PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Brasília – 2018
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DO PLANO PILOTO JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE
Governador do Distrito Federal
Rodrigo Rollenberg
Secretário de Estado de Educação
Júlio Gregório Filho
Subsecretário de Educação Básica
Daniel Damasceno Crepaldi
Coordenador da Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro
Ana Lúcia Marques de Paula
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PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Comissão designada para reelaboração do PPP 2018; C orpo Docente e
equipe de apoio; Comunidade Escolar.
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO____________________________________ ________ 6
2. FUNÇÃO SOCIAL___________________________________ ________ 12
2.1 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS______________ _________ 14
3. HISTÓRICO________________________________________________ 16
4. DIAGNÓSTICO _____________________________________________ 18
5. OBJETIVO GERAL __________________________________ ________ 23
5.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS___________________________________23
6. PRINCÍPIOS NORTEADORES _________________________________ 25
7. AS COORDENAÇÕES E A ESRATÉGIA AVALIATIVA DO JARD IM____30
7.1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE
AVALIAÇÃO ________________________________________ ______________31
8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA _______________ ____ 35
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR__________________________ ______ 42
9.1 EDUCAÇÃO INFANTIL______________________________ _________48
9.2 CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCA ÇÃO
ESPECIAL________________________________________________________69
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10. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO _______________________ _______ 71
11. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ________ ___ 83
12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO E
APRENDIZAGEM EM CONJUNTO COM O PLANO DE AÇÃO DA SAL A DE
RECURSOS POLO 403 NORTE _______________________________________89
13. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR______________ ______96
14.ACOMPANHAMENTO GERAL E AVALIAÇÃO DO TRABALHO ___ __100
15. PROJETOS PEDAGÓGICOS– PLANEJAMENTO_____________ ____106
15.1 ORGONOGRAMA DOS PROJETOS _____________________ _____130
16. PROJETO MACRO DO JARDIM: "POR UM MUNDO MELHOR"_ ____110
16.1 PLANEJAMENTO DO PROJETO (MACRO DA ESCOLA)____ _____138
17. PROJETO DE INFORMÁTICA- JARDIM DIGITAL ________ ________140
17.1 PROJETO DE INFORMÁTICA EDUCATIVA _____________ _______158
18. PROJETO DE LEITURA - VIAGEM FANTÁSTICA ________ ________160
19. PROJETO DE ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL__________ ______168
20. PROJETO SOE SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL _ ____182
21.PROJETO HORTA ESCOLAR __________________________ ______189
22. BIBLIOGRAFIA______________ ____________________ _________197
23.ANEXOS- FOTOS DAS ATIVIDADES E EVENTOS DA ESCOL A____201
23.1 FOTOS DAS AÇÕES DOS PAIS PARCEIROS____________ ______206
23.2 PROGRAMAÇÃO ANUAL __________________________ _______210
23.1 FOLDER DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS ______________ _____212
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1. APRESENTAÇÃO
O cenário atual da Educação e em especial a infantil no Brasil, tem
apresentado uma considerável expansão nos últimos anos, pois vem
acompanhando as modificações sociais históricas que são perceptíveis a todos
dentro da sociedade atual. Entre elas, o ingresso da mulher no mercado de
trabalho, as modificações nos pequenos centros urbanos, as novas estruturas
familiares e outras mudanças que fazem com que a educação tenha que
desempenhar importante papel na formação da criança na atualidade.
Nessa perspectiva, percebe-se que a educação incorpora um sentido
muito mais amplo, pois tem que englobar de forma sistematizada situações de
cuidado, brincadeiras e aprendizagens, sempre de forma integrada e adequada
a cada criança, podendo assim contribuir para o desenvolvimento e equilíbrio da
capacidade do ser humano enquanto indivíduo que vive em grupo, com
realidades culturais e sociais diferentes.
O Jardim de Infância da 404 Norte – JI 404N, ao longo dos seus cinquenta
anos de funcionamento, tem buscado gradativamente implantar um trabalho de
qualidade. Para que isso continue acontecendo, se faz necessário continuar
existindo a participação coletiva e ações coordenadas, que envolvem todos os
segmentos da Escola, auxiliando dessa forma na ampliação do conhecimento
de todos que estudam e trabalham na Escola.
O Projeto Político Pedagógico, serve para subsidiar a Instituição de ensino
a alcançar os objetivos propostos, materializar o currículo, demonstrando as
ações que serão realizadas para a comunidade escolar. Este documento está
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em construção permanente, é flexível, participativo, dinâmico, intencional e está
sendo reelaborado através de um processo de construção participativa e
democrática, tendo como sujeitos participantes as crianças, direção da Escola,
professores, coordenadores, orientadora, e todos os demais segmentos que
compõem a comunidade escolar. Para a elaboração do mesmo foram feitas
diversas reuniões onde cada ponto foi colocado e discutido por todos. As
crianças participaram através de “plenarinhas”, conversas informais sobre o
PPP nas rodinhas, trabalhos com pinturas e colagens, dentre outras atividades
que proporcionaram oportunidade de expressão livre e aberta para demonstrar
o que querem para sua Escola. A comunidade participou do processo de
reestruturação, em 2016, através de consulta escrita, plenárias - reuniões
registradas em livro ata e conversas com a comissão encarregada de estruturar
o PPP para retirar dúvidas. E em 2018, na Semana de Educação para Vida
serão aferidos questionários, palestras e reuniões para instigar a continuação
da participação de toda a comunidade escolar, embora a comunidade da
quadra, o prefeito, pais já são parceiros em projetos e ações pedagógicas já
realizados neste primeiro bimestre escolar. O corpo docente e de apoio
responderam a questionários com informações a respeito do funcionamento e
possíveis projeções de melhoria a respeito da nossa escola e participaram de
reuniões realizadas nas coordenações diárias onde puderam apontar melhorias,
traçando assim um plano de ação a ser realizado e aprimorado no decorrer do
ano.
O JI 404N, está inserido no contexto da gestão democrática da Secretaria
de Educação do DF, e o PPP se mostra como um dos elementos fundamentais
dentro dessa estrutura. É de conhecimento de todos que a construção de um
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Projeto que tente mostrar a Escola como realmente é, não é fácil, sendo
necessária a participação efetiva de todos os elementos que constituem o corpo
da Escola, e comunidade, para que o mesmo possa vir a existir e se manter
ativo e eficaz.
Esta proposta transdisciplinar tentará envolver as diversas áreas do
conhecimento, tentando propiciar um ambiente adequado para uma educação
completa de maneira a garantir às crianças oportunidades de lidar de forma
sistematizada e estruturante, com as informações do meio, criando condições
de construir conhecimentos e elaborar ideias transformadoras sobre o mundo.
O presente projeto expressa a visão da SEEDF e se apresenta como
elemento orientador das ações do JI 404N, na busca da oferta de um bom
serviço à comunidade. Para esta construção, utilizamos como base a legislação
vigente, bem como documentos da SEEDF e MEC, que norteiam o trabalho
com a Educação Infantil. Também foi utilizado o Plano de Trabalho da atual
equipe gestora.
Na sua elaboração foram observados os preceitos da Constituição Federal
de 1988, da Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
(LDB) e, ainda, as seguintes normas: Lei nº 8069/1990 (Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA); Referenciais Curriculares Nacionais de Educação
Infantil.
Estes preceitos legais darão sustentação a ideia de que o JI 404N deve
assumir com uma de suas principais incumbências, a tarefa de refletir sobre a
sua função educativa. Assim a meta é buscar de forma harmoniosa e conjunta
com todos da escola, de forma a se mostrar voltados para uma educação que
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liberte e transforme a sociedade atual em uma sociedade melhor, baseada no
diálogo, respeito, e ajuda mútua, e solidariedade.
As concepções de criança, educação, desenvolvimento e aprendizagem
em Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros teóricos foram privilegiadas e
assumem a algumas especificidades da educação infantil, buscando assim
obter a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, sociais e
cognitivos da criança, considerando-a um ser completo e indivisível.
Desse modo, o Jardim de Infância 404 Norte, quer proporcionar à criança
um desenvolvimento global, contribuindo para a formação de um ser humano
ético, participativo, autônomo e antes de tudo, consciente da realidade à qual
está inserido.
A consolidação do PPP, identidade da escola, requer uma Proposta
Político Pedagógico bem estruturada e que determine o seu trabalho curricular.
Essas diretrizes podem levar o corpo docente a identificar os pontos possíveis
de aperfeiçoamento e melhorias para a consolidação do Projeto Político
Pedagógico no dia a dia da Escola, de forma a construir uma unidade de
trabalho com autonomia onde todos façam parte e estejam comprometidos em
definir metas, com vistas à qualidade de ensino.
A Escola irá trabalhar com diversos projetos que nortearão o trabalho
desenvolvido no decorrer do ano. O projeto macro da escola é o Projeto " Por
Um Mundo Melhor- ‘Cuidar do Mundo é tarefa de Todos”, que dará continuidade
aos trabalhos que a escola já desenvolve em busca de uma alimentação
saudável, onde os professores realizarão diariamente atividades educativas
sobre alimentação e hábitos saudáveis com o objetivo de trazer benefícios para
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todos da Comunidade Escolar, um maior conhecimento sobre conteúdos de
nutrição podendo influenciar hábitos alimentares e a saúde de nossas crianças
e de seus familiares. O projeto também trabalha e ensina a importância da
sustentabilidade, do reciclar e do reaproveitamento (de materiais recicláveis)
para produzir (do lixo) brinquedos e materiais pedagógicos para uso didático
com as crianças.
Neste ano letivo daremos continuidade ao Projeto Laboratório de
Informática que se intitula Jardim Digital, onde as crianças terão a oportunidade
de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos
conteúdos trabalhados em sala.
Como escola inclusiva, também é feito um trabalho com alunos que
possuem necessidades educacionais especiais. Estes estão inseridos em
turmas regulares, possibilitando assim a interação dos mesmos com os colegas
e o incentivo ao respeito a diversidade sem discriminações, possibilitando às
crianças como um todo a aprender a respeitar as diferenças como constantes
na vida. E quando necessário as crianças são acompanhadas pela Equipe
Especializada de apoio à Aprendizagem da Secretaria de Educação e atendidas
na Sala de Recurso na Escola Classe 403 Norte, pólo de atendimento do jardim.
A construção da proposta política pedagógica do Jardim de Infância da
404 Norte, é de suma importância, pois se trata de um instrumento de
planejamento e gestão, que traduz e fundamenta a visão, missão, objetivos e
metas da instituição escolar, sobretudo no enfrentamento de seus desafios para
a oferta de uma educação efetiva e de elevado padrão de qualidade. Esse
pensar partiu de um repensar sobre a prática educativa desenvolvida, buscando
um embasamento teórico que esteja em perfeita consonância com as Leis
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vigentes, onde rezam que seja estabelecido uma educação que tenha por
finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe uma formação voltada
para o desenvolvimento da cidadania e fornecendo meios para progredir em
estudos posteriores.
Procura-se considerar as particularidades da Instituição como: recursos
(físicos, financeiros e culturais), e para alcançar o objetivo proposto, contar
sempre com a participação da comunidade escolar. Através da reelaboração do
PPP, busca se desenvolver uma identidade própria, baseada numa atuação
pedagógica qualitativa e atuante.
Percebe-se a Escola como espaço propício para o aluno desenvolver
através de estímulos adequados, um processo rico em interações sociais de
forma a possibilitar internalização de conhecimentos significativos e possibilitar
o exercício da cidadania desde cedo.
Seguindo essa linha, a maneira de trabalho exige uma estruturação e
planejamento com vistas a uma ação reflexiva constante, um registro contínuo e
sistemático das ações desenvolvidas através dos projetos que permitem de
forma perspicaz aos professores observarem e descobrirem o que as crianças
já internalizaram e os conhecimentos e habilidades que ainda precisam ser
revistos. Apoiando e dando meios para os educandos aprenderem a utilizar em
seu dia a dia, os conhecimentos construídos, de forma a tornar-se um cidadão
consciente. Acredita-se que todo trabalho contribuirá para melhoria contínua do
processo de ensino aprendizagem, de forma a atender com maior qualidade as
necessidades de cada aluno em particular.
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As concepções teóricas que embasam esse PPP, baseiam-se no sócio
interacionismo, construtivismo e contribuições das principais correntes de
estudo atuais como a sócio histórica, dentre outras e serão fundamentadas nos
tópicos que se seguem.
2. FUNÇÃO SOCIAL
Dentre as relações fundamentais apreendidas pelas ideias que consistem
na atribuição de uma finalidade concreta, os princípios filosófico-pedagógicos,
tendem a reunir um conjunto de estudos para o desenvolvimento do processo
de ensino e aprendizagem do educando.
Esse processo é contínuo e ininterrupto, exigindo que professores e
alunos reajam mais prontamente, respondam com maior rapidez aos estímulos.
O JI 404N, acredita que o professor se torna ao mesmo tempo aprendiz e
consultor do processo de construção do conhecimento.
Em seu trabalho diário, o Jardim de Infância 404 Norte, procura somar e
acrescentar valores e métodos de ensino que propiciem uma interação
consistente entre professor e aluno, já que ambos são agentes do
conhecimento. Essa interação exige qualidade no processo de ensino e
aprendizagem, pois permite outras formas de colaboração entre educador e
educando, bem como uma maior socialização do aluno.
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É muito interessante desenvolver no aluno a capacidade de aprender. Isso
redefine o papel da escola, atribuindo-lhes características, entre as quais
observa-se:
• Estimulação e aprofundamento das competências e habilidades
intelectuais e cognitivas do aluno;
• Incentivo a sua capacidade de discernimento, de trabalhar com
processos lógicos e sistêmicos que lhe permitem correlacionar as informações
obtidas e distinguir o que de fato é relevante;
• Encorajá-lo a buscar valores e os da comunidade que o cerca, e a
refletir sobre eles;
• Desenvolvimento de suas habilidades e de comunicação;
• Contextualização e interpretação dos conteúdos abordados;
• Desenvolvimento sócio-político e pedagógico dos alunos;
• Possibilidades de ensino e aprendizagem para que o aluno seja
sujeito ativo deste processo;
• Adoção de métodos de acordo com a área de conhecimento a ser
abordada;
• Atividades centradas na realidade social dos alunos e articuladas
com o tema gerador.
Portanto, para o JI 404N, a educação além de transmitir conhecimentos
deve formar indivíduos que aprendam para a vida, tornando-os ativos na busca
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da informação, utilizando como ferramenta básica os ensinamentos aprendidos
na escola e no seu meio social. A dimensão filosófica conduz o aluno à lógica
formal e ao desenvolvimento de valores, que é a base para a formação da
cidadania.
2.1 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
O Jardim de Infância 404 Norte estabelece como missão, o compromisso
consistente de cuidar e educar, formando crianças de 04 e 05 anos, para que
em um futuro próximo, nossa sociedade possa contar com cidadãos críticos,
responsáveis, conscientes, criativos, comunicativos, atuantes, com liberdade,
autônomos, sendo portanto capazes de discernir posturas e ideologias, partindo
do conhecimento pré-existente como processo de construção permanente,
encontrando na investigação o prazer e a alegria da descoberta.
Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter
desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma
aprendizagem significativa do que foi proposto, em função dos objetivos que
preestabelecidos.
Objetivos específicos da instituição:
• Estabelecer parcerias para o melhoramento físico e pedagógico da
Unidade de Ensino com a comunidade em geral;
• Oferecer aos profissionais da escola condições ideais de trabalho;
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• Proporcionar gestão tecnológica disponibilizando materiais para
assegurar um trabalho de qualidade;
• Incentivar a capacitação dos servidores, visando o contínuo
aperfeiçoamento profissional;
• Favorecer o questionamento da realidade buscando respostas
criativas estimulando o pensamento crítico;
• Proporcionar condições que favoreçam a autoestima e autonomia;
• Estimular nos participantes do processo educativo, o compromisso
com valores humanos e sociais;
• Possibilitar o surgimento de atitudes que expressem a consciência
dos valores universais através de atividades motivadoras;
• Incentivar os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social a partir de projetos
que envolvam a participação da família, a curto, longo e médio prazos;
• Proporcionar a aprendizagem significativa, enfatizando a
interdisciplinaridade;
• Desenvolver palestras e oficinas com o intuito de informar, integrar e
promover a interação entre escola e comunidade;
• Ensinar, estimular e desenvolver Hábitos Saudáveis por meio de uma
alimentação equilibrada com o cultivo da horta e a arte de reciclar o lixo em arte;
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• Promover uma administração democrática e transparente no que diz
respeito à aplicação das verbas APM e demais contribuições que a escola
recebe, mostrando sua utilização nas melhorias da escola.
3. HISTÓRICO
O Jardim de Infância 404 Norte foi inaugurado em 13 de março de 1964,
passando a integrar a Secretaria de Educação e Cultura em 14 de janeiro de
1966, com o nome de Jardim de Infância da SQ 403 Oeste, segundo o decreto
nº 481. Em 1976, pela resolução nº 9.576 passou a se chamar Jardim de
Infância 404 Norte, sendo a sua primeira diretora Ajaise Melo Minervini. É o
primeiro Jardim de Infância da Asa Norte e o único situado nas quadras 400, por
isso a enorme procura de vagas.
O Jardim de Infância atende, além de crianças da comunidade da Unidade
de Vizinhança de Residência e Trabalho - UVIRT, moradores de várias cidades
satélites, pois seus pais são trabalhadores da região.
De acordo com a Política Pública que determinou o Ensino Fundamental
de 9 anos pelo Governo Federal e regulamentada pela Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal, o Jardim de Infância implementou em 2008, o 1º
ano do Ensino Fundamental para crianças de 6 anos de idade, trabalho esse
desenvolvido conforme Proposta Metodológica do Bloco inicial de Alfabetização
– BIA. Em 2009, o Jardim de Infância voltou a ter somente a Educação Infantil,
atendendo alunos de 1º e 2º períodos. Em 2011 iniciou com o Maternal II e o
Laboratório de Informática.
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O Jardim de Infância 404, Norte visa proporcionar à criança a
oportunidade de aprendizagem e a construção do seu próprio conhecimento,
respeitando sua realidade, complementando a ação da família e da
comunidade.
Hoje, o JI 404N, é uma Instituição Educacional localizada na
Superquadra 404 Norte – Área Especial, possui um telefone fixo que atende
pelo número 39017582 e E-mail: [email protected], juntamente com o
Blog: www.jardimdeinfancia404norte.blogspot.com, CNPJ: 00.394.676/0001-
07,e pertence a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro.
Funciona nos turnos matutino e vespertino e atende a Educação Infantil,
crianças de 4 e 5 anos. A Escola possui um espaço físico limitado, o que afeta o
bom desempenho do processo pedagógico, a participação familiar em festas e
eventos escolares, a ausência de espaço para atuação da coordenação
pedagógica, que vem desenvolvendo um trabalho pedagógico eficiente apesar
da falta de local adequado e do direcionamento, desvio deste profissional para
outras demandas. O espaço físico possui: parque, casinha de boneca, quatro
salas de aula, um laboratório de informática, uma biblioteca, sala dos
professores, cozinha, secretaria, sala de direção, apoio pedagógico e um
pequeno pátio.
Recentemente passou por reforma, onde recebeu rampas de acesso para
cadeiras de roda, troca de piso, pintura geral, restauração de encanamentos,
melhoria no mobiliário das salas de aula e dos professores.
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4. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico viabiliza uma análise mais atenta e detalhada sobre a
realidade escolar, pois identifica potencialidades, fragilidades e problemas
relevantes da comunidade escolar do JI 404 Norte, que necessitem de
intervenção a luz de pressupostos teóricos pautados pelo Currículo em
Movimento da SEEDF e no trabalho com os eixos transversais no trabalho
pedagógico.
A prática educativa para o JI 404 Norte, não é apenas uma exigência da
vida em sociedade, mas também processo de formação de indivíduos pela
assimilação de conhecimento e de experiências, de forma que leve o indivíduo a
atuar no meio em que vive, como agente de mudança em função das
necessidades individuais e coletivas. Essa prática ocorre de forma intencional,
quando aplicada em instituições como a escola, tendo finalidades explícitas de
instrução e ensino, sempre resultado de uma ação consciente e planejada.
A comunidade escolar do JI 404 Norte apresenta uma mistura de religiões
e é composta por famílias de classe baixa e média. Parte deles possui acesso a
informações que ampliam hábitos culturais como teatro, internet, jornais e
revistas.
Esta escola desenvolve atividades que são elaboradas a partir da
realidade do aluno, de forma transdisciplinar, trabalhando como valores, ética e
cidadania. A duração de cada período corresponde, a partir do ano letivo de
2012, 200 dias letivos, sendo que durante o ano, temos 4 dias destinados à
reunião com os pais.
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A Educação Infantil é organizada de acordo com a faixa etária, assim
dividida:
• 1º Período – para crianças de 4 (quatro) anos de idade;
• 2º Período – para crianças de 5 (cinco) anos de idade.
Os turnos de funcionamento são:
• Matutino: 7h15 às 12h15;
• Vespertino: 13h15 às 18h15.
A comunidade estudantil que frequenta a Escola é composta por pais (cuja
origem e profissões foram registrados por meio de questionários enviados às
famílias, que também ajudaram a construir a atual Proposta Pedagógica), que
residem nas superquadras do entorno Vila Planalto, Sobradinho, dentre outros
bairros e trabalham próximos a quadra da escola, e os alunos utilizam
transporte escolar e particular. As crianças e suas famílias têm acesso a
atividades sociais e culturais oferecidas pelas prefeituras das quadras próximas
a Escola e pelo próprio Jardim.
Para a reelaboração do PPP, os estudantes foram consultados, em
2016, a respeito de como enxergam sua escola, de forma a possibilitar o
recolhimento de dados para o levantamento de índices que mostram a realidade
atual do JI 404N pela ótica do alunado, sinalizando para construção de
metas/objetivos e ações que serão descritas e contempladas no plano de ação
desse projeto. E com o envio de questionários foram coletados informações da
profissão dos pais, das atividades/brincadeiras a serem desenvolvidas nos
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projetos e na Semana de Educação para a Vida. Em 2018, na Semana de
Educação para a Vida, será realizado outro levantamento com a participação da
comunidade escolar para continuar a construção e avaliação da nossa Proposta
Pedagógica.
Síntese da Pesquisa realizada com as famílias ( sobre a origem, profissões e sugestões para a construção da Proposta Pedagógica)
1- Quem somos? Origem dos pais:
Piauí Paraná Rio Grande do Sul Bahia Santa Catarina São Paulo Minas Gerais Maranhão Pará Tocantins Distrito Federal Pernambuco Amapá Rio de Janeiro
2- O que fazemos?
3- Construindo nossa Semana de Educação para a Vida: Palestras sugeridas :
Importância da família Respiro aos pais
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Como ter paciência com os filhos Respeito de todas as formas Ajude a ajudar nossos filhos Bullying - respeito aos colegas Cuidado no trânsito Cuidado com materiais cortantes Respeito ao próximo A importância dos alimentos A importância de dormir (qualidade do sono) Respeito mútuo Como interagir com o outro Palestras sobre saúde Temas sobre diversidade Cerrado-flora e fauna da região Coleta seletiva Reciclagem Horta
4- Oficinas sugeridas:
Trabalhos manuais EVA Cozinhando com a criança Cozinha Brasil-Alimentação saudável Pintura Leitura Argila Papel Marchê Auto-maquiagem Montagem de brinquedos com materiais reciclados Scrapbooking 5- Brincadeiras típicas e cantigas de roda sugeridas: Gincana Contação de História
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Coral Cantigas de roda: o cravo, soldado, escravo de Jó. Oficina de Pipa ou soltar pipa Passar anel, Jogar peão, bola de gude e peteca Pular elástico Telefone sem fio Pique esconde Pique bandeirinha Carrinho de rolemã Garrafão, três marias, queimada.
Esses dados possibilitaram conhecer a nossa comunidade escolar e por
meio de desenhos, plenarinhas e conversas rotineiras com as crianças, a
Escola se auto avalia e estabelece planos com ações que venham aprimorar
ainda mais o trabalho realizado.
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5. OBJETIVO GERAL
O JI 404 Norte, tem como objetivo geral de estabelecer o compromisso
consistente de cuidar e educar, formando crianças em idade pré-escolar de
forma crítica, consciente, criativa, comunicativos, atuantes, com liberdade,
ambientalmente pensantes, autônomos, sendo capazes de discernir posturas e
ideologias, partindo do conhecimento pré-existente como processo de
construção permanente, encontrando na investigação o prazer e a alegria da
descoberta.
Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter
desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma
aprendizagem significativa do que foi proposto, em função dos objetivos que
preestabelecidos.
5. 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
No JI 404N, os objetivos cumprem importante papel na definição de ações
e propósitos mais amplos que, por sua vez, respondem às expectativas e às
exigências da comunidade escolar. Assim, a Escola se propõe a:
• Oferecer à comunidade ensino de qualidade que contribua para o
desenvolvimento da autonomia responsável, e da criatividade para o exercício
da cidadania;
• Oportunizar e dar condições para que todas as crianças
desenvolvam suas capacidades para uma formação plena dentro dos
parâmetros estabelecidos pela lei para a educação infantil;
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• Transformar a realidade social, valorizando a dignidade humana,
orientada pelo conhecimento e pela ética;
• Proporcionar aos estudantes instrumentos para a aprendizagem de
valores e conhecimentos por meio de estimulação frequente;
• Proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da
criança no seu desenvolvimento integral, estimulando sua curiosidade e seu
interesse;
• Oportunizar o desenvolvimento das potencialidades da criança por
meio de sua sensibilização artística; favorecendo assim a formação de hábitos e
atitudes saudáveis;
• Favorecer o desenvolvimento o do seu espírito crítico, da criatividade
e logicidade, atendendo às suas diferenças individuais e ao seu ritmo próprio;
• Estabelecer vínculos afetivos e de troca, fortalecendo sua auto-
estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e
interação social;
• Sensibilizar, envolver e fortalecer a participação da família no
processo educacional de parceria da família e comunidade;
• Oferecer aos alunos condições para o desenvolvimento de
habilidades e competências.
• Respeitar a diversidade étnico cultural.
A educação tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança em
seus aspectos biológico, psicológico, cognitivo e social, dentro de uma
perspectiva sócio construtivista, proporcionando-lhe oportunidade de
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aprendizagem e construção do seu próprio conhecimento respeitando sua
realidade, complementando a ação da família e da comunidade.
6. PRINCÍPIOS NORTEADORES
Os princípios que norteiam a prática educativa do Jardim de Infância da
404 Norte, compartilham com a mesma essência da proposta sugerida pela
Secretaria de Educação do DF. Assim, adota como base norteadora para sua
prática, políticas e estruturas de trabalho que visam a formação de maneira
completa do aluno, articulada ao ambiente social de todos os que estão
envolvidos no processo de educação.
A estrutura curricular da Educação Infantil considera prioritariamente
proporcionar às crianças uma formação integral através das aprendizagens
significativas, tendo na ação pedagógica a necessidade, realidade e os
conhecimentos infantis como ponto de partida das potencialidades físicas,
intelectuais, psíquicas e sociais.
Na perspectiva da integralidade, ao considerar a criança como um ser
inteiro e singular, a Educação Infantil baseia-se em princípios éticos, políticos e
estéticos que orientam a aprendizagem. A integração desses elementos a
prática educativa do JI 404N, segue a sequência de alguns dos códigos de boa
conduta que nortearão o trabalho na escola abaixo:
• Princípios dos deveres e direitos da cidadania e respeito ao bem
comum;
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• Princípios Éticos da autonomia e da solidariedade;
• Princípios da sensibilidade, criatividade, ludicidade, da diversidade
de manifestações culturais;
• Garantia de qualidade e permanência na Escola aos alunos
regularmente matriculados;
• Liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o saber;
• Respeito a liberdade e ao bem comum;
• Valorização do profissional da educação escolar visando os aspectos
pedagógicos e estruturas motivacionais do contexto escolar;
• Valorização das experiências extra-escolar, buscando integração
escola família e comunidade;
• Aquisição de valores como os da inviolabilidade da vida humana, a
liberdade e a integralidade dos indivíduos;
• Respeito a todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a
preservação dos recursos naturais;
• Cuidado com os bens materiais e com o patrimônio-cultural;
• Possibilidade de apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que
circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo em relação aos
objetivos definidos pelo PPP em desenvolvimento;
• Respeito a pessoa, considerando o educando como centro de nossa
atenção educativa com vistas ao desenvolvimento máximo de suas
potencialidades;
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• Participação da família, escola e comunidade na discussão e
definição de prioridades estratégicas e ações do processo educativo.
O JI 404N, acredita que o desenvolvimento pleno do ser humano depende
do aprendizado que um determinado grupo cultural realiza, a partir da interação
com outros indivíduos. A aprendizagem possibilita, orienta e estimula o
desenvolvimento das características psicológicas, especificamente humanas e
culturalmente organizadoras.
Dessa forma, respeitar e valorizar as individualidades e as dificuldades
significa dizer que o desafio da escola é ir além das informações e de como são
transmitidas. Uma abordagem pedagógica coerente com uma concepção de
aprendizagem significativa entende que o ponto inicial da aprendizagem deve
ser sempre a concepção prévia dos estudantes, a partir da qual se deve
proceder a escolha das técnicas, estratégias e atividades a serem
desenvolvidas.
A Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, é
reconhecida pelo JI 404N, como importante aliada na promoção do
desenvolvimento da criança pequena. A escola, como instituição educativo-
pedagógica, revela-se como espaço privilegiado para as crianças viverem de
diferentes modos a sua infância. Uma de suas principais características é a
possibilidade que cria, diariamente, de promover encontros entre criança-
criança, crianças-adultos.
Ao considerar as crianças como sujeitos de direito, cidadãs e portadoras
de vez e voz, a Escola e seus profissionais se dispõem a reconfigurar o ideário
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moderno de infância e de criança. Isso porque percebe a necessidade de ter
clareza de que infância é um tempo social cheio de singularidades e de que os
modos de viver a condição de criança se manifestam no cotidiano institucional,
sob roupagem com diferentes formas expressivas, como as linguagens oral,
gráfica e motora, o faz de conta, a música, o teatro e outras.
A Escola considera como objetivo central da ação pedagógica na
Educação Infantil, a ampliação do repertório cultural das crianças a partir de
pesquisas sobre a origens dos pais, cultura e brincadeiras típicas de cada
região, tendo como eixos curriculares as interações e as brincadeiras,
permeadas pelas linguagens. Orienta-se que os professores planejem
atividades desafiadoras para e com as crianças; atividades que as motivem a
fazer narrativas, descrições, comparações, relações, construções em várias
dimensões, explorando diferentes espaços e materiais diversos entre eles
reciclados e reutilizados promovendo a sustentabilidade; atividades que as
provoquem a pensar, tomar decisões e resolver problemas; atividades que
tomem como referência conceitos fundamentais que precisam ser explorados
em espaços coletivos de Educação Infantil, conforme mapa conceitual e
expectativas de aprendizagem definidas no currículo adotado pela SEEDF.
Essas dimensões do planejamento sinalizam a necessidade e a possibilidade
de uma rotina heterogênea e de um planejamento que seja centrado na partilha
entre o adulto e a criança por meio de Projetos.
A Educação Infantil no JI 404N, trabalha prioritariamente, com o intuito de
atender ao que preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, garantindo o desenvolvimento integral das crianças. A
Escola ainda está vinculada as práticas de inclusão visando a adaptação e
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inserção dos estudantes com necessidades especiais, atendendo assim aos
princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Os aspectos da Inclusão envolvem:
� O acompanhamento do aluno por profissional competente, apoiado
pela sala de recursos da Escola Classe da 403 Norte e equipe especializada;
� A adaptação curricular e de atividades pedagógicas para permitir ao
aluno a realização de tarefas e ao máximo desenvolvimento pessoal possível;
� Adaptação da estrutura física e recursos pedagógicos adequados;
� O desenvolvimento de trabalho em parceria com a família, buscando
elevação do processo ensino-aprendizagem;
� A preparação gradativa dos professores, funcionários e comunidade
escolar para tratar as diferenças e promover a inclusão do aluno com
necessidades especiais;
� A conscientização da comunidade escolar, corpo de alunos e
professores, a respeito da compreensão das limitações e as diferenças entre os
alunos; Acompanhamento do aluno especial por uma equipe multidisciplinar.
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7. AS COORDENAÇÕES E A ESTRATÉGIA AVALIATIVA DO JAR DIM
As Coordenações Pedagógicas são momentos onde temos a
oportunidade de aprofundar os princípios que nos regem, partilhas nossas
experiências, atualizar nossos metodologias, rever nosso caminho pedagógico.
No JI404N , as coordenações contam com debates, filmes, formações /estudos,
exposições, deliberações em conjunto sobre o andamento pedagógico das
nossas crianças , além de constantes revisões e acompanhamentos do
planejamento escolar.
A avaliação é constante e diária, sendo em um primeiro momento
diagnóstica a fim de identificar as dificuldades de aprendizagem de cada
criança, depois interventiva com a ajuda da Equipe de Apoio a Aprendizagem e
das famílias. E como documento de avaliação é elaborado pelo professor
regente da turma, um Relatório Descritivo e Individual de Acompanhamento
Semestral, com a situação da criança frente aos âmbitos de experiência e eixos
trabalhados no semestre, conferido e aprovado pela equipe pedagógica do
Jardim e entregue aos pais.
7.1 CONCEPÇÕES TEÓRICAS, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE
AVALIAÇÃO
A Educação Infantil é duplamente protegida pela Constituição Federal de
1988 (CF/88). Além da CF, o direito a Educação Infantil vem afiançado em
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outras normativas, principalmente na LDB nº 9394/96, no Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA (Lei nº8069/1990) e no Plano Nacional de Educação –
PNE (Lei nº 10.172/2001), Plano Nacional pela Primeira Infância, acompanhado
do Plano Distrital pela Primeira Infância. Essas normas regulamentam
definitivamente o atendimento de crianças até 6 anos, como parte da estrutura e
do funcionamento dos sistemas educacionais.
Em 2013, foi instituída a lei Federal nº 12.796/2013, que altera a LDB de
1996 e determina que a educação obrigatória e gratuita atende as crianças e
adolescentes de 4 a 17 anos, resultando na obrigatoriedade das famílias
matricularem os filhos na pré-escola e todos os princípios constitucionais do
ensino devem ser cumpridos na Educação Infantil.
A Educação Infantil, segundo o artigo 29 da LDB, tem como finalidade “o
desenvolvimento integral da criança até 05 anos em seus aspectos físicos e
psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e comunidade.”
Ao garantir o desenvolvimento integral das crianças e a cada uma delas o
acesso a construção de conhecimentos e aprendizagens de diferentes
linguagens, convivendo e interagindo com seus pares e com pessoas adultas
possibilitará segundo a legislação vigente mais oportunidade para desenvolver
de maneira integral os alunos, refletindo assim em uma sociedade mais justa e
permeada pelo respeito.
Apesar de todo aparato legal que reveste a criança e lhe intitula sujeito de
direito, como ressalva Sarmento (2005), as crianças ainda passam
desapercebidas, o que torna escura e camufla suas potencialidades. Isso é
percebido pelo lugar que a criança ocupa na sociedade contemporânea, visto
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que muitas concepções sobre criança ficam no imaginário social diversificado,
observando que cada um vê a criança de um jeito e têm preferências
diferenciadas para o futuro das mesmas
(Tábula rasa, mini adulto, adulto incompleto, sujeito incompleto, dentre
outras). Essas concepções diferenciadas também perpassam o meio
pedagógico e são trabalhadas aqui no JI 404N, na busca para a construção que
leve a acreditar nas potencialidades das crianças, considerando cada sujeito
como elemento ativo, capaz e produtivo.
Assim a Educação Infantil ofertada nesta Escola, procura ofertar um
ensino significativo. Trabalha com a avaliação formativa, sem o objetivo de
classificar. Baseia-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; baseia-se em aprendizagens significativas e
funcionais que se aplicam em diversos contextos.
A avaliação da aprendizagem, na Escola é entendida como parte do
processo de ensinar e aprender. Por isso, ganha um caráter formativo, uma vez
que redimensiona o planejamento do professor e, consequentemente, sua
prática. Se apresenta como elemento de identificação e diagnóstico, mais do
que elemento determinante de valores ou julgamentos. Segundo Luckesi
(2002), existem várias modalidades de avaliação. Dentre elas à avaliação
classificatória. Nessa perspectiva, a Escola não concebe a lógica da avaliação
classificatória, que se constitui em um mecanismo arbitrário de controle da
realidade.
O JI 404N, compreende a avaliação da aprendizagem como dinâmica
processual, representada como um momento de análise e apreciação
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diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são averiguados o alcance e a
abordagem dos objetivos constantes do planejamento, com a finalidade de
redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a garantir o alcance da
finalidade educativa que os orienta.
Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se
ensina e os conhecimentos prévios, encadeando a avaliação no mesmo
processo de ensino-aprendizagem. Somente neste contexto é possível falar em
avaliação inicial, processual e formativa.
Desse modo, tenta-se perceber os alunos como seres sociais e históricos,
um ser humano que está em processo de construção. Competentes, aprendem
e desenvolvem-se brincando, correndo, ouvindo, manipulando objetos, imitando,
construindo pecinhas, jogando, mexendo com materiais diversos, passeando,
recortando, saltando, movimentando-se, conhecendo o ambiente em sua volta,
interagindo, compartilhando, escrevendo, desenhando, pintando dentre outros.
Os processos de construção da identidade e autonomia das crianças,
contendo um volume relativo ao âmbito de experiências de conhecimento de
mundo através de seis eixos de trabalho orientados para a construção de
diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com
os objetos de conhecimento: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e
escrita, natureza e sociedade, e matemática.
Nesse contexto o JI 404N através de um processo sensível, organizado e
muito cuidadoso, avalia para incluir, para garantir que o estudante continue no
caminho certo. Segundo Lima (2011), incluir para aprender e aprender para
crescer.
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Na Educação desta instituição, a avaliação busca responder se os
objetivos, diretrizes e qualidade do que é ofertado na Escola tem acontecido de
forma satisfatória. Com esse pensamento percebe-se a necessidade de existir
uma coerência com o currículo adotado para que os objetivos traçados pela
escola sejam alcançados.
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8. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA
A organização do trabalho no Jardim de Infância 404 Norte, e divisão de
turmas 1º e 2º períodos; sendo 4 turmas de 1º período e 4 de 2º período, ocorre
conforme orientações do currículo para a educação infantil da Secretaria de
Educação do distrito Federal.
Esta unidade de Ensino possui 05 salas de aulas, todas com banheiro. Em
2011, uma das salas foi transformada em Laboratório de Informática para
atender as crianças conforme solicitação do corpo docente. Atualmente estão
matriculados 170 crianças divididos entre 1º e 2º Períodos, nos turnos matutino
e vespertino.
A Equipe é formada por uma Diretora, uma Vice-Diretora e uma Chefe de
Secretaria, oito Professores Regentes, um Professor do Laboratório de
Informática que atende todos os alunos semanalmente em horários
diferenciados, um coordenador pedagógico, quatro professoras readaptadas,
cinco educadores sociais voluntárias, um apoio (carreira assistência) na
biblioteca, duas merendeiras, uma agente de portaria e quatro vigias.
Os recursos financeiros de que este Jardim dispõe são adquiridos por
meio de contribuições da APM e do Programa de Descentralização
Administrativa e Financeira (PDAF). Todos os recursos financeiros são
aplicados visando à melhoria da qualidade de ensino, discutida a aplicação com
a comunidade, professores e diretoria da APM e Conselho Escolar.
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Possuímos também, o apoio de empresas que nos auxiliam dentro do
Programa Parceiros da Escola. São elas:
• Banco BRB
• A Nossa Papelaria
• Emater
• Novacap
• Administração de Brasília
• Prefeitura da Quadra
Estas empresas têm nos auxiliado muito na conservação da escola, nos
eventos como a festa junina, festa da família, culminância da páscoa, dia dos
professores, dia das crianças, e outros, e nos trabalhos que são propostos
pedagogicamente.
A organização curricular contempla várias linguagens que serão
trabalhadas visando as habilidades que serão desenvolvidas a partir do
conhecimento já adquirido pelo aluno e por suas vivências de aprendizado
valorizando assim o contexto e o conhecimento prévio da criança.
Por meio do laboratório de Informática, do Projeto macro Por Um Mundo
Melhor-Cuidar do Mundo é Tarefa de Todos, de jogos e outros projetos
educativos como o de leitura, de forma transdisciplinar durante o ano, o JI 404N,
buscará oferecer atividades que proporcionarão aos alunos uma aprendizagem
dinâmica e prazerosa, oportunizando assim novos conhecimentos.
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Aspectos essenciais e referenciais dão continuidade ao processo
educativo iniciado há 50 (cinquenta anos) atrás, de tal forma que o diálogo, a
autocrítica, a inovação como dinâmica gestada na historicidade pessoal e
institucional, e a honestidade continuem a se apresentar como posturas e
posições que viabilizam e possibilitam a construção da Escola preocupada com
questões culturais, artísticas, cognitivas, intelectuais, econômicas e ambientais.
Quanto ao suporte à integração família-escola, o JI 404N, reconhece e
respeita as diferentes formas de organização das famílias e prioriza momentos
de diálogo e escuta, buscando, em seu cotidiano, estabelecer estreita
comunicação, fazendo uso para tanto, de meios adequados.
Nesse sentido, também concorre para essa integração a Associação de
Pais e Mestres (APM), que, além da participação, possui papel relevante na
integração com a comunidade em geral.
O Jardim de Infância 404 Norte oferece os seguintes recursos físicos:
� 01 sala de Direção; 01 sala de professores; 01 sala de
secretaria; 01 sala de apoio à Direção; 05 salas de aula – cada uma com
banheiro; 01 sala de leitura (biblioteca); 01 sala para auxiliares; 01 cozinha; 01
dispensa para gêneros alimentícios; 01 depósito para materiais diversos; 01
banheiro para professoras; 01 banheiro masculino; 01 banheiro feminino; 01
área externa contendo parquinho de areia, 01 casinha de boneca e uma vasta
área cimentada; 01 área interna coberta contendo um grande pátio para
atividade com as crianças.
Para a execução dos Projetos é oferecido aos professores um vasto
material didático-metodológico conforme discriminado abaixo:
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Televisores; Data show; Vídeo cassete; Aparelhos de DVD; Microsystens;
Ventiladores; Caixa amplificadora; Microfones; Máquina fotográfica digital; Retro
projetores e projetor de slides; Computadores; Impressoras; Copiadoras;
Aparelho de Fax; Guilhotina; Encadernadora; Som ambiente; Fantoches; Livros
de literatura infantil; Sucata; Papéis diversos; Tinta guache; Cola colorida;
Brinquedos pedagógicos; Kits de psicomotricidade; EVA; TNT; Revistas para a
formação do professor (Ciência Hoje, Nova Escola, Revista de Educação
Infantil); Jornal de grande circulação; Enciclopédias; Dicionários; Lápis de cor;
Giz de cera; Cola; Argila; Massa de modelar; Diversas fitas de vídeo e DVD;
Cd’s infantis. (Organizar o parágrafo)
Não há muita rotatividade no corpo docente na escola, a maioria dos
professores atuam na escola já há alguns anos, o que favorece a criação de
vínculos e estabelecimento da continuidade do trabalho pedagógico, e 80% do
quadro com especialização. Fazem parte do corpo docente deste
estabelecimento de ensino:
• Daniel Ribeiro (Informática);
• Deise Sampaio Meister;
• Gabriela Fernandes Onanga;
• Ivone Garcia Marins;
• Lídia Ribeiro de Freitas;
• Luisa de Castro Oliveira;
• Maria Fernanda de Freitas (Coordenadora);
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• Maria Tereza Barbosa Xavier (Readaptada);
• Marília Alves Coutinho;
• Nilze Marie Santana Silva;
• Rita Bisogni Santi;
• Rozane Bonfim Florindo (Readaptada);
• Sílvia Francisco Alves;
• Simone Cristina Ramos Honorato (Professor Temporário);
• Vyviane Marques Arantes Campos Moraes (Readaptada);
CORPO ADMINISTRATIVO
• Diretora - Rosimara Moreschi Albuquerque;
• Vice-Diretora – Renata Pena Resende;
• Chefe de Secretaria - Rosemary da Silva;
• Técnico Administrativo - Neide Assunção.
PESSOAL DE APOIO
• Arthur Silva Cardoso ( Educador social)
• Elioenay Gonçalves de Abreu Melo (Educadora social);
• Gabriela de Oliveira Goulart (Educadora social);
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• Maria da Cruz Pereira da Silva (Educadora social);
• Thaís Andrade Vivas (Educadora social);
• Auxiliares em Educação:
1. Agentes de Portaria:
Luzia Martins de Oliveira
• Serviços Gerais:
1. Cássia Roberta Andrade de Azevedo de Almeida
• Agentes de vigilância:
1. José Vieira da Silva;
2. Levi Dias Rodrigues;
3. Raimundo Nonato Madeira Lopes;
4. Valdiro Ferreira da Silva
• Agentes de Copa e Cozinha:
1. Eni de Souza Amorim;
2. Elzenir Braz dos Santos (Emp. Terceirizada Confere);
• Agentes de limpeza ( Emp. Terceirizada Juiz de Fora):
1. Marinês Pereira de Oliveira
2. Ronaldo Ferreira
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A servidora Cássia Roberta Andrade de Azevedo de Almeida é
readaptada. Tem formação em Orientação Educacional e Pós-Graduação em
Gestão Centrada nas Pessoas, na UNEB. É a responsável pela sala de leitura
nesta Unidade Escolar e também pelo Projeto de Leitura “Uma viagem
Fantástica”.
Os Educadores Sociais realizam um acompanhamento individualizado aos
alunos com Necessidades Especiais.
• Conselho Escolar – Anos 2017-2018: Presidente – Virgília Borel
Fumian Gomes; Vice-presidente – Andreia Batista Palácio; Secretária: Ivone
Garcia Marin; Secretária Designada: Vyviane Marques Arantes Campos Moraes
e Diretora da Unidade e Membro Nato: Rosimara Moreschi de Albuquerque.
• APM – Associação de Pais e Mestres do Jardim de Infância 404
Norte. Ano 2016 a 2018.
• Diretoria da APM - ROSIMARA MORESCHI DE ALBUQUERQUE –
presidente; RAFAELA PIRES DE SOUZA – vice-presidente (pais); LUISA DE
CASTRO OLIVEIRA – 1ª tesoureira (profª); SAMANTHA SILVEIRA CORREA
DE MELO – 2º tesoureiro (pais); DANIEL RIBEIRO DOS SANTOS – 1º
secretário(prof.); RITA BISOGNIN SANTI– 2ª secretária (profª).
• Conselho Fiscal da APM – MARCIA VALERIA DE S. MOREIRA –
presidente (pais); RAQUEL DA SILVA GOMES– vice-presidente (pais)
ANTÔNIO MANUEL DA ROCHA MOREIA– 1º efetivo (pais)JULIA CRISTIANE
GONÇALO DA SILVA PIRES – 2º efetivo (pais) SILVIA FRANCISCO ALVES –
3º efetivo (pais).
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9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Segundo a RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*)
(*) Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.FIXA AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTILO Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 9º, § 1º, alínea "c" da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista o Parecer CNE/CEB nº 20/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de dezembro de 2009, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil a serem observadas na organização de propostas pedagógicas na Educação Infantil.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.
Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
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Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil.
§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.
Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Art. 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:
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I - oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
II - assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;
III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
IV - promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;
V - construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.
§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;
II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;
IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;
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V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;
VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;
VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.
§ 2º Garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela Educação Infantil devem:
I - proporcionar uma relação viva com os conhecimentos, crenças, valores, concepções de mundo e as memórias de seu povo;
II - reafirmar a identidade étnica e a língua materna como elementos de constituição das crianças;
III - dar continuidade à educação tradicional oferecida na família e articular-se às práticas sócio-culturais de educação e cuidado coletivos da comunidade;
IV - adequar calendário, agrupamentos etários e organização de tempos, atividades e ambientes de modo a atender as demandas de cada povo indígena.
§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos,
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assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:
I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;
II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;
III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;
IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;
V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade.
Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
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VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.
Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;
II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
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IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituiçãojunto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;
V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.
Art. 11 . Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
Art. 12 . Cabe ao Ministério da Educação elaborar orientações para a implementação dessas Diretrizes.
Art. 13 . A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CNE/CEB nº 1/99.
Disponível em: www.mec.gov.br
9.1 Educação Infantil
A trajetória da Educação Infantil no Brasil remete-nos a um cenário de
grandes conquistas.
A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, dispõe que o dever do
Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos
os que a ela não tiveram acesso na idade própria; IV - educação infantil, em
creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.
Dessa forma, do ponto de vista legal, a Educação Infantil passou a ser um
dever do Estado e um direito da criança.
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A LDB1 vem reafirmar o já exposto na Constituição. Assim, a Educação
Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica (Art. 29 da LDB) e tem
por finalidade “o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade”.
É importante lembrar que todos os princípios constitucionais do ensino
devem ser cumpridos na Educação Infantil:
� Equidade no acesso e na permanência;
� Liberdade de ensinar e aprender;
� Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
� Gratuidade, valorização dos profissionais da educação;
� Gestão democrática e garantia de padrão de qualidade (art.206, I a
VII);
Além dos direitos previstos na legislação específica da infância: � direito
de ser respeitado pelos educadores;
� Direito à creche ou pré-escola próxima da residência e
� Direito dos pais ou responsáveis de ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar das propostas educacionais (ECA, Lei n°
8.069/1990, art.53, II, V e parágrafo único)
Conforme o artigo 8º das DCNEIs (2009), ressalta que o objetivo principal
é impulsionar o desenvolvimento integral das crianças ao garantir a cada uma
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delas o acesso à construção de conhecimentos e à aprendizagem de diferentes
linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao respeito,
à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com seus pares etários,
com crianças de diferentes faixas etárias e com os adultos.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal possui o Currículo
em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil. A elaboração deste
Currículo teve como ponto de partida e suporte teórico-prático (legislações,
normativas, textos acadêmicos, etc) quanto ações coletivas desenvolvidas na
rede pública.
Para a Educação Infantil, foram utilizados e debatidos os seguintes
documentos:
• Currículo Experimental da Rede Pública (2010);
• Referencial curricular para Educação Infantil, MEC (1998), Critérios
para o atendimento em creches que Respeita os Direitos Fundamentais da
Criança, MEC (1994), Indagações sobre o Currículo MEC (2006), Indicadores
de Qualidade da Educação Infantil, MEC (2009), E Política de Educação Infantil
no Brasil: Relatório de avaliação, MEC/UNESCO (2009), Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica (2010), Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Infantil, MEC (2009);
• Literatura Específica sobre o trabalho com crianças de 0 a 5 anos,
produzida no Brasil e no exterior;
• Os Currículos de Educação Infantil de alguns municípios.
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Uma criança terá mais oportunidade de se desenvolver integralmente em
instituições educacionais que assumam suas responsabilidades na construção
de uma sociedade livre, justa, solidária, igualitária que preserve o meio
ambiente. Uma sociedade que respeite a diversidade humana e que, não
obstante, se edifique sob o signo de ideais universais: igualdade, cidadania,
democracia, justiça, que, por sua vez, contemplam:
I) Educação para a Diversidade;
II) Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos;
III) Educação para a sustentabilidade.
Apresentados como eixos transversais do Currículo em Movimento da
Educação Básica da SEEDF.
A construção de uma sociedade deve ser permeada pelo pleno respeito às
crianças, em constante processo de valorização do protagonismo infantil, com a
garantia de diferentes formas de participação das crianças, tanto no
planejamento como na execução das ações que as envolvem e lhes dizem
respeito.
A Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, delibera em seu artigo 9º que
as práticas pedagógicas as quais compõem a proposta curricular da Educação
Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira.
Assim sendo, a SEEDF adota como eixo integrador do Currículo da
Educação Infantil a junção de elementos basilares do trabalho educativo com os
bebês e crianças pequenas: Educar e cuidar, brincar e interagir.
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O cuidar, por muitos anos, foi visto como uma atividade apenas ligada ao
corpo e destinada às crianças mais pobres. Já o educar seria uma experiência
de promoção intelectual, reservada aos filhos dos grupos socialmente
privilegiados.
A união destes dois termos – educar e cuidar – mostrou-se uma
necessidade histórica, visto que a Educação Infantil foi por muito tempo
responsabilidade da assistência social, somente a partir da Constituição Federal
de 1988, (re)afirmou-se o caráter educativo das instituições de Educação
Infantil.
Essa associação foi fundamental para enfatizar que o ato de cuidar vai
além da atenção aos aspectos físicos, e educar é muito mais do que garantir à
criança acesso a certos conhecimentos.
Outro debate que advém da expressão discute o fato de que todas as
relações humanas pressupõem a necessidade do cuidado. Assim, os processos
educacionais implicam no cuidar e o cuidado é uma postura ética de quem
educa.
Educar, conforme preconizado no Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil, consiste em proporcionar momentos de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas, de modo a contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis e a para aquisição das
potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. Cuidar, por
sua vez, significa valorizar e ajudar a criança no desenvolvimento de suas
capacidades. Para se atingir tais objetivos, é necessário que as atitudes e os
conhecimentos estejam voltados para o desenvolvimento integral da criança,
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levando em consideração as diferentes realidades socioculturais, de modo a
contribuir para a formação de um ser humano crítico, criativo, reflexivo e
solidário. A junção desses dois termos foi fundamental para enfatizar que o ato
de cuidar vai além de dar atenção aos aspectos físicos, e educar é muito mais
do que garantir à criança acesso a certos conhecimentos.
As aprendizagens exigem interação entre as pessoas. Na primeira
infância, as interações são muito importantes, tendo em vista que, por meio
delas, a criança irá interagir tanto com outras crianças, quanto com os adultos, o
que contribuirá efetivamente para seu desenvolvimento. Afinal, como podemos
definir as interações?
Interações são ações sociais, mutuamente orientadas, entre duas ou mais
pessoas, que podem motivar modificações no comportamento dos envolvidos,
como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles.
Em suma, as interações, no espaço escolar, constituem-se como
possibilidades de ouvir o outro, conversar e trocar experiências, aprender junto.
A maneira como as interações acontecem no âmbito da instituição
influencia na qualidade do processo de aprendizagens e desenvolvimento. À
vista disto, o coletivo, a troca de experiência, a relação com objetos, pessoas e
os elementos sociais e culturais contribuem decisivamente para a construção de
vínculos com o outro e com o conhecimento. Nas interações que se
estabelecem em uma educação cuidadosa, a afetividade tem papel importante
por ser vital ao ser humano. Infere-se que a afetividade é um estado psicológico
que permite ao ser humano manifestar sentimentos e emoções, acompanhados
da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou
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desagrado, de alegria ou tristeza. Somente a compreensão da criança como ser
que pensa e sente simultaneamente pode mensurar a relevância da afetividade
como parte integrante do processo de aprendizagem, o que deve pautar a
reflexão sobre as interações estabelecidas na instituição.
Vygotsky afirmava que é necessário considerar a base afetivo-volitiva do
pensamento humano porque as dimensões do afeto e da cognição estão
dialeticamente imbricadas (MARINGÁ, 2012: 81).
Nessa perspectiva, Corsaro (2009) assevera que é por meio da interação
entre os pares que a criança tem a possibilidade de construir sua própria
cultura, significando e ressignificando sua vida pessoal e social. Ou seja, as
crianças não apenas imitam e reproduzem a vida social, mas participam dela
ativamente.
Entretanto, não nos esqueçamos de que quem exerce a mediação entre o
mundo cultural e a criança é a pessoa adulta. Por todas as relações, a criança
vai aprendendo, desenvolvendo-se, humanizando-se... Fundamental não
esquecer que as interações no âmbito educacional não se limitam às interações
interpessoais – sujeito/sujeito – mas incluem os saberes, das crianças e dos
adultos, objeto também presentes nesta relação.
A ação pedagógica deve estabelecer, na relação cotidiana, pressupostos
básicos e medidas didáticas que facilitem os princípios norteadores para a
aprendizagem coletiva e que favoreçam relações significativas da criança com
seus pares e consigo mesma.
Sabendo como o indivíduo constrói a sua autonomia, isto é, como a
pessoa aprende a se autogovernar, a Educação Infantil considera o que as
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crianças sabem fazer sozinhas e o que são capazes de fazer de acordo com o
seu nível de desenvolvimento e com o apoio de educadores e de crianças mais
experientes, conforme preconizado por Vygotsky (1998).
No que diz respeito ao domínio socioafetivo, Constance Kamii e Rheta
Devriés (1991), estudiosas da obra de Piaget, descrevem três princípios de
ação:
1. Encorajar a criança a tornar-se progressivamente autônoma frente e
aos adultos.
2. Encorajar as crianças a interagir e a resolver seus conflitos.
3. Encorajar a criança a ser independente e curiosa, a tomar iniciativa
na prossecução dos seus interesses, a ter confiança na sua capacidade de
fazer uma ideia própria das coisas, a exprimir suas ideias com convicção, a
acabar com seus medos e suas angústias de maneira construtiva e a não se
desencorajar facilmente.
Em relação ao domínio cognitivo, Kamii e Devriés (1991) relacionam os
seguintes princípios de ação:
1. Utilizar o lúdico em situações de aprendizagem.
2. Aceitar as respostas “erradas” da criança.
3. Compreender como a criança pensa.
Visto que a personalidade é construída gradativamente, por meio das
relações com o outro, a Educação Infantil exerce influência significativa na
formação pessoal e social da criança, numa perspectiva de educação para a
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cidadania que se reflete na qualidade de formação do ser humano que interage
ativamente no meio em que vive.
Para caracterizar tal ressaltar que ela considera a aprendizagem como
resultado de uma atividade interativa, do indivíduo com os objetos e com os
outros (relação interpessoal), e que o amadurecimento de determinados
conceitos não é igual para todos os indivíduos e está relacionado às
oportunidades que o meio cultural lhes oferece. O professor, dentro desta
perspectiva, pode ser visto como um membro mais amadurecido deste grupo de
aprendizagem que media o processo interativo. O enfoque central dado na
elaboração das diretrizes é a interatividade. O aspecto interativo visto sob três
ângulos: a interação aprendiz-aprendiz(es), a interação mediador-aprendiz(es) e
a interação aprendiz-ambiente.
Outro aspecto importante nos traz Kishimoto (2010), pois, para ela, na
Educação Infantil faz-se necessário integrar a educação ao cuidado, mas
também a educação, o cuidado e a brincadeira. E, claro, as interações que
esses elementos exigem:
•Interação com o docente;
•Interação com os pares;
•Interação com os brinquedos e materiais;
•Interação entre criança e ambiente;
•Interações (relações) entre a instituição, a família e a criança.
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O brinquedo e a brincadeira sobressaem por caracterizarem a
comunicação infantil. De acordo com Kishimoto (2010: 01), “a opção pelo
brincar desde o início da educação infantil é o que garante a cidadania da
criança e ações pedagógicas de maior qualidade”. Brincando, a criança lança
mão de variadas formas de expressão: faz gestos, fala, desenha, constrói, imita,
brinca com sons, canta e outros.
Brincar é condição de aprendizagem e, por desdobramento, de
socialização. E, para as crianças, brincar é coisa muito séria, é uma das
atividades principais. Enfatize-se que essa atividade não é a que ocupa mais
tempo da criança, mas aquela que contribui de modo mais decisivo no processo
de desenvolvimento infantil.
Segundo Vygotsky (2008), a brincadeira cria a chamada zona de
desenvolvimento proximal, impulsionando a criança para além do estágio de
desenvolvimento que ela já atingiu. O brincar também libera a criança das
limitações do mundo real, permitindo que ela crie situações imaginárias. Ao
mesmo tempo é uma ação simbólica essencialmente social, que depende das
expectativas e convenções presentes na cultura.
Contudo, ninguém nasce sabendo brincar. Aprende-se pelas interações
com outras crianças e com adultos, pelo contato com objetos e materiais, pela
observação de outrem, pela reprodução e recriação de brincadeiras, pelas
oportunidades ofertadas para isto. Aprende-se nas instituições educacionais,
em casa e na sociedade, nas interações que se estabelecem entre os familiares
e amigos.
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Na Educação Infantil, não deveria ter tempo específico de brincar, visto
que a ludicidade deve ser elemento inerente às rotinas educativas. O lúdico não
é uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir
conhecimentos e construir explicações (MARINGÁ, 2012).
A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre
as crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um
instrumento de promoção da imaginação, da exploração e da descoberta.
Isso posto, torna-se fundamental que o educador que lida com a criança
tenha clareza sobre a importância da ludicidade para o desenvolvimento dela e
o papel das brincadeiras em suas atividades de cuidar e educar. Portanto, cabe
à escola e à família o dever de proteger e favorecer as infâncias. Por
consequência, permitir que a atividade principal da criança – brincar – seja
estudada, compreendida, observada, favorecida.
O eixo integrador específico da Educação Infantil - Educar e cuidar,
brincar e interagir - precisa ser considerado juntamente com os eixos gerais do
Currículo da Educação Básica da SEEDF, nesse sentido, o trabalho pedagógico
com a infância implica considerar esses eixos, ensinando a formar opinião,
levando em consideração a base familiar e valores éticos e sociais.
O cotidiano escolar está repleto desses eixos concretos, emergentes e
que reclamam ações sobre questões, como: diversidade cultural e
biodiversidade, diversidade em relação à religião, orientação sexual e
configurações familiares, diversidade étnico-racial, inclusão das crianças com
deficiência, atendimento à heterogeneidade e à singularidade, direito às
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aprendizagens, infâncias vividas ou roubadas, convivências entre as gerações
etc.
Diante deste quadro, é importante a instituição, em seus planos e ações:
• Contemplar as particularidades das crianças pequenas, as condições
específicas das crianças com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e a diversidade social,
religiosa, cultural, étnico-racial e linguística das crianças, famílias e comunidade
regional;
• Considerar que as crianças do campo têm rotinas, experiências
estéticas e éticas, ambientais, políticas, sensoriais, afetivas e sociais próprias. O
contexto rural marca possibilidades distintas de viver a infância;
• Promover o rompimento das relações de dominação de diferentes
naturezas, tais como: a dominação etária (mais novos ou o contrário); a
socioeconômica (dos mais ricos sobre os mais pobres); a étnico-racial (dos que
se dizem brancos sobre os negros); de gênero (dos homens sobre as
mulheres); a regional (dos moradores de certa área sobre os que nela não
habitam); a linguística (dos que dominam uma forma de falar e escrever que
julgam a correta sobre os que se utilizam de outras formas de linguagem
verbal); a religiosa (dos que professam um credo sobre os que não o fazem)
• Cumprir os artigos 6º e 7º das DCNEIs, o que significa compreender
os seres humanos como parte de uma rede de relações. Relações que
possibilitam a preservação da Terra, novos modos de sociabilidade e de
subjetividade voltados para as interações solidárias entre pessoas, povos,
outras espécies;
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• Compreender que a sustentabilidade depende de novos valores,
pautados numa ética em que os humanos se reconheçam como iguais e
valorizem flora, fauna, paisagens, ecossistemas;
• Prover condições para a construção de uma cidadania ativa, no
sentido de contribuir para a mudança social.
• Reconhecer a criança como sujeito de direitos e dizer que ela é
cidadã desde já e não apenas no futuro. Trabalhar a cidadania na infância é
colaborar com o presente e o futuro de todos, inclusive por meio da promoção
da participação ativa da criança, ouvindo sua voz e mostrando-lhe seus direitos
e responsabilidades;
• Exercer sua função social de ser o lócus privilegiado do saber
sistematizado ao materializar o direito ao conhecimento, como propulsor do
desenvolvimento infantil (ARCE, 2007). Esse desenvolvimento demanda e é
mediado pelas aprendizagens. É fruto, portanto, de uma atuação planejada,
qualitativa, afetuosa e compromissada dos profissionais de educação.
Na Educação Infantil há uma série de saberes culturais que devem ser
conhecidos e de aspectos que ajudam a promover o desenvolvimento das
crianças. Isso se refere, intimamente, aos conteúdos educativos, ressaltando-se
que esses conteúdos têm um tratamento especial, contextualizado, não-
fragmentado e significativo.
O trabalho com a linguagem constitui-se em um dos seus eixos básicos,
devido à importância da apropriação da língua com seus significados culturais,
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para a interação social, a construção de conhecimentos e o desenvolvimento
das estruturas de pensamento. A ampliação das capacidades de comunicação e
expressão e o acesso ao mundo letrado ocorrem por meio do desenvolvimento
gradativo de competências linguísticas básicas.
Considerando que todo ser humano traz consigo sua história de vida, é
certo que a criança, quando chega à instituição educacional, possui saberes
culturais ricos de significados. A educação formal favorece a utilização de tais
saberes na aquisição de novos conhecimentos, proporcionando a articulação de
estruturas já construídas às novas experiências vividas no contexto escolar.
Segundo Barbosa (2009), desde muito pequenas, as crianças fazem
atividades na vida cotidiana, ensinadas por suas famílias: são saberes,
conhecimentos, hábitos e valores. Esse conjunto de atividades molda um modo
de ser, de fazer e de estar de seu grupo social. O ingresso nas práticas da vida
social é uma tarefa das famílias e das escolas.
Na Educação Infantil, as crianças irão reproduzir, apropriar-se e produzir
atividades semelhantes àquelas que vivenciam em suas famílias, tais como
comer, brincar, fazer a higiene. Contudo, na instituição educacional, “(...) essa
experiência estará vinculada aos desafios da vida coletiva numa cultura
diversificada e às exigências de um projeto político-pedagógico sistematizado”
(BARBOSA, 2009: 82).
Essas práticas sociais são conteúdos centrais na Educação Infantil
porque, por meio delas, as aprendizagens são realizadas e o bem-estar é
garantido e não se pode banalizar essas práticas sociais, pois envolvem
emoção, desejo, corpo, pensamentos e linguagens.
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O Currículo em Movimento da Educação Básica- Educação Infantil, foi
leitura constante, uma vez que o mesmo caracteriza-se pela organização dos
conteúdos em todos os eixos que norteiam o referido documento. Ao se
estruturar o Currículo em âmbito de experiência e eixos de trabalho, considera-
se e respeita-se a criança como um ser social, integral e em franco
desenvolvimento, exigindo posturas pedagógicas que não limitem suas
oportunidades de descobertas, que permitam conhecê-la verdadeiramente para
proporcionar-lhe experiências de vida ricas e desafiadoras; e que favoreçam
realizações pela própria criança.
Sendo assim a organização curricular pretende integrar as aprendizagens
que vão sendo incorporadas pelas crianças tanto dentro quanto fora da
instituição educacional, pressupondo que terão a oportunidade de percorrer “um
longo processo de escolarização”.
Tal organização sistematiza as intenções educacionais e ações
pedagógicas por meio das Linguagens em um sentido mais ampliado, que inclui
o Cuidado Consigo e com o Outro, as Interações com a Natureza e a Sociedade
e as Práticas Sociais. Organização essa que implica escolhas, decisões e
planejamento para materializar-se no cotidiano da instituição e na vida das
crianças.
O planejamento da ação educativa como um todo deve estar sempre
voltado aos interesses e necessidades das crianças para que, assim, a infância
seja respeitada.
• O Cuidado Consigo e com o Outro. Nesta fase, manifesta-se pela
ocupação de um novo lugar nas relações sociais, sendo que a criança vai
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ampliando o domínio sobre o mundo ao redor e tornando-se cada vez mais
independente.
• As Interações com a Natureza e a Sociedade permitem o contato
com o meio natural e social, percebendo a necessidade dos cuidados com o
corpo e, consequentemente, com a saúde.
• A Linguagem Oral e Escrita permite que a criança participe de
diversas situações (reais ou de faz de conta), fazendo uso correto e adequado
da Linguagem Oral, bem como explorar diferentes materiais impressos,
ampliando as possibilidades de leitura e escrita espontâneas.
• Por meio da Linguagem Artística, as crianças são estimuladas a
manipular diferentes objetos e materiais, expressando criatividade, sentimentos
e pensamentos através do desenho, da pintura, da modelagem, da música, dos
sons, da dança, das expressões corporais e faciais.
• Na Linguagem Matemática, as crianças interagem em situações do
dia a dia, representando quantidades com o auxílio dos colegas, objetos e
brinquedos, identificando atributos, tais como classificar, ordenar, perceber
diferenças e semelhanças, possibilitando que, por meio das brincadeiras,
possam desenvolver e expressar noções de organização de espaço e tempo.
• A Linguagem Corporal objetiva que a criança conheça seu corpo e o
corpo do outro, ampliando gradativamente a consciência e o controle motor,
sempre utilizando jogos e brincadeiras como estratégias.
• A Linguagem Digital oportuniza que a criança veja o computador e
outros equipamentos da tecnologia como novos brinquedos, possíveis de serem
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descobertos, explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de
novas aprendizagens.
A Pré-escola deve proporcionar às crianças uma formação integral através
das aprendizagens, tendo na ação pedagógica a necessidade, interesse,
realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida:
• O Cuidado Consigo e com o Outro manifesta-se por níveis mais
avançados de sociabilidade, formação da conduta arbitrada, desenvolvimento
das instâncias morais e éticas dos comportamentos, capacidade para análises,
sínteses e generalizações primárias, percepção mais acurada de si e de seu
entorno, aprimoramento da capacidade de estabelecer conexões entre motivos,
finalidades e sentimentos.
• As Interações com a Natureza e a Sociedade possibilitam à criança
estabelecer relações entre o meio social e natural do qual faz parte,
proporcionando assim a compreensão da importância dos cuidados com a
saúde, preservação do meio ambiente, bem como o respeito e a construção dos
vínculos afetivos para uma boa convivência.
• A Linguagem Oral e Escrita na Pré-escola é considerada
fundamental na ampliação da capacidade de inserção e comunicação no mundo
letrado pelas crianças, elemento fundamental para a formação do sujeito crítico
que se encontra em constante processo de construção do conhecimento e
desenvolvimento.
• Por meio da Linguagem Artística, as crianças vivenciam situações
que favoreçam o desenvolvimento da observação, percepção e criatividade na
perspectiva não somente da apreciação, mas também da produção.
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• A Linguagem Matemática na Pré-escola proporciona condições de
aprendizagem em situações com números, relações de quantidade e noções de
tempo e espaço, entre outras, tornando a criança autônoma na resolução de
problemas de sua vida cotidiana.
• Por meio da Linguagem Corporal, as crianças vão adquirindo maior
controle sobre o corpo, desenvolvendo formas de ação, conhecimento e
interação. As atividades rítmicas e expressivas são incorporadas às
brincadeiras e jogos com regras, como temas a serem trabalhados, pois as
crianças da Pré-escola já possuem a capacidade de representação mental para
entenderem regras simples.
• A Linguagem Digital vem para favorecer a inclusão digital,
propiciando a interatividade, a liberdade de criação e compartilhamento de
novas informações e conhecimentos através de atividades pedagógicas.
• Os objetivos para cada um dos componentes da Organização
Curricular que devem estar articulados aos objetivos gerais da Educação Infantil
e aos objetivos específicos da Creche (0 a 03 anos) e da Pré-escola (04 a 06
anos):
• Objetivo do Cuidado Consigo e com o Outro: ampliar a capacidade
de autoconhecimento e, consequentemente, de comunicar-se e interagir
socialmente, estabelecendo vínculos afetivos positivos com outras crianças e
adultos.
• Objetivo da Linguagem Corporal: explorar as habilidades físicas,
motoras e perceptivas do próprio corpo a fim de adquirir a independência nos
movimentos e na expressão corporal.
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• Objetivo das Linguagens Oral e Escrita, Matemática, Artística e
Tecnológica / Digital: apropriar-se dos conhecimentos e bens culturais
constituídos historicamente, utilizando as diferentes linguagens e construindo
significados que lhes permitam elaborar e reelaborar essas aprendizagens.
• Objetivo das Interações com a Natureza e a Sociedade: possibilitar
uma aproximação ao conhecimento das diversas formas de representação e
explicação do mundo social e natural para que possa ser estabelecida
progressivamente a diferenciação entre as explicações do senso comum e do
conhecimento científico.
A implementação do trabalho educativo deve considerar as constantes
mudanças na conjuntura mundial, como a globalização e a informatização dos
meios de comunicação, que têm trazido uma série de reflexões sobre o papel
da instituição educacional nesse novo modelo de sociedade.
Dessa forma, um currículo que contemple a criança em sua totalidade
deve propor a adoção de políticas contextualizadas, de forma a superar a ideia
fragmentada e compartimentalizada das ações educativas, favorecendo a
construção de práticas que respondam às demandas da criança e de seus
familiares. Sendo assim, a pedagogia de projetos ganha destaque na Educação
Infantil, visto que por meio deles se favorece a aprendizagem significativa.
Uma proposta educativa precisa considerar que, durante o seu
desenvolvimento, a criança passa por diferentes etapas, formas de pensar e de
agir, que caracterizam suas relações com o mundo físico e social.
Para sua implementação, trabalha-se por instituições educacionais de
Educação Infantil de qualidade, entendidas como espaços que reconheçam a
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criança como ser completo e indivisível, que possui saberes, conhecimentos e,
sobretudo, como alguém que tem necessidade de interagir com o mundo para
melhor compreendê-lo; que, de fato, proporcionem descobertas, troca de
experiências, aprendizagens significativas e o desenvolvimento da criança; que
viabilizem as relações de respeito pelas múltiplas formas de ser e estar no
mundo e; cujas relações sejam pautadas por princípios Éticos, Políticos e
Estéticos.”
O reconhecimento das diferenças e a conscientização acerca da garantia
de igualdade de oportunidades orientam para uma política permeada pela ética
de inclusão, ou seja, a concretização de atitudes que favoreçam que os
indivíduos possam ser desiguais, inclusive para exercer o imperativo da ética de
inclusão implicada no direito da cidadania e fundamentada no direito, que as
pessoas com necessidades educacionais especiais têm de tomar parte ativa na
sociedade, com oportunidades iguais às da maioria da população. Essas
oportunidades, certamente, passam pela ação deliberada da escola como
espaço privilegiado de saber para a diversidade e para a cidadania, em uma
perspectiva de educação para os direitos humanos e, neste sentido, o direito
fundamental à educação de qualidade.
As determinações da Carta Magna respaldam a garantia de educação
para todos, conforme estabelecida na Declaração Universal dos Direitos
Humanos (Organização das Nações Unidas – ONU, 1948); na Declaração de
Salamanca (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura – UNESCO, 1994), das quais o Brasil é signatário, reitera a educação
como um direito e apresenta-se como um ponto de partida para a construção de
uma educação inclusiva.
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A LDBEN define a Educação Especial como uma modalidade de
educação não substitutiva ao ensino comum, a ser oferecida às pessoas com
necessidades educacionais especiais, em todos os níveis e modalidades da
educação. Em seu Capítulo V, esta Lei determina em seu art. 58, primeiro
parágrafo, que poderão ser oferecidos, quando necessário, serviços de apoio
especializado, em escola regular para atender as peculiaridades da clientela de
educação especial (BRASIL, 1996).
9.2 CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Na perspectiva da educação inclusiva, cabe destacar que a educação
especial tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas turmas comuns do ensino regular, orientando os
sistemas de ensino para garantir o acesso ao ensino comum, a participação,
aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino; a
transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a
educação superior; a oferta do atendimento educacional especializado; a
formação de professores para o atendimento educacional especializado e aos
demais profissionais da educação, para a inclusão; a participação da família e
da comunidade; a acessibilidade arquitetônica nos transportes, mobiliários, nas
comunicações e informações; e a articulação intersetorial na implementação de
políticas públicas (BRASIL, 2008b, p. 64).
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A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva foi configurada como uma série histórica de intenções, ações e
concepções que redefiniu a Educação Especial, ampliando seus objetivos e
orientando os sistemas de ensino a garantirem acesso ao ensino regular, com
participação, aprendizagem e continuidade em níveis mais elevados de ensino,
transversalidade da modalidade Educação Especial, desde a educação infantil
até a educação superior e oferta de Atendimento Educacional Especializado
(AEE).
A Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva, fundamenta-
se em princípios de equidade, de direito à dignidade humana, na educabilidade
de todos os seres humanos, independentemente de comprometimentos que
possam apresentar em decorrência de suas especificidades, no direito à
igualdade de oportunidades educacionais, à liberdade de aprender e de
expressar-se, e no direito de ser diferente.
Essa modalidade de educação deve estar apoiada em políticas públicas
educacionais reconhecedoras da diferença e da necessidade de condições
distintas para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem de estudantes
com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades.
O objetivo da educação especial inclusiva é ensinar a todos seus
estudantes, sem distinção e com qualidade, favorecendo condições de
acessibilidade, permanência e promovendo seu processo de ensino-
aprendizagem, bem como seu desenvolvimento global.
Assim, a sala de aula do ensino regular representa o espaço real de
inclusão no contexto escolar, uma vez que as diferenças se apresentam como
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fator que contribui para a convivência com a heterogeneidade, em um ambiente
inclusivo e de enriquecimento.
A organização curricular de Educação Especial concretiza-se em eixos
transversais e tem na perspectiva inclusiva a possibilidade de favorecer
aprendizagens a partir da educação para a diversidade, cidadania e educação
em e para direitos humanos e educação para a sustentabilidade.
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10. PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO
II. INTRODUÇÃO/ APRESENTAÇÃO
O JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE vem propor seu Plano de Trabalho
da Gestão Escolar de acordo com a lei de DIRETRIZES E BASES 9394/96 –
que reafirma o dever do Estado com a EDUCAÇÃO INFANTIL, os Parâmetros
Curriculares Nacionais – que reafirmam a importância de garantir o
desenvolvimento pleno do educando até seis anos, voltando-se para a
cidadania e oportunidades sócio culturais e o Currículo em Movimento das
Escolas Públicas do Distrito Federal para Educação Infantil onde são traçados
três objetivos básicos:
• Construção da Identidade e da Autonomia;
• Interação e socialização da criança, no meio social, familiar e
escolar;
• Ampliação progressiva dos conhecimentos de mundo.
Partindo de discussões coletivas entre diferentes segmentos da escola
sobre “que escola queremos”, vimos a necessidade de buscar formas para que
esta Unidade de Ensino seja um local que proporcione condições de
transformação educacional e social.
Para que seja possível alcançar os propósitos já citados, é fundamental
que haja um maior envolvimento da comunidade por meio de eventos com
ajuda da Associação de Pais e Mestres de modo a assegurar nossa missão
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institucional. Relataremos nossa missão, em breve histórico da nossa
instituição, o diagnóstico da situação atual, os objetivos que queremos alcançar,
os princípios que nortearam nosso trabalho e a nossa organização curricular e
administrativa.
Analisando fatores determinantes da eficácia escolar podemos constatar
que:
• Temos um currículo bem organizado e articulado;
• A avaliação é realizada diariamente por meio de observação e
registro, e ao final do semestre um relatório formal individual de cada aluno;
• A comunicação é satisfatória entre Direção, Corpo Escolar e
Comunidade;
• O ambiente é organizado e agradável;
• Existe credibilidade no trabalho que os professores realizam;
• Existe grande esforço por parte da equipe escolar;
• Existem compromisso e preocupação da equipe escolar com as
crianças;
• Existe relativo apoio financeiro e material da comunidade;
• Envolvimento dos pais na aprendizagem;
• Existe Conselho Escolar Eleito;
• Existe recebimento de verba federal que ajuda a manter a escola em
nível satisfatório;
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É importante ressaltar que a equipe do Jardim de Infância 404 Norte ,tem
consciência do seu papel na condição de educadores e que a participação da
família neste processo é de suma importância para a garantia de uma Educação
de qualidade.
III. JUSTIFICATIVA
Os avanços tecnológicos e as transformações sociais com o passar dos
anos exigem mudanças no Sistema Educacional. Uma escola de qualidade,
hoje, não se constrói apenas com espaços adequados e bons professores.
Torna-se fundamental, se ter conhecimento da realidade da comunidade interna
e externa na qual está inserida.
O Jardim de Infância 404 Norte conta com um corpo docente responsável,
comprometido e qualificado em constante aperfeiçoamento, buscando cursos,
especializações e mestrados. As crianças participam do processo de construção
do conhecimento por meio dos Projetos de empreendimentos e investigativos,
elaborados e executados por toda a comunidade escolar. A coordenação exerce
seu papel com muito empenho e dinamismo, promovendo maior interação entre
os professores no planejamento e execução das atividades pedagógicas, bem
como facilitando a boa relação entre os mesmos e a equipe de Direção.
Os funcionários de serviços gerais e limpeza são terceirizados. A merenda
é variada e de boa qualidade, sendo enriquecida com recursos da APM
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(Associação de Pais e Mestres). A merendeira adequou-se bem ao Projeto de
Hábitos Alimentares Saudáveis e ao trato com as crianças. Todos os
funcionários atendem satisfatoriamente às necessidades da escola.
As salas de aula são amplas, arejadas e possuem banheiro e purificador
de água; as professoras têm acesso aos equipamentos que ajudam na prática
pedagógica como: TV 29 polegadas, aparelho de DVD, toca CD em cada sala,
filmes em DVD e brinquedos, que são repostos anualmente. A escola dispõe,
também, de um laboratório de informática com professor especializado para
atender as crianças.
O parque é adequado e possui brinquedos diversificados. O pátio interno é
amplo e oportuniza a realização de atividades recreativas direcionadas.
A secretaria é eficiente e mantém a parte administrativa de secretaria em
dia.
O Plano de Trabalho é fundamental e busca manter e aprimorar tudo o
que já foi conquistado e visa avançar em alguns aspectos como: conseguir
maior unidade de trabalho e ética entre as equipes que trabalham nos turnos
matutino e vespertino; ampliar e/ou adaptar o espaço físico para a Direção e
secretaria, pois este é inadequado, não havendo privacidade para conversar
com os pais ou reuniões entre a direção; a copiadora é pequena e a tinta é cara,
aumentando os gastos com cópias de atividades; o acesso à internet por meio
de banda larga é pago com recursos da APM, pois facilita a atualização do
sistema (SGE), pesquisas pedagógicas e comunicação entre a escola e CRE; é
necessário implantar a gestão compartilhada e atingir os objetivos a que se
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propõe em lei; maior participação de parceiros da escola pois esta ainda é
limitada.
Sempre há o que implantar ou implementar para se alcançar um ensino de
qualidade e garantir a inclusão dos ANEE’s. A existência de um plano de
trabalho é essencial a fim de oportunizar a formação de cidadãos críticos
capazes de agir na transformação da sociedade e propiciar a atuação de toda a
comunidade escolar interna e externa nesta missão.
IV. OBJETIVOS
1 - Envolver a comunidade escolar e local nas decisões e ações
relacionadas à garantia do direito à educação de qualidade;
2 - Favorecer e estimular a formação continuada dos profissionais em
educação;
3 - Conservar o Patrimônio escolar;
4 - Garantir aos alunos condições de construção do conhecimento;
5 - Praticar atos necessários ao desenvolvimento das atividades da
Secretaria;
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V. METAS
1.
1 .1 - Buscar, no mínimo, dois parceiros entre empresas públicas,
privadas, ONG’s e outras Instituições;
1.2 - Manter a contribuição mensal da APM (Associação de Pais e
Mestres) com pelo menos 30% dos alunos;
1.3 - Estimular a participação dos pais na construção do Projeto Político
Pedagógico, e no seu desenvolvimento, trabalhado durante o ano;
1.4 - Manter comunicação entre escola e comunidade escolar
semanalmente;
1.5 - Promover a avaliação semestral do trabalho pedagógico e
administrativo;
2
2.1 -Oportunizar condições de acesso dos profissionais de educação aos
cursos oferecidos e de interesse da Instituição anualmente;
2.2 - Viabilizar momentos de estudo e reflexões no período de
coordenação pedagógica semanalmente;
3
3.1 - Implementar e conservar a infra-estrutura escolar durante o ano;
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3.2 - Proporcionar um ambiente escolar limpo, seguro e agradável
diariamente;
4
4.1 - Oportunizar atividades criativas e projetos em que a criança tenha a
capacidade de construir o seu conhecimento de maneira participativa e ativa;
5
5.1 - Garantir o pleno funcionamento da Secretaria da escola, dentro das
suas atribuições.
VI. ESTRATÉGIAS
1
1.1
1.1.1 - Fazer levantamento das empresas interessadas em parcerias com
a escola
1.1.2 - Enviar ofício formalizando a parceria;
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1.1.3 - Identificar as prioridades a serem atendidas pelos parceiros;
1.1.4 - Acompanhar a qualidade do atendimento realizado pelos parceiros
na escola;
1.2
1.2.1 -Conscientizar a comunidade da importância e necessidade da
participação efetiva dos pais, seja com contribuição pecuniária ou serviços
prestados;
1.2.2 - Manter atualizado os balancetes da APM;
1.2.3 - Divulgar a aplicação dos recursos da APM;
1.3
1.3.1 - Promover reflexão sobre a prática pedagógica juntamente com a
comunidade escolar e profissionais da educação;
1.3.4 - Elaborar o Projeto Político Pedagógico coletivamente;
1.3.5 - Executar os Projetos de empreendimentos da escola anualmente,
envolvendo os profissionais da educação e a comunidade escolar;
1.3.6 - Promover passeios culturais, de lazer e educativos;
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1.3.7 - Adquirir materiais complementares necessários para realização dos
Projetos;
1.4
1.4.1 - Manter informativo semanal contendo o cardápio e atividades da
semana seguinte;
1.4.2 - .Enviar bilhetes sempre que necessário;
1.4.3 - Manter a agenda escolar;
1.4.4 - Realizar reuniões sempre que se fizer necessário;
1.4.5 - Oferecer encontros culturais com a presença da comunidade
escolar;
1.5
1.5.1 - Avaliar o atendimento pedagógico e administrativo por meio de
Ficha de Avaliação Semestral;
1.5.2 - Coletar sugestões por meio de uma caixa especifica localizada no
pátio da escola;
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2
2.1
2.1.1 - Divulgar os cursos oferecidos pela EAPE;
2.1.2 - Liberar o profissional, quando necessário, no horário de
coordenação para formação continuada;
2.2
2.1.1 - Promover encontros entre os docentes dos turnos matutino e
vespertino para troca de experiências pedagógicas bimestralmente;
3
3.1.1 - Reformar a secretaria da escola;
3.1.2 - Manter a solicitação emergencial, feita à Secretaria de Educação,
de troca das janelas da escola;
3.1.3 - Solicitar frente a Secretaria de Educação móveis adequados para a
secretaria e Direção;
3.1.4 - Estimular a participação dos pais em pequenos reparos no
patrimônio escolar, quando necessário por meio de mutirões.
3.2
3.2.1 - Limpar diariamente os ambientes da escola;
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3.2.2 - Lavagem semestral da caixa d´agua;
3.2.3 - Lavagem bimestral da rede de esgoto;
3.2.4 - Manutenção semestral do filtro central;
3.2.5 - Solicitar a poda das árvores sempre que necessário;
3.2.6 - Manter os ralos sempre limpos;
4
4.1
4.1.1 - Adquirir bons livros e materiais pedagógicos, além de manter
acervo;
4.1.2- Manter inter-relação com as crianças tornando-as cientes de que
este vínculo representa, para elas, uma fonte contínua de afetividade;
4.1.3 - Observar as crianças de forma a identificar suas necessidades,
anseios, carências e focos de interesse de cada uma e promover,
individualmente, atenção, estímulo e apoio;
5
5.1
5.1.1 - Manter atuando 100% dos docentes conforme a modulação da
escola;
5.1.2 - Manter atualizado a vida funcional de cada funcionário;
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5.1.3 - Expedir e enviar correspondência com eficiência;
5.1.4 - Cumprir a legislação de ensino vigente e o Regimento Escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação do Plano de Trabalho será realizada bimestralmente,
juntamente com a avaliação pedagógica, em reunião com professores e
servidores em datas pré-determinadas no Calendário Escolar da Educação
Infantil da Rede Publica de Ensino do Distrito Federal, para os anos letivos de
2018/2019; e pelos pais e responsáveis por meio de Ficha de Avaliação
Semestral. A comunidade escolar, também, terá a oportunidade de manifestar
suas opiniões por meio de caixa de sugestões a ser colocada no pátio da escola
ou nas reuniões de pais.
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11. PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Segundo orientações recebidas da SEEDF, toda Escola tem que ter estabelecidas
metas e objetivos, bem como metodologias consistentes que devem ser acompanhadas
de avaliações contínuas criando assim condições para desenvolver melhor as
atividades pedagógicas dentro da Instituição.
Assim o Plano de Ação da Coordenação Pedagógica do JI 404 Norte se mostra
imprescindível para fundamentar e auxiliar a prática de seus professores em princípios
sócio interacionistas e construtivistas, pois entende que o indivíduo aprende interagindo
e construindo conhecimentos, competências e habilidades, a partir da elaboração de
suas próprias representações, interpretando criticamente os acontecimentos do mundo
que o cerca e estabelecendo relações entre o que já sabe e o novo conhecimento
construído.
11.1 CONCEPÇÃO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Acreditamos que a aprendizagem é um processo dinâmico no qual o educando
constrói o conhecimento a partir das interações entre as pessoas e o contexto que está
inserido. Podemos refletir os papéis vivenciados pela escola, como espaço de
acolhimento valorizando sua identidade sociocultural, validando o esforço do educando
para aprendizagem e desenvolvimento de atitudes positivas que devem ser
compartilhadas.
A mediação da aprendizagem deve apresentar a capacidade de desenvolver o
processo de ensino e de aprendizagem de forma estratégica do ponto de vista da
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gestão da aprendizagem significativa. A produção de conhecimentos, respeitando-se os
seus ritmos de aprendizagem, estados emocionais, habilidades e necessidades.
11.2 OBJETIVOS
Como instituição de ensino, a escola enfrenta muitos desafios que comprometem
a sua ação frente às exigências que surgem no dia a dia dentro da sociedade em que
está inserida. Assim, os profissionais que trabalham no JI 404 Norte, precisam estar
conscientes de que os alunos devem ter uma formação cada vez mais ampla,
promovendo o desenvolvimento das capacidades desses sujeitos de forma significativa
e completa.
Na formação docente, é importante reconhecer e conhecer essas necessidades
de forma a propiciar os subsídios necessários à atuação do professor. Assim, a relação
entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos crescem em sentido
prático e teórico, cresce a confiança, o respeito entre a equipe e favorece a constituição
como pessoas. A presença de um coordenador pedagógico ciente do seu papel, da
importância de sua formação continuada, além de manter a parceria entre pais, alunos,
professores e direção é fundamental. A função de coordenação pedagógica é dar
suporte que coordena, e supervisiona todas as atividades relacionadas ao processo de
ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, identifica-se os seguintes objetivos:
• Desenvolver funções formadora, articuladora e transformadora do papel dos
educadores no ambiente escolar;
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• Criar ações que viabilizem a formação do grupo para qualificação continuada
desses profissionais, conduzindo mudanças dentro da sala de aula e na dinâmica da
escola, produzindo impacto bastante produtivo e atingindo as necessidades presentes;
• Desenvolver parceria escola e família, para estreitar laços;
• Desenvolver parceria Escola com a Equipe de Atendimento Especializado e
com a escola pólo Sala de Recursos da 403 norte para oferecer uma educação de
qualidade a todas as crianças e suporte aos professores que atendem estudantes com
necessidades educacionais especiais);
• Favorecer a construção de um ambiente democrático e participativo, onde se
incentive a produção do conhecimento por parte da comunidade escolar, promovendo
mudanças atitudinais, procedimentais e conceituais nos indivíduos;
• Assumir atendimentos diários a pais, funcionários, professores, além da
responsabilidade de incentivo a promoção do projeto político pedagógico;
• Trabalhar com formação e informação dos docentes uma vez que o espaço
escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental para superação de obstáculos,
socialização de experiências e fortalecimento das relações interpessoais; - Propor
atividades visando à superação dos problemas diagnosticados e aperfeiçoando o
trabalho pedagógico.
O principal desafio para o JI 404 Norte juntamente com a coordenação
pedagógica, será desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar,
sem discriminação, respeitando suas diferenças, que ofereça respostas adequadas as
suas características e necessidades.
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11.3 METAS PREVISTAS
• Dar atenção individual e coletiva a todos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem;
• Coordenar e subsidiar a elaboração dos diagnósticos da realidade escolar;
• Propiciar o trabalho em conjunto por séries e áreas, para analisar, discutir,
estudar e aperfeiçoar as questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem;
• Incentivar e prever condições para dar continuidade aos projetos;
• Auxiliar e incentivar no uso dos materiais pedagógicos para o trabalho
pedagógico dos professores;
• Desenvolver o respeito do aluno para com a diversidade, o ambiente escolar
e toda sociedade nas mais diversas manifestações.
11.4 AVALIAÇÃO
A avaliação irá se sustentar na necessidade de sistematizar todas as etapas do
processo pedagógico, através de instrumentos, utilizados pela direção da escola para
acompanhar, observar, intervir e avaliar o trabalho realizado. Para a realização da
avaliação, será feita primeiramente o acompanhamento e supervisão efetiva do diretor
e vice-diretor da escola. Haverá relatórios dos pontos positivos e negativos da ação do
coordenador. Em cada semestre será feito uma análise com os educadores para
verificar o trabalho do coordenador pedagógico. Este processo irá ocorrer durante o
ano letivo, por meio de diálogo aberto, participação das famílias com retorno para a
direção, relatórios, atividades planejadas, reuniões com os educadores e mediante a
observação do desenvolvimento de ensino e aprendizagem.
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Os instrumentos avaliativos utilizados pela equipe educacional do JI 404N, se dão
através do registro de observação diária, observação de habilidades do aluno, relatório
individual, registros de atividade, síntese e planejamento no diário de classe. A
organização das ações educativas é realizada a partir desses instrumentos de forma
que as tomadas de decisões sejam baseadas na intervenção e no desenvolvimento de
cada ação.
11.5-CONSIDERAÇÕES
O coordenador pedagógico é peça fundamental no espaço escolar, pois busca
integrar os envolvidos no processo ensino-aprendizagem mantendo as relações
interpessoais de maneira saudável, valorizando a formação do professor e a sua,
desenvolvendo habilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar
efetivamente na construção de uma educação de qualidade.
Assumir esse cargo é sinônimo de enfrentamentos e atendimentos diários a pais,
funcionários, professores, além da responsabilidade de incentivo a promoção do projeto
pedagógico, necessidade de manter a própria formação, independente da instituição e
de cursos específicos. O espaço escolar é dinâmico e a reflexão é fundamental à
superação de obstáculos, socialização de experiências e fortalecimento das relações
interpessoais.
A relação entre professor e coordenador, à medida que se estreita e ambos
crescem em sentido prático e teórico(práxis), concebe a confiança, o respeito entre a
equipe e favorece a constituição como pessoas. Para tanto, torna-se necessária a
presença de um coordenador pedagógico consciente de seu papel, da importância de
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 88
sua formação continuada e da equipe docente dentro do JI 404N, além de manter a
parceria entre pais, alunos, professores e direção.
Coordenadora Pedagógica: Maria Fernanda de Freitas
Matrícula: 208423-6
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12. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECILIZADA DE APOIO E APRENDIZAGEM
GDF- SEE
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO/ CRU ZEIRO
Jardim de infância 404 Norte de Brasília
Mirian de Oliveira (pedagoga)
Camila Barcelos Monteiro (psicóloga)
Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (SEAA ) – 2017 e 2018
PLANO DE AÇÃO
Objetivo Geral: Colaborar com uma educação significativa em busca do sucesso
escolar do aluno, por meio de intervenções institucional e didático pedagógica.
Introdução: O Serviço Especializado de apoio à aprendizagem atua na promoção
de ações que viabilizem a reflexão e a conscientização de funções, papeis e
responsabilidades dos atores da escola, principalmente, professores e gestores, bem
como no apoio à equipe escolar, favorecendo a apropriação de conhecimentos, o
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 90
desenvolvimento de recursos e habilidades que viabilizem a oxigenação e a renovação
das práticas educativas. (Orientação Pedagógica, pág 66, 2008)
Sendo assim, os profissionais que atuam nesse serviço, pedagogo e psicólogo,
pautam suas atividades em três dimensões: Mapeamento institucional (de todo o
contexto escolar), Assessoria ao trabalho coletivo (com a equipe gestora e professores)
e Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem (professores, pais e alunos).
Período: Ano de 2017 e 2018
Dimensão 1: Mapeamento Institucional
Objetivo geral: O Jardim de Infância 404 Norte estabelece como missão, o
compromisso consistente de cuidar e educar, formando crianças de 04 e 05 anos, para
que em um futuro próximo, nossa sociedade possa contar com cidadãos críticos,
responsáveis, conscientes, criativos, comunicativos, atuantes, com liberdade,
autônomos, sendo portanto capazes de discernir posturas e ideologias, partindo do
conhecimento pré-existente como processo de construção permanente, encontrando na
investigação o prazer e a alegria da descoberta.
Acredita-se que no decorrer do processo educativo, o educando deverá ter
desenvolvido habilidades e competências, garantindo dessa forma uma aprendizagem
significativa do que foi proposto, em função dos objetivos quepreestabelecidos.
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METAS:
*Conhecer e se fazer conhecer pela Instituição.
*Analisar o P.P.P. para conhecer e identificar as estratégias escolares e as
práticas pedagógicas.
ESTRATÉGIAS:
*Apresentação pessoal e das atribuições do S.E.A.A.
*Fazer apresentações teatrais, jogos e textos reflexivos referentes aos temas que
os professores regentes indicarem como importantes à uma orientação de convivência
social e valorização de si mesmo.
*Contribuir com textos e planejamento didático com o professor regente acerca
das práticas de ensino que se adequem às intervenções nas situações de queixas
escolares.
*Acompanhar as coordenações coletivas a fim de conhecer e sugerir estratégias
que complementem o fazer pedagógico em sala de aula.
*Atenção aos relatórios elaborados pela EEAA;
*Sugerir aos professores, registro de como o aluno foi recebido academicamente,
para identificar a evolução pautado nele mesmo, não em relação a turma;
*Valorização do saber da criança (potencialidades, não apenas nas situações de
vulnerabilidades que influenciam no aprendizado);
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*Orientar a direção encaminhamento ao conselho tutelar os casos frequentes já
acompanhados em 2016 por situações de: faltas, atrasos, negligência quanto a
educação do filho, ou qualquer outra rotina violada que se fizer relevante;
*Conscientizar aos pais incentivos à importância do acompanhamento da rotina
das crianças logo no início do ano;
*Sugerir palestras para coletivas com vídeos que refletem as práticas
pedagógicas disponíveis no YouTube, ex.: professores como: Leandro Karnal
(historiador), Mário Cortella (filósofo), Rubem Alves (Os quatro pilares da educação),
psicólogo: Rossandro Klinjey, entre outros.
ENVOLVIDOS:
*Professores, coordenadores, gestores, pais, alunos, servidores, todos os
seguimentos desta U.E.
*Professores, coordenadores, gestores.
PERÍODO:
Durante o ano de 2018 e sendo no 2º semestre alterado conforme as
necessidades apresentadas.
Dimensão 2 : Assessoria ao trabalho coletivo
Objetivo geral: Estimular o desenvolvimento de metodologias de ensino pautadas
em concepções de ensino e aprendizagem que favoreçam o processo de construção do
conhecimento articulando suas experiências de vida diária e os conteúdos escolares na
conquista de uma aprendizagem significativa e contextualizada com a realidade em que
vivem.
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METAS:
*Acompanhar, apoiar, pesquisar e aplicar os projetos pedagógicos.
*Articular novas estratégias pedagógicas em busca do sucesso escolar.
*Instrumentalizar a equipe para reflexão e aprimoramento da ação pedagógica.
*Contribuir para a formação continuada do corpo docente.
*Realizar procedimentos que proporcionem melhor adaptação ao contexto
escolar.
ESTRATÉGIAS:
*Ao passo que virem solicitar ideias para atuar junto às dificuldades de
aprendizagem do aluno, sugerir atividades, jogos, estratégias de abordagem na rotina
escolar.
*Distribuir textos reflexivos aos pais e professores em busca de novas práticas de
ensino que visam a promoção ao sucesso escolar.
*Promoção de encontros de orientação/esclarecimentos quanto à natureza do
trabalho e operacionalização do SEAA junto à Instituição.
*Elaborar e promover reflexões de bem-estar com foco no resgate da autoestima
e melhoria das relações interpessoais.
*Planejar intervenções individuais que favoreçam o sucesso escolar;
*Realizar oficinas de temas sugeridos pelos professores em sala de aula.
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*Contribuir, em parceria com os demais profissionais (SOE – Coordenadores)
para a promoção da análise crítica acerca da identidade profissional, de modo a
provocar a revisão e/ou atualização de suas ações.
ENVOLVIDOS:
*Professores, pais, alunos e comunidade escolar.
PERÍODO:
*Conforme as necessidades no decorrer do ano letivo.
Dimensão 3 : Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem
Objetivo geral: Propiciar estratégias diversificadas de ensino, valorizando os
esforços dos alunos na construção do conhecimento, tornando assim o ensino efetivo e
motivador, dando oportunidade aos alunos à uma aprendizagem sólida e duradoura.
METAS:
*Orientar a família na condução das questões escolares de seu filho.
*Promover situações didáticas individualizadas para construção de habilidades e
competências dos alunos na sala da EEAA.
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*Realizar contos de histórias e jogos em sala de aula para reflexão de posturas
sociais e de autoestima.
ESTRATÉGIAS:
*Convidar os pais ou responsável pela criança encaminhado pelo(a) professor(a)
que apresenta dificuldade de aprendizagem para escutar, orientar em relação aos
aspectos que interfiram direta ou indiretamente no desempenho escolar do mesmo.
*Ao receber o aluno encaminhado, identificar o conceito de escola para ele, as
expectativas quanto a instituição, estabelecer a função do acompanhamento e seus
objetivos do SEAA. E assim elaborar recursos pessoais e estratégias que visam
contribuir com o processo de aprendizagem significativa.
*Realizar jogos cooperativos e competitivos em sala de aula a fim de refletir sobre
algum tema previamente trabalhado, onde a preocupação não é ganhar e sim aprender
divertindo e descontraindo.
*Baseando em informações dos professores em relação aos alunos
encaminhados, contar histórias que venham ajudar a resolver um problema em
questão.
ENVOLVIDOS:
*Pais, alunos e professores.
PERÍODO:
*Decorrer do ano letivo, sendo alterado conforme necessidade e nível de
maturidade dos alunos.
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13. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
13.1 CONCEITUAÇÃO
É um Conselho de natureza Consultiva, Fiscalizadora, e Deliberativa, sem caráter
lucrativo. É o órgão máximo da Unidade de Ensino, regido pelo Regimento do Conselho
Escolar do Jardim de Infância 404 Norte, respeitadas a legislação vigente e a
regulamentação do Conselho de Educação do Distrito Federal. O mandato dos
membros eleitos em novembro de 2013 se encerrará em dezembro de 2018, conforme
disciplina o Artigo 52 combinado com o Artigo 51 da Portaria nº 254/2013. De acordo
com o calendário escolar a eleição do novo Conselho Escolar será dia 26 de abril de
2018, após a eleição será realizada as alterações pertinentes.
13.2 OBJETIVO GERAL
Auxiliar a direção na gestão da Unidade de Ensino, pronunciando-se sobre
questões de natureza administrativa, disciplinar e pedagógica, visando à melhoria dos
serviços educacionais prestados.
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13.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Unidade de Ensino e
fiscalizar a sua execução;
• Garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade
escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar;
• Aprovar o plano de aplicação de recursos financeiros alocados à Unidade de
Ensino, controlar sua execução, analisar e aplicar a prestação de contas dos recursos
aplicados;
• Garantir a participação efetiva da comunidade escolar na gestão da Unidade
de Ensino;
• Divulgar periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos
recursos financeiros, à qualidade dos serviços prestados e ou resultados obtidos;
• Propor mecanismos para a efetiva inclusão de dos estudantes com
necessidades educacionais especiais.
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13.4 COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ESCOLAR
• Promover atividades culturais que assegurem o cumprimento das atividades
curriculares;
• Ser representado por seu Presidente, ou por membro designado perante
órgão do poder público, em todas as atividades de caráter cívico, educacional, social e
cultural;
• Intermediar conflitos da natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas
as possibilidades de solução pela equipe escolar;
• Avaliar os resultados alcançados no processo de ensino-aprendizagem e
sugerir soluções para sua melhoria;
• Consultar membros da comunidade escolar para esclarecimentos em
matérias de sua competência;
• Fiscalizar o cumprimento do Calendário Escolar no que se refere aos dias
letivos e carga horária previstos em lei, bem como aos eventos programados;
• Auxiliar o processo de integração escola-família-comunidade;
• Registrar, em livro próprio, suas reuniões e decisões e publicar em local
visível, preferencialmente em murais acessíveis à comunidade escolar, as
convocações, calendários, eventos e deliberações;
• Aprovar a realização de eventos culturais, científicos, cíveis, comunitários e
pedagógicos não previstos no Calendário Escolar, na Proposta Pedagógica, ou no
Plano de Ação Administrativa da Escola.
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13.5 FUNCIONAMENTO DO CONSELHO
Observar o Caput do Artigo 13 do Regimento Escolar e Artigos 16 e 17.
“Artigo 13 – O Conselho Escolar deverá reunir-se ordinariamente uma vez por
mês e, extraordinariamente, quando for necessário, por meio de convocação pelo seu
Presidente ou pelo Diretor da Unidade de Ensino.”
“Artigo 16 – As reuniões deverão ser iniciadas com a leitura da ata da reunião
anterior, quando for o caso, submetida à aprovação e assinatura dos membros, sendo
todas as reuniões registradas em ata”.
Parágrafo Único. Em caso de urgência, a critério do Presidente, as atas das
reuniões serão elaboradas e assinadas imediatamente.
Após o encerramento da reunião.
“Artigo 17 – Cabe ao Conselho, a seu arbítrio, permitir a presença de outros
membros da Comunidade Escolar, nas reuniões deliberativas, porém, não admitindo
para os mesmos o direito ao voto.”
Parágrafo Único. As deliberações do Conselho Escolar serão transformadas em
resoluções e/ou atos correspondentes, dos quais será dada divulgação junto à
Comunidade Escolar e ciências as pessoas ou instituições diretamente afetadas.
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Em obediência ao Artigo 30 da Lei 751/12, que diz: “o Conselho Escolar elegeu
em 2017 dentre seus membros, presidente, vice-presidente e secretário, os quais
cumprirão tarefas específicas definidas no regimento interno do colegiado, não
podendo a escolha para nenhuma dessas funções recair sobre membros gestores da
unidade escolar. Conselho Escolar – Anos 2017-2018: Presidente – Virgília Borel
Fumian Gomes; Vice-presidente – Andreia Batista Palácio; Secretária: Ivone Garcia
Marin; Secretária Designada: Vyviane Marques Arantes Campos Moraes e Diretora da
Unidade e Membro Nato: Rosimara Moreschi de Albuquerque.
.
14. ACOMPANHAMENTO GERAL E AVALIAÇÃO DO TRABALHO
Os fundamentos estabelecidos neste documento servirão como alicerce na
formação de cidadãos motivados e críticos dentro de uma sociedade dinâmica e
inovadora.
Neste projeto encontraremos o apoio para uma ação educativa necessária para
viabilização de um contexto mais igual, com perspectiva de atender as demandas
contemporâneas que surgem.
No JI 404N, a gestão administrativa e pedagógica tem caráter participativo e
democrático, evolvendo todos os segmentos da comunidade escolar (família, alunos,
professores, auxiliares de ensino, direção, coordenação pedagógica). O processo de
escolha para direção foi realizado de acordo com a proposta de gestão democrática
determinada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal.
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As transformações sociais nos últimos anos estão exigindo mudanças no sistema
educacional e mostram que todos devem estar envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem. Uma boa escola hoje, não se constrói apenas com espaços adequados
e bons profissionais, mas sim com análise e levando em consideração todo contexto,
as pessoas e principalmente os processos envolvidos, (Bronfrenbrenner, 2011). Assim,
deve-se conhecer a realidade da comunidade interna e externa na qual se está
inserido.
O Jardim de Infância 404 Norte, possui um corpo docente responsável, com boa
qualificação profissional e que está sempre se aperfeiçoando, buscando cursos,
especializações e mestrados para melhoria do trabalho. Os alunos participam do
processo de construção do conhecimento através dos projetos de empreendimento
investigativos, que são elaborados, executados e avaliados por toda a comunidade
escolar. A Coordenação Pedagógica exerce seu papel com muito empenho e
dinamicidade, possibilitando uma maior interação e auto avaliação entre os professores
no planejamento e execução das atividades pedagógicas.
Os funcionários que auxiliam o trabalho na Escola fazem parte do quadro de
serviços públicos da SEEDF, fazem a merenda de forma variada e de boa qualidade,
sendo enriquecida com recursos da APM (Associação de Pais e Mestres). A
merendeira adequou-se bem ao Projeto de Hábitos Saudáveis (Vida Saudável), e ao
trato com as crianças e conta com o auxílio de uma ajudante terceirizada, em convênio
firmado com a SEEDF e uma firma privada. Os auxiliares de limpeza também são
terceirizados em convênio firmado com a SEEDF. Todos os funcionários atendem bem
as necessidades da escola, são avaliados pela comunidade escolar e ajudam no dia a
dia com com os estudantes com necessidades educacionais especiais.
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A avaliação é tida como algo constante nesta escola e também é feita no parque.
O mesmo é adequado e possui brinquedos diversificados, foi recentemente avaliado,
corrigindo problemas nos brinquedos e sua areia trocada. Os alunos são observados ao
brincar e são sempre acompanhados por um adulto. A escola também tem um pátio
interno, amplo e coberto o que oportuniza a realização de atividades recreativas
direcionadas pelos professores. Durante o todo ano, serão realizadas reuniões
quinzenais (por período ou etapa) e semanais com caráter de avaliação juntamente
com a coordenação pedagógica onde serão definidas e revistas as estratégias
operacionais previstas para o período. Além disso, está previsto no Calendário Escolar
uma reunião pedagógica bimestral para avaliação de todo o trabalho escolar em nível
administrativo e pedagógico, analisando o desempenho e desenvolvimento dos
estudantes no decorrer do processo de ensino e aprendizagem – Conselho Escolar.
14.1 ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGIC O DA
INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL
Percebe-se o sentido e a finalidade da avaliação na Educação Infantil deste
Jardim como:
� Conhecer melhor a criança, suas competências curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus interesses (avaliação inicial);
� Adequar o processo de ensino as crianças que apresentam dificuldades,
adequando os objetivos propostos;
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar
oportunidades de ação e reflexão, num acompanhamento permanente do professor e
este deve propiciar ao aluno em seu processo de pesquisa e aquisição de
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conhecimento, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e
participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. Se avaliar é
sinônimo de melhorar, esta melhoria se refere ao aluno, ao currículo, ao professor e,
em definitivo... à Escola.
Este PPP, proposto pela SEEDF, procura pautar a avaliação de forma que seja
vista como formativa, possibilitando que as crianças acompanhem suas conquistas,
suas dificuldades e suas possibilidades ao longo de seu aprendizado. Dessa forma o
professor compartilhará com elas seus avanços e possibilidades de superação e
dificuldades detectados através da observação.
Percebe-se que a avaliação dentro desta escola tem caráter formativo e
informativo, que irá retroalimentar todo processo de ensino aprendizagem. Ela será
feita através da observação crítica das atividades, brincadeiras e interações dos
estudantes no dia a dia (relatórios, portfólios, fichas, fotografias, desenhos, álbuns etc.),
e será registrada em documentos específicos que permitam as famílias conhecerem o
trabalho da instituição junto as crianças e como as mesmas estão se desenvolvendo
(relatórios semestrais).
Em respeito a SEEDF, e o Calendário Escolar da Rede Pública do DF – 2018, a
avaliação do trabalho pedagógico do Jardim de Infância 404 Norte desenvolver-se-á da
seguinte forma:
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Seg Terça Quarta Quinta Sexta
Coord.
Externa
Formação
continuada
Coordenação/aval
iação dos projetos
e propostas de
trabalho diárias.
Reunião
coletiva – para
escola de temas
necessários para
estudo. Avaliação
semanal dos
trabalhos
Reunião
pedagógica
por período
avaliação
quinzenal
Coordenação
externa
Reuniões sistemáticas serão feitas para ser discutido todo o processo pedagógico
a ser desenvolvido com base na Proposta Político Pedagógica de 2015 e 2018. Serão
revistas as práticas e os resultados obtidos de maneira periódica e contextual. Na
semana em que não houver a reunião pedagógica por período, os professores estarão
desenvolvendo grupos de estudo.
Os temas a serem tratados nos grupos de estudos serão escolhidos de acordo
com o interesse do corpo docente e das necessidades apresentadas ao longo do
processo de ensino e aprendizagem da Escola. Os professores apresentarão suas
propostas de projeto e a avaliação do trabalho ocorrerá de forma coletiva. Os aspectos
a serem avaliados contemplarão a participação do grupo, a flexibilidade do
planejamento mensal e bimestral, as estratégias operacionais e o nível de satisfação e
desenvolvimento dos estudantes em relação às atividades desenvolvidas. Os
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instrumentos de avaliação serão variados tais como: Questionários, dinâmicas de grupo
e gráficos de rendimento.
Os alunos, em função de sua faixa etária, realizarão a avaliação por meio de
painel coletivo realizado em sala de aula, conversas informais na rodinha, plenarinhas,
representações em desenho, dentre outras, que serão elencadas em relatório
semestral entregue posteriormente em reunião de pais, para ciência e
acompanhamento em casa.
Assim, a avaliação no JI 404N se dará de forma sistemática envolvendo as
crianças (auto avaliação), os professores e os profissionais da escola, com o objetivo
de qualificar a mediação do professor e o aprimoramento do aluno.
Os estudantes com necessidades educacionais especiais nesta Escola, terão
direito a avaliação com adequação curricular, que flexibilizará os critérios avaliativos
tornando-os adequados ao ritmo de cada um. O olhar sensível e o cuidado na escolha
das intervenções pedagógicas que produzirão aprendizagens ricas em significado.
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15. PROJETOS PEDAGÓGICOS- PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃ O
Os
projetos são
uma das
formas de
organizar o
trabalho
didático,
que pode
integrar
diferentes modos de organização curricular. Pode ser utilizado, por exemplo, em
momentos específicos do desenvolvimento curricular de modo a envolver mais de um
professor e uma turma, articular o trabalho de várias áreas, ou realizar-se no interior de
uma única área.
A organização dos conteúdos em torno de projetos, como forma de desenvolver
atividades de ensino e aprendizagem, favorece a compreensão da multiplicidade de
aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação de
contribuições de diversos campos de conhecimento. Esse tipo de organização permite
que se dê relevância às questões dos Temas Transversais, pois os projetos podem se
desenvolver em torno deles e serem direcionados, para metas objetivas, com a
produção de algo que sirva como instrumento de intervenção nas situações reais.
Ao final do projeto, é interessante que seu resultado seja exposto publicamente,
na forma de alguma atividade de atuação no meio, isto é, de uso no âmbito coletivo
(seja no interior da classe, no âmbito da escola ou da comunidade) daquilo que foi
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produzido. Existem múltiplas possibilidades de projetos que visem resultados voltados
para a vida comunitária, tais como os que envolvem a questão do lixo, o desperdício, a
necessidade de reciclagem e reaproveitamento de materiais, a qualidade ambiental da
comunidade, o que fazer em casa, na escola, no bairro, e que podem ter resultados
significativos na mudança de atitudes e práticas de todos os envolvidos, sendo o
principal deles o fato de que os alunos se vejam como verdadeiros cidadãos.
Assim os alunos sabem claramente o que, por que e para que estão fazendo,
aprendem também a formular questões e a transformar os conhecimentos em
instrumento de ação. Para conduzir esse processo é necessário que os professores
tenham clareza dos objetivos que querem alcançar e formulem também claramente as
etapas do trabalho.
A organização do projeto deverá ser previamente planejada de forma a comportar
as atividades que se pretende realizar dentro do tempo e do espaço que se dispõe.
Além disso, devem ser incluídas no planejamento, saídas da escola para trabalho
prático, para contato com instituições e organizações.
Os projetos têm como objetivo um aprender diferente, pois contemplam a
interdisciplinaridade vinculando o processo de aprendizagem às experiências
adquiridas na escola e na convivência familiar, permitindo que a criança aprenda de
forma significativa e contextualizada. A construção do conhecimento por meio dos
projetos apresenta uma perspectiva construtivista, procurando propiciar uma
aprendizagem lúdica e prazerosa, respeitando as características internas das áreas do
conhecimento envolvidas no trabalho.
Os projetos são desenvolvidos de acordo com os temas transversais e a partir de
temas geradores como: carnaval, festas da família e junina, natal, folclore, copa do
mundo, valores,etc.
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 108
O JI 404N, trabalha com um projeto macro denominado Por Um Mundo Melhor-
Cuidar do Mundo é tarefa de Todos, que procura incentivar os alunos a desenvolverem
hábitos saudáveis. Este projeto norteia microprojetos que são trabalhados por todos os
professores (escovação, dia da fruta, reciclagem, horta, compostagem, minhocário,
etc).
O projeto jardim Digital do JI 404N em particular, é uma proposta educacional
singular na qual o professor se coloca como facilitador do conhecimento e faz a
mediação necessária entre máquina e criança. É um projeto que enriquece e
complementa as aulas e o aprendizado, por ser lúdico e utilizar programas específicos,
desenvolvidos pelo professor especializado na área. Todas as crianças da escola
participam das aulas e aprendem como a manusear de forma básica a máquina.
Trabalham e compartilham em tempo real (através de um telão), os trabalhos
desenvolvidos. Os programas utilizados são jogos que ajudam a desenvolver a
coordenação motora, atenção, concentração
e estimulam o pensamento, o raciocínio
lógico e a interpretação.
Com uma visão para o futuro, o projeto
de informática democratizado e inclusivo,
oferece oportunidade de todos os alunos
utilizarem um computador com softwares
interdisciplinares. A escola também
desenvolve junto com seus professores
projetos singulares que são trabalhados de
forma a integrar as turmas, apresentando
novidades e descobertas. Alguns dos
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 109
projetos desenvolvidos pelos professores como Jardim Digital, Música na Escola, A
Arte do Scrap, Revivendo Êxodos no Jardim, Viagem Fantástica na Literatura, Arca das
Virtudes e outros que abordam os temas transversais e temas do cotidiano utilizando-
se de brinquedos e brincadeiras, trabalhando a Copa/Olimpíada, dentre outros, são
articulados ao projeto macro da Escola (Hábitos de Vida Saudáveis), de forma
transdiciplinar conforme especificado no orgonograma e com o objetivo de construir
uma teia significativa para o alunado como um todo.
Os projetos na íntegra, com fotos, relatórios, exposições e os produtos
realizados , estão anexados ao final da Proposta Pedagógica.
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15. 1 ORGONOGRAMA DOS PROJETOS
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 111
16. PROJETO MACRO DA ESCOLA: PROJETO POR UM MUNDO MELHOR
“CUIDAR DO MUNDO É TAREFA DE TODOS”
JI 404NJI 404NJI 404NJI 404N
A Escola irá trabalhar com diversos projetos que nortearão o trabalho
desenvolvido no decorrer do ano. O projeto macro da escola é o Projeto Por um Mundo
Melhor – “Cuidar do Mundo é tarefa de Todos”, que dará continuidade aos trabalhos
que a escola já desenvolve em busca de uma alimentação saudável, onde os
professores realizarão diariamente atividades educativas sobre alimentação e hábitos
saudáveis com o objetivo de trazer benefícios para todos da Comunidade Escolar, um
maior conhecimento sobre conteúdos de nutrição podendo influenciar hábitos
alimentares e a saúde de nossas crianças e de seus familiares. O projeto também
trabalha e ensina a importância da sustentabilidade, do reciclar e do reaproveitamento
para produzir do lixo brinquedos e materiais pedagógicos para uso didático dos alunos.
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 112
O Jardim 404 Norte possui alguns Planos de Ação que dinamizam os projetos:
PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
PlANO DE AÇÃO DO SOE (SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR)
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO E APRENDIZAGEM
PLANO DE AÇÃO DA SALA DE RECURSOS POLO 403 NORTE
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
PLANO DE AÇÃO "JARDIM VERDE" ALIADO AS AÇÕES SUGERIDAS NA
PLENARINHA
PLANO DE AÇÃO HORTA ESCOLAR – AÇÃO DO PROJETO “POR UM MUNDO
MELHOR”
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Projeto Por um Mundo Melhor “Cuidar do Mundo é tare fa de Todos”
Justificativa:
Diante da real necessidade de se construir um mundo melhor e mais sustentável
é de suma importância a conscientização da preservação do meio ambiente para a
nossa vida e de todos os seres vivos, afinal vivemos nele e precisamos que todos os
seus recursos naturais sejam sempre preservados.
Acreditamos que essa conscientização deve ser desenvolvida o mais cedo
possível, mas não basta falar sobre o meio ambiente e sustentabilidade, é preciso
plantar a semente da conscientização de nossas crianças por um mundo melhor;
precisamos construir nos alunos um sentimento de pertencimento, de amorosidade
para com o meio ambiente e promover ações que garantam a cultura da
sustentabilidade; para isso a escola precisa ser um espaço de aprendizagens práticas
integradas a natureza e junto com a comunidade educar ações para levá-los a refletir
diante das transformações que estão ocorrendo no mundo e repensarmos o que
podemos fazer enquanto cidadãos e assim fomentar a vontade de mudar a situação da
nossa realidade mais próxima, refletindo sobre o que podemos fazer e, aprender que
pequenas mudanças de nossos hábitos diários podem gerar grandes transformações;
como promover ações que permitam reduzir os desperdícios de água, o acúmulo de
lixo nos rios, cultivar uma horta, enfim, um espaço de aprendizagens significativas
educando as ações para vivermos bem. Outra preocupação diz respeito às relações
humanas, percebe-se que a sociedade vem se transformando e perdendo a essência
que nos humaniza em virtude disso a intolerância vem tomando conta de nossos lares,
e instituições educacionais, percebe-se isso nos momentos de recreação, onde as
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 114
brincadeiras agressivas prevalecem, transformando momentos de alegria em
momentos de tensão e violência.
Como nunca se faz necessário buscar uma vida de harmonia e equilíbrio com o
planeta. Promovendo uma educação voltada para a sustentabilidade, para a
fraternidade, a aceitação das diferenças, a cooperação com seus pares, respeitando e
tendo respeitado os direitos da criança.
Fundamentação:
A escola norteia seu trabalho em ações que permita formar alunos
atuantes na sociedade, desenvolvendo não só as habilidades cognitivas de pensar e
desenvolver as ideias como também a percepção afetiva, social e moral capaz de
desenvolver atitudes que proporcionam o bem estar individual e coletivo, envolve ações
de acolher, ouvir, encorajar e apoiar no sentido de desenvolver o aprendizado de
pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola e da natureza. Trabalhamos com
projetos para dar significado às atividades e permitir uma abordagem interdisciplinar,
levando em conta a diversidade e a heterogeneidade da turma; onde a criança é
considerada sujeito ativo e a relação adulto/criança baseia-se na troca e no respeito. O
professor tem o papel de mediador de experiências contribuindo com o processo de
elaboração de cada aluno.
Objetivo Geral:
Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do meio ambiente,
identificando as situações que causam danos à ecologia como poluição,
desmatamento, queimadas, extinção dos animais e buscar informações atuais sobre as
questões relativas a água, a fauna, flora, reciclagem de lixo, saúde, alimentação,
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comunicação e educação em nosso país, bem como desenvolver a sensibilidade
humana na relação de cada um consigo, com o outro e com tudo o que existe, em
busca da formação humana plena evidenciando uma educação para os direitos
humanos pautados em valores como amor, respeito, solidariedade, honestidade. O
Projeto é pautado nos Eixos e Estratégias, de acordo com as Linguagens do Currículo
especificados no quadro a seguir:
Objetivos Específicos por Eixos:
Estratégias
Linguagem
Oral e
Escrita
� Possibilitar as crianças
experiências de narrativas, de
apreciação e interação com a
linguagem e convívio com
diferentes suportes e gêneros
textuais orais e escritos;
� Conhecer vários gêneros
textuais;
� Realizar pesquisas em livros e
revistas;
� Leitura de textos, histórias,
parlendas, advinhas,
poesias, rimas, etc.;
� Produção coletiva de
pequenos textos, escrita
espontânea;
� Atividades com alfabeto
móvel;
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 116
Linguagem
Oral e
Escrita
Linguagem
Oral e
Escrita
� Ampliar gradativamente suas
possibilidades de comunicação e
de expressão;
� Participar de variadas situações
de comunicação oral;
� Interagir e expressar desejos,
necessidades e sentimentos por
meio da linguagem oral, contando
suas vivências, relatos de
situações realizadas da prática
social da linguagem;
� Familiarizar-se aos poucos com
a escrita por meio da participação
em situações nas quais ela se faz
necessária;
� Manter contato cotidiano com
livros, jornais, revistas, histórias,
cartazes, rótulos, embalagens;
� Atividades diversificadas
envolvendo a escrita de
palavras significativas;
� Atividades com rótulos e
embalagens (reciclagem);
� Bingo, ditado vivo, jogo da
memória;
� Lista de palavras
relacionadas ao meio
ambiente/ natureza;
� Mural ecológico (frases,
figuras). Ex: água;
� Interpretação oral e através
de desenhos de histórias
(leitura de imagens);
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Linguagem
Matemática
� Identificar letras;
� Ouvir histórias, poesias e textos
informativos relacionados ao
tema. Compreender a leitura
como fonte de informação, prazer
e entretenimento;
� Recriar relações quantitativas,
medidas, formas e orientações de
espaços temporais em contextos
significativos para crianças;
� Identificar a sequência de fatos;
� Estabelecer aproximações a
algumas noções matemáticas
presentes no seu cotidiano;
� Ler e escrever numerais de 0 a
� Manuseio de livros;
� Confecção de livros (História
coletiva);
� Leitura de histórias e
exibição de filmes;
� Reconto espontâneo de histórias;
� Atividades com sequência
de ideias;
� Noções de massa
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 118
Linguagem
Matemática
20;
� Manipular e explorar objetos e
brincadeiras, explorando
quantidades, características,
propriedades e possibilidades
associativas: empilhar, rolar,
transvasar, encaixar.
� Reconhecer cores e formas;
� Relacionar as cores das lixeiras
aos lixos correspondentes
(reciclagem);
(pesado/leve), de volume
(cheio/vazio);
� Jogos e quebra-cabeças;
� As cores da natureza (cores
e formas);
� Dobraduras (formas
geométricas);
� Classificação, seleção e
contagem de materiais da
natureza (pedras, folhas,
etc.);
� Fazer classificação dos
materiais trazidos pelos
alunos;
� Realização de brincadeiras
e jogos (quebra-cabeça, jogo
memória, dominó e bingo);
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� Leitura e escrita de
numerais;
� Manipulação e exploração
de objetos e brincadeiras,
oportunizando a descoberta
das características e
propriedades dos objetos ao
empilhar, rolar, encaixar.
� Utilizar os diversos jogos da
escola;
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 120
Interações
com a
Natureza
e
com a
Sociedade
� Incentivar a curiosidade, a
exploração, o encantamento, o
questionamento, a indagação e
o conhecimento em relação ao
mundo físico e social, ao tempo
e a natureza;
� Compreender que devemos
respeitar ao meio ambiente, e
somos parte dele;
� Explorar o ambiente, para que
possa se relacionar com outras
crianças;
� Estabelecer contato com
objetos diversos, manifestando
curiosidade e interesse;
� Aprimorar os cincos sentidos
através de atividades com
� Observação da natureza;
� Produção de impressão
com folhas (natureza);
� Conversa sobre o
desperdício de água nas
diversas situações do
cotidiano e o que podemos
fazer para evitar isso;
� Conceito de preservação da
natureza e reciclagem;
� Preservação e cuidados
com a água, com o meio
ambiente;
� Jogar o lixo na lixeira certa;
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 121
Interações
com a
Natureza
e
com a
Sociedade
preservar o ambiente, etc.);
� Perceber a importância do
homem na transformação do
meio em que vivemos;
� Observar, realizar e registrar
experimentos científicos;
� Sensibilizar os alunos a
auxiliarem o cuidado com a
escola (não rabiscar, jogar lixo,
etc.);
� Levar os alunos a perceberem
as transformações do material
reciclável através do homem;
� Tempo de decomposição do
lixo;
� Separação do lixo, os
perigos do lixo acumulado,
discutir a ideia da separação
e reaproveitamento de
alguns lixos;
� Não desperdiçar água,
economizar luz;
� Higiene pessoal;
� Reciclagem (confecção de
brinquedos) trabalhar os 3rs
(reduzir, reutilizar e reciclar).
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Interações
com a
Natureza
e
com
a
Sociedade
� Identificar, entender o
processo de reciclagem;
� Promover práticas nas quais
as crianças percebam suas
reais necessidades em
oposição às vontades de
consumo;
� Compreender que a água é
fonte de vida e que todos os
seres vivos dependem dela
para sobreviverem;
Comentar os 8 r´s.
� Atividades com rótulos,
embalagens selecionando
os alimentos, produtos de
limpeza e higiene pessoal;
� Visitar nascentes e
estações de tratamento de
esgoto;
� Visita ao parque Olhos
D´Agua ;
� Visita e interação com os
animais e a natureza na
Fazenda da UNB;
� Instalação e inauguração
(março- na semana da
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água)
do sistema de reuso da água
do bebedouro com filtragem
e aspersão para uso da
horta e do parquinho;
� Promover o relacionamento e
a interação das crianças com
diversificadas manifestações de
músicas, artes plásticas,
gráficas, cinema, fotografia,
danças, teatro, poesia e
literatura;
� Propiciar as crianças o
conhecimento das
manifestações e tradições
culturais brasileiras;
� Ouvir e cantar músicas infantis
e cantigas de rodas, assistir
filmes;
� Realizar experiências com
tinta;
� Dobraduras, carimbos com
legumes, folhas, etc.;
� Modelagens;
� Técnicas de pintura,
experiências com tinta;
� Jogos (memória, dominó)
Brincar como diversão
coletiva para desenvolver a
criatividade);
� Atividades diversas e
cantigas;
� Ginástica historiada
(utilizando a música);
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� Exercitar movimentos motores
com lápis, giz, carvão, bastão
entre outros materiais riscantes;
� Manipular diferentes objetos e
materiais expressando
criatividade, sentimentos e
pensamentos através do
desenho, da pintura, da
modelagem, da música, dos
sons, da dança, das expressões
corporais e faciais;
� Apreciar e produzir desenhos,
pinturas, esculturas;
� Desenvolver a imaginação, a
curiosidade e as várias formas
de expressão;
� Conhecer as diversidades
artísticas para ampliar o seu
conhecimento de mundo;
� Realizar experiências com
tinta;
� Assistir filmes, ouvir
música, cantigas de roda;
� Confeccionar máscaras e
brinquedos reciclados;
� Dramatizações;
� Arte com as mãos (animal,
árvores, flor);
� Uso de tintas;
� Releitura dos artistas,
pintura no papel e depois na
tela.
� Artistas escolhidos: Athos
Bulcão, Alfredo Volpi e
Romero Britto;
� Visita ao Planetário;
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� Exercitar movimentos motores
com lápis, giz, carvão, bastão,
entre outros materiais riscantes;
� Manipular diferentes objetos e
materiais expressando
criatividade, sentimentos e
pensamentos através do
desenho, da pintura, da
modelagem, da música, dos
sons, da dança, das expressões
corporais e faciais;
� Apreciar e produzir desenhos,
pinturas, esculturas, etc.;
� Desenvolver a imaginação, a
curiosidade e as variadas
formas de expressão;
� Conhecer as diversidades
artísticas para ampliar o seu
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 126
conhecimento de mundo;
� Desenhar de forma livre ou
dirigida e manipular com
diferentes objetos e materiais e
explorando suas características,
propriedades e possibilidades
de manuseio e entrando em
contato com formas diversas de
expressão artística;
� Confeccionar máscaras,
brinquedos recicláveis;
� Identificar elementos da
música, ritmo, melodia,
harmonia, para se expressar,
interagir com os outros e
ampliar seu conhecimento de
mundo;
� Conhecer diversos gêneros
musicais nacionais e
internacionais;
� Imitar, inventar e reproduzir
criações musicais;
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� Interessar-se pelas produções
e criações artísticas, tendo
cuidado e respeito pelas
diferentes obras regionais
nacionais);
� Apreciar obras de arte;
Usar criativamente técnicas
variadas por meio de diversos
materiais para a realização de
produções artísticas;
Linguagem
Corporal
� Levar o aluno a explorar
possibilidades de gestos e
ritmos corporais para expressar-
se nas brincadeiras e nas
demais situações de interação;
� Levar o aluno a adquirir
progressivo domínio de si
(autocontrole) e sobre seu
corpo discriminar suas partes e
ampliar gradativamente a
consciência e o controle motor
� Imitar os sons dos animais
(mímicas);
� Produzir sons com o
próprio corpo;
� Vivenciar as brincadeiras
da cultura infantil, de acordo
com as regras
estabelecidas;
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 128
Linguagem
Corporal
em jogos e brincadeiras;
� Desenvolver a coordenação
motora global por meio de
jogos, danças, ginásticas
(explorar espaços estruturados
com diferentes materiais como
cordas, arcos, bastões, cones,
brinquedos, etc.) para deslocar-
se com destreza progressiva no
espaço ao andar, correr, pular,
etc. desenvolvendo atitude de
confiança nas próprias
capacidades motoras;
� Reconhecer suas capacidades
motoras e possibilidades
cinéticas;
� Explorar e utilizar os
movimentos de preensão,
� Realizar brincadeiras com
pé-de-lata, já
confeccionados;
� Exploração de músicas,
danças, pinturas,
dobraduras, recortes e
colagens;
� Atividades com jogo
simbólico (participar em
atividades de faz de conta,
vivenciando diferentes
papéis sociais);
� Participação em atividades
rítmicas e expressivas em
brincadeiras e jogos;
� Participação,
reconhecimento e
valorização das diversas
manifestações culturais
como brincadeiras de roda,
danças, etc. e demais
manifestações que digam
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Cuidado
Consigo e
com o
Outro
Cuidado
encaixe, lançamento, pinça...
para uso de objetos diversos;
� Utilizar brinquedos reciclados
produzidos em momentos
lúdicos;
� Construir novas formas de
vivenciar o lúdico através da
experienciação que alie paz,
alegria e sustentabilidade do
planeta;
� Conhecer as partes do corpo
adquirindo consciência de suas
potencialidades (força,
velocidade, resistência e
flexibilidade);
� Expressar-se corporalmente,
expondo diversas formas de
comunicação (tônica, gestual e
verbal);
� Aperfeiçoar suas habilidades
manuais e gestos relacionados
respeito a tradições culturais
de sua comunidade, Ex:
Festa Junina;
� Participação de danças
folclóricas;
� Participação em atividades
de relaxamento;
� Participação em
brincadeiras por meio da
ação corporal em que se
utilizem os conceitos de:
antes/depois, lento/rápido,
forte/fraco, etc.;
� Participar de circuitos que
envolvam habilidades de
locomoção
� Brincar só ou em grupo de
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JARDIM DE INFÂNCIA 404 NORTE Página 130
Consigo e
com o
Outro
à preensão, ao encaixe, ao
traçado no desenho, ao
lançamento...
� Valorizar as suas conquistas
corporais e a dos colegas;
� Deslocar-se, sendo capaz de
se orientar espacialmente, de
forma a explorar e perceber o
ambiente por meio dos órgãos
dos sentidos;
� Possibilitar situações de
aprendizagens mediadas para a
elaboração da autonomia das
crianças nas ações de cuidado
pessoal, auto-organização,
saúde e bem-estar;
� Vivenciar papéis sociais por
meio de brincadeiras e jogos;
� Ampliar a confiança e a
participação das crianças nas
atividades individuais e
coletivas;
� Possibilitar vivências éticas e
estéticas com outras crianças e
forma livre ou dirigida;
� Exploração do espaço por
meio de movimentos como
pegar, rolar, engatinhar,
subir, chutar, empilhar,
encaixar, etc.;
� Manipulação de materiais
diversos e de variados
tamanhos para desenvolver
a coordenação motora fina
(utilizar o alinhavo, alfabeto
móvel e as letras de EVA)
que envolva ações de
alinhavar, traçar, contornar,
rasgar, dobrar, pinçar, etc.
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Cuidado
Consigo e
com o
Outro
Cuidado
Consigo e
com o
Outro
grupos culturais, que alarguem
seus padrões de referência e de
identidade no diálogo e
reconhecimento na diversidade;
� Levar o aluno a desenvolver
uma imagem positiva de si,
atuando de forma cada vez
mais independente e confiante
em suas capacidades;
� Desenvolver o pensamento
crítico e reflexivo acerca do
contexto histórico e social;
� Identificar atitudes que
caracterizam e preservam a
amizade entre as pessoas e de
perceber que suas ações
causam reações; favorecendo o
bem estar coletivo;
� Desenvolver no aluno uma
postura crítica diante da
realidade para que adote
hábitos de autocuidado,
respeito às possibilidades e aos
limites do próprio corpo e
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Cuidado
Consigo e
com o
Outro
favorecendo a longevidade e a
qualidade de vida;
� Desenvolver o gosto, o
cuidado e o respeito pelo
processo de produção e
criação;
� Resgatar junto aos alunos a
importância de vivermos em um
ambiente limpo;
� Refletir sobre nossa atitude no
dia a dia em relação aos
cuidados com o ambiente;
� Desenvolver com os alunos
uma lista de atitudes benéficas
para com o meio que vivemos e
realizar pequenas tarefas do
cotidiano que envolva ações de
cooperação, solidariedade e
ajuda na relação com o outro e
a natureza;
� Desenvolver atitudes de
preservação e cuidado com o
meio ambiente, com o outro,
com os animais e com a vida;
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Cuidado
Consigo e
com o
Outro
� Perceber e compreender a
necessidade dos cuidados com
o corpo e com a saúde;
� Envolver a família na
produção de brinquedos
recicláveis;
� Reconhecer o ser humano
como parte integrante do
ambiente que transforma, e é
influenciado por ele;
� Desenvolver atitudes de
respeito tanto em relação à
natureza quanto em suas
relações com o próximo;
� Valorizar e respeitar a vida no
planeta;
� Identificar-se como cidadão,
pessoa de direitos e deveres,
imprescindível a
sustentabilidade das relações
saudáveis, seja na escola ou na
comunidade;
� Promover a igualdade entre as
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crianças a partir do respeito às
diferenças;
� Difundir as bases do consumo
sustentável, bem como a
promoção da igualdade entre
todas as crianças;
� Reconhecer que ser fraterno,
moral e espiritual é condição
básica para uma vida
sustentável;
� Desenvolver conhecimentos e
habilidades embasados na
afetividade e ludicidade que
promovam uma cultura de
tolerância, não violência e paz;
� Valorizar o diálogo como
forma de lidar com os conflitos;
� Identificar e respeitar
características próprias e das
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pessoas com as quais convive;
� Valorizar e respeitar a cultura
de seu grupo de origem, e de
outros grupos;
� Conhecer e utilizar regras de
convívio social, combinados da
sala de aula;
� Reconhecer e identificar as
diferentes partes do seu corpo,
executando ações simples
relacionadas à saúde;
Recursos: Materiais pedagógicos como: giz de cera, papel, tesoura, cola,
xérox, massa de modelar, som, TV, DVD, CD, pincel, tinta, emborrachados,
papelão, revistas, jornais, sucatas, material reciclável, brinquedos, fotos,
imagens, folhas de árvores, garrafas pet, latas, cordões, tampinhas, livro de
histórias, contos com imagens, mobiliários, fantasias, fantoches, jogos de
construção, internet, materiais de higiene pessoal, ferramentas agrícolas,
sementes, etc.
Estratégias de Avaliação:
� Constante, durante todo o período de realização do projeto;
� Observação pelo adulto da evolução e desenvolvimento das crianças
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nas atividades e brincadeiras;
� Interesse e participação;
� Na confecção das atividades;
� Questionamentos e reflexão com a criança;
� Registros, desenhos, fotografias e exposição das produções;
� Auto avaliação (o que eu posso fazer, o que já fiz...);
� Verificar se houve um despertar ecológico no sentido de reflexão e
alerta quanto ao amor e cuidado com a natureza, consigo e com o outro.
Metodologia:
Os procedimentos serão divididos em 5 etapas.
1ª Etapa
• Apresentação do tema aos alunos. Conversa dirigida a respeito do tema: interpretações, opiniões sobre o meio ambiente; a situação atual deste meio;
• Apresentação de vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;
• Explicação sobre a importância de Reciclar, Reaproveitar, Reutilizar, respeitando a vida e a ecologia;
2ª Etapa
• Aula Passeio: Proporcionar a turma um passeio onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;
• Análise da realidade ambiental na comunidade
• Apresentar as diferentes partes do lixo produzido na cidade através
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de diferentes atividades pedagógicas;
• Campanha contra a Dengue, um dos problemas com o acumulo de lixo, (com cartazes e informativos). E palestra de um agente de Saúde;
3ª Etapa
• Reciclagem – explicar sobre a reciclagem, sua importância e como é feita;
• Montar latas de lixo de coleta seletiva na escola, apresentando que cada cor de lata recebe um tipo de lixo;
• Apresentar os símbolos da reciclagem que são usados para cada tipo de material, no mundo inteiro;
4ª Etapa
• Iniciar os trabalhos manuais, como cartazes, panfletos educativos, avisos que trazem informações importantes à população;
• Confeccionar painéis;
• Confeccionar brinquedos e utilitários com materiais recicláveis;
5º Etapa
• Preparação para a exposição dos trabalhos;
Culminância
• Visita de um agente de saúde para palestrar sobre a dengue.
• Passeio pedagógico a empresas de reciclagem de lixo, podendo ser qualquer uma que trabalhe com papelão, alumínio, óleo ou plástico.
• Exposição dos trabalhos que representam as diferentes etapas da execução do projeto.
Cronograma de Trabalho:
• Diariamente, durante todo o ano, por se tratar de uma problemática presente no cotidiano, envolvendo cuidados com o meio ambiente, com a convivência humana, saúde, não tem como estabelecer uma temporalidade.
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16.1 Planejamento Projeto (macro da escola) Por um Mundo Melhor
“Cuidar do Mundo é tarefa de Todos” ANO 2018
Bimestre
Conteúdo
De acordo com o planejamento curricular
Sugestões/Ações Produtos
1º Bimestre:
Meio Ambiente
Água
Alimentação
Artista Escolhido: Athos Bulcão (1º e 2º períodos) homenagem aos 100 anos do artista.
Atividades de arte de acordo com o planejamento e o autor do bimestre.
• Conhecer (para respeitar e preservar) os espaços ambientais da escola: jardim, horta, minhocário, composteira e o sistema hídrico de reuso da água para irrigação da horta.
• Visita de Nutricionista e confecção de receitas (tema alimentação)
• Palestra da Adasa (tema água)
• Teatro da Dengue
2º Bimestre:
Meio Ambiente
Atividades Físicas
E Cuidado com os animais
Artista Escolhido:
Tarsila
( 1º período)
Van Gog
(2º período)
• Visita ao Planetário, Jardim Botânico ou Fazendinha
• Brincadeiras típicas (festa Junina)
• Atividades de arte de acordo com o planejamento e o autor do bimestre.
• Convidar pais e um veterinário para falar sobre o cuidado com os animais.
• Portfólio do aluno;
• Murais temáticos;
• Artes específicas produzidas com os alunos de acordo com os autores ou tema do projeto;
• Plantio e Colheita da horta;
• Manutenção do Minhocário e da Composteira;
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3º e 4º Bimestres
Cuidado com o Meio Ambiente
Artista Escolhido:
Gustavo Rosa
(1º e 2º períodos)
• Visita a Escola da Natureza;
• Passeata como Culminância do Projeto;
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17. PROJETO “JARDIM DIGITAL”
Projeto adequado aos anexos da PORTARIA Nº 444 DE 21/12/2016
“A Linguagem Digital vem para favorecer a inclusão digital, propiciando a
interatividade, a liberdade de criação e comparti- lhamento de novas informações e
conhecimentos através de atividades pedagógicas.”
(SEDF, 2014, p. 96)
Apresentação
Cada vez mais cedo as crianças têm contato e interações com diversas
tecnologias da informação em seu dia a dia, tais como: celular, tablet, computadores,
televisores e outros. Entretanto, observa-se que, em muitas situações, esta interação
se dá de forma assimétrica, ou seja, as crianças assistem de forma passiva aos
conteúdos criados por outras pessoas.
Ante o exposto, torna-se oportuna a iniciação, ainda na Educação Infantil, de
experiências nas quais os indivíduos possam participar ativamente da interação com
computadores, criando material com identidade própria. Este trabalho é realizado com a
assistência de um profissional qualificado na área de tecnologia da informação, que
atua em conjunto com os demais professores da escola, com vistas a alinhar os
conteúdos trabalhados no laboratório de informática com aqueles tratados em sala de
aula.
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Segundo Papert, o uso do computador a partir dos primeiros anos de escola é
importante para a autonomia intelectual do aprendiz, tornando-o menos dependente de
adultos como provedores de informação, e da escrita como a forma predominante de
conhecer e se expressar.
Sendo assim, o objetivo deste projeto é utilizar as ferramentas disponíveis para
registrar e explorar os diversos conteúdos abordados na escola por meio de um
laboratório de informática. E auxiliar, nas atividades pedagógicas, aqueles crianças com
dificuldade de aprendizagem e com necessidades especiais.
Atualmente, o Jardim de Infância 404 Norte conta com um laboratório de
informática composto por 17 computadores interligados em rede, coordenado por um
professor licenciado em informática. Os computadores do laboratório são decorrentes
de doações da comunidade escolar e do MEC, por meio do programa Proinfo.
O projeto consta no Projeto Político Pedagógico e funciona, com êxito, esse ano
de 2017 e de acordo com as avaliações da equipe de direção, pedagógica, pais e
crianças já está previsto para o ano letivo de 2018 como essencial a aprendizagem das
crianças do jardim.
1. Título do Projeto: Jardim Digital
2. Problematização
Consta no Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil que
é “extremamente importante que a linguagem digital seja implementada nas escolas de
educação infantil.” Ainda, conforme artigo 3º da Resolução que trata das DCNEIs
(2009) “o currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que
buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que
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fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de
modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade”.
Até o início das atividades do Projeto Jardim Digital, o Jardim de Infância 404
Norte não contava com um laboratório de informática devidamente estabelecido e a
linguagem digital não era implementada na escola. Observa-se, portanto, que havia
desconformidade com o que preconiza o Currículo em Movimento da Educação Básica
– Educação Infantil e com a Resolução acima citada.
Com a vinda de crianças portadoras de necessidades especiais houve-se a necessidade de criar mais um espaço de aprendizagem e de inclusão para facilitar a adequação curricular e interação entre os estudantes, assim o laboratório de informática reforça a aprendizagem e promove a inclusão/interação de todas as crianças.
Assim, o Projeto Jardim Digital visa implementar a linguagem digital no Jardim de Infância 404 Norte, onde as crianças terão a oportunidade de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos conteúdos trabalhados em sala. Com uma visão para o futuro, o projeto de informática democratizado e inclusivo, oferece oportunidade de todas as crianças utilizarem um computador com softwares interdisciplinares.
3. Escolha do tema gerador
Conforme registrado acima, identificou-se a oportunidade de implementação de um laboratório de informática no Jardim de Infância 404 Norte com vistas a trabalhar a linguagem digital na unidade escolar, buscando-se assim o alinhamento com as diretrizes curriculares vigentes.
Ressalte-se, ainda, a relevância da inclusão digital na sociedade atual, tendo em vista que as crianças trazem experiências prévias para a escola e compartilham as vivências trabalhadas no laboratório de informática em outras situações de suas vidas.
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O Projeto Jardim Digital está articulado com a proposta transdisciplinar do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, por tentar envolver as diversas áreas do conhecimento, buscando propiciar um ambiente adequado para uma educação completa de maneira a garantir às crianças oportunidades de lidar de forma sistematizada e estruturante com as informações do meio, criando condições de construir conhecimentos e elaborar ideias transformadoras sobre o mundo. O presente Projeto consta no item 18 do PPP do Jardim de Infância 404 Norte.
Neste Projeto, procura-se estimular os estudantes a utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, artística, oral/escrita, digital, matemática) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias e avançar em seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade expressiva.
Com a utilização das diferentes linguagens possibilita-se a inclusão digital e consequentemente o desenvolvimento da criatividade, expressividade, atenção, concentração, entre outras habilidades.
O nome do projeto foi escolhido com a equipe da escola identificando, assim, a modalidade e a área de atuação do projeto, a palavra “Jardim” remete a Etapa da Educação Infantil de ensino e a “Digital” à Linguagem explicitada no Currículo de Educação Infantil da SEEDF. Ainda, entendemos não haver necessidade de incluir a palavra “inclusão”, pois todos os espaços da nossa escola são inclusivos e o laboratório além de ser mais um espaço pedagógico/inclusivo, serve como uma complementação dos ambientes pedagógicos.
4. Público-alvo:
O público alvo é composto pelas crianças matriculadas no Jardim de Infância 404 Norte. Todas as turmas são atendidas semanalmente em encontros que possuem uma duração mínima de 60 minutos.
A comunidade escolar também é convidada a participar de oficinas e exibições de vídeos em algumas semanas comemorativas ou temáticas, entre os quais:
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• Semana Distrital de Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais:
o Exibição do curta-metragem Cuerdas e troca de experiências entre os presentes;
• Semana da Conscientização do Uso Sustentável da Água nas Unidades Escolares da SEEDF:
o Exibição de vídeos e roda de conversas com o apoio da ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal.
5. Acompanhamento e avaliação:
A avaliação do projeto é realizada, pela equipe de direção e equipe pedagógica, verificando a aplicabilidade das atividades de acordo com o planejamento bimestral e com os professores, nas coordenações coletivas, reavaliando as atividades já aplicadas e discutindo as próximas ações. O projeto também é avaliado, mensalmente, pelas crianças de acordo com a especificidade das atividades a serem administradas e semestralmente, nas reuniões de pais, conforme depoimentos em anexo.
Quadro exemplificativo dos atendimentos do projeto, no laboratório de informática:
Horário de aula
Sala Amarela Sala Laranja Sala Azul Sala Verde
9:00 às 10:00
Terça-feira
10:15 às 12:00
Terça-feira
9:00 às 10:00
Quinta-feira
10:15 às 12:00
Quinta-feira
14̣:00 às 15:00
Terça-feira
14̣:00 às 15:00
Terça-feira
16:00 às 17:00
Terça-feira
16:00 às 17:00
Quinta-feira
Quarta-feira
Coordenação com o grupo
Quarta-feira
14 às 17hs
Segunda-feira
Manhã
Sexta-feira
Manhã
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de professores atendimento Sala Verde e Laranja e espaço educativo exibição de filmes pais e professores
Coordenação Externa Tarde
Coordenação Individual
Coordenação Individual
14 às 17hs
atendimento Sala Amarela e Azul
6. Justificativa:
O currículo oficial da SEDF determina que a linguagem digital deve ser trabalhada na educação infantil. Entretanto, o Jardim de Infância 404 Norte não possuía um laboratório de informática, apesar de dispor de computadores armazenados oriundos de doações e parcerias, pela falta de um professor habilitado capaz de integrar um projeto de informática à proposta pedagógica da escola. Com o projeto Jardim Digital terão a oportunidade de aprender noções básicas de informática bem como reforçar parte dos conteúdos trabalhados em sala.
Com o uso das tecnologias da informação criam-se novas oportunidades para incluir as crianças com deficiências, transtornos e altas habilidades/superdotação, dadas suas condições específicas de aprendizagem.
Observa-se que algumas crianças com dificuldade de aprendizagem e necessidades especiais não tem o tônus muscular, destreza ou a capacidade de se expressar por meio da utilização de materiais tradicionais como lápis de cor ou giz de cera, mas conseguem utilizar as ferramentas de desenho disponíveis nos computadores para fazerem seus registros, tornando assim primordial o espaço do laboratório de informática.
Consta no Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil que a Linguagem Digital oportuniza que a criança veja os computadores como novos brinquedos, possíveis de serem descobertos, explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de novas aprendizagens. Ante o exposto e conforme registrado na apresentação deste projeto, o Projeto Jardim Digital visa dar a oportunidade de utilização dessas vivências na escola.
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Entretanto, observa-se que neste processo as crianças não estão utilizando tais ferramentas de forma criativa. O que pouco contribui para seu desenvolvimento cognitivo e formação como cidadão participativo.
7. Objetivos
7.1. Objetivo Geral
Pretende-se, com este Projeto, tornar as crianças sujeitos ativos no uso das tecnologias e possibilitar a utilização de outras linguagens, que não a escrita, para expressar suas ideias e sentimentos. Ainda, espera-se utilizar a linguagem digital de forma que a criança possa compreender e ser compreendida, expressar suas ideias e avançar em seu processo de construção de significados, enriquecendo sua capacidade expressiva.
7.2. Objetivos Específicos
• Fixar as aprendizagens proporcionadas pelas atividades promovidas pelos demais professores por meio do computador;
• Usar o computador como uma atividade lúdica, como um objeto interessante para manipular, explorar e projetar seu interesse pela descoberta;
• Valorizar os cuidados com os materiais de uso coletivo;
• Ampliar as possibilidades expressivas das artes visuais, com o uso de cores, formas e texturas nas situações de interação com as ferramentas de desenho;
• Estimular a linguagem escrita;
• Aprender a buscar soluções em grupo e/ou individualmente para resolver situações-problema;
• Despertar o senso crítico/criativo;
• Valorizar os animais, natureza e manifestações artísticas e culturais;
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• Desenvolver as capacidades de ordem cognitiva associadas aos recursos para refletir, o uso e apropriação de formas de representação e comunicação envolvendo resolução de problemas;
• Desenvolver capacidades de ordem física associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, como a coordenação motora fina e lateralidade;
• Conhecer os principais periféricos utilizados nos microcomputadores domésticos;
• Permitir à criança brincar com os jogos e atividades, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades, dentro do contexto pedagógico.
8. Conteúdos
O Projeto aborda em suas metodologias as Linguagens do Currículo em movimento da SEEDF e reforça as aprendizagens da sala de atividades.
8.1. Específicos da Linguagem Digital
• Explorar e manipular mapas e globos utilizando Google Maps;
• Interagir com o outro por meio de movimentos corporais e danças em grupos por meio de vídeos musicais;
• Utilizar o editor de imagem para criar desenhos e fazer pinturas coloridas;
• Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar imagens diversas;
• Utilizar máquinas fotográficas, tablets, câmeras digitais e ou aparelhos celulares para capturar vídeos diversos;
• Utilizar programas de edição de imagens;
• Utilizar programas de edição de vídeos;
• Utilizar jogos educativos para produções em grupo e individuais, representadas através de desenhos;
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• Utilizar jogos educativos para produções em grupo e individuais, representando em desenho a sequência de histórias;
• Editar pequenos vídeos inserindo títulos e legendas;
• Utilizar o editor de texto para elaborar histórias, utilizando imagens ou coleções de imagens do próprio programa;
• Utilizar o editor de imagem para desenhar uma história em sequência;
8.2. Conteúdo trabalhado no laboratório de Informática em consonância com o projeto macro da escola
Bimestre Conteúdo Sugestões Ações/Passeios Produtos
1º Bimestre:
Água
Alimentação
(De acordo com o Planejamento Curricular)
Artista escolhido:
Athos Bulcão foi um
pintor, escultor, desenhista .Um grande
artista brasileiro, responsável por grandes
obras no Brasil e em vários outros países e ficou famoso por seus maravilhosos azulejos.
Visita de Nutricionist
a
Palestra ADASA
Exibição de Vídeo sobre o
tema no Laboratório de
Informática
Portfólio do Aluno e fotos no Blog da escola
2º Artista escolhido: Trazer profissionai
Visita ao Zoológico e Sanfona do
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Bimestre:
Atividades Físicas
Alfredo Volpi foi artista
plástico ítalo-brasileiro. É considerado um dos principais artistas da
Segunda Geração da Arte Moderna Brasileira.
Ganhou destaque com pinturas representando
casarios e bandeirinhas de festas juninas (sua marca
registrada).
s de Educação Física para
ajuda e suporte nas atividades
Planetário.
Desenho no computador
sobre os animais observados
(TUXPAINT)
Desenho no computador
sobre o sistema solar
Grafismo
Exibição dos
desenhos no projetor
do Laboratório
de Informática
3º Bimestre:
Coleta Seletiva
Lixo
SLU e Catadores
Escola da Natureza
Construção de Murais Ecológicos
4º Bimestre:
Cuidado com o Meio Ambiente: Plantas/Ani
mais
Artista escolhido:
Romero Britto é um
famoso pintor e artista plástico brasileiro.
Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido pelo
seu estilo alegre e colorido, por apresentar uma arte pop, despojada
da estética clássica e tradicional. É considerado
um dos artistas mais prestigiados pelas
celebridades americanas e
Passeata como
culminância do Projeto
Releitura das obras de
Romero Britto no TUXPAINT*
Horta
Exibição da releitra das obras no
projetor do Laboratório
de Informática
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o pintor brasileiro mais bem sucedido fora do
Brasil.
9. Metodologia
As crianças são convidadas a compartilhar suas atividades em um telão onde podem acompanhar o progresso de seus colegas, o que favorece a interatividade, a liberdade de criação e a troca de novas informações e conhecimentos através das atividades pedagógicas. Essa interação promove a cooperação entre eles desenvolve o espírito de solidariedade e ajuda aqueles com dificuldade de aprendizagem e com necessidades especiais.
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Registro de um aluno do 2º período da educação infantil sobre a comemoração do Dia da Independência do Brasil:
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Exemplo de atividade onde são montadas casas com peças recortadas. 1 º período educação infantil
Desenhando uma casa. A imagen esquerda representa uma oca indígena. 2 º
período educação infantil
Foram disponibilizadas diversas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como jogos, imagens, vídeos, músicas, onde as crianças podem ser ajudadas a aprender a lidar com os recursos tecnológicos e midiáticos.
Os equipamentos são embarcados preferencialmente com “Software Livre” garantindo manutenção e permitindo implementações diversas retardando a obsolescência da estrutura. Com o uso de software livre podemos copiar os programas utilizados para qualquer novo computador que for fornecido ao laboratório sem a necessidade de novas licenças ou qualquer tipo de burocracia e custos desnecessários.
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Os programas também poderão ser copiados para qualquer aluno ou membro da comunidade que se interesse em trabalhar em casa sem nenhum impedimento legal.
Com o uso de “Software Livre” também estamos contribuindo para a formação da autonomia de nossos cidadãos mostrando um tipo de ferramenta que pode ser copiada, modificada e adaptada sem infringir nenhuma lei.
O laboratório procura assegurar:
Participação em situações que integrem músicas, imagens e animações gráficas;
Desenhos a partir de temas geradores, complementando o trabalho realizado em sala de aula;
Comparar os placares alcançados pelas crianças nas atividades propostas e verificar sua evolução ao longo da duração do Projeto.
As aulas são ministradas semanalmente em grupos limitados a 16 crianças com a utilização de programas de desenho como o Tuxpaint e jogos educativos como o Frozen-Bubble, Gcompris, Ktuberling e outros.
Exemplo de arte Abstrata. 1 º período educação infantil
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Escrita do próprio nome e reconhecimento de sua importância, percebendo sua
utilidade como elemento de identificação pessoal.
2 º período educação infantil
Classificar, ordenar, perceber diferenças e semelhanças. 1º e 2º períodos
educação infantil
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Atividade em parceria com a ADASA - Agência Reguladora de Águas.
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Releitura do Artista Romero Britto
8. Cronograma
1. 1º Bimestre
1.1.1. Acolhida dos novos estudantes;
1.1.2. Sondagem das habilidades dos estudantes;
1.1.3. Apresentação do laboratório de informática;
1.1.4. Apresentação do Computador e seus periféricos;
1.1.5. Hardware e Software;
1.1.6. Atividade sobre o artista do bimestre(Athos Bulcão);
1.1.7. Atividades lúdicas no laboratório de informática;
1.1.8. Partes do corpo humano com o cabeça de batata(ktuberling);
2. 2º Bimestre
2.1.1. Exploração e manipulação de mapas, globo terrestre e vizinhança da escola utilizando o Google Maps;
2.1.2. Estimular a linguagem escrita por meio do uso do teclado no computador;
2.1.3. Atividade sobre o artista do bimestre(Volpi);
2.1.4. Atividades lúdicas no laboratório de informática;
3. 3º Bimestre
3.1.1. Cores e conjuntos com o Frozen-bubble;
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3.1.2. Atividade sobre o artista do bimestre(Romero Britto);
3.1.3. Representando a própria casa, desenhando casas com o Tuxpaint;
3.1.4. Atividades lúdicas na Internet;
4. 4º Bimestre
4.1.1. Música e dança com o jogo Just Dance;
4.1.2. Aprender ludicamente a buscar soluções em grupo e/ou individualmente para resolver situações-problema. Competição em times no Frozen-bubble;
4.1.3. Formas geométricas simples com o Tuxpaint;
4.1.4. Atividade sobre o artista do bimestre (Romero Britto) (Releitura);
4.1.5. Atividades lúdicas na Internet;
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17.1 PROJETO DE IINFORMÁTICA EDUCATIVA
Projeto de informática educativa
Professora: Rozane Bonfim Florindo de sá
TEMA CENTRAL DO PROJETO : Informática Educativa – jardim de Infância 404 norte
NÚMERO DE ESTUDANTES ATENDIDOS: 155 alunos do Jardim I e Jardim II
LOCAL DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO: Na escola
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO: Ano letivo corrente.
PLANO DE CURSO:
A informática contribui para a formação dos alunos e desperta a curiosidade e o interesse, por isso é preciso aproveitar este recurso para despertar a vontade do aluno de aprender. A informática educativa torna o processo de Ensino-Aprendizagem mais dinâmico, pois é um importante recurso pedagógico trazendo resultados positivos.
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OBJETIVOS GERAIS:
Atuar como suporte ao professor regente do laboratório, auxiliando no desenvolvimento das habilidades das crianças com o uso do computador e contribuir com a educação do estudante, estimulando o aprendizado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conhecer as partes do computador. • Desenhar e pintar no programa de pintura. • Realizar atividades de jogos na Educação Infantil. • Contando Histórias. • Promover o desenvolvimento motor e o raciocínio lógico por meio de
brincadeiras educativas. • Exercitar a percepção visual e auditiva dos alunos. • Auxiliar na coordenação motora e memorização.
Obs: Este projeto é complementar ao Projeto Jardim Digital e é avaliado semestralmente pela equipe pedagógica da escola.
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18. PROJETO DE LEITURA “UMA VIAGEM FANTÁSTICA”
APRESENTAÇÃO
Este projeto é fruto da plena consciência que nós educadores temos da
importância da leitura na formação de um cidadão pleno.
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que
começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e
interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas
perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um
livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas
vezes, não nos demos conta.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns
conhecimentos prévios do leitor: os linguistícos, que correspondem ao vocabulário e
regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e
conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor.
Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada,
esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a
leitura é um processo interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento
prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo
que essa atividade assume. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como
são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já
dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já
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referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a
ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um
posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa
necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência
pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que
consegue ser tocado pela leitura.
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é
ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela
como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de
adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de
diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho
exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em
que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção.
Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova
constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de
compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está
inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento
libertário para a sobrevivência do homem.
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JUSTIFICATIVA
A educação infantil tem uma grande responsabilidade na formação dos
indivíduos, haja vista que é nela que se dá o primeiro contato da criança no espaço de
educação formal. São objetivos da escola e das famílias em geral proporcionar às
crianças o acesso ao conhecimento e a formação de indivíduos críticos, comprometidos
consigo mesmos e com a sociedade, capazes de intervir modificando a realidade, auto-
motivados e aptos a buscar o aprendizado e o aperfeiçoamento contínuos, o que passa
pela formação de leitores competentes.
É fato sabido que várias gerações têm demonstrado não apenas o desinteresse
pela leitura, mas também a incapacidade de fazê-la coerentemente, compreendendo
um texto em profundidade, o que inegavelmente limita o indivíduo em suas
possibilidades de acesso ao conhecimento culturalmente construído.
Portanto, é tarefa urgente dos pais e da escola, em todos os níveis, buscar
maneiras de estimular, mais do que a capacidade de ler, o prazer pela leitura. Apenas
propiciando aos sujeitos leitores o prazer da leitura poderemos construir as
competências necessárias para sua apreensão e produção.
No intuito de desenvolver, desde a mais tenra idade, o hábito e o prazer da
leitura, a educação infantil deve oferecer oportunidades de leituras variadas, leitura não
apenas de textos escritos, mas a própria leitura e interpretação do mundo em que a
criança está inserida e do qual faz parte como ator social.
O acesso a diferentes tipos de texto, mesmo bem antes da alfabetização,
permitirá desenvolver tais capacidades, alem de apresentar à criança elementos
constitutivos do texto: vocabulário, estrutura, enredo, coerência interna, elenco de
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personagens e, além disso, o uso social da escrita, elementos esses que serão
fundamentais no processo de alfabetização. Isso porque constatamos que “as crianças
constroem conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha” (MEC/SEF,
1998, vol.3, p. 123).
OBJETIVO GERAL
Despertar, por meio de diversas estratégias, a criança da educação infantil para o
mundo da leitura, desenvolvendo nelas o prazer e o interesse pela leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover contatos com estilos literários diversos;
• Levar o estudante a conscientizar-se da importância da leitura e do teatro;
• Estimular a aprendizagem e a formulação de conceitos;
• Desenvolver o lúdico aliado à prática da leitura;
• Promover momentos de integração entre os alunos antes, durante e após a
história lida;
• Desenvolver trabalhos interdisciplinares entre os textos lidos e as datas
comemorativas de cada mês;
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• Levar o aluno a conscientizar-se da importância de conservação e cuidados
com os livros.
ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS
• Os encontros com as crianças serão quinzenais e serão utilizadas as
seguintes estratégias:
• Histórias em gravuras;
• Teatro com Fantoches;
• Contos;
• Lendas;
• Parlendas;
• Teatro de fantoches;
• Teatro de dedoches;
• Teatro de varas;
• Teatro de sombras;
• Histórias em retroprojetor;
• Cineminha; Dramatizações.
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• Em todas as aulas, serão realizadas atividades relacionadas ao tema
trabalhado, tais como: recorte e colagem, pintura, desenho espontâneo, relatos orais,
mímicas, etc.
RECURSOS HUMANOS
Cássia Roberta (coordenadora da sala de leitura)
Renata Lopes Cordeiro Cerqueira (Supervisora Pedagógica)
Todos os alunos deste estabelecimento de ensino
RECURSOS MATERIAIS
• Cola;
• Tesoura;
• Durex;
• Fita crepe;
• Cola Colorida;
• Durex colorido;
• Revistas;
• Jornais;
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• Papéis diversos;
• Retroprojetor;
• Lápis de cor;
• Giz de cera;
• Caneta hidrográfica;
• Máquina fotográfica;
• Pintura a Dedo
• Armação de madeira (teatrinho)
AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto será feita por meio da observação do desempenho dos
alunos durante as aulas. Focado em suas perguntas e respostas e sua interação com o
tema trabalhado.
O projeto, assim como todos projetos da Proposta Pedagógica, será avaliado pela
equipe pedagógica da escola no final de cada semestre, em uma reunião de
planejamento e na ocasião registrado as possíveis alterações e ou sugestões.
Idealizadora e executora do projeto: Cássia Roberta Andrade de Azevedo de
Almeida
Supervisora e colaboradora: Renata Lopes C. Cerqueira
Adaptação do texto de Selma Moura
Publicado no Recanto das Letras em 21/11/2007
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ANEXOS: FOTOS
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19. Projeto de artes na educação infantil
A arte do Scrap na educação: para compor a história do aluno;
A arte do Scrap na comunidade;
para desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, a auto-estima e promover a solidariedade.
Autora: Professora Vyviane Marques e como apoiadoras professoras Nilze Marie e Maria Tereza Barbosa
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INTRODUÇÃO
Pretende-se por meio deste projeto trabalhar com a arte para despertar na criança
a criatividade, a sensibilidade para perceber em cada lixo, material reciclável
preservando o meio ambiente e fazendo, assim, de cada estudante um cidadão
preocupado com o futuro: esse é nosso maior objetivo.
As primeiras ações serão a construção de seu portfólio para se conhecer e, a
partir daí, produzir mudanças de hábitos ambientalmente corretos. E no segundo
momento, recolher, reutilizar e usar a arte para transformar e criar objetos úteis à
comunidade carente, bem como construir brinquedos pedagógicos.
O projeto também ofertará oficinas de artes com a técnica de scrap para a
comunidade com o objetivo de despertar a criatividade, o bem estar e a auto estima
descobrindo a relação da arte com a preservação do meio ambiente por reciclar,
reaproveitar e reutilizar materiais.
PÚBLICO ALVO:
Comunidade
Crianças de 4 a 5 anos
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JUSTIFICATIVA:
Acredita-se na ideia de que produzindo arte a partir de reciclagem também se
aprende a ter uma consciência ecológica correta até porque a arte em si só já é uma
das formas importantes de expressão e comunicação humanas e transformação.
A arte sempre transforma algum material em uma obra, o que, por si só já justifica
o elemento arte neste projeto e no contexto da educação infantil.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho com artes, que leve a criança e a comunidade a
conhecer-se, produzindo mudanças de hábitos, levando-as a pensar o ambiente em
que vive em lugar de constante construção e reconstrução, despertando a criatividade e
favorecendo a interação com o mundo.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
� Confeccionar um álbum artesanal reciclando revistas ou fichários com
colagens de recortes e enfeites (já tivemos experiência exitosa nesse sentido).
� Solicitar que os alunos tragam fotos de casa, o que pode, inclusive, provocar
conversas interessantes com os próprios familiares.
� Começar com o registro de nascimento e fatos interessantes/importantes do
dia com relação a preservação do meio ambiente.
� Reciclar embalagens diversas (com técnicas da arte scrap) para construir
kits de higiene para doação a mães carentes.
� Reciclar também brinquedos para doação ao hospital e brinquedos e para
escolas e crianças carentes.
� Produzir papeis reciclados para utilizar na decoração das embalagens
reutilizáveis ao confeccionar artes ou brinquedos;
� Influenciar as famílias, levando a consciência do reaproveitamento e as
técnicas de recriação.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As lembranças são fundamentais para a elaboração da História e a análise da
história pode, consequentemente, servir como apoio para mudanças. Com o
scrapbook as pessoas podem dedicar um tempo para documentar a história da própria
vida e registrar os bons hábitos de preservação do meio ambiente do cotidiano.
Scrapbook é uma palavra composta da língua inglesa e tem as seguintes
pronúncias e traduções:
Scrap { skraep} s. pedaço, fragmento, pedacinho, resto, sobras..
Book {buk} s. livro.; caderno.
Por meio do uso do scrapbook as pessoas passaram a dedicar um tempo para
documentar a história da própria vida, decorando essa documentação. O
scrapbooking o, que já era mania em outros países, tais como Inglaterra, Japão e
Estados Unidos, hoje vem ganhando grande espaço nos artes brasileiras
.
Conhecer nossas origens facilita o entendimento da autoimagem (A autoimagem
é o conjunto de ideias, conceitos, opiniões e imagens que alguém tem de si mesmo,
bem como a imagem que supõe projetar para os outros e pode determinar importantes
aspectos de seus comportamentos, notadamente a forma como se relaciona com os
outros. Wikipédia) permite também que as pessoas nos conheçam e sejamos aceitos
pelos outros e/ou por nos próprios.
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A atividade de scrapbook na escola, pode melhorar o relacionamento aluno-
professor, tendo em vista a aprendizagem pelo contexto e significado. O scrapbooking
pode ser a oportunidade do estudante e do professor se conhecerem além da escola e
assim sentirem-se mais próximos.
O scrapbooking pode ser adequado e adaptado a todos os níveis escolares,
inclusive para pessoas com deficiências diversas. Facilita a aprendizagem, pois é mais
fácil a criança expressar sentimentos, situações e relatar experiências por meio de
imagens.
As artes estão presentes no cotidiano da vida de todos nós. Na esfera infantil com
muito mais vigor, pois tudo é arte nessa fase.
Aqui em Brasília, nos guiamos pelo Currículo em Movimento, orientações da
secretaria de estado de educação que, em relação à educação infantil sugere que a
linguagem artística “seja o motor que impulsiona o desenvolvimento da criança. O
processo educativo envolve o produzir, o apreciar e o refletir, elevando a criança à
condição de conhecedor, produtor e apreciador. O trabalho da arte na escola
desenvolve não apenas a dimensão estética e o apuramento da sensibilidade, mas
também está voltado para a valorização das produções infantis e do direito à criação e
expressão. Possibilita a participação em experiências desafiadoras e a convivência
respeitosa entre as crianças. Esse trabalho deve ser alicerçado, entre outras
premissas, na promoção da igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças
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de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso de bens culturais e às
possibilidades de vivência da infância”. (SEDF currículo em movimento da educação
básica educação infantil páginas 132 a 138)
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
Avaliação realizada pelos professores da turma, ao término de cada atividade
proposta no projeto e semestralmente pela equipe pedagógica da escola.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:
O projeto será realizado em etapas:
1ª ETAPA – Construção do Portfólio
O professor terá a oportunidade de comentar sobre os diferentes temas e
incentivar os alunos a pensarem em cada um deles e construir páginas referentes aos
temas, que podem variar entre os aspectos da sua própria história, da escola, da
comunidade, do país perpassando a preservação do meio ambiente.
MINHA HISTÓRIA : conhecimento da auto imagem da criança e como ele se vê
ou se coloca no contexto: escola, casa, família, amigos, etc.;
QUEM SOU: caráter e descrição física;
A FAMÍLIA E MINHA CASA : qual e a relação entre o aluno e sua família e como
se sente em sua casa;
OS AMIGOS: quem são e a relação;
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A ESCOLA : o que mais gosta? O que aprende?;
O QUE MAIS AMA : pessoa, animal, objeto, lugar, etc.;
UM DIA INESQUECÍVEL : experiência e preferência;
UM PRESENTE: que mais gostou;
UMA FESTA : que mais gostou;
EU DIGO SIM PARA : aprovação ( cuidar do meio ambiente);
EU DIGO NÃO PARA : reprovação (cortar arvores por ex);
QUAIS SÃO MEUS HÁBITOS AMBIENTALMENTE CORRETOS;
2ª ETAPA – Momento de mobilizar a comunidade
O objetivo nessa tapa é recolher itens como potes de requeijão, latas de leite e
tampinhas a serem reciclados para produzir brinquedos e kits de higiene para doar a
crianças e mães carentes;
3ª ETAPA – MOMENTO DE PRODUÇÃO
Produzir papeis recicláveis para decorar os brinquedos e kits recicláveis;
4ª ETAPA – MOMENTO DE FAZER
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Confeccionar brinquedos Com técnicas de scrap e reciclagem; ( com aulas
ensinando as técnicas aos alunos e a comunidade)
5ª ETAPA – MOMENTO DE DOAR
Confeccionar os kits de higiene para mães grávidas carentes do hospital público e
entregar;
PARCERIAS:
Escola da Natureza que realiza oficinas artísticas ( como produção de papeis
artesanais)
RESULTADOS ESPERADOS:
Espera-se que, os alunos conheçam melhor seus papeis na comunidade para
possíveis intervenções, bem como tenham um novo olhar para suas famílias (raízes e
tradições) que desperte a sua consciência ecológica; percebam a importância de
reciclar para melhorar o planeta e ao mesmo tempo aprender a serem solidários por
aprenderem a criar para doar a quem precisa.
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Anexo 1
Um convite para pausa.............
O que você pode dar de mais precioso a alguém? O seu tempo, sua atenção, sua companhia Em um mundo globalizado, informatizado, e que tudo está conectado on-line, a arte Scrap nos convida a parar, a exercitar a criatividade e pensar em nosso próximo.
O que é SCRAP ou SCRAPBOOKING?
- Definição de Scrapbooking:
Scrap = Recortar / Book = Livro Scrapbook = Livro de Recortes "Os primeiros registros encontrados dessa arte são da Era Vitoriana.
O nome scrapbook tem origem na palavra scrap (do inglês = recortar) e remete aos primeiros trabalhos que eram feitos com pedaços de tecidos e papéis decorados, colados nas páginas de um livro, caderno ou álbum. Nestes álbuns, as pessoas anotavam viagens feitas, amores escondidos, espetáculos assistidos, ou seja, os momentos por elas vividos. Para dar mais vida a estes registros, ilustravam com tickets, papéis, tecidos, rótulos e o que mais encontravam e queriam deixar como lembranças. Quando a fotografia foi inventada, em 1839, as pessoas passaram a guardá-las como recordação, inclusive dentro destes cadernos e álbuns de memórias. E foi assim que iniciou-se o processo que conhecemos hoje. Com a modernização do processo fotográfico, as câmeras, filmes e revelação, passaram a ser mais acessíveis a um maior número de pessoas. Com isso, a quantidade de álbuns de fotografia aumentou consideravelmente.
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A diferença entre os primeiros álbuns de scrapbook e os de hoje são as fotos. Atualmente as fotografias são os elementos principais de um álbum, ao contrário do que foi um dia. Os textos e enfeites tornaram-se complementos do cenário da foto. Scrapbooking é a arte de juntar fotos e recordações em um álbum, de maneira criativa, preservando memórias, fatos e perpetuando as histórias. Personalizando as páginas e fazendo com que os momentos fotografados tornem-se ainda mais especiais. Podemos utilizar esta técnica para várias peças, como marcadores de livros, porta-retratos, agendas, calendários, capas de cadernos, cartões e mais uma infinidade de outras coisas. Deixe sua criatividade fluir.
Esse hábito de colecionar fotos, detalhes charmosos colhidos em uma viagem, papéis decorados e repletos de cores, fitas, botões, linhas, adesivos, rendas, etiquetas, colagens, entre outros elementos, é que depois irão compor o álbum de cada um.
Nos Estados Unidos, a arte do Scrapbook chegou há mais de cem anos, desenvolvendo-se principalmente no norte da América, em regiões como Salt Lake City em Utah, onde se concentram muitas famílias da religião Mórmon.
Este grupo estava sempre em lugares diferentes, e destes locais enviavam aos seus familiares ‘souvenirs’ e fotos diversas, que então eram gradualmente inseridas nos álbuns ancestrais. Outros alegam também que a sua real origem se deu na Alemanha, e depois esta técnica teria cumprido um pequeno estágio na Inglaterra, antes de desembarcar nos Estados Unidos.
A expressão ‘scrapbook’ nasceu da idéia de um livro de retalhos, nos quais aos poucos se vai colando os mais variados itens, compondo um painel das lembranças de diversos períodos da existência. É uma forma de torná-las imortais. Não há regras e preceitos sobre como compor um scrapbook, o que importa é a criatividade e o estilo de cada um, a história que será narrada de uma forma especial por um e por outro.
Inicialmente o material à disposição para este trabalho era muito rústico,especialmente o papel e os adesivos, considerados muito ácidos, utilizando incorretamente matéria-prima impregnada de acidez, o que pode lesar as fotos, desprender os objetos colados no álbum, deixar as páginas amareladas em pouco tempo.
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O fato de o scrapbooking ter se tornado uma tendência moderna, que se estende hoje principalmente pela Austrália, Canadá, Inglaterra e pelos Estados Unidos, levou naturalmente à conscientização, por um lado, de que se deve disponibilizar no mercado um material mais apropriado, desprovido de acidez, e, por outro, da necessidade de se elaborar meios mais eficazes para a preservação das fotografias.
Hoje o mercado oferece elementos cada vez mais atraentes para a confecção dos scrapbooks. Esta prática se revela mais prazerosa e inventiva à medida que alguém se aprofunda nela. Dedicar algum tempo para a execução dessa atividade propicia às pessoas um antídoto contra o stress e qualquer outra perturbação psíquica, o que exibe uma outra face do scrapbooking, seu lado terapêutico.
Além de todos os benefícios já enumerados, é certamente reconfortante poder vislumbrar o passado, momentos marcantes, lugares visitados, pessoas que passaram pela vida de cada um, acontecimentos especiais, ao retomar posteriormente os scrapbooks. Esta é uma forma de unir todos os objetos e lembranças esparsas em único lugar, preservando-os da fúria do tempo, para que se possa depois ter acesso a eles e compor, em nossa memória, um painel dos dias que se foram.
Tudo que se necessita para elaborar um scrapbook é de vontade, disposição, algum tempo livre e a imaginação fluindo sem cessar. Assim, é possível se valer desta técnica também para criar convites dos mais variados eventos, agendas, marcadores de livros, e todo tipo de lembrança ou presente que se possa conceber.
A diferença entre os primeiros álbuns de scrapbook e os de hoje são as fotos.Atualmente as fotografias são os elementos principais de um álbum, ao contrário do que foi um dia. Os textos e enfeites tornaram-se complementos do cenário da foto.
Veja alguns famosos que foram grandes fãs de scrapbook:
• Rainha Victoria - tinha álbum de scrapbook exposto no Palácio Real.
• Andy Warhol - pai da pop arte, começou colecionando fotos e recordaçõesdurante sua infância, elaborando 42 álbuns de scrapbook.
• Mark Twain - filósofo americano (Joana D’arc) separava os domingos para seu hobby. Teve 57 diferentes tipos de scrapbook.
• Thomas Jefferson - um dos maiores presidentes dos EUA, guardava em brochuras de couro, desenhos, notas, folhas secas e outras recordações. Seus “álbuns” são preservados em sua casa em Virginia, EUA.
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O universo do scrapbooking parece não haver limites: solta-se a criatividade fazendo arte, recortando, colando, anotando. E como o brasileiro é curioso e adora novidades tem no scrapbooking um forte aliado.
Fonte de pesquisa
http://natygobbo.blogspot.com/2009/10/artigo-de-segunda-origem-do.html
http://tudosobrescrapbooking.blogspot.com/p/historia-do-scrapbooking.html
Anexo 2
Fotos:
http://jardimdeinfancia404norte.blogspot.com.br/201 8/03/
segunda-feira, 27 de março de 2018
Continuando a semana da inclusão aula de scrap com tia Vyvi
(confeccionando a joaninha diferente sem pontinhas)
para levar para casa e usar na contação de história .
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20. PROJETO – SOE – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACION AL
PROJETO – SOE – SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
PROFESSORAS – NILZE MARIE SANTANA SILVA
MARIA TEREZA BARBOS A XAVIER
SUPORTE TÉCNICO PEDAGÓGICO
APOIO DE DIREÇÃO
BRASÍLIA – 2018
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OBJETIVOS GERAIS
• Viabilizar a aprendizagem em seu sentido mais amplo, através de ações e procedimentos específicos.
• Desenvolver ações preventivas, através de projetos específicos e ações emergenciais (pontuais e criativas), para atender demandas surgidas no espaço escolar, vez que a escola hoje se encontra em constante mudança por estar inserida num mundo em transformação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Criar mecanismos e procedimentos que viabilizem a integração do estudante, do professor e funcionários na vida e no Projeto Político Pedagógico da escola.
• Integrar, através de ações específicas a comunidade educativa (família, alunos, professores, funcionários e equipe técnica);
• Crias ações preventivas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. • Participar do acompanhamento e encaminhamento dos alunos que
apresentam dificuldades (cognitivas e/ou comportamentais) à Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem da SEE/DF;
• Planejar ações que fomentem a formação integral do aluno; liderança, inter-relação, autoconhecimento, limites, valores, sexualidade;
• Trabalhar, de forma sistemática, com os professores e equipe pedagógica da escola as dificuldades surgidas na turma;
• Trabalhar as relações sociais; • Formar sucessores criativos e proativos e não herdeiros passivos; • Proteger a emoção; • Gerenciar a ansiedade; • Prevenir transtornos psíquicos;
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JUSTIFICATIVA
Levando-se em conta a necessidade de trabalhar a criança de forma integral, faz-se necessária uma atuação ampla que priorize ações preventivas.
A aprendizagem é um processo que envolve uma multiplicidade de fatores que interferem tanto positivamente, quanto negativamente, na sua construção. São eles: cognitivos, físicos, psíquicos e sociais. Dessa forma, é importante desenvolver ações que envolvam todos esses aspectos, viabilizando e consecução do processo.
Além disso, vivemos num mundo, onde é preciso olhar sobre outra ótica, a mudança de paradigma. Assim, entende-se que é necessário, não mais reproduzir o conhecimento, mas produzi-lo. Para isso, precisa-se aprender a pensar, aprender a interagir com o mundo. Neste processo, necessita-se construir recursos internos que facilitem uma maior interação com o outro, com a comunidade, com o mundo. É preciso construir uma nova consciência desde a Educação Infantil. Daí a necessidade de uma atuação, na qual seja possível, não só desenvolver estes recursos, mas interferir e criar estratégias que deem conta de situações emergenciais e pontuais.
O aluno passa parte da sua vida dentro da escola, então é importante que estes momentos sejam os mais agradáveis e interessantes possíveis, para que favoreça seu desenvolvimento de forma saudável. (GIACAGLIA & PENTEADO, 2006).
Infelizmente é na escola também que os problemas já existentes se agravam, ou tem início uma série de conflitos internos e externos do educando. As experiências vividas na escola podem refletir na vida adulta de forma positiva ou negativa, portanto, a adaptação do estudante na escola torna algo de muita importância e deve ser preocupação de todos inclusive do Orientador Educacional.
Vários são os problemas enfrentados pelos alunos na escola, não apenas os novatos, mas os tímidos ou os de uma pequena minoria, de algum tipo de grupo (cor, religião, classe social, família, ou necessidades especiais), nesse momento o Orientador Educacional deve assisti-los, planejando atividades visando recepcionar, envolver, integrar, fazer com que estes alunos sintam se pertencentes ao espaço escolar.
A partir daí, Giacaglia & Penteado (2006) avalia que o Orientador Educacional deve recorrer às técnicas de aconselhamento para atender os alunos vitimas de
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discriminação, deve também aproveitar este momento para orientar a maioria que exerce discriminação, pois, alunos mais jovens costumam ser cruéis em relação aos colegas diferentes ou menos afortunados.
Entretanto, o Orientador Educacional possui a competência de auxiliar o aluno desde o inicio de suas atividades escolares, ajudando na integração, e em seu desenvolvimento das relações sociais dentro da comunidade escolar. A ele é dada técnicas para sua atuação junto as necessidades que se apresentam cotidianamente na comunidade escolar.
A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, emocional, político, educacional e vocacional.
A presente proposta de trabalho terá como prioridade:
• Contribuir para o desenvolvimento pessoal do estudante. • Ajudar a escola a organizar o Projeto Político Pedagógico e acompanhar a
execução; • Trabalhar em parceria com o professor para compreender o comportamento
dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles. • Ouvir, dialogar e dar orientações.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada consiste em procedimentos e técnicas especificas, incluindo dinâmicas de grupo, entrevistas (individuais ou em grupos) palestras, atividades práticas com os educandos (mediante histórias, textos, músicas, reflexões, dramatizações e etc) conforme cronograma pré-estabelecido.
- Levantamento de interesse da comunidade escolar, segmento dos professores, alunos e técnicos em gestão escolar.
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ATIVIDADES PROPOSTAS
• Realizar uma pesquisa com os pais/responsáveis e comunidade escolar sobre assuntos de interesses específicos para as palestras;
• Oferecer palestras de interesse da comunidade escolar; • Acolher os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, e, caso
necessário, esclarecer o desempenho do estudante e principalmente exercer o papel de orientadora, mediante as possíveis situações em que os pais necessitem de ajuda;
• Realizar entrevistas com os pais para troca de dados e informações acerca do aluno;
• Propiciar aos pais o conhecimento de características do processo de desenvolvimento psicológico da criança, bem como suas necessidades e condicionamentos sociais;
• Refletir com os pais o desempenho dos seus filhos na escola, e fornecer as observações sobre a integração social da criança no espaço escolar, verificando variáveis externas que estejam interferindo no comportamento do estudante, para estudar diretrizes comuns a serem adotadas;
• Proporcionar acesso aos pais/responsáveis à escola, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, entre outras que a escola oferecer, facilitando o contato família – escola.
• Manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos estudantes, principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;
• Participar das “Escutas”; • Participar das coordenações coletivas com a direção, coordenadores e
professores; • Proporcionar atividades de Musicalização e Teatro com as crianças,
lançando mão da ludicidade (jogos e brincadeiras); • Desenvolver ações que propiciem boas maneiras, higiene e atitudes
(autoestima); • Trabalhar valores mensalmente, em conjunto, com os professores e
comunidade escolar;
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• Organizar mensalmente um painel dos valores que serão trabalhados em sala de aula pelos professores;
• Plano de Integração de todos os segmentos da comunidade escolar;
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
• Será mediante observações da mudança de comportamento, pois, uma mudança no presente fará a diferença do amanhã;
• Apreciação dos relacionamentos na escola; • Registro das atividades por meio de fotos e sínteses; • Comparação, levantamento de hipóteses e conclusões ao longo do
processo; • Observar o nível de envolvimento da família e comunidade escolar; • Registrar (em fichas individuais) os estudantes encaminhados à Equipe
Especializada de Apoio à Aprendizagem da SEE/DF;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É imprescindível a participação da família e da escola na educação da criança. Ressalta-se que, mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que a família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem, de forma que venha criar cidadãos críticos, capazes de enfrentara complexidade de situações que surgem na sociedade. A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo individuo. Pais e professores necessitam ser grandes e fieis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano;
Diante do exposto, vale registrar sugestões que posteriormente poderão ser encaminhadas para as famílias:
• Dialogar com o filho sobre o conteúdo que está vivenciando na escola;
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• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho resolver por si só determinados problemas, que venham surgir no ambiente da escola, em especial na questão da socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões, podendo se informar sobre as dificuldades apresentadas pelo seu filho (a), bem como seu desempenho escolar;
• Trabalhar preventivamente em relação a situações, problemas e dificuldades, promovendo condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;
OBSERVAÇÃO:
Considerando a importância e a necessidade de um orientador educacional neste
Jardim de Infância, e também a formação, experiência e disponibilidade das
professoras readaptadas/suporte técnico pedagógico em exercício nesta Unidade de
Ensino propõem o serviço de Orientação Educacional que seja executado com ações
integradas à equipe gestora da escola, à equipe especializada de apoio da SEE/DF, a
escola pólo Sala de Recurso da 403 norte e demais setores pedagógicos.
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21. PROJETO HORTA ESCOLAR – AÇÃO DO PROJETO
“POR UM MUNDO MELHOR”
HORTA ESCOLAR
A horta escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de
aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte de observação e
pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte dos educadores e educandos
envolvidos.
O projeto Horta Escolar visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento
de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das
formas de aprender.
Objetivos:
* Valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo;
* Identificar técnicas de manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais;
* Conhecer técnicas de cultura orgânica;
* Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados;
* Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;
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* Identificar processos de semeadura, adubação e colheita;
* Conhecer pela degustação os diferentes alimentos cultivados bem como
nomeá-los corretamente;
* Cooperar em projetos coletivos;
* Buscar informações em diferentes fontes de dados para propor avanços a
desenvolvimento de técnicas;
* Análise e reflexão sobre prejuízos dos desperdícios alimentares;
* Compreender a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde;
* Instalação e Manejo da Horta.
A escolha do local está vinculada a disponibilidade de sol, água, condições de
terreno e proteção de ventos fortes e frios. Poderá ser implementada em área
retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Deve-se observar que
o acesso das crianças a horta não deve oferecer risco algum de acidentes.
Critérios para escolha do local para implantação da Horta:
• Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas
precisam de muita luz para crescerem sadias e rapidamente.
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• Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito
importante para a horta.
• Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos
compactados ou encharcados a quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para
a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o
aparecimento de doenças nas raízes.
• Composição do solo: analisando o solo, encontramos 4 elementos (argila,
areia, a e matéria orgânica).
• Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam
ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o
consumo de água.
Materiais necessários
Os materiais básicos definidos para um manejo adequado são:
• Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato capinado
• Colher de Jardineiro – utilizado em operações de transplante de plantas
• Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações.
• Garfo – coleta de mato e folhagem
• Regadores de diferentes tamanhos permitindo manuseio das crianças
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• Sacho – para aforamento da terra a capina entre linhas de plantas.
Semeadura ou Plantio
1) Sementeira – A sementeira pode ser de material reutilizável. Como regra, a
profundidade das sementes das hortaliças a serem semeadas dependerá do tamanho
da semente. A sementeira deve ser previamente umedecida e ser mentida úmida com
regas pela manhã e tarde.
2) Transplante – O transplante é feito após as mudas apresentarem 4 a 6
folhas. Observar que a sementeira deverá ser molhada para a retirada das mudas.
Seleção de Hortaliças para Plantio
Classificação segundo o consumo (alguns exemplos):
a) Hortaliças Folhas – alface, almeirão, couve, chicória, repolho, acelga;
b) Hortaliças Frutos – tomate, berinjela, pimentão, pepino, quiabo, abobrinha;
c) Hortaliças Flores - couve flor, brócolos, alcachofra;
d) Hortaliças Raízes – cenoura, beterraba, rabanete, nabo;
e) Hortaliças Condimentos – alho, cebolinha, salsa, coentro.
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Manejo da Horta
Serão levadas a efeito no manejo da horta:
* Irrigar diariamente observado o melhor horário para sua efetivação;
* Retirar plantas invasoras;
* Afofar a terra próxima ás mudas;
* Completar nível de terra em plantas descobertas;
* Observar fitossanidade da horta (insetos e pragas, fungos, bactérias e vírus);
Colheita e Higienização
A colheita será feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças. Será
realizada a higienização com auxílio das merendeiras.
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Consumo
A colheita após higienização será servida como parte da merenda escolar
reforçando a alimentação das crianças e proporcionando maior variedade nas opções
presentes.
AVALIAÇÃO
Tirar fotos das atividades
Separe as fotos com o passo-a-passo da horta e peça que as crianças coloquem
em ordem, avaliando o crescimento das plantas.
Compare observações, dúvidas e comentários ao longo do processo. Observe
como cada criança se relacionou com sua planta.
A avaliação se dará também pela equipe pedagógica da escola em reuniões
semestrais.
Informações importantes:
Tomate
Vitamina A, C E e Ferro, Potássio
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Maior resistência aos vasos sanguíneo, combate a infecções
Cenoura
Vitamina A, vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo
Regula o aparelho digestivo, purifica a bile e fortalece a pele
Cebolinha
Cálcio, ferro, niacina
Estimula o apetite, ajuda na formação de ossos e dentes
Abobrinha
Cálcio, ferro, vitaminas do complexo B e fósforo
Contra a fadiga mental, ajuda na formação de glóbulos vermelhos
Obs: A pesquisa sobre as vitaminas e a importância de cada alimento será feita
de acordo com o vegetal a ser plantado.
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FOTOS DA Horta /PLANTIO DA HORTA EM 2018
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23. ANEXOS- FOTOS DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E EVEN TOS DA
ESCOLA NO ANO DE 2017 E INÍCIO DE 2018
Contaçao de História / Teatro na Escola
"Uma Joaninha Diferente" com a presença da autora R egina Célia.
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TEATRO DA DENGUE DA DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E SAÚDE
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PÁSCOA DIVERTIDA NA ESCOLA
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TRABALHANDO AS TEMÁTICAS DOS PROJETOS: ÁGUA, MINHOCÁRIO, COMPOSTEIRA E HORTA
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AULA SOBRE O MINHOCÁRIO E COMPOSTEIRA
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23.1 ANEXOS FOTOS DOS PAIS PARCEIROS E COMUNIDADE E SCOLAR
AQUI NO JARDIM 404 NORTE TODOS SÃO BEM VINDOS: PAIS, PARCEIROS E A COMUNIDADE DA QUADRA.
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PAIS PARCEIROS PARTICIPAM DAS ATIVIDADES E AJUDAM NOS PROJETOS
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MÃE RAFAELA DENTISTA ENSINANDO SOBRE ESCOVAÇÃO
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VÕ DO ANDREAS ENSINANDO MÚSICA
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23.2 PROGRAMAÇÃO ANUAL – 2018
Planejamento de atividades pedagógicas de acordo co m o calendário oficial da Secretaria de Educação- ano 2 018
Fevereiro
05 a 09 – Semana Pedagógica
Março
03 – Reunião dos pais (reposição do dia 30/04)
5 a 9 – Semana de promoção da Educação Especial
21 (Quarta) - Dia Letivo Temático – Planejamento Pedagógico Comunidade
Escolar
19 a 23 – Semana de conscientização do uso da água (23- Fórum Mundial da
Água)
29 – Dia da Páscoa na escola
Abril
18 – Dia de receber os Índios na escola
Maio
7 a 11 – Semana Educação para a vida ( dia 9 Dia Letivo com a Comunidade)
11 – Festival do biscoito
18 – Passeio ao Jardim Botânico ou Fazendinha
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Junho
22 – Festa Junina interna (brincadeiras e comidas típicas)
Julho
Agosto
20 a 22 – Semana do Folclore (festa interna)
Setembro
14 – Festival de sorvete
29 – Festa da Primavera e da Família ( com a participação dos pais)
Outubro
8 a 11 – Semana da criança (semana com atividades especiais para as crianças)
Novembro
14 – Passeata - Culminância do projeto macro da escola “Por um Mundo Melhor
‘Cuidar do mundo é tarefa de todos’”
28 – Casa de festa, formatura
Dezembro
07- Cantata de Natal ( com a participação das famílias)
20 – Término do Ano Letivo
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23.3 FOLDER EXPLICATIVO DOS PROJETOS
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