midnight breed 12 - a noite almejada (cris reinbold - final

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Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis A Noite Almejada Lara Adrian Midnight Breed - 12 1 A Noite Almejada A Noite Almejada A Noite Almejada A Noite Almejada Lara Adrian Série – Midnight Breed – 12 Nascido e criado para ser uma máquina de matar sem emoção, Nathan é um dos vampiros da raça mais letais que existem. Um membro chave do grupo de elite de guerreiros da Ordem encarregados de proteger os mortais e vampiros. Nathan executa cada missão com precisão impecável e uma total falta de misericórdia. Agora ele deve buscar um poderoso inimigo oculto. Mas a disciplina e treinamento duro de Nathan não são páreo para a força feroz que ele sente em relação a uma jovem mulher que ele não tem o direito de desejar, uma mulher de riqueza e alta posição social que foi prometida a outro macho da Raça, e que também pode vir a ser a chave para erradicar a pedreira indescritível de Nathan. Jordana vive uma vida de privilégio, brilha como um membro de uma família proeminente da raça, em Boston. Cercada por coisas boas e admiradores bajuladores, Jordana não deseja nada, até que ela cruza o caminho de um escuro guerreiro intenso da Ordem, e se vê arrastada para um beijo escaldante, impulsivo que nenhum deles irá esquecer. Por mais que ela tenta negar seus sentimentos profundos por Nathan, Jordana não pode resistir ao desejo de estar perto dele, romper suas paredes proibidas e ver o homem que ele realmente é. Mas chegar perto de Nathan empurrará Jordana em um novo mundo traiçoeiro, obrigando-a a arriscar tudo o que tem e tudo o que ela sabe sobre si mesma e seu passado. E amar este homem sedutor pode ser a tentação mais perigosa de todas.

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Esta tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis

A Noite Almejada

Lara Adrian

Midnight Breed - 12

1

A Noite AlmejadaA Noite AlmejadaA Noite AlmejadaA Noite Almejada Lara Adrian

Série – Midnight Breed – 12

Nascido e criado para ser uma máquina de matar sem emoção, Nathan é um dos vampiros da raça mais letais

que existem. Um membro chave do grupo de elite de guerreiros da Ordem encarregados de proteger os

mortais e vampiros. Nathan executa cada missão com precisão impecável e uma total falta de misericórdia.

Agora ele deve buscar um poderoso inimigo oculto. Mas a disciplina e treinamento duro de Nathan não são

páreo para a força feroz que ele sente em relação a uma jovem mulher que ele não tem o direito de desejar,

uma mulher de riqueza e alta posição social que foi prometida a outro macho da Raça, e que também pode

vir a ser a chave para erradicar a pedreira indescritível de Nathan.

Jordana vive uma vida de privilégio, brilha como um membro de uma família proeminente da raça, em

Boston. Cercada por coisas boas e admiradores bajuladores, Jordana não deseja nada, até que ela cruza o

caminho de um escuro guerreiro intenso da Ordem, e se vê arrastada para um beijo escaldante, impulsivo que

nenhum deles irá esquecer. Por mais que ela tenta negar seus sentimentos profundos por Nathan, Jordana não

pode resistir ao desejo de estar perto dele, romper suas paredes proibidas e ver o homem que ele realmente é.

Mas chegar perto de Nathan empurrará Jordana em um novo mundo traiçoeiro, obrigando-a a arriscar tudo o

que tem e tudo o que ela sabe sobre si mesma e seu passado. E amar este homem sedutor pode ser a tentação

mais perigosa de todas.

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Comentário Cleusa: O primeiro livro da série dessa nova geração de Guerreiros não me agradou,

mas a autora se redimiu nesse livro. Trouxe informações sobre os mistérios que envolviam a origem

das companheiras de raças e sobre a nova raça de imortal (Atlantes). Nathan e Jordana formam um

casal imperfeito, um não tem nada a ver com outro. Eles são de mundos diferentes em todos os

sentidos, a única coisa em comum é o amor um pelo outro. Os desafios para eles são enormes,

principalmente para ela, que descobre que toda a sua vida foi uma mentiria e tem que aprender a

viver com essa nova realidade. Nathan tem que superar os traumas do passado para poder aceitar ser

amado. Em síntese o livro é interessante. Vale a leitura.

Comentário Cris Reinbold: Em todos os outros livros vemos sempre uma mocinha que encontra

um cara fodão e se apaixona e descobre que ele vem com presas de brinde. Nesse a dinâmica e

diferente por que ela sabe das presas que vem de presente no fodão, ele que não sabe o presente que

vai ganhar quando enfiar as branquinhas na jugular da moça!

Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1

A multidão ondulante embalada na pista de dança dentro da boate Boston latejante pareceu

sentir coletivamente que a morte entrou no edifício.

Nathan teve o mais básico aviso da mudança súbita da atmosfera. Como um da Raça, há

muito está costumado com a reação que tem sobre os seres humanos.

Traduzido e Revisado do Inglês

Envio do arquivo: Cleusa

Revisão Inicial e Formatação: Cleusa

Revisão Final: Cris Reinbold

Imagem: Elica

Talionis

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Como um membro guerreiro da Ordem e um macho da raça de primeira geração, o mais

poderoso de sua espécie, sua presença muitas vezes coloca até mesmo outros vampiros em estado

de alerta.

Mas foi a outra parte de sua natureza, o fato de que nasceu e foi criado como um Hunter,

um de uma legião sombria criada para matar e despojado de qualquer emoção ou afeto, que

transmite um terror visceral não dito na sala. Ele viu isso em cada par de olhos que furtivamente

olhou em seu caminho agora através das luzes girando no clube de dança escurecido.

― Eles não parecem felizes em nos ver, ― brincou Rafe, um dos três outros guerreiros da

raça que responde a Nathan como capitão de seu esquadrão.

― Eu duvido que Cassiano Gray vá acolher qualquer um da Ordem de braços abertos. ―

este é o tenente de Nathan, Elijah, sotaque texano arrastado, descontraído que contrastava com a

habilidade rápida do vampiro com qualquer uma das espadas ou armas de fogo fixada no cinto de

armas.

Do outro lado de Elijah, Jax, o terceiro membro da patrulha esta noite, arqueou uma

sobrancelha preta delgada sobre seus olhos amendoados. ― Não é como se nós deixamos a melhor

impressão da última vez.

Não, eles não deixaram. A última vez que Nathan e sua equipe entraram no interior da

antiga igreja que agora era um dos pontos quentes mais populares da cidade, e menos o respeitável,

proprietário do clube, Cassiano Gray, ligado a uma unidade armada do Join Unban Security

Taskforce Iniciative Squad1 causou alguma destruição. A Ordem não tinha tempo para lidar com

qualquer precipitação pública ou política de JUSTIS esta noite.

E se Cass pensou que poderia se esconder por trás dos triunfos que ele tão bem cultiva

dentro dessa organização que combina Raça e a polícia humana, ele estava errado. Completamente

errado, se essa é a maneira que ele queria jogar.

A Ordem obteve recentemente informações indicando a Cass ter outros aliados

desconhecidos no bolso. Aliados que faria de sua aplicação da lei e conexões no submundo do

crime parecer como marionetes sem valor.

Hoje à noite, Nathan e sua equipe foram encarregados de levar o dono misterioso do clube

ao centro de comando da Ordem Boston para interrogatório.

― Vamos. Vamos encontrar o desgraçado. ― Ignorando o aumento acentuado de

adrenalina e suor injetado na mistura geral do licor velho, fumaça e perfume que pairavam como

1 JUSTIS – força policial formada por vampiros e humanos para manter a ordem nas áreas urbanas.

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uma névoa no clube, Nathan fez um gesto para sua equipe a segui-lo para o interior do clube. ―

Eli, você e Jax procuram nas salas públicas. Rafe e eu ficaremos com os escritórios atrás.

Com os dois guerreiros se dirigiram para seguir suas instruções, Rafe ficou ao seu lado

para cortar caminho por entre a multidão para chegar aos aposentos do proprietário La Notte. Não

havia segurança para detê-los uma vez que chegaram ao escritório de Cass, sugerindo que o homem

ou trabalhe no subsolo de seu clube que ele tanto gostava, ou não estava no edifício em tudo.

Nathan esperava que fosse o primeiro. Se não, esta visita não anunciada com certeza

chegaria a Cass de uma forma ou de outra, e a Ordem não queria dar o filho da puta qualquer

motivo para alarme. Eles não queriam mandá-lo para a terra antes que pudessem interrogá-lo sobre

quem, ou melhor, o que ele realmente era.

Nathan caminhou até a porta de aço com uma placa pintada de preto com a palavra

PRIVADO escrito nela a partir da ponta de uma lâmina serrilhada. O tranca e fechadura secundária

não foi nenhum problema para o poder de sua mente de raça. Libertou o parafuso e a porta abriu

com pouco mais do que a concentração de um segundo.

Empurrou a porta e Rafe seguiu para o escritório às escuras. Nenhum deles precisava de

luz artificial. A visão da raça era impecável no escuro.

Nathan fez uma varredura visual rápida da sala vazia e amaldiçoado. ― Ele já se foi.

Nenhum sinal de Cassiano Gray em tudo. A escrivaninha foi limpa de todos os objetos

pessoais e documentos. No computador tablet deixado convenientemente à vista para que eles

confiscassem. Nada além de um escritório cuidadosamente desocupado.

Se tivesse que adivinhar, diria que Cass foi embora há várias horas, pelo menos. Talvez um

dia inteiro ou mais.

― Maldição, ― ele cerrou os dentes.

Rafe, entretanto, encontrou um armário de arquivos e livros de papel do outro lado da sala.

― Só um monte de registros contábeis e recibos de fornecimento de equipamentos. Bar, faturas de

bebidas alcoólicas, os contratos de banda para o clube. ― O vampiro loiro atirou a Nathan um olhar

irônico. ― Onde você acha que Cass mantém os livros contábeis do dinheiro, a parte real dessa

operação? Nada aqui menciona a arena de luta lá embaixo ou jogos de azar, cafetinagem e

comercialização de sangue. Nada aqui sobre as outras atividades da La Notte.

Nathan resmungou. Atividades não convencionais, ilegais e outras que Cass forneciam

com nível de acesso restrito na parte inferior de seu clube não era segredo, mas criminosas ou não,

ele teve o cuidado de proteger seus interesses e sua clientela. Os registros desta parte de seu negócio

certamente eram mantidos em algum lugar muito mais seguro do que o seu escritório no clube.

Não, Cassiano Gray era um homem que sabia quando e como mantiver seus segredos.

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Rafe abandonou os armários de arquivo para mover mais no interior do escritório sombrio.

― Hei, dê uma olhada, ― ele chamou por cima do ombro de Nathan. ― Há outra porta aqui.

O guerreiro abriu e soltou um assobio. ― Você tem que ver isso, cara.

Nathan andou até encontrar um quarto do outro lado da porta. A cama king-size com

dossel envolto em lençóis de cetim preto dominava o quarto. As faixas entre os cartazes estavam

ocupadas com tiras de couro e uma variedade de algemas e restrições de fivela, um pequeno suporte

com algumas pontas de metal afiadas.

Rafe soltou uma gargalhada. ― Quem é Cassiano Gray, ele é um merda torto.

Nathan olhou para os apetrechos de desvio sexual e tortura, enquanto seu amigo e

camarada entrou para chacoalhar um dos chicotes no prego. ― Deixe-o em paz, Rafe. Estamos

perdendo tempo. Cass não está aqui, obviamente. Vamos encontrar os outros e dar o fora daqui.

Quando Rafe deixou guardou o chicote de couro e se preparava para sair, Jax corria para

encontrá-los. Seu rosto estava contraído e grave. ― Nós temos um problema.

― Você encontrou Cass? ― Perguntou Nathan.

Jax sacudiu a cabeça. ― Aparentemente, ele acabou de sair se você puder acreditar em

qualquer um dos funcionários do clube. O problema é Aric Chase. Ele está lá embaixo nas gaiolas.

Com Rune.

― Jesus Cristo, ― Rafe sussurrou, chegando ao lado de Nathan.

― Eli está tentando tirá-lo, ― disse Jax. ― Mas Aric não vai se retirar. A merda está

prestes a ficar feia.

Nathan rosnou uma maldição. ― Carys está aqui também?

― Hoje não, ― disse Rafe. ― Ela está no museu de arte com Jordana Gates. As duas estão

hospedando uma recepção para os patrocinadores. Elas planejaram isso durante meses.

Nathan deu um aceno apertado, grato por essa pequena misericórdia. A última coisa que

precisava era Carys Chase ver seu irmão gêmeo levar uma surra em um combate na gaiola do

assassino com quem ela recentemente começou a compartilhar sua cama.

Se o lutador da raça e a fêmea daywalking2 compartilhou qualquer outra coisa, ou seja, um

laço de sangue, Aric não iria ser o único membro da família Chase para chutar o traseiro moreno de

Rune. Inferno, Nathan provavelmente estaria disposto a se juntar a lutar também.

Ele decolou em uma corrida mortal, indo com Rafe e Jax para a gaiola na arena no nível

mais baixo de La Notte. Gritos, urros e aplausos sedentos de sangue trovejaram das entranhas da

antiga igreja.

222 Por ser filha de Tavia, uma fêmea criada em laboratório que podia andar ao sol, sua filha herdou essas características, ou seja, caminha durante o dia. (Daywalking)

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E mal ele desceu na cova esportiva ilegal, Nathan viu Aric e Rune. Eles estavam na frente

das gaiolas, Eli posicionado entre eles, principalmente segurando Aric. Os machos da raça estavam

com as presas estendidas, olhos brilhando âmbar na luz fraca da arena.

Nathan fez uma careta para Jax. ― O que diabos estão acontecendo?

― Eu não tenho certeza. Ele já estava aquecendo quando Eli e eu entramos aqui.

Outro dos combatentes de La Notte, um loiro, macho da raça de cabelo comprido chamado

Syn, aproximou de Nathan quando o barulho aumentou ainda mais entre os espectadores reunidos

na arena. ― É melhor controlar o seu guerreiro bebê antes que Rune o deixe em poças de sangue.

― Qual é o problema de Rune com Aric hoje à noite?

Syn sorriu. ― O problema de Rune? ― Ele balançou a cabeça. ― Rune estava cuidando

de seu próprio negócio, apenas tomando um fôlego e desfrutando um pouco de refresco antes da

primeira luta de hoje à noite.

A maneira que Syn usou a palavra refresco disse a Nathan que quando Aric o encontrou,

Rune provavelmente estava se alimentando de um dos anfitriões de sangue humano pagos por Cass

para servir aos seus combatentes e clientela VIP.

― Seu filho começou a falar merda, ― Syn continuou. ― Começou dizendo a Rune que a

Ordem tinha um olho nele. Que era melhor ele ver o seu passo ou ia acabar incinerado.

Santo inferno. Nathan reconheceu que este confronto provavelmente não deve surpreendê-

lo, mas a antipatia pessoal de Aric com o lutador brutal da gaiola não tinha nada a ver com o

negócio da Ordem.

Ainda não, de qualquer maneira. Se o pai de Aric e Carys, Sterling Chase, já descobriu que

sua filha se envolveu com um jogador submundo sem remorso como Rune, Nathan não tinha dúvida

que a Ordem como um todo iria ter algo a dizer sobre isso.

Nathan, Rafe e Jax empurraram a multidão zombando bem a tempo de ver Aric passar por

Elijah de agarrar Rune. Aric bateu o corpo do grande lutador na gaiola próxima, dentes

arreganhados e olhos brilhando de fúria. Ele jogou dois socos selvagens, cada um habilmente

evitado por Rune. A raiva de Aric aumento aplicando um grande golpe.

Rune não bateu de volta. Ele estava olhando letalmente, seu rosto se contorceu em fúria

selvagem. Mas, sob a cabeleira desgrenhada de cabelos castanho-escuros, o lutador invicto com

mais matança em seu nome do que qualquer outro antes dele não atacou.

Nathan empurrou os espectadores para que ele e Rafe pudessem tirar Aric de Rune. Isso

não é tarefa fácil. Apesar de apenas 20 anos de idade, Aric era forte como o inferno e mortalmente

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poderoso, especialmente agora, quando todo o seu corpo estava elétrico com animosidade contra

amante desagradável de sua irmã.

― Que porra é essa, cara? ― Rafe gritou para o amigo. ― Você perdeu sua cabeça, Aric

O que você está fazendo aqui?

Aric continuou a parecer ameaçador. Ele apontou o dedo para o lutador enganosamente

frio. ― Você se mantém longe. Fique longe dela. Ela é melhor do que isso, melhor do que você.

Agora os lábios de Rune torceram lentamente, em um sorriso irônico. ― Eu digo isso a ela

o tempo todo. Ela parece pensar o contrário.

Quando Rune falou, um das anfitriãs do sangue de La Notte passeou para passar seu corpo

quase nu em torno dele. Ela pegou o lóbulo da orelha de Rune entre os dentes, sussurrando algo

contra seu rosto escuro, sombreado. Rune deu um golpe significativo no traseiro com uma tanga

amarrado e disse para esperar por ele em uma das cabines próximas.

Aric ficou ainda mais enfurecido. Rosnando e fervendo, ele lutou para se libertar do abraço

de seu companheiro.

Nathan lançou um duro olhar para Rafe. ― Vamos tirá-lo daqui.

― Uma medida acertada, ― Syn concordou, quando Nathan e sua equipe lutaram para

arrastar Aric para longe das gaiolas e fora do alcance de Rune.

Eles empurraram o vampiro furioso para fora do clube e de volta para a rua. Ele tentou

correr para retornar a porta, mas Nathan e Rafe o bloquearam. Ele os sacudiu e se balançou sobre

suas botas.

― Ela tem que saber o isso não pode continuar. Carys tem que entender esse imbecil está

embaixo dela. Eu não posso ficar parado e deixar que ela se machuque por esse canalha imundo

como Rune. ― Aric xingou baixo e selvagem. ― Porra, eu não vou.

Então, ele saiu correndo. Não para o clube de novo, mas para a rua.

― Merda, ― Rafe murmurou, passando a mão sobre a sua cabeça. Ele olhou para Nathan.

― Você sabe onde ele está indo.

A recepção do museu. Nathan não teve de adivinhar. Mas odiava como o inferno

reconhecer. Não mais do que odiava reconhecer que ele e sua equipe de patrulha tinham que

abandonar a busca de hoje à noite por Cassiano Gray e em vez disso ir atrás de um dos seus.

Um dos seus estava prestes a receber a ira de sua amada irmã, se Aric fosse enfrentar Carys

com sua ameaça de separá-la de Rune.

E ir atrás Aric significava ficar cara a cara com outra coisa que prefere evitar,

principalmente sob estas circunstâncias.

Jordana Gates.

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A bela, fêmea Darkheaven que ele estava tentando barrar de seus pensamentos durante a

semana passada desde que ela pressionou sua boca contra a dele em um beijo totalmente

inesquecível, totalmente inesperado. Um beijo que perturbou, e, sim, o enfureceu.

Perturbou em um nível que ele ainda estava lutando para compreender.

― O museu de arte na Huntington Avenue, ― disse Rafe ao seu lado.

A resposta de Nathan foi curta, quase um rosnado. ― Eu sei aonde ele vai.

Ele sabia mais do que tinha o direito acerca da linda Jordana Gates e os lugares que ela

frequentava. Principalmente para que pudesse tomar medidas para evitá-los.

Mas lá não poderia ser evitá-la agora. Não com Aric correndo fora para defender a virtude

de sua irmã.

Nathan esfregou sua mão através de sua mandíbula apertada. ― Foda-se. Vamos.

Tão relutante como estava em seguir o caminho onde esta noite se dirigia, foi o primeiro a

sair do meio-fio e correr para o seu destino.

Capítulo 2Capítulo 2Capítulo 2Capítulo 2

A pé, dotados com a velocidade sobrenatural de sua genética da raça, levou apenas três

minutos para Nathan e sua equipe a chegarem à frente do museu do outro lado da cidade.

Aric à frente deles, já estava em direção à porta, empurrando o porteiro humano que falava

precipitadamente na entrada. Nathan, Rafe, Jax e Eli seguiram rapidamente atrás dele, mas não

rápido o suficiente para impedir quer Aric interrompesse completamente o evento social apenas

para convidados.

Aric tempestuosamente atravessou vários homens vestidos com smokings e mulheres

envoltas em vestidos elegantes e joias reluzentes, rugindo o nome de sua irmã. ― Carys!

As conversas interromperam abruptamente. Cabeças se viraram de todas as direções, Raça

e humanos igualmente. Somente o quinteto de cordas na galeria pareceu capaz de ignorar a intrusão

de Aric na reunião particular. Eles tocavam a animada Serenata Número 13 de Mozart, um

acompanhamento estranho para o atual alarme agora derramando em todo piso principal do museu.

Com Nathan e seu esquadrão de guerreiros logo atrás dele, Aric Chase passou a escultura e

exposições de arte organizadas especificamente para os consumidores ricos reunidos ali hoje à

noite. ― Carys Chase! ― ele gritou. ― Droga, onde está você?

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Nathan estava nos calcanhares de Aric. Chegou para ele, sua mão veio com força no ombro

de Aric para detê-lo em sua caminhada. ― Este não é o momento nem o lugar, ― alertou seu

companheiro, baixinho, preparado para arrancar o jovem guerreiro da raça jovem de lá antes de as

coisas ficaram pior.

Teria. Mas, naquele mesmo momento, os seus sentidos pararam completamente quando ela

surgiu de dentro do abrigo de uma multidão nas proximidades.

Não irmã de Aric, Carys.

Jordana Gates.

Alta, esguia, envolta em um vestido de tecido azul pálido que flutuava em torno de seu

corpo como uma nuvem de seda, ela se afastou da multidão, a elite mais privilegiada da sociedade e

encontrou os olhos de Nathan através dos vários metros que os separavam. Seu olhar azul oceano

trancou nele, primeiro supôs ela estar surpresa, então confusa, sob os cachos complicados e

delicados de seu nivelado cabelo loiro-branco.

O vestido transparente que ela usava abraçava a elevação de seus seios e sua cintura fina,

deslizando as curvas suaves de seus quadris. Ela estava deslumbrante, como uma visão encantada

de outro mundo. E ela estava nervosa, não por causa da interrupção furiosa de Aric em sua festa

social chique, mas por causa de Nathan.

Porque ele estava ali na frente dela agora.

Mesmo a essa distância podia ver a forma como o pulso pulsava mais rápido na cavidade

na base de sua garganta cremosa quando ela olhou para ele. Ele praticamente podia sentir a

aceleração do seu batimento cardíaco quando ele a segurou em um olhar sem remorso, bebendo-a

da cabeça aos pés.

Ele quase podia sentir sua boca em seus lábios macios novamente, esmagados contra o

dele em um beijo surpreendente que nunca teria permitido. Um beijo doce, imprudente, que nunca

deveria ter acontecido.

Não com alguém como ele.

Não, a ansiedade de Jordana não foi extraviada em tudo.

Ela não tinha ideia do que fez, beijando-o assim. A forma como aquele beijo transformou

seus pensamentos desde então, ela certamente deveria estar nervosa em torno dele.

― Carys! ― Aric chamado mais uma vez na recepção lotada.

Sua voz profunda, em expansão fez Jordana saltar, uma mão delicada indo até à garganta

em alarme. Na galeria acima, a música diminuiu, em seguida, parou completamente. Os convidados

no museu começaram a murmurar e embaralhar embasbacado com espetáculo de Aric, embora

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nenhum dos homens de smoking parecesse ansioso para jogar de herói e assumir a ameaça de um

guerreiro furioso da Ordem por si mesmos.

Aric gritou pela irmã novamente e tentou se livrar do aperto de Nathan.

― Não vai acontecer, ― disse Nathan, cravando suas garras mais profundamente na carne

do ombro de Aric. Rafe, Eli e Jax estavam bem atrás dele, à espera de suas ordens. ― Vamos lá,

disse ele para Aric. ― Você precisa esfriar. Vamos resolver isso lá fora. Tudo o que você vai fazer

é irritá-la...

― Aric? ― Carys Chase correu por entre a multidão imóvel, pânico em sua voz que é

normalmente calma. Vestida tão elegante quanto Jordana e as outras mulheres, ficou boquiaberta

com seu irmão quando ela veio direto ao seu encontro em sandálias de tiras que combinavam com o

corte geométrico do seu vestido de seda acobreado, abraçando suas curvas. ― O que você está

fazendo aqui? Qual o problema?

Enquanto a beleza de Jordana era diamante brilhante e gelo, Carys Chase combinava terra

e fogo. Seus olhos ferviam com uma inteligência feroz, e seu cabelo loiro caramelo derramava em

seu rosto e os ombros, como bronze líquido.

É claro que as diferenças entre as duas fêmeas iam além do físico.

Onde Jordana Gates era companheira de raça, metade humana, e mais outra genética

indescritível que a fazia diferente de seus parentes Homo sapiens mundanos, Carys Chase era algo

ainda mais rara. Ela era da raça, e uma daywalker.

O mesmo que seu irmão gêmeo.

― Aric, você está bem? ― Ela perguntou, chegando a tocar em sua mandíbula rígida. Ela

olhou para ele, então, estudando-o em um rápido instante. Seus olhos astutos estreitaram. ― Onde

você esteve esta noite? Por que sua camisa está rasgada?

― Precisamos conversar ― Aric se virou para ela.

Carys piscou. ― Agora? Você não consegue ver que eu estou no meio de alguns...

― Agora, ― ele rosnou, finalmente, saiu do aperto de Nathan e agarrou o braço de sua

irmã. ― Foda Car, isso é sério. Eu não vou esperar.

Ele tentou manobrá-la para longe dos convidados, mas Carys cavou seus saltos de doze

centímetros e se manteve firme na frente dele. ― Você está louco? Solte o meu braço. ― Ela se

livrou, mostrando indignação nos olhos. Quando ela falou, Nathan vislumbrou as pontas de suas

presas emergentes. ― Pelo amor de Deus Aric. Você está me envergonhando.

Do outro lado da sala, Jordana começou a se afastar dos outros, vindo em direção a sua

amiga angustiada. Ela foi impedida de se aproximar por um homem que veio por trás dela agora.

Ele era da raça, alto e atraente, com olhos azuis claros e cabelo dourado.

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Uma das pessoas brilhantes que pertenciam a este lugar.

A mão do homem veio descansar protetoramente, possessivo, na cintura de Jordana, a

puxando para ele, sutilmente segurando-a no lugar. Como se ela pertencesse aquele homem.

Nathan observou isso com fria lógica e compreensão, mesmo que o seu sangue fervesse

com o choque desagradável de desdém pelo homem que a tocou como se fosse dono dela.

Ele olhou para ela, observando suas bochechas ruborizar sob seu escrutínio antes que ela

de repente olhou para baixo e se recusou a olhar para ele de novo.

Era esta a fonte de seu nervosismo na frente dele hoje à noite?

Não apenas a presença de Nathan hoje à noite, mas na presença do cara quando ela estava

na companhia de outra pessoa.

Este homem, cuja mão se afastou de sua pequena cintura para deslizar em seu tentador

quadril, com os dedos preguiçosamente a acariciando, mesmo quando ele pegou um dispositivo de

comunicação do bolso do paletó de smoking e o segurou no pronto para fazer uma chamada.

O olhar de Jordana nunca levantou, nem mesmo quando o conflito subiu às alturas

preocupantes entre Aric Chase e sua irmã.

― Ele está usando você Carys. Você não consegue ver isso? Escória como aquele só vai te

machucar no final.

Ela zombou, xingando em voz baixa. ― O que você está falando?

― Rune. ― Aric praticamente cuspiu o nome para ela. ― É preciso acabar com isso,

agora. Antes que isso vá mais longe com ele. Antes que eu tenha que matar o filho da puta por

pensar que ele pode tocar em você.

― Você não sabe nada sobre Rune e eu. ― Ela olhou fúria acendendo em seu rosto bonito.

― E você não tem direito de interferir...

Aric a cortou com um rosnado áspero. ― Eu sou seu irmão, seu gêmeo Carys e eu te

amamos. Isso me dá todo o direito...

Ela balançou a cabeça lentamente, olhando em volta para os convidados silenciosos que

não fizeram nenhum esforço para esconder seu interesse absorto na exposição não planejada da

noite. Quando Carys olhou para Aric, suas pupilas transformaram de círculos dilatados para fendas

verticais. Embora ela total projetasse a calma para fora, Nathan e todos os outros vampiros no local

podia ver claramente que a fêmea da raça estava furiosa.

A voz de Carys era calma, mas enquanto falava, suas longas presas brilharam afiadas e

letais nas luzes fracas da recepção do museu. ― Vá para casa, Aric. Pois agora, eu vou te perdoar

porque você diz que está fazendo isso por amor a mim. Mas essa conversa terminou.

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O homem ao lado de Jordana limpou a garganta, uma interrupção estranha, e no final

também. ― Devo chamar a assistência do JUSTIS aqui Carys?

― Não. Isso não será necessário Elliott, ― ela respondeu friamente. ― Meu irmão e seus

amigos estão saindo agora.

Rafe se aproximou ao lado de Aric para tomar o seu outro ombro em um aperto firme. Os

dois guerreiros eram como irmãos, assim como seus pais antes deles, Dante Malebranche e Sterling

Chase, ambos os membros de longa data da Ordem. Quando Aric não cedeu, Rafe o prendeu não

muito gentilmente nos bíceps. ― Vamos lá, cara. Isso é confuso e você sabe disso. Vamos sair

daqui.

Aric relaxou, mas manteve seu olhar duro treinado em sua irmã. ― Acabe com isso Carys.

Não me obriga a fazer isso por você.

Ela olhou para ele, ferida, mas ereta. ― Se você sequer tentar, então, eu deixarei de ter um

irmão.

Os irmãos se enfrentaram em tenso silêncio, nenhum deles dispostos a dobrar para o outro.

Depois de ter visto os gêmeos crescer dentro da família da Ordem, Nathan os viu travar chifres, em

muitas ocasiões, mas nunca assim. Seu vínculo como irmão e irmã sempre foi de ferro, forte e

inquebrável, não importa os quão poderosos eles entraram em confronto.

Hoje à noite Aric avançou longe demais através da linha que nunca cruzou com sua irmã

antes. Não que ele parecesse disposto a recuar.

Finalmente, Carys foi a primeira a se acalmar. Cabeça erguida, lentamente girou longe de

Aric e caminhou de volta para a amiga Jordana e o resto dos convidados atordoados, como se o

confronto nunca tivesse acontecido.

Aric ficou olhando para ela por um momento, depois se virou e saiu do museu. Rafe, Eli e

Jax foram atrás dele, deixando Nathan sozinho para enfrentar a outra pessoa ainda enraizada no

chão e imóvel do outro lado da sala.

Enfim, Jordana ergueu o olhar para encontrar o seu mais uma vez.

Alguma parte selvagem, indisciplinada imaginou como ela seria contra ele se ele fechasse

a distância agora e a arrastasse para outro beijo sem ser convidado, o dele, neste momento. Em seus

termos.

Na sua misericórdia.

Uma tentação perigosa.

Mas isso não a torna menos intrigante.

Jordana sustentou seu olhar por mais tempo do que ele teria imaginado que podia. Mais do

que qualquer mulher teria ousado, se ela sentiu a direção escura de seus pensamentos.

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Seus lábios cheios se abriram em um respirar fundo quando ela olhou para ele, mas não

disse nada. Ela não deu nada, ali de pé imóvel, com os olhos fixos nos dele quando a música a partir

da galeria começou de novo e a festa retomou ao seu redor. Conversas soaram mais uma vez, as

multidões de convidados do museu já deixando a interrupção da noite atrás deles.

E ainda aqueles olhos azul-oceano se recusaram a deixá-lo ir.

Não foi até o macho da raça ao lado Jordana segurou sua nuca nua na palma da mão que

ela finalmente desviou o olhar. Ela sorriu agradavelmente para seu companheiro, deu um pequeno

aceno de cabeça. Em seguida, ele pegou a mão dela e gentilmente a persuadiu de volta ao redil onde

ela pertencia, com o resto da elite dourada.

Capítulo 3Capítulo 3Capítulo 3Capítulo 3

Embora soubesse que não era sábio, Jordana não podia deixar de olhar por cima do ombro

enquanto foi levada para longe da cena perturbadora da noite.

Nathan ainda estava lá.

Ainda olhando para ela, com os olhos fervendo sob as faixas pretas duras de suas

sobrancelhas, íntimo e penetrante em meio ao público, os convidados do museu. O guerreiro da raça

enorme a observava sombrio e intenso, com aquele cabelo de ébano áspero, estilo corte militar, com

os ombros inacreditavelmente largos que formava um corpo afiado de puro músculo e poderoso,

uma ameaça mortal.

Mesmo seu rosto era impiedoso, devastador em sua beleza masculina rude. Insondáveis

olhos escuros olhavam de um rosto esculpido com precisa esperteza. Maçãs do rosto altas, testa

orgulhosa, uma mandíbula rígida quadrada. Sua boca era de longe sua característica mais suave, os

lábios generosos, esculpidos e exuberantes que chamaram a atenção para todos os tipos de ideias

más, até mesmo para uma mulher de limitada experiência como ela.

Nathan exalava uma confiança que poucos homens pareciam possuir. Talvez fosse por isso

que nem mesmo um homem na recepção fez qualquer movimento para confrontá-lo agora. As

mulheres, no entanto, praticamente vibravam com interesse.

Não que Nathan parecesse notar qualquer atenção que ele despertava.

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Ele olhava exclusivamente para ela. Não havia dúvida do calor em seu olhar escuro, ele

parecia pronto para devorá-la. Como se a presença das pessoas em torno deles não fosse de

nenhuma importância para qualquer um.

Jordana lutou para encontrar sua respiração sob o peso daquele olhar penetrante. Seus

sentidos estavam bem, de imediato, ciente de que se este poderoso homem da raça, este guerreiro

que ela tão estupidamente beijou a outra noite, decidisse que queria algo agora, nem mesmo os cem

homens no museu hoje seria capaz de mantê-lo longe dela.

Ainda mais alarmante foi à reação de seu coração para essa ideia.

Me salva, seu pulso parecia tambor em suas veias.

Leve-me.

Os pensamentos a pegou de surpresa. Assustando-a, eles foram tão espontâneos e ridículos.

Salvá-la de que?

Levá-la para onde... Ou como?

Seu corpo respondeu a essa pergunta com um pulsar quente no fundo de seu ventre. A

lembrança de seu breve beijo repetiu em sua mente, mas sua imaginação embelezou os detalhes

agora, transformando uma reunião impulsiva de seus lábios em um emaranhado apaixonado de

bocas e pernas e, corpos nus brilhando a suor.

Deus.

O que estava errado com ela, que sua mente vagava em um caminho tão perturbador?

E ainda um rápido e intenso desejo floresceu dentro dela quando a imagem mental encheu

seus sentidos com uma dor e terrível desejo.

― Eu não gosto do jeito que ele está olhando para você.

A voz de barítono, murmurada perto a trouxe de suas reflexões indesejáveis como um

esguicho de água fria no rosto. Ela olhou para longe do escuro e perturbador Nathan para o loiro,

familiar Elliott Bentley-Squire, seu protetor autonomeado e hoje seu encontro. Suas belas feições

mostravam uma careta de desaprovação. ― O que você sabe desse guerreiro Jordana?

― Nada, ― ela deixou escapar, aturdida mediante o comentário de Elliott e a sensação que

ainda a queimava do olhar de Nathan sobre ela. Embora a resposta não fosse uma mentira, ela

deixou um gosto amargo em sua língua. Balançou a cabeça e deu um encolher de ombros vago para

Elliott. ― Eu não conheço a todos.

― Bom. Confie em mim quando eu digo que você não gostaria de conhecer esse. Não é

nenhum segredo que ele é um assassino Jordana. Um desses monstros criados em um laboratório

que a Ordem parece tão disposta a recrutar em suas fileiras.

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Quando Elliott a guiou até os convidados do museu, Jordana arriscou outro olhar de volta

para onde Nathan estava.

Ele se foi.

Por que parecia desapontá-la, ela não queria nem adivinhar.

Quanto ao aviso de Elliott, ela sabia que ele não estava exagerando. Nathan nasceu e

cresceu em condições terríveis. Ouviu Carys falar um pouco sobre seu passado poucos dias atrás,

informações que ela tentou extrair tão casualmente quanto possível, com medo de deixar até mesmo

Carys perceber que sua curiosidade sobre Nathan fosse nada mais do que passageira.

E era só uma curiosidade passageira, ela insistiu para si mesma agora, apesar da pontada

de simpatia que sentia pelo guerreiro friamente controlado em função de sua criação horrível.

Nascido de uma companheira de raça que foi sequestrada quando jovem e forçada procriar,

como muitas outras prisioneiras no laboratório de um louco chamado Dragos, Nathan foi criado

para uma finalidade: matar. Quando bebê, ele e os outros meninos nascidos no programa foram

tirados de suas mães e criados para serem soldados no exército privado de Dragos.

Pior do que isso, eles nasceram e foram criados para serem máquinas sem emoção.

Assassinos treinados para o capricho de Dragos, matar seus inimigos sem piedade ou remorso.

Nathan finalmente foi resgatado por sua mãe e a Ordem, e agora ele liderava um pelotão de

guerreiros no centro de comando da Ordem, em Boston.

― Um Hunter, ― murmurou Jordana tardiamente.

Elliott fez uma careta para ela novamente. ― Um o que?

― Caçadores. Assim que eles foram chamados.

Ele zombou. ― Hunter é um termo muito educado para o que ele é.

― O que ele era, ― Jordana o corrigiu em voz baixa, mas Elliott não estava ouvindo, não

está mais interessado em Nathan, agora que ele se foi.

― Eu sinto muito que isso arruinou sua recepção, ― disse ele. ― Você trabalhou tão duro

para torná-la perfeita.

Ela descartou a preocupação com um sorriso que realmente não se sentia. ― Não está

arruinada. ― Ela apontou para a sala cheia de convidados endinheirados em particular, mostrando

somente convidados. O zumbido da conversa, até mesmo o riso fácil aqui e ali, vibrando em torno

deles no nível principal do museu. ― Está vendo? Todos já se moveram para aproveitar o resto da

noite. Você deve também Elliott. Você se preocupa demais sobre mim às vezes.

― Porque eu me importo, ― disse ele, estendendo a mão para acariciar o lado de seu

rosto. ― E você deve se preocupar mais do que faz, particularmente sobre a companhia que você

mantém. O que aconteceu hoje à noite provavelmente será fofoca por semanas, se não mais.

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Jordana se afastou de seu toque e sua censura. ― Se as línguas abanar sobre isso, vai ser

publicidade gratuita para a exposição. As contribuições para o Museu provavelmente vão dobrar.

O olhar de Elliott era cético, mas ofereceu um sorriso. ― Eu ainda acho que foi um erro ter

Carys Chase sediando esse evento com você. Essa exposição é o seu bebê Jordana. Você tem

trabalhado por mais de seis meses, tempo demais para deixar que algo, ou alguém, comprometa o

seu sucesso. Afinal, quantas vezes você cancelou comigo, porque o seu trabalho a manteve até tarde

no museu?

Muitas vezes para contar, e Jordana estremeceu interiormente com a lembrança. Embora

Elliott estivesse mantendo seu tom leve, sabia que o feriu que ela se tornou tão ocupada e distante

nos últimos meses. Não queria machucá-lo ou decepcioná-lo.

Embora nunca tivessem sido íntimos durante o ano que estão namorando, se importava

profundamente com ele. Ela o amava. Claro, todo mundo amava Elliott Bentley-Squire. Ele era

gentil e atraente, rico e caridoso. Tudo o que qualquer mulher poderia desejar em um companheiro.

Ele também era um amigo da família de longa data, seu pai era advogado e sócio de Martin

por várias décadas.

O pai de Jordana, o homem que a adotou quando criança, mas nunca esteve inclinado a

tomar uma companheira para si mesmo em todo o seu século de vida, mal escondeu o fato de que

ele esperava que ela pudesse desenvolver um gosto por Elliott. Apesar de que ele tivesse facilmente

três vezes a sua idade, sendo Raça como seu pai, Elliott Bentley-Squire estava fisicamente tão em

forma e jovem quanto um humano de trinta anos.

Para Jordana em seu vigésimo quinto aniversário que seria a menos de duas semanas, uma

data que seu pai havia enfatizado desde que ela era uma criança, lembrando-a constantemente da

soma considerável que seria concedido a ela nessa mesma data, mas somente se ela estivesse

acasalada e decidida até esse momento.

Não que ela se importasse em tudo sobre o dinheiro. Nem Elliott, que já acumulou uma

riqueza considerável por si próprio.

Não, sua relação não era baseada no comércio ou posição social. Era a coisa mais natural

do mundo a assumir que ela e Elliott poderiam um dia selar a amizade de longo prazo com um laço

de sangue e tomar o outro como seu companheiro.

Exceto...

Exceto que quanto mais próximo o relacionamento chegava a esse momento, mais ela

ficava absorvida em tornou de seu trabalho. Não era incomum para ela estar no museu sete dias por

semana, incluindo a maioria das noites. No seu tempo livre, atuava em vários conselhos de caridade

e assumiu dois assentos em conselhos de melhoria da cidade.

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Ela desenvolveu um grande interesse em uma variedade de coisas que a mantinha ocupada

demais para qualquer tipo de vida social. A próxima estreia do museu de arte foi apenas mais uma

exigência em sua longa lista de obrigações.

― Me desculpe, eu tenho estado tão amarrada com a exposição Elliott. Mas você deve

saber que Carys tem trabalhado nisto tão duro quanto eu. Ela merecia sediar comigo esta noite.

Além disso, ela é minha melhor amiga.

Jordana esquadrinhou a recepção à procura de Carys e a encontrou perto da parte detrás da

exposição, sorrindo e conversando com um médico endinheirado e sua esposa. Embora ela

mostrasse uma postura e profissionalismo agora, o confronto estranho de Aric tinha que ter a

aborrecido.

― Eu devo ir me certificar de que ela está bem, ― disse Jordana.

Elliott a parou com um pequeno aceno de cabeça antes mesmo que ela começasse a se

mover. ― Você deve assistir seus convidados Jordana, ― ele aconselhou gentilmente. ― Eles estão

aqui para você. Olhem ao seu redor, eles estão todos esperando por você. Carys vai ficar bem até

que todos se forem e a festa acabar.

Ele estava certo, e embora haja irritasse um pouco que sua mão agora posicionava em seu

cotovelo para guiá-la, Jordana acenou e saiu de seu lado enquanto ele a levava para um número de

convidados que ainda tinha que conversar com eles esta noite.

― Carys Chase não é como você Jordana, ― disse Elliott calmamente enquanto

atravessava a sala. ― Você vê isso, não é mesmo querida? Ela é muito selvagem. Imprudente. Se

isso é devido à sua composição genética da raça incomum ou uma indulgente educação

excessivamente só posso especular.

― Indulgente? ― Jordana quase engasgou com uma risada. ― Você já conheceu seu pai,

Sterling Chase? Ou sua mãe, Tavia, que também é da raça? Carys sempre foi educada para os

padrões mais exigentes de seus pais. ― Isso foi uma das coisas que fizeram Jordana e sua amiga ser

tão próximas. Embora elas parecessem muito diferentes superficialmente, Carys ser um pouco

aventureira e Jordana sofresse de prudência crônica, as duas jovens tinham muito em comum. ―

Carys e eu podemos ser diferentes em alguns aspectos, mas é o que me faz apreciá-la tanto. E ser

um pouco selvagem e irresponsável é tão ruim?

Ela disse isso de brincadeira, uma pequena rajada de flerte na direção a Elliott, apenas para

testar algo novo. Sua boca achatou e seus olhos azuis nivelaram sobre os dela de lado. ― Selvagem

e imprudente geralmente fere alguém. Você é mais esperta do que isso Jordana. ― Ele estendeu a

mão e deu um leve toque de dedo em seu nariz. ― E isso é porque aprecio muito você.

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― Conselheiro, ― chamou um homem idoso jovial, que presidia um dos maiores bancos

de Boston. Além de ser um dos convidados humanos de Elliott, ele também era um dos doadores

mais generosos do museu. Suas contribuições para exposição a ajudou a adicionar mais de dez

peças para a coleção de escultura do século XVIII.

― Conselheiro, que bom ver você! ― Exclamou o velho, do lado de seu grupo de colegas

igualmente proeminentes que representam a elite da raça e da sociedade humana. ― Venha aqui e

nos dê uma desculpa para falar com sua linda noiva sobre os escultores italianos.

― Seria um prazer, Sr. Bonneville. ― Elliott riu e conduziu Jordana até os homens. Ela

forçou um sorriso agradável, permitindo Elliott tomar a mão quente, firme aperta quando ele

praticamente a puxou ao seu lado. Obediente, ela apertou a mão do banqueiro e seus colegas, e aos

outros convidados que logo vieram para participar do seu pequeno círculo.

Jordana sorriu e riu em todos os momentos apropriados, esperando que ninguém pudesse

dizer que seu coração estava batendo agora em torno de seu peito como um pássaro enjaulado que

iria encontrar uma maneira de fugir ou morrer tentando.

Por insistência de Elliott e seu público crescente, ela os alegrou com uma discussão de suas

obras favoritas na exposição, de mestres italianos como Bernini, Canova, Cornacchini e outros

artistas menos conhecidos.

Deus sabia que ela precisava de distração.

Porque se não tivesse algo mantendo os pés enraizados no chão, tinha medo que pudesse

ser tentada a fazer algo realmente selvagem e imprudente.

Poderia sair dali, deixar sua vida perfeita e nunca olhar para trás.

Capítulo 4Capítulo 4Capítulo 4Capítulo 4

Na manhã seguinte, Nathan e sua equipe se sentaram em volta da grande mesa na sala de

conferências do centro de comando da Ordem, em Boston, revendo a sua incapacidade para

localizar Cassiano Gray e montar um novo plano para a sua patrulha marcada para começar de novo

ao entardecer. Chefe do distrito de Boston, Sterling Chase, tinha todo o direito de chutar o traseiro

de Nathan e seus homens por retornar à base de mãos vazias na noite passada, mas ele parecia

distraído hoje, sua cabeça não está totalmente no jogo.

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Incomum para um guerreiro experiente, que estava há 20 anos com a Ordem e mais

algumas décadas na aplicação da lei da raça em suas costas antes disso.

Tavia Chase, companheira de Sterling e um membro da Ordem em seu próprio direito

também estava presente na revisão da missão nesta manhã, e também menos do que totalmente

comprometida. Ela estava sentada com sua espinha dorsal rígida contra o encosto de sua cadeira.

Seus braços estavam cruzados na frente, mas os dedos de uma mão martelavam em seu bíceps

tonificado incessantemente. Seu olhar verde estava distante, sombreado com uma preocupação

conturbada.

Aric e Carys trouxeram sua raiva para a casa ontem à noite? Nathan não era de maneira

nenhuma um especialista em leitura de emoções ou avaliar contenda familiar, mas tinha que saber

se esse era o problema aqui hoje para Chase e Tavia.

Aric não havia denunciado sua irmã para os pais, isso Nathan sabia.

O guerreiro mais novo foi direto para a sala de armas do centro de comando para colocar

para fora sua raiva, após Nathan e os outros o levaram de volta para a sede. Sem dúvida, ele ficaria

com isso por um tempo, não só pela forma como estava furioso, mas também porque Aric não fazia

parte da conferência da equipe esta manhã.

Recém-saído da formação e ainda não um membro de pleno direito da Ordem, em poucas

semanas iria encontrar a sua própria equipe de guerreiros, em Seattle, como ele estava programado

para reportar a Dante Malebranche, o pai de Rafe, o chefe do centro de comando da costa Oeste.

Quando o clima pesado alongou na sala, Chase finalmente limpou a garganta e trouxe a

reunião de volta para a tarefa. ― Quando encerrarmos aqui, eu tenho que chamar Lucan Thorne em

D.C. e dizer que vocês vieram de mãos vazias sem Cassiano Gray na noite passada. ― Os astutos

olhos azuis de Chase varreram cada guerreiro na mesa, parando por mais tempo em Nathan. ― Eu

sei que não preciso dizer a qualquer um de vocês que o fundador da Ordem não gosta de fracasso.

Eu não gosto muito de falhas, porra. Mas odeio dar desculpas ainda mais. Então, eu não vou

perguntar como o melhor time que eu já treinei meu líder de esquadrão mais eficaz, trouxe uma

patrulha de volta antes de sua conclusão ou execução em um ponto do amanhecer.

Nem Nathan nem seus companheiros falaram. Mesmo que Chase exigisse saber o que

abortou a missão da procura de Cass, nenhum deles teria jogado Aric sob o fogo.

Além disso, Nathan concordava com seu comandante: a desculpa não resolvia nada. E a

verdade era que Nathan sentia igualmente culpado. Concordou facilmente em ir à recepção do

museu atrás de Aric.

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E enquanto admitia malditas verdades e negligências pessoais do dever, Nathan tinha que

levar em contar o fato de que sua curiosidade sobre Jordana Gates não terminou quando voltou para

a sede com sua equipe.

Enquanto Aric descarregou sua fúria na sala de armas, Nathan passou várias horas on-line

no Banco de Dados de Identificação Internacional da nação Raça, pesquisando datas aparente dos

eventos de Jordana.

Ou melhor, seu companheiro iminente, Elliott Bentley-Squire.

Nathan mergulhou em todos os fatos e documentado que pudesse encontrar, ao todo, horas

de escavação. Mas não encontrou nenhuma razão para não gostar do macho rico, socialmente

aceitável.

Também não se importa em reconhecer que estava procurando motivos para desprezar o

amigo de confiança do pai de Jordana, simplesmente pela maneira como ela deixou Bentley-Squire

tocá-la, mesmo que seus olhos não pareciam capazes de quebrar o olhar de Nathan de no momento

em que viu pela primeira vez um ao outro na festa.

O olhar nos olhos de Jordana o perseguia, mesmo agora. Como se tivesse silenciosamente

pedindo para ele resgatá-la... Para reclamá-la.

Até seu suposto companheiro notou sua distração e Jordana havia negado até mesmo saber

quem era Nathan.

Se precisasse de um motivo para convencer a si mesmo de que a bela e tentadora Jordana

Gates era uma má ideia, certamente era esse. Nathan preferia seus flertes sexuais simples e

impessoal. A satisfação biológica de algo que seu corpo precisava para aliviar.

A maneira como ele a via, porra não era diferente do que a alimentação.

E preferia não se alimentar nem perto do lugar que ele chamava de lar.

― Aprendemos algo sobre Cassiano Gray na noite passada, ― disse Nathan, trazendo seus

pensamentos de volta na linha onde eles pertenciam. ― O escritório de Cass em La Notte estava

arrumado até demais. Qualquer coisa de valor para alguém procurando por ele ou seus interesses

foram removidos.

À esquerda de Nathan na mesa, Rafe sorriu. ― Seu apartamento privado foi desocupado,

com exceção de uma interessante coleção de restrições e coleiras penduradas no quarto.

Elijah e Jax riram junto com Rafe, mas Nathan permaneceu sério, feliz por colocar sua

mente de volta na pista de sua presa. ― Cass já sabe que está sendo perseguido. Seus funcionários

do clube disse que acabaram de sentir sua falta, mas é provável que estivessem mentindo para nós.

Meu palpite é que ele limpou há dias atrás.

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― Eu me pergunto se Cass percebeu que foi tirado do armário o momento que Kellan o

tocou. ― Disse Tavia, seu primeiro comentário de toda a manhã. ― Ele pode estar plenamente

consciente de que a Ordem suspeita que ele não seja humano e viria atrás dele em breve.

Nathan balançou a cabeça com o resto dos guerreiros ao redor da mesa. Kellan Archer

esteve reunido recentemente com a Ordem e está acoplado a Mira, uma das poucas fêmeas chefes

de esquadrões. O casal estava em La Notte em uma missão de sua própria conta não mais do que

uma semana atrás, quando Kellan e Cassiano Gray se envolveram em uma briga rápida. Kellan

empurrou o dono do clube, o contato tátil desperta o dom psíquico exclusivo do macho da raça em

ler a intenção humana com um toque.

Cassiano Gray era uma lousa em branco.

Cass não era da raça, não havia dúvida desse fato. Mas Kellan percebeu ao mesmo tempo,

que o homem não era humano também.

Ele não tinha certeza o que mais poderia ser Cass, ninguém tinha, até algumas noites atrás,

em Washington, D.C. em um evento da conferência mundial de paz que terminou em um ato de

terrorismo para sabotar o encontro e explodir centenas de vidas da Raça longe no processo.

Incluindo Lucan Thorne e a maioria dos membros mais velhos da Ordem.

O indivíduo que tentou realizar o ato sob a bandeira de uma obscura organização chamada

Opôs Nostrum não era humano ou raça.

Não, Reginald Crowe era algo completamente diferente: um Atlante.

Conhecido publicamente em todo o mundo como um magnata bilionário com influência

mundial, Crowe era, na realidade, um imortal de uma raça poderosa desconhecida, que existiu na

Terra há milênios. Eles viviam em segredo tanto da população humana como da Raça.

E agora a Ordem entendia que os Atlantes eram uma ameaça ainda maior do que qualquer

inimigo que já enfrentaram antes.

― Já se passaram três dias desde a morte de Crowe e ainda está em evidência em todos os

meios de comunicação ao redor do mundo, ― disse Jax, girando uma de suas estrelas hira shuriken3

na mesa de conferência. ― Se Cass é Atlante, a morte de um dos seus pela Ordem seria suficiente

para mandá-lo para a terra.

Eli exalou uma maldição lenta. ― Infelizmente, a morte de Crowe, e toda a merda que caia

antes disso, foi um pouco demasiado público para ser contido.

3 Uma tradicional arma japonesa usada para arremessar.

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A bomba ultravioleta no teto foi apenas um dos crimes de Crowe em seu papel como líder

da Opus Nostrum. Antes de conspirar para sabotar o encontro e transformar em cinzas cada

dignitário da Raça no edifício, a conspiração de Crowe executou o assassinato de um cientista

humano brilhante e tio do homem, um membro sênior do Conselho da Nação Global, o braço que

rege a responsabilidade de assegurar relações pacíficas entre os vampiros e populações humanas do

mundo.

― É verdade, estamos em desvantagem, agora, ― Chase interrompeu. ― A única coisa

boa a vir da exposição das ações de Crowe e sua morte é o fato de que agora o público, da Raça e

Humanos estão unidos pelo medo da Opus Nostrum. Apenas a Ordem está ciente dos Atlantess e a

ameaça maior que Crowe divulgou antes de morrer.

A ameaça da infusão, a guerra global que está sendo plotada nas mãos dos Atlantess e sua

rainha exilada.

― A Ordem já travou uma batalha e ganhou contra um membro sinistro de nossa própria

raça, ― Tavia murmurou baixinho. ― E pensar que outro inimigo mais insidioso estar à espreita

nas sombras todo esse tempo... ― Ela balançou a cabeça lentamente, relutante ou incapaz de

terminar a direção seus pensamentos.

― E nós vamos ganhar de novo meu amor. ― Chase estendeu a mão para acariciar o rosto

de sua companheira, então ele virou aço, determinado e olhou sobre Nathan e os outros. ― Lucan

está fazendo um show público para que a polícia humana e da Raça trabalhem juntas para acabar

com a Opus Nostrum. No entanto, a principal missão da Ordem é algo muito mais fundamental,

mais dissimulado. Se o que Crowe disse for verdade, então tudo o que passamos até o momento,

incluindo a nossa batalha duramente conquistada com Dragos foi apenas à preparação para a guerra

que ainda está por vir.

― Se Cassiano Gray sabe alguma coisa sobre a ameaça de Crowe, ― Tavia acrescentou,

― pior, se ele é parte disso, ele tem que ser contido. Não podemos deixá-lo fugir.

― Ele não vai, ― Chase assegurou. ― Lucan providenciou para que cada uma das ex-

esposas de Crowe, a viúva e as cinco ex-namoradas que vieram antes dela sejam tranquilamente

entrevistadas na sede da D.C.

Rafe resmungou sua boca se espalhando em um largo sorriso. ― Convites para o chá,

seguido de um jogo amigável de vinte perguntas e uma esfoliação mental?

Chase deu um olhar irônico. ― Algo como isso sim. Se qualquer uma das mulheres souber

sobre a verdadeira natureza de Crowe, ou tenha qualquer conhecimento sobre isso, ou seus negócios

como parte da Opus Nostrum, vamos descobrir em breve.

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― Quanto a Cass, ― Nathan disse, ― nós vamos encontrá-lo também. Vamos procurá-los

através de seus funcionários, seus aliados conhecidos e associados, não vamos deixar chumbo sobre

pedra. Diga a Lucan que nem Cass nem seus segredos vão se esconder por muito tempo.

Chase deu um aceno apertado. ― Excelente, ― disse, e baixou as palmas das mãos abertas

na superfície da mesa para terminar. Ele se levantou de seu assento, e o resto do grupo se levantou

com ele. ― Se não há mais nada, Tavia e eu tenho alguns negócios pessoais para lidar esta manhã.

― É Carys, ― Tavia ofereceu para Nathan e os outros guerreiros. ― Ela está se mudando.

Hoje.

― Mudando, ― Nathan murmurou cautelosamente, surpreso com a notícia, embora

certamente não tão surpreso quanto os pais da jovem deve estar. ― Isso parece uma decisão

repentina.

Enquanto falava, ele pegou os olhares desconfortáveis trocados entre seus companheiros de

equipe quando todos os três fizeram uma saída precipitada da sala de conferência.

Bastardos.

Ele ia puni-los mais tarde por abandoná-lo neste drama indesejado.

― Carys disse que está considerando isso há algum tempo, ― Chase respondeu. ― Mas

eu conheço a minha filha, e ela está escondendo alguma coisa. Já perguntei a Aric se ele sabe de

alguma razão pela qual ela possa estar chateada com alguma coisa ou com a gente, já que ele tem

sido o mais próximo dela.

Nathan resmungou. ― Você sabe onde ela está indo?

Tavia respondeu a ele. ― Ela está indo morar com Jordana em seu apartamento na cidade.

Nathan você sabe alguma coisa sobre isso?

Ele deu um leve aceno de cabeça. ― É a primeira vez que ouço isso. ― A resposta foi tão

perto da verdade como ele poderia sem contar o conflito entre os irmãos da noite anterior.

― Percebo que Carys é adulta, e é livre para viver sua própria vida, ― Tavia fundamentou

em voz alta. ― Ela sempre foi impulsiva, mas isso simplesmente não parece como ela. Mais do que

isso, não sei se estou pronta para deixá-la ir, ― ela acrescentou, dando um olhar maligno a Chase.

― Eu sei, nunca realmente estarei pronta quando esse dia chegar, mas especialmente agora,

sabendo que pessoas perigosas como Cassiano Gray estão rondando, escondidos. Quem sabe o que

ele ou seus capangas combatentes na gaiola pode fazer se eles perceberem que um dos filhos da

Ordem, não menos que uma fêmea está vivendo em algum lugar da cidade longe da nossa proteção?

Um grunhido vibrou no peito de Chase agora. ― Eu vou proibi-la de sair.

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Tavia suspirou. ― Você não pode e sabe disso. Tentar força-la só vai fazê-la cavar em seus

calcanhares mais firmes. Carys é uma jovem obstinada. Não que qualquer um de seus pais devam se

surpreender com isso.

― Não, ― respondeu Chase, os olhos suaves em sua companheira, mesmo que seu tom

fosse firme. ― Mas se ela está saindo porque tem a cabeça cheia sobre alguma coisa, ou se está em

algum tipo de problema.

Tavia balançou a cabeça. ― Se ela está chateada ou em qualquer problema, você sabe que

ela só vai tentar nos proteger de se preocupar com ela. Nathan, o que você acha? Estamos sendo

muito protetores, se tentar fazê-la ficar?

Foda-se. Como ele se encontrou no papel de mediador familiar, não tinha ideia, merda.

Mas era difícil não se comover com Chase e Tavia do óbvio amor e preocupação por sua

filha, mesmo que Carys fosse uma mulher adulta com 20 anos de idade. Ela era mais forte do que a

maioria dos machos da Raça da geração antiga, e mais do que capaz de cuidar de si mesma.

― Vocês a criaram para ser independente, Aric também. Se Carys sente que está pronta

para viver por conta própria, ela vai fazê-lo. Não importa o que alguém diga ou pense. Mas você vai

dormir melhor sabendo que minha equipe e eu vamos ficar de olho nela, considere feito.

― Obrigado Nathan, ― disse Tavia, exalando seu alívio, enquanto seu companheiro,

Chase, a reunia em seus braços e deu a Nathan um breve aceno de agradecimento por sua oferta. Os

três saíram da sala de conferências para o corredor do lado de fora. Pararam ali, e Tavia levantou a

cabeça que descansava no ombro de Chase. ― Ainda acho que não pode feri-la se falar com ela

mais uma vez, ver se consigo convencê-la a mudar de ideia.

Chase sorriu. ― Seus poderes de persuasão podem funcionar perfeitamente em mim amor,

mas boa sorte ao lidar com sua filha. E é melhor você trabalhar rápido. Ela está lá em cima agora,

arrumando suas coisas com Jordana.

Nathan ficou ali quando o casal se desculpou e afastou de mãos dadas.

Jordana Gates estava ali agora, em cima da propriedade. Ajudando Carys a recolher seus

pertences, uma tarefa que, provavelmente, mantinha Jordana sob o mesmo teto para as próximas

duas, pelo menos.

Cristo.

Ele girou bruscamente e saiu pelo corredor na direção oposta de Chase e Tavia, em direção

à passagem que o levaria para a sala de armas.

Era tão longe dos quartos da mansão quanto poderia ir. Algumas horas de treinamento

físico era exatamente o que precisava. Inferno, a forma como o seu sangue estava circulando em

suas veias agora, ele não pode vir à tona para respirar até a patrulha da noite estar pronta para sair.

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Com alguma sorte, no momento em que ele surgisse, Carys e sua nova companheira de

quarto estariam muito longe.

Capítulo 5Capítulo 5Capítulo 5Capítulo 5

Jordana soltou um suspiro quando ela parou em um corredor longo e vazio, um dos muitos

caminhos confusos que se alastravam na propriedade de Chase.

Carys teria dito para virar à esquerda-esquerda-direita-esquerda, uma vez que ela estava

na ala do Comando Central da mansão da Ordem, ou-esquerda-direita-esquerda?

Merda.

Uma caminhada simples para buscar mais fita de embalagem para sua amiga já a levou

profundamente no domínio dos guerreiros. Não era como quisesse estar lá. Não quando a chance de

encontrar Nathan naquela parte da mansão parecia um pouco provável para a sua paz de espírito.

Mas Carys foi insistente. Ela fez parecer que não fosse grande coisa, afinal: ― Só correr a

sala de suprimento central e pegar outro rolo de fita para mim, vá? Isso leva nem mesmo 10

minutos de ida e volta, e teria essa caixa de sapatos prontas no momento em que voltasse.

Quinze minutos depois, Jordana ainda estava vagando pelos corredores, tornando-se mais

nervosa a cada passo que dava.

Tinha certeza de que seguiu as instruções de Carys corretamente.

Se seguir ou não, definitivamente estava no lugar errado agora. À frente na extremidade da

passagem havia um conjunto de portas duplas de aço, com um painel de acesso de segurança

montado a direita na parede. Acima das portas, uma câmera de vigilância ocular escura, olhando

para ela sem piscar.

― Droga, Carys, ― ela sussurrou. ― Da próxima vez que você tiver uma incumbência

boba para realizar, você fará isso sozinha.

Jordana deu alguns passos para trás, esperando que não parecesse tão desconfortável ou

idiota quando sentiu quem poderia estar monitorando o corredor. Então, novamente, provavelmente

fosse tarde demais para se preocupar com isso. Só precisava sair de lá, antes que vagasse um pouco

mais longe.

Girando nos calcanhares, correu de volta do jeito que veio. Estava correndo em um bom

ritmo até o momento que chegou ao final do corredor e dobrou a esquina.

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Só para se chocart em uma parede imóvel de carne quente e osso.

Nathan.

Oh, Deus.

Ele a pegou pelos braços e murmurou uma maldição como se não parecesse feliz em vê-la

também. ― Eu poderia ter esperado, ― ele rosnou, mais para si mesmo do que para ela. ― Nunca

tive muita sorte.

Jordana lutou para encontrar sua voz por um segundo. ― Desculpe-me?

A presa apenas alguns centímetros de seu alcance, ela estava ali imóvel, com as mãos

espalmadas sobre o peito largo. Apesar de que estava vestindo uma camiseta, as palmas das mãos

queimavam com o calor rolando por fora e a protuberância de seu corpo sob o algodão preto macio

que o cobria.

Seus olhos perfuraram os dela, e percebeu que não sabia de que cor era até agora. No

fundo, azul-esverdeado, que parecia com o céu um pouco antes da chegada de uma tempestade

brutal.

A mesma obscurosidade que prendia o seu olhar do outro lado da sala do museu na noite

passada. Exigente, possessivo.

Mesmo agora, ela achou difícil afastar-se do olhar enervante de Nathan. ― Eu, hum... Eu

estava procurando uma fita de embalagem para Carys, ― ela desabafou. ― Ela me deu instruções

para a sala de abastecimento, mas devo ter me perdido.

Ele resmungou, uma sobrancelha negra levantou de forma quase imperceptível.

Jordana observou, odiando como ele a perturbava. ― Normalmente, quando estou aqui na

mansão, eu fico nas áreas residenciais.

― Aonde você deveria estar, ― disse ele. ― Você não pertence aqui.

As palavras eram cascalho bruto, um ronco profundo que vibrou através de seus dedos

abertos, que ainda estavam pressionados contra seu peito. O trovão baixo de sua voz viajou em seus

membros. Para o centro, de repente fazendo seu corpo tremer.

Jordana puxou suas mãos longe, embalando os punhos cruzados ao peito. ― Eu estou

apenas... Eu estou indo agora, então.

Que Deus a ajudasse, mas ele continuou olhando para ela, observando-a balançar nas

cordas de seu próprio mal-estar. Seu rosto duro, bonito era tão ilegível que ela se perguntou se ele

estava realmente olhando para ela, ou através dela.

A maneira como ele a estudou, sentia... exposta. Sentia-se despida e vulnerável sob seus

olhos penetrantes. Completamente à sua mercê.

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Seus olhos escuros derivaram para sua boca e ela imediatamente lembrou-se do beijo que

compartilharam. Bem, não exatamente compartilharam, considerando que ela foi à pessoa quem o

beijou.

Nathan ficou lá muito parecido como ele estava agora, sólido, inabalável.

Irritantemente calma e sob controle.

Jordana se perguntava como ele fazia isso, como poderia parecer tão inalterado, contudo

segurá-la em um olhar que fazia seus instintos ganharem vida no limite da antecipação profana.

Cada fibra em seu corpo estava sintonizada nele, mesmo que sua cabeça estivesse dizendo a ela

para fugir. Para evitar este homem perigoso e as tentações escuras que se escondiam em seus olhos

tempestuosos.

O que seus sentidos sabem sobre Nathan que sua mente ainda não compreendeu?

Talvez se o beijasse de novo, conseguiria descobrir o que tinha este macho de Raça que a

deixava tão perturbada e confusa.

Um baixo rosnado se reuniu na parte de trás de sua garganta agora. ― Venha comigo.

Não era um pedido. Era uma ordem, e mesmo que ela quisesse desesperadamente recusar,

seus pés já estavam se movendo, seguindo sua ordem rude.

Jordana assumiu que ele a estava levando de volta para a ala residencial do imóvel. Em vez

disso, ela logo se viu serpenteando outro corredor, indo para uma porta fechada perto do final do

corredor.

Nathan abriu a porta, em seguida, virou-se para ela. ― Entre.

Ela olhou para o quarto escuro, do outro lado do limiar.

E, aparentemente, seu corpo ainda confiava nele mais do que sua cabeça, porque entrou na

escuridão sem sequer uma palavra de dúvida.

Ele a seguiu, tão de perto que podia sentir o calor de seu corpo queimando a extensão de

suas costas.

Era impossível não reconhecer o perigo de andar em um quarto escuro em um corredor

longo e vazio, com o homem mais letal que ela provavelmente já conheceu.

E, no entanto seu pulso estava chutando em suas veias. Sua pele estava apertada, muito

quente. Não com medo, mesmo que devesse estar.

A expectativa era uma serpentina, torcendo em seu estômago em ondas tensas... e ainda

mais baixo.

Quando ele iria tocá-la?

Não era uma questão de se, ela sabia que, da mesma forma que sabia que quando ele

finalmente pusesse as mãos sobre ela, ela iria deixá-lo.

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Esperou sentir os dedos contra sua pele, a sua respiração em seu cabelo. Ansiava por ele, o

queria tanto naquele momento, que mal podia respirar.

Nathan deslocou atrás dela. Moveu-se ainda mais perto agora, e ela fechou os olhos, os

pulmões congelados.

Uma luz se acendeu em cima.

Após a escuridão tê-la engolindo um momento atrás, a luz brilhante, iluminou o pequeno

ambiente fechado.

― A sala de abastecimento, ― Jordana sussurrou, tentando convencer a si mesma que

estava aliviada.

Nathan passou por ela e rondou mais a uma coluna de prateleiras de metal resistente. Ele

pegou um rolo grosso de fita clara entre uma variedade de produtos de escritório empilhados e

equipamentos de tecnologia.

Ele voltou fita na mão, mas a puxou de volta quando ela chegou para pegá-la.

― Carys está se mudando hoje. ― Quando Jordana assentiu, ele estreitou os olhos nela. ―

Por causa do que aconteceu ontem à noite, entre ela e Aric?

Jordana balançou a cabeça. ― Não. Porque é tempo. Ela quer viver sua vida.

Nathan fez um barulho duvidoso na parte traseira de sua garganta. ― Que tipo de vida

você espera que ela vá ter com um homem como Rune?

― Não é meu julgar, ― respondeu Jordana. ― Além disso, ela está se mudando comigo,

não com ele. O que acontece entre Carys e Rune é assunto dela.

― Até que ele a machuque. Ou pior, ― Nathan avisou.

― Rune nunca machucaria Carys. Ele a ama...

Nathan zombou. ― Isso o que ele está dizendo a ela?

Jordana franziu o cenho. ― Ele disse a ela, sim. Mas também vejo isso quando eles estão

juntos. Carys e Rune estão profundamente apaixonados.

― E você é uma espécie de perita em emoção, eu suponho. ― Alguma coisa escura

brilhava em seu olhar firme. ― Você pode dizer o que está no coração de um homem só de olhar

para ele?

Jordana teve que trabalhar para não se contorcer em sua presença. Ele não estava falando

de Rune e Carys agora, mas imaginar que ele poderia estar falando de si mesmo era um caminho

que ela não se atrevia a pisar.

Aqui não.

Não quando não tinha para onde escapar, mesmo se quisesse.

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― Carys é uma mulher adulta, ― disse Jordana, na esperança de colocar o foco de volta

onde pertencia. ― Se ela decidir ficar com Rune, se ela o toma como seu companheiro ligado pelo

sangue, isso é inteiramente por conta dela. Não importa o que você ou a família dela ache o que

seria melhor para ela.

― Se você realmente acreditasse nisso, duvido que você esteja com alguém como Elliott

Bentley-Squire.

Jordana não poderia sequer tentar esconder o fato de que estava totalmente surpresa. ―

Você conhece Elliott?

Ele ergueu o ombro em um encolher negligente. ― Sei tudo o que preciso saber sobre ele.

Eu não o acho tão interessante. O que me faz perguntar por que você acha? ― Era uma pergunta

indelicada, mas Nathan não parecia se importar. ― Você e Elliott Bentley-Squire tem estado juntos

desde o ano passado, mais ou menos.

― Sim, ― ela respondeu.

― Há muito tempo, ― disse Nathan. ― E, no entanto, nenhum laço de sangue.

Jordana franziu a testa, sentindo a necessidade de se defender. E a Elliott também. ― Ele e

eu, nos conhecemos desde sempre. Ele é um amigo da família desde antes de eu nascer. ― Quando

o rosto de Nathan permaneceu impassível, ela disse: ― Nós vamos fazer as coisas oficiais quando

estivermos prontos. Não estamos com pressa.

― Evidentemente, ― ele concordou, mas seu tom de voz não foi mais leve. ― Pelo que eu

vi do currículo profissional do homem, ele não indica uma incapacidade de fechar um negócio.

Então, estou supondo que o problema deve estar com você.

― Não há problema, ― ela insistiu, surpresa com o quão desesperadamente ela queria

convencê-lo disso. Agora, de pé apenas alguns centímetros de distância de Nathan no isolamento da

sala de suprimentos, ela precisava se convencer de que pertencia a Elliott Bentley-Squire. Ergueu o

queixo. ― Você parece pensar que você sabe muito sobre Elliott e eu. Você tem a prática de invadir

a privacidade dos civis?

― Não. Só das mulheres que tem a prática de me beijar, em seguida insiste que seus

presumíveis companheiros não têm ideia de quem eu sou.

Oh, Deus. Antes de sair do museu, Nathan deve tê-la ouvido negar a Elliott que o conhecia.

Jordana estremeceu arrependida agora. Ela deu uma sacudida leve de sua cabeça. ― Sinto muito.

Ele deu de ombros. ― Se você tem que mentir para Bentley-Squire para mantê-lo feliz,

isso não é da minha conta.

― Não, ― ela disse, ignorando a espetada. ― Quero dizer, eu sinto muito por aquela noite

no meu apartamento... quando eu te beijei.

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― Sente? ― Ele não acreditava nela. Seu tom era frio e nivelado, mas continha uma borda

perigosa.

― Claro, eu sinto muito. Eu não sei o que deu em mim. Eu nunca fiz nada parecido com

isso antes.

― Então, por que fez?

Ela olhou para baixo, em busca de uma resposta que fizesse sentido para si mesma, bem

como para ele. ― Eu fiz isso porque eu estava com medo.

― Você não parecia com medo Jordana.

― Eu estava com medo do que você podia fazer se descobrisse que Carys estava lá com

Rune naquela noite. Eu só queria impedi-lo de descobrir. Eu só queria distraí-lo.

Seu rosto escurecido em desafio. ― Havia uma dúzia de diferentes maneiras que você

poderia ter feito isso, nenhum dos quais teria envolvido colocar sua boca na minha.

Ela gemeu, sentindo suas bochechas ficar quente e vermelho. ― Sei. Eu já me desculpei.

Foi um erro, e eu sinto muito Nathan.

A maneira como ele olhou para ela trouxe todas as nuances de seu beijo de volta à vida em

seus sentidos, a maciez de sua boca por baixo dela, a suavidade de seus lábios, combinados com a

abrasão áspera de sua mandíbula sombreada escura. A poderosa quietude do seu corpo quando ela

se jogou contra ele.

A força muscular e letal enjaulada dentro de um rígido e total controle.

Uma parte descarada dela que mal reconhecia pulsava querendo beijá-lo de novo, para ter

um gostinho do que seria pressionar contra este homem mortal e ver se ele já deixou sua disciplina

de ferro deslize, mesmo um pouco.

O calor mais desconfortável inundou seu rosto pela direção de seus pensamentos sem ser

convidado.

E profundamente dentro dela, outro calor inquietante floresceu...

O olhar de Nathan permanecia sobre ela, aqueles olhos vendo tudo sobre ela. Sabendo de

tudo. Implacável em sua observação sobre ela.

Jordana de repente ficou ansiosa, com medo de que Nathan pudesse tocá-la. Com medo de

que ele pudesse beijá-la. Com medo de que ele não fizesse.

― Vou levar essa fita agora, ― disse, com a voz grossa e rouca.

Ele não deu a ela, não se mexeu. ― Diga-me o que você vê em Elliott Bentley-Squire.

Jordana olhou nos olhos escuros de Nathan. Ela balançou a cabeça.

― Diga-me, ― ele insistiu.

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Falar sobre Elliott era a última coisa que queria fazer naquele momento, respirou e tentou

evocar palavras. ― Ele é gentil e carinhoso, ― ela murmurou sem jeito. ― Ele é leal, constante e

atencioso...

Os lábios de Nathan torceram com diversão sombria. ― Assim é como eu espero que você

descreva um animal de estimação, e não o homem que está transando com você.

A franqueza a chocou, envergonhando-a. Mas também foi a contragosto despertado pela

falta de delicadeza de Nathan. Havia uma crueza sobre ele que era diferente de tudo que estava

acostumada. Ela estava brincando com fogo, onde este homem perigoso estava em causa, e que só a

fez querer dançar mais perto da chama.

― Elliott e eu não somos amantes, ― disse ela, forçando as palavras saíram de sua boca

antes que ficasse com muito medo de mordê-las de volta. ― Eu nunca estive com ele dessa forma.

― E você não quer que ele assim também.

Jordana franziu a testa, odiando que Nathan pudesse conhecê-la com tanta facilidade. ―

Eu nunca quis ninguém assim. Não houve... ninguém.

― Ninguém? ― Nathan parecia se aproximara de onde estava. Mas o único movimento

que podia detectar nele era o tique-taque de um tendão ao longo da linha de sua mandíbula. ― Ele

quer que você, este Elliott Bentley-Squire. Ele esperou um ano para uni-la a ele por laços de sangue.

Quanto tempo você acha que pode impedi-lo de reivindica-la Jordana?

― Elliott é um homem paciente. Ele vai esperar até eu me decidir que é hora.

Nathan deu um grunhido áspero. ― Então ele não é o tipo de companheiro que você

precisa. Não é o tipo de macho que uma mulher como você merece.

Ela recolheu a sua coragem o suficiente para atender o seu desafio com um dos seus. ― O

que você poderia saber sobre o que eu preciso ou mereço?

Ele deu um passo ainda mais perto dela, empurrando-a para trás com a amplitude enorme

de seu corpo. ― Você já beijou Elliott Bentley-Squire do jeito que você me beijou?

Ela não respondeu, não conseguia formar palavras com ele tão perto dela.

― Ele já deixou o seu rosto em chama só de olhar para você, ou fez o seu pulso bater

como um martelo em suas veias por causa das coisas que você deseja que ele faça com você?

Jordana engoliu. Exalou um suspiro afiado com um gemido humilhante. De alguma forma,

ela conseguiu encontrar sua voz em meio ao tumulto de confusão e escuridão, o desejo indesejado

que estava rodando como uma tempestade dentro dela. ― Eu suponho que você é arrogante o

suficiente para acreditar que eu iria querer alguém como você em vez disso?

Ele riu baixo e sem humor. ― Não Jordana. Eu sou o último tipo de homem que você deve

querer em sua vida... ou na sua cama.

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E ainda assim ele não se afastou. Ela continuou lá presa com o seu corpo por um momento

aparentemente infinito de tempo.

Suas íris crepitavam com pequenas faíscas âmbar, enquanto olhava para ela. Somente as

dicas mais básicas de suas presas eram visíveis atrás da linha exuberante de seu lábio superior.

Jordana o sentiu alcançar a escassa distância de seus corpos para pegar sua mão. Seus

dedos eram quentes e fortes, tão grandes e elevou quando ele a segurou firme a seu alcance.

Ele desenrolou sua mão, apenas para colocar algo duro e redondo, frio e liso, em sua

palma. Claro. O rolo de fita de embalagem.

― Volte para onde você pertence agora Jordana. ― Ele se afastou, finalmente, deixando-a

em pé gelada, confusa de excitação e rejeição. ― Saia, ― disse ele, um aviso baixo de comando.

Jordana colocou a fita no peito e mal podia correr para a porta rápida o suficiente.

Quando começou a correr para o corredor, ele acrescentou, ― Aquele beijo foi um erro

Jordana, para nós dois. Mas não espere que eu acredite que você está mais do que está pesarosa com

o que aconteceu.

Capítulo 6Capítulo 6Capítulo 6Capítulo 6

Se sua manha começou de uma forma ruim, até a tarde não havia melhorado nada. Após

seu encontro com Jordana, tanto quanto Nathan desejava agredir alguém para extravasar sua ira, ele

não queria correr o risco de matar qualquer um de seus companheiros de equipe quando se juntasse

a eles para os exercícios de combate do dia na sala de armas.

Então, passou a maior parte do dia no laboratório de tecnologia no centro de comando,

cavando os Registros Públicos e alguns não tão públicos em sua busca por informação sobre

Cassiano Gray.

Tudo o que descobriu foi que o homem estava provando ser tão evasivo em papel como ele

era em pessoa. Apesar de toda a falta de informação, era como se Cass estivesse dando passos

cuidadosos para encobrir seus rastros desde o momento que surgiu pela primeira vez em Boston

vinte e alguns anos atrás.

Como se ele tivesse planejando tudo para o dia precisasse desaparecer.

Baixou o pouco que tinha de Cass para um arquivo de informação da missão, em seguida,

desligou o computador e saiu do laboratório. Com sol apenas há algumas horas para se puser, tinha

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tempo para realizar algum treinamento de solo e preparar suas armas para a patrulha da noite com

sua equipe.

Seu corpo ainda estava tenso, a agressividade ainda montando-o, e sabia muito bem que

tinha pouco a ver com frustração sobre uma missão fracassada do que certa mulher bela de cabelos

platinados de um Darkheaven que ele não tinha o direito de desejar.

Além disso, uma virgem sem instrução.

Foda-se.

Não importa o fato de que ela fosse a melhor amiga de Carys Chase hoje, além de sua

colega de quarto, e a queridinha da alta sociedade da Raça em Boston, e da mesma forma humana.

Pouco importa que ela tivesse praticamente prometida a outro homem, por ingenuidade ou

obrigação, isso não tinha importância.

Não, Jordana Gates estava fora dos limites por muitas razões, mas a maior parte de tudo

isso, porque ela era pura. Era inocente.

Ele não seria quem tomaria isso dela.

Não conseguia tirar isso de ninguém, nem a forma como suas fomes fluíam.

Não estava apenas tentando assustar Jordana quando disse que ele era o último homem que

ela gostaria de ter em sua cama. Foi um aviso. Um que ele esperava que ela levasse muito a sério,

porque Deus a ajudasse se ela confiava nele para ser o herói.

Com uma maldição foi para o arsenal vazio da sala de armas da Ordem. Ele tirou a

camiseta preta e se puniu com uma hora de exercício de solo e com um par de adagas longas. O

esforço acordou seus músculos e ossos, lembrou o seu corpo do que ele foi treinado para realizar.

Mais importante, acordou a sua mente de Hunter, colocando seus pensamentos em foco

implacável para executar a patrulha à sua frente na cidade esta noite.

Em outro lugar, na arena principal da instalação de armas, podia ouvir Rafe, Eli, e Jax

ainda praticando um com o outro com ritmos de combate simulado. A quarta voz ─ Aric deve ter se

juntou a eles em algum ponto ─ as lâminas gritavam, chiando e batendo em conjunto, aço com aço.

Nathan terminou suas manobras de solo e tomou uma ducha. Esperava entrar e sair antes

que os outros guerreiros terminassem seu trabalho na sala ao lado, mas não teve sorte, quando

entrou debaixo do jato de água quente passos estalaram pesados no piso, e insultos alegres soaram

na área de vestuário exterior.

O sotaque baixo de Elijah ecoou sobre os demais homens. ― Porra, alguém me diga por

que eu pensei que a quinta rodada de trabalho corpo a corpo e lâmina fosse uma boa ideia. ― Um

momento depois, o vampiro de cabelos castanhos pavoneando-se nu entrou no chuveiro, dando um

aceno casual de saudação a Nathan.

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Eli tomou seu lugar em frente à Nathan e ligou a ducha, gemendo enquanto a água quente

corria sobre ele. O sangue escorria em fino riacho diluindo abaixo dos dermoglifos que cobria os

braços e pernas feridas que conseguiu no treinamento, mas as lacerações já estavam começando a se

curar.

Ferimentos leves eram de nenhuma consequência para sua espécie. Os cortes e contusões

desapareceriam em questão de minutos, às vezes em menos tempo do que isso.

― Não seja um perdedor dolorido, ― Aric Chase provocou. Sorrindo, caminhou e tomou

o segundo box abaixo de Elijah, Rafe e Jax entraram, acenaram brevemente a Nathan antes de ir

para os cantos separados dos chuveiros. ― Qual é o problema Eli, ― Aric pressionou, ― não quer

admitir que fosse trucidado por um estagiário?

― Estagiário, ― disse ele, sorrindo quando olhou para o guerreiro mais jovem e jorrou

água em seu rosto. ― Daywalking espertalhão, isso se aplica mais. Você é bom com uma arma, eu

vou te dar isso. Mas não pense que não percebi que você esperou para me enfrentar depois que eu já

realizei quatro rodadas com dois guerreiros que realmente sabem como lutar.

Aric riu quando se ensaboou e lançou um olhar para Rafe do outro do banheiro. ― Você

sabe, para um texano, ele com certeza tem um ego frágil. Deve ser o sangue mais fraco da geração

mais nova da Raça nele.

― O inferno o que você diz. ― Eli bufou seu sotaque mais grosso agora. ― Não há nada

frágil sobre mim. Da próxima vez que me pedir para treinar, vou deixá-lo em sua bunda daywalker

antes de chutá-la daqui para a Álamo.

Aric riu e enxaguou a espuma. ― Vou te dizer. Se isso vai fazer você se sentir melhor, eu

vou dar uma desvantagem da próxima vez.

― Eu vou dar uma desvantagem, agora, luz do sol. ― As presas de Elijah brilharam para o

outro vampiro e fez um golpe rápido em Aric, socando seu pau flácido. Foi uma brincadeira e um

desafio e Aric tentou retornar, mas não foi rápido o suficiente.

Ambos rindo agora, Eli o agarrou em uma chave de braço sob a água e apertou sua

garganta por alguns segundos antes de soltá-lo. Em pouco tempo, Jax e Rafe se juntaram na

escaramuça, os quatro homens grandes lutando próximo como uma matilha de lobos unidos.

Tal como bando de irmãos que eram.

Nathan observou por um momento, separado da camaradagem. Apesar de toda sua

experiência em discrição e combate, brincar era um conceito que faltava. Isso ia contra sua

natureza. Contra a rígida disciplina que fazia dele um assassino consumado desde os sete anos.

Ele perseguiu.

Ele venceu.

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Ele destruiu.

Sua formação quando menino nas celas Hunters não permitia nada menos. E, apesar de seu

resgate aos treze anos tê-lo salvado, uma parte dele nunca saiu do laboratório de Dragos e

provavelmente nunca sairia.

Era o combate do cão, resgatado da miséria e da violência dos poços de apostas e levados a

um lar bondoso e amoroso para viver uma vida melhor.

Foi poupado, dado uma nova chance. Tinha pais e amigos que ele se importava. Tinha

companheiros guerreiros que morreriam por ele, como ele faria o mesmo por eles.

No entanto, como o cão removido do ringue, quando alguém estendia a mão para ele, no

jogo ou no consolo, tudo o que podia fazer era não mordê-la.

A distância entre quem ele era agora e o que ele foi criado para ser estava no fio fino da

navalha, que mantinha com disciplina meticulosa a cada dia. Ninguém sabia o esforço que levava

para ele parece normal. Parecer que se encaixava com pessoas decentes, com as quais convivia.

Eles viam o que ele queria que eles vissem e nada mais.

Ninguém o conhecia além do que ele lhes permitiu conhecer.

Ninguém tomava qualquer coisa, desde que ele não estivesse preparado para desistir.

Ninguém nunca fez, até Jordana Gates.

Seu sangue correu quente com pensamento dela, sua conversa e da memória por demais

tentadora de seu corpo tão próximo ao dele fizeram suas veias se iluminarem com a fome.

Se pensar que a bela companheira de raça fosse uma distração indesejada antes, cruzar o

caminhos com ela esta manhã só confirmou o que ele se esforçou tanto para negar.

Jordana Gates ia ser um problema para ele.

Ela já era. Depois de um beijo breve e dois encontros oportunos disse tudo, apenas alguns

minutos na sua presença, despertou um desejo feroz nele. Estava afetando o seu foco, diminuindo

sua concentração.

Fazendo-o queimar com a necessidade de procurá-la e tomar o que ele desejava.

Amaldiçoou em voz baixa e cortou a água.

Com sua equipe e Aric trocando insultos e brincadeiras, socos e observações corporais de

outro lado dos chuveiros, Nathan saiu para secar e se vestir no outro lado sozinho.

Rafe saiu quando Nathan estava puxando uma camiseta preta limpa. O vampiro loiro

pegou uma toalha branca de uma pilha dobrada e a envolveu em torno de seus quadris estreitos. ―

Alguma coisa está acontecendo com você que eu deveria saber?

― Não. ― Sem olhar para seu companheiro, Nathan esfregou a toalha sobre os pontos

negros úmidos de seu cabelo.

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― Você tem certeza disso? ― Rafe caminhou até os armários ao lado de Nathan e inclinou

um ombro musculoso contra o metal. ― Alguma coisa está incomodando você. Notei isso na

reunião desta manhã. Sua cabeça está em outro lugar.

Cristo. Não estava acostumado a ser lido por alguém, muito menos sendo chamado sobre

isso. Ele se mostrou indignado com a fraqueza em si mesmo, mas atirou seu olhar frio para Rafe

quando fechou seu armário. ― Se você tem problemas com a minha liderança, leva isso até o

comandante Chase.

Rafe soltou uma maldição e fez uma careta, estudando-o mais de perto. ― Isto não é sobre

a equipe seu idiota. Estou perguntando como seu amigo. Você ficou mais retraído do que o normal

durante todo o dia. Na verdade, desde aquela noite que fomos à procura de Carys e acabamos na

casa de Jordana Gates.

Nathan congelou, um músculo de sua mandíbula esticou quando enfrentou Rafe,

encontrando aquele olhar azul.

― Você sabe que ela está para ser acoplada em breve, não sabe? ― Rafe pressionou. ―

Um bom garoto, velho advogado Darkheaven quem está farejando suas saias praticamente desde

que ela alcançou a idade, de acordo com Carys.

Nathan rosnou pelo lembrete. ― Como eu disse, não há nada acontecendo que você

precise saber. Nada que eu não possa lidar. E, como seu amigo, estou pedindo para confiar em mim.

Levou um longo momento antes de Rafe finalmente acenar de acordo. Ele se virou e

começou a se vestir. ― Qualquer outra palavra de D.C. hoje?

― Nada ainda, ― Nathan respondeu feliz com a mudança de assunto. ― Eles ainda estão

organizando as reuniões com a viúva e as ex de Crowe. Quando falei com Gideon na sede hoje, ele

disse que espera ter os interrogatórios concluídos dentro de dois dias. O que é melhor do que posso

dizer sobre a nossa missão em trazer Cassiano Gray. Estive cavando registros do bastardo durante

todo o dia e voltando vazio. Não há registros pessoais, sem passado, sem parentes. O homem é a

porra de um fantasma.

Rafe resmungou. ― Ele tem propriedade. La Notte.

Nathan deu de ombros duvidosos. ― Talvez sim, talvez não. Bati em uma parede tentando

perseguir o detentor do título do clube. Registros são privados, selados. Tanto quanto posso dizer,

há cerca de meia dúzia de camadas de advogados e sociedades gestoras de participações no

caminho.

― Isso é um monte de anonimato e subterfúgio para uma boate, ― Rafe observou. ―

Combate em gaiola é ilegal, mas com certeza não garante esse tipo de paranoia.

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Nathan assentiu. ― Isso é o que Gideon disse quando disse o que encontrei. Ele está

correndo alguns hackers agora, disse que vai apresentar um relatório logo que encontrar alguma

pista.

Como antigo chefe da inteligência e gênio residente da Ordem, em D.C. Gideon não

trabalhava em missões de campo em muitos anos, mas o vampiro era um assassino absoluto por trás

do teclado.

― Vai levar um inferno de muito mais do que advogados e escudos corporativos para

evitar que Gideon exponha Cass e quem ele está se escondendo atrás, ― disse Rafe. ― Nunca

houve um banco de dados existente que não pudesse ser quebrado.

Nathan concordou, mas tempo de espera era tempo perdido. Enquanto a Sede da Ordem

invadia a vida de Cass em D.C., Nathan e sua equipe precisava manter a pressão no local.

― Diga a Eli e Jax que vamos nos encontrar em quinze minutos para uma revisão da

patrulha de hoje à noite. Podemos não saber tudo sobre Cassiano Gray ainda, mas há uma

constância óbvia em sua vida e essa é La Notte. ― Nathan dirigiu-se para a saída. ― Precisamos

começar a interromper seus funcionários, chocalhar a colmeia, e ver o que isso desperta. E

começamos esta noite.

Jordana andou no salão de exposição no museu, observando lentamente toda a coleção e

fazendo anotações em seu tablet. Percebendo que a recepção da noite passada foi um meio de

agradecer os vários doadores e apoiadores da comunidade, mas também foi um ensaio para a

exposição, uma preparação para a sua abertura ao público, em apenas algumas noites.

Ela percorreu as peças e suas colocações, fazendo pequenos ajustes nas configurações de

temperatura e umidade, cartões de texto de duplo controlam e níveis de iluminação para cada um

dos monitores.

Qualquer coisa para manter sua mente afastada de seu encontro inquietante com Nathan

mais cedo naquela manhã.

Ele foi bruto e desconcertante. Descortês e muito ousado. Era terrível, não por causa da sua

profissão ou o seu passado, mas por causa da maneira que ele parecia ver diretamente sua alma e

colocá-la nua.

Ele era perigoso por muitos motivos.

E ainda assim ela não conseguia parar de pensar sobre as coisas que ele disse a ela. Ela não

conseguia parar de pensar sobre a maneira como ele a fazia sentir. Seu pulso se acelerou com a

lembrança de estar sozinha com Nathan.

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Ele não tinha sequer a tocado, mas seu corpo vibrava com a necessidade de sentir suas

mãos sobre ela.

Você já beijou Elliott Bentley-Squire do jeito que você me beijou?

Palavras de Nathan voltaram para ela em uma corrida aquecida, fazendo com que a dor

voltasse novamente agora. Tentou afastá-lo, mas ele já estava se enraizando profundamente dentro

dela. Na verdade, nunca saiu totalmente em todas as horas desde que o viu na mansão.

Ele faz seu rosto queimar só de olhar para você, ou o seu pulso bater como um martelo em

suas veias por causa das coisas que você deseja que ele faça com você?

Jordana tolamente levou a mão livre até seus lábios, achando muito fácil imaginar que era

a boca de Nathan roçando a dela, não a ponta dos seus dedos trêmulos de repente. Ele estava certo

sobre isso também, ela não se arrependeu de beijá-lo. Nem mesmo depois das coisas que ele disse a

ela hoje.

Nem mesmo depois das coisas mortificantes que admitidos a ele sobre seu relacionamento

com Elliott e sua falta de experiência em geral.

Deus, por que ela disse isso? O que a possuiu a admitir tanto para ele com tão pouca

provocação? Nathan sabia mais sobre ela agora do que ninguém, além de sua melhor amiga. O que

mais poderia estar disposta a dizer ou disposta a fazer uma vez que o visse de novo?

Eu sou o último tipo de homem que você deve querer na sua vida... ou em sua cama.

Ela não tinha dúvidas disso por um minuto, mas o seu sangue ainda pulsava em suas veias,

acendendo o nó de calor que pulsava em seu núcleo. Sua nuca formigava sob o coque solto de seu

cabelo nivelado, os pontos de pulso em seu pescoço ecoando em seus ouvidos a cada batida forte de

seu coração. O calor se espalhou por sua garganta e através dos topos de seus seios, fazendo a blusa

de seda tão quente e a confinando como um suéter de inverno.

― Olá? Terra chamando Jordana. ― A voz de Carys invadiu os pensamentos de Jordana,

como um esguicho de água fria. ― Você ouviu uma palavra do que eu disse?

― Desculpe, ― Jordana desabafou. ― Estava terminando uma nota sobre esta exposição.

Carys inclinou a cabeça e estreitou os olhos um pouco, como se não chegasse a comprar a

desculpa. ― Eu tenho as leituras de temperatura e umidade que você pediu da tapeçaria francesa

nos monitores. ― Ela bateu a tela de seu tablet e enviou os dados para o dispositivo de Jordana.

Jordana examinou o relatório e acenou com a aprovação. ― Este parece ser bom Carys,

obrigado. Eu gostaria de ver a iluminação silenciada sobre a peça pastoral Beauvais. Notei ontem à

noite que estávamos perdendo algumas das cores mais sutis da tecelagem.

― Tudo bem, ― respondeu Carys. ― Você ainda está repensando a colocação dos

mosaicos romanos?

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Jordana olhou para a exibição de azulejos antigos envolto em uma torre multicamadas de

acrílico no centro da exposição. Pensou por um momento, então deu um aceno de cabeça. ― Sim,

vamos ter que trocar com outra coisa. Sleeping Endymion seria um ponto focal melhor para essa

seção da exposição, você não acha?

Carys sorriu. ― A sua peça favorita. Claro, eu acho que é uma ótima ideia.

Eles caminharam até o caso claro que abrigava a escultura italiana que tinha mais de

trezentos anos de idade. A representação de terracota do Endymion, pastor mortal, que repousa em

sono eterno, onde ele esperava por sua amante, a deusa lunar Selene, encantava-a desde o momento

que a viu pela primeira vez. Doado anonimamente, a escultura foi parte da coleção permanente do

museu durante pelo menos duas décadas.

Não era o mais valioso, ou mesmo entre as peças mais importantes historicamente Jordana

sabia. Mas a simples beleza da obra, e do mito que representava, nunca deixou de mover algo

profundo dentro dela.

Jordana olhou o mortal bonito no monitor, que dormia sempre sob o pedaço delicado de

uma lua crescente. Bastou olhar para a peça para sentir uma tristeza no peito. Olhou para o interior

de seu pulso esquerdo, onde tinha um pequeno sinal de nascença escarlate em forma de uma lua

crescente com uma lágrima caindo em seu berço.

Sua marca de companheira de raça.

Ao contrário de Endymion, ela não era totalmente mortal. Ela, assim como as outras

mulheres semi-humanas que nascem com o símbolo da lágrima e meia lua em algum lugar em seus

corpos, uma vez poderá viver sempre jovem se ligada ao sangue de um das Raças.

Tal dom incrível, para entrelaçar duas vidas para sempre. E, no entanto, também pode ser

um grilhão inevitável.

― Você pode imaginar dormir durante toda a sua existência? ― Jordana murmurou

enquanto Carys veio para ficar ao seu lado, olhando para a escultura de Cornacchini. ― Você já se

sentiu como se sua vida estivesse ocorrendo ao seu redor, fora de você? Que tudo está se movendo

mais rápido do que você poderia pegá-lo, como você se estivesse dormindo e ancorada no chão

como Endymion?

― Não, ― respondeu Carys, sem hesitação. ― Se quero alguma coisa, eu o alcanço. Não

deixo nada me impedir.

Seu tom cuidadoso atraiu o olhar de Jordana para ela. ― Nunca?

― Nunca.

Jordana deu um aceno de cabeça leve. ― É diferente para você Carys. Você é da raça.

Você não cresceu no Darkhavens, ou com um pai que ficou martelando em sua cabeça desde que

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era criança que ele esperava que você ficasse com um parceiro adequado no momento em que

completasse vinte e cinco, ligada pelo sangue.

― É verdade, ― disse Carys em torno de uma risada. ― Se o meu pai seguisse esse

caminho, ele teria me acorrentado ao corrimão da mansão até que eu tivesse o dobro dessa idade. A

vida é para ser vivida Jordana. E nós só temos uma chance sendo Companheira de Raça, Raça, ou

Homo sapiens básicos.

Jordana sorriu para a amiga carinhosa como sempre Carys pareceu certa sobre o que ela

queria e para onde estava indo. ― Eu gostaria de ter a sua bravura. Nunca tem medo de saltar, não

importa o quão profunda ou escura seja a fenda abaixo de você.

Carys encolheu os ombros, sorrindo. ― É apenas profunda e escura, se você parar e olhar

para baixo. Além disso, você tem o seu próprio tipo de bravura Jordana. Quero dizer, olhe o que

você está fazendo aqui com a exposição.

Jordana observou a coleção, estava tão orgulhosa, todas as peças que carinhosamente,

meticulosamente reuniu como curadoria uma por uma. Era sua alegria, e se jogou em seu trabalho

de todo o coração.

Enquanto fez uma gratificante e promissora carreira, às vezes se perguntava se seu pai e

Elliott seriam mais felizes se ela gastasse seu tempo em atividades filantrópicas ou sociais, como a

maioria das outras Companheiras de Raça jovens da área Darkhavens.

Mas foi uma decepção para eles também. Ela não era como a maioria das outras

companheiras de raça, não importa o quanto ela ou qualquer outra pessoa queria que ela fosse.

Inferno, não tinha certeza de qual poderia ser seu dom, a capacidade única que a maioria das

mulheres como ela desenvolvia na puberdade ou mais cedo.

Jordana puxou seus pensamentos de volta para a exposição e reforçou o louvor de Carys.

― Isso tudo é a sua visão, o seu trabalho, ― sua amiga apontou. ― Ninguém entregou este

projeto para você, você queria que fosse atrás e fizesse isso acontecer.

― Isso é diferente, ― Jordana objetou. O olhar dela se voltou para a escultura em vidro.

― E se você não sabe o que quer? E se acordar um dia e perceber que nunca teve uma ideia do que

você queria? Alguém sempre dizendo o que você necessita ou o que se espera, e agora tudo o que

você quer fazer é fechar os olhos e fingir que você ainda está dormindo?

Olhar azul brilhante de Carys suavizou. ― Honestamente você quer que eu te diga o que

penso?

― Sim. ― Jordana assentiu. ― Diga-me, por favor.

― Eu acho que você sabe o que você não quer. E acho que é isso que você está com medo

de admitir para alguém, mesmo para si mesma.

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Jordana soltou um suspiro lento quando desviou o olhar. ― Isso é o que Nathan me disse

também. Bem, não em tantas palavras. Ele foi muito menos educado sobre isso.

― Nathan, ― disse Carys. ― Então você o viu na mansão esta manhã.

Ouvindo a óbvia falta de surpresa na voz de sua amiga, Jordana disparou uma careta para

ela. ― Você sabia?

Carys sorriu diabólica. ― Pensei que você pudesse ter visto. Você voltou com a fita de

embalagem parecendo corada e sem fôlego. Não achei que fosse porque você correu em círculos no

centro de comando. Apesar de minhas instruções para a sala de suprimentos pode ter chegado há

você um pouco...

Os olhos de Jordana arregalaram. ― Você me deu instruções erradas! Eu sabia. Acabei tão

perdida, que poderia nunca ter encontrado o meu caminho de volta.

Carys sorriu. ― Os civis não passam despercebidos na guarita dos guerreiros por muito

tempo. Eu sabia que alguém iria ajudá-la a encontrar o seu caminho.

― Eu não posso acreditar que você deliberadamente me enviou para lá assim, ― disse

Jordana, horrorizada, mas não com raiva. ― Você não podia esperar que eu topasse com ele?

― Eu vi o jeito que você olhou para Nathan ontem à noite na recepção. E vi o jeito que ele

olhou para você. Eu achei... interessante. Então decidi dar um pequeno empurrão. ― Ela arqueou

uma sobrancelha para Jordana. ― Dei um passo, pensando talvez que você pode precisar de ajuda,

dando um também.

― Com ele? ― Jordana zombou. ― Por favor. Ele é o homem mais rude que já conheci.

Não tem habilidades sociais. Ele é grosseiro, frio e ameaçador.

― E ainda assim você o beijou algumas noites atrás.

Não precisava do lembrete. Sentiu a testa endurecer com sua carranca aprofundando.

Nunca ficou particularmente confortável em sua própria pele, sentiu praticamente toda a sua vida

que era diferente de alguma forma. Que estava apenas fingindo tão duramente ser normal para ser a

boa filha, a mulher exemplar, a companheira de raça agradável, objetivos que pareciam sempre fora

de seu alcance.

Não importa o quanto se esforçou para ser o que todos ao seu redor esperava por dentro

sentia que estava apenas passando pela cena. Atuando, não vivendo.

Fingindo ser algo que não era e talvez nunca pudesse ser.

Nunca se sentiu essa carência tão marcante quando estava em companhia de Nathan. Ele

tinha a incrível capacidade de deixá-la nua, ir até os ossos com apenas um olhar. Tinha o poder

irritante de desvendar as construções provisórias de sua vida com apenas um toque sem ser

convidado.

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― Ele me assusta Carys. Quando Nathan olha para mim, eu me sinto como se ele estivesse

vendo todas as minhas falhas, cada rachadura em quem eu sou. Quando estou perto dele, é como se

estivesse nua no meio de uma grande tempestade. Ele me faz sentir como se estivesse em um

penhasco íngreme, a ponto de perder meu equilíbrio. Se estiver muito perto, nunca poderia voltar à

terra firme.

Carys olhou para ela. ― E isso é uma coisa ruim, a maneira como você vê isso?

― Sim, é ruim. É a pior coisa, ― disse Jordana, incerta que ela precisava convencer a si

mesma: sua amiga. ― Estarei mais segura se ficar longe de Nathan.

― Talvez você esteja certa, ― Carys respondeu após um longo momento. ― Seria mais

seguro para você se ficar longe dele.

― Sim, ― disse Jordana, empurrando para fora o ar que estava segurando. Tendo a

aceitação de sua melhor amiga era apenas a confirmação de que precisava. ― Estou feliz que você

entenda.

― Oh, acredite em mim, eu entendo, ― disse Carys. Seus lábios se curvaram em um

sorriso irônico. ― Porque o que você acabou de descrever? É assim que Rune me faz sentir desde o

momento em que nos conhecemos. Eu pisei fora desse penhasco com ele, e até agora, não faltou

terreno sólido debaixo de mim por um segundo.

Capítulo 7Capítulo 7Capítulo 7Capítulo 7

Cassiano Gray saiu de um táxi à luz do sol de fim de tarde na Commonwealth Avenue, em

Back Bay, em Boston. Caminhou até a rua em um ritmo casual, mesmo que o dia terminasse em

menos de duas horas, ele tinha todos os motivos para apressar o sua bunda para onde estava indo.

Está perto de anoitecer, era um risco estar fora de casa. Embora não tivesse entrado em

contato com qualquer pessoa em La Notte em dois dias, ele não tinha dúvida de que a ordem estava

em seu encalço. Suspeitava que sua cobertura fosse exposta no instante que um dos seus guerreiros,

um errante, um camarada transformado em líder rebelde chamado Kellan Archer, bloqueou-o com o

corpo durante um pequeno confronto no clube.

Não sabia qual o talento psíquico único que o macho da raça podia ter, mas algo dizia que

toque do guerreiro o tirou do armário, dizendo a ele que Cass era algo diferente de humano.

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Essa pequena sorte de merda quase foi suficiente para fazê-lo interromper e sair da vida

que construiu para si em Boston, mas foi a mais recente de má notícia do ataque e morte de

Reginald Crowe, que o deixou rondando a cidade e constantemente olhando por cima do ombro

como o fugitivo que realmente era.

A tentativa de Crowe de perturbar a Reunião do Conselho das Nações Globais várias noites

atrás estava nas manchetes em todo o mundo. Então, teve sua morte pelas mãos da Ordem. Por mais

que Cass temia a possibilidade de ser capturado para interrogatório por Lucan e seus guerreiros,

havia outro exército igualmente letal que ele esperava escapar.

Seus parentes Atlantes.

Estava fugindo deles por muito mais tempo do que fugia da Ordem. Esconder em plena

vista funcionando muito bem todos estes anos, e foi esse mesmo método de ocultação que

empregou até agora, que o fez ir a um compromisso importante na cidade.

Enquanto passeava despreocupadamente por um café na avenida, pegou seu reflexo e

sorriu para si mesmo com a forma como parecia diferente. Seu cabelo foi tingido de um marrom

anódino e penteado em uma parte lateral obediente. Óculos escuros mascarando os olhos.

Trocou sua camuflagem pública habitual de couro e metal para um brechó, jeans e

camiseta com logotipo Red Sox desbotada, provavelmente, começou a mostrar o seu desgaste uma

década atrás. Mocassins arranhados cobria os pés, suas solas tão finas que podia sentir cada

desnível no concreto da calçada enquanto fazia o seu caminho em direção ao ponto de encontro

designado.

Parecia mais um pedestre passando, dificilmente distinguível de qualquer outro homem

civil na casa dos trinta. Para qualquer um que o visse na rua hoje, ele era normal, esquecível. Assim

como pretendia.

Ninguém pensaria que ele e o proprietário da La Notte de cabelos platinados, vestido de

couro preto pesadelo gótico fossem a mesma pessoa.

Nem qualquer um dos seres humanos à sua volta neste trecho da calçada lotada acharia que

ele fosse um imortal da parte norte de mil anos de idade.

Apenas seus companheiros Atlantes podiam sentir que ele era um deles, e teve o cuidado

se manter escondido pelo tempo que deixou seu reino e chegou a Boston. Construiu uma identidade

totalmente nova, uma fachada que cuidadosamente manteve por vinte e alguns anos, com a sua

ocupação desagradável e todas as conexões do submundo que vieram junto com isso, a sua

aparência decepcionante e a torção presumida de suas tendências carnais.

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Cassiano Gray, proprietário da La Notte, era uma máscara que ele aperfeiçoou no decorrer

de um longo período de tempo. Manter os ouvidos atentos, os dedos ocupados e puxar várias cordas

no submundo sombrio da cidade foram cautelas necessárias a sua nova vida.

Tinha que ser cauteloso, porque era um homem procurado. Um homem odiado. Um

desertor.

Um traidor à sua rainha.

Levou algo de grande valor quando fugiu, e sua ira não conhecia limites. Ela decretou a

sua morte. Então, novamente, ele deu pouca escolha. Sua morte era a única esperança que ela tinha

de colocar as mãos sobre o precioso tesouro que ele roubou dela.

Se Cassiano tinha alguma coisa a dizer sobre isso, nem mesmo a sua morte garantiria a

rainha esse objetivo.

Achava que fosse só uma questão de tempo antes que alguém chegasse até ele, seus

companheiros imortais ou os guerreiros da Ordem. Não havia nenhum lugar completamente seguro

para ele agora, e enquanto ficasse em Boston, sua presença por si só representava um risco adicional

para a mesma coisa que trabalhou tão duro para esconder e proteger.

A qual foi à razão para o seu compromisso clandestino hoje. Precisava de mais garantias de

que os seus interesses continuariam a serem cuidados, mesmo que ele saísse totalmente de cena.

Cassiano virou uma esquina no final do quarteirão e fez o seu caminho para Newbury

Street. Ele se dirigiu ao salão simulador luxuoso, ignorando a recepcionista antes que ela pudesse

dizer o que as ofertas atuais estavam em cada uma das salas de convivência do clube. Não estava lá

para passar o tempo ou gastar dinheiro no reino virtual com os turistas que procuram se tornar

capitão de nave espacial ou criaturas de conto de fadas, a um custo de duzentos dólares por hora.

Ele caminhou até a parte de trás do clube como foi arranjado mais cedo naquele dia. O

indivíduo que ele viria a conhecer já estava esperando em uma das salas VIP particulares.

Vestido da cabeça aos pés, em roupas de proteção UV-escura, o macho da Raça esperava

com seu motorista, um humano, um motorista alugado, pelo olhar ansioso. Não há dúvida, que

junto com o pagamento do motorista viria uma esfrega de mente uma vez que a reunião fosse

encerrada, e seu passageiro seria entregue com segurança à sua casa em outra parte da cidade.

Cassiano entrou e enfrentou a forma obscura do vampiro. ― Meu velho amigo, ― disse,

estendendo a mão para o vampiro que conhecia todos os seus segredos e eles mantiveram fielmente.

― Obrigado por concordar em me encontrar em tão pouco tempo.

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― O que você acha? ― Carys abriu os braços e fez um gesto em volta para a exibição das

tapeçarias francesas quando Jordana há procurou algumas horas mais tarde, quando o museu foi

fechado para o dia. ― Eu pedi os garotos para misturar os halogênios com algumas LEDs de baixos

watts. Você acha que está muito escuro agora?

― Não. ― Jordana balançou a cabeça. ― Não, está perfeito assim. Bom trabalho.

Carys sorriu. ― Obrigado. Eu também peguei os cartazes interiores na impressão. Está em

seu escritório. Eles disseram que vão entregar os cartazes e banners digitais exteriores na parte da

manhã.

― Excelente. Tenho o posicionamento da maquete quase terminada para todas as faixas e

cartazes digitais. Sei que está ficando tarde, mas não deve demorar muito tempo para me agasalhar.

Você quer esperar por mim? Podemos pegar comida tailandesa a caminho de casa e uma garrafa de

vinho. Parece que devemos fazer algo para comemorar sua mudança hoje, né?

― Oh, ― disse Carys lentamente, sua expressão murcha em desculpas. ― Jordana, eu

sinto muito. Fiz planos com Rune no início desta semana que estaria no clube. Ele tem uma grande

luta hoje à noite e eu quero vê-lo antes que vá para as gaiolas. Odeio vê-lo lutar, mas não posso

suportar a não estar lá, você sabe?

Jordana deu de ombros leves. ― Claro, eu entendo. Você deveria estar lá.

― Venha comigo. Podemos comemorar e jantar lá.

― Não. Está tudo bem. ― Jordana ficou desapontada, mas sabia como Carys se

preocupava quando Rune estava nas gaiolas, apesar do fato de que o lutador brutal da raça nunca

perdeu uma luta.

Jordana dificilmente poderia tolerar as lutas também. E odiava apoiar um estabelecimento

cujo proprietário ganhava a vida com o sangue derramado e ossos quebrados dos outros. Além

disso, não era como se ela não tivesse muito trabalho para se manter ocupada de qualquer maneira.

― Vai em frente e fique com Rune hoje à noite, ― disse ela. ― Podemos comemorar

depois.

Carys franziu o cenho. ― Você tem certeza?

― Positivo. Quero amarrar algumas pontas soltas antes de sair de qualquer maneira. Vou

pedir para levar as sobras para casa para você, caso você esteja com fome quando chegar.

― Obrigado. ― Carys deu um abraço rápido e caloroso. ― Eu te vejo mais tarde, então. E

sairemos para comemorar, será o meu deleite. Combinado?

Jordana assentiu. ― Ok. Combinado.

Ela voltou a trabalhar quando Carys recolheu suas coisas e saiu do museu. Duas horas

depois, Jordana terminou o mapa de sinalização para a exposição e comeu metade de um recipiente

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com comida vegetariana tailandesa, guardou a sobra na geladeira do escritório no corredor. O

museu estava tranquilo, todos já deixaram o prédio, estava apenas ela e o guarda de segurança vinte

e quatro horas no posto no saguão.

Jordana salvou o mapa de sinalização em seu computador e enviou uma cópia para o tablet

da Carys para amanhã. Levantou-se para esticar as pernas e caminhar até o banheiro antes que

tivesse que ir pela cidade até em casa. Quando voltou para sua mesa, tinha uma mensagem de voz

de Elliott.

Ele não parecia feliz que ela estivesse trabalhando até tarde novamente. ― Evidentemente,

eu senti sua falta na maior parte do dia querida. Você recebeu a mensagem que deixei no seu celular

algumas horas atrás?

Merda. Ela estava tão ocupada, não se preocupou em verificar a maldita coisa.

― Eu quero que você me ligue assim que chegar a casa hoje à noite Jordana. Quero saber

que você está segura. ― Ele limpou a garganta, e ela pensou ter ouvido a irritação em seu tom. ―

Quando não ouvir sobre você hoje, liguei para o seu prédio e falei com Seamus. Talvez você possa

dizer como é que eu tive que descobrir de seu porteiro que Carys Chase mudou-se para o seu apart...

Jordana desconectou a mensagem em uma maldição furiosa. O que diabos estava fazendo

Elliott bisbilhotando sobre ela nas suas costas?

Ela estava meio tentada a voltar a sua ligação agora e perguntar ela mesma. Mas sabia que

se o fizesse, também pode dizer algo que nunca poderia ter volta.

Irritada agora, apagou o correio de voz e fechou seu escritório para a noite.

Pegou o elevador até o saguão, disse adeus a Lou atrás da recepção, e saiu para o

estacionamento.

O dela era o único veículo lá, o carro compacto prata pálido brilhando sob as luzes de teto

no final do pavimento. Estava a meio caminho antes de se lembrar da comida tailandesa na

geladeira no andar de cima.

― Droga.

Ela se virou e congelou. Um par de olhos treinado estava no escuro, podia sentir isso.

Lá, uma sombra perto do prédio.

Ele se esquivou rapidamente quando ela olhou em sua direção, mas não a tempo de escapar

de seu aviso prévio. Alguém estava lá, olhando para ela. Esperando por ela?

Os cabelos em sua nuca subiram em uma onda. Medo passou por sua espinha como uma

corrente elétrica fria. Seu coração disparou, palmas ficaram úmidas.

Alguém estava lá.

Escondendo, mas não se foi.

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Estava a observando, mesmo agora.

Quem era?

O que eles queriam?

Não estava prestes a voltar para o prédio e descobrir. As sobras de Carys não iam a lugar

nenhum hoje.

Quanto a ela, a ideia de ir para casa sozinha, para um apartamento vazio enquanto seu

pulso ainda estava acelerado com medo não parecia muito atraente. Claro, sempre poderia chamar

Elliott. Ele viria a qualquer momento se ela pedisse isso a ele. Mas não queria Elliott.

A triste verdade era que ela nunca o quis.

E ele merecia saber disso.

Mas isso era um problema que teria lidar logo.

Agora, Jordana só queria estar em seu veículo inteira. Precisava ir a algum lugar público,

em algum lugar que sabia que estaria segura entre amigos.

Apressou-se pela rua escura e pulou em seu carro, em seguida, saiu do estacionamento.

Sua cobertura estava apenas alguns quarteirões de distância do museu, mas passou seu

prédio e continuou indo, indo mais fundo na cidade, para a La Notte.

Capítulo 8Capítulo 8Capítulo 8Capítulo 8

Nathan levou sua equipe para dentro do Club de Cassiano Gray, no auge da hora mais

lucrativa da noite. A pista de dança e o bar no nível da rua estavam abarrotados de pessoas que

gostariam de pagar a taxa apenas para entrar na área reservada, o real negócio trivial de Cass que

estava ocorrendo nas gaiolas abaixo.

Com olhares temerosos e murmúrios ansiosos crescentes em seus rastros, a equipe de

patrulha fortemente armadas cortou caminho através da multidão no andar de cima e se dirigiu até a

Arena de La Notte.

As lutas e as apostas consideráveis que os acompanhavam, já estavam no bom caminho.

Rune sempre atraia o maior número, e hoje à noite não parecia ser uma exceção. O macho da Raça

enorme de cabelos escuros estava lutando contra um adversário quase o mesmo tamanho e ameaça.

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Um metro e noventa e oito de altura e mais cento e trinta quilos cada um, os dois vampiros

vestidos com pouco mais que calções de couro e travados em um combate brutal corpo a corpo

dentro da gaiola era uma visão que poucos humanos veriam em suas vidas.

Melhor ainda que o esporte sangrento de raça-sobre-raça pode ser apreciado a partir da

segurança do clube em torno da arena de aço reforçada.

A multidão ficou calada quando Rune levou um forte gancho de direita na mandíbula de

seu adversário. O osso quebrou e sangue saiu da boca frouxa do vampiro.

O golpe foi catastrófico, uma vez que cada lutador usava luvas de couro sem dedos,

cravadas com picos de titânio. O metal foi inserido para aumentar a selvageria da competição, mas

também servia para desencorajar os combatentes a dopar seu desempenho com alimentação

excessiva antes de uma luta.

Se uma Raça empurrasse a si mesmo em uma sede de sangue, o vício para alguns poucos,

com a batida dos picos de titânio da junta em seu adversário iria entrar em sua corrente sanguínea

doente e matar o vampiro mais rápido do que qualquer golpe que pudesse sofrer nas gaiolas.

Com os espectadores torcendo loucamente, o adversário de Rune afundou os joelhos em

um baixo uivo de angústia. Nathan avaliou o dano com o olho de um assassino astuto. Outro golpe

como o último e contagem de mortos de Rune aumentaria junto com as apostas sobre ele no caixa.

Rune não parecia interessado em fortalecer o seu recorde ou seu valor. O grande macho

ficou para trás, permitindo ao outro vampiro escolhesse apertar o botão de misericórdia na gaiola e

proporcionar a Rune um choque de eletricidade do colar de aço em forma de U de cada lutador

usava ao redor do pescoço ou continuar a luta sem o benefício da desvantagem. Gritos de

desaprovação viajavam pela multidão perto das gaiolas quando seu campeão se recusou a terminar a

luta com uma fácil, mas desnecessária morte.

Quando a luta recomeçou, Nathan fez um gesto para o seu grupo começar a limpar o lugar.

Levou apenas momentos, e o brilho das presas para os membros da Ordem do grupo de combate

estar prontos para enviar a maior parte da clientela do clube na direção das saídas mais próximas.

Mas a invasão também chamou a atenção rápida do pessoal de segurança da La Notte.

Nathan e seus homens jogaram duro com eles esta noite, não há necessidade de fingir que eles não

estavam lá para agitar as coisas e tornar a sua presença conhecida.

Elijah, Jax e Rafe jogaram alguns guardas da Raça nas paredes de tijolo do lugar, enquanto

Nathan logo se viu corpo a corpo com dois outros lutadores empregados por Cassiano Gray.

Ele incapacitou ambos em segundos, apenas evitando matá-los. Virou-se para encarar mais

um dos combatentes de Cass, mas Syn não fez nenhum movimento para golpeá-lo. Com seu

tamanho inferior a Nathan ou Rune, o macho loiro, bonito da Raça manteve seu próprio recorde

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impressionante para as gaiolas. Pois ele parecia saber melhor do que arrumar mais problemas com

Nathan. Ao redor deles, o clube foi esvaziando.

― Diga a seu chefe que vamos voltar todas as noites e sacudir este lugar até que ouvimos

falar dele, ― Nathan avisou. ― Quanto mais tempo ele leva, mais duro a Ordem vai empurrar.

Syn apenas olhou imperturbável, olhando a arena vazia. Restava agora apenas os bêbados e

os fãs obstinados da luta, cerca de quarenta pessoas ainda esperando o encerramento da luta na

gaiola.

Nathan olhou para aquelas pessoas e sentiu suas veias apertar quando o olhar fixou em

duas jovens mulheres na primeira fila dos espectadores desgarrados.

Santo inferno.

Carys era bastante fácil de detectar. Suas ondas caramelo soltas ao redor dos ombros de sua

blusa preta e jeans escuro abraçando seu traseiro enquanto aplaudia seu homem. Ela saltava para

cima e para baixo em suas botas pretas de salto alto, batendo palmas e assobiando quando o relógio

correu a volta assegurando a vitória de Rune.

A outra mulher foi uma surpresa que Nathan não queria nem precisava esta noite.

De costas para ele, Jordana Gates, estava ao lado de Carys, vestida com uma saia lápis

cinza suave e blusa de seda rosa pálido. Seu cabelo loiro-branco longo foi recolhido em algum tipo

de amarrado na nuca.

Jesus parecia que ela pertencesse a uma reunião de diretoria de alto escalão da cidade e não

uma luta de sangue nas gaiolas do porão do clube menos respeitável de Boston.

Exceto que Jordana parecia extasiada como Carys, com a luta desta noite. Nenhuma das

mulheres prestou atenção quando Nathan deixou Syn de pé atrás dele e foi em direção a elas.

Cheirou licor sobre elas antes mesmo que estivesse no meio do porão. E agora notou que as

mulheres estavam embriagadas, mesmo Jordana em seus sapatos escarpã conservadores.

Quando o sino soou, Carys e Jordana aplaudiram o nome de Rune, juntamente com um

punhado de espectadores ao redor deles. Nathan caminhou para frente, de braços cruzados, ciente

de que Rune tirou as luvas e colar a fim de pegar Carys quando ela abriu a porta da gaiola e voou

para seus braços.

Ele sentiu o brilho do olhar escuro de Rune sobre ele em desaprovação pela interrupção da

Ordem nas apostas desta noite, mas o foco de Nathan estava em outro lugar agora.

Jordana ficou imóvel de repente, em seguida, virou lentamente. Seu olhar colidiu com

olhar ameaçador de Nathan, uma conexão que sentia como um relâmpago enviando calor

diretamente para sua virilha.

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Se ele estava pensado que Jordana parecia adequada para uma reunião de diretoria

olhando-a de costa, de frente para ela agora jogou essa comparação coxa pela janela. Sua blusa

estava descuidadamente para fora do cós na frente, os três primeiros botões desabotoados, criando

um mergulho tentador de pele nua que terminava apenas entre o vão perfeito de seus seios.

Sua pele estava corada, um bonito tom matiz ia de sua garganta até seu rosto agora. Não

podia deixar de imaginar o seu sangue correndo através suas veias delicadas. Inferno, quase podia

sentir o gosto. Sua boca encheu de água com o pensamento, fazendo suas presas perfurar suas

gengivas.

Desejo inflamou num instante, quente e devastador. Seu pênis respondeu a onda de

necessidade, de repente se esforçando por trás de seu uniforme de combate preto.

Nathan sabia que suas pupilas estavam a ponto de se reduzir a fendas enquanto bebia na

visão da beleza desgrenhada de Jordana. A luz âmbar de sua íris transformando o rosto banhado em

uma luz fraca.

A rápida reação do seu corpo o chocou. E ele estava mais do que um pouco perturbado por

não conseguia dominar seus impulsos quando se tratava de uma mulher em particular.

Nunca ia recuar, no entanto, avançou sobre ela. Deu um comando para seus companheiros

de equipe para varrer os quartos traseiros e sala VIP, ordenando para enviar todos fora desde lugar.

― A festa acabou ― ele rosnou seus olhos ainda enraizados em Jordana.

Ela fez uma careta para ele, plantando as mãos sobre as curvas tentadoras de seus quadris.

― Que direito você tem que fazer isso? ― Ela exigiu suas palavras soando mais espessa do que o

normal, sem dúvida, graças ao álcool que consumiu.

Nathan observou seu olhar irritado. ― Não me diga que você não percebeu este lugar faz

seus lucros com esporte de sangue e jogos de azar ilegais. Já para não falar outras diversões

desviantes que você prefere não saber, ― acrescentou. ― É hora de alguém fechar esse buraco.

― Não, ― ela disse, jogando a cabeça para trás e para frente. O movimento desmoronou

sua juba vagamente reunida e enviando as ondas platinada ao redor de seus ombros e as costas. ―

Não, eu estou falando de você Nathan. Que direito você tem de invadir minha vida e estragar tudo?

Ele franziu a testa, surpreso, não só pela questão, mas pelo som de seu nome nos lábios

dela. ― Eu invadir a sua vida?

― Sim, você fez. ― Ela se aproximou dele, até que não havia quase o comprimento de um

braço entre eles. Em seguida, mais perto ainda. ― Você é uma tempestade escura perigosa, Nathan.

― Ela inclinou a cabeça para trás, os olhos azuis glaciais brilharam, mesmo na escuridão do clube.

― Se eu não tomar cuidado vou pular de um penhasco com você.

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Ele soltou uma maldição, olhando mais duro para ela. Cristo, o quanto ela bebeu esta

noite? Ela pode estar falando bobagem devido a coquetéis demasiados, mas com olhar firme e

lábios entreabertos estavam comunicando seus sentidos claramente.

― Você é a pior coisa que poderia acontecer para mim Nathan.

― Pelo menos nós concordamos em alguma coisa. ― Ela veio em direção a ele e ele

rosnou se com a necessidade ou a ironia, não tinha certeza. ― Recolha as suas coisas Jordana. Vou

mandar um dos meus homens levá-la para casa.

― Não, ― ela murmurou, sacudindo a cabeça. ― Não, eu não quero ir para casa para o

meu apartamento sozinha. Quero esperar por Carys.

Ele olhou por cima, reconhecendo que Carys não estava em melhor forma. Além disso, ela

estava enrolada em torno de Rune em uma das cabines de fora das gaiolas. Não parecia que iria sair

por um tempo, e Nathan não tinha nenhuma intenção de permitir que Jordana pendurasse em torno

do clube na condição de que estava agora.

E, apesar de confiança e afeto que Rune obviamente mantinha por Carys, não havia

nenhuma maneira no inferno que deixaria o bem-estar de Jordana nas mãos daquele macho.

Foda-se.

Seu apartamento não estava longe. Podia deixá-la com segurança e estar de volta na tarefa

com sua equipa de patrulha em poucos minutos.

― Vamos lá, ― disse ele. ― Vamos.

Nathan fechou a mão em torno de seu pulso e a levou com ele para o lado de fora.

Capítulo 9Capítulo 9Capítulo 9Capítulo 9

Cinco minutos depois, Jordana estava sentada no lado do passageiro de seu carro,

observando Nathan dirigir pelo labirinto de ruas de sentido único da Back Bay a caminho de seu

apartamento. ― Realmente não é necessário que você me leve para casa. Poderia ter vindo por

minha conta.

― Fora de questão, ― disse ele, o seu perfil severo banhado pelo brilho leitoso do painel.

Sua voz profunda não admitia discussão, e ela se lembrou de imediato de que Nathan não

era um cavalheiro do Darkheaven. Ele era um capitão do esquadrão Ordem. Um macho Gen Um da

Raça e ex-assassino.

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Um homem perito em matar, e só Deus sabia de quantas maneiras. E, no entanto, ali estava

ele, jogando de condutor designado para ela depois que ela tolamente se embebedou.

Ela já estava ficando sóbria o zumbido leve álcool estava sendo substituído pela vibração

de seu pulso quando se sentou ao lado de Nathan no veículo mal iluminado.

― De qualquer forma, muito obrigado, ― ela murmurou, tardiamente, incapaz de tirar os

olhos dele.

Ele era bonito de uma forma dura, as maçãs do rosto muito afiadas, sua mandíbula

quadrada e inflexível. Seus olhos estavam mais tempestuosos do que nunca, ele acelerou para sua

casa, uma nuvem azul-verde sob os golpes severos de suas sobrancelhas negras.

Sua boca era facilmente a mais suave de suas características, seus lábios muito cheios e

exuberantes para a severidade fria, quase constante de sua expressão. Jordana sabia muito bem o

quão quente esses lábios bem esculpidos poderiam ser. Quando olhou para ele ao seu lado no

veículo, ficou violentamente tentada a prová-los novamente.

Ele olhou em sua direção, sem dúvida sentindo seus olhos sobre ele. ― Eu não teria

imaginado que La Notte fosse o seu tipo de lugar, considerando-se o que se passa lá.

Jordana deu de ombros. ― Eu não gasto muito tempo no clube normalmente. A única

razão que eu fui lá esta noite foi porque eu sabia Carys estava lá com Rune.

― Parecia-me que você estava tendo um bom tempo lá em cima na primeira fila do lado de

fora das gaiolas de combate.

Ela franziu o cenho, odiando que deixasse ser pega nos entretenimentos decadente do

clube. Elliott ficaria chateado, mas seu pai provavelmente ficaria extremamente indignado se

descobrisse que ela sabia que o lugar ainda existia e muito menos que ela estava lá.

― É claro, eu não tolero a violência das lutas, ― ela murmurou, ― nem o fato de que os

lucros estão sendo obtidos com derramado sangue. É um negócio terrível.

Ele resmungou. ― As lutas não são a única maneira do proprietário da La Notte enche

seus cofres.

Jordana sabia que ele não estava falando sobre o bar e a dança no nível da rua, nem o salão

simulador onde as pessoas podem escolher vários ambientes virtuais por um preço alto. ― Você

quer dizer os quartos de BDSM lá embaixo.

Nathan virou um olhar sombrio sobre ela. ― Você sabe sobre os quartos sexuais?

― Eu realmente não vi, ― ela limitou. ― Carys me disse sobre eles.

Ele amaldiçoou baixo sob sua respiração. ― Não me diga que Rune a levou ali. Pelo amor

de Deus, me diga que ele não faz isso com ela,

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― Não. ― Jordana deu uma sacudida de desprezo de sua cabeça. ― Não, claro que não.

Ele pode ganhar a vida nas gaiolas, mas Rune é muito suave com Carys. Ele sempre é protetor com

ela. Ele nem sequer quer ela perto dessa parte do clube.

Outro grunhido de Nathan, desta vez com uma mistura de alívio e outra coisa que Jordana

não podia discernir. Ele pareceu ficar mais tenso agora, olhando para a estrada à frente, assinalando

um músculo duro em sua mandíbula. ― Se Rune realmente se preocupasse com Carys, ele se

certificaria que ela nunca poria os pés em La Notte em tudo. Não é lugar para você também.

Jordana arqueou uma sobrancelha. ― Agora você está começando a soar como Elliott. Ele

faria tudo para me proibir de ir a esse lugar.

Nathan deu um olhar de esguelha. ― E mesmo assim você foi lá hoje à noite.

― Elliott Bentley-Squire não meu dono. Eu sou perfeitamente capaz de me controlar. ―

Ela zombou levemente, percebendo o quão perfeitamente incapaz ela deve aparecer para Nathan

agora. ― Bem, eu posso geralmente me cuidar. Hoje foi uma exceção. Estou envergonha que você

tenha que me levar para casa.

― Não é nada, ― respondeu ele.

Mas era algo para ela. Foi um gesto cavalheiro de um homem que ela não exatamente

classificou como o tipo nobre. Ela não teria imaginado que ele fosse assim, considerando que ele

estava mais acostumado ao combate, à brutalidade e a morte.

Havia provavelmente muito que tinha que aprender sobre Nathan, e quando estudou o

perfil sério, encontrou-se na esperança de que pudesse ter a chance de entender tudo sobre esse

homem ilegível.

― Antes de deixar o clube, ― disse Nathan, ― você me disse que não queria ir para casa

sozinha. O que foi aquilo?

Jordana tentou se esquivar da pergunta. ― Foi bobagem. Algo aconteceu no trabalho hoje

à noite quando eu estava saindo, e fiquei assustada. Tenho certeza de que não foi nada.

― O que aconteceu? ― Nathan era todo guerreiro agora, não pousando de investigador,

mas exigindo uma resposta.

― Eu pensei que vi alguém fora do museu esta noite, quando eu estava indo para o meu

carro. Pensei que ele estava me observando. ― Parecia tolice agora, mesmo que no momento isso

foi mais do que um pouco agitado.

― Ele, ― Nathan disse, sua voz profunda afiada com suspeita e um protecionismo que a

surpreendeu, aqueceu. ― Você viu este homem? Ele ameaçou-a de alguma forma?

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― Não, ― respondeu ela. ― Não, nada disso. Eu vi alguém do lado de fora do museu

quando estava saindo, isso é tudo. Como eu disse, tenho certeza que não era nada, apenas minha

imaginação pregando uma peça em mim.

Nathan fez um barulho na parte de trás de sua garganta que soou menos do que

convencido, mas não insistiu mais. ― Nós estamos aqui, ― ele anunciou, retardando enquanto eles

se aproximavam de seu prédio. Ele dirigiu para o estacionamento subterrâneo, em seguida,

encontrou o espaço atribuído a Jordana sem ela dizer onde era.

Ela olhou para ele do outro lado do veículo quando ele desligou o motor e entregou o

controle remoto. ― Eu não posso decidir se estou impressionada ou nervosa que a Ordem não só

sabe onde eu moro, mas onde eu estaciono o meu carro.

― Não a Ordem, ― disse ele, inclinando um olhar que fez suas terminações nervosas

formigar em resposta. ― Apenas eu.

Nathan não deu muita chance para processar essa informação. Antes que pudesse balbuciar

uma resposta, ele já estava fora do carro e vindo para o lado do passageiro. Ele abriu a porta e

tomou o pulso para ajudá-la a se levantar. Seus dedos fortes apertaram em torno dela em um aperto

que partes iguais de comando e conforto.

Calor chiou através da sua ligação, e ela lutou para não parecer afetada quando ficou na

frente dele com quase dois centímetros de espaço entre seus corpos. ― Bem, ― disse ela, forçando

um sorriso educado sem jeito. ― Obrigado novamente por me trazer a casa Nathan.

― Você não está lá ainda.

Quando ela teria objetado, ele lançou seu domínio sobre ela e fez um gesto em direção ao

elevador que leva ao saguão do seu prédio. Ele caminhou ao seu lado para o elevador e esperou.

Seamus estava de plantão, como de costume. O porteiro levantou de trás de sua ampla

recepção e deu um aceno de boas-vindas quando ela entrou no saguão tranquilo. ― Boa noite,

senhorita Gates.

― Olá, Seamus, ― ela cumprimentou, tentando caminhar despreocupadamente pelo chão

de mármore polido.

― O senhor Bentley-Squire está procurando por você Senhorita Gates, ― Seamus

informou. ― Ele ligou várias vezes esta noite para perguntar se eu a viu, a última foi pouco tempo

atrás...

O porteiro calou abruptamente no instante em que percebeu que ela não estava sozinha.

― Obrigado Seamus, ― disse Jordana, bem ciente da presença de Nathan enquanto a

seguia para fora do elevador e através do saguão, nem à espera de permissão nem pedindo por ela.

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Ela viu o homem de meia-idade cauteloso olhando o guerreiro da Raça de aparência

perigosa, em seus calcanhares. Não era toda noite que ela caminhava em seu prédio, na companhia

de um homem, e muito menos um vestido de uniforme de patrulha e com armas mortais.

E não ajuda que ela provavelmente carregava os aromas desagradáveis do clube sobre ela

enquanto passou muito longe da mesa de Seamus.

O porteiro pigarreou. ― Está tudo bem esta noite Srta. Gates?

― Sim, claro. Está tudo bem. Boa noite Seamus.

Ela deu um sorriso praticado, que não o convidava a nenhum comentário enquanto Nathan

começou a segui-la até o elevador da cobertura em silêncio.

Assim que as portas de aço polido se fecharam atrás deles, Jordana fechou os olhos e

soltou um suspiro. ― O prédio inteiro vai saber sobre isso amanhã. Seamus é doce e bem-

intencionado, mas discrição não é um dos seus pontos fortes. ― Ela balançou a cabeça lentamente,

em seguida, apertou o botão para o andar da cobertura. ― Eu só posso imaginar o que ele deve estar

pensando de em mim agora...

― Por que você se importa o que um guarda humano pensa? ― A voz baixa de Nathan era

pouco mais que um grunhido enquanto ele se movia de modo a ficar de frente para ela dentro do

elevador. ― Por que você se importa o que qualquer um pode pensar de você?

― Porque eu sou uma Gates. ― Uma resposta automática, um padrão que se manteve

desde o momento que era uma criança. ― Certas coisas são esperadas da minha família. E de mim.

Tenho que me importa o que as pessoas pensam.

― Besteira.

Assustada, ela olhou nos olhos de tempestade de Nathan, percebendo só agora o quão perto

ele estava. Calor irradiou pela grande massa muscular de seu corpo, o envio de um rubor em suas

bochechas e para baixo entre seus seios. Em seguida, abaixo ainda mais.

Nathan não precisa falar nada, não precisa fazer nada, e ainda a sua presença era tão

dominante, parecia sugar todo o ar para fora do pequeno espaço.

Apesar de alguma compulsão insana puxando em direção a todo esse calor e energia, ela

avançou para trás, não parando até sua espinha colidir contra a traseira do elevador.

Ele estava lá também, reunindo-a fisicamente, forçando-a a manter seu olhar. ― Isso é

besteira, e você sabe disso. Você se esconde por trás da muleta de seu nome de família e qualquer

obrigação que você sente em relação a isso, mas não é isso que estou perguntando. Quero saber por

que você se esconde.

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Ele se aproximou, deixando-a sem espaço para escapar. Não há espaço para evitar seus

olhos penetrantes ou o caos de seus próprios sentidos, quando todas suas terminações nervosas

estavam vivas com a consciência deste homem e seu desejo perigoso para ela.

― Eu quero saber por que você sente a necessidade de colocar em escudo para esconder

quem você realmente é Jordana. A mulher que me beijou, neste mesmo edifício, na semana passada.

A mulher que olhou para mim na festa no museu ontem à noite como se estivesse se afogando sob o

peso de tudo o que se esperava dela. ― Nathan chegou ainda mais perto, até que seu peito a roçou,

seu corpo queimando sua extensão. ― Quero saber por que você se esforça para negar a mulher que

você realmente é Jordana.

― Eu não sei o que você quer dizer. ― Sua voz soava muito fraca, pouco convincente, até

mesmo para seus próprios ouvidos. ― Eu não estou me escondendo por trás de qualquer coisa. E

você não sabe nada sobre mim.

― Eu não sei? ― Seus olhos escuros brilharam com âmbar. Quando ele falou novamente

ela viu as pontas das presas afiadas atrás de seu lábio superior sensual. ― Você queria que eu a

levasse fora daquela festa ontem à noite. Você teria lutou e negou, mas, no final, nós dois sabemos

que você teria ido comigo.

Oh, Deus. Ele estava certo.

Mesmo assim, ela deu um lance nítido de sua cabeça. ― Não. Eu teria feito tal coisa...

― Sim, Jordana, você teria. ― Ele sorriu agora, confiante, um sorriso sem nenhuma

piedade em tudo. ― E hoje na sala de abastecimento no centro de comando, você queria que eu a

tocasse, beijasse. Fazer tudo o que eu quisesse de perverso com você.

Ela engoliu em seco, a boca seca sob o calor escaldante de seu olhar.

― Você esperou por isso, ― disse ele. ― Você anseia agora, tanto quanto eu.

Um som engasgado em sua garganta, mas se ela esperava ser capaz de negar o que ele

estava dizendo, o gemido suave que passou por seus lábios foi um esforço patético. ― Não diga

essas coisas. Você não tem o direito...

― Por que não Jordana? ― Ele pressionou. ― Por que não dizer se é a verdade? Por que

qualquer um de nós deve fingir que pode parar o que está acontecendo entre nós?

― Por que... ― Ela respirou fundo, procurando forças para recusar.

― Porque, por quê? ― Ele perguntou, com mais delicadeza agora, mas não menos

imponente. ― Diga-me por que você prefere fugir e se esconder por trás de seu nome de família e

as obrigações que você construiu em sua própria prisão?

Jordana levou os dedos até os lábios, tentando morder de volta as palavras que iria traí-la.

Elas derramaram de qualquer maneira, em sussurrou apressado. ― Porque eu estou com medo.

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Algo cintilou sobre as características severas de Nathan, choque ou compreensão, simpatia

ou compaixão, ela não podia ter certeza.

Ele chegou por trás e apertou o botão de parada no elevador. Com um baque suave o

elevador chegou a uma parada amortecida dentro do eixo.

Os olhos de Jordana arregalaram. ― O que você está fazendo?

Nathan não respondeu. ― Diga-me o que você tem medo.

Ansiedade passou através dela. ― Seamus vai notar que nós paramos. Ele vai saber o que

está acontecendo aqui.

― Eu não dou à mínima, ― Nathan rosnou. ― Nem você deveria.

― Ele pode nos ver, ― Jordana apontou, olhando de Nathan para a pequena lente da

câmera de segurança direcionada para eles no teto do elevador.

Embora ele não fez tanto para recuar, a pequena luz vermelha no dispositivo de

monitoramento piscou, desativada pelo poder da mente do Gen Um da raça de Nathan. ― Agora é

só você e eu Jordana. Eu sou a única pessoa que pode vê-la. Sou o único que vai ouvi-la. Você está

com medo agora?

Quando ela olhou para baixo em silêncio, os dedos fortes e quentes de Nathan deslizaram

debaixo de seu queixo. Ele levantou o rosto, recusando-se a deixá-la se esconder até mesmo do

olhar dele. ― Você tem medo de mim Jordana?

Ela deu um leve aceno de cabeça, surpreendeu que não fosse medo que sentia por este

homem agora. Era algo muito mais poderoso do que isso. Mais poderoso do que o desejo, ele mexia

com ela também. Confiava nele.

Nathan não tem que exigir que ela desnudasse sua alma a ele, seus olhos azul-esverdeados

turbulentos e toque inesperadamente suave a obrigava com igual medida. ― Meu pai estabeleceu

um caminho muito rigoroso para eu seguir desde o momento que eu era uma criança. Ele desejou

coisas de mim. Espera que eu aja de determinada maneira, para alcançar determinados objetivos que

ele definiu para mim. Ele faz isso por amor, eu sei disso. Ele só quer o que é melhor para mim.

― Tenho certeza que ele quer. ― Nathan fechou a distância escassa entre eles, uma parede

imponente de músculo e intenção escura latente. ― O que você quer?

― Eu não sei, ― ela admitiu em voz baixa. ― Mas às vezes tenho medo que nunca vá ser

a filha que ele quer que eu seja. Estou apavorada, vou acordar um dia e perceber que eu não quero

mais as coisas que ele acha que são as melhores para mim. ― Ela soltou um suspiro suave, ainda

segurando o olhar tempestuoso de Nathan. ― Eu tenho medo que eu já queira.

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Ele resmungou uma maldição, algo baixo e escuro, em voz baixa. Suas feições afiadas,

tornando o rosto mais feroz, tanto profano como bonito. Jordana levantou a mão, querendo tocar as

maçã do rosto angular e a mandíbula rígida.

Nathan pegou a meio movimento, envolvendo seus dedos ao redor do pulso antes que ela

pudesse fazer contato. Seu aperto era quente, firme. Sem dizer nada, ele levantou a mão para cima e

para longe, prendendo-a sobre sua cabeça contra a parede detrás da cabine do elevador.

Jordana não sabia o que dizer, não sabia o que pensar, quando ele trouxe a outra mão e

segurou lá. Ela testou seu aperto e achou inflexível. Tão inquebrável como o ferro.

Olhando para ele, ela engoliu em seco, muito consciente de como sua posição atual a

deixava totalmente à mercê de Nathan. Com as mãos mantidas acima de sua cabeça, sua coluna

pressionada contra a parede sólida da cabine do elevador, o único lugar que ela poderia se mover

era em direção ao calor de seu corpo. Seus seios puxaram contra os botões de sua blusa de seda

conservadora. Suas pernas estavam espalhadas um pouco para manter o equilíbrio, e o ar frio fez

cócegas ao longo de suas panturrilhas e coxas nuas fazendo-a ainda mais consciente da pulsação do

calor úmido em seu núcleo.

Cada célula feminina do seu ser vibrava em resposta à presença de Nathan, a antecipação

batendo em seu sangue.

Ele mudou seu agarre para que uma mão algemasse seus pulsos, deixando a outra livre

para vagar. Acariciou com as costas de seus dedos ao longo de seu rosto, em seguida, para baixo ao

longo das ondas de seus seios, quase a tocando, fazendo-a arder com sensação. ― Você tem medo

de mim agora Jordana?

― Não. ― A resposta dela era pouco mais que um suspiro, sem fôlego e não de

preocupação, mas a partir do sentido surpreendente de sua própria vulnerabilidade.

Nathan a segurou completamente sob seu controle. Não poderia ter se soltado de seu

domínio se sua vida dependesse disso. Nem ela queria.

Ele era dono dela naquele momento, e condená-lo se ele não sabe disso também.

Ele se divertia com isso, podia ver o prazer escuro em seus olhos quando ele a bebeu da

cabeça aos pés nos confins apertados do elevador. Faíscas âmbar perfuraram a cor de sua íris

nublada com a tempestade. Sua boca larga estava sombria ainda sensual, mal escondendo o

comprimento crescente de suas presas.

Ele se inclinou em direção a ela e tomou sua boca em um beijo escaldante, dominador.

Ela não tinha nenhuma experiência com tanta paixão bruta, tal demanda de fome. Ela só

poderia se entregar a ele, gemendo enquanto seus lábios cobriram os dela, reivindicando-a. Sua

língua empurrou na costura de sua boca, e ela se abriu para ele, submetendo-se a mais esta

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reivindicação com um estremecimento de prazer cru que a percorreu, em seguida, agrupou quente e

derretido entre as coxas.

Nunca foi beijada assim. Estava perdida por ele, seus membros frouxos e bambos, as veias

se iluminaram e ficaram elétricas.

Onde os beijos de Elliott eram sinceros, mesmo com paixão inflamada, por vezes, a boca

de Nathan era selvagem e indomável na dela. Possessiva e febril. Seu beijo a marcava de uma forma

que deixava todas as outras comparações em cinzas.

Quando ele abruptamente interrompeu o contato e recuou, Jordana não pôde conter seu

gemido de consternação. Nathan olhou para ela, seus olhos escuros brilhando com luz âmbar que

inundaram as fendas verticais finas de suas pupilas transformadas.

Queria mais. Tentou alcançá-lo, só para lembra-lo que ainda mantinha suas mãos presas

em seu aperto de ferro. Franziu a testa, lutando um pouco mais determinada contra seu aperto.

O canto da boca se curvou com diversão sombria, mas os olhos estavam sérios,

inabaláveis, quando ele deu uma sacudida de cabeça em censura. ― Hoje à noite vamos jogar do

meu jeito.

Jordana ficou ali, ofegante e confusa. Tão viva com o desejo, pensou que poderia explodir

se ele não desse mais.

― Está tudo bem Srta Gates? ― A voz de Seamus veio pelo alto-falante de emergência no

interior do elevador, a intrusão indesejável, mas nenhuma surpresa. ― Parece que o elevador não

está se movendo por algum motivo...

Ela sabia que deveria responder. Se tivesse alguma esperança de salvar sua dignidade,

diminuir as suspeitas do homem sobre o que poderia estar acontecendo dentro do elevador,

precisava garantir a Seamus que havia interrompido o elevador por acidente.

Mas, isso significava que teria que apertar o botão do intercomunicador no painel do outro

lado do elevador. E isso significava que teria que insistir com Nathan para que a soltasse.

Ele olhou para ela em silêncio à espera, parecendo compreender a sua luta interior, mesmo

que o seu olhar ardente dissesse que não tinha intenção de oferecer qualquer misericórdia.

― Senhorita Gates?

Jordana não podia falar. Não podia quebrar a ligação quente dos olhos de Nathan quando

ele se inclinou para ela em uma prensa de corpo inteiro que acendeu cada terminação nervosa e a

fez bem consciente de quão macho e poderoso o guerreiro da raça era realmente.

Ele segurou sua nuca com a mão livre, acariciando o ponto de pulso de sua carótida com a

ponta do polegar. Tão suave, assim como ele a conteve, como a tentava para destruir sua reputação

e sua virtude nesse momento imprudente.

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E ainda assim ela oscilou em seu toque, tão impotente para resistir a ele como um arbusto

impulsionado pelo vento.

Ele estendeu os dedos em seu cabelo solto, então reuniu a massa de ondas platinada em sua

mão, enrolando seus cabelos em torno de seu punho. Lentamente puxou a cabeça para trás, expondo

sua garganta ao seu olhar quente. Ela ofegou, tremendo com uma combinação explosiva de medo e

excitação.

O perigo brilhava nos olhos âmbar do outro mundo de Nathan. Suas presas eram enormes,

tão afiadas como punhais. Ele se inclinou a frente em deliberação dolorida, em seguida, beijou uma

trilha abrasadora do lado de baixo do queixo para o oco sensível na base de sua garganta.

― Senhorita Gates, você pode me ouvir?

― Oh, Deus, ― ela sussurrou, deixando a voz preocupada do porteiro desaparecer no

esquecimento quando Nathan mergulhou mais fundo e começou a lamber e mordiscar seu caminho

em direção a seus seios.

Capítulo 10Capítulo 10Capítulo 10Capítulo 10

Nathan por muito tempo considerou a disciplina a sua maior força, até mesmo mais do que

qualquer uma de suas habilidades herdadas da Raça ou de suas habilidades letais inumeráveis que o

tornava um dos mais perigosos de todos da sua raça.

Mas, como ele arrastou sua boca ao longo do arco sedoso da garganta de Jordana, em

seguida, para baixo, em direção ao vale delicioso entre os seios atrevidos, se agarrou por uma corda

fina ao seu autocontrole.

Ela era doce contra sua língua. Sensível ao seu toque todo. Aberta e complacente, sua

confiança um presente que não esperava e tinha certeza de que ele não merecia.

Ela estava tão malditamente quente e sexy, levou todo o controle que tinha para não rasgar

a blusa e a saia conservadora e enterrar-se até o punho dentro seu belo corpo.

Laçou a mecha grossa de seu cabelo só porque a palma da mão coçava em sentir os botões

duros de seus mamilos. A outra mão bloqueava em torno de seus pulsos onde ainda retinha presos

acima de sua cabeça. Ela gemeu quando ele acariciou os seios sobre o tecido da blusa.

Ela engasgou um momento depois, quando ele colocou a mão dentro e segurou um globo

arredondado perfeito.

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― Nathan, por favor, ― ela sussurrou, testando seu aperto em suas mãos. ― Eu quero

tocar em você também.

Ele deu um olhar sombrio e um agito sóbrio de sua cabeça. ― Meus termos esta noite

lembra?

Seus olhos azul-gelo ficaram um pouco maiores, mas não se afastaram. Sua tensão esvaiu,

e ele voltou aos seios, sibilando com o prazer do calor quente enchendo a palma da mão.

Ele apertou e acariciou, então apertou o pequeno pico entre seus dedos. Não foi um aperto

suave, não era capaz de suavidade nas melhores circunstâncias, e agora estava à beira de uma

necessidade que poderia facilmente consumi-lo se ele permitisse.

Apesar do que disse a ela, tudo o que Jordana precisava era um vacilo e ele a teria soltado.

Um arrepio de medo ou incerteza e ele saberia o suficiente para parar.

Aceitaria que essa coisa que ardia entre eles não podia ir mais longe do que isso.

Mas ela não lutou contra ele.

Não, ela apresentou a ele agora. Docemente. Confiantemente.

Mergulhando o queixo, ela o observou rolar e puxar o mamilo tenro entre os dedos, as

pálpebras pesadas, seus olhos passaram de azul suave para o tom sombrio do crepúsculo. Ela gritou,

sem fôlego e ofegante, o olhar preso a ele enquanto ele abaixou a cabeça e sugou o botão

abusadamente entre seus dentes e presas.

― Senhorita Gates, você precisa de ajuda? ― A voz do porteiro assumiu um tom mais

ansioso agora. Sem dúvida, o velho humano estava preocupado que a inquilina mais atraente de seu

edifício de alta sociedade estava sendo devorado pelo monstro bebedor de sangue que trouxe com

ela esta noite.

Nathan sorriu quando levou o seio de Jordana mais profundo em sua boca. Devorando-a

definitivamente ao seu apelo.

― Senhorita Gates, por favor, ― perguntou o porteiro. ― Preciso saber se está tudo bem.

― Você está bem Jordana? ― A voz de Nathan era um grunhido áspero na garganta,

parecendo mais selvagem do que o normal pela a forma como suas veias estavam pulsando, suas

presas enchendo sua boca. Olhou para ela em desafio sensual, a luz âmbar de sua íris lavava sua

pele pálida em um brilho polido. Seu pênis doía, crescendo mais forte, mais exigente, a cada batida

de seu pulso. ― Você está bem aqui, ou você precisa de Seamus para salvar você de mim?

Ela gemeu, contorcendo-se contra ele quando ele se levantou lentamente diante dela e a

enjaulou com seu corpo. Quando ela falou, as palavras saíram em uma rajada sem fôlego. ― Oh,

meu Deus... eu não deveria estar fazendo isso. Não deveria querer isso... não deve querer você.

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― Então me diga para parar. ― Ele se apertou contra ela, fundindo-os do peito as coxas

enquanto lambia a artéria vibrante no lado de seu pescoço, em seguida, tomou o lóbulo da orelha

entre os dentes. ― Diga-me para deixá-la ir Jordana.

Ele acariciou com a mão livre na frente de seu corpo, em seguida, em torno de seu traseiro,

apertando um globo firme sobre o tecido fino de lã da saia. Quando ela abriu os lábios para respirar

fundo, ele tomou sua boca em um beijo profundo e aquecido, ao mesmo tempo, aprofundou os

dedos na fenda de seu traseiro.

Ela suspirou contra sua boca, tensa por um momento, antes que ela aceitasse sua carícia

perversa. Ele deslizou mais profundo ao longo dessa fenda, deleitando-se com a forma como ela

tremia sob a sua mão. Não cessará até que as pontas dos dedos estavam aninhadas na união de suas

coxas. Seu sexo era uma fornalha contra a palma da mão, tentadoramente macio.

Ele a desejava nua ao seu toque, não podia suportar o impedimento de sua roupa. Mas

alguns pingos de razão o avisaram que vê-la nua, aqui e agora, em seu atual estado de necessidade,

era uma tentação que nem mesmo sua vontade de ferro poderia suportar.

Em vez disso, satisfez seu desejo reunindo a bainha de sua saia lápis e deslizando a mão

por baixo. A mão que segurava os pulsos de Jordana começou a tremer quando ele usou a outra para

varrer a calcinha delicada, descobrindo o refúgio úmido entre suas pernas.

― Oh, ― ela suspirou, exalando um grito rouco enquanto acariciava seu monte e a costura

lisa de seu núcleo. ― Oh, meu Deus... Nathan...

― Diga-me para não ir mais longe Jordana. ― Ele arrastou uma respiração lenta,

inspirando a doçura de sua excitação. ― Ah, Cristo. Diga as palavras e isso para aqui e agora. Diga

que você não quer, e isto é a última coisa que você vai ter de mim.

Estava oferecendo misericórdia agora, embora raro, destinava mais a ela ou a ele mesmo?

Ele não sabia. Não tinha a intenção que a noite acabasse assim. Essa coisa com Jordana

nunca esteve totalmente sob seu controle, e seduzi-la assim não ia ser melhor para nenhum deles.

Essa percepção por si só deveria ter sido chocante o suficiente para esfriar a sua

necessidade. Mas era impossível negar a si mesmo a satisfação de dar prazer a Jordana. Ela

estremeceu sob seu toque. Sua carne estava molhada e exuberante, suas pétalas abertas para ele,

recebendo tudo o que tinha para dar.

Perguntou-se o quão longe poderia empurrá-la. Quanto de seus impulsos escuros que ela

poderia tomar?

Como ela iria se quebrar não na negação, mas no clímax?

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Seu creme revestiu as pontas dos dedos quando ele começou a deslizar um dedo dentro

dela. Encontrou com uma leve resistência, lembrou imediatamente que Jordana não era o tipo de

parceira experiente que ele sempre preferiu.

― Porra Jordana, ― ele gemeu. ― Você é tão apertada. Está tão molhada. ― Sua

virgindade o fez querer protegê-la e reclamá-la ao mesmo tempo. Avançou o dedo em apenas uma

fração, exercendo cautela, apesar do fato de que tudo nele era o macho desenfreado com o desejo de

possuir, saquear.

Mas não aqui. Não é assim.

Por enquanto, poupou seu corpo inexperiente, acariciando sua pele macia enquanto alisava

a ponta de seu polegar sobre a pérola inchada de seu clitóris. Ela arqueou contra ele, gemendo

quando ele começou a um ritmo lento, mas duro. Ela tremeu e contraiu seus gemidos suaves cada

vez mais intensos quando ele a conduziu em direção ao orgasmo que sentia subir com cada pulsar

febril de suas veias.

― Senhorita Gates, por favor, responda, ― o guarda no saguão insistiu agora.

― Oh, Deus, ― ela gemeu. ― Oh, Deus... Eu nunca, não como isso... Nathan, eu não

posso mais aguentar...

Seu corpo tremia com a liberação quando Nathan acariciou mais profundo, mais duro. Ela

proferiu algo cru e sem palavras no instante em que gozou, seu pálido cabelo loiro balançou ao

redor de seus ombros enquanto ela foi pega em um poderoso orgasmo.

Nathan a observou tremer em onda após onda de prazer, incapaz de conter a curva de seus

lábios satisfeitos por saber que gozou para ele. Sua primeira vez, por sua própria admissão sem

fôlego. Teve a súbita vontade feroz de mostrar mais outras primeiras vezes, cada uma mais perversa

do que a outra.

― Senhorita Gates, já que não posso ter a certeza se está tudo bem, vou substituir o

sistema e trazer o elevador de volta para o saguão...

― Merda, ― ela suspirou, o pânico substituiu imediatamente o prazer em seu rosto bonito.

― Deixe-me ir Nathan. ― Quando ele não a soltou imediatamente, a voz de Jordana elevou. ―

Droga, vamos lá!

Assim que ele a soltou, ela voou para o outro lado da cabine do elevador e apertou o botão

no painel de interfone de emergência. ― Está tudo bem Seamus. Não há nada de errado. Estou

perfeitamente bem.

― Você tem certeza senhorita?

― Sim, claro. ― Sua voz soou mais do que um pouco de fôlego para Nathan, mas o

guarda no andar de baixo não pareceu notar o suficiente para observar isso. Jordana cancelado o

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botão de parada e o elevador voltou a subir. ― Estamos nos movendo novamente Seamus. Eu não

sei qual era o problema, mas tudo está de volta ao normal agora.

De voltar ao normal.

Nathan estudou a mulher que estava se contorcendo e gemendo sob o toque ilícito de sua

mão um minuto atrás. Agora Jordana alisou a saia de volta no lugar com a eficiência nítida. Ela

chegou até a pentear com os dedos suas ondas soltas platinadas, em seguida, ajeitou a blusa

desgrenhada. Cruzou os braços sobre si mesma como um escudo, soltou um longo suspiro.

Ela estava tentando se tornar Jordana Gates, novamente, retirando-se de volta em seu

casulo cuidadosamente construído, perfeitamente adequado. Ela olhou para ele agora, não mais o

vendo através dos olhos moles de paixão, mas olhando-o com um olhar que eram partes iguais de

perplexidade e vergonha.

Nathan não disse nada para aliviar seu desconforto. Seu corpo ainda estava furioso com

fome por ela, e não havia um lado sombrio que não queria ver o quão rápido ele poderia tê-la se

rendendo a ele de novo, ofegando e gritando de prazer, uma vez que ele a tivesse sozinha em seu

apartamento de cobertura.

Ele se moveu atrás dela, dando uma boa e longa sensação de sua ereção rígida contra seu

traseiro. Ele a apertou nela com sua pélvis, querendo que suas intenções ficassem claras. Com a

cabeça baixa, ele colocou sua boca perto da delicada concha rosada de sua orelha.

― Até que eu diga o contrário, ainda estamos em meus termos, senhorita Gates, ― alertou

a ela, sua voz áspera e grossa com promessa. ― Não pense que terminei com você ainda.

Ela estremeceu quando fez sua ameaça erótica e podia senti-la lenta, espalhando sorriso

quando o elevador parou no seu andar.

As portas se abriram, revelando a grade de ferro forjado preto que garantiu o vestíbulo de

mármore branco de apartamento luxuoso de Jordana.

A grade estava entreaberta. Alguém esperava do outro lado.

Um macho da raça, sentado em uma cadeira antiga estofada de veludo delicado, com a

cabeça baixa, antebraços apoiados sobre os joelhos. Um casaco de lã escuro estava dobrado sobre o

colo como se ele estivesse sentado lá por algum tempo.

― Elliott. ― Jordana praticamente guinchou o nome do vampiro.

Ele levantou a cabeça ao mesmo tempo, preocupação gravada profundamente em seu rosto

quando ele se levantou para cumprimentá-la. ― Jordana, graças a Deus. ― Eu... ― Seus olhos se

estreitaram no instante em que avistou Nathan atrás dela. Desaprovação e suspeita corroeu o seu

olhar de preocupação.

Jordana saiu do elevador e entrou no vestíbulo. ― Elliott, o que você está fazendo aqui?

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Ele não olhou para ela no início, em vez olhou friamente para Nathan, à espreita por atrás.

Nathan nem sequer piscou sob o escrutínio indignado do pretenso companheiro de Jordana.

Parte dele queimava com o desejo de arrastar Jordana contra ele e beijá-la como se tivesse no

elevador, uma mostra para Elliott Bentley-Squire que ela nunca pertenceria a ele.

Mas uma exibição possessiva assim era desnecessária.

O outro macho da raça podia sentir o recente orgasmo sobre Jordana tão facilmente quanto

qualquer um de sua espécie, e ainda a sua desenfreada ereção, seus olhos âmbar dilatados e suas

presas alongadas eram igualmente difícil de ignorar.

Teria rasgado qualquer homem que tivesse o mau julgamento de cobiçar uma mulher que

ele prezava muito menos tocá-la. No entanto, o advogado Darkheaven parecia deixar deslizar a

afronta com pouco mais do que uma carranca amarga.

Nathan tinha em mente estrangular o homem indigno, simplesmente por sua falta de

reação.

Bentley-Squire estendeu sua carranca a Jordana. ― Eu tentei alcançá-la hoje à noite, várias

vezes. Quando você não retornou nenhuma das minhas ligações, naturalmente, preocupe-me que

algo poderia ter acontecido com você. Recebeu as minhas mensagens de voz?

― Eu trabalhei até tarde, ― ela murmurou. ― Seamus o deixou entrar?

Ele zombou. ― Eu não preciso da permissão de um homem para me certificar de que está

tudo bem Jordana. Onde você esteve?

O pânico cravou em si com um sentimento tão intenso e visceral que Nathan podia

praticamente ouvir a corrida repentina de seu batimento cardíaco de onde ele estava perto. Ela virou

a cabeça em sua direção, e não havia miséria em seus olhos azuis de inverno.

― Eu estava fora com Carys. Estávamos em La Notte. ― Sua voz se acalmou em seguida,

um pedido de desculpa em seu olhar. ― Eu bebi demais, por isso Nathan gentilmente se ofereceu

para me trazer para casa.

Bentley-Squire grunhiu seus lábios pressionados em desaprovação. ― Eu não sabia que a

Ordem disponibilizava serviço de motorista. ― Seu sorriso sarcástico, ele olhou mais uma vez para

Nathan. ― Quanto devo para cuidar da minha mulher esta noite?

Vibrando com ameaça, Nathan já tinha calculado dez maneiras diferentes que poderia

matar o macho. Não disse nada, meio que esperando que Bentley-Squire fosse tolo o suficiente para

julgá-lo.

Jordana deve ter percebido a direção perigosa de seus pensamentos. Ela girou de volta para

encará-lo.

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Por favor, ela murmurou silenciosamente, dando uma sacudida quase imperceptível de sua

cabeça.

Se ela não parecesse tão desesperada, tão aterrorizada com o que ele pudesse fazer naquele

momento, ele poderia ter agido sobre a raiva fervendo abaixo de sua superfície aparentemente fria.

― Obrigado por me trazer em casa com segurança, ― disse ele, sua polidez o arranhou

depois do que aconteceu entre eles, há poucos minutos atrás.

― Jordana, ― disse Bentley-Squire de sua posição atrás na brilhante elegância do

vestíbulo. ― Tenho certeza que este guerreiro tem mais negócios prementes para atender esta noite.

Você já atrasou seu trabalho por muito tempo, você não acha querida?

Nathan ignorou o outro vampiro, seus olhos brilhando bloqueados em Jordana. Se ela

desse qualquer indicação que não queria estar ali, se olhasse para ele, mesmo que remotamente,

como fez ontem à noite, na recepção do museu, quando o seu olhar dizia tudo, mas do que um

pedido para levá-la em algum lugar, em qualquer lugar, ele a teria arrastado para dentro do elevador

no mesmo instante.

― Eu tenho que ir, ― ela murmurou baixinho. ― Por favor, tente entender.

Ela se afastou dele, voltou para o macho da Raça, que era parte do mundo que ela habitava.

O mundo que a puxou de volta para sua órbita, mesmo enquanto Nathan ainda podia ouvir seu

clímax em seus ouvidos, ainda podia sentir o cheiro seus doces sucos em seus dedos.

Não gostou da raiva que fervia dentro dele enquanto a olhava desvanecer de seu alcance.

Ele não estava acostumado a deixar a emoção dominá-lo.

Sobreviveu a sua infância, aprendendo a dominar seus sentimentos, aprendendo a dominar

todas as facetas da sua vida com o controle e disciplina implacável.

Não estava disposto a deixar o controle que conquistou duramente deslizasse fora de seu

alcance agora.

Sem uma palavra, sem admitir a Jordana a dor de sua retirada, caminhou até o elevador e

apertou o botão descer.

Elliott Bentley-Squire estava certo, afinal. Nathan tinha negócio mais urgente para atender

a esta noite em seu próprio mundo.

Amaldiçoou o momento em que retornou.

Forçando seus pés a permanecer enraizados no chão, Jordana observou as portas do

elevador se fechar atrás de Nathan.

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Instantaneamente, lamentou que não tivesse a coragem de ir com ele. Não segui-lo como

uma apaixonada cega e tola, mas para saborear um pouco da liberdade que ele parecia se divertir

como alguém que andava o seu próprio caminho, controlando seu próprio destino.

E sim, tinha que admitir, havia uma parte selvagem e imprudente dela que queria saborear

um pouco da liberdade de Nathan, em primeira mão, como a mulher ao seu lado. Como a amante

em sua cama, entregando-se a todos os seus caprichos poderosos e perversos.

Mas ele não prometeu nada a ela esta noite. Mesmo que tivesse, não poderia jogar a sua

vida em um impulso impetuoso.

Por que não? Uma voz perigosa sussurrou no fundo de sua mente.

Por quanto tempo poderia agir como se ela não estivesse sufocando lentamente sob o peso

de toda a expectativa em cima de sua vida?

As palavras de Nathan voltaram para ela em uma corrida, todas as verdades íntimas que ele

parecia saber sobre ela, quando há poucos dias eles eram totalmente estranhos um ao outro.

Suas palavras a deixou com raiva. Mesmo em sua ausência, agora, sentia-se encurralada e

exposta, despida de uma maneira que ninguém nunca fez com ela antes.

Seu toque a fez queimar. Hoje à noite Nathan a fez sentir como se tivesse vivido e

respirando pela primeira vez em todos os seus quase 25 anos.

E ela simplesmente o deixou ir embora.

Não que levou muito para ele ir.

Não perdeu a reação efervescente dele por sua tentativa de fingir que nada aconteceu entre

eles, que ele não acabou de dar a ela a experiência mais explosiva de sua vida.

Ela fez isso por medo, e a partir da débil relação com Elliott. Não o amava, mas isso não

significava que quisesse feri-lo ou humilhá-lo. Mesmo assim, Elliott era um homem inteligente, e

ela sabia que apenas um imbecil confundiria a intensa energia erótica que crepitava entre Nathan e

ela por nada além de desejo.

― Jordana, ― disse Elliott, seu tom calmo agora, pois invadiu seu tormento particular. ―

Querida, você não pode pretender ficar aqui a noite toda. Venha para dentro comigo.

Ela olhou para ele por cima do ombro, uma carranca gravada em sua testa. ― Você não

está chateado comigo sobre o que aconteceu esta noite?

Ele piscou para ela lentamente, em seguida, deu uma sacudida leve de sua cabeça. ― Você

está em casa em segurança e isso é tudo que importa para mim.

Ele estava falando sério? Uma bolha de histeria subiu na parte de trás de sua garganta. ―

Não importa para você que eu estivesse com outro homem? ― No silêncio prolongado de Elliott,

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em resposta, ela soltou uma risada aguda. ― Meu Deus, isso não o incomoda em tudo. Você não

me ama.

Não havia veneno em suas palavras, apenas uma sensação de descrença de que nunca

percebeu essa verdade até agora. A descoberta não a aborreceu. Libertou-a.

― Você nunca me quis em tudo, não é?

Ele suspirou profundamente, sua expressão paciente, gentilmente indulgente. ― Você está

tentando me provocar Jordana? É claro que eu me preocupo com você. Eu sempre tenho...

― Sim, ― ela disse vendo-o agora. ― Você se importa comigo, da mesma forma que meu

pai. Da mesma forma que um tio querido faria. Como uma criança, alguém que necessita de

orientação e proteção. Não da forma que você faria se eu realmente significasse algo para você.

Ele amaldiçoou agora, mas não havia paixão lá. ― Vem para dentro Jordana. Eu perdoo

tudo o que aconteceu entre você e aquele canalha da Ordem. Vamos colocar esta noite atrás de nós,

onde ela pertence.

― Não. Eu não posso fazer isso. ― Cruzou os braços sobre o peito, os pés se recusando a

se mover, mesmo quando Elliott veio e tentou guiá-la longe do elevador. Ele colocou o braço em

volta dos ombros dela e ela se esquivou de seu abraço. ― Eu não posso continuar com isso.

― Continuar com o que querida?

― Isso. Nós. Tudo isso. ― Deus, não imaginava que estaria ali, acabando com a farsa de

seu relacionamento com ele assim, mas era bom deixá-lo ir. Parecia a coisa certa, para ambos. ―

Eu gostaria que você saísse agora, Elliott.

― Sair. ― Ele a estudou com cautela, por um momento, depois balançou a cabeça em

negação. ― Não, eu não acho que vou Jordana. Entendo. É tarde, e você está chateada. Não acho

que você percebe que você está dizendo ou fazendo agora.

Ela soltou uma risada aguda. ― Pare de me dizer como me sinto Elliott. Droga, eu gostaria

que todos parassem de me dizer o que eles acham que eu deveria fazer pensar e sentir!

Ele a encarou como se estivesse olhando para uma cobra furiosa, assobiando que de

repente caiu em seu colo. ― Esse tipo de explosão não se parece com você Jordana. Você só está

provando meu ponto de que você precisa de alguém para cuidar de você agora. Eu realmente acho

que é melhor que eu fique um pouco mais...

― Tudo bem, ― respondeu ela. ― Então, eu vou.

Ela apertou o botão de chamada do elevador, meio esperando que ele voltasse com Nathan

ainda dentro. Mas quando as portas abriram um momento depois, o elevador estava vazio.

― Jordana, você está sendo ridícula, ― disse Elliott quando ela entrou no elevador. ―

Esse tipo de comportamento não é você.

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― Não, não é ― ela concordou. ― Mas talvez devesse ser.

― Jordana...

― Adeus Elliott. ― Ela apertou o botão para baixo, sentindo uma súbita onda de alegria,

seu primeiro sabor de liberdade recém-descoberta, quando as portas se fecharam na frente de Elliott

com a expressão incrédula.

Capítulo 11Capítulo 11Capítulo 11Capítulo 11

Nathan fez a caminhada de volta para La Notte a pé. Nem mesmo a corrida rápida pelas

ruas de noite fria conseguiu conter a crueza de sua necessidade por uma mulher que nunca deveria

ter perseguido em primeiro lugar.

Ele era um homem acostumado a estar no controle de cada situação, especialmente quando

se tratava de sexo. Fodia quem ele queria, quando queria. Ele estava no comando. Controlava as

regras, o ritmo, os limites. Decidia quando as coisas começavam e terminavam o tempo todo.

E então ela apareceu.

Jordana, e aquele beijo impulsivo acendeu uma chama em que ele não conseguia apagar.

Levar as coisas na medida em que levou esta noite só tornou a chama mais quente. Se ele

esperou ter um gostinho dela só para que pudesse finalmente tirá-la de sua cabeça, afastar a

necessidade fora de seu sangue, então isso terminou por comprovar que ele foi um maldito tolo.

Ainda podia ver seu rosto quando ela implorou para manter o silêncio, para jogar junto

com ela onde Elliott Bentley-Squire estava em causa. Isso não deveria ter importância para ele, mas

tinha. O que ela tinha com o outro macho da raça era uma merda de uma farsa que o queimava

quase tanto quanto o fato de que ainda a desejava com uma ferocidade que mal conseguia conciliar.

Ela deixou bem claro que tinha a intenção de manter a sua vida, mesmo se isso a tornasse

infeliz. Então agora Jordana estava de volta a sua casa com um homem que não a merecia, e ele ia a

pé para o clube decadente de Cassiano Gray com um tesão violento e uma atitude letal ruim.

Encontrou Rafe na arena vazia do porão da velha igreja neogótica, interrogando três seres

humanos empregados como anfitriões de sangue para servir a clientela vampiro do clube. Quando

Nathan entrou, o guerreiro loiro ergueu o queixo em reconhecimento e dispensou o grupo com um

comando baixo.

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― Obtivemos o lugar limpo, exceto os lutadores e alguns funcionários, ― Rafe informou.

― No entanto, ninguém está dizendo nada sobre Cass. Interrogamos todos. Todos dizem a mesma

história, ninguém viu a pele ou o cabelo do filho da puta nos últimos dias.

Nathan grunhiu, sua voz cascalho na garganta pela forma como o seu sangue ainda estava

batendo em suas veias. ― Talvez a interrupção no fluxo de caixa de hoje à noite terá a sua atenção.

Rafe arqueou uma sobrancelha castanha. ― Neste momento, isso é tudo que temos. Onde

diabos você foi? Procurei por você uma hora atrás, mas você se foi. Quando vi Carys com Rune há

poucos minutos, ela disse que achava que você saiu com Jordana Gates.

Nathan engoliu uma maldição madura em sua língua. Mal. ― Ela não estava em condições

para dirigir, então a levei para casa. Levou mais tempo do que o planejado.

Seu amigo e companheiro de equipe o estudou, em seguida, soltou uma maldição que

Nathan se esforçado para conter. ― Você e Jordana. Jesus, Nathan. Você realmente acha que é uma

boa ideia?

― Não, eu não acho, ― respondeu, não está interessado em explicar, nem em reviver o

que aconteceu entre Jordana e ele esta noite. ― Eu acho que é uma má ideia, porra. E depois de

hoje à noite, isso não vai acontecer, então se sinta livre para mudar de assunto e me diga o que você

e o resto da equipe têm feito enquanto eu estava fora.

Enquanto Rafe dava um rápido resumo, um dos outros trabalhadores do clube saiu do

corredor que levava as cavernas de BDSM. Vestida com algumas tiras pretas de couro presas por

anéis de prata, a fêmea morena escorregou para a arena em um par de botas brilhantes de cano alto,

e saltos altíssimos.

Ela tomou conta uma ou duas vezes no clube, uma das muitas parceiras sem nome que teve

a sua preferência. A profissional do sexo o viu e os quadris se afrouxaram assumindo um balanço,

um convite, enquanto ela se dirigia para o bar a poucos metros dele.

― Nós abrimos o salão simulador e clube de dança no andar de cima, ― disse Rafe. ― Eli

e Jax estão dando outra olhada ao escritório de Cass e ao apartamento privado. Eu vim aqui para ver

se poderia espremer algo útil do pessoal de serviço, desde que Syn, Rune e os outros lutadores não

são cooperativos.

Embora ele estivesse ouvindo o relatório, Nathan não pude deixar de notar quando a

mulher se inclinou sobre o bar para chegar a uma garrafa de licor, deu uma boa olhada em sua

bunda e a tira de couro encravada entre suas bochechas. Seu corpo ainda estava febril por falta de

Jordana e respondeu ao convite óbvio desta outra mulher da mesma forma que os dedos reagem a

uma coceira.

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E ela trabalhou duro para conseguir sua atenção. Agarrando uma garrafa de uísque do bar,

se serviu um copo e virou para se certificar de que ele estava olhando. Quando ela inclinou a cabeça

para trás e bebeu o licor âmbar em um longo gole, ressaltando seu pescoço, Nathan viu outro

pescoço delicado em sua mente.

Em uma visão imediatamente o aqueceu, ele reviveu a garganta muito pálida de Jordana,

exposto a ele quando ele puxou sua cabeça para trás através da mecha platinada sedosa de seu

cabelo enrolado em torno de seu punho.

A fome atraiu suas presas para fora, e se perguntou quanto tempo passou desde que se

alimentou pela última vez. Cerca de quanto tempo passou desde que satisfez outro desejo que o

estava roendo, ambos agravados depois da maneira como seu encontro com Jordana o deixou

aquecido.

A borda afiada irritante de suas necessidades gêmeas estava agravada, mas ainda mais

preocupante era o fato de que todo o macho primal nele exigia que voltasse para seu apartamento e

saciasse a necessidade que ela provocou nele, mesmo que tivesse que rasgar Elliott Bentley-Squire

para tê-la.

Pensamentos perigosos.

E um desejo que não podia se permitir a agir, não importa o quão tentador fosse.

A fêmea vestida de couro estatelou seu copo no balcão do bar e passeou por ele, um olhar

convidativo em seus olhos enquanto ela escapulia pelo corredor que leva até as covas de BDSM.

Rafe ficou olhando para ela também e soltou um assobio baixo em aprovação. ― Talvez

eu devesse fazer um interrogatório mais aprofundado de alguns membros da equipe de bastidores.

Não gostaria de deixar pedra sobre pedra.

Nathan deu um olhar sombrio. ― Não há nada mais para nós fazermos aqui esta noite. Vá

dizer Jax e Eli para arrumar as coisas. Estarei bem atrás de você.

Rafe deu de ombros e foi cumprir as ordens de seu capitão.

Depois que ele saiu para o clube ao nível da rua, Nathan cruzou o chão da arena em um

curso direto para a sala VIP atrás.

A morena estava esperando por ele, já pronta para seu prazer em um sofá de couro

vermelho com as pernas bem abertas e seu cabelo jogado para o lado para dar o livre acesso à sua

carótida. ― Como posso servi-lo esta noite senhor?

Nathan entrou no quarto. Duas restrições de fivela penduradas em um gancho na parede

perto da porta. Ele os puxou para baixo, em seguida, chutou a porta, fechando atrás dele com o salto

da bota de combate.

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― O que quer dizer, você deixou Elliott? ― A voz de Carys parecia incrédula do outro

lado da linha. ― O que aconteceu? Isso tem algo a ver com você e Nathan? Eu vi você deixar o

clube com ele. Aconteceu alguma coisa entre vocês? Nathan está com você agora?

― Não. Ele se foi. ― Depois da maneira como ela agiu, provavelmente foi para sempre.

Jordana odiava o jeito que as coisas terminaram esta noite. Foi uma covarde e uma idiota, e

ela devia um pedido de desculpas, no mínimo. Esperava que ele aceitasse, se ela o visse.

Se estiver sendo honesta consigo mesma, esperava muito mais do que isso.

Apesar de que não havia rompido com Elliott, porque esperava qualquer coisa de Nathan,

seria uma mentirosa se tentasse negar sua atração por ele.

Atração? Meu Deus, a maneira como o coração disparou com a lembrança dele, a forma

como seu corpo ainda cantarolava com a eletricidade das coisas que ele fez com ela, coisas que ele

avisou que tinha a intenção de continuar antes que eles desse cara-a-cara com Elliott em seu

apartamento, tinha de admitir que o que ela sentia por Nathan era uma atração tão feroz como a

maré para a lua.

Ele era a escuridão, tão frio e intocável como a noite, e ela desejava conhecê-lo, estar perto

dele, como se nada que quisesse antes.

Hoje à noite ele a levou para a beira do precipício que ela temia, mas estava apavorada

demais para pular.

Jordana soprou um suspiro no receptor de seu telefone. ― É uma longa história Carys.

Uma que eu particularmente não gostaria de reviver no momento.

― Você está bem? ― Jordana ouviu sua amiga sussurrar a essência da situação para Rune.

― Então, se você deixou Elliott no apartamento, onde você está?

― Na área fora do meu prédio, ― disse Jordana, seus saltos baixos clicando na calçada. ―

E eu estou bem. Eu só precisava sair de lá.

Parte do problema de como fazer uma saída dramática, percebeu muito rapidamente, foi à

necessidade de ter outro lugar para ir.

O pensamento de ir para casa no Darkheaven de seu pai não era muito atraente. Já era

tarde, e embora fosse recebida de braços abertos, não queria aparecer na porta de seu pai para

desapontá-lo com a notícia de que falhou no relacionamento que ele tanto queria para ela.

Normalmente, poderia ter ido para o museu para escapar. Esse foi seu refúgio secreto em

numerosas ocasiões no passado, mas ainda não foi capaz de sacudir a sensação de desconforto que

teve quando foi até seu carro no estacionamento mais cedo naquela noite. E, apesar de seu zumbido

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de embriaguez ter passado, não estava prestes a subir ao volante e dirigir sem rumo pela cidade tão

tarde da noite.

― Volte para o clube, ― Carys disse a ela. ― Isso aqui está vazio, a Ordem tem o lugar

muito bem fechado, mas ainda estou aqui com Rune. Podemos nos ajeitar em seus aposentos

durante a noite e resolver tudo amanhã.

― Oh, Carys. Eu não sei...

― Você não está longe do metrô. Chegará aqui em menos de dez minutos. Estarei

esperando por você. Vem por trás e eu a encontrarei na entrada do pessoal.

― Carys...

― Deixe-me cuidar de você, por uma vez, ok? Esteja aqui em dez, ou eu enviarei Rune

para arrastá-la aqui.

E foi assim que Jordana se viu descer do metrô na antiga North End cerca de sete minutos

depois e percorrer o pequeno bloco para a porta traseira do La Notte.

Carys estava lá antes mesmo que ela tivesse a chance de bater, abrindo a porta e puxando

Jordana em um caloroso abraço. ― Você está tremendo, ― Carys apontou. ― Venha e me diga o

que está acontecendo.

Jordana caminhou com sua amiga pelo corredor de trás, sentindo-se aliviada por ter vindo,

agora que ela estava lá.

Mas o sentimento foi de curta duração.

Assim que ela entrou, quando uma porta se abriu mais à frente delas no corredor sombrio.

Um homem saiu e caminhou na direção oposta de Jordana e Carys.

Não, não apenas um, um homem guerreiro da raça. Dois metros de altura, sombrio,

ameaçador, tempestuoso. Jordana reconheceria essa estrutura muscular e arrogância em qualquer

lugar.

Ainda podia sentir as mãos dele sobre ela. Ainda podia ouvir o estrondo pecaminoso de sua

voz profunda contra seu ouvido.

Nathan.

Deus a ajudasse, quase chamou o seu nome em voz alta.

Mas então, logo em seguida, uma mulher saiu da sala atrás dele.

Quase nua, ela desfilou com em suas botas, os seios amarrados em uma complicada teia de

tiras de couro preto e anéis de metal, outra tira presa em um conjunto de cintas, enfatizando os

globos redondos de seu traseiro nu.

Não haver nenhuma dúvida sobre a linha de trabalho da morena. Nem o fato de que ela e

Nathan estavam no quarto juntos atrás da porta fechada.

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Midnight Breed - 12

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A mulher olhou para trás e viu Jordana e Carys boquiabertas no corredor. Na mão da

profissional do sexo havia um maço de dólares, que ela cerimoniosamente escorregou debaixo de

uma das faixas pretas de couro apertadas sobre o seio pendurado.

Jordana sentiu-se mal. Estava com medo de como ela deixou as coisas com Nathan hoje à

noite, aparentemente ela não deveria ter se preocupado. Ele certamente não perdeu tempo para

encontrar uma substituta para ela.

A decepção e mágoa rugiram por ela. Estava chateada demais por isso, mas ainda mais

consigo mesma, por se preocupar o suficiente para estar chateada.

― Tire-me daqui, ― ela sussurrou para Carys.

Sua amiga parecia igualmente miserável. ― Oh Deus, querida. Eu não fazia ideia. Nunca

diria para vir...

― Ele não pode saber que eu estou aqui, ― Jordana sussurrou urgentemente. ― Não deixe

que ele me veja, por favor. Ele não pode saber que eu vim aqui hoje.

― Claro que não. ― Carys pegou sua mão. ― Venha. Os aposentos de Rune são por aqui.

Jordana seguiu a amiga até a outra extensão do corredor escuro, sentindo-se como se

aquele penhasco que ela tinha com tanto medo de repente rompeu sob seus pés e a deixou cair.

Capítulo 12Capítulo 12Capítulo 12Capítulo 12

― Você está tentando limpar essa arma de fogo ou arrancar o número de série?

Agitado, Nathan balançou a cabeça em torno da mesa e cadeira onde estava sentado e

encontrou Sterling Chase encostado à ombreira da porta da sala de armas.

Jesus Cristo. Esteve tão absorto no trabalho, com a cabeça cheia de nevoa e pensamentos

inquietantes que não ouviu o comandante chegar.

Era de manhã na sede da Ordem em Boston. A maioria das pessoas do complexo e a

propriedade conectada estaria na cama. Nathan, no entanto, esteve acordado e inquieto desde que

ele e sua equipe voltaram para a base na noite passada. Algumas horas atrás, finalmente desistiu da

ideia de dormir e decidiu fazer algum uso produtivo de sua inquietação.

Encontrou o olhar de Chase. Anos de treinamento aperfeiçoou sua expressão, colocou uma

máscara ilegível branda antes de voltar a limpar e lubrificar o cano preto da Beretta 9 mm. ― Não

esperava vê-lo aqui em baixo há esta hora. Há quanto tempo está parado aí?

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― Alguns minutos, ― disse Chase. ― Tempo suficiente. Quer falar sobre isso?

Com dedos ágeis, Nathan remontada à pistola e reservou. ― Não.

Chase entrou na sala agora e assumiu uma posição ao lado de mesa de trabalho de Nathan,

os braços grossos cruzados sobre o peito. Ele usava uma camiseta de manga curta branca e moletom

cinza soltos, seu cabelo dourado amarrotado.

No momento, Sterling Chase parecia menos com o capitão impecável, e mais como um

homem com seus próprios problemas. Problemas que o arrastaram do conforto da cama quente que

compartilhava com sua companheira, uma hora mais cedo.

― Parece que você andou por um tempo sozinho. ― Nathan olhou de soslaio. ― Talvez

você queira falar sobre isso?

― Na verdade não. ―Chase sorriu e soltou um curto suspiro. ― Eu acho que ainda estou

tentando me acostumar com o fato de que Carys se mudou. Tavia não gosta disso, mas diz que

temos de dar tempo. Dê-lhe espaço. ― Um grunhido retumbou no peito do vampiro. ― Se alguma

coisa acontecer com ela... Se alguém machucá-la agora que ela está vivendo fora da minha

proteção.

― Ela está fazendo tudo certo, ― disse Nathan. ― Ela tem as pessoas olhando por ela.

Chase zombou. ― Jordana Gates pode ser bem ligada no Darkhavens, mas ninguém pode

manter a minha menina segura da forma como sua mãe e eu podemos.

― Sua menina é uma mulher crescida, ― Nathan apontou. ― Ela está fazendo suas

próprias escolhas. Você tem que confiar nela. Segure-a muito perto e só vai fazê-la se afastar mais

rápido.

― Psicologia há esta hora, e de você também? ― Chase riu, em seguida, deu um aceno de

cabeça. ― É um bom conselho Nathan. Vai ser danado de duro segui-lo, no entanto. E se Carys

acaba sendo ferida por qualquer pessoa de qualquer forma...

― Então ela vai ter você e todo o resto da Ordem se certificando que alguém pague, ―

disse Nathan.

― Oh se vai. ― Chase concordou seus olhos azuis brilhando com ameaça. Ele ficou em

silêncio por um momento, em seguida, limpou a garganta. ― Minha filha, na verdade, não é a única

razão pela qual eu estava passando pelos corredores, esta manhã.

Nathan olhou para cima. ― O que está acontecendo?

― Gideon ligou a poucos minutos do D.C. Uma das ex-namoradas de Crowe em transe

rendeu algumas novidades interessantes sob interrogatório hoje. Parece Reginald Crowe tinha uma

amante.

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Essa foi à informação mais promissor que descobriram até agora. ― Quem? Onde

podemos encontrá-la?

― Irlanda. Dublin, de acordo com o ex-Sra. Crowe, ― disse Chase. ― Quanto a quem,

nós ainda estamos tentando descobrir. Nós nem sequer temos um nome ainda. Tudo o que sabemos

é que a ex de Crowe afirmou ter visto essa mulher com frequência durante o casamento e que vinha

acontecendo há algum tempo.

As veias de Nathan se iluminaram com a faísca instintiva predatória de seu passado

assassino. ― Nós temos que encontrá-la. Temos que encontrá-la agora. Posso estar pronto para

viajar a qualquer hora, se você precisar que eu vá sozinho e terei isso concluído.

― Você será mais útil aqui em Boston, indo atrás de Cassiano Gray. Além disso, já temos

botas no chão lá. A equipe de Mathias Rowan em Londres estará se mobilizando no pôr do sol esta

noite. Lucan colocou isso no seu campo, por enquanto. ― Chase estreitou uma olhada nele. ―

Você nunca se afastou de uma missão. Você não está fazendo isso agora, não é?

― Absolutamente não, ― respondeu Nathan, uma negação viva, embora sua consciência o

picasse.

Estava esperando por uma mudança? Uma que iria colocar todo um continente entre ele e

Jordana Gates?

Foda-se, ele não sabia o que pensar sobre isso.

Chase o estudou agora. ― Você parece... sem foco meu homem. Você está indo por uma

borda perigosa. O que está acontecendo com você? Quando foi a última vez que você comeu?

― Eu estava com uma anfitriã de sangue na noite passada, ― respondeu ele, o lembrete

indesejado da morena do BDSM do clube La Notte fez escurecer sua voz para um rosnado.

Chase pareceu considerar por um longo momento, seu olhar astuto persistente por mais

tempo do gostava. Mas o comandante não contestou a mentira, mesmo que ele suspeitasse.

― Vou deixá-lo com o seu trabalho, ― disse ele, e se dirigiu para a porta. ― Bom

trabalho ontem à noite. Se nada boiar até a superfície sobre Cassiano Gray hoje, vamos atingi-lo

ainda mais duro novamente esta noite.

Nathan deu um aceno vago. Só depois que Chase estava indo pelo corredor, Nathan liberou

um palavrão que queimou como ácido em sua língua.

Embora Chase parecesse satisfeito com a sua resposta, Nathan sabia que o vampiro mais

velho via através dele. Raiva autodirigida aqueceu seu sangue na desonra que mostrou ao outro

macho da raça agora. Nunca foi obrigado a mentir para seus companheiros, muito menos o seu

comandante. Sua formação como um Hunter teria considerado uma violação como essa suicida.

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E apesar de estar a muitos anos longe da brutalidade e punições de seus manipuladores,

suas lições nunca o deixaram.

Ele não acha que elas o deixariam.

Ninguém sabia o que ele suportou como parte de sua formação como o assassino que se

tornou para Dragos. Nem mesmo sua mãe, Corinne, que o resgatou dessa vida, ou seu companheiro,

Hunter, um macho da raça que esteve no mesmo programa décadas anteriores.

Nem mesmo os amigos mais próximos e companheiros de equipe na Ordem sabia o que ele

passou, não, especialmente nenhum deles. Eles nunca iriam vê-lo da mesma maneira se soubessem

como ele foi degradado, envergonhado.

Ele manteve essa corrupção, essa parte suja era um segredo por toda a vida. Enfiou no

fundo, a única maneira que foi capaz de seguir em frente, superá-la.

E pretendia mantê-la lá para sempre.

Quanto a Jordana, giraria suas habilidades mortais em si mesmo, antes que ele a deixasse

conhecer a sua verdade. Irônico, ele pressionou com tanta força para ela se abrisse a ele, quando ele

não tinha intenção de deixá-la conhecê-lo verdadeiramente.

Foi uma pequena misericórdia que ele não foi capaz de seduzi-la completamente na noite

passada. Poderia ter feito coisas que nunca poderia ter de volta.

Muito melhor saciar seus apetites carnais em outro lugar. Esse foi o seu pensamento,

quando foi com a mulher em La Notte. Mas o esforço para limpar a sua fome de Jordana com outra

mulher só fez com que ele a quisesse ainda mais.

Não tomou a veia da profissional do sexo, como deixou implícito a Chase. Não tomou

nada da mulher, na verdade, mas pagou de qualquer maneira.

E depois que ele e sua equipe deixaram o clube logo depois para procurar pistas sobre Cass

na cidade, tinha a certeza que o seu caminho o levou pelo prédio de Jordana. Só para se assegurar

de que ela estivesse a salvo, ele disse a si mesmo, mas tomou todo o seu controle cada vez mais

questionável evitar que seus pés o levassem para dentro e fosse até o elevador para sua cobertura.

Mas o apartamento estava escuro da rua.

Seguiu em frente, mas passou o resto da patrulha da noite tentando e falhando em mantê-la

fora de seus pensamentos. Recordar o seu orgasmo foi um pouco menos angustiante do que

imaginar sua casa, seu apartamento escuro com Elliott Bentley-Squire.

Não gostou da violência que animou viva dentro dele com o pensamento de outro homem

estar com Jordana. Especialmente um com menos obsessão por ela do que ele.

Não que fosse digno dela. Sua origem o fazia impróprio para qualquer uma, mas

especialmente uma mulher tão pura e limpa como Jordana.

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Ele já a trouxe muito perto de seu mundo. E sabia que teria levado as coisas muito mais

longe ontem à noite, se não fosse pelo seu companheiro teria estado dentro dela indignamente.

Ele tinha que se afastar de Jordana Gates.

Ela já estava começando a significar mais para ele do que gostaria de admitir, e se nada

mais, era motivo suficiente para manter distância.

Mesmo que isso significasse observá-la se ligar em sangue e promessa com um homem

que ela nunca iria amar.

Às cinco horas da tarde, Jordana já havia trabalhado onze horas no museu.

Veio sozinha, horas antes que alguém aparecesse para o trabalho. Depois de tudo o que

aconteceu na noite anterior, a solidão no seu local de trabalho era bem-vinda, ainda mais necessária

que o sono.

Finalmente havia deixou La Notte por volta das duas da manhã, levada a seu apartamento

por Carys e Rune. Elliott foi a muito tempo de lá. Ele educadamente desligou as luzes e trancou a

porta, aparentemente saindo de sua vida tão ambivalente como entrou.

Jordana não tinha certeza de como iria dar a notícia de sua separação a seu pai. Então,

novamente, o obediente Elliott provavelmente cuidou disso para ela também.

Em vez disso, ela escolheu colocar todo o drama e estresse emocional em espera por um

tempo, deixando o seu trabalho no museu absorvê-la. Foi à única coisa que sempre foi dela,

conseguiu tudo por conta própria, arte histórica era sua paixão.

Seu santuário pessoal e fuga.

Felizmente, seu trabalho estava dando a ela muitas coisas em que pensar, além da confusão

repentina de sua vida privada. A inauguração da exposição seria a pouco mais de 24 horas e quase

tudo foi vendido. Ela e Carys reviram a lista final dos preparativos de cima abaixo duas vezes hoje,

garantindo que tudo estivesse no lugar para um evento de sucesso.

Ainda assim, isso não a impediu de rever os detalhes mais uma vez. Estava em seu

escritório no telefone com a florista local quando sentiu um formigamento esquisito dos finos pelos

em sua nuca.

Havia alguém na sala de exposição fechada do lado de fora?

Não poderia ser Carys. Ela deixou há poucos minutos atrás, para pegar uma ordem de

impressão de última hora na cidade. Quanto ao resto do pessoal do museu, a maioria estaria

arrumando e se preparando para fechar a noite.

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Mas definitivamente havia alguém na exposição. Sentiu a presença como uma mão fria

estabelecendo contra a parte de trás de seu pescoço. Sentia-se observada de alguma forma, assim

como foi no estacionamento na outra noite. Ansiedade a percorreu quando ela terminou sua

conversa por telefone e saiu do seu escritório.

Um homem estava no interior da exposição fechada.

Vestido com um casaco cinza amassado, respingado de chuva, ele girou para encará-la

enquanto ela se aproximava. Ele era alto e se ajustava embaixo do casaco caído, jeans gastos, e

camiseta desbotada. Seu cabelo castanho curto, suave foi penteado nitidamente para o lado.

Tudo nele era média e anódino, com exceção de seus olhos. Uma sombra detendo um

peridoto4, eles a seguraram sem pressa, fixando o olhar.

Embora nada sobre ele transmitisse uma ameaça, os seus sentidos permaneceu alerta, na

expectativa em algum modo estranho. ― Eu sinto muito, mas a exposição não foi aberta ao público

ainda. Você não pode estar aqui.

― Não vou ficar muito tempo, ― disse ele. ― Só queria entrar e dar uma olhada rápida.

Ela franziu o cenho. ― Creio que tenha que pedi-lo para sair. Temos ingressos à venda no

site do museu, ou você pode voltar amanhã à noite na inauguração e comprar um ingresso na porta.

Ele não aceitou a orientação ou o seu pedido para ele ir. Lentamente, com fluidez, ele

passeou de uma tela de arte a outra.

― A Canova, ― disse ele, caminhando até uma caixa clara contendo um busto de

mármore de Beatrice da famosa poesia épica de Dante Alighieri. ― Uma obra impressionante.

Jordana seguiu o homem para a escultura, vendo seu traje modesto mais de perto agora.

Nenhuma de suas roupas parecia ter menos de uma década, e elas se encaixam a ele como se

tivessem sido feitas para outra pessoa e abandonadas anos depois. Seus sapatos de couro marrom

estavam gastos e cheio de ranhuras, desbotado e gastos pelo tempo, como o resto do que ele usava.

― Canova é considerado um dos maiores escultores neoclássicos, ― disse Jordana,

incapaz de resistir compartilhar seu conhecimento da coleção. ― Ele era provavelmente o mais

famoso artista de seu tempo, mas não acho que muitas pessoas conheçam seu trabalho.

Particularmente peças menos conhecidas como esta.

― É uma pena. ― Boca de seu visitante curvou em um leve sorriso. ― O trabalho de

Canova é requintado, sem dúvida. Há uma calma em sua escultura, da suavidade da pele de seu

tema, a forma fluida de cada curva e o golpe impecável de cada linha.

4 Um mineral semiprecioso da variedade dos olivinas

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Ouvindo-o falar de forma tão eloquente e tão bem informado, Jordana de repente se sentiu

estranha por insistir que ele tivesse que pagar para ver a arte que pertencia por direito ao mundo.

Apesar de seus receios anteriores sobre ele, ela se viu intrigada.

Ele ficou ainda estudando a escultura. ― A perfeição do trabalho em Canova é o puro

idealismo, convida os olhos descansar, estudar e admirar. ― O homem olhou para Jordana. ― Você

não concorda?

Jordana deu de ombros. ― Honestamente, acho que é muito perfeito. Sua arte é também...

Eu não sei. Muito controlado, suponho. ― Ela apontou para um pedaço de mármore ao lado, uma

das aquisições mais importantes da coleção. ― Observe este busto de Bernini por outro lado. Olhe

para a energia de seu trabalho. É inquietante, não refinado. Agressivo.

A escultura que eles olhavam era Anima Dannata, retratando uma alma condenada olhando

para o abismo do inferno. Jordana aproximou-se da tela. ― Bernini mostra cada rochedo no rosto

do seu sujeito, cada veia e cabelo em pé lívido no final. Você pode realmente ver o tormento no

rosto do homem, você pode senti-lo. Você quase pode ouvir o grito de horror na boca aberta do

homem. Bernini mostra tudo. Ele desafia você a experimentar.

O estranho acenou com a cabeça. ― Você leva sua arte muito a sério.

― Eu amo isso, ― Jordana admitiu. ― Isso significa tudo para mim.

Algo brilhou nos olhos verdes incomuns do estranho. ― Nós compartilhamos isso em

comum, então. Eu sou um amante da arte. E hoje, uma apreciação recente descoberta por Bernini.

Sua peça favorita, eu creio?

― Oh, ― disse Jordana, sacudindo a cabeça. ― Não, há outra escultura que eu gosto mais

ainda. Mas não é tão importante quanto qualquer uma destas

― Você vai me mostrar?

Por um momento, Jordana esqueceu tudo sobre o fato de que a exposição estava fora dos

limites para qualquer pessoa, apenas o pessoal do museu. Ela o levou para outra das peças alojadas

dentro de um visor de acrílico.

― Cornacchini’s Sleeping Endymion,5 ― disse, com um sorriso nos lábios. Jordana notou

que ele não precisou ler o cartaz. ― Você conhece está também?

― Tem estado na coleção do museu por muitos anos, eu acredito.

5

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― Sim, tem. ― Ele deve ser um patrono de longa data do museu, para ser tão

familiarizado, não só com a arte em geral, mas com esta peça em particular também. ― Endymion

veio até nós por doação anônima dias décadas atrás. Estava em outra exposição a maior parte do

tempo, mas quando comecei a planejar esta coleção, eu tinha que tê-lo. ― Ela olhou para o pastor

humano reclinado, dormindo sob a lua crescente de Selene. ― Não há outra peça por todo o museu,

que eu amo mais do que esta.

Um sorriso enigmático apareceu nos cantos da boca do estranho. ― Eu não posso imaginar

que esteja em melhores mãos.

Jordana considerou o elogio estranho, sua curiosidade sobre o homem aprofundando

quanto mais ela falava com ele. Não podia ter mais de trinta anos, supôs, mas tinha uma sabedoria

sobre ele, uma aura indefinível que o fazia parecer muito mais velho do que sua idade.

Ele não era da raça, não tinha dermoglifos que ela pudesse ver, nem que estaria andando

durante o dia, sem estar enrolado em metros de material UV para protegê-lo, se ele fosse um do tipo

de Nathan.

E, no entanto seus sentidos pareciam resistir à noção de chamá-lo humano.

Desconcertada, ela estendeu a mão para ele. ― Sou Jordana Gates, por sinal. A curadora

da exposição.

Ele hesitou um momento antes de tomar a mão em um aperto firme quente. ― Sim, eu sei

quem você é. ― Em seu olhar inquieto, ele indicou o crachá de identificação pendurado no cordão

enrolado no pescoço.

― Oh. ― Jordana riu nervosamente. ― Eu sinto muito, mas... quem é você?

Na primeira, ela não achava que ele iria responder. Então, cuidadosamente ele disse ―

Cassiano. ― Nem mais, nem menos.

Ela conhecia esse nome de algum lugar?

Não podia ter certeza, mas sabia que nunca viu esse homem antes.

Jordana retirou a mão da dele. ― Bem, Sr. Cassiano, eu realmente gostei de conversar com

você. Mas está ficando tarde e ninguém é suposto estar na exposição antes que abra oficialmente

amanhã, então...

― É claro, ― ele respondeu educadamente, mesmo mergulhando um pouco a cabeça em

um arco quase cortês. ― E eu asseguro Jordana, o prazer foi todo meu.

Ela olhou seu traje de má qualidade novamente e sentiu uma pontada de arrependimento

pela forma que analisou. E ela não podia simplesmente empurrá-lo para a porta, especialmente sem

saber o quanto ele gostava da exposição. ― Espere aqui um momento. Eu estarei de volta.

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Ela não esperou por sua resposta. Impulsivamente, girou para longe e correu de volta para

seu escritório. Folheou sua mesa, pegou dois ingressos de cortesia ao evento de inauguração de

amanhã e de admissão de dia inteiro ao museu.

― Acabei de me lembrar de que tinha dois ingressos de sobra em meu escritório, ― disse

ela enquanto voltava para a sala de exposições. ― Eu adoraria dar a você...

Ele se foi.

― Sr. Cassiano? ― Jordana esquadrinhou a área, em seguida, fez uma busca rápida nas

exposições próximas.

Ele não estava lá.

Ela correu para a galeria com vista para entrada principal do hall de entrada do museu.

Nada.

Ele havia ido.

Não, ele desapareceu.

O misterioso Sr. Cassiano foi embora, de forma rápida e limpa como um fantasma.

Capítulo 13Capítulo 13Capítulo 13Capítulo 13

Arriscou demais.

Cass fez uma corrida apressada pelas ruas da cidade, ignorando a chuva que encharcava

suas roupas de brechó baratas, sapatos encharcados.

Estava do outro lado da cidade a partir do museu agora, sem saber para onde estava indo,

exceto que tinha que estar afastado. Longe. Até onde ele pudesse chegar, e tinha que ir de uma vez.

Não esperava ficar o tempo que ficou. Em sua mente, planejou entrar no museu por poucos

minutos, apenas o tempo suficiente para visitar o tesouro que o marcou como um homem

procurado, traidor de sua rainha e sua espécie.

Um tesouro que ele estava desistindo hoje... para sempre.

É claro que o doador anônimo da escultura do Sleeping Endymion 25 anos atrás não era um

mistério para ele. Não podia negar a sua satisfação, seu alívio, em saber que o tesouro em particular

estava em um lugar seguro, e esteve todo esse tempo.

Mas a escultura terracota não era o único segredo que ele mantinha desde que ele fugiu da

corte da rainha de Atlântida.

Qualquer um de seus segredos poderia matá-lo.

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Midnight Breed - 12

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O risco de descobrirem era muito grande agora. Estava colocando em risco tudo o que ele

acalentou por permanecer em Boston.

Ele quase arriscou esta visita ao museu duas noites atrás, mas perdeu a coragem e, ao invés

esquivar do prédio como um fantasma. Ele mal havia escapado sem criar um aviso indevido.

Mas ele tinha que ver o seu maior, mais precioso segredo uma última vez, um luxo que ele

teve o cuidado de evitar a todo o custo para quase um quarto de século.

Agora, ele estava contente. Tinha que estar, porque hoje ele estava saindo para o bem. Só

podia esperar que seus segredos, e o tesouro que ele amava mais do que tudo, estaria mais seguro

em sua ausência.

Cass colocou sua confiança em um aliado que provou sua lealdade através de anos de

silêncio e sacrifício. Essa confiança foi reafirmada na reunião de dois dias atrás.

Outro aliado, este em todo o mundo e um que arriscou tanto quanto Cass em ajudá-lo,

concordou em olhar pelos interesses de Cass, uma vez que ele fugir para o exílio permanente.

Um exílio que começaria agora.

Resolvido, Cass puxou o colarinho para se proteger da chuva oblíqua quando desceu uma

pista ao lado.

Foi quando os percebeu, o trio de figuras escuras que caiu em suas costas.

Ele olhou por cima do ombro e seu estômago gelou.

Soldados atlantes.

Os três imortais estavam disfarçados com roupas de rua de pedestres, assim como ele. Mas

o seu passo decidido e presença ameaçadora eram inconfundíveis.

E por baixo da bainha longa de um dos seus casacos encharcados, Cassiano espionou o

brilho de uma lâmina Atlante.

Houve um tempo em que ele poderia ter se virado e enfrentado esta ameaça. Um tempo em

que ele teria lutado mesmo desarmado como estava agora.

Mas hoje, conhecia o verdadeiro medo.

Não para si, mas para os segredos que ele morreria para proteger.

Cass saiu correndo, levando a legião de guardas tão longe do museu quanto podia,

apelando para cada grama de sua agilidade e velocidade sobrenatural.

Os homens da rainha vinham logo atrás dele, muito perto. Eles fizeram uma mudança

brusca de direção e assim quando ele fazia nunca o perdendo de vista por um segundo.

Em minutos, Cass e seus perseguidores estavam na antiga North End da cidade. Ele não

tinha a intenção, mas seus pés o levaram para a única casa que realmente conhecia desde que

chegou a Boston.

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La Notte estava logo à frente. Através da chuva, Cass viu a entrada dos fundos do clube

algumas centenas de metros à sua frente.

Os guardas de Atlante se separaram em algum momento.

Cassiano perdeu o controle de um deles.

Ele não viu o assassino até que fosse tarde demais.

O soldado da corte real de Selene apareceu do nada, de pé na frente dele, longa lâmina

reluzente.

Estou morto, Cassiano percebeu. Estava acabado agora.

Ele sabia isso, mesmo antes de sentir o beijo gelado de aço Atlante morder o lado de seu

pescoço.

― Um brinde, ― disse Carys, levantando um copo de vinho tinto sobre a mesa de Jordana

em um de seus restaurantes favoritos italianos na antiga North End da cidade. ― Pela a inauguração

da exposição. Eu sei que vai ser um grande sucesso.

― Espero que sim. ― Jordana suspirou e tocou seu copo contra o da sua amiga. ― Você

verifique se o cartaz na tapeçaria francesa foi corrigido? E agora eu estou me perguntando se não

deveria ter mudado a exibição de cerâmica romana, de onde tivemos para a recepção dos

convidados. Você acha que ele deve voltar ao seu lugar original?

Carys sorriu e revirou os olhos. ― Está perfeito Jordana, tudo isso. Você pensou em tudo.

A exposição não poderia estar em melhores mãos.

― Obrigada. ― Jordana sorriu com o elogio, mas não podia deixar de se lembrar de seu

visitante estranho, o Sr. Cassiano, e o fato de que ele tivesse dito algo muito semelhante a ela.

Carys deu um olhar interrogativo. ― Eu disse algo engraçado?

― Não, é só que... ― Jordana balançou a cabeça. ― Um homem veio para ver exposição,

esta tarde.

Carys franziu o cenho. ― Alguém que você conhece?

― Não, eu nunca o viu antes. Ele, aparentemente, apenas apareceu da rua.

― Mas a exposição não abre ao público até amanhã à noite, ― Carys apontou.

― Isso é o que eu disse. ― Jordana tomou um gole de vinho. ― Ele não parecia

incomodado que não estava oficialmente aberta ainda.

― Estranho, ― disse Carys, torcendo algumas massas no garfo. ― O que ele quis?

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Jordana deu de ombros. ― Eu suponho que ele queria olhar as obras de arte. Isso é o que

ele disse, de qualquer maneira. Conversamos um pouco sobre escultores italianos e comparou

algumas das peças da coleção, em seguida, ele foi embora.

Carys olhou-a por cima da borda de sua taça de vinho. ― Como eu disse estranho.

― Ele era... bom, ― disse Jordana, dando uma mordida me seu lagostim enquanto pensava

sobre o homem e o curto tempo que passou com ele na exposição.

Ele era um estranho, um estranho e ainda assim ela se sentiu quase que instantaneamente à

vontade ao seu redor. Apesar de sua estranheza e sua presença sem ser convidado no museu, ela se

sentiu à vontade com ele, segura, de alguma forma indefinível. E teria falado com ele um pouco

mais, se ele não tivesse deixado o museu sem explicação assim que ela virou as costas.

Desaparecido, mais com isso.

Talvez Carys estivesse certa, havia algo estranho sobre o homem.

O devaneio de Jordana foi interrompido quando a unidade de comunicação de sua amiga

pulsava na ponta da mesa com uma chamada recebida.

― É Aric. ― Havia uma nota de amargura na voz de Carys enquanto ela falava o nome de

seu irmão. Seus dedos pairavam sobre o dispositivo por menos de um segundo antes de ela retirar a

mão para seu colo com um suspiro raso. A unidade comunicação tocou novamente, mas Carys

ainda permaneceu parada, sua boca pressionada em uma linha reta.

Jordana estudou a pequena mesa. ― Você não pode expulsá-lo para sempre, Car. ― Os

irmãos Chase não se falaram desde seu confronto acalorado sobre Rune na outra noite, e Jordana

sabia que ter um muro entre ela e seu irmão gêmeo estava matando Carys.

O dispositivo vibrou novamente, e com relutância escrita por todo o rosto Carys finalmente

pegou. Antes que ela tivesse a chance de dizer uma palavra de saudação, a voz profunda de Aric

veio sobre o receptor. ― Carys, onde diabos você está agora?

― Olá para você também querido irmão.

A resposta dele foi cortada e sombria. ― Você está em La Notte?

― Desde quando eu tenho que responder a você Aric? ― O âmbar acendeu nos olhos

azuis da fêmea da raça. ― Onde estou não é da sua conta. Pensei que fiz isso bem claro para você.

― Droga Carys! Eu não estou jogando a porra de um jogo aqui, ― ele rosnou, e, de

repente, era óbvio que o tom exigente de Aric não era sobre a ira, mas algo mais visceral. Algo mais

urgente do que isso. Ele estava gritando de medo e preocupação pela sua irmã. ― Carys, me diga

que você não está nem perto desse maldito lugar agora.

A voz de Carys caiu para quase um sussurro. ― O que está acontecendo?

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Jordana não podia mais ouvir Aric na outra extremidade, mas a julgar pela expressão aflita

de sua irmã, a notícia não era boa. Carys inalou uma respiração afiada, seus dedos chegando à boca

por um instante antes do alívio inundar de volta para suas feições. Ela escutou por um momento, o

rosto sombrio, então ela calmamente encerrou a chamada.

Ela olhou através da mesa para Jordana. ― Houve uma matança em La Notte.

― Oh, não, ― Jordana murmurou. ― Mas não o era...

― Não. ― Carys balançou a cabeça. ― Não Rune, graças a Deus. Aric disse que não era

nenhum dos lutadores, mas não tinha mais nenhuma informação do que isso. Alguns dos guerreiros

estão indo lá agora para investigar. Aric me disse para ficar longe do clube hoje à noite.

E ainda assim Carys já estava puxando de seu bolso dinheiro suficiente para a conta e uma

gorjeta generosa. ― Tenho que ver Rune, ― ela explicou enquanto se levantava. ― Eu só preciso

ver por mim mesma que ele está bem.

A profundidade do amor de Carys pelo lutador ficou evidente em seus olhos. Assim como

o seu medo. A fêmea da raça forte tremia onde estava visivelmente abalada com a notícia de uma

morte no local onde seu amante arriscava sua vida todas as noites nas gaiolas.

E enquanto Jordana não tinha vontade de estar perto da Ordem se isso significava que ela

poderia encontrar Nathan, não estava prestes a deixar a amiga ir lá sozinha.

― Vamos lá, ― disse Jordana. ― Eu vou dirigir.

Carys conseguiu um leve aceno de cabeça e seguiu Jordana para o carro.

Elas fizeram um curto passeio pela cidade, chegando ao bloco de La Notte em meros

minutos. O clube estava fechado, as portas de madeira em arco da velha igreja barradas.

Dois seguranças imensos estavam estacionados no topo dos degraus que levam até o lugar,

de pé, ombro a ombro no escuro sob a luz fina do lampião na entrada da frente. Conforme o fluxo

de clientes habituais do clube chegava para a festa no andar de cima, ou fazer outras coisas menos

agradáveis no nível mais baixo, os dois seguranças os direcionavam para longe.

― Passe e vire no beco lado, ― Carys instruiu Jordana enquanto ela desacelerou para o

lado do clube.

Elas dobraram a esquina e encontrou a passagem de acesso bloqueada por um dos enormes

veículos pretos de patrulha da Ordem sem identificação. Carys pulou para fora do carro no instante

que Jordana parou. Jordana a seguiu, apenas para ser bloqueada, juntamente com Carys por um da

equipe de Nathan.

― Saia do meu caminho Jax, ― disse Carys quando o vampiro asiático saiu das sombras

para interceptar as mulheres.

― Capitão disse nenhum civil Carys. Nós temos uma cena de crime lá.

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― Eu sei. Aric me ligou. Eu só quero ver Rune.

Jax deu um aceno de cabeça escura. ― Ele está junto com alguns dos outros funcionários

do clube, mas as senhoras vão ter que ficar aqui por enquanto. Confie em mim, você não quer ver...

― Eu vou lá. ― Carys o empurrou o guerreiro, invadindo velozmente, antes que ele fosse

capaz de reagir.

Jordana a seguiu, correndo para acompanhar quando sua amiga corria para a parte traseira

do edifício. Rune não pode ter sido ferido aqui esta noite, mas era óbvio que não havia ninguém,

nem o irmão de Carys ou qualquer um da própria Ordem, que poderia manter a mulher longe do

lutador que amava.

― Rune ― Carys chamou o macho da raça de cabelos escuros, enquanto ela e Jordana

circulavam a parte de trás do clube. De pé entre alguns dos outros lutadores e a equipe do La Notte

reunida na escuridão por trás do antigo prédio da igreja de tijolos, Rune virou para o grito de Carys.

Seu rosto duro estava sério, os olhos sombreados e sombrios quando ele empurrou os seus

colegas para encontrá-la quando ela e Jordana se aproximaram. Carys se lançou em seus braços.

― Rune, eu estava tão preocupada! Aric ligou e me disse que alguém morreu no clube.

Mesmo que ele me disse que não era você, eu tinha que ver por mim mesma. Tinha que ter certeza...

― Shh, ― o lutador brutal a acalmou, acariciando sua ampla palma da mão sobre a parte

de trás da cabeça de Carys quando ela se agarrou a ele. ― Está tudo bem, baby. Estou bem aqui.

Enquanto o casal abraçado, partilhava palavras privadas de conforto e carinho, Jordana se

afastou deles. Embora nunca tivesse ido a uma cena de crime antes, e não queria estar em uma no

momento, ela se viu atraída para o trecho escuro da calçada onde aparentemente estava a vítima,

cercada pela equipe de guerreiros da Ordem.

Seus saltos ressoaram no asfalto, uma estranha sensação de medo serpenteou ao redor dela

a cada passo cuidadoso. Morte pairava no ar, frio e enjoativo. Ele levantou arrepios em seus braços,

colocou um laço frio atrás no esterno.

Embora não quisesse olhar, não quisesse saber que tipo de morte violenta alguém

encontrou há pouco tempo atrás, não podia evitar que seu olhar espreitasse entre os guerreiros e o

indivíduo morto no chão.

Ela teve um vislumbre de jeans folgado e desgastado usado nas pernas distorcidas da

vítima. Os Mocassins marrons nos pés do homem eram desgastados e envelhecidos... Familiar.

Oh, não. Não poderia ser...

Ela estava segurando a respiração. Sabia quem, mesmo antes de a dor em seus pulmões a

forçar sugar o ar.

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Mesmo antes de visse todo o sangue no asfalto, e o objeto deitado ao lado do corpo. Um

objeto que parecia inequivocamente como um homem morto.

Antes que sua mente horrorizada pudesse confirmar o que seus olhos estavam vendo, uma

voz profunda estava em seu ouvido. ― Santo inferno. ― Um par de braços fortes a varreu para

longe da cena, uma mão firme segurando a cabeça contra o peito sólido coberto em uniforme de

combate preto. ― Jesus Cristo, Jordana. Que porra você está fazendo aqui?

Palavras de Nathan eram ásperas e escuras, mas suas mãos eram quentes e suaves sobre ela

quando ele a abraçou, mantendo o rosto desviado da carnificina. Não quis reconhecer as boas-

vindas que seu toque era naquele momento. Ela não significava nada para ele, então sentindo o

conforto agora só acrescentou uma picada mais profunda ao choque que estava sentindo.

Ela se afastou de seus braços com um grito irregular. ― É ele, ― ela murmurou. ― Eu o

conheço.

As sobrancelhas negras de Nathan caíram sobre os olhos tempestuosos. ― Quem?

Jordana gesticulou na direção da vítima, muita aflita para olhar novamente. ― Aquele

homem. Eu estava falando com ele duas horas atrás.

A carranca de Nathan se aprofundou. ― Você falou com ele? ― Sua voz escura passou de

preocupada para exigente, quase na fronteira com suspeita. ― Você o viu hoje? Onde Jordana?

Quando?

― Jordana, ― disse Carys, caminhando agora com Rune. ― Qual é o problema, querida?

Você está bem?

― É ele. O homem que conheci na exposição esta tarde. Ele estava vivo hoje cedo e agora

ele está... ― O estômago de Jordana balançou, sufocando suas palavras. Seu peito doía com um

sentimento de perda que mal conseguia conciliar para um estranho que conheceu apenas alguns

minutos. ― Eu não entendo como isso pode acontecer. Por que alguém iria querer matar o Sr.

Cassiano?

Um olhar rápido, incerto passou entre Carys e os dois machos da raça. Mesmo em sua

aflição, Jordana notou a mudança no ar.

― Sr. Cassiano, ― perguntou delicadamente Carys. ― Jordana, aquele homem ali é

Cassiano Gray.

Quando Jordana não reagiu, Nathan acrescentou ― o proprietário do La Notte. Até hoje,

ninguém admitiu ter visto o filho da puta ou saber onde ele poderia estar. ― Ele lançou um olhar

sombrio a Rune. ― Eu acho que a Ordem não estava sozinha na tentativa de rastrear Cass.

O lutador segurou o olhar do guerreiro. ― Como todo mundo disse, Cass saiu da rede por

alguns dias sem aviso prévio. Não era incomum para ele.

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Nathan grunhiu e voltou sua atenção para Jordana. ― Por que Cass foi ao museu hoje, o

que ele te disse? O que exatamente ele disse para você? O que ele queria?

Jordana balançou a cabeça, confusa. Ela não conhecia proprietário do clube pelo nome, só

o vislumbrou uma ou duas vezes de longe, nas raras ocasiões em que foi com Carys para assistir a

luta Rune.

O que ela vagamente lembra era um homem de cabelo loiro-branco duro e eriçado, vestido

com roupas couro preto com tachas e fivelas de metal. Não o homem comum vestido-monótono que

ela conheceu hoje.

― Tem que haver algum engano. Eu não conheço o homem que dirige este clube. Ele não

é quem eu vi na exposição. Ele nem se parece com ele...

― É Cass, ― Nathan insistiu. ― Ele alterou sua aparência e ficou fora dos olhos do

público, sem dúvida, porque sabia que a Ordem estava atrás dele. Talvez ele fizesse isso porque

alguém estava atrás dele também. A pessoa que o perseguiu e levou sua cabeça hoje à noite.

Jordana estremeceu com a lembrança. ― O homem no museu, hoje, não teria esse tipo de

inimigos. Ele falou comigo sobre escultores que admirava, sobre arte e algumas das peças que

temos na coleção. Ele parecia um homem decente e bom.

― Ele era um criminoso, ― Nathan a cortou. ― Mais do que provável, muito pior do que

um criminoso. Se eu o tivesse visto em qualquer lugar perto de você, teria sido a minha lâmina a

morder seu pescoço.

Ela olhou para seu belo rosto com firmeza, olhos azul-esverdeados tempestuosos que

acendiam com as brasas tênues de âmbar claro. Não sabia que distorcida realidade que ela estava

vivendo que faria o tipo de observação possessiva, violenta que ele fez parecer como um juramento

de afeto. Certamente não a sua realidade, a que ela escolheu afastar depois que deixou Nathan quase

seduzi-la no elevador de seu prédio.

Ele cuidou dela tanto quanto poderia cuidar de qualquer uma de suas parceiras de cama

aqui neste antro de sexo do La Notte. Possivelmente menos.

Jordana obrigou a quebrar seu o contato visual. ― Se tenho que estar lisonjeada que você

me usaria como desculpa para assassinar um civil inocente, você está redondamente enganado.

Seus olhos se estreitaram tempestuosamente nela. ― Ele não era inocente Jordana. Confie

em mim.

― Confiar em você? ― Ela zombou. ― Eu não te conheço.

Ela se virou e começou a ir embora, precisando de espaço para respirar, para processar

tudo o que aconteceu hoje. Sentia-se enojada com a morte do homem que ela realmente desfrutou

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da companhia, quem ele foi verdadeiro. E não podia negar que ver Nathan novamente, mesmo sob

essas circunstâncias terríveis, afetou mais profundamente do que queria admitir.

Apesar de como ele a machucou ao vê-lo em La Notte com outra mulher logo depois que

ele a deixou, Jordana não pôde evitar seu pulso de bater um pouco mais forte em torno dele. Não

podia evitar que seu coração insensato quisesse que as coisas tivessem corrido de forma diferente na

noite passada, que eles pudessem começar tudo de novo, começando com o primeiro beijo

imprudente.

Apressou o passo, esperando que ela pudesse contornar a esquina e retornar a seu veículo

antes de o peso de tudo o que ela estava sentindo a sobrecarregasse.

Enquanto Carys e Rune ficaram para trás, ela ouviu os passos largos de Nathan chegando

rápido sobre seus calcanhares. ― Que diabos isso quer dizer, você não me conhece? ― Sua voz

profunda já caiu para um tom mais baixo, espantosamente íntima. ― Parece-me que fomos bastante

íntimos na noite passada.

Ela parou abruptamente e virou-se, lutando para manter a voz controlada o suficiente para

que só ele ouvisse. ― Por favor, não me lembre da noite passada.

Ele parou onde estava, a mandíbula de corte quadrado subindo um degrau. ― Você está

com raiva de mim. Por causa do que aconteceu entre nós no elevador, ou o fato de Bentley-Squire

nos interrompeu e nós não tivemos a chance de terminar o que começamos?

Jordana exalou uma risada forte indignada. ― Eu queria que a noite passada nunca tivesse

acontecido.

― Isso e o que nós dois queríamos, ― ele disse em voz baixa, com o rosto duro e sem

remorso.

Assim, ele se arrependeu muito? Deus a ajudasse, mas não queria se sentir ferida por essa

admissão. Queria sentir apenas raiva por ele trazê-la ao orgasmo, algo tão incrível, algo que ela

nunca compartilhou com nenhum outro homem antes dele, e em seguida, ele vira e vai saciar sua

necessidade em um clube com profissionais treinadas.

Jordana viu a morena prostituta vestida de couro perto na porta de trás do edifício, uma dos

vários funcionários do La Notte que saíram de dentro para se embasbacar com a cena do crime. Ela

não pôde deixar de imaginar as mãos de Nathan na fêmea.

Igualmente doloroso imaginar foi o pensamento de o que a morena poderia ter feito por ele

para ganhar a mão cheia de dinheiro, que viu a mulher guardar, saindo depois de Nathan deixou um

dos antros de BDSM privadas do clube.

― Eu nunca deveria ter te beijado, ― Jordana murmurou. Quanto mais simples seria a sua

vida se tivesse apenas ficado no caminho seguro que foi preparado para ela?

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Quanto mais feliz seria se nunca tivesse se deixasse levar por algo imprudente, algo tão

perigosamente sedutor como o macho da Raça de pé diante dela agora?

― Eu nunca deveria ter deixado você me tocar Nathan. Gostaria de poder ter tudo de volta.

Um grunhido baixo escapou de sua garganta quando ele estendeu a mão para ela. Ela se

afastou, evitando o contato. ― Não, não. Fique longe de mim.

Ele a estudou por um momento, seus olhos se encontraram com ela. ― Diga-me que você

realmente quer dizer isso, e vou me afastar.

― Eu quero dizer isso. ― Ela se forçou a manter estável, apesar da dor que ampliou em

seu peito. Tinha que fazer isso. Para sua própria sanidade, tinha que colocá-lo para fora de sua

mente e de sua vida. ― Eu não quero te ver de novo Nathan. Eu queria nunca deveria tê-lo

conhecido.

Ele não disse nada. Só parou diante dela em silêncio angustiante, seu olhar inescrutável

mirando direto para ela, tão frio e insensível como uma lâmina. Seu rosto estava imóvel, impossível

de decifrar se ele estava aliviado ou insultado por sua rejeição.

As paredes que ela tão ingenuamente pensou que poderia puxar para baixo estavam em

pleno vigor quando ela olhou para ele agora, talvez, subindo ainda mais alto do que esteve antes.

Nathan não era alguém que recebesse os outros com facilidade, sentiu isso sobre ele desde o início.

Agora que ela estava o empurrando para longe, ele a fechou completamente. E sabia que

uma vez que ele fizesse, não haveria como voltar.

Um de seus companheiros de equipe, melhor amigo de Aric Chase, Rafe, chamou Nathan

de volta na cena do crime. ― Capitão, atenção. O esquadrão do Join Unban Security está a caminho

do centro da cidade. Este lugar estará cheio de oficiais JUSTIS em menos de dez minutos.

Nathan tomou conhecimento do relatório, com um elevador vaga de sua mão. No

prolongado enlouquecedor silêncio, ele olhou para Jordana para o que pareceu uma eternidade.

Então ele simplesmente se afastou, andando de volta para seu grupo de guerreiros a espera

e a realidade terrível de seu mundo escuro.

Capítulo 14Capítulo 14Capítulo 14Capítulo 14

Nathan encostou-se no veículo da patrulha da Ordem ao lado de Rafe, tentando fingir que

não estava meditando sobre o seu confronto com Jordana quando assistiu de braços cruzados uma

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equipe de seis funcionários da Join Unban Security Taskforce Iniciative Squad na cena do crime

fora do La Notte.

Merda, ele estava mais do que chocado. Estava chateado e desnorteado.

Ela desejou que nunca o conhecesse? Ela não tinha ideia. A melhor coisa que ela podia

fazer por ele foi pegar sua indignação arrogante e corpo por demais tentador e ficar longe de seu

caminho dos infernos.

Fora de sua cabeça.

Fora de sua vida.

E o fato de que estava lamentando pela fêmea uma hora depois de ela ter ido apenas

aumentou a sua frustração. Ele não estava acostumado a deixar nada, nem ninguém, ficar sob sua

pele. Sua formação Hunter o condicionou a ignorar as distrações, para rejeitar qualquer coisa que

possa convencê-lo de seu curso. Qualquer obstáculo em seu caminho ou era posto de lado ou

pisado, deixado para trás e imediatamente esquecido.

Foi como ele sobreviveu. Foi como passou através do fogo de sua infância, sua mente e seu

corpo igualmente afiado, seu coração tão cruel como uma lâmina.

Era um mestre do controle, e ainda assim Jordana Gates de alguma forma começou a

desbastar essa base impenetrável. Como um pequeno fio de água por meio de uma montanha de

pedra, ela conseguiu encontrar uma brecha e deslizar para dentro.

Por mais que tentasse colocá-la para fora de seus pensamentos, fechar-se fora o desejo que

sentia por ela, negar sua necessidade enlouquecedora de possuí-la, agora que teve o primeiro gosto,

ele não podia tirá-la de sua cabeça.

A melhor coisa que poderia ter feito por ele foi essa tempestade de fúria justificável,

determinar que ela nunca mais o visse.

E, no entanto, isso chocou.

Ele labutava.

Disse a si mesmo para deixá-la correr de volta para sua vida segura, com Elliott Bentley-

Squire e considerá-lo um problema.

Tentou fingir que todos os músculos do seu corpo não estavam esticados com a fome, ir

atrás de Jordana agora e levá-la para debaixo dele, mostrar a ela o prazer como nenhum outro

homem jamais o faria.

Com mais esforço do que queria admitir, forçou seu foco de volta para a situação a sua

frente. Enquanto a maioria da unidade JUSTIS combinado humano/Raça ficou em torno tentando

parecer importante enquanto faziam telefonemas e bloqueavam a cena do crime criadas em torno do

clube, eles encarregavam um dos seus membros mais jovens com o trabalho desagradável de

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fotografar as provas. O humano de vinte e alguma coisa, um novato obviamente, já vomitou duas

vezes desde a sua equipe chegou uma hora atrás.

Rafe riu ao lado de Nathan, quando o jovem oficial atrapalhado com sua câmera quase a

deixou cair dentro da piscina de sangue ao redor do corpo de Cass sem cabeça. ― Vinte pratas que

o novato não volta à sua viatura, antes que desmaie.

Quando Rafe falou, Elijah caminhou a passos largos com Jax e se juntou a eles. ― Agora,

isso é apenas dizer, o humano está atormentado. ― Eli sorriu. ― Eu dou quarenta no detetive Raça

perto da porta do clube. Ele está tentando manter sua merda junta, tomando as declarações dos

funcionários e lutadores, mas esse vampiro vai precisa de um auxiliar antes que o novato. Dou cerca

de dois minutos antes que suas presas estalem em torno de toda essa hemoglobina derramada.

Jax resmungou. ― Inferno, se não sairmos daqui logo eu que estou prestes a brotar presas.

Embora o sangue estivesse morto e não mais viável como sustento para qualquer de sua

espécie, dificilmente houvesse um da Raça que pudesse ignorar o tormento sensorial prolongado do

lago de sangue em torno dos restos de Cassiano Gray. Mesmo Nathan sentiu o pulsar de seus

caninos alongamento e a nitidez de suas pupilas, enquanto olhava para o corpo sem cabeça do outro

lado da escuridão no pavimento molhado.

Então, novamente, a sede de sangue era apenas uma parte do seu problema esta noite.

O instigador maior ao seu estado de espírito perigoso estava mais do que provável

escondida e salvo nos braços de outro homem sobre ela agora. Nathan rosnou com o pensamento.

O som desenfreado do rosnado atraiu olhares de sua equipe, de Rafe o mais questionador

deles. ― Você está bem capitão?

― Não, ― Nathan murmurou. Recusando-se a reconhecer o motivo de sua insatisfação

persistente, empurrou o queixo na direção do local do crime. ― Em vez de colocar a bunda de

Cassiano Gray, em uma cela de interrogatório na Sede, eu estou assistindo o JUSTIS enxugar a

nossa melhor fonte potencial de informação sobre Reginald Crowe. Inferno, Cass pode ter sido a

nossa melhor fonte de informação sobre os Atlantes também.

O aceno de Rafe era sombrio. ― É verdade, mas esse assassinato responder uma pergunta.

Quantas mortes por decapitação vemos em média?

Eli arqueou uma sobrancelha. ― Sem contar o pequeno acidente com a lâmina do

helicóptero de Crowe no último andar em D.C. na semana passada? Exatamente nenhum.

― Alguém fez uma declaração aqui, ― Jax sugeriu.

Nathan teve de concordar. ― Como suspeitávamos Cass não era humano. Quem o matou,

obviamente, sabia disso também.

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Rafe encontrou seu olhar no escuro. ― Mas quem iria querer Cass morto, Opus Nostrum?

Ou alguém que Cass pode ter atravessado em suas transações de negócios em La Notte? Sem

dúvida, o homem levou um monte de segredos com ele esta noite.

― Poderia que quem o queria morto tivesse um segredo para proteger, ― acrescentou Eli.

Nathan olhou para a carnificina do outro lado, considerando-se todas as possibilidades de

perturbação em que o assassinato de Cassiano Gray estava em causa. ― Alguém sabia o que ele era

e como matá-lo. Esta foi uma execução. Mas mesmo assim, isso não nos diz por que.

E havia outra questão ainda roendo Nathan.

Que diabos Cassiano Gray foi fazer no museu de arte hoje? Que o bastardo foi fazer lá

horas antes de ser morto era bastante suspeito. Mas, ir lá e apenas conversar com Jordana sobre arte,

quando ele estava tão preocupado com o quem o estava procurando a ponto de mudar sua aparência

e esteve desaparecido do seu clube e funcionários por quase uma semana?

Que negócio ele tem no museu? Não fazia sentido que ele fosse gastar um tempo precioso,

para não mencionar o risco de sai do esconderijo e ir lá hoje.

Tampouco se sentia bem que Jordana fosse, evidentemente, a última pessoa a ver Cass

vivo.

O que ele queria com ela? Porque tinha a maldita certeza de que não foi coincidência que

pôs o dono do clube evasivo na exposição de Jordana. Ele tinha uma razão para ir lá. Ela pode não

perceber, mas Cassiano Gray deixou algo com ela hoje. Fez alguma coisa, disse algo, algo que ele

estava determinado a descobrir.

E se ele estava procurando por resposta, por que não dizer que o assassino de Cass estava

fazendo a mesma coisa?

Por tudo o que sabia Jordana já poderia ser na mira.

Puta merda. Se Cass colocou Jordana em perigo intencionalmente ou não...

Um surto de raiva assassina o golpeou com esse pensamento, um instinto de proteção

profunda que não tinha o direito de sentir onde a fêmea Darkheaven estava em causa. Ainda assim,

a ferocidade de sua emoção o surpreendeu.

Mas sua fúria foi autodirigida também.

Deixou Jordana se afastar dele esta noite. Inferno teve tudo, mas a empurrou para longe.

Ruim o suficiente que ele deixasse ciúme e o orgulho governar a lógica de seu guerreiro,

mas deixou de interrogar uma possível fonte informação. Pior ainda, permitindo que Jordana

deixasse a cena do crime, ele a deixou completamente desprotegida se o assassino de Cass traçar os

passos do Atlante em sua visita ao museu.

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Essa parte lógica dele que desapareceu mais cedo esta noite tentava agora lembrá-lo que

Jordana provavelmente não estava sem um macho da raça para mantê-la longe do perigo iminente.

Tinha seu companheiro de fato para protegê-la, escolha que ela fez de bom grado a noite passada.

Como se Elliott Bentley-Squire fosse capazes de cuidar de uma mulher como Jordana.

Ela precisava de um homem melhor, um macho mais forte. O tipo de homem que daria a

sua vida por ela em um instante.

O tipo de homem que teria pulado sobre Nathan na noite passada e tirado uma poça de

sangue por tirar liberdades com ela naquele elevador.

Nathan rosnou baixo sob sua respiração. Disse a si mesmo que a corrente de urgência

correndo por ele era mais sobre proteger um ativo potencial para a Ordem do que atribuir a si

mesmo como um guarda-costas pessoal para a mulher que desejava tão ferozmente, tão indesejável.

A mulher, que momentos atrás insistiu em que não queria mais nada a ver com ele, e com

razão.

Quando os oficiais JUSTIS limpou a cena do crime e arrumou o corpo, Nathan ordenou a

sua equipe para retornar a base e relatar. Então girou para longe e começou a ir para o outro lado da

calçada escura.

Rafe correu atrás dele. ― O que está acontecendo?

― Jordana, ― Nathan disse simplesmente. ― Ela foi à última pessoa a ver Cass vivo.

― Jesus, ― Rafe murmurou. ― Você tem certeza? Como você sabe disso?

― Ela me disse. Cass apareceu no museu, esta tarde. Ela falou com o filho da puta.

Rafe franziu a testa. ― Sobre o que? Por que diabos ele iria lá?

Nathan continuou andando. ― Isso é o que eu pretendo descobrir.

― Você quer dizer nós, ― disse Rafe. ― Como a Ordem. Então nos chamamos a Sede e

os deixamos decidir a melhor forma de prosseguir com a fêmea. ― Quando Nathan não respondeu,

Rafe agarrou seu ombro. ― Jordana Gates é uma civil e uma potencial fonte de informações agora,

Nathan. Você conhece o protocolo em algo assim.

Sim, conhecia.

Conhecia o procedimento e protocolo da Ordem por dentro e por fora. Inferno viveu e

respirou isso a maior parte de sua vida. Mas isso não evitou que seus pés se movessem na direção

oposta do que sabia que era a coisa certa e adequada para um guerreiro fazer.

― Puta merda, ― Rafe murmurou. ― Você realmente se importa com ela.

Nathan não teve paciência para tentar negar. Não que seu amigo fosse acreditar nele,

mesmo que ele quisesse fingir que fosse verdade.

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Tudo o que importava naquele momento era chegar a Jordana, certificando-se de que ela

estava a salvo.

― Droga, Nathan. Você sabe que eu tenho a obrigação de comunicar isso.

Nathan seguiu o ritmo. Ouviu a maldição de Rafe atrás dele, baixa e incrédula, instante

antes de Nathan desapareceu na escuridão.

A chaleira começou a uivar na cozinha quando Jordana sentou em seu sofá, limpando

novas lágrimas de suas bochechas. O final doce da comédia romântica estava assistindo não deveria

ter inspirado mais do que um sorriso ou um suspiro de satisfação, ainda quando os créditos rolaram,

ela estava cerca de dois segundos de romper em completo soluço.

Não que o filme levasse seu emocional tão ao limite. Estava abalada desde que chegou a

casa hoje à noite. O longo banho que tomou quando chegou ajudou a acalmar os nervos, mas não

achava que jamais fosse capaz de limpar a memória do que ela encontrou do lado de fora do La

Notte.

Chorou inexplicavelmente pelo Sr. Cassiano... Pelo Cassiano Gray, ou qual fosse seu

verdadeiro nome. Nunca esteve tão perto da morte antes, e odiava que o homem bondoso que falou

com ela como se a tivesse conhecido antes, tivesse um fim violento aparentemente tão sem sentido.

Não importa o que ele aparentemente fez para ganhar a vida, o estranho desconhecido que

ela encontrou na exposição parecia ser uma pessoa interessante, decente. O que ele poderia ter feito

para merecer a morte que teve hoje à noite, ela não podia imaginar.

Fungando enquanto se levantava do sofá, caminhou descalça até a cozinha para resgatar a

chaleira chiando. Ela vestiu um pijama de seda lavanda após sua longa imersão na banheira. Sob um

robe combinando frouxamente amarrado, a blusa e a bermuda estavam frios contra sua pele nua

enquanto caminhava pelo apartamento vazio.

Carys e Rune ligaram há pouco tempo, praticamente insistindo que ela saísse com eles e

não ficasse na cobertura sozinha. Mas ficar sozinha era apenas o que queria. Só que agora sentiu

uma dor súbita, ansiosa pelo conforto da família. Desejava a segurança dos braços protetores de seu

pai.

Martin Gates a acolheria em seu Darkheaven a qualquer momento sabia disso. Também

sabia que ir para casa só faria seu pai tentar convencê-la a voltar a morar lá permanentemente. E

isso era uma conversa que não queria ter com ele novamente. Especialmente hoje, quando soubesse

onde ela esteve e o que aconteceu seria mandá-lo em um ataque de preocupação.

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Embora o rico macho da Raça a criasse desinteressadamente como sua filha desde que ela

era uma criança, proporcionando-a qualquer coisa que ela pudesse alguma vez precisar na vida,

Martin Gates não conseguia ajustar totalmente à ideia de que ela havia se tornado uma mulher

adulta. Tinha quase vinte e cinco anos, mas ele ainda queria dirigir sua vida como se ela fosse uma

criança.

Deus, seu aniversário. Despejou o chá na xícara e gemeu, pensando na responsabilidade

que cairia sobre ela em menos de duas semanas. A recompensa que seu pai estendeu a ela como

incentivo para sossegar e tomar um companheiro, desde que esse companheiro fosse o macho da

raça da escolha dele.

Por mais que adorasse ver seu pai, se fosse para casa hoje à noite, ela jamais ouviria o fim

de como ele estava desapontado que ela rejeitou um macho bom como Elliott. Às vezes, seu

desespero parecia tão grande, que ela meio que esperava que pudesse ser forçada fisicamente a

vincular-se com Elliott. Mas seu pai a amava demais para fazer algo tão imperdoável, não importa o

quão profundo e equivocado a sua crença era de que ela precisava para se estabelecer.

Tinha que começar a fazer suas próprias escolhas. Fugir de um relacionamento que não

queria e que não podia honrar com todo o seu coração foi um bom começo para esse objetivo.

Travar sua atração perigosa por Nathan também foi um passo na direção certa.

Um passo bom, sensato.

Exceto que dizer a Nathan esta noite que não queria vê-lo nunca mais, não fez nada para

conter o que sentia por ele.

Não poderia começar a negar que estava atraída por ele. Após o prazer que deu no

elevador, seu corpo traidor só queria mais.

Mas, pior do que a sua necessidade física por ele estava seu interesse por ele

emocionalmente. Ele a intrigava. Ele a frustrava e enfurecia.

Ele a confundia inflamava-a, a fez ansiar coisas que mal ousava pensar, muito menos agir

com ninguém além dele.

E ele a machucou mais do que qualquer um já fez também. Uma dor que não devia ter a

surpreendido tanto. Não deveria tê-la ferido tão profundamente.

Ela sentia mais por Nathan em um período de poucos dias do que sentiu por Elliott em

todos os anos que o conheceu.

Tudo sobre Nathan era intenso, a partir da perfeição de seu rosto áspero e sombrio, olhos

tempestuosos, ao poder de sedução que se agarrou a ele tão ameaçador como a escuridão de seu

passado Hunter.

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E ela deve ser uma boba da mais alta ordem de imaginar que poderia chegar perto dele sem

se queimar.

Felizmente ela retomou os seus sentidos antes de fazer algo realmente estúpido, como levá-

lo em sua cama.

Ou pior, levá-lo em seu coração.

Tarde demais para isso.

― Não, não é ― ela murmurou para si mesma, repreendendo a voz por demais ansiosa,

todo-demasiado-conhecimento de sua consciência.

E caramba, a vozinha impiedosa estava certa. Era tarde demais para fingir que não havia

nada entre Nathan e ela.

Pena que ela era a única a sentir.

Jordana tomou um gole de chá, fazendo uma careta com o sabor amargo. Colocou uma

grande colher de açúcar, fez uma careta para o vapor subindo da xícara. ― De qualquer forma, ele

já se foi, portanto, o que isso importa?

Agarrou a xícara de chá com as duas mãos enquanto tomava a bebida doce, saiu da cozinha

de volta para a sala de estar.

E sentiu a mão afrouxar quando quase colidiu com um macho sombrio de dois metros em

couro preto.

Nathan pegou a xícara, uma vez que ela deslizou de sua mão, nem vacilou quando o chá

quente espirrou sobre seus dedos fortes. Olhos tormentosos sustentaram seu olhar assustado abaixo

da barra de suas sobrancelhas asas de corvo.

Vê-lo enviou uma onda de emoções que a inundou, mas o primeiro a saltar para a língua

foi ultraje. ― O que você pensa que está fazendo aqui?

Maldito seja ele nem sequer pisca. ― Provando um ponto, ― ele respondeu, o seu

profundo grunhido fez todos os tipos de coisas ruins para sua frequência cardíaca. ― Isto é o quão

rápido você pode ir de pensar que você está segura e confiante para empurrar o seu último suspiro.

Jordana subiu o queixo. ― Eu pensei que disse que não queria vê-lo novamente.

― Você disse.

Ele poderia muito bem ter encolhido um daqueles ombros volumosos pela a falta de pedido

de desculpas ou desculpa em seu tom. Como ele ousa pensar que poderia simplesmente ignorar os

seus desejos?

― Arrombar em meu apartamento dificilmente se qualifica como ficar longe de mim.

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Nenhuma confirmação, mas quando ele colocou a xícara fumegante sobre a mesa ao lado

do sofá, seu olhar escuro acendeu, passando por ela brevemente indo em direção à cozinha. ― Tem

alguém aqui com você? Talvez eu esteja aqui em um momento inoportuno... de novo.

― O que? ― Ela franziu a testa, sem saber o que fazer com esse comentário. Ele acha que

Elliott estava com ela? ― Ninguém está aqui comigo. Por quê?

― Você estava falando com alguém quando eu entrei.

Oh, Deus. Conversando com ela mesma. Tentando assegurar-se de que, se nunca o visse

novamente, o que seria muito em breve. E agora ali estava ele, de pé em frente a ela no meio do seu

apartamento, interrogando-a como um amante ciumento e fazendo seu sangue correr como fogo em

suas veias.

― Eu estou aqui sozinha. Como se isso fosse da sua conta, ― ela acrescentou, agarrando

debilmente a raiva quando seu escuro olhar... sua presença... fez sua respiração vir superficial e

rápida, com o coração batendo freneticamente em seu peito. Ela cruzou os braços como se para

contiver a reação ansiosa do seu corpo para ele. ― O que você quer Nathan?

O canto de sua boca se curvou um pouco, mais careta do que sorriso. ― Eu duvido que

você realmente queira saber a resposta a essa pergunta, senhorita Gates.

Ele estava brincando com ela, obtendo algum tipo de prazer torcido com seu desconforto

da forma que ele tem outras emoções das mulheres que o atende em La Notte?

Jordana engoliu em seco, meio tentada a fazê-lo dizer isso a ela. Mas não podia deixar-se

cair nessa armadilha. Ela não era nada para ele, ele deixou bastante claro na noite passada.

― Você precisa ir embora agora Nathan. Eu não estou interessada em jogar seus jogos, e

certamente não aprecio você invadindo meu apartamento.

― Eu não jogo, ― disse ele, nítido e frio. ― Nem arrombo, eu saltei da rua para varanda.

A trava deslizante estava desbloqueada, o que só ajuda a provar o meu ponto. Você não está segura.

Eu poderia facilmente ter sido quem matou Cassiano Gray esta noite.

Merda. Ela não estava, na verdade, em qualquer tipo de perigo, estava? Pavor amarrou em

sua barriga quando olhou para a trava deslizante de toda a sala. A grande porta de vidro estava

agora bloqueada, a trava de segurança no lugar.

Ela olhou para Nathan, odiando que tivesse agora que acrescentar gratidão à lista de

emoções indesejadas com sua visita não anunciada.

― Você não me atormentou o suficiente? ― Ela andou longe dele, de repente precisando

de alguma distância, a fim de evitar se inclinar em direção ao seu calor. ― Você não tem que vir

aqui assim e me assustar quase até a morte.

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― Não foi minha intenção de assustá-la Jordana. ― Uma pausa atrás dela, em seguida, sua

voz, suave, mas exigente. ― O que quer dizer, eu atormentei você o suficiente?

Esqueça. De jeito nenhum estava prestes a explicar o que deslizou imprudentemente de sua

língua. Se ele não sabia como a afetava desde o primeiro momento em que seus caminhos cruzaram,

então ela ficaria feliz em levar esse conhecimento para túmulo.

― Eu quero que você vá, ― disse ela, sem olhar para ele quando caminhou descalça pela

sala em direção ao vestíbulo onde o elevador privativo da cobertura estava localizado.

O elevador em que menos de vinte e quatro horas atrás, Nathan deu o clímax mais intenso

de sua vida.

Deus, ela não deve pensar sobre isso agora.

― Eu disse a você esta noite para ficar longe de mim Nathan.

― Sim, você disse.

Ele estava bem atrás dela agora, tão perto que podia sentir seu corpo grande irradiando

calor e energia masculina. A seda fina de seu roupão e o pijama não era uma barreira em tudo. Da

cabeça aos pés, sua pele estava muito exposta, grelhada, cada terminação nervosa formigando e

viva com consciência.

Toda a fêmea dentro dela estava sintonizada nele implicitamente.

― Eu sei o que você me disse Jordana. Sei que é uma má ideia estar aqui. ― Ele xingou

sob sua respiração. As mãos firmes descansando em seus ombros e ele lentamente a virou para

encará-lo. ― Infelizmente para nós dois, quando Cassiano Gray decidiu passar algumas das últimas

horas de sua vida com você, ele a colocou no meio da minha investigação para a Ordem.

Jordana endureceu em suas mãos, mas não conseguia encontrar a vontade para se afastar

do contato. ― Então você está aqui apenas em caráter oficial, é isso?

― Eu acho que nós dois nos conhecemos melhor do que isso, ― ele respondeu deliberado

e calmo. Tão irritantemente arrogante. Mas ele se aproximou, então, e o calor dele, o couro e o

cheiro de especiarias, quase a fez gemer de prazer.

Seus olhos ardiam, bloqueados quando ele fechou a distância, deixando meros centímetros

entre seus corpos. O âmbar claro acendeu nas profundezas escuras de seu olhar azul-esverdeado.

Seu rosto normalmente difícil de ler estava duro com o propósito sombrio, as maçãs do rosto

angulares parecendo mais pronunciadas sob o fogo sutil de sua íris hipnotizante.

Quando ela olhou para ele, suas pupilas começaram a se estreitar, as pontas de suas presas

apenas visíveis por trás da plenitude de seus lábios. Ao longo de seu pescoço, o intrincado padrão

de dermoglifos que seguia ao longo de sua pele lisa e na linha do cabelo de ébano na nuca começou

a se agitar e impulsionar com o aumento dos tons de índigo e ouro.

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Nathan pode ter nascido e se criado Hunter, mas ele era Raça também, e nem mesmo sua

origem fria ou disciplina pareciam suficiente para mascarar o desejo que viu em sua transformação.

Suas mãos ainda a segurando, ele se moveu para mais perto, enchendo-a com o delicioso

calor e aroma. ― Nada sobre eu estar aqui agora é de natureza oficial. Mas isso não muda o fato de

que você é atualmente a minha melhor fonte de informação sobre as horas finais de Cass. Por que

ele estava no museu? O que ele fez lá? Quanto tempo ficou? O que ele disse para você? Estas são

todas as coisas que a Ordem precisa saber. Eu preciso que você me diga tudo Jordana.

― Você já me interrogou uma vez esta noite, ― ela lembrou. ― Eu não tenho mais nada a

dizer, assim você pode sair.

Suas narinas dilatadas. Olhos com chamas brilhantes. ― Eu não vim aqui para interrogá-la.

― Então por que você está aqui?

― Vim para ter certeza de que você estivesse bem. ― A expressão dele se apertou

enquanto seu olhar varreu sobre ela, feroz, mas suave. Ele soltou uma maldição baixa. ― Eu

precisava saber que você estava segura, e não confio em mais ninguém para se certificar além de

mim. Foda-se, Jordana... Eu não quero ver você se machucar.

Ele não quer vê-la se machucar?

Tão suave quanto suas palavras era tão profundamente quanto ela queria acreditar na

preocupação em sua voz, olhou para ele, incapaz de reprimir seu escárnio. ― Eu não sou sua

responsabilidade Nathan. Não é o seu trabalho cuidar de mim.

― Não, não é. Mas por Cristo, vou te proteger, não importa cujo trabalho você pensa que

seja mantê-la segura. Quer você goste ou não.

Não gostava. Pelo menos foi o que tentou dizer a si mesma enquanto ele a segurava em

suas mãos fortes, em seu olhar possessivo salpicado de cor âmbar.

Ela não queria gostar desse surto de fome crua que viu em sua expressão. Não queria a

doer do desejo de sentir sua boca esmagando a dela enquanto ele a mantinha cativa a seu alcance.

Suas respirações rasas, misturada com rajadas quentes que rolaram fora dele, seu batimento

cardíaco zumbia tão duro e firme como um tambor, batendo furiosamente, freneticamente. Ele

estava dizendo as coisas certas, agindo como se importasse com ela. Bebendo dela agora como se

ela pertencesse a ele.

Mas ela não lhe pertencia.

Não poderia pertencer a ele, não se queria manter seu coração intacto. Seus mundos eram

muito diferentes. Ela viu isso à noite passada.

E não importa o quanto ela quisesse acreditar nele agora, confiar no que ele estava dizendo

a ela com suas palavras, as mãos e os olhos, agarrou-se ao pequeno pingo de sanidade que a avisou

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que estava olhando para a mesma pessoa que podia machucá-la mais do que qualquer outra ameaça

potencial de perigo.

Ela baixou a cabeça e deixou escapar um suspiro, decepcionada ao ouvir que se parecesse

como um gemido de dor. ― Você não tem o direito de fazer isso comigo Nathan. Você não pode

entrar em minha casa sem ser convidado e dizer coisas para mim assim. Você não tem o direito de

nomear a si mesmo meu protetor. Você não é nada meu.

― É verdade, ― ele respondeu, mas em vez de afastar, ele se inclinou para mais perto.

Para sua agonia combinada e prazer, ele tirou uma mão de seu agarre em seu ombro só

para trazer as costas dos dedos em direção a seu rosto em uma carícia tão leve que roubou tanto

fôlego como bom senso.

Seu toque deslizou ao longo do lado do pescoço, em seguida, para baixo na extensão de

seu braço coberto de seda. ― É tudo verdade Jordana. Eu não tenho qualquer direito quando se trata

de você.

E, no entanto suas veias estavam pulsando quando ela olhou para ele, o calor subindo a

garganta e em seu rosto, acendendo em seu núcleo. A batida pesada em suas veias era nada

comparada com o pulso profundo centrado entre as coxas. Seu sexo doía com um desejo que se

espalhou através de seus membros, tornando as pernas instáveis e bambas.

Ele se inclinou mais perto, sua boca muito perto de seu ouvido. ― Diga-me como eu

atormentado você.

Ela balançou a cabeça, foi toda a resposta que ela pôde dar enquanto sua mão livre

movimentava para a faixa de seda que frouxamente amarrava a frente de seu robe.

― Diga-me Jordana. ― Um comando, e não um pedido, apesar de que sua voz profunda

fosse puro veludo. ― Eu atormentado você. Isso é o que você disse. Agora me diga o que você quis

dizer com isso.

― Não. ― A recusa correu para fora sem ar e desesperada.

Não quis explicar como ele a machucou na noite passada após dar tanto prazer. Era muito

humilhante admitir o quão facilmente ela foi ferida. Ou que ela era inexperiente demais para

participar do tipo de atividades perversas ele parecia desfrutar.

Não queria ser chamada de menina inexperiente. Não com ele.

E supôs isso fazia dela uma idiota ainda maior.

Com uma mão hábil, ele trabalhou o nó da faixa de sua túnica, então enrolou os laços

gêmeos de seda em volta de seu punho, forçando-a a um passo em direção a ele agora, até que não

houvesse mais espaço entre eles. Seus seios pressionados contra os músculos duros de seu peito, e

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ainda mais, a coxa grossa abriu as pernas para se aninhar firmemente contra o núcleo de seu corpo

em chamas.

― Como eu atormentei você, linda Jordana? ― Quando ela tentou olhar para longe, ele

pegou seu queixo com a outra mão e guiou seu olhar de volta para ele. ― Você não vai dizer?

Quando ela não respondeu, ele balançou a cabeça sutilmente, seu olhar brilhou com fogo

âmbar e um sorriso perigoso curvou sua boca sombria. ― Então eu vou ter que adivinhar. Foi

tormento quando eu te beijei assim? ― Ele se inclinou em direção a ela e tomou sua boca,

engolindo seu suspiro em um beijo tão profundo e febril, ela quase entrou em colapso em uma poça

no chão. Sua língua invadiu, passando por seus dentes em um ritmo profano que fez seus quadris

responderem seus movimentos, respondendo alguma chama primal não tinha vontade de resistir.

Não era tormento. Não até que ele recuou negando, era apenas uma amostra de parar o

coração do que ela desejava.

― Foi tormento quando eu toquei você? ― Ele perguntou, puxando-a para o seu corpo

pela mão enrolada firmemente em sua faixa, enquanto a outra mão escorregou dentro do robe e

embaixo do pijama superior para seu seio nu, no calor da palma da mão.

Acariciou o seio, roçando o mamilo duro com o polegar, apertando-o com um prazer e dor

que a fez afundar seus dentes em seu lábio inferior enquanto seu corpo estremecia de emoção.

Deus, ela não poderia levá-lo, a necessidade escura que ele despertava nela. Já estava meio

louca de desejo e prazer montando-a quando ele abandonou o seio para começar uma trilha

descendente ao longo de suas costelas e abdômen.

Encontrou um pouco de resistência no cordão de sua bermuda de seda. Seus dedos

mergulharam entre as coxas, para os sucos escorregadios de seu sexo.

― A sensação de minhas mãos em você ontem à noite, dentro de você doce, molhada, foi

um tormento Jordana? ― Ele acariciou a pérola inchada de seu clitóris, fazendo-a gemer em puro

abandono. ― Diga-me você não gostou do que nós compartilhamos ontem à noite. Diga-me que foi

tormento. Tormento suficiente para enviar correndo para os braços de outro homem, não é mesmo?

― Não, ― ela suspirou também perdida na sensação para negar agora. ― Não, isso não

está certo. Você foi o único... você correu para outra pessoa. Não eu.

Ele recuou tão abruptamente como se ela desse um tapa. Seus olhos encharcados de âmbar

acentuado estreitaram sobre ela, desconfiados e interrogativos. ― Eu corri?

― De volta para o La Notte, ― respondeu ela, ainda ofegante, seu corpo ainda pulsando

com a necessidade.

Não queria que o prazer acabasse, mas já era tarde demais para chamá-lo de volta. Nathan

estava olhando para ela em um olhar escuro, silêncio, perigoso, sua mandíbula apertada.

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Ele a soltou deixou a faixa de seda de seu robe cair longe de seu alcance. No silêncio

repentino, Jordana sentiu uma varredura fria sobre ela, substituindo o calor que ela estava

desfrutando tão completamente um momento atrás.

― Eu sei que você vai para as câmaras de BDSM no clube, ― disse ela sem muita

convicção. ― Eu sei o que você faz lá.

Ele não tentou negar, que foi um alívio, de alguma maneira. ― Rune disse?

Jordana balançou a cabeça. ― Não foi ele. Não importa como eu sei. Eu só desejei ter

entendido como permutável eu era para você antes de deixar você me tocar na noite passada. ― Ela

soltou uma risada irregular. ― Então, novamente, eu sabia disso hoje e eu não o impedi agora.

― O que você está falando? ― Nathan exigiu, sua voz profunda assumiu uma arresta

estrondosa. ― O que diabos faz você dizer que eu acho que você é permutável?

― Eu sei que você esteve com uma das profissionais do sexo do clube depois que você me

deixou com Elliott ontem à noite. Eu vi você Nathan. Isso é o que eu quis dizer com tormento.

Ela tentou afastar dele, mas ele a segurou, não dando a chance de fugir. ― Você está

dizendo que você estava lá? Quando? Apenas o que você acha que você viu Jordana?

― Eu vi você com ela, a morena, ― ela deixou escapar, feliz que não soubesse o nome da

mulher por medo de que ela soasse ainda mais ciumenta e ferida. ― Você estava em um dos

quartos privados com ela. Você pagou um monte de dinheiro e os dois saíram juntos.

Ele ouviu mais calmo do que ela poderia ter esperado. Ele não disse nada, mas enquanto

ela falava, a dureza começou a diminuir de seu olhar implacável. Seu queixo quadrado ainda estava

rígido, mas já não parecia à beira de quebrar. ― Você está certa Jordana. Eu levei uma das

profissionais do sexo do La Notte na câmara comigo ontem à noite. Como você viu, eu compensei

pelo seu serviço.

Jordana olhou para ele. Ela deveria realmente se sentir aliviada por ele não ter tentado

poupar seus sentimentos mentindo sobre o que ele fez? Ao ouvi-lo admitir tudo tão casualmente

parecia lascar pequenos pedaços de seu coração com cada detalhe que ele confirmava.

― Eu acho que é melhor você ir agora Nathan. Espero que você respeite a minha vontade e

não volte.

Ele deu um leve aceno de cabeça. ― Eu não penso assim.

Jordana franziu o cenho. ― Quero você fora da minha casa.

― Não, você quer.

Sua mão ainda estava enrolada em seu pulso. Com um puxão de seu poderoso braço a

arrastou para ele. Seus corpos contatados, o dele duro e inflexível, a dela bambo e derretendo na

sensação do poderoso macho quente pressionado contra ela.

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― Você não quer tal coisa. Você quer que eu te diga que não fiz as coisas com a fêmea

humana no clube, você quer que eu faça para você. Você quer ouvir que eu não transei com ela.

Que eu não a usei a noite passada da mesma forma que eu usei as profissionais no La Notte. Como

uma ferramenta intercambiável sem sentido para a minha libertação.

― Solte-me Nathan.

― Eu gostaria. ― Ele exalou uma forte risada sem humor. Seus olhos brilharam,

parecendo brasas frescas. ― Acredite em mim, eu gostaria de nada mais do que ser capaz de deixá-

la ir. Eu gostaria de dizer que sou o idiota que você acha que eu sou. Eu não sou nenhum prêmio,

não se enganem. Eu a deixei aqui para terminar o que começamos com outra pessoa no clube. Tocar

você, sentir o seu calor apertado, molhado com os dedos deixou meu pau tão duro, tudo que eu

conseguia pensar era enterrá-lo dentro de você. Deus te ajude, é tudo que estou pensando agora

também.

Sua ereção esmagada em seu abdômen, grossa e viva com o calor. Ele pulsava através da

fina barreira de sua roupa, cada pulsar acelerado fez seu próprio batimento cardíaco mais acelerado

em resposta. A consciência a fez apertar estômago, virou dor em seu núcleo em um anseio fundido.

― Eu sou um caçador Jordana. Não espero por convites. Não peço permissão. Persigo,

conquisto. Então eu sigo em frente e não olhar para trás. É assim que sempre foi para mim. É assim

que eu vivo. ― A verdade fria, se tornou ainda mais cruel quando ele estava acariciando seu rosto e

pescoço, o polegar se movendo em pequenos redemoinhos enlouquecedores sobre sua carótida

latejante. ― Eu não sou um homem gentil. Nem são as minhas necessidades. Você não gostaria que

meus métodos para sacia-las. Então, quando eu saí daqui ontem à noite, eu precisar saciar a minha

necessidade de você, tirá-la da minha cabeça, do meu sistema. Eu quis isso, você entende?

― Pare, ― ela sussurrou retorceu.

Apesar da dureza nele, apesar do medo que sabia que deveria estar sentindo por causa de

tudo o que ele disse e tudo o que ele era, a sua última admissão de que foi a mais difícil de aceitar.

Foi muito fácil imaginá-lo fazendo exatamente o que ele descreveu. Sua boca em outra

mulher. Suas mãos dando prazer a alguém.

Alguém cujo coração provavelmente não era tão tolo como o dela.

― Eu não quero ouvir mais nada Nathan. Eu não posso fazer isso com você. Eu não sou

como as outras mulheres que você prefere. Essas outras fêmeas que você... fode.

A palavra pareceu estrangeira em sua língua, e não algo que já proferiu na frente de um

homem antes. Certamente não a um homem que tinha a língua na sua garganta e seus dedos entre as

pernas mais de uma vez nas últimas vinte e quatro horas.

Um homem que queria estar com ela e um desejo que beirava a pura loucura.

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Nathan rosnou tão baixo e profundo, letal.

― Não, você não é como elas Jordana. ― Quando ela tentou desviar o olhar, para ocultar

sua necessidade, ele trouxe seu rosto para cima, forçando-a a encontrar seu olhar. ― Eu queria

provar para mim mesmo a noite passada. Queria me convencer de que você não significava nada

para mim e que o meu desejo por você poderia ser satisfeito por outra pessoa. Qualquer outra

pessoa. Eu queria... mas eu não fiz.

Jordana ficou boquiaberta, com medo de acreditar. Com medo de ter esperança. ― Mas eu

vi você com aquela mulher. Você mesmo disse que pagou pelo atendimento a você.

― Sim, ― ele admitiu uniformemente. ― Ela me ofereceu sua veia e seu corpo por um

preço. Mas uma vez que levei a mulher para as câmaras, percebi que ela não tinha nada que eu

queria. Paguei-a porque o problema não era com ela, era comigo.

Ele estava falando sério? A fêmea humana não esteve com ele em tudo, nem mesmo para

servir como sua anfitriã de sangue?

Jordana mal podia conter a onda de alívio que inundou através dela.

Sua boca se curvou em sedutor desafio e satisfação. ― Agora me diga que você quer que

eu saia. ― Ele colocou seu rosto ao seu lado, o arrastar áspero de seu rosto e da mandíbula

provocou um delicioso calor que enviou um arrepio de cima e para baixo em sua coluna vertebral.

― Na noite passada, você tinha a desculpa de Elliott Bentley-Squire para evitar que eu tomasse o

que eu realmente queria. Ele pode tê-la salvo de mim então, mas eu não o vejo aqui agora.

Com a mão livre, Nathan espalmou seu peito, em seguida, estendeu os dedos para cima em

direção à base do pescoço e persuadiu a cabeça para trás sobre seus ombros para que ele pudesse

colocar um beijo quente e delirantemente erótico ao ponto de pulso que chutou em um ritmo

frenético sob sua língua quente e úmida.

Ele rosnou contra sua pele, e por um breve instante, Jordana sentiu as pontas afiadas de

suas presas arrastando sobre sua veia. ― Cristo, ― ele assobiou. ― Mesmo que o filho da puta

entrasse pela porta agora, eu não iria tirar as minhas mãos de você Jordana. Eu quero que ele saiba

que ele nunca vai tê-la.

― Não, ele não vai, ― ela ofegou. ― E ele não vai vir aqui tão cedo porque acabei coisas

com ele.

Nathan parou. Em seguida, levantou a cabeça, seus olhos tempestuosos, chamas crepitando

com o calor. ― Você acabou com ele.

Ela deu um pequeno aceno de cabeça. ― Ontem à noite. Pouco antes de ir atrás de você e

te encontrar em La Notte.

Por um longo momento, ele não se mexeu. Não falava uma única palavra.

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Quando seus lábios se separaram, suas presas brilharam as pontas tão acentuadas como

punhais.

Ele murmurou algo escuro e faminto.

Então, sem aviso ou desculpa, ele a pegou em seus braços e foi em direção ao quarto.

Capítulo 15Capítulo 15Capítulo 15Capítulo 15

Jordana era leve em seus braços enquanto a levava para o quarto no fim do corredor.

Um lustre de cristal delicado pendurado no centro do teto abobadado, lançando luz suave

no ambiente. Sob o elegante acessório assentava a cama king-size sumptuosa de Jordana, que se

acumulavam com almofadas macias, colchas brancas espumosas e, lençóis finos. As paredes foram

pintadas em um tom igualmente de neve, o tapete perto da porta esmagado facilmente sob sua bota

de combate preta quando ele entrou no quarto.

Tudo sobre santuário particular de Jordana era suave como ela, puro como ela.

E ele, a escuridão invasora que logo iria profanar a ambos.

Cruzando o limiar para seu quarto, Nathan reconheceu que o momento agora era fazer ou

morrer. Jordana poderia saltar para fora de seus braços e trancar-se. Ou ele poderia coloca-la de pé e

ela fugir.

Corra? Inferno, sim. Isso era exatamente o que ele estava pensando, na verdade, não é a

primeira vez em que esta mulher está em causa.

O pensamento morreu rapidamente, queimou no esquecimento, quando em vez de lutar

para se libertar de seus braços, Jordana virou a cabeça e enterrou o rosto na curva do pescoço e

ombro.

Cristo, a sensação dela tão perto era apreendida. Ela o atravessou como um flash de

relâmpago irregular, impossível de ignorar.

E desconcertante também. Ele não sabia o que fazer com a respiração rápida e úmida

contra sua garganta. O toque era muito íntimo. Muito tenro.

Muito honesto e confiante.

Não era tarde demais para parar com isso. Seu intelecto foi rápido em avisá-lo, mas seu

corpo tinha outras ideias. Com sangue batendo furiosamente em suas veias e pontos a menos, seu

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pau cresceu ainda mais exigente para trás os limites de seu uniforme de patrulha. Sua luxúria estava

disputando o controle da situação agora, e não tinha nenhuma intenção de recuar.

Jordana aninhou mais perto, inocentemente desconhecem a profundidade de seu impacto

sobre ele. O aroma inundando seu nariz, drogando-o com a fragrância combinada do sabonete de

baunilha que ela deve ter usado em seu banho e o perfume mais inebriante que era simplesmente

Jordana. Ela cheirava quente, suave e inocente, ainda com o cheiro inebriante da excitação.

Como seria o seu gosto corpo contra sua língua? E se ele perfurasse a veia aonde vibrava

tão tentadoramente no lado de seu pescoço, isso faria o fluxo sanguíneo da companheira de raça em

sua garganta como néctar doce ou uma exótica especiaria?

A saliva surgiu com a simples ideia. Suas presas já estavam enchendo a boca, mas agora

elas saltaram mais longe de suas gengivas, os longos caninos pulsando com uma necessidade ainda

mais escura do que o que praticamente pertencia hoje à noite.

Colocou Jordana de pé ao lado da cama, todo o seu ser vibrou com uma fome mal contida.

Se fosse qualquer outra mulher, ele já a teria nua e espalhada bem aberta para recebê-lo de

bruços ou amarrada, sua exigência de longa data de qualquer uma que ele comesse.

Sem beijá-la.

Nada de tocá-la.

Não vê-lo enquanto ele exorcizava a fraqueza de seu corpo de carne e osso.

Ele alimentava e fodia porque tinha, mas fazia isso em seus termos. Sempre sob seu estrito

controle, a fim de manter a borda afiada, a arma insensível que treinado para ser, nasceu e cresceu,

sem piedade.

Jordana Gates quebrou todas as suas regras.

Se fosse qualquer outra pessoa, ele não estaria lá com um tesão furioso, uma necessidade

que beirava o selvageria, e não tinha a ideia maldita de como prosseguir com o que começou aqui

esta noite, e muito menos como terminá-lo.

Ela deve ter finalmente percebido a ameaça nele quando ele ficou diante dela perto da

cama. Ela recuou alguns passos, só até as costas de suas coxas bateu no colchão e ela caiu em sua

borda. Ela engoliu em seco quando olhou para ele, com o rosto de alabastro e grandes olhos azuis

dourados no brilho de âmbar de sua íris transformada.

― Você está com medo, ― disse Nathan, a declaração rolando fora dele como um

rosnado.

Ela deu um pequeno aceno de cabeça, seu longo cabelo platinado, solto caindo ao seu

redor como um véu de noiva. ― Não tenho medo, ― ela murmurou, com a voz de alguma forma

mais estável do que a dele. ― Você não me assusta Nathan.

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Ele grunhiu incapaz de falar como o calor cravado em sua corrente sanguínea. O robe

lavanda de Jordana caiu aberto, revelando a desculpa esfarrapada para a roupa por baixo. A parte

superior de seu pijama não fazia nada para esconder a forma flutuante de seus seios, nem poderia

esconder os mamilos, que estavam eretos e muito tentadores sob a seda pálida. Sua bermuda larga

eram nada mais que um fino tecido que cobria seus quadris e parte de suas coxas.

As pernas de Jordana estavam nuas e pareciam durar para sempre. Nathan seguiu a linha

delas com o seu olhar, absorvendo cada centímetro impecável.

Podia ouvi-la respirar acelerada agora. Ele assistiu a rápida ascensão e queda de seu peito e

o tique-taque frenético de seu batimento cardíaco no ponto de pulso no buraco acima de seu esterno.

Seus pulmões estavam murmurando, o ar passado por seus dentes e presas alongadas. ―

Eu só conheço uma maneira de fazer isso, e me custa o controle, ― disse ele, desculpa fraca ou

aviso, ele não tinha certeza. ― Você confia em mim Jordana?

― Sim. ― Sem hesitação. Sem vacilo em sua voz ou seus belos olhos corajosos.

Nathan xingou baixo sob sua respiração. Aproximou-se da cama, tentando resistir ao

desejo de atacá-la.

Tirou o cinto de armas e deixou as lâminas e outros instrumentos letais de sua profissão

cair no chão ao seu lado.

Foi tudo o que ele ousou retirar por agora.

Jordana pode realmente confiar nele, mas isso era mais do que estava disposto a dizer para

si mesmo. Precisava manter uma mão firme nas rédeas, devia isso a ela por sua confiança nele. Seu

foco seria inteiramente ela.

Nathan moveu entre suas pernas, abrindo-as e ainda mais. Ele a puxou para frente, até que

o bojo pesado de sua ereção estava escovando contra o centro úmido de seu sexo.

Ela olhou para ele, tão destemida como uma deusa, tão pura como um anjo. Por outro lado,

em pé na sua frente agora, sentia-se sujo e impróprio. Tão profano como um demônio que vem

rezar no centro de uma catedral.

Pela primeira vez em sua vida, Nathan percebeu que sentia medo, com medo de que ele

fosse machucá-la, desapontá-la. Que ela de repente percebesse como ele era inadequado para o dom

do seu corpo, da sua paixão.

Mais especialmente, pelo dom de sua confiança.

Estendeu a mão para mover uma onda espessa de cabelo loiro de onde havia caído em seu

rosto. Os cachos elegantes e brilhantes como ouro líquido pálido.

― Tudo sobre você é tão suave, ― ele murmurou, enrolando a mecha brilhante em torno

de sua mão. ― Suave, mas forte.

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Ele soltou a mecha errante e conectou atrás da orelha, mexendo com cuidado que nunca

imaginou que possuía. ― Hoje à noite, eu preciso saber que você estará bem em todos os

momentos. Não quero que você esconda suas reações de mim, não importa quão pequena. Preciso

saber se eu estou empurrando você muito longe. Você entende?

Ela assentiu com a cabeça.

― Não, ― disse Nathan. ― Eu preciso de você diga isso em voz alta. Preciso de você seja

clara, Jordana. Eu não quero adivinhar nada. Não desta vez.

Ela balançou a cabeça de novo, então o surpreendeu com um sorriso. ― Entendo Nathan.

― Bom ― ele murmurou, então estendeu a mão para tocar seus seios, esfregando o

polegar sobre um lindo mamilo, depois o outro. ― Eu não deveria ser o seu primeiro. Então,

novamente, não acho que tenha honra suficiente para ficar de lado e deixar você se dá para alguém.

Não agora.

― Eu quero isso, ― ela sussurrou resolutamente. ― Eu quero você.

Ela estendeu a mão para ele quando disse, com as mãos quase tomando conta de seu rosto

antes que ele tivesse a chance de escapar.

Um pânico frio se apoderou dele e ele recuou, pegando-a em um aperto firme.

Seus tendões do punho apertados. Ela deu uma pequena flexão das mãos, testando a sua

força.

Ele não cedeu, nem uma fração. A incerteza brilhou em seus olhos.

― Ontem à noite no elevador, ― ele disse, tentando manter o tom duro de sua voz. ― Eu

disse que, quando fizermos isso, seria nos meus termos.

Ele podia ver a questão em seus olhos agora. Apreensão tomou conta de seu rosto,

achatando os lábios e fazendo o já acelerado batimentos cardíacos acelerar ainda mais rápido

quando ele a abraçou, inflexível.

― Meus termos Jordana.

― Sim.

Ela relaxou ao mesmo tempo. Suas mãos estavam a seu alcance facilmente, seus músculos

finos soltando, rendendo-se a ele.

Ele sugou o ar, deixou-o sair em um grunhido de aprovação.

Guiando-a para baixo na cama de costas, empurrou os braços para cima ao lado de sua

cabeça. ― Não se mexa. Eu quero olhar para você.

Ele se afastou lentamente, e simplesmente olhou para cima.

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E Jordana não se mexeu. Ficou lá, espalhada diante dele como uma oferenda. Suas coxas

nuas estavam abertas, quente contra as laterais de suas pernas. Seu calor era intenso, permeando seu

uniforme de combate e queimando os músculos tensos de suas coxas.

Parecia ainda mais quente enrolada nele, perigosamente perto de quebrar.

Deus o ajudasse, ele não estava acostumado a levar as coisas devagar. Não tinha certeza de

que podia agora também. Ela era tão linda, tão excitante.

Tudo macho nele estava batendo duro com a necessidade de tomar.

Possuir.

Vencer.

Ele se inclinou sobre ela e tirou o robe pelos ombros, deixando sua grosa palma da mão

sobre o topo de seu pequeno top de seda. Os pontos de seixos de seus mamilos sob a parte inferior

de sua mão enquanto ele acariciava seus seios. Ele quase odiava deixá-los quando ele patinou seu

toque mais baixo, sobre a superfície plana de seu abdômen.

Podia sentir sua força em todos os músculos e a contração de seu estômago enquanto ela

respirava, suspirando, gemendo sob seus dedos. Ele levantou a bainha de seu pijama para que

pudesse tocá-la sem a barreira das roupas e alimentar seu desejo por sua nudez.

Ele sabia que sua pele seria tão perfeita quanto o resto, e era mais pura e suave como

creme. Os seios, que pareciam tão incríveis sob o seda, eram perfeitos despidos. Redondo e firme,

com pequenas auréolas rosadas do mesmo tom que seus lábios machucados pelo beijo.

As gengivas pulsavam no mesmo ritmo que seu pênis, todos os seus sentidos febris com a

necessidade festejar com ela. Ele baixou o rosto em sua barriga e lambeu uma trilha lenta ao longo

de sua pele, até o centro de sua caixa torácica, antes de se aventurar para o lado para capturar um de

seus mamilos em sua boca.

Sugou, gemendo com sua doçura, a pureza, algo que ele nunca conheceu.

Avidamente, mudou-se para o outro seio, sua mão seguindo o caminho que lábios acabou

sugar. Jordana tremeu sob seu toque, contra sua língua. Seu pulso vibrava em seus ouvidos e

enviado necessidade quente em seu pau já duro como granito.

Quando ele jogou o botão apertado de seu mamilo entre os dentes, sua respiração ficou

presa. Seus quadris levantaram do colchão em contestação sem palavras por contato.

Nathan deixou a mão derivar pelo corpo abaixo da cintura frouxa de sua bermuda de seda.

Ela gemeu quando ele segurou seu sexo. Ela estava molhada e escaldante contra seus dedos, seus

sucos como veludo líquido. Suas pétalas floresceram ainda mais enquanto a acariciava. Suas dobras

inchadas, escorregadias com cada golpe de seus dedos.

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A sensação de sua suavidade estava dirigindo-o rapidamente para o limite. Sua pele estava

apertada e superaquecida, sua ereção lutando tão pesada e dura dentro de sua roupa, mal conseguia

pensar direito.

Mas tão exigente como o seu desejo por ela era, algum resquício de sanidade distante

socou-o com o lembrete de que ela era inexperiente.

Por mais tentador que a encontrou, ela não estava de todo preparada para a profundidade

de sua fome.

Ela se contorcia e gemia com a necessidade, mas não estava realmente pronto para recebê-

lo até que ela estivesse do outro lado da dor crua.

Nathan recuou de seu delicioso corpo, lentamente tirando sua bermuda do pijama, como

podia. Em seguida, ele tirou o robe e o top, despindo-a completamente para o seu olhar febril.

Um palavrão saiu dele, tão grosseiro e seco como cascalho. ― Ah, Cristo... Você é tão

adorável Jordana.

Louvor coxo, dificilmente digno dela. Mas foi sincero. Um olhar para ele, em sua íris em

chamas, dentes afiados e aprovação muito óbvia de seu pênis seria o suficiente para dizer como sua

visão o afetava.

Ele a bebeu da cabeça aos pés, por longo tempo, uma avaliação sem pressa. Seu rosto

estava corado e úmido, as pálpebras caíram sobre seus olhos azul obscuro, escurecido.

Ele praticamente podia ver o sangue correndo em suas veias. Podia ouvir, a cada pulsar

forte de seu pulso, as células vermelhas corriam fluindo como mil rios sob a perfeição branca

leitosa de sua pele.

Sua visão aguçou ainda mais, e sabia que agora suas pupilas devem estar mais finas,

inexistente, beirando a fendas de um felino, suas íris em brasas brilhantes. Seus glifos pulsavam

através de seu corpo, agitados e vivos com a intensidade de tudo que estava sentindo e vendo.

Todas as coisas carnais que ele queria fazer com esta mulher.

Sua mulher, uma voz ansiosa prometeu das profundezas de sua consciência.

Ele arrastou seu olhar ardente até os cachos loiros pálidos no seu monte e as longas pernas,

não podia esperar para senti-la em volta dele enquanto a cavalgava, enterrado até o cabo em seu

calor úmido.

O aroma de sua excitação o envolveu enquanto se aproximou mais, incapaz de resistir à

tentação.

Ele colocou as mãos sobre o interior e suas coxas tenras, expondo-a ainda mais para ele. ―

Seu sexo é tão bonito Jordana. Tão, suculento, vermelho e convidativo.

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Ele a acariciou, gemendo com aprovação pela maneira como ela corou um tom mais

profundo para ele, sua umidade revestindo seus dedos como mel. Ela se contorceu enquanto ele a

acariciava, um grito suave saiu de sua garganta.

― Eu nunca vi nada tão bonito, ― disse a ela, sua voz profunda, soando muito grossa pela

a presença de suas presas e muito menos humano do que ele queria admitir. ― Suas pétalas estão

tão inchadas e maduras. E o seu clitóris... Eu nunca desejei nada assim Jordana. É tão escuro e

brilhante como uma cereja, apenas implorando para ser comido.

Moveu-se para baixo e afundou em seus joelhos entre suas pernas. No instante em que sua

boca a tocou, ela chupou em um suspiro apressado, arqueando alto fora da cama. ― Oh, Deus, ―

ela suspirou. ― Nathan...

Ele a soprou enquanto a chupava, murmurando contra sua carne tão deliciosa. Deslizou a

língua através de sua fenda, rosnando quando seu néctar inebriante atingiu a traseira de sua garganta

ressecada.

O gosto não era suficiente. Mergulhou mais fundo, lambendo sua abertura apertada antes

de lamber para cima, em direção ao nó-cereja duro, escuro aninhado entre suas dobras.

Jordana contraiu agora, contorcendo-se em sua boca. Ele se alimentou ainda mais,

aproveitando com toda a sua boca, enquanto brincava com ela com os dedos.

Mamando seu clitóris com uma demanda implacável, aliviou um dedo dentro dela. ―

Santo inferno, ― ele murmurou perdendo o aperto sedoso de seu canal quando trabalhou seu dedo

dentro e fora em um ritmo que não podia esperar ser seu pênis.

Jordana ofegou e engasgou. Seu sexo se apertou avidamente como ele tragou seu clitóris

mais profundo em sua boca, varrendo a língua sobre ela no mesmo ritmo urgente de seus dedos.

Ela gemeu, empurrando seus quadris contra ele, como um tremor combinado com um

arrepio da cabeça aos pés. Um grito prazeroso começou a exalar para fora, mas ela o sufocou, com a

cabeça para trás e se debatendo na cama.

Ela tentou se levantar, tentou alcançá-lo novamente.

Nathan rosnou e colocou a mão em sua barriga para pressioná-la de volta para baixo.

― Fica ai, ― ordenou a ela. E ele manteve sua boca fixa em sua carne trêmula, implacável

no comando de seu corpo. ― Deixe-me ouvi-la Jordana. Não esconda nada de mim. Esse era o

nosso acordo.

Ela gemeu e se contorceu como ele a persuadiu para um pico mais alto agora.

E quando ela gozou, em um poderoso rugido, desenfreado e cru. O som mais sexy que ele

já ouvido. Gozou novamente, moendo seu prazer ousado contra seu rosto, o nome dele arrancando

de sua garganta como uma maldição e uma suplica.

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Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 16666

Cada terminação nervosa foi violada e vibrava com uma corrente diferente de tudo que já

experimentou. Sentia a pele cauterizada, seus membros tremendo, bambos.

No fundo, o âmago de seu ser, todo o seu pensamento e lógica se fundiram, cada inibição e

o medo, diluíram pela intensidade demolidora de seu orgasmo.

E o olhar abrasador de Nathan prometeu ainda mais.

Sua respiração saia curta e superficial, Jordana deitou na cama e o observava hipnotizada,

quando ele começou a retirar de suas botas de combate e roupas em uma economia de movimento.

Apenas a visão de seus músculos reunidos e flexionados enquanto ele arrancava sua camisa preta de

patrulha e os braços e peito amostra provocou uma onda de calor mais úmida entre suas pernas.

Os dermoglifos reluziam toda a sua luz em tons de oliva no peito e ombros, então menores,

ao longo do abdômen plano sulcado e abaixo da cintura de seu uniforme preto. Não podia haver

nenhuma dúvida que ele era Gen Um da Raça. Viu pouquíssimos glifos em outros machos, mas

nada comparado com o padrão complicado de redemoinhos interligados e floreios elegantes

marcando a pele de Nathan como um ser de outro mundo.

Nada tão erótico como o modo que seus glifos seguiam os contornos do seu corpo, como

ela desejava ver com os dedos... e sua língua.

Sua boca ficou seca com o pensamento e engoliu o desejo, toda sua atenção agora pegou

suas mãos quando ele desabotoou o uniforme escuro. O tecido preto caiu levemente nos quadris

apertados. E não tão livremente no bojo enorme esticado na frente.

Ela lambeu os lábios ressecados, seus pulmões contraíram ainda mais quando ele deixou a

calça cair e saiu delas.

Os glifos que a deixou tão fascinada como os do peito e os braços, agora levava seu olhar

mais para o sul, onde o seu padrão continuava na palha escuro em sua virilha e para o comprimento

de seu pênis grosso e saliente. Suas coxas musculosas estavam envoltos em glifos também, e todo o

padrão de círculos, arcos que o cobria com tons profundos de índigo e dourado parecia estar vivo,

as cores de desejo feroz da Raça.

Jordana olhou para ele, para a escultura de seu corpo e a obra-prima de seus dermoglifos,

incapaz de evitar que um pequeno gemido escapasse de sua garganta, devido sua fome dele.

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Em trajes e armas de guerreiro, Nathan era proibido e letal. Inspirador pela mais escura das

definições.

Nu e completamente excitado, ele era todas essas coisas e muito mais.

Imenso.

Aterrorizante.

De parar o coração, perigosamente belo.

E ele estava olhando para ela como se nada mais existisse apenas os dois neste momento.

Como se a visão de sua nudez o afetasse tão intensamente.

Ele deu um passo mais perto da cama agora, deslizando as mãos quentes ao longo do

interior de suas coxas enquanto ele se instalou entre elas. Ela exalou um suspiro trêmulo ao seu

toque, na presença aquecida, dura de seu corpo posicionado tão intimamente contra a dela.

― Por favor, ― ela sussurrou a palavra instável, mais fôlego do que o som.

Nathan grunhiu baixo e contemplativo, seus olhos ardentes fixos em seu rosto. ― Por

favor, o que, Jordana? Diga-me. ― A demanda em sua voz profunda, persuadindo, nada perto de

uma solicitação.

Enquanto ele falava, suas mãos acariciavam, movendo-se para cima até chegar a seus

cachos úmidos e carne hipersensível.

Ele brincava com ela, com movimentos longos e dedos hábeis, levando-a tão facilmente de

volta a um estado de necessidade e contorção.

Jordana fechou os olhos quando o prazer a inundou, puxando-a em outra maré estonteante.

Ela o deixou levá-la, entregou-se à felicidade de suas mãos sobre ela, seus dedos dentro dela.

E quando ela não achava que poderia segurar por um segundo, o toque de Nathan deslizou

para longe, deixando-a ofegando seu nome, seu corpo vibrando e febril com uma dor que mal podia

suportar.

― Oh, Deus, ― ela murmurou, erguendo as pálpebras pesadas para encontrar Nathan

equilibrado sobre ela na cama agora, apoiado em seus punhos com os cotovelos fechados em cada

lado.

Sua ereção pulsava de sua posição vertical contra sua fenda, a sensação dele como aço

quente revestido de veludo. Como se soubesse o quanto seu corpo ansiava por ele, ele flexionou os

quadris, deslizando seu comprimento duro através de sua umidade, afastando suas dobras com seu

eixo pesado.

Jordana gemeu ao tormento, crescendo louco de desejo. O desejo a acendeu e queimou,

mais forte do que nunca, e com isso parecia formar outro despertar dentro de si, este mais evasivo,

mas não menos poderoso.

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Algo mais do que necessidade física, o desejo mais profundo do que simples ânsia.

Algo estranho e desconhecido para ela, uma consciência desdobrando, estendendo a mão a

partir dos cantos mais distantes de sua consciência para o que parecia ser a primeira vez.

E tudo esse calor, toda essa potência, toda essa energia estranha, empolgante arqueou para

Nathan, tão certo como uma varinha de condão treinada em uma fonte de água límpida, fria.

Ela o sentiu em seu sangue e ossos, em seus sentidos... em sua própria alma.

― Nathan, por favor... ― Ela levantou os ombros para fora da cama, às mãos quentes e

coçando para senti-lo. Para tocar sua pele e traçar as linhas tentadoras de seus glifos extraordinários.

Então depois o sentiu dentro, enchendo-a com mais do que apenas seus dedos ímpios.

― Faça uma parada para a dor, ― ela exigiu com a voz rouca e áspera de desejo. Ela

estendeu a mão para ele, preparada para tomar posse e arrastá-lo para baixo em cima dela, se ele

não aliviasse sua ânsia em breve.

Mas Nathan se moveu mais rápido do que ela poderia sequer sonhar pela segunda vez esta

noite, ele se esquivou de seu toque e capturou as mãos em um aperto forte.

Desta vez, porém, ele não parecia contente em simplesmente mantê-la longe dele.

Escarranchando-a agora, ele se levantou de joelhos em cima dela, seus dedos ao redor de

seus pulsos, como grampos de ferro. Seus olhos queimando com faíscas âmbar, algo mais quente do

que o desejo ou até mesmo raiva. Algo mais escuro e ameaçador em sua intensidade.

Seu rosto estava tão sério, suas pupilas quase engolidas pela luz que irradiava de sua íris da

Raça. Sua boca sensual estava sisuda, impiedosa, suas presas brilhando e mortalmente afiadas por

trás de seus lábios entreabertos.

E, no entanto, apesar de sua ferocidade e espera implacável, ele trouxe cuidadosamente as

mãos em direção a ele, pressionando um beijo carinhoso no centro de sua palma quente, um

formigueiro depois o outro.

Seu polegar acariciou a parte inferior de seu pulso esquerdo, onde residia sua marca de

Companheira de Raça, um rosnado soou na parte de trás da garganta.

Jordana não percebeu que ele segurava a faixa de seu robe até que começou a circular a

faixa de seda lavanda em torno de seus pulsos, amarrando suas mãos.

Ele não disse nada.

Sem desculpa ou explicação.

Nenhum pedido de permissão.

Ela aceitou sua natureza dominante em quase tudo que ele fez, mas agora assumiu um

novo significado. Nathan queria o controle total quando se trata de sexo.

Ele precisava disso, presumiu-se.

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Exigia.

Ela poderia ter se soltado de suas amarras se tentasse. Mas não queria tentar. Havia algo

terrivelmente erótico sobre o roçar da faixa acetinada contra sua pele.

Ainda mais excitante do que isso foi à ideia de entregar-se tão completamente a Nathan.

Um calafrio correu através dela, parte em tremor parte em antecipação. Ela era uma mulher

forte, com uma cabeça forte. Sempre se irritou contra até mesmo as rédeas leves que alguém tentou

colocar sobre ela. Mas com Nathan era diferente. Ela era diferente. Depois desta noite, sabia que

nunca mais seria a mesma.

Se fosse honesta consigo mesma, ela não era a mesma desde o momento em que ela deu o

primeiro beijo impulsivo nele. Nem quer voltar para a vida que tinha antes.

E, por enquanto, estava exatamente onde queria estar, segura com o homem mais perigoso

que ela jamais conheceria.

Jordana deitou de volta sobre o colchão. Permitiu empurrar os braços para cima, de modo

que as mãos atadas descansaram acima de sua cabeça enquanto ele se afastou dela.

Ela se submeteu a ele voluntariamente, descaradamente, quando ele separou suas coxas

trêmulas e olhou sobre ela nua, aberta para ele, o momento mais longo de sua vida.

Seus olhos percorriam sem pressa sobre cada centímetro nu, uma lambida lenta de fogo

que a deixou trêmula, superaquecida e inquieta por ele saciar a queimadura. Ele emaranhou a mão

em seu cabelo solto, levantando os fios claros, observando-o peneirar os dedos e de voltar para

baixo ao redor de seus ombros e seios nus.

Os olhos em chamas, as presas brancas brilhando tão afiadas como diamantes, ele baixou o

rosto para frente de sua garganta, enviando seu pulso em um martelar selvagem.

Sua respiração patinou sobre sua pele macia, em seguida, seus lábios se fecharam sobre a

veia que pulsava como um tambor batendo em suas têmporas e seus ouvidos.

Sua língua acalmou, mas ela podia sentir a fome irradiando de seu corpo imenso. Seu beijo

foi suave, sensual, deixando seu corpo em um estado de fraqueza, de paixão, de medo, de confiança

devassa.

― Sim, ― ela suspirou, dando a submissão, a boca e as mãos hábeis exigiam.

Em sua carótida, agora, um leve arranhão de suas presas, para sua própria tentação ou para

demonstrar a ela como ela estava totalmente à sua mercê agora, ela não podia ter certeza.

Tampouco importa.

Ele poderia ter afundado seus caninos afiados naquele momento, e ela estaria impotente

para detê-lo.

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Deus a salvasse, mas havia uma parte imprudente dela que teria acolhido a mordida de

Nathan... E o laço de sangue eterno que viria com isso.

Jordana gemeu o nome dele, travada entre o prazer e a frustração com o fato de que ele

havia negado a possibilidade de tocá-lo e beijá-lo também. Ela queria correr as mãos sobre ele

quando ele se movia sentir o poder de seus músculos que cobriam o seu corpo forte. Queria sentir

seu membro duro enchendo-a, alegando-a.

Ela queria que Nathan fizesse o que quisesse com ela, um desejo que deveria aterroriza-la,

mas só a fez sua necessidade arranhar mais apertada.

E esse arrojo peculiar desfraldando de energia dentro dela, pareceu concordar.

Ele se apressou a partir de seu centro assim que uma corrente viva, irregular e branca a

consumia.

― Agora, ― ela disse surpresa ao ouvir o toque de comando rosnando de seus lábios. ―

Nathan... Oh, Deus... Eu não posso suportar isso. Por favor, eu imploro... faça agora.

Sua cabeça elevou bruscamente de sua garganta, o rosto duro e impassível. Irritantemente,

indissolúvel no controle.

Mas seus olhos... transmitia a ele seus desejos.

Ela não estava só na violência de seu desejo, nem mesmo perto.

Nathan rosnou uma maldição, luz âmbar queima ardentemente em suas íris transformadas.

Moveu-se entre suas pernas, sua ereção em pé grossa e reta, terrivelmente grande.

Dúvida cintilou em sua mente, um medo súbito trazendo uma abraçadeira de dor. Sua

respiração parou, acelerando a frequência cardíaca, agora, quando ele moveu seus quadris e a

cabeça contundente de seu pênis deslizou através de sua fenda molhada, parando na abertura virgem

de seu corpo.

Nathan acalmou acima dela. ― Abra os olhos Jordana. Deixe-me vê-los.

Ela obedeceu ao mesmo tempo, nem mesmo consciente de que os fechou. Nathan olhou

para ela, com os olhos fixos nos dela, enquanto outro giro sutil de seus quadris empurrou mais

plenamente em sua entrada.

― Você está tão molhada e quente, ― ele murmurou. Empurrou um pouco, testando-a.

Estudando-a. Pacientemente permitindo se preparar para a invasão. ― Seu corpo está pronto para

mim. Eu preciso saber se você também está.

― Sim, ― respondeu, sua respiração sufocada com rajadas de um suspiro trêmulo

enquanto ele se movia contra ela, provocando-a com a promessa de que ainda estava por vir.

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Ela mordeu o lábio, mas manteve o olhar travado nele como ele exigia. Outra cutucada de

seus quadris persuadiu o canal inexperiente a aceitar mais dele. Uma inundação de calor agrupou

em seu núcleo, todos os seus medos se afogaram rapidamente nessa crescente onda.

A boca de Nathan se curvou em um elegante sorriso malicioso. Seus quadris se afastaram

um pouco, em seguida, empurrou para frente em um impulso direto.

O corpo de Jordana inclinou quando ele entrou, enchendo-a. Havia dor, mas era tão fugaz

como era cortante. Veio e se foi em poucos instantes, destruída pela incrível sensação de seus

corpos apertados juntos e nus e se juntando como um só.

― Ah, foda-se. ― A voz de Nathan era áspera e gutural. E o som cru só a fez despertar

ainda mais alto. Ele se moveu dentro dela, a pélvis balançando suavemente, delicadamente, até

mesmo quando o seu grande corpo tremia fortemente. Ele soltou uma maldição ao lado de sua

orelha. ― Eu não quero que você se sinta tão bem. Caramba, você não deve se sentir tão bem.

Ele empurrou mais profundo quando ele disse, espetando-a como se a punindo, mas ela só

podia se deleitar com a plenitude e o ritmo que enviava prazer em todos os seus sentidos.

Sentia-se mais do que bem. Sentia-se mais do que certo, Nathan profundamente dentro

dela, seus corpos respondendo ao ritmo de cada um, como se estivessem destinados a ficarem

juntos.

Como se pertencessem sempre assim.

Jordana foi em ondas em direção ao orgasmo, subindo mais e mais quando Nathan se

envolvia em seu invólucro acolhedor. Ela gritou quando a primeira onda caiu sobre ela. Dominada

pela força do orgasmo que se aproxima, arqueou-se em cada empurrão de seus quadris, puxando

contra os laços de seda que ainda prendiam suas mãos acima da cabeça.

Nathan não mostrou nenhuma misericórdia, aumentando sua profundidade e velocidade,

até que ela esteve perdida e sem rumo, cada partícula elétrica de seu ser transformou com a pura

sensação poderosa. Gritou como um clímax explosivo, ultrapassando-a, estilhaçando-a por dentro.

E, em seguida, Nathan seguiu, empurrando profundo, rangendo os quadris contra os dela

em um ritmo violento, urgente. Os lábios abertos e seus enormes caninos a amostra, ele resistiu

dentro, montando-a com força.

Ela amava a selvageria de sua paixão. Nathan, guerreiro frio e tranquilo, o impiedoso Gen

Um no controle, olhos embriagados com desejo e uma expressão em algum lugar entre fúria e

êxtase escaldante. Isso que ela fez com ele, transformando-o de modo selvagem com luxúria era

surpreendente.

O afrodisíaco mais inebriante ela poderia imaginar.

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Midnight Breed - 12

120

Ela já estava gozando novamente quando um tremor forte o agarrou. Nathan gritou seu

nome, sua voz sobrenatural, indomável. Uma mão segurou em seu quadril, ele se enterrou ao

máximo e ainda outro grito grosseiro rasgou por entre seus dentes e presas como um jato de tiro de

calor fluido dentro dela.

Ela estava ali, flutuando em um novo plano estranho, seus sentidos tanto saciados e hiper

consciente. Ela ouviu cada respiração, cada batida do coração dela e dele.

Sentia seu corpo solto e relaxado, recém-nascido, em muitos aspectos, uma vez que

recuperou da dor surda de sua virgindade perdida e o prazer ainda maior do que ela e Nathan

haviam acabado de compartilhar.

Ele ainda estava dentro, ainda firme, esticando as paredes de sua vagina quando sua ereção

pulsava com vida renovada. A sensação dele crescendo, duro mais uma vez, fez o seu próprio corpo

reagir como pavio perto de uma chama.

Ela exalou um profundo suspiro, movendo-se debaixo dele em um esforço para criar mais

fricção deliciosa.

Os músculos de Nathan se contraíram, e dentro dela, ele engrossou em resposta rápida.

Com os olhos apertados nela, ele levantou a cabeça e soltou um gemido baixo.

― É muito cedo para você, ― ele advertiu. ― Seu corpo precisa de tempo para se

recuperar Jordana.

Não, não precisava. Seu corpo precisava era de mais dele.

Mas Nathan se retirou e rolou para o lado dela. Estendeu a mão e soltou as mãos da faixa

suavemente acima de sua cabeça. Ele parou por um momento, o comprimento de seda esmagado em

seu punho firmemente fechado.

Quando seu olhar encontrou o dela novamente, ela viu arrependimento lá. Um pedido de

desculpas não falado, mas transmitido em uma carícia leve sobre a parte inferior de seus braços nus,

depois no curso tenro de seus dedos ao longo de sua bochecha vermelha e os lábios entreabertos.

O tormento em sua expressão foi até ela. Ele lutava com seus muitos demônios

particulares, ela poderia imaginar isso à luz da sua experiência. Agora ela viu sua luta interna

jogada em seu belo rosto torturado. Uma luta que ele parecia acostumado a lutar sozinho.

Seu coração apertou com esse pensamento. Havia tanta coisa sobre este homem solitário,

distante que ela não conhecia. As coisas que ela queria entender.

Não sabia se ele iria compartilhar mais de si do que o que ele deu a ela esta noite. E apesar

do medo real de sua rejeição, Jordana não poderia deixar suas perguntas ir sem ser proferidas.

― Nathan, ― disse ela em voz baixa. ― Você vai me dizer... por quê?

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Midnight Breed - 12

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As sobrancelhas negras franziram uma reação instantânea, e que ele rapidamente educou

na indiferença fria que conhecia e esperava dele.

Como acostumando ele apagou todos os traços de emoção de seu rosto, até mesmo de seus

olhos. O que ele sofreu para que pudesse mascarar seus sentimentos com tão pouco esforço?

Ele segurou seu olhar curioso, quase como se ele a desafiasse a ver através dele. ― Eu te

disse o que esperar antes de começarmos isso. ― A boca plana, desagradável, ele jogou a faixa de

seda amassada de seu punho sobre seu torso nu. ― Esta é a maneira que faço. Você não pode dizer

que eu não avisei.

Palavras frias. Sem dúvida, a intenção de congelá-la em silêncio enquanto ele girou longe

dela na cama. Suas muralhas subiram, bloqueando-a fora. Ou seja, se ele já se inclinou a deixá-la

dentro em primeiro lugar.

Seus pés descalços bateram no chão e quando ele se levantou, Jordana jogou a faixa para o

lado e levantou os joelhos atrás dele. ― Não foi isso que eu quis dizer. A escravidão... não importa

para mim. Sua necessidade de estar no controle, não importa.

Ela respirou fundo e se arrastou para mais perto dele, muito consciente de que, dos dois, só

ele parecia congelado e em silêncio agora. Jordana se ergueu em suas costas largas, sua obra-prima

de dermoglifos decorando a tela perfeita de sua pele.

Ela levantou a mão, mas a chamou de volta, não querendo ser muito ousada.

Não quando ela podia sentir o poder enjaulado irradiando dele. Uma ameaça tão escura que

quase roubou sua voz.

― Nathan, ― ela sussurrou com cuidado. ― Por que você não pode suportar ser tocado?

O silêncio pareceu se estendeu para sempre. Sentou-se na beira da cama, imóvel. Não tinha

certeza de que ele estava respirando.

Ela ultrapassou a linha. Percebeu que agora. Eles compartilharam algo incrível esta noite,

algo íntimo e real para ela, pelo menos, e agora ela arruinou tudo ao empurrá-lo para falar uma parte

de si mesmo que não era dela para saber.

― Eu sinto muito, ― ela desabafou. ― Eu não deveria intrometer...

― Você gostaria de tocar na borda de uma lâmina ensanguentada? ― Ele falou sem se

virar para encará-la, sua voz profunda, totalmente desprovida de emoção. ― Ou voluntariamente

colocar a mão nas mandíbulas de um cão de combate?

Ele lentamente girou seu olhar tempestuoso, plano e sem piscar. ― Eu não sou o tipo de

homem que você deve querer chegar perto. Eu não funciono do jeito que você espera. Uma arma

não requer contato ou conforto. E se você chegar a uma criatura criada e treinada para matar, é

susceptível de ser seu último erro.

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Midnight Breed - 12

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Jordana ingeriu ar, uma dor forte abriu no centro do peito pelo o que Nathan deve ter

passado quando jovem, quando meramente uma criança, enquanto fazia parte do programa Hunter.

Ela ouviu pouco mais de rumores sobre os laboratórios de reprodução secretos que foram

destruídos pela Ordem cerca de vinte anos atrás. Havia rumores de negligência e brutalidade, de

terríveis abusos sofridos pelos jovens Gens Um que foram criados para servir o exército particular

de um louco diabólico da Raça.

Garotos como Nathan que, de acordo com Carys, foram retirados de sua mãe quando

criança e passaram os primeiros 13 anos de sua vida sob essas condições impensáveis.

O coração de Jordana quebrou pelo bebê, pela tragédia do menino.

E pelo homem aguerrido que estava sentado diante dela agora. O belo e mortal macho da

Raça que mostrou esta noite tanta ternura inesperada e que a acordou com uma paixão que ainda

agitava potente e viva dentro dela.

― Você não é uma lâmina ou um animal Nathan. O que quer foram às coisas terríveis que

você foi forçado a fazer em seu passado não define quem você é hoje. ― Ela se aproximou, roçando

a leve carícia em sua mandíbula dura. ― Nathan, você não é o que eles tentaram fazer de você.

Desta vez, ele não tirou a mão dela de onde ela pousava levemente contra ele. Mas ele

olhou para ela com uma calma que gelou. ― Sim, Jordana, eu sou. Não tente imaginar que eu posso

sempre ser como os outros homens que você conhece.

― Não. ― Ela deu um pequeno aceno de cabeça. ― Eu não quero isso.

Ela provou isso a si mesma nos últimos dias, senão para Nathan. Toda a sua vida, ela

conheceu o calor de um lar amoroso e seguro, de abraços de familiares e amigos. Não faltava

admiradores, não faltava nem mesmo a menor coisa que sempre quis ou necessitou.

E ainda assim ela daria tudo isso agora, para negociar o seu passado com ele, se isso

removesse o assombro dos olhos tempestuosos de Nathan.

Oh, ela estava com problemas aqui.

Estava apaixonado rápido, com um pé sobre a borda do íngreme penhasco varrido pela

tempestade que sentia oscilando abaixo dela sempre que Nathan estava próximo.

Hoje à noite, ela deu sua virgindade. Se não fosse cuidadosa, ele possuiria seu coração

também.

Talvez ele já possua.

A consciência tomou conta a deixando sem palavras quando olhou em seu olhar

impenetrável.

Nathan não permitiu o silêncio continuar. Nem o toque dela também.

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Midnight Breed - 12

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Ele se afastou. ― Está tarde. Eu devo ir. ― Ele começou a se levantar, em seguida, fez

uma careta e soltou uma maldição baixa. ― Foda-se... você está sangrando.

Jordana olhou para o lençol de baixo dela. Uma mancha rosada molhou o algodão branco

imaculado onde ela ficou com Nathan. Constrangimento inundou seu rosto com o calor. ― Ah...

não, não é nada.

― Como o inferno que é. ― Ele resmungou, franzindo a testa mais profundo. ― Droga, eu

não queria te machucar.

Meio sem jeito, ela balançou a cabeça. ― Você não me machucou. Foi apenas um pouco

de sangue, e eu não estou machucada. Eu realmente nunca me senti melhor em minha vida.

― Cristo, Jordana. ― Ele resmungou baixinho. ― Você merecia alguém que teria sido

mais gentil com você. Você ainda merece isso. ― Outro palavrão, mas com menos veneno agora.

Ele estendeu a mão para ela. ― Venha comigo.

Jordana escorregou os dedos nas mãos dele, que ele não tinha a intenção de esperar por seu

consentimento, é claro. Esse lado dominante estava em pleno controle da situação e dela, antes que

ela pudesse pronunciar uma sílaba.

Ele a puxou de cima da cama. No banheiro adjacente, o chuveiro ligou com um silvo

agudo, obedecendo a seu comando mental.

Conduzida pela mão, ela seguiu depois dele. Como os pés descalços pisando suavemente

na madeira um passo atrás do passo de pernas longas, ela tentou não se embasbacar com a luxuria

com aquele corpo nu. Dois metros de músculos lindos e pele adornada com glifos, tudo se movendo

com fluidez felina enquanto ele caminhava pelo quarto com ela a reboque.

Seu sangue esquentou em suas veias, e que a piscina fundida em seu centro começou a

ferver novamente.

Deus, ela realmente tinha uma queda por esse homem.

Nathan a trouxe para o banheiro cheio de vapor, seus dedos ainda apertados em torno dela.

Quando ele abriu a porta de vidro alta para o chuveiro, ela meio que esperava que ele a empurrasse

dentro e pedisse para lavar a si mesma.

Em vez disso, ele a levou para dentro, trazendo-a sob o jato quente com ele.

Ele não falou, não explicou. Nem ela precisava de palavras. Não quando suas mãos eram

ternas quando ele começou a lavá-la, lidando com ela com o máximo cuidado e gentil atenção.

Ela não precisava de nada mais do que isso.

Esse momento.

Este homem.

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Jordana fechou os olhos quando o toque de Nathan finalmente se transformou em sensual e

sua boca encontrou a dela através do vapor em seus arredores.

Que o Céu a ajudasse, ela estava em um terreno instável aqui.

Ela estava pisando fora dessa borda, esta noite, caindo rápido demais.

Apaixonando muito rápido por um macho da Raça letal, intocável que não prometeu nada

a ela.

Sabia disso, da mesma forma que entendia a realidade que esperava por ela na parte baixa

deste salto louco, era certo que ia quebrá-la.

Capítulo 17Capítulo 17Capítulo 17Capítulo 17

Quando a noite se arrastou perigosamente perto do amanhecer, Nathan percebeu que

ele nunca esteve mais fora de seu elemento.

Quando apareceu no apartamento de Jordana, não tinha a intenção de seduzi-la em grande

escala. Nem tinha a intenção de usar seu tempo no chuveiro juntos, como um prelúdio para ainda

outra rodada de alucinante, sexo incrível.

Com certeza não tinha a intenção de se encontrar sentado em uma cadeira em seu quarto

um tempo depois, olhando por ela enquanto ela dormia enrolada como um gatinho em um ninho de

colchas e lençóis macios.

Quando ele se arrastou para fora da cama para se vestir para que ele pudesse voltar para o

centro de comando, ele disse a si mesmo que era apenas razoável ficar mais um pouco para garantir

que ela estivesse a salvo o resto da noite. Uma vez que ela estava confortável e de descansando, ele

iria voltar para onde pertencia.

Isso foi há horas atrás agora.

A noite terminaria em breve, e se a sua própria vontade não o arrastasse para longe dela, a

chegada do amanhecer faria.

Maldição, como ele se permitiu ficar tão envolvido com essa mulher?

Quando ela deslizou através de suas defesas para se tornar algo mais do que uma coceira

sexual que não precisava?

Como imaginaria essa coisa toda continuando, pior, como é que isso finalmente acabaria,

quando ele não tivesse nada a oferecer a uma mulher como Jordana?

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Não foi bajulação vazia quando ele disse que ela merecia algo mais, alguém melhor do que

ele. Foi um aviso. Um dos muitos que ele emitiu, mas que não pareceu balançá-la. Seu olhar escuro

ou o rosnado ameaçador sempre foi o suficiente para espantar homem e raça igualmente, mas não

ela.

Jordana Gates estava longe de ser tão delicada ou conservadora, quanto parecia. Nada

como a fêmea mimada, bajulada do Darkheaven que muitas vezes ele supôs que ela fosse. Neste

momento, ele desejou como o inferno que fosse.

Em vez disso, ele a achou forte, inabalável. Havia uma guerreira ruge dentro dela,

enterrada profundamente, mas arranhando para sair. Ela era diferente de qualquer mulher que ele já

encontrou, com sua mente afiada, curiosa e alma de artista sensível. Não ajudou que ela também

tivesse o rosto de um anjo e o corpo de uma deusa por demais tentador.

Nunca conheceu uma necessidade tão absorvente como a que ele sentia por esta mulher. E

se isso tivesse confinado puramente a fome física, isso seria ruim o suficiente.

Não, o que Jordana provocava nele era algo mais profundo.

Ela o intrigava. Confrontava-o, desafiava-o.

Suavizava-o, quando toda a sua existência foi construída com violência e distanciamento.

Jordana era, em uma palavra, extraordinária.

As veias de Nathan zumbia em acordo, a corrente sanguínea ainda quente por ela.

Ele não tinha o direito de ser quem ela se entregou na sua pela primeira vez. Mas olhando

para ela dormindo com tanta confiança sob sua supervisão, lembrou-o a maneira febril que ela

respondeu a ele, o caminho aberto, aceitando a submissão a todos os seus anseios e demandas, fez

algo possessivo e primal girar dentro dele.

Por um momento, deixou-se imaginar que poderia ser um dos homens importantes,

privilegiados de seu mundo, e não o executor duro que ele era agora. Não é o assassino, cujas mãos

foram manchadas com a morte desde o momento que era uma criança de sete anos.

Ele nunca olhou para trás com vergonha de onde ele veio ou o que seu passado fizera. Mas,

quando considerava Jordana e o jeito que ainda ansiava por mais dela, um buraco frio abriu em seu

peito. Arrependimento pelas escolhas que foram tomadas por ele.

Raiva e, caramba, de repente, desejando ferozmente o futuro que foi negado a ele antes

mesmo de ser concebido no laboratório de Dragos.

Sentimentos inúteis.

Ele foi disciplinado nunca deixando manifestar fraqueza.

Permitiu a Jordana mais do que a maioria das pessoas esta noite. A intimidade que nunca

concedeu a ninguém. A visão sobre suas origens sombrias e como eles o formou.

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Deixou seu passado um limite só para ela esta noite, mas ela não viu tudo.

Ele nunca poderia permitir isso.

Havia coisas que ninguém sabia, nem mesmo a alguns de seus amigos mais próximos e

membros de esquadrões da Ordem. Nem sua mãe bondosa companheira de raça, Corinne, ou seu

companheiro guerreiro dedicado, um macho Gen Um da Raça formidável que foi um produto dos

programas Hunter décadas antes dele ter nascido.

Nathan sofreu coisas, coisas que eram melhor serem deixadas dentro dele.

Trancadas.

Lembranças foram trancadas na escuridão, que conseguiu com o mesmo controle de ferro

empregado em todos os outros aspectos de sua vida.

Só de pensar nos dias e as noites, uma década de escravidão sob o comando de Dragos e

sua tortura nas mãos do Minion atribuído a ele como seu guardião deixou sua pele tensa.

Ainda podia ouvir o estalo do chicote, o barulho de correntes... O forte soco olfativo de seu

próprio sangue derramado suas vísceras.

Pior ainda foi a recordação do sofrimento infligido a outros.

Por causa dele e, finalmente, por ele.

Distraidamente, seus dedos roçaram sua garganta, em busca do colar ultravioleta que era a

coleira de cada Hunter a partir do momento que tinha idade suficiente para rastejar. Ela não estava

lá, é claro. Ela foi retirada desde a noite em que sua mãe e seu companheiro o localizaram e o

salvaram com a idade de treze anos.

Cristo.

Vinte anos longe de seu passado, mas ainda se surpreendia ao chegar e encontrar o seu

pescoço nu.

E isso foi o que trouxe para a cama de Jordana e sua vida.

Se ele fosse um homem melhor, ele ia acordá-la com um pedido de desculpas e esperar que

ela pudesse eventualmente perdoá-lo por tomar sua inocência e sua confiança. Não, se ele fosse um

homem melhor, ele nunca a deixaria beijá-lo aquelas poucas noites atrás. Um homem melhor nunca

teria se deixado ansiar por ela do modo que ele fez.

Tarde demais.

Fiel à sua natureza, nascido e criado, ele fez jus a advertência que ele deu a Jordana hoje à

noite: ele perseguia, conquistava. E se ele fosse um homem melhor, cumpriria o resto da sua

advertência saindo agora e nunca olharia para trás.

Nathan se levantou com uma maldição baixa, desnorteado que sua disciplina falhou

quando se tratava de Jordana.

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Sua visão o chamou para a cama quando tentou ordenar a seus pés para sair do quarto. Seu

aroma tirou um gemido áspero, a combinação inebriante de pele quente e mulher suave, sensual

provando quase demais para ele suportar.

O cheiro do sangue de Jordana permaneceu levemente no ar também. O sentido da Raça

nele apoderou-se da fragrância indescritível, a qual gritou tanto para o homem como a besta.

Todas as veias da Companheira de Raça exalava um aroma único, mas o perfume natural

de Jordana era além do exclusivo. Era sobrenatural, viciante. Descobriu que era impossível

descrever a mistura de especiarias exóticas, pureza, delicadas frutas cítricas que faziam cócegas no

fundo da garganta e suas gengivas formigarem com a presença de suas presas emergindo.

Tudo o que sabia era que ele a queria.

Mais uma vez.

Ainda.

Nathan se inclinou sobre ela no escuro, observando como brasas praticamente queimavam

seus olhos, transformando seu rosto iluminado. Ela deve tê-lo percebido em seu sono, apenas o

suficiente para persuadir um pequeno suspiro tranquilo por entre seus lábios entreabertos.

Queria provar aqueles lábios novamente. Não pôde resistir varrer um emaranhado errante

de seu cabelo platinado que serpenteava através da coluna suave de sua garganta. Ele queria

pressionar a boca para o ponto de pulso esvoaçante abaixo da orelha.

Queria fazer mais... Muito mais.

Provavelmente teria, se um leve ruído fora do quarto não o sacudisse, chamando sua

atenção.

Alguém estava entrando no apartamento.

Em um instante, o desejo foi encharcado com preocupação pela segurança de Jordana.

Nathan se moveu com a velocidade da luz, os instintos de batalha ligados e letais quando ele piscou

para fora do quarto.

Correu até a porta do elevador abrindo, discrição total e ameaçadora, preparado para matar.

Carys Chase estava no centro do elevador. Ficou de boca aberta, os olhos arregalados.

― Merda, ― Nathan assobiou. ― O que diabos você está fazendo aqui há esta hora?

Suas sobrancelhas subiram. ― Eu moro aqui. Rune apenas me deixou. Que porra você está

fazendo aqui há esta hora Nathan?

Maldita boa pergunta. Recuou em um grunhido e passou a mão sobre o couro cabeludo. ―

Eu vim para checar Jordana mais cedo esta noite. Eu tinha dúvidas sobre o que ela e Cassiano Gray

discutido antes de ser morto.

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Perguntas ele praticamente se esqueceu de fazer porque esteve muito ocupado ficando nu

com ela.

O olhar de Carys se estreitando dizendo que ela suspeitava disso.

Ela saiu do elevador para espetar o dedo em seu peito, sua voz um sussurro afiado. ― Seu

idiota. Eu não posso acreditar que você iria voltar aqui assim. Não posso acreditar que ela ainda o

deixou entrar, depois do que você fez com ela na outra noite.

― Depois do que eu... ― Foda-se. Claro. Carys com certeza estava com Jordana em La

Notte quando ele saiu da sala privada com a fêmea humana.

Jordana provavelmente confiou a sua melhor amiga os eventos da noite, a começar por sua

sedução no elevador. A sedução que teria se confirmado, se Bentley-Squire não tivesse estragados

seus planos.

E Jordana não exatamente o deixou entrar esta noite, mas de alguma forma ele não achava

que Carys precisava ouvir isso. A fêmea da Raça já estava furiosa o suficiente com ele. Ela olhou,

com seus olhos azuis crepitando com faíscas âmbar de ultraje.

― Temos trabalhado as coisas, ― disse ele, toda a explicação que pretendia dar. O que

aconteceu entre Jordana e ele esta noite era da sua conta. Não que Carys não tivesse uma ideia

muito boa do que aconteceu de qualquer maneira. ― Não é o que você pensa. Não quero vê-la se

machucar. Não por qualquer pessoa. ― Ele fez uma pausa, tentando encontrar as palavras para

resumir todas as coisas que sentia por Jordana com cuidado. ― Ela se tornou... importante para

mim. Eu me preocupo com ela.

Carys olhou para ele por um longo momento. ― Meu Deus. Eu acredito que você

realmente quis dizer isso.

Ele contornou a daywalker sem mais comentários. ― Vai amanhecer logo. Eu tenho que ir.

Olhe ela hoje, ― acrescentou. ― Eu não estou convencido de que ela esteja segura, desde que

quem matou Cass está lá fora.

― Você acha que sua morte pode estar ligada a Reginald Crowe e Opus Nostrum?

― Pode ser ― Nathan respondeu incapaz de evitar a gravidade do seu tom.

Em seu intestino, temia que a verdade pudesse vir a ser algo ainda pior. Até que novas

notícias viesse da Ordem no D.C. sobre a aparente amante de Crowe e qualquer informação útil que

isso possa proporcionar, não estava descartando nada.

― Eu vou proteger Jordana com a minha vida Carys. Ninguém vai fazer mal desde que eu

seja capaz de mantê-la segura. Mas durante o dia-horas...

― É claro. ― Seu olhar se suavizou com o entendimento agora. ― Ela é importante para

mim também Nathan. Vou me certificar de que ela esteja bem.

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Midnight Breed - 12

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Ele inclinou a cabeça em reconhecimento. ― Diga a ela que eu estarei de volta esta noite

ao entardecer olhando por ela novamente. Falaremos mais sobre Cassiano Gray, então.

Carys balançou a cabeça. ― Ela não estará em casa. A exposição abre hoje à noite, ―ela o

lembrou. ― Nós duas estaremos na recepção do museu esta noite, junto com duas centenas de

convidados e visitantes.

Merda. Não queria Jordana fora de sua vista hoje à noite, e muito menos completamente

fora de seu alcance e rodeada por um museu cheio com público em geral.

― Você sempre pode vir ao seu encontro, ― Carys sugeriu com um brilho provocante em

seus olhos. ― Poderia te fazer bem tirar uma noite de folga para uma vez. Você pode até mesmo se

divertir.

Divertir? Ele zombou da ideia. Mesmo que decidiu participar do evento, divertimento seria

a última coisa em sua mente. Ele estaria lá com o único propósito de garantir a segurança de

Jordana, certificando-se de que todas as pessoas na vizinhança entendessem que se pretendessem

machucá-la, eles teriam que passar por ele primeiro.

Não que Jordana precisasse que ele aparecesse para atrapalhar seu evento. Ele já fez isso

uma vez esta semana com sua equipe e o irmão de Carys. Nenhum dos Darkheaven e a elite humana

do círculo social de Jordana gostariam de ter a Ordem presente na recepção, não tinha dúvida que o

sentimento seria duplicado para o assassino cruel aos olhos do público marcado pelo seu passado.

Não ia acontecer.

Jordana não precisava dele se intrometendo em todos os aspectos de sua vida, muito menos

um evento que ela, obviamente, derramou seu coração em semanas ou meses. Era o seu momento

para brilhar, ele devia isso a ela, deixá-la ter sua realização sem ele distraí-la.

― Fique de olho nela Carys. Deixe-me saber se tiver qualquer motivo para preocupação.

Qualquer coisa que parece fora, você me liga imediatamente. De acordo?

Ela deu um aceno de cabeça. ― Sim, é claro. Mas eu ainda digo que você deve vir ao

museu hoje à noite e cuidar dela você mesmo.

Nathan descartou a ideia com um palavrão enquanto caminhava para o elevador a espera.

Na sede mundial da Ordem, em Washington, D.C., Lucan Thorne se inclinou para trás em

sua cadeira na sala de guerra, ouvindo em silêncio descontente quando Sterling Chase informou-o

através de um vídeo conferência de manhã cedo o relatório da patrulha da noite em Boston.

Não era uma boa notícia.

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Então, novamente, uma boa notícia era algo que a Ordem não tinha há muitos meses se

fosse contar agora. Anos, na verdade. Inferno, mais de duas décadas, se realmente quisesse fazer a

matemática.

Lucan sentiu uma raiva escura se construir nele quando recebeu os detalhes do assassinato

de Cassiano Gray. Uma vantagem fundamentalmente perdida. Possivelmente sua única pista viável

sobre a raça de imortais de renome que está tramando uma guerra contra a Ordem e no resto do

planeta.

E agora essa vantagem foi cortada na borda da lâmina de um inimigo oculto. Um inimigo

com motivos desconhecidos, e ainda muito desconhecidos.

Dane-se tudo maldito inferno.

Antes que sua fúria tivesse a chance de explodir em um rugido que traria sua companheira,

Gabrielle, voando para a sala, alarmada, Lucan saltou de seu assento.

Ele caminhou em um ritmo agitado atrás da mesa de conferências onde Gideon e dois dos

comandantes distritais da Ordem estavam reunidos com ele para rever as missões atuais e organizar

outras operações. Tegan, chefe da operação em Nova York, e Hunter que supervisionava a presença

da Ordem em Nova Orleans, permaneceram em D.C. com suas companheiras desde a Cúpula do

Conselho das Nações Globais na semana passada.

A conferência de paz que quase resultou em catástrofe.

― Tenho certeza de que não preciso dizer que isso não era o que eu queria ouvir agora, ―

disse Lucan, olhando para a expressão sombria de Chase na tela. ― Nós tínhamos perspectivas para

começar com apenas duas fontes potenciais de informações sobre esta operação, e agora nós

estamos somente com uma antes mesmo de sair do portão. Quanto à outra, a forma como as coisas

estão indo na Irlanda com Mathias Rowan e sua equipe, pode acabar em nada, apenas com nossos

paus entre as pernas antes que essa coisa toda acabe.

― Poderia ser pior, ― disse Gideon sem olhar para cima a partir da matriz do monitor

touch-screen em 3D diante dele e iluminado com incontáveis servidores de dados, que teclava como

um demente compositor de sinfonia. ― Há algumas noites durante a Cúpula, se não tivéssemos

parado Reginald Crowe e a bomba Morningstar da Opus Nostrum, hoje estaríamos envolvido em

uma guerra mundial entre os seres humanos e a Raça.

Lucan grunhiu. ― Não acho que isso está fora da mesa ainda. Se o que Crowe prometeu,

que o Opus Nostrum e seus planos não são nada comparados ao que os Atlantes tem a intenção de

fazer, então nós estamos à beira de uma guerra a cada segundo de cada dia que deixamos tipo igual

a Crowe nos iludir.

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Na tela de vídeo, o rosto de Chase permaneceu sóbrio. Lucan conhecia o guerreiro sisudo

tempo suficiente para perceber que o fracasso não caiu bem para ele também. ― Nada a assinalar

sobre Dublin ainda, eu acredito?

Lucan negou com a cabeça. ― Rowan tem uma equipe completa no terreno, na cidade e

áreas periféricas, em busca de qualquer coisa que pode encontrar sobre a suposta amante de Crowe.

Sem um nome ou descrição física, eles não estão chegando a lugar nenhum. ― Lucan soltou uma

maldição baixa. ― Não ajuda que Rowan tem as mãos cheias com JUSTIS em Londres

recentemente também.

― Como assim? ― Perguntou Chase.

― Eles estão lidando com uma onda de assassinatos não resolvidos naquela cidade

recentemente. As vítimas são humanos e raça, alguns deles de alto perfil. O Join Urban Security,

finalmente, estão tão desesperado para fazer com que os assassinatos parem que eles estenderam um

ramo de oliveira6 para a Ordem, em troca de uma ajuda não-oficial na investigação.

Tegan resmungou. ― Ajuda não-oficial, o que significa lidar com isso para eles em

silêncio e por qualquer meio necessário, contanto que eles não tem que sujar as mãos.

― É a velha Agência de Execução de novo, ― disse Gideon, suas mãos voando de uma

tela grande para outra. ― Só que agora ele tem um novo nome politicamente correto brilhante. A

mesma velha merda, mas alguém está fazendo o trabalho sujo.

Sua carreira de outrora, um agente de execução, Chase arqueou uma sobrancelha dourada.

― E duas vezes mais, agora que a burocracia foi estendida a Raça e ao órgão de aplicação da lei

humana combinadas sob a bandeira JUSTIS.

― Sua ineficácia é a nossa vantagem neste momento, ― disse Hunter, sua voz

irritantemente profunda, seu comentário lógico de sempre. ― Se a polícia local decide lavar as

mãos sobre o assassinato de Cass também, então, a Ordem pode investigar sem impedimentos da

burocracia do JUSTIS.

― Acho melhor esperar por isso, ― disse Lucan. ― Inferno, é melhor fazer mais do que

esperar. Precisamos fazer essa coisa com todos os recursos à nossa disposição. Se Nathan e sua

equipe estão certos sobre isso, essa matança no meio de uma rua da cidade foi uma execução de

estilo imortal, então precisamos de respostas, e nós precisamos delas ontem.

― Entendido e acordado, ― Chase respondeu. Ele hesitou por um momento, então

incisivamente pigarreou. ― Houve uma testemunha... Não na cena no momento do assassinato, mas

alguém que viu Cass, eles conversaram poucas horas antes de seu assassinato.

6 É uma expressão que indica algo que é dito ou feito para fazer a paz ou para mostrar que você quer a paz, símbolo de paz.

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Midnight Breed - 12

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Lucan franziu o cenho. ― Você não mencionou que uma testemunha foi identificada nos

relatórios da equipe.

Outra pausa, e da boca do Chase achatou. ― Porque ela não foi incluída em nenhum dos

relatórios de campo que Nathan ou sua equipe arquivaram. Rafe veio a mim há pouco tempo e,

pessoalmente, me informou sobre a fêmea. Ela é uma companheira de raça de um Darkhavens dos

Back Bay. Na verdade, ela é a melhor amiga e colega de quarto de Carys também.

Hunter inclinou a cabeça, os olhos apertados em Chase. ― Você está dizendo que Nathan

esqueceu um detalhe chave de sua investigação? Ele não comete erros. Isso é impossível.

― Não, ― disse o comandante Boston com cuidado. ― Eu estou dizendo que Nathan

deliberadamente omitiu um detalhe chave de sua investigação, quando ele enviou seu relatório esta

manhã.

Lucan praticamente rosnou sua resposta. ― Por que diabos ele faria algo tão estúpido?

Olhar de Chase disse tudo.

― Ah, Cristo. ― Lucan passou a mão no queixo e soltou uma risada sem humor. ― Ele

está transando com ela?

― Nathan não retornou à base depois patrulha até pouco antes do nascer do sol, ―Chase

explicou. ― Eu não suponho que ele estava fora fazendo um longo passeio.

Lucan lançou um olhar duro para Hunter. ― Você e Corinne não sabe nada sobre isso?

O ex-assassino que tomou a mãe de Nathan como sua companheira cerca de vinte anos

atrás, deu um aceno de cabeça, olhando tão descontente quanto Lucan. ― Nathan é o nosso filho,

mas ele veio até nós como homem, mesmo em sua tenra idade. Ele mantém sua vida privada,

privada. Esse muro está em vigor por um tempo muito longo. Dito isto, Nathan nunca permitiria

que seus impulsos físicos anulassem o seu dever. Ou a sua formação.

― Eu suspeito que isso possa ser algo mais do que apenas um desejo físico, ― Chase

interrompeu. ― Ele está distraído. Talvez até um pouco obcecado. Ele acha que está mantendo uma

tampa sobre isso, mas o único que ele está enganando é ele mesmo. ― Tegan riu sombriamente. ―

Ele está longe de ser o primeiro de nós a encaixa nessa descrição.

― Não, ele não está ― Chase concordou. ― Mas se ele não vê isso, ele não vai me deixar

outra escolha senão puxá-lo para fora da missão.

― Chase está certo, ― disse Lucan. ― Essa merda é muito crítica. Precisamos de todas as

equipes trabalhando como uma unidade sem exceções. Se Nathan não pode subir a bordo com isso,

então se reagrupa e continua andando sem ele. ― Lucan olhou para trás em Chase na tela de vídeo.

"O que mais sabemos sobre esse testemunho?"

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― O nome dela é Jordana Gates. Seu pai, Martin Gates, é um dos moradores mais

importantes de Boston. Gates é solteiro. Ele adotou Jordana quando criança.

Lucan grunhiu. ― Não é um arranjo típico, por um único macho da raça para tomar uma

companheira de raça como sua filha.

― Não é comum, mas não inédito, ― disse Chase. ― Minha família tem sido amiga de

Martin Gates, desde a sua chegada em Boston de Vancouver, alguns anos antes do Primeiro

Amanhecer. Sua reputação ao longo desses mais de vinte anos tem sido impecável. Ele fez sua

fortuna no mercado de ações e investimentos em obras de arte. Quanto a tomar uma criança órfã e

criar por conta própria, eu pessoalmente ouvi Gates dizer mais de uma vez que, sem herdeiros de

sangue ou família para cuidar, ele sentiu envergonha em ter adquirido tanto e não ter ninguém para

compartilhar. O homem é tão caridoso quanto é rico. E Martin Gates é muito, muito rico.

― E Jordana? ― Perguntou Lucan.

― Uma garota legal, ― disse Chase. ― Uma mulher brilhante, linda. Ela provavelmente

poderia escolher qualquer homem na cidade, Raça ou humano. Por algum tempo, havia rumores de

que ela estava envolvida com um vampiro chamado Elliott Bentley-Squire, proeminente advogado e

amigo de longa data de Martin Gates. Ouvir falar que era só questão de tempo que Bentley-Squire e

ela estaria acoplados. A sociedade em Back Bay tem especulado sobre o casamento durante anos.

― Nada como arrastar um civil de alto nível para o meio dos negócios secreto da Ordem.

― Lucan murmurou sob sua respiração. Ele cruzou os braços sobre o peito. ― Eu não sei o que

Nathan acha que ele está fazendo com essa fêmea, ou quais são suas intenções quando ela pode

estar em causa. Enquanto ela é uma fonte de informações potenciais, eu não dou a mínima para

nada disso. Nossa missão é tudo o que importa. Nós fodemos, as pessoas morrem, as guerras

acontecem.

Lucan olhou para Hunter, que conheceu o seu comentário com um aceno de cabeça

concordando. O tom do ex-assassino era constante, friamente lógico. ― Nathan se comprometeu

com a Ordem. Se ele não pode sustentar essa promessa, esperará nada menos do que ser afastado.

― Sim, isso deveria ir mais além, ― Gideon observou, furiosamente peneirando o que

parecia ser milhares de arquivos digitais e varrendo-os para fora da tela, um após outro. Ele

diminuiu depois de um momento e passou os dedos através do cabelo loiro espetado curto.

― Puta merda. ― Ele olhou para Lucan e os outros guerreiros acima das bordas de seus

sempre presentes óculos azuis pálidos. ― Meu software de busca só encontrou uma porta remota de

volta em um dos firewalls das contas do negócio do La Notte.

Lucan, juntamente com o Chase em vídeo e os outros guerreiros sentados na sala, todos

olharam para Gideon em um questionador silêncio.

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Um sorriso se espalhou pelo rosto do hacker vampiro. ― Eu encontrei uma maneira de

entrar. Uma vez que passe a trava por mais algumas camadas de segurança emaranhadas e

subterfúgios, terei todos os segredos de Cassiano Gray abertos como uma noz.

Capítulo 18Capítulo 18Capítulo 18Capítulo 18

Jordana estava acordada desde a madrugada.

Sua cabeça estava zumbindo com mil pensamentos e minúcias sobre a exposição de

abertura da noite, mas era a vibração profunda e feliz de seu corpo que a despertou horas atrás.

Essa vibração animada de seus membros e núcleo, de seu próprio sangue, também era a

culpa pelo segredo, o sorriso irreprimível que não conseguia apagar de seu rosto, não importa o

quanto tentasse.

Fazer amor com Nathan na noite passada foi nada menos que espetacular.

Mesmo agora, quando fechava os olhos, ainda podia sentir suas mãos fortes sobre ela, sua

boca quente sobre ela. Seu corpo duro movendo-se sobre ela, dentro dela...

Jordana gemeu em sua xícara de chá, tomando um gole de sua mistura favorita. Ela tomou

banho um tempo atrás e agora estava sentada em sua cama, respondendo e-mails antes de ela e

Carys precisasse ir para o museu para o trabalho do dia.

― Alguém acordou cedo. ― Carys estava na porta do quarto aberta, encostada no batente.

Seu cabelo castanho-caramelo foi amarrado em um rabo de cavalo, moletom cinza soltos em sua

figura atlética. ― Está tudo bem?

― Sim. ― Jordana assentiu, perguntando se ela estava diferente para sua amiga hoje. Deus

sabia que ela se sentia diferente. Tudo parecia diferente hoje. ― Apenas comecei trabalhar sobre

algumas coisas desde que eu não conseguia dormir.

― Não é de admirar, ― Carys respondeu. ― Com a noite que teve.

O fantasma de um sorriso brincou nos cantos da boca de Carys e Jordana percebeu

imediatamente que sua amiga não estava se referindo ao incidente terrível em La Notte. ― Você

sabe que Nathan esteve aqui?

― Eu encontrei com ele antes do nascer do sol aqui no apartamento. Ele estava tentando

escapar quando eu estava voltando para casa.

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Jordana não esperava realmente que Nathan estivesse ao lado dela quando ela acordasse,

mas não podia negar a pontada de decepção que sentiu quando ela abriu os olhos cedo e viu que ele

foi embora.

E ela tinha que admitir, pelo menos para si mesma, que estava esperando ouvi-lo agora.

Tudo o que precisava era de uma pequena indicação de que a noite passada significou algo para ele

também.

― Como ele pareceu para você? ― Ela perguntou, colocando a xícara de chá na mesa de

cabeceira para dar a Carys toda a sua atenção. Ela estava com fome de cada detalhe que sua amiga

pudesse proporcionar. ― O que ele disse? Ele disse alguma coisa sobre mim?

Carys arqueou uma sobrancelha delgada. ― Você quer dizer depois que ele percebeu que

eu não era alguém que ele precisava atacar por ter vindo prejudicar a sua mulher?

― Ele disse exatamente essas palavras? ― O coração de Jordana pulou uma batida. ―

Como é que ele disse? Ele especificamente me chamou de sua mulher?

Rindo baixinho, Carys entrou no quarto e se sentou na borda da cama. ― Eu vejo que isso

é ainda pior do que eu suspeitava. ― Ela se inclinou e sussurrou: ― Se você quiser escrever uma

nota, eu vou pedir Rune para passar para ele depois da escola.

― Diga-me o que ele disse! ― Jordana deu um leve empurrão no ombro de sua amiga,

rindo com ela agora. ― Vamos lá, Car. Preciso de mais informações. Estou falando sério.

― Eu sei que você está ― Carys cedeu. ― E assim está Nathan, eu acho. Mais sério do

que eu já o conhecia.

Sem dizer mais nada, Carys se levantou da cama e caminhou para quarto de vestir de

Jordana. ― Você decidiu o que você vai vestir hoje?

Jordana correu atrás dela. ― Eu separei o tea-lenght7 preto ou vestido cocktail8 de seda

rosa pálido. ― Foi difícil pensar em escolhas de roupas, muito menos discuti-las quando o fôlego

de repente pegou em seus pulmões. ― O que quer dizer, Nathan está mais sério do que você já o

conheceu? Sério... sobre mim?

Carys encontrou os dois vestidos Jordana mencionados e agora estava puxando-os para

fora do guarda-roupa. Ela os segurou, um em cada mão. ― Eu teria que ver estes em você antes que

eu pudesse decidir qual deles é o melhor. Aqui. Experimente o negro primeiro.

Jordana pegou o vestido que sua amiga empurrou na direção dela. ― Nathan disse que

estava falando sério sobre mim?

7 Vestido de noite que pega acima do tornozelo e abaixo do joelho. 88 Vestido elegante, de material sofisticado (seda, musselina ou crepe) cuja barra geralmente vai até os joelhos, usado em festas e ocasiões formais que não exijam vestidos de gala.

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Carys balançou a mão com desdém. ― Deixe-me ver o vestido, então vamos conversar.

Com um resmungo, Jordana torceu seu longo cabelo loiro em um nó improvisado em cima

de sua cabeça, em seguida, tirou o seu roupão e sutiã e entrou no vestido preto. Foi a sua primeira

escolha, uma compra que ela economizou por meses especificamente para a abertura de exposições.

Clássico, conservador, perfeito.

Carys inclinou a cabeça para o lado, então fingiu um bocejo. ― Anda.

― Você não gosta de um presente em tudo? ― Jordana se voltou para um dos espelhos de

corpo inteiro na enorme parede. O vestido colarinho reto, atingindo a panturrilha era adorável.

Teria sido uma excelente opção para qualquer evento social... especialmente se ela fosse

presenciar um funeral em vez de uma exposição de arte.

Ela entendeu que o olhar reflexivo de sua amiga fosse uma admissão, em seguida, cruzou

os braços sobre os seios. ― Diga-me o que ele disse.

― Ele disse que não queria que nada acontecesse. Não quer ver você se machucar.

Não é exatamente uma canção de amor, mas isso fez seu coração apertar e encher de

esperança em seu peito. ― É isso aí? Ele não disse nada mais do que isso?

Carys fez um gesto para que ela continuasse com o desfile de moda. Jordana franziu a

testa, mas rapidamente tirou o vestido preto. Quando pegou o vestido de seda rosa igualmente sem

inspiração, Carys pegou e puxou outro traje elegante. ― Tente esse primeiro.

― Oh, ― disse Jordana, já começando a sacudir a cabeça. ― Não, isso não é apropriado

para esta noite, e eu...

― Pensei que você queria saber o que mais ele disse: ― Carys brincou. ― Então veste.

Dada pouca escolha, Jordana aceitou o vestido de cocktail vermelho da mão estendida de

Carys. O tecido de seda era elegante e suave em seus dedos, um tanto disforme no cabide.

Jordana recordou a compra de impulso com alarmante clareza agora. Ela comprou o

vestido no dia seguinte que ela tão imprudentemente-insana forçou um beijo em Nathan na outra

sala deste apartamento.

Não era o tipo de vestido que ela escolheria para si normalmente, e não tinha ideia de por

que ela não imediatamente devolveu.

Ela reuniu o tecido leve, provocante, sobre a sua cabeça e deixou deslizar sobre o corpo.

Ela o sentiu patinando ao longo de sua pele, clássico e luxuoso. Deliciosamente pecaminoso.

― Diga-me o que mais Nathan disse, ― ela ordenou à amiga quando o vestido vermelho

suavizou no lugar.

― Ele me disse que você é importante para ele, ― Carys respondeu por trás dela. ― Ele

disse que se preocupa com você.

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Jordana girou ao redor. O ar frio acariciou sua espinha onde o decote mergulhava na parte

de trás do vestido cocktail, no comprimento do joelho ousadamente curto. ― Ele realmente disse

isso? Ele disse que eu sou importante. Que ele se preocupa comigo?

― Sim. ― Carys olhou de cima abaixo, em seguida, um sorriso largo e lento quebrou em

seu rosto. ― Porra, Jordana. Você acabou de encontrar o seu vestido.

Duvidoso, ela se virou para enfrentar os longos espelhos novamente.

Mal reconheceu a mulher olhando para ela. O vestido vermelho sem mangas agarrado em

todos os lugares certos e mostrando as pernas, mas ainda conseguiu parecer elegante e sofisticado.

Na frente, o seu decote drapejado apenas insinuava suas curvas e decotes, enquanto o verdadeiro

show estava na parte de trás.

― Meu pai vai engasgar com a língua se eu entrar na abertura da exposição neste vestido,

― Jordana meditou. Ela balançou a cabeça e mal podia reprimir a risada quando ela imaginou todas

as reações atordoadas que ela iria provocar. ― Elliott ficará completamente escandalizado,

possivelmente apoplético.

Carys encolheu os ombros. ― Isso vai ser problema dele. Você está maravilhosa.

Jordana estudou seu reflexo, perguntando se era apenas a tonalidade poderosa do tecido

que se intensificou a cor azul-gelo de seus olhos e fez suas feições parecerem de alguma forma mais

ousada, indomável. Não a boa menina retida por conveniência e expectativa, mas uma mulher

destemida pronta para enfrentar o mundo.

Ou talvez aquele olhar ardente viesse dos pensamentos em Nathan, que fazia seu sangue

correr quente e rápido através de suas veias.

Sentia-se diferente. Não simplesmente por causa de sua virgindade perdida e a incrível

paixão que experimentou na noite passada.

Ela era diferente.

Mudou de uma forma que não conseguia definir. Era como se estivesse evoluindo para

uma pele nova, em um novo senso de si mesma, e fazendo em um ritmo acelerado, que deveria estar

assustada.

No entanto, isso não aconteceu. Sentia-se forte e viva. E tudo o que ela sabia era,

independentemente de onde ela estava indo com Nathan, sua vida agora nunca poderia voltar ao que

era antes.

― Carys, ― ela murmurou, ― você se lembra de quando eu disse de como Nathan me

fazia sentir?

― Claro que eu lembro. ― Carys olhou para ela com a compreensão nos olhos claros. ―

Como você está na beira de um penhasco e ele é uma tempestade prestes a varrê-la para baixo.

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― Sim, assim. Bem, ontem à noite... eu fiz isso. Eu pisei fora. ― Jordana suspirou. ― Eu

pisei fora com os olhos bem abertos e agora eu estou caindo. E se ninguém está lá para me pegar? E

se o que eu estou sentindo por Nathan é pura estupidez desatenta e quebrada e queimada no chão?

Carys sorriu para ela no espelho. ― Querida, se Nathan a vê neste vestido, o único em

perigo de quebrar e queimar vai ser ele.

Dispositivo de comunicação de Nathan vibrou quando ele estava prestes bater na porta do

gabinete do comandante Chase em complexo de Boston. Parado, ele franziu a testa e olhou para a

mensagem recebida. Provavelmente Rafe ou outro membro de sua equipe, perguntando por que ele

não estava na sala de armas com eles, colocando a equipe em seu ritmo diário.

Ele olhou para o número no visor.

Não era qualquer um dos guerreiros.

Jordana.

Como diabos ela sabe o seu código de chamada privada?

Curioso agora, e mais intrigado do que queria admitir, Nathan acessou a mensagem.

Oi. Carys me deu o seu número. Espero que você não se importe.

Foda-se.

Sim, ele importava, mas isso não o impediu de ir para a próxima mensagem curta, suas

veias ficando de repente elétricas.

Não consigo parar de pensar na noite passada. Sobre nós.

Nem ele e a distração poderia levá-lo a loucura.

Eu não consigo parar de pensar em você, dentro de mim.

Puta merda.

Agora que o sangue corria quente através dele se dirigindo bruscamente para o sul,

deixando-o instantaneamente duro. Mudou de posição, por todo o bem que fez.

Ele tinha uma imagem mental cristalina de Jordana deitada nua e aberta embaixo dele, e

não havia nenhuma maneira de aliviar a pressão de sua ereção enorme, completamente tensa e

pesada em seus uniformes.

Carrancudo e furioso, ele olhou para a próxima linha.

Estava pensando se você quer ir à festa de hoje à noite para exposições. Comigo talvez?

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Ele não perdeu o verdadeiro convite, ela estava estendendo. Nem seu pênis. Cada pulsação

de sangue em seu corpo iluminava em acordo ansioso. Por mais tentador que fosse tê-la novamente

de onde ele e Jordana pararam, ele rosnou e tentou empurrar a ideia de sua cabeça.

Já deixou sua fome por ela trunfar sobre o seu bom senso. Pode ter comprometido toda a

missão de sua equipe, levado a virgindade de Jordana ontem à noite, em vez de trazê-la para tomar

seu depoimento como faria qualquer outra testemunha.

Essa foi à razão pela qual agora estava fora do escritório de Chase, totalmente preparado

para assumir qualquer punição que era devida.

Havia colocado o seu próprio egoísmo acima de sua maior responsabilidade aos seus

irmãos na noite passada. Não podia se arrepender um instante que seja das horas que passou na

cama de Jordana, mas o fato de ter feito isso, apesar da disciplina duramente conquistada, que ele se

orgulhava pior que ele perseguiu Jordana em detrimento do seu dever para com seus companheiros

de equipe, foi um fracasso que pretendia corrigir por todos os meios possíveis.

Ele leu a mensagem de Jordana novamente e gemeu em sua perda.

Ele iria ligar depois de sua reunião com o Chase e dizer para não esperar por ele.

Droga. Ia ter que tentar explicar da próxima vez que ela o visse, provavelmente receberia a

instruções para pegá-la e mantê-la no centro de comando como uma testemunha até a Ordem sentir

que não era mais necessária em sua investigação.

Só podia esperar que ela não fosse desprezá-lo por não ter essa conversa com ela antes que

ela se entregasse a ele de forma tão aberta na noite passada.

Quando repreendeu a si mesmo por mais essa falha, o seu comunicador vibrou com outra

transmissão recebida.

Nenhuma mensagem neste momento. Apenas uma imagem.

Jordana, em um vestido vermelho.

Um vestido vermelho sexy, espantosamente quente, abraçando sua curva, as costas nuas.

E ela tinha que saber o quão incrível ela se parecia nele. De frente a um espelho de corpo

inteiro dentro de seu closet, ela olhou por cima do ombro para a câmera com uma expressão que

estava confiante, provocante, totalmente sensual.

E isso significa muito para ele.

Suas presas estalaram de suas gengivas, e seu já desconfortável tesão se tornou

insuportável. Olhou para a foto com luxúria abjeta, os dedos preso tão apertado em torno de sua

unidade de comunicação, foi uma maravilha que o dispositivo não quebrasse. Todo o ar deixou seus

pulmões em uma exalação irregular.

― Santo. Porra. Inferno.

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Sem aviso, a porta do escritório do comandante Chase abriu.

― Merda. ― Nathan levantou a cabeça, ao mesmo tempo, casualmente, mas logo

colocando seu comunicador no bolso de seu uniforme. Como uma reflexão tardia, ele enfiou as

mãos nos bolsos também, esperando que o volume adicional escondesse a evidência óbvia de sua

excitação.

Além de suas presas, suas íris salpicaram de âmbar tornando igualmente difícil de

esconder.

― Nathan. ― Os olhos azuis astutos de Sterling Chase o atingiram como feixes gêmeos de

laser em foco, não perdendo nada. A voz profunda do comandante foi baixa, a boca grave e sisuda.

― Eu revi os relatórios da patrulha da noite passada da sua equipe. Estava prestes a chamá-lo aqui

para discuti-los.

Nathan deu um aceno de cabeça severa. ― Eu pensei que você quereria senhor.

― Entre. ― Chase se virou e caminhou de volta para sua mesa dentro do escritório

espaçoso. ― Feche a porta e sente.

Nathan fez como instruído, tomando um assento em uma das duas cadeiras de couro no

lado oposto da mesa de Chase. Mesmo que ele tivesse chegado lá por sua própria vontade, sabia

muito bem que esta era uma reprimenda à espera de acontecer.

Mais do que provável que Chase já tivesse falado com Lucan e os dois anciãos da Ordem

havia discutido sua falha... e seu destino.

Nathan esperou em silêncio respeitoso por seu comandante se dirigir a ele. E estava feliz

pela oportunidade de lutar com sua libido em sua submissão, não é fácil quando a imagem de

Jordana vestida naquele vestido vermelho fogo de seda estava queimando de forma indelével sua

mente.

Chase colocou os cotovelos sobre a superfície da sua mesa e estudou Nathan por um longo

momento. ― Vamos falar sobre o que diabos você pensa que está fazendo com ela, e por que ela

está de te enviando mensagens em uma porta de comunicação segura, depois que cobrimos nosso

outro negócio esta manhã.

Com isso, Chase se inclinou para trás e puxou relatório patrulha de Nathan no monitor

touch-screen à beira da mesa. ― Como eu disse, eu revi os relatórios da equipe de ontem à noite

sobre o assassinato de Cassiano Gray. Decepcionante, para dizer o mínimo. Não só ele consegue

iludir nossas varreduras e extorsões nas últimas noites, mas sua morte proporciona ao público uma

história que eles vão falar por anos. A decapitação no meio da maldita cidade de Boston? ― Olhos

de Chase crepitava com faíscas de raiva. ― Felizmente, JUSTIS está operando na forma típica de

cabeça entre o rabos, então, eles já declararam um homicídio aleatório, assunto e motivo

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indeterminado oficialmente. Sabemos que esse tipo de morte, para não mencionar a vítima, não foi

nada aleatório.

Nathan inclinou a cabeça em concordância. ― Quem matou Cass sabia o que era

necessário acabar com ele. Eles tinham que saber o que ele era. ― Boca de Chase achatou. ― Ou

eles são os mesmos que ele. Atlante.

― Esse seria o meu palpite, ― disse Nathan. ― A questão que permanece, por que

alguém, especialmente um da espécie de Cass o queria ele morto?

Chase grunhiu seu olhar inabalável. ― Fui informado que há uma testemunha que viu

Cassiano Gray apenas horas antes que sua morte fosse descoberta. Uma testemunha que não parece

justificar uma menção em qualquer um dos relatórios de patrulhamento. Eu não teria ouvido falar

sobre isso em tudo se Rafe não tivesse chegado a mim com as informações mais cedo esta manhã.

Parece que ele queria proteger um amigo, por ele omitir esse detalhe crucial de suas descobertas.

Nathan se esforçou para manter seu rosto neutro, mas por dentro ele estava chutando a si

mesmo. Droga de Rafe por tentar protegê-lo. Não pediu isso dele, ele nunca teria esperado isso.

― Felizmente para Rafe, sua lealdade para com a Ordem venceu antes da quebra de

confiança fosse descoberta por conta própria, ou as consequências para ele poderia ser grave, ―

disse Chase. Ele olhou para o relatório de patrulha ainda exibido no monitor. ― Eu vou lidar com

Rafe depois. Agora, quero saber por que esta mesma testemunha não é mencionada por meu capitão

da equipe de patrulha no relatório, que também não foi apresentada até o amanhecer desta manhã.

Quero saber por que um dos meus melhores homens, um guerreiro que tem servido fielmente esta

unidade, na perfeição, por mais de uma década, de repente decide desafiar o protocolo. ― Chase

bateu com o punho na mesa. ― Droga, eu quero saber por que você está praticamente obrigando-

me a removê-lo de seu comando da equipe.

Nathan permaneceu calmo, sabendo que merecia cada pedacinho da fúria de Chase. ― Eu

não posso oferecer nenhuma desculpa. Falhei com a minha equipe e você. Eu só posso dar a minha

palavra de que isso não vai acontecer novamente.

Chase o estudou em silêncio com um olhar longo, medindo-o. Em seguida, ele soltou um

suspiro áspero. ― Que diabos você está fazendo Nathan? Esqueceu por um momento que Jordana

Gates é atualmente uma vantagem em uma investigação em curso para a Ordem, ela também é uma

companheira de raça, pelo amor de Deus. Até onde você pretende levar as coisas com ela? Você já

dormiu com ela. Qual é o próximo? Eu vou descobrir que você ligou o sangue com essa mulher?

Agora a calma disciplinada de Nathan vacilou ligeiramente. Seus lábios se curvaram, a

simples sugestão de um rosnado. ― Com todo o respeito senhor, mas isso não é da sua maldita

conta.

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― O inferno que não é. ― Chase se levantou. Ele caminhou ao redor da mesa e sentou-se

em sua borda, diretamente na frente de Nathan. ― Isso não vai acontecer. Você sabe disso. Os

riscos são altos demais. Se estivermos prestes a enfrentar outra subida guerra, desta vez contra outra

raça de imortais, então não podemos nos permitir distrações. E Jordana Gates é um grande distração

para você. Há muito em risco para que você se permita que um emaranhado emocional coloque em

risco a sua eficácia.

Embora Chase não pudesse saber, a carga que ele utilizou agora foi um ataque direto à sua

alma. Como uma maré de água negra, as memórias de seu passado incharam em torno dele.

O impacto quebrou as correntes grossas golpeando as costas. A ameaça de luz solar

quebrando através das ripas apoiando o telhado do velho celeiro onde ele e os outros Hunters jovens

eram levados após aulas de obediência e dever quando eles não conseguiam aprender o que eram

ensinados para ser.

Você é uma arma.

Crack!

Armas eficazes não sentem.

Crack!

Armas eficazes não se dobram. Nunca. Não para qualquer um.

Crack!

Nathan não disse nada, silenciosamente funcionando através do vívido, lembrança

inesperada de seu condicionamento. Estendeu a mão para a parte dele que era o caçador solitário. O

sobrevivente que suportou a sua formação impiedosa e viveu para encontrar uma vida melhor para

si mesmo fora dessa outra existência brutal, desoladora.

Mas havia uma parte dele que sempre lembrava o cheiro de sangue derramado, urina e

outros fluidos corporais do agressor... E saboreou as lágrimas salgadas de um menino apavorado, e

brutalizado.

― Nada vai prejudicar minha eficácia, ― ele murmurou uniformemente.

Chase o olhou. ― Você a ama?

Uma negação rápida, afiada sentou-se na ponta da língua, mas não conseguia cuspi-la.

Fosse o que fosse que ele sentia por Jordana, superou simples desejo ou afeição.

Consumia-o. Fazia seu coração se sentir espremido em um punho apertado ainda subindo livre ao

mesmo tempo.

Ele olhou para baixo, deu uma sacudida silenciosa de sua cabeça. ― Talvez eu ame. Foda-

se, eu não sei.

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Midnight Breed - 12

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― É melhor você descobrir isso, ― Chase respondeu. ― Porque qualquer coisa menos do

que isso é um desperdício de nosso tempo aqui. Especialmente quando poderia custar a sua

classificação sob o meu comando. Possivelmente até mesmo o seu lugar na Ordem como um todo.

― Eu não vou deixar que isso acontecesses ― Nathan assegurou. ― Não importa o que eu

tenho com Jordana, a Ordem é a minha família. O meu dever. Eu tenho tudo sob controle.

Chase resmungou. ― Então prove para mim. Prove para si mesmo, traga-a, como você

deveria ter feito ontem à noite.

Nathan a imaginou em seu vestido vermelho deslumbrante, cercada por metade de Boston

quando ela orgulhosamente apresentar sua exposição.

Então se imaginou andando lá dentro, assim como ele temia, e não como o homem que ela

esperava ter a seu lado naquele momento importante, mas o guerreiro enviado para estragar sua

noite e provavelmente ganhar o seu ódio.

Ele jurou redondamente sob sua respiração. ― Eu não posso fazer isso. Hoje não. Ela tem

esse evento no museu. Ela está planejando isso durante meses...

Chase se levantou em um grunhido. Ele esfregou a mão sobre a testa, em seguida, dirigiu

um olhar duro sobre Nathan. ― Olha, eu não vivi quase duzentos anos, sem mais do que algumas

cagadas e perto de desastres para o meu crédito. Você conhece o meu histórico, está longe de ser

impecável. Estou longe de ser quem dará um sermão em serviço ou como você deve viver sua vida.

Mas eu sou seu comandante. Vou te tirar da patrulha está noite. Diga Elijah que ele vai ser o capitão

em seu lugar.

Nathan absorveu a ordem com um aceno concedente. ― Entendo.

― Você acha? ― Chase desafiou. Ele fez sinal para que Nathan se levantasse. ―

Considere isso uma oportunidade para descobrir sua merda com Jordana. Preciso saber se você

pode voltar e continuar a sua missão como capitão de sua equipe. Vou esperar sua resposta amanhã

de manhã.

Nathan deu outro aceno. ― Sim, senhor.

Chase inclinou um olhar pensativo, mas frustrado. ― Agora dê o fora daqui.

Nathan saiu e se dirigiu pelo corredor.

Rafe deu uma volta a diante e imediatamente correu a frente para se encontrar com ele.

Preocupação gravada em seu rosto.

― Você já viu o comandante Chase ainda hoje?

― Sim. Ele acabou de chutar o meu traseiro.

― Merda. ― Rafe olhou para ele, contrito. Ficou ao lado de Nathan e caminhou com ele

em direção à ala do complexo dos guerreiros. ― Eu tinha que nomear Jordana como testemunha,

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homem. Deixei-a fora do relatório de patrulha, porque não queria tornar as coisas difíceis para você,

mas...

― Não é nada, ― respondeu Nathan. Ele mal podia ficar chateado com seu amigo por

simplesmente realizando seu dever. ― Você tinha que denunciar. Eu teria feito à mesma coisa.

― Assim o que ele disse?

Nathan deu de ombros. ― Nada que eu não merecesse ouvir. Então me arrancou da

patrulha desta noite. Eu preciso deixar Elijah saber que ele assumirá as coisas no meu lugar.

― Jesus, Nathan. ― Rafe franziu a testa, deu uma sacudida lenta de sua cabeça. ― Isso é

coisa séria.

Sim, era. Mas o que ele sentia por Jordana era sério demais.

E Chase estava certo, precisava resolver o problema. Precisava ver se havia alguma

maneira, tanto para a Ordem e ela caber em sua vida.

― O que você vai fazer? ― Perguntou Rafe.

Nathan riu. ― Eu acho que estou indo à abertura da exposição no museu com Jordana hoje

à noite.

Rafe ficou boquiaberto. ― O quê? Quer dizer, como uma espécie de encontro? Você tem

que estar brincando.

― Eu não estou. ― Quando Rafe parou fora da sala de armas, Nathan continuou andando,

indo para seus aposentos.

― Espero que você não tenha a intenção de ir lá com o uniforme de patrulha completo, ―

Rafe gritou atrás dele, rindo agora.

Merda. Não considerou as coisas tão longe. Ele, o estrategista consumado. O especialista

em armamento e guerra não teve a primeira ideia de como se apresentar como qualquer coisa

parecida com um homem, mesmo remotamente, estaria com sua mulher em uma reunião social.

Um encontro, pelo amor de Deus.

Girou e caminhou de volta para encontrar Rafe. Puxou-o para fora da sala de armas e

baixou a voz. ― Que porra alguém veste para uma festa num museu?

CapítCapítCapítCapítulo 19ulo 19ulo 19ulo 19

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Jordana ficou na galeria fora do salão de exposições do museu, sentindo uma sensação de

alívio, um sentimento de orgulho e realização, quando olhou para a casa lotada na inauguração

naquela noite.

Ela estava esperando que o evento fosse bem atendido, mas o mar de benfeitores, da elite

da sociedade, membros do museu e público em geral que chegam para preencher o espaço excedeu

em muito qualquer coisa que ela ousasse imaginar.

Todo mundo estava ali hoje à noite, incluindo seu pai. Martin Gates se misturava

facilmente entre seus pares do Darkhaven e os outros cidadãos da classe alta de Boston. Vestido

com um terno cinza carvão conservador, camisa branca e imaculada, e gravata de seda

perfeitamente atada, o belo, calmo, macho da raça de cabelos escuros parecia cada parte o

investidor rico e empresário que ele era.

Era difícil até mesmo para ela, por vezes, lembrar que seu pai não era um produto

Brahmin9 desta cidade, mas um homem que se fez por si mesmo, que se estabeleceu em Vancouver

antes de se mudar para Boston com ela quase vinte e cinco anos atrás.

Era apenas uma recém-nascida, então, uma companheira de raça órfã adotada por Martin

Gates, apenas alguns dias depois de seu nascimento. Ela nunca poderia pagar seu pai pela a vida

que ele deu a ela, e aqueceu o coração vê-lo ali para apoiá-la esta noite.

Centenas de pessoas passeavam pela exposição, conversando um com os outros,

admirando a arte e esculturas, apreciando os canapés e champanhe sendo servido por uma equipe de

atendentes em smokings enquanto uma pequena orquestra tocava suavemente no fundo. A

exposição cantarolava com a conversa, risos e energia entusiástica.

Mesmo Elliott veio apesar da maneira sem graça que ela terminou seu não relacionamento

Mas esse era Elliott, obediente, político, em todas as coisas. Então, novamente, observando-o

alegremente conversar com dois socialites de Back Bay na frente da coleção de tapeçaria francesa,

ela tinha que saber se o seu interesse por ela antes era apenas em agradar seu pai do que qualquer

tipo de afeto verdadeiro que possa ter sentido por ela.

Certamente não foi o desejo, nem mesmo durante o humor mais ardente de Elliott. Jordana

conhecia o verdadeiro desejo agora, escaldante, insaciável, consumindo. O que ela e Elliott tiveram

foi pouco mais que uma relação morna, sociável um para o outro.

Nada parecido com o que ela experimentou nas últimas noites com Nathan.

9 Refere-se à pessoa geralmente a uma família respeitada, que por causa da sua riqueza e posição social, que exerce considerável poder social, econômico e político. (Especialmente na nova Inglaterra, ou seja, o nordeste dos Estados Unidos).

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Jordana esquadrinhou o salão de exposições de novo, olhando para aquele rosto na

multidão que ela ansiava por ver acima de todos os outros.

Ela conhecia muito bem o que Nathan pensa para realmente vir. Este não era o seu tipo de

lugar, e não o seu tipo de evento em tudo. Ele tinha coisas muito mais importantes para fazer. Ela

sabia disso, mesmo quando o mandou aquelas mensagens impulsivas no início do dia.

Deus, o que ele achava dela agora? Tinha certeza de que não iria querer saber.

Se ao menos pudesse apagar essas mensagens, retomar a foto que enviou. Ele não

respondeu, então havia uma chance de que ele possa não ter visto suas mensagens. Talvez Carys

desse o número errado.

Ela só podia esperar para ter a mesma sorte.

― O velho senhor Bonneville manda lembranças, ― disse Carys com um sorriso irônico,

emergindo agora de dentro do salão de exposições para participar com ela no silêncio da galeria ao

lado. ― Como fez o Sr. Delano, o Sr. Putnam, e Sr. Forbes. Eu disse que o vestido ficou incrível.

Todo homem naquela sala que ainda tem um pulso está esperando para ter outra visão sua. O que

você está fazendo se escondendo aqui?

― Eu não estou me escondendo, estou...

― Esperando, ― Carys terminar suavemente para ela. Ela caminhou, felina e graciosa em

suas sandálias de tira de saltos altos que perfeitamente complementava a tonalidade meia noite do

vestido azul cobalto que abraçava seu corpo. ― Venha. Rune não estará aqui também, e parecemos

muito quente para estar voando sozinhas. ― Carys enlaçou o braço em volta do cotovelo de Jordana

e deu um sorriso. ― Deixe-me ser o seu encontro hoje à noite.

Elas entraram no barulho e agitação da festa, oferecendo saudações aos grupos de

convidados e simpatizantes felizes que buscaram por ela, logo que ela entrou no salão.

Não demorou muito para deixar de lado a decepção de que Nathan não havia vindo. Havia

muitas pessoas para receber, com cumprimentos de mãos sem fim, uma conversa após a outra

quando ela lentamente circulava por entre as pessoas. Carys se afastara quando as pessoas se

convergiram para Jordana.

― Uma preciosa coleção minha querida, ― entusiasmou a companheira de raça elegante

coberta de pedras preciosas de um líder Darkheaven proeminente dentro de seu círculo na

sociedade. As senhoras todos concordaram com a cabeça. ― Cada monitor oferece algo para

agradar ou intrigar.

― Simplesmente adorável, ― acrescentou a pequena humana de cabelos grisalhos do

grupo quando ela embrulhou dedos frios ao redor mãos de Jordana. ― Se o museu não cuidar de

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você corretamente, informe o seu diretor talvez eu tenha que te roubar para a curadoria da coleção

particular de nossa família.

Jordana aceitou o elogio com um sorriso educado para a matriarca idosa que levantou um

poderoso clã político em Boston, nomes que não foi visto desde meados do século XX.

― Isso é muito gentil da sua parte, Sra. Amory, ― Jordana objetou. ― Eu estou tão

contente que você está desfrutando de toda a exposição.

A velha piscou e inclinou-se para perto. ― Se algum de meus filhos solteiros estivesse

aqui esta noite, eu poderia tentar convencê-la a se juntar à nossa família na qualidade mais

permanente. Não que eles fossem reclamar. Você conheceu meu filho mais novo, Peyton? Ele é

muito charmoso.

― Eu, um... ― Jordana gaguejou ansiosa para fazer suas desculpas e seguir em frente, mas

depois seu pai entrou em cena para fazer isso por ela.

― Eu creio que você vá descobrir que a minha filha é imune a casamentos a Sra. Amory,

― Martin Gates respondeu suavemente, colocando uma mão, passando o braço em volta de seus

ombros. Ele ofereceu um sorriso gracioso agora, as senhoras riram antes de tornar o ambiente

aconchegante, se menos jovial aos olhos dela. ― Digo isso como alguém que a conhece.

Ela estremeceu interiormente no castigo particular. Muito que ela esperasse poder atrasar

ter que explicar sobre seu rompimento abrupto com Elliott.

― Pode um pai orgulhoso roubar sua filha para longe por um momento? ― Questionou as

mulheres, de uma rodada coletiva de aprovação. Quando ele guiou Jordana longe das galinhas da

sociedade bem-intencionadas, ele murmurou baixinho: ― Uma escolha interessante de se vestir

hoje à noite. Você parece...

Ela esperou que ele desaprovasse dizendo a ela que estava muito provocante, que chamava

muita a atenção. Ou talvez seu pai não dissesse mais do que ele disse, apenas dando um olhar em

silêncio, pensativo que sempre fazia que ela se preocupasse por estar deixando-o para baixo por não

fazer o que ele esperava de sua única filha.

Ele fez uma pausa e carinhosamente alisou a mão sobre seu cabelo. ― Você está linda,

Jordana. E o que você fez aqui hoje é notável. Estou muito impressionado.

Seu louvor era sincero, podia ver em sua expressão carinhosa. Sua aprovação significava

mais para ela do que todos os outros elogios dos participantes juntos.

Jordana estendeu a mão e apertou sua mão. ― Obrigado Pai.

― Eu quero que você saiba que estou contente que você encontrou algo que desse tanta

satisfação obviamente.

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― Mas, ― ela solicitou, observando o vinco fraco formando entre as sobrancelhas escuras.

Ele estava tentando ser solidário, mas era óbvio que não poderia desligar a parte dele que parecia

determinado a dirigir o modo como ela vivia sua vida.

Seu cenho franzido se aprofundou, e ele mudou o peso de um pé para o outro. ― Jordana,

este não é o melhor momento ou lugar...

― Diga, ― disse ela, sem veneno ou medo. ― Está tudo bem. Tenho evitado esta

conversa o suficiente. Eu tenho alguns minutos antes que precise fazer o meu discurso de boas-

vindas. Nós também podemos ter essa conversa aqui e agora.

Embora ele não parecesse concordar Martin Gates, baixou a voz para um tom particular.

Suas feições foram comprimidas com preocupação genuína. ― Sempre fui orgulhoso de suas

realizações, Jordana. Você me deu tanto motivo para me orgulhar de você, minha filha. Mas quando

eu levei você para dentro da minha casa como se fosse minha, eu fiz uma promessa a mim mesmo,

e para você. Eu fiz uma promessa para os pais que você nunca conheceu. Eu jurei fazer o melhor

por você, fornecer tudo que você poderia possivelmente necessitar.

― E você fez.

Sem companheira e sem herdeiros legítimos, era de conhecimento comum que Martin

Gates, o mais generoso benfeitor do hospital de Vancouver, assumiu a responsabilidade pessoal por

Jordana depois de saber que ela ficou órfã lá por uma pobre mãe solteira que morreu ao dar à luz.

― Não. ― Ele balançou a cabeça lentamente e murmurou uma maldição baixa. ― Eu fiz

uma promessa que eu iria ver o seu futuro garantido. É tudo que importa para mim, e estou falhando

nisso Jordana.

Vendo sua angústia genuína, ela estendeu a mão para tocar a mandíbula tensa do macho da

raça que sempre foi seu pai, sua única família. ― Elliott Bentley-Squire nunca foi o meu futuro. Eu

sei que você esperava que ele fosse. Isso não foi sua falha pai. Nem mesmo de Elliott. É minha.

― Não importa de quem é a culpa agora. Temos que corrigir isso, ― argumentou

calmamente, mas com firmeza quando pegou sua mão. À toa, seu polegar se moveu sobre sua

marca companheira no interior de seu pulso. ― É importante que você encontre um parceiro

adequado. O tempo está se esgotando Jordana. Você deve fazer isso por mim, se não faça isso por si

mesma.

Em seu aperto, o desespero de filtrou em seu olhar severo enquanto ele falava. Suas veias

tintilaram na urgência em sua voz. Ela o viu discutir este ponto antes, mas nunca com tanta

intensidade. ― Eu sou uma mulher adulta. Você se preocupa muito comigo.

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― Não, ― ele respondeu, dando uma sacudida tensa de sua cabeça. ― Jordana,

precisamos conversar sobre isso. Quando este evento hoje à noite acabar quero que você venha para

casa comigo ao Darkheaven. Vou dizer a Elliott para por...

― Eu não posso, ― disse ela. ― Pai, eu não vou. Eu não quero Elliott.

A boca de seu pai achatou, mas seu tom de voz era suave com preocupação. ― Ele é um

bom homem. Você não consegue entender, eu só quero o que é melhor para você. Alguém digno.

Alguém decente.

― Alguém de sua escolha? ― Ela perguntou suavemente.

Seu olhar aguçado um pouco, intenso com um propósito. ― Alguém que eu confio

implicitamente em ter seus melhores interesses em mente, sim.

― E a minha felicidade? E quanto ao amor? ― Ela olhou para ele. ― E as coisas que eu

preciso?

Claramente surpreso, ele ficou em silêncio por um longo momento, arrependimento

rastejou em suas feições. ― Você já se sentiu rejeitada ou infeliz como a minha filha?

― Não, ― ela o assegurou. ― Eu nunca quis qualquer coisa pai. Você me deu mais do

que eu jamais poderia ter esperado. ― Ela sorriu tristemente. ― Exceto a liberdade para me tornar

uma mulher adulta com minhas próprias ideias, meus próprios sonhos... meus próprios planos para

o meu futuro.

Ele não disse nada, não por alguns segundos intermináveis. ― Por favor, venha para casa,

Jordana. Deixe-me corrigir isso... antes que seja tarde demais.

Ela balançou a cabeça. ― Eu não amo Elliott. Eu nunca amei, não importa o quanto você

pareça gostar que fosse assim. E agora há alguém...

As palavras prenderam em sua garganta enquanto seus sentidos arrepiaram em atenção.

Um tremor de consciência viajou através de sua corrente sanguínea, fazendo suas veias chiarem e as

palmas das mãos formigarem com a dança de mil agulhas.

Ele estava aqui.

Nathan.

Jordana o sentiu antes mesmo de ela se virar para confirmar com os olhos. A sala inteira

parecia consciente de sua presença poderosa também. Ela viu quando uma clareira começou a

formar-se no centro do salão de exposições.

Pouco a pouco, um caminho foi se abrindo para Nathan no salão até onde ela estava de pé

no interior das portas.

Ele veio depois de tudo.

E, Deus, ele parecia bem.

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Alto, moreno e perigosamente considerável em um terno preto básico que parecia tudo

menos básico nele. Ele usava uma camisa de seda ébano, desabotoada abaixo da sua garganta,

expondo apenas a sugestão mais sexy dos dermoglifos Gen Um sob sua roupa.

Glifos que ela agora estava intimamente familiarizada e não podia esperar para vê-los nu

em sua plena glória mais uma vez. Junto com o macho da Raça lindo a que pertenciam.

Sua boca encheu de água só de pensar nisso, e sua frequência cardíaca chutou em um ritmo

mais pesado rapidamente.

Sem uma palavra de desculpa para seu pai ou qualquer outra pessoa que parou para

embasbacar, Jordana entrou na multidão dividida e foi direto em direção a Nathan. Ela mal

conseguia evitar correr para ele, e não houve contenção do sorriso que se espalhou pelo seu rosto

quando ela parou a sua frente.

― Eu não achei que você viria aqui.

Seus olhos tempestuosos fizeram uma viagem longa, lenta de seu rosto para os dedos dos

pés. Quando ele encontrou seu olhar novamente, faíscas âmbar brilhavam em suas íris. ― Como eu

poderia recusar um convite tão sedutor?

Ela sentiu o calor inundar seu rosto. Não tinha nada a ver com timidez, mas uma reação

ansiosa para a fome que estava escrita tão claramente em seu rosto. Estava escrito em sua pele

também. Os glifos tons-castanhos em sua garganta ficaram com mais profundos, e sabia que o resto

de suas marcas da raça estariam lívidas, selvagens, embaixo do terno escuro refinado.

Ela sorriu, mal resistindo à vontade de tocá-lo. Beijá-lo e pressionar-se contra ele, mesmo

na frente de centenas de olhos observando.

― Estou feliz que você veio, ― ela murmurou. ― Eu sei que você provavelmente não

pode ficar muito tempo. Suas patrulhas.

― Minhas patrulhas vão esperar. Por esta noite, de qualquer maneira.

Esperança deflagrou em sua barriga. ― Você tem a noite de folga?

― Mais ou menos, ― respondeu ele, seus lábios sensuais achatando ligeiramente. ― Eu

fui instruído a tirar a noite de folga.

― Por minha causa? ― Ela franziu o cenho, a leitura do significado naquilo que ele não

disse. ― Porque você ficou comigo ontem à noite. Oh, Deus... Não, por causa das mensagens que

eu enviei hoje? Eu nunca deveria ter feito isso. Eu ultrapassei...

― Você não fez nada de errado.

Sua mão deslizou suavemente ao longo do lado do rosto, um toque inesperado que Jordana

saboreou. Ela inclinou a cabeça na palma da mão, ávida por um breve contato.

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― Eu escolhi estar com você, ― disse ele, trazendo sua mão de volta para seu lado. ― Eu

sabia o que estava arriscando na noite passada. ― A voz de Nathan foi um estrondo na parte de trás

de sua garganta, baixa e profunda, enquanto seu olhar aquecido a bebeu mais uma vez. ― Quanto

às mensagens que você enviou, eu não fui capaz de me concentrar em qualquer outra coisa desde

que eu vi a sua foto com esse vestido. Você parece ainda mais incrível ao vivo. ― Sua boca se

curvou maliciosamente. ― Mas então, eu já sabia disso.

Suas veias zumbiram em resposta à sua insinuação. Bastou seu sorriso perigoso e seu

núcleo floresceu com o calor líquido na lembrança de sua noite juntos.

Ela o queria agora, mais uma vez... Sempre, ela estava certa.

― Estou feliz por você estar aqui, ― ela murmurou, desejando que a tocasse novamente.

― Mas não quero causar problemas para você com a Ordem.

― Todos os problemas são meus para lidar. ― Aquele sorriso devastador desapareceu

quando ele enviou um olhar escuro ao redor da reunião. Quando seus olhos voltaram para ela, eles

brilharam como brasas. ― E não havia nenhuma maneira no inferno que eu ia deixar você usar este

vestido para qualquer um, apenas para mim. Mesmo se eu tenha que colocar um terno de macaco e

tentar jogar bonito com os nativos.

― É um terno de macaco muito bom, ― disse ela, derretendo sob o olhar possessivo. ―

Estranhamente, vê-lo assim só me faz querer fugir para algum lugar e tirá-lo fora de você.

O rosnado em resposta de Nathan vibrou todo o caminho até seus ossos. ― Não me tente

fêmea.

Oh, mas queria seduzi-lo. Queria estar no controle, deixá-lo louco de prazer e necessidade,

até que ela estivesse certa de que é dona de seu corpo da mesma forma que ela era dele.

Queria beijá-lo. Queria ficar nua com ele de novo, senti-lo colidir com ela, enchendo-a.

O desejo a alagou feroz e feroz.

― Continue olhando para mim desse jeito e assista a esta fachada civilizada virar cinzas

onde estamos.

Jordana sorriu. ― Isso é uma promessa?

Outro rosnado, este mais escuro, acompanhado por um flash de suas presas. ― O que você

acha?

Olhou para ele por um longo momento, surpresa com a corrente de interesse que iluminou

suas veias. Sentia ousada com ele, destemida. Muito excitada por ele para deixar a inibição colocar

limites no que eles poderiam compartilhar juntos.

― Acho que devemos definitivamente explorar a ideia, ― disse ela, mas foi uma

provocação, pois sabia que já estava atrasada para o palco. Ela fez um gesto vago atrás dela. ― Eu

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tenho um pequeno discurso para fazer agora. Não deve demorar muito tempo. ― Jordana entrou em

cena para mais perto dele, colocando seus lábios quase contra sua orelha. ― Então, mantenha os

pensamentos maus até que eu volte.

Em seu estrondo de interesse, ela recuou, fora de seu alcance. Então girou lentamente para

dar tempo para vê-la passear longe dele.

Não tem que olhar para trás para verificar se ele estava olhando para ela, mas fez de

qualquer maneira.

Oh, sim, ele estava olhando.

Seus olhos ardentes irradiando um calor palpável, um desejo tão intenso que quase

queimou tudo em seu caminho. E tudo isso direcionado a ela.

Jordana atirou um sorriso sedutor, depois se dirigiu para o tablado na frente do salão de

exposições lotado.

Capítulo 20Capítulo 20Capítulo 20Capítulo 20

Cada vaso sanguíneo no seu corpo parecia ter migrado para o sul quando Nathan assistiu

Jordana afastar-se dele para tomar seu lugar no tablado elevado. Seus ouvidos ainda estavam

quentes de sua sugestão, uma sugestão sussurrada que ele tinha toda a intenção mantê-la assim que

ela terminasse de saudar os convidados em seu evento.

Droga, ele a queria nua debaixo dele agora. Como ia sobreviver o resto da noite sem se

enterrar dentro dela, não tinha ideia.

Nathan mudou sua postura e puxou o paletó que ele pegou emprestado de Rafe. Por tudo

de bom que aconteceu. Nada iria aliviar sua dor, exceto no corpo quente e molhado de Jordana.

E suas mãos.

Ou sua boca bonita, cor de rosa.

Ele realmente acredita em um ponto, o gosto desta mulher seria suficiente para satisfazer

sua necessidade por ela?

Cristo tem sido um idiota.

Agora, ele a desejava mais do que nunca. Ela o cativou completamente, tinha o poder de

torná-lo duro como aço, com apenas algumas palavras simples.

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Tentou dizer a si mesmo que ele não gostava da sensação. Manteve um aperto tão

impiedoso em suas necessidades e desejos por tanto tempo, irritava-se mais ao perceber que estava

perdendo sua disciplina tão facilmente onde ela estava em causa.

Jordana era magnética, com o cabelo loiro e vestido cor de fogo, um farol para o mar de

homens e mulheres vestidos sombriamente. Observando-a andar tranquilamente pelo salão e isso

tudo o preencheu com um orgulho egoísta possessivo.

Como uma mulher tão extraordinária tornou-se parte de sua vida? Por que escolher ele,

quando tinha escolha de uma centena de outros homens mais dignos só neste salão?

Mas ela o escolheu.

O olhar particular que ela deu no meio da multidão, a maneira que ela o recebeu ali apagou

qualquer dúvida. No instante em que seus olhos se encontraram, o sangue de Nathan entrou em

chamas. Suas veias latejavam, e a ereção que estava ostentando quando ela o deixou um minuto

atrás agora piorou para perto da agonia.

Sentiu os glifos surgindo com calor e sabia que seu desejo estaria simplesmente nas cores

aprofundadas que foram florescendo na garganta e nos lados de seu pescoço. Suas presas picando

sua língua, saliva acumulando em sua boca.

Jordana pertencia.

E se ele queria admitir ou não, ele pertencia a ela também.

Uma garganta limpou incisivamente do lado dele. ― Notável, não é?

Nathan virou o olhar duro sobre o ombro para o macho da raça que se moveu em torno da

multidão sem aviso prévio.

Filho da puta.

― Sim, ela é ― ele respondeu com firmeza, depois estendeu a mão para o líder

Darkheaven. ― Sr. Gates. Sou Nathan...

― Eu sei quem você é. ― Gates manteve os braços cruzados sobre o peito do smoking,

seu olhar travado no tablado do outro lado do corredor largo. ― O que eu não sei é qual o seu

interesse em minha filha. ― Agora ele virou a cabeça em observação aos olhos salpicados de

chamas e os dermoglifos agitados em Nathan. ― Além do óbvio.

Nathan arrepiou, mas dificilmente poderia se ofender com a desaprovação de seu pai. ―

Meus interesses não são diferentes do seu senhor.

Gates zombou. ― Tenho certeza de que eles não poderiam ser mais diferentes. ― Seu

olhar estreitou. ― Eu suponho que você é a razão pela qual ela despachou Elliott?

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Nathan olhou para o tablado, onde Jordana acabou o seu discurso para uma rodada de

aplausos entusiasmados, e agora estava sendo cumprimentada por convidados bajuladores da festa.

― Talvez você devesse perguntar a ela.

― Não há necessidade, ― disse Gates. ― Eu vi o jeito que ela olha para você, do jeito que

ela está agindo... do jeito que ela está vestida hoje. É tudo por sua causa, não é?

Nathan encontrou o olhar acusador do vampiro mais velho. Havia algo mais do que

suspeita ou desaprovação nos olhos do macho. O protecionismo beirava o desespero.

― Jordana tem sua própria cabeça, ― disse Nathan. ― Tem sua própria vontade. Como

ela age ou pensa ou se comporta é com ela.

Gates resmungou. ― Bem, eu não gosto disso. Quero que isso pare. Imediatamente, você

entende?

― Eu não tenho certeza que se entendo, ― Nathan desafiou. Não tinha nenhum desejo de

fazer seu pai um inimigo, mas se Gates, pensa que ele tinha algo a dizer sobre o relacionamento

dele com Jordana, estava muito enganado.

― Jordana significa o mundo para mim, ― disse Gates. ― Ela é uma mulher muito

especial. Não espero que alguém como você compreenda, ou importa...

― Alguém como eu. ― Nathan todos praticamente rosnou as palavras.

― Fique longe dela, ― disse Gates ordenando firmemente. ― Como um homem, como

um companheiro macho da Raça, estou pedindo para você deixar minha filha em paz.

Nathan pensou em voltar a uma mera semana atrás, para quem ele era antes da noite

Jordana entrou em sua vida com um impulsivo, beijo inesquecível.

Esse guerreiro de rua cujas noites eram preenchidas com a feiura e violência nunca teriam

imaginado a si mesmo em pé no meio de um evento social brilhante em um terno emprestado,

esperando para se reunir com a mulher mais requintada, extraordinária na sala.

Nunca teria imaginado um momento ou lugar onde ele iria querer pertencer a essa espécie

de mundo, ou desejar isso o tempo todo, apenas para fazer parte dele com ela.

Para ser digno dela.

Para ter algum tipo de futuro para oferecer a ela que não fosse constituído de trevas, de

guerra e derramamento de sangue.

Como Hunter foi criado e treinado para a destruição, nunca teria ousado se permitido

cuidar de alguém como queria com Jordana.

Não havia como voltar atrás.

Agora que ele a tinha, ninguém ia dizer para deixá-la.

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― Não, ― ele disse finalmente. Ele deu um aceno solene de sua cabeça. ― Eu não acho

que posso fazer isso.

Martin Gates estudou-o em uma busca, examinando o brilho. Renúncia sangrou em seu

rosto e ele bufou um suspiro frágil. ― Muito bem. Quanto vai custar para você deixá-la?

― Um suborno? ― A voz de Nathan estava fria e nivelada, mesmo enquanto sua

indignação cravou. ― Você não pode estar falando sério.

Mas Gates não recuou. ― Dê o seu preço e ele é seu. Ela nunca precisará saber.

A resposta em forma de palavrão de Nathan estava pronta com indignação. Escura com

fúria. ― Não há suficiente dinheiro no mundo. Se você realmente ama Jordana tanto quanto eu,

você saberia disso.

Gates recuou, com a cabeça para cima como se tivesse levado um golpe físico.

Só então Nathan percebe o que disse.

Ele a amava.

Não podia morder as palavras de volta, não porque já as deixou sair, mas porque era

verdade.

Santo inferno... Ele quis dizer isso. Estava apaixonado por Jordana.

Gates não disse nada, não por muito tempo. Em seguida, o rosto empalideceu as mãos

visivelmente trêmulas ao seu lado, ele baixou a voz para um sussurro selvagem. ― Fique longe de

Jordana. Ou você não me deixará outra escolha senão me certificar que você faça.

Uma ameaça? Nathan viu a ameaça e o alarme nos olhos escuros do macho da raça abjeta.

Martin Gates teria a sua cabeça, antes que ele permitisse continuar com Jordana. Ou

melhor, ele iria tentar.

Nathan não queria pensar em um confronto entre o vampiro mais velho e ele. E Gates tinha

que saber que, atacar um da Ordem, particularmente um Hunter Gen Um como ele seria equivalente

ao suicídio.

No entanto, essa era a sua intenção. Gates arriscaria qualquer coisa, inclusive sua própria

vida, para manter a sua filha longe dele.

― Deixe minha filha em paz, ― disse Gates entre dentes. Então, tão rapidamente quanto a

atirou sua ameaça, ele piscou para longe, desaparecendo no meio da multidão.

Nathan compreendeu por que naquele instante. Jordana estava se aproximando por trás.

Nathan a sentiu como uma corrente em seu sangue. O ar agitado com sua energia brilhante.

Sua voz chegou até ele, vibrante e rica, quando ela aceitou o louvor e agradeceu aos colaboradores e

convidados do museu que competiam por sua atenção quando ela caminhou através da multidão.

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Ele se virou para ela, preparado para explicar o que aconteceu com seu pai. Mas a

expressão radiante de Jordana o parou.

Ela não sabia. Não deve tê-los visto conversando enquanto estava no palanque.

E Nathan não ia ser o único a estragar sua noite. Não quando ela estava olhando para ele

com tanta exuberância e satisfação. Apesar de todos os olhos sobre ela, ela olhou para ele como se

ele fosse à única pessoa na sala.

― Ainda quer fazer valer essa promessa? ― Ela estendeu a mão e tocou o rosto, apenas o

contato breve.

Os velhos instintos cerraram dentro dele, espancando, mas os mais recentes foram aqueles

que ela despertou, respondeu a sua carícia fugaz com o calor e a fome.

Malícia dançou nos olhos azuis gelo de Jordana. Seu sorriso quebrou lentamente,

sedutoramente. ― Venha comigo.

Ela bebeu dele, a visão de suas costas nuas naquele vestido vermelho, seus quadris

balançando a cada passo fluido de suas longas pernas, deixando-o sem escolha a não ser obedecer.

Nathan caminhou atrás dela, fora do salão de exposições e em uma galeria exterior. Ela continuou,

levando-o mais longe do burburinho e da atividade da esta.

Ele estava apreciando a vista tanto que ele quase não percebeu o que ela estava fazendo até

que ela desapareceu na escuridão de um escritório nas proximidades. Quando chegou à porta, ela o

puxou para dentro pela lapela do paletó e fechou a porta atrás de si.

Sua boca desceu dura quando ela o empurrou para trás contra uma mesa.

Nenhum aviso.

Sem tempo de espera para ele fazer o primeiro movimento.

Nem o mais leve traço de incerteza quanto ela pressionou seu corpo contra o dele e

empurrou seus lábios exigindo sua língua.

E foda se isso não atirou fogo derretido em suas veias.

Fora da porta fechada do escritório, o zumbido de conversa e música suave levada do salão

de exposições a vários metros de distância. Pouca luz da galeria filtrava através das cortinas

fechadas da janela atrás da mesa. Uma gargalhada soou do lado de fora quando um pequeno grupo

de convidados da festa caminhava no passeio que levava à entrada do museu.

Ele e Jordana estavam suficientemente isolados no escritório, mas não havia como escapar

do conhecimento de que o risco de serem pego espreitava apenas além das suas quatro paredes.

Ela não pareceu se importar.

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Inferno, ela parecia deleitar-se com o risco. Como ela o beijou, sentiu as mãos no colarinho

de sua camisa. Sua mente estava escorregando, ficando puxado sob a força mais poderosa da sua

necessidade.

Ele apenas vagamente registrou que sua camisa estava aberta, o peito à mostra ao seu

olhar, ao seu toque. Quando ela arrastou a boca para baixo ao longo de sua garganta para os glifos

que se estendia em seus peitorais, ele se arrastou da mesa em um gemido cheio de luxúria.

― Shh, ― ela o repreendeu com um sorriso brincalhão e um brilho ousado em seus olhos.

Sua língua bonita rosa seguia o arco e teias de seus dermoglifos, tornando-nivelado com cores

escuras. ― Eu tive vontade de fazer isso à noite toda.

Ah, Cristo. Nathan assistiu, extasiado, duro como granito, quando ela o lambeu e o chupou,

cada beijo molhado acendendo um fogo perigoso em suas veias. Ela desenhou seu mamilo em sua

boca, apertando o pico duro com os dentes.

Seu toque não deveria ter sido tão bem-vindo, tão facilmente aceito. Isso não se encaixava

na forma como ele viveu a sua vida. Isso ia contra tudo o que foi ensinado. Desafiou os anos de

treinamento e duras lições que ainda assombravam seus sonhos, muitas vezes o deixou encharcado

em suor frio, o estômago com náuseas pelo o que ele testemunhou. O que foi designado a fazer.

Mas esses pesadelos e horrores não tinha poder sobre ele quando os lábios de Jordana eram

quentes e provocantes em sua pele. Tudo o que sabia era o êxtase de sua boca e seu anseio por tudo

o que ela daria.

Nathan rosnou com prazer, seu pau forçando a demanda insuportável. Ele trouxe seus

braços a sua volta e levou em sua boca mais uma vez, recostando-se sobre a mesa, como ele a levou

em um beijo quente profundo.

Sua pele estava quente sob as palmas das mãos, suas costas nuas como veludo sob as

pontas dos dedos. Ela se moveu contra ele, como suas línguas entrelaçadas, seus corpos criando um

atrito que o levou rapidamente à beira de sua necessidade.

Ele gemeu quando seu pênis subiu contra o calor de seu abdômen. Ávido por mais, ele

alisou suas mãos para baixo sobre seu vestido e em sua bunda. Agarrando-a com firmeza, ele moeu

mais profundo em seu calor, dobrando sua pélvis para atender cada movimento sinuoso de seu

corpo.

Era uma tortura, pura e simples. Tudo o que fez foi ele ficar mais apertado, mais duro.

Feita uma corda estirando seu tenso autocontrole, perto de quebrar.

Se não parasse logo, nada iria impedi-lo de levá-la ali mesmo na mesa. Merda, já passou

desse ponto de não retorno. E se alguém da festa fizesse mal juízo para vir à procura de Jordana, se

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alguém vir sobre eles agora, ou no próximo minutos, não tinha certeza se seria capaz de parar o seu

desejo de matar.

― Cristo, você é boa Jordana, ― ele murmurou com os dentes cerrados e as presas. ―

Apenas a visão de você me deixa selvagem para te foder. Para sentir você em mim assim, sabendo

quão doce o seu corpo vai estar quando eu chegar a você nua e dirigir em você... ― Ele chupou

uma respiração afiada e se moveu contra ela em um ritmo mais fervoroso, surpreso que o calor

combinado não queimasse suas roupas. Ele olhou fixamente em seus olhos, a luz fraca de sua íris

transformada dourou-a em um brilho âmbar. ― Se você acha que pode me provocar assim, em

seguida ir embora, você tem uma dura lição chegando.

Um grunhido retumbou dele enquanto ela saiu de seu abraço para ficar entre as pernas. ―

Quem disse que eu estou brincando?

Sua boca estava inchada e brilhante do beijo, suas pálpebras pesadas sobre o azul escuro de

seus olhos agora. Sem mais palavras, ela pegou sua mão e o incentivou a ficar de pé. Ele se

levantou a respiração presa em seus pulmões quando ela começou a desabotoar o cinto. Chiou

baixinho enquanto se soltava, o outro único som além de sua respiração ofegante, lenta e superficial

ela desfez o botão em suas calças, então desceu o zíper.

Sua mão deslizou para dentro, em forma de xícara seu eixo rígido. Nathan vaiou, se

preparando para a felicidade do seu toque suave.

Ele foi disciplinado a não exigir contato ou conforto, sentimento ou emoção... muito menos

prazer. Foi brutalmente condicionado a rejeitar todas estas coisas.

Mas ele nunca conheceu o toque de Jordana. Nunca conheceu seu beijo, ou tão sedosa e

quente, tão absolutamente perfeita, ele podia sentir se perder na única mulher que queria, acima de

todas as outras.

A única que ele sempre iria querer novamente.

Jordana o acariciou brevemente, prendendo o lábio inferior entre os dentes enquanto ela

espalmava a cabeça de seu pênis, alisando a mancha de umidade ao longo de seu comprimento. Ele

gemeu quando ela o soltou, mas, em seguida, suas mãos foram para o cós da calça frouxa aberta e

sua garganta ficou seca de repente.

Com o olhar fixo no dele, ela o libertou em intervalos de agonia, até que o tecido deslizou

as pernas para reunir a seus pés. Seu pênis se projetou grosso e pesado, pingando com a

necessidade. Os glifos que cercavam sua base e rastreava em seu eixo pulsava com tons mais de

índigo e vinho vermelho escuro, as cores do extremo desejo.

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Jordana se adiantou e envolveu sua mão ao redor de sua nuca, arrastou-o para baixo para

outro beijo profundo e sem pressa. Ele curvou-se, separando os lábios para deixá-la entrar,

saboreando a doçura de sua língua e a fome de sua boca.

Seu coração estava batendo, suas presas enchendo a boca no momento em que ela o soltou.

Jordana correu os dedos ao longo da parte inferior de seu pênis inchado, tirando um assobio quando

ela apertou a cabeça e a alisou com seus próprios sucos.

― Foda-se, ― ele sussurrou asperamente. Seu toque seria a morte dele. A morte, que

ficaria feliz em acolher.

Através dos olhos ardentes, ele a viu abaixar a cabeça e colocar beijos carinhosos em seu

peito. Ela acariciou um pouco mais, em seguida, começou uma trilha descendente de calor quente e

úmido com a boca.

― Ah, foda-se, ― ele rosnou de novo, incapaz de mais nada.

Seus lábios e língua deslizando para baixo em seu abdômen, sobre cada cume duro e

muscular, ao longo de um caminho, lambendo de um dermoglifos para outro. Sensações elétricas

que o deixou estremecido com antecipação febril. Tudo centrado nela.

Ele espetou os dedos em seu cabelo loiro pálido, precisando de algo para segurar enquanto

ela lentamente caiu de joelhos diante dele.

Ela inclinou a cabeça e olhou para ele, seus olhos azuis escuros segurando seu olhar

ardente âmbar enquanto ela se movia para frente e o levou em sua boca.

― Jordana... Caralho, ― ele raspou fora selvagemente enquanto seus lábios e língua se

fecharam ao redor de seu pênis.

Capítulo 21Capítulo 21Capítulo 21Capítulo 21

Jordana nunca se sentiu mais excitada, ou mais viva, do que naquele momento, enquanto

observava o prazer de montar Nathan enquanto ela o levava profundamente em sua boca.

Ele deixou cair à cabeça para trás em seus ombros e gemeu, suas coxas musculosas

separadas e tremendo enquanto ela trabalhava os lábios e a língua ao longo de todo seu

comprimento delicioso. Seus dedos levemente acariciavam seu couro cabeludo, sua ampla palma

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curvada ao longo da parte de trás da sua cabeça enquanto ela o levava mais profundo com cada

golpe de sua boca.

Com a menor mudança de ritmo ou movimento de sua língua, ela rapidamente aprendeu a

fazê-lo rosnar em agonia sensual ou tremer na paixão.

Nathan, o guerreiro letal. O Hunter frio e indecifrável. O macho da raça que tão facilmente

assumia a liderança em qualquer situação, que dominava tudo o que fazia.

O homem solitário que invadiu seu mundo e mudou tudo.

Mudou-a.

Aqui e agora, Jordana tinha controle absoluto sobre ele, e algo sobre esse conhecimento a

fez sentir tanto humilhada como embriagado de poder.

Ela o segurou em suas mãos, acariciando seu eixo aveludado quando o puxou mais

profundo em sua boca. Ele engasgou quando ela se inclinou e tomou tudo dele, vaiou quando ela

lentamente retirou todo o caminho até a coroa em forma de ameixa suave.

― Você tem um gosto bom, ― ela murmurou, passando a ponta da língua por meio do

fluido quente, sedoso que cobria a cabeça de seu pênis inchado. Seus quadris empurraram quando

ela o envolver em sua boca novamente. Sua maldição foi crua, áspera, quando ela levemente o

roçou com os dentes. Ela sorriu, satisfeita com este novo poder. ― Você tem um gosto bom o

suficiente para comer.

― Porra, Jordana, ― ele mordeu fora duramente, suas presas já visíveis alongando como

punhais brancos por trás de seus lábios entreabertos quando ela o chupou ainda mais duro. ― Você

vai me fazer quebrar porra...

Sua voz estava rouca, pouco mais do que um som grosso na garganta. Apenas ouvi-lo tão

perto do limite fez deslizar calor úmido em seu núcleo.

Ele resmungou sua pélvis para frente batendo em um espasmo que ela sabia que ele não

podia controlar. ― Cristo, que doce boca de você...

Ela gemeu em torno de sua cintura, emocionando em sua resposta e tendo demasiada

satisfação no tormento que ela estava entregando-o.

Enquanto ela mamava o comprimento com a boca, ele se agarrou a ela, tremores estalaram

em seu imenso corpo. Seu lindo rosto se tornou algo mais sombrio, de outro mundo. Seus olhos

tempestuosos ficaram vulcânicos, mas nada piscinas de âmbar engolindo as fendas felinas de suas

pupilas.

Seus lábios cheios afastaram para trás em um rosnado selvagem, as maçãs do rosto angular

afiadas em formas de lâminas, quando ele olhou para ela. Seu pulso martelava contra a língua e o

céu da boca enquanto ele deslizava dentro e fora de seus lábios, fazendo seu próprio batimento

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cardíaco bater no mesmo ritmo duro. Entre suas pernas, ela estava encharcada, doendo para ser

preencha.

Abastecida por sua própria necessidade crescente, ela arrastou seu pênis profundamente,

amamentou-o sem piedade, até que finalmente ele puxou longe dela em um grunhido estrangulado.

Sem palavras, sem toques suaves. Ele a agarrou por baixo dos braços e a levantou. Girou

em torno dela, em seguida, colocou uma mão forte ao redor da parte de trás do seu pescoço e

apertou a barriga para baixo sobre a mesa.

Foi um movimento primal, os dedos como ferro aquecido contra sua nuca. Com um

rosnado baixo, ele colocou sua coxa nua entre suas pernas, afastando-as mais.

Jordana não podia se mover mesmo se quisesse.

Ela o empurrou para o limite, mas agora ele estava de volta no controle. E ela mal podia

respirar por quanto isso a excitava completamente.

Nathan a segurou para baixo com uma mão, enquanto a outra levantou a saia de seu

vestido ao longo de sua parte traseira. Ela sabia o exato momento em que ele viu sua calcinha preta

provocante. Ele acalmou, sugado ar em uma curta rajada.

― Tão bonita ― ele falou grosso. Seus dedos deslizando até o interior de suas pernas, para

onde sua virilha encharcada latejava.

Ele roçou sua carne sensível, então ela sentiu sua calcinha sendo puxada firmemente por

suas mãos. Ela estalou e caiu.

― Hum, ― Nathan resmungou. ― Isso é ainda melhor.

Ela tremia cada terminação nervosa iluminada com antecipação. Fora da janela de seu

escritório, sombras passavam pelas persianas fechadas quando as pessoas passeavam pelo museu,

conversas abafadas, mas não totalmente silenciadas, pelas paredes e vidro.

A mão de Nathan deslizou entre suas dobras encharcadas. Ele a penetrou lentamente, seus

dedos acariciando o interior de suas paredes e tirando um grito estrangulado na parte de trás de sua

garganta. Ela queria mais. Precisava de mais. Tinha que ter tudo dele agora.

― Devo fazer você gritar quando você goza para mim Jordana? ― A voz de Nathan era

um murmúrio atrás dela, sua respiração abanando veementemente através de sua coluna nua quando

ele se inclinou sobre seu corpo de bruços.

Sua boca desceu entre as omoplatas. Ela estremeceu, então respirou baixinho enquanto

seus lábios e língua seguiu o vale pouco profundo de sua coluna vertebral.

― É talvez eu devesse fazer você gritar para mim, ― ele proferiu contra sua pele. ― Eu

quero que todos os homens neste edifício saibam que você pertence a mim. Só a mim.

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Ela gemeu pronta para dar qualquer coisa que ele pedisse só para aliviar a dor de turva

feroz dentro dela. Ele a acariciou até que ela estava se contorcendo, impotente, seu lábio preso

firmemente em seus dentes para morder de volta os sons de seu prazer e sua necessidade.

Cada impulso perverso de seus dedos a fez arquear a receber mais, seu corpo totalmente

exposto a ele, seu sexo inflamado, sucos escorrendo ao longo de sua fenda.

― Tão gananciosa ― ele advertiu diversão escura em sua voz.

― Nathan, ― ela engasgou quando ele brincava com suas pétalas inchadas, fazendo-a

tremer as pernas embaixo dela. ― Por favor...

― Fique aí, ― ele ordenou. ― Fique assim.

Ele se afastou, deixando o ar frio em seu rastro. Mas então ela sentiu seus ombros

volumosos entre as coxas entreabertas. Senti sua respiração corrida contra seu núcleo molhado no

instante antes que ele enterrou o rosto em seu sexo. Calor a inundou enquanto ele a lambia, uma

trilha de fogo lento a partir de seu clitóris para sua bunda.

― Oh, Deus. ― A voz de Jordana estava esfarrapada, engasgada com prazer quando ele

clivou sua fenda com a língua. Não tinha voz em tudo quando ele voltou para a pequena

protuberância pulsante e o amamentou impiedosamente, essa parte de seu corpo trêmulo

pressionada firmemente na cara dele sem ter para onde fugir.

Não que ela quisesse. Não havia nenhum outro lugar gostaria de estar. O mundo poderia

continuar sem ela, do outro lado de suas paredes do escritório. Tudo poderia flutuar e ela ficaria

feliz, desde que Nathan não parasse de tocá-la, saboreá-la, deixando-a louca de prazer.

Ela começou a gozar, orgasmo rugindo em cima em uma poderosa onda de sensação.

― Ainda não, ― Nathan a ordenou, beliscando apenas o suficiente para trazê-la de volta à

Terra.

Beijou-a descaradamente, sem descanso, até que seus ossos se sentiram liquefeito e seu

sangue parecia feito de lava. Só então ele a soltou, levantando-se atrás dela. A cabeça de seu pênis

era uma presença contundente, exigente na entrada de seu núcleo.

― Você é minha, ― Nathan rosnou selvagemente. ― Eu não posso ficar longe de você.

Foda-se, Jordana... eu nunca vou ter o suficiente de você.

E com isso, ele empurrou profundamente, espetando-a ao máximo.

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Nathan não poderia diminuir o ritmo e com certeza não podia parar. Não pôde conter a

necessidade feroz que o sacudia enquanto bombeava duro e profundamente a vagina escorregadia e

apertada de Jordana.

Ele não conseguiu segurar o tambor primordial de seu pulso, seu sangue correndo quente e

fundido em suas veias.

Ela era sua.

Ninguém poderia dizer o contrário. Nem pedir ou ordenar ou ameaça-lo de morte iria

mudar a forma como ele se sente sobre ela.

Jordana pertencia.

Seu corpo, seu prazer, seu coração. Talvez um dia, o vínculo de sangue.

Apenas o pensamento de tomar sua veia enquanto ele tomava seu corpo fez suas presas

entrarem em erupção em suas gengivas. A lembrança do aroma de seu sangue, essa mistura etérea,

delicadamente indescritível de frutas cítricas e especiarias, fez dar água na boca com a sede de fazê-

la sua, de uma maneira que nenhuma força terrena jamais poderia quebrar.

Mas não aqui.

Não assim.

Ele já tomou mais dela do que merecia.

Ela o levou para ao fio da navalha de seu controle esta noite, mas ainda tinha alguma

sanidade.

Admitidamente, também malditamente pequeno, quando ela parecia tão sexy para ele hoje

à noite e tinha um gosto tão doce. Quando parecia tão incrivelmente perfeita enquanto ele a segurou

presa debaixo dele e batia em seu calor acolhedor, com um abandono que nunca conheceu.

Tudo o que conhecia naquele momento era ela. Ela consumia seus sentidos, eliminando

tudo, apenas o prazer de sua adesão, os sons eróticos de seus corpos se movendo juntos em um

ritmo habilidoso e frenético.

Ele não ia durar muito tempo.

Cada impulso de seus quadris enviava mais profundo, sacudiu-o mais longe da razão, do

controle e da disciplina. Suas veias estavam acesas, escaldante. Tensão enrolando dentro dele, a

pressão transformando cada tendão e nervos ao ponto de ruptura. Seu pênis nunca esteve mais duro,

pronto para explodir.

― Goze para mim agora Jordana, ― ele murmurou ferozmente ao lado de sua cabeça

quando ele se inclinou para frente e ainda mais apertado para moer a ordenha em seu ventre. ― Eu

quero sentir isso. Eu preciso sentir isso agora.

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Sua resposta foi imediata, a sua libertação um calafrio repentino e violento vibrou ao longo

de seu eixo e para baixo em sua medula. Ela gritou seu nome em um suspiro quebrado, arqueando

em suas investidas quando seu orgasmo rugiu até alcançá-lo.

Ele gozou no mesmo instante. Gozou forte e rápido, cego pelo puro êxtase candente

quando sua semente se espalhou pela luva contratada de seu sexo.

Ele não sabia quanto tempo eles permaneceram lá, Jordana ofegando suavemente debaixo

dele, espalhada sobre a mesa, ele apoiado sobre ela nos cotovelos e punhos fechados, imóvel, sem

vontade de quebrar a ligação sexual de seus corpos.

Ele estava duro novamente. Mais precisamente, ainda duro.

O pulso de Jordana estava forte, tamborilando, sedutoramente contra o seu eixo. Seus

músculos delicados agarrando-o firmemente, mesmo agora. Quando ela moveu seus quadris em um

convite tentador, Nathan gemeu.

― Continue assim, e eu nunca vou deixar você sair desta sala.

Ela virou a cabeça e o olhou por cima do ombro, seus lábios se curvaram em um sorriso

satisfeito. ― Eu acho que eu poderia gostar disso.

Ele também, mas não podia ficar lá por muito mais tempo e esperar que não sentisse a falta

dela. Exercendo o máximo de seu autocontrole, o que foi capaz de reunir desde que a conheceu,

aliviou lentamente para fora. Seu gemido desapontado quase o desfez.

― Dê-me sua mão, ― disse ele, e estendeu a mão para ajudá-la a levantar-se da mesa.

Ela virou-se para encará-lo, seus olhos azuis escuro abaixo da franja espessa de seus cílios.

Suas bochechas estavam coradas, os lábios vermelhos cereja e reluzente.

Ele a puxou para perto, passou os dedos sobre a boca úmida, tentadora. ― Você me deixa

duro como pedra, só de pensar em como foi bom sentir seus lábios em mim esta noite. ― Seu pênis

se contorceu de acordo, pronto para começar tudo de novo. ― Não posso esperar para te tirar daqui

e levá-la para cama comigo. Tenho algumas ideias muito criativas de como eu vou pagá-la.

Ela sorriu para ele. ― Hum, eu não posso esperar para prendê-lo a isso.

Inclinando o rosto, ela pegou a ponta do seu dedo entre os dentes. Sua língua o tocou da

mesma maneira que ela atormentou seu pênis, com pequenos movimentos enlouquecedores

combinados com sucção impiedosamente intensa.

Nathan grunhiu, um espasmo atirou por cima de sua espinha e diretamente para seu eixo

rígido. ― Santo inferno... Pensando bem, quem precisa de uma cama?

Ela riu suavemente quando ela o soltou. Nathan pegou para ela, mas ela se esquivou

brincalhão. A mulher mais sexy maldita que ele já viu. Ele queria que ela mal, e ele queria que ela

agora.

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Ela puxou a bainha de seu vestido vermelho para baixo sobre sua bunda suave e pernas

longas, dançando para ajustar o tecido de seda de volta no lugar. ― Tenho que voltar lá, você não

acha?

Ele balançou a cabeça, os olhos quentes sobre ela. ― Acho que você pertence aqui,

comigo.

― Agora quem é o ganancioso, ― ela jogou de volta para ele, arqueando uma sobrancelha

delicada. Inclinando-se, ela recuperou os restos esfarrapados de sua calcinha perto descartada. ―

Eu vou me refrescar, e, ah, destruir as provas.

O pedaço de seda negra pendia de seus dedos, e o entendimento de que ela estaria nua sob

o vestido pelo resto da noite mandou outra onda de choque de luxúria em sua corrente sanguínea.

Como ele ia sobreviver nos próximos minutos, e muito menos potencialmente outro par de horas,

em público sem atacá-la novamente, não sabia.

Quando ele contemplou todas as coisas que queria fazer com ela, um zumbido baixo soou

em algum lugar perto de seus pés. Apesar de seus sentidos sobrenaturais, ele mal podia ouvir o leve

zumbido sobre o rugido de seu pulso em seus ouvidos.

Merda. Sua unidade de comunicação.

Jordana gesticulou em direção ao chão, onde estava o dispositivo esquecido no bolso da

calça. ― Você cuida do seu negócio, ― disse ela suavemente. ― Eu vou cuidar dos meus.

Nathan se abaixou para pegar o dispositivo e comunicação, trazendo as calças para cima,

ao mesmo tempo. Prendeu-as às pressas, sem conseguir tirar os olhos dela quando ela caminhou

para a porta.

― Vejo você de volta no salão de exposições em poucos minutos, ― disse ela, radiante

quando abriu a porta e saiu.

Nathan olhou para a unidade de comunicação vibrando novamente em sua palma.

― Sim, ― disse ele para o receptor, lutando para levar para longe os pensamentos sobre

Jordana quando recebeu o telefonema da sede da Boston.

― Nathan. ― A voz profunda de Chase soou com uma borda sombria. ― Acabamos de

receber uma informação de Gideon em D.C.

Os instintos de combate entraram em alerta imediatamente. ― O que foi?

― Você está com Jordana?

Foda-se. Isso não poderia ser bom. ― Ela estava aqui comigo um minuto atrás. ― Nathan

segurou o dispositivo de comunicação mais duro em seu punho, começou a ir em direção à porta do

escritório. ― Diga-me o que está acontecendo.

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― É Gates, ― disse Chase. ― Ele estava aliado com Cassiano Gray esse tempo todo, em

parceria com ele no clube. Gates não é quem ele está fingindo ser. O filho da puta está sujo.

Ah, Cristo. Não.

― Você acha que ele é parte do Opus Nostrum?

― Nós não sabemos ainda, ― disse Chase. ― Estamos cavando mais fundo. Se isso sair

que Gates está envolvido com Opus...

O comandante deixou a declaração em off, mas Nathan sabia muito bem o que significava.

Se parceria de Gates com Cassiano Gray estiver amarrado ao Opus Nostrum de qualquer forma, a

Ordem não teria escolha senão lidar com ele como um inimigo e acabar com ele.

Nathan nem sequer considerava o que tudo isso faria com Jordana.

Saiu para a galeria do lado de fora, girando a cabeça para determinar a direção que ela

poderia ter ido embora.

― À luz desta nova informação, ― disse Chase, um cuidado com seu tom, ― a faz visita

de Cass a Jordana no museu no dia em que foi morto mais do que um pouco preocupante. É

possível que ela esteja ciente da relação entre pai e Cassiano Gray?

― Ela não sabe de nada disso, ― desabafou Nathan. Ele apostaria sua vida nisso.

Jordana não poderia ter mantido um segredo assim. Ela era muito aberta, muito inocente.

Ela não poderia ter jogado com ele de tolo esse tempo todo.

― A equipe e eu estamos a caminho do museu agora, ― disse o comandante. ― Sabemos

que Gates está ai hoje à noite. Temos que levá-lo para interrogatório. Sem atrasos. Nenhuma

advertência.

Maldição.

― Eu entendo, ― Nathan respondeu a lógica de seu guerreiro frio instantaneamente em

guerra com o homem que temia o desgosto prestes a visitar a mulher que amava.

― Não o deixe ir embora, ― Chase ordenou. ― Estamos há dois minutos, no máximo. Eu

preciso que você faça seu deve segurando-o até chegarmos.

― Eu entendo, ― Nathan confirmou rigidamente, encerrando a comunicação sobre uma

maldição áspera.

Fora da porta de entrada aberta do salão de exposições, ele viu Carys conversando

agradavelmente com um pequeno grupo de senhoras. Ele apontou para ela enquanto caminhava a

passos largos de um soldado pelo chão de mármore. ― Encontre Jordana. Agora. Mantenha-a para

fora do salão de exposições.

O rosto da fêmea da raça empalideceu. ― O que aconteceu?

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― Encontre-a, ― ele latiu agudamente. ― Leve-a para casa. Não saia do lado dela, você

entendeu? E diga a ela... ah, foda-se. Diga a ela que eu sinto muito.

― Nathan? ― Carys chamou por trás dele, mas ele não respondeu.

Seu coração tão pesado quanto seus pés, ele entrou no evento sociedade brilhando como

um fantasma, seu implacável olhar de Hunter busca de sua presa em meio à multidão.

Capítulo 22Capítulo 22Capítulo 22Capítulo 22

Jordana está na frente do espelho, seus dedos penteando o cabelo para trás buscando

alguma aparência de ordem e verificando sua aparência uma última vez, depois de se refrescar.

Além do sorriso de gato-que-comeu-creme que não conseguia reprimir, supôs que parecia

bastante apresentável. Embora ninguém no salão de exposições fosse detectar o que ela estava

fazendo, não tinha certeza de como ela ia conseguem olhar alguém nos olhos sem corar da cabeça

aos pés com o conhecimento de onde ela estava e com quem, ou o fato de que sua calcinha

estraçalhada descansava agora no fundo do cesto de lixo do banheiro das senhoras.

Não sabia como seria capaz de fingir como se não tivesse acabado de ser completamente,

magnificamente fodida a poucos metros e uma porta fechada longe de centenas dos cidadãos mais

ricos, importantes de Boston.

Sem mencionar seu pai.

Ela se destinou a procurá-lo depois de seu discurso de boas-vindas e apresentá-lo a Nathan.

Esse era o plano. Sua libido teve outras ideias.

Muito boas ideias, como se viu.

Ela teria apenas que apresentar os dois homens no final da noite.

Alguém soltou um grito no salão de exposições. Houve um barulho de vidro e porcelana,

então, uma nota discordante alto da orquestra antes de a música corta abruptamente.

O estômago de Jordana caiu como uma pedra. ― O que na terra foi isso?

A porta do banheiro se abriu e lá estava Carys. ― Jordana, ― disse ela suavemente. O

rosto de sua amiga estava desenhada e sóbria, as sobrancelhas castanhas beliscando sobre os olhos

ansiosos. ― Nathan queria que eu fosse encontrá-la...

― O que há de errado? ― Agora o estômago de Jordana caiu ainda mais. Um poço frio

abriu em seu intestino. ― Onde ele está? O que diabos aconteceu lá fora?

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Jordana se lançou para a saída, mas Carys deteve. ― Ele me disse para mantê-la fora do

salão de exposições.

― O que? Por que ele faria isso? ― Confusão, incredulidade, uma enxurrada de emoções

discordantes colidiram dentro dela enquanto tentava processar o que estava acontecendo.

Ela negou tudo isso e tentou dar um passo em torno de sua amiga.

Tentou, e não conseguiu.

A compreensão que Carys era Raça e forte, e assim era a determinação da fêmea. ― Eu

não acho que você deveria ir lá...

Ultraje cravou através da neblina de confusão. ― Solte-me.

Arrancando de sua amiga, ela correu para o corredor. As pessoas estavam saindo da sala de

exposições e a galeria ao lado, o rosto inundado de alarme.

Uma multidão crescente reuniu na grade do passeio que dava para átrio do museu, onde os

sons de uma luta, gritos de um homem furioso, o rápido tambor de botas trafegando no ladrilho de

mármore polido vinha lá de baixo.

Alguém estava sendo arrastado fisicamente fora da festa, lutando e amaldiçoando cada

centímetro do caminho.

Jordana correu para o salão e seu coração parou.

― Pai?

Ele estava lutando loucamente, dentes arreganhados, cabeça surrada.

Contrariando e torcendo, Martin Gates, tentou desesperadamente se soltar do macho da

raça maior que estendeu os braços atrás das costas como um criminoso, levando-o rapidamente pelo

saguão em direção à saída principal.

― Pai, ― gritou Jordana. Ela correu para a escada larga que conduz à entrada, pânico

batendo em seu peito como um pássaro enjaulado.

O ar frio da noite soprava em quando as portas de vidro abriram para uma equipe de

guerreiros da Ordem. Eles invadiram para ajudar, vestidos com roupa de combate preta, carregados

de armas mortais.

― Solte-me! ― Seu pai gritou. ― Você não tem direito de me tratar desse jeito!

Ao longe, como se apanhada no horror em câmera lenta de um sonho terrível, Jordana

podia ouvir-se gritar.

Ela podia sentir o chão de mármore duro sob seus saltos altos enquanto descia as escadas,

mas cada passo parecia atolado na areia movediça, dolorosamente lenta.

Ela viu os rostos sombrios dos guerreiros de Boston posicionados na porta quando seu pai

foi empurrado em direção a eles propósito inflexível, impiedoso.

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E, com terrível entendimento, ela finalmente teve um vislumbre do imenso macho da raça

cujas mãos estavam sujeitando seu pai. As mãos que em apenas alguns minutos atrás eram quentes

e agradáveis em cada centímetro de seu corpo nu.

― Nathan. Por que você está fazendo isso? ― Ela engasgou entrecortada, acometida de

choque. Levou um longo momento antes de ele virou a cabeça em sua abordagem para a escada. ―

O que está acontecendo aqui? Onde você está levando o meu pai?

Ela não podia ler a expressão plana que Nathan desenhou para ela. Seus olhos

tempestuosos nublados estavam sem emoção, frios.

Foi-se o amante apaixonado que ela deixou para trás em seu escritório. Em seu lugar estava

o guerreiro da raça frio.

O caçador implacável.

― Carys. ― O olhar impenetrável de Nathan estava olhando passado Jordana agora. Sua

voz estava sem ar, um comando baixo. ― Pelo amor de Deus, eu disse para mantê-la fora daqui.

Mãos gentis caíram sobre seus ombros. Ela puxou para fora do toque reconfortante em um

grito estrangulado. Jordana balançou a cabeça em silêncio, surpresa e sem palavras sob o peso de

sua confusão.

Nathan deu um último olhar, desta vez, uma nota de pesar sombreando seus olhos. Em

seguida, ele empurrou o pai para frente e o resto da Ordem fechou o cerco.

Em momentos, eles foram todos embora, engolidos em um SUV preto esperando no meio-

fio, em seguida, desapareceram na noite em um guincho de pneus no pavimento, desaparecendo.

Mais fúria e veneno do Gates foram proferidas pelo tempo que Nathan e a Ordem

trouxeram o líder Darkheaven para centro de comando para interrogatório. Ele gritou e protestou a

maior parte do percurso rápido pela cidade, mas uma vez sentado na sala de interrogatório, os

ombros largos do macho da raça caíram em seu smoking amarrotado.

Seu olhar não era mais fervendo de raiva, mas sim cauteloso. Reservado e cauteloso,

quando ele olhou para Nathan e os outros guerreiros, suas sobrancelhas marrons escuras abaixaram.

― Eu exijo saber do que se trata, ― ele resmungou. ― Isso é um ultraje! Eu sou um cidadão civil.

A Ordem não tem o direito...

― Temos todo o direito, ― Sterling Chase informou. O comandante de Boston encostou-

se a parede do fundo da sala fechada, com os braços cruzados sobre o peito. ― Temos evidências

ligando você à atividade criminosa na cidade...

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― A atividade criminosa? ― Gates zombou. ― Não seja ridículo. Você não tem nenhum

motivo para acreditar em apenas evidências.

― Eu asseguro, nós temos, ― disse Chase. ― E tenho certeza que JUSTIS estaria muito

interessado em saber como um dos cidadãos mais honrados da sociedade de Boston secretamente

esteve envolvido no esporte ilegal e várias outras atividades desagradáveis.

― Isso é loucura, ― disse Gates refutou com uma carranca e um agito de desprezo de sua

cabeça. Então ele se virou com um olhar furioso em direção a Nathan. ― Se você acha que me

humilhar na frente da minha filha e meus colegas vai mudar a minha promessa a você hoje à noite,

você está redondamente enganado.

Ao olhar interrogativo de Chase, Nathan resmungou. ― O Sr. Gates deixou claro para mim

que ele não aprova o meu interesse em Jordana e não vai permitir isso.

― Ele ameaçou você?

Nathan deu de ombros. Isso não o perturbou, e não importava agora. Depois da forma

como as coisas foram para baixo hoje à noite, a forma como Jordana olhou para ele, tão magoada e

traída, ele duvidava Gates tivesse com que se preocupar quando se tratava de intenções de Nathan

com ela.

Ela pode nunca mais querer falar com ele de novo, provável nunca perdoá-lo por levar o

pai para longe. Ela pode desprezá-lo para sempre por quebrar seu coração.

E ele não iria culpá-la.

Nunca a mereceu. Seus mundos eram muito diferentes desde o começo, e hoje provou isso.

Amarga verdade, e não fez o buraco frio no peito doer menos.

Não queria nada mais do que ir para ela agora e oferecer conforto, explicações. Garantias

de que tudo ficaria bem.

Mas, enquanto observava seu pai protestar e começar a se contorcer em seu interrogatório,

Nathan sabia que não podia dar Jordana nenhuma dessas coisas.

A culpa de Martin Gates estava escrita sobre ele. Ele era um homem com profundos

segredos, segredos que ele aparentemente manteve escondido por muitos anos. Seu fardo, o olhar

ansioso disse que sabia que a máscara de respeitabilidade que usara por tanto tempo estava prestes a

ser arrancada. Gates viveu uma mentira que de repente estava prestes a ser exposta.

E quando isso acontecer nada na vida de Jordana jamais será o mesmo.

― Eu não tenho nenhuma intenção de aturar este vandalismo por mais um instante, ―

Gates anunciou, uma última tentativa, óbvio para interromper a conversa perturbadora antes que

isso foi mais longe. ― Eu exijo que você me libere de uma vez, ou eu vou...

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― Ou você o que Sr. Gates? ― Chase interrompeu calmamente. ― Vá correndo para

polícia? Reclamar com seus comparsas Darkhaven e colegas do clube? Ou talvez você tenha outras

alianças que você acha que pode se apoiar. O tipo de alianças que você e Cassiano Gray poderiam

manter-se nas sombras, junto com seus outros negócios menos do que respeitável?

Expressão de Gates foi indolente. ― Eu não tenho ideia do que você está falando.

Chase olhou para ele em silêncio perigoso. Gates suportou o silêncio prolongado por

alguns instantes, seu olhar passando rapidamente de Chase e Nathan em pé diante dele para Jax, Eli,

e Rafe posicionados perto da porta da sala de interrogatório.

Abruptamente, ele mordeu um palavrão e saltou para seus pés. ― Eu não tenho que sentar

aqui e ouvir esta besteira. Estou indo embora. Você pode esperar para ouvir de meu advogado...

Nathan deu um meio passo à frente, sutilmente bloqueando o caminho de Gates. Não havia

necessidade de palavras ou persuasão física. Gates deu uma olhada para a intenção aparente nos

olhos de Nathan e imediatamente recuou.

Quando Gates sentou em sua cadeira novamente, o último de sua bravata fugiu e ele olhou

para cima para Nathan, estudando-o nervoso. Havia derrota no rosto do homem, o tipo de olhar que

falou de um peso esmagador realizado por muito momento.

Gates abaixou a cabeça. Quando ele falou, sua voz foi suave, reduzida a um murmúrio

uniforme. ― Você sabia o tempo todo, então?

― Você e Cass cobriram seus rastros muito bem, ― respondeu Chase. ― Levou um

tempo para desvendar tudo, mas você não pode esconder para sempre. Nós sabemos que você é

proprietário do La Notte. Cass pode ter montado o lugar, mas o clube e todos os seus lucros ilegais

e de outra forma lhe pertence. Agora precisamos que você nos diga sobre quaisquer outros negócios

que você teve com ele.

Gates olhou para cima, os olhos apertados. ― Desde quando a Ordem tem a licença para

policiar assuntos privados ou comerciais de um cidadão?

Chase rodou sobre o vampiro com um grunhido. ― Desde a noite na passada semana,

quando Opus Nostrum tentou explodir uma cúpula de Paz global.

― Opus Nostrum, ― disse Gates respondendo genuinamente surpreso. ― Você está

dizendo que você suspeitar que eu ou Cassiano Gray tivesse algo a ver com isso?

Chase ergueu um ombro. ― Eu não ouvi você dizer que não.

― Bem, eu não tenho. Nem Cass, eu prometo isso, ― disse Gates. Em seguida, ele exalou

um suspiro e se recostou na cadeira. ― Espero que a Ordem tenha melhores pistas sobre o ataque

na semana passada do que qualquer suposta evidência que você parece pensar que eu estou ligado,

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ou Cassiano Gray, com os terroristas do Opus Nostrum. ― Gates, fez uma pausa, incisivamente

pigarreou. ― Se não há nada mais...

― Ele não está nos contando tudo. ― Nathan se aproximou dele, levando na expressão de

alívio no rosto do homem Darkheaven. ― O clube não é a única coisa que ele investiu com

Cassiano Gray. O que mais você está tentando esconder?

Gates zombou. ― Cassiano Gray é meu amigo. Nossos negócios estão entre nós. Nós não

podemos estar nos mesmos círculos sociais, mas da última vez que verifiquei, não era um crime.

Nathan resmungou. ― Você tem muitos amigos da Atlântida?

Gates olhou fixamente, sem falar por um longo momento. ― Se você tem perguntas sobre

Cass, talvez você deva perguntar a ele, não a mim.

― Eu faria, ― disse Nathan. ― Mas, infelizmente, alguém tomou sua cabeça na noite

passada.

Boca de Gates moveu silenciosamente. Ele engoliu em seguida. ― O que... O que você

está dizendo?

― Cassiano Gray está morto. Ele foi atacado e morto fora do La Notte.

― Morto. ― A cara de Gates ficou branca. ― Ele temia estar arriscando muito. Ficamos

na cidade por muito tempo. Ele estava com medo quando o vi no outro dia. Aquele não parecia ser

Cass.

Houve choque na voz do macho da Raça, e verdadeira tristeza também. Perdeu um amigo,

e levou um momento para processar o que acabara de ouvir.

Em seguida, um novo choque parecia ultrapassá-lo. Houve um silêncio ainda maior até a

fala do vampiro Darkhaven. ― Ah, Cristo... Jordana. Eu preciso ver Jordana imediatamente. Cass

me fez prometer que, caso este dia já chegasse...

Nathan trocou um olhar com Sterling Chase. ― E o que sobre Jordana?

― Onde ela está? ― Perguntou Gates, medo rastejando em sua voz. ― Droga, eu tenho

que sair daqui. ― Gates levantou seus músculos tensos, como se estivesse prestes a correr para a

porta. ― Eu tenho que falar com Jordana agora. Eu preciso ter certeza que ela está segura.

Chase estava carrancudo quando enfrentou Gates. ― O que diabos isso tem a ver com ela?

O macho Darkheaven virou um olhar inquieto sobre eles. ― Meu Deus, ― ele respirou. ―

Você realmente não tinha ideia, não é? Minha amizade com Cass, à parceria de negócios. Era tudo

sobre ela. Jordana é filha de Cassiano Gray.

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Capítulo 23Capítulo 23Capítulo 23Capítulo 23

Jordana ficou no centro do salão do museu, paralisada, olhando em um estado entorpecido,

desapegada, surreal com o choque de como seu pai foi levado e a festa da exposição terminou

abruptamente, todos os convidados espalhando na esteira da Ordem.

Havia sussurros e curiosos, olhares compadecidos quando as pessoas se apressaram para

fora. Alguns murmuraram garanta de que deveria haver algum tipo de engano, apenas um terrível

mal-entendido que Martin Gates poderia de alguma forma entrar em conflito com Lucan Thorne e

seus guerreiros.

Jordana queria acreditar nisso.

Queria acreditar que Nathan voltaria a qualquer momento e diria que foi uma brincadeira,

ou um sonho ruim, qualquer coisa para aliviar a dor irregular dentro dela.

A dor que dizia que isso não foi um erro.

Seu pai não agiu como um homem inocente. Ele lutou e se irritou com um desespero que

fez o coração de Jordana trepidar, enquanto observava Nathan levá-lo embora.

Nunca o viu assim antes, tão apavorado e combativo. Como se ele soubesse que tinha algo

terrível escondido.

Quanto Nathan... a dor que sentiu esta noite foi ainda pior quando pensava nele.

Ela esteve errada por chegar tão perto dele?

Seu pai poderia ter tido razão Nathan mostrou qualquer interesse nela?

Nathan disse desde o início que ele não era o tipo de homem que ela poderia querer que ele

fosse. Ele disse a ela isso, muito recentemente, ontem à noite.

Por sua própria descrição, uma vez que ele marcava um alvo, ele perseguia, e conquistava.

Depois, ele seguiu em frente, nunca olhava para trás.

Oh, Deus.

Jordana sentiu fisicamente doente. Ele a teria usado para comprar a Ordem tempo ou

oportunidade necessária para ir atrás de seu pai?

Isso era tudo o que ela foi para Nathan, um meio para um fim?

Ele não fingiu ser outra coisa do que ele disse que era: um guerreiro, um caçador. Ela se

apaixonou por ele de qualquer maneira.

Ontem à noite, ela pensou que viu um lado diferente dele. Um lado tenro, como se tivesse

descido um pouco de sua armadura e mostrado o homem ferido, nobre por trás da parede de pedra

impenetrável e fria, corte de aço que reservava para o resto do mundo.

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Na festa de hoje à noite, e durante a sua paixão roubada em seu escritório, Jordana sentiu

como se estivesse vendo Nathan de uma maneira que ninguém mais viu. Ele a fez se sentir especial,

como se ela significasse algo para ele.

Como se ele pudesse até amá-la também.

Era tudo uma fachada destinada a acalmá-la para ainda confiar nele?

Ele e a Ordem conspiraram para armar algum tipo de armadilha para seu pai com ela como

isca inconsciente?

Cambaleou por pensar assim.

Seu coração queria rejeitar a ideia de imediato, mas a dúvida correu como o óleo em suas

veias.

― Como você está querida? ― Os saltos de Carys clicando levemente sobre o mármore

enquanto ela saiu para o átrio, desligando as luzes do museu atrás enquanto se aproximava. ― Todo

mundo já se foi, e eu fechei. Venha, vamos para casa.

― Não. ― Jordana entorpecida balançou a cabeça. ― Não, eu não quero ir para casa. Eu

quero ver meu pai. Quero ver Nathan. Preciso saber se o que aconteceu esta noite foi o seu plano o

tempo todo.

As sobrancelhas de Carys beliscaram em uma carranca leve. ― Jordana, você tem que

saber que Nathan nunca faria isso.

― Eu não sei de mais nada, ― respondeu ela acaloradamente, doía tanto que ela pensou

que seu peito podia abrir. ― Eu preciso que meu pai me dizer o que ele fez. Preciso que Nathan me

diga que ele não me usou, me jogando como parte de sua missão para a Ordem. Preciso saber se os

dois homens que eu mais gosto neste mundo mentiu para mim esse tempo todo.

Quando Carys estendeu para ela com um toque para acalmá-la, Jordana afastou. ― Eu vou

lá agora. Não posso ficar por mais um minuto sem saber a verdade.

― Jordana, espera.

Ignorando o apelo de sua amiga, ela começou a atravessar o saguão, seguindo para a saída

em um ritmo acelerado.

Ela não foi muito longe.

Por trás dela, Jordana sentiu uma perturbação no ar. Carys sugou em um suspiro agudo,

então ficou completamente em silêncio.

Jordana girou-a tempo de ver as pernas de amiga ruir sob seus pés.

Uma figura grande, encapuzada, vestido com um casaco preto estava sobre a fêmea da

Raça caída. Quando ele lançou o corpo inerte de Carys no chão, o homem levantou a cabeça, com o

rosto obscurecido em sombras profundas.

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Ele não tinha nenhuma arma, mas suas mãos estavam brilhantes com um brilho

sobrenatural quando ele se afastou de Carys para persegui-la Jordana.

Ela gritou.

Pânico explodiu em seu peito, e se lançou para a saída.

Ela empurrou a porta de vidro abrindo, inalando uma lufada de ar frio da noite quando

outro grito construído em sua garganta.

Nenhum som saiu de seus lábios.

Seus pés simplesmente pararam de se mover. Todo o medo, todo pensamento consciente

suavemente passou, rapidamente em silêncio seu crânio encheu de calor e luz repentina...

Então tudo ficou escuro.

― Cass me fez manter o seu segredo, ― disse Martin Gates, a miséria em sua voz e na

inclinação de sua boca enquanto ele falava. ― Ele me fez prometer que ela nunca saberia quem era

seu pai, a não ser que o pior acontece e os seus inimigos o alcançasse.

Nathan teve de admitir, havia uma parte dele que não estava completamente chocado ao

ouvir que o verdadeiro pai de Jordana fosse Cassiano Gray. Além de uma semelhança passageira

em sua coloração de pele, a visita de Cass a Jordana no museu no dia de sua morte foi mais

reveladora. Se ele fosse para lá porque temia que seus inimigos estivessem se aproximando, e ele

queria ver sua filha mais uma vez?

Quanto ao fato de Jordana ser a filha de um pai Atlante, isso em si não era uma revelação.

Embora a verdade fosse desconhecida por muitos séculos, e ainda fosse mantida em segredo do

público em geral, duas décadas atrás a Ordem descobriu o elo entre a raça e a raça imortal que era

pai das fêmeas raras nascidas como Companheiras de Raça.

― Cass queria mantê-la a salvo dos inimigos de sua própria espécie, ― disse Nathan, ―

ele deixou Jordana ao seu cuidado e iria ficar longe de Boston.

Gates assentiu. ― Ele tentou. E nunca ficou na cidade mais do que algumas semanas de

cada vez, apenas no caso de que ele pudesse ser encontrado. Mas Jordana era tudo para ele. Cass a

amava tanto quanto eu. Acho que é por isso que ele entendeu que eu não poderia cumprir bem a

outra parte da minha promessa original para ele.

― Que promessa foi essa? ― Chase exclamou, estreitando um olhar duro sobre o líder

Darkheaven.

― Que eu tomasse Jordana como minha companheira antes de seu vigésimo quinto

aniversário.

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Nathan recuou da ideia, confusa e desconfiada. ― Por que diabos ele iria pedir isso a

você?

― Cass queria o sangue dela ligado a alguém que ele confiava. Alguém que ele sabia que

iria mantê-la segura. ― Gates deu uma sacudida lenta de sua cabeça. ― Eu não poderia ser esse

homem. Eu a tomei como minha própria filha. Jordana era tanto minha filha como ela era de Cass.

Não importa o que eu prometi todos esses anos atrás, eu não podia forçar o meu sangue nela.

Quando ela ficou mais velha, eu sabia que tinha que protegê-la de outra maneira. Tinha que

encontrar outra pessoa que eu pudesse confiar com o seu segredo.

Algo ainda não estava fazendo sentido. Nathan não conseguiu encontrar a lógica no plano

de Cass.

E no fundo, uma marca possessiva e protetora trouxe a vida uma fúria nele quando ele

pensou em Jordana com qualquer outro homem que não fosse ele.

― Por que não deixá-la escolher quem ela quer tomar como seu companheiro? O laço de

sangue é sagrado. É inquebrável. ― Nathan quase cuspiu as palavras, lembrando quão facilmente

Gates teria empurrado Jordana em seu comparsa, Elliott Bentley-Squire. Um homem decente,

talvez, mas um homem que não a amava.

Não como Nathan amava, ferozmente e com todo o seu coração.

― Você a teria trancado em uma união irrevogável, tudo por causa de uma promessa feita

sem o seu consentimento? ― Nathan soltou uma maldição violenta. ― Jordana é uma mulher

extraordinária. Você a criou, você deveria saber disso. Ela merece mais do que você ou qualquer

outra pessoa de sua escolha poderia dar a ela como seu companheiro. Deus sabe que ela com certeza

merece mais do que eu poderia dar a ela.

Gates ergueu o queixo, a compreensão piscando em suas feições. ― Você realmente a

ama.

Nathan deu um aceno de cabeça firme, o peito arfando com a intensidade de tudo o que ele

sentia por Jordana. ― Eu amo, ― ele respondeu solenemente. ― Mas mesmo se eu não amasse,

mesmo que eu nunca a tivesse conhecido, eu diria a você que nenhuma companheira de raça deve

ser forçada a um vínculo que ela não quer. Por nenhuma razão.

Gates olhou para ele. ― Eu nunca disse que Jordana era uma companheira de raça.

Um som de descrença subiu, embora esse viesse de Chase ou de um dos membros da

equipe de Nathan na sala, ele não tinha certeza.

Nathan poderia contar em uma mão o número de vezes que ele foi atingido por um silêncio

por algum motivo. Nunca como esse. Nunca com a sensação de que o chão se abriu debaixo dele e

o deixou pendurado sobre um abismo de terreno inexplorado.

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Chase falou onde Nathan foi incapaz. ― O que quer dizer, ela não é uma companheira de

raça?

― A mãe de Jordana não era humana, ― disse Gates. ― Ela era uma da espécie de Cass.

― Você está dizendo que Jordana é totalmente imortal? ― Chase pressionou.

Gates assentiu. ― Ela é Atlante, como eram seus pais.

Finalmente, Nathan encontrou sua voz. ― Ela tem a marca de companheira de raça. ― Ele

podia ver a pequena lágrima de cor escarlate e o símbolo da lua crescente em sua mente. Ele a

acariciou mais de uma vez quando eles fizeram amor. ― Está no interior do pulso esquerdo de

Jordana.

― Uma tatuagem na forma da marca, ― Gates esclareceu. ― Cass a fez ele mesmo

quando ela era uma criança, logo depois que ele a levou do reino de Atlântida.

― Jesus Cristo, ― Rafe murmurou de sua posição na pequena sala de interrogatório. ―

Para que? Por que tentar fingir que ela era algo diferente do que realmente era?

Nathan sabia. ― Para esconder a sua filha entre a raça, ― disse ele, as peças começam a

cair em algum padrão lógico agora. ― Cass queria esconder Jordana onde ele achava que ela estaria

mais segura. Em vista de todos.

Chase olhou para Gates restritivo. ― Como é que ele estava tão certo de que você iria

manter o seu segredo, ou que você pode ser confiável para criar sua criança?

― Porque eu já tinha provado para ele na noite que eu encontrei Cass escondido com uma

criança no meu celeiro em Vancouver. Ele esteve em fuga durante dias. Estava sangrando,

gravemente ferido, mesmo para um imortal, ― explicou Gates. ― Naturalmente, o cheiro de tanto

sangue me chamou para o celeiro. Mas quando ele me implorou para ajudá-lo e eu vi a menina em

seus braços, eu coloquei de lado a minha sede e permitiu se recuperar em minha casa.

Nathan imaginou a cena, imaginando o que ele poderia ter feito se estivesse no lugar de

Martin Gates.

Foi criado para não sentir misericórdia ou compaixão, foi condicionado como um caçador

para explorar a fraqueza e punir a amabilidade, Nathan não podia negar que ele foi humilhado pelas

ações de Gates e sua honra. Ele estava grato ao homem também.

― Cass teve a sorte de ter ido parar em sua propriedade. Não há muitos que teria sido tão

caridoso com a sua confiança.

Gates encolheu em demissão ao leve louvor. ― Tive sorte também. Naquela época, eu

estava sozinho, sem nenhuma companheira ou parente. Tudo que eu tinha era uma fazenda escassa

no meio do nada. ― A expressão de Gates se suavizou em memória. ― É por causa de Cass que eu

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vivo no luxo agora. Foi a sua riqueza que me permitiu começar uma nova vida aqui em Boston. Ele

me fez ser quem eu sou hoje. E ele me deu o dom mais precioso de todos, minha filha.

― Ela não sabe nada sobre isso? ― Perguntou Nathan. ― Jordana não tem ideia de que

ela não é uma companheira de raça, mas cheia de sangue atlante?

― Não. Mas em breve ela saberá. ― Gates dirigiu um olhar sóbrio sobre Nathan e os

outros guerreiros no quarto. ― Quando Jordana completar vinte e cinco anos, seus poderes Atlante

vão amadurecer. Além dos dons extra-sensoriais de uma companheira de raça possa ter, ela vai ficar

mais forte, tanto física como psiquicamente. Seu envelhecimento vai parar, e ficará praticamente

imune as lesões mais graves. Ela saberá que eu há enganei o tempo todo sobre quem ela é. Mas,

pior ainda, Cass advertiu que a menos que ela esteja protegida por um laço de sangue, os inimigos

que o caçavam agora serão capazes de senti-la como uma de sua própria espécie.

O pensamento de Jordana sendo perseguida pelos mesmos assassinos que apanharam com

Cass fez as veias de Nathan gelar de pavor. Se ele tivesse que assumir toda a raça atlante para

protegê-la, ele o faria. Não havia nada do que ele não faria por ela, e se soubesse que o seu sangue

pode mantê-la segura, ele já teria implorado a aceitar seu vínculo.

Inferno queria essa conexão com ela, independentemente de qualquer coisa que ouviu aqui

agora.

E só podia esperar que ela o deixasse fazer as pazes com ela quando soubesse como as

coisas esta noite deram tão erradas.

― Ela tem de saber. ― Nathan tirou seu comunicador e bateu o número de Carys. Como

ele começou a tocar, ele caminhou para a porta. ― Jordana deveria ter sabido de tudo isso muito

antes.

E ela precisava saber de como ele se sentia sobre ela. Que ele a amava. Que doía muito tê-

la machucado esta noite. Ela precisava saber que era a única mulher que ele iria querer, se ela fosse

ficar com ele.

Carys não estava respondendo.

A realização o infiltrou como ácido. Algo não estava certo.

Nathan sabia que em sua medula.

Ele já estava no corredor fora da sala de interrogatório quando ouviu vozes femininas em

pânico vindo a partir da outra extremidade do longo corredor.

Tavia Chase tinha seu braço em volta de sua filha da Raça, Carys cambaleando ao lado de

sua mãe. Quando ela viu Nathan indo em direção a elas, Carys deixou escapar um soluço irregular.

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― Eu não o vi até que fosse tarde demais, ― ela murmurou. ― Ele fez alguma coisa a

minha cabeça. Uma luz brilhante em meu crânio. Muito poder, eu não podia lutar contra isso. Sinto

muito Nathan. Eu não pude fazer nada. Aconteceu tão rápido.

Todo o sangue no corpo de Nathan pareceu parar. Congelou em suas veias. ― Onde está

Jordana?

― Ele a levou. ― Carys balançou a cabeça fracamente, seu rosto arrancado com angústia e

preocupação. ― Quando acordei no átrio do museu há alguns minutos atrás, não havia nenhum

vestígio dela. Oh, Deus, Nathan... Jordana se foi.

Capítulo 24Capítulo 24Capítulo 24Capítulo 24

O repente gorjeio todo contente do canto de um som pássaro perfurou o nevoeiro dos

sentidos de despertos de Jordana. Uma brisa suave e quente soprava em algum lugar, carregando a

fragrância de um jardim próximo, flores, limões e rica terra fértil. Mais longe, o trovão rolou

tranquilo, seu ritmo puxando-a para fora de um sono profundo e sem sonhos.

Não, não é um trovão, ela percebeu.

Ondas.

O mar.

Onde ela estava?

Com uma sacudida de alarme, ela lembrou o intruso escuro no museu. O ataque que surgiu

do nada. Carys deitado imóvel no chão do átrio, o homem encapuzado em pé sobre o corpo

inconsciente.

Em seguida, uma ofuscante, luz poderosa explodiu dentro de crânio de Jordana antes de

tudo ao seu redor ficou escuro...

Oh, Deus.

O que aconteceu?

Onde ele a levou?

Jordana abriu os olhos, esperando encontrar o horror de sua prisão. Esperava sentir dor. Ela

se preparou para sentir a mordida fria de restrições ou qualquer número de outros abusos infringidos

por seu captor.

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Mas não sentiu nenhum desconforto. Seus membros moviam livremente quando testou

seus músculos cuidadosamente. Nada além de roupas de cama aveludada, abaixo dela um colchão

grosso e macio.

E o quarto, percebeu, não era nada remotamente perto de uma cela de prisão.

Espaçoso e convidativo estava decorado elegantemente com antiguidades e uma cama

king-size, a qual ela estava deitada no que era dossel com seda branca suntuosa e ladeada por duas

mesinhas de cabeceira provinciais francesas delicadas. Todas as paredes cremosas enfeitadas com

madeira envernizada, mármore branco polido cobria o chão, o luxo se estendia para o banheiro

palaciano adjacente.

Jordana cautelosamente se sentou para observar melhor em seus arredores.

O lugar estava tranquilo, tudo estava quieto, exceto pela a agitação suave das cortinas de

seda arejadas desenhadas sobre a janela aberta do outro lado da cama. Onde estava seu

sequestrador?

Jordana levantou com cuidado para a beirada do colchão e colocou os pés descalços sobre

o mármore frio. Ela ainda estava usando seu vestido vermelho do evento do museu, seus saltos altos

colocados ordenadamente ao lado o que parecia ser uma escrivaninha Luís XV. No topo da peça

cara tinha um vaso cheio de flores frescas alegres. Um vaso que parecia ser de qualidade de museu,

de porcelana italiana.

Meu Deus, essa pintura pendurada atrás do buquê era renascentista, não poderia ser uma

obra original de Raphael, não é?

Poderia estar tentada a olhar mais de perto, mas se lembrou de que, apesar da imponência

do lugar, ela ainda foi levada para lá contra sua vontade.

Por alguém que não só havia dominado uma fêmea da raça com as próprias mãos, mas

também a nocauteou e aparentemente a levou longe, muito longe de tudo o que sabia de Boston.

Por quê? Que diabos estava acontecendo?

Ela se levantou e deu alguns passos hesitantes sem som. Espiando a área maior, igualmente

luxuosa do lado de fora do quarto, ela procurou sinais de seu sequestrador.

Não viu ninguém na sala ou em outro lugar no sol, a casa de campo muito bem decorada.

Rastejou para mais perto da porta do quarto aberta, em seguida, para a sala de estar, onde os aromas

dos jardins e oceano eram mais fortes, mais atraentes.

As portas francesas se abriam para um terraço em um pátio empoleirado em uma colina

com vista para um alto escarpado, montanha verde litorânea. De manhã cedo salpicada pelo sol

sobre a água azul que se estendia até onde a vista alcançava.

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A vegetação exuberante, muito do que carregada de flores exóticas e grandes limões

amarelos, desde a sombra perfumada para o grande pátio de ladrilhos de terracota e uma charmosa

mesa de café pequena posta com serviço de café da manhã para dois, coberta com forro branco

impecavelmente passado e reluzente, talheres polidos. Jordana olhou para a aparência deliciosa dos

doces, frutas e carnes magras com o cenho franzido.

Era algum tipo de piada?

Ou ela foi raptada pelo psicopata mais cavalheiro do planeta?

Jordana o avistou no terraço, enquanto ela se aventurou mais alguns passos para a sala

principal da casa. Tão grande e alto como ela se lembrava, só que agora ele não estava vestido de

preto ou com capuz.

Ele estava no parapeito, com vista para o mar, vestindo uma túnica de linho transparente e

calças de linho folgadas. De volta à casa de campo, ele estava com seus braços abertos, palmas

viradas para cima. Em um dos seus pulsos, ele usava uma tira de couro marrom, a qual havia um

pequeno emblema de prata que brilhava sob o sol nascente.

Enquanto ela o observava, o homem loiro dourado de costa inclinou a cabeça para colocar

o rosto cheio na luz da manhã.

Era uma pose de adoração, uma pose pacífica.

No entanto, não poderia haver nenhuma dúvida do imenso poder que irradiava de cada

centímetro e músculo de seu corpo.

Ele não era humano.

Obviamente que não era da raça. Nem mesmo um daywalker como Carys ou seu irmão,

Aric, ele correria o risco de tal exposição intensa de UV.

Este homem parecia saboreá-lo. Ele parecia precisar.

Esperava que ele estivesse em uma meditação tão profunda que não notasse que ela

escapou até que estivesse muito longe.

Jordana voltou sua atenção para longe dele e deu um passo adiante.

― Bom dia. ― O homem dourado do terraço, agora estava diretamente em frente a ela.

Um grito assustado ficou presa na garganta. Jordana lançou um olhar selvagem por cima

do ombro para a varanda do lado de fora, apenas para confirmar o que ela estava vendo.

Ele não estava mais lá.

Não, ele desapareceu de sua posição a vários metros de distância e se materializou apenas

um centímetro de onde estava. O cabelo loiro na altura do ombro, com tons de cobre polido

aureolava um cara abençoado com ângulos perfeitos, pele bronzeada sem falhas, e olhos azuis

tropicais.

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Assim, o psicopata que a sequestrou não era apenas um cavalheiro e um conhecedor de

arte, mas lindo. Isso não faz dele menos de uma ameaça.

Ele estendeu a mão para ela, e ela gritou de verdade agora. O medo e a fúria cresciam

dentro dela como um fogo subindo até que explodiu fora dela em um forte grito aterrorizado. Ao

mesmo tempo, ela deu um forte empurrão no corpo maciço de seu sequestrador e tentou se esquivar

à esquerda para se livrar dele.

Para seu espanto, ele cambaleou para trás meio passo antes de se corrigir e a segurou em

torno de seus braços. Na verdade, ele parecia satisfeito.

― Impressionante. Seus poderes ainda são jovens, é claro, mas já é forte. Eles estão se

manifestando rapidamente agora.

As mãos de Jordana vibraram com as picadas de mil agulhas minúsculas. Sentiu a estranha

sensação antes, mais recentemente, ao fazer amor com Nathan, uma memória, e um desejo, que fez

seu coração doer fortemente em seu peito.

Agora, olhou para as palmas das mãos e ficou surpresa ao encontrá-las quentes, imbuídas

de luz incandescente. Fraco, mas inconfundível.

E nem um pouco perturbador.

― Oh, meu Deus, ― ela engasgou com seu captor. ― O que está acontecendo? Quem é

você? O que você fez para mim?

― Merda. ― Ele a soltou e deu uma sacudida leve de sua cabeça. ― Estou assustando

você. Sinto muito Jordana.

― Como você sabe o meu nome? ― O pânico subiu. ― Onde estamos? Que lugar é esse?

Como diabos você me trouxe aqui? O que você fez com a minha amiga Carys?

― Tantas perguntas, ― ele murmurou. ― É compreensível. Sua amiga está bem, eu não a

machuquei. Não vou machucá-la também. Eu só queria ajudar. É por isso que seu pai chamou-me...

― O meu pai? ― Ela mal ousava esperar que ele estivesse dizendo a verdade, mas era

tudo o que tinha. ― Quando você fala com ele? A Ordem o libertou? Eu quero vê-lo, agora. Por

favor. Você deve me levar até ele.

Como suas palavras derramando para fora, o homem dourado olhou com simpatia, o

silêncio suave. ― Eu gostaria que houvesse uma maneira mais fácil de explicar tudo isso para você.

Não houve tempo. Se eu não a tivesse levado para fora de Boston, eles teriam chegado a você

primeiro. Eles já estavam se aproximando de você Jordana.

― O que você está falando? Quem estava atrás de mim?

― Os inimigos de seu pai. Os soldados que outrora serviram sob o seu comando, como eu

fiz, há muito tempo atrás. Eu fui amigo do seu pai. Meu nome é Ekizael.

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Jordana balançou a cabeça. Esse cara pode ser parecido com um anjo caído, mas ele estava,

obviamente, muito perturbado. ― Olha Eh-kee-zayel...

― Zael, ― disse ele, oferecendo uma reverência cortês de sua cabeça.

Ela olhou para ele. ― Seja você quem for, você não conhece meu pai. Seu nome é Martin

Gates. Ele é um homem de negócios. Um líder Darkheaven. Ele nunca foi um soldado e não tinha

inimigos.

― Não Jordana, ― ele disse calmamente. ― Eu não estou falando sobre o macho da raça

que criou você. O seu verdadeiro pai era um guarda real. Ele já foi o guerreiro mais condecorado da

legião da rainha.

― Legião da rainha? Ah, certo, é claro. ― Ela não poderia morder de volta a pequena

risada, quase histérica que borbulhou de sua garganta. ― E qual seria essa, a rainha da Inglaterra ou

a Rainha de Sabá? ― O homem dourado, Zael, ela corrigiu mentalmente, manteve-se sóbrio,

totalmente sério.

― O nome dela é Selene. Ela foi à rainha do meu povo por muitos milhares de anos. O seu

povo Jordana.

Ela queria zombar desta declaração louca também, mas como seu captor falava, suas mãos

começaram a emitir a mesma luz suave que ela teve apenas um momento atrás.

Ainda mais perturbador, no centro de suas palmas largas brilhavam um símbolo que

reconheceu muito bem: a marca de lágrima e meia lua ela dava à luz na parte inferior do seu pulso

esquerdo.

― Você tem a marca de companheira de raça, ― ela murmurou. ― Eu não entendo. Como

você pode...

― É nosso símbolo Jordana. O símbolo da raça Atlante. Essa em seu pulso foi colocada aí

como uma isca. Seu pai esperava que a tatuagem fosse ajudá-la ficar no meio da Raça e as filhas

halfling de nossa espécie nascida fora do nosso reino.

― Nasci com esta marca, ― ela argumentou. ― O mesmo que qualquer outra

companheira de raça.

― Não. Você Jordana é algo diferente delas. ― A voz profunda de Zael era irritantemente

racional enquanto ele falava. ― Você não é nenhuma halfling, nem mesmo perto. Você é

completamente imortal. Uma Atlante puro-sangue.

Olhou para o símbolo com outros olhos, percebendo só agora que pode não ser uma marca

de nascença, afinal de contas, mas uma tinta carmesim incorporada meticulosamente sob sua pele.

Confusão rodou dentro dela. Queria negar o que ela estava vendo, queria negar tudo o que

ela estava ouvindo, mas a prova era muito convincente para refutar.

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Ela já viveu em um mundo onde vampiros e humanos coexistiam. Por que a aterrorizava

tão profundamente que ela pode ser algo diferente também?

Porque isso significaria aceitar o fato de que toda a sua vida foi uma mentira.

― Ele sabe de tudo isso? Martin Gates quero dizer. Ele sabe?

Zael deu um aceno de cabeça leve. ― Ele concordou em criá-la e mantê-la segura, como

sua filha, como uma companheira de raça. Para sua proteção, nunca podia ser dito que você era

diferente. Cass confiava nele com esse segredo implicitamente.

― Cass. ― Jordana sussurrou sua respiração secando em seus pulmões. ― Cassiano Gray.

Ela fechou os olhos quando a compreensão afundou em uma onda de choque lavando sobre

ela. Em seguida, a tristeza, quando ela lembrou estranha visita de Cass ao museu.

O agradável muito breve tempo que ela passou conversando com ele. E a maneira

impensável que ele morreu, apenas um pouco mais tarde.

― Seu verdadeiro nome era Cassianus, ― disse Zael. ― Ele adotou um nome mais

simples, uma identidade totalmente nova, para ajudá-lo a se misturar com o mundo mortal depois

que ele deixou o reino da Atlântida.

― Isso é onde estamos agora? ― Sua nova realidade estabelecendo sobre ela, ela olhou

para fora no paraíso do litoral de tirar o fôlego para além das portas francesas abertas e não podia

ajudar, mas perguntou... ― Esta é Atlântida?

― Não. ― Rindo baixinho, Zael abaixou a cabeça. ― Atlântida foi destruída há muito

tempo pelos nossos inimigos mais antigos, os antigos Pais da Raça. Existem algumas semelhanças

entre este lugar e Atlântida, mas esta é Amalfi, na costa da Itália. Esta casa de campo foi um

santuário privado de Cass há muito tempo, embora tenha sido há muitos anos, desde que ele esteve

aqui.

Jordana mal conseguia falar. Olhou em volta para a casa de campo sofisticada, com suas

antiguidades de valor inestimável e pinturas de obra prima. Pelo menos essa parte fazia sentido

agora: o conhecimento inesperado sobrenatural de Cass sobre arte. Aparentemente ele amou a arte

tanto quanto ela.

Cassiano Gray era seu pai.

A notícia a desequilibrou, talvez até mais do que quaisquer uma das outras incríveis

revelações de Zael. Para não falar do fato de que ela estava ouvindo tudo isso não no conforto de

sua casa em Boston, mas, evidentemente, um continente de distância, e da boca de um homem que a

trouxe de lá através de meios que ela ainda não determinou e estava quase com medo de adivinhar.

Sua cabeça girava com uma centena de perguntas, tantas, que não tinha certeza de por onde

começar.

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― Você disse Cass tinha inimigos, ― ela murmurou. ― Os soldados da legião da rainha,

que também estão atrás de mim. Quer dizer os soldados Atlantes. Esses foram quem o matou?

― Sim. ― O rosto de Zael ficou sombrio. ― Seu método deixou poucas dúvidas. Eles o

perseguiram por um longo tempo sob as ordens de Selene.

― Por quê? ― Jordana lutava para manter a memória da selvageria em sua mente. ― O

que ele fez para ela que o odiasse o suficiente para quer matá-lo?

― Para começar, ele se apaixonou por um membro de sua corte. Era proibido, mesmo para

um soldado da legião de renome como Cassiano. Mas Soraya o amava muito, ― explicou o Zael.

― Por um tempo, eles continuaram em segredo, encontrando em qualquer lugar que pudesse. Eles

ainda arriscaram um tempo juntos fora do reino, vindo para cá, para este tipo de moradia.

Não demorou muito para Jordana imaginar alguém amoroso, desafiando o que ninguém

queria ou esperava. Quando se tratava de amor, ela aprendeu em primeira mão que o coração dava-

se livremente, abertamente, completamente.

Às vezes, tolamente.

Ela conheceu no olhar solene de Zael que a história que ele estava dizendo a ela não

acabaria bem para os amantes proibidos.

― Então, Cassiano e Soraya... Eles foram meus pais? ― Em sua expressão séria, ela teve

que fazer a outra pergunta que se sentou como uma pílula irregular em sua língua. ― O que

aconteceu com a minha mãe?

― Ela morreu, ― disse Zael. ― Soraya teve você em segredo, aqui nesta casa. Cass

pensou que vocês três poderiam ser uma família unida, permanecer em fuga, nunca mais voltar para

o reino. Mas Raya perdeu a forma de vida Atlante. Ela perdeu sua casa. Para agradá-la, Cass voltou

com Raya e você. Selene estava furiosa. Ela ordenou a execução dele imediata. Raya implorou por

misericórdia. Selene finalmente concedeu, mas a um preço.

Jordana ouviu ainda extasiada, o coração partido pelo que seus pais haviam sofrido. ― O

que a rainha pediu em troca da vida de Cass?

― Ela fez Raya concordar em tomar um companheiro à escolha de Selene e exílio com

você até você completar vinte e cinco anos e seus poderes vierem com a idade. Uma vez que isso

ocorresse, Raya estaria livre para voltar, e você tomaria o seu lugar como membro da corte real.

― Mas Soraya não aceitou os termos da rainha? ― Jordana supôs.

Se ela tivesse, Jordana nunca teria sido criada como filha de Martin Gates.

Ela nunca teria conhecido Nathan.

Tanto quanto dói pensar que ela não significava nada para ele, o pensamento de nunca ter

conhecido seu toque, ou o beijo, ou o prazer que compartilharam, era muito triste de se imaginar.

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Zael balançou a cabeça, sua voz baixa. ― Raya não poderia prometer se entregar a outro

homem. Ela pediu uma punição diferente, mas Selene não se deixou influenciar. Finalmente, no dia

que Raya e você tiveram que deixar a corte para sua nova casa, ela deu um passo irrevogavelmente

drástico.

― O que aconteceu? ― Jordana sussurrou, com o coração na garganta.

― Raya a colocou no berçário do palácio. Em seguida, ela foi para seus aposentos, se

trancou e colocou o local em chamas. No momento em que o fogo foi descoberto, já era tarde

demais. Mesmo um imortal não podia curar as feridas que Raya infligiu em si mesma.

Jordana engasgou com uma respiração irregular. ― E Cassianus? O que ele fez?

Zael sorriu tristemente, com orgulho. ― Ele fez o que qualquer pai amoroso faria.

Arriscou tudo para levá-la longe de lá e garantir que você tivesse uma nova vida, uma vida melhor.

Onde os guardas de Selene não iriam encontrá-la. Cass queria que você tivesse uma vida a sua

própria escolha.

Exceto a ironia, tão boa quanto sua vida foi vivida com Martin Gates como sua filha, não

fosse autêntica. Ela viveu sob o manto de segredos e meias-verdades, sem nunca realmente saber

quem, ou o que ela era. Nunca foi dada a oportunidade de conhecer as duas pessoas que a trouxeram

ao mundo e deram tudo, inclusive suas vidas, por causa dela.

Duas pessoas que perdeu intensamente agora, apesar de tê-los tido em sua vida tão

brevemente.

― Por que ela fez isso? ― Jordana murmurou. ― Por que a rainha não poderia apenas

deixá-los serem felizes juntos? Por que perseguir Cass e matá-lo depois de tanto tempo? Por que

manter seus guardas procurando por mim?

Os olhos azuis tropicais de Zael estavam firmes nela. ― Porque Soraya era sua única filha.

Jordana ficou imóvel. Balançou a cabeça lentamente, em uma perda completa e repentina

de palavras.

Quando ela não podia falar, Zael fez por ela. ― Você Jordana, é a neta de Selene. Você é a

única herdeira viva ao trono da Atlântida

Capítulo 25Capítulo 25Capítulo 25Capítulo 25

Na primeira hora após Carys chegar ao Centro de Comando de Boston zumbia com

conversa sóbria e urgente preparação de uma varredura de vida ou morte na cidade.

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Reunidos na sala de armas, juntamente com Nathan, Rafe, Eli e Jax revendo o plano da

equipe para virar a cidade de cabeça para baixo em sua busca pelo bastardo Atlante que tinha

Jordana. No corredor fora da sala de guerra, Sterling Chase e sua companheira, Tavia, estavam

tentando tranquilizar Martim Gates, abalado e soluçando, que a Ordem faria tudo ao seu alcance

para encontrar Jordana rapidamente e trazê-la de volta, são e salva.

Nathan não tinha palavras para qualquer um. Não tinha energia para gastar em falar ou

esperar ou desejar. Não tinha paciência para consolo ou promessa, naquela manhã não seria

permitido quebrar sem antes trazer Jordana de volta para casa.

Tudo que ele tinha era a sua determinação, sua disciplina implacável.

Com eficiência robótica, Nathan preparou seu grupo para patrulha. Em absoluto silêncio,

com propósito e calma mortal, ele vestiu e fechou seu uniforme, calçou e amarrou suas botas pretas

de combate, em seguida, amarrou seu cinto de armas e coldres com várias armas de fogo.

Ele iria encontrar Jordana.

Não haveria erros nesta missão.

Não haveria falta com ela, nunca mais.

Nunca esteve mais comprometido com qualquer objetivo em toda a sua vida. Jordana era

tudo que importava para ele. Se ela fosse encontrada ferida, o homem que a levou esta noite

infligisse mesmo a menor dor nela, Nathan iria eviscerar o filho da puta.

Lentamente.

Conhecia inúmeras maneiras de matar, de forma gradativa quando necessário. Se Jordana

fosse ferida de alguma forma, seu sequestrador ia sofrer toda a força impiedosa se sua ira.

Preparou a última de suas armas e atirou um olhar duro em sua equipe. ― Vamos.

Liderando o caminho, ele saiu para o corredor com Rafe, Jax, e Eli.

Eles estavam no meio do caminho até o corredor sinuoso quando Carys veio correndo em

torno de uma esquina, com o rosto arrasado e sério. Ela apertou a unidade de comunicação

comprimento os nós dos dedos. ― Nathan, espera. Algo aconteceu.

A voz com medo da fêmea quase parou seu coração. Ele estava quase com medo de

adivinhar esta nova, obviamente, uma má notícia. ― Jordana?

Carys balançou a cabeça. ― Houve um ataque em La Notte há poucos minutos. Syn foi

morto. Rune quer falar com você.

Eventualmente, a morte de um lutador Raça da gaiola seria a última preocupação da

Ordem. E nem Syn nem Rune tinha muitos amigos entre os guerreiros. Mas esta era uma noite

diferente de qualquer outra, e um ataque mortal no clube de Cassiano Gray horas depois de Jordana

ter desaparecido estava longe de ser uma coincidência.

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Sem abrandar, Nathan pegou o comunicador e o colocou no ouvido. ― O que aconteceu?

― É isso que eu quero saber. ― A respiração de Rune estava acelerada e superficial. Sua

voz profunda, rosnando tinha uma ponta de desconfiança que Nathan nunca ouviu antes. ― Nós

mal tivemos sucesso aqui no clube. Dois bandidos reviraram o escritório de Cass. Eles porra

mataram Syn, quebraram todos os ossos do seu corpo.

Como Rune, Syn era um campeão comprovado nas gaiolas. Seria preciso um inferno de

um oponente para derrubá-lo. ― Você viu quem fez isso? ― Era quase muito esperar.

Rune resmungou. ― Sim, eu os vi. Ouvi um tumulto no escritório acima da arena, então eu

cheirava a sangue. Muito sangue. Encontramos três homens que depredaram o lugar. Syn já estava

mal, incapaz de lutar. Eu derrubei um dos bastardos, mas os outros dois fugiram. ― Rune pausou.

― Esse que eu matei? Ele não caiu fácil cara. Não até que eu arranquei a porra da cabeça de seus

ombros. Em seguida, todo o maldito lugar iluminou com o brilho que ele jogou fora quando ele

morreu. Com certeza não era humano, mas ele não estava Raça também.

Não, pensou Nathan, grave com a compreensão. Eles eram Atlantes.

― Alguma ideia do que estavam procurando?

― Sim, ― respondeu Rune. ― Quando eu encontrei os filhos da puta eles espancavam em

Syn, exigindo que ele dissesse onde estava a filha de Cass.

Nathan amaldiçoou e caminhou no corredor.

― Syn continuou dizendo que Cass não tinha família, mas não quiseram acreditar.

Nathan estava ali, congelado, sua mente correndo para processar tudo o que estava

ouvindo. ― Apenas isso que ocorreu? Estes homens que estavam ai agora?

― Sim, ― disse Rune. ― O cadáver deste que matei ainda está quente.

Rafe posicionou ao lado de Nathan, o guerreiro loiro franziu a testa em questão. ― Estava?

― Você está certo que eles estavam procurando a filha de Cass?

― Totalmente certo. ― O lutador ficou em silêncio por um momento, ameaça irradiando

através da comunicação. ― Carys acabou de me dizer o que aconteceu com ela e Jordana há pouco

tempo. Porra, Nathan. Sinto muito por Jordana. E eu odeio como o inferno que Syn esteja morto.

Mas esses merdas, quem quer que seja, o que eles são, colocaram suas mãos na minha mulher esta

noite. Esta merda ficou pessoal.

― Fale-me sobre isso, ― Nathan respondeu severamente.

Com um murmuro finalizou a conversa, ele entregou a unidade de comunicação de volta

para Carys. Ela girou longe, falando com seu amante em tons baixo privado.

Fora da sala de guerra, Nathan e sua equipe se juntaram a Sterling Chase e Tavia, suas

expressões, indicando que eles sabiam o peso das informações que acabara de receber.

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Martin Gates veio até ele também. ― O que foi? Notícias sobre Jordana?

Nathan olhou sombriamente de seu comandante e companheiros de equipe para pai

desesperado de Jordana. ― Três homens invadiram o escritório de Cass em La Notte. Eles mataram

um dos lutadores. Rune disse que estavam procurando Jordana.

― Atlantes, ― disse Gates murmurou rigidamente.

Nathan deu um aceno de cabeça sóbria, mas virou um olhar sobre Chase e os outros

guerreiros. ― Então, se os inimigos de Cass não estão com Jordana...

― Então, quem a levou? ― Perguntou Tavia.

Nathan olhou para Gates. ― Havia mais alguém que Cass podia confiar sobre Jordana

vivendo em Boston? Uma de sua própria espécie?

Martin Gates considerou por um momento, então deu um aceno trêmulo. ― Sim, há outra

pessoa que sabia. Oh, meu Deus. Atrevo-me a ter esperança de que ela está com ele?

― Pode ser tudo o que temos, ― Chase respondeu.

Gates o encontrou o olhar fixo de Nathan. ― Se ela foi levada para um lugar seguro, eu

acredito que sei onde você vai encontrá-la.

Jordana enxugou um pouco do vapor no grande espelho no banheiro da suíte máster da

casa de campo. Ela olhou para seu reflexo, por um momento, tentando entender como os olhos

azuis e rosto familiar olhando para ela podia parecer tanto um estranho agora.

Fazia apenas algumas horas desde a sua conversa naquela manhã com Zael. Poucas horas

desde tudo o que ela achava que sabia sobre si mesma foi desfeito.

Agora, com o sol se pondo em breve lá fora onde ela nasceu Jordana estava olhando para

uma nova cara. A nova realidade.

Ela era Atlante.

Imortal.

A neta órfã de uma rainha vingativa da Raça.

Tudo parecia tão estranho para ela, tão incrível. E, no entanto, também parecia como se as

peças que faltam de um quebra-cabeça finalmente caíram no lugar. Sua inquietação, sua sensação

de que era sonâmbula através de sua própria existência, vivendo a visão de outra pessoa pelo o que

a vida deveria ser.

Porque ela não viveu a sua própria vida. Estava vivendo uma fantasia conjurada para sua

proteção por parte dos pais, um que ela nunca conheceu e por outro pai adotivo amado que se

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sacrificou nos últimos 25 anos com a promessa que havia feito para mantê-la segura. Para mantê-la

escondida de inimigos que ela nunca sequer percebeu que existia.

Inimigos que a estavam procurando lá fora até agora.

Depois do choque inicial que tudo isso causou, Zael fez o seu melhor para explicar a ela

sobre o seu povo, o seu povo e sobre Cassianus e Soraya e o reino da Atlântida. Ele foi paciente e

bondoso ao explicar tudo o que ela queria saber. Mas ainda tinha muitas perguntas.

Em particular, quanto tempo antes que pudesse voltar para casa em Boston e retomar a sua

vida.

Revigorada do sono e um longo banho, e vestida com calças de linho brancas confortáveis,

macios e uma blusa sem mangas do mesmo tecido, Jordana trançou seu cabelo úmido e deixou a

longa trança cair no centro de suas costas.

Ela ouviu Zael na cozinha da casa de campo, os aromas de carne assada, vinho e

especiarias, e, pães quentes flutuando pelo lugar. O jantar cheirava maravilhoso, mas seu estômago

parecia ter outras ideias. Ele rolou e torceu, tornando cada passo, um esforço cuidadoso delicado.

Suas veias parecia carregadas com uma corrente de baixo nível. As palmas das mãos

pareciam espinhosas e quentes de novo, do jeito que às vezes fora quando ela estava fazendo amor

com Nathan, só que mais intenso agora. Mais persistentemente aquecidas e formigando.

― Como você se sente? ― Zael perguntou quando ela entrou no espaço aberto da cozinha

gourmet.

― O repouso e o chuveiro eram justamente o que eu precisava, mas agora eu estou meio

tonta. ― Seus joelhos começaram a curvar debaixo dela, como vacilante como uma corsa recém-

nascida.

Em um instante, Zael veio e a ajudou a se sentar em um dos bancos no balcão da cozinha.

― Melhor?

Ela deu um aceno fraco, então, cruzou os braços sobre a bancada de mármore branca e

colocou a cabeça para baixo. Sem dúvida ela tinha que olhar mais do que um pouco verde em torno

das brânquias. ― Que bela princesa imortal eu pareço, hein?

Ele riu. ― É parte do percurso. Todos nós passamos por isso, chamamos de dores de

crescimento do Atlante. Seu sistema irá amadurecer e estabilizar após completar com vinte e cinco

anos.

― É na próxima semana. ― Zael assentiu e ela pegou o copo de água que ele entregou. ―

O que vai acontecer comigo, então?

Sentou-se e tomou um gole de água enquanto ele voltou a cortar e refogar uma panela de

legumes frescos. ― Seu corpo vai parar de envelhecimento completamente. Você vai se tornar mais

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forte, os seus sentidos mais aguçados. Você vai ser capaz de tocar uma energia que conecta toda a

nossa gente, você já experimentou quando eu a assustei mais cedo e você usou o seu poder para me

afastar.

― Minhas mãos estavam brilhando, ― disse Jordana quando ela olhou para as palmas das

mãos, que ainda formigavam, mas não tinha nenhuma luz. ― A sua brilhava muito, mas eu também

podia ver o símbolo da lágrima e meia lua nela.

― Sim, ― disse ele. ― Seu símbolo irá se manifestar, eventualmente, também. Como um

membro da linhagem real, isso vai acontecer mais cedo para você do que para a maioria. Outros de

nossa espécie têm que ser muito mais velho antes de aparecer o símbolo.

― Quantos anos?

Ele ergueu um ombro volumoso. ― Centenas de anos, mais ou menos.

― Então, você...

― Eu sou mais velho do que isso, ― ele respondeu, sua boca se curvou em um sorriso.

Ela balançou a cabeça, incapaz de acreditar que o jovem homem dourado pudesse ter mais

que vinte e poucos anos. ― Quantos anos você pode ter ou qualquer um de nós?

― Atlantes não manter a contagem de anos da forma como os seres humanos, ou até

mesmo a Raça. Podemos viver por muitos milênios, e vivemos. A própria Selene é uma das mais

velhas da nossa espécie. Quando amadurecemos, desenvolvemos a capacidade de curar a partir de

dentro, e nada mais que lesão catastrófica pode matar um de nós.

― Como a decapitação, ― Jordana murmurou baixinho. ― Ou autossacrifício.

Zael deu um aceno sóbrio.

― Ele nunca iria me contar? Cass nunca iria me explicar nada disso para mim, quem eu

era quem era ele... quem era a minha mãe?

― Não, ― respondeu suavemente Zael. ― Ele não teria. Você tem que entender, ele fez o

que achava que era certo para você. Ele fabricou uma identidade completamente nova em Boston,

uma fachada desagradável feita para mantê-la sob o radar de Selene. Ele era um soldado, ele não

tinha medo de trabalho sombrio. Mas nunca quis essa parte de sua vida chegasse muito de perto de

você.

― Você está dizendo que La Notte era apenas uma fachada para ele?

Zael inclinou a cabeça. ― Uma lucrativa, mas sim. O clube proporcionou uma cobertura

profunda para Cassianus em Boston. Quanto a você, ele pensou que teria uma vida melhor fora do

reino da Atlântida, neste mundo. Pensou que poderia se misturar se fosse criada como uma

companheira de raça. Cass sentiu que estaria mais segura se ele escondesse.

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― Como é que a minha existência se manteria em segredo de todo mundo? Como eu

poderia ficar escondida? ― Ela pensou sobre a energia que sentia correndo por ela, construindo

nela, mesmo agora. ― Eu saberia que era diferente. Em toda a minha vida a tive sensação de que

algo sobre mim era diferente, que alguma parte de mim estava faltando.

― Sim, ― disse Zael. ― É por isso que Cass queria que um da Raça vinculasse o sangue

com você ante de completar a idade de vinte e cinco anos. Uma ligação teria facilitado às mudanças

em você. Iria explicar o seu não envelhecimento. Mais importante, iria camuflá-la da legião de

soldados de Selene, tornando a sua energia mais difícil para a nossa espécie detectar.

Jordana considerou a certeza que ela ouviu na voz do imortal. ― Você diz isso como se

provasse o fato. Isso já foi feito antes, um acasalamento Atlante com um da Raça?

Zael assentiu. ― Houve emparelhamento entre nossas espécies ao longo do tempo. Mas

foram raros, e os casais unidos pelo sangue vivem em segredo, são conhecidos apenas por uns

poucos confiáveis.

― É por isso que o meu pai, Martin Gates, tentou desesperadamente que eu me

comprometesse com alguém.

Zael deu um aceno afirmativo com a cabeça. ― Ele e Cass concordaram que a ligação de

sangue seria antes de seu vigésimo quinto aniversário.

Ela se sentou na cadeira com um suspiro longo e pesado. ― Abala-me pensar em todas as

promessas feitas comigo em mente, todos os sacrifícios. E entendo que foi tudo feito por amor, o

tipo mais puro de amor, de pais que querem o melhor para uma criança. ― Jordana encontrou o

olhar de Zael do outro lado da cozinha. ― Mas, quando todo mundo estava chegando com essas

promessas, todos esses planos secretos, houve uma coisa que todos eles negligenciaram. Era a

minha vida que eles estavam manipulando, o meu futuro. Era o meu coração.

Eles a teriam trancado em um vínculo com alguém que ela não desejava e nunca iria amar.

Não do jeito que ela queria Nathan.

Não do jeito que ela o amava.

Havia uma parte de seu coração partido, desesperado que esperava que tudo isso fosse

apenas um sonho e pudesse acordar e descobrir que ainda estava em Boston. Que nada disso era

real.

Ela fechou os olhos, desejando isso, quando os abrissem iria se encontrar enrolada ao lado

de Nathan em sua cama.

Se ela enviasse um pedido, uma oração silenciosa, isso poderia transformar tudo isso em

apenas um engano cósmico? Talvez a abertura exposição ainda não tenha ocorrido, e ela não sentiu

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todo o seu mundo desmoronar quando Nathan estoicamente, sem piedade levou seu pai para longe

como um criminoso.

Talvez Nathan não tivesse simplesmente a seduzido como um meio de aproximar-se de seu

pai.

Talvez ela tivesse realmente significado algo mais para ele.

Talvez ele realmente a quisesse, a amasse, mesmo que apenas um pouco.

E talvez fosse a única sonhando ou desejando moldar Nathan em alguém que ele nunca

seria.

Ele a avisou para ficar longe dele, mas tola como foi não escutou. Ele era uma tempestade

perigosamente selvagem que ela temia pular de um penhasco alto, sabendo muito bem que poderia

se jogar nas rochas abaixo.

Agora, com o coração em pedaços, no chão, só podia culpar a si mesma por saltar.

Zael estava olhando para ela. Estudando-a em silêncio pensativo. ― Quem é ele?

Ela olhou para baixo, balançou a cabeça. ― Eu não tenho certeza se importa mais. Não

para ele, de qualquer maneira. ― Mas pensar sobre Nathan e como as coisas terminou renovou sua

preocupação com o pai. ― Eu preciso voltar para casa agora. É muito importante. Ontem à noite, a

Ordem prendeu meu pai, e eu... ― Ela fez uma pausa para pensar, de repente, não tinha certeza. ―

Foi na noite passada? Há quanto tempo estamos aqui? E exatamente como nós chegamos aqui?

― Eu te tirei Boston na noite passada, por volta das nove da noite, ― disse ele. ― Você

foi levada de lá não mais que 15 horas agora. ― Quando ela trabalhou para fazer sentido como isso

poderia ser possível, considerando a distância de viagem e as diferenças de fuso horário, Zael

limpou delicadamente a garganta. ― Quanto a como chegamos até aqui...

Ele levantou seu pulso, o único com a tira de couro e o emblema de prata pendurado nele.

Jordana viu agora que o emblema era na forma da companheira de raça ou, ao contrário, o símbolo

da Atlântida.

E o charme não era a prata em tudo, mas um cristal incomum que se assemelhava um

pequeno vidro de mercúrio.

Ela piscou para ele. ― Eu não entendi.

― Este cristal é feito de uma fonte de energia que pertence ao nosso povo. Ele gera

energia, fornece proteção... é útil para muitas coisas, boas e más. Ele também permite que nossa

viaje a grandes distâncias, ou pequenas, em um piscar de olhos.

Jordana ficou boquiaberta. ― Você está dizendo que esta pulseira nos trouxe até aqui?

― Ele nos leva a qualquer lugar, desde que o local possa ser imaginado com precisão na

mente do viajante. ― A voz de Zael tornou-se mais sério agora. ― Ele pode levá-la ao exílio,

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Jordana. Em algum lugar que Selene e seus soldados nunca vão encontrá-la. Há outras pessoas que

vivem no exílio do reino, alguns por muitas centenas de anos. Cass queria que eu oferecesse essa

escolha para você, caso o pior ocorresse e a legião finalmente o apanhasse. É por isso que ele me

chamou. Ele queria que eu desse a opção de escapar para uma colônia protegida com os de sua

própria espécie.

― Deixar Boston? ― Ela perguntou. ― Você quer dizer, aqui e agora. Quer dizer para

sempre.

Ele deu um aceno severo. ― Por razões óbvias, você não poderia dizer a ninguém sobre

isso. Para a segurança de todos, ninguém na colônia é permitido sair. Pessoas de fora não são

permitidas entrar, exceto nas mais extremas circunstâncias, como a minha missão para contatá-la.

Esta seria uma decisão permanente. E uma que você não tem muito tempo para fazer. Com seus

poderes já se manifestando, a cada minuto que passamos aqui corre o risco de você ser localizada

pelos guardas da rainha.

Era tentador pensar que havia algum lugar que ela pudesse ir. Foi um alívio pensar que

havia um lugar para ficar longe do tipo de inimigos que mataram Cass e agora estavam na caça para

ela.

Um lugar onde pudesse estar com outros de sua espécie, a sua verdadeira natureza. Em

algum lugar, que não teria que esconder quem e o que ela era. Onde sua própria existência não

comprometeria a vida das pessoas que a amavam e queriam protegê-la.

Egoísta, havia uma parte dela que ansiava o exílio descrito por Zael.

Mas poderia realmente ir sem sequer uma palavra de adeus?

Poderia deixar seu pai? Poderia deixar Carys ou seus outros amigos? Poderia abandonar o

trabalho que ela adorava e os colegas e a comunidade que trabalhou por anos?

E o que dizer de Nathan? Poderia imaginar qualquer tipo de vida que não o incluísse de

alguma forma?

De todas as pessoas que a amava se perderam tão terrivelmente, foi este último

pensamento que mais torceu seu coração.

E ela teve que encarar o fato de que tudo o que pensou que ela teve com Nathan já pode ter

acabado.

Mas ela poderia realmente ir embora, sem saber ao certo?

― Sei que esta é uma escolha difícil Jordana.

Ela balançou a cabeça lentamente. ― Não, você não pode sabe. Você está me pedindo para

ir embora do único lar que eu conheci. Nunca mais ver as pessoas que eu mais amo neste mundo. A

minha segurança vale a pena isso? Há alguma coisa que vale a pena tudo isso?

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O belo rosto de Zael era solene, um turbilhão de dor privada escura nas profundezas de

seus olhos azuis Caribe. ― Eu preciso de sua resposta em breve. Se quisermos sair antes que você

seja descoberta, devemos fazê-lo esta noite. Não se engane os soldados de Selene virão por você

aqui. Não é uma questão de se, Jordana, mas quando.

Capítulo 26Capítulo 26Capítulo 26Capítulo 26

Nathan sentou atrás de uma vidraça de vidro bloqueando com UV no banco traseiro de um

sedã escuro que estava parado no crepúsculo em uma rua estreita na vila costeira de Amalfi. O

motorista, Salvatore, era humano, um aliado comprovadamente discreto, contratado para atender o

voo de Nathan mais cedo esta tarde pelo comandante distrital da Ordem em Roma, Lazaro Archer.

Nathan foi do voo de Boston em três horas do desaparecimento de Jordana. O tempo de

voo no jato particular da Ordem e a espera do pôr do sol, uma vez que chegou a Itália foi

enlouquecedor. Cada segundo se arrastou em lentidão agonizante. Não tinha certeza de como ele

passaria por isso se Martin Gates não tivesse a certeza que Jordana estava em mãos amigas, em um

lugar que outrora fora um santuário privado para Cass.

Saber que Jordana estava nas mãos de algum outro homem, particularmente um Atlante,

não fez o atraso em alcançá-la menos torturante.

Agora, finalmente, Nathan se viu olhando para cima, a encosta íngreme arborizada, a casa

isolada no alto, serpenteado pela pequena rua.

Ele abriu a porta e saiu. Uma batida silenciosa no teto do carro enviou Salvatore em seu

caminho de volta para baixo na estrada. Nathan não tinha ideia no que ele estava entrando, mas ele

e Lazaro Archer concordaram que discreto ou não, quanto mais eles evitassem que o humano

soubesse sobre o negócio da Ordem, melhor.

Isso valia dobrado quando isso era sobre negócios envolvendo a raça dos imortais que

evidentemente estava caçando e matando sua própria espécie enquanto supostamente conspirava

uma guerra contra a raça e os seres humanos.

Uma raça de imortais que alegava Jordana como um dos seus.

Parte dele ainda não conseguia conciliar a ideia de que ela pertencia a um povo diferente,

um mundo diferente. Ele sentiu desde o início que ela merecia alguém melhor, mais digno dela.

Que ela estava destinada para coisas maiores do que ele poderia ter a esperança de oferecer a ela.

Ele só não percebeu quão verdadeiro o seu sentido realmente viria a ser.

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O movimento no terraço do pátio bem acima dele chamou sua atenção até a casa.

Como se conjurado por seus pensamentos, Jordana apareceu no parapeito, com vista para a

encosta e costa abaixo. Alívio derramou sobre ele no instante em que a viu.

Ela estava a salvo.

Graças a Deus, ela estava segura.

E ela estava mais bonita do que nunca, ao vê-la tão bem ele mal podia respirar pela forma

como seu coração batia no peito.

Nathan ficou imóvel, preso pela sua visão no índigo da noite.

Ela parecia diferente para ele esta noite. Mudou de alguma forma. Mais forte mais

vibrante.

Ela usava uma blusa branca de linho solta e calças diáfanas, roupas simples, que não

conseguiam esconder as curvas sedutoras e magras, as linhas graciosas de seu corpo. Seu cabelo

loiro longo platinado foi recolhido de seu rosto delicado e trançado em uma trança grossa que

serpenteava por sua espinha.

Esbelta e etérea, ela brilhava tão pálida como o luar e deslumbrante como uma deusa.

Apropriada, ele pensou, que ela deveria parecer tão encantadora, como um ser de outro

reino.

Quanto a ele, nunca se sentiu mais fora do lugar do que naquele momento, olhando para

ela das sombras na função de guerreiro, repleto com todas as armas brutais de seu comércio.

Veio para encontrá-la e levá-la para casa. Veio para dizer a ela o que ela significava para

ele, para dizer às coisas que ele deveria ter dito a ela quando teve a chance, antes de tudo dar tão

errado ontem à noite.

Veio para resgatá-la em nome do pai dela e da Ordem, mas em seu coração, sabia que veio

aqui com a esperança de que ele levaria Jordana para casa como sua companheira.

Agora tinha que saber se ela já não estava no caminho que ela realmente pertencia.

Não estava certo de como ele seria recebido, ou mesmo se ela gostaria de vê-lo novamente,

Nathan deu um passo para fora da escuridão na rua. Levantou a mão, prestes a chamá-la e deixá-la

saber que ele estava lá.

Antes que pudesse falar, um homem se aproximou ao lado dela na varanda do terraço. O

peito de Nathan ficou quente e apertado no sorriso terno e aceno que Jordana deu esse estranho.

Alto, de cabelos dourados, muito bonito para ser meramente mortal, o homem passou um braço

protetor em torno dos ombros de Jordana.

Em seguida, seu guardião Atlante gentilmente guiou para longe da grade, e os dois

desapareceram no interior da casa.

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Jordana esfregou um frio repentino em seus braços nus quando ela relutantemente voltou

para dentro da moradia com Zael. Não queria deixar o terraço, ou o ar quente da noite que a atraiu

para o corrimão enquanto Zael estava servindo o jantar que preparou.

Foi lá fora por respostas, para seu conforto.

Por um espaço tão necessário para pensar sobre a escolha que tinha fazer em pouco tempo.

Estaria saindo com Zael breve. Tomaria a melhor decisão, ou uma que acabaria por se

arrepender para o resto de sua vida para sempre, nesse caso não podia ter certeza.

O que ela escolhesse, Zael havia deixado claro, não poderia revertê-la. Uma vez que ela

deixasse a casa com ele, o curso seria definitivo e final.

― O vinho ou água com seu coq au vin?10 ― Ele perguntou, esperando educadamente

quando ela tomasse seu lugar na mesa. A refeição cheirava deliciosa, e parecia ainda mais incrível.

Não que ela estivesse com fome, no mínimo.

― A água, por favor. ― Sua cabeça ainda estava um pouco tonta, e o zumbido elétrico que

esteve com ela o dia todo só intensificou. Colocou as mãos espinhosas no colo debaixo da mesa e

tentou ignorar o formigamento quente de suas palmas. ― Quando em breve estaremos indo?

― Assim que estiver pronta. ― Zael recuperou uma garrafa de San Pellegrino e derramou

um pouco em seu copo. Ele deu um olhar sóbrio que disse que ela que não a enganou tentando

esconder que o poder dentro dela estava ficando mais forte a cada momento. ― Não é tarde demais

para mudar de ideia. Mas não temos tempo.

― Você acha que eu estou fazendo a escolha certa?

A expressão de Zael era suave, deliberadamente neutra. ― Só você pode responder isso.

Ela assentiu com a cabeça e tomou um gole de água com gás. Zael sentou-se em frente a

ela na mesa de jantar, em seguida, atacou sua obra-prima de culinária com naturalidade.

Ele parecia relaxado, confiante e sem pressa, mas Jordana não perdeu o fato de que, em

algum momento daquele dia, ele pegou uma fina e reluzente espada em algum lugar da casa.

A longa lâmina encostada na mesa à sua direita, facilmente ao seu alcance.

Ela não se parecia com qualquer outro tipo de lâmina que viu antes. O aço foi inscrito com

algum tipo de letras e símbolos de aparência antiga. E o pomo trazia o símbolo que ela agora

reconhecida como a marca dos Atlantes.

― Você realmente não acha que vai precisar disso, não é?

10 Coq au vin é um prato típico da culinária francesa, feito à base de carne de galo e vinho.

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Zael levantou um ombro volumoso quando ele despejou outro bocado de comida à boca. O

canto de seus lábios se curvou com orgulho masculino impenitente. ― Se eu fizer isso, não se

preocupe. Eu sei como usá-la.

Quando ele terminou de falar, a jovialidade desapareceu de seus olhos. Ele deixou cair o

garfo, rosto ficando letal em um instante.

Jordana olhou para trás para as portas francesas abertas para o terraço. Um homem estava

ali, escuro e sombrio em seu uniforme de combate preto. Choque e descrença, juntamente com uma

esperança desesperada ganhando vida dentro dela.

Ela chorou e começou a levantar. ― Nathan?

Ela mal engasgou seu nome, Zael já estava em movimento.

Um segundo, ele estava sentado em frente a ela na mesa, o outro, e se materializou

novamente para ficar na frente dela como um escudo de corpo inteiro. Ele segurou a espada atlante

em um ângulo defensivo na frente deles, pronto para matar.

Enquanto Zael focou em Nathan, Nathan não estava desarmado, todas as suas armas

estavam no coldre e cinto, com as mãos mantidas vagamente ao seu lado.

― Não. ― Ela colocou as palmas das mãos brevemente sobre os ombros do macho

Atlante, com os olhos fixos em Nathan em dúvida. ― Está tudo bem Zael. Nathan é o meu... ele

está com a Ordem.

A tensão no grande corpo de Zael relaxou apenas ligeiramente. Ele não baixou sua espada,

mas ele não se moveu para atacar também.

Nathan não disse nada, seus olhos tempestuosos moviam seu protetor para ela de pé atrás

Zael. Seu olhar era ilegível nas sombras da varando no terraço. Seu rosto permaneceu impassível,

sem emoção e educado.

Mais do que tudo, queria mover de trás de Zael e correr para seus braços.

Em vez disso, ela freou o impulso, com medo de sua rejeição. E ainda estava muito ferida

pela forma como as coisas terminaram entre eles na noite passada para arriscar outro desgosto.

No silêncio pesado, Zael deu um passo para longe de Jordana. O olhar que ele deu a ela

disse que entendia que Nathan era o homem que ela estava pensando em mais cedo hoje. O homem

que ela tinha saudades quando falou da maneira que poucos consideraram como ela queria viver a

sua vida, ou quando o seu coração pode ser mais feliz.

Sábio, o olhar velho de Zael disse que ele reconheceu que este era o homem que ela

amava.

Ele deu uma leve, quase reverente, inclinação de cabeça. ― Você vai querer um pouco de

privacidade, sem dúvida. Estarei apenas na outra sala, se há alguma coisa que você precise.

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― Não, ― Jordana murmurou. Tanto aliviada como esperançosa por ver Nathan ali, ela

estava com medo do que ela pudesse ouvir. Com medo do que a Ordem poderia ter feito a seu pai.

Com medo de si mesma, e o coração batia tão freneticamente em seu peito, um órgão

desatento que queria perdoar Nathan e acreditar que ela significava algo para ele, simplesmente

porque ele estava lá.

Mas não sabia por que ele veio, e ela se recusou a ser confiante, tola, ingênua depois de

tudo que aconteceu desde que ela o viu pela última vez.

― Não Zael. Eu quero que você fique, ― disse a ele. ― Qualquer coisa que a Ordem tem

a me dizer pode ser dito na sua frente.

Nathan exalou um curto suspiro, a primeira falha em sua compostura férrea. ― Eu acho

que eu mereço isso.

Jordana segurou firme a sua decisão, mas sua voz baixa ainda tinha o poder de fazer algo

dentro dela derreter. Ele olhou para Zael brevemente quando o Atlante relaxou sua postura com sua

lâmina, então se acomodou em seus calcanhares para permanecer, a pedido de Jordana.

― Você está bem? ― Nathan deu um passo em direção a ela, emergindo para a luz da sala

de estar da casa. ― Você não se machucou?

― Não. Não por Zael. ― Palavras afiadas, mas ela não poderia mordê-las de volta. Ela se

preparou como Nathan deu mais alguns passos para dentro. ― Onde está o meu pai? O que você e a

Ordem fez para Martin Gates?

― Ele está no centro de comando, em Boston. Ele está preocupado com você Jordana. A

Ordem está muito preocupada com você também. Então Carys. ― Olhar frio de Nathan deslizou

para Zael em aviso tácito. ― Todos querem que você volte para casa em segurança. Quero dizer

para garantir que isso aconteça. E não se engane eu não vou embora sem você.

Ela se irritou com a ideia de que ele esperava ditar qualquer aspecto de sua vida.

Especialmente quando ele estava fazendo isso em nome de uma comissão: seu pai, sua amiga, a

Ordem.

Todos, exceto ele.

Ela ergueu o queixo, esperando que ele não fosse ver através dela a dor que estava sentindo

tudo de novo. ― E se eu decidir que não quero ir com você? E depois? Você vai me forçar

fisicamente em custódia, o jeito que você fez com meu pai?

Ao lado dela, Zael ficou tenso com ameaça palpável. As sobrancelhas de Nathan franziram

quando ele olhou para ela e deu uma sacudida lenta de sua cabeça.

― Jesus. ― Ele proferiu uma maldição baixa, madura. ― Você acha que eu faria isso com

você?

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― Eu não sei o que pensar Nathan. Ontem à noite, eu pensei que eu te conhecia. Não o

guerreiro ou o Hunter, eu pensei que eu conhecia você. Pensei que eu poderia confiar em você. Eu

pensei que você e eu... ― Ela parou antes da confissão, a esperança frustrada pudesse escapar dela.

― Não importa o que eu pensava na noite passada. Hoje nada é a mesma coisa.

― Está certa. Hoje tudo está diferente, ― Nathan concordou. ― Na noite passada, nós

levamos Martin Gates, em custódia porque descobrimos que ele secretamente teve negócio por anos

com Cassiano Gray.

― Negócios com ele? Como?

― La Notte pertence a Martin Gates, não Cass.

A notícia veio como uma surpresa, mas estava além da capacidade de ficar chocada. Um

clube como esse, com a sua arena esportiva ilegal e a operação de jogos de azar, para não falar das

câmaras de BDSM, este seria o último tipo de negócio que seu pai estaria envolvido. Então,

novamente, se tivesse sido uma fachada para Cass, o que dizer se seu pai não tivesse secretamente

mantendo o clube como mais alguns meios de proteção a Cass e seu segredo?

― Nós tivemos que assumir que, como parceiro de negócios de Cass de longa data, Gates

sabia que ele não era humano. Precisávamos saber por que eles estavam mantendo esses tipos de

segredos Jordana. E com mais urgência, precisávamos determinar se Martin Gates e Cass também

podia ter laços com Opus Nostrum.

― Não. Isso é impossível. ― Por incrível que fosse para ela imaginar Martin Gates, tendo

alguma coisa a ver com o clube notório de Cass, ela se recusou a acreditar que seu pai, e qualquer

um deles, por qualquer motivo, faria parte do grupo terrorista responsável por múltiplos

assassinatos e do recente ataque a Cúpula de Paz Global em D.C.

Nathan assentiu. ― Nós percebemos logo que não era o caso. Martin Gates e Cassiano

Gray estavam mantendo um segredo muito grande, mas não era Opus Nostrum. Era você.

Ele chegou mais perto, mas ela recuou um passo. ― Há quanto tempo você sabia que a

Ordem estaria vindo atrás do meu pai? Você sabia o tempo todo na noite passada? ― Sua voz

parecia quebrada, até mesmo para seus próprios ouvidos. ― Você estava planejando a sua prisão,

mesmo quando você e eu estávamos a sós em meu escritório? Você me usou Nathan?

Agora Zael rosnou baixo sob sua respiração.

A carranca de Nathan se aprofundou. ― Eu a usei? Porra nenhuma. Nunca Jordana. ― Ele

deu uma sacudida forte em sua cabeça. ― Mas entendo que eu também tinha que fazer o meu

trabalho.

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Ela zombou baixinho, mesmo enquanto seu coração cedeu a ele um pouco mais. ― Você

está apenas fazendo o seu trabalho agora também? É por isso que estamos aqui, por causa do que eu

sou? Por causa de quem eu sou?

― Eu vim assim que descobri onde você podia estar nada teria me impedido de encontrá-

la. Nada.

Ele olhou para ela, moveu-se a frente, apesar da advertência de que ainda rosnava na parte

de trás da garganta de Zael. ― Você precisa voltar comigo Jordana. Sim, por causa de tudo o que

sei sobre você agora. Você precisa voltar para Boston, onde será o meu trabalho e da Ordem mantê-

la a salvo dos inimigos de Cass. Ou qualquer outra pessoa que poderia pensar que tem um crédito

sobre você, ― acrescentou, inclinando um olhar desafiador em Zael.

― Eu não tenho nenhuma reclamação sobre ela, ― disse Zael uniformemente. ― Mas

alguém mais poderoso do que qualquer um de nós tem. Aqueles soldados que rastrearam e mataram

meu velho amigo Cassiano estavam sob seu comando. E a menos que eles sejam parados ou a

menos que eles percam a trilha que eles estão certamente agora, esses mesmos homens vão

continuar a procurar Jordana por ordem de sua rainha.

― A rainha, ― Nathan murmurou, claramente suspeito. ― O que você está falando?

― Jordana é sua neta.

A maldição de Nathan foi áspera, incrédula. Mas Zael continuou, destemido. ― Os

soldados estavam se aproximando de Jordana ontem à noite em Boston.

― Aproximando dela, ― disse Nathan, então ele pareceu entender. ― Por que seus

poderes latentes estão amadurecendo. Sua natureza Atlante está os levando até ela como uma

espécie de farol?

Zael deu um aceno de cabeça severa. ― Eles vão segui-la até os confins da terra, a menos

que sejam tomadas medidas. Eles estavam em Boston desde a noite que localizaram Cass. Eles

teriam encontrado Jordana. Se eu não tivesse a alcançado primeiro, eles já teriam a levado de volta

ao reino.

― Ah, Cristo. ― Nathan virou um olhar aflito para ela. ― E eu a deixei sozinha. Eles

podem ter vindo por você, e eu não estava lá.

Raiva queimou nela. ― Não é o seu trabalho me proteger Nathan. Caramba, não é o

trabalho de ninguém me proteger!

Enquanto sua voz se elevou, o formigamento em suas mãos se intensificou. O zumbido em

suas veias cresceu mais profundo, um tamborilar pulsante encheu seus ouvidos.

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Ela virou um olhar furioso entre Nathan e Zael. ― Eu não sou feita de vidro. Não sou uma

criança. Eu sou uma mulher adulta, e estou cansada de ser tratada como se todas as pessoas

soubessem o que é melhor para mim.

Ela não percebeu o quão forte a sensação de calor e energia chegou as suas mãos até que

ela notou que tanto Zael e Nathan olhando para ela. Só então ela olha para baixo em suas palmas.

No brilho de fogo que emanava de seus centros.

E, no meio dessa luz brilhante estava o esboço de uma lua crescente e lágrima.

A marca Atlante.

― Santo inferno, ― Nathan suspirou. Seus olhos tempestuosos levantados para o seu olhar

e ele parecia sem palavras por um longo momento, maravilhado. ― Meu Deus... Jordana.

A resposta de Zael foi menos surpresa do que foi sombrio. ― Filho da puta. ― Ele

inclinou a cabeça, em seguida, lançou um olhar grave a Jordana. ― Vamos adiar isso por um

tempo. Eles estão aqui.

Capítulo 27 Capítulo 27 Capítulo 27 Capítulo 27

Todos os músculos do corpo de Nathan encaixaram com atenção no aviso do Zael.

Não houve tempo para processar a mudança surpreendente que viu em Jordana. Sem

oportunidade de avaliar o perigo recém-chegado, ou catalogar as inúmeras vulnerabilidades de seus

arredores, em preparação para a batalha por vir.

― Não podemos deixar que Jordana fosse levada. ― Zael olhou para Nathan, a gravidade

em seu rosto e suas palavras. Enquanto ele falava, Nathan percebeu a tira de couro enrolada em

torno do pulso de Zael. O emblema prateado que pendia do cordão acesa com fogo sobrenatural. ―

Este cristal pode transportá-la longe do alcance da rainha, mas devo levá-la agora.

Nathan deu ao guerreiro atlante um aceno de cabeça. Ele olhou para Jordana, sufocando

seu coração como se estivesse preso em um torno. ― Vá com ele. Preciso saber que você está em

algum lugar seguro.

― E você? ― Pânico sangrou em seu rosto, nos olhos azul-gelo que olhava para ele com

tanta dor e desconfiança esta noite. ― Zael, ― disse ela, uma urgência cortada, régio demanda em

sua voz. ― E quanto Nathan?

O Atlante balançou a cabeça em negação fraca. ― Sinto muito Jordana. O cristal funciona

apenas para a nossa espécie. E, além disso, ele não pode ir para onde eu tenho que levá-la.

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Midnight Breed - 12

203

Sua espada em uma das mãos, Zael estendeu a mão para ela com a outra, a construção de

luz do cristal.

― Não. Eu não vou a lugar nenhum. Não me toque Zael. ― Jordana pegou a mão dele. Ela

virou um olhar atormentado em Nathan. ― Como você pode pensar que eu iria deixá-lo para trás

apenas para me salvar? Você não percebe o que isso faria comigo?

Nathan amaldiçoou. Se algo acontecesse a ela, seria pior do que qualquer abuso que ele já

sofreu. Ele nunca se perdoaria. ― Jordana, não importa. Eu quero que você vá...

― Droga, Nathan, você não percebe que eu te amo?

Ela mal disse essas palavras quando o ar agitou fora das portas francesas abertas para o

terraço.

Em um piscar de olhos, dois homens imensos materializaram ali. Era evidente que eles

eram soldado. Óbvio que eles vieram por ela, assim como Zael disse que faria.

Cada homem segurava uma longa e brilhante lâmina muito parecida com a que Zael agora

levantou na sua frente, quando ele rapidamente jogou Jordana atrás dele.

Nathan não perdeu o tempo esperando o ataque por vir. Ele puxou uma de suas armas e

abriram fogo contra os dois atlantes.

O maior dos dois, de cabelo escuro e rosnando, cambaleou para trás sobre os calcanhares

sob a enxurrada repentina de balas que rasgou em seu peito e crânio. Seu companheiro, um

guerreiro de cabelos de cobre com piercings, determinados olhos verdes, deu duas voltas em seu

torso antes de desaparecer no ar.

Nathan continuou atirando no grande macho, detonando buracos no bastardo até seu peso

imóvel tombar para a direita sobre o parapeito da varanda.

O grito de Jordana sacudiu a cabeça de Nathan ao redor. O outro soldado reapareceu mais

longe no interior da casa e agora estava caindo sobre ela e Zael.

Zael colocou seu corpo entre Jordana e seu atacante, erguendo a lâmina quando a espada

do outro macho veio cortando para ele. As armas da Atlântida se enfrentaram em um guincho de

metal e uma breve chuva de faíscas azuis e verdes. Zael caiu sobre um joelho, impulsionado pela

súbita violenta do braço de seu adversário,

Nathan largou a pistola vazia. Usando a velocidade de sua genética da Raça, ele atravessou

a sala e veio por trás do soldado de cabelos de cobre. Ele agarrou a cabeça do Atlante com as mãos

e deu um toque violento. As vértebras apareceram como fogos de artifício. O soldado soltou sua

espada e caiu no chão em um monte sem vida.

Quando o corpo caiu, Zael abriu a boca em um grito de advertência.

Tarde demais.

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Midnight Breed - 12

204

Nathan sentiu uma extensão acentuada de gelo empalar seu torso por trás.

A lâmina se retirou e ele virou as costas, surpreso ao encontrar o atlante de cabelo escuro

posicionado lá. O sangue estava em todo o soldado, mas nem um único ferimento de bala

permaneceu.

O imortal voltou do tiroteio e da queda. Sua espada reluzente estava pingando, manchada

de escarlate do buraco que agora sangrava das costas e abdômen de Nathan.

A ferida era ruim, mas não iria mata-lo. Isso, no entanto, irritou-o severamente.

E antes que ele pudesse se reagrupar e retaliar, o grito aterrorizado de Jordana encheu o ar.

― Oh, meu Deus. Nathan! ― Ela pulou de trás Zael.

A mão do atlante moreno disparou e a agarrou, impiedoso, implacável. Seus dedos longos

enrolados em torno de seu braço. Nathan viu que ele usava uma tira em seu pulso semelhante ao de

Zael. O emblema de cristal começou agora a irradiar uma luz de fogo poderosa.

Ele ia levá-la embora. De volta ao seu reino. De volta à sua rainha.

O olhar selvagem, aterrorizado de Jordana caiu sobre Nathan.

Não. Ele não podia perdê-la.

― Porra, não! ― Nathan gritou.

Ele a agarrou pela outra mão e segurou firme. Ele não podia suportar deixá-la ir.

E naquele mesmo instante, em pouco tempo, sentiu um calor começar a surgir por entre os

dedos de Jordana. A energia era imensa, impressionante.

Não é deste mundo.

― Liberte-me, ― ela rosnou para o soldado que a capturou. O poder dentro dela se

expandiu, crescendo rapidamente. Em um clarão ofuscante, ele irrompeu dela quando ela rugiu o

comando novamente. ― Liberte-me!

O soldado Atlante voou como se arrancado por uma força invisível. Nathan também estava

cambaleando pela súbita explosão de luz e energia que surgiu pelas mãos de Jordana.

Ele a soltou, só porque percebeu que o homem de cabelos escuros deixou cair sua espada

naquele momento. Nathan a pegou, ao mesmo tempo Zael atirou-se contra o soldado, enquanto seus

reflexos foram ofuscados pelo golpe defensivo de Jordana.

Mas, agora, o segundo soldado atlante voltou de seus ferimentos.

Embora Nathan tivesse quebrado o pescoço do macho, o imortal de cabelos cobre sacudiu-

a com uma risada ameaçadora quando ele ficou de pé. Ele girou a cabeça, estalando sua coluna

vertebral de volta para o alinhamento.

Nathan saltou do chão, girando em torno ao mesmo tempo. A espada do imortal de cabelos

escuros nas mãos, ele balançou em torno quando o segundo soldado veio para ele.

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205

O aço encontrou a carne e clivou em profundidade, varrendo a cabeça do imortal fora em

um golpe letal.

Atrás dele, a espada de Zael também mordeu músculos e ossos, a cabeça do outro Atlante

bateu no chão com um encharcado baque final.

― Nathan! ― Jordana voou através da carnificina em sua direção.

Seu coração alojado em sua garganta, pânico e alívio inundando ao mesmo tempo, correu

para o lado de Nathan e jogou os braços ao redor dele.

Ele estava ferido e sangrando, mas ainda em pé. Ele estava vivo.

Ele a salvou, provavelmente salvou Zael também e nada poderia tê-la impedido de abraçar

Nathan e enterrar o rosto no calor de seu peito, ali na sala.

― Oh, Deus, ― ela murmurou contra seu peito. Agarrou-se a ele, precisando sentir seu

corpo contra o dele, inteiro e forte. ― Eu nunca estive tão assustada Nathan. Quando o soldado

passou a lâmina através de você, eu pensei que ele matou você...

― Shh, ― ele a acalmou, a palma da mão acariciando suas costas quando ele deu um beijo

no topo de sua cabeça inclinada. Ele a abraçou, sua batida de pulso abaixo de sua orelha. Tão forte e

constante tão reconfortante. ― Vou me curar logo. Sobrevivi a ferimentos pior do que esse antes.

Ele ergueu seu queixo, com dois dedos e seu olhar tenro sobre ela. ― Precisaria inferno de

muito mais do que essa lâmina para me parar. Eu não estava disposto a deixá-los ter você. Eu não

dou à mínima se a rainha de Atlântida e todo o seu exército acha que eles têm todo o direito sobre

você. Todos eles vão ter que passar por mim primeiro.

Ele abaixou a cabeça e a beijou. Não um beijo hesitante, mas uma feroz, um possessivo.

Jordana derreteu nele, saboreando seu gosto, a sensação dele. A energia sobrenatural que

derramou por suas veias durante a batalha agitou novamente, mas com um poder diferente, quando

a boca de Nathan se moveu sobre ela em um profundo e apaixonado.

Ela sempre responder tão facilmente ao seu toque, seu beijo?

Ou agora que sua genética Atlante estava despertando-a, tornando-se parte dela, ela iria

implorar uma necessidade ainda maior?

Esperava que ela tivesse a chance de descobrir isso.

Esperava que ela tivesse um futuro inteiro pela frente com Nathan para descobrir isso.

Mas agora, sua lesão precisava de cuidados, e do outro lado da sala, Zael estava de pé

sobre os cadáveres dos dois guerreiros atlantes.

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Nathan quebrou o contato com um gemido baixo. Quando ele levantou a cabeça para

encarar Zael, ele trouxe Jordana debaixo do braço em uma postura protetora. Mais soldados virão?

Zael deu um aceno sóbrio. ― Uma vez que fique determinado que esses homens falhe e

estão perdido para ela, Selene vai enviar mais. Vai continuar enviando mais. A rainha não aceita a

derrota facilmente. E muito menos perdoa. ― O olhar de Zael deslizou por Jordana. ― O melhor

lugar para escapar dela é na colônia.

― Ou através de um laço de sangue, ― Jordana apontou.

― Se você permanecer no mundo mortal é tudo o que iria protegê-la. Mas só se a legião de

Selene não encontrá-la primeiro.

― E ela me tem. ― Nathan disse isso como um voto: firme, inabalável.

― Verdade, ― Zael reconheceu com um olhar de nível, mas seu tom sério parou de

repente o encorajamento. ― Infelizmente, nada pode ser tão certo como o exílio que a colônia pode

oferecer. Ele está escondido, conhecido apenas por muitos poucos fora do reino. Eu tenho pouca

confiança com a sua localização, além dos exilados que ali vivem em reclusão sob a proteção da

colônia.

― Que tipo de proteção? ― Perguntou Nathan.

Zael indicou o cristal prateado que usava sobre a tira de couro em seu pulso. ― Isso

funciona a partir de uma fonte maior de energia pertencente ao nosso povo. A colônia tem um, e

assim tem Selene. Em um momento, há muito tempo, o reino teve cinco desses cristais, muito maior

do que este pequeno pedaço, colhido. Os cristais são sagrados para o povo de Atlântida. Eles tem

nos protegido do mundo exterior e mantido o domínio seguro dos inimigos que gostariam de nos

destruir.

Ao lado de Jordana, Nathan estudou a pulseira de Zael com exame atento. ― Nada desse

material é encontrado na Terra.

― Não, ― disse Zael. ― Meu povo, assim como os Antigos que geraram sua espécie, a

Raça, eram de algum outro lugar. As duas raças estavam em guerra, na verdade. Mesmo antes que o

destino os trouxe aqui.

Nathan xingou sob sua respiração. ― É por isso que outro de sua espécie, Reginald Crowe,

recentemente vangloriou-se antes de morrer que a rainha Atlante estava traçando uma nova guerra e

uma contra a humanidade e a Raça?

― Selene é uma rainha amarga. ― Zael resmungou. ― Pior ainda, ela é uma mulher

desprezada. Não posso dizer o que ela está tramando, mas é raro que ela não esteja à procura de

razões para lutar ou inimigos para destruir. Não foi sempre assim com ela.

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Midnight Breed - 12

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― O que aconteceu para deixá-la dessa maneira? ― Por mais que Jordana temia a mulher

que levou sua mãe ao suicídio e ordenou seus soldados para caçar e executar seu pai, ela se sentiu

compelida a tentar entender o máximo de coisa sobre a rainha que pudesse.

― Selene mudou depois que o nosso primeiro assentamento foi destruído, ― explicou

Zael. ― Dois dos cristais do reino foram roubados, e os nossos inimigos, os seus antepassados

antigos, ― ele disse a Nathan: ― usou o poder dos cristais para nos aniquilar. Selene fugiu de

Atlântida com o maior número de nosso povo como pôde para escapar da destruição de tudo o que

tínhamos construído e a onda gigante engoliu o resto.

― Assim como o mito, ― Jordana sussurrou. ― Essa história está em vigor há milhares de

anos.

Zael deu de ombros reconhecendo. ― Mais ou menos. E Selene começou a ter mais

desconfiança ou ódio por pessoas desde aquele dia.

Nathan franziu a testa. ― Assim, a colônia tem um cristal, e a rainha tem um também.

Dois foram roubados antes do ataque pelos Antigos. E o quinto?

― Ninguém sabe ao certo. Ele desapareceu cerca de vinte e cinco anos atrás. ― Zael olhou

para Jordana. ― Havia rumores que Cassianus levou com ele quando fugiu com você...

― Mas você não acredita nisso? ― Ela perguntou.

As sobrancelhas de Zael levantaram na contemplação. ― Cass tinha bolas, que é um dado.

Mas fugir com um objeto com essa magnitude de poder? E mantê-lo escondido de todo esse tempo

teria sido uma façanha. Ele teria que protegê-lo de alguma forma.

― O jeito que ele queria proteger o meu poder com um laço de sangue, ― disse Jordana.

― Ele tem alguma razão para ter algo parecido com isso quando ele deixou o reino?

― Qualquer um que compreendesse o quão valioso o cristal é teria razão para querer para

si mesmo. ― Pensou Zael por um momento, depois deu uma risadinha quando ele olhou para

Jordana. ― Ou para alguém, se ele pensou que poderia ser útil de alguma outra forma.

― Uma moeda de troca, ― Nathan sugeriu. ― Influência contra a outra pessoa que o

queria a mais. Queria talvez mais do que qualquer outra coisa.

Zael resmungou. ― Bem, mesmo se Cass o tomou, ele não pode dizer a ninguém onde

encontrá-lo agora. O cristal está sumido, provavelmente perdido para sempre.

Independentemente se Cassianus escapou com um tesouro valioso Atlante ou não, e

independentemente de qualquer motivação que ele pudesse ter tido para fazer, Jordana sentiu uma

onda de tristeza renovada pelo pai que nunca conheceu. Lamentou por sua mãe também, pelo amor

que perdeu e a família que ela nunca teve a oportunidade de desfrutar.

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Havia até mesmo uma pequena parte que tinha pena de sua avó. Afinal, que tipo de dor

emocional duradoura deve exigir para tornar uma mulher insensível, um monstro destrutivo que

Selene parecia ser?

Nathan olhou para Zael em questão. ― Se Cass preocupou tanto com Jordana e sua

segurança, por que não levá-la para a colônia quando criança e ficar lá com ela? Por que iria arriscar

seu futuro, Jesus, por que arriscar sua vida, deixando-a a crescer entre a Raça e a humanidade?

― Porque se ele a levasse para a colônia, Cass entendia que, como as outras pessoas que

vivem lá, ela teria que permanecer sob seu véu durante toda a sua existência. Ele não queria fazer

essa escolha para ela. O exílio na colônia era um último recurso, somente se o pior acontecesse e o

tempo estava se esgotando. Cass queria dar sua filha à chance de encontrar seu próprio caminho.

O olhar escuro de Nathan focou em Jordana. Ele nunca parecia incerto, e não em todo o

tempo que ela conhecia. Mas agora havia uma hesitação em seus olhos. Um pavor calmo em sua

voz. ― Se eu não tivesse vindo aqui para encontrá-la hoje à noite, o que você escolheria?

― Ela já escolheu, ― Zael interrompeu suavemente. ― Jordana decidiu antes mesmo de

você chegar. Estávamos nos preparando para sair quando você chegou.

A cabeça de Nathan recuou ligeiramente, a dúvida piscando através de suas características

tipicamente fria e controlada. ― Eu vim perto de perder você?

Ela balançou a cabeça, a emoção quase a sufocando. ― Zael ia me levar de volta para casa

em Boston. Tudo o que importa para mim está lá... e aqui na minha frente.

Sua exalação soou pesada com alívio. ― Eu vim para te encontrar porque você é tudo o

que importa para mim.

Em seu som engrossado pelas lágrimas, riu feliz, Nathan puxou-a para seus braços.

Quando ele falou em seguida, sua voz era reverente e solene, com as mãos sobre ela a mais

terna que já foi. ― Eu vou protegê-la com a minha vida Jordana. Sempre. E vou te proteger com o

meu laço de sangue, aqui e agora, se isso significa que homens como os que vieram até você hoje à

noite nunca vão encontrá-la novamente.

Que ele fizesse tal promessa o mudou profundamente. Ela o amava só por isso.

Deus a ajudasse, ela amava Nathan por isso e mil outras razões.

Jordana não poderia convocar a respiração quando ele gentilmente acariciou seu rosto, seu

olhar tempestuoso salpicado de uma galáxia de estrelas âmbar.

― Não pense que estou oferecendo isso por dever ou qualquer coisa meio nobre. Você

sabe que eu sou um bastardo egoísta que exige coisas como desistir dos seus direitos. Não contento

com nada menos do que o que eu quero. E o que eu quero agora, para sempre, é você. ― Seus olhos

brilhavam com terna emoção. Ele segurou seu rosto com as mãos, buscando seu olhar com uma

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intensidade que trouxe o calor do sangue sob a pele. ― Eu estou oferecendo meu vínculo, porque

eu te amo. Porque eu preciso de você Jordana, e não quero saber como a vida sem você será.

Ele a beijou com força e profundidade, com tanta paixão que ela se perdeu no poder

esmagador do momento, sem saber se Zael estava ainda na sala até que o Atlante desajeitadamente

pigarreou.

Nathan soltou, apenas para proferir um grunhido e levá-la novamente em outra boca

faminta, mas breve. Ela estava rindo quando eles se separaram e se viraram para encarar Zael.

Embora tivesse sido apanhado em paixão, ele recolheu os restos dos soldados e agora

colocou suas lâminas na bainha ao redor de sua cintura. ― Eu tenho que ir, ― disse ele. O cristal

em seu pulso estava começando a brilhar. ― Vou levar os mortos comigo e espalhá-los longe o

suficiente daqui ou Boston para não levar ninguém em seu caminho. Quem Selene enviar da

próxima vez terá que começar tudo de novo. E se você estiver ligada pelo então...

― Ela vai estar. ― A confiança escura na voz de Nathan enviou uma sacudida de fogo nas

veias de Jordana.

Zael sorriu. Ele estendeu a mão para Jordana. Em sua palma estava uma tira de couro como

a que ele usava. Um dos guardas mortos estava sem a dele. ― Para você, se você precisar. Se você

estiver em apuros, irá levá-la a qualquer lugar você possa imaginar em sua mente.

― Mas só eu, ― disse ela, lembrando o que ele explicou que o cristal apenas transportaria

os de sangue atlante. Ela olhou para Nathan, antes de olhar de volta para Zael e dando um aceno de

cabeça. ― Não há nenhum lugar que eu vou precisar ir se não com Nathan.

Ela estendeu a mão para os dedos fortes dourados de Zael e enrolou-os em torno do

presente que ela não aceitaria. ― Obrigado por ser um amigo do meu pai Cassianus. E meu.

Zael abaixou a cabeça, com reverência. ― Boa sorte, uma vida longa e muito feliz a você,

Princesa Jordana.

Zael estendeu a mão para Nathan. Os dois homens, um imenso dourado e divino, outro

escuro e perigoso como noite em si, apertou as mãos um do outro firme, se não dito, o gesto de

amizade.

Com isso, Zael caminhou até os Atlantes caídos e se ajoelhou ao lado dos corpos. Ele

pegou o pulso de cada um em suas mãos quando o cristal em seu bracelete brilhou mais e mais.

Luz explodiu com ele em todas as direções, uma explosão-relâmpago de pura energia.

Quando ela se foi, um instante depois, Zael e os soldados mortos de Selene também se

foram.

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CapítuloCapítuloCapítuloCapítulo 28282828

Nathan segurou Jordana quando a casa ficou em silêncio, na sequência da saída de Zael,

deixando os dois a sós com o peso de tudo o que acabou de ver, fez e ouviu.

A batalha com os dois soldados imortais foi angustiante, duramente conquistada. Muitas

revelações de Zael antes e depois da luta foram incríveis, mesmo alucinantes.

Mas nada enalteceu Nathan como a declaração de Jordana que o amava.

Que ela deixou um exílio garantido para voltar para Boston, retornando para ele, mesmo

antes de ele viesse para encontrá-la foi um sacrifício que ele mal conseguia entender.

Então, novamente, sim, ele podia.

Porque, quando ele a segurou sob o círculo de seu braço naquele momento, sabia com uma

certeza no fundo em sua medula que não havia nada que ele não desistiria se isso significasse estar

com Jordana para sempre.

Quando ele poderia tê-la mantido contra ele ainda mais, a satisfação de simplesmente

senti-la ao seu lado, Jordana recuou. ― Sua ferida Nathan. ― Ela olhou para a mão dela, que

descansava contra seu abdômen. A palma estava manchada de vermelho. ― Ainda está sangrando.

Deixe-me cuidar de você agora.

A lesão já estava se curando. Ele sabia que ia curar em breve por conta própria, mas ele

não resistiu quando ela o tomou pela mão e o levou através da casa, em um banheiro luxuoso ao

lado da grande suíte máster.

― Sente-se ai. ― Ela apontou para a borda de mármore branca de uma banheira de

imersão profunda. Quando ele obedeceu ao seu comando suave, ela foi para o armário de

fornecimento de panos e toalhas limpas. Quando ela voltou, colocou-as ao seu lado, então,

cuidadosamente tirou a camisa preta para fora da calça abraçando o corpo. ― Você pode levantar

os braços?

Ele fez o que ela pediu, percebendo só agora que esta foi à primeira vez na vida que

alguém cuidou dele de tal maneira.

A única vez que ele permitiu qualquer pessoa cuidar dele assim.

Ou queria isso tão fervorosamente.

A memória escura tentou passar através de seu subconsciente quando Jordana retirou

suavemente a camisa arruinada da bagunça pegajosa de sua lesão. Suas mãos estavam tão

carinhosas, tão leves sobre ele depois que ela colocou a camisa de lado e se ajoelhou para

inspecionar a ferida.

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Ela colheu água em um dos panos da torneira da banheira, em seguida, limpou o pior do

sangue com cuidado. O pano estava frio contra a sua carne rasgada, um bálsamo quase tão suave

quanto sua doce atenção.

No entanto, no fundo de sua mente, Nathan sentiu a mordida de um chicote. Ele ouviu o

clamor de correntes. Cheirava o cheiro oleoso de encharcado de sangue, metal e pedra.

Teve que lutar contra todos os seus instintos que tinha para não empurrá-la longe.

Jordana deve ter percebido a tensão nele. Olhando para cima agora, seu lindo rosto estava

comprimido com preocupação. ― Estou machucando você?

― Não. ― A palavra saiu estrangulada, espessa, com moderação.

Ela voltou para suas ministrações cuidadosas, hesitante agora. Ela o observou muito de

perto. Ela tinha que sentir a rigidez de seus músculos, o tormento em todos os seus sentidos,

enquanto ele lutava para segurar a feiura de seu passado enquanto ela tocava com tanto carinho.

― Nathan, se você não quer que eu o toque... se você quer que eu pare...

― Não. Foda-se, não. Eu nunca vou querer isso. ― Ele estendeu a mão para acariciar seu

rosto, eviscerado que ela achasse que ele ia rejeitar qualquer parte dela agora, depois de tudo o que

passaram juntos. Ele soltou um áspero e baixo palavrão, odiando que seu passado feio invadisse

aqui. ― Você não está fazendo nada de errado. É só que...

Ele não conseguia segurar seu olhar inocente. Não queria que ela visse através dele o

Hunter ele nunca conseguiu deixar para trás totalmente.

Não queria que ela visse as cicatrizes que nunca cicatrizaram totalmente, apesar de que sua

genética da raça escondeu todos os traços fora dele.

Jordana estendeu a mão para agarrar seus dedos onde colocam contra sua bochecha. ―

Você pode-me dizer quando estiver pronto... ou não. Eu vou amar de qualquer maneira.

Sua promessa era tão doce, tão paciente, todas as palavras que ele poderia ter oferecido só

que depois foi estrangulada na garganta apertada.

O que ela diria se soubesse o que as pessoas que cuidaram dele fizeram, como eles

eventualmente o quebraram?

O que ela pensaria se soubesse o que ele fez para sobreviver?

Quando ela voltou tendendo a ele, as memórias alagaram. Não poderia detê-las.

E sabia que se ele não as cuspisse, seu passado iria sempre ficar no caminho do futuro que

ele esperava ter com Jordana.

― No programa, eles tinham testes para abater os Hunters mais viáveis do resto, ― ele

murmurou sua voz soando desajeitada no silêncio do banheiro. ― Eles testaram coisas como a força

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física, pensamento abstrato e linear, resolução de problemas. Eles testaram a resistência e a

capacidade de suportar a dor. Todos os tipos de dor.

As mãos de Jordana acalmaram. Lentamente, ela se sentou sobre os calcanhares na frente

dele, ouvindo em silêncio absoluto, um medo silencioso em seus olhos. ― Nathan...

Ele continuou. Sabia que tinha de falar antes de sua simpatia o congelasse. ― Os

espancamentos eram bastante fáceis de manusear. Mesmo a tortura. Eventualmente, você encontrar

um lugar para estacionar a sua mente e você pode se separar do que está sendo feito para você. Essa

foi à lição que nossos manipuladores estavam tentando demonstrar. Exceto, quando nada parecia

quebrar você, eles criavam uma tentação em algumas pessoas para encontrar algo que o fizesse.

Começam criativos. Começam malditamente sádicos.

Ela engoliu em seco, olhando para ele como se preparando para um golpe físico ― Oh,

Nathan.

― Eles usaram porretes e correntes, ― lembrou ainda capaz de sentir a sensação da sua

carne e ossos quando pousaram sobre ele. ― Quando isso não me fazia implorar por misericórdia,

eles usaram pás, luz solar, por vezes, eles usaram fogo. Eles poderiam ter usado qualquer arma em

mim e eu teria suportado isso. Era só dor física. Meu corpo curava tão bem como novo a cada vez,

graças ao DNA Gen Um que eles criaram em cada um de nós.

Ele exalou uma respiração tensa, recordando as inúmeras horas e dias que passou

encolhido e tremendo no chão de sua cela, suportando a angústia de ossos quebrados e ferimentos

selvagens que teria matado uma raça com genética menos resistente.

Mas a morte não era o objetivo do programa Hunter. Dragos estava tentando criar

máquinas de matar perfeitas. Armas sem alma para comandar a seu capricho. Queria só os mais

fortes.

Somente o impiedoso.

― Depois de algum tempo, meus manipuladores resolveram me testar de outras maneiras.

Eles começaram a me ensinar novas lições. Infligir feridas que deixam cicatrizes na minha mente,

aquelas que nenhum DNA poderia curar.

Jordana soltou um suspiro suave, áspero. ― Nathan, não. Você não tem que me dizer mais

nada.

― Eu tenho. ― Ele mordeu as palavras. ― Você é a última pessoa que eu quero dizer isso,

mas você também é a única... E você precisa saber Jordana. Antes de você me toque e me diga que

me ama, antes que você me deixe prometer um futuro que eu nem tenho certeza de que posso te dar,

você precisa entender quem eu sou. Você precisa saber tudo isso.

Quando ele continuou, ela segurou seu olhar, seus olhos azuis claros inabaláveis.

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Midnight Breed - 12

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― Em vez de limitar a tortura comigo, um dia eles me levaram em uma cela com outro

Hunter. Ele era mais jovem do que eu, e os nossos manipuladores me informaram que está era sua

primeira sessão de treinamento. Eu podia ver que ele estava com medo, apesar de que ele tentou

esconder. Pensei que eles iriam começar a abusar de nós dois. Eles o pouparam, só o fizeram assistir

a todas as coisas que eles fizeram comigo. E suas criatividades naquele dia foram especialmente

brutais. ― Nathan soltou um suspiro áspero. ― Eu não sabia que lição o outro Hunter viria mais

tarde. Nós dois iria aprender algo diferente naquele dia.

Jordana estendeu a mão para ele. Levou toda a sua vontade aceitar a bondade, envolveu os

dedos ao redor dela, mesmo quando ele revivia o horror do que foi feito para ele naquele dia na cela

e a lição ainda pior que se seguiu.

― Eles me deixaram no chão em uma poça do meu próprio sangue e vômito. Eu não sabia

que o outro Hunter ainda estava na cela até algum tempo depois, quando senti suas mãos em mim,

me ajudando a levantar. Ele me tirou da poça de sujeira, e depois usou a camisa para limpar o pior

de tudo do meu rosto. Nenhum de nós percebeu que nossos tratadores estavam assistindo o tempo

todo. Aguardando apenas este tipo de falha. Ansioso para fazer ambos pagarem por isso.

Jordana respirou seus dedos apertando os dele mais apertado. ― Oh, não...

Foi um longo tempo desde que pensou sobre o jovem macho, cuja compaixão custou à

vida. Ele não foi o último.

― Eu deveria saber o que eles fariam. Era o mesmo jogo que meus manipuladores

jogavam no começo. Eles me batiam, me brutalizavam, em seguida, voltava ao redor depois de um

tempo para oferecer uma mão para cima ou para alguma outra pequena consideração. Se eu aceito,

sempre havia mais dor. E muito pior do que qualquer outra que veio antes.

Ele olhou para Jordana, viu umidade em seus olhos. ― Após esse incidente, eles

trouxeram mais Hunters para a cela comigo para observar a minha formação. Se meus

companheiros inexperientes me tocavam mais tarde ou me mostravam bondade ou compaixão, a

qualquer momento, os meus manipuladores iria torturá-los e matá-los. Se eu avisasse meus

companheiros para não fazer essas coisas, então meus manipuladores me faziam infligir as torturas

e os assassinatos em seu lugar.

Jordana cobriu a boca com a mão livre, balançando a cabeça em silêncio. Uma das

lágrimas que brotou agora derramou sobre ela e rolou pelo seu rosto.

― Finalmente, todo o treinamento parou, ― disse ele. ― Eles me consideraram pronto, e

me enviaram para viver com um Minion designado para cuidar de mim, enquanto eu aguardava o

meu primeiro serviço de matar para Dragos.

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Midnight Breed - 12

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Jordana exalou suavemente, as sobrancelhas baixaram sobre seu olhar terno. ― Meu Deus,

Nathan. Quanto tempo durou esse treinamento?

― Levei mais tempo do que outros para obedecer, para me submeter. ― Ele fez uma

pausa, considerando. ― Acho que eu tinha uns sete anos quando deixei os laboratórios.

Ela engasgou. ― Você era apenas uma criança.

― Eu nunca me lembro de uma época em que eu achava que eu era outra coisa senão o

que me fez: um Hunter. Um assassino. Uma arma à disposição de Dragos.

― Você nunca tentou fugir?

Ele resmungou. ― Não havia como escapar. Eu tinha um colar que punia qualquer

desobediência com a morte. Cada Hunter tinha um. Os colares ultravioletas foram trancados em nós

no momento em que podíamos andar. Aventurar-se muito longe, desafiar uma ordem, tentativa de

fuga... ― Ele balançou a cabeça. ― Eu vi mais de um Hunter virar cinzas quando o colar detonava.

Alguns deliberadamente.

Entendimento encheu seu olhar horrorizado. ― Então, se você se recusasse a fazer

qualquer coisa que seus manipuladores exigiam... ― No seu sério aceno Jordana brevemente fechou

os olhos. ― Eles treinaram você para temer a ternura. Você aprendeu a odiar o toque de alguém.

Ensinaram isso.

― Eles me ensinaram que o controle era a única maneira de sobreviver, ― disse ele. ―

Aprendi a dominar todas as situações atirar. Ou morrer.

― Você está livre agora, ― ressaltou. ― Você não tem que deixar o seu passado mantê-lo

na prisão que eles fizeram para você Nathan.

Lentamente, mas sem esperar que a sua permissão ou aprovação, ela se inclinou para ele e

colocou a boca na base de sua garganta, onde o peso frio do colar UV uma vez irritou sua pele. Ele

se preparou como os lábios quentes fechando nele.

Sem pressa, incrivelmente doce, ela beijou uma trilha em torno de ambos os lados do

pescoço. Tenra empatia com o que ele passou, ou absolvição por tudo que ele fez, ele não sabia.

Nem sabia como poderia ser digno do carinho, o amor que Jordana deu tão abertamente.

Ela o mudou. Seus velhos métodos de enfrentamento, para sobreviver, foram destruídos desde o

momento que ela pisou pela primeira vez em sua vida.

Ela o cativou com um beijo.

Ela o desafiou, suavizou-o.

Agora ela pertence a ele.

Nathan rosnou de prazer quando sua boca completou o seu circuito lento do seu pescoço,

sua língua seguindo as linhas dos dermoglifos que ela encontrou. Seu sangue foi vibrando em suas

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veias, a respiração vindo mais quando a excitação acendeu como um fogo dentro dele. Inclinou a

cabeça para trás, gemeu trêmulo quando seu beijo viajou mais baixo, para baixo sobre o peito nu.

― Eu gostaria de ser um homem melhor para você, ― ele murmurou, tomando seu rosto

delicadamente com as mãos e inclinando o olhar ao dele. Ele estava tão faminto por ela, sua voz era

cascalho, grossa de desejo. E apertada de amor por essa mulher. ― Eu gostaria de poder prometer

uma vida normal e pacífica... um futuro tranquilo. Eu não posso dar essas coisas Jordana.

― Não, você não pode. ― Ela sorriu e estendeu a mão para acariciar seu rosto, seus dedos

traçando levemente sobre o sulco agora dobrado em sua testa. ― Mas eu não quero essas coisas.

Quero você. Quero essa tempestade que vejo em seus olhos quando você olha para mim. Quero o

alto penhasco e o salto sem fôlego para a escuridão, é como eu me sinto quando estou com você.

Tudo que eu quero é você Nathan. Eu te amo.

Seu coração inchou em seu peito. Ela sabia de tudo agora, seus pecados e os mais feios

lamentáveis, ignóbil. E ela ainda o queria.

Ela ainda o amava.

Inundado com emoção e necessidade, ele tomou sua boca em uma feroz reivindicação.

Suas presas cresceram fora de suas gengivas. Luz âmbar explodiu atrás de suas pálpebras quando

sua íris mudou.

Jordana colocou os braços ao redor dele enquanto ele a puxou para cima em seu colo na

beira da banheira grande, as bocas ainda unidas e com fome um pelo outro.

Em um gemido baixo, Nathan puxou sua cabeça para trás e olhou para ela. ― Você é

minha.

― Sim. ― Ela acariciou sua bochecha, e ele se aninhou mais fundo em seu toque. Ela o

observou, seu amolecido sorriso. ― E você é meu.

Nathan assentiu. Sempre.

― Então me tome, ― disse a ele. ― Há mais um salto que estou pronta para fazer com

você.

Suas veias responderam antes que ele pudesse encontrar sua voz. Chutou como se

iluminasse com uma sacudida de eletricidade, o pulso martelou, mais do que ansioso para selar o

vínculo que faria Jordana sua mulher para sempre.

Sua companheira eterna.

Com os olhos fixos nos dela, Nathan trouxe o pulso à boca e mordeu sua carne.

― Beba, ― disse ele, a palavra seca como uma lixa, enquanto a observava lamber os

lábios.

Jordana se inclinou para frente e prendeu a boca sobre os furos.

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No início, foi tímida, cuidadosa com ele. Ela gemeu quando o primeiro gole desceu pela

garganta. Ambas as mãos vieram para segurar seu braço quando ela tirou o outro gole mais forte de

sua veia.

Nathan estava duro agora, todos os músculos do seu corpo rígidos, todos os seus sentidos

treinados na sucção erótica de sua boca. Ele gemeu uma maldição, arqueando sua coluna como se

estivesse chupando o pau ao mesmo tempo.

Com a mão livre, ele acariciou a cabeça enquanto ela bebia mais. Seu olhar febril fechado

sobre o ponto de pulso pulsando freneticamente na lateral de seu delicado pescoço. Ele podia ouvir

seu coração batendo. Praticamente podia sentir o rápido pulsar de sua carótida ecoando em suas

próprias veias.

Jordana era dele, com ou sem vínculo de sangue, mas não podia esperar mais um segundo

para fazê-la sua completamente.

Ele alisou a palma da mão sobre a coluna graciosa de seu pescoço. Jordana choramingou

quando ele a acariciou, em seguida, ela inclinou a cabeça para dar acesso mais claro.

Era tudo em que ele poderia ter a tentação.

Em um rosnado de fome, baixou a boca sobre sua pele pálida. Os pontos de suas presas

afundaram no fundo, depois de uma onda de sangue quente, inebriante correu sobre a sua língua.

Ah, Cristo.

Ela tinha gosto de céu. Cítrico e especiarias exóticas indescritíveis, e a mais pura luz

sobrenatural.

O primeiro jorro quente do seu sangue rugiu para ele, quase fazendo seu pau explodir.

Como um raio líquido, o sangue corria em seu corpo, em suas células, em sua alma.

Ele podia sentir a sua luz o envolvendo, envolvendo-o por dentro. Calor fluía nas artérias

no pescoço, seus membros, cada fibra dele fundida, alimentada completamente pelo poder

inebriante de sangue atlante de Jordana.

Emoção explodiu dentro dele, tão intensa que o balançou. Era impressionante, uma

inundação total de prazer e sensação... de o amor sem limites.

Jordana sentiu isso também.

Ele sabia, porque as suas emoções estavam entrelaçados através de seu vínculo.

Ela se afastou de seu pulso com um suspiro, o rosto dela incandescente com desejo e algo

muito mais profundo.

― Faça amor comigo. ― Um comando suave, mas inegável. Uma que ele estava

desesperado para obedecer. ― Agora, Nathan. Eu preciso sentir você dentro de mim agora.

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Ele não sabia se respondeu ou não. Não tinha certeza de que fosse capaz de expressar a

intensidade de seus sentimentos por esta mulher.

Sua mulher.

Sua companheira.

Parando apenas tempo suficiente para selar suas mordidas com varreduras rápidas de sua

língua, ele a levantou em seus braços.

Ela estava em chamas quando ele a trouxe para a cama no outro quarto. Cada célula dentro

dela estava inflamada, animada. Superaquecida com luz e energia sobrenatural.

Mas a execução de tudo isso foi à força bruta, escura que era Nathan.

Ela sentiu sua força derramar nela enquanto ela bebia dele. A primeira experiência foi um

choque, uma revelação. A segunda foi pura felicidade. Inebriante, intoxicante.

E quando ela bebeu mais e mais, Jordana entendia que seu vínculo com ele seria um vício

diferente de qualquer outro.

Ela sempre ansiou por ele, mesmo sem a conexão de seu sangue. Mas agora ela ansiava por

ele de uma forma nova, mais profunda.

Uma maneira selvagem, exigente, que não conhecia paciência. Sem piedade.

Ela não podia arrancar sua roupa rápido o suficiente quando ele a colocou na cama. A

túnica de linho e calças soltas desapareceram em um instante, deixada de lado em seu grunhido

gutural de necessidade.

Jordana chegou a desapertar o uniforme preto de Nathan e só então ela hesitou.

Porque a ferida da perfuração de seu tronco já não estava sangrando. Nem um pouco.

― Meu Deus, ― ela sussurrou. ― Nathan olha.

Ele olhou para baixo, e uma vez ambos assistiram com espanto, sua pele cicatrizando. Em

segundos, nada da lesão permaneceu.

Ele deu uma risada silenciosa e quando ele olhou para ela, maravilhado, seus tempestuosos

olhos encharcados de âmbar.

E o amor.

Tanto amor, ele a afogou. Varrendo-a em uma onda de emoção tão rápida e forte, que ela

mal podia respirar.

Podia sentir o amor de Nathan por ela em suas veias, em sua medula. Em cada fibra

vibrando de seu ser.

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Não há mais dúvida, não há mais como se esconder por qualquer um deles. Eles estavam

entrelaçados como um agora.

Este seria seu vínculo para sempre.

― Para sempre, ― ele rosnou ferozmente, quando se entendeu a profundidade de seu

sentimento.

Como se sentisse o tão certo, tão completamente, como ela sentia.

Ele rapidamente retirou suas calças e botas, então girou de volta para ela na cama. Calor

rolou seu corpo nu quando ele assumiu uma posição entre suas coxas abertas.

Ele beijou cada centímetro, em seguida, lambeu seu sexo até que ela estivesse tremendo e

ofegando debaixo dele. Seus olhos estavam em chamas quando ele se arrastou de volta pairando

sobre ela. Seus lábios estavam escorregadios com seus sucos quentes, suas presas enormes atrás da

curva satisfeita, sedutora de seu sorriso.

Jordana tocou seu rosto duro, bonito. Ela acariciou sua bochecha e queixo duro, em

seguida, delicadamente traçou a ponta dos dedos para baixo do pescoço, onde ela tentou beijar a

memória do seu colar Hunter de punição.

Ele não a impediu de tocá-lo agora. Ele não tirava os olhos, não vacilou quando ela

deslizou uma carícia suave sobre os ombros fortes e os músculos volumosos de seus braços.

Só quando ela chegou mais baixo, onde seu pau grosso projetava entre eles, aveludado,

quente, tão firme como o aço, que ele fechou os olhos e emitiu um silvo baixo entre os dentes e

presas. Ele gemeu quando ela acariciou seu eixo rígido.

Ele rosnou quando ela o apertou, em seguida, proferiu o seu nome como uma maldição e

uma oração que ela abriu mais as pernas para ele e guiou através da fenda escorregadia de seu

corpo.

Em seguida, ele devorou sua boca em um beijo demorado, nada suave nele agora. Só

desejo cru, alimentado pela intensidade de seu vínculo.

Calor úmido em seu núcleo. Ela estava pronta, tão pronta.

― Sim, ― ela sussurrou contra sua boca. ― Leve-me.

Ele afundou em rosnado áspero, mergulhando fundo, duro e completamente. Seus quadris

empurraram, empurraram, então chutou em uma urgência voraz que a deixou tonta. Ele enterrou a

cabeça em seu ombro, dirigindo dentro dela com o frenesi mais doce, a paixão mais quente que ela

jamais conheceu. ― Ah, Cristo. Jordana, você é muito gostosa. Eu não posso ser gentil. Jesus,

foda... Eu não posso parar.

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― Eu não quero gentil. Não agora. ― Ela enrolou as pernas em volta dele e cavou seus

calcanhares em sua bunda bombeamento enquanto cavalgava-a para a crista de um clímax

perturbador. ― Oh, Deus, Nathan. Sim. Dê-me tudo.

E assim ele fez.

Deu-lhe a tempestade, o penhasco e o salto para uma tempestade selvagem. Ele deu tudo

isso e muito mais, levando seus sentidos a uma altura que ela nunca sonhou existiu.

Tudo o que podia fazer era segurar firme quando ele se chocou contra ela, seus olhares tão

apaixonados quanto seus corpos.

Ele parecia tão certo, a necessidade que compartilhava o vínculo que se juntou a eles,

agora, para sempre.

Ele gritou como gozou, e Jordana o seguiu ao mesmo tempo, arremessado em uma onda

brilhante de orgasmo. Ela sentiu seu prazer, e sabia que ele sentia dela também. Ela quebrou sob o

peso agradável dele, todas as suas terminações nervosas trêmulas com a sensação, com puro prazer,

enquanto seu corpo lentamente em espiral voltava a terra.

Ofegante, tremendo com mil pequenos tremores, ela soltou uma risada trêmula. ― Essa

foi, ah... uau. ― Ela deslizava seus dedos por seu cabelo escuro e curto, a testa descansando em seu

ombro. ― Você acha que isso sempre vai ser assim para nós?

Ele resmungou sua respiração quente contra o lado de seu pescoço. ― Não, eu não acho.

Não a resposta que ela esperava. Ela estava franzindo a testa quando ele levantou a cabeça

para olhar para ela. Mas seus olhos azuis-verdes escuros não tinha um pingo de dúvida neles. Eles

brilharam com faíscas de âmbar. E profundamente dentro dela, seu pênis se contraiu já duro

novamente.

Nathan sorriu uma sobrancelha negra subindo maliciosamente. ― Tenho a sensação de que

só vai ficar melhor.

Então, sem mais aviso que isso, ele rolou de costas, levando-a com ele para que ela

estivesse sentada escarranchada sobre ele, seus corpos ainda unidos.

― Mas por que esperar para saber, ― disse ele, e a arrastou para baixo para outro beijo

quente e reclamado.

Capítulo 29Capítulo 29Capítulo 29Capítulo 29

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Fizeram amor por duas horas.

Ele estava certo, o sexo só ia ficar melhor entre eles. Nathan gostou de ver o prazer de

Jordana quando ela montou seu corpo e definiu o tempo para a sua próxima rodada.

Ele nunca viu nada tão erótico como seu insaciável entusiasmo, a ferocidade, enquanto ela

perseguiu o segundo, e então, Deus o ajudasse, um terceiro e quarto clímax explosivo implacável.

Nenhuma dúvida sobre isso, sua adorável companheira era extraordinária.

Mas então, ele sabia isso o tempo todo.

E sabia que ia levar muito mais tempo do que os anos que teriam juntado a eternidade, se

ele tinha alguma coisa a dizer sobre isso, antes que ele fosse desejá-la menos do que fez esta noite.

Havia desejo quando ele acordou de um breve cochilo para recarga. Ele queria Jordana

novamente, mas quando moveu a mão para encontrá-la, ele não sentiu nada, apenas lençóis vazios

frios.

Onde ela estava?

Ele saltou para fora da cama, alarme disparou por meio dele.

Mas só por um instante.

Então ele a sentiu segura e serena em seu sangue.

Seu vínculo o tranquilizou. Isso o levou para o terraço, onde a encontrou envolta em um

cobertor fino da cama, de pé sob o luar.

Ela o sentiu também. Sem se virar, ela chegou de volta a ele, chamando-o para se juntar a

ela. Nathan pegou sua mão e caminhou ao lado dela. Então ele a tomou em seus braços e olhou para

ela no escuro, ondulações na água e falésias sombreada abaixo.

― É tão bonito aqui, ― disse ela em voz baixa. ― Eu posso ver porque este lugar era

especial para ele. Deve ter quebrado o seu coração quando minha mãe decidiu que ela não poderia

ficar aqui com ele. Com a gente.

Nathan beijou o topo de sua cabeça e aproximando mais. Ela estava falando sobre seus

pais, Cass e Soraya. Jordana disse sobre eles, enquanto Nathan e ela se deitaram na cama há pouco

tempo. Ela contou tudo que Zael compartilhou com ela, incluindo o fato de ela nasceu nesta mesma

casa.

E ele sabia sobre a punição de sua mãe por se apaixonar por um homem considerado

abaixo dela. Sabia sobre o suicídio que roubou Cassiano Gray, Cassianus, da mulher que ele amou e

o enviou em fuga com uma filha que ele estava desesperado para esconder.

Uma filha que nunca conheceu.

Uma jovem que não iria descobrir o quão amado ela foi por seu pai até que fosse tarde

demais para retornar esse carinho.

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Nathan a abraçou mais fundo em seus braços. ― Você acha que vou querer voltar aqui

algum dia?

Ela balançou a cabeça, onde descansou contra seu peito nu. ― Não. Este era o seu lugar, o

seu lugar. Pertence a eles, não a mim. ― Seu rosto inclinou para cima para encontrar seu olhar. ―

A única casa que eu preciso está em Boston. Com você.

Eles já discutiram as condições de vida e, apesar de Nathan morar no centro de comando

que não eram nada perto de cobertura luxuosa de Jordana, ela admitiu viver com ele como parte da

Ordem.

Nathan estava preparado para ir a qualquer lugar que ela quisesse. Havia uma parte dele

que não queria nada mais do que levá-la para o mais longe possível de Boston e esta casa, todos os

lugares que a legião de Selene pudesse começar a procurá-la novamente, mas ela se recusou a ser

enclausurada. Ela se recusou a se esconder ou ocultar.

Ela era mais forte do que qualquer um de seus pais, Nathan reconheceu isso com bastante

facilidade.

Jordana era gentil e doce, inocente, em muitos aspectos, mas, também era feroz e corajosa.

Se a rainha de Atlântida era uma força a ser reconhecida, ela iria encontrar em sua neta cada

mordida igual em termos de tenacidade e a recusa de deixar alguém intimidá-la.

Alguns provavelmente ficariam surpresos em saber que sangue real, o sangue imortal,

corria pelas veias de Jordana.

E agora o sangue de Nathan percorria também.

Ele não poderia ficar mais humilhado por esse fato. Ele tinha um futuro inteiro para se

certificar que ela nunca se arrependesse dando-se a ele como sua companheira.

Um futuro que ele estava ansioso para começar.

― Devemos ir logo, ― ele murmurou contra sua testa. ― Lazaro Archer pode ter o jato

particular da Ordem pronto para nós a qualquer momento. Se eu não chamá-lo em breve e fizer os

arranjos, há uma chance muito boa que vou amarrá-la a cama e tê-la de forma perversa novamente.

Ela sorriu, parecendo qualquer coisa, menos preocupada. ― Eu gosto de suas formas

perversas. E também gosto de estar no topo. Então talvez vá ser a única a amarrá-lo à cama algum

dia.

Seu pênis respondeu de imediato, as provas que ela podia ver claramente o suficiente, para

não mencionar sentir. Como se para deixá-lo saber que ela o tinha precisamente onde ela queria,

Jordana estendeu a mão e acariciou seu pênis ereto.

Com um gemido, ele pegou sua mão e entrelaçou os dedos com os dela. ― Vamos lá,

vamos para dentro antes que eu espalhe você embaixo de mim sobre os azulejos aqui fora.

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Ele a levou de volta para a casa de campo, além do sangue da batalha que ambos

sobreviveram na sala de estar, Nathan não percebeu até agora como a casa rica de Cass estava com

a arte original e outros tesouros.

E havia algo mais que ele não tinha notado até agora.

Uma foto pequena emoldurada, ocupando um lugar privado de honra na parede distante da

sala de estar. Era uma foto em preto-e-branco de uma jovem mulher. Uma mulher com longos

cabelos escuros, vestida com uma roupa clara, bainha até os tornozelos. Ela ficou no mesmo terraço

de onde Nathan e Jordana acabaram de chegar, com vista para o mesmo penhasco e costa, exceto

que ela estava ali em plena luz do dia, o sol brilhando em seu cabelo.

Nathan franziu a testa. ― Esse é um retrato de...

― Minha mãe, ― Jordana murmurou quase no mesmo momento, choque e admiração em

sua resposta calma. ― Oh, meu Deus. Essa tem que ser ela.

Ela se separou de Nathan e atravessou a sala para um olhar mais atento. Ele a seguiu, tendo

os detalhes do ângulo da foto, que foi capturado de dentro da casa por alguém que adorava

claramente o assunto.

A mulher estava meio virada perto da grade, seu rosto delicado mergulhado em direção do

ombro, melancólica, sorrindo com uma alegria particular. Nathan conhecia o perfil elegante bem o

suficiente: um olhar na direção de Jordana teria confirmado as mesmas maçãs do rosto altas, o

pequeno nariz reto e régio, seu queixo teimoso.

― Essa é Soraya, ― Jordana sussurrou. Ela apontou para a foto, onde era apenas possível

ver de um ângulo da mulher a dica de uma barriga arredondada. ― Oh, Nathan. Essa é a minha mãe

e eu.

Jordana chegou cuidadosamente para tirar o quadro de sua fixação na parede. Resistiu um

pouco, então saltou livre em um clique suave, seguido por um zumbido mecânico a partir de algum

lugar dentro da parede em que a foto foi pendurada.

O painel alto de marcenaria começou a deslizar abrindo, revelando um nicho escondido

atrás da parede falsa.

Nathan recuou, levando Jordana com ele pelo braço. ― Que diabos...

Ele tentou puxá-la para trás dele, mas ela deu um passo à frente, sem medo. ― Nada na

casa de meu pai vai me machucar, ― ela o assegurou.

Mesmo assim, quando o painel deslizou todo o caminho, os músculos tensos de Nathan

prepararam para a batalha, seus sentidos imediatamente em alerta máximo. Percebeu imediatamente

suas preocupações eram infundadas.

O painel escondia outra obra de arte de Cass.

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Uma escultura, cerca de trinta centímetros altura, representando um jovem pastor bonito

dormindo debaixo de uma lua crescente.

Nathan viu essa peça antes.

Ele estava em exibição na exposição que Jordana amorosamente foi curadora e revelado ao

público apenas na outra noite.

― Endymion Adormecido, ― Jordana sussurrou surpresa ao encontrar a escultura aqui, na

casa em Amalfi de seu pai. ― Como pode ser isso?

Nathan ficou ao lado dela enquanto ela observava a obra de arde de terracota que ela

conhecia tão bem.

Ou melhor, achava que conhecia.

Agora ela percebeu que cometeu um erro.

Havia coisas que não viu antes. Não até este momento.

― Quando Cass veio ao museu naquela tarde, falamos sobre arte. Ele sabia muito. Vendo

este lugar, eu entendo por que agora, ― disse ela, tentando colocar o quebra-cabeça em sua mente.

― Ele me perguntou qual a minha peça favorita na exposição. Ele pareceu tão feliz quando eu disse

que era essa. ― Ela balançou a cabeça como a compreensão se formou. ― Não essa, precisamente,

mas o que Cass doou ao museu anonimamente vinte e tantos anos atrás. Foi ele.

― O que você está dizendo? Que essa escultura significa o suficiente para Cass que ele fez

uma cópia para si mesmo?

― Não. ― Ela balançou a cabeça, incrédula enquanto inspecionava a peça com mais

cuidado. ― Oh, não, Nathan. Acho que esse pode ser o original. Na verdade, estou praticamente

certa que é.

― Essa é a verdadeira? ― Ele olhou para ela, franzindo o cenho em questão. ― Então, o

que está em sua exposição no museu...

Ela assentiu com a cabeça, completamente confiante que Cass enganou a todos eles. ― É

falsa. A de Boston é uma reprodução muito boa, sem falhas. Tão boa, que todo mundo tem

acreditado. Até mesmo os curadores e historiadores de arte que lidavam com ele antes de mim.

Nathan olhou para a escultura mais de perto e soltou um suspiro. ― Talvez não soubesse.

Por que dar o museu nada em tudo, se estava conscientemente dando um falso?

― Eu não sei. Isso não faz sentido. Essa peça não é assim tão importante para uma

tentativa deliberada de fraude. A não ser que... ― Ela pensou por um momento, depois virou,

olhando sobre Nathan. ― A menos que Cass tinha algo que queria esconder. Talvez algo mais que

ele tirou do reino da Atlântida.

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― Algo que ele achava que estaria mais seguro escondido à vista de todos, ― disse

Nathan, terminando seu pensamento. Ele passou a mão sobre a sua cabeça. ― Santo inferno. Você

realmente não acha que...

Relato de Zael da destruição de Atlântida voltou para ela em uma corrida.

Ela se lembrou de sua menção aos cristais que pertencera a seu povo. Os roubados pelos

Antigos inimigos e usados contra os atlantes...

E os rumores de que teria desaparecido na mesma época que Cassianus levou sua filha

recém-nascida para longe para viver como alguém que ela não era.

Para mascarar, entre o público em geral, sem saber, protegidos pelo simples fato de que

ninguém tinha qualquer motivo para suspeitar de nada.

― Nós temos que ir, ― Jordana murmurou. ― Eu preciso voltar para Boston agora.

Precisamos saber se meu pai está escondendo todos os outros segredos todos esses anos.

Nathan assentiu. ― Eu vou ligar para Lazaro agora.

EpílogoEpílogoEpílogoEpílogo

Boston. Dois dias mais tarde.

O grito prazeroso de Jordana saiu de sua garganta quando ela gozou um som que conseguia

fazer Nathan sorrir orgulhoso sem arrependimento.

Duro como granito em seu interior apertado, invólucro molhado, ele estava pronto para o

terceiro clímax determinado a seguir rapidamente na esteira do segundo explosivo. Ele gemeu

quando os tremores de seu orgasmo ondulou em todo seu pau, tentando-o a gozar. Mas ele segurou-

se por ela. Sabia o que ela gostava, sabia exatamente como agradar sua insaciável, companheira

imortal.

Suas mãos em punhos onde ela o amarrou na cabeceira da cama, esticando os músculos,

mas sem fazer nenhum esforço para se libertar de suas amarras. Ele estava aprendendo a se divertir

com Jordana estando no controle.

Divertir, pois, eventualmente, seria a vez dele, e adorava dar prazer a ela tão

impiedosamente como ela fazia com ele.

Ela já o sugou uma vez, então ele estava contente de vê-la montá-lo por enquanto. Jordana

balançou em cima dele, os seios saltando graciosamente, os mamilos com os bicos ainda rosas e

brilhantes de seus beijos. Ela os beliscou enquanto ela deslizava para cima e para baixo em seu

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comprimento com uma lentidão deliberada, impiedosamente o provocando com todos os frutos do

lado de fora de seu alcance.

― Você está tão bom, Nathan. Eu acho que nunca posso deixá-lo fora desta cama. ― Ela

se inclinou sobre ele, em seguida, apoiando seus braços em ambos os lados de sua cabeça enquanto

ela o beijou.

Sua língua deslizou por seus dentes e presas, profundamente em sua boca. Seu corpo nu

pressionado ao longo de toda sua extensão o fez louco com a necessidade. Ela se contorceu e

flexionou os pequenos músculos de seu sexo, ordenhando seu eixo já inchado no melhor tipo de

agonia.

Finalmente, ele não poderia segurar mais um segundo.

Arrancando livre de suas restrições de seda, ele a pegou em seus braços e a jogou debaixo

dele na cama. Ele deu uma profunda bombada com seus quadris, enterrando-se ao máximo. Ele

pegou o ritmo, aumentando a profundidade de suas investidas, amando o modo como seu corpo

respondia tão prontamente a ele.

Ele podia sentir seu orgasmo crescendo junto com ela. Sentiu o prazer montando-a no

tambor pesado de seus batimentos cardíacos e no pulsar ecoando de seu vínculo. O primeiro tremor

a alcançou, e ela agarrou seus ombros, quando um suspiro trêmulo escapou de seus lábios

entreabertos.

Ela gemeu e mordeu o lábio inferior. ― Oh, você não joga limpo. Você vai me fazer gozar

rápido demais.

Normalmente, ele estaria com pressa para terminar de fazer amor com Jordana. Mas o sol

estava se pondo, e embora as patrulhas da Ordem fossem chamadas para a noite, o centro de

comando de Boston estava antecipando a chegada de visitantes importantes a qualquer momento.

― Amanhã vamos começar mais cedo, ― ele prometeu. ― Dessa forma, eu posso fazer

você gritar o dia todo.

Ela enrolou os braços em volta de seu pescoço enquanto ele bombeava dentro dela. ― Por

quê? Porque é meu aniversário amanhã?

― Não, ― disse ele. ― Porque eu te amo. Seu aniversário só vem uma vez por ano. Nós

dois sabemos que isso não é o suficiente.

Ela riu, mas foi engolido rapidamente pelo suspiro e subiu o grito que anunciava seu

clímax. Nathan manteve seu ritmo inexorável, empurrando-a para o limite, em seguida, derrubando-

a sobre a borda com ele como seu próprio clímax agarrou em um apertado punho pulsante.

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Eles ainda estavam vermelhos com paixão vinte minutos mais tarde, depois de terem

partilhado um banho rápido e vestidos e prontos para se juntarem a todos os que estavam reunidos

na sala de guerra naquela noite.

Todos da Ordem com sede na América do Norte e suas companheiras estavam lá.

Sterling Chase e Tavia. Companheiros de equipe de Nathan, Rafe, Elijah e Jax. Carys e

Aric.

A mãe de Nathan, Corinne, de cabelos negros e delicadamente bela estava lá e com ela o

seu companheiro, Hunter, um grande Gen Um de olhos dourados, que liderava o comando em New

Orleans. Chegaram da sede da D.C. com o líder da Ordem, Lucan Thorne e sua companheira,

Gabrielle, bem como Gideon e Savannah, e o chefe de Nova Iorque, Tegan, que estava lá com sua

amada Elise.

Os amigos de Nathan recentemente acasalados, Kellan e Mira chegaram com seus pais

adotivos, Nikolai e Renata, o casal juntos há muito tempo estavam apenas algumas semanas de

acolher um novo filho, seu primeiro filho juntos.

Os outros guerreiros dos Estados Unidos e suas companheiras, Dante e Tess, Rio e Dylan,

Kade e Alexandra, e Brock e Jenna, todos reunidos com os outros para o propósito expresso de

encontrar Jordana.

E, para ver em primeira mão, se suas suspeitas sobre os segredos de seu pai estavam

corretas.

O objeto no centro dessa questão agora estava sobre a mesa de reuniões da sala de guerra.

Assim que Nathan e Jordana voltaram para Boston, ela foi ao museu para trocar as peças e

trazer o notável falso de Cass à Ordem.

Mais do que um par de olhos sobre a terracota esculpida de aparência inócua quando

Nathan fez as apresentações entre sua família e parentes estendido da Ordem e a fêmea

extraordinária que se tornou sua companheira.

Sua mãe estava visivelmente emocionada, com lágrimas brilhando em seus olhos, que

eram o mesmo verde azulado de Nathan. Ela veio na direção a ele timidamente, condicionada pelo

passado danificado de seu filho tendo o cuidado quando se trata de afeto e carinho maternal.

Ao ver a cautela dela agora Nathan ficou envergonhado. Para dizer a verdade, isso quebrou

seu coração um pouco.

Assim, quando Corinne se aproximou, ele se moveu primeiro, trazendo-a sua estrutura

pequena em seus braços.

― Oh! ― Exclamou, em seguida, imediatamente envolveu-o em um abraço doce,

amoroso. ― Nathan, eu estou tão feliz por você.

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A Noite Almejada

Lara Adrian

Midnight Breed - 12

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Ela estava rindo por entre as lágrimas quando ele a soltou e fez sua apresentação a Jordana.

As duas mulheres cumprimentaram-se calorosamente, e vê-las abraçadas foi um bálsamo que

Nathan não percebeu que precisava.

Nathan estendeu a mão para Hunter, apertando a mão do ex-assassino em um aperto firme.

― Eu entendo agora, ― disse Nathan. ― Eu não sabia que seria possível sentir...

O guerreiro maciço apenas acenou com a cabeça. Não havia necessidade de mais palavras.

Ambos vieram através do fogo de uma terrível formação nos laboratórios de Dragos.

Os dois homens estavam agora à luz de uma ligação redentora.

Enquanto Nathan e Hunter assistiram suas companheiras se familiarizarem, Dante, um dos

ex-membros de Boston da Ordem, que era agora o comandante da operação em Seattle, caminhou

de mãos dadas com sua companheira de Raça, Tess.

A dupla falou com seu filho, Rafe, mas agora caminharam em direção à escultura no centro

da mesa de conferência. Jordana e Corinne, Nathan e Hunter, todos se juntou a eles perto da peça.

O sorriso de Tess era melancólico quando ela olhou para o Endymion Adormecido, em

seguida, de volta para seu companheiro guerreiro de cabelos escuros. ― Vinte anos atrás nos

encontramos no museu de arte, em frente a esta mesma escultura. Você se lembra?

Dante grunhiu sua boca curvando com humor privado. ― Lembro-me que era a segunda

vez que nos encontramos. A primeira vez, eu a cumprimentei com minhas presas em sua garganta e

você, por sua vez, enfiou uma seringa cheia de tranquilizante animal em mim. Bem merecido, eu

poderia acrescentar.

Tess riu. ― Não é exatamente um momento marcante, né?

Dante balançou a cabeça. ― Corações e flores nunca foi meu estilo. Felizmente, tenho

outros dons.

― Oh, sim. Você definitivamente tem, ― disse ela, passando os braços ao redor dele em

devoção óbvia.

Enquanto todos eles conversaram e relembraram o grupo se reunia mais próximo, Gideon e

sua companheira, Savannah, se aproximaram para cumprimentar Jordana e Nathan.

O gênio residente da Ordem teve o bom senso de tomar a gentil, mas forte, Savannah, sua

companheira de cerca de cinquenta anos atrás. Bondade e inteligência da beleza mocha de pele

eram seus traços permanentes, mas também tinha uma curiosidade insaciável. Uma que era

auxiliada pelo talento extra-sensorial da companheira de raça – a psicometria.

Ela estudou a escultura por um momento, depois olhou para Jordana, uma ânsia impaciente

ardente em seus olhos castanhos. ― Tudo bem... Posso tocá-la?

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A Noite Almejada

Lara Adrian

Midnight Breed - 12

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― É claro. ― Jordana assentiu. ― Nós podemos fazer o que quiser com ela. A escultura e

os segredos que podem conter pertencem à Ordem agora. Vocês são todos minha família agora.

Tudo o que eu tenho pertence a todos nós.

E Jordana tinha um monte.

A vasta riqueza em arte de valor inestimável, como se viu. Logo após seu retorno a Boston,

Nathan e Jordana foram ver Martin Gates. Jordana queria que o macho da raça soubesse que ela

estava grata pela vida que ele deu a ela como sua filha, e garantiu que ele seria sempre sua família,

o pai que a criou.

Sem mais segredos. Sem mais mentiras.

A única incógnita que restava era a peça terracota sobre a mesa à sua frente.

Savannah estendeu a mão cautelosamente, fixando-se a mão de leve na escultura. Ninguém

falou no longo momento que se seguiu.

Em seguida, ela balançou a cabeça e retirou seu toque. ― Eu não sinto nada. É como se há

algo que estava no caminho de minha capacidade. Bloqueando-a.

Lucan grunhiu suas sobrancelhas escuras acentuadas em uma carranca pesada. ―

Precisamos saber o que essa escultura significa. Não só para a Ordem, mas para os Atlantes e o

resto do mundo. ― Ele voltou seu olhar cinza sóbrio para Jordana. ― Se isso contém o que você

suspeita, precisamos entender o seu poder e como aproveitá-lo ou, se necessário, tomar medidas

para destruí-lo.

Carys olhou para sua melhor amiga. ― Você realmente acha que há um cristal de Atlântida

em Endymion, Jordana?

Jordana olhou para Nathan antes de encontrar os olhos expectantes de todos reunidos na

sala de guerra. ― Só há uma maneira de descobrir.

Lucan deu um aceno firme, mas Nathan notou que o líder da Ordem protetoramente puxou

sua companheira de raça para mais perto dele. O resto dos guerreiros fez o mesmo com as suas

mulheres, todo mundo se preparou para o que estava prestes a ocorrer.

Jordana levantou a escultura em ambas as mãos.

Com uma respiração contida e um olhar confirmando a Nathan, ela liberou.

A terracota bateu no chão a seus pés com um choque duro. Ela quebrou em pedaços.

No centro dos escombros uma caixa de metal polida do tamanho da palma da mão.

― Titânio, ― Nikolai supôs, o guerreiro loiro bem versado no material, personalizou balas

e lâminas com o metal precioso para a Ordem ao longo dos anos.

Jordana se abaixou para pegar a caixa.

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A Noite Almejada

Lara Adrian

Midnight Breed - 12

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Com um olhar encorajador de Nathan e o resto da Ordem, ela desatou cuidadosamente o

trinco e abriu o recipiente.

Um cristal prateado suave do tamanho de um ovo de galinha descansava dentro.

Era notável, de outro mundo. Uma coisa de poder cósmico e beleza.

Assim como a mulher segurando.

Jordana levantou, olhando para Nathan sorridente. Admiração e espanto dançaram em seus

olhos azul-gelo.

― O cristal, ― ela sussurrou, quando todas as pessoas se aproximaram mais para ter uma

visão melhor deste tesouro extraordinário.

Jordana o entregou para Lucan, e Nathan aproveitou a oportunidade para puxar sua

companheira para o abrigo de seus braços.

Beijou-a, saboreou a sensação de seu corpo contra ele. Saboreou a sensação de seu coração

batendo no ritmo do dele.

E quando ele a abraçou, ele entendeu com todo o seu coração, com todo o seu ser, que

qualquer que fosse o poder que o cristal pudesse conter, com Jordana ao seu lado, amando-o como

ela faz agora, ele já possuía o maior tesouro que qualquer mundo jamais saberia.

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