o metodo start na identificaÇÃo do sindrome do esmagamento
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ARTIGO ORIGINAL / ARTÍCULO / ARTICLE
O MÉTODO START NA IDENTIFICAÇÃO DA SÍNDROME DO
ESMAGAMENTO 3
THE START METHOD IN IDENTIYING THE CRUSH SYNDROME 3
EL MÉTODO DE START LA IDENTIFICACIÓN DEL SÍDROME DE
APLASTAMIENTO 3
Marcelo Chi Loon Tam 1
Edson Roberto Muniz 2
RESUMO
Diante do aumento no número de desastres, acidentes de trânsito, violências resultantes
de ações intencionais ou não, que provocam danos físicos, emocionais, ou morais ao ser
humano, e com envelhecimentos das edificações e a infra-estrutura da nação, tornou-se
consenso mundial oferecer mais atenção ao Atendimento Pré-Hospitalar. O sistema de
triagem com o método de Triagem Simples e Tratamento Rápido (START), é utilizado
em situações de desastres ou em catástrofes, demonstrando a importância na sua
utilização da Síndrome do Esmagamento. Este estudo é um processo de revisão
bibliográfica do tipo exploratório e retrospectivo. O presente estudo demonstrou à
importância das práticas de triagem para a identificação e diagnóstico precoce do
paciente politraumatizado, que vêm sendo desenvolvidas no contexto de atendimento às
vítimas de desastres ou catástrofes.
Palavras chaves: Triagem, START, Síndrome do Esmagamento, Avaliação.
Abstract
Given the increasing number of disasters, traffic accidents, violence resulting
from intentional or unintentional actions that cause physical injury, emotional, or moral
human beings, and aging methods of buildings and infrastructure of the nation, became a
global consensus give more attention to the pre-hospital care. The sorting system with the
method of Simple Triage and Rapid Treatment (START), is used in disaster situations or
catastrophe, demonstrating the importance of its use in Crush Syndrome. This study is a
process of literature review and an exploratory retrospective. The present study is an
alternative that allows to understand the practices of separation for the identification and
early diagnosis of multiple trauma patients, which have been developed in the context of
caring for victims of disasters or catastrophes.
Keywords: Screening. START. Crush syndrome. Evaluation.
1 Aluno Pós–Graduando do Curso de Enfermagem em Emergência da Universidade Metodista de
Piracicaba - Piracicaba, Brasil. E-mail: [email protected]. 2 Professor Orientador do Curso de Pós -Graduação em Enfermagem em Emergência da Universidade
Metodista de Piracicaba - Piracicaba, Brasil. E-mail: [email protected] 3 Artigo apresentado para Conclusão de Curso, para a obtenção do titulo de Especialista em Enfermagem
em Emergência.
Julho, 2012.
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RESUMEN
Dado el número cada vez mayor de los desastres, accidentes de tráfico, la violencia
resultante de los actos intencionales o no intencionales que causen daño físico, emocional
o morales los seres humanos, y el envejecimiento de los métodos de los edificios y la
infraestructura de la nación, se convirtió en un consenso mundial prestar más atención a
la atención prehospitalaria. El sistema de clasificación con el método de triaje simple y
tratamiento rápido (START), se utiliza en situaciones de desastres o catástrofes, lo que
demuestra la importancia de su uso en el síndrome de aplastamiento. Este estudio es un
proceso de revisión de la literatura y una retrospectiva de exploración. El presente estudio
demostró la importancia de las prácticas de cribado para la identificación y el diagnóstico
precoz de los pacientes politraumatizados, que se han desarrollado en el contexto de la
atención a las víctimas de los desastres o catástrofes.
Palabras clave: Tamizaje, START, síndrome de aplastamiento, evaluación.
1 INTRODUÇÃO
Diante do aumento no número de desastres, acidentes de trânsito, violências
resultantes de ações intencionais ou não, que provocam danos físicos, emocionais, ou
morais ao ser humano, e com envelhecimentos das edificações e a infra-estrutura da
nação, tornou-se consenso mundial oferecer mais atenção ao Atendimento Pré-Hospitalar
(APH), buscando implantar sistemas de atendimento ao traumatizado e minimizar a
morbimortalidade (MANTOVANI, 2005 e MAILLIK; DIDUDCH, 2000).
Observa-se que a necessidade deste atendimento vem crescendo, diante das
especificidades das ocorrências e o número de vítimas envolvido, faz com que exista cada
vez mais critérios de avaliações eficazes.
A área de emergência/urgência constitui-se em um importante componente da
assistência de saúde. A crescente demanda por serviços nesta área nos últimos anos,
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devido ao crescimento do número de acidentes e da violência urbana, e a insuficiência da
estrutura da rede de saúde do país, são fatores que contribuem para a necessidade de
implantação e ampliação de um sistema de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) no Brasil
e no mundo (BRASIL, 2004).
APH é definido como um atendimento emergencial realizado, direta ou
indiretamente, fora do âmbito hospitalar, através dos diversos meios e métodos
disponíveis, com uma resposta adequada à solicitação com a finalidade de atender o
paciente em situações de urgência e emergência, com a maior aplicação de recursos de
suporte visando manter a vida para aplicação de uma assistência definitiva no hospital de
referencia (AUERBACH, 2007, MANTOVANI, 2005).
A importância destas ações demonstrou relevância fazendo com que o Ministério
da Saúde em 2004, definiu que o APH é um conjunto de ações em um primeiro nível de
atenção a quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, que
representam risco eminente de morte (BRASIL, 2004).
A partir dessa realidade, o Ministério da Saúde (MS) implanta o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com o objetivo de unificar e melhorar a
assistência nos serviços de urgência e emergência, com finalidade prestar socorro
imediato e eficiente à população, com funcionamento de 24 horas por dia com equipes de
profissionais de saúde capacitados para o APH, como médicos, enfermeiros, técnicos de
enfermagem e socorristas (BRASIL, 2002).
A importância da capacitação é essencial para uma rápida avaliação para redução
da mortalidade nos desastres. Há de se destacar que treinar equipes de APH constitui em
um custo elevado financeiro e um tempo que se traduz em um retorno qualitativo, que por
vezes se vai quando o profissional deixa o serviço, diante de propostas de outras áreas.
No entanto para que se tenha uma ação de qualidade é necessário que as equipes
sigam protocolos de atendimento referenciados com base cientificas visando dar chances
reais de sobrevida e com o menor número de sequelas possíveis, por isso o treinamento
embora caro é importante, para triagem das vítimas do método START.
O objetivo deste trabalho é caracterizar a importância do método START na
avaliação de vitimas com síndrome do Esmagamento.
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O interesse pelo tema se deu a partir do meu contato com o atendimento de
paciente politraumatizado, que apresentavam sinais e sintomas desta síndrome, e por
vezes eram atendidos sem os devidos cuidados específicos.
Este estudo se aplica a um processo de revisão bibliográfica do tipo exploratório e
retrospectivo, com foco na temática central. Foram utilizados artigos publicados entre
janeiro de 2006 á novembro 2011, em diversos idiomas, para o alicerciamento do
referencial, tendo como palavras chaves: Triagem, START, Síndrome do Esmagamento,
Avaliação.
Os critérios de inclusão foram artigos publicados dentro do período estipulado
pelo autor, sites indexados Bireme, Sciello, Jama, Medline, contemplarem a temática por
meio das palavras chaves.
A finalização se deu com a saturação dos dados e referenciais por meio de seleção
do conteúdo das palavras chaves.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO APH
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) teve início no final do século XVIII, com o
Barão Dominick Jean Larrey, cirurgião-chefe militar de Napoleão Bonaparte percebendo
que os homens deveriam ter treinamento em cuidados médicos para dar assistência às
vítimas no próprio local do incidente e no transporte das mesmas até seu tratamento
definitivo (PHTLS, 2007).
A evolução dos atendimentos pré-hospitalares tem uma relação estreita com
situações de guerras, catástrofes e desastres sejam naturais ou não, impulsionando
inovações tecnológicas nos equipamentos, e posteriormente aplicadas no meio civil para
o atendimento pré-hospitalar (PHTLS, 2007).
Com a necessidade de melhorar à qualidade no atendimento às vítimas, introduziu
protocolos e métodos de atendimentos, que se justificavam por base cientifica,
confrontando resultados que traduziam-se por sobrevivências das vitimas com o menor
numero de sequelas possíveis.
O APH teve início há mais de 30 anos na América do Norte e Europa,
apresentando notável expansão logo após a Guerra do Vietnã (1962-1973), quando as
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autoridades norte americanas perceberam que a atuação de socorristas nos locais de
batalha e nos transportes para hospitais reduzia significativamente a mortalidade e
aumentava o tempo de sobrevida dos soldados feridos (VARGAS, 2006).
O reconhecimento da efetividade da assistência precoce às pessoas em situação de
emergência, seja por mal súbito, acidentes ou violência, resultou no surgimento de vários
serviços de saúde, públicos e privados, de atendimento pré-hospitalar (APH) e de
remoção inter-hospitalar (GENTIL; RAMOS; WHITAKER, 2008).
Porém não bastava somente o diagnostico da necessidade de um atendimento,
haveria o árduo caminho da capacitação profissional dentro de um sistema de conceitos
único e com uma metodologia padronizada visando à qualidade na aplicação dos
protocolos no atendimento em desastres.
O desenvolvimento desses serviços culmina com a necessidade de profissional
qualificado que atenda as especificidades do cuidado do atendimento a ser realizado,
durante o APH ou a remoção inter-hospitalar, com vistas à prevenção, proteção e
recuperação da saúde (GENTIL; RAMOS; WHITAKER, 2008).
No Brasil, o APH foi regulamentado somente em 1989, devido ao surgimento
oficial do serviço de atendimento às emergências médicas – resgate na cidade de São
Paulo, sendo inicialmente desenvolvido segundo os moldes norte-americanos e
operacionalizado prioritariamente pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
(VARGAS, 2006).
O Conselho Federal de Medicina (CFM) no final da década de 90, interessou-se
nos atendimentos de APH do Corpo de Bombeiros operados por “socorristas”, até então
sem conhecimentos e embasamento legal para a atuação no atendimento. A partir desse
período, na forma de regulamentar e organizar todas as respostas às situações de gestão
no atendimento aos cuidados médicos de urgência e emergências, ocorreu a inserção da
categoria médica nos serviços de APH, cabendo, segundo a Resolução nº1.529/98 ao
Corpo de Bombeiros e outros militares somente a atuação breve no Suporte Básico de
Saúde (VARGAS, 2006; BRASIL, 1998).
Atualmente, no Brasil, o atendimento pré-hospitalar está estruturado em duas
modalidades: o Suporte Básico à Vida (SBV) e o Suporte Avançado à Vida (SAV). O
SBV consiste na preservação da vida, sem manobras invasivas, em que o atendimento é
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realizado por pessoas treinadas em primeiros socorros e atuam sob supervisão médica. Já
o SAV tem como características manobras invasivas, de maior complexidade e, por este
motivo, esse atendimento é realizado exclusivamente por médico e enfermeiro (RAMOS
VO; SANNA, 2005).
Em 2002, através Portaria nº 2048 do Ministério da Saúde regulamenta e
normatiza o APH, caracterizando não somente os papeis dos profissionais envolvidos,
normas de treinamentos, recursos físicos, materiais e humanos (BRASI, 2002).
Com a qualificação e preparo mais adequado dos profissionais a fim de atuarem
nos primeiros minutos do trauma, com diagnóstico e a terapêutica precoces, na primeira
hora de atendimento ao traumatizado, podem melhorar as chances de sobrevida, e
reduzindo seqüelas tardias. Vários estudos apontam um aumento na qualidade no
atendimento e uma diminuição nas taxas de mortalidade em até 50%, após a implantação
dos treinamentos padronizados para o atendimento primário (ALI et. al, 1993, CAMPOS
FILHO, 1999).
A cada dia, com os programas de qualidade de assistência ao trauma, são
essenciais para a promoção de medidas para redução morbimortalidade.
2.1 A caracterização da Síndrome do Esmagamento
A Síndrome do Esmagamento foi primeiramente descrita na I Guerra Mundial em
soldados alemães resgatados de trincheiras que desabaram, sendo novamente descrita na
II Guerra Mundial em vítimas da Blitz de Londres. Na II Guerra Mundial, a síndrome do
esmagamento teve uma taxa de mortalidade superior a 90%. Durante a Guerra da Coréia,
a mortalidade superior foi de 84%, mas, depois do advento da hemodiálise, a mortalidade
diminui para 53%. Na Guerra do Vietnã, a taxa de mortalidade foi aproximadamente
igual, cerca 50% (PHTLS, 2007).
A importância da síndrome do esmagamento, no entanto, não se limita ao
interesse histórico ou militar. Aproximadamente 3% a 20% dos sobreviventes de
terremotos sofrem lesão por esmagamento, sendo que quase 40% dos sobreviventes de
desmoronamentos de prédios têm lesões por esmagamentos (BETTER, 1997 e PEPE et.
al, 2002).
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As lesões por esmagamento e a síndrome de esmagamento podem ocorrer após
colapsos estruturais durante um terremoto (REIS & BETTER, 2005).
Uma lesão por esmagamento é definida como a compressão de extremidades ou
de outras partes do corpo que causam inchaço muscular e/ou distúrbios neurológicos nas
áreas afetadas. As áreas normalmente afetadas do corpo são as extremidades inferiores,
superiores e o tronco, sendo caracterizada pelo esmagamento localizado com
manifestações sistêmicas (BRIGGS et. al, 2009 e SALOMONE, 2007).
A presença de manifestações sistêmicas são causas secundárias, ocorre quando às
lesões são localizadas nas diferentes partes do corpo. Estes efeitos são causados pela
rabdomiólise traumática (rotura muscular) e pela liberação para circulação de substâncias
potencialmente tóxicas e eletrólitos, normalmente presentes no interior das células
musculares (BRIGGS, et. al, 2009).
Outras alterações como lesão tissular local, disfunção orgânica e distúrbios
metabólicos como a acidose (pH sanguíneo baixo), a hipercalemia (aumento da
concentração dos níveis séricos de potássio) e a hipocalcmia ( diminuição dos níveis
séricos de cálcio), são observadas na sua ocorrência (YOKOTA, 2005).
Destacamos que o esmagamento pode ser causado pelo próprio peso corporal do
paciente, com a imobilização prolongada contra uma superfície dura devido à falta de
espaço, ou alteração do estado mental, pode resultar em uma significativa lesão por
esmagamento e resultante síndrome do esmagamento mesmo sem uma força externa de
esmagamento (MICHAELSON, 2005).
O tecido muscular é muito sensível às forças compressivas. A lesão celular
muscular irreversível é um fenômeno dependente do tempo e da pressão. Até 1 hora de
uma força compressiva importante, pode resultar em uma extensa destruição músculo-
esquelética (RON, 1984 & NAJAFI, SAFARI, SHARIFI et al, 2009).
A lesão traumática de músculo provoca liberação não apenas de mioglobina, mas
também de potássio. Uma vez que o paciente foi retirado do local, o membro afetado é
reperfundido com sangue novo, porém o sangue antigo, com elevados níveis de
mioglobina e potássio, sai da área lesada e segue para o restante do organismo. A
elevação do potássio pode causar arritmias cardíacas com risco de vida, e a mioglobina
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livre pode fazer com que a urina fique com a cor de chá ou coca-cola, eventualmente,
provocar insuficiência renal (ASHKENZI et. al, 2005).
Devido ás grandes complicações sistêmicas que esta lesão causa, é importante
enfatizar aqui que o diagnóstico e o tratamento da lesão significativa por esmagamento
devem iniciar-se assim que o paciente é alcançado, com rápida intervenção adequada,
com á liberação do tecido esmagado, impedirá ou melhorará desta forma os efeitos
sistêmicos que resultam na Síndrome do esmagamento (BETTER & STEIN, 1990).
O segredo para melhorar a evolução clínica é a reposição volêmica precoce e
vigorosa. É importante que o socorrista se lembre, enquanto tenta retirar o paciente, que
ocorreu acúmulo de toxinas no membro aprisionado. Ao liberar o membro aprisionado, as
toxinas acumuladas são levadas para circulação central, como se fosse um bolus de
veneno. A liberação desses pacientes previamente a sua estabilização, pode resultar em
rápida deterioração e morte (BETTER & STEIN, 1990).
Portanto, o sucesso dependerá de minimizar os efeitos tóxicos da mioglobina e do
potássio acumulados antes da liberação do membro. A reanimação precisa ser feita antes
da liberação (MICHAELSON, TAITELMAN, BSHOUTY, BAR, BURSZTEIN et al,
1982). Alguns autores defenderam que a liberação final seja retardada até que o paciente
tenha sido adequadamente reanimado (PRETTO, ANGUS, ABRAMS et. al, 1994).
2.2 Método START na Identificação do Síndrome do Esmagamento
É necessário destacar que a rapidez da resposta a qualquer desastre é a chave para
a redução crítica da morbidade e mortalidade da população atingida, sendo importante
para as vitimas em desastres. (NOJI, 1990 e METZGER, EASTMAN, BENITEZ et al,
2009).
As vítimas em situações de desastres, apresentam múltiplas lesões traumáticas e
potencial complicações secundárias podendo evoluir à morte, e necessitam da imediata
resposta para o resgate e tratamento das vítimas (COBURN & HUGHES, 1987; KLAIN,
RICCI, SAFAR, 1989; SHENG, 1987).
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A filosofia no atendimento a acidentes com múltiplas vítimas, diante das
dificuldades momentânea dos recursos disponíveis em relação ao grande número de
vítimas, preconiza: empregar todos os esforços para o maior número de vítimas.
No atendimento a múltiplas vítimas, triagem significa atendê-las, classificando-as em
graus de prioridades no salvamento do maior número de vítimas, empregando o critério
do melhor atendimento para o maior número de vítima (BENSON et. al, 1996,
GAUTSCHI et. al, 2008).
A triagem é uma atividade extremamente importante para assegurar o
funcionamento sistêmico do sistema de saúde, e a sua eficiência operacional e reduz o
número de mortes evitáveis (MANUAL DE MEDICINA DE DESASTRES, 2007,
GAUTSCHI et al, 2008).
O objetivo principal da triagem é uma avaliação rápida das condições clínicas das
vítimas para estabelecer prioridades no tratamento, e garantir que em uma situação de
desastres, o maior número de vítimas sobrevive com o mínimo possível de seqüelas. Para
isso, devemos avaliar rapidamente, e de uma maneira objetiva e padronizada, as
condições clínicas das vítimas, classificando–as de acordo com o seu risco de vida e
probabilidade de morte (KENNEDY K, AGHABABIAN R, GANS L et al, 1996).
Existem diversos sistemas de triagem, o mais utilizado é o START, este sistema
visa identificar lesões que possam levar à morte em uma hora (GLENN, 2002; HICK JL e
BAKER, 2007).
O fluxograma que deverá ser utilizado para definir a prioridade do atendimento de
cada vítima, iniciando-se pelo questionamento sobre a capacidade de locomover e se
encerra com a definição da prioridade de atendimento (BENSON et al, 1996)
Os critérios para esta avaliação (ASKKENZI et al, 2005), seguem abaixo:
C - Circulação (circulação com controle da hemorragia); Um acesso intravenoso (IV)
estável e adequado deve ser obtido assim que possível após chegar-se ao paciente. É
muito importante estabelecer um acesso venoso previamente ao resgate, em pacientes que
apresentem confinamento prolongado e lesões por esmagamento, lesões vasculares
potenciais por compressão, desidratação grave e fraturas pélvicas e outras condições de
risco para a depleção intravascular grave antes da remoção. O acesso IV periférico de
grande calibre constitui o enfoque inicial, colocando os cateteres em pelo menos duas
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localizações diferentes, para a hidratação precoce e o controle da hemorragia externa,
hipovolemia, hipotensão arterial, mioglobinúria, distúrbios metabólicos (acidose
metabólica, hipercalemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia, arritmias cardíacas),
insuficiência renal (BRAUNWALD & FAUCI et al, 2008).
A – Vias aéreas e manutenção da permeabilidade das vias aéreas com
proteção da coluna cervical.
Manutenção permeabilidade das vias aéreas, risco de asfixia por poeiras, trauma
na coluna cervical, imobilização da cervical.
B – Ventilação e respiração
No paciente inconsciente e em outras vítimas gravemente lesadas, pode ser
necessário o controle definitivo das vias aéreas. A oximetria portátil de pulso,
monitorização da saturação de O2 e pulso do paciente
D – Déficit Neurológico
A perda ou a diminuição da consciência pode indica traumatismo craniano,
intubação e ventilação precoce para evitar hipoxemia e hipotensão.
E – Exposição total do paciente
Destacamos que, a Síndrome do Esmagamento se evidencia na letra C, que
verifica a função circulatória. Segundo convenção internacional, descrita nos protocolos e
manuais de atendimentos extra hospitalar e o manual de Suporte Avançado de
Atendimento Pré Hospitalar, as vítimas são classificados por cores mediante a gravidade
das lesões (Benson M, et. al, 1996).
Realizado a triagem, as vítimas serão atendidas de acordo com as seguintes
prioridades, (Quadro 1.1):
1- CRÍTICO - VERMELHO - Prioridade 1 (Muito Alta) - Emergência:
Esta vítima deverá ser a primeira a receber atenção de pessoal e
recursos, para uma remoção imediata para a unidade de saúde;
2- URGENTE - AMARELO - Prioridade 2 (Alta) - Urgência: Esta vítima
não corre risco iminente de vida, mas possui lesões que merecem
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atenção. Deverá ser removida para unidade de saúde tão logo as
vítimas com prioridade 1 tenham sido encaminhadas;
3- IRRECUPERÁVEL – PRETO OU CINZA - Prioridade 3: Muito
embora estas vítimas tenham sido condenadas pela triagem, pelo fato
de apresentarem lesões ou sinais que as levarão a morte em um
curtíssimo espaço de tempo, devem ser encaminhadas antes das vítimas
que estão apenas com lesões leves pela probabilidade de a equipe de
socorro enfrentar problemas legais decorrentes da não remoção destas
vítimas ou corpos;
4- PODE AGUARDAR - VERDE - Prioridade 4 (Prioridade Baixa): Esta
vítima, se possui lesões, trata-se apenas de lesões leves, o que significa
que ela pode aguardar atendimento e, em casos mais otimistas, até
dispensá-lo;
Neste mecanismo a decisão da equipe fica imediata, baseada num atendimento
sistematizado e preciso, estabelecendo prioridades através de protocolos de emergência.
Para assegurar resgates “bem sucedidos”, com a redução da morbidez e da
mortalidade, a qualificação é um componente essencial de qualquer entidade no
atendimento as emergências.
No dias atuais, com aumento do número de desastres e potencialmente adversa,
não existe uma preocupação em se treinar as equipes de emergências para tais eventos.
Além do que, naturalmente, já existe uma dificuldade em se lidar com eventos onde haja
múltiplas vítimas, devem realizar os procedimentos do atendimento rápido baseado numa
boa avaliação.
No dias atuais, com aumento do número de desastres e potencialmente adversa,
não existe uma preocupação em se treinar as equipes de emergências para tais eventos.
Além do que, naturalmente, já existe uma dificuldade em se lidar com eventos onde haja
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múltiplas vítimas, devem realizar os procedimentos do atendimento rápido baseado numa
boa avaliação.
Quadro 1.1 – TRIAGEM START (Benson M, et. al, 1996).
CRÍTICO
VERMELHO
Prioridade 1 (Muito Alta): Emergência: Esta vítima deverá ser a primeira a
receber atendimento , para uma remoção imediata para a unidade de saúde.
URGENTE
AMARELO
Prioridade 2 (Alta): Urgência: Esta vítima não corre risco iminente de vida, mas
possui lesões que merecem atenção. Deverá ser removida para unidade de saúde
tão logo as vítimas com prioridade 1, tenham sido encaminhadas.
PODE
AGUARDAR
VERDE
Prioridade 4 (Prioridade Baixa): Esta vítima, trata-se apenas de lesões leves, o
que significa que ela pode aguardar o atendimento, e em casos mais otimistas, até
dispensá-lo.
IRRECUPERÁVE
L PRETO OU
CINZA
Prioridade 3: Muito embora estas vítimas tenham sido condenadas pela triagem,
pelo fato de apresentarem lesões ou sinais que as levarão à morte em um
curtíssimo espaço de tempo, devem ser encaminhadas antes das vítimas que estão
apenas com lesões leves pela probabilidade de a equipe de socorro enfrentar
problemas legais decorrentes da não remoção destas vítimas ou corpos.
No dias atuais, com aumento do número de desastres e potencialmente adversa,
não existe uma preocupação em se treinar as equipes de emergências para tais eventos.
Além do que, naturalmente, já existe uma dificuldade em se lidar com eventos onde haja
múltiplas vítimas, devem realizar os procedimentos do atendimento rápido baseado numa
boa avaliação.
Em 2002, GLENN e HICK em 2008, citou que as equipes de resgate e salvamento
no atendimento inicial do desastre com grande número de vítimas, é necessário utilizar o
sistema de triagem START no suporte à vida no atendimento de massa para desastres.
O gerenciamento no atendimento das lesões por esmagamento, a primeira
situação é entrar em contacto com a vítima geralmente é auditivo, e então visual; a
avaliação inicia-se quando do primeiro contato no local. A equipes de resgate e
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salvamento deve iniciar a avaliação e o suporte a vida do paciente assim que a equipe de
resgate atinja a vítima e estabilizando o espaço circundante. (BARBERA JA, CADOUX
CG, 1991).
Devido ás grandes complicações sistêmicas que esta lesão causa, é importante
enfatizar aqui que o diagnóstico e o tratamento da lesão significativa por esmagamento
devem iniciar-se assim que o paciente é alcançado. A intervenção adequada deve ser
iniciada previamente à liberação do tecido esmagado, impedindo ou melhorando desta
forma os efeitos sistêmicos que resultam na Síndrome do esmagamento (BETTER, O.S.
& STEIN, J.H., 1990).
Isso é necessário porque a porção esmagada, apesar de ainda encontrar-se
soterrada, está isolada da circulação central (SMITH J. & GREAVES I., 2003). Desta
forma, o paciente geralmente está incrivelmente estável, alerta e falante previamente ao
resgate.
A liberação desses pacientes sem os cuidados na sua estabilização pode resultar
em rápida deterioração e morte (BETTER OS & STEIN JH, 1990).
Os traumas comuns, quando se trata de colapso estrutural, incluem traumatismos crânio-
encefálico, alteração do estado mental, fraturas de coluna cervical e lombar, traumatismos
torácico e abdominal contusos, fratura dos ossos longos, fraturas pélvicas, lacerações
graves, e lesões vasculares. A imobilização da coluna cervical deve ser realizada o mais
rápido e seguramente possível. As fraturas dos ossos longos podem necessitar de
mobilização previamente à liberação do membro para obter-se a estabilidade
neurovascular e o controle da dor durante o processo de resgate (CHAMBERS J. A. &
GULY H. R., 1993; LORD B.A. & PARSELL, 2003).
As fraturas abertas devem ser cobertas para impedir uma maior contaminação da
ferida. As lesões abdominais ou torácicas penetrantes, ou com o objeto empalado, devem
ser estabilizadas e mantidas em posição até que se obtenha o tratamento definitivo.
O tratamento da hipotermia deve ser corrigida na remoção das roupas molhadas e
o envolvimento da maior parte possível do paciente em um cobertor impermeável a água,
refletor de calor e não-condutor, e a infusão de líquidos pré-aquecidos ou no interior da
vestimenta do socorrista. O controle e o alívio da dor deve ser obtido de forma a permitir
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a rápida avaliação, imobilização e resgate de uma vítima (BETTER O.S. & STEIN, J.H.,
1990).
O cuidado humano que o profissional presta ao paciente resulta em conforto e
bem-estar, em sensação de segurança, de apoio, de enfrentamento; é um cuidado
antecipatório que estimula o paciente a recuperação com mais dignidade.
CONCLUSÃO
O estudo objetivou-se em analisar à importância do Método Start na triagem do
Síndrome do Esmagamento no Atendimento Pré-Hospitalar. E o que encontramos na
literatura foi que muitas vezes, o profissional no atendimento da vítima com quadro de
síndrome do esmagamento, acabam passando despercebidos pelo profissional, e que
existem poucos estudos no âmbito profissional.
A triagem tem um papel fundamental na fase pré-hospitalar. Contudo, nem
sempre os critérios conseguem prever todos os fatores intervenientes que influenciam o
prognóstico de uma vítima de trauma, mas é de grande valia se esses casos fossem
detectados e analisados, a fim de verificar se os sinais e sintomas que se relacionam com
a patologia.
A boa assistência Pré-Hospitalar depende não só do conhecimento dos
profissionais, mas principalmente do engajamento e cumplicidade de toda a equipe na
atuação do APH, preocupando-se inteiramente com a assistência à vitima e a o trauma
sofrido por ela, visando estabilizá-la e encaminhá-la o mais breve possível ao tratamento
definitivo. Para tal, torna-se necessário avaliar a gravidade do trauma pelo sistema de
triagem para o aumento de sobrevida da vítima, e otimizando os recursos disponíveis tal
que as vítimas possam usufruí-los de acordo com a sua necessidade.
O presente estudo, é um levantamento que possibilite compreender as práticas de
triagem para a identificação e diagnóstico precoce da síndrome do esmagamento, que
vêm sendo desenvolvidas no contexto de atendimento às vítimas de desastres.
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