recriar relações quantitativas,

medidas, formas e orientações de

espaços temporais em contextos

significativos para crianças;

� Identificar a sequência de fatos;

� Estabelecer aproximações a

algumas noções matemáticas

presentes no seu cotidiano;

� Ler e escrever numerais de 0 a

� Manuseio de livros;

� Confecção de livros (História

coletiva);

� Leitura de histórias e

exibição de filmes;

� Reconto espontâneo de histórias;

� Atividades com sequência

de ideias;

� Noções de massa

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Linguagem

Matemática

20;

� Manipular e explorar objetos e

brincadeiras, explorando

quantidades, características,

propriedades e possibilidades

associativas: empilhar, rolar,

transvasar, encaixar.

� Reconhecer cores e formas;

� Relacionar as cores das lixeiras

aos lixos correspondentes

(reciclagem);

(pesado/leve), de volume

(cheio/vazio);

� Jogos e quebra-cabeças;

� As cores da natureza (cores

e formas);

� Dobraduras (formas

geométricas);

� Classificação, seleção e

contagem de materiais da

natureza (pedras, folhas,

etc.);

� Fazer classificação dos

materiais trazidos pelos

alunos;

� Realização de brincadeiras

e jogos (quebra-cabeça, jogo

memória, dominó e bingo);

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� Leitura e escrita de

numerais;

� Manipulação e exploração

de objetos e brincadeiras,

oportunizando a descoberta

das características e

propriedades dos objetos ao

empilhar, rolar, encaixar.

� Utilizar os diversos jogos da

escola;

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 120

Interações

com a

Natureza

e

com a

Sociedade

� Incentivar a curiosidade, a

exploração, o encantamento, o

questionamento, a indagação e

o conhecimento em relação ao

mundo físico e social, ao tempo

e a natureza;

� Compreender que devemos

respeitar ao meio ambiente, e

somos parte dele;

� Explorar o ambiente, para que

possa se relacionar com outras

crianças;

� Estabelecer contato com

objetos diversos, manifestando

curiosidade e interesse;

� Aprimorar os cincos sentidos

através de atividades com

� Observação da natureza;

� Produção de impressão

com folhas (natureza);

� Conversa sobre o

desperdício de água nas

diversas situações do

cotidiano e o que podemos

fazer para evitar isso;

� Conceito de preservação da

natureza e reciclagem;

� Preservação e cuidados

com a água, com o meio

ambiente;

� Jogar o lixo na lixeira certa;

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 121

Interações

com a

Natureza

e

com a

Sociedade

preservar o ambiente, etc.);

� Perceber a importância do

homem na transformação do

meio em que vivemos;

� Observar, realizar e registrar

experimentos científicos;

� Sensibilizar os alunos a

auxiliarem o cuidado com a

escola (não rabiscar, jogar lixo,

etc.);

� Levar os alunos a perceberem

as transformações do material

reciclável através do homem;

� Tempo de decomposição do

lixo;

� Separação do lixo, os

perigos do lixo acumulado,

discutir a ideia da separação

e reaproveitamento de

alguns lixos;

� Não desperdiçar água,

economizar luz;

� Higiene pessoal;

� Reciclagem (confecção de

brinquedos) trabalhar os 3rs

(reduzir, reutilizar e reciclar).

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Interações

com a

Natureza

e

com

a

Sociedade

� Identificar, entender o

processo de reciclagem;

� Promover práticas nas quais

as crianças percebam suas

reais necessidades em

oposição às vontades de

consumo;

� Compreender que a água é

fonte de vida e que todos os

seres vivos dependem dela

para sobreviverem;

Comentar os 8 r´s.

� Atividades com rótulos,

embalagens selecionando

os alimentos, produtos de

limpeza e higiene pessoal;

� Visitar nascentes e

estações de tratamento de

esgoto;

� Visita ao parque Olhos

D´Agua ;

� Visita e interação com os

animais e a natureza na

Fazenda da UNB;

� Instalação e inauguração

(março- na semana da

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 123

água)

do sistema de reuso da água

do bebedouro com filtragem

e aspersão para uso da

horta e do parquinho;

� Promover o relacionamento e

a interação das crianças com

diversificadas manifestações de

músicas, artes plásticas,

gráficas, cinema, fotografia,

danças, teatro, poesia e

literatura;

� Propiciar as crianças o

conhecimento das

manifestações e tradições

culturais brasileiras;

� Ouvir e cantar músicas infantis

e cantigas de rodas, assistir

filmes;

� Realizar experiências com

tinta;

� Dobraduras, carimbos com

legumes, folhas, etc.;

� Modelagens;

� Técnicas de pintura,

experiências com tinta;

� Jogos (memória, dominó)

Brincar como diversão

coletiva para desenvolver a

criatividade);

� Atividades diversas e

cantigas;

� Ginástica historiada

(utilizando a música);

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 124

� Exercitar movimentos motores

com lápis, giz, carvão, bastão

entre outros materiais riscantes;

� Manipular diferentes objetos e

materiais expressando

criatividade, sentimentos e

pensamentos através do

desenho, da pintura, da

modelagem, da música, dos

sons, da dança, das expressões

corporais e faciais;

� Apreciar e produzir desenhos,

pinturas, esculturas;

� Desenvolver a imaginação, a

curiosidade e as várias formas

de expressão;

� Conhecer as diversidades

artísticas para ampliar o seu

conhecimento de mundo;

� Realizar experiências com

tinta;

� Assistir filmes, ouvir

música, cantigas de roda;

� Confeccionar máscaras e

brinquedos reciclados;

� Dramatizações;

� Arte com as mãos (animal,

árvores, flor);

� Uso de tintas;

� Releitura dos artistas,

pintura no papel e depois na

tela.

� Artistas escolhidos: Athos

Bulcão, Alfredo Volpi e

Romero Britto;

� Visita ao Planetário;

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 125

� Exercitar movimentos motores

com lápis, giz, carvão, bastão,

entre outros materiais riscantes;

� Manipular diferentes objetos e

materiais expressando

criatividade, sentimentos e

pensamentos através do

desenho, da pintura, da

modelagem, da música, dos

sons, da dança, das expressões

corporais e faciais;

� Apreciar e produzir desenhos,

pinturas, esculturas, etc.;

� Desenvolver a imaginação, a

curiosidade e as variadas

formas de expressão;

� Conhecer as diversidades

artísticas para ampliar o seu

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 126

conhecimento de mundo;

� Desenhar de forma livre ou

dirigida e manipular com

diferentes objetos e materiais e

explorando suas características,

propriedades e possibilidades

de manuseio e entrando em

contato com formas diversas de

expressão artística;

� Confeccionar máscaras,

brinquedos recicláveis;

� Identificar elementos da

música, ritmo, melodia,

harmonia, para se expressar,

interagir com os outros e

ampliar seu conhecimento de

mundo;

� Conhecer diversos gêneros

musicais nacionais e

internacionais;

� Imitar, inventar e reproduzir

criações musicais;

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 127

� Interessar-se pelas produções

e criações artísticas, tendo

cuidado e respeito pelas

diferentes obras regionais

nacionais);

� Apreciar obras de arte;

Usar criativamente técnicas

variadas por meio de diversos

materiais para a realização de

produções artísticas;

Linguagem

Corporal

� Levar o aluno a explorar

possibilidades de gestos e

ritmos corporais para expressar-

se nas brincadeiras e nas

demais situações de interação;

� Levar o aluno a adquirir

progressivo domínio de si

(autocontrole) e sobre seu

corpo discriminar suas partes e

ampliar gradativamente a

consciência e o controle motor

� Imitar os sons dos animais

(mímicas);

� Produzir sons com o

próprio corpo;

� Vivenciar as brincadeiras

da cultura infantil, de acordo

com as regras

estabelecidas;

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 128

Linguagem

Corporal

em jogos e brincadeiras;

� Desenvolver a coordenação

motora global por meio de

jogos, danças, ginásticas

(explorar espaços estruturados

com diferentes materiais como

cordas, arcos, bastões, cones,

brinquedos, etc.) para deslocar-

se com destreza progressiva no

espaço ao andar, correr, pular,

etc. desenvolvendo atitude de

confiança nas próprias

capacidades motoras;

� Reconhecer suas capacidades

motoras e possibilidades

cinéticas;

� Explorar e utilizar os

movimentos de preensão,

� Realizar brincadeiras com

pé-de-lata, já

confeccionados;

� Exploração de músicas,

danças, pinturas,

dobraduras, recortes e

colagens;

� Atividades com jogo

simbólico (participar em

atividades de faz de conta,

vivenciando diferentes

papéis sociais);

� Participação em atividades

rítmicas e expressivas em

brincadeiras e jogos;

� Participação,

reconhecimento e

valorização das diversas

manifestações culturais

como brincadeiras de roda,

danças, etc. e demais

manifestações que digam

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Cuidado

Consigo e

com o

Outro

Cuidado

encaixe, lançamento, pinça...

para uso de objetos diversos;

� Utilizar brinquedos reciclados

produzidos em momentos

lúdicos;

� Construir novas formas de

vivenciar o lúdico através da

experienciação que alie paz,

alegria e sustentabilidade do

planeta;

� Conhecer as partes do corpo

adquirindo consciência de suas

potencialidades (força,

velocidade, resistência e

flexibilidade);

� Expressar-se corporalmente,

expondo diversas formas de

comunicação (tônica, gestual e

verbal);

� Aperfeiçoar suas habilidades

manuais e gestos relacionados

respeito a tradições culturais

de sua comunidade, Ex:

Festa Junina;

� Participação de danças

folclóricas;

� Participação em atividades

de relaxamento;

� Participação em

brincadeiras por meio da

ação corporal em que se

utilizem os conceitos de:

antes/depois, lento/rápido,

forte/fraco, etc.;

� Participar de circuitos que

envolvam habilidades de

locomoção

� Brincar só ou em grupo de

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Consigo e

com o

Outro

à preensão, ao encaixe, ao

traçado no desenho, ao

lançamento...

� Valorizar as suas conquistas

corporais e a dos colegas;

� Deslocar-se, sendo capaz de

se orientar espacialmente, de

forma a explorar e perceber o

ambiente por meio dos órgãos

dos sentidos;

� Possibilitar situações de

aprendizagens mediadas para a

elaboração da autonomia das

crianças nas ações de cuidado

pessoal, auto-organização,

saúde e bem-estar;

� Vivenciar papéis sociais por

meio de brincadeiras e jogos;

� Ampliar a confiança e a

participação das crianças nas

atividades individuais e

coletivas;

� Possibilitar vivências éticas e

estéticas com outras crianças e

forma livre ou dirigida;

� Exploração do espaço por

meio de movimentos como

pegar, rolar, engatinhar,

subir, chutar, empilhar,

encaixar, etc.;

� Manipulação de materiais

diversos e de variados

tamanhos para desenvolver

a coordenação motora fina

(utilizar o alinhavo, alfabeto

móvel e as letras de EVA)

que envolva ações de

alinhavar, traçar, contornar,

rasgar, dobrar, pinçar, etc.

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Cuidado

Consigo e

com o

Outro

Cuidado

Consigo e

com o

Outro

grupos culturais, que alarguem

seus padrões de referência e de

identidade no diálogo e

reconhecimento na diversidade;

� Levar o aluno a desenvolver

uma imagem positiva de si,

atuando de forma cada vez

mais independente e confiante

em suas capacidades;

� Desenvolver o pensamento

crítico e reflexivo acerca do

contexto histórico e social;

� Identificar atitudes que

caracterizam e preservam a

amizade entre as pessoas e de

perceber que suas ações

causam reações; favorecendo o

bem estar coletivo;

� Desenvolver no aluno uma

postura crítica diante da

realidade para que adote

hábitos de autocuidado,

respeito às possibilidades e aos

limites do próprio corpo e

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Cuidado

Consigo e

com o

Outro

favorecendo a longevidade e a

qualidade de vida;

� Desenvolver o gosto, o

cuidado e o respeito pelo

processo de produção e

criação;

� Resgatar junto aos alunos a

importância de vivermos em um

ambiente limpo;

� Refletir sobre nossa atitude no

dia a dia em relação aos

cuidados com o ambiente;

� Desenvolver com os alunos

uma lista de atitudes benéficas

para com o meio que vivemos e

realizar pequenas tarefas do

cotidiano que envolva ações de

cooperação, solidariedade e

ajuda na relação com o outro e

a natureza;

� Desenvolver atitudes de

preservação e cuidado com o

meio ambiente, com o outro,

com os animais e com a vida;

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Cuidado

Consigo e

com o

Outro

� Perceber e compreender a

necessidade dos cuidados com

o corpo e com a saúde;

� Envolver a família na

produção de brinquedos

recicláveis;

� Reconhecer o ser humano

como parte integrante do

ambiente que transforma, e é

influenciado por ele;

� Desenvolver atitudes de

respeito tanto em relação à

natureza quanto em suas

relações com o próximo;

� Valorizar e respeitar a vida no

planeta;

� Identificar-se como cidadão,

pessoa de direitos e deveres,

imprescindível a

sustentabilidade das relações

saudáveis, seja na escola ou na

comunidade;

� Promover a igualdade entre as

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crianças a partir do respeito às

diferenças;

� Difundir as bases do consumo

sustentável, bem como a

promoção da igualdade entre

todas as crianças;

� Reconhecer que ser fraterno,

moral e espiritual é condição

básica para uma vida

sustentável;

� Desenvolver conhecimentos e

habilidades embasados na

afetividade e ludicidade que

promovam uma cultura de

tolerância, não violência e paz;

� Valorizar o diálogo como

forma de lidar com os conflitos;

� Identificar e respeitar

características próprias e das

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pessoas com as quais convive;

� Valorizar e respeitar a cultura

de seu grupo de origem, e de

outros grupos;

� Conhecer e utilizar regras de

convívio social, combinados da

sala de aula;

� Reconhecer e identificar as

diferentes partes do seu corpo,

executando ações simples

relacionadas à saúde;

Recursos: Materiais pedagógicos como: giz de cera, papel, tesoura, cola,

xérox, massa de modelar, som, TV, DVD, CD, pincel, tinta, emborrachados,

papelão, revistas, jornais, sucatas, material reciclável, brinquedos, fotos,

imagens, folhas de árvores, garrafas pet, latas, cordões, tampinhas, livro de

histórias, contos com imagens, mobiliários, fantasias, fantoches, jogos de

construção, internet, materiais de higiene pessoal, ferramentas agrícolas,

sementes, etc.

Estratégias de Avaliação:

� Constante, durante todo o período de realização do projeto;

� Observação pelo adulto da evolução e desenvolvimento das crianças

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nas atividades e brincadeiras;

� Interesse e participação;

� Na confecção das atividades;

� Questionamentos e reflexão com a criança;

� Registros, desenhos, fotografias e exposição das produções;

� Auto avaliação (o que eu posso fazer, o que já fiz...);

� Verificar se houve um despertar ecológico no sentido de reflexão e

alerta quanto ao amor e cuidado com a natureza, consigo e com o outro.

Metodologia:

Os procedimentos serão divididos em 5 etapas.

1ª Etapa

• Apresentação do tema aos alunos. Conversa dirigida a respeito do tema: interpretações, opiniões sobre o meio ambiente; a situação atual deste meio;

• Apresentação de vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;

• Explicação sobre a importância de Reciclar, Reaproveitar, Reutilizar, respeitando a vida e a ecologia;

2ª Etapa

• Aula Passeio: Proporcionar a turma um passeio onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;

• Análise da realidade ambiental na comunidade

• Apresentar as diferentes partes do lixo produzido na cidade através

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de diferentes atividades pedagógicas;

• Campanha contra a Dengue, um dos problemas com o acumulo de lixo, (com cartazes e informativos). E palestra de um agente de Saúde;

3ª Etapa

• Reciclagem – explicar sobre a reciclagem, sua importância e como é feita;

• Montar latas de lixo de coleta seletiva na escola, apresentando que cada cor de lata recebe um tipo de lixo;

• Apresentar os símbolos da reciclagem que são usados para cada tipo de material, no mundo inteiro;

4ª Etapa

• Iniciar os trabalhos manuais, como cartazes, panfletos educativos, avisos que trazem informações importantes à população;

• Confeccionar painéis;

• Confeccionar brinquedos e utilitários com materiais recicláveis;

5º Etapa

• Preparação para a exposição dos trabalhos;

Culminância

• Visita de um agente de saúde para palestrar sobre a dengue.

• Passeio pedagógico a empresas de reciclagem de lixo, podendo ser qualquer uma que trabalhe com papelão, alumínio, óleo ou plástico.

• Exposição dos trabalhos que representam as diferentes etapas da execução do projeto.

Cronograma de Trabalho:

• Diariamente, durante todo o ano, por se tratar de uma problemática presente no cotidiano, envolvendo cuidados com o meio ambiente, com a convivência humana, saúde, não tem como estabelecer uma temporalidade.

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16.1 Planejamento Projeto (macro da escola) Por um Mundo Melhor

“Cuidar do Mundo é tarefa de Todos” ANO 2018

Bimestre

Conteúdo

De acordo com o planejamento curricular

Sugestões/Ações Produtos

1º Bimestre:

Meio Ambiente

Água

Alimentação

Artista Escolhido: Athos Bulcão (1º e 2º períodos) homenagem aos 100 anos do artista.

Atividades de arte de acordo com o planejamento e o autor do bimestre.

• Conhecer (para respeitar e preservar) os espaços ambientais da escola: jardim, horta, minhocário, composteira e o sistema hídrico de reuso da água para irrigação da horta.

• Visita de Nutricionista e confecção de receitas (tema alimentação)

• Palestra da Adasa (tema água)

• Teatro da Dengue

2º Bimestre:

Meio Ambiente

Atividades Físicas

E Cuidado com os animais

Artista Escolhido:

Tarsila

( 1º período)

Van Gog

(2º período)

• Visita ao Planetário, Jardim Botânico ou Fazendinha

• Brincadeiras típicas (festa Junina)

• Atividades de arte de acordo com o planejamento e o autor do bimestre.

• Convidar pais e um veterinário para falar sobre o cuidado com os animais.

• Portfólio do aluno;

• Murais temáticos;

• Artes específicas produzidas com os alunos de acordo com os autores ou tema do projeto;

• Plantio e Colheita da horta;

• Manutenção do Minhocário e da Composteira;

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3º e 4º Bimestres

Cuidado com o Meio Ambiente

Artista Escolhido:

Gustavo Rosa

(1º e 2º períodos)

• Visita a Escola da Natureza;

• Passeata como Culminância do Projeto;

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17. PROJETO “JARDIM DIGITAL”

Projeto adequado aos anexos da PORTARIA Nº 444 DE 21/12/2016

“A Linguagem Digital vem para favorecer a inclusão digital, propiciando a

interatividade, a liberdade de criação e comparti- lhamento de novas informações e

conhecimentos através de atividades pedagógicas.”

(SEDF, 2014, p. 96)

Apresentação

Cada vez mais cedo as crianças têm contato e interações com diversas

tecnologias da informação em seu dia a dia, tais como: celular, tablet, computadores,

televisores e outros. Entretanto, observa-se que, em muitas situações, esta interação

se dá de forma assimétrica, ou seja, as crianças assistem de forma passiva aos

conteúdos criados por outras pessoas.

Ante o exposto, torna-se oportuna a iniciação, ainda na Educação Infantil, de

experiências nas quais os indivíduos possam participar ativamente da interação com

computadores, criando material com identidade própria. Este trabalho é realizado com a

assistência de um profissional qualificado na área de tecnologia da informação, que

atua em conjunto com os demais professores da escola, com vistas a alinhar os

conteúdos trabalhados no laboratório de informática com aqueles tratados em sala de

aula.

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Segundo Papert, o uso do computador a partir dos primeiros anos de escola é

importante para a autonomia intelectual do aprendiz, tornando-o menos dependente de

adultos como provedores de informação, e da escrita como a forma predominante de

conhecer e se expressar.

Sendo assim, o objetivo deste projeto é utilizar as ferramentas disponíveis para

registrar e explorar os diversos conteúdos abordados na escola por meio de um

laboratório de informática. E auxiliar, nas atividades pedagógicas, aqueles crianças com

dificuldade de aprendizagem e com necessidades especiais.

Atualmente, o Jardim de Infância 404 Norte conta com um laboratório de

informática composto por 17 computadores interligados em rede, coordenado por um

professor licenciado em informática. Os computadores do laboratório são decorrentes

de doações da comunidade escolar e do MEC, por meio do programa Proinfo.

O projeto consta no Projeto Político Pedagógico e funciona, com êxito, esse ano

de 2017 e de acordo com as avaliações da equipe de direção, pedagógica, pais e

crianças já está previsto para o ano letivo de 2018 como essencial a aprendizagem das

crianças do jardim.

1. Título do Projeto: Jardim Digital

2. Problematização

Consta no Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil que

é “extremamente importante que a linguagem digital seja implementada nas escolas de

educação infantil.” Ainda, conforme artigo 3º da Resolução que trata das DCNEIs

(2009) “o currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que

buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 142

fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de

modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade”.

Até o início das atividades do Projeto Jardim Digital, o Jardim de Infância 404

Norte não contava com um laboratório de informática devidamente estabelecido e a

linguagem digital não era implementada na escola. Observa-se, portanto, que havia

desconformidade com o que preconiza o Currículo em Movimento da Educação Básica

– Educação Infantil e com a Resolução acima citada.

Com a vinda de crianças portadoras de necessidades especiais houve-se a necessidade de criar mais um espaço de aprendizagem e de inclusão para facilitar a adequação curricular e interação entre os estudantes, assim o laboratório de informática reforça a aprendizagem e promove a inclusão/interação de todas as crianças.

Assim, o Projeto Jardim Digital visa implementar a linguagem digital no Jardim de Infância 404 Norte, onde as crianças terão a oportunidade de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos conteúdos trabalhados em sala. Com uma visão para o futuro, o projeto de informática democratizado e inclusivo, oferece oportunidade de todas as crianças utilizarem um computador com softwares interdisciplinares.

3. Escolha do tema gerador

Conforme registrado acima, identificou-se a oportunidade de implementação de um laboratório de informática no Jardim de Infância 404 Norte com vistas a trabalhar a linguagem digital na unidade escolar, buscando-se assim o alinhamento com as diretrizes curriculares vigentes.

Ressalte-se, ainda, a relevância da inclusão digital na sociedade atual, tendo em vista que as crianças trazem experiências prévias para a escola e compartilham as vivências trabalhadas no laboratório de informática em outras situações de suas vidas.

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O Projeto Jardim Digital está articulado com a proposta transdisciplinar do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, por tentar envolver as diversas áreas do conhecimento, buscando propiciar um ambiente adequado para uma educação completa de maneira a garantir às crianças oportunidades de lidar de forma sistematizada e estruturante com as informações do meio, criando condições de construir conhecimentos e elaborar ideias transformadoras sobre o mundo. O presente Projeto consta no item 18 do PPP do Jardim de Infância 404 Norte.

Neste Projeto, procura-se estimular os estudantes a utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, artística, oral/escrita, digital, matemática) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias e avançar em seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade expressiva.

Com a utilização das diferentes linguagens possibilita-se a inclusão digital e consequentemente o desenvolvimento da criatividade, expressividade, atenção, concentração, entre outras habilidades.

O nome do projeto foi escolhido com a equipe da escola identificando, assim, a modalidade e a área de atuação do projeto, a palavra “Jardim” remete a Etapa da Educação Infantil de ensino e a “Digital” à Linguagem explicitada no Currículo de Educação Infantil da SEEDF. Ainda, entendemos não haver necessidade de incluir a palavra “inclusão”, pois todos os espaços da nossa escola são inclusivos e o laboratório além de ser mais um espaço pedagógico/inclusivo, serve como uma complementação dos ambientes pedagógicos.

4. Público-alvo:

O público alvo é composto pelas crianças matriculadas no Jardim de Infância 404 Norte. Todas as turmas são atendidas semanalmente em encontros que possuem uma duração mínima de 60 minutos.

A comunidade escolar também é convidada a participar de oficinas e exibições de vídeos em algumas semanas comemorativas ou temáticas, entre os quais:

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 144

• Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais:

o Exibição do curta-metragem Cuerdas e troca de experiências entre os presentes;

• Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água nas Unidades Escolares da SEEDF:

o Exibição de vídeos e roda de conversas com o apoio da ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal.

5. Acompanhamento e avaliação:

A avaliação do projeto é realizada, pela equipe de direção e equipe pedagógica, verificando a aplicabilidade das atividades de acordo com o planejamento bimestral e com os professores, nas coordenações coletivas, reavaliando as atividades já aplicadas e discutindo as próximas ações. O projeto também é avaliado, mensalmente, pelas crianças de acordo com a especificidade das atividades a serem administradas e semestralmente, nas reuniões de pais, conforme depoimentos em anexo.

Quadro exemplificativo dos atendimentos do projeto, no laboratório de informática:

Horário de aula

Sala Amarela Sala Laranja Sala Azul Sala Verde

9:00 às 10:00

Terça-feira

10:15 às 12:00

Terça-feira

9:00 às 10:00

Quinta-feira

10:15 às 12:00

Quinta-feira

14̣:00 às 15:00

Terça-feira

14̣:00 às 15:00

Terça-feira

16:00 às 17:00

Terça-feira

16:00 às 17:00

Quinta-feira

Quarta-feira

Coordenação com o grupo

Quarta-feira

14 às 17hs

Segunda-feira

Manhã

Sexta-feira

Manhã

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de professores atendimento Sala Verde e Laranja e espaço educativo exibição de filmes pais e professores

Coordenação Externa Tarde

Coordenação Individual

Coordenação Individual

14 às 17hs

atendimento Sala Amarela e Azul

6. Justificativa:

O currículo oficial da SEDF determina que a linguagem digital deve ser trabalhada na educação infantil. Entretanto, o Jardim de Infância 404 Norte não possuía um laboratório de informática, apesar de dispor de computadores armazenados oriundos de doações e parcerias, pela falta de um professor habilitado capaz de integrar um projeto de informática à proposta pedagógica da escola. Com o projeto Jardim Digital terão a oportunidade de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos conteúdos trabalhados em sala.

Com o uso das tecnologias da informação criam-se novas oportunidades para incluir as crianças com deficiências, transtornos e altas habilidades/superdotação, dadas suas condições específicas de aprendizagem.

Observa-se que algumas crianças com dificuldade de aprendizagem e necessidades especiais não tem o tônus muscular, destreza ou a capacidade de se expressar por meio da utilização de materiais tradicionais como lápis de cor ou giz de cera, mas conseguem utilizar as ferramentas de desenho disponíveis nos computadores para fazerem seus registros, tornando assim primordial o espaço do laboratório de informática.

Consta no Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil que a Linguagem Digital oportuniza que a criança veja os computadores como novos brinquedos, possíveis de serem descobertos, explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de novas aprendizagens. Ante o exposto e conforme registrado na apresentação deste projeto, o Projeto Jardim Digital visa dar a oportunidade de utilização dessas vivências na escola.

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Entretanto, observa-se que neste processo as crianças não estão utilizando tais ferramentas de forma criativa. O que pouco contribui para seu desenvolvimento cognitivo e formação como cidadão participativo.

7. Objetivos

7.1. Objetivo Geral

Pretende-se, com este Projeto, tornar as crianças sujeitos ativos no uso das tecnologias e possibilitar a utilização de outras linguagens, que não a escrita, para expressar suas ideias e sentimentos. Ainda, espera-se utilizar a linguagem digital de forma que a criança possa compreender e ser compreendida, expressar suas ideias e avançar em seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade expressiva.

7.2. Objetivos Específicos

• Fixar as aprendizagens proporcionadas pelas atividades promovidas pelos demais professores por meio do computador;

• Usar o computador como uma atividade lúdica, como um objeto interessante para manipular, explorar e projetar seu interesse pela descoberta;

• Valorizar os cuidados com os materiais de uso coletivo;

• Ampliar as possibilidades expressivas das artes visuais, com o uso de cores, formas e texturas nas situações de interação com as ferramentas de desenho;

• Estimular a linguagem escrita;

• Aprender a buscar soluções em grupo e/ou individualmente para resolver situações-problema;

• Despertar o senso crítico/criativo;

• Valorizar os animais, natureza e manifestações artísticas e culturais;

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• Desenvolver as capacidades de ordem cognitiva associadas aos recursos para refletir, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas;

• Desenvolver capacidades de ordem física associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, como a coordenação motora fina e lateralidade;

• Conhecer os principais periféricos utilizados nos microcomputadores domésticos;

• Permitir à criança brincar com os jogos e atividades, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades, dentro do contexto pedagógico.

8. Conteúdos

O Projeto aborda em suas metodologias as Linguagens do Currículo em movimento da SEEDF e reforça as aprendizagens da sala de atividades.

8.1. Específicos da Linguagem Digital

• Explorar e manipular mapas e globos utilizando Google Maps;

• Interagir com o outro por meio de movimentos corporais e danças em grupos por meio de vídeos musicais;

• Utilizar o editor de imagem para criar desenhos e fazer pinturas coloridas;

• Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens diversas;

• Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar vídeos diversos;

• Utilizar programas de edição de imagens;

• Utilizar programas de edição de vídeos;

• Utilizar jogos educativos para produções em grupo e individuais, representadas através de desenhos;

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• Utilizar jogos educativos para produções em grupo e individuais, representando em desenho a sequência de histórias;

• Editar pequenos vídeos inserindo títulos e legendas;

• Utilizar o editor de texto para elaborar histórias, utilizando imagens ou coleções de imagens do próprio programa;

• Utilizar o editor de imagem para desenhar uma história em sequência;

8.2. Conteúdo trabalhado no laboratório de Informática em consonância com o projeto macro da escola

Bimestre Conteúdo Sugestões Ações/Passeios Produtos

1º Bimestre:

Água

Alimentação

(De acordo com o Planejamento Curricular)

Artista escolhido:

Athos Bulcão foi um

pintor, escultor, desenhista .Um grande

artista brasileiro, responsável por grandes

obras no Brasil e em vários outros países e ficou famoso por seus maravilhosos azulejos.

Visita de Nutricionist

a

Palestra ADASA

Exibição de Vídeo sobre o

tema no Laboratório de

Informática

Portfólio do Aluno e fotos no Blog da escola

2º Artista escolhido: Trazer profissionai

Visita ao Zoológico e Sanfona do

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Bimestre:

Atividades Físicas

Alfredo Volpi foi artista

plástico ítalo-brasileiro. É considerado um dos principais artistas da

Segunda Geração da Arte Moderna Brasileira.

Ganhou destaque com pinturas representando

casarios e bandeirinhas de festas juninas (sua marca

registrada).

s de Educação Física para

ajuda e suporte nas atividades

Planetário.

Desenho no computador

sobre os animais observados

(TUXPAINT)

Desenho no computador

sobre o sistema solar

Grafismo

Exibição dos

desenhos no projetor

do Laboratório

de Informática

3º Bimestre:

Coleta Seletiva

Lixo

SLU e Catadores

Escola da Natureza

Construção de Murais Ecológicos

4º Bimestre:

Cuidado com o Meio Ambiente: Plantas/Ani

mais

Artista escolhido:

Romero Britto é um

famoso pintor e artista plástico brasileiro.

Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido pelo

seu estilo alegre e colorido, por apresentar uma arte pop, despojada

da estética clássica e tradicional. É considerado

um dos artistas mais prestigiados pelas

celebridades americanas e

Passeata como

culminância do Projeto

Releitura das obras de

Romero Britto no TUXPAINT*

Horta

Exibição da releitra das obras no

projetor do Laboratório

de Informática

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o pintor brasileiro mais bem sucedido fora do

Brasil.

9. Metodologia

As crianças são convidadas a compartilhar suas atividades em um telão onde podem acompanhar o progresso de seus colegas, o que favorece a interatividade, a liberdade de criação e a troca de novas informações e conhecimentos através das atividades pedagógicas. Essa interação promove a cooperação entre eles desenvolve o espírito de solidariedade e ajuda aqueles com dificuldade de aprendizagem e com necessidades especiais.

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Registro de um aluno do 2º período da educação infantil sobre a comemoração do Dia da Independência do Brasil:

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Exemplo de atividade onde são montadas casas com peças recortadas. 1 º período educação infantil

Desenhando uma casa. A imagen esquerda representa uma oca indígena. 2 º

período educação infantil

Foram disponibilizadas diversas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como jogos, imagens, vídeos, músicas, onde as crianças podem ser ajudadas a aprender a lidar com os recursos tecnológicos e midiáticos.

Os equipamentos são embarcados preferencialmente com “Software Livre” garantindo manutenção e permitindo implementações diversas retardando a obsolescência da estrutura. Com o uso de software livre podemos copiar os programas utilizados para qualquer novo computador que for fornecido ao laboratório sem a necessidade de novas licenças ou qualquer tipo de burocracia e custos desnecessários.

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Os programas também poderão ser copiados para qualquer aluno ou membro da comunidade que se interesse em trabalhar em casa sem nenhum impedimento legal.

Com o uso de “Software Livre” também estamos contribuindo para a formação da autonomia de nossos cidadãos mostrando um tipo de ferramenta que pode ser copiada, modificada e adaptada sem infringir nenhuma lei.

O laboratório procura assegurar:

Participação em situações que integrem músicas, imagens e animações gráficas;

Desenhos a partir de temas geradores, complementando o trabalho realizado em sala de aula;

Comparar os placares alcançados pelas crianças nas atividades propostas e verificar sua evolução ao longo da duração do Projeto.

As aulas são ministradas semanalmente em grupos limitados a 16 crianças com a utilização de programas de desenho como o Tuxpaint e jogos educativos como o Frozen-Bubble, Gcompris, Ktuberling e outros.

Exemplo de arte Abstrata. 1 º período educação infantil

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Escrita do próprio nome e reconhecimento de sua importância, percebendo sua

utilidade como elemento de identificação pessoal.

2 º período educação infantil

Classificar, ordenar, perceber diferenças e semelhanças. 1º e 2º períodos

educação infantil

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Atividade em parceria com a ADASA - Agência Reguladora de Águas.

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Releitura do Artista Romero Britto

8. Cronograma

1. 1º Bimestre

1.1.1. Acolhida dos novos estudantes;

1.1.2. Sondagem das habilidades dos estudantes;

1.1.3. Apresentação do laboratório de informática;

1.1.4. Apresentação do Computador e seus periféricos;

1.1.5. Hardware e Software;

1.1.6. Atividade sobre o artista do bimestre(Athos Bulcão);

1.1.7. Atividades lúdicas no laboratório de informática;

1.1.8. Partes do corpo humano com o cabeça de batata(ktuberling);

2. 2º Bimestre

2.1.1. Exploração e manipulação de mapas, globo terrestre e vizinhança da escola utilizando o Google Maps;

2.1.2. Estimular a linguagem escrita por meio do uso do teclado no computador;

2.1.3. Atividade sobre o artista do bimestre(Volpi);

2.1.4. Atividades lúdicas no laboratório de informática;

3. 3º Bimestre

3.1.1. Cores e conjuntos com o Frozen-bubble;

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3.1.2. Atividade sobre o artista do bimestre(Romero Britto);

3.1.3. Representando a própria casa, desenhando casas com o Tuxpaint;

3.1.4. Atividades lúdicas na Internet;

4. 4º Bimestre

4.1.1. Música e dança com o jogo Just Dance;

4.1.2. Aprender ludicamente a buscar soluções em grupo e/ou individualmente para resolver situações-problema. Competição em times no Frozen-bubble;

4.1.3. Formas geométricas simples com o Tuxpaint;

4.1.4. Atividade sobre o artista do bimestre (Romero Britto) (Releitura);

4.1.5. Atividades lúdicas na Internet;

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17.1 PROJETO DE IINFORMÁTICA EDUCATIVA

Projeto de informática educativa

Professora: Rozane Bonfim Florindo de sá

TEMA CENTRAL DO PROJETO : Informática Educativa – jardim de Infância 404 norte

NÚMERO DE ESTUDANTES ATENDIDOS: 155 alunos do Jardim I e Jardim II

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO: Na escola

PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO: Ano letivo corrente.

PLANO DE CURSO:

A informática contribui para a formação dos alunos e desperta a curiosidade e o interesse, por isso é preciso aproveitar este recurso para despertar a vontade do aluno de aprender. A informática educativa torna o processo de Ensino-Aprendizagem mais dinâmico, pois é um importante recurso pedagógico trazendo resultados positivos.

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OBJETIVOS GERAIS:

Atuar como suporte ao professor regente do laboratório, auxiliando no desenvolvimento das habilidades das crianças com o uso do computador e contribuir com a educação do estudante, estimulando o aprendizado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Conhecer as partes do computador. • Desenhar e pintar no programa de pintura. • Realizar atividades de jogos na Educação Infantil. • Contando Histórias. • Promover o desenvolvimento motor e o raciocínio lógico por meio de

brincadeiras educativas. • Exercitar a percepção visual e auditiva dos alunos. • Auxiliar na coordenação motora e memorização.

Obs: Este projeto é complementar ao Projeto Jardim Digital e é avaliado semestralmente pela equipe pedagógica da escola.

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18. PROJETO DE LEITURA “UMA VIAGEM FANTÁSTICA”

APRESENTAÇÃO

Este projeto é fruto da plena consciência que nós educadores temos da

importância da leitura na formação de um cidadão pleno.

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que

começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e

interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas

perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um

livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas

vezes, não nos demos conta.

Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns

conhecimentos prévios do leitor: os linguistícos, que correspondem ao vocabulário e

regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e

conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor.

Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada,

esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a

leitura é um processo interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento

prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo

que essa atividade assume. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como

são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura.

A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já

dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já

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referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a

ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um

posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa

necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência

pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que

consegue ser tocado pela leitura.

Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é

ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela

como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de

adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de

diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho

exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em

que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.

E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção.

Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova

constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de

compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está

inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.

Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento

libertário para a sobrevivência do homem.

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JUSTIFICATIVA

A educação infantil tem uma grande responsabilidade na formação dos

indivíduos, haja vista que é nela que se dá o primeiro contato da criança no espaço de

educação formal. São objetivos da escola e das famílias em geral proporcionar às

crianças o acesso ao conhecimento e a formação de indivíduos críticos, comprometidos

consigo mesmos e com a sociedade, capazes de intervir modificando a realidade, auto-

motivados e aptos a buscar o aprendizado e o aperfeiçoamento contínuos, o que passa

pela formação de leitores competentes.

É fato sabido que várias gerações têm demonstrado não apenas o desinteresse

pela leitura, mas também a incapacidade de fazê-la coerentemente, compreendendo

um texto em profundidade, o que inegavelmente limita o indivíduo em suas

possibilidades de acesso ao conhecimento culturalmente construído.

Portanto, é tarefa urgente dos pais e da escola, em todos os níveis, buscar

maneiras de estimular, mais do que a capacidade de ler, o prazer pela leitura. Apenas

propiciando aos sujeitos leitores o prazer da leitura poderemos construir as

competências necessárias para sua apreensão e produção.

No intuito de desenvolver, desde a mais tenra idade, o hábito e o prazer da

leitura, a educação infantil deve oferecer oportunidades de leituras variadas, leitura não

apenas de textos escritos, mas a própria leitura e interpretação do mundo em que a

criança está inserida e do qual faz parte como ator social.

O acesso a diferentes tipos de texto, mesmo bem antes da alfabetização,

permitirá desenvolver tais capacidades, alem de apresentar à criança elementos

constitutivos do texto: vocabulário, estrutura, enredo, coerência interna, elenco de

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personagens e, além disso, o uso social da escrita, elementos esses que serão

fundamentais no processo de alfabetização. Isso porque constatamos que “as crianças

constroem conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha” (MEC/SEF,

1998, vol.3, p. 123).

OBJETIVO GERAL

Despertar, por meio de diversas estratégias, a criança da educação infantil para o

mundo da leitura, desenvolvendo nelas o prazer e o interesse pela leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover contatos com estilos literários diversos;

• Levar o estudante a conscientizar-se da importância da leitura e do teatro;

• Estimular a aprendizagem e a formulação de conceitos;

• Desenvolver o lúdico aliado à prática da leitura;

• Promover momentos de integração entre os alunos antes, durante e após a

história lida;

• Desenvolver trabalhos interdisciplinares entre os textos lidos e as datas

comemorativas de cada mês;

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• Levar o aluno a conscientizar-se da importância de conservação e cuidados

com os livros.

ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS

• Os encontros com as crianças serão quinzenais e serão utilizadas as

seguintes estratégias:

• Histórias em gravuras;

• Teatro com Fantoches;

• Contos;

• Lendas;

• Parlendas;

• Teatro de fantoches;

• Teatro de dedoches;

• Teatro de varas;

• Teatro de sombras;

• Histórias em retroprojetor;

• Cineminha; Dramatizações.

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• Em todas as aulas, serão realizadas atividades relacionadas ao tema

trabalhado, tais como: recorte e colagem, pintura, desenho espontâneo, relatos orais,

mímicas, etc.

RECURSOS HUMANOS

Cássia Roberta (coordenadora da sala de leitura)

Renata Lopes Cordeiro Cerqueira (Supervisora Pedagógica)

Todos os alunos deste estabelecimento de ensino

RECURSOS MATERIAIS

• Cola;

• Tesoura;

• Durex;

• Fita crepe;

• Cola Colorida;

• Durex colorido;

• Revistas;

• Jornais;

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• Papéis diversos;

• Retroprojetor;

• Lápis de cor;

• Giz de cera;

• Caneta hidrográfica;

• Máquina fotográfica;

• Pintura a Dedo

• Armação de madeira (teatrinho)

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto será feita por meio da observação do desempenho dos

alunos durante as aulas. Focado em suas perguntas e respostas e sua interação com o

tema trabalhado.

O projeto, assim como todos projetos da Proposta Pedagógica, será avaliado pela

equipe pedagógica da escola no final de cada semestre, em uma reunião de

planejamento e na ocasião registrado as possíveis alterações e ou sugestões.

Idealizadora e executora do projeto: Cássia Roberta Andrade de Azevedo de

Almeida

Supervisora e colaboradora: Renata Lopes C. Cerqueira

Adaptação do texto de Selma Moura

Publicado no Recanto das Letras em 21/11/2007

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ANEXOS: FOTOS

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19. Projeto de artes na educação infantil

A arte do Scrap na educação: para compor a história do aluno;

A arte do Scrap na comunidade;

para desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, a auto-estima e promover a solidariedade.

Autora: Professora Vyviane Marques e como apoiadoras professoras Nilze Marie e Maria Tereza Barbosa

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INTRODUÇÃO

Pretende-se por meio deste projeto trabalhar com a arte para despertar na criança

a criatividade, a sensibilidade para perceber em cada lixo, material reciclável

preservando o meio ambiente e fazendo, assim, de cada estudante um cidadão

preocupado com o futuro: esse é nosso maior objetivo.

As primeiras ações serão a construção de seu portfólio para se conhecer e, a

partir daí, produzir mudanças de hábitos ambientalmente corretos. E no segundo

momento, recolher, reutilizar e usar a arte para transformar e criar objetos úteis à

comunidade carente, bem como construir brinquedos pedagógicos.

O projeto também ofertará oficinas de artes com a técnica de scrap para a

comunidade com o objetivo de despertar a criatividade, o bem estar e a auto estima

descobrindo a relação da arte com a preservação do meio ambiente por reciclar,

reaproveitar e reutilizar materiais.

PÚBLICO ALVO:

Comunidade

Crianças de 4 a 5 anos

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JUSTIFICATIVA:

Acredita-se na ideia de que produzindo arte a partir de reciclagem também se

aprende a ter uma consciência ecológica correta até porque a arte em si só já é uma

das formas importantes de expressão e comunicação humanas e transformação.

A arte sempre transforma algum material em uma obra, o que, por si só já justifica

o elemento arte neste projeto e no contexto da educação infantil.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um trabalho com artes, que leve a criança e a comunidade a

conhecer-se, produzindo mudanças de hábitos, levando-as a pensar o ambiente em

que vive em lugar de constante construção e reconstrução, despertando a criatividade e

favorecendo a interação com o mundo.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

� Confeccionar um álbum artesanal reciclando revistas ou fichários com

colagens de recortes e enfeites (já tivemos experiência exitosa nesse sentido).

� Solicitar que os alunos tragam fotos de casa, o que pode, inclusive, provocar

conversas interessantes com os próprios familiares.

� Começar com o registro de nascimento e fatos interessantes/importantes do

dia com relação a preservação do meio ambiente.

� Reciclar embalagens diversas (com técnicas da arte scrap) para construir

kits de higiene para doação a mães carentes.

� Reciclar também brinquedos para doação ao hospital e brinquedos e para

escolas e crianças carentes.

� Produzir papeis reciclados para utilizar na decoração das embalagens

reutilizáveis ao confeccionar artes ou brinquedos;

� Influenciar as famílias, levando a consciência do reaproveitamento e as

técnicas de recriação.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As lembranças são fundamentais para a elaboração da História e a análise da

história pode, consequentemente, servir como apoio para mudanças. Com o

scrapbook as pessoas podem dedicar um tempo para documentar a história da própria

vida e registrar os bons hábitos de preservação do meio ambiente do cotidiano.

Scrapbook é uma palavra composta da língua inglesa e tem as seguintes

pronúncias e traduções:

Scrap { skraep} s. pedaço, fragmento, pedacinho, resto, sobras..

Book {buk} s. livro.; caderno.

Por meio do uso do scrapbook as pessoas passaram a dedicar um tempo para

documentar a história da própria vida, decorando essa documentação. O

scrapbooking o, que já era mania em outros países, tais como Inglaterra, Japão e

Estados Unidos, hoje vem ganhando grande espaço nos artes brasileiras

.

Conhecer nossas origens facilita o entendimento da autoimagem (A autoimagem

é o conjunto de ideias, conceitos, opiniões e imagens que alguém tem de si mesmo,

bem como a imagem que supõe projetar para os outros e pode determinar importantes

aspectos de seus comportamentos, notadamente a forma como se relaciona com os

outros. Wikipédia) permite também que as pessoas nos conheçam e sejamos aceitos

pelos outros e/ou por nos próprios.

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A atividade de scrapbook na escola, pode melhorar o relacionamento aluno-

professor, tendo em vista a aprendizagem pelo contexto e significado. O scrapbooking

pode ser a oportunidade do estudante e do professor se conhecerem além da escola e

assim sentirem-se mais próximos.

O scrapbooking pode ser adequado e adaptado a todos os níveis escolares,

inclusive para pessoas com deficiências diversas. Facilita a aprendizagem, pois é mais

fácil a criança expressar sentimentos, situações e relatar experiências por meio de

imagens.

As artes estão presentes no cotidiano da vida de todos nós. Na esfera infantil com

muito mais vigor, pois tudo é arte nessa fase.

Aqui em Brasília, nos guiamos pelo Currículo em Movimento, orientações da

secretaria de estado de educação que, em relação à educação infantil sugere que a

linguagem artística “seja o motor que impulsiona o desenvolvimento da criança. O

processo educativo envolve o produzir, o apreciar e o refletir, elevando a criança à

condição de conhecedor, produtor e apreciador. O trabalho da arte na escola

desenvolve não apenas a dimensão estética e o apuramento da sensibilidade, mas

também está voltado para a valorização das produções infantis e do direito à criação e

expressão. Possibilita a participação em experiências desafiadoras e a convivência

respeitosa entre as crianças. Esse trabalho deve ser alicerçado, entre outras

premissas, na promoção da igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças

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de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso de bens culturais e às

possibilidades de vivência da infância”. (SEDF currículo em movimento da educação

básica educação infantil páginas 132 a 138)

AVALIAÇÃO DO PROJETO:

Avaliação realizada pelos professores da turma, ao término de cada atividade

proposta no projeto e semestralmente pela equipe pedagógica da escola.

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:

O projeto será realizado em etapas:

1ª ETAPA – Construção do Portfólio

O professor terá a oportunidade de comentar sobre os diferentes temas e

incentivar os alunos a pensarem em cada um deles e construir páginas referentes aos

temas, que podem variar entre os aspectos da sua própria história, da escola, da

comunidade, do país perpassando a preservação do meio ambiente.

MINHA HISTÓRIA : conhecimento da auto imagem da criança e como ele se vê

ou se coloca no contexto: escola, casa, família, amigos, etc.;

QUEM SOU: caráter e descrição física;

A FAMÍLIA E MINHA CASA : qual e a relação entre o aluno e sua família e como

se sente em sua casa;

OS AMIGOS: quem são e a relação;

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A ESCOLA : o que mais gosta? O que aprende?;

O QUE MAIS AMA : pessoa, animal, objeto, lugar, etc.;

UM DIA INESQUECÍVEL : experiência e preferência;

UM PRESENTE: que mais gostou;

UMA FESTA : que mais gostou;

EU DIGO SIM PARA : aprovação ( cuidar do meio ambiente);

EU DIGO NÃO PARA : reprovação (cortar arvores por ex);

QUAIS SÃO MEUS HÁBITOS AMBIENTALMENTE CORRETOS;

2ª ETAPA – Momento de mobilizar a comunidade

O objetivo nessa tapa é recolher itens como potes de requeijão, latas de leite e

tampinhas a serem reciclados para produzir brinquedos e kits de higiene para doar a

crianças e mães carentes;

3ª ETAPA – MOMENTO DE PRODUÇÃO

Produzir papeis recicláveis para decorar os brinquedos e kits recicláveis;

4ª ETAPA – MOMENTO DE FAZER

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Confeccionar brinquedos Com técnicas de scrap e reciclagem; ( com aulas

ensinando as técnicas aos alunos e a comunidade)

5ª ETAPA – MOMENTO DE DOAR

Confeccionar os kits de higiene para mães grávidas carentes do hospital público e

entregar;

PARCERIAS:

Escola da Natureza que realiza oficinas artísticas ( como produção de papeis

artesanais)

RESULTADOS ESPERADOS:

Espera-se que, os alunos conheçam melhor seus papeis na comunidade para

possíveis intervenções, bem como tenham um novo olhar para suas famílias (raízes e

tradições) que desperte a sua consciência ecológica; percebam a importância de

reciclar para melhorar o planeta e ao mesmo tempo aprender a serem solidários por

aprenderem a criar para doar a quem precisa.

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Anexo 1

Um convite para pausa.............

O que você pode dar de mais precioso a alguém? O seu tempo, sua atenção, sua companhia Em um mundo globalizado, informatizado, e que tudo está conectado on-line, a arte Scrap nos convida a parar, a exercitar a criatividade e pensar em nosso próximo.

O que é SCRAP ou SCRAPBOOKING?

- Definição de Scrapbooking:

Scrap = Recortar / Book = Livro Scrapbook = Livro de Recortes "Os primeiros registros encontrados dessa arte são da Era Vitoriana.

O nome scrapbook tem origem na palavra scrap (do inglês = recortar) e remete aos primeiros trabalhos que eram feitos com pedaços de tecidos e papéis decorados, colados nas páginas de um livro, caderno ou álbum. Nestes álbuns, as pessoas anotavam viagens feitas, amores escondidos, espetáculos assistidos, ou seja, os momentos por elas vividos. Para dar mais vida a estes registros, ilustravam com tickets, papéis, tecidos, rótulos e o que mais encontravam e queriam deixar como lembranças. Quando a fotografia foi inventada, em 1839, as pessoas passaram a guardá-las como recordação, inclusive dentro destes cadernos e álbuns de memórias. E foi assim que iniciou-se o processo que conhecemos hoje. Com a modernização do processo fotográfico, as câmeras, filmes e revelação, passaram a ser mais acessíveis a um maior número de pessoas. Com isso, a quantidade de álbuns de fotografia aumentou consideravelmente.

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A diferença entre os primeiros álbuns de scrapbook e os de hoje são as fotos. Atualmente as fotografias são os elementos principais de um álbum, ao contrário do que foi um dia. Os textos e enfeites tornaram-se complementos do cenário da foto. Scrapbooking é a arte de juntar fotos e recordações em um álbum, de maneira criativa, preservando memórias, fatos e perpetuando as histórias. Personalizando as páginas e fazendo com que os momentos fotografados tornem-se ainda mais especiais. Podemos utilizar esta técnica para várias peças, como marcadores de livros, porta-retratos, agendas, calendários, capas de cadernos, cartões e mais uma infinidade de outras coisas. Deixe sua criatividade fluir.

Esse hábito de colecionar fotos, detalhes charmosos colhidos em uma viagem, papéis decorados e repletos de cores, fitas, botões, linhas, adesivos, rendas, etiquetas, colagens, entre outros elementos, é que depois irão compor o álbum de cada um.

Nos Estados Unidos, a arte do Scrapbook chegou há mais de cem anos, desenvolvendo-se principalmente no norte da América, em regiões como Salt Lake City em Utah, onde se concentram muitas famílias da religião Mórmon.

Este grupo estava sempre em lugares diferentes, e destes locais enviavam aos seus familiares ‘souvenirs’ e fotos diversas, que então eram gradualmente inseridas nos álbuns ancestrais. Outros alegam também que a sua real origem se deu na Alemanha, e depois esta técnica teria cumprido um pequeno estágio na Inglaterra, antes de desembarcar nos Estados Unidos.

A expressão ‘scrapbook’ nasceu da idéia de um livro de retalhos, nos quais aos poucos se vai colando os mais variados itens, compondo um painel das lembranças de diversos períodos da existência. É uma forma de torná-las imortais. Não há regras e preceitos sobre como compor um scrapbook, o que importa é a criatividade e o estilo de cada um, a história que será narrada de uma forma especial por um e por outro.

Inicialmente o material à disposição para este trabalho era muito rústico,especialmente o papel e os adesivos, considerados muito ácidos, utilizando incorretamente matéria-prima impregnada de acidez, o que pode lesar as fotos, desprender os objetos colados no álbum, deixar as páginas amareladas em pouco tempo.

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O fato de o scrapbooking ter se tornado uma tendência moderna, que se estende hoje principalmente pela Austrália, Canadá, Inglaterra e pelos Estados Unidos, levou naturalmente à conscientização, por um lado, de que se deve disponibilizar no mercado um material mais apropriado, desprovido de acidez, e, por outro, da necessidade de se elaborar meios mais eficazes para a preservação das fotografias.

Hoje o mercado oferece elementos cada vez mais atraentes para a confecção dos scrapbooks. Esta prática se revela mais prazerosa e inventiva à medida que alguém se aprofunda nela. Dedicar algum tempo para a execução dessa atividade propicia às pessoas um antídoto contra o stress e qualquer outra perturbação psíquica, o que exibe uma outra face do scrapbooking, seu lado terapêutico.

Além de todos os benefícios já enumerados, é certamente reconfortante poder vislumbrar o passado, momentos marcantes, lugares visitados, pessoas que passaram pela vida de cada um, acontecimentos especiais, ao retomar posteriormente os scrapbooks. Esta é uma forma de unir todos os objetos e lembranças esparsas em único lugar, preservando-os da fúria do tempo, para que se possa depois ter acesso a eles e compor, em nossa memória, um painel dos dias que se foram.

Tudo que se necessita para elaborar um scrapbook é de vontade, disposição, algum tempo livre e a imaginação fluindo sem cessar. Assim, é possível se valer desta técnica também para criar convites dos mais variados eventos, agendas, marcadores de livros, e todo tipo de lembrança ou presente que se possa conceber.

A diferença entre os primeiros álbuns de scrapbook e os de hoje são as fotos.Atualmente as fotografias são os elementos principais de um álbum, ao contrário do que foi um dia. Os textos e enfeites tornaram-se complementos do cenário da foto.

Veja alguns famosos que foram grandes fãs de scrapbook:

• Rainha Victoria - tinha álbum de scrapbook exposto no Palácio Real.

• Andy Warhol - pai da pop arte, começou colecionando fotos e recordaçõesdurante sua infância, elaborando 42 álbuns de scrapbook.

• Mark Twain - filósofo americano (Joana D’arc) separava os domingos para seu hobby. Teve 57 diferentes tipos de scrapbook.

• Thomas Jefferson - um dos maiores presidentes dos EUA, guardava em brochuras de couro, desenhos, notas, folhas secas e outras recordações. Seus “álbuns” são preservados em sua casa em Virginia, EUA.

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O universo do scrapbooking parece não haver limites: solta-se a criatividade fazendo arte, recortando, colando, anotando. E como o brasileiro é curioso e adora novidades tem no scrapbooking um forte aliado.

Fonte de pesquisa

http://natygobbo.blogspot.com/2009/10/artigo-de-segunda-origem-do.html

http://tudosobrescrapbooking.blogspot.com/p/historia-do-scrapbooking.html

Anexo 2

Fotos:

http://jardimdeinfancia404norte.blogspot.com.br/201 8/03/

segunda-feira, 27 de março de 2018

Continuando a semana da inclusão aula de scrap com tia Vyvi

(confeccionando a joaninha diferente sem pontinhas)

para levar para casa e usar na contação de história .

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20. PROJETO – SOE – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACION AL

PROJETO – SOE – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

PROFESSORAS – NILZE MARIE SANTANA SILVA

MARIA TEREZA BARBOS A XAVIER

SUPORTE TÉCNICO PEDAGÓGICO

APOIO DE DIREÇÃO

BRASÍLIA – 2018

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OBJETIVOS GERAIS

• Viabilizar a aprendizagem em seu sentido mais amplo, através de ações e procedimentos específicos.

• Desenvolver ações preventivas, através de projetos específicos e ações emergenciais (pontuais e criativas), para atender demandas surgidas no espaço escolar, vez que a escola hoje se encontra em constante mudança por estar inserida num mundo em transformação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Criar mecanismos e procedimentos que viabilizem a integração do estudante, do professor e funcionários na vida e no Projeto Político Pedagógico da escola.

• Integrar, através de ações específicas a comunidade educativa (família, alunos, professores, funcionários e equipe técnica);

• Crias ações preventivas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. • Participar do acompanhamento e encaminhamento dos alunos que

apresentam dificuldades (cognitivas e/ou comportamentais) à Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem da SEE/DF;

• Planejar ações que fomentem a formação integral do aluno; liderança, inter-relação, autoconhecimento, limites, valores, sexualidade;

• Trabalhar, de forma sistemática, com os professores e equipe pedagógica da escola as dificuldades surgidas na turma;

• Trabalhar as relações sociais; • Formar sucessores criativos e proativos e não herdeiros passivos; • Proteger a emoção; • Gerenciar a ansiedade; • Prevenir transtornos psíquicos;

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JUSTIFICATIVA

Levando-se em conta a necessidade de trabalhar a criança de forma integral, faz-se necessária uma atuação ampla que priorize ações preventivas.

A aprendizagem é um processo que envolve uma multiplicidade de fatores que interferem tanto positivamente, quanto negativamente, na sua construção. São eles: cognitivos, físicos, psíquicos e sociais. Dessa forma, é importante desenvolver ações que envolvam todos esses aspectos, viabilizando e consecução do processo.

Além disso, vivemos num mundo, onde é preciso olhar sobre outra ótica, a mudança de paradigma. Assim, entende-se que é necessário, não mais reproduzir o conhecimento, mas produzi-lo. Para isso, precisa-se aprender a pensar, aprender a interagir com o mundo. Neste processo, necessita-se construir recursos internos que facilitem uma maior interação com o outro, com a comunidade, com o mundo. É preciso construir uma nova consciência desde a Educação Infantil. Daí a necessidade de uma atuação, na qual seja possível, não só desenvolver estes recursos, mas interferir e criar estratégias que deem conta de situações emergenciais e pontuais.

O aluno passa parte da sua vida dentro da escola, então é importante que estes momentos sejam os mais agradáveis e interessantes possíveis, para que favoreça seu desenvolvimento de forma saudável. (GIACAGLIA & PENTEADO, 2006).

Infelizmente é na escola também que os problemas já existentes se agravam, ou tem início uma série de conflitos internos e externos do educando. As experiências vividas na escola podem refletir na vida adulta de forma positiva ou negativa, portanto, a adaptação do estudante na escola torna algo de muita importância e deve ser preocupação de todos inclusive do Orientador Educacional.

Vários são os problemas enfrentados pelos alunos na escola, não apenas os novatos, mas os tímidos ou os de uma pequena minoria, de algum tipo de grupo (cor, religião, classe social, família, ou necessidades especiais), nesse momento o Orientador Educacional deve assisti-los, planejando atividades visando recepcionar, envolver, integrar, fazer com que estes alunos sintam se pertencentes ao espaço escolar.

A partir daí, Giacaglia & Penteado (2006) avalia que o Orientador Educacional deve recorrer às técnicas de aconselhamento para atender os alunos vitimas de

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discriminação, deve também aproveitar este momento para orientar a maioria que exerce discriminação, pois, alunos mais jovens costumam ser cruéis em relação aos colegas diferentes ou menos afortunados.

Entretanto, o Orientador Educacional possui a competência de auxiliar o aluno desde o inicio de suas atividades escolares, ajudando na integração, e em seu desenvolvimento das relações sociais dentro da comunidade escolar. A ele é dada técnicas para sua atuação junto as necessidades que se apresentam cotidianamente na comunidade escolar.

A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, emocional, político, educacional e vocacional.

A presente proposta de trabalho terá como prioridade:

• Contribuir para o desenvolvimento pessoal do estudante. • Ajudar a escola a organizar o Projeto Político Pedagógico e acompanhar a

execução; • Trabalhar em parceria com o professor para compreender o comportamento

dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles. • Ouvir, dialogar e dar orientações.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada consiste em procedimentos e técnicas especificas, incluindo dinâmicas de grupo, entrevistas (individuais ou em grupos) palestras, atividades práticas com os educandos (mediante histórias, textos, músicas, reflexões, dramatizações e etc) conforme cronograma pré-estabelecido.

- Levantamento de interesse da comunidade escolar, segmento dos professores, alunos e técnicos em gestão escolar.

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ATIVIDADES PROPOSTAS

• Realizar uma pesquisa com os pais/responsáveis e comunidade escolar sobre assuntos de interesses específicos para as palestras;

• Oferecer palestras de interesse da comunidade escolar; • Acolher os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, e, caso

necessário, esclarecer o desempenho do estudante e principalmente exercer o papel de orientadora, mediante as possíveis situações em que os pais necessitem de ajuda;

• Realizar entrevistas com os pais para troca de dados e informações acerca do aluno;

• Propiciar aos pais o conhecimento de características do processo de desenvolvimento psicológico da criança, bem como suas necessidades e condicionamentos sociais;

• Refletir com os pais o desempenho dos seus filhos na escola, e fornecer as observações sobre a integração social da criança no espaço escolar, verificando variáveis externas que estejam interferindo no comportamento do estudante, para estudar diretrizes comuns a serem adotadas;

• Proporcionar acesso aos pais/responsáveis à escola, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, entre outras que a escola oferecer, facilitando o contato família – escola.

• Manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos estudantes, principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;

• Participar das “Escutas”; • Participar das coordenações coletivas com a direção, coordenadores e

professores; • Proporcionar atividades de Musicalização e Teatro com as crianças,

lançando mão da ludicidade (jogos e brincadeiras); • Desenvolver ações que propiciem boas maneiras, higiene e atitudes

(autoestima); • Trabalhar valores mensalmente, em conjunto, com os professores e

comunidade escolar;

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• Organizar mensalmente um painel dos valores que serão trabalhados em sala de aula pelos professores;

• Plano de Integração de todos os segmentos da comunidade escolar;

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

• Será mediante observações da mudança de comportamento, pois, uma mudança no presente fará a diferença do amanhã;

• Apreciação dos relacionamentos na escola; • Registro das atividades por meio de fotos e sínteses; • Comparação, levantamento de hipóteses e conclusões ao longo do

processo; • Observar o nível de envolvimento da família e comunidade escolar; • Registrar (em fichas individuais) os estudantes encaminhados à Equipe

Especializada de Apoio à Aprendizagem da SEE/DF;

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É imprescindível a participação da família e da escola na educação da criança. Ressalta-se que, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.

O ideal é que a família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem, de forma que venha criar cidadãos críticos, capazes de enfrentara complexidade de situações que surgem na sociedade. A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo individuo. Pais e professores necessitam ser grandes e fieis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano;

Diante do exposto, vale registrar sugestões que posteriormente poderão ser encaminhadas para as famílias:

• Dialogar com o filho sobre o conteúdo que está vivenciando na escola;

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• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;

• Deixar o filho resolver por si só determinados problemas, que venham surgir no ambiente da escola, em especial na questão da socialização;

• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões, podendo se informar sobre as dificuldades apresentadas pelo seu filho (a), bem como seu desempenho escolar;

• Trabalhar preventivamente em relação a situações, problemas e dificuldades, promovendo condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;

OBSERVAÇÃO:

Considerando a importância e a necessidade de um orientador educacional neste

Jardim de Infância, e também a formação, experiência e disponibilidade das

professoras readaptadas/suporte técnico pedagógico em exercício nesta Unidade de

Ensino propõem o serviço de Orientação Educacional que seja executado com ações

integradas à equipe gestora da escola, à equipe especializada de apoio da SEE/DF, a

escola pólo Sala de Recurso da 403 norte e demais setores pedagógicos.

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21. PROJETO HORTA ESCOLAR – AÇÃO DO PROJETO

“POR UM MUNDO MELHOR”

HORTA ESCOLAR

A horta escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de

aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte de observação e

pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte dos educadores e educandos

envolvidos.

O projeto Horta Escolar visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento

de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das

formas de aprender.

Objetivos:

* Valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo;

* Identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais;

* Conhecer técnicas de cultura orgânica;

* Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados;

* Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;

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* Identificar processos de semeadura, adubação e colheita;

* Conhecer pela degustação os diferentes alimentos cultivados bem como

nomeá-los corretamente;

* Cooperar em projetos coletivos;

* Buscar informações em diferentes fontes de dados para propor avanços a

desenvolvimento de técnicas;

* Análise e reflexão sobre prejuízos dos desperdícios alimentares;

* Compreender a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde;

* Instalação e Manejo da Horta.

A escolha do local está vinculada a disponibilidade de sol, água, condições de

terreno e proteção de ventos fortes e frios. Poderá ser implementada em área

retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Deve-se observar que

o acesso das crianças a horta não deve oferecer risco algum de acidentes.

Critérios para escolha do local para implantação da Horta:

• Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas

precisam de muita luz para crescerem sadias e rapidamente.

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• Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito

importante para a horta.

• Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos

compactados ou encharcados a quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para

a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o

aparecimento de doenças nas raízes.

• Composição do solo: analisando o solo, encontramos 4 elementos (argila,

areia, a e matéria orgânica).

• Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam

ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o

consumo de água.

Materiais necessários

Os materiais básicos definidos para um manejo adequado são:

• Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato capinado

• Colher de Jardineiro – utilizado em operações de transplante de plantas

• Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações.

• Garfo – coleta de mato e folhagem

• Regadores de diferentes tamanhos permitindo manuseio das crianças

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• Sacho – para aforamento da terra a capina entre linhas de plantas.

Semeadura ou Plantio

1) Sementeira – A sementeira pode ser de material reutilizável. Como regra, a

profundidade das sementes das hortaliças a serem semeadas dependerá do tamanho

da semente. A sementeira deve ser previamente umedecida e ser mentida úmida com

regas pela manhã e tarde.

2) Transplante – O transplante é feito após as mudas apresentarem 4 a 6

folhas. Observar que a sementeira deverá ser molhada para a retirada das mudas.

Seleção de Hortaliças para Plantio

Classificação segundo o consumo (alguns exemplos):

a) Hortaliças Folhas – alface, almeirão, couve, chicória, repolho, acelga;

b) Hortaliças Frutos – tomate, berinjela, pimentão, pepino, quiabo, abobrinha;

c) Hortaliças Flores - couve flor, brócolos, alcachofra;

d) Hortaliças Raízes – cenoura, beterraba, rabanete, nabo;

e) Hortaliças Condimentos – alho, cebolinha, salsa, coentro.

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Manejo da Horta

Serão levadas a efeito no manejo da horta:

* Irrigar diariamente observado o melhor horário para sua efetivação;

* Retirar plantas invasoras;

* Afofar a terra próxima ás mudas;

* Completar nível de terra em plantas descobertas;

* Observar fitossanidade da horta (insetos e pragas, fungos, bactérias e vírus);

Colheita e Higienização

A colheita será feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças. Será

realizada a higienização com auxílio das merendeiras.

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Consumo

A colheita após higienização será servida como parte da merenda escolar

reforçando a alimentação das crianças e proporcionando maior variedade nas opções

presentes.

AVALIAÇÃO

Tirar fotos das atividades

Separe as fotos com o passo-a-passo da horta e peça que as crianças coloquem

em ordem, avaliando o crescimento das plantas.

Compare observações, dúvidas e comentários ao longo do processo. Observe

como cada criança se relacionou com sua planta.

A avaliação se dará também pela equipe pedagógica da escola em reuniões

semestrais.

Informações importantes:

Tomate

Vitamina A, C E e Ferro, Potássio

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Maior resistência aos vasos sanguíneo, combate a infecções

Cenoura

Vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo

Regula o aparelho digestivo, purifica a bile e fortalece a pele

Cebolinha

Cálcio, ferro, niacina

Estimula o apetite, ajuda na formação de ossos e dentes

Abobrinha

Cálcio, ferro, vitaminas do complexo B e fósforo

Contra a fadiga mental, ajuda na formação de glóbulos vermelhos

Obs: A pesquisa sobre as vitaminas e a importância de cada alimento será feita

de acordo com o vegetal a ser plantado.

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FOTOS DA Horta /PLANTIO DA HORTA EM 2018

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22. BIBLIOGRAFIA

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Currículo

da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal: Educação infantil 4

a 6 anos – 2002.

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Currículo

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Gestão da Educação: O Município e a Escola. Ed. Cortez.

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23. ANEXOS- FOTOS DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E EVEN TOS DA

ESCOLA NO ANO DE 2017 E INÍCIO DE 2018

Contaçao de História / Teatro na Escola

"Uma Joaninha Diferente" com a presença da autora R egina Célia.

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TEATRO DA DENGUE DA DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E SAÚDE

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PÁSCOA DIVERTIDA NA ESCOLA

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TRABALHANDO AS TEMÁTICAS DOS PROJETOS: ÁGUA, MINHOCÁRIO, COMPOSTEIRA E HORTA

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AULA SOBRE O MINHOCÁRIO E COMPOSTEIRA

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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 206

23.1 ANEXOS FOTOS DOS PAIS PARCEIROS E COMUNIDADE E SCOLAR

AQUI NO JARDIM 404 NORTE TODOS SÃO BEM VINDOS: PAIS, PARCEIROS E A COMUNIDADE DA QUADRA.

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PAIS PARCEIROS PARTICIPAM DAS ATIVIDADES E AJUDAM NOS PROJETOS

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MÃE RAFAELA DENTISTA ENSINANDO SOBRE ESCOVAÇÃO

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VÕ DO ANDREAS ENSINANDO MÚSICA

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23.2 PROGRAMAÇÃO ANUAL – 2018

Planejamento de atividades pedagógicas de acordo co m o calendário oficial da Secretaria de Educação- ano 2 018

Fevereiro

05 a 09 – Semana Pedagógica

Março

03 – Reunião dos pais (reposição do dia 30/04)

5 a 9 – Semana de promoção da Educação Especial

21 (Quarta) - Dia Letivo Temático – Planejamento Pedagógico Comunidade

Escolar

19 a 23 – Semana de conscientização do uso da água (23- Fórum Mundial da

Água)

29 – Dia da Páscoa na escola

Abril

18 – Dia de receber os Índios na escola

Maio

7 a 11 – Semana Educação para a vida ( dia 9 Dia Letivo com a Comunidade)

11 – Festival do biscoito

18 – Passeio ao Jardim Botânico ou Fazendinha

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Junho

22 – Festa Junina interna (brincadeiras e comidas típicas)

Julho

Agosto

20 a 22 – Semana do Folclore (festa interna)

Setembro

14 – Festival de sorvete

29 – Festa da Primavera e da Família ( com a participação dos pais)

Outubro

8 a 11 – Semana da criança (semana com atividades especiais para as crianças)

Novembro

14 – Passeata - Culminância do projeto macro da escola “Por um Mundo Melhor

‘Cuidar do mundo é tarefa de todos’”

28 – Casa de festa, formatura

Dezembro

07- Cantata de Natal ( com a participação das famílias)

20 – Término do Ano Letivo

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23.3 FOLDER EXPLICATIVO DOS PROJETOS

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